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Ano IV - Edição N. 51 - Belo Horizonte, 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012 Linha Verde balança, mas não cai Questão ambiental na pauta da Prefeitura de BH em 2012......................................... Página 4 Vale a Pena Conferir O primeiro ano da Presidente Dilma ........................................Página 2 O chamado Vetor Norte caminha para se tornar o novo eixo de desenvolvimento da região metropolitana de Belo Horizonte, arrastando, nessa onda, os bairros adjacentes da capital. Na Região Nordeste, ao longo da Linha Verde, existem vários projetos em execução, a exemplo de construções de novos hotéis, Centro de Convenções, super‐ mercado e rodoviária. O problema é que faltam maiores in‐ vestimentos em infraestrutura urbana para que a região absolva esses empreendimentos adequadamente. A Av. Cristiano Machado recebe mais de 80 mil veículos por dia e está mais do que saturada. Sem uma urgente intervenção, dificilmente a avenida suportará o aumento no volume de veículos que por ela transitam. Fato presente e concreto de dificuldade são as costumeiras e inevitáveis enchentes de dezembro e janeiro, especialmente na região do bairro Pri‐ meiro de Maio, com córregos levando o caos e desespero para moradores e comerciantes. A Prefeitura corre contra o relógio, pois herdou um abacaxi do governo estadual e está sem saber como descascá‐lo. Página 3 A enchente de 15 de dezembro/2011 na Av. Cristiano Machado mais uma vez fez tremer a Região Nordeste de BH Foto: Portal PBH/Divino Advincula Cidade precisa enfrentar seus dilemas sociais B elo Horizonte é uma cidade moderna, mas como toda metrópole tem problemas. Um dos mais graves, do ponto de vista social e urbano, é o aumento significativo da população de rua. Tem‐se a impressão, pelo menos na região da Cidade Nova, que a situação está saindo de controle. Agora, não são mais invasões de viadutos, lotes vagos ou construções abandonadas, os morado‐ res de rua, armam suas “casas” em qualquer es‐ quina. Estendem suas rou‐ pas e cozinham suas refeições ao lado de amon‐ toado de lixo e quinquilha‐ rias. Tomam banhos a céu aberto sem se importar com seus vizinhos, que im‐ potentes já não sabem se moram numa região onde pagam altos impostos ou numa região com graves desequilíbrios econômicos e sociais. Aqui, na Av. José Cândido da Silveira com Rua Irmãos Kennedy, um exemplo da invasão de ‘fa‐ mílias’ que precisam, com urgência, de assistência so‐ cial da Administração Re‐ gional Nordeste, para serem transferidas e aloja‐ das em um local mais hu‐ manizado e digno. Desde 2007, famílias ocupam imóvel abandonado na Av. J. C. da Silveira, onde crianças são expostas a constrangimentos. Adultos, também em risco social, fazem das esquinas do bairro suas novas moradas Fotos: Santos Filho OP Digital-2011 garante olho vivo na R. Nordeste M esmo com a baixa participação das comunidades, o OP Digital‐ 2011 da PBH chegou ao fim ga‐ rantindo algumas obras e serviços importantes, a exemplo da Regional Nor‐ deste que, depois de muita luta, assegurou a instalação de câmeras do projeto Olho Vivo para a região. A comunidade, junta‐ mente com as polícias Militar, Civil, Guarda Municipal, lideranças e segmentos organi‐ zados devem definir, através de critérios téc‐ nicos e não políticos, os pontos que real‐ mente precisam de instalação das câmeras do Olho Vivo, como nas áreas de maior con‐ centração de comércio, exemplo do Minas Shopping, e da Feira dos produtores, e prin‐ cipalmente colocadas em parte dos princi‐ pais cruzamentos da região no entorno da Av. Cristiano Machado. Página 12 Combate à violência Santos Filho Mais segurança: Av. Cristiano Machado pode ser contemplada com câmeras de videomonitoramento do Olho Vivo

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Linha Verde balança, mas não cai

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Ano IV - Edição N. 51 - Belo Horizonte, 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

Linha Verde balança, mas não caiQuestão ambiental na pauta da Prefeitura de BH em 2012......................................... Página 4

Vale a Pena Conferir

O primeiro ano da Presidente Dilma........................................Página 2

Ochamado Vetor Norte caminha para se tornaro novo eixo de desenvolvimento da regiãometropolitana de Belo Horizonte, arrastando,nessa onda, os bairros adjacentes da capital.Na Região Nordeste, ao longo da Linha

Verde, existem vários projetos em execução, a exemplo deconstruções de novos hotéis, Centro de Convenções, super‐mercado e rodoviária. O problema é que faltam maiores in‐vestimentos em infraestrutura urbana para que a regiãoabsolva esses empreendimentos adequadamente. A Av.Cristiano Machado recebe mais de 80 mil veículos por diae está mais do que saturada. Sem uma urgente intervenção,dificilmente a avenida suportará o aumento no volume deveículos que por ela transitam. Fato presente e concreto dedificuldade são as costumeiras e inevitáveis enchentes dedezembro e janeiro, especialmente na região do bairro Pri‐meiro de Maio, com córregos levando o caos e desesperopara moradores e comerciantes. A Prefeitura corre contrao relógio, pois herdou um abacaxi do governo estadual eestá sem saber como descascá‐lo. Página 3

A enchente de 15 de dezembro/2011 naAv. Cristiano Machado mais uma vez feztremer a Região Nordeste de BH

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Cidade precisa enfrentarseus dilemas sociais

Belo Horizonte é umacidade moderna, mascomo toda metrópole

tem problemas. Um dosmais graves, do ponto devista social e urbano, é oaumento significativo dapopulação de rua. Tem‐se aimpressão, pelo menos naregião da Cidade Nova,que a situação está saindode controle. Agora, não sãomais invasões de viadutos,lotes vagos ou construçõesabandonadas, os morado‐res de rua, armam suas“casas” em qualquer es‐quina. Estendem suas rou‐pas e cozinham suasrefeições ao lado de amon‐toado de lixo e quinquilha‐rias. Tomam banhos a céuaberto sem se importarcom seus vizinhos, que im‐potentes já não sabem semoram numa região ondepagam altos impostos ounuma região com graves

desequilíbrios econômicose sociais. Aqui, na Av. JoséCândido da Silveira comRua Irmãos Kennedy, umexemplo da invasão de ‘fa‐mílias’ que precisam, comurgência, de assistência so‐cial da Administração Re‐gional Nordeste, paraserem transferidas e aloja‐das em um local mais hu‐manizado e digno.

Desde 2007, famílias ocupam imóvel abandonado naAv. J. C. da Silveira, onde crianças são expostas aconstrangimentos. Adultos, também em risco social,fazem das esquinas do bairro suas novas moradas

Fotos: Santos Filho

OP Digital-2011 garanteolho vivo na R. NordesteMesmo com a baixa participação

das comunidades, o OP Digital‐2011 da PBH chegou ao fim ga‐

rantindo algumas obras e serviçosimportantes, a exemplo da Regional Nor‐deste que, depois de muita luta, asseguroua instalação de câmeras do projeto OlhoVivo para a região. A comunidade, junta‐mente com as polícias Militar, Civil, GuardaMunicipal, lideranças e segmentos organi‐

zados devem definir, através de critérios téc‐nicos e não políticos, os pontos que real‐mente precisam de instalação das câmerasdo Olho Vivo, como nas áreas de maior con‐centração de comércio, exemplo do MinasShopping, e da Feira dos produtores, e prin‐cipalmente colocadas em parte dos princi‐pais cruzamentos da região no entorno daAv. Cristiano Machado.Página 12

Combate à violência

Santos Filho

Mais segurança: Av. Cristiano Machado

pode ser contemplada com câmeras

de videomonitoramento do Olho Vivo

Page 2: TRIBUNABH-ED51

Opinião

TRÂNSITO CAÓTICO

Concordo com muitas das colocações do artigo “Trânsito continua caóti-co na Cidade Nova e re-gião”, publicado na Edi-ção N. 50 (25/11/2011), e espero que algumas das sugestões venham a ser tomadas para melhorar o trânsito na região.

No entanto, discordo de algumas das citações que relaciono abaixo e passo a comentar:

– A Rua Irmãos Kenne-dy, após as mudanças feitas pela BHTrans, não se trans-formou em saída exclusiva, porque temos, na realidade, três saídas para a Av. José Cândido da Silveira que dão acesso à Av. Cristiano Machado e ao retorno para a Sagrada Família, Santa Inês e Sabará que são pe-las ruas Dr. Júlio Otaviano Ferreira, Professor Pimenta da Veiga e a mencionada Ir-mãos Kennedy,

– A criação de outro acesso para Sabará pela Rua Pimenta da Veiga, confluência com Av. José Cândido da Silveira, com

instalação de semáforo. Se-ria importante a constru-ção de outro retorno, e não saída, para o Santo Inês, Sabará e adjacências o que deveria ser feito pela Rua Dr. Júlio Otaviano Ferrei-ra, que já tem retorno para a Cidade Nova e bastaria ampliá-lo e colocar semá-foro condizente.

– Observa-se, neste ar-tigo, que a preocupação primordial do redator é diminuir o fluxo de veícu-los na Rua Irmãos Kenne-dy. Um local que merece uma importante análise pela BHTrans e que não foi mencionado é a confluên-cia da Rua Tabelião Ferrei-ra de Carvalho com a Rua Cel. Pedro Paulo Penido, que permite acesso para todas as mãos destas, ge-rando grande confusão, e priorizando a colocação de uma rotatória como foi fei-to na Rua Dr. Júlio Otavia-no Ferreira com a mesma.

Iracema Dias Toledo – via email

Resposta da Redação:Quando dissemos que a Rua Irmãos Kennedy é,

hoje, uma saída exclusiva, é porque a Rua Professor Pimenta da Veiga não pos-sui semáforo e motoristas mofam em seus carros para adentrarem na Av. José Cândido da Silveira. O mesmo acontece na Rua Dr. Júlio Otaviano Ferrei-ra, pois ali existe um sinal em flash, que dá priori-dade para quem vem da Rua Conselheiro Lafaiete, quando esse fluxo dimi-nui, abre-se o da avenida, tornando muito difícil o acesso. As saídas pode-riam ser a Rua Irmãos Kennedy, com instalação de semáforo, pois do jei-to em que está o pedestre não tem vez; Rua Profes-sor Pimenta da Veiga e in-versão da mão de direção na Rua Luther King, com instalação de semáforo.O ideal seria a BHTrans fazer um profundo estudo do trânsito na região e de-pois promover uma reu-nião com a comunidade para se discutir uma solu-ção definitiva, que pode-ria pôr fim aos transtornos diários enfrentados por moradores e motoristas.

Falta pouco para se completar o primeiro ano do governo de Dilma Rousseff.

De início, é preciso falar que pouca ou nenhuma diferença fez a mudança de gênero do titular do governo.

Quando Dilma foi eleita, muita se falou que haveria, em termos de qualidade gerencial, a novidade de se ter uma mulher como titular do governo.

Sob esse aspecto, é importante dizer que diferença alguma houve.

Claro que era importante acabar com a ausência das mulheres na alta gerência; afinal, elas constituem metade ou mais dos brasileiros e, portanto, deveriam ocupar rigorosamente os mesmos espaços de poder e de influência.

Felizmente, esse resquício de uma antiga sociedade patriarcal e preconceituosa se esvaiu.

Lamentavelmente, no entanto, só nesse aspecto!A desfaçatez com que a presidente enfrenta os

problemas gerenciais, políticos e éticos em nada, rigorosamente nada, a distingue de seu sucessor imediato; na verdade, a única diferença entre eles é que Lula mentia com maior maestria.

No conteúdo, eles se igualam, naquilo que há de pior na postura (ou na falta desta) que mantêm no poder.

Dilma, fiel aprendiz de seu mestre e antecessor, revelou-se igualmente incompetente e, pior, prepotente até o limite do absurdo.

O Brasil do PT, absolutamente incapaz de enfrentar os problemas estruturais no País, construindo um atraso que consumirá décadas para serem superados no futuro, deu-se ao direito, com empáfia e sem senso de ridículo, de tentar “ensinar” aos líderes das maiores economias a como superarem suas recentes dificuldades.

Seu governo, como de resto o de seu antecessor, nada mais fez que “surfar” naquilo que construíram alguns de seus antecessores (a abertura de mercado de Collor, o Plano Real de Itamar e as reformas estruturantes de Fernando Henrique), sem nada aprofundarem, se limitando, quando muito, a deixar de atrapalhar.

Ou seja, sem moral alguma para “ensinar” o que desconhece.

Melhor faria se refletisse sobre essa falha grave em seu caráter gerencial, parasse de tentar enganar os brasileiros com frases de efeito e falsas promessas éticas, e passasse, com nove anos de atraso, a efetivamente governar.

O Brasil merece e precisa!O PT, por sua vez, está ainda devendo o exercício

da titularidade da presidência.

Por Guilherme Nunes Avelar - Advogado

Um ano: balanço do governo de Dilma

Arquivo TC

N

O mundo está em suas mãos. Tenha coragem e determinação para transformar momentos difíceis em grandes desafios, buscando na solidariedade um passo para dias melhores. Neste Natal, que o grande potencial da humanidade revele-se em cada um de nós para o início de um novo ano.

BoasFestas!!!

TRIBUNA DA CIDADE NOVA

EDIÇÃO N. 51Editores:Luiz Lucas MartinsReg. Prof. MG 02485 JPEugênio Luís OliveiraReg. Prof. MG 03478 JPReportagem:Júlio Emílio da Silva Tentaterra

Reg. Prof. MG 02.845 JPFotografia: Santos FilhoColaboradores: Guilherme Avelar, Luciana Sampaio e Rodrigo Denúbila.Redação:Rua Irmãos Kennedy, 114/06Cidade Nova - Belo Hori-zonte - Minas Gerais - 31170-130 - Telefax: (31) 3484 0480 e (31) 9955 8447.

Email Redação: [email protected]: www.tribunabh.com.br

O jornal Tribuna da Cidade Nova é uma publicação da Logos Editora Ltda., regis-trado no Cartório Jero Oliva, arquivada naquela Serventia em 12/09/2007, no Registro nº 1.143, no Livro A.

A Logos Editora Ltda. É registrada na JUCEMG sob o nº 3120431497CNPJ 25.712.977/0001-62.Insc. Est. nº 62.881.449.00-81.

Circulação:O jornal é distribuído de casa em casa, na Paróquia de Santa Luzia, na Feira dos Produtores da Cidade Nova,

bancas de revistas, padarias, postos de combustíveis, lojas e empresas dos bair-ros Cidade Nova, Silveira, Nova Floresta, e partes da Renascença, Ipiranga, União e adjacências.

Periodicidade: 17 de dezem-bro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

Esta edição foi editada se-guindo a Nova Ortografia da Língua Portuguesa

Os artigos assinados não espelham, neces-sariamente, a opinião do jornal, sendo de inteira responsabilidade de seus autores.

TRIBUNA - BH 2 Ano IV - Edição N.51 - Belo Horizonte, de 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

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Região Nordeste

Enchentes na Nordeste

Rep

rodu

ção

TV P

UC

/You

Tube

Reprodução TV

PUC

/YouTube

Depois da implantação da Linha Verde, coincidente-mente os córregos que pas-sam nas avenidas Cristiano Machado e Bernardo Vas-concelos, às vezes os dois ao mesmo tempo, transbordam na primeira quinzena de de-zembro. Em 2011 não foi di-ferente. O Córrego do Onça, na divisa dos bairros 1º de Maio e Suzano, não suportou o volume de água do tempo-ral que caiu sobre a cidade durante mais de nove horas seguidas, na noite de 14 até a madrugada do dia 15 de dezembro. Resultado: o cór-rego transbordou e alagou a Avenida Cristiano Machado, ruas adjacentes, casas e o co-mércio no entorno, levando

o caos e o desespero para as comunidades, com reflexos negativos em toda Região Nordeste de Belo Horizonte.

Segundo analistas em Meteorologia, podia-se con-tabilizar 150 milímetros na quarta-feira e 151 na quinta--feira, sendo que a média para o mês de dezembro na cidade é de 292 milímetros. Apesar de os técnicos sinali-zarem que o volume pluvio-métrico já ultrapassou a mé-dia histórica para o mês na capital mineira, a população tem quase certeza que existe algo de errado no Córrego do Onça, particularmente no trecho que passa na Cris-tiano Machado. Em dezem-bro, às vezes com replay

em janeiro, a via deixa de ser uma avenida e passa a ser um rio, tal o volume de água em suas pistas.

Dezenas de famílias e comerciantes contam os prejuízos, muitos perde-ram tudo o que tinham. No mesmo dia, o prefei-to Márcio Lacerda (PSB) visitou a área alagada e

Aécio e Anastasia deixaram abacaxi para Lacerda descascar

conversou com morado-res. Buscando acalmar os flagelados garantiu que um funcionário iria tomar nota dos prejuízos para possível ajuda da Prefei-tura. Na verdade, o pre-feito está com um abacaxi nas mãos para descascar e não foi ele quem plantou. Desde 2008, depois das

obras de implantação da Linha Verde pelo go-verno do Estado – obra essa tocada às pressas para angariar dividen-dos eleitorais –, os ala-gamentos na região são constantes. Por causa da crescente e desordena-da ocupação, a cada ano essa situação se repete com mais intensidade.

Na sexta-feira, 16, o prefeito assinou Decre-to que declara situação de emergência em Belo Horizonte por causa dos alagamentos na cidade. Por outro lado, Márcio Lacerda ressaltou que a Prefeitura já está aplican-do, em parceria com o go-verno federal, mais de R$ 1 bilhão para a contenção de enchentes na cidade e declarou ter esperança de conseguir novos recursos nos próximos dois anos. Entre as providências a serem adotadas estão obras de contenção de enchentes na Av. Cristia-no Machado, intervindo em córregos da Bacia da Pampulha, caso do Cór-rego do Onça.

Moradores gostariam de ouvir promessas de re-solução do problema em curto prazo, mas dizem que vão aguardar para conferir.

Parece até data de aniversário, mas desde 2008, todo dia 15 de dezembro a Av. Cristiano Machado se transforma num rio lamacento, cujas águas tudo arrasta, deixando moradores e comerciantes com prejuízos

Por causa das fortes chuvas, o prefeito Márcio Lacerda decretou “Situação de

Emergência” em Belo Horizonte

TRIBUNA - BH3Ano IV - Edição N.51 - Belo Horizonte, de 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

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Em tempo

Vale a pena conferirPEDAGOGA, EM GRANDE ESTILO

PORCARIA DA AMIZADE

FAZENDO A DIFERENÇA

ANTONIO BALBINO

COMUNICADOR POR EXCELÊNCIA

EM RITMO DE FESTA

MEIO AMBIENTE POR INTEIRO

A Jovem Fernanda Oli-veira é a mais nova for-manda em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), neste ano de 2011. Votos de sucesso.

Como sempre acontece, os membros da “Porcaria da Amizade” estiveram reunidos para mais uma confrater-nização de natal, desta vez no Restaurante Hipper Frios na Cidade Nova. Os dinâmicos e competentes mestre Ro-gério, professor Tiago e o empresário Rui não mediram esforços para juntar todo o pessoal na grande festa.

O Restaurante Hilário’s Beer, localizado na Rua São Gonçalo, 975 - Nova Floresta, além do excelente cardá-pio e ótimo ambiente e atendimento, tem música ao vivo com músicos de primeira linha. Faça já sua reserva para as comemorações de final de ano.

O tecladista e cantor Antônio Balbino chama a atenção pela excelente qualidade de seus shows e apresentações. Sempre presente e prestigiando nossa comunidade, apre-sentou-se na histórica fes-ta de final de ano “Boca de Gole” dos moradores da Cidade Nova, coorde-nada pelo Sr Osmar. Com agenda lotada de compro-missos, recentemente deu o tom na festa de confra-ternização do Sindicato dos Odontólogos, na festa de aniversário do Clube Mackenzie, no Automóvel Clube e muitos outros.

João Henrique, aqui da Cidade Nova, comemorou num grande evento sua formatura em Comunicação So-cial pela PUC-Minas. O jovem e talentoso dará sequencia à sua brilhante carreira profissional. Parabéns.

O Tradicional Katanga, na Helium, no bairro Nova Floresta, é uma mistura de supermercado, bar, sa-colão e lanchonete da me-lhor qualidade. Ambiente agradável, também é o local escolhido para costu-meiras festas e churrascos, como atestam Paulinho, o próprio Nei Katanga, João Gualberto Filho, Rocha e grandes amigos.

Depois da saída de João Bosco Senra (PT) e de Flá-vio Mourão (PT), ambien-talistas de fato, da condi-ção de Secretários Munici-pais de Meio Ambiente da PBH, o que se viu naquela pasta foi uma série de im-provisos com dirigentes políticos, pouco identifi-cados com a questão am-biental, colocando tão im-portante tema em segundo plano. Considerando que o referido cargo estará vago, mais uma vez, nos próxi-mos dias, não será nenhu-ma novidade, na verdade uma ótima atitude, se o prefeito Márcio Lacerda convidar João Bosco Sen-ra, que se encontra em BH e é da extrema confiança do competente ex-prefeito Patrus Ananias (PT), para retornar ao cargo e colocar ordem na casa. É esperar e conferir.

Marcela e Marcelo Dande, jovens e talentosos artistas

marcam presença no Hilário’s

TRIBUNA - BH 4 Ano IV - Edição N.51 - Belo Horizonte, de 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

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2011 chega ao fim, mas problemas na região continuamInvasão na Av. José Cândido da Silveira

Passarela pela metade e espaço para desocupados

Trânsito perigoso na Cristiano MachadoSomente resta aos moto-

rista utilizarem a faixa cen-tral, embolando o fluxo, pois a permissão de estaciona-mento numa via que recebe milhares de veículos diaria-mente complica tudo. Este temido espaço da Av. Cris-

tiano Machado, logo após a Av. José Cândido da Silveira (sentido centro/bairro) pare-ce que só receberá alguma atenção quando o pior acon-tecer. BHTrans, porque des-conhecer o assunto e não to-mar nenhuma providência?

Já não é novidade na re-gião, mas é descaso com se-res humanos, desleixo e cons-trangimento em tempo real, sem maiores manifestações do Poder Público. De novo e de prático é a boa e oportu-na iniciativa dos vereadores Leonardo Mattos e Pricila Teixeira que apresentaram um Projeto de Lei na Câma-ra Municipal (PL1790/2011), que declara de interesse so-

A novela da constru-ção e término da passarela para pedestres em frente à Feira dos Produtores, na Av. Cristiano Macha-do, além de ser feia – um padrão da Linha Verde na região da Cristiano Ma-chado– é muito extensa, não tem cobertura, segu-rança e iluminação. O piso

cial e ambiental, para desa-propriação, os lotes vagos e ocupados com construções invadidas na referida área. Com a Lei aprovada pelo

é de concreto de barragem e conta até mesmo com um barracão abandonado para uso de desocupados e marginais. O curioso é que todos os recursos previstos para a referida construção, que devem ter ultrapassa-do a casa dos R$1,5 milhão, foram disponibilizados há muito tempo pelo Minas

Executivo Municipal, os imó-veis poderão ser destinados à anexação ao Parque da Ma-tina e para a construção de uma “Academia da Cidade”.

Shopping à PBH, através de uma Condicionante (Nº 7, de 2007, observada na licença de implantação Nº 1.341, expedida pela Su-decap) devido à expansão daquele empreendimento. No acordo firmado, os re-cursos seriam repassados à PBH que através da Sude-cap realizaria os serviços.

Ninguém sabe, ninguém viu, ninguém se manifesta... Lá se vai mais um ano. 2011 está acabando mas o Tribuna não pode deixar de lembrar que muitas questões de interesse de nossa comunidade ainda não foram levadas a sério por nossos agentes públicos.

Retrospectiva

Faça seu futuro.

Faça Faculdade Batista.

Graduação

Pós-Graduação

Inscrições

Abertas

31 3429 7351www.faculdadebatista.com.br

2012

Administração Contábeis

Direito Teologia

Redes de Computadores

Segurança Pública Banco de Dados

melt

TRIBUNA - BH 6 Ano IV - Edição N.51 - Belo Horizonte, de 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

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Retrospectiva

2011 chega ao fim, mas problemas na região continuamQuestões:

UPA-Nordeste pode virar Cersam

– Se os recursos para a execução da obra foram disponibilizados no tem-po acordado, porque a Su-decap não finaliza a obra? Este atraso coloca em risco

Depois da fracassada tentativa da Administra-ção Municipal, anterior a do prefeito Márcio Lacer-da, e da vontade política de alguns ex-vereadores, hoje deputados e do Ad-ministrador Regional Nor-deste da época, em colocar a todo custo e a duras pe-nas para os internos, um Centro de Referência em Saúde Mental dentro do Parque Ecológico da Cida-de Nova, surge agora uma nova tentativa para viabi-lizar o Cersam-Nordeste, num local também pouco

todos que por ali transi-tam, além de complicar o trânsito, já que a BHTrans não pode eliminar os dois semáforos instalados ime-diatamente antes da Feira

dos Produtores.– Se o imóvel localizado

em uma das extremidades da passarela é um bem pú-blico e está desocupado, servindo para abrigo de

desocupados e depósito de lixo,qual o motivo da de-mora para destiná-lo como uma base da Policia Mili-tar? Tememos que o refe-rido espaço seja ocupado

por algum comitê político eleitoral ou em benefício de terceiros. O TCN está de olho, esperando algu-ma manifestação do Poder Público.

recomendável para aque-les que tanto necessitam deste importante e espe-cializado atendimento.

Caminha a passos lar-gos junto ao Executivo Municipal a ideia de se transferir o atual Cersam--Nordeste, localizado na Praça Muqui, no bairro Re-nascença, para o local onde deveria estar funcionando a Unidade de Pronto Aten-dimento (UPA-Nordeste), no bairro Silveira, tudo isso sem a devida opinião, par-ticipação ou conhecimento da comunidade local.

Com a palavra a PBH e as Associações de morado-res dos bairros da Graça, Silveira e Nova Floresta para se manifestarem e discutir esta questão com a comunidade local, prin-cipalmente os moradores no entorno do empreendi-mento.

Nada contra o Cersam, uma conquista social e de saúde inestimável. O que deve ficar transparente é interação com a comunida-de envolvida. O que você, morador da região acha dessa iniciativa?

TRIBUNA - BH7Ano IV - Edição N.51 - Belo Horizonte, de 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

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Nova Floresta / SilveiraTRIBUNA - BH9Ano IV - Edição N.51 - Belo Horizonte, de 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

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Papai Noel fez a alegria da garotada e adultos

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Rotary Club BH Cidade Nova sempre atuanteInteragindo de fato com

nossa comunidade, o Rotary Club BH Cidade Nova encerra suas ativi-dades no ano de 2011 na certeza da missão cum-prida e pronto para incre-mentar suas atividades em 2012. Sob a Presidência do

Como acontece todos os anos, o Rotary Club BH Cidade Nova apoiou e participou da realização do natal dos coleto-res de material reciclável, uma iniciativa da Conferência Santa

Zita da Sociedade São Vicen-te de Paulo, na igreja de San-ta Luzia Cidade Nova. Com a presença de Papai Noel, foram distribuídos presentes, cestas--básicas e servido lanche.

competente companheiro Onésimo Ramos, sua di-nâmica diretoria e atuan-tes associados, o Rotary tem realizado importantes ações junto à nossa co-munidade. Participe você também do Rotary Club Cidade Nova.

Natal dos coletores de material reciclável

Nadir e equipe de voluntários,

sempre atuantes

Virginia, Angela, Dona Nair e Marcos, do Rotary Club BH Cidade Nova

Dr. Geraldo Eustáquio, ex-governador do Rotary, prestigiou com sua presença e importante palestra a reunião de encerramento das atividades do Rotary Club BH Cidade Nova em 2011

TRIBUNA - BH 10 Ano IV - Edição N.51 - Belo Horizonte, de 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012

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Insegurança garante aprovação de

Encerrado o processo de votação no Orçamento Participativo (OP) Digital da Prefeitura de Belo Ho-rizonte de 2011, que con-tou com 25.378 votantes, a Administração Regional Nordeste participou ati-vamente com 3.833 votos e garantiu a instalação de câmeras de videomonito-ramento do Sistema Olho Vivo na região.

Contabilizados os votos o próximo passo é a fase de execução. A instalação do sistema ocorrerá em 2012, ano eleitoral, espera--se que a comunidade seja atendida com a urgência possível. A comunidade, juntamente com as polí-cias Militar, Civil, Guar-da Municipal, lideranças e segmentos organizados devem definir, através de critérios técnicos e não po-líticos, os pontos que real-mente precisam de insta-

Olho Vivo na Nordestelação das câmeras do Olho Vivo, como nas áreas de maior concentração de co-mércio, exemplo do Minas Shopping, e da Feira dos produtores, e principal-mente colocadas em parte dos principais cruzamen-tos da região no entorno da Av. Cristiano Machado.

Imperativo também é a PBH contar com o vide-omonitoramento e a par-ticipação efetiva do Mi-nistério Público (MP) na questão, evitando assim, desde já, o que ocorreu em administração ante-rior e que recentemente foi questionado pelo pró-prio MP, considerado um fato grave e amplamente divulgado pela imprensa o suposto “superfatura-mento de 300% na com-pra das câmeras do proje-to Olho Vivo”, adquiridas no convênio firmado em 2004 entre a Prefeitura e

Sant

os F

ilho

a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BH). Esta ação do MP será julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A Associação Ação Social da Cidade Nova, na pessoa do seu Presi-dente Fernando Lanza, e a equipe do Tribuna, se empenham na questão há vários anos. Em janeiro de 2008, aconteceu uma reunião no Comando do Policiamento da Capital, com o então Comandante em Exercício, Tenente-Cel. Marco Aurélio que enalte-ceu a iniciativa do jornal e da associação.

Esta transparência é ne-cessária para que a comu-nidade possa participar e sugerir os locais para a ins-talação dos referidos equi-pamentos de videomonito-ramento, colaborando as-sim, para a plena execução do desejo dos moradores.

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SegurançaTRIBUNA - BH 12 Ano IV - Edição N.51 - Belo Horizonte, de 17 de dezembro, 2011 a 15 de janeiro, 2012