treinamento especifico para auxiliar operacio nal de ... · riencia de um treinamento em servic;o...

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RBEn, 32 : 25-47, 1979 TREINAMENTO ESPECiFICO PARA AUXILIAR OPERACIO- NAL DE SERVI�OS DIVERSOS DE AMBULATORIO - RELATO DE UMA EXP ERI�NCIA * Celia Villa Serra * * elita Coelho de Ara uj 0 * * * Maria Antonieta Vasconcelos Luckesi /04 SERRA, C.V. e Colaboradoras - Treinamento esפcffico para auxiliar operacional de ser- vigos diversos de ambulatOrio. v. Bras. E.; DF, 32 : 25-47, 1979. INODUQAO o presente trabalho relata a expe- riencia de um treinamento em servio para Auxiliar Operacional de Servi- OS Diversos do Ambulat6rio do Hospi- tal Ana Nery - INAMPS - Salvador - Bahia, no ana de 1977. Motivo de preocupagao apresentou-se quando as enfermeiras responsaveis pe- 10 referido setor, constataram a baixa produtividade deste pessoal de enfer- magem, em virtude do seu conhecimen- te6rico-pratico nao corresponder as a6es de enfermagem all executadas. Apesar das dificuldades encontradas e da complexldade do servio, as auto- ras ressaltam que a experlencia fol de grande valia, uma vez que os resulta- dos praticos demonstraram um saldo altamente positivo. A validade deste treinamento deveu- se, sobretudo ao trabalho de equipe de- senvolvido, como tambem a participa- gao do grupo que estava bem motivado, disposto a colaborar e consciente de suas deficiencias. A obj etividade da ogramaco e m abordar o s temas especificos para am- bulat6rlo, apareceram no plano de cur- so onde se abordou as caracteristicas do ambiente de trabalho, a proteao de saude do individuo e comunidade, as tecnicas basicas de enfermagem e ro- Enfermeira Chefe do Amulat6rio do pital Ana Nery . Enfermeira Chefe da Unidade de Pacientes Externos do Hospital Ana Nery. . . . ermeira Aistente da Coordenagao do Setor de Treinamento de fermagem do Hospital Ana Nery. - Trabalho apresento no XXX CBEn, Belem-PA, 16 a 22/6/78 - Tema livre. 25

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RBEn, 32 : 25-47, 1979

TREINAMENTO ESPECiFICO PARA AUXILIAR OPERACIO­NAL DE SERVI�OS DIVERSOS DE AMBULATORIO

- RELATO DE UMA EXP ERI �NCIA

* Celia Villa Serra * * Edelita Coelho de Ara uj 0

* * * Maria Antonieta Vasconcelos Luckesi

RBEn/04

SERRA, C.V. e Colaboradoras - Treinamento especffico para auxiliar operacional de ser­vigos diversos de ambulatOrio. Rev. Bras. Enf.; DF, 32 : 25-47, 1979.

INTRODUQAO

o presente trabalho relata a expe­riencia de um treinamento em servic;o para Auxiliar Operacional de Servi­C;OS Diversos do Ambulat6rio do Hospi­tal Ana Nery - INAMPS - Salvador -Bahia, no ana de 1977.

Motivo de preocupagao apresentou-se quando as enfermeiras responsaveis pe-10 referido setor, constataram a baixa produtividade deste pessoal de en fer­magem, em virtude do seu conhecimen­to te6rico-pratico nao corresponder as ac;6es de enfermagem all executadas.

Apesar das dificuldades encontradas e da complexldade do servic;o, as auto-

ras ressaltam que a experlencia fol de grande valia, uma vez que os resulta­dos praticos demonstraram um saldo altamente positivo.

A validade deste treinamento deveu­se, sobretudo ao trabalho de equipe de­senvolvido, como tambem a participa­gao do grupo que estava bem motivado, disposto a colaborar e consciente de suas deficiencias.

A objetividade da programac;a.o e m abordar o s temas especificos para am­bulat6rlo, apareceram no plano de cur­so onde se abordou as caracteristicas do ambiente de trabalho, a protec;ao de saude do individuo e comunidade, as tecnicas basic as de enfermagem e as ro-

• Enfermeira Chefe do AmJ:julat6rio do Hospital Ana Nery . •• Enfermeira Chefe da Unidade de Pacientes Externos do Hospital Ana Nery.

... Enfermeira. Assistente da Coordenagao do Setor de Treinamento de Enfermagem do Hospital Ana. Nery.

- Trabalho apresentado no XXX CBEn, Belem-PA, 16 a. 22/6/78 - Tema livre.

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tinas de entrosamento com os demais servi<;os e setores.

Por fim, este relato enfoca 0 Ambu .. latorio Ana Nery, 0 treinamento pro­priamente dito e descreve os resultados das avalia<;oes diagnostica e somativa realizadas em sala de aula e no pro­prio ambiente de trabalho.

Resta-nos agradecer a todos que, di ..

reta ou indiretamente, contribuiram para 0 exito do treinamento exposto, bem como, para a confec<;ao do traba­lho em pauta.

1 . Clinic a Medica 2 . Clinica Pediatric a 3 . Clinica Cardiologica

1 . 0 AMBULATORIO DO HOSPITAL ANA NERY

1 . Descri�iio Geral do Ambulat6rio

o Ambulatorio do Hospital Ana Ne­ry compoe-se de 3 pavimentos contan­do com 2 salas de curativos (uma de curativos cirurgicos e outra de curati­vos contaminados, drenagens de abces­sos) e hipodermia, uma sala de peque­na cirurgia, 3 consultorios odontol6glcos e 24 consultorios medicos ,onde se aten­de as seguintes especialidades :

4 . Clinica Ginecologica (com servi<;o de eletrocoagula<;ao) 5 . Clinica Cirurgica - Cirurgia geral

pediatric a plastica urologica proctologica angiologica

6 . Clinic a Endocrinologica 7 . Clinica Dermatologica 8 . Clinic a Neurologica 9 . Clinica PSiquiatrica

HL Clinic a Of talmo logic a 1 1 . Clinic a Nefrologica 12 . Clinica Otorrinolaringologica 13 . Clinic a Odontologica 14 . S . P . A . - Pronto Atendimento - adulto

crian<;a 15 . Pre-natal.

Alem dos atendimentos acima espe­cificados, ainda sao desenvolvidas a<;oes de Saude Comunitaria individual e em grupos, tendo uma sala on de a en fer­meira e a nutricionista executam as suas atividades.

das 7 as 19 horas, fracionado a depen­der da carga horaria dos medicos, em periodos de:

2 . Horario d e Funcionamento do

Ambulat6rio

07 as 11 h. 1 1 as 15 h. 15 as 19 h.

e 07 as 13 h. 13 as 19 h.

o funcionamento do Ambulatorio e 3 . Recursos Humanos do Ambulat6rio

programado para atender os segurados de segunda a sexta-feira, no horario

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o Setor de Enfermagem do Ambu­latorio conta com 5 Enfermeiros, 2 Au-

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xiliares de Enfermagem e 34 Auxilia­res Operacionais de Servi�os Diversos (A . O . S . D . ) .

A carga horaria dos funcionarios e de 40 horas semanais, sendo que para o pessoal de enfermagem 0 turno e di­vid1do em dois periodos : turno matu­tino (07 as 14 h.) e tumo vespertino ( 12 as 19 h.) , ambos com urn plantao semanal ( 07 as 19 h.) para fins de com­plementa�ao.

No INAMPS, a denomina�ao de A . O . S . D . traduz 0 seu aproveitamento em diversos setores tais como : Admi ­nistrativo, de Enfermagem, de Nutri�ao e outros. Por isto, este pessoal nao pos­sui qualquer forma�ao tecnica especi­fica, e no servi�o de enfermagem, e, na sua maio ria, de nivel 3, havendo alguns de nivel 1, que exerciam fun�oes de ser­vi�ais.

Os AOSD nivel 1, desempenham ta­refas simples de limpeza, copa e etc., e por isso e apenas necessario a l .a serie do 1.0 Grau. Para enfermagem, geralmente sao exigidos funcionarios de nivel 3, ou seja aqueles que possuem escolaridade de 1.0 grau completo, pois vaG desempe­nhar fun�6es de Atendente de Enfer­magem.

4 . Necessidade de Terinamento Espe­cifico para A . O . S . D . do AmbuZa­t6rio

A necessidade de treinar 0 pessoal de Ambulat6rio surgiu em decorrencia de 4 fatores fundamentais, sentidos pe ­las enfermeiras do referido setor, no desenvolver das atividades diarias no servi�o :

1 . Dificuldade de recrutamento de mao-de-obra

2 . Baixa quaUdade

3 . Problemas humanos

4 . Baixa produ�ao.

o Servi�o de Enfermagem niio tern ingerencia no recrutamento e selel(ao do pessoal, chegando este aos Setores sem formal(ao especifica para assumir as funl(oes para as quais sao designadas apos a admissao. Conseqiientemente, esse pessoal niio possui capacital(ao tecnica adequada ao tipo de servi�o, no que resulta a sua baixa produtividade.

Vale ressaltar que os problemas hu­manos, tais como : nivel de educal(ao e cultura, disturbios de personalidade, conflitos psicologicos e outros, apesar de nao deverem se constituir em "obje­to" de treinamento em s1, influem so ­bremaneira no desenvolver das ativida­des. Tal influencia se traduz, na maio · ria das vezes, pela inobservancia aos principios basilares de relal(oes humanas no trabalho, contribuindo destarte, pa­ra reduzir cada vez mais, 0 moral do grupo. Desse modo, de acordo com 0 moderno conceito de treinamento, que tern 0 servidor como centro de sua agao, e visa 0 aumento da produtividade por meio da capacital(ao e da integra�ao do mesmo ao ambiente de trabalho, pro­cura proporcionar-lhe conhecimentos, maior satisfal(ao, assim como 0 seu bem­estar social.

o Setor de Treinamento de Enfer­magem, implantado em agosto de 1975

no Hospital Ana Nery, tern como fina­lidade contribuir para elevar 0 padrao de eficiencia tecnica, ajudar na satis .. fal(ao e estabilidade emocional do pes­soal de enfermagem, bem como desper­tar seu interesse e aten�iio no atendi­mento aos segurado do INAMPS.

Desde entao, este Setor vern reali­zando terinamento para AOSD que de­sempenham suas funl(oes nas Unidades de Interna�ao e nos quais foram inclui­dos alguns funcionarios do AmbulatO­rio. Contudo, a partir do depoimento das proprias participantes dos treina­mentos acima referidos, concluiu-se nao terem sido alcanl(ados os obj etivos pro­postos, para atender as deficiencias do

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pessoal de ambulatOrio, pois 0 principal enfoque teorico-pratico esteve voltado para pres tar cuidados aos pacientes in­ternados.

Pensou-se entao na possibllidade de um treinamento especifico para este pessoal, onde seriam abordados assun­tos pertinentes ao servic;o, com poste­rior acompanhamento e avalia�ao dos mesmos no desempenho de suas func;oes no proprio ambulatOrio.

II . RELATO DO TREINAMENTO

1 . Planejamento

Uma vez identiflcada a necessidade de treinamento para 0 pessoal auxlliar de Ambulatorio, esta unidade solicitou oficialmente, atraves de memorando, ao Setor de Treinamento de Enfermagem, um curs�, cuj a programar;ao enfocasse de maneira obj etiva e especifica, as atribuir;Oes inerentes ao pessoal auxiliar, naquela area. Este apelo encontrou ple­na ressonancia por parte das enfermei­ras responsaveis por aquele Setor.

De imediato, foi iniciada a fase do planejamento, constando em primeiro lugar de 4 reunioes conjuntas com as Enfermeiras Chefes da Unidade de Pa­cientes Externos e do Ambulatorio, Coordenadora e Assistente do setor de Treinamento de Enfermagem, com a se­guinte finalidade :

1 . Determinar;ao dos assuntos a se­rem enfocados, base ada nas ne­cessidades identiflcadas.

2 . Divisao das turmas. 3 . Elaborar;ao do plano de curs�. 4 . Distribuir;ao das aulas teorico­

praticas. 5 . Acompanhamento e avaliar;ao do

desempenho em servir;o. Fai realizada uma reuniao com 0

grupo de Auxlliares, com a finalidade de esclarecer quanto aos objetivos do tl'einamento, sua necessidade e valor

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para 0 servir;o, e para cada qual em particular, e ainda despertar 0 seu in ­teresse para uma partic1par;iio efetiva e consclente.

Outrosslm, foi proposto ao grupo, pela chefia do AmbulatOrio, uma alte·­rac;ao no horario do turno vespertlno, que na ocasiao do curs� teorico-pratico teria Inlcio as 10 :4:5 h., com 0 compro­misso de posteriormente resgatar as horas extras, em folgas. Com 0 assen­timento prevlo do grupo, elaborou-se um mapa para controle destas horas (ANEXO I) .

Foram entao selecionadas 2 turmas, com 18 e 16 particlpantes respectiva­mente, obedecendo-se os seguintes cri­terios :

1 . Carencia de conhecimento - fo·· ram escolhidas para compor a 1." turma, as auxiUares consideradas mais deflcientes, do ponto de vista teorico-pratico.

2 . Ferias - foram observados os perioctos de ferias das mesmas, a fim de que nao houvesse coln­cidencia com 0 curs�.

3 . Licenr;a de gestac;ao - observou­se a data provavel do parto, e foi dada preferencia para parti­cipar da primelra turma, as que estariam de llcenc;a na epoca da participar;5.o da segunda e vice­versa.

4:. Licenc;a medica - as que esta­yam afastadas por licenc;a medi­ca, ficaram aguardando a reall­zac;ao da segunda etapa do curs�.

Cada um dos trelnamentos fol di­vldido em duas etapas : a primeira constou de um curso teorico-pratico, cujo programa foi centrado nas reais necessidades de se preparar estes fun­cionarios para desempenharem as ati­vidades Impostas pela fun«;3.o assumi­da.

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A segunda parte foi a observa�ao direta dos treinandos no seu ambiente de trabalho.

Na programa�ao das aulas teo­l'ico-praticas, estabeleceram-se obj etivos educacionais do curs� e os intermedia­rios de cada unidade, vis an do preparar os auxiliares de Ambulatorio para me­lhorar seu padrao de assistencia de en­fermagem ao individuo, integrando-os ao seu ambiente de trabalbo, orientan­do-os quanto a profilaxia das en fermi­dades, assim como no atendimento de situa�ao de emergencias apresentadas e habilitando-os para 0 desempenho de tecnlcas basic as de enfermagem ineren­tes ao servigo.

2 . Execugao

A realizac,ao do Treinamento foi feita em dois periodos, distribuidos nos meses de margo e agosto de 1977, em hon'lrio de servic,o, de segunda a sexta­feira, das l las 13 horas.

balbo, aproveitando as oportunidades ali surgidas.

A maior dificuldade sentida foi a de se conseguir manter a pontualidadc e assiduidade do gropo as aulas sem de­trimento para 0 servic;o.

Ressalte-se que houve uma comu­nicac;ao previa ao crefe do Ambulat6rlo e aos medicos e dentistas, de per si, para obter dos mesmos a colaborac;ao, pois no espac,o de tempo destin ado if. mi­nistrac,ao das aulas haveria uma dimi­nuigao expressiva de pessoal auxillar.

Ainda fazendo parte da programa­gao de treinamento houve sessiio de Instalac;ao e de Encerramento, contan­do com a presenc;a de todo 0 corpo dis­cente e docente, da Chefe do Servic,o de Enfermagem do Hospital e do Me­dico-Chefe da Unidade de Pacientes Externos. Nas devidas oportunidades, houve aprcsentac;ao dos alunos e pro­fessores, do Plano do Curso e distrlbul­<{ao de certiflcados, respectivamente.

o programa foi dividido em 4 uni- III . AVALIAQAO DO TREINAMENTO

dades, contendo aulas teoricas e de -monstrag6es de tecnicas basic as de en­fermagem. A carga horaria total foi de 56 horas, assim distribuidas : 2 horas para a apresentagao do curso, 12 horas para a primeira unidade, 14 horas para a segunda unidade, 17 hoars para a ter·· ceira unidade, 9 horas para a quarta unidade e 2 horas para 0 encerramento do curso (ANEXO II) .

A exeCUC;ao deste Plano de curso foi facilitada pela colaborac;ao efetiva de uma equipe multiprofissional composta das Enfermeiras do Ambulatorio e das d emais Unidades do Setor de Interna­<;ao, Assistente Social e Odontologo. Ii; necessario esclarecer que a coordenac;ao do curso, assim como 0 maior numero de aulas, flcou sob a responsabiUdade do Setor de Treinamento.

Ressaltamos que as demonstrac;6es pni.ticas foram feitas no proprio Setor de Treinamento e no ambiente de tra-

1 . Sistema de Avaliagao

A avaliac;ao dos treinados foi reali­zada obedecendo-se a tres modalida­des :

diagnostica formatlva somatlva.

DIAGN6STICA - Feita atraves de urn pre-teste, aonde se determinou 0 nivel inicial de conhecimento dos alunos, pre­requisito para realizac;ao do curso teo­rico-pratico, adaptado as suas reais nc­cessidades, em virtude do reajuste do programa aos resultados encontrados.

FORMATIVA - Obtida atraves <to emprego de 3 testes de aproveitamento durante a realizac;ao do curso, dando subsidio as 2 enfermeiras responsaveis pelo Setor do Treinamento de En1erma­gem para a verifica�ao do aproveita-

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mento dos alunos durante 0 desenvol­vimento das unidades.

SOMATIVA - Realizada atraves de apllca�a.o de urn p6s-teste, onde se ve­rificou 0 comportamento cognitivo final do aluno, demonstrado atraves de suas respostas aos itens estabelecidos neste instrumento de avalia�ao. Ainda fazen­do parte da avallac;;ao somativa 0 de­sempenho dos treinados foi a vallado pelas enfermeiras do ambulat6rio por observa�o em servi�o, durante 90 dias apOs 0 terinamento (ANEXO III) .

No final do curso te6rico-pratico os participantes responderam a urn ques­tionario elaborado no sentido de obter informa�6es que possib1l1tasse ao S.T.E. " uma avalla�ao global do referido curso.

2 . Resultado da A valiagiio

Da ut1liza�ao do esquema de ava·· lia�a.o anteriormente descrito, foram colhldos dados que revelam a satisf<t­toriedade do treinamento tanto no de­senvolvimento das pr6prias atividades dldatico-pedag6gicas quanto no des em­penho em servi!,;o, posterior ao treina­mento.

A analise dos resultados obtidos se­ra feita da seguinte forma : resultados da avalla!,;ao geral do treinamento pe­los partlcipantes; avalla�ao do desem­penho dos participantes ap6s 0 treina­mento. 2 . 1 . Avaliagiio do Treinamento pelos

Participantes

Segundo os participantes, globaZ­mente considerado, 0 treinamento foi excelente (48,5 % ) , muito bom (30,3 % ) , bom ( 18,2 % ) , regular (3,()J% ) . No geral, observa-se que a opintao dos partici­pantes e muito positiva em rela�ao a todas as atividades desenvolvidas no periodo do treinamento. Praticamente

• Setor de Treinamento de Enfermagem.

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nao se detectou nenhuma opiniao des­favoravel (ver TAB·ELA I - ANEXO IV) .

2 . 1 . 1 - Do ponto de vista de aqui­

sigiio de novos conhecimentos, 97,0 %

dos partieipantes afirmam ter reeebido novas informa�6es com 0 desenvolvi­mento do eurso (TABELA II - ANEXO IV) . Essa informa!,;ao e eompativel com o j uizo que os participantes fazem so ­bre a quantidade de eonheeimentos que possuiam sabre os assuntos abordados antes do desenvolvimento do treina­mento, pois que somente 1 (urn) parti­eipante (3,0% ) possuia "amplos eonhe­cimentos" sobre os assuntos (ver TA­BELA II - ANEXO IV) .

2 . 1 . 2 - Quanto a praticidade dos assuntos abordados para a vida pro­jissional, 91,0% dos partieipantes con­sideram que "grande parte do que se falou no decorrer do treinamento tern apliea�ao na vida profissional" (TABE­LA IV - ANEXO IV) e quanto a orien­tagiio para a execugao de tecnicas ba­sicas de enjermagem, 67,0% dos parti­eipantes eonsideram que 0 treinamento "trouxe orienta!,;ao segura para a apli­ea!,;ao de novas tecnieas" e 33,0% eon­slderam que "trouxe-Ihes a certeza de que estavam utilizando-se de tecnicas adequadas em seu desempenho profis­sional" (TABELA V - ANEXO IV ) . Estes dados revelam que, no parecer dos partieipantes as atividades realmente se desenvolveram ao nivel de treina­mento, ou sej a, totalmente voltadas pa­ra a pratica pro fissional de eada urn.

2 . 1 . 3 - �uanto aos aspectos dida­

ticos do treinamento, ressalta-se que 97,0% dos partieipantes eonsideram que as tecincas didatieas utilizadas foram adequadas (TABELA VI - ANEXO IV ) , 82,{)% consideram que a quantidade de material ofereeido fol ' suficiente" (TA­BELA VII - ANEXO IV) , e, quanto a quaUdade desse material, 40,0% consl-

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deram-no "muito bom", 36,0% "bom", 24,0% "razoavel" (TABELA VIII - ANE­XO IV) . Para todos os participantes, os instrumentos de avalialtao utilizados fo­ram adequados (TABELA IX - ANEXO IV) . No ver dos participantes, pratica­mente, nao existiram aspectos negativos na abordagem didatica dos assuntos e no desenvolvimento do treinamento.

2 . 1 .4 - Quanto aos aspectos admi­nistrativos, 74,0% dos participantes con­sideram que 0 numero de horas diarias do treinamento foi "tazoavel", 23,5% consideram que foi excessivo (TABELA X - ANEXO IV) , 39,5% consideram que 0 horatio do treinamento foi "muito born", 42,5% "born", 12,0% "razoavel" e 6,0% "pessimo" (TABELA XI - ANEXO IV) , 82,0% dos participantes consideram que 0 ambiente f£Sico onde se realizou

o treinamento foi "adequado", porem 48,5% deles acharam-no "confortavel" e 33,5% consideram-no "desconfortivel" (TABELA XII - ANEXO IV) . Ainda que com percentuais mais baixos que nos outros itens, os participantes ava.­liaram positivamente os aspectos adm:­nistrativos do treinamento.

Os dados acima especificados reve­lam que efetivamente os participantes estavam ligados no treinamento, global­mente consideram-no de bom nivel, �, a avaliac;ao de aspectos separados do treinamento nao se afasta do juizo glo­bal que fizeram sobre 0 seu desenvol­vimento. Esse est ado de afetividade aberto a execultao do treinamento foi de suma importancia para a sua vali­dade em termos dos objetivos que se tinha ao realiza-Io.

2 . 2 . Avaliagiio do Desempenho dos Participantes no Decorrer do Treinamento

A nossa analise, neste item, referir­se-a aos resultados de aprendizagem decorrentes do trelnamento executado.

Os dados que serao comentados encon­tram-se na T ABELA XIII (ANEXO IV ) , colunas 1, 2 e 3. A coluna 1 refere-se aos dados do pre-teste, a coluna 2 aos resultados do pas-teste e a 3 aos resul­tados somativos de pre-teste, avalialtao formativa, pas-teste (media final) .

Considerando os conhecimentos an­teriores ao treinamento, apresentados na coluna 1 (pre-teste ) , observamos que 38,3% dos participantes apresenta­ram um nivel inferior de conhecimento, ou seja obtiveram notas entre 1,00 e 4,99 ; 35,2% obtiveram uma nota media entre 5,00 e 6,99; somente 23,6% obU­veram uma nota media superior entre 7,00 e 8,99 ; ninguem obteve conceito plenamente superior, entre 9,00 e 10,00. Esses dados, de certa forma, sao com­pativeis com a opiniao que os proprios participantes fizeram de s1 mesmos no quest10nario de avalialtao final do trei­namento : so 1 (3,0 % ) dos participan­tes considerava possuir "amplos conhe­cimentos" sobre os assuntos abordados e tres (9,0 % ) possu1r "bons" conheci­mentos (TABELA II - ANEXO IV) .

A coluna 2 da T ABELA XIII, rela­tiva ao pas-teste, apresenta modifica­(foes sensiveis em termos de conhec1-mentos adquiridos. Do total de 34 par­ticipantes, 9 (26,5 % ) passaram para 0 nivel superior pleno (notas 9,00-10,0 ) , o nivel medio-superior sobe para 32,4% , o nivel medio desce para 29,5% e os niveis inferiores quase que desaparecem, atingindo urn total de 8,7%. A coluna 3, media final do treinamento, apresen­ta algumas modificaltoes devido incluir todo 0 processo de crescimento dos par­ticipantes com 0 desenvolv1mento das atividades. 0 pas-teste, efetivamentc, tem a caracteristica de demonstrar 0 resultado final de um processo, a media e sempre uma medida entre 0 passado e 0 presente. Os meritos do presente sao subtraidos pelos demeritos do pas­sado. Mas ainda assim, a media final nao e negativa ; ao contrario, ela e po-

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sitiva em rela«ao ao estado inicial (pre­teste) dos alunos. Senao vejamos. En­quanto no pre-teste 38,3% dos partici­pantes estavam no nivel inferior (no­tas de 1,00 a 4;99 ) , na media final so­mente 11,8% se encontram na mesma situa«ao; enquanto no pre-teste 35,2% se encontravam na media (notas de 5,0 x 6,99) , na media final somente 32,4% se apresentam na mesma situ a­§ao ; e enquanto no pre-teste somente 23,6% se encontram com aproveitamen­to medio superior, na media final 55,8%

se apresentam nesta situa«ao, divididos entre os medio-superiores (50,0 % ) e plenamente superiores (5,8% ) .

Em termos de aprendizagem, 0 trei­namento apresenta-se da maior valida­de, desde que 0 nivel geral dos parti­cipantes se modificou do primeiro es­tado (pre-teste ) para 0 segundo estado (pOs-teste e media final) . Alias estes dados estao perfeitamente relacionados com a opiniao que os participantes fi­zeram de si mesmos na avaliac;ao final do treinamento, ou sej a, 97,0% deles considera ter obtido novos conhecimen­tos (TABELA II - ANEXO IV) .

Numa atividade didatica, feita aos moldes de tempo e conteudo de apren­dizagem fixos, os alunos apresentaram uma aprendizagem significativa, ou se­ja, praticamente todos melhoraram. 0 nivel de conhecimento teorico-pratico necessario ao desenvolvimento de sua pratica profissional melhorou sensivel­mente.

2 . 3 . Desempenho em Servigo, ap6s ° Treinamento

A coluna 3 da T ABELA XIII (ANE­XO IV) nos mostra os resultados de de­iempenho dos treinandos, ap6s a parti­cipac;ao no treinamento. Essas notas representam a media das notas que se encontram na TABELA XIV (ANEXO IV) , relativos ao boletim de desempe­nho preenchidos pelas enfermeiras do

32

AmbulatOrio do Hospital, ,,90 dias apos o termino do treinamento. Os dados sao plenamente positivos, desde que todos os partiCipantes do treinamento passam a ter desempenho de medio para su­perior em suas atividades profissionais. Obtem notas entre 9,0 e 10,0, ou sej a, desempenho plenamente superior, urn total de 32,4% dos participantes do trei­namento ; 50,0% atingem urn desempe­nro medio superior e 11,8% atingem urn desempenho medio, ninguem apresenta desempenho inferior.

Esses resultados da avalia«ao do de­sempenho dos participantes, em servi«o, apos 0 rermino do treinamento, sao compativeis com suas opinioes sobre a praticidade da orienta«ao do treina­mento. As TABELAS IV e V (ANEXO IV) manifestam que praticamente to­dos os participantes consideram ter ga­nho orientac;ao segura para sua ati­vidade pratica ou certeza de que esta­yam exercendo da melhor forma pos­sivel sua atividade profissional.

Os tres tipos de avaUac;ao realiza­dos - avalia«ao do treinamento a par­tir de opiniao, avalia«ao da aprendiza­gem e avalia«ao de desempenho - ma­nifestam 0 alto teor de positividade al­canc;ado pelas atividades pedagogic as executadas. E certamente garantem a vaUdade da sua execuc;ao.

CONCLUSAO

o nos so trabalho tinha como in·· tenc;ao apresentar, em forma de rela­torio de uma atividade de treinamento, a vaUdade de sua execu«ao para 0 me­lhoramento do nivel de desempenho dos funcionarios que servem uma unid<t.de de saude. No nosso caso, as Auxiliares Operacionais de Servic;os Diversos que atuam no Ambulatorio do Hospital Ana Nery - INAMPS, SalTador, Bahia.

o treinamento foi reaIizado em fun­«ao de necessidade especifica, detectada

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SERRA, C.V. e Colaboradoras - Treinamento especifico para auxiliar operaclonal de ser­vl�os dlversos de ambulat6rto. Rev. Bras. Enf.; DF, 32 : 25-47, 1979.

pelas enfermeiras que atuam no pr6prio ambulatOrio. O planej amento de treina­mento especifico para a funCfiio que ocupavam foi produto de atividade con­j unta das enfermeiras do Ambulat6rio com as enfermeiras responsaveis pelo Treinamento em Enfermagem do Hos­pital. A execuCfiio foi conjunta destas mesmas enfermeiras e enfermeiras de outras unidades do hospital que pude­ram oferecer sua colaboraCfiio. Os resul­tados foram manifestados por 34 Au­xiliares treinados te6rlco-praticament.e para um desempenho mais eficiente de suas atividades funcionais.

Com tudo isso, queremos demonstrar que agindo intencionalmente sobre ne­cessidades especificas pode-se melhorar multo 0 nivel de desempenho de fun­cionarios dedicados, no caso, ao setor de saude, desde que se lhes ofereCfa um treinamento especifico para a funCflio n que se destinam. E mais : que, e preciso preparar 0 espirito dos mesmos fun­cionarios para que afetivamente se en­volvam no treinamento, no processo de aprendizagem.

Estar presente as atividades dida­ticas do treinamento nao necessaria­mente significa estar participando e aproveitando das mesmas atividades. E

preciso que as atividades de treinamen­to apareCfam na vida dos funcionanos como uma necessidade pessoal de cres­cimento e uma necessidade de atendi­mento adequado as pessoas a quem prestam os seus serviCfos. Aqul, niio os patroes, mas os pacientes que atendem.

o nosso relato parece ter trazido exatamente este testemunho, e, dai a sua validade demonstrada pelos dados de avaliaCfiio de desempenho quer sej a no decorrer do treinamento, quer seja ap6s 0 termino do treinamento. Os fun­cionarios se envolveram afetivamente com 0 treinamento e com suas ativi­dades, receberam as informaCfoes te6-rico-praticas de que necessltavam e pu­deram passar a um desempenho mais eficiente de suas fune<Oes, atendendo, de um lado, sua reallzae<iio pessoal, como agente de um processo e, de outro lado, atendendo melhor as pessoas que neces­sitam de seus servie<os, no caso, pa­cientes.

Certamente que 0 nosso treinamen­to niio foi isento de falhas, todavia, vale ressaltar a sua validade para 0 nosso servie<o de ambulat6rio e, mesmo fundamentar a nossa sugestiio de que as necessidades especificas, solue<oes es­pecificas devem ser apresentadas.

ANEXO I

CONTROLE DE HORAS EXTRAS

HOR-AS

FUNCIONARIO EM HAVER PAGAS

33

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ANEXO II

I N ,P· S - H A N

SETOR DE TREINAMENTO DE EN FERMAGEM

Dena�inac;ao do CUrso:

Treinamento Especifico para Auxiliar de AmbulatOrio

Obj etivo : Qualificar 0 Auxiliar de AmbulatOrio visando um melhor padrao de assistencia de Enfermagem ao paciente, de acordo com lis suas atribuic;oes.

Unidades :

I - 0 Auxiliar no ambiente de trabalho.

II - Atuac;ao do Auxillar na protec;ao da Saude do individuo e

comunidade.

III - 0 AuxiIiar na execuc;ao de recnicas basic as de Enfermagem.

IV - Entrosamento do Servir;o de Enfermagem do P . A . M . do Hospital Ana Nery com os demais servir;os e setores.

CALCULO DO TEMPO

Carga horaria : - Diaria - 02 horas - Semanal - 10 horas - Total - 50 horas, em 25 dias uteis

Apresentar;ao do Curs� - 02 horas I Unidade - 12 horas

II Unidade III Unidade IV Unidade

- 14 horas - 17 horas - 09 horas

Avaliac;ao :

34

Sera. realizada atraves de urna avaliac;ao diagnostica (pre-teste) , avaliar;oes formativas ( apos cada unidade) , e avaliac;ao sornativa (p6s-teste) . Posteriormente sera. feito acompanhamento do grupo treinado peIas enfermeiras do Am.bulawrio, atraves uma ficha individual.

SERRA, C.V. e COlaboradoras - Treinamento especffico para auxiliar operacional de , ser­villOS diversos de ambulat6r1o. Rev. Bras. Enf.; DF, 32 : 25-47. 1979.

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SERRA, C.V. e Colaboradoras - Treinamento especifico para auxiliar operacional de ser­v1� dlversos de ambulat6rio. Rev. Bras • . Enr.; .DF, 32 : 25-47, 1979.

ANEXO III I . N . P . S . - HOSPITAL ANA NERY

SETOR DE TREINAMENTO DE ENFERMAGEM

BOLETIM DE AVALIAQAO

AMBULATORIO

Nome . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Sexo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Data de nascimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Estado eivil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Instrugao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Enderego . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cargo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Unidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Onde estagiou . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Supervisora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Periodo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

OTIMO Coneeitos BOM REGULAR DEFICIENTE

Pontos a CONSIDERAR

Atitude Pro fissional

Efiei�neia Tecniea

Conhecimento Cientifico

OBB.

OTIMO BOM - 8 e 7

REGULAR - 6 e 5 DEFICIENTE - 4, 3, 2, 1, O.

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SERRA, C.V. e Colaboradoras - Treinamento especffico para. auxiliar operacional de ser­vi�os diversos de ambulat6rio. Rev. Bras . . Enf.; DF, 32 : 25-47, 1979.

Pontos a observar : 1 . Em atltude profissional:

1 . 1 - ll:tica 1 . 2 - Responsabilldade

assuidade ( ) pontualidade ( colaboragao ( ) lealdade ( ) aparencia pessoal ( ) interesse ( ) economia ( ) orlentagao do paciente ( ) comportamento diante da chefia ( ) comportamento diante do paciente ( comportamento diante dos demais mem­bros da equipe ( )

1 . 3 - Discernimento ( )

1 . 4 - Iniciativa ( ) 1 . 5 - DisponibiUdade ( )

1 . 6 - Aprendizagem ( ) 1 . 7 - Equilibrio emocional ( ) 1 . 8 - Receptlvldade ( ) 1 . 9 - Disclplina ( ) 1 . 10 - Ordem ( ) 1 . 11 - Polidez ( )

2 . Em eficiencia tecnica :

2 . 1 - T . P . R . ( ) 2 . 2 - T . A . ( ) 2 . 3 - Pesar 0 paciente 2 . 4 - Medir 0 paciente { estatura ( )

perimetros

2 . 5 Administragao de medicamento

2 . 5 . 1 - Oral ( ) 2 . 5 . 2 - Parenteral

1 - Inj e�ao intramuscular ( ) 2 - Inj egao in tradermica ( )

3 - Injegao sUbcutanea ( )

2 . 5 . 3 - Topica

1 - Pele ( 2 - Mucosa ocular ( ) .3 - Mucosa audltiva ( 4 - Mucosa vaginal ( )

cefalico ( ) toraxico ( )

abdominal ( )

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BERRA, C.V. e Colaboradoras - Treinamento especifico para auxillar operacional de aer­v1�os diversos de ambulat6rio. Rev. Bru. EDf.� DF, 32 : 25-47, 1979.

2 . 6 � Tricotomia 2 . 7 - Arruma<;ao do consultOrio medico e dentario ( ) 2 . 8 - Colocar 0 paciente em posi<;ao para exames e tratamentos ( ) 2 . 9 - Circula<;ao em sala de exames e tratamentos ( ) 2 . 10- Arruma<;ao de sala para curativo ( ) 2 . 1 1- Circula<;ao em sala de curativo ( ) 2 . 12- Execu<;ao da tecnica de curativo :

- Simples ( ) - Infectado ( ) - Queimado (

2 . 13- Arruma<;ao de material para cateterismo vesical ( )

2 . 14- Montagem de sala para pequena cirurgia ( )

2 . 15- Circula<;ao em sala de pequena cirurgia ( ) 2 . 16- Cuidado com 0 material contaminado nos diversos exames, trata­

mentos ( )

2 . 17- Transporte do paciente em maca

2 . 18- Transporte do paciente da maca para a mesa de exames . e vice­versa ( )

2 . 19- Transporte do paciente em cadelras de rodas ( )

2 . 20- Transporte do paciente da cadeira de rodas para mesa de exames e vice-versa ( )

S . Em conhecImento cientifico :

42

3 . 1 - Apllca<;ao dos principios cientiticos na execu<;ao das tecnicas ( )

3 . 2 - Orienta<;ao de paciente ( ) 3 . 3 - Educa<;ao sanitaria ao paciente e familia ( )

A N E X O I V

T A B E L A I

CLASSIFICAyAO GERAL DO TREINAMENTO

OPVOES A %

Sofrivel Regular 1 3,0 Bom 6 18,2 Muito bom 10 30,3 Excelente 16 48,5

TOTAL 33 100,0

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T A B E L A I I

NtVEL DE CONHECIMENTO ANTERIOR AO TREINAMENTO

QUALIDADE I A

1 Vagos 1 2 Alguns I 25 Bons I 3 Amplos conhecimentos I 1 Nulos I 2

- I TOTAL 1 33

T A B E L A I I I

POSSIBILIDADE DE PROPORCIONAR CONHECIMENTOS . . SOBRE 0 ASSUNTO

OPQOES A

Nao proporcionou conhecimentos alern do ja possuidos 1

Proporcionou novos conhecirnentos sobre 0 assunto 32

TOTAL 33

T A B E L A I V

APLICAQAO PRATICA NA VIDA PROFISSIONAL

APLICAQAO

Muito pouco do que se falou tern aplicac;a.o pratlca na via profissional

Grande parte do que se falou tem aplicac;ao na vida profissional

TOTAL

I

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I 1 1 I I 1 I

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48

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T A B E L A V

ORIENTAQAO NA EXECUCAO DAS TECNICAS BASICAS DE ENFERMAGEM

I OPC6ES I A %

I Troux

,e orientac;ao para a apllcac;ii.o de novas tecnicas I nas atividades de enfermagem 22 67,0

Trouxe a certeza da utilizac;ii.o das tecnicas mais 1 adequadas no desempenho profissional \ 1 1 33,0

TOTAL I 33 100,0

T A B E L A V I

ADEQUAQAO DOS METODOS E TECNICAS UTILIZADAS

OPQ6ES A %

Adequadas 32 97,0

Inadequadas

Nulos 1 3,0

TOTAL 33 100,0

T A B E L A V I r

QUANTIDADE DO MATERIAL DIDATICO UTILIZADO

CONDIQ6ES A %

Suficiente 27 82,0

, Insuflciente 7 18,0

TOTAL 33 100,0

44

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T A B E L A V I I I

QUALIDADE DO MATERIAL DIDATICO DISTRlBUtDO

QUALIDADE A %

Deficlente

Razoavel 8 24,0

Boa 12 36,0

Multo boa 13 40,0

TOTAL 33 100,0

T A B E L A I X

QUALIDADE DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAQAO

OPQ()ES A %

Adequadas 33 100,0

Inadequadas

TOTAL 33 100,0

T A B E L A X

NUMERO DE HORAS DIARIAS DO CURSO

I NUMERO DE HORAS I A %

I I

Insuficlente , 1 3,0

i Razoavel ! 24 74,0

Excessivo l 5 23,5

, Nulos I 3 9,5

J TOTAL , 33 100,0

45

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OPQOES

Pessimo Razoavel Born Multo born

TOTAL

OPQ6ES

T A B E L A X I

HORARIO DO CURSO

T A B E L A X I I

ACOMODAQ6ES E CONDIQ6ES FtsICAS WCAIS

Adequadas e confortaveis Adequadas e desconfortaveis Inadequadas e confortaveis Inadequadas e desconfortaveis Nulos

TOTAL

T A B E L A X I I I

A

2

4

14

13

33

A

16

11 2

4

33

% 6,0

12,0

42,5

39,5

100,0

% 48,5 33,5

6,0

12,0

100,0

DESEMPENHO DOS PARTICIPANTES NO TREINAMENTO E EM SERVlC;O AP6S 0 TREINAMENTO

DESEMPENHO

NOTAS

9,00 - 10

7,00 - 8,99

5,00 - 6,99

3,00 - 4,99

1,00 - 2,99 Menos de 1,00

Nulos

TOTAL

46

NO TREINAMENTO

Pre-Teste

A I %

08 23,6

12 35,2

05 14,7

08 23,6

01 2,9

34 100,0

I Pos-Teste

I Nota final

A I % A I % 09 26,5 02 5,8 1 1 32,4 17 50,0

10 29,5 1 1 32,4

02 5,8 03 8,9 01 2,9 01

01 2,9

34 100,0 34 100,0

No Ser::"o

A I % 1 1 32,4

17 50,0

04 11,8

02 5,8

34 100,0

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SERRA; C.V. e CoI8boradoras - Treinamento especffico para auxiliar operacional de ser­ViQOS diversos de amhulat6rio. Rev. BI'as. Enf.; DF, 32 : 25-47, 1979.

T A B E L A X I V

DESEMPENHO DOS PARTICIPANTES EM SERVIQO, APOS 0 TREINAMENTO

DESEMPENHO Atltude Eficiqncia Conheci-

profis- tecnica mento Media

N<YI'AS sional cientifico

A I % A I % A I % A I %

9,00 - 10 13 38,24 07 20,59 09 26,47 1 1 32,36 7,00 ....:.... 8,99 15 44,12 23 67,65 15 44,12 17 50,00 5,00 - 6,99 04 11,76 02 5,88 07 20,58 04 11,76

3,00 - 4,99 01 2,95 1,00 - 2,99

Menos de 1,00

Nulos 02 5,88 02 5.88 2 5,88 02 5,88

TOTAL 34 100,00 I 34 100,00 34 100,00 34 100,00

BmLlOGRAFIA

1 . BLOOM, R. Semelhanl(as e diferenl(as entre avalial(ao diagn6stica, forma­tiva, In Handbok on Formative anl.l Summative Evolution of Student Learning, N. Y., McGraw-Hill Book, Co., 1971, p. 91-92.

2 . CASTRO, Berenice Teixeira de. Consi­deral(oes gerais sobre Educal(ao em Servil(o . Revista Paulista de Hos­

pitais, 10, 1971.

3. FERREIRA, Paulo Pinto. Treinamento

de Pessoal: A Tecnico-Pedagogia do

Treinamento, S. Paulo, E1dtora Atlas, S.A. , 1975.

4 . FONTES, Lauro Barreto . Manual da Treinamento na Empresa Moderna, Sao Paulo, Editora Atlas S . A . , 1975.

5. SEVERINO, Antonio Joaquim . Metoda­logia do Trabalho Cientifico: Meto­dologia para 0 Trabalho Didcitico­Cientifico na Universidade, S. Pau­lo, Cortez e Moraz Ltda., 1976.

6 . Vera, Asti . Metodologia da Pesquisa Cientfjica, Porto Alegre, Ed1tora Glo­bo, 1973.

7. VIANNA, Heraldo Merelin. Testes em Educac;iio, Sao Paulo, mRASA, FUn­dal(ao Carlos Chagas, 1973 .

47