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TRATOLIXO E.I.M., S.A. 2 PORTFOLIO 3 APRESENTAÇÃO DA TRATOLIXO DATA DE CONSTITUIÇÃO 26 Julho de1989 (26 anos) ACCIONISTA AMTRES – Associação de Municípios de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra para o Tratamento de Resíduos Sólidos (100% capital público) Área de Intervenção 753 Km 2 População 840.403 habitantes, (aproximadamente 8% da população nacional) 4 A empresa encontra-se certificada segundo a norma NP EN ISO 9001:2008 – Sistema de Gestão da Qualidade – e pela OHSAS 18001 / NP 4397:2008 – Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho – e desde 2013, no caso da nova Central de Digestão Anaeróbia (CDA) da Abrunheira, encontra-se também certificada segundo a norma da NP EN ISO 14001:2004 – Sistema de Gestão Ambiental. APRESENTAÇÃO DA TRATOLIXO Central de Digestão Anaeróbia 5 ESTRUTURA DA GOVERNAÇÃO ADMINISTRAÇÃO SECRETARIADO GERAL TÉCNICO JURIDICO TEC. INF.E COM. D. PLANEAMENTO , COORDENAÇÃO E RH D. INDUSTRIAL D. ADM. E FINANCEIRA INOVAÇÃO DIRECTOR GERAL EST. PRO. E GESTÃO DE OBRAS ECOPARQUE TRAJOUCE COMERCIAL SEG. E SAÚDE TRABALHO LABORATÓRIO SISTEMA INTEGRADO APOIO ADM. ECOPARQUE ABRUNHEIRA 6 ESTRUTURA DA GOVERNAÇÃO

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TRATOLIXO E.I.M., S.A.

2

PORTFOLIO

3

APRESENTAÇÃO DA TRATOLIXO

DATA DE CONSTITUIÇÃO

26 Julho de1989 (26 anos)

ACCIONISTA AMTRES – Associação de Municípios de Cascais, Mafra,

Oeiras e Sintra para o Tratamento de Resíduos Sólidos

(100% capital público)

Área de Intervenção

753 Km2

População 840.403 habitantes,

(aproximadamente 8% da população nacional)

4

A empresa encontra-se certificada

segundo a norma NP EN ISO 9001:2008

– Sistema de Gestão da Qualidade – e

pela OHSAS 18001 / NP 4397:2008 –

Sistema de Gestão da Segurança e

Saúde no Trabalho – e desde 2013, no

caso da nova Central de Digestão

Anaeróbia (CDA) da Abrunheira,

encontra-se também certificada segundo

a norma da NP EN ISO 14001:2004 –

Sistema de Gestão Ambiental.

APRESENTAÇÃO DA TRATOLIXO

Central de Digestão Anaeróbia

5

ESTRUTURA DA GOVERNAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO

SECRETARIADO GERAL TÉCNICO JURIDICO

TEC. INF.E COM.

D. PLANEAMENTO , COORDENAÇÃO E RH D. INDUSTRIAL

D. ADM. E FINANCEIRA

INOVAÇÃO

DIRECTOR GERAL

EST. PRO. E GESTÃO DE OBRAS

ECOPARQUE TRAJOUCE

COMERCIAL

SEG. E SAÚDE TRABALHO

LABORATÓRIO SISTEMA INTEGRADO

APOIO ADM.

ECOPARQUE ABRUNHEIRA

6

ESTRUTURA DA GOVERNAÇÃO

7

Total de resíduos urbanos recolhidos no Sistema entre 2005 e 2014 A TRATOLIXO recebeu em 2014 um total de 390.478 t de resíduos urbanos e equiparados a urbanos provenientes dos municípios e de particulares. O quadro abaixo demonstra a evolução da produção de resíduos urbanos ocorrida no Sistema desde 2005.

RECEPÇÃO DE RESÍDUOS

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Variação 2013-2014

TOTAL DE RESÍDUOS RECEBIDOS (t) 440.151 452.281 474.257 484.690 482.053 477.826 456.139 416.529 403.830 390.478 -3,3%

CASCAIS 130.456 133.436 143.368 146.664 143.079 147.907 146.606 135.697 134.119 120.045 -10,5%

MAFRA 34.761 38.586 40.280 41.195 41.916 42.237 40.325 37.840 36.044 37.580 4,3%

OEIRAS 89.177 88.338 96.647 87.427 88.536 82.888 80.169 72.781 70.199 71.192 1,4%

SINTRA 180.091 187.861 189.403 203.984 203.786 200.077 185.369 167.971 162.019 157.629 -2,7%

PARTICULARES 5.666 4.060 4.559 5.420 4.735 4.718 3.671 2.240 1.448 4.032 178,4%

8

RECEPÇÃO DE RESÍDUOS

16% 84%

34%

53%

13 % 90%

10%

40% 4%

32%

24%

9

RESPONSABILIDADE PELA GESTÃO DOS RU

MUNICÍPIOS

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PRINCIPAIS INDICADORES DE GESTÃO DE (2014)

GWh , , GWh

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ÁREA DE INTERVENÇÃO E INFRA-ESTRUTURAS

Cascais • Mafra • Oeiras • Sintra

Ecoparque da Abrunheira • Central de Digestão Anaeróbia (CDA) • Células de Confinamento Técnico (CCT) (em construção) • Ecocentro (em construção) • Estação de Tratamento de Águas Residuais e Industriais (ETARI)

2

Ecoparque de Trajouce • Central Industrial de Tratamento de Resíduos Sólidos (CITRS) • Central de Triagem de Papel e Cartão • Estação de Transferência de RSU e Resíduos de Embalagem • Central de Valorização Energética de Biogás do Aterro de

Trajouce (CVEBAT) • Estação de Tratamento de Águas Lixiviantes (ETAL)

1

Ecocentro da Ericeira 3

12

TRAJOUCE (CASCAIS)

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ECOPARQUE DE TRAJOUCE

O Ecoparque de Trajouce está localizado na freguesia de S. Domingos de Rana, concelho de Cascais, e tem uma área total de cerca de 42,6 ha. Este Ecoparque está situado junto à subestação de Trajouce, cujo ponto de ligação à Rede Eléctrica Nacional dista menos de 100 metros. Esta subestação abastece uma parte significativa dos consumos localizados na zona ocidental da Grande Lisboa, servindo os concelhos de Cascais, Oeiras e Sintra.

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INFRA-ESTRUTURAS EXISTENTES

Está implantado numa área de cerca 7 ha, na qual foram depositados mais de 1.500.000t de resíduos entre 1997 e 2003.

A monitorização desta infra-estrutura é efectuada em conformidade com o Decreto-Lei n.º 183/2009, de 10 de Agosto.

Aterro Sanitário de Trajouce

CVEBAT

ECOPARQUE DE TRAJOUCE

A valorização energética do Biogás contribui para que se alcance as metas nacionais de produção de energia por fontes alternativas aos combustíveis

fosseis comuns, nomeadamente carvão e gás natural. O Biogás do aterro, é extraído e usado como combustível, numa Central

de produção de energia com uma potência eléctrica de 716 kW.

Central de Valorização Energética de Biogás do Aterro de Trajouce

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INFRA-ESTRUTURAS EXISTENTES

para os resíduos oriundos da recolha selectiva . É composta por 2 linhas de triagem manual com capacidade de 2,5t/h.

Central de Triagem de Papel/Cartão

em funcionamento desde 1990, a CITRS é uma unidade de tratamento mecânico (TM) com uma

capacidade nominal de recepção de 150.000 t/ano de resíduos indiferenciados e uma capacidade de

tratamento de 500 t/dia. Nesta unidade são recuperados materiais recicláveis - plástico, cartão e metal e vidro – sendo a fracção orgânica enviada para tratamento biológico na Central de Digestão

Anaeróbia da Abrunheira. ;

Central Industrial de Tratamento de Resíduos Sólidos (CITRS)TM de Trajouce (1990)

ECOPARQUE DE TRAJOUCE

16

INFRA-ESTRUTURAS EXISTENTES

Inaugurada em Julho de 2012, trata as águas residuais lixiviantes do Ecoparque de Trajouce. O processo de tratamento baseia-se numa

simbiose entre os processos de evaporação por vácuo e de evaporação forçada.

Estação de Tratamento de Águas Lixiviantes (ETAL)

recebe, armazena e acondiciona temporariamente diversos tipos de resíduos

com potencial de reciclagem mas cujas características os impedem de serem

recolhidos através dos habituais esquemas de remoção, tais como monstros, resíduos

verdes e resíduos de limpeza.

Ecocentro

ECOPARQUE DE TRAJOUCE

17

ECOPARQUE DE TRAJOUCE PRAET Plano de Reabilitação Ambiental

18

PRAET

O saneamento dos resíduos do “Depósito de Resíduos de Natureza Diversa” teve inicio em Setembro de 2012 com a remoção e encaminhamento para destino final adequado. Estes trabalhos foram acompanhados pelas entidades oficiais (APA, CCDR-LVT, GEOTA).

ECOPARQUE DE TRAJOUCE

19

PRAET

Em 2013 foi testada uma nova solução técnica que assenta na triagem dos resíduos com vista à maximização dos materiais e da sua reutilização “in situ” . Do processo de triagem são obtidas três fracções distintas, criteriosamente analisadas do ponto de vista físico e químico, por laboratórios independentes, privilegiando-se sempre que possível a última solução no âmbito do interesse ambiental e da hierarquia dos resíduos.

ECOPARQUE DE TRAJOUCE

A alteração da metodologia (2012/2013) permitiu uma redução substancial dos custos relativamente aos valores Previstos na ordem dos 85%

20

LIXEIRAS DO SISTEMA AMTRES

A TRATOLIXO enquanto entidade gestora do Sistema AMTRES assumiu em 2010 a responsabilidade pela monitorização das lixeiras existentes (encerradas entre 1993 e 1999 pela AMTRES) em linha com o que veio a ficar definido por intermédio do art.º65-A aditado ao RGGR pelo DL 73/2011

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LIXEIRAS DO SISTEMA AMTRES

LIXEIRAS

Lixeira de Trajouce - CM Cascais

Lixeira da Abrunheira - CM Mafra

Lixeira de Vila Fria - CM Oeiras

Lixeira de Vale Mourão - CM Sintra

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Ecocentro da Ericeira

23

ABRUNHEIRA (MAFRA)

24

ECOPARQUE DA ABRUNHEIRA

INFRA-ESTRUTURAS

Central de Digestão Anaeróbia

Células de Confinamento Técnico

Estação de Tratamento de Águas Residuais e Industriais Ecocentro

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ECOPARQUE DA ABRUNHEIRA Central de Digestão Anaeróbia

26

CDA

A CDA da Abrunheira é uma unidade de tratamento biológico de resíduos urbanos que recorre ao processo de digestão anaeróbia. A CDA foi objecto de comparticipação pelo Fundo de Coesão (QCA III) Permite tratar biologicamente os resíduos produzindo biogás, que é convertido em energia, e composto de elevada qualidade que pode ser utilizado na agricultura.

27

A exploração da capacidade total da CDA vai produzir um total de 24 GWh por ano de energia eléctrica, 33% acima da concepção do projecto.

CDA ECOPARQUE DA ABRUNHEIRA

28

10267

38983

6316565439

132

11905

2065522059

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

2012 2013 2014 2015

CDA - EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO

RESÍDUOS INTRODUZIDOS NOS DIGESTORES ENERGIA ELÉCTRICA (MWh) COMPOSTO (tons)

*Projecção de 2015 com base os resultados do 1º semestre

29

ECOPARQUE DA ABRUNHEIRA Células de Confinamento Técnico

30

CÉLULAS DE CONFINAMENTO TÉCNICO ECOPARQUE DA ABRUNHEIRA

Junto à CDA da Abrunheira estão a ser construídas as

células de confinamento técnico, de modo a receber a parte

dos refugos dos processos de tratamento e valorização de

resíduos.

Com um volume total de cerca de 2.500.000 m3, as células

ocuparão uma área total de cerca de 11ha.

Estima-se o início da exploração desta infra-estrutura no 2º

semestre de 2016.

31

CÉLULAS DE CONFINAMENTO TÉCNICO ECOPARQUE DA ABRUNHEIRA

32

ECOPARQUE DA ABRUNHEIRA Estação de Tratamento de Águas Residuais Industriais

33

ETARI ECOPARQUE DA ABRUNHEIRA

Esta infra-estrutura foi co-financiada pelo Fundo de Coesão

e destina-se a tratar as águas residuais que geradas na CDA

e nas CCT, juntamente com águas residuais provenientes de

outras instalações de apoio ao Ecoparque de Abrunheira.

Tem capacidade para tratar 323 m3 por dia, com uma taxa de

entrada de 20.000 mg/l de CBO, e até 40.000 mg/l de CQO, o

que corresponde a 107.700 habitantes equivalentes.

A unidade tem tratamento terciário o que permite que a água

tratada possa ser reutilizada no processo da CDA e para

limpezas.

34

ECOPARQUE DA ABRUNHEIRA ETARI Tratamento Secundário Reactores Biológicos

35

ECOPARQUE DA ABRUNHEIRA ETARI Tratamento Secundário

MBR (95% de remoção de sólidos nas

membranas)

36

ECOPARQUE DA ABRUNHEIRA ETARI Tratamento Terciário Osmose Inversa (99% remoção de sais)

37

EVOLUÇÃO DA GESTÃO DE RESÍDUOS EM PORTUGAL

38

Na década de 90, os resíduos urbanos foram considerados como uma prioridade da política de ambiente nacional por força dos problemas ambientais originados pela gestão não adequada destes resíduos e pela constatação do atraso existente nos sistemas de gestão de resíduos em relação à maior parte dos Estados-Membros da UE.

É neste contexto que, em 1996/97, surge o Plano Estratégico Sectorial de Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos (PERSU)

Gestão de resíduos na década de 90

39

01

02

03

04

40 Sistemas de Gestão de Resíduos (11 sistemas multimunicipais e 29 sistemas municipais

Existiam 5 centrais de compostagem

13 aterros sanitários

341 lixeiras (destino de 76% dos resíduos produzidos em 1996)

Em 1996, aquando da elaboração do PERSU I, encontravam-se constituídos:

Estado da arte em 1996

9%

15%

76%

Compostagem Aterro Sanitário Lixeiras

40

PERSU As principais directrizes para Portugal apontavam para:

Erradicação das Lixeiras

Infraestruturação do Sector

Desenvolvimento da recolha seletiva

Title Goes Here

Erradicação das Lixeiras Com o encerramento de todos os locais de deposição ilegais e respectiva recuperação ambiental Infraestruturação do

Sector Construção das infra-estruturas para o tratamento, valorização e deposição controlada de RSU

Desenvolvimento da recolha seletiva Reforço acentuado da recolha selectiva e da reciclagem multimaterial

41

01

02

03

04

Criação de Sistemas multimunicipais e intermunicipais de gestão de RSU ( em 2006 existiam 29 Sistemas de gestão de RSU em Portugal Continental (menos 11 que em 1997)

Encerramento das lixeiras (as lixeiras foram todas erradicadas até 2002)

Construção de infra-estruturas de valorização e eliminação

Criação de sistemas de recolha selectiva multimaterial

O balanço da implementação do PERSU é claramente positivo:

Balanço da implementação do PERSU 42

Balanço da implementação do PERSU No entanto, algumas metas estabelecidas ficaram aquém do estabelecido

43

Em 2006, o Plano Estratégico para a Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos foi revisto, tendo surgido um novo referencial do sector dos Resíduos Urbanos, o PERSU II, para o horizonte temporal de 2007-2016.

Representou um salto qualitativo importante, estabelecendo não apenas novos objectivos e metas mais exigentes, bem como de uma estratégia de investimento que lhe conferiu exequibilidade e sustentabilidade, envolvendo os vários agentes do sector.

PERSU II 44

Modificações na configuração dos sistemas de gestão de resíduos urbanos e também das opções de gestão dos RU, alinhadas com a legislação comunitária entretanto transposta (passaram de 29 para os actuais 23 Sistemas de gestão de resíduos em alta);

SGRU

Aumento do número de unidades de tratamento mecânico e biológico (TMB) destinadas à valorização orgânica e material de RU e melhoria da rede de recolha selectiva, nomeadamente de ecopontos, ecocentros e circuitos de recolha porta-a-porta;

Infra-estruturas

Reforço de aplicação da hierarquia da gestão de resíduos, tendente a uma sociedade mais vocacionada para a reciclagem e a uma forte aposta na valorização orgânica de resíduos biodegradáveis.

Hierarquia de Gestão de Resíduos

Balanço da implementação do PERSU A implementação do PERSU II contribuiu para que, no período 2007-2012, tenham ocorrido alterações importantes no sector de gestão de resíduos urbanos, nomeadamente:

Não obstante os esforços realizados pelos vários agentes do sector, constatou-se que existe um desvio significativo das metas

definidas, com a utilização predominante da deposição em aterro e capitações de recolha selectiva abaixo do proposto.

Estes factores determinaram a revisão do PERSU II.

45

Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos 2014-2020 PERSU 2020

46

PERSU 2020

O PERSU 2020, aprovado a 17 de Setembro de 2014, estabelece assim a visão, os objectivos, as metas globais e as metas

específicas por Sistema de Gestão de RU, as medidas a implementar no quadro dos resíduos urbanos no período 2014 a

2020, bem como a estratégia que suporta a sua execução, contribuindo para o cumprimento das metas nacionais e

comunitárias nesta matéria.

A sua implementação deverá permitir atingir níveis ambiciosos de reciclagem e preparação para a reutilização de resíduos

em Portugal Continental.

47

PERSU 2020

Foram estabelecidas no PERSU 2020 as seguintes metas globais para 2020:

i. Reduzir para 35 % a deposição, em aterro, dos resíduos urbanos biodegradáveis, relativamente ao ano de referência

1995;

ii. Aumentar para 50 % a taxa de preparação de resíduos para reutilização e reciclagem;

ii. Aumentar para 50 % a taxa de preparação de resíduos para reutilização e reciclagem; iii. Assegurar níveis de recolha selectiva de 47 kg/habitante/ ano.

48

As metas estabelecidas, não são, no entanto, iguais para todos os Sistemas, havendo objectivações distintas para os 23 Sistemas existentes:

PERSU 2020

49

TRATOLIXO face às metas do PERSU 2020

2013

2015

2016

2017

2018

2019

2020

16

16

16

16

16

16

16

27

28

29

29

42

52

53

34

34

37

39

42

46

49

Deposição RUB em Aterro(%)

Preparação Reutilização e Reciclagem (%) Retomas de Recolha Selectiva (Kg/habitante)

2013 Posição Actual

2015 a 2020 Metas

50

TRATOLIXO face às metas do PERSU 2020 O compromisso com o PERSU 2020 foi estabelecido através de um Plano de Acção (PAPERSU), preparado pela

TRATOLIXO em estreita colaboração com os seus Municípios tendo sido aprovado pela Tutela em 29/06/2015.

Os Planos elaborados transmitiram os princípios que o Sistema TRATOLIXO e os Municípios, pretendem assumir.

A aposta na qualidade do serviço público que desenvolve, nas parcerias sérias que pretende criar, desenvolvendo

cadeias de valor, aliando a estratégia da operação de «recolha» com a do «tratamento e valorização» num reforço da

cooperação e da criação de sinergias criativas e positivas, sem nunca descurar contudo, o desejado equilíbrio e

sustentabilidade económica e financeira do Sistema.

51

POSICIONAMENTO DA TRATOLIXO Meta de deposição de RUB em aterro

52

POSICIONAMENTO DA TRATOLIXO Meta de preparação para reutilização e reciclagem

53

POSICIONAMENTO DA TRATOLIXO NA GESTÃO DOS RU Sistemas Nacionais e da Área Metropolitana de Lisboa

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Aterro Incineração ValorizaçãoOrgânica

RecolhaSelectiva para

Reciclagem

TratamentoMecânico

6 3514

15 3124

61

6

90

65

0

10

6

18

4322

2

97

Média Nacional TRATOLIXO Valorsul Amarsul

Aterro A média Nacional para os RU enviados directamente para aterro é de 43%; A Tratolixo enviou apenas 6%

Incineraçâo A média Nacional para os RU enviados para incineração é de 22%; A Tratolixo enviou 35% ;

Valorizaçâo orgânica (VO) A média Nacional para os RU enviados para VO é de 2%; A Tratolixo enviou 14% ;

Recolha Selectiva para Reciclagem RSR) A média Nacional para os RU enviados para RSR é de 9%; . A Tratolixo enviou 15%

Comparativamente com a média nacional e com os outros Sistemas da Área Metropolitana de Lisboa, é possível verificar

MELHORES INDICADORES

que a TRATOLIXO apresenta os melhores indicadores no que se refere a reciclagem, valorização orgânica e ao desvio de resíduos de aterro.

Tratamento Mecânico (TM) A média Nacional para os RU enviados para TM é de 7%; ATratolixo enviou 31%.

54

FISCALIDADE VERDE Com a Lei 82D /2014, de 31 de Dezembro, também denominada reforma da fiscalidade verde, foram alterados os valores e os princípios associados à taxa de gestão de resíduos. O seu objectivo primordial é penalizar as actividades de maior impacte ambiental, como a deposição indiscriminada de resíduos em aterro ou as operações de eliminação por incineração.

O PAPEL DA TAXA DE GESTÃO DE RESÍDUOS – TGR

No entanto, é difícil afirmar que esta TGR tem efeito prático na hierarquia de gestão de resíduos, uma vez que não difere a tipologia de resíduos enviados para aterro. Refugos dos processos de tratamento mecânico pagam TGR idêntica aos resíduos enviados para aterro sem qualquer tratamento. Deveria existir uma atribuição de «prémios» por metas de preparação para reciclagem e retoma, em percentagem da receita obtida pela cobrança de TGR, de forma a premiar o esforço de quem se aplica e é ambientalmente eficiente e procura as melhores práticas.

Ano 2015 2016 2017 2018 2019 2020

�Valor daTGR (€/t) 5.5 6.6 7.7 8.8 9.9 11

OPERAÇÃO % da TGR a pagar

�D1 – Deposição em aterro 100%

�D10 – Incineração 70%

�R1 –Valorização Energética 25%

55

Reestruturação do passivo financeiro

Equilíbrio da Estrutura Financeira; Recuperação do Fundo de Maneio +

46M€€

Renegociações e rescisões de contratos com

fornecedores externos e a internalização de serviços

Obtenção de todos os documentos

necessários para a actividade

Documentos legais, Licenças e Certificados

Liquidez conseguida por via do intenso controlo da dívida

Em 16 meses foi possível reduzir 54 % da dívida a fornecedores representando

- € 12,189,115

Redução nos custos de transporte e deposição

Desenvolvimento dos Recursos Humanos

Implementação e reconhecimento de mérito profissional, tais como avaliação

de desempenho

DECISÕES ESTRATÉGICAS DA NOVA ADMINISTRAÇÃO 56

PERSPECTIVAS

Inovação O Novo Modelo Técnico irá evoluir para soluções tecnológicas de futuro que contribuam para um processo completo e financeiramente mais sustentável mantendo uma atitude visionária e de constante inovação no que respeita à Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos;

Estabelecer e implementar as acções necessárias para o cumprimento dos objectivos e metas definidos Garantindo a prestação de um serviço público de elevada qualidade, tornando-a uma entidade de referência na área da gestão dos resíduos, promovendo a economia circular (resíduos como matéria prima) e o crescimento sustentável.

Responsabilidade Social Ser cada vez mais uma organização de referência no mercado, através da valorização de recursos, da responsabilidade social e da aplicação de boas práticas de conciliação de critérios de natureza tecnológica, económica, ambiental e social no exercício da sua actividade.

57

PICS PORTFOLIO Ecoparque da Abrunheira

58

PICS PORTFOLIO Ecoparque de Trajouce

59

Obrigado

João Carlos Dias Coelho [email protected]