ABNT - UNOPAR - Completo

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SUMRIO31INTRODUO

42DESENVOLVIMENTO

42.1CONCEITOS BSICOS

42.1.1COMBUSTO

42.1.2FOGO

52.1.3INCNDIO

62.2NR 23 PROTEO CONTRA INCNDIOS

72.3MEDIDAS DE PREVENO

72.4COMO AGIR FRENTE A UM PRINCPIO DE INCNDIO

82.5MTODOS DE COMBATE DO FOGO E INCNDIO

82.5.1ABAFAMENTO RETIRADA DO COBURENTE

82.5.2ISOLAMENTO RETIRADA DO COMBUSTVEL

82.5.3RESTRIAMENTO RETIRADA DO CALOR

92.6EXTINTORES DE INCNDIO

102.7CLASSES DE INCNDIO

102.7.1CLASSE A

102.7.2CLASSE B

102.7.3CLASSE C

102.7.4CLASSE D

102.7.5CLASSE K

133CONCLUSO

144REFERNCIAS

1 INTRODUO

Incndio causa dalgumas das maiores tragdias que marcaram a histria do nosso Brasil. Fatos ocorridos, como o de 15 de Dez de 1961, quando, na cidade de Niteri RJ, uma interveno humana deu origem ao incndio do Gran Circo e fez com que 503 das 3.000 pessoas presentes morressem (a cada 10 mortos, 7 eram crianas). Outro incndio tambm foi veiculado, em rede nacional, em 24 de Fev de 1972, quando descreviam as condies do edifcio Andraus e seus 32 andares, em chamas, no centro da cidade de So Paulo - SP. Na ocasio, testemunhas disseram ter ouvido exploses no segundo andar. esse fato, do edif. Andraus, foi atribudo o nmero de 16 mortos.

Nenhuma medida legal, ainda, havia sido impetrada, alcanado o merecido carter efetivo de proteo, ento, tais fatalidades voltaram a ocorrer:

O Brasil aprende a cada perda, a cada tragdia tira suas lies. Tais fatos so extremamente negativos, irrefutveis, no somente por trazer um nmero de crianas mortas, que mais de 100 pessoas morreram em seu local de trabalho (Edifcio Joelma), ou por que a maioria das vtimas da Boate Kiss eram jovens universitrios; mas pelo que poderia ter sido feito para evitar tais perdas.A partir de agora sero abordados conceitos cientficos acerca de combusto, fogo e incndio, alm de suas medidas de preveno e combate, no sentido de, melhor, conhecermos a Norma Regulamentadora N 23.2 DESENVOLVIMENTO

2.1 CONCEITOS BSICOS

2.1.1 COMBUSTOA Combusto uma reao qumica exotrmica (cuja energia transferida do meio interior para o meio exterior) obtida a partir de dois reagentes, submetidos ao calor: uma substncia (o combustvel) e um gs (o comburente), geralmente, o oxignio, que por sua vez, libera calor e luz.2.1.2 FOGO

O Fogo uma ao de oxidao rpida de um material combustvel que, por sua vez, libera calor, luz e subprodutos de sua reao qumica, como o dixido de carbono / gs carbnico. Mas, para que haja fogo, faz-se necessrio a combinao - incidncia simultnea de trs elementos (o material combustvel, o gs comburente e o calor) que o mantm, em sua condio de existncia.

2.1.3 INCNDIOO Incndio uma ocorrncia de fogo no controlado, que extremamente perigoso aos seres vivos e estrutura ambiental. A exposio ao incndio pode ocasionar morte ou leses de baixas graves consequncias, seja pela inalao de gases, pelo desmaio causado por eles ou por queimaduras graves.Pode-se observar, melhor, um dos riscos que corre o ser humano submetido condio insalubre de vivenciar um incndio, desprovido de condies bsicas de proteo, atravs do relato de Dr. Jos Eduardo Pneumologista do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina da USP:"O monxido de carbono que se forma a partir da queima de materiais entra pelo pulmo e cai na corrente sangunea, ocupando espao nos glbulos vermelhos, onde deveria estar o oxignio. Quando os glbulos vermelhos ficam tomados por monxido de carbono, no conseguem mais transportar oxignio, fator que provoca a morte".

2.2 NR 23 PROTEO CONTRA INCNDIOSAps o Brasil ter tirado lies das tragdias vivenciadas, no dia 8 de Junho de 1978 foram aprovadas as Normas Regulamentadoras relativas Segurana e Medicina do Trabalho, de autoria do Ministrio do Trabalho e Emprego, dentre as quais foi publicada a NR 23 da Proteo Contra Incndios. At hoje, a NR 23 passou por 4 atualizaes / alteraes dadas pelas Portarias N 06, de 29 de Out de 1991; N 02, de 21 de Jan de 1992; N 24, de 09 de Out de 2001 e N 221, de 06 de maio de 2011, e segue com a redao:23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de preveno de incndios, em conformidade com a legislao estadual e as normas tcnicas aplicveis.23.1.1 O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informaes sobre:

a) utilizao dos equipamentos de combate ao incndio;

b) procedimentos para evacuao dos locais de trabalho com segurana;

c) dispositivos de alarme existentes.23.2 Os locais de trabalho devero dispor de sadas, em nmero suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam abandon-los com rapidez e segurana, em caso de emergncia.23.3 As aberturas, sadas e vias de passagem devem ser claramente assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direo da sada.23.4 Nenhuma sada de emergncia dever ser fechada chave ou presa durante a jornada de trabalho.23.5 As sadas de emergncia podem ser equipadas com dispositivos de travamento que permitam fcil abertura do interior do estabelecimento.Cabe observar que a NR 23 orienta empregadores quanto a sua obrigao frente tomada de medidas de preveno contra incndios, sua conformidade quanto a legislao estadual e frente as normas tcnicas aplicveis, onde inclui-se importantes normas do Corpo de Bombeiros.2.3 MEDIDAS DE PREVENO Enquadrar-se na NR 23, de modo a seguir as recomendaes publicadas ou transmitidas pelo Corpo de Bombeiros; Realizar manuteno, de modo efetivo;

Estar com todos os equipamentos em condio vlidas de adequao aos riscos que oferecem;

Aplicar sinalizao;

Realizar simulaes;

2.4 COMO AGIR FRENTE A UM PRINCPIO DE INCNDIO

Procurar tomar as medidas de combate dentro dos primeiros cinco minutos; Disparar o alarme de incndio;

Desligar a energia eltrica;

Acionar o Corpo de Bombeiros;

Passar todas as informaes teis aos Bombeiros;

2.5 MTODOS DE COMBATE DO FOGO E INCNDIO

Os mtodos utilizados para combate e extino do fogo consistem na retirada de qualquer um dos seus trs elementos, seja o combustvel, o comburente, ou o calor. Feito isto, inexistir fogo. 2.5.1 ABAFAMENTO RETIRADA DO COBURENTEO mtodo de abafamento d-se a prtica de abafar o fogo, de modo impedir que o oxignio (comburente) participe da reao qumica, descontinuando-a.2.5.2 ISOLAMENTO RETIRADA DO COMBUSTVELJ o mtodo de isolamento d-se a prtica de limitar o fogo, isolando o material (combustvel) ameaado - prximo. Por exemplo, quando h um incndio florestal so abertas trilhas (aceros), em volta da rea incendiada, de largura suficiente para que o fogo no ultrapasse.2.5.3 RESTRIAMENTO RETIRADA DO CALOREste mtodo d-se a prtica de atirarmos gua ou outra substncia sobre a reao qumica, na inteno de resfria-la, a eliminar o elemento calor.2.6 EXTINTORES DE INCNDIOH extintor de p qumico, de compostos halogenados, de gs carbnico (CO2), de espuma mecnica, e de gua. A diferenciao d-se ao fato de que o extintor de hoje especfico para uma ou mais classes de incndio. Por isto, interessante conhecer essas classes de incndio para, quando necessrio, haja a informao suficiente para selecionar qual o tipo de extintor o correto a utilizar.

Deve-se regulamentao, tambm, o fato dos extintores virem, de fbrica, com uma gravao em seu corpo, a qual indica a classe a ser atendida.

2.7 CLASSES DE INCNDIO2.7.1 CLASSE A

Caracteriza-se pela queima na superfcie e em profundidade. Deixa resduos ou cinzas. Ex.: papel, borracha, madeira, tecido, plstico.

2.7.2 CLASSE BCaracteriza-se pela queima somente na superfcie, no queima em profundidade. Ex.: gasolina, acetona, ter, lcool, gs de cozinha.2.7.3 CLASSE C

Caracteriza-se pela queima de materiais eltricos energizados. Ex.: mquinas, equipamentos ou dispositivos eletro - eletrnicos.2.7.4 CLASSE D

Caracteriza-se pela queima de metais combustveis. Ex.: raspas de zinco, limalha de magnsio, de selnio, de antimnio, de ltio, etc.2.7.5 CLASSE K

Caracteriza-se pela queima de gordura e leo, em cozinhas.A observncia das normas tcnicas tais que variam de estado a estado do Brasil, visando a eficcia, orientam a tomada das seguintes medidas: Sinalizao que atenda ao princpio da cor amarela ou aquela que possa ser vista, mais facilmente, no escuro, considerando panes sob total condio de escurido; Portas de Sada de Emergncia ou Porta de Sada Contra Fogo;

Escadas de Emergncia; Pessoal Treinado; Equipamento de Combate - Suficiente;

3 CONCLUSO

Atravs da proposta apresentada para elaborao do presente trabalho de produo, pde-se discorrer, um tanto mais, acerca do tema, refletir sobre o assunto desde o contexto histrico demanda do principal tratado, em regulamentao, no que tange a segurana das pessoas, do trabalhador, em se tratando de NR 23 Proteo Contra Incndio, incluindo suas atualizaes.4 REFERNCIAS Piores Tragdias por Incndio no BrasilDisponvel em: Acesso em: 9 de Junho de 2015.

Documentrio BBC AsfixiaDisponvel em: Acesso em: 9 de Junho de 2015.

Norma Regulamentadora NR 23Disponvel em: Acesso em: 8 de Junho de 2015.

CURSO TCNICO EM ELETROMECNICA

alan meneses everton SOUZA MATHEUS ROCHA

NORMA REGULAMENTADORA N 23

PROTEO CONTRA INCNDIOS

Alagoinhas-BA

2015

alan meneses everton SOUZA MATHEUS ROCHA

NORMA REGULAMENTADORA N 23

PROTEO CONTRA INCNDIOS

Trabalho de Produo Textual em Grupo para o Curso Tcnico de Eletromecnica apresentado ao Colgio Renovao, como requisito parcial para a obteno de mdia, na disciplina Normas, para o 1 Semestre.

Orientador: Professor Rogrio Alves.

Alagoinhas-BA

2015

Imagem 1: TRINGULO DO FOGO.

Fonte: http://meunegociomelhor.com.br/www/wp-content/uploads/2015/05/triangulo-do-fogo.jpg

Imagem 2: INCNDIO

Fonte: http://www.omelhorfornecedor.com.br/images/layout/servicos/projeto-conta-incendio3.jpg

Imagem 3: EXTINTORES E SUAS CLASSES

Fonte: http://fsindical-rs.org.br/noticias/prevencao-incendio-assembleia.jpg

Imagem 4: Porta de Sada de Emergncia Contra Incndio Sinalizada;

Imagem 5: Extintor e rea Sinalizado;

Imagem 6: Escada de Emergncia.

Imagem 4 Fonte: http://scalasci.com.br/produtos/portas-corta-fogo/porta-para-saida-de-emergencia/foto.jpg

Imagem 5 Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-C0nyr3LLiuQ/UHnDhQxoZiI/AAAAAAAAHj4/PfRAau9uONI/s1600/f33+f42.bmp

Imagem 6 Fonte: http://www.canovaestruturas.com.br/images/banner6.jpg

Imagem 7: Treinamento de Combatentes;

Imagem 7 Fonte: Fonte: http://transcooperleste.org/portal/images/ArtigosImagens/07_2012/empresa_gde.jpg