trafo

Upload: henrique-marques

Post on 07-Jan-2016

218 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

máquinas elétricas

TRANSCRIPT

  • Mquinas Eltricas I

    Transformadores

    Prof. Henrique Marques

  • O transformador um dos principais elementos na transmisso e distribuio de energia eltrica por alterar os nveis de tenso e corrente.

  • Definio

  • Elevao da tenso proveniente dos geradores a algumas centenas de milhares de volts para que a corrente seja reduzida a nveis menores e dessa forma, transportada pelas linhas de transmisso;Com o uso de transformadores abaixadores, ocorrer a reduo da tenso a nveis tpicos de distribuio.

  • Os transformadores operam segundo o princpio bsico de indutncia mtua;

    No existe ligao fsica, ir ser produzido um campo o qual o fluxo magntico ir induzir uma corrente no secundrio.

    Transformador a ncleo de ar

  • Vdeo Induo

  • Enrola-se as bobinas do primrio e secundrio num ncleo ferromagntico a fim de oferecer um caminho menos relutante ao fluxo magntico (quanto menor a relutncia do ncleo melhor);

    Adio de silcio ao material ferromagntico.

  • Vdeo Transporte

  • *Os transformadores de potencial (TP) so equipamentos que permitem aos instrumentos de medio e proteo funcionarem adequadamente sem que seja necessrio possuir tenso de isolamento de acordo com a rede qual esto ligados.

    Os transformadores de corrente (TC) so equipamentos que permitem aos instrumentos de medio e proteo funcionarem adequadamente sem que seja necessrio possurem correntes nominais de acordo com a corrente de carga do circuito ao qual esto ligados.

  • Vdeo Construo

  • Exerccio

  • 3) Qual a potncia no primrio e no secundrio do trafo abaixo?

  • Vdeo Funcionamento

  • RELAO DE TRANSFORMAO

    expresso que relaciona a tenso em cada enrolamento com o referido nmero de espiras

  • TRANSFORMADOR REAL

  • R1, R2: resistncia das bobinas, [] (representam as perdas Joule, cobre);X1, X2: indutncia de disperso, [] (representam as perdas de fluxo);RC: resistncia de perdas no ferro, [];Xm: reatncia de magnetizao, [].

  • Apesar de ser hermeticamente acoplado pelo ncleo de ferro, ocasionando um melhor aproveitamento do fluxo magntico com a incluso do ncleo, uma pequena poro de fluxo disperso produzida nos enrolamentos primrio e secundrio, alm do fluxo mtuo. Assim, o ferro macio sofre perdas por aquecimento:Histerese Magntica: Oposio que o ferro oferece passagem do fluxo magntico, o que ocasiona perda de potncia;Correntes de Foucault: A massa metlica sob variao do fluxo gera dentro de si mesma uma fem que provoca a circulao de corrente parasita ocasionando uma perca de potncia. Esse efeito reduzido ao se fazer o ncleo em lminas de espessura reduzida e isoladas.

  • As perdas do condutor se do pelo fluxo magntico dispersivo e em forma de calor por efeito Joule.

    Fios no possuem condutividade infinita, oferecendo ento uma resistncia s correntes que circulam pelas bobinas;As perdas podem ser reduzidas no projeto de construo, mantendo os enrolamentos AT e BT mais afastados o possvel;Outro fator que reduziria as perdas seria o aumento da bitola do condutor utilizado.

  • ENSAIOS NO TRANSFORMADOREstes parmetros (magnetizao, perdas no ncleo, perdas no cobre, etc.) so utilizados por exemplo para efeitos de manuteno (constar degradao dos parmetros originais).Obs: abaixo, os procedimentos esto simplificados, para facililtar no entendimento do por que de cada teste.

  • Ensaio a vazio.Este feito com o secundrio em aberto, no ligado a nada, por isso o nome a vazio. Ento liga-se no primrio a sua tenso nominal.Podemos ento deduzir que o transformador est realmente a vazio, pois no h carga conectada no secundrio. Como no h carga no secundrio, a corrente no secundrio nula, e a corrente no primrio mnima, suficiente apenas para magnetizar o ncleo.Assim, conclumos que neste ensaio determinamos parmetros em relao ao ncleo e magnetizao, j que o fluxo magntico proporcional tenso aplicada (estamos com a tenso nominal, ento o fluxo nominal).

  • 2- Ensaio a curtocircuito.Este ensaio feito com os terminais no secundrio em curtocircuito, simulando uma carga mxima.Como o secundrio est em curto, j saberemos que no pode-se aplicar a tenso nominal no primrio, sob o risco de queimar o transformador. Deste modo, variamos essa tenso no primrio de modo que seja estabelecida a corrente nominal no primrio. Quando acontecer, tambm sabemos que pela relao de transformao, a corrente no secundrio tambm estar prxima sua nominal.Note que ambas as correntes so nominais, ou mximas em cada lado. Assim, a componente potncia ativa ser significativa agora.Note tambm que a tenso aplicada ao terminal primrio no a nominal, muito pelo contrrio, muito inferior. Ento o fluxo magntico ser minimizado a ponto de ser desprezvel (pois ele proporcional tenso aplicada).

  • 3- Consideraes sobre os ensaiosConclumos ento que este teste nos fornecer os parmetros que precisamos para calcular as perdas no cobre.Principalmente no ensaio de curtocircuito, MUITO IMPORTANTE que a tenso no primrio comece do zero, para evitar que o tcnico comece a variar a partir de uma tenso que seja suficiente para provocar corrente acima da nominal nos enrolamentos do transformador.Pode-se utilizar voltmetros, ampermetros e wattmetros para auxiliar nas medies e ter um maior controle na evoluo das variveis (tenso e corrente).

  • Polaridade de TransformadoresAs bobinas em um transformador podem ser enroladas com o primrio e o secundrio no mesmo sentido ou em sentido contrrio. Com isso, a tenso de sada no secundrio pode apresentar a mesma polaridade da tenso de entrada ou polaridade inversa.

  • POLARIDADE?

    a marcao existente nos terminais (dos enrolamentos) dos transformadores indicando o sentido da circulao de corrente em um determinado instante em consequncia do sentido do fluxo produzido.

  • POLARIDADE DE TRANSFORMADORES MONOFSICOSA marcao da polaridade dos terminais dos enrolamentos de um transformador monofsico, indica quais so os terminais positivos e negativos em um determinado instante, isto , a relao entre os sentidos momentneos das foras eletromotrizes (fem) nos enrolamentos primrio e secundrio.

  • POLARIDADE DE TRANSFORMADORES MONOFSICOSA polaridade depende de como so enroladas as espiras do primrio e do secundrio (figura a seguir) que podem ter sentidos concordantes ou discordantes.

  • POLARIDADE DE TRANSFORMADORES MONOFSICOSAplicando uma tenso V1 ao primrio de ambos os transformadores, como indicada figura abaixo, haver circulao de correntes nestes enrolamentos, segundo o sentido mostrado.

    Admitindo que as tenses e consequentemente, as correntes esto crescendo ento os correspondentes fluxos sero crescentes e seus sentidos indicados. No caso a, teria uma fora eletromotriz (fem) induzida que tenderia a produzir a corrente I2 indicada.

    Portanto, seria induzida uma fora eletromotriz E2 no sentido indicado, que ir ser responsvel por um fluxo contrrio ao . J no caso b, tal fora eletromotriz (fem) dever ter sentido oposto ao anterior, com o propsito de continuar produzindo um fluxo contrrio ao indutor.

  • POLARIDADE DE TRANSFORMADORES MONOFSICOSAdmitindo que as tenses e consequentemente, as correntes esto crescendo ento os correspondentes fluxos sero crescentes e seus sentidos indicados. No caso a, teria uma fora eletromotriz (fem) induzida que tenderia a produzir a corrente I2 indicada.

    Portanto, seria induzida uma fora eletromotriz E2 no sentido indicado, que ir ser responsvel por um fluxo contrrio ao . J no caso b, tal fora eletromotriz (fem) dever ter sentido oposto ao anterior, com o propsito de continuar produzindo um fluxo contrrio ao indutor.

  • POLARIDADE DE TRANSFORMADORES MONOFSICOSPortanto, seria induzida uma fora eletromotriz E2 no sentido indicado, que ir ser responsvel por um fluxo contrrio ao . J no caso b, tal fora eletromotriz (fem) dever ter sentido oposto ao anterior, com o propsito de continuar produzindo um fluxo contrrio ao indutor.

  • POLARIDADE DE TRANSFORMADORES MONOFSICOSLigando-se os terminais 1 e 1 em curto e colocando-se um voltmetro entre 2 e 2, verifica-se que as tenses induzidas (E1 e E2) iro subtrair-se (caso a) ou somar-se (caso b), originando da a designao para os transformadores:

  • POLARIDADE DE TRANSFORMADORES MONOFSICOSa) sentido concordante dos enrolamentos;b) sentido discordante dos enrolamentos;Caso a: polaridade subtrativa (mesmo sentido dos enrolamentos);Caso b: polaridade aditiva (sentidos contrrios dos enrolamentos).

  • MARCAO DOS TERMINAIS

    Polaridade SubtrativaPolaridade Aditiva

  • MARCAO DOS TERMINAIS Se os sentidos destas tenses forem iguais, diz-se que o transformador possui polaridade subtrativa; caso sejam contrrias, a polaridade aditiva.

  • MTODOS DE ENSAIO:

    MTODO DO GOLPE INDUTIVO COM CORRENTE CONTNUA

    MTODO DA CORRENTE ALTERNADA

    MTODO DO TRANSFORMADOR PADRO

  • MTODO DO GOLPE INDUTIVO COM CORRENTE CONTNUA

  • MTODO DO GOLPE INDUTIVO COM CORRENTE CONTNUAConcluso (Lei de Lenz):Quando as duas deflexes so em sentidos OPOSTOS, a polaridade SUBTRATIVA;

    Quando as duas deflexes so em sentidos IGUAIS, a polaridade ADITIVA;

    OBS: Este o mtodo recomendado pela ABNT para ensaios de transformadores de medida (TP e TC).

  • Mtodo de corrente alternada

  • Mtodo de corrente alternada

    Caso 1Caso 2

  • Mtodo de corrente alternada

    Portanto, se a primeira leitura do voltmetro for MAIOR que a segunda, a polaridade SUBTRATIVA; se for MENOR, ADITIVA.

    Importncia da polaridade: quando os transformadores so conectados em paralelo para fornecer a mesma potncia a carga.

  • MTODO DO TRANSFORMADOR PADRO

  • Compara-se o transformador a ser ensaiado com um transformador padro com a polaridade conhecida e que tenha a mesma relao de transformao.

    Liga-se entre si os terminais da esquerda (curto) e conecta-se um voltmetro entre os terminais da direita.MTODO DO TRANSFORMADOR PADRO

  • Aplica-se uma tenso reduzida nos terminais de tenso superior, que devem estar em paralelo (define-se ento H1 e H2 do trafo ensaiado)

    MTODO DO TRANSFORMADOR PADRO

  • Anlise do resultado:Se o valor da tenso medida no voltmetro for praticamente nula os dois transformadores tem a mesma polaridade.Se o valor da tenso observada no voltmetro for o dobro da baixa tenso esperada, os dois trafos tem polaridade oposta.MTODO DO TRANSFORMADOR PADRO

  • Transformador de Potncia

    * Devem ser projetados e construdos de modo a aliar um custo aceitvel com umaboa regulao de tenso, altos rendimentos e baixas correntes e baixas perdasquando operando a vazio.As perdas que ocorrem podem ser classificadas em:perdas no ferro: Resultam das variaes de induo nos ncleos ferromagnticosPerdas Histerticas: Histerese Magntica Ph=n. V.f.Bm^1,6Perdas Foucault: Correntes de Foucault/Eddy-currents Pf=Kf.V.(f.Bm.e)^2perdas no cobreperdas suplementares: correntes induzidas pelos fluxos dispersos em outras partesmetlicas (tanque, parafuso,...).d) perdas dieltricas: meios isolantes (isolao de condutores e leo), trafo para ensaiode alta tenso.

    *********************