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Oifo UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACÜLD ADE DE AGRONOMIA E ENGENHARI A FLORESTAL DEPARTAMENTO DÊ ÉNGENHAR1A RURAL TRABALHO DE LICEMCIATURA Tf'HJLO: Aplicagüo de SOTER "World Soils and Terrain Digital Data Base " a uma area piloto em Gondola. Atrtor: António Justino Samuel Supervisores: Eng D Maurits van den Berg, M.Sc -FAEF Eng 0 R, M. Westerink -INIA Maputo, Junho de 1997

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Oifo UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE FACÜLD ADE DE AGRONOMIA E ENGENHARI A FLORESTAL

DEPARTAMENTO DÊ ÉNGENHAR1A RURAL

TRABALHO DE LICEMCIATURA

Tf'HJLO:

Aplicagüo de SOTER "World Soils and Terrain Digital Data Base " a uma area piloto em Gondola.

Atrtor: António Justino Samuel

Supervisores: EngD Maurits van den Berg, M.Sc -FAEF Eng0 R, M. Westerink -INIA

Maputo, Junho de 1997

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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE Faculdade de Agronomia e Engenharia Floreslal

Departamento de Engenharia Rural

TRABALHO DE LÏCENCIATURA

TITULO:

Aplicaqüo de SOTER "World Soils and Terrain Digital Data Base " a uma órea piloto em Qondola.

Scanned from original by ISRIC - World Soil Information, as ICSU World Data Centre for Soils. The purpose is to make a safe depository for endangered documents and to make the accrued information available for consultation, following Fair Use Guidelines. Every effort is taken to respect Copyright of the materials within the archives where the identification of the Copyright holder is clear and, where feasible, to contact the originators. For questions please contact soil.isricgiwur.nl indicating the item reference number concerned.

Autor: António Justino Samuel

Supervisores: Eng° Maurits van den Berg, M,Sc -FAEF Eng° R. M. Westerïnk -INIA

Maputo, Maio Je 1597

y i i . I . H I J I I I M . )«I , I ' . I I . I I I IJI , I ' n . i ' i w j w ' i . " . " • " ' • '"'.'gtfinf ' • •" • ' •" • ! '« .'" »•' •<.--•: "-' - *<r_a-Ji»»»3=s'*>•'- • " ' " Mi" '^<

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A minha mae, Isabel da Silva Samuel A memória do meu pai Justino Samuel

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AGRADECIMENTOS

- Os meus sinceros agradecimentos vao para os engenheiros Maurits van den Berg e R. M. Westerink, pela supervisao incansavel do trabalho.

- As seccöes de Ciência do Solo e Economia e Maneio Florestal da Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal, pelo apoio em programas e computadores usados durante a realizacao do trabalho.

- Ao departamento de Terra e Agua do Instituto Nacional de Investigagao Agrondmica, em especial aos senhores Jorge Francisco e Joris Frenkel pela colaboragao indispensaVel no uso de GIS.

- Aos meus tios, irmaos e sobrinhos pelo acompanhamento que me têm dado.

- Aos meus amigos e colegas por tudo que fizeram para que este trabalho fosse uma realidade.

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SUMMARY

Subjected to the evaluation of SOTER for Mozambique a number of digital data files were created from the existing soil, terrain, land use, vegetation and climate data in the South of Gondola District, Manica Province.

The database consists of: (1) geometrie component, which contains the geographical location and delimitation of SOTER units; (2) descriptive component (attribute) contains the description and characterization of SOTER units in terms of variables, stored in the databases.

The database was fully conceived based on the SOTER manuals, through the data management programmes Dbase-IV and FoxPro-2.5. The used GIS was ILWIS-1.4.

The data were used in the application programme of SOTER for evaluation of water erosion risk (SWEAP). The SWEAP results show that the SOTER units of the Southern part of the study area with slopes more than 10 percent were most susceptible to erosion. The values obtained from USLE was high relatively to those of the SLEMSA model, which lead to understandings that one EHU in SLEMSA Model corresponds to 2 EHU in the USLE model.

The lack of data for a full compilation of the SOTER database of South of Gondola, suggest that additional field work isneeded to take optimal advantage of SOTER possibilities. On the other hand, the facility of data extraction and facility of creating thematic maps from a unique digitized map, allow to ccnclude that SOTER offers_an good possibility for use in Mozambique.

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RESUMO

Tendo em vista a avaligao de SOTER para Mogambique, foi elaborado um conjunto de dados digitais do Sul do distrito de Gondola, apartir de dados ja existentes de solos, terreno, uso de terra, vegetacao e clima.

O banco de dados elaborado consiste de duas componentes: (1) componente geométrica, que contém a localizagao geograTica e delimitacjio das unidades SOTER; (2) componente descritiva, contendo a descrigao e caracterizagao das variaveis armazenadas nos bancos de dados SOTER, tais como tipos de solos e vegetacjio.

O banco de dados foi inteiramente elaborado com base nos manuais de SOTER ("Procedures Manual". UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993 e "Database Structure". Mantel, 1995b) através dos programas de manuseamento de dados Dbase-IV e FoxPro25. O GIS usado foioILWIS-1.4.

Os dados foram usados no programa de aplicagao de SOTER para avaliagao do risco de erosao hfdrica (SWEAP). Os resultados mostraram que as unidades SOTER do Sul de Gondola, com declives superiores a 10 % eram as mais susceptfveis a erosao. Os valores em URE obtidos do modelo USLE foram altos relativamente aos do modelo SLEMSA, levando a crer que 1 URE no modelo SLEMSA corresponde ao dobro no modelo USLE.

A falta de dados para o pleno preenchimento do banco de dados SOTER do Sul de Gondola, sugere trabalho adicional de campo durante a criagao de bancos de dados SOTER, por outro lado, a facilidade de extragao de dados e a facilidade de elaboragao de mapas tema"ticos a partir de um ünico mapa digitalizado permitem concluir que SOTER oferece uma aplicabilidade aceitavel para Mogambique.

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CONTEÜDO PAGINA

AGRADECIMENTOS i RESUMO ii LISTA DE FIGURAS v LISTADETABELAS v LISTA DE EQUAgÖES v ABREVEATURAS E SIGLAS vi GLOSSARIO vii

l.INTRODUCAO 1 1.1 Objectivos do trabalho 3

1.1.1 Objectivo geral 3 1.1.2 Objectivos especfficos 3

1.2 Localiza^ao e caracterizacao da aYea piloto 3

2.SOTER 5 2.1 IntrodiKjao 5 2.2 Estrutura do banco de dados 6 2.3 Banco de dados geométricos 8 2.4 Delimitagao de aïeas , 9 2.5 Fontesdedados 10 2.6 Defmicao das unidades SOTER 10 2.7 Banco de dados dos atributos 13 2.8 Uso de terra, Vegetacao e Clima 13 2.9 Formato de dados 14

, 2.10 Actualizagaodos dados 15 2.11 Programas de aplica?ao de SOTER 15

2.11.1SWEAP 16 2.11.2ALES 17

3. METODOLOGIA 18 3.1 Criagao do banco de dados dos atributos , 18 3.2 Criacao do banco de dados geométricos 18 3.3 Programas de aplicacjïo de SOTER 20

4. RESULTADOSEDISCUSSAO 21 4.1 Resultados 21

4.1.1Terreno 21 4.1.2Componentedoterreno 22 4.1.3 Componente do solo 22 4.1.4 Dados geométricos 23 4.1.5 Elabora^ao de mapas temdticos 25

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4.1.6ResultadosdeSWEAP 27 4.1.7 Manuseamento de dados 37

4.2Discussao 38

5. CONCLUSÖESERECOMENDACÖES 42 5.1 Conclusöes 42 5.2 Recomendagöes 43

6. BIBLIOGRAFIA 44

7.ANEXOS.... 46

ANEXO la: VariaVeis armazenadas nos bancos de dados SOTER 46

ANEXO lb: Chaves de relacionamento entre os ficheiros do banco de dados SOTER 48

ANEXO 2: Componentes do Terreno identificados na £rea de estudo 49

ANEXO 3: Banco de dados SOTER do Sul de Gondola 50 TABELA 1: Dados de terreno 50 TABELA 2: Componentes do terreno 50 TABELA 3: Dados dos componentes do terreno 51 TABELA 4: Componentes do solo 52 TABELA5:Perfïl 54 TABELA 6: Dados de horizontes 55 TABELA 7: Dados de clima 56 TABELA 8 :Uso de terra 57 TABELA9:Vegetacao 58

ANEXO 4: Banco de dados para aplicagao de SWEAP 59 TABELA l:Atributo SOTER 59 TABELA 2: Dados de clima 61

ANEXO 5: Programas de Extracao de dados 62 PROGRAMA1: Extracao depH 62 PROGRAMA 2: Extracao de dados do SWEAP 63

SISTEMADE"MENU" 64

ANEXO 6: Tabela de dados extraidos do banco de dados SCTER 65

ANEXO 7: Tabelas dos resultados de SWEAP 66 TABELA l:Cenariol 66 TABELA2:Cenario2 67 TABELA3:Cena~rio3 68

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TABELA 4: Cenario 4 69

LISTA DE FIGURAS E GRAFICOS

Figura 1: Localizagao da aYea piloto 4 Figura 2: Estrutura ba"sica de dados '. 6 Figura 3: Unidades SOTER e os respectivos componentes de terreno (te), atributos e localizagao 7 Figura 4: Divisao das unidades SOTER: A) aYea subdividida de acordo com o Terreno, B) aYea subdividida de acordo com os componentes de terreno e, C) subdivisao da mesma aYea com base nos componentes do solo 12 Figura 5: Relacao entre as unidades SOTER no mapa e os atributos 19 Figura 6: Mapa das unidades SOTER do Sul do Distrito de Gondola 24 Figura 7: Mapa do pH do solo 26 Figura 8: Mapa dos Tipos de Solos 28 Figura 9: Mapa da Profundidade radicular 29 Figura 10: Sobreposi$ao mapa4 da figura 9/mapa3 da figura 8 30 Figura 11: Cenario 1 - SLEMSA 32 Figura 12: Cenario2-SLEMSA 33 Figura 13: CenaYio 3-USLE 34 Figura 14: Cenario 4-USLE 35 Grdficos 1 e 2: Relacao entre os resultados dos modelos USLE e SLEMSA 36

LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Exemplos de codificacjio dos dados 14 Tabala 2: terreno (forma de terreno/Geologia) 21 Tabela 3: Classes de declive 22 Tabela 4: pH das unidades SOTER 25

LISTA DE EQUACÖES

Equagao 1: Equagao universal de perda de solo USLE 16 Equagao 2: "Soil Loss estimation Model for Southern Africa" SLEMSA 16 Equagao 3: Calculo do pH medio do horizonte superficial de cada componente do terreno... 25 Equagao 4: Célculo da média ponderada do risco de erosao dos componentes do solo 40

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ABREVIATURAS E SIGLAS

ALES: "Automated Land Evaluation System" (Rossiter and van Wambeke, 1993) ASCII: "American Standard Code for Information Interchange" C: Factor de cobertura de solo para o modelo USLE/Factor de cultura no modelo SLEMSA DADOSCLI: Ficheiro de dados do clima ER: Risco de erosao de cada componente do solo EHU: Erosion hazard unit ER^: Risco de erosao da unidade SOTER F: Erodibilidade do solo no modelo SLEMSA FAEF: Faculdade de Agronomia e Engenharia Florestal FAO: "Food and Agricultural Organization of the United Nations" GIS: Sistema de informa?ao geograïica ILWIS: "The Integrated Land and Water Information System" (ITC, 1993) INIA: Instituto Nacional de Investiga^ao Agronómica ISRIC: "International Soil Reference and Information Centre" ISSS: "International Society of Soil Science" ITC: "International Institute for Aerospace Survey and Earth Science" K: Erodibilidade do solo no modelo USLE/Perda anual de solo numa parcela "Standard" de solo (SLEMSA) K - nomogramas: Nomograma de Wischmeier & Smith (1978) usado para o ca"lculo da erodibilidade do solo no modelo USLE Mb: Megabytes P: Pratica de controlo de erosao (USLE) p.e. Por exemplo P1,...,P5: Nomes de pequenos programas pH: pH do solo pHsoter: Tabela de dados do pH em FoxPro25 pHus: pH do horizonte superficial na unidade SOTER PROOI,...,PR005: Nomes de pequenos programas PROP: Proporgao que cada componente do solo ocupa dentro do componente do terreno R: Erosividade da chuva e escoamento superficial (USLE) RDBMS: "Relational Database Management System" SLEMSA: "Soil Loss Estimation Model for Southern Africa" SOTER: "World Soils and Terrein Digital Data Base" (UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993) SWEAP: "SOTER Water Erosion Assessment Program" (Van den Berg, 1992) UNEP: "United Nations Environment Programme" URE: Unidades de risco de erosao USLE: "Universal Soil Loss Equation"

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GLOSSARIO

Atributo Informacao nao graTica associada a um ponto, linha ou area num sistema de informacao geogrófica.

"Batch files" Ficheiros especiais que armazenam um ou mais comandos DOS que podem ser executados digitando o nome do fïcheiro.

Banco de dados É uma coleccao de informacao usualmente interrelacionada e armazenada na mesma forma ou sistema.

Campo Espaco destinado a armazenar um ünico tipo de dados num programa de processamento de dados.

Cenarïo Em relacao ao programa SWEAP é um conjunto de combinagöes de uso de terra, vegetacao, controlo de erosao, etc. que vai dar um certo risco de erosao as unidades SOTER.

Dados espaciais Referente a dados geogrófïcos.

DbaselV Programa de armazenamento e processamento de dados.

Extensao "DAT" Em relacao ao programa SWEAP é uma extensao dos ficheiros que contém os dados do SOTER.

Ficheiro Colecgao de informacao relacionada num computador, que pode ser acessfvel através de um unico nome.

Ficheiro ASCII Ficheiro que armazena informacao no formato ASCII

FoxPro25 Programa de armazenamento e processamento de dados.

Geométrico/Geogra'fïco Dimensöes dos fenómenos da natureza em relacao com a sua localizacao no planeta.

Guidelines Manuais/guias.

Menu Conjunto de indicacöes no écran do computador que facilitam ao utilizador de um programa a executar comandos.

Output/Saida Resultados do processamento de dados.

Programa E um conjunto de instrucöes que dirigem o computador a executar uma tarefa.

Resolugao O menor espaco entre dois elementos de saida. A menor figura que pode ser

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mapeada ou representada.

Topologia A maneira como os elementos geograficos estao ligados entre eles.

Unidades SOTER Sao areas com caracten'sticas distintas e muitas vezes repetitivas de litologia, forma de terreno, forma da superffcie, inclinacjïo, material parental e solo delimitadas através da metodologia SOTER.

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1. INTRODUgAO

SOTER "World Soils and Terrain Digital Database" (UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993) é uma metodologia para utilizar informacöes correntes e emergentes, no estabelecimento de bancos de dados de solos e terreno e digifacao de mapas a nfvel mundial, nacional e regional. SOTER engloba 155 variaveis diferentes de terreno e solo, 8 de uso de terra e vegetacao e 26 de clima.

A maior parte da informacao sobre inventarios de recursos da terra existente actualmente, esta em forma de mapas impressos em papei. Esta forma de armazenamento de informacao possui limitacöes, uma vez que é diffcil interpretar os mapas e suas legendas por pessoas nao especializadas, assim como representar nurn mesmo mapa informacöes sobre diferentes inventarios. Deste modo, precisa-se combinar varios mapas com temas diferentes. Uma outra grande iirnitacao dos mapas convencionais é a impossibilidade de actualizar as informacöes ja irnpressas em papel.

O surgimento de "programas" de elaboracao de niapas bem como de metodologias de armazenamento de dados digitais como o SOTER, tende a amenizar estas limitacöes. A grande vantagem de SOTER é a capacicacie ae fornecer dados exactos e actualizados e a capacidade de se adicionar dados reeentes ou dados referentes a outras informacöes tais como infra-estruturas, aivisao administrativa, etc. O usuario tem a possibilidade de combinar diferentes variaveis ? obter assim uma visao mais clara sobre o assunto do seu interesse, por exempio, aptidao agrfcola das terras duma regiao.

SOTER é composto por um conjunto de ficheiros destinados ao uso num sistema de gestao de dados "Relational Database Management System (FDBMS)" e em um GIS (Geographic Information System).

O banco de dados SOTER é elaborado com o fim de atingir es seguintes objectivos:

- Estar estruturado para fornecer um instrumento cornpreensivo para o armazenamento e fornecimento de dados de solos e terreno que nndem ser usados por uma vasta gama de aplicacöes em diferentes escalas.

- Conter dados suficientes para dar informacao em forrua de mapas e tabelas numa resolucao de 1:1 milhao que pode ser estendida a escalas maiores, p.e. 1:100 mil (Oliveira & Van den Berg, 1992).

- Ser compativel com bancos de dados globais de outros ir>ver.tarios de recursos

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naturais.

- Ser capacitado para uma revisao periódica, actualizacao e eliminacao de dados obsoletos e/ou irrelevantes.

- Ser acessfvel a varios cientistas internacionais, nacionais e regionais na elaboracao de mapas padronizados, mapas interpretativos e informacöes tabelares essenciais para o desenvolvimento, gestao e conservacao dos recursos naturais.

Para facilitar a manipulacao dos dados para fins especfficos existem alguns programas de aplicacao de SOTER, o estudo do potencial de SOTER nao teria relevancia sem aplicacao destes programas:

ALES- "Automated Land Evaluation System" (Rossiter & van Wambeke, 1993) é um programa com uma estrutura que permite ao usuario construir seu próprio sistema de avaliacao ffsica e/ou económica dos recursos da terra, adaptado as condicöes locais dominantes (Mantel, 1994).

SWEAP- "SOTER Water Erosion Assessment Program" (Van den Berg, 1992) é um programa de avaliacao do risco de erosao hidrica, que contém dois modelos largamente usados: A equacao universal de perda de solo USLE (Universal Soil Loss Equation) e "Soil Loss estimation Model for Southern Africa" (SLEMSA; Elwell and Stocking, 1982; Stocking et. al., 1988).

Para além destes dois programas existem outros em fase de elaboracao.

Para Mocambique, o uso da metodologia SOTER implicaria alguns problemas tais como:

- A necessidade de adicionar e/ou mudar a classificacao usada em alguns inventarios nacionais para algumas variaveis de solos e terreno, ja que a classificacao nacional nao é completamente compatfvel a do SOTER.

- Sendo SOTER uma metodologia muito ampla necessita de dados de muitos inventarios.

Surge entao a necessidade de avaliar a viabilidade de SOTER antes de ser largamente usado.

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1.1 Objectivos do trabalho

1.1.1 Objectivo geral

- Avaliar o potencial de SOTER para Mogambique usando uma area piloto.

1.1.2 Objectivos especïficos

- Elaborar um conjunto de dados digitalizados de solos, terreno e clima de Sul de Gondola, provincia de Manica.

- Mostrar as caracteristicas das unidades de solos e terreno observadas na area.

- Aplicar o programa de avaliacao do risco de erosao "SWEAP".

- Mostrar os resultados em ILWIS.

^ - Analisar os problemas encontrados do uso de SOTER.

1.2 Localizacao e caracterizacao da area piloto

A area de estudo localiza-se no Sul do distrito de Gondola, provfncia de Manica entre as coordenadas de 19°00' e 19°39' Sul e 33°12' e 34°00' Este (figura 1).

A precipitagao média anual aumenta de leste a oeste devido ao aumento da altitude, variando entre 850 e 1200 milimetros (Streek 1993, citado por Westerink 1995).

A temperatura média anual é mais baixa nas zonas altas acompanhada por evapotranspiragao baixa. A tabela 7 do anexo 3 mostra as temperaturas minimas, m£rimas e médias mensais de duas estacöes meteorológicas que caracterizam a zona de estudo. A mesma tabela, apresenta dados mensais de precipitagao, evapotranspiragao potencial, velocidade do vento a dois metros da superfïcie, insolagao, humidade e pressao do ar.

Quanto a geologia, o Sul de Gondola é constituido de material de depósitos fluviais e rochas do precambrico (gneisse).

Gondola é constituido geomorfologicamente de planalto, zona de transicao, planicie de 200 a 300 metros de altitude, planicie aluvionar e montes ilhas (elevacöes de 10 a 500

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LEGENDA: limite de Provfncia Vias de comunicagao

ESCALA: 1:4000000

Area de estudo (Sul de Gondola)

Figura 1: Localizacao da area piloto.

metros acima do nivel local). O planalto a zona de transicao e os montes ilhas sao no geral constituidos de rochas do precambrico com ocorrencias de areias que se presume que tenham sido originadas pela sedimentacao coluvial sobre as rochas do precambrico (Westerink, 1995). Na planfcie de 200 a 300 metros de altitude ha predominancia de gneisse e areias sedimentares enquanto que na planlcie aluvionar ocorrem materiais de depósitos fluviais.

Quanto aos solos, a regiao de estudo é dividida em duas partes: parte oeste e central de solos vermelhos de textura média, solos pouco profundos e solos vermelhos de textura fina (os ültimos com poucas ocorrencias) e; parte leste constituida por solos castanhos de textura grossa com ocorrencias de textura média (INIA/DTA, 1994). Nos cumes planos da parte oeste ha uma transicao de solos vermelhos franco argilo arenosos a solos cinzentos palido-amarelados. No planalto e na zona de transicao esta presente uma catena com transicao muito clara de cores (vermelho, vermelho-castanho, laranja, amarelo castanho e cinzento).

O Sul de Gondola é influenciado hidrologicamente pela bacia do rio Revue que faz

fronteira do distrito na parte Sul.

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2. SOTER

2.1 Introdi^ao

SOTER "World Soils and Terrain Digital Database" foi concebido em Wageningen, Holanda por especialistas de solos e disciplinas relacionadas a solos numa expectativa de criar um inventario global dos recursos de solo na escala de 1:1 milhao (ISSS, 1986a e b). Um encontro intemacional foi formado com o objectivo de estudar uma legenda "universal" que permite criar mapas de solos e terreno e incluir variaveis requeridas para varios tipos de interpretacöes, tais como o crescimento das culturas, degradacao do solo, produtividade florestal, mudancas globais do solo, irrigacao, zoneamento agro-ecológico.

Em Maio de 1987, discutiu-se em Nairobe, Quénia a possibilidade de aplicacao de SOTER na elaboracao de mapas de avaliacao da degradacao do solo.

A primeira versao preliminar de procedimento SOTER (Shieids and Coot, 1988) foi testada numa area piloto cobrindo partes de Argentina, Brasil e Uruguay (LASOTER).

Em 1993 foi elaborado o manual de procedimento SOTER (UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993) constituido por tres partes:

1 - Solos e Terreno; 2 - Uso de terra e Vegetacao, e 3 - Dados diversos.

SOTER é primeiramente um banco de dados de solos e terreno, mas inclui também dados de clima, vegetacao e uso de terra. Assim, tornam-se faceis as aplicacöes especïficas. Também sap incluidos dados como idenüficacao de mapas e outras fontes usadas, bem como laboratórios de anaïises, que nao sao recursos da terra mas que facilitam o manuseamento de dados e ao mesmo tempo sao uma referência ütil nas aplicacöes de SOTER.

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2.2 Estrutura do banco de dados

Um banco de dados consiste de dados em muitos ficheiros que estao ligados uns aos outros, facilitando o uso da informacao neles existente. Para que isso aconteca é necessario que tenham um certo tipo de organizacao e estrutura (Burrough, 1987).

Em qualquer disciplina engajada no mapeamento de fenómenos espaciais, dois tipos de dados podem ser distinguidos:

1. Dados geométricos.

2. dados descritivos (tematicos).

ITC, (1994) elaborou o esquema da figura 2 para meihor ilustrar a relacao entre

os dois tipos de dados.

x'TJados " \ 'v Tematicos

p-j*"

/IdentificacaoN > do Objecto j

. „ - " tJados""^, r ^ \ Geométricos )%'

Figura 2: Estrutura basica de dados espaciais (ITC, 1994).

Segundo Burrough (1987), todos os dados geométricos podem ser reduzidos a tres conceitos topológicos basicos que sao: o ponto, a linha e a area. Todo o fenómeno geografico pode em principio ser representado por um ponto, uma linha ou uma area em combinacao com uma etiqueta que identifica o fenómeno.

Burrough define o mapa como um conjunto de pontos, linhas e areas que sao definidos pela sua localizacao no espaco com referência a um sistema de coordenadas e pelas suas caracteristicas nao espaciais.

Um mapa é geralmente representado em duas dimensöes. Mapas com mais que duas dimensöes sao dificeis de representar numa folha de papei. A legenda dum mapa

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é a chave de ligagao entre os dados espaciais e os dados nao espaciais.

Dados descritivos ou atributos sao as caracterfsticas ou propriedades dos objectos mapeados p.e. pH, condutividade eléctrica, cor e estrutura do solo.

Os dados geométncos e os dados descritivos estao presentes nos bancos de dados SOTER. Informagöes de solos e terreno consistem de uma componente geométrica a qual indica a localizagao e a topologia das unidades de mapeamento, denominadas unidades SOTER e outra componente descritiva que indica os atributos ou caracterfsticas desses objectos espaciais (figura 3). Uma chave unica existente no banco de dados geométricos e no banco de dados descritivos faz a ligacjao entre os dois tipos de informagao para cada unidade SOTER.

UNIDADE7

r

Loca

Topo

/

LlZc

&

io§

'X

icao

'M j

Qiavej

f \ Banco de

Dados dos

Atributos

V J

Figura 3: Unidades SOTER e os respectivos componentes de terreno (te), atributos e localizagao (Van Engelen & Pulles, 1991).

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2.3 Banco de dados geométricos

Segundo Burrough (1987), os dados geométricos descrevem objectos do mundo em termos de:

a) Posicao em coordenadas;

b) Atributos que sao relacionados com a posicao e;

c) A sua rela?ao espacial com outros objectos (relagao topológica) que descreve como se liga aos outros objectos.

Os dados geométricos sao armazenados e manipulados por urn GIS (Sistema de Informacao Geografica), GIS é um sistema com um poderoso conjunto de ferramentas de coleccionar, armazenar, foraecer, transformar e mostrar dados espaciais em forma de mapas. (Borrough, 1987).

GIS pode ser mais que um sistema de codificacjio, armazenamento e fornecimento de dados espaciais. Em sentido mais verdadeiro num sistema de informacao geograTica, se os dados sao codificados numa superficie de papel ou como marcas invisfveis numa superficie de fita magnética, podem representar um modelo do mundo real (Bouillé, 1978 citado por'Burrough, 1987).

Num GIS existem pelo menos duas maneiras fundamentais de representar os dados:

1. Representagao "raster" - Cada objecto é constituido por um conjunto de valores armazenados em células numa grade regular.

2. Representagao vector - A geometria dos objectos é representada a partir das caracten'sticas das suas linhas, pontos ou areas.

Rhind (1977) citado por Burrough (1987), elaborou a seguinte lista de razöes para o uso de cartografia em computador (computarizada):

1. Fazer os mapas existentes mais rapidos; 2. Fazer os mapas existentes mais baratos;

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3. Fazer mapas para necessidades especfficas do utilizador; 4. Fazer com que seja possivel produzir mapas nas situacöes em que uma equipa

de peritos nao é dispom'vel; 5. Para permetir experiências com diferentes representaties gnfficas de alguns

dados; 6. Para facilitar a producao e a revalidaQao/actualizagao dos dados; 7. Para facilitar antflises de dados que tem interagao entre anaïises estatisticas e

mapeamento; 8. Minimizar o uso de mapas impressos como forma de armazenamento e

fomecimento de dados e também para minimizar o efeito da classifica^ao gerando dados mais especificos;

9. Para criar mapas que sao diffceis de fazer a mao, por exemplo mapas tridimencionais e mapas estereoscópicos;

10. Para criar mapas nos quais os processos de selecgao de dados sao claramente definidos e executados;

11. Conduzir a uma analise de todo o processo de elaboracao de mapas, que pode nos levar ao seu melhoramento.

No SOTER a componente geométrica contém informacöes das delimitacöes das unidades SOTER, dados basicos do mapa e também objectos salientes e importantes da zona tais como estradas, povoados, rios, limites administrativos, cidades.

2.4 Delimitagao de areas

O mapeamento das caracteristicas da terra na metodologia SOTER provém da ideia de a terra ter processos e sistemas de interrelacionamento entre fenómenos fïsicos, biológicos e sociais que se desenrolam pelo tempo. SOTER considera a terra como sendo feita de entidades naturais que consistem de combinagöes de terreno e solo.

Urn passo fundamental na metodologia SOTER é a delimita^ao das unidades SOTER. Segundo (UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993), unidades SOTER sao «Sreas com caracteristicas distintas e muitas vezes repetitivas de litologia, forma de terreno, forma da superficie, inclina^ao, material parental e solo.

A unidade SOTER pode ser definida progressivamente em terreno, componente de terreno e componete do solo. O nivel de desagregaqao das unidades SOTER depende do

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nfvel de detalhe requerido e da infbrmacao disponivel. Altos niveis de informacao permitem maior desagregacao das unidades.

O mapeamento de SOTER é, em muitos aspectos, semelhante ao mapeamento tradicional do solo. As principais diferencas estao na enfase que SOTER da as relagöes entre solos e terreno e na forma rigorosa de armazenamento digital dos dados (UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993). Como resultado, os dados armazenados nos bancos de dados serao padronizados.

2.5 Fontes de dados

Segundo (UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993) as fontes basicas de dados para a construgao das unidades SOTER sao os mapas topograficos, geomorfológicos, geológicos e de solos na escala de 1:1 milhao ou maior. Em princfpio, todos os mapas de solos que sao acompanhados de suficientes dados anah'ticos para a caracterizacao do solo de acordo com a "Legenda Revista do Mapa dos Solos do Mundo, FAO, 1988" podem ser usados para o mapeamento. Raramente um mapa existente e o seu respectivo relatório contém todos os dados de solos e terreno requeridos. Mapas de solos de escala grande sao somente uteis se estes cobrem aVeas suficientemente largas. Na pratica estes mapas sao usados para apoiar informagöes de mapas de pequena escala. Em alguns casos é feito um trabalho adicional de campo e interpretacao de imagem de satélite para completar os dados necessa'rios, assim como confirmar as informacöes de solos e terreno existentes.

2.6 Defmicao das unidades SOTER

A diferenciagao das unidades SOTER é feita sequencialmente em terreno, componente do terreno e componente do solo.

- Terreno

(UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993), defïne o terreno como a parcela de terra diferenciada pela sua fisiografia e material parental. O termo fisiografia é neste contexto a descrigao das formas de terreno da superficie do globo terrestre baseada no gradiente de declive e na intensidade de relevo. O terreno constitui a primeira subdivisao do mapa

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SOTER e sera- entao uma particular ou distinta combina^ao de forma de terreno e litologia ou material parental.

- Componente do terreno

A segunda parte na subdivisao das unidades SOTER consiste na identificagao de aYeas com uma particular forma de superffcie, inclinagao, relevo, textura do material parental, resultando na partigao do terreno em componentes do terreno. É de salientar que este nivel de separagao nao é sempre possivel em mapas de escala de 1:1 milhao pela complexidade da sua ocorrência (fïgura 3 pg. 7). Em tais casos a informagao relacionada com componentes do terreno nao mapeados é armazenada somente em bancos de dados descritivos e nao bi entrada de dados geométricos ou espaciais, isto é, descrevem-se as caractrfsticas dos componentes e a sua ocorrência dentro do "terreno" em termos percentuais mas nao em termos de localizagao exacta.

- Componente do solo

A identificagao dos componentes do solo dentro dos componentes do terreno é o ultimo passo na diferenciagao das unidades SOTER. Componentes do solo sao as areas delimitadas pelas caracteristicas dos solos. A maior parte dos narametros usados na delimitagao dos componentes do solo baseia-se nos horizontes e propriedades diagnósticas da FAO. Os componentes do solo podem também ser separados de acordo com outros factores ligados ao solo que têm uma influência restritiva no uso de terra, ou que podem afectar a degrada^ao da terra.

Cada componente do solo deve ter pelo menos um perfil de referência descrito e analisado, podendo ser obtido de fontes de informa^ao ja" existentes.- SOTER restringe o numero de horizontes por perfil a um maximo de cinco.

As areas delimitadas num mapa SOTER podem corresponder a um dos tres niveis de diferenciagao das unidades SOTER nomeadamente terreno, componente do terreno e componente do solo (fïgura 4). A situagao mais comum na escala de 1:1 milhao é a apresentagao do 1 ° nivel de diferenciagao das unidades SOTER, "terreno" (fïgura 4A) com componentes do terreno nao mapeados ligados a componentes do solo também nao mapeados. Os componentes nao mapeados estao em forma de atributos incluidos no banco de dados, mas a sua exacta localizagao e extensao nao estao representadas no mapa (fïgura

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3 pg- 7).

A representacjo do 2° e 3° nfveis das unidades SOTER (figuras 4B e 4C) torna-se importante em escalas superiores a 1:1 milhao. Com o aumento da escala o "terreno" perde gradualmente importancia e tende a desaparecer a escala de 1:100 mil (UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993).

B

Figura 4: Divisao das unidades SOTER (UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993). A) area subdividida de acordo com o Terreno, B) area subdividida de acordo com os componentes do terreno e, C) subdivisao da mesma area com base nos componentes do solo.

O aumento da escala nos mapas requer informacao mais detalhada em muitas aplicacöes próticas. O extremo da resolugao dos mapas SOTER pode ser a divisao conforme o conteüdo de micronutrientes no solo, a composigao da frac^ao organica, etc. (UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993).

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2.7 Banco de dados dos atributos

Segundo (UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993) bancos de dados dos atributos SOTER consistem de ficheiros para o uso num sistema (RDBMS) "Relational Database Management System". RDBMS é urn programa para organizar, armazenar, fornecer, analizar e modificar informa^ao (Microsoft, 1993).

Um banco de dados de atributos SOTER é constituido por 1 ficheiro de terreno, 2 de componentes do terreno e 1 de componentes do solo ligado a 1 de perfïs e 1 de horizontes.

A tabela ou ficheiro de componentes do solo contém a proporgao e a posicao de cada componente do solo dentro do componente do terreno, para além das vartéveis apresentadas no anexo la. Possui também uma ligacao com as tabelas de perfis e de horizontes.

Segundo (UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993) os valores armazenados numa tabela dos horizontes podem ser:

a) Valores medidos.

b) Valores estimados. /P^y^A^V<^£^-^-~~2e A£o (^Vo bdferrS. h^A^o cóz_

c) Valores maximos observados nos perfis dispomveis que representam o componente do solo.

d) Valores minimos similarmente obtidos dos perfis de referência dispomveis.

2.8 Uso de terra, Vegetagao e Clima

A cobertura vegetal da terra em SOTER é constituida por dois ficheiros a nivel de "terreno" separados das caracteristicas do solo e terreno, nomeadamente uso de terra e vegetacao. Em contraste com os atributos de solo e terreno que sao razoavelmente estóveis, a cobertura da terra é considerada dinamica e pode mudar rapidamente pelo tempo. Os dados de uso de terra e vegetagao necessitam de actualiza^ao constante.

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O clima é tratado separadamente dos bancos de dados de solos e terreno. Isto justifica-se por este nao estar directamente ligado as unidades SOTER. Os dados de clima em geral sao baseados em observagöes localizadas. A relagao entre as esta^öes clima'ticas e as unidades de solos e terreno sao com base na localiza^ao geografica das estagöes, assim como na semelhanga da acgao dos factores do clima entre a estagao e a zona de estudo. SOTER armazena dados mensais e considera isto suficiente para aplicagöes em trabalhos de escala pequena (UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993).

Para uma meihor ilustragao dos ficheiros descritos, todas as varidveis requeridas nas unidades SOTER, desde o terreno até aos componentes do solo, bem como as varia'veis de uso de terra, vegetagao e do clima estao na lista do anexo la.

2.9 Formato de dados

Os dados sao introduzidos no banco de dados em forma de códigos como explicado na tabela 1.

Tabela 1: Exemplos de codificagao dos dados.

Caracterfstica do solo/terreno Classes Código de SOTER

Rochas na superffcie Sem rochas 0% N Muito poucas 0-2% V Poucas 2-5% F Comuns 5-15% C Muitas 15-40% M Abundantes 40-80% A Dominantes > 80% D

Tamanho dos fragmentos Muito fino < 2 mm V grosseiros Fino 2-6 mm F

Medio 6-20 mm M Grosso > 20mm C

Os códigos foram elaborados com base em manuais e guias de descrigao das caracteristicas do solo tais como: "FAO Guidelines For Soil Description" (FAO, 1990). Os códigos usados na metodologia SOTER sao compatfveis aos usados nos bancos de dados de solo da FAO, entretanto para compilar dados de SOTER na escala regional ou nacional

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sera necessario normalizar as identifïcagöes das caracteristicas do solo usadas internamente as do SOTER (UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993).

A codificacao é essencial na diminuigao do volume de dados sem alteragao da informagao existente e na facilitacao do uso da informagao em programas de aplicagao de SOTER.

2.10 Actualizacao dos dados

As unidades SOTER têm uma estabilidade temporal e espacial. SOTER nao preve a actualizagao dos dados geométricos tais como limites das unidades no mapa, mas sim sera* necessaïia a actualizagao dos bancos de dados de atributos, devido a falta de dados que se pode verificar durante a criagao do banco de dados, e a presenga de dados obsoletos assim como dados incorrectos.

A actualizagao pode ser feita quando dados adicionais ficam disponfveis. É de notar que dados obsoletos sao novamente armazenados com o firn de niönitorar mudangas nas caracteristicas de solos e terreno ao longo do tempo.

2.11 Programas de aplicacao de SOTER

Uma das principais vantagens de armazenamento de informagao de solos e terreno em forma digital, relativamente a forma convencional é a facilidade de elaboragao de mapas tema"ticos usando os bancos de dados como a fonte ba"sica de dados. Esta e outras vantagens dos bancos de dados digitais conduzem ao surgimento de aplicagöes de SOTER. Actualmente existem os programas (interfaces) SWEAP e ALES.

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2.11.1 SWEAP

SWEAP "SOTER Water Erosion Assessment Program" (Van den Berg & Tempel, 1995) é um programa de avaliagao do risco de erosao usando os bancos de dados SOTER.

Segundo Van den Berg & Tempel (1995), algumas das principais caracteristicas do SWEAP sao:

- Contém dois modelos de avaliagao de erosao baseados na equagao universal de perda de solo USLE "Universal Soil Loss Equation" (Wischmeier et. al., 1958, Wischmeier & Smith, 1978)-(1) e "Soil Loss estimation Model for Southern Africa" (SLEMSA; Elwell and Stocking, 1982; Stocking et. al.,1988)-(2).

A=R*K*LS*C*P . - ( 1 )

Onde: A = Perda de solo por hectar por ano, R - Factor da erosividade da chuva, K - Erodibilidade do solo, LS - Factor da inclinacao, C - Factor da cobertura vegetal, P - Praticas de controlo de erosao.

Z=K*C*X - . ( 2 )

Onde: Z = Perda de solo por hectar por ano, K - Média anual de perda de solo num talhao padrao livre de vegetacao, X - Factor da inclinacao, C - Factor da cobertura vegetal.

- O programa usa periodos de 1 mês e considera a dinamica sazonal das culturas (cobertura do solo) e da erosividade da chuva.

- A erodividade do solo para o modelo SLEMSA é estabelecida pelos "factores F", tabelados em dependência do tipo de desenvolvimento do solo, que modifica-se com próticas de conservagao, drenagem, sensibilidade è formagao de crosta, transigao abrupta entre horizontes, solos rasos e salinidade. Enquanto que o modelo USLE usa para o mesmo firn as equagöes que formam a base para os k-nomogramas de Wischmeier & Smith (1978).

- Opcionalmente um factor de cultura (c) pode ser encontrado directamente de um ficheiro, ou calculado a partir das relagöes entre o (c), a aYea foliar e a cobertura do solo.

- A gestao de resfduos de culturas é considerada pelo ajuste do factor de cobertura da cultura; assumindo que os resfduos das culturas decompöem se exponencialmente com o tempo, depois da colheita.

- O programa contém um modelo de calculo do periode potencial de crescimento das culturas.

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- Conter um menu que faz a interligagao entre a avaliaeao ut> risco de erosao e os diferentes cenarios elaborados pelo usuaïio.

- As tabelas estao em ASCII e podem facilmente ser adaptadas as circustancias do utilizador.

SWEAP utiliza dados de quatro diferentes tipos de fïcheiros: (1) dados de SOTER; (2) dados das combinagöes hipotéticas de uso de terra, maneio e préticas de controlo de erosao; (3) tabelas de conversao (com as quais se derivam os factores de erosao) e (4) dados de controlo do trabalho e saida "output" do programa.

2.11.2 ALES

ALES "Automated Land Evaluation System" (Rossiter and van Wambeke, 1993) é um programa com uma estrutura que permite ao usuario construir seu próprio sistema de avaliaeao fisica e/ou económica dos recursos da terra, adaptado as condigöes locais dominantes em concordancia com os métodos de avaliaeao de terras da FAO (FAO, 1976; Rossiter, 1990, citados por Mantel, 1994). ALES nao é por si só um sistema complete, nao inclui conhecimentos sobre caracteristicas da terra bem conu) de uso de terra.

O ALES funciona com os seguintes principais componentes (Mantel, 1994):

- Uma estrutura para um banco de dados que descreve as caracteristicas dos tipos de uso de terra visados e qualidades de terra apropriadas para o êxito do uso de terra, em termos ffsicos e económicos.

- Uma estrutura para um banco de dados que descreve as caracteristicas das aYeas de terra a serem avaliadas (no.caso banco de dados SOTER).

- Um mecanismo de interrelacionamento entre os dois eornponentes anteriores que vai ditar a conveniência fisica e/ou económica do uso de terra proposto nas condicöes de terra existentes.

- Um sistema de ajuda que possibilita aos usuaïios entender o programa e construir seus próprios modelos.

- Um modo de consulta que permite aos ultilizadores casuais extrair ou visualizar dados do sistema.

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3. METODOLOGIA

3.1 Criacao do banco de dados dos atributos

Para a criagao da estrutura do banco de dados SOTER foram usados os programas Dbase-IV e FoxPro25. A estrutura foi criada com base no manual guia de SOTER (UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993) e na "Database Structure" (Tempel, 1995).

As principais fontes de dados para o presente trabalho foram o relatório sobre os solos do Sul de Gondola (Westerink, 1995) e os mapas de uso de terra e vegetagao de Macate e Nhambonda 1:50 mil (Shumba at al., 1995).

Para além dos dados fornecidos pelas principais fontes, o preenchimento do banco de dados dos atributos foi possivel gragas a consultas a outras fontes de informagao p.e. "Agroclimatological data for Africa" (FAO, 1984).

Toda a informagao armazenada nos bancos de dados SOTER foi codificada com base no manual guia de SOTER.

O banco de dados SOTER do Sul de Gondola criado em Dbase-IV e FoxPro25 é constituido por 10 ficheiros nomeadamente: terreno, componentes do terreno, dados dos componentes do terreno, componentes do solo, perfil, horizonte, estagao clima'tica, clima, uso de terra e vegetagao.

3.2 Criagao do banco de dados geométricos

Para a criagao do banco de dados geométricos foi usado o programa ILWIS(1.4) "The Integrated Land and Water Information System" (ITC, 1993), urn GIS que ja" foi usado em aplicagöes de SOTER (Cunha, 1993).

O banco criado consiste de um mapa digital na escala de 1:250 mil que contém as delimitagöes, a localizagao geografica e a topologia das unidades SOTER do Sul de

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Gondola, ligado a uma tabela com a identificagao de cada unidade SOTER (figura 5B). Este mapa, constituiu a base para a cria?ao de mapas tema"ticos a partir dos dados do banco de dados dos atributos. Foram elaborados mapas de pH, tipos de solos e profundidade radicular.

Na operagao de visualiza?ao dos dados, encontra-se uma situa^ao em que as caractensticas das unidades SOTER (atributos) estao em Dbase-IV/FoxPro25 e os dados geométricos (o mapa e a tabela de identificagao) no GIS ILWIS (figura 5). Para que a informa?ao sobre os atributos chegue a tabela de informagao do ILWIS foram elaborados programas em FoxPro25 que extraem e transformam os dados do FoxPro25 em dados ASCII que sao reconhecidos pelo ILWIS. Os programas desenvolvidos estao apresentados em anexo 5.

Banco de dados dos atribi (Dbase-IV/FoxPro25)

Terreno

1 Componente do terreno

Componente do solo

A)

Figura 5: Relagao entre as unidades SOTER no mapa e os atributos.

O ponto essencial nesta transferência é o uso de chaves identicas nas tabelas dos atributos dos solos e terreno e na tabela das unidades SOTER mapeadas.

tos Banco de dados geométricos (ILWIS 1.4)

Mapa

Tabela de identificacao

B)

1 9

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3.3 Programas de aplicacao de SOTER

Como forma de testar o potencial do uso dos dados criados no banco de dados, foi feita uma avaliagao do risco de erosao nas unidades SOTER usando o programa SWEAP (van den Berg & Tempel, 1995).

Os dados requeridos por SWEAP foram extraidos do banco de dados SOTER através dum programa elaborado para o efeito apresentado no anexo 5. E de salientar que sao necessaiias varia'veis de solos, terreno, clima, vegetagao e uso de terra para o correcto funcionamento do SWEAP.

A avaliagao da disponibilidade dos dados e aplicabilidade de SOTER no Sul de Gondola nao se limitou apenas ao SWEAP. Outros pontos foram: a combinagao de dados entre os diferentes ficheiros do banco de dados; a facilidade de transferência de dados; compatibilidade entre os dados geométricos e os atributos.

Elaborou-se um mapa a partir de dois mapas temaücos pelo processo de sobreposigao de mapas em GIS.

Para facilitar o manuseamento dos ficheiros e dos dados neles armazenados, foi criado um sistema de "menu" em FoxPro25 enquanto que "batch files"1 foram elaborados e usados para criacjao de mapas em ILWIS a partir dos dados extraidos do banco de dados dos atributos.

Ficheiros especiais de DOS que contém um ou mais comandos

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4. RESULTADOS E DISCUSSAO

4.1 Resultados

4.1.1 Terreno

Com base na forma de terreno e geologia da area de estudo, foram indentificadas 11 diferentes unidades de terreno, conforme apresentado na tabela 2. Os mesmos dados sao apresentados no formato SOTER na tabela 1 do anexo 3.

Tabela 2: terreno (adaptado da tabela de Westerink 1995, pg. 10)

Código

terreno

Forma de terra Geologia/

Litologia

Elevacao

(m + ) nivel/mar

Precipitacao

anual (mm)

Declive

(%)

Intensidade

do uso de terra

Código

terreno Paisagem Largura de partes altas (m)

Geologia/

Litologia

Elevacao

(m + ) nivel/mar

Precipitacao

anual (mm)

Declive

(%)

Intensidade

do uso de terra

01 Planalto >500 Gneisse 500-700 1000-1050 0-5 muito

alta 02

Planalto

250-500

Gneisse 500-700 1000-1050

0-10

muito

alta

03

Planalto

<250

Gneisse 500-700 1000-1050

0-15

muito

alta

04

Planalto

>500 Areia

500-700 1000-1050

0-5 muito baixa

05 Zona de

transicao

<250 Gneisse 300-500 >1200 0-30 alta/ muito baixa 2)

06

Zona de

transicao 250-500 Areia 300-350 850-1 '100 0-5 muito baixa

07 200/300m

Planicie

>500 Gneisse 200-300 850-1100 0-10 muito

baixa 08

200/300m

Planicie

>500

Areia

200-300 850-1100 0-10 muito

baixa

09 Planfcie

Aluvial

>500 Depósitos de terraco

100-200 850-1100 0-5 muito alta

10

Planfcie

Aluvial

>500

Depósitos recentes

100-150 850-1100 0-2 sem uso

11 Montes ilhas

- Gneisse granito

10-500 m acima do nfvel local

850->1200 10->30 sem uso

2) Zona de "escarpamento" (solos pouco profiindos com muitas pedras stiperficiais).

2 1

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4.1 .2 Componente do terreno

Os componentes do terreno foram subdivididos com base no declive dominante nas unidades do mapa, sem consideragao das partes altas quase planas. Conforme a tabela 3.

Tabela 3: Classes de^ëeclive (Westerink, 1995).

Código Limites de classes (%) Descricao (FAO)

1 0-2 (Quase) plano

2 2-5 Suavemente ondulado

5 5-10 ) Ondulado

10 v 10-15 Fortemente ondulado

15 15-30 Colinoso

30 >30 Montanhoso

O anexo 2 mostra os 29 componentes do Terreno identificados na area de estudo. As tabelas 2 e 3 do anexo 3 mostram os dados de cada componente de terreno.

4.1.3 Componente do solo

A subdivisao dos componentes do terreno em componentes do solo consistiu na identificagao de partes baixas e vales; declives médios e inferiores; declives superiores e cumes e, escarpamentos. A tabela 4 do anexo 3 apresenta os diferentes componentes do solo na area, onde:

- Componente do solo (1) corresponde a solos dos cumes e declives superiores;

- Componente do solo (2) corresponde a solos dos declives médios e inferiores;

- Componente do solo (3) sao solos das baixas e dos vales;

- Componente do solo (4) solos das zonas de escarpamento (pouco profundos com muitas

22

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pedras superficiais).

Casos excepcionais sao os componentes 72(3), 73(3) e 10(1) que sao zonas de escarpamento e nao baixas ou cumes como os nümeros dizem segundo a classificagao descrita. Nos componentes de terreno 72 e 73, a zona de escarpamento é o terceiro componente do solo e tomou o valor (3). O componente de solo 10(1) é o ünico dentro do componente do terreno "10", denominando-se assim componente de solo (1).

Cada componente do solo esta directamente ligado a dois ficheiros com dados de perfis representativos e horizontes.

A tabela 5 do anexo 3 mostra a localizacjao e a caracterizacao dos 23 perfis disponiveis. Dos 65 componentes do solo delimitados 6 nao tém perfis de referência, muitos dos restantes compartilham os mesmos perfis de referência.

O banco de dados dos horizontes contém as caracterfsticas morfológicas e analfticas dos horizontes e estó apresentado na tabela 6 do anexo 3. Muitas caracterfsticas analiticas nao foram medidas o que torna o banco de dados incompleto.

Para completar o banco de dados SOTER foram criados os ficheiros contendo dados de clima (tabela 7 do anexo 3), uso de terra (tabela 8 do anexo 3) e vegetacao (tabela 9 anexo 3).

4.1.4 Dados geométricos

Em colaboragao com o INIA foi possïvel elaborar um mapa digital das unidades SOTER a mvel dos componentes do terreno, 2° nfvel de diferenciagao das unidades SOTER. Segundo Westerink (1995), nao é possïvel representar na èscala de 1:250 mil todos os componentes do solo do Sul do distrito de Gondola. Assim, a maioria das unidades do mapa que correspondem também as unidades SOTER sao associagöes de componentes do solo ou concretamente componentes do terreno.

O mapa dos componentes do terreno (unidades SOTER), constitui a base fundamental na elaboracao dos mapas tematicos. Este mapa, foi elaborado no formato vector juntamente com as linhas correspondentes aos rios, estradas principais e secundaYias e outras infra-estruturas salientes da regiao. A figura 6 mostra o mapa base contendo as unidades SOTER da regiao de estudo.

23

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Figura 6: Mapa das unidades SOTER do Sul do Distrito de Gondola

- ! KM

62 « > . 52 ' / \

e i

a 9 *fe 7S

111 » , 72

732 111

7 2

1W

- i-T B V i i n

1 4 u i 81

! 7Z

....

Escala 1:500.000

LEGENDA: Rios

Estradas

Nómeros - Unidades SOTER

I Delimitacao da Unidade SOTER

24

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4.1.5 Elaboragao de mapas tematicos

Na elaboracao dos mapas temdticos em ILWIS a partir dos dados nao espaciais é importante a criacao de programas de extracao de dados nos bancos de dados dos atributos.

Programa 1: Extragao e ajuste do pH do horizonte superficial do solo.

O programa 1 (anexo 5) foi desenvolvido para calcular o pH representativo dos horizontes superficiais das unidades SOTER uma vez que cada unidade tem de 2 a 4 componentes de solo com pH diferente. Os dados sao retirados dos ficheiros horizonte e componente do solo e armazenados na tabela phsoter. O pH calculado é dado pela equacao:

PHus= (£, (prop*pH) ) / £ prop, • • (3)

Onde: pHus - pH representativo de cada unidade SOTER, PROP - Proporcao que cada componente do solo ocupa dentro do componente do terreno, pH - pH do solo

Os resultados obtidos deste programa estao apresentados na tabela 4, e o respectivo mapa na figura 7 pg. 26.

Tabela 4: pH do solo das unidades SOTER.

Unidade PHUS*10<*> Unidade PHus Unidade PHus SOTER SOTER SOTER

11 65 41 57 82 63 12 65 42 57 91 56 13 65 51 50 101 54 14 65 52 50 111 -

21 65 53 50 514 61 22 65 61 - 524 61 23 61 71 68 534 61 31 65 72 68 723 68 32 62 73 68 733 60 33 64 81 63

1 ; Os valores de pH foram multiplicados por 10 (ver programa 1 anexo 5) para evitar aredondamento pelo programa ILWIS. O ILWIS trabalha somente com nümeros inteiros.

25

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FIGURA 7: pH do horizonte superficial dos Solos do Sul de Gondola.

26

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Outros programas desenvolvidos para a extracao dos dados de tipos de solos e profundidade radicular, figuras 8 e 9 pg. 28 e 29, sao similares ao programa 1. A tabela dos resultados estó apresentada no anexo 6.

O mapa da figura 10 pg. 30 constitui uma sobreposicao do mapa de profundidade radicular figura 9 ao mapa dos tipos de solos figura 8.

4.1.6 Resultados de SWEAP

A tabela 1 do anexo 4 contém os dados de solos e terreno; uso de terra e vegetacao extraidos do banco de dados SOTER e armazenados num ficheiro ASCII com extensao "DAT". Na tabela 2 do mesmo anexo encontram-se os dados do clima que foram também extraidos do SOTER. Entretanto, nem todos os dados necessaYios para o normal funcionamento de SWEAP estavam disponiveis, p.e. tipo, grau e tamanho da estrutura do solo. Dados estimados consistem de valores médios e/ou valores mais comuns na aïea de estudo. Em anexo 5 estó apresentado o programa com o qual foi possivel corrigir os dados de modo a calcular o risco de erosao (programa 2).

Programa 2: Programa de extragao de dados de SWEAP

O programa 2 apresentado no anexo 5, tem como fungao a extragao e a corregao de dados dos bancos de dados SOTER, para uso em SWEAP. As vartéveis requeridas pelo SWEAP encontram-se nos seguintes ficheiros: componente do terreno, componente do solo, perfil, horizonte, uso de terra, vegetacao e clima.

As primeiras 8 linhas do programa 2, mostram o tipo de variaveis necessarias. O programa foi elaborado de modo a extrair dos diferentes ficheiros todas as informacöes referentes a estas variaVeis.

Com os resultados obtidos do programa 2 e os dados de clima também obtidos e organizados por um programa similar apresentado na disquete em anexo a este relatório, foram feitos 4 cenaYios no programa SWEAP, usando para o calculo de perdas do solo os métodos SLEMSA e USLE:

CENARIO 1 - SLEMSA

O primeiro cenaYio usa o modelo SLEMSA, com uso de terra e vegetacao obtidos

27

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FIGURA 8: Mapa de tipos de solos das Unidades SOTER do sul de Gondola.

Escaïa. 1:500.000

LEGENDA: N

90% Femüsolos hapfccos/ 10% Faeozéns lüvkos | | 75%Arenos$©los hft>ÜCO$/25% Fluvissolos êutrtcos 55% LUÓSSQÏOS hapbcos/ 40% Regossolos districos/ 5% Fluvissölos êutricos ü i Regossolos êutricos 55% Ferralsoios rodieos/ 40% Regossolos districos/ 5% Fluvissolos móbcos | Faeozéns hapücos 50% Arenossoios haplfcos/ 45% Arenossoios luvicos/ 5% Fiuvissolos êutricos | Faeozéns luvicos 55% Ferralsoios ródxos/ 40% Regossolos districos/ 5% Fluvissolos êutricos | | Leptossolos êutricos

55% Ferralsoios rócbcos/ 40% Faeozéns Mvkos/ 5% Fluvissolos rnóbcos 95 LixJssolos hüpöcos/ 5% Fluvissolos êutricos §j§| 80% Faeozéns luvicos/ 20% Faeozéns hapücos

28

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FIGURA 9: Profiindidade até a rocha dos solos das Unidades SOTER do Sul de Gondola.

< , /

- ff

i i

< 1 Metro 1 -2iruetros

>2metros

Escala: 1.500.000

LEGENDA: N

29

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FIGURA 10: Sobreposicao mapa de Solos X mapa de Profundidade até a rocha.

Escala 1:500.000

LEGENDA: SB M3 M4

| *

4

+ •

SB M3 M4

+

M3 - Maoa3 M4-mapa4 SB - SobreposicSo

N

1

30

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da tabela SOTER. Os resultados obtidos deste cenaYio estao apresentados na tabela 1 do anexo 7 em ordem decrescente da percentagem de cobertura dos componentes do solo dentro das unidades SOTER. O mapa da figura 11 (pg. 32) mostra o risco de erosao deste cenaYio. Pode se notar que mais que 50 % da aYea tem valores inferiores a 30 unidades de risco de erosao. As aYeas com maior risco sao as unidades SOTER 33 (A3G15n), seguidas pelas unidades 53, 32, 23 e 14.

CENARIO 2 - SLEMSA

O segundo cenaYio também no modelo SLEMSA, simulou uma situacjo em que o uso de terra era de culturas anuais (milho de uma época) onde os residuos da colheita eram deixados no campo como "mulching" e lavoura minima. Os resultados em unidades de risco de erosao estao apresentados na tabela 2 do anexo 7. O mapa da figura 12 (pg. 33) mostra as classes de risco de erosao deste cenario. Este cenario mostrou valores mais baixos que o cenaYio anterior. Somente a unidade SOTER 33 é que teve risco de erosao entre 100 e 300 unidades de risco de erosao (URE).

CENARIO 3 - USLE

O método usado foi a USLE. O uso de terra e a vegetagao foram obtidos da tabela SOTER. Os resultados obtidos do cenario estao apresentados na tabela 3 do anexo 7. O mapa da figura 13 (pg. 34) mostra o risco de erosao deste cenaYio. Este cenario é dominado por valores superiores a 30 unidades de risco de erosao, as unidades SOTER 33, 53 e 42 tem riscos de erosao superiores a 100 unidades.

CENARIO 4 - USLE

O método usado foi a USLE. Neste cenario o uso de terra foi de culturas anuais (milho de uma época), sem controlo de erosao, com restolhos deixados no campo como "mulching" e lavoura minima. A tabela 4 do anexo 7 e o mapa da figura 14 pg. 35, mostram o risco de erosao na aYea de estudo baseado neste cenaYio. Os valores obtidos deste cenaYio sao menores que os do cenaYio anterior (3). Ha poucas areas com risco de erosao superior a 100 unidades.

Foi estabelecida uma relacao entre os resultados dos modelos SLEMSA e USLE (graïïcos 1 e 2 pg. 36). Ana"lises estatfsticas mostraram que os resultados têm um coefïciente de correlagao linear de 0.7 que foi significativo a nivel de significancia de 1 %.

3 1

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FIGURA 11: Mapa do risco de erosao do Sul de Gondola usando o modeio SLEMSA-Cenariol.

32

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FIGURA 12: Mapa do risco de erosao do Sul de Gondoia usando o modelo SLEMSA Cenario 2.

0-2 Unidades de risco de erosSo 2 -5 Urwtodes de r»co de erosao 5-30 Unèdades de risco de erosao

30 -100 Unidades de risco de erosao 100 - 300 Unidades de risco de eroséo

* 300 Unidedea de risco de erosao Fata de dados

33

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FIGURA 13: Mapa do risco de erosao do Sul de Gondola usando o modelo USLE Cenario 3.

LEGENDA:

0 - 2 Unidades de nsco de erosao 2 -5 Unidodes de risco de erosao 5-30 Unidaetes de nsco de erosao

30 -100 Unidades de risco de «rosao 100 - 300 Unidades de risco de erosao

» 300 Unidades de risco de erosao Fata de dados

34

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FIGURA 14: Mapa do risco de erosao do Sul de Gondola usando o modelo USLE Cenario 4.

0-2 Unidades de risco de erosao 2 - 5 Unidades de risco de erosao 5 - 30 Unidades de risco de erosao

30 - 10G Unidades de risco de erosao 100 - 300 Unidades de rtsco de erosSo

> 300 Unidades de risco de erosao Faiadedados

35

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Rela?ao entre os resultados dos modelos SLEMSA e USLE.

300

GRAFICO 1: CENARIO 1 x CENARIO 3 (Uso de terra do SOTER)

1111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111

0 50 100 150 200 250 300 350

MODELO - SLEMSA ( URE)

300

GRAFICO 2: CENARIO 2 x CENARI04 (Culturas anuais)

0- j * - i—i i* i—i—i—i—i—i—i—i—r—i—i—i—i—i—i—i—|—i—i—i—i—n i i r-| 0 50 100 153

MODELO - SLEMSA ( URE) 36

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4.1.7 Manuseamento de dados

Foi elaborado em FoxPro25 um menu que possibilita visualizar as tabelas do banco de dados SOTER do Sul de Gondola e o uso dos programas de seleccao de dados descritos anteriormente em4.1.4e4.1.5.

Em ILWIS, os dados transferidos * do banco de dados dos atributos sao manuseados por "Batch files" até a sua visualizacao em forma de mapas.

Os mapas impressos em papel têm uma escala de 1:500.000 mas sao mapas beseados numa escala de 1:250.000 que continua a mesma nos mapas digitais. A reducao da escala foi apenas para facilitar a impressao e apresentacao dos mapas em forma de relatório.

Os ficheiros do banco de dados SOTER do Sul de Gondola (dados geométricos e atributos), os programas de extraccao de dados, os "Batch files" e o menu em FoxPro25 estao apresentados numa disquete 1.44 Mb em anexo a este relatório.

37

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4.2 Discussao

O banco de dados SOTER é elaborado para conter um conjunto de ficheiros para armazenamento e manuseamento de dados. Para o estudo em causa alguns ficheiros que figuram nos bancos de dados SOTER nao podem ser facilmente preenchidos pelo facto de nao se tornar atencao ao tipo de dados durante a realizacao de inventarios em Mocambique, p.e. métodos de analises laboratoriais.

Devido a falta de dados e ao numero reduzido de perfis descritos, os diferentes componentes do terreno foram delimitados em componentes do solo somente com base na posicao topografica que ocupam no terreno e nao com base nos horizontes e propriedades diagnósticas como é descrito em (UNEP, ISSS, ISRIC, FAO, 1993 pg. 9).

A caracterizacao de varios componentes do solo a partir de um ünico perfil de referência originou a existência de varios componentes do solo iguais, o que possa nao corresponder a realidade.

SOTER prevê armazenar 145 variaveis de horizontes. Para o banco de dados de Gondola só 100 variaveis é que foram preenchidas devido a falta de fundos para a realizacao de analises de campo completas (Westerink, 1995).

A existência de campos-chave em todas as tabelas de dados permite uma grande comunicabilidade entre as diferentes tabelas de dados. Todos os dados do banco de dados estao interrelacionados a partir destes campos. O esquema 1 em anexo lb, mostra os campos que relacionam os diferentes tipos de dados.

A definicao clara das variaveis armazenadas no SOTER e a codificacao dos dados justificam a apresentacao resumida e mais detalhada dos dados de terreno (tabela 1 anexo 3) relativamente aos mesmos dados apresentados na tabela 2 pg. 21.

A ocorrência de diferentes usos de terra num mesmo componente do terreno ou componente do solo, dificulta a extracao do uso de terra para varias aplicacöes. O mesmo facto verifica-se na extracao de pH de cada componente do terreno (unidade SOTER). Existem 2 a 4 valores de pH para cada unidade SOTER ocorrendo em proporcöes diferentes, viu-se como solucao o uso da média ponderada dos varios valores de pH disponiveis (programa 1 em anexo 5). Esta solucao nao é muito

38

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realïstica porque o pH medio pode nao ser observado em algumas areas da unidade SOTER.

O mapa base foi elaborado no 2° nivel de diferenciacao SOTER dificultando a ilustracao de dados descritivos do 3° nivel de diferenciacao de SOTER (componente do solo), neste caso, torna-se necessaria a digitacao do mapa do 3° nivel. Este mapa iria facilitar a visualizacao dos dados sem necessidade de associar ou fazer as médias dos dados.

A apresentacao do mapa dos tipos de solos (figura 8) foi feita com base em associacöes de solos (tabela em anexo 6), o mapa seria muito mais representativo se todos os tipos de solos que ocorrem na unidade SOTER estivessem ilustrados separadamente. Isto mostra de novo a necessidade de um mapa digital de componentes -do solo.

A falta de campos-chave entre o ficheiro do clima e os restantes do banco de dados SOTER dificulta o uso dos dados do clima na elaboracao de mapas. Ha necessidade de elaborar uma tabela com os dados e introduzir manualmente os campos-chave. Solucionar este problema é difïcil uma vez que as unidades SOTER ocorrem em lugares sob influência de diferentes condicöes de clima. A solucao ideal para aplicacöes pontuais seria a sobreposicao do mapa de "estacöes climaticas" ao mapa das unidades & SOTER. Esta operacao iria diferenciar as unidades SOTER iguais que ocorrem em diferentes areas com estacöes diferentes.

A visualizacao espacial dos dados do banco de dados SOTER, especialmente os armazenados em forma numérica, mostra maior facilidade que a visualizacao dos resultados do SWEAP. Os resultados de SWEAP precisam de alteracöes antes de serem transferidos para o ILWIS, estas alteracöes consistem em retirar as linhas correspondentes aos comentarios do SWEAP e atribuir novos nomes as 3 colunas de resultados. A solucao do problema consiste em fazer os dados passar por um programa elaboracao para realizar as alteracöes. O próprio programa SWEAP,pode visualizar os resultados em forma de mapa, mas possui limitacöes no reconhecimento do mapa digital da area de estudo.

Outro problema constatado foi a apresentacao dos resultados de SWEAP. Os resultados apresentados no SWEAP sao do 3° nivel de diferenciacao de SOTER (componente do solo), enquanto que o mapa SOTER do Sul de Gondola apresenta unidades do 2° nivel. O uso destes resultados significa uma das seguintes alternativas:

3 9

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- A unidade do mapa apresentar o risco de erosao do componente do solo que

ocupa a maior percentagem da unidade ou,

- Usar a média ponderada dos valores do risco de erosao dos componentes de solo pertencentes a cada unidade de terreno ou de mapa. Equacao 4.

EKs =( ^(ER*PROP) ) / Y,PROP • • ( 4 )

(ER^ - Risco de erosao da unidade SOTER, ER - Risco de erosao de cada componente do solo, PROP - Proporcao que cada componente do solo ocupa dentro do componente do terreno).

Neste trabalho optou-se pela 2 a hipótese. De salientar que o programa SWEAP oferece outras opcöes na apresentacao de dados a nivel dos componentes do solo, p.e. apresentacao dos resultados em ordem decrescente do risco de erosao dos componentes do solo dentro duma unidade SOTER.

Os valores obtidos do modelo USLE mostram maior risco de erosao nas unidades SOTER que os obtidos do modelo SLEMSA. Analizando os resultados de cada modelo nota-se que o factor R do modelo USLE é alto e é calculado pela equacao de Cordeiro, 1996 (R = -295 + 10.2*Pt, onde Pt é a precipitacao no mês /).

Em ambos os modelos, as unidades SOTER 33 e 53 tem sempre os valores mais altos. Trata-se de unidades que tem gradientes de declive mais altos (15 a 30 %).

Os dados disponiveis no banco de dados SOTER nao sao suficientes para o pleno funcionamento do modelo USLE, consequentemente, houve necessidade de estimar algumas variaveis do solo nomeadamente grau, tamanho e tipo de estrutura do solo.

A existência de codificacöes diferentes entre os dados introduzidos no banco de dados SOTER e os códigos usados pelo programa SWEAP, constituiu um obstaculo que foi corrigido pelo programa 2a (anexo 5), o processo de correccao mostrou que durante a transferência de dados, a diferenca de codigos entre bancos de dados pode ser retificada sem alteracöes nos bancos de dados envolvidos.

O facto de a erosao ser mais acentuada na zona central e oeste do Sul de

Gondola leva a crer que o declive e a precipitacao sao os componentes mais influentes

no calculo do risco de erosao através do SWEAP. Nesta zona ocorrem declives que

atingem a classe dos 15 a 30 porcento com uma precipitacao alta relativamente a zona

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este de Gondola com um declive que nao atinge os 10 porcento.

O maneio do solo justifica o abaixamento do nivel maximo de erosao de > 300 URE no mapa da figura 11a (100 - 300) URE no mapa da figura 12. O mesmo acontece entre os mapas das figuras 13 e 14.

Os resultados de erosao do modelo SLEMSA e do modelo USLE apresentam um coeficiente de correlacao linear de 0,7 que é significativo a 1 %. Isto quer dizer que existe uma relacao positiva entre os resultados dos dois modelos, o que significa que um modelo leva-nos aos resultados qualitativos doutro modelo, embora os valores em URE do modelo USLE sejam maiores que os do modelo SLEMSA. Partindo do grafico 2 pode se dizer que em média uma unidade de risco de erosao SLEMSA corresponde a 18 unidades USLE.

O modelo SLEMSA foi elaborado para o uso na regiao Sul de Africa o que sugere que este nao requer tanta calibracao para Mocambique relativamente ao modelo USLE.

41

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5 CONCLUSÖES E RECOMENDAgÖES

5.1 Conclusöes

1 - Nao ha dados analiticos suficientes para o pleno preenchimento do banco de dados SOTER, havendo deste modo necessidade de um trabalho adicional de campo para completar os dados existentes.

2 - A classificacao usada nos inventarios das caracteristicas de solo e terreno nacionais nao constitui obstaculo para a criacao de bancos de dados SOTER. As pequenas discrepancias que existem sao facilmente retificadas por pequenos programas de computador.

3 - A falta de dados torna irrelevante a apresentacao de alguns ficheiros necessarias para a completa elaboracao do banco de dados SOTER, nomeadamente: Ficheiros dos valores mïnimos e maximos dos atributos dos horizontes e ficheiros dos métodos usados nas analises laboratoriais.

4 - A criacao de um banco de dados SOTER torna reduzida a necessidade de digitalizacao de mapas. Um ünico mapa digitalizado é suficiente para apresentar varios mapas tematicos.

5 - Com base no programa SWEAP conclui-se que no Sul de Gondola ha maior risco de erosao nas unidades SOTER com declives superiores a 10 %.

6 - Para Mocambique ha necessidade de alargar a codificacao das variaveis de SOTER introduzindo o código "falta de dados" para diferenciar a falta de dados dos dados nulos.

7 - O SOTER oferece uma aplicabilidade aceitavel para o Sul de Gondola.

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5.2 Recomenda^öes

1 - Estudos similares tem que ser realizados noutras zonas do território nacional como forma de avaliar a variacao da disponibilidade de dados no Pais.

2 - Recomenda-se que as instituicöes de investigacao (FAEF, INIA, etc.) realizem estudos de campo mais completos conforme os "guide lines" de descricao de solos e terreno da FAO.

3 - Recomenda-se que estudos deste género sejam apoiados por outros estudos de recolha de dados de campo, com o objectivo de amenizar a falta de dados importantes em aplicacöes pontuais de SOTER.

3 - Em relagao ao programa SWEAP recomenda-se que o modelo USLE seja calibrado de modo a ter resultados com valores baixos. Outra altemativa para melhorar o modelo seria alargar o intervalo dos resultados admitido pelo modelo.

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6 BIBLIOGRAFIA

Burrough, P. A., 1987. Principles of Geographical Information System for Land Resources and Assessment. Oxford Science Publication, New York.

Cordeiro, P. C. A., 1996. Correlacao entre indices de erosividade e caracteristicas da precipitacao facilmente mesuraveis da Beira e Maputo. Tese de licenciatura, FAEF.

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44

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45

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ANEXO l a

7. ANEXOS

ANEXO la: Variaveis armazenadas nos bancos de dados SOTER.

1. TERRENO.DBF

1 Unidade SOTER 2 Ano de coleccao de dados 3 Identifïcacao do mapa fonte dos dados 4 Elevacao minima 5 Elevacao maxima 6 Gradiente de declive 7 Intensidade de relevo 8 Forma geral de terreno 9 Declive regional

10 Hipsometria 11 Dissecao 12 Litologia geral 13 Permanência de agua na superfïcie

2.1. COMPONENTE DO TERRENO.DBF

14 Unidade SOTER 15 Numero do componente do terreno 16 Proporcao do componente do terreno 17 Identifïcacao dos dados do componente do terreno

2 .2 . DADOS DO COMPONENTE DO TERRENO.DBF

18 Dados do componente do terreno 19 Declive geral (dominante) 20 Comprimento da area de declive 21 Forma de declive 22 Forma de superfïcie (L-local) 23 Elevacao 24 Cobertura 25 Litologia do material superfïcial 26 Textura 27 Profundidade até a rocha 28 Drenagem superfïcial 29 Profundidade do lencol freatico

30 Frequência de inundacao 31 Duracao da inundacao 32 Mês de inicio da inundacao

3. COMPONENTE DO SOLO. DBF

33 Unidade SOTER 34 Numero do componente do terreno 35 Numero do componente do solo 36 Proporcao 37 Numero do perfil 38 Nümero(quantidade) de perfïs de referência 39 Posicao dentro do componente do terreno 40 Afloramentos rochosos na superfïcie 41 Pedrogosidade 42 Tipos de deposicao pela erosao 43 Area afectada 44 Grau de erosao 45 Sensibilidade a formacao de crostas 46 Profundidade radicular 47 Relacao com outros componentes do solo

3.1 PERF1L.DBF

48 Numero do perfil 49 Dados do perfil 50 Latitude 51 Longirude 52 Elevacao 53 Data de descricao 54 Indicacao do laboratório 55 Drenagem 56 Rasao de infiltracKO 57 Materia organica superfïcial 58 Classifïcacao FAO 59 Versao da classiftcasao 60 Classificacao nacional 61 Taxonomia do solo 62 Fase

Nota: Continuagao na pagina seguinte.

4 6

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ANEXO la: Continua^ao. ANEXO la

3.2 HOR1ZONTE.DBF

63 Numero do perfil 64 Numero do horizonte 65 Horizonte diagnóstico 66 Propriedades diagnósticas 67 Designacao do horizonte 68 Espessura da camada 69 Transicao 70 Cor humida 71 Cor seca 72 Grau da estrutura 73 Tamanho dos agregados 74 Tipo de estrutura 75 Fragmentos grosseiros 76 Tamanho dos fragmentos grosseiros 77 Areia muito grossa 78 Areia grossa 79 Areia média 80 Areia fma 81 Areia muito fina 82 % total de areia 83 % de limo 84 % de argila 85 Textura 86 Densidade 87 Humidade do solo é uma determinada tensao 87 a) até h) 88 Condutividade hidraulica 89 Rasao de infïltracao 90 pH_H20 91 PHKC1 92 Condutividade eléctrica 94 Calcio trocavel 95 Magnésio trocavel 93 Sódio trocavel 96 Potassio trocavel 97 Aluminio trocavel 98 S 0 4

+

106 Acidez trocével 107 Capacidade de troca catiónica do solo 108 Carbonatos 109 Gesso

110 Carbono organico 111 Total de nitrogénio 112 P2Os

113 Retencao de fosfatos 114 Fe, estraivel em solucao de detionite 115 Al, estraivel em solucao de detionite 116 Fe, estraivel em solucao de pirofosfato 117 Al, estraivel em solucao de pirofosfato 118 Minerais de argila

4.1 USO DETERRA.DBF

1 UnidadeSOTER 2 Data de observacao 3 Uso de terra 4 Proporcao

4.2 VEGETACAO.DBF

1 UnidadeSOTER 2 Data de observacao 3 Vegetacao 4 Proporcao

5. CLIMA.DBF

1 Identificacao da estacao climatica 2 Tipo de dados

- Precipitacao - Temperaturas minima e maxima - Insolagao - Humidade do ar - Vento - Evapotranspiracao

3 Código da fonte de dados 4 Primeiro ano de observacöes 5 Ultimo ano de observacöes 6 Numero de anos 7 a 18 Janeiro a dezembrc 19 Anual 20 Latitude 21 Longitude 22 Altitude

47

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ANEXO l b

ANEXO lb: Chaves de relacionamento entre os ficheiros do banco de dados SOTER.

TERRENO DADOS DOS COMP. TER.

COMPONENTE DO TERRENO

COMPONENTE DO SOLO

SUID

Tcro

TCDC

TCDC

PERFIL HORiZONTE

PRK> PRE) PRK> PRE)

USO DE TERRA VEGETAQAO CLIMA

suro r- suro STK)

LEGENDA:

Ficheiros do banco de dados

Campos ou variaveis

SUID - Unidade SOTER; Ligacöes TCID - Numero do componente do terreno TCDC - Identificacao dos dados dos componentes do terreno PRID - Numero do perfïl SCID - Identificacao do componente do solo STID - Identificacao da estacao climdtica

48

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ANEXO 2

ANEXO 2: Componentes do terreno identificados na area de estudo.

TERRENO CLASSE DE DECLIVE

COMPONENTE DO TERRENO

T5 53 :

534

6

TA

5 61 6

TA

7

BG

1 71 7

BG 2 72

7

BG

723 (*•)

7

BG

5 73

7

BG

733 (*")

8

BA

1 81 8

BA 2 82

9

FT

1 91

10

FR

1 101

11

I

1. 111

TERRENO CLASSE DE DECLIVE

COMPONENTE DO TERRENO

1

A1G (")

1 11 1

A1G (") 2 12

1

A1G (")

5 . 13

1

A1G (")

10 1

14

2

A2G

2 21 2

A2G 5 22

2

A2G

10 23

3

A3G

5 31l 3

A3G 10 32 <

3

A3G

15 33

4

AA

1 41 4

AA 2 42

5

TG

5 51 5

TG 514C")

5

TG

10 52

5

TG

524C")

5

TG

(*) - Códigos do relatório de Westerink (1995). (**) - Componentes do solo.

49

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ANEXO 3 TABELAS 1 e

ANEXO 3: Banco de dados SOTER do Sul de Gondola.

TABELA l(anexo 3): Dados de terreno.

Suid Date Mapi Mnel Mxel Slop Reli Lndf Rslo Myps Diss Lith Wate

1 1995 PED95029 500 700 2 10 SP G 3 2 MA2 0 2 1995 PED95029 500 700 5 20 SP U 3 2 MA2 0 3 1995 PED95029 500 700 7 30 SP R 3 2 MA2 0 4 1995 PED95029 500 700 2 20 SF U 3 2 UF 0 5 1995 PED95029 300 500 15 100 SE; S 2 3 MA2 0 6 1995 PED95029 300 350 3 10 SE, G 2 2 UF 0 7 1995 PED95029 200 300 5 10 SP U 1 2 MA2 0 8 1995 PED95029 200 300 5 10 SP. U 1 2 UF 0 9 1995 PED95029 100 200 3 5 LP TE 1 1. UF 0 10 1995 PED95029 100 150 1 5 LV W 1 UF 30? 11 1995 PED95029 200 1200 30 ' 100 TH IN, 8 MA2 0

Suid Unidade SOTER Date Ano de coleccao de dados Mapi Identificacao do mapa fonte dos dados Mnel Elevacao minima Mxel Elevacao maxima Slop Gradiente de decl.ive Reli Intensidade de relevo Lndf Forma geral de terreno Rslo Declive regional Hyps Hipsometria Diss Dissegao Lith Litologia geral Wate Permanência de agua na superficie

TABELA 2 (anexo 3): Componentes do terreno.

Suid Tcid Prop Tcdc Suid Tcid Prop Tcdc

1 lï 11 1/1 - /o 1 2 33 1/2 1 f3 38 1/3 1 *4 18 1/4

, 2 *1 ('t- i/t-2 22 48 1/3 2 t ?3 50 1/4 3 31 12 1/3 3 32 51 1/4 3 33 36 3/3 4 41 8 4/1 4 42 92 4/2 "5- 51 17 5/1 5 52 36 5/2 3— 53 28 5/3 6 61 1O0 6/1 7 71 37 VI

7 72 32 7/2 7 73 19 7/3 8 81 96 8/1 8 82 4 8/2 9 91 100 9/1 10 101 100 10/1 11 11.L 100. H/1

5->5T4? YY \5/4, ^

^5/2 -

' \f b V534^ 17 5/3 d/C 7 723 3" 7/2 7 733 9 7/3

lf

Suid Unidade SOTER Tcid Numero do componente do

terreno

50

r l

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ANEXO 3 TABELA 3

Prop Proporcao do componente de terreno dentro do terreno Tcdc Identificacao dos dados do componente de terreno

TABELA 3 (anexo 3): Dados dos componentes do terreno.

Tcdc Scgr Scdl Scfm Mrsf Mrah Mrpr Lith Text Bedr Sdra Gwat Fifr Fldu

1/1 1 200 U L 20 IL MA2 1 W 5 N 1 1/2 3 200 U L 30 33 MA2 1 R 5 N 1 1/3 7 200 U D 50 38 MA2 1 R 5 N 1 1/4 12 200 U S 75 18 MA2 1 R 5 N 1 4/1 1 200 U L 20 8 UF X 2 R 5 N 1 4/2 3 200 U L 30 92 UF X 2 R 5 N 1 5/1 7 200 U S 50 18. MA2 1 R 5 N 1 5/2 12 200 U S 100 36 MA2 1 R 5 N 1 5/3 22- 200 U S 150 46 MA2 1 R 5 N 1 6/1 7 500 U D 20 100 UF- X 2 R 5 N 1 7/1 1 500 U D 10 37 MA2 1 W 5 N 1 7/2 3 500 U D 20 35 MA2 1 R. 5 N 1 7/3 7 500 U D 30 28 MA2 1 R 5 N 1 8/1 1 500 U L 10 96 UF 2 R 5 N 1 8/2 3 500 U L 20 4 UF 2 R 5 N 1 9/1 1 200 U L 3 100 UF L 2 S 1 N 1 10/1 0 0 U 1 100 UF X 1 R 0 A 2 11/1 30 100 U D 100 100 MA2 0 R • 5 N 1 3/3 22 200 U D 100 36 MA2 1 R 5 0

Tcdc Dados do componente do terreno Scgr Declive geral (dominante) Scdl Comprimento da area de declive Scfm Forma de declive Mrsf Forma de superficie (L-local) Mrah El evacao Mrpr Cobertura Lith Litologia do material superficial Text Textura Bedr Profundidade até a rocha Sdra Drenagem superficial Gwat Profundidade do lengol freatico Fifr Frequência de inundacao Fldu Duracao da inundacao

51

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ANEXO 3 TABELA 4

TABELA 4 (anexo 3): Componentes do solo.

Suid Tcid Scid Prop Prid Nrpr Posi Rksc Stsc Erty Eraa Erde Scap Rdep

1 11 1 55 MZ A00153 : L H N N G 0 V N D 1 11 2 40 MZ"A00115' : L M N- F G 0 V' M M 1 UJL _. _ 5 - MZ A00155 : L D N. N G 0 V N M 1 12 1 55 MZ A00153 : L H N N G- 0 V N- D 1 12 2 40 MZ A00115 : L M N F G 0 V M M 1 12 3 5 MZ~A00155 : L D N N G 0 V N M 1 13 1 55 MZ~A00153 : L H N N G 0 V N D 1 13 2 40 MZ~A00212 ] L M N F G 0 V M M 1 13. 3 - 5 MZ~A00160 L D N N G 0 V N M 1 14 1 "" 55 ' MZ A00153 : L H N N G 0 V N D 1 14 2 40 MZ A00115 ] L M N F 0 V M M 1 14 3 5_ MZ AO0155 : L D N N G 0 V N M 2 21 1 55 MZ A00153 ] L H N N G 0 V N D 2 21 2 40 MZ A00115 ] L M N F G 0 V M M 2 21 3 5 MZ A00155 ] L D N N G 0 V N M 2 22 1 55 MZ A00153 : L H N N G 0 V N D 2 22 2 40 MZ A00115 ] L M N F G 0 V M M 2 22 3 5 MZ AO0155 ] L D N N 0 V N M 2 23 1 55 MZ AO0178 ] L H N N G 0 V N D 2 23 2 40 MZ A00115 1 [ M N F G 0 V M M 2 23 3 5 MZ A00155 ] L D N N 0 V N M 3 31 1 55 MZ~A00153 ] L H N N G 0 V N D 3 31 2 40 MZ A00115 ] L M N F G 0 V M M 3 31 3 5 MZ AO0155 ] L D N N G 0 V N M 3 32 1 55' MZ AO0111 ] L H N N G 0 V N D 3 32 2 40 MZ A00115 ] [ M N F G 0 V M M 3 32 3 5 MZ A00155 9] L D N N G 0 V N M 3 33xl 55' MZ~AO0112-^ ] L H N N G 0 V N D 3 33:2 40' MZ~AO0115 * 1 L M N F G 0 v. M M 3 33.3 5- MZ~AO0155- ] L D N N G 0 V N M 4 41 1 50 MZ~AO0221 ] L H N N G 0 V N D 4 41 2 45 MZ~A00219 ] L M N N G 0 V M D 4 41 3 5 0 " • ( ) D N N G 0 w^ M M 4 42 1 50 MZ A00221 ] L H N N G 0 V N D 4 42 2 45' MZ A00219 ] L M N N G 0 V M D 4 42 3 5 0 " ( ) D N N G 0 V M M

" 5' 51 1 38 MZ AO0128 ] L ' H N M G ,0 V M M 5 51 2 53 MZ"A00132 : L M N A G 0 V N M 5 51 3 5 MZ A00134 : L D N N / 0 V N M 5 514 4 4 MZ A00140 : L H N A G , ° V N S 5 52 1 40 MZ~AO0128 : L H N M G J o V M M

Nota: Continuagao na pagina seguinte.

52

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TABELA 4 (anexo 3): Continuacao.

ANEXO 3 TABELA 4

Suid Tcid Scid Prop Prid Nrpr Posi Rksc Stsc Erty Eraa Erde Scap Rdep

5 52 2 54 MZ A00132 1 M N A G 0 V N M 5 52 3 5 MZ~A00134 1 D N N G 0 V N M 5 524 4 li MZ A00140 1 H N A G 0 V N S 5 53 1 16 MZ A00128 1 H N M G 0 V M M 5 53 2 21 MZ A00132 1 M N A G 0 V N M 5 53 3 2 MZ A00134 1 D N N G 0 V N M 5 534 4 61 MZ A00140 1 H N A G 0 V N S 6 61 1 75 MZ A00135 1 H N N G 0 V M D 6 61 2 25 0 0 D N N G 0 V M M 7 71 1 90 MZ A00225 1 H N A G 0 V N D 7 71 2 10 MZ A00224 1 D N N G 0 V M M 7 72 1 84 MZ A00225 1 H N A 0 V N D 7 72 2 9 MZ A00224 2 D N N G 0 V M M 7 723 3. 7 MZ A00147 2 H N A 0 V W S 7 73 1 58 MZ A00225 1 H N A G 0 V N D 7 73 2 7 MZ A00224 2 D N N G 0 V M M 7 733 3 35 MZ A00147 2 H N A G 0 V W S 8 81 1 75 MZ A00223 1 H N N G 0 V N D 8 81 2 25 0 0 D N N G 0 V M M 8 82 1 75 MZ A00223 1 H N N G 0 V N D 8 82 2 25 0 0 D N N G 0 V M M 9 91 1 80 MZ A00165 1 H N N P 0 V N D 9 91 2 20 MZ A00166 1 D N N P 0 V N D 10 101 1' 100 MZ A00129 1 D N A p 0 V N M 11 111 1 100 0 0 H D M N 0 V M V

Suid Unidade SOTER Tcid Numero do componente do terreno Scid Numero do componente do solo Prop Proporcao Prid Numero do perfil Nrpr Numero (quantidade) de perfis de referenda Posi Posigao dentro do componente de terreno Rksc Afloramentos rochosos na superficie Stsc Pedrogosidade Erty Ti pos de deposicao pela erosao Eraa Area afectada Erde Grau de erosao Scap Sensibilidade a formacao de crostas Rdep Profundidade radicular

53

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ANEXO 3 TABELA 5

TABELA 5 (anexo 3): Perfil.

Prid Lati Long Elev Date Labo Drai Infr Orga Cla f Clav Clan

MZ A00115 -19.16 33.63 580 07/21/94 916 W M H RGd-1988 KApxmo MZ A00128 -19.14 33.79 310 07/26/94 921 W M H LXh 1988 VMxo MZ A00132 -19.16 33.78 340 07/26/94 0 W M H LXh 1988 VMx MZ A00134 -19.15 33.77 345 07/26/94 25 I S H FLe 1988 CAmg MZ A00135 -19.15 33.76 360 07/26/94 0 W M H ARh 1988 KAg MZ A00147 -19.18 33.84 290 07/26/94 0 W M H LPe 1988 KAxl MZ A00153 -19.08 33.73 560 07/27/94 928 W M H FRr 1988 VMpo -• MZ A00155 -19.10 33.72 500 07/27/94 930 I S H FLe 1988 CMmh MZ A00165 -19.56 33.66 103 07/22/94 932 W M H PH1 1988 FSg MZ A00166 -19.57 33.66 100 07/22/94 934 I S H PHh 1988 FSg MZ A00221 -19.19 33.35 620 08/03/94 0 W R H ARh 1988 VA MZ A00223 -19.56 33.87 200 07/14/94 908 E R H ARh 1988 KApo MZ A00225 -19.38 33.81 200 07/14/94 0 W M H FRh' 1988 VM-MZ A00164 -19.51 33.50 450 07/19/94 0 W M H LXtL 1988 VMxmg 0

MZ AO0111 -19.15 33.61 520 07/21/94 913 W M H (LW)1988 VM Ul° MZ AO0112 -19.14 33.62 500 07/21/94 915 I S H FLm 1988 CMg MZ A00140 -19.14 33.74 350 07/26/94 927 I S H PHh 1988 CMlh MZ AO0160 -19.22 33.48 640 07/19/94 931 P S H FLm 1988 CMlh MZ AO0178 -19.36 33.51 590 07/28/94 938 W M H FRh 1988 VMpo MZ A00212 -19.30 33.43 690 08/02/94 942 W M H PM 1988 CAxmg MZ A00219 -19.17 33.40 660 08/03/94 944 W M H AR 1988 KAm MZ A00224 -19.47 33.84 220 07/14/94 911 W M H PH1 1988 KMg MZ A00129 -19.15 33.81 390 07/26/94 924 I S H RGe ; 1988 Fxlg

Prid Perfil Lati Latitude Long Longitude Elev El evacao Date Data de descrigao Labo Indicagao do laboratório Drai Drenagem Infr Rasao de infiltragao Orga Materia organica superficial Claf Classificagao FAO Clav Versao da classificagao Clan Classificagao nacional

54

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ANEXO 3 TABBLA 6

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HinsTamanhodosfragmentosgrosseiros E*na Sódio trocével Sdco Areia muito grosse Exck Potéssio trocével

Exal Aluminio trocével Exac Acidez trocével Cecs Capscidadè de troca catiónica do solo Totc Carhono organico Totn Total de nitrogémo P2o5 Pfli Clay Minerais de argila

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ANEXO 3 TABELA 9

TABELA 9 (anexo 3): Vegetagao.

Suid Date Vege Prop

11 1995 VBl 10 12 1995 VBl 10 13 1995 VBl 10 14 1995 VBl 10 21 1995 VBl 10 22 1995 VBl 10 23 1995 VBl 10 31 1995 VBl 10 32 1995 VBl 10 33 1995 VBl 10 41 1995 IIIA1 80 42 1995 IIIA1 80 51 1995 VBl 10 514 1995 VBl 10 52 1995 VBl 10 524 1995 VBl 10 53 1995 VBl 10 534 1995 VBl 10 61 1995 VBl 10 71 1995 IIA1 10 72 1995 IIA1 10 723 1995 IIA2 80 73 1995 IIA1 80 733 1995 IIA2 80 81 1995 IIA1 80 82 1995 IIA1 80 91 1995 IIA1 10 101 1995 IIA1 80 111 1995 IIA1 80

Suid Unidade SOTER Date Data de observagao Vege Tipo de Vegetagao Prop Proporcao

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ANEXO 4: Banco de dados para aplicacao de SWEAP.

TABELA 1: Atributos SOTER.

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Nota: Continuagao na pagina seguinte

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38.9 0.3 N 10.00 15 20 SL • FL 0.0 0.0 N • 0.00 0 0 LS - . 7.5 0.1 N 13.50 5 12 SL - GE

38.9 0.3 N 10.00 15 20 SL - FL 0.0 0.0 N 0.00 0 0 LS -7.5 0.1 N 13.50 5 12 SL - GE

38.9 0.3 N 10.00 15 20 SL - FL 0.0 0.0 N 0.00 0 0 S . 0.0 0.0 C 10.00 0 0 S . 0.0 0.0 C 10.00 0 0 S . 0.0 0.0 N 0.00 0 0 S . 0.0 0.0 C 10.00 0 0 S 0.0 0.0 C 10.00 0 0 s 5.2 0.1 F 15.00 5 11 LS - AD 0.0 0.0 N 0.00 0 0 s 23.8 0.1 N 11.50 14 21 SCL - HU 0.0 0.0 N 0.00 0 0 S . 5.2 0.1 F 15.00 5 11 LS - AD 0.0 0.0 N 0.00 0 0 S . 23.8 o.i n 11.50 14 21 SCL • HU 0.0 0.0 N 0.00 0 0 S 5.2 0.1 F 15.00 5 11 LS - AD 0.0 0.0 N 0.00 0 0 S . 23.8 0.1 N 11.50 14 21 SCL - HU 0.0 0.0 N 0.00 0 0 s 0.0 0.0 N 0.00 0 0 s 0.0 0.0 C 10.00 0 0 s -

AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl U U U U U U AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AA1 VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl AAI VBl

80 60 80 80 80 80 60 80 80 80 80 80 80 80 60 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80 80

IIIA1 60 IIIA1 60 IIIA1 60 IIIA1 60 IIIA1 60 III Al 60

30 30 30 60 30 30 30 60 30 30 30 60 30 30

0AD0SCLI DADOSCLI DAD0SCL1 DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI OADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI OADOSCLI OADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI OADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI OADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI OADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI DADOSCLI

.DAT 306

.DAT 306

.DAT 306

.DAT 306

.OAT 306

.OAT 306

.DAT 306

.DAT 306

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.OAT 306

.DAT 306

.DAT 306

.DAT 306

.DAT 306

.OAT 306

.OAT 306

.DAT 306

.DAT 306

.OAT 306

.DAT 306

.DAT 306

.DAT 306

.DAT 306

.DAT 306

.DAT 306 W X O

6

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60

TABELA 1 (anexo 4): Continuagao. Tc1d_a T d d J > S d d Scgr Scdl Rksc Stsc Bedr Prop_« Rdep Drat Exp_12 Scap Hode Hbde Exp_16 Exp_17 Exp_18 Exp_19 Totc Elco M1na Exp_23 Stpc Clpc Pscl Exp_27 Exp_28 Exp_29 Exp_30 Luse Vege Prop_b Exp_34 Exp_35

71 71 1 1 500 N A 90 0 VI FA N Bs 70 71 71 ? 1 500 N N 10 M P FL M B 20 7? 7? 1 3 500 N A 84 l) U FA N Bs /O 7? 7? ? 3 500 N N 9 M P FL H B 20 7?3 7?3 3 3 500 N A 7 S W PR V Ah 15 73 73 1 7 500 N A 58 0 w FA N Bs /O 73 73 ? 7 500 N N 7 M P FL M B 20 733 733 3 7 500 N A 35 s u PR U Ah 15 81 81 1 1 500 N N 10 75 D E PR N B 10 81 81 ? 1 500 N N 10 ?5 M p FL H B 20 8? 8? 1 3 500 N N 10 75 ü t PR N B 10 8? 8? ? 3 500 N N 10 ?5 H p FL M B 20 91 91 1 1 200 N N 10 80 D u CH N B 40 91 91 2 1 200 N N 10 20 0 1 CH N B 35 101 101 1 0 0 N A 1 100 M p FL N B 20 111 111 1 30 100 0 H 0 100 V p FL M B 20

0.0 0.0 N 0.00 0 0 LS • . AAI IIA1 60 DAD0SCLI.DAT 409 0.0 0.0 C 10.00 0 0 S AAI IIA1 60 DADOSCLI.DAT 409 0.0 0.0 N 0.00 0 0 LS • AAI IIA1 60 DADOSCLI.DAT 409 0.0 0.0 C 10.00 0 0 S AAI IIA1 60 DAOOSCLI.DAT 409 0.0 0.0 M 0.00 0 0 SL • AAI IIA2 30 DADOSCLI.DAT 409 0.0 0.0 N 0.00 0 0 LS • AAI IIA1 60 DADOSCLI.DAT 409 0.0 0.0 C 10.00 0 0 S AAI IIA1 60 DADOSCLr.DAT 409 0.0 0.0 M 0.00 0 0 SL - AAI IIA2 30 DADOSCLI.DAT 409 11.0 0.1 N 11.50 6 7 LS - FA AAI IIA1 60 DADOSCLI.DAT 409 0.0 0.0 C 10.00 0 0 S AAI IIA1 60 DADOSCLI.DAT 409 11.0 0.1 N 11.50 6 7 LS - FA AAI IIA1 60 DADOSCLI.DAT 409 0.0 0.0 C 10.00 0 0 S . AAI 11A1 60 DADOSCLI.DAT 409 19.7 0.1 N 16.00 19 22 SCL • - AAI IIA1 60 DADOSCL1.0AT 409 32.5 0.1 N 4.50 29 38 CL - HU AAI IIA1 60 OADOSCLI.DAT 409 0.0 0.0 C 10.00 0 0 S U IIA1 60 OADOSCLI.DAT 409 0.0 0.0 C 10.00 0 0 s U IIA1 60 DADOSCLI.DAT 409

Nota: Os nomes dos campos sao os mesmos que nas tabelas de SOTER, entrento, na tabela de dados de SWEAP aparecem algumas expressöes novas que correspondem as funcöes consebidas pelo programa 2 por Exemplo: Exp_17 provém de P2 linha 5 do programa onde:

FUNCTION P2 PARAMETER STTY PRIVATE B IF STTY = " "

STTY = "-" ELS E STTY = STTY ENDIF B = STTY RETURN B 8

s

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§§§§§§§§§°°°i=°°°°° • D C = n < w — I - H — < » * o C = c < t / ) — t - H — i » m " - ' c : > C 3 : 3 : m > m « c > c 3 : z m > - u o » - - a i x z " D Z " o o ^ - o a c x z T 3 Z

O O O O O O O O O O O O O O O O O O

r \ j r > j r o r > j r o r \ j r o r o r o r o r o r o r o r o r o r o r o r o

u i u i u i u i u i u i u i i / i m u i u i u i w i ^ u i u i i n a i r o i \ j p o r o r \ j r o r o p o r o r o r o r o r o r o r o r o r o r o

"O *0 *0 "O *0 *0 *0 *0 *0 <0 O <0 >0 *0 'O *0 O O •O *0 >0 'O <0 O *0 O *0 *0 *0 "O ^ O *0 *0 *0 *0 N N r ü N N N N N N N N r o r j r u r J N r j N

O O ^ J - 4 - « s | - - s J - " s | - 0 . C 0 O - > l O O O O O O O

-» _k _* ro t> -*g ro W N N N ^ -o, ro ro - * ro ro

o o o N -» '-» u i c o l o o o o o l * - » u i b o " o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

*N -sjro U J N N N N -g ro ro - * ro o N - * l > N s > W - » N - * U > - » l > N s > * O C 0 ^ O

•p* -g ro W P J r o o ro -g ro PO -» ro ui

O v 0 O N ü l 0 0 J > 0 * O O O o ï > Ü l N C a ' o C ) o o o o o o o o o o o o o o o o o o

ro -NJ ro w —» ro **• o -g —* ro -* ro ui o-*ww->4roco»-n4>CD-**s-'0-sj->jv>—»ro O S O O " O O S ^ O O N O U 1 < ) U 1 - » C D O o o o o o o o o o o o o o o o o o o

o - s | 0 ' O r o w o * o c D O - s i O ' - n r o o * 4 N u i o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

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**. o*-» w —* po ro o»-» po -» ro -* t > W t > ' O ( » N l > ^ N M « > J U l t > C D 0 0 ^ - * U l o u i o o r o o L r J r o c D o w o u i r o o w r o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

oo ONPO oi - * ro u i ui o* - * U - » N w u j r o o j r o o o - p - c o o u i o r o o o o o o o o w r o

-g t> ro W - » I \ ) ( » 4 N o * - » ro -» ro -» j N r o o * w o s ^ . - o * - > s i ^ o u i r o - s i ' O o . o o - s i w * ^

O O S J O U 1 U 1 0 S U 1 0 0 0 W O ' O U 1 0 0 0 » * > | 0 o o o o o o o o o o o o o o o o o o

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Programa 2 (Programa de extracao de dados para o SWEAP)

ANEXO 5

1 SELECT COMPSOLO.TCID, COMPSOLO.TCID, COMPSOLO.SCID, DACOTERR.SCGR.; 2 DACOTERR.SCDL, COMPSOLO.RKSC. COMPSOLO.STSC. DACOTERR.BEDR. COMPSOLO.PROP,; 3 COMPSOLO.RDEP. PERFIL.DRAI, PROO(PERFIL.CLAF), COMPSOLO.SCAP. HODE.HODE, 4 HORIZONT.HBDE.P1 (HORIZONT.HBDI).; 5 P2(HORIZONT.STTY), P3(HORIZONT.STSI). P4(HORIZONT.STGR), HORIZONT.TOTC, HORIZONT.ELCO,; 6 HORIZONT.MINA. 1/2#HORIZONT.SDFI, HORIZONT.STPC, HORIZONT.CLPC, HORIZONT.PSCL,; 7 PR003(HORIZONT.DIAP), P5(HORIZONT.DIAP), PROOI (HORIZONT.DIAP), PR002(HORIZONT.DIAP),; 8 USOTERRA.LUSE, VEGETACA.VEGE, VEGETACA.PROP. PR004(HORIZONT.DIAP), PR005(HORIZONT.DIAP); 9 FROM COMPSOLO, DACOTERR, TERCOMP. PERFIL, HODE, HORIZONT, USOTERRA, VEGETACA; 10 WHERE DACOTERR.TCDC = TERCOMP.TCDC; 11 AND TERCOMP.TCID = COMPSOLO.TCID; 12 AND PERFIL.PRID = COMPSOLO.PRID; 13 AND HODE.PRID = COMPSOLO.PRID; 14 AND HORIZONT.PRID = COMPSOLO.PRID; 15 AND USOTERRA.SUID = COMPSOLO.TCID; 16 AND VEGETACA.SUID = COMPSOLO.TCID; 17 AND (HORIZONT.HONU = 1; 18 OR (COMPSOLO.PRID = "0")); 19 INTO TABLE \SAMUEL\DADOSFIN\SWEAP.DBF

a) FUNCTION PROO • PARAMETER CLAS PRIVATE A IF CLAS - "RG"

CLAS - "PR" ELSE

CLAS - CLAS ENDIF IF CLAS = "LP"

CLAS = "PR" ELSE CLAS = CLAS ENDIF IF CLAS - "AR" CLAS ="PR" ELSE

CLAS = CLAS ENDIF IF CLAS = "AN"

CLAS = "AD" ELSE

CLAS - CLAS ENDIF IF CLAS - "VR"

CLAS = "VE" ELSE

CLAS - CLAS ENDIF IF CLAS - "CM"

CLAS - "CB" ELSE

CLAS - CLAS ENDIF IF CLAS - "CL"

CLAS = "CA" ELSE CLAS = CLAS ENDIF A - CLAS RETURN A

Programas PI P5, PROOI, PR002 e PRO04.

FUNCTION PI PARAMETER TRA PRIVATE B IF TRA

TRA = "-" ELSE

TRA = TRA ENDIF B = TRA RETURN B

Programa PR003. *

FUNCTION PR003 PARAMETER Di PRIVATE A IF Dl = Dl

Dl = " - 1 " ENDIF A = Dl RETURN A

Programa PR005.

FUNCTION PR005 PARAMETER Dl PRIVATE A IF Dl = Dl

Dl = "DADOSCLI.DAT" ENDIF A = Dl RETURN A

Notas na pagina seguinte.

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ANEXO 5 Programa 2 a ) - Foi elaborado para traduzir os códigos da classificacao dos solos do banco de dados SOTER aos correspondentes de programa SWEAP.

Programas 2 (P,, P2, ..., P5) - Sao funcöes concebidas para substituir valores em falta por outro que é reconhecido pelo programa SWEAP, neste caso trata-se do um traco (-). Também desempenham o mesmo papel os programas PROOI, PR002 e PR004.

Da mesma maneira, os programas PR003 e PR005 foram elaborados para preencher os campos das respectivas colunas pelas expressöes " - 1 " e "dadoscli" (indicacao do nome do ficheiro contendo os dados de clima). As condicöes a serem seguidas pelo programa de modo a se obter dados correspondentes a cada unidade SOTER estao listadas nas linhas 10 até 18 do programa.

SISTEMA DE "MENU" (NOTA EXPLICATIVA)

Instalagao

O menu vem numa disquete 3.5" (HD) de 1.44 Mb, esta disquete cotém os "batch files" para instalagao no disco onde estiver o FoxPro25.

O programa de instalagao vai criar o directório SOTERG e copiar tudo relacionado com o menu para este directório. No firn da instalagao aparecera* a tela com as seguintes escritas: "BANCO DE DADOS SOTER DO SUL DE GONDOLA".

- Se o FoxPro25 estiver no disco C: digite no prompt do DOS A: e installc.

- Se o FoxPro25 estiver no disco D: digite no prompt do DOS A: e installd.

Para correr o menu entre para o diretório SOTERG e digite soter. O menu pode correr sem ser instalado, No A: digite soterg (somente quando o FoxPro25 estiver instalado no disco C: doutra maneira ha" que fazer retificagöes no "batch file" soterg).

Alteragöes também serao necessarias se a disquete estiver no disco B: consistindo em mudar o A: para B: nos ficheiros installc ou installd.

Do menu pode se sair temporariamente para o FoxPro25, para voltar ao menu digite Do todo.Spr

O ficheiro SOTERG.TXT contém comentarios e mais detalhes sobre o menu e os "batch files" para ILWIS.

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ANEXO 6 ANEXO 6: Tabela de dados extraidos do banco de dados SOTER.

UNIDADE SOTER TIPO DE SOLOS1 PROFUNDIDADE

11 FRr, RGd, FLe** 100 cm

12 FRr, RGd, FLe 100 cm

13 FRr, PH1, FLm 100 cm

14 FRr, RGd, FLe 100 cm

21 FRr, RGd, FLe 100 cm

22 FRr, RGd, FLe 100 cm

23 FRr, PH1, FLe 100 cm

31 FRr, RGd, FLe 100 cm

32 LXh, RGd, FLe 100 cm

33 FRr, RGd, FLm 100 cm

41 ARh, AR1, FLe 200 cm

42 ARh, AR1, FLe 200 cm

51 LXh, LXh, FLe 100 cm

514 PHh 100 cm

52 LXh, LXh, FLe 100 cm

524* PHh 100 cm

53 LXh, LXh, FLe 100 cm

534 PHh 100 cm

61 ARh, FLe 200 cm

71 FRh, PH1 100 cm

72 FRh, PH1 100 cm

723 LPe, PH1 100 cm

73 FRh, PH1 100 cm

733 LPe, PH1 100 cm

81 ARh, FLe 200 cm

82 ARh, FLe 200 cm

91 PH1, PHh 200 cm

101 RGe 100 cm

111 LPh 0 CLassiiïcacJïo da FAO

** - Classificacao dos componentes do solo 1, 2 e 3

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ANEXO 7 TABELA 1

ANEXO 7a: Tabelas dos resultados de SWEAP.

TABELA 1: Cenario 1

SOTER Percent Result SOTER Percent Result unit coverage unit coverage

11 55 2.7 42 50 18.6 11 40 8.5 42 45 23.7 11 5 8.0 42 5 16.8 12 55 6.3 51 54 14.0 12 '40 19.9 51 39 4.1 12 5 18.7 51 7 39.1 13 55 19.0 514 100 11.8 13 40 46.8 52 54 34.9 13 5 41.5 52 40 10.1 14 55 47.3 52 6 97.5 14 40 148.5 524 100 29.4 14 5 139.9 53 42 118.8 21 55 6.3 53 36 34.5 21 40 19.9 53 22 332.0 21 5 18.7 534 100 100.0 22 55 19.0 61 75 15.0 22 40 59.6 61 25 9.2 22 5 56.1 71 90 0.0 23 55 56.0 71 10 0.2 23 40 148.5 72 87 0.9 23 5 139.9 72 13 5.5 31 55 19.0 723 100 0.1 31 40 59.6 73 73 0.3 31 5 56.1 73 27 1.7 32 55 76.6 733 100 0.3 32 40 148.5 81 75 0.2 32 5 139.9 81 25 0.2 33 55 161.2 82 75 0.4 33 40 505.8 82 25 0.4 33 5 332.0 91 80 4.1 41 50 7.9 91 20 7.8 41 45 10.1 101 100 0.0 41 5 7.2 111 100 0.0

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TABELA 2: Cenario 2

ANEXO 7 TABELA 2

SOTER Percent Result unit coverage

11 55 1.0 11 40 3.1 11 5 2.9 12 55 2.3 12 40 7.3 12 5 6.9 13 55 7.0 13 40 17.2 13 5 15.2 14 55 17.4 14 40 54.5 14 5 51.3 21 55 2.3 21 40 7.3 21 5 6.9 22 55 7.0 22 40 21.9 22 5 20.6 23 55 20.6 23 40 54.5 23 5 51.3 31 55 7.0 31 40 21.9 31 5 20.6 32 55 28.1 32 40 54.5 32 5 51.3 33 55 59.2 33 40 185.6 33 5 121.8 41 50 1.0 41 45 1.3 41 5 0.9

SOTER Percent Result unit coverage

42 50 2.3 42 45 3.0 42 5 2.1 51 54 5.1 51 39 1.5 51 7 14.3 514 100 1.9 52 54 12.8 52 40 3.7 52 6 35.8 524 100 4.8 53 42 43.6 53 36 12.7 53 22 121.8 534 100 16.3 61 75 1.0 61 25 0.8 71 90 0.1 71 10 0.3 72 87 0.1 72 13 0.8 723 100 0.2 73 73 0.4 73 27 2.6 733 100 0.5 81 75 0.2 81 25 0.2 82 75 0.6 82 25 0.6 91 80 0.7 91 20 1.3 101 100 0.0 111 100 0.0

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