transporte de produtos perigosos
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22/03/2011
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TRANSPORTE DE PRODUTOS
PERIGOSOS
Profª. Samara Andrade
Março 2011
O transporte de produtos perigosos é uma
operação que apresenta uma série de riscos
uma vez que nessa operação estes produtos
estão sujeitos a uma série de situações pela
grande combinação de fatores adversos tais
como: estado das vias (traçado, o uso e
ocupação do solo lindeiro, manutenção,
volume de tráfego, sinalização, condições
atmosféricas, estado de conservação do
veículo, experiência do condutor).
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A ONU, através do Programa Ambiental das Nações
Unidas (United Nations Environmental Programme -
UNEP, 1995), constatou que um dos grandes problemas
dos países em desenvolvimento é a falta de infra-
estrutura para a condução de emergência, no caso de
incidentes com produtos perigosos, para garantir a
segurança do público e do meio ambiente.
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ESTRUTURA
Conceitos
Exploração do conceito de produtos perigosos e riscocom o objetivo de esclarecer as possíveis diferençasentre esses termos.
O Fluxo Veicular Rodoviário de Produtos Perigosos
Indicação de como se realiza o transporte de cargas nopaís, evidenciando-se o transporte de cargasrodoviárias de produtos perigosos.
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Os riscos ambientais
Abordagem sobre a questão do risco inerente aatividade do transporte de cargas perigosas
Segurança no Tráfego Rodoviário de ProdutosPerigosos
Explanação sobre a sistemática adotadainternacionalmente para o transporte de produtosperigosos e apresenta uma análise crítica dasregulamentações nacionais e internacionais, tendo emvista à segurança no ambiente rodoviário
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DISCUSSÃO - CONCEITOS
Riscos
Risco pode significar “perigo ou possibilidade de perigo”ou ainda, com uma
notação jurídica, “ a possibilidade de perda ou responsabilidade pelo
dano”(HOLANDA apud REAL, 2000);
Produto Perigoso
“ qualquer material sólido, líquido ou gasoso que seja tóxico, radioativo,
corrosivo, quimicamente reativo, ou instável durante a estocagem
prolongada em quantidade que representa uma ameaça à vida, à
propriedade ou ao meio ambiente” (USDOE).
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O Fluxo Veicular Rodoviário de Produtos Perigosos
O modo rodo viário é responsável por 62,4% do transporte de carga no Brasil. Uma parte significativa
da carga movimentada no país resulta da movimentação do setor químico, petroquímico e de
refino de petróleo.
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Rotas de Transporte de Produtos Perigosos
Fonte: DNER/ABIQUIM
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Segundo pesquisa da CNT cerca de 2% dos veículospesados que transitaram pelas rodovias federaistransportam mercadorias consideradas perigosas(REAL,2000)
Ainda nesta pesquisa foi apontado que os produtosperigosos mais transportados no país, pelo modorodoviário foram líquidos e sólidos inflamáveis, gasescomprimidos, liquefeitos ou dissolvidos sobre pressão
O transporte desses materiais representou cerca de 90%do total do transporte rodoviário de cargas perigosas,sendo que os “líquidos inflamáveis” foram responsáveispor 48% do tráfego rodoviário de produtos perigosos, emtermos de tonelagem
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PRODUTOS QUÍMICOS MAIS TRANSPORTADOS NO BRASIL
Produto Indústria de
Origem
Estado Físico Total Anual
(t/ano)*
Hidróxido de
Sódio
Química
Inorgânica
Sólido ou Líquido 246250
Ácido Clorídrico Química
Inorgânica
Líquido 201.450
Hipoclorito de
Sódio
Química
Inorgânica
Líquido 197.000
Cloro Química
Inorgânica
Gás Liquefeito 167.000
Ácido Sulfúrico Química
Inorgânica
Líquido 60.250
Formaldeído Petroquímica Líquido 33.320
Amônia Química
Inorgânica
Gás Liquefeito 26.200
Metanol Petroquímica Líquido 11.600
Fonte: DNER, 1998 (apud REAL, 2000)
* Ano base: 2009
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Os riscos ambientais
Os produtos classificados como perigosos podem terpropriedades explosivas, inflamáveis, oxidantes,tóxicas, corrosivas, radioativas, infectantes ouperigosas no sentido lato
Pode-se afirmar tratar-se de atividadepotencialmente causadora de significativadegradação do meio ambiente.
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Durante as operações de transporte de cargas perigosas
podem ocorrer inúmeras situações e incidentes, potencial e
adversamente modificadores do meio ambiente a partir do
rompimento de recipientes, embalagens ou tanques de
acondicionamento, como a seguir exemplificado: vazamentos;
derrames; lançamentos; disposição; acúmulo ou
empoçamento; infiltração; emissão de artigos, agentes,
substâncias, gases ou vapores; incêndios; explosões, etc.
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As ocorrências podem ter como palco a zona rural ou urbana; as
vias e logradouros públicos; as estradas e as faixas de domínio, os
viadutos e notadamente os túneis de grande extensão;
Os danos: alteração das características físicas, químicas, bióticas,
culturais, artificiais e/ou antrópicas do meio ambiente .
Estamos preparados para as conseqüências de um acidente com
produtos perigosos em área urbana densamente povoada e em via
de intenso fluxo de tráfego?
E o que dizer se o evento ocorrer no interior de túnel extenso em
momento de tráfego intenso?
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Segurança no Tráfego Rodoviário de Produtos Perigosos
Determinados produtos químicos apresentam propriedades
intrínsecas como explosividade, flamabilidade,
radioatividade e reatividade, as quais apresentam perigo
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As regulamentações de transporte do
produtos perigosos tem por objetivo, tendo
em vista a necessidade de circulação deste
tipo de carga, abrandar e prevenir incidentes
que possam ocorrer na sua movimentação,
ou seja, minimizar os riscos representados
pelas características do produto.
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As regulamentações internacionais para o transporte de produtos
perigosos
Recomendações da ONU
Princípios e critérios para a classificação de produtos perigosos;
Definição de classes de perigo;
A relação dos produtos mais comercializados no mundo;
Exigências e especificações gerais quanto às embalagens;
Seus procedimentos de teste, marcação, rotulagem e os
documentos de porte obrigatório para as operações de transporte.
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Para uniformizar os procedimentos internacionais para o
comércio de produtos perigosos. Através da Relação de
Produtos Perigosos, a ONU introduziu uma codificação
numérica, em algarismos arábicos, a fim de:
Universalizar a identificação destes produtos;
Facilitar o seu reconhecimento;
Comunicar o perigo do conteúdo das embalagens para povos
com idiomas diferentes.
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RECOMENDAÇÕES DA ADR (THE ASSOCIATION
INTERNATIONAL CARRIAGE OF DANGEROUS GOODS BY ROAD)
O sistema de classificação dos produtos perigosos é
semelhante ao recomendado pela ONU.
Adicionalmente, recomenda que os veículos mais
pesados (tara líquida superior a 12 toneladas) sejam
equipados com limitadores de velocidade e ainda
estejam equipados com vários kits visando à
segurança em caso de vazamentos.
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REGULAMENTAÇÃO SOBRE O TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS NO BRASIL
Decreto n0 88.821 /83, baseado em recomendações da ONU.
Decreto n0 96.044 , aprimoramento do anterior, complementado comnormas da ABNT.
Através do Decreto n0 1.797/96 (Acordo para a Facilitação do Transportede Produtos Perigosos no Mercosul), foram estabelecidas normas eprocedimentos para o transporte rodoviário e ferroviário dessesmateriais, entre membros do acordo.
Em maio de 1997, o Ministério dos Transportes aprovou a Portaria n0204, com “Instruções Complementares ao Regulamento do TransporteTerrestre de Produtos Perigosos” inserindo modificações na classificaçãodos produtos enquadrados na Classe 2 e detalhando as especificaçõesaplicáveis às embalagens.
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REGULAMENTAÇÃO SOBRE O TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS NO BRASIL
Em maio de 1999, através da Resolução n. 091/99, o Conselho Nacional de
Trânsito - CONTRAN estabelece novas normas para cursos de treinamento
específicos para condutores de veículos que transportam produtos
perigosos.
A Lei 10.233, de 5 de junho de 2001, ao promover uma reestruturação no
setor federal de transporte, estabeleceu, em seu artigo 22, inciso VII, que
compete à ANTT regulamentar o transporte de cargas e produtos perigosos
em rodovias e ferrovias.
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REGULAMENTAÇÃO SOBRE O TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS NO BRASIL
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REGULAMENTAÇÃO SOBRE O TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS NO BRASIL
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REGULAMENTAÇÃO SOBRE O TRANSPORTE
RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS NA BAHIA
RESOLUÇAO Nº 1039 DE 06 DE DEZEMBRO DE 1994, Esta norma
estabelece critérios e procedimentos para o controle do transporte
rodoviário de produtos e resíduos perigosos e de outras substâncias com
potencial de danos à saúde humana e ao ambiente;
Lei Estadual Nº 6.337/91, que dispõe sobre o padrão físico, normas de
segurança e funcionamento de empresas de transporte rodoviários de
produtos perigosos que operam no Estado da Bahia.
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RESOLUÇAO Nº 1039 DE 06 DE DEZEMBRO DE 1994
Todas as transportadoras que atuam no Estado da Bahia deverão requerer
ao IMA a Autorização de Movimentação de Produtos e/ou Resíduos
Perigosos.
Transportadoras sediadas no Estado da Bahia que possuem bases
operacionais dotadas de instalações para limpeza ou lavagem,
manutenção de veículos e containers, deverão requerer ao IMA
Autorização de Movimentação de Produtos e/ou Resíduos Perigosos e de
Funcionamento.
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RESOLUÇAO Nº 1039 DE 06 DE DEZEMBRO DE 1994
As transportadoras somente poderão utilizar os serviços de
condutores de veículos, que, além das qualificações previstas
na legislação de trânsito, apresentem:
Certificado do Curso de Movimentação de Produtos Especiais - MOPE,
ministrado por entidade devidamente credenciada, conforme previsto em
legislação;
Certificado do Curso de Movimentação de Produtos Perigosos - MOPP,
ministrado por entidade devidamente credenciada, conforme previsto em
legislação;
Atestado de sanidade física e psíquica, a ser emitido por entidade reconhecida
oficialmente, com renovação bienal.
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RESOLUÇAO Nº 1039 DE 06 DE DEZEMBRO DE 1994
As transportadoras deverão apresentar anualmente ao IMA, Certificado de
Inspeção, emitido por entidade reconhecida oficialmente, que sob as penas
da lei, comprove haver realizado revisão, com resultados satisfatórios, em
todos os itens responsáveis pela segurança dos seus veículos destinados ao
transporte de produtos e/ou resíduos perigosos, devendo constar a
numeração dos respectivos chassis.
As transportadoras com bases operacionais no Estado da Bahia, deverão
dispor de Plano de Emergência que contemple recursos humanos
capacitados e materiais adequados, para atendimento a acidentes. Este
deverá conter descrição detalhada dos procedimentos a serem adotados, e
será apresentado ao IMA por ocasião do requerimento da autorização de
funcionamento.
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RESOLUÇAO Nº 1039 DE 06 DE DEZEMBRO DE 1994
As transportadoras deverão prestar imediato atendimento a emergências, com
apoio cumulativo do fabricante, expedidor e do destinatário, devendo estimular
através de consórcio a criação de pontos de apoio para atendimento a
emergências nas principais rodovias do Estado da Bahia onde mais
freqüentemente circulem produtos e/ou resíduos perigosos.
As transportadoras cujas bases operacionais estejam fora do Estado da Bahia
deverão apresentar ao IMA, junto com o requerimento de autorização, cópia
autenticada de contrato ou convênio com empresa devidamente habilitada, que
tenha sede no Estado da Bahia (podendo ser o expedidor, o destinatário, a fonte
geradora ou outra transportadora), para prestar atendimento a emergências no
transporte de produtos e/ou resíduos perigosos.Profª. Samara Andrade [email protected]
RESOLUÇAO Nº 1039 DE 06 DE DEZEMBRO DE 1994
As transportadoras deverão prestar imediato atendimento a emergências, com
apoio cumulativo do fabricante, expedidor e do destinatário, devendo estimular
através de consórcio a criação de pontos de apoio para atendimento a
emergências nas principais rodovias do Estado da Bahia onde mais
freqüentemente circulem produtos e/ou resíduos perigosos.
As transportadoras cujas bases operacionais estejam fora do Estado da Bahia
deverão apresentar ao IMA, junto com o requerimento de autorização, cópia
autenticada de contrato ou convênio com empresa devidamente habilitada, que
tenha sede no Estado da Bahia (podendo ser o expedidor, o destinatário, a fonte
geradora ou outra transportadora), para prestar atendimento a emergências no
transporte de produtos e/ou resíduos perigosos.
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NORMAS ADICIONAIS
ABNT NBR 7500:2005 - Identificação para o transporte terrestre,
manuseio, movimentação e armazenamento de produtos
ABNT NBR 7501:2005 - Transporte terrestre de produtos
perigosos – Terminologia
ABNT NBR 7503:2008 - Ficha de emergência e envelope para o
transporte terrestre de produtos perigosos - Características,
dimensões e preenchimento
ABNT NBR 13221:2005 - Transporte terrestre de resíduos
ABNT NBR 14619:2005 - Transporte terrestre de produtos
perigosos – Incompatibilidade química
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E, NO TOCANTE A MATERIAIS RADIOATIVOS:
Norma CNEN NE 5.01 (agosto 1988)
“Transporte de Materiais Radioativos”
(atenção às alterações introduzidas pela
Resolução ANTT nº 2657, de 18/04/08)
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MATERIAIS RADIOATIVOS = MATERIAIS PERIGOSOS
Seguem exigências legais das portarias e normas referentes aotransporte de materiais perigosos.
No Brasil Resolução 420 (12/2/2004) da ANTT (AgênciaNacional de Transportes Terrestres)
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RESOLUÇÃO ANTT 420 (DISPOSIÇÕES GERAIS, NOTAS INTRODUTÓRIAS)
1.1.2 Transporte de material radioativo
Item 1.1.2.1 da Resolução 420 da ANTT
Aplicam-se as Normas de Transporte de Materiais Radioativos, publicadas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, autoridade competente para os produtos da Classe 7
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RESOLUÇÃO 420 DA ANTT (CAPÍTULO 2: INTRODUÇÃO - CLASSES DE
MATERIAIS PERIGOSOS)
Classe 1 – Explosivos
Classe 2 – Gases
Classe 3 – Líquidos Inflamáveis
Classe 4 – Sólidos Inflamáveis, Substâncias sujeitas a combustão espontânea eSubstâncias que, em contato com água, emitem gases inflamáveis
Classe 5 – Substâncias Oxidantes e Peróxidos Orgânicos
Classe 6 – Substâncias Tóxicas e Substâncias Infectantes
Classe 7 – Materiais Radioativos
Classe 8 – Substâncias Corrosivas
Classe 9 – Substâncias e Artigos Perigosos diversos (resíduos que apresentamriscos ao meio ambiente, microorganismos geneticamente modificados)
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RÓTULOS DE RISCO (NBR 7500)
Classe 1 – Explosivos Classe 2 – Gases Inflamáveis
são gases que a 20°C e à pressãonormal são inflamáveis quando emmistura de 13% ou menos, em volume,com o ar ou que apresentem faixa deinflamabilidade com o ar de, nomínimo 12%, independente do limiteinferior de inflamabilidade.
Classe 2 – Gases não-InflamáveisNão tóxicos
são gases asfixiantes, oxidantes ou que não se enquadrem em outra subclasse.
são gases, reconhecidamente ousupostamente, tóxicos e corrosivos que
constituam risco à saúde das pessoas.
Classe 2 – Gases Tóxicos
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RÓTULOS DE RISCO (NBR 7500)
LÍQUIDO
INFLAMÁVELSÓLIDO
INFLAMÁVEL OXIDANTE
Classe 3 – LíquidosInflamáveis
Classe 4 – Sólidos InflamáveisClasse 5 – Substâncias Oxidantes e Peróxidos
Orgânicos
Classe 7 – Materiais Radioativos
Classe 6 – Substâncias Tóxicas e Substâncias
Infectantes
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RÓTULOS DE RISCO (NBR 7500)
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RÓTULOS DE RISCO (NBR 7500)
Classe 8 – Substâncias Corrosivas
Classe 9 – Substâncias e Artigos Perigosos diversos
CORROSIVO SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS
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RÓTULOS DE RISCO (VEÍCULO)
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PAINÉIS DE SEGURANÇA
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RÓTULOS DE RISCO/PAINEL DE
SEGURANÇA (ITEM 6.2.1 NBR 7500)
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RÓTULOS DE RISCO/PAINEL DE
SEGURANÇA (ITEM 6.2.1 NBR 7500)
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RÓTULO DE SEGURANÇA (NA EMBALAGEM)
ITEM 6.6.4 DA NBR 7500
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SÍMBOLOS DE MANUSEIO
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DOCUMENTAÇÃO (CAPÍTULO 5.4 RESOLUÇÃO 420 ANTT)
Documento Fiscal para Transporte de produtos perigosos:
Nome Apropriado de Embarque
Classe e Sub-Classe do produto
Número ONU (precedido por ‘UN’ ou ‘ONU’)
Descritivo da Quantidade Total de Produto Perigoso (massa, volume)
Declaração de que o produto está adequadamente acondicionado
para suportar os riscos normais das etapas necessárias a uma
operação de transporte e que atende a regulamentação em vigor
Certificado de capacitação (Certificado de Inspeção para o Transporte
de Produtos Perigosos – CIPP), original, dos veículos
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DOCUMENTAÇÃO (CAPÍTULO 5.4 RESOLUÇÃO 420 ANTT)
Documento comprobatório da qualificação do motorista, de que
recebeu treinamento específico para transportar produtos perigosos
Ficha de Emergência (que faz referência à FISPQ - Ficha de
Informações de Segurança de Produto Químico), para o caso de
qualquer acidente e incidentes
Item 5.4.1.1.7.1 da Resolução 420 da ANTT
As informações a serem fornecidas pelo expedidor, bem como a
documentação de transporte e exigências complementares estão
estabelecidas nas normas da CNEN
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DOCUMENTOS DE TRANSPORTE (CAPÍTULO 8.2, NE 5.01 CNEN)
a) o nome do material ou item para transporte, conforme especificado
Apêndice I;
b) o nº da classe “7” das Nações Unidas;
c) as palavras “MATERIAL RADIOATIVO”, a menos que já estejam contidas
nome referido na alínea b);
d) o nº ONU atribuído ao material, conforme especificado no Apêndice I;
e) o nome ou o símbolo de cada radionuclídeo;
f) a descrição da forma física e química do material radioativo, ou a indicação
que se trata de material radioativo sob forma especial. É aceitável descrição
química genérica para a forma química.
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DOCUMENTOS DE TRANSPORTE (CAPÍTULO 8.2, NE 5.01 CNEN)
g) a atividade máxima do conteúdo radioativo durante transporte
expressa becquerel (Bq) ou curie (Ci), com o prefixo SI (Sistema
Internacional Unidades) apropriado; para material físsil, a massa em
grama (e seus múltiplos) pode ser usada ao invés da atividade;
h) a categoria do embalado , ou seja, I BRANCA, II AMARELA ou III
AMARELA;
i) o índice de transporte IT (somente categoria II AMARELA e III
AMARELA;
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DOCUMENTOS DE TRANSPORTE (CAPÍTULO 8.2, NE 5.01 CNEN)
j) a caracterização de todos itens e materiais transportados consoante o disposto no
item 7.3.2, como sendo “MATERIAL RADIOATIVO, EMBALADO EXCEPTIVO”,
associada aos respectivos nomes para transporte de acordo o Apêndice I;
l) para expedições por via rodoviária, uma ficha contendo o resultado monitoração
efetuada na carga e no veículo , conforme Anexo C.
“Atesto que os itens e materiais contidos nesta expedição estão precisa e
completamente descritos acima pelos respectivos nomes para transporte, bem
como devidamente classificados, acondicionados, marcados e rotulados,
encontrando-se, sob todos aspectos, em condições apropriadas para transporte
por (inserir os modos de transporte envolvidos), de acordo com os regulamentos
e normas governamentais nacionais e internacionais aplicáveis.”
(ATESTADO, no final do documento, datado e assinado)
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DOCUMENTOS DE TRANSPORTE (ITEM 8.2.4 DA NE 5.01 CNEN)
O documento de transporte, incluindo o Atestado
especificado, deve ser preparado em 4 (quatro) vias de igual
teor, assim distribuídas:
1ª via para o próprio expedidor;
2ª via para ser encaminhada à CNEN, pelo expedidor;
3ª via para posse do transportador;
4ª via para ser encaminhada ao destinatário , juntamente com a
expedição
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Documentos de Transporte (item 8.2.4 da NE 5.01 CNEN)
Ficha de Emergência e envelope para o transporte de
produtos perigosos:
O conteúdo da Ficha de Emergência é de responsabilidade do
fabricante e/ou importador do produto;
Para diferentes produtos com mesmo nº de ONU e mesmo nº de
risco pode ser usada a mesma ficha de emergência, desde que
sejam aplicáveis as mesmas informações;
Unidades compartimentadas (+ de um produto) deve ter ficha de
emergência para cada produto;
É utilizado um Envelope para cada expeditor.
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NBR 9375 - Equipamentos de Segurança para Emergências
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NBR 9375 - Equipamentos de Segurança para Emergências
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NBR 9375 - Equipamentos de Segurança para Emergências
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CONCLUSÕES
a) A atuação do Poder Público no que tange ao transporte rodoviário
de produtos perigosos deve não apenas assegurar condições ao
desenvolvimento sócio-econômico, mas prioritária e
vinculadamente, a máxima proteção e preservação da segurança, da
saúde e do meio ambiente sadio e ecologicamente equilibrado;
b) Constitui dever do Poder Público, e não mera faculdade, a
imposição de restrições ao uso do solo e das vias terrestres, urbanas
e rurais e respectivos equipamentos às operações relacionadas ao
transporte rodoviário de produtos perigosos.
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ALGUMAS QUESTÕES
Se as autoridades de trânsito com circunscrição sob as viasonde trafegam esses veículos desconhecem a natureza e osriscos dos produtos perigosos por quê elas iriam restringirou proibir sua circulação?
Se os produtos apresentam riscos para a saúde das pessoas,para a segurança e para o meio ambiente natural, por queaqueles que são responsáveis pelas vias ou ainda aquelesque estão expostos a estes riscos não têm o direito deconhecê-lo?
Se reconhecer antecipadamente uma situação de risco éuma atitude responsável de quem quer se proteger, por queos que têm obrigação de garantir a segurança do trânsitonão as conhecem?
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c) As autoridades competentes circunscritas às vias terrestres deverão
promover levantamentos, vistorias, diagnósticos, estudos e realizar
simulações de acidentes envolvendo todas as operações com produtos
perigosos, com a participação do Ministério da Saúde, Ministério dos
Transportes; dos órgãos e entidades executivos de trânsito e
rodoviários da União, do Estado e Município; da Polícia Militar,
inclusive do Corpo de Bombeiros; da Defesa Civil e da Agência
Ambiental.
CONCLUSÕES
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d) É dever do Poder Público adotar todas as medidas legais e administrativas
visando vedar o tráfego rodoviário de produtos perigosos nos túneis ainda não
operados, ainda que implantados, bem como restringir com máximo e
inequívoco rigor a atividade naqueles já existentes e já operados.
e) É dever do Poder Público produzir informações e dados relacionados ao
transporte de produtos perigosos, assim como sobre seus eventos, acidentes,
veículos, cargas, produtos, substâncias, materiais, normas de regência,
sinalização, etc.., disponibilizando-as e divulgando-as à coletividade, com vistas
inclusive à promoção da educação ambiental em todos os níveis, e da
conscientização pública para a preservação do meio ambiente.
CONCLUSÕES