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criminologia

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  • ENSINO NACIONALENSINONACIONAL.COM.BRCURSO DE CRIMINOLOGIA

    Criminologia

    Rosana Costa Peres

    Trabalho de Concluso apresentado ao Instituto Ensino Nacional, como parte dos requisitos para obteno da Certificao ao Curso: Criminologia

    Ananindeua, 4 de Maio de 2015

    i

  • INTRODUO

    O principal objetivo do trabalho identificar e enfatizar o conceito e caractersticas

    quanto ao objeto da criminologia, estudando a personalidade do ser humano, no que concerne

    a personalidade e crime, contando tambm a histria, mtodos, tcnicas e testes

    criminolgicos, propondo um estudo investigativo referente ao crime organizado classificao

    do criminoso, vitima e o controle social.

    O assunto Criminologia tem repercusso e consequncias mundiais. Causador de

    discusses entre os maiores mestres e estudiosos, agindo de tal forma, obrigando os

    pesquisadores da rea a estarem em constante reavaliao e reflexo de seus conceitos. As

    origens mais remotas do ato criminoso so, para muitos autores, ainda uma incgnita. Porm,

    como mostrar o artigo, h muitos fatores que influenciam na essncia do ser, levando este a

    praticar atos ilcitos.

    O artigo ser apresentado de maneira, consistente em uma unio de teses, numa

    concepo ecltica, ressaltando pontos salientes dos escuros esconderijos com que a

    Criminologia se depara. Apesar de algumas divergncias de opinies que demonstram certos

    pesquisadores, como iremos ver a seguir, o fato que todos eles entram em consenso em um

    ponto, no que diz respeito finalidade da Criminologia, que, como cincia, visa alm de

    outros pontos, entender, e quem sabe resolver ou prevenir atos delituosos. Isto posto, prope-

    se demonstrar a importncia da Criminologia em face da sociedade, visando melhor

    identificar os delinquentes criminosos atravs de seus atos.

    ii

  • 1. CRIMINOLOGIA E CRIME ORGANIZADO

    Somente recentemente com o advento da Lei 12.850/13 fincou-se o conceito de crime

    organizado no Brasil, bem como trouxe tona os meios de prova e investigao referente ao

    tema. O discurso sobre crime organizado um antigo discurso do poder contra determinados

    inimigos internos com diferentes denominaes, como indicam situaes histricas

    conhecidas. O Novo Testamento informa que a doutrina de Cristo ameaava o poder dos

    sacerdotes do Templo e apesar de dizer que seu Reino no era deste mundo e que deviam

    dar a Csar o que era de Csar, foi crucificado. Quando Cristo chega ao poder como o

    cristianismo da Igreja Catlica, o inimigo interno o herege: as fogueiras da Inquisio

    queimaram milhares de hereges na Idade Mdia, como mostra O Nome da Rosa, de

    Humberto Eco, por exemplo.

    No Brasil-Colnia os inimigos internos eram os libertadores: enforcaram Tiradentes,

    lder do crime organizado contra a Coroa portuguesa. Sob o fascismo, os judeus eram a nova

    face do crime organizado e o resultado foi o Holocausto. No perodo das ditaduras militares

    do Brasil, Argentina e Chile, por exemplo, os comunistas so os inimigos internos como

    resultado, as prises, a tortura e os assassinatos em massa. Hoje, as ossadas descobertas no

    Brasil, as mes da Plaza de Mayo na Argentina e o processo contra Pinochet no Chile

    mostram onde estava o crime organizado ou quem eram os verdadeiros criminosos.

    No Brasil, seria possvel dizer que o crime organizado principiou no Nordeste no final

    do sc. XIX e no incio do sc. XX com "O Cangao", cujo representante maior foi Virgulino

    Ferreira ( LAMPIO) e o mais curioso para aquela poca foi a participao efmera de

    mulheres onde Maria Bonita reinava: cangaceiros organizados em bando que se embreavam

    mato a dentro para cometer delitos diversos, aproveitavam-se da distancia entre as capitais e

    as pequenas propriedades para no serem presos, e ainda tinham a vantagem de ser o

    policiamento muito precrio. Mesmo assim a casa caiu e os dirigentes do bando perderam,

    literalmente, a cabea.

    O conceito de crime organizado, desenvolvido no centro do sistema de poder

    econmico e poltico globalizado, recebeu na periferia desse sistema homenagens de

    cidadania, como se fosse um discurso criminolgico prprio. A introjeo do discurso sobre

    crime organizado no Terceiro Mundo produziu a necessidade de descobrir seu objeto real, em

    completa inverso do mtodo de investigao cientfica: o processo de conhecimento, em vez

    de avanar da percepo do problema para sua definio, retrocede da definio do problema

    iii

  • para sua percepo o que explicaria, por exemplo, o inusitado destaque da CPI do

    Narcotrfico e o charme de personagens como Fernandinho Beira Mar e outros , exibido nos

    meios de comunicao de massa como personificao do crime organizado.

    Na verdade, existem dois discursos sobre crime organizado estruturados nos polos

    americano e europeu do sistema capitalista globalizado: o discurso americano sobre

    organized crime, definido como conspirao nacional de etnias estrangeiras, e o discurso

    italiano sobre crimine organizzato, que tem por objeto de estudo original a Mafia siciliana. O

    estudo desses discursos pode contribuir para desfazer o mito do crime organizado, difundido

    pela mdia, pela literatura de fico, por polticos e instituies de controle social e, desse

    modo, reduzir os efeitos danosos do conceito de crime organizado sobre os princpios de

    poltica criminal do direito penal do Estado Democrtico de Direito.

    O crime organizado no Brasil um fenmeno epidmico que tem minado os cofres

    pblicos sob a forma de sonegao ou de recursos alocados para os rgos de Segurana

    Pblica. Para falar sobre esse tema em evidncia, entrevistamos o Coronel do Exrcito

    Brasileiro Jori Dolvim Dantas,especialista em segurana pblica, cuja linha de pesquisa

    abrange principalmente as convulses sociais como terrorismo, crime organizado e violncia

    urbana. Seu conhecimento foi adquirido nos seguintes cursos: Nos EUA fez Police Special

    Operations, Technical Intelligence, Tolerncia Zero, Defense Planning and Resourse

    Management e recentemente, convidado pela Universidade de Defesa Americana para o curso

    Avanado em Terrorismo e Contra-insurgncia. Em Israel cursou Inteligncia Estratgica e

    Special Operations & Anti-terror Tactics. Na Espanha especialisou-se em Operacionaes

    Tacticas Avanzadas e na Frana, o curso de Criminologia. ps-graduado em

    Psicopedagogia, Criminologia sob a tica psicanaltica e Psicologia Social entre outros.

    Instrutor de vrios cursos em rgos federais como ABIM, Academia da Polcia Federal,

    INFRAERO etc. Palestrante de seminrios nacionais e internacionais abordando temas como

    Crime Organizado, Terrorismo, Inteligncia Competitiva e Interpretao do Suspeito pela

    Linguagem do Corpo.

    2. PERSONALIDADE E CRIME

    Personalidade um padro peculiar de conduta do indivduo, que caracteriza e garante

    sua identidade, abrange suas disposies orgnicas e psquicas, conscientes e inconscientes,

    manifestas e latentes. A personalidade vai se moldando e se readaptando por fora de novas

    iv

  • experincias significativas do indivduo e dos fatores externos, ambientais, aos quais est

    sujeito.

    3. CLASSIFICAO DOS CRIMINOSOS E PREVENO CRIMINAL

    De acordo com os seus profundos conhecimentos das obras de frenologia e

    fisiognomia e das suas convices, Lombroso utilizou-se de um mtodo positivista para

    classificar os criminosos, inspirando-se nesses precursores da Antropologia Criminal:Darwin,

    Lamarck, Despine entre outros pensadores que auxiliaram no curso da sua pesquisa, da qual

    enfatizou o estudo da evoluo da espcie humana desenvolvida por Darwin. Lombroso teve a

    colaborao em seu labor cientfico e filosfico da poca favorvel em que viveu, pois

    aproveitou teorias que o antecederam, com a finalidade de encontrar as causas do crime nos

    estigmas do delinqente.

    Lombroso Usufrua da sua profisso de mdico no sistema penitencirio italiano, para

    autopsiar cadveres dos presos e concluir sobre estigmas crimingenos. Aps necropsiar 383

    cadveres, deparou-se com o defunto do famoso facnora Milans Vilela, que ao dissecar o

    mesmo teve a grata supressa de encontrar em seu crnio, a fosseta occipital mdia que era

    caracterstica do homem primitivo. Tal vestgio levou Lombroso a concluir que havia uma

    relao entre o instinto sanguinrio e a regresso atvica e, tambm aps estudar dentre estes

    soldados durante a guerra, entre enfermos mentais e presos minuciosamente examinados,

    publicou a sua obra O homem delinqente, em 1876. Em seu trabalho teve grande

    importncia a obra de Charles Darwin, A origem das espcies.

    A obra retrata o delinqente e o delito, considerando-os advindos do atavismo, herana

    da idade selvagem, da idade animal e at da infncia, e o delito uma consequncia da

    organizao fsica e moral do criminoso. Lombroso visava o mtodo orgnico para estudar os

    criminosos, preocupava-se quase que exclusivamente com o contigente pessoal, com os

    fatores endgenos. Deu grande valor as formaes cranianas, classificando em fosseta

    occipital, braquicfalo, plagiocfalo, e examinou as deformidades fisionmicas como o

    tamanho das orelhas, mandbulas etc.

    O grande mdico afirmou em seu discurso de abertura do VI Congresso de

    Antropologia Criminal, que se encontra nos arquivos de antropologia criminal .

    Segundo Lombroso: Talvez interesse conhecer como conseguir chegar as atuais concluses

    que apresento. Em 1807 eu realizava umas investigaes sobre cadveres e seres humanos

    v

  • vivos nas prises e asilos de ancios na cidade de Pavia. Desejava fixar as diferenas entre

    loucos e delinqentes, mas no estava conseguindo. Repentinamente, na manh de um dia de

    dezembro, fui surpreendido por um crnio de um bandido que continha anomalias atvicas,

    entre as quais sobressaam uma grande fosseta mdia e uma hipertrofia do cerebelo em sua

    regio central. Essas anomalias so as que encontramos nos vertebrados inferiores.

    (LOMBROSO: 1906, 665).

    Para Lombroso a etiologia do crime eminentemente individual e deve ser buscada no

    estudo do delinquente. dentro da prpria natureza humana que se pode descobrir a causa

    dos delitos. Do ponto de vista tipolgico, distinguia Lombroso seis tipos de delinquentes: o

    nato (atvico), o louco moral (doente), o epiltico, o louco, o ocasional e o passional.

    Lombroso entende o crime como um fato real, que perpassa todas as pocas histricas, natural

    e no como uma fictcia abstrao jurdica. Como fenmeno natural que , o crime tem que

    ser estudado primacialmente em sua etiologia, isto , a identificao das suas causas como

    fenmeno, de modo a se poder combat-lo em sua prpria raiz, com eficcia, com programas

    de preveno realistas e cientficos. Para Lombroso a etiologia do crime eminentemente

    individual e deve ser buscada no estudo do delinqente. dentro da prpria natureza humana

    que se pode descobrir acausa dos delitos. Lombroso parte da idia da idia da completa

    desigualdade fundamental dos homens honestos e criminosos.

    4. ASPECTOS CRIMINOLGICOS DAS DROGAS E FATORES SOCIAIS DA CRIMINALIDADE

    A questo do consumo de drogas desperta ateno porque atinge a populao de modo

    indiscriminado. H muito tempo a aplicao da pena privativa de liberdade aos usurios de

    entorpecentes questionada, prevalecendo, entretanto, o consenso de que o encarceramento

    no resolve a situao.

    Uma dvida que surge ao estudar o assunto definir o que so as drogas. A cartilha da

    Secretaria Nacional Antidrogas indica que "drogas so substncias usadas para produzir

    alteraes nas sensaes, no grau de conscincia e no estado emocional".

    Sob esta conceituao, tanto o crack ou a cocana, como o tabaco e o lcool, devem ser

    considerados drogas, as quais, usualmente, classificam-se em lcitas e ilcitas. Aes que

    envolvam, por exemplo, o comrcio e o porte de substncias ilcitas configuraram crime,

    enquanto as mesmas aes, envolvendo as drogas no proibidas, so, em regra, indiferentes ao

    vi

  • Direito Penal. A lei penal brasileira, ao tratar da substncia entorpecente ou que determine

    dependncia fsica ou psquica, no indica quais so as drogas consideradas ilcitas, se

    tratando, portanto, de uma norma penal em branco, cuja complementao realizada por meio

    de portaria editada pelo Ministrio da Sade.

    5. AGRESSIVIDADE DO SER HUMANO

    A palavra agressividade tem sua origem no latim aggredior, aggredi, que,

    originalmente, significava acometer, avanar decididamente, mover-se ativamente para um

    objeto qualquer, dando a idia de uma disposio para enfrentar obstculos. Em outras

    palavras, trata-se de umamanifestao de fora e afirmao pessoal. Com o tempo, o termo

    agressividade passou a ter dois significados bem distintos:

    1. Um significado positivo: de fora, de afirmao e de exerccio do poder

    pessoal e de capacidade para superar obstculos;

    2. Um significado negativo: de hostilidade, de ofensa s pessoas, de disposio

    para a violncia e para a leso fsica ou moral. Neste ltimo sentido, a agressividade

    ainda pode ser classificada como heteroagressividade (dirigida s outras pessoas) e

    auto agressividade (dirigida contra si mesmo).

    Moraes, psiquiatra forense, considera a agressividade um comportamento normal, que

    faz parte da natureza do ser humano, nasce com ele, sendo, portanto, inata e que desempenha

    um papel muito importante nos comportamentos de preservao da vida e da espcie.

    Segundo ele, atravs de processos educacionais e dos mecanismos de controle social, a

    agressividade vai modificando suas formas de expresso e adquirindo caractersticas

    especficas nas condutas individuais, podendo ou no, vir a prejudicar outrem.

    De acordo com Moraes, a violncia surge a partir da agressividade, quando a pessoa

    passa a direcionar racionalmente a sua energia agressiva. Sendo, portanto, um comportamento

    adquirido, onde a pessoa se instrumentaliza, se prepara para agredir o outro ou a si mesmo. A

    violncia seria uma manifestao direta, explcita, desmascarada e brutal da agressividade,

    adquirida atravs do aprendizado. uma conduta prpria e exclusiva do ser humano, no

    existindo nos outros animais.

    Para o antroplogo Girard, a violncia surge numa relao de rivalidade em torno de

    um mesmo objeto. Segundo ele, a violncia no seria conseqncia de uma coincidncia de

    vii

  • interesses de duaspessoas por um mesmo objeto. O sujeito deseja o objeto porque o outro

    tambm desejou. A partir do momento em que o sujeito deseja alguma coisa, o seu desejo

    destaca o objeto desejado para um rival, que passa a desej-lo tambm. O desejo por

    natureza, mimtico, representando uma busca infinita de um modelo ideal a ser seguido. Esse

    ato de imitar o desejo do outro que desencadeia o conflito. A violncia gerada por este

    mimetismo no tem limites, tornando-se capaz de desencadear um instinto louco de vingana

    sem fim.

    Na viso de Girard, a sociedade necessita de um bode expiatrio para direcionar toda essa

    violncia. Ento, ela cria seus rituais e sacrifcios, com o objetivo de mascarar a violncia,

    ditando normas e regras de convivncia social e construindo, assim, as civilizaes. Neste

    sentido a violncia considerada fundadora. Em outras palavras, para Girard, a violncia

    que constri uma civilizao.

    6. EXAME CRIMINOLGICO

    Institudo pela Lei de Execuo Penal (LEP), de 1984, o exame criminolgico

    realizado por psiclogos, psiquiatras e assistentes sociais do Sistema Prisional. A funo

    desse exame, demandado pelo judicirio, avaliar se o preso merece ou no receber a

    progresso de regime. Ou seja, parte do princpio de que esses profissionais deveriam ter a

    capacidade de prever se os indivduos iro fugir ou cometer outros crimes se receberem o

    benefcio da liberdade condicional ou regime semi-aberto.

    Apesar de a Lei 10.792, de 2003, ter extinguido a obrigatoriedade do exame, muitos

    juizes continuaram exigindo-o como pr-requisito para a concesso de benefcios. Por essa

    razo, essa continuou sendo a principal prtica dos psiclogos no Sistema Prisional.

    Atualmente, tramitam projetos de lei tanto no Senado quanto na Cmara que preveem

    o retorno da obrigatoriedade do exame. Entre os argumentos usados, esto o de que o exame

    poderia subsidiar o juiz na soltura ou no dos presos, amparado nos pareceres dos

    profissionais que avaliariam condutas delituosas futuras e tambm possibilitaria a

    individualizao da pena, j que esta estaria condicionada ao mrito pessoal.

    viii

  • CONCLUSES

    Tentou-se aqui, como objetivo maior, esclarecer pontos considerados fundamentais no

    que diz respeito Criminologia. certo que ainda h muito que ser pesquisado, aprofundado,

    entendido. Pde-se constatar que o ato criminoso uma opo de natureza desviada, e que o

    ser humano est exposto a inmeras influncias sociais.

    Entendemos tambm que a Criminologia possui um carter pluridisciplinar e que est

    ligada a diversas outras cincias, como a psicologia, por exemplo. Ademais, comprovou-se

    tambm a existncia de alguns elementos bsicos capazes de gerar o aumento do ndice de

    criminalidade em geral, desde a corrupo administrativa, ou seja, o "alto escalo" do crime,

    como os crimes de colarinho branco, at os crimes considerados mais "banais", passando

    pelos delitos ao patrimnio e pessoa. O que foi pretendido deixar claro que conceito de

    crime no apenas arma na mo e capuz no rosto. O resumo aqui exposto procurou denotar

    que o crime formado por um universo mais abrangente. Como pde ser visto, muitas vezes

    os crimes mais devastadores so aqueles cometidos de maneira obscura "por trs dos panos",

    por pessoas - ou empresas de maior poder aquisitivo.

    Desta forma, ficou constatado que a Criminologia torna-se mais precisa nos assuntos

    que se referem aos delinquentes criminosos, proporcionando maiores esclarecimentos sobre o

    cometimento criminal e a personalidade do delinquente.

    ix

    INTRODUO1. CRIMINOLOGIA E CRIME ORGANIZADO2. PERSONALIDADE E CRIME3. CLASSIFICAO DOS CRIMINOSOS E PREVENO CRIMINAL4. ASPECTOS CRIMINOLGICOS DAS DROGAS E FATORES SOCIAIS DA CRIMINALIDADE5. AGRESSIVIDADE DO SER HUMANO6. EXAME CRIMINOLGICO

    CONCLUSES