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Trabalho de historia da Politica café com leite 9ano `b` Campos Salles, em cujo governo teve início formal a política do café-com-leite A política do café-com-leite foi um acordo firmado entre as oligarquias estaduais e o governo federal durante a República Velha para que os presidentes da República fossem escolhidos entre os políticos de São Paulo e Minas Gerais. Portanto, ora o presidente seria paulista, ora mineiro. O nome desse acordo era uma alusão à economia de São Paulo e Minas, grandes produtores, respectivamente, de café e leite. Além disso, eram estados bastante populosos, fortes politicamente e berços de duas das principais legendas republicanas: o Partido Republicano Paulista e o Partido Republicano Mineiro.

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Trabalho de historia da Politica café com leite 9ano `b`

Campos Salles, em cujo governo teve início formal a política do café-com-leite

A política do café-com-leite foi um acordo firmado entre as oligarquias estaduais e o governo federal durante a República Velha para que os presidentes da República

fossem escolhidos entre os políticos de São Paulo e Minas Gerais. Portanto, ora o presidente seria paulista, ora mineiro.

O nome desse acordo era uma alusão à economia de São Paulo e Minas, grandes produtores, respectivamente, de café e leite. Além disso, eram estados bastante populosos, fortes politicamente e berços de duas das principais legendas republicanas: o Partido Republicano Paulista e o Partido Republicano Mineiro.

A política do café-com-leite só pode ser entendida quando analisada dentro do quadro político-econômico da Republica Velha. Afinal, a prerrogativa dos paulistas e mineiros para a escolha dos presidentes correspondia, de outro lado, aos benefícios garantidos pelo governo federal às oligarquias das demais províncias - não se chamavam estados, na época.

Em troca da autonomia local e da não interferência do governo federal nas questões provinciais, as elites estaduais garantiam o apoio das suas bancadas ao presidente da República. Essa era a essência de um outro acordo mais amplo que a política do café-com-leite e no qual esta se encaixava: a política dos governadores. Dentro desse contexto, São Paulo e Minas Gerais controlaram o processo sucessório nacional justamente em razão do seu peso econômico, demográfico e político.

Estes dois estados eram os mais ricos da nação e, por isso, dominavam o cenário político da república. Saídos das elites mineiras e paulistas, os presidentes acabavam favorecendo sempre o setor agrícola, principalmente do café (paulista) e do leite (mineiro). A política do café-com-leite sofreu duras críticas de empresários ligados à indústria, que estava em expansão neste período.

Se por um lado a política do café-com-leite privilegiou e favoreceu o crescimento da agricultura e da pecuária na região Sudeste, por outro, acabou provocando um abandono das outras regiões do país. As regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste ganharam pouca atenção destes políticos e tiveram seus problemas sociais agravados.

O Partido Republicano Paulista (PRP) e o Partido Republicano Mineiro (PRM)

Com o Governo de Prudente de Moraes (1894-1898) inicia-se a segunda fase da República Velha ou República do Café, com o período de domínio das oligarquias, principalmente a dos poderosos cafeicultores paulistas, representados pelo Partido Republicano Paulista (PRP), o mais poderoso do País, seguido pelo Partido Republicano Mineiro (PRM). Dentre os vários problemas políticos enfrentados por Prudente de Moraes, o mais grave foi a Guerra do Canudos, no sertão da Bahia (1896-1897).

Hermes Rodrigues da Fonseca, sobrinho de Deodoro da Fonseca, foi o primeiro militar a ser eleito presidente do Brasil através de pleito nacional, no dia 15 de novembro de 1910. Natural do Rio Grande do Sul, sua eleição marcou o fim da política “café-com-leite”, inaugurando uma nova fase: a aliança do Rio Grande do Sul com os militares.

Ficou conhecida como politica do café com leite pois são paulo era maior produtor de café e mina gerais o maior

produtor de leite

A eleição para Presidente de República era quase sempre uma farsa. Jogo de cartas marcadas pelas oligarquias. Antes das eleições os líderes políticos do PRP e do PRM se reuniam e depois chegavam a um acordo a respeito de quem seria o próximo presidente do Brasil.

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rosinete