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São Paulo Estado mais proeminente do País deve receber R$ 64 bilhões em investimentos nos próximos anos Lara Vilela Paula Yamaguti dezembro 2013

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São Paulo Estado mais proeminente do País deve

receber R$ 64 bilhões em investimentos

nos próximos anos

Lara Vilela

Paula Yamaguti

dezembro 2013

Page 2: Título: Início de Capítulo - itau.com.br · médio, o de SP é de R$ 1.648, 22,6% superior ao do Brasil e 9% acima do da Região Sudeste. O Estado também é menos desigual do

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Pontos de destaque do Estado ..................................................................................................................................................

PIB ..................................................................................................................................................................................................

Perfil das mesorregiões e principais atividades econômicas ...................................................................................................

Perfil da população ........................................................................................................................................................................

Emprego .....................................................................................................................................................................................

Rendimento ................................................................................................................................................................................

Agricultura e pecuária ...............................................................................................................................................................

Indústria ........................................................................................................................................................................................

Extração mineral.........................................................................................................................................................................

Comércio ....................................................................................................................................................................................

Comércio exterior .......................................................................................................................................................................

Portos ..........................................................................................................................................................................................

Aeroportos .................................................................................................................................................................................

Serviços ......................................................................................................................................................................................

Turismo .......................................................................................................................................................................................

Desenvolvimento municipal e educação ..................................................................................................................................

Transportes ...............................................................................................................................................................................

Construção ..................................................................................................................................................................................

Investimentos anunciados ........................................................................................................................................................

Copa de 2014 ..............................................................................................................................................................................

Agências bancárias .....................................................................................................................................................................

Crédito e inadimplência .............................................................................................................................................................

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Índice

Página

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Pontos de destaque do Estado

3

Esperamos um crescimento médio da economia de São Paulo de 2,2% ao ano entre 2014 e 2020.

Nos próximos anos, o Estado deverá receber um total de R$ 64 bilhões em investimentos, com destaque para os seguintes setores: Aviação: R$ 14,1 bilhões Automobilístico: R$ 11,2 bilhões

O que torna São Paulo atraente para os investidores é a boa infraestrutura que o Estado possui, com os dois principais aeroportos cargueiros (Cumbica e Viracopos), o principal porto (Santos) e a malha rodoviária em melhores condições do que a média do País. Além disso, SP possui algumas das principais universidades do Brasil, o que eleva a qualidade da mão de obra e cria polos de desenvolvimento tecnológico.

O PIB per capita paulista é de R$ 32 mil, valor 14% superior ao da região e 51% maior que o do País. Em termos de rendimento médio, o de SP é de R$ 1.648, 22,6% superior ao do Brasil e 9% acima do da Região Sudeste. O Estado também é menos desigual do que as demais esferas.

A indústria de transformação paulistana representa, em média, 42% da indústria do País e se destaca pela sua diversidade, com destaque para as indústrias automobilística, com 15,6% de participação no Estado, e alimentícia, com 13,4%.

Já a indústria extrativa vem ganhando espaço em SP, que é o segundo maior produtor de gás natural do Brasil, atrás apenas do Rio de Janeiro.

Apesar de ser mais voltado à indústria e ao setor de serviços, o Estado é o principal produtor agrícola do País, impulsionado pela

produção de cana-de-açúcar, que domina 75% dos municípios paulistas. SP também é o principal produtor de laranja e, na pecuária, se sobressai como o segundo maior produtor avícola.

A Copa do Mundo de 2014 também tem atraído investimentos para São Paulo que será uma das 12 cidades-sede, contando com

alguns projetos de investimento em infraestrutura, construção de estádio, além da atração de turistas para o Estado.

Em termos de crédito, como a população paulista é mais bancarizada que a média, tanto o endividamento das famílias quanto o comprometimento de renda são mais elevados que os da região e do País. No entanto, o nível de inadimplência do Estado é baixo.

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8%

10%

2004 2008 2012P 2016P 2020P

Evolução do PIB paulista

Crescimento real ano a ano

Projeções

Projetamos que o crescimento do PIB do Estado seja, em média,

2,2% ao ano nos próximos anos

São Paulo é o Estado com o maior PIB do Brasil e representa 33% da economia nacional. No entanto, a composição do PIB de SP é diferente da nacional, com maior concentração em indústria e serviços e menor participação do setor agrícola. Nossa perspectiva para os próximos anos é de que o PIB de São Paulo apresente crescimento médio em torno de 2,2% ao ano até 2020. Esse crescimento deverá vir de investimentos previstos na indústria e na área de infraestrutura. Além disso, o comércio e o setor de serviços também deverão continuar contribuindo, em função do aumento da renda. Entre os fatores que contribuem para um crescimento moderado da economia em São Paulo, destacam-se: i) o fato de algumas indústrias importantes terem escolhido se instalar em Estados com maiores incentivos fiscais, reduzindo a participação de SP no setor, ii) o fato de o PIB per capita paulista já ser o segundo mais elevado do País (R$ 32.002), o que reduz o espaço para o produto de SP crescer acima dos demais Estados da Federação.

4

Evolução do PIB - Setores (Crescimento % Real Anual)

Fonte: IBGE, Projeções Itaú

Evolução do PIB - Projeções Itaú

2003-2007 2008-2013* 2014-2020

SP 4,1% 3,0% 2,2% -2.7

6.4

-3.6

2.3 2.5

0.7

-3.8

4.9

-0.3

8.3

2.1 1.9

6.1

4.5

-7.7

9.6

-0.6

3.2 2.6 3.7

4.9 3.9

2.6 3.3

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Agropecuária Indústria Serviços média de crescimento anual *2011-2013 – valores projetados

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TRIGO: FORMAÇÃO DE PREÇOS Perfil das mesorregiões e principais atividades econômicas

Macro MSP (Macro Metropolitana Paulista): Essa região também abriga um importante polo industrial do Estado.

RMSP (Região Metropolitana de São Paulo): A região é a mais rica e populosa, onde está localizada a capital do Estado e importantes polos industriais, principalmente na região do ABC. O setor de serviços também tem grande importância na região.

São José Rio Preto

Presidente Prudente

Araçatuba Ribeirão

Preto

Bauru

Marília

Assis

Itapetininga

Litoral Sul Paulista

Vale do Paraíba Paulista

RMSP Macro MSP

Piracicaba

Araraquara

Campinas

Campinas: Possui importantes centros de pesquisa científica e tecnológica, além da maior refinaria da Petrobras em operação. Outro destaque é o Aeroporto de Viracopos, que possui o segundo maior terminal aéreo de cargas do País.

Ribeirão Preto: Economia fortemente voltada para o agronegócio, sendo a região com a maior produção de cana-de-açúcar do Estado e do Brasil. Também tem importante participação na laranja e no café.

Araçatuba: a região também é voltada para o agronegócio, com importante participação no cultivo da cana-de-açúcar e na criação de gado.

São José do Rio Preto: destaque para o comércio e a produção agrícola.

Presidente Prudente: destaque para o comércio, a criação de gados e a educação.

Araraquara: polo científico, tecnológico e agrícola, com plantações de cana-de-açúcar e laranja.

Bauru: importantes malhas rodoviária e ferroviária para escoamento da produção agrícola do Estado. Também é importante produtor de laranja.

Marília: destaque para o agronegócio e a indústria de alimentos.

Assis: destaque para a indústria e agricultura, em especial, cana, milho e soja.

Piracicaba: importante polo industrial e agroindustrial, com destaque para os setores metalúrgico e petroquímico.

Itapetininga: polo agrícola (maior PIB agrícola de SP), industrial e moveleiro.

Litoral Sul Paulista: destaque para a atividade portuária

Vale do Paraíba Paulista: polo tecnológico, aeronáutico , metalúrgico e automotivo.

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São Paulo é o Estado com a maior população do SE e do Brasil (aproximadamente 42,5 milhões de habitantes em 2012). O Estado concentra 51% da população do Sudeste e 21,6% da população brasileira. A maior parte (21,2 milhões) vive na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Devido à tendência de queda nas taxas de fecundidade e aumento da expectativa de vida, a população paulista, tal como a brasileira, atravessa um processo de envelhecimento que estará presente nesta e nas próximas décadas. Como a pirâmide etária ilustra, em 2030 haverá uma maior proporção de idosos do que de jovens na população. Nos Estados do Sul e Sudeste esse processo está em estágio mais avançado com relação às outras regiões brasileiras.

SP concentra 22% da população brasileira

População (mil hab. – 2010)

Densidade Demográfica (hab./km² - 2010)

Fonte: IBGE, Cedeplar Itaú 6

Pirâmide Etária - 2010 SP (barras) e Brasil (contorno)

Pirâmide Etária - Projeção 2030 SP(barras) e Brasil (contorno)

Acima de 50 20 a 50 10 a 20 5 a 10 0 a 5

Acima de 200 100 a 200 40 a 100 30 a 40 20 a 30 15 a 20 0 a 15

Homens Mulheres

3.5% 3.6%

4.1% 4.0%

4.4% 4.5%

4.2% 3.7% 3.5%

3.2% 2.8%

2.2% 1.7%

1.2% 0.9% 0.6% 0.6%

3.3% 3.5%

3.9% 3.9% 4.3% 4.6% 4.4% 3.9%

3.7% 3.5%

3.1% 2.5%

2.0% 1.5%

1.2% 0.9% 1.0%

0 a 4 anos5 a 9 anos

10 a 14 anos15 a 19 anos20 a 24 anos25 a 29 anos30 a 34 anos35 a 39 anos40 a 44 anos45 a 49 anos50 a 54 anos55 a 59 anos60 a 64 anos65 a 69 anos70 a 74 anos75 a 79 anos

80 ou mais anos

2.8% 3.0%

3.2% 3.4% 3.2%

3.4% 3.8% 3.6%

3.8% 3.7%

3.3% 2.8%

2.5% 2.1%

1.6% 1.1% 1.0%

2.7% 2.9% 3.1% 3.3%

3.1% 3.3%

3.7% 3.6% 3.8% 4.0%

3.7% 3.3%

3.0% 2.7%

2.2% 1.6% 1.9%

Municípios Crescimento (2000/2010)

População (2010)

Balbinos 181,9% 3.702

Iaras 108,8% 6.376

Pracinha 99,7% 2.858

Itupeva 71,4% 44.859

Lavínia 71,1% 8.779

Flora Rica -19,5% 1.752

Rosana -18,7% 19.691

Turmalina -16,4% 1.978

Nova Canaã Paulista -14,9% 2.114

Riversul -14,3% 6.163

Homens Mulheres

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O PIB do Estado representa um terço do PIB do Brasil

Em 2011, o PIB de São Paulo foi de R$ 1,3 trilhão, o que correspondeu a 59% do PIB Sudeste. No PIB brasileiro, o Estado teve participação média de 33,2% entre 2006 e 2010. Nesse mesmo período, a média de crescimento real do PIB de SP foi de 4,6%, frente a um crescimento médio de 4,2% no Sudeste e de 4,2% no Brasil. Grande parte do PIB paulista está concentrado no Sudeste do Estado, sendo que a Região Metropolitana de São Paulo, onde se localiza a capital, concentra 59,9% do total. As mesorregiões que tiveram o maior crescimento real médio do PIB entre 20116 e 2010 foram a Macro Metropolitana Paulista (7,8%) e a do a Litoral Sul (6,5%).

Participação das mesorregiões (% do PIB total do Estado – 2010*)

Crescimento do PIB (PIB real – média 2006-2010)

Fonte: IBGE, Itaú

Participação dos estados no PIB do SE (2011*)

2,8%

4,3% 1,1% 2,5%

1,7%

2,4%

9,5% 1,2% 0,6%

0,8%

1,2% 6,5%

4,9%

0,4%

59,9%

*último dado disponível 7

MG 17% ES

4%

RJ 20%

SP 59%

5,5% 4,4%

5,3%

6,1%

5,6%

4,6% 4,6%

4,9% 5,7%

5,3%

5,9% 7,8%

6,5%

4,8%

2,8%

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RMSP possui o maior PIB per capita do Estado

PIB per capita – R$ (2010*)

8 Fonte: IBGE, Itaú

Destaques municipais (SP) - PIB per capita (2010*)

Município PIB per capita

PIB (R$ mil)

População total

Louveira 240.132 8.914.891 37.125

Jambeiro 132.149 706.866 5.349

Gavião Peixoto 117.569 519.536 4.419

Barueri 115.275 27.752.428 240.749

Ariranha 108.967 931.343 8.547

19,914 22,174

24,404 26,147

30,236 32,002

17,125 18,923 21,217 22,190

25,984 27,973

12,738 14,154

15,963 16,890 19,764

21,220

2006 2007 2008 2009 2010 2011

Evolução do PIB per capita

SP SE BR

O PIB per capita de São Paulo em 2011 era de R$ 32.002, contra R$ 27.973 no Sudeste e R$ 21.220 no Brasil. No entanto, a média de crescimento dos últimos cinco anos do País (10,8%) é maior que a da região (10,4%) e a do Estado (10,0%). Isso ocorre porque localidades mais ricas tendem a crescer menos do que as mais pobres, de forma que, no longo prazo, a tendência é que haja uma convergência do PIB per capita. Em termos de mesorregiões, a que possui o maior PIB per capita (R$ 35.312) é a RMSP, que concentra a maior parte da população do Estado, uma grande parcela da indústria e tem o setor de serviços bastante desenvolvido. Já a de menor PIB per capita (R$ 11.977) é a do Litoral Sul. Entre os municípios, destaque para Louveira, com R$ 240.132. O município se sobressai no setor industrial, que é favorecido pela sua boa localização.

19.998

22.717 20.420

20.633

26.324

25.414 31.168

17.026 17.648

18.765

18.824 30.747

27.245

11.977

35.312

* Último dado disponível

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75.3%

70.8%

66.0%

63.1%

63.1%

61.1%

59.8%

59.6%

58.5%

58.5%

57.4%

53.5%

45.6%

35.8%

1.9%

Financeiro

Transformação

Serv. de Informação

Outros

Comércio

Serviços

Transportes

Total

Indústria

Aluguel

SIUP*

Construção

Adm. Pública

Agropecuária

Extrativa

19% 19% 16% 15% 13% 13% 12% 12% 12%

10% 10% 9% 8%

4%

-2%

3%

8%

13%

18%

23%SP

SE

BR

Fonte: IBGE, Itaú

Crescimento* real das atividades

** Serviços industriais de utilidade pública

Participação das atividades de SP no VAB do SE

9

Participação da indústria de transformação no VAB do Estado é

maior que a média da região

Em SP, o setor de serviços corresponde a 68,8% do VAB. Esse valor é superior à média do SE (67,1%) e do País, 66,6%. Quanto à participação das atividades de SP no VAB do SE, o destaque maior é o segmento financeiro, com 75,3%. Em relação aos maiores municípios em termos de valor adicionado no País, vale destacar a primeira colocação de São Paulo na indústria e em serviços. Essa posição está associada às atividades das indústrias metalúrgica e automobilística, muito fortes na região, e à boa infraestrutura logística do município. O setor de serviços é impulsionado pelos grandes centros comerciais.

*Crescimento médio de 2006 a 2010

*Média de 2006 a 2010

Participação (%) das atividades no VAB* (média 2006-2010)

Setor SP SE BR

Agropecuária 1,75 2,90 5,64

Indústria 29,51 30,07 27,77

Extrativa 0,11 3,62 2,52

Transformação 22,31 18,79 16,77

Construção 4,09 4,57 5,03

SIUP* 3,00 3,10 3,45

Serviços 68,74 67,02 66,60

Comércio 12,09 11,41 12,25

Transportes 5,19 5,16 4,87

Serviço de Informação 5,20 4,71 3,78

Financeiro 11,78 9,32 7,64

Aluguel 8,58 8,74 8,38

Adm. Pública 8,81 11,55 15,38

Outros 17,09 16,12 14,28

Ranking IBGE - Maiores municípios em relação ao valor adicionado no país*

Município Posição

Ocupada VAB

(R$ mil) Agropecuária

Itapetininga 19º 297.513

Casa Branca 38º 217.116

Mogi Guaçu 69º 167.312

Aguaí 70º 166.589

Indústria

São Paulo 1º 63.605.551

São Bernardo do Campo 6º 10.062.116

São José dos Campos 7º 8.836.699

Guarulhos 8º 8.258.006

Serviços

São Paulo 1º 233.572.146

Osasco 8º 20.515.965

Guarulhos 10º 17.269.837

Barueri 11º 17.227.269

*∑VABi=PIB - (Impostos - Subsídios) sobre o consumo

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6.5 6.1 7.2

5.8

3.3

6.9

4.9

2.9 3.5

6.6 6.1 6.9

5.7

3.5

7.2

5.3

3.3 3.3

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013*

SP SE BR

% YoY

Emprego formal no Estado cresce 3,5% em 2013

Em 2012, o estoque de emprego formal em SP cresceu 2,9%. Já o emprego informal cresceu 16,2% e aumentou a participação para 25,3% da população empregada no período. Com relação à distribuição, 55,7% do total de empregos formais está concentrado na Região Metropolitana de São Paulo. Em termos de composição do emprego, SP apresenta um perfil bastante parecido ao da região e ao País, com maior concentração no setor de serviços (43,8%) e menor na agropecuária (3,2%).

Distribuição do emprego formal por mesorregião (em % do total – out/13)

** 2010 não consta por ser ano de Censo 10 Fonte: Caged, IBGE, Itau ***dados de out/13

*dados até out/13

5,6% 3,2% 1,4%

3,3%

2,1%

3,4%

9,5% 1,39% 0,8%

1,0%

1,37% 6,4%

0,5%

55,7%

Composição do emprego formal***

Evolução do emprego informal

Evolução do estoque de emprego formal

4,3%

20%

25%

30%

35%

2005 2006 2007 2008 2009 2011** 2012

SP SE BR

43.8% 44.1% 41.0%

22.8% 20.3% 20.9%

20.8% 21.3% 22.3%

6.0% 7.3% 8.0% 3.4% 3.5% 3.7% 3.2% 3.5% 4.1%

SP SE BR

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3

0.507

0.486

0.475

Brasil Sudeste São Paulo

Rendimento médio de São Paulo é superior ao do País

O rendimento médio mensal do trabalho na Região Metropolitana de São Paulo, em set/13, foi de R$ 2.118,76, valor 7,9% acima da média das regiões metropolitanas. Entre as mesorregiões, a que possui o maior valor de rendimento é a RMSP, com R$ 1.875,69. O índice de Gini* é menor no Estado (0,475) do que na região Sudeste (0,486) e no Brasil (0,507), indicando uma menor desigualdade de renda no Estado do que nas demais esferas.

Rendimento Médio do Trabalho (R$) - 2010

Maior rendimento: Santana de Parnaíba R$ 3.157,07

*Índice de Gini: medida de desigualdade. Varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 0, maior a igualdade.

Fonte: PME/Censo 2010 -IBGE, Itaú

1.029,30

1.088,68

1.499,84 1,875,69

1.465,15

1.603,15

1.417,46

1.321,70

1.267,61

1.240,15 1.310,65

1.313,38 1.197,27

1.418,91

1.387,50

*Inclui as regiões metropolitanas de Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Porto Alegre e Salvador

1,500

1,600

1,700

1,800

1,900

2,000

2,100

2,200

set-08 set-09 set-10 set-11 set-12 set-13

São Paulo - SP Total das Regiões Metropolitanas*

em reais, com ajuste sazonal

11

Índice de Gini* - 2012

Rendimento médio mensal do trabalho principal efetivamente recebido

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Impulsionada pela cana, produção agrícola de SP é a maior do País

12 Fonte: IBGE, Itaú

São Paulo é o principal Estado em produção agrícola do País, representando, em 2012, 17,9% da produção nacional. A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola do Estado, em valor, e o segundo mais importante do País, atrás apenas da soja. O produto é responsável por 61,6% do valor bruto da produção agrícola de SP e 19,8% da produção nacional. A laranja é a segunda produção mais importante no Estado, representando 8,2% do valor total da produção agrícola de SP e 2,3% do total no País. Dentre as mesorregiões, a de Ribeirão Preto é a que possui a maior participação na produção agrícola do Estado (19,8%). Nessa região, a cultura canavieira corresponde a 73,6% do valor da produção agrícola.

Classificação de São Paulo segundo os principais produtos agrícolas do Brasil (2012)

Valor da produção agrícola por mesorregião em 2012 (mil reais)

Valor % em SP % no BR Principal produto

Ribeirão Preto 7.201.148 19,78% 3,53% Cana-de-açúcar, Café

São José do Rio Preto 5.690.552 15,63% 2,79% Cana-de-açúcar, Laranja

Campinas 3.295.954 9,05% 1,62% Cana-de-açúcar, Laranja

Bauru 3.528.507 9,69% 1,73% Cana-de-açúcar, Laranja

Araçatuba 2.781.250 7,64% 1,36% Cana-de-açúcar, Milho

Assis 2.678.740 7,36% 1,31% Cana-de-açúcar, Milho

Presidente Prudente 2.508.932 6,89% 1,23% Cana-de-açúcar, Amendoim

Araraquara 2.254.027 6,19% 1,11% Cana-de-açúcar, Laranja

Itapetininga 2.160.417 5,93% 1,06% Milho, Soja

Piracicaba 1.837.068 5,05% 0,90% Cana-de-açúcar, Laranja

Litoral Sul Paulista 857.958 2,36% 0,42% Banana, Palmito

Marília 645.232 1,77% 0,32% Cana-de-açúcar, Café

Macro Metropolitana Paulista

758.701 2,08% 0,37% Uva, Milho

Vale do Paraíba Paulista 107.021 0,29% 0,05% Arroz, Banana

Metropolitana de São Paulo 96.198 0,26% 0,05% Caqui, Tomate

São Paulo 36.401.705 100,00% 17,85% Cana-de-açúcar

Tipo de produto Classificação

Valor da produção (R$ mil)

Part. % de SP no BR

Part. Produto em

SP 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º SP BR

Cana-de-açúcar SP MG GO PR MS AL MT PE BA PB 22.430.536 40.451.016 55,5% 61,6%

Laranja SP MG BA PR RS SE AM PA GO RJ 2.970.120 4.595.830 64,6% 8,2%

Milho PR MT GO MG MS SP RS SC BA PI 1.844.017 26.824.867 6,9% 5,1%

Café MG ES SP BA PR RO GO RJ PA MT 1.661.934 16.711.208 9,9% 4,6%

Soja MT PR GO RS MS BA MG SP MA TO 1.423.334 50.465.629 2,8% 3,9%

Banana SP BA MG SC PA CE PE GO ES PR 851.210 4.396.349 19,4% 2,3%

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jan-10 jan-11 jan-12 jan-13 jan-14 jan-15

Preços açúcar

USd/lb

Valor da produção de cana deve crescer em 2014

2.000 a 8.000 800 a 2.000 400 a 800 100 a 400 > 0 a 100 0

em mil toneladas

A principal cultura agrícola de SP é a cana-de-açúcar, cuja produção está fortemente concentrada no norte do Estado, abrangendo cerca de 76% dos municípios. As regiões que mais se destacam nessa cultura são Ribeirão Preto, Rio Preto, Araçatuba e Bauru, que concentram 63% da produção do Estado. As mesorregiões de Ribeirão e São José do Rio Preto foram responsáveis por cerca de 25% da produção nacional de cana em 2012. Para 2014, o valor da produção agrícola de cana deve aumentar, puxado tanto pela elevação da produção quanto pelo aumento no preço do açúcar.

Produção de cana-de-açúcar

13 Fonte: IBGE, Conab, Bloomberg, Itaú

372 431

505 542 557 493 533 585 590

2006 -07

2007 -08

2008 -09

2009 -10

2010 -11

2011 -12

2012 -13

2013 -14

2014-15

Evolução da produção de cana na região Centro-Sul

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1.64

1.26 1.37

1.84 1.69

1.27

1.73

1.31 1.45

1.98 1.89

1.35

2008 2009 2010 2011 2012 2013*

Exportação de laranja e suco de laranja

SP BR

em bilhões de US$

*até set/13

30 a 700 20 a 30 10 a 20 3 a 10 > 0 a 3 0

em mil toneladas

Produção de laranja

Produção de laranja na safra 2013/14 deve ser fraca

14

Valor da produção da laranja por região

A plantação de laranja está presente em 42% dos municípios paulistas. As regiões que mais se destacaram nessa cultura, em 2012, foram Bauru, Campinas e São José do Rio Preto, que representaram juntas cerca de 58,2% do valor da produção do Estado. Embora SP seja o maior produtor de laranja do País, sua participação na produção total do BR diminuiu de 74,2% para 64,6% , entre 2011 e 2012. Essa queda deveu-se à crise que afetou o setor em 2012, influenciada pelo excesso de estoque e pela redução do consumo de suco no mercado externo. Quanto às exportações, SP representa 89,4% do total exportado pelo País. Para a safra 2013/14, as perspectivas da Conab são negativas para o setor, por conta de problemas fitossanitários e redução da produtividade da plantação.

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200

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1,000

1,200

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Campinas

Bauru

São José do Rio Preto

Ribeirão Preto

Araraquara

Itapetininga

Piracicaba

R$ mi

Fonte: IBGE, Itaú

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SP é o segundo maior produtor avícola do País

15 Fonte: IBGE, Instituto de Economia Agrícola, Itaú

Classificação de São Paulo segundo os principais rebanhos do BR (2012)

São Paulo possui uma importante participação na produção pecuária, sendo o segundo maior produtor avícola do País, com 17% do rebanho total. A produção de aves se concentra, principalmente, na região central do Estado, nas mesorregiões de Campinas, Piracicaba e Macro Metropolitana Paulista. No rebanho bovino, São Paulo ocupa a oitava posição, com participação de 5% no rebanho nacional. A criação de gado no Estado, no entanto, é menos concentrada que a de aves e está espalhada por todas as regiões. Em termos de valor da produção, o rebanho bovino (R$ 6,6 bi em 2012) é mais importante no Estado do que o avícola, embora o segundo venha crescendo em valor. Segundo estimativas do Instituto de Economia Agrícola (IEA), o valor da produção de frangos deverá crescer 24,8% no ano, enquanto o de bovinos deverá diminuir 2,2%.

Tipo de produto

Classificação Tamanho do rebanho Part. % de SP no

BR

Part. Rebanho em

SP 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º SP BR

Avícola PR SP SC RS MG GO MT BA PE CE 214.258.951 1.245.269.485 17% 90,8%

Bovino MT MG GO MS PA RS RO SP BA PR 10.757.383 211.279.082 5% 4,6%

Codornas SP ES SC MG PR RS PE RJ BA GO 8.390.882 16.436.164 51% 3,6%

600 a 13.000 100 a 600 25 a 100 5 a 25 >0 a 5 0

40 a 132 20 a 40 10 a 20 4 a 10 >0 a 4 0

Em mil cabeças

Em mil cabeças

Efetivo dos rebanhos Variação no período Part. SP no SE (2012) 2011 2012 SP SE

Bovino 11.024.796 10.757.383 -2,4% -0,3% 27,4%

Avícola 222.850.947 214.258.951 -3,9% -2,9% 58,5%

Distribuição municipal da criação de aves

Distribuição municipal da criação de bovinos

Valor da produção (R$ mil)

2012 2013* Var. %

Carne bovina 6.631.561,06 6.486.760,58 -2,2%

Carne de frango 3.217.543,90 4.014.284,96 24,8%

Ovo de galinha 1.822.655,30 2.124.986,44 16,6%

Carne suína 367.592,75 392.522,26 6,8%

*valores calculados a partir da projeção da produção para o ano e da média de preços dos meses até agosto

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A produção da indústria paulista representou, em média, 65% da indústria do Sudeste entre 2007 e 2011. O segmento da indústria em que SP mais se destacou dentro da região foi o de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos, com 89,8% da produção do Sudeste. SP é o maior Estado brasileiro em termos de produção industrial, sendo que a participação média da indústria paulista no País foi de 38% no período de 2007 a 2011. O segmento com a maior concentração foi o de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, com 70,6%. A indústria de transformação respondeu, em média, por 99,5% da indústria paulista de 2007 a 2011, sendo que os segmentos mais importantes no Estado foram a indústria de veículos automotores, reboques e carrocerias, com 15,6%, e a de produtos alimentícios, com 13,4% de participação na produção do Estado.

Participação* dos Estados na indústria do Sudeste

Fonte:IBGE, Itaú

16

Maior produtor industrial da região e do País, SP se destaca pela

diversidade de sua indústria

*Participação média de 2007 a 2011

*Participação média de 2007 a 2011

*Participação média de 2007 a 2011

Setor Part. * do setor no Estado

Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias 15,6%

Fabricação de produtos alimentícios 13,4%

Fabricação de produtos químicos 11,2%

Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis

7,7%

Fabricação de máquinas e equipamentos 7,3%

Metalurgia 5,1%

Fabricação de produtos de borracha e de material plástico 5,0%

Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos

4,7%

Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 4,2%

Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 3,7%

Fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos

3,7%

Setor Part.*

SP no SE Part.* SP

no BR Fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos

89,8% 43,0%

Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 86,1% 54,6%

Fabricação de máquinas e equipamentos 86,1% 56,2%

Fabricação de produtos de borracha e de material plástico

82,3% 51,6%

Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores

81,1% 41,6%

Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos 79,7% 70,6%

Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 79,3% 47,9%

Fabricação de produtos diversos 79,2% 47,0%

Fabricação de produtos têxteis 77,3% 41,2%

Fabricação de produtos químicos 77,0% 46,3%

Fabricação de produtos de madeira 75,6% 20,5%

MG 18.7%

ES 3.4%

SP 64.6%

RJ 13.2%

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set-03 mar-06 set-08 mar-11 set-13

Produção indústria geral

Brasil São Paulo

Índice de base fixa mensal c/ ajuste sazonal ( 2002 = 100)

SP responde por 42% da indústria de transformação brasileira

A indústria paulista responde por 65% da produção industrial do Sudeste e por 42% da indústria de transformação brasileira. No entanto, essa participação tem diminuído, diante de incentivos fiscais oferecidos por outros Estados, que acabam atraindo parte das indústrias instaladas em SP. Após queda de quase 4% na produção em 2012, a indústria paulista mostrou recuperação em 2013, com crescimento de 2,6% até setembro. Entre os setores que vêm contribuindo para esse crescimento, cabe destacar o automobilístico e o de equipamentos de transporte, em que São Paulo possui grande participação. Por outro lado, as indústrias de vestuário e farmacêutica vêm apresentando queda na produção este ano. São Paulo conta com um importante polo têxtil em Americana e importante polo farmacêutico na capital.

17

Fonte: IBGE, Itaú

Produção industrial por setores 1.7%

7.1%

11.3%

5.7%

7.7%

2.4%

6.3%

0.7%

-2.7%

0.3%

1.6%

2.0%

-0.1%

-0.9%

-1.8%

-2.5%

3.1%

-7.9%

-1.8%

-11.2%

12.2%

9.9%

8.9%

7.6%

5.1%

4.5%

4.3%

3.8%

2.8%

2.8%

2.0%

2.0%

1.2%

0.3%

-0.4%

-0.5%

-0.5%

-7.9%

-10.8%

-13.7%

Material eletr. e equip. de comum.

Outros equip. transporte

Veículos automotores

Máq., aparelhos e mat. Elét.

Refino de petróleo e álcool

Perfumaria e prod. de limpeza

Máquinas e equipamentos

Minerais não metálicos

Metalurgia básica

Alimentos

Indústria geral

Indústria de transformação

Celulose, papel e prod. de papel

Produtos de metal

Bebidas

Têxtil

Borracha e plástico

Farmacêutica

Vestuário e acessórios

Edição, impressão e reprod. de grav.

Brasil

Var.% acum. Jan-set

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SP tem a segunda maior reserva de gás natural do País

0

0.5

1

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2

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30

40

50

60

70

2008 2009 2010 2011 2012

Gás natural em São Paulo

Reservas provadas Produção (direita)

em bi m3

0

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15

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300

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600

2008 2009 2010 2011 2012

Petróleo em São Paulo

Reservas provadas Produção (direita)

em milhões de barris

RJ 54%

SP 13%

AM 11%

BA 7%

ES 9%

Demais 6%

RJ 80%

SP 3%

AM 3%

Demais 5% ES

9%

São Paulo possui 13% das reservas provadas de gás natural do País, atrás apenas do Rio de Janeiro. A extração desse gás no Estado vem aumentando fortemente desde 2010. Em relação ao petróleo, a participação do Estado no total do Brasil é de 3%, mas as reservas provadas do óleo em SP vêm crescendo em ritmo acelerado nos últimos anos.

Participação nas reservas provadas de gás natural - dez/12

Distribuição das reservas provadas de petróleo - dez/12

18

Bacia Sedimentar

UF Corrente de Petróleo Produção (M³)

2012

Santos SP

Condensado de Merluza 101.176

Condensado Mexilhão 163.420

TLD de Carioca Nordeste 79.333

TLD de Tiro 1.392.405

BR 119.941.168

Fonte: ANP, Itaú

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Vendas no varejo do Estado crescem 4,1% no acumulado do ano

A participação do comércio no VAB de SP foi, em média, de 12,2% entre 2006 e 2011. Dentre os setores que mais cresceram no acumulado até setembro, frente ao mesmo período de 2012, destaque para o de hipermercados e supermercados, que aumentou três vezes a média nacional no período. O principal destaque negativo foi no segmento de móveis, que teve queda 10,4% no período, contra queda de 1,5% em nível nacional. O volume de vendas no varejo de SP está acima do observado no BR desde o início de 2012. No acumulado do ano até setembro, o crescimento das vendas no varejo restrito* no Estado foi de 4,1%, o mesmo ocorrido no País nesse período.

19

Índice de volume vendas no comércio varejista por segmento (Variação YoY jan-set)

Índice do volume de vendas no varejo restrito*

Fonte: PMC - IBGE,Itaú

* ex. automóveis e material de construção

60

70

80

90

100

110

120

130

set-07 set-08 set-09 set-10 set-11 set-12 set-13

Brasil São Paulo

índice (2011 = 100), com ajuste sazonal 6.1%

6.0%

9.07%

9.5%

1.2%

10.3%

3.2%

3.0%

-1.5%

9.4%

9.2%

8.68%

8.3%

3.5%

2.9%

2.8%

-0.2%

-10.4%

Equipamentos e materiais para escritório,informática e comunicação

Combustíveis e lubrificantes

Eletrodomésticos

Artigos farmacêuticos, médicos,ortopédicos, de perfumaria e cosméticos

Hipermercados, supermercados, prod.alimen/bebidas e fumo

Outros artigos de uso pessoal e doméstico

Tecidos, vestuário e calçados

Livros, jornais, revistas e papelaria

Móveis

Brasil São Paulo

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O Estado de SP vem apresentando desde 2008 déficit na balança comercial, puxado principalmente pelas importações de produtos manufaturados, cerca de 88% do total. Os principais produtos de importação são combustíveis, como óleos brutos de petróleo e óleo diesel, com 5,8% e 2,3% do total, respectivamente. O principal país de origem das importações é os Estados Unidos, sendo que, em 2012, o principal produto importado foram os turborreatores de empuxo (25kn). Dentre as exportações, também se destaca a participação dos produtos manufaturados, como aviões e automóveis, representando 76% do total. Já entre os produtos semimanufaturados, 12% do total, o principal é o açúcar. O principal destino das exportações do Estado nos últimos anos foi a Argentina, com 15% do total. O produto mais vendido para esse país em 2012 foi o automóvel.

Balança comercial do Estado é deficitária

20

Balança comercial (US$ bilhões)

Importações por fator agregado

Exportações por fator agregado

Fonte: MDIC, Itaú

8%

12%

76%

4%

Básicos Semimanufaturados

Manufaturados Operações Especiais

10% 2%

88%

*participação média de 2008 a 2012

38.1 46.1

51.7 57.7

42.4

52.3 59.9 59.3

30.5 37.0

48.4

66.4

50.5

67.8

82.2 77.8

-40

-20

0

20

40

60

80

100

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Exportações Importações Saldo

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Argentina é o principal destino das exportações paulistas

21 Fonte: MDIC, Itaú *participação média de 2008 a 2012

6.3%

4.2%

2.3%

2.1%

1.9%

1.9%

1.5%

1.4%

1.4%

1.4%

Aviões veículos aéreos

Açúcares de cana, beterraba, sacarose quím.

Automóveis c/ motor expl.1500<CM3<=3000,AT

Carnes desoss. de bovino, frescas/refrigeradas

Consumo de bordo, combust/lubrif. p/ embarcações

Outros açúcares de cana

Consumo de bordo, combust./lubrif. p/ aeronaves

Suco de laranja congelado

Outros sucos de laranja, não fermentados

Terminais portáteis de telefonia celular

15.0%

12.1%

3.8%

3.6%

3.6%

3.5%

3.3%

3.1%

3.0%

2.7%

Argentina

EUA

China

México

Holanda

Provisão de navios e aeronaves

Venezuela

Chile

Alemanha

Bélgica

5.8%

2.3%

1.5%

1.2%

1.1%

0.8%

0.8%

0.8%

0.7%

0.7%

Óleo brutos de petróleo

Óleo diesel

Partes para aviões ou helicópteros

Turborreatores de empuxo >25kn

Partes p/ aparelhos de telefonia/telegrafia

Automóveis com motor expl. 1500<CM3<=3000

Querosene de aviação

Outras partes/acess. p/ tratores e veículos

Comp. heterociclos de heteroátomos de nitrogênio

Micro processadores p/ montagem de superfície

18.7%

13.3%

10.1%

5.0%

4.3%

3.6%

3.1%

3.1%

3.0%

2.3%

EUA

China

Alemanha

Japão

Argentina

Nigéria

França

Coréia do Sul

Itália

Índia

Principais produtos exportados (US$ FOB, % do total) Principais destinos dos produtos exportados

Principais produtos importados (US$ FOB, % do total) Principais origens dos produtos importados

Principal destino: China

Principal produto: Automóveis

Principal produto: Óleo diesel

Principal origem: Nigéria

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Porto de Santos é o principal terminal portuário do Brasil

O Estado de São Paulo possui dois portos: o Porto de Santos e o Porto de São Sebastião. O Porto de Santos, em 2012, foi o principal exportador e importador no Brasil, em termos de valor. Já o Porto de São Sebastião está passando por uma grande reforma e pretende se especializar em cargas líquidas, principalmente, petróleo. O Porto de Santos, cujo principal produto exportado em 2012 foi o açúcar, é responsável por 68% do escoamento do produto no Brasil. Quanto às importações, os principais produtos importados pelo porto foram os adubos e fertilizantes, com 19,5% do total do País.

22 Fonte: Porto de Santos, Porto de São Sebastião, MDIC, Itaú

40.8

50.2

62.9 63.9

47.1

33.3

46.0

55.7 56.3

45.7

2009 2010 2011 2012 2013*

Balança comercial do Porto de Santos

Exportações Importações Saldo

USD bi, FOB

*até set/13

Características gerais dos portos (2012) Portos Santos São Sebastião

Importações (US$ mi) 56.333 7.108

Exportações (US$ mi) 63.900 665

Principais produtos Açúcar, soja, milho, óleo de soja, adubos ou

fertilizantes, hulha betuminosa, enxofre a granel, produtos químicos inorgânicos

Siderúrgicos, petróleo, nafta, óleo combustível, gasolina, diesel, barrilha a granel, sulfato de sódio a

granel

Principais parceiros comerciais China, EUA, Argentina, Holanda, Alemanha, Japão Argentina, Venezuela, Portugal, Nigéria, Argélia, Índia

Principais produtos movimentados pelo Porto de Santos (2012)

Exportações Importações

Açúcar Soja Adubos ou fertilizantes Veículos Automóveis

Santos (US$ mi) 8.738 5.363 1.673 1.649

Brasil (US$ mi) 12.845 17.447 8.584 9.567

% do produto sobre o total 13,7% 8,4% 3,0% 2,9%

% de Santos no BR 68,0% 30,7% 19,5% 17,2%

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Aeroportos de SP são os maiores em transporte de carga

23

Movimentação dos principais aeroportos de São Paulo (2012)

Aeroporto Aeronaves (unid.) Passageiros (unid.) Carga Aérea (Kg)

domést. intern. Total domést. intern. Total domést. intern. Total

Cumbica 192.857 81.027 273.884 21.234.352 11.542.978 32.777.330 167.254.560 306.935.506 474.190.066

Viracopos 106.327 9.221 115.548 8.780.290 78.090 8.858.380 3.075.451 243.150.693 246.226.144

Congonhas 212.417 1.002 213.419 16.775.770 0 16.775.770 60.345.281 0 60.345.281

Aviação cargueira do Estado de São Paulo (2012) Cumbica Viracopos Exportação Importação Exportação Importação Valor (t) 100.341 113.618 75.330 140.983

Ranking nacional 1º 2º 2º 1º

Part. na aviação cargueira do BR

39,9% 26,3% 30,0% 32,6%

Principais produtos

frutas, autopeças, eletrônicaos, confecções, têxteis em geral,

calçados, carnes, animais vivos, flores e acabamento

metalúrgico

autopeças, químicos, farmacêuticos, confecções

(têxteis), alimentícios, eletrônicos, aeronáuticos,

informática e flores

automotivos, metal mecânico, telecomunicações, calçados, bolsas e cintos, percecíveis, farmacêuticos, informática,

papéis e embalagens e eletrônicos

metal mecânico, automotivos, telecomunicações, informática,

químicos, aeronáuticos, eletrônicos, farmacêuticos, papéis

e embalagens

Fonte: Infraero, Itaú

183.2

141.2

109.2 135.2 141.0

113.6

75.3 100.3

Viracopos Guarulhos Viracopos Guarulhos

Importação Exportação

Movimentação de carga nos aeroportos

2011 2012

em mi ton

São Paulo possui três dos mais importantes aeroportos do País, tanto no transporte de passageiros quanto no de carga. Na aviação cargueira, os aeroportos de Viracopos e de Guarulhos movimentam juntos 70% das exportações e 59% do volume importado pelo País. Além disso, os aeroportos de Cumbica, Viracopos e Congonhas transportaram juntos, em 2012, quase 60 milhões de passageiros.

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61.7% 59.9% 63.9%

36.9% 36.4% 43.1%

Número deempresas

Pessoal Ocupado Salários

SP/SE SP/BR

Participação do setor de serviços de SP na região e no País

Salários e outras remunerações

Setor de serviços segue crescendo em ritmo forte no Estado

O setor de serviços é o mais importante do Estado, sendo que sua participação média no VAB de SP foi de 68,8% entre 2006 e 2010. Entre 2007 e 2011, a receita bruta do setor de serviços apresentou, em média, um crescimento nominal de 15,1% a.a. no Estado, impulsionado principalmente pelos serviços prestados às empresas (19,3%) e serviços prestados às famílias (14,0%). Em termos de números de empresas, pessoal ocupado e salários, a participação de SP na região Sudeste é superior a 60% e, no País, fica acima de 36%.

24

Número de empresas e outras organizações

Pessoal ocupado

Fonte: IBGE, Itaú

Receita Bruta de Serviços (R$ mil)

Categoria Valor

médio* Cresc.

médio* Part.

média*

Total 370.251.825 15,1% 100,0%

Serviços prestados às famílias 29.352.713 16,5% 7,9%

Serviços de informação e comunicação 120.170.716 14,0% 32,5% Serviços prestados às empresas 95.512.735 19,3% 25,8% Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio

93.517.970 13,9% 25,3%

Atividades imobiliárias 7.334.571 10,5% 2,0%

Serviços de manutenção e reparação 4.013.837 10,3% 1,1%

Outras atividades de serviços 20.349.283 19,3% 5,5%

*média de 2007 a 2011

*participação média de 2007 a 2011

482 510 531 572

640

297 312 317 357

405

2007 2008 2009 2010 2011

SE SP

em milhares

5.1 5.5 5.8 6.3

6.9

3.1 3.3 3.4 3.8 4.1

2007 2008 2009 2010 2011

SE SP

em milhões

71.7 85.5

94.5

114.9

136.5

46.2 56.0 60.1

73.0 86.2

2007 2008 2009 2010 2011

SE SP

em bilhões

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Em 2012, SP foi o Estado brasileiro que mais recebeu turistas, com 37,2% do total do País. A capital paulista é o destino da maior parte dos turistas que visitam o Estado, com destaque para o turismo de negócios, eventos ligados a negócios e compras. Os Estados brasileiros que mais emitem turistas e geram receita para SP são RJ e MG. Entre os visitantes internacionais, em 2012, Estados Unidos e Argentina representaram a maior parcela do total. No ranking dos destinos mais visitados do Brasil por turistas internacionais, São Paulo ocupa a quarta colocação no turismo de lazer e a primeira nos de negócios e outros motivos.

Estado de SP é o que mais recebeu turistas no Brasil

25 Fonte: Mtur, SETUR e FIPE, Itaú

4.2

4.4

4.6

4.8

5.0

5.2

5.4

5.6

5.8

0.0

0.5

1.0

1.5

2.0

2.5

3.0

3.5

2008 2009 2010 2011 2012

Chegada de turistas no ano

SP BR (direita)

em milhões de turistas Estados Unidos

16%

Argentina 14%

Alemanha 6%

Chile 5%

Espanha 4% Itália

4% França

4%

Inglaterra 3%

Bolívia 3%

Portugal 3%

Outros 38%

Origem dos turistas internacionais (2012)

Destinos mais visitados em 2012

Motivo Ranking

Lazer Rio de Janeiro - RJ 1º

Florianópolis - SC 2º

Foz do Iguaçu - PR 3º

São Paulo - SP 4º

Negócios, eventos e convenções São Paulo - SP 1º

Rio de Janeiro - RJ 2º

Curitiba - PR 3º

Porto Alegre - RS 4º

Outros motivos São Paulo - SP 1º

Rio de Janeiro - RJ 2º

Foz do Iguaçu - PR 3º

Belo Horizonte - MG 4º

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Estado possui o segundo maior IDHM do País

De acordo com o IDHM, SP é o melhor estado do Sudeste em todas as categorias: renda, longevidade e educação. A distribuição do IDHM entre os municípios é bastante igualitária, sendo que a maioria apresenta desenvolvimento moderado (0,6 a 0,8). No índice nacional, o Estado ocupa a segunda colocação nas categorias renda e educação, atrás apenas do DF, e terceiro lugar quanto à longevidade, atrás de SC e DF. Em termos de escolaridade, a maioria da população possui ensino fundamental incompleto (31%), mas a participação da população com ensino superior completo ou ensino superior em curso vem crescendo nos últimos três anos.

IDHM (2010)

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM - PNUD)

Renda Educação Longevidade

Obtido a partir do indicador Renda

per capita.

Obtido através da média geométrica do subíndice

de frequência de crianças e jovens à escola, e do

subíndice de escolaridade da população adulta.

Obtido a partir do indicador

Esperança de vida ao nascer.

IDHM - Educação (2010)

* 2010 não consta por ser ano de Censo

26 Fonte: IBGE, PNUD , Itaú

Alto desenvolvimento (0,8 a 1) Desenvolvimento moderado (0,6 a 0,8) Desenvolvimento regular (0,4 a 0,6) Baixo desenvolvimento (0 a 0,4)

2010 IDHM IDHM Renda IDHM Longevidade IDHM Educação

Brasil 0,727 0,739 0,816 0,637

Sudeste 0,754 0,761 0,838 0,671

São Paulo 0,783 0,789 0,845 0,719 Porcentagem de pessoas acima de 10 anos por faixa de escolaridade

Escolaridade 2009 2011* 2012

Total 35.943 36.765 36.996

Sem instrução e menos de 1 ano 5,7% 7,0% 5,2%

Ensino fundamental incompleto 34,7% 30,2% 31,0%

Ensino fundamental completo 10,1% 11,3% 10,8%

Ensino médio incompleto 7,1% 6,8% 6,8%

Ensino médio completo 25,9% 27,4% 27,6%

Ensino superior em curso 6,2% 6,0% 7,0%

Ensino superior completo ou mais 10,1% 11,2% 11,4%

Não determinados 0,1% 0,1% 0,1%

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SP possui menos de dois habitantes por veículo

SP possui o maior número de emplacamentos no Sudeste (55,7% do total). Entre 2007 e 2012, a taxa de crescimento das principais frotas esteve abaixo do observado tanto na região quanto no Brasil. No período, o crescimento médio da frota total de veículos de SP foi de 41%. Com relação ao número de habitantes por veículos, SP possui uma razão abaixo da média do Sudeste e do Brasil em todas as categorias, ou seja, uma proporção maior de veículos em relação ao tamanho da população. A frota do Estado de SP é composta principalmente por automóveis (66,9%), semelhante ao observado no Sudeste, que apresenta 65,6%, e acima do Brasil, com 56,1%.

27

* População 2012 (PNAD)

Composição da frota de veículos (2012)

Crescimento da frota (2007/2012)

Fonte: Denatran, FENABRAVE, IBGE, Itaú

Número de habitantes por veículo – 2012*

Automóveis Motos Caminhões Outros Total

BR 4,6 9,9 18,9 63,1 2,6

SE 3,5 10,5 16,2 57,5 2,2

SP 2,9 9,5 13,8 49,0 1,8

38%

66%

50%

88%

56% 46%

35%

59% 49%

78%

52% 41%

Automóveis Motos Caminhões Trator esteirae rodas

Outros Total

SE SP BR

Participação dos Estados nos emplacamentos do Sudeste (2012)

MG 24.7%

ES 4.9%

RJ 14.7%

SP 55.7%

66.9% 65.6% 56.1%

17.1% 18.1% 26.2%

12.6% 12.9% 13.7% 3.5% 3.5% 4.1%

SP SE BRAutomóveis Motos Caminhões Outros

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Construção civil: setor em recuperação e preços de venda dos

imóveis aumentando em ritmo mais lento

Os dados do mercado imobiliário de São Paulo apontam que, após desaceleração nas vendas e lançamentos em 2011/12, 2013 tem mostrado certa recuperação. Os dados de set/13 mostram que as vendas de imóveis residenciais já apresentam alta de 33,3% no acumulado do ano. Para os lançamentos, essa alta foi de 28,8%. Com a alta dos custos e demanda ainda forte, os preços de imóveis continuam subindo em 2013, porém em ritmo mais lento. De acordo com o índice FipeZap, os preços dos imóveis residenciais na capital paulista acumulam alta nominal de 13,6% em nov/13, ante o mesmo período do ano passado Em termos de financiamento, o total de unidades financiadas no Estado cresceu acima do total do País e da região.

28

Preço de venda – São Paulo (capital) (Número Índice)

Fonte: SNIC, SECOVI-SP, FIPE-ZAP, Itaú

60

80

100

120

140

160

180

nov-08 nov-09 nov-10 nov-11 nov-12 nov-13

Preço do Imóvel Aluguel

Índice FipeZap

-2.4%

22.7%

12.9%

-7.5%

23.4%

12.1%

-13.6%

24.0%

10.3%

Construção** Aquisição* Total

SP SE BR

(*) Imóveis residenciais e comerciais.

Fonte: Sindicato Nacional da Indústria do Cimento-SNIC, Itaú

(**) Nº de unidades imobiliárias financiadas por UF (somente construção).

Unidades financiadas Var. % 2012/2013 ( acum. de jan-mai)

0

5

10

15

20

25

0

10

20

30

40

50

set-05 set-06 set-07 set-08 set-09 set-10 set-11 set-12 set-13

Mercado residencial imobiliário na cidade de São Paulo

Ofertas (direita)

Lançamentos (acum. 12m)

Vendas (acum. 12m) milhares de unidades

residenciais

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* As informações contidas nesta seção não necessariamente englobam todos os investimentos privados previstos para o Estado. ** Porcentagem dos investimentos anunciados, agrupados por mesorregião.

SP deve receber R$ 64 bilhões em investimentos nos próximos

anos

29 Fonte: Notícias na Mídia, Itaú

63,951.6

14,100.0

11,163.1

10,400.0

9,736.7

4,442.4

3,283.6

3,076.3

2,000.0

850.0

588.7

503.0

500.0

3,307.9

Total Geral

Aviação

Veículos

Financeiro

Construção Civil

Energia

Bens de capital

Indústria extrativa

Papel e Celulose

Locadora Veículos

Açúcar e álcool

Hotelaria

Telecomunicações

Outros

69,4% 8,2%

7,5%

3,8%

3,77% 2,9%

2,2%

1,0%

0,8%

0,4%

São José Rio Preto

Presidente Prudente

Araçatuba

Ribeirão Preto

Bauru Marília

Assis

Piracicaba

Araraquara Campinas

Itapetininga

Litoral Sul Paulista

Vale do Paraíba Paulista

RMSP Macro MSP

Distribuição** dos investimentos por mesorregião

Investimentos anunciados* em SP por setor (em R$ mi)

SP deve receber nos próximos anos um volume expressivo de investimentos. Ao todo, serão R$ 64 bilhões, concentrados principalmente nos setores de aviação, veículos, financeiro e de construção civil, que juntos, respondem por 70% desse valor. Dentre as mesorregiões, a RMSP deverá receber 69,4% do total de investimentos, seguida do Vale do Paraíba, com 8,2%, e Araraquara, com 7,5%. Entre os atrativos para o investimento no Estado estão a facilidade logística, o amplo mercado consumidor e a mão de obra qualificada.

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Mobilidade Urbana Responsável pela obra: Governo Estadual

Execução da obra em set/2013: 55%

As obras de mobilidade urbana estão focadas na zona leste da cidade de São Paulo, no entorno do estádio que receberá os jogos da Copa. São intervenções que deverão melhorar o trânsito da região.

SP investe em infraestrutura para a Copa de 2014

30

Estádio do Corinthians (Itaquerão) Responsável pela obra: Sport Club Corinthians Paulista

Execução da obra em set/2013: 93,48%

Previsão de término: dez/2013

A obra consiste na construção de novo estádio de futebol, com capacidade para 68 mil torcedores. Esse estádio abrigará o jogo de abertura da Copa do Mundo e mais cinco partidas ao longo da competição.

Aeroporto Internacional de Guarulhos Responsável pelas obras: Governo Federal (Infraero) O Aeroporto de Guarulhos está passando por uma série de reformas a fim de comportar a demanda esperada para a Copa. Dentre as obras estão a construção de um novo terminal de passageiros, a manutenção e expansão de terminal já existente e a ampliação de pistas. As obras estão sendo realizadas pelo consórcio que ganhou o leilão de concessão para administrar o aeroporto pelos próximos anos.

Porto de Santos Responsável pela obra: Governo Federal Execução da obra em set/2013: 43% Previsão de término: fev/2014 Realinhamento e construção do Cais de Outeirinhos de 1.320m, sendo 511m até a Copa, para atracação prioritária de navios de cruzeiro no período da temporada.

Fonte: Portal da Copa 2014 – Balanço set/2013, Itaú

2,600

2,600

508 154

662

400

400

420

549

969

820

549

3,108 154 4,630

Estádio MobilidadeUrbana

Aeroportos Portos InvestimentoTotal

São Paulo: distribuição dos investimentos por tema e fonte de recursos

Recursos Privados

Orçamento Federal

Financiamento Federal

Recursos Locais

R$ mi

A cidade de São Paulo foi escolhida para ser uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo em 2014 e irá receber seis partidas, entre elas, a da abertura do mundial. Desta forma, é esperado que a competição atraia uma grande quantidade de turistas para a cidade. Durante a Copa, o Estado de São Paulo deverá ser a principal porta de entrada de turistas internacionais, em função de sua boa infraestrutura aeroportuária. Para se adequar à demanda da competição, SP tem recebido uma série de investimentos ligados à infraestrutura.

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Estado concentra 60% das agências do Sudeste

Públicos Outros privados Itaú-Unibanco

Nº de agências por tipo de banco (2012)

Em 2012, o Estado de São Paulo concentrava 60% das agências bancárias do Sudeste, com 7.002 agências. Esse valor é equivalente a 32% do total de agências do País. Entre 2011 e 2012, houve um crescimento de 2,5% na quantidade de agências em SP, abaixo do observado na região, de 3%, e no País, de 3,9% no período. Ainda de acordo com os dados de 2012, a capital, São Paulo, é o município com o maior número de agências (627), onde se concentram 35,6% de todas as agências do Estado. O Itaú possui pelo menos uma agência em 31,3% dos municípios, superior à média nacional (21,2%).

31

São Paulo (capital)

627 agências

São Paulo (capital)

596 agências

São Paulo (capital)

1.271 agências

Fonte: BCB, Itaú

SP 60% MG

19%

RJ 17%

ES 4%

Participação dos estados nas agências do Sudeste (2012)

% de cada tipo de banco no total de agências da unidade

Unidade Itaú Unibanco Outros privados Públicos

SP 19,3% 49,5% 31,2%

SE 21,7% 45,5% 32,8%

BR 17,5% 40,6% 41,8%

% de municípios com pelo menos uma agência

Unidade Itaú Unibanco Outros privados Públicos

SP 31,3% 80,0% 71,8% SE 36,6% 56,9% 61,6%

BR 21,2% 59,1% 57,4%

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Fonte: BCB, Itaú

Crescimento saldo de crédito YoY (set/2013)

Total PF PJ

Fonte: BCB, Itaú

*Os saldos de crédito regionais consideram apenas as operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1000.

17,5%

Saldo de crédito de SP cresce menos do que o da região

16,1%

O saldo de crédito total em São Paulo em set/13 foi de R$ 777,89 bilhões, sendo que desse montante, 42,1% era de crédito PF, e 57,9%, de PJ, composição em linha com a do Sudeste, mas um pouco diferente da do Brasil, onde o crédito PF tem uma participação mais significativa na composição. O crescimento do saldo PF em SP passou a ser ligeiramente inferior ao do Sudeste e ao nacional a partir de set/12. Já o crescimento do saldo PJ, que tem estado abaixo dos níveis nacionais e da região desde o fim de 2012, ensaia uma recuperação e se aproxima dos demais.

16,1%

16,4%

15,5%

12,6%

19,3%

14,3%

21,6%

15,1%

13,1%

17,4%

10,0%

10,9%

10%

20%

30%

40%

50%

set-07 set-08 set-09 set-10 set-11 set-12 set-13

Crescimento saldo PF*

SE BR SP

0%

20%

40%

60%

set-07 set-08 set-09 set-10 set-11 set-12 set-13

Crescimento saldo PJ*

SE BR SP

PF 42.1%

PF 41.4%

PF 46.6%

PJ 57.9%

PJ 58.6%

PJ 53.4%

SP SE BR

Composição do crédito (set/13)

Fonte: BCB, Itaú

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A inadimplência PF em São Paulo é ligeiramente superior, mas é praticamente igual à do Sudeste. Já a inadimplência PJ do Estado é superior tanto à média nacional quanto da região. O endividamento e o comprometimento de renda em SP são ligeiramente superiores aos dos demais níveis. Esse nível de endividamento é condizente com a baixa inadimplência do Estado. Já o comprometimento de renda é influenciado pelo maior nível de bancarização da população paulistana.

Inadimplência (set/2013)

Total PF PJ

Fonte: BCB, Itaú

Fonte: BCB e IBGE, Itaú

* A inadimplência regional considera apenas os saldos de crédito regionais das operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1000. ** Esta medida de comprometimento de renda considera apenas o saldo PF de crédito total dividido pela massa salarial total do Estado ou região, não refletindo necessariamente a média individual de comprometimento

33

Inadimplência em SP é baixa, apesar do alto nível de bancarização

2,4%

3,1% 2,9%

3,0% 5,8%

4,0% 3,7%

4,4% 1,0%

2,2% 2,1%

2,1%

3.0

5.0

7.0

set-07 set-08 set-09 set-10 set-11 set-12 set-13

Inadimplência PF* %

SE BR SP

0.5

1.5

2.5

3.5

4.5

set-07 set-08 set-09 set-10 set-11 set-12 set-13

Inadimplência PJ* % SE

BR SP

25%

30%

35%

40%

45%

50%

ago-07 ago-08 ago-09 ago-10 ago-11 ago-12 ago-13

Endividamento

SE BR SP

15%

20%

25%

30%

ago-07 ago-08 ago-09 ago-10 ago-11 ago-12 ago-13

Comprometimento de renda** SE BR SP

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Projetamos crescimento médio do PIB de SP de 2,2% ao ano até 2020.

SP deverá atrair em torno de R$ 64 bilhões em investimentos privados. Alguns fatores tornam o Estado atraente, como a boa

infraestrutura rodoviária, portuária e aeroportuária, a qualificação da mão de obra e o grande mercado consumidor.

A Copa do Mundo, cujo jogo de abertura e outras cinco partidas serão em São Paulo também deve ajudar a atrair

investimentos para o Estado.

A renda paulista é superior à do Brasil e do Sudeste e há equilíbrio na distribuição entre as mesorregiões paulistas.

O Estado possui maior comprometimento de renda e endividamento que a média, mas, ainda assim, a inadimplência é baixa.

Conclusões

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1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. (“Itaú Unibanco”). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de 2010. 2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroeconômicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. 3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo. 4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados. Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: O Itau BBA UK Securities Limited, sujeito à regulamentação limitada da Financial Services Authority (FSA), está distribuindo este relatório aos investidores que são Contraparte Elegível e Clientes Profissionais, de acordo com as normas e os regulamentos da FSA. Se você não se enquadrar, ou deixar de se enquadrar na definição de Contraparte Elegível ou Cliente Profissional intermediário, você não deve se basear nas informações contidas neste relatório e deve notificar imediatamente a Itau BBA UK Securities Limited. As informações contidas neste relatório não se aplicam e não devem ser utilizadas por clientes de varejo. Investidores que desejem adquirir ou negociar os ativos cobertos neste relatório devem entrar em contato com a Itau BBA UK Securities Limited, no endereço Level 20 The Broadgate Tower, 20 Primrose Street, London EC2A 2EW, UK; (ii) EUA: A Itaú BBA USA Securities Inc., uma empresa membro da FINRA/SIPC, está distribuindo este relatório e aceita a responsabilidade pelo conteúdo do mesmo. O investidor americano que receber este relatório e desejar realizar uma operação com um dos valores mobiliários analisados neste relatório, deverá fazê-lo através da Itaú USA Securities Inc., localizada na 767 Fifth Avenue, 50th Floor, New York, NY 10153; (iii) Ásia: Este relatório é distribuído em Hong Kong pela Itaú Asia Securities Limited, autorizada a operar em Hong Kong nas atividades reguladas do Tipo 1 (operações com títulos e valores mobiliários) pela Securities and Futures Commission. A Itaú Asia Securities Limited aceita toda a responsabilidade legal pelo conteúdo deste relatório. Em Hong Kong, um investidor que desejar adquirir ou negociar os valores mobiliários abrangidos por este relatório deverá entrar em contato com a Itaú Asia Securities Limited, no endereço 29th Floor, Two IFC, 8 Finance Street - Central, Hong Kong; (iv) Japão: Este relatório é distribuído no Japão pela Itaú Asia Securities Limited - Filial de Tóquio, Número de Registro (FIEO) 2154, Diretor, Kanto Local Finance Bureau, Associação: Associação dos Operadores de Títulos Mobiliários do Japão; (v) Oriente Médio: Este relatório foi distribuído pela Itaú Middle East Limited. Os produtos ou serviços financeiros relacionados apenas estão disponíveis para clientes com ativos líquidos superiores a US$ 1 milhão, e que tenham experiência e conhecimento financeiro suficiente para participar em mercados financeiros em uma jurisdição de negócios no atacado. As informações aqui contidas não são destinadas a clientes de varejo. A Itaú Middle East Limited é regulada pela Dubai Financial Services Authority (DFSA). No Oriente Médio, os investidores que desejem adquirir ou negociar os ativos cobertos neste relatório devem entrar em contato com a Itaú Middle East Limited, no endereço Al Fattan Currency House, Suite 305, Level 3, DIFC, PO Box 482034, Dubai, Emirados Árabes Unidos; (vi) Brasil: A Itaú Corretora de Valores S.A., uma subsidiaria do Itaú Unibanco S.A., autorizada pelo Banco Central do Brasil e aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários brasileira, está distribuindo este relatório. Caso haja necessidade, entre em contato com o Serviço de Atendimento a Clientes, telefones nº. 4004-3131* (capital e áreas metropolitanas) ou 0800-722-3131 (outras localidades) durante o expediente comercial, das 09h00 às 20h00. Se desejar reavaliar a solução apresentada, após a utilização destes canais, ligue para a Ouvidoria Corporativa Itaú, telefone nº. 0800 570 0011 (em dias úteis das 9h00 às 18h00), ou entre em contato por meio da Caixa Postal 67.600, São Paulo-SP, CEP 03162-971. * Custo de uma Chamada Local

Informações Relevantes R

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