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Edição inaugural do jornal cultural Trem, um informativo para os usuários do metrô de Belo Horizonte.

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Page 1: Trem_Ed. 001

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Trem de mineiro é diferente. Trem de mineiro é muita coisa. Lugar, carro, ônibus, avião... quase tudo que não está ao alcance das mãos... “Olha ali, aquele trem ali sô...”“Pega esse trem para mim por favor...”Uma música, uma balada, uma apresentação, um lugar interessante, tudo isso é um trem legal. Uma roda com amigos, uma boa conversa... eita trem divertido. Pão de queijo então? Que trem bão dimais da conta, sô. Trem tá em todo lugar e também na estação, com cheiro de saudade, feito de lágrimas de partida e sorrisos de chegada. Trem também é gente. É um trem inexplicável, que só mineiro mesmo entende. Mas que todo Brasil adora.

Agora você tem um novo trem para ler. E participar também. TREM.

Seu novo espaço de cultura, lazer e informação. Embarque!

Equipe TREM NOTÍCIAS.

“Todo mineiro tem um trem de ferro apitando nas veias, uma montanha brilhando nos olhos e uma banda tocando nos ouvidos.”

Jorge Fernando dos Santos Mineiro, jornalista, escritor e compositor

Editorial

Seções InterativasQueremos transformar em notícias os fatos, curiosidades e atrativos culturais da cidade, principalmente das localidades adjacentes das estações. Veja como você pode ajudar a construir o novo “TREM”.

Fique à vontade para participar de nossas sessões, enviar comentários e sugestões de matérias.

Escreva para [email protected] ou ligue para (31) 2512-3035.

Quer acompanhar o TREM, saber mais sobre matérias desta edição e um pouco do que está por vir?

Acesse, acompanhe: http://twitter.com/tremnoticias

Tem sempre algo acontecendo, em uma estação perto de você.

Quer acompanhar o TREM, saber mais sobre matérias desta edição e um pouco do que está por vir?

Acesse, acompanhe:

Tem sempre algo acontecendo, em uma estação perto de você.

Veloz CidadeNo corre-corre cotidiano, nem sempre conseguimos perceber as mudanças em nossa volta. É difícil prestar atenção em tudo. As coisas mudam de lugar, aparecem, saem e dão lugar a outras e vezes nem percebemos...

Você tem um olhar diferente? Viu algo curioso, interessante, bonito... O que você vê quando está indo para sua Estação, para o trabalho? Quem sabe um detalhe da cidade...

Aproveite este espaço. Mande sua foto com seu nome, idade, telefone de contato e o local da foto. Seu olhar sobre a cidade é importante!

Trem SaborosoTodo mundo tem um segredo de cozinha, uma receita saborosa de domingo, um prato especial de festividades... Quer compartilhar com a cidade e divulgar seu talento na cozinha?

Escreva para gente, se possível, com foto do prato.

Teremos o maior prazer em publicar sua dica especial.

Veloz Cidade

Trem CuriosoSabe aquele trem curioso que aconteceu com você ou que alguém te contou? Aquela situação vivida a caminho ou voltando do trabalho, na mesa do bar, no horário de almoço, dentro ou fora das estações do metrô? Conte pra gente! Algum causo da sua região, do seu bairro, da sua rua, da sua casa... nas linhas do metrô são muitas as pessoas que encontramos no dia a dia. Quem sabe uma dessas histórias, conversas de “viagem” não vem parar aqui?

Estação CulturalVocê participa de alguma atividade, seja através da música, teatro, dança, ou qualquer outra forma de expressão cultural?

Escreva para gente.

A seção “Estação Cultural”, na contra-capa de nosso jornal, é uma janela aberta para você e trará também artistas de referência para contar sua história, seu passado pelos trilhos de Minas e resgatar esse gostinho da cultura mineira.

Conte sua história.

O próximo a aparecer na janela dessa estação pode ser você.

ExpedienteComunicação Objetiva • CNPJ: 05.856.856/0001-87 • R. Dr. José da Silva Martins, 414 – Cidade Nova - BH / MG - CEP 31170-300 • Telefax (31) 2512-3035

[email protected] • Jornalista Responsável João Carlos Rocha – MG 10.949 / JP • Equipe Alessandra Pereira (Redação)Henrique Chendes (Fotografia) • Editoração Gráfica Cláudio Diniz Alves • Agradecimentos Enrico Delavia Rosa • Suzana Oliveira • Ariel Souza

COMPANHIA BRASILEIRA DE TRENS URBANOS - CBTUGerência de Comunicação e Marketing da CBTU-METRÔ BH

Coordenadoria Operacional - Comercialização Não OperacionalTiragem 40.000 exemplares • Impressão Sempre Editora

Quer acompanhar o TREM, saber mais sobre matérias desta

@tremnoticias

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Saulo Laranjeira: uma forma harmoniosa

de música, poesia e humor

BH: Cidade jardim

Nova linha integrada em Vilarinho

Saulo Laranjeira:Entrevista exclusiva

A arte de despertar a consciência w

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p. 8

p. 6

p. 7

p. 14

Maio de 2010 • ano 1 • distribuição gratuitaHen

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2 interATIVIDADEmaio de 2010

Foto: Gladstone de Jesus Téc. Manutenção de AeronavesPq. São Pedro - Venda Nova

Olhar: Rua Sapucaí.

Na foto: Museu de Artes e Ofícios - MAO em conjunto com a Estação Central e a Praça Rui Barbosa.

Veloz Cidade

Fala passageiro: TREM - Um novo jornal nas estações

“Sou usuária há bastante tem-po e vai ser muito bom ter um instrumento de leitura que traga informação e cultura ao mes-mo tempo para nós. Acho que as viagens serão mais animadas e passarão mais rápidas com o Trem. Além de ressaltar que o hábito de ler é essencial na vida de todos e agora poderemos fazê-lo durante as viagens.”

Rute Elisa 64 anos,

Bairro Padre Eustáquio

“Um jornal que traz a cultura de nossa cidade é uma ótima ferra-menta para a construção de um cidadão civilizado e antenado com as coisas que acontecem ao seu redor. Nas mediações das estações do metrô são várias as opções culturais e es-pero que o Trem nos dê infor-mações sobre essas atrações. ”

Ricardo A. U. dos Santos51 anos

Bairro Carlos Prates

“Os jornais convencionais não dão muito destaque para a cul-tura. São pouco aqueles que trazem informações sobre um bom entretenimento. Espero que o Trem preencha essa la-cuna. Quem vai ganhar com isso somos nós, usuários do metrô.”

João Paulo Amaral dos Reis 24 anos

Bairro Carlos Prates

“Belíssima iniciativa. O povo de Belo horizonte precisa de cultu-ra, de leitura de qualidade. Nos-sa cidade tem várias opções de cultura, mas, às vezes, elas não são muito divulgadas. O Trem vai ser uma ótima opção para divulgação do que está aconte-cendo em BH.”

Paula Ferreira de Azevedo39 anos

Bairro Carlos Prates

Mídia Impressa • Marketing • Planejamento Estratégico • Publicidadewww.comunicacaoobjetiva.com.br • (31) 2512-3035

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AbrA suA contA. Gente Fone: 0800 70 70 389 | mercantildobrasil.com.br

O Orlando é aposentado, mas nunca parou de trabalhar. Ele é surfista e gosta de esportes radicais. Viúvo, faz questão de se encontrar com os amigos da época da faculdade, pelo menos uma vez por semana. Difícil achar uma pessoa como o Orlando. Para ele, o melhor do Mercantil do Brasil é o gerente da sua conta. Ele não dá um passo sem pedir sua orientação. Para atender o Orlando, o Mercantil do Brasil conhece o Orlando. E sabe exatamente os produtos e serviços que ele precisa. Se você também quer um banco que entende você, procure um de nossos gerentes.

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3Geralmaio de 2010

IBGE realiza XII Censo Demográfi co

A partir do dia 1º de agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realiza o XII Censo Demográfico. O censo representa um retrato do país com o perfil da população e as características de seus domicí-lios, e acontece a cada dez anos. Por meio da pesquisa é possível conhecer o país e a população como um todo. Segundo o de-mógrafo do IBGE, Antônio Braz de Oliveira, “é a partir das infor-

mações obtidas pelo censo que são observadas estatísticas para a saúde, ação social, economia e sociedade, a fim de elaborar po-líticas públicas a serem aplicadas para benefício da população”, disse. A fase preparatória da operação censitária teve início em 2007 e seus trabalhos foram intensifica-dos a partir de 2008. A coleta começa em agosto e o início da divulgação dos resultados será

em dezembro. Oli-veira alerta. “A popu-lação precisa tomar consciência sobre a importância dos re-sultados e de sua participação, abrindo caminho para a reali-zação do trabalho. A participação da popu-lação é primordial”, salientou.A pesquisa, feita nos 5.565 municípios do país, será totalmente informatizada. São 191

os primeiros passos

mil recenseadores, que irão visitar 58 mi-lhões de domicílios. Segundo o presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, a pesquisa vai levantar as características como relação de parentesco, número de filhos, trabalho, renda, cor, raça, religião, sendo um dos le-vantamentos mais completos já realizado pelo órgão.

Antônio Braz de Oliveira, demógrafo do IBGE

Alessandra Pereira

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4 Centralmaio de 2010

Estar atento a um show em que as canções são totalmente autorais é difícil, se não é realizado em um lugar adequado. Pensando nesta carência de espaços para este tipo de show mais intimista, surge em Belo Horizonte o “In-Comum 104: Canção Autoral”, um projeto de parceria do CentoeQua-tro com a Comum – Cooperativa da Música de Minas. O músico Makely Ka, presidente da Comum, define esta oportunidade como um processo de educação do público. “Eles terão um

espaço aconchegante para audição de uma canção autoral”, afirma Makely.

Desde o mês passado, o público de Belo Horizonte já pode vivenciar a experiência única que é a de ouvir em primeira mão, a produção de um artista com mais atenção, em condições es-peciais para uma apresentação. O pro-jeto foi inaugurado dia 14 de abril, no Café 104, com a apresentação do qUE-bRApEdRA, num pocket show com Rafael Martini, Leonora Weissmann e Pedro Maglioni.

A ideia é estimular a criação, intera-ção e o envolvimento dos composito-res com seu público, numa espécie de laboratório de canções ao vivo. Apesar de críticos e compositores (entre os quais o próprio Chico Buarque) levan-tarem questionamentos quanto a um possível esgotamento do gênero, no que tange à plena interação entre letra e música, Minas mantém uma contínua descoberta de grandes compositores.

O projeto consiste na apresentação quinzenal de artistas cooperados da COMUM - Cooperativa da Música de Minas, com tra-balho focado no universo da canção. Além do pri-vilégio da canção propria-mente dita, é a abertura de um espaço para apresenta-ção de trabalhos inéditos, esboços, work’in progress, canções recém-criadas ou em desenvolvimento. Se-gundo Makely, o músico ou o próprio intérprete irá mostrar para o público uma canção que começou a compor ou, no caso do intérprete, que acabou de conhecer a letra.

O projeto vai privilegiar formações simples, com

no máximo três músicos no palco, instrumentos acústicos e pouco volume, de forma a destacar as le-tras e o momento embrio-nário da criação

Neste projeto já se apresentaram desde seu lançamento, além do qUE-bRApEdRA, a banda Gra-veola e o Lixo Polifônico, Juliana Perdigão, que di-vidiu o palco com Tulipa Ruiz, cantora e composito-ra paulista, que já conquis-tou a crítica e o público em São Paulo, em sua primeira passagem por BH.

A próxima apresenta-ção será dia 28, com Mes-tre Jonas.

CentoeQuatro é ao mesmo tempo café, cinema e galeria e está instalado em um prédio tombado que integra o Con-junto Arquitetônico da Praça da Estação, área priorizada pelo projeto de revitalização do centro da cidade.

Seg. a Sáb., 14h/24h - sujeito a mudanças de acordo com a programação.

Estacionamento próprio - Av. Santos Dumont, 218, Centro. R$ 5,00 (preço único), com serviço de acompanha-mento até o seu veículo.

Em uma iniciativa inédita, projeto discute e revela a nova canção autoral

O Projeto In-Comum 104

Rafael Martini, Leonora Weissmann e Pedro Maglioni abriram o projeto com o show do qUEbRApEdRA

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Já diz o provérbio, “vale mais ensinar a pescar do que dar o peixe”. É exatamen-te este o propósito do Centro de Forma-ção Profissional Divi-na Providência, uma instituição filantrópica que oferece cursos profissionalizantes em diversas áreas, capazes de transformar a vida daqueles que buscam uma qualificação e não tem condições finan-ceiras para arcar com as despesas. É o caso da aluna Alessania Ca-rine dos Reis, moradora do bairro Ipiranga. De-sempregada, ficou sa-bendo sobre os cursos oferecidos pelo centro por meio de alguns amigos e começou a fazer o curso de cabe-leireiro. Hoje, Alessania pegou um empréstimo para montar um salão junto com sua prima

51° de Maiomaio de 2010

Serviços de beleza gratuitosEnquanto aprendem uma profi ssão, alunos de instituição

fi lantrópica prestam serviços para a comunidade

e espera alcançar seus objetivos. “Essa foi uma oportunidade muito importante. Não tinha condições e hoje vou montar o meu salão. Espero cada vez mais me profissionalizar, fa-zendo outros cursos”, disse.

A unidade Madre dos Anjos, localizada no bairro Providên-cia, próximo à estação de metrô Primeiro de Maio, funciona desde 2004 oferecendo os cursos de cabeleireiro (básico e avançado), digitação, informática (básica e avançada), manutenção em micro, eletricidade predial, depilação, manicure e pedicure, operador de telemarketing, telefo-nista e recepcionista. Os alunos contribuem com uma mensalidade de R$15,00 e ganham todo o material didáti-

co necessário. Aqueles que não têm condi-ções de pagar a contri-buição, são apadrinha-dos e fazem o curso gratuitamente.

Segundo a coorde-nadora do centro, Már-cia Cunha Resende, anualmente a escola forma cerca de 4 mil alunos e para auxiliar os alunos recém for-

mados na inserção no mercado de trabalho, existe uma central de empregos. “A maioria dos nossos instrutores são ex-alunos e isso é muito gratificante. Também temos várias histórias de pessoas que fizeram o curso com muito sacrifício e que hoje conseguiram realizar seus sonhos. Um exemplo é uma aluna de 16 anos, que tem uma irmã com ne-cessidades especiais e vinha a pé para a uni-dade. Ela montou um salão e com o dinhei-ro conseguiu fazer o curso de enfermagem e hoje está realizada”, contou. “É esse tipo de coisa que motiva nosso trabalho, ver o sorriso no rosto dos nossos

alunos é gratificante, não tem como definir”, disse a coordenadora emocionada.

Enquanto apren-dem, os alunos tam-bém fazem um traba-lho social, oferecendo para a população corte de cabelo gratuitamen-te e outros serviços a preços simbólicos, au-mentando a auto-es-tima de pessoas que não têm condições de pagar pelos serviços.

Além da unidade no bairro Providência, existem centros loca-lizados em outras 16 localidades em Belo Horizonte e na região metropolitana. Os in-teressados podem ligar para o número 3428-8697.

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6 José Cândido da Silveiramaio de 2010

Belo Horizonte, cidade jardim

m meio ao caos da cidade,

um refúgio. Um local onde a poluição é abran-dada. Ar puro e espaço para as brincadeiras de criança, para passeios de casais apaixonados, para um momento de descontração de toda a família. Essa realidade é facilmente encontrada nos 69 parques espalha-dos por Belo Horizonte e algumas cidades da região metropolitana. Em cidades cada vez mais verticalizadas, garantia de passeios agradáveis e baratos para serem fei-tos nos finais de semana. Para mostrar esses espa-ços às comunidades do

entorno, o jornal TREM traz uma série de re-portagens mostrando os parques municipais localizados nas proximi-dades de cada estação do metrô. A primeira edição traz um passeio pela região da estação José Cândido da Silveira, que possui três parques municipais: o Parque Mu-nicipal Marcos Mazzoni, o Parque Municipal da Matinha e o Parque Line-

Cidade tem o dobro da área verde recomendada pela OMS

ar Avenida José Cândido da Silveira.

Parque Municipal Professor Marcos

Mazzoni

Também conhecido como Parque Ecológi-co e Cultural do bairro Cidade Nova, o Parque Marcos Mazzoni é com-posto por uma área de 12.953 metros quadra-dos e foi implantado em 1990, por meio de um movimento da comuni-dade. O parque possui brinquedos para crianças (um dos principais pú-blicos do parque), apa-relhos de ginástica e um teatro de arena. A vege-tação predominante é exótica, árvores frutíferas e ornamentais. Segundo o chefe de departamen-to de parques da região nordeste, Luiz Carlos Mamede, o parque bus-ca trazer os moradores com eventos realizados pela igreja católica da região e pela própria co-munidade. Além disso, a biblioteca do parque está sendo reativada. O objetivo é emprestar li-vros para a população.

“Estamos aceitando do-ações de livros para a biblioteca. Quem quiser contribuir pode trazer os livros na administração do parque”, disse.

Nazaré da Silva tra-balha como babá no bairro Cidade Nova há um ano e meio. Segundo a babá, são constantes os passeios no parque com a criança que toma conta. “Gosto de vir aqui porque é um lugar tran-quilo, uma opção para respirar ar puro. Sempre que posso venho ao parque trazer a criança que cuido”, disse. “O parque tem muitos pré-dios em seu entorno e temos lutado para que cada vez mais o parque seja frequentado”, disse Mamede.

O parque também é conhecido pelo “Proje-to Topiaria”, criado pelo professor e artista plásti-co Marcos Mazzoni, que deu nome ao parque. A topiaria é a arte de ador-nar os jardins dando a uma planta ou a grupos de plantas configurações diversas – arte originária da Europa e muito co-mum na Itália.

Parque Linear Avenida José

Cândido da Silveira

Manhã, tarde ou noite. Qualquer hora do dia que passarmos pela Avenida José Cândido da Silveira encontramos pessoas praticando uma saudável caminhada. Local apropriado para a atividade física, a avenida, que também constitui um parque, possui mais de 50 quilômetros qua-drados de extensão. “O parque não é só lazer, é também uma zona de amortecimento de polui-ção sonora, atmosférica, climática e de interação com a comunidade”, sa-lienta Mamede.

• Parque Municipal Professor Marcos Ma-zzoni – Rua Deputado Bernardino de Sena Fi-gueiredo, 1.022 – Cida-de Nova

• Parque Municipal da Matinha – RuaLeôncio Chagas – Bairro União

Horário: 7 às 18hs.Entrada gratuita.

• Parque Linear Ave-nida José Cândido da Silveira – Cantei-ro central da Avenida José Cândido da Silvei-ra, entre Avenida Cris-tiano Machado e José Moreira Barbosa.

O Parque Municipal da Matinha, também conhecido como Parque Municipal Reserva Ecológica do Bairro União é um

espaço de preservação ambiental que ainda possui resquícios de Mata Atlântica.

Muitas pessoas não sabem, mas a Avenida José Cândido da Silveira é um parque linear, sendo um dos mais

frequentados na região

Parque Municipal Professor Marcos Mazzoni

“O parque não é só lazer, é também uma

zona de amortecimento de poluição sonora,

atmosférica, climática e de interação com a

comunidade.”

Luiz Carlos Mamede, chefe de departamento

de parques da região nordeste

Parque Linear

zona de amortecimento

chefe de departamento

Não perca na próxima edição: “Os encantos do Parque Muncipal”.

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7Centralmaio de 2010

Belo Horizonte, ca-pital de um estado que detêm 65% do patri-mônio tombado brasi-leiro, tem hoje quase 20 museus que recontam a vida da capital mineira e do estado, expondo objetos que muito im-portam à historiografia nacional, mas muito de-les são pouco conheci-dos e caem na realidade cantada por Cazuza “Um museu de grandes novi-dades”.

“Não existe um presente nem futuro se você não conhece e não respeita o passado. É como construir uma casa sem alicerce. Um dia ela cai.” É com essa filosofia que Ângela Gu-tierrez, empresária, ex--secretária de Cultura de Minas Gerais, atualmente presidente do Instituto Cultural Flávio Gutierrez, responsável pela gestão do Museu do Oratório e do Museu de Artes e Ofícios, se tornou uma grande empreendedora cultural se destacando na criação de museus e na preservação de obras de arte. Paixão que vem de família e que passou de pai para filho, Ânge-la Gutierrez aprendeu desde criança a valori-zar a história e as raízes culturais do nosso país e cresceu com a vonta-de de ver a cultura bra-sileira respeitada pelos cidadãos. “Vem de famí-lia, do meu pai que me ensinou mais de perto a valorizar. Desde que eu me entendo por gente, eu venho trabalhando e batalhando para este tipo de ação”, conta.

Espaço de debate

Apesar da palavra de ordem “preservar”,

O ofício de preservar a históriapoucos são aqueles que enxergam nisso uma necessidade emergen-cial e, mais ainda, uma forma de trazer a tona assuntos e conquistas importantes: “o museu tem que ser um espaço em que se debata, se pense e que se discuta. Onde se encontra pon-tos positivos e negativos a serem trabalhados pela sociedade como um todo. A ideia do museu que guarda acervo está ultrapassada”, salienta a presidente. Com a expe-riência de colecionadora, organizadora e depois de já ter criado o Museu do Oratório em Ouro Preto, Ângela doou em 2005 mais de 2000 peças para a criação do Museu de Artes e Ofí-cios - MAO, instalado em um prédio tombado, localizado na Praça da Estação, junto à estação central do metrô, em Belo Horizonte.

“Chegou um mo-mento que eu percebi que a coleção era muito importante, era forte e tinha uma importância enquanto conjunto den-tro da cultura brasilei-ra. É um momento de consciência, que a gente de repente percebe que a coleção deve virar o acervo de um museu. E acervo de museu deve ser público”, explica.

Para Ângela, a pre-servação e consciên-cia da importância da história é uma questão cultural, mas que mu-dou muito de quando começou suas coleções até hoje: “Havia um desconhecimento mui-to maior, uma falta de respeito com o patrimô-nio. Somos um país que sempre tratou muito mal a memória. Sempre re-

pito essa frase, porque é uma frase de impacto que precisa ser ouvida e repetida. Hoje existe uma consciência coleti-va a respeito da impor-tância de se preservar o patrimônio tombado. O país está caminhan-do nessa área também”, afirma.

Responsabilidade com a história e com

o futuro

O Museu traz projetos de extensão como o Ofício da Pala-vra e Ofício da Música, momento de diálogo do artista e do escritor com a comunidade. É realizado também um trabalho educativo, com o “Guia do Educador”, que conta com a parti-cipação de professores e alunos, com ações que visam dar subsídios pra o professor aproveitar ao máximo o potencial oferecido pelo MAO. Os professores que par-ticipam do projeto rece-bem também o “Passe Livre do Educador”, com validade de um ano, para que, em seu tempo li-vre, possam explorar as infinitas possibilidades do Museu. Para esco-las públicas e ONGS, a entrada é gratuita, e aos sábados a gratuidade é para todos.

Além disso, o Mu-seu abriga também uma “oficina-escola”, onde é feito um trabalho social com rapazes e moças que aprendem o ofício da preservação e se tornarão futuros assis-tentes de restauradores. “São jovens da periferia de Belo Horizonte e de Nova Lima, que tem talento para trabalhar com as mãos e estão

aqui se dispondo a aju-dar a preservar esse nosso patrimônio”. O processo de seleção do curso, que já está em sua 3ª turma, (duas por ano), é feito em parceria com as prefeituras de Belo Horizonte e Nova Lima. “Eles aprendem um ofício muito impor-tante que é o ofício da preservação da memória brasileira, E Minas tem muito o que restaurar. Minas é muito importan-

te, é muito bonita, muito forte. Somos um deposi-tário de grandes talentos contemporâneos e uma referência cultural para o país todo. Indepen-dente de qualquer coisa, Minas tem provado ao longo dos anos que é importante dentro desse panorama cultural brasi-leiro. Nossas raízes são muito bonitas... Eu acho que foi aqui que tudo aconteceu...”, conclui Ângela.

Museu de Artes e OfíciosInstalado na estação central do metrô da capital

mineira, numa área de 9.000 metros quadrados, o museu integra dois prédios antigos e as plataformas de embarque. Inaugurado em 14 de dezembro de 2005 o Museu conta com 2.2000 peças que deram origem a várias profissões.

Para Paulo de Tarso, diretor do Museu de Ar-tes e Ofícios “é fácil dialogar porque na realidade cada um de nós já teve contato com as peças que expomos. E isso remete muitas pessoas a outros momentos da vida. O diálogo é muito interessante”.

São aproximadamente 12 mil pessoas por mês, vindas de escolas, de outros estados e até do in-terior. “As pessoas que conhecem o Museu sem-pre voltam e trazem mais gente. “Se você pegar no acervo do museu, uma peça isolada, não quer dizer muita coisa, mas o conjunto das peças te conta uma história muito interessante”, conclui.

Mais informações: www.mao.org.br[31] 3248 8600 - [email protected] Localização: Praça Rui Barbosa s/n – CentroAcesso: Estação Central do Metrô

Ingressos: R$ 4,00 (inteira) e R$ 2,00 (meia).Para escolas públicas, ONGS e aos sábados: Entrada gratuitaEscolas particulares: meia entrada.

Com a retomada da função simbólica da Praça da Estação, de conectar Belo Horizonte com o resto do mundo, Ângela Gutier-rez conseguiu também trazer de volta para a cidade uma forma de conectar a história ao povo.

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Uma nova linha integrada passou a cir-cular no Terminal Rodoviário de Vilarinho, facilitando os deslocamentos de visitantes e de servidores estaduais para a Cidade Ad-ministrativa. A linha 66, Estação Vilarinho/Savassi via Hospitais atende inicialmente, nos horários de pico da manhã, das 6h15 às 8h, e à tarde, das 16h45 às 18h30, só em dias úteis. Além de pro-porcionar aos usuários mais uma opção de deslocamen-to, com itinerário passando pela Região Hospitalar e

Em seis meses, o projeto Conhecendo os Bastidores do Metrô levou mais de 70 pessoas para ver o que acontece além das estações e plataformas. As visitas programadas mensalmente pela Coordenadoria Operacional de Atendimento ao Usuário atraem principalmente universitários e estudantes de cursos técnicos,

que representam cerca de 60% do número geral de visitantes do projeto. Um levantamento de perfil dos participantes aponta ainda que mais de 80% deles são homens e cerca de 20% são mu-lheres. A faixa etária média dos participantes vai de 25 a 35 anos.

Segundo o analista técnico da Coordenadoria Operacional de

Atendimento ao Usuário, Ubira-jara Baía, “a ideia do projeto é es-treitar a relação da empresa com os usuários, estimulando a divul-gação de uma imagem positiva e reforçando informações úteis so-bre a operação do sistema”.

O projeto conta com a apro-vação de quem já participou. En-tre os que gostaram do passeio

está o eletricista Jacques Au-rélio da Silva: “Fiquei surpreso com a sala de comando e com a cabine do trem, mas a parte elétrica foi o que me chamou mais a atenção. Não sabia que o motor ficava embaixo dos vagões”, diz.

A professora Maria de Na-zaré Aparecida Ferreira já par-ticipou duas vezes do projeto levando 20 alunos para conhe-cerem as atividades de rotina do metrô. “Das visitas que fiz a várias empresas esta é a mais completa, porque posso mostrar aos estudantes a teo-ria aplicada na prática”, explica.

Roteiro O passeio começa pela

unidade sede da CBTU--METRÔ BH e segue pelas estações Central e São Ga-briel, terminando na área de manutenção. Na chegada, é exibido um vídeo institucio-nal com a história do Metrô, acompanhado de uma pales-tra na qual os visitantes des-cobrem várias curiosidades do transporte sobre trilhos. Na sequência, visitam a sala do Controle Operacional, de onde é possível acompanhar toda a circulação dos trens e o monitoramento das 19 es-tações, feito com o auxílio de 256 câmeras instaladas em di-ferentes pontos das unidades e da via.

As visitas são realizadas uma vez por mês, sempre às sextas-feiras. Para se ins-crever, basta preencher o formulário que se encon-tra à disposição do públi-co em todas as estações.

Para mais informações os

interessados podem entrar em contato

pelos telefones: (31) 3250-3946 e

3250-3926.

Nova linha integrada em Vilarinho

Bastidores do Metrô atrai estudantes e profi ssionais

Foto

: Két

sia

Lim

a

“Quanto maior o número

de linhas, mais a cidade melhora, mais barato e

melhor servido a gente fica”

Élcio Damião Fernandes Jardineiro

pela Avenida Cristiano Machado, a nova linha amplia a oferta de transporte em mais de 1.100 lugares distribuídos em cinco viagens diárias.

Durante o período da manhã, na ida, os ônibus partirão da Rua Professor Moraes, no

Funcionários e, à tarde, sairão da Es-tação Vilarinho, retornando

pela Avenida Cristiano Machado.

O jardineiro Él-cio Damião Fer-nandes aprovou a nova integração. “Quanto maior o número de linhas, mais a cidade me-

lhora, mais barato e melhor servido

a gente fica”. Já para o gari Renato Avelino, o terminal vem ganhando cara nova com a movimentação. “A estação está mais cheia e melhor atendida por ônibus, oferecendo li-nhas para diferentes destinos”.

A coordenadora operacional de Aten-dimento ao Usuário da CBTU-METRÔ BH, Cláudia Haddad Xavier, destacou que das sete linhas previstas pela BHTRANS com destino à Cidade Administrativa cinco já cir-culam nos terminais São Gabriel e Vilarinho. “Todas elas representam maior ganho para a população, como também para o sistema de integração na capital”.

Segundo o gerente de Coordenação de Projetos da BHTRANS, Daniel Marx Couto, já existe previsão de ampliação dos horários de circulação da linha 66. “Foram feitos ajus-tes imediatos para atender à Cidade Adminis-trativa, mas novas alterações também estão

sendo discutidas com a conces-sionária, para que a linha circule durante todo o dia na estação”, assegura.

A BHTRANS espera im-plantar, até junho, a linha 67 (Centro/Estação Vilarinho), que oferecerá mais uma opção de acesso, interligando a área Central à sede do Governo. “Essa futura integração aten-derá à 4ª etapa da implantação de linhas, que vem cumprin-do uma distribuição gradativa para adequar-se ao cronogra-

ma de mudanças do Governo”.

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Auxiliar operacional Amadeu Terra acompanha participantes na oficina eletromecânica do Metrô

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No Dia Mundial de Comba-te à Tuberculose, as estações e trens do metrô foram palco de uma intervenção que levou infor-mação e descontração aos usu-ários. Durante toda manhã, um trio de atores do grupo de teatro Mobiliza SUS-BH passou uma mensagem, alertando para os ris-cos da contaminação e sintomas da doença. Com um megafone e os rostos pintados, artistas cha-maram a atenção para os perigos da Tuberculose que é responsá-vel por mais de 90 mil casos por ano, no Brasil. Cerca de quatro mil panfletos informativos foram distribuídos na intervenção, reali-zada em parceria com a Secreta-ria Municipal de Saúde.

Para a coordenadora ope-racional de Atendimento ao Usuário da CBTU-METRÔ BH, Cláudia Haddad, a realização de campanhas no Metrô tem como finalidade contribuir para a pro-moção da saúde. “Aproveitamos o tempo de deslocamento dos usuários para conscientizá-los e as intervenções são oportunida-des para alertar cidadãos que não teriam acesso a essas informa-ções devido à intensa rotina de trabalho”, explica.

“A campanha dentro dos va-gões tem como foco deixar claro para a população que a doença ainda existe e é responsável por muitos óbitos no Brasil”, escla-rece a médica coordenadora do Programa de Controle à Tuber-culose (PCT) na capital, Maria das Graças Rodrigues de Oliveira.

O grande contágio da Tuber-culose também foi citado pelo médico Paulo Navarro. “Um do-ente se não tratado pode infectar, em média, dez a 15 pessoas por ano. Isso justifica nossa preocu-pação com a cura completa dos pacientes”.

Para a cabeleireira Rosilene Silva, o teatro no Metrô alerta para a necessidade de procurar um médico o quanto antes. “Não sabia que a Tuberculose ainda infectava tanto. Agora ficarei mais atenta à minha saúde e a da mi-nha família”. Já a funcionária pú-blica Alcione Leonardo disse que as campanhas ajudam a mobilizar a população. “Já vi intervenções sobre a Aids, a Dengue e, hoje, a Tuberculose.Penso que as ações nos vagões e plataformas ajudam a mobilizar a população, reduzin-do o número de casos”, justifica.

A CBTU-METRÔ BH participa ativa-mente da campanha contra o vírus H1N1. Em parceria com Secretaria Municipal de Saúde, um posto itinerante de vacinação foi montado na Estação Central, onde cerca de 13 mil pessoas já aproveitaram para se imuni-zar, número recorde de vacinas na Regional Centro-Sul. Estima-se que cerca de 15 mil doses sejam disponibilizadas à população. A campanha segue até 21 de maio, de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h.

Metrô na luta contra a Tuberculose

Vacinação contra Infl uenza

H1N1 benefi cia cerca de 13 mil

Mais informações sobre a doença: Disque Saúde: 0800 61 1997

Segundo a enfermeira responsável e coordenadora da campanha na estação, Naiara Radiche Silva, o número de imuniza-dos no Metrô é recorde por causa da pra-ticidade. “Ao saírem do Metrô, as pessoas

estão separando cinco minutos antes do trabalho para serem imunizadas. É só um trem chegar que a fila aumen-ta”, conta. Já para os usuários, o posto de vacinação satisfaz tanto quem uti-liza o Metrô como quem circula pelo Centro. “Estou achando ótimo, por-

que a gente já vai para o trabalho, aproveita e participa da campanha. Se não tivesse o posto no Metrô eu teria que procurar um fora do meu horário”, explica a adminis-tradora Mirele Luz Monteiro. Já a funcionária pública, Hebe de Oli-veira Lisboa aponta a comodidade

como o principal motivo para a es-colha. “A estação está no meu itine-

rário de trabalho. Assim, a gente não precisa mudar de caminho”.

O encarregado de manutenção predial, Jefferson Ferreira, disse estar achando excelente o posto no Metrô. “Se tivesse que me vacinar em um posto de saúde comum seria quase impossível, porque eu trabalho em ho-rário comercial”.

Atores caracterizados divulgam a importância da prevenção

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só um trem chegar que a fila aumen-ta”, conta. Já para os usuários, o posto de vacinação satisfaz tanto quem uti-liza o Metrô como quem circula pelo Centro. “Estou achando ótimo, por-

rário de trabalho. Assim, a gente não precisa mudar de caminho”.

Em parceria com Secretaria Municipal de Saúde, um posto itinerante de vacinação foi montado na Estação Central, onde cerca de

Campanha por etapas

Essa é a última etapa da vacinação, que se estende até o dia 21

de maio. No metrô, a etapa é destinada aos jovens de 20 a 39 anos e aos idosos

portadores de doenças crônicas. Mais informações sobre a vacinação no

site: www.saude.gov.br

9CBTUmaio de 2010

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10 CBTUmaio de 2010

Seguem abertas até 1º de agosto, as inscrições para a 6ª edição do Concurso de Monografia da CBTU – A Cidade nos Trilhos 2010. Criado há seis anos, o concurso visa estimular o conhecimento e a disseminação da informação, incentivando o de-senvolvimento de pesquisas e estudos relacionados ao transporte sobre trilhos. Nos últimos seis anos, a participação no concurso cresceu mais de 30%. A premiação em dinheiro contempla as três primeiras posições, sendo R$ 10 mil para o primeiro lugar; R$ 6 mil para o segundo e R$ 3 mil para o terceiro.

O tema do concurso na edição de 2010 será: “O Transporte de Passageiros sobre Trilhos como Ins-trumento Estruturador na Dinâmica das Cidades e In-dutor do Desenvolvimento Urbano”. Para concorrer, o candidato precisa ter diploma de nível superior ou estar cursando os dois últimos anos da graduação, independente da área de formação.

O engenheiro civil Nelson de Mello Dantas Filho, mineiro vencedor da edição 2009 do concurso, des-taca que a iniciativa permite a divulgação de trabalhos relevantes sobre transporte e desenvolvimento urba-no. “O concurso da CBTU é um estímulo ao desen-volvimento de trabalhos sobre a mobilidade urbana e os artigos premiados acabam se tornando fontes de consulta obrigatória”, afirma.

Nelson Dantas Filho é diretor-presidente da ONGTrem – Transporte e Ecologia em Movimen-to, fundada para aprofundar um debate técnico, que estimule mudanças das matrizes de transportes e energia, além de analisar a otimização dos serviços prestados e a redução da emissão de poluentes.

Para ler o regulamento e se inscrever no 6º Con-curso de Monografia da CBTU, basta acessar o site www.cbtu.gov.br no link Monografia. Mais informa-ções pelo telefone (21) 2575-3174 ou pelo e-mail: [email protected].

A edição do projeto Quarta Cul-tural, realizada na estação Central da CBTU-METRÔ BH com a participa-ção dos músicos André Galastro e Di Ribeiro, foi um passeio musical por vários gêneros, incluindo sucessos de grandes nomes da MPB e do rock nacional e internacional, além de can-ções autorais. A dupla, que tem sete anos de parceria, interpretou músicos conhecidos do público como Pauli-nho Moska, Lenine, Nando Reis, Bea-tles e Clube da Esquina.

Com arranjos personalizados e trabalho desenvolvido a partir de vio-lão, guitarra, percussão e voz, André Galastro e Di Ribeiro já participaram de diversos festivais de música, espe-táculos, projetos culturais e oficinas. Atualmente, a dupla está finalizando seu primeiro álbum, com onze com-posições próprias.

No decorrer da exibição, os trens passavam e o público se renovava a todo instante. Porém, alguns perma-neciam, entretidos pela música. Foi o que aconteceu com a empregada doméstica, Tereza de Jesus. Com os olhos fixos no palco ela afirma: “Até perdi o trem. Não conhecia o Quarta Cultural, mas estou amando.”

Mas, para alguns usuários o proje-to não é uma novidade. Kaiodê Biague já assistiu muitas edições e garante, “gostei de todas as apresentações. O nível dos músicos que são selecio-

nados é muito bom”. E, explicou o que mais o atrai no evento. “Combina com esse perfil efêmero da cidade. Tem gente que ia pegar o metrô e ficou porque achou a música boa”.

Produzido quinzenalmente, o Quarta Cultural existe desde 2001 com o objetivo de levar cultura para as estações e abrir espaço para novos talentos mostrarem seus trabalhos.

Os interessados em se apresentar no projeto podem entrar em contato, através do telefone (31) 3250-3946 ou acessar a página da CBTU-METRÔ--BH, no endereço www.cbtu.gov.br, e conferir o edital do evento. As inscri-ções estão abertas e podem se cadas-trar artistas, músicos, bandas e grupos, pessoas físicas ou jurídicas que execu-tem todos os tipos de manifestações culturais.

Quase 700 usuários participaram da edi-ção de março do Projeto Estação Aberta, rea-lizado em parceria com o SESC-Minas na es-tação Central da CBTU-METRÔ BH. Durante quatro horas, quem passou pela estação pôde cuidar da saúde, relaxar e assistir a apresenta-ções culturais. Foram oferecidos pelo menos oito diferentes tipos de serviços, incluindo aferição da pressão arterial, teste de glicemia, alinhamento da coluna vertebral, dicas de odontologia e saúde, checagem do índice de massa corporal, corte de cabelo, spa das mãos e quick massage – técnica que propicia alonga-mento e aumento da circulação sanguínea nos músculos, reduzindo as chances de lesões.

Entre os atendimentos disponíveis, o mais procurado foi o teste de glicemia que atendeu 202 pessoas. O exame detecta a quantidade de açúcar no sangue e é importante para iden-tificar casos como o Diabetes, que no Brasil atinge cerca de 5,2% dos adultos.

Preocupados em manter a saúde em dia, 185 usuários do Metrô aproveitaram para aferir a pressão arterial, que foi o segundo serviço com maior demanda. As estimativas do Minis-tério da Saúde são de que, somente em Belo

Horizonte, mais de 50% da população acima de 60 anos tem Hipertensão. No Brasil, a do-ença atinge cerca de 20% de toda a população com mais de 18 anos.

Com anúncios de divulgação espalhados pelas estações, o projeto atraiu usuários que foram à estação Central somente para conferir o evento. É o caso da assistente administrativa, Carolina dos Santos. “Fiquei sabendo por um cartaz na estação Vilarinho. Pego o Metrô to-dos os dias, mas reservei a tarde só para apro-veitar a oportunidade”, justifica.

A técnica em Nutrição, Miriam Borges, também percorreu quase todos os estandes. “A gente não tem tempo de fazer isso e, quan-do elas acontecem de graça é muito bom. É a segunda vez que venho e, agora, resolvi trazer meu filho junto para cortar o cabelo”, conta.

O Estação Aberta contou ainda com va-riadas apresentações culturais. O espetáculo de ilusionismo do Expresso Mágico animou a viagem com truques de mágica e no final da tarde, o espetáculo musical do grupo Voz & Arte e a apresentação do Stúdio de Dança Tâ-nia Rocha, trouxeram o melhor da música e da dança para a plataforma da estação.

Quarta Cultural recebe André Galastro e Di Ribeiro

Estação Aberta realiza atendimentos gratuitos

Fotos: Mariana Deslandes

Cerca de 700 usuários foram beneficiados com pelo menos oito tipos de serviços

Show de André Galastro e Di Ribeiro na Quarta Cultural

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11Agendamaio de 2010

ExposiçãoHistória dos bairros de Belo Horizonte visita escolas de BH

Promovidas pelo Arquivo Público de Belo Horizonte, a série de exposições itinerantes tem como objetivo difundir os trabalhos da instituição e os acervos documentais nele preservados. Em três anos de projeto, foram realizadas cinco montagens temáticas de mostras de pequeno porte, em dez diferentes espaços públicos da capital.

Nesta exposição, documentos escritos, fotografias, plantas, mapas, itens que compõem a história de criação e desenvolvimento dos bairros de Belo Horizonte, agora podem ser apreciados por crianças e adolescentes de escolas da rede pública de ensino. “Coleção Histórias de Bairros: pesquisa e educação patrimonial no Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte” circula por escolas municipais da capital apresentando uma história, muitas vezes desconhecida por alunos e professores. A promoção é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Muncipal de Cultura, do Arquivo Público da Cidade e da Associação Cultural do Arquivo Público – ACAP.

Calendário:

• Até o dia 15 de maio: E.M. Profº. Domiciano Vieira (Rua São Bento, 1591, Horto), de 2ª a 6ª feira, das 8h às 20h, sábados e domingos, das 8h às 12h.

• A partir do dia 18: E.M. Profª. Maria Modesta Cravo (Rua Dr. Júlio Otaviano Ferreira, 1085, Cidade Nova), de 2ª a 6ª feira, das 7h às 11h20 e das 13h às 17h20; sábados e domingos, das 9h às 13h.

MúsicaSons & Tons na Lagoa do Nado

O Centro de Cultura Lagoa do Nado, em parceria com o Serviço Social do Comércio de Minas Gerais (SESC/MG), recebe propostas de músicos, conjuntos e grupos musicais para apresentação no Projeto Lagoa do Nado Sons & Tons – Edição 2010. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até o dia 4 de junho, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h, sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h, na sede do Centro de Cultura (Rua Ministro Hermenegildo de Barros, 904, Itapoã). A promoção do Projeto é da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura e do Centro de Cultura Lagoa do Nado.

Os interessados devem encaminhar, pessoalmente ou por meio do serviço de entrega expressa dos Correios, com Aviso de Recebimento (AR), o material para análise contendo toda a documentação exigida no edital, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) do dia 19/04/2010. Nesta edição, a temática é livre e serão selecionados nove grupos ou músicos titulares para apresentações nos dias 18 de julho, 15 de agosto e 19 de setembro deste ano, sempre a partir das 10h. Para mais informações, entre em contato no (31) 3277-7420 /

7336 ou pelo e-mail [email protected]. O edital está disponível no site: www.pbh.gov.br/cultura.

Nado.

Os interessados devem encaminhar, pessoalmente ou por meio do serviço de entrega expressa dos Correios, com Aviso de Recebimento (AR), o material para análise contendo toda a documentação exigida no edital, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) do dia 19/04/2010. Nesta edição, a temática é livre e serão selecionados nove grupos ou músicos titulares para apresentações nos dias 18 de julho, 15 de agosto e 19 de setembro deste ano, sempre a partir das 10h. Para mais informações,7336 ou pelo e-mail [email protected]. O edital está disponível no

site: www.pbh.gov.br/cultura. site: www.pbh.gov.br/cultura.

MúsicaProjeto Zás - Marina MachadoO Projeto Zás, que acontece toda sexta-feira ao meio-dia, apresenta no dia 21 de maio a cantora mineira Marina machado com a turnê de seu CD “Tempo Quente” e mais músicas inéditas, no Espaço Político-Cultural Gustavo Capanema (Rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho).

Conhecida por sua parceria e andanças com um dos ícones da música brasileira, Milton Nascimento, Marina Machado, lançou em 2008 o CD, “Tempo Quente”, nas principais praças do Brasil, pelo selo “Nascimento Music”, e teve seu CD distribuído pela EMI.

Em 2010, Marina continua essa turnê que ficou em cartaz várias vezes no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte e passou por Salvador, Fortaleza e interior de Minas. O show foi elogiado pela crítica mineira e nacional e teve a participação de Samuel Rosa, Seu Jorge, Mat’nália, Marcos Valle e Milton Nascimento. A direção do show é de Rodolfo Vaz e Fernanda Vianna.

No Zás Marina apresenta um repertório basicamente focado nos três CDs solo da cantora: “Baile das Pulgas”, “Marina 6horas da Tarde” e “Tempo Quente”, além de canções que começa a pesquisar para um próximo CD que deverá ser lançado no próximo ano.

Data: 21/05

Horário: 12h

Informações: (31) 2108-7826

Literatura

Lya Luft

O Sempre Um Papo recebe a escritora Lya Luft

para debate e lançamento do livro “Múltipla Esco-

lha” . Na obra a autora pondera sobre alguns mitos

enganosos da nossa cultura, que, embora criados por

nós, dificultam nossa tarefa existencial.

O encontro acontece no Museu Inimá de Pau-

la (Rua da Bahia, n° 1.201, Centro), dia 24 de maio,

às 19h30.

A entrada é franca, mediante a doação de livros

novos ou usados para o projeto Biblioteca Sempre

Um Papo Ler Convivendo.

(31) 2108-7826

Assessoria Fundação Municipal de Cultura

Bruno Magalhães

Literatura

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Horóscopo Mensal

Trem Saboroso

Trem Divertido12maio de 2010

ÁRIESO Sol brilha em sua Casa da Fortuna, prevendo uma temporada próspera em matéria de dinheiro. Aproveite para organizar-se e usar mais o seu senso prático para aperfeiçoar a sua maneira de administrar o que ganha. Atente-se a prazos, pagamentos, compras e pro-vidências que dependam de dinheiro, pois imprevistos poderão causar atra-sos e complicar as coisas no emprego. Quem trabalha em casa ou por conta própria não pode reclamar da sorte. Vênus promete estimular as paqueras com vizinhos, amigos e colegas. Fique de olho ao redor, pois alguém conhe-cido e que sabe bem o que quer, terá tudo para atender as suas expectativas.Dica: neste mês, sua missão é de-monstrar maturidade diante dos desa-fios. Quando precisar de ajuda, reco-nheça e peça, sem receio de expressar humildade.

LIBRAO lado misterioso da vida exercerá fas-cínio sobre você. Siga seu sexto sentido ao tomar decisões e explore seu oti-mismo para ir além em suas iniciativas no trabalho. O céu promete parcerias e acordos vantajosos, inclusive com gente de fora. Seu tino para os negócios indica bons lucros: informe-se direitinho e invista em algo que sempre desejou. Nos assuntos do coração, prepare-se para um mês repleto de agitos com os amigos: festas, viagens e passeios serão excelentes oportunidades de conquista. Fique de olho! Na vida a dois, se a união precisa de ajustes, converse. O período será enriquecedor, basta saber se impor e não deixar as suas vontades de lado.Dica: seu senso de justiça é apurado, mas, neste mês, deverá canalizá-lo para a sua própria vida, sendo justo(a) consigo.

ESCORPIÃOO desejo de consolidar a harmonia nos relacionamentos será uma constante, tudo por causa da presença do Sol em sua Casa 7. Seja qual for o seu ramo profissional, estará com tudo para mos-trar toda a competência que possui, não perca tempo nem desperdice energia com assuntos que não tenham relação direta com o seu trabalho. Focalize mais as prioridades, acelere o passo e mostre que é possível render o máximo quan-do se tem competência e vontade de vencer. Também precisará atentar-se com investimentos arriscados e nego-ciações feitas na base do acordo verbal. No romance, se não tem ninguém na mira, deve conter a ansiedade. Há risco de se empolgar demais por uma atração física e tudo não passar de uma aventu-ra, vá devagar para não se decepcionar.Dica: neste mês, precisará ser mais flexível para viver bem. Reconheça que nem sempre é possível resolver tudo por conta própria.

SAGITÁRIOEmbora não goste de rotina, suas aten-ções estarão voltadas aos assuntos do trabalho. E, por falar nisso, saiba que seu pique para se aperfeiçoar vai contar pontos importantes a seu favor. Confie em seus talentos e não perca a chance de aperfeiçoá-los em cursos, treinamen-tos e palestras. Tire proveito, também, do seu contato com pessoas expe-rientes, de parcerias e trocas de ideias. Só fique atento(a) para evitar atrasos. A maré não é tão promissora para o bolso, mas com empenho, não terá do que reclamar. Vênus vai lembrar o valor do romantismo, do compromisso e de compartilhar sua vida com alguém. Se prefere ser livre, paquere à vontade, mas se optar por algo mais sério, siga o que seu coração apontar. Um bom papo será seu trunfo na conquista.Dica: neste mês, o alicerce do seu bem-estar será o pensamento positivo e você colherá bênçãos se mantiver seu astral sempre em alta.

PEIXESAbuse do seu poder de comunicação, pois, se depender do Sol, sua simpa-tia vai fluir e se você mostrar firmeza e domínio da situação ao trocar ideias com colegas, chefes ou clientes, sairá na frente e conquistará o espaço que merece. A grana pode não vir com tanta facilidade, mas os seus ganhos serão proporcionais aos seus esforços, por isso, trabalhe com afinco. Nas amizades, seja realista e observe quem correspon-de à sua confiança e quem pode pisar na bola com você; aproxime-se dos primeiros, distancie-se dos demais. Na paquera, boas oportunidades não vão faltar, mas pense se vale mesmo a pena reatar um namoro. Na vida a dois, o mês terá de tudo um pouco, portanto, man-tenha um pé atrás com comentários de conhecidos. A harmonia será maior na segunda quinzena.Dica: procure superar sua insegurança e seu receio de se expor e as pessoas enxergarão com mais clareza as suas qualidades.

AQUÁRIONeste mês, sua ligação com a família vai ficar mais intensa e os laços de união devem se fortalecer. Mas fique de ante-na ligada com questões práticas do lar, pois podem ser alvos de imprevistos até o dia 11. Com os amigos, evite impor suas vontades e respeite o que cada um quer. No trabalho, valorize suas expe-riências, observe cada detalhe do que faz, busque qualidade e bons resultados se seu objetivo é prosperar. Nada de se acomodar, estude e enriqueça seu cur-rículo, pois só assim poderá conquistar posições melhores. Talvez, enfrente al-guns desafios para manter as contas em dia. Invista seu dinheiro com sabedoria. Com Vênus na sua Casa da Conquista, você terá sorte em dobro na paixão! Pode conhecer alguém legal em pas-seios, viagens ou atividades diferentes. Na vida a dois, fale mais dos seus sen-timentos e cubra seu par de carinho. Se tem filhos, vão ficar ainda mais unidos com os pequenos por perto.Dica: tolerância e sentimento humani-tário serão seus trunfos neste mês.

CAPRICÓRNIONão deixe de aproveitar o entusiasmo e o prazer que a energia solar está envian-do ao seu signo. Terá boa vontade para se adaptar a novas situações no trabalho e, dessa forma, saberá equilibrá-lo me-lhor com os outros setores da sua vida. Talento, comunicação e um ótimo rela-cionamento com as pessoas serão seus trunfos para brilhar. Não há razão para reclamar de dinheiro: seja criativo(a) e vai faturar muito! Com Sol e Mercúrio no seu paraíso astral, até mesmo uma paquera despretensiosa pode ficar mais quente. Seu coração vai bater forte e uma paixão pode chegar para ficar! Se sentir que está pronto(a) para amar, não tenha medo de se envolver. Um clima quente e apaixonado envolverá a vida a dois, deixe o coração guiar seus passos e maio será inesquecível.Dica: seu carisma estará marcante e pode surpreender as pessoas, aprenda a explorá-lo e deixe seu astral mais leve e descontraído.

TOUROAo contar com o Sol em seu signo, você vai se valorizar, confiar mais em seu taco e não medirá esforços para conquistar suas metas e melhorar de vida. Se já lida com atendimento ao pú-blico, educação ou comunicação pode render acima do esperado. Atividades li-gadas à beleza, moda, artes e decoração também prometem. Vênus garante que, se usar seus talentos naturais, o lucro será certo, portanto, mãos à obra! A partir do dia 20, saberá tratar dos seus interesses com habilidade e convencer quem quiser. Se já elegeu o amor da sua vida, é só investir na conquista, mas não faça cobranças antes do tempo: amor e confiança devem ser cultivados aos poucos.Dica: é tempo de valorizar a sua criati-vidade e centrar forças nas ideias origi-nais que brotam a partir de sua intuição.

CÂNCEROs trabalhos em equipe, as relações de amizade, os seus ideais e os objetivos que traçar para sua vida estarão em destaque, mas terá que ter determina-ção para chegar aonde quer. Isso não significa que deve se impor ou brigar, conciliação será a palavra mágica em seus contatos e com tato e argumentos sólidos, convencerá colegas, chefes ou clientes. É uma boa fase para organizar e planejar suas despesas. Vênus, em seu inferno astral, indica tensões no convívio familiar e se quiser manter a paz, não se deixe levar por fofocas ou divergências. Na paquera, fortaleça sua autoestima. Seu coração poderá balan-çar por alguém nas últimas semanas. Pague para ver, afinal, amar vale a pena! Na vida conjugal, não descarte aborreci-mentos até o dia 19, após esse período sentirá a força do amor governar seu coração e nada será capaz de atrapalhar a sua união.Dica: neste ciclo, supere mágoas, perdoe-se e comece uma nova etapa em sua vida.

LEÃOSua estrela vai brilhar intensamente! Quem avisa é o Sol, seu astro regente, que neste mês atravessa o ponto máxi-mo do seu Horóscopo, triplicando suas chances de sucesso e realização. Esti-mule os contatos com pessoas influen-tes e aproveite seu espírito ambicioso para conquistar suas metas, só fique esperto(a) com promessas de lucro fá-cil: use o bom-senso e faça por merecer um aumento! Nas relações sociais, sua popularidade vai crescer e os convites para festas vão aumentar. Se tem filhos, oferte todo carinho que puder, pois eles podem ficar enciumados. Na paquera, é hora de buscar o par que sempre sonhou. Alguém de personalidade forte e bom papo tem tudo para atrair você, mas aja rápido, pois imprevistos vão atrapalhar após o dia 20. Na vida a dois, o convívio com quem ama recebe vibrações superpositivas.Dica: deixe que as pessoas vejam as suas qualidades, assim contribuirá para que esse período seja mais leve e pra-zeroso.

VIRGEMA influência do Sol taurino deixa o seu astral afinado com os valores espirituais e será um bom período para se enri-quecer interiormente. No trabalho, es-tará em busca de realização, segurança e mais dinheiro. Seu maior objetivo agora será colher os frutos de sua dedicação, mas cuidado com dívidas e ações na Justiça. Marte ainda pressiona seu infer-no astral e pede cautela com negocia-ções, dívidas ou assuntos relacionados à pensão e aposentadoria. Se quiser lucrar, invista em vendas e trabalhos manuais. Vênus trará mais companhei-rismo e afeto para intensificar a sintonia a dois. Se está livre, seu coração estará ansioso por vitórias no amor e pode pintar atração por alguém experiente e de destaque no trabalho. Fique de olho!Dica: seu principal desafio nesta época será controlar seu lado crítico. Exercite a tolerância e aceite as pessoas como realmente são.

GÊMEOSDevido à presença do Sol em seu in-ferno astral, você terá alguns desafios: seja paciente e enfrente as crises. Se está firme na profissão que exerce, use e abuse dos seus dons, sobretudo da sua criatividade, mas não feche os olhos para a concorrência, que estará mais acirrada. Se tem algum projeto em men-te, evite comentar com outras pessoas por enquanto. O cenário se inverte nas finanças, Vênus vai trazer sorte para o seu signo e uma grana inesperada pode cair em suas mãos. Confie mais em sua intuição e em seus palpites, mas não assine nada sem estar por dentro de todas as implicações, direitos, obriga-ções e garantias. Prepare-se para lidar com alguns altos e baixos no amor. O segredo é enfrentar o mês numa boa e conversar, esclarecer qualquer dúvida que apareça e não permitir que uma cri-se se instale. Busque paz e ame muito!Dica: não se importe tanto com a opi-nião e o julgamento alheio, siga a sua própria consciência.

Amêndoas Crocantes

Ingredientes-200g de amêndoas-1/2 xícara (chá) de água-1 colher (chá) de canela em pó-1 xícara (chá) açúcar-1 pitada generosa de fermen-to em pó

Modo de Preparo

Leve a ferver em fogo brando e numa panela de fundo grosso a água, a canela em pó e o açúcar. Quando a calda começar a engrossar, adicione as amêndoas e o fermento em pó e comece a mexer.

A água vai secar e uma farofa de açúcar e canela vai se formar no fundo da panela.

A farofa vai começar a derreter e caramelizar - fique atenta para que o açúcar não queime, caso necessário retire a panela do fogo por alguns minutos.

Continue mexendo e rolan-do as amendoas no caramelo que vai cobri-las de todos os lados, formando assim uma casca crocante, e ao mesmo tempo torrá-las. Quando o caramelo no fundo da panela tiver sido absorvido, retire as amêndoas do fogo e espalhe numa numa forma larga para esfriar.

Observação: As amêndoas podem ser substituídas por avelãs, amendoim ou nozes.

ChargeRiso conscienteA 5ª Etapa da Campanha de Vacinação da Gripe H1N1 começou dia 10/05 e vai até o próximo dia 21, para os adultos de 30 a 39 anos. Esta é a última etapa. Se você perdeu o período de vacinação do seu grupo, ainda está em tempo. Dirija-se ao posto de saúde mais próximo com seu cartão de vacina. Se ainda tem alguma dúvida ou receio quanto a vacina, acesse: http://portal.saude.gov.br/ ou ligue para 0800 61 1997. A ligação é gratuita.

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Piada13Trem Divertido

maio de 2010

O executivo ficou trabalhando até mais tarde e sua secretária, tadinha, teve que ficar também. Terminados os afazeres, já eram dez da noite e o mínimo que ele poderia fazer era oferecer uma carona pra ela.

Chegando na casa da moça, ela o convidou para subir e ele, para ser gentil, aceitou. Lá em cima, bebeu um whiskie e logo já estava na cama com ela.

Depois de algumas horas de trabalho duro, ele pegou no sono e acordou às quatro da manhã, desesperado. No meio do caminho pra casa ele comprou um giz e colocou na orelha. Chegando em casa a mulher o recepcionou:

— Posso saber onde o senhor estava até uma hora dessas?

— Ai, amorzinho... Eu dei carona pra minha secretária aí nós tomamos umas doses, eu acabei transando com ela e só acordei às 4 da manhã!

— Deixa de ser mentiroso, seu cachorro! Você estava é jogando bilhar com os seus amigos! Pensa que eu não tô vendo o giz que você esqueceu na orelha?

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História

Eu sempre tive uma sensibilidade muito aguça-da para a cultura popular e me envolvia de certa forma com os movimentos po-pulares da minha cidade. Devido ao meu convívio desse ambiente estrita-mente regional, como é o caso da minha cidade Pedra Azul (MG), naquela época ainda muito peque-na, cresci neste ambiente e me interessei pela cultura regional.

Quando eu mudei para Belo Horizonte, a princípio, onde fiquei 4 / 5 anos, fazia teatro e canta-va canções dentro desse conceito da cultura regio-nal. Depois fui para o RJ, onde começou a surgir os personagens para ilustrar as “aulas-show”. Depois fui para SP, fiquei 17 anos e montei o Centro Cultu-ral Fulô da Laranjeira, onde herdei o Laranjeira. E esse Centro de Cultura se tor-nou um ambiente muito propício, não só pela épo-ca, onde começou a surgir os grandes nomes da mú-sica regional, como Almir Sater, Renato Teixeira, Quinteto Violado, den-tre outros. Nossa casa de cultura se tornou um bar, com música ao vivo e foi uma história maravilhosa e enriquecedora demais para minha carreira e com cer-teza para carreira de muita gente. Com essa oportu-nidade de estar a frente do Centro Cultural, eu comecei a me apresentar no Som Brasil, que foi de certa forma a vitrine para que meu trabalho pudesse despontar e pudesse ser reconhecido de alguma forma.

Arrumação

Aproveitei essa caro-na do Som Brasil e fizemos a versão Som Brasil em Mi-nas, que é o “Arrumação”, que já existe há 22 anos e deu muitos frutos – mais de 1000 artistas de todas as tendências já passaram pelo nosso programa. De-pois surgiu o nosso espa-ço cultural Arrumação, no

Bairro Floresta em BH, e depois a Caravana Arru-mação, um projeto que a gente tem um carinho especial. Já fizemos apre-sentação em 80 cidades de Minas, em praça públi-ca, dando oportunidade a muitos artistas não só reconhecidos, mas artistas emergentes, que abrimos as portas com todo in-teresse. Surgiu depois o projeto “Ação e Arruma-ção”, que não só cultural, mas sócio-cultural, aonde vamos para as praças de algumas cidades e ficamos dois dias desenvolvendo oficinas, palestras, trocan-do idéias com a comuni-dade, refletindo sobre o meio ambiente e também questões culturais.

Carreira diversificada

Isso é um dom, como de um profissional da área de medicina, direito, enge-nharia... é natural. Cantar

para mim sempre foi mui-to importante, eu cantava já nas serestas da minha terra, o humor também nasceu comigo, desde pequeno já fazia minhas palhaçadas para os meus avós e primos. É aquela coisa bem de infância que vai crescendo e também a questão da filosofia hu-mana... da religiosidade. Quem tem conhecimento da minha carreira como um todo vê que tudo está muito equilibrado. Gosto de cantar, de fazer rir, de emocionar as pessoas. Eu coloco sempre a emoção acima de tudo – porque a emoção tem o riso e tem as lágrimas. O importante

para mim é emocionar as pessoas.

Identificação

Apesar de gostar de todos os estilos musicais – aliás, devemos nos or-gulhar de sermos sensíveis a toda essa diversidade musical maravilhosa que o Brasil tem – para ser um interprete, a música regio-nal é que me interessa. Para ser coerente comigo mesmo, ser honesto com minha emoção e meu pro-pósito como artista. Au-tomaticamente a questão do humor ficou vinculada a este universo sonoro que é a música regional. Evidentemente alguns per-sonagens são mais rurais do que os personagens que a gente chama de ur-banos. Eu nunca desliguei da minha terra, do Vale do Jequitinhonha. Lá é minha fonte de inspiração tanto como artista, como Saulo,

pessoa. A Véia Messina, eu convivi com ela, o Zé da Silva Pereira. Foram per-sonagens que existiram realmente e que do meu convívio com eles acabei levando para o palco algu-mas características e com o tempo foram ampliados.

Romper fronteiras

Quando nós começa-mos o “Arrumação”, Belo Horizonte ficava meio de fora do circuito RJ/SP. O programa acaba sendo uma vitrine, um mercado mais para a cultura de Mi-nas mesmo. Quando vol-tarmos com a nova edição do programa, em junho /

julho, quero continuar com essa empreitada de fazer com que seja um espaço de troca de idéias, que as pessoas e os grandes mú-sicos se encontrem aqui. Somos abertos para artis-tas de várias tendências musicais e artísticas, isso sempre nos interessou muito divulgar. Isso depen-de única e exclusivamente de infra-estrutura. O con-ceito e filosofia do progra-ma é de ser um programa aberto ao Brasil, não só Minas Gerais.

Popular x Cult

Isso é uma questão muito séria e muito polê-mica para mim. Incômo-da, desconfortável demais falar sobre isso, porque é um absurdo a sonoridade da música sertaneja ser a referência no Brasil hoje. E a música popular brasileira, a MPB, virar “Cult”, isso é um absurdo. As pessoas já se emocionaram com João Bosco, com Caetano Ve-loso, Renato Teixeira, isso é gente nossa. Já se emo-cionou com esses grandes compositores, Ivan Lins, Djavan... Djavan então já foi trilha sonora da vida de muita gente e virar “Cult”... Isso tem que estar à flor da pele com todo mundo consumindo. No exterior, eles absorvem exatamente essa musicalidade nossa, da MPB.

É preciso reavaliar essa coisa do sertanejo. Não falo com preconceito, até quero abrir o Arruma-ção para participarem – falo isso em primeira mão – porque recebemos qua-se que 100 cds de duplas sertanejas por mês aqui no escritório. Eu não tenho nada contra. Sou contra as pessoas não absorverem outra musicalidade. Esta coisa é muito séria e quem colabora com isso são os veículos de comunicação, que de repente só coloca no mercado a música ser-taneja.

As pessoas devem ficar atentas e refletirem sobre essa questão de abandonar a música popu-lar brasileira. Isso gera esse

termo simpático do “Cult”, mas esse “Cult” passa fome, tem dificuldade para sobreviver... Imagina o “Cult” que já é conhecido e passa por isso e quem está começando agora? Tem muita gente passando dificuldade, abandonando carreira porque não tem público.

“Cidade sem música”

Meu filho Tuca Gra-ça, que também é músico, toca em São Paulo, Samba Rock no Camará. Um lugar para 600 pessoas e música popular brasileira rolando. Esse bar Camará tem 300 estabelecimentos em SP que tocam música popular brasileira. Em São Paulo, apesar de a música serta-neja ter essa força, você encontra outros ritmos.

E Belo Horizonte? BH é a cidade sem música. Tem uma coisa boa que a gente tem que valorizar como os eventos como a Conexão Vivo e outros eventos como do Jazz em Praça Pública e a própria Caravana que entra nes-te contexto, mas cadê os barzinhos de música ao vivo de BH? Hoje não se acha mais. A cidade tinha a tradição tão forte que artistas de outros lugares vinham para sobreviver na noite aqui. E hoje, em uma cidade deste tamanho, falta mercado para a música po-pular brasileira.

Belo Horizonte preci-sa tomar uma providência, acolher esse pessoal com respeito, porque senão a MPB de Minas acaba... Precisamos que compo-sitores como Vander Lee sejam copiados, no melhor sentido e que façam escola como Milton Nascimento fez. É preciso falar sobre isso, para virar um descon-forto, no sentido positivo.

A Estação Cultural do Jornal TREM traz em entrevista exclusiva, para inaugurar a seção, uma personalidade ímpar que sintetiza um artista e, mais ainda, uma pessoa preocupada com a cultura regional e popular do país.

Cantor, ator, escritor, compositor, humorista, Saulo Pinto Muniz, conhecido como Saulo Laranjeira, emociona de todas as formas: seja pelo riso, seja pelas lágrimas. Encantando públicos e gerações, Saulo é exemplo de simplicidade que transforma através de sua arte e luta, para manter viva, as tradições e o que há de bom na cultura popular regional, seja através da música, do teatro, do humor e no convívio direto com a comunidade através de projetos sociais.

Como já disse o compositor Fernando Brant, “Saulo Laranjeira é um artista popu-lar completo. Ele significa a cultura de Minas e exprime com sensibilidade o sentimen-to mais popular de nossa gente.”

A Estação Cultural do Jornal TREM traz em entrevista exclusiva, para inaugurar

“Importante para mim é emocionar as pessoas”

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