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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS DE IGARASSU – FACIG
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
MARIA ELIZABETH CARMO COSTA
EVERTON SILVA DE SOUSA
SEF – SISTEMA DE ESCRITURAÇÃO FISCAL
IGARASSU-PE
2015
FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS DE IGARASSU – FACIG
CURSO DE BACHARELADO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
MARIA ELIZABETH CARMO COSTA
EVERTON SILVA DE SOUSA
PROFESSOR: EDSON DE SOUZA B. JUNIOR
IGARASSU-PE
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................................................ 4
2 SISTEMA DE ESCRITURAÇÃO FISCAL (SEF)...............................................................................................5
3 O QUE É O SISTEMA DE ESCRITURAÇÃO FISCAL (SEF)? ...........................................................................5
4 PARA QUE SERVE E QUAL LEI REGULAMENTE O SEF: .............................................................................6
5 QUEM ESTÁ OBRIGADO A ESCRITURAÇÃO PELO SEF:.............................................................................6
6 ITENS DE DOCUMENTOS FISCAIS............................................................................................................ 7
7 INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE ESCRITURAÇÃO DAS NOTAS FISCAIS............................................8
8 TRANSMISSÃO DO SEF I/SEF 2003 PARA SEF II/SEF 2012........................................................................9
9 EDOC 2012.......................................................................................................................................... 11
10 PROCEDIMENTOS................................................................................................................................ 11
11 PRAZOS DE TRANSMISSÃO DO SEF 2012..............................................................................................12
12 VANTAGENS........................................................................................................................................ 13
13 EXERCÍCIO........................................................................................................................................... 14
14 CONCLUSÃO........................................................................................................................................ 15
15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................................ 16
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1 INTRODUÇÃO
Este trabalho apresenta um breve estudo sobre o Sistema de
Escrituração Fiscal (SEF), para que serve o sistema, quem é obrigado a transmitir o
arquivo do SEF, qual a lei que regulamenta essa escrituração fiscal, o que é um
arquivo digital, quais os itens dos documentos fiscais, como dever estar codificada
uma nota fiscal, transmissão do SEF 2003 para o SEF 2012, os prazos de
transmissão para a SEFAZ, procedimento para transmissão do arquivo, entre outras
informações.
Este trabalho foi baseado em uma pesquisa realizada em alguns sites de
fontes seguras na internet, manuais disponibilizados pela SEFAZ e também baseado
em uma pesquisa de campo, onde fomos buscar mais informações relacionadas ao
uso do sistema no cotidiano das empresas, e com isso pudemos ter uma
compreensão melhor de como o sistema funciona na prática e suas diversas
atribuições.
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2 SITEMA DE ESCRITURAÇÃO FISCAL ( SEF)
Em 2013, a secretaria da fazenda de Pernambuco instituiu a escrituração
fiscal digital para o ICMS através da criação do Sistema de Escrituração Fiscal (SEF
I / SEF 2003). Com o SEF, a partir de edição da legislação regulamentadora e com o
uso do software completo, elaborado e distribuído gratuitamente pela secretaria da
Fazenda, os contribuintes do ICMS do Estado passaram a realizar a escrituração
dos seus lançamentos do imposto em arquivos digitais, na chamada mídia
eletrônica, em lugar dos livros fiscais em papel ou pela impressão em papel de livros
elaborados por sistemas informatizados.
3 O QUE É O SISTEMA DE ESCRITURAÇÃO FISCAL (SEF)?
O Sistema de Escrituração Fiscal - SEF é o conjunto de normas,
programas, leiaute e especificações técnicas que disciplinam a nova escrituração
fiscal do contribuinte do ICMS, inscrito no regime normal de pagamento do Estado
de Pernambuco. A escrituração fiscal (livros fiscais) e a prestação de informações
em documentos de informação econômico-fiscais (GIAM, GIAF etc) são feitas em
sistema de processamento de dados através de software próprio para elaborar um
arquivo digital com todas as informações do contribuinte. O Arquivo digital é um
documento armazenado em mídia eletrônica acessível por meio do uso de
microcomputadores, utilizando softwares adequados que o reconheça. O Arquivo
SEF é um arquivo digital com a escrituração fiscal e os documentos de informação
econômico-fiscal do contribuinte do ICMS de Pernambuco.
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4 PARA QUE SERVE E QUAL LEI REGULAMENTA O SEF
O SEF I foi criado com a perspectiva de evoluir para a completa digitação
da escrituração e emissão de documentos fiscais. A lei 12.333/2003 já estabelece
que por regulamentação do poder executivo, os documentos fiscais emitidos pelos
contribuintes podem ser através de mídia digital e aqueles emitidos em papel
poderão ser digitalizados.
5 QUEM ESTÁ OBRIGADO Á ESCRITURAÇÃO PELO SEF:
Todo contribuinte inscrito sob o regime normal de pagamento do ICMS,
exceto aqueles cujo CNAE esteja relacionado no ANEXO 3, da Portaria SF
nº073/03. Onde fala que:
I – O contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do Estado de
Pernambuco – CACEPE, no regime normal de apuração do imposto, deverá, a partir
dos dados referentes ao período fiscal de janeiro de 2003, lançar os registros das
operações e prestações relativas ao ICMS em arquivo digital, mediante utilização do
Sistema de Escrituração Fiscal – SEF, conforme leiaute, especificações e normas de
escrituração estabelecidos no Manual de Orientação do Arquivo SEF, previsto no
Anexo 1, disponível no endereço www.sefaz.pe.gov.br da Secretaria da Fazenda –
SEFAZ, na Rede Internacional de Computadores – INTERNET; (Port. SF
071/2008) .
II – O arquivo digital com os lançamentos da escrituração do contribuinte
constitui o arquivo SEF, compondo-se de:
a) dados de identificação do contribuinte;
b) Registro de Entradas –RE;
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c) Registro de Saídas – RS;
d) Registro da Apuração do ICMS – RAICMS;
e) Registro de Inventário - RI;
f) Registro de Observações – RO;
g) Guia de Informação e Apuração do ICMS – GIAM;
h) Guia de Informação e Apuração de Incentivos Fiscais e Financeiros – GIAF;
i) registros do Sistema Integrado de Informações sobre Operações
Interestaduais com Mercadorias e Serviços – SINTEGRA;
j) Mapa-Resumo de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF;
6 ITENS DE DOCUMENTOS FISCAIS
Ítens dos documentos fiscais são as mercadorias, produtos, serviços e
outros constantes dos documentos fiscais. Devem ser discriminados com códigos e
sempre indicada a quantidade desses itens. Relativamente a "Outros" podem ser
citados como exemplo os créditos fiscais transferidos de um estabelecimento para
outro quando admitidos pela legislação. Conforme determinado no artigo 6º do
Decreto nº 25.372/03, a saber: Art. 6º Os itens de mercadoria, serviço e outros
decorrentes da respectiva operação ou prestação devem ser identificados através de
códigos, observando-se: I - o código atribuído a determinado item será o mesmo em
qualquer lançamento efetuado na escrituração do contribuinte, observando-se: não
pode ser duplicado, atribuído a itens diferentes ou reutilizado; é permitida sua
modificação nas hipóteses constantes de portaria do Secretário da Fazenda,
devendo, neste caso, ser indicados, em conjunto, o código atual, o anterior e o termo
final de utilização deste último; II - a discriminação do código deve indicar
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precisamente o item, observando-se: são vedadas discriminações diferentes para o
mesmo item ou genéricas, a exemplo de "diversas entradas", "diversas saídas" e
"mercadorias para revenda"; é permitida a modificação da discriminação, desde que
não implique alteração substantiva, nas hipóteses constantes de portaria do
Secretário da Fazenda. Parágrafo único. Ocorrendo modificações de código ou
discriminação em desacordo com o estabelecido neste artigo, a autoridade fiscal,
sem prejuízo da aplicação da penalidade cabível, elegerá um dos códigos ou
discriminações a ser aplicada no procedimento fiscal.
7 INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE ESCRITURAÇÃO DAS NOTAS FISCAIS
O documento fiscal que discriminar o respectivo número de inscrição
estadual, CNPJ/MF ou CPF/MF incorretamente deverá ser lançado pelo
contribuinte, registrando-se o número correto no campo correspondente do
documento fiscal, indicando-se a incorreção no Registro de Observações - RO, com
a seguinte expressão: "inscrição estadual/CNPJ/CPF incorreto no documento fiscal:
(indicar o número incorreto). O Registro de Observações destina-se a consolidar as
indicações da legislação pertinente, as descrições das situações específicas
determinantes correspondentes à divergência da tributação normal e outras
observações exigidas na legislação referentes aos lançamentos da escrituração.
A omissão ou incorreção, no documento fiscal, da discriminação do
Código Fiscal de Operações e Prestações - CFOP será sanada com a correta
indicação do CFOP no lançamento do Registro de Entradas ou Registro de Saídas,
conforme o caso
O registro de documento fiscal relativo a operação beneficiada por
isenção, não incidência, redução de base de cálculo ou de alíquota, diferimento,
crédito presumido ou em que haja estorno de débito posterior deverá ser
complementado, no campo "Observações", com a indicação da legislação pertinente
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à hipótese ou a descrição da situação específica correspondente à divergência da
tributação normal.
Nos termos da Portaria SF nº 073/03, a saber: Os documentos cancelados
serão lançados com a indicação do modelo do documento fiscal, do seu número de
ordem e a data do cancelamento, assinalada a opção conforme tabela de situação
do documento fiscal no Manual de Orientação do Arquivo SEF.
A omissão do lançamento de documento fiscal no Arquivo SEF é
equivalente a omissão do lançamento nos anteriores livros fiscais com a idêntica
penalidade quando houver supressão ou redução do tributo.
8 TRANSMISSÃO DO SEF 1 / SEF 2003 PARA SEF II / SEF 2012
Após seis anos de uso efetivo da escrituração fiscal digital através do
SEF I, a SEFAZ decidiu ampliar o alcance e aperfeiçoar a qualidade do Sistema de
Escrituração do contribuintes inscritos no regime normal de apuração do ICMS, bem
como incluindo o ICMS do contribuinte optante do Simples Nacional e o ISS do
contribuinte domiciliado na Ilha de Fernando de Noronha no conjunto de
contribuintes obrigados a informar o SEF II. Nesse sentido, a partir do período fiscal
Setembro/2012, todos os contribuinte obrigados à transmissão do SEF I (também
chamado de SEF 2003) devem gerar o seu arquivo digital utilizando o programa SEF
2012, que conterá os lançamentos fiscais e contábeis, livros, guias e mapas.
Quanto ao ICMS, além daqueles livros que constam no SEF 1, o SEF
2012 contemplará os seguintes livros, guias e mapas:
RIDF - Registro de Impressão de Documentos Fiscais (livro utilizado
pelo estabelecimento impressorgráfica, destina-se à escrituração das impressões
dos documentos fiscais confeccionados para si próprio ou para terceiros);
RV - Registro de Veículos (obrigatório para todas as pessoas que
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interfiram habitualmente no processo de venda de veículos, inclusive como simples
depositários ou expositores);
LMC - Livro de Movimentação de Combustíveis (destina-se ao registro
diário pelo Posto Revendedor, dos estoques e das movimentações de compra e
venda de combustíveis);
RAIPI - Registro de Apuração do IPI (obrigatório para os contribuintes do
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados).
GIA - Guia de Informação das Operações Interestaduais (exigida dos
contribuintes que realizem operações interestaduais);
GIDC - Guia de Informação das Demonstrações Contábeis (para os
contribuintes obrigados a seguir sistema de contabilidade, mecanizado ou não);
MRO - Mapa-resumo de Operações (preenchido automaticamente pelo
sistema, para agrupamento segundo determinadas características de CFOPs).
As informações a serem prestadas no SEF 2012 variarão de acordo com
o perfil econômico-fiscal do contribuinte, definido pela SEFAZ a partir dos
respectivos dados cadastrais. Nessa primeira etapa, todos os contribuintes
obrigados à entrega do SEF estão enquadrados no perfil "Integral", descrito no art.
4° da Portaria SF n° 190/2011.
O SEF 2012 requer mais informações do contribuinte do que o SEF 2003.
Assim, no primeiro momento será preciso complementar as novas informações
exigidas após a importação do arquivo gerado através da migração. O documento só
será aberto após a complementação das informações no Menu Iniciar/Contribuintes
Cadastrados, que são:
Dados dos Marcadores, na aba "Perfis e Marcadores";
Município do endereço do Contador, na aba "Contabilistas";
CFOPs preponderantes, na aba "CFOPs Preponderantes";
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Função do administrador, na aba "Responsáveis".
9 EDOC 2012
A partir do período fiscal setembro/2012, os contribuintes obrigados a
escriturar as notas fiscais por itens de mercadorias no SEF 1 deverão fazê-lo no
eDoc, através da geração do arquivo digital eDoc extrato. Até o período fiscal
dezembro/2013, a obrigatoriedade vale para os contribuintes que: - já entregavam o
SEF 2003 com itens; - são beneficiários do PRODEPE, ainda que não estejam
usufruindo do benefício; - realizam operações sujeitas à substituição tributária, na
qualidade de contribuinte-substituto; ou - são usuários de outro sistema de
processamento eletrônico de dados (PED) que não seja sistema de emissão de Nota
Fiscal Eletrônica - NFe ou Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF. Nesse
caso, aquele que somente emite documento fiscal por meio de NFe ou ECF e não
entregava o SEF 2003 por itens, não está obrigado à transmissão do eDoc até
dezembro/2013. SEF 2012 e Edoc.
10 PROCEDIMENTOS
O contribuinte vai poder proceder de três formas para fornecer as
informações relativas ao SEF I:
Poderá digitar a totalidade das informações no próprio programa do SEF I e
transmitir o arquivo para a SEFAZ-PE;
Poderá gerar um arquivo texto com o leiaute do Sintegra ( Convênio ICMS
57/95, atualizado pelo convênio 142/02 de 19/12/2002), importar o arquivo
para a SEFAZ-PE;
Poderá gerar um arquivo texto com o leiaute completo do SEF I, validar pelo
programa e transmitir o arquivo para a SEFA-PE.
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11 PRAZO DE TRANSMISSÃO DO SEF 2012
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12 VANTAGENS
Entrega de diversos documentos em uma única remessa;
Vedação de ocorrências referentes a erros de cálculos involuntários;
Correta transferência de valores entre livros;
Apuração automática do imposto;
Eliminação de múltiplas escriturações;
Minimização de substituições dos documentos;
Redução de custos de escrituração de escrituração e armazenamentos de
livros fiscais obrigatórios.
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13 Exercício
1- O que é Sistema de Escrituração Fiscal (SEF)?
R - O Sistema de Escrituração Fiscal - SEF é o conjunto de normas,
programas, leiaute e especificações técnicas que disciplinam a nova
escrituração fiscal do contribuinte do ICMS, inscrito no regime normal de
pagamento do Estado de Pernambuco. A escrituração fiscal (livros fiscais) e a
prestação de informações em documentos de informação econômico-fiscais
(GIAM, GIAF etc) são feitas em sistema de processamento de dados através
de software próprio para elaborar um arquivo digital com todas as
informações do contribuinte.
2- Qual legislação regulamenta o SEF?
R - A legislação do SEF inclui até a presente data: Lei nº 12.333, de
23.01.2003; Decreto nº 25.372, de 09.04.2003.
3- Quem está obrigado à escrituração pelo SEF?
R- Todo contribuinte inscrito sob o regime normal de pagamento do ICMS,
exceto aqueles cujo CNAE esteja relacionado no ANEXO 3, da Portaria SF
nº073/03.
4- Qual prazo para emissão do arquivo digital gerado pelo SEF à SEFAZ?
R- Normalmente o prazo de envio para a SEFAZ é todo dia 15 do mês
subsequente ao período fiscal a que se referir.
5- Quais as vantagens que a escrituração das NF proporciona aos
contribuintes?
R - Entrega de diversos documentos em uma única remessa, vedação de
ocorrências referentes a erros de cálculos involuntários, correta transferência
de valores entre livros, apuração automática do imposto, eliminação de
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múltiplas escriturações, minimização de substituições dos documentos, e
redução de custos de escrituração de escrituração e armazenamentos de
livros fiscais obrigatórios.
14 CONCLUSÃO
Através da pesquisa realizada podemos concluir que o sistema de
escrituração Fiscal tem o objetivo de aproveitar ao máximo os dados gerados pelos
contribuintes a partir de seus próprios documentos e sistemas, coletando-os de
forma a garantir sua originalidade, inalterabilidade e servindo de instrumento
utilizado para o fornecimento de informações a Secretaria da Fazenda (SEFAZ). O
SEF foi idealizado a partir da sistemática adotada pelo Sintegra (Sistema Integrado
de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços) é o
sistema que foi implantado no Brasil com a finalidade de facilitar o fornecimento de
informações dos contribuintes aos fiscos estaduais e de aprimorar o fluxo de dados
nas administrações tributárias, sendo assim, seu layout nada mais é que o layout
definido pelo convênio ICMS 57/95, acrescido de alguns registros e campos
específicos para os contribuintes do Estado de Pernambuco, registros estes que têm
a função principal de atender aos procedimentos de apuração dos impostos.
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15 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SEFAZ PE, SECRETARIA DA FAZENDA
(https://www.sefaz.pe.gov.br/Servicos/SEFII/Paginas/default.aspx)
https://www.sefaz.pe.gov.br/Servicos/SEFII/Documents/SEF%20II-Faq-
Legisla%C3%A7%C3%A3o.pdf.pdf
TOTVS,
(https://www.totvs.com/mktfiles/tdiportais/helponlineprotheus/portuguese/
mata940_sef.htm)
SEFAZ, SEF 2012 MANUAL DO USUÁRIO, Lila Maria Moura Lima/ Maurício
Neves.