transferÊncias constitucionais na federaÇÃo brasileira
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TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS NA FEDERAÇÃO BRASILEIRA SEMINÁRIO SOBRE RECEITAS PÚBLICAS – 40 ANOS DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL RECIFE – 1 DEZEMBRO 2006 SERGIO PRADO - INSTITUTO DE ECONOMIA UNICAMP. CONTEÚDO. Alguns conceitos iniciais - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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TRANSFERÊNCIAS TRANSFERÊNCIAS CONSTITUCIONAIS NA CONSTITUCIONAIS NA
FEDERAÇÃO BRASILEIRAFEDERAÇÃO BRASILEIRA
SEMINÁRIO SOBRE RECEITAS PÚBLICAS – SEMINÁRIO SOBRE RECEITAS PÚBLICAS –
40 ANOS DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL 40 ANOS DO CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL
RECIFE – 1 DEZEMBRO 2006RECIFE – 1 DEZEMBRO 2006
SERGIO PRADO - INSTITUTO DE ECONOMIA SERGIO PRADO - INSTITUTO DE ECONOMIA UNICAMPUNICAMP
22
CONTEÚDOCONTEÚDO
1.1. Alguns conceitos iniciais Alguns conceitos iniciais
2.2. Aspectos históricos do sistema Aspectos históricos do sistema
3.3. Os resultados do sistema - 2000 Os resultados do sistema - 2000
4.4. Perspectivas de reforma Perspectivas de reforma
33
2. A QUESTÃO CENTRAL: 2. A QUESTÃO CENTRAL:
““BRECHA VERTICAL” ou “VERTICAL GAP” BRECHA VERTICAL” ou “VERTICAL GAP” é a diferença entre os recursos próprios é a diferença entre os recursos próprios dos governos subnacionais e o montante dos governos subnacionais e o montante de recursos necessários para o de recursos necessários para o financiamento de seus encargos.financiamento de seus encargos.
BV Não é “desequilíbrio”BV Não é “desequilíbrio” BV existe em absolutamente todas as BV existe em absolutamente todas as
federações, é federações, é inerente inerente a elas. a elas.
44
QUATRO CAUSAS BÁSICAS DA BV:QUATRO CAUSAS BÁSICAS DA BV:
Peso dos governos centrais no pós-guerra.Peso dos governos centrais no pós-guerra.
Eficiência na atribuição de poderes Eficiência na atribuição de poderes (encargos e impostos)(encargos e impostos)
Demandas por equidade horizontalDemandas por equidade horizontal
Papel do governo central como orientador Papel do governo central como orientador do gasto executado por governos do gasto executado por governos subnacionais.subnacionais.
55
AS TRANSFERÊNCIAS PARA FECHAR O “GAP”: AS TRANSFERÊNCIAS PARA FECHAR O “GAP”:
LIVRES LIVRES AUTONOMIAAUTONOMIA x x CONDICIONADAS CONDICIONADAS ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTÁRIA
DEVOLUTIVAS DEVOLUTIVAS DISPARIDADESDISPARIDADES x x REDISTRIBUTIVAS REDISTRIBUTIVAS REGIONAISREGIONAIS
LEGALMENTE DEFINIDAS LEGALMENTE DEFINIDAS GARANTIAGARANTIA x x VOLUNTÁRIAS VOLUNTÁRIAS RECURSOSRECURSOS
66
COMPARTILHAMENTO:COMPARTILHAMENTO: Forma muito usual de transferências.Forma muito usual de transferências.Diversos níveis de governo participam da Diversos níveis de governo participam da
receita dos impostos principais.receita dos impostos principais.Alternativas:Alternativas:
Percentuais fixos (lei ou Constituição)Percentuais fixos (lei ou Constituição) Imposto de renda: alíquotas estaduais.Imposto de renda: alíquotas estaduais.
FREQUENTEMENTE, É ASSOCIADO À FREQUENTEMENTE, É ASSOCIADO À FUNÇÃO REDISTRIBUTIVAFUNÇÃO REDISTRIBUTIVA
77
NOSSO FOCO AQUI:NOSSO FOCO AQUI: Transferências redistributivas visam Transferências redistributivas visam
reduzir disparidades inter-regionais.reduzir disparidades inter-regionais.
em geral são:em geral são: LivresLivres LegalizadasLegalizadas Duas fontes alternativas:Duas fontes alternativas:
•Orçamento federalOrçamento federal•Compartilhamento de impostosCompartilhamento de impostos
88
QUATRO CAUSAS BÁSICAS DA BV:QUATRO CAUSAS BÁSICAS DA BV:
Peso dos governos centrais no pós-guerra.Peso dos governos centrais no pós-guerra.
Eficiência na atribuição de poderes Eficiência na atribuição de poderes (encargos e impostos)(encargos e impostos)
Demandas por equidade Demandas por equidade horizontal:Transf. horizontal:Transf. Redistributivas, livres e legaisRedistributivas, livres e legais
Papel do governo central como orientador Papel do governo central como orientador do gasto executado por governos do gasto executado por governos subnacionais.subnacionais.
99
CONTEÚDOCONTEÚDO
Alguns conceitos iniciaisAlguns conceitos iniciais
22. Aspectos históricos do sistema . Aspectos históricos do sistema
3.3. Os resultados do sistema - 2000 Os resultados do sistema - 2000
44. Perspectivas de reforma . Perspectivas de reforma
1010
TIPO DE TRANSFERÊNCIA GF P/ GE GF P/ GM GE P/ GM
L IPVA 2.520
I
COTA PARTE ICMS
18.226
V IPI EXP. 1.164 335
R L KANDIR 1.625 810
E FPE 12.182
S FPM 12.779
SUS 1.016 11.307
FUNDEF 9.759 7.885
TOTAL TRANSFERÊNCIAS ACIMA 25.746 31.971 21.891
TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS 2.704 1.957 850
TRANSFERÊNCIAS TOTAIS 31.320 35.444 22.963
DEVOLUTIVAS
PRINCIPAIS TRANSFERÊNCIAS VERTICAIS NA FEDERAÇÃO BRASILEIRA (R$MI)
COMPENSATÓRIAS
REDISTRIBUTIVAS
CONDICIONADAS
Visão geral do sistema atualVisão geral do sistema atual
1111
1) Aspectos históricos1) Aspectos históricos
Origens do sistema: Reforma Tributária Origens do sistema: Reforma Tributária 1965/71965/7 Poucas transferências então existentesPoucas transferências então existentes Centralização da arrecadação com Centralização da arrecadação com
sistema redistributivo: fundos de sistema redistributivo: fundos de participaçãoparticipação
Criação pioneira de um IVA: o ICMCriação pioneira de um IVA: o ICM Lógica básica: Lógica básica:
•FPE – critério de atraso econômicoFPE – critério de atraso econômico•FPM – critério populacionalFPM – critério populacional
1212
Fundos de participação: origem dos Fundos de participação: origem dos recursos:recursos:
Recursos pré-definidos – % IR e IPIRecursos pré-definidos – % IR e IPI
Percentagens fixadas na ConstituiçãoPercentagens fixadas na Constituição
Não há mecanismo regular e Não há mecanismo regular e
institucionalizado de revisão deste institucionalizado de revisão deste
montante (percentuais).montante (percentuais).
1) Aspectos históricos1) Aspectos históricos
1313
retrospecto histórico das alíquotas Dos fundos de participação
Ano Dispositivo Legal FPM FPE1967-68 Emenda Constitucional 18/65 10,00% 10,00%1969-75 Ato Complementar 40/68 5,00% 5,00%
1976 Emenda Constitucional 5/75 6,00% 6,00%1977 Idem 7,00% 7,00%1978 Idem 8,00% 8,00%
1979-80 Idem 9,00% 9,00%1981 Emenda Constitucional 17/80 10,00% 10,00%
1982-83 Idem 10,50% 10,50%1984 Emenda Constitucional 23/83 13,50% 12,50%1985 Idem 16,00% 14,00%
1985-88a Emenda Constitucional 27/85 17,00% 14,00%1988 Constituição Federal de 1988 20,00% 18,00%1989 Idem 20,50% 19,00%1990 Idem 21,00% 19,50%1991 Idem 21,50% 20,00%1992 Idem 22,00% 20,50%1993 Idem 22,50% 21,50%
Fonte: Cartilha do FPE e FPM – STN
1414
REGRAS FPE ATÉ 1988REGRAS FPE ATÉ 1988 20% “Reserva do FPE”, exclusiva para Norte 20% “Reserva do FPE”, exclusiva para Norte
e nordeste.e nordeste. 80% distribuídos para todos os estados, 80% distribuídos para todos os estados,
incluindo NO-NE. Critérios:incluindo NO-NE. Critérios: 5% proporcionalmente a superfície5% proporcionalmente a superfície 95% coeficientes de participação com 95% coeficientes de participação com
base em população ponderada pelo base em população ponderada pelo inverso da renda per capita. inverso da renda per capita.
““Reserva do FPE” distribuída conforme os Reserva do FPE” distribuída conforme os mesmos critérios dos 80%, mas aplicados mesmos critérios dos 80%, mas aplicados apenas a estas regiões.apenas a estas regiões.
1) Aspectos históricos1) Aspectos históricos
1515
RegrasRegras do FPM ATÉ 1988do FPM ATÉ 1988 Originalmente, só municípios do Originalmente, só municípios do
interior.interior. 1967, incluídos municípios de capitais-1967, incluídos municípios de capitais-
recebendo 10%recebendo 10% 1981, Reserva do FPM, 3.6% para 1981, Reserva do FPM, 3.6% para
grandes municípios (>156.216 habs.).grandes municípios (>156.216 habs.). Portanto: Portanto: 86,4% pequenos M’s86,4% pequenos M’s 13,6% Grandes e Médios13,6% Grandes e Médios
1) Aspectos históricos1) Aspectos históricos
1616
13,6% para grandes municípios: 13,6% para grandes municípios: coeficientes baseados na população e no coeficientes baseados na população e no inverso da renda per capita.inverso da renda per capita.
86,4% para pequenos municípios:86,4% para pequenos municípios: Coeficientes baseados em faixas de Coeficientes baseados em faixas de
população, concedendo maiores recursos população, concedendo maiores recursos para menores municípios, e regressivo para menores municípios, e regressivo para municípios maiores que 156.216 para municípios maiores que 156.216 habs (quanto maior o município, menos habs (quanto maior o município, menos recursos per capita recebe). recursos per capita recebe).
Aplicado a todos os M’s do país em conjuntoAplicado a todos os M’s do país em conjunto
1) Aspectos históricos1) Aspectos históricos
Regras do FPM ATÉ 1988Regras do FPM ATÉ 1988
1717
Regras do FPM ATÉ 1988Regras do FPM ATÉ 1988
é critério só populacional, beneficiando é critério só populacional, beneficiando pequenos e penalizando grandes. Se um pequenos e penalizando grandes. Se um município pequeno é dividido em dois, município pequeno é dividido em dois, ambos ganham mais. ambos ganham mais.
Lógica básica: pequenos têm pouca Lógica básica: pequenos têm pouca capacidade de arrecadação. capacidade de arrecadação.
Não incorpora qualquer critério Não incorpora qualquer critério redistributivo: só a população importa, redistributivo: só a população importa, não a região do país. não a região do país.
1) Aspectos históricos1) Aspectos históricos
1818
A Reforma de 1988A Reforma de 1988 O clima político: descentralizaçãoO clima político: descentralização O ICMS: ampliação + autonomiaO ICMS: ampliação + autonomia A ampliação dos FP’sA ampliação dos FP’s Constituição exigia (Disposições Constituição exigia (Disposições
Transitórias) a revisão dos critérios dos Transitórias) a revisão dos critérios dos Fundos de Participação.Fundos de Participação.
Em 1989, os governos estaduais se Em 1989, os governos estaduais se reuniram para esta revisão. reuniram para esta revisão.
1) Aspectos históricos1) Aspectos históricos
1919
LC 62/1989 – fracasso na revisão leva a LC 62/1989 – fracasso na revisão leva a congelamento.congelamento.
Situação anterior na distribuição inter-Situação anterior na distribuição inter-regionalregional
•Critérios dinâmicos – variação relativas de Critérios dinâmicos – variação relativas de produto e população afetavam distribuiçãoproduto e população afetavam distribuição
•Equalização conseqüente no FPE: se Equalização conseqüente no FPE: se ocorresse convergência era alterada a ocorresse convergência era alterada a distribuiçãodistribuição
Resultado da LC 62: sistema é Resultado da LC 62: sistema é reduzido a uma rústica tabela de reduzido a uma rústica tabela de percentuais fixos. percentuais fixos.
1) Aspectos históricos1) Aspectos históricos
2020
O “congelamento” da LC 62O “congelamento” da LC 62
Situação anterior não foi adotada – Situação anterior não foi adotada – diversas “adaptações” foram feitas, diversas “adaptações” foram feitas, não há base legal para estes cálculos.não há base legal para estes cálculos.
Alguns estados tiveram seus Alguns estados tiveram seus percentuais fixados arbitrariamente: SP percentuais fixados arbitrariamente: SP = 1%, ES = 1,5%. = 1%, ES = 1,5%.
Estabeleceu-se também que as regiões Estabeleceu-se também que as regiões sul/sudeste ficariam restritas a 15% sul/sudeste ficariam restritas a 15% dos recursos.dos recursos.
Previa-se edição de lei específica para Previa-se edição de lei específica para os critérios, o que nunca ocorreu. os critérios, o que nunca ocorreu.
1) Aspectos históricos1) Aspectos históricos
2121
fonte: TCU internet, 18 outubro 2005 coeficiente 2000UF PopulaçãoAC - Acre 527.937 3,421AL - Alagoas 2.713.203 4,160AM - Amazonas 2.580.860 2,790AP - Amapá 439.781 3,412BA - Bahia 12.993.011 9,396CE - Ceará 7.106.605 7,337DF - Distrito Federal 1.969.868 0,690ES - Espírito Santo 2.938.062 1,500GO - Goiás 4.848.725 2,843MA - Maranhão 5.418.349 7,218MG - Minas Gerais 17.295.955 4,455MS - Mato Grosso do Sul 2.026.600 1,332MT - Mato Grosso 2.375.549 2,308PA - Pará 5.886.454 6,112PB - Paraíba 3.375.609 4,789PE - Pernambuco 7.580.826 6,900PI - Piauí 2.734.152 4,321PR - Paraná 9.375.592 2,883RJ - Rio de Janeiro 13.807.358 1,528RN - Rio Grande do Norte 2.654.501 4,178RO - Rondônia 1.296.856 2,816RR - Roraima 266.922 2,481RS - Rio Grande do Sul 9.971.910 2,355SC - Santa Catarina 5.098.448 1,280SE - Sergipe 1.712.786 4,155SP - São Paulo 35.816.740 1,000TO - Tocantins 1.134.895 4,340
2222
O FPM E O “CONGELAMENTO” DA LC 62/89O FPM E O “CONGELAMENTO” DA LC 62/89 Percentuais por estado foram congelados: Percentuais por estado foram congelados:
o sistema deixa de operar em âmbito o sistema deixa de operar em âmbito nacional.nacional.
Coeficientes por município foram Coeficientes por município foram mantidos também congelados.mantidos também congelados.
Mecanismo progressivo de Mecanismo progressivo de “descongelamento interno” foi iniciado “descongelamento interno” foi iniciado em 2002, para ser completado até 2007. em 2002, para ser completado até 2007. A partir daí, o sistema por população A partir daí, o sistema por população funcionará internamente aos estados. funcionará internamente aos estados.
1) Aspectos históricos1) Aspectos históricos
2323
A evolução da arrecadação e rec. Disponível A evolução da arrecadação e rec. Disponível
Arrecadação - competência tributáriaArrecadação - competência tributária Rec. Disponível = receita após realização Rec. Disponível = receita após realização
de todas as transferências. Indica o poder de todas as transferências. Indica o poder de gasto final de cada nível de governo.de gasto final de cada nível de governo.
Municípios são somente receptores, Municípios são somente receptores, estados são receptores e cedentes.estados são receptores e cedentes.
GF é apenas cedente. GF é apenas cedente.
1) Aspectos históricos1) Aspectos históricos
2424
CARGA TRIBUTÁRIA - % PIB
1012141618202224262830323436384042
1957
1959
1961
1963
1965
1967
1969
1971
1973
1975
1977
1979
1981
1983
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2525
RECEITA ARRECADADA POR NÍVELD E GOVERNO - DISTRIBUIÇÃO PERCENTUAL
66,775,1 68,4
2631,2
20,630,6
2,7 5,6
0102030405060708090
1960
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
RECEITA DISPONÍVEL POR NÍVEL DE GOVERNO - COMPOSIÇÃO PERCENTUAL
1970 60,82005 57,6
1970 29,22005 25,2
1970 102005 17,2
0
10
20
30
40
50
60
70
80
1960
1970
1972
1974
1976
1978
1980
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS
2626
TRANSFERÊNCIAS FEDERAIS COMO % PIB, CARGA E REC. FEDERAL
0
3
5
8
10
13
15
18
2019
5719
5919
6119
6319
6519
6719
6919
7119
7319
7519
7719
7919
8119
8319
8519
8719
8919
9119
9319
9519
9719
9920
0120
0320
05
% PIB % carga % Rec.fed.
2727
CONTEÚDOCONTEÚDO
Alguns conceitos iniciais Alguns conceitos iniciais
Aspectos históricos do sistemaAspectos históricos do sistema
3. Os resultados do sistema - 3. Os resultados do sistema -
20002000
4. Perspectivas de reforma 4. Perspectivas de reforma
2828
A metodologiaA metodologia Partimos da arrecadação de cada nível de Partimos da arrecadação de cada nível de
governo.governo. Acrescentamos todas as demais Acrescentamos todas as demais
transferências que não os fundos de transferências que não os fundos de participação.participação.
Acrescentamos depois os fundos de Acrescentamos depois os fundos de participação, para avaliar qual o efeito que participação, para avaliar qual o efeito que eles tem na redução de disparidades. eles tem na redução de disparidades.
2929
RECEITA RECEITA GANHOS/
ARRECAD. DISPONÍVEL PERDAS
PRÓPRIA FINAL (%)
ESTADOS 544,37 910,11 937,56 72,23
GOV.ESTADUAL 456,04 494,34 505,26 10,79
MUNICIPIOS 89,40 420,85 437,58 389,44
GOVERNOS SUBNACIONAIS - EVOLUÇÃO DA RECEITA ABSOLUTA PER CAPITA (R$/HABIT.)
3030
tab. 4.6RECEITAS E TRANSFERÊNCIAS DOS GOVERNOS ESTADUAIS COMPOSIÇÃO PERCENTUAL 2000 ARRECAD. RECEITA RECEITA RECEITA
DISPONIV. DISPONÍVEL
PRÓPRIA SEM FPE COM FPE FINAL
BRASIL 100 100 100 100NORTE 4,4 5,3 8,2 8,3NORDESTE 13,3 13,6 19,3 20,0SUDESTE 59,8 57,7 50,5 49,8SUL 15,4 16,0 14,7 14,5C OESTE 7,1 7,4 7,3 7,4
3131
TABELA 4.8
RECEITAS E TRANSFERÊNCIAS DOS GOVERNOS ESTADUAIS 2000
EVOLUÇÃO DA RECEITA PER CAPITA ABSOLUTA - R$/HABITANTE
RECEITA RECEITA RECEITA GANHO/
ARRECAD. DISPONÍVEL DISPONÍVEL PERDAS
PRÓPRIA SEM FP'S COM FP's FINAL (%)
BRASIL 456,0 422,6 494,3 505,3 10,8
NORTE 261,2 293,8 533,4 554,8 112,5
NORDESTE 216,4 205,0 338,9 359,0 65,9
SUDESTE 639,5 571,3 585,6 590,0 -7,7
D. FEDERAL 642,0 703,0 744,0 784,6 22,2
C OESTE 474,8 455,0 530,1 547,8 15,4
3232
RECEITAS E TRANSFERÊNCIAS DOS GOVERNOS ESTADUAIS 2000
EVOLUÇÃO DA RECEITA PER CAPITA ABSOLUTA - R$/HABITANTE
RECEITA RECEITA RECEITA GANHO/
ARRECAD. DISPONÍVEL DISPONÍVEL PERDAS
PRÓPRIA SEM FP'S COM FP's FINAL (%)
BRASIL 456,0 422,6 494,3 505,3 10,8
ACRE 280,9 370,9 1.118,4 1.183,6 321,3
AMAZONAS 436,8 428,4 549,2 562,2 28,7
PARÁ 171,6 208,8 329,1 339,4 97,8
RONDôNIA 335,2 325,5 574,1 586,1 74,9
RORAIMA 287,0 457,1 1388,7 1493,4 420,4
AMAPÁ 246,2 383,0 1.254,4 1.278,2 419,2
TOCANTINS 214,5 263,6 720,6 788,2 267,4
NORTE 261,2 293,8 533,4 554,8 112,5
MARANHÃO 104,2 119,2 274,8 287,2 175,7
PIAUÍ 137,1 144,0 329,2 343,3 150,5
CEARÁ 225,5 201,0 321,3 343,1 52,1
RG DO NORTE 255,0 247,4 430,6 467,5 83,4
PARAÍBA 194,1 184,8 354,2 383,3 97,5
PERNAMBUCO 253,4 231,7 337,8 361,2 42,5
ALAGOAS 173,8 173,3 352,9 388,2 123,4
SERGIPE 247,0 246,5 530,1 556,7 125,4
BAHIA 257,3 239,1 326,7 338,5 31,6
NORDESTE 216,4 205,0 338,9 359,0 65,9
3333
Tab. 4.10 RECEITAS E TRANSFERÊNCIAS DE MUNICÍPIOS - 2000
COMPOSIÇÃO PERCENTUAL RECEITA RECEITA
UF ARREC. DISPONÍVEL DISPONÍVEL RECEITAFORA FPM FPM COM FPM FINAL
100 100 100 100 100
NORTE 2,7 4,4 8,8 5,2 5,4NORDESTE 9,9 17,6 35,4 20,8 21,2SUDESTE 70,1 58,3 31,2 53,4 52,7SUL 13,7 14,9 17,5 15,3 15,4C OESTE 3,5 4,9 7,2 5,3 5,4fonte:calculado sobre tabela A 7 Anexo.
3434
RECEITAS E TRANSFERÊNCIAS DOS MUNICIPIOS 2000
EVOLUÇÃO DA RECEITA PER CAPITA ABSOLUTA - R$/HABITANTE
ARRECAD. REC. DISP. RECEITA RECEITA GANHO/
PRÓPRIA APROP. DISPONÍVEL PERDAS
ECONÔM. COM FP's FINAL (%)
BRASIL 89,4 254,4 420,8 437,6 389,4
NORTE 31,6 103,1 282,9 304,4 863,5
NORDESTE 31,2 105,8 307,5 325,3 941,4
SUDESTE 145,2 380,7 520,3 533,9 267,6
SUL 82,0 266,9 431,6 449,5 448,5
C OESTE 54,6 211,3 391,9 417,3 664,3
3535
RECEITAS E TRANSFERÊNCIAS DOS MUNICIPIOS 2000
VALORES AGREGADOS POR ESTADO
EVOLUÇÃO DA RECEITA PER CAPITA ABSOLUTA - R$/HABITANTE
ARRECAD. RECEITA RECEITA RECEITA GANHO/
PRÓPRIA DISPONÍVEL DISPONÍVEL PERDAS
SEM FP'S COM FP's FINAL (%)
BRASIL 89,4 344,7 420,8 437,6 389,4ACRE 20,4 187,8 313,9 340,2 1566,3AMAZONAS 55,7 255,1 315,6 332,7 497,6PARÁ 24,8 164,8 239,8 257,7 937,2RONDôNIA 24,8 220,8 303,9 335,6 1251,0RORAIMA 50,6 185,7 373,5 469,9 829,2AMAPÁ 18,4 169,7 265,8 285,1 1452,2
TOCANTINS 22,8 207,8 375,3 393,2 1625,8NORTE 31,6 196,0 282,9 304,4 863,5MARANHÃO 14,6 168,8 260,3 276,8 1800,8PIAUÍ 15,6 179,5 290,7 307,2 1867,9CEARÁ 30,7 221,8 309,4 325,7 960,8RIO G. DO NORTE 29,4 210,5 324,6 347,7 1083,4PARAÍBA 18,7 186,2 305,0 330,1 1661,2PERNAMBUCO 42,2 222,6 306,0 321,4 661,8ALAGOAS 24,6 185,3 293,0 313,2 1175,3SERGIPE 39,4 236,4 339,8 360,7 816,2
BAHIA 39,5 238,2 327,0 344,1 770,4
NORDESTE 31,2 212,8 307,5 325,3 941,4
3636
Até aqui, consideramos municípios no Até aqui, consideramos municípios no agregado estadual. Isto é insuficiente. agregado estadual. Isto é insuficiente.
Vamos agora observar os municípios em Vamos agora observar os municípios em cada estado e região, separados por faixa cada estado e região, separados por faixa de tamanho. de tamanho.
Depois, vamos observar mais Depois, vamos observar mais detalhadamente os municípios individuais, detalhadamente os municípios individuais, tomando alguns “estudos de caso” de tomando alguns “estudos de caso” de estados. estados.
3737
ARRECADAÇÃO REC. DISP. AP. ECONÔMICA
REC. DISP. SEM FPM REC. FINAL (C/ FPM E VOLUNÁRIAS)
REGIÃO SUDESTE - RECEITAS MUNICIPAIS PER CAPITA DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA DE TAMANHO DO MUNICÍPIO
0
100
200
300
400
500
600
700
até 5.000 de 5.000 a10.189
de 10.189 a16.980
de 16.981 a30.000
de 30.001 a50.940
de 50.941 a75.000
de 75.001 a101.216
de 101.217a 125.000
de 125.001a 156.216
acima de156.216
CAPITAL
ARRECADAÇÃO REC. DISP. AP. ECONÔMICA
REC. DISP. SEM FPM REC. FINAL (C/ FPM E VOLUNÁRIAS)
REGIÃO SUDESTE - RECEITAS MUNICIPAIS PER CAPITA DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA DE TAMANHO DO MUNICÍPIO
0
100
200
300
400
500
600
700
até 5.000 de 5.000 a10.189
de 10.189 a16.980
de 16.981 a30.000
de 30.001 a50.940
de 50.941 a75.000
de 75.001 a101.216
de 101.217a 125.000
de 125.001a 156.216
acima de156.216
CAPITAL
3838
ARRECADAÇÃO REC. DISP. AP. ECONÔMICA
REC. DISP. SEM FPM REC. FINAL (C/ FPM E VOLUNTÁRIAS)
REGIÃO SUL - RECEITAS MUNICIPAIS PER CAPITA DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA DE TAMANHO DO MUNICÍPIO
0
100
200
300
400
500
600
700
até 5.000 de 5.000 a10.189
de 10.189 a16.980
de 16.981 a30.000
de 30.001 a50.940
de 50.941 a75.000
de 75.001 a101.216
de 101.217a 125.000
de 125.001a 156.216
acima de156.216
CAPITAL
ARRECADAÇÃO REC. DISP. AP. ECONÔMICA
REC. DISP. SEM FPM REC. FINAL (C/ FPM E VOLUNTÁRIAS)
REGIÃO SUL - RECEITAS MUNICIPAIS PER CAPITA DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA DE TAMANHO DO MUNICÍPIO
0
100
200
300
400
500
600
700
até 5.000 de 5.000 a10.189
de 10.189 a16.980
de 16.981 a30.000
de 30.001 a50.940
de 50.941 a75.000
de 75.001 a101.216
de 101.217a 125.000
de 125.001a 156.216
acima de156.216
CAPITAL
3939
ARRECADAÇÃO REC. DISP. AP. ECONÔMICA
REC. DISP. SEM FPM REC. FINAL (C/ FPM E VOLUNÁRIAS)
REGIÃO NORDESTE - RECEITAS MUNICIPAIS PER CAPITA DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA DE TAMANHO DO MUNICÍPIO
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
até 5.000 de 5.000 a10.189
de 10.189 a16.980
de 16.981 a30.000
de 30.001 a50.940
de 50.941 a75.000
de 75.001 a101.216
de 101.217a 125.000
de 125.001a 156.216
acima de156.216
CAPITAL
ARRECADAÇÃO REC. DISP. AP. ECONÔMICA
REC. DISP. SEM FPM REC. FINAL (C/ FPM E VOLUNÁRIAS)
REGIÃO NORDESTE - RECEITAS MUNICIPAIS PER CAPITA DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA DE TAMANHO DO MUNICÍPIO
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
até 5.000 de 5.000 a10.189
de 10.189 a16.980
de 16.981 a30.000
de 30.001 a50.940
de 50.941 a75.000
de 75.001 a101.216
de 101.217a 125.000
de 125.001a 156.216
acima de156.216
CAPITAL
4040
ARRECADAÇÃO REC. DISP. AP. ECONÔMICA
REC. DISP. SEM FPM REC. FINAL (C/ FPM E VOLUNÁRIAS)
REGIÃO NORTE - RECEITAS MUNICIPAIS PER CAPITA DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA DE TAMANHO DO MUNICÍPIO - REAIS
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
até 5.000 de 5.000 a10.189
de 10.189 a16.980
de 16.981 a30.000
de 30.001 a50.940
de 50.941 a75.000
de 75.001 a101.216
de 101.217a 125.000
de 125.001a 156.216
acima de156.216
CAPITAL
ARRECADAÇÃO REC. DISP. AP. ECONÔMICA
REC. DISP. SEM FPM REC. FINAL (C/ FPM E VOLUNÁRIAS)
REGIÃO NORTE - RECEITAS MUNICIPAIS PER CAPITA DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA DE TAMANHO DO MUNICÍPIO - REAIS
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
até 5.000 de 5.000 a10.189
de 10.189 a16.980
de 16.981 a30.000
de 30.001 a50.940
de 50.941 a75.000
de 75.001 a101.216
de 101.217a 125.000
de 125.001a 156.216
acima de156.216
CAPITAL
4141
ARRECADAÇÃO REC. DISP. AP. ECONÔMICA
REC. DISP. SEM FPM REC. FINAL (C/ FPM E VOLUNÁRIAS)
REGIÃO C OESTE- RECEITAS MUNICIPAIS PER CAPITA DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA DE TAMANHO DO MUNICÍPIO
0
100
200
300
400
500
600
até 5.000 de 5.000 a10.189
de 10.189 a16.980
de 16.981 a30.000
de 30.001 a50.940
de 50.941 a75.000
de 75.001 a101.216
de 101.217a 125.000
de 125.001a 156.216
acima de156.216
CAPITAL
ARRECADAÇÃO REC. DISP. AP. ECONÔMICA
REC. DISP. SEM FPM REC. FINAL (C/ FPM E VOLUNÁRIAS)
REGIÃO C OESTE- RECEITAS MUNICIPAIS PER CAPITA DISTRIBUIÇÃO POR FAIXA DE TAMANHO DO MUNICÍPIO
0
100
200
300
400
500
600
até 5.000 de 5.000 a10.189
de 10.189 a16.980
de 16.981 a30.000
de 30.001 a50.940
de 50.941 a75.000
de 75.001 a101.216
de 101.217a 125.000
de 125.001a 156.216
acima de156.216
CAPITAL
4242
RIO DE JANEIRO
0
200
400
600
800
1000
1200
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C TARRECADAÇÃO REC. DISPONÍVEL REC. DISPONÍVEL REC. FINAL
APROP. ECONÔM. SEM FPM
4343
MG SUL
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C T
ARRECADAÇÃO REC. DISPONÍVEL REC. DISPONÍVEL REC. FINAL APROP. ECONÔM. SEM FPM
4444
SANTA CATARINA
0
100
200
300
400
500
600
700
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C T
ARRECADAÇÃO REC. DISPONÍVEL REC. DISPONÍVEL REC. FINAL APROP. ECONÔM. SEM FPM
4545
BAHIA DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E NÚMERO DE MUNICÍPIOS POR FAIXA DE TAMANHO E INTERVALOS DA RECEITA FINAL PER CAPITA COM FPM
FAIXA POP POP. FAIXA RPC DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO POR INTERVALOS DE REC.P CAPITA RP CAPITA VARIAÇÃO
(No. Habits.) % POP. TOTAL MÍNIMA 1o. (10%) 2o. (20%) 3o. (30%) 4o. (50%) MÁXIMA % RECEITA
REC.MAX. 402,7 465,0 527,4 683,2ATÉ 5.000 32.254 371,5 % POP. 38,3 28,8 12,7 20,2 683,2 83,9
0,3 NO.MUNIC. 3 2 1 2REC.MAX. 230,9 288,4 345,9 489,7
5.000 A 550.777 202,1 % POP. 1,8 24,9 34,4 38,9 489,7 142,310.189 4,3 NO.MUNIC. 1 16 23 28
REC.MAX. 225,9 289,5 353,1 512,1de 10.189 a 1.794.508 194,1 % POP. 5,3 47,0 35,9 11,9 512,1 163,916.980 13,9 NO.MUNIC. 7 60 49 17
REC.MAX. 253,6 365,1 476,5 755,1DE 16.981 2.664.657 197,9 % POP. 28,3 63,4 4,0 4,2 755,1 281,5A 30.000 20,7 NO.MUNIC. 33 78 5 5
REC.MAX. 219,6 313,6 407,6 642,7DE 30.001 1.655.572 172,6 % POP. 16,0 64,4 14,9 4,7 642,7 272,4A 50.940 12,9 NO.MUNIC. 7 29 7 2
REC.MAX. 208,8 235,5 262,1 328,7DE 50.941 1.000.579 195,5 % POP. 6,2 10,5 53,6 29,7 328,7 68,1A 75.000 7,8 NO.MUNIC. 1 2 9 5
4646
CONTEÚDOCONTEÚDO
Alguns conceitos iniciais Alguns conceitos iniciais
Aspectos históricos do sistema Aspectos históricos do sistema
Os resultados do sistema - 2000 Os resultados do sistema - 2000
1.1. Perspectivas de reforma Perspectivas de reforma
4747
Perspectivas de reformaPerspectivas de reforma
Avaliação da situação atual: qual a Avaliação da situação atual: qual a referência?referência?
DD
4848
Modelos básicos para transf. Redistributivas:Modelos básicos para transf. Redistributivas:
Critério básico é população, ponderada por Critério básico é população, ponderada por algum critério redistributivoalgum critério redistributivo
1º. Modelo:1º. Modelo: “fluxo redistributivo”. “fluxo redistributivo”. Ponderação por Ponderação por parâmetros de pobrezaparâmetros de pobreza ou ou
atraso, em geral aplicados a atraso, em geral aplicados a compartilhamento de impostos (Índia,Brasil). compartilhamento de impostos (Índia,Brasil).
Não exige muita sofisticação, mas é rústico e Não exige muita sofisticação, mas é rústico e impreciso, pois não leva em consideração a impreciso, pois não leva em consideração a totalidade das receitas obtidas pelos totalidade das receitas obtidas pelos governos.governos.
4949
2o. Modelo2o. Modelo: “Sistemas de Equalização”: “Sistemas de Equalização”
(Alemanha, Canadá, Austrália)(Alemanha, Canadá, Austrália) Leva em consideração a totalidade das Leva em consideração a totalidade das
receitas que podem ser obtidas por cada receitas que podem ser obtidas por cada governo, e define as transferências com governo, e define as transferências com base nesta estimativa.base nesta estimativa.
Toma-se como referência a receita Toma-se como referência a receita potencial, não a receita efetiva.potencial, não a receita efetiva.
Recursos dados ou “conta aberta”Recursos dados ou “conta aberta” Pode ser sofisticado: necessidades, Austrália Pode ser sofisticado: necessidades, Austrália
Modelos básicos para transf. Redistributivas:Modelos básicos para transf. Redistributivas:
5050
O sistema brasileiro até 1988O sistema brasileiro até 1988
1.1. Era um típico “fluxo redistributivo”, Era um típico “fluxo redistributivo”, portanto, não levava em consideração portanto, não levava em consideração outras receitas.outras receitas.
2.2. FPM ignora diferenças em FPM ignora diferenças em desenvolvimento econômico.desenvolvimento econômico.
3.3. FPM penaliza grandes cidades.FPM penaliza grandes cidades.
Mas, era um dispositivo dinâmico e Mas, era um dispositivo dinâmico e dotado de certa racionalidade.dotado de certa racionalidade.
5151
O sistema brasileiro pós 1989O sistema brasileiro pós 1989
1.1. Deixou de ser um sistema, tornou-se Deixou de ser um sistema, tornou-se uma tabela de porcentagens.uma tabela de porcentagens.
2.2. Não responde a mudanças no grau Não responde a mudanças no grau relativo de desenvolvimento econômico relativo de desenvolvimento econômico (convergência).(convergência).
3.3. Ignora mudanças demográficas.Ignora mudanças demográficas.
Não é questionado porque beneficia Não é questionado porque beneficia regiões menos desenvolvidas e a regiões menos desenvolvidas e a maioria de pequenos municípios.maioria de pequenos municípios.
5252
Alternativas de mudança;Alternativas de mudança;
1.1. Cenário piorCenário pior (e talvez provável?): (e talvez provável?):repetir 1989: “caixa de repetir 1989: “caixa de ferramentas” e posterior ferramentas” e posterior congelamento (mais 15 anos?)congelamento (mais 15 anos?)
2.2. Cenário moderadoCenário moderado: retornar ao : retornar ao sistema dinâmico existente antes sistema dinâmico existente antes de 1989.de 1989.
3.3. Cenário ousadoCenário ousado: avançar para um : avançar para um efetivo “sistema de equalização” efetivo “sistema de equalização”
5353
FIMFIM
GRATO PELA ATENÇÃO!!!!GRATO PELA ATENÇÃO!!!!
5454
GC
GE GL
GC
GE
GL
Hierarquia vertical: federalismo Hierarquia vertical: federalismo triangular ou república triangular ou república municipalista?municipalista?
Hierarquia vertical: federalismo Hierarquia vertical: federalismo triangular ou república triangular ou república municipalista?municipalista?
5555
COEFICIENTES
até 169800,6 mais 0,2 para cada 3.396
adicionais.
16.980 até 50.9401,0 mais 0,2 para cada 6.792
adicionais
50.940 até 101.8802,0 mais o,2 para cada 10.188
adicionais
101.880 até 156.2163,0 mais 0,2 para cada 13.584
adicionaisacima de 156.216 4
CALCULO DE COEFICIENTES PARA FPM- DEMAIS MUNICIPIOS D.L. 1881/81
POPULAÇÃO
SOMA-SE TODOS OS COEFICIENTES E A PORCENTAGEM DOS RECURSOS DESTINADA A
CADA MUNICÍPIO É DADA PELA PARTICIPAÇÃO DE SEU COEFICIENTE NESTE TOTAL.