tumores odontogÊnicos maria da graça naclério-homem

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TUMORES ODONTOGÊNICOS TUMORES ODONTOGÊNICOS Maria da Graça Naclério-Homem Maria da Graça Naclério-Homem

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Page 1: TUMORES ODONTOGÊNICOS Maria da Graça Naclério-Homem

TUMORES ODONTOGÊNICOSTUMORES ODONTOGÊNICOS

Maria da Graça Naclério-HomemMaria da Graça Naclério-Homem

Page 2: TUMORES ODONTOGÊNICOS Maria da Graça Naclério-Homem

TUMORES ODONTOGÊNICOSTUMORES ODONTOGÊNICOS Grupo de neoplasias originárias das estruturas responsáveis pela formação dos dentes (“Neoplasia”: neo = novo / plasia = formação)

Constituem um grupo de entidades patológicas heterogêneas, ocorrendo nos ossos maxilares ou nos tecidos moles que circundam os dentes

É nossa obrigação diagnosticar e tratar pois alguns são significativamente freqüentes

Mimetizam as fases de desenvolvimento do dente

(Kramer et al., 1992; Waldron, 2002)

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TUMORES ODONTOGÊNICOSTUMORES ODONTOGÊNICOS

• Ectoderma esmalte

cemento

• Mesoderma ligamento periodontal

osso alveolar

• Ectomesênquima polpa

dentina

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CURSO DE GRADUAÇÃOMATÉRIA INFORMATIVA

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃOMATÉRIA FORMATIVA

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NEOPLASIA

Excesso irreversível de proliferação tecidual sem apresentar nenhuma

finalidade útil, sendo, portanto, nociva ao organismo.

(Aparici)

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NEOPLASIA

ONCOGENE ATIVO

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Tumores benignos(comuns)

Tumores malignos (raríssimos)

Sem ectomesênquimaCom ectomesênquima

Quanto à malignidade:

Quanto ao tecido odontogênico predominante:

Com ou sem epitélio odontogênico

Originários do epitélio odontogênico (epiteliais):

Originários do ectomesênquima (mesenquimais):

TUMORES ODONTOGÊNICOSClassificação OMS 1992

(Kramer et al., 1992; Waldron, 2002)

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TUMORES ODONTOGÊNICOS OMS-1992

Benignos:Benignos:A. epitélio odontogênico sem ectomesênquimaA. epitélio odontogênico sem ectomesênquima

1.Ameloblastoma2.Tumor odontogênico de células claras3.Tumor odontogênico epitelial calcificante (Tumor de Pindborg)4.Tumor odontogênico escamoso

B.B. epitélio odontogênico com ectomesênquimaepitélio odontogênico com ectomesênquima1.Tumor odontogênico adenomatóide2.Cisto odontogênico calcificante3.Fibroma ameloblástico4.Fibro-odontoma ameloblástico e fibrodentinoma ameloblástico5.Odontoameloblastoma6.Odontoma composto7.Odontoma complexo

C. ectomesênquima odontogênicoC. ectomesênquima odontogênico1.Fibroma odontogênico2.Tumor odontogênico de células granulares3.Mixoma odontogênico4.Cementoblastoma

(Kramer et al., 1992; Waldron, 2002)

Page 9: TUMORES ODONTOGÊNICOS Maria da Graça Naclério-Homem

TUMORES ODONTOGÊNICOS OMS-1992

1. Fibroma odontogênico2. Tumor odontogênico de células granulares3. Mixoma odontogênico4. Cementoblastoma

C. Carcinossarcomas odontogênicos

1. Fibrossarcoma ameloblástico

B. epitélio odontogênico com ectomesênquima

1. Ameloblastoma maligno2. Carcinoma ameloblástico3. Carcinoma intra-ósseo primitivo

Malignos:A. epitélio odontogênico (Carcinomas odontogênicos):

1. Fibroma odontogênico2. Tumor odontogênico de células granulares3. Mixoma odontogênico4. Cementoblastoma

C. Carcinossarcomas odontogênicos

1. Fibrossarcoma ameloblástico

B. epitélio odontogênico com ectomesênquima

1. Ameloblastoma maligno2. Carcinoma ameloblástico3. Carcinoma intra-ósseo primitivo

Malignos:A. epitélio odontogênico (Carcinomas odontogênicos):

(Kramer et al., 1992; Waldron, 2002)

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TUMORES BENIGNOS DERIVADOS DO EPITÉLIO ODONTOGÊNICO SEM A

PRESENÇA DE ECTOMESÊNQUIMA

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Ameloblastoma

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Ameloblastoma

Restos de Serres (lâmina dentária)

Epitélio reduzido do órgão do esmalte

3 diferentes situações clínicas:

Sólido convencional ou multicístico 86% Unicístico 13% Periférico (extra-ósseo) 1%

(Shafer et al., 1987; Sciubba et al., 1999; Waldron, 2002)

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Ameloblastoma sólido

Clínica

3ª a 7ª décadas Sem predileção por sexo Mandíbula = 85%

Corpo posterior e ramo

IndolorAumento de volume de crescimento lento

Localmente invasivo

(Shafer et al., 1987; Sciubba et al., 1999; Waldron, 2002)

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Ameloblastoma sólido

Radiográfico:

Lesão radiolúcida multilocularBolhas de sabãoFavo de mel

Radiolucência unilocular com margens festonadas

Expansão de corticais/ Reabsorção de raízes/ Dente incluso associado

(Shafer et al., 1987; Sciubba et al., 1999; Waldron, 2002)

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Ameloblastoma sólido Subtipos Histológicos

Folicular (40%) Plexiforme (30%) Acantomatoso (11%) De células granulares Basalóide Desmoplásico

(Shafer et al., 1987; Sciubba et al., 1999; Waldron, 2002)

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Ameloblastoma sólido Tratamento

CirúrgicoCOM MARGEM (mais comum)Conservador (risco de recorrência)

Curetagem (55 a 90% de recorrência)

Crioterapia Solução de Carnoy

(Shafer et al., 1987; Sciubba et al., 1999; Waldron, 2002)

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Ameloblastoma

Ameloblastoma Unicístico

2ª década (50%) Mandíbula (posterior)= 90% Assintomático (tumefação)

(Shafer et al., 1987; Waldron, 2002)

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Ameloblastoma

Ameloblastoma Unicístico

UnilocularBem definido

3º molar retido

(Shafer et al., 1987; Waldron, 2002)

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Ameloblastoma

DIAGNÓSTICO

• Punção

• Exame histopatológico

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1 2

3 4

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Tumor Odontogênico Epitelial Calficificante

(Tumor de Pindborg)

É uma neoplasia epitelial localmente invasiva e caracterizada pelo

desenvolvimento de estruturas intracelulares hialinas e homogêneas, as quais podem calcificar e serem liberadas

por rompimento das células

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Características Clínicas

(Idênticas ao ameloblastoma)

Aspectos radiográficos

(os mesmos do ameloblastoma – com áreas de calcificação)

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Diagnóstico

Exame histopatológico

Terapêutica

Ressecção com margem de segurança

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TUMORES DE EPITÉLIO ODONTOGÊNICO COM

ECTOMESÊNQUIMA ODONTOGÊNICO, COM OU SEM

FORMAÇÃO DE TECIDO DENTÁRIO DURO

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Cisto odontogênico calcificante (cisto de

Gorlin)

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Cisto odontogênico epitelial calcificanteCisto odontogênico epitelial calcificante

Características clínicas

Restos de Serres (lâmina dentária)

Restos de Malassez (bainha de Hertwig)

Epitélio reduzido do órgão do esmalte

Lesão intra-óssea13 a 21% extra-ósseas (periféricos)Mx = MdExpansão assintomática

(Johnson et al, 1997; Waldron, 2002)

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Cisto odontogênico epitelial Cisto odontogênico epitelial calcificantecalcificante

Características clínicas

65% incisivos e caninosInfância idades avançadas (33 anos)Associação com odontomas: 17 anosVariantes neoplásicas: Pacientes mais idosos

(significativo?)

(Waldron, 2002)

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Cisto odontogênico epitelial Cisto odontogênico epitelial calcificantecalcificante

Características radiográficas

Lesão unilocular radiolúcida bem definidaMultilocular*1/3 casos associado a dente incluso – caninoReabsorção radicular ou divergência de raízesEstruturas radiopacas (irregulares ou

semelhantes a dentes) – 1/3 até ½ casos (Waldron, 2002)

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Cisto odontogênico epitelial Cisto odontogênico epitelial calcificantecalcificante

Tratamento:

Enucleação simples Prognóstico bom (poucas recorrências) tumor associado: tratamento = tumor

associadoMalignos = recorrência

(Waldron, 2002)

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Tumor Odontogênico Adenomatóide

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Tumor odontogênico adenomatóide

Clínica

Origem: epitélio do órgão do esmalte

restos de Serres 2ª década Mulheres = 2 vezes mais Maxila (anterior)= 2 vezes mais Assintomático

(Shafer et al., 1987; Waldron, 2002)

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Tumor odontogênico adenomatóide

Radiográfico

Radioluscência envolvendo coroaCisto dentígero

Entre raízes Focos radiopacos

(Shafer et al., 1987; Waldron, 2002)

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Tumor odontogênico adenomatóide

Histopatologia

Sólido com áreas císticas Células epiteliais fusiformes

Estrutura ductiformes

Focos de calcificação

(Shafer et al., 1987; Waldron, 2002)

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Tumor odontogênico adenomatóide

Tratamento

Enucleaçãoencapsulado

Sem recorrência

(Shafer et al., 1987; Waldron, 2002)

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Odontoma

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Odontoma

Tumor odontogênico mais comum

Hamartomas (anomalia de desenvolvimento semelhante a tumor)

CompostoComplexo

(Shafer et al., 1987; Waldron, 2002)

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Odontoma

Clínica

1ª e 2ª décadas Maxila

Composto = anteriorComplexo = região de molares

Exames de rotina Expansão assintomática

(Shafer et al., 1987; Waldron, 2002)

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Odontoma

Radiográfico

Massas radiopacas x dentículos Zona radiolúcida periférica Associação com retenção dental

(Shafer et al., 1987; Waldron, 2002)

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Odontoma

Histopatologia

Composto x complexo Tecidos dentários

Duros e moles

Matriz de esmalte Ilhas epiteliais

(Shafer et al., 1987; Waldron, 2002)

Page 89: TUMORES ODONTOGÊNICOS Maria da Graça Naclério-Homem

Odontoma

Tratamento

Excisão simples Sem recorrência

(Shafer et al., 1987; Waldron, 2002)

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TUMORES DE ECTOMESÊNQUIMA COM OU

SEM EPITÉLIO ODONTOGÊNICO

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Mixoma odontogênico

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Mixoma odontogênico

Clínica

Origem: ectomesênquima odontogênico Adultos jovens Sem predileção por sexo Mandíbula Expansão indolor Pode ter crescimento rápido

(Shafer et al., 1987; Waldron, 2002)

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Mixoma odontogênico

Radiográfico

Multilocular Reabsorção dentária Margens irregulares Trabéculas finas (90°)

“bolhas de sabão”

(Shafer et al., 1987; Waldron, 2002)

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Mixoma

Tratamento

Pequenoscuretagem

Ressecção com margensLocalmente invasivo

(Shafer et al., 1987; Waldron, 2002)

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Page 105: TUMORES ODONTOGÊNICOS Maria da Graça Naclério-Homem

Cementoblastoma Benigno(Cementoma verdadeiro)

Mesenquimal

Neoplasia mesenquimal caracterizada pela produção de tecido semelhante ao

cemento, e que mantém uma situação de continuidade com a raiz do dente

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Aspectos Clínicos

• Crescimento lento e contínuo, determinando expansão das corticais

• Mais freqüentes no homem

• Idade inferior a 25 anos

• Mais freqüente na mandíbula, região de pré-molares e molares

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Aspectos Radiográficos

• Radiopacidade confluente com a raiz do dente envolvido

• Presença de uma pseudocápsula

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Diagnóstico

Exame histopatológico

Terapêutica

Remoção cirúrgica do tumor e do dente envolvido no processo

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ReferênciasCrispian S. Atlas Colorido de Doenças da Boca. Revinter, 1996. Eversole LR. Contemporary Oral and Maxillofacial Pathology. Mosby, 1997.Katchburian E, Arana VE (1999). Histologia e embriologia oral. Panamericana:

São Paulo.Kramer IRH, Pindborg JJ, Shear, M. (1992). The WHO histological typing of

odontogenic tumors. Cancer 70: 2988-2994.Peterson L, Ellis E, Hupp J, Tucker M. Cirurgia Oral e Maxilofacial

Contemporânea. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Kogan, 2000.Sciubba JJ, Fantasia JA, Kahn LB (1999). Atlas of tumor pathology – tumors and

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Rio de Janeiro: Editora Guanabara AS: 1987.Sampaio RK. Tumores Odontogênicos. Revinter, 1992.Tommasi AF. Diagnóstico em Patologia Bucal. Artes Médicas, 1985.Waldron CA (2002). Odontogenic Cysts and Tumours. In: Neville BW, Dam DD,

Allen CM et al, eds. Oral & Maxillofacial Pathology. W. B. Saunders Company: Philadelphia, pp 589-642.