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Língua Portuguesa / Ortografia oficial Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA / TRF 2ª / 2012 / FCC Q1. Paraty É do esquecimento que vem o tempo lento de Paraty. A vida vagarosa - quase sempre caminhando pela água -, o saber antigo, os barcos feitos ainda hoje pelas mãos de antepassados, os caminhos de pedra que repelem e desequilibram a pressa: tudo isso vem do esquecimento. Vem do dia em que Paraty foi deixada quieta no século XIX, sem razão de existir. Até ali, a cidade fervia de agitação. Estava na rota do café, e escoava o ouro no lombo do burro e nas costas do escravo. Um caminho de pedra cortava a floresta para conectar Paraty à sua época e ao centro do mundo. Mas, em 1855, a cidade inteira se aposentou. Com a estrada de ferro criada por D. Pedro II, Paraty foi lançada para fora das rotas econômicas. Ficou sossegada em seu canto, ao sabor de sua gente e das marés. E pelos próximos 119 anos, Paraty iria formar lentamente, sem se dar conta, seu maior patrimônio. Até que chegasse outro ciclo econômico, ávido por lugares onde todos os outros não houvessem tocado: o turismo. E assim, em 1974, o asfalto da BR-101 fez as pedras e a cal de Paraty virarem ouro novamente. A cidade volta a conviver com o presente, com outro Brasil, com outros países. É então que a preservação de Paraty, seu principal patrimônio e meio de vida, escapa à mão do destino. Não podemos contar com a sorte, como no passado. Agora, manter o que dá vida a Paraty é razão de muito trabalho. Daqui para frente, preservar é suor. Para isso existe a Associação Casa Azul, uma organização da sociedade civil de interesse público. Aqui, criamos projetos e atividades que mantenham o tecido urbano e social de Paraty em harmonia. Nesta casa, o tempo pulsa com cuidado, sem apagar as pegadas. (Texto institucional- Revista Piauí, n. 58, julho 2011) Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em: A) Se o por quê da importância primitiva de Paraty estava na sua localização estratégica, a importância de que goza atualmente está na relevância histórica porque é reconhecida. B) Ninguém teria porque negar a Paraty esse duplo merecimento de ser poesia e história, por que o tempo a escolheu para ser preservada e a natureza, para ser bela. C) Os dissabores por que passa uma cidade turística devem ser prevenidos e evitados pela Casa Azul, porque ela nasceu para disciplinar o turismo. D) Porque teria a cidade passado por tão longos anos de esquecimento? Criou-se uma estrada de ferro, eis porque. E) Não há porquê imaginar que um esquecimento é sempre deplorável; veja-se como e por quê Paraty acabou se tornando um atraente centro turístico. Esta e apenas uma amostra gratis. Adquira a versao completa em http://www.concursoprepara.com.br Língua Portuguesa / Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação Fonte: DEFENSOR PúBLICO DE CLASSE INICIAL / DPE/RS / 2011 / FCC Q2. Lição de bom senso O Ministério da Educação (MEC) contornou com habilidade e bom senso a polêmica gerada em torno do veto, pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), de um livro do escritor Monteiro Lobato, sob o pretexto de que contém expressões racistas. A alternativa encontra-da pelo ministro foi a de acrescentar um esclarecimento de que, em 1933, quando a obra foi publicada pela primeira vez, o país tinha hábitos diferentes e algumas expressões não eram consideradas ofensivas, como ocorre hoje. É importante que esse tipo de decisão sirva de parâmetro para situações semelhantes, em contra-posição a tentações apressadas de recorrer à censura. O caso mais recente de tentativas de restringir a livre circulação de ideias envolve a obra Caçadas de Pedrinho, na qual a turma do Sítio do Pica-Pau Amarelo sai em busca de uma onça-pintada. Ocorre que, ao longo de quase oito décadas de carreira do livro, o Brasil não conseguiu se livrar de excessos na vigilância do politicamente correto, nem de intolerâncias como o racismo. Ainda assim, já não convive hoje com hábitos como o de caça a animais em extinção e avançou nas políticas para a educação das relações étnico-raciais. Assim como em qualquer outra manifestação artís-tica, portanto, o livro que esteve sob ameaça de censura precisa ter seu conteúdo contextualizado. Se a personagem Tia Nastácia chegou a ser associada a estereótipos hoje vistos como racistas, é importante que os educadores se preocupem em deixar claro para os alunos alguns aspectos que hoje chamam a atenção apenas pelo fato de o país ter evoluído sob o ponto de vista de costumes e de direitos humanos. No Brasil de hoje, não há mais espaço para a impunidade em relação a atos como o racismo. Isso não significa, porém, que seja preciso revolver o passado, muito menos sem levar em conta as circunstâncias da época. (Editorial Zero Hora, 18/10/2010) O pronome se (linha 18) pode se deslocar sintaticamente, sem provocar erro gramatical, na afirmativa A) não conseguiu livrar-se, porque é próclise ao verbo no infinitivo. B) não se conseguiu livrar, porque é próclise ao advérbio. C) não se conseguiu livrar, porque é ênclise ao auxiliar. D) não conseguiu livrar se, porque é próclise ao verbo principal. E) não conseguiu livrar-se, porque é ênclise ao verbo no infinitivo. Esta e apenas uma amostra gratis. Adquira a versao completa em http://www.concursoprepara.com.br Língua Portuguesa / Emprego de tempos e modos verbais

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Page 1: TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO PARANA TRE PR …conteudo.concursoprepara.com.br/TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO... · Vem do dia em que Paraty foi deixada quieta no século XIX, sem

Língua Portuguesa / Ortografia oficial

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA / TRF 2ª / 2012 / FCC

Q1.

Paraty

É do esquecimento que vem o tempo lento de Paraty. A vida vagarosa − quase sempre caminhando pela água −, o saber antigo, os barcos feitos ainda hoje

pelas mãos de antepassados, os caminhos de pedra que repelem e desequilibram a pressa: tudo isso vem do esquecimento. Vem do dia em que Paraty foi

deixada quieta no século XIX, sem razão de existir. Até ali, a cidade fervia de agitação. Estava na rota do café, e escoava o ouro no lombo do burro e nas costas

do escravo. Um caminho de pedra cortava a floresta para conectar Paraty à sua época e ao centro do mundo. Mas, em 1855, a cidade inteira se aposentou.

Com a estrada de ferro criada por D. Pedro II, Paraty foi lançada para fora das rotas econômicas. Ficou sossegada em seu canto, ao sabor de sua gente e das

marés. E pelos próximos 119 anos, Paraty iria formar lentamente, sem se dar conta, seu maior patrimônio. Até que chegasse outro ciclo econômico, ávido por

lugares onde todos os outros não houvessem tocado: o turismo. E assim, em 1974, o asfalto da BR-101 fez as pedras e a cal de Paraty virarem ouro

novamente. A cidade volta a conviver com o presente, com outro Brasil, com outros países. É então que a preservação de Paraty, seu principal patrimônio e

meio de vida, escapa à mão do destino. Não podemos contar com a sorte, como no passado. Agora, manter o que dá vida a Paraty é razão de muito trabalho.

Daqui para frente, preservar é suor. Para isso existe a Associação Casa Azul, uma organização da sociedade civil de interesse público. Aqui, criamos projetos e

atividades que mantenham o tecido urbano e social de Paraty em harmonia. Nesta casa, o tempo pulsa com cuidado, sem apagar as pegadas.

(Texto institucional- Revista Piauí, n. 58, julho 2011)

Está correto o emprego de ambos os elementos sublinhados em:

• A) Se o por quê da importância primitiva de Paraty estava na sua localização estratégica, a importância de que goza atualmente está na relevância histórica

porque é reconhecida.

• B) Ninguém teria porque negar a Paraty esse duplo merecimento de ser poesia e história, por que o tempo a escolheu para ser preservada e a natureza,

para ser bela.

• C) Os dissabores por que passa uma cidade turística devem ser prevenidos e evitados pela Casa Azul, porque ela nasceu para disciplinar o turismo.

• D) Porque teria a cidade passado por tão longos anos de esquecimento? Criou-se uma estrada de ferro, eis porque.

• E) Não há porquê imaginar que um esquecimento é sempre deplorável; veja-se como e por quê Paraty acabou se tornando um atraente centro turístico.

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Língua Portuguesa / Pronomes: emprego, formas de tratamento e colocação

Fonte: DEFENSOR PúBLICO DE CLASSE INICIAL / DPE/RS / 2011 / FCC

Q2.

Lição de bom senso

O Ministério da Educação (MEC) contornou com habilidade e bom senso a polêmica gerada em torno do veto, pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), de

um livro do escritor Monteiro Lobato, sob o pretexto de que contém expressões racistas. A alternativa encontra-da pelo ministro foi a de acrescentar um

esclarecimento de que, em 1933, quando a obra foi publicada pela primeira vez, o país tinha hábitos diferentes e algumas expressões não eram consideradas

ofensivas, como ocorre hoje. É importante que esse tipo de decisão sirva de parâmetro para situações semelhantes, em contra-posição a tentações apressadas

de recorrer à censura. O caso mais recente de tentativas de restringir a livre circulação de ideias envolve a obra Caçadas de Pedrinho, na qual a turma do Sítio

do Pica-Pau Amarelo sai em busca de uma onça-pintada. Ocorre que, ao longo de quase oito décadas de carreira do livro, o Brasil não conseguiu se livrar de

excessos na vigilância do politicamente correto, nem de intolerâncias como o racismo. Ainda assim, já não convive hoje com hábitos como o de caça a animais

em extinção e avançou nas políticas para a educação das relações étnico-raciais. Assim como em qualquer outra manifestação artís-tica, portanto, o livro que

esteve sob ameaça de censura precisa ter seu conteúdo contextualizado. Se a personagem Tia Nastácia chegou a ser associada a estereótipos hoje vistos

como racistas, é importante que os educadores se preocupem em deixar claro para os alunos alguns aspectos que hoje chamam a atenção apenas pelo fato de

o país ter evoluído sob o ponto de vista de costumes e de direitos humanos. No Brasil de hoje, não há mais espaço para a impunidade em relação a atos como o

racismo. Isso não significa, porém, que seja preciso revolver o passado, muito menos sem levar em conta as circunstâncias da época.

(Editorial Zero Hora, 18/10/2010)

O pronome se (linha 18) pode se deslocar sintaticamente, sem provocar erro gramatical, na afirmativa

• A) não conseguiu livrar-se, porque é próclise ao verbo no infinitivo.

• B) não se conseguiu livrar, porque é próclise ao advérbio.

• C) não se conseguiu livrar, porque é ênclise ao auxiliar.

• D) não conseguiu livrar se, porque é próclise ao verbo principal.

• E) não conseguiu livrar-se, porque é ênclise ao verbo no infinitivo.

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Língua Portuguesa / Emprego de tempos e modos verbais

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Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRE/RR / 2015 / FCC

Q3.

Escola de bem-te-vis

Muita gente já não acredita que existam pássaros, a não ser em gravuras ou empalhados nos museus − o que é per-feitamente natural, dado o novo aspecto da

terra, que, em lugar de árvores, produz com mais abundância blocos de cimento ar-mado. Mas ainda há pássaros, sim. Existem tantos, ao redor da minha casa,

que até agora não tive (nem creio que venha a ter) tempo de saber seus nomes, conhecer suas cores, entender sua linguagem. Porque evidentemente os

pássaros falam. Há muitos, muitos anos, no meu primeiro livro de inglês, se lia: “Dizem que o sultão Mamude entendia a linguagem dos pássaros ...” Quando

ouço um gorjeio nestas mangueiras e cipres-tes, logo penso no sultão e nessa linguagem que ele entendia. Fico atenta, mas não consigo traduzir nada. No

entanto, bem sei que os pássaros estão conversando. O papagaio e a arara, esses aprendem o que lhes en-sinam, e falam como doutores. E há o bem-te-vi,

que fala portu-guês de nascença, mas infelizmente só diz o próprio nome, de-certo sem saber que assim se chama. [...] Os pais e professores desses

passarinhos devem ensi-nar-lhes muitas coisas: a discernir um homem de uma sombra, as sementes e frutas, os pássaros amigos e inimigos, os ga-tos − ah!

principalmente os gatos ... Mas essa instrução parece que é toda prática e silenciosa, quase sigilosa: uma espécie de iniciação. Quanto a ensino oral, parece

que é mesmo só: “Bem-te-vi! Bem-te-vi!”, que uns dizem com voz rouca, outros com voz suave, e os garotinhos ainda meio hesitantes, sem fôlego para as três

sílabas.

(MEIRELES, Cecília. O que se diz e o que se entende. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980, p. 95-96)

(nem creio que venha a ter)

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o sublinhado acima está em:

• A) ... que existam pássaros ...

• B) ... que ele entendia ...

• C) ... o que lhes ensinam ...

• D) ... que assim se chama.

• E) ... que uns dizem com voz rouca ...

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Língua Portuguesa / Emprego de tempos e modos verbais

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - EXECUçãO DE MANDADOS / TRF 2ª / 2012 / FCC

Q4.

A natureza humana do monstro

Um antigo provérbio latino adverte: “Cuidado com o homem de um só livro”. Hollywood, no entanto, conhece apenas um tema quando realiza filmes de

monstros, desde o arque-típico Frankenstein, de 1931, ao recente mega-sucesso Par-que dos dinossauros. A tecnologia humana não deve ir além de uma

ordem decretada deliberadamente por Deus ou estabelecida pelas leis da natureza. Não importa quão benignos sejam os propósitos do transgressor, tamanha

arrogância cós-mica não pode senão levar a tomates assassinos, enormes coelhos com dentes afiados, formigas gigantes nos esgotos de Los Angeles ou

mesmo fenomenais bolhas assassinas que vão engolindo cidades inteiras ao crescerem. Esses filmes, no entanto, originaram-se de livros muito mais sutis e,

nessa transmutação, distorceram suas fontes de modo a impedir até o mais vago reconhecimento temático. A tendência começou em 1931, com Frankenstein,

o primeiro grande filme “falado” de monstro a sair de Hollywood, que determinou a sua temática através da estratégia mais “despojada” que se poderia

conceber. O filme começa com um prólogo (antes mesmo da apresentação dos títulos), durante o qual um homem bem vestido, em pé sobre o palco e com uma

cortina atrás de si, adverte os espectadores dos sustos que talvez levem. Em seguida, anuncia a temática mais profunda do filme: a história de “um homem de

ciência que buscou criar um homem à sua própria semelhança, sem considerar os desígnios de Deus”. O Frankenstein original de Shelley é um livro rico, com

inúmeros temas, mas encontro nele pouco que confirme a leitura hollywoodiana. O texto não é nem uma diatribe acerca dos perigos da tecnologia, nem uma

advertência sobre uma ambição desmesurada contra a ordem natural. Não encon-tramos nenhuma passagem que trate da desobediência a Deus − um assunto

inverossímil para Mary Shelley e seus amigos livres-pensadores. Victor Frankenstein é culpado de uma gran-de deficiência moral, mas o seu crime não consiste

em transgredir uma ordem natural ou divina por meio da tecnologia. O seu monstro era um bom homem, num corpo assustado-ramente medonho. Victor

fracassou porque cedeu a uma predis-posição da natureza humana − o asco visceral pela aparência do monstro − e não cumpriu o dever de qualquer criador ou

pai ou mãe: instruir a sua progênie e educar os outros para aceitá-la.

(Adaptado de Stephen Jay Gould. Dinossauro no palheiro. S. Paulo, Cia. das Letras, 1997, p.79-89)

... mas encontro nele pouco que confirme a leitura hollywoodiana.

O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em:

• A) A tecnologia humana não deve ir além de uma ordem...

• B) Um antigo provérbio latino adverte...

• C) ... homem de ciência que buscou criar um homem à sua própria semelhança...

• D) ... quão benignos sejam os propósitos do transgressor...

• E) ... estratégia mais “despojada” que se poderia conceber.

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Língua Portuguesa / Vozes do verbo

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVO / TRT 8ª / 2010 / FCC

Q5.

Quando eu me encontrava preso Na cela de uma cadeia Foi que vi pela primeira vez As tais fotografias Em que apareces inteira Porém lá não estavas nua E

sim coberta de nuvens... Terra! Terra! Por mais distante O errante navegante Quem jamais te esqueceria?... Caetano Veloso

(fragmento de “Terra” – http://letras.terra.com/caetano-veloso/44780/)

Considere as afirmativas abaixo.

I. Ao transpor-se para a voz passiva o período constituído pelos versos Foi que vi pela primeira vez / As tais fotografias, a forma verbal resultante é foram

vistas.

II. Caso o verbo esquecer em Quem jamais te esqueceria?... tivesse sido empregado em sua forma pronominal (esquecer-se), a regência verbal teria

permanecido inalterada.

III. Na frase que constitui a segunda estrofe do fragmento transcrito, o verso Por mais distante exerce a função sintática de adjunto adverbial.

Está correto o que se afirma APENAS em:

• A) I.

• B) II.

• C) III.

• D) I e III.

• E) II e III.

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Língua Portuguesa / Vozes do verbo

Fonte: ANALISTA DO MINISTéRIO PúBLICO - ANáLISE DE SISTEMA / MPE/SE / 2009 / FCC

Q6.

Jornalismo e universo jurídico

É frequente, na grande mídia, a divulgação de informações ligadas a temas jurídicos, muitas vezes essenciais para a conscientização do cidadão a respeito de

seus direitos. Para esse gênero de informação alcançar adequadamente o público leitor leigo, não versado nos temas jurídicos, o papel do jornalista se torna

indispensável, pois cabe a ele transformar informações originadas de meios especializados em notícia assimilável pelo leitor. Para que consiga atingir o grande

público, ao elaborar uma notícia ou reportagem ligada a temas jurídicos, o jornalista precisa buscar conhecimento complementar. Não se trata de uma tarefa

fácil, visto que a compreensão do universo jurídico exige conhecimento especializado. A todo instante veem-se nos meios de comunicação informações sobre

fatos complexos relacionados ao mundo da Justiça: reforma processual, controle externo do Judiciário, julgamento de crimes de improbidade administrativa,

súmula vinculante, entre tantos outros. Ao mesmo tempo que se observa na mídia um grande número de matérias atinentes às Cortes de Justiça, às reformas

na legislação e aos direitos legais do cidadão, verifica-se o desconhecimento de muitos jornalistas ao lidar com tais temas. O campo jurídico é tão complexo

como alguns outros assuntos enfocados em segmentos especializados, como a economia, a informática ou a medicina, campos que também possuem

linguagens próprias. Ao embrenhar-se no intrincado mundo jurídico, o jornalista arrisca-se a cometer uma série de incorreções e imprecisões linguísticas e

técnicas na forma como as notícias são veiculadas. Uma das razões para esse risco é lembrada por Leão Serva: Um procedimento essencial ao jornalismo,

que necessariamente induz à incompreensão dos fatos que narra, é a redução das notícias a paradigmas que lhes são alheios, mas que permitem um

certo nível imediato de compreensão pelo autor ou por aquele que ele supõe ser o seu leitor. Por conta desse procedimento, noticiários confusos

aparecerão simplificados para o leitor, reduzindo, consequentemente, sua capacidade real de compreensão da totalidade do significado da notícia.

(Adaptado de Tomás Eon Barreiros e Sergio Paulo França de Almeida. http://jus2.uol.com.br.doutrina/texto.asp?id=1006)

Transpondo-se para a voz passiva o segmento Para esse gênero de informação alcançar adequadamente o público leitor leigo, a forma verbal resultante será:

• A) vier a alcançar.

• B) tenha alcançado.

• C) fosse alcançado.

• D) tenha sido alcançado.

• E) ser alcançado.

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Língua Portuguesa / Concordância nominal e verbal

Fonte: AUDITOR DE CONTROLE INTERNO - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / Pref. São Luís/MA / 2015 / FCC

Q7.

Considere o trecho abaixo − adaptado de Gramática de usos do português, de Maria Helena de Moura Neves (São Paulo: Edtora UNESP, 2000, p. 628 e

633), e o que se tem em I, II e III.

A preposição com funciona no sistema de transitividade, isto é, introduz complemento; pode introduzir, por exemplo, complemento de verbo ou de adjetivo.

I. Depois das devidas explicações, o cliente concordou com os advogados / a preposição com introduz complemento de verbo.

II. Identificou-se desde o primeiro momento com os ideais do grupo / a preposição com introduz complemento de adjetivo.

III. Triste com a situação, procurou os amigos para esclarecer os fatos. / a preposição com introduz complemento de adjetivo.

Está correto o que se afirma em:

• A) I, apenas.

• B) I, II e III.

• C) I e II, apenas.

• D) II, apenas.

• E) I e III, apenas.

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Língua Portuguesa / Concordância nominal e verbal

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TRT 1ª / 2014 / FCC

Q8.

Os direitos “nossos” e os “deles”

Não é incomum que julguemos o que chamamos “nos-sos” direitos superiores aos direitos do “outro”. Tanto no nível mais pessoal das relações como nos fatos

sociais costuma ocorrer essa discrepância, com as consequências de sempre: soluções injustas. Durante um júri, em que defendia um escravo que havia

matado o seu senhor, Luís Gama (1830 - 1882), advogado, jor-nalista e escritor mestiço, abolicionista que chegou a ser escra-vo por alguns anos, proferiu uma

frase que se tornou célebre, numa sessão de julgamento: "O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defe-sa". A

frase causou tumulto e acabou por suspender a sessão do júri, despertando tremenda polêmica à época. Na verdade, continua provocando. Dissesse alguém

isso hoje, em alguma circunstância análoga, seria aplaudido por uns e acusado por outros de de-monizar o “proprietário”. Como se vê, também a demonização

tem duas mãos: os partidários de quem subjuga acabam por de-monizar a reação do subjugado. Tais fatos e tais polêmicas, so-bre tais direitos, nem deveriam

existir, mas existem; será que te-rão fim? O grande pensador e militante italiano Antonio Gramsci (1891-1937), que passou muitos anos na prisão por conta de

suas ideias socialistas, propunha, em algum lugar de sua obra, que diante do dilema de uma escolha nossa conduta subse-quente deve se reger pela avaliação

objetiva das circunstâncias para então responder à seguinte pergunta: “Quem sofre?” Para Gramsci, o sofrimento humano é um parâmetro que não se po-de

perder de vista na avaliação das decisões pessoais ou polí-ticas.

(Abelardo Trancoso, inédito)

Ambos os verbos indicados entre parênteses deverão adotar uma forma do singular para preencherem de modo adequado a lacuna da frase:

• A) ...... (ser) de se lamentar que tais ocorrências ainda ...... (ter) havido.

• B) Caso ...... (continuar) a ocorrer tais fatos, ...... (haver) que se tomar providências.

• C) ...... (ocorrer) a Luís Gama argumentos que jamais se ...... (ver) antes.

• D) Ao tempo de Luís Gama, a um proprietário jamais se ...... (aplicar) quaisquer penas por atos que ...... (haver) representado uma tortura a um escravo.

• E) Para Gramsci, os sofrimentos que para alguém ...... (advir) de uma decisão ...... (dever) ser levados em conta por quem viesse a tomá-la.

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Língua Portuguesa / Concordância nominal e verbal

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - JUDICIáRIA / TRT 15ª / 2009 / FCC

Q9.

Biblioteca e universidade Nas universidades brasileiras, mesmo de bom nível, as bibliotecas ainda não receberam a atenção devida. A biblioteca deveria ser

equivalente ao laboratório como centro da univer-sidade, formando ambos sua dupla fonte de energia. De fato, preferimos muitas vezes gastar mais com os

prédios do que com os livros. E preferimos também fazer uma política de pessoal sem cuidar de uma política paralela de equipamento. Não podemos, é claro,

seguir o exemplo de certos paí-ses do primeiro mundo, nos quais geralmente uma instituição de ensino superior só começa a funcionar depois de plenamente

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equipada. O nosso ritmo é diverso, as nossas possibilidades são outras, e há que deixar margem à capacidade brasileira de improvisar, que tem os seus lados

positivos. Mas podemos e devemos estabelecer na estratégia universitária uma proporção mais justa entre a política de instalação, a política de pessoal e a

política de equipamento. Quanto à biblioteca, os dois aspectos básicos são a constituição de acervo adequado e a presença de pessoal competente. É

constrangedor ver as nossas instituições de ensino superior começarem o trabalho sem os livros neces-sários; e, quando estes são conseguidos, vê-las sem

meios de aproveitá-los corretamente, ampliar o acervo e manter um ritmo normal de atualização. Igualmente penoso é ver a desqualifi-cação relativa da função

de bibliotecário, que apesar das me-lhorias ainda não teve o reconhecimento, a formação e a remu-neração que merece. Nas nossas bibliotecas não é frequente

a figura do bibliotecário-bibliógrafo, isto é, aquele capaz de domi-nar textualmente a bibliografia de um dado setor e trabalhar sobre ele com um tipo de

competência equivalente à dos professores, podendo inclusive publicar a respeito trabalhos de especialista. Neste sentido, é preciso repensar a relação entre

docentes e bibliotecários, dando a estes um relevo que poucas vezes lhes é atribuído.

(Antonio Candido, Recortes)

As normas de concordância verbal estão plenamente atendidas na frase:

• A) Ainda não preenchem os requisitos necessários para um bom funcionamento nenhuma biblioteca universitária brasileira.

• B) Deve mirar-se no exemplo das instituições de ensino do primeiro mundo os que desejam fazer funcionar uma boa biblioteca em nosso país.

• C) Hão que se implementar com seriedade várias políticas para que uma universidade possa funcionar em condições plenamente satisfatórias.

• D) Caso se observem os dois aspectos básicos mencionados pelo autor, cumprir-se-á o papel que se espera das nossas bibliotecas universitárias.

• E) É de se esperar que a avaliação dos bons bibliotecários não se façam pelo modo como arquivem fichas, cataloguem livros ou ordenem estantes.

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Língua Portuguesa / Regência nominal e verbal

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO / TRT 19ª / 2014 / FCC

Q10.

O MAQUINISTA empurra a manopla do acelerador. O trem cargueiro começa a avançar pelos vastos e desertos pra-dos do Cazaquistão, deixando para trás a

fronteira com a China. O trem segue mais ou menos o mesmo percurso da len-dária Rota da Seda, antigo caminho que ligava a China à Euro-pa e era usado

para o transporte de especiarias, pedras precio-sas e, evidentemente, seda, até cair em desuso, seis séculos atrás. Hoje, a rota está sendo retomada para

transportar uma carga igualmente preciosa: laptops e acessórios de informática fabricados na China e enviados por trem expresso para Londres, Paris, Berlim e

Roma. A Rota da Seda nunca foi uma rota única, mas sim uma teia de caminhos trilhados por caravanas de camelos e cavalos a partir de 120 a.C., quando

Xi'an − cidade do centro-oeste chinês, mais conhecida por seus guerreiros de terracota − era a capital da China. As caravanas começavam cruzando os

desertos do oeste da China, viajavam por cordilheiras que acompanham as fronteiras ocidentais chinesas e então percorriam as pouco povoadas estepes da

Ásia Central até o mar Cáspio e além. Esses caminhos floresceram durante os primórdios da Idade Média. Mas, à medida que a navegação marítima se

expandiu e que o centro político da China se deslocou para Pequim, a atividade econômica do país migrou na direção da costa. Hoje, a geografia econômica

está mudando outra vez. Os custos trabalhistas nas cidades do leste da China dispararam na última década. Por isso as indústrias estão transferindo sua

produção para o interior do país. O envio de produtos por caminhão das fábricas do interior para os portos de Shenzhen ou Xangai − e de lá por navios que

contornam a Índia e cruzam o canal de Suez − é algo que leva cinco semanas. O trem da Rota da Seda reduz esse tempo para três semanas. A rota marítima

ainda é mais barata do que o trem, mas o custo do tempo agregado por mar é considerável. Inicialmente, a experiência foi realizada nos meses de verão, mas

agora algumas empresas planejam usar o frete ferroviário no próximo inverno boreal. Para isso adotam complexas providências para proteger a carga das

temperaturas que podem atingir 40 °C negativos.

(Adaptado de: www1.folhauol.com.br/FSP/newyorktimes/122473)

cruzando os desertos do oeste da China − que contornam a Índia − adotam complexas providências

Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos grifados acima foram corretamente substituídos por um pronome, respectivamente, em:

• A) os cruzando - que contornam-lhe - adotam-as.

• B) cruzando-lhes - que contornam-na - as adotam.

• C) cruzando-os - que lhe contornam - adotam-lhes.

• D) cruzando-os - que a contornam - adotam-nas.

• E) lhes cruzando - que contornam-a - as adotam.

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Língua Portuguesa / Ocorrência de crase

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - APOIO ESPECIALIZADO/TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TRT 6ª / 2012 / FCC

Q11.

...... procura de paisagens e culturas diversas, os turistas têm escolhido ultimamente locais menos conhecidos para as férias; ainda assim, poucos planejariam

uma viagem de turismo ...... destinos sujeitos ...... crises políticas.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada:

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• A) À - à - a.

• B) A - à - a.

• C) A - a - à.

• D) À - a - a.

• E) À - à - à.

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Língua Portuguesa / Pontuação

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA / TRT 9ª / 2013 / FCC

Q12.

Paulo Leminski foi um escritor múltiplo: além de poeta, traduzia (indo de Petrônio a James Joyce) e escrevia ensaios (concentrados nos dois volumes de

Anseios crípticos), artigos e romances, e também letras de música. Nascido em Curitiba, no Paraná, em 1944, numa família em que o pai, de origem polaca, era

militar, e a mãe, de origem negra, era filha de um militar, estudou para ser monge beneditino no Colégio São Bento, em São Paulo, onde chegou a escrever um

livro sobre a ordem. No entanto, acabou seguindo o caminho da poesia − em meio à agitação cultural e política dos anos 1960 e 1970. No final da década de 70

e durante todos os anos 80, considerava que os grandes poetas estavam na música popular brasileira. Assim, era amigo de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Walter

Franco e Jorge Mautner, entre outros. Associado à diversão tropicalista ou pós-tropicalista, no entanto, seu tom de melancolia era patente tanto nos poemas

quanto nos textos em prosa. Numa homenagem aos 80 anos de Edgard Braga, escreveu: “Poeta que todos querem ser, se chegarmos até lá”. Consciência de

que não chegaria lá. Entre seus maiores amigos, estavam também os irmãos Haroldo e Augusto de Campos e Décio Pignatari. O poeta paranaense conheceu

esse grupo de poetas em 1963, na Semana Nacional de Poesia de Vanguarda. Em seguida, publicaria, em dois exemplares da revista Invenção, alguns

poemas, misturando, segundo a apresentação de Décio Pignatari, “a pesquisa concreta da linguagem com um sentido oswaldiano de humor”. Além disso,

Leminski quis, à sua maneira, dialogar com os concretos, com seu ousado Catatau, um romance experimental na linha de Ulisses, de James Joyce, e Galáxias,

de Haroldo de Campos. Para Haroldo, Leminski é o nome mais representativo “de uma certa geração”, “dono de uma experiência poética de vida extraordinária,

mescla de Rimbaud e monge beneditino”.

(Adaptado de André Dick. Paulo Leminski e a flor ausente. www.cronopios.com.br/site/ensaios.asp?id=4027, 06/06/2009)

A frase que apresenta pontuação inteiramente adequada é:

• A) Ainda que tenha se aproximado, dos poetas concretos, Paulo Leminski deixou uma obra poética, que não se reduz ao concretismo, mas que é

caracterizada antes de tudo, por uma dicção extremamente pessoal, avessa a todas as tentativas de rotulação.

• B) Ainda que tenha se aproximado dos poetas concretos, Paulo Leminski deixou uma obra poética que não se reduz ao concretismo, mas que é

caracterizada, antes de tudo, por uma dicção extremamente pessoal, avessa a todas as tentativas de rotulação.

• C) Ainda, que tenha se aproximado dos poetas concretos, Paulo Leminski deixou uma obra poética que não se reduz ao concretismo, mas, que é

caracterizada, antes de tudo por uma dicção, extremamente pessoal, avessa a todas as tentativas de rotulação.

• D) Ainda que tenha se aproximado dos poetas concretos, Paulo Leminski, deixou uma obra poética, que não se reduz ao concretismo mas que é

caracterizada, antes de tudo, por uma dicção extremamente pessoal avessa, a todas as tentativas de rotulação.

• E) Ainda que tenha se aproximado dos poetas, concretos, Paulo Leminski deixou uma obra poética que, não se reduz ao concretismo, mas que é

caracterizada antes de tudo por uma dicção extremamente pessoal, avessa a todas, as tentativas de rotulação.

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Língua Portuguesa / Redação (confronto e reconhecimento de frases corretas e incorretas)

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ÁREA JUDICIáRIA / TRT 12ª / 2013 / FCC

Q13.

A ética epicurista é basicamente um hedonismo. Mas o hedonismo epicurista, embora considere todo prazer como cor-póreo, não legitima qualquer tipo de

prazer. Faz-se necessário distinguir o verdadeiro prazer, estável, dos prazeres que resul-tam em pesares ou partem de carências. O primeiro tipo é o prazer em

repouso, diferente do prazer em movimento, que os cirenaicos consideram o bem buscado pelos homens. Exemplo de prazer em movimento é sentir sede e

saciá-la. O prazer em repouso, meta do epicurista, não consiste em satisfazer uma necessidade: é, antes, eliminar a necessidade, atingir a ausên-cia de dor. Por

isso, o prazer prescrito pelo epicurismo opõe-se à busca desenfreada e ansiosa de bens. Administrar os desejos, para manter-se "nos limites im-postos pela

natureza" − eis o caminho que conduz à serena feli-cidade. Esse controle racional da afetividade coloca a existência humana em sintonia com a natureza das

coisas reveladas pela física e impede que se siga na direção apontada pelo desejo que não expressa uma necessidade natural, antes constitui im-posição do

meio social em seu aparente progresso. A vida as-cética e frugal das comunidades epicuristas procura a sereni-dade resultante da satisfação dos desejos

naturais e necessá-rios: a delícia está na qualidade, não na quantidade dos bens adquiridos. Ser mortal, o homem constrói sua liberdade no tempo, no tempo

desta vida, que deve ser transformado em tempo de felicidade. O epicurismo considera, com efeito, que além do mundo imediato, captado pelas sensações, há

também um pla-no de realidade − igualmente corpórea, porém mais sutil − à dis-posição do homem: seu acervo de imagens, seu arquivo de lembranças,

simulacros corpóreos de sensações, que ele pode utilizar para sua felicidade. De tudo isso resulta o valor atribuído pela ética epicu-rista ao tempo, ao acúmulo

de experiências, ao passado e à memória, e, consequentemente, à velhice. Dotado de grande acervo de lembranças, o idoso, segundo Epicuro, possui mais

condições para alcançar a serena felicidade.

(Adaptado de: José Américo Motta Pessanha. As delícias do jardim. In: Ética. Org. Adauto Novaes. São Paulo, Cia. das Letras, 2007, p. 74 a 76)

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Mantém-se a correção, substituindo-se o segmento

• A) não legitima qualquer tipo de prazer por “não lidima qualquer tipo de prazer”.

• B) impede que se siga na direção apontada pelo desejo por “impede que continuamos na direção apontada pelo desejo”.

• C) O epicurismo considera, com efeito, que além do mundo imediato... por “O epicurismo considera fato consumado, que além do mundo imediato...”.

• D) De tudo isso resulta o valor atribuído pela ética epicurista ao tempo por “De tudo isso resulta os valores arrogados pela ética epicurista ao tempo”.

• E) Ser mortal, o homem constrói sua liberdade no tempo por “Ser mortal, o homem cuja a liberdade construíra no tempo”.

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Língua Portuguesa / Redação (confronto e reconhecimento de frases corretas e incorretas)

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA / TRE/PR / 2012 / FCC

Q14.

Considerado o padrão culto escrito, a frase que NÃO exige correção é:

• A) No memorial do professor está registrado que ingressou para a universidade em idade inferior à determinada pela lei.

• B) O fato que o acusado se recusa a dar detalhes é o que mais pesará na decisão dos jurados.

• C) O movimento que me filiei nos anos 70 foi grandemente responsável pela renovação da pintura no Brasil.

• D) Esta é, enfim, a parca remuneração da qual arco totalmente com as despesas da casa.

• E) Os valores por que tantos lutaram e morreram não serão jamais esquecidos, pois nossa geração se dedicará a relembrá-los a cada passo.

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Língua Portuguesa / Intelecção de texto

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRT 16ª / 2014 / FCC

Q15.

Introduzido no Brasil nos primeiros anos de vida republi-cana, o velho e bretão football foi apropriado por toda a sociedade e, sendo rebatizado no Brasil como

“futebol”, virou uma paixão nacional e um acontecimento festejado e amado pelo povo. Embora tivesse a chancela colonial de tudo o que vinha de fora, o futebol

sofreu muitos ataques em nome de um nacionalismo que se pensava frágil como porcelana. E, no entanto, canibalizamos e digerimos o “football”, roubando-o

dos ingleses. Hoje, há um estilo brasileiro de jogar e produzir esse esporte. De elemento capaz de desvirtuar, ao lado da música e do cinema americanos, o

estilo de vida e a língua pátria, o futebol acabou servindo como um instrumento básico de refle-xão sobre o Brasil. O sucesso futebolístico foi o nosso primeiro

instrumento de autoestima diante dos países “adiantados” e inatingíveis. Como prova do imprevisível destino das coisas sociais, o futebol não veio confirmar a

dominação colonial. Pelo contrário, ele nos fez colonizadores. A relação entre povo e futebol tem sido tão profunda e produtiva por aqui, que muitos brasileiros

se esquecem de que o futebol foi inventado na Inglaterra e pensam que ele é, como o samba e a feijoada, um produto brasileiro. Provavelmente, conforme

muitos têm acentuado, porque é uma atividade que indubitavelmente promove sentimentos básicos de identidade individual e coletiva entre nós. Talvez o futebol

possa ser tudo isso porque ele é um esporte dotado de uma vocação complexa que permite en-tendê-lo e vivê-lo simultaneamente de muitos pontos de vista.

Assim, embora o futebol seja uma atividade moderna, um espetáculo pago, produzido e realizado por profissionais da indústria cultural, ele, não obstante,

também orquestra com-ponentes cívicos básicos, identidades sociais importantes, va-lores culturais profundos e gostos individuais singulares. O seu maior

papel foi o de ensinar democracia. Foi o de revelar com todas as letras que não se ganha sempre e que o mundo é instável como uma bola. Perder e vencer,

ensina o futebol, fazem parte de uma mesma moeda.

(Adaptado de DAMATTA, Roberto. Trechos dos ensaios “O futebol como filosofia” e “Antropologia do óbvio”. Disponíveis em estadao.com.br e usp.br/revistausp.

Acesso em 10/05/2014)

O segmento em que se apresenta uma das razões pelas quais o futebol já foi alvo de ataques por parte da sociedade é:

• A) ... instrumento de autoestima diante dos países “adiantados” e inatingíveis. (2º parágrafo).

• B) ... ele nos fez colonizadores. (3º parágrafo).

• C) ... um espetáculo pago... (5º parágrafo).

• D) Embora tivesse a chancela colonial de tudo o que vinha de fora... (2º parágrafo).

• E) ... um nacionalismo que se pensava frágil como porcelana. (2º parágrafo).

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Língua Portuguesa / Intelecção de texto

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRF 3ª / 2014 / FCC

Q16.

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Toda ficção científica, de Metrópolis ao Senhor dos anéis, baseia-se, essencialmente, no que está acontecendo no mundo no momento em que o filme foi feito.

Não no futuro ou numa galáxia distante, muitos e muitos anos atrás, mas agora mesmo, no presente, simbolizado em projeções que nos confor-tam e

tranquilizam ao nos oferecer uma adequada distância de tempo e espaço. Na ficção científica, a sociedade se permite sonhar seus piores problemas:

desumanização, superpopulação, totalitaris-mo, loucura, fome, epidemias. Não se imita a realidade, mas imagina-se, sonha-se, cria-se outra realidade onde

possamos colocar e resolver no plano da imaginação tudo o que nos incomoda no cotidiano. O elemento essencial para guiar a lógi-ca interna do gênero, cuja

quebra implica o fim da magia, é a ciência. Por isso, tecnologia é essencial ao gênero. Parte do poder desse tipo de magia cinematográfica está em concretizar,

diante dos nossos olhos, objetos possíveis, mas inexistentes: carros voadores, robôs inteligentes. Como parte dessas coisas imaginadas acaba se tornando

realidade, o gênero reforça a sensação de que estamos vendo na tela projeções das nossas possibilidades coletivas futuras.

(Adaptado de: BAHIANA, Ana Maria. Como ver um filme. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012. formato ebook.)

Considere:

I. Segundo o texto, na ficção científica abordam-se, com distanciamento de tempo e espaço, questões controversas e moralmente incômodas da sociedade

atual, de modo que a solução oferecida pela fantasia possa ser aplicada para resolver os problemas da realidade.

II. Parte do poder de convencimento da ficção científica deriva do fato de serem apresentados ao espectador objetos imaginários que, embora não existam na

vida real, estão, de algum modo, conectados à realidade.

III. A ficção científica extrapola os limites da realidade, mas baseia-se naquilo que, pelo menos em teoria, acredita-se que seja possível.

Está correto o que se afirma APENAS em

• A) I e II.

• B) I e III.

• C) II e III.

• D) II.

• E) III.

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Língua Portuguesa / Intelecção de texto

Fonte: AGENTE FISCAL DE RENDAS - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / SEFAZ/SP / 2013 / FCC

Q17.

No final de 1865, d. Pedro II solicitou a José Antônio Pimenta Bueno, futuro visconde, depois marquês de São Vicente, que realizasse estudos preliminares e

elaborasse propostas de ação legislativa visando à emancipação dos escravos. O trabalho de Pimenta Bueno seria depois discutido em sessões do Conselho de

Estado pleno. O objetivo do esforço era dotar o governo de projeto de lei sobre emancipação a ser submetido à discussão e aprovação do Legislativo. Pimenta

Bueno concluiu a tarefa em janeiro de 1866. Todavia, as dificuldades da guerra com o Paraguai e a resistência do chefe de gabinete na ocasião, o marquês de

Olinda − escravocrata raivoso e empedernido −, fizeram com que o assunto fosse engavetado por alguns meses. Em meados de 1866, o interesse do imperador

em promover o debate sobre o problema da escravidão recebeu novo alento com a correspondência enviada por uma prestigiosa sociedade abolicionista

francesa, a Comité pour l'Abolition de l'Esclavage, solicitando-lhe que usasse o seu poder e influência para abolir a escravidão no Brasil. A resposta, assinada

pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, indicava que o novo gabinete liberal, liderado por Zacarias de Góes e Vasconcellos, estava pronto para promover a

causa. A emancipação no Brasil parecia coisa decidida, sendo apenas questão de forma e oportunidade. A resposta enviada aos abolicionistas franceses

surpreendeu políticos e grandes proprietários. Foi, na verdade, a moldura para os debates sobre o trabalho de Pimenta Bueno, então visconde de São Vicente,

no Conselho de Estado, em abril de 1867. Os conselheiros estavam numa situação delicada. Confrontados com a determinação do imperador em fazer

caminhar o problema da emancipação, ficavam talvez inibidos em opor resistência decidida à iniciativa, por mais que esta fosse de encontro às suas convicções

mais íntimas. O resultado dessa tensão entre conveniência política e convicções escravocratas foi a formulação, por parte da maioria dos conselheiros, de

argumentos sibilinos destinados a concordar com o imperador em que a emancipação era questão decidida, ao mesmo tempo que sustentavam a opinião de

que nada devia ser feito sobre o assunto.

(Sidney Chalhoub. Escravidão e cidadania: a experiência histórica de 1871. Machado de Assis, historiador. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p.139 e

140)

Preservado o contexto, está correta a seguinte compreensão de segmento do texto:

• A) moldura para os debates / arremate das altercações.

• B) argumentos sibilinos / provas irrefutáveis.

• C) recebeu novo alento / foi agraciado com mais um importante reconhecimento.

• D) fosse de encontro às suas convicções mais íntimas / corroborasse suas crenças basilares.

• E) raivoso e empedernido / colérico e renitente.

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Língua Portuguesa / Intelecção de texto

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Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO ÁREA APOIO ESPECIALIZADO - ANáLISE DE SISTEMAS / TST / 2012 / FCC

Q18.

Intolerância religiosa

Sou ateu e mereço o mesmo respeito que tenho pelos religiosos. A humanidade inteira segue uma religião ou crê em algum ser ou fenômeno transcendental

que dê sentido à existência. Os que não sentem necessidade de teorias para explicar a que viemos e para onde iremos são tão poucos que parecem

extraterrestres. Dono de um cérebro com capacidade de processamento de dados incomparável na escala animal, ao que tudo indica só o homem faz

conjecturas sobre o destino depois da morte. A possibilidade de que a última batida do coração decrete o fim do espetáculo é aterradora. Do medo e do

inconformismo gerado por ela, nasce a tendência a acreditar que somos eternos, caso único entre os seres vivos. Todos os povos que deixaram registros

manifestaram a crença de que sobreviveriam à decomposição de seus corpos. Para atender esse desejo, o imaginário humano criou uma infinidade de deuses e

paraísos celestiais. Jamais faltaram, entretanto, mulheres e homens avessos a interferências mágicas em assuntos terrenos. Perseguidos e assassinados no

passado, para eles a vida eterna não faz sentido. Não se trata de opção ideológica: o ateu não acredita simplesmente porque não consegue. O mesmo

mecanismo intelectual que leva alguém a crer leva outro a desacreditar. Os religiosos que têm dificuldade para entender como alguém pode discordar de sua

cosmovisão devem pensar que eles também são ateus quando confrontados com crenças alheias. O ateu desperta a ira dos fanáticos, porque aceitá-lo como

ser pensante obriga-os a questionar suas próprias convicções. Não é outra a razão que os fez apropriar-se indevidamente das melhores qualidades humanas e

atribuir as demais às tentações do Diabo. Generosidade, solidariedade, compaixão e amor ao próximo constituem reserva de mercado dos tementes a Deus,

embora em nome Dele sejam cometidas as piores atrocidades. Fui educado para respeitar as crenças de todos, por mais bizarras que a mim pareçam. Se a

religião ajuda uma pessoa a enfrentar suas contradições existenciais, seja bem-vinda, desde que não a torne intolerante, autoritária ou violenta. Quanto aos

religiosos, leitor, não os considero iluminados nem crédulos, superiores ou inferiores, os anos me ensinaram a julgar os homens por suas ações, não pelas

convicções que apregoam.

(Drauzio Varella, Folha de S. Paulo, 21/04/2012)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento em:

• A) capacidade de processamento de dados (2º parágrafo) = habilidade para investigar conceitos.

• B) Não se trata de opção ideológica (4º parágrafo) = não consta haver escolha consciente.

• C) discordar de sua cosmovisão (4º parágrafo) = ir de encontro à sua visão de mundo.

• D) desperta a ira dos fanáticos (5º parágrafo) = conclama o ódio aos sectários.

• E) por mais bizarras que a mim pareçam (6º parágrafo) = tanto mais agressivas eu as julgue.

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Língua Portuguesa / Intelecção de texto

Fonte: TéCNICO DE ATIVIDADE JUDICIáRIA SEM ESPECIALIDADE / TJ/RJ / 2012 / FCC

Q19.

Nosso espaço

Já somos mais de 6 bilhões, não contando o milhão e pouco que nasceu desde o começo desta frase. Se fosse um planeta bem administrado isso não

assustaria tanto. Mas é, além de tudo, um lugar mal frequentado. Temos a fertilidade de coelhos e o caráter dos chacais, que, como se sabe, são ani-mais sem

qualquer espírito de solidariedade. As megacidades, que um dia foram símbolos da felicidade bem distribuída que a ciência e a técnica nos trariam – um

helicóptero em cada garagem e caloria sintética para todos, segundo as projeções futuristas de anos atrás –, se transformaram em representações da injustiça

sem remédio, cidadelas de privilégio cercadas de miséria, uma réplica exata do mundo feudal, só que com monóxido de carbono. Nosso futuro é a aglomeração

urbana e as sociedades se dividem entre as que se preparam – conscientemente ou não – para um mundo desigual e apertado e as que confiam que as

cidadelas resistirão às hordas sem espaço. Os jornais ficaram mais estreitos para economizar papel, mas também porque diminui a área para a expansão dos

cotovelos. Adeus advérbios de modo e frases longas, adeus frivolidades e divagações superficiais como esta. A tendência de tudo feito pelo homem é a

diminuição – dos telefones e computadores portáteis aos assentos na classe econômica. O próprio ser humano trata de perder volume, não por razões estéticas

ou de saúde, mas para poder caber no mundo.

(Adaptado de Luís Fernando Veríssimo, O mundo é bárbaro)

Tendo em vista o rápido crescimento populacional, o autor imagina, com seu humor peculiar, que o futuro da humanidade se caracterizará

• A) pela dispersão das pessoas por áreas até agora pouco povoadas, abandonando os centros urbanos já congestionados.

• B) pela inevitável redução do espaço físico de convívio, o que fará da diminuição de tudo uma necessidade geral.

• C) por pesados investimentos nas áreas da ciência e da tecnologia, de modo a modernizar e agilizar os meios de comunicação.

• D) por uma revolucionária distribuição de renda, sem a qual se renderão as ricas cidadelas às hordas das classes humilhadas.

• E) pelo advento das megacidades, em que devem cumprir-se as alentadoras metas futuristas projetadas anos atrás.

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Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVO / TRT 23ª / 2011 / FCC

Q20.

Do homicídio* Cabe a vós, senhores, examinar em que caso é justo pri-var da vida o vosso semelhante, vida que lhe foi dada por Deus. Há quem diga que a

guerra sempre tornou esses homicídios não só legítimos como também gloriosos. Todavia, como explicar que a guerra sempre tenha sido vista com horror pelos

brâmanes, tanto quanto o porco era execrado pelos ára-bes e pelos egípcios? Os primitivos aos quais foi dado o nome ridículo de quakers** fugiram da guerra e

a detestaram por mais de um século, até o dia em que foram forçados por seus irmãos cristãos de Londres a renunciar a essa prerrogativa, que os distinguia de

quase todo o restante do mundo. Portanto, apesar de tudo, é possível abster-se de matar homens. Mas há cidadãos que vos bradam: um malvado furou-me um

olho; um bárbaro matou meu irmão; queremos vingança; quero um olho do agressor que me cegou; quero todo o sangue do assassino que apunhalou meu

irmão; queremos que seja cumprida a antiga e universal lei de talião. Não podereis acaso responder-lhes: “Quando aquele que vos cegou tiver um olho a menos,

vós tereis um olho a mais? Quando eu mandar supliciar aquele que matou vosso irmão, esse irmão será ressuscitado? Esperai alguns dias; então vossa justa

dor terá perdido intensidade; não vos aborrecerá ver com o olho que vos resta a vultosa soma de dinheiro que obrigarei o mutilador a vos dar; com ela vivereis

vida agradável, e além disso ele será vosso escravo durante alguns anos, desde que lhe seja permitido conservar seus dois olhos para melhor vos servir durante

esse tempo. Quanto ao assassino do seu irmão, será vosso escravo enquanto viver. Eu o tornarei útil para sempre a vós, ao público e a si mesmo”. É assim que

se faz na Rússia há quarenta anos. Os criminosos que ultrajaram a pátria são forçados a servir à pátria para sempre; seu suplício é uma lição contínua, e foi a

partir de então que aquela vasta região do mundo deixou de ser bárbara.* Excerto de texto escrito em 1777, pelo filósofo iluminista francês Voltaire (1694-1778).

** Quaker = associação religiosa inglesa do séc. XVI, defen-sora do pacifismo.

(Voltaire − O preço da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2001, pp. 15/16. Trad. de Ivone Castilho Benedetti)

No segundo parágrafo, em sua argumentação contra a pena de morte, Voltaire refuta a tese segundo a qual

• A) a pena de morte sempre existiu entre os povos, sancionada pelos legisladores mais prestigiados.

• B) as guerras demonstram que a execução do inimigo é uma prática não apenas legítima como também universal.

• C) os quakers constituem um exemplo de que, surgindo a oportunidade, os medrosos tornam-se valentes.

• D) os homicídios só podem ser evitados quando os responsáveis por eles renunciam a suas prerrogativas.

• E) a execução de criminosos, justificável durante uma guerra, torna-se inaceitável em tempos de paz.

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Língua Portuguesa / Intelecção de texto

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRE/AP / 2011 / FCC

Q21.

As indústrias culturais, e mais especificamente a do cinema, criaram uma nova figura, “mágica”, absoluta-mente moderna: a estrela. Depressa ela desempenhou

um papel importante no sucesso de massa que o cinema alcançou. E isso continua. Mas o sistema, por muito tempo restrito apenas à tela grande, estendeu-se

progressivamente, com o desenvolvimento das indústrias culturais, a outros domínios, ligados primeiro aos setores do espetáculo, da televisão, do show

business. Mas alguns sinais já demonstravam que o sistema estava prestes a se espalhar e a invadir todos os domínios: imagens como as de Gandhi ou Che

Guevara, indo de fotos a pôsteres, no mundo inteiro, anunciavam a plane-tarização de um sistema que o capitalismo de hipercon-sumo hoje vê triunfar. O que

caracteriza o star-system em uma era hiper-moderna é, de fato, sua expansão para todos os do-mínios. Em todo o domínio da cultura, na política, na religião, na

ciência, na arte, na imprensa, na literatura, na filosofia, até na cozinha, tem-se uma economia do estrelato, um mercado do nome e do renome. A própria

literatura consagra escritores no mercado internacional, os quais negociam seus direitos por intermédio de agentes, segundo o sistema que prevalece nas

indústrias do espetáculo. Todas as áreas da cultura valem-se de paradas de sucesso (hit-parades), dos mais vendidos (best-sellers), de prêmios e listas dos

mais populares, assim como de recordes de venda, de frequência e de audiência destes últimos. A extensão do star-system não se dá sem uma forma de

banalização ou mesmo de degradação − da figura pura da estrela, trazendo consigo uma imagem de eternidade, chega-se à vedete do momento, à figura fugidia

da celebridade do dia; do ícone único e insubstituível, passa-se a uma comunidade internacional de pessoas conheci-das, “celebrizadas”, das quais revistas

especializadas di-vulgam as fotos, contam os segredos, perseguem a in-timidade. Da glória, própria dos homens ilustres da Antiguidade e que era como o

horizonte resplandecente da grande cultura clássica, passou-se às estrelas − forma ainda heroicizada pela sublimação de que eram portado-ras − , depois, com

a rapidez de duas ou três décadas de hipermodernidade, às pessoas célebres, às personalida-des conhecidas, às “pessoas”. Deslocamento progressivo que

não é mais que o sinal de um novo triunfo da forma-moda, conseguindo tornar efêmeras e consumíveis as próprias estrelas da notoriedade.

(Adap. de Gilles Lipovetsky e Jean Serroy. Uma cultura de celebridades: a universalização do estrelato. In A cultura – mundo: resposta a uma sociedade

desorientada. Trad: Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 2011, p.81 a 83)

Considere as afirmações que seguem.

I. A sequência na política, na religião, na ciência, na arte, na imprensa, na literatura, na filosofia, até na cozinha constitui elenco de profissões que tiveram de se

associar ao domínio da cultura para atingir a economia do estrelato.

II. Em A própria literatura consagra escritores no mercado internacional, os quais negociam seus direitos por intermédio de agentes, segundo o sistema que

prevalece nas indústrias do espetáculo, a expressão em destaque foi obrigatoriamente empregada para evitar a ambiguidade que ocorreria se, em seu lugar,

fosse usado o pronome “que”.

III. Em A própria literatura consagra escritores no mercado internacional, os quais negociam seus direitos por intermédio de agentes, segundo o sistema que

prevalece nas indústrias do espetáculo, o segmento destacado poderia ser substituído por “prevalecente”, sem prejuízo do sentido e da correção originais.

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O texto legitima:

• A) I, somente.

• B) II, somente.

• C) III, somente.

• D) I e III, somente.

• E) I, II e III.

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Língua Portuguesa / Intelecção de texto

Fonte: TéCNICO EM INFORMáTICA / TCM/PA / 2010 / FCC

Q22.

Informática e educação

O termo informática resulta da aglutinação dos vocábu-los informação e automática, traduzindo-se conceitualmente como “conjunto de conhecimentos e

técnicas ligados ao trata-mento racional e automático de informação, o qual se encontra associado à utilização de computadores e respectivos progra-mas”.

Como ferramenta de trabalho, a informática contribui ine-quivocamente para a elevação da produtividade, diminuição de custos e otimização da qualidade dos

serviços. Já como fer-ramenta cultural ou de entretenimento, suas possibilidades são quase infinitas. Não há como deixar de usar os recursos da informática nos

processos educativos. Ela coloca à disposição dos interes-sados um sem-número de opções e campos de pesquisa, para muito além de um simples

adestramento tecnológico. Ela já está configurando os paradigmas de um novo tempo e de um novo universo a ser explorado. Entre outras vantagens,

ressalte-se a rápida e efetiva troca de informações entre especialistas e não especialistas, a transação de experiências em tempo real, a abertura de um diálogo

imediato entre pontos distanciados no espaço. Para além da simples estupefação tecnológica, que toma de assalto aos mais ingênuos, a informática oferece

uma transposição jamais vista dos limites físicos convencionais. Mas essa nova maravilha não deixa de ser uma fer-ramenta que, por maior alcance que tenha,

estará sempre associada ao uso que dela se faça. Dependendo de seu emprego, tanto pode tornar-se a expressão da mais alta criação humana como a do

nosso gênio destrutivo. Assim, há que capacitar os educandos em geral não apenas no que diz respeito à competência técnica, como também à preservação da

crítica e da ética. Os educadores costumam dividir-se, diante dos recursos da Internet: há quem considere abominável a facilidade das “pesquisas prontas”, que

dispensam o jovem de um maior esforço; mas há quem julgue essa abundância de material um oportuno e novo desafio para os critérios de seleção do que seja

ou não relevante. É bom lembrar a advertência de um velho professor: quem acredita que o computador efetivamente “pensa”, ao menos certifique-se de que ele

o faz para nós, e não por nós.

(Baseado em matéria da Revista Espaço Acadêmico, n. 85, junho/2008)

Considerando-se o contexto, traduz-se corretamente o sentido de um segmento em:

• A) preservação da crítica e da ética (3o parágrafo) = retificação dos atributos morais e intelectuais.

• B) simples adestramento tecnológico (2o parágrafo) = mera prerrogativa funcional.

• C) configurando os paradigmas (2o parágrafo) = estabelecendo os padrões.

• D) transação de experiências (2o parágrafo) = correlação de alternâncias.

• E) nosso gênio destrutivo (3o parágrafo) = nosso ímpeto energético.

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Língua Portuguesa / Intelecção de texto

Fonte: TéCNICO DE CONTROLE EXTERNO - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TCE/GO / 2009 / FCC

Q23.

O Brasil deu um passo importante ao estabelecer um Plano Nacional de Mudanças Climáticas com metas para a redução do desmatamento da Amazônia e, por

consequência, das emissões de gases do efeito estufa. O documento, porém, deixa uma lacuna em relação às adaptações aos danos que devem ser

provocados pelo aquecimento global, mesmo se as emissões fossem zeradas hoje. A opinião é de ambientalistas e cientistas envolvidos com a questão. Isso é

reflexo de um problema fundamental: o Brasil pouco conhece sua vulnerabilidade às alterações do clima. Com base em uma série de estudos sabe-se, por

exemplo, quanto a temperatura deve subir em cada região, que a Amazônia pode sofrer um processo de savanização e que a elevação do nível do mar pode

pôr em risco a cidade do Recife. Pesquisas mostram também que várias culturas agrícolas devem ser afetadas no país, em especial a de soja, e que a região

Nor-deste será a mais afetada, com intensificação do processo de desertificação e perdas significativas no PIB. Mas ainda faltam dados regionalizados que

possam servir de instrumento para a criação de políticas de adaptação. Item pouco estudado é o da precipitação de chuvas, necessário para identificar a

vulnerabilidade das cidades. Só com esses dados será possível prever enchentes e seu impacto na infra-estrutura dos municípios, em sua economia e na saúde

da população. A secretária de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente admite a falha. “A verdade é que, por muito tempo, houve uma resistência

em todo o mundo: discutir adaptação era como jogar a toalha. Como se, ao admitir que vai esquentar mesmo, estaríamos desistindo de atuar em mitiga-ção.

Hoje não se pensa mais assim. Mitigação e adaptação são complementares, mas isso é muito complexo quando não se sabe direito o que vai ocorrer e onde. É

um item mais fraco no plano, porque o conhecimento das vulnerabilidades é menor.”

(Adaptado de Marcio Silva. O Estado de S. Paulo, Especial H4, 5 de dezembro de 2008)

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É correto concluir do 3o parágrafo do texto que:

• A) cada uma das regiões brasileiras, por suas características próprias, deverá desenvolver políticas de prevenção contra a ocorrência de catástrofes.

• B) a prevenção contra os efeitos das mudanças climáticas se encontra planejada, a partir dos dados já obtidos a respeito do controle das chuvas.

• C) todo o país está suficientemente preparado para enfrentar e conter as consequências das mudanças climáticas devidas ao aquecimento.

• D) as perdas significativas em consequência de chuvas excessivas prejudicam o cumprimento das metas previstas no Plano Nacional.

• E) as catástrofes ambientais, como as enchentes em centros urbanos, prejudicam a saúde da população e a economia.

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Língua Portuguesa / Intelecção de texto

Fonte: TéCNICO LEGISLATIVO - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO / Câmara dos Deputados / 2007 / FCC

Q24.

Nas formas de vida coletiva podem assinalar-se doisprincípios que se combatem de morte e regulam diversamenteas atividades dos homens. Esses dois

princípios encarnam-senos tipos do aventureiro e do trabalhador. Já nas sociedadesrudimentares manifestam-se eles, segundo sua predominância,na distinção

fundamental entre os povos caçadores ou coletorese os povos lavradores. Para uns, o objeto final, a mira de todoesforço, o ponto de chegada, assume

relevância tão capital, quechega a dispensar, por secundários, quase supérfluos, todos osprocessos intermediários. Seu ideal será colher o fruto semplantar a

árvore.Esse tipo humano ignora as fronteiras. No mundo tudose apresenta a ele em generosa amplitude e onde quer que seerija um obstáculo a seus propósitos

ambiciosos, sabetransformar esse obstáculo em trampolim. Vive dos espaçosilimitados, dos projetos vastos, dos horizontes distantes.O trabalhador, ao

contrário, é aquele que enxergaprimeiro a dificuldade a vencer, não o triunfo a alcançar. Oesforço lento, pouco compensador e persistente que, noentanto, mede

todas as possibilidades de esperdício e sabe tiraro máximo proveito do insignificante, tem sentido bem nítido paraele. Seu campo visual é naturalmente restrito.

A parte maior queo todo.Existe uma ética do trabalho, como existe uma ética daaventura. Assim, o indivíduo do tipo trabalhador só atribuirávalor moral positivo

às ações que sente ânimo de praticar e,inversamente, terá por imorais e detestáveis as qualidadespróprias do aventureiro − audácia, imprevidência,

irresponsabili-dade, instabilidade, vagabundagem −, tudo, enfim, quanto serelacione com a concepção espaçosa do mundo, característicadesse tipo.Por outro

lado, as energias e esforços que se dirigem auma recompensa imediata são enaltecidos pelos aventureiros;as energias que visam estabilidade, paz, segurança

pessoal eos esforços sem perspectiva de rápido proveito materialpassam, ao contrário, por viciosos e desprezíveis para eles.Nada lhes parece mais estúpido e

mesquinho do que o ideal dotrabalhador.Entre esses dois tipos não há, em verdade, tanto umaoposição absoluta como uma incompreensão radical.

Ambosparticipam, em maior ou menor grau, de múltiplas combinaçõese é claro que, em estado puro, nem o aventureiro, nem otrabalhador, possuem existência

real fora do mundo das idéias.Mas também não há dúvida que os dois conceitos nos ajudam asituar e a melhor ordenar nosso conhecimento dos homens edos

conjuntos sociais. E é precisamente nessa extensãosuperindividual que eles assumem importância inestimável parao estudo da formação e evolução das

sociedades.Na obra da conquista e da colonização dos novosmundos coube ao espírito do trabalho, no sentido aquicompreendido, papel muito limitado, quase

nulo. A épocapredispunha aos gestos e façanhas audaciosos, galardoandobem os homens de grandes vôos. E não foi fortuita acircunstância de se terem

encontrado neste continente,empenhadas nessa obra, principalmente as nações onde o tipodo trabalhador, tal como acaba de ser discriminado,

encontrouambiente menos propício.

(Sérgio Buarque de Holanda. Raízes do Brasil. 2a ed. Rio deJaneiro: José Olympio, 1948, p. 36-39)

Considere as afirmativas a respeito das frases iniciais do 1o e do 6o parágrafos:

I. há evidente incoerência entre ambas, pois no 6o parágrafo o autor desmente o que foi afirmado no 1o.

II. o 6o parágrafo retoma o núcleo do que foi dito no 1o , de forma articulada, dando continuidade à explanação textual.

III. a afirmativa do 1o parágrafo pressupõe, desde o início do texto, o que foi explicitado no 6o, como sua repetição enfática.

Está correto o que se afirma SOMENTE em:

• A) I.

• B) II.

• C) III.

• D) I e II.

• E) II e III.

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Noções de Informática / Redes de computadores / Conceitos de organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e programas

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO / TJ/PE / 2007 / FCC

Q25.

Todos os textos produzidos no editor de textos padrãodeverão ser publicados em rede interna de uso exclusivo doórgão, com tecnologia semelhante à usada na

rede mundial decomputadores.Antes da impressão e/ou da publicação os textosdeverão ser verificados para que não contenham erros.Alguns artigos digitados

deverão conter a imagem dosresultados obtidos em planilhas eletrônicas, ou seja, linhas,colunas, valores e totais.Todo trabalho produzido deverá ser salvo e

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cuidadosdevem ser tomados para a recuperação em caso de perda etambém para evitar o acesso por pessoas não autorizadas àsinformações guardadas.Os

funcionários serão estimulados a realizar pesquisasna internet visando o atendimento do nível de qualidade dainformação prestada à sociedade, pelo órgão.O

ambiente operacional de computação disponível pararealizar estas operações envolve o uso do MS-Windows, doMS-Office, das ferramentas Internet Explorer e

de correioeletrônico, em português e em suas versões padrões maisutilizadas atualmente.Observação: Entenda-se por mídia removível disquetes, CD’s e

DVD’sgraváveis, Pen Drives (mídia removível acoplada em por-tas do tipo USB) e outras funcionalmente semelhantes.

O arquivo que contém o texto, tendo sido gravado no disco rígido,

• A) não pode ser salvo em uma mídia removível mesmo com senha.

• B) em função das restrições do enunciado, pode ser salvo em um Pen Drive sem o uso de senha.

• C) deve ser salvo também em uma mídia removível com senha.

• D) não precisa ser gravado em nenhuma outra mídia.

• E) não precisa de senha, se for gravado em CD.

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Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais / Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90 e alterações

posteriores) / Provimento e vacância

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - INFORMáTICA / TRF 4ª / 2010 / FCC

Q26.

NÃO é requisito básico para a investidura em cargo público

• A) o gozo dos direitos políticos.

• B) o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo.

• C) a quitação com as obrigações militares e eleitorais.

• D) a nacionalidade brasileira.

• E) a idade mínima de dezesseis anos.

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Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais / Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90 e alterações

posteriores) / Provimento e vacância

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - JUDICIáRIO / TRT 8ª / 2010 / FCC

Q27.

A Lei no 8.112/90 estabelece que a reintegração:

• A) quando provido o cargo do servidor estável objeto desta, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou

aproveitado em outro cargo, ou ainda, posto em disponibilidade.

• B) é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou

mental verificada em inspeção médica.

• C) será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de

inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga.

• D) é o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria.

• E) é o retorno à atividade de servidor, mediante aproveitamento obrigatório em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente

ocupado.

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Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais / Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90 e alterações

posteriores) / Provimento e vacância

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRE/RS / 2010 / FCC

Q28.

De acordo com a Lei Federal no 8.112/90, NÃO são formas de provimento de cargo público a

• A) ascensão e transferência.

• B) promoção e readaptação.

• C) readaptação e reversão.

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• D) aproveitamento e reintegração.

• E) nomeação e recondução.

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Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais / Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90 e alterações

posteriores) / Dos direitos e vantagens

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - JUDICIáRIA / TRE/AC / 2010 / FCC

Q29.

Quanto aos direitos, vantagens e adicionais do servidor público civil da União, considere:

I. Vencimento é a remuneração do cargo efetivo ou comissionado, descontadas as vantagens pecuniárias permanentes estabelecidas em lei.

II. Mediante expressa solicitação do servidor, será pago por ocasião das férias, um adicional correspondente a um terço da remuneração de férias, sendo que no

caso de cargo em comissão, a respectiva vantagem não será considerada no cálculo das férias.

III. As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como

efetivo exercício.

IV. As indenizações não se incorporam ao vencimento ou provento para qualquer efeito, sendo que as gratificações e os adicionais incorporam-se ao

vencimento ou provento, nos casos e condições indicados em lei.

V. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de cinquenta por cento em relação à hora normal de trabalho e somente será permitido para

atender a situações excepcionais e temporárias, respeitado o limite máximo de duas horas por jornada.

Está correto o que se afirma APENAS em

• A) I, II e III.

• B) I e III.

• C) II, IV e V.

• D) III, IV e V.

• E) IV e V.

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Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais / Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis da União (Lei nº 8.112/90 e alterações

posteriores) / Do processo administrativo disciplinar

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVA / TRF 3ª / 2016 / FCC

Q30.

Arnaldo é servidor público estatutário há cerca de dez anos, classificado no setor de transportes da secretaria da educação e responsável pela logística das

peruas que fazem o deslocamento dos alunos no trajeto casa-escola, escola-casa.

No último mês, a diretoria da escola e a delegacia de ensino local começaram a receber diversas criticas sobre falhas no serviço de transporte das crianças, a

ponto de terem sido narrados episódios de alunos que não foram incluídos no rol de atendimento, não obstante regularmente inscritos para tanto.

Diante da recorrência, foi instaurada sindicância para apuração do ocorrido e identificado que Arnaldo não vinha realizando as programações de itinerário

corretamente, comparecendo em repartições diversas para trabalhar, não no local correto.

Instaurado processo administrativo disciplinar, a comissão disciplinar, no curso do inquérito administrativo, de acordo com o que dispõe a Lei nº 8.112/1990,

• A) deverá providenciar a realização de perícia judicial, para atestar as condições de sanidade mental do acusado antes do prosseguimento do processo.

• B) poderá denegar pedidos de vista dos autos na fase de instrução, inclusive do acusado, tendo em vista que a oportunidade de defesa e contraditório se

exerce na fase de defesa.

• C) poderá, com base nos elementos constantes da sindicância, propor que o acusado seja submetido a exame por junta médica oficial, caso exista dúvida

sobre a sanidade mental do acusado.

• D) deverá requerer que a sindicância, excepcionalmente, integre os autos do processo administrativo quando houver indícios de insanidade mental, para

evitar a repetição de provas e possibilitar que o perito judicial designado administrativamente possa opinar sobre os fatos lá apurados.

• E) poderá processar nos mesmos autos o incidente de sanidade mental, aproveitando a instrução do inquérito, para decidir pela conversão de sanção

administrativa por medida de segurança.

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Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais / Organização da Carreira dos Servidores do Poder Judiciário da União (Lei nº 11.416/2006 e

suas alterações)

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ADMINISTRATIVO / TRT 8ª / 2010 / FCC

Q31.

Nos termos da Lei no 11.416/06, para serem exercidos por servidores integrantes das Carreiras dos Quadros de Pessoal do Poder Judiciário da União, podendo

designar-se para os restantes servidores ocupantes de cargos de provimento efetivo que não integrem essas carreiras ou que sejam titulares de empregos

públicos, observados os requisitos de qualificação e de experiência previstos em regulamento, cada órgão destinará, no

• A) mínimo, 25% do total dos cargos comissionados.

• B) máximo, 30% do total das funções efetivas.

• C) máximo, 50% do total dos cargos efetivos.

• D) mínimo, 60% do total dos cargos comissionados.

• E) mínimo, 80% do total das funções comissionadas.

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Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais / Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92 e alterações posteriores)

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - APOIO ESPECIALIZADO - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TRT 9ª / 2015 / FCC

Q32.

Um grupo de empresários especializados no ramo de fornecimento de alimentação preparada reuniu-se para, em conluio e previamente aos procedimentos

licitatórios, combinar os preços máximos e mínimos que ofertariam ao Poder Público, em especial nas licitações levadas a efeito na modalidade pregão, na

forma eletrônica, onde há fase de negociação de preços. Para tanto, contaram com apoio de servidores públicos integrantes das comissões de licitação, que

“vasavam”, somente para as referidas empresas e previamente à publicação do edital, o preço referencial de cada certame. Considerando o disposto na Lei nº

8.429/1992,

• A) os servidores públicos integrantes das comissões de licitação respondem por ato de improbidade, em qualquer das modalidades, desde que haja

comprovação de que as respectivas condutas causaram prejuízo à Administração.

• B) os empresários respondem na esfera cível e criminal por fraude à licitação, conluio e formação de cartel, não respondendo, no entanto, por ato de

improbidade, cujas penalidades são aplicáveis somente aos agentes públicos.

• C) respondem por improbidade, estando sujeitos às penalidades previstas na referida lei, tantos os servidores públicos integrantes das comissões de

licitação como os empresários, que se beneficiaram de forma direta ou indireta do ato de improbidade, independentemente do efetivo prejuízo causado à

Administração.

• D) os servidores públicos integrantes das comissões de licitação respondem por ato de improbidade, apenas se das respectivas condutas resultar prejuízo

efetivo ao erário, respondendo, na mesma hipótese, os empresários que agiram em conluio.

• E) para enquadramento das condutas dos servidores e dos empresários nos atos descritos na lei de improbidade é necessário que haja, concomitantemente,

demonstração do elemento subjetivo do injusto, culpa ou dolo, enriquecimento ilícito e prejuízo para o erário.

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Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais / Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92 e alterações posteriores)

Fonte: TéCNICO MINISTERIAL - DILIGêNCIAS E APOIO ADMINISTRATIVO / MPE/PB / 2015 / FCC

Q33.

Responda as questões de acordo com a Lei nº 8.429/1992 (Improbidade Administrativa).

Julia, servidora pública, foi condenada pela prática de ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da Administração pública, sendo-lhe

imposta, dentre outras sanções, a suspensão dos direitos políticos por 4 anos. Cumpre salientar que a conduta praticada por Julia não causou prejuízo ao erário,

nem enriquecimento ilícito. Nesse contexto, a conduta praticada por Julia consistiu em

• A) frustrar a licitude de concurso público.

• B) frustrar a licitude de processo licitatório.

• C) liberar verba pública sem a estrita observância das normas pertinentes.

• D) perceber vantagem econômica para intermediar a liberação de verba pública de qualquer natureza.

• E) realizar operação financeira sem observância das normas legais e regulamentares.

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Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais / Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92 e alterações posteriores)

Fonte: ANALISTA DE CONTROLE - ADMINISTRATIVA / TCE/PR / 2011 / FCC

Q34.

A Lei no 8.429/92, que dispõe sobre improbidade administrativa, alcança os

• A) agentes públicos, desde que com vínculo permanente, mandato ou cargo, nas entidades integrantes da Administração direta ou indireta de todos os

Poderes.

• B) atos dolosos, exclusivamente, desde que ensejem lesão ao patrimônio público ou violação aos princípios aplicáveis à Administração Pública, praticados

por agentes públicos ou por particulares com vínculo com a Administração.

• C) agentes públicos e os particulares que induzam ou concorram para a prática do ato de improbidade ou dele se beneficiem de forma direta ou indireta.

• D) atos praticados contra a administração direta, indireta ou fundacional de qualquer dos poderes de todas as esferas da federação, excluídas as entidades

privadas que recebam recursos públicos exclusivamente a título de subvenção.

• E) atos dolosos ou culposos praticados por agentes públicos ou por particulares com vínculo com a Administração, desde que causem, cumulativamente,

lesão ao patrimônio público e enriquecimento ilícito.

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Normas Aplicáveis aos Servidores Públicos Federais / Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8.429/92 e alterações posteriores)

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - EXECUçãO DE MANDATOS / TRT 8ª / 2010 / FCC

Q35.

Servidor de um Tribunal Regional do Trabalho, contando com a colaboração de terceiro não servidor público, recebeu para si e para o terceiro R$ 10.000,00

para fazer declaração falsa sobre medição ou avaliação em determinada obra pública no Tribunal. Considerando a Lei no 8.492/92 é INCORRETO afirmar que:

• A) caberá à autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade dos bens dos indiciados.

• B) ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa, do agente ou do terceiro, dar-se-á o integral ressarcimento do dano.

• C) perderá o agente público ou o terceiro beneficiário os bens ou valores acrescidos ao seu patrimônio.

• D) as disposições da lei não são aplicáveis ao terceiro colaborador, por não ser ele agente público, não possuindo vínculo, mandato, cargo, emprego ou

função pública.

• E) a indisponibilidade dos bens recairá sobre bens que assegurem o integral ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do

enriquecimento ilícito.

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Fundamentos de computação / Organização e arquitetura de computadores

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TRT 11ª / 2012 / FCC

Q36.

Segundo Andrew S. Tanenbaum, numa conjugação de hardware, linguagens interpretadas e linguagens traduzidas, o computador pode ser dividido em uma

máquina de seis níveis. Em um desses níveis, os objetos mais interessantes são denominados PORTAS, cada uma, contendo uma ou mais entradas para sinais

digitais (representando 0 ou 1) e computando como saída alguma função simples dessas entradas, como AND ou OR . Trata-se do nível de arquitetura:

• A) lógico digital.

• B) de microarquitetura.

• C) de conjunto de instruções.

• D) do sistema operacional da máquina.

• E) de linguagem de montagem.

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Fundamentos de computação / Organização e arquitetura de computadores

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - INFORMáTICA / TRF 4ª / 2010 / FCC

Q37.

É um modelo de memória que trabalha com voltagem de 1,5 V e possui um buffer de 8 bits, elevando, dessa forma, seu pico de taxa de transferência a 6400

MB/s:

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• A) DDR2-800.

• B) QDDR4-100QF.

• C) DDR2-1066.

• D) DDR3-800.

• E) DDR3-1066.

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Fundamentos de computação / Sistemas operacionais / Princípios; conceitos; funções básicas

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - INFORMáTICA/ BANCO DE DADOS / TRF 3ª / 2014 / FCC

Q38.

A tabela abaixo traz uma relação de comandos de 3 sistemas operacionais denominados I, II e III.

Os sistemas operacionais I, II e III, são, respectivamente:

• A) Android, iOS e Windows Phone.

• B) Linux, Windows e Unix.

• C) AIX, Linux e Unix.

• D) AIX, Windows e Linux.

• E) Linux, Unix e AIX.

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Fundamentos de computação / Sistemas operacionais / Conceitos de Active Directory

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TRT 5ª / 2013 / FCC

Q39.

A respeito das características do Active Directory, considere:

I. Uma conta de computador ou grupo não pode consistir somente em números, pontos ou espaços. Qualquer ponto ou espaço à esquerda é cortado. Estes

valores são apenas aceitos em contas do usuário.

II. Com base nas informações fornecidas pela pessoa que cria o objeto de segurança, o Active Directory gera uma identificação de segurança e uma

identificação globalmente exclusiva para identificar o objeto de segurança.

III. Se uma organização possuir vários domínios, será possível usar o mesmo nome de usuário ou de computador em domínios distintos. O SID, a identificação

globalmente exclusiva, o nome distinto LDAP e o nome canônico gerados pelo

Active Directory identificarão exclusivamente cada usuário, computador ou grupo na floresta.

Está correto o que se afirma APENAS em

• A) I.

• B) I e III.

• C) I e II.

• D) II.

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• E) II e III.

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Fundamentos de computação / Sistemas operacionais / Sistema de arquivos; Organização e de gerenciamento de informações, arquivos, pastas e

programas

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TRT 22ª / 2010 / FCC

Q40.

O sistema operacional é responsável por uma ou mais das seguintes atividades relacionadas ao gerenciamento de disco:

(I) Gerenciamento do espaço livre.

(II) Alocação do armazenamento.

(III) Interpretação de comandos.

(IV) Escalonamento do disco.

Está correto o que se afirma em

• A) I, II e III, apenas.

• B) I, III e IV, apenas.

• C) I, II e IV, apenas.

• D) II, III e IV, apenas.

• E) I, II, III e IV.

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Noções de Gestão de Tecnologia da Informação / ITIL v3 atualizada em 2011

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TRT 11ª / 2017 / FCC

Q41.

Considere que uma equipe de técnicos do TRT está discutindo os seguintes aspectos no processo de implantação das melhores práticas da ITIL no Tribunal:

− Como projetar a infraestrutura de forma que se mantenha segura e tolerante a falhas.

− Como identificar e gerenciar riscos e criar um mapeamento completo dos riscos possíveis.

− Quais documentos devem ser usados para registrar os planos, políticas, arquiteturas e treinamento da equipe.

− Como alertar a Central de Serviços com antecedência sobre novos serviços e como preparar e treinar o pessoal de suporte.

− Como contribuir para a melhoria continuada do serviço assegurando que está sendo implantada qualidade do serviço no ambiente de produção.

De acordo com a ITIL v3 atualizada em 2011, a equipe está trabalhando nos aspectos que são pertinentes ao Estágio

• A) Melhoria Contínua de Serviços.

• B) Operação de Serviços.

• C) Transição de Serviços.

• D) Desenho de Serviços.

• E) Estratégia de Serviços.

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Noções de banco de dados / Linguagens / SQL

Fonte: TéCNICO DA RECEITA ESTADUAL - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / SEFAZ - SEGEP/MA / 2016 / FCC

Q42.

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Considere

que na tabela Contribuinte estão cadastrados osseguintes dados: .

Para excluir o contribuinte cujo conteúdo do campo CPFCNPJ é 143.172.129-50 utiliza-se a instrução SQL:

• A) DELETE FROM Contribuinte WHERE CPFCNPJ = 143.172.129-50;

• B) DELETE FROM Contribuinte WHERE CPFCNPJ = '143.172.129-50';

• C) DELETE FROM Contribuinte WHERE CPFCNPJ = "143.172.129-50" && IDContribuinte = 2;

• D) DELETE * FROM Contribuinte WHERE CPFCNPJ = 143.172.129-50;

• E) DELETE * FROM Contribuinte WHERE CPFCNPJ LIKE 143.172.129-50;

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Noções de banco de dados / Linguagens / SQL

Fonte: TéCNICO MINISTERIAL - INFORMáTICA / MPE/AP / 2012 / FCC

Q43.

CREATE TABLE Livro (ISBN INT, Nome VARCHAR(40),Autor INT, Editora INT); CREATE TABLE Autor (Codigo INT, NOME VARCHAR(40)); CREATE TABLE

Editora (Codigo INT, Nome VARCHAR(40)); INSERT INTO Livro VALUES (12345, "Programas em C",1,1); INSERT INTO Livro VALUES (67890, "Métodos

Ágeis",1,2); INSERT INTO Autor VALUES (1, "Manoel da Silva"); INSERT INTO Editora VALUES (1, "Editora Livros"); Note que os exemplos abaixo consideram

que as linhas apresentadas acima já foram executadas.

Para receber como resultado a quantidade de autores que possuem livros publicados por uma editora cadastrada é necessário executar o comando

• A) SELECT COUNT(a.Codigo) FROM Autor a, Livro b, Editora c WHERE a.Codigo = b.Autor AND b.Editora = c.Codigo;.

• B) SELECT * FROM Livro WHERE Livro.Autor = (SELECT Autor FROM Codigo) AND Editora.Codigo = (SELECT Codigo FROM Editora);.

• C) SELECT COUNT(Nome) FROM Autor WHERE Autor IN (SELECT Codigo FROM Livro) AND Editora IN (SELECT Codigo FROM Editora);.

• D) SELECT * FROM Autor WHERE Codigo IN Livro.Autor AND Livro.Editora IN Editora.Codigo;.

• E) SELECT * FROM Autor, Livro, Editora WHERE COUNT(SELECT * FROM Livro) > 1 AND Editora.Codigo = 1;.

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Noções de banco de dados / Linguagens / SQL

Fonte: ANALISTA DE CONTROLE - INFORMáTICA / TCE/PR / 2011 / FCC

Q44.

ADD column_name datatype é expressão SQL que se aplica no contexto da:

• A) DDL.

• B) DTL.

• C) DML.

• D) DQL.

• E) DCL.

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Noções de banco de dados / Linguagens / PL/SQL

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TRT 15ª / 2015 / FCC

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Q45.

Considere, abaixo, a sintaxe de uma procedure PL/SQL.

CREATE [OR REPLACE] PROCEDURE procedurename [(parameter1 [mode] datatype1, parameter2 [mode] datatype2, ...)] IS|AS [localvariabledeclarations; ...] BEGIN -- actions; END [procedurename];

A opção [mode] define o modo de utilização do parâmetro e pode ser os valores IN (default), OUT ou

• A) OPEN.

• B) BETWEEN.

• C) SET.

• D) SEND.

• E) IN OUT.

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Noções de banco de dados / Linguagens / PL/SQL

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TRT 12ª / 2013 / FCC

Q46.

Em PL/SQL operações lógicas podem ser efetuadas com os operadores OR, AND e NOT. Considere operações lógicas, abaixo.

I. FALSE AND NULL

II. TRUE AND NULL

Essas operações resultarão, respectivamente, em

• A) FALSE e FALSE.

• B) FALSE e TRUE.

• C) NULL e NULL.

• D) NULL e TRUE.

• E) FALSE e NULL.

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Inglês técnico / Compreensão de textos em língua inglesa

Fonte: TéCNICO JUDICIáRIO - APOIO ESPECIALIZADO/TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TRT 6ª / 2012 / FCC

Q47.

Internet insecurity

Once more unto the breach Jun 3rd 2011, 11:02 by M.G. SAN FRANCISCO DEFENCE companies have been left defenceless. The cyber attacks against

Lockheed Martin and L-3 Communications, two American defence giants, as well as those against Google and America’s Public Broadcasting System (PBS)

differ in their details. But they all highlight the fact that hackers are becoming ever more tenacious and creative in their attempts to get their hands on sensitive

data. It’s not just American firms that are under attack. On June 2nd, a group of hackers calling itself “LulzSec” claimed that it had been able to get into the

network of Sony Pictures. LulzSec (which also uses the moniker “The Lulz Boat”) claims it is behind the hacking of PBS’s website too. The rise of “hacktivism”,

which involves groups of hackers not necessarily driven by financial gain (though this can be a handy by-product of their nefarious activities), poses a growing

challenge to companies and governments. Often the motive is revenge. LulzSec claimed its attack on PBS was motivated by the media organisation’s decision to

air an investigative report that included criticism of WikiLeaks, the organisation that has been publishing leaked diplomatic cables. Anonymous, a hacker collective

that has gained global notoriety for penetrating the networks of credit-card companies and other organisations, has also justified some of its actions by saying

they are protests at the way in which Julian Assange, the founder of WikiLeaks, has been persecuted by governments and courts.

(Adapted from http://www.economist.com/blogs/babbage/2011/06/internet-insecurity)

A tradução correta de though, conforme empregado no texto, é

• A) embora.

• B) por que.

• C) entretanto.

• D) enquanto.

• E) portanto.

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Inglês técnico / Compreensão de textos em língua inglesa

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - TECNOLOGIA DA INFORMAçãO / TRT 11ª / 2012 / FCC

Q48.

Internet Architects Warn of Risks in Ultrafast Networks If nothing else, Arista Networks proves that two people can make more than $1 billion each building the

Internet and still be worried about its reliability. David Cheriton, a computer science professor at Stanford known for his skills in software design, and Andreas

Bechtolsheim, one of the founders of Sun Microsystems, have committed $100 million of their money, and spent half that, to shake up the business of connecting

computers in the Internet’s big computing centers. As the Arista founders say, the promise of having access to vast amounts of data instantly, anywhere, is

matched by the threat of catastrophe. People are creating more data and moving it ever faster on computer networks. The fast networks allow people to pour

much more of civilization online, including not just Facebook posts and every book ever written, but all music, live video calls, and most of the information

technology behind modern business, into a worldwide “cloud” of data centers. The networks are designed so as to be always available, via phone, tablet,

personal computer or an increasing array of connected devices. Statistics dictate that the vastly greater number of transactions among computers in a world 100

times faster than today will lead to a greater number of unpredictable accidents, with less time in between them. Mr. Bechtolsheim says that because of the

Internet’s complexity, the global network is impossible to design without bugs. Very dangerous bugs, as he describes them, capable of halting commerce,

destroying financial information or enabling hostile attacks by foreign powers. More transactions also mean more system attacks. Even though he says there is no

turning back on the online society, Mr. Cheriton worries most about security hazards. “I ...... the claim that the Chinese military can take it down in 30 seconds, no

one can prove me wrong,” he said. The common connection among computer servers, one gigabit per second, is giving way to 10-gigabit connections, because

of improvements in semiconductor design and software. Speeds of 40 gigabits, even 100 gigabits, are now used for specialty purposes like consolidating huge

data streams among hundreds of thousands of computers across the globe, and that technology is headed into the mainstream. An engineering standard for a

terabit per second, 1,000 gigabits, is expected in about seven years.

(Adapted from. http://www.nytimes.com/2011/11/14/technology/)

The text allows us to state that ultrafast networks

• A) are particularly useful for those who are interested in writing books about modern business transactions.

• B) are easily managed as long as powerful devices are developed to control bugs.

• C) should not be used in modern business since they may cause financial loss.

• D) demand tougher security controls due to the substantial amount of data exchanged by users.

• E) will soon be risk free since much effort has been made to overcome current challenges.

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Inglês técnico / Compreensão de textos em língua inglesa

Fonte: ANALISTA JUDICIáRIO - ANALISTA DE SISTEMAS / TRE/RN / 2011 / FCC

Q49.

One test of the vigor of the systems analyst role is that of demand. What is the current job market and what are the future employment prospects for the systems

analyst? How do these compare with past? A recent study by Smolkina (2001) indicates that employment of systems analyst is projected to rank in the top twenty

in the number of new jobs and is expected to increase over one hundred per cent over the next twenty years. In that study it was revealed that employment in

computer and data processing services grew by more than 900,000 jobs from 1988 to 1998. In 1998, there were about 1.6 million wage and salary jobs, and an

additional 216,000 self-employed workers, making it one of KKI industries in the economy. Since the late 1980s, employment KKII most rapidly in the computer

programming services and prepackaged software segments of the industry. From 1988 to 1998, about 245,000 jobs were created in programming services and

another 166,000 in prepackaged software. The study further revealed that the computer and data processing services industry has grown dramatically in recent

years and employment is expected to grow about 117 percent by the year 2008, making this the fastest growing industry in the U.S. economy. The majority of

workers in computer and data processing services are managers, professional specialists, such as computer systems analysts, engineers, and scientists; and

technicians, such as computer programmers. Together, these occupational groups accounted for 70 percent of the jobs in the industry, reflecting the emphasis on

high-level skills and creativity. These statistics imply that the job title "Systems Analyst" is indeed KKIII and in fact is thriving (at least in name).

(Adapted from Morrell, J.S. et al. 2001. The Systems Analyst – A Post Mortem? available at http://www.sba.

muohio.edu/abas/2001/quebec/Morrell_The_Systems_Analyst-_A_Post_Mortem.pdf)

A alternativa que preenche corretamente a lacuna KKIII é

• A) alive.

• B) scarce.

• C) stagnant.

• D) deceased.

• E) moribund.

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Inglês técnico / Compreensão de textos em língua inglesa

Fonte: AGENTE DA FISCALIZAçãO FINANCEIRA INFORMáTICA - PRODUçãO E BANCO DE DADOS / TCE/SP / 2009 / FCC

Q50.

As Information Systems (IS) development becomes more

a function of purchasing packages or assembling components, with less emphasis on programming, student enrollment in IS courses at universities continues to

decline. Sometimes it looks like the IT revolution has moved on and left many IS researchers [ADVERB].For example, according to Nokia, the next generation of

computers will be in your pocket. About 1.3 billion mobile phones are sold each year, compared to only 300 million personal computers. An increasing number of

these phones come with full-blown operating systems that let users access, organize, and use much more information than older handhelds. The mobile software

market may soon exceed the current software market for computers, and a wide variety of information systems will rise on top of all the new software. However,

only a relatively small percentage of IS research focuses on the mobile revolution. Actually, many IS programs in business colleges seem impervious to the

wake-up call that information schools provide. Rather, they continue to offer curricula that reflect the past rather than look toward the future. Little wonder that

students, whose degrees are based on a very limited number of traditional courses in one area of study, often fail to meet their employers’ expectations. With little

integration across disciplines to prepare students for the complex problems they will face, organizations find it necessary to further educate those whom they hire

or go abroad to seek appropriate employees with a wider range of skills and knowledge.

(Adapted from http://www.computer.org/cms/Computer.org/ComputingNow/homepage/2009/1009/rW_CO_ISInnovation.pdf)

De acordo com o texto:

• A) recém-graduados em Sistemas de Informação, no geral, precisam passar por um período de treinamento antes de conseguirem um bom emprego.

• B) boa parte dos cursos de Sistemas de Informação passou por uma reforma curricular para se adequar aos avanços tecnológicos da informática.

• C) a maioria dos empregadores está satisfeita com a formação tecnológica dos empregados com diploma em Sistemas de Informação.

• D) há casos em que empregadores se veem obrigados a buscar empregados mais qualificados no exterior.

• E) apesar de os currículos dos cursos de Sistemas de Informação não acompanharem a evolução da TI, os graduandos não têm dificuldade em encontrar

empregos bem remunerados.

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