treinamento - acessibilidade web
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Treinamento ministrado aos membros da Visão Tecnologia e Sistemas Jr nos dias 14 e 15 de junho na Universidade Federal de Ouro Preto - João MonlevadeTRANSCRIPT
TREINAMENTO ACESSIBILIDADE WEB
Agenda
1 - Conceituação e Sensibilização
1.1 - Definição do que é acessibilidade Web
1.2 - Quem precisa de acessibilidade?
1.3 - Desafios encontrados por pessoas com deficiência
1.4 - Recursos de tecnologia assistiva
1.5 - Custos e benefícios de se implantar acessibilidade
2 - Legislação
2.1 - Principais documentos
2.2 - e-Mag
3 – Avaliação
3.1 - Avaliação automática
3.2 - Avaliação com especialista
3.3 - Avaliação com usuário
4 - Considerações finais
O QUE É ACESSIBILIDADE WEB?
DESIGN UNIVERSAL
Design total Design inclusivo Design para todos Design de produtos, serviços e ambientes
que possibilitem o seu uso pelo maior número de pessoas possível, independente de idade, habilidade ou situação.
Sociedade inclusiva
Uso equita
tivo
Flexibilidade de uso
Simples e intuitivo
Informação perceptível
Tolerância
ao erro
BAIXO ESFORÇO
FÍSICO
ACESSIBILIDADE WEB
Desenvolver websites que possam ser utilizados por todas as pessoas, portadoras de deficiência ou não.
Prover informações e serviços independente da hora, ambiente, local ou dispositivo de acesso.
Todos os usuários terão igualdade de acesso a informação e funcionalidades, independente de sua capacidade motora, visual, auditiva, mental, computacional, cultural ou social.
ACESSIBILIDADE PARA QUEM?
DESAFIOS ENCONTRADOS NA NAVEGAÇÃO
IMAGENS SEM DESCRITIVO TEXTUAL
QUANTIDADE EXCESSIVA DE LINKS ANTES DO CONTEÚDO
IMAGENS ILUSTRATIVAS SEM DESCRIÇÃO
TECLADO VIRTUAL
CAPTCHA
FLASH
EXCESSO DE INFORMAÇÃO DESNECESSÁRIA104 PALAVRAS:O questionário a seguir é destinado a colher informações que nos ajudarão a melhorar o site e adequá-lo às suas necessidades.Por favor, selecione suas respostas nos menus suspensos e nos botões de rádio abaixo.Você levará dois ou três minutos para preencher o questionário.No fim deste formulário, você pode optar por deixar seu nome, endereço, e número de telefone. Se você deixar seu nome e número, poderá ser contatado para participar de um estudo destinado a nos ajudar a melhorar este site.Se você tiver comentários ou interesses que precisem de resposta, por favor, contate o Serviço de Atendimento ao Cliente.
47 PALAVRAS:Por favor, ajude-nos a melhorar este site, respondendo a estas questões. Levará apenas 2 ou 3 minutos para completar esta avaliação.Nota: Se você tiver comentários ou interesses que necessitem de uma resposta, não use este formulário. Em vez disso, contate o Atendimento ao Cliente.
RECURSOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA
Tecnologia Assistiva“É um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e
Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas
com deficiência e conseqüentemente promover Vida Independente e Inclusão”
(Bersch, 2008)
Leitor de tela: é um software que lê o texto que está na tela e a saída desta informação é através de um sintetizador de voz ou um display Braille.
NVDAWindow-EyesVoiceOverZoomTextChromeVox
Ampliador de tela: é um software que faz ampliação de textos e imagens na tela do computador.
Lente de aumento do WindowsZoomitMAGicOrcaZoomtextMagical Glass
Teclado Alternativo: é um dispositivo de hardware ou software que pode ser usado por pessoas com deficiência física, que fornece um modo alternativo de dispor as teclas.
Navegador com Voz: é um sistema que permite a navegação orientada pela voz.
Motrix, por exemplo
Player Rybená: Software que converte páginas da internet e textos em português para a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.
HeadMouse: software que reconhece o rosto do usuário por meio de uma webcam e usa os movimentos da face, olhos e boca para controlar o cursor do mouse na tela.
CUSTOS X BENEFÍCIOS DE IMPLEMENTAR ACESSIBILIDADE WEB
CUSTO é o gasto para a realização de algo.
Junto dele, temos o BENEFÍCIO que é a vantagem, o proveito
disso.
Vídeo: Acessibilidade
Web:Custo ou
Benefício?
A acessibilidade web
exige custos, mas traz
inúmeros benefícios
LEGISLAÇÃO – PRINCIPAIS DOCUMENTOS
O Decreto-lei 5296 de 2 de dezembro de 2004, regulamentando as Leis n°s 10.048, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade, estabelece um prazo de doze meses para a acessibilização de todos os sites da administração pública, de interesse público ou financiado pelo governo.
Comitê CB-40 da ABNT, que se dedica à normatização no campo de acessibilidade, atendendo aos preceitos de desenho universal.
Portaria nº 3, de 7 de maio de 2007, que institucionalizou o e-MAG no âmbito do Sistema de Administração dos Recursos de Informação e Informática - SISP, tornando sua observância obrigatória nos sítios e portais do governo brasileiro.
O Decreto n° 6949, de 25 de agosto de 2009, que promulga a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência elaborada pelas Nações Unidas em 30 de março de 2007, definindo, em seu artigo 9°, a obrigatoriedade de promoção do acesso de pessoas com deficiência a novos sistemas e tecnologias da informação e comunicação, inclusive à Internet.
MARCAÇÃO
RECOMENDAÇÃO 1 – RESPEITAR OS PADRÕES DE DESENVOLVIMENTO WEB
É essencial que, no desenvolvimento Web, sejam seguidos os padrões estabelecidos pelo W3C de forma a maximizar a compatibilidade com os atuais e futuros agentes de usuário.
Declarar o DOCTYPE para HTML e XHTML. É por meio do DOCTYPE que as ferramentas
de validação analisam o código e sugerem correções.
As camadas lógicas devem estar separadas de acordo com suas funções.
Camada de conteúdo: Linguagens de marcação
Camada de apresentação visual: Folhas de estilo
Camada de modificação de comportamento: Javascript e DOM
Cartilha de Codificação Padrões Web e-GOV, disponível em: http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/padroes-brasil-e-gov
RECOMENDAÇÃO 2 – ORGANIZAR O CÓDIGO HTML DE FORMA LÓGICA E SEMÂNTICA
É necessário que os elementos sejam apresentados em uma ordem compreensível e que corresponda ao conteúdo desejado.
As páginas que respeitam esse princípio podem ser apresentadas sem perda de significado com recursos de estilização desativados.
Os leitores de tela descrevem primeiro o tipo do elemento em seguida seu conteúdo.
Cabeçalhos: h1, h2, h3. Listas: ul, ol, dl. Citações: blockquote. Ênfase: strong.
RECOMENDAÇÃO 3 – UTILIZAR CORRETAMENTE OS NÍVEIS DE CABEÇALHO
Cabeçalhos utilizados de forma lógica e semântica auxiliam a leitura e compreensão do código.
Existem 6 níveis de cabeçalhos, sendo o h1 o nível mais alto, correspondente ao título principal da página.
É recomendado que o cabeçalho h1 seja utilizado somente uma vez por página.
Os níveis h2 a h6 podem ser utilizados mais de uma vez, desde que seja respeitada a lógica textual da página.
RECOMENDAÇÃO 4 – ORDENAR DE FORMA LÓGICA E INTUITIVA A LEITURA E TABULAÇÃO
O código HTML deve ser criado seguindo uma sequencia lógica de leitura para percorrer links, controles de formulários e objetos.
É recomendável disponibilizar o bloco de conteúdo no HTML antes do bloco do menu.
O atributo tabindex deve ser utilizado somente em caso de real necessidade, evitando a tabulação inconsistente.
Exemplo correto:
Exemplo incorreto:
RECOMENDAÇÃO 5 – DISPONIBILIZAR TODAS AS FUNÇÕES DA PÁGINA VIA TECLADO
Todas as funções da página, inclusive as funções controladas por scripts, devem estar disponíveis através do teclado.
Algumas funções específicas do mouse possuem uma função correspondente via teclado.
Ao utilizar múltiplos manipuladores de eventos para uma ação específica, é importante testar o resultado final em diferentes navegadores e utilizando diferentes tecnologias assistivas.
Dê preferência por utilizar onclick/onkeypress ao invés de onmousedown/onkeydown.
Existem funções do mouse que não possuem correspondência via teclado. Nesse caso, deve ser implementada a função de maneira alternativa, incluindo botões que executem via teclado a função equivalente.
O evento onclick já funciona pelo teclado na maioria dos navegadores, através do ENTER.
RECOMENDAÇÃO 6 – FORNECER ÂNCORAS PARA IR DIRETO A UM BLOCO DE CONTEÚDO
Devem ser fornecidas âncoras, disponíveis na barra de acessibilidade que apontem para links relevantes presentes na mesma página.
Links estratégicos: Início e fim do menu, início e fim do conteúdo.
Podem ser disponibilizados atalhos por teclado, utilizando o atributo accesskey nos links relevantes
Atalhos estratégicos: Menu principal, conteúdo e caixa de pesquisa.
Não é permitida a repetição do mesmo accesskey na mesma página.
Em todos os elementos foram utilizados os atributos name e id para que as âncoras funcionassem em todos os navegadores.
RECOMENDAÇÃO 7 – NÃO UTILIZAR TABELAS PARA DIAGRAMAÇÃO
Para fins de diagramação, devem ser utilizadas as folhas de estilo. O uso das tabelas deve ser restrito à tabulação de dados.
RECOMENDAÇÃO 8 – SEPARAR LINKS ADJACENTES
Links adjacentes devem ser separados por mais do que simples espaços.
É recomendado o uso de listas, onde cada elemento dentro da lista é um link.
As listas podem ser estilizadas visualmente com CSS para que os itens sejam mostrados da maneira desejada.
Caso os links estejam dentro de um parágrafo, pode-se utilizar virgulas, parênteses, colchetes ou outros caracteres para fazer a separação.
RECOMENDAÇÃO 9 – NÃO ABRIR NOVAS INSTÂNCIAS SEM A SOLICITAÇÃO DO USUÁRIO
A decisão de utilizar o recurso de novas instâncias (abas ou janelas) para acesso a páginas e serviços é do cidadão.
Não é recomendada a utilização de: Pop-ups A abertura de novas abas e janelas O uso do atributo target=“_blank” Mudanças no controle do foco do teclado Quaisquer outras não solicitadas pelo usuário
COMPORTAMENTO (DOM)
RECOMENDAÇÃO 10 – GARANTIR QUE OS OBJETOS PROGRAMÁVEIS SEJAM ACESSÍVEIS
Deve-se garantir que scripts, Flash, conteúdos dinâmicos e outros elementos programáveis sejam acessíveis.
Caso não seja possível, deve ser oferecida uma alternativa em HTML para o conteúdo.
Uma forma de fornecer uma alternativa é através do elemento <noscript>.
O elemento <noscript> pode ser utilizado em navegadores que não suportam scripts ou que tenham scripts desabilitados.
A utilização do elemento <noscript> para um script inacessível não garante que o objeto seja acessível.
RECOMENDAÇÃO 11 – NÃO CRIAR PÁGINAS COM ATUALIZAÇÃO AUTOMÁTICA PERIÓDICA
É desaconselhada a utilização da meta tag refresh e outras formas de atualização automática.
Em páginas onde o limite de tempo é absolutamente necessário, o usuário deverá ser informado que a página é atualizada automaticamente.
RECOMENDAÇÃO 12 – NÃO UTILIZAR O REDIRECIONAMENTO AUTOMÁTICO DE PÁGINAS
Não devem ser utilizadas marcações para redirecionar o usuário a uma nova página, como a meta tag refresh.
O redirecionamento sempre deve ser transparente ao usuário.
RECOMENDAÇÃO 13 – FORNECER ALTERNATIVA PARA MODIFICAR LIMITE DE TEMPO
Em uma página onde há limite de tempo para realizar uma tarefa deve haver a opção de desligar, ajustar ou prolongar esse limite.
Essa recomendação não se aplica a eventos onde o limite de tempo é absolutamente necessário
RECOMENDAÇÃO 14 – NÃO INCLUIR SITUAÇÕES COM INTERMITÊNCIA DE TELA
Não devem ser utilizados efeitos visuais piscantes, intermitentes ou cintilantes.
Essa diretriz deve ser aplicada também para propagandas e elementos de publicidade de terceiros que possam fazer parte da página.
RECOMENDAÇÃO 15 – ASSEGURAR O CONTROLE DO USUÁRIO SOBRE AS ALTERAÇÕES TEMPORAIS DO CONTEÚDO
Nenhum conteúdo deve se movimentar ou ser alterado automaticamente sem o controle do usuário.
Exemplo: conteúdos que se movem, rolagens, animações.
Ao usuário deve ser permitido parar e reiniciar conteúdos que se movam, sem exceção.
CONTEÚDO/INFORMAÇÃO
RECOMENDAÇÃO 16 – IDENTIFICAR O IDIOMA PRINCIPAL DA PÁGINA
Deve-se identificar o idioma utilizado para o conteúdo das páginas.
HTML: atributo lang. XHTML: xml:lang.
RECOMENDAÇÃO 17 – OFERECER UM TÍTULO DESCRITIVO E INFORMATIVO À PÁGINA
O título da página deve ser descritivo e informativo.
O conteúdo da tag <title> será a primeira informação lida pelo leitor de telas.
RECOMENDAÇÃO 18 – DISPONIBILIZAR INFORMAÇÃO SOBRE A LOCALIZAÇÃO DO USUÁRIO NA PÁGINA
É necessário fornecer ao usuário orientação de onde ele está e qual o trajeto percorrido hierarquicamente para chegar na página atual.
Um dos recursos utilizados é o “breadcrumbs” ou migalha de pão.
RECOMENDAÇÃO 19 – DESCREVER LINKS CLARA E SUCINTAMENTE
É necessário identificar claramente o destino de cada link.
É recomendado indicar os links que apontem para páginas fora do site em que o usuário esteja navegando.
Nunca utilizar o mesmo título para links que apontem para endereços diferentes.
RECOMENDAÇÃO 20 – FORNECER ALTERNATIVA EM TEXTO PARA AS IMAGENS DO SÍTIO
Todas as imagens da página consideradas conteúdos relevantes, devem ser descritas utilizando o atributo alt.
Imagens que não transmitem conteúdo (imagens decorativas) devem ser inseridas por CSS.
Para imagens complexas que necessitam de descrição mais detalhada, deve-se fornecer além do alt, uma descrição no próprio contexto ou um link para a descrição longa após a imagem.
RECOMENDAÇÃO 21 – FORNECER ALTERNATIVA EM TEXTO PARA AS ZONAS ATIVAS DE MAPA DE IMAGEM
Para mapas de imagem do lado do cliente, devem ser fornecidas descrições através do atributo alt para cada uma das zonas ativas, ou seja, para cada um dos links que receberá o foco.
É sempre recomendada a utilização de mapas de imagem do lado do cliente. Não é possível fornecer um alt para cada uma das zonas ativas de mapas de imagem do lado do servidor.
RECOMENDAÇÃO 22 – DISPONIBILIZAR DOCUMENTOS EM FORMATOS ACESSÍVEIS
Disponibilizar os documentos preferencialmente em formato HTML.
Pode ser utilizado também o formato ODF, desde que seja tomado o cuidado para que seja acessível.
É recomendado que seja informada a extensão e o tamanho do arquivo no próprio texto do link.
RECOMENDAÇÃO 23 – EM TABELAS, UTILIZAR TÍTULOS E RESUMOS DE FORMA APROPRIADA
O título da tabela deve ser definido pelo elemento caption e deve ser o primeiro elemento utilizado após a declaração do elemento table.
Em tabelas extensas, deve ser fornecido um resumo dos dados, através do atributo summary, declarado no elemento table.
RECOMENDAÇÃO 24 – ASSOCIAR CÉLULAS DE DADOS ÀS CÉLULAS DE CABEÇALHO EM UMA TABELA
O uso apropriado do elemento th para os cabeçalhos e do elemento td para as células de dados é essencial para torná-las acessíveis.
Deve-se utilizar os elementos thead, tbody e tfoot para agrupar linhas de cabeçalho, do corpo da tabela e do final, respectivamente.
O W3C sugere utilizar o tfoot antes do tbody dentro da definição table, para que o rodapé possa ser renderizado antes das linhas de dados.
RECOMENDAÇÃO 25 – GARANTIR A LEITURA E A COMPREENSÃO DAS INFORMAÇÕES
O texto de um site deve ser de fácil leitura e compreensão.
Quando o texto exigir uma capacidade de leitura mais avançada, deve ser disponibilizado informações suplementares que expliquem ou ilustrem o conteúdo principal.
Técnicas a serem utilizadas: Desenvolver apenas um tópico por parágrafo Utilizar sentenças organizadas (sujeito, verbo,
objeto) Dividir sentenças longas em sentenças mais
curtas Evitar o uso de jargão, expressões regionais ou
termos especializados Utilizar palavras comuns Utilizar lista de itens ao invés de palavras ou
frases separadas por vírgula Fazer referencias claras a pronomes e outras
partes do documento Utilizar preferencialmente a voz ativa
RECOMENDAÇÃO 26 – DISPONIBILIZAR UMA EXPLICAÇÃO PARA SIGLAS, ABREVIATURAS E PALAVRAS INCOMUNS
Deve estar disponível uma explicação que identifique a forma completa ou o significado das abreviaturas e siglas.
Para tal fim, é utilizada a tag abbr. Palavras ambíguas, desconhecidas ou muito
específicas deverão ser definidas através de um texto adjacente, uma lista de definições ou estarem contidas em um glossário.
RECOMENDAÇÃO 27 – INFORMAR A MUDANÇA DE IDIOMA NO CONTEÚDO
Se algum elemento de uma página possuir conteúdo em um idioma diferente do principal, este deverá estar identificado pelo atributo lang.
Essa recomendação não se aplica a nomes próprios ou termos técnicos que possam ser compreendidos no contexto.
APRESENTAÇÃO/DESIGN
RECOMENDAÇÃO 28 – OFERECER CONTRASTE MÍNIMO ENTRE PLANO DE FUNDO E PRIMEIRO PLANO
O contraste deve ser suficiente para que as informações possam ser visualizadas por pessoas com baixa visão, cromodeficiências ou que utilizam monitores de vídeo monocromáticos.
É desaconselhado o uso de imagens atrás de textos.
A relação de contraste entre plano de fundo e primeiro plano deve ser no mínimo 4,5:1.
Check my colours (online): http://www.checkmycolours.com/
RECOMENDAÇÃO 29 – NÃO UTILIZAR APENAS COR OU OUTRAS CARACTERÍSTICAS SENSORIAIS PARA DIFERENCIAR ELEMENTOS
A cor ou outras características sensoriais, como forma, tamanho, localização visual, orientação ou som não devem ser utilizadas como o único meio para transmitir informações, indicar uma ação, pedir uma resposta ao usuário ou distinguir um elemento visual.
RECOMENDAÇÃO 30 – PERMITIR O REDIMENSIONAMENTO DE TEXTO SEM PERDA DE FUNCIONALIDADE
A página deve continuar legível e funcional quando redimensionada para até 200%.
Não podem ocorrer sobreposições de texto nem o aparecimento de rolagem horizontal.
RECOMENDAÇÃO 31 – DIVIDIR AS ÁREAS DE INFORMAÇÃO
A divisão da página em grupos de conteúdo torna mais fácil a tarefa de gerenciar as informações.
A divisão em blocos de conteúdo representa a base para a utilização de atalhos.
Deve ser mantido um padrão de apresentação de blocos de conteúdo coerente em todas as páginas.
A página inicial, em alguns casos, apresenta uma configuração diferente das demais páginas.
RECOMENDAÇÃO 32 – POSSIBILITAR QUE O ELEMENTO EM FOCO SEJA VISUALMENTE EVIDENTE
A área que recebe o foco do teclado deve ser claramente marcada.
Por padrão, links e elementos de formulário já apresentam a borda destacada ao receberem o foco do teclado. Essa borda pode ser modificada via CSS, mas não deverá ser removida.
:focus – define o estilo do elemento que recebe o foco do teclado, como links e elementos de formulário.
:hover – define o estilo do elemento quando passa-se o mouse sobre ele.
: active – define o estilo do link ativo.
MULTIMÍDIA
RECOMENDAÇÃO 33 – FORNECER ALTERNATIVA PARA VÍDEO
Deve haver uma alternativa sonora ou textual para vídeos que não incluem faixas de áudio.
Para vídeos que contém áudio falado e no idioma natural da página, devem ser fornecidas legendas.
É desejável que os vídeos com áudio apresentem alternativa na Língua Brasileira de Sinais (Libras).
RECOMENDAÇÃO 34 – FORNECER ALTERNATIVA PARA ÁUDIO
Áudio gravado deve possuir uma transcrição descritiva. Além de essencial para pessoas com deficiência auditiva, a alternativa em texto também é importante para usuários que não possuem equipamento de som.
RECOMENDAÇÃO 35 – OFERECER AUDIODESCRIÇÃO PARA VÍDEO PRÉ-GRAVADO
Vìdeos que transmitem conteúdo visual que não está disponível na faixa de áudio devem possuir uma audiodescrição.
A audiodescrição é a descrição clara e objetiva de todas as informações apresentadas de forma visual e que não fazem parte dos diálogos.
Essas descrições são apresentadas nos espaços entre os diálogos e nas pausas entre as informações sonoras.
RECOMENDAÇÃO 36 – FORNECER CONTROLE DE ÁUDIO PARA SOM
Deve ser fornecido um mecanismo para parar, pausar, silenciar ou ajustar o volume de qualquer som que se reproduza na página.
RECOMENDAÇÃO 37 – FORNECER CONTROLE DE ANIMAÇÃO
Para qualquer animação que inicie automaticamente na página devem ser fornecidos mecanismos para que o usuário possa pausar, parar ou ocultar tal animação.
FORMULÁRIO
RECOMENDAÇÃO 38 – FORNECER ALTERNATIVA EM TEXTO PARA OS BOTÕES DE IMAGEM DE FORMULÁRIOS
Botões do tipo imagem (input type=“image”), que servem para o mesmo propósito do botão do tipo submit, deve ser fornecida uma descrição textual utilizando o atributo alt.
RECOMENDAÇÃO 39 – ASSOCIAR ETIQUETAS AOS SEUS CAMPOS
As etiquetas de texto (label) devem estar associadas aos seus campos (input) correspondentes no formulário, através dos atributos for do label e id do input, os quais deverão ter o mesmo valor.
RECOMENDAÇÃO 40 – ESTABELECER UMA ORDEM LÓGICA DE NAVEGAÇÃO
Os elementos do formulário devem ser distribuídos corretamente através do código HTML, criando, assim, uma sequencia lógica de navegação.
Os formulários devem primeiro ser codificados considerando a ordem lógica de navegação, depois organizados visualmente via CSS.
RECOMENDAÇÃO 41 – NÃO PROVOCAR AUTOMATICAMENTE ALTERAÇÃO NO CONTEXTO
Quando um elemento de formulário receber o foco, não deve ser iniciada uma mudança automática na página.
Mudanças devem ocorrer através do acionamento de um botão.
RECOMENDAÇÃO 42 – FORNECER INSTRUÇÕES PARA ENTRADA DE DADOS
Quando for necessário a entrada de dados por parte do usuário, devem ser fornecidas instruções de preenchimento juntamente com os labels.
RECOMENDAÇÃO 43 – IDENTIFICAR E DESCREVER ERROS DE ENTRADA DE DADOS
Quando um erro de entrada de dados for automaticamente detectado, o item que apresenta erro deve ser identificado e descrito ao usuário por texto.
RECOMENDAÇÃO 44 – AGRUPAR CAMPOS DE FORMULÁRIO
Deverão ser agrupados os controles de formulário relacionados de maneira lógica, utilizando o elemento fieldset, associando o elemento legend de forma significativa.
Para cada fieldsel é possível fornecer uma legenda que explica claramente o propósito ou a natureza dos agrupamentos.
RECOMENDAÇÃO 45 – FORNECER CAPTCHA HUMANO
O captcha, quando utilizado, deve ser fornecido em forma de pergunta de interpretação.
É preciso garantir que a pergunta não seja de difícil resolução, de forma que possa ser respondida por pessoas de variadas culturas e níveis de instrução.
O captcha deve ser utilizado apenas quando estritamente necessário.
AVALIAÇÃO AUTOMÁTICA
Validadores automáticos: softwares ou serviços onlines que ajudam a determinar se um sítio respeitou ou não as recomendações de acessibilidade.
“ASES” e “Da Silva”
Validador Avaliação
URL
Relatório de Acessibilidade
AVALIAÇÃO COM ESPECIALISTA
Validadores por si só não determinam se um sítio está ou não acessível.
Checklists de validação humana.
<img src=“figura.jpg” alt=“figura” />
AVALIAÇÃO COM USUÁRIO
Realizar avaliações preliminares antes de envolver o usuário no processo de testes
Direcionada Não-direcionada
Registrar facilidades, dificuldades e observações do usuário
Questionário Entrevista Medidas de desempenho
DÚVIDAS?
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bengala legal. Disponível em: http://
www.bengalalegal.com/acessibilidade Projeto Motrix. Disponível em: http://
intervox.nce.ufrj.br/motrix/ Acessibilidade Legal. Disponível em:
http://acessibilidadelegal.com/ Acesso Digital. Disponível em: http://
acessodigital.net/index.html BRASIL. Recomendações de acessibilidade para construção e
adaptação de conteúdos do governo brasileiro na Internet: e-MAG 3.0, Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico. Disponível em: http://governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/e-MAG
BERSCH, R. Introdução à Tecnologia Assistiva. CEDI - Centro Especializado em Desenvolvimento Infantil. Porto Alegre - RS, 2008. Disponível em: http://proeja.com/portal/images/semana-quimica/2011-10-19/tec-assistiva.pdf
LINKS ÚTEIS - Palestra em vídeo - Aplicação de Diferentes Técnicas na Avaliação
de Acessibilidade Web (VI EBTS - Recife): http://www.youtube.com/watch?v=H2UAdiwDR78 - Slides da palestra (VI EBTS - Recife): http://
www.gotest.biz/ebts2012/download/VI-EBTS-AplicacaodeDiferentesTecnicasnaAvaliacaodeAcessibilidadeWeb-LUCINEIA.pdf
- Reconhecimento de voz do Google (HTML5) –DEMONSTRAÇÃO: http://slides.html5rocks.com/#speech-input - Check my colours (Avaliação de contraste de sites): http://www.checkmycolours.com/ - Vischeck (Simulador de cromodeficiências): http://www.vischeck.com/vischeck/vischeckURL.php - Da Silva (Validador do e-Mag online): http://www.dasilva.org.br/ - ASES (Validador do e-Mag desktop): http://
www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/e-MAG/ases-avaliador-e-simulador-de-acessibilidade-sitios
- Jaws for Windows (Leitor de tela): http://www.freedomscientific.com/downloads/jaws/jaws-downloads.asp