tratamento de resíduos de tintas

7/23/2019 Tratamento de Resduos de Tintas

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O que tinta?

A tinta uma composio lquida formada por uma mistura de uma parte slidaconstituda por um ou mais pigmentos dispersos em um aglomerante lquido epor uma parte voltil, chamada solvente. A parte slida, a qual adere

superfcie, formada basicamente por pigmentos, veculos ou aglutinadores,aditivos e resinas. A parte lquida ou voltil pode ser constituda por gua,solventes orgnicos e!ou aditivos, como" secantes, desengra#antes,dispersantes, antiespumantes, espessantes, dentre outros. as tintas podem serdivididas em base solvente e base gua. $a parte lquida ou voltil, a tinta basesolvente constituda apenas por solvente, porm na tinta base d%gua, almdo solvente, o qual atua como agente coalescedor, tambm est presente agua em mais significativa proporo.

Resinas

&omo componente bsico da formulao de uma tinta, a resina serve paraaglomerar as partculas de pigmentos e tambm determinar o nome dado atinta ou revestimento empregado, por e#emplo, tintas acrlicas so formadaspor resinas acrlicas. Anteriormente, as resinas eram formadas a partir decompostos naturais, vegetal ou animal, porm, atualmente, bem maisresistentes e durveis, devido polimeri'ao, so resultado de rea(escomple#as da ind)stria qumica e petroqumica, que para a fabricao de tintase verni'es so usados diversos tipos de resina, como" vinlica, acrlica,alqudica, poliuretnica, epo#dica, amnica, fenlica, celulsica,hidrocarb*nica, de borracha clorada e de silicone. As tr+s primeiras so as

mais comumente utili'adas no mercado.Pigmentos

efinido pigmento como material slido insol)vel, finamente dividido, o qualtem por ob-etivo conferir cor, opacidade, caractersticas de resist+ncia, dentreoutros efeitos tinta.#istem centenas de pigmentos diferentes, alguns so formados naturalmentede maneira mineral ou vegetal, mas a maioria deles produ'ida por materiaissintticos a partir de processos qumicos. /ma simples classificao, mas noideal, dividi0los em orgnicos e inorgnicos. 1orm, classificamos em

coloridos, no coloridos e anticorrosivos, proteo aos metais.

Aditivos

2o substncias adicionadas na formulao de tintas e verni'es com afinalidade de melhorar a qualidade da manufatura, a estabilidade, aaplicabilidade e o aspecto do filme. 3s aditivos raramente e#cedem 45 dacomposio da tinta. m relao ao mecanismo de atuao podem serdivididos em quatro grupos" 6i7 aditivos de cintica" secantes, catalisadores eantipeles8 6ii7 aditivos de reologia" espessantes e antiescorrimento8 6iii7 aditivosde processo" surfactantes, umectantes e dispersantes, antiespumantes e

nivelantes8 e 6iv7 aditivos de preservao" biocidas e estabili'antes deultravioleta.


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Solventes

3s solventes so produtos qumicos lquidos e volteis, geralmente com bai#oponto de ebulio, com capacidade para solubili'ar ou simplesmente dissolver

a resina, sem alterar suas propriedades, e para homogenei'ar os demaiscomponentes da tinta. Alm de proporcionar uma viscosidade adequada para aaplicao do revestimento, o solvente" 6i7 promove a disperso da resina emtoda a superfcie8 6ii7 contribui para o nivelamento8 6iii7 controla a ta#a deevaporao8 e 6iv7 influencia nos parmetros da apar+ncia final, como brilho.

Veculos ou Aglutinadores

&omo o prprio nome di', servem para aglutinar 6unir7 as partculas depigmentos. 3s veculos ou aglutinadores incluem leos, verni'es, lte# e

resinas naturais e sintticas. 1or e#emplo, um veculo de lte# obtido atravsda suspenso de partculas de resina sinttica em gua. ssa suspenso chamada de emulso. 9intas que utili'am esses veculos so denominadastintas lte#, ou emulso. :uando um veculo entra em contato com o ar, seca eendurece. ssa ao transforma a tinta em uma pelcula rgida que retm opigmento sobre a superfcie.

Processo Produtivo

PesagemA primeira etapa na fabricao de tinta apesagem dos materiais lquidos para o veculodatinta. 9ubula(es iro transportar os materiais dotanque de estocagem.

Mistura3 fabricante coloca uma pequena quantidadede veculo em um grande misturadormecnico. epois adiciona gradualmente opigmentopulveri'ado. As ps do misturadoriro girar lentamente e transformaro os doisingredientes em pasta de pigmento e deveculo.

Diluio e Secagem

Aps a triturao, um operrio derrama a pastamoda em um tanque, onde misturada
http://www.tintas.com.br/composicao.htm#veiculohttp://www.tintas.com.br/composicao.htm#veiculohttp://www.tintas.com.br/composicao.htm#pigmentohttp://www.tintas.com.br/images/2-mistura.jpghttp://www.tintas.com.br/images/2-mistura.jpghttp://www.tintas.com.br/composicao.htm#pigmentohttp://www.tintas.com.br/composicao.htm#veiculohttp://www.tintas.com.br/images/5-secagem.jpghttp://www.tintas.com.br/images/2-mistura.jpghttp://www.tintas.com.br/images/1-pesagem.jpghttp://www.tintas.com.br/composicao.htm#veiculohttp://www.tintas.com.br/composicao.htm#pigmentohttp://www.tintas.com.br/composicao.htm#pigmentohttp://www.tintas.com.br/composicao.htm#veiculohttp://www.tintas.com.br/composicao.htm#veiculo


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mecanicamente com mais veculo,solventesesecantes. 2olventescomo naftaou gua afinam a pasta. 2ais de chumbo, cobalto e mangan+s levam a tinta asecar rapidamente. $essa fase, a tinta misturada at que este-a quase prontapara ser usada.

Triturao/m operrio deposita a pasta em um moinho ou triturador para dispersar aspartculas de pigmentoe distribu0las uniformente pelo veculo. #istem doistipos de moinhos" de rolos e de bolas ou sei#os. ;oinhos de bola ou de sei#oso grandes cilindros revestidos de ao que cont+m bolas de sei#o ou de ao.:uando os cilindros giram, as bolas se movimentam e se chocam umas contraas outras, triturando a tinta. /m moinho de rolos tem cilindros de ao querodam uns sobre os outros para triturar e misturar os pigmentos. A ilustrao

mostra um moinho de rolos.

Teste de cor e qualidadem seguida, o tingidor envia uma amostra da nova tinta para o laboratrio decontrole de qualidade da fbrica, que ir testar a cor e qualidade. $o


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Filtragemepois de ter sido aprovada, a tinta finalmente filtrada atravs de um saco defeltro, ou de outro tipo de filtro, para remover partculas slidas de poeira ousu-eira.

Embalagemsta a )ltima etapa do processo. A tinta despe-adaem um tanque 6mquina de alimentao7 que ir encheras latas com a quantidade e#ata. steiras rolantestransportam as latas, que sero embarcadas emcaminh(es e trens para o transporte final.

PROD!"O DE T#$T%S & 'ase (gua

$os sistemas base de gua a parte lquida preponderantemente a gua.As tintas aquosas e os seus complementos, utili'ados na construo civil, soe#emplos marcantes, pois representam >?5 de todas as tintas consumidas poresse segmento de mercado.stes produtos denominados genricamente de produtos lte# so baseadosem dispers(es aquosas polimricas 6emuls(es7 tais como" vnlicas, vinilacrlicas, acrlicas, estireno0acrlicas, etc.A parte voltil das tintas lte# constituda por @>5 de gua e 5 decompostos orgnicos 6valores mdios7.As cargas minerais so particularmente importantes na produo de tintas lte#para a construo civil8 sob o ponto de vista quantitativo representam umaparte importante da composio dessas tintas.m tintas industriais, os sistemas aquosos esto adquirindo uma importncia

crescente8 o primer eletrofortico utili'ado na pintura original automotiva umdos e#emplos mais importantes. Algumas tintas de acabamento automotivotambm so aquosas.B importante salientar que em tintas industriais h outras tecnologiasconcorrentes dos sistemas aquosos na soluo de problemas ambientais,como, por e#emplo, tintas em p, tintas de cura por /C, tintas de altos slidos,etc.

O fluxograma a seguir ilustra o processo de fabricao:
http://www.tintas.com.br/images/6-aprovacao.jpghttp://www.tintas.com.br/images/6-aprovacao.jpghttp://www.tintas.com.br/images/8-embalagem.jpghttp://www.tintas.com.br/images/6-aprovacao.jpg


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sos da tinta

2o in)meras as utilidades da tinta. la d aspecto agradvel e atraente snossas casas, ao mesmo tempo, que as protege das intempries. vida e cors salas de aulas, aos escritrios e fbricas. :uebram a seriedade dos prdioscin'entos, mudando a paisagem da cidade. Automveis de cores alegrestrafegam ao longo das ruas marcadas por fai#as de segurana pintadas debranco e, reas de estacionamento proibido, de amarelo. 3bras de arteconferem bele'a e graa a resid+ncias, escritrios e prdios p)blicos. A tintatambm est presente nos -ornais, revistas e nos demais veculos impressos.

De)inio de Res*duos

A 3rgani'ao ;undial da 2a)de 63;27 define resduo como qualquer coisaque seu proprietrio no quer mais e que no possui valor comercial.A A


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A ind)stria de tintas gera resduos slidos em praticamente todas as etapas doprocesso produtivo, dentre os quais se destacam resduos com potencial parareciclagem, resduos contaminados por produtos qumicos, resduos orgnicose de escritrio, e lodo proveniente da limpe'a de tanques utili'ados nafabricao de tintas.

+lassi)icao de Res*duos

e acordo com a $


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1ara classificao dos resduos devem0se observar os critrios definidos na$


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anuseio

H 1ara o manuseio de resduos perigosos utili'ar os 1=s adequados de acordocom a periculosidade de cada resduo, evitando ao m#imo qualquer tipo decontato com estes resduos.

H 3bservar a identificao dos resduos.H Atentar para a compatibilidade qumica entre os diferentes tipos de resduospara evitar rea(es indese-adas.H 2eguir as recomenda(es da G=21: 6Gicha de =nforma(es de 2egurana de1rodutos :umicos7 dos resduos que deve estar disponvel.

Segrega!"o e Identi#ica!"o

A segregao consiste na operao de separao dos resduos por classe,conforme norma A


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H 2er tal que a aceitao da instalao pela populao se-a ma#imi'ada8H vitar, ao m#imo, a alterao da ecologia da regio8H star de acordo com o 'oneamento da regio8H &onsiderar as distncias dos n)cleos habitacionais, logradouros p)blicos,rede viria, atividades industriais, etc.8

H &onsiderar as condi(es de quaisquer opera(es industriais vi'inhas quepossam gerar fascas, vapores reativos, umidade e#cessiva, etc.8H &onsiderar os riscos potenciais de fen*menos naturais ou artificiais, como,chuva intensa, inunda(es, desli'amentos de terra, etc.8H 1ossuir sistema de isolamento tal que impea o acesso de pessoasestranhas8H 1ossuir sinali'ao de segurana que identifique a instalao para os riscosde acesso ao local8H Uarantir cobertura e boa ventilao dos recipientes, colocados sobre base deconcreto ou outro material que impea a li#iviao e percolao de substnciaspara o solo e guas subterrneas8

H efinir reas, isolar e sinali'ar para o arma'enamento de resduoscompatveis8H 9er iluminao e fora que permitam uma ao de emerg+ncia8H 1ossuir sistema de comunicao interno e e#terno8H 1rever acessos internos e e#ternos protegidos, e#ecutados e mantidos demaneira a permitir a sua utili'ao sob quaisquer condi(es climticas8H &onter sistema de controle de poluio e!ou sistema de tratamento depoluentes ambientais8H 1ossuir sistema de conteno a va'amentos.A correta operao de uma instalao fundamental, necessitando0se do usode 1=s adequados. 1or isso, o treinamento de seus operadores deve incluir"H A forma de operao da instalao8H 1rocedimentos para o preenchimento dos quadros de registro demovimentao e arma'enamento8H Apresentao e simulao do 1lano de merg+ncia.

Arma$enamento em cont%ineres& tam'ores& tan(ues e a granel

%rma/enamento em

cont0ineres e1outambores

%rma/enamento emtanques %rma/enamento a granel


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&ondi(es

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Documentao necess(ria 2ara dis2osio

Certi#icado de Aprova!"o de )estina!"o de Resduos Industriais *Cadri+

$o stado de 2o 1aulo, o &adri o instrumento que aprova oencaminhamento de resduos slidos industriais a locais de reprocessamento,arma'enamento, tratamento ou disposio final, licenciados ou autori'adospela &92


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Dis2osio Final

Aterro Industrial

9cnica de disposio final de resduos slidos perigosos ou no perigosos,que utili'a princpios especficos de engenharia para seu seguro confinamento,sem causar danos ou riscos sa)de p)blica e segurana, e que evita acontaminao de guas superficiais, pluviais e subterrneas, e minimi'a osimpactos ambientais.

Fonte: Poltica Estadual de Resduos Slidos.

Incinera!"o

1rocesso de 9ratamento 9rmico cu-a operao reali'ada acima datemperatura mnima de oitocentos graus &elsius.Fonte: Conama.

Co,processamento

9cnica de utili'ao de resduos slidos industriais a partir do seuprocessamento como substituto parcial de matria0prima ou combustvel, nosistema forno de produo de clnquer, na fabricao do cimento.Fonte: Poltica Estadual de Resduos Slidos.

-ene#iciamento ou Recupera!"o


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Decuperao dos resduos para que se-am reutili'ados.$o caso da ind)stria de tintas, os resduos mais comumente recuperados soos solventes e borras, atravs do processo de destilao.

Foto:Res2onsabilidades

Responsa'ilidade do Gerador

=dentificar, quantificar, caracteri'ar todos os seus resduos 1ossuir sistema de coleta, manuseio e arma'enamento de resduos de

forma a minimi'ar os riscos de acidentes e de contaminao Deali'ar a destinao final dos resduos somente para empresas

licenciadas pelos Prgos Ambientais 3bter dos Prgos Ambientais a aprovao para tratamento e!ou

destinao final do resduo 9ransportar resduos conforme legislao aplicvel Apresentar anualmente ao Prgo Ambiental o balano dos resduos

gerados

RE+OME$D%!"O.

&onsultar o Prgo Ambiental sobre conformidade legal da empresa receptora.;anter sistemtica de controle do tratamento!destinao destes resduos -unto

ao receptor KAuditorias.

Responsa'ilidade do Receptor

Nicenciar o sistema de destinao final conforme legislao vigente Uarantir atendimento dos requisitos legais aplicveis sua atividade fetuar o tratamento e a disposio final somente dos resduos

aprovados pelos rgos ambientais mitir o certificado de disposio para o gerador que comprove a

destinao final dos resduos.

Responsa'ilidades dos .rg"os Am'ientais

3rientar a ind)stria e o p)blico em geral quanto aplicao das normase padr(es de proteo ambiental

Aprovar instru(es, normas, diretri'es e outros atos necessrios implantao do sistema de gesto de resduos

3rientar que todos os resduos gerados se-am identificados,caracteri'ados e classificados segundos as normas vigentes


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Assegurar que os resduos se-am coletados, manuseados earma'enados adequadamente, de forma a minimi'ar os riscos deacidentes e contaminao

Assegurar que os resduos tenham um tratamento e destinao finaladequados.

#MP%+TOS %M'#E$T%#S

3 processo produtivo das tintas gera impactos ambientais, assim como gerao de efluentes e o prprio uso dos produtos.As opera(es de lavagem de recipientes de cores diferentes necessitam daadio de certas substncias, como gua e solventes em soluo de $a3X.&om isso, so gerados efluentes que cont+m altas concentra(es de solventese slidos suspensos, geralmente coloridos, que requerem tratamento. ssassubstncias contidas nos efluentes podem acarretar srias catstrofes quando

presentes em mananciais, tais como problemas no tratamento de gua,desequilbrios de pX, alm de impedir a transfer+ncia de o#ig+nio da atmosferapara o meio hdrico.$esse conte#to, os fabricantes t+m tomado a(es visando produ'ir tintas maissustentveis, mesmo que ainda no tenha regras aqui no

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