treinamento de controle e entrada em espaço confinado2

76
Controle e Entrada em Espaços Confinados Treinamento de Controle e Entrada em Espaços Confinados NR33 Segurança e Saúde nos Trabal em Espaços Confinados para Vigia

Upload: admilsonbraga

Post on 25-Jul-2015

156 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Controle e Entrada em Espaços Confinados

Treinamento de

Controle e Entrada em Espaços Confinados

NR33Segurança e Saúde nos Trabalhos

em Espaços Confinados

para Vigia

Page 2: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

     

Admilson Braga Técnico em Segurança do TrabalhoLíder de Brigada – Supervisor NR33Cel.: (21) 9957-5551

E-mail: [email protected]

Page 3: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

• ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normatização (NBR’s)

• No exterior:• OSHA - Occupational Safety and Health

Administration• ANSI - American National Standards Institute;• NIOSH - National Institute for Occupational Safety and

Health;• NFPA - National Fire Protection Association;

Órgãos Regulamentadores

No Brasil:

• Ministério do Trabalho e Emprego é responsável pela aprovação das Normas Reguladoras (NR’s).

Page 4: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Estabelecer requisitos mínimos para identificação de espaços confinados o reconhecimento, avaliação, monitoração e controle dos riscos existentes, de modo a preservar a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.

Objetivo

Page 5: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

• Enclausurado ou parcialmente enclausurado;

• Não é feito para ocupação humana contínua;

• Tem entradas e saídas restritas ou limitadas;

• Contém ou pode vir a conter riscos (Atmosféricos ou de outra natureza)

Características dos Espaços Confinados

Page 6: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

É qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

Definição

Page 7: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

ESPAÇO CONFINADO

Page 8: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

a) Vasos e suas bases, torres (arrefecimento, separadoras e equivalentes), fornos, tanques, caldeiras, silos, carros tanques, tubulações, câmaras de filtros, dutos de ventilação e exaustão, chaminés, cubas, galerias de águas pluviais, esgoto e equivalentes.

Exemplos de Espaços Confinados

Page 9: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

b) Equipamentos que estejam sendo construídos, demolidos com aberturas limitadas que oferecem riscos aos trabalhadores.

c) Valas, escavações, forros e pisos falsos e equivalentes com acesso restrito ou que apresentem dificuldades de locomoção ou de resgate com mais de 1,2m de profundidade ou ainda com profundidade menor que 1,2m, mas que, possa oferecer riscos de serem envolvidos por substância líquida, sólida ou gasosa.

Page 10: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

ALGUNS TIPOS

Page 11: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Responsável técnico para Espaço Confinado

É um profissional habilitado para identificar os espaços confinados na empresa e elaborar as medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e resgate.

Definições

Page 12: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Supervisor de Entrada em Espaço ConfinadoÉ uma pessoa capacitada para operar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro no interior de espaços confinados.Este colaborador deve receber capacitação específica com carga horária de (40h) quarenta horas conforme prescreve a NR-33.

Page 13: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Vigia (Observador de Segurança) de Entrada em Espaço ConfinadoÉ um trabalhador designado para permanecer fora do espaço confinado e que é responsável pelo acompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores. Pessoa capacitada para operar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro no interior de espaços confinados.Este colaborador deve receber capacitação específica com carga horária de (16h) dezesseis horas conforme prescreve a NR-33.Nota: A critério de cada unidade o Vigia (Observador de Segurança) pode \ utilizar um sistema de identificação a distancia como, por exemplo, um colete com identificação “Vigia”.

Page 14: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Trabalhador autorizadoTrabalhador capacitado para entrar no espaço confinado, ciente dos seus direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes.Este colaborador deve receber capacitação específica com carga horária de (16h) dezesseis horas conforme prescreve a NR-33.

Deficiência de OxigênioÉ a atmosfera contendo menos de 20,9% de oxigênio em volume na pressão atmosférica normal, a não ser que a redução do percentual seja devidamente monitorada e controlada.

Page 15: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Atmosfera Enriquecida de OxigênioÉ a atmosfera contendo mais de 23% de oxigênio em volume.

Entrada em Espaço ConfinadoÉ a ação pela qual as pessoas passam através de uma abertura de entrada (boca de visita ou equivalente) para o interior de um Espaço Confinado. A entrada é considerada como logo que alguma parte do corpo do trabalhador passe pelo plano vertical ou horizontal de uma abertura no espaço confinado (Ex: a simples colocação da cabeça para olhar o interior do local).

Page 16: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Permissão de Entrada e Trabalho (PET)Documento escrito contendo o conjunto de medidas de controle visando à entrada e desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate em espaços confinados.

Condição Aceitável de Entrada e TrabalhoSão as condições que devem existir num espaço confinado e que assegure aos colaboradores envolvidos e que eles estejam de acordo com os requisitos da Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para executar suas tarefas de forma segura.

Page 17: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Condição Imediatamente Perigosa a Vida e ou a Saúde (IPVS)

É qualquer atmosfera que apresente risco à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde.

Aprisionamento É quando uma determinada configuração ou condição

operacional no espaço confinado que possa prender o trabalhador e exercer força suficiente no corpo que possa causar morte por estrangulamento, constrição, esmagamento ou dilaceração. Também se aplicam condições que possam liberar energia capaz de causar morte por eletrocussão e queimaduras.

Page 18: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Condição em que uma substância sólida ou líquida, finamente dividida e flutuante na atmosfera, possa envolver uma pessoa e no processo de inalação, possa causar inconsciência ou morte por asfixia.

Engolfamento/Envolvimento:

Page 19: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2
Page 20: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Adesivo ou placa que deve estar fixado em cada entrada de um espaço confinado.

Page 21: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Ventilação

Ventilação é o procedimento de movimentar continuamente uma atmosfera limpa para dentro do espaço confinado.

Page 22: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Métodos de Ventilação

Existem alguns tipos de ventilação mecânica, que são:InsuflaçãoExaustãoCombinado

Page 23: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Insuflação

É o método mais indicado quando o risco é decorrente da deficiência em oxigênio.

Page 24: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Exaustão

Esta é a melhor maneira de eliminar atmosferas tóxicas ou inflamáveis.

Page 25: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Sistema Combinado

Sistema combinado é o uso do sistema de ventilação juntamente com o sistema de exaustão.

Page 26: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Inertização

É um procedimento de segurança num espaço confinado, que visa evitar uma atmosfera potencialmente explosiva, através do deslocamento da mesma por um fluido inerte.

Page 27: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Deveres e Responsabilidades de Trabalhadores autorizados, Vigia e Supervisores

Page 28: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Profissional com capacitação que recebe autorização do empregador, para

entrar em um espaço confinado.

Trabalhador Autorizado

Page 29: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

a. Colaborar com a empresa no cumprimento deste procedimento;

b. Assegurar que o acesso ao espaço confinado somente seja iniciado com acompanhamento e autorização de supervisão de entrada em espaço confinado;

c. Garantir que todos os trabalhadores sejam informados dos riscos e medidas de controle existentes no local de trabalho;

d. Acompanhar e dimensionar a equipe para resgate junto com Supervisor de Entrada em Espaço Confinado;

Responsável e/ou Executante Qualificado

Page 30: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

e) Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;

f) Utilizar escadas provisórias, por exemplo, acesso a reatores e equivalentes, faz-se necessário, sempre que possível, dispor de escadas de madeira, fibra ou equivalente;

g) Manter no local a via original da Permissão Trabalho e da Permissão de Entrada e Trabalho (PET);

h) Comunicar ao Vigia (Observador de Segurança) e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento;

Page 31: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

i) Cumprir os procedimentos e orientações recebidas nos treinamentos com relação aos espaços confinados;

j) Manter obstrução e sinalização nas entradas de espaços confinados durante o horário de almoço e após o encerramento do expediente.

k) Ter conhecimento pela equipe de resgate de onde se realiza a tarefa para um possível resgate;

l) Estar barbeado quando houver necessidade de uso de proteção respiratória;

Page 32: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

m) Ter passado por avaliação médica para trabalhos especiais;

n) Realizar o teste de selagem dos equipamentos de proteção respiratória próprio e coordenar os dos subordinados;

o) Portar cinto de segurança do tipo pára-quedista;

Page 33: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Trabalhador que se posiciona fora do espaço confinado e monitora os

trabalhadores autorizados, realizando todos os deveres definidos na NR-33.

Vigia

Page 34: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

a) Proibir a entrada de pessoas não autorizadas na Permissão de Trabalho (PT) e Permissão de Entrada e Trabalho (PET).

b) Permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com os trabalhadores autorizados e que estão dentro do espaço confinado;

c) Acionar alarme assim que notar uma situação de emergência envolvendo o trabalho em espaço confinado;

d) Auxiliar na operação de resgate de pessoas;

Vigia (Observador de Segurança)

Page 35: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

e) Ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma, queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas tarefas, nem ser substituído por outro Vigia;

f) Não poder realizar outras tarefas que possam comprometer o dever principal que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados;

g) Solicitar a saída do(s) executante(es) qualificado(s) do espaço confinado para troca de cilindro, toda vez que soar o alarme de pressão baixa ou atingir 50 bar;

Page 36: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

h) Comunicar aos executantes de dentro do espaço ao soar alarme de “Alerta”, “emergência” ou outro na planta (desde que não seja o teste semanal).

Page 37: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Os procedimentos de entrada em espaços confinados devem ser revistos quando da ocorrência de qualquer uma das circunstâncias abaixo:– Entrada não autorizada num espaço

confinado;– Identificação de riscos não descritos na

Permissão de Trabalho e na Permissão de Entrada e Trabalho (PET);

– Acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada;

Disposições Gerais

Page 38: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Os procedimentos de entrada em espaços confinados devem ser revistos quando da ocorrência de qualquer uma das circunstâncias abaixo:

i. Qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na configuração do espaço confinado;

ii. Solicitação do SESMT ou da CIPA;

iii. Identificação de condição de trabalho mais segura;

Page 39: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Todo colaborador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser submetido a exames médicos específicos para a função que vai desempenhar, conforme estabelecem as NRs 07, incluindo os fatores de riscos psicossociais com a emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional – ASO (indicação no ASO deste tipo de atividade).

É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada.

Medidas Pessoais

Page 40: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Todos os trabalhadores autorizados e Vigias (Observador de Segurança) devem receber capacitação periodicamente, a cada doze meses.

A Segurança Industrial deve aplicar uma prova ao final do treinamento e a nota mínima para ser aprovado é 8,0 pontos (oito);

A capacitação deve ter carga horária mínima de (16h) dezesseis horas, ser realizada dentro do horário de trabalho.

Page 41: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Exemplo de Permissão de Entrada

Page 42: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Lista de Verificação

Preencha a lista de verificação / PT de forma clara e detalhada

Após verifcação da lista devem ser colhidas as assinaturas dos envolvidos / responsáveis

Após, faça uma revisão geral de procedimentos e entndimentos e libere a entrada em espaço confinado.

Page 43: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

EPIs Necessários

Selecione e mantenha a disposição os EPIs necessários

Verifique se os trabalhadores foram habilitados no uso destes EPI’s

Faça um teste dos EPIs antes de entrar no ambiente confinado

Page 44: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Em casos de trabalho em atmosfera IPVS ou potencialmente capaz de atingir níveis de atmosfera IPVS, os trabalhadores deverão estar treinados e utilizar EPI’s (equipamentos de proteção individual) que garantam sua saúde e integridade física.

Requisitos

Page 45: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Riscos Físicos

Riscos físicos são aqueles que atingem o corpo humano. São eles:

• Ruído e vibração• Sistemas mecânicos,

hidráulicos e pneumáticos;

• Eletromagnetismo.

Page 46: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Risco Biológico

Risco Biológico está presente em toda a atmosfera e pode ser acentuado se a mesma for modificada pela atividade humana.

Como exemplo podemos citar:MicrorganismosTodas as variedades de seres vivos (peçonhentos)

Page 47: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Risco Químico

Risco Químico é aquele proveniente da exposição a gases, podendo causar diversos acidentes e prejuízos à saúde.

Page 48: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Isolamento

Isolamento é a separação física de uma área ou espaço considerado próprio e permitido ao adentramento, de uma área ou espaço considerado impróprio e não preparado para adentramento.

Page 49: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

O respirar excesso de oxigênio se chama

Hiperoxia

Efeitos:

1. vaso dilatação cerebral (risco de edema)

2. riscos no pulmão: bronco displasia (inflamação e espessamento)

3. aumento de radicais livres de oxigênio no sangue, e como conseqüência: lesão no Sistema Nervoso Central, o que por sua vez pode piorar o descrito no item 1.

Atmosfera de risco:(Enriquecimento / Excesso de Oxigênio)

Page 50: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

A concentração atmosférica de qualquer substância cujo Limite de Tolerância seja publicado na NR-15 do MTE ou em recomendação mais restritiva (ACGIH) e que possa resultar na exposição do trabalhador acima desse Limite de Tolerância;

Comparar LT’s da NR-15 e ACGIH e adotar o mais restritivo.

ACGIH: American Conference of Governmental Industrial Hygienists

Atmosfera de risco:(Atmosferas Tóxica e IPVS)

Page 51: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Qualquer condição que cause uma ameaça imediata à vida ou que possa causar efeitos adversos irreversíveis à saúde (instantanea ou retardada, ou exposições agudas aos olhos que impeçam a fuga da atmosfera perigosa) ou que interfira com a habilidade dos indivíduos para escapar de um espaço confinado sem ajuda.

Nota: Algumas substâncias podem produzir efeitos transientes imediatos que, apesar de severos, possam passar sem atenção médica, mas são seguidos de repentina possibilidade de colapso fatal após 12 – 72 horas de exposição. A vítima pode não apresentar sintomas de mal-estar durante a recuperação de efeitos transientes, porém está sujeita a sofrer um colapso. Tais substâncias em concentrações perigosas são consideradas como sendo “imediatamente” perigosas à vida ou à saúde.

IPVS = IDLH – Immediately Dangerous to Health and Life

Atmosfera IPVS

Page 52: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Agente Químico: Poderá ser introduzido no organismo através de uma ou mais vias:

Condição Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde

Formas de Exposição

Respiratória: Inalação (gases, vapores ou aerossóis) – principal via de

penetração de sustâncias tóxicas no organismo

Cutânea: Os agentes tóxicos podem

atuar na pele por reação direta ou penetrando-a

Gastrointestinal: Ingestão, absorção (quando o trabalhador fuma ou come no

ambiente de trabalho)

Page 53: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

É absorvido pelo pulmão até 100 vezes mais rápido que o Oxigênio.

IPVS = 1200 ppmLimite de Tolerância (BRA) = 39 ppm;

TLV(EUA) = 25 ppm

Efeitos da Asfixia Bioquímica pelo Monóxido de Carbono (CO)

CO x Tempo:Ligeira dor de cabeça, desconforto (200ppm x 3hs)

Dor de cabeça, desconforto (600ppm x 1 h)Confusão, dor de cabeça (1000 a 2.000 ppm x 2 hs)

Tendência a cambalear (1.000 a 2.000 ppm x 1,5 hs)Palpitação leve (1.000 a 2.000 ppm x 30 minutos);

Inconsciência (2.000 a 5.000 ppm);Fatal (10.000 ppm).Limites de inflamabilidade

no ar:Limite Superior: 75 %

Limite Inferior: 12 %

CO

Page 54: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2
Page 55: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

LT = 8ppm TLV= 10ppm

IPVS =100 ppmH2S x Tempo

Nenhum (8 ppm x 8 hs)Irritação moderada nos olhos e garganta (50 a 100 ppm x 1 h)

Forte irritação (200 a 300 ppm x 1 h)Inconsciência e morte por paralisia respiratória (500 a 700 ppm x 1,5 h)

Inconsciência e morte por paralisia respiratória (>1000 ppm x minutos).

Efeitos da Asfixia Bioquímica pelo Gás Sulfídrico (H2S)

Considerado um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser humano. Em concentrações médias, inibe o olfato.

Gás Sulfídrico (H2S ou Sulfeto de Hidrogênio)H2S

Page 56: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

O reinício dos trabalhos, após uma paralisação, em função de anormalidades que coloquem em risco a segurança do trabalho, deverá ser precedido de uma reavaliação geral por todos os envolvidos, das condições ambientais de forma a garantir a segurança das atividades e dos seus executantes.

Reinício dos Trabalhos / Pausa

Page 57: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Os trabalhos de solda, cortes a quente, tratamento térmico, funcionamento de motores a combustão no interior de espaços confinados, pode criar atmosferas de alto risco ou perigosas. A deficiência de oxigênio é causada pelo seu consumo, nas reações de combustão ou nos processos de oxidação, ou ainda deslocado pelos produtos de combustão. Os gases tóxicos, como o CO, são produzidos pela incompleta combustão. Outros gases podem ser produzidos pelo material aquecido; cádmio, por exemplo, vapores de mercúrio, chumbo e outros metais pesados.

Atividades Agravantes

Page 58: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

A saída de um espaço confinado deve ser processada imediatamente se:

o vigia e/ou o supervisor de entrada ordenarem abandono;

o trabalhador reconhecer algum sinal de perigo, risco ou sintoma de exposição a uma situação perigosa;

um alarme de abandono for ativado.

Abandono de local

Page 59: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Procedimentos de Emergência

Saída imediata dos envolvidos no trabalho, de preferência usando seus próprios meios diante de risco ou aviso do Vigia

Resgatar o trabalhador sem que a pessoa que o ajude tenha que adentrar no espaço confinado

Somente pessoas treinadas podem fazer o resgate em espaços confinados

Fazer comunicação a equipe de emergência ou Segurança Industrial via rádio ou similar

Page 60: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Devido à densidade dos gases deve-se:

• Fazer a medição em diferentes níveis de altura.

CH3 =0,91CO =0,97Ar =1,00CH2 =1,00H2S =1,19Gasolina =3 a 4

Page 61: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2
Page 62: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2
Page 63: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2
Page 64: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

Acidentes em E.C.

Page 65: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

MEDIDAS DE EMERGÊNCIA E RESGATE

SITUAÇÃO DE

TREINAMENTO COM

SIMULAÇÃO DE

OPERAÇÃO DE

SALVAMENTO E

RESGATE.

Page 66: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

A EQUIPE DE RESGATE

A equipe de resgate externa deve estar familiarizada com os riscos específicos do espaço confinado no seu local de trabalho e deve estar preparada para lidar com eles rapidamente.

A equipe de resgate consiste de dois ou mais empregados designados e treinados para executar resgates em espaços confinados em sua fábrica.

Page 67: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

TREINAMENTO DE RESGATE

O treinamento inicial inclui realizar técnicas de resgate, usar o EPI, reconhecer os riscos dos espaços confinados, como se comunicar em um espaço confinado e como e quando realizar os procedimentos de auto-resgate.

Os membros da equipe devem manter certificação atualizada em primeiros socorros básicos e em ressuscitação cardio-pulmonar (RCP).

Page 68: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

RECONHECIMENTO DO RISCO

Os riscos atmosféricos incluem atmosferas inflamáveis, tóxicas ou deficientes em oxigênio.

Outros riscos são causados pelo limite da área de um espaço confinado e incluem:

- O perigo a ser engolfado por líquidos ou sólidos finamente divididos;

- Ser apanhado por máquinas em movimento;- Eletrocução;- Ser ferido devido a uma queda;

- Ser vencido devido a exaustão por calor;- Ficar preso em uma porção estreita do espaço e sufocar.

Page 69: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

EQUIPAMENTO

Os respiradores mais seguros para a maioria dos espaços confinados são aparelhos de respiração independentes (ARI) ou respiradores com fornecimento de ar (RFA).

Para máxima proteção, use um RAI junto com um ARI pequeno que contém ar suficiente para uma saída de emergência.

É menos provável que contaminantes entrem em um respirador de pressão positiva com uma peça facial que cubra todo o rosto.

Estabeleça sinais manuais antes de entrar em um espaço confinado.

Page 70: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

RESGATE TÉCNICO

Nunca use equipamentos mecânicos para resgate porque podem ir muito longe e muito rápido, ferindo a vítima ainda mais.

O resgate técnico faz uso de equipamento especialmente projetado e sistemas de tração que incluem itens como cordas e roldanas.

O resgate sem entrada é possível quando o trabalhador entra no espaço confinado usando uma linha de recuperação anexada ao arnês numa ponta e um guincho mecânico na outra.

Page 71: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

RESGATE TÉCNICO

Na maioria dos casos, porém, o resgate interno é necessário porque o espaço confinado contém obstáculos.

Um sistema vertical de 4:1 permite que o resgatador seja baixado para dentro de um poço e um sistema de mochila pode ser convertido de um sistema de abaixamento para um sistema de levantamento e vice-versa.

O sistema de tração, adequadamente chamado de minhoca, possibilita que um único resgatador arraste a vítima horizontalmente dentro de um tubo.

Page 72: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

VÍTIMA

Tente colocar a vítima à vontade primeiro e depois fique atento aos sinais de pânico ou choque.

Se a vítima estiver inconsciente, tente manter sua cabeça estável e as vias aéreas abertas.

Se a vítima estiver ferida, use uma maca leve para levá-la para a segurança.

Page 73: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

OBJETOS PROIBIDOS

Page 74: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

CORDA

Há duas espécies de corda de resgate: corda estática ou corda revestida de nylon e corda dinâmica.

A corda de resgate deve estar de acordo com os fatores de segurança da Associação Nacional de Proteção ao Fogo com resistência tensora de 15:1.

Sempre use corda nova em resgates reais, e depois as destrua.

Proteja a corda contra danos e evite dobras agudas.

Page 75: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

CORDA

Sempre forneça segurança extra aos nós de resgate amarrado um nó aéreo em qualquer uma das pontas soltas.

Saiba como selecionar os pontos de ancoragem para um sistema de cordas.

Sempre acolchoe todos os pontos abrasivos ou pontas cortantes e verifique tudo frequentemente.

Examine todo o cordame visual e manualmente e mantenha o equipamento sob controle.

Page 76: Treinamento de Controle e Entrada em Espaço Confinado2

ASPECTOS PSICOLÓGICOS

Sentir medo durante um resgate é normal, mas ele não vai paralisá-lo se você aprender a combatê-lo, deixar que ele passe, concentrar-se apenas no resgate, monitorar o seu nível de medo e aprender a gostar de funcionar com um certo nível de medo.

Conversar com colegas resgatadores sobre os seus sentimentos é importante, especialmente em situações que resultam em morte.