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 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO  Curso: Agronomia  AG-05 Disciplina: Biologia REINO ANIMAL Docente: Wagner Guedes Discente: Rosineide G. Parente Dezembro/2013.

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO Curso: Agronomia – AG-05

Disciplina: Biologia

REINO ANIMAL Docente: Wagner Guedes

Discente: Rosineide G. Parente

Dezembro/2013.

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O Reino Animal está incluído nas cinco divisões de reinos, Reino Monera (das bactérias

e cianobactérias),Reino Plantae (plantas e algas multicelulares),Reino

 protista ou Protoctista (protozoários e algas unicelulares), Reino Animalia ou Animal

(animais) e Fungi (fungos). Seja qual for o sistema de classificação adotado, o

importante é conhecer as principais categorias de seres vivos e as características que

levam à sua inclusão em um ou em outro reino.

Também conhecido como Reino Animalia ou Metazoa, o Reino Animal é composto por

seres vivos caracterizados por serem pluricelulares (possuem diversas células),

heterotróficos (não produzem seu próprio alimento) e cujas células são capazes de

formar tecidos biológico que respondem ao ambiente onde vivem.

Os animais, em sua maioria, possuem um plano corporal que adapta-se de acordo com a

sua maturidade, com exceção dos que sofrem metamorfose, em que o plano corporal é

estabelecido desde cedo, ainda quando se encontram em estágio de embriões, em sua

ontogenia. O termo “animal” é utilizado com frequência e coloquialmente para definir

todos os animais diferentes dos humanos, esse termo é adequado para se referir,

especificamente, ao reino. Raramente, esse tema é abordado para se referir aos animais

não classificados como Metazoários. Originalmente, essa palavra deriva do

latim'anima' , que significa fôlego vital. Ela entrou para os vocábulos da língua

 portuguesa através da palavra animalis, com o plural animalia. 

Filos do Reino Animalia

Os nematóides são vermes de corpo aproximadamente cilíndrico, geralmente esguios e

alongados, afilando-se de modo gradual ou abrupto nas extremidades anterior e

 posterior. Há importantes exceções, em que as fêmeas tornam-se "obesas", com forma

aberrante, lembrando um limão, uma maçã, um rim ou apresentando outra conformação.O tamanho é muito variável. Os nematóides que vivem no solo e nas águas, ditos de

vida livre (comedores de algas, fungos, bactérias), bem como os que se especializaram

em parasitar as plantas, ocorrendo principalmente associados às raízes destas, medem de

0,3 a 3,0 mm de comprimento; os que se especializaram no parasitismo de animais,

vertebrados ou invertebrados, podem medir desde 0,3 mm até vários centímetros (cerca

de 15, como na lombriga intestinal do homem, Ascaris lumbricoides), havendo alguns

que chegam a atingir metros (até 8, como por exemplo Placentonema gigantissima,

 parasito da baleia de espermacete). Vivem em quaisquer ambientes/ecossistemas onde

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exista água, sendo no geral sensíveis a fortes estresses hídricos. Algumas espécies, no

entanto, desenvolveram a habilidade de suportar ambientes com baixa umidade por

meses ou anos, como o interior de sementes de plantas mantidas armazenadas. Ocorrem

na água salgada, na água doce, no vinagre, no solo, em órgãos vegetais (raízes,

tubérculos, caule, folhas, sementes) e tecidos de diferentes tipos de animais.

Temperaturas muito baixas ou excessivamente altas também podem afetá-los

negativamente, causando-lhes redução na atividade e/ou morte. Há muitas espécies que

 podem causar sérios problemas aos animais domésticos de interesse comercial, como

equinos, bovinos, caprinos, ovinos e suínos, além das aves. A necessidade de tratamento

constante dos animais doentes ou de adoção de medidas preventivas de combate a esses

vermes acaba, com frequência, onerando os custos de produção e reduzindo os lucros do

 produtor zootécnico.

Há vários gêneros incluindo um total de algumas dezenas de espécies consideradas

 parasitos importantes de plantas cultivadas em todo o mundo. Além dessas, muitas

outras espécies são capazes de parasitar plantas, mas sem causar danos relevantes e/ou

 perdas significativas. Os grupos mais importantes (como os gêneros Meloidogyne,

 Heterodera, Globodera, Pratylenchus, Radopholus, Rotylenchulus, Nacobbus,

Tylenchulus e outros) congregam espécies portadoras de um estilete bucal característico, que possibilita a injeção de substâncias tóxicas no interior de células vegetais e a

 posterior ingestão de meio líquido nutritivo produzido por elas; parasitam

 principalmente os órgãos subterrâneos, em especial as raízes, nas quais podem incitar o

aparecimento de más formações, a exemplo de engrossamentos típicos como

as galhas (induzidas mais comumente porfêmeas de Meloidogyne)  ou áreas de tecido

desorganizado, já morto, de tonalidade pardo-escura ou negra evidenciando necrose

extensiva; também pode ocorrer necrose em tubérculos ou túberas e em fruto hipógeo, como no caso do amendoim. Os sintomas diretos causados nos sistemas radiculares

concorrem com frequência à manifestação subsequente de sintomas indiretos ou

reflexos na parte aérea das plantas, decorrentes principalmente de maiores dificuldades

na tomada e no transporte de água e nutrientes disponíveis no solo pela planta. Além

disso, muitas vezes os nematóides constituem-se em fortes drenos metabólicos,

espoliando fotoassimilados e utilizando-os para o seu desenvolvimento e reprodução, o

que contribui para reduzir, de modo apreciável, a energia para o crescimento da planta.

Os ataques costumam ocorrer em áreas mais definidas dentro da cultura, chamadas de

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manchas ou reboleiras nas quais se observam plantas menos crescidas, de tamanho

irregular, muitas vezes amarelecidas (cloróticas), que pouco produzem. Para evidenciar

 bem a redução no desenvolvimento e na produção das plantas devidas aos nematóides, o

usual é tratar-se uma parte da cultura, que está com problema nematológico, com

 produtos químicos adequados, que controlam o nematóide, e manter-se outra sem

tratamento algum. Outros sintomas reflexos, mais específicos, podem ocorrer, como a

murcha das folhas nas horas mais quentes do dia, o que se observa em fumo, por

exemplo, e o tombamento,  típico de bananeiras infectadas pelo nematóide chamado

cavernícola, Radopholus similis. As perdas agrícolas devidas a nematóides podem

variar muito, dependendo da espécie de nematóide e da cultura hospedeira envolvidas

na associação, das condições de solo e clima do país ou da região geográfica onde se

localize a área infestada, do tipo de manejo adotado pelo produtor rural, do valor

comercial do produto agrícola na época e de outros fatores. Mas, há estimativas de

 perdas apresentadas por especialistas para certos casos, como o do nematóide das

 plantas cítricas (laranjeiras e limoeiros), Tylenchulus semipenetrans, que supõe-se

causar ao redor de 12% de redução da produção mundial, a cada ano. No Brasil, as

 perdas variam, também segundo estimativas, de 5 a 35%, em média, para os diferentes

tipos de culturas (anuais, semi-perenes e perenes), sendo impossível cultivar

economicamente certas plantas em áreas infestadas sem que rigorosas e sistemáticas

medidas de controle venham a ser implementadas; é o caso de cenoura em área

infestada por espécies do gênero Meloidogyne, de algodão em glebas infestadas

 por Rotylenchulus reniformis  e de tantos outros. As medidas preventivas são sempre

mais eficientes e econômicas que os tratamentos curativos. Incluem-se entre elas, o uso

de mudas isentas de nematóides e plantio em solo não infestado. A desinfestação de

mudas por termoterapia ou com nematicidas era prática recomendada (ZEM ET AL.,

1980, INOMOTO & MONTEIRO, 1989, INOMOTO & MONTEIRO, 1991), mas aeficácia dos tratamentos para grandes quantidades de mudas foi bem menor do que as

observadas em condições experimentais, em pequena escala. Atualmente, a opção mais

utilizada e viável é o plantio de mudas sadias provenientes de cultura de tecidos.

O Filo dos artrópodes são fundamentais para a agricultura pois eles são predadores

naturais das pragas que destroem diversos cultivos. Desse modo, eles são usados como

controle biológico, pois diminuem a incidência de pragas de uma forma natural,

diminuindo (ou até acabando completamente) com a necessidade de pesticidas químicos

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que muitas vezes são caros e prejudiciais à saúde. Os artrópodes prejudiciais à

Agricultura têm uma grande capacidade de reprodução.

Em poucas semanas, um só indivíduo poderia dar origem a uma descendência de

milhões, se não existissem meios de regulação naturais que limitassem tal proliferação.

Um desses mecanismos reguladores é formado por um complexo de insetos,

Ácaros, fungos, aves, bactérias e outros organismos auxiliares, que podem contribuir

 para a diminuição considerável da população das pragas das culturas no ecossistema

agrário, cada auxiliar tem a sua função e o equilíbrio final.

Obtido na limitação natural das pragas, resulta da atuação e interação de todos os

organismos úteis à agricultura. Os ácaros e insetos auxiliares constituem, assim, um

recurso natural gratuito e renovável, presente em todos os ecossistemas agrários. A sua

ação benéfica na limitação de variadas pragas é um importante fator na proteção das

culturas. A presença dos auxiliares deve, por isso, ser tida em conta, ao planear e decidir

cada tratamento fitossanitário. A proteção e incremento das populações de auxiliares e

dos seus habitat são essenciais no desenvolvimento de todas as práticas da Proteção e da

Produção Integrada.

Os artrópodes auxiliares da agricultura podem dividir-se em dois grandes grupos,

conforme o modo como atuam: parasitoides e predadores.

Os parasitoides são insetos de tamanho muito reduzido, inferior ao dos hospedeiros.

e reproduzem-se normalmente à custa de um só inseto parasitado, ao qual provocam a

morte. A maioria dos parasitoides são muito especializados, parasitando apenas uma

espécie ou grupo de espécies bem definidos. Entre os parasitoides, destacam-se

inúmeras espécies de Himenópteros  –  parasitas de afídeos, de cochonilhas, de ovos de

lepidópteros e de DípterosTaquinídeos moscas parasitas de larvas de lepidópteros, de

coleópteros e de outros insetos.

O controle biológico que ocorre naturalmente nos diferentes agroecossistemas é tipo decontrole que sempre que o ambiente é impactado por práticas culturais errôneas sendo

favorecido quando práticas agronômicas são realizadas no intuito de conservar os

inimigos naturais presentes ou quando se utilizam agrotóxicos seletivos no manejo

integrado de pragas (MIP). As joaninhas alimentam-se de afídeos, ácaros, cochonilhas,

 psilas, ovos de outros insetos, pequenas larvas e outros artrópodes de corpo mole,

deslocando-se incessantemente, quer no estado larvar, quer no de imago, em busca de

alimento. Podem também alimentar-se de pólen durante curtos períodos de carência de presas. Uma joaninha afidífaga, por exemplo, pode consumir durante a sua vida cerca de

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1000 afídeos. As joaninhas reagem à abundância de alimento por um acréscimo do

consumo, uma postura e reprodução elevadas e pelo prolongamento da sua presença nas

culturas. 

O Filo Annelida (latim: annellus, um diminutivo de annulus, um anel) compreende os

vermes segmentados e inclui as conhecidas minhocas e sanguessugas, além de um

grande número de espécies marinhas e de água doce. Quanto ao tamanho, existem

formas de 1 mm a 2 m de comprimento. Uma característica distinguível do filo é a

segmentação (metamerismo), que é a divisão do corpo em partes ou segmentos

(metâmeros), que se arranjam numa série linear ao longo do eixo ântero-posterior. A

segmentação encontrada nesse filo é externa e interna. Ao longo da seqüência de

metâmeros, há órgãos que se repetem, como nefrídios e gânglios nervosos. A divisão do

corpo é dada por septos transversais que separam o celoma em cavidades, normalmente

correspondentes aos segmentos externos. 

A minhoca contribui para a ecologia também como fertilizante do solo, pois por ser

detritívora, alimenta-se de detritos ou restos orgânicos de vegetais e animais. Estes, após

serem engolidos são encaminhados para moela, onde serão triturados e levados ao

intestino para digestão e eliminadas através do ânus, as fezes da minhoca são ricas em

restos alimentares que sofrem a ação de bactérias decompositoras, fertilizando assim o

solo. O húmus (matéria orgânica em decomposição) é rico em nitrogênio (N), fósforo

(P) e potássio (K), que são macro-nutrientes necessários às plantas em geral, dentre

outros componentes. Além disto, ao escavar o solo, as minhocas formam túneis,

favorecendo a aeração das raízes das plantas e a penetração das águas das chuvas. Os

oligoquetos aquáticos, do gênero Tubifex. Tratam-se de pequenas minhocas

avermelhadas que vivem no interior de rios e lagos. Sua proliferação permite identificar

águas poluídas por detritos orgânicos.

Referencias Bibliográficas