Trabalho de Conclusão do Curso

de Informática Sênior

Eneida Teresinha Carrara de Melo

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WordSegundo Semestre – 2008

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Agradecimentos:

À Universidade FUMEC/ Faculdade de Ciências Humanas pela criação do Curso de Informática Sênior.

Aos Professores: Eunice Maria Rocha de Morais, Necilda Irber, Henrique Augusto Dorgele Borges e Carlos Eduardo Álvares, que me ensinaram a usar os diversos recursos do WORD.

Aos meus colegas do INFOSENIOR, pelo companheirismo.

ao Filipe, meu neto de 6 anos e 4 meses, que me inspirou.

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Como fiz este Trabalho:Como fiz este Trabalho:Quando o Filipe nasceu, em 29 de agosto de

2002, comecei a anotar o que observava nele. Escrevia à mão, em um caderno, os fatos marcantes do seu desenvolvimento.

Ele gosta de ouvir, quando leio para ele. Percebe que é o personagem principal dessa História.Agora, aos seis anos, está juntando as letrinhas e entendendo o que está escrito.

Espero que, quando crescer sinta o quanto foi amado.

Contei para o Filipe que tinha que fazer um Trabalho para o Curso de Informática. Perguntei se eu poderia publicar as coisas que ele me falava. A resposta foi um sorriso cheio de covinhas.

Então, aí está o que anotei durante esses seis anos, agora com uma grande diferença: digitado no computador, com os vários recursos do

É outro esquema...

Eneida Teresinha Carrara de Meloaluna do INFOSENIOR e avó do Filipe.

Belo Horizonte, 15 de novembro de 2008.

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As “Falas” do FilipeAs “Falas” do FilipeCom 2 anos e onze meses, em uma

festinha de aniversário: “Vovó, me dá um sopro de boca?”

Na Fazenda do Vovô Afonsinho, à noite, escutando os sons da natureza, aos 3 anos:

“Quando eu for grilo vou fazer assim...”(ficou esfregando um bracinho no outro, com força, para emitir som)

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Deitado na cama comigo na hora da historinha eu disse assim:

– “...o cavalo tinha um rabo comprido...”– “Vovó, é cauda!”

Eu estava quieta, lanchando na cozinha, quando ele veio e quis se assentar no meu colo. Pediu pão. Peguei um pedaço do meu e dei para ele.

– “Vovó este pão é de adulto?”

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Depois de uma viagem, quando ele tinha 3 anos, falei que estava com muita saudade.Provoquei perguntando:

– O que é saudade?– “É quando a gente vai e volta...”

Pediu biscoito. Abri o pacote de bolacha maisena. As de cima estavam quebradas. Fui colocando os pedacinhos em um prato para ele ir pegando. Ele me olhando, quieto, esperava:

– “ Vovó, eu quero um consertado”.

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No carro todos nós ouvindo o CD “ Partimpim”, da Adriana Calcanhoto. A música “ Oito Anos”, da Paula Toller e Dunga, questionava:

– “Por que os ossos doem enquanto a gente dorme?”

– “Por que os dedos murcham quando estou no banho?”

– “Por que a lua é branca?”, – “Por que...”, – “Por que...”

Filipe para nós:– “ Gente, explica para ela!”

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Os tios estavam tomando café na cozinha, assentados nos banquinhos. Ele entrou, totalmente pelado, porque havia se molhado com a mangueira do jardim.

Assentou também num banquinho, se ajeitou bem confortável e disse:

– “Nós somos adultos, né?”

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Com 3 anos e 5 meses está louco para ler. Com o dedinho indicador passou sobre as palavras GRAN PRIX e leu:

Na caixinha de margarina leu com o dedinho indicador:

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Bruno chamou o filho:– “Filipe, venha cá que eu quero ter

uma conversa séria com você”.– “Tá bem, pai, vou guardar o sorriso

na orelha”.

À noite, a mãe Paula deu um sermão para ele não brigar na escola. No meio do discurso, Filipe interrompeu:

– “ Mãe, tô dormindo.”No dia seguinte contou para a Vovó:– “ Quando a mamãe fala muito,

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Durante uma birra daquelas, parou de chorar e perguntou:

– “Mãe, por que eu estou chorando mesmo? ”

De saída para o trabalho, Filipe disse ao Bruno:

– “Pai, manda um beijo para o Fred”.Bruno disse que o Fred (seu colega de

trabalho não iria naquele dia). Aí Filipe respondeu:

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– “Então manda um beijo para o

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À noite, telefonei para sua casa e perguntei:– “E aí, fofura, o que você fez hoje?”– “Muita coisa, comi uma salsicha e

agora vou comer outra...”

Eu estava lendo uma história sobre o descobrimento do Brasil em 1500 e ele perguntou:

– “Vovó, quando eles chegaram aqui, onde você estava?”

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Filipe olhando pensativo para o céu falou:

– “Vovó, imagina um helicóptero...

– “Estou imaginando...”

– “ E se

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