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Título: Um olhar crítico sobre a cidade de Cascavel

Autor Lidia Andrejewski Farhat

Escola de Atuação Colégio Estadual Wilson Joffre

Município da escola Cascavel

Núcleo Regional de Educação Cascavel

Orientador Reinaldo Aparecido de Lima

Instituição de Ensino Superior UNIOESTE Universidade do Oeste Paranaense

Disciplina/Área Geografia

Produção Didático-pedagógica Unidade Didática

Relação Interdisciplinar Português/História/Sociologia/Filosofia

Público Alvo Alunos e Professores do 2º ano do Ensino Médio

Localização

Colégio Estadual Wilson Joffre

Rua Rio Grande do Sul, 662

Apresentação:

A Unidade Didática sugere conteúdos e atividades voltadas para a análise e reflexão de fatores ligados aos direitos, deveres e qualidade de vida de pessoas, especialmente, aquelas que moram nas cidades, cidades brasileiras, pois estaremos discutindo as transformações do espaço urbano na cidade de Cascavel, sob a orientação do Plano Diretor determinado pela lei federal nº 10.257/2001, o Estatuto da Cidade. O estudo possibilita o estudante conhecer leis, que são legalmente constituídos pelas instâncias de poder e legislam sobre a organização e constituição deste espaço urbano. Com o objetivo de compreender as transformações do espaço urbano na região oeste da cidade de Cascavel, como produto das relações socioeconômicas e culturais de poder, serão utilizadas diferentes metodologias, como: análise de fotografias pesquisas (bibliográficas e na internet),elaboração de mapa, análise e discussões de temas,palestra e trabalho de campo.

Palavras-chave Estatuto da Cidade, Plano Diretor, infraestrutura urbana.

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LIDIA ANDREJEWSKI FARHAT

UNIDADE DIDÁTICA

UM OLHAR CRÍTICO SOBRE A CIDADE DE CASCAVEL

CASCAVEL/PR

2011

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ

Superintendência da Educação Diretoria de Políticas e Programas

Educacionais Programa de Desenvolvimento Educacional

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Lidia Andrejewski Farhat

Unidade Didática

Um olhar crítico sobre a cidade de Cascavel

CASCAVEL/PR

2011

A Unidade Didática faz parte do

Projeto de Intervenção Pedagógica

na Escola “Expansão Urbana de

Cascavel: Poder Público e

Infraestrutura, com a finalidade de

implementação do Programa de

Desenvolvimento da Educação –

PDE, no Colégio Estadual “Wilson

Joffre”, sob a orientação do

Professor Reinaldo Aparecido de

Lima, Docente na Universidade

Estadual do Oeste Paranaense –

UNIOESTE.

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PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO- PDE/SEED/PR

PERÍODO: 2010/2011

PROFESSORA: Lidia Andrejewski Farhat

ÁREA DO PDE: Geografia

NRE: Cascavel

PROFESSOR ORIENTADOR: Ms. Reinaldo Aparecido Lima

IES: UNIOESTE – Campus de Marechal Cândido Rondon

ESCOLA DE IMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Wilson Joffre

Município da escola: Cascavel/PR

PÚBLICO OBJETO DA INTERVENÇÃO: Alunos da 2ª Série do Ensino Médio do

período matutino.

TEMA: Expansão Urbana de Cascavel: Poder Público e Infraestrutura

TÍTULO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA-UNIDADE DIDÁTICA: “Um

olhar crítico sobre a cidade...”

1. APRESENTAÇÃO

Um olhar crítico sobre a cidade... é parte integrante do projeto de

implementação pedagógica na escola “Expansão Urbana de Cascavel:Poder

Público e Infraestrutura Urbana” e constitui uma Unidade Didática apresentada à

SEED (Secretaria de Estado de Educação) como material didático do PDE

(Programa de Desenvolvimento Educacional), na área de Geografia, realizado na

UNIOESTE (Universidade Estadual do Oeste Paranaense), sob a orientação do

Professor Reinaldo Aparecido de Lima. Esta Unidade Didática está direcionada a

alunos e professores do Ensino Médio, podendo ser adaptada a diferentes

localidades/realidades. O objetivo do projeto de implementação é oportunizar alunos

a conhecerem melhor a cidade em que vivem, buscando compreender as

transformações do espaço urbano na região oeste da cidade de Cascavel, como

produto das relações socioeconômicas e culturais de poder. Para tanto pretende-se:

a) Conhecer, através de pesquisa bibliográfica, a estrutura do Plano Diretor da

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cidade de Cascavel, destacando as Diretrizes Gerais quanto aos Princípios e

Objetivos Gerais, do Desenvolvimento Humano e da Qualidade de Vida e do Meio

Ambiente; b) Identificar a estrutura existente na área de expansão; c) entender os

elementos que definem a expansão urbana para a referida área.

As Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná para o ensino da Geografia

colocam a disciplina como essencial na formação e na valorização humana política e

social do cidadão construtor das relações espaciais, nas mais diferentes escalas e

dimensões da sociedade e o espaço geográfico como objeto de estudo da

Geografia, “entendido como o espaço produzido e apropriado pela sociedade”

(DCEs, 2008, p.51).

Assim, o ensino da Geografia deve permitir que o aluno se sinta participante do

espaço que estuda, e reconhecer que os fenômenos que ali ocorrem são resultados

da vida e do trabalho dos homens, além de que, deve promover atividades

dinâmicas voltadas para a realidade na qual os alunos estão inseridos, permitindo

que a teoria apresentada em sala de aula seja assimilada na prática (CALLAI, 2003).

Neste contexto, o ensino da Geografia deve dar aos alunos subsídios para

compreensão de mundo e espaço, do próprio meio em que vivem; pois, a leitura de

mundo é fundamental para o exercício da cidadania. Dessa maneira, a escola deve

proporcionar aos educandos experiências que os levem a reflexões contínuas sobre

suas próprias vidas.

O presente trabalho sugere uma série de atividades que contemplam as

diferentes dimensões propostas pelas DCEs, como: dimensão econômica da

produção do/no espaço, a Geopolítica, a Dimensão Sócio-ambiental e a dimensão

cultural e demográfica, além da interdisciplinaridade com Português, História,

Sociologia e Filosofia, a partir de então, espera-se que o aluno passe a ter um olhar

diferente sobre a sua cidade.

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2. HISTÓRICO DO TEMA

A urbanização no Brasil é considerada um fenômeno recente, pois somente

na segunda metade do século XX o país tornou-se urbanizado, ou seja, mais de

50% de sua população passou a residir nas cidades, conforme apontamos na tabela

abaixo. A partir da década de 1950, o processo de urbanização no Brasil tornou-se

cada vez mais acelerado, sendo um elemento determinante na sua (trans)formação

espacial (MARICATO,2001). Tal fato fica evidenciado na tabela abaixo:

CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO URBANA NO BRASIL

ANO % POPULAÇÃO URBANA

1900 9,40

1920 10,70

1940 31,24

1950 36,16

1960 44,93

1970 55,92

1980 67,59

1990 75,59

2000 81,23

2010 84,00

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010).

Na análise de Maricato (2001, p.16) “apenas na última década do Século XX,

as cidades brasileiras aumentaram em 22.718.968 pessoas, o que equivale mais da

metade da população do Canadá”, isso demandou um gigantesco movimento de

construção de cidade, necessário para atender as necessidades da população que

buscava atender suas necessidades de moradia, trabalho, abastecimento,

transporte, saúde, água, etc. e que bem ou mal, passaram a morar nas cidades.

A característica mais acentuada da reorganização do espaço brasileiro

durante o meio século anterior a 1980 foi a concentração progressiva e acentuada

da população brasileira em cidades, e em cidades cada vez maiores (MARTINE,

1994,p.24 apud IPEA).

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Segundo Oliveira (2001), “As densas e grandes cidades se expandiram

formando regiões metropolitanas, com extensas periferias ocupadas por população

pobre expulsa das áreas centrais ou atraída de outros pontos do território brasileiro”,

a procura de melhor renda e acesso a bens, serviços e equipamentos urbanos. Na

visão da autora, a população da periferia continua desprovida de infraestrutura

básica, e cada vez mais seus locais de moradia se localizam distantes, carecendo

assim, enfrentar com dificuldades o caro e deficiente sistema detransportes.

A partir dos anos 80, o processo de urbanização brasileiro apresenta

mudanças que vão interferir na (re)organização espacial, como anuncia Maricato

(2001,p.25),

Embora as metrópoles apresentem crescimento maior do que o do país como um todo, seu ritmo diminuiu. As cidades de porte médio, com população entre 100 mil e 500 mil habitantes, crescem a taxas maiores do que as metrópoles, nos anos 80 e 90 (4,8% contra 1,3%).

A autora explica que naquele momento os dados não revelavam mudanças

radicais na concentração urbana, porém estudos confirmam que a partir de 1980,

o processo de desconcentração relativa da população urbana, tem levado, nas

aglomerações metropolitanas, a uma redução da importância relativa das suas

cidades núcleos e, consequentemente, um aumento das demais.

Uma razão, segundo Diniz (2002), para o crescimento das cidades médias

espalhadas pelo território nacional está nas deseconomias de escala, caracterizadas

pelas elevações dos custos ambientais, dos terrenos, dos salários e de

congestionamento a partir de São Paulo e Rio de Janeiro.

Ressaltando que a desmetropolização no processo da urbanização brasileira

não exclui as metrópoles no que diz respeito à concentração da população, como diz

Maricato (2001) “mesmo com a mudança do padrão de urbanização brasileira

apontando para um processo de desmetropolização, as metrópoles ainda

concentram relativamente a maior parte da população brasileira”, portanto, não

exclui sua importância no cenário nacional (IBGE 2010).

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No entanto, na visão de Santos e Silveira (2001), as metrópoles continuam e

continuarão a receber populações pobres e despreparadas, e que estes grandes

centros urbanos sem um aumento na oferta de habitações, saneamento, emprego e

renda são responsáveis pelas precárias condições de vida de sua população,

aumento da miséria e do crime organizado. É nesse sentido que Santos e Silveira

destacam a melhoria da qualidade de vida em cidades médias, defendendo que

existe uma relação entre melhores níveis de qualidade de vida e tamanho da

aglomeração urbana diferente dos grandes centros urbanos, as cidades médias

avançam nos indicadores sociais.

A elaboração da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU) teve a

preocupação de promover a desconcentração populacional das regiões

metropolitanas e diminuir os problemas destes grandes aglomerados urbanos

(AMORIM FILHO e SERRA, 2001, p.4-5, apud VIEIRA, 2009 p.27).

Sendo assim, as cidades com papéis intermediários na rede urbana, se

valeram dessas políticas de planejamento urbano-regional para implementar o seu

desenvolvimento econômico, influenciando os fluxos migratórios e com isso retendo

o movimento migratório para as metrópoles. No entanto, o desenvolvimento

econômico nessas cidades não foi acompanhado de investimentos em infra-

estruturas urbanas e de políticas urbanísticas que possibilitassem uma melhoria de

condição de vida de seus habitantes, reproduzindo as contradições e conflitos já

existentes nas metrópoles (VIEIRA, 2009, p.28).

As desigualdades sociais aparecem nas grandes, médias e pequenas

cidades, a diferença está na proporção em que as questões, diversificadas e

recorrentes, se apresentam todas demandando complexa solução (OLIVEIRA, 2001,

p.2).

Desta forma, revela-se que a urbanização no Brasil, apesar de ser um dos

países mais urbanizados do mundo, com 84% de sua população morando em

cidades, se apresenta com uma rede urbana desarticulada pela formação dos

megapólos “desproporcionalmente” grandes e profundamente marcada pelas

desigualdades territoriais e sócio-econômicas (PINHEIRO, 2007, in RDE).

No Brasil a luta pela “reforma urbana” emergiu do abismo que divide os

espaços (às vezes contíguos!) reservados aos ricos e aos pobres em nossas

cidades. O Movimento pela Reforma Urbana surgiu “de iniciativas de setores da

igreja católica, como a CPT – Comissão Pastoral da Terra”, que trabalhava a favor

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da luta dos trabalhadores no campo e passou, a partir de uma primeira reunião

realizada no Rio de Janeiro, no final dos anos 70, a promover encontros para

“auxiliar a construção de uma entidade que assessorasse os movimentos urbanos

(Maricato, 1997, apud Silva 2003). A luta articulada pelas entidades e associações

obtiveram a aprovação da lei federal em 2001, o Estatuto da Cidade, capaz de

municiar a reforma urbana em muitos de seus propósitos.

O Estatuto da Cidade, criado pela Lei Federal nº 10.257/2001, que

regulamentou os artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988, estabelece

normas para a execução da Política Urbana. Esta tem por objetivo ordenar o pleno

desenvolvimento das funções da cidade e da propriedade urbana, mediante o direito

a cidades sustentáveis, este entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao

saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços

públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações.

A Constituição Federal em seu art. 182, § 1º determina que o Plano Diretor

deva ser objeto de lei, sendo obrigatório para cidades com mais de vinte mil

habitantes. Moreira (2008, p.6) entende como uma inovação na política urbana, pois

os Planos Diretores deverão expressar a vontade popular e estabelecer “diretrizes a

serem incorporadas à legislação Municipal, para reger os critérios de uso e

parcelamento de solos, contemplando variáveis como habitação, transporte urbano,

saneamento básico”.

O Plano Diretor deve ser fruto de mecanismos democráticos, com a

participação direta da população no planejamento urbano, uma previsão

constitucional que trouxe esta possibilidade para a sociedade civil organizada e que

representa uma poderosa forma de controle social, pois é por meio do plano diretor

que se define a função social da propriedade e da cidade, cujo alcance se

concretizará pela intervenção pública na busca da redução de desigualdades,

segregações e exclusões sociais, contribuindo para a expansão da cidadania.

(MOREIRA, 2008, p.7- 8).

2.1 A cidade de Cascavel

A cidade de Cascavel, localiza-se no oeste do estado do Paraná, conforme

mapa abaixo, conta com 286.172 mil habitantes (IBGE 2010), está organizada em

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31 bairros (PM Cascavel/dez/2010) e enquadra-se nas determinações da lei federal,

tendo como norteador das ações/transformações da cidade o Plano Diretor vigente,

aprovado e sancionado em 27 de Janeiro de 2006, e que está fundamentado nas

disposições da Constituição Federal, da Lei Federal 10.257/2001- Estatuto da

Cidade.

Localização geográfica do município de Cascavel

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Cascavel

O município foi emancipado em 1952, e nas últimas décadas vivenciou um

processo de rápido crescimento demográfico e de urbanização. Na década de 1960,

Cascavel foi considerada a cidade que mais crescia no Paraná e a quarta do Brasil

(SPERANÇA, 1992). Entre as décadas de 1970 e 1980, o município ultrapassou

100.000 habitantes, tornando-se de médio porte, enquanto que dados do IBGE

2004, revelaram no ano de 2000, que a cidade de Cascavel atingiu um grau de

urbanização de 93,20%,ficando acima da média estadual (83,13%) e da nacional

(84,14%), segundo o IPARDES em 2010 o grau de urbanização foi de 94,20%.

A cidade se ordenou ao longo da rodovia federal, BR 035, mais tarde

BR 277, desenvolvendo-se linearmente até esta rodovia ser deslocada para o sul,

quando já não era mais suportável o tráfego em plena “cidade”. No pleito de 1969-

1972, é dado o primeiro passo para o planejamento urbano de Cascavel, ficando a

encargo do arquiteto e professor da UFPR Gustavo Gama Monteiro, a

responsabilidade urbanística no momento em que a estrada que ligava o litoral

paranaense a cidade de Foz do Iguaçu, saía da área central deslocando para o sul,

ficando a antiga estrada como a principal via da cidade, sendo chamada de Avenida

Brasil, e a estrada ao sul, denominou-se BR-277 (DIAS et.al. 2005, p. 65). A partir de

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então, muitos profissionais da área de arquitetura e urbanismo tem trabalhado para

ordenar a cidade, que a partir da promulgação da Lei Federal 10.257/2001, passou a

elaborar seu Plano Diretor, que foi implantado em 2006.

3. AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

As exigências do mundo atual têm propiciado um constante repensar da

prática pedagógica do ensino da Geografia, considerando a necessidade de buscar

alternativas que desenvolvam aulas mais dinâmicas e que despertem no aluno um

maior interesse vindo de encontro com a realidade dos mesmos é que buscou-se

diferentes metodologias para a presente proposta pedagógica

Conforme as Diretrizes Curriculares Para a Educação Básica do Paraná

(2008), “algumas práticas pedagógicas tornam-se importantes instrumentos para a

compreensão do espaço geográfico, dos conceitos e das relações socioespaciais

nas diversas escalas geográficas”.

3.1 A aula de campo

A aula de campo é um importante encaminhamento metodológico

contribuindo para o desenvolvimento da percepção sócio-espacial da realidade.

Para organizar a aula de campo, o professor deverá delimitar primeiramente o

trajeto, de conformidade com os objetivos a serem alcançados, assim como,

estabelecer contatos com possíveis entrevistados (quando for o caso). As

explicações de cada etapa do trabalho deverão ser dadas de forma a esclarecer os

objetivos a serem atingidos. É preciso definir para o grupo o elemento integrador da

saída a campo, que numa aula de campo na área urbana pode ser o conhecimento

do entorno, de um bairro, de uma localidade específica. Os conteúdos referentes a

área a ser visitada devem ser estudados previamente em sala de aula. No percurso,

alguns passos podem ser orientados, como: observação sistemática orientada,

descrição, seleção, ordenação, e outros registros, assim como, produção de textos,

croquis, desenhos, fotos, etc. (SCHAFFER, 2003, apud DCEs/2008).

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3.2 Os recursos áudio visuais

Os recursos como filmes, programas de reportagens, fotografias, slides,

charges e outras ilustrações, podem ser usados para a problematização dos

conteúdos de Geografia desde que sejam explorados à luz de seus fundamentos

teóricos conceituais (DCEs, 2008). A partir da utilização desses materiais, deve-se

iniciar uma pesquisa que fundamente nas categorias de análise do espaço

geográfico e nos fundamentos teóricos conceituais de Geografia. O uso de imagens

não animadas, pode auxiliar o trabalho com conceitos geográficos, sendo assim,

usar a imagem como ponto de partida para as atividades de sua observação e

descrição.

Assim, o uso de recursos audiovisuais como mobilização para a pesquisa precisa

levar o aluno a duvidar das verdades anunciadas e das paisagens exibidas, o que os

levará a outras fontes de pesquisa para a investigação das raízes da configuração

socioespacial exibida, necessária para uma análise crítica (VASCONCELOS, 1993

apud DCEs/2008).

3.3 A cartografia

A linguagem cartográfica resulta de uma construção teórico-prática que vem desde

os anos iniciais e segue até o final da Educação Básica. Nesta mesma DCEs

“propõe-se que os mapas e seus conteúdos sejam lidos pelos estudantes como se

fossem textos, passíveis de interpretação, problematização e análise crítica”

(DCEs/2008).

Dentre algumas finalidades da Cartografia no estudo da cidade pode-se identificar: o

espaço urbano e as conseqüências e mudanças causadas pela ocupação da

população em determinado local, analisando-se o espaço e o tempo, a natureza dos

espaços urbanos e a observação das características físicas e das relações com o

território.

3.4 Leitura e interpretação de textos

A leitura e a escrita são pontes incontestáveis para que haja uma inclusão do

indivíduo dentro da sociedade. Tendo a escola à responsabilidade de sistematizar

esses saberes, salienta-se que não é papel apenas do professor de língua

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portuguesa utilizar-se do texto para que haja uma aquisição significativa da

linguagem, este uso pode articular-se coerentemente dentro de uma proposta

interdisciplinar articulada entre as áreas de conhecimento, cabe a todos os

professores de diferentes áreas do conhecimento trabalhar e melhorar a leitura e a

interpretação dela, visto que os alunos têm demonstrado sérias dificuldades no que

diz respeito ao desenvolvimento da proficiência em leitura e compreensão de textos.

Textos e leituras, que auxiliam no desenvolvimento da percepção de mundo,

deveriam ocupar lugar de destaque no cotidiano escolar, pois, através do trabalho

orientado para leitura, o aluno deveria conseguir apreender conceitos, apresentar

informações novas, comparar pontos de vista, argumentar, etc. Dessa forma, o

aluno poderá caminhar adiante na conquista de sua autonomia no processo de

aprendizado.

4. PROCEDIMENTOS

No primeiro momento será apresentada a proposta de trabalho para os

alunos, com encaminhamentos e orientações para a elaboração de atividades:

procedimentos, normas e parâmetros (o que se pretende desenvolver, de que forma

e o que se espera atingir).

- Os alunos trabalharão em grupos, em duplas e individuais.

Conteúdos trabalhados nesta unidade:

O espaço Urbano e o processo de urbanização:

- As cidades e a Urbanização brasileira

- Organização das cidades: Estatuto da Cidade e Plano Diretor

ATIVIDADE 1 : Evolução histórica da cidade de Cascavel

Objetivos:

- Discutir e caracterizar a cidade de Cascavel

- Estimular o interesse do aluno pela história de seu espaço vivido bem como o

sentimento de pertencimento a esse espaço;

- Despertar nos alunos novos olhares sobre seus lugares de vivência.

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Conteúdo: Cascavel: dos primórdios aos dias atuais

Ocupação- Emancipação - Ciclo econômicos (da erva-mate emadeira), agricultura,

agronegócio/ industrialização.

Obs. Para saber sobre a cidade acesse:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cascavel_(Paran%C3%A1)

Nesta unidade serão trabalhados conceitos de:

Cidade

Urbanização

Espaço Urbano

Metodologia:

Contar a história de Cascavel de forma dialogada, através da sequência de imagens

fotográficas apresentadas em slides, da década de 1930 até os dias atuais,

chamando atenção nas alterações do espaço urbano, aonde vão aparecendo

diversas construções até chegar aos dias atuais, , resgatando conceitos já

trabalhados em séries anteriores.

Na foto a seguir a cidade como se apresenta nos dias atuais.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cascavel_(Paran%C3%A1)

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Recursos:

- slides/fotografias

- aparelho de multimídia

Fonte: Museu da Imagem e do Som

José Silvério de Oliveira

Avenida Brasil em 1965 (centro) aos fundos a atual Praça do Migrante

Fonte: Museu da Imagem e do Som de Cascavel (MIS).

1957

http://1.bp.blogspot.com/_EGBv4KV9h_4/ShS1WFty1rI/AAAAAAAAAO0/0UWX_XJ-5AQ/s1600-h/Slide7.JPG

Vista da Avenida Brasil. 1970.Fonte: Museu da Imagem e do Som de Cascavel (MIS).

http://4.bp.blogspot.com/_EGBv4KV9h_4/ShS3NMOtjMI/AAAAAAAAARE/CIIvynxxRek/s1600-h/Slide25.JPG

Sugestão de outras imagens, disponíveis em:

<http://paginadeideias.blogspot.com/search/label/Hist%C3%B3ria%20de%20Cascav

el>, acesso em 04/out/2010.

http://www.cascavel.pr.gov.br/servicos/museu/acervo.php, acesso em 27/jul/2011.

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Atividades:

Cada grupo deverá apresentar na próxima aula um depoimento relatado por uma

pessoa que mora na cidade há mais de 50 anos, sob o título “Naquela época era

assim...”

A produção deverá conter dados do depoente, tais como:

Nome, idade, profissão, estado civil, cidade de origem, motivo da mudança, meio de

transporte que utilizou para chegar à cidade, relatos pessoais de épocas vividas...

Os alunos deverão conversar com a pessoa entrevistada e explicar a que se destina,

caso a pessoa permita a sua identificação, o grupo deverá obter uma autorização

para que esses dados e relatos sejam publicados.

ATIVIDADE 2 : As leis que regem as cidades

Conteúdo: Estatuto da Cidade e Plano Diretor – Plano Diretor de Cascavel

Objetivos:

- Assistir o filme “O estatuto da cidade”- Reconhecer a responsabilidade do poder

público na aplicabilidade do Plano, para cumprir e fazer cumprir a lei;

- Refletir sobre as possibilidades ou não da implantação do Plano Diretor.

- Entender as nomenclaturas usadas na política urbana.

Introdução:

Filme 9’ “O estatuto da cidade” disponível em

http://www.youtube.com/watch?v=OasQLHGsLUM

Estatuto da Cidade: Lei Federal nº 10.257 de 10 de julho de 2001, criada para

regulamentar os artigos 182 e 183 da Constituição Federal que tratam da

política de desenvolvimento urbano e da função social da propriedade.

Objetivo: ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da

propriedade urbana.

Dentre as diretrizes gerais para a execução da política urbana podemos

destacar a gestão democrática, cooperação entre governos, planejamento das

cidades e a garantia do direito a cidades sustentáveis.

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Metodologia:

Debater o entendimento do filme “O Estatuto da Cidade” , explicar sobre a criação

das leis que ordenam a organização das cidades, sua finalidade e sua

aplicabilidade.

Atividade 1:

1. O que é o Estatuto da Cidade?

2. O que são políticas urbanas?

3. Que tipo de lei é o Plano Diretor?

Plano Diretor: lei municipal obrigatória para cidades com mais de 20

mil habitantes regiões metropolitanas e áreas de atividades

concentradas.

O Plano Diretor é o instrumento básico da política de

desenvolvimento do Município. Sua principal finalidade é orientar

a atuação do poder público e da iniciativa privada na construção

dos espaços urbano e rural na oferta dos serviços públicos

essenciais, visando assegurar melhores condições de vida para a

população.

Objetivo: melhor qualidade de vida para todos.

Quem participa? O prefeito municipal, a população e a Câmara

Municipal.

O plano reflete os anseios da comunidade e indica os caminhos para uma cidade melhor.

Funções sociais da cidade:

- Gestão participativa;

- Desapropriação de terrenos ociosos;

- Aplicação progressiva do IPTU em imóveis vazios há mais de dois anos.

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Tarefa 2:

Pesquisar através da Internet, o ESTATUTO DA CIDADE e o PLANO DIRETOR

DA CIDADE DE CASCAVEL, destacando (no caderno):

- Diretrizes Gerais, os Princípios e Objetivos Gerais, destes documentos

- Definir, segundo o Capítulo III Art. 14 do Plano Diretor de Cascavel as seguintes

nomenclaturas:

a) Acessibilidade

b) Acessibilidade Universal

c) Adensamento Urbano

d) Área de Risco

e) Área de Utilidade Pública

f) Área Pública

g) Equipamento Urbano

h) Equipamento Comunitário

i) Infraestrutura básica

j) Política Pública

ATIVIDADE 3: Infraestrutura urbana e poder público

Objetivos:

- Conceituar infraestrutura urbana e poder público;

- Reconhecer a importância da estrutura urbana para a vida das pessoas;

- Analisar a responsabilidade do poder público quanto ao cumprimento da Lei das

políticas públicas;

- Despertar o interesse pelas questões legais que garantem qualidade de vida a

população da cidade e ao meio ambiente.

Introdução:

A ampliação física da cidade, resultante de seu crescimento econômico e

demográfico se traduz numa expansão da área urbana através de loteamentos,

conjuntos habitacionais, indústrias, adensamentos, como também em diversos

equipamentos urbanos, que se processa nas áreas das cidades. A partir da

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necessidade e interesses (re)criam-se novos espaços ajustados às novas atividades

pretendidas que demandam de infra-estrutura urbana.

Obs. O Plano Diretor de Cascavel define como infraestrutura básica, rede de

abastecimento de água, rede coletora de esgoto, rede de galerias de águas pluviais,

rede de energia elétrica, abertura e pavimentação de vias públicas e execução de

meio-fio.

Metodologia:

Aula expositiva e dialogada

a) Infraestrutura urbana:

"Conjunto de obras que constituem os suportes do funcionamento das

cidades e que possibilitam o uso urbano do solo, isto é, o conjunto de redes

básicas de condução e distribuição, rede viária, água potável, redes de

esgotamento, energia elétrica, gás, telefone, entre outras, que viabilizam a

mobilidade das pessoas, o abastecimento e a descarga, a dotação de

combustíveis básicos, a condução das águas, a drenagem e a retirada dos

despejos urbanos" (SAHOP, 1978).

Disponível em http://pcc2561.pcc.usp.br/ttinfraestrutura17.pdf, acesso em

27/07/2011.

b) Poder público

É o conjunto dos órgãos com autoridade para realizar os trabalhos do Estado,

constituído de Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário (SILVA, 1994).

Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Poder_p%C3%BAblico, acesso em

27/07/2011.

c) Problemas urbanos:

Poluições, engarrafamentos, violência, desemprego, desigualdade social, locais inadequados para moradias, saúde, educação, transporte, infraestrutura, entre outros.

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Recursos: TV multimídias, imagens, textos

Atividade:

Temas para debates em sala de aula, com o propósito de levantar uma análise

crítica :

Grupo1:

Grupo 2:

Grupo 2:

O Plano diretor faz com que a cidade seja boa para todos e não só para alguns. Ele separa a cidade em zonas e organiza de forma que todos vivam bem. Evita, por exemplo, que um asilo e uma casa de festas estejam próximos, ou que ao lado de uma escola exista uma indústria que faça muito barulho. Faz também com que os locais tenham usos diversificados. Assim a cidade fica movimentada todas as horas e em todos os lugares, e lugares movimentados são mais seguros. - O que o grupo pensa a respeito desta afirmativa? - Será que o Plano Diretor da cidade está dando conta para cumprir com as premissas da lei federal e ser instrumento que possibilita diminuir as desigualdades sociais? - Vocês conhecem ou sabem de alguma situação similar a essa do enunciado e que necessitaria de providências? Obras de grande porte provocam alterações na cidade, elas podem mudar o trânsito, aumentar os riscos ambientais ou trazer mudanças que podem ser boas, mas também podem ser ruins para a nossa cidade. - De que forma são tratadas essas questões no Estatuto da Cidade? - Que providências são necessárias para que se garantam as determinações da Lei Federal?

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Grupo 3:

Grupo 4:

Nas grandes cidades hoje, é fácil identificar territórios diferenciados: ali é o bairro das mansões e palacetes, acolá o centro de negócios, adiante o bairro boêmio onde rola a vida noturna, mais à frente o distrito industrial, ou ainda o bairro proletário. Assim quando alguém, referindo-se ao Rio de Janeiro fala em Zona Sul Ou Baixada Fluminense, sabemos que se trata de dois Rios de Janeiro bastante diferentes; assim como pensando em Brasília lembramos do plano-piloto, das mansões do lago ou das cidades satélites. Podemos dizer que hoje nossas cidades têm sua zona sul e sua baixada, sua "zona", sua Wall Street e seu ABC. É como se a cidade fosse um imenso quebra-cabeças, feito de peças diferenciadas, onde cada qual conhece seu lugar e se sente estrangeiro nos demais. É a este movimento de separação das classes sociais e funções no espaço urbano que os estudiosos da cidade chamam de segregação espacial

(Do livro: O que é cidade – Raquel Rolnik – Ed. Brasiliense – 1988 – pág. 40-43)

- Isso também ocorre em sua cidade? Como?

- Cite exemplos de território segregado.

Na visão de Santos e Silveira (2001), as metrópoles continuam e continuarão

a receber populações pobres e despreparadas, e que estes grandes centros

urbanos sem um aumento na oferta de habitações, saneamento, emprego e

renda são responsáveis pelas precárias condições de vida de sua população,

aumento da miséria do crime organizado. É nesse sentido que Santos e

Silveira destacam a melhoria da qualidade de vida em cidades médias,

defendendo que existe uma relação entre melhores níveis de qualidade de

vida e tamanho da aglomeração urbana diferente dos grandes centros

urbanos, as cidades médias avançam nos indicadores sociais.

- Vocês concordam com a opinião dos autores?

- Argumentem suas idéias.

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Grupo 5:

Grupo 6:

Quanto maiores diferenças de rendas entre grupos e classes sociais, maiores as desigualdades das condições de moradia e de acesso a serviços públicos. A segregação pode ser reforçada pelo próprio poder público, quando prioriza investimentos nas áreas ocupadas pela população de mais alta renda, negligenciando ou simplesmente ignorando a parte ocupada pelos mais pobres. O Estado pode, no entanto, promover a qualificação das áreas mais carentes - através de investimentos em habitação e infraestrutura, transportes, segurança, educação, saúde, lazer e cultura - atenuando a segregação espacial.

Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Segrega%C3%A7%C3%A3o_espacial,

06/07/2011.

- Quais itens de infraestrutura e serviços urbanos estão deficitários em sua comunidade?

- O que poderia ser feito para melhorar a situação?

Uma realidade que ocorre nas cidades é com relação ao valor da terra, que

transformada em mercadoria, cria situações de preocupação especialmente

para a sociedade local, quando entre as edificações há terrenos desocupados

formando em diferentes lugares da cidade, especialmente em áreas

valorizadas os chamados vazios urbanos. Soma-se á essa discussão,

importantes variáveis como o papel do Estado no planejamento urbano e no

direcionamento de investimentos públicos que privilegia alguns setores da

cidade em detrimento a outros, de modo a criar os vazios urbanos e privilegiar

os empresários e o setor imobiliário que atuam diretamente na especulação

imobiliária, através da formação de vazios urbanos.

- Qual é o papel do poder público municipal perante tais situações?

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ATIVIDADE 4: Identificando e delimitando a área de estudo

Conteúdo: Cartografia

Recurso: Laboratório de Informática:

Objetivos:

- Desenvolver noções básicas de cartografia – localização (orientação espacial)

escala e legenda.

- Identificar e mapear a área de expansão urbana (objeto de estudo), através do

Google Earth/Google Maps;

- Traçar objetivos para a saída à campo;

- Discutir e traçar o roteiro no mapa (pintar) para o encaminhamento do trabalho de

campo;

- Planejar os pontos de parada para a realização do trabalho de campo.

Procedimentos :

Os alunos deverão trabalhar no Laboratório de Informática buscando elaborar o

mapa através do Google Earth e Google Maps, no mapa deverão destacar a área de

estudo (área de expansão); com o mapa impresso cada grupo deverá traçar o roteiro

do trabalho de campo.

Atividade:

Elaboração do mapa destacando a área de estudo

ATIVIDADE 5: Palestra com o Secretário de Planejamento da Prefeitura

Municipal de Cascavel

Será disponibilizado ao palestrante espaço adequado, aparelho multi-mídia, quadro,

giz para demonstrações.

Objetivos:

- Estimular a exposição de opiniões e a participação nos debates, fortalecendo o

grupo e enriquecendo o trabalho;

Pretende-se obter esclarecimentos através de questionamentos sobre:

(Cada grupo deverá fazer a abordagem conforme a estratégia do palestrante).

- Implementação do Plano Diretor.

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- Compreender sobre a definição da área de expansão;

- Participação popular (gestão democrática);

- Aplicação de sansões (IPTU progressivo e desapropriações);

- Vazios urbanos e especulação imobiliária;

- Favorecimento a investidores imobiliários quanto a infraestrutura da área de

expansão.

Trazer um profissional da área poderá ser muito proveitoso e esclarecedor, poderá

despertar nos alunos um maior interesse pelas questões relativas a sua cidade.

Procedimentos:

Espera-se que o palestrante traga valiosas contribuições para o trabalho uma vez

que trata-se de um profissional atuante que vem desenvolvendo um intenso trabalho

na pasta de Planejamento do Município e que demonstrou interesse em

participar/dividir esses conhecimentos.

Após a exposição do tema pelo palestrante, os alunos deverão fazer a abordagem

das questões sugeridas.

ATIVIDADE 6: Trabalho de campo

Objetivos:

- Reconhecer a área de estudo em questão, acompanhando o percurso através de

mapa pré-elaborado, demarcado com o devido roteiro e pontos de parada para

observação, registros e discussões.

- Identificar na área a infraestrutura existente;

- Observar e registrar aspectos sociais e ambientais na área e confrontar com as

determinações do Plano Diretor vigente;

- Entender os elementos que definem a expansão urbana para a referida área de

estudo.

- Observar, compreendendo o significado científico do que está sendo observado;

- Descrever, compreendendo a realidade e selecionando informações;

- Comparar, fazendo analogias entre lugares;

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- Analisar criticamente , formulando hipóteses, problematizando, registrando e

construindo explicações.

- Levantar, junto aos órgãos competentes os “itens de infraestrutura e serviços

urbanos de que dispõe a área em questão, para tal será utilizado um questionário-

anexo).

Metodologia:

Para a realização do trabalho de campo serão desenvolvidas atividades

em sala de aula, no laboratório de informática e no próprio campo.

Serão utilizados recursos como atlas municipal de Cascavel, ,mapa de imagens de

satélites, plantas topográficas, fotos antigas da cidade, entre outros.

Será elaborado um roteiro para uso dos alunos, contendo o objetivo

principal do trabalho, já discutido previamente em sala, bem como as

atividades que deverão realizar durante o percurso.

Como forma de sensibilizar os alunos quanto ao tema proposto, serão

utilizados alguns textos sobre o início do processo de colonização em Cascavel e

também fotos antigas, buscando levá-los à observação e reflexão de como era a

natureza antes do processo de ocupação, dos interesses envolvidos na fundação da

cidade, das modificações produzidas nessa paisagem pela relação sociedade

natureza e como ela se encontra hoje. Observamos que este trabalho poderá ser

aplicado em diferentes localidades, considerando o espaço geográfico local.

Roteiro:

Saída do Colégio às 8:00 (sábado)fazendo o seguinte percurso:

Rua São Paulo ultrapassando a Sete de Setembro, onde os alunos poderão se situar observando o antigo marco da cidade.

1º ponto de observação: Praça Getúlio Vargas,Praça do Migrante e Igreja Santo Antonio.

Adentrando a Avenida Brasil (Observar nas fotos e comparar as transformações) rumo ao

2º ponto de observação: Paço Municipal, Câmara dos Vereadores, AMOP, ACIC,Clube Comercial, Transbordo de transporte público (Terminal Oeste) e Terminal Rodoviário.

- Avenida Brasil, sentido Bairro Fag,

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3º ponto de observação: Córrego Bezerra

Questões ambientais e sociais, situação das moradias, (com a finalidade de sondar o cumprimento do Plano Diretor).

4º ponto de observação: ponto extremo da Avenida Brasil (prolongamento) parte alta do bairro Santo Inácio (também chamado de Bairro Fag),de onde observa-se amplamente a paisagem da cidade e as transformações urbanas, loteamentos e condomínios, núcleos residenciais (especificamente) –

- Retorno via Parque Verde passando pelos condomínios construídos recentemente.

- Chegada à escola prevista para as 12:00 horas

Atividade/Avaliação

Produção de relatórios e registro fotográfico.

ATIVIDADE 7: Avaliação da Implantação do Projeto e Montagem do Painel no Saguão.

Objetivos:

- Participar da confecção e organização do painel;

- Desenvolver a sociabilidade, a convivência em grupo, a cooperação, o respeito

mútuo e a capacidade de tomar decisões.

Procedimentos:

Cada equipe deverá organizar o material que produziu durante o

desenvolvimento das atividades do Projeto destacando, frases, fotos, textos, Artigos

do EC e PD e dados estatísticos sobre a infraestrutura do local e a aplicação de

recursos pelo poder público.

Espera-se que esta atividade contribua com a integração dos grupos

desenvolvendo amizade e respeito na troca de informações e conhecimentos e que

serão fundamentais ao longo de toda a sua vida, como cooperação, respeito mútuo

e aceitação de diferentes pontos de vista.

5. ORIENTAÇÕES:

A Unidade Didática visa questões específicas da realidade de Cascavel, no entanto

poderá ser usada para outras localidades, devendo ser (re)organizada, como

também poderá ser usada para diferentes públicos, adequando a linguagem para o

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fim a que se destina. O estudo sobre a cidade é instigante, curioso e pertinente, e

está de acordo com as propostas das Diretrizes Curriculares do Estado do

Paraná(2008) que propõe formar sujeitos “que compreendam criticamente o

contexto social e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento,

sejam capazes de uma inserção cidadã e transformadora na sociedade”. (DCEs,

2008, p 31). Acredita-se que estamos oportunizando o aluno a participar de

discussões que são importantes no âmbito da sociedade local, assim como para a

formação do aluno-cidadão.

6. AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES

Segundo as orientações das Diretrizes Curriculares (2008) a avaliação deve

ser um processo contínuo no ensino-aprendizagem, deve considerar , na mudança

pensamento e atitude do aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do aluno,

como: os questionamentos, a participação, a integração e a colaboração. O

processo de avaliação de Geografia deve possibilitar ao aluno a apropriação dos

conteúdos e posicionamento crítico frente aos diferentes contextos sociais, em seu

meio natural e cultural, portanto, é capaz de aceitar, rejeitar ou mesmo transformar

esse meio. As mesmas Diretrizes orientam que o professor deve diversificar as

técnicas e os instrumentos de avaliação, proposta desta Unidade Didática, que

propõe o desenvolvimento de várias atividades de formas diferentes.

Portanto, os alunos serão avaliados em todas as atividades pela atitude,

integração, participação, colaboração e produção. Como também serão

observados: comportamento e interesse, respeito mútuo, amizade, solidariedade,

zelo e capricho nas diversas etapas do percurso, assim como na finalização do

trabalho, ou seja, na produção do relatório com os registros do trabalho, socialização

dos temas no grande grupo, (na escola) e montagem do painel. Isto quer dizer que o

aluno será avaliado em toda sua participação dentro e fora da sala de aula, levando-

se em conta seu comportamento como aluno-cidadão.

Obs. Ao aluno que por força maior faltar à(s) atividade(s) proposta(s), será orientado

para realizar uma pesquisa a respeito do tema tratado naquela aula, assim ficará

integrado ao desenvolvimento do conteúdo, podendo desta forma participar dos

debates que remetem temas tratados na sua ausência.

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7. AVALIAÇÃO DO PROJETO

Será através de questionário com perguntas fechadas (em anexo).

8. CRONOGRAMA

DATA Nº de

aulas

ATIVIDADES

25/08 02/ha Atividade 1: A história de Cascavel através de imagens

- Apresentação da proposta pedagógica,

- A história de Cascavel através de imagens - uma análise de

diferentes épocas observando a evolução/transformação do

espaço da cidade.

01/09 02//ha Atividade 2: Orientações legais na organização da cidade:

Estatuto da Cidade e Plano Diretor

Filme de 9’ - questionamentos

Conceitos Básicos sobre a Lei e sua aplicação

Pesquisa na Internet: EC e PD de Cascavel

08/09 02/ha Atividade 3: Infraestrutura e poder público

Apreciação de Imagens, conceitos básicos

Atividades: temas para debate

15/09 01/ha Atividade 4: Identificando e mapeando a área de estudo.

Laboratório de Informática: os alunos irão trabalhar com o

Google Eart e Google Maps, para identificar e mapear a área

de estudo.

- Traçar o roteiro para o Trabalho de campo.

- Salvar em pendrive para posterior impressão dos mapas.

22/09 01/ha

Atividade 5: Palestra “Infraestrutura e poder público” com

o Secretário de Planejamento de Cascavel.

24/09 04/ha

Das 8:00

às 12:00

(sábado)

Atividade 6: Trabalho de Campo

Roteiro: Saída do Colégio às 8:00 (sábado)fazendo o seguinte

percurso de ida:

Rua São Paulo – Avenida Brasil- Bairro FAG

Retorno: via Parque Verde – Rua Francico Bartinik – Av. Brasil

– Rua Rio Grande do Sul – Colégio.

29/09 02/ha Atividade 7: Avaliação da implementação/confecção do painel.

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8. REFERÊNCIAS

BRASIL, Lei Nº 10.257/2001, Estatuto da Cidade, Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/leis_2001/l10257.htm> ,aceso em 30/jul/2011.

CALLAI, H. C. O ensino de Geografia: Recortes espaciais para análise. IN:Geografia

em Sala de Aula: Práticas e Reflexões. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003.

DIAS, C. S. et.al.; Cascavel: um espaço no tempo. A história do planejamento

urbano. Cascavel: Sintagma Editores, 2005.

DINIZ, C.C. A nova configuração urbano industrial no Brasil, In: Kon, A.(org) Unidade

e fragmentação: A questão regional do Brasil. São Paulo: Perspectiva, 2002, p.87-

115.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, disponível em http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1, acesso em 14/Set/2010. IPARDES, Instituto Paranaense DE Desenvolvimento Econômico e Social,

http://www.ipardes.gov.br/pdf/indices/grau_urbanizacao.pdf, 15/Set/2010.

IPEA – Instituto de Pesquisas Econômica Aplicada, disponível em

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MARICATO, E. Brasil, Cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis, RJ:

Vozes, 2001.Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente – PRODEMA/ UFPB.

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MARTINE ,G.: Texto para discussão nº 329. A Redistribuição Espacial da População

Brasileira Durante a Década de 80. Janeiro de 1994. Disponível em

http://www.ipea.gov.br/pub/td/td_329.pdf > acesso em 24.Fev.2011.

MOREIRA, H.F., o Plano Diretor e as Funções Sociais da Cidade, CPRM: Serviço

Geológico do Brasil, Rio de Janeiro, 2008. Disponível em

<http://www.cprm.gov.br/publique/media/plano_diretor_helion.pdf>, acesso em

02/Mai/2011.

OLIVEIRA, I.C. E.; Estatuto da cidade; para compreender..., Rio de Janeiro:

IBAM/DUMA, 2001.

PINHEIRO, I.; RDE - REVISTA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, Ano IX •

Nº 15 • Janeiro de 2007 • Salvador, BA, disponível em

<http://www.revistas.unifacs.br/index.php/rde/article/viewFile/1006/785>, acesso em

08/out/10.

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PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE CASCAVEL. Disponível em < http://www.cascavel.pr.gov.br/secretarias/seplan/pagina.php?id=60> acesso em 22/ago/2010. Prefeitura Municipal de Cascavel, Secretaria de Planejamento, Portal do Município

de Cascavel: http://www.cascavel.pr.gov.br/secretarias/seplan/, consulta em

22/ago/2010.

SEED - Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Diretrizes Curriculares da

Educação Básica – Geografia, Curitiba, 2008.

SPERANÇA, A.; A história de Cascavel. Cascavel. Lagarto. 1992.

SANTOS, M.;SILVEIRA, M.L. O Brasil: Território e sociedade no início do século

XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001.

SEED - Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Diretrizes Curriculares da

Educação Básica – Geografia, Curitiba, 2008.

VIEIRA, A. B.; Mapeamento da exclusão social em cidades médias: interfaces da

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<http://paginadeideias.blogspot.com/search/label/Hist%C3%B3ria%20de%20Cascav

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<http://www.cascavel.pr.gov.br/servicos/museu/acervo.php>,acesso em 27/jul/2011.

<http://www.youtube.com/watch?v=OasQLHGsLUM>, acesso em 29/jul/2011.

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ANEXOS

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INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO

1) Os conteúdos trabalhados neste projeto foram: ( ) Ótimos ( ) Bons ( ) Regulares ( ) Ruins

2) A maneira como foram desenvolvidas os trabalhos/atividades foram: ( ) Ótimos ( ) Bons ( ) Regulares ( ) Ruins

3) O tempo estabelecido para a aplicação do Projeto foi: ( ) Ótimos ( ) Bons ( ) Regulares ( ) Ruins

4) As temáticas abordadas nos debates foram: ( ) Ótimos ( ) Bons ( ) Regulares ( ) Ruins

5) Quanto ao nível de satisfação e aprendizagem resultantes do envolvimento com a proposta pedagógica : ( ) Ótimos ( ) Bons ( ) Regulares ( ) Ruins

6) O relacionamento/integração com o grupo de colegas, professores e envolvidos foram ( ) Ótimos ( ) Bons ( ) Regulares ( ) Ruins

7) Novas propostas de atividades como esta poderão ser desenvolvida, você

considera: ( ) Ótimos ( ) Bons ( ) Regulares ( ) Ruins

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ITENS DE INFRAESTRUTURA E SERVIÇOS URBANOS

BAIRRO: SIM NÃO

Redes de abastecimento de água potável

Redes coletoras de esgotos sanitários

Redes de drenagem de águas pluviais

Pavimentação e manutenção do asfalto e vias

públicas

Redes de energia elétrica e iluminação de vias

públicas

Redes de telefonia convencional e telefones

públicos

Sistema de coleta e destino final do lixo urbano

Unidades de saúde (Posto de Saúde)

Escolas e creches

Segurança geral (polícia civil, militar)

Parques e praças

Arborização de vias públicas e praças

Equipamentos destinados ao uso de esporte, lazer

e cultura

Equipamentos de assistência social