trabalho processo do trabalho ii - dissídios coletivos - resumo
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAFACULDADE DE DIREITO “PROF JACY DE ASSIS”
TRABALHO SOBRE O DISSÍDIO COLETIVO NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Grupo do 5º Ano A:
Camila Sanchez Pedroni
Felipe Martins Vitorino
Lucas Taglialegna
Leandro Leão
Marina Micheli Delagostini
Marco Túlio de Castro Caliman
UBERLÂNDIA/MG2014
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Camila Sanchez Pedroni
Felipe Martins Vitorino
Lucas Taglialegna
Leandro Leão
Marina Micheli Delagostini
Marco Túlio de Castro Caliman
TRABALHO SOBRE O DISSÍDIO COLETIVO NO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Trabalho sobre o dissídio coletivo no
direito processual do trabalho,
apresentado ao Professor Doutor Márcio
Alexandre da Silva Pinto, referente à
matéria de Direito Processual do
Trabalho II.
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UBERLÂNDIA2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 4
QUESTÃO 01 ................................................................................................................. 5
QUESTÃO 02 ................................................................................................................. 6
QUESTÃO 03 ................................................................................................................10
QUESTÃO 04 ............................................................................................................... 11
QUESTÃO 05 ............................................................................................................... 12
CONCLUSÃO .............................................................................................................. 12
BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................... 13
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INTRODUÇÃO
Dissídio coletivo, segundo Amauri Mascaro Nascimento, é um processo
destinado à solução de conflitos coletivos de trabalho, por meio de pronunciamentos
normativos constitutivos de novas condições de trabalho, equivalentes a uma
regulamentação para os grupos conflitantes. Assim, dissídios coletivos são relações
jurídicas formais, geralmente da competência originária dos Tribunais, destinadas à
elaboração de normas gerais. Confia-se, assim, à jurisdição, a função de criar direito
novo, como meio para resolver as controvérsias dos grupos.
Do ponto de vista processual os Dissídios coletivos são ações propostas à
Justiça do Trabalho por pessoas jurídicas, que representam grupos de pessoas, seja eles
Sindicatos, Federações ou Confederações de trabalhadores ou de empregadores afim de
solucionar questões que não puderam ser solucionadas pela negociação direta entre
trabalhadores e empregadores.
Assim, a natureza jurídica do dissídio coletivo é de uma espécie de ação
coletiva, porque a legitimidade ativa ad causam é conferida a ente coletivo e a decisão
(“sentença normativa”) produzirá efeitos ultra partes, como o dissídio de natureza
econômica (interesse coletivo da categoria) ou erga omnes, como o dissídio de greve em
atividade essencial (interesse difuso da coletividade).
Os dissídios coletivos podem ser de natureza econômica ou jurídica. Os de
natureza econômica criam normas que regulamentam os contratos individuais de
trabalho como, por exemplo, cláusulas que concedem reajustes salariais ou que
garantem estabilidades provisórias no emprego.
Os dissídios de natureza jurídica, conhecidos também como dissídios
coletivos de direito, visam a interpretação de uma norma legal preexistente que, na
maioria das vezes, é costumeira ou resultante de acordo, convenção ou dissídio coletivo.
Os Dissídios Coletivos são ações ajuizadas pelos sindicatos, federações ou
confederações, para defesa dos interesses de seus filiados.
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Os dissídios são ajuizados no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e é da
competência do Juiz Vice-Presidente despachar, instruir e conciliar processos, designar
e presidir as audiências, extinguir processos sem julgamento do mérito ou delegar a
outro juiz vitalício tais atos.
Suscitado dissídio, a primeira etapa do processo consiste na realização de
audiência de conciliação e instrução. Nessa audiência tenta-se levar as partes à
celebração de um acordo que ponha fim ao dissídio. Nestes casos, o Juiz pode formular
uma ou mais propostas visando a conciliação e no caso de acordo, será homologado
pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos. Caso não haja acordo, o Juiz passará à
fase de instrução, na qual interrogará as partes a fim de colher mais informações para o
julgamento da matéria.
Contudo, a negociação e a tentativa de conciliação são etapas que
antecedem os dissídios coletivos. De acordo com a Constituição Federal, a
Consolidação das Leis do Trabalho e o Regimento Interno do TST, somente depois de
esgotadas as possibilidades de autocomposição, as partes podem recorrer à Justiça do
Trabalho. A jurisprudência do TST prevê a extinção do processo, sem julgamento do
mérito, se não ficar comprovado o esgotamento das tentativas de negociação.
Questão 01) Explique a instauração do Dissídio Coletivo? Fundamente
legalmente.
A instauração dos dissídios coletivos encontram-se regulamentados pelos
artigos 856 e seguintes da CLT. Se dão mediante a instauração de instância, por
representação escrita ao Presidente do respectivo Tribunal, podendo também o ser por
iniciativa dele próprios ou requerimento da Procuradoria da Justiça do Trabalho.
A representação para instaurar a instância em dissídio coletivo constitui
prerrogativa das associações sindicais, excluídas hipóteses aludidas no artigo 856 da
CLT. Quando não houver sindicato representativo da categoria econômica ou
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profissional, poderá a representação ser instaurada pelas federações correspondentes e,
na falta destas, pelas confederações respectivas, no âmbito de sua representação.
Os dissídios coletivos se instauram mediante petição inicial na qual são
expostas as reivindicações.
A representação será apresentada em tantas vias quantos forem os
reclamados e deverá conter:
a) designação e qualificação dos reclamantes e dos reclamados e a
natureza do estabelecimento ou do serviço;
b) os motivos do dissídio e as bases da conciliação.
A representação dos sindicatos para instauração da instância fica
subordinada à aprovação de assembleia, da qual participem os associados interessados
na solução do dissídio coletivo, em primeira convocação, por maioria de 2/3 (dois
terços) dos mesmos, ou, em segunda convocação, por 2/3 (dois terços) dos presentes.
Questão 02) Explique a fase da Conciliação no Dissídio Coletivo? Fundamente
legalmente.
Os dissídios são ajuizados no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) e é
da competência do Juiz Vice-Presidente despachar, instruir e conciliar processos,
designar e presidir as audiências, extinguir processos sem julgamento do mérito ou
delegar a outro juiz vitalício tais atos.
Suscitado dissídio, a primeira etapa do processo consiste na realização
de audiência de conciliação e instrução. Nessa audiência tenta-se levar as partes à
celebração de um acordo que ponha fim ao dissídio. Nestes casos, o Juiz pode formular
uma ou mais propostas visando a conciliação e no caso de acordo, será homologado
pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos. Caso não haja acordo, o Juiz passará à
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fase de instrução, na qual interrogarão as partes a fim de colher mais informações para o
julgamento da matéria.
À semelhança dos dissídios individuais, os dissídios coletivos também estão
sujeitos à conciliação judicial, tendo em vista a vocação predominantemente
conciliatória da Justiça do Trabalho.
A tarefa de conciliar interesses coletivos não é fácil e exige dotes especiais
dos magistrados trabalhistas. A conciliação constitui continuação da negociação
coletiva, agora na presença de um mediador, que é o juiz laboral. Pode este, no seu
empenho em compor voluntariamente o conflito, adotar pratica que sirvam para aparar
arestas e fomentar o diálogo. No TST, por exemplo, contígua à sala de audiências de
dissídios coletivos, existe uma sala de reuniões para servir de suporte à tarefa
conciliatória e que, muitas vezes, é utilizada pelo Ministro instrutor para conversar
separadamente com as partes, averiguando os reais empecilhos à composição amigável
de lide, e que muitas vezes não são abertamente confessadas pelas partes em audiência,
para não acirrar os ânimos e fechar as portas de um acordo.
Assim, a sensibilidade do magistrado para os problemas existentes no
âmbito da categoria ou do setor produtivo em questão e a capacidade que tenha para não
desanimar diante da intransigência inicial das partes, pode lograr soluções melhores
para a composição do conflito coletivo do que aquelas acaso impostas posteriormente
pela Justiça do Trabalho.
Com efeito, a composição voluntária do dissidio, ainda que já na fase
judicial constitui solução normativa infinitamente mais perfeita que àquela criada
genericamente pela Justiça do Trabalho. Isto porque as partes em litígio conhecem
muito melhor as condições de trabalho e econômicas do setor, do que os magistrados do
trabalho.
Também a conciliação parcial do dissidio deve ser considerada um êxito
para a Justiça Laboral. Tal ocorre, em geral, em relações às cláusulas não econômicas,
pois quanto a estas ultimas, especialmente a do percentual do reajuste salarial, o
impasse pode ser insolúvel em termos de transigência de uma das partes.
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As vantagens da conciliação, ainda que parcial, são as de que:
a) As cláusulas mais específicas das condições próprias de trabalho de
categoria são instituídas por quem conhece a situação fática do setor;
b) a ação será julgada mais rapidamente, uma vez reduzido o número de
clausulas sujeito a julgamento.
A negociação na fase judicial é também ampla, sendo corrente a transação
em torno a grupo de clausulas. Assim, diante de situação recessiva do setor econômico,
podem os empregados admitir um reajuste salarial menos generoso, mediante a
concessão de cláusulas sociais garantidoras do emprego. Assim, a composição dá-se
quer pela adequação de cada clausula à vontade particular dos litigantes, quer pela
solução global do dissídio, mediante transigência de cada parte em relação a grupos de
clausulas.
Conciliando o dissidio, o termo de acordo será submetido à homologação do
Tribunal (CLT, art.863), sendo, na audiência, sorteado relator para o feito, o qual antes,
deverá ser submetido ao crivo do Ministério Público, que poderá se opor à homologação
de qualquer cláusula que atente contra preceito de ordem pública (Lei Complementar
n.75.1993, artigo 83, IX).
Contudo, a negociação e a tentativa de conciliação são etapas que
antecedem os dissídios coletivos. De acordo com a Constituição Federal, a
Consolidação das Leis do Trabalho e o Regimento Interno do TST, somente depois de
esgotadas as possibilidades de auto composição, as partes podem recorrer à Justiça do
Trabalho. A jurisprudência do TST prevê a extinção do processo, sem julgamento do
mérito, se não ficar comprovado o esgotamento das tentativas de negociação.
Fundamentação legal, CLT, artigos:
Art.860. Recebida e protocolada a representação, e estando na devida
forma, o Presidente do Tribunal designará a audiência de conciliação, dentro do prazo
de 10 (dez) dias, determinado a notificação dos dissidentes, com observância do
disposto no Art. 841.
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Parágrafo único. Quando a instância for instaurada ex officio, a audiência
deverá ser realizada dentro do prazo mais breve possível, após o reconhecimento do
dissídio.
Art. 861. É facultado ao empregador fazer-se representar na audiência
pelo gerente, ou por qualquer outro proposto que tenha conhecimento do dissídio, e por
cujas declarações será sempre responsável.
Art. 862. Na audiência designada, comparecendo ambas as partes ou seus
representantes, o Presidente do Tribunal as convidará para se pronunciarem sobre as
bases da conciliação. Caso não sejam aceitas as bases propostas, o Presidente
submeterá aos interessados a solução que lhe pareça capaz de resolver o dissídio.
Art. 863. Havendo acordo, o Presidente o submeterá à homologação do
Tribunal na primeira sessão.
Art. 864. Não havendo acordo, ou não comparecendo ambas as partes ou
uma delas, o presidente submeterá o processo a julgamento, depois de realizadas as
diligências que entender necessárias e ouvida a Procuradoria.
Art. 865. Sempre que, no decorrer do dissídio, houver ameaça de
perturbação de ordem, o presidente requisitará à autoridade competente as
providências que se tornarem necessárias.
Art. 866. Quando o dissídio ocorrer fora da sede do Tribunal, poderá o
presidente, se julgar conveniente, delegar à autoridade local as atribuições de que
tratam os arts. 860 e 862. Nesse caso, não havendo conciliação, a autoridade delegada
encaminhará o processo ao Tribunal, fazendo exposição circunstanciada dos fatos e
indicando a solução que lhe parecer conveniente.
Art. 867. Da decisão do Tribunal serão notificadas as partes, ou seus
representantes, em registrado postal, com franquia, fazendo-se, outrossim, a sua
publicação no jornal oficial, para ciência dos demais interessados.
Parágrafo único. A sentença normativa vigorará:
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a) a partir da data de sua publicação, quando ajuizado o dissídio após o
prazo do Art. 616, § 3º, ou, quando não existir acordo, convenção ou sentença
normativa em vigor, da data do ajuizamento;
b) a partir do dia imediato ao termo final de vigência do acordo, convenção
ou sentença normativa, quando ajuizado o dissídio no prazo do Art. 616, § 3º.
Questão 03) Explique a fase do Julgamento no Dissídio Coletivo? Fundamente
legalmente.
Frustrada a conciliação e encerrada a instrução, o dissídio é sorteado a um
juiz relator do caso, encaminhando-se os autos para o Ministério Público, para que lá
realize seu parecer obrigatório (lei 7701/88, artigo 11; LC 75/93 art. 83, IX). O parecer
pode ser dado oralmente na própria audiência de instrução ou na sessão de julgamento,
quando se mostrar oportuna a necessidade de maior celeridade ao feito.
Exarado parecer pelo Ministério Público do Trabalho, o dissídio coletivo
será analisado pelos juízes relator e revisor antes de ser colocado em pauta de
julgamento. A instrução normativa 4/93 do TST estabeleceu prazos para a apreciação do
processo, visando a celeridade judiciária. Sendo assim, existe o prazo de 10 dias para o
juiz relator examinar e restituir os autos conclusos ao revisor e 5 dias para o revisor
analisar o processo e submetê-lo a julgamento, incluindo-o na pauta.
A justiça do trabalho, quando julga o dissídio coletivo, emite uma norma
chamada de sentença normativa. Como Carnelutti conceitua Natureza jurídica da
sentença normativa é: “Alma de lei em corpo de sentença”. Sua natureza jurídica é
realmente de ato jurisdicional, pois depende de provocação do poder judiciário. Não se
trata de ato legislativo, pois não é emitida pelo poder legislativo. Uma vez prolatada nos
autos do processo de dissídios coletivos econômicos, ou de interesses, a sentença
normativa surte os mesmos efeitos que os acordos e as convenções coletivas de
trabalho. Em verdade é ela a equivalente jurisdicional desses instrumentos decorrentes
da autonomia privada coletiva. Em termos conceituais só pode ser chamada sentença
normativa a decisão prolatada em dissídios coletivos econômicos de seção.10
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Questão 04) Explique o procedimento do Dissídio de Extensão? Fundamente
legalmente.
Em casos de dissídio coletivo que tenha por objeto estabelecer novas
condições de trabalho, e que no qual figure como parte apenas uma fração de
empregados de uma empresa, poderá o tribunal competente, na própria decisão, estender
tais condições, se julgar justo e conveniente, aos demais empregados da empresa que
forem da mesma profissão dos destinatários originais do decreto normativo. Trata-se do
juízo de equidade conferido pelo Tribunal, por forção do artigo 868 da CLT.
Conforme disposto no Art. 868 da CLT em caso de dissídio coletivo que
tenha por motivo novas condições de trabalho e no qual figure como parte apenas uma
fração de empregados de uma empresa, poderá o Tribunal competente, na própria
decisão, estender tais condições de trabalho, se julgar justo e conveniente, aos demais
empregados da empresa que forem da mesma profissão dos dissidentes.
A validade da extensão dos efeitos da sentença normativa a todos os
empregados da mesma categoria profissional, segundo o art. 870 da CLT, depende de
concordância dos sindicatos que figurem nos polos ativo e passivo da lide coletiva ou,
se o dissídio coletivo decorrer de acordo coletivo frustrado, de pelo menos três quartos
dos empregadores e três quartos dos empregados. Essa norma, ao nosso ver, está em
harmonia com a nova redação pela EC n. 45/2004 ao artigo 114 §2º, da C.F.
E os interessados terão prazo não inferior a trinta nem superior a sessenta
dias, para que se manifestem sobre a extensão dos efeitos da sentença normativa. Após
o cumprimento do contraditório, e dada a voz ao MPT, será o processo submetido ao
tribunal.
Caso o Tribunal de provimento ao pedido, deverá fixará a data em que a
decisão deve entrar em execução, bem como o prazo de sua vigência, o qual não poderá
ser superior a 4 (quatro) anos, é o que diz o artigo 871 da CLT.
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Questão 05) Explique o procedimento do Dissídio de Revisão? Fundamente
legalmente.
O dissídio coletivo revisional, que está disciplinado nos artigos 973 a 975 da
CLT, tem lugar quando decorrido mais de um ano da vigência da sentença normativa.
Trata-se de um dissídio derivado do dissídio coletivo de natureza
constitutiva (de interesse), quando a sentença normativa respectiva tiver fixado
condições de trabalho que se tenham modificado em função de circunstâncias alheias à
vontade das partes, como as condições que se hajam tornado injustas ou inaplicáveis.
Segundo o artigo 874 da CLT, o dissídio coletivo revisional poderá ser
promovido por iniciativa do Tribunal prolator, do MPT, das associações sindicais ou de
empregador ou empregadores no cumprimento da decisão.
A competência para julgar o dissídio coletivo revisional é do mesmo
tribunal prolator da decisão revisanda, sendo certo que a nova sentença normativa será
proferida depois de ouvido o MPT, seja em parecer escrito, seja em parecer oral na
sessão de julgamento.
Conclusão.
Por fim chegamos à conclusão deste trabalho um tanto quanto enriquecidos
no conhecimento dos dissídios coletivos.
Porém, não podemos nos olvidar de ao menos mais uma lição, de Valentin
Carrion, “os dissídios, como os denomina a CLT, na acepção de “processo”, ou seja, o
meio de exercer uma ação para compor a lide, podem ser individuais ou coletivos.
Aqueles têm po objeto direitos individuais subjetivos, de um empregado (dissídio
individual singular) ou vários (dissídio individual plúrimo). O dissídio coletivo visa
direitos coletivos, ou seja, contém as pretensões de um grupo, coletividade ou categoria
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profissional de trabalhadores, sem distinção dos membros a que a compõe, de forma
genérica.
E partindo de um prisma constitucional, podemos ao fim concluir que o
dissídio coletivo é uma espécie de ação coletiva de matriz constitucional conferida a
determinados entes coletivos, geralmente os sindicatos, para a defesa de interesses cujos
titulares materiais não são pessoas individualmente consideradas, mas sim grupos ou
categorias econômicas, profissionais ou diferenciadas, visando à criação ou
interpretação de normas que irão incidir no âmbito dessas mesmas categorias.
BIBLIOGRAFIA
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de direito do trabalho. 11 ed. São Paulo: LTr,
2012.
LEITE, Carlos Henrique Bezerra. Curso de Direito Processual do Trabalho. 11 ed.
São Paulo: LTr, 2013.
RODRIGUES PINTO, José Augusto. Execução Trabalhista: Estática, Dinâmica,
Prática. 11 ed. São Paulo: LTr, 2006.
TEIXEIRA FILHO, Manoel Antonio. Execução no Processo do Trabalho. 9 ed. São
Paulo: LTr, 2005.
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