trabalho de didática geral

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA ESCOLA NORMAL SUPERIOR – ENS LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CAPITULO 2.5 a 2.9 – ENSINAR NÃO É TRANSFERIR CONHECIMENTO MANAUS, AM DIA 16 DE NOVEMBRO DE 2015

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Page 1: Trabalho de didática geral

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS – UEA ESCOLA NORMAL SUPERIOR – ENS

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CAPITULO 2.5 a 2.9 – ENSINAR NÃO É

TRANSFERIR CONHECIMENTO

MANAUS, AM DIA 16 DE NOVEMBRO DE 2015

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COMPONENTE CURRICULAR: DIDÁTICA GERAL. PROFESSORA: MEIRE TEREZINHA SILVA BOTELHO DE

OLIVEIRA JOÃO ANTONIO MONTEIRO: Introdução. LEYNNA SANTOS: 2.5 – Ensinar exige humildade,

tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores. KARINA ASSIS: 2.6 – Ensinar exige apreensão da

realidade. JOYCE KELLY: 2.7 – Ensinar exige alegria e esperança. DAVID VIEIRA: 2.8 – Ensinar exige a convicção de que a

mudança é possível. ISABEL : 2.9 – Ensinar exige curiosidade.

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

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A VIDA DE PAULO FREIRENasceu na cidade de Recife, Pernambuco em

19 de Setembro de 1921. Formou-se em Direito pela faculdade de

Recife.Em 1944, casou com Elza Freire com quem

teve cinco filhos. Paulo Freire exerceu o cargo de secretário

municipal da Educação de São Paulo entre 1989 a 1991.

Faleceu em São Paulo no dia 2 de maio de 1997.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/cultura.

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BIOGRAFIA DE JOÃO COMÊNIO

João Amós Comênio nasceu na cidade de Nivnice, na região da Morávia, hoje República Tcheca, em 28 de março de 1592, e faleceu em 15 de novembro de 1670.

Viveu boa parte de sua vida na Polônia, Alemanha e Holanda.

Comênio publicou diversas obras relacionadas a educação.

A obra mais conhecida é a Didática Magna.

É considerado o fundador da didática moderna.

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A PUBLICAÇÕES DE PAULO FREIRE Ao longo de sua vida, Paulo Freire publicou diversas obras de alcance mundial no campo da educação, como: Pedagogia da esperança. Pedagogia da indignação. Pedagogia: diálogo e conflito.Educação e mudança. A educação na cidade.Educação como prática da liberdade.Por uma pedagogia da pergunta. https://acervo.fe.ufg.br/index.php/

composicao-paulo-freire-e-algumas-de-suas-obras

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O livro Pedagogia da Autonomia é composto por três capítulos:

Capitulo I – Não há docência sem discência.

Capitulo II – Ensinar não é transferir conhecimento.

Capitulo III – Ensinar é uma especificidade humana.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/cultura.html?idEdicao=133&idCategoria=4

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Capitulo II Ensinar não é transferir conhecimento

Capitulo II Ensinar não é transferir conhecimento. 2.1 – Ensinar exige consciência do inacabamento. 2.2 – Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado. 2.3 – Ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando.2.4 – Ensinar exige bom senso.2.5 – Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores.2.6 – Ensinar exige apreensão da realidade.2.7 – Ensinar exige alegria e esperança.2.8 – Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível. 2.9 – Ensinar exige curiosidade.

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2.5 – ENSINAR EXIGE HUMILDADE,TOLERANCIA E DEFESA DOS DIREITOS DOS EDUCADORES

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Luta em defesa dos direitos dos educadores

A luta dos professores por seus direitos e salários mais dignos, é uma pratica ética , faz parte da atividade docente.

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HUMILDADE E TOLERÂNCIA

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Humildade e tolerânciaFaz parte da pratica docente, o respeito

que o professor deve ter perante seus alunos, respeitando a sua pessoa, seus direitos, sua curiosidade e sua timidez, sendo que isso exige do educador o cultivo da humildade e tolerância

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Como posso respeitar a curiosidade do educando se, carente de humildade e da real compreensão do papel da ignorância na busca do saber, temo revelar o meu desconhecimento?

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Como ser educador, sem aprender a conviver com as diferenças?

Como ser educador se no sou amoroso com o processo formador ao qual faço parte?

Cabe ao professor, estar sempre disposto a ajudar o aluno e a respeita-lo em suas peculiaridades.

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2.6 ENSINAR EXIGE APREENSÃO DA REALIDADE

A memorização mecânica do perfil do objeto não é aprendizado verdadeiro do objeto ou do conteúdo. Neste caso o aprendiz funciona muito mais como paciente da transferência do objeto ou do conteúdo do que como sujeito crítico, epistemologicamente curioso, que constrói o conhecimento do objeto ou participa de sua construção.

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2.6 ENSINAR EXIGE APREENSÃO DA REALIDADE

Mulheres e homens, somos os únicos seres que, social e historicamente, nos tornamos capazes de apreender. Por isso, somos os únicos em quem apreender é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito.

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O meu envolvimento com a prática educativa jamais deixou de ser feito com alegria;

Relação entre ALEGRIA E ESPERANÇA

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“Seria uma contradição se, inacabado e consciente do inacabamento, primeiro, o ser humano não se inscrevesse ou não se achasse predisposto a participar de um movimento constante de busca e, segundo, se buscasse sem esperança.”

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A desesperança NÃO é a maneira de estar sendo natural do ser humano;

A problematização do futuro numa compreensão mecanicista da historia, leva à morte do sonho, da utopia e da esperança. Pois o futuro já é sabido. 19

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Caminhávamos , Denilson Pinto e eu, com alma aberta ao mundo, curiosos, receptivos, pelas trilhas de uma favela onde cedo se aprende que só a custo de muita teimosia se consegue tecer a vida com sua quase ausência- ou negação-, com carência, com ameaça, com desespero, com ofensa e dor.

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TROPEÇANDO NA DOR HUMANA, NÓS NOS PERGUNTAVAMOS, EM TORNO DE UM SEM- NÚMERO DE PROBLEMAS;

QUE FAZER, ENQUANTO EDUCADORES, TRABALHANDO NUM CONTEXTO ASSIM?

COMO FAZER O QUE FAZER?

QUE PRECISAMOS NÓS, OS CHAMADOS EDUCADORES, SABER PARA VIABILIZAR ATÉ MESMO OS NOSSOS PRIMEIROS ENCONTROS COM MULHERES, HOMENS E CRIANÇAS CUJA HUMANIDADE VEM SENDO NEGADA E TRAÍDA, CUJA EXISTÊNCIA VEM SENDO ESMAGADA .

HÁ MESMO O QUE FAZER?

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“É triste, mas que fazer? A realidade é mesmo esta.” A realidade, porém, não é inexoravelmente esta. Está sendo esta como poderia ser outra, e é para que seja outra que precisamos, os progressistas, lutar.”

“Que fazer? A realidade é mesmo assim”, seria o discurso universal” 22

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O amanhã não é algo pré-datado, mas um desafio, um problema;

Não posso, por isso, cruzar os braços fatalistamente diante da miséria, esvaziando, desta maneira, minha responsabilidade no discurso cínico e “morno”, que fala da impossibilidade de mudar porque a realidade é mesmo assim;

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2.8 ENSINAR EXIGE A CONVICÇÃO QUE A MUDANÇA É POSSÍVEL

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O ato educativo não pode transformar o homem em objeto, pois isso seria intolerante e se contrapõem a finalidade da educação, devemos acreditar que a mudança é possível, a perseverança com o educando é primordial para um bom desempenho social do ser humano, no entanto ajuda o homem a tomar consciência de sua posição no mundo e se libertar de sua consciência oprimida, abrindo sua mente de forma ativa e criadora para colaborar com a mudança da realidade na qual estamos inseridos. 25

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NOS TORNAMOS CAPAZES DE INTERVIR NA REALIDADE.

Escola Municipal Carlos Gomes com a pior nota no Ideb 2011.

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Ética, professores contra corrupção por uma educação de

qualidade.

“Em favor de que estudo? Em favor de quem? Contra que estudo? Contra quem estudo?”

Não posso proibir que os oprimidos com quem trabalho numa favela votem em candidatos reacionários, mas tenho o dever de adverti-lo do erro que eles cometem.

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“Mudar é difícil, mas é possível.”

No mundo o professor precisa constatar não para se adaptar e sim para mudar, constatando ele se torna capaz de intervir na realidade, tarefa incomparavelmente mais complexa e geradora de novos saberes do que simplesmente a de nos adaptar a ela.

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2.9 ENSINAR EXIGE CURIOSIDADE

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Sem curiosidade não se aprende nem ensina;

Estímulo a pergunta; Reflexão crítica sobre a pergunta Postura dialógica, aberta, curiosa,

indagadora e não apassivada. Aula = desafio

2.9 ENSINAR EXIGE CURIOSIDADE

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Curiosidade espontânea para a curiosidade epistemológica A curiosidade epistemológica superando a curiosidade ingênua, se faz

mais metodicamente rigorosa permitindo a passagem do conhecimento do senso comum para o conhecimento científico, tal rigorosidade se acha no método de aproximação do objeto.

Equilíbrio entre autoridade e liberdade.

2.9 ENSINAR EXIGE CURIOSIDADE

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CONCLUSÃO

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Dessa forma fica claro a importância dos conhecimentos apresentados no livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire na formação de professores e educandos. Paulo Freire defende que quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender e que o aprender precedeu do ensinar. É necessário que exista dentro de quem ensina, uma vontade de sempre aprender. Acompanhada de vontade, curiosidade, alegria e esperança. Portanto ensinar é preparar o caminho para a total autonomia de quem aprende, formando um cidadão consciente de seus direitos e deveres.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS• FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à

prática educativa . Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997. • LIBÂNEO, José Carlos; ALVES, Nilda. Temas de Pedagogia:

diálogos entre didática e currículo. São Paulo: Cortez, 2012. • PILETTI, Claudino. Didática Geral. 24. ed. São Paulo: Ática, 2010.• RAMAL, Andrea. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

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