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Trabalho de Geografia Tema: UPP André Ricardo; João Pedro Professor Patrick Feijoó

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Trabalho de Geografia

Tema: UPP

 

André Ricardo; João Pedro

 

Professor Patrick Feijoó

INTRO:

Unidade de Polícia Pacificadora, conhecida também pela sigla UPP, é um projeto da Secretaria Estadual de Segurança Pública do Rio de Janeiro que pretende instituir polícias comunitárias em favelas principalmente na capital do Estado, como forma de desarticular quadrilhas que antes controlavam estes territórios como estados paralelos.

Primeira UPP

Inspirado numa experiência bem-sucedida na área de Segurança Pública em Medelín, na Colômbia, o programa do Governo do Estado do Rio de Janeiro, que deu origem às UPPs, começou a funcionar em 19 de dezembro de 2008, quando foi instalada a primeira Unidade de Polícia Pacificadora, no Morro Santa Marta, no bairro de Botafogo, na Zona Sul.

Desde então, 34 UPPs já estão implantadas e, até 2014, a previsão é de que sejam mais de 40.

Geografia das UPPs

Lista das UPPs instaladas até hoje:

Zona Sul

Santa Marta – Instalação: 19.12.2008

Babilônia e Chapéu Mangueira – Instalação: 10.06.2009

Pavão-Pavãozinho e Cantagalo – Instalação: 23.12.2009

Tabajaras e Cabritos – Instalação: 14.01.2010

Escondidinho e Prazeres – Instalação:  25.02.2011

Rocinha – Instalação: 20.09.2012

Vidigal – Instalação: 18.01.2012

Cerro-Corá – Instalação: 03.06.2013

Zona Norte Borel – Instalação: 07.06.2010 Formiga –Instalação: 01.07.2010 Andaraí– Instalação: 28.07.2010 Salgueiro – Instalação:17.09.2010 Turano – Instalação: 30.10.2010 São João, Matriz e Quieto – Instalação: 31.01.2011 Macacos – Instalação: 30.11.2011 Coroa, Fallet e Fogueteiro  – Instalação: 25.02.2011

Mangueira – Instalação: 03.11.2011 Nova Brasília – Instalação: 18.04.2012 Fazendinha – Instalação: 18.04.2012 Adeus e Baiana – Instalação: 11.05.2012 Alemão – Instalação: 30.05.2012 Chatuba – Instalação: 27.06.2012 Fé e Sereno – Instalação: 27.06.2012 Parque Proletário – Instalação: 28.08.2012

Vila Cruzeiro – Instalação: 28.08.2012 Jacarezinho – Instalação: 16.01.2013 Manguinhos  – Instalação: 16.01.2013 Barreira do Vasco e Tuiuti – Instalação: 12.04.2013 Caju – Instalação: 12.04.2013 Arará e Mandela – Instalação: 06.09.2013

Zona Oeste Cidade de Deus – Instalação: 16.02.2009 Batan – Instalação: 18.02.2009

Centro Providência – Instalação: 26.04.2010 São Carlos – Instalação: 17.05.2011

Politica das UPPs

A Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) é uma pequena força da Polícia Militar com atuação exclusiva em uma ou mais comunidades, numa região urbana que tem sua área definida por lei. Cada UPP tem sua própria sede, que pode contar com uma ou mais bases. Tem também um oficial comandante e um corpo de oficiais, sargentos, cabos e soldados, além de equipamentos próprios, como carros e motos. Para coordenar sua atuação, todas as UPPs estão sob o comando da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), cujo coordenador atual é o coronel Frederico Caldas. Administrativamente, cada UPP está vinculada a um batalhão da Polícia Militar. Procura acabar com o crime na capital fluminense.

Prós e contras a UPP

“Existem problemas de relacionamento entre moradores e policiais. Mas todos precisam entender que é preciso se adaptar. Se não tivesse UPP, ainda haveria tráfico armado.” Otávio Luiz dos Santos Filho, de 68 anos.

“Eu tinha medo de sair de casa. Na frente, só tinha bandido armado e tiroteio. Agora, os meus netos brincam na frente de casa”. Maria dos Santos, dona de casa, 63 anos, moradora do Batan

Essa análise é com base no depoimento de moradores de comunidades pacificadas.

“Teve uma vez que a polícia estava aqui e os bandidos chegaram a dormir dentro da minha casa. Hoje em dia, não existe mais isso. Aqui, foi a primeira comunidade a ser pacificada. Passou a ser vista pela mídia como a favela modelo e ponto turístico. Mas tem muita maquiagem. Ainda tem esgoto descoberto, barracos de tábua e pessoas em áreas de risco”. João Claudino, comerciante, 58 anos, morador do Santa Marta

“Quando veio a UPP, comprei a padaria do antigo dono, que passou o ponto pelos gastos. O aluguel aumentou, passou a ter conta de luz. Preciso vender mais caro, para me manter. Aqui, era a única padaria. Agora, tem outras duas. O lado bom é que temos paz. Mas também tem um lado ruim. A diversão não é a mesma. Antes, sempre tinha baile. E era de graça. Agora, só tem uma vez por mês para o pessoal do morro. E tem que pagar. A UPP tem um preço”. Luiz Cláudio dos Santos, dono de padaria, 25 anos, morador do Santa Marta

“Antigamente, a Rocinha era uma mina de ouro para o tráfico. Ainda existe venda de drogas, mas não na porta de casa de morador. As pessoas têm benefícios. Obras, moradia mais confortável. Mas tem crimes que não aconteciam porque o tráfico não deixava, como roubo, furto e estupro”. Leonardo Leopoldino, guia turístico, 32 anos, morador da Rocinha

“Tivemos melhoras, com postes de luz, água. O morro está mais calmo. Mas ainda existem casos de falta de respeito dos policiais, que confundem o morador com bandido e agem com truculência. Passar por uma rua onde existe tráfico já é atitude suspeita para eles. Antes, andava sem preocupações. Agora, preciso andar com documento para não ser confundido com bandido. Se sair sem documento, os policiais vão achar que estou devendo algo para a Justiça”. Marcelo Mandarino, estudante, 18 anos, morador da Vila Cruzeiro

Noticias ligadas as UPPs

Denunciados por torturar Amarildo são transferidos para Bangu

RIO DE JANEIRO - O Ministério Público do Rio informou que a Justiça fluminense determinou a transferência do ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora da Rocinha, major Edson Santos, e do ex-subcomandante da mesma UPP, tenente Luiz Felipe de Medeiros, da Unidade Especial Prisional, em Benfica, na zona norte do Rio, para o presídio de Bangu 8, na zona oeste. Os dois estão entre os dez denunciados por tortura seguida de morte e ocultação do cadáver do pedreiro Amarildo de Souza, de 43 anos, morador da Rocinha (comunidade na zona sul do Rio) desde 14 de julho. Todos os dez acusados estavam detidos na mesma unidade. A transferência foi pedida à Justiça pelo Ministério Público Estadual do Rio, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), porque o órgão tem informações de que Santos e Medeiros (que eram chefes dos outros oito presos enquanto todos atuavam na UPP da Rocinha) estavam usando a antiga hierarquia para se impor aos demais e influenciar os depoimentos que eles prestarão à Justiça ao longo do processo. Grellet, Fábio - O Estado de S. Paulo. 18 de outubro de 2013.

Jovem morre após perseguição policial em favela pacificada na zona norte do RJ

Parentes acusam PM de UPP de espancá-lo até a morte; policiais negam.

 RIO - A Polícia Civil investiga a morte de Paulo Roberto Pinho de Menezes, de 18 anos, após perseguição policial na Favela de Manguinhos, zona norte do Rio, na quarta-feira, 16, de madrugada. Parentes do rapaz acusam PMs da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) de tê-lo espancado até a morte em um beco na comunidade. Os policiais negam. Os policiais acusados disseram na 21ª Delegacia de Polícia (DP) que Menezes tentou fugir de uma abordagem, desmaiou e caiu no chão antes de ser capturado. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vítima chegou morta na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Manguinhos, para onde foi levado em um carro da PM. O delegado José Pedro da Silva afirmou na quarta-feira que exames preliminares do Instituto Médico-Legal (IML) apontam que Menezes estava sob efeito de drogas. Os peritos constataram uma lesão no lado direito da boca do rapaz. Não havia marcas de tiros ou facadas no cadáver. O delegado disse ainda que o rapaz tinha sete passagens pela polícia, por furto e assalto a mão armada. Parentes de Menezes dizem que ele foi arrastado pelos PMs para um beco escuro, onde teria sido espancado e morto. Segundo familiares, o adolescente tinha desavença com um policial da UPP e estaria sendo ameaçado. Gomes, Marcelo - O Estado de S. Paulo. 17 de outubro de 2013.

Ocupação de Lins para montar UPP ocorre sem resistência

O complexo de favelas do Lins, na zona norte do Rio, foi ocupado na manha deste domingo para a instalação da 35ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Estado. A operação policial teve a participação de cerca de mil agentes de forcas de segurança, com o apoio de 14 veículos blindados do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha. WERNECK, FELIPE - Agência Estado

Suspeito de tráfico é morto e PM baleado no Complexo do Alemão, no Rio

Quatro policiais militares faziam o patrulhamento a pé. quando encontraram três suspeitos; um menor foi preso e o policial ferido passa bem

RIO DE JANEIRO - Um suspeito de envolvimento com o tráfico morreu e um policial militar foi baleado, na tarde desta terça-feira, 27, durante uma troca de tiros na Favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão, zona norte do Rio de Janeiro. Quatro policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Nova Brasília faziam um patrulhamento a pé por vielas da comunidade quando se depararam com um grupo de três suspeitos, por volta das 15h30. "Os quatro policiais se dividiram em dois grupos para patrulhar os becos da favela. Ao avistarem dois PMs, os bandidos começaram a atirar e correram na direção contrária, mas deram de frente com os outros dois policiais. Houve troca de tiros. Um bandido e um policial foram feridos, um suspeito foi preso e outro conseguiu escapar", explicou o capitão Márcio Rodrigues, comandante da UPP Nova Brasília. Os feridos foram levados à Unidade de pronto atendimento (UPA) do Complexo do Alemão. O suspeito, ainda não identificado, não resistiu aos ferimentos e morreu. Ele foi atingido por um tiro na cabeça e outro no abdômen. Com ele, foi apreendida uma pistola calibre 45. O policial, identificado como soldado Mesquita, foi baleado nas costas, na altura dos rins. Ele já teve alta e passa bem. "O tiro perfurou o colete à prova de balas e me atingiu nas costas, mas não chegou a perfurar. O colete amorteceu o projétil", explicou o soldado. O suspeito preso tem 16 anos. Com ele, foi apreendida uma réplica de fuzil. O caso foi registrado na 22ª Delegacia de Polícia (Penha). Gomes, Marcelo - O Estado de S. Paulo. 27 de novembro de 2012.

Conclusão

Apesar da ideia as UPPs ser boa ainda se encontram problemas relacionados ao respeito a comunidade, respeito esse que deve partir também da comunidade para o policial para que ambos se respeitem e trabalhem juntos para um Rio melhor. Pelo depoimento dos moradores das favelas pacificadas pode-se perceber que em alguns pontos a pacificação ocorreu conforme o planejado, já em outros casos, crimes que antes não ocorriam pelo tráfico estar presente tornaram-se frequentes. Mesmo que a principio as UPPs estejam apresentando certo desempenho, deve ter-se em mente melhorias nesse sitema pois ainda não está perfeito. Outra coisa que gera duvida é: por que tem mais UPPs nas proximidades dos estádios e nas áreas mais afastadas não tem? A resposta é fato, o rio precisa passar uma imagem boa para exterior, locais próximos aos pontos turisticos e cartões postais tem que ter uma atenção especial já que é isso que chama turistas e gera lucro. Boa parte dos turistas que olham a cidade do Rio de Janeiro por fora, nos comerciais internacionais, pensam que é perfeito, pois só mostram as partes boas, pacificadas, corcovado e barra. Quando esses turistas chegam ao Rio encontram a real situação se andarem da Zona Norte a Zona Oeste, ao passarem pela avenida Brasil ficam impressionados, pelo fato de ser totalmente diferente do rio esperado.

Referencias bibliográficas GOMES, Marcelo. Suspeito de tráfico é morto e PM baleado no Complexo do Alemão, no Rio. Disponível em:

< http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,suspeito-de-trafico-e-morto-e-pm-baleado-no-complexo-do-alemao-no-rio,965987,0.htm> Acesso em: 29.out.2013

WERNECK, FELIPE. Ocupação de Lins para montar UPP ocorre sem resistência. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/geral,ocupacao-de-lins-para-montar-upp-ocorre-sem-resistencia,1082716,0.htm> Acesso em: 29.out.2013

GOMES, Marcelo. Caso Amarildo: PMs com prisão decretada se apresentam. Disponível em: <http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,caso-amarildo-pms-com-prisao-decretada-se-apresentam,1088911,0.htm> Acesso em: 29.out.2013

BARRETO, Herculano Filho. Moradores discutem aspectos positivos e negativos da UPP em áreas pacificadas. Disponível em: < http://extra.globo.com/casos-de-policia/moradores-discutem-aspectos-positivos-negativos-da-upp-em-areas-pacificadas-9769123.html> Acesso em: 29.out.2013

HISTÓRICO. Disponível em: <http://www.upprj.com/index.php/historico> Acesso em: 29.out.2013

O QUE É?. Disponivel em: < http://www.upprj.com/index.php/o_que_e_upp> Acesso em: 29.out.2013

UNIDADE de Policia Pacificadora. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Unidade_de_Pol%C3%ADcia_Pacificadora> Acesso em: 29.out.2013