trabalhos desenvolvidos por alunos do...

25
Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEIC Projeto FEUP 2016/2017 - Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação: Manuel Firmino Equipa 1MIEIC01_3 Supervisor : J. Magalhães Cruz Monitor: Bruno Madeira Trabalho realizado por: António Cruz [email protected] Maria Teresa Ferreira [email protected] Carlos Gomes [email protected] Tiago Afonso [email protected] Joana Silva [email protected]

Upload: others

Post on 23-Jul-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos

Do MIEIC

Projeto FEUP 2016/2017 - Mestrado Integrado em Engenharia Informática e Computação:

Manuel Firmino

Equipa 1MIEIC01_3

Supervisor : J. Magalhães Cruz Monitor: Bruno Madeira

Trabalho realizado por:

António Cruz [email protected] Maria Teresa Ferreira [email protected]

Carlos Gomes [email protected] Tiago Afonso [email protected]

Joana Silva [email protected]

Page 2: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

Resumo

O curso Mestrado Integrado de Engenharia Informática e Computação (MIEIC),

anteriormente conhecido apenas por Licenciatura em Engenharia Informática e Computação

(LEIC), existe há mais de 20 anos na FEUP, durante os quais foram desenvolvidos projetos

pioneiros e inovadores que mudaram a forma como encaramos o mundo.

Este relatório foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular Projeto FEUP e tem

como objetivo salientar e apresentar três dos trabalhos realizados por estudantes que

consideramos mais importantes ou com maior impacto social. O MIEIC é um curso bastante

completo, pelo que achamos relevante escolher trabalhos de áreas científicas diferentes,

desde aplicações de telemóvel com o objetivo de reduzir os desperdícios alimentares, teses

de mestrado focadas no desenvolvimento da realidade virtual, a aplicações que gerem

donativos feitos à associação G.A.S do Porto. Além disso, pretendemos também catalogar o

percurso de um aluno do MIEIC, assinalando os vários trabalhos que é necessário

desenvolver ao longo dos cinco anos de curso nas várias unidades curriculares.

Por fim, para finalizar o nosso relatório, iremos sugerir novas áreas a abordar e a

explorar, assim como também ideias para novos projetos a desenvolver.

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 2/25

Page 3: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

Agradecimentos

Para a realização da investigação e produção deste relatório contamos com a

imprescindível contribuição de várias pessoas e entidades.

Primeiramente, queremos agradecer ao professor Ademar Manuel Teixeira de Aguiar,

ao professor Nuno Flores, ao Ricardo Castro e ao nosso monitor Bruno Madeira, por toda

disponibilidade e ideias sugeridas.

Em segundo lugar, gostaríamos também de agradecer ao INESC TEC (Instituto de

Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência), ao G.A.S (Grupo de Ação

Social do Porto) e aos Alumni da FEUP, pela ajuda e respostas aos nossos contactos.

Finalmente, queríamos agradecer a todos os alunos que realizaram os projetos que

iremos apresentar no presente relatório, nomeadamente, aos criadores da aplicação Robin

Food : Henrique Sousa, Luís Pereira, Nuno Oliveira e Ricardo Teixeira; ao antigo aluno

Cristiano Carvalheiro, que escreveu a tese sobre o uso de hápticos em experiências de

realidade virtual e, por fim, aos estudantes que desenvolveram o projeto “Amigos do G.A.S”.

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 3/25

Page 4: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

Índice

Resumo…………………….…………………………………………………………………...…....2

Lista de figuras………………………………………………………….…………………..…....….5

Introdução………………………………………………………………….…………………….......6

1. Caracterização das cadeiras laboratoriais integrantes do MIEIC………………...…......….7

1.1 Laboratório de Computadores………………………………………………..…...….7

1.2 Laboratório de Programação Orientada por Objetos………………………......…..8

1.3 Laboratório de Aplicações com Interface Gráfica…………………………...…..….8

1.4 Laboratório de Bases de Dados e Aplicações Web…………………………….…..8 1.5 Laboratório de Desenvolvimento de Software…………………………………...….9

1.6 Laboratório de Gestão de Projetos…………………………………………………...9

1.7 Conclusão…………………………………………………………………………...…10

2. Robin Food ……………………………………………………………………….……….....…..11

2.1 Nome………………………………………………………………………….……......12

2.2 Descrição do Projeto…………………………………………………………..….…..13

2.3 Módulos………………………………………………………………………….……..13

2.3.1 Módulo para os fornecedores alimentares…………………………..…..13

2.3.2 Módulo para as organizações solidárias………………………...………14

2.3.3 Módulo para os voluntários……………………………………………….14

2.3.4 Interação entre módulos…………………………………………………...14

2.4 Estudo feito pelos alunos……………………………………………………………..14

2.4.1 Resultados obtidos……………………………………………………...….15

2.4.2 Análise dos resultados……………………………………………………..16

2.5 Conclusão……………………………………………………………….…………......16

3. Realidade Virtual………………………………………………………………………...….18

3.1 Objetivo do trabalho………………………………………………………………......18

3.2 Metodologia…………………………………………………………………………....19

3.3 Conclusão……………………………………………………………………………...19

4. Amigos G.A.S Porto……………………………………………………………………......20

4.1 Objetivos da aplicação…………………………………………………………….....21

4.2 Desenvolvimento da aplicação…………………………………………………..….22

4.3 Conclusão……………………………………………………………………………...22

5. Conclusões…………………………………………………………………………….…....23

6. Bibliografia…………………………………………………………………..……….……...24

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 4/25

Page 5: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

Lista de figuras

Figura 1 - Mapa da distribuição das cadeiras ao longo do MIEIC……………………......10

Figura 2 - Criadores do Robin Food a receber o prémio do APPY DAY…………….......12

Figura 3 - Logótipo da aplicação……………..……………………………………....……...12

Figura 4 - Imagem equivalente criada no ambiente virtual……………………………..…18

Figura 5 - Utilizador a receber feedback hático real………………………………………..18

Figura 6 - Esquema representativo do funcionamento do protótipo……………...……...19

Figura 7 - Logótipo do G.A.S Porto……………………………………………………….....20

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 5/25

Page 6: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

Introdução

O presente trabalho, realizado no âmbito da unidade curricular Projeto FEUP, foi

proposto de forma a ser possível a aquisição e cimentação de uma mais ampla visão dos

objetivos, conteúdos e áreas abrangidas nas diversas unidades que compõem o curso de

MIEIC, assim como possibilitar uma melhor integração dos novos estudantes na vida e

espírito académico promovido pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, de

tal forma conseguindo fomentar um espaço seguro de inclusão e educação.

Tendo em conta o tema proposto de “Principais Trabalhos Realizados no MIEIC”, os

objetivos deste trabalho serão: pintar um panorama geral dos variados tipos de projetos e

trabalhos realizados nas disciplinas abrangidas durante o MIEIC, viabilizar um melhor

entendimento e compreensão da extensão e dimensão que podem adquirir, e exemplificar o

impacto e importância de que são capazes, tanto a nível económico como social, entre

outros.

De modo a tal ser possível, procedeu-se à compilação de diversos trabalhos, realizados

desde o começo do MIEIC, através de diversas entrevistas, tanto a professores como a

alunos e alumni, sendo elas enriquecidas com procuras bibliográficas, tendo-se

posteriormente procedido à seleção de três trabalhos que serão temas centrais usados para

exemplificar o melhor que se pode atingir neste curso.

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 6/25

Page 7: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

1. Caraterização das cadeiras laboratoriais integrantes do

MIEIC

O mestrado integrado em engenharia informática e computação está estruturado de

forma a garantir aos seus alunos todas as oportunidades possíveis para o seu crescimento

e a sua evolução. Para que isto seja possível, a presença de múltiplas cadeiras onde se

visa a realização de um ou mais projetos torna-se crucial. Apesar de haver várias cadeiras

não laboratoriais que também possuem essa componente de desenvolvimento de projetos,

as laboratoriais são de facto as de maior relevância e, por esta razão, foram o alvo principal

para o desenvolvimento deste projeto e são as que estão descritas com maior pormenor de

seguida.

Deste modo, ao longo do curso, os alunos são desafiados com cadeiras que forçam

a quebrada sua rotina tão marcada pelos conhecimentos teóricos e passam para um

contexto prático, onde, não só são postos à prova os conhecimentos anteriormente

adquiridos, como também levar a uma espécie de investigação por parte do aluno em busca

de novas soluções para os problemas apresentados.

No MIEIc, esta componente académica é constituída principalmente por seis

cadeiras que intentam abranger todos os diferentes elementos do curso. Estas intitulam-se:

Laboratório de Computadores, Laboratório de Programação Orientada por Objectos,

Laboratório de Aplicações com Interface Gráfica, Laboratório de Bases de Dados e

Aplicações Web, Laboratório de Desenvolvimento de Software e Laboratório de Gestão de

Projectos.

1.1 Laboratório de Computadores (Código: EIC0020, Sigla:LCOM)

Esta cadeira, lecionada no primeiro semestre aos alunos de segundo ano, e cujo

regente atual é o professor Pedro Alexandre Guimarães, insere-se na área científica

“Arquitetura de Computadores” e tem como objetivo, não só levar os alunos a familiarizar-se

com a programação em C, e as suas diferenças e semelhanças com C++, como também

aumentar o seu controlo sobre como desenvolver software. Ao forçar o uso do típico

hardware de um PC, os alunos são conduzidos a ficar familiarizados com este, tendo em

conta que nesta cadeira terão de desenvolver software para este.

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 7/25

Page 8: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

Para concluir Laboratório de Computadores com sucesso, é necessário ter terminado

as seguintes cadeiras: Programação (EIC0012) e Microprocessadores e computadores

pessoais (EIC0016).

1.2 Laboratório de Programação Orientada por Objetos (Código: EIC0111, Sigla: LPOO)

Como o professor João Carlos Pascoal Faria como regente atual, esta cadeira é

lecionada no segundo semestre do também segundo ano. A área científica em que se

insere é “Programação” e por oposição à cadeira anteriormente mencionada, as linguagens

de programação abordadas nesta área curricular são Java e UML.

Pretende-se que os alunos, ao concluírem LPOO consigam criar aplicações com

interface gráfica sabendo consultar extensas bibliotecas, usando-as em seu proveito e que

consigam ainda obter rotinas corretas de desenvolvimento de software para, deste modo,

conseguirem prosseguir nos estudos com bases o mais sólidas possíveis.

1.3 Laboratório de Aplicações com Interface Gráfica (Código: EIC0084, Sigla: LAIG)

Sendo lecionada no primeiro semestre do terceiro ano, esta unidade curricular, com o

professor António Augusto de Sousa como regente atual, insere-se em “Interação e

Multimédia”.

Aqui, o objetivo é capacitar os alunos para o desenvolvimento de software, com base

em conhecimentos previamente adquiridos, nomeadamente em Computação Gráfica

(lecionada no semestre anterior).

São abordadas ainda, nesta cadeira, a síntese de imagem, bem como a interface

pessoa-máquina.

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 8/25

Page 9: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

1.4 Laboratório de Bases de Dados e Aplicações Web (Código:EIC0085, Sigla: LBAW)

Esta cadeira é dada no segundo semestre do terceiro ano, tem como regentes atuais,

os professores Sérgio Sobral Nunes e João António Correia Lopes e insere-se na área

científica “Sistemas de Informação” .

Os objetivos desta resumem-se a levar os alunos a solidificar conhecimentos de

tecnologias web e bases de dados, juntando estas duas componentes, a separar a

especificação do projeto e o desenvolvimento e a aprender como se gere alterações feitas

aos projetos ao longo do seu desenvolvimento e a sua respetiva documentação.

1.5 Laboratório de Desenvolvimento de Software (Código: EIC0086, Sigla: LDSO)

Com o professor Ademar Manuel Teixeira de Aguiar como regente, e sendo lecionada

no primeiro semestre do quarto ano de estudos, esta cadeira diz respeito a “Engenharia de

Software” e “Temas Multidisciplinares”.

Esta disciplina, tal como várias outras, tem como objetivo principal dar um certo treino e

destreza ao alunos. Estes são confrontados com propostas para as quais têm de adaptar a

sua metodologia para seres capazes de ultrapassar cada um dos obstáculos com que se

deparam.

Em LDSO o foco é no desenvolvimento de software, tal como o nome indica, bem como

no desenvolvimento de projetos em si, e ainda no trabalho em grupo.

1.6 Laboratório de Gestão de Projetos (Código: EIC0106 Sigla: LGPR)

Sendo lecionada no semestre final do quarto ano, a disciplina Laboratório de Gestão de

Projetos, que tem como atual regente o professor Raul Vidal, insere-se nas mesmas áreas

científicas que a disciplina anteriormente referida: “Engenharia de Software” e “Temas

Multidisciplinares”.

Esta cadeira visa englobar não só os conhecimentos técnicos aprendidos, mas também,

todo um conjunto de soft skills úteis num ambiente académico e mesmo profissional, tais

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 9/25

Page 10: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

como, o trabalho em equipa e a gestão das tarefas que este implica e a correta adaptação

das ferramentas anteriormente providenciadas a situações que então são apresentadas.

Figura 1 - Mapa da distribuição das cadeiras ao longo do MIEIC

1.7 Conclusão

Estas unidades curriculares visam aumentar a destreza dos estudantes proporcionando

desafios com um gradual acréscimo à dificuldade e complexidade. Deste modo, os alunos

vão, não só, constantemente consolidando as matérias lecionadas, como também evoluindo

ao longo do curso.

Este método mais prático de ensino proporciona toda uma nova perspetiva na matéria

leccionada nas diferentes cadeiras, pois leva os alunos a verdadeiramente pôr em ação

todos os seus conhecimentos, fazendo abordagem um enriquecedor acréscimo à educação

dos estudantes do MIEIC.

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10/25

Page 11: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

2. Robin Food

O desperdício alimentar é um problema significativo em todo o mundo. Anualmente, os

portugueses desperdiçam, em média, um milhão de toneladas de alimentos, sendo que,

cerca de 17% da comida nem sequer chega ao consumidor, uma vez que é deitada fora por

não satisfazer as condições estéticas necessárias para a venda ao público.

Na atual conjuntura económica, cada vez é maior o número de pessoas e de famílias

carenciadas que não têm possibilidade de ter uma boa alimentação. Como tal, o

desperdício de excedentes alimentares que se encontrem de acordo com as leis de

segurança e de higiene alimentar é um problema que deve ser resolvido o mais

rapidamente possível.

No seguimento desta questão, dos trabalhos que investigamos, surgiu um que nos

pareceu de elevada relevância para a resolução deste problema, um projeto intitulado Robin

Food.

Em 2013, quatro alunos que, na altura, frequentavam o quarto ano do Mestrado

Integrado em Engenharia Informática e Computação, com a supervisão do professor Nuno

Flores, desenvolveram uma aplicação cujo propósito era reduzir o desperdício de alimentos

e, consequentemente, ajudar na alimentação de quem mais necessita.

O conceito da aplicação surgiu em Proficiência Pessoal e Interpessoal (PPIN), uma

unidade curricular do segundo semestre do terceiro ano do curso, porém a ideia só

começou a ser desenvolvida na cadeira Laboratório de Desenvolvimento de Software

(LDSO) do quarto ano pelos elementos do grupo: Henrique Sousa, Luís Pereira, Nuno

Oliveira e Ricardo Teixeira.

Apesar da ideia da App ter sido bem pensada e estudada estrategicamente

anteriormente, maior parte do desenvolvimento e programação foi realizada durante as 24

horas non-stop do concurso APPY DAY, promovido pelo Banco Português de Investimentos

(BPI), que decorreu no dia 13 de dezembro de 2013, em Lisboa. Concurso em qual a

aplicação conquistou o segundo prémio, garantindo uma entrada para o programa “Apps

made in Portugal” da Microsoft para cada elemento da equipa.

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 11/25

Page 12: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

Figura 2 - Criadores do Robin Food a receber o prémio do APPY DAY

2.1 Nome

O nome dado à aplicação, como é possível constatar, provém do lendário herói inglês,

Robin Hood que, segundo o mito, roubava aos que mais tinham para dar aos mais pobres.

Tendo-se tornado Robin Hoo d uma figura global que representa a solidariedade, os alunos

adaptaram o nome do mítico herói para o seu projeto, com a intenção de passar esse

sentimento.

Figura 3 - Logótipo da aplicação

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 12/25

Page 13: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

2.2 Descrição do projeto

Tal como o próprio nome indica, Robin Food tem como principal objetivo usar as novas

tecnologias de uma forma simples para contribuir para o reaproveitamento de alimentos

que, diariamente, acabam por ser desperdiçados e deitados ao lixo por não haver uma

gestão inteligente e solidária dos mesmos e, assim, ajudar quem tem dificuldades de

nutrição.

O projeto consiste numa aplicação web para telemóvel que tem como função servir de

intermediário entre os produtores alimentares e as organizações solidárias. A aplicação

permite aos fornecedores de bens alimentares, tais como restaurantes, hotéis, cafés e

refeitórios, introduzir a informação dos seus excedentes alimentares, ou seja, indicar a

quantidade de refeições que sobraram ao longo do dia, de forma a que as instituições

solidárias possam estar constantemente a par dos estabelecimentos de restauração que

estão prontos a doar alimentos para, posteriormente, fazerem a sua recolha e distribuí-los

pelos mais necessitados.

Através das informações dadas pelos fornecedores, a aplicação, tendo em conta a

distância, o tempo e o número de refeições doadas, calcula o melhor itinerário possível que

cada voluntário terá de fazer para que possa otimizar o seu processo de recolha, podendo

recolher mais alimentos num menor intervalo de tempo.

2.3 Módulos

A aplicação encontra-se dividida em três módulos que, apesar de serem fisicamente

independentes, estão constantemente em comunicação entre si: módulo para os

restaurantes, módulo para as organizações solidárias e módulo para os voluntários.

2.3.1 Módulo para os fornecedores alimentares

Este módulo tem como principal objetivo fornecer aos produtores alimentares uma

plataforma simples e intuitiva onde possam não só indicar o número de refeições e

alimentos que têm em excesso, mas também referir quando e por quem foi feita a recolha.

Esta informação é, de seguida, enviada para o sistema central e partilhada pelos restantes

participantes no processo de reaproveitamento de comida.

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 13/25

Page 14: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

2.3.2 Módulo para as organizações solidárias

Este é o módulo principal da aplicação, onde é garantida a supervisão e logística de

todo o procedimento da recolha. A partir da localização fornecida pelos produtores

alimentares, são calculadas e partilhadas com os voluntários rotas ótimas que facilitam este

processo. Neste cálculo, o sistema tem em conta as limitações de carga de cada meio de

transporte que é utilizado para a recolha, garantindo que não há uma discrepância na

distância percorrida e no trabalho realizado por todos os voluntários.

2.3.3 Módulo para os voluntários

Neste módulo, cada voluntário tem ao seu dispor a sua rota, podendo adicionalmente

comunicar com as diferentes organizações e fornecedores sobre diversos assuntos, tais

como a recolha de alimentos e eventuais problemas ou dúvidas.

2.3.4 Interação entre módulos

Este sistema atinge o seu propósito quando estes módulos comunicam entre si e

trabalham em conjunto. Os produtores alimentares colocam na aplicação a quantidade de

refeições que têm a mais, informação esta que é guardada na base de dados e que chega

às instituições. Seguidamente, é realizada a distribuição da recolha, em função da

localização dos fornecedores e das organizações, sendo também calculadas as rotas para

os voluntários. Facultativamente, podem ser marcados pontos de encontro para a entrega

ou armazenamento dos alimentos recolhidos.

Para evitar a ocorrência de fraudes, enganos ocasionais e reduzir possíveis falhas no

uso da aplicação, o sistema permite que cada fornecedor, voluntário ou organização registe

o que falta recolher e o que já foi recolhido.

2.4 Estudo feito pelos alunos

Na conceção da aplicação, para obterem uma melhor avaliação do mercado, ou seja,

para explorar a recetividade dos fornecedores alimentares à causa, os estudantes fizeram

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 14/25

Page 15: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

um inquérito a cerca de trinta restaurantes na zona do Porto. As perguntas efetuadas no

inquérito foram as seguintes:

A. Quantos almoços são servidos no seu estabelecimento?

B. Aproximadamente, quantas refeições excedentes, para almoço, são produzidas

diariamente no seu estabelecimento (em média)?

C. Quantos jantares são servidos no seu estabelecimento?

D. Aproximadamente, quantas refeições excedentes, para jantar, são produzidas

diariamente no seu estabelecimento (em média)?

E. O seu estabelecimento já participa num programa de aproveitamento de excedentes

alimentares?

F. Tendo em conta a natureza social de combate à fome, bem como a publicidade

gratuita que os parceiros desta iniciativa pudessem vir a usufruir, o seu

estabelecimento estaria disposto a participar neste projeto?

G. Caso a participação nesta iniciativa implicasse uma contribuição monetária para a

sustentabilidade do projeto, estaria disposto a participar neste projeto?

2.4.1 Resultados obtidos

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 15/25

Page 16: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

2.4.2 Análise dos resultados

A partir das respostas obtidas no inquérito, os criadores da aplicação Robin Food ,

concluíram que o seu projeto tinha sustentabilidade para existir. Em primeiro lugar, porque,

por dia, na zona do Porto, uma elevada percentagem das refeições produzidas (cerca de

13%) é produzida em excesso. Em segundo lugar, pois verifica-se um grande interesse por

parte das estruturas em participar na iniciativa, mesmo sem benefícios publicitários, o que

revela um elevado grau de sensibilização face ao problema que se está a tentar resolver.

Finalmente, também é de observar a falta de participação em programas de cariz social, o

que facilita a aceitação e implementação do projeto nos fornecedores inquiridos.

Os estudantes também puderam concluir que o facto de haver um número maior de

excedentes ao almoço do que ao jantar se deve ao facto de quase todos os restaurantes

definirem e produzirem previamente doses “diárias”, para tornar o serviço mais eficiente

para os clientes, uma vez que a maioria deles são trabalhadores no seu intervalo de

almoço. Há, portanto, um elevado número de excedentes alimentares, já que o número de

doses confecionadas é sempre uma estimativa do número de clientes que os restaurantes

preveem ter, número este que nunca é preciso.

2.5 Conclusão

Apesar da aplicação ainda não estar em uso, devido à descontinuação do seu

desenvolvimento, por razões profissionais e pessoais dos seus criadores, estes não põem

de parte a possibilidade de voltar ao projeto.

Conforme os estudantes puderam constatar através do seu estudo do mercado e do

seu sucesso em competições, a aplicação Robin Food é um serviço com um enorme

potencial, sendo também uma iniciativa com elevada importância para a sociedade. Para

garantir o seu sucesso é necessário haver um constante e rigoroso controlo do sistema, de

forma a que todo o processo de recolha dos excedentes alimentares ocorra de uma forma

eficaz e simples. Deste modo, se houver qualquer erro ou imprevisto no sistema, todos os

intervenientes do serviço são notificados, não comprometendo a sustentabilidade do

serviço.

Para além disto, ao longo do desenvolvimento deste serviço, os estudantes

averiguaram que Robin Food estaria condicionada pela localização, ou seja, dependente do

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 16/25

Page 17: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

conhecimento dos programadores sobre as rotas, tendo um caráter local. Este

condicionamento claramente limita, de certa forma, a capacidade de globalização do serviço

numa fase inicial da sua existência, porém é um problema que tem solução.

Por fim, através do inquérito que realizaram a trinta restaurantes na zona do Porto, os

criadores da aplicação web de telemóvel puderam concluir que a adesão ao seu projeto não

teria muitos obstáculos, uma vez que o facto de ser um serviço intuitivo e de fácil

usabilidade, e o facto de ser um serviço de importante cariz social agradava os donos dos

estabelecimentos.

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 17/25

Page 18: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

3. Realidade Virtual

A realidade virtual (RV) é uma tecnologia avançada desenhada com o objetivo de

recriar sensações reais num mundo virtual. Através da indução de efeitos visuais e sonoros,

a VR permite a imersão do utilizador num ambiente simulado. Esta tecnologia começou a

ser desenvolvida inicialmente pelos Estados Unidos com o intuito de treinar os seus pilotos,

mas rapidamente se tornou um fenómeno na área do entretenimento. Apesar das

tecnologias dedicadas ao apoio visual e auditivo estarem bastante desenvolvidas, aquelas

relativas aos outros sentidos ainda se encontram num estado muito primitivo.

3.1 Objetivo do trabalho

O sistema mais comum nos dias de hoje consiste num par de óculos de realidade

aumentada combinados com uma câmera, um ecrã e vários sensores. Para além dos

sentidos da visão e de som, também existem equipamentos desenhados para devolver um

estímulo tátil normalmente chamados de luvas digitais. Porém esta solução muitas das

vezes acaba por ser limitada, cara ou muito complexa. Por essa razão, o aluno Cristiano

Carvalheiro decidiu seguir um caminho alternativo, criando um sistema que permite um

feedback háptico realista, ou seja uma sensação de toque real, identificando objetos reais e

enviando-os para o ambiente virtual. Assim, quando o utilizador interage com um objeto

virtual, está simultaneamente a receber uma sensação tátil perfeitamente real e ao alterar a

posição desse objeto, essa informação é enviada para o seu ecrã.

Figura 4- Imagem equivalente criada no ambiente virtual Figura 5- Utilizador a receber feedback háptico real

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 18/25

Page 19: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

3.2 Metodologia

Para conseguir uma experiência convincente, esta tecnologia divide-se em dois

processos fundamentais: um localiza a posição do objeto com o qual o utilizador interage

(“Object Tracking Module (OTM) / Object Tracking Device (OTD)”), enquanto o outro rastreia

os movimentos da mão (“Hand Tracking Module (HTM) / Hand Tracking Device (HTD)”).

Estes mecanismos trabalham em conjunto fornecendo a informação relativa aos

movimentos do utilizador, quando este interage com o objeto no mundo real, a mão virtual

interage também com o objeto virtual. Estes dados são processados e calibrados por um

motor de simulação, fundamental para ajustar as propriedades dos movimentos a fim de

obter o resultado pretendido.

Figura 6 - Esquema representativo do funcionamento do protótipo

3.3 Conclusão

Este projeto contribuiu para o desenvolvimento da imersão multissensorial na realidade

virtual. Face à falta de uma solução viável para receber feedback háptico, este trabalho

apresentou a sugestão de receber feedback diretamente de objetos reais ao invés de utilizar

luvas digitais. Assim sendo, foi desenvolvido um protótipo funcional que, após testes com 40

utilizadores diferentes, demonstrou-se bastante funcional, abrindo, assim, as portas para

investigação futura.

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 19/25

Page 20: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

4. Amigos G.A.S. Porto

O Grupo de Ação Social do Porto (G.A.S. Porto) é uma organização não-governamental

(ONG) sediada na FEUP, focada na ajuda e desenvolvimento humano, atuando

essencialmente na área social e na educação. A ONG tem missões e projetos de

voluntariado não só em território nacional mas também no estrangeiro, como por exemplo,

em Timor e Moçambique. De forma a financiar o seu trabalho, a organização promove

diferentes angariações de fundos como eventos - churrascos, noites de fado, jantar de

beneficência, peditórios em igrejas, entre outros...

Porém, existe quem queira ajudar mas não o consegue fazer. Para ajudar a combater

esta frustração, aparece o programa Amigos. O programa consiste numa contribuição anual

(no mínimo 25€), mensal, semestral ou trimestral, podendo ser alocada a um projeto

específico do G.A.S. Porto.

Com o objetivo de gerir estes donativos foram desenvolvidos na unidade curricular

Laboratório de Bases de Dados e Aplicações Web (LBAW) 2 protótipos funcionais, dos

quais resultará apenas um após uma junção do que melhor cada um tem, para fazer parte

de uma aplicação integrada da ONG, sendo que, cada um, no âmbito da disciplina,

desenvolveu funcionalidades adicionais de acordo com o objetivo da disciplina.

Figura 7 - Logótipo G.A.S Porto

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 20/25

Page 21: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

4.1 Objetivos da aplicação

A aplicação foi desenvolvida na unidade curricular de LBAW após ter sido aprovada

pelos professores da disciplina. A proposta veio do próprio cliente, o G.A.S. Porto quando

viu a necessidade de possuir uma base de dados onde se inserem todos os “Amigos” do

G.A.S. Porto, com o objetivo de desenvolver estratégias de marketing para publicitar o

programa e aumentar o número de “sócios”.

4.2 Desenvolvimento da aplicação

No desenvolvimento da aplicação, existiu uma certa metodologia a ser seguida.

Primeiramente, são definidos os tipos de utilizadores que existirão ao aceder a aplicação -

amigos, administrador e utilizadores não autenticados, e de seguida, é definido e descrito

minuciosamente o que cada tipo de utilizador pode fazer, isto é, são definidas e descritas

todas as funcionalidade do sistema (“user stories”). Por exemplo, fazer login como “Amigo”

ficaria: como visitante, eu quero autenticar-me na minha conta para ter acesso à minha

informação pessoal.

Numa segunda fase, são construídos protótipos das interface onde fica registado do

esquema do aspeto da página, cores, tamanho do ecrã, etc . Para isto acontecer, são

utilizadas diferentes tecnologias: HTML5, Javascrip e CSS3, com a ajuda do Bootstrap -

plataforma onde estão disponíveis templates para páginas web.

Tendo já sido definido quem são os utilizadores, o que podem fazer, e a página onde

irão estar, são introduzidas as regras do negócio, conjunto de regras exteriores ao

programador, que servem precisamente para gerir o negócio para o qual a página foi criada.

Por exemplo, ao fim de um ano, a subscrição do programa “Amigos” termina, sendo

necessário tornar a fazê-la para continuar a usufruir do programa.

No entanto, para que isto tudo funcione é necessário criar bases de dados onde estejam

todas as informações necessárias para a aplicação funcionar. É por esta altura que começa

a construída a base de dados da aplicação, utilizando a tecnologia postgresql.

À medida que o projeto avança, começam a ser introduzidos “triggers” - algo que fará

sempre a mesma coisa sob determinada circunstância - quando se insere os bilhetes que se

quer comprar é sempre calculado o total a pagar, por exemplo..

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 21/25

Page 22: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

Já com uma página com bases bastante sólidas, começa-se a desenvolver mais a

fundo a arquitetura da página web, requisitos específicos da web, etc.

Caminhando para o produto final faz-se uma validação do que foi definido até este

ponto, como o objetivo de avaliar o estado de viabilidade da aplicação. Após isto, são

acrescentados e também revistos os acessos à base de dados bem como as transações

existentes na aplicação, como na compra de bilhetes e doações.

Por fim, é revista toda a aplicação, sujeita a testes para assegurar que esta está pronta

a ser utilizada.

4.3 Conclusão

A aplicação permitirá facilitar as contribuições monetárias por parte de indivíduos

exteriores ao G.A.S. Porto, desenvolver mais e melhores estratégias de marketing através

da recolha de informações que a aplicação fará com o objetivo de melhorar a relação entre

a ONG e os utilizadores da aplicação. Estas informações permitirão também criar

publicidades ainda mais apelativas, criar mais e diferentes projetos.

A aplicação não está a ser utilizada atualmente, no entanto, caso a ONG pretendesse

utilizá-la, esta estaria totalmente funcional. Contudo, não tivemos a oportunidade de a

experimentar. Mesmo assim, tivemos acesso a documentos utilizados no desenvolvimento

da aplicação e foi-nos explicado cada passo deste, desde onde a ideia surgiu, como chegou

à unidade curricular de LBAW e a sua construção.

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 22/25

Page 23: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

5. Conclusões

A realização deste trabalho – que consistiu na abordagem de temas e conceitos

apreendidos e consolidados nas diversas áreas curriculares do MIEIC, tendo posteriormente

também sido dados, como exemplos concretos, três trabalhos que consideramos estarem

entre os melhores realizados por alunos deste curso ao longo do mesmo, na sua totalidade

ou parcialmente. Foi possível, não só adquirir uma visão geral e ampla das disciplinas

encapsuladas neste curso e do percurso académico normal do MIEIC, assim como observar

a multiplicidade e diversidade de trabalhos e projetos desenvolvidos e realizados pelos

alunos deste curso (sendo que os temas por eles abrangidos variam desde teses onde se

expõem ideias inovadoras sobre uma das mais importantes áreas da informática até

aplicações cujo intuito é combater iniquidades sociais).

De tal forma, foi possível comprovar que a extensão dos temas e tópicos,

compreendidos dentro do programa de cinco anos do MIEIC, estão estruturados com o

objetivo de promover e incentivar um melhor ambiente de aprendizagem através da

hierarquização dos conhecimentos (visto que acontece uma grande partilha de saberes e

matérias entre as várias disciplinas), conseguindo assim, ao longo da sua existência,

explorar, trabalhar e refinar as mais diversas áreas científicas ligadas à informática. A

informática é uma área de incrível alcance e infindáveis aplicações, principalmente

considerando o atual paradigma tecnológico e social vivido e compartilhado pela maior parte

dos países desenvolvidos, e como tal possibilita a resolução de diversos problemas a vários

níveis da vida quotidiana, ajudando cada vez mais na manutenção e evolução da

humanidade.

Assim, este curso proporciona, acima de tudo, uma poderosa ferramenta que permite

moldar a sociedade e o mundo à nossa volta, para melhor, de distintas formas, desde

economicamente, passando por socialmente assim como os próprios tempos de ócio que

desfrutamos. No entanto, tal não deve ser considerado um fardo a ser carregado, mas sim o

mais louvável dos privilégios dados ao ser humano: o de controlar o seu futuro.

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 23/25

Page 24: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

Bibliografia

❏ FEUP. 2016. “Plano de estudos a partir de 2009/10”. Disponível em:

https://sigarra.up.pt/feup/pt/cur_geral.cur_planos_estudos_view?pv_plano_id=2496&

pv_ano_lectivo=2016&=pv_tipo_cur_sigla&pv_origem=CUR#div_id_285131

Data de acesso: 14 de Setembro de 2016

❏ FEUP. 2016. “Laboratório de Computadores”. Disponível em:

https://sigarra.up.pt/feup/pt/ucurr_geral.ficha_uc_view?pv_ocorrencia_id=384933

Data de acesso: 14 de Setembro de 2016

❏ FEUP. 2016. “Laboratório de Programação Orientada por Objetos”. Disponível em:

https://sigarra.up.pt/feup/pt/ucurr_geral.ficha_uc_view?pv_ocorrencia_id=384940

Data de acesso: 14 de Setembro de 2016

❏ FEUP. 2016. “Laboratório de Aplicações com Interface Gráfica”. Disponível em:

https://sigarra.up.pt/feup/pt/ucurr_geral.ficha_uc_view?pv_ocorrencia_id=384944

Data de acesso: 14 de Setembro de 2016

❏ FEUP. 2016. “Laboratório de Bases de Dados e Aplicações Web”. Disponível em:

https://sigarra.up.pt/feup/pt/ucurr_geral.ficha_uc_view?pv_ocorrencia_id=384950

Data de acesso: 14 de Setembro de 2016

❏ FEUP. 2016. “Laboratório de Desenvolvimento de Software”. Disponível em:

https://sigarra.up.pt/feup/pt/ucurr_geral.ficha_uc_view?pv_ocorrencia_id=384955

Data de acesso: 14 de Setembro de 2016

❏ FEUP. 2016. “Laboratório de Gestão de Projectos”. Disponível em:

https://sigarra.up.pt/feup/pt/ucurr_geral.ficha_uc_view?pv_ocorrencia_id=384967

Data de acesso: 14 de Setembro de 2016

❏ Pereira, Luís, Henrique Sousa,. Nuno Oliveira, Ricardo Teixeira. 14 de junho de

2013. “Robin Food”. FEUP.

❏ FEUP. 2016. “Robin Food, uma heróica aplicação made in FEUP”. Disponível em:

https://sigarra.up.pt/feup/pt/noticias_geral.ver_noticia?p_nr=29388

Data de acesso: 12 de Setembro de 2016

❏ CANAL SUPERIOR. 2014. “Robin Food tira a quem tem e dá a quem mais precisa”.

Disponível em:

http://informacao.canalsuperior.pt/noticia/16945

Data de acesso: 12 de Setembro de 2016

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 24/25

Page 25: Trabalhos Desenvolvidos Por Alunos Do MIEICprojfeup/submit_16_17/uploads/relat_1MIEIC01_3.pdfTrabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 10 / 25 2. Robin Food O desperdício alimentar

❏ DIÁRIO DE NOTÍCIAS. 2016. “Portugal desperdiça um milhão de toneladas de

alimentos por ano”. Disponível em:

http://www.dn.pt/sociedade/interior/portugal-desperdica-um-milhao-de-toneladas-de-

alimentos-por-ano-5096745.html

Data de acesso: 12 de Setembro de 2016

❏ Carvalheiro, Cristiano. 2016-10-01. “User Redirection and Direct Haptics in Virtual

Environments”. Disponível em :

http://dl.acm.org/ft_gateway.cfm?id=2964293&ftid=1796585&dwn=1&CFID=8551197

42&CFTOKEN=34089838

Data de acesso: 15 de Setembro de 2016

❏ WIKIPEDIA. “Realidade Virtual”. 2016. Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Realidade_virtual

Data de acesso: 15 de Setembro de 2016

❏ Coutinho, Dário. TechTudo. 2015. ”O que é a Realidade Virtual? Entenda melhor

como funciona esta tecnologia”. Disponível em:

http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2015/09/o-que-e-realidade-virtual-entend

a-melhor-como-funciona-a-tecnologia.html

Data de acesso: 15 de Setembro de 2016

Trabalhos Desenvolvidos por Alunos do MIEIC 25/25