relatÓrio do 1.º perÍodo conselho geral · a temática escolhida no projeto educativo para o...
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RELATÓRIO DO 1.º PERÍODO
CONSELHO GERAL Apreciação da execução do Plano Anual de Atividades Letivas e Não Letivas
ANO LETIVO 2017-2018
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SANTOS SIMÕES
GUIMARÃES - FEVEREIRO 2018
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Índice
Introdução 03
Caracterização do Agrupamento 05
Balanço/análise das atividades letivas e não letivas do 1.º período 07
Plano de Ação Estratégica do Plano Nacional de Sucesso Escolar 35
Apreciação da execução do Plano Anual de Atividades letivas e não letivas no 1.º Período 40
Anexos 45
Tabela III – Evolução do n.º de Turmas no Agrupamento 46
Tabela IV – Evolução do n.º de Alunos da Escola Sede e do Agrupamento 47
Tabela V - Relatório de Níveis / Classificações – Total 1.º Ciclo 48
Tabela VI - Relatório de Níveis / Classificações do 1.º Ciclo – Alunos Educação Especial 48
Tabela VII - Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo 49
Tabela VIII - Relatório de Níveis/Classificações 2.º Ciclo – Alunos Educação Especial 49
Tabela IX - Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo 50
Tabela X - Relatório de Níveis/Classificações - 3.º Ciclo – Alunos Educação Especial 51
Tabela XI - Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário 52
Tabela XII - Relatório de Níveis/Classificações – Ens. Sec. – Alunos Educação Especial 53
Tabela XIII - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade nos 2.º e 3.º Ciclos 54
Tabela XIV - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no Ensino Secundário 55
Tabela XV - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade na EPE 55
Tabela XVI - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no 1.º Ciclo 56
Tabela XVII - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 2.º ciclo 56
Tabela XVIII - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 3.º ciclo 57
Tabela XIX - Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 1.º ciclo 57
Tabela XX – Participação dos Encarregados de Educação 58
Tabela XXI - Cumprimento do Plano Anual de Atividades no 1.º período 58
Tabela XXII - Número de Participações Disciplinares no 1.º período 59
Tabela XXIII - Situação de Abandono Escolar/Assiduidade Irregular 60
Tabela XXIV - Tabela dos Apoios Educativos – 1.º Ciclo 60
Tabela XXV – Tabela dos Apoios Educativos – 2.º Ciclo 61
Tabela XXVI – Tabela das Coadjuvações – disciplina de Português 62
Tabela XXVII - Tabela das Coadjuvações – disciplina de Matemática 62
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Introdução
O presente relatório faz uma reflexão sobre as atividades letivas e não letivas desenvolvidas ao longo
do 1.º período do ano letivo 2017/2018 no Agrupamento de Escolas Santos Simões e, ainda, uma
análise do cumprimento do Plano Anual de Atividades neste período.
Nesta reflexão faz-se um balanço/análise nas diversas estruturas intermédias do Agrupamento:
Departamentos Curriculares, Serviço de Psicologia e Orientação, Gabinete de Apoio ao Aluno,
Coordenação de Diretores de Turma, Projetos, Apoios Educativos, Educação Especial e Ação Social.
A temática escolhida no Projeto Educativo para o triénio de dois mil e quinze a dois mil e dezoito foi
“AE Santos Simões – Nós em Guimarães, Guimarães no Mundo”, tendo como subtema no atual ano
letivo de 2017/2018 “Educação Ambiental - Ao Encontro da Capital Verde Europeia”.
Será novamente assumido como determinante pelo Agrupamento o cumprimento das quatro Metas
prioritárias constantes no documento: Proporcionar a todos uma educação de qualidade e de
sucesso, Reforçar a identidade do Agrupamento e garantir a participação democrática de toda a
Comunidade Educativa, Desenvolver os mecanismos de avaliação necessários e adequados e
Valorizar a formação contínua dos agentes educativos.
Este ano letivo encontra-se em execução o segundo ano do Plano de Ação Estratégica do Plano
Nacional de Promoção do Sucesso Escolar. Deste plano constam cinco medidas que envolvem e
comprometem a ação educativa com vista à melhoria das aprendizagens: Melhor ensino, melhor
aprendizagem; Transitar com sucesso escolar; Gabinete de Apoio ao Aluno; +Ciências (Com) Ciência
e Ocupação Plena dos Tempos Escolares.
Este plano foi projetado para ser desenvolvido em dois anos letivos – dois mil e dezasseis/dois mil e
dezassete e dois mil e dezassete/dois mil e dezoito, e está neste momento em fase de execução cada
uma das medidas com vista à promoção do sucesso educativo e prevenção do abandono escolar
precoce.
No decorrer do primeiro período, foi ratificado o Plano Anual de Atividades, como documento central
da atividade escolar ao longo do ano letivo, tendo sido planeado, elaborado e aprovado pelos
órgãos de administração e gestão da escola, que definiu, em função do Projeto Educativo, os
objetivos, as formas de organização e de programação das atividades e a identificação dos recursos
envolvidos.
A sua elaboração teve em conta a articulação entre as atividades curriculares e extracurriculares, a
distribuição homogénea das mesmas, ao longo do ano letivo, assim como, a apresentação dos
trabalhos realizados pelos alunos à comunidade educativa, durante a concretização do projeto
Escola em Movimento, que este ano terá as suas diferentes atividades calendarizadas,
essencialmente, na última semana do 2.º período letivo.
Na preparação do ano escolar procedeu-se à distribuição de serviço, dando-se cumprimento ao
Despacho Normativo n.º 4-A/2016, de 16 de junho.
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O Conselho Pedagógico definiu critérios rigorosos que servem de base à gestão da componente
pedagógica nos seus diferentes aspetos:
- Distribuição do serviço letivo e não letivo;
- Constituição de turmas;
- Construção de horários;
- Definição da estrutura dos Planos de turma/grupo;
- Atividades de complemento e enriquecimento curricular;
- Atividades de animação e de apoio à família no âmbito da educação pré-escolar;
- Atividades de enriquecimento curricular do 1.º Ciclo.
Para além destes critérios gerais, o Conselho Pedagógico elencou alguns critérios específicos que
foram tidos em conta na elaboração dos horários, na defesa da qualidade de ensino e interesse dos
alunos, nomeadamente, a manutenção do grupo de alunos na constituição de turmas sempre que
possível, tendo em conta as indicações resultantes dos conselhos de turma e dos professores titulares
de turma, tentando o equilíbrio das mesmas a nível etário e de género; foi decidido, também, atribuir
a docentes do quadro as disciplinas que impliquem a avaliação externa (nono, décimo primeiro e
décimo segundo), distribuição, tanto quanto possível, do máximo de três níveis por professor,
distribuição equilibrada das turmas pelos dois turnos, manhã e tarde.
Como consequência destas indicações, e na distribuição de serviço, o órgão de gestão teve a
preocupação de garantir a continuidade do grupo/turma não só na transição interciclos (1.º para o
2.º ciclo), mas também, entre os diversos anos de escolaridade do ensino básico e secundário,
condicionada apenas pelas opções curriculares dos alunos.
Em anexo a este relatório, apresentam-se tabelas resumo das atividades realizadas durante o 1.º
período letivo: relatório de níveis/classificações dos alunos dos Ensinos Básico e Secundário,
comportamento, aproveitamento e assiduidade dos alunos do Agrupamento, planos de
acompanhamento pedagógico nos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e participação dos
encarregados de educação nas reuniões convocadas pelos professores titulares de turma e diretores
de turma.
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Caracterização do Agrupamento de Escolas Santos Simões
O Agrupamento de Escolas Santos Simões no ano letivo 2017/2018 tem em funcionamento 6 Escolas:
- Escola Básica e Secundária Santos Simões;
- Escola Básica do Monte Largo;
- Escola Básica da Cruz de Argola;
- Escola Básica de São Romão;
- Escola Básica de Infantas;
- Escola Básica de Serzedo.
Existem 73 grupos/turmas, num total de 1535 (1505) alunos, distribuídos da seguinte forma:
- Educação Pré-escolar: 4 (5) grupos com 101 (115) crianças;
- 1.º Ciclo do Ensino Básico: 22 (20) turmas com 480 (432) alunos;
- 2.º Ciclo do Ensino Básico: 9 (10) turmas com 193 (213) alunos;
- 3.º Ciclo do Ensino Básico: 17 (18) turmas com 369 (377) alunos;
- Ensino Secundário: 21 (19) turmas com 392 (368) alunos.
Relativamente ao ano letivo 2016/2017 aumentou ligeiramente o número global de alunos e turmas,
tendo havido a diminuição do número de grupos do pré-escolar e de turmas do 2.º e 3.º Ciclos do
Ensino Básico e aumento do número de turmas no 1.º Ciclo e no Ensino Secundário.
A proveniência socioeconómica dos alunos da escola é heterogénea, ressalvando o facto de quase
metade dos alunos do Agrupamento terem escalão A ou B. A atribuição de auxílios económicos aos
alunos rege-se pelos critérios da atribuição do abono de família e inclui manuais e material escolar e
comparticipação no custo das refeições.
Na tabela seguinte, apresenta-se a evolução do número de alunos subsidiados no Agrupamento, nos
escalões A e B, desde o ano letivo 2010/2011 até ao presente ano letivo.
Tabela I – Evolução dos alunos subsidiados no Agrupamento, nos escalões A e B
2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2014/2015 2015/2016 2016/2017 2017/2018
Total % Total % Total % Total % Total % Total % Total % Total %
Escalão A 406 24,8 260 15,9 347 21,5 340 21,8 316 20,6 334 21,7 311 20,7 282 18,3
Escalão B 430 26,2 422 25,8 421 26,1 364 23,3 333 21,7 337 21,9 291 19,3 329 21,4
Total alunos
Agrupamento 1638 100 1634 100 1647 100 1562 100 1533 100 1541 100 1505 100 1535 100
Total alunos
subsidiados 836 51 682 41,7 768 46,6 704 45,1 649 42,3 671 43,5 602 40 611 39,8
A nível de recursos humanos, este ano letivo, exercem funções no Agrupamento 149 docentes, sendo
99 do Quadro de Escola/Agrupamento, 30 do Quadro de Zona Pedagógica e 25 Contratados.
Relativamente aos não docentes existem 7 assistentes técnicos (serviços administrativos), 2 técnicos
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superiores (Psicóloga e Técnica de Ação Social), 33 assistentes operacionais, 2 assistentes operacionais
com contrato a tempo parcial e 12 assistentes operacionais nos Jardins de Infância.
Em anexo a este relatório, apresentam-se duas tabelas (Tabela V e Tabela VI) que evidenciam o
número de alunos e turmas no Agrupamento desde o seu início, ano letivo 2007/2008, até ao presente.
Através da análise das mesmas, podemos percecionar a evolução do número de alunos e turmas nos
diferentes ciclos e a verificação da lógica de verticalização desde o Pré-escolar até ao 12.º ano.
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Balanço/Análise das atividades letivas e não letivas realizadas no 1.º período
Departamento Curricular da Educação Pré-Escolar
Grau de cumprimento das planificações:
Neste primeiro período relativamente às atividades previstas nas panificações de uma forma geral
foram cumpridas de acordo com a planificação elaborada em departamento, orientações
curriculares e os projetos a desenvolver e ainda outras que foram surgindo. Sempre que existia a
necessidade de alterar a sequência das referidas atividades (devido ao interesse do grupo e /ou ritmo
do grupo), estas eram retomadas logo que possível.
Cumprimento do Plano Anual de Atividades:
No que respeita às atividades que constam na grelha do Plano Anual de Atividades para o primeiro
período estas foram realizadas de uma forma positiva nos diferentes estabelecimentos de ensino, com
exceção do “Dia do Pijama” nos jardim-de-infância de São Romão e Infantas, devido à falta do envio
do Kit pedagógico para explorar/ trabalhar os temas implícitos da atividade e, ainda, no jardim-de-
Infância de Serzedo a atividade de ciências experimentais dinamizada pelo professor Ricardo, que
ficou adiada para o próximo período, devido a este estar de baixa médica. As atividades decorreram
num ambiente de grande satisfação e empenho o que fez com que as crianças conseguissem com
sucesso fazer novas aprendizagens através de momentos de grandes emoções, partilha e
especialmente momentos de articulação com outros graus de ensino.
No Plano Nacional de Leitura, foram exploradas várias histórias, poemas e textos ao longo deste
período, a partir das quais as crianças realizaram uma diversidade de atividades contemplando todas
as áreas de conteúdos. Dramatizações, registos gráficos, leitura/ exploração, reconto, ordenação,
sequência temporal da história, divisão silábica, pintura, desenhos destacando-se a história “A Galinha
Ruiva, “A lagartinha Comilona”, “Ó ovelhinha dá-me lã”,. João que porcalhão”, O Nascimento de
Jesus”. Assistiram também à apresentação do livro “O Grande Livro das Tradições Portuguesas, do
escritor “ José Val Martinho e ainda realizou-se a visita à Feira do livro, dinamizada pela docente
responsável pela Biblioteca Escolar, promovendo o gosto pelos livros/leitura nas nossas crianças e a
aquisição de alguns livros por parte dos encarregados de educação.
No âmbito do Projeto de Educação para a Saúde, cujo tema é “Eco Saúde”, foram desenvolvidas
diversas atividades. Tem sido uma prioridade identificar casos de crianças com problemas de
aprendizagem ou NEE, que são observados e posteriormente referenciados caso seja necessário. Foi
feita a sensibilização para a escovagem dos dentes/e sensibilização para a importância da higiene
oral, através de demonstração da correta escovagem dos dentes, canções, poemas, histórias, assim
como regras de higiene, exercício físico, horas de sono. Ao nível da Educação alimentar foram
desenvolvidas diversas atividades que contribuíram para a consciencialização, por parte das crianças,
da necessidade de uma alimentação saudável e do reconhecimento de alimentos saudáveis e não
saudáveis. Incentivo ao consumo de leite escolar simples, consumo de fruta, comemoração saudável
dos aniversários em contexto escolar, comemorou-se o “Dia Mundial da Alimentação” com a
confeção de batidos de fruta, salada de fruta, confeção de broa de milho, “Feira da terra”, poesias,
canções, histórias, lengalengas e fez-se, ainda a análise e monitorização dos lanches das crianças. No
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âmbito do tema Outubro Rosa foi feita uma sensibilização para a prevenção do cancro da mama
com a elaboração de pulseiras rosa, decoração dos jardins-de-infância alusiva ao tema e a
caminhada rosa para assinalar o Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama, vestidos com uma
peça de vestuário cor-de-rosa.
Ao longo deste período foi feito um trabalho diário de alerta para os aspetos mais importantes para a
educação dos afetos, amizade, e respeito pelo outro, entre os pares, através de: diálogos, jogos,
observação de imagens, pesquisas, histórias entre as quais podemos destacar “Adivinha o quanto eu
gosto de ti – outono”; “O Botão invisível”; contos de Natal que deixam sempre valores a seguir, bem
como o Dia do Pijama (recolha de donativos) para a instituição Mundos de Vida; Dia Mundial do
Combate ao Bullying- Ciclo de Cinema sem bullying; Dia do Animal com visita ao Gatil Simãozinho,
promovendo o respeito e solidariedade pelos animais.
Na Promoção da consciência ambiental, foi feita uma sensibilização para a preservação do planeta,
reciclagem em contexto de sala de aula, recolha e reaproveitamento de materiais.
No que concerne a Atividades de Animação e Apoio à Família, efetuou-se a supervisão das mesmas.
As atividades da responsabilidade da Câmara são: (AFD) três vezes por semana, expressão musical
(EM) uma vez por semana e expressão dramática (ED) uma vez por semana. Convém salientar que
estas atividades são desenvolvidas na sala de aula, nomeadamente a atividade de educação física
(em dias de chuva). Este período a Câmara proporcionou às crianças duas saídas, na interrupção
letiva, uma ao cinema e outra ao circo.
Análise e Reflexão dos Resultados de Aprendizagem:
Tendo em conta as áreas referidas será apresentado de forma descritiva os resultados de
aprendizagem dos respetivos grupos deste departamento.
Relativamente ao jardim-de-infância de Cruz de Argola é um grupo no geral pontual e assíduo.
O grupo revelou, no geral, uma significativa progressão no que ao comportamento diz respeito,
embora seja um grupo muito conversador, revela dificuldades em falar baixo, em esperar pela sua
vez, respeitar e cumprir as regras estabelecidas apesar de as conhecer. É de salientar que os meninos
Simão e Rafael em termos comportamentais revelam um comportamento desafiante e perturbador
destabilizando por vezes o grupo. O Simão está a ser avaliado pela equipa da ELI.
No que ao aproveitamento diz respeito, na Área da Formação Pessoal e Social as competências
adquiridas e as aprendizagens desenvolvidas são consideradas significativamente relevantes
nomeadamente ao nível do envolvimento, da participação e da identidade. A persistência nas
tarefas também pode ser referida como uma competência na qual se verificou uma progressão
relevante mais notória. Apesar de se terem verificado progressos ao nível da capacidade de atenção
e concentração, esta será uma competência que necessitará de reforço de estratégias para que a
evolução se torne mais significativa e ajustada. Na Área do Conhecimento do Mundo também se
verificaram progressos, as crianças demonstram curiosidade e interesse por aquilo que as rodeiam,
gostam de questionar, participar em experiências embora ainda se note alguma dificuldade na
recolha e organização de informação. Em relação à Área de Expressão e Comunicação, no domínio
da expressão oral e abordagem à escrita; verifica-se também progressos em todos os níveis etários,
embora algumas crianças apresentam dificuldade na articulação de palavras e construção frásica.
Algumas dessas crianças estão a frequentar a terapia da fala. Ao nível das Expressões já se podem
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referir avanços relativos à motricidade global e ao esquema corporal, sendo que a motricidade fina e
o domínio do corpo necessitarão de maior exploração. No Domínio da Educação Artística, tem-se
verificado um aumento das capacidades de expressão corporal e de sentido rítmico, no entanto, a
criatividade e as capacidades manipulativas, necessitam, globalmente, de um contínuo reforço de
estímulo, nomeadamente na representação gráfica, pintar uniformemente, respeitar contornos e
recorte. No domínio da expressão dramática geralmente demonstram interesse mas nota-se ainda
uma certa inibição em representar. No Domínio da Matemática verifica-se um aumento de
capacidades de aptidão numérica e de representação em algumas crianças do grupo,
nomeadamente em seriar, ordenar, classificar e formar conjuntos.
No Jardim-de-Infância de Infantas as crianças que frequenta a educação pré-escolar pela primeira
vez são pouco estimuladas em contexto familiar. Após reflexão das avaliações das crianças,
concluímos que na Área de Formação Pessoal e Social o grupo está a evoluir de acordo com as suas
faixas etárias. No que respeita à Área de Expressão e Comunicação e os seus diferentes domínios
(Educação Física, Educação Artística e os subdomínios Artes Visuais, Jogo Dramático/Teatro, Música e
Dança) o grupo está a progredir, no domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita, no grupo de
4 anos, o Lucas Gabriel Machado da Costa, apresenta algumas dificuldades ao nível da linguagem,
as poucas palavras que emite não são percetíveis e, por vezes, parece que não percebe o que lhe é
dito, apresenta um retrocesso significativo em relação ao ano anterior e está sempre à espera que o
adulto lhe faça todo o tipo de tarefas, caso isso não aconteça, chora. O Francisco Rafael Costa
Mendes é uma criança que demonstra grandes dificuldades ao nível da linguagem, as palavras não
são percetíveis e apresenta um comportamento com ausência de regras. Estas duas crianças têm
apoio de uma terapeuta da fala e de acompanhamento por técnicos do Sistema Nacional de
Intervenção Precoce na Infância (ELI Guimarães – Vizela). O restante grupo está a evoluir
positivamente. No domínio da matemática, a maior parte das crianças ainda está em aprendizagem,
demonstrando interesse. No que respeita à Área do Conhecimento do Mundo as crianças
demonstram grande curiosidade em saber e aprender.
Relativamente ao jardim de Infância de São Romão, as regras foram fáceis de aplicar e uteis,
principalmente na ausência da educadora. O aproveitamento global do grupo de cinco anos foi
bastante positivo, tendo em atenção os desafios apresentados, a motivação e interesse por parte das
crianças, embora algumas crianças ainda manifestem pouco poder de concentração em algumas
atividades. O grupo do quatro anos é um grupo razoável que desenvolveu as competências
necessárias .para esta altura do ano. As crianças de três anos estão ambientadas e trabalham com
muita alegria atingindo lentamente as metas desejadas. Após reflexão das avaliações das crianças
concluiu-se o seguinte: na área da Formação Pessoal e Social os grupos estão a evoluir de acordo
com a sua faixa etária. No que respeita à área de expressão e comunicação e seus domínios os
grupos estão a progredir, quer na educação física, música e teatro. No domínio da linguagem Oral e
abordagem à escrita evoluíram positivamente. No domínio da Matemática as crianças ainda estão
em aprendizagem demonstrando um grande interesse.
No que respeita á área do Conhecimento do Mundo as crianças demonstraram grande curiosidade e
vontade de aprender.
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O grupo do JI de Serzedo está a evoluir significativamente, de acordo com a sua faixa etária e
essencialmente em relação às aprendizagens que traziam de casa e de anos anteriores.
No que respeita à Formação Pessoal e Social, as crianças, na construção da identidade e da
autoestima, independência e autonomia, consciência de si como aprendente e ainda convivência
democrática e cidadania, progrediram bastante desde o início do ano letivo, mostrando cada vez
mais, as suas emoções, os seus gostos e preferências, cooperar com os outros no processo de
aprendizagem, aceitar e respeitar as opiniões dos outros e não somente as suas, gostam e sabem
conviver e essencialmente comparar-se com o outro e aceitar as diferenças.
No que diz respeito à Área de Expressão e Comunicação, as crianças gostam muito da atividade física
procurando fazer cada vez melhor, seguindo as regras do jogo; nas artes visuais, são crianças que
cada vez mais gostam de desenhar, aperfeiçoando as suas obras, sendo que alguns ainda vão na
fase de pintar, por exemplo, dentro de limites estipulados, não tendo entrado ainda na parte criativa,
mas tentando sempre. No jogo Dramático/Teatro, é um grupo muito interessado nesta área querendo
sempre que se conte uma nova história, dramatizá-la, mimá-la recorrendo-se sempre primeiro ao livro
que se leu, ao fazer de conta que está a ler e depois dos variadíssimos materiais /adereços existentes
na casinha das bonecas. É um grupo muito criativo, sendo o grupo dos mais velhos a puxar pelos mais
novos. A música é outra das áreas de eleição, gostam muito de aprender canções novas e gostam
essencialmente de inventar outras através da “bonecada” que veem em casa na televisão. A dança
é, igualmente, uma área de eleição, pois sempre que podem andam aos saltinhos pela sala imitando
qualquer coreografia ou coisa parecida que viram ou que algum inventou. As meninas,
principalmente, gostam de juntar-se e imitar alguma coreografia da televisão. No que diz respeito à
linguagem, é um grupo um pouco preocupante, visto ter crianças de cinco anos em terapia da fala,
tendo sido três delas propostas pela educadora. Ainda, e duas crianças, para além de problemáticas
na linguagem, têm problemas a nível de desenvolvimento geral, sendo estas, sinalizadas para a
Educação Especial. Os mais velhinhos já aplicam um vocabulário mais rico, construindo frases simples
mas corretas, estes levam os pequenos a aprenderem cada vez mais vocábulos. Gostam muito de
jogos de palavras que fazem quase diariamente, como divisão de sílabas, nomes de homens, de
mulheres, de animais que conhecem…Na escrita já quase todos escrevem o seu nome próprio e
alguns ainda estão na tentativa de escrever os seus, escrevendo já letras mas sem significado para a
educadora mas já para eles é diferente, ficam convencidos que já sabem escrever o seu nome. No
domínio da matemática, a maioria do grupo conta com bastante facilidade pelo menos até 25, pois
todos os dias uma criança - o chefe desse dia, conta as crianças presentes e depois canta os bons
dias a todos. O número já tem significado para os mais velhos e os mais novos já diferenciam os
números das letras. Gostam muito de fazer puzzles cada vez mais difíceis, comparam uns jogos com os
outros. Têm muita curiosidade pelo número.
Na Área do Conhecimento do Mundo, é um grupo por natureza muito curioso, por isso, as crianças
gostam muito de ver fazer experiências, percebendo que existem coisas difíceis de explicar, mas que
chamam de magia. Gostam em jogos de mencionar as diferenças entre os diversos animais. Mostram
muito respeito pelo ambiente, partindo do princípio que todos os dias se faz a separação dos “lixos”,
papel, metal/plástico e vidro. São cada vez mais poupados e chamam a atenção uns dos outros para
essa problemática, dizendo por exemplo “estás a gastar muita água ou estás a gastar muito papel
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para limpar as mãos… “. Quanto ao mundo tecnológico, quase todos gostam de usar o computador
dominando o rato com uma destreza bastante boa e é aqui que os mais velhos se destacam como
amigos dos seus amigos, ajudando sempre os colegas que estão aflitos com um jogo. É um grupo que
sempre que quer saber alguma coisa que de momento ninguém saiba, dizem logo para irmos ao
computador ver, o que demonstra que sabem que o computador é o melhor meio para as suas
respostas imediatas. Às vezes pesquisam na escola, outras vezes vão tentar com os pais investigar em
casa. É um grupo muito interessado em tudo o que é novo.
Estratégias de Melhoria:
Dever-se-á continuar a dar apoio mais individualizado aos casos que necessitem. Continuar a incutir
regras, criação de hábitos de trabalho, diálogo, desenvolver a linguagem. Estimular a
atenção/concentração, criatividade, incutir o gosto pelo livro, hábitos de leitura.
Solicitar a colaboração da família/encarregados de educação sempre que necessário.
Departamento Curricular do Primeiro Ciclo
Grau de cumprimento das planificações:
Ao longo do primeiro período foram trabalhados os conteúdos curriculares de todas as disciplinas,
planificadas em grupos de ano. De forma geral, todas as planificações foram cumpridas de acordo
com o definido nos conselhos de ano. Na turma do primeiro ano BCA não foi seguida na íntegra a
planificação de Português uma vez que a turma utiliza o método global.
Cumprimento do Plano Anual de Atividades:
As atividades foram realizadas dando seguimento ao Plano Anual, sendo algumas delas em
articulação com a educação pré-escolar. As atividades que não se cumpriram, conforme o previsto
no Plano Anual foram as seguintes: Em todos os estabelecimentos de ensino a atividade dois ponto
dezassete- Dia Mundial da Ciência; na EB de Cruz de Argola, a atividade dois ponto dez- Visita ao
mercado Municipal; na EB de Monte Largo, a atividade dois ponto dezanove- Eco aula, dinamizada
pela Resinorte, a atividade dois ponto vinte e quatro- Dia do não fumador; na Escola Básica de São
Romão, a Atividade dois ponto vinte e um- Visita de oleira para elaboração de uma peça de barro, a
atividade dois ponto vinte e cinco- Cabazes de Natal. Foram também realizadas atividades não
previstas no Plano Anual, tais como: Em todos os estabelecimentos de ensino, a atividade a nível
nacional, “A Terra treme”, simulação de procedimentos em caso de sismo, participação no projeto
“+CIDADANIA”, participação no projeto “HYPATIAMAT”, turmas do segundo ano, participação no
projeto “Literatus”, turmas do terceiro ano, apresentação do livro “Tradições Populares Portuguesas”
de José Viale Moutinho; na EB de São Romão, Nicolinas, toque do Pinheiro, com toque tradicional de
caixa e bombo, uso do barrete e lenço da festa do “Pinheiro”, diálogo sobre a tradição e leitura de
partes do livro “Manual para um pequeno Nicolino” enviado para a escola de São Romão pela
Biblioteca Municipal; EB de Infantas, inscrição no programa Eco Escolas, participação no projeto
“Pergunta ao tempo”, pela turma do quarto ano; na EB de Cruz de Argola, participação dos alunos do
primeiro ano B, no projeto “No poupar está o ganho”, cortejo pelas ruas próximas da escola e enterro
do Pinheiro em espaço escolar, atividade promovida pela Associação de Pais, sensibilizando os alunos
para a tradição e costumes da cidade de Guimarães, simulacro de incêndio com a participação dos
Bombeiros Voluntários de Guimarães, participação no concurso de postais de Natal dinamizado pela
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escola sede, Missão mimosa - programa que tem por objetivo contribuir para a educação alimentar
dos mais novos, promovendo estilos de vida saudáveis, valorizando o consumo de leite como aliado
na prevenção da obesidade infantil; na EB de Monte Largo, apresentação da peça de teatro “O
Capuchinho Branco e as três porquinhas”, pelos alunos do terceiro ano, na Escola Francisco de
Holanda, no âmbito das jornadas da saúde, em substituição da ida ao teatro do Grupo “Os Musiké”,
todos os alunos da escola foram ao cinema, assistir à estreia do filme “Coco”, frequência de Iniciação
Musical, em formato de ensino articulado da música, com a Academia Valentim Moreira de Sá.
No que se refere às Atividades de Enriquecimento Curricular, todos os alunos tiveram Atividade Física e
Desportiva, em que os docentes realizaram uma articulação efetiva e uma envolvência e
participação na vida da escola. Os alunos do primeiro e do segundo ano tiveram também Artes
Performativas. Como Oferta Criativa, os alunos do primeiro e do segundo ano usufruíram da disciplina
de Inglês.
Relativamente ao Plano Nacional de Leitura e Educação Literária todas as turmas trabalharam as
obras com tarefas planificadas em grupos de ano para este período, constando do relatório da
Biblioteca Escolar, referente ao primeiro período.
Durante este período também se trabalhou em sintonia com o projeto PEGADAS, sendo feita uma
sensibilização constante para a Educação Ambiental e para a importância que a Natureza tem nas
nossas vidas, não só a serem aplicadas na escola, mas também em contexto familiar. Deu-se
continuidade à supervisão das luzes nos vários espaços dos estabelecimentos de ensino, à limpeza das
salas, à utilização dos ecopontos nas salas de aula e o alertar dos malefícios da poluição. Sempre que
possível os trabalhos de expressão plástica e a confeção de cartazes foram elaborados com material
reaproveitado e recuperado. Também se incutiu nos alunos hábitos e práticas de respeito pelo
ambiente, incentivando a separação do papel e do plástico e a reutilização de materiais; fez-se a
recolha de tampinhas plásticas, pilhas, rolhas de cortiça, óleo usado, cartão e papel. Nesta matéria, a
Escola Básica de Cruz de Argola continuou envolvida em projetos ligados ao ambiente (Resinorte,
Pegadas) trabalhando assim a Educação Ambiental nas mais variadas vertentes. Inscreveu-se em
várias atividades da Resinorte, estando novamente envolvida no concurso «Resíduos a Peso II», com
todos os resíduos depositados no Embalão. Em todas as escolas se continua a recolher tampinhas e
óleo (reciclagem de óleos alimentares usados, CERCIGUI), bem como, Resíduos de Pilhas e
Acumuladores (RPA) - eletrão. A escola de Cruz de Argola e a escola de Infantas, inscritas no
programa Eco Escolas, levaram a cabo atividades de promoção de hábitos e práticas de respeito
pelo ambiente, cumprindo o plano de ação a que se propõem.
Análise e Reflexão dos Resultados Escolares:
Dos quatrocentos e sessenta e um alunos avaliados observamos que os resultados positivos são de
noventa e oito vírgula nove por cento a Português, noventa e quatro vírgula oito por centro a
Matemática, noventa e nove vírgula um por cento a Estudo do Meio e a Apoio ao Estudo, cem por
cento nas Expressões Artísticas e Físico-Motora, a Oferta Complementar noventa e nove virgula oito
por cento, a Inglês no terceiro ano, noventa e oito vírgula nove por cento e no quarto ano noventa e
nove vírgula dois por cento. Em todas as disciplinas os alunos obtiveram, na sua maioria, Bom, sendo
que mais de setenta e dois por cento dos alunos obtiveram os níveis de Muito Bom e Bom. Como
resultados negativos vemos um vírgula um por cento a Português que corresponde a cinco alunos;
13/62
cinco vírgula dois por cento a Matemática que corresponde a vinte e quatro alunos; zero vírgula nove
por cento a Estudo do Meio que corresponde a quatro alunos; um vírgula um por cento a Inglês do
terceiro ano que corresponde a um aluno; zero vírgula oito por cento a inglês do quarto ano que
corresponde a um aluno; zero vírgula nove por cento a Apoio ao Estudo que corresponde a quatro
alunos; zero vírgula dois por cento a Oferta Complementar que corresponde a um aluno. Os níveis
negativos a Português estão, na sua maioria, nos alunos do terceiro ano; a Matemática estão, na sua
maioria, nos alunos do quarto ano; a Estudo do Meio estão, na sua maioria, nos alunos do segundo
ano. No que respeita à assiduidade esta foi Regular, o comportamento, no geral, foi Bom e o
aproveitamento Bom. A comparência dos encarregados de educação nas reuniões de avaliação foi
de 100%. As principais causas apontadas pelos professores titulares de turma para algumas
dificuldades verificadas a nível de desempenho, continuam a ser as que se prendem, essencialmente,
com o défice de atenção/concentração, por parte dos alunos. Também é apontada como principal
causa para os casos de insucesso a falta de colaboração, de valorização e pouco envolvimento na
vida escolar dos filhos, por parte de algumas famílias. Na disciplina de Português, a maior dificuldade
sentida por parte dos alunos verificou-se na escrita criativa onde se denota pouca imaginação,
criatividade e originalidade, utilizando vocabulário muito reduzido. Na disciplina da Matemática, as
dificuldades diagnosticadas estão relacionadas com a resolução de situações problemáticas, com o
desenvolvimento do raciocínio e com a comunicação de Matemática.
Estratégias de Melhoria:
Para que sejam minimizadas as situações de insucesso, para que os alunos superem as dificuldades
apresentadas no seu aproveitamento, foram apontadas, pelos professores titulares de turma, como
estratégias de melhoria, as que estão definidas nos Planos de Acompanhamento Pedagógico,
nomeadamente, organizar contextos diferenciados de aprendizagem, trabalho de
pares/cooperativo/grupo ou individual e autónomo, reforço de apoio nas disciplinas de maior
insucesso, apelar às famílias para um acompanhamento na realização dos trabalhos de casa e
aquisição de métodos de estudo. Para os alunos com dificuldades será desenvolvido um trabalho
específico e diferenciado na sala de aula, com um ensino mais individualizado, com exercícios
diferenciados de consolidação, fomentar o interesse individual, motivando os alunos com materiais
audiovisuais e outros; fomentar e incentivar a leitura autónoma de textos e histórias; exercitar o cálculo
mental.
Departamento Curricular de Línguas
As planificações das diversas disciplinas foram cumpridas na íntegra pela maioria dos docentes do
departamento conforme o previsto para o primeiro período. Em algumas turmas isso não aconteceu e
as docentes deram as justificações que se seguem:
A docente Alexandra Maia referiu que não conseguiu concluir a última unidade, planificada para este
período, em todas as turmas devido às dificuldades demonstradas, principalmente no 6.º ano, tendo
sido necessário dedicar mais tempos letivos à revisão e consolidação de conteúdos relativos ao 5.º
ano. O facto dos blocos letivos das turmas do 5.ºD e 5.ºC coincidirem com os feriados nacionais e com
as atividades desenvolvidas no âmbito do PAA também condicionou o cumprimento das
planificações.
14/62
A docente Helena Freitas informou não ter cumprido, na íntegra, a planificação elaborada para o
sétimo ano de escolaridade, em todas as turmas que leciona. Em primeiro lugar, e fator comum a
todas as turmas, os fracos resultados obtidos por muitos alunos no teste de diagnóstico implicaram um
trabalho inicial de recuperação e consolidação de conhecimentos básicos, sem os quais estes alunos
teriam grandes dificuldades em acompanhar os conteúdos previstos. Neste âmbito, e para além de
conteúdos gramaticais, foram desenvolvidas atividades de prática da escrita e da oralidade. Em
segundo lugar, e nas turmas 7.ºA, 7.ºB e 7.ºC – com uma aula de quarenta e cinco minutos à sexta-
feira – houve uma perda de um bloco e meio, decorrente da atividade “Santos Simões na Penha” e
dos dois feriados em dezembro. As turmas com maiores dificuldades – 7.ºB e 7.ºC – perderam, ainda,
um bloco de noventa minutos no feriado do dia um de novembro. Assim, nas turmas 7.ºA e 7.ºD, ficou
por sistematizar o Present Simple, bem como as estruturas (frequency adverbs / prepositions of time /
presente simple vs presente continuous) e o vocabulário (household chores / the time /daily activities)
a ele ligados. Nas turmas 7.ºB e 7.ºC, o atraso é maior (não chegou a ser lecionado o Present Simple).
Uma significativa parte dos alunos que integram estas turmas evidenciam grandes carências ao nível
de vocabulário básico que limitam, sobremaneira, a leitura e as expressões oral e escrita, dificultando
tanto a compreensão / interpretação de mensagens, como o desenvolvimento dos temas. Por outro
lado, e porque não dominam estruturas básicas do funcionamento da língua, os erros de construção
frásica são muito graves e, num grande número de casos, impeditivos da comunicação. Alunos há
que, nomeadamente, ao nível morfológico, não distinguem categorias gramaticais, confundindo
designadamente verbos com nomes, adjetivos ou advérbios. Deste modo, o ritmo de trabalho é mais
lento, havendo necessidade de praticar os conteúdos de forma exaustiva.
Relativamente às turmas 10.ºA, 10.ºB, 10.ºC a docente de Português, Amélia Maia, referiu que não foi
possível concluir a planificação das atividades do primeiro período relativamente à Educação
Literária, tendo as turmas A,B e C explorado somente um excerto do capítulo XI da Crónica de D. João
I, de Fernão Lopes. A professora justificou este incumprimento com base na necessidade de retomar,
consolidar e exercitar alguns conteúdos gramaticais em que os alunos revelaram mais dificuldades,
nomeadamente a classificação de orações e a sintaxe. Acrescentou, ainda, que a participação das
turmas na atividade “Santos Simões na Penha” também contribuiu para o défice de aulas que
dificultou o cumprimento do programa. O segundo excerto da obra será analisado nas primeiras aulas
do segundo período e não afetará o cumprimento da respetiva planificação.
Em conformidade com a análise dos resultados, podemos extrair as seguintes conclusões:
O segundo ciclo apresenta bons resultados na disciplina que integra o departamento (Inglês), dado
que se registaram 84,7% de positivas, no 5.º ano e 81,1% no 6.ª ano. No 5.º ano as classificações situam-
se em torno dos níveis 3 e 4. A turma 5.ºA registou 92% de positivas. No 6.º ano apenas a turma 6.ºC
regista uma média de 66,7%, as outras variam entre 75% (6.ºD) e 96,2% (6.ºA).
Nas turmas de Espanhol do 7.º, 8.º e 9.º ano o panorama é bastante bom, já que a percentagem de
negativas é bastante baixa, apenas 8,9%. As turmas 7.ºD, 8.ºA e 9.ºA e 9.ºB atingiram os 100% de
positivas e com níveis superiores a 80% as turmas 7.ºA, 7.ºB, 7.ºE, e 9.ºF. As médias globais foram
variando: 91,1%, 69,4% e 91,1%, respetivamente nos 7.º, 8.º e 9.º anos.
Na disciplina de Francês as classificações de positivas variam entre os 65,5%, 8.ºC, e os 100%, 7.ºA e
8.ªA. Verifica-se no 7.º ano uma média de 90,9% de positivas, no 8.º ano de 81,1% e no 9.º ano de
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71,1%. É de salientar que a turma 9.ºC registou uma média de positivas muito baixa: 33,3%. As turmas
7.ºC, 8.ºB, 9.ºA e 9.ºB, com níveis superiores a 80%. Na disciplina de Francês as médias foram descendo
gradualmente do 7.º até ao 9.º ano.
Relativamente à disciplina de Inglês o cenário é bastante positivo. No 7.º ano a percentagem de
positivas varia entre 70% nas turmas 7.ºB e 7.ºC e 89,3% no 7.ºA. A média de positivas é de 79,3%. No 8º
ano as médias são bastante inferiores: 8.ºF apenas com 53,9% de positivas e 8.ºD com 65,1%.A turma
do 8.ºA atingiu os 100%. Globalmente o 8.º ano registou 77,1% de positivas. O 9.º ano teve globalmente
os melhores resultados: 9.ºC com 100%. A turma 9.ºE apenas com 60% de positivas e as restantes acima
dos 80% A média global foi de 85,1% de positivas.
Relativamente à disciplina de Português o cenário é bastante diversificado. No 7.º ano a percentagem
de positivas varia entre 50% na turma 7.ºE e 96,4% no 7.ºA. A média de positivas é de 71,4%. No 8.º ano
as médias variam bastante: 8.ºA com 100% de positivas, enquanto as turmas 8.ºB, 8.ºC e 8.ºF andaram
nos 58,3%, 58,6% e 53,9% respetivamente. Globalmente o 8º ano registou 68,7% de positivas. O 9.º ano
teve resultados muito diferentes: 9.ºA e 9.ºB com 92,9% e 92% de positivas respetivamente. A turma 9ºE
apenas com 53,3% de positivas e a turma 9ºF com os piores resultados: apenas 45% de positivas. A
média global foi de 76% de positivas.
No ensino secundário, a percentagem de positivas na disciplina de Português varia entre os 62,5% no
10ºC e os 92,9% no 10ºB. Esta grande variação de positivas também se verifica no 11.º ano, já que o
11.ºA registou 100% de classificações positivas enquanto o 11.ºB apenas atingiu os 63,3%. As
classificações do 12.º ano também variam, 12.ºA com 96,3%,12ºB com 81,8% e 12ºC com 100%. A
percentagem de positivas foi de 83,3%, 84,7% e 92,5%, respetivamente no 10.º, 11.º e 12.º.
Nas turmas do 10.º ano na disciplina de Inglês os resultados foram muito positivos: 87,5%, 88%, 92,9%,
respetivamente 10.ºC, 10.ºA e 10.ºB. No 11.º ano os resultados ainda foram melhores: 80,8%, 92,3% e
100%, respetivamente 11.ºC, 11.ºB e 11.ºA. Todas as turmas do 12.º ano registaram 100% de positivas.
Em suma, os resultados apresentados pelas diversas disciplinas e grupos que integram o Departamento
de Línguas, no primeiro período, são bastante positivos, registando-se algum insucesso devido,
essencialmente, à falta de hábitos e métodos de trabalho; dificuldades na compreensão e expressão
oral e escrita; dificuldades no domínio e aplicação de conhecimentos temáticos e gramaticais em
novas situações; dificuldades na aquisição, compreensão e aplicação de conhecimentos; falta de
vocabulário fundamental; falta de criatividade e falta de autonomia e de empenho. Alguns alunos
apresentam interesses divergentes dos escolares e um comportamento desadequado à sala de aula.
São alunos muito pouco empenhados nas atividades letivas, desatentos e conversadores. Torna-se
fundamental que adotem uma postura de maior responsabilidade, empenho e trabalho, que realizem
um estudo diário, no sentido de colmatarem as dificuldades diagnosticadas.
Os alunos deverão adotar uma postura de maior empenho, concentração e estudo, na sala de aula,
pois, por vezes, revelam-se na sua maioria conversadores, distraídos, com uma grave falta de métodos
e hábitos de trabalho. Os alunos precisam encarar o processo de Ensino-Aprendizagem com maior
respeito e responsabilidade, empenhando-se seriamente na resolução das tarefas propostas. Os
docentes continuarão a tentar motivá-los para o estudo diário, utilizando estratégias diversificadas,
criando situações de ensino mais individualizado sempre que possível, mas torna-se fundamental um
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maior acompanhamento por parte dos Encarregados de Educação, no sentido de promoverem um
maior controle das aprendizagens dos seus Educandos.
Todas as atividades previstas no plano anual de atividades foram realizadas com sucesso e com uma
avaliação muito positiva, no sentido em que todos os alunos que nelas participaram demonstraram
interesse e empenho e foram fundamentais para o seu processo de ensino-aprendizagem.
Departamento Curricular de Matemática e Ciências Experimentais
No que concerne ao cumprimento das planificações no primeiro período, estas foram globalmente
cumpridas, salvo as seguintes situações:
- No nono ano, na disciplina de Matemática, o programa relativo ao primeiro período não foi
cumprido, registando-se um atraso de oito aulas. Não foi lecionado o conteúdo “Funções do tipo y =
Matemáticas”;
- No décimo ano, na disciplina de Matemática A, regista-se um atraso de catorze aulas, uma vez que
se concluiu o estudo do capítulo número três “Polinómios”, não tendo, ainda, sido iniciado o estudo do
capítulo número quatro “Geometria Analítica”, tal como estava previsto.
- Nas turmas do décimo primeiro ano, de Matemática A, regista-se um atraso de doze aulas, em
relação ao que estava inicialmente previsto. Não foram lecionados os conteúdos “Equação vetorial
do plano”, “Equações paramétricas do plano” e “Lugares geométricos no espaço”.
- Nas turmas do décimo ano, de Física e Química A, a planificação não foi cumprida na íntegra pois o
ponto 2.1 (Lei de Avogadro, volume molar e massa volúmica) do subdomínio 2 (Gases e dispersões)
ainda não foi iniciado, existindo um desfasamento de cerca de nove tempos letivos.
Os atrasos no cumprimento das planificações devem-se:
- ao facto de haver alunos com diferentes ritmos de aprendizagem, pelo que os docentes têm, muitas
vezes, de recorrer a um apoio individualizado na sala de aula, com a finalidade de colmatar as
dificuldades apresentadas pelos mesmos, no âmbito das disciplinas e, desta forma, promover o seu
sucesso educativo;
- essencialmente, à extensão dos programas, obrigando a uma planificação muito restringente, quase
impossível de cumprir.
Relativamente à avaliação realizada neste período no segundo ciclo, em termos globais, verifica-se
que os resultados da avaliação sumativa são bons, conforme se pode constatar pela média
percentual de classificações positivas, pois estas situam-se, no quinto ano, nos sessenta e nove por
cento, em Matemática, e oitenta e oito por cento em Ciências Naturais; no sexto ano, a mesma situa-
se nos setenta e nove por cento, em Matemática, e noventa e seis por cento em Ciências Naturais.
No terceiro ciclo, o resultado da avaliação sumativa é bom na disciplina de Ciências Naturais em que
a percentagem de positivas é, no sétimo ano, de setenta e nove por cento, no oitavo ano, de setenta
e um por cento e, no nono ano, de cem por cento. No entanto, é de destacar, pela elevada
percentagem de negativas, a turma C do oitavo ano, com cinquenta e dois por cento de negativas.
Na disciplina de Físico-Química, no terceiro ciclo, o resultado da avaliação sumativa é bom, uma vez
que a percentagem de positivas é, no sétimo ano, de sessenta e oito por cento, no oitavo ano, de
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setenta e oito por cento e, no nono ano, de setenta e nove por cento. Destaca-se, pela elevada
percentagem de negativas, a turma E do 7.º ano, com cinquenta e quatro por cento de negativas.
Na disciplina de Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação, os resultados escolares
foram excelentes, tendo os discentes obtido uma elevada percentagem de positivas.
No que concerne à disciplina de Matemática, os resultados são bons, no sétimo ano, em que a
percentagem de positivas é de setenta e um por cento.
No 8.º ano, o aproveitamento na disciplina de Matemática é satisfatório, pois a percentagem de
positivas cifra-se nos sessenta e cinco por cento. As turmas C e F apresentam um desempenho
negativo, tendo obtido uma percentagem de classificações negativas de cinquenta e dois e
cinquenta e quatro por cento respetivamente.
No 9.º ano, o aproveitamento na disciplina de Matemática é satisfatório; a percentagem de positivas
cifra-se nos cinquenta e nove por cento. As turmas C e F apresentam um desempenho claramente
negativo, tendo obtido uma percentagem de classificações negativas de sessenta e um e oitenta por
cento.
No Ensino Secundário, os resultados patenteados pela avaliação sumativa das diferentes disciplinas
que fazem parte do departamento configuram um quadro muito satisfatório, pois todas as disciplinas
apresentam elevadas percentagens de classificações positivas.
Os docentes do departamento registaram algumas atitudes, cujas repercussões foram negativas no
aproveitamento e contribuem para o insucesso verificado, salientando-se as seguintes:
- falta de empenho e de perseverança que contribuem, significativamente, para a manutenção da
incapacidade de superação de lacunas a nível da compreensão e da aquisição de conhecimentos,
impedindo uma progressão constante e sólida;
- dificuldades ao nível do cálculo e raciocínio lógico e matemático;
- dificuldades no domínio da Língua Portuguesa que se relacionam com a interpretação, recolha,
seleção e sintetização de informação e exposição de ideias e argumentos, quer a nível oral quer
escrito, em textos simples e complexos;
- falhas ao nível da organização, concentração, responsabilidade e ritmo de trabalho;
- participação muito fraca no contexto da sala de aula;
- distração permanente com assuntos não relacionados com o contexto da aula;
- falta de espírito crítico e de intervenção na abordagem de assuntos novos;
- carência de um acompanhamento eficaz por parte dos respetivos Encarregados de Educação;
- postura intelectual inadequada perante o processo ensino-aprendizagem;
Os alunos terão de modificar alguns aspetos comportamentais, nomeadamente:
- o estabelecimento de rotinas e métodos de trabalho mais eficazes, de modo a superar as falhas ao
nível da organização, concentração, empenho, responsabilidade e ritmo de trabalho, procurando
ajuda nos espaços facultados pela escola para o apoio ao estudo;
- a postura perante o processo ensino-aprendizagem, necessitando de assumir uma atitude mais séria
e responsável, convergente com os interesses escolares. Para isso, devem ser mais sensibilizados e
acompanhados pelos Encarregados de Educação, que devem dar mais relevo ao trabalho efetuado
diariamente e aos frutos do mesmo, assegurando o cumprimento de um horário de estudo diário para
consolidação dos conteúdos e realização dos trabalhos de casa.
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Para combater o insucesso verificado, os docentes aplicarão diversas estratégias, nomeadamente,
proporcionar situações de ensino diferenciado dentro da sala, uma participação mais solicitada, o
reforço dos trabalhos de casa, a valorização das participações orais dos alunos nas aulas e a
realização de exercícios diferenciados para consolidação dos conteúdos.
Todas as atividades propostas no Plano Anual de Atividades para este período pelos docentes do
departamento foram concretizadas com êxito.
Departamento Curricular de Expressões
Foi realizada uma análise às atividades desenvolvidas pelos docentes do departamento no 1.º período
deste ano letivo, no que respeita ao cumprimento do planificado curricularmente, aos níveis atingidos
e estratégias de remediação propostas e ainda ao cumprimento das atividades previstas no Plano
Anual de Atividades.
Assim:
- Os resultados consideram-se bons, com níveis positivos entre os 80% e 100%;
- Como causas apontadas para o insucesso regista-se a falta de organização, atenção e
concentração, empenho e responsabilidade, aliados a interesses pessoais desviantes do percurso
escolar; também a falta de hábitos e métodos de trabalho/estudo, de autonomia e de concentração
são motivos apontados.
Como proposta de melhoria aponta-se a tentativa de aumentar a autoestima e confiança dos alunos
através da maior valorização do trabalho na sala de aula, do apoio individualizado/acompanhado e
de aulas de apoio, para tentar desenvolver métodos e hábitos de trabalho, à disciplina de Geometria
Descritiva no decimo primeiro ano e dado o numero de níveis negativos será alterado o método de
trabalho na aula, propondo os pequenos grupos e apoio individual.
- As planificações estão a ser cumpridas;
- As atividades previstas no Plano Anual de Atividades foram cumpridas.
Departamento Curricular de Ciências Sociais e Humanas
De acordo com a informação disponibilizada por parte dos docentes dos diferentes grupos do
Departamento, as planificações das diversas disciplinas que integram o Departamento de Ciências
Sociais e Humanas foram, no geral, cumpridas na íntegra, de acordo com o previsto para o primeiro
período.
Neste período e por motivo de doença, oito professores tiveram que ser substituídos, o que gerou
alguns atrasos e incumprimento das planificações.
No segundo Ciclo registaram-se incumprimentos na disciplina de Português nas turmas 5.ºA, 5.ºD, 6.ºD e
6.ºE. Na disciplina de HGP o programa não está a ser cumprido nas turmas 5.ºA, 5.ºB, 5.ºC, 5.ºD e 6.ºA.
No Terceiro Ciclo o programa foi cumprido na generalidade das turmas, com excepção da disciplina
de História nas turmas A, B, C, D e E do 8.º ano.
Os resultados escolares do Departamento neste primeiro período foram globalmente satisfatórios.
No 2.º ciclo, os resultados apurados nas duas disciplinas (HGP e Português) são, globalmente, bons,
como se pode apurar pela análise da distribuição das classificações nas diversas turmas. Assim, na
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disciplina de HGP, a percentagem de classificações positivas, nos 5.º e 6.º anos, cifra-se,
respetivamente, em 89,5% e 83%, o que atesta a solidez dos resultados. Em Português, o panorama é
similar, visto as percentagens de classificações positivas serem para o 5.º ano de 88% e no 6.º ano de
91,5%.
No 3.º ciclo os resultados são, globalmente, bastante satisfatórios. Na disciplina de Educação moral
religiosa Católica os resultados foram excelentes.
No 7.º ano a percentagem de resultados positivos é de 75% a Geografia e de 81,2% a História. No 8.º
ano os resultados positivos são de 81,6% a Geografia e de 93,1% a História. No 9.º ano Geografia
apresenta 88,4% de resultado positivos e História 83,4%.
No 3.º ciclo e no que toca à disciplina de Geografia, constatam-se diferenças residuais no
aproveitamento entre os vários anos de escolaridade. Mas as classificações têm resultados bastante
satisfatórios. Assim, a percentagem de classificações positivas no 7.º ano, é de 75%; no 8.º ano, 81,6%, e
no nono ano 88,4%.
Foi na turma E, do sétimo ano, onde se registaram resultados menos satisfatórios, 54,1% de resultados
positivos na disciplina de Geografia e de 58,3% na disciplina de História. Este facto ficou a dever-se à
existência de um grupo considerável de alunos que demonstram falta de atenção e concentração
nas aulas, falta de hábitos e métodos de estudo, dificuldades na compreensão e aplicação dos
conhecimentos adquiridos e na interpretação de questões, dificuldades na expressão escrita, no que
concerne à escolha, riqueza e adequação do vocabulário e encadeamento lógico de ideias, um
raciocínio lógico-abstrato pouco desenvolvido, muitas dificuldades na aplicação dos conhecimentos
a situações novas, aliados, ainda, a uma baixa espectativa perante os estudos e uma pouca
valorização da escola.
No 8º ano, o cenário é ligeiramente mais otimista. Acresce que a turma A, do 8.º ano ocupa a posição
cimeira, 100% de sucesso nas disciplinas de Geografia e História. A turma F, do 8.º ano, ocupa o
derradeiro lugar, com 76,9% e 69,2% de resultados positivos nas disciplinas de História e Geografia,
respetivamente.
Na disciplina de História e no que se refere à turma F, do 8.º ano, os resultados obtidos na disciplina são
satisfatórios, uma vez que o número de níveis iguais ou superiores a três é de 76,9%. O insucesso de
alguns elementos da turma ficou a dever-se, sobretudo, à falta de trabalho e de empenho, à
inexistência de hábitos e métodos de trabalho e de estudo, a interesses divergentes dos escolares e,
por vezes, a comportamentos desadequados que prejudicaram o normal funcionamento das aulas.
No ensino secundário científico-humanístico, o panorama é bom, considerando que a média de
classificações positivas é de 87,5% e havendo várias disciplinas que alcançaram 100% (Economia A,
Economia C, Geografia A, HCA no 10.º ano e Psicologia B). Constata-se classificações sofríveis nas
disciplinas de História A e HCA, do 11.º e do 12.º anos. A disciplina EMRC apresenta excelentes
resultados.
Nas disciplinas de História A e HCA os resultados ficaram aquém do esperado. Estes resultados menos
promissores ficaram a dever-se, por um lado, a dificuldades de aprendizagem e, por outro, a falta de
hábitos e métodos de trabalho, nomeadamente na organização do estudo que não é diário,
confinando-se por parte de muitos alunos à véspera dos testes. Por outro lado, alguns alunos revelam
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pouco empenho na sala de aula, são bastante faladores, distraem-se com facilidade e em alguns
casos demonstraram falta de assiduidade e pontualidade.
No ensino profissional, as disciplinas pertencentes ao departamento registaram, globalmente, uma
taxa de sucesso. Na turma E do 11.º ano só os alunos 16, Marco Pereira, 20, Romain Correia, não
realizaram o Módulo 3, “Técnicas de Negociação e Venda”, à disciplina de Técnicas de Atendimento,
porque nunca compareceram às aulas.
Em suma, no cômputo geral, os resultados são bastante bons.
No entanto, uma reflexão atenta dos grupos disciplinares e considerando os factores que podem
melhorar os resultados menos positivos que se verificaram, poderá resultar numa concertação de
estratégias conducentes à melhoria destes resultados no futuro próximo.
Como estratégias de melhoria os docentes consideram importante desenvolver o trabalho
colaborativo entre todos, de modo a haver entreajuda, partilha de práticas e materiais pedagógicos.
Promover junto dos alunos momentos de reflexão sobre o ambiente da escola e criar rotinas de
responsabilização dos alunos pela ajuda entre os seus pares.
Continuar a promover junto dos alunos:
- A realização trabalhos de grupo e a pares para promoção da entreajuda e da discussão/geração
de ideias;
- A solicitar com maior frequência a participação dos alunos;
- A valorização do esforço dos alunos na superação das dificuldades;
- O incentivo a organizar o trabalho e o material;
- A persistência na realização das tarefas.
Os professores do Grupo 400, História, vão continuar a reforçar o trabalho prático de interpretação do
conteúdo de fontes, de utilização correta do vocabulário específico da disciplina e de
desenvolvimento de hábitos de organização do trabalho intelectual que permitam o sucesso pleno.
Os docentes vão procurar definir metas mais curtas e ajustadas ao ritmo de aprendizagem dos alunos,
insistir no cumprimento de regras e numa postura de maior atenção e concentração na sala de aula,
estimular a autonomia e o incremento de hábitos e métodos de trabalho, através, da execução de
trabalhos escritos, da leitura e da elaboração de resumos e de esquemas síntese, diversificar os
instrumentos de avaliação, e sobretudo mobilizar e responsabilizar os Encarregados de Educação pelo
sucesso escolar dos seus educandos, incentivando-os a valorizar a escola e o ensino, como uma mais-
valia para o futuro dos seus educandos.
Das atividades cumpridas como previsto no PAA o balanço é muito positivo.
Coordenação de Educação Especial
No âmbito da Educação Especial neste 1.º período foram apoiados de forma direta e indireta, pelos
quatro docentes de educação especial, cinquenta e dois alunos. No 1.º ciclo foram apoiados dezoito
alunos, no 2.º ciclo cinco alunos, no 3.º ciclo dez alunos e no ensino secundário dezanove alunos. As
estratégias selecionadas para o apoio prestado a estes alunos foram ao encontro das suas
necessidades específicas, do seu ritmo de aprendizagem, da natureza dos conteúdos e das
competências a desenvolver. A planificação das atividades foi sempre realizada com rigor
pedagógico, didático e científico tentando recorrer a recursos diversificados e possíveis de articular
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vertical e horizontalmente com as competências, os conteúdos, as estratégias e fazendo a necessária
adequação ao nível etário, interesses, ritmo de aprendizagem e dificuldades dos alunos.
Relativamente aos resultados obtidos pelos discentes com necessidades educativas especiais no que
diz respeito ao 1.º ciclo, estes foram muito satisfatórios. Pois em apenas duas disciplinas (Expressões
Artísticas e Físico Motoras – 94,4% de níveis positivos e Oferta Complementar- 94,4% de níveis positivos)
não obtiveram 100% de níveis positivos. Ao nível do 2.º ciclo os resultados foram igualmente muito
satisfatórios já que os alunos apenas não alcançaram 100% de níveis positivos (igual ou superior ao
nível três) à disciplina de Educação Musical (75% de níveis positivos). Os resultados dos discentes que
frequentam o 3.º ciclo ficaram um pouco aquém do esperado, pois obtiveram um número significativo
de níveis negativos (níveis inferiores a três), a saber: Português -12,5%; Inglês - 28,5%; Espanhol - 20%;
Ciências Naturais - 12,5%; Físico-Química 12,5%; Geografia – 22%; Educação Física - 11,1%; Formação
Cívica - 11,1%. Nas restantes disciplinas os alunos conseguiram atingir 100% de níveis positivos (níveis
superiores a três). Na opinião dos docentes do grupo de Educação Especial, os alunos,
particularmente neste ciclo, devem ter uma abordagem diferente relativamente à sua avaliação, já
que as medidas previstas no seu programa educativo individual são na realidade para implementar,
por todos os intervenientes no processo educativo. No que concerne ao ensino secundário, os
resultados obtidos pelos alunos que estão matriculados nos cursos científico humanístico, seis alunos,
foram tal como no 1.º e 2.º Ciclos muito satisfatórios, apresentado apenas níveis negativos à disciplina
de filosofia (33% inferior a nível dez), nas restantes disciplinas o resultado foi de 100% de níveis positivos.
Ainda no secundário e no que diz respeito aos alunos matriculados nos cursos profissionais (treze
alunos), os quais são sujeitos a uma avaliação modelar, não conseguiram concluir todos os módulos
das diferentes disciplinas que frequentam.
Ao nível das atividades realizadas, o grupo de Educação Especial levou a cabo as seguintes
atividades: comemoração do dia internacional da pessoa com deficiência e realização do seminário
intitulado “Dislexia: Mito ou realidade”, dirigido aos profissionais ligados à educação o qual foi
organizado em conjunto com os serviços de psicologia e orientação do agrupamento.
Serviço de Psicologia e Orientação
Os Serviços de Psicologia e Orientação, enquanto unidades especializadas de apoio, constituem um
recurso escolar cuja intervenção deverá ser delineada mediante a análise e diagnóstico das
problemáticas mais evidentes dos contextos onde se encontram inseridos. Neste sentido, a
intervenção inicial destes serviços consistiu na avaliação das necessidades recorrendo aos seguintes
instrumentos: observação direta, contatos informais com os alunos, reuniões de articulação com
Direção, contatos e recolha de informação junto dos docentes, reuniões de articulação com GIA,
contatos com coordenadores de projetos e coordenador da equipa de educação especial.
Considerando a informação recolhida foram estabelecidas algumas prioridades de intervenção e
delineado um Plano de Anual de Atividades que tem por base as caraterísticas do Agrupamento e as
funções do psicólogo escolar legisladas no Decreto-Lei n.º 190/91, de 17 de maio, nomeadamente
assegurar o apoio ao desenvolvimento psicológico dos alunos; a sua orientação escolar e profissional
22/62
e o apoio psicopedagógico às atividades educativas e ao sistema de relações da comunidade
escolar.
Após a avaliação do contexto sócio-educativo do Agrupamento foi estabelecido como objetivo geral
de intervenção dos Serviços de Psicologia e Orientação a promoção do sucesso educativo e a
prevenção/remediação do abandono escolar. Neste sentido delineou-se as linhas de actuação
destes serviços, que constituem as premissas de intervenção dos mesmos:
- Intervenção a nível psicológico e psicopedagógico, na observação, orientação e apoio dos alunos,
promovendo a cooperação de professores, pais e encarregados de educação em articulação com
os recursos da comunidade;
- Participação nos processos de avaliação multidisciplinar e interdisciplinar, tendo em vista a
elaboração de programas educativos individuais, e acompanhar a sua concretização;
- Desenvolvimento de programas e ações de aconselhamento pessoal e vocacional ao nível individual
ou de grupo;
- Colaboração no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim de propor a
realização de ações de formação dirigidas aos docentes, não docentes, encarregados de educação
e discentes;
- Prestação serviços de aconselhamento através de uma relação confidencial e personalizada que se
desenvolve entre o psicólogo e um aluno ou agente educativo, no sentido de ajudar a resolver, reagir,
superar determinados problemas, dificuldades ou limitações.
- Aconselhamento do aluno no sentido da aquisição de confiança que leve à modificação de estilos
de vida desadaptados do ambiente escolar.
- Facilitação na adoção de comportamentos preventivos.
- Monitorização da descoberta de recursos pessoais, relação de ajuda, autonomia e fortalecimento
do aluno, fomentando dinâmicas de mudança relativamente à aprendizagem, verificando o
desenvolvimento e evolução continuada ao aluno.
Embora a intervenção psicológica seja definitiva em muitos casos a melhoria efetiva do sucesso
escolar e para adoção de trajetórias desenvolvimentais mais seguras, revelou-se necessária a
introdução de um sistema de priorização dos casos encaminhados de forma a selecionar os mais
urgentes. Foi proposto um sistema de triagem de cores, já usado em anos anteriores pelo
agrupamento.
Ao longo do 1.º período foram iniciados 54 acompanhamentos individuais, tendo priorizado os alunos
já sinalizados no ano transato. Dos 20 casos definidos prioritários pelos SPO no ano anterior deu-se
continuidade a 15 casos, tendo, também, priorizado algumas sinalizações efetuadas ao longo do ano
letivo de 2016/2017 e não iniciadas. Foram, ainda, recebidos vários pedidos de acompanhamento
quer pelos Diretores de Turma através de formulário próprio, quer através dos encarregados de
educação e os próprios alunos.
A consulta psicológica individual inclui duas dimensões: a avaliação psicológica e a intervenção.
Tendo em conta as diferentes problemáticas detetadas durante a avaliação, os alunos eram
encaminhados para a intervenção psicopedagógica mais adequada.
A fim de dar seguimento ao cumprimento do plano anual de atividades proposto, realizaram-se
durante o 1.º período as sessões de sensibilização aos alunos do 9.º ano, de forma a dar início ao
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programa de desenvolvimento vocacional a ser implementado no 2.º e 3.º períodos. Na sessão foram
apresentados os objetivos do programa e entregue a ficha de inscrição para formalização da
participação no mesmo. Foi entregue, aos respetivos diretores de turma, a planificação da atividade.
Foi realizada uma ação de sensibilização para alunos de 5.º ano, em parceria com o GIA, no sentido
de promover estratégias e métodos de estudo para alunos em fase de transição de ciclo. A sessão
“Estudar sem cansar!” com duração de 45 minutos foi desenvolvida no contexto de sala de aula, nas
aulas de Formação Cívica e procurou desenvolver ferramentas de estudo promotoras de sucesso
escolar. No sentido de estimular a cooperação familiar e acompanhamento dos encarregados de
educação no desenvolvimento das estratégias propostas foi desenvolvida paralelamente a sessão “
Relação Escola-Família: compreender para ajudar!”.
Em complemento à sessão de trabalho com os alunos do 5.º ano “Estudar sem cansar” foi realizada
uma outra com os pais, cujo tema visa a promoção da relação escola-família, bem como a
capacitação dos encarregados de educação para estratégias de acompanhamento escolar dos
seus educandos. Embora se tenha divulgado a ação na caderneta escolar dos alunos através do
envio de uma informação pelos diretores de turma estiveram presentes apenas 9 encarregados de
educação das 4 turmas do 5.º ano.
No dia 14 de novembro, 32 alunos do 12.º ano foram acompanhados pelos SPO e GIA a Braga, onde
se realizou uma atividade de exploração vocacional, na qual foram apresentadas várias
Universidades do Reino Unido e palestras informativas sobre o prosseguimento de estudos no
estrangeiro. A articulação com equipa da Ok estudante permitiu a realização da atividade sem custos
e facilitou o enriquecimento da informação necessária à tomada de decisão vocacional.
Em parceira com o GIA foi realizada a sessão de trabalho “Na escola como no desporto!” com todas
as turmas do 7.º ano de escolaridade, cujo objetivo visa o desenvolvimento de estratégias de estudo
promotoras do sucesso escolar. A sessão teve a duração de 90 minutos e abordou várias estratégias
ao nível da gestão do tempo, aquisição e compreensão da informação e gestão do stresse.
No desempenho das funções os Serviços de Psicologia e Orientação, como parte integrante da
equipa do Projeto de Educação para a Saúde, colaboraram na dinamização de várias atividades
previstas no PAA. No mês de Outubro destaca-se a colaboração na dinamização da Onda Rosa –
mês de sensibilização para o cancro da mama. Ainda no mês de Outubro foi desenvolvida a
atividade “Ciclo de cinema sem bullying”, por ocasião da sinalização do Dia Mundial Contra o
Bullying. Foram selecionados alguns vídeos (curtas, longas metragens e documentários) que se
disponibilizaram a todas as turmas e ciclos de ensino, acompanhados de guiões de visualização para
facilitar a reflexão e a promoção de comportamentos e crenças anti-bullying. Já no mês de
Novembro foi assinalada a prevenção do cancro da próstata com a atividade “November
Moustache”, tendo mais uma vez os SPO colaborado em toda a logística e dinamização da atividade.
No âmbito das suas funções, os Serviços de Psicologia e Orientação desenvolveram a sua ação em
parceria com a Equipa de Educação Especial, tendo um papel fundamental na avaliação técnico
pedagógica prevista no Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro. Assim, para além do
acompanhamento especializado de alguns alunos sinalizados pela equipa, foram realizadas algumas
reavaliações cognitivas de alunos com NEE de forma a atualizar o perfil de funcionalidade e definir
medidas e estratégias educativas mais adequadas. Para além da intervenção direta com os alunos, a
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articulação com a Equipa de Educação Especial resultou também na organização e realização da
ação de formação “Dislexia – Mito ou Realidade”, realizada no dia 25 de outubro. Palestrada pelo
Doutor João A. Lopes, da Universidade do Minho, a sessão visou a abordagem de novas perspetivas
no domínio da leitura, tendo como objetivo a exploração de conceitos e estratégias pedagógicas
mais ajustadas à intervenção com os alunos. A sessão contou com a participação de cerca de 60
docentes que revelaram elevada satisfação em relação à mesma.
Durante o primeiro período os Serviços de Psicologia e Orientação articularam com os professores de
apoio tutorial específico na avaliação de estratégias de sucesso escolar e no acompanhamento dos
alunos que usufruem deste apoio. A articulação é sobretudo concretizada em ações de consultadoria
pontuais, nas quais de forma partilhada são discutidos os casos e analisadas estratégias de sucesso
escolar. É também objetivo dos SPO o contributo no desenvolvimento de documentos importantes
para a monitorização da implementação do Apoio tutorial.
No sentido de promover uma intervenção mais sistémica e colaborativa a articulação com o GIA tem-
se revelado de extrema importância para a análise de casos e definição de estratégias mais
adequadas às problemáticas sinalizadas. Os contactos informais com este serviço são frequentes e em
parceria com o mesmo é feita a ligação a outras entidades externas à escola, nomeadamente a
CPCJ, a Saúde Escolar, a Segurança Social, a Escola segura, entre outras parcerias.
Ao refletir sobre o trabalho desenvolvido nestes serviços, considero que apesar do curto espaço de
tempo em que desempenhei funções, os resultados demonstram-se bastante satisfatórios. A
integração no Agrupamento no início do ano letivo (1 de setembro) facilitou a adaptação da técnica
e permitiu que a avaliação diagnóstica se fizesse antes do início das aulas, para que de imediato se
iniciasse o trabalho direto com os alunos.
Considero, no entanto, que dado o crescente número de sinalizações, a marcação de atendimentos
diretos obrigará a uma flexibilização do horário muito maior. Será, portanto necessário um equilíbrio
exigente e eficaz do tempo, para responder aos pedidos efetuados e ao mesmo tempo assumir uma
lógica de promoção de competências, procurando sempre manter a qualidade do serviço prestado.
Embora considere que a intervenção esteja a ser bem gerida a não existência de um período de
tempo pré definido para a articulação com as entidades parceiras e elaboração de relatórios
implicou um esforço pessoal na gestão dos tempos e poderá ter prejudicado, também, a preparação
das atividades. Saliente-se, ainda, a falta de recursos psicotécnicos disponíveis no SPO, uma vez que
apenas dispõe do teste WISC-III, fundamental para a avaliação cognitiva dos alunos mas não
suficiente para responder a todas as necessidades de avaliação dos alunos sinalizados.
Outro aspeto menos positivo no desenvolvimento da intervenção dos SPO é a constatação de uma
fraca adesão parental nos processos de intervenção individual. Embrenhados numa visão
tradicionalista de olhar o psicólogo como perito, há ainda uma postura, não generalizada, dos
encarregados de educação de desresponsabilização pelo processo de intervenção, sendo que por
vezes se verificava quer uma fraca adesão às estratégias propostas, quer uma desvalorização das
alternativas propostas no que respeita às práticas parentais.
Não obstante as limitações enumeradas, vários aspetos positivos se revelaram verdadeiros facilitadores
da intervenção dos SPO. Dá-se particular destaque, a este nível, à abertura do agrupamento e de
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todos os seus agentes educativos à intervenção dos SPO, que influenciados por uma cultura de escola
colaborante, permitiram uma ação interventiva mais sistémica e eficaz.
No segundo período constituir-se-ão prioridades de intervenção dos SPO as seguintes:
- Dar continuidade aos acompanhamentos iniciados neste período letivo;
- Realizar as reavaliações dos alunos de 2.º e 3.º Ciclos ao abrigo do Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de
janeiro, em parceria com a equipa multidisciplinar;
- Implementar o programa de desenvolvimento vocacional no 9.º ano e atividades de exploração
vocacional e sensibilização à tomada de decisão vocacional com o ensino secundário;
- Realizar as atividades propostas em plano anual de atividades.
Coordenação dos Diretores de Turma
A análise de resultados do primeiro período expressa que houve comportamentos desajustados nas
turmas do 2.º Ciclo, registando-se 2 participações disciplinares na turma D do 5.º ano de escolaridade,
3 participações nas turmas B e E do 6.º ano de escolaridade e 7 na turma D, também, do 6.º ano,
perfazendo um total de 15 participações disciplinares, aproximadamente 8% dos alunos deste ciclo de
ensino. Os dados resultantes das reuniões de avaliação mostram que o comportamento nas turmas do
2.º Ciclo variou entre a apreciação de Pouco Satisfatório e o Bom, ganhando notoriedade a
apreciação de Bom no 5.º ano de escolaridade e o Satisfatório nas turmas do 6.º ano. No que diz
respeito às turmas do 3.º Ciclo, a análise dos resultados indica que houve, também, comportamentos
desviantes durante o primeiro período, registando-se 14 participações disciplinares nas turmas do 7.º
ano, 26 nas turmas do 8.º ano, e 40 nas turmas do 9.º ano, perfazendo um total de 80 participações
disciplinares, correspondentes a, aproximadamente, 22% dos alunos deste ciclo. De um modo geral,
registou-se a classificação de Pouco Satisfatório na globalidade das turmas do 3.º Ciclo, sobressaindo
o nível o Bom na turma A do 8.º ano e na turma D do 9.º ano. É, ainda, de salientar que o nível
Satisfatório foi registado nas turmas A, B e D do 7.º ano e E e F do 9.º ano. Relativamente ao Ensino
Secundário, e no que diz respeito ao número de participações disciplinares, registou-se uma
participação nas turmas 10.ºB, 11.ºE e 12.ºD e duas na turma 11.ºD, perfazendo um total de 5
participações disciplinares. Quanto ao comportamento registou-se a apreciação de Bom em cinco
turmas (10.ºA, 11.ºA, 12.ºA, 12.ºC, 12.ºE), Satisfatório em sete turmas (10.ºB, 10.ºC, 10.ºD, 10.ºE, 11.ºC,
12.ºB, 12.ºD), e Pouco Satisfatório em três turmas (11.ºB, 11.ºD, 11.ºE). No geral, registou-se a
regularidade de comportamentos, quer no ensino básico quer no ensino secundário, mas, por vezes,
foi necessária a intervenção da Equipa de Acompanhamento Permanente ao Aluno, com vista ao
reforço da formação cívica dos discentes e ao desenvolvimento equilibrado da sua plena integração
na comunidade educativa.
No que diz respeito ao aproveitamento, nas turmas do 2.º Ciclo registou-se a apreciação de Bom na
globalidade das turmas de 5.º ano e o Satisfatório nas turmas de 6.º ano. Nas turmas do 3.º Ciclo
assinalou-se a apreciação de Satisfatório na globalidade das turmas de 7.º ano, com exceção da
turma A, que registou a apreciação de Bom, e da turma E com apreciação de Pouco Satisfatório. Nas
turmas do 8.º ano destacou-se o nível Bom na turma A e o nível Pouco Satisfatório nas turmas C e F,
sendo o nível Satisfatório assinalado nas restantes turmas. Em relação ao 9.º ano registou-se a
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apreciação de Satisfatório na globalidade das turmas, sendo de salientar a apreciação de Pouco
Satisfatório nas turmas C e F. A síntese de resultados mostra, assim, que o aproveitamento nas turmas
do 3.º Ciclo foi, globalmente, Satisfatório. Nas turmas no Ensino Secundário, o aproveitamento foi
considerado Satisfatório em oito turmas (10.ºA, 10.ºC, 10.ºD, 11.ºD, 11.ºE, 12.ºB, 12.ºC, 12.ºD), registando-
se ainda cinco turmas com aproveitamento Bom (10.ºB, 10.ºE, 11.ºA, 12.ºA, 12.ºE) e duas turmas com
aproveitamento Pouco Satisfatório (11.ºB e 11.º C).
Quanto à assiduidade, registou-se a apreciação regular em todas as turmas do Ensino Básico, sendo,
ao mesmo tempo, de realçar a aplicação de sete Planos de Recuperação e Integração (PRI) na
turma D do 6.º ano e um na turma F do 8.º ano, por se ter verificado a ultrapassagem do limite de
faltas injustificadas. No Ensino Secundário a assiduidade foi considerada regular em todas as turmas,
com a exceção de quatro turmas (11.ºB, 11.ºD, 12.ºD, 12.ºE).
Relativamente aos Planos de Acompanhamento Pedagógico (PAP), elaborados sempre que se
considerou necessário inscrever medidas de promoção do sucesso educativo adequadas às
características específicas dos alunos, foram concebidos 17 planos nas turmas do 5.º Ano, 20 nas
turmas do 6.º ano, 41 nas turmas do 7.º ano, 45 nas turmas de 8.º ano e 48 nas turmas de 9.º ano. Deste
modo, o número de PAP nas turmas do 2.º Ciclo corresponde a 21% dos alunos deste ciclo de
escolaridade e no 3.º Ciclo corresponde a 38%. Nestes valores é de referir a existência de 4 planos,
elaborados no último Conselho de Turma do ano letivo anterior, numa turma do 2.º Ciclo e 7 planos em
3 turmas do 3.º Ciclo, os quais terão continuidade no 2.º período por não terem sido, ainda,
ultrapassadas as dificuldades pelos discentes.
No que concerne à reunião realizada com os Encarregados de Educação no final do mês de
setembro, no 2.º Ciclo registou-se uma presença bastante satisfatória (87%) nas turmas do 5.º ano e
excelente (90%) nas turmas do 6.º ano. No 3.º Ciclo registou-se uma presença, globalmente, bastante
satisfatória (88,3%), com proximidade ao excelente, sendo de realçar que, nas turmas do 7.º ano a
presença foi de 91%. No Secundário, a presença de Encarregados de educação foi satisfatória. Em
relação ao atendimento semanal disponibilizado pelo Diretores de Turma, os Pais e Encarregados de
Educação dos discentes do 2.º Ciclo deslocaram-se com alguma regularidade à escola para tratar de
assuntos relacionados com os seus educandos, tendo-se registado uma participação satisfatória na
generalidade das turmas. No 3.º Ciclo e no Ensino Secundário foram poucos os Pais e Encarregados de
Educação a tomar a iniciativa para tratar de assuntos relacionados com os seus educandos, sendo
pouco satisfatória, de uma forma global, a presença na escola ao longo do período. Algumas vezes,
seja no Ensino Básico seja no Ensino Secundário, a comparência na escola deu-se por solicitação do
Diretor de Turma.
No que diz respeito à Formação Cívica, as normas/regras de comportamento, previstas no
Regulamento Interno do Agrupamento, tiveram destaque na globalidade das turmas, no início do
primeiro período. No decorrer das atividades letivas, a realização de assembleias de turma foi,
também, uma estratégia de reflexão e resolução de situações do quotidiano dos alunos. As atividades
incidiram, ainda, sobre algumas temáticas inerentes ao Projeto Educação para a Saúde (PES), como a
Alimentação Saudável, Higiene e Saúde, “outubro rosa”, “novembro azul”, a Diversidade e Respeito
(Inclusão Escolar) e o Bullying. Para além destas, nalgumas turmas do 3.º Ciclo, registou-se a
reprodução medicamente assistida, a gravidez na adolescência, a igualdade de género, os
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afetos/educação para a sexualidade, a saúde mental, os distúrbios alimentares e os perigos na
internet. Nas turmas do 2.º Ciclo há, ainda, a referir a organização e concretização da atividade
“Festa de Natal”.
Por último, e em relação ao Projeto de Educação para a Saúde, as atividades foram concretizadas de
acordo com a planificação de cada turma e o tema proposto pela equipa do projeto - “EcoSaúde”.
Neste período, as atividades desenvolvidas assentaram, maioritariamente, na “Saúde Mental e
Prevenção e Violência” e “Educação Alimentar”, havendo referência, também, aos
“Comportamentos Aditivos e Dependências” e aos “Afetos e Educação para a Sexualidade, como
temáticas de intervenção. De um modo geral, os Conselhos de Turma fizeram uma avaliação positiva
das atividades desenvolvidas por terem contribuído para o desenvolvimento das competências
previstas.
Coordenação dos Apoios Educativos
A coordenadora dos apoios educativos apresenta o seguinte relatório de avaliação do apoio
educativo ministrado no Agrupamento durante o primeiro período de aulas.
No primeiro ciclo beneficiaram de apoio educativo, na modalidade de coadjuvação na sala de aula,
trinta e nove alunos (sete do primeiro ano, oito do segundo ano, quatro do terceiro e vinte do quarto
ano).
No segundo ciclo o apoio educativo funcionou na modalidade de apoio ao estudo nas disciplinas de
português, matemática e inglês e de programas de tutoria, de orientação e acompanhamento no
estudo e nas tarefas escolares. Nas turmas do quinto ano frequentaram o apoio ao estudo na
disciplina de português dezassete alunos, na disciplina de matemática vinte e três e em programas de
tutoria quatro alunos. Na disciplina de português sessenta e cinco por cento dos alunos apoiados
obteve uma classificação positiva, na disciplina de matemática essa pergentagem foi de vinte e seis
por cento. Em tutoria metade dos alunos conseguiu resultados satisfatórios na avaliação sumativa do
primeiro período.
Nas turmas do sexto ano frequentaram o apoio ao estudo à disciplina de português trinta e dois
alunos, à de matemática trinta e sete, e na de inglês vinte e um e em programas de tutoria estiveram
inscritos onze alunos. sestenta e oito por cento dos alunos apoiados na disciplina de português superou
as suas dificuldades conseguindo obter resultados positivos, na disciplina de matemática o sucesso do
apoio situou-se em cinquenta e por cento dos alunos e na disciplina de inglês o sucesso do apoio
fixou-se nos sessenta e dois por cento. Quarenta e seis por cento dos alunos tutorados alcançou
resultados positivos na avaliação sumativa.
No terceiro ciclo, e integrado na medida dois do Plano de Ação Estratégica, o Agrupamento deu
continuidade ao sistema de coadjuvações nas disciplinas de português e matemática nas turmas do
terceiro ciclo. As tabelas XXIX e XXX avaliam a eficácia deste apoio na promoção do sucesso dos
alunos nestas duas disciplinas neste primeiro período de aulas.
No ensino secundário das turmas dos cursos científico humanísticos o apoio semanal está a decorrer
para quase todas as turmas, sendo que nas turmas do décimo primeiro e décimo segundo ano o
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apoio semanal das disciplinas com avaliações externas tem uma frequência obrigatória para todos os
alunos.
O apoio tutorial específico determinado pelo Despacho Normativo n.º 4-A/2016 para os alunos dos 2.º
e 3.º Ciclos com duas ou mais retenções no seu percurso escolar foi atribuído aos seguintes professores:
Ângela Senane, Maria Conceição Rodrigues, Carla Sampaio e Bruno Pereira. A avaliação diagnóstica
de cada um destes alunos realizada pelos professores tutores permitiu o desenvolvimento de um
conjunto de atividades adequadas às necessidades e especificidades de cada tutorando. Visando o
sucesso escolar dos alunos, os professores tutores têm mantido contactos regulares com as respetivas
famílias e diretores de turma. Antes do final do primeiro período realizou-se uma reunião com os
professores tutores, diretores de turma e Direção para análise e avaliação dos planos de trabalho dos
tutorados.
Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIA) - Técnica de Ação Social
O Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIA) do Agrupamento de Escolas Santos Simões está ao
cargo da Técnica Superior de Serviço Social.
Desta forma, a intervenção deste serviço constituiu na articulação com Diretores de Turma/Professores
Titulares de Turma, Serviço de Psicologia e Orientação (SPO), Equipa de Acompanhamento
Permanente ao Aluno (EAPA) e Equipa da Educação Especial, tendo sido estes contactos efectuados
de forma regular por via presencial e telefónica, com o objetivo de solucionar as problemáticas
apresentadas.
Neste campo de ação foram definidas e aplicadas estratégias e ações para cada situação
específica, centrando sempre a atuação nos alunos e nas suas famílias.
Para uma melhor concretização da intervenção delineada, foram definidos os seguintes objetivos
para o domínio de ação do Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno;
Objetivos gerais:
- Promover o desenvolvimento integral dos alunos, contribuindo para o seu crescimento harmonioso e
global;
- Estimular o desenvolvimento de competências pessoais, relacionais e sociais;
- Prevenir situações de risco junto dos alunos e família;
- Fomentar uma relação de interação entre os diversos agentes educativos, nomeadamente família-
escola-entidades locais.
Objetivos específicos:
- Diminuir e prevenir as situações de absentismo, abandono e indisciplina;
- Fomentar o envolvimento parental no percurso escolar do aluno;
- Motivar (os alunos e famílias para a escola);
- Desenvolver atividades intracurriculares e extracurriculares relacionadas com as necessidades do
Agrupamento.
De forma a envolver os encarregados de educação na vida escolar dos alunos, foi fundamental a
realização de contactos telefónicos e presenciais regulares com os encarregados de educação dos
alunos em acompanhamento. Estes contactos tiveram o objetivo de informar e recolher informações
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acerca dos alunos e do seu agregado familiar, mediar situações entre a família e a escola assim
como, promover uma relação de proximidade entre a escola e a família.
A articulação do GIA com os vários membros da comunidade educativa (p.e., diretores de
turma/professores titulares de turma, educadores, SPO (Serviço de Psicologia e Orientação), Equipa de
Acompanhamento Permanente ao Aluno (EAPA), Equipa de Educação Especial, Assistentes
Operacionais, Direção, foi pautada pela promoção de interações de carácter frequente, através de
contactos presenciais e telefónicos ou via email, no sentido da definição conjunta de estratégias
pedagógicas adequadas, para auxiliar os alunos e as famílias a superar/contornar as dificuldades
apresentadas.
Para o devido sucesso do trabalho desenvolvido, foi necessária uma intervenção multidisciplinar e em
rede, englobando as diferentes entidades locais existentes na comunidade, no sentido de articular
com os diferentes serviços. Desta forma, foram realizados contactos sistemáticos com a Segurança
Social, CASFIG, Centro de Saúde, IEFP, Fraterna, Patronato de S. Sebastião, Câmara Municipal de
Guimarães, CPCJ de Guimarães e Fafe, APCG, CERCIGUI e Juntas de Freguesia.
Ao longo do primeiro período registou-se um total de 37 sinalizações, por parte dos Diretores de Turma,
Serviço de Psicologia e Orientação (SPO) e Equipa de Acompanhamento Permanente ao Aluno
(EAPA), tendo sido dada resposta a todos os casos. Após avaliação foi identificada necessidade de
intervenção do SPO em 4 casos, tendo sido encaminhados para este serviço. O SPO constituiu uma
parceria privilegiada na partilha de sinergias.
Foram igualmente encaminhados pelo GIA, 5 alunos para a Equipa de Saúde Escolar.
Apesar de neste período letivo não ter sido sinalizado nenhum aluno para a Comissão de Proteção de
Crianças e Jovens (CPCJ) de Guimarães, deu-se continuidade ao acompanhamento dos alunos com
medida no âmbito da Promoção e Proteção de Crianças e Jovens.
No âmbito da articulação com a Equipa da Educação Especial, o GIA acompanhou alguns alunos e
famílias sinalizados pela equipa. Este período letivo não houve avaliações ao abrigo do Decreto-lei n.º
3/2008, de 7 de janeiro.
Tabela II
Número alunos acompanhados no GIA e encaminhados SPO, Saúde Escolar, CPCJ e visitas ao domicílio
Ciclos
Nº de alunos - Acompanhamento
GIA
Nº de alunos - Encaminhados
para o SPO
Nº de alunos - Encaminhados
para Saúde Escolar
Nº de alunos - Encaminhados
para a CPCJ
1.º Ciclo
6 alunos ---
--- ---
2.º Ciclo 11 alunos
1 aluno 2 alunos ---
3.º Ciclo
16 alunos 2 alunos 3 alunos ---
Ensino Secundário
4 alunos 1 aluno --- ---
Total 37 alunos 4 alunos 5 alunos ---
Pode-se aferir que, as problemáticas de maior incidência e que foram transversais a todos os Ciclos de
ensino foram: carências socioeconómicas, instabilidade familiar, indisciplina, absentismo escolar,
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comportamentos de risco (toxicodependências e sexualidade) e carência de hábitos de
higiene/alimentares.
De 9 de outubro de 2017 a 18 de outubro de 2017, realizaram-se ações de sensibilização para alunos
de 5.º ano, em parceria com o SPO, no sentido de promover estratégias e métodos de estudo para
alunos em fase de transição de ciclo. A atividade denominou-se “Estudar sem cansar!”, teve a
duração de 45 minutos e foi desenvolvida no contexto de sala de aula. Procurou-se promover
ferramentas de estudo capazes de motivar os alunos para o estudo e consequentemente aumentar
sucesso escolar.
No sentido de envolver a família no processo escolar do educando, considerou-se necessário dotar os
encarregados de educação de ferramentas capazes de os orientar neste início de ciclo escolar,
promovendo de igual forma a relação escola-família. Assim, e em complemento às sessões
desenvolvidas para os alunos do 5.º ano “Estudar sem cansar” foi realizada no dia 10 de outubro uma
sessão com os encarregados de educação. Apesar de ter sido divulgada com antecedência, através
de convite na caderneta escolar dos alunos, apenas estiveram presentes 9 encarregados de
educação das 4 turmas do 5.º ano.
Em articulação com o SPO desenvolveu-se ações em contexto de sala de aula sobre métodos e
técnicas de estudo, designadas por “Na Escola Como no Desporto”, com o objetivo de orientar os
alunos, ajudando-os a adquirir competências para realizarem o 3º ciclo com sucesso, assim como,
desenvolver hábitos e métodos de estudo eficientes, através de uma eficaz gestão do tempo e da
adoção de técnicas de estudo adequadas. Estas ações tiveram como destinatários todos os alunos
do 7.º ano.
O GIA colaborou com o SPO no dia 14 de novembro, ao acompanhar 32 alunos do 12.º ano a uma
feira em Braga, onde se realizou uma atividade de exploração vocacional, na qual foram
apresentadas várias Universidades do Reino Unido e palestras informativas sobre o ensino superior no
Reino Unido. Foi uma experiência muito enriquecedora, proporcionada pela equipa OK estudante, na
medida em que permitiu aos alunos ampliar o leque de opções formativas.
No dia 20 de dezembro de 2017, realizou-se no auditório da escola Básica e Secundárias Santos Simões
uma ação de formação de curta duração designada “Estratégias de Prevenção e Intervenção em
Comportamentos Autolesivos”, direcionada aos assistentes operacionais do agrupamento. Esta
atividade foi promovida pelo GIA, em colaboração com a direcção do Agrupamento e dinamizada
pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Guimarães. A formação teve como objetivo
fornecer aos funcionários conhecimentos e competências necessárias para lidarem com o risco
associado aos diferentes tipos de comportamentos apresentados pelos alunos no dia-a-dia. Desta
forma, pretendeu-se promover o desenvolvimento de fatores de proteção para as crianças e jovens
deste agrupamento.
Nos últimos anos letivos o GIA promoveu junto das famílias mais carenciada do agrupamento a
entregue de vestuário, visando a interajuda, solidariedade e promoção de melhores condições
humanas e de saúde. Desta forma, no primeiro período foi possível apoiar a este nível 20 famílias.
No âmbito da intervenção do GIA e com o objetivo de possibilitar um Natal mais feliz a quem mais
necessita, este serviço dinamizou uma campanha de recolha de produtos alimentares e de higiene
para distribuir pelas famílias mais carenciadas do agrupamento. Estas famílias foram identificadas a
31/62
partir de sinalizações efetuadas pelos diretores de turma, professores titulares de turma, Equipa de
Acompanhamento Permanente ao Aluno e Serviço de Psicologia e Orientação. As famílias
beneficiárias foram monitorizadas através de acompanhamentos regulares por parte do GIA, assim
como foi realizado cruzamento de dados com as informações a constar na Segurança Social e nas
diferentes Instituições Sociais que acompanham estas famílias.
Com esta atividade foi possível apoiar 18 famílias do agrupamento, onde contamos com a
colaboração de toda a comunidade educativa.
De realçar a importante cooperação do grupo de EMRC e respectivos alunos, assim como do SPO.
O GIA, enquanto serviço que integra a equipa do Projeto de Educação para a Saúde, colaborou na
dinamização de várias atividades previstas no Plano Anual de Atividades. No dia 16 de outubro
celebrou-se o “Dia da Alimentação”, com uma forte campanha de sensibilização para o consumo de
fruta, nesse dia no bar da escola não foram vendidos bolos nem produtos alimentares açucarados.
Durante o mês de outubro promoveu-se a sensibilização para a problemática do cancro da mama
com a decoração de espaços escolares com objectos cor-de-rosa e com a dinamização de uma
feira cor-de-rosa, contou-se com a venda de produtos alimentares e objectos decorativos, de forma a
angariarmos donativos para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. Conseguimos ainda, envolver
algumas entidades locais, com a oferta de produtos para a venda.
Ainda no mês de Outubro foi desenvolvida a atividade “Ciclo de cinema sem bullying”, como forma
de sinalização do Dia Mundial Contra o Bullying. Foram selecionados alguns vídeos (curtas, longas
metragens e documentários) que se disponibilizaram a todas as turmas e ciclos de ensino,
acompanhados de guiões de visualização para facilitar a reflexão e a promoção de comportamentos
e crenças anti-bullying. No mês de Novembro destacou-se a prevenção do cancro da próstata com a
atividade “November Moustache”. Foram decorados alguns espaços escolares com materiais azuis e
no dia 30 de novembro realizou-se o concurso do melhor moustache, onde contamos com a
participação de alunos funcionários e professores.
O GIA esteve presente no dia 28 de novembro na reunião do Conselho Eco-Escolas, como
interveniente desta equipa. Foi aprovado o regulamento do Conselho Eco-Escolas, assim como, foi
demonstrado os resultados da auditoria ambiental. Por fim, foi solicitado a todos os elementos do
conselho sugestões para a Elaboração do Plano de Ação.
No decorrer do primeiro período o GIA articulou com os professores de apoio tutorial específico na
definição e avaliação de estratégias de sucesso escolar e no acompanhamento dos alunos que
beneficiam deste apoio. Pretende-se com este trabalho a diminuição das retenções e do abandono
escolar precoce e consequentemente, a promoção do sucesso educativo.
O GIA procedeu à elaboração de informações individuais inerentes ao acompanhamento realizado
aos alunos no âmbito deste serviço, de forma a constar no processo individual do aluno.
O trabalho desenvolvido no âmbito do Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno, durante o 1º
período, foi pautado por várias ações/atividades, no sentido de apoiar os alunos no processo de
desenvolvimento pessoal e social. Este serviço deu resposta a todas as solicitações, (atendimentos
individuais aos alunos, atendimentos às famílias, articulação com entidades externas).
As atividades propostas pelo GIA para este período foram cumpridas, tendo este serviço se centrado
no desenvolvimento saudável de cada aluno e na relação construtiva da escola-família.
32/62
O GIA articulou sempre com todos os intervenientes da comunidade educativa, no sentido de
solucionar as melhores respostas para cada situação em especifico e privilegiou o trabalho na
prevenção de comportamentos de risco e da promoção de hábitos, atitudes e comportamentos
assertivos, para assim promover o sucesso escolar e o bem-estar de todos os alunos.
De salientar que a colocação da Técnica Superior de Serviço Social no dia 1 de setembro, constitui
uma mais-valia, na medida em que possibilitou iniciar o trabalho direto aos alunos e famílias desde o
primeiro dia de aulas, permitindo planificar atempadamente todas as atividades a desenvolver.
No segundo período o GIA terá como prioridades no seu campo de ação, dar continuidade aos
acompanhamentos iniciados no primeiro período; dar resposta aos novos pedidos de
acompanhamento e realizar as atividades propostas por este serviço no plano anual de atividades.
Bibliotecas Escolares
Este relatório reporta-se às atividades das Bibliotecas do Agrupamento de Escolas Santos Simões: da
EBS Santos Simões, da Escola Básica Cruz D’ Argola, da EB de Serzedo e do EB de Infantas, realizadas
durante o 1.º período de 2017/2018, de acordo com o Projeto Educativo e com o Plano Anual de
Atividades.
Iniciou-se o trabalho em setembro com a reunião de apresentação da equipa das Bibliotecas do
Agrupamento e com a elaboração do documento com as propostas de atividades para o P.A.A. do
Agrupamento.
Com o início das atividades letivas, fez-se a apresentação da biblioteca aos novos alunos e novos
professores. Algumas sessões destinaram-se à formação de utilizadores com a definição dos espaços e
apresentação dos serviços.
Organizaram-se os documentos iniciais de arranque das bibliotecas: fichas e capas de requisição de
material livro e não livro por turma, novos marcadores de leitura e guia do utilizador aos novos alunos.
Ao longo do primeiro período foi elaborado o plano de melhoria da biblioteca escolar, onde foram
propostas medidas no domínio A – Currículo Literacias e aprendizagem, tais como, O conto Andarilho
“Contarilho”, a implementar no 3.º ciclo, “Miúdos a votos” para o 1º ciclo, “Conta até 70”, toda a
comunidade escolar, a Criação de guiões de leitura, participação em concursos de escrita e
proporcionar encontro com escritores.
Relativamente ao Plano Anual de Atividades da Biblioteca Escolar referente ao 1.º período foram
realizadas todas as atividades propostas.
Em relação às atividades a realizar ao longo do ano foram já realizadas as seguintes: Conversas com
escritores, Pat R e o seu livro “ Os homens nunca saberão nada disto”, Leonel vieira com o seu livro “O
Grão defensor do sinal de igual”, José Viale Moutinho e o seu livro “O Grande livro das tradições
populares portuguesas”; Pesquisa e divulgação de sites fidedignos para consulta de informação pelos
alunos; Biblioteca Itinerante para EB Monte Largo e EB São Romão onde se desloca quinzenalmente a
Carrinha /Biblioteca; Preparação dos lotes de livros para iniciação à Educação Literária e entregue um
exemplar por turma de cada obra a trabalhar nesta rubrica”; Baús da BRB para EB de Monte Largo e
EB São Romão, entregues nas respetivas escolas mensalmente; Preparação dos lotes de livros a
trabalhar no PNL, em leitura autónoma e entregues por solicitação dos docentes; apoio à rubrica
“Geração +sucesso” com preparação de material diverso e atividades em espaço biblioteca.
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A atividade 7.1.1, abertura do ano letivo com apresentação da BE aos alunos novos, decorreu em
setembro com a receção aos novos alunos por parte das professoras bibliotecárias. A atividade 7.1.2,
Preparação dos lotes de livros para iniciação à Educação Literária, foram preparados os lotes de
acordo com o solicitado pelos docentes. A atividade 7.1.3, Comemoração do das Bibliotecas
Escolares, leituras em família e enigmas decorreu ao longo do mês outubro. A atividade 7.1.4 e 7.1.5,
Inscrição no projeto “Ler+ ambiente”/Pegadas e Reinício do projeto Sobe, foram realizadas as
inscrições nos respetivos projetos. A atividade 7.1.6, Vamos conhecer a nossa biblioteca escolar, todas
as turmas de 5.º ano de escolaridade, assistiram a uma apresentação da biblioteca escolar. A
atividade 7.1.7, Iniciar a Hora do Conto, foi feita a audição de contos, a leitura de livros digitais, o
visionamento de filmes e a leitura autónoma. Disponibilizaram-se os espaços, tendo os grupos/turmas à
sua disposição todo o espaço das BE para sessões de iniciação à informática (EB Infantas, pela
Associação de Pais), à leitura livre, à visualização de filmes e à dança rítmica (no caso de Serzedo),
entre outras que surgiram pontualmente. A atividade 7.1.8, Dia Nacional da Cultura Cientifica, foi
realizada uma exposição com trabalhos dos alunos. A atividade 7.1.9, Encontro com o escritor Leonel
Vieira e o Ilustrador Alexandre Reis, as turmas B, C e D do 5.º ano e B, C e D do 6.º ano, tiveram uma
conversa maravilhosa com o escritor sobre a importância do sinal de igual. A atividade 7.1.11, Feira do
Livro, decorreu entre os dias 11 e 15 de dezembro. A atividade 7.1.12, Digitar na BE, foi elaborados um
guiões de pesquisa para auxílio dos alunos. A atividade 7.1.13, Literacia 3D - O desafio do
conhecimento, os alunos dos 5.º, 6.º e 7.º anos participaram no concurso a nível de escola. Ficaram
apurados para a próxima fase os alunos Simão Freitas, Leonor Duarte e Joana Gonçalves.
Criou-se a hora do conto, foi feita a audição de contos, a leitura de livros digitais, o visionamento de
filmes e a leitura autónoma. Disponibilizaram-se os espaços, tendo os grupos/turmas à sua disposição
todo o espaço das BE para sessões de iniciação à informática (EB Infantas, pela Associação de Pais), à
leitura livre, à visualização de filmes e à dança rítmica (no caso de Serzedo), entre outras que surgiram
pontualmente.
Foram enviados, por via eletrónica, documentos organizados (na sua maioria em power point)
segundo as matérias em estudo, para os vários anos de escolaridade, diversas histórias adequadas às
datas e temas a tratar bem como informação relacionada com as obras obrigatórias das Metas
Curriculares.
Foram realizadas atividades propostas pelas várias estruturas do Agrupamento (Direção, PES,
Educação Especial, etc.)
Em relação aos concursos foi proposto aos alunos, no mês da BE, a descoberta de enigmas como
forma de descodificar o mundo e a na época do Natal a escrita de mensagem do Advento.
Relativamente ao Plano Nacional de Leitura todos os grupos/turma trabalharam as obras que
planificaram em grupos de ano para este período, mais as obras da Introdução à Educação Literária
(1.º e 2.º anos) e Educação Literária (3.º e 4.º anos), com as obras disponibilizadas pela BE.
No 1.º Ciclo foram trabalhadas as seguintes obras: no 1.º ano - ”Mais Lengalengas” de Luísa Ducla
Soares (exploração de 10 rimas) e “A Flor vai ver o Mar” de Alves Redol. Estas obras foram trabalhadas
a nível do português e da expressão plástica, dando a conhecer os autores, incentivando os alunos
para o reconto, para a memorização e para a ilustração; no 2.º ano – “Ou isto ou aquilo”, de Cecília
Meireles; “O príncipe com orelhas de burro” e “Histórias da Carochinha”, de Adolfo Coelho e o “O
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Têpluquê”, de Manuel António Pina; no 3.º ano – ” As fadas verdes” de Matilde Rosa Araújo; “ Os
contos de Perrault” de Maria Alberta Meneres, “ Poemas da Mentira e da verdade” de Luísa Ducla
Soares e “ O senhor do seu nariz e outras histórias” de Álvaro Magalhães. Depois de apresentados os
autores, foram exploradas as histórias, recontadas e ilustrados; no 4.º ano - “Versos de Cacaracá” de
António Manuel Couto Viana, “História com Recadinho” de Luísa Dacosta, “A maior flor do mundo” de
José Saramago, “O príncipe feliz” e “O gigante egoísta” de Oscar Wilde. Após a apresentação dos
autores, as obras foram exploradas selecionando-se algumas obras para serem dramatizadas.
Em sala de aula, nos 5.º e 6.º anos, foram trabalhadas as obras “A Floresta” de Sofia de Melo Breyner,
“Ali babá e os 40 ladrões” de Luc Lefort e “A viúva e o papagaio” de Virgínia Woolf.
Foram realizadas diversas atividades: leitura orientada, interpretação oral, análise de gravuras
visionadas, reconto oral e fichas de leitura e ilustração. Os conhecimentos adquiridos foram avaliados
nos testes que os alunos realizaram durante o período.
Estas atividades foram ainda complementadas com leituras autónomas de obras requisitadas na
Biblioteca Itinerante Raul Brandão e do Baú de Histórias.
As atividades da Educação Literária contribuem de forma geral para que os alunos desenvolvam
gosto pela leitura, reforcem a consolidação de conhecimentos e melhorem os níveis de níveis de
leitura e escrita.
As crianças aderiram com entusiasmo e empenho a todas as atividades propostas nesta área.
Os alunos puderam usufruir das requisições semanais dos livros da BE, quinzenais da Biblioteca
Itinerante, nas EB de São Romão e EB de Monte Largo, que eram lidos na sala de aula, em momentos
de leitura e em casa. Relativamente às requisições domiciliárias, foram requisitados pelos alunos
durante o 1.º período, em média: na EB 2,3/S Santos Simões 251 livros, em Infantas 95 livros; em
Serzedo,150 livros e em Cruz de Argola, 400 livros.
Organizaram-se os expositores da BE com histórias cujos autores estavam a ser estudados pelas turmas,
e ainda, (durante o mês de Dezembro), com vários contos de Natal e algumas adivinhas de Natal,
para que os alunos pudessem ler nos intervalos ou no fim das aulas.
No final do período, realizou-se a feira do livro em todas as bibliotecas do Agrupamento.
Por último, devemos salientar a visita de escritores e a feira do livro como sendo as atividades que
mereceram uma maior e mais concentrada atenção, por parte dos intervenientes. A requisição
domiciliária também é uma atividade muito solicitada, tendo sido atingido um número elevado de
requisições por parte dos alunos.
Equipa de Acompanhamento Permanente aos Alunos
Este ano letivo a Equipa foi alargada com três novos professores – Francisco Oliveira, Vasco Gonçalves
e Bruno Pereira.
Ao longo do período foi feito um acompanhamento dos alunos do Agrupamento a nível do
aproveitamento e comportamento em parceria a nível interno com os diretores de turma e a nível
externo com a CPCJ, Escola Segura, Oficinas de S. José e Lar de Sta. Estefânia e encarregados de
educação.
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No final do 1.º período foi realizado o levantamento dos alunos com resultados insatisfatórios na
avaliação deste período e todos estão a beneficiar de um plano de estudo autónomo na biblioteca.
Plano de Ação Estratégica do Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar
Integrado no Plano Nacional de Promoção do Sucesso Escolar, o Agrupamento elaborou o Plano de
Ação Estartégica, do qual fazem parte cinco medidas que envolvem e comprometem a ação
educativa com vista à melhoria das aprendizagens:
(1) - Melhor ensino, melhor aprendizagem;
(2) - Transitar com sucesso escolar;
(3) - Gabinete de Apoio ao Aluno;
(4) - +Ciências (Com) Ciência;
(5) - Ocupação Plena dos Tempos Escolares.
Este plano foi projetado para ser desenvolvido em dois anos letivos – 2016/2017 e 2017/2018. A
operacionalização de cada uma das medidas deste plano foi alvo de uma monitorização, no final do
primeiro período de aulas deste ano letivo, cujos resultados são agora apresentados neste plenário.
Medida 1
Melhor ensino melhor aprendizagem (medida de matemática)
A resolução de problemas através do MM (Singapura), daqui em adiante designado por MM,
continuou a ser desenvolvida, em contexto de sala de aula, neste 1.º período letivo. Contudo,
atendendo a que houve um número significativo de novos professores colocados, conjuntamente
com a saída de outros professores que já tinham frequentado a ação de formação e aplicavam o
MM, verificaram-se alterações no número de turmas a utilizar o MM. Para tentar minimizar os efeitos
desta situação está a ser estudada a hipótese de ser proporcionada aos novos professores uma ação
de curta duração (ACD) de 6 horas no início do 2.º período, direcionada principalmente para os 2
primeiros anos de escolaridade. Por outro lado, também está a ser estudada a hipótese de ser
proporcionada uma ACD de 6 horas aos professores do 2.º CEB, para que tenham oportunidade de se
familiarizar com esta heurística.
Assim, em todas as turmas dos 3.º e 4.º anos de escolaridade (com exceção da turma do 4.º CB da
Escola Básica de Cruz de Argola) continuou o acompanhamento, através de apoio/coadjuvação por
parte do coordenador do projeto/medida, uma vez por semana. Em relação à turma – 4.º CB – há a
realçar que o novo professor titular da turma começou a implementar, este ano letivo, o MM e que já
apresenta uma percentagem média de alunos que usa o MM que progrediu de 9,5% em outubro para
16,7% em dezembro. Nota de realce, igualmente, foi verificar que todos os alunos que usaram o MM,
apresentaram resoluções corretas (embora alguns apresentassem incorreções no desenho das barras).
Os dados desta turma não estão incluídos neste relatório, atendendo a que ainda estão no início, em
princípio já serão incluídos no próximo relatório.
No 1.º ano de escolaridade, apenas a professora do 1.º CB frequentou a ação de formação sobre o
MM, a percentagem média de utilização do MM por esta turma foi 34,6%. No 2.º ano de escolaridade,
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a percentagem média de utilização do MM por turma variou entre 19,6% e 100%. Como se pode
constar há diferenças significativas entre as turmas que se situam nos extremos. Neste ano letivo,
apenas 3 turmas estão a aplicar o MM (pelo motivo acima referido). No 3.º ano de escolaridade, a
percentagem média de utilização do MM variou entre 58,4% e 92,6%. No 4.º ano de escolaridade, a
percentagem média de utilização do MM por turma variou entre 0% e 84,3%. Mais uma vez, há uma
enorme diferença entre os valores obtidos.
Os dados obtidos revelam enormes disparidades, pois, se por um lado há turmas onde a larga maioria
dos alunos usa o MM (com percentagens acima de 80%); por outro lado, há turmas em que a sua
utilização e interiorização ainda não atingiu níveis minimamente desejáveis. Mais, há turmas onde a
sua utilização em contexto de provas de avaliação escrita é nula.
As razões para estes valores não são lineares nem fáceis de determinar já que, por exemplo, se
atendermos aos resultados do 4.º ano poderíamos pensar que a reduzida percentagem de utilização
da estratégia baseada no MM poderia advir de uma maior capacidade de abstração – entretanto
desenvolvida pelos alunos –, mas se analisarmos os resultados dos alunos que não usam o MM,
verificamos que estes apresentam pior desempenho do que os alunos que usam. Uma outra possível
conjetura seria que os alunos só começaram a usar o MM no 3.º ano e que já tinham desenvolvido
outras ferramentas de resolução. Contudo, se analisarmos os resultados do 4.º CB (apenas começou a
usar o MM este ano letivo) somos surpreendidos positivamente com uma média de 16,67% de alunos
que usam o MM (na avaliação escrita de dezembro) e ainda mais com o desempenho revelado por
estes, já que apresentam 100% de resoluções corretas (revelando apenas algumas incorreções na
construção dos diagramas, mas que não interferem com o desempenho – o que é aceitável
atendendo a que ainda estão a interiorizar esta nova estratégia).
Como recomendação, podemos acrescentar que o professor titular de turma deverá (sempre que
oportuno, adequado e significativo) apresentar o MM como mais uma estratégia de resolução de
problemas após a fase de apresentação e discussão dos resultados e do trabalho desenvolvido
(posteriormente à apresentação feita por parte dos alunos das diferentes estratégias usadas), usando
a fase de síntese para apresentar no quadro o MM, evidenciando as suas potencialidades.
Em termos gerais, verifica-se que há progressos relativamente ao ano escolar anterior, sendo que
continuam a existir algumas dificuldades. Por exemplo, a percentagem média de alunos que usa o
MM, por ano de escolaridade, que apresenta omissões ou incorreções na construção dos diagramas
varia entre 7,44% e 13,83% (no final do ano letivo era de 8,33% e 14,35%). Apesar de tudo, estes
resultados parecem aceitáveis até porque algumas destas omissões ou incorreções não afetam a
resolução correta do problema e estrutura subjacente à resolução em termos de processos mentais.
Nos 1.º e 2.º anos de escolaridade este ano letivo, os professores não usufruem de acompanhamento
direto por parte do coordenador do projeto, em contexto de sala de aula (já que continuou com as
mesmas turmas do ano letivo anterior). Todavia, o coordenador do projeto disponibiliza-se para
responder a qualquer dúvida ou questão, bem como para refletir sobre a adequabilidade e
exequibilidade dos problemas a aplicar em contexto de sala de aula e sobre a metodologia para os
abordar (desde que enviados antecipadamente, via email).
Em face dos resultados apresentados, a implementação do MM contribuiu, de modo significativo,
para a melhoria do desempenho demonstrado pelos alunos na resolução de problemas, para uma
37/62
seleção mais cuidadosa e eficaz dos passos necessários na resolução de problemas, para a
visualização das estruturas e relações numéricas presentes nos problemas e para o desenvolvimento
da metacognição.
Há outro aspeto que tem vindo continuamente a melhorar, que se revela na capacidade, cada vez
maior, dos alunos formularem problemas. Esta capacidade é importante para o desenvolvimento da
capacidade de comunicação matemática e para o desenvolvimento da análise e aprofundamento
das relações envolvidas.
Em termos gerais, a implementação do MM tem vindo a decorrer positivamente nos 2.º e 3.º anos de
escolaridade, contudo necessita de melhorar no 4.º ano de escolaridade. Este facto é ainda mais
visível atendendo que o desempenho dos alunos que não usam o MM ser bastante inferior
relativamente aos alunos que usam o MM. Relativamente ao 1.º ano, as representações usadas pelos
alunos ainda se encontram numa fase embrionária mas essencial, já que o concreto e o pictórico
assumem um papel importantíssimo.
Pontos a destacar:
Os resultados indiciam que a utilização do MM, por parte dos alunos, contribui para:
- um melhor desempenho dos alunos na resolução de problemas;
- uma seleção mais cuidadosa dos passos necessários para a resolução;
- desenvolver a metacognição, ao levar os alunos a pensar sobre o modo como pensam e a terem
uma atitude mais crítica sobre as operações mentais a usar.
Pontos a necessitar de melhorar:
Os resultados indiciam que a utilização do MM, por parte dos alunos, poderá melhorar ao nível do:
- aprofundamento do conhecimento e construção dos diferentes diagramas;
- aprofundamento relativamente ao tamanho das barras em função das relações presentes (sem
contudo, haver um excessiva preocupação com a proporcionalidade das mesmas).
Relativamenente à medida de Português, uma vez que o professor foi colocado tardiamente, à
semelhança do ano anterior, não permite que se faça uma análise comparativa do desempenho dos
alunos, pelo que só será feita no segundo período.
Medida 2
Transitar com Sucesso Escolar
Com esta medida pretende-se aumentar a percentagem de classificações positivas nas disciplinas de
matemática e português nas turmas dos sétimos anos e nas dos décimos de escolaridade. O objetivo
do Agrupamento é o de equilibrar os resultados escolares das disciplinas de português e de
matemática na transição de ano de escolaridade (do sexto para o sétimo e do nono para o décimo)
e de ciclo de estudos (do segundo para o terceiro ciclo e do terceiro ciclo para o ensino secundário).
Com as práticas a implementar na execução desta medida pretende-se igualmente dinamizar o
trabalho colaborativo entre os docentes. Estabeleceram-se as seguintes metas a concretizar nos dois
anos letivos de vigência do Plano de Ação Estratégica: aumentar a taxa de sucesso escolar na
disciplina de matemática em um por cento em cada ano letivo e na disciplina de português em um
por cento por cada um dos anos de vigência. As tabelas XXIX e XXX apresentam os resultados
classificativos das disciplinas de português e de matemática, comparando-os com os do primeiro
período de ano letivo anterior.
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A avaliação intermédia dos efeitos práticos desta medida no sucesso da aprendizagem dos alunos
permitiu um reajustamento das atividades previstas. Na disciplina de português, em todas as turmas do
terceiro ciclo, serão, neste segundo período, constituídos grupos de alunos por níveis de desempenho.
Os grupos de nível serão formados pelos alunos que obtiveram os melhores resultados classificativos na
avaliação sumativa do primeiro período. Este grupo de alunos é retirado da sala de aula para
trabalhar na oficina de escrita com o professor coadjuvante.
Na disciplina de matemática a colocação extraordinária no nosso Agrupamento da docente Dulce
Noval, em destacamento por doença, permitiu igualmente um reajuste das atividades de promoção
de sucesso escolar. Os resultados pouco satisfatórios da disciplina de matemática aplicada às
ciências sociais motivou também a aplicação de uma medida de apoio extra, que irá passar pela
divisão da turma (de forma rotativa) em dois grupos, sendo a disciplina lecionada em conjunto pela
professora Dulce Noval e professora titular de turma, Sílvia Oliveira. Nas turmas do 3.º ciclo vão se
constituir também grupos de alunos de acordo com as suas dificuldades, que temporariamente serão
retirados da sala de aula para trabalharem à parte com a professora Dulce.
Medida 3
Gabinete de Apoio ao Aluno
No âmbito desta medida o Gabinete de Apoio ao Aluno continuou a desenvolver estratégias com
vista a manter as taxas de abandono nos zero por cento no ensino básico e aproximar dos zero por
cento no ensino secundário e diminuir a percentagem de ocorrências disciplinares. Merece destaque
a continuidade do trabalho realizado pela Equipa de Acompanhamento Permanente aos Alunos, que
atua diretamente e sempre que necessário junto da comunidade educativo na resolução/prevenção
de ocorrências disciplinares. Esta equipa trabalha em colaboração com o Gabinete de Informação e
Apoio ao Aluno, da qual é responsável a técnica social, e com o Serviço de Psicologia e Orientação
Escolar e externamente com a Escola Segura, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens e Unidades
de Saúde.
Na consecução desta medida foi ainda posto em prática o apoio tutorial especifíco. São professores
tutores deste apoio vocacionado para alunos dos 2.º e 3.º ciclos com duas ou mais retenções no seu
percurso escolar as professoras Ângela Senane e Maria Conceição Rodrigues. Cada um dos
professores acompanha um conjunto de dez alunos. Semanalmente estes alunos reúnem com os
professores tutores. A avaliação diagnóstica de cada um destes alunos realizada pelos professores
tutores permitiu o desenvolvimento de um conjunto de atividades adequadas às necessidades e
especificidades de cada tutorando. Os objetivos determinados para cada um dos tutorados foi-lhes
divulgado, assim como aos respetivos encarregados de educação e diretores de turma. Neste sentido,
e visando o sucesso escolar dos alunos, os professores tutores têm mantido contactos regulares com as
respetivas famílias (pais e encarregados de educação) e diretores de turma, mantendo-os
permanentemente informados do trabalho desenvolvido. Antes do final do primeiro período, a
Direção reuniu conjuntamente com os professores tutores, diretores de turma, técnica social do
Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIA) e psicóloga do Serviço de Psicologia e Orientação
(SPO), para uma avaliação global da evolução dos alunos integrados neste programa de apoio
tutorial específico.
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Medida 4
+Ciência (Com)Ciência
Durante este período, o professor coordenador da medida esteve ausente, ainda não tendo
regressado ao serviço, por motivo doença, pelo que não enviou o relatório de acompanhamento da
medida. Relativamente às ciências experimentais realizadas em articulação de ciclos, cumpriu-se a
atividade com todos os alunos do 4.º ano, tendo a professora Ilda Vale, do 3.º Ciclo, do Grupo 510,
dinamizado a experiência “Condurores de energia“, com a participação ativa dos alunos.
Medida 5
Ocupação Plena dos Tempos Escolares
No início do ano letivo foi elaborado e aprovado um plano de ocupação plena dos tempos escolares
direcionado aos alunos do 5.º ao 12.º ano. Este plano prevê atividades para uma ocupação plena dos
tempos escolares sempre que se verifique uma ausência imprevista de um docente. São atividades de
enriquecimento curricular que contribuam para o reforço do sucesso educativo dos discentes. Nesse
sentido, foram elaborados por todos os grupos disciplinares materiais pedagógicos que estão
disponíveis na sala de professores para utilização nas turmas.
A biblioteca e o centro de aprendizagem foram equipados com material – exemplares de exames
nacionais, livros de preparação para as provas e exames e documentos orientadores do estudo – para
os alunos do ensino secundário dos cursos científico humanístico.
Por último, o Agrupamento continuou a desenvolver ações no âmbito do Plano Nacional de Cinema
estando neste momento a facultar diferentes filmes, de acordo com o ano de escolaridade, para
utilização por todos os grupos disciplinares.
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Apreciação da execução do Plano Anual de Atividades no 1.º Período
Obedecendo ao Plano Anual de Atividades, a estrutura desta análise está subdividida em Projetos
Transversais do Agrupamento, Departamentos e Estruturas Transversais.
As grandes atividades do Agrupamento foram propostas pela Direção do Agrupamento e cumpridas
com sucesso.
No início do ano procedeu-se na escola sede à Entrega dos Diplomas dos alunos do décimo segundo
do ano transato, assim como, a Entrega de Diplomas no Auditório da Universidade do Minho foi um
evento marcante para toda a comunidade ao serem reconhecidos publicamente todos os alunos de
mérito e valor.
A Festa de Natal para os alunos do quinto ano realizou-se na escola à semelhança do modelo que foi
introduzido no ano transato.
Há a destacar a atividade “Santos Simões na Penha” que foi um enorme sucesso com uma
participação massiva por parte da Escola sede. Foi um momento de verdadeira comunidade e união.
O Jantar de Natal serviu para promover o convívio, assim como, acolher os novos professores do
Agrupamento de forma a compreenderem e assimilarem os princípios inerentes a esta comunidade
escolar.
Quanto ao Departamento da Educação Pré-escolar, no que respeita às atividades que constam na
grelha do Plano Anual de Atividades para o primeiro período estas foram realizadas de uma forma
positiva nos diferentes estabelecimentos de ensino, com exceção do “Diado Pijama” no jardim-de-
infância de S.Romão e Infantas, devido à falta do envio do Kit pedagógico para explorar/ trabalhar os
temas implícitos da atividade e ainda em Serzedo a atividade de ciências experimentais dinamizada
pelo professor Ricardo, que ficou adiada para o próximo período, devido a este estar de baixa
médica. As atividades decorreram num ambiente de grande satisfação e empenho o que fez com
que conseguíssemos com sucesso fazer novas aprendizagens a que nos propusemos e proporcionar
momentos de grandes emoções, partilha e especialmente momentos de articulação com outros graus
e ensino.
Relativamente ao 1.º ciclo as atividades foram realizadas dando seguimento ao Plano Anual, sendo
algumas delas em articulação com a educação pré-escolar.
Todas as atividades decorreram dentro da normalidade prevista, tendo-se atingido os objetivos
delineados para cada uma delas como comprovam os relatórios apresentados e que constam dos
registos das escolas. As atividades foram acolhidas com bastante entusiasmo, mostrando serem mais e
melhores valias e contribuíram para um maior enriquecimento das aprendizagens dos alunos.
As atividades desenvolveram-se de forma muito positiva, melhorando a aprendizagem dos alunos e
fomentando a sua adaptação à vida escolar, estimularam a sua participação e promoveram um
trabalho de parceria com os pais e comunidade educativa.
As atividades que não se cumpriram, conforme o previsto no Plano Anual, foram as seguintes: a) em
todos os estabelecimentos de ensino a atividade 2.17- Dia Mundial da Ciência, por falta do
dinamizador; b) na EB de Cruz de Argola a atividade 2.10 - Visita ao mercado Municipal, por não ter
41/62
sido facultado o transporte camarário; c) na EB de Monte Largo a atividade 2.19 - Eco aula,
dinamizada pela Resinorte. Esta atividade será agendada pela entidade dinamizadora, em data a
definir e a atividade 2.24 - Dia do não fumador, por falta do dinamizador (Professor Ricardo); d) na
Escola Básica de São Romão a atividade 2.21 Cabazes de Natal. Foram também realizadas atividades
não previstas no Plano Anual, tais como: a) em todos os estabelecimentos de ensino: atividade a nível
nacional, “A Terra treme”, simulação de procedimentos em caso de sismo, participação no projeto
“+CIDADANIA”, participação no projeto “HYPATIAMAT”, participação no projeto “Literatus”, turmas do
3.º ano e apresentação do livro “Tradições Populares Portuguesas” de José Viale Moutinho; b) na EB
de São Romão as Nicolinas, toque do Pinheiro, com toque tradicional de caixa e bombo, uso do
barrete e lenço da festa do “Pinheiro”, diálogo sobre a tradição e leitura de partes do livro “Manual
para um pequeno Nicolino” enviado para a escola de São Romão pela Biblioteca Municipal; na EB de
Infantas durante o primeiro período a escola inscreveu-se no programa Eco Escolas e participação no
projeto “Pergunta ao tempo”, pela turma do 4.º ano de Infantas; d) na EB de Cruz de Argola
participação dos alunos do 1.º B, no projeto “No poupar está o ganho”, cortejo pelas ruas próximas da
escola e enterro do Pinheiro em espaço escolar, atividade promovida pela Associação de Pais,
sensibilizando os alunos para a tradição e costumes da cidade de Guimarães, simulacro de incêndio
com a participação dos Bombeiros Voluntários de Guimarães; participação no concurso de postais de
Natal dinamizado pela escola Santos Simões e Missão mimosa - programa que tem por objetivo
contribuir para a educação alimentar dos mais novos, promovendo estilos de vida saudáveis,
valorizando o consumo de leite como aliado na prevenção da obesidade infantil. Visa contribuir
decisivamente para uma geração melhor alimentada e melhor informada sobre a alimentação
saudável; e) na EB de Monte Largo apresentação da peça de teatro “O Capuchinho Branco e as três
porquinhas”, pelos alunos do 3.º ano, na Escola Francisco de Holanda, no âmbito das jornadas da
saúde; para encerrar o 1.º período, em substituição da ida ao teatro do Grupo “Os Musiké”, todos os
alunos da escola foram ao cinema, assistir à estreia do filme “Coco” e frequência de Iniciação
Musical, em formato de ensino articulado da música, com o Conservatório de Guimarães. Foi formada
uma turma que teve uma hora semanal. Com base no feedback que os alunos e encarregados de
educação forneceram, podemos avaliar esta situação como positiva e do agrado de todos. Devemos
no entanto referir que este ano houve poucos alunos a inscrever-se e a frequentar essa atividade.
Todas as escolas participaram ainda em todas as atividades previstas no Plano Anual da Biblioteca
Escolar, pela Direção, pela equipa de EE e pela equipa do PES.
De todas as atividades realizadas (previstas e não previstas) foram elaborados os respectivos relatórios
que foram enviados à coordenadora de departamento e que constam do arquivo da escola.
Todas as atividades previstas no plano anual de atividades foram realizadas com sucesso e com uma
avaliação muito positiva, no sentido em que todos os alunos que nelas participaram demonstraram
interesse e empenho e foram fundamentais para o seu processo de ensino-aprendizagem.
Foram dinamizadas e cumpridas com sucesso as seguintes atividades: a atividade 4.1.1 –Concurso
exposição de Rosa-dos-ventos com trabalhos realizados pelos alunos do 2.º e 3.º Ciclos. Esta atividade
foi dinamizada pelos docentes dos Grupo 200 e Grupo 420; atividade 4.2.1 - Campanha Solidária na
escola, dinamizada pelos docentes do Grupo 290; atividade 4.3.1 - Comemoração da Implantação
da República Portuguesa, dinamizada pelos docentes do Grupo 400; atividade 4.3.2- Visita de Estudo
42/62
à Igreja de S. Francisco em Guimarães/ Barroco, dinamizada pelas Professoras Estagiárias do Grupo
400, para os alunos do 11.º ano das turmas A e C e a atividade 4.3.3- Comemoração da Restauração
da Independência no âmbito da sala de aula, dinamizada pelos docentes dos Grupos 200 e 400.
Não foram concretizadas as seguintes atividades: atividade 4.1.2 - Escrita natalícia (carta) em
contexto da sala de aula (5.º ano) e a atividade 4.1.3 - Escrita natalícia (postal) em contexto da sala
de aula (6.º ano).
Das atividades cumpridas como previsto no PAA o balanço é muito positivo.
No Grupo 230 – Matemática e Ciências da natureza -os alunos participaram nas seguintes atividades
do grupo disciplinar: Dia do Animal (CN), Dia Mundial da Alimentação (CN) e na Exposição itinerante
“Mais Saúde – melhor futuro /alimentação e atividade Física” – FC /PES.
O Grupo 510 – Física e Química realizou as previstas no Plano Anual de Atividades. Dinamização do
espaço “Dimensão Ciência Física e Química”, no placard junto ao bar e comemoração do dia da
Ciência.
Nos Grupos 510 e 520, as docentes Sofia Machado e Elisabete Fernandes dinamizaram o “Dia Nacional
da Cultura Científica”, em cooperação com a docente de Física e Química A, Sofia Machado,
atividade contemplada no Plano Anual de Atividades. A atividade foi concluída com sucesso, dada a
excelente qualidade dos trabalhos que os alunos do 12.º ano do Curso de Ciências e Tecnologias
realizaram, para exposição dos mesmos.
As atividades previstas no Plano Anual de Atividades foram cumpridas. Os Serviços de Educação
Especial levaram a cabo a seguinte atividade: Comemoração do dia internacional da pessoa com
deficiência e Realização de um seminário intitulado “ Dislexia: “Mito ou realidade”, dirigido aos
profissionais ligados à educação e no qual participaram meia centena de inscritos. Os alunos
participaram ainda, no Outubro Rosa e no Dia de Halloween.
As atividades previstas no Plano Anual de Atividades foram cumpridas. Os Serviços de Educação
Especial levaram a cabo a seguinte atividade: Comemoração do dia internacional da pessoa com
deficiência e Realização de um seminário intitulado “ Dislexia: “Mito ou realidade”, dirigido aos
profissionais ligados à educação e no qual participaram meia centena de inscritos. Os alunos
participaram ainda, no Outubro Rosa e no Dia de Halloween.
Em relação às atividades a realizar ao longo do ano foram já realizadas as seguintes: Conversas com
escritores, Pat R e o seu livro “ Os homens nunca saberão nada disto”, Leonel Vieira com o seu livro “O
Grão defensor do sinal de igual”, José Viale Moutinho e o seu livro “O Grande livro das tradições
populares portuguesas”; Pesquisa e divulgação de sites fidedignos para consulta de informação pelos
alunos; Biblioteca Itinerante para EB Monte Largo e EB São Romão onde se desloca quinzenalmente a
Carrinha /Biblioteca; Preparação dos lotes de livros para iniciação à Educação Literária e entregue um
exemplar por turma de cada obra a trabalhar nesta rubrica”; Baús da BRB para EB de Monte Largo e
EB São Romão, entregues nas respetivas escolas mensalmente; Preparação dos lotes de livros a
trabalhar no PNL, em leitura autónoma e entregues por solicitação dos docentes; apoio à rubrica
“Geração +sucesso” com preparação de material diverso e atividades em espaço biblioteca.
A atividade 7.1.1, abertura do ano letivo com apresentação da BE aos alunos novos, decorreu em
setembro com a receção aos novos alunos por parte das professoras bibliotecárias. A atividade 7.1.2,
Preparação dos lotes de livros para iniciação à Educação Literária, foram preparados os lotes de
43/62
acordo com o solicitado pelos docentes. A atividade 7.1.3, Comemoração do das Bibliotecas
Escolares, leituras em família e enigmas decorreu ao longo do mês outubro. A atividade 7.1.4 e 7.1.5,
Inscrição no projeto “Ler+ ambiente”/Pegadas e Reinício do projeto Sobe, foram realizadas as
inscrições nos respetivos projetos. A atividade 7.1.6, Vamos conhecer a nossa biblioteca escolar, todas
as turmas de 5º ano de escolaridade, assistiram a uma apresentação da biblioteca escolar. A
atividade 7.1.7, Iniciar a Hora do Conto, foi feita a audição de contos, a leitura de livros digitais, o
visionamento de filmes e a leitura autónoma. Disponibilizaram-se os espaços, tendo os grupos/turmas à
sua disposição todo o espaço das BE para sessões de iniciação à informática (EB Infantas, pela
Associação de Pais), à leitura livre, à visualização de filmes e à dança rítmica (no caso de Serzedo),
entre outras que surgiram pontualmente. A atividade 7.1.8, Dia Nacional da Cultura Cientifica, foi
realizada uma exposição com trabalhos dos alunos. A atividade 7.1.9, Encontro com o escritor Leonel
Vieira e o Ilustrador Alexandre Reis, as turmas B, C e D do 5.º ano e B, C e D do 6.º ano, tiveram uma
conversa maravilhosa com o escritor sobre a importância do sinal de igual. A atividade 7.1.11, Feira do
Livro, decorreu entre os dias 11 e 15 de dezembro. A atividade 7.1.12, Digitar na BE, foi elaborados um
guiões de pesquisa para auxílio dos alunos. A atividade 7.1.13, Literacia 3D - O desafio do
conhecimento, os alunos de 5.º, 6.º e 7.º ano participaram no concurso a nível de escola. Ficaram
apurados para a próxima fase os alunos Simão Freitas, Leonor Duarte e Joana Gonçalves.
PES – Projeto Educação para a Saúde: ao nível do Plano Anual de Atividades propuseram-se várias
iniciativas, tendo sido concretizadas, as previstas para o primeiro período, a saber: “Dia da
Alimentação”, “Onda Rosa”, “Ciclo de Cinema Sem Bullying”, “Novembro Azul”, e exposição itinerante
“Alimentação e Atividade Física”. Para a concretização destas atividades verificou-se a articulação
com entidades externas nomeadamente a Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e a Editora
Santillana.
Celebrou-se o “Dia da Alimentação”, a 16 de outubro, com uma forte campanha de sensibilização
para o consumo de fruta, através de cartazes apelativos com “personagens” reais da comunidade
escolar. Nesse dia, no bar, foram abolidos os bolos e açucarados, disponibilizando-se, gratuitamente,
uma peça de fruta. Dando continuidade à educação alimentar, em novembro decorreu, na
Biblioteca Escolar, a exposição itinerante “Alimentação e Atividade Física” que foi visitada por várias
turmas, sobretudo nas aulas de Formação Cívica.
A 20 de outubro assinalou-se em todos os anos de escolaridade o “Dia da Prevenção do Bullying”,
com a iniciativa “Ciclo de Cinema sem Bullying”. Esta atividade foi dinamizada em sala de aula, com
curtas-metragens destinadas a cada faixa etária e fichas de exploração que permitiram diferentes
níveis de abordagem do tema. Na segunda quinzena de outubro deu-se ênfase à campanha de
prevenção do cancro da mama, intitulada “onda rosa”, com decoração alusiva a esta causa e a
participação de todas as escolas do Agrupamento.
A 30 de outubro, com o objetivo de angariar fundos a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro,
celebrou-se o “Dia rosa”.
No mês de novembro assinalou-se o “November Moustache”, com o objetivo de sensibilizar, sobretudo
a população masculina, para a prevenção do cancro da próstata.
44/62
Em todas estas iniciativas cumpriram-se os objetivos inicialmente propostos já que além da mensagem
inicial de educar para a saúde, verificou-se grande envolvência e a participação positiva de toda a
comunidade educativa.
Desporto Escolar: as oito atividades previstas para o Desporto Escolar foram cumpridas. Deve-se dar
destaque à elevada participação dos alunos nos torneios e competições, assim como, a co-
organização dos docentes na atividade: “Santos Simões na Penha”.
ERDAL – Escola de Referência Desportiva e Atividades ao Ar Livre: As cinco atividades propostas foram
realizadas com suceso.
Gabinete de Apoio a Projetos Europreus desenvolveu as seguintes atividades: atividade 7.5.1 –
Encontro Internacional na Polónia relativo ao Projeto Erasmus+ KA0219 - “Mathematica Regina
OmniumScientiarumEt: Matemática Rainha da Ciência - Aprender o Caminho para o Sucesso”,
atividade 7.5.2 – Encontro Internacional na Bulgária (Mikrevo) relativo ao Projeto Erasmus+ KA0219 -
“Let's MYTH together!”. Para além de toda a organização também participei na delegação à Bulgária
e a atividades 7.5.3 – Jobshadowing em Itália (Pinerolo) relativo ao Projeto Erasmus+ KA101 - “A Escola
em Mudança ao Encontro da Europa_KA101”.
Clube de Matemática: o clube é um espaço ”aberto” a toda a comunidade educativa, funcionando
como um espaço recreativo e de ocupação de tempos livres. A frequência do clube é livre, não
exigindo inscrição prévia. Foram realizadas as seguintes atividades: jogos do CNJM 16/17 (foram
praticados os jogos que fazem parte do Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos, no qual a
escola irá participar), jogos de cálculo mental e de estratégia.
Serviço de Psicologia e Orientação: o trabalho desenvolvido no âmbito do SPO, durante o 1º período,
deu globalmente resposta a todas as solicitações de apoio, aos mais variados níveis (p.e.,
atendimento individuais, ações de formação). As atividades inicialmente planeadas foram cumpridas.
Para além do trabalho terapêutico, pedagógico, preventivo, remediativo e reeducativo desenvolvido
diretamente junto dos alunos, foi efetuada também consultoria com docentes, cuja intervenção
passou pela análise das situações, pela posterior definição de estratégias conjuntas e pela
monitorização do processo. O SPO articulou sempre, com todos os intervenientes da comunidade
educativa, no sentido da prevenção de condutas de risco e da promoção de hábitos, atitudes e
comportamentos adequados e saudáveis, para assim promover a integração bem-sucedida e o
sucesso escolar de todos os alunos na escola.
Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno: o primeiro período do ano letivo 2016/2017, foi pautado
por várias ações/atividades no âmbito do Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno (GIA), no
sentido de apoiar os alunos no processo de desenvolvimento pessoal e social. A destacar: Sessões
“Higiene e Saúde”, Sessões “Bullying e Violência Escolar” e a palestra “Inclusão: Educação Para
Todos”.
A Associação de Estudantes promoveu com sucessos o Torneio Inter-Turmas.
Perante a análise efectuada é de salientar a riqueza do Plano Anual de Atividades a nível do número,
e da variedade de atividades propostas pelas diferentes estruturas do Agrupamento. Ressalva-se
também a envolvência de toda a comunidade educativa no elevado sucesso relativo à execução do
previsto no Plano relativamente ao 1.º período letivo.
45/62
ANEXOS
46/62
Tabela III – Evolução do Número de Turmas no Agrupamento
Ano de
Escolaridade
N.º Turmas
2005/2006
N.º Turmas
2006/2007
N.º Turmas
2007/2008
N.º Turmas
2008/2009
N.º Turmas
2009/2010
N.º Turmas
2010/2011
N.º Turmas
2011/2012
N.º Turmas
2012/2013
N.º Turmas
2013/2014
N.º Turmas
2014/2015
N.º Turmas
2015/2016
N.º Turmas
2016/2017
N.º Turmas
2017/2018
Pré-escolar 5 5 5 5 5 5 6 6 6 5 5 5 4
1.º ciclo 28 28 28 28 27 24 22 20 20 21 20 20 22
5.º - 3 6 5 6 6 6 6 4 5 5 5 4
6.º - - 3 6 5 6 6 6 6 5 5 5 5
7.º 6 4 3 3 6 6 6 7 7 6 6 6 5
8.º - 4 4 2 3 6 5 6 7 7 6 6 6
9.º 2 1 4 4 2 3 5 5 6 7 6 6 6
10.º 8 5 7 7 6 5 5 5 5 5 7 7 7
11.º 7 7 5 6 7 5 5 5 4 4 4 7 7
12.º 5 7 7 5 6 7 5 5 5 4 4 5 7
PIEF 2 - - - - - - - - - - - -
CEF - - - - - - 2 2 - - - - -
EFA - - - 2 3 2 1 - - - - - -
Vocacional - - - - - - - - - 1 1 - -
Total
Escola sede 30 31 39 40 44 46 46 47 44 44 45 47 47
Total - - 72 73 76 75 74 73 70 70 70 72 73
Nota: Nos anos de 2005/2006 e 2006/2007 as turmas identificadas eram respeitantes à Escola EB 2,3/S Santos Simões (2º e 3º Ciclos e Ensino
Secundário) e ao Agrupamento Horizontal de Belos Ares (Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico).
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Tabela IV – Evolução do Número de Alunos da Escola Sede e do Agrupamento
Ano de
Escolaridade
Nº Alunos
2005/2006
Nº Alunos
2006/2007
Nº Alunos
2007/2008
Nº Alunos
2008/2009
N.º Alunos
2009/2010
N.º Alunos
2010/2011
N.º Alunos
2011/2012
N.º Alunos
2012/2013
N.º Alunos
2013/2014
N.º Alunos
2014/2015
N.º Alunos
2015/2016
N.º Alunos
2016/2017
N.º Alunos
2017/2018
Pré-Escolar 125 110 120 148 139 134 129 118 118 115 101
1.º 135 123 110 107 106 106 94 121 96 109 141
2.º 168 139 128 104 110 105 111 101 128 100 111
3.º 138 166 135 130 105 111 100 110 104 123 104
4.º 129 138 156 130 132 103 117 100 113 100 124
5.º - 73 140 131 144 160 136 137 104 118 101 104 86
6.º - - 75 139 133 141 166 146 137 107 117 109 107
7.º 136 95 64 74 148 131 144 175 155 137 129 124 114
8.º - 103 79 45 77 125 115 143 156 142 128 123 133
9.º 56 26 102 79 39 73 128 120 148 158 140 130 122
10.º 159 95 142 190 132 97 117 130 112 117 147 152 141
11.º 129 129 77 110 156 122 88 121 100 105 107 125 136
12.º 100 123 114 77 90 135 129 84 99 74 89 91 115
PIEF 27 - - - - - - - - - - - -
CEF - - - - - - 34 32 - - - - -
EFA - - - 40 50 35 18 - - - - - -
Vocacional - - - - - - - - - 25 24 - -
Total Escola
Sede 607 644 793 885 969 1019 1075 1088 1012 983 982 958 954
Total
Agrupamento
- - 1488 1561 1618 1638 1675 1647 1563 1533 1541 1505 1535*
*Número efetivo de alunos em 27 de outubro de 2017.
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Tabela V
Relatório de Níveis / Classificações – Total 1.º Ciclo – 1.º período
Classificações – 461 alunos
Tabela VI
Relatório de Níveis / Classificações do 1.º Ciclo no 1.º período – Alunos abrangidos pelo
Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) - N.º de alunos avaliados: 18
Disciplina Níveis a)
1.º P
2016/2017
1.º P
2017/2018
MB B S INS % < C % >= C % < C % >= C
Português 2 16 0 100% 0 100%
Matemática 5 13 0 100% 0 100%
Estudo do Meio 10 8 0 100% 0 100%
Inglês do 3.º ano 3 8 0 100% 0 100%
Inglês do 4.º ano 1 0 1 0 100% 0 100%
Expressões Artísticas e
Físico Motora 4 13 1 0 100% 5,6% 94,4%
Apoio ao Estudo 18 0 100% 0 100%
Oferta Complementar 17 1 6,6% 93,4% 5,6% 94,4%
Disciplina Níveis
1.º P
2016/2017
1.º P
2017/2018
MB B S INS % < C % >= C % < C % >= C
Português 126 210 120 5 3,1% 96,9% 1,1% 98,9%
Matemática 146 192 99 24 5,1% 94,9% 5,2%% 94,8%
Estudo do Meio 207 209 41 4 2,4% 97,6% 0,9% 99,1%
Inglês do 3.º ano 38 40 13 1 1,6% 98,4% 1,1% 98,9%
Inglês do 4.º ano 29 75 19 1 1% 99% 0,8% 99,2%
Expressões Artísticas e
Físico Motora 103 274 84 0 0,2% 99,8% 0%
100%
Apoio ao Estudo --- --- 457 4 0,5% 99,5% 0,9% 99,1%
Oferta Complementar --- --- 460 1 1% 99% 0,2% 99,8%
49/62
Tabela VII
Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo – 1.º período
Níveis % <3 %>= 3
Disciplina 1 2 3 4 5 2016/17 1017/18 2016/17 2017/18
Matemática 0 48 73 50 19 20,3 25,2 79,6 74,7
Português 0 19 78 72 22 11,8 9,9 88,1 90,0
Inglês 0 33 70 55 33 12,3 17,2 87,6 82,7
Ciências Naturais 0 14 74 76 27 10,9 7,3 89 92,6
História Geografia Portugal 0 27 72 69 24 19,4 14,0 80,5 85,9
Educação Física 0 2 60 102 27 1,9 1,0 98,1 98,9
Educação Musical 0 0 10 9 11 6,2 8,7 93,7 91,2
Educação Visual 0 2 90 89 10 2,3 1,0 97,6 98,9
Educação Tecnológica 0 1 38 100 21 1,1 0,6 98,8 99,3
Formação Cívica 0 5 54 79 23 7,9 3,1 92 96,8
Classes de Conjunto 0 0 9 8 13 2,9 0,0 97 100
Formação Musical 0 0 10 9 11 0,0 0,0 100 100
Instrumento 0 0 5 8 0 0,0 0,0 100 100
Ed. Moral e Religiosa 0 0 27 104 46 0,0 0,0 100 100
Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina, relativos ao
primeiro período, deste ano letivo com o anterior.
Tabela VIII
Relatório de Níveis / Classificações - Total 2.º Ciclo – 1.º período – Alunos abrangidos pelo
Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) – N.º de alunos avaliados: 5
Disciplina Níveis
2016/17 2017/2018
% <3 %>= 3 % <3 %>= 3 1 2 3 4 5
Matemática 0 0 2 1 0 14,2 85,8 0 100
Português 0 0 3 1 0 42,8 57,2 0 100
Inglês 0 0 4 0 0 57,1 42,9 0 100
Ciências Naturais 0 0 4 0 0 16,6 83,4 0 100
História Geografia Portugal 0 0 3 2 0 42,8 57,2 0 100
Educação Física 0 0 3 1 0 0 100 0 100
Educação Musical 0 1 2 1 0 14,3 85,7 25 75
Educação Visual 0 0 2 2 0 0 100 0 100
Educação Tecnológica 0 0 3 0 1 0 100 0 100
Formação Cívica 0 0 4 1 0 0 100 0 100
Ed. Moral e Religiosa 0 0 2 2 0 0 100 0 100
Nota: Dos 5 alunos com NEE matriculados nas turmas do 2.º Ciclo, três frequentam o 5.º ano e três o 6.º ano.
Dois alunos têm adequações no processo de matrícula.
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Tabela IX
Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo – 1.º período
Disciplina Níveis % < 3 % >= 3
1 2 3 4 5 2016/17 2017/18 2016/17 2017/18
Matemática 11 117 129 75 32 40,6 35,1 59,3 64,8
Português 1 101 157 86 19 28,6 28,0 71,3 71,9
Inglês 1 70 137 101 54 18,2 19,5 81,7 80,4
Francês 0 43 89 47 25 10,3 21,0 89,6 78,9
Espanhol 0 22 72 55 11 12,5 13,7 87,4 86,2
Ciências Naturais 0 61 162 110 30 20,3 16,8 76,6 83,2
Físico-Química 2 88 145 106 22 26,2 24,7 73,7 75,2
Geografia 0 66 137 122 39 24,6 18,1 75,3 81,8
História 0 50 151 116 47 20,5 13,7 79,4 86,2
TIC 0 3 78 102 23 13,2 1,4 86,7 98,5
Educação Física 0 9 126 204 25 4,2 2,4 95,7 97,5
Educação Tecnológica 0 2 119 73 12 16,1 0,9 83,8 99,0
Educação Visual 2 8 154 103 45 3,9 3,2 96 96,7
Formação Cívica 0 13 117 160 74 0,8 3,5 99,2 96,4
Formação Musical 0 2 22 23 5 9,8 3,8 90,1 96,1
Classes Conjunto 0 1 21 29 1 1,4 1,9 98,5 98,0
Instrumento 0 1 22 24 5 1,4 1,9 98,5 98,0
Ed. Moral e Religiosa 0 0 55 187 89 0 0,0 100 100
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Tabela X
Relatório de Níveis / Classificações - Total 3.º Ciclo – 1.º período - Alunos abrangidos pelo
Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) – N.º de alunos avaliados: 10
Disciplina Níveis
2016/17 2017/18
% <3 %>= 3 % <3 %>= 3
1 2 3 4 5
Matemática 0 0 8 2 0 41,6 58,4 0 100
Português 0 1 4 3 0 25 75 12,5 87,5
Inglês 0 2 4 1 0 18,1 81,9 28,5 71,5
Francês 0 0 4 1 0 0,1 99,9 0 100
Espanhol 0 1 3 1 0 0 100 20 80
Ciências Naturais 0 1 4 3 0 33,3 66,7 12,5 87,5
Físico-Química 0 1 5 2 0 36,3 63,7 12,5 87,5
Geografia 0 2 5 2 0 27,2 72,8 22,2 77,8
História 0 0 6 2 1 8,3 91,7 0 100
TIC 0 0 6 1 0 0 100 0 100
Educação Física 0 1 6 2 0 0 100 11,1 88,9
Educação
Tecnológica 0 0 4 3 0 0,1 99,9 0 100
Educação Visual 0 0 6 2 1 0 100 0 100
Formação Cívica 0 1 4 4 0 0 100 11,1 88,9
Ed. Moral e Religiosa 0 0 3 5 0 0 100 0 100
Nota: Dos 10 alunos de necessidades educativas especiais a frequentar as turmas do terceiro ciclo, dois
beneficiam da medida de currículo especifico individual, pelo que não estão inscritos em todas as
disciplinas do currículo nacional previsto.
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Tabela XI
Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário no 1.º período
Disciplina Níveis % < 10 % >= 10
0-7 8-9 10-13 14-16 17-20 2016/17 2017/18 2016/17 2017/18
Biologia 0 1 9 14 2 4,5 3,8 95,5 96,1
Biologia e Geologia 1 2 27 37 11 3,8 3,8 96,2 96,2
Desenho A 0 1 7 9 10 0 3,7 100 96,3
Economia A 0 0 2 10 4 13,3 0,0 86,7 100
Economia C 0 0 3 2 2 - 0,0 - 100
Educação Física 0 5 42 115 63 4,5 2,2 95,5 97,8
Ed. Moral e Religiosa 0 0 13 14 152 2,3 0,0 97,6 100
Filosofia 0 18 70 60 10 13,7 11,3 86,3 88,7
Físico-Química A 0 10 31 23 12 23,8 13,1 76,2 86,9
Formação Musical 0 0 0 1 0 0 0,0 100 100
Geografia A 2 3 26 17 11 27,2 8,4 72,8 91,6
Geografia C 0 4 6 7 3 3,3 20,0 96,7 80
Geometria Descritiva A 4 4 10 4 2 40,9 33,3 59 66,7
História A 5 12 28 17 5 27,6 25,3 72,3 74,7
Hist. Cultura e das Artes 1 5 10 3 4 35 26,0 65 74
Inglês - continuação 2 13 51 55 38 11,6 9,4 88,4 90,6
Inglês – 12º ano 0 0 9 7 12 4,1 0,0 95,9 100
Matemática A 4 34 59 18 20 25,4 28,1 74,6 71,9
Mat. Apl. C. Sociais 4 11 18 10 1 31,1 34,0 68,8 66,0
Português 4 27 123 59 17 27,5 13,4 72,5 86,6
Psicologia B 0 0 6 8 4 3,3 0,0 96,7 100
Química 0 0 1 9 10 0 0 0,0 100
Nota: Apresenta-se na tabela a comparação dos valores percentuais de cada disciplina, relativos
ao primeiro período, deste ano letivo com o anterior.
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Tabela XII
Relatório de Níveis / Classificações - Total Ensino Secundário no 1.º período - Alunos
abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 3/2008, de 7 de janeiro (Educação Especial) – N.º de
alunos avaliados: 6
2016/17 2017/18
Disciplina Níveis
% < 10 % >= 10 % < 10 % >= 10 0- 7 8-9 10-13 14-16 17-20
Biologia e Geologia 0 0 0 0 0 0 100 0 100
Desenho A 0 0 1 0 0 0 100 0 100
Educação Física 0 0 3 3 0 0 100 0 100
Filosofia 0 1 1 1 0 0 100 33,3 66,7
Físico-Química A 0 0 0 0 0 16,6 83,3 0 100
Química 0 0 1 0 0 - - 0 100
Inglês - continuação 0 0 4 1 0 0 100 0 100
Inglês 12 0 0 0 1 0 - - 0 100
Matemática A 0 0 4 0 0 0 100 0 100
MACS 0 0 0 1 0 - - 0 100
Oficina das Artes 0 0 0 0 0 - - 0 100
Português 0 0 5 1 0 0 100 0 100
Psicologia B 0 0 0 0 0 - - - -
História A 0 0 0 1 0 - - 0 100
HCA 0 0 1 0 0 - - 0 100
Geografia A 0 0 1 1 0 0 100 0 100
Geometria Descrita A 0 0 1 0 0 0 100 0 100
Economia A 0 0 0 1 0 0 100 0 100
EMRC 0 0 2 0 2 0 100 0 100
Nota: Dos 19 alunos de necessidades educativas especiais a frequentar o Ensino Secundário só foram
avaliados, nesta tabela, 6 alunos matriculados nos cursos científico humanístico. Os restantes 13 alunos
integram as turmas dos cursos profissionais com uma avaliação modula
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Tabela XIII
Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade nos 2.º e 3.º Ciclos no 1.º período
Ano Turma
COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE
INS POUCO
SAT SAT BOM MB INS
POUCO
SAT SAT BOM MB IRREG REGUL
5.º
A X X X
B X X X
C X X X
D X X X
6.º
A X X X
B X X X
C X X X
D X X X
E X X X
7.º
A X X X
B X X X
C X X X
D X X X
E X X X
8.º
A X X X
B X X X
C X X X
D X X X
E X X X
F X X X
9.º
A X X X
B X X X
C X X X
D X X X
E X X X
F X X X
55/62
Tabela XIV
Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no Ensino Secundário no 1.º período
Ano Turma
COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE
INS Pouco
SAT SAT BOM MB INS
Pouco
SAT SAT BOM MB IRREG REGUL
10.º
A X
X X
B X
X X
C X
X X
D X
X X
E X
X X
11.º
A X
X X
B X
X X
C X
X X
D X
X X
E X
X X
12º
A X
X X
B X
X X
C X
X X
D X
X X
E X
X X
Tabela XV - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade na EPE – 1.º período
Ano
COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE
INS Pouco
SAT SAT BOM MB INS
Pouco
SAT SAT BOM MB IRREG REGUL
3 anos X
X X
4 anos X
X X
5 anos X
X X
56/62
Tabela XVI - Comportamento, Aproveitamento e Assiduidade no 1.º Ciclo – 1.º período
Tabela XVII
Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 2.º ciclo
Ano
COMPORTAMENTO APROVEITAMENTO ASSIDUIDADE
INS Pouco
SAT SAT BOM MB INS
Pouco
SAT SAT BOM MB IRREG REGUL
1.º X
X X
2.º X
X X
3.º X
X X
4.º X
X X
TURMA PAPI
Número Percentagem
5.º
A 4 16
B 4 18
C 6 33
D 3 14
17 20
6.º
A 3 12
B 6 23
C 4 27
D 7 35
E 4 20
24 22
Total 2.º Ciclo 41 21
57/62
Tabela XVIII
Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico no 3.º ciclo
Ano Turma PAP
Número Percentagem
7.º
A 6 21
B 9 45
C 7 35
D 5 25
E 15 63
42 38
8.º
A 0 0
B 8 33
C 19 66
D 3 14
E 7 35
F 8 57
45 34
9.º
A 8 29
B 10 38
C 14 78
D 5 31
E 10 67
F 7 35
54 44
3.º Ciclo 141 38
Tabela XIX – Alunos com Planos de Acompanhamento Pedagógico – 1.º ciclo – 1.º período
1.º Ciclo 1.º P Total PAP
2016/2017 %
Total PAP
2017/2018 %
Ano
1.º 0 1 0,2% 0 00
2.º 0 0 00 0 00
3.º 2 15 3,6% 2 1,8%
4.º 2 0 00 2 1,7%
Totais 4 15 3,85% 4 0,85%
58/62
Tabela XX - Participação dos Encarregados de Educação – 1.º período
Tabela XXI – Cumprimento do Plano Anual de Atividades no 1.º período
Atividades 1º Período
Não Previstas 15
Adiadas 2
Não realizadas 7
Realizadas (PAA+Não Previstas) 109
Ciclo / Ano % de EE presentes
PRÉ-ESCOLAR 100
1.º CICLO 100
2.º CICLO
5.º ano 87
6.º ano 90
3.º CICLO
7.º ano 91
8.º ano 87
9.º ano 87
Secundário
10.º ano 67
11.º ano 61
12.º ano 59
59/62
1º Período
Projetos transversais 5
Departamento Pré-escolar e 1º Ciclo 35
Departamento Línguas 1
Departamento C. Sociais e Humanas 5
Departamento M. e C. Experimentais 6
Departamento Expressões 6
Biblioteca Escolar 20
PES 5
Desporto Escolar 8
ERDAL 5
SPO 5
Clube da Matemática 2
Gabinete de Apoio a Projetos Europeus 3
Clube de Inglês 2
Associação de Estudantes 1
TOTAL 109
Tabela XXII - Número de Participações Disciplinares no 1.º período
CICLO Ano
2016/2017 2017/2018
Número Percentagem Número Percentagem
1.º CICLO
3.º Ano 1
0,8
1 0,9
4.º ANO - -
1
0,8
2.º CICLO
5.º Ano 8 7,6 2 2,3
6.º Ano 8 7,3 13 12,1
3.º CICLO
7.º Ano 51 41,1 14 12,5
8.º Ano 39 31,5 26 19,5
9.º Ano 16 12,4 40 32,5
ENSINO SECUNDÁRIO
10.º Ano 57 38,7 1 0,7
11.º Ano 9 7,4 3 2,2
12.º Ano 0 0 1 0,9
TOTAL
189 12,5 102 6,4
60/62
Tabela XXIII - Situação de Abandono Escolar/Assiduidade Irregular
CICLO 2016/2017 2017/2018
N.º de alunos em abandono Taxa N.º de alunos em abandono Taxa
1.º Ciclo 3 0,6 0 0,0
2.º Ciclo 2 0,9 1 0,4
3.º Ciclo 5 1,2 2 0,7
Ensino
Secundário 0 0,0 0 0,0
Tabela XXIV – Tabela dos Apoios Educativos – 1.º Ciclo
Tabela XXV – Tabela dos Apoios Educativos – 2.º Ciclo
1Percentagem de alunos, que frequentaram aulas de apoio ao estudo(português, matemática, inglês, ou outra) e
conseguiram obter resultados escolares positivos na avaliação do final do primeiro período. 2O sucesso do apoio tutorial é medido/avaliado pelos resultados escolares. A percentagem apresentada mostra os alunos
tutorados que obtiveram até três níveis inferiores a três na avaliação do 1.º Período.
1.º Ciclo
Apoio Educativo/ Coadjuvação em sala de aula
1.º PERÍODO
P M PM N.º %
Ano
1.º 7 0 0 7 5%
2.º 0 4 4 8 7,4%
3.º 2 0 2 4 4,1%
4.º 0 14 6 20 16,4%
Total 9 18 12 39 8,44%
Ciclo Ano Modalidade
Apoio Disciplina
N.º alunos
apoiados
Avaliação1
%
2.º
Ciclo
5.º
Ano
Apoio ao
estudo
Português 17 64,7
Matemática 23 26,0
Inglês - -
Tutoria2 Orientação e acompanhamento no
estudo e nas tarefas escolares 4 50
6.º
Ano
Apoio ao
estudo
Português 32 78,1
Matemática 37 51,3
Inglês 21 61,9
Tutoria Orientação e acompanhamento no
estudo e nas tarefas escolares 11 45,4
61/62
Tabela XXVI – Tabela das coadjuvações – disciplina de Português
Coadjuvação - Português
Turmas
2016/2018
Turmas
2017/2918
N.º de alunos que
obtiveram nível igual ou
superior a três
Percentagem de
sucesso
N.º de alunos que
obtiveram nível igual ou
superior a três
Percentagem de
sucesso
6.º A 27 100,0 7.º A 27 96,4
6.º B 16 88,8 7.º B 15 75,0
6.º C 13 72,2 7.º C 13 65,0
6.º D 19 95,0 7.º D 13 65,0
6.º E 18 75,0 7.º E 12 50,0
7.º A 24 96,0 8.º A 25 100
7.º B 17 80,9 8.º B 14 58,3
7.º C 28 71,4 8.º C 17 58,6
7.º D 7 41,1 8.º D 13 61,9
7.º E 10 52,6 8.º E 14 73,6
7.º F 8 61,5 8.º F 7 53,8
8.ºA 24 85,7 9.º A 26 92,8
8.ºB 18 72,0 9.º B 23 92,0
8.ºC 8 44,4 9.º C 14 77,7
8.ºD 11 64,7 9.º D 12 80,0
8.º E 10 66,6 9.º E 8 53,3
8.º F 7 38,8 9.º F 9 45,0
9.ºA 22 84,6 - - -
9.º B 14 58,3 - - -
9.º C 14 66,6 - - -
9.º D 20 100,0 - - -
9.º E 14 73,6 - - -
9.º F 14 70,0 - - -
62/62
Tabela XXVII – Tabela das coadjuvações – disciplina de Matemática
Coadjuvação – Matemática
Turmas
2016/2017
Turmas
2017/2018
N.º de alunos que
obtiveram nível
igual ou superior a
três
Percentagem
de sucesso
N.º de alunos que
obtiveram nível
igual ou superior a
três
Percentagem
de sucesso
Todos os 2.º e 3.º
anos (com
exceção do 3.º
CB)
2.º ano - 85
3.º ano - 113
93,4%
93,5%
6.º A 24 88,8 7.º A 27 96,4
6.º B 14 77,7 7.º B 14 70,0
6.º C 9 50,0 7.º C 11 55,0
6.º D 17 85,0 7.º D 15 75,0
6.º E 19 79,1 7.º E 13 54,1
7.º A 21 84 8.º A 23 92,0
7.º B 11 52,3 8.º B 16 66,6
7.º C 12 42,8 8.º C 14 48,2
7.º D 7 41,1 8.º D 12 57,1
7.º E 10 52,6 8.º E 14 73,6
7.º F 6 46,1 8.º F 6 46,1
8.º A 25 89,2 9.º A 25 89,2
8.º B 18 72 9.º B 16 64,0
8.º C 13 72,2 9.º C 7 38,8
8.º D 10 58,8 9.º D 11 73,3
8.º E 8 53,3 9.º E 8 53,3
8.º F 9 50 9.º F 4 20
9.º A 22 84,6 - - -
9.º B 13 54,1 - - -
9.º C 12 57,1 - - -
9.º D 10 50 - - -
9.º E 8 42,1 - - -
9.º F 15 75 - - -