trabalho dos povos indìgenas
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Trabalho dos povos indìgenas
Escola Municipal Arsênio Heiss
Nome: Indianara Possamai
Serie: 5 ano
Turma: B
Turno: Vespertino
Moradia dos povos Indígenas
Oca
É uma a mais comum habitação indígena, principalmente entre os índios da família tupi-guarani. Consiste em uma grande cabana, feita com troncos de árvores e cobertas com palha ou tranco de palmeira. Na oca, podem viver várias famílias de uma mesma tribo.
Maloca
Tipo de cabana comunitária usada pelos indígenas da região amazônica (principalmente do Brasil e Colômbia). Cada tribo desta região possui este tipo de habitação com características específicas.
Taba
Habitação indígena menor que a oca. Também de origem tupi-guarani, é um termo mais usado pelas tribos da Amazônia. Nesta região também serve para designar aldeamento indígena.
Tapera
Em tupi, a palavra tapera significa "aldeia extinta". Portanto, uma tapera é um conjunto de habitações indígenas que foi abandonado pelos índios que ali viviam. A tapera geralmente encontra-se em ruínas e ocupada por mato.
Opy
É uma espécie de casa de rezas dos índios. Servem também para a realização de festas religiosas e rituais sagrados.
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Habitação coletiva dos índios brasileiros.
Foto de uma oca indígena (xingú)
Aldeia da tribo Tupi Guarani
Vestuário e Acessórios
Vestimenta masculina e feminina usada pelos Indios.
Roupas Indígenas usadas para festas.
Vestido usado pelas mulheres Indígenas em festas.
Vocabulário dos Indios
Abelha- Mé
Água- Póbo
Alto- Riachigo
Anta- Kiuá
Arara- Nábúre
Arco- Tuguê
Arma de fogo- Baiga
Barriga- Icûre
Beleza- Motu
Boca- Iárê
Cabelos- Itáo
Braço- Cãna
Capivara- Qui
Casa- Bai
Chapéu- Táo
Dentes e orelha- Bie
Dedos- Iurerupê
Menina- Aredorôgo
Menino- Medorôgo
Mulher- Arêda
Nariz- Quêno
Olhos- Iôco
Sol- Mèri
Religião dos Indios:
As crenças religiosas e superstições tinham um importante papel dentro da cultura indígena.
Fetichistas, os indígenas temiam ao mesmo tempo um bom Deus – Tupã – e um espírito
maligno, tenebroso, vingativo – Anhangá, ao sul e Jurupari, ao norte. Algumas tribos pareciam
evoluir para a astrolatria, embora não possuíssem templos, e adoravam o Sol (Guaraci – mãe
dos viventes) e a Lua (Jaci – nossa mãe).
Um conto de origem Indígena
Um casal de índios pertencente a tribo Maués, vivia junto por muitos anos sem ter filhos mas desejava muito ser pais. Um dia eles pediram a Tupã para dar a eles uma criança para completar aquela felicidade. Tupã, o rei dos deuses, sabendo que o casal era cheio de bondade, lhes atendeu o desejo trazendo a eles um lindo menino.
O tempo passou rapidamente e o menino cresceu bonito, generoso e bom. No entanto, Jurupari, o deus da escuridão, sentia uma extrema inveja do menino e da paz e felicidade que ele transmitia, e decidiu ceifar aquela vida em flor.
Um dia, o menino foi coletar frutos na floresta e Jurupari se aproveitou da ocasião para lançar sua vingança. Ele se transformou em uma serpente venenosa e mordeu o menino, matando-o instantaneamente.
A triste notícia se espalhou rapidamente. Neste momento, trovões ecoaram e fortes relâmpagos caíram pela aldeia. A mãe, que chorava em desespero, entendeu que os trovões eram uma mensagem de Tupã, dizendo que ela deveria plantar os olhos da criança e que deles uma nova planta cresceria dando saborosos frutos.
Os índios obedeceram aos pedidos da mãe e plantaram os olhos do menino. Neste lugar cresceu o guaraná, cujas sementes são negras, cada uma com um arilo em seu redor, imitando os olhos humanos.