tribunal de contas do estado do … dois dias do mês de março do ano de dois mil e quatro...

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS Ata da 3ª Sessão Ordinária da Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 Aos dois dias do mês de março do ano de dois mil e quatro (02/03/2004), às quinze horas e trinta minutos, na Sala das Sessões Conselheiro Antônio Gonçalves de Carvalho Filho, no Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reuniu-se a Segunda Câmara, sob a Presidência da Conselheira Doris Terezinha Pinto Cordeiro de Miranda Coutinho. Presentes: Conselheiros Herbert Carvalho de Almeida e Napoleão de Souza Luz Sobrinho, bem como, o Representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal Contas, Sr. Márcio Ferreira Brito, Procurador-Geral de Contas e a Secretária da Segunda Câmara Kelle Ramos Résio Carneiro Tavares. Abertura da Sessão: Verificada a existência de quorum, a Senhora Presidente, invocou as bênçãos de Deus e declarou aberta a Terceira (3ª) Sessão Ordinária do ano em curso, colocando em discussão e votação a Ata da sessão anterior, sendo a mesma aprovada sem emendas. Expediente – Comunicações, Indicações e Requerimentos: Nos termos regimentais, o Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho apresentou Requerimentos a Segunda Câmara com o seguinte teor: “Excelentíssima Senhora Presidente da Segunda Câmara Deste Egrégio Tribunal De Contas Do Estado Do Tocantins - REQUERIMENTO N.: 001/2004 - Napoleão De Souza Luz Sobrinho, Conselheiro deste Egrégio Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, nos termos das Súmulas n. 346 e 473, do Supremo Tribunal Federal, as quais permitem a Administração rever seus próprios atos, vem à presença de Vossa Excelência, expor e requerer o que segue: Não obstante a emissão do Parecer Prévio n. 191/2003, de 16 de dezembro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado n. 1617, de 06 de fevereiro de 2004, o qual recomendou a rejeição das Contas Consolidadas do Município de Itacajá-TO, referente ao exercício financeiro de 2000, gestão do Senhor Antão Alves Costa, Prefeito Municipal, CONSTATEI, um fato novo, em 20 de fevereiro de 2004, quando chegou ao meu conhecimento, através da Informação n. 202/2004 da Coordenadoria Diligências, que não foi juntado ao Processo n. 7627/2001 (Balanço Geral do exercício de 2000 do Município de Itacajá-TO) o cumprimento de diligência do responsável (Expediente n. 10633/2003), apesar de protocolado neste Tribunal em 27/11/2003 e a decisão ter sido exarada em 16/12/2003, caracterizando a violação do princípio do contraditório (art. 5º , LV da CF). Conforme Informação n. 202/2004 (fls.141/142), a Senhora Dalva da Consolação Moreira, Coordenadora da CODIL(Coordenadoria de Diligência), esclarece e justifica o seguinte: “Tratam os autos do Processo n. 07627/2001 (com apensos), versando sobre Balanço Geral do Município de ITACAJÁ-TO, referente ao Exercício de 2000 com cumprimento de diligência, protocolado nesta Egrégia Corte em 27/11/2003. O referido processo foi motivo de diligência através do despacho n. 663/2002 da lavra do Gabinete da quarta Relatoria, datado de 09 dias do mês de Setembro de 2003. Ao interessado, como de praxe, foi aberto vistas, para manifestar-se, na data de 16/01/2003, através do Ofício n. 340/RELT 4 – CODIL, desta Coordenadoria de Diligência. Que foi cumprida, mesmo que de maneira INTEMPESTIVA na data de 27/11/2003. 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 Ocorre Excelência, que por falha administrativa, não intencional, devido ao 42 acúmulo processual, nesta Coordenadoria de Diligência, não foi apenso aos autos, na 43 data oportuna, a respectiva justificativa. Desta feita, o Processo tramitou normalmente, 44 vindo de conseqüência a julgamento, recebendo manifestação pela 45

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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Ata da 3ª Sessão Ordinária da Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins.

1 2 3 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 16 17

Aos dois dias do mês de março do ano de dois mil e quatro (02/03/2004), às quinze horas e trinta minutos, na Sala das Sessões Conselheiro Antônio Gonçalves de Carvalho Filho, no Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reuniu-se a Segunda Câmara, sob a Presidência da Conselheira Doris Terezinha Pinto Cordeiro de Miranda Coutinho. Presentes: Conselheiros Herbert Carvalho de Almeida e Napoleão de Souza Luz Sobrinho, bem como, o Representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal Contas, Sr. Márcio Ferreira Brito, Procurador-Geral de Contas e a Secretária da Segunda Câmara Kelle Ramos Résio Carneiro Tavares. Abertura da Sessão: Verificada a existência de quorum, a Senhora Presidente, invocou as bênçãos de Deus e declarou aberta a Terceira (3ª) Sessão Ordinária do ano em curso, colocando em discussão e votação a Ata da sessão anterior, sendo a mesma aprovada sem emendas. Expediente – Comunicações, Indicações e Requerimentos: Nos termos regimentais, o Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho apresentou Requerimentos a Segunda Câmara com o seguinte teor: “Excelentíssima Senhora Presidente da Segunda Câmara Deste Egrégio Tribunal De Contas Do Estado Do Tocantins - REQUERIMENTO N.: 001/2004 - Napoleão De Souza Luz Sobrinho, Conselheiro deste Egrégio Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, nos termos das Súmulas n. 346 e 473, do Supremo Tribunal Federal, as quais permitem a Administração rever seus próprios atos, vem à presença de Vossa Excelência, expor e requerer o que segue: Não obstante a emissão do Parecer Prévio n. 191/2003, de 16 de dezembro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado n. 1617, de 06 de fevereiro de 2004, o qual recomendou a rejeição das Contas Consolidadas do Município de Itacajá-TO, referente ao exercício financeiro de 2000, gestão do Senhor Antão Alves Costa, Prefeito Municipal, CONSTATEI, um fato novo, em 20 de fevereiro de 2004, quando chegou ao meu conhecimento, através da Informação n. 202/2004 da Coordenadoria Diligências, que não foi juntado ao Processo n. 7627/2001 (Balanço Geral do exercício de 2000 do Município de Itacajá-TO) o cumprimento de diligência do responsável (Expediente n. 10633/2003), apesar de protocolado neste Tribunal em 27/11/2003 e a decisão ter sido exarada em 16/12/2003, caracterizando a violação do princípio do contraditório (art. 5º , LV da CF). Conforme Informação n. 202/2004 (fls.141/142), a Senhora Dalva da Consolação Moreira, Coordenadora da CODIL(Coordenadoria de Diligência), esclarece e justifica o seguinte: “Tratam os autos do Processo n. 07627/2001 (com apensos), versando sobre Balanço Geral do Município de ITACAJÁ-TO, referente ao Exercício de 2000 com cumprimento de diligência, protocolado nesta Egrégia Corte em 27/11/2003. O referido processo foi motivo de diligência através do despacho n. 663/2002 da lavra do Gabinete da quarta Relatoria, datado de 09 dias do mês de Setembro de 2003. Ao interessado, como de praxe, foi aberto vistas, para manifestar-se, na data de 16/01/2003, através do Ofício n. 340/RELT 4 – CODIL, desta Coordenadoria de Diligência. Que foi cumprida, mesmo que de maneira INTEMPESTIVA na data de 27/11/2003.

18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41

Ocorre Excelência, que por falha administrativa, não intencional, devido ao

42 acúmulo processual, nesta Coordenadoria de Diligência, não foi apenso aos autos,

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data oportuna, a respectiva justificativa. Desta feita, o Processo tramitou normalmente,

44 vindo de conseqüência a julgamento, recebendo manifestação pela 45

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REJEIÇÃO, exarado o Parecer Prévio n. 191/2003 (...) Neste entender, Excelência, com o devido e máximo respeito, esta

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de culpabilidade, pelo fato ocorrido, e pede a Vossa Excelência, se digne, com seus

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que sejam respeitados os direitos dos interessados e evitar acúmulos processuais, com os naturais, pertinentes e conseqüentes recursos que advirão...” (original sem destaques) A propósito esclarece Nelson Nery Júnior, in Princípios do Processo Civil na Constituição Federal, 3ª edição, Editora Revista dos Tribunais, pág. 133, que: “Por contraditório deve entender-se, de um lado, a necessidade de dar-se conhecimento da existência da ação e de todos os atos do processo às partes, e, de outro, a possibilidade de as partes reagirem aos atos que lhe sejam desfavoráveis. Os contendores têm direito de deduzir suas pretensões e defesas, realizarem as provas que requereram para demonstrar a existência de seu direito, em suma, direito de serem ouvidos paritariamente no processo em todos os seus termos”. É de reconhecer que o Supremo Tribunal Federal já assentou jurisprudência, senão vejamos: STF – Súmula 346. “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”. STF – Súmula 473. “A Administração pode anular seus próprios atos eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”. Na esteira deste entendimento Hely Lopes Meireles em sua renomada obra Direito Administrativo Brasileiro, Ed. Malheiro, 28ª edição, pág. 201, assevera que: “Pacífica

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é hoje, a tese de que, se a Administração praticou

67 ato ilegal, pode anulá-lo por seus próprios meios (STF, Súmula 473). Para

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de ato ilegal (não confundir com ato inconveniente ou inoportuno, que rende ensejo a revogação, e não a anulação) não

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a prazo determinado para a invalidação, salvo quando a norma legal o fixar expressamente. O essencial é que a autoridade que o invalidar demonstre, no devido processo legal, a nulidade com que foi praticado. Evidenciada a infração à lei, fica justificada a anulação administrativa”. (grifei) Assim sendo e considerando os fatos e fundamentos retromencionados é importante, necessário e prudente que o Tribunal, através de sua Segunda Câmara, anule o Parecer Prévio n. 191/2003, de 16 de dezembro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado n. 1617, de 06 de fevereiro de 2004, referente aos autos n. 07627/2001 e seus apensos de n.s 01534/2000, 05772/2000, 06400/2000, 01411/2001, 01954/2001, 06486/2000, 02233/2001, 10892/2001, 10893/2001, 04587/2001, 04660/2001, 10896/2001, 10897/2001, 11513/2001, 11512/2001, 02429/2002, bem como, seja determinado o encaminhamento do feito ao Relator para nova análise e posterior julgamento em observância aos preceitos legais. Nestes Termos, Pede Deferimento, GABINETE DA QUARTA RELATORIA, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 02 dias do mês de março de 2004. Conselheiro NAPOLEÃO DE SOUZA LUZ SOBRINHO – Relator”. RESOLUÇÃO N. 109/2004 – TCE – 2ª Câmara - Ementa: Requerimento. Anulação do Parecer Prévio. Ciência ao responsável e Câmara Municipal de Itacajá. Retorno dos autos a Relatoria competente para nova instrução processual. DEFERIDO o Requerimento n. 001/2004, apresentado para apreciação da Segunda Câmara, desta Egrégia Corte, formulado pelo Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, visando anular o Parecer Prévio n. 191/2003, de 16 de

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dezembro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado n. 1617, de 06 de fevereiro de 2004, referente aos autos n. 07627/2001 e seus apensos de n.s 01534/2000, 05772/2000, 06400/2000, 01411/2001, 01954/2001, 06486/2000, 02233/2001, 10892/2001, 10893/2001, 04587/2001, 04660/2001, 10896/2001, 10897/2001, 11513/2001, 11512/2001, 02429/2002, e Considerando a Informação n. 202/2004 da Coordenadoria de Diligências, deste Tribunal; Considerando o princípio constitucional da ampla defesa e do contraditório, insculpido no art. 5º, inciso LV da Constituição Federal; Considerando por fim, as Súmulas n.s 346 e 473 do Supremo Tribunal Federal; RESOLVEM por unanimidade, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão da Segunda Câmara, ante as razões expostas no Requerimento n. 001/2004, do Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, em: 1. Decidir pela anulação do Parecer Prévio n. 191/2003, de 16 de dezembro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado n. 1617, de 06 de fevereiro de 2004, o qual recomendou a rejeição das Contas Consolidadas do Município de Itacajá-TO, referente ao exercício financeiro de 2000, gestão do Senhor Antão Alves Costa, Prefeito Municipal; 2. Determinar a Secretaria da Segunda Câmara que proceda a juntada de cópia desta Resolução e do Requerimento n. 001/2004, ao Processo n. 07627/2001 e seus respectivos apensos, referente ao Balanço Geral do Exercício de 2000, da Prefeitura Municipal de Itacajá-TO; 3. Determinar que seja comunicado o Excelentíssimo Senhor Antão Alves da Costa e a Câmara Municipal de Itacajá do teor da presente decisão; 4. Determinar a Secretaria da Segunda Câmara, que encaminhe o processo 07627/2001 e seus respectivos apensos, ao Gabinete da Quarta Relatoria, incumbida da análise dos mesmos para novo exame e tramitação até julgamento final. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda Câmara, em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. Cons.ª Doris Coutinho - Presidente, Cons. Herbert Carvalho de Almeida, Cons. Napoleão de Souza Luz Sobrinho – Relator, Márcio Ferreira Brito – Procurador Geral de Contas. / Excelentíssima Senhora Presidente Da Segunda Câmara Deste Egrégio Tribunal De Contas Do Estado Do Tocantins - REQUERIMENTO

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N.: 002/2004 - NAPOLEÃO DE SOUZA LUZ SOBRINHO, Conselheiro deste Egrégio Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, nos termos das Súmulas n.s 346 e 473, do Supremo Tribunal Federal, as quais permitem a Administração rever seus próprios atos, vem a presença de Vossa Excelência expor e requerer o que segue: Não obstante a emissão do Parecer Prévio n. 193/2003, de 16 de dezembro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado n. 1617, de 06 de fevereiro de 2004, o qual recomendou a rejeição das Contas Consolidadas do Município de Itacajá-TO, referente ao exercício financeiro de 2001, gestão do Senhor Antão Alves Costa, Prefeito Municipal, CONSTATEI, um fato novo, em 20 de fevereiro de 2004, quando chegou ao meu conhecimento, através da Informação n. 201/2004 da Coordenadoria Diligências, que não foi juntado ao Processo n. 1814/2002 (Balanço Geral do exercício de 2001 do Município de Itacajá-TO) o cumprimento de diligência do responsável (Expediente n. 10632/2003), apesar de protocolado neste Tribunal em 27/11/2003 e a decisão ter sido exarada em 16/12/2003, caracterizando a violação do princípio do contraditório (art. 5º , LV da CF).Conforme Informação n. 201/2004 (fls.178/179), a Senhora Dalva da Consolação Moreira, Coordenadora da CODIL, esclarece e justifica o seguinte: “Tratam os autos do Processo n. 01814/2002 (com apensos), versando sobre Balanço Geral do Município de ITACAJÁ-TO, referente ao Exercício de 2001, com cumprimento de

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diligência, protocolado nesta Egrégia Corte em 27/11/2003. O referido processo foi motivo de diligência através do despacho n. 693/2003 da lavra do Gabinete da quarta Relatoria, datado de 24 dias do mês de Setembro de 2003. Ao interessado, como de praxe, foi aberto vistas, para manifestar-se, na data de 16/10/2003, através do Ofício n. 351/RELT 4 – CODIL, desta Coordenadoria de Diligência. Que foi cumprida, mesmo que de maneira INTEMPESTIVA na data de 27/11/2003. Ocorre

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Excelência, que

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de Diligência, não foi apenso aos autos, na data oportuna, a respectiva

143 justificativa. Desta feita, o Processo tramitou normalmente, vindo de

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a julgamento, recebendo manifestação pela REJEIÇÃO, exarado o Parecer

145 Prévio n. 191/2003 (...) Neste entender, Excelência, com o devido e máximo

respeito, 146

esta Coordenadoria de Diligência, assume o pólo passivo de culpabilidade, 147 pelo fato ocorrido, e pede a Vossa Excelência, se digne, com seus pares do Conselho, 148 REVER, o julgamento dos autos a que aludimos, como forma de que sejam 149 respeitados os direitos do interessado e evitar acúmulos processuais, com os naturais, pertinentes e conseqüentes recursos que advirão...” (original sem destaques) A propósito esclarece Nelson Nery Júnior, in Princípios do Processo Civil na Constituição Federal, 3ª edição, Editora Revista dos Tribunais, pág. 133, que: “Por contraditório deve entender-se, de um lado, a necessidade de dar-se conhecimento da existência da ação e de todos os atos do processo às partes, e, de outro, a possibilidade de as partes reagirem aos atos que lhe sejam desfavoráveis. Os contendores têm direito de deduzir suas pretensões e defesas, realizarem as provas que requereram para demonstrar a existência de seu direito, em suma, direito de serem ouvidos paritariamente no processo em todos os seus termos”. É de reconhecer que o Supremo Tribunal Federal já assentou jurisprudência, senão vejamos: STF – Súmula 346. “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”. STF – Súmula 473. “A Administração pode anular seus próprios atos eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”. Na esteira deste entendimento Hely Lopes Meireles em sua renomada obra Direito Administrativo Brasileiro, Ed. Malheiro, 28ª edição, pág. 201, assevera que: “Pacífica

150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166

é hoje, a tese de que, se a Administração praticou ato ilegal, pode

167 anulá-lo por seus próprios meios (STF, Súmula 473). Para anulação de ato ilegal

(não confundir com ato inconveniente ou inoportuno, que rende ensejo a revogação, e não a anulação) não

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se exigem formalidades especiais, nem a prazo determinado para a

170 invalidação, salvo quando a norma legal o fixar expressamente. O essencial é que a

autoridade que o invalidar demonstre, no devido processo legal, a nulidade com que foi praticado. Evidenciada a infração à lei, fica justificada a anulação administrativa”. (grifei) Assim sendo e considerando os fatos e fundamentos retromencionados é importante, necessário e prudente que o Tribunal, através de sua Segunda Câmara, anule o Parecer Prévio n. 193/2003, de 16 de dezembro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado n. 1617, de 06 de fevereiro de 2004, referente aos autos n. 01814/2002 e seus apensos de n.s 01443/2001, 02067/2001, 07874/2001, 08937/2001, 02230/2001, 04588/2001, 04589/2001, 08756/2001, 10894/2001, 10895/2001, 01812/2002, 11129/2001, 11130/2001, 01811/2002, 07839/2001,

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08745/2001, 01365/2002, bem como, seja determinado o encaminhamento do feito ao Relator para nova análise e posterior julgamento em observância aos preceitos legais. Nestes Termos, Pede Deferimento, GABINETE DA QUARTA RELATORIA, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 02 dias do mês de março de 2004. Conselheiro NAPOLEÃO DE SOUZA LUZ SOBRINHO – Relator”. RESOLUÇÃO N.110/2004 – TCE – 2ª Câmara - Ementa: Requerimento. Anulação do Parecer Prévio. Ciência ao responsável e Câmara Municipal de Itacajá. Retorno dos autos a Relatoria competente para nova instrução processual. DEFERIDO o Requerimento n. 002/2004, apresentado para apreciação da Segunda Câmara, desta Egrégia Corte, formulado pelo Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, visando anular o Parecer Prévio n. 193/2003, de 16 de dezembro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado n. 1617, de 06 de fevereiro de 2004, referente aos autos n. 01814/2002 e seus apensos de n.s 01443/2001, 02067/2001, 07874/2001, 08937/2001, 02230/2001, 04588/2001, 04589/2001, 08756/2001, 10894/2001, 10895/2001, 01812/2002, 11129/2001, 11130/2001, 01811/2002, 07839/2001, 08745/2001, 01365/2002, e Considerando a Informação n. 201/2004 da Coordenadoria de Diligências, deste Tribunal; Considerando o princípio constitucional da ampla defesa e do contraditório, insculpido no art. 5º, inciso LV da Constituição Federal; Considerando por fim, as Súmulas n.s 346 e 473 do Supremo Tribunal Federal; RESOLVEM por unanimidade, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão da Segunda Câmara, ante as razões expostas no Requerimento n. 002/2004, do Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, em: 1. Decidir pela anulação do Parecer Prévio n. 193/2003, de 16 de dezembro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado n. 1617, de 06 de fevereiro de 2004, o qual recomendou a rejeição das Contas Consolidadas do Município de Itacajá-TO, referente ao exercício financeiro de 2001, gestão do Senhor Antão Alves Costa, Prefeito Municipal; 2. Determinar a Secretaria da Segunda Câmara que proceda a juntada de cópia desta Resolução e do Requerimento n. 002/2004, ao Processo n. 01814/2002 e seus respectivos apensos, referente ao Balanço Geral do Exercício de 2001, da Prefeitura Municipal de Itacajá-TO; 3. Determinar que seja comunicado o Excelentíssimo Senhor Antão Alves da Costa e a Câmara Municipal de Itacajá do teor da presente decisão; 4. Determinar a Secretaria da Segunda Câmara, que encaminhe o processo 01814/2002 e seus respectivos apensos, ao Gabinete da Quarta Relatoria, incumbida da análise dos mesmos para novo exame e tramitação até julgamento final. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda Câmara, em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. Cons.ª Doris Coutinho, Presidente - Cons. Herbert Carvalho de Almeida - Cons. Napoleão de Souza Luz Sobrinho, Relator - Márcio Ferreira Brito, Procurador Geral de Contas. Dando prosseguimento, com a devida permissão da Senhora Presidente foi apresentado extra pauta os Processos n. 1500/2004 e 8273/2003 – anexo n. 8275/03, referentes a Edital de Tomada de Preços, das Relatorias do Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho e do Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida, respectivamente. Em seguida passou a 2ª Câmara à apreciação e/ou julgamento dos processos constantes da pauta, distribuída antecipadamente conforme o regimento interno. A) Relator: Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida. CLASSE II - PRESTAÇÃO DE CONTAS DE SUPRIMENTO DE FUNDOS/PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONVÊNIO: 01) Processo n. 2040/2003. Assunto: Prestação de Contas de Suprimento

181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225

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de Fundos. Responsáveis: Glauber Oliveira Santos e João Batista Mariano de Brito (Comando Geral da Polícia Militar). Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer n. 23/2004, da lavra da Procuradora Litza Leão Gonçalves. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela regularidade com ressalvas da referida prestação de contas. Acórdão n. 060/2004. 02) Processo n. 4003/2003. Assunto: Prestação de Contas de Suprimento de Fundos. Responsáveis: Ibanez da Costa Menezes e Domingos Gomes Correia (Comando Geral da Polícia Militar). Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer n. 34/2004, da lavra da Procuradora Litza Leão Gonçalves. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela regularidade com ressalvas da referida prestação de contas. Acórdão n. 061/2004. 03) Processo n. 8753/2003. Assunto: Prestação de Contas de Suprimento de Fundos. Responsáveis: Edílson Pereira da Silva e Luciane Rodrigues Milhomem (Polícia Militar do Estado do Tocantins). Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer n. 22/2004, da lavra do Procurador Oziel Pereira dos Santos. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela regularidade com ressalvas da referida prestação de contas. Acórdão n. 062/2004. 04) Processo n. 5404/2002. Assunto: Prestação de Contas de Suprimento de Fundos. Responsáveis: Eudival Coelho Barros e Lenilza Macedo da Silva (Secretaria da Fazenda). Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer n. 4292/2003, da lavra do Procurador Oziel Pereira dos Santos. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela regularidade com ressalvas da referida prestação de contas. Acórdão n. 063/2004. 05) Processo n. 1449/2002. Assunto: Prestação de Contas de Convênio. Responsável: J. Ângelo Agnolim, Presidente da Federação do Comércio do Estado do Tocantins. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer n. 4333/2003, da lavra do Procurador Marcos Antônio da Silva Modes. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela regularidade com ressalvas da referida prestação de contas. Acórdão n. 064/2004. CLASSE III – TERMO DE COMPROMISSO: 06) Processo n. 9682/2003 e Relação Anexa Integrante da Resolução. Assunto: Registro de Pessoal Temporário. Responsável / Interessados: Prefeitura Municipal de Palmas - TO / Edinalva José Alves e outros. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer Ministerial, da lavra do Procurador Oziel Pereira dos Santos. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela legalidade dos registros de pessoal. Resolução n. 98/2004. CLASSE V – EDITAL TOMADA DE PREÇOS/CONTRATOS: 07) Processo n. 969/2004. Assunto: Edital de Tomada de Preços n. 10/2004. Responsável: Prefeitura Municipal de Palmas (João Marciano Júnior, Presidente da Comissão Permanente de Licitação). Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer n. 51/2004, da sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela legalidade do Edital acima mencionado. Resolução n. 99/2004. 08) Processo n. 970/2004. Assunto: Edital de Tomada de Preços n. 11/2004.

226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 251 252 253 254 255 256 257 258 259 260 261 262 263 264 265 266 267 268 269 270

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Responsável: Prefeitura Municipal de Palmas (João Marciano Júnior, Presidente da Comissão Permanente de Licitação). Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer n. 50/2004, da sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela legalidade do Edital acima mencionado. Resolução n. 100/2004. 09) Processo n. 1188/2004. Assunto: Edital de Tomada de Preços n. 12/2004. Responsável: Prefeitura Municipal de Palmas (João Marciano Júnior, Presidente da Comissão Permanente de Licitação). Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer n. 457/2004, da sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela legalidade do Edital acima mencionado. Resolução n. 101/2004. 10) Processo n. 9901/2002. Assunto: Contratos n. 20, 21 e 22/02, decorrentes de Tomada de Preços n. 88/02. Responsável/Interessado: Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/ Empresas EXCLUSIVA Sistemas para Escritórios Ltda., COMPUTER Ltda. e AMD Ltda., respectivamente. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer n. 5855/2003, da lavra do Procurador Zailon Miranda Labre Rodrigues. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela legalidade, legitimidade e economicidade dos Contratos acima mencionados. Resolução n. 102/2004. 11) Processo n. 11991/2003. Assunto: Contrato n. 31/03, decorrente de Inexigibilidade de Licitação – Portaria SEFAZ n. 1041/03. Responsável/Interessado: João Carlos da Costa (Secretaria da fazenda)/Empresa CONSIST – Consultoria Sistemas e Representações Ltda. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer n. 497/2004, da sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela legalidade do Contrato acima mencionado. Resolução n. 103/2004. 12) Processo n. 8273/2003 e anexo n. 8275/2003. Assunto: Edital de Tomada de Preços n. 032/2003 e conseqüente Contrato n. 516/03. Responsável/Interessado: Prefeitura Municipal de Palmas (João Marciano Júnior)/Empresa Rede Mídia Ltda. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer Ministerial n. 4343/2003. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela legalidade, legitimidade e economicidade do Edital e do Contrato acima mencionados. Resolução n. 104/2004. B) Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho. CLASSE II - PRESTAÇÃO DE CONTAS DE CONVÊNIO: 13) Processo n. 7697/2002. Assunto: Prestação de Contas de Convênio n. 223/2001 – Programa Casa Nova Dignidade e Saúde. Responsável: João Abadio Oliveira e Silva, Prefeito Municipal de Pequizeiro – TO/SESAU/SEINF/AHDU-TO. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer n. 4590/2003, da lavra do Procurador José Roberto Torres Gomes. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela regularidade com ressalvas da referida prestação de contas. Acórdão n. 065/2004. 14) Processo n. 6290/2002. Assunto: Prestação de Contas de Convênio n. 110/2001 – Programa Casa Nova Dignidade e Saúde. Responsável: Miguel Ramos Avelino, Prefeito Municipal de Tupirama – TO/SESAU/SEINF/AHDU-TO. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer n. 5682/2003,

271 272 273 274 275 276 277 278 279 280 281 282 283 284 285 286 287 288 289 290 291 292 293 294 295 296 297 298 299 300 301 302 303 304 305 306 307 308 309 310 311 312 313 314 315

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

da lavra do Procurador José Roberto Torres Gomes. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela regularidade com ressalvas da referida prestação de contas. Acórdão n. 066/2004. CLASSE III – TERMO DE COMPROMISSO: 15) Processo n. 7334/2003. Assunto: Registro de Pessoal Temporário. Responsável / Interessada: SECAD / Rosilene Linhares Cunha. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer n. 5643/2003, da lavra do Procurador Oziel Pereira dos Santos. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela legalidade do registro de pessoal. Resolução n. 105/2004. CLASSE IV – APOSENTADORIA: 16) Processo n. 4692/2000. Assunto: Aposentadoria. Responsável / Interessada: SECAD / IPETINS / SESAU / Raimundo Teixeira Cunha. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer n. 5649/2003, da lavra do Procurador Alberto Sevilha. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela legalidade da Portaria n. 60/AP, de 10.04.2000 – DOE n. 924, de 17/05/2000. Resolução n. 106/2004. CLASSE V – EDITAL TOMADA DE PREÇOS: 17) Processo n. 1332/2004. Assunto: Edital de Tomada de Preços n. 002/2004. Responsáveis: Petrônio Bezerra Lola (SESAU)/Roberto Marinho Ribeiro (Presidente da Comissão Permanente de Licitação). Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer n. 524/2003, da sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela legalidade do Edital acima mencionado. Resolução n. 107/2004. 18) Processo n. 1500/2004. Assunto: Edital de Tomada de Preços n. 006/2004. Responsáveis: Petrônio Bezerra Lola (SESAU)/Roberto Marinho Ribeiro (Presidente da Comissão Permanente de Licitação). Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer n. 600/2004, da sua própria lavra. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela legalidade do Edital acima mencionado. Resolução n. 108/2004. C) Relatora: Conselheira Doris Terezinha Pinto Cordeiro de Miranda Coutinho. CLASSE II – IMPUGNAÇÃO: 19) Processo n. 240/2002. Assunto: Impugnação no Município de Silvanópolis - originada da 2ª Auditoria Ordinária. Responsável: Pascoal Baylon das Graças Pedreira, Prefeito do Município de Silvanópolis. Procedida à leitura do relatório e voto, foi facultada a palavra ao Procurador-Geral. Ratificou sua Excelência o Parecer Ministerial da lavra do Procurador Marcos Antônio da Silva Modes. Tomados os votos, decidiram os membros por unanimidade. A Segunda Câmara manifestou-se pela aplicação de multa ao responsável. Acórdão n. 067/2004. Encerramento: Esgotada a pauta dos trabalhos, assinados os atos formalizadores das decisões proferidas e nada mais havendo a tratar, a Senhora Presidente agradeceu a presença de todos, declarando encerrada a Sessão às dezesseis horas e trinta e dois minutos, do que para constar, eu, Kelle Ramos Résio Carneiro Tavares, Secretária da Segunda Câmara, lavrei a presente Ata, a qual após lida e discutida, votada e aprovada será assinada por mim, pelos Conselheiros presentes e pelo Representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas do Estado do Tocantins.

316 317 318 319 320 321 322 323 324 325 326 327 328 329 330 331 332 333 334 335 336 337 338 339 340 341 342 343 344 345 346 347 348 349 350 351 352 353 354 355 356 357 358

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Conselheira Doris T. P. Cordeiro de M. Coutinho Presidente

Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida

Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho

Sr. Márcio Ferreira Brito Procurador-Geral de Contas

Kelle Ramos Résio Carneiro Tavares Secretária

ACÓRDÃO N. 60 DE 02 DE MARÇO DE 2004 – TCE – 2ª Câmara.

1. PROCESSO N. : 02040/2003 2. CLASSE II : Prestação de Contas de Adiantamentos/Suprimentos de

Fundos 3. RESPONSÁVEIS : Glauber Oliveira Santos e João Batista Mariano de

Brito 4. INTERESSADO : Raimundo Bonfim Azevedo Coelho 5. ÓRGÃO 6. RELATOR

: :

Comando Geral da Polícia Militar Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida

Ementa: Regime de Adiantamento. Previsão legal do art. 68 da Lei 4320/1964. Prestação de Contas para efeito de baixa de responsabilidade. Julgamento pela regularidade com ressalvas das contas prestadas com concessão de quitação de responsabilidade, na forma do disposto no art. 85, II c/c 87 da Lei Orgânica n. 1284/2001 e art. 76 do Regimento Interno do TCE-TO.

7. VISTOS, relatados e discutidos estes autos que versam sobre a Prestação de Contas de Adiantamentos/Suprimentos de Fundos de responsabilidade de Glauber Oliveira Santos e João Batista Mariano de Brito, cujos recursos liberados pelo Comandante Geral da Polícia Militar foram de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais), conforme Portaria 013/2003-PM/6, de 29 de janeiro de 2003, fl. 003. 8. ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão da 2ª Câmara, diante das razões expostas pelo Relator, em: 8.1. Com fundamento nos arts. 1º, inciso II, 10, inciso I, 85, inciso II e 87 da Lei n. 1284, de 17 de dezembro de 2001 c/c o art. 76 do Regimento Interno, julgar as presentes contas regulares com ressalvas, concedendo-se quitação aos responsáveis Glauber Oliveira Santos e João Batista Mariano de Brito; 8.2. Determinar aos responsáveis maior rigor no cumprimento das normas aplicáveis ao regime de adiantamento/suprimentos de fundos, sobretudo o art. 68 da Lei Federal n. 4320/64 e Resolução Normativa n. 007/95, deste Tribunal, alertando-os que no caso de

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reincidência de falhas semelhantes em prestações futuras poderá ser-lhes aplicada multa prevista no art. 159, inciso II do Regimento Interno; 8.3. Determinar o encaminhamento dos presentes autos à Comando Geral da Polícia Militar para as providências de seu mister.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. ACÓRDÃO N. 61 DE 02 DE MARÇO DE 2004 – TCE – 2ª Câmara.

1. PROCESSO N. : 04003/2003 2. CLASSE II : Prestação de Contas de Adiantamentos/Suprimentos de

Fundos 3. RESPONSÁVEIS : Ibanez da Costa Menezes e Domingos Gomes Correia 4. INTERESSADO : Raimundo Bonfim Azevedo Coelho 5. ÓRGÃO 6. RELATOR

: :

Comando Geral da Polícia Militar Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida

Ementa: Regime de Adiantamento. Previsão legal do art. 68 da Lei 4320/1964. Prestação de Contas para efeito de baixa de responsabilidade. Julgamento pela regularidade com ressalvas das contas prestadas com concessão de quitação de responsabilidade, na forma do disposto no art. 85, II c/c 87 da Lei Orgânica n. 1284/2001 e art. 76 do Regimento Interno do TCE-TO.

7. VISTOS, relatados e discutidos estes autos que versam sobre a Prestação de Contas de Adiantamentos/Suprimentos de Fundos de responsabilidade de Ibanez da Costa Menezes e Domingos Gomes Correia, cujos recursos liberados pelo Comandante Geral da Polícia Militar foram de R$ 3.000,00 (três mil reais), conforme Portaria 026/2003-PM/6, de 27 de março de 2003, fl. 003. 8. ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão da 2ª Câmara, diante das razões expostas pelo Relator, em: 8.1. Com fundamento nos arts. 1º, inciso II, 10, inciso I, 85, inciso II e 87 da Lei n. 1284, de 17 de dezembro de 2001 c/c o art. 76 do Regimento Interno, julgar as presentes contas regulares com ressalvas, concedendo-se quitação aos responsáveis Ibanez da Costa Menezes e Domingos Gomes Correia; 8.2. Determinar aos responsáveis maior rigor no cumprimento das normas aplicáveis ao regime de adiantamento/suprimentos de fundos, sobretudo o art. 68 da Lei Federal n. 4320/64 e Resolução Normativa n. 007/95, deste Tribunal, alertando-os que no caso de reincidência de falhas semelhantes em prestações futuras poderá ser-lhes aplicada multa prevista no art. 159, inciso II do Regimento Interno; 8.3. Determinar o encaminhamento dos presentes autos à Comando Geral da Polícia Militar para as providências de seu mister.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. ACÓRDÃO N. 62 DE 02 DE MARÇO DE 2004 – TCE – 2ª Câmara.

1. PROCESSO N. : 08753/2003 2. CLASSE II : Prestação de Contas de Adiantamentos/Suprimentos de

Fundos 3. RESPONSÁVEIS : Edílson Pereira da Silva e Luciane Rodrigues Milhomem 4. INTERESSADO : Raimundo Bonfim Azevedo Coelho 5. ÓRGÃO : Polícia Militar do Estado do Tocantins 6. RELATOR : Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida

Ementa: Regime de Adiantamento. Previsão legal do art. 68 da Lei 4320/1964. Prestação de Contas para efeito de baixa de responsabilidade. Julgamento pela regularidade com ressalvas das contas prestadas com concessão de quitação de responsabilidade, na forma do disposto no art. 85, II c/c 87 da Lei Orgânica n. 1284/2001 e art. 76 do Regimento Interno do TCE-TO.

7. VISTOS, relatados e discutidos estes autos que versam sobre a Prestação de Contas de Adiantamentos/Suprimentos de Fundos de responsabilidade de Edílson Pereira da Silva e Luciane Rodrigues Milhomem, cujos recursos liberados pela Polícia Militar do Estado do Tocantins foram de R$ 3.000,00 (três mil reais), conforme Portaria 066/2003-PM/6, de 20 de agosto de 2003, fl. 003. 8. ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão da 2ª Câmara, diante das razões expostas pelo Relator, em: 8.1. Com fundamento nos arts. 1º, inciso II, 10, inciso I, 85, inciso II e 87 da Lei n. 1284, de 17 de dezembro de 2001 c/c o art. 76 do Regimento Interno, julgar as presentes contas regulares com ressalvas, concedendo-se quitação aos responsáveis Edílson Pereira da Silva e Luciane Rodrigues Milhomem; 8.2. Determinar aos responsáveis maior rigor quanto à observância das normas previstas na Resolução Normativa n. 007/95, deste Tribunal; 8.3. Determinar o encaminhamento dos presentes autos à origem para as providências de seu mister. 8.4. Determinar o encaminhamento de cópia desta decisão à Secretaria da Fazenda para efeito de controle interno.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. ACÓRDÃO N. 63 DE 02 DE MARÇO DE 2004 – TCE – 2ª Câmara.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

1. PROCESSO N. : 05404/2002 2. CLASSE II : Prestação de Contas de Adiantamentos/Suprimentos de

Fundos 3. RESPONSÁVEIS : Eudival Coelho Barros e Lenilza Macedo da Silva 4. INTERESSADO : Marcelo Olímpio Carneiro Tavares 5. ÓRGÃO : Secretaria da Fazenda/Delegacia da Receita Estadual de

Xambioá 6. RELATOR : Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida

Ementa: Regime de Adiantamento. Previsão legal do art. 68 da Lei 4320/1964. Prestação de Contas para efeito de baixa de responsabilidade. Julgamento pela regularidade com ressalvas das contas prestadas com concessão de quitação de responsabilidade, na forma do disposto no art. 85, II c/c 87 da Lei Orgânica n. 1284/2001 e art. 76 do Regimento Interno do TCE-TO.

7. VISTOS, relatados e discutidos estes autos que versam sobre a Prestação de Contas de Adiantamentos/Suprimentos de Fundos de responsabilidade de Eudival Coelho Barros e Lenilza Macedo da Silva, cujos recursos liberados pela Secretaria da Fazenda foram na ordem de R$ 3.920,00 (três mil, novecentos e vinte reais), conforme Portaria n. 672/2002, de 30 de abril de 2002, fl. 007. 8. ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão da 2ª Câmara, diante das razões expostas pelo Relator, em: 8.1. Com fundamento nos arts. 1º, inciso II, 10, inciso I, 85, inciso II e 87 da Lei n. 1284, de 17 de dezembro de 2001 c/c o art. 76 do Regimento Interno, julgar as presentes contas regulares com ressalvas, concedendo-se quitação aos responsáveis Eudival Coelho Barros e Lenilza Macedo da Silva; 8.2. Determinar aos responsáveis maior rigor quanto ao cumprimento do prazo de prestação de contas previsto na Resolução Normativa n. 007/95, deste Tribunal; 8.3. Determinar o encaminhamento dos presentes autos à Secretaria da Fazenda para as providências de seu mister.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004.

ACÓRDÃO N. 64 DE 02 DE MARÇO DE 2004 – TCE – 2ª Câmara.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

1. PROCESSO N. : 01449/2002 2. CLASSE II : Prestação de Contas do Convênio n. 698/2001 3. RESPONSÁVEL : J. Angelo Agnolim 4. INTERESSADO : Nilmar Gavino Ruiz 5. ÓRGÃO 6. RELATOR

: :

Prefeitura Municipal de Palmas Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida

1. PROCESSO N. : 01449/2002 Ementa: Transferências de recursos a título de convênio. Prestação de Contas para efeito de baixa de responsabilidade. Julgamento pela regularidade com ressalvas das contas prestadas com concessão de quitação de responsabilidade, na forma do disposto no art. 85, II c/c 87 da Lei Orgânica n. 1284/2001 e art. 76 do Regimento Interno do TCE-TO.

7. VISTOS, relatados e discutidos estes autos que versam sobre a Prestação de Contas do Convênio n. 698/2001, de responsabilidade de J. Ângelo Agnolim, então Presidente da Federação do Comércio do Estado do Tocantins, cujos recursos liberados pela Prefeitura Municipal de Palmas foram de R$ 202.600,00 (duzentos e dois mil e seiscentos reais). 8. ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, reunidos em Sessão da 2ª Câmara, diante das razões expostas pelo Relator, em: 8.1. Com fundamento nos arts. 1º, inciso II, 10, inciso I, 85, inciso II e 87 da Lei n. 1284, de 17 de dezembro de 2001 c/c o art. 76 do Regimento Interno, julgar as presentes contas regulares com ressalvas, concedendo-se quitação ao responsável, Senhor J. Ângelo Agnolim; 8.2. Determinar ao responsável maior rigor quanto ao cumprimento das disposições regulamentares contidas na Resolução Normativa 014/95, deste Tribunal; 8.3. Determinar o encaminhamento dos presentes autos à origem para as providências de seu mister.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões Plenárias, em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. RESOLUÇÃO N. 98 DE 02 DE MARÇO DE 2004 – TCE – 2ª Câmara

1.Processo n. : 09682/2003 e Relação Anexa Integrante da Resolução 2.Classe de Assunto : III – Registro de Pessoal Temporário 3.Interessado : Nilmar Gavino Ruiz/Edinalva José Alves e outros 4.Entidade : Prefeitura Municipal de Palmas 5.Relator : Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Procurador de Contas Oziel Pereira dos Santos 7.Advogado : Não atuou

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Termo de Compromisso de Serviço Público de Caráter Temporário. Análise da Legalidade. Recomendações a Prefeitura Municipal. Registro do Termo constante do presente processo e da relação anexa. Remessa a origem.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 09682/2003, e demais integrantes de relação anexa, relativos aos processos de Termos de Compromisso de Serviço Público de Caráter Temporário firmado entre a Prefeitura Municipal de Palmas a senhora Edinalva José Alves e os contratados constantes da relação em anexo. Considerando a legitimidade dos contratados; Considerando que todos os atos processuais estão revestidos de legalidade; Considerando ainda, os Pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a este Tribunal. RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão da Segunda Câmara, diante das razões expostas pelo Relator, com fundamento nos artigos 109, inciso I, da Lei 1.284/2001, c/c artigos 106 e 339 do Regimento Interno desta Corte de Contas, em: 8.1. considerar legais os Termos de Compromissos de Serviço Público de Caráter Temporário, constante do presente processo e da relação anexa integrante desta decisão, determinando, de conseqüência os devidos registros nesta Corte. 8.2. alertar a Prefeitura Municipal de Palmas, para que adote providências no sentido do fiel cumprimento das determinações legais pertinentes à matéria em análise, uma vez que já foi efetivado a realização do Concurso Público, preenchendo dessa forma, as vagas que são supridas pelas referidas contratações, ficando estas doravante desnecessárias. 8.3. remeta os autos, bem como os constantes da relação anexa, a Sexta Diretoria de Controle Externo Estadual, para proceder aos devidos assentamentos relativos à decisão. 8.4. Após as formalidades legais, remetam-se os autos, bem como os constantes da relação anexa, à Coordenadoria de Protocolo Geral para envio a origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda Câmara, em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. RESOLUÇÃO N. 99 DE 02 DE MARÇO DE 2004, TCE – 2ª Câmara. 1.Processo N. : 0969/2004 2.Classe de Assunto : Tomada de Preços n. 010/2004 3.Responsável : João Marciano Junior 4.Entidade : Prefeitura de Palmas – TO 5.Relator : Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida

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6.Representante do MP : Procurador Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7.Advogado : Não atuou

Ementa: Análise e apreciação da legalidade de Edital. Recomendação e prosseguimento do feito, com vistas à conclusão do certame.

8.Resolução: VISTOS, discutidos e relatados os autos de n. 0969/2004, versando sobre Edital de Tomada de Preços n. 010/2004, tendo como responsável o Sr. João Marciano Júnior na qualidade de Presidente da Comissão Permanente de Licitação da Secretaria de Finanças do Município de Palmas, enviados a este Tribunal de Contas em atendimento ao disposto no artigo 1º da Instrução Normativa n. 004, de 19 de junho de 2002. Considerando que o Contrato em análise encontra-se constituído de todos os requisitos legais necessários ao seu cumprimento e à preservação do patrimônio público; Considerando ainda, os pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial Junto à este Tribunal; RESOLVEM, por unanimidade dos membros que compõem a sua Segunda Câmara, e em cumprimento ao disposto no art. 10, IV da Lei Orgânica deste TCE c/c art. 12 e 13, da Instrução Normativa n. 004/2002, acolhendo integralmente o VOTO do Conselheiro-Relator, exarado nos autos:

8.1 – Considerar legal o Edital de Tomada de Preços n. 010/2004, tendo como

responsável o Sr. João Marciano Júnior na qualidade de Presidente da Comissão Permanente de Licitação da Secretaria de Finanças do Município de Palmas, cujo objeto consiste na seleção de proposta mais vantajosa para a locação de Som, Palco e Iluminação, de acordo com as especificações técnicas contidas nos itens 01 a 03 da Solicitação de Compras/Serviços (fls.05/06) e, conseqüentemente, recomendar o prosseguimento do feito com vistas à conclusão do certame;

8.2 – Esclarecer que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à

fiscalização quando da execução do respectivo contrato, inclusive por meio de inspeções ou auditorias.

8.3 – Após as formalidades legais remetam-se os presentes autos a Diretoria de

Integração e Apoio Técnico, para as providencias de mister, e depois ao Protocolo Geral para encaminhamento à origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda Câmara,

em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. RESOLUÇÃO N. 100 DE 02 DE MARÇO DE 2004, TCE – 2ª Câmara.

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1.Processo n. : 0970/2004 2.Classe de Assunto : Tomada de Preços n. 011/2004 3.Responsável : João Marciano Junior 4.Entidade : Prefeitura de Palmas – TO 5.Relator : Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Procurador Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7.Advogado : Não atuou

Ementa: Análise e apreciação da legalidade de Edital. Recomendação e prosseguimento do feito, com vistas à conclusão do certame.

8.Resolução: VISTOS, discutidos e relatados os autos de n. 0970/2004, versando sobre Edital de Tomada de Preços n. 011/2004, tendo como responsável o Sr. João Marciano Júnior na qualidade de Presidente da Comissão Permanente de Licitação da Secretaria de Finanças do Município de Palmas, enviados a este Tribunal de Contas em atendimento ao disposto no artigo 1º da Instrução Normativa n. 004, de 19 de junho de 2002. Considerando que o Contrato em análise encontra-se constituído de todos os requisitos legais necessários ao seu cumprimento e à preservação do patrimônio público; Considerando ainda, os pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial Junto à este Tribunal; RESOLVEM, por unanimidade dos membros que compõem a sua Segunda Câmara, e em cumprimento ao disposto no art. 10, IV da Lei Orgânica deste TCE c/c art. 12 e 13, da Instrução Normativa n. 004/2002, acolhendo integralmente o VOTO do Conselheiro-Relator, exarado nos autos:

8.1 – Considerar legal o Edital de Tomada de Preços n. 011/2004, tendo como

responsável o Sr. João Marciano Júnior na qualidade de Presidente da Comissão Permanente de Licitação da Secretaria de Finanças do Município de Palmas, cujo objeto consiste na seleção de proposta mais vantajosa para a locação de 03 (três) Tratores de Pá Carregadeira de Rodas, de acordo com as especificações técnicas contidas nos itens 1.1.1 e 1.1.2 da Solicitação de Compras/Serviços (fls.12) e, conseqüentemente, recomendar o prosseguimento do feito com vistas à conclusão do certame;

8.2 – Esclarecer que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à

fiscalização quando da execução do respectivo contrato, inclusive por meio de inspeções ou auditorias.

8.3 – Após as formalidades legais remetam-se os presentes autos a Diretoria de

Integração e Apoio Técnico, para as providencias de mister, e depois ao Protocolo Geral para encaminhamento à origem.

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Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda Câmara, em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004.

RESOLUÇÃO N. 101 DE 02 DE MARÇO DE 2004, TCE – 2ª Câmara. 1.Processo n. : 1188/2004 2.Classe de Assunto : Tomada de Preços n. 012/2004 3.Responsável : João Marciano Junior 4.Entidade : Prefeitura de Palmas – TO 5.Relator : Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Procurador Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7.Advogado : Não atuou

Ementa: Análise e apreciação da legalidade de Edital. Recomendação e prosseguimento do feito, com vistas à conclusão do certame.

8.Resolução: VISTOS, discutidos e relatados os autos de n. 1188/2004, versando sobre Edital de Tomada de Preços n. 012/2004, tendo como responsável o Sr. João Marciano Júnior na qualidade de Presidente da Comissão Permanente de Licitação da Secretaria de Finanças do Município de Palmas, enviados a este Tribunal de Contas em atendimento ao disposto no artigo 1º da Instrução Normativa n. 004, de 19 de junho de 2002. Considerando que o Contrato em análise encontra-se constituído de todos os requisitos legais necessários ao seu cumprimento e à preservação do patrimônio público; Considerando ainda, os pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial Junto à este Tribunal; RESOLVEM, por unanimidade dos membros que compõem a sua Segunda Câmara, e em cumprimento ao disposto no art. 10, IV da Lei Orgânica deste TCE c/c art. 12 e 13, da Instrução Normativa n. 004/2002, acolhendo integralmente o VOTO do Conselheiro-Relator, exarado nos autos:

8.1 – Considerar legal o Edital de Tomada de Preços n. 012/2004, tendo como

responsável o Sr. João Marciano Júnior na qualidade de Presidente da Comissão Permanente de Licitação da Secretaria de Finanças do Município de Palmas, cujo objeto consiste na seleção de proposta mais vantajosa para a aquisição de Materiais de higiene, limpeza e outros, de acordo com as especificações técnicas contidas nos itens 1 a 118, Anexo Único, do presente Edital (fls.24/26) e, conseqüentemente, recomendar o prosseguimento do feito com vistas a conclusão do certame;

8.2 – Esclarecer que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à

fiscalização quando da execução do respectivo contrato, inclusive por meio de inspeções ou auditorias.

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8.3 – Após as formalidades legais remetam-se os presentes autos a Diretoria de Integração e Apoio Técnico, para as providencias de mister, e depois ao Protocolo Geral para encaminhamento à origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda Câmara,

em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. RESOLUÇÃO N. 102 DE 02 DE MARÇO DE 2004 – TCE/2004.

1.Processo N. : 9901/2002 2.Classe de Assunto : V – Contratos n. 20, 21 e 22/2002 decorrentes de Tomada de

Preços n. 88/2002. 3.Responsável : DETRAN-TO, EXCLUSIVA Sistemas p/ escritórios Ltda.,

COMPUTER Ltda. e AMD Ltda. 4.Entidade : Secretaria da Segurança Pública - TO 5.Relator : Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Procurador de Contas Zailon Miranda Labre Rodrigues 7.Advogado : Não atuou

Ementa: Análise da legalidade de termo contratual decorrente de licitação, na modalidade Tomada de Preços. Recomendação ao gestor para observância ao fiel cumprimento das cláusulas contratuais. Remessa a origem.

8. Resolução: VISTOS, discutidos e relatados os autos de n. 9901/2002, firmado entre o Estado do Tocantins através do DETRAN e as empresas EXCLUSIVA Sistemas p/ escritórios Ltda., COMPUTER Ltda. e AMD Ltda., respectivamente, decorrente de realização de licitação na modalidade Tomada de Preços n. 088/2002, tendo como objeto a seleção de proposta mais vantajosa visando a aquisição de material permanente de acordo com especificações técnicas contidas no Anexo I (fls. 45/51). Considerando que a Diligência, embora intempestiva, cumpriu as formalidades pendentes; Considerando o cumprimento, pelo Ordenador, dos princípios necessários ao revestimento do Contrato, quer seja, LEGALIDADE, LEGITIMIDADE e ECONOMICIDADE; Considerando, ainda, os Pareceres exarados pelo Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto à este Tribunal; RESOLVEM, por unanimidade dos membros que compõem a sua Segunda Câmara e, em cumprimento ao disposto no art. 10, IV da Lei Orgânica deste TCE c/c art. 12 e 13, da Instrução Normativa n. 004/2002:

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8.1 - Considerar Legais, Legítimos e Econômicos os Contratos n. 020, 021 e 022/2002, firmados entre o Estado do Tocantins através do DETRAN e as empresas EXCLUSIVA Sistemas p/ escritórios Ltda., COMPUTER Ltda. e AMD Ltda., determinado suas devidas anotações no setor competente;

8.2– Esclarecer que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à

fiscalização quando da execução do respectivo Contrato, inclusive por meio de inspeções ou auditorias;

8.3 – Dar ciência ao Ordenador, representado neste ato pelo Diretor Geral do

DETRAN-TO, da presente decisão e que nos procedimentos futuros observe os prazos legais pertinentes à apresentação da documentação exigida.

8.4 – Após as formalidades legais remeter os autos à Diretoria de Integração e

Apoio Técnico, para proceder aos devidos assentamentos e, em seguida, à Coordenadoria de Protocolo Geral, para remessa à origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda Câmara, em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. RESOLUÇÃO N. 103 DE 02 DE MARÇO DE 2004, TCE - 2004. 1.Processo N. : 11991/2003 2.Classe de Assunto : V - Contrato de Inexigibilidade de Licitação N. 031/2003 3.Responsável : João Carlos da Costa 4.Entidade : Secretaria de Fazenda/ Governo do Estado do Tocantins 5.Relator : Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Procurador Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7.Advogado : Não atuou

Ementa: Análise quanto à legalidade do Ato de Inexigibilidade de Licitação. Recomendação ao Ordenador quanto à observância dos prazos. Remessa a origem.

8.Resolução: VISTOS, discutidos e relatados os autos de n. 11991/2003, versando sobre análise do Contrato n. 031/2003 decorrente de Inexigibilidade de Licitação Portaria SEFAZ n. 1041/2003, tendo por responsável o Sr. João Carlos da Costa e como objeto a contratação da empresa CONSIST - Consultoria Sistemas e Representações Ltda., visando a aquisição de Software destinado ao desenvolvimento, implementação e treinamento do Sistema de Pregão Eletrônico.

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Considerando que o Contrato sob análise encontra-se constituído de todos os requisitos legais necessários ao seu cumprimento e à preservação do patrimônio público; Considerando ainda, ao pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial Junto à este Tribunal, RESOLVEM, por unanimidade dos membros que compôem a sua Segunda Câmara, e em cumprimento ao disposto no art. 10, IV da Lei Orgânica deste TCE c/c art. 12 e 13, da Instrução Normativa n. 004/2002, acolhendo integralmente o VOTO do Conselheiro-Relator, exarado nos autos:

8.1 – Considerar legal o Contrato n. 031/2003 decorrente do Ato de Inexigibilidade de Licitação oriundo da Portaria/SEFAZ n. 1041/2003 e, conseqüentemente, recomende o prosseguimento do feito com vistas à conclusão do certame, determinado suas devidas anotações no setor competente; 8.2 – Dar ciência, ao Ordenador, da presente deliberação, determinando ao ordenador que adote providencias no sentido de planejar melhor, e em tempo hábil, todas ações necessárias à correta realização do procedimento licitatório, cujos prazos encontram-se elencados na Instrução Normativa – TCE n. 004/2002; 8.3 - Esclarecer que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização quando da execução do respectivo contrato, inclusive por meio de inspeções e auditorias; 8.4 - Remeter os autos à Diretoria de Integração e Apoio Técnico, para proceder aos devidos assentamentos e, em seguida, à Coordenadoria de Protocolo Geral, para remessa à origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda Câmara, em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004.

RESOLUÇÃO N. 104 DE 02 DE MARÇO DE 2004, TCE - 2004. 1.Processo N. : 08273/2003 e 08275(apenso) 2.Classe de Assunto : V – Edital e Contrato de Tomada de Preços n. 032/2003 e

516/2003 , respectivamente 3.Responsável : João Marciano Júnior 4.Entidade : Secretaria de Finanças/ Prefeitura de Palmas-TO 5.Relator : Conselheiro Herbert Carvalho de Almeida 6.Representante do MP : Procurador de Contas Oziel Pereira dos Santos 7.Advogado : Paulo Leniman Barbosa Silva

Ementa: Análise quanto à legalidade de Edital e Termo Contratual decorrente de licitação (Tomada de Preços).

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Recomendação ao gestor para observância ao fiel cumprimento das cláusulas contratuais.. Remessa a origem.

8.Resolução: VISTOS, discutidos e relatados os autos de n. 8273 e 8275/2003, respectivamente, versando sobre análise e registro do Edital n. 032/2003 e do Contrato n. 516/2003 firmado entre a Secretaria de Finanças do Município de Palmas e a Empresa Rede Mídia Ltda., decorrente de realização de licitação na modalidade Tomada de Preços, tendo como objeto a seleção de proposta mais vantajosa visando a locação de som, palco e iluminação para eventos culturais promovidos pela Secretaria de Educação, Cultura e Desportos, enviados a esta Colenda Corte de Contas, para análise da legalidade e devidas anotações. Considerando que o Edital, embora tenha sido descumprido o prazo da IN – TCE n, 004/2002, seguiu o princípio da legalidade, obedecendo o prescrito no artigo 40 da Lei 8666/93; Considerando o cumprimento, pelo Ordenador, dos princípios necessários ao revestimento do Contrato, quer seja, LEGALIDADE, LEGITIMIDADE e ECONOMICIDADE; Considerando, ainda, que os Pareceres exarados pelo Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto à este Tribunal, referentes a ambos os processos, encontram-se acostados em fls. 43/45 e 46/48 dos autos n. 8273, respectivamente; RESOLVEM, por unanimidade dos membros que compôem a sua Segunda Câmara, e em cumprimento ao disposto no art. 10, IV da Lei Orgânica deste TCE c/c art. 12 e 13, da Instrução Normativa n. 004/2002:

8.1 – Considerar Legais, Legítimos e Econômicos o Edital n. 032/2003 e Contrato n. 516/2003, respectivamente, firmados entre a Secretaria de Finanças do Município de Palmas e a Empresa Rede Mídia Ltda., determinado suas devidas anotações no setor competente; 8.2 - Esclarecer que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização quando da execução do respectivo contrato, inclusive por meio de inspeções e auditorias; 8.3 – Dar ciência, ao Ordenador, da presente decisão e que nos procedimentos futuros observe os prazos legais pertinentes à apresentação da documentação exigida; 8.4 - Remeter os autos à Diretoria de Integração e Apoio Técnico, para proceder aos devidos assentamentos e, em seguida, à Coordenadoria de Protocolo Geral, para remessa à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda Câmara, em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. ACÓRDÃO N. 065/2004, DE 02 DE MARÇO DE 2004

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1.Processo n.: 07697/2002 2.Classe de Assunto II – Prestação de Contas do Convênio n 223/2001 – Programa

Casa Nova Dignidade e Saúde 3.Responsável: João Abadio Oliveira e Silva – Prefeito Municipal 4.Entidades: SESAU/SEINF/AHDUT/Município de Pequizeiro –TO 5.Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6.Representante do MP: Procurador José Roberto Torres Gomes 7.Advogado: Não atuou

Ementa: Secretaria da Saúde. Município de Pequizeiro-TO. Prestação de Contas do Convênio n. 223/2001. Programa Casa Nova Dignidade e Saúde. Recomendações. Regularidade com Ressalva. Remessa a origem.

8. Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos os autos de n. 07697/2002, que versam sobre a Prestação de Contas da aplicação dos recursos referentes ao valor repassado de R$ 124.200,00 (cento e vinte e quatro mil e duzentos reais) obtendo no decorrer do período o rendimento no valor de R$ 570,73 (quinhentos e setenta reais e setenta e três centavos), totalizando R$ 124.770,73 (cento e vinte quatro mil setecentos e setenta reais e setenta e três centavos), do Convênio n. 223/2001, celebrado entre o Governo do Estado do Tocantins e o Município de Pequizeiro - TO, através da Secretaria de Estado da Saúde, com a interveniência da Secretaria da Infra-Estrutura e Agência de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Tocantins, objetivando a implantação do Programa Casa Nova Dignidade e Saúde. Considerando as justificativas apresentadas pelo responsável; Considerando que as falhas detectadas são de natureza formal, não resultando dano ao erário; Considerando, ainda, os Pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a este Tribunal; Considerando por fim, o mais que dos autos consta, ACORDAM por unanimidade os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão da Segunda Câmara, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento nos artigos 1º, inciso II, 10, inciso I, 85, inciso II e 87 da Lei 1.284, de 17 de dezembro de 2001, c/c 76 do Regimento Interno, em: 8.1. julgar as presentes contas regulares com ressalva, dando-se quitação ao responsável, Excelentíssimo Senhor João Abadio Oliveira e Silva, Prefeito do Município de Pequizeiro-TO, nos termos do artigo 84 c/c 85, II e 87 da Lei Estadual n. 1.284/2001, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, por ventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; 8.2. recomendar ao Secretário de Estado da Saúde e ao Prefeito do Município de Pequizeiro- TO, que adote as providências necessárias visando evitar a reincidência das falhas apontadas na Ficha de Análise n. 069/2003, fls. 227/229, sob pena de rejeição de contas futuras e aplicação de sanções previstas em Lei;

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8.3. encaminhar cópia do Acórdão, Relatório e Voto ao Secretário de Estado da Saúde e ao Prefeito do Município de Pequizeiro -TO, para que tomem conhecimento; 8.4. determinar a remessa de cópia da decisão à Secretaria de Estado da Fazenda, para baixa de responsabilidade quanto ao valor desta prestação de contas; 8.5. remeter os autos à Diretoria de Integração e Apoio Técnico para proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação e, em seguida à Coordenadoria de Protocolo Geral para remessa à origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda Câmara em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. ACÓRDÃO N. 066/2004, DE 02 DE MARÇO DE 2004 1. Processo n.: 06290/2002 2. Classe de Assunto: II – Prestação de Contas do Convênio n. 110/2001 –

Programa Casa Nova Dignidade e Saúde 3. Responsável: Miguel Ramos Avelino – Prefeito Municipal 4. Entidades: SESAU/SEINF/AHDUT/Município de Tupirama –TO 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador José Roberto Torres Gomes 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Secretaria da Saúde. Município de Tupirama-TO. Prestação de Contas do Convênio n. 110/2001. Programa Casa Nova Dignidade e Saúde. Recomendações. Regularidade com Ressalva. Remessa a origem.

8. Acórdão: VISTOS, relatados e discutidos os autos de n. 06290/2002, que versam sobre a Prestação de Contas da aplicação dos recursos referentes ao valor repassado de R$ 63.000,00 (sessenta e três mil reais) obtendo no decorrer do período o rendimento no valor de R$ 715,14 (setecentos e quinze reais e quatorze centavos), totalizando R$ 63.715,14 (sessenta e três mil, setecentos e quinze reais e quatorze centavos), do Convênio n. 110/2001, celebrado entre o Governo do Estado do Tocantins e o Município de Tupirama - TO, através da Secretaria de Estado da Saúde, com a interveniência da Secretaria da Infra-Estrutura e Agência de Habitação e Desenvolvimento Urbano do Tocantins, objetivando a implantação do Programa Casa Nova Dignidade e Saúde. Considerando as justificativas apresentadas pelo responsável; Considerando que as falhas detectadas são de natureza formal, não resultando dano ao erário;

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Considerando, ainda, os Pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público Especial junto a este Tribunal; Considerando por fim, o mais que dos autos consta, ACORDAM por unanimidade os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão da Segunda Câmara, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento nos artigos 1º, inciso II, 10, inciso I, 85, inciso II e 87 da Lei 1.284, de 17 de dezembro de 2001, c/c 76 do Regimento Interno, em: 8.1. julgar as presentes contas regulares com ressalva, dando-se quitação ao responsável, Excelentíssimo Senhor Miguel Ramos Avelino, Prefeito do Município de Tupirama-TO, nos termos do artigo 84 c/c 85, II e 87 da Lei Estadual n. 1.284/2001, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, por ventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; 8.2. recomendar ao Secretário de Estado da Saúde e ao Prefeito do Município de Tupirama- TO, que adote as providências necessárias visando evitar a reincidência das falhas apontadas na Ficha de Análise n. 086/2003, fls. 85/86, sob pena de rejeição de contas futuras e aplicação de sanções previstas em Lei; 8.3. alertar ao Prefeito do Município de Tupirama -TO, que na prestação de contas referente à segunda parcela, comprove o cumprimento total do objeto do presente convênio, bem como, a aplicação do valor repassado, sob pena de rejeição e aplicação de multa; 8.4. encaminhar cópia do Acórdão, Relatório e Voto ao Secretário de Estado da Saúde e ao Prefeito do Município de Tupirama- TO, para que tomem conhecimento; 8.5. determinar a remessa de cópia da decisão à Secretaria de Estado da Fazenda, para baixa de responsabilidade quanto ao valor desta prestação de contas; 8.6. remeter os autos à Diretoria de Integração e Apoio Técnico para proceder aos devidos assentamentos, visando subsidiar o planejamento e execução das atividades de controle externo do Tribunal de Contas na sua área de atuação e, em seguida à Coordenadoria de Protocolo Geral para remessa à origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda

Câmara em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. RESOLUÇÃO N. 105/2004, DE 02 DE MARÇO DE 2004

1. Processos n.: 07334/2003

2. Classe de Assunto: III – Atos de Admissão de Pessoal 3. Interessado: Rosilene Linhares Cunha 4. Responsável: Zenayde Cândido Nolêto 5. Entidades: SESAU/SECAD 6. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 7. Representante do MP: Procurador Oziel Pereira dos Santos 8. Advogado: Não atuou

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Ementa: Termo de Compromisso de Serviço Público de Caráter Temporário. Análise da Legalidade. Registro do Termo. Recomendações. Remessa à origem.

9. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 07334/2003, que versam sobre Termo de Compromisso de Serviço Público de Caráter Temporário, firmado entre o Governo do Estado do Tocantins, através da Secretaria da Administração e Rosilene Linhares Cunha, cujo objetivo é a prestação de serviço de medicina, com jornada de trabalho de 24 (vinte e quatro) horas semanais e com o valor mensal de R$ 1.380,00 (um mil, trezentos e oitenta reais), pelo prazo de 01 (um) ano, sendo o início em 01/07/03 e término em 30/06/2004. Considerando que a saúde é direito de todos e dever do Estado, sendo essencial às necessidades básicas da população; Considerando o inciso IX do artigo 37 da Constituição Federal e o artigo 9º, inciso IX da Constituição Estadual que autorizam a contratação de pessoal em caráter excepcional; Considerando o art. 37, XVI, alínea “c” da Constituição Federal; Considerando o parecer exarado pelo representante do Ministério Público Especial junto a este Tribunal; Considerando ainda o mais que dos autos consta, RESOLVEM por unanimidade os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado reunidos em Sessão da Segunda Câmara, ante as razões expostas pelo Relator e com fundamento nos arts.10, inciso IV e 109, inciso I da Lei 1.284, de 17 de dezembro de 2001 c/c as arts. 106 e 107 do Regimento Interno em: 9.1. considerar legal o contrato temporário acima mencionado e determinar o devido registro; 9.2. recomendar ao Gestor que providencie a realização de concurso público para provimento do cargo ora preenchido por contratação temporária; 9.3. remeter o processo a Sexta Diretoria de Controle Externo Estadual deste Tribunal, para proceder ao devido registro; 9.4. determinar a juntada de cópia da presente decisão às contas anuais respectivas, conforme determina o art. 108, § 2º, do Regimento Interno deste Tribunal; 9.5. após as formalidades legais, remeter o processo à Coordenadoria de Protocolo Geral para envio à origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda Câmara em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. RESOLUÇÃO N. 106/2004, DE 02 DE MARÇO DE 2004

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

1. Processo n.: 04692/2000 2. Classe de Assunto: IV – Aposentadoria 3. Entidade: Secretaria de Estado da Administração 4. Interessados: IPETINS/SESAU/Raimundo Teixeira Cunha

Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador Alberto Sevilha 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Aposentadoria. Exame do Ato Aposentador. Legalidade. Registro. Remessa à origem.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 04692/2000, versando sobre a análise do ato de Aposentadoria concedida ao Senhor Raimundo Teixeira Cunha, Matrícula n. 181773 – 6, servidor da Secretaria de Estado da Saúde, ocupante à época do cargo de Assistente Administrativo. Considerando que o interessado preencheu os requisitos legais para a concessão da aposentadoria; Considerando a necessidade de registro do ato de concessão de aposentadoria; Considerando o parecer do Ministério Público Especial junto a este Tribunal; Considerando ainda, tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão da Segunda Câmara, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento nos artigos 1º, IV, 10, II e art. 109, inciso II, da Lei Estadual n. 1284/2001 c/c o art. 112 do Regimento Interno desta Corte de Contas, em: 8.1. considerar legal para fins de registro a Portaria n. 60/AP, de 10 de abril de 2000, publicada no Diário Oficial do Estado n. 924, de 17.05.2000, que aposentou compulsoriamente o Sr. Raimundo Teixeira Cunha, matrícula n. 181773-6, integrante do Quadro de Pessoal do Estado, com lotação na Secretaria da Saúde no cargo de Assistente Administrativo, padrão “9”, referência “A”, fixando os proventos proporcionais a 10 anos de serviço e os adicionais por tempo de serviço no valor de 9%, correspondentes a 9 anuênios, por haver completado 70 anos de idade em 05 de outubro de 1999, sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, por ventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; 8.2. determinar o registro do Ato de Aposentadoria em apreço; 8.3. remeter os autos à 6ª Diretoria de Controle Externo Estadual para os devidos registros, em seguida, à Coordenadoria de Protocolo Geral, para remessa à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda Câmara em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. RESOLUÇÃO N. 107/2004, DE 02 DE MARÇO DE 2004

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

1. Processo n.: 01332/2004 2. Classe de Assunto: V – Edital de Tomada de Preços n. 002/2004 3. Entidade: Secretaria de Estado da Saúde 4. Responsáveis: Roberto Marinho Ribeiro/Petrônio Bezerra Lola 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6.Representante do MP Procurador Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Análise do Edital de Licitação. Modalidade Tomada de Preços. Edital formalmente Perfeito.Recomendação. Legalidade.

8. Resolução: VISTOS, relatados e discutidos os autos de n. 01332/2004, versando sobre Edital de Tomada de Preços n. 002/2004, objetivando a seleção da proposta mais vantajosa para a contratação de prestação de serviços de vigilância eletrônica com seguro contra danos elétricos, incêndio, queda de raio, explosão, fumaça, vendaval, impacto de veículos, queda de aeronave, tumultos, roubo de bens e responsabilidade civil, nos seguintes locais: SESAU Central, Almoxarifado Central, Provida, Central de Medicamentos e Vigilância Sanitária, no valor estimado de R$ 88.400,00 (oitenta e oito mil e quatrocentos reais). Considerando que o Edital apresentado encontra-se em consonância com o Estatuto das Licitações e Contratos Administrativos; Considerando a Instrução Normativa n. 004/2002 – TCE; Considerando os Pareceres do Corpo Especial de Auditores e do Ministério Público junto a esta Corte de Contas; Considerando por fim, tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão da Segunda Câmara, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no artigo 110, inciso I, da Lei 1.284/2001 c/c artigo 92, I, do Regimento Interno e artigo 1º da Instrução Normativa n. 004/2002 desta Corte de Contas, em: 8.1. considerar legal o Edital de Licitação na modalidade Tomada de Preços n. 002/2004, oriundo da Secretaria de Estado da Fazenda, visando a contratação de Prestação de serviços de vigilância eletrônica com seguro contra danos elétricos, incêndio, queda de raio, explosão, fumaça, vendaval, impacto de veículos, queda de aeronave, tumultos, roubo de bens e responsabilidade civil, nos seguintes locais: SESAU Central, Almoxarifado Central, Provida, Central de Medicamentos e Vigilância Sanitária, no valor estimado de R$ 88.400,00 (oitenta e oito mil e quatrocentos reais), sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, por ventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; 8.2. esclarecer aos responsáveis que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização por meio de inspeções ou auditorias; 8.3. determinar o encaminhamento de cópia deste Relatório, Voto e Resolução, ao Excelentíssimo Senhor Petrônio Bezerra Lola, Secretário de Estado da Saúde;

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8.4. recomendar aos responsáveis que observem com mais rigor o Estatuto das Licitações e Contratos Administrativos; 8.5. após as formalidades legais remetam-se os presentes autos à Diretoria de Integração e Apoio Técnico, para as providências de mister, e em seguida à Coordenadoria de Protocolo Geral para encaminhamento à origem.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda Câmara em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. EXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTE DA SEGUNDA CÂMARA DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS REQUERIMENTO N.: 001/2004

NAPOLEÃO DE SOUZA LUZ SOBRINHO, Conselheiro deste Egrégio Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, nos termos das Súmulas n. 346 e 473, do Supremo Tribunal Federal, as quais permitem a Administração rever seus próprios atos, vem à presença de Vossa Excelência, expor e requerer o que segue:

Não obstante a emissão do Parecer Prévio n. 191/2003, de 16 de dezembro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado n. 1617, de 06 de fevereiro de 2004, o qual recomendou a rejeição das Contas Consolidadas do Município de Itacajá-TO, referente ao exercício financeiro de 2000, gestão do Senhor Antão Alves Costa, Prefeito Municipal, CONSTATEI, um fato novo, em 20 de fevereiro de 2004, quando chegou ao meu conhecimento, através da Informação n. 202/2004 da Coordenadoria Diligências, que não foi juntado ao Processo n 7627/2001 (Balanço Geral do exercício de 2000 do Município de Itacajá-TO) o cumprimento de diligência do responsável (Expediente n. 10633/2003), apesar de protocolado neste Tribunal em 27/11/2003 e a decisão ter sido exarada em 16/12/2003, caracterizando a violação do princípio do contraditório (art. 5º , LV da CF).

Conforme Informação n. 202/2004 (fls.141/142), a Senhora Dalva da Consolação Moreira, Coordenadora da CODIL, esclarece e justifica o seguinte:

“Tratam os autos do Processo n. 07627/2001 (com apensos), versando sobre Balanço Geral do Município de ITACAJÁ-TO, referente ao Exercício de 2000 com cumprimento de diligência, protocolado nesta Egrégia Corte em 27/11/2003. O referido processo foi motivo de diligência através do despacho n. 663/2002 da lavra do Gabinete da quarta Relatoria, datado de 09 dias do mês de Setembro de 2003. Ao interessado, como de praxe, foi aberto vistas, para manifestar-se, na data de 16/01/2003, através do Ofício n. 340/RELT 4 – CODIL, desta Coordenadoria de Diligência. Que foi cumprida, mesmo que de maneira INTEMPESTIVA na data de 27/11/2003. Ocorre Excelência, que por falha administrativa, não intencional, devido ao acúmulo processual, nesta Coordenadoria de Diligência, não foi apenso aos autos,

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na data oportuna, a respectiva justificativa. Desta feita, o Processo tramitou normalmente, vindo de conseqüência a julgamento, recebendo manifestação pela

REJEIÇÃO, exarado o Parecer Prévio n. 191/2003 (...) Neste entender, Excelência, com o devido e máximo respeito, esta Coordenadoria de Diligência, assume o pólo passivo de culpabilidade, pelo fato ocorrido, e pede a Vossa Excelência, se digne, com seus pares do Conselho, REVER, o julgamento dos autos a que aludimos, como forma de que sejam respeitados os direitos dos interessados e evitar acúmulos processuais, com os naturais, pertinentes e conseqüentes recursos que advirão...” (original sem destaques)

A propósito esclarece Nelson Nery Júnior, in Princípios do Processo Civil na Constituição Federal, 3ª edição, Editora Revista dos Tribunais, pág. 133, que:

“Por contraditório deve entender-se, de um lado, a necessidade de dar-se conhecimento da existência da ação e de todos os atos do processo às partes, e, de outro, a possibilidade de as partes reagirem aos atos que lhe sejam desfavoráveis. Os contendores têm direito de deduzir suas pretensões e defesas, realizarem as provas que requereram para demonstrar a existência de seu direito, em suma, direito de serem ouvidos paritariamente no processo em todos os seus termos”.

É de reconhecer que o Supremo Tribunal Federal já assentou jurisprudência, senão vejamos:

STF – Súmula 346. “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”. STF – Súmula 473. “A Administração pode anular seus próprios atos eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”. Na esteira deste entendimento Hely Lopes Meireles em sua renomada obra

Direito Administrativo Brasileiro, Ed. Malheiro, 28ª edição, pág. 201, assevera que: “Pacífica é hoje, a tese de que, se a Administração praticou ato ilegal, pode anulá-lo por seus próprios meios (STF, Súmula 473). Para anulação de ato ilegal (não confundir com ato inconveniente ou inoportuno, que rende ensejo a revogação, e não a anulação) não se exigem formalidades especiais, nem a prazo determinado para a invalidação, salvo quando a norma legal o fixar expressamente. O essencial é que a autoridade que o invalidar demonstre, no devido processo legal, a nulidade com que foi praticado.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Evidenciada a infração à lei, fica justificada a anulação administrativa”. (grifei) Assim sendo e considerando os fatos e fundamentos retromencionados é

importante, necessário e prudente que o Tribunal, através de sua Segunda Câmara, anule o Parecer Prévio nº 191/2003, de 16 de dezembro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado nº 1617, de 06 de fevereiro de 2004, referente aos autos nº 07627/2001 e seus apensos de nºs 01534/2000, 05772/2000, 06400/2000, 01411/2001, 01954/2001, 06486/2000, 02233/2001, 10892/2001, 10893/2001, 04587/2001, 04660/2001, 10896/2001, 10897/2001, 11513/2001, 11512/2001, 02429/2002, bem como, seja determinado o encaminhamento do feito ao Relator para nova análise e posterior julgamento em observância aos preceitos legais.

Nestes Termos, Pede Deferimento,

GABINETE DA QUARTA RELATORIA, em Palmas, Capital do Estado do

Tocantins, aos 02 dias do mês de março de 2004.

Conselheiro NAPOLEÃO DE SOUZA LUZ SOBRINHO Relator

RESOLUÇÃO N. 109 DE 02 DE MARÇO DE 2004 – TCE – 2ª Câmara

Ementa: Requerimento. Anulação do Parecer Prévio. Ciência ao responsável e Câmara Municipal de Itacajá. Retorno dos autos a Relatoria competente para nova instrução processual.

DEFERIDO o Requerimento n. 001/2004, apresentado para apreciação da Segunda Câmara, desta Egrégia Corte, formulado pelo Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, visando anular o Parecer Prévio n. 191/2003, de 16 de dezembro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado n. 1617, de 06 de fevereiro de 2004, referente aos autos n. 07627/2001 e seus apensos de n. 01534/2000, 05772/2000, 06400/2000, 01411/2001, 01954/2001, 06486/2000, 02233/2001, 10892/2001, 10893/2001, 04587/2001, 04660/2001, 10896/2001, 10897/2001, 11513/2001, 11512/2001, 02429/2002, e Considerando a Informação n. 202/2004 da Coordenadoria de Diligências, deste Tribunal; Considerando o princípio constitucional da ampla defesa e do contraditório, insculpido no art. 5º, inciso LV da Constituição Federal; Considerando por fim, as Súmulas n. 346 e 473 do Supremo Tribunal Federal;

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

RESOLVEM por unanimidade, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão da Segunda Câmara, ante as razões expostas no Requerimento nº 001/2004, do Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, em: 1. Decidir pela anulação do Parecer Prévio n. 191/2003, de 16 de dezembro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado n. 1617, de 06 de fevereiro de 2004, o qual recomendou a rejeição das Contas Consolidadas do Município de Itacajá-TO, referente ao exercício financeiro de 2000, gestão do Senhor Antão Alves Costa, Prefeito Municipal; 2. Determinar a Secretaria da Segunda Câmara que proceda a juntada de cópia desta Resolução e do Requerimento n. 001/2004, ao Processo n. 07627/2001 e seus respectivos apensos, referente ao Balanço Geral do Exercício de 2000, da Prefeitura Municipal de Itacajá-TO; 3. Determinar que seja comunicado o Excelentíssimo Senhor Antão Alves da Costa e a Câmara Municipal de Itacajá do teor da presente decisão; 4. Determinar a Secretaria da Segunda Câmara, que encaminhe o processo 07627/2001 e seus respectivos apensos, ao Gabinete da Quarta Relatoria, incumbida da análise dos mesmos para novo exame e tramitação até julgamento final. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda Câmara, em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. EXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTE DA SEGUNDA CÂMARA DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

REQUERIMENTO N.: 002/2004

NAPOLEÃO DE SOUZA LUZ SOBRINHO, Conselheiro deste Egrégio Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, nos termos das Súmulas n. 346 e 473, do Supremo Tribunal Federal, as quais permitem a Administração rever seus próprios atos, vem a presença de Vossa Excelência expor e requerer o que segue:

Não obstante a emissão do Parecer Prévio n. 193/2003, de 16 de dezembro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado n. 1617, de 06 de fevereiro de 2004, o qual recomendou a rejeição das Contas Consolidadas do Município de Itacajá-TO, referente ao exercício financeiro de 2001, gestão do Senhor Antão Alves Costa, Prefeito Municipal, CONSTATEI, um fato novo, em 20 de fevereiro de 2004, quando chegou ao meu conhecimento, através da Informação n. 201/2004 da Coordenadoria Diligências, que não foi juntado ao Processo n. 1814/2002 (Balanço Geral do exercício de 2001 do Município de Itacajá-TO) o cumprimento de diligência do responsável (Expediente n. 10632/2003), apesar de protocolado neste Tribunal em 27/11/2003 e a decisão ter sido exarada em 16/12/2003, caracterizando a violação do princípio do contraditório (art. 5º , LV da CF).

Conforme Informação n. 201/2004 (fls.178/179), a Senhora Dalva da Consolação Moreira, Coordenadora da CODIL, esclarece e justifica o seguinte:

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

“Tratam os autos do Processo n. 01814/2002 (com apensos), versando sobre Balanço Geral do Município de ITACAJÁ-TO, referente ao Exercício de 2001, com cumprimento de diligência, protocolado nesta Egrégia Corte em 27/11/2003. O referido processo foi motivo de diligência através do despacho n. 693/2003 da lavra do Gabinete da quarta Relatoria, datado de 24 dias do mês de Setembro de 2003. Ao interessado, como de praxe, foi aberto vistas, para manifestar-se, na data de 16/10/2003, através do Ofício n. 351/RELT 4 – CODIL, desta Coordenadoria de Diligência. Que foi cumprida, mesmo que de maneira INTEMPESTIVA na data de 27/11/2003. Ocorre Excelência, que por falha administrativa, não intencional, devido ao acúmulo processual, nesta Coordenadoria de Diligência, não foi apenso aos autos, na data oportuna, a respectiva justificativa. Desta feita, o Processo tramitou normalmente, vindo de conseqüência, a julgamento, recebendo manifestação pela REJEIÇÃO, exarado o Parecer Prévio n. 191/2003 (...) Neste entender, Excelência, com o devido e máximo respeito, esta Coordenadoria de Diligência, assume o pólo passivo de culpabilidade, pelo fato ocorrido, e pede a Vossa Excelência, se digne, com seus pares do Conselho, REVER, o julgamento dos autos a que aludimos, como forma de que sejam respeitados os direitos do interessado e evitar acúmulos processuais, com os naturais, pertinentes e conseqüentes recursos que advirão...” (original sem destaques)

A propósito esclarece Nelson Nery Júnior, in Princípios do Processo Civil na Constituição Federal, 3ª edição, Editora Revista dos Tribunais, pág. 133, que:

“Por contraditório deve entender-se, de um lado, a necessidade de dar-se conhecimento da existência da ação e de todos os atos do processo às partes, e, de outro, a possibilidade de as partes reagirem aos atos que lhe sejam desfavoráveis. Os contendores têm direito de deduzir suas pretensões e defesas, realizarem as provas que requereram para demonstrar a existência de seu direito, em suma, direito de serem ouvidos paritariamente no processo em todos os seus termos”.

É de reconhecer que o Supremo Tribunal Federal já assentou jurisprudência, senão vejamos:

STF – Súmula 346. “A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios atos”. STF – Súmula 473. “A Administração pode anular seus próprios atos eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

Na esteira deste entendimento Hely Lopes Meireles em sua renomada obra Direito Administrativo Brasileiro, Ed. Malheiro, 28ª edição, pág. 201, assevera que:

“Pacífica é hoje, a tese de que, se a Administração praticou ato ilegal, pode anulá-lo por seus próprios meios (STF, Súmula 473). Para anulação de ato ilegal (não confundir com ato inconveniente ou inoportuno, que rende ensejo a revogação, e não a anulação) não se exigem formalidades especiais, nem a prazo determinado para a invalidação, salvo quando a norma legal o fixar expressamente. O essencial é que a autoridade que o invalidar demonstre, no devido processo legal, a nulidade com que foi praticado. Evidenciada a infração à lei, fica justificada a anulação administrativa”. (grifei) Assim sendo e considerando os fatos e fundamentos retromencionados é

importante, necessário e prudente que o Tribunal, através de sua Segunda Câmara, anule o Parecer Prévio n. 193/2003, de 16 de dezembro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado n. 1617, de 06 de fevereiro de 2004, referente aos autos n. 01814/2002 e seus apensos de n. 01443/2001, 02067/2001, 07874/2001, 08937/2001, 02230/2001, 04588/2001, 04589/2001, 08756/2001, 10894/2001, 10895/2001, 01812/2002, 11129/2001, 11130/2001, 01811/2002, 07839/2001, 08745/2001, 01365/2002, bem como, seja determinado o encaminhamento do feito ao Relator para nova análise e posterior julgamento em observância aos preceitos legais.

Nestes Termos, Pede Deferimento,

GABINETE DA QUARTA RELATORIA, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 02 dias do mês de março de 2004.

Conselheiro NAPOLEÃO DE SOUZA LUZ SOBRINHO Relator

RESOLUÇÃO N. 110 DE 02 DE MARÇO DE 2004 – TCE – 2ª Câmara

Ementa: Requerimento. Anulação do Parecer Prévio. Ciência ao responsável e Câmara Municipal de Itacajá. Retorno dos autos a Relatoria competente para nova instrução processual.

DEFERIDO o Requerimento n. 002/2004, apresentado para apreciação da Segunda Câmara, desta Egrégia Corte, formulado pelo Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, visando anular o Parecer Prévio n. 193/2003, de 16 de dezembro de 2003,

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

publicado no Diário Oficial do Estado n. 1617, de 06 de fevereiro de 2004, referente aos autos n. 01814/2002 e seus apensos de n. 01443/2001, 02067/2001, 07874/2001, 08937/2001, 02230/2001, 04588/2001, 04589/2001, 08756/2001, 10894/2001, 10895/2001, 01812/2002, 11129/2001, 11130/2001, 01811/2002, 07839/2001, 08745/2001, 01365/2002, e Considerando a Informação n. 201/2004 da Coordenadoria de Diligências, deste Tribunal; Considerando o princípio constitucional da ampla defesa e do contraditório, insculpido no art. 5º, inciso LV da Constituição Federal; Considerando por fim, as Súmulas n. 346 e 473 do Supremo Tribunal Federal; RESOLVEM por unanimidade, os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão da Segunda Câmara, ante as razões expostas no Requerimento nº 002/2004, do Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho, em: 1. Decidir pela anulação do Parecer Prévio n. 193/2003, de 16 de dezembro de 2003, publicado no Diário Oficial do Estado n. 1617, de 06 de fevereiro de 2004, o qual recomendou a rejeição das Contas Consolidadas do Município de Itacajá-TO, referente ao exercício financeiro de 2001, gestão do Senhor Antão Alves Costa, Prefeito Municipal; 2. Determinar a Secretaria da Segunda Câmara que proceda a juntada de cópia desta Resolução e do Requerimento n. 002/2004, ao Processo n. 01814/2002 e seus respectivos apensos, referente ao Balanço Geral do Exercício de 2001, da Prefeitura Municipal de Itacajá-TO; 3. Determinar que seja comunicado o Excelentíssimo Senhor Antão Alves da Costa e a Câmara Municipal de Itacajá do teor da presente decisão; 4. Determinar a Secretaria da Segunda Câmara, que encaminhe o processo 01814/2002 e seus respectivos apensos, ao Gabinete da Quarta Relatoria, incumbida da análise dos mesmos para novo exame e tramitação até julgamento final. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda Câmara, em Palmas, Capital do Estado, aos 02 dias do mês de março de 2004. RESOLUÇÃO N. 108 DE 02 DE MARÇO 2004-TCE – 2ª CÂMARA 1. Processo n.: 01500/2004 2. Classe de Assunto: V – Edital de tomada de Preços n. 006/2004 3. Entidade: Secretaria de Estado da Saúde 4. Responsáveis: Roberto Marinho Ribeiro/Petrônio Bezerra Lola 5. Relator: Conselheiro Napoleão de Souza Luz Sobrinho 6. Representante do MP: Procurador Geral de Contas Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou

Ementa: Análise do Edital de Licitação. Modalidade Tomada de Preços. Edital formalmente perfeito. Legalidade.

8. Resolução:

TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCANTINS

VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n. 01500/2004, versando sobre Edital de tomada de Preços n. 006/2004, objetivando a contratação de empresa especializada em serviços de vigilância e segurança armada, pelo período de 18 meses, nos seguintes locais: Rede de Frios, Almoxarifado de Produtos Químicos e Sucatas, Hemocentro de Palmas e Hemocentro de Gurupi, no valor estimado de R$ 352.800,00 (trezentos e cinqüenta e dois mil e oitocentos reais). Considerando que o Edital apresentado encontra-se em consonância com o Estatuto das Licitações e Contratos Administrativos; Considerando a Instrução Normativa n. 004/2002 – TCE; Considerando o Parecer do Ministério Público junto a esta Corte de Contas; Considerando por fim, tudo mais que dos autos consta; RESOLVEM por unanimidade os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão da Segunda Câmara, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no art. 110, inciso I, da Lei 1.284/2001 c/c art. 92, I, do Regimento Interno e art. 1º da Instrução Normativa n. 004/2002 desta Corte de Contas, em: 8.1. considerar legal o Edital de Licitação na modalidade tomada de Preços n. 006/2004, oriundo da Secretaria de Estado da Fazenda, visando a contratação de empresa especializada em serviços de vigilância e segurança armada, pelo período de 18 meses, nos seguintes locais: Rede de Frios, Almoxarifado de Produtos Químicos e Sucatas, Hemocentro de Palmas e Hemocentro de Grupi, no valor estimado de R$ 352.800,00 (trezentos e cinqüenta e dois mil e oitocentos reais), sem prejuízo do reexame da matéria à vista de novos elementos que, por ventura venham a ser trazidos à apreciação por esta Corte de Contas; 8.2. esclarecer aos responsáveis que esta decisão não elide a competência desta Corte de Contas à fiscalização por meio de inspeções ou auditorias; 8.3. determinar o encaminhamento de cópia deste Relatório, Voto e Resolução, ao Excelentíssimo Senhor Petrônio Bezerra Lola, Secretário de Estado da Saúde; 8.4. após as formalidades legais remetam-se os presentes autos à Diretoria de Integração e Apoio Técnico, para as providências de mister, e em seguida à Coordenadoria de Protocolo Geral para encaminhamento à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da Segunda Câmara, em Palmas, Capital do Estado, aos 2 dias do mês de março de 2004. ACÓRDÃO N. 067 DE 02 DE MARÇO DE 2004 - TCE – 2ª CÂMARA Processos: 00240/2002 Classe de Assunto: (Câmara) Classe II – Impugnação/2ª Auditoria Ordinária

(fevereiro/outubro de 2001) Órgão: Prefeitura Municipal de Silvanópolis-TO Responsável: Pascoal Baylon das Graças Pedreira

CPF n. 018.267.351-00 Relatora: Conselheira DORIS COUTINHO

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Ementa: Impugnação – Não apresentação de documentos em auditoria realizada pelo Tribunal caracteriza sonegação de documentos ou informações – Aplicação de multa - Informações do ACP/2001 – Inadimplência - Recomendação – Cobrança executiva autorizada – Ciência ao MPEjTCE e à Câmara de Vereadores do Município.

Vistos, relatados e discutidos os autos em epígrafe, que versam acerca de

impugnação instaurada contra o Prefeito do Município de Silvanópolis - TO - Senhor Pascoal Baylon das Graças Pedreira, em razão de impropriedades detectadas por ocasião da 2ª Auditoria Ordinária desta Corte nas contas do órgão supracitado, referente ao período compreendido entre fevereiro a outubro de 2001.

Considerando que o responsável foi devidamente citado para o exercício

constitucional do contraditório e da ampla defesa; Considerando que, no processo restou comprovado a sonegação de documentos

em auditoria realizada por esta Corte de Contas, caracterizando infração prevista na Lei Orgânica e RITCE;

ACORDAM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em

Sessão da 2ª Câmara, com fundamento no art. 33, II da Constituição Estadual c/c os artigos 1º, inciso VI e XI, 37 “caput” da Lei n. 1.284 de 17 de dezembro de 2001, em:

I. Aplicar ao responsável, Sr. Pascoal Baylon das Graças Pedreira, Prefeito

Municipal de Silvanópolis - TO, a multa prevista no art. 39, VI da Lei n.1.284, de 17 de dezembro de 2001 c/c o art. 159, VI do Regimento Interno, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), correspondente a 20% do valor previsto no artigo 159 “caput” do Regimento Interno vigente, com fixação do prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação, para comprovar, perante o Tribunal (§1º do art. 83 do Regimento Interno), o recolhimento da multa à conta do Fundo de Aperfeiçoamento e Reequipamento Técnico do Tribunal de Contas, nos termos do art. 167, 168, inciso III e 169 da Lei n. 1.284, de 17 de dezembro de 2001 c/c o § 3º do artigo 83 do Regimento Interno;

II. Intimar o responsável do teor do presente acórdão, por via postal, através de carta registrada com aviso de recebimento, nos termos do art. 205, II do RITCE remetendo-lhe cópia do Relatório e Voto;

III. Determinar a publicação desta Decisão no Diário Oficial do Estado, para que surta os efeitos legais necessários pertinentes ao trânsito em julgado desta decisão.

IV. Autorizar, desde logo, nos termos do art. 96, inciso II, da Lei n.1.284, de 17 de dezembro de 2001, a cobrança judicial da dívida atualizada monetariamente a partir do dia seguinte ao término do prazo ora estabelecido, até a data do recolhimento, caso não atendida a notificação, na forma da legislação em vigor;

V. Determinar ao responsável a adoção de medidas necessárias de modo a prevenir a ocorrência de impropriedades quanto a apresentação regular do ACP, devendo

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observar rigorosamente as prescrições da Resolução Normativa TCE/TO n.09/2000 e Portaria n. 710 de 29/08/2001;

VI. Dar ciência ao Ministério Público junto a esta Corte de Contas, de acordo com o artigo 373 do Regimento Interno, para os fins previstos no artigo 145, VI, VII e VIII, da Lei Estadual n. 1.284, de 17 de dezembro de 2001;

VII. Determinar a remessa de cópia desta decisão a Câmara Municipal de Silvanópolis para ciência.

VIII. Após o cumprimento dos prazos regimentais, remeter os presentes autos à Diretoria de Controle Externo Municipal, para que sejam apensados à prestação de contas anual, consoante os termos do Artigo 26 da Resolução Administrativa n. 05, de 11 de agosto de 1999.

Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sala das Sessões da 2ª Câmara, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 17 dias do mês de março de 2004.