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  • 7/21/2019 Trabalho Processos Quimicos Na Industria

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    Processos qumicos na indstria petroqumica

    Aluno: Carlos Alberto dos Santos/ CPF: 378.023.848-93

    Bibiografica:Processos qumicos- Mrio Jordo

    Imagens:Google.

    ndice:

    1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS

    2. TIPOS DE PROCESSOS E SEUS FUNDAMENTOS:

    3.

    PRINCIPAIS VARIVEIS DE PROCESSO

    4. OPERAES UNITRIAS

    5. O REFINO DO PETRLEO

    6. PETRLEO E GS NATURALPRODUO, REFINO E PETROQUMICA.

    7. PROCESSOS DE SEPARAO:

    8.

    PROCESSOS DE CONVERSO

    9. PROCESSOS DE ACABAMENTO

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    Processos qumicos na indstria petroqumica

    CONCEITOS FUNDAMENTAIS

    Oque processo!

    Um processo uma sequncia de transformaes que um ou mais materiais sofrem a fim, de

    se obter produtos. H processos mais ou menos simples, como as manufaturas ou linhas de

    montagem, onde um equipamento ou substncia montado a partir da unio de

    componentes pr-fabricados. Nesse grupo se encaixam as indstrias de eletrnicos,

    automveis, grficas e outras. Os processos extrativos removem da natureza substncias emestado bruto para posterior beneficiamento e utilizao. Como exemplos, temos a extrao de

    minrios e de gua do solo. Os processos qumicos envolvem alteraes na composio

    qumica e ou em propriedades fsicas do substrato.

    Processos Qumicos

    As indstrias de processamento qumico tm como principal finalidade transformar uma ou

    mais matrias-primas em substncias de maior valor agregado, incluindo o tratamento de

    resduos dessa atividade. Neste caso, a agregao de valor se d indiretamente, pela

    eliminao de uma condio indesejvel.

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    TIPOS DE PROCESSOS E SEUS FUNDAMENTOS:

    Processos Descontnuos

    Os primeiros processos qumicos eram descontnuos, ou em batelada. Neste tipo de

    operao, a matria-prima (carga) geralmente inserida num reator, onde so acrescentados

    todos os reagentes necessrios. So feitos ento os necessrios ajustes de presso e

    temperatura e, aps determinado perodo, obtido o produto acabado. Este pode a seguir ser

    retirado do reator e ainda passar por algum beneficiamento, como filtrao ou secagem. Uma

    caracterstica desses processos que, a cada momento, estamos numa condio diferente da

    anterior. Outra maneira de dizer isso que os processos descontnuos operam em regime

    transiente. Uma batelada ou partida o lote de produto obtido aps cada processamento

    descontnuo. Hoje, este tipo de processo comum em produes de pequena escala,

    normalmente de substncias de alto valor agregado, como na indstria chamada de qumicafina (frmacos, catalisadores, corantes, etc.). Esses produtos muitas vezes tm diferenas sutis

    que permitem sua produo num mesmo equipamento, mas a demanda por cada

    determinado tipo pequena, no justificando a maior escala.

    Processos contnuos

    Para a maior parte das operaes de processamento, a operao contnua ou em regime

    permanente maisou a nica opovivel. Um exemplo simples a produo de vapor

    dgua com a finalidade de acionar mquinas. Esse vapor precisa ser fornecido contnua e

    uniformemente, caso contrrio o movimento das mquinas ser instvel. Outra e fundamental

    vantagem desse sistema que, operando dia e noite, com paradas apenas para manuteno, a

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    unidade industrial alcana maior produtividade e retorno mais rpido do capital investido.

    Caso pudssemos observar atravs dos equipamentos, uma fbrica operando em regime

    permanente apareceria aos nossos olhos, sempre igual, como se o tempo no passasse. Ao

    mesmo tempo, em que a matria-prima chega unidade, temos produto saindo para o

    armazenamento. Importante ressaltar que esta condio vale para quando a unidade se

    encontra estabilizada, ou em reta. Nas condies de partida, parada ou emergncia, a

    operao se d em regime transiente. Para minimizar estas situaes, feito um investimento

    pesado em controle de processo, a fim de manter constantes as variveis operacionais.

    PRINCIPAIS VARIVEIS DE PROCESSO

    Um operador de processo, principalmente numa operao contnua, necessita manter sob

    controle, uma enorme quantidade de variveis. Essas variveis quase sempre so do tipo:

    VAZO- a quantidade de fluido escoado ao longo de uma tubulao na unidade de tempo.Essa quantidade pode ser medida em massa, volume ou quantidade de matria (mol). Quase

    sempre os instrumentos medem a vazo volumtrica. Em geral, o que se mede o diferencial

    de presso entre dois pontos, que fornece indiretamente a vazo.

    PRESSO- a fora exercida por um fluido sobre determinada rea. Pode ser interna ao

    equipamento ou externa. Quando a presso interna superior atmosfrica, independente do

    peso de coluna hidrosttica, chamada positiva. Se for menor negativa ou vcua, os

    instrumentos de medio de presso so chamados de manmetros. Quando incluem

    presses negativas, chamam-se tambm manos vacumetros. A presso manomtrica

    aquela obtida pela comparao da presso do equipamento com a atmosfrica. esta apresso que lemos nos manmetros. Se a indicao for zero, diz-se que o equipamento est

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    despressurizado. A presso total, includo a atmosfera, chamada de absoluta e, em nosso

    caso, no possui valor prtico.

    NVEL- a altura do fluido contido num determinado vaso. Determinado diretamente por um

    sistema de vasos comunicantes ou pela propagao de ondas (sonoras, eletromagnticas) ou

    de maneira indireta atravs da presso hidrosttica resultante.

    TEMPERATURA- a medida indireta da energia cintica mdia das partculas de uma

    substncia, obtida diretamente por termmetros.

    OUTRAS- as Grandezas como densidade, pH, viscosidade e condutividade eltrica podem

    tambm ser variveis de controle, embora muito menos empregadas que as quatro anteriores.

    Exemplo de presso:

    OPERAES UNITRIAS

    As operaes unitrias envolvem todas as transformaes fsicas que os reagentes,

    intermedirios e produtos devem sofrer antes e aps passarem pelos reatores qumicos. Em

    geral, compreendem os fenmenos de escoamento de fluidos, transferncia de calor,misturas, separao e manuseio de slidos. O escoamento de gases, lquidos e slidos

    fluidizados, estudado pela Mecnica dos Fluidos (MecFlu), incluindo o dimensionamento das

    tubulaes, acessrios, equipamentos de compresso (bombas, compressores, etc.) e

    expanso (tA Transferncia de Calor (TransCal) fundamental porque a maioria dos processos

    qumicos no ocorre temperatura ambiente, sendo comum a necessidade tanto do

    aquecimento quanto do resfriamento. Os equipamentos mais usados para tal so os

    trocadores ou permutadores de calor, que promovem a transferncia de calor entre duas

    correntes fluidas, sem contato entre elas, aproveitando sua diferena de temperatura. Outros

    equipamentos importantes so os fornos e caldeiras, que utilizam uma fonte prpria de

    energia, por exemplo, atravs da queima de um combustvel, turbinas, vlvulas, etc.).

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    Exemplo de trocador de calor convencional:

    Os processos de separao compreendem a maior parte das operaes unitrias. Por razes

    diversas, as matrias-primas, intermedirios e produtos (inclusive resduos) muitas vezes

    necessitam passar por processos de fracionamento e purificao. Finalmente, as operaes de

    manuseio de slidos envolvem processos tais como peneiramento, moagem e a fluidizao.

    Os processos unitrios envolvem os diferentes tipos de reaes qumicas que acontecem nos

    reatores qumicos. Assim, os engenheiros qumicos estudam processos tais como

    hidrogenao, craqueamento, alquilao, nitrao, etc.

    O REFINO DO PETRLEOSubstncias encontradas na natureza ou produzidas pelo homem sempre so obtidas com

    determinado teor de impurezas. Para sua utilizao geral, torna-se necessrio sua purificao e

    ajuste a determinadas especificaes padronizadas. Sabemos que o petrleo bruto enquadra-

    se nesse conjunto. Chamamos refinao ou refino ao conjunto de processos e operaes

    unitrias aos quais, o petrleo, o gs natural e seus derivados so submetidos a fim de obter os

    produtos dentro das especificaes desejadas. O estudo da refinao do petrleo um prato

    cheio para o aprendizado de processos qumicos.

    PETRLEO E GS NATURALPRODUO, REFINO E PETROQUMICA.

    O petrleo e o gs natural oriundos dos poos so enviados atravs de dutos e navios para as

    refinarias, onde sero processados. Nestas, sero obtidos os principais derivadosos

    Combustveis e os lubrificantes. Chama-se petroqumica indstria qumica que recebe

    correntes obtidas no refino para obter novos produtos, com finalidades diferentes daquelas

    duas. Na verdade, quase toda refinaria de petrleo de porte apresenta processos

    petroqumicos no seu esquema de refino.

    Processos de Refinao e Auxiliares

    Os principais processos de refinao podem ser divididos nos seguintes gruposprincipais:

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    Processos qumicos na indstria petroqumica

    SEPARAO- onde ocorre apenas a separao fsica dos seus constituintes, no

    havendo reaes qumicas. Os principais processos desta classe so a destilao

    (atmosfrica e a vcuo) de petrleo cru e praticamente todos os processos envolvendo

    gs natural.

    CONVERSO- , empregado quando a separao fsica invivel ou ineficaz, estes

    processos se baseiam em reaes qumicas de quebra, rearranjo ou unio de cadeias

    carbnicas.

    Podem ser trmicos, dentre os quais se destaca o coqueamento, retardado, catalticos,

    como o craqueamento e a reforma.

    ACABAMENTO- concebido, com a finalidade de tratamento, so os processos que

    promovem a remoo por meios fsicos ou qumicos, de impurezas de um dado

    produto, ou o acerto de propriedades, de modo a conferir-lhe as caractersticas

    necessrias comercializao, reaproveitamento ou descarte.

    So processos auxiliares e essenciais numa refinaria de petrleo, a gerao de vapor, o

    tratamento dgua e a operao do sistema de tocha, dentre outros.

    PROCESSOS DE SEPARAO:

    A destilao baseada na diferena dos pontos de ebulio entre compostos presentes numa

    mistura lquida. O petrleo constitudo por hidrocarbonetos, cujos pontos de ebulio

    aumentam com suas massas moleculares. Desta forma, variando-se as condies de

    aquecimento de um petrleo, possvel vaporizar e depois condensar separadamente

    compostos leves, intermedirios e pesados. Forma-se tambm um resduo pesado, contendo

    hidrocarbonetos de elevados pesos moleculares que, nas condies de temperatura e presso

    na qual a destilao realizada, no se vaporizam.

    O processo de destilao inicia-se com o bombeamento contnuo de petrleo do tanque de

    carga atravs da primeira bateria de pr-aquecimento, que uma sequncia de trocadores de

    calor dispostos em srie ou em paralelo, onde o leo progressivamente aquecido com os

    refluxos circulantes e produtos provenientes das torres atmosfricas e de vcuo. Ao final desta

    bateria, o petrleo atinge a temperatura necessria etapa de dessalgaro, na faixa de 120 a

    160C. A gua que chega refinaria junto com o petrleo, contendo sais dissolvidos,

    sedimentos e impurezas, est emulsionada, dispersa na forma de milhes de gotculas

    finamente divididas e envolvidas por uma pelcula de compostos emulsificantes que oferece

    grande resistncia a coalescncia, estabilizando-as. Estes contaminantes, se no foremremovidos, podem causar srios danos aos equipamentos. A dessalgadora tem como objetivo

    a remoo da gua, sais e sedimentos nela presentes atravs da coalescncia e posterior

    separao por diferena de densidade, das gotculas de gua presentes no leo. A ao de um

    forte campo eltrico promove a desestabilizao da emulso pelo enfraquecimento da pelcula

    de agentes emulsificantes. Para se conseguir a dessalgao necessria, alm da temperatura

    adequada, a injeo de gua antes da dessalgadora. Quando necessrio desemulsificante

    tambm pode ser injetado antes da vlvula misturadora, principalmente durante o

    reprocessamento de resduo.

    PROCESSOS DE CONVERSO

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    Processos qumicos na indstria petroqumica

    Processos Trmicos

    Os processos trmicos de converso so aqueles em que fraes pesadas do petrleo so

    convertidas em produtos mais leves por ao conjugada de temperatura e de presso.

    Paralelamente, parte da carga convertida em coque. Nestes processos enquadram-se o

    craqueamento trmico, a viscorreduo e o coqueamento retardado. Estes processos diferemfundamentalmente no interesse do produto final. O craqueamento trmico foi o primeiro

    processo a ser desenvolvido (1912) e a sua principal finalidade a produo de gasolina e

    gases a partir de uma carga de gasleos ou cru reduzido. A viscorreduo foi desenvolvida um

    pouco mais tarde e a finalidade , como o nome sugere, a reduo da viscosidade de leos

    residuais, de modo que sejam aproveitados como leo combustvel. A carga para esta unidade

    pode ser resduo de vcuo ou atmosfrico. Ambos atualmente so considerados processos

    obsoletos, suplantados, que foram, pelo craqueamento cataltico, que , sem sombra de

    dvidas, um processo mais econmico e de mais fcil operao.

    Coqueamento Retardado

    O coque amento retardado (CR) um processo mais moderno que gera, alm de coque de alta

    qualidade, nafta, diesel e carga para FCC. A recuperao do coque formado nas reaes de

    decomposio o principal fator que torna o processo econmico. Existe um quarto processo,

    conhecido como coque amento fluido, desenvolvido pela EXXON, que compete com o coque

    amento retardado. Ambos podem ser mais competitivos, que o FCC quando so processados

    petrleos ultrapassados. O processo tem incio com o aquecimento e introduo da carga

    diretamente no fundo da fracionada a, onde o material mais leve sofre um flash. Os pesados

    se misturam com o reciclo e seguem do fundo da torre para a fornalha, onde recebem uma

    injeo de vapor dgua de alta presso e so rapidamente aquecidos at cerca de 490C. Da

    passa ao tambor de coque, onde este se forma. A temperatura no tambor oscila,

    normalmente, entre 460 e 490C. Quando o tambor fica cheio, o efluente da fornalha

    desviado para outro tambor, para que o primeiro possa ser descarregado e condicionado para

    um novo ciclo. O equipamento crtico da unidade a fornalha, pois a carga vai ser aquecida

    acima da temperatura de craque amento incipiente e tem-se de evitar a deposio de coque

    nas paredes da serpentina. Se a temperatura do leo ultrapassar esta temperatura, estiver no

    estado lquido e com uma velocidade linear relativamente baixa, ento, sob a influncia da

    temperatura, a camada em escoamento laminar tender a se polimerizar e a depositar coque

    na serpentina. Para que isto no ocorra, injeta-se vapor dgua, o que provoca aumento da

    turbulncia do escoamento no interior da serpentina evitando a deposio do coque. O coque

    amento no se d na fornalha, mas retardado para que ocorra no tambor. Esta a origem

    do nome do processo.

    Processos catalticos

    Craqueamento Cataltico

    Conhecido pela sigla FCC (Fluid Catalytic Cracking), o craqueamento cataltico um processo

    de refino que visa aumentar a produo de GLP, gasolina e petroqumicos, atravs da

    converso de cortes pesados provenientes da destilao, desasfaltao e coqueamento, almde resduos de outros processos e produtos fora de especificao (slop). Paralelamente so

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    Processos qumicos na indstria petroqumica

    produzidos, alm do gs combustvel, produtos mais pesados que a gasolina e um resduo de

    alto teor de carbono que se deposita na superfcie do catalisador. Os rendimentos de gasolina

    e GLP de um FCC so muito maiores que os de qualquer outro processo. Originalmente, os

    processos de craqueamento surgiram da necessidade de produo de gasolina com qualidade

    e em quantidade suficiente para atender crescente demanda deste combustvel, em face do

    crescimento da indstria automobilstica e da demanda provocada pela II

    Guerra Mundial. Iniciado com o craqueamento trmico, o processo, mais adiante, evoluiu para

    a verso cataltica, em leito fixo, mvel e fluidizado, desenvolvendo-se de maneira notvel esta

    ltima concepo at atingir o estgio atual, onde o craqueamento cataltico fluido um

    processo de alta rentabilidade, por transformar fraes residuais de baixo valor comercial em

    derivados com alto valor agregado.

    Uma unidade de FCC composta das seguintes sees: Pr-Aquecimento- semelhana de

    outras unidades utiliza permutadores de calor e um forno para levar a temperatura da carga a

    um patamar adequado para ingressar na seo de converso.

    Reao ou Converso- Onde se passam as reaes do processo, sendo composta de

    equipamentos de reao e de regenerao do catalisador, alm do sistema de gs de

    combusto.

    Fracionamento-Recebe o efluente do reator e o destila em diversos produtos, semelhana da

    destilao atmosfrica. Permite o reciclo de fraes recuperadas para o Conversor.

    Recuperao de Gases- Processa as fraes convertidas (produtos leves da seo de

    Fracionamento) e as fraciona em nafta de craque amento, GLP e gs combustvel. O GLP pode

    ainda ser desdobrado em propeno (matria-prima para processos petroqumicos), propano ebutanos.

    Tratamentos-Trata o gs combustvel, GLP e nafta de modo a torn-los produtos

    comercializveis ou aptos para posterior transformao em outros produtos. Nela, o teor de

    enxofre dos produtos acima citados sensivelmente reduzido.

    Descrio do Processo

    A carga pr-aquecida com correntes quentes que deixam o processo e, opcionalmente, num

    forno e encaminhada ao Reator, que consiste num tubular vertical, conhecido como Riser.

    Neste ponto, recebe uma grande quantidade de vapor dgua e catalisador a alta temperatura

    (730C), o que provoca a instantnea vaporizao do leo e mantm fluidizado o catalisador.

    Aqui ocorrem praticamente todas as reaes de craqueamento. No Vaso Separador, tambm

    conhecido impropriamente como Reator, podem ocorrer reaes complementares de

    craqueamento e onde so separados o catalisador dos gases provenientes do craqueamento.

    Esta separao feita por centrifugao em equipamentos.

    PROCESSOS DE ACABAMENTO

    Hidro processamento

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    Processos qumicos na indstria petroqumica

    As unidades de Hidro refino ou Hidro processamento vm se tornando cada vez mais

    importantes, pelo cada vez maior rigor da legislao ambiental e pela necessidade de conferir,

    certos derivados no alcanados pelas rotas de separao e Converso. O esquema bsico

    consiste em reagir hidrocarbonetos com H2na presena de um catalisador a alta temperatura

    e presso. Aps o reator, a mistura passa por etapas de fracionamento e recuperao,

    inclusive do hidrognio.

    Hidrotratamento (HDT)

    O hidrotratamento um processo de refino com hidrognio cuja finalidade estabilizar um

    determinado corte de petrleo ou eliminar compostos indesejveis dos mesmos. A

    estabilizao de fraes de petrleo conseguida por meio da hidrogenao de compostos

    reativos presentes, como por exemplo, alquenos e dei-nos (hidro acabamento, HDA). Os

    elementos indesejveis removidos por hidrogenao incluem: enxofre (HDS), nitrognio

    (HDN), oxignio, halognios e metais. O hidrotratamento pode ser empregado em todos os

    cortes de petrleo, tais como gases, nafta, querosene, diesel, gasleos para craque amento,lubrificantes, parafinas, resduos atmosfricos e de vcuo, etc.

    Hidrocraqueamento (HCC)

    Processo ainda em fase de implantao no Brasil, tambm conhecido como Hidroconverso,

    promove craqueamento cataltico da carga ao mesmo tempo em que estabiliza determinados

    componentes e remove contaminantes, unindo caractersticas de HDT e FCC. Opera em leito

    fixo e utiliza altssimas pressese temperaturas, exigindo equipamentos de porte gigantesco. O

    primeiro HCC brasileiro est com sua partida prevista para 2012, na REDUC.

    Gerao de Hidrognio

    O desenvolvimento da indstria de refino e da petroqumica trouxe consigo novos processos,

    onde o hidrognio largamente utilizado. A indstria petroqumica lana mo de hidrognio

    em vrios processos, dentre os quais, os mais importantes so a sntese do metanol e da

    amnia. As modernas refinarias precisam de hidrognio para processos de

    hidroprocessamento. Muitas refinarias produzem uma quantidade de hidrognio suficiente

    para pequenas unidades de hidrotratamento, utilizando o gs residual oriundo da operao de

    reforma cataltica de nafta. Entretanto, que nem todas as refinarias dispem de reforma

    cataltica ou, se dispem , nem sempre o gs produzido suficiente ou adequado para o

    consumo, mormente se as unidades de hidroprocessamento so de grande porte. Esta

    quantidade suplementar de hidrognio pode ser obtida atravs de dois processos: oxidao

    parcial de fraes pesadas, como leo combustvel, ou reforma com vapor de fraes leves

    como gs natural, gs combustvel, gs liquefeito e nafta. O processo de oxidao parcial

    consiste na queima de hidrocarbonetos pesados por uma corrente de oxignio de alta pureza,

    porm, numa vazo cerca de 30 a 40% da relao estequiomtrica ideal.