UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

EMLIA GARCEZGABRIELLI STEINHOWSERGABRIEL OBERONGUSTAVO BENETTIYASMIM MAYURI

Diagrama de fluxo de dados-DFD

SINOP2013

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO

EMLIA GARCEZGABRIELLI STEINHOWSERGABRIEL OBERONGUSTAVO BENETTIYASMIM MAYURI

Diagrama de fluxo de dados-DFD

Trabalho proposto como parte da nota semestral na disciplina de Algoritmos e Estruturas de Dados no curso de Engenharia Civil na instituio de ensino superior UNEMAT- Sinop.Professor orientador: Jos Maria Tanganelli.

SINOP2013

DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS-DFD

1. CONCEITOS

O diagrama de fluxo de dados utilizado para particionar um sistema, e (juntamente com o dicionrio de dados) a principal ferramenta de anlise estruturada e o principal componente da especificao estruturada. devido a essa ferramenta que a especificao estruturada tem as qualidades desejadas: grfica, concisa, particionada e no redundante. Um DFD uma representao em rede (NETWORK) de um sistema, e mostra os componentes ativos do sistema e as interfaces entre dados entre eles. uma ferramenta de modelagem que nos permite imaginar um sistema como uma rede de processos funcionais, interligados por "dutos" e "tanques de armazenamento" de dados. Na literatura do processamento de dados, e em suas conversas com outros analistas de sistemas e usurios, voc pode usar qualquer um dos termos abaixo como sinnimo de diagrama de fluxo de dados:

Diagrama de bolhasDFD (abreviatura)Modelo de processoDiagrama de fluxo de trabalhoModelo funcional"uma representao do que est acontecendo por aqui"

O diagrama de fluxo de dados uma das mais utilizadas ferramentas de modelagem de sistemas, principalmente para sistemas operativos nos quais as funes do sistema sejam de fundamental importncia.O DFD existe h bastante tempo. Suas origens so desconhecidas, mas parece que foi criado independentemente por vrias pessoas, em diversas pocas diferentes. O primeiro uso de DFD registrado foi na Frana, na dcada de 20. L, ele foi usado para reorganizar um escritrio cheio de escriturrios, com grande burocracia. O consultor para reorganizao, desenhou um crculo para cada escriturrio e uma flecha para cada documento que circulava entre os escriturrios. Usando este diagrama, ele divisou um esquema pelo qual dois escriturrios que trocavam muitos documentos deveriam estar prximos e escriturrios com pouca interao iriam sentar-se afastados. Assim nasceu o primeiro fluxograma documentado, o percursor do Diagrama de Fluxo de Dados.Uma vez que o DFD s representa a lgica, ou seja, o qu do sistema, a informao de controle no representada neste diagrama. Nos diagramas originais de fluxo de dados, a informao de controle no era considerada; no entanto nos ltimos anos alguns autores alargaram os conceitos envolvidos neste diagrama para que pudesse ser utilizado para sistemas em que o tempo um elemento crucial sistemas de tempo real.Embora a prtica torne fcil a elaborao de um DFD, , no entanto de importncia vital efetuar sempre o estudo cuidadoso da definio da fronteira que delimita o sistema, pois s a partir da possvel identificar os elementos que vo fazer parte do diagrama: entidades externas, processos, arquivos e fluxos de dados.2. OS COMPONENTES DE UM DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS

2.1 Processos

Recebe dados de entrada e transforma estes dados num fluxo de sada.O primeiro componente de um DFD conhecido como processo. Os sinnimos mais conhecidos so bolha, funo e transformao. O processo mostra uma parte do sistema, a que transforma entradas em sadas - isto , mostra como uma ou mais entradas so convertidas em sadas. O processo representado graficamente por um crculo, como se v na figura 2(a). Alguns analistas de sistemas preferem usar um oval, ou um retngulo de vrtices curvos, como mostrado na figura 2(b); outros preferem ainda um retngulo, como na figura 2(c). As diferenas entre esses trs formatos so puramente cosmticas, embora seja obviamente importante utilizar o mesmo formato de maneira consistente para representar todas as funes do sistema.

Figura 2(a) Figura 2(b) Figura 2(c)

2.2 Fluxos

O fluxo de dados um elemento extremamente importante do DFD. (Tem de ser: pois d o nome a toda ferramenta). Voc pode imagin-lo como uma esteira condutora de uma fbrica e visualizar as ordens de partida dessa esteira, movendo-se ao longo da fbrica. O nome de uma parte tpica de dado (informao) escrito ao lado do fluxo de dados e deve ser o mais preciso possvel. Um fluxo graficamente representado por uma seta que entra ou sai de um processo. O fluxo utilizado para mostrar o movimento de fragmentos ou de pacotes de informaes de um ponto a outro do sistema. Desse modo, o fluxo representa dados em movimento, enquanto os depsitos representam dados em repouso. Por exemplo:

O nome do fluxo representa o significado do pacote que se move pelo fluxo. O fluxo tambm mostra direo: uma seta em uma das extremidades do fluxo (ou em ambas) indica se os dados entram ou saem do processo (ou as duas coisas).2.3 Depsito de dados

O depsito utilizado para se modelar uma coleo de pacotes de dados em repouso. Um depsito de dados um repositrio de dados atemporal. No um lugar para comprar dados com desconto, mas sim outro nome para arquivo- desde que tenha em mente que um depsito de dados no necessariamente um arquivo em disco ou fita. Poder ser um deles, mas poderia tambm ser uma carteira ou bolsa onde se podem guardar cartes de crdito ou qualquer coisa que guarde informao.A representao para um depsito so duas linhas paralelas, como na figura 1; uma notao alternativa mostrada na figura 2; outra representao mostrada na figura 3. Normalmente o nome escolhido para identificar o depsito o plural do nome dos pacotes transportados pelos fluxos para dentro e para fora do depsito. Exemplo:

Figura 1 Figura 2 Figura 3

Os depsitos so interligados aos processos por fluxos. Dessa maneira, o contexto em que um depsito se apresenta em um DFD um (ou ambos) dos seguintes: Um fluxo de um depsito Um fluxo para um depsitoUm fluxo que parte de um depsito normalmente interpretado como uma leitura ou um acesso feito s informaes desse depsito. Um fluxo para um depsito muitas vezes descrito como uma escrita, uma atualizao ou possivelmente uma eliminao. Por isso, esses fluxos, no necessariamente, precisam ser rotulados.

2.4 Terminadores

O componente seguinte do DFD o terminador; ele graficamente representado por um retngulo, como mostrado na figura 1. Os terminadores representam entidades externas com as quais o sistema se comunica. Tipicamente, o terminador uma pessoa ou um grupo de pessoas, por exemplo, uma organizao externa ou uma empresa do governo ou um grupo ou setor que esteja dentro da mesma companhia ou organizao, mas fora do controle do sistema que est sendo modelado. Em alguns casos, o terminador pode ser outro sistema, por exemplo, algum outro sistema de processamento com o qual nosso sistema se comunicar.

Figura 1

Existem trs importantes aspectos a serem lembrados sobre terminadores: Eles so externos ao sistema que estamos modelando; os fluxos que interligam os terminadores aos diversos processos (ou depsitos) de nosso sistema representam a interface entre o sistema e o mundo externo.

O analista de sistemas no pode modificar o contedo, ou a organizao ou os procedimentos relativos aos terminadores.

Qualquer relacionamento existente entre terminadores no ser mostrado no DFD. Alguns relacionamentos desse tipo podem existir de fato, mas, por definio, eles no fazem parte do sistema que estamos estudando. Inversamente, se existirem relacionamentos entre terminadores e for essencial que o analista de sistemas os modele para documentar de forma correta os requisitos do sistema, ento, por definio, os terminadores so realmente parte do sistema e devem ser modelados como processos.

3. REGRAS DE UTILIZAO DOS OBJETOS

Embora nem todos os autores utilizem os mesmos smbolos para representar os diferentes objetos do sistema, todos eles permitem que, ao desenhar um DFD, um smbolo que represente um objeto particular possa ser duplicado (pode-se, por exemplo, representar duas ou mais vezes uma entidade externa). Contudo deve ser reduzida ao mnimo a duplicao do mesmo objeto.As regras de desenho de um DFD, para duplicao de smbolos, so as seguintes: Uma entidade externa pode ser repetida livremente; Um arquivo de dados pode ser repetido livremente; Um fluxo de dados s pode ser repetido quando sada de mais do que um processo e/ou arquivo de dados e/ou entidade externa. No entanto, neste caso representam-se todas as ocorrncias do fluxo de dados e no se mostra que repetido, pois dois fluxos de dados individuais diferem ou na origem ou no destino; Um processo nunca pode ser duplicado, pois ocorre uma nica vez na sequncia de procedimentos do sistema representado pelo DFD.O fluxo de dados sempre representado por uma seta de preferncia horizontal e/ou vertical, com a seta a indicar a direo do fluxo. Ao desenhar-se o DFD, e quando se cruzam fluxo de dados, quebram-se as linhas que os representam, atravs de um arco ou uma interrupo.

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

C. J. Date. Introduo a sistemas de bancos de dados, 4 edio. EditoraCampus, 1991.

Chris Gane, Trish Sarson. Anlise estruturada de sistemas. LivrosTcnicos e Cientficos, 5 edio, 1985.

Edward Yourdon. Administrando tcnicas estruturadas, estratgias para odesenvolvimento de software nos anos 90. Editora Campus, srieYourdon Press, 1986.

Page-Jones, Mielir. Projeto Estruturado de Sistemas; traduo Silvia Maria Almeida Barros, Eliana Maria Lene Gotilla, Zileia Francisca dos Santos. So Paulo: McGraw-Hill, 1988.

ESTUDO DE CASO

Objetivo Geral: Controlar a reserva de um laboratrio de informtica de uma universidade.Objetivos Especficos: Administrador cadastra professor. Administrador altera professor. Administrador exclui professor. Administrador efetua login. Administrador reserva laboratrio para professor. Professor efetua login. Professor pesquisa horrios disponveis no laboratrio. Professor solicita reserva do laboratrio.

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