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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNIC˝PIO DO RIO DE JANEIRO pauta www.tcm.rj.gov.br Jan./fev./março 2003 - ano V - n o . 17 Personalidades prestigiam posse de Thiers Montebello em A posse de Thiers Montebello na presidŒncia para o biŒnio 2003-2004 reuniu, na sede do TCMRJ, as mais expressivas autoridades federais, estaduais e municipais. Cesar Maia fala aos Conselheiros sobre Guggenhein TCMRJ escolhe novo logotipo Tribunais de Contas se reœnem em Portugal 1- Thiers Montebello e Cesar Maia, tendo ao fundo, o Desembargador Corregedor Paulo Gomes, do TJ, e o Desembargador Marcus Faver, Pres. do TJ; 2-Sami Jorge, João Marcos Cavalcanti de Albuquerque, Secretário-Chefe de Gabinete do Prefeito do RJ, Ivan Galindo, Secretário da Casa Civil da Prefeitura do RJ , e Nestor Rocha, do TCMRJ; 3- Zoé Chagas Freitas, viúva do Governador Chagas Freitas; 4-Antonio Vicente da Costa Júnior, Procurador de Justiça, Laura Carneiro, Deputada Fede- ral, e Tellius Memória, Promotor Público; 5- Desembargador Gilberto Rego, Thiers Montebello e os Desembargadores Jorge Luiz Habib e Angelo Moreira Glioche; 6- Ministros Luiz Octávio Gallotti, do STF, Luciano Brandão Alves de Souza e Elvia Castelo Branco, do TCU, e Thiers Montebello; 7- Wagner Siqueira, Secretá- rio Municipal de Desenvolvimento Social, Thiers Montebello, Carlos Pinna de Assis e os Conselheiros Aluísio Gama, do TCE/ RJ, e Sérgio Cabral, do TCMRJ; 8- Arminda Soares de Moura Lins, Maria Lucia de Paula Lins, Marianna Montebello, Gilma Montebello, Luiz Paulo Conde e Martha Montebello. Ao fundo, Vera Leite, 3ª Sub- Procuradora Chefe junto ao TCE. E ainda: 1 2 3 4 5 6 7 8 FuncionÆrios cursam mestrado na FGV

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TRIBUNAL DE CONTAS DOMUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

pautawww.tcm.rj.gov.br

Jan./fev./março 2003 - ano V - no. 17

Personalidades prestigiamposse de Thiers Montebello

em

A posse de Thiers Montebello na presidência para o biênio 2003-2004 reuniu, na sededo TCMRJ, as mais expressivas autoridades federais, estaduais e municipais.

Cesar Maiafala aos

Conselheirossobre

Guggenhein

TCMRJescolhe

novologotipo

Tribunaisde Contasse reúnem

em Portugal

1-Thiers Montebello e Cesar Maia, tendoao fundo, o Desembargador CorregedorPaulo Gomes, do TJ, e o DesembargadorMarcus Faver, Pres. do TJ; 2-Sami Jorge,João Marcos Cavalcanti de Albuquerque,Secretário-Chefe de Gabinete do Prefeitodo RJ, Ivan Galindo, Secretário da CasaCivil da Prefeitura do RJ , e Nestor Rocha,do TCMRJ; 3- Zoé Chagas Freitas, viúvado Governador Chagas Freitas; 4-AntonioVicente da Costa Júnior, Procurador deJustiça, Laura Carneiro, Deputada Fede-ral, e Tellius Memória, Promotor Público;5- Desembargador Gilberto Rego, ThiersMontebello e os Desembargadores JorgeLuiz Habib e Angelo Moreira Glioche; 6-Ministros Luiz Octávio Gallotti, do STF,Luciano Brandão Alves de Souza e ElviaCaste lo Branco, do TCU, e ThiersMontebello; 7- Wagner Siqueira, Secretá-rio Municipal de Desenvolvimento Social,Thiers Montebello, Carlos Pinna de Assise os Conselheiros Aluísio Gama, do TCE/RJ, e Sérgio Cabral, do TCMRJ; 8- ArmindaSoares de Moura Lins, Maria Lucia dePaula Lins, Marianna Montebello, GilmaMontebello, Luiz Paulo Conde e MarthaMontebello. Ao fundo, Vera Leite, 3ª Sub-Procuradora Chefe junto ao TCE.

E ainda:

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7 8Funcionárioscursam

mestradona FGV

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROem pauta Janeiro/fevereiro/março 2003 - ano V - no. 172

E m 6 de janeiroúltimo, tomaramposse na Presi-

dência e Vice-Pre-sidência do TCMRJ parao biênio 2003/2004, osConselheiros ThiersMontebello e Jair LinsNetto, respectivamente,em cerimônia que con-tou com a presença demais de 300 pessoas,entre autoridades daUnião, dos Estados, doMunicípio do Rio efuncionários do Tri -bunal.

1-Carlos Pinna de Assis, Thiers Montebello,Diogo de Figueiredo (Professor e Procura-dor aposentado) e Cléa Cardoso Moreira(Procuradora aposentada); 2- Cons. CarlosAlberto Sobral de Souza (Pres. do TCE/Sergipe), Carlos Pinna de Assis e MaurícioAzêdo; 3-Thiago Drummond de Paula Lins,Jair Lins Netto, Luiz Fux (Ministro do STJ) eThiers Montebello; 4- Ministro LucianoBrandão Alves de Souza, Ministro Gallotti eo Deputado Léo Simões; 5- Erasmo MartinsPedro (Cons. aposentado do TCE/RJ) e JoãoMoura Neto (técnico do TCMRJ); 6- HélioSaboya (advogado e ex-Presidente da OAB),Thiers Montebello, Paulo Branco (jornalista)e Luiz Fernando Ferreira de Souza (advo-gado); 7- André Rego (Procurador do Esta-do da Bahia), Thiers Montebello e LuizAntonio Lameira (advogado); 8- Cons.Rochilmer Mello da Rocha, do TCE/Rondônia, Cons. Wander Arantes de Paiva,Pres. da Abracom, Thiers Montebello e Cons.Paulo Dourado (TCE/Pará).

Solenidade reúnemais de 300 pessoas

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A Revista do TCMRJ, nº 23, mereceu inúmerascartas de elogio de autoridades de todo o país,enaltecendo a excelência da publicação, seu padrãovisual, qualidade gráfica e conteúdo. Reproduzimosabaixo algumas das mensagens recebidas:

Com muita satisfação acuso orecebimento de mais uma ediçãoda Revista do TCMRJ, na qualestão inseridos excelentestrabalhos técnicos e jurídicos,que valerão para o aprimo-ramento dos profissionais quelabutam nos órgãos públicos,

constituindo esta iniciativa em salutar programadesenvolvido por esse Egrégio Tribunal,particularmente por Vossa Excelência. Manifestomeu louvor pela obra bem elaborada, contendouma coletânea de matérias selecionadas comtodo o primor, proporcionando a transparênciade opiniões e decisões que enaltecem o serviçopúblico a ser permanentemente valorizado edesenvolvido, abrilhantada, ainda, por aquelesque, como Vossa Excelência, emprestam toda adedicação e indiscutível espírito público.Sami Jorge Haddad Abdulmacih - Presidente daCâmara Municipal do Rio de Janeiro.

Recebi, com muito prazer, o exemplar da Revistado TCMRJ, ano XIX, nº 23, 2002, e gostaria decumprimentá-lo pela excelência da publicação, tantona parte gráfica quanto no conteúdo, trazendoassuntos do mais alto interesse para os Tribunaisde Contas. Felicito especialmente Vossa Excelênciapelo tema do editorial, tão pertinente aos novosrumos da vida pública de nosso País, e tãoimportante para nós que pretendemos contribuir parao melhor equilíbrio das gestões financeiras dosnossos jurisdicionados.José Gomes Graciosa – Presidente do TCE/RJ.

Cumprimento Vossa Excelência e agradeço aremessa do exemplar Relatório e Parecer PrévioSobre as Contas do Governo do Município doRio de Janeiro – Exercício de 2002, ao tempo emque parabenizo a Corte de Contas pelocompetente trabalho.Marli Vinhadeli - Presidente do Tribunal deContas do Distrito Federal.

Cumprimentando-o cordialmente, tenho asatisfação de acusar o recebimento , com amávelmensagem, da Revista TCMRJ – Lei OrgânicaNacional para os Tribunais de Contas , Ano XIX,Número 23, 2002, e Relatório e Parecer Prévio sobreas Contas do Governo do Município do Rio deJaneiro – 2002. Ministro Sidney Sanches –Supremo Tribunal Federal.

Acuso o recebimento e agradeço a remessa daRevista do TCMRJ, apresentando meus sinceroscumprimentos pela publicação. Luis FelipeSalomão - Presidente da Associação dosMagistrados do Estado do Rio de Janeiro.

Cartas

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Recebemos ainda, e por falta de espaço deixa-mos de reproduzir, cartões e telegramas do Vere-ador Carlos Bolsonaro; do Ministro Adylson Motta,do TCU; dos Presidentes do TCE/BA , ManoelFigueiredo Castro, do TCE/PA, Sebastião Santosde Santana, e do Sr. José de Carvalho, entre di-versas outras mensagens de congratulações.

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO em pautaJaneiro/fevereiro/março 2003 - ano V - no. 17 3

Presenças ilustres lotam acerimônia no Tribunal

Tribunal privilegiado

Representando a Procuradoria Especial, oProcurador Antonio Augusto Teixeira Neto lembrou, emseu discurso, a Constituição de 1988 que “ampliou asatribuições dos Tribunais de Contas, indo muito alémda legalidade, legitimidade, economicidade, aplicaçãoe renúncia de receitas.” Citou, também, os pais de ThiersMontebello como “um exemplo de vida, de valorescristãos de dignidade, honestidade e solidariedade quese enraizaram no caráter de seus filhos”. Finalizou,afirmando: “O Tribunal que tem como dirigentes ThiersVianna Montebello e Jair Lins Netto é, sem dúvidaalguma, um tribunal privilegiado”.

Proteção dos dinheiros públicos

Finalmente, o presidente empossado falou atodos que acompanhavam a solenidade também porum telão colocado no auditório do TCMRJ: “Podemosafirmar que o trabalho a que pretendemos darcontinuidade virá ao encontro dos anseios da sociedade,anseios esses que se traduzem em realizações do poderpúblico que priorizem o bem-estar e os interessessociais, a economicidade e, sobretudo, a probidade naadministração dos recursos públicos, visando a contribuirefetivamente para a credibilidade e o respeito àsinstituições”.

Thiers revelou que o Tribunal vem investindo,através de cursos, conferências, seminários, nacapacitação e aperfeiçoamento de seu corpo técnico,

“visando à excelência no desempenho de suasatividades”. E criticou a idéia que alguns sustentam deque as auditorias das contas públicas deveriam serrealizadas por empresas particulares: “Estamentalidade agride e é incompatível com o ideal deaperfeiçoamento e aprimoramento do Estado, ondedeve ter primazia a contenção dos gastos públicos.Dados comprovam que os Tribunais de Contas, aocontrário do que muitos pensam, custam pouquíssimoao contribuinte brasileiro, se comparados aospercentuais cobrados pelas auditorias privadas.”

O Presidente ponderou, também, que asações do TCMRJ “não podem e não devem serpolitizadas, e assim tem agido, com absoluta isenção,exercendo sua missão constitucional como órgãoautônomo”.

Antes de se despedir, Thiers quis deixarregistrado o agradecimento ao Conselheiro Vice-Presidente, Jair Lins Netto – que tem se mostradoincansável na busca do fortalecimento e da valorizaçãodesta Instituição, com sua competência, inteligência,generosidade e, sobretudo, com seu elevado espíritopúblico –, aos demais Conselheiros – pelo permanenteapoio e solidariedade às nossas iniciativas e propostas,e pelo constante devotamento às atividades destaCorte –, à Procuradoria Especial – pelo respeitáveltrabalho exercido junto a este Tribunal –, aos técnicose servidores – pela devoção e dedicação –, à família,aos pais – responsáveis pela minha formaçãomoral –, e a todos que honraram com suas presençasna cerimônia.

A

1- A mesa foi insuficiente para abrigar to-das as autoridades presentes.2- O Conselheiro Maurício Azêdo foi o pri-meiro a saudar o Presidente.3- Para o Procurador Antonio Augusto,“ O Tribunal que tem como dirigentesThiers Montebello e Jair Lins Netto é umTribunal privilegiado”.4- Gláucia Marcelo Henriques Gomes,Profª de Técnica Vocal do Coral doTCMRJ, agradou cantando o Hino Naci-onal.

posse, realizada na Sala das Sessões doTribunal, teve à mesa (foto 1, da esquerdapara direita) o Senador Sérgio Cabral Filho,

o Vice-Governador do Estado, Luiz Paulo Conde, oMinistro do TCU, Walton Rodrigues, o Prefeito do Riode Janeiro, Cesar Maia, o Presidente e o Vice-Presidenteeleitos do TCMRJ, Thiers Montebello e Jair Lins Netto,e o Presidente da Câmara Municipal da Cidade,Vereador Sami Jorge. Ao fundo, o Conselheiro JoséMaurício de Lima Nolasco, representando o TCE/RJ, eo Procurador-Geral de Justiça do Estado do Rio deJaneiro, José Muiños Piñeiro Filho. A solenidade contou,ainda, com as presenças do Ministro do Superior Tribunalde Justiça, Luiz Fux, o Presidente do Tribunal de Justiça,Desembargador Marcus Antonio de Souza Faver , oVice- Presidente do Tribunal de Justiça e CorregedorGeral de Justiça Eleitoral, José Lucas Moreira Alves deBrito, o Presidente eleito do Tribunal de Justiça,Desembargador Miguel Pachá, o Procurador de JustiçaAntonio Vicente da Costa Júnior, os Presidentes daAtricon, Conselheiro Carlos Pinna de Assis, da Abracom,Conselheiro Wander Arantes de Paiva, da ConfederaçãoNacional do Ministério Público e da Associação doMinistério Público do Estado do Rio de Janeiro, MarfanMartins Vieira, da Associação dos Magistrados doEstado do Rio de Janeiro, Juiz Luis Felipe Salomão, daAssociação dos Delegados de Polícia do Estado do Riode Janeiro, Wladimir Sérgio Reale, da Associação dasEmpresas de Engenharia do Rio de Janeiro, FrancisBogossian. Estiveram presentes, também, Ministros doTribunal de Contas da União e do Supremo TribunalFederal, Desembargadores, Juízes, Deputados Federaise Estaduais, Vereadores, Conselheiros de diversosEstados, Procuradores, Secretários Municipais eautoridades estaduais e municipais.

Saudação

O Conselheiro Maurício Azêdo, em nome deseus colegas do TCMRJ, saudou o presidente Thiers:“É Vossa Excelência um ser que distingue a todos, semdiscriminação de qualquer natureza, com a atenção, orespeito e o carinho que merece o seu próximo; quesabe quando é preciso atuar e agir com firmeza, massem jamais perder a cordialidade. Com certo grau depremonição, Sérgio Buarque de Holanda adivinhou queas virtudes do homem cordial teriam nome e sobrenome:Thiers Vianna Montebello”. Azêdo elogiou a“colaboração preciosa da competência do saber jurídicoe da lealdade” do Conselheiro Jair Lins Netto – Vice-Presidente eleito – e encerrou sua saudação desejandoao “caro Thiers, uma gestão fecunda, marcante,assinalada pela compreensão exata que VossaExcelência tem das obrigações que se impõem, agoramais do que nunca, à instituição responsável pelocontrole externo da administração da nossa querida eamorável Cidade”.

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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROem pauta Janeiro/fevereiro/março 2003 - ano V - no. 174

1-Thiers Montebello, Michel Assef (advogado) e oDesembargador Walter D’Agostino; 2- Desembar-gadores Giuseppe Vitagliano, Galdino Siqueira eThiers Montebello; 3-Thiers Montebello e LilianaRodrigues, esposa do Conselheiro Nestor Rocha; 4-Prefeito Cesar Maia e Carlos Pinna de Assis; 5- LuizClaudio Bezerra de Menezes (advogado), ThiersMontebello e Desembargador Sérgio Lúcio de Oliveirae Cruz; 6- Thiers Montebello e os DesembargadoresJorge Luiz Habib e Miguel Pachá; 7-Cons. Jair Lins

a recepção, encon-traram-se o Pre-feito do Rio, o

Vice-Governador doEstado, políticos, de-sembargadores, juízes,p r o c u r a d o r e s ,ministros do TCU econselheiros dos Tri-bunais de Contas dediversos estados, entreoutros convidados im-portantes.

Coquetel integra autoridadesdos diversos poderes

N

Netto ladeado por sua mãe, ArmindaSoares de Moura Lins, e sua esposaMaria Lucia Drummond de Paula Lins;8-Carlos Eugênio Lopes (advogado),Thiers Montebello, Carlos Pinna de As-sis e Cons. Fernando Bueno Guima-rães, do TCMRJ; 9-Thiers Montebello,Euclides de Oliveira Portilho (Chefe doCerimonial da CMRJ) e o Desembar-gador Bernardino Machado Leituga; 10-José Augusto Gomes Assis de Almeida(advogado), Marcelo Medeiros (ex-de-putado), Luiz Fux, Thiers Montebello,Cid Montebello e, ao fundo, MarthaMontebello; 11- Thiers Montebello en-tre os Ministros Luciano Brandão eWalton Rodrigues, do TCU; 12-SérgioAranha (Chefe de Gabinete do TCMRJ),José Alberto Lages (delegado), Gilmae Thiers Montebello, e os delegadosRogerio Marquesini e Eduardo CarlosG. Silva.

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Novos PresidentesO Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás tem novoPresidente: o Conselheiro Agenor Rezende foi eleito dia23 de dezembro findo, para o Biênio 2003/2004. Para ocargo de Vice-Presidente e Corregedor Geral foi eleitoo Conselheiro Paulo Ortegal.No Tribunal de Contas do Estado de Sergipe tomaramposse, em 13.03.03, os Conselheiros Heráclito Guima-rães Rollemberg, Hildegards Azevedo Santos e Anto-nio Manoel de Carvalho Dantas, nos respectivos car-gos de Presidente, Vice-Presidente e Corregedor Geral.

Funcionários comparecem à posse emclima de grande congraçamento

Servidorescomemoram com

o Presidente

1-Car los Alber to Delgado Júnior,Carlos Augusto Werneck de Carva-lho, Silvio Freire de Moraes, ThiersMontebello, Marco Antonio Scovino,Dermeval José Rodrigues e SérgioAranha; 2-Thiers Montebello entre oCons. Maurício Azêdo e o Procura-

do r An ton io Augus toTeixeira Neto; 3-DomicioNeves de Barros, Filintoda Silva Pereira, DermevalJosé Rodrigues e CarlosAugusto Werneck de Car-va lho; 4- ThiersMontebello ladeado peloCons.Maurício Azêdo eMarilka Costa Lannes; 5-Jair Lins Netto, FernandoBueno Guimarães, e Sér-gio Cabral, Conselheirosdo TCMRJ e ThiersMontebello, 6- Luiz AlbertoBahia, Cons. aposentadodo TCMRJ; 7-ThiersMon tebe l l o , L i g i aCaputo, Maria BethaniaNae f Thadeu , Má rc i aLeal de Freitas e SérgioTadeu Sampaio Lopes

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Jogos Pan-AmericanosA análise criteriosa do TCMRJ e o zelo pelo di-nheiro público impediram a transferência do Au-tódromo Nelson Piquet para a iniciativa priva-

da, o que garantiu que suas instalações sejam utilizadascomo sede dos Jogos Pan-Americanos, no Rio, em 2007.

MBA na FGVDez servidores do TCMRJ estão cursando o MBA em controleexterno da Fundação Getúlio Vargas, em vagas disponibilizadaspelo TCE/RJ. O grupo foi dividido em duas turmas: a primeira,as aulas começaram em 7 de fevereiro e vão até 29 de novem-bro; a outra, de 14 de fevereiro a 6 de dezembro.

JantarO Presidente Thiers Montebello esteve presente ao jan-tar na casa do Ministro Luciano Brandão, em feverei-ro, no Rio. Também presentes o Presidente do TCU dePortugal , Alfredo José de Souza, o Conselheiro JoséTavares, o Ministro Walton Rodrigues, o Presidente doTCE/RJ, José Graciosa e o Conselheiro Aluísio Gamade Souza. Na ocasião, houve troca informal de experi-ências com o anfitrião, uma das figuras mais ilustres eparticipativas do país entre as Cortes de Contas.

Marcelo Deda Chagas, Prefeito de Aracaju, foi homenagea-do, em março último, pelo Tribunal de Contas do Estadode Sergipe. O Prefeito, por sua notável formação jurídica eserviços prestados à sociedade, foidistinguido com o Colardo Mérito �Gumercindo Bessa�. Fotos: 1 � O homenageadoentre o Presidente Thiers Montebello e o Corregedor Geraldo TCE/SE e Presidente da Atricon, Carlos Pinna de Assis;2 (da esq.para dir.) � Thiers Montebello , Carlos Pinna deAssis, o Prefeito Marcelo Deda Chagas e o Ministro daSaúde, Humberto Costa, após a solenidade.

Colar do Mérito1

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TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROem pauta Janeiro/fevereiro/março 2003 - ano V - no. 176

LICENÇA

Doença em pessoa dafamília � TCMRJ

Não se vislumbra em quaisquerdispositivos da Deliberação nº 107/95,

referência à hipótese do artigo 100da Lei nº 04/79, na qual se enquadra

o pleito sob exame.

Conselheiro-Relator Jair Lins NettoProcesso nº 40/005.031/2002Sessão Administrativa de 29.01.03

Votos

S

VOTO

ubmete-se a exame do Colegiado, reunidoem sessão administrativa, o pedido deprorrogação datado de 05.09.02, por mais 60

(sessenta) dias, do prazo previsto no § 3º do art. 3º daDeliberação nº 107, de 28.09.95, com a redação dadapela Deliberação nº 144, de 04.04.02, formulado pelaservidora Iara Regina da Silva Souza, matrícula nº 40/900.548, provida no cargo efetivo de Contínuo, a fimde que lhe seja mantida a percepção dos valoresrelativos à Gratificação de Encargos Especiais duranteo período de seu afastamento, necessário paraacompanhamento do tratamento da saúde de sua mãe.A Secretaria-Geral, em seu pronunciamento, apósinformar que a Requerente fez juntar ao seu pedido oBIM � Boletim de Inspeção Médica nº 29/02, que lheoutorgava 80 (oitenta) dias de licença, com fulcro noart. 100 da Lei nº 94/79, para o período de 06.09.02 a04.11.02, bem como que a referida funcionária já estevelicenciada pelo mesmo motivo por 29 (vinte e nove)dias, entre 08.08.02 e 05.09.02, esclarece que:a) a Deliberação nº 107/95 prevê, na hipótese delicenças para tratamento de saúde, prazo deafastamento não superior a 30 (trinta) dias parapercepção da gratificação, prazo esse que poderá serprorrogado pelo Exmo. Sr. Presidente desta Corte deContas, cuja decisão há de ser homologadaposteriormente pelo Conselho Superior deAdministração;b) a Lei nº 94/79 dispõe, em seu art. 208, que pertencemà família do funcionário, além do cônjuge e filhos,outras pessoas que vivam comprovadamente às suasexpensas, e que, nos termos da Constituição Federal,art. 226, § 4º, entende-se como entidade familiar acomunidade formada por quaisquer dos pais e seusdescendentes;c) e que, para caracterizar o vínculo deresponsabilidade da Requerente em relação à alegadadependente, dever-se-ia exigir a comprovação dosrequisitos exigidos por lei, ou seja, a dependênciaeconômica e o grau de parentesco.Conclui a Secretaria-Geral no sentido de que, em sendoconsiderado excepcional o caso em questão, a matériapoderia ser examinada sob a ótica do citado permissivo

legal, pelo que se manifestava pelo prosseguimentodo feito à apreciação do Exmo. Sr. Presidente, com aprévia oitiva de sua douta Assessoria Jurídica.A douta Assessoria Jurídica da Presidência, por suavez, alinhou ou os seguintes argumentos:A gratificação em discussão tem ascaracterísticas de vantagem pro labore faciendo,isto é, o seu pagamento está na dependência dodesempenho do funcionário, aferido e atestadoperiodicamente por seu superior hierárquico,salvo nos casos de dispensa previstos no artigo3º da Deliberação nº 107/97 e alterações,hipóteses em que referidos afastamentos sãoconsiderados como de efetivo exercíciofuncional;As hipóteses acobertadas pela excepcionalidadeestabelecida pela Deliberação nº 144/2002, cujosprazos poderiam ser prorrogados a critério doExmo. Sr. Presidente desta Corte de Contas, adreferendum , são aquelas taxativamenteenunciadas no § 2º do art. 3º da Deliberação nº107/95;A espécie dos autos não tem qualquer relaçãocom o art. 88 da Lei nº 94/79 (Licença paraTratamento de Saúde de Servidor), ao qual sereporta expressamente o § 2º do art. 3º daDeliberação nº 107/95, enquadrando-se, porém,no art. 100 do citado diploma legal, que versasobre Licença por Motivo de Saúde em Pessoada Família, portanto, hipótese não excepcionadapela referida Deliberação, que protege, tãosomente, as situações revistas nos arts. 64 e 88da Lei nº 94/79, sem qualquer menção aomencionado art. 100.Em conseqüência de tais argumentos, a doutaAssessoria Jurídica opinou pelo indeferimentodo pleito formulado pela funcionária Iara Reginada Silva Souza, arrematando seu parecer comose segue:

�Neste sentido, e pelas razões que cercam ocaráter pro labore faciendo da referidaGratificação de Encargos Especiais, faz-se

mister não considerarmos como de efetivoexercício para fins de percepção de encargos, oafastamento de que trata a hipótese dos autos,aliás qualquer que seja o período de licençaconcedido, não sendo relevante que se tenhaocorrido o afastamento em prazo superior ounão àquele mencionado pela Deliberação, uma vezque a excepcionalidade de prazo trazida pela normainterna corporis abarca somente situações aliexpressas.A hipótese, salvo melhor entendimento, não seenquadra nos termos previstos na Deliberaçãonº 107/95 e alterações, restando, portanto, incabívelsua subsunção à exepcionalidade que faz menção o§ 3º do art. 3º da citada norma interna.Admitida a improcedência total do pleito inicial pelanatureza diversa da situação dos autos, certa deveriater sido a suspensão da referida gratificação desde oinício da licença em questão, até o retorno ao efetivoexercício, sem qualquer carência em prazo algum.Observe-se não ter sido esta a solução encontrada naórbita dos fatos, até porque em nenhum momento dosautos levantou-se a questão ora suscitada.A solução adotada, a nosso ver, repita-se, não foi dasmais felizes, com a devida vênia, sendo, no entantoa �menos gravosa� para a servidora não devendoser alterada, pois já surtiu seus efeitos, estandocoberta pelo princípio da segurança jurídica, umavez que a importância paga já se incorporou aopatrimônio da mesma, sem dúvida abalado pelasdespesas decorrentes do tratamento a que sesubmeteu sua mãe.�Considerando os entendimentos divergentesconstantes dos autos, o Exmo. Sr. Conselheiro-Presidente, Dr. Thiers Montebello, optou por bemsubmeter diretamente à interpretação doColegiado se a expressão �em casosexcepcionais�, prevista no § 3º do art. 3º daDeliberação nº 107/95, alterado pela Deliberação nº144/2002, abrange igualmente a hipótese de concessãodo benefício em se tratando de Licença por Motivo deDoença em Pessoa da Família, como requerido à fls.02 do processo.

É o relatório.

A matéria em discussão, a meuver, não comporta controvérsias,

sendo de simples solução.Com efeito, a Deliberação nº 107/95 que regulamentoua Gratificação de Encargos Especiais prevista no art.119, inc. IV, da Lei nº 94/79, definiu no seu artigo 3º oque seria considerado um �especial encargo� paraefeitos de percepção, da referida gratificação, peloservidor deste Tribunal de Contas.Aduza-se que os parágra fos 1º e 2º do referidodispositivo legal, já alterados por Deliberaçõessupervenientes, possuem hoje a seguinte redação:�§ 1º - Para efeito da percepção da gratificação previstanesta Deliberação, consideram-se efetivo exercício assituações previstas nos incisos I, II, III, IX e XII do artigo64 da Lei nº 94, de 14 de março de 1979.§ 2º - Nas licenças previstas no inciso VI do artigo 64 e

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO em pautaJaneiro/fevereiro/março 2003 - ano V - no. 17 7

no artigo 88 da Lei nº 94, de 14 de março de 1979, oservidor fará jus à gratificação de encargos especiais,desde que o prazo de afastamento não seja superiora 1 (um) mês, elevando-se esse prazo para 4 (quatro)meses, no caso de licença de que trata o inciso VII doartigo 64 da mesma Lei.�Como se pode facilmente inferir dos dispositivosacima transcritos, a norma em questão, de formataxativa, enumerou as hipóteses em que o servidor,mesmo afastado de suas funções, teria direito acontinuar percebendo a Gratificação de EncargosEspeciais. São elas:Férias (art. 64, inc. I);Casamento (art. 64, inc. II);Luto (art. 64, inc. III);Licença Especial (art. 64, inc. VI);Licença à funcionária gestante (art. 64, inc. VII);Licença a funcionário que sofrer acidente no trabalhoou for atacado de doença profissional (art. 64, inc. IX);Dispensa de ponto para participação em eventos,a critério da administração (art. 64, inc. XII); eLicença para tratamento de saúde do

funcionário (art. 88).O seu parágrafo 3º trata dos casos excepcionais,reportando-se, no entanto, expressamente aosprazos consignados no parágrafo que lhe éimediatamente anterior, ou seja, no parágrafo 2º.Diz ele:�§ 3º - Em casos excepcionais, devidamentejustificados, o Presidente poderá autorizar aprorrogação dos prazos de que trata o § 2º deste artigo,submetendo após a homologação pelo ConselhoSuperior de Administração.�(o grifo é nosso)Portanto, a excepcionalidade de que trata oreferido parágrafo se restringe exclusivamenteàs hipóteses de licença especial (art. 64, inc. VI),licença à funcionária gestante (art. 64, inc. VII)e licença para tratamento de saúde dofuncionário (art. 88), em relação às quais poderiao Exmo. Sr. Presidente desta Corte elastecer osprazos de afastamento, à vista de pedidosplenamente justificados.Não se vislumbra, nos citados ou em quaisqueroutros dispositivos da Deliberação nº 107/95, e

alterações posteriores, referência alguma àhipótese do art. 100 da Lei nº 94/79 (licença paratratamento de saúde de pessoa da família), naqual se enquadra o pleito sob exame.Por conseguinte, assiste inteira razão ao doutoAssessor Jurídico da Presidência, em seu lúcidoparecer, ao propugnar pelo indeferimento dopleito da servidora Iara Regina da Silva Souza.De fato, �...como quer a norma em questão, ashipóteses acobertadas pela excepcionalidadeestão descritas de forma taxativa, em numerusclausus , inviável desta forma qualquer ilaçãointerpretativa que vise ilidir os objetivosdeliberados estendendo sua incidência àsituações funcionais que ali não foramprevistas�.Nessas condições, acolhendo in totum o referidoparecer, voto pelo indeferimento da pretensãoagasalhada no requerimento de fls. 02.

CONTRATOObras de urbanização,pavimentação edrenagem - SMO

Refere-se o presente ao Contrato n.º 341/01,de 28.08.01, e 1º e 2º Termos Aditivos deRerratificação nºs 589/01 e 224/02,

celebrados, respectivamente, em 06.12.01 e 24.04.02pela Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicose Erwil Construções Ltda., tendo como objeto obrasde urbanização, pavimentação e drenagem nacomunidade Roberto Morena, em Paciência, XIX R.A.,A.P. 5.4.Visa o 1º Termo Aditivo prorrogar por mais 60 diaso prazo do Contrato n.º 341/01 na 2ª etapa � semalteração do valor inicialmente pactuado � devidoà existência de ocupação irregular ao longo dotraçado de algumas vias, o que provocoudefasagem nos prazos constantes do cronogramafísico-financeiro; e o 2º Termo Aditivo prorrogarpor mais 30 dias o prazo contratual na 3ª etapa, parafins de adequação do projeto básico deesgotamento sanitário (deságües) como, também,pelas dificuldades encontradas na remoção dosimóveis localizados dentro da área de abrangênciada obra.O Contrato n.º 341/01 foi baseado em diligência emSessão de 19.02.02, a fim de que o órgão

jurisdicionado enviasse para a devida análise acópia do Edital e de todos os seus anexos, com apublicação de seu aviso, na forma prevista naDeliberação TCMRJ n.º 127/99, artigo 1º, inciso IV.Em atendimento ao solicitado por este Tribunal, aSecretaria Municipal de Obras e Serviços Públicosjuntou aos autos os documentos.Da análise procedida nos citados documentos, aInspetoria verificou que:A forma e conteúdo do Contrato diferem da minutaaprovada pela Assessoria Jurídica do órgão;O edital não previu o emplacamento no Municípiodo Rio de Janeiro, dos veículos utilizados naexecução dos serviços, no caso três veículos depasseio, 4 portas, 5 passageiros;O edital, em seu subitem 6.6, previu que não seriapermitida a participação de licitante que possuísseem seus quadros servidores do Município do Riode Janeiro, sem estender vedação àqueles que otenham sido nos últimos180 dias: art. 388, VII, doRGCAF, c/c o art. 9º da Lei n.º 8.666/93O edital, em seu item 8. B.1, feriu o princípio daisonomia (art. 3º, § 1º, Lei n.º 8.666/93), aodeterminar que os registros da empresa e de seus

responsáveis técnicos fossem visados no CREA-RJ.Quanto aos Termos Aditivos, somente o 2º, n.º 224/02, mereceu observação da 7ª IGE/SCE, no sentidode que a sua celebração ocorreu fora da vigênciado Contrato.Concluindo, a 2ª IGE/SCE sugere o conhecimento doContrato n.º 341/01, recomendando à jurisdicionadaque, em casos futuros, evite o que foi apontado nositens 1 a 4 da instrução.Após exame dos 1º e 2º Termos de Rerratificação,também manifesta-se pelo conhecimento,recomendando à Secretaria Municipal de Obras eServiços Públicos, com referência ao 2º TermoAditivo de Rerratificação n.º 224/02, que sejaevitada a assinatura de aditivos após a vigência doscontratos.Os Senhores Diretores da Secretaria de ControleExterno e a Secretaria Geral e a douta ProcuradoriaEspecial no mesmo sentido se manifestam.

É o relatório.

Inicialmente, reporto-me àobservação referente à minuta

contratual, que não estaria análoga, em forma econteúdo, ao Contrato nº 341/01.Ocorre que a Tomada de Preços nº 011/01 foirealizada na Empresa Municipal de Urbanização� Riourbe � aprovada por despacho do SenhorDiretor-Presidente do órgão e ratificada peloSenhor Secretário Municipal de Obras e ServiçosPúblicos, dela constando � embora não na mesmaordem � todas as cláusulas do Contato em causa.Quanto à exigência do �visto� no CREA-RJ, antesdo início do Contrato, para licitantes e responsáveistécnicos provenientes de outros Estados � subitem8-B1 do Edital, não fere o princípio da isonomia.Seria exorbitante, sim, exigir-se na fase dehabilitação, como condição para a participação nocertame. Neste sentido foram as decisões doTribunal nos processos nºs 40/000.654/2001 e 40/000.655/2001, sendo Relator em ambos o ilustreConselheiro Maurício Azêdo.Assim, voto pelo conhecimento, para fins de

Conselheiro-Relator Fernando Bueno GuimarãesProcesso 40/003.200/2001Apenso: 40/005.097/2001 e 40/001.977/2002Sessão Plenária de 23.09.02

Não fere o princípio de isonomia aexigência do �visto� do CREA-RJ, antes do

início do contrato, para licitantes eresponsáveis oriundos de outros estados.

APROVADO POR UNANIMIDADE

VOTO

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROem pauta Janeiro/fevereiro/março 2003 - ano V - no. 178

APROVADO POR UNANIMIDADE

TERMO ADITIVO

T

arquivamento do Contrato nº 341/01 e de seusTermos Aditivos nºs 589/01 e 224/02,recomendando à Secretaria Municipal de Obras eServiços Públicos que, na confecção de seus editaisde licitação, observe, além do art. 9º, II e III da Leinº 8.666/93, o preceituado no art. 388, VII, doRGCAF, assim como, em face do disposto no art.

Quanto ao terceiro questionamento do aludido votoreferente a prorrogação contratual de 30 (trinta) diascorridos sem a formalização do instrumento de contratocorrespondente, a jurisdicionada procurou demonstrarcom a juntada dos documentos de fls. 48/53 que, emborainexista instrumento formal válido, a prorrogação davigência contratual foi requerida pela fiscalização aoargumento de atraso na entrega de projeto geométrico,de urbanização e fundações e bases dos diversos postes,sendo devidamente autorizada pelo anterior DiretorPresidente do órgão.Em que pese o enorme esforço empreendido pelajurisdicionada em demonstrar que a prorrogação davigência contratual em mais 30 (trinta) dias corridospercorreu todo o trâmite legal, restou tambéminduvidosamente demonstrado através dos novosdocumentos que anexou aos autos que, a Diretoria deEngenharia do órgão carece de organizaçãoadministrativa interna vez que, se durante todo o mêsde novembro/2000 encaminhou vários expedientessolicitando a prorrogação da vigência contratual pormais 30 (trinta) dias da 7ª etapa da obra, deduzindo paratanto nos documentos de fls. 48/53 as razões derelevância técnica motivadoras do ato e suficientes paraem 22.11.00 ver atendido o seu pedido pelaAdministração superior do órgão, não poderia, logoem seguida, e, em total dissonância com o pedidoanterior, voltar a encaminhar ainda durante o mêsde novembro/2000 � 30.11.00 � segundo documentode fls. 44, novos expedientes solicitando desta feitaa suspensão da contagem de prazo também deferidapela Administração anterior em 12.12.00 �documento fls. 46.Depreende-se pelo conteúdo dos documentos acimamencionados que apesar dos eufemismos utilizadospela jurisdicionada para justificar a prorrogaçãocontratual sem a celebração de instrumento formalválido, evidencia-se mais uma vez que as obras licitadaspor aquela empresa pública são calcadas em projetobásico deficiente ou irregular, acarretando comoconseqüência lógica, algumas vezes a suspensão dacontagem de prazo e, em outras as sucessivas alteraçõescontratuais ora para prorrogar a vigência contratual orapara incluir/suprimir itens geralmente acompanhadosde reajustamento do valor originariamente licitado. Emqualquer dessas hipóteses o prejuízo ao interessecoletivo é patente. Na esfera financeira porque onera oscofres públicos através dos aditamentos para acréscimode valor e, na área social porque a protelação de umaobra ou serviço por prazo muito superior ao inicialmenteajustado gera um enorme custo social para aqueladeterminada comunidade que espera ser a primeirabeneficiária das melhorias.Quanto ao último questionamento formulado no VOTO,após a análise dos documentos de fls. 55/69, verifico queo Titular do Poder Executivo Municipal aplicou àcontratada a penalidade inserida no artigo 84, IV da Lein 8.666/93, declarando-a empresa inidônea a manterrelações jurídicas com o Município do Rio de Janeiro,

Contrato de obras dereurbanização � Riourbe

Evidencia-se que obras licitadascalcadas em projeto básico deficiente ouirregular acarretam, como conseqüência

lógica, prejuízo ao interesse coletivo.

Conselheiro-Relator Antonio Carlos F. de MoraesProcesso: 40/003.143/2001Sessão Plenária de 11.12. 02

rata o presente de 3º Termo Aditivo nº167/01 ao Contrato nº 37/00, celebradoem 23.08.01, entre a Riourbe e a

Construtora OAS Ltda.Retorna o processo da diligência designada na 36ªSessão Ordinária realizada em 27.06.02 por VOTO deminha lavra. Em atendimento ao determinado ajurisdicionada promove a juntada dos documentos.A 7ª IGE, após proceder a análise da documentaçãojuntada, manifesta-se a favor do conhecimento damatéria objeto do Aditivo nº 167/01 por entender que adiligência foi satisfatoriamente atendida. Recomenda,todavia, que a jurisdicionada atente quanto ao dispostono artigo 507 do RGCAF quando da celebração de seusinstrumentos contratuais.A Secretaria de Controle Externo e o Sr. Secretário Geralmanifestam o mesmo entendimento. A DoutaProcuradoria Especial, igualmente, acompanha amanifestação do Corpo Instrutivo.

É o relatório.

O Corpo Instrutivo, após minuciosaanálise, emitiu pronunciamento no

sentido do conhecimento da matéria com recomen-dação. Ouso divergir daquele pronunciamento pelasrazões que passo a expandir:O presente Aditivo foi celebrado com objetivo deprorrogar por mais 120 (cento e vinte) dias corridos otérmino das obras de reurbanização da Rua HadockLobo, tendo por fundamento as razões descritas pelacontratada, quais sejam: �tal solicitação visa recuperaro período de suspensão do contrato, reverter o ritmo daobra prejudicado, até então, pela escassez de recursosocorrida no ano passado, bem como viabilizar aadequação dos prazos de execução dos serviços face àsmodificações e adequações implementadas aos projetosde infra-estrutura e urbanismo já pela administraçãoatual�.O primeiro questionamento do voto que determinou a

baixa do processo em diligência objetivou esclarecerse o período de suspensão da contagem de prazodecorreu por atraso de pagamento. Em suamanifestação, a jurisdicionada respondeu nega-tivamente ao questionamento formulado, todavia, oconteúdo dos documentos juntados por ocasião dadiligência designada contradizem tal assertiva, senãovejamos: às fls. 44 do processo, a fiscalização assim semanifestou: �considerando que o cronograma deimplantação do projeto não está compatível com odesembolso, solicito a V. Sa. encaminhar suspensão decontagem de prazo a partir de 07.11.00. �`As fls. 45 oDiretor de Obras Urbanísticas Habitacionais e Especiaisratifica a instrução anterior nos seguintes termos: �tendoem vista a impossibilidade no prosseguimento normaldos serviços, em virtude da incompatibilidade docronograma de implantação do projeto com odesembolso, conforme solicitado pela fiscalização,manifestamo-nos favoravelmente à suspensão dacontagem de prazo, a partir de 07.11.00.....� . E, finalmenteàs fls. 46 o Diretor Presidente do órgão, aquiescendointegralmente com as manifestações anterioresexarados pelo seu corpo técnico, autoriza a suspensãoda contagem de prazo.A regra do artigo 78, XV da Lei de Licitação, retrata aterceira hipótese de rescisão do contrato por fato daadministração, qual seja, inadimplemento da obrigaçãode pagamento. Entretanto, o mandamento legal quedetermina a rescisão do contrato sofre abrandamentona medida em que faculta ao contratado o direito deinvocar a exceção do contrato não cumprido e, ao invésde rescindir, suspender a sua execução. Para tanto, deveficar inequivocamente demonstrado que após o decursode prazo superior a 90 (noventa) dias a obrigaçãoencontra-se ainda inadimplida. No caso em tela, nãorestou comprovado a ocorrência do requisito temporal,daí porque, nesse aspecto, entendo que a diligência nãofoi satisfatoriamente atendida.O segundo questionamento encontra-se atendido coma juntada aos autos dos documentos de fls. 46/47.

VOTO

507, do citado Regulamento, e à vista do ocorridocom o 2º Termo Aditivo nº 224/02, que osinstrumentos dessa espécie sejam firmados dentroda vigência do contrato respectivo.Quanto ao emplacamento, a recomendação agoraé desnecessária vez que, conforme verificado,dentre outros, no processo 40/003.934/02, na origem

06/308.405/02, a Secretaria Municipal de Obras eServiços Públicos vem incluindo em seus editais deconcorrência a observação de que as viaturas eequipamentos passíveis de emplacamento, deverãoser realizadas no Município do Rio de Janeiro.

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO em pautaJaneiro/fevereiro/março 2003 - ano V - no. 17 9

como se verifica a teor do Decreto nº 20.784 de 23 denovembro de 2001. E ainda, que em decorrência doreferido decreto, a administração superior dajurisdicionada, tomando ainda por base a manifestaçãodo consultor jurídico do órgão, de fls. 55, determinouem 30.11.01 a rescisão do Contrato nº 037/00, conformese verifica da competente autorização de rescisão de fls.56. Em decorrência a contratada, julgando-seprejudicada por aqueles atos administrativos, delesimpetra Mandado de Segurança julgados pela 12ªCâmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro,obtendo a liminar pleiteada em 19.12.01 para �suspenderos efeitos si et in quantim do ato coatos, sem queimplique adiantamento do mérito...� e a segurançadefinitiva em 18.06.02. Face a decisão judicial a relaçãojurídica, rescindida por ato unilateral, foi assimrestaurada.Todavia, percebe-se, após uma análise mais acurada dohistórico do processo que a relação jurídica mantidapelas partes encerrou-se desde 13.04.01, segundo osdocumentos de fls. 51/53. Dessa forma, toda e qualqueralteração contratual realizada após o implemento dotermo final configura-se eivada da invalidade a começarpela celebração do 3º Aditivo nº 167/01 em 23.08.01, objetoprincipal da presente análise, bem com o seguinte, denº 160/02, inserido às fls. 63/65, celebrado em 04.03.02,objetivando contemplar em um único documento asdiversas prorrogações contratuais anteriormenteautorizados, in verbis:Cláusula Terceira � o prazo das obras e serviçosinicialmente estabelecido neste contrato ficouprorrogado por mais 30 (trinta) dias corridos, ficandoseu término previsto para 13.04.01, autorização de fls.3806, publicado no D.O. do dia 24.11.00; foi aindaprorrogado o prazo por mais 120 (cento e vinte) diascorridos, através do Termo Aditivo nº 167/01, ficando oseu término previsto 30.10.01, nova prorrogação por 60(sessenta) dias corridos, autorização defls. 3892, publicada no D.O. do dia 06.11.01, e ainda por90 (noventa) dias corridos, ficando o seu término previstopara 22.04.02, autorização de fls. 3922, publicado no D.O.de 21.01.02.....�.Pretendeu a jurisdicionada com a celebração a destempodos citados Aditivos, reconhecer situação existenteapenas no plano fático, uma vez que a inobservância

das formalidades legais, não pode ter o condão deimpedir o reconhecimento de uma relação jurídica decontinuidade.Em que pese a alegação da jurisdicionada, é cediço quea Administração Pública não dispõe da amplaautonomia de vontade do direito privado na celebraçãode contratos ou aditivos, porque o administradorsomente pode praticar ato jurídico previsto em lei.Diante disso, segundo a legislação vigente a regrainsculpida no artigo 507 do RGCAF determina que todaalteração contratual, além de ser precedida dejustificativa e autorização, deve ser formalizada por meiode termo ou aditamento. Cuida-se, pois, de ato compostoporque condiciona a exequibilidade do ato final aoimplemento de todas as suas fases. Desatendido osdados expressos na lei, o ato é nulo por desvincular-sede seu tipo-padrão. O escopo da citada norma está emconsonância com o artigo 62 da Lei de Licitação que,por sua vez é amparado pelo Princípio de Moralidade,que, em última análise impõe em caráter obrigatório aformalização de instrumento legal para os atos de maiorvulto como as licitações realizadas sob a modalidadeconcorrência e tomada de preços.A regra geral, portanto,aplicável ao tema ora abordado pode ser definida a partirda idéia de que a forma traduz um dos elementos doato administrativo, valendo como condição de suaexistência e validade. Nesse mesmo sentido é aindaoportuna a lição da professora Di Pietro, �No direitoadministrativo, o aspecto formal do ato é de muito maiorrelevância do que no direito privado, já que a obediênciaà forma (no sentido estrito) e ao procedimento constituigarantia jurídica para o administrado e para a própriaAdministração; é pelo respeito à forma que se possibilitao controle do ato administrativo, quer pelos seusdestinatários, quer pela própria Administração querpelos demais Poderes do Estado�.A título de argumentação poderia ser aduzido queambos os dispositivos legais invocados, artigos 62 daLei de Licitação e 507 do RGCAF, cuidam apenas doaspecto formal do ato sem estabelecer prazo para a suarealização. Entretanto, ainda que não expressamenteprevisto resta fora de dúvida que entre a data daautorização emitida pela autoridade competente e aefetiva celebração do aditivo há de transcorrer prazomínimo sob pena de gerar insegurança nas relações

jurídicas, daí porque a existência dos institutos daprescrição, decadência e preclusão.Nem mesmo pode-se valer a jurisdicionada de regra doartigo 444 do RGCAF � Decreto nº 3321, de 18.09.81, quesegundo alguns autores confere reatroatividade de efeitoa atos já praticados. Isto porque o dispositivo legal emreferência foi revogado pelo artigo 51, § 2º do Decreto-Leinº 2.300/86, artigo Estatuto das Licitações, vedandoexpressamente a atribuição de efeitos retroativos aoscontratos firmados após a sua vigência, sob pena deinvalidade e responsabilidade de quem lhe deu causa.Por todas essas razões é que o ato de celebração dosAditivos nº 167/01 e 160/02 mostra-se completamenteinválido por afrontar de uma só vez aos Princípio daLegalidade e da Moralidade administrativa. Aqueleporque o seu escopo é no sentido de limitar a atuação daAdministração Pública que decorre exclusivamente delei e este porque dá ensejo ao desvio de poder e,principalmente, porque não se afigura oportuno econveniente eternizar uma situação irregular fruto defalhas administrativas, infelizmente rotineiras. Logo, adecisão judicial, ainda que favorável a contratada, nãoteve o condão de convalidar invalidade já verificadasanteriormente.Dessa forma, voto a favor de baixa do Aditivo nº 167/01em diligência (Processo nº 40/003.143/01), para que ajurisdicionada envie a esta Corte:A íntegra da decisão judicial proferida no Mandado deSegurança Processo nº 2001.004.0140-5.Informar detalhadamente a situação atual da obra, tantono que se refere as interferências físicas com relação aosempenhos.Informar ainda se a obra encontra-se em fase de aceitaçãoprovisória ou definitiva, tendo em vista que do início desua execução em 19.04.00 até a presente data, já decorreumais de 700 (setecentos) dias. Friza-se que o período deexecução inicialmente contratado foi de 330 (trezentos etrinta) dias corridos.Remeter a esta Corte todo o processo administrativo queculminou com a celebração do Aditivo nº 060/02celebrado em 04/05/02.Prazo: 30 (trinta) dias.

APROVADO POR UNANIMIDADE

TERMO DE PERMISSÃO DE USO

Conselheiro-Relator Sérgio CabralProcesso nº 40/004.867/2000Apenso: nº 40/004.117/2001Sessão Plenária de 27.11.02

Área situada no Centro AdministrativoSão Sebastião� Previ-Rio

Todos os enfoques do processo visamresguardar o bem público, obtendo uma

melhor oferta que compense a suautilização

Trata-se do retorno de diligênciadeterminada em Sessão Plenária de05.04.01, em que foram solicitados

esclarecimentos a respeito da modalidadelicitatória escolhida no Termo de Permissão deUso Oneroso firmado em 10.10.00 entre o Previ-Rio e Banco do Brasil S/A, da área situada noandar térreo do bloco I , do CentroAdministrativo São Sebastião e outrosreferentes às impropriedade elencadas pela 1ªIGE, com as recomendações ali propostas.A jurisdicionada, esclarece inicialmente, aadoção do �Convite� no procedimentolicitatório que deu origem ao termo sob examejustificando que, não havendo disposiçãoexpressa para permissão de uso de bem públicoe face ao princípio da economicidade,designou-se o uso daquela modalidade porentender que não haveria nenhumcomprometimento dos reais objetivos dalicitação para a Superior Administração, que

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROem pauta Janeiro/fevereiro/março 2003 - ano V - no. 1710

FIXAÇÃO DE PROVENTOS

T

VOTO

Conselheiro-Relator Nestor RochaProcesso nº 40/004.672/1985Sessão Plenária de 18.12.02

O processo de aposentadoria cuja refixaçãode proventos se deu com base no benefício

da paridade constitucional entreservidores ativos e inativos não está sujeito

à regra estabelecida no art. 88, III,�b�, daLOMRJ.

Seguindo a mesma linha de pensamento, oTribunal de Justiça do nosso estado, peloAto Normativo nº 09 /02 , es tabeleceu aatualização de normas para o procedimentode outorga da permissão de uso de espaçoss i t u a d o s e m p r é d i o s d o s f o r o s , p a r aexploração de serviços de cantina ou barpelo setor privado.Dentre as normas estabelecidas pelo nossoP o d e r J u d i c i á r i o e s t ã o o e s t u d o d av i a b i l i d a d e t é c n i c a e c o m e r c i a l d ainstalação no local , por intermédio deparecer técnico com apresentação de plantae das instalações de água, gás, luz e esgotoe a designação de perito para estimar pormeio de laudo circunstanciado o preço dap e r m i s s ã o ( v a l o r c o r r e s p o n d e n t e àremuneração da posse direta da área) faceàs condições mercadológicas locais.Na verdade todos esses enfoques visamapenas resguardar o bem público, obtendouma melhor oferta que compense a suautilização.Sendo assim, permitindo-me discordar dosó r g ã o s d e i n s t r u ç ã o , e m e s p e c i a l d o sarrazoados de fls. 71/73 e 74/75, quanto àmodal idade l ic i ta tór ia escolhida pelasrazões já aduzidas, voto pela baixa dosa u t o s e m d i l i g ê n c i a n o p r a z o d e 3 0( t r i n t a ) d i a s , d e t e r m i n a n d o , a i n d a , àj u r i s d i c i o n a d a , a c i ê n c i a d o s p r o c e -dimentos atuais adotados na permissão deuso de bem público no Estado do Rio deJaneiro, em especial da Resolução nº 09/02,do Poder Judiciário.

são os de selecionar a melhor proposta semofensa ao princípio constitucional e ao menorcusto possível.Com referência ainda às impropriedades erecomendações apontadas, a jurisdicionadaconcorda que a multa de 2% merece sofrercorreção. À luz do artigo 316, inciso III doRGCAF, esclarece a jurisdicionada quepromoverá as necessárias correções com acelebração de termo aditivo, bem comoaquelas lançadas no item �3�, da manifestaçãoretromencionada.Quanto à necessidade de assinatura detestemunhas, alega o Previ-Rio tratar-se deuma mera formalidade, vez queimprescindível é a publicação do instrumentocontratual na Imprensa Oficial paraconstatação da eficácia jurídica.À vista dos esclarecimentos prestados peloPrevi-Rio, o Corpo Instrutivo e a ProcuradoriaEspecial estão acorde em parte quanto asjustificativas da jurisdicionada. Entretanto,porque ainda persiste a necessidade de outrosesclarecimentos, pronunciam-se pela baixados autos em diligência.

É o relatório.

Sem embargo da explanação dostécnicos da 1ª IGE e demais

pareceres subsequentes, reitero oentendimento aposto no voto aprovado emSessão de 05.04.01, à vista dos conceitosreferentes a permissão de uso do bem público,dentre os quais destacamos a visão de JoséCretella Junior, especialista em tema de benspúblicos no direito administrativo.

Distingue esse autor a diferença entre apermissão de uso simples e qualificada. Naprimeira, a ocupação do solo ou subsolo érealizada sem modificações no espaçopúblico inerentes ao tipo de instalação dopermissionário.Portanto, a diferença entre esses dois tiposde permissão não é qualitativa e simquantitativa em função do grau de aderênciaao suporte dominial, revelada na intensidadeda ocupação do domínio público.Acresça-se o fato de que o formalismoindicado no voto quanto à possibilidade de serusar a modalidade �concorrência�, seriaapenas visando auferir um maior valor nadisponibilidade de um bem público paraterceiros, no caso estabelecimento bancário.Assim, o enfoque custo-benefício é que seriapreponderante na avaliação da melhor formade contratação.Aliás, essa visão é a que tem sido acolhidatanto pelo Poder Executivo quanto peloPoder Judic iár io do Estado do Rio deJaneiro.Recentemente a Procuradoria do Estado doRio de Janeiro, em artigo publicado emsua úl t ima rev is ta (cópia anexa) , pro -nunciando-se sobre a permissão de uso dosc a m a r o t e s d o e s t á d i o d o M a r a c a n ã elicitação sob a modalidade concorrência,diz o seguinte:�. . . o que se busca portanto, em ajustesdessa natureza, é a obtenção de valoresmais e levados que permitam ao PoderPúblico alcançar a melhor remuneraçãopossível em contrapartida à utilização dobem público�.

a comentada refixação de proventos deveser apreciada por este Tribunal de Contas,em cumprimento ao estabelecido no art. 88,III, �b�, da Lei Orgânica do Município doRio de Janeiro;A matéria já está esclarecida em razão daDecisão Plenária que aprovou o voto doConselheiro Luiz Alberto Ferreira Bahia,em Sessão de 14 .12 .89 , respondendo àconsul ta fe i ta pe lo Pre fe i to , conformeconsta no processo n° TCMRJ � 4966/89;A m e n c i o n a d a c o n s u l t a d a S e c r e t a r i aMunicipal de Administração discorreusobre a v iabi l idade de remessa a es teTribunal de processos de aposentadoriacom fixações de proventos ou nas situaçõese m q u e n o v a s d e t e r m i n a ç õ e s l e g a i si m p l i q u e m i n c l u s ã o o u e x c l u s ã o d eparcelas, adequando-se, no caso, à novaConstituição Federal de outubro de 1988;Do já mencionado voto, a 5ª IGE transcreve,verbis;

� R e s s a l t e - s e , p o r o p o r t u n o , oa p e r f e i ç o a m e n t o d a a t u a l r e d a ç ã oconstitucional em confronto com a similaranterior � art. 72, § 7°.A p ó s a e x p r e s s ã o � c o n c e s s ã o d e

Revisão deSímbolo DAI-6

APROVADO POR UNANIMIDADE

rata-se de retorno dos autos, emrazão do deferimento, de plei toformulado pela inat iva no qual

requer a revisão do símbolo DAI-6, do cargoincorporado de Diretor de Escola, para ov a l o r s í m b o l o D A S - 6 , n o s t e r m o s d oDecreto n° 20.884/01, publicado no D. O Riode 18.12.01.

A análise promovida pela Secretaria deC o n t r o l e E x t e r n o , a t r a v é s d e s u a 5 ªInspetor ia Geral , pondera e conclui aseguir:D e s t a c a q u e a r e v i s ã o d o s í m b o l o f o ir e g u l a r m e n t e c o n c e d i d o à i n a t i v a e mrefixação de proventos;No caso, o mérito reside em determinar se

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO em pautaJaneiro/fevereiro/março 2003 - ano V - no. 17 11

EDITAL

VOTOA

aposentadoria, reformas e pensões�, foir e t i r a d a p o r r e d u n t a n t e , a p a l a v r a�iniciais�, e explicitado que independemde apreciação por parte do Tribunal deContas são aquelas �que não alterem ofundamento legal do ato concessário�.(...) �Destarte, em face da clareza dos textosconstituicionais, ponho-me de acordo como proposto pela Sra. Superintendente deAdministração de Pessoal, aduzindo quee s s a s m e l h o r i a s p o s t e r i o r e s t a m b é mi n c l u e m a s r e v i s õ e s d e p r o v e n t o sdecorrentes do preceituado no art. 40, § 4°,da Constituição Federal, e art. 89, §§ 4°, 5°,6° e 7°, da Carta Estadual que consagram,para efeito de remuneração, a igualdadeentre os servidores ativos e os inativos�.(...)�. ( In Revista do Tribunal de Contas doMunicípio, ano VII, n° 9, p, 95). (Grifamos)

C o n c l u i d o e n t e n d i m e n t o f i r m a d o n areferida Decisão a paridade entre ativos einativos, não sendo necessária a remessa aeste Tribunal de Contas para fins de novaapreciação da legalidade concessória;É importante que jurisdicionada remeta aeste Tr ibunal uma relação de inat ivos

b e n e f i c i a d o s u m a v e z q u e a l e imodi f icadora contemplou os s ímbolosreferentes a Diretor de Escola e Diretor-Adjunto;A r e m e s s a d a q u e l a d o c u m e n t a ç ã opermit i rá a a tual i zação dos regis t ros ,permitindo a exatidão das informações porocasião das inspeções ordinárias.

Em conclusão:Foi corretamente concedida a refixação deproventos;A decisão contida no processo n° TCMRJ �4966/89 dispensa o envio para este Tribunald e p r o c e s s o s d e a p o s e n t a d o r i a c u j ar e f i x a ç ã o d e p r o v e n t o s t e n h a c o m ofundamento legal para a concessão o § 8°d o a r t . 4 0 d a C o n s t i t u i ç ã o F e d e r a l ,combinado com o § 4° do art. 211 da LeiOrgânica do Município;Entende, assim, que o processo em teladeva ser devolvido à jurisdicionada e quea d e c i s ã o n e l e t o m a d a t e n h a e f e i t ovinculante para os demais cujo objeto sejaanálogo.O Sr. Diretor da Secretaria de ControleExterno concorda com as informações da

nalisado na 14ª e na 32ª SessõesOrdinárias, em 21 de março e 11 dejunho do corrente ano, nas quais foi

baixada em diligência nos termos dos votosnºs 2608/2002-MA e 2778/2002-MA, o presenteprocesso retornou a este GCS-7 comdespachos, com informação de que aConcorrência SMEL-CEL nº 01/2002 foirevogada, conforme publicação do D.O. Riode 27 de agosto, em razão da aprovação daCidade do Rio de Janeiro para sede dos JogosPan-Americanos de 2007.Além de promover a citada publicação, oSenhor Secretário Municipal de Esportes eLazer comunicou a decisão de revogação aesta Corte de Contas.

É o relatório.

É e v i d e n t e q u e a d e c i s ã or e p r o d u z i d a à s f l s . 1 4 3 d o

processo esgotou o ciclo de tramitação dopresente nesta Corte de Contas, impondoo simples arquivamento dos autos, dada ar e l e v â n c i a d o a f o r t u n a d o m o t i v o q u eense jou a revogação da ConcorrênciaSMEL-CEL nº 01/2002. Voto, pois , pelos i m p l e s a r q u i v a m e n t o d o p r o c e s s onº 40/000.942/2002.É necessário e oportuno assinalar que acog i tada t rans ferênc ia do AutódromoI n t e r n a c i o n a l N e l s o n P i q u e t p a r a ainiciativa privada, mediante concessãopública, demonstrou como as autoridadesdo Poder Executivo atuaram de formacontraditória em relação a esse importante

e g i g a n t e s c o b e m d o M u n i c í p i o , p o i simaginaram dele abrir mão, por nada menosque 20 anos, quando já estava em curso oambicioso projeto da Cidade de sediar osJogos Pan-Americanos de 2007 e a decisão aesse respeito pendia de manifestação daOrganização Desportiva Pan-Americana-Odepa.Se prevalecesse a intenção das autoridadesmunicipais, é possível que o patrocínio tãoeficazmente postulado pelo Comitê OlímpicoBrasileiro desembocasse em irremediávelmalogro ante a forte candidatura da cidade deSan Antonio, Texas, EUA.Igualmente oportuno é pôr em relevo acontribuição que este Tribunal de Contasofereceu de forma indireta à honrosa escolhado Rio para sede do Pan 2007, ao questionar,por duas vezes, em ambas por decisãounânime deste Plenário, os aspectos nocivosque permeavam a cogitada privatização doAutódromo Internacional Nelson Piquet, queenvolveria a posse por 20 anos de uma áreade mais de 800 mil metros quadrados em trocada pífia remuneração de R$ 107.086,82por mês.Sem risco de incorrer na modéstia do velhoadágio de que elogio em boca própria évitupério, esta Corte de Contas, neste caso,como em muitos outros, prestou inestimávelserviço à Cidade e ao povo carioca.Dê-se ciência da íntegra deste voto e seurelatório em ofícios apartados ao SenhorPrefeito e ao Senhor Secretário Municipal deEsportes e Lazer.

Conselheiro-Relator Maurício AzêdoProcesso nº 40/000.942/2002Sessão Plenária de 09.10.03 .

Ao questionar, por duas vezes, a cogitadaprivatização do Autódromo InternacionalNelson Piquet, o TCMRJ indiretamenteofereceu notável contribuição à Cidade

e ao povo carioca.

Exploração e gestão administrativado AutódromoNelson Piquet � SMEL

IGE assim como a Assessoria da SecretariaGeral.

A douta Procuradoria Especial , acorde-m e n t e c o m a m a n i f e s t a ç ã o d o C o r p oInstrutivo, opina pela devolução do presenteprocesso ao órgão de origem nos termos dopronunciamento constante do processo.

Concordando com o Corpo Instrutivoe a douta Procuradoria Especial, voto:

Pela devolução do processo administrativoem tela ao órgão de origem declarando queo processo de aposentadoria em destaque,cuja refixação de proventos se deu com baseno benefício da paridade constitucionalentre servidores ativos e inativos, não estásujeito à regra estabelecida no art. 88, III,�b�, LOMRJ;Determino que a jurisdicionada envie a esteTribunal de Contas a relação mencionada noitem 8 da análise promovida pela 5ª IGE; E que a decisão tomada por este Plenáriotenha efeito vinculante para casos análogos.

APROVADO POR UNANIMIDADE

APROVADO POR UNANIMIDADE

VOTO

TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIROem pauta Janeiro/fevereiro/março 2003 - ano V - no. 1712

Presidente: Thiers MontebelloVice-Presidente: Jair Lins NettoConselheiros: Fernando Bueno Guimarães

Antonio Carlos Flores de MoraesSérgio CabralNestor RochaMaurício Azêdo

Procurador-Chefe: Carlos Henrique de Amorim Costa

Tribunal de Contas do Município do Rio de JaneiroEm Pauta � Editado pela Diretoria dePublicações do TCMRJ

Rua Santa Luzia 732, salas 802 e 803Cep. 20030-040 - Centro � Rio de Janeiro � RJTel: 2262-7940 - Fax: (21) 3824.3655Home-page: www.tcm.rj.gov.brE-mail: [email protected]

Editor: Roberto MotaRedatoras: Denise Cook, Pepa Saldanhae Vera Mary PassosEquipe: Denise Losso e Rose Pereira de OliveiraDiagramação: DaugrafFotografia: Ivan Gorito Maurity

Tribunal de Contascomo instrumento dacidadania� foi um dostemas abordados du-

rante o Encontro Luso-Brasileiro deTribunais de Contas, realizado de 19a 21 de março, em Estoril, Portugal.

A Sessão de abertura doEncontro foi realizada pelos Presi-dentes do Tribunal de Contas dePortugal, Alfredo José de Souza, doTCU, Valmir Campelo, e da Atricon,Carlos Pinna de Assis, que tambémassumiu a presidência dos trabalhosno primeiro dia.

Como conferencistas brasi-leiros, estiveram presentes o Presi-dente do TCU, o Conselheiro Flávio

Tribunais de Contas se reúnem em Portugal

Ferraz, da Academia Brasileira de LetrasJurídicas e da Academia Brasileira de Direitodo Trabalho.

O TCMRJ foi representado peloConselheiro Maurício Azêdo, que participouda Mesa, como debatedor do tema �Troca deidéias e experiências sobre a função dos

Está previsto para o primeiro semestredeste ano o concurso para este Tribunal.As vagas, de preenchimento imediato, sãopara os cargos de técnico de controleexterno (11), analista de informação (4),engenheiro (2) e procurador (3).

Revista propõe debate

Régis Xavier de Moura e Castro, do TCE deMinas Gerais, o Professor Diogo deFigueiredo, da Escola de Magistratura doEstado do Rio de Janeiro, o Professor CarlosAyres de Britto, da Universidade Federal deSergipe, o Professor Celso Antônio Bandeirade Mello, da PUC de São Paulo, e Sérgio

Concurso para o TCMRJ

O Prefeito Cesar Maia esteve no TCMRJdia 24 de março, para falar sobre oMuseu Guggenhein, entre outrosassuntos. Na ocasião, César Maia fezuma minuciosa exposição no auditório,para todos os Conselheiros ealguns funci-onários, sobreo Museu, suaimportância eos motivos téc-nicos e econô-micos da es-colha do local� o Cais doPorto do Riode Janeiro -,para sua im-plantação.

Dia 28 de março foi escolhido ologotipo do TCMRJ e o vencedor foi otécnico de controle externo JoséHenrique Cantarino Esteves, da 4 ª IGE.O concurso teve 70 trabalhos inscritos,de muito bom nível, que foram julgadospor uma comissão constituída peloPresidente Thiers Montebello, oConselheiro Jair Lins, a Çoordenadorado Centro Cultural, Márcia Leal deFreitas e a representante da Diretoriade Publicações, Vera Mary Passos. Onovo logotipo, segundo o PresidenteThiers Montebello, começará a serusado logo após a publicação daDeliberação no DO Rio.

Concurso de logotipo

A Revista do TCMRJ nº 23, dedezembro de 2002 (foto),editada pelo Tribunal, tevecomo tema central a criaçãode uma lei orgânica para osTCs de todo o país. O tema,polêmico, propõe um debate.sobre a atuação dos Tribunaisde Contas. O TCMRJ aguarda a contribuiçãodos que desejam discutir o assunto, recebendoartigos, comentários e propostas que serãoselecionadas para publicação. A Revista doTCMRJ é distribuída para todas as Cortes deContas e órgãos das administraçõesmunicipal, estadual e federal.

Tribunais de Contas�, e pelo Secretário GeralSílvio Freire de Moraes, que considerou defundamental importância a integração detodos os Tribunais estaduais e municipaiscom o TCU e o TC de Portugal, resultando naDeclaração do Estoril, assinada pelosPresidentes do TCU, do TC/PT e da Atricon.

Cesar Maia visita TribunalPara falar sobre�Pregão Eletrônico-Novos desafios eoportunidades�, oTCMRJ recebeu, dia25 de março, em seuauditório, o Prof.Fuad Zamot, pósgraduado em Admi-nistração Pública e

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�Pregão� é tema de debate

Mestre em Administração pela FundaçãoGetúlio Vargas, que abordou a mudançade paradigmas que traz a implantação dosistema �pregão�, e a diminuição decustos que poderá proporcionar de, emmédia,15%.