tratamentos para incontinência urinária com previsão de ... · na camada submucosa da uretra sob...
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Tratamentos para IncontiNência Urinária com Previsão de Cobertura de acordo com a Resolução normativa 387 - ANS
Há previsão de cobertura de acordo com a RN 387 para os seguintes procedimentos
INCONTINÊNCIA URINÁRIA - "SLING" VAGINAL OU ABDOMINAL, SINTÉTICO OU
AUTÓLOGO
TUSS DESCRITIVO
31103332 Incontinência urinária - "sling" vaginal ou abdominal
INCONTINÊNCIA URINÁRIA - SUSPENSÃO ENDOSCÓPICA DE COLO
TUSS DESCRITIVO
31103340 Incontinência urinária - suspensão endoscópica
de colo
INCONTINÊNCIA URINÁRIA - TRATAMENTO CIRÚRGICO SUPRA-PÚBICO
TUSS DESCRITIVO
31103359 Incontinência urinária - tratamento cirúrgico
supra-púbico
INCONTINÊNCIA URINÁRIA COM COLPOPLASTIA ANTERIOR - TRATAMENTO
CIRÚRGICO (COM OU SEM USO DE PRÓTESE)
TUSS DESCRITIVO
31103375
Incontinência urinária com colpoplastia anterior
- tratamento cirúrgico (com ou sem uso de
prótese)
INCONTINÊNCIA URINÁRIA - TRATAMENTO CIRÚRGICO SLING OU ESFÍNCTER
ARTIFICIAL (COM DIRETRIZ DE UTILIZAÇÃO)
TUSS DESCRITIVO
31104274 Incontinência urinária masculina - "sling"
31104282 Incontinência urinária masculina - esfincter
artificial
31104290
Retirada e/ou substituição de implante no
tratamento da incontinência urinária masculina -
esfincter artificial
DUT 48. INCONTINÊNCIA URINÁRIA - TRATAMENTO CIRÚRGICO
SLING OU ESFÍNCTER ARTIFICIAL
1. Cobertura obrigatória para pacientes com incontinência urinária grave
(confirmada por exame de urodinâmica) após prostatectomia para tratamento
de câncer de próstata, quando o paciente preencher todos os critérios do
Grupo I e nenhum dos critérios do Grupo II:
Grupo I
a. prostatectomia realizada há pelo menos 12 meses;
b. níveis séricos de PSA <0,01 ng/ml nos últimos 12 meses ou <0,5 ng/ml para os
casos em que o paciente foi submetido à radioterapia;
c. estado nutricional adequado (Albumina ≥3,5 g/dl e IMC > 22kg/m²);
d. possua habilidade motora e cognitiva sendo capaz de realizar as atividades da
vida diária;
e. tenha sido tentado tratamento conservador prévio, sem resultados.
Grupo II
a. recidiva local da neoplasia;
b. baixa expectativa de vida;
c. história de alergia ao silicone;
d. doenças uretrais crônicas.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA - TRATAMENTO CIRÚRGICO (EXCETO ESFÍNCTER
ARTIFICIAL)
TUSS DESCRITIVO
31104118 Incontinência urinária masculina - tratamento
cirúrgico (exclui implante de esfincter artificial)
INJEÇÕES PERIURETRAIS (INCLUINDO URETROCISTOCOPIA)
TUSS DESCRITIVO
31104126 Injeções periuretrais (incluindo
uretrocistocopia) por tratamento
INCONTINÊNCIA URINÁRIA - TRATAMENTO ENDOSCÓPICO (INJEÇÃO)
TUSS DESCRITIVO
31103367 Incontinência urinária - tratamento endoscópico
(injeção)
IMPLANTE DE GERADOR PARA NEUROESTIMULAÇÃO – (COM DIRETRIZ DE
UTILIZAÇÃO)
TUSS DESCRITIVO
31401228 Revisão de sistema de neuroestimulação
31403140 Implante de gerador para neuroestimulação
39. IMPLANTE DE GERADOR PARA NEUROESTIMULAÇÃO
Cobertura obrigatória para:
2. Estimulação do plexo sacral em pacientes com incontinência fecal ou com
incontinência urinária por hiperatividade do detrusor, quando atestado pelo médico o
preenchimento de todos os seguintes critérios:
a. haja refratariedade ao tratamento conservador (tratamento medicamentoso,
mudança de dieta alimentar, treinamento da musculatura pélvica e vesical,
biofeedback);
b. teste prévio demonstrando eficácia do dispositivo para neuromodulação sacral.
INJEÇÃO DE TOXINA BOTULÍNICA PARA BEXIGA HIPERATIVA (COM DIRETRIZ DE
UTILIZAÇÃO)
TUSS DESCRITIVO
31103596
Tratamento da hiperatividade vesical: injeção
intravesical de toxina botulínica
73. TRATAMENTO DA HIPERATIVIDADE VESICAL: INJEÇÃO
INTRAVESICAL DE TOXINA BOTULÍNICA
1. Cobertura obrigatória para pacientes com bexiga hiperativa, não responsiva aos
tratamentos clínicos, no limite máximo de três aplicações por ano e intervalo superior a
12 semanas, quando o paciente preencher todos os critérios do Grupo I e nenhum dos
critérios do Grupo II.
O tratamento deve ser descontinuado caso o beneficiário não preencha o critério do
Grupo III:
Grupo I (Inclusão)
a. bexiga hiperativa há pelo menos 6 meses com incontinência urinária de urgência;
b. insucesso no tratamento clínico com modificação comportamental;
c. contra-indicações ao uso de antimuscarínico ou efeitos adversos intoleráveis ou
insucesso no tratamento com tentativa de pelo menos dois antimuscarínicos por
pelo 2 meses cada;
d. exclusão de doenças urológicas que possam confundir o diagnóstico (infecção
urinária, litíase vesical ou tumor vesical).
Grupo II (Exclusão)
a. neoplasia ativa da bexiga ou uretra;
b. contra-indicações ou alergia ao uso da toxina botulínica;
c. resíduo urinário pós-miccional superior a 150 ml, em pelo menos duas
determinações objetivas (ultra-som ou cateterismo vesical);
d. infecção urinária ativa.
Grupo III (Descontinuidade)
a. redução de pelo menos 50% na frequência de episódios de incontinência urinaria
após a primeira aplicação.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
A incontinência urinária (IU) caracteriza-se pela perda involuntária de urina e se divide
em:
Incontinência urinária de esforço (IUE) - perda involuntária de urina sincrônica
ao esforço, espirro ou tosse.
Incontinência de urgência- perda involuntária de urina associada ou
imediatamente precedida por urgência miccional.
Incontinência urinária mista, queixa de perda involuntária de urina associada
com urgência e também com o esforço, espirros ou tosse.
As patologias habitualmente tratadas são:
1. Bexiga Hiperativa - é classificada como síndrome de sintomas sugestivos de
disfunção do trato urinário baixo. É, especificamente, definida como urgência,
com ou sem urgeincontinência, usualmente acompanhada de aumento da
frequência miccional e noctúria. De acordo com a nomenclatura, estes sintomas
combinados são sugestivos de hiperatividade do detrusor (definido por meio de
exame urodinâmico como contrações vesicais involuntárias demonstráveis). Os
sintomas mais comuns entre os casos com bexiga hiperativa são urgência e
aumento da frequência miccional, encontrados em cerca de 80% das pacientes.
Outros sintomas relatados são urgeincontinência e perda urinária durante
relação sexual. Ainda seguindo as recomendações da padronização, estes termos
só podem ser usados na ausência de infecções ou de outras enfermidades locais.
O tratamento consiste em modificações comportamentais com uso de medicamentos
anticolinérgicos, reabilitação por biofeedback, eletroestimulação endocavitária, uso da
toxina botulínica e a neuroestimulação
As principais causas são:
Congênitas
Entre as causas congênitas situam-se a maioria dos defeitos congênitos do tubo neural,
como lipocele, meningomielocele, espinha bífida, agenesias sacrais e lesões espinhais
ocultas.
Adquiridas
Nas causas adquiridas, temos as traumáticas (trauma crânio-encefálico, trauma
raquimedular, lesões de nervos periféricos), infecciosas (meningites, mielites), doenças
degenerativas (esclerose múltipla, Guilain Barré, tumores), doenças vasculares
(acidente vascular cerebral, diabetes) e doenças inflamatórias. Outras causas de BH
são pós-cirúrgicas (neurocirurgias e cirurgias pélvicas) e pós-radioterapia (para
tratamento de tumores ginecológicos, urológicos ou coloproctológicos).
Idiopática
Existe em grupo de pacientes em que nenhuma causa é identificada
2. Incontinência Urinária Feminina – geralmente relacionada a prolapso de órgão
pélvicos ou por defeitos esfincterianos, frequentemente estão envolvidos na
Incontinência Urinária de Esforço. Naturalmente as mulheres tem maior prevalência
deste tipo de incontinência devido apresentar, além da uretra, duas falhas naturais no
assoalho pélvico: o hiato vaginal e o hiato retal.
O tratamento pode ser direcionado injeções periuretrais, à supensão e fixação dos
órgãos pélvicos e/ou uso de slings (trata-se de um suporte para restabelecer e reforçar
os ligamentos que sustentam a uretra e promover seu fechamento durante o esforço).
3. Bexiga Neurogênica - Bexiga neurogênica (BN) é um termo criado para descrever
disfunções vésico-esfincterianas que acometem portadores de doenças do sistema
nervoso central ou periférico. Portadores de BN podem ter alterações do padrão
miccional normal nas fases de enchimento vesical/ reservatório e na de esvaziamento
vesical. Tanto pode ser afetada a musculatura da bexiga como os seus esfíncteres. A
bexiga pode se tornar hipoativa, incapaz de contrair-se voluntariamente ou hiperativa,
com perda involuntária de urina. No primeiro caso ela se apresentará como relaxada e
flácida e no segundo como hipertônica e contraída. As causas da bexiga neurogênica
podem ser genéticas ou dever-se a doenças neurológicas reversíveis ou irreversíveis,
compressão da cauda equina, acidente que lesiona a coluna ou doenças neurológicas
degenerativas.
O tratamento pode ser direcionado para a hiperatividade ou para a hipoatividade do
detrusor(neste caso não há incontinência urinária e sim retenção e desenvolvimento de
bexigomas - tratamento com sondagem vesical intermitente e cistostomias)
4. Incontinência Urinária Masculina e Pós Prostatectomia - As causas da incontinência
urinária masculina são variadas e a identificação da origem é essencial para o
tratamento adequado. Em homens sem problemas neurológicos, a incontinência
urinária está na maioria das vezes associada à história de cirurgias prostáticas.
Durante estas cirurgias pode haver lesão do esfíncter ou do nervo responsável pelo seu
funcionamento levando a perdas urinárias. As perdas também podem decorrer de um
excesso de contrações da bexiga durante o enchimento ou mesmo de transbordamento
da urina.
Aproximadamente 1% dos pacientes submetidos à ressecção transuretral da próstata
evoluem com incontinência urinária após a cirurgia. A incontinência urinária pós-
prostatectomia (IUPP) é uma complicação de difícil tratamento e que causa um
profundo impacto negativo na qualidade de vida do indivíduo. Pode ocorrer tanto no
tratamento da hiperplasia prostática benigna como no tratamento do câncer de
próstata. Mais comumente ocorre na prostatectomia radical visto que há completa
remoção do esfíncter uretral proximal e as porções proximais do esfíncter uretral distal.
Pode ainda haver associação da insuficiência esfincteriana com hiperatividade do
músculo detrusor.
Atualmente, o tratamento cirúrgico baseia-se em três procedimentos: injeções de
agentes periuretrais, uso de sling ou implante de um esfíncter artificial.
Tratamentos Disponíveis
1. Medidas Comportamentais: A incontinência de esforço leve a
moderada,principalmente no sexo feminino, deve ser inicialmente tratada com
modificações do estilo de vida. Reduzir o volume de fluidos ingeridos e eliminar cafeína
e outras substâncias que irritam a bexiga pode ajudar significativamente. As micções
programadas podem ser úteis na prevenção de “acidentes” ao esvaziar a bexiga
frequentemente antes que ocorram perdas de urina.
2. Treinamento da musculatura do assoalho pélvico: Exercícios específicos podem
fortalecer o assoalho pélvico e os esfíncteres, melhorando o controle sobre a urina.
Esses exercícios incluem contrações repetidas de músculos específicos, várias vezes ao
dia. Algumas vezes técnicas como o biofeedback, estimulação elétrica da musculatura
pélvica e cones vaginais podem ser úteis em ensinar ao paciente como melhor
controlar esses músculos.
3. Injeções periuretrais: é uma opção de tratamento cirúrgico, usada em homens e
mulheres. As injeções têm por objetivo provocar aumento dos tecidos ao redor da
uretra, o que auxilia no fechamento da mucosa uretral. As injeções são feitas sob
anestesia local via cistoscopia. O material, denominado agente de volume, é injetado
na camada submucosa da uretra sob visão direta. As taxas de cura são de apenas 10 a
30% apesar de existirem diversos agentes de volume disponíveis no mercado. O
procedimento pode, entretanto, ser repetido e às vezes observam-se resultados
aceitáveis após múltiplas injeções.
4. Sling suburetral: Essa é a cirurgia mais comum e popular para a incontinência de
esforço. Nessa cirurgia se utiliza uma fita geralmente de tela sintética. Essa fita é
posicionada abaixo da uretra para aumentar o suporte e melhorar o fechamento
uretral. É uma cirurgia minimamente invasiva e a recuperação é muito rápida. Por
muitos anos se pensou que materiais biológicos (como a fáscia do próprio paciente)
trariam um suporte mais adequado. Todavia, verificou-se que as telas sintéticas
apresentam resultados superiores no longo prazo.
5. Colpossuspensão retropúbica: Outra opção é a cirurgia abdominal na qual os tecidos
vaginais ou periuretrais são fixados ao púbis (um osso). Os resultados no longo prazo
são positivos, mas a cirurgia requer um período de recuperação maior e geralmente é
utilizada apenas quando outros procedimentos abdominais são necessários. Essa
cirurgia também pode ser realizada por vídeo-laparoscopia, mas os resultados no longo
prazo são melhores com a via convencional (aberta).
6. Sling masculino: Em homens com incontinência de esforço, uma das alternativas é
um procedimento de compressão uretral, denominado sling masculino. Ele é realizado
com o uso de uma tela que comprime a uretra contra o púbis (um osso da bacia). A
tela é implantada através de uma incisão no períneo (a área entre o escroto e o reto).
Os resultados são bons em pacientes com incontinência leve, na incontinência grave os
resultados são ruins. Ainda não há informações acerca dos resultados no longo prazo.
7. Esfíncter Artificial: É o tratamento mais eficaz para a incontinência urinária
masculina. O esfíncter artificial consiste em um mecanismo de silicone com três
componentes. O cuff é a porção que fornece a compressão circular da uretra e, desta
forma, previne a perda de urina. Ele é implantado ao redor da uretra através de uma
incisão no períneo. Também se implanta um pequeno balão preenchido por líquido no
abdômen e uma pequena bomba no escroto. A bomba será controlada pelo paciente. O
fluido no balão abdominal é transferido ao cuff uretral, fechando a uretra e evitando a
perda de urina.
8. Medicações – é o principal tratamento para a urge-incontinência. Consiste no uso de
relaxantes da bexiga (anti muscarínicos) para evitar que a mesma se contraia sem a
intenção do paciente. Em algumas situações também se pode utilizar combinações de
duas ou mais drogas.
9. Neuromodulação - Alternativa para pacientes que não respondem às modificações
do estilo de vida ou ao tratamento medicamentoso. Essa tecnologia consiste em um
pequeno eletrodo implantado nas costas do paciente próximo ao nervo que controla a
função da bexiga. O eletrodo se conecta a um gerador de impulsos elétricos que
estimulam os nervos da bexiga e controlam a função da bexiga.
10. Injeção de Toxina Botulínica
Pacientes portadores de bexiga hiperativa neurogênica e idiopática refratários ao
tratamento com fármacos antimuscarínicos, apresentam boa resposta às injeções
intravesicais da toxina tipo A, expressa tanto pelo aumento da capacidade vesical
quanto pela melhora nos sintomas relacionados à bexiga hiperativa (urgência e
frequência urinária), A eficácia demonstrada nestes estudos varia de 60% a 90%, com
durabilidade do efeito entre três a doze meses. A utilização da toxina botulínica tipo A
parece ser uma opção terapêutica segura, no tratamento dos sintomas relacionados à
bexiga hiperativa de pacientes refratários ao tratamento conservador e/ou fármacos
antimuscarínicos, com mínimos efeitos colaterais.
MATERIAIS UTILIZADOS
1. Slings
Sling Uretral Masculino indicado para pacientes com incontinência urinária leve e
moderada. O Sling Uretral Masculino consiste numa faixa de polipropileno que quando
implantada produz a compressão da parte inferior da uretra com a finalidade de evitar
as perdas urinárias ou minimizá-las.
Sling suburetral: Essa é a cirurgia mais comum e popular para a incontinência de
esforço. Nessa cirurgia se utiliza uma fita geralmente de tela sintética. Essa fita é
posicionada abaixo da uretra para aumentar o suporte e melhorar o fechamento
uretral. É uma cirurgia minimamente invasiva e a recuperação é muito rápida. Por
muitos anos se pensou que materiais biológicos (como a fáscia do próprio paciente)
trariam um suporte mais adequado. Todavia, verificou-se que as telas sintéticas
presentam resultados superiores no longo prazo.
Os slings suburetrais podem ser de acesso obturatório e suprapúbico - chamados de
slings sem fixação e usados para tratar incontinência através do suporte da uretra.
Trata-se de slings sintéticos colocados em uma posição em forma de U, formando um
leito para a uretra e o colo da bexiga. No entanto, o sling é mantido no lugar por meio
do crescimento de tecido natural ao invés de parafusos ou suturas.
Técnica transobituratória Técnica retropúbica
2. Sling Uretral Masculino consiste numa faixa de polipropileno que quando implantada
produz a compressão da parte inferior da uretra com a finalidade de evitar as perdas
urinárias ou minimizá-las. Geralmente fixada nos ossos do púbis.
3. Esfíncter Urinário Artificial: existe no mundo há mais de 40 anos. É a cirurgia mais
indicada em casos de incontinência urinária moderada e severa, com resultados de
92% de satisfação. O esfíncter urinário artificial é atualmente considerado o
tratamento mais eficiente para pacientes com incontinência urinária por problemas no
esfíncter.
4. Agentes de Preenchimento Uretral
Trata-se de substâncias injetadas na submucosa de região uretral que aumentam a
espessura da região auxiliando no controle de perdas urinárias (Ex: Durasphere).
5. Tela para Suporte do Assoalho Pélvico
Trata-se de uma pequena tela de material sintético flexível (polipropileno, plástico)
fixada logo abaixo dos órgãos e fixada nos ligamentos rentes aos ossos do anel pélvico.
Essa rede auxilia, portanto, na elevação dos órgãos que perderam sua sustentação por
conta de prolapso genital. (Ex: Restorelle, Artisyn)
6. Implantes para fixação sacral de órgão pélvicos.
Trata-se de implantes para fixação de órgãos pélvicos à região sacral. (Ex: Dynamesh,
Calistar)
7. Neuroestimulador Sacral – Trata-se de um dispositivo gerador de impulsos elétricos,
semelhante ao marcapasso, para estimulação sacral.
Cobertura e Codificação
Identifica, no Estado de São Paulo, as seguintes doenças: Fenilcetonúria,
Hipotireoidismo Congênito, Fibrose Cística, Anemia Falciforme e demais
Hemoglobinopatias, Hiperplasia Adrenal Congênita e Deficiência de Biotinidase.