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Tratamento Industrial de Sementes-TSI Implicações nas legislações de Sementes, Ambiental e Trabalhista III ENCONTRO DE PRODUTORES DE SEMENTES E TREINAMENTO DE RESPONSÁVEIS TÉCNICOS Santana do Livramento/RS 12 DE AGOSTO DE 2014

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Page 1: Tratamento Industrial de Sementes-TSI Implicações nas legislações de Sementes, Ambiental e Trabalhista III ENCONTRO DE PRODUTORES DE SEMENTES E TREINAMENTO

Tratamento Industrial de Sementes-TSIImplicações nas legislações de

Sementes, Ambiental e Trabalhista

III ENCONTRO DE PRODUTORES DE SEMENTES E TREINAMENTO DE RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

Santana do Livramento/RS12 DE AGOSTO DE 2014

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Tratamento Industrial de SementesTSI

• CONCEITO E FINALIDADE • Aspectos legais e normativos – Legislação de

sementes• Situação atual• Perspectiva de normatização• Restrições de uso e comércio

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Tratamento Industrial de Sementes

• CONCEITO • tratamento industrial de sementes: processo

que utiliza técnicas, produtos, máquinas e equipamentos específicos, bem como, pessoal treinado e especializado para o tratamento de sementes por empresa especializada e devidamente habilitada para tal fim, de forma a preservar a qualidade física e fisiológica das sementes, a saúde dos operadores e o meio ambiente

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Tratamento Industrial de Sementes

• FINALIDADE 1. Controlar 1. Controlar fitopatógenosfitopatógenos 2. Garantir a 2. Garantir a emergência de plântulasemergência de plântulas no campono campo

• tratamento industrial de sementes: tem como finalidade controlar e prevenir pragas vegetais; potencializar a qualidade das sementes, “germinação, vigor e fitossanidade” e, principalmente favorecer ao adequado estabelecimento e desenvolvimento dos cultivos de forma a consolidar um efetivo ganho de produtividade e produção.

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Tratamento Industrial de Sementes

• Aspectos legais e normativos – Legislação de sementes – Situação atual

• Art. 94 e Art. 95/Decreto 5.153/2004; Instrução Normativa nº 9/2005 – regulamenta a identificação e uso de embalagem e a diferenciação de produtos tratados e não tratados.

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Tratamento Industrial de Sementes• Aspectos legais e normativos – Legislação de

sementes – Situação atual• Art. 94 e Art. 95/Decreto 5.153/2004 - Exigências

para identificação;• Instrução Normativa nº 9/2005 – regulamenta a

identificação e uso de embalagem e a diferenciação de produtos tratados e não tratados. Proíbe o uso de embalagens de polipropileno traçado, algodão e juta

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Tratamento Industrial de Sementes - TIS

• Situação atual - Aspectos Legais: • Processo de produção • Subitem 14.1 da Instrução Normativa nº 9/2005: “O

beneficiamento de sementes é a operação efetuada mediante meios físicos, quimicos ou mecanicos com o objetivo de aprimorar a qualidade de um lote de sementes, respeitadas as peculiaridades das espécies, as etapas de: recepção, pré-limpez, secagem, armazenamento, limpeza, transporte, classificação, tratamento, embalagem, amostragem, pesagem e identificação.

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Tratamento Industrial de Sementes - TIS

• Situação atual - Aspectos Legais: Processo de produção

• Subitem 14.5 da Instrução Normativa nº 9/2005: “A unidade de Beneficiamento de Sementes - UBS deve possuir instalações adequadas ao processo e equipamentos que atendam as especificações técnicas necessárias para realizar as diversas etapas do beneficiamento, de forma a conferir ao lote de sementes, no mínimo, o padrão de qualidade estabelecido, respeitadas as particularidades das espécies”.

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Tratamento Industrial de Sementes - TIS

• Situação atual - Aspectos Legais : No processo de produção

• Subitem 14.15 e Inciso VI, Instrução Normativa nº 9/2005. prevê “O revestimento utilizado, como tratamento” e permite a aplicação de agrotóxicos, corantes, películas ou outros aditivos, desde que não haja aumento significativo do tamanho e peso ou alteração de formato da semente”.

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Tratamento Industrial de Sementes - TIS

• Situação atual - Aspectos Legais : Processo de produção

• Subitem 15.2 da Instrução Normativa nº 9/2005. “Restringe o uso de embalagem de polipropileno

trançado, algodão e juta, no caso de sementes tratadas com substâncias nocivas a saúde humana e animal”;

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Tratamento Industrial de Sementes - TIS

• Situação atual - Aspectos Legais: Processo de produção• Subitem 15.4, e Inciso I da Instrução Normativa nº

9/2005. “Permite a utilização de embalagem de tamanho

diferenciado, confeccionada em polipropileno ou material de comprovada durabilidade, resistência e eficiência técnica, cujo peso líquido apresentará conteúdo mínimo de 250 (duzentos e cinquenta) quilogramas mas restringe a comercialização de sementes tratadas entre o produtor ou o reembalador da semente e consumidor final ” Situação que merece revisão para se coadunar com a prática;

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Tratamento Industrial de Sementes - TIS

• Situação atual - Aspectos Legais: Processo de produção

• Subitem 15.4, Inciso III da Instrução Normativa nº 9/2005.

“ admite o reaproveitamento da embalagem apenas se as sementes embaladas anteriormente não tiverem sido tratadas com substancias nocivas a saúde humana ou animal”;

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Tratamento Industrial de Sementes -TIS

• Situação atual - Aspectos Legais: Processo de produção

• Subitem 15.5 da Instrução Normativa nº 9/2005.

“Exclui-se da obrigatoriedade prevista no inciso III do subitem 15.4, a embalagem que tenha anteriormente acondicionado semente tratada e se destine ao ensaque de semente tratada com o mesmo ingrediente ativo”

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Tratamento Industrial de Sementes

Aspectos normativos – Situação atual -Ofício Circ. Nº020/2010/Nota Técnica nº 087/2009/Ofício nº 076/2011 - CSM/DFIA/SDA /MAPA: Instrumentos normativos de orientação sobre a amostragem, a análise e conservação de amostra do lote tratado (10 Kg/guardada por um ano)

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Tratamento Industrial de Sementes

• Perspectiva de normatização do TIS, - Estabelecimento de exigências para controle técnico e orientação administrativa –

• Regulamentação do uso do TIS por meio de IN para harmonizar os procedimentos adotados pelos produtores e reembaladores, bem como, sobre os aspectos de fiscalização da produção e do comércio de sementes nas revendas;

• Considerar o TSI, em princípio, como uma etapa do processo de produção de sementes, realizado na unidade de beneficiamento de sementes – UBS, por produtor devidamente inscrito no RENASEM;

• Revisar a In 9/2005, quanto a identificação e o uso de embalagens de tamanho diferenciado, a análise e a rastreabilidade do lote tratado.

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VANTAGEM DO TSI

• Interação dos produtos químicos com os cultivares• Interação dos produtos químicos com a qualidade

fisiológica das sementes• Processo do tratamento - Equipamentos modernos - Treinamento de equipe - Uso de polímeros para melhor fixação dos

produtos, menor contaminação da embalagem e maior eficiência do processo.

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OTIMIZAÇÃO DOS RECURSOS

• Utilização de recursos modernos no processo de plantio;

• Menor exposição das pessoas aos produtos químicos

• Concentração de investimento em estrutura física

• Diminuição dos riscos de sofrer penalidades das leis trabalhistas e ambientais

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TRATAMENTO INDUSTRIAL

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Unidade de TSI

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Implicação da legislação Ambiental nas operações de Tratamento Industrial de

Sementes

Destinação final de embalagens, sobras de sementes e resíduos gerados

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LEI Nº 12.305 de 2 de Agosto de 2010

Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis.

RESÍDUOS SÓLIDOS

DECRETO Nº 7.404 de 23 de Dezembro de 2010

Regulamenta a Lei no 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências.

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RESPOSABILIDADE COMPARTILHADA

Art. 31. Sem prejuízo das obrigações estabelecidas no plano de gerenciamento de resíduos sólidos e com vistas a fortalecer a responsabilidade compartilhada e seus objetivos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes têm responsabilidade que abrange:

•Recolhimento dos produtos e dos resíduos remanescentes após o uso, assim como sua subsequente destinação final ambientalmente adequada, no caso de produtos objeto de sistema de logística reversa na forma do art. 33;

RESÍDUOS SÓLIDOS

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RESÍDUOS SÓLIDOS

RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA

Art. 33. São obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:

•Agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso, observadas as regras de gerenciamento de resíduos perigosos previstas em lei ou regulamento, em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, ou em normas técnicas;

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LOGÍSTICA REVERSA

Art. 15. Os sistemas de logística reversa serão implementados e operacionalizados por meio dos seguintes instrumentos:

I - acordos setoriais; II - regulamentos expedidos pelo Poder Público; ou III - termos de compromisso.

Art. 18. Os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens, deverão estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante o retorno dos produtos e embalagens após o uso pelo consumidor.

RESÍDUOS SÓLIDOS

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E-mail: [email protected]

E-mail:[email protected]

+55 (61)81465688/32732917

Obrigado!!!José Neumar Francelino

Engo. Agrônomo, M.Sc