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1 Tudo por Amor Refletindo Misericórdia Fundamentos Básicos da Comunidade Graça Misericórdia e Paz Tudo por Amor Refletindo Misericórdia , Fundador da Comunidade GMP

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    Tudo por Amor

    Refletindo MisericrdiaFundamentos Bsicos da Comunidade

    Graa Misericrdia e Paz

    Tudo por Amor

    Refletindo

    Misericrdia

    ,

    Fundador da Comunidade GMP

  • 2

    Tudo por Amor

    Refletindo Misericrdia

    Fundamentos Bsicos da Comunidade Graa, Misericrdia e Paz

    Primeira Edio

    Porto Alegre 2009

  • 3

    Sumrio

    Apresentao..................................................................................................................6

    Captulo primeiro: Novas Comunidades ou Novas Fundaes.................................7

    1.1 Virtudes dos Primeiros Cristos.................................................................7

    1.2 Nova Primavera da Igreja.........................................................................8

    1.3 Sinais de Esperana.................................................................................9

    1.4 Originalidade das Novas Comunidades....................................................10

    1.4.1 Seguindo um estilo particular de vida.......................................................10

    1.4.2 Finalidade..................................................................................................11

    1.4.3 Consagrao.............................................................................................11

    1.4.4 Sacerdotes nas Novas Comunidades........................................................12

    1.5 Comunidades de Vida e Aliana...............................................................13

    1.6 Abertos aos Diversos Estados de Vida............................................. .......13

    1.7 Nova forma de ser Igreja...........................................................................14

    Captulo segundo: Carisma de Fundao..................................................................16

    2.1 O que carisma de fundao?.................................................................16

    2.2 Podem ser de proveito para os sacerdotes...............................................17

    2.3 Nosso Carisma..........................................................................................18

    2.4 Vocao....................................................................................................18

    2.5 Buscar a originalidade do nosso carisma..................................................18

    2.6 Impulso de Deus.......................................................................................19

  • 4

    Captulo terceiro: Misso............................................................................................22

    3.1 Compromisso Missionrio.........................................................................22

    3.2 Nossa Misso- Tudo com Amor................................................................23

    3.3 Centrada no anncio da Misericrdia de Deus.........................................25

    3.4 Dar a vida..................................................................................................26

    3.5 Constncia................................................................................................26

    3.6 Novo Ardor, Novos Mtodos e Novas Expresses (AME)........................26

    Captulo quarto: Nome, Princpios e Compromissos Comunitrio.........................28

    4.1 Saudao de Paulo..................................................................................28

    4.2 Texto Base................................................................................................28

    4.3 Princpios....................................................................................................29

    4.3.1 Confiana Plena em Deus..........................................................................30

    4.3.2 Experincia ntima com Deus Misericordioso e Ressuscitado...................31

    4.3.2.1 Experincia da Misericrdia......................................................................31

    4.3.2.2 Relacionamento com a Trindade..............................................................32

    4.3.2.3 Experincia do Ressuscitado...................................................................32

    4.3.2.3.1 Alma Eucarstica....................................................................................33

    4.3.2.3.2 ntimos da Palavra (Leitura Orante).......................................................33

    4.3.3 Alegria.......................................................................................................34

    4.3.4 Vida no Esprito..........................................................................................35

    4.3.5 Dar vida um tom Mariano........................................................................35

    4.3.6 Unidade com a Igreja vivenciando plenamente os Sacramentos...............36

    4.3.7 Esprito Missionrio.....................................................................................37

    4.3.8 Vivncia do Senhorio de Jesus...................................................................37

    4.3.9 Viver Reconciliados....................................................................................38

    Captulo quinta: Formao...........................................................................................39

    5.1 Por que formao?.....................................................................................39

    5.2 Objetivo central..........................................................................................40

    5.3 Etapas de Formao..................................................................................40

    5.4 Formador Pessoal......................................................................................43

    5.5 Papel do Formador.....................................................................................43

    Captulo sexto: Espiritualidade....................................................................................45

    6.1 Orao Espontnea (simples, direta e confiante)......................................45

    6.2 Espiritualidade na busca da experincia do Batismo no Esprito Santo....45

    6.2.1 Espiritualidade Carismtica........................................................................46

  • 5

    6.3 Ciclo carismtico........................................................................................49

    6.3.1 Orao em vernculo.................................................................................49

    6.3.2 Orao em Lnguas....................................................................................49

    6.3.3 Escuta e Louvor.........................................................................................50

    6.4 Dons Carismticos.....................................................................................50

    6.5 Espiritualidade do Contnuo Dilogo..........................................................51

    6.6 Espiritualidade da Busca dos Meios..........................................................52

    Captulo stimo: Reflexo sobre a Misericrdia de Deus.........................................53

    7.1 Deus, Rico em Misericrdia.......................................................................53

    7.2 Imitadores do Deus Misericordioso...........................................................55

    7.3 A Apstola da Misericrdia.........................................................................56

    7.4 Imagem.......................................................................................................60

    7.5 Festa da Divina Misericrdia.......................................................................61

    7.6 O Tero da Misericrdia..............................................................................62

    7.6.1 Promessas referentes ao Tero da Misericrdia.........................................63

    7.7 Novena........................................................................................................63

    7.8 Hora da Misericrdia...................................................................................64

    7.9 Elementos Essenciais da Devoo.............................................................65

    Concluso.......................................................................................................................66

  • 6

    Apresentao

    Amados irmos,

    Com o intuito de revisitarmos a nossa trajetria e, por meio dela, o nosso carisma, os

    princpios, nossa organizao formativa, entre outros aspectos, escrevo este documento que

    retoma, de maneira sequencial e resumida, escritos mencionados anteriormente em nossos

    encontros. Desejoso que todos possam l-lo com cuidado e ateno, saboreando as riquezas

    que Deus tem confiado nossa Comunidade, a fim de que cresamos em unidade.

    Em documentos posteriores, aprofundaremos os itens sobre a formao GMP e suas

    etapas, projetos de evangelizao, a identidade do fundador, estatutos, regras e constituies

    GMP.

    Que o Esprito Santo ilumine a cada um e lhes conceda a sabedoria e o entendimento

    para que possam compreender e vivenciar o plano de Deus para ns da Comunidade Graa,

    Misericrdia e Paz.

    Quem somos?

    Somos uma Comunidade de Aliana secular fundada nos moldes das Novas

    Comunidades ou Novas Fundaes (Comunidade de Vida Evanglica).

  • 7

    Captulo primeiro:

    Novas Comunidades ou Novas Fundaes

    1.1 Virtudes dos Primeiros Cristos

    Para um bom entendimento a respeito das Novas Comunidades, preciso contemplar a

    simplicidade e as virtudes dos primeiros cristos como nos apresentado em Atos dos

    Apstolos.

    42

    Eram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apstolos1, na comunho

    fraterna2, no partir do po

    3 e nas oraes.

    4 Em todos eles havia temor, por causa dos

    numerosos prodgios e sinais que os apstolos realizavam. 44

    Todos os que abraaram a

    f eram unidos e colocavam em comum todas as coisas; 45

    vendiam suas propriedades e

    seus bens e repartiam o dinheiro entre todos, conforme a necessidade de cada um. 46

    Diariamente, todos juntos freqentavam o Templo e nas casas partiam o po, tomando

    alimento com alegria e simplicidade de corao. 47

    Louvavam a Deus e eram estimados

    por todo o povo. E a cada dia o Senhor acrescentava comunidade outras pessoas que

    iam aceitando a salvao. (At 2, 42-47)

    As Novas Comunidades se estruturam como formas particulares de vida

    comunitria como citado no documento da CNBB, Igreja Particular, Movimentos Eclesiais

    e Novas Comunidades, publicada no dia 10 de novembro de 2005, no nmero 21.

    So caractersticas importantes das Comunidades: DESEJO DE ESTAR JUNTOS,

    VIVER SEGUNDO AS REGRAS DE VIDA E COM O COMPROMISSO DE MANTER A

    OBRA.5

    1 Saborear o conhecer.

    2 Saborear o viver juntos com amor o termmetro para ser reconhecido como discpulo de Jesus (Jo 13, 35).

    3 Saborear o fazer para no perder nenhum dos pequeninos (Mt 18, 14).

    4 A orao comunitria certeza da presena de Deus (Mt 18, 19).

    5 Vida fraterna requer comunho de vida enquanto vida comunitria requer vida em comum.

    file:///D:/BP/Q2.HTMfile:///D:/BP/MKZ.HTMfile:///D:/BP/3I7.HTMfile:///D:/BP/84P.HTMfile:///D:/BP/AS.HTMfile:///D:/BP/4P9.HTMfile:///D:/BP/15.HTMfile:///D:/BP/13F.HTMfile:///D:/BP/EQN.HTMfile:///D:/BP/3R.HTMfile:///D:/BP/OM.HTMfile:///D:/BP/4J7.HTMfile:///D:/BP/138.HTMfile:///D:/BP/2DI.HTMfile:///D:/BP/45A.HTMfile:///D:/BP/KG.HTMfile:///D:/BP/1X.HTMfile:///D:/BP/AS.HTMfile:///D:/BP/94X.HTMfile:///D:/BP/3R.HTMfile:///D:/BP/1X.HTMfile:///D:/BP/A43.HTMfile:///D:/BP/K4.HTMfile:///D:/BP/Q2.HTMfile:///D:/BP/A3K.HTMfile:///D:/BP/6JB.HTMfile:///D:/BP/3V.HTMfile:///D:/BP/KM.HTMfile:///D:/BP/KN.HTMfile:///D:/BP/JB2.HTMfile:///D:/BP/264.HTMfile:///D:/BP/1KB.HTMfile:///D:/BP/IC9.HTMfile:///D:/BP/25T.HTMfile:///D:/BP/3R.HTMfile:///D:/BP/I6.HTMfile:///D:/BP/JB.HTMfile:///D:/BP/1L.HTMfile:///D:/BP/AZ6.HTMfile:///D:/BP/3R.HTMfile:///D:/BP/1MA.HTMfile:///D:/BP/L3N.HTMfile:///D:/BP/6EH.HTMfile:///D:/BP/2SI.HTMfile:///D:/BP/5BT.HTMfile:///D:/BP/13F.HTMfile:///D:/BP/1U.HTMfile:///D:/BP/Y5.HTMfile:///D:/BP/7TJ.HTMfile:///D:/BP/IK2.HTMfile:///D:/BP/M9.HTMfile:///D:/BP/CEV.HTMfile:///D:/BP/2B.HTMfile:///D:/BP/Q2.HTMfile:///D:/BP/OZ.HTMfile:///D:/BP/1N.HTMfile:///D:/BP/1L.HTMfile:///D:/BP/1M.HTMfile:///D:/BP/7H.HTMfile:///D:/BP/ML0.HTMfile:///D:/BP/OK.HTMfile:///D:/BP/N1.HTMfile:///D:/BP/O3.HTMfile:///D:/BP/1X.HTMfile:///D:/BP/2D9.HTMfile:///D:/BP/3PD.HTMfile:///D:/BP/F9.HTM

  • 8

    1.2 Nova Primavera da Igreja

    As Novas Comunidades baseiam-se em novas inspiraes adaptadas dos institutos de

    Vida Consagrada, tendo como grande diferencial a Vida Comunitria ser formada por

    Sacerdotes e leigos, homens e mulheres em uma mesma Comunidade, mas trabalhando

    juntos em prol da Evangelizao ou Promoo da Dignidade Humana.

    Tais formas de vida comunitria em vista da Evangelizao existem desde o fim do

    sculo XX, se espandindo pelo mundo todo em diversas Novas Comunidades que tiveram

    seu apogeu na convocao feita por sua Santidade o Papa Joo Paulo II em 1998, no

    Vaticano onde reunindo-se com milhares de Comunidades do Mundo Inteiro reconheceu sua

    existncia e lhes deu o grande impulso motivador na Igreja.

    Expresses providenciais da nova primavera 6suscitada pelo Esprito com o Conclio

    Vaticano II, constituem um anncio do poder do amor de Deus que, superando divises

    e barreiras de todo o gnero, renova a face da terra, para construir a nova civilizao do

    amor.

    Esta uma das referncias que o Papa Joo Paulo II fez s Novas Comunidades na

    Homilia do domingo de Pentecostes no dia 31 de maio de 1998. O quanto alegra meu

    corao ver a me Igreja acolhendo os novos sopros do Esprito; e no poderia ser diferente,

    pois ela movida pelo Esprito Santo de Deus.

    Porm j na Exortao Apostlica Vita Consecrata do papa Joo Paulo II, 25 de maro

    de 1996, no nmero 12 fazia referencia ao surgimento de formas novas ou renovadas de vida

    consagrada.

    A perene juventude da Igreja continua a manifestar-se tambm hoje: nos ltimos

    decnios, depois do Conclio Ecumnico Vaticano II, apareceram formas novas ou

    renovadas de vida consagrada. Em muitos casos, trata-se de Institutos semelhantes

    7aos que j existem, mas nascidos de novos estmulos espirituais e apostlicos.

    Atravs da carta do Papa Bento XVI aos sacerdotes por ocasio da abertura do Ano

    Sacerdotal escrita no dia 16 de junho de 2009, tambm nominalmente, pudemos saborear

    palavras de acolhimento e entusiasmo s Novas Comunidades.

    6 Olhar para os diversos carismas para contemplar todo o jardim da Igreja. No ter uma viso revolucionria messinica: Eu

    e minha comunidade viemos para salvador o mundo e a Igreja. 7 Semelhante no que diz respeito a presena de um fundador, carisma, gnero de vida, regras de vida, espiritualidade, vida

    fraterna e compromisso de manter a obra.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Vida_Consagradahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sacerdotehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Leigohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Evangeliza%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Evangeliza%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XXhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_Jo%C3%A3o_Paulo_IIhttp://pt.wikipedia.org/wiki/1998http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaticanohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja

  • 9

    No contexto da espiritualidade alimentada pela prtica dos conselhos evanglicos

    aproveito para dirigir aos sacerdotes, neste Ano a eles dedicado, um convite particular, a

    fim de que saibam acolher a nova Primavera que em nossos dias o Esprito suscita na

    Igreja atravs, particularmente, dos movimentos eclesiais e das Novas Comunidades.

    1.3 Sinais de Esperana

    Como forma de abertura do II Congresso Mundial dos Movimentos e das Novas

    Comunidades o Papa Bento XVI no dia 22 de maio de 2006 dirige palavras de entusiasmo

    aos participantes do Congresso.

    ...uma calorosa saudao com as palavras do Apstolo: "Que o Deus da esperana

    vos encha de toda a alegria e paz na f, para que transbordeis de esperana, pela fora

    do Esprito Santo" (Rm 15,13). Ainda est viva na minha memria e no meu corao, a

    recordao do precedente Congresso Mundial dos Movimentos Eclesiais, realizado em

    Roma de 26 a 29 de Maio de 1998, ao qual fui convidado a dar o meu contributo, ento

    na qualidade de Prefeito da Congregao para a Doutrina da F, com uma conferncia

    sobre a posio teolgica dos Movimentos. Aquele Congresso teve o seu coroamento

    no memorvel encontro com o amado Papa Joo Paulo II a 30 de Maio de 1998 na

    Praa de So Pedro, durante o qual o meu Predecessor confirmou o seu apreo pelos

    Movimentos Eclesiais e as Novas Comunidades, que definiu "sinais de esperana" para

    o bem da Igreja e dos homens.

    E ainda:

    No foi porventura a beleza que a f gerou no rosto dos santos a estimular

    muitos homens e mulheres a seguir as suas pegadas? No fundo, isto vlido tambm

    para vs: atravs dos fundadores e dos iniciadores dos vossos Movimentos e

    Comunidades individuastes com singular luminosidade o rosto de Cristo e pusestes-vos

    a caminho. Tambm hoje Cristo continua a fazer ressoar no corao de muitos aquele

    "vem e segue-me" que pode decidir o seu destino. Isto acontece normalmente atravs

    do testemunho de quem fez uma experincia pessoal da presena de Cristo. No rosto e

    na palavra destas "criaturas novas" torna-se visvel a sua luz e ouve-se o seu convite.

    Devemos ser estas criaturas novas, renovadas no Esprito de Deus, pois s Ele

    capaz de nos fazer viver verdadeiramente a fraternidade e unidade prpria de toda vida

    comunitria.

  • 10

    1.4 Originalidade das Novas Comunidades

    Afinal, o que so as Novas Comunidades ou Novas Fundaes?

    Procuro inicialmente refletir sobre alguns trechos importantssimos retirados da

    Exortao Apostlica Vita Consecrata do papa Joo Paulo II, 25 de maro de 1996, no que se

    refere s novas formas de vida evanglica.

    O Esprito que ao longo dos tempos suscitou numerosas formas de vida consagrada,

    no cessa de assistir a Igreja, quer alimentando nos Institutos j existentes o esforo de

    renovao na fidelidade ao carisma original, quer distribuindo novos carismas a homens

    e mulheres do nosso tempo, para que deem vida a instituies adequadas aos desafios

    de hoje. Sinal desta interveno divina so as chamadas Novas Fundaes, com

    caractersticas de algum modo originais relativamente s tradicionais.62

    1.4.1 Seguindo um estilo particular de vida

    Esta foi a primeira vez que a Igreja falou oficialmente de Novas Comunidades ou Novas

    Fundaes. O Papa Joo Paulo II continua caracterizando estas novas fundaes:

    A originalidade destas Novas Comunidades consiste frequentemente no fato de se

    tratar de grupos compostos de homens e mulheres, de clrigos e leigos, de casados e

    solteiros, que seguem um estilo particular de vida, inspirado s vezes numa ou noutra

    forma tradicional ou adaptado s exigncias da sociedade atual. Tambm o seu

    compromisso de vida evanglica se exprime em formas diversas manifestando-se, como

    tendncia geral, uma intensa aspirao vida comunitria, pobreza e orao. No

    governo, participam clrigos e leigos, segundo as respectivas competncias, e o fim

    apostlico vai ao encontro das solicitaes da nova evangelizao.(62)

    Continua:

    ...ela apresenta-se ao mundo, diversificada nas suas formas de santidade e de

    servios, como sinal e instrumento da ntima unio com Deus e da unidade de todo o

    gnero humano (157)

    http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_25031996_vita-consecrata_po.html#fn157#fn157

  • 11

    1.4.2 Finalidade

    No documento da CNBB, Igreja Particular, Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades,

    tambm podemos encontrar caractersticas relativas s Novas Comunidades quando, no

    nmero 20, o documento apresenta sua finalidade.

    A finalidade das associaes eclesiais , mediante uma ao comum, incrementar uma

    vida mais perfeita ou promover o culto pblico, a doutrina crist, ou outras obras de

    apostolado como a evangelizao, exerccio de piedade e de caridade, ou animar a

    ordem temporal com o esprito de Cristo. So todos setores em que a colaborao

    mtua e solidria no apenas til mas tambm necessria. Os fiis unem-se em

    associaes, para se ajudarem a crescer e a edificar o mundo cristamente. Devem

    tambm procurar sua prpria formao, no s individualmente mas tambm em

    grupos, com um compromisso estvel de ajuda mtua, para bem exercer o

    apostolado (cf. cn. 298).

    1.4.3 Consagrao

    E ainda no nmero 28 do mesmo documento apresentado uma das principais

    caractersticas que a consagrao:

    Uma das principais caractersticas das novas comunidades a chamada

    consagrao por parte de seus membros. O modo como se entende e se pratica a

    consagrao variado, na forma de votos ou compromissos de diversos tipos,

    conforme o carisma reivindicado pela comunidade, envolvendo pessoas de diferentes

    idades e estados de vida, com grande nmero de jovens. Parte dos consagrados

    assume a vida celibatria. As comunidades maiores possuem a chamada comunidade

    de vida, formada por consagrados que residem juntos e se dedicam inteiramente ao

    servio da comunidade. A consagrao sempre precedida de intensa formao, com

    fases semelhantes da vida religiosa, especialmente o noviciado. A consagrao

    no , ordinariamente, uma opo de vida anterior entrada na comunidade; acontece

    como conseqncia do engajamento na prpria comunidade.

    Tambm encontramos referencia consagrao nas Novas Comunidades (definidas

    como sendo Sociedades de Vida Apostlica) na Exortao Apostlica Vita Consecrata do

    papa Joo Paulo II, no nmero 11.

  • 12

    Merecem, depois, uma especial meno as Sociedades de Vida Apostlica ou de vida

    comum, masculinas e femininas, que perseguem, com seu estilo prprio, um especfico

    fim apostlico e missionrio. Em muitas delas, assumem-se expressamente os

    conselhos evanglicos, com vnculos sagrados reconhecidos oficialmente pela Igreja.

    Mesmo neste caso, todavia, a peculiaridade da sua consagrao distingue-as dos

    Institutos religiosos e dos Institutos seculares. H que salvaguardar e promover a

    especificidade desta forma de vida, que, ao longo dos ltimos sculos, produziu tantos

    frutos de santidade e de apostolado, especialmente no campo da caridade e na difuso

    missionria do Evangelho.

    1.4.4 Sacerdotes nas Novas Comunidades

    Moyss, da Comunidade Shalom, em sua pregao sobre Carisma de Fundao das

    Novas Comunidades na Conferncia das Novas Comunidades, no dia 13 de dezembro de

    2002, fala sobre a beleza de ser uma Comunidade Nova:

    ...h um propsito divino para as Novas Comunidades. Atravs delas os homens

    podem fazer um caminho com Cristo que faz gerar famlias novas. belo ver nas Novas

    Comunidades os vrios estados de vida: famlias novas, sacerdotes novos, celibatrios.

    Deus est gerando homens novos que querem dar suas vidas juntas testemunhando a

    esse mundo que Cristo est vivo e que tocamos Jesus.

    Tendo em vista a citao de Moyss sobre a presena, entre outros, de sacerdotes nas

    Novas Comunidades, importante considerarmos as palavras da CNBB, no nmero 29 do

    documento Igreja Particular, Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades.

    Algumas das novas comunidades contam com vocacionados para o sacerdcio,

    proporcionando-lhes formao prpria, que uma vez ordenados continuam estreitamente

    a elas ligados. Geralmente, so aquelas que tm maior tempo de existncia e maior

    nmero de membros, e j obtiveram aprovao diocesana. A formao desses

    presbteros tem sua autonomia, enquanto realizada na casa de formao da prpria

    comunidade, mas acompanhada pela autoridade diocesana. Em alguns casos, os

    candidatos participam dos estudos ou atividades realizadas pelos outros seminaristas

    diocesanos. Esses presbteros membros de novas comunidades ficam, geralmente,

    incardinados na diocese onde se deu a sua fundao e onde est a casa-me, mas

    permanecem a servio das suas respectivas comunidades. Quando esto em outras

    dioceses, em sua ao pastoral devem obedincia ao bispo local e podem participar de

    atividades do presbitrio local.

  • 13

    1.5 Comunidades de Vida e Aliana

    O Senhor no precisa de nomenclaturas para definir suas aes e a Si prprio (Eu sou

    aquele que sou- Ex 3, 13-14). Ns que precisamos de sinais, nomes, imagens e rtulos

    para nos comunicarmos.

    Ao longo dos anos buscou-se, mais intensamente no Brasil, caracterizar as Novas

    Comunidades, na tentativa de defini-las por meio de nomes que possam relacion-las com o

    modo como vivem e em que condies e circunstncias realizam a vida em comunidade.

    Com esse pensamento ficou entendido, no muito correto (como tambm citado no livro

    Novas Comunidades - Primavera da Igreja pg. 139 - A consagrao sempre de vida,

    porque Deus no aceita nada pela metade) que o Esprito Santo deu dois tipos de

    comunidades: as Comunidades de Vida, formadas por aqueles que deixam tudo ou quase

    tudo partilhando dia-a-dia juntos o anncio de Jesus e o prprio carisma. E a outra opo

    eram as Comunidades de Aliana, que assim como as Comunidades de Vida, se

    consagram a Deus para viverem o carisma especfico de uma comunidade, obedientes aos

    estatutos, regras e constituies, na alegre observncia dos conselhos evanglicos, que so

    praticados na abrangncia particular do estado de vida de cada um.

    Nas Comunidades de Aliana, a consagrao prioriza estar no mundo secular no

    exerccio das mais diversas profisses.

    Esta ltima a forma de vida da nossa Comunidade Graa, Misericrdia e Paz nos dias

    de hoje; no incio destes escritos nos apresentamos como sendo uma Comunidade de

    Aliana Secular.

    Nas Comunidades de Aliana, seus membros tambm participam efetivamente da

    comunho de bens, doando em favor da Obra e dos seus projetos de evangelizao e

    formao, um compromisso professado pelos consagrados da comunidade. Uma parte do

    ganho pessoal de cada ms, alm de deixar o corao sempre aberto para as necessidades

    da Comunidade que , sem dvida, responsabilidade de todos os membros.

  • 14

    1.6 Abertos aos Diversos Estados de Vida

    Embora hoje o Esprito Santo nos impulsione a viver como Comunidade de Aliana,

    nossa comunidade estar sempre aberta a toda forma de vida comunitria e estados de vida

    que se identifiquem com o carisma Graa, Misericrdia e Paz (segundo discernimento dado

    pelo Esprito Santo ao Conselho Geral da Comunidade).

    Valorizamos todas as formas de expresso vindas do Esprito Santo, pois como nos

    apresenta Paulo Roberto B. Diniz (no captulo Comunidades de Aliana: Uma viso na

    liberdade do Esprito Santo do livro Novas Comunidades - Primavera da Igreja, pg. 139)

    Querer valorizar uma expresso e depreciar outra desfigurar o Projeto de Deus; fazer

    cair neve na primavera da Igreja.

    1.7 Nova forma de ser Igreja

    H diversas formas de ser Igreja, entre elas paroquialmente ou em comunidades

    religiosas, ou ainda no que vem sendo mencionado como Novas Comunidades ou Novas

    Fundaes.

    No pontificado do Papa Joo Paulo II o Pontifcio Conselho para os Leigos acolheu

    fundadores e responsveis pelas diversas Comunidades a fim de criar uma Fraternidade de

    Comunidades de Vida e Aliana; aps aprovao e reconhecimento foi erigida por um decreto

    desse Conselho no dia 30 de novembro de 1990 a Catholic Fraternity of Charismatic

    Convenant Comunities and Fellowships como Associao Privada de Fiis Cristos de Direito

    Pontifcio, com a finalidade entre outras de compartilhar, incentivar e consolidar o fruto da

    vida crist que o Senhor trouxe, por meio do seu Esprito, dentro das Comunidades e

    Associaes.

    No livro Novas Comunidades - Primavera da Igreja, Monsenhor Jonas Abib menciona:

    A Fraternidade se identifica com as graas da Renovao Carismtica Catlica e uma

    estrutura a servio da Renovao. (pg. 23)

  • 15

    Assim, tambm de muito proveito que ns, membros da Comunidade Graa,

    Misericrdia e Paz - que fruto da mesma raiz carismtica colocarmo-nos a servio da

    Renovao Carismtica Catlica, sempre em observncia ao carisma e ao governo da

    Comunidade GMP.

    A maioria das Novas Comunidades vem - assim como a nossa - da Renovao

    Carismtica Catlica. Abrindo-se ao Esprito e redescobrindo no Pentecostes suas origens,

    somos capazes de experimentar, como as primeiras comunidades, uma verdadeira vida de

    comunho e relacionamento fraterno profundo.

    Embora achemos muito benfico como forma de testemunho do nosso carisma e para

    fazer brotar novos frutos que queiram vivenciar este carisma servir como forma de misso

    dentro de parquias e movimentos, nossa Comunidade, assim como todas as Novas

    Comunidades precisam ser entendidas como bem cita o documento da CNBB, Igreja

    Particular, Movimentos Eclesiais e Novas Comunidades publicada no dia 10 de novembro de

    2005, no nmero 25: que diferenciam-se das Comunidades paroquiais, das Comunidades

    religiosas e dos Movimentos Eclesiais, ou seja, as Novas Comunidades so uma outra forma

    de ser Igreja.

    A expresso Novas Comunidades, embora recente, tem se difundido largamente, para

    referir-se a uma forma associativa, em grande parte nova na Igreja, diferenciando-se

    das Comunidades paroquiais, das Comunidades Eclesiais de Base e das Comunidades

    religiosas, bem como dos demais Movimentos eclesiais. Elas podem derivar de novos

    Movimentos ou neles se integrar, mas tm a sua especificidade em relao a eles. A

    Exortao Ps-Sinodal Vita consecrata refere-se a novas expresses de vida

    consagrada (n. 12) e novas formas de vida evanglica (n.62), utilizando tambm a

    denominao Novas Comunidades. As Novas Comunidades no figuram como tal no

    atual Cdigo de Direito Cannico, embora tenham seus direitos e deveres nele

    fundamentados. As Novas Comunidades surgem como agregao de fieis, por iniciativa

    prpria dos leigos ou, em alguns casos, por iniciativa de algum sacerdote dirigida aos

    leigos. Algumas, com o passar do tempo, recebem aprovao diocesana na condio de

    Associao de Fieis, atravs de decreto do Bispo da diocese onde se deu a fundao.

  • 16

    Captulo segundo:

    Carisma de Fundao

    2.1 O que carisma de fundao?

    Poderamos iniciar citando o que nosso irmo em Cristo Moyss, da Comunidade

    Shalom, nos diz a respeito do carisma de fundao:

    aquele carisma que fez nascer8, que deu origem comunidade. E como ele se

    manifesta? um dom de Deus, no da carne; Deus quem d a quem Ele quer de acordo

    com a necessidade que a Igreja tem para cada tempo.

    Carisma uma forma nova, novidade de um Deus criativo para sermos sinais luminosos

    no mundo. Essa novidade gera afinidade espiritual e gera a comunidade.

    Segundo Moyss "A gerao de uma comunidade nasce de uma oferta de vida do

    fundador" 9

    E continua:

    8 Atravs da experincia fundante

    9 Sim livre ao chamado de Deus

  • 17

    Fundador um dom, uma graa. Deus que se revela 10

    a uma pessoa e ela vai

    encarnando na vida essa experincia de Deus, esse seguimento pessoa de Jesus. A

    maneira com que ele vive 11

    essa experincia vai atraindo 12

    outras pessoas. Carisma

    originrio isso, uma forma particular de viver o evangelho que vai gerando um estilo

    de vida13

    , que traz uma caracterstica diferente, uma forma particular de servio em

    favor da Igreja e da humanidade. Nosso Deus concreto, real. Apesar dos nossos

    limites Deus vai revelando o carisma de fundao. A maioria dos fundadores nunca

    pensou em ser fundador. Fundador no nasce em gabinete. Ele gerado por Deus.

    Somos envolvidos por Deus que vai se revelando e pouco a pouco vai gerando

    fecundidade, paternidade espiritual, como disse Joo Paulo II.

    Estas palavras de Moyss definem muito bem um fundador que poderamos dizer:

    entrou de gaiato no plano de Deus para que pudesse realizar Seu plano de amor e salvao

    atravs do fundador e dos filhos do carisma fundacional.

    2.2 Podem ser de proveito para os sacerdotes

    Desde os primeiros tempos de fundao da nossa Comunidade Graa, Misericrdia e

    Paz, Deus vem nos fazendo um chamado a amar profundamente a me Igreja e ser Igreja

    com a Igreja. Unidos a ela. Hoje, vemos com o cuidado e cautela, tpico de me, que o

    corao da nossa Igreja est com alegria aberto aos carismas dos leigos. Assim como

    menciona na carta de abertura ao ano sacerdotal o Papa Bento XVI:

    "O Esprito multiforme nos seus dons. () Ele sopra onde quer. E o faz de maneira

    inesperada, em lugares imprevistos, e segundo formas precedentemente inimaginveis

    (); mas nos demonstra tambm, que Ele age em vista do nico Corpo e na unidade do

    nico Corpo." (...) A propsito disso, vale a indicao do decreto Presbyterorum ordinis:

    "Sabendo discernir se os espritos vm de Deus, (os presbteros) perscrutem com o

    sentido da f, reconheam com alegria e promovam com diligncia os multiformes

    carismas dos leigos, tanto os humildes como os sublimes." Esses dons que impelem no

    poucos para uma vida espiritual mais elevada, podem ser de proveito no s para os

    fiis leigos, mas tambm para os prprios ministros (sacerdotes). Com efeito, da

    comunho entre ministros ordenados e carismas pode brotar "um vlido impulso para

    um renovado compromisso da Igreja, no anncio e no testemunho do Evangelho da

    esperana e da caridade, em todos os recantos do mundo".

    10

    Fundador quem teve uma INSPIRAO de Deus para fundar uma comunidade. 11

    Fundador tem a CAPACIDADE DE COMUNICAR o carisma dado por Deus. 12

    ATRAO MISTERIOSA fruto da FECUNDIDADE ESPIRITUAL 13

    Expresso pelo fundador atravs de NORMAS COMUNITRIAS. Projeto de vida comunitrio.

  • 18

    2.3 Nosso Carisma

    O carisma que Deus nos d como comunidade Graa, Misericrdia e Paz de ser sinal

    da Misericrdia14 de Deus para que jovens sejam renovados e famlias sejam restauradas

    pelo poder do Sangue precioso que brota do Corao de Jesus.

    2.4 Vocao15

    A vocao Graa, Misericrdia e Paz dom de Deus. Vocao esta que pessoal e

    comunitria na vivncia fraterna, na misso e na espiritualidade.

    Ser membro Graa, Misericrdia e Paz ser parte de uma Comunidade e por isso deve-

    se cultivar um profundo senso de pertena a ela conhecendo e assumindo as orientaes do

    Moderador Geral e do Conselho Geral. Todo membro chamado a viver um esprito de

    famlia amparado pela amizade contribuindo para a construo da comunho.

    Ser Comunidade Graa, Misericrdia e Paz viver em um estilo comum o Evangelho de

    Cristo, ter um esprito missionrio, buscar uma orao ntima com Jesus e levar os irmos a

    experimentar a misericrdia de Deus; isto que Ele nos pede a assumirmos fielmente.

    As Novas Comunidades tm um chamado proftico. importante entender que esse

    chamado tem que ser fruto de uma vocao sria, honesta e normal ( a grande originalidade

    do carisma).

    2.5 Buscar a originalidade do nosso carisma

    Filhos da Comunidade, precisamos descobrir a originalidade, o sabor do nosso carisma.

    Qual o sabor dos conselhos evanglicos, da misso, da espiritualidade no nosso carisma?

    14

    Em relao a Deus apresentando nossas misrias e em relao ao prximo perdoando com olhar compassivo (no por

    medo de Deus, mas por escolha que nos cura e liberta). Devemos buscar soluo e no culpado. 15

    Vocao o encontro de duas liberdades: liberdade absoluta de Deus que chame e liberdade humana que responde.

  • 19

    Carisma a poro do Mistrio de Cristo 16que nos dado pelo Esprito. Carisma

    proftico, uma resposta para o tempo de hoje. Devemos enfrentar o mundo com a audcia

    do Esprito porque portamos a verdade de Cristo.

    Viver bem o carisma exalar (transmitir) o prprio carisma. Temos que ter cheiro de

    misericrdia; para isso precisamos a cada dia mais amadurecer nossa identidade para exalar

    nosso carisma. Precisamos ter f no nosso carisma para que seja de fato proftico. Devemos

    crer que a vivncia e o testemunho do amor e da misericrdia podem fazer com que o mundo

    se curve diante de Cristo; mas para isso importante primeiramente que ns nos curvemos

    ao carisma que Deus nos deu vivendo a radicalidade da misericrdia e do amor na famlia,

    nas nossas profisses, nos estudos, enfim por todos os lugares que passamos. Atualizar

    Jesus misericordioso no mundo de hoje. Viver a famlia no pleno amor num mundo que vem

    banalizando a famlia. Mostrar para o mundo a beleza da famlia e da sexualidade no

    matrimnio.

    2.6 Impulso de Deus

    As comunidades no surgem de boas ideias e intenes, nem por entusiasmo ou ao

    humana; surgem de uma reao no Esprito. As boas ideias podem diminuir, mas o impulso

    de Deus, no. Quando o desnimo bate porta de meu corao, me pergunto: Posso eu me

    esquecer do impulso de Deus? (Hebreus 2, Palavra que Deus me deu em uma noite para

    confirmar o desejo de fundao da nossa comunidade).

    1. Por isso, necessrio prestarmos a maior ateno mensagem que temos recebido, para no acontecer que nos desviemos do caminho reto. 2. A palavra anunciada por intermdio dos anjos era a tal ponto vlida, que toda transgresso ou desobedincia recebeu o justo castigo. 3. Como, ento, escaparemos ns se agora desprezarmos a mensagem da salvao, to sublime, anunciada primeiramente pelo Senhor e depois confirmada pelos que a ouviram, 4. comprovando-a o prprio Deus por sinais, prodgios, milagres e pelos dons do Esprito Santo, repartidos segundo a sua vontade? 10. Aquele para quem e por quem todas as coisas existem, desejando conduzir glria numerosos filhos, deliberou elevar perfeio, pelo sofrimento, o autor da salvao deles,11. para que santificador e santificados formem um s todo. Por isso, (Jesus) no hesita em cham-los seus irmos,12. dizendo: Anunciarei teu nome a meus irmos, no meio da assembleia cantarei os teus louvores (Sl 21,23).13. E outra vez: Quanto a mim, ponho nele a minha confiana (Is 8,17); e: Eis-me aqui, eu e os filhos que Deus me deu (Is 8,18).17. e por isso convinha que ele se tornasse em tudo semelhante aos seus irmos, para ser um pontfice compassivo e fiel no servio de Deus, capaz de expiar os pecados do povo.18. De fato, por ter ele mesmo suportado tribulaes, est em condio de vir em auxlio dos que so atribulados. (Hb 2, 1-4. 10-13. 17-18)

    16

    a experincia da transfigurao (Mc 9, 2-8): Deus chama, mostra sua glria (da um gostinho do cu atravs da graa

    fundante), desejamos ficar juntos (vida comunitria e intimidade com Deus) e somos lanados em misso (voltar a vida

    cotidiana centrados em Jesus Cristo)

  • 20

    Apresento a seguir relato de como tudo comeou feito por Juliana Limeira (mais

    conhecida por Juli17):

    Em uma conversa informal, numa lancheria, encontraram-se Felipe, Ana, Fabio e

    Juliana e, naquele lugar, o Esprito Santo quis que sua vontade se fizesse conhecer, abrindo

    a boca de cada um dos irmos, surpreendidos, estavam ali, em meio a uma lancheria,

    compartilhando dos mesmos sonhos e da vontade de iniciar uma Comunidade. O tempo foi

    passando e em meio a tantos planos, surgiram dvidas se realmente era aquilo que o Senhor

    queria e ento deixamos aquele fogo inicial tornar-se uma pequena brasa. Mas o Senhor

    Jesus se compadece da nossa ignorncia em perceber seus pequenos sinais e torna a nos

    resgatar de maneira que no tem escapatria. Em uma noite Fabio e Juliana estavam muito

    confusos por no ter a certeza de que era vontade de Deus o incio de uma Comunidade.

    Resolveram rezar, pedindo que o Esprito Santo pudesse, urgentemente, dar um sinal, uma

    pista, que lhes revelasse o que era o desejo de Deus, pois no mais aguentavam as dvidas.

    Naquela mesma noite, aps a orao os dois adormeceram. Durante a madrugada Juliana

    acordou-se com a voz do Fabio, porm no deu bola, pois achou que ele estava sonhando,

    mas como o Fabio continuou a falar ele abriu os olhos e ele olhou para ela dizendo: -

    Hebreus 2. Juliana acordou o Fabio decidiram ler juntos o que estava escrito em Hebreus 2.

    Em meio a muita emoo e lgrima, entenderam que aquele era o sinal bem claro, vindo de

    Deus, como eles haviam pedido. Aquela palavra tocou fundo. Era necessrio partilh-la.

    Fabio e Juliana convidaram muitos amigos do ministrio de msica Graa e Paz (ministrio

    que participavam) para um almoo em sua casa. Era dia sete de setembro de dois mil e seis.

    Foi relatado a todos o que havia acontecido e o que o Senhor estava fazendo. Como uma

    verdadeira obra de Deus, naquele momento, todos compartilhavam da mesma vontade...

    Assim iniciou a Comunidade Graa, Misericrdia e Paz. Baseado nesta palavra

    (Hebreus 2) Deus inspirou-me a fazer uma cano que retrata a importncia desta leitura em

    minha vida, como fundador e para todos os membros de nossa Comunidade.

    17

    Juli co-fundadora ( espelho para o fundador, a quem com ele exerce ligao espiritual participando dos seus sofrimentos

    e partilhando de certa paternidade).

  • 21

    G Bm

    No vou me esquecer da noite em que o Senhor

    C D

    Usando os meus lbios a graa anunciou

    G Bm

    Estejais atentos mensagem de Deus

    C G D

    Pra no desprezar to grande salvao.

    Em Bm Em Bm

    Confirmada em meio a ns pelos que tinham ouvido

    C Cm

    O testemunho fiel, pois Deus confirmou

    G D C D

    Com prodgios e milagres mediante dons do Esprito.

    Em Bm

    Deus quer conduzir seus filhos amados

    C D

    Atravs da cruz nos levar Salvao.

    C Cm

    /Anunciarei o Teu nome ao meu irmo

    G D

    E no meio do povo Te louvarei

    C

    s minha confiana

    Cm D C

    Apresento-me a Ti com os filhos que o Senhor me deu

    Cm D G

    Missionrios da misericrdia e do amor de Deus/

  • 22

    Captulo terceiro:

    Misso18

    3.1 Compromisso Missionrio

    O Papa Bento XVI no dia 22 de maio de 2006, na homilia de abertura do II Congresso

    Mundial dos Movimentos e das Novas Comunidades, nos apresenta a importncia do carter

    missionrio das Novas Comunidades:

    Portanto digo-vos, queridos amigos dos Movimentos: fazei com que eles sejam sempre

    escolas de comunho, companheiros a caminho nos quais se aprende a viver na

    verdade e no amor que Cristo nos revelou e comunicou por meio do testemunho dos

    Apstolos, no seio da grande famlia dos seus discpulos. Ressoe sempre no vosso

    corao a exortao de Jesus: "Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, de modo

    que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que est no cu" (Mt 5, 16).

    Levai a luz de Cristo a todos os ambientes sociais e culturais em que viveis. O impulso

    missionrio comprovao da radicalidade de uma experincia de fidelidade

    sempre renovada ao prprio carisma19

    , que leva alm de qualquer fechamento

    cansado e egosta em si, Iluminar a obscuridade de um mundo transtornado pelas

    mensagens contraditrias das ideologias!

    E continua:

    18

    Aprofundado no documento Metodologia e Plano de Misso e Regimento Interno da Comunidade GMP. 19

    Misso o transbordar da fidelidade a Deus.

  • 23

    Os Movimentos eclesiais e as Novas Comunidades so hoje sinal luminoso da beleza

    de Cristo e da Igreja, sua Esposa. Vs pertenceis estrutura viva da Igreja. Ela

    agradece pelo vosso compromisso missionrio, pela ao formativa que desempenhais

    de modo crescente sobre as famlias crists, para a promoo das vocaes ao

    sacerdcio ministerial e vida consagrada que desenvolveis no vosso mbito.

    Tambm somos exortados pelo Papa Bento XVI no encontro com os Movimentos e

    Novas Comunidades Eclesiais celebrado no dia 3 de junho, vspera de Pentecostes, na

    Praa de So Pedro, no Vaticano, a sermos missionrios.

    O Esprito Santo deseja a unidade, quer a totalidade. Por este motivo, a Sua presena

    demonstra-se finalmente tambm no impulso missionrio. Quem encontrou algo de

    verdadeiro20

    , de belo e de bom na sua prpria vida; o nico tesouro autntico, a prola

    inestimvel corre para o compartilhar em toda a parte: na famlia e no trabalho, em todos

    os mbitos da sua existncia. E fale sem qualquer temor, porque sabe que recebeu a

    adoo de filho; sem qualquer presuno, porque tudo ddiva; e sem desnimo,

    porque o Esprito de Deus precede a sua ao no "corao" dos homens e como

    semente nas mais diversificadas culturas e religies. Fale sem fronteiras, porque

    portador de uma boa notcia destinada a todos os homens e a todos os povos.

    Fazer misso olhar a dignidade do outro, acolher, tratar com carinho, ver uma obra de

    Deus no outro.

    Devemos ser missionrios contagiantes levando o evangelho, ser catlico - que significa

    universal - aberto a todos, aberto a todas as realidades (Mc 16, 9-15 - Ide por TODO mundo).

    3.2 Nossa Misso - Tudo com Amor

    Nossa misso como Comunidade Graa, Misericrdia e Paz de levar o Evangelho de

    Jesus aos coraes de todos os irmos, principalmente daqueles que ainda no ouviram falar

    da mensagem salvfica do Nosso Senhor.

    Princpio bsico de nossa misso tudo fazer com amor, para que nossa Comunidade

    tenha um corao e no somente mtodos.

    20

    No comea com projetos, mas com um encontro pessoal com Jesus.

  • 24

    A evangelizao no s anuncio, mas tambm experincia. Por isso precisamos

    proporcionar ao irmo evangelizado um encontro pessoal com Cristo.

    Baseamos nossa misso nas palavras de Mateus 11, 28-30; Isaas 43, 6 e I Corntios 9,

    20ss:

    "28

    Venham para mim todos vocs que esto cansados de carregar o peso do seu fardo,

    e eu lhes darei descanso. 29

    Carreguem a minha carga e aprendam de mim, porque sou

    manso e humilde de corao, e vocs encontraro descanso para suas vidas. 30

    Porque

    a minha carga suave e o meu fardo leve." (Mt 11, 28- 30)

    Desejamos realizar aquilo que Deus quer: deve crescer em ns cada dia o desejo de ser

    dEle e levar cada vez mais almas para Ele:

    "Devolve-os porque so meus filhos! Amados, queridos! Fui eu que os escolhi! No os

    retenhas." (Is 43,6)

    E ainda:

    Com judeus, me fiz judeu, para ganhar os judeus. Com os sditos da lei, me fiz

    sdito da lei - embora no fosse mais sdito da lei - para ganhar os sditos da lei.

    Com os sem-lei, me fiz sem-lei eu que no era sem a lei de Deus, j que estava

    na lei de Cristo - para ganhar os sem-lei. Com os fracos me fiz fraco, pra ganhar os

    fracos. Para todos me fiz tudo, para certamente salvar alguns. Por causa do

    evangelho de Cristo eu fao tudo, para dele me tornar participante (I cor 9, 20ss)21

    Atravs do anncio querigmtico e profundo da palavra de Deus e da doutrina da

    Igreja que desempenhamos nossa vida apostlica elaborando, aplicando e apoiando

    atividades sociais e de evangelizao em que fomos convidados e/ou convocados pela santa

    Igreja.

    No basta saber das necessidades do mundo, mas sim nos fazer sofrer pelas

    necessidades de Deus no mundo.

    Poderamos ainda citar alguns escritos de Santa Faustina no seu dirio (A Misericrdia

    divina na minha alma) nmeros 350 e 491:

    21

    Saber dialogar (Inter Mirifica, 17)

  • 25

    No consigo imaginar uma religiosa... que no tenha um esprito apostlico. O zelo pela

    salvao das almas deve arder nos nossos coraes. (350)

    Oh! Que grande felicidade enche a minha alma pelo conhecimento de Deus, da Vida

    Divina. Desejo partilhar essa felicidade com todos os homens, no a posso guardar no

    corao s para mim, porque suas chamas queimam-me e dilaceram o meu peito e as

    minhas entranhas. Desejo percorrer o mundo todo e falar s almas da grande misericrdia de

    Deus...(491)

    3.3 Centrada no anncio da Misericrdia de Deus 22

    Somos chamados a sermos missionrios da Divina Misericrdia com um corao

    misericordioso em todos os lugares que passarmos. Este o chamado que Deus faz

    Comunidade Graa, Misericrdia e Paz; e a Ele queremos ser fiis e obedientes.

    Devemos ter dentro de ns uma inquietude que o mundo seja misericordioso. Sofrer

    pela necessidade do mundo ser misericordioso. Sofrer pelos desertos de amor e misericrdia.

    Somos chamados a ser a voz que clama no deserto. Sem deserto no precisa de

    profeta. porque no mundo h desertos de amor e misericrdia que somos chamados a ser

    profetas do amor e da misericrdia.

    O consagrado aquele que vive a radicalidade do batismo. Somos chamados a viver

    essa radicalidade que o Mistrio de Cristo nos chama atravs do nosso carisma. na

    radicalidade do carisma que nos tornamos profetas. Radicalidade significa viver de maneira

    intensa. a essncia. Vem da raiz.

    Para ser profeta precisamos ser amigos de Deus na orao, na escuta da Palavra...

    O profeta inquieta-se com sua profecia. Inquieta-se em anunciar a misericrdia de Deus.

    O profeta aquele que sente o grito de Deus no seu interior e faz ecoar. O apstolo Paulo vai

    dizer que para ele evangelizar uma necessidade. Sigamos ns o exemplo do apstolo das

    gentes.

    22

    Para que os homens sintam-se restaurados e reencontrados e no humilhados

  • 26

    3.4 Dar a vida

    O que no meu carisma faz com que eu viva de maneira especial o Mistrio de Cristo?

    Por que vivo essa misso?

    Quando estamos na intimidade com Cristo temos a audcia de enfrentar o mundo e de

    fazer loucuras pela evangelizao. Se dentro do nosso carisma vivemos a intimidade com

    Cristo os pedidos de misso que somos chamados no sero estranhos fardos. Quando

    estamos em intimidade somos capazes de realizar estas loucuras cheias de sabedoria de

    Deus, mas ao contrrio, se no estamos em intimidade com Cristo, as misses parecero

    fantasmas, maluquices...

    A importncia da misso est em pensarmos que no fomos criados para ns mesmos

    como bem nos apresenta Moyss:

    O fundador aquele que inicia dando a sua vida. Quanto mais o fundador e os

    primeiros do a sua vida como o mistrio da cruz, o carisma vai transbordando e gerando

    uma famlia espiritual que vai sendo impulsionada para a misso. Uma Nova Comunidade

    no existe para si mesma; gerada por Deus para ir em busca desses jovens que esto

    feridos, de um povo ferido que desconhece a alegria da vida, que desconhece Jesus Cristo.

    Por isso Deus gera as Comunidades para a misso. (Moiyss )

    3.5 Constncia

    No podemos esquecer que fundamental a constncia e o acompanhamento

    cuidadoso pelas pessoas evangelizadas, assim como Deus faz conosco, assim como Paulo

    que visitava uma, duas (...) vezes para confirmar os irmos na f. Em sntese, no devemos

    ser imediatistas.

    3.6 Novo Ardor, Novos Mtodos e Novas Expresses (AME)

    Para refletir nosso carisma necessrio um projeto de evangelizao que brote de um

    ardor missionrio:

  • 27

    No so os projetos que nos do ardor missionrio, o ardor missionrio que nos d

    projetos(Inaldo Alexandre)

    Peo a Deus que nos d um ardor missionrio para que brote um projeto de

    evangelizao capaz de refletir nosso carisma.

    Projeto este que deve ter o trip da nova evangelizao: novo ardor (entusiasmo) novos

    mtodos 23e novas expresses.24

    Na Exortao Apostlica Vita Consecrata do papa Joo Paulo II, no nmero 81 fala da

    nova evangelizao frente aos desafios do nosso tempo.

    A nova evangelizao, como a evangelizao de sempre, ser eficaz se souber

    proclamar sobre os tetos 25aquilo que antes viveu na intimidade com o Senhor. Para tal,

    requerem-se personalidades slidas, animadas pelo fervor dos santos. A nova evangelizao

    exige nos consagrados e consagradas plena conscincia do sentido teolgico dos desafios

    do nosso tempo. Estes desafios ho de ser examinados, com discernimento atento e

    concorde, em ordem renovao da misso. A coragem do anncio do Senhor Jesus deve

    ser acompanhada pela confiana na ao da Providncia que opera no mundo de tal modo

    que tudo, mesmo as adversidades humanas, converge para o bem da Igreja.

    23

    Tomou, abenoou, partiu, repartiu, deu-se a seus discpulos (este o mtodo que queremos buscar viver). 24

    Dilogo de perguntas, frases chaves, imagens, sinais profticos... 25

    Com novos mtodos

  • 28

    Captulo quarto:

    Nome, Princpios e Compromissos Comunitrios26

    4.1 Saudao de Paulo

    Graa, Misericrdia e Paz a saudao de Paulo. Queremos ser um pouquinho deste

    "Apstolo das Gentes" que vai ao encontro de todos anunciando o Evangelho. Nas Cartas a

    Timteo, Paulo sada dizendo: "Graa, misericrdia e paz, da parte de Deus nosso Pai e do

    Cristo Jesus, nosso Senhor!." (1Tm 1,2; 2Tm 1,2). Podemos refletir que a graa e paz de

    Jesus podem ser experimentadas quando descobrimos o grande amor e a grande

    misericrdia do nosso Deus.

    4.2 Texto Base

    O texto base do nome e princpios de nossa Comunidade Joo 20,19-29. Quando os

    apstolos estavam reunidos no primeiro dia da semana, com as portas fechadas, Jesus

    ressuscitado aparece no meio deles desejando-lhes a paz. Em seguida, Jesus mostra suas

    mos e o lado aberto de onde jorrou gua e sangue, fonte de misericrdia. Aps fazerem a

    experincia do Cristo Ressuscitado e Misericordioso, o que aconteceu? O corao deles se

    encheu de alegria, pois perceberam a graa sendo derramada em suas vidas. Em

    Comunidade, na missa, diante de Jesus Eucarstico que podemos experimentar a

    verdadeira paz e assim nossos coraes vo sendo mergulhados na graa de Deus.

    26

    Aprofundado no Regimento Interno da Comunidade GMP.

  • 29

    Era o primeiro dia da semana. Ao anoitecer desse dia, estando fechadas as portas do

    lugar onde se achavam os discpulos por medo (CONFIANA) das autoridades dos

    judeus, Jesus entrou. Ficou no meio deles e disse: A paz esteja com vocs. 20

    Dizendo isso, mostrou-lhes as mos e o lado. Ento os discpulos ficaram contentes

    (ALEGRIA) por ver o Senhor. (EXPERINCIA COM O RESSUSCITADO) 21

    Jesus disse

    de novo para eles: A paz esteja com vocs. Assim como o Pai me enviou, eu tambm

    envio vocs. 22

    Tendo falado isso, Jesus soprou sobre eles, dizendo: Recebam o

    Esprito Santo.(VIDA NO ESPRITO) (como no Cenculo com MARIA) 23

    Os pecados

    daqueles que vocs perdoarem, sero perdoados. Os pecados daqueles que vocs no

    perdoarem, no sero perdoados.24

    Tom, chamado Gmeo, que era um dos Doze,

    no estava com eles quando Jesus veio. 25

    Os outros discpulos disseram para ele: Ns

    vimos o Senhor. (MISSO) Tom disse: Se eu no vir a marca dos pregos nas mos

    de Jesus, se eu no colocar o meu dedo na marca dos pregos, e se eu no colocar a

    minha mo no lado dele, eu no acreditarei.26

    Uma semana depois, os discpulos

    estavam reunidos de novo. (UNIDADE COM A IGREJA VIVENCIANDO PLENAMENTE

    OS SACRAMENTOS) Dessa vez, Tom estava com eles. ( VIVER RECONCILIADOS)

    Estando fechadas as portas, Jesus entrou. Ficou no meio deles e disse: A paz esteja

    com vocs. 27

    Depois disse a Tom: Estenda aqui o seu dedo e veja as minhas mos.

    Estenda a sua mo e toque o meu lado. No seja incrdulo, mas tenha f. 28

    Tom

    respondeu a Jesus: Meu Senhor e meu Deus! (VIVNCIA DO SENHORIO DE

    JESUS) 29

    Jesus disse: Voc acreditou porque viu? Felizes os que acreditaram sem ter

    visto.

    O membro GMP deve buscar uma maturidade que o leve a viver e trabalhar em

    consonncia com o carisma fundacional, viver identificado pelo estilo e proposta de vida do

    fundador preservando o estilo prprio.

    4.3 Princpios

    Para que bem possamos ser reflexo do carisma GMP temos uma vivncia alicerada em

    nove princpios que so a base dos compromissos de vida e de orao em comum:

    1) Confiana plena em Deus;

    2) Experincia ntima com Cristo misericordioso e ressuscitado;

    3) Alegria;

    file:///D:/BP/VW.HTMfile:///D:/BP/W2.HTMfile:///D:/BP/1M.HTMfile:///D:/BP/2IZ.HTMfile:///D:/BP/1XP.HTMfile:///D:/BP/3M.HTMfile:///D:/BP/1M.HTMfile:///D:/BP/2TL.HTMfile:///D:/BP/D9I.HTMfile:///D:/BP/UD.HTMfile:///D:/BP/1D.HTMfile:///D:/BP/LP.HTMfile:///D:/BP/1YT.HTMfile:///D:/BP/HUH.HTMfile:///D:/BP/US.HTMfile:///D:/BP/5J7.HTMfile:///D:/BP/PE.HTMfile:///D:/BP/L9.HTMfile:///D:/BP/1AY.HTMfile:///D:/BP/14L.HTMfile:///D:/BP/HQ.HTMfile:///D:/BP/12V.HTMfile:///D:/BP/VR.HTMfile:///D:/BP/1RM.HTMfile:///D:/BP/108.HTMfile:///D:/BP/RS.HTMfile:///D:/BP/17B.HTMfile:///D:/BP/74.HTMfile:///D:/BP/RM.HTMfile:///D:/BP/FT.HTMfile:///D:/BP/JD.HTMfile:///D:/BP/ML.HTMfile:///D:/BP/HUH.HTMfile:///D:/BP/20D.HTMfile:///D:/BP/DFQ.HTMfile:///D:/BP/HA.HTMfile:///D:/BP/7H.HTMfile:///D:/BP/L9.HTMfile:///D:/BP/VR.HTMfile:///D:/BP/6W.HTMfile:///D:/BP/1RM.HTMfile:///D:/BP/108.HTMfile:///D:/BP/RS.HTMfile:///D:/BP/2E.HTMfile:///D:/BP/DU.HTMfile:///D:/BP/1YO.HTMfile:///D:/BP/2OG.HTMfile:///D:/BP/RS.HTMfile:///D:/BP/23O.HTMfile:///D:/BP/1TD.HTMfile:///D:/BP/74.HTMfile:///D:/BP/L9.HTMfile:///D:/BP/YW.HTMfile:///D:/BP/62.HTMfile:///D:/BP/17B.HTMfile:///D:/BP/A97.HTMfile:///D:/BP/K6.HTMfile:///D:/BP/1KH.HTMfile:///D:/BP/57Y.HTMfile:///D:/BP/6I4.HTMfile:///D:/BP/1X.HTMfile:///D:/BP/RS.HTMfile:///D:/BP/IZQ.HTMfile:///D:/BP/79.HTMfile:///D:/BP/5NS.HTMfile:///D:/BP/57Y.HTMfile:///D:/BP/6I4.HTMfile:///D:/BP/1X.HTMfile:///D:/BP/RS.HTMfile:///D:/BP/59.HTMfile:///D:/BP/IZQ.HTMfile:///D:/BP/59.HTMfile:///D:/BP/79.HTMfile:///D:/BP/5NS.HTMfile:///D:/BP/LU8.HTMfile:///D:/BP/27Y.HTMfile:///D:/BP/MGT.HTMfile:///D:/BP/1X.HTMfile:///D:/BP/VW.HTMfile:///D:/BP/17Q.HTMfile:///D:/BP/59.HTMfile:///D:/BP/NV.HTMfile:///D:/BP/CR.HTMfile:///D:/BP/L9.HTMfile:///D:/BP/RI.HTMfile:///D:/BP/IE.HTMfile:///D:/BP/HUH.HTMfile:///D:/BP/1ID.HTMfile:///D:/BP/2E6.HTMfile:///D:/BP/7H.HTMfile:///D:/BP/LU8.HTMfile:///D:/BP/VR.HTMfile:///D:/BP/59.HTMfile:///D:/BP/268.HTMfile:///D:/BP/5G5.HTMfile:///D:/BP/CLP.HTMfile:///D:/BP/FT.HTMfile:///D:/BP/L9.HTMfile:///D:/BP/59.HTMfile:///D:/BP/2RH.HTMfile:///D:/BP/49R.HTMfile:///D:/BP/5G5.HTMfile:///D:/BP/CLP.HTMfile:///D:/BP/59.HTMfile:///D:/BP/2RH.HTMfile:///D:/BP/13R.HTMfile:///D:/BP/JD.HTMfile:///D:/BP/O9.HTMfile:///D:/BP/59.HTMfile:///D:/BP/2IZ.HTMfile:///D:/BP/10M.HTMfile:///D:/BP/HUH.HTMfile:///D:/BP/10Y.HTMfile:///D:/BP/6D0.HTMfile:///D:/BP/6W.HTMfile:///D:/BP/3D.HTMfile:///D:/BP/24.HTMfile:///D:/BP/LU8.HTMfile:///D:/BP/NV.HTMfile:///D:/BP/2TL.HTMfile:///D:/BP/D9I.HTMfile:///D:/BP/UD.HTMfile:///D:/BP/L9.HTMfile:///D:/BP/1AY.HTMfile:///D:/BP/14L.HTMfile:///D:/BP/HQ.HTMfile:///D:/BP/12V.HTMfile:///D:/BP/VR.HTMfile:///D:/BP/1RM.HTMfile:///D:/BP/108.HTMfile:///D:/BP/RS.HTMfile:///D:/BP/10M.HTMfile:///D:/BP/VR.HTMfile:///D:/BP/LU8.HTMfile:///D:/BP/13Q.HTMfile:///D:/BP/49R.HTMfile:///D:/BP/1TS.HTMfile:///D:/BP/FT.HTMfile:///D:/BP/13Q.HTMfile:///D:/BP/13R.HTMfile:///D:/BP/3SC.HTMfile:///D:/BP/JD.HTMfile:///D:/BP/59.HTMfile:///D:/BP/LI.HTMfile:///D:/BP/MI5.HTMfile:///D:/BP/5C.HTMfile:///D:/BP/1QI.HTMfile:///D:/BP/K4.HTMfile:///D:/BP/LU8.HTMfile:///D:/BP/117.HTMfile:///D:/BP/L9.HTMfile:///D:/BP/7H.HTMfile:///D:/BP/2B.HTMfile:///D:/BP/L9.HTMfile:///D:/BP/VR.HTMfile:///D:/BP/L2.HTMfile:///D:/BP/1QT.HTMfile:///D:/BP/NU.HTMfile:///D:/BP/VV.HTMfile:///D:/BP/7NH.HTMfile:///D:/BP/1X.HTMfile:///D:/BP/6WR.HTMfile:///D:/BP/2Q.HTMfile:///D:/BP/6Y.HTMfile:///D:/BP/E7.HTM

  • 30

    4) Vida no Esprito;

    5) Tom Mariano;

    6) Unidade com a Igreja vivenciando plenamente os Sacramentos;

    7) Esprito Missionrio;

    8) Vivncia do Senhorio de Jesus.

    9) Viver reconciliados

    4.3.1 Confiana Plena em Deus

    Confiana plena em Deus deve ser praticada atravs da jaculatria: Deus tem

    cuidado de ns. Jesus eu confio em Vs; que esta jaculatria acompanhe a vida de cada

    membro da comunidade e seja para o irmo palavras de sabedoria, entusiasmo e fora.

    Coloquem nas mos de Deus qualquer preocupao, pois ele tem cuidado de vs. (IPd

    5, 7)

    Ou ainda:

    ../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/37G.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/FT.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/2B.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/E4.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/8E3.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/RW.HTM

  • 31

    Por isso que eu lhes digo: no fiquem preocupados com a vida, com o que comer;

    nem com o corpo, com o que vestir. Afinal, a vida no vale mais do que a comida? E o corpo

    no vale mais do que a roupa? 26 Olhem os pssaros do cu: eles no semeiam, no colhem,

    nem ajuntam em armazns. No entanto, o Pai que est no cu os alimenta. Ser que vocs

    no valem mais do que os pssaros? 27 Quem de vocs pode crescer um s centmetro,

    custa de se preocupar com isso? 28 E por que vocs ficam preocupados com a roupa? Olhem

    como crescem os lrios do campo: eles no trabalham nem fiam. 29 Eu, porm, lhes digo: nem

    o rei Salomo, em toda a sua glria, jamais se vestiu como um deles. 30 Ora, se Deus assim

    veste a erva do campo, que hoje existe e amanh queimada no forno, muito mais ele far

    por vocs, gente de pouca f!31 Portanto, no fiquem preocupados, dizendo: O que vamos

    comer? O que vamos beber? O que vamos vestir? 32 Os pagos que ficam procurando

    essas coisas. O Pai de vocs, que est no cu, sabe que vocs precisam de tudo isso. 33

    Pelo contrrio, em primeiro lugar busquem o Reino de Deus e a sua justia, e Deus dar a

    vocs, em acrscimo, todas essas coisas. 34 Portanto, no se preocupem com o dia de

    amanh, pois o dia de amanh ter suas preocupaes. Basta a cada dia a prpria

    dificuldade. (Mt 6, 25-34)

    4.3.2 Experincia ntima com Deus Misericordioso e Ressuscitado

    Precisamos buscar uma unio ntima com Deus como nos exorta Santa Faustina:

    ...Nem graas, nem aparies, nem xtases, ou qualquer outro dom que lhe seja

    concedido torna a alma perfeita, mas sim a unio ntima com Deus. Esses dons so apenas o

    adorno da alma, mas no constituem a essncia nem a perfeio. A minha santidade e

    perfeio consistem na unio estreita da minha vontade com a vontade de Deus...(1107)

    4.3.2.1 Experincia da Misericrdia

    A experincia ntima com Cristo Misericordioso se dar na busca das obras de

    misericrdia, orando pelas almas do mundo inteiro atravs do tero da misericrdia e

    meditando sobre a hora da misericrdia (pode-se nesta hora como sugere o Dirio da Santa

    Faustina rezar a jaculatria: sangue e gua que jorrastes do corao de Jesus como fonte

    de misericrdia para ns, eu confio em vs). Como Jesus diz atravs de Santa Faustina:

    ../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/74.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/94R.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/59.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/X7.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/LK4.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1J.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/ZA.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/5N.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/31X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/2HP.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/2XO.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1J.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/59.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1MO.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/288.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/31X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/59.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1MO.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/2SY.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/FL4.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/XB.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/VI.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/59.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/FJE.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/59.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/FJF.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/5N.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/3VM.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/34L.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/2M2.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/DU.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/NG.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/VI.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/EVB.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/T1.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/RS.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/59.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/AO0.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/XB.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/12B.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/RS.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/E6.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/10L.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/LTE.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/569.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/2ZQ.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/74.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/RS.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/3K1.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/LK4.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/2SY.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/FL4.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/4BY.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/GL7.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/YK.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/59.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/BM7.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/5N.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/LTF.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/ND.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/94R.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/5N.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1NF.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/3J3.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/LB.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/4KG.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/MA.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/13N.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/12V.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/HD.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/2B.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/2E.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/4SR.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/YM.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/YK.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/FV.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1Y.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/49D.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/2ZB.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/4AD.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/7A.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1XD.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/RS.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/2N0.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/EH1.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/K4.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/MR.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/59.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/X7.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/LK4.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/17B.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/152.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/ZA.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/152.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/22X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/152.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/2HP.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/BRH.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/3K1.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/F5.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/QD.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/KN.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/DU.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/RS.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/NG.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/VI.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/11D.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/RS.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/5I5.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/RR.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/74.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/5S.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/W2.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1D.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/AWV.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/OP.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/2B.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/IT.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/2B.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/131.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/RS.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/5RT.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/KM.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/QD.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/KN.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/MR.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/59.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/3AE.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1M.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/49D.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/RW.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1M.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/49D.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1DU.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/GY0.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/4KY.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1L.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1M.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/252.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/2TJ.HTM

  • 32

    "s trs horas da tarde implora Minha misericrdia especialmente pelos pecadores e,

    ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixo, especialmente sobre o

    abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta a hora de grande misericrdia

    para o mundo inteiro. ...Nessa hora nada negarei alma que Me pedir em nome da Minha

    Paixo. (D 1320)

    Essa orao nos faz exercermos nossa misso de intercessores por aqueles que no

    sabem pedir a graa de Deus e por ns.

    4.3.2.2 Relacionamento com a Trindade

    O Amor por Cristo deve ser contemplado como misericordioso atravs do amor ao

    prximo e do desejo profundo e sincero que sejam restaurados e renovados. Torna-se para

    ns projeto de vida e caminho de santidade. Este amor tambm deve ser experimentado no

    relacionamento com a Trindade que nos leva experincia de paternidade misericordiosa do

    Pai, da divina misericrdia do Filho, fonte de Paz e busca da graa para santificao

    atravs do Esprito Santo.

    4.3.2.3 Experincia do Ressuscitado

    A intimidade com o Ressuscitado se dar na busca da experincia dos discpulos de

    Emas:

    Ficai conosco, porque o dia est a terminar e vem caindo a noite. Jesus entrou e ficou

    com eles. E quando Se ps mesa, tomou o po, recitou a bno, partiu-o e entregou-

    lhes... No ardia c dentro o nosso corao quando Ele nos falava pelo caminho e nos

    explicava as Escrituras?...(Lc 24, 29-30. 32)

    com o desejo de fazer a experincia dos discpulos de Emas que buscaremos todos

    os dias a leitura orante e atravs da vida eucarstica. A Palavra para ns fonte de vida

    espiritual, luz para conhecer a vontade de Deus e fora para viver com fidelidade nossa

    vocao.

  • 33

    4.3.2.3.1 Alma Eucarstica

    Todo o membro da Comunidade deve almejar a comunho diria; Jesus vem ser

    remdio, cura, alimento e fora para ns. Deus nos chama a sermos verdadeiros adoradores

    fazendo momentos de adorao sempre quando possvel, pelo menos semanalmente e

    comunitariamente ao menos uma vez por ms. Far parte do cronograma anual da

    comunidade O Cerco de Jeric como forte momento de adorao comunitria.

    Precisamos pedir a Deus, constantemente, a graa de sermos almas eucarsticas.

    Devemos descobrir que a eucaristia necessidade em nossa vida e constantemente buscar o

    contato direto com a presena real de Cristo. Ser uma alma eucarstica tambm fazer da

    casa no Senhor, casa de adorao.

    Mas est chegando a hora, e agora, em que os verdadeiros adoradores vo adorar o

    Pai em esprito e verdade. Porque so estes os adoradores que o Pai procura. 24 Deus

    esprito, e aqueles que o adoram devem ador-lo em esprito e verdade. (Jo 4, 23-24)

    Aos ministros da sagrada comunho que pertencem Comunidade Graa, Misericrdia

    e Paz necessrio desejar incansavelmente levar o amado aos seus amados. Ser um

    instrumento comprometido em levar o esposo sua esposa (Igreja).

    4.3.2.3.2 ntimos da Palavra (Leitura Orante)

    So Jernimo nos exorta a no desprezarmos a Palavra dizendo:

    Quem despreza a Palavra despreza o prprio Cristo, Autor da Palavra.

    Buscando aprofundar nossa intimidade com o Senhor adotamos como prtica diria a

    "Leitura Orante".

    Queremos abrir cada vez mais nosso corao ao que Deus quer manifestar a ns e em

    ns, a exemplo do prprio Jesus que em vrios momentos colocou-se em orao e viglia (Lc

    6, 12-19).

    ../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/5C.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/NG.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1L1.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/26P.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/13P.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/KH.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/LHJ.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/11A.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/56L.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/DU.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/K6.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/115.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/NU.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/5A.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/12Q.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/LHJ.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/DU.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/HF.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/2B.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/K6.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1K4.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/1X.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/6F2.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/116.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/71R.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/K6.HTM../Documents/Reunio%20de%20conselho/BP/115.HTM

  • 34

    notvel o empenho de Jesus em nos deixar claro o quanto o desagrada a falsa

    aparncia e o quanto valoriza e se alegra com a verdade, como podemos lembrar o elogio

    feito a Natanael: A est um verdadeiro israelita, em quem no h falsidade (Jo 1,47). Deus

    ama a simplicidade de corao e, pelo contrrio, faz crticas dupla moral e hipocrisia. Os

    mandamentos so santos porque procedem diretamente da Sabedoria infinita de Deus, mas

    no podemos vive-los de uma maneira vazia pretendendo seguir a Deus para terminar indo

    atrs de ns mesmos. No podemos ler as escrituras sem se apropriar delas, sem perceber

    como podemos viver os ensinamentos de Deus hoje, no nosso dia a dia, da a importncia da

    Leitura Orante em nossas vidas.

    Abaixo, o modelo de "Leitura Orante" que seguimos, em comunidade:

    1- Fazer Deserto (lugar para estar a ss com Deus);

    2- Invocar o Esprito Santo;

    3- LEITURA atenta e lenta (Se for preciso ler 1, 2 ou 3 vezes sublinhando palavras chaves e

    frases importantes) - Levar o alimento boca;

    4- Silncio interior (abraar a Palavra e lembrar daquilo que leu);

    5- MEDITAR escrevendo em um "dirio" :

    O que Ela diz para mim?

    O que Ela diz para me impulsionar a ir ao encontro do irmo?

    O que Ela me faz para me levar a Deus?

    6- Pegar e anotar no "dirio" outros textos que me fazem meditar sobre o mesmo enfoque.

    (Mastigar vagarosamente);

    7- ORAR (formular um compromisso com Deus diante da Palavra) - pode ser anotado

    tambm no "dirio" (Saborear o alimento);

    8- CONTEMPLAR a Deus pelas suas maravilhas - pode-se usar um Salmo (A contemplao

    a prpria doura do alimento);

    9- Escolher apenas uma frase para memorizar (a frase vai me recordar toda a Palavra e ela

    vai me alimentar durante o meu dia).

    4.3.3 Alegria

    Devemos buscar viver o que diz a palavra de Fl 4,4: Alegrai-vos sempre no Senhor,

    repito alegrai-vos.

  • 35

    Nossa alegria deve estar no Senhor. Alegria que tem razo de ser. Alegria de saber que

    o nosso lugar o cu e isso supera todo cativeiro, toda priso, todo sofrimento que passou o

    apstolo Paulo e tantos que fizeram com que a alegria (do Senhor) passasse do campo da

    emoo para o campo da razo.

    4.3.4 Vida no Esprito

    Vida no Esprito essencial para que possamos falar como ntimos de Deus. Deve ser

    vivenciada atravs de uma espiritualidade carismtica, na busca do derramamento do

    Esprito Santo e dos seus Dons.

    Procurem o amor. Entretanto, aspirem aos dons do Esprito, principalmente profecia."

    (I Cor 14, 1)

    Somos ns dependentes da ao do Esprito Santo para realizar todo o bem. So Paulo

    diz: "Ningum pode dizer: "Jesus o Senhor", seno pela ao do Esprito Santo." (ICor 12,3)

    S. Leo, Papa e doutor da Igreja, nos ensina: "Nenhum bem faz o homem sem que Deus lhe

    d a graa para isso. O Catecismo da Igreja Catlica exorta a toda Igreja a acolher os

    carismas no nmero 800.

    Os carismas devem ser acolhidos com reconhecimento por aquele que os recebe, mas

    tambm por todos os membros da Igreja. De fato, eles so uma maravilhosa riqueza de

    graas para a vitalidade apostlica e para a santidade de todo o Corpo de Cristo.

    4.3.5 Dar vida um tom Mariano

    O pentecostes aconteceu em meio ao cenculo com Maria. Por isso podemos dizer

    que no h comunidade perene sem o Esprito Santo, como tambm no h comunidade

    perene sem Maria.

    Precisamos como nos apresenta Santo Agostinho encontrar Jesus no corao de

    Maria.

  • 36

    O Cristo verdadeiro est no corao de Maria. Quando o Senhor passava, seguido

    pela multido, operando em sua passagem, divinos milagres, uma mulher lhe disse: "Bem-

    aventurado o seio que o concebeu." E o que disse o Senhor, para que ningum procurasse a

    felicidade na carne? Sim, felizes aqueles que ouvem a palavra de Deus e que a guardam.

    Assim, Maria bem-aventurada por ter ouvido a palavra de Deus e por t-la guardado em

    seu corao. O Cristo verdadeiro est no corao de Maria; o que est dentro do corao

    maior do que o que se encontra dentro do ventre. (Santo Agostinho, Doutor da Igreja ,+430,

    Sermo 72/A, 7)

    Somos chamados a dar nossa vida um tom Mariano caracterizado por seu

    relacionamento filial com Maria atravs da consagrao diria Nossa Senhora e da

    meditao do Rosrio Semanal.

    4.3.6 Unidade com a Igreja vivenciando plenamente os Sacramentos

    O amor Igreja deve ser uma caracterstica de nossas vidas. Viver em unidade e

    relacionamento de amor Igreja, Corpo de Cristo, sentindo-se parte viva, trabalhando para

    seu crescimento, sendo fiel a ela na orao e vivenciando os Sacramentos.

    Devemos ter um zelo com tudo que se refere liturgia e aos tempos litrgicos da Igreja.

    Toda a nossa Comunidade deve estar preparada para a recepo de um Sacramento - seja o

    batizado, casamento, crisma, ou at mesmo diante da doena, para receber a uno dos

    enfermos - assim estaremos colocando-a mais profundamente no corao de Deus e da

    Igreja.

    No encerramento das palavras proferidas aos participantes do II Congresso Mundial dos

    Movimentos e das Novas Comunidades, o papa Bento XVI no dia 22 de maio de 2006,

    agradece e nos convida a cada vez mais nos colocarmos em obedincia aos pastores

    legtimos.

  • 37

    Agradeo-vos tambm pela disponibilidade que demonstrais ao receber as indicaes

    operativas no s do Sucessor de Pedro, mas tambm dos Bispos das diversas Igrejas

    locais, que so, juntamente com o Papa, guardas da verdade e da caridade na unidade.

    Confio na vossa obedincia imediata. Alm da afirmao do direito prpria existncia, deve

    prevalecer sempre, com indiscutvel prioridade, a edificao do Corpo de Cristo no meio dos

    homens. Qualquer problema deve ser enfrentado pelos Movimentos com sentimentos de

    profunda comunho, em esprito de adeso aos Pastores legtimos. Ampare-vos a

    participao na orao da Igreja, cuja liturgia a mais alta expresso da beleza da glria de

    Deus, e constitui de certa forma um aproximar-se do Cu terra.

    4.3.7 Esprito Missionrio

    Devemos ter um esprito missionrio atravs do compromisso de levar a Palavra de

    Cristo s mais variadas situaes e com diversas formas de pregao, de ajuda e de

    conselho, com predileo ao anncio aos jovens e s famlias, na busca da transformao de

    suas vidas e da salvao.

    O aspecto comunitrio que identifica a vocao GMP, convoca os seus membros a

    trabalhar em unidade e em todas as misses estarem em comunicao com o moderador

    geral e conselho geral; priorizando o trabalho de pelo menos dois membros a cada misso.

    4.3.8 Vivncia do Senhorio de Jesus

    Sobre a vivncia do Senhorio de Jesus de acordo com o que anteriormente mencionei

    (No 4) na carta Diretrizes Estruturais da Comunidade Graa, Misericrdia e Paz, dia 20 de

    junho de 2009.

  • 38

    Somos chamados a cuidar do que de Deus. Tudo dEle, no nosso. E sendo ns

    tambm dEle temos que cuidar dos projetos que Ele tem para ns. Amar intensamente

    desejando Graa, Misericrdia e Paz nas nossas famlias, com muito cuidado, pois foi

    confiada a ns, mas no nos pertence. Nossa Famlia do Senhor e para Ele que devemos

    lev-la. Ser dedicado nos nossos trabalhos e estudos ofertando a Deus o que de fato tambm

    dEle. E cuidar desta Grande Obra que a Comunidade Graa, Misericrdia e Paz. Digo

    Grande, pois tenho a certeza que tem sua origem no grande corao de Deus. Que o Esprito

    Santo transborde em ns Sua fora para que possamos cuidar de tudo que Deus vem nos

    confiando. (Fabio Limeira)

    4.3.9 Viver Reconciliados

    Todos os dias devemos ser testemunhas do amor de Deus vivenciando a palavra de Ef

    4, 26b:

    No se ponha o sol sobre vossa ira (vossos ressentimentos)

  • 39

    Captulo quinto:

    Formao27

    5.1 Por que formao?

    Penso que tambm significativo citar o porqu buscamos por formao. Buscar as

    coisas de Deus tem que ter um grande significado para todos ns. Aqueles que procuram a

    Verdade se maravilham com a beleza e a riqueza das Sagradas Escrituras, do Magistrio e

    da Tradio da Igreja.

    Mas, alm disso, tendo ns o compromisso missionrio, pois Deus nos chama a

    sermos missionrios da Divina Misericrdia com um corao misericordioso, bom e

    necessrio ser fiel e obediente a este chamado. Por isso, a busca de formao deve estar

    profundamente ligada ao desejo de servir, de evangelizar, de ser um missionrio, de levar

    almas para Deus. Embora possa parecer redundante, desejei de alguma forma enfatizar o

    chamado que Deus tem nos feito. S vamos nos apropriar profundamente dos ensinamentos

    de Cristo se de fato tivermos este esprito missionrio intrnseco em ns. Assim como nos diz

    So Francisco de Sales no livro Filoteia:

    Um bom modo de aprender estudar: um melhor, escutar, mas o melhor de

    todos, ensinar. Acontece muitas vezes, diz Santo Agostinho piedosa Florentina

    que, dando, se adquire um ttulo para receber e que, ensinando, nos obrigamos a

    aprender

    27

    Aprofundado no Regimento Interno da Comunidade GMP.

  • 40

    5.2 Objetivo central

    Na Exortao Apostlica Vita Consecrata do papa Joo Paulo II, 25 de maro de 1996,

    no nmero 65, nos fala de um objetivo central para aqueles que querem consagrar-se ao

    Senhor.

    A Assemblia sinodal prestou particular ateno formao de quem deseja

    consagrar-se ao Senhor, reconhecendo a sua importncia decisiva. Objetivo central do

    caminho de formao a preparao da pessoa para a consagrao total de si mesma a

    Deus no seguimento de Cristo, ao servio da misso. Responder sim ao chamamento de

    Deus, assumindo pessoalmente o dinamismo do crescimento vocacional, responsabilidade

    inalienvel de cada chamado, que deve abrir o espao da prpria vida ao do Esprito

    Santo; percorrer com generosidade o caminho de formao, acolhendo com f as

    mediaes que o Senhor e a Igreja lhe oferecem.

    E ainda no nmero 67 do mesmo documento apresenta a comunidade como sendo

    lugar privilegiado de formao.

    Visto que a formao deve ser tambm comunitria, o seu lugar privilegiad