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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL Trajetória da Contabilista nos 70 anos do CRCRS Mulher

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CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO RIO GRANDE DO SUL

Trajetória da

Contabilista nos 70 anos do CRCRS

Mulher

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

Trajetória da

Contabilista nos 70 anos do CRCRS

Mulher

Porto Alegre – 2019

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

EDITORCONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADEDO RIO GRANDE DO SULAv. Praia de Belas, 155490110-000 Porto Alegre-RSFone/fax (51) 3254-9400Correio eletrônico: [email protected]: www.crcrs.org.br

COORDENAÇÃO-GERALContadora Ana Tércia Lopes Rodrigues – Presidente do CRCRS

COORDENAÇÃO ESPECÍFICARosana Lavies Spellmeier, Eusélia Paveglio Vieira, Cármen Alves Tigre e Aline Gauer

1ª EDIÇÃOEdição impressa e eletrônica.

PROJETO GRÁFICO, CAPA E DIAGRAMAÇÃO M&W Comunicação Integrada

TIRAGEM 2.000 exemplares

AUTORAS Comissão de Estudos CRCRS Mulher: Cármen Alves Tigre (coordenadora); Rosana Lavies Spellmeier; Eusélia Paveglio Vieira; Aline Gauer; Marlea Graeff Immig; Nivea Goldschmidt Follmann; Noeli Teresinha Kuhn; Pedra Negorete da Costa; Roseli Cecilia Casali e Marta da Silva Canani.

Distribuição gratuita. Proibida a venda.Os conceitos emitidos neste livro são de inteiraresponsabilidade dos autores.

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Sumário5 Apresentação

6 A trajetória da mulher no universo contábil brasileiro

10 Protagonismo feminino

15 Histórico

18 Levantamento dos registros de homens e de mulheres no CRCRS

21 Mulheres conselheiras e delegadas

30 Mulheres vice-presidentes

33 Ouvidoria: uma mulher assume a função

34 Comissões de estudos: evolução histórica

45 Eventos organizados pela Comissão CRCRS Mulher

51 Comissão de estudos do CRCRS Mulher 2018/2019

56 Delegadas honorárias

57 Primeira mulher presidente do CRCRS

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Na apresentação deste livro, contamos com duas contribuições muito especiais. Inicialmente, há o texto elaborado pelo atual presidente do Conselho Federal de Contabilidade, contador Zulmir Ivânio Breda, que conhece profundamente a trajetória da mulher gaúcha na Contabilidade, tendo presidido o Conselho Regional de Contabilidade, do Rio Grande do Sul nos anos de 2010 a 2013. Na sequência, a primeira mulher e atual presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, contadora Ana Tércia Lopes Rodrigues, relata a sua percepção sobre o protagonismo feminino nos diferentes ambientes.

Apresentação

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A trajetória da

A presença feminina no mercado de trabalho vem sendo cada vez mais relevante, o que corrobora sua importância na economia e no desenvolvimento do País. A taxa de participação de mulheres na população economicamente ativa (PEA), que representava menos de 10% na década de 1950, em 2015 chegou a mais de 43%.

É importante destacar que a busca pela igualdade de gênero se encontra entre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que devem ser im-plementados por todos os países do mundo até 2030. O quinto obje-tivo remete a alcançar essa igualdade e seus efeitos multiplicadores no desenvolvimento sustentável, por meio da participação feminina na política, na economia e na vida, como um todo. Vale ressaltar que essa igualdade constitui expressão de cidadania e dignidade huma-na, princípios fundamentais do País e valores do estado democráti-co de direito.

No âmbito da Contabilidade, os progressos são significativos e a garra feminina sempre foi um traço marcante. Desvencilhando--se de padrões históricos, a participação das mulheres na profissão contábil cresceu de modo expressivo desde 1946, quando o Decre-to-Lei nº 9.295, de 27 de maio, criou o Conselho Federal de Contabi-lidade (CFC) e os Conselhos Regionais (CRCs). O primeiro passo foi

Mulher no Universo Contábil Brasileiro

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dado no Rio de Janeiro, em 10 de junho de 1947, por Eny Pimenta de Moraes, a primeira mulher a obter o registro profissional no Brasil.

Traçando uma cronologia, na década de 1950, a representação feminina na classe contábil era de apenas 1,3%, passando para 20% na década de 1980 e 31% no ano 2000. Atualmente, são mais de 223 mil profissionais mulheres do total de 521,8 mil, representando qua-se 43% da classe em plena atividade. Sem nenhuma dúvida, as mu-lheres se tornarão maioria absoluta na profissão contábil em pouco tempo. Para corroborar essa assertiva, basta olharmos os dados do último Censo da Educação Superior (2017), que apontam que o curso de Ciências Contábeis ocupa a quarta posição entre os dez maiores cursos em número de matrículas e está entre os preferidos das mulheres, sendo o quinto colocado no ranking, com mais de 206 mil mulheres matriculadas, em comparação com 155,8 mil homens.

Inegavelmente, o projeto “Mulher Contabilista” desempenhou um papel fundamental nesses progressos. Criado há quase 30 anos com o objetivo de fomentar a participação das mulheres na profis-são e na política classista e partidária, o projeto contribuiu decisi-vamente para que a participação feminina chegasse a espaços até então predominantemente masculinos.

O primeiro Encontro Nacional da Mulher Contabilista, ocorrido na cidade do Rio de Janeiro, em 1991, foi a pedra basilar desse movimen-to que incentivou milhares de mulheres a buscarem a profissão con-tábil como sua carreira profissional e, também, a almejarem a lideran-ça das entidades da classe como um espaço de projeção feminina. O encontro ocorreu junto com a 43ª Convenção dos Contabilistas do Estado do Rio de Janeiro. Naquele ano, centenas de profissionais co-meçaram a debater e a propor mudanças relevantes que impactariam positivamente o dia a dia de trabalho das profissionais brasileiras.

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Mulheres visionárias foram as líderes desse movimento, que se materializou em sucessivas edições em diversas partes do País, levando e empunhando essa bandeira de fortalecimento da classe contábil por meio da ampliação da participação feminina em todos os segmentos da profissão e nas entidades representativas, perante a sociedade.

Caminhamos, neste ano, para o XII Encontro Nacional da Mu-lher Contabilista e, nessa trajetória, muitas mulheres se destaca-ram como verdadeiras guerreiras dessa causa justa e meritória de igualdade de espaços entre gêneros na nossa profissão. Poderia ci-tar centenas de nomes e ainda assim teria deixado de fora figuras brilhantes que enobrecem a nossa classe. Mas faço o registro da primeira mulher a alcançar o posto máximo dentro da profissão no Brasil, a contadora Dra. Maria Clara Cavalcante Bugarim, que, em 2006, foi eleita a primeira presidente do Conselho Federal de Con-tabilidade, ficando no cargo por dois mandatos (2006-2010). Maria Clara também foi a primeira mulher agraciada com a medalha Mé-rito Contábil João Lyra, em 2016, e atualmente preside a Academia Brasileira de Ciências Contábeis.

E a evolução não para por aí. Na gestão atual, o CFC conta, em sua diretoria, com três vice-presidentes mulheres e uma represen-tante dos técnicos em contabilidade. No âmbito dos Conselhos Re-gionais, são sete presidentes mulheres – CRCMG, CRCMS, CRCPA, CRCPB, CRCRR, CRCRS e CRCSP. Além disso, cada Estado e o Dis-trito Federal possuem uma Comissão da Mulher Contabilista, para difundir e fomentar as políticas estabelecidas pela comissão nacio-nal coordenada pelo CFC.

É fundamental que sigamos nesse ritmo evolutivo, tendo em vista que, para termos uma profissão forte e representativa, preci-

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samos do conjunto completo de talentos, de homens e mulheres, trabalhando juntos.

Evidentemente, há muito a ser feito e precisamos continuar evo-luindo. Entretanto, cada avanço, independentemente de sua magni-tude, mostra o quanto a força feminina vem se impondo e conquis-tando seu espaço com o tempo – essa força se torna perceptível ao quebrar paradigmas, vencer preconceitos e superar limites, ma-nifestando seu poder de tomar decisões e fazer escolhas, de fazer a diferença no mercado de trabalho, de traçar metas e conquistá-las e de tocar e transformar as nossas vidas.

Faço coro com o dito popular recente: “Lugar de mulher é onde ela quiser estar”. E, na nossa profissão, elas sempre estarão em lu-gar de destaque.

Contador Zulmir Ivânio Breda

Presidente do Conselho Federal de Contabilidade

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ProtagonismoFemininoTenho me surpreendido pensando sobre o real significado dessa

expressão. Será uma forma de feminismo moderno? Protagonismo e empoderamento se equivalem? Quanto mais reflito, mais me con-venço de que o feminismo foi um movimento necessário para que hoje pudéssemos estar exercendo o protagonismo.

Independentemente do nome que optarmos por utilizar para ca-racterizar esse movimento de mulheres que se unem em torno de um mesmo objetivo e de um mesmo propósito, importa que saibamos aonde queremos chegar. Importa que tenhamos coragem de assumir os desafios que se apresentam na árdua caminhada rumo ao topo.

Em 2018, a caminho de Sydney, na Austrália, onde participei do Congresso Mundial de Contabilidade, fiz um stop over em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e vivi a experiência de visitar o Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo, com 160 andares. Esse tour é conhecido como At the Top (No Topo) e eu pensei: “É nesse lugar que eu quero estar”. Foi muito simbólico para mim, porque, antes de chegarmos ao topo de qualquer coisa – nossas carreiras, nossas empresas, nossas entidades, mundo dos negócios –, precisamos nos permitir e muitas vezes não nos damos a autorização. Queremos que ela venha de fora, de uma autoridade investida de poder para nos chancelar.

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Antes de qualquer autorização externa, o desejo do topo preci-sa estar dentro de nós. Precisamos gostar do poder, sentir o cheiro dele, saborear esse espaço como algo desejado e não como proibi-do, porque por muito tempo ele nos foi negado, mas nunca deixou de ser exercido.

Precisamos mudar nosso mindset – padrão mental – para apren-dermos a conviver com o poder como algo que pode ser usado para o bem e não como um fruto proibido e perigoso, porque, ao longo da história, muitos dos que o exerceram fizeram mau uso dele. Poder é decisão! Poder é influência! Poder é autoridade! Poder é escolha! Se nós não decidirmos, alguém decidirá por nós, alguém nos influen-ciará e ocupará o espaço que deixarmos vago. Nós mulheres temos medo do poder porque não temos muitas referências de mulheres que tenham ocupado posições de comando. Ao chegarmos a esse mundo, as regras já estavam estabelecidas e sempre tivemos a níti-da sensação de que o perfil de comando já estava predefinido. Mas as coisas estão mudando e estamos alcançando a tão almejada as-censão. É nesse momento que precisamos estar ainda mais unidas e praticar o conceito da “sororidade” – mulheres que ajudam outras mulheres, que se apoiam e se impulsionam mutuamente.

Precisamos funcionar como uma usina aceleradora das melho-res práticas de liderança e gestão, pois só assim nosso sucesso será pleno e duradouro. Temos que ser melhores e fazer melhor. Ser-mos boas não é suficiente, temos que ser excelentes. Não podemos relaxar nas posições, pois o olhar que nos julga será sempre mais exigente.

Se um dia precisamos de lei que nos permitisse votar, hoje pode-mos ser votadas e assumir parlamentos, tribunais, governos, prefei-turas, comandar tropas, liderar nações, compor conselhos, presidir

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entidades. Essa escolha é nossa. Não precisamos da autorização de ninguém, mas precisamos nos permitir.

Quem disser que é fácil está mentindo, mas é justamente a dificuldade que torna o desafio tão prazeroso. Falo com a experiência de quem vivenciou todos os conflitos possíveis para quebrar o “teto de vidro” da supremacia masculina e chegar à presidência do CRCRS, sendo a primeira mulher a ocupar essa função nesses 72 anos de existência da entidade, mas acreditem: as maiores barreiras foram as minhas próprias resistências, os meus medos e as minhas inseguranças.

Como eu venci isso? Terapia, mentoria e coragem! Vencer uma eleição, disputando com duas chapas opositoras, não é fácil, mas brigar contra os próprios “monstrinhos” – “Cuidado, você pode per-der.” “Cuidado, podem puxar seu tapete.” “Ninguém até hoje foi, por que você acha que vai conseguir?” – é uma disputa diária e por de-mais cansativa. É nesse momento que precisamos respirar fundo, injetar uma dose de autoestima na veia, reunir toda a artilharia que esteja a nosso alcance, invocar as forças da natureza e das deusas protetoras das mulheres corajosas, levantar a cabeça e acreditar que estamos preparadas intelectual, técnica e moralmente.

Eu tive essa certeza, essa coragem, e penso que o meu propósito em assumir esse cargo de tanta relevância e responsabilidade é po-der compartilhar os sentimentos, as emoções e as experiências de quem rompe padrões e quebra paradigmas. Assim como recebi de colegas que vivenciaram essa experiência antes de mim, como Diva Gesualdi, Vitória Maria da Silva, Maria Constança Carneiro Galvão, Silvia Mara Leite Cavalcanti e Maria Clara Bugarim, também quero impulsionar outras mulheres a exercer protagonismo, até chegar-mos ao dia em que os dedos de nossas mãos não sejam suficientes

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para contar quantas somos no topo das organizações. Hoje, no Sistema CFC/CRCs, somos sete mulheres presidentes: Márcia Ruiz Alcazar – CRCSP; Rosa Maria Abreu Barros – CRCMG; Ticiane Lima dos Santos – CRCPA; Iara Sônia Marchioretto – CRCMS; Vilma Pe-reira de Souza Silva – CRCPB; Palmira Leão de Souza – CRCRR; e eu. Minha dose de coragem veio na forma de um poema. Quando eu o li, tive a exata certeza do que precisava fazer.

O rio e o oceano(Osho)

Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo. Olha para trás, para toda a jornada, os cumes, as montanhas, o longo caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência.Você pode apenas ir em frente.O rio precisa se arriscar e entrar no oceano.E somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece. Porque apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano. Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento. Assim somos nós.Só podemos ir em frente e arriscar.Coragem! Avance firme e torne-se oceano!

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Minha total gratidão ao Movimento Mulher Contabilista, que foi a grande incubadora de liderança feminina da profissão contábil, tendo me permitido ser impulsionada pela militância entusiasmada de mulheres que nos precederam e pavimentaram o caminho sobre o qual hoje estamos desfilando nossos talentos e fomentando novas lideranças para o futuro.

Dedico este prefácio ao CRCRS Mulher e a cada uma das com-ponentes dessa Comissão, que me propiciaram, com esse convite, reviver emoções que estavam bem acomodadas no meu íntimo e vieram à tona para que eu pudesse descrever em detalhes o signi-ficado do que estou vivenciando nessa maravilhosa experiência de ser presidente, como herdeira de um legado construído por homens inteligentes e talentosos, que eu tenho a honra de suceder e junto aos quais estarei ao colocar pela primeira vez um rosto de mulher na seleta galeria dos presidentes do Conselho Regional de Contabi-lidade do Rio Grande do Sul.

Contadora Ana Tércia Lopes RodriguesPresidente do CRCRS

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O Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul foi legalmente constituído, assim como o Conselho Federal de Contabi-lidade e os demais Conselhos Regionais brasileiros, pelo Decreto-Lei nº 9.295, de 27-5-1946.

A criação dos Conselhos Regionais está vinculada ao Conselho Federal, inclusive quanto à fixação do número de componentes.

“(...)

Art. 9º Os Conselhos Regionais de Contabilidade serão organizados nos moldes do Conselho Federal, cabendo a este fixar-lhes o número de componentes, determinan-do a forma da eleição local para sua composição, inclu-sive do respectivo Presidente.

Parágrafo único. O Conselho promoverá a instalação, nos Estados, nos Territórios e nos Municípios dos Ór-gãos julgados necessários, podendo estender-se a mais de um Estado a ação de qualquer deles.

( ... )

Art. 12. Os profissionais a que se refere este Decreto-Lei somente poderão exercer a profissão após a regular con-clusão do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis,

Histórico

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reconhecido pelo Ministério da Educação, aprovação em Exame de Suficiência e registro no Conselho Regional de Contabilidade a que estiverem sujeitos. (Redação dada pela Lei nº 12.249, de 2010)

§ 1o O exercício da profissão, sem o registro a que alude este artigo, será considerado como infração do presente Decreto-Lei. (Renumerado pela Lei nº 12.249, de 2010)

§ 2o Os técnicos em contabilidade já registrados em Conselho Regional de Contabilidade e os que venham a fazê-lo até 1o de junho de 2015 têm assegurado o seu direito ao exercício da profissão. (Incluído pela Lei nº 12.249, de 2010)

(...)”

De lá para cá já se passaram 72 anos e muitas foram as altera-ções e, notadamente, o crescente ingresso de mulheres na profis-são, o que ilustra este livro que busca demonstrar e espelhar esse aumento, bem como o incremento na atividade classista, seja no conselho de classe como conselheiras, vice-presidentes, até alcan-çar recentemente a presidência, seja atuando como delegadas do conselho, membros e coordenadoras de comissões de estudos.

A participação crescente de mulheres na profissão contábil ini-ciou com o aumento da procura pelos cursos de graduação em Ciências Contábeis em todo o Estado, bem como pelos cursos de extensão universitária, refletindo-se diretamente no mercado de tra-balho, cada vez mais ocupado por mulheres. São muitas as empre-sárias que atuam na área contábil, presidentes e vice-presidentes de associações e sindicatos, demonstrando dessa forma o grande aumento do interesse da mulher pela profissão.

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Aconteceu no ano de 1991, na cidade do Rio de Janeiro, o I En-contro Nacional da Mulher Contabilista e o sucesso, juntamente com a participação feminina, foi motivador da continuidade de tais eventos, assim como outros fóruns e encontros estaduais de mulhe-res, que se multiplicaram desde então.

O Estado do Rio Grande do Sul sediou, em 2017, o XI Encontro Nacional da Mulher Contabilista, que ocorreu junto com a XVI Con-venção de Contabilidade do Rio Grande do Sul. Os eventos conjun-tos aconteceram nos dias 13 a 15-9-2017, na cidade de Gramado, tendo como lema “Compartilhando experiências, unindo competên-cias”, com a participação expressiva de mulheres de todo o País.

XI Encontro Nacional da Mulher Contabilista

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Levantamento dos Registros de Homens e de Mulheres no CRCRS

Os primeiros registros junto ao Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul remetem ao ano de 1947 e de lá para cá se verifica que ocorreu uma gradativa alteração na proporção entre profissionais inscritos, homens e mulheres. Já se passaram 72 anos de atuação efetiva do Conselho Regional de Contabilidade do RS, os quais apresentam uma evolução expressiva da participação feminina no número de registros, que pode ser constatada com a inversão do número de homens inscritos em relação ao de mulheres.

A procura feminina pelo curso de Ciências Contábeis é cada vez maior, superando o número de homens que se formam. Tal fato fez com que o número total de mulheres registradas no Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul superasse o de homens.

Nos primeiros anos, entre 1947 e 1959, dos 8.907 profissionais registrados no CRCRS, apenas 545 eram mulheres. Isso demonstra uma participação mínima, de apenas 6,12%. A análise da totalidade dos profissionais registrados nessas sete décadas confirma uma crescente evolução na participação das mulheres, chegando a 11.267 profissionais de um total de 17.443, o que corrobora a evolução feminina na profissão contábil em 2018. Esses dados podem ser constatados na tabela 1, a seguir.

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Tabela 1 – Número de profissionais registrados no CRCRS – 1947 a 2018

PERÍODO HOMENS MULHERES

Quantidade % Quantidade %

1947 a 1959 8.362 93,88 545 6,12

1960 a 1969 7.218 89,16 878 10,84

1970 a 1979 10.005 77,80 2.854 22,20

1980 a 1989 10.918 65,95 5.638 34,05

1990 a 1999 12.059 54,56 10.045 45,44

2000 a 2009 7.293 44,23 9.197 55,77

2010 a 2018 6.176 35,41 11.267 64,59

Fonte: CRCRS (2019)

Observando os dados constantes da tabela 1, verifica-se que, do total de profissionais registrados, separados em homens e mulheres por períodos, de 1947 a 2018, resta evidente o crescimento da participação feminina, que pode ser constatado também na figura 1, a seguir, que apresenta, em percentuais, a evolução dos registros de mulheres contabilistas no Estado do Rio Grande do Sul.

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Figura 1 – Percentuais de profissionais registrados no CRCRS – 1947-2018

Fonte: CRCRS (2019)

Contudo, os percentuais reafirmam as evidências de declínio no número de homens registrados no Conselho, passando de 93,88% na década de 1950 para 35,41% no ano de 2018, o que significa uma redução de 58,47 pontos percentuais no registro de profissionais masculinos. Não obstante, a participação feminina passou de 6,12%, na primeira década, para 64,59%, no ano de 2018, confirmando a evolução significativa da mulher na profissão. A grande virada ocorreu na década de 2000, quando o número de profissionais mulheres registradas superou o de profissionais homens, atingindo 55,77% do total de registros.

1947 a 1959

93,88%

6,12%10,84%

22,20%

34,05%

45,44%

55,77%

64,59%

89,16%

77,80%

65,95%

54,56%

44,23%

35,41%

1960 a 1969 1970 a 1979 1980 a 1989 1990 a 1999 2000 a 2009 2010 a 2019

Homens Mulheres

Profissionais registrados

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Mulheres Conselheiras e Delegadas

OS PRIMEIROS ANOS DE HISTÓRIA: 1947 a 1959

Nos primeiros anos, entre 1947 e 1959, o Con-selho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul contava com uma reduzida proporção de mulheres registradas, sendo 6,11% em relação a 93,88% de homens, sem que elas ocupassem cargos até então exercidos apenas por eles.

O Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul registrou a primeira mulher na data de 8-10-1947, sob o número 000255-O, tendo sido concedido a Jenny Maria Venturini.

Dessa forma, comprova-se que a atuação das mulheres na pro-fissão contábil iniciou junto com o surgimento do CRCRS.

As delegacias regionais do CRCRS foram criadas em 1958. A pri-meira, em Pelotas, no dia 13-09; e a segunda, em Cachoeira do Sul, no dia 27-11. Nos primeiros anos de atividade, nenhuma mulher fez parte do grupo de delegados do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul. Do quadro total de 42 delegados, 100% eram homens. Esses dados podem ser constatados na tabela 2, a seguir.

Jenny Maria Venturini, primeira mulher a se registrar no CRCRS

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Tabela 2 – Número de delegados empossados no CRCRS (1958 a 2018)

PERÍODOHOMENS MULHERES

Quantidade % Quantidade %

1958 a 1960 42 100% 0 0

1961 a 1970 97 98% 2 2%

1971 a 1980 79 99% 1 1%

1981 a 1990 51 93% 4 7%

1991 a 2000 39 83% 8 17%

2001 a 2010 47 75% 16 25%

2011 a 2018 76 70% 32 30%

Fonte: CRCRS (2019)

DÉCADA DE 1960

Na década de 1960, que aqui corresponde ao período de 1960 a 1969, mesmo com o número reduzido de registros profi ssionais, as mulhe-res, representando 9,85%, começam a ocupar espaços e papéis de destaque junto ao conse-lho de classe, na função de delegadas, sendo elas: Maurindinha Oliveira Senna, da cidade de Santa Vitória do Palmar (1965); e Maria Aldina Vieira Zago, da cidade de Cruz Alta (1966).

Nesse período, ocorreu uma movimentação de 99 delegados. Destes, 98% eram homens, e 2%, mulheres. Contudo, nessa déca-

Maurindinha Senna, primeira delegada

do CRCRS

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

da, com o incremento da participação feminina nos registros pro-fissionais, a mulher inicia a sua participação efetiva na atuação no Conselho.

DÉCADA DE 1970

Nessa década, as mulheres passaram a re-presentar 22,20% do total dos profissionais ins-critos no Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul. No entanto, mesmo tímida, inicia-se a participação efetiva da mulher na con-dição de conselheira e já ocupando a função de vice-presidente para Assuntos de Registros, en-tre os anos de 1976 e 1979. Trata-se da técnica em contabilidade Selma Gonçalves Cruz.

Na época, o plenário era composto por 30 membros, resultan-do numa participação feminina de 3,33%. Até o ano de 1973, não há, portanto, registro de mulheres ocupando funções de conse-lheira no CRCRS. Também nessa década, mais uma delegada ocupou a função. Trata-se de Teresinha Moresco da Rosa, da ci-dade de Júlio de Castilhos (1979). Dessa forma, mesmo o número de registros femininos ainda não atingindo um terço do total dos profissionais registrados, as mulheres passam a ocupar cargos de delegadas e conselheiras, marcando seu posicionamento e contribuição efetiva no envolvimento feminino no desenvolvimen-to da profissão.

Selma Gonçalves Cruz, primeira conselheira

do CRCRS

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

DÉCADA DE 1980

Nessa década, os registros profissionais apontam que as mulhe-res chegaram a 34,05% do total de inscritos. Esse foi o primeiro decê-nio marcado pela expressiva participação de mulheres, passando de duas conselheiras, entre efetivas e suplentes, nos anos 1980/1981 para cinco nos anos 1982/1983 no plenário do CRCRS.

A participação das mulheres como conselheiras do CRCRS, nes-sa década, passou de 6,67% (duas mulheres entre 30 conselheiros) para 13,88% (cinco mulheres entre 36 conselheiros) em 1982/1983. Estiveram presentes nos anos de 1980 a 1989, atuando como con-selheiras do CRCRS, as seguintes mulheres, nos anos citados: Sel-ma Gonçalves Cruz (1980 a 1989); Marília Weber de Araújo Vianna (1980 a 1983); Cecília Martinato Quaresma (1982 a 1985); Maria de Lourdes dos Santos Sprenger (1982 a 1985); Délia de La Rue Radunz (1982 a 1985); Elena Hahn Raupp (1984 a 1989); Leonilda Maria Brugnara (1986 a 1989); Celina Maria de Macedo Brinckmann (1986 a 1989); Ana Maria dos Santos e Silva (1988 a 1989).

Além das conselheiras citadas, também nesse período houve a participação de quatro delegadas, sendo elas: Terezinha de Lourdes Martins da Costa, da cidade de Cruz Alta (1980); Marlise Marilene Krummenauer , da cidade de Três Coroas (1987); Helene Weber, da cidade de Estância Velha (1987); e Regina Maria Pacheco Garavello, da cidade de Tapes (1989).

A partir da década de 1980, os dados demonstram que as mu-lheres tiveram um aumento de participação enquanto conselheiras e delegadas, demonstrando que elas não só cresceram em número de profissionais registradas como também ampliaram significativa-mente a sua participação ativa junto ao Conselho.

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DÉCADA DE 1990

Os anos 1990 foram significativos no percentual de mulheres registradas no Conselho, atingindo o patamar de 45,44% dos pro-fissionais registrados. Essa evolução é acompanhada pelo número expressivo de mulheres que assumiram a função de conselheiras e delegadas. Em relação à década anterior, que contou com a partici-pação de até cinco conselheiras, nos anos 1990, 14 mulheres atua-ram na condição de conselheiras, em períodos variados.

Nos anos de 1990/1991, de um total de 36 conselheiros, cinco eram mulheres, representando 13,88% do plenário do CRCRS. Nos anos de 1998/1999, chegou-se a um total de oito mulheres entre 46 conselheiros, atingindo 17,39% de mulheres, que foi a maior propor-ção registrada na década. Atuaram nessa década: Selma Gonçalves Cruz; Maria de Lourdes dos Santos Sprenger; Elena Hahn Raupp; Ana Maria dos Santos e Silva; Vera Rejane Goulart Gonçalves; Claudete Terezinha Van Der Sand; Rosana Lavies Spellmeier; Vera Maria Fleck; Marli Petry; Tania Moura da Silva; Rosa Elena Dall Agnol; Silvana Som-mer; Magda Gattini Bianchi; e Sueli Terezinha Lucca Pizutti.

Nessa mesma época, de um total de 47 delegados que tomaram posse nesse período, as mulheres representaram 17%, ou seja, oito delas assumiram a condição de delegadas. Os nomes, as datas e as cidades são: Marta da Silva Canani, da cidade de São Francisco de Paula (1990); Edi Bauermann Seibel, da cidade de Tapera (1995); Luci Terezinha Furlan, da cidade de Santa Maria (1995); Silvani Maria Werle Cavalheiro, da cidade de Bom Retiro do Sul (1997); Janete Inês Beppler Gravina, da cidade de Bom Retiro do Sul (1999); Vera Teresinha Machado Rodrigues, da cidade de São Gabriel (1997); Marilia Hatzenberger, da cidade de São Sebastião do Caí (1998); e Elisabete Teresinha de Oliveira Tagliari, da cidade de Getúlio Vargas (1999).

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

Desse modo, percebe-se que, nessa década, a mulher passa a participar de modo expressivo nos diferentes assentos junto ao Conselho e a escrever uma nova história de atuação enquanto profissional da Contabilidade.

DÉCADA DE 2000

A década de 2000 a 2009 foi muito especial: pela primeira vez, dentre o total de inscritos no Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul, as mulheres assumem a liderança, represen-tando 55,77%. Nesse cenário, com o crescimento da participação feminina, chega a 30 o número de mulheres que ocupam a função de conselheiras, em períodos variados.

Nesses anos, o plenário do Conselho, que possuía 46 membros, chegou a ter a participação de 16 mulheres, o que ocorreu na ges-tão 2004/2005, e elas atingiram 35% do total de conselheiros. As mulheres que estiveram presentes nos anos 2000 são: Elena Hahn Raupp, Rosana Lavies Spellmeier; Vera Maria Fleck; Marli Petry; Ta-nia Moura da Silva; Magda Gattini Bianchi; Sueli Terezinha Lucca Pizutti; Ivone Paz Araújo; Lourdes Scartezzini; Lúcia Regina Faleiro Carvalho; Rosa Maria Reginato; Rosane Rosália Kuhn; Tanha Maria Lauermann Schneider; Valquiria Bittencourt Lobo; Vera Lucia Man-cilha Menezes; Ana Tércia Lopes Rodrigues; Haidé Bazzan; Isidra Ramos Lopes; Jandira Morete Zinelli do Amaral; Magdalena Dapper; Geneci Vicente Lopes; Nair Giacobbo de Lima; Cleonice Moreira Bi-tencourt; Magda Regina Wormann; Maria Rosa de Freitas; Marisa Aurélia Balestro; Neusa Maria da Costa Gonçalves Salla; Neusa Tere-zinha Ballardin Monser; Beatriz Aparecida Ferreira; e Solange Maria Pessi Scholles.

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

Não obstante, a quantidade de mulheres que assumiram a função de delegadas nesse período também apresentou um efetivo cres-cimento, passando dos 17% da década anterior para 25% do total de delegados. Nessa época, atuaram 16 delegadas, que são: Márcia Marta Bortolás Barbieri, da cidade de Erechim (2000); Celita Schuch Petry, da cidade de Santo Augusto (2002); Sandra Mara Neves dos Santos, da cidade de São Gabriel (2002); Lesi Marina Pereira Tedes-co, da cidade de Tramandaí (2003); Mariangela da Costa Moreira, da cidade de São Gabriel (2004); Andréia Peixoto dos Santos, da cidade de Santo Antônio da Patrulha (2005); Rose Mary de Mello Pinheiro Dias, da cidade de Bagé (2006); Maria Helena Assunção Faleiro, da cidade de São Luiz Gonzaga (2006); Edina Sandra Moser Toneto, da cidade de Santa Maria (2006); Ane Elisa Moller Dapper, da cidade de Sapiranga (2007); Ângela Cristina Schneider Dilly, da cidade de Ivoti (2008); Christiane Ostroski Genz, da cidade de São Jerônimo (2008); Suzane Morales de Oliveira, da cidade de Canguçu (2009); Solange Daros Deõn, da cidade de Vacaria (2009); Silvana Scherer Vieira, da cidade de Camaquã (2009); e Ivone Maria Bolzan, da cidade de Flo-res da Cunha (2009).

Nesse contexto, essa década marca a presença feminina na profissão e nos órgãos de classe, com uma expressividade de 30 conselheiras e 16 delegadas, justamente no período em que mais mulheres se registraram.

DÉCADA DE 2010

O período de 2010 a 2018 continua com um marco expressivo de mulheres registradas no conselho. Chega-se ao patamar de 64,59%. Isso comprova que o público feminino representa o maior número

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de universitários, sendo a Contabilidade a quarta profissão mais procu-rada dentre as tantas existentes. Nessa linha, a participação feminina como conselheiras do CRCRS entre os anos de 2010 a 2018 se man-tém elevada e crescente, atingindo o número de 43 mulheres que esti-veram presentes na plenária em diversas funções e períodos variados.

A gestão dos anos 2014/2015 foi a que registrou o maior número de mulheres conselheiras. De um total de 54 conselheiros, 19 eram mulheres, isto é, 35,18% de participação feminina. Atuaram nessa década: Rosana Lavies Spellmeier; Tanha Maria Lauermann Schnei-der; Ana Tércia Lopes Rodrigues; Isidra Ramos Lopes; Magdalena Dapper; Nair Giacobbo de Lima; Magda Regina Wormann; Maria Rosa de Freitas; Neusa Terezinha Ballardin Monser; Beatriz Apare-cida Ferreira Martins; Solange Maria Pessi Scholles; Jovaina Vieira de Souza Santos; Marlene Teresinha Chassott; Roberta Salvini; An-gélica dos Santos Minasi; Grace Scherer Gehling; Hildegard Rech; Marice Fronchetti; Nádia Emer Grasselli; Patrícia Dutra; Marta da Silva Canani; Sílvia Regina Lucas de Lima; Soeli Maria Rinaldi; Inel-va Fátima Lodi; Rosângela Maria Wolf; Rosemery Dias Gonçalves da Silva; Ane Elisa Moller Dapper; Anabéli Galvan Perera; Andréia Altenhofen; Cassiana Tonini Carbone; Cristiani Fonseca de Souza; Magali do Nascimento Santini; Simone Loureiro Brum Imperatore; Susana Fagundes Garcia; Belonice Fátima Sotoriva; Enise Massing; Laurise Martha Pugues; Mônica Foerster; Elaine Görgen Strehl; Cár-men Alves Tigre; Eusélia Paveglio Vieira; Regina Souza Pedra; e So-lange Daros Deõn.

Na mesma linha e nos mesmos anos, de um total de 103 delega-dos, as mulheres passaram a ocupar 32 delegacias, representando 30%. Constata-se um crescimento significativo no número de dele-gadas nos últimos anos, sendo elas: Maria Isabel Postingher Ver-

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zeletti, da cidade de Garibaldi (2010); Marisa Aurélia Balestro, da ci-dade de Bento Gonçalves (2011); Dalva Jani de Mello, da cidade de Carlos Barbosa (2011); Marlea Graeff Immig, da cidade de Estância Velha (2011); Tatiani Margutti Brocca Pedrotti, da cidade de Torres (2011); Ivanilda Lopes da Costa, da cidade de Quaraí (2011), Adriana Jainne Faoro Teixeira, da cidade de Soledade (2011); Iascara Giova-na Munaretti, da cidade de Lagoa Vermelha (2011); Vanessa Segala, da cidade de Marau (2011); Ilani Teresinha Bagatini, da cidade de Encantado (2012); Sandra Maria Lunardi Baumgartner, da cidade de Gravataí (2012); Elis Andreia Altreiter, da cidade de Gramado (2012); Josélia Inês Boufleur Stoffel, da cidade de Cruz Alta (2012); Evani Maria de Medeiros, da cidade de Capão da Canoa (2012); Lígia Hele-na Poersch Viana, da cidade de São Sebastião do Caí (2012); Janete Stefanello Murari, da cidade de Rosário do Sul (2012); Nielca Maria Pilau Philippsen, da cidade de Santo Augusto (2012); Márcia Salete de Vargas Basso, da cidade de Alegrete (2013); Liliana Regina Ra-mos, da cidade de Novo Hamburgo (2013); Elaine Görgen Strehl, da cidade de Estrela (2013); Isidra Ramos Lopes, da cidade de Santo Antônio da Patrulha (2014); Neusa Maria da Costa Gonçalves Salla, da cidade de Santo Ângelo (2014); Marcia Mendes de Oliveira, da cidade de Sapucaia do Sul (2015); Lair Coimbra Rezende, da cida-de de Pelotas (2015); Simone Terezinha Zanon, da cidade de San-ta Maria (2015); Beatriz Caregnato da Silva, da cidade de Caxias do Sul (2016); Divina da Silva Ribeiro, da cidade de Osório (2016); Helena Schoffen, da cidade de Cerro Largo (2017), Dircinha Susin Bocchese, da cidade de Vacaria (2018); Thaise Weber Colombelli, da cidade de Sobradinho (2018); Ana Maria Borghetti, da cidade de Garibaldi (2018); Cláudia Valquiria Barboza Bruck, da cidade de São Leopoldo (2018).

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Mulheres Vice-presidentes

Ao longo da história da entidade, mulheres ocuparam cargos de vice-presidente, participando ativamente da diretoria e da gestão do Conselho: Selma Gonçalves Cruz, Vice-presidente de Registro pe-ríodo 1976/1979; Vera Rejane Goulart Gonçalves, Vice-presidente de Controle Interno no período 1990/1993; Vera Maria Fleck, Vice--presidente de Fiscalização no período 1994/1997; Rosana Lavies Spellmeier, Vice-presidente de Desenvolvimento Profissional no pe-ríodo 1996/1997; Elena Hahn Raupp, Vice-presidente de Estudos e Comunicação Social no período 1998/1999; Ana Tércia Lopes Ro-drigues, Vice-presidente de Desenvolvimento Profissional no perío-do 2004/2007 e de Gestão nos períodos 2008/2009 e 2014/2017; Lúcia Regina Faleiro Carvalho, Vice-presidente de Tecnologia e Co-municação Social no período 2004/2005; Tanha Maria Lauermann Schneider, Vice-presidente de Desenvolvimento Profissional no pe-ríodo 2010/2011; Roberta Salvini, Vice-presidente de Relações com o Interior no período 2010/2013; Nair Giacobbo de Lima, Vice-pre-sidente de Relações Institucionais no período 2012/2013; Magda Regina Wormann, Vice-presidente de Controle Interno no período 2014/2015 e Vice-presidente de Desenvolvimento Profissional no período 2016/2017; Marlene Teresinha Chassott, Vice-presidente de Registro no período 2014/2015; Nádia Emer Grasselli, Vice-presiden-te Técnico no período 2018/2019; e Elaine Görgen Strehl, Vice-presi-dente de Relações com os Profissionais no período 2018/2019.

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

Selma Gonçalves Cruz

Lúcia Regina Faleiro Carvalho

Rosana Lavies Spellmeier

Vera Rejane Goulart Gonçalves

Elena Hahn Raupp

Vera Maria Fleck

Ana Tércia Lopes Rodrigues

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

Nair Giacobbo de Lima

Nádia Emer Grasseli

Magda Regina Wormann

Elaine Görgen Strehl

Marlene Teresinha Chassott

Tanha Maria Lauermann Schneider

Roberta Salvini

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

Ouvidoria: uma Mulherassume a função

A Ouvidoria do CRCRS foi instituída em 1994, mediante a Reso-lução CRCRS nº 314, de 16 de junho, com o intuito de possibilitar a interlocução das pessoas com a entidade. Desde sua criação, atua-ram como ouvidores os profissionais Renato Becker, José Flávio de Oliveira, João Marcos Leão da Rocha, Cláudio Morais Machado e Marco Aurélio Bernardi. Em 2018, pela primeira vez, uma mulher foi escolhida para conduzir a função: Cristiani Fonseca de Souza.

Cristiani Fonseca de Souza, ouvidora do CRCRS

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As Comissões de Estudos e os Grupos de Trabalho, instituídos por ato do Conselho Diretor, são órgãos de assessoria vinculados à Presidência. As atividades desenvolvidas pelos membros das Co-missões de Estudos e dos Grupos de Trabalho são consideradas de relevante interesse da classe e serão desempenhadas voluntaria-mente e sem remuneração.

As Comissões de Estudos têm os seguintes objetivos: estudar matérias pertinentes à sua área de atuação, bem como propor a es-truturação, do ponto de vista técnico, de cursos, seminários e pales-tras; colaborar como instrutores e palestrantes nos eventos; indicar instrutores e palestrantes para os eventos do Projeto de Educação Continuada do CRCRS; elaborar trabalhos técnico-científicos para eventos e publicações; elaborar projeto de evento anual que deverá ser submetido à apreciação do Conselho Diretor mediante relato do Vice-Presidente de Desenvolvimento Profissional; revisar e opinar so-bre o conteúdo técnico do material destinado a publicações; elaborar comentários sobre as normas da profissão; assessorar o Conselho Diretor e o Plenário do CRCRS, quando solicitado; e analisar e emitir opinião sobre normas emitidas pelo CFC.

Neste capítulo apresentamos os registros de homens e mulhe-res que atuaram na condição de coordenadores das comissões de estudos. Destaca-se que se iniciaram algumas comissões e outras foram sendo constituídas durante o período em estudo.

Comissões de estudos: Evolução Histórica

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

Percebe-se que a atuação da mulher nas comissões de ensino é significativa. Isso ocorre a partir da década de 2010, que faz parte do período em que o número de mulheres registradas passa a ser mui-to significativo, atingindo praticamente 65% do total dos registros.

Conforme levantamento realizado com base nas portarias do CRCRS, a contar de 2010, existiam dez comissões de estudos, sendo que, destas, quatro eram coordenadas por mulheres. Essa representação deu-se até 2012. Em 2013, foi criada a Comissão de Estudos do Setor Cooperativo; em 2014, a de Contabilidade Gerencial; e, em 2018, a de Agronegócios, totalizando, assim, 13 comissões.

O ano de maior representação feminina nas comissões de estu-dos foi 2014: apuramos que, de 12 comissões, seis eram coordena-das por mulheres, representando 50% do total.

Comissões de Estudos CRCRS: Coordenadoras

Constata-se a crescente presença de mulheres que atuaram e atuam na coordenação das comissões de estudos do CRCRS:Ensino: Marlene Bieger (2010/2011); Eusélia Paveglio Vieira (2012, 2014/2015); Maria Ivanice Vesdruscolo (2018/2019).Responsabilidade Social: Simone Loureiro Brum Imperatore (2012/2013); Tania Moura da Silva (2014); Silvia Grewe (2016/2017); Cristiane Terezinha Domingues de Souza (2018/2019).Perícia: Rosana Lavies Spellmeier (2010/2011); Inelva Fátima Lodi (2012/2013); Grace Scherer Gehling (2014/2015).Auditoria Independente: Mônica Foerster (2014/2015).Setor Público: Magda Rosane Peres Brazil (2014/2015).Contabilidade Gerencial: Roberta Salvini (2016).Terceiro Setor: Neusa Teresinha Ballardin Monser (2010/2011).

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

CRCRS Mulher: Tania Moura da Silva (2010/2011); Marlene Teresi-nha Chassott (2012/2013); Sílvia Regina Lucas de Lima (2014/2015); Andréa Fernanda Daneluz Reolon (2016/2017); Cármen Alves Tigre (2018/2019).

A partir do levantamento das coordenações das comissões de estudo, apresenta-se a tabela 3, na qual consta o número de inte-grantes homens e mulheres em cada ano.

Tabela 3 – Número de integrantes nas comissões: homens e mulheres

ANO HOMENS MULHERES TOTAL

2010 46 25 71

2011 56 27 83

2012 34 26 60

2013 43 29 72

2014 50 40 90

2015 56 40 96

2016 70 43 113

2017 71 44 115

2018 64 46 110

Fonte: CRCRS (2019)

Na figura 2, consta o percentual de participação de todos os inte-grantes das comissões de estudos, dividido em homens e mulheres.

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

Figura 2 – Percentual de participação de homens e mulheres nas comissões de estudos

Fonte: CRCRS (2019)

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

70,00%

60,00%

50,00%

40,00%

30,00%

20,00%

10,00%

0,00%

Homens Mulheres

Percentual de participantes das comissões

64,79%67,47%

56,67% 59,72%55,56%

58,33%61,95% 61,74%

58,18%

41,82%38,26%38,05%41,67%44,44%

40,28%43,33%

32,53%35,21%

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

RELAÇÃO DAS INTEGRANTES DAS COMISSÕES DE ESTUDOS

Na sequência estão relacionados os nomes de todas as mulhe-res que integraram as comissões de estudos.

Relação das integrantes das comissões de estudos, por ano e por comissão:

2010 Ensino: Marlene Bieger, Marlei Salete Mecca, Eusélia Paveglio Vieira, Angela Maria HaberkampCRCRS Jovem: Clarissa Braz Menezes, Angelita DelfinoResponsabilidade Social: Liliana Regina Ramos, Ane Elisa Moller DapperPerícia: Rosana Lavies Spellmeier, Valdete Maria Finotti, Inelva Fátima LodiSetor Público: Elaine Görgen Strehl, Celina Ritt Blazina, Magda Rosane Peres BrazilTerceiro Setor: Neusa Teresinha Ballardin Monser, Laurise Martha PuguesAuditoria: Cristell Lisania JustenCRCRS Mulher: Tania Moura da Silva,Soeli Maria Rinaldi, Daisy Mara Marques Machado, Lusia Ribeiro Ferreira, Marta da Silva Canani, Regina Souza Pedra, Sélia Grabner, Grace Scherer Gehling

2011 Ensino: Marlene Bieger, Eusélia Paveglio Vieira, Angela Maria Haberkamp, Marlei Salete Mecca, Márcia Rosane FreyCRCRS Jovem: Angelita Delfino, Clarissa Braz MenezesResponsabilidade Social: Silvia Grewe, Liliana Regina Ramos, Ane Elisa Moller DapperPerícia: Rosana Lavies Spellmeier, Valdete Maria Finotti, Inelva Fatima Lodi

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

Setor Público: Elaine Görgen Strehl, Celina Ritt Blazina, Magda Rosane Peres BrazilTerceiro Setor: Neusa Teresinha Ballardin Monser, Laurise Martha PuguesAuditoria: Cristell Lisania JustenCRCRS Mulher: Tania Moura da Silva, Regina Souza Pedra, Sélia Grabner, Soeli Maria Rinaldi, Grace Scherer Gehling; Adriana Marques Alvariza, Daisy Mara Marques Machado, Marta da Silva Canani

2012 Ensino: Eusélia Paveglio Vieira, Marlei Salete Mecca, Angela Maria HaberkampCRCRS Jovem: Angelita Delfino, Clarissa Braz MenezesResponsabilidade Social: Simone Loureiro Brum Imperatore, Silvia Grewe, Marcia Rosane Frey, Liliana Regina RamosPerícia: Inelva Fatima Lodi, Rosana Lavies Spellmeier, Valde-te Maria Finotti, Grace Scherer GehlingSetor Público: Patrícia Sostmeier, Celina Ritt Blazina, Magda Rosane Peres Brazil, Adriana de Lourdes Barbosa Fantinel RichatoAuditoria: Cristell Lisania Justen, Mônica FoersterCRCRS Mulher: Marlene Teresinha Chassott, Regina Souza Pedra, Magda Regina Wormann, Elaine Görgen Strehl, Sélia Grabner, Adriana Marques Alvariza

2013 Ensino: Eusélia Paveglio Vieira, Marlei Salete Mecca, Angela Maria HaberkampCRCRS Jovem: Marília Aparecida L. Vieira, Angelita Delfino, Clarissa Braz MenezesResponsabilidade Social: Simone Loureiro Brum Imperatore, Silvia Grewe, Liliana Regina Ramos, Márcia Rosane FreyPerícia: Inelva Fatima Lodi, Grace Scherer Gehling, Rosana Lavies Spellmeier, Valdete Maria Finotti

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

Setor Público: Patrícia Sostmeier, Celina Ritt Blazina, Magda Rosane Peres BrazilOrganizações Contábeis: Luciane de Freitas, Fabiane Allem RibeiroAuditoria: Mônica Foerster, Fabiana dos SantosSetor Cooperativo: Elizabeth Pavoni Chiminazzo Rossi, Nádia Emer GrasselliCRCRS Mulher: Marlene Teresinha Chassott, Sélia Grabner, Elaine Görgen Strehl, Sílvia Regina Lucas de Lima, Regina Souza Pedra, Adriana Marques Alvariza

2014 Ensino: Eusélia Paveglio Vieira, Laurise Martha Pugues, Marlei Salete Mecca, Carolina Edom Piccoli, Maristela CapacchiCRCRS Jovem: Katiane Luft, Anabéli Galvan Perera, Gabriela Maria Silva Macedo, Angelita DelfinoResponsabilidade Social: Tania Moura da Silva, Simone Loureiro Brum Imperatore, Silvia GrewePerícia: Grace Scherer Gehling, Inelva Fatima Lodi, Rosana Lavies Spellmeier, Valdete Maria Finotti, Sandra Rasquin Rabenschlag, Regina Souza PedraSetor Público: Magda Rosane Peres Brazil, Patrícia Sostmeier, Celina Ritt Blazina, Renata Agra Balbueno, Luciana PorciunculaContabilidade Gerencial: Wendy Beatriz Witt Haddad CarraroOrganizações Contábeis: Luciane de Freitas, Ana Paula Mocellin Queiroz, Fabiane Allem RibeiroAuditoria: Mônica Foerster, Fabiana dos Santos, Letícia Medeiros da SilvaSetor Cooperativo: Nádia Emer Grasselli, Elizabeth Pavoni Chiminazzo RossiCRCRS Mulher: Sílvia Regina Lucas de Lima, Elaine Görgen Strehl, Soeli Maria Rinaldi, Marta da Silva Canani, Cristiani Fonseca de Souza, Cassiana Tonini Carbone, Andréa Fernanda Daneluz Reolon, Clari Schuh

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

2015 Ensino: Eusélia Paveglio Vieira, Laurise Martha Pugues, Marlei Salete Mecca, Carolina Edom Piccoli, Maristela CapacchiCRCRS Jovem: Anabéli Galvan Perera, Gabriela Maria Silva Macedo, Angelita Delfino, Katiane Luft, Josiane Bregalda Schneider, Bruna Faccin CamargoResponsabilidade Social: Simone Loureiro Brum Imperatore, Tania Moura da SilvaPerícia: Grace Scherer Gehling, Silvia Maria Moraes Chamun, Sandra Rasquim Rabenschlag, Regina Souza Pedra, Rosana Lavies Spellmeier, Valdete Maria Finotti, Inelva Fatima LodiSetor Público: Magda Rosane Peres Brazil, Patrícia Sostmeier, Renata Agra Balbueno, Luciana PorciunculaContabilidade Gerencial: Wendy Beatriz Witt Haddad CarraroOrganizações Contábeis: Fabiane Allem Ribeiro, Ana Paula Mocellin QueirozAuditoria: Mônica Foerster, Letícia Medeiros da Silva, Fabiana dos SantosSetor Cooperativo: Nádia Emer Grasselli, Margit Martina Kochenborger KasperCRCRS Mulher: Sílvia Regina Lucas de Lima, Cristiani Fonseca de Souza, Soeli Maria Rinaldi, Marta da Silva Canani, Andréa Fernanda Daneluz Reolon, Clari Schuh, Elaine Görgen Strehl, Cassiana Tonini Carbone

2016 Ensino: Marlei Salete Mecca, Maria Ivanice VendrusculoCRCRS Jovem: Anabéli Galvan Perera, Gabriela Maria Silva Macedo, Katiane Luft, Bruna Faccin CamargoResponsabilidade Social: Silvia Grewe, Simone Loureiro Brum Imperatore, Maria Rosana Stumpf Pegoraro, Tania Moura da SilvaPerícia: Silvia Maria Moraes Chamun, Letícia Coelho Py, Sandra Rasquim Rabenschlag, Karla Benares Mansilha Grupe, Valdete Maria Finotti, Regina Souza PedraSetor Público: Patrícia Sostmeier, Sandra Regina Toledo dos Santos, Luciana Porciuncula

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

Contabilidade Gerencial: Roberta Salvini, Angelita Delfino, Wendy Beatriz Witt Haddad Carraro, Luciana PorciunculaOrganizações Contábeis: Ana Paula Mocellin Queiroz, Silvia Regina Lucas de Lima, Nair Giacobbo de Lima, Rozelaine SchmittTerceiro Setor: Ana Maria Silveira de Santana, Patrícia Azevedo de Aguiar, Gabriele Schmidt da Silva, Grace de Avila RodriguesAuditoria: Letícia Medeiros da SilvaSetor Cooperativo: Margit Martina Kochenborger Kasper, Elizabeth Pavoni ChiminazzoCRCRS Mulher: Andréa Fernanda Daneluz Reolon, Cristiani Fonseca de Souza, Elaine Görgen Strehl, Clari Schuh, Rosana Lavies Spellmeier, Josiane Bregalda Schneider, Cármen Alves Tigre, Eusélia Paveglio Vieira, Cassiana Tonini Carbone, Marlea Graeff Immig

2017 Ensino: Maria Ivanice Vendrusculo, Marlei Salete MeccaCRCRS Jovem: Anabéli Galvan Perera, Katiane Luft, Bruna Faccin Camargo, Gabriela Maria Silva MacedoResponsabilidade Social: Silvia Grewe, Cristiane Teresinha Domingues de Souza, Tania Moura da Silva, Maria Rosana Stumpf Pegoraro, Simone Loureiro Brum ImperatorePerícia: Silvia Maria Moraes Chamun, Karla Benares Mansilha Grupe, Letícia Coelho Py, Sandra Rasquim Rabenschlag, Regina Souza Pedra, Valdete Maria FinottiSetor Público: Patrícia Sostmeier, Luciana Porciúncula, Sandra Regina Toledo dos SantosContabilidade Gerencial: Daiana dos Santos, Fabiane Allem Ribeiro, Wendy Beatriz Witt Haddad CarraroOrganizações Contábeis: Ana Paula Mocellin Queiroz, Silvia Regina Lucas de Lima, Nair Giacobbo de Lima

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Terceiro Setor: Ana Maria Silveira de Santana, Patrícia Azevedo de Aguiar, Gabriele Schmidt da Silva, Grace de Avila RodriguesAuditoria: Letícia Medeiros da SilvaSetor Cooperativo: Margit Martina Kochenborger Kasper, Elizabeth Pavoni Chiminazzo RossiCRCRS Mulher: Andréa Fernanda Daneluz Reolon, Marlea Graeff Immig, Rosana Lavies Spellmeier, Elaine Görgen Strehl, Cármen Alves Tigre, Cristiani Fonseca de Souza, Eusélia Paveglio Vieira, Josiane Bregalda Schneider, Cassiana Tonini Carbone, Clari Schuh, Simone Taffarel Ferreira

2018 Ensino: Maria Ivanice Vendrusculo, Márcia Rosane Frey, Vitória Regina Lunardi, Silvana Scherer VieiraTecnologia da Informação: Dulce GobbiCRCRS Jovem: Gabriela Maria Silva Macedo, Diana Elisa Steffens Ewald, Aline Mattana, Aline Steinnetz GandraResponsabilidade Social: Cristiane de Souza, Silvia Grewe, Tania Moura da SilvaPerícia: Letícia Coelho Py, Regina Souza Pedra, Ana Cláudia S. H. Pereira, Dircinha Susin Bocchese, Sandra Rasquim Rabenshlag, Rozane K. Sant Anna de Farias, Silvia ChamunContabilidade Gerencial: Rosane Maria Casali Custódio, Patrícia de Souza Arruda, Clari Schuh, Daiana de Souza, Estela Mari FrandolosoAgronegócio: Iara Remedi Farias, Camila Schmeiscki PereiraAuditoria: Letícia Medeiros da SilvaSetor Cooperativo: Margit Martina Kochenborger Kasper, Andreza Mainardi, Carla Fabiana Gregory, Márcia Borges UmpierreOrganizações Contábeis: Ana Paula Mocellin, Isabel Cristina Faraco Toigo, Tatiani Margutti Brocca Pedrotti, Fabiane Allem Ribeiro

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Terceiro Setor: Gabriele Schmidt da Silva, Grace de Ávila RodriguesSetor Público: Andrea Simoni Keikow, Fabiana dos Santos, Juliana Daniela Rodrigues, Juliana Fofonka Leal, Luciana Porciúncula, Patrícia Sostmeier, Sandra Regina Toledo dos Santos, Aline Alves da Silveira PossamaiDelegados Honorários: Andréia Peixoto dos Santos, Lesi Marina Pereira Tedesco, Helene Weber, Janete Ines Beppler GraviCRCRS Mulher: Cármen Alves Tigre, Rosana Lavies Spellmeier, Eusélia Paveglio Vieira, Marta da Silva Canani, Noeli Teresinha Kuhn, Aline Gauer, Pedra Negorete da Costa, Nívea Goldschmidt Follmann, Marlea Graeff Immig, Roseli Cecilia Casali, Maria de Lurdes Furno da Silva

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Eventos Organizados pela Comissão do CRCRS Mulher

O aumento e a consolidação da participação da mulher na profissão contábil culminaram, no ano de 2003, com a criação do Grupo de Trabalho para Aprimoramento da Atuação das Profissionais da Contabilidade no Rio Grande do Sul, pelo Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul. Tal ação fez parte do projeto Mulher Contabilista, instituído pelo Conselho Federal de Contabilidade.

De 2003 em diante, o grupo se fortaleceu, sendo criada, em 2008, a Comissão da Mulher Contabilista, que, além de atender a demandas do Estado, tem participado de atividades realizadas em todo o País, interagindo com as comissões da mulher nos demais Estados, tratando da temática “mulher” na profissão, desafios e perspectivas.

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EVENTOS ORGANIZADOS POR GRUPOS E COMISSÕES

DE MULHERES DO CRCRS

1º Encontro do Estado do Rio Grande do Sul – A Mulher na Profissão ContábilLocal: Novotel, em Porto AlegreData: 24-10-2003Coordenadora: Ana Tércia Lopes RodriguesMembros: Helene Weber, Rosana Lavies Spellmeier, Tania Moura da Silva, Lúcia Regina Faleiro Carvalho, Lourdes Scartezzini e Jandira Morete do Amaral

Público presente no primeiro evento

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2º Encontro do Estado do Rio Grande do Sul – A Mulher na Profissão ContábilLocal: Porto AlegreData: 14-5-2004Coordenadora: Ana Tércia Lopes RodriguesMembros: Helene Weber, Rosana Lavies Spellmeier, Tania Moura da Silva, Lúcia Regina Faleiro Carvalho, Lourdes Scartezzini e Jandira Morete do Amaral

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3º Encontro do Estado do Rio Grande do Sul – A Mulher na Profissão ContábilLocal: Salão Continental do Hotel Continental de Porto AlegreData: 20 e 21-10-2005Coordenadora: Ana Tércia Lopes RodriguesMembros: Lúcia Regina Faleiro Carvalho, Rosana Lavies Spellmeier, Tania Moura da Silva, Lourdes Scartezzini, Jandira Morete do Amaral e Helene Weber

4º Encontro do Estado do Rio Grande do Sul – A Mulher na Profissão ContábilLocal: sede do CRCRS, em Porto AlegreData: 8-3-2007Coordenadora: Tanha Maria Lauermann SchneiderMembros: Magda Regina Wormann, Ana Tércia Lopes Rodrigues, Rosana Lavies Spellmeier e Neusa Teresinha Ballardin Monser

5º Encontro do Estado do Rio Grande do Sul – A Mulher na Profissão ContábilLocal: sede do CRCRS, em Porto AlegreData: 14-3-2008Coordenadora: Rosana Lavies SpellmeierMembros: Tania Moura da Silva, Tanha Maria Lauermann Schneider, Magda Regina Wormann, Soeli Maria Rinaldi, Neusa Teresinha Balardin Monser, Grace Scherer Gehling, Daisy Mara Marques Machado, Lusia Ribeiro Ferreira, Roberta Salvini e Marta da Silva Canani

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6º Encontro do Estado do Rio Grande do Sul – A Mulher na Profissão ContábilLocal: sede do CRCRS, em Porto AlegreData: 9-3-2009Coordenadora: Rosana Lavies SpellmeierMembros: Tania Moura da Silva, Tanha Maria Lauermann Schneider, Magda Regina Wormann, Soeli Maria Rinaldi, Neusa Teresinha Balardin Monser, Grace Scherer Gehling, Daisy Mara Marques Machado, Lusia Ribeiro Ferreira, Roberta Salvini e Marta da Silva Canani

5º Encontro, em 2008

6º Encontro, em Porto Alegre

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7º Encontro do Estado do Rio Grande do Sul – A Mulher na Profissão ContábilLocal: Novotel, em Porto AlegreData: 27-3-2010Coordenadora: Tania Moura da SilvaMembros: Soeli Maria Rinaldi, Daisy Mara Marques Machado, Adriana Marques Alvariza, Marta da Silva Canani, Grace Scherer Gehling, Regina Souza Pedra e Sélia Grabner

7º Encontro, também na Capital gaúcha

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Comissão de Estudos do CRCRS

2018/2019Mulher

A atual presidente da Comissão Nacional da Mulher Contabilista é a contadora Nilva Amália Pasetto, que trouxe novo enfoque à Comissão de Estudos da Mulher Contabilista a partir de 2018: “A Comissão Nacional da Mulher Contabilista do Conselho Federal de Contabilidade tem como objetivo incentivar e fomentar o empreendedorismo feminino no segmento contábil, buscando a formação de lideranças com o objetivo de nos fortalecermos coletivamente, multiplicar nossas competências, valorizar o trabalho da mulher contabilista e, com isso, aumentar nossa credibilidade. Busca-se também incentivar a participação da mulher contabilista na política institucional e aumentar nossa representatividade, almejando a paridade de gênero. Esse caminho ainda é longo, embora se perceba um avanço da participação da mulher nos cargos de liderança, mas sabemos que podemos muito mais”.

Em 8-3-2018, iniciou a nova fase da Comissão de Estudos do CRCRS Mulher:

Dando sequência ao resultado positivo das iniciativas e do trabalho realizado pelas comissões CRCRS Mulher, foram instituídas, a partir de 2017, as subcomissões de apoio à Comissão CRCRS Mulher em algumas regiões do Estado do Rio Grande do Sul, criando assim um canal mais amplo de ligação com todo o Estado. Os membros destas subcomissões são:

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Alegrete: Márcia Salete de Vargas Basso; Dariane Rosado Franca Alves; Vera Lúcia Bianchin da Silva; Estefane Krug Trindade; e Tereza Correa Kemmerich.

Camaquã: Silvana Scherer Vieira; Liliana Inês da Silva Cickorski; Elemar Rocke; e Eder da Rosa.

Canoas: Vania Beatris Cabral da Silva Boeira; Kerlen Gesswein Tavares; Carla Simone Pooch; Amarilis Inês Begnini Ávila; e Marilia Santos de Oliveira.

Caxias do Sul: Sandra Romãs, Cátia Luiza Cagliari Fontanive; Eliane Cristina Barth Carniel; Márcia Magda Montemezzo Barbizan; Maria Salete Goulart Martins Denicol; e Rocheli Verona.

Estância Velha: Ângela Cristina Schneider Dilly; Maria do Socorro da Cruz Bittencourt; Daiana de Souza; Tanha Lauermann Schneider; Ane Elisa Moller Dapper; e Débora Luz.

Comissão CRCRS Mulher 2018/2019

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Gravataí e Cachoeirinha: Caroline Sebastião de Oliveira; Kelly Eduarda Baumgartner Vieira; Eliciane Leistner da Silva; Jeane Evenize Carvalho; e Gislaine Beatriz da Silva.

Ijuí: Zélia Maria Mirek; Luciane Fabrin Schneider; Vandriane Fagundes de Souza; Vera Regina Kapp; Noemi Terezinha de Oliveira; Fabiane Plegge Gelatti; e Roselaine Beatriz Seibert.

Santa Cruz do Sul: Anelise Kothe; Carine Inez Kipper; Márcia Rieck Krause; Núbia Clauderia Petry Rathke; Vaneti Cristina Brenner Seitenfus; e Vera Teresinha Stein Forsthofer.

Santa Maria: Simone Zanon (delegada); Ana Paula Meneghetti Borges; Márcia Hilgert Caye de Souza; Viviane Dal-Más Brandão; Catia Regina Tronco; Regina Bayer Weber Leivas; Estela Grutzmann; Cleuza da Silveira; Eliandra Parcianello; Daniele Dias de Oliveira Bertagnolli; Angélica Scremin Londero; Daniela Mulazzani Machado; e Rosaura Vargas.

Santa Rosa: Juliana Jaeschke; Cláudia Mares Scherer Kuhn; Marlene Vieira de Araújo; Carla Simone Bohn Klafke; Elisete Teresinha Uhlik; eArceli Margarete Sauthier Wermann.

São Francisco de Paula: Elis Andreia Atreiter (delegada); Iara Aparecida Nunes Guimarães; Liara Maria Silva Dutra; Varna Salete Ghesla; e Nara Cristiane Siebel.

Vale do Taquari: Cintia Cristina Steffens Fortes; Fabiane Petry; Natalie Sesti Lopes; Sabrine Kafer; Vanessa Collett; Vania Maria Sleifer; Hedi Lied Geol; Alenir Ana Carissimi; Roseli Schwarz da Silva; Bianca Karoline Ahlert; Andréia Zwirtes Kich; Alcione Maria Busch; Luisiane Schardong; Ilani Teresinha Bagatini; Bruna Giongo Conzatti; Naide Locatelli Maioli; Gladis Bosio Zanette; e Noeli Teresinha Kuhn.

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Em face desse novo enfoque, a Comissão de Estudos do CRCRS Mulher 2018/2019 organizou o I Encontro Estadual da Mulher Contabilista.

Tema: Competência e Protagonismo Feminino e a Importância da Tecnologia das Pequenas e Médias Empresas

Local: Sociedade Libanesa de Porto Alegre

Data:15-3-2019

Coordenadora: Cármen Alves Tigre

Membros: Aline Gauer, Euselia Paveglio Vieira, Maria de Lourdes Furno da Silva Marlea GraeffImmig, Nivea Goldschimidt Follmann, Noeli Teresinha Kuhn, Pedra Negorete da Costa, Rosana Lavies Spellmeier, Roseli Cecilia Casali e Marta da Silva Canani.

Participaram mais de 300 profissionais da Contabilidade

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Participando do talk show Competência e Protagonismo Feminino: comandanteNádia, secretária de Desenvolvimento Social e Esporte de Porto Alegre; PatriciaPalermo, economista-chefe do Sistema Fecomércio; e Monica Forster, presidentedo SMP Committee do IFAC

No painel A Importância de Tecnologia no Futuro das Médias e PequenasEmpresas, as painelistas: Dulce Consuelo A. Gobbe, integrante da Comissãode Estudos e Tecnologia da Informação do CRCRS; e Élida Queiroz, diretora defranquias Omiexperience

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DelegadasHonorárias Atualmente, a atuação de um delegado regional possui prazo de

vigência. O regulamento das delegacias regionais, no âmbito do CRCRS, conferiu uma homenagem aos delegados regionais que completaram mais de 15 anos no exercício da função, até o ano de 2015.

O título “Delegado Honorário” é uma distinção em agradecimento aos préstimos à classe contábil da região, sendo uma forma de valorizar as lideranças da classe que contribuíram para o engrandecimento da profissão contábil. O título foi entregue em solenidade pelos relevantes serviços prestados às seguintes delegadas regionais: Rose Mary de Mello Pinheiro Dias (Bagé); Janete Ines Beppler Gravina (Bom Retiro do Sul); Helene Weber (Estância Velha); Teresinha Moresco da Rosa (Júlio de Castilhos); Edina Sandra Moser Toneto (Santa Maria); Andréia Peixoto dos Santos (Santo Antônio da Patrulha); Celita Schuch Petry (Santo Augusto); Mariângela da Costa Moreira (São Gabriel); Marta da Silva Canani (São Francisco de Paula); Maria Helena Assunção Faleiro (São Luiz Gonzaga); Marília Hatzenberger (São Sebastião do Caí); Edi Bauermann Seibel (Tapera); e Lesi Marina Pereira Tedesco (Tramandaí).

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Primeira

Presidente do CRCRSMulher

Desde o início das atividades do Conselho, em 1947, todas as gestões tiveram como presidentes grandes homens que construíram a história deste Conselho, assim como o desenvolvimento desta profissão, que tem uma contribuição positiva à sociedade, colaborando com profissionais tecnicamente qualificados, atuando com muita transparência e ética em todas as suas ações, na busca do desenvolvimento profissional, social e sustentável.

É nesse cenário, e em continuidade com o progresso da profissão, que, em 2017, uma chapa coordenada por uma mulher foi a mais votada pelos profissionais da contabilidade do Estado do Rio Grande do Sul. Na sequência, no dia 4-1-2018, pela primeira vez, o Plenário, composto de 27 conselheiros, escolheu, por unanimidade, uma mulher para assumir a presidência do CRCRS, a contadora Ana Tércia Lopes Rodrigues.

O Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul tem como prioridade fiscalizar o exercício da profissão contábil e efetuar o registro dos profissionais e das empresas ligadas a esses serviços. A sede, localizada em Porto Alegre, atende a 103 delegacias regionais. O CRCRS faz parte de um sistema que conta com o Conselho Federal e mais 27 Regionais que atuam em todo o País.

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No painel A Importância de Tecnologia no Futuro das Médias e Pequenas Empresas, as painelistas: Dulce Consuelo A. Gobbe, integrante da Comissão de Estudos e Tecnologia da Informação do CRCRS; e Élida Queiroz, diretora de franquias Omiexperience.

CRCRS empossa nova diretoria e conselheiros (matéria publicada no caderno Contabilidade, do Jornal do Comércio de 14-03-2018)

O CRCRS mantém 103 delegacias regionais e 16 escritórios, nos quais os delegados são os interlocutores da entidade junto às comunidades. Já para dar suporte técnico aos conselheiros, municiando-os com informações de diversos segmentos, existem 13 comissões de estudos.

Noite de 8 de março, data marcante e significativa para os profissionais da contabilidade do Rio Grande do Sul. Às 19h, no teatro Bourbon Country, teve início a solenidade de posse dos novos membros da diretoria do CRCRS e dos 36 conselheiros eleitos em novembro passado, prestigiada por uma plateia de mais de 500 pessoas.

Não foi por acaso que a realização da cerimônia foi no Dia Internacional da Mulher. A contadora Ana Tércia Lopes Rodrigues foi a primeira mulher a assumir a presidência da entidade, em 70 anos de fundação.

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Mesa dos trabalhos da solenidade de posse

Juramento

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O presidente Palácios foi o primeiro a falar e iniciou rendendo homenagem ao sexo que, segundo ele, “de frágil não tem mais nada!”. Dirigiu-se a cada um dos integrantes da mesa, que saudou como amigos, parceiros e pessoas que, de diferentes formas, colaboraram com sua gestão. Fez um agradecimento muito especial aos delegados. Palácios também afirmou que tem a sensação do dever cumprido e que atingiu seu objetivo.

A secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos, Maria Helena Sartori, agradeceu a parceria do CRCRS na Campanha Escolha o Destino, que visa a destinar parte do imposto de renda aos fundos da criança e do adolescente e do idoso, e citou os próximos passos da campanha, já direcionados com a presidente Ana Tércia, desta vez envolvendo os clubes de futebol.

O presidente do CFC, Zulmir Breda, declarou-se feliz com a posse de Ana Tércia, que considerou fruto de um trabalho árduo e um conjunto de atributos como competência técnica, caráter e conduta profissional. Breda também lembrou o importante papel desempenhado pelos presidentes anteriores, na construção de um conselho organizado e respeitado, com uma história da qual se orgulha de ter participado. Abordou, ainda, os desafios a serem enfrentados na presidência do CFC, para o qual espera contar com o apoio da gestão da presidente Ana Tércia: melhorar o marco regulatório da profissão; ampliar o Programa de Educação Profissional Continuada; e apresentar propostas para melhorar a qualidade da educação na graduação de Ciências Contábeis.

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A presidente fez um discurso emocionado. “Vou falar com o coração, como aprendi com Maria Clara Bugarim”, disse Ana Tércia, agradecendo o apoio recebido da família, muito particularmente da mãe, Gladys Lopes Rodrigues, a cujo apoio atribui a maior responsabilidade pela construção do currículo que lhe tem permitido alcançar o sucesso profissional. Afirmou sentir-se muito orgulhosa da presença dos que ali se encontravam e declarou-se motivada frente aos desafios, como o de mostrar à sociedade que o conselho é mais do que uma entidade de registro e fiscalização, que a profissão contábil é estratégica, em todos os segmentos de negócios, para a gestão eficiente das empresas: “Chegou a hora de cumprir o prometido na campanha, de que ‘juntos faremos mais’, e faremos, porque temos um time de primeira”, assegurou Ana Tércia.

Em um pronunciamento sucinto, o governador José Ivo Sartori cumprimentou as mulheres pela passagem do seu dia. À presidente

Presidente do CFC, Zulmir Ivânio Breda

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TRAJETÓRIA DA MULHER CONTABILISTA NOS 70 ANOS DO CRCRS

Ana Tércia o governador desejou “boa sorte e boa caminhada, na certeza de que a protagonista deste momento histórico – primeira mulher a presidir o CRCRS – manterá a credibilidade e prestará um importante serviço na área social”.

Composição da diretoria para o biênio 2018-2019Presidente Contadora Ana Tércia Lopes Rodrigues Vice-presidente de Gestão Técnico em Contabilidade Ricardo Kerkhoff

Vice-presidente de Fiscalização Contador Paulo Gilberto Comazzetto

Vice-presidente de Registro Contador Juliano Bragatto Abadie

Vice-presidente de Controle Interno Contador Mário Kist

Vice-presidente de Desenvolvimento Profissional Contador Márcio Schuch Silveira

Vice-presidente de Relações com os Profissionais Contadora Elaine Görgen Strehl

Vice-presidente de Relações Institucionais Contador Celso Luft

Vice-presidente Técnico Contadora Nádia Emer Grasselli

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Compuseram a mesa de honra: o governador do Estado, José Ivo Sartori; a primeira-dama e secretária de Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos, Maria Helena Sartori; o presidente do CFC, Zulmir Breda; o presidente do CRCRS na gestão 2014-2017, Antônio Palácios; a presidente em exercício da Câmara de Vereadores de Porto Alegre,  vereadora Mônica Leal; o deputado estadual Adilson Troca, na ocasião representando o presidente da Assembleia Legislativa; os presidentes do Ibracon, Francisco Antônio Maldonado Sant’Anna, da Academia de Ciências Contábeis do Rio Grande do Sul, Elói Dalla Vecchia, do Sescon − RS, Diogo Chamun, do Sescon − Serra Gaúcha, Joacir Reolon; o vice-presidente da Federacon, Fernando Spiller; o detentor da Medalha João Lyra Antônio Carlos Nasi; a presidente do TRT – 4ª Região, Vânia Cunha Mattos; o secretário do TCU Guilherme

Conselho Diretor do CRCRS – Gestão 2018/2019

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Yadoya de Souza; a procuradora do Ministério Público Federal Patrícia Weber; e o superintendente da Receita Federal do Brasil Luiz Fernando Lorenzi.

Discurso de posse

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UMA BREVE DESCRIÇÃO DA TRAJETÓRIA DA PRIMEIRA MULHER PRESIDENTE DO CRCRS

A vinculação ao Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul ocupa mais de 50% da sua existência e começou muito antes de qualquer pretensão em ser conselheira ou presidente. Concluiu o bacharelado em Ciências Contábeis na PUC-RS em março de 1991. Vinculou-se ao CRCRS no mesmo ano, em 19-8-1991, ao assumir o cargo de fiscal contadora, após aprovação em concurso público no qual obteve a segunda colocação. Exerceu essa função por dez anos, tendo desenvolvido como palestrante, assessora de comissões de estudos e assistente da direção.

Durante esse período, mais precisamente no ano de 1993, passou a exercer, paralelamente, atividades docentes, sempre a convite das instituições de ensino superior. Atuou, de 1993 a 2003 e de 2004 a 2007, como professora de Ética Profissional na Faculdade São Judas Tadeu; em 1995, ingressou na PUC-RS, onde atuou por 13 anos em atividade docente e como coordenadora de pós-graduação. Teve, ainda, uma passagem de dois anos (2002 a 2004) pelo Centro Universitário Metodista IPA.

Em 2008, ingressou na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde até hoje exerce a docência em Ciências Contábeis junto ao Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais (DCCA) da Faculdade de Ciências Econômicas. Em 2000, ingressou no mestrado em Administração e Negócios na PUC-RS e, a partir de 2001, passou a se dedicar integralmente à atividade acadêmica, desligando-se do CRCRS.

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A sua jornada junto ao CRCRS, que parecia estar encerrada ao formalizar a rescisão contratual, estava representando, na verdade, um novo ciclo de sua relação com a entidade. Foi convidada pelo então presidente Enory Spinelli para coordenar a Comissão de Estudos de Acompanhamento da Área de Ensino Superior, durante o período de 2002 a 2003.

Em 2003, foi convidada a integrar a chapa para a eleição de um terço na gestão do presidente Enory Spinelli, tendo sido eleita para o primeiro mandato de quatro anos como conselheira. Exerceu o primeiro mandato de 2004 a 2007 na condição de vice-presidente de Desenvolvimento Profissional, oportunidade em que também coordenou o Grupo de Trabalho da Mulher que Atua na Área Contábil.

Em 2008, assumiu um novo mandato, já na gestão do presidente Rogério Costa Rokembach, como vice-presidente de Gestão. No meio desse mandato, em 2010, precisou renunciar à função no CRCRS para encarar o desafio de ser conselheira federal suplente, junto com o conselheiro titular Enory Spinelli, durante a gestão do presidente Juarez Domingues Carneiro no CFC (2010-2013), paralelamente à gestão do presidente Zulmir Ivânio Breda no CRCRS.

Durante o período de 2010 a 2013, atuou como conselheira suplente na Câmara de Desenvolvimento Profissional do CFC e, em 2014, novamente retornou ao CRCRS para, com o presidente Antônio Carlos de Castro Palácios, assumir a vice-presidência de Gestão 2014-2017.

Finalmente, em 2018, após participar de uma eleição em que três chapas concorreram, a chapa 1, coordenada por Ana Tércia, com o slogan “Juntos faremos mais”, sagrou-se vitoriosa nas eleições; e, no dia 4-1-2018, assumiu a presidência, com a unanimidade dos

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votos do Plenário do CRCRS, em reunião plenária de posse realizada na sede da entidade, juntamente com os demais 26 conselheiros titulares e respectivos suplentes.

São 28 anos de relação com a entidade. Os primeiros dez como colaboradora do quadro de pessoal. Os últimos 18 como conselheira, vice-presidente e presidente 2018/2019, ficando, assim, um legado histórico da trajetória da primeira mulher presidente do CRCRS para as futuras gerações.

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DISCURSO NA POSSE COMO PRESIDENTE

“Prezados Conselheiros, convidados e autoridades: Há um ditado que diz ‘cuidado com o que desejas, pois poderá se tornar realidade’. Eu prefiro pensar ‘cuidado com suas escolhas, elas definirão o seu futuro’. E foi através de uma escolha que, em 19-08-1991 eu ingressei no quadro de fiscais do CRCRS, onde permaneceria por 10 anos como funcionária, antes de me tornar conselheira. De 1991 a 2001 - funcionária do CRCRS; 2002-2003 - Coordenadora da Comissão de Estudos de Ensino Superior; 2004-2005 - Vice-Presidente de Desenvolvimento Profissional (gestão Spinelli); 2006 - 2009 - Vice-Presidente de Gestão (gestão Rokembach); 2010-2013 - Conselheira no CFC (gestão Juarez Carneiro); 2014 - 2017 - Vice-Presidente de Gestão (gestão Palácios); 2018 - Presidente do CRCRS (gestão Juntos Fazendo Mais): 26 anos, representando mais de 50% da minha existência dentro desta entidade.

Durante esses 26 anos, convivi com muitos presidentes desde o lendário Ivan Carlos Gatti, passando por Valério Baum, José João Appel Mattos, Olivio Koliver, Enory Spinelli, Rogério Rokembach, Zulmir Breda e Antonio Palácios. O que eles têm em comum, além do fato de terem sido brilhantes? Habitaram meu imaginário durante anos, como símbolos de um poder conquistado por poucos, ainda que idealizado por muitos. Por esse poder, vi amizades serem desfeitas, sonhos serem reduzidos a pó, ambições serem castigadas, e somente a poucos foi reservado o direito de sentar nessa cadeira, tocar essa sineta e dizer: ‘Estão abertos os trabalhos de mais uma reunião plenária do CRCRS.’

Por isso, ao fazer nesse momento esse gesto, é com muito respeito, alegria e gratidão que o faço. Respeito à memória dos

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que me antecederam e trouxeram até aqui essa entidade forte, respeitada, íntegra que eu tenho o orgulho de presidir nessa gestão que se inicia. Ao me dirigir ao Plenário é com respeito que o faço, pois sei das discussões fervorosas que se travaram nesse local para que importantes decisões aqui fossem tomadas. Mas principalmente assumo com alegria. Felicidade de quem um dia jamais se imaginou capaz de ocupar tal posição, mas que nem por isso deixou de sonhar e principalmente de desejar. Fui me permitindo alimentar essa vontade de liderar, não pelo fascínio do poder mas pelo privilégio de poder colocar em prática minhas convicções. Segundo Walt Disney: ‘Um dia aprendi que sonhos existem para se tornar realidade. E, desde aquele dia, já não durmo para descansar. Simplesmente durmo para sonhar.’ Minhas escolhas me trouxeram até essa posição.

Eu escolhi estar hoje, exatamente aqui, com essas pessoas, assumindo essa missão de liderar a classe contábil gaúcha, junto com esse grupo de 51 conselheiros e outros importantes líderes das diferentes entidades que compõem essa valorosa profissão. Profissão sem a qual nenhum país sobreviveria, nenhuma Receita arrecadaria, nenhum gestor se atreveria a empreender, nenhuma riqueza seria conhecida e a inanição financeira seria o castigo que restaria a todo o povo. Eu tenho sim, muito orgulho desta profissão e da função que por hora assumo. Orgulho. Orgulho da bela campanha que fizemos e que nos credenciou estarmos hoje aqui assumindo nossas funções. Não recebemos nossos cargos de presente, batalhamos por eles e recebemos a confiança de 13.476 colegas, porém, a eleição acabou em novembro. Aqui, a partir de hoje assumimos o compromisso de trabalhar pelos 39.408 contadores e técnicos em contabilidade do Rio Grande do Sul e pelas 4.002, organizações contábeis. E, principalmente, pela sociedade. É para ela que existimos.

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Quero expressar minha gratidão a equipe de colaboradores do CRCRS por viabilizarem que possamos exercer nossas atividades com segurança técnica e eficiência operacional. Faço esse agradecimento na pessoa do diretor Ricardo Vitória. Por falar em diretor, quero agradecer ao Luiz Mateus Grimm, ex-diretor desta Casa com quem muito aprendi da arte de comandar com um estilo de gestor ‘ortodoxo’, mas paradoxalmente vanguardista. Quero agradecer a todos que me precederam, mas principalmente ao Rogério Rokembach, meu guru, que plantou na minha mente a inquietação, que ousou me lançar o desafio, que acreditou nessa possibilidade quando nem eu mesma acreditava. Antônio Palácios, muitos duvidavam que você deixaria uma mulher suceder-te, mas o que é a vida senão uma caixinha de surpresas? E eis que o mais temido dos presidentes foi o meu maior aliado, mestre que com sabedoria e rigor me guiou para atingir a meta. Líderes nacionais, Martonio e Maria Clara, que sempre me incentivaram e com quem aprendi muito de política classista. Agradecimento ao nosso líder maior Zulmir Breda, que nos enche de orgulho por sua ascensão à presidência do CFC.

Por fim, agradecer a minha família. Mãe, com seus 84 anos…, irmão, irmã, filha e ao meu companheiro Cláudio Mariano Sá Rego. Apesar das conquistas acumuladas em 70 anos de história do nosso CRC, muito ainda há para ser feito. Acredito no modelo de liderança servidora idealizada por James Hunter em ‘o monge e o executivo’. Na vanguarda da Contabilidade como a linguagem dos negócios, no protagonismo do profissional contábil, na retomada da ética no ambiente de negócios. Essa foi a minha escolha. Essa foi a vontade da nossa classe e do nosso plenário. Os resultados nós construiremos juntos e desejamos fazer o melhor, o correto, o justo. Porque estamos neste mundo para servir.”

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Plenário do Conselho Regional de Contabilidade do Rio Grande do Sul

Gestão 2018/2019

COMPOSIÇÃO DO PLENÁRIO

Conselheiros(as) Titulares

Contadores: Ana Tércia Lopes Rodrigues, Ane Elisa Moller Dapper, Celso Luft, Vilson José Fachin, Vinicius Rheinheimer Dinél, Ronaldo Bica Campos, Osmar Antonio Bonzanini, Grace Scherer Gehling, João Luis Lucas Maracci, Anabéli Galvan Perera, Nádia Emer Grasselli, Mário Kist, Elaine Görgen Strehl, Juliano Bragatto Abadie, Paulo Roberto da Silva, Aramis Ricardo Costa de Souza, Cristiani Fonseca de Souza, Márcio Schuch Silveira, Belonice Fátima Sotoriva, José Máximo Daronco, Laurise Martha Pugues, Luís Augusto Maciel Fernandes, Adauto Miguel Fröhlich, Paulo Gilberto Comazzetto e Gerson Luís dos Santos.

Técnicos em Contabilidade: Luís Fernando Ferreira de Azambuja e Ricardo Kerkhoff.

Conselheiros(as) Suplentes

Contadores: Eusélia Paveglio Vieira, Vinícius Schneider, Andréia Altenhofen, José Inacio Bresolin, Mario Antonio Karczeski, Marcelo de Deus Saweryn, Marco Aurélio Gomes Barbosa, Regina Souza Pedra, Magda Regina Wormann, Solange Daros Deõn, José Almir Rodrigues de Mattos, André Ricardo Bergamaschi, Tairo Rolim Fracasso, Marcos Fracalossi, Wanderlei José Ghilardi,

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Marcos Volnei dos Santos, Evanir Aguiar dos Santos, Guilherme Pressi, Alberto Amando Dietrich, Mônica Foerster e Martin Lavies Spellmeier.

Técnicos em Contabilidade: Cármen Alves Tigre e Carlos Jerônimo Sodré Bilheri.