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JpTHÊcTS <*> r.°0 ftlODtr v; ASSEGURADO 0 PAGAMENTO DE 2/3 AOS EMPREGADOS CONVOCADOS ¦(Texto 11» 3.» pdílna). TRULHA MÓVEL A REPRESSÃO AOS FALTOSOS TELEFONE PARA ATENDER AS RECLAMAÇÕES DO PUBLICO E IMPRENSA « OS LAVRADORES AUTORIZADOS A VEN- DER SEUS PRODUTOS NOS MERCADOS MUNICIPAIS ATE' 18 HORAS - A MISTURA DE FARINHA SOB FISCALIZAÇÃO A M/ÍNIIm ANO VI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 7 Je Agosto de 1946 NÚMERO 1.533 Diretor: ERNANI REIS Gerente: OCTÁVIO LIMA Redação, Administração c Oficinas: Praça Mauá, 7 Empreso A NOITE 0 AS PROVAS DO NOSSO RECONHECIMENTO Lt Prosseguiram ontem as homenagens do Brasil ao general Eisenhower - No Campo nCbCDMU íos Afonsos e na Vila Militar O almoço na A, BHfKS&vy,*^MmW '•''•¦..-•¦¦:¦-.(.: «<v.¦"¦¦ ^y^Hi______8___^____E^___________________íI^m^X-Í^^Í^m^^^BvXw^BhKS^^m^^^^^^''''¦•;¦: >?!*^B BI. O grande banquete no Itamarati O dia de hoje A MANHA tem focalizado e acompanhado dc perto as ativi- dades do Serviço de Fiscalização do Departamento de Abasteci- mento da Prefeitura, trabalho executado com eficiência tendo A frente o próprio diretor do Serviço dr. Esbcrard. Embora sem contar com oparelhamento eficiente, as visitas .fiscalizado- ras tim 6Ído feitas com assldui- dade procurando acautclar os interesses da populaçfio, com vistorias e multns vezes com multas uos . infratores. Dessa atação fiscalizndora alguns gé- ncros que eram considerados não existentes, pois alguns comer- cianlcs os retinham aguardando n altn ou para que qs mesmos fossem vendidos no mercado ne. grn, começaram agora a apare- cer. (Conclui na 2.' pie.) BAR O. K. AV. ATLÂNTICA 294 - 296 (RESTAURANTE A LA CARTE) Aberto at6 às 24 horas ESCOLHIDO, POR SEU AMBIENTE, PELA8 I FAMÍLIAS DE COPACABANA ROSSO -h BARDI & CIA. LTDA. Prosseguiram, onlrm, as ho. menagens ao general Dwight Eisenhower, uma das mais ex- prcsslvas flgurns da historia militar contemporânea, cm vi- ,sita a esta capital desde o ul. tinio domingo, quando nqill chegou sob ns mais vivas neln. inações populares. A primeira visita de ontem O general Dwight Eisenhower recebeu, ontem, no Campo dos Afonsis, na presença dis altas autoridades militares, dc cadê- Ao alio; o general Eiseiihoivcr c outras patentes do Exército Norle-Americano ao receberem as con- ..dccoraçâos,da,-Exircito llnmleim na Vila Militar, —» Eni Paixo: um aspecto do desfile da Divisão Motorizada do Exercito em continência ao grande soldado das Américas. Ao lado, o ilustre oisilan. : íe assistinit, em companhia dos generais Gois Monteiro e Zenóbio da Cotia, ao dcsflle~das tropas i ' em sua homenagem <* . ' :-•> , - 1»EDIÇA0 CENTAVOS DAREMOS 2.* EDIÇÃO, PELA MANHA, COM AM- PLO NOTICIÁRIO DE OL- TIMA HORA E TODAS AS SECÇÕES tes do ar e de numerosas se. nhoras e senhoritas dn socii?. dade carioca, n Grnn Cruz da Ordem do Mérito Aeronáutico, com que foi agraciado pelo pre- sidente da Republica. A impo. nente solenidade realisou.se nn pérgnla do pavilhão central do estádio; abrindo.a o brlgnd.'i- ro Vasco Alves Seeco, coman. dante dn Escola, com palavras repassadas de justo orgulho, quando disse quc aquele esta. lielccimcnto de ensino, onde >e formam os oficiais aviadores da F. A. lt., scntia-.se sumnmen. te honrado rom o visita do ge. neral quc conduziu os exerci, tos aliados, na África, na ltá- lia, e na França, "até n v.'nria final. O coronel Henrique Fl i. (Conclui na 2.' pág.) Preguiça intestinal? "Sal de Fructa" ENO Tumulto na Conferência da Paz Bloqueada pelo delegado russo a decisão sobre o sistema de votos Proposta de Molotov descrita como enganosa e inconcebível Desmentido o delegado britânico Pessimista a delegação do Brasil . PALÁCIO DO LUXEMBURGO, Paris. 6 (Por Edwarcl ISeatlie, correspondeu le <la U. IM O delegado soviético, Viachcslay , Molotov, lançou a Conferência du Paz cm sua mais grave crise, hoje, ao insistir em que até mes- mo as questões relacionados cmn o Regimento sejam resolvidas por maioria de dois terços. "A UNIVERSALIDADE DEVI SER A MEIA DAS NAÇÕES UNIDAS" Disse o embaixador Leão Veloso O delegado ¦ brasileiro declarou-se favorável à filiação de todos os países à ONU, inclusive a Alemanha e o Japão Portugal em primeiro plano parte das Nações A proposta de Molotov dc*. crita como espantosa, enganosa e inconcebível pelos outros da- legados blcq icou o voto iô- bre se as recomendações da Con- feréncla serão feitas por maioria simples ou dc dois terços. Ain- da sob a Impressão dn duelo ver- bal travado na sessão matutina com Byrnes. que condenou a sua tática, Molotov apresentou a sua última manobra pouco depois do inicio da segunda sessão da Comissão de Regimento, aberta com perspectiva de ura voto iá- pido. Após mais de duas c mela horas de discussões embaraçosas e violentas, o presidente Spaak "insistiu" finalmente na sus- pensão dos trabalhos, de modo (Conclui na 2.* pág.) •#"M NOVA YORK, 7 (U. P.) Declarando-so a favor da uni- versalidnde das Nações Unidas, Incluindo como subscritores in- elusive as nações cx-lnlmigus, como a Alemanha e o -lapão, o delegado brasileiro no Conselho de Segurança, sr. Pedro Leão Veloso, disse qne o Brasil eslá . disposto a aceitar como mem- bro todo c qualquer Estado que formulou sua inclusão nas Na- ções Unidas. Disse ninda o delegado brn- sileiro que sen pais está dis- posto n arrifnr todas estas nn- ções, pnrlicnlarmcnlr Portugal, pelos laços quc a unem ao Bra- sil. "Não temos, a prlori dis- se nenhum inconveniente rm aceitar, como membros, todas aquelas nníõ.çs que pediram parn assinar a Carla, prome- tendo que respeitariam seu cumprimento". A untvcrsalldq- de acrescentou deve ser a meta das Nações Unidos. A organizarão chegará ao seu opo- gen no dia cm quo o mundo, nnrmnlizndn. todos ns Kstndos, inclusive nossos antigos inimi- gos, façam Unidas". Posição perfeitamente correta Referindo-se a Portugal Ve- loso destacou: "Não existe pais que recebesse com maior satis- facão do quc o nosso a entra- da de Portugal nas Nações Uui- das. A posicção de Portugal durante a guerra, como pais nculro e no mesmo tempo alia- do da Orã Bretanha, foi perfeitamente correta. Pnrtnn- to, acredito quc não pode ha- ver qualquer oposição A sua aceitação romo membro das Nações Unidas, disposto a cum- prir todas as obrigações da Carta". Veloso mostrou-se otimista, considerando que as grandes potências chegarão a um acór- do nas divergência* existentes cm relação á Albânia. Assina- lou nue tanto n Rnssla como a Inglaterra c os Estados Unidos tim pulses candidatos & si\a inclusão na ONU. Por isso elas c6tão dispostas a um acordo. Dormiu profunda- mente quando pi- lotava um avião NOVA YORK, 6 (R.) - O jovem Almon Max Frunhel, na- lural deita cidade, cuiu em to- no profundo enquanto pilotava teu aoiáo que partira do cam- po La Guardiã, com destino a Amsterdam, Holanda, desço- brindo, para-espanto seu, ,ao acordar, que o aparelho havia se desviado 2.600 milhas da rota que deveria tomar e que. sobrevoava a ilha de Porto Ri- co, nas Antilluts. Ao regressar a seu ponto de partida, a fim de aguardar ou- tro aparelho que o levará â Europa, em missão de compras para a firma de seu pai, Fran- kel declarou aos jornalistas: ''Apenas perdi, durante a via- gem, um terremoto em Port* Rico, pela diferença de nma hora". 0 Embaixador da Itália vai partici- par dos trabalhos da Conferência da Paz Bm companhia de sua esposa, d. Marghcrata Martinl, embarca- com destino a Paris, no dia 8 do corrente o embaixador da Itália, Dr. Mário Augusto Mar- tini, quc vai integrar a delega- ção italiana, dos trabalhos da Conferência da Paz. Durante n sua ausíncia, dirigirá a Embaixa- da da Itália, como encarregado de negócios interino, o conse- iheiro, Comendador Renato Giar- ainl. AMAIORIADOSCA- SAIS PREFERE DOR- M1R JUNIOS NOVA. YORK, 6 (R.) Ses- senla e cinco por cento dos casais americanos, preferem dormir em camas tle casal. Os veteranos da guerra estão en- tre os entusiastas desse tipo de leito. Cinqüenta e cinco por cento das mulheres dos EE. UU. pre- ferem dormir na mesma cama que seus maridos. As razões apresentadas não variam mui- to: "fi mais barato", dizem umas; "mais confqrlável", ale- gam outras; "mais quente" ou "dá mais oportunidade de se conversar", afirmam muitas. "Alguns homens preferem ca- mas separadas, "porque as nm- theres se mexem muito" ou "porque a mulher ronca". Os homens acentuaram que o sis- tema de camas separadas "pro- tege o individualismo" e evita a "incompatibilidade de hábitos noturnos". 0 CHANCELER JOÃO NEVES VAI A L0N- DRES LONDRES G (A.F.P.) O chanceler brasileiro João Neves da Fontoura, chefe da dclcsn- çáo do Brasil na Conferência de Paris é esperado nesta Capl- tal logo após o encerramento dos trabalhos dessa assembléia. O Sr. João Neves será hós- pede oficial do Governo Brltá- tino; tratará com o ptírcwlró ministro Attlee dc importantes questões do interesse geral do Brasil e Inglaterra. ¦Pt <* , m Itff ¦¦ "^f 1 RI ,li? j. ilvwlii _____________________________________________________H^_____LV. _r•¦•jjssy. «íí^R ^{fa B^^B fo--*r^$^»l'^K?if '¦''¦ tÍi^ m wírj\i-ísRií-í '¦¦'¦¦ ff tu ^B £ * ' 0é%m^mmW#''KmW' mê* ¦<'Jk '•/'S^BIWP* WW/:¦••:«>•\ . ,_ :i-.:-¦ mfmmm%W8mW I^HH \ ' Ifl tijm \M mWmW^mW -••'¦:-: "¦¦"-"—" W ''<¦¦ ':¦'.'¦"-ÍV^tW liP^'"' -r--"U**^ í: K w-fèm ÍW^tW%mwmMFmí ' ra B mmlWÊLmÊ$4* h < I fll A MACACA automobilista cm pose para o nosso fotografo ¦Ml CINELANDIÁ E OUTROS BICHOS. ¦ 0 Um terreno baldio transformado em parque de diversões •— A macaca automobilista e as proêsas do homem de quimono O amigo cineasta\ e os inconvenientes de uma noite de folga Num desses domingos de ju- lho, contrariando velhos hábitos, salmos para dar uma voltinha ns cidade. Os cinemas, apesar do preço das entradas, estavam para quem tem muita paciência, com as suas filas enormes paradas à frente das bilheterias, ou com 0 clássico aviso de "lotação esgo- tada", desfazendo de vez o so- nho de muita mocinha casedoira de subúrbio. Teatro, nem era bom pensar em teatro se nio ti- nhamos comprado ingresso com certa antecedência. Depois de ml< rar.r.os, displicentemente, aquela povo todo que sa acotovelava na "Cinelandia", saímos decididos a voltar logo psra casa, fazendo ju* ras de que saberíamos refrear, (Concluo na 2* paf.J 7 CERCA DE 15 MILHÕES DE CRUZEIROS PARA EMPRÉSTIMO AOS SINDICATOS PARA A COMPRA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS E INSTALAÇÕES DE POSTOS DE SUBSISTÊNCIA.— SERÁ' RETIRADO DO FUNDO SOCIAL SINDICAL NAO PAGA- RÃO JUROS A MEDIDA SE EXTENDERA' AOS ÓRGÃOS DE DEFESA DE CLASSEJ EM TODO O BRASIL O Ministério do Trabalho está estudando uma fórmula dc aplt- cação de unia parto do Fundo So- ciai Sindical, captlal êsse que es- dcpo6Ítndo no Banco do Bra- sll. Segundo soubemos è pensa- mento das autoridades inverter cerca de 15 mil contos, isto 6, uma grande parte do capital dc- (¦osltado cm benefícios dos sin- dicitos de todo o Brasil. Assim, uma comissão Institui- da, estudará os pedidos quc líio forem dirigidos pelos sindicatos dos trabalhadores e emprestara, sem juros, n importância solici- tada. Essa quantia dçvcrá ser invertida cm benefícios prático» quais sejam: Instalação dc postoj de subsistência; ambulatórios médicos, dentários e farmaecuti» j cos, c outros benefícios. ...u QUAIS AS NECESSIDADES DO SEU BAIRRO ? "A MANHÃ" NA RUA HUMBOLDT, EM BONSUCESSO - 0 LASTIMÁVEL ESTADO DAQUELA VIA PUBLICA, ONDE OS ANIMAIS PASTAM LIVREMENTE - VALAS ENORMES, CAPINZAL Bj UM REQUERIMENTO DIRIGIDO AO PREFEITO: TUDO SEM SOLUÇÃO, ENQUANTO OS MORA* DORES AGUARDAM UMA PROVIDÊNCIA DA LIMPEZA PÚBLICA - SERIA ASSASSINADO 0 KOVO PRESIDENTE DO MÉXICO Boatos de. "conspiração padilista" tendente anular o pleito de sete de Julho Prezo o sobrinho do ex-chanceler e ex-candidato à presidência, Ezequiel Padilla Metralhadoras e dinamite no auto de Mario Lasso ÉillíSBBfciSÍSÍSSSíSSSSííí-. iM.;*> % YY!•¦" ?Y. Y•>¦¦% MÉXICO. 0 (F. I'.) - Múrio Lasvi), sobrinho do cç-Çlíiijicçiler e ex-candidato u Presidente, Rzcci-ürl 1'ntü'ila. v imjfiirltltllo lider do Parlido Dinjijcrátioo. que npolavu a candUlnliir.i do cx-MInistrn foi |ii*c«ii sábado e poso Imcdlntti.Micnlc em "se- gredo dc Justiça". msmWM A prisão se relaciona com boa- tos de "conspiração padilllsta" Içildcnto' o anular o iileilo de 7 de jullin e criar nina dualidade dc Gnvírnb no México. Süincnlc hoje foi anunciado a prisão tio sobrinho do antigo Chanceler. O sr. Lasso, que foi cônsul cm Chicago e i agora o secretário comitê regional do P.D.M., é acusado, oficialmente. dc "di- verso* delitos". Denúncias grn- visshnas contra ele teriam che- gado no Governo. Os prepnrall- vos pnrn a duclidade governa- mental JA estariam feitos, pro- (Conclui na t-' página) Dois flagrantes de "A MANHA" na rua llumboldt em Bonsucesso Xo primeiro, á esquerda, as valas rador tentando atravessar o matagal, num dos pontos lamente abandonada. Moramos A MANHÍ, solicitada pelos mo- radores da rua Uumholdt, entre Bonsucesso ,- lügicnópolis, esteve, para ouvir as reclama- ções ua popu!rç"o lo\:al. Na rua Humboldt Ouvimos os moradores dessa rua, onde um capluzal enorme, cobre lôda n via pública o as va- Ias acumulam á^uns scrildas de horrível mau cheiro. Falamos primeiro á D. Djani- ra Meio, moradora no n.° 71, dn rua citada que, nos disse: Esta nossa rua está comple- aqui três anos c, duas vc- ses a LLmpeza Pública lembrou- se de caplná-la. Como o senhor vi é uma ma importante, pois serve de comunicação entre a Avcnidj dos Democráticos ¦ e o Cduim que cobre toda aquela via público. Xo segundo, um mo* onde éle é mais vicejante avenida principal quc comunica Bonsucesso com a cidade. Íamos ouvindo D. Djanira, cn- quanto olhávamos para o terri- vel estado em quc se encontra aquela rua. Hcalmcntc i lastima- vel. O capim crescido a mais do metro dc altura, enquanto gran- dea valas fazem r-revor nos dias dc chuva, alagamentos, obri3an- do aos moradores um exercício forçado e nada interessante. Prosscgulndo disse-nos aquela senhora on sua residência: ~ circa de dois meses 4 ._->.__„ .(Conclui aa V página; i : ;.,'. v_H .... ,^>.^to^i>^fa^i.^yiv'^:^..,-Av^ ,nVliI.Í^.Wái*rM«iW''»l«,'.;^W'»3. .1^ ¦.'. .- .; ¦'¦.¦ 'i .'¦¦. ¦ .,¦ .¦¦' '...:. \

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JpTHÊcTS<*> r. °0ftlODtr v;

ASSEGURADO 0 PAGAMENTO DE 2/3 AOS EMPREGADOS CONVOCADOS¦(Texto 11» 3.» pdílna).

TRULHA MÓVELA REPRESSÃO AOS FALTOSOS

TELEFONE PARA ATENDER AS RECLAMAÇÕES DO PUBLICO E IMPRENSA « OS LAVRADORES AUTORIZADOS A VEN-DER SEUS PRODUTOS NOS MERCADOS MUNICIPAIS ATE' 18 HORAS - A MISTURA DE FARINHA SOB FISCALIZAÇÃO

A M/ÍNIImANO VI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 7 Je Agosto de 1946 NÚMERO 1.533

Diretor:ERNANI REIS

Gerente:OCTÁVIO LIMA

Redação, Administração cOficinas: Praça Mauá, 7

Empreso A NOITE

0 AS PROVAS DO NOSSO RECONHECIMENTOt

Prosseguiram ontem as homenagens do Brasil ao general Eisenhower - No CamponCbCDMU

íos Afonsos e na Vila Militar — O almoço na A,

BHfKS&vy,* ^MmW '•''• ¦..-•¦¦:¦-.(.: «<v. ¦"¦¦ • ^y^Hi______8___^____E^___________________íI^m^X-Í^^Í^m^^^BvXw^BhKS^^m^^^^^^''''¦ "¦ •;¦: >?!*^B

BI. — O grande banquete noItamarati — O dia de hoje

A MANHA tem focalizado eacompanhado dc perto as ativi-dades do Serviço de Fiscalizaçãodo Departamento de Abasteci-mento da Prefeitura, trabalhoexecutado com eficiência tendoA frente o próprio diretor doServiço dr. Esbcrard. Emborasem contar com oparelhamentoeficiente, as visitas .fiscalizado-ras tim 6Ído feitas com assldui-dade procurando acautclar osinteresses da populaçfio, comvistorias e multns vezes commultas uos . infratores. Dessaatação fiscalizndora alguns gé-ncros que eram considerados nãoexistentes, pois alguns comer-cianlcs os retinham aguardandon altn ou para que qs mesmosfossem vendidos no mercado ne.grn, começaram agora a apare-cer.

(Conclui na 2.' pie.)

BAR O. K. AV. ATLÂNTICA294 - 296

(RESTAURANTE A LA CARTE)Aberto at6 às 24 horas

ESCOLHIDO, POR SEU AMBIENTE, PELA8 IFAMÍLIAS DE COPACABANA

ROSSO -h BARDI & CIA. LTDA.

Prosseguiram, onlrm, as ho.menagens ao general DwightEisenhower, uma das mais ex-prcsslvas flgurns da historiamilitar contemporânea, cm vi-,sita a esta capital desde o ul.tinio domingo, quando nqillchegou sob ns mais vivas neln.inações populares.

A primeira visita deontem

O general Dwight Eisenhowerrecebeu, ontem, no Campo dosAfonsis, na presença dis altasautoridades militares, dc cadê-

Ao alio; o general Eiseiihoivcr c outras patentes do Exército Norle-Americano ao receberem as con-..dccoraçâos,da,-Exircito llnmleim na Vila Militar, —» Eni Paixo: um aspecto do desfile da Divisão

Motorizada do Exercito em continência ao grande soldado das Américas. Ao lado, o ilustre oisilan.: íe assistinit, em companhia dos generais Gois Monteiro e Zenóbio da Cotia, ao dcsflle~das tropasi ' em sua homenagem <* . ' :- •> , -

1»EDIÇA05© CENTAVOS

DAREMOS 2.* EDIÇÃO,PELA MANHA, COM AM-PLO NOTICIÁRIO DE OL-TIMA HORA E TODAS

AS SECÇÕES

tes do ar e de numerosas se.nhoras e senhoritas dn socii?.dade carioca, n Grnn Cruz daOrdem do Mérito Aeronáutico,com que foi agraciado pelo pre-sidente da Republica. A impo.nente solenidade realisou.se nnpérgnla do pavilhão central doestádio; abrindo.a o brlgnd.'i-ro Vasco Alves Seeco, coman.dante dn Escola, com palavrasrepassadas de justo orgulho,quando disse quc aquele esta.lielccimcnto de ensino, onde >eformam os oficiais aviadoresda F. A. lt., scntia-.se sumnmen.te honrado rom o visita do ge.neral quc conduziu os exerci,tos aliados, na África, na ltá-lia, e na França, "até n v.'nriafinal. O coronel Henrique Fl i.

(Conclui na 2.' pág.)

Preguiça intestinal?"Sal de Fructa" ENO

Tumulto na Conferência da PazBloqueada pelo delegado russo a decisão sobre o sistema de votos — Proposta de Molotov descritacomo enganosa e inconcebível — Desmentido o delegado britânico — Pessimista a delegação do Brasil

. PALÁCIO DO LUXEMBURGO,Paris. 6 (Por Edwarcl ISeatlie,correspondeu le <la U. IM — Odelegado soviético, Viachcslay

, Molotov, lançou a Conferência du

Paz cm sua mais grave crise,hoje, ao insistir em que até mes-mo as questões relacionados cmno Regimento sejam resolvidaspor maioria de dois terços.

"A UNIVERSALIDADE DEVI SERA MEIA DAS NAÇÕES UNIDAS"Disse o embaixador Leão Veloso — O delegado

¦ brasileiro declarou-se favorável à filiação detodos os países à ONU, inclusive a Alemanha

e o Japão — Portugal em primeiro planoparte das Nações

A proposta de Molotov — dc*.crita como espantosa, enganosae inconcebível pelos outros da-legados — blcq icou o voto iô-bre se as recomendações da Con-feréncla serão feitas por maioriasimples ou dc dois terços. Ain-da sob a Impressão dn duelo ver-bal travado na sessão matutinacom Byrnes. que condenou a suatática, Molotov apresentou a suaúltima manobra pouco depoisdo inicio da segunda sessão daComissão de Regimento, abertacom perspectiva de ura voto iá-pido. Após mais de duas c melahoras de discussões embaraçosase violentas, o presidente Spaak"insistiu" finalmente na sus-pensão dos trabalhos, de modo

(Conclui na 2.* pág.)

•#"M

NOVA YORK, 7 (U. P.) —Declarando-so a favor da uni-versalidnde das Nações Unidas,Incluindo como subscritores in-elusive as nações cx-lnlmigus,como a Alemanha e o -lapão, odelegado brasileiro no Conselhode Segurança, sr. Pedro LeãoVeloso, disse qne o Brasil eslá

. disposto a aceitar como mem-bro todo c qualquer Estado queformulou sua inclusão nas Na-ções Unidas.

Disse ninda o delegado brn-sileiro que sen pais está dis-posto n arrifnr todas estas nn-ções, pnrlicnlarmcnlr Portugal,pelos laços quc a unem ao Bra-sil."Não temos, a prlori — dis-se — nenhum inconveniente rmaceitar, como membros, todasaquelas nníõ.çs que pediramparn assinar a Carla, prome-tendo que respeitariam seucumprimento". A untvcrsalldq-de — acrescentou — deve sera meta das Nações Unidos. Aorganizarão chegará ao seu opo-gen no dia cm quo o mundo,nnrmnlizndn. todos ns Kstndos,inclusive nossos antigos inimi-

gos, façamUnidas".Posição perfeitamente

corretaReferindo-se a Portugal Ve-

loso destacou: "Não existe paisque recebesse com maior satis-facão do quc o nosso a entra-da de Portugal nas Nações Uui-das. A posicção de Portugaldurante a guerra, como paisnculro e no mesmo tempo alia-do da Orã Bretanha, foiperfeitamente correta. Pnrtnn-to, acredito quc não pode ha-ver qualquer oposição A suaaceitação romo membro dasNações Unidas, disposto a cum-prir todas as obrigações daCarta".

Veloso mostrou-se otimista,considerando que as grandespotências chegarão a um acór-do nas divergência* existentescm relação á Albânia. Assina-lou nue tanto n Rnssla como aInglaterra c os Estados Unidostim pulses candidatos & si\ainclusão na ONU. Por isso elasc6tão dispostas a um acordo.

Dormiu profunda-mente quando pi-

lotava um aviãoNOVA YORK, 6 (R.) - O

jovem Almon Max Frunhel, na-lural deita cidade, cuiu em to-no profundo enquanto pilotavateu aoiáo que partira do cam-po La Guardiã, com destino aAmsterdam, Holanda, desço-brindo, para-espanto seu, ,aoacordar, que o aparelho haviase desviado 2.600 milhas darota que deveria tomar e que.sobrevoava a ilha de Porto Ri-co, nas Antilluts.

Ao regressar a seu ponto departida, a fim de aguardar ou-tro aparelho que o levará âEuropa, em missão de compraspara a firma de seu pai, Fran-kel declarou aos jornalistas:''Apenas perdi, durante a via-gem, um terremoto em Port*Rico, pela diferença de nmahora".

0 Embaixador daItália vai partici-par dos trabalhos

da Conferênciada Paz

Bm companhia de sua esposa,d. Marghcrata Martinl, embarca-rá com destino a Paris, no dia8 do corrente o embaixador daItália, Dr. Mário Augusto Mar-tini, quc vai integrar a delega-ção italiana, dos trabalhos daConferência da Paz. Durante nsua ausíncia, dirigirá a Embaixa-da da Itália, como encarregadode negócios interino, o conse-iheiro, Comendador Renato Giar-ainl.

AMAIORIADOSCA-SAIS PREFERE DOR-

M1R JUNIOSNOVA. YORK, 6 (R.) — Ses-

senla e cinco por cento doscasais americanos, preferemdormir em camas tle casal. Osveteranos da guerra estão en-tre os entusiastas desse tipode leito.

Cinqüenta e cinco por centodas mulheres dos EE. UU. pre-ferem dormir na mesma camaque seus maridos. As razõesapresentadas não variam mui-to: "fi mais barato", dizemumas; "mais confqrlável", ale-gam outras; "mais quente" ou"dá mais oportunidade de seconversar", afirmam muitas."Alguns homens preferem ca-mas separadas, "porque as nm-theres se mexem muito" ou"porque a mulher ronca". Oshomens acentuaram que o sis-tema de camas separadas "pro-tege o individualismo" e evita a"incompatibilidade de hábitosnoturnos".

0 CHANCELERJOÃO NEVES

VAI A L0N-DRES

LONDRES G (A.F.P.) — Ochanceler brasileiro João Nevesda Fontoura, — chefe da dclcsn-çáo do Brasil na Conferência deParis — é esperado nesta Capl-tal logo após o encerramento dostrabalhos dessa assembléia.

O Sr. João Neves será hós-pede oficial do Governo Brltá-tino; tratará com o ptírcwlróministro Attlee dc importantesquestões do interesse geral doBrasil e Inglaterra.

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A MACACA automobilista cm pose para o nosso fotografo

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CINELANDIÁ E OUTROS BICHOS. ¦ 0Um terreno baldio transformado em parque de diversões •— A macacaautomobilista e as proêsas do homem de quimono — O amigo cineasta\

e os inconvenientes de uma noite de folgaNum desses domingos de ju-

lho, contrariando velhos hábitos,salmos para dar uma voltinha nscidade. Os cinemas, apesar dopreço das entradas, estavam paraquem tem muita paciência, comas suas filas enormes paradas à

frente das bilheterias, ou com 0clássico aviso de "lotação esgo-tada", desfazendo de vez o so-nho de muita mocinha casedoirade subúrbio. Teatro, nem erabom pensar em teatro se nio ti-nhamos comprado ingresso com

certa antecedência. Depois de ml<rar.r.os, displicentemente, aquelapovo todo que sa acotovelava na"Cinelandia", saímos decididos avoltar logo psra casa, fazendo ju*ras de que saberíamos refrear,

(Concluo na 2* paf.J 7

CERCA DE 15 MILHÕES DE CRUZEIROSPARA EMPRÉSTIMO AOS SINDICATOSPARA A COMPRA DE GÊNEROS ALIMENTÍCIOS E INSTALAÇÕES DE POSTOS DESUBSISTÊNCIA.— SERÁ' RETIRADO DO FUNDO SOCIAL SINDICAL — NAO PAGA-RÃO JUROS — A MEDIDA SE EXTENDERA' AOS ÓRGÃOS DE DEFESA DE CLASSEJ

EM TODO O BRASILO Ministério do Trabalho está

estudando uma fórmula dc aplt-cação de unia parto do Fundo So-ciai Sindical, captlal êsse que es-tá dcpo6Ítndo no Banco do Bra-sll.

Segundo soubemos è pensa-mento das autoridades invertercerca de 15 mil contos, isto 6,uma grande parte do capital dc-(¦osltado cm benefícios dos sin-dicitos de todo o Brasil.

Assim, uma comissão Institui-da, estudará os pedidos quc líioforem dirigidos pelos sindicatosdos trabalhadores e emprestara,sem juros, n importância solici-tada. Essa quantia dçvcrá ser

invertida cm benefícios prático»quais sejam: Instalação dc postojde subsistência; ambulatóriosmédicos, dentários e farmaecuti» jcos, c outros benefícios. ...u

QUAIS AS NECESSIDADES DO SEU BAIRRO ?"A MANHÃ" NA RUA HUMBOLDT, EM BONSUCESSO - 0 LASTIMÁVEL ESTADO DAQUELAVIA PUBLICA, ONDE OS ANIMAIS PASTAM LIVREMENTE - VALAS ENORMES, CAPINZAL BjUM REQUERIMENTO DIRIGIDO AO PREFEITO: TUDO SEM SOLUÇÃO, ENQUANTO OS MORA*

DORES AGUARDAM UMA PROVIDÊNCIA DA LIMPEZA PÚBLICA -

SERIA ASSASSINADO0 KOVO PRESIDENTE DO MÉXICOBoatos de. "conspiração padilista" tendente anular o pleito de sete deJulho — Prezo o sobrinho do ex-chanceler e ex-candidato à presidência,Ezequiel Padilla — Metralhadoras e dinamite no auto de Mario Lasso

ÉillíSBBfciSÍSÍSSSíSSSSííí-. iM.;* > % •¦ " . •>¦ ¦%

MÉXICO. 0 (F. I'.) - MúrioLasvi), sobrinho do cç-Çlíiijicçilere ex-candidato u Presidente,Rzcci-ürl 1'ntü'ila. v imjfiirltltllolider do Parlido Dinjijcrátioo.que npolavu a candUlnliir.i docx-MInistrn foi |ii*c«ii sábado eposo Imcdlntti.Micnlc em "se-gredo dc Justiça".

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A prisão se relaciona com boa-tos de "conspiração padilllsta"Içildcnto' o anular o iileilo de 7de jullin e criar nina dualidadedc Gnvírnb no México.

Süincnlc hoje foi anunciado aprisão tio sobrinho do antigoChanceler.

O sr. Lasso, que foi cônsul cm

Chicago e i agora o secretáriodò comitê regional do P.D.M.,é acusado, oficialmente. dc "di-verso* delitos". Denúncias grn-visshnas contra ele teriam che-gado no Governo. Os prepnrall-vos pnrn a duclidade governa-mental JA estariam feitos, pro-

(Conclui na t-' página)

Dois flagrantes de "A MANHA" na rua llumboldt em Bonsucesso Xo primeiro, á esquerda, as valasrador tentando atravessar o matagal, num dos pontos

lamente abandonada. MoramosA MANHÍ, solicitada pelos mo-radores da rua Uumholdt, entreBonsucesso ,- lügicnópolis, láesteve, para ouvir as reclama-ções ua popu!rç"o lo\:al.

Na rua HumboldtOuvimos os moradores dessa

rua, onde um capluzal enorme,cobre lôda n via pública o as va-Ias acumulam á^uns scrildas dehorrível mau cheiro.

Falamos primeiro á D. Djani-ra Meio, moradora no n.° 71, dnrua citada que, nos disse:

— Esta nossa rua está comple-

aqui há três anos c, só duas vc-ses a LLmpeza Pública lembrou-se de caplná-la. Como o senhorvi é uma ma importante, poisserve de comunicação entre aAvcnidj dos Democráticos • ¦

e o Cduim que cobre toda aquela via público. Xo segundo, um mo*onde éle é mais vicejante

avenida principal quc comunicaBonsucesso com a cidade.

Íamos ouvindo D. Djanira, cn-quanto olhávamos para o terri-vel estado em quc se encontraaquela rua. Hcalmcntc i lastima-vel. O capim crescido a mais dometro dc altura, enquanto gran-

dea valas fazem r-revor nos diasdc chuva, alagamentos, obri3an-do aos moradores um exercícioforçado e nada interessante.

Prosscgulndo disse-nos aquelasenhora on sua residência:

~ Há circa de dois meses 4._->.__„ .(Conclui aa V página; i

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A MANHA - PAGINA 2 - RIO DE JANEIRO — QUARTA-FEIRA, 7 DE AGOSTO DE 1048

RECEBENDO AS PROVAS DO NOSSO RECONHECIMENTO TUMULTO NA CONFERÊNCIA DA PAZ

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{Conclusão da 1.* pág.)usa, chefe do gabinete do mi.ri.stro, leu a proposta do ma-jr brigadeiro Armando Trnm.powski para concessão da maisalta condecoração du Aeiunúu.tica ao eminente chefe militare cujo texto foi divulgado pelaliuprensit. O major Luis Sam-puio leu o mesmo expressivodocumento cm Inglês, seguindo,se o:im o palavra o generalQüscllliówcr, que se confessouprofundamente reconhecido adistinção por todos os títuloseonsngnidora, de que acabavade ser alvo. Falou com emoção,já ostentando a faixa azul,<iuc Ibe » P"z o mlniitnoTrompowsky, e da qual pen.dia,' cm scu fecho dc ro.te'. . a cr,iz dc ouro e esmalte;

Era honra do general Else*rtliov.vr. os cadetes tio ar upre.sentàriim armas e foram pas-«»d»s cm revista, entoaram o"Deus Salve a América" e dc*.filmam com garbn. Ao çon-eluirem o canto, o general b;sr-nhnwer não sc conteve, bateupalmas v emitiu, coni çnlusins.nio, um ¦Mvòn.derftil . Tambémte manifestou Item Impressio.lindo com a marcha, elogiandoo elevado grão <le instrução doscadetes.

A cerimonia oentou com «presença dc gr.*ndc rume:o d:tillas autoridades iirilit*trcs) e.i-tre ns quais o et-neral t»ls, Mon,.tetro, ministro da Guerra. f>general Eienbowr cintou «osAfonsos acompanhado t"u ge.neral Mascarenhas de Wrais. rde todos os membro*, de suacomitiva. Em seguida a um"luncli". ri-tirou-sr, já agoraacompanhado ilo ministro «IaGuerra, rumo h Vila Militar,atravessando uma coluna decarros dr assalto e de "tanst*do Kxérc!to, «jur rsl-v form-.dn em frente do EJlflclo diEscola, na c .trada llin.Sao Pau*

Na Vila MilitarEm seguida compareceu rque-

]e Ilustre vis-tr-nlc n Vil-. Ml.litar onde foi solcnimentc re.ecbldo. às 10 horas pelo gvneral ZcnobU da Costa, cri.Nelson de Melo e outras altospoientes do Exército Brasileiro.

Prcstsdas as continências dcestilo, passou o general Ehc.lillowíY i> percnrrrr tod-s «1dependências naquela praça to -];(-r .Vi rs — •'- .-•.tisir ' >scumpr'mcnl'*"' de toda a oficia,lld-de presente.

O Rriln • i» Sampaio mie foinma das forras mais destaca.d*s do noMn Etcrrlo na fren.te de batalha da Europa, sobo ctrm-indo dn coronel Calado<le Ostro, dcsfilnn duranteiinneln sr.lcnM-de, prestado ••normas dc cstfo ro gran-te mLliLar das America*.

Na Associação Brasi-leira de Imprensa

Depois de percorrer demora-damcnle a Vila Militar, diri-giu-st o general Eisenhower esna comitiva 6 Associação Bra-sileira de Imprensa, onde di-retores daquele sodallcio ofere-ecram i»m grande almoço aosnosso» Ilustres visitantes dcagora. A mesa em forma deelipse, eslava ricamente orna-mentada de flores naturais, nelatomando assento, ks 13.20 o ge-neral EIsenhower. Ao scu In-do encontrava-se o sr. HerbertMom-s, presidente da A.H.I.. se-j?u'.do dos scnuiutes convidados:Tin. General Hoyt S. \andcn-

- berg. major general AleaandcrD. Surles. major general Mo-Tv-nrd McSnydcr, major generalWilton R. Persons c major Ilo-Iie-ft L. Scbultz, oue fazem par-te dc sua comitiva; compare-ecram o general Góis Monteiro,ministro dn Guerra; WilliamP. wlcy. embaixador dos Esta-dns Unidos; ministro embaixa-dor Souza Leão Grace; generalSl.-scarcnhas de Morais, briga-deiro general Charles H. Ger-liardl. brigadeiro general Byrouc Gatcs, general Richard E. Nu-gent, da límbalxr.da America-nn: presentes ainda os scíúin-tes convidados: general Zcnobiòda Cosia coronel Bina Mnelia-do Heitor Beltrão, Oswaldo <'eSouza c Silva, M. Paulo Filho,Gnsiao dc Carvalho. .iul!o Bar-bos.-. Oscar Guerra Pontes. Hu-go Barreto, Manuel Lour-.nco deMagalhães, A. Bastos Tigre,Frnnci rn de Pauh Job, 'não"Mc'o. Ellsárlo de Sonza.' Oz'asMota. Ignácio Bittencourt Filhoe Celso Kelly.

Ao chnmpagne falon o ore-sidente da As-soclação Brasilei-ra de Imprensa, saudando o g«*neral da Vitória.

O discurso do presi-dente da A. B. L

. "A presença dc Voisa Kxee-tíncia, senhor general Eiseit*howor, nesta Casa dos Jorna-listas do Brasil, lem uma cx-pliencão. E ela nos or-ulba odignifica. Vossa Excelência vi-«Ita, nesta nssociaçáo, os solda-«Ios da Imprensa brasileira, quasem lerem estado diretamentesnh seu glorioso comando no"ímitC militar, pelejaram nt»entanto sob as mesmas bandei-ros o bom combate da Democrn-da desde o primeiro dia, nlèaquele empolgnntc Dia V, pór-tico luminoso da arrancada dr-finltiva da redenção do mundo.

Hóspede do governo br-silct-ro, e agora por algumas . oraihóspede tia Associação Brasilei-rn dc Imprensa, f Vossa Exe.-léncia antes de tudo um hós-pede dn NaçSn em cujas ex-temas planícies e ásperas ser-ranias o sen nome representa avitória das liberdades rssen-ciais a existência digna dos hn-menu e dos povos na face dnterra. Esta vitória custou eestá custando nlndn, sacrifíciostremendos, mas «ó a liberaçãodo mftlo, ronquistnda pelu hu-mnnitlndc. vale e compcnFn nimensa caudal dos sacrifíciosrealizado? c a realizar

A Imprensa dn Brasil pel»vo/ tia A.B.I. nno fará um dis-curso a Vossa Excelência e aXn'nnle equipe que o âeõmpn-nhn. mns neste simples "lonst"ela reafirma n sim gratidão, di-ernilo ah Comnndnnle em Chefedos ExírcÜos ilns Nnçõcs Utíí-das. que, decidida <• vigilante,ela está pronta pira continu-ira Inínlerrupla batalha c-vllização em fnvor ilo Brasil, d iAmérica e do Mundo, hoje. nmn-nhã e f.tuprc, nn trabalhosa cs-calada tio caminho da solidoric-(Intle huiliriin. tle que ns povosiln ftojtito COiiíiiifiiU* (>fe fiemum tão focundo exemplo",

Calorosas palmas -obilinill, as ultimas palavras (ta orado:'.

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...v»í • •

O discurso de Eisen-hower

Ainda ao som do hino nacio*nnl nortc-ninericano, lev.ialou-sea figura empolgante dc DwightElsciihovvcr que passou a pro-núnoiar us seguintes palavras:"Peço perdão por não possuiro verbo de jornalista paracxprcssrr-inc denlro da justaemoção dcslc momento. O meueoiitncio Intimo e direto com nImprensa foi cin 1043, quandotive Mr. Walsh em meu QuartelGeneral, como ndido dos Jor*nais norlc-aiiierieanos. Atravésdele pude compreender e sentir

a Imprensa brasileira estará aolado daqueles que se propuse-rem a fezc-lo.

Ao terminar íol Dwight El-scnhowcr delirautemonte aplau-d ido.

Homenagem à sra. Ei-senhower

Em nome dn sociedade cario-ca, a sra. Hildebrando de Goc-i,ofereceu ontem, um oliiwtit bSra. EIsenhower, nn aprazívelIlha dc Brocoió. Constituiu estahomenagem um tios mais belospasseios turísticos proporciona-dos àquela damn c scnhoris da

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Flagrante da visita do general FAsenhowtr á Escola dt Acrontiufíra

o imenso noder da scxla armasobre a opintld publica, quantlosc quer construir a verdade.Sinlo-mc, por isso mesmo, dc-vido b circunstancia dc ter vi-vido com a imprensa e os Jor-nalis'as cm momentos excep-cionais da história, profunda-mente honrado por receber maisesla simpática e expressiva lio-menagem do jornalismo brasi-lo'ro.

Considero a Imprensa legltl*mo rcHcnu das contclenclas po-polares c cnprcssão orientadorada opinião publica. Portantosempre estimando o *cu prpclna guerra, como fundamental.É o povo e 6 a opinião publicaque constróem as grandes vito-rias. É fabrlcindo navios, aviõesanuas dc toda espécie c for-necendo recursos econômicasindispensáveis às grandes ar-rançadas da guerra.

Estimando assim o valor daImprensa, recebo esta homena-gem na casa do jornalista bra-sileiro como sendo a própriaexpressão da opinião publicadesse g.*andc pais e quc tam-bem lutou tio mundo par.t quese conítruisic a verdade. B sin-to quc. sempre que lor neces-sano a construção da verdade

comislva do Comajidantc cmChefe das vitoriosa» forçai dospaíses' aliados. Puriicipnram tioalmoço, além da Sra. Eisen-tiwver. d. llclolsii de \raujoGocs embaixatriz Pawley, dosEstados Unidos, senhoras dosministros dc Estados, dc altasautoridades c outras iliimus danossa sociedade. Findo o ága-pc, a esposa do Prefeito doDistrito Federal fez um brindedc honra a esposa do grandecabo dc guerra norte amerien-no, que ainda cm companhiade multas senhoras percorreuos belos recantos c todas nsdcpcndcno.as daquela aprazívelIlha da Guanabara. O almoçoteve transcurso cordial tendo aSra. EIsenhower manifestada asun /.llsfaçáo pela homenttgeraque recebera.

O programa de hojePara hoje foi elaborado o íc-

guinte programa: às 9 horas,partida no ncroporto SantosDumont, com destino a llezcii-<te, onde ás 10 horas scr/t feitauma visita a Escola Militar; ns1C,'20 rcüresso a esla cipit.il;hi 18,30, recepção no llio deJaneiro Countrj Club .

COISAS DA CIDADE(Conclusão da 1.* pig)

paro o futuro, essas nossas des-cabidas pretensões. Mas comonio podemos traçar, com segu-ran;a, o nosso caminito, fomosandando até a Avenida Passos,para aproveitar a conversa dis-traids da um amigo que se diztécnico em cinema e deu na ca-beca, agora, de fazer fita ds ver*darie... Conversa vai, conversavem, fomos cater com o narirnum terreno baldio daquela ave-nida. trensiermado em "parque

de diversões*', com entrada fran-ca e muüa co;sa para se ver, in-clustve jogo di prendas, uma au-tentica armadilha à economia po-puizr, solicitando enérgicas ms-didas das autoridades. Nio so-mos do contra, mas que aqjilcnáo está direito é coisa que bempodí ser obssrvads. Ora, umaporção de latas velhas, arruma-das cm piramid*. uma boia depano e um rrostruíro de o;etosbaratos e velhos, s:rvcm, porexem-io, pzra que slgudm este-ja dssfalccndo o boiso do ln:au-to, tom-.do, intc'rameníe, pelacisma de que vai derrubar, deima boiadi s6, um mundo ds va-subas de Flandres que tem d'tn-te dos oü*.os. Fomos caminhandoe vendo tudo aquilo, como s? derepente tivéssemos sido jogadaspara lon*-e do Rio ds Janeiro,deixado a capital da Re-.úblicr»no seu ponto mais central c,ue éo querteirio "Serrador" e nos me-tido numa cirfadezini-.a do inte-rior, em dia de festa natalina ouds passagem ds ano. Multa gen-te repara, de loncs, no tal "par-

que de divcrsües", vê a roda gi-ratórla, a iluminaçéo mediocre.as barraeas, mas nêo sabe o queestá me:mo ali dentro, dsmis-tura com a poe;ra que se levan-ta no movimento do povo cami-nnando. Pois muito bem. To-mem nota os leitoras d's:o queIhs vamos dizer: ali tem ds tudo,mas o que mais tem é sabido.Csnte que se aproveita da boavontade do carioca, como se es-tivesss no interior de Minas, ounos confins da Bania, tratandocem tabaréu. Mal transpomos opertéo principal, um rapszola,cem ares de orador popular, grl-tava e gesticulava, chamando aatenção do povo para o "extra-ordinírio suessso que vinha ai-cançando a macaca motorista1'.Era uma coisa nunca vtsta. O ale-bo do animal, priso num czrrcapropriado, parecendo mais ru-tomóvel de criança, só fazia mes-mo mexer com a cabeça e sa-cudir para cima ds nós os seusolhos cheios de tristeza, comose nSo concordasse com tudoaquilo e quizesse lançar o seuprotesto. 0 homemzinrio nsm seincomodava. Reparava mais naporta de entrada, do que no jel-to triste da macaca, ou no risocontrafeito dos que estavam pa*rados.

— Vamos, vamos ver Isto —disse o am:go que nos acompa-ninava, avançando para compraros ingressos.

Que dabo — pensamos — emvez de Tyronne Power, traves-tido cm Zorro, como pretendia-mos, essa macaca infeliz. Enfimsco coisas da cidade. ..

Entramos. Puseram a máaui-na p.-.ra funcionar, islo é, o mo-tor cio auiomóvcl, e foi ai c,ue vi-mos .xmo o po'-re bicho ficouespantado, sabendo que ia miísuma vez bancar de Píniacjda napista im-rovissd.i, enquanto o do-na do negócio sorra do lído detera, ccnírntío cs ingressos e ar.-nda do dia. A coisa durou pou-co tampo e o meu amigo saiu

convencido ds que tinha encon-trado uma "estrela", para a suacompanhia, ainda em emjriio.

— Mas será possivel? — In-quirimos meio encabulados.

Ora, se i. Quero fazer coi»sa diferente do que se tem feitepor at. Pretendo também fazercomédias...

Santo Deus, quanta Ingenulda-«Je nJste mundo. Agradecemos oconvite que nos fizera e tenta-mos arranjar uma desculpa paraas despedidas.

—. Nio —- disse-nos êle —voei nio pode sair antes de veroutro espetáculo monumental.üagmar, a mulher Invisível. O ní-gócio é bom. Outra barraca. Ou-tro sujeito, dste com cara de nor-tista, metido num folgado qulmp-no, pretendendo bancar o japonês,tazia o reclama da coisa. Quatromulheres, vestidas á moda da casa,ou se;a, à moda do Japio, perma-meiam parades sibre o tablado,ouvindo a falação do homem. Oespetáculo, se-jundo era anuncia-do, realizava-se cm quatro palcos.No primeiro

"Dajmer — a era-tura, tornava-ss InvisVet — dssa-parecia". No segundo, cremava-se viva uma mulher dentre déinala, ds onds tiravam dspois oseu esqueleto. Uma história com-pliceda que nin3ucm entendia.Finalmente, fomos assistir a fun-«,-áo. Nosso amigo ainda estavaImpressionado com a macaca epretendia arren'ar outras "eclebri-

dades" para o ssu elenco ds cl-nema. Queria ouvir a nossa o?l-nião. OpiniJo ds |ornal!sta dsvevaler alguma co'sa, sinêo estava-mos fora daquela caceteicío con*que nos estragara a noite um ma-niaco a mais dentro do Rio. VI»mos o espetáculo todo, com leitomelo aborrecido e quando saímos,novamente o amigo voltou a clne-matografla:

— Você nio acha que eu podiaaproveitar, também, num filmepolicial de longa metragem, essahistória da mala, juntando nómeio de tudo a macaca? — per-gunta-nos arrebatado.

—* Tudo é possível — respon-demos secamente, enquanto ten»tavamos nova despedida —mas você aproveitaria melhor tu-do Isso, num circo de cavalinhos...

Já estávamos quase fora doportão, quando o homem nos agar-ra pelo breço e diz baixinho emtom confidencial:

E Isso mesmo, você esti coma razão. Eu vou montar um cir-co, um grande circo para fazercinema.

Que grande artista êsse nosseamigo cineasta I

(Conclusão da I." ptif/.ique os delegados "possam pôrcm ordem as suas Idéios", Usoua siia autoridade pessoal paralevantar a sessão, a despcílo dofalo de que outras delegações,inclusive a todos Estados Uni-dos, Insistiram em true sc cs-tabeleeesse se a questões do Ile-gimenlo «terão resolvidas pormaioria simples ou de dois ter-ços.

A principio, Spaak procurouconvencer ns delegados óc qucdeviam descansar por uma hora,Kardclj, tio Iugoslávia leola.enquanto êle e o vice-;iresidcntc,riam encontrar uma fórmula pa-ra a saida do dilema. Mus osdelegados continuaram a illscu-tlr até quc o delegado iugoslavotkclarn-.i ([-.íe n.io \c cqpèidcrpriaobrigado a respcllar cs ilccisíietadotadas nestu Conferência, amenos que o sejam por voto dcdois terços.

Provocou tumulto aproposta de Molotov

A proposta dc Molotov provocoutumulto e os ânimos sc ixallu-ram quando o cotiiisenrlo do Es-terior soviético eiilrou no deliu-te pela terceira vez, para insis-tlr nos seus pontos de visi.'. Porfim, cm desesperação, enquantoas iliscussin-s p"o.sc;íi-iaiii nocicírculos. SpaaU anunciou: "ia-slsto na suspensão da sessão,para pormos cm ordem a6 nos-sas idéias".

A natureza critica da questãoora suscitada por Mbloíor 6 in-tlicada pela ãdrflriihsiü fèJla p.'-Ios delegados soviético c |>''Ò-soviéticos, de que a q.iesláo <lc-cidirá da sorte da Conferência,dc que a Iugoslávia não necitu-ri as decisões tomadas por sim-pies maioria. Isto levantou Imc-(lintàincntc a possibilidade tlequo ns russos, se dei'1'otadhlmesmo na emenda dc compro'.mUso britânica siínv duas «>•pécies dc rçeòiiioridnçóes pode-rfio tomar ação drástica. N.io scesqueceu dc q;ie os russas nban-tloiiaroiii o Conielho de Srfti-rança da ONU. q-.ian-.lo o Conse-llio, depois dc repetidas adver-lêiicíaa soviéticas, votou contra'os seus poulos de vista em tór-no do caso do Irá.

Loso após n sessão. Molotov eVlsliiiuky formaram uni circu-lo com os delegados Icliccosio-vaco. Iugoslavo e poinitês. con-versando durante dez inlnul.is,para se dispersarem com a apro-xlmaçáo dos fn!ó:!raios.

Molotov submeteu n sua pro.posta pouco antes da rnltiçãosobre «ma cmcfiiio cnnibltiaiiada Holanda, Brasil c Nova Zc-láudia, segundo a q a| Icitlnj nsrecomendações d.i Coiierfíiicjáeeriam feit-s irtp?hós por simpicimaioria. Os "(Juniro GraiiíUVpressionam pelo voto il • ijóiiírrços. cml)n-.a Iodos. tii:nos aRússia desejem permillr duascategorias de rpcomcíidtiçôes —as aprovadas por maioria s-m-plc« c as aprovadas pop dois ler-ços. A bomba dc Molntoy c::pln-din depois de um debate :ietrís dias e npós a sua pMimlcíicnni Byrnes, na scss*io ila nia-nhã, quando o secretárin ile lis-todo ncusrti-o de querer "ililnrregras" h Confrrcnra. Molotovnpiou a sua demanda p.'lo vptqde dois ter-os, (irgümeh -iniloque a qucfitão é nm-i das maisimportantes do mundo".Desmentido o delegado

da Grã-BretanhaMc Ncil. da nrá-Brct-r-ha.

opõs-se oo delegado soviético,declarando que a Comlssío jidviditi resolver todas as que,-toes regimentais p-tr ma o-issimples. Mas o d-iegatl) u-ra-nl.ino, Manuilsli.v, diífe quc MacNcil esl-vn corfuntllntlT a q-"-s-tão. Molotov desmentiu o afir-mnção rV Mc Ne'l dc que a Cn-misr.-"") já decidi'' ndnlar pronos-tns sôlirc o Plcrtimcnio p:r m-lo-ria s!tnp'As. "N-m u;n s^ m-tn*bro da delegajjo soviética. In*ciuslvc eu mesmo, lomoti partanc.vsn dccir"n. Talvez q-c é'anos possa dzer onde o n-in ' ifoi ndoir.d<i tel r-solu-jn". Cocresentoa: "O delegado rmcii.cano diz que c'J me O'*onlio Aíur-çs^o c-iliri-t n-i proposta doi"Quatro Grandes'' sÒtre o Ro-glmcnto n-onpsín c—'•-—¦- }pdever de dizer oue Ilyrnes atécerto pon.o, perdtu o direito .lc

confiar no projeto do Reglmen-to do Conselho de Ministros doExterior, cm vista do fato deque foi cie o primeiro a declararque nâo se sentia .obrigado a de*fendC-lo. Assim, talvez não cs*pere quc eu esteja disposto aobservá-lo".

Molotov insistiu em que osistema dos dos terços, segui*do em S. Francisco, seja opll-eado aqui, c depois referiu-seà rejeição da proposta concilia-toria de Masaryk, tchecnslova-co, por onze votos contra oito,Com duas abstrações. "Isto sig-nlfica — declarou — que onzedelegados Ji tomaram posiçãocontra dez. Será intenção dadelegação americana seguir opropósito de antepor nns o on-tros'.' Será desígnio seu dividiro Conferência c pôr onze con-tra dez? Por que motivo teme-mos que ns recomendações daConferência sejam noVadas pormaioria qualificada? Dcsejarc-mos der n esses dez n aatoiiida-dc dos 21 delegados?"

Apelo do presidenteA esta altura o presidente

Spank interveio nn debate c«pelou para os delegados nusentido de fazerem "Üm supre-n:o esforço dc reconciliação".Dlr.se que havia previsto a pos-sibllldade de tais dificuldades,quando se tornou presidente daComissão. Afirmou qae istonão reflete bem. pois, cm vir-tu''e dessa disputa, n publicopiic em duvida a validade daConferência, antes quo entrodc (nio nos assuntos principais.

O ilcicgndo polonês. depoisdc falar durante 70 minutos,propôs mais nma vez quc seestabeleça uma stib-eomisfáo.Propôs também, formalmente,

n Institulçánde nm sub-comi-lé de reconciliação, quc seriaIncumbido dc apresentar .'ugcí-lõcs n Comissão ás 16 horas denu:-nhã.

Estabelecida a con-fusão

Com o prosseguimento do dc-bate, cslnbcleccir-se a confusão.l'nnco antes de Molotov começarit falr.r pcln terceira vez. o de-letado holandês pediu a palavrapara perguntar a CnmisiSn ouei-spccic de vo!o poderia decidir:t qucslão nprei.cntad.t por Mo-lotov. Ninguém respondeu.

Byrnes Insis!iu em que asnt.--s tia Comissão demonstram"o meti voemente protesto"contra o nrgrmcnto que se exigeo yolo tle dois terços pnrn tecriar uma organização Interno-oi o ii.i 1. Se nos comprometemosn acciler islo, teremos coi.lri-buido para prejudicar grave-mente a organização Intentado-nal, no fundo. Posso multobem concebei' que a minoria deum ou mais de um terço pode-ria, t!ss'm, impcd'r nma juntatle E-itndos de organizar os aí-sunlos Internacionais".

O auge da confusãoPAUIS, 6 (De Sjlvaln Man-

geo', da Beoters) — Uma con-fusão nbsoluta dciu.iv.i estanoltr no Convté de Regimentodn Conferência dc Parli, quan-do a sessão foi adiada por umae ,r>fl minutos, após nio ter po-tiiilo clirge.r a votar o proble-ma da maioria de dois terços.

A nmciiça do delegado lugos-lavo dc quc seu pois só ai»d-lará as decisões por dois ter-ços dc maioria ou mais, parecedefrontar a conferência com nmarcbòllãçó aberto. Não fosse aconsciência de que divisões w-incllianies Já surg-irani denlrddas Nnçõcs Unidas e nas ren-niões do Conselho de Mlnh.rosdo Exterior, os observadorespò-lerláin antecipar :il"o rn-noum fr.-casso completo da Con-ferencia dc Paris.

A confusio cbegnp ao ápicer.n.-ndo í..'ololov citou a Cariatias Nações Unidas apoiando sennrsüinciito dc quc a voinçáosobre se a conferência deviaaccll::r uma maioria dc dotsterços e <n:c devia ser, ela mes-mal suinbclida a uma votaçiocom maioria de dois terços. Odelc-tatlo l-*:nii:o npôs-noenergicamente dizendo que sofòssc ncpü.i essa tese nunca ocomitê po:!cria começar n-n»trabalhos.

UMA RARIDADE AMEAÇADAtconcluiio da 4.' pág.>

blloteca Nacional. Preciosidn-de bibliográfica também.

Em 1028, o dr. RodolfoGarcia, em pronta resnosti aconsulta minha, escrevia:"Dsve aer obra rarissima. Co-nhero apena<i o excmnlnr queexiste na Biblioteca Nacionaldo Rio de Janeirn. comornr-oem Ppris, em 1878, por 500fre. E' posMvel qun exirtatambém em Buenos Aires, naBiblioteca do Museu Mitre".Para sunor isso. fur^a"a.'o,provavelmente, na inclusãoda obra no "Catálogo razona-do" de B. Mitre.

Sôbre o exemplar da Bi-blioteca Nacional assim seexprime Plínio Airosa emsua "Bibliografia da LínguaTuni-Gn-rani" (São Paulo,1043): "A Biblioteca Nacio-nal do Rio de Janeiro possuium exemplr.r perfeito e com-pleto (2 vo1».) desta raris-sima cd.". Antes de passarpara a frents e*»ta informa-efio (tiradn de Vale Cabral,"Bibüorrnfi» da língua tu-pi...", Rio, 1880), o Profes*sor Airora se e-"ueceu d? r*>-ber se, decorridos sessentaanos. os volume?, ainda con-tinuavam pcr/eitoí. As traçase insetos, ignorantes dc todabibüofilia, oue nSo a gastro-nômica, aceitaram corr.o umrepto as palavras de ValeCabral, e. numa incredulida-de Drofética. desmentiram oProfessor Airosa. Fazendo"bom uso do tempo", em tãodilat£ido.s anos, devastaram aobra, principalmente e a co*me;?" pelo fim do 2." volu-me. Por oue nelo fim T Paramelhor d-íepistar os sonolen-tos gu?rdrs da Boblioteca?üu seriam os bichinhos espe-cisUzndo*! «"n litemtura se-mítica ? O Serviço de conser*va di Biblioteca deixou pro-vas de sua ssródia solicitude.Lá estSo pMnas reformadas,encanadas, hlrtri. com os seusremendor, — esparadrapos depenosar- Intervenções ortor-é-dicas. Mas o cheiro da colasgucou o noetit? da terrívelfauna bibli6'aga. o incurá-vel câncer das bibliotecas:contra-atacou nos pró-riosremendos, e abriu novas bre-chás nas linhas do livro. Nomomento, a vtó-ia parecepender para os bichos, roedo-res da imortalidade. As pá*ginas finrii do secundo vo-lume, a persistir a situação,estarão perdidas para sem-pre. A nSo ser que o MuseuMitre tenha mermo a obra,e em melhor estado, váriaspalavras Já terão que ser aJi-vinhad?s pelo contexto.

Mas há esoeranças. A Bi-blioteca Nacional sc-re i"Urejuvenescimento, sob a dl-reção de Rubem Borba deMorais e dos ativos e inteli*

gentes elementos que «pubecongregar em torno cte -"-i.Na nova seção de Obras Ra-ras atenderam-me o dr. JoséHonório e uma técnica, evinaquela fineza e sóbria amahi»Iidade, que, prendas de fa-milia, se aprimoram sempremais no trnto com os Rran-des livros. E' de esperar quea Biblioteca salve a tempo omais importante livro escritoem guarani, e que ela oualguma empresa faça a suaedição fotografada. A Livra-ria Anchieta tem já no preloum faccimile da "Arte" deJosé de Anchieta. Sem negnra utilidade do empreendi-mento, — apesar de ser estajá a terceira edição fac-simi-lar da "Arte" — julgo demuito maior importância egência a reedição do "Ara

poru agufycy haba". bem co-mo de numerosas obras indi-genas.

Pertenceria aliás ao Go-verno comissionar algum es-pecialista em línguas amerl*canas para. numa viagem peloexterior, fotografar os mui-tos menuscritos e obras ra-ras referentes ã lingüísticabrariliana, que se sabe exis-tirem na Itália, Portugal,França, Inglaterra, Et-oanh.--.Áustria, Argentina, etc. Edescobrir-sc iam outr.is obrasaté rgora desconhecidas.

Cabe anui uma contribui-ção pessoal.

Em 1927, encontrei no Co-légh Pio Latino-Americano,de Roma, em um armário deobjetos, quc chegaram atrasa-des para a grande Ex^o-'"**©Missionária, um exemplar in-conpleto do primeiro voluir.edo nosso Ara poru". Começa-va à nn-r. 7 e term-^ava à444. Faltavam também aspíginas 17-32, 129-130. Dapág. 377 em diante, o volu-me sofrerá vários estragos.Com certa dWoma^a; asgui que o Reitor do Cclé*rio, então o 8'omcdo fòsc o,Pe. Nicolau Mônaco S. J.,me confiasse a obra por ai-guns tempos. Estudei-a, e,com vagar, (oh disoosição dajuventude!) tirei-lhe eumesmo uma cuidadosa cópiamanuscrita. Quando fui de-volver o volurre o Reitor eraoutro: o Pe. Gabriel Huarte,este iá não filósofo, mas au-tor de vários livros de teo-logia. Os doissósep-recerrn*na mesma surpresa diante deum aluno interessado em ma-teria não eclesiritica. ^'n^ame lembra, porém, a frasede Huarte. ao ouvir da pre-ciosidade do livro: "A esto,carisimo. quién le puede darva^r. es algun gringo".

Existirá ainda no Pio La-tino o volume? Ou algum"gringo" já terá sabido daboa vontade do teólogo?

DE TREZENTAS CASAS SÓOITO FICARAM EM PE'

DURANTE 45 MINUTOS O MAR OCUPOUA CIDADE DE MATANZAS

CIUDAD T1.1.MLLO, í (A. P.)— As informações aqui recebidasmostram que o fenômeno verifi-cado em Matanr.as e em Xasnafoi o dc uma "onde sismica" enão simpiesmente dc orna altaexcessiva da maré.

Uma testemunha ocnlar proce-dente dc Matanças diz que, suse produzir o maremoto, os ha-bitsntcs acorreram às Igrejas, cmbnsca de refusin. Cinco m.nu-tos depois, o mar retraia-se, pa-ra mu'to alem da maré vasanl?normol, para voltar, com vb

Pp<?simÍRf.n a dplpfracão lencla ainda maior, com grande1 eSSimíBta, a aetegttV***' ruId0i precIpIUndo-se sobre a

PREVISÃO DO TEMPOt a seguinte a previsão do

tempo do Serviço de Meteu*rolofia do Ministério daAgricultura: tempo bom,passando a Instável; tempe-ratura em declínio, e ventosde nordeste a sudoeste,frescos e com rajadas.

PAGAMENTOS NO TE*SOURO NACIONAL

Serio pagos ho> pela Pa*fc-adorla do Tesouro Nado-m-.l os tabelados no 11.* diaúíV.1. a saber:

jlYmtcplo da Fazenda:....7.101 — A; 7.102 — A —B: 7..03 — B —' D; 7.104_ U — E; 7.105 — E H..7 jor, — II — J; 7.107 —T L: 7tt!8 - L M; 7.1.C» -Ms 7.110 — M — O; 7.111_ o -T; 7.112 — T -Z;7.112 —AZ.

FEIRAS LIVRESFuncionário hoje, dia 7, aa

seguintes fclras-üvrcs:Copacnbnna — Praça Ser-

setlclo Correia; Botafogo --Largo do Humaltá; Estado_ Rua Mala Lacerda; BloComprido — Praçs Condesside Frontln; 8. Cristóvão;Vila Isabel — Praça BarSode Druntond; EnRtnho éeDentro — Prara Blo Gran*de tio Norte; Pllare* — Rn»Francisco Vida'.; Olaria —Praça Progresso.

Quais as necessidadesdo seu bairro?

(Conclusão da 1." pág.)melo, endereçamos ao br. Pre**feito um*, solicitação, assinadapor Iodos os moradores, mos-trantlo que a rua Humboldt, rae-rccla a atenção da Prefeitura,p-lo verdadeiro estudo do cala-rnidade cm que se encontra. Ho.jc, u <tuc o senhor esta vendona'o ti nadn. pois o capim cres-cido da rua, foi cortado paru ali-mentar o gado existente aqui nasproximidades. Mas, quando iv*onão acontece, esta rua é uma ver-*goiilin e nem parece pertencer aOanitnl da ncmtblica.

l*sc requerimento dos mora*doreü, sesundo soubemos, foientregue em mão» do Sr. HU-debrando Góis, pelo Sr. üeraiuoHibelro, também morador na lo*

I

Segundo as primeiras Informa-çfles, a direção da onda sismicafot de norte para sul, ou do nor-deste para sndoeste.

A Cruz Vermelha e as autori-dades continuam a providenciarativamente «obre os socorros aossobreviventes de Matanzas_c Na-gu.-i, bem como I população daslocalidades de San Francisco cMoca, ambas praticamente des-trultlas pelo maremoto sísmico.

Patrulha móvel nara re-pressão aos faltosos

(Conclusão da t ¦ páo.)3.615 estabelecimentos

-„ visitadosO trabalho dc fi-c*llzaç5o e

vistoria atinüHi a 3.015 cstnliç-;beimentos, asMm distribuídossaçovTes — 1.810; ambulantes

47; avlcrlos _ 110; brres —635; confeitarias — '.17?; boteis

29; Icltarins — 170: m-tn-douros — 5; pensões — 21; rc6-ta'.i-ont;s — 410; cte.

PatiT^ha movei parafiscalização

Procurando intensificar o tra-balho de repreensão nos foi osos,está em estudos a cr.ccucüo deom pleno dc fiscalizado ftioampliará o campo das ntivld-.-des rio Dopi.rtamcnto. cnm acriação dc uma patrulho movei,para ntcndrr a tod.ts ns rcc'nma.çSci e dcnunrl-« do públl^i cImprensa sobre as IrrrRtihrida-des ocorridas era qualquer ctta-licleelmento. Do plino const-r*um telefone, escluslvamrnle pa-t-< ["? mis''*-.Os lavradores nos mer-

cados municipais¦*""""—— q dirt-tor do Bep-rtrmento de«•ii| iPAitlZ-A Tônico • Abastecimento assinou ontem•JnfmMOlllLU íl-i"-''*-lvo edltnl autorizando ns lavrado-

do sanoue. res a permanecer-m ve"dcndonos mercado* ati as 11 hora»,

Isln t, no mesmo hornrlo esta»belceldn p:ra n comercio cm ge.ro! dos mercados munlci-iais.

A meilid.i posta em pratica,alem de r-prcsrnt-,r vellto dese-Jo nllmr*»t«ilt) pelo* livnulorcs,permitira ao ronsumldormaior oportunidade tle odnulrlras suas verduras diretamente oopri-di-tr*.A mH">*a d° farinha

sob fiscalizaçãofrocnrnndn «cruíèiár ce, Me-

re»ses da ponuHejlo, o diretor rioDt-p-rtam-pto t'? /')"'ter'm-!-to,da Secretárin Gerei d? A"rrnl-turn, Tnrií-ftria > Co-nerrio. e-nnto d?' oríertti, dc,*,,'r'o'i rs o'l-riais de fi-:Ti!l-r"'o, Aht.nnlttCnrtcz S"*u'o e piltiipio >lvesRpldo-.vro. n-m en enn!'t**to,aRfl^Ürem h nVsfnÈé rio r-,«>'"í>|-iite tle f-rinh- rie ¦*¦'"• i ^ i1- t-i'

0 urânio cemo metal mi-netárlo padrão

NOVA YORK, 6 (A. P.) —O Urânio, metal essencial aosprogressos da utilização da ener-gia atômica, poderá ser usadocomo substituto do ouro, comobase das unidades monetárias emtodo o mundo na opinião do pro*fessor Farrinjton Daniels, Dire*tor do Laboratório de Metalur-gia da Universidade de Chicago.

Diz o proiessor Daniels que oUrSn'o è, ho;e em dia, talvez o• mais valioso de todos os elemen-tos e que, de uma quantidade es-pacifica d:sse metal sempre sepode ojter uma quantidade espe*cifica de en*rg'a, o que pro-.or-ciona uma base s:;!'-'ra para sedotermnrr o valor mon|tário do j-0 no Armazém do Moinho G-.:a.precioso metal. nabara.

brasileiraPARIS, 6 (D« A. D.ez dc Ias

Hcíiis, u.t A.ÍM - Ao Mi.pen-der-so esta tarde a sessão daComissão de Hegimcnto, a ira-pressão da delegação brasileiroé pes*.mista quanto ao cursodos debates seüundo nos infor-muu uma fonte autorizada. Adelegação brasileira acha qu*parece existir ura desejo de pio-iongar este primeiro debate uaComissão de Regimento, não tesabe com que propósito nemalé que limite. A proposta dtMoloiov de que selara aprova-das por dois terços as normasde vojçào, se us recomenda»ções tem de ser aprovadas tara-liem pela maioria tle dois terço»conduziria, segundo- os circulo»bras.leiros, a lira beco sem ruída,pois us derivações da propostacnficndrur.am outra» proposta»semelhantes e, cada ve» quc setrato do sistema de votaçio aadotar para cada uma, o assun-to voltaria a ser discutido, •assim indefinidamente.

U Urasil, que foi dos primei-ros a defender a tese deinocra»tica da maioria, náo inconiranenhuma razão paru modificarseu critério diante das questõesda menor importância, que asque ueve abordar * Confereii-clã para cumprir a finalidadepura que foi convocada, segundodeclarou a fonte por nos eon-sul tado.

Interpretação de umporta-voz inglês

PAUIS, 6 (De Lynn Hclnser-Uns, da A.P.) — A »e»sAo doConillc dc llcgimeiilo da Confe-renda de Pa» foi suspensa, cmmeio a disputa sobr* as que*-toes dc processo * um portavoz britânico declarou quc cur-[•.Jo a possibilidade dc que to-do o bloco russo nb-indoue aConferência. O Comitê chegouu um impasse sobre a questOda maioria simples ou de oolsterço» para aprovação das reco*incndaçôcs a serem submetidasao Conselho.

A suspensão da sessão, para ojantar, foi determinada quando,i Iugoslávia informou quc r.ão:,e sentiria obrigdaa por qual-quer decisão do Comitê apro-vnilii por menos de dois terçosvoz britânico Interpretou o fies*to da Iugoslávia como um sinalile que talvez o União Sovlótl*ca e oi países do bloco eslavo

-!>e rctir.-.rão da Conferência, a.menos que seja m votação pelamaioria dc doi6 terços.

ponolacão. em ondas çljantescas,até wMs dc dois quilômetros pa-ra terra a dentro.

A ocupação da terra pelo mardurou uns 45 minutos e depo'* nságuas .ollaram a seu nlvcl nor-mal.

A maior parte da populaçãoconseguiu salvar-se porque quusotodos procuraram as elevaçõesarborizadas quc cercam a povoa-{ão.

Das trezentas casas do povoa-do, só oito ficaram de pe.

Em Nogua o fenômeno que «overificou foi semelhante, com adiferença única de que a pene-tração do mar foi menor, devi-do a maior elevação do terreno.Entrranto, a retirada do mar, navazante da primeira onda do un-remoto sísmico, foi de vário» qui-lometros.

NOVA VARIEDADE DETBI80 RUSSO

LONDRES, < (A. F. P.) —Nova variedade de trigo russo,a "nouvoukrainka" - "SS",obtida recentemente nos labo-ratòrios du pesquisas agrlcolsade Krasnodar, teria mais qua-lidadtv de resistência às in*Icnioérics c um rendimento dctrinta por cento superior aodas melhores variedades ronlie-cldas nn mundo — notlcia-s»de Moscou para esta capital.

Seria assassinado o novopresidente do México

(Conclusão da !_- pág.)curando-se também Instalar umsegundo Congresso.

Foram Igualmente presos seteoutros membros do P.D.M., eraSan Luis do Potoòi, capital doEstado do mesmo nome.

Os "padillistas" mostram-sonervosos cora o encaminhamen-to das cousas • se queixara daque Las«o i "vitima dc uma roa-nobra dos adversários".

Há, entre os boatos, o de quese iria tentar contra s vida doPresidente eleito Miguel Aie-man. E esse boalo aumentou

?uando se soube que LasM>

Òra preso apôs. se terem desci»-berto em sen anto raetralhado-ras e dinamite. E Lnsso estariano carro, em pleno bosque dcChapultocc.

O governo vai rcqiisltar Ui-das as armas automá icas e mu.nições "que estejam em poderde particulares".

calldatle.O aspecto da rua

Sem tlúviuu è cuutrlslador, 'u

aspecto daquela via pública. Omato domina completamente ologradouro público. O pedestrapara sc dirigir á sua residência,tem quc ser um equilibrista e K»*bituar-se a se enfronhar pelomeio do capinzal. saltando aqui,evitando uma vala enorme, II*\rando-ec de uma cabra qu»pasta ou de um burro amarradocm pleno meio da rua. Isso,quando o dia é dc sol. E quindtichovei... Tara essas ocasiões,não hà comentários. Tudo é mugrande pantunn, onde nada podapassar: nem pedestres, • multomenos veículos.

Sem dúvida aquela via pública,merece a atenção da repartiçãocompetente dn Prefeitura, pan»um conforto maior dos morado-rce das numerosas casas nova»que oli estão em construção.

Mais moradoresreclamam

Outros ainda ali resides-les, manlfcstaram-se desolada-mente quanto ao estado em quese encontra aquela via pública deBonsueesso.

A Sra. Conceição Aparecida deLamas, residente no número 73,lamentou também com profundodesagrado, a lastimável situaçãoda rua em que moram, abando-nitila pela Prefeitura.

O Sr. Benedito Rufino da Ro-sa Filho, embora morador uarua Ublraci, 119. também con-rordou com os demais morado-res e disse que ijunis a estaainda existem muitas nessa si-tüâçiiO.

Assim, os moradores que já sodirijiram cin memorial ao Pre*feito e <— ' ••¦-'••, níto viraranem uma simples «nxada, des*brayouuj 0 . ...,_., so..citam daLimpeza Píiblici», uma providên-cin, para que a ma Humboldt,torne à sua condição dc via pú*blica, sendo afastado o aspectoque apresenta atualmente, doverdadeira pastagem para ani-mais, foco de mosquitos, depo-sito de águas pútridas prejudl-cando o bem estar e a saúde doseus moradores.

Correspondência ,.-!recebida

Dependendo multo esta secção,das solicitações dos morado-ndes bairros e subúrbios do Dis-trilo Federal e, como temos rc-ecbidn várias cartas p-dindn *.presença dc A MANHA, avisa-mos aos moradores dos bairrosc ruas abaixo que, eoiuparecerc-nios próximo mente aos seçuinteslocais: nn FçMs.-j?.'*'-*! -'- "" **zc6. rua Nanuir era Jacarepaguiie estação Vicente de uindiuo.

CaXloca*

"Arma militar do caráterBitrloHlar"

NüREMBEBO. 6 (R.1 - Oantigo general das "SS". PaulHausser, negou boje. perante oTribunal internacional de Cri-mes de Guerra, mie aa temida»divisões dos "SS" fossem uma"arma mllltnr de caráter parti-cular". e disse que apenas atosIsolado» de represálias foram co-metidos por homens enios ncr-vos se excederam em territórioInlmlío. As "SS" nfio estavr.mespecialmente trclnadr-s pnrações co>*-to a d"s!ntlçãn da judln-ri» de Varsóvia e a gufrra semnuirtel contra os guerrilheiros,neferindo-ee ro fusilamento doprisioneiros, disse serem açõc»

1 Isoladas que não podiam seratlitdes contra n honn de ura

4 milhão dc homens das "SS".

^/ ESTA À VENDA ^A$#\%-ti\üft

com as mais belas figurasdo cinema, os mais des-iscados elementos do rá»dio e as mais sugestivas

criações da moda.Contos, movimento literã»rio, reportagens, coisas easoectos do Brasil, teatro,

etc

^5

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Page 3: TRULHA MÓVEL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1946_01533.pdf · BI. grande banquete no Itamarati — O dia de hoje A MANHA tem focalizado e ... CINELANDIÁ E OUTROS

WO:D_5JANEmO-QUABTA»FElRA,7DEAGOSTODE19'*l. - À MANHA - PAGINA 8 1«llllll)l«IIIIIM)l))l))l)ll)))l»»llll)

HOTEL RIVIERA S. A.A Diretoria avisa os Srs. Acionistas

que de conformidade com a resolução daAssembléia Geral Extraordinária de 25 deJulho último, terão o prazo de 30 dias acontar da data desta publicação, para exer-cerem o direito de preferência que a leilhes assegura, na subscrição das ações cor-respondente ao aumento de caoital de ..Cr$ 10.000.000,00 para Cr$ 30.000.000,00, sendo que do aumentoCr$ 10.000.000,00 são de ações ordiná-rias e Cr$ 10.000.000,00 de ações prefe-renciais,

ALDO ROSSODiretor-Presidente.

ASSEGURADO 0 PAGAMENTO DE 2/3AOS EMPREGADOS CONVOCADOS

ODIAEM REVISTA

ELETRIFICAÇÃO DE SÍO PAULO RAILWAYUMMMMMi

¦•«, '

O Concelho Nacional do Tra-balho, em trè. arcstos conscculi-tos, resolveu, ontem, momento-aa tese jurídica, que há tempovem dando motivo aos mnis <le-«encontrados entendimentos, talseja a que gira em torno tiaobrigatoriedade ou nno tio pa-jjamento tle SO por cento tios eu-íirlog dos empregados convoca-

, tios, por parte tios empregadores,for força do Decreto n." 4.002.

Achavam alguns tribunais queísse diploma legal cru tlr ca-•uáter transitório, para ler efeito

: apenas na vigência do estado dcguerra.

O Conselho Nacional do Tralia-: lho, porém, após amplo debateI e por expressiva maioria, deci-i diu que é devido o pagnmc.ito dc

50 por cento de salários nos em-J pregados convocados até 25 deI Julho último, qunndo entrou rm\ vigor a nova Lei do Serviço Mi-! -liar.

Üe fato, o Decreto-lei n.* 4.902' nio contém, cm seu texto, qual-quer dispositivo de autolimili-ção, pelo que só poderia ser re-vogado por outra lei.

Com a expedição da nova Leido Serviço Militar, publicada no' "Diário Oficial" dc 25 de Jnlbo

I último, operou-se, todavia, umaj modificação no sistema legnl cn-

tâo viiforante, ficando assegura-do, já agora, o direito a voltaao emprego, por pnrtc dos lncor-porados, e o pagamento de doisterços dos salários, pcl<>s empre-(adores, aos empregados rescr-

vistas quando convocados paramanobras, manutenção do ordeminterna ou guerra externa.

Assim, depois da vigência des-sa lei, não há que se aplicar . oDccrcto-lcl n.° 4.902, que vigora,porém, até 25 de Julho; sendo,por isso .devido o pagamento dos50 por cento dc salários a queela se referia.

Nomiadot assessores téc-Ricos da Comissão Exa*

eutiva TsxlilO picsidcntc da Comissão

Executiva Têxtil assinou por-taria, designando os srs* Ernes-to Chamma, Nabih Assad Abda-lia, Herbcrt Muller, João Albcr-to Bressan, Washington AzevedoSoares e Vitorio Fornnsaro pa-ra as funções dc Assessores Téc-iricos da referida Comissão.

I Livraria FranciscoAlves

. '

FUNDADA em 1854LIVREIROS E EDITORES

lia de Ourider. 166 — RIO

Deixou o cargo do ombai-xador norto-amorieano ao

UruguaiTendo chegado do Montevidéu

prosseguirá , viagem para NovaYork, pclo "cllpper" da Pa»American World Airways, o rr.Willlam Dawson, que acaba dedcixnr o cargo dc embaixadordoi Estados Unidos no Uruguai.

O diplomata norte-americanoque foi substituído pelo embal-xador Joscph Mc Cury, queexercia idêntica função na Re-publica Dominicana, transitarapor esta capital' em março, deregresso da conferência quere-uniu, no Departamento de Esta-do, em Washington, os repre-sentantes do governo do CasaBranca no Uruguai, na Bolívia eno Paraguai.

NAO SE COGITA DE AUMENTO

Um porta-voz do Mlnlttirtodo Trabalho considera mera ex-ploràçâo política, de individualinteressados em perturbar aação tocial e econômica, do go-vêrno, na defeta dot leqtlimotinteresses dot trabalhadortt, anoticia dt que ot Inttltutos dePrevidência Social estariampleiteando o aumento dai con-tribuições de aposentadoria dtttui associados.

OS ALISTANDOS EX-OFFICIO

Por decisão unanime do Tri-bunal Superior Ecleitoral, ten-do como' relator o desembarga-dor Oliveira Sobrinho, foi pror-rogado até 30 de dezembro docorrente ano o prazo para a en-trega de títulos aos alistandosex-offlclo, que não os procura-ram até 2 de outubro de 1945.A decisão resolve várias cônsul-tas dc partidos, tribunais re-glonais e juizes, que se sentiamcm dificuldades para rcuntr o

.Interesse das partes com . osdispositivos legais.

OS IMIGRANTESO sr. João Alberto, presiden-

te do Conselho Nacional deImigração, anunciou que a par-tir de setembro ou outubropróximos, o Brasil começará areceber imigrantes europeus. Deinicio virão oitocentos mil,adaptável* ao* nosso* costumese organização, nâo havendo pre-ferência de raça». .

NOVOS INTERVENTORES

Foram! nomeados lntcrvcnto-res federais rio Amazonas e cmPernambuco, respectivamente, otenente-coronel Ciscno Snrmen-to e general Dermeval Peixoto.

] * A EXTINÇÃO DO D.V*

O sr. Carlos Luz, mtnistro daJustiça, informou A imprensaque estão tendo feitos estudos,no tentido de verificar a pos-tibilidade do aprovtitamtnto dapestoal t dos ttrviç.os que de-vem ter mantidos do Departa-mento dt Imprensa e Propa-ganda.

OS SALAMOS NA LEOPOL-DINA

Foi entregue ao Sindicatodos Trabalhadores dc Empresasdo Transportes a proposta feitapela Leopoldina Ralhvay paranumento'dc salários dos-scusfuncionários.

,O.PREÇO DO,LEITE

ESTHER NAIBERGER*Á SS1STIM0S ao concerto di despedida da ioom ptanhta Es-

A ther Xaiberger, no Salão da A. B. I. Apresentou um pro."¦* grama importante, através do qual deixou patentes, inqtótimas qualidades de virluote do teclado.

Começou por 2 "Còraes'' de Bach, "Chacanne"<de Bach.Bu.sont, quatro "Sonatas" de Scarlatti e ,"Sonata" op. 31 N. 2 deBeethoven. ,

Com interpretação sugestiva, grandiosa e rica do colorido, Et-ther Naiberger viveu as paginai dos grandtt mestret Bach .'eBeethoven.

Cristalinas, cheias de graça e beleza nos pareceram at qua-tro sonatas de Scarlatti.

Destacamos, a seguir, três números de Debussu, executadoscom belíssima técnica e com a ternura què conseguiu imprimir,especialmente ao "Clair de Lune". Com o mesmo brilho executou"Soirêe dans Granadc" e "Feux dartifice", dentro de um ritmooivo t brilhante, capaz de impor as intenções que essas páginassugerem. ,, , ¦ „,, _ .

Por último ouvimos ainda "Alma Brasileira' de Vila Lobot,"Scotch Poema" admiravelmente executado, "Giga" da Suite Ça-nadienne, dc James Callihou, "O canto da cotooia", de Ghnka-Balakircv. que mereceu entusiásticos aplausos. Prelúdio deProkofieff e "Estudo Patético" de Scriabine, magistralmenteexecutado. Muitos "extras" ainda foram ouvidos sob ot maisintensos e iustos aplausos. • ..*,,.„,.

Muito jovem ainda, encantadora e timpatica, Esther Nalber-ger domina o auditório com sua sensibilidade artística impregna,da de romantismo. E' uma artista honetta, isenta de cabotini».mo, "raffinée" em suas interpretações.

E' pois um oigulho para os brasileiros a tua próxima apre-senlwáo em Washington, onde representará a nova geração bra-sileira. culta, inteligente, e, sobretudo, animada dos mais belossonhos.

;.*í2_**»

A Comissão Executiva do-Lei-te, representando ot distribui-doret de leite desta capital,-en-trou ontem eom um pedidojunto á Comissão Central' dePreços, pleiteando novo aumen-to para o produto. A pretensãodevera itr. tttudada t debati-da' .na próxima reunião ¦ daCCP. ,

CHASSIS PARA O BRASIL,

O sr. Rui Fopseea, viec-prest-dante. da Associação' Comercialde, São Paulo, anunciou que atéfins de 1947 o Brasil deverá re-ceber 30 mil chassis para ca-mlnhfics e-ônibus, Ainda estoano os Estados Unidos remete-rão para ca 10 mil unidades,procedentes de diversas - fa*bricas.

O ALGODÃO PAULISTA

Informam de Sâo Paulo-quea • exportação de algodão, noprimeiro ttmtttre, rendeu umbilhão e quatrocentos milhbesde' cruzelios.

APARTES DA GALERIA> ", LXXXVIII

. 0 PAO NOSSO DE CADA DIA

O PROFESSOR SILVA MELO — am profundo conhecedor de

• coitat dt alimentação e chefe do Serviço de Biologia da Fun-itaçí-o Getulio Vargas — comporeccii em 18 tfc junho, pe-

rante a Comissão de Investigação Social da Câmara. Falou alisóbre questões alimentarei. Mostrou o que tt pode fazer com ofeijão toja. Estudou o probltma do pão, t, particularmente, daimitturat possíveis. A mistura de arroz, que Silva Melo consideraa melhor mistura.

Com tia, informa, na proporção dt vlntt por cento, contt-giiiu.se um pão excelente. Pão tupertor ao pão branco que come-mos, "condenado sob o ponto dt vista da nutrição" E acrtsctn-ta: "Todot ot ttptcialistai tttão dt acordo tm que o pão de fa.rinha completamente detcorticada é condenável". Alia», já emlivro cheio de revolta, havia o Dr. Castro Barreto escrito ettacoita surprttndtntt:"No Bratil comemos nm quarto do trigo, tilo i, do valornutritivo do trigo, que devtriamo» consumir"

"Comemos (apenas) o pão branco que os moinhot noi forntctm— apôs desintegrarem o grão, deixando para o pão nosso de cadadia (deixando para o pão do brasileiro quer ile dizer) aptnat onúcleo farinhoso constituído dt hidratot dt carbono e uma par.cela ínfima de prolidios".

En'âo, quer o Dr. Silva Melo quer o Dr. Catlro Barrtlo, duasalias expressões técnica» no astunto, not altrtam deita coitat obrasileiro não come nada do pão. Come uma bucha. Um argu.mento-peso para o teu tttomago. E nâo come por uma razãotimpltt. Porqut a parte melhor do trigo; a parte rica do trigo;a parte substancial do trigo — i retirada pelot Moinhos. ElitesMoinho* fazem parle de.nm sistema. O sistema é internacional.O Brasil não pode enfrentar eiset poderes internacionait. Econtinuaremos a tentar, por isso, o plantio do trigo; a tentarmisturá-lo com mandioca; a buscar, por processos diferentes, onosso 13 de Maio alimentar. E nada. Ila de permeio uma pollti.ca de "BOA VIZINHANÇA" que not impede, que nos ha de impe-dlr e que acaba de ho» impedir.

No entanto é o trigo —isto i, o grão de trigo desintegrado desua» qualidadet alimentícias, o que mais pesa na nona balançadt importação. Em 1945 ê a maior cifra. Atingt a casa de ummilhão t duzentos mil contos. E' aisim maior quatro vezes quea segunda cifra de importação, a de automóveis, que não pattouda casa dos trezentos mil contot. Enfim, para oito milhões emeio de contos no total da Importação o trigo entra com a cifrade um milhão e duzentos mil.

Em resumo'. "— gastamos'14% das noisai divisas.na importação de uma

tnbttância que nâo nos nutre.e apesar ditto mãot ocultas não nos. permitem nem plan-

tar.trigo, nem diminuir o volume de tua importação, nem melho-rar suas qualidades nutritivas pela mistura com farinhas nossas.

E' exagero? Oitçamos-o rtlato que fez o Dr. Silva Melo àAssembléia. Reparemos bem. Quem fala i Silva Melo. Quemouvt ê a Assembléia Constituinte. Diz o Dr. Silva Melo• Tentada a mistura com a farinha de arroz conseguimos "PAO MELHORQUE QUALQUER OUTRO DOS QUE TEM SIDO FORNECIDO ATAAQUI A HUMANIDADE''.

Essa invenção, que nos libertava economicamente e que.nosdava mais capacidade allmtntlcia, isto ê, qut concorria, simultá-neamente, para elevar a nossa economia e a nossa taúde, proso-con "GRANDE ENTUSIASMO", E "O PRÓPRIO PRESIDF.XTF.DA REPÚBLICAl CONFESSOUJSB GRANDEMENTE SATISFEITOCOU A IDÉIA." ._,,

Por fim m\" ESSE PÃO ¦ FOI SUBMETIDO' A EXPERIÊNCIAS",

"*$£'•"FOI LEVADO A PALÁCIO",

e IA em Palácio ile, Silva Mtlo, foi convidado a expor, como ex-pôt, o valor técnico detst novo pão. Depois da expotiçao do pâoe da exposição verbal, o próprio Presidente da República

"Determinou ao Dr. Saboia Lima (Presidente do Conselho deComércio Exterior) QUE TROUXESSE A SOLUÇÃO DO ASSUN-TO'EM FORMA DE DECRETO"

"PARA SER ASSINADO NA TERÇA-FEIRA SEGUINTE"jHaj — p_.iO-.--_e tttattrça-ftira, Paisaram-ie ¦ outrai, ou.

trai, multai oulrat. ,E nó» continuamos na fila, a esperar que, afinal, non-diem

uma coita que.se chama pâo, que nio not alimenta e <_ne eanalí-za as nossas parcas economias para oi cofres dot ttnhortt da In.ttrnàcional do Trigo. E por que apesar do entusiasmo de todot,do senhor Presidente da República,, do Dr. Saboia Lima, doitécnicos que inventaram o.pão, ile nâo se faz?

Aptnat por iuo: •"TEMOS (diz trtttemente o Dr. Silva Ntlo).VM^CONVES10

COMA ARGENTINA'EM mTjm.DOQÜALm.m*Wf^O^TEMOS A NAO MISTURAR' COISA. ALGUUA COU A * FARINHADE TRIGO".. E quem auinou ittt eonvtnio?

Silba Melo nâo diz, mas nôt salmos mnifo- bem • que"O PAI DOS POBRES". RUI BRANCO

foi •

' Companhia LiricaOficialHoje, 7 *

No Municipal. 6* recita de «a.I» eom "Mme Butterfl.v". Vlo-leta Coelho Neto de Freitas eCharles Hullmtin, às 21 horas.

Dia 9..7" Hclt* de gala: "Pelless «tMellsandc" de Debussy. ComBldu Salão. Aa 21 horas.

Domingo, 11Vesperal dos assinantes , de

iomlago, às -IS hores, comF-el.tMB et MtV.sande", BlduSalão.

Orquestra SinfônicaBrasileira

Dia 10

.- JO

sétima aula <Vo curso Magdale.na Tagllaferro. Serão ouvidosos pianistas: Mnrla Josefinn deCastro, Jenny Pcrelmann, Con-de Zaldumbidc e Wanda Lati-ni.

Hoje, 7No auditório do Ministério

da Educação, às 20,30 horas 4oconcerto de música dc câmerapclo "Quarteto Yacov.no" opelo pianista Arnaldo Estrela.

Hoje, 7

' Vesperal doshoras, no teatro

séclos às 16Municipal.

Dia 13Concerto Noturno para os

Mo». As 21 horas, no Mnni.cipal.

Dia 15Na Municipal, àt 21 horas,

concerto de assinatura da serieoficial dn Prefeitura, sob a dl.recâo do maestro Ernest MaeMillt-n. diretor da OrquestraSinfônica do'Toronto. ,

Ballet RusseSábado, 10

No Municipal. à« 21 horns,"reentrée** do Bcllet Rusee em7* ' recita de assinatura.

Domingo, 11No

rçclt-iRusso.

Municipal, àsextraordinária

_Mtio

horns.Ballet

Outras noticiasHoje, 7

¦As 17.H0 lioras, no Auditóriotio Mini_ti.no da Educação, a

Na Escola N. de Musica, ks17 horas, inicio de série extra-ordinária das uulas do correnteano, a cargo do pianista Micc.cio HorZowsky. Entrada fran.ca.

Amanhã, dia 8 >Na A. B. 1., às 21 horas, reci.

tal dn serie "Valores Novos",com n pianista Marli a GamaMonteiro e a cantora Inah dcVcrney Llndcnbcrg.

Dia 8No salão da Biblioteca dn

•Conservatório Brasileiro, deMusica (Av. Graça Aranha157-12*) o segundo curso deExtensa.:' da História dc Musi.ca, pclo prof. Luiz Heitor, às17,30 horas.

Dia 8No Municipal, pura os sócios

dá "Cultura Ariistica, será lc.vada a opera de Strauss "O Ca-valbclro. da Roso," às 8,45com os mesmos cantores datemporada l.irica Oficial.

Dia 11Rcaliza.se na Escola N. dc Mu.

slcn. às Hi horns, um grandeconcerto em beneficio das Igrc-jns Sno José . N. S. das Dores,iwi Andarni. No prognmn to.miim parle: "Trio Cordovll",José Grcco. Ceiza Alno, ElmoCarclli, Vnltcr M. Duarte, Corodos Apiacás. Luiz Prado Vas.a-nccllos. Iclè Uitencourt, Nn-dlr dc Melo Couto c PauloFortes.

REPATRIADOS '*-' *

A Divisão de Policia Marlti-ma, Aérea e de Fronteira, aten-dendo a solicitação da Embal-xada Italiana, deu visto d. sai-da cm um passaporte coletivoconcedido . pelo governo bas)-loiro em favor de 288 ex-tripu-Isntcs de navios mercantes lt«-Manos, a serem repatriadospelo' governo do seu pais.

A ¦ MEDICINA DO TRABALHO

Para mtmbrot da ComittâoInternacional Permanente deMedicina do Trabalho, cqm te-de em Genebra,'acabam de serdesignados, o professor DedoParreirat e os drs. Joroe «feAbreu, Paipa, A. Lira Copa/can-It, Hugo de Brito F(rmeia, Ma-rtona Brito, Jotê Pereira deSônia, Rubem de Siqueira tRobtrto Cótlho ¦ da" Rocha, to-dos do Ministério do: Traba-lha.

REGISTRADO O'P.S.P.*0¦

TribunalI Superior Eleito-rui. em sua sessão de ontem,deferiu o pedido de fusão doi.Parfdos Popular Sindicalista eRepublicano Progressista, quenassaram a constituir o PartidoSocial Progressista.

VAI PARTICIPAR DA CONFE-RtNCIA

Partirá dtpoit de amanha,para Paris, o embaixador daItália no Bratil, ir. Morla Au-gtttto Marttnt, qitt vai inttgrar .a delegarão do ten patt <7_eacompnn/inrtf os . trabalhos daConferência da Paz.

O TRIGO ARGENTINO E OSMOINHOS

Os representantes dos Moinhosdi* trigo desta capital avista-ram-se com o ministro do Tra-balho, a fim de pedirem escla-recimcntos «• Ipformaçõ.-. maispormenorizadas do govérr.o sft-hrc o aumento do preço do

OS EL UU. EM DESACORDOCOM A GRÃ-BRETANHARepeliriam as propostas inglesas para uma /e-der ação. Árabe-Judaica — Alto oficial britânico

salvo de um atentado terroristaLONDRES. 8 (U.P.)—- O

governo britânico preparou-separa abandonar o pl-no *detransferenoia de cem mil refn-glados 'judeus da Europa, paraa Palestina, em face das ores-centes provas de que os Esta-dos Unidos Irão repelir os ul-timas propostas para uma fe-deração- árabe-judaica, na' Ter-ra Snnta. Os observadores po-lltlcos Intimamente ligados «on.' 10 do Downlntr Street aflr»maram que o Gabinete sc reu-niria amanhã, a fim de discutira. formação de um regime, pro-vlsorio para a Palestina, o c.ual

TABIEIAXO Regularlu esIntestino*

funcionaria até que a Assem-bléla da Organização Mundialdas Nações Unidas pudesse con-siderar o problema, que a Gra»Bretanha considera profunda-mçnte ingrato.

¦"V

A POSIÇÃO DOS ESTADOSUNIDOS

WASHINGTON. 6 (U.P.) —O secretário de Estado Interino,Dean Acheson, declarou quo osEstados Unidos ainda pão to*maram uma determinação ofi-ctol sobre a proposta britânicareferente k Federação aVPalcs-tina. 5

SALVO DE UM ATENTADOTERRORISTA

trigo argentino, hà dias «nun-ciado por fonte oficiosa.

O RECONHECIMENTO DO GO-TERNO DA BOLÍVIA

\Informam, os jornait qut

até ette momento nenhuma1 de-cisão foi tomada ptlo governobrasiltiro quanto ao reconheci-mento do novo çovirnà\da Bo-lima.

A GREVE NA SOROCABANA

O Conselho . Permanente deJustiça Militar, dc Sio Paulo,determinou a prisão preventivade dois responsáveis pclo mo-vimento grevista há pouco ve-rifxado na Estrada de FerroSorocabana.

A FUNDAÇÃO j RIO , BJ.AJVCO

O presidente da Repúblicamandou tusptndtt, até ttgun-da ordem, o pagamento, pelotinstitutos dt aposentadoria epensões, das contribniçôe* paraa. Fundação Rio Branco, dt quttrata recente, 'decreto-lei.

JERUSALÉM, « (A.P.) -Uma comunicação do governodiz que um alto oficial brltanl-co foi salvo de nm atentadoterrorista coptra a sua vidagraças a dois cies, qne foramderrubados pelo fogo de metra*lhadora leves, quando saiam decasa para Investigar certo ruído.

O oficial deu o alarme, mosa policia não - conseguiu deteroi atacantes.-S

LONDRES, « (B.N.S.) - OBrasil colocou uma encomendadc Importância com uma firmabritânica, cobrindo a eletrifica-ção da São Paulo Railway, deacordo com uma comunicaçãofeita em Londres no dl.. .11 dsjulho.

A encomenda foi recebida pe-Ia English Elctrlc Export &Tradlng Co. e inclui não so-mente a eletrificação da iinhaférrea, de Jundial a Mooca, mastambém o fornecimento de lo-comotivas elétricas, materialrodante, sub-estaçSes e equipa-mentos de distribuição.

Esta conhecida companhiabritânica tem fornecido equipa-mento elétrico a vários paísesdo mundo, Inclusive caches amotor e vagões de carga paraa Campos de Jordão Railwaydo Brasil, locomotivas para oPeru e coches* a motor para aVenezuela. A Argentina, o Bra*ali, o Uruguai e a Venezuelatém usado equipamentos elétrl-cos Diesel produzidos por estafirma. Aparelhos do geraçãoDiesel, produzidos pela EnglishEletrlo, no total de centenasde milhares de lihras* — H.P.,são usados por companhiasferroviários e municipalidadesem todo o mundo e há multasencomendas Já em mio.

A English Elctrlc Co., de re-putnção mundial, foi fundadaem 1918, a fim dc consolidarsob uma só direção variascompanhias Já estabelecidas,que eram pioneiras cm muitosramos da industria elétrica.Foi ..anunciado. rccentomen!c,que a Marconi Wirelcss Tcle-graph Co., tinha sido adquí-rida por este grupo.

At atividades da Englih Ele-tric Co., cobrem todo o campoda geração e da distribuição daencrgln elétrica; a manufaturade ¦ veículos para toda espéciedo transporte elétrico ferrovia-rio ou rodoviário; a propulsâotubo-elétrica ou oieo-clétrica denavios e a execução dc enco*mcndns de est'nç6c*i de energiacompletas e- de programas deeletrificação Industrial e ferro-viária dc qualquer magnitude.No campo da engenharia bidro-elétrica, a English Eletrlc or.u-pa singulnr posição na Grn-Brc-tanha. como projetadora e pro-dntora, não sof-aento dc equl-pamentos elétricos como docompletas Instalações hldrnull-cas. Além disso, produz aindaequipamentos elétricos de lun-dlção e grande numero de apa-relhos domésticos dc calefnçSoe cozinha.

A . pesquisa desempenha lm-portante papel nas atividadesda companhia, com pesquisasoriginais em campos especiaiscomo o radar, a metalúrgica e neletrônica. O Departamento dePesquisas da companhia é con-siderado um dos principais cen-tros de pesquisas elétricas daGrã-Bretanha.

Boas condições de trabalhonss* quatro grandes fabricas dafirma são uma política básicada companhia. Acredita-se qnebons resultados só se podemobter quando os empregadossão bem tratados. Instalaçõespara o bem-estar dos operários• planos da melhoramentosdessas Instalações, além dosesquemas estabelecido, ptlo

governo, já estão em operaçãonas fabricas* da companhia, emPrestou,, Bradford Stáfford eRugby. A companhia recente-mente- comprou uma bela pro-priedade no direito dos Lagosque está sendo transformadanom centro de rehah'litacãopara conforto e bem-estar dosoperários doentes.

Encomendas em larga escala•— particularmente no campa datração, da geração de vaporelétrica e DIescl-clétrIca e dosequipamentos hldro-clétricos, —testemunham a confiança dc-

posltada nos produto» da En-gilsh' Elctric pelas mi-iores o.-ganizações de engenharia detodos os pontos do mundo.DIZEM QUE UM NAVIO CHEIO

DE SOLDADOS VEM SOCOR-RER OS JAPONESES

SAO. PAULO, 6 (Asapress) --Agora os japoneses estão espa.lhando pelo interior que dentroem breve chegará a Santos umgrande navio de gnerrn do Ja-pão, cheio dc soldados, pnra dc-sagravar as nfrontas que a colo-nia tem sofrido". E por maisincrível r-nc pareça, cs«a novamentira estaá.se difundindo npldamente entre os colonos maisignorantes, que a aceitam comoexpressão da verdade. Resta sa-ber, que visam os fanáticos com¦ntrls essa manobra.MATOU E SUICIDOU-SE POR

ACAO DA SHTNDO.REMMEISAO PAULO,-6 (Asinress) —

No dia 17 de julho ultimo, foiassassinado em Getutina o 'apo-níi Toxe Horinti. O criminosofoi loshl Matsu Muraymn, la-«Tt-dor, residente naquela locall-dãde.

Preso posteriormente. TosMeonfe-sou o delito, declarandoeme fora obrigado a assim agir.

depois de ter comparecido a umareunião realizada na casa dc Ka-mura Gcntaro, um dos chefõesda Slilndo-I.cmn.cl, em Aliança.Como morasse perto da vitima,foi escolhido para eliminar To-ae.

Posto em liberdade, loshl Mu.rayma passou, entretanto, a serperseguido pela organização ter-rorista, por haver prestado de*elarações contra ela na policia.Finalmente escreveu ecte cartas

que chegaram às mãos das auto-rldades, e pôs termo à vida in»gerindo forte veneno.CHEGARAM A SAO PAULO 27,

TERRORISTASSAO PAULO, 6 (Asapress) —

Procedentes dc Araraquara che»garam presos a esta C-pital 27terroristas japoneses, suspeitosdc terem praticado varias açõesnaquela zona. Esses elemento»m'io 6cr ouvidos pcla Dclcgaci»dc Ordem Política e Social.

I^mUsI I

VIAGENS EXCURSÕES CAMBIO

EXPÉÜTERDO BRASIL

AV.RIO BRANCO 57TURISMO LIDA

«RIO DE3ANEIR0

INAUGURADA A COOPERATIVA DECONSUMO DA POLICIA ÍSPÍCIAI

PRESENTE AO ATO O CHEFE DEPOLÍCIA

O chtft de Policia quando examinava as mercadorias da novaCooperativa

provlso o prof. J. Pereira Lira,

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Exclusivo paraA MANHÃ

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Expnitlvai ulinldadisassinalara* a pasiagim

it Ftgn Simbólico na,Bahia

SALVADOR, é (Agência Na-cional) ••-. Expressivas eolcnl-dades assinalarão a passagem doFogo Simbólico por este Es-tado no próximo dia 8. Depoisde alcançar S. Sebastião, a to-cha seri conduzida por atletasmü-tares até a praça da Se,nesta capital, onde será erguidaa pira. Junto à basílica doSenhor do Bomfim haverá tran.-missão da chama, falando nessaocasião o capelão militar, DomFrancisco Leite. Um piquete doEsquadrão de Cavalaria comclarins, precederá os condutoresda tocha. A pira terá umaguarda de honra permanente desoldados do Exército, Marinha cAeronáutica.

Em simples, porém, pelo seusignificado, tocante solenlda-dc, foi ontem, inaugurada a"Cooperativa dc Consumo daPolicia Esnccial", iniciativa doprofessor J. Pereira Lirn, Cho-Ie tlc Policia desta Capital.

Muito antes da hora marcadapara o inicio daquele nto,grande já era o número dc au-toridadus c pessoas gradas cs-ncrialmcnto convidadas, tendoit hora nprnznda, chegado oprofessor J .Pereira Lira, qiiL'se fazia acompanhar pelo chefoc oficiais tie seu Gabinete. Tc-vc, então, lugar ao ato Inaiigu-ral falando o dr. Manoel Bar-bosa. o qual, anos nssevcrnrser aquele o primeiro frutogerminado da semente lanr.-.tiahá algum tempo pelo professorJ. Pereira Lira, no sentido daque ns corporações policiais ti-vessem ns suas cooperativas,pediu-lhe que cortasse a filasimbólica e inaugurasse a no-vel sociedade cooperativa.

O professor J. Pereira Lira,cortando a fita, declarou Inau-gorada a Cooncratlva de Con-sumo dn Policia Es-jeci,.!. sj-gulndo-se, entõo, a visitação lisvárias denendòncins da mesma.

O presidente da C-npcrntivn,sr. Jo:"'* Cardoso.da Costn, fis-cal da P. E.. a par das infor-mações que ln prestando noprofessor J. Pereira Lira, ouedemonstrava seu grande inte-rêsse c entusiasmo pela obraque vinha de Inaugurar, cote-java, aos repórteres presentes,os preços dos artltros o pônerosalimentícios ali expostos c domercado externo.

Antes dc deixar as dependo*.-cias da Cooperativa, o sr. J.Pereira Lira, cm palestra comos presentes, externou o sendesejo de vir a m-smn em fun-clonamento nas tlf.mnis corno-ratões e setores sob a sua che-fia.

O Chefe de Policia, convida;-do peto comand-nte José Cia-«•az dirigiu-'» á Cintira dnrtue-Ia Corinrnção, oaê- o coman-dante Claraz, fez innuwr oretraio, não só de i-m cli-fe,porém, de um verdadeiro nmi-ro,qual erá o •nrof. •'. PereiraLira. Comovido, o bom.na-.en-do, solicitou ao Cel. AugustoImbassnl que se achava ao seulado pari que o des-c-as?",ressaltando, então, A vlstn dstodos, um retrato do Prof. J.Pereira L-rn, c-lmado -.elosflãli EtM.co na»""!"- Dutn,Presidente dn RepíMica e doPatrono do nos.o Esírclto, oimortal numtc de C-"'-*i,

Em vibrante e patriótico im-

1 1 "LÀ-iiJ \^^S^^^í!SS^ÉSa*m^ '""" _-__-_i-_-JA1»'!:' V '

• ^.,^^J.^~^^«<^~-~ **¦*-. Z*u±táiu*àu

após salientar a eficiente cola-boração daquela Corporação,que completava 14 anos doexistência, a serviço da ordempública, afirmou interpretaraquela simples e tocante ceri-inònia, não como homenagem 3sim como uma prova de afei»ção daqueles sempre leais au--'•''---\ »i rar>-na nha em quesc empenha a Nação contra osi:....i.i:siiitis, seu inimigo detodos os tempos.Já cm 3/ EdiçãoPROMISSÓRIAS& DUPLICATAS(EDIÇÕES JACINTO) «_

doDr. Pedro de Alcântara

AvelarREVISTA. AUMENTADA TS

ATUALIZADAO livro de maior ínteréssepsrâ

os Advogados e especialmentepara os COMEIÚ.IÂLISTAS. PE-MT.).r.ONTAI)l...ES e CONTA»DORES.

lista 3." "r.dição Jacinto"* apre»senta matéria inteiramente novae da maior Importância paraquantos se dedicam ao comércio.Indústria e advocacia em geral.

Eis alguns dos pontos aborda-dos por esta obra utilfssima,

OBRA TEÓRICA E PRATICAcom simulacros dc casos.

DOUTRINA. LEGISLAÇÃO 8JURISPRUDÊNCIA

DEPÓSITO EM PAGAMENTO(consignação)

ESTUDO M.brc o Ânus ds pro*va e da nutenticid-de de as-slnaturã impugnada.

ESTUDO sóbre a simultanri-dade e não succtsivldade do»avais em hr_nca, conforme o>sentido recente do Supremo.Tribunal Perféral.

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Regressou dos EE. UU. opastor da Igreja Presb.torisna Unida de São Paulo

Regressou, ontem de Miam!pclo "clippcr" da Pan Ameri«can World Airways o reveren-''-*. M'*--*l *¦'---, Jtv-Jdr, ...-*turda Igreja Presbiteriana Unida¦ f i; A convite doBonrd of Foreing Míssion, deNova Yorli. o retcrldo sacerdoteseguira, há oito meses, parn osEstados Unidos, a fim de reull-iar uma sere dc conferênciassobre o Brasil.

¦mmÈÊMomÈÊÈm

Page 4: TRULHA MÓVEL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1946_01533.pdf · BI. grande banquete no Itamarati — O dia de hoje A MANHA tem focalizado e ... CINELANDIÁ E OUTROS

A MANHA - PAGINA 4 - RIO DE JANEIRO - QUARTA-FEIRA. 7 DE AGOSTO DE 1043

JIIUIHIREDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E OFICINAS

Praça Mauá, 1 - Edifício da "A Noite"TELEFONES: Diretor • 43-8079. - Secretário - 23-1910(Ramal * 85). - Redação - 43-6968 - 23-1910 (Ra-mal • 87). - A partir das 22 horas: - 23-1097 a23-1099. • Gerente ¦ 23-1910. - Publicidade • 43-6967ASSINATURAS: Anuei: Cri 115.C0 - Semestral: Crf 65.00 -NÚMERO AVULSO: 0.50 - DOMINGOS: 0,50 SUCURSAIS31o P.-ulo - Praça do Patriarca 28, 1.*j Bel-> Horl_:r>rt»: Ru»

.da 6aHa, .188: Petrópolls: Avenida 15 de Novembro. 6.9»_-»»»««-¦»--«¦* «¦...H-.«.»tw»f, lllM.*ffK «-+•_• + .*-•< M.M-M _-*.-__¦*. **•»*»•!

TRABALHO £ EMPREGO

O HOMEM moderno, disse algu.es essa figura Impressionantede ...-.ti.sdor que é o norte-americano Fulton Slieen, nao tra-batits; tem empregos. Realmente a frese tem uma profundl-

dade maior que o seu ar aparentemente faceto poderia sugerir.No mundo atual, a famosa luta pela vida se converteu tlm*

plesmente na pereerul;ão ao lucro, Ganhar sempre e ceda vexmais, elt a finalidade que se propõe o cidadão das crsndet me-trópoles. Ser ativo, dinâmico, operoso, sio as qualidades que maisagrada atribuir aos jovens que se Iniciam nas tarefai proflsslo-nal». Cada qual procura nSo propriamente produzir mais, nemmelhor que o vizinho, mas converter a rua labuta diária em moedacorrente, que lhe possibilite uma aquisição maior de conforto eda prazer. Por outro lade, os Industriais parfiam em criar ne-otsiidades novas, nas quais o homem dinâmico Inverta as tuaseconomias e, csslm, nSsse circulo vicioso da trabalhar mais paraganhar mali e ganhar mais psra gastar mais, decorra o dia vazio• monótono do orgulhoso homem de ne-ficios do mundo capitalista.

Como tudo, en última análise, deve ser avaliado em dinheiro,tambím, ou principalmente, o trabalho í e_'lmado peb oue possarender em bcas cifras. Dai a Instituição do "cmprCgo". Depois decerta Idade, a família se movimento para c-bcar oa rapazes e atmocas. NSo se cogita das capacidades, do que podem ou nfto po-dem fazer bem. O importanto 6 que,,ganhem. Deste modo, o ob-Jetivo fundamental do cidadão que consegue o clmejndo emprCgoA o vencimento eu o salário mériscr. E a vida a-.s cue trabalhamse converte numa ansla eonst-tt-te de aumento de ar.l_.rlca, de rea-Justamentos, de ahonos, etc'; O espirito des eomerclcntes tambémnão 6 diferente. O _:u desiderstum 6 fazer crescer a margem delucro. Para tinta, encarecem o preço dá. utilidades e o resultadoA subir o nível do padrão de vida. Justifica-se disse mado a gritapelo aumento de vencimentos e, num renlmo de llbcrdides demo-crátlcas, sucedem-se as greves de vario tipo, exploradas ou agra-vadas pelos agitadores sociais, tudo com Inevitáveis dan:s prra obem estar coletivo e em detrimento da produtividade nacional.

A expressão tem ainda outro significado. O trabalho A umaação que o homem exerci e da qiir.l re.ulta uma obra. ma.erlalou cspiritu-l. Esta obra é uma criaçSo .ocbl do homem, assimcomo o filho 6 uma criaçfio biolô-lca. Por isso entre o trabalhadoro o trabalho ss estabelece um vinculo objetivo, que cs aproximacomo o pri ao filho. Guem rssImcntT. trabalha e nêo se utilizaapenas de um emprego, estima o seu labor, aperfeiçoa a obra, querVê-la bem acabada e n'é bela.

E' o caso por exemplo, daquele marceneiro de Minas, que poliae brunia, com interminável paciência, a mesa encomendada pelofreguês. O trabalho já estava perfcl.aments a gosto da leigo, maso marceneiro nio se considerava satisfeito. Interpelado por quedava tanta importância à obra encomendada pelo freguês, res-pondeu com s-ibed.rl;. exemplar: "Estou retocando A para mim,não _i para o freguês".

A lição desse'fato singelo A que existe'eminentemente no tra-balho uma "vocação", que deve ser respeitada. Não são azares davida que devem determinar a escolha da profissão e sim os pen-dores naturais da criança ou do adolescente.

Como Isto nfio sói acontecer, o que ce dá A vir o trabalhadora edlar o seu trabalho e a suspirar pelo momenti em quo por fimtran-porá os portêes da fábrica, da oficina ou do escritório.

Entre cs multas c=usas que estão provocando o mal-estar so*ciai. esta separação entre o homem e o trabalho n_to A a menor.Fulton Sheen obterva muito bem qua um artista não vem paraa rua pedir reducÊa nas hores de serviço. Um escritor, por exem-pio, empolgado pelo seu romance, pode varer a madrugada, redl-glndo páginas e paginas. E' que trabalha com afinco, porque tra-balha com amor. Etrabr.lha com amor, por estar atuando no melopratico que a sua vocação elegeu.

A natureza A sábia e distribuiu entre os homens inclinaçõespara gêneros de trabalho que mutuamente se completam. Deixarassim, que o esforço livremente crie a riqueza no meio social, Aum Imperativo de boa política econômica. A paga virá depois,como recompensa justa do trabalho efetuado e em atenção ftt ne-cessidades do trabalhador, que o somos todos nós.

O que perturba, portanto, em grande parte, hoje em dia, aordem que deveria existir n-s atividades profissionais, A o desajut-tamento entre o homem e o seu trabalho. Concluamos obiervan-do que. para resolver essa antinomia, se apresentam duas f-lu-efies principais. A primeira A a que aceita a concepção capitalistado trabalho como atividade meramente econômica e acaba fazen-do do homem tão $6 um produtor. E' a doutrina comunista, paraa qual o homem A um animal que produz utilidades. Esta doutrl-na esgota o erro capitalista fazendo do divórcio entre o homeme o trabalho um dado permanente do sistema. A raeb--llzacãoexcersiva, que a máquina permite, transforma o trabalhador numsimples apêndice das bobinas ou des pullas.

A outra solução A a aue restaura o trabalho na eui dlenldadeoriginária, subordlnar.do-o ao homem, seja quanto A natureza, sejaquanto à.finalidade. Aqui nfio ee suprime um dot termos da equa-ção, que A o homem, mm procura se Integrar um no outro, demaneira harrmnlora e hlerarqulzrda. E* a solução cristã do pro.blema do tr.-N-lho. Da tua aplicação resultariam sem dúvidagrandes btneflelet, como, por exemplo, o ds pôr termo a êsseperturbador cortejo de greves, que parece náo quererem ces-sár nunca.

Estágio para os inspe-tores de ensino

O TRABALHO da Inspe.ção federal nos estajecclincntos dc cnsino tein

sido sempre alvo de critica,sobretudo por parte dos que -;_•encontram alheios ao âmbitoescolar.

De fato, a InspeçSo exigecuidados especiais por parte dofuncionário, cm virtude danossa complexa legislação s<>-bre o assunto, e ainda em ra-zâo das dificuldades que seapresentam ao inspetor, diantedas diversas disciplinas do cur-riculo escolar e os seus pro-gramas.

Para conseguir maior efici-ên:-ia dc seu corpo dc insp.to-res, a atual Diretoria do Ensi-no Secundário vem realizandoestágios periódicos, dos tmatsparticipam grupos dc inspeto-res, chamados por aquela dirc-toria do Ministério da Ktfuca-çào. ftste estágio d? aperfeiçoa-mento t ministrado pelos tíe.nlcos de educação e funciona-rios da'secção, ntrnvis um con-tacto direto com os assuntos daDivisão. A porte teórica è mi-nlctrada pelos técnicos, sendo aprática nlcanç-da por exame derelatórios, revisões dc fichas declassificação, Ainda recebem nsestagiários um conhecimentogtral' da legislação trabalh'«!une que se refere ao professor.

Por êste processo, apôs apermanência de doze dias nassecções da Diretoria, ouvindo,anotando c trovando melhorconhecimento com os assuntosdo ensino «ecundário, os ins-petores rotornam ás suas uti-vfdadcs ma's nplos. eonhcc.<'o-rçt da própria lei viçente ecom maior firmeza na práticada verdadeira inspeção.

Deste convívio cnm o Direto-Hs do Ensino, retiram aindamelhor proveito ns insnrtoresdos Est:dr«, nue. muiln vez,se encontram alheio, ás vertia-delras normas educoeioniils!Alndn tio mnmonto sc acha cnest/lgin uma turma 7-nm-n-tade Inspctn-cs dn Dls'r!tn Fe-der?' do Es.sdo do Rio e doRin Grande dn Sul.

it nisto rr.neror nue dessipráfca rrsrlte uma efetiva me-lhorln di in-ne-ão cm n-«sn-estn^clcclm—^os secundários;«-om n nin» de f-rr!n tni>'tn seben"Pri--á 0 ensino secpntfárlono Brasil.

muitas co-irmãs sul-americanas.Folgamos, pois, dc dizer, conta,aliás, seria dc esperar, que onosso chanceler tem colocadobem alio o nome dc nossa Pá-Iria, mantendo, com brilho, atradição internacional dc nossosgovernos.

Foi assim com a situação daItália, pais ao qual nos prendemvinculo* de sangue e dc amiza-de. Envolvida numa lu.o inglô-ria pela ambição e pelo érrn deum homem, a Itália pagou bemcaro a falta de se dcsl'gar da la-Unidade para sc unir à compro-vada belicosidnde germânica. Aiiupnp-.ilarld.ide da guerra se ob-jclivou nos repetidos fracassos,que a oratório astuta dn maio-grado Du<_o nõn conseguiu enco-brir. E é exatamente em favordesse povo tüo grande, e pnrisso mesmo merecedor de umgoverno mais sadio, que se le-vanta u voz do Brasil, qie pis-msolo romann porá llber.ar c nSopara escravizar.

Outra posição elevada que avsumiu o embaixado- Neves iláFontoura foi a relativo à igual-(Kido jurídica entre as naçõis.Aqui não há como esquecer onome luminoso iít» Rui BarbosaFoi a Águia de Halo quem. dsmaneira perfeito definiu d'en.«do mundo, a configuração J-tridi-ca dos pequenos listados no qua-dro internacional. A« naçõesnão se rspi—iflcam p-1- sua fó:--ça cm pelróleo cm ferro, ou emcarvão. São antes dc tudo. pet-so.-s morais, que. pobres ou ti-cas, tini o nv;smn d'rclln dc tar.•icipar da vida internacional. ,\igualdade .iurldica. que vigoradentro il-s fronteiras de um oalsdc.mò.rállco deve, por força, sera mesma, cm essência. quc ha-verá dc regular o convívio dospovos quando chamados n co'a-hornr em prol de um mundo me-lhor. Deíc-dcndo essa tese, eslio embaixador brasileiro não sAesposando os verdadeiros e leal-Hinos princípios que devem nor-tear a política intcrnne'on:il tn-tnlmla renovando umn tradiçãobrilhante fli nos-., ,)'_.•-,~>--ji,que a voz poderosa dc Rui ie-vou ri, mal« fito tribunal dc jus-tlça do inundo.

A voz do Brpsil

OS JORNAIS já têm noticl.i-

dn com destaque ais pri-metros palavras dn cliaiu-e-

ler Joan Neves da Fon cura nos-so reprcscnl-nle na ÇonfcrêricljiInlrriiovinnr.l Jr Paris. São pá-lavras de grave resrmnstjlllltl.--dc. d;u!n que n Br.-sll c a nnk-.innçãn lnt:nn-aiii •rl'->ria cnm as-sentn "a mc«n d'i l':i- qui- f-ilinão tó por si, mas também por

B_|!3!ES_ij5gE8í_B!i^ FILOSOFIA E LOUCURAO problema da maio-ria na Conferência de

Paris

PARECE irremediavelmente

condenada, na Co.iussuudo Regimento da Confe-

rência da Paz. ora reunida emParis, a emenda defendida pe-lo Brasil e por outras pequem.*potências, rcla.lvamente ao nú-mero de votos necessários paraas deliberações do plenário. Co-mo se sabe, o projeto dot U*>a-tro Grandes somente consideraválidas as deliberações tomadaspor dois terços dc votos. Aspequenas potências tentam mo-iliflcar o dispositivo para que otdeliberações sejam votada» porelmplcs maioria. Procurandoconciliar Asses pontos de vista, orc.trcscnlanto britânico, tr. McNcll. apresentou a seguinte pro-posta: as deliberações serfio vá-lidas somente quando votadatpor dois terços; mas tôdat i»recomendações votadat por nm-pies maioria serão submetidas aoConselho de Ministros dos Qua-tro Grandes. Apoiada pelo _r.Byrnes. representante dos Esta-dos Unidos, a sugestão da GrãRivlonlia encontra porém irro-dutlvcl oposição da parte do srMolotov, delegado russo.

Já mostrámos aqui a Impor-táncia que tem paru os QuatroGrandes a regra dos dois ler-ços. Eeta lhes permite, comefeito, vetar praticamente às do-liberações do plenário contra-rias aos pou.os de vista cm q ieeles estejam de acordo. Sendovinte e uma as nações rcprc.eti-tadas in (.ou-crêic'." - • »"' '•ri» de dois terçot tão catons.Para evitar quo sc (oruiti tulmaioria, basta portanto que oi-to votoe sc oponham aot trezeoutros. Ora, ot Quatro Grandesperfazem qua.ro votos; mas osQuatro suo em verdade Cinco,desde que contemos a China, quevem tendo uma espécie de sub-tirando; a estes cinco votos de-vemos Juntar o do Canadá, quenas primeiras eecaramuçat tealinhou decidi.lamente ao ladoda Grã Bretanha, ec-uanto as Ue.mau nações britânicas (Auttrá-Ho. Nova Zelândia, União Sul-Africana, índia) ficaram no cam-po «los pequenos; e acrescenta-idos os dois votos da RússiaBranca e da Ucrânia, que ape*cor da tua autonomia nominalanula ee encontram, e pour etn-ae..., sob o pátrlo-pndcr do go-vêrno de Moscou. Ai já te en-ton.rum, pois. ot oito votot n>-'-cessárlos para que ot Grandesvetem as tle liberações. Existe fi-nal mente a margem dc seguran*ça oferecida pelos potênc'us que— nas presentes condições depressão e temperatura... —«componham fatalmente a Rút-tia: Polônia. Iugoslávia, Tcho-coslováquia. Onze votos certosou quase certos para ns Grand,;-,cm toda- «» questões pacificasentre eles.

A regra da maioria elmptospcrmlilrla aos pequenos enfren-tarem com possibilidade de Axl-to essa coligação. Inclusive dtu-do talvez liberdade de ação aalgumas dentre at potências que,no momento, por circunstânciasdiversos, te encontram nt con-tingêncla de seguir multo fiel-mente ot passos de nm' dosGrandct — em particular daRússia. Isto A, bastaria que amvoto, dot qio sustentam a coli-goçâo dos Grandes te animassea passar pnra o camno oposto emdeterminada discussão, para auanesse Indo te contasse a maio-ria de onze.

Compreende-se por Isso ¦veemência com que a Rússia teopõe h regra da maioria sim-pies, è ao mesmo tempo as de-monsl rações dos Estados Unidose da Grã Bretanha no sentido detransigir com a aspirado dospequenos. Vimos que, dos ottovotos necessários para o vet->'virtual às deliberações da mato-rm, só a RúsaI.i dispõe de trêsio seu, o da Rússia Branca r oda Ucrânia) e de mais seguiu-mtn.e dois (Polônia e lugoslá-via) ou trêt te computarmos aTchccoslováqulo. Portanto seisvotos. Por outro lado, a Rúst'«mostra-se extremamente lemcro.sa da maioria da Conferência,na qual cia julga observar pro-tiuncie.das tendências pira o quepoderíamos chamar de gruooocidental, liderado pelos EstadosUnidos e pela Grâ Bretanha. Apresença, entre n r-ilorln d» Umcsplrllo mais inclinado para aInfluência anglo-americana, oupara termos exatos, de um ct-pirlto formado segundo ot me*-mos prlncblos ou- Intplram nposlf.1.0 antlo-amerlcono em lu-cc dos problemas do murdo, ex-pllca por sun vez que os EstadosUnidos e n firS Brctinbi nüo temostrem tão encarniçados comoa. Rússii no prepinderânc'a re-gimentol dou Quatro Gr-ndck,

Destarte, aquela tendência pa-ra a cn-st!t-'!r-._ de Mir»- ¦''->.tro da Conferência, que a Rút-sia se dcchra ctmchad'» emcombater. A a prôn-ls- Rús-iaquem pela sui n'Itude, so en-carrega de acentuá-la.

CONFLITO EM TEERÃTEERÀN. » (li... - Algumr.s

posnoas foram feridas c oulrasmor:as no conflito havido en-tre ilcinocrntas e tudcthisios —pai-lidn dn esquerda — duran-lc as convemo.açõçj do 41..°aniversário da Constituição "c--.«a. onlcin á noite. A policiadisparou para o ar, para dis-persar n multidão,

O coiiflilo ocorreu quando nsileiiincraia;'. ca'cu!ados eni oi.omil, ntivlani o discurso tjô lirin-cipe Muze.ff.r Firoiiz, ministrotio Trabalho c tia Prp iflgihda,tjac deriarou que n Governo l-r-sii nã'i toleraria Interferindoosí".<'ireir:i nos DCSÔcloj inter-nos do pais.

O PÓRTICO dos tampes modernos hdum livro profético: O Elogio da lou-cura, de Erasmo de Rotterdam. Real-

mente, a história do pensamento ocidental,a partir do Renascimento, é uma sucessãodo desvarios lilosóilcos de sorte que a II-losolia jamais pode alcançar, por exem-pb, o alto grau de elielância atingido pelodesenvolvimento ciantülco. Não que todoso» pensadores, nem que a generalidadedos sistemas radicassem no erro, lloresc^s-«em no erro, IrutHlcassem no erro. Multasverdades loram intuídas e reveladas, en-voltas, porem, na roupagem das lalsas me-t__..slca8 e porisso mereceram justamentede Christerton o e-piteto de "verdadet en-louquecldas". Inlelizmente as verdades en-louquecldas tomaram conta do mundo eoi demônios andam à solta, dissolvendo asfamílias, envenenando a mocidade, dila-cerando at nações.

Primeiro foi Lutero. O ex-monge criou umantogonlsmo insanável entre a razão e afé, entre a liberdade e a necessidade. Paraêle a razão era "bestia maior mundo* e o"livre-arbltrlo íol o dlobo quem o intro-dujiu na Igreia". O primeiro.sintoma dealienação era. pois, alarmante, mas gran-de parte da humanidade por 61o deixou-secorromper.

Depois velo Descartes. O peri da filosofiamoderna era piedoso e sinceramente cato-lico, como ainda há pouco tallentava An-dré Gide Mas foi também picado pelaserpente da loucura o julgou-te portadorde um novo evangelho de salvação daa in-tellgênclas, ameaçadas de tresmalhar semas lu.es de seu método infalível. Num to-nho revelador Descartes vê em cima deuma mesa um Dicionário e um Cerpua poe.terrum aberto numa passagem de Ausômo:quod vitae eeetabor RerT Um desconheci-do apresenta-lhe um fragmento de veno,as palavras Est et Mon caem-lhe sob csolhos. E as3im, numa crise de misticismo,eurgiu o racionalisrao moderno.

Mas o estranho vento que impelia anau do Ocidente para o abismo das in-congruências continuava a soprar. KuntIria dizer que o nosso entendimento nãose regula sóbre as coisas e sim as coi-sas sóbre o nosso entendimento; conhecernão é ldentUIear o objeto e sim fabricá-lo.Hegel ensinaria que o Ser e o Nâo-Ser cãouma só coisa; o principio de identidade ouda não-contradlção era as6lm redugadocom a maior sem-cerimônia. Nletzsche, olouco perfeito, bradaria como um possessot"Se existissem deusee, como suportaria eunão ser Deus I Logo não há deuses". Am-guslo Comte rejeitaria com desdém todo

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SÍLVIO ELIA(Especial para A MANHÃ)

Montpelier, "que um pássaro tem asas paravoar; de modo algum, éle voa porque temasat, ela cri tudo". Com Augusto Comte aloucura abandona o aspecto furioso quelhe comunicara Nietssche para astumlr umatpecto comedido • aparentemente bemcomportado. Mas ainda vieram outro* lou-cos, como Renan, Feuorbach, Marx .. Etleúltimo inventou o tnaterlaltsmo dialético,filosofia que fax questão de passar pormaterialismo grãftno, uma ver que deda-ra não ser um matorlallsmo vulgar. Naverdade é apenas um forma multo cômoda,dentro da qual já couberam Lemne. o pac-to germano-russo, a aliança com at demo-cractas capitalistas, além dt multai nova»turpretas que a Unha justa admitir. Omarxismo é a razão a serviço da loucura.

Erasmo deve estar r.ão propriamente tftiafeito, mas verdadeiramente apavoradocom o teneo divinatório do ttu _fa.cw-_.-im.Em verdade, éstt mundo moderno é umbaile aludnante em que ot homent tido» •havido» por p»»soa» de respeito valsamroman ti comente com Idéias as mais etea-brosas, como o complexo de tdipo, do dr.Freud, a promiscuidade primitiva, do tá-bio Morgan, ou a luta dt classet, do judeuMarx.

E dizer-se que toda etta gente trc*ra-riou simplesmente porque pretendeu tirara Verdade da Idéia em vez dt abstrai-lado Ser I O movimento idealltta moderno 4o grande pecado da ir.lellgénda t a cuiada ins&nia geral to pode provir de umrealismo critico • etdarecido. Esses ad-Jetivo» que acompanhem ò termo "realU-mo" »âo de grande necessidade, uma vexque hoje correm com o nome de retlUmeprlndplos espúrios, que dt lato tão ajJtna»puro pragmatismo.

Para étst mundo conluio • atônito •rtmédio ttra dt ier, portanto, uma volta àiilotoíia do ttato cer-iuro. As, coisas queeu vejo e tocp possuem existindo real eobjetiva, acrtdita-o o homem do povo. Eassim, é, sem dúvida alguma, Itto que euvejo aqui é um gato e aquilo qut lá etláé um piano, logo um gato ê coita e»»en-dalmento diversa dt um piano. E aindaaqui tem ratão o homem do povo. Somoslodo» imperfeito» e luleltos a erro porque•orno» horaen» t nâo Deus. E mais umavez o tenso comum está com a vtrdade tcom a razão.

,_,-. „ .,.„„„._„ rom aeMem lodo ^"IZ^? 8,emen,?M • l"9«™«

téncia. "Vocês pensam", diria o filósofo de

Disputo • audiinoiiino Oititi

O presidente da República re-cebeu, ontem, no Palácio doCatete, pira despacho, ot te-nboret Samuel de Souza _^8oGrade, ministro Interino dnsRclaçõe» Exteriores e coronelEdmundo de Macedo Soares sSilva, ministro da Vlaçfioj e,«m audiência, o embaixadorPedro Teo.onio Pereira, de Por.tugal e o ministro dia HelaçõetExteriores do Uruguai, senhorEduardo Rodrlguci Larreta,acompanhado do embaixadorEnrique R. Buero, daquele pait.O PRESIDENTE FEZ-SE RE-

PRESENTARO preildenti da República

fex-te representar nos funeraitdo tenador Pereira Júnior, doMtranhâo. por Intermédio docoronel Gilberto Marinho,Casa Civil da Presidência.

filosóficas Realmente é algo bastante ex-qulslto que uma filotolla política, como omarxismo, que diz fair do povo t citar

voltada para o povo, seja .contrária ao sen-io comum dêiso metmo povo t, mais ainda, contrária à compreensão natural dhomem da rua lá a Igreja de Cristo. tá>acusada de racionarlsmo pelos inconsdon-lei que repetem os ilogani "mate in Mos»cou" como outrora repetiam ai charlatanl-cei fabricadas em Berlim, tem verdadeiraatrc.y.o pela intuição simple» e despre-temtosa do homem comum, cuja Intoligên-ela ainda não está povoada pelo pedatts-mo doa Voltaires, dos Nletzsohet, dos Le-ninai • tulti quanti. Há, por exemplo, umtipo dt loucos que têm a santa intençãode conciliar alhos com bugalhos. E dizemqut lão cristão» e comunistas, porque Cri.-to era comunista . Entretanto o Carpin-telro Divino, que confundia os doutores eot fariseus com" a simplicidade de quumoorrlàt ai crianças, não conheda sequero abe do materialismo dialético...

Ftlixmente ainda há filósofos em Paris.Ai linha qut it «eguera de faeqvtt >!_.-riltU. pensador qut é grandt porque écatólico t não confunde Deui com nenhu.aditador Infalível, nem identiiiea o Reino dtDtu» t a Sua Justiça eom qualquer paral-to sodall3ta, bem mostrara qut o mundonão e»tá totalmente perdido. Por outro la-do, revelam como é lólldo • verdadeiro oterreno em qut assentam o» principio» lu-minoiot da philotephia j^renaitt"O conhecimento vulgar é na «ua maiorparle formado do siraplo» opiniões t decrença» maii eu menos bem fundada».Meu «It comporta ura núcleo sólido dtcerttMt verdadtlras tm que o filósofoditotmt em primeiro lugar dados de evi-dlnda tenslvel (por exemplo, oi corpostão externos tm comprimento, largura ealtura), em segundo lugar prindplot Inte-llorfveit e-ridentei por ei mssmot (como, porexemplo, "o todo é maior que a parto1*,"tudo

qut acontece tem uma causa", etc),tm ttrctlro lugar contequénda» Imediata-mente tirada» destei mesmos prindpioi(condusôes próxima»). Tal» certeia», quejorram eipentanearaente de nosso espiritodesde que uiamos da razão, são assimfruto do trabalho da natureza em nó», po-deraoe chama-la um dera da naturtta tdlxtr qut decorrera da apredaçâo natu-ral, ou do consentimento, do in»linto, doteatt natural da Inteligência. Derivandoda própria natureza do homem, elas deveratncontrar-»e tm todo» o» homens, por ou-tra» palavra» devem »er comuns a todo»ot homens.

El» por qut poderaoi dizer qut decorremda apredaçâo comum, ou do consenti-mento, do Initlnto, do tenso comum da hu-memldcrdt". (Elémtnts dt Philosophie, I,87-88).

E a titat palavra» ircumbt «cerrar uradebale que nunca devera ter começado.

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LEI SEOA NA ÍNDIAB0MBA|M. 6 (A. P.)-Ogn-

vêrno provincial dc Madrasta,controlado pelo Congresso Pan-Indiano, decidiu impor a prol.blçSo de bebidas alcoólicss cm8 dos 24 distritos da província.

Ot impostos eerâo aumentado»para pagar o custo da vigilância.

fSCREVE.MB oTrlttáo do Rio. qat toma, te.gundo diz, todo, ot dia, ^C£wudurado num bondt da Ptnha. 'Faltou**

deira gtnátlica, mat Itto..." ™ B,Taa

^a\mentt,i ntctttdrio que tt corrtipondaa uma fidelidadt como a de Triitão do Rio. tltreconhtct qut ttta não i uma teção que compor-te contelhot aot Ititoret", mas, wtm mamo,peae um. Quer ter tterlior — t não »<._>• porondeçomtear.Enirttanto, lá uereot eom muitafacilidade, t chtgaati a citar » teu lattntinhot"Potta natcltur; Non fitf B por Itto. porquetabe qut te não fabricam ot poeta, — quer "r«-aftiir, algum dia, alguma coita qat rttlttiitttodot ot pensamentos..." «-.¦"«•

Go*/arfe, caro Trlttáo, dt lhe tntlnar o pou.co que sei em matéria de arte de ttertvtr ~ «•pudesse saber; exatamente, quando comecei oter tteritora, t porque mt fiz tteritora. Pentoqut sempre deixei correr a peno, naturalmente...une., desejei ter tteritora. Sio caminhei parao meu dtttlno deliberadamentt. Vim para ilt,talvez, detde qut comecei at mlnhat "compotl.toes no colégio — que ainda hoje rtleio, diver.tida com a pedanteria daquela menina maari-nha t pretenswta.

Pento que a primeira coita necetsdria paraque voei escreva è gostar daquilo que escreve.

Q/% /V1_A/V_M-^ILeia o qat lh, vier át máot - t, „ puder, teiaot clásitcos iambim. Mat, nio dtixt delir o qutlho agrada, para ttguir conttlhot dt amigo;Bntrt at tuat afinidades com determinado escri*W páde tttar contida já a tua própria definiçãono campo literário. Uma vez já diste a um moçoqut como voei Unha dezenove anot: — ".Vãodeixe.qut littratot façam dt teu etptrito o quto Jardlntiro da Praça Parit faz com árvores quenasceram para ter livres, t espalharem seu» ga-lhos frondosos. O Jardlnelro, seguindo ttu pró*prio gosto, mutilou, dt tal maneira, aquelas col.tadlnhat, qut hoje tio tia» tlmple*. cadeiras, outntio elefantes, galinhat t cabeças de caualo.Como^ sio ridículas, as pobres!"Nio leve, portanto,- muito a tirio, o gotlo dtcrlllcot ou de eteritoru dt importância. Seja,principalmente, voei metmo, diante do papel.Procurt expòt com simplicidade o que Iht vemna intimo.

Quando ettiver httitando entre duat pala.oro» — procure empregar a mais natural — aga» voei diria, tt ettiottte conversando.E toste dj tuat idilat, dtfenda.as, ache-ateipltnaida». Todo tteritor tem de ter um pouco

55* i " ..f"'"11*0" Jd faz parte do miller.uint; to o fato dt a gtntt pastar os pentamentotpara a leira de fôrma, a enlregá-lot ao gotto, ácritica de todos — já i um ato dt temeridade)

Diitl Sllviln U Qailriz

DuraiOS PRIMÕRDIOS do eécuTo

XX o dr. Alfred Wllin.destacado engenheiro me.

talúrgico alemão, verificandoos efeitos produzidos pela adi*ção de pcf,':cnas quantidadesde cobre e de outros metais aoalumínio, cam o filo de aumen*tar a resistência das placas ebarras de aluminio e de sua»diferentes ligas, submeteu a,provas uma grande quantidadede lig •« cm que as proporçõesdot diferentes metaU ta apre*tentavam muito diveren-s c rea-lizou com eUt nma serie dttratamento» térmicos. Em 1906,mais ou menos por acaso, fcnWilm uma descoberta revoiuclo-narla, que deu origem ao bojetio populirix-do durai ou dura-lumlniu, que cuorme aplicaçãoviria a ter na aviação. Wilmpreparou uma liga de alumíniocontendo 3,5 por cento de cobree 0_5 por cinto de magnésio. Áliga foi aquecida a determinadatemper-tura e depois reefriada,ou temperada, tal como outrasligaa submetidas a provai. Apéeo tratamento, tendo submetidait diferentes verificações téeni.cas, tais como dureza, reslsten-cia, elasticidade, etc. nadi revê*lou tle auspicioso. No inicio dasemana seguinte àquela era queee realizaram as provas, entre»tanto, tendo ocorrido qualquerdúvida sobre os resultados obtl-dot, o engenheiro resolveu repe»ti-las. P_ra sua grande surpre.«a, a dureza e a resistência apre-tentaram-se com valores mullosuperiores aot demonstrado»anteriormente. Tal fato levouWilm a repetir o tratamento etubmeter a liga a outro» provaiem condições semelhantes. Pó-de constatar que, realmente, emtal tipo de liga, a dureza e aresistência alcançavam um valormáximo depois de quatro oucinco dias após t tempera. Daltornar-se conheddo o processocomo recozlmento pelo tempo.Em 1909 Wilm concedeu a nmagrande companhia metalúrgicadc Duren, na Alemanha, oe di-reitot exclusivos de fabricaçãoda nova liga de aluminio. d*ladvindo o nome de dnralnmlnio,posteriormente abreviado emdura], como é boje maie conhecida. As ligas que te apresentam-com este nome, depois dc Wilm,6 predso qne se acrescentei'apresentam também manganêsem eua composição.

Oe engenheiros construtoresdos Zeppclins, logo que se tor»nou conhecido o duralnminia.entreviram que uma liga queapresentava propriedades de tãoalto valor e com tão pequeno pe-so teria extraordinária epllcarãonn aeronáutica. Embora a la»ininaçãn apresentasse, na Inicio,•crias dificuldades, pouco a pon_-co os obstáculo» foram tende,removidos, e durante a guerrade 1911-1918 não apenas placaa,mat também barra», viga», reM»tes, etc. foram usado», primei,ramente na construção dos Zep»pelins e, depois, em outra» ae-ronaves. A aplic.-çáo do dur»!,desde então, vem eendo enormona aeronáutica, fi empregado eo-Lretndo no arcabouço das aero*naves, quando ee requer ama II*ga metálica que, sendo leve.apresente grande retlstencla.

Edições pira a AuimblilaConstit-iinti na Vinintla

CARACAS, 6 (U.P.) — A"Gazeta Oficial" publicou uradecreto da Junta Revoluciona-ria, pelo qual é fixado o dia27 de retembro vind»" -as eleições da AssembléiaConstituinte.

UMA RARIDADE AMEAÇADA

A tampa do caixão foi li*vantada a o eorpo de Mus-

solini surgiu despidoMILÃO, 8 (A.F.P.) -Conli-

nua a ter ignorado o lugar on-de o corpo de Mussolini ctIAsopultado, nada tendo de novoconseguido a policia através otInierrocatérlos a que submeteutrês novos Indivíduos stis-ieito-do participação do roubo docorpo do ex-Duce.

Um desses Indivíduos, do no-me Antônio Parozzl, eonTessouter participado da exumaçilndos tles.:o,'ns de Mussolini, de.-crevendo As autoridade» comopenetrou cm companhia de qua-tro outros cúmplices no Cerni-tírio do Mosocco, perto riesia cl-dade, ali localizando a tumbado ex-ditador,

Dls.-. que a tampa do caixãofoi levantada sem grande esfor-ço, surgindo o corpo completa-mente despido de Ucnlto Musso-Uni, tendo apenas sôbrc si umacalça.

Puiozzi acrescentou que otrabalh» fo. ícalizado rápido-incnle, lendo o cadiver sitio le-i-ado para Gnllaratc, a uns cin-queira quilômetros de ...ilfin.

A policia mlioucso talicn-tou que us declarações rie Anto-nio !,n-o"j:i cstÀt) tlvotics decotradlções, mas que, cnm acontinunciiy tio ln utl.- tô, <• pc-ra oblfr niuiias surpresas a res-peito do caco.

A LITERATURA guará-ni dos Reduções teveaua fase de relativo

esplendor, surpreendente poráo. tempo e o meio, e que dei-xa à distância a cont .;_-_.-nea produção literária tupi.

Neste último dialeto, entro1550 e 1570, afora as gra-máticas de Anchieta (15D5) ede Figueira (1621?), apenasviram a luz da publicidade o"Catecismo na Lingua Brasi-lica" (1618) de Antônio deAraújo, o "Compêndio daDoutrina Cristã" (1687) doJoão Felipe de Betendot-f, e,a crer nas informações deRicardo Trelles, a "DoutrinaCrista e Mistérios da Fé"(1618) de José de Anchieta.Mais alguns trabalhos, depouco calibre e menor impor-tância. Inéditos da época,quase que só pequenos cate-cismos, vocabulários, e algu-mas poesias, entre es quais,mais abundantes, as de An-chiet-t. cuja edição está sen-ao (.reparada em São Paulo.O valiosissimo "Vocabuláriona Lingua Brasilica" (séc.XVI) só foi impresso em1938. Bem mais antigo que o"Tesoro" (16S9) e o "Voco-bulárlo" (1640) de Montoyn,e mais rico em informaçõesde caráter etnológico, élhesinferior em dimensões e nomais.

Nps Missões do Sul, favo-recidas por mais intensa vidasocial e religiosa, a produ-ção foi abundante. Sem fa-lar em Bolaíios, predecessordos jesuítas, e em outros me-nores, o Pe. Antônio Ruizde Montoya (1583 1652) dei-xou-nog uma suecinta enci-clopédia indígena para usodos missionários: o "Tesorode la lengua guarani" (1639)j. "Arts y Vocabulário"(1640) e o "C-ítcci-mo de lalengua guarani" (1640). Suaobra foi apsvfeí-.oada peloPo. Paulo Rescivo (1(358-1741), que também nos legou

um "Vocabulário" (IT22).uma "Art«" (1720, a maiacompleta que se escreveu den-tro do grupo lingüístico tu-pi guarani, à qual vêm apen-sas as "Partículas le la lcn-gua guarani". B. Mitre, no"Catálogo razònado de lasección — Lenguas America-nas" (B. Aires, 1900.1810),dá noticia da existência demais um manuscrito do me*-moRestlvo "Phr_u.es Selectasy modos de hablar cscogtdosy u-ados em Lengua Guará-ni". Data de 1684 e abarcamais de seiscentas páginas,distribuídas em dois volumes.Pelos informes, deve ser decapital importância para o es-tudo do guarani.

Mas o que sihgulariza aliteratura indígena das Hedu-ções, em contraste com a daaMissões brasileiras, è que lijá se esboçava um começo deliteratura nativa, com obrasinteiras redigidas na línguaguarani. São, claro, quase sótraduções ou adaptações, mo-deladas no espírito e no es*tilo europeus da época, Nãotêm o sabor dos lendas in-dígenas, das conversas espon-t&neas, das composições oraisque os índios transmitiam degeração a geração. Os mis-sionátios, opesar de tão gran-de contribuição para os és-tudos ameríndios, não tive-ram a lembrança de nosconservar, inalteradas, naprópria lingua dos povosnaturais, as conversaçõesvivas, os cantos, as his-tórlas, numa palavra, o foi-clore indígena. Sob êste as-pecto, obras como a de Ca-pistrano de Abreu sobre osCaxináuás, como a de Colbac-chlni sobre os Bororós, comoas da American EthnolOgi So-ci2ty, valem mais que todesas práticas, sermões, poesia»c catecismos dos missionários.Mas nâo sejamos incoerentes,querendo, em nome da c".n-cia, um contrassenso cientifi-

A. LEMOS BARBOSAco: que òs homens dei sé»culos XVIXVHI tivessem amentalidade cientifica do sé-culo XX. Para os missloná-rios, o índio nunca foi um"objeto de museu" — a ex-pressão é de Serafim Leite.Poderia ser objeto de curió-sidade. Mas era principal-mente um homem a ser con*quistado para a civilização,e uma alma a ser conquista-da para o céu.

Pela aua antigüidade, avul-ta a obra de Pe. Juan Eu-sebio Nlertmberg "De la di-ferência ehtre lo temporal yeterno, crlsol de desenganos,con la memória de la eternt-dad, postrimerias humanas, yprinctpales mistérios divinos",traduzida para o guarani petoPe. Joseph Serrano. E' oprimeiro livro Impresso emguarani (1705), e pelos Índiosem tipografia por eles mes-mos construída. Obra suma-mente rara, d» qual nio seconhece no BrasU nenhumexemplar.

A "Explicâcion dei cate-chlsmo en lengua guarani"merece particular menção porter sido feita por um caciquee músico dá poyoaçlo de San*ta Maria, Nicolás Yapuguay,sob a direção do Pe. PauloRestivo. A obra, impressa napovoação de Santa Maria, em17$4, ano de Intensa produ-ção tipográfica nas Missões,abarca orações do Pé. Bolaftos,muitos tratados de Doutrinas,a História cia paixão em for-ma de sermão, e. com pagi*nação è parte, o "Catecismopara eis meninos", ordenadopelo Concilio de Uma, segui-d., da explicação de Yapu-

Çiay. Da mesma colaboração

apuguay Restivo saiu em1727, já agora na Aldeia deSão Francisco Xavier, o li-vro "Sermones y Exemplos enLengua Guarani".

Data de 1733 o manuscritoda versão guarani da "Con-quista Espiritual hecha por

los religiosos de la Comoafiiade Jesus en las Província»»dei Paraguay, Paraná, i u-guay y Tape", escrita em cas-telhano pelo Pe. AntônioRuiz de Montoya, e publica-da em Madrid em 1639. Atradução guarani só vriò aletras de fôrma em 1879. nosAnais da Biblioteca Nacional,com a tradução literal e in-dependente de Batista Caeta-no de Almeida Nogueira.

Mas entre todas s°bre"-Mpela sua extensão a obrapóstuma do Pe. José de ln-saurralde, "Ara.poru agulyeyhaba" ou "Bom uso do tem-po", impressa em 1759 il.°vol.) e 1760 .2° vol.), t.»a__total de mais de 800 pp. Dlb-tingue-se também pelo fatode não ser uma simples tra-dução. Escrita pelo finadoPadre José Insaurralde iPayJoseph Insaulrralde amyrtrembiquatiacue) — diz otitulo — para os rapazes(cunúmbuçA reta upc gua-rama), é agora oferecida atodos os gentios do Paraná eUruguai (Ang ramo mbla retamêmêngatu Paraná hae Uni-gual igua upe yquabeè mbl)para meditarem (Vyepiamongeta agulyey haguà),pára se livrarem de todos osmaus costumes (teco bay ie-tiro hegui yftepShyrô haguâa-ma rehe), para alcançarem avirtude (hae teco maràngâturupiti haguãma rehe), parafazê-los perseverár na graçade Deus (ymboplcobtbo TOpflgraCia) até com ela morre-rem (reromânô hapebe..

A obra compõe-se substan-cialmente de considerações decaráter esoiritual, divididasem séries de semanas, duasmeditações para cada dia,uma pela manhã, outra pelatarde.

Nas primeiras páginas vêmos regras para o horário evida quotidianos, o modo deouvir missa, de comungar, re»

rar o rosário, de se prepararpara a morte, etc. Da pági-na 56 até a 73 se reúnem vá-rias orações, distribuídas pe-los dias da semana. A pág.349 do 2.° vol. começa umaexplicação do que deve fazeiquem está em perigo ce mor*te na falta de confessor. A obrase abre com a piedosa epfgra-fe: Jesus ralhu haba toicobeaptrey pabêngatu plape quiaiblpe, hae arire lbape amen.O amor a Jesus vive parasempre no coração de todot»,aqui na terra, e, depois, nocèu. Amen.

No seu desenvolvimento doséu livro teria Insaurraldeacompanhado alguma obrasimilar européia? Não dispo-nho de elementos, presente-mente, para responder à quês*tão. E' provável que sim.Mas terá sido uma orienta-ção muito geral. Nas expli-cações e comparações, nospormenores. a obra exibe co*lorido regional e próprio.Oportunamente hei de voltarao assunto, ouando examinaros característicos filologia»do livro.

Quem foi êsse Insaurralde,citado por Restivo, na sua"Arte" como autoridade nalíngua, ao lado de Ruiz deMontoya, Simón Bandini,Mendoza, Pompeyo, Martíneze Nicolás Yapuguav?, "todostíe primeira classe"?

Nascido em 1663. no pró-prio Paraguai (Assunção) ___•informa SommervogeJ — foiprofessor, reitor durante 15anos, missionário outros tan-tos, tendo morrido em 1730.A obra, portanto, só veio alume trinta anos depois dasua morte, não mais nas Re-duções, como as de Seira-no, Restivo e Yapuguay, masem Madrid.

Essa preciosidade linguisti-ca é que eu fui visitar na Bi-

.(Conclue na 3.* Mgina), .

>h-r*W.#*Mm*f&M$^?*l.í "_,..' .

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Page 5: TRULHA MÓVEL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1946_01533.pdf · BI. grande banquete no Itamarati — O dia de hoje A MANHA tem focalizado e ... CINELANDIÁ E OUTROS

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RIO DE JANEIRO-QUARTA-FEmA, 7 DE AGOSTO DE 1946 - A MANHA - PAGINA SV

MUNDO SOCIALw+ktt*tt**»)»wiw*s+»^St+ss»yttm^^

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l/m jrnpo elegante de gentis senhorlnhas que integraram as "vendedoras de margaridat" na noitede gala do Copacabana

itNIGHTDREAM NO COPACABANAPALACE

• TRADICIONAL ceia que o Copacabana oferece nos sábadosJL\ precedentes ao grande "Su>:epstake", realizou-se êsle ano*¦ com redobrado brilho.

Gilberto Trompowr.bí deve ter encontrado grande dificu{dadeem registrar as presenças com que costuma ilustrar as suas cró-nicas. E mais dificuldade ainda ao tentar descrever, com aqueledom tão peculiarmente seu, as diversas "loilettes'', verdadeira-mente empolgantes, com que lá compareceram as representantesdo belo sexo e do mais requintado gosto da sociedade brasileira.

Foi uma noite cheia de exibições magníficas, onde as damatde nosso "grand.mondc" mais uma vez, salientaram-se pela suajá conceituada classe e ieleza.

(Jualro salões serviram para acomodar aquele sem niimerode pessoas elegantes, que, numa profusão de córes, de melodiase de conversações, iriam imylorar aot Deuses, se possível fósse,serem ouvidas, para que aquele doe- momento se eternizasse, e,com éle, a felicidade reinante naquele ambiente alegrementefeslivo que, de fato, se eterniza, mas... somente nat nostas re-cordações.

E uma pequena margarida na lapela de todos os presentessimbolizou o êxito alcançado pelas simpáticas vendedoras defiórcs que desempenharam brillnntemcnte papel relevante embeneficio da Casa da Criança e da Pequena Cruzada.

Os deuses do Olimpo invejariam, sem dúvida, a magnificên-cia com que aquele espetáculo se apresentava. O "Salão de Fés.ta" o "Goldcn Roam" e a "Boite", em gêneros bastante diversosvm do outro, ofereciam aos convidados o que mais de acordocom o temperamento dc cada uri estivesse. Enquanto num reina-va o ambiente encantador das feslas alegres e iluminadas pelosluslres pendidos nos estaques, noutro se notava o sabor român-lico da penumbra, do lusco-fusco suave c das melodias, serenasque comovem os corações enamorados. E para os que mais stcontentavam com aquele "bale.napa" característico nos talões datociedade, o "hull" do Copacabana oferecia o márimo conforto,quer na comodidade de suat poltronas e mesas, quer nn nmbien-te sugestivo que tem. com o seu caráter de inlermediàrv --'" ~"Boite" e o "Goldcn Room".

Mas, nem por isso os ponteiros do relógio deixaramprir o seu compromisso com o Tempo — esta causa que q.tmcnn_f desejamos passa rápido como um relâmpago lubrificadoE lá pelas tantas, quando, apenas, tínhamos a impressão de q'somente dez minutos eram passados, a feslava eslavt no fim.t só nos restava sonhar, ir para casa, sonhar, e prolongar aindaputts aaucles mom-nlns deliciosos aue uma noite — que já eraum tonho — nos havia proporcionado.

DEMI TASSE

Paulo, Mini» Gerais c outros Esta'dos — tomarSo parte na vla.em, qutabrange dois Itinerários: um por viaterrestre (trem Internacional) e oa.tro por via aérea — cm grandes •confortáveis avl.ei da empresa Ber-viços Aírcoi Cnuelro do Sul.

Cm Buenos Aires, oi nossus patri»cios serAo hospedados noi mula con-fortnvels hotéis, havendo, ainda, apossibilidade» para os que escolherema vi» terrestre, de conhecer Mont..vld.u a outras cldadei urutualai.

ViajantesEóü de viagem mareada para ama-

nhfl. com. destino â Europa, o sr.Luiz Pinto, conhecido comerciantedeita praça.

A citada no Velho Mundo, do sr.Luis Pinto, que vlnjarr. só, de nvlüc,¦erá de dois meies, no (im doi qual»regres»»-/- ao Rio.

TEATRO.X.»-*<>s>-*»-^-_^»*>»»»,>->»»^^

GOTAS DE AR CÊNICO10 — Diante dt certas atrizes, muitos espectadere» fecham

os olhas e aguçam os ouvidos. Diante de outras, tapam os ouvi-dos e arregatam os olhos. Sómenle quando os espectadores sen-tem prazer em arregalar os olhot e aguçar ot ouvidos deant» ¦«_mesma atriz, eslá garantida a sua carreira...

11 — Em todas as xrles, os talentos jovens querem reformarat velhas ttcolas, mas, ouvem, sempre, com respeito e veneração,os velhos mestres. Com eles aprendem muito, e, dn seu saber,extraem os ensinamentos que, aliados, át suas idéias novas, pro.vocam as evoluções, No teatro, uma geração de jovens reforma,dores, antes de outra eoisa, quer pór de lado a experiência detodos ot velhot mestres, Sâo os Iconoclastas salvadores do teatro.Aparecem em grupos experimentais, com grande espalhafato, mas,não passam das experiências, toda a vida, enquanto o ttatro, overdadeiro, continua tua marcha eterna, ttguindo teus velhosmétodos, tua rotina tecular, tem que nenhuma força renovadorapossa dclê-lo ou modificáJo...

12 — Grandes atrizes têm Inspirado grandes patxSes á gran-des homens. Raquel inspirou varias paixões: d Napoleâo III. AJeróme Bonaparte,-ao conde Walevski, e á Musset. Adriana Le-couvreur inspirou um grande amor á Yoltaíre. á Lord Pelerbo.rough, e uo marechal de Saxe. Miss Penelópe, famosa alriz in-glesa, inspirou tal piixâo ao príncipe de Cápus, irmão do rei deKàpnlis, que com êle te casou. Eleanora Ouse envolveu completa,mente a Gabriel D'Annunzlo, o poeta que a Imortalizou neste"Glorlflcnte In vol la vila bella''. E as paixões te repetiramatravés dot anas, até os nossos dias. Uma atriz está sempre, tu.jeita a inspirar grandet paixóet, Felizes aquelas que souberemdistinguir o verdadeiro amor desse amOr Inspirado pela fama,pelo prestígio, pela auréola que circunda o nome de todas asgrandes atrizes. O palco è uma vitrina fantástica. As atrizes sãocomo as jóiat raras que ot joalheirot exibem cm vítrtnat cheiatde luz, sóbre fundo de pelúcia e de velado. Quantas vezes a jóia.depois de comprada, admirada separadamente, sob o l:iz normalda casa do comprador, brilha menos e parece menos valiosa! Ra-quel, Lecouvreur, Eleanora, e muitas outras, inspiraram grandetpaixões, mas, continuaram no palco. Aquelas qne abandonam oteatro, levadas pela primeira paixão que surge quasi sempre searrependem. Quando seus conquisladores, um dia, compreendemque elas tão mulheres iguais á todas as mulheres, as paixões ar»refecem como o Incêndio das florestai que as chuoat apagam...

LUIZ IULE7.1AS

Missascelcbram.se HO-ElARMANDO JOAQUIM DA SILVA,

l.o dia, _i 8.30 ho:;--, na Igreja otN. 8. da Conceição e Doa Morte.

JOÃO RODRIGUES DUARTE, is 10horas, na Igreja da Lampadora.

JOSÉ ANT3IO DA COSTA, l.o dia,ài 11 horas, na Igreja de SSo Fran-cisco da Paula.

LIC10 SILVEIRA LEE, SO.o dia. ái10 horas, ni Igreja de Silo rrancl.rode Paula.

MARIA VAX-TASSOS CAMARGO, Si8,50 horas, na Igreja da SSo José.

TERESA J_MEN_3 CASTEL RUIZ,T.o dia, Si 8 horas, na capela de X.S. da Piedade.

CARTAZ — Todos os teatrosdorão hoje duas sessões no-turnos às 20 e 22 horas.

SERIUDOR — - Eva e seusartistas com "Uma mulher 11-vre" de Denn.vs Amlcl, tradn-ção dc Brieio dc Abreu. Impró-prio oté 18 anos. Última sema-na. No próxima semana: "Ciou-dia" 3 otos humanos de RcscFranken, tradução do R. Maga-limes Júnior.

REGINA — Dulclnfl-Odlloncom "Avotar" dc GcnollnoAmado.

FENI. — Fechado. Scsta-feira: estréia de Mario Sampaioe sua companhia com a peçaile Heriry Batoille "Ternura"cm tradução dc Brieio deAbreu.

No elenco, Rodolfo Mayer.

MARIA SAMPAIO que reapare-cera ao publico carioca texta-feira, no Fenix, cnm "Ternura"

de llenru Batallle,

GINÁSTICO — "Os Comedi-antes" com "Desejo" dc Kuge-nc ó Nelll, tradução de Mlrocl-da Silveira. Impróprio até 18

àsanos. Espetáculo completo.1 horns.

GL6RIA —¦ Jaime Costa com"O Bonltão". Succsao de gar-galhad.is.

RIVAL — Fechado. Amanhãestréia da companhia AUaGarrido com n cnsra.adissimacomédia de Paulo dc Maga-lhãcs "A viuva dos cachorros".

JOÃO CAETANO - GildaAbrcu-Vlcenle Celestino com nop.rclo dc Vicente "Coraçãonirlernn".

RECREIO — Walter Pintottnrescntn Os.orltb no rcvis(ade Freire Júnior "Não sou dobriga". '

AFORISMOO realismo aplicado intcgrol

e eso^imcnte, i o morte daarte, e portanto, tomb.m danrte teatral — Gino Saviotli.

BOATOO elenco de Chlanca de Gnr-

cia que está atuando nn teatroCarlos Gome* co.itn de rcall-zor tima temiorarfa em BuenosAt*** pi*"la íste ano,NOTICIAS

A bordo do vapor nacional•¦A^atlmv4.,• embarca nn dia fl,rumo à Recife, on-*e deverá es-trelar no teatro Santo Isabel,

Déo-Cozarré.' __________»_______,___,___.____«___.________ ________.«¦>__-___.«'_-_¦*--_-•«'_ treinr nn icntroo entre a JS^m^*.Mm •*- — —. « ¦» ^

comT)nnnla de t

W OS FILMES DE HOJE iwswmf içado... j\_/¦*__/ I ILI V ll_-s_/ _• ¦*— ¦ 'V/»/-*- „„,.„_. prImelo de que V j,, m b , T _»— tt» tm tm mm — *_.s de setembro.

sna companhiacm Reli. Horl.

primeiros dias do

CINELANDIA Si

I— Sessões

de

da

AniversáriosFAZEM ANOS HO.Cl '

SenhorisErnestlna Oliveira Prcltn.Luda Pinheiro.Deonisla Teresa Magalhae*.Maria Amorim Arruda.Amélia de Freitas Beviláqua,Maria da Penha Martins,

•onhorltaaMaria Camila Teixeira da Silva.LulsA Linhares.Perclllcna Galhardo.

j Alda Oliveira Freitas.*$enhorei (•

Guilherme da Silveira Filho.Alberto Francisco Castro.Antoônlo Amorim Neto. noaso con-

frade.Anétlo Frota Aguiar.Ivo Horta Araújo.João Caetano Alvei.Hamilton Basto Monlredlnl.Arlitarco Oliveira Ramos, nosso

centrado do "Jornal do Comércio".David Soares Oliveira.

i Phociar Ser?a.Jorre Ermany.'

. Valter Junqueira Funchal.Pedro Vieira.'— Faz anoa amanha o menino NM-

Son Baranda, filho do sr. José Ba-randa, funcionário do Ministério daAeroniulca e da sra. Maria Clcmcn-Una do Araújo Lima Baranda.

Nilson, por êsse motivo, of.rc-e emrua residência uma festa aos (eusInúmeros amlguuibos.

NoivadosEstlo de casamento tratado a ee-

nhorlta Cléla Souza Listo, f:l_a docasal Eduardo Sou~r> I.l.tn e da sra.Joana S. Listo, com o ir. Art-MlloJosé Fernandes, filho do casal Fran-cisco José Fernandes.

MARIA LUCIA-ROBERTO BEZER-PÁ DE MELO — Com a gentil rc-nhorlta Maria Lucla, filha do Indus-trtal brasileiro e homem d. letras»r. Hor&cio Bnldnnhn, o de sua es-posa, sra. Edméa Saldanha, elemen-tos do mais prestigioso relevo datSociedades carioca e pcrnambuuiiiR•caba i -. noivar o Jovem Roberto Br-.trra de Melo, filho do ir. Oton Lyi.chBezerra do Melo, lndu'trlnl cm vá-rios Estados do pnli c economistado» mais autorizados.

Ot noivos, pela alta projeto so-elal de auas respectivas f.-.m lias, vêmrecebendo Inúmeras .clIcii-iO.-.

CasamentosReMlzou-se ontem o Mo civil Co

enlace matrimonial da .enhorlla M.i.ria Franclsca Saldanha de Miranda,•filho do dr. Jo.é Nunes dc M.ian.laNeto, alto fimclnn.vlo do D_-i_r;.-manto Fcdctol de Scsuranrn Puiili.ea a de D. Alice S.ild.nl.. de Ml-randa. com o sr. Paulo r.u-cdo*. S..I-.aterra, chefe do Serviço do Inlcrl-jrda A_-n.ii Nacional.

O ato religioso acra realizado lio..Át ti horas, nn Igreja M-.t_i_ ic á.José. onde os noivos reccbeilo cum-prlmentos.

Nascimsntos

mesma dota, completou o ieu primei,ro aniversário nataliclo.

Bodas de prataTranscorreu ontem, ai bodas de

prata do casal Aristldes Gomei t.o-guelra o dona Sofia Comei Noguel-ra.

Em comemoração a Uo auspiciosodata, os aniversariantes ofereceramem Eua residência, a rua Joio Vlcen-te, 139, uma feita Intima, da qualparticipou grande número do paren-tes c amigos do feliz casal.

clubes e FestasFLUMINENSE F. C. - Domingo

próximo, no salêo nobre, dai ;,:.ás .3 horas, chíi dançante, com mas-nlfica orquestra.

CENTRO PAUU.TrA - O CentroPaulista realizara no próximo «.«•do, 19 do corrente, as 21 horas, >_niareunião dançante precedida de umahora de arte, na qual tomara, var-te alunos da Escola de Teatro daPrefeitura, levando a peça de Mthot-ti liei Picchla, "Máscaras".

O traje eerà o de passeio e haveráum bonde especial para a zona sul.

Homenagens , .DR. MARCELO MO_-*_RA - Oi

omlcos e «dmlradores do dr. JoséMarcelo Moreira, jubllosos com a suaescolha para interventor federai ntE.tado de Mrto Groso, oferecem-lho no dia 14. às l-.-J horas, no Au-tomovcl Clube do Brasil, um almo-co de cordialidade, estando ** ode-cõ.s cntre_ues ao dr. Sebastião deAqulno, no edifício do 'Jornal <ioComércio"-, Instituto do' State, flr.Generoso Ponce e Livraria José Ollm-pio.

Os amigos e admiradores do e_ci'l-toi Luiz Fcrrcr lhe pie-loram, on-tem, uma homsnasem, aproveitandon _n*c.'o <io transcurso do seu -nlv.r-e-rlo nataliclo.

- O- diretores do Aulomovcl Chi-be, membros da Comlsâo Exccullvae Jornalistas e-peciall-ados, hom.na-gesrnm o Industrial Antônio Fcrnan-dos da Silva e conhecido nutomn.i-Itsta, por motivo do transcureo dor.cu aniversário nataliclo.

ConferênciasPROF. PFALTZGRnTF - Prol-

seguindo na série <*« conferência., opro.3_.-r llo-cro Pfaltzgraff realiza,hoje, Ai 17.3- ho:.-.-. na sala do con--clho da A. B. ii, uma eonf.r_.icianboriirndo o tema "A Psicologia dotnCdo".

ReuniõesSCCIEDADE BRASILEinA DE TUL-

TUHA 1IIGLESA - Hoje. «i 10 ho-rosi icuniSo do Engllsli Spcikln,Clul). com o habitual ch„ -Iíiiiç.-i.h.ofsrccltlo aos ejtudr.nu.- asociuíos.

As l'n lima', i.uiiiflu Prartlcc PliyRcadlna. tílrlisldn pelo ir. H. E. I..JHonlcomcr; hi 13,13 heras. reunlAn CoC.rcus-.k.n Club. Tema: "Indiv!tina-lisnvj v. Collrctlvlsm". D.lgtdo pelosr. Thomai Thorp.

CAP-TOUO - -J-ÍTSÍPana tempo.

IMPÉRIO - a-S-iS - "NoltoForra"

METRO - -.••_» - -IicolaSereias".

ODEON — 22-1505 — «Quando osHomens SSo Homens".

PALÁCIO - SS-.-** — 'Con-moSentimental".

PATHÍ — -2-S77S - "Allim SioElat".

FLAZA — -J-1M7 - "Taixan • aMulher Leopardo".

REX - __-83_7 - *Se__edo Mill-tar".

VITORIA — «.«0*0 - "Amolt*'CINE S. CARLOS -_.•-_-- - 'Inta

ds Castro".1^ Si 1

C E N T R O

42-8543 — "Belj.-

JOSÉ MAItlA foi o nome que rc-cebeu o menino -.'-••> vrlo m-h-r »Jealegria o Im- do casal lsaac Tapajós-Célia Tapojos.

BatizadosNa Igrc.a do Sagrado Corr..5o, in

Tljuea. c?lcbrou-si:. cr.lsm. n csrimó.nta tio b.ticmo iia m-iiint MnrlaCvlsllna. primc-r_.-.!n r'o ct.:p| Jo-_V|nltlu.-Dalva do Oliveira, que, r.a•f '

BPSmHp-Hhnp-HIPpI

ExcursõesA mrdlrt_ f.ue se aproxima o mi-

ria da EMcar-ao Turí-licii do To__ín_Cfiibo do Brasil, A Argentina, ttaicr6 o Intriêí-e iti... noaros patrício» )^>rct_i intrrr_r-*.T.tc viR*?cm de ruretn-llünrtc int_rnmt-._a_-l, que ti real!/.-.-ç'3. ern Bvrno-. Airc-. da Xill 4"-.'n-elrío Int-macicnal dc Pecuária lur-r.a nnr'a maíi, o,orti.rn. e proveito-f._i. D5ç*haí tíí por-.o.i'. da nòs^T me-liror eoclcdade — bem cemo de Sa-

CENTENÁRIOms, Doutor".

CINEAC TRIANON -- Comi p* ias. Desenhos. Jornais. Shorta,etc".

COLONIAL — «J-3S1Í — "Tudo PorUma Mulíi-r" e "19 Pequenas ParaUm Homem".

D. PEDRO — «J-SIM - "Viva aFolia" e "Tundra".

ELDORADO - «-Jl-S - "Quero-teCcmo Ei".

FLORIAI.O - «-MU - "O Retro-to de Dorlon Groy".

GUARANI - ---0433 - "ModomeCurie '.

IDEAL - 43-1218 - "Muihcru eDiamantes".

IRI8 — 4_-0*lOS - "Clubt dos Na-morados" c "A Pulseira Mistério»»".

LAPA - _--2343 — "A FollcldftdeVem Depois".

MEM DE SA - 42-228» - "A Indo-ncvel" e "A Ultimo Luta".

METRÓPOLE - __-e39_ - "AreiasE-caldantcs".

PARISIENSE — "Tarzan e • Mu-Iber Leopardo".

. POPULAR — 43-1034 —PRIMOR — 43-8381 - "Um Amor

Em Cada Vida".REPUBLICA - _--41_n -RIO BRANCO - -*-l_39 — "A

Grande Valsa" e "Seu Grande Trlun-fo".

S. JOSf — _2-0_t. - "Anjo ouDemônio".l^ « 1

BAIRRO* |1^ * _1ALFA - -9-8-1S -AMERICA - 40-4S1S - -Juvcntu.0

Impetuosa".AMERICANO - 4.-_309 — "4juC

Falta Fez Um Marido" e *Bando).i-ro da Fronteira".

APOLO — _3-l_W - «Deiforr» traAi .cl" e "Ce.alelrc-3 de Santa Fé' .

ACTOHIA - 47-4.93 ~ "Hol_I Ro-servado".

AVENIDA - _--1887 - "Locos Hu.m-nos",

BANDEIRA — SC-7-75 — "O Coro-ç&i de Uma Cidade".

BlaJA FLOR - 13-3174 - "Quan-do a Mulher Quer" e "Filho* doBrio".

CARIOCA — ÍS-SITS - "A ValiaNcsccu cm 'Vlcní".

CATUMBI - £3-6179 — "EvocsíAo"e "Aventura Par» Dole".

CAVALCANTI - _---033 - "Con-f-;ro Minha Culpa" e "Casanova tmApuro»!'.

COLISEU - 2--87SJ -EDISON - 2.-4.43 - "O Ponteiro

cia S-ur!adp_"..__>TAC10 DE SA - 42.1-17 -

"Plen-e, o Aventureiro" c "DoceL-mlwmpn".

FLORESTA - IS-S-St -FLUMINENSE - 131431 - "..d-

ra E;ta Mulher" c "Perdidos N"mH-r-m".

CtAJAO - 2C-U11 - *SDlv3S''mde Eíraío" e -Heróica Mentira".

GUA-IADAIU - r-1333 - "E;cra._-» ds moer" e "O Vale do» Perae-_-.i'dor.".

INHAÚMA — 49-3330 — "Assim •

Qu» Bas Gostam" a "Um DU Vol-tarei"

IPANEMA — «--SOS - "Caminhod» Estrelai" a «Cavaleiro» de Somaw,

IRAJA - JS-SIJS -JOVIAL — _--__» - "N« Cêrtc do

Faraó" . "Atlantic City".MADUREIRA - !-•_*-» - "Elt* no

Papo".MARACANÃ - -8-1S10 - *0 He-

gresso do FanUana" « "Loura Ins-rlraç&o".

MASCOTE - -9-0411 -MEIER — 33-1331 - "QucUo Sulco"

• "Anjo Perdido".METRO COPACABANA - 47.1720 -

•O Assistente do Dr. GllUiple".METRO TIJUCA - 48-8040 - "O AS-

«mente do Dr. Glllesple ".

MODELO - B-1S79 - "O CorvoNegro" e "Tormcnta Sêbre Lu-boa". >

MODERNO — _--7.ro - "A Voltada Noiva" • "Herdeiro de Peso".

OLINDA - SB-lOJl - "Hotel Rescr-Vado".

ORI-ENTS - SS-I1S1PAIACIO VTTOIHA - -S-WTI.PARAÍSO - S9-I0SSPARA TODOS - SS-S1SI.PENHA - SO-llllPIEDADE - _9-SS_4 - "Esta Nolt»

Contigo"FIRAJA - «7-1081 - "Amor A T»..

r»".POLITEAMA - ».11«J - "Herança

Mágica" e "Minha Vida é Tua".QUINTINO - _3-_B0 - "O Tr».

ves-elro da Morte" e "Cupldo Artei-ro".

RAMOS - SO-IOM.real - as-awr.RIAN - 47-1144 - *A Valsa Nasceu

em Viena".RITZ - 47-1303 - "Hotel Rcser-

Vado" ,ROSÁRIO - ao-isss -ROXI - r-SJlí - "Melodias em

Desfile" • "Casa dos Horror»»".SAO CRISTÓVÃO - JS-49» -

"Muros d* ExpUcSo".S. LUIZ — _8-7«79 - "Inquieta-

çAo".SANTA HELENA - S0-2SSS -¦ANTA CECÍLIA - SS-1SSSSTAR — "Hotel Reservado".TIJUCA - «8-i8ta -; "Sublima In-

diligência".TOIX>5 OS SANTOS - «-«SS»TRINDADE - 43.3SO - "Inès de

Castro".VA7. LOBO - SS-SISS -VELO — 43-1381 — "Ac»bar»m-se

ns Encrenca»" e "O Eterno Vaga-bundo".

VILA ISABEL - 38-1310 - "O Tri-vessslro da Morte" • "Cupldo Ar-loiro".

aBENTO RIBEIRO

*

Afonso Sluarl. do elenco deEva, realizara sua ftrsta artis-tlea no Serrador, no ilia -d dcsetembro com a renrlse da fn-rnosa nfa de Vlrialn Corrêa"A sombra dos laranjais".

S-gue pira Minas um pro*fessor universitário

norte>emerioanoPartiu, ontem, para Rolo Ho-

rlronte, pelo avIEo do rede ml-rteira da Pnnoir do Brasil, o rro"fessor Alberto Lopes, cnledrotl-co da Universidade dc Albiiqucr-que, Estado de Novo Mfxlco,Estados Unidos, O professorAlberto Lopes, que é Califórnia-no, filho de pais portugueses, 4um propugnador do ensino donosso idioma, naquela Rcpubll-ca, onde está o mesmo InssrKo,,no programa de mais de cemuuiversidades.

Não Sou de BrigaDi- FREIRE JÚNIOR

\, rovista nu.* a imprejisa v o público cons-i^ruram•mm <r tMWMMr ft-HM *** __¦

m^Ê ____F*J_P__ff're___^ J_P^'-^V __f_^__H____^p___ft____tt''_>¦-.\\_i_A'Jf 1 k______r\_r^i_K_T_lv^_l. __J_l_P*^t^5l^_________l

I l'^I^II^^H_l^_^lfl_i I__t-a___-v_____________^wT*«*iBiy ?i_____b •___¦__|_|>__i_B_K__M_____Í___Í-_-___lrW#K2áL •*_i-jfm|s.._Hl ___iií__r ffi_llB^-_Kr' v *) >-_-_-ffl_____^R<-_f __*¦* -HTO-ft. I •-_¦ _SiV-_________'}&____t - V_H3B_F-____I____^Rí'-_______________a______________________-nã___^____-^B______________M,___K___, I tm MBf • § _¦//¦ 1 -iWtXM\WlJt\m-mTÊrM ¦^^H^^-___-Kwfl >__K____r^_______.^4____K'^___. :v_E_____r^______l____f'4____K-__F ___F________________'^_____w___^-^_____^F^jI________

íifli _M Rí_____im.-n&YL"i___-__4ra_____i. I_____! __Fy^__D___^__K^____fV II ¦ s¦ *__K'1_111 ^U_>* lli ¦¦." •^B_Ei-''wP::-*w^_J-V___________________E_____mBi li __. mê _P.l-lg^^'l__l_-_^___f__?l_f___IB¦ II HHS JÉ »WT«_____f______! ¦* ^^¦-••' «¦ »m^ô«p'^s_____i____i Ef -_____L ^CV __p v m^^MT^t\t\\rrt W ___»¦ *1É_Í _____^^l _____[

<<v^_S_-_-_-l \\mY-''-^t\\\ ____ft^v*____r_______r°'«_____3 •___¦¦_____! •_____!

Monumental e atômica realização teatral dc WAI.TKRHNTO com OStAItlTO o maior cômico do lirasil, o avn-iai.s alucinantes garotas Sucesso das "Chnrras (iirK"

no TEATRO RECREIOAmanhã, "matinée", às 16 horas, com preços reduzido*.

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RADIO»»».>SSM*>»>M»*>'lt »•»•»»¦

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UM GRANDE ESPETÁCULO

NAO tel se os leitoret conhecem a consistência interior dos"festivais". Terão certamente assistido a muitos, por to-

dos os teatros da cidade; mas provavelmente nunca toma»ram parle na organização de um deles.

O feslival fax parte das tradições de amizade em todos osnossos meios ariisticos. E' como que uma demonstração públicade solidariedade, uma exibição falada ou cantada de homena.gem coletiva.

Não sei se nos outros países do mundo também se procedeassim; mas aqui, quando um artista resolve promover o seu fes.lival, avisa os colegas, aluga um teatro, reúne os amigos, faz asua publicidadezinha — cinquenla por cento na conversa, cinquen-ta por cento "no beiço" — e na noite do espetáculo, terminadaa festa, põe no bolso os cruzeiros, agradece a todos, tmpenha.se,torni a agradecer, e vai-se embora prá casa.

Pois anlc-ontem, no Recreio, Zezè.Fonseca deu seu festival.Não fomos, infelizmente, porque at ocupaçõet não permitirair;mas tivemos as melhores informações da festa. Quase todos osartistas de rádio, muitos de palco, músicos, maestros, cantores,locutores, num desfile dc muitas horas, deram o seu presente àfamosa rádio-atrlz da Globo.

Bastará dizer que o "show" só terminou por volta de umahora...

Rodolfo Mayer e Celso Guimarães, com quem Zezé viveu,tempos atras, na Rádio Nacional, as inaÍ3 emocionanles novelasde sua carreira, reprisarum para a platéia, a titulo de "retro.Inmpnga", as passagens que ficaram marcadas na memória dotonvinles. Floriano Faissal fez "sketchs". Euríco Silva escreveuuma "cortina" especialmente para a noite. Brandão Filho levoutodo o seu imenso repertório de graças deliciosas: — nm festâo.

Quem quisesse conhecer ao vivo os artistas de rádio, que fosseao Recreio.

Houve um detalhe pitoresco, no festival de Zezé Fonseca: ique muitos artistas, não convidados pela urgência dot ullimosmomenlos, foram ofcrecer.se espontaneamente para participardo cortejo.

E ninguém faltou — o que náo acontece sempre, nessas fes-tas. Ninguém, minta... Faltou um. Mas Zezé devt ser perdoa,do a ausência. Primeiro, porquê náo prejudicou o espetáculo, tdepois porquê... porquê ela lambem há de compreender o traba-lho qui dá escrever novelas... Mesmo quando se seguem os ¦»'»•delos dos grandes mestres.

E' sério!... Quem foi que riu ai?

Eleições hoje, u Bafcn Portugal r

A Banda Portugal ..«tri 1»Kh nolto movimentada, com aseleições para a conslílniçio «tesua nova diretoria. Concorremno pleito duas chapas sendoquo uma com caráter oficial c.uutra sob a legenda dos "Am!-*gos da Banda Portugal", comveteranos associados da pre-tL_iosa agremiação da tradicionalPraça Onze dc Junho, como st»jaiii Anaclcto da Costa. Albertode Oliveira e outros, A chapa 4a «...inte:

Presidente: — Anacleto daCosta; vice-presidente: — Adrl*ano Corria de Margarid; 1* te»crct-rlo: —¦ João Pedro do Ml-ramla S.-Mns; '_" secretario: «*Jo_. Farias; \* tesoureiro: «*Alberto tiocidlln de Oliveira; 2*tesoureiro: — Joáo Albino Lou-rcirnj 1* procurador: — Jos.Coelho Campos; 1" procurador:Ikne Souto; Bibliotecário. —Rubens Santos; dlrctor.soelalí

Orlando Elias; dlrctor-musl*cal: — Felipe Medeiros; diretorde propaganda: — Antônio lo*pes; Conselho Fiscal: — AntônioAbel de Araújo — Antônio Ro»drigues — Januário L. de 8ot>_.i — HuotirrgamM Viana —Virgílio Mauro — F.dnardo Ama*runte Quelroa — Claudlno Car.nciro e Pompto Fererira. "

.ÍP BfLASm

CONSELHO FEDERAL DECOMÉRCIO EXTERIOR

Isenção de direitos para afarinha de trigo importada

Desde que o controle de isen-ção de direitos aduaneiros naraa farinha do tr'go i_v>ortndose acho a cargo da DiretoriaGera! do Conselho Federal tioComércio Esterior, foram li-cenciados importações para umtotal de 5.838.806 s.cos. sen-do: no período dc 10 dc Janeiroa 27 de julho, 5.7.6.9.8 sscot,e no período dc _9 de julho a3 ile agosto, .1.950 eacos.

As importações licenciadascom isenção dc impostos c ta-xas, at4. :i dc usôslo corrente,sumaro 294.703 tonclados, novalor de Cr. 574.4S2.9Ü6.0U,aproximadamente.

BENTO HIBETRO - *0 Terlrvet I).Juan" e -C»r>rlchoi _o Destino".

CAXIAS — "A Dam» e o Monstro". -CnMnovs em Apuro»".

-1I N I L O f O U I S

* 1IMPERIAL -N__OPO_IS -

N I T• ERO* -I

ÉDEN — "Fwitumas ta Soltas''"4_ue Falta Faz Um alarido".

ICARAI - "Quem-l- Com* fa".LMPEIHA.- - "A Volta do .tomem

Corlla" e "O Vale dos Perseguidos".ODEON — "StiJòtí P»«»»!empo".P.IO BRANCO - "A Princesa e o

Pirata" c *Foot-bnll Americano".* 1

I ILHA OO GOVERNADOR I * 1

ITAMAH -JARDIM - 'laCi il* Castro"

_ ____P t TROPOUI

_ prrHOPOLis - *n___ de son-

8-_".CAPITÓLIO - *5c_r_es Pasutem-

po".D. PEDRO — "Sin„l da Crui" e"Campcto tía LlUcrdudo".

A Cetex orlou «ma sub-co-missão em São Paulo paraestudar o proí íim doabastecimento do fio de

algodãoPresidente da Comiss__

E:.ccut!\_ Tci-til, conslderatidio que determinou a Por.aiHj*jH'100, dc 19 de Junho último, áe^^^ta Comlss-o, por ato dc ante-utitcm, resolveu:

— Criar, em Sâo Paulo ornaSub-eomlssio Especial com a ti-nalldadc dr eatudar o problemado abastccimcntci de fio de ui-god.o às industrias nacionaisconsumidoras desse produto, cpropor, à CETl-X, as medidasque julgar neccssérlas & nor-ni.illzacão dos mercados;

II — Designar psra constl-tulrem a referido Sub Comissãoo» senhores Américo Capote,Ernesto Chamma, Niiblh AssudY.dullu. Herbcr. Muller. JoãoAlberto Bressan, WashingtonAzevedo Santos c Vitorio Por-nnsriDo Assessores Técnicos daCETÉX;

III — Dcsign-ií para presidirA m.ncion-ida Sub-Comissõo nsr. Nelson Castro e Silva deVinceri!, Superlntcndcnt* doServiço de Economia das Fibrasti p_r-i seorctar!à-la o sr. Ame-rico Costa.

ACONSELHAMOSPARA HOJC

NA HADIO NACIONAL!T.O — Mu-tees variada». S.00 •-

Repórter E_w. 8.0S - Finança» dodia. 8.31 — Musicai variada». 10.03

Alma encantadora da» rua». 10,18Calendário Musical Ros. cnm

Afranlo Rodrigues, Mirlo Mon-ur,Nllza Mocrasjl, Trio CuarS». >¦*,_.

A (ettlcclra d» SSo Lucas, n-v.i-la. 11,00 — A filho adollva, nove-la. IUS — Muslea* variados. 13,10

Fala UoUyvrood. l_.'.S - Musicaivariada». 1..8S — Repórter Es. o.13,00 — A noiva do passado, nove-la. 13,30 — A voz. da beleza. 14,3]

Musicas variadas. 15,00 - Da-tar feminino. 10.30 — Amigos doJaza. 17,33 — O hemem p_s_.ro.1T.4» _íp. Garoto. I_tS - E-meraMado vai» das «om-ms, novela. <..sõ

An» Maria, novela. 18,43 — Ar-sena Lupln, novela. 13,00 — A voida R. C. A. 19.19 — A Ilha do le-aouro. novela 13,33 — Noticiário doD. N. I. -0.03 — O amor que nüoera meu, novela. _3,-5 — RepcrterEsso. »,_> — FeitlraU O. E. -1..3

Os amores de um homem 'ri»,te, novela 21,_> — Vm milhão e»melodias. S.00 — Toa.-» d» .-nt>do. -2.09 — Albertlnbo Fortun» eLuli Conmgo. *_,_5 — NollclSrio daAM-tnbU-l CoruUtulnte. IS, 48 -Musicas variadas. __,_- — RepoilerE-50. 73,tn — A 'Noite" lotorma.23,30 — Encerramento.

NA RADIO MINIBTERIOOA EDUCAÇÃO:

UOS — O dia de hoje hi muiloiano». _-,0S -- Muflca ligeira. 12,30

Londres informa — retransmi.-»0o do l.o noticiário do dia da BtVCpara o Brasil. 12.0 — Interprete*do* grande» eompo»4tores. 13,00 -Gostaria d» «prender france» ? —cur-o pratico de trance» pela pro-fcs_ora Ivone Garnier. 1X30 — Tro-chos de opera». 14,03 — Prc.l-.c-do tempo e Encerramento da 1.*parte. 1T.0O — O dia de hoje li*muitos anos... IT.0S - Musica prri.rmuestro. 17.30 — Canc_:s Interna-clonal». 18,00 — Defenda sua sou-de — sirle de palestras sobre medicina popular pelo professor Pau-Io Bojunca. 10,13 — Suplementomusical. 18,30 — Ccmo falar e es-crever certo — curso prático do por-tugu.j pelo professor Otacillo 41M-nho. 10,00 — Musica variada. I..S3

Noticiário radiofônico, do Depur-..,1ar_ento Nacional de lnform.c6;s.'_»_). — Jovens rccttallstas brasileiro.,

oigani-açio dc Francisco Cav.tl._nu.

10,30 — Mualca selecionada. 11,00 —Transinlss-O diretamente do TeatroMunicipal da opera Madame Butter-fl. de Puccinl — (Temporada LUlcaOficial).

NA RADIO MAYIUNR VEIGA I17.00 - Estúdio, com Sousa FUhe

e Manuel Brand&o — Baiar de Emu-çAes — Folhinha do Dia — Jornal —Carlos Roberto. Odete Amaral. Po-relra Filho. 13.4J — Xerem e Dc Mo-rais. IO,!) — Chulc mvurc.l. com La-martlns Babo. 1_,5J — G.-.lho de «Ji.tica. cem A. Conselheiro. 19,00 —Esportes, com Oduvaldo Cozsi. I0.W— Kotlclirio do D. N. 1. 20,00 - Sm-fotita _.-.s Rur._ cam Cario.. (Jaiu-..do. .0.-3 — DIArio da Constituinte —dc Carlos Brasil. _3,_> - Odete Air._.ral. ;i.oo — Margulò, Carlos Robcr-to, Loi-urcaae, Nilton Pai e Perr.1-ra Filho. 21,-3 — Poemas nativos.22,00 — Comentário de üiison Afiiâ-do. 25,03 — Teatro FI_.rr.our, com "Aquadrilha dnlatra", ds Bsnvindo tdi-naldo ZS.n — Panoram* Político cO mundo cm sua casa.

A SITUAÇÃO NO MITO |DE SANTOS l>

S. PAULO, 6 (A«apnMM*_s«»tinua preocupando o eon__i._»imporlador e exportador ¦ oltu»(So do porto de Santos, cm via.ta do grande número it «_..••res atracados ao cais t ¦ lon___fila de embarcações qt-S aftUNdam por vidos dias ¦ ordem daatracação. Somente hoje esta»vam atracados 37 vapores, en»<iuanli. 3. aguardavam aqneliordem, além de doze iates ausfaicm a carreira remkir «nlrtos portos do sul.

Essa situação tem ina orlfemnas últimas greves verificadasno Es.ado, principalmente «s do»estivadores, doquelros, emprega*dos ferroviários da Sorooabanae, ultimamente, ¦ do pessoal <__.S.P.R.

Por outro lado. a Soroeaban»e a S.P.R. têm concorrida paraesta situação, pois o número dovagões que empregam é insufi-ciente paro as necessidades doescoamento do porto. A Soroei-liana tom a maioria de se-as ra-gões entregues ao transporte docereais e a mão de obra tambémtem contribuído para que a f».»-dução seja falha.

Com a greve da S.P.R. fjet*ram retidos no porto cêrea doquinze mil quilos de carga, oque torne-u a situação de moldoa causar apreensões.

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Sogue para o oeste nmaeconomista irlandesa

Com deslino a Corumbá, se*.uin, ontem, pelo avião da linhatranscontinentol du Panulr doBrasil a sra. Vera Pavlotf, jur-nallslo e cronista Irlandesa, so-brinbn do famoso biologlstaPavloff e que em m'ssão da An-dean Air

'Mail, csti\ rcsllz-ndo

um Irabaiho dc divul.íaçfio daspossll/lirindcs econômicas, rr'is-lictis e ln'élccfna!s :'o lir-sll, aevemplo do que já foi feito comos cie otiíros pr.ises. A sra.Pavloff iâ visitou'todas as.no-ções vlzlniim e per:orrcu osprincipais centros dc produção• da cultura brasileiras.

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_ul» Oons»S«>SfÇj-ii Toque <* 8tnU*10'

yos-A Hette toa»»j330 _ _ncerr»m»nto.

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Page 6: TRULHA MÓVEL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1946_01533.pdf · BI. grande banquete no Itamarati — O dia de hoje A MANHA tem focalizado e ... CINELANDIÁ E OUTROS

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A MANHA — PAGINA 5 - MO tíÈ JANEIRO--QUARTA-FEIRA, 7 DE AGOSTO DE 194»

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,I.MCV TJ/t/íBO.S.-t, de-íncado| ffnra do'corpo de baile do Tea-

tro Recreio, que vem tendo' atuação brilhante cm "São Sou¦de Briga"... Jacj, que tem ao'¦ seu lado outras figuras dcj grande realce ê, também, baila-| rinn' clássica, c já figurou com' grande brilho ca lado ú? suaJ -professora, Eros Volusiá

CONVENÇÕES E PRECON-CEITOS"Farrapo Humano", produção

Paramount, que recebeu daAcademia de Artes c Ciênciasdo Cinema quatro "Oscars", In*cluslvc o correspondente ao"melhor films do ano", 6 umdrr.ma tão pouco comum comodifícil de filmar, jâ que no»nprerenta. pela primeira vez, nahistoria do cinema, a tragé-dins de um ébrlo contumaz,cm todo o seu humilhanterealismo. E' um drama Inol-vldável e Intenso que desnu*da a alma da um homem domi*nsdo pelo vício, e nos permiteacompanhá-lo, vê-lo, santl-lo du-rante os cinco dias em que iledesce ro mais fundo da degra-dação humana. Os principaispapíls de "Farrapo Humano",que ssrâ o próximo lançamentoda Paramount nos cinemas Pia-za, Parisiense, Astóri.-, Olinda,Rit;, Star e Primor, foram en*trctjucs a atores do quilate deRr-y Mllland. Jane Wyman, Do*ris Dowllng, Howard da Silva ePhllllp ' Terry, dirigido» por

Billy Wllder.

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O*¦¦¦::;:::¦¦' ¦¦¦-¦¦¦,¦ <y: ¦¦-.-:

"INQUIETAÇÃO"I' Estréia hoje, no Süo Luiz, amaravilhosa película francesa' "InijuietaçSo" apresentada pela

,'Paris-Film e cujos intérpretesprincipais são Tino Rossi, Gi-nettè Leclerc, René Genin, Jac-ques Louvigny e Jacqueline De-

i lubac. "Inquietação" é o primei-j ro filme produzido nn França

no após-guerra e exibido noI Brasil.

"BEIJOS ROUBADOS""Beijos Roubados", o precio-so tecnicolor que a 20lh Ccntu-rj-Fox vai esirear no Palácio.A talentosa garota é uma notade viva emoção na história mo-vimentada e vibrante, onde mu-sica e cores contribuem para oincomp:.rávcl brilhantismo dofilme. O ambiente bizarro e ex-citanto de San Francisco noprincípio do século sorve de cc-nário, para as comoventes aven.tu ras da garota, cercada por per-sonalidades como George Raft,

"AMOK"

Certamente ninguém olvidaráos livros maravilhoso» que Ste-fan Zwclg escreveu. E' uma eo-IcçSo das mais variadas e Inte-ressantes lenda», todas tocadasds um novo encanto para o lei-tor. Dentre elas, no entanto,avulta a história contida em"Amok". E\ sem dúvida, o me-lhor romanee.de Zwsig. Tempa.-iin.-i5 empolgantes. E' umenredo vivo, rico e movimenta»do. Por Isso sua adaptação aocinema não prescindiu de todosos elementos da sétima arte.Resultou naturalmente numaobra-prima que os "fans" pode-rão constatar quando virem,hoje, no cinema Vitória, Ma-ria Fellx e Julcin Soler In*

terpretando.

SrnáaaH ÍbbbK "*¦"*" Jaaaaaaf' W WÍ-Sff-*ãl

j..W.^Kli]i'!i'iíTiillii ¦¦ ¦l>.ni3-7SMi»

"AMAR FOI MINHA RUÍNA"Diz Gene Tierncy que um bompapel merece que uma atriz fa-ça todo» os sacrifícios. E a Hn-da e maravilhosa estrela de"Amar foi Minha Ruína", o dra-ma soberbo que a 20th Century.Fox multo breve apresentará

.orgulhosamente, deve saber bemo que está dizendo. E como

."Amar foi Minha Ruína" foi fll*mado no mal» belo e esplendo-roso tecnicolor Já conseguido emHollywood; Gene Ticrney teveo prazer de ver na tela não có omelhor desempenho de sua car-

tflOMHIHOJi468 io «y

MOonac\MOTICIt-'

O.F.a

pteakeÊÈ-ELUBACV.

fíeiLIZAÇÂO DE , 'SÜf?

reira, mas ainda a sua arrebata-dora beleza reproduzida em to-do o seu esplendor, com todasas magnificência» de côr que afizeram tão famosa. JeanneCraln e Vincent Price são osdois outros membros do quarte-to de estrelas de "Amar foi Mnha Ruína", formado com GeneTicrney e Cornei Wilde um dos

mais perfeitos elencos do ano.

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COTAÇÕES DE "A MANHA"» DE I a S PONTOS •''HOTEL RESERVADO" |

(Hotil Ruirvt, Brltlih, distribuição R.K.O.) |A maior parte da narrativa decorre no "Re-

serve Hotel", situado nos arredores de Llon. Ahistória está filiada ao gênero de espionagem erepisa ângulo* dos mais corriqueiros. Quando aação deixa de focalizar o hotel e adjacências, oepílogo está próximo. A parte um ou outro de.talhe de narrativa, de certo mérito, o descnvol-olmento de Lance Comfort e Max Greene nâo che.ga a convencer. Muito embora baseado em livro

que alcançou grande sucesso na Inglaterra — autoria de Ericl:Ambler — possui vários lugares comuns das aventuras policiais.O desfecho tem lugar no telhado de outro hotel, desta vez noprópria cidade francesa. Muito pouco, mas sempre existe ligeiro"iiispénse". Parece Jncrlvel, ma* desde 1934 — com "O homemque sabia demais",. de Hitchcock — nunca tornamos a sentirqualquer tenião em episódios decorrido* em arranha-céu*. Ogenial diretor esgotou a material A melhor circunstância do ce-lulóide são os intérpretes. O, melhor é James Mason — o pro.fessor de piano de "O sétimo véu", Herbert Lom agrada, o mes-mo sucedendo em menor escala ao restante do eleneoi RaymondLovell, Hella Kurtg, Julien Milchell, Lucie Mannhcim, PatríciaMedina, etc.

Fotografia bem sugestiva e aprecláveit efeitos lonoros. En-fim, houve certo cuidado em detalhes, o* intérpretes agradam, adireção nâo chega a decepcionar, ma* o argumento ê bem fraco.O meio termo das nossas cotações — dof» e meio* ponto* — tig.nifica conjunto regular.-^ S-- LONG.SHOT

' SORTES

AVISOS I IMIHtlS

IE SANARA <iA. MONIZ VIANA — Prosteguindo na "enquelte" relaliva

aos re-lançamentos de mérito ouvimos ontem a opinião de dis-tinto colega de critica cinematográfica. A. Moniz Viana, o efici.ente cronista de "O Correio da Manhã". Teve a gentileza de for-necer seu voto aberto: 1." — Cidadão Kane"; 2." — "Juttrez";3.» _ «Vitória amarga"; '.• — "Floresta petrificada"; 6." —"Vinhas da.ira". Temos recebido avultado número de votos.Continuamos apelando a fim de que Iodos os leitores enviemsuas opiniões. A "enquette" terminará no primeiro sábado desetembro. A* apurações terão efetuada» publicamente em nossaredação, àt 10 horas dos sábados 10, 24 e 1 de setembro. Os ce.lulôides indicado* em primeiro lugar contarão cinco pontos; osem segundo, quatro; terceiro, ires, quarto, dois e quinto, apenasum ponto. A MANHÃ envidará os maiores esforços no icntidodos cinco primeiros serem "reprisados" nesta cidade , Além. daboa vontad edas agência* locai* contamos com a cooperação docônsul brasileiro eni Los Angeles — V/nícíu» de Morai* — e osalão da Faculdade Nacional de Filosofia, gentilmente cedidopelo professor Plínio Sussekind Rocha, na hipótese da eleição dealgum celulóide silencioso. Enviem seus votos para Secção deCinema de A MANHA, Long Shot, Praça Mauá 7, 3." andar. Rio."LIMITE" — Finalizamos, na presente data, a publicaçãodo grande escritor patrício Otávio de Faria, destinada especial-mente para a divulgação do Clube de Cinema, da Faculdade Nu.cional de Filosofia, sobre o celulóide "Limite", de Mario Peixoto.

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W 3.*•ff*-V

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"ENQUÊTP DE "A MANHÃ"QUAIS OS FILMES OUE DESEJARIA REVER?

VOTANTE: -1

Joan Bennett e Vivian Blaine."Beijos Roubados" reúne assimum elenco impressionante, quesoube fazer inteira justiça àoportunidade que lhes íoi dada.

FINALO interessante i qne "Limite" com todas estas qualidades,

nSo i o que se pôde chamar, usando a linguagem, comum* a revê-laçâo de um "diretor". Será a de um artista, mesmo a de umrealizador (o que é muito mali). Mas nada ou pouco permite con-cluir a quem queira perceber te Mário Peixoto consegue ou conse.guirâ dirigir do mesmo modo brilhante "cenas dramáticas", deimportância, te é o que te costuma chamar "um diretor."

Para quem tenha um certo conhecimento das diversat teoriascinematográfica* terá fácil compreender a razão de tudo isso, umavez que te trata do emprega de nma técnica que propositadamentedlminue muito o "diretor" em bem do "realizador", designandoassim o indivíduo que, ao mesmo tempo que imagina o cenário edirige depois a cena também faz oa orienta o "monlage" do film.

O cenário de "Limite" foi Imaginado de tal modo, a filmagemobedeceu a tais regras que, quando te tratou de fazer o "montage"cada eéna apareceu então relativamente "curta", islo é,- pequena,de pouca ação, mais ou menos insignificante em si sob o ponto devista de seu conteúdo dramático: um galho de árvore, uma expres-são de dôr, uma fonte jorrando água, nuvens, etc. Feito o "monta,ge". depois de relacionadas umas com as outras, cada uma tomouentão a sua verdadeira significação como parte de nm lodo, ape-no* com valor estético prônrio. Precisamente a técnica russa. Pre.chãmente o que o POUDOVKNE ensina.

Nõo havendo em "Limite" nenhi[ma dessas cenas violentas elonga* em que os Stroheims e os Sternsbergs se celebrizaram pelaverdade e pela força a que conseguiram atingir, nâo é possível jul-gar o "diretor" — apena* de um modo geral — o "realizador","Sonnlêncla" revelara, provavelmente, o diretor.

Do mesmo modo os artistas. Seguindo a bôa técnica, o reali-zador (trabalhando aqui como bom "diretor") nâo permite ao ator"representar" — excepto a éle mesmo numa única cena em queannrecr. com* ator. eéna que destoa violentamente do resto dofilme, todo ile construído em oulros bate*. E*sa repreeenlarâo étão menos perdoáoet aliando o realizador sabe perfeitamente do.minar os artista» no filme todo, tirando deles sempre apenas a ex-pressão que «jii-r e mais nada,

Com exceção, dn realizador nenhum dos artista* excede a teupapel no momento (sem ser possível esquecer, entretanto, p-la suaexatidão certas expressõe* de YOLANDA BERSARDES), O reali.xador. realmente enmvõe a expressão dò artista — e nesse pontorevela-se "diretor" sem falha*. (Certamente teria "composto" a»ua própria expressão na eéna do cemitério, se tivesse podido es.lar ao mesmo tempo no* dois postosi no de diretor e no de ator).Compõe dentro da imagem com a mesma tegurança eom que depoisvai "compor" a* imagens entre *f.

Filme puro, pura arte pela arte, Imagens, nnrlnçtes tm tornade temas, música, e poesia cinematográfica, "Limite" ressenle.ie,naturalmente de uma certa falta de "grandeza" (não "dnemato-gráfica", mas "geral"), aue sá a "Idéia" dá — mesmo em cine.ma: CHAPL1N. KING VIDOR, o cinema russo.

Ma* no* limite* da arte pela arte, quando •* procura emcada imagem o valor visual que contêm, a emoção puramente dèsentido* que Inspira (e em cinema issn ê n qitr em qeral o* maishábeis tém conseguido: MERNAV, EPSTE1N, FE'JUS, ele), rnmsvezes se lera em cinema eonteanido tanto, "M aquela impressãode perfeição limitada de "Fini* Terras" e de "solidão", — comque se assemelha, aliás, bastante, em certo» ponto*.

Pouco* filmes, mesmo, terão reunido imagens lân bonitas etâo original», e em pouco» terão sido sentidas, combinadas eritmadas com tanto senso artístico e habilidade têrniia. "Limi-te" nõo i um filme nacional que deve ser visto. E' nm grandefilme que merece ser estudado na* diversas questões de "cine.ma" que levanta,-

(FIM)

mfiRiR Vf|-,JUUfmFELIX 50LER

LONDr. l-S, PARIS. NEWYORK E ROMA AINDA ES-TAO CONSAGRANDO "A ÚL.

TIMA PORTA"Embora tar.ç-tda há alguns me-ses cm Londres, Parle, NewYork e Rem-, c-sas capitais ain-da hoje concanram, numa vi -breçãa dcvcrc.3 excepcionei quesõ t» verdadeiras realizações dearte ccr.sc-jucr.i, "A Última Por-ta" (Ths Last Chance), o fa*moso filme europeu, produzidopor Wechslír o distribuído pelaMetro-Goldwyn-Meyer, com umelenco ds figuras desconhecida»mas revcladoras do orande» va*lor. História humaníssima —"retrato do sofrimento e da es-perr.r.ça dos homens", no dizerds Guilherme Fl-juelredo — "Aúltima Porta" vai, entre nós, noMctro-Pcssalo, dentro de pou-cc9 tíi.-.s, Impressionar profun*demít-to e flrmr.r-8- no nume-ro do» "hlts" mr.lore» da tem-

porada.

"tS8E ENCANTO I*II*E8I8*T.1VBL'-"tsse Encanto Irresistível!",

um dos melhores papéis em tô*da a sua carreira! Ela personlfi-ca uma dessas espesas-de-guer-ra. e o filme apresenta uma his-tória humana e sincera, abor.dando um problema que estásendo defrontado por inúmeroscasais do mundo inteiro, quetentam reconstruir sua vida...Mark Stevens é um novo gaia,apresentado de maneira auapi*ciosa. "Êsse Encanto Irresisti-vei!" (From thls day forward)«tara brevemente nos cinemasPlaza, Astoria, Olinda, Ritz eStar!

Dr. J(Mé it AlbuquarcjutMembro afetivo da teclada-

da de Sexelegla da ParlaDOENÇA» SEXUAII DO

HOMEMRua do Rotarlo. 98 — de

II •• 11 hera*.

Pff-PAF - POKER¦ARALHOS

139-503 "Popular"Vtndt-M è rua Ouvidor,

95 — F«Mt 23-5276

MISSA DE 7.'MAS DO " DIA POR ALMA DAS VITI-

DDQOE DE CAXIAS"JORGE SOARES & CU. LTD. (AGÊNCIA S. JORGE)convidam todos os seus amigos,clientes,colegas e bemassim os passageiros e tripulantes sobreviventes do"Duque de Caxias" a assistir à missa que hoje,

quarta-feira, dia 7 do corrente, às 11 horas, mandamrezar, na Igreja de São Jorge, à praça da República.

| Antecipadamente agradecem*¦f Rio, 6 de Agosto de 1946. ^ ^

Elvln Fraitas de Alixandrt

t

it

(NENEN)(MISSA DE 7.° DIA)

João da Silva Freitas eesposa; Lindolpho Gamei*ro Alvares c família, Ho

norato Rezende e esposa, Ber-nardlno dc Andrade e familia;Renato Carneiro Alvares e fpmí-lio, Augusto do Oliveira e íi-lhas, Joaquim da Costa Neves efamilia; Gemes da Silva Costae esposa; Alzida da Silva Frei-tas, agradecem a todas as pes*soas amigas, que os conforta-ram c compareceram ao sepulta*mento de sua bondosa irmã, tiae cunhada ELVIRA, morta nosinistro do "Duque de Caxias",bem como àqueles que de qual-quer forma se associaram a tãogrande dôr, e os convidam no-vãmente a assistir a missa dosétimo dia, que será celebradahoje, quarta-feira, dia 7, as 9horas, no altar-mor da Catedral.

ARMANDO JOAQUIM DASILVA J

(MISSA DE 7." DIA)Judlth Pinto Teixeira e

Lcopoldina Rosa da Sil-va e familia, agradecem

penhoradissimas a todos queas confortaram com sua presen-ça ou enviando coroas, flores,cartas ou telegramas, pelo pas-samento do seu inesquecívelARMANDO JOAQUIM DA SIL-VA, e convidam seus parentes eamigos, a assistirem à missa desétimo dia, que mandam ceie-brar, hoje. dia 7, às 8,30 horas,no altar-mor da igreja de NossaSenhora da Conceição da BôaMorle, rua do Rosário, esquinada ma Miguel Couto,

ALICE CASTILHO DESALDANHA DA DAMA

Lllla Maria de Salda,nha da Gama, convidaseus parentes e amigos,

para assistirem i missa de aetl*mo dia, que. por alma de suaaaudosa mãe ALICE CA8TILHO SALDANHA DA GAMA,manda celebrar, hoje, dia 7, ài9.30 horas, na, Igreja da Cande-lárla. Antecipa desde jl «euaagradecimentos, a todos quecomparecerem a êsse ato.

Manoel Joaquimij| Marques

(FALECIMENTO)JL Ana Lima e Silva Mar*¦^P ques e filhos, Hello Mar-™

ques, senhora e filhos,Olímpio Pinto, senhora e filhoe demais parentes participam ofalecimento do «eu querido e«-poso, pai, sogro e avô. MANOELJOAQUIM MARQUES e comu-nlcam que o «eu «epultamentorealizou-se ontem, as 17 hora*,tendo saldo o fíretro da «ua re-sldêncía d Rua Humaiti, n. 102,caia I, para o Cemitério de StoJoão Batista.

JOAQUIM DE SOUZA ESILVA

(MI88A DE 30.» DIA)Adelino J. da Cruz e

Silva, convida os paren*

TENENTE AVIADORPEDRO DE LIMA MENDES

tA

família Agostinho Joté Voz, profunda -tntnre consternada com a perda de seu queridís»simo amigo PEDRO, convida todos os parentes •amigos para assistirem à missa que por sua alma

fará celebrar hoje, dia 7, às II horas, na Igreja de Nos*¦a Senhora da Candelária.

t

t convida ostes e amigos, para

"assisti*

rem à missa de 30° dia. que se-rá celebrada por alma de seuinesquecível esposo, hoje. dia 7,às 9 horas, no altar-mor da igre-ja de Nossa Senhora do Carmo.

Antecipadamente agradece.

ÓSSEO-TONICO

NOS METROS TIJUCA E CO-PACABANA. AMANHA.

Os Metros Tijaca e Copaca-bana aoresentarSo, amanhã,quinta-feira, um emocionante ebizarro filme dirlRÍdo por ArchOboler. um novel diretor quevem do rádio e que «e oronõerealizar obra de caráter inéditofrente ès "câmeras". Trata-se de"Mundo de Sombras" (Bewlt*ched). r.ue Phyllls Thaxter e Ed*mund Gween in'erpretaram comgrande intensidade. A trama,invulgar, forte, ousada, desper-tou muita curiosidade e provocou muitas discussões nos Esta.dos-Unidos, travando-se até de*bates a seu respeito.

:*T**'. "*íi

TENENTE AVIADOR "

PEDRO DE LIMA MENDES

tdomis

A família do General Euclides de Figueira -convida todos os parentes e amigos para «

missa que manda celebrar por alma de seu ines»quecivel amigo, o bravo aviador PEDRO DE LIMA

MENDES, hoje, dia 7, às 11 horas, na Igreja de NossaSenhora da Candelária, e desde logo antecipa teus agra*>decimentos por êste ato de religião. ; %

TENENTE AVIADORPEDRO DE UMA MENDES

Candelária Coutinho de Lima Mendes, con»vida seus parentes e amigos, para a missa de sé*timo dia, que, por alma de seu filha PEDRO, man»

celebrar, hoje, dia 7, às 11 horas, no altar»mor da Igreja de Nossa Senhora da Candelária, a agra-dece a todos que • confortaram nesta grande dôr.

tvidtimda

MANOEL BERNARDESDA SILVA

(FALECIMENTO) V <

+ Bernardes da Silva & Cííu,

(Loja da América e China),comunicam o falecimento do senchefe, Sr. MANOEL BERNARDESDA SILVA, e a todos comunicamque o seu sepultamento realizou-seontem, dia 6, às 16 horas, tendosaido o féretro da Capela da Be-neficência Portuguesa, para o Ce-mitério de São João Batista, ;#í-

Calilflcan-ta doa©MOS.

Plantas amazônicas naeura da paralisia infantil

TOPEKA, Kansas, 6 (A. P.»A m.nina Melisha Wood*

ring, de 11 anos de Idade, ata*cada de paralisia infantil, reco*brou a saúde depois de injeçõesds "curare", dro**a que se obtémde plantas do Amazonas.

O Irmão, Marcus Woodrlng,de 12 anos, morreu aqui no dia19 de julho, da mesma moléstia.

O "Journal" da Asso:laç*o Mé-dica Americana, em seu númerorecente, traz um artigo do dr.Fax Fox. que diz que o "cura-re" é uma droga perigou, que"nâo deve ser estimulada para otratamento da fase aguda da po*liomleliro".

Entretanto, continuam as ex-periéncias com o "curare".

V;Decapitou dois pilotos

norte-americanosTÓQUIO, 6 (A. P.) — Shu-

nio Tomono, da policia japonesa,foi en.'orcado em Singapura, soba acusaçêo da haver decapitadodois pilotos americanos em 12 dejunho de 1945.

" I 'É^^^^jhi^^màis WWÊMIfÊL 06lOBO-...eumfíkeitmum* fê/n vida e

ume obra skeepa eOm filme de ex&epebnaJmWíf

JOÃO RODRIGUES DUARTE

tSua

familia agradece penhoradaas manifestações de pesar e solida-riedade, recebidas por motiyo do f a-

lecimento do seu adorado e inesquecívelchefe, JOÃO RODRIGUES DUARTE,convidando os demais parentes e amigospara assistirem à missa de 7.° dia que emsufrágio de sua boníssima alma mandacelebrar, hoje, quarta-feira, dia 7, às 11horas, no altar-mor da Igreja de N. S. daLampadosa, à Avenida Passos. o.

LÍDIA DUARTE RIBEIRO(FUNCIONÁRIA APOSENTADA DO MINISTÉRIO

DA AGRICULTURA)(FALECIMENTO)

A familia de LÍDIA DUARTE RIBEIRO, co-munica o teu falecimento, ocorrido ontem, àt 2horat da madrugada, na Casa de Saúde Humol-tá, e participa que o teu sepultamento, realizou*

te ontem, dia 6, às 17 horas, tendo saido o féretro daCapela Principal do Cemitério de São João Batista (RuaGeneral Polidoro). para a metma necrópole.

ERICO ALVES SALGADOSua desolada familia cumpre o doloroso de-

ver de participar oos demais parentes e amigos,o falecimento do seu adorado chefe, ERICO AL -VES SALGADO. O enterramento realizou-se, on-

dia €, às 16 horas, tendo saido o féretro da Ca-Real Grandeza, para o cemitério de São João

Batista.

Corretor Manuel Dias de Oliveira(MISSA DE 6.° ANO)

Fanny Hughes de Oliveira, convida teut pa-rentes s amigos, para assistirem à missa poralma de MANUEL DIAS DE OLIVEIRA, a serrealizada na igreja da Candelária, hoja. dia 7.

àt 10.30 horat. y ——-—- —*-r—;

ftem,pela

Page 7: TRULHA MÓVEL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1946_01533.pdf · BI. grande banquete no Itamarati — O dia de hoje A MANHA tem focalizado e ... CINELANDIÁ E OUTROS

RIO SE JANEIRO - QÜASTA=f!3RA. T DE AGOSTO DE 1946 - A MANHX - PABWA 7

0 governo DA CIDADE A MAIOR FESTA DO TURFEExonefedo, a psdido, o diretor da Caixa Regu-ladora dç empréstimos -— A construção do via-duto da rua Ana Nery e outros melhoramentospara a metrópole — Imóveis desapropriado» -**-Tornado sem efeito provimento interino — Co-meçará a 23 de Agosto o pagamento ao funcio-nalismo — Fiscr,!zacêo nara a mistura da farurha de trigo — Despachos e atos do prefeito e

dos secretários gerais — Caixa Reguladorade Empréstimos

A CONSTRUÇÃO DO VIA- nlra, Campos e Adelaide Ciol-

A senhora Eisenhower en cantou o povo brasileiro(LÉA SILVA)

I - TUILiiMi. iiwliíiiiiíiii in .«w-ir .1 w ***

DUTO DA RUA ANA NERYEtn cumprimento ao pleno

<Je irelhor.irpgntos e!*»b**rad-tpara « cidade, do qual hádias fa!ou o prefeito Hilde-brando da QóIp, a***.!********"* nu*»v-lpi de ser aprovados os re-«Ultedos das eoneorrÊncia*.públicas, realizrdas parno%°*^?-»Í,fi di vieduto na ruaAna Nery, sôbrc as li-Vn- rinC.»nt»-pl do Brasil, ç de gale*lia? d** íguas nluvMif nnsruats Conselheiro Mayrink,General Çplford e outras, noMeyer, de cir a cxocuoâo de*pendo o riQsteri-i» ca'*»','-**.*,__iiod.a rua ?4 de Maio. Jforam.einda, «utorizndai a abertu-ra de cpnçorrôirtlas públicaspara. e?<çoupIo das seguintesobras: •=. navimentarro darua Pf^dre Manro. em M*»du--T-MÇs, a qual estatelei**-* li«*a-c*<**> entre as ruas CoronelRangel e João Vicente; ter-Winação do c-»'**amp*»to datravessa Santa Terezinha, emI3otafo**o: i»»ardinarnento e"play-PTound"

para a es-cola Cardeal Leme. em A'e-Rria, i»lém das -lavimentsçtjesdas ruas ConEe'heiro Galvão,Praça do ExisdWonário. tre-cho da rua dos Tooásios. at*o hospital e a e**co*a, em Ro-cha Miranda. J-»ão Vicente,entre o vteduto d» Bento Ri-bairo e a esta-*ão de MarechalHermes, de vital imoortânclapara a futura estrada Deodo-ro-Nova Ti-ua-ú.]r;>-OT*TF**AT)0 O DIRETORDA CAIXA REGULADORA

DE EMPRÉSTIMOSEstamos seguramente ln-

formados que, o prefeito ra-cioca *-em de concordar como pedido de exonerarão apre-sentado pe'o sr. Luiz Quin-tanilha da Fonseca Jordão, docargo de diretor da Coixa Re-guladora de Emnréstimcr.

A RENDA DE ONTEMA arrecadarão ds ontem,

atingiu a Cr$ 2.402.297,30,correspondentes a 4.726 do-cumentos de tributos diver-sos.

MAIS IMÓVEIS DESA-PROPRIADOS

Em despachos de ontem, oprefeito assinou vários lau-dos de avaliação para desa-propriações de prédios eterrenos nas ruas: ÁlvaroMiranda n. 149: São José ns.71. 73 e 75; Bulhões Marciallotes 7, 8, 9, 12, 13 e 14;Mandaú n. 70; Visconde deItaúna n. 227; Alfândega ns.70 e 72; Estrada do PortoVelho n. 1332 e 1350; Amapáterreno esquina de GeneralCanabarro; Bulh«5es Macieldepois do n. 411 (lote 10) e(lote 11); Saracá, junto eantes do n. 152 (lote 170);Estrada do Porto Velho n.1312; Mandaú esquina da ruaS-rccá (lotes 135. 168 e 169);Anamá (lotes 182, 183, 189,195, 198, 197, 200 e 205) jun-to e antes dos ns. 15 e 17;Estrada do Porto Velho, lote29 depois do n. 1350 — lote27, junto e antes do n. 1350;Barbosa Lima (lote 44): Ma-rechal Jardim n. 130; SantaLuzia n. 405 e Lavradio n.42, para execução de obrasda cidade.PROVIMENTO INTERINOTORNADO SEM EFEITOO prefeito Hildebrando de

Góis, tendo em vista o queconsta do processo 55889/46,tornou sem efeito, o ato deprovimento, por nomeação in-terina, do cargo de Técnicode Seleção, cora Rosely Fal-cão Pinheiro.A 23 DE AGOSTO COME-Çi*»RA' O PAGAMENTO DOS

SERVIDORESNo próximo-dia 23 do cor-

rente, a Prefeitura do Distri*to Federal iniciará o paga**mento do més corrente, aten-dendo aos servidores dos nú-cleos do Lote 1, em seus pró- *

prlos locais de trabalho.NOVA DENOMINAÇÃO

PARA LOGRADOUROEM MADUREIRA

Por decreto de ontem, oprefeito Hildebrando de Góis,reconheceu como logradouropúblico, com a denominarãode rua Sargento FernandesFontes, o antigo logradouroconhecido como de rua Ama-zonas, que cone!**' ni Avcni-d-* Automóvel Clube, emMadureira.

SECRETARIA DO PRE-FEITO

Deswhos do prefeito: —Xavier Ferreira da Silva, Es-ter O. Lisboa Correia, Jubili*ca de Jesus dos Santos. Bea-triz Botelho Lopes, Manoelde Oliveira Lima, FràncircaCarn-ela P. Reis, AlexandreRodrigues Barbeta, MariaMadalena Soares da Cunha,EQgônia P T. D urrío.Guiomar Silveira, Antôniodo» Santos Grrrido. Léa Ra-•ma.de. Maria de Moura Bran-dão. Lourival Rodrigues deAraújo. Ida Mctarazo dosSantos. Rcyol Duarte Barre-to, Antônio Dorrinpuss daCunha. Edwiges Cçcy Peixo-to P. Morais. Elifra de Sou-za Silva. Natalina de Snu-za Costa. Benedito Joré dosSantos, Mrria Manuela daSilva Gor**es. Arb-Mo CabralBot-3'ho. Eudorio F. Porto,Hugo Severo de Souza Si-mr-- "¦íiT-p-- Pedro de Br-x-ros Correia. Çamlèr de Bri*to, f5."-'»ra'c'.;no Ramos Arau-ca, Silvcriode Oliveira, Dja

fi — deferido.Atos do secretário do pre-

leito: — Foram designados— Edgard Gomes de Castropara o Serviço de Planeja-mento e JoSo Maria de Car-valho para a Secretaria deSaúde.

Despachos: Paulo de SouzaAndrade — indeferido; Al-fredo Bomson Alvares e ou-tros —¦ deferido; Arnaldo Soa*res Campos — mantenho odesDacho.

DEPARTAMENTO DOPESSOAL

Despachos do diretor: —Fernando Chalatein e Fran-cisco Simeáo de Castilho —>reassuma o exercício; AndréMartins da Silva Neto, LedaGonçrlves da Silva, NelsonCorreia Monteiro, OsvaldoGonçalves Novo, Ernani Fa-ria, Walvick José Luiz, Os-valdo Homem de Paiva e On*dina Martins Matos — conce-dido o salário de família.

SECRETARIA GERAL DEFINANÇAS

Despachos do SecretárioGeral:

O. D. Vieira — mantenhoo despacho recorrido; Alek-sandra Finageiv — pelosfundamentos contidos no pa-recer, mantenho despacho re-corrido.SECRETARIA GERAL DE

SAÚDE E ASSISTÊNCIADepartamento de Assistência

HospitalarAtos do diretor:Foram designados — Ruth

de Souza Campos, para o H.G. Moncorvo Filho; DaniloLima, para o H. G. MiguelCouto; Flrmino Viana daSilva para o H. G. MoncorvoFilho; Dilene da Rosa Silva,para o H. G. Carlos Chagas;Maria da Glória Goulart Sa-lusti?no — para o H. G. Ro-cha Faria.

SECRETARIA GERAL DEAGRICULTURA, INDÚS-

TRIAAtos do diretor — Foram

designados Fernando Chal-tein para o Hospital Veteri-nário, e Walter de AguiarFerreira e Hello Machado* pa-ra apurarem irregularidades,por ventura praticadas pelofiscal Newton Soares.

MONTEPIO DOS EMPRE-GADOS MUNICIPAIS

Despachos do diretor:José Lobo Neto, Clara Ma-

deira Gomes» Brasllino Faua*tino, JoSo Evangelista de Car-valho. Henrique Nunes dosSantos, Oswaldo Gacka deOliveira. Joaquim José daMagalhães, Henrique PauloMenezes Fazenda, SebastiüoRocha Filho, Manuel Ferrei-ra da Silva, Francisco NunesSoares, Antonino Lana, Her-deiros: de Alfredo RodriguesCarvalho Salgado —¦ indeferi,do; e Felipe Basilio CardosoPires — submeta-se à ins-peção de saúde.

CAIXI RE8ULAD0BA DEEMPRÉSTIMOS

Será feito hoje, dia 7 das 12hs 17 horas, o pagamento datseguintes proposta» de empres*tlmo* on Importância total deCrt 9.867,70.

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Ss^aV "J sM ksU H^^9l Iijp REWi IWmmWMS^z3mzm\ \W^3mWMmMm-**».•:-•-_-. -iv ' *¦"- *' ¦ y!Ê%fflmyLW&4gÇk%mffi$mW^^ííWlmmX^^^^^^í^^m^^^^^B:

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RFE-SERÁ EM HOMENAGEM AO CHANCELERDO URUGUAI A CORRIDA DE DOMINGOONTEM ÍOI ORGANIZADA UMA PROVA ESPECIAL - PRO*GRAMAS PARA AS PRÓXIMAS CORRIDAS - PEQUENAS NOTAS

PROGRAMA r<VM A CORRIDA DE SÁBADO1* Pareô 1.0M «st». -*- Pista

fc imma--*» 1*W awai -Crf W.OOftjW. .

(1

Presumido W

3 Archota 80"TsEmlsarla

80J I 4 Ai «ie Espadas W

[ 5 pambôri 86

H10Alvlnopoli»DueloMlss Royal

545048

Pareô 1.400 mt». is 14,20— Crt 33.000.00.

Ks.

1 ( lRiachio 55

16 AlberdlBrannbloTarpbá .

•••••••••••t •• •••>«t *èê •

•«••*•*•#•

MM53

ProgruM pri t csrri-01 wC anr^sasSsmV

O gene-nl Dn-fol-f Eíaenhouier ao lado do Exmo. Sr. Presidente da República,Dutra, na tribuna de honra do Hipódromo da Gávea, recebendo as aclamações

enchia o magestnso campo de corridas

General Gisparda multidão que

1* Parco 1.460 mts. às 1SJWhoras — Cri Jj.OOO.OO.

Ka.Inferior M

{T;Ií

Hylas .

Farpa II

Halo ...

Hnrl .

Forilo

Junco II

55

55

55

55

55

55

O dia 4 de agosto velo sorrin-do para o» cariocas. A nuvemde írlo passou e deixou o cíu donm r.zul maravilhoso l O sol dol.rava tudo, montanhas, matas emar. O Prado da Govca tam-bem amanheceu sorrindo I Era odia «Ia sua festa nrior. E a gen-te elegante aprccladora das reu-nlíic» espoTllvfi»", desde cciloafluiu para o Hipódromo. Empoucas horas a» dependências <!omal» belo prado do corrld:» «IaAmérica do Sul estavam rcplc-tas, apinhada» dc «ente. Quemolhasse para aquele espetáculonão podia dclx-r dc fiesr cdrni-rado, cxtasl-dol O Jóquei Clubeera om poema de beleza trjasestrofes sublimavam o convívioonde refulglnm ílsionoml"» cplástica» tentadora», nns maisImpressionantes "toUcUcs". Amulher brasileira mal» umi vestrlun'ou pela eua gra*:», belezae eleioncla. A cor preta doml-nou. foi a preferida pelo» senho.ras e senhorlta». Os chapéusvoltaram mis maravilhosos doquc nunca I Plumas. "aHrct:»",flore», vens. tules, fito**, i**?'ta-vam-sc ao perpassar da brisa,alegre» porque estavam receben-do a» cariei » do ar e do sol...Impossível descrever detalhes talern a variedade. Os parco* suce-dlnm-se uns anis wtros enqtuin-to o entusiasmo crrscla pcln»carreira» e aposto». No» Inter.valo» podta-se observar a alegriaconlaginntc mie dominava. Olhosbrilhantes, fisionomias rlegrps,sorrisos tentadores... Os ho-mens ficavam Indecisos nfio sa-

blam qual era a mal» elegante,a mal» bonltn das centenas «lerepresentantes da beleza fcmlnl-na. Quando elas rassavam com-prlmlndo-sc entre a multidão,eles nada diziam, mas senti. m...Na tribuna dc honn, o nossomundo oficial c diplomático.Pouco antes da disputa rio (ir: |.«lo Premiu Brasil, chefiam b.Exc'a. o presidente da Kepúbli-ea Eurico G-*sP*»r Dutn que scfez acompanhar de sua comlti-va. Com cie, entre os mnls çn-lorostis aplausos, o bravo gene-ral Eisenhower o senhora ntra-vessaram a multidão e subiramas escadas ntrpctndss por entrenl-s «le i-»Jprd*»»< «'.nlfo-miz.ndos,cm direçfio & tribuna de honra.Mrs. Eisenhower vestia um ele-gante tr:Je preto c trazia umramo de mimosas ortiiilt'cas co.locado no ombro esquerdo. Sor-rldcnle e multo amável agitoupara o publico ns b-ndeirs «!oBrasil e Estado» Unidos. Houveum murmúrio de íatisfa-ãi c asr.-alms Irromperam mais fortes.Os binóculos uiont-vam chi dl-rcç5o h nobre dama amerlr-n* cr*a maiores elogios eram «liriri*dos a su'i p:sso*i. Encantou o p<>-vo brasileiro. O general prorc-riu nliumas palavras «le saudn*çSo oo mlcrorone e rol rcrpo:i.«lido com «ma salva dc palmas.Chegci o momep'o èsoerodo. OGrande Prêmio Br-isil in scrdisputado por uma turma dc va-lorosos parelheiros. Dificil e cs-colln do favorito, Foi dada apartida.

A emoção dominava. A torcida

foi incrível. O» espectadores vi-bravam dc entusiasmo. VenceuMlron, cm scijundo Mgar chegouZORRO; Instíintcs depois, tudoserenado. O povo voltou a con*templar a tribuna dc honra. Pu-demos avistar o presidente Du.tra — o general Eisenhower —o general Góis Monteiro — ml-nistro Salgado Filho — o r-resl*«lente da A. 15. 1., sr. HerbertMoses •— d:\ João Borges Filhopresidente do Jóquei Clube Bra-nileiro — ministro da Acrnnáu-tie.i, brigadeiro Armando Trom-jpbVs!r| — ministros Carlos Lux— Thompsou Flores — CirlosMarlnvllnno — o conde SilvioPcntc-do e n*.'JÍtos ffJtror nomeadc primeira gratiitcza da nossaelite social. Entre ns distintasdamas pudemos rssini»lar a pre-senca «Ir.s senhoras: Olavo Cana.varro Párcirn — J"êo Borges Fi-lho — Beyhaldo l.efcbre — Snl-pndo Fll'-o — Alvnro Sodré —Martha Huenn dc A**dradn, assenhoras prefeito Hfdebrcndode Góis — Maciel dc Sá - V St«!e Aliseris, di embaixada Unirgu".i.i, as serliorns general Zc-i»ob!n da Cos'a -¦ eorpvsl PenhaIJrnsII. oue ent-e os mais suntuo-sas "tnllrtles", as rrals rica»joi?s <l:stncnv~m-5C nela belezae d'st!hi_5o'. Foi rssiTi a tír*»«do 4 dc Piostn dc 1!)!fi no Hino.(Iron*** Brasileiro... uma tardequc deixou saudades.

Trrndlr.-»o no nrow"»»»'E!«"rn»»*-la e Com Gosto" —»Radio Nr-'"n*l — às H.2»horas — 5*8-46.

i:íI

Antai fl «»•••••••••• aW-

Almé H

Sltron M

Infiel 5«Arnenchador MIdos 56

V Pareô 1.500 mts. Destinadoà aprendire» de 2' e 3' catego-rias às 14,50 horas — Cr| 15.000^0.

Ks.Herts 58

Balandra 54

•t>s,, \ *\ *^^aflHs^sBfsBt'v.»S-ra^aaBBBBB-l-W^.ay*if> •» •> 3| Bi^Mfl^Mlfâssl B ^s_K ¦¦¦

$fàÉ$&L\m\ mm^mmm\\

Avaby ....Gtiacatlnga" Rio Negro

S«.14M

3* Parco 1.000 mts. às 1150horas — Cr| 3t.O00.00.

Ks.1 Esejalvado M

1f 4 VltI 5 Gal" El

T«Dl\ 7 í

Trinta e Três

Iberty .

VIUcln .Galante

Rey

ÓS

59

5(5õ2

Flagrante do sr. Josi PauU.noNogueira, proprietário do crackMlron, feito no aeroporto mo-méritos antes do seu embarque

para São Paulo.

fl2 Hong Kong SS13 Pedro Monte 55

Choim 55Cometa 55

Dianteira 5tNaipe 50Hungria 54

12 Taóca

i: Jnsto

S0

sa

IBragantlna M

5 Urano 52

0 Perfldous 60

Haicon 52

Hematlte M

4» Pareô 1.000 mts. Pista deGrama — às 15JM horns —....Crf 16.000.00.

Ks.Farrusca St

1 *J 3 Cojubl 51S Razio 52

6" Parco 1.400 mts. às 16.55horas — CrÇ 15.000,00 — Bot*ting.

Ks.1 Longchamp 58" Nero 53

1Chanta 52Blanca 56

IiFaninhs 54Vei? Good 54Stefana 53

RetumbanteJuancbo ...

5850

Florian .Flavla ..Fantasia

4S52

3* Parto Prêmio Jockey Clnbdc Pernambuco 1.000 mt»., às14Í0 horas - Cri 25.000,00.

Ka.[ 1 Paraguaia W

12 Hallabarda 55

1011

12113

Frenético 54Don Fernando ...... 56

Kelvln 54Mangab 54

Urkina 65

Mundana 65

KOTfCUSDAF. M. F. EDAC B. D. ¥AI JOGAR0 JUREMAO Conto tio Rio pediu

ofiirioffio «io Jogo disputadodomingo último, no Ertodio"Caio Martins", «tontro oBotofogo. O clube ntteroi-eme dega «que o paroliM*çao do "match" cxccdeu*sedo prazo legal, que é de 15minutos.

•Hoje, os 14 horas, na

Delegacia de Costumes, re-unir-M-ão os Srs. DulcidioCardoso, o Ccmaníantc daPolícia Militar e lui- Vi*nhats, raprcoentando o pre-sidente Vargas Netto, paratrator do melhor policie*mento nos campos de fure-boi.

•Deu entrada, ontem, na

P.M.P., pejro registro, ocontrato de Antoninho, ir-mão de Mundinho, para oVasco.

EH0FLU1DINA Na arte-rio escls**

rosa.

AVISOS FÚNEBRESLICIO DA SILVEIRA LEE

(MISSA DE 30.» DIA)

f

Alfredo Ue, Elza Augusto da Silveira Lee,Leone da Silveira Loe, profundamente consterna-dos com a perda do seu inesquecível filho e ir-mão, LICIO, convidam os parentes a amigos, para

assistirem a missa de mês, que será celebrada hoje,quarta-feira, dia 7, as 10 horas, na igreja de São Fran-cisco do Paula. Antecipadamente agradecem aos quecomparecerem a êsse ato da fi cristã.

JOÃO RODRIGUES DUARTEOs dii-erores o empregados da Companhia

Mercado Municipal do Rio do Janeiro, fazem re-zar missa por alma do pranteado. antigo chefedo escritório dessa Companhia, JOÃO RODRI -

GUES DUARTE, às 11 horas, hoje, dia 7, na Igreja daLampadosa, agradecendo a todos que comparecerem aêsse ato de religião o caridade.

t

O Sr. Horócio Werner,da acordo com o parecer daEscola de Árbitros, resolveuconceder exoneração doquadro de arbitres da Se*gtmda Categoria, o Sr. Ru*bens Gomes.

•Ao "referée" Carlos M-

fstein, o diretor da E.:olado Árbitros, resolveu cen*cc&cr-lhc demissão do qua*dro e não transsmento dcmatricula, conf.rmc pro-tendia o conhecido juiz.•

Por soliciteção do Depar*tamento Amador da F. M.F., estão sends convocadosa comparecer, hoje, às 18horas, na sede da entidade,os representantes legais dosclubes das 2.* e 3.* catego-rias, a fim de que lhes se-jam informados os motivosda alteração da tabela.

•O diretor da Escola de

Árbitros, resolveu suspen-der provisoriamente dcqualquer atividade relacio-nada com a mesma Escola,até que cumpram os dispo-altivos da aiinea C e do pa»rágrafo único do art. 106.do Regimento Interno, osseguinte alunos: AntônioDomingos Fernandes, Ed*mundo Cardoso, JaymeCosta, Joaquim ManoelPinto, José Pinto Lopes,Mário Marques de Oliveira,Serafim Moreno, AcâcioVaz Neves, Aramildo Cos»ta e Dervel Moreira Bran-dão

•A diretoria da C. B. D.

resolveu transferir o playerManeca, para as fileiras doCR. Vasca da Gama, emvirtude da deci-tão do Su-premo Tribunal do JustiçaDesportiva.

A turma do S.C. Jurema,tem um compromisso a saldardomingo, pois vai medir força»com o Unidos da Keglna. O en*contrô scrA disputado no gra*mado de Vila J.opcrt.

A diretoria do Jurema eon-vqcòü scus ji»g*».<lorf. p*ra com-p-rc-erem íi rua dr. Nonudit»,n.° 73, An 8 horas tia manhã <ledomingo.

1rs hi

. {. r*LIO Ca

Reprise UCoroada II V>•Chilena 56

5* Parco 1.000 mis. pista degrama — às 18 horas — Cri 25.000,00 - Betting.

Ra.Gsrbo II 55

3 Libertador 553 Hunter 55

1 {.

f.hoclin 54Encarnada 56

f 8 Royal Statu.e 54| 9 Souey 5S

10 Blue Hosc :>611 l.ucuelo 54" Bcbuchita 48

12 Crédulo 5413 Sinsü %14 Curinca 5815 Violenta 52" Shcridan 48

7* Parco 1.800 mts. às 17.10horas — Cr? 14.000,00 — Bet-ting.

Ks.f 1 Cilindro 58

MHiplaa .

ladoraCatita ..

V»U55

4 Arros Doca 55I Gualba 55 a

Partout 54

Milamores 55

4* Parco 1.409 mts.ras — Cri 18.000,60.

f 1 Furado ...

I 2 Fantástico

è»15ho-

E».56

Faloa» 55 •4 ("arb-on 53

Jlngo

DullpsPuri ..

55

5555

3Polalna 84

Qulmbo 55

M&'s uma vitória deEmanuel Prado

Vencendo domingo o "Circul-

to do Grajau" Manoel Pradodemonstrou quc é atualmente omelhor corredor de fundo doNio £¦? Janeiro. Esto «5 a tercei-ra vitória deste atleta no pre-scn'.c ano.

O resultado geral da corri-da rústica "Circu.lo do Gra-jaú" foi a seguinte: em 1.- In-gar, Emanuel da Silva Prado,do C. R. Vasco da Gama, como tempo dc l'lm.5-1,3/10* 3.%Manoel liamos, do Vascoj 3.',João Herculano Patrício, doFluminense; 4.*, Wilson Silvo,do A.A. Esterna.o Afon:o Pc-na; 5.*, Jorge Eugcnlo, do Vasco.

Saiu ainda vencedor porequipe o Vasco da Gama com28 pontos, seguido do Flumt-nenso cora 3(1 pontos e doExternai. Afonso Pena com65 ponto».

• •••••«••aa*S>

54

8454M

8852W,

54•Ple-ta 52Sangoetiolth 56

8 Fitscapc-4 Diamante8 Cotlara ..

f * Mai*rpc<*s8 . 7 Somália ..

f 8 Cspoenta

• •• ••••••

7 Pasmosa 5510 Nhs-nbUiuara 55 4 \ 8 Scharbcl 43«1 »««l-r* 5*1 p.".-«i*»V«,.'« 5S

*•***%* :•#!¦^ -*|í?» r

J,*'í >4%W

9 Trenol

5* Pareô 1.800 mts.boras — Cri 23.000,00.

t { 1 Gadrr

is 18,80

%t.

66

3 I 3 Good Boy M

T:

HPsss__SL» tJmw'*_¦ W íl '-t-ll«;A LEiBH N nu 0»y 1

_____________P***^ f fi?ír*.H ___P^^

^______| Bc^v'¦•¦ -§'*? • t:-:í s^^íS

Estrilo 56

83

Miron foi embarcado paraSão Paulo

O "crack" Mlron, «iuc ven.ocu espetacularmente, o G, P.Elasll, foi emb-rcado, ontem,a tarde, para S5o Paulo, acom.panliado de seu tcloso cuida*«i»r Silvio Mendes.

Acarapa .«

8 Orelfo 83

6 Elcganta, 83

«•Parco 1.400mta. àsllho.ras - Crf 3O.0O8M — Betting.

Ksv1 Cerro Granda 86

0 Jookey Club ofereço um"cock-tail" dançante aos

profissionais do farte

lí1

Go-fcsca ..•••« 84

•Grisetta 84Isloti 54Orídie- 86

I j 7 GlrJa6 Silto •*•¦•*••••••«>#**

Girla '.

8 GnsyassiJ

56

tt

A primeira paisagem dos concorrentes do "G. P. Rrasil' entreas tribunas ponulares e especiais, vendo.se Flging Wonder,

Zorro e Punjab, nos primeiros postos do pelotão

Homenaiem do Jookey•lab ao oaanceler da

UrujailA corrida de domingo pro.

xh-nO, será realizada em home.nagem ao Cbanceller do L'ru.gul de Rodrigues Larrctta. AComlssfio de Corridas resolveuorganlsar um "landlcap* cs-peclal. na distancia de 2.000metros, com a dota-io de ....Cr8 50.000,00, cujo patrono è ohomenageado da prestigiosa so*ciedade. ,

Amanhã às 17 horas, numadas dependências do hipodro.mo. o Jockcl Clube Brasileirodemonstrando sus satisfaçãopeb conduta mantida pelosprofissionais nas reuniões desábado e domingo ultimo, lhesoferecerá, b»m como ns suasfamílias, um "cockita.ll" dan*cante.

Modifioado o pro|ra«aADIADA A REALIZAÇÃO DEUMA PROVA DA CORRIDA DO

DIA 11

A Comissão de Corridas, cmreunião c-.traordlnarla, resuUveu, de acordo com o artigo 130do Código, "ln fine", retardara disputa do 8» parco da cor.rida do domingo próximo, nadli.tancla de 1.800 metros « coma dotação de Cri 30.000,00 aovencedor, no qual estio Inseri*tos Entr-dói, Vontade, Toque.nu . Gardcl, Salmon e SldlOnur, para o dia 18 do corren.te.

(iolr»l/ H «

10 Rolante 86LuU 86

7* Parco Clássico RapheeJ daBarros 1J0Q mt»., às 1688 ho-ns - Crf 80.000JOO - Betllr-c.

RcmoUcha 881 l-I

87

65

Lobuna

3 Fluesse* <" Goalira 81

l Grey Le4y 86

Argentina ?» 61

Sálaga FrancesesLadyship

••••••eeee*

886756

MANOEL JOAQUIM FERNANDESPALHEIROS

(FALECIMENTO)

Alcides Manoel, Horcilia o Waldemar Fer-nandes Palheiros o demais parentes comunicam ofalecimento de seu saudoso pai, tio, sogro, avô cparente MANOEL JOAQUIM FERNANDES PA •

LHEIROS, e participam aos seus parentes o omtgos queo seu sepultamento realizou-se ontem, às 16,30 horas,tendo saido o féretro da Capela Real Grandeza, para ocemitério de São João Batista.

tMnDEIRPS-^IrUt^rsTELHAS DE FIBR0CIMENT0-LOUÇA SANITÁRIA

«ÍCI*cai «iftoiwMtUOAUtMANll MA«;«Vinho oi »•

»A<aa<»<v**-*f••ÜOIOÍ

ruaos osMut»

üH *-t'M -4 »IS'*' I «f • -.. *M <

»ZUIÍJ0SCtsJàMKA»t*oai*.*<osaaoSÀico»P.NC*I<$*> «asco»

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RJldolfoBergôiTiini,111-ll3-29-5097'exRu3tnqxkOenlroJ¦ ii , ¦¦¦ni.. ...a— i ¦ »»»-*_^-*-*_p*iw*ir*a*tat?

8* Parco Prcmlo CbancellerRodrlmici LortéHa - 8-000metros às 1110 hm*t-J»»'dlcap Betting - Cri 80.00000.

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83

80

535480

Fulgor 8*Gladiador '.. 84Miami 87

Heleno 5410 Fandango 53(."FlaFlú 80

DICIONÁRIO IAIIN0 VíRNÃCULODOS PROFESSORES

J. F. MARQUES LEITE eA. J. NOVAIS JORDÃO

Dispondo de todos 09 recursos etmológi-ços, ortográficos, fonéticos e sintáticos dàgramática, constitui elemento imprescindívelaos estudiosos da matéria, bem como a todosos cultores das boas letras. Além da impeça-vel técnica empregada para facilidade deconsulta, contém precioso repositório literá-rio, histórico, mitológico e geográfico.

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I

Page 8: TRULHA MÓVEL - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1946_01533.pdf · BI. grande banquete no Itamarati — O dia de hoje A MANHA tem focalizado e ... CINELANDIÁ E OUTROS

_.. • NAO GOSTARAM DA GRATIFICAÇÃOAPENAS QUINHENTOS CRUZEIROS RECEBERAM OS RUBRO-NEGROS PELO EMPATE CONTRA O VASCO DA GAMA - O FLAMENGO PROMETE MAIS EDÁ MENOS

A produção da equipeido Flamengo está surpreen-_endo a tado mundo. Nin-guém podia supor que.aquela turma que tão feiafigura fex no "Torneio Mu-nicipal" pudesse se manterInvicta e na liderança databela depois da quinta ro-dada. Os fatos estão ai pa-ra demonstrar que quempensou de modo diferente,arrou redondamente. Ogrêmio da Gávea, lá vai devento em papa, cortando

tudo como.se fâra uma "gi-lete afiada".

Os adeptos do clube es -tão radiantes e, para sersinceros, têm raxão, pois acampanha do rubro-negrono certame da cidade temsido brilhante.

NAO GOSTARAM DAGRATIFICAÇÃO

Jogando bem, o quadrodo Flamengo tem consegui-do .levar, grande multidãopara assistir aos seus pré-

lios. Em face dai grandesrendas, a impressão que setinha era que as gratifica -ções do clube aos seus pro-fissionais vinham sendopolpudas. Tal, entretanto,não consideram os "cracks"rubro-negros, que não gos-taram da quantia que rece-beram pelo empate de sá -bado contra o Vasco. .

Foi distribuído um "bi -cho"* de* quinhentos cruzei-ros para .cado jogador.

Esta quantia foi, porém;

considerada pequena pois,lhes avisaram antes, queiriam receber mil cruzeiros,já que consideravam os di-rigentes rubro-negros, oempate como uma vitória.

O fato é que a turmanão gostou. E não gostouporque prometoram daraos seus. componentes umacoisa, e deram outra me-nor.

A HIA1IHM

QUATROCENTOS E TRESENADADORES INSCRITOS

O América disposto a sup arar desta vez o Icaraí

lll'!.-IIHIil_LH,IH:MMário Viana i.rá lulgado definitivamente, os'.a torr.ana. O

Sr. Max de Paiva, juli .singular do Tribunal do Justiça Desportivada FMF, não julgará sozinho. Prelero levar o "caso" para o Tri-

bunal que iicará assim, encarregado de dar o pronunciamento li-nal sobre a rumorosa questão, na qual ioi envolvido o luis nú-moro um Co Brasil.

Não conheço o processo ieito contra Mário Viana. A Impres-são que tenho porém, 6 que não poderá perder a questão, achan-do mosmo ru» sairá dôsse ieito com mais moral.

Não tenho procuração para delcnder o popular juiz. A verdadeentretanto, 6 que desdo do primeiro momento do "caso" liqueisimpático a sua causa, que para mim, não ó sá dolo, mas simda própria Escola de Árbitros.

Realmente a própria Escola lucrará com êsse "tost" que os

clubes iizoram para saticlazer ao co-irmão, Vasco da Gama, ecom o qual a qunstão das arbitragens co Rio, voltou a ser foca-lizada na tomporada de 46, "A SOGRA" /

L'__S_<_lv^YYVNfl__^

ANO VI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 7 de Agosto de 1946 NÚMERO l.í.33

SIMÕES CONTINUARA NO COMANDOpossível a presença de telesca na peleja contra

OS ALVOS— O "TEST" DE HOJEO Fluminense vem lutando há

vários anos para conseguir uiucenlro avante. Várias exparlân-cios já foram feitas, e nunca sechega a um resultado positivo.Ainda esto ano, o tricolor expe-rimcníou Toinho, Juvenal e Pas-ehõal, Nenhum, cntretan.o, deuresultado, o que levou Gentil Car-

doso a lançar uma cria do Clube,— Simões.

Ês.o nio desagradou e de jogopera (030, v:m se firmando. Pa-reco-nos que se houver mais umpoti.-o r1* f-aílôncia. S:m5:-, a:a-

iá J030J uma ver. Por sinal, sa-iu-sa bem, tendo o FluminenMvencido o Vas:o neste dia poi4x1.

Acontece, porém, que Telese»se machucou e te/e que ir car

gi:-'.*/. y^H^L _S-_0-'^_______________-______t ** -*>___________¦ v****'' ______! Bk eRÍ*-_\ __t^. •______. ' - v "'-*

ANTERO FOI "BARRADO"BILULÚ NÃO ADMITE NO "TEAM" BANGUENSE JOGADORESDISPLICENTES

Azes da aquática mirim, carioca em pose para a -A MANHAem nossa Capital

j As inscrições para o Tercei-; ro Concurso. Oficial da Federa-; ção Metropolitana dc Natação•Já fpJ*(W. PAcerrndas. Este con-

curso _ destinado â classe In-j fanfp-JV.ven.il., .Q que quer dizer,

í que veremos novo. duelos entre:'três .clubes,, isto i, Icaral, Amé-

, rica e Fluminense.1'. O,.Amíripn,,que perdeu para', 0 Icarai a hegemonia da r.quá--. tlcj,mirim, espera vencer desta

j ves, .*. tir/ma. .de Niterói, coisa

que. não é impossível, porém di-flcil

Foi o clube que mn.ls nndnrtn-res . inscreveu, levando, portan-to, ,uma. V lundicup" sobre osseus co-irmãos.

.O TOTALO total dc nadadores Inseri-

tos para a competição é dcquatrocentos, .e . treze nadadores,assim descriminados:

América. CO efetivos c 23 rc-servas;. .Wuminensc, com 69

antes da ultima competição

efetivos e 17 reservas; Icarnl,com-66 efetivos e 15 reservas;Guanabara, 43 efetivos; Tlju-ca, HO efetivos o 3 reservas; Bo-tafogo, 23 efetivos c 1 reserva;Santn Terezn,-21 efetivos c 'iresorvaa; Vasco, com 18 efeti-vos; c Gragoatá, com 13 efe-tivos. Dos 9 clubes concorreu-tes ao 3.o concurso oficial, so-mente o América, Flumincnsoe Icaral inscrcvcram-sc naa 21prpvos do programa.

Os profissionais do Bangú fo-ram convocados para um treinode con.unto esta tarde. Bilulúaproveitará o exercício para re-soiver qual o substituto de An*tero.

O joven centro avante yai serdefinitivamente "barrado". Nãotendo correspondido h confiançaquo em si foi depositada, Anterovai voltar para a "cerca". Aliás,Antero surgiu com destaque noonze bsnjuense. Jogou duas par-tidas bem, e quando se pensavaque ele conseguira a efetividadecomeçou a relaxar. Foi |ogan-do tão mal, que acabou sendosubstituído. Passou quase umano no quadro secundário e co-meçou a caprichar. Como vinhatreinando muito bem, foi esca-lado para o cote.o com o Vasco,Conseguiu a3radar. Deslocando-se durante todo o jogo, Antercdeixou os zagueiros cruzmaltinoscompletamente tontos. Mas napartida contra o Fluminense "co-

lou" com Haroldo, que além deanular todas as suas intervenções,ainda lhe deu boas "entradas".

Machucado foi o |ovcn jogadorpara, a ponta, alegando queatuara mal porque se contundi-ra... Na peleja contra o Bon-sucesso novamente êle decep-cionou. Resultado.foi deslocadopara a ponta, exclusivamente"para fazer número", Bilulú semostrava disposto a afastá-lo doquadro principal, mas não o fezsob a promessa dc uma amplarehabllitaçâo. Mas Antero fra-cassou novamente. Como umverdadeiro "chupa sangue" ¦ dos

seus companheiros, no jogo doAmérica permaneceu

"parado"no centro do gramsdo. Para aturma suiurbana fazer presseosobre o arco inimigo foi necessa-

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rlmentados Souza e Edemir, doquadro de reservas. Ambos pos-suem os predicados necessários."Cavadores" e "cora|osos"

Com o afastamento ds Antero,deverá a ofensiva banguenseapresentar melhor rendimento,po;s apesar de muito jovem, oex-delcnsor do Unidos de Ricar-do mais parecer um veterano es-gotado.

AS ALTERAÇÕESEm consequíncia do afasta-

mento de Antero do quadro.Sono será deslocado para a pon-ta esquerda, onde vem jogandocom destaque. Ainda domingoéle brilhou, como nos tempos emque começou a jogar.

Moacir será efetivado no co*mando da o.cnsiva, onde vêm fi-gurando com realce. Aliás, Moa-cir é um verdadeiro "az", poisatua bem em qualquer posição.

• ¦-. .'**&' «Çtt*Ç -S&B *'»*«-**

DEPENDE DO PRESIDENTE DA REPUBLICA

O centro.nvanle Antero, quevoltou a decepcionar

rio o seu deslocamento para aponta.

Mpaclr revelou, mais uma ver,que ê o centro avante ideal. In-vestindo impetuosamente, fugin-do à marcação da zaga, nrremes*sando com os dois pes, do qual-quer distância, Mosclr mostrou-se um centro avante capaz.

De modo que a direção téc-nica do Bangú resolveu "barrar"

Resultado dos jogos dejuvenis

Foram estes os resultados doCampcouato da 1." Categoriade Amadores:

CR. Flamengo, O Z CR. Vas-co da Gama, ü.

Fluminense F. C, 1 X Ma-durcira A. C, 0.

América F.C, 2 X BangúA.C, 2.

Bonsucesso F.C, 4 X SãoCristóvão F.C, 3.

wKÍl_è%^_lw

WBm ......

Simões aparece neste lancebelissi

bará solucionando este caso dotriíolor.

Começou há três rodadas e po-dem"; informar, que contra 0Sâo Cristóvão continuará no co-mando do ataque, jogando entreOrlando e Simões.POSSÍVEL A PRESENÇA DE TE-

LESCATelesca, centro médio contra-

tado este ano pelo Fluminense,

observando Ari, qut faz umama defesa !**_

a "cerca1*. |á se restabeleceu i\

talvez, domingo reapareça _on«tra os alvos.

Tudo está apenas, dependendodo "test" ao qual será submetidohoje, á noite, quando o quadrodo reservas do tricolor combatereio do Botafogo.

Se Telesca agradar, domingaserá o centro médio contra o SéQJCristóvão.

EMPATARAMAMERICA E AMERICANO

A PREFEITURA E' FAVORÁVEL A REALIZAÇÃO D A CORRIDA AUTOMOBILÍSTICA INTERNACIONAL {*£. í%g*M&- •Os círculos automobilísticos

estão na expectativa dn deci-são sobre n realização do "Cir-culto da Gávea". Conforme ti-vemos oportunidade dc notifi-•r, com o propósito dc proino-

Belacosa não voltaráS. PAULO, 6 (Asapress) —

Está sendo» vivamente aguarda-do nesta Capital, pchis iniiosesportivos, o zagueiro lielacosn,que foi cedido por empréstimodo Botafogo no Corintians:.Acredita-se que Bclocas_i tão' voltará mais an Rio, pois tendosido bem sucedido o "Glorioso"nos seus últimos jogos, não dc-monstrou maior interesse pcloaeu concurso.

ver uma grande competiçãosem cobrar ingressos ao pulili-co, vlu-sc o Automóvel Clubedo Brasil na contingência dosolicitar uma subvenção au Go*verno. Seria impossível a essaaristocrática agremiação prumo-ver sozinha n corrida, já quen viagem c estada de volantesestrangeiros acarretam grandesdespesas. A Prefeitura do Dis-trito Federal, ouvido o Depar-tamento de Turismo, munifes-tou-se favorável h realização dacorrida. Mas não dispondo donumerário, o prefeito resolveupedir no chefe do Govòrno aabertura dc um crédito especial,tendo cm vista a grande pulili-cidade no estrangeiro que rc-sulta da realização do "Tram-pollm do Diabo", com n p.irlicl-pação de volantes americanos e

V

ANTÔNIO MARQUES DEAZEVEDO VENCEU

RESULTADOS DAS CORRIDAS DEDOMINGO

Um grande sucesso obteve a Federação Metropolitana de Ci-Olsmo com a realização, na tarde de domingo, do "V CIRCUITODECAMPINHO", organizado pelo Ciclo Suburbano Clube.Foram d.sputadas, debaixo de grande público, provas das trêscategorias e ainda uma da classe de juvenis, que obteve grandeêxito.A prova principal foi vencida brilhantemente pelo ótimo

pedalista Antônio Marques de Azevedo, da A. A. Portuguesa se-çundado pelo íundista Alberto Gonçalves da Costa, do Rui Bar-bosa F. C.

• Os resultados gerais foram os seguintes:PRIMEIRA CATEGORIA:

1-° — Antônio Marques de Azevedo, da A. A. P.2.° — Alberto Gonçalves da Cosia, do R. D. F e,3.° — Ilspn Itajal de Morais, do C. S. C.4.° — Henrique Quaglio, do C. R. V. G.

SEGUNDA CATEGORIA:1° — José Guimarães, do R. B. F, C.2.° — Amílio de Figueiredo, do C. S. C.3.° — Manoel Santos Carvalho, da A. A. P.4.° — Pedro Humberto da Silva, do C. S. C.

TERCEIRA CATEGORIA:1.9 — Oswaldo de Almeida, do R. B. F. C.2.° - José Sampaio, do C. S. C.3.° — Pedro Martins dos Santos, do C. S. C.4.° - José Paes Matta, do C. S. C.

JUVENIS:l.o. - Rubens Pinto Gama. da A. A. P.2." - Antônio Chaves, do C. S. C.3.° - Isaltinu Dias, do C. S. C.

europeus. Por outro lado, ogovernador da cidade ;.eiilc odever de proporcionar diversãono povo, c a corrida da Gáveaéí sem duvida, uma grande tiirn-çao popular.

Feito o expedienie necessário,prometeu o prefeito Hlldebran-do de Góes submeicr o caso íidecisão do gral. Enrico Dutra.Na audiência desta tnrdc rom ochefe da Nação, o governadordn oldnde fará uma exposiçãodo assunto.

Espera-se que o presidente d.iRepublica dfi uma solução fnvo-ravcl ao caso, embora eslejaorientando o seu governo poruma politica de economia. Oduplo objetivo de promoveruma grande

' propaga lida do

nosso Pais no Exterior c dc dl-verí ir o povo tão sacrificadocom as dificuldades resultantesda guerra, é levado na neces"-

sária conta pelas autoridadesIncumbidas dc opinar sobre agrande corrida.

CORRIDA INTERNACIONAL DEINTERLAGOS

Está o Automóvel Clube doBrasil disposto a levar o efeitoa competição internacional cmoutubro próximo. Cnso o Go-verno não queira assumir aresponsabilidade do transporte,alimentação e pousada dos vo-lantcs estrangeiros em nossopnis, terá o A.C.B. de modifl-cr.;- o seu plano, fazendo reali-zar n competição no «utodromodc Intcrlagos, cm S. Paulo,onde os assistentes indenizarãoas despesas. A venda dc ingrej-sos poderá cobrir todos os gas-tosj já que virão a-i Rrasll osmaiores azes italianos e argen-tinos.

CARDOSO, TI AO OU UMQUALQUER.

Para a ponta direita dispSe oBangú de dois elementos bons*.Cardoso e Tião. Ambos sio im-petuosos e "cavam" o jogo, nãodestacando do conjunto, cotiovinha acontecendo com Antero.Empenhado em apresentar umaequipe composta de jogadoresque "correm" em campo, Bilulúvai escalar para 05 próximos |o-gos um elemento nessas condi-çSes. Cardoso e Tico são indica-dos. Ambos estavam em trata-tamento de distenções muscula-res. Mas deverão se exercitaresta tarde. O que se conduzirmelhor entrará em ação domingo,frente ao Cotaíogo.

Se, porem, nenhum dos doisestiver em condições, serão expe-

ESQUERDINHA ETOS-

CAMPOS, 6 (Especial para AMANHA) — Os consagradosquadros do América, do Rio, edo Americano, dosta cidade,realizaram, hoje, a tarda, umoxcslento "match" amistoso.

O intcresscnle onl-ato, quefoi pro3oncia__o ror um numoro •so público, haia visto a rondade CrS 18.G9S.00. terminou comum justo empate do 1 x 1.

Os tentos -.a porüa ioram mar.ca_*os. o doa rubros por Esquer-dinha, aos 21 minutos do podo-do complementar; c o dos locais,por Orlando, aos 17 minutos dafas o iniciei.

ORLANDO, OS AUTORES DOS TEN-A RENDA - OS QUADROS

OS QUADROSO3 dois quadro3 formaram com

a B3-ju.'r.to organizai-lo:AMERICA - Viconto (Osnl)

Batista (Ilim) o Paulo — Itim(Bra;), Álvaro e Cinco — Vicon-to II. Wilton, Fernando (Max-woll). China t Esquordinha.

AMERICANO — Newton —Manoelzinho e Batucada — Al-frodo, I. Alvos o Hugo (Silva)

Heitor, Maneco. Orlando, Al-dir (Alcino) o lad.

O árbitro da peleja !oi o Sr.Pedro Paulo Pereira, quo agiu acontento.

Os "playes" Wilton. do» _W*íJtantes, o Orlando, doa locais, lo*-*-ram e:cpu_30S Uo campo.

ANIVERSARIA O PRE-SIDENTE DO BANGUTranscorre hoje, a data nata*

licia do sr. Guilherme da Sil-veira Filho, Industrial de gran.dc relevo no pais. Desfrutandodc um largo circulo de relaçõesc gosandn do maior prestigio,o sr. Guilherme da Silveira Fl.lho, que se vera destacando à

EXCURSIONARA'A JUIZ DE FORAA EQUIPE DOS ALIADOS

NA CHEFIA DA DELEGAÇÃO O SR. MANOEL CALDEIRA DEALVA RENGA

O Clube dos Aliados que vembrilhando nos campeonatos ca-riocas dc basquetebol acaba de re-ceber um convite do Esporte. edo Olímpico para visitar a "Man-

chester" mineira. Espera a tur-ma de Chico levar a melhor nes-ta excursão relâmpago. Embar-carão cm ônibus especial no dia10, sábado, e voltarão na segun-da feira dia 12. Estreará o Clubedos Aliados no mosmo dia dachegada enfrentando o Esporte,e no domingo fará a despedidacom o Olimpico.

A equipe seguirá chefiada pe-lo presidente do Clube, dr. Ma-nocl Caldeira de Alvarenga e adelegação está assim constituída*.Tesoureiro —•* Dcnilo Leal Car-neiro; Diretor de Esportes — Ma-noel Máximo; |o3adores — Chi-co, Oswaldo, Nanico, Algodão,Jorge ,lvo, Walter, |osé, Carlos,Dirceu, Gabriel, e Augusto.

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St. $.£¦-§? _Ss___w_Ri':-----.:-.-jity•¦>•'*¦-_____. .BmI*-----' ? ^^| mwfm _________ . SS

VÃO DISPUTAR O CAMPEO-NATO MUNDIAL

FLORENÇA, 6 (A. F. P.) - A União Velocipédica Italianafez a seleção dos corredores tendo em vista os Campeonatos doMundo a serem realizados em Zurique.

Os corredores que tomarfío parte nas diversas provas serfiodesignados ulieriormente, tendo sido escolhidos os seguintes:

Profissionais de estrada: — Roncono, Bartali, Ortelli, Coppi,Lfconi, Riccl e Bizzi;

Amadores de estrada: — Castelluccl, Magginl, de Zan, Rosscl-Io, Drei, Baronti, Poníisso e Brasola;

Profissionais de velocidade: — Astolf. B".gon.i e Lostti;Meio fundo atrás de motocicletas: — Frosio;Amadores de velocidade: — Degli Innocenti, Teruzzl, Moran-

dl, Politti, Ghella e Visco-Gilardi.

ESPERANÇOSOS OS PAREDROSSÀMPAULINOS

SAO PAULO, 6 (Asapress) — A reportagem procurou ouvirna noite de ontem, alguns paredros sampaulinos a respeito da pro-pahda versão de que o Diamante Negro, iria abandonar as hostesdo S3o Paulo, tendo sido informada de que nenhum perigo existea respeito de tal versSo, pois Leonidas assinará dentro em brevenovo centrato para defender as cores do Sâo Paulo, na têmpora-da de 1947. *

A equipe dos Aliados

JOE LOUIS DEFENDERIA OTITULO NA ARGENTINA

MIAMI, 6 (A. P.) — Marcus Jimirlez, de Buenos Aires, de-clarou que ia a Nova York. levando a oferta de 500.000 dólares,P3rn Joe Louis defender o título de campeio mundial de box eraBueno? Aires, cm dezembro.

Jimiriez, disse representar um grupo de "sportsmen" que de-sujariam promover um encontro de Joe Louis, com o peso pesadonegro Elmer Rsy.

Guilherme da Silveira Filha»presidente do Bangu A, C

frente da Comlss..o ExceutlvtTêxtil que dirige com tio kr»ga visito c com tanto acerto,receberá hoje as homenagens ãque faz jus pelas qualidedcs,que ornam a sua personallda.de. O aniversariante vem pre.sidindo o Bnngu, A. C. comgrande dert.cçSo c a sua admi*nistração será imortaüsada covan ron'*TUçãn do estádio "Pro,lctário" destinado ao grêmiosuburbano.

O AUDITOR DARÁ' PARECER HOJE*. EECEK SffiESIE 0 "CASO" MARIO VIANA, QUE SERÁ JULGADO 6." FEIRA, NA S

SR. DOMINGOS D'AN SELO,DEJUST.-.ADA F.MF,

ORDINÁRIA DAQUELE 6RGÂ0

DO TRI*HOJE, PA*

JUSTIÇA

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