trabalho final carmen

7/24/2019 Trabalho Final CARMEN

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INTRODUO

O tema que vou abordar neste trabalho a pera Carmen de

Georges Bizet, pelo gosto que tenho pelas obras musicais deste compositor,

sendo a Carmen, uma das minhas preferidas.

Com este trabalho tenho os objetivos de fazer uma pequena biograa

do compositor em quest!o" falar um pouco sobre o conceito pera" abordar

a hist#ria, o enredo, as personagens, o cen$rio e a orquestra" e%planar a

vida do maestro que dirige esta vers!o da pera e fazer uma breve cr&tica

da mesma.

'ubdividi o trabalho em temas, na primeira parte, falo sobre a vida do

compositor desta #pera (Georges Bizet), na segunda parte abordo oconceito de #pera em geral, o tipo da #pera Carmen (#pera francesa * #pera

c#mique) e fa+o uma breve apresenta+!o da Carmen, na terceira parte falo

sobre o enredo e na quarta parte abordo alguns aspectos tais como as

personagens, o cen$rio, a orquestra e o maestro, nalizando com uma

breve cr&tica desta #pera.

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1. COMPOSITOR

Georges Bizet nasceu numa fam&lia de msicos no ano de -/0/ e

faleceu a -/12. 'endo um compositor franc3s, muito e%igente consigo

mesmo, a sua produ+!o musical foi muito bai%a e as suas obras inacabadas.

4os 5 anos de idade,

ingressou no Conservat#rio de 6aris.

7m -/21, recebeu o

prestigiado prmio de 8oma, para

composi+!o, que lhe permitiu

continuar a sua forma+!o em 9t$lia

durante tr3s anos. :uando voltou a

;ran+a, comp (-/?0) e

=A menina bonita Perth> (-/?1), ambas mal recebidas pelo pblico.

Bizet um dos mestres da #pera francesa pela concis!o do

pensamento, pelo seu poder evocativo, para a variedade do seu vocabul$rio

harm#nico e da riqueza, e da forma da sua orquestra+!o.

4lguns meses, ap#s a estreia da sua grande pera Carmen, Bizet

morre, no ?@ anivers$rio do seu casamento e no auge dos seus 0? anos. 4

causa ocial da sua morte foi um ataque de cora+!o, =reumatismo articular

agudo>, sendo sepultado no cemitrio de Pre Lachaise, em 6aris.

2. CONCEITO DE PERA

A


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pera uma obra teatral que concilia di$logo, cen$rio, a+!o e msica

em que a representa+!o dos sentimentos era sublinhada musicalmente

atravs da sugest!o de a+es referidas no te%to, como os suspiros, o choro

ou o riso. :uando se compunha msica para um di$logo, as diferentes

combina+es de vozes representavam as diferentes personagens, e o estilo

sil$bico e declamat#rio contrastava com a te%tura polif#nica normal.

O drama apresentado, utilizando os elementos t&picos do teatro, tais

como a cenograa, vestu$rios e atua+!o. o entanto, a letra da #pera

(conhecida como libreto) normalmente cantada, em vez de ser falada.

Grout, D.E. F 6alisca, C.., -5//, pg. 0-?.

2.1. Conceito de pera Ci!"e

4 pera ;rancesa com di$logos falados conhecida como #peraH

comique, independentemente do seu contedo. 9nicialmente, por volta do

in&cio do sculo I999, o seu libreto estava atrelado ao gnero buJo. 4 pera

c#mique teve o seu apogeu entre -11K e -//K e uma das suas

representantes mais reconhecidas foi Carmende Bizet, em -/12, servindo

como modelo para o desenvolvimento do siengspiel alem!o e podendo

assemelharHse L opereta, conforme o peso do seu contedo tem$tico.

Grout, D.E. F 6alisca, C.. ,-5//, pgs. 2KMH2K2.

2.2. pera Caren

Carmen uma #pera constitu&da por quatro atos, do compositor

franc3s, Georges Bizet, com libreto de Henri Meilhac e Ludovic Halvy,

baseada na novela de Prosper Mrime. Bizet, ao come+ar a Carmen, na

6rimavera de -/10, j$ era autor de sete #peras, sendo elas, srias e

c#micas.

4 sua estreia foi em Nar+o de -/12 na pera C#mique de 6aris e foi

um desastre. Grande parte da cr&tica da poca, deniu a composi+!o como

sendo uma =msica francesa querendo passar por espanhola>.

Cole+!o ;olha de Nsica Cl$ssica, ;olha online.

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7m Outubro de -/12, quando foi encenada em iena, sob os aplausos

de ilustres compositores nomeadamente, Brahms, 8ichard agner,

PchaiQovsQR e ietzsche foi tambm aclamada pelo povo.

o entanto, Bizet faleceu em Dulho e n!o p


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#. ENREDO DA PERA

4to 9 U O tema e%uberante com que inicia a abertura ser$ ouvido de

novo, abrindo o 4to 9, que se passa diante da pra+a de touros. V uma

melodia agitada, e%trovertida, que d$ lugar a outro tema mais calmo. 4modula+!o de S$ Naior para ;$ Naior t!o brusca, que na altura da estreia

da #pera, escandalizou os moralistas. 4 modula+!o de S$ Naior para ;$

Naior, introduz a melodia suave com que termina a can+!o do toureador,

repetida um pouco mais alto antes da nova modula+!o nos levar de volta ao

S$ Naior e ao primeiro tema. o andamento 4llegro Giocoso, este decresce

para 4ndante Noderato e, com trmulos por parte das cordas, ouvimos,

marcado com toda a for+a, o tema sombrio associado ao destino fatal das

personagens. 6or momentos, parece que este tema vai ser resolvido,

sinfonicamente, de seguida, Bizet corta a melodia com um acorde

estrondoso e, ap#s um sil3ncio cheio de e%pectativa, o pano da cena abreH

se.

4 corneta, fora de cena, ecoada por um clarim na orquestra, introduz

o tema alegre do regimento que chega, liderado pelo tenente Wuniga e por

Eon Dos, e acompanhado por uma multid!o de midos. 4 marcha militar

com que os meninos imitam os guardas, durante a troca de guarda, no mda qual Norales descreve a Dos a menina loira, de longas tran+as, que veio

procuraHlo e ele conclui =Eeve ser Nicaela.>

4parentemente, Wuniga est$ h$ pouco tempo em 'evilha e pergunta

a Dos o que aquele grande edif&cio em frente ao quartel. V a f$brica de

cigarros, e o coment$rio reprovador de Dos sobre os modos levianos das

mulheres que ali trabalham mostramHnos que ele um rapaz rstico,

desacostumado a mulheres de modos mais livres (no di$logo integral,camos a saber que ele tambm se chama Dos de Sizarabengoa H o que

revela a sua origem basca U e alistouHse por ter matado um homem em

duelo informa+!o importante pois j$ nos fez pressentir o seu car$ter

violento).

X pergunta de Wuniga, se elas s!o bonitas, Dos responde

constrangido, que ele pode julgar por si pr#prio, pois os sinos anunciam a

hora da folga. 4s cigarreiras entram, cercadas por rapazes que se declarama elas, entoando um coro em louvor do cigarro U uma das coisas que chocou

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o pblico da estreia, cuja melodia oscila caprichosamente, como as volutas

de fumo no ar. Nas os rapazes estranham a aus3ncia de la Carmencita e,

mal mencionam o nome dela, e um Yoreio provocante, derivado do tema do

destino mas agora ensolarado, faz surgir a bela cigana que, L pergunta

deles U =:uando nos amar$Z> H , responde que n!o sabe talvez nunca,

talvez amanh!, mas hoje certamente n!o.

[ma das $rias mais marcantes de apresenta+!o de personagem, em

toda a hist#ria da #pera, a \abanera de Carmen =O amor um pssaro

rebelde, ue nin!um conse!ue domar.> Os rapazes repetem as suas juras

de amor, mas elas nem lhes d$ aten+!o. 7ncerra a sua $ria estr#ca, de

melodia cheia de quebras insinuantes e, num remate de enorme efeito

dram$tico, antes de sair da cena, p$ra diante de Eon Dos, muito perturbadocom a presen+a provocante da cigana concentrando a sua aten+!o na

correia da sua espada. Pirando uma Yor que traz ao peito, Carmen atiraHa ao

rosto do soldado e vaiHse embora a rir.

O sino toca novamente, as oper$rias voltam para a f$brica e Eon Dos

ca sozinho em cena. O novo aparecimento do tema de fatalidade ouvido

quando ele se bai%a para apanhar a Yor, mas n!o tem muito tempo para se

entregar ao devaneio, pois Nicaela apro%imaHse.

7sta, trazHlhe um pouco de dinheiro, uma carta e um beijo da m!e U

que lhe d$ publicamente. 4 melodia do dueto dos dois U =ejo minha m!e,

revejo a minha aldeia (]) # doces lembran+as de outrora^> U linda, mas

um pouco antiquada, que faz com que pensemos no estilo de Os Pescadores

de Prolas, de Bizet. 7sse foi um efeito deliberado, pois Dos e Nicaela s!o

dois camp#nios, gente muito simples, de costumes puritanos. 4 prova disso,

a observa+!o que o soldado faz para si mesmo de que por pouco se

tornou =a presa daquela dem#nio> U a prova de quanto Carmenme%eu com

ele.

Perminado o dueto, Dos rel3 a carta em sil3ncio, ao som da melodia,

mas interrompido pelos gritos vindos da f$brica. O palco encheHse de

gente. 4s oper$rias falam de uma disputa que houve na f$brica quando

Nanulita disse que queria comprar um burrinho, para vir trabalhar, Carmen,

muito ir#nica, disse que em vez disso ela devia comprar uma vassoura, e as

duas come+aram a discutir. 7nquanto as raparigas discutem quem a

?


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culpada, Wuniga manda Dos e os dois soldados L f$brica, para averiguarem

o que aconteceu. 7les trazem Carmenpresa, pois ela feriu um colega com

uma navalha.

4o perguntaremHlhe o que tem a alegar em sua defesa, ela come+a acantarolar =PraHlaHla, cortemHme, queimemHme, n!o direi nada.>. Eiante

disso, Wuniga manda prend3Hla. 7la reage com desprezo e, ao ser advertida,

cantarola =avec la plus grande impertinence>. Wuniga ordena a Dos que ate

as m!os da cigana Ls costas e a leve para a cadeia. ;icando sozinha com

ele, Carmennum trecho falado, provocaHo, fala da Yor que naquela altura o

enfeiti+ou e, quando o soldado a pro&be de dirigir a palavra, diz que falar$

sozinha. a renada 'eguidilha U =6rs des remparts de 'ville> U descreveH

se dan+ando na taberna de Silas 6astia, que ca perto das fortica+es dacidade, e fala de =um soldado que ama e a quem ela talvez possa tambm

vir a amar>.

4 cena uma pequena obraHprima de carateriza+!o da natureza

selvagem de Carmen, ansiando pela liberdade e n!o hesitando em usar o

poder da sua sedu+!o para conseguiHlo" e da onda de pai%!o que se

apodera de Eon Dos. ;ascinado pelas promessas da cigana, ele desata a

corda que prende as suas m!os. Carmencanta uma vez mais o refr!o da\abanera, rindoHse na cara de Wuniga, e a caminho da pris!o vai contra Eon

Dos fazendoHo trope+ar como combinado. O m do ato brusco, incisivo a

cigana foge, a multid!o cai na gargalhada e o pobre Dos preso por t3Hla

dei%ado fugir.

4to 99 U [ma breve introdu+!o orquestral, d$ in&cio ao ato 99, que se

passa na taberna de Silas 6astia. 4companhada pelas suas amigas ;rasquita

e Nercedes, Carmenentoa a agitada Can+!o da Cigana =Ses tringles d3s

sistres tintaient avec un clat mtalique(])^>, cujo ritmo acelera at

culminar num remoinho delirante. 7st$ na hora de fechar , e Carmen ca

muito contente quando Wuniga lhe diz que Eon Dos j$ est$ em liberdade.

Eos bastidores, chegam gritos entusiasmados da multid!o. V

7scamillo, aclamado por ter vencido uma tourada em Granada.

4gradecendo ao brinde dos que o sada, ele entoa a =Can+!o do

Poureador>, cuja for+a vem do seu ritmo vigorosamente sincopado U e no

refr!o surge uma melodia j$ ouvida na abertura. 4s vozes de ;rasquita,

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Nercedes e CarmenjuntamHse L do bar&tono, num tom cada vez mais grave,

na ltima estrofe, repetindo a palavra =l_amour> U o amor que o toureiro

espera das suas apai%onadas, admirandoHas. 6ela sua conversa com a

cigana, percebeHse que ela o impressionou.

4 =Can+!o do Poureador>, ouvida ao longe, faz com que ele tenha o

pressentimento de que, durante a sua aus3ncia, ser$ tra&do. 4 Narcha dos

Contrabandistas encerra este ato.

4to 999 U uma noite, perto de um lugar rochoso em 'evilha, O

entr"acte um solo requintado para harpa e para Yauta, com outros

instrumentos de sopro e de corda a tocar. 'ugere uma pastoral grega, muito

distante dos Tnimos quentes e pai%es ardentes de Carmen. !o h$

nenhuma evid3ncia para apoiar a suposi+!o amplamente repetida que foi

originalmente feita para L"Arlsienne, mas neste momento o seu prop#sito

est$ longe de ser claro.

4 cortina sobe. 4parecem uma sriede contrabandistas, para uma

marcha furtiva. 7ntre eles est$ Carmen, ;rasquita, Nercedes, Se

8emendado, de Eancair` e Eon Dos. o estilo de #pera c#mique, eles

cantam os perigos do comrciocontrabandista. 4ssim, Bizet, oferece uma

srie de descidas em acordes crom$ticos em Prends !arde de #aire #au$ pas

un. Se 8emendado e Se Ean+air` saem, enquanto Carmen e Eon Dos

retomam, o que foi evidentemente, a sua discuss!o.

Carmenarma que o seu amor j$ est$ a desaparecer, e quando Dos

menciona a sua m!e, ela sugere que ele seria melhor se ela os dei%asse

neste momento. CarmendizHlhe que os cartes foram dizendo que eles iam

=acabar juntos>, mas Dos parece estar a amea+$Hla se ela porventura o

tra&sse.

:uando Carmense junta a eles, o tom da msica muda e o tema

ouvido. 9mediatamente vira para cima os cartes que antedizem a morte de

si mesma e, em seguida, Eon Dos canta uma cantilena tr$gica %n vain pour

viter les rponses am&res, armando um pouco que as cartas n!o

mentem. [m pouco articialmente, as outras meninas retomam a sua

can+!o alegre. Os contrabandistas avan+am para a cidade, uma vez que as

tr3s meninas podem cuidar dos tr3s guardas de plant!o.

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Nicaela chega ao acampamento deserto, conduzida por um guia que

parece mais assustado que ela. 7la canta'e dis rien ne that m(pouvante

com pe+as de destaque para quatro chifres que , em ess3ncia, uma ora+!o

para a for+a. O seu sentimento doce nas sec+es e%teriores encerra uma

sec+!o do meio mais dram$tica. 7la v3 Dos e chama por ele, e ele lan+aHlhe

um olhar, pensando que ela um intruso.

Dos aparece e desaa 7scamillo. o dueto que se segue, 7scamillo

revela que se tem encontrado com Carmen, por quem est$ apai%onado.

Dos, furioso, pega na sua faca. 4 luta come+a. o primeiro momento,

7scamillo tem Dos no ch!o, mas poupa a sua vida. 7les retomam

novamente, e desta vez 7scamillo lajeado por Dos, que est$ prestes a

atacar quando Carmene Se Ean+air` aparecem em cena. Carmensalva avida de 7scamillo. O toureiro convida todos para a pr#%ima tourada em

'evilha, enquanto Dos mal se pode conter. 7scamillo sai quando um

conjunto de violinos toca a vers!o arrebatadora do Toreador )on! in *

Ma+or Os contrabandistas est!o prestes a fulminar quando Se 8emendado

descobre o esconderijo de Nicaela. 7la retoma imediatamente a sua melodia

do 4to 9, implorando a Dos para voltar para a sua m!e. Carmensugere que

ele deve ir, depois de uma e%plos!o de desao emocionante, Dos, louco de

cimes, declara que vai car com Carmen, mesmo que isso lhe custe a vida.

Nicaela, revela que a sua m!e vai morrer, o que faz com que isso mude a

sua mente. Como a voz de 7scamillo novamente ouvida L distTncia, Dos e

Nicaela apressamHse.

4to 9 U 4 melodia com que se inicia a abertura U o tema de um p#lo

encontrado por Bizet numa colectTnea de can+es espanholas U volta neste

vibrante ato, em que vendedores e pblico se renem, L porta da 6ra+a de

Pouros, esperando pelo in&cio da tourada. Os toureiros deslam ao som dostemas do preldio e da Can-.o do ToureadorU e 7scamillo, numa melodia

terna, cheia de sinuosos intervalos de se%ta, declara o seu amor a Carmen,

que est$ entre a multid!o. 7la retribui ardorosamente os seus sentimentos

e, a Nercedes, que vem avisar que viu Dos no meio do povo, respondeHlhe

que n!o tem medo U pelo contr$rio, quer falar com ele e acabar de uma vez

por todas com um relacionamento em que n!o se v3 mais sentido.

O sucesso de Carmenpode ser atribu&do L sua inclus!o feliz de cenasc#micas e convencionalmente sentimentais ao lado do realismo gritante e

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um conto de moralidade. o entanto, grande parte da #pera n!o o

espanhol em tudo. 7la pertence L tradi+!o do franc3s, #pera c#mique, onde

podemos dizer tanto do di$logo e das can+es de dois versos que d!o ao

cantor uma oportunidade de se apresentar aos seus ouvintes em ambos os

lados da ribalta.

Habanera de Carmen no 4to 9 e d&sticos de 7scamillo, o Toreador

)on!, s!o deste tipo, tanto coroado por refres corais empolgantes. 4

representa+!o dos contrabandistas Se Eancair` e Se 8emendado como

guras c#micas pertencem L mesma tradi+!o. \$ tambm um grande tra+o

de lirismo franc3s derivado de Gounod, mentor dedicado de Bizet.

V a cena culminante da #pera, a confronta+!o mortal dos dois

amantes, Dos n!o a amea+a o que faz um apelo L reconcilia+!o, o pedido

em que ela esque+a todos os ressentimentos e v$ embora com ele. Carmen

recusa, diz que nunca mais ser$ dele, e o dueto vai crescendo com

intensidade, at Dos, desvairado, jurar que faz tudo o que ela lhe pedir,

para ouvir como resposta =Carmen nasceu livre e livre h$ de morrer.>

esse momento, a multid!o, dentro da arena, irrompe com sauda+es

a 7scamillo, e a cigana, radiante, quer entrar na 6ra+a de Pouros. Dos

impedeHa, Carmenconfessa que ama o toureiro U mesmo sabendo que isso

poder$ trazerHlhe a morte e, num gesto nal de ruptura, tira do dedo o anel

que o soldado lhe dera, e atiraHo para a cara. 4o som dos aplausos a

7scamillo, Dos, transtornado, esfaqueia Carmen, que tenta mais uma vez

entrar na arena. Eepois ajoelhaHse ao lado do seu corpo, devastado pela

dor. 4 multid!o acode, ao som do tema da fatalidade declamado com toda a

for+a, e aos soldados que se apro%imam, Dos entregaHse e%clamando

/0ous pouve1 m"arr2ter 345 c"est moi ui l"ai tue6 Ah, Carmen 4 ma

Carmen adore67. 7 a orquestra num poderoso crescendo, encerra a sua

frase, enquanto a #pera termina.

-K


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4. PERSONA$ENS

4s personagens desta #pera s!o as seguintes

Carmen(Naria 7ing) U Cigana" Eon Dos (Suis Sima) H Cabo do e%rcito" Nicaela (Seontina aduva) H oiva de Eon Dos" 7scamillo (Gino :uilico) H ;amoso toreador de Granada" ;rasquita (Dudith \oarth) H 4miga de Carmen" Nercedes (Dean 8igbR) U 4miga de Carmen" Se 8emendado (Dean 6ierre Blanchard) U amorado de ;rasquita" Wuniga (8odericQ 7arle) U Comandante ocial de Eon Dos" Norales (Christopher BoothH Dones) U 'argento" Ean+air` (Bruno Caproni) U amorado de Nercedes" Sillas 6astia (Eaniel 6ageon) U Eono da taberna"

Guide (Dean 8osol) U Guia, acompanhou a Nicaela at ao localonde estava Eon Dos.

%.1. Cen&rio

4o longo desta obra, os cen$rios possuem uma e%celente abertura para amovimenta+!o dos atores e d!o um ar de grandeza e ao mesmo tempopequenez (dram$tica) que fazem da tragdia e do amor contidos na obraelementos enraizados Lqueles lugares.

O destaque vai para as representa+es de 'evilha no primeiro equartos atos e tambm a Paberna de Sillas 6astia, no segundo ato. EestacaHse igualmente a fotografa para esses ambientes, que se alterna comsuavidade e apresenta muito bem a caracter&stica quente e viva queperspassa toda a #pera.

O guarda roupa n!o era em estilo rococ#, mas sim simples, para asmulheres da f$brica de cigarros, os contrabandistas, as crian+as pobres eum uniforme simples para o Guarda Socal.

%.2. Or!"e'tra

4 orquestra que interpretou as msicas desta #pera foi TheOrchestra o# the 8oyal Opera House.

4 orquestra da 8oyal Opera Housefoi fundada em -5M? na reabertura

do Opera House, depois da 'egunda Guerra Nundial. 4 orquestra toca para

quase todas as performances dadapelo 8oyal Opera e The 8oyal 9alletno

palco principal do 8oyal Opera House.

--


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%.#. Mae'tro

O Naestro que dirigiu esta vers!o da #pera foi :ubin Mehta representado naimagem abai%o. asceu em -50?, em Bombaim e recebeu a sua primeiraforma+!o musical sob a orienta+!o do seu pai, que foi um violinista not$vel

e fundador da Orquestra 'inf#nicade Bombaim. 7m -52M. ;oi paraiena, onde entrou no programa dedirec+!o sob \ans 'arosQR, na4Qademie fr NusiQ. Nais tarde,em -52/, ganhou o prmioConcurso de 8eg3ncia Siverpool9nternacional e foi vencedor doprmio da academia de ver!o em

Pangleood.

;oi director musical daOrquestra 'inf#nica de Nontreal,de -5?- a -5?1, assumindotambm a diretoria musical da

Orquestra ;ilarm#nica de Sos 4ngels em -5?A, cargo que manteve at -51/.

Eesde ent!o, tem realizado na Metropolian Opera de ;ova pera %statal de 0iena, a 8oyal Opera House, Convent ?arden, La )cala deMil.o, e as casas de #pera de Chicago e ;lore+a, bem como no festival de'alzburgo.

-A


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(. )RE*E CR+TICA DA PERA

8elativamente Ls pesquisas que z sobre esta grande #pera deGeorges Bizet, Carmenfoi a primeira #pera realista que chocou as primeirasplateias daquela poca, primeiro, pela naturalidade de constru+!o daspersonagens U a alma humana em conYito realmente n!o algo agrad$velde ver representado H, depois, pelo assassinato passional ocorrido no ltimoato.

-0


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CONC,USO

este trabalho falei sobre a pera Carmen, do compositor franc3sGeorges Bizet.

Pal como j$ abordei na unidade curricular de Ci3ncias Nusicais, #pera uma obra teatral em que a representa+!o dos sentimentos era sublinhadamusicalmente atravs da sugest!o de a+es referidas no te%to, como ossuspiros, o choro ou o riso. 4 pera ;rancesa tambm conhecida como#peraHc#mique, teve o seu apogeu entre -11K e -//K.

8elativamente L #pera Carmen, abordada ao longo deste trabalho,posso dizer que uma pera constitu&da por quatro atos, do compositortambm falado neste trabalho, com libreto de \enri Neilhac e Sudovic\alvR, baseada na novela de 6rosper Nrime e que foi uma obra de

grande e%poente naquela poca.6ara nalizar, espero ter alcan+ado todos os objetivos referidos

ao longo do trabalho e mais tarde, poder desenvolver ainda mais estetrabalho.

-M


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RE-ERNCIAS )I),IO$R/-ICAS

Grout, D.E. F 6alisca, C.. (-5//). Nsica do primeiro per&odo barroco * O

princ&pio da #pera. (0-?). 9n \ist#ria da msica ocidental. Sisboa Gradiva.

Grout, D.E. F 6alisca, C.. (-5//). pera do estilo cl$ssico a sonata, a

sinfonia e a #pera no sculo I999 * pera, can+!o e msica sacra. (2KMH

2K2).9n \ist#ria da msica ocidental. Sisboa Gradiva.

Grout, D.E. F 6alisca, C.. (-5//). pera e msica vocal na segunda metade

do sculo I9 * pera em ;ran+a. (0?M). 9n \ist#ria da msica ocidental.

Sisboa Gradiva.

SITO$RA-IA

'em autor. Wubin Nehta. Blog. 8etirado dehttp**.zubinmehta.net*2.K.htmlem A de abril de AK-2

'em autor. (AKK5). Phe Orchestra of the 8oRal Opera \ouse. 6ortal. 8etirado

de http**.roh.org.uQ*about*theHorchestraHofHtheHroRalHoperaHhouse em

A de abril de AK-2

Nacdonald, \. (s.d.). Carmen .o%fordmusiconline.com. 8etirado a (data)

de (site)

Cooper, N.(AK-0). Georges Bizet. eb site. 8etirado de

http**.britannica.com*7BchecQed*topic*?102-*GeorgesHBizetem A de

abril de AK-2

'em autor. Georges Bizet. 4utor de Carmen triunfa ap#s cr&ticas. ;olha

online. 8etirado de http**musicaclassica.folha.com.br*cds*AA*biograaH

A.htmlem A de abril de AK-2

-2
http://www.zubinmehta.net/5.0.htmlhttp://www.roh.org.uk/about/the-orchestra-of-the-royal-opera-househttp://www.oxfordmusiconline.com/http://www.britannica.com/EBchecked/topic/67351/Georges-Bizethttp://musicaclassica.folha.com.br/cds/22/biografia-2.htmlhttp://musicaclassica.folha.com.br/cds/22/biografia-2.htmlhttp://www.roh.org.uk/about/the-orchestra-of-the-royal-opera-househttp://www.oxfordmusiconline.com/http://www.britannica.com/EBchecked/topic/67351/Georges-Bizethttp://musicaclassica.folha.com.br/cds/22/biografia-2.htmlhttp://musicaclassica.folha.com.br/cds/22/biografia-2.htmlhttp://www.zubinmehta.net/5.0.html


16/16

'antiago, S.. (- de janeiro de AK-M). Cr&tica * Carmen, de Georges Bizet, no

Netropolitan Opera (-5/1). 6lano cr&tico. 8etirado de

http**.planocritico.com*criticaHoperaHcarmenH-5/1*em A de abril de

AK-2

DOCUMENTOS AUDIO*ISUAIS

Bizet, G. F 7spert, . (Eirector). (-55-). Carmen ;ilme. 4rt \aus NusiQ,

8oRal Opera \ouse.

-?
http://www.planocritico.com/critica-opera-carmen-1987/http://www.planocritico.com/critica-opera-carmen-1987/

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