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A asma no contexto mundial e africano, uma abordagem de saúde pública 2013 1 Carlos Armando Amade & Lara Cristina Estevão - curso de mestrado em saúde pública UCM UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE Mestrado em Saúde Pública Módulo: Doenças Endémicas e Crónicas A asma no contexto mundial e africano Estudantes: Docente: Carlos Armando Amade Dr Josefo Ferro Lara Cristina Estevão Beira, Julho de 2013

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A asma no contexto mundial e africano, uma abordagem de saúde pública 2013

1 Carlos Armando Amade & Lara Cristina Estevão - curso de mestrado em saúde pública – UCM

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE CIÊNCIAS DE SAÚDE

Mestrado em Saúde Pública

Módulo: Doenças Endémicas e Crónicas

A asma no contexto mundial e africano

Estudantes: Docente:

Carlos Armando Amade Dr Josefo Ferro

Lara Cristina Estevão

Beira, Julho de 2013

A asma no contexto mundial e africano, uma abordagem de saúde pública 2013

2 Carlos Armando Amade & Lara Cristina Estevão - curso de mestrado em saúde pública – UCM

I. Introdução

Apesar do melhor conhecimento da fisiopatologia da asma e do aumento no número de

medicamentos disponíveis, a incidência, a morbidade e a mortalidade por asma têm aumentado

no curso das últimas décadas, o que permite concluir que se trata de um problema de saúde

pública.

A prevalência da asma aumenta quando as comunidades passam a adoptar um estilo de

vida ocidentalizado e se tornam urbanizadas. Com o aumento projectado da proporção da

população mundial urbana, incluindo países africanos como Moçambique, de 45-59% em 2025,

ocorrerá aumento substancial do número de pacientes com asma no mundo nas próximas duas

décadas. Estima-se que haverá um incremento em mais de 100 milhões em 2025 (TELLES Filho,

2012).

O impacto sócio-econômico da asma é muito importante, sendo uma das doenças que

mais consome recursos em países desenvolvidos. Em termos mundiais, os custos com a asma

superam aos da tuberculose e HIV/AIDS somados.

Quando não controlada, a asma compromete a qualidade de vida e, pode ser fatal, sendo

que a manifestação da sua variante grave e a mortalidade são elevados nos países em

desenvolvimento como Moçambique.

O presente trabalho sobre a asma no contexto mundial e africano, insere-se no processo

de aprendizagem de mestrado em saúde pública oferecido pela Faculdade de Ciências de Saúde

da Universidade Católica de Moçambique. Aborda aspectos da asma relacionados a saúde

pública que incluem a epidemiologia, os factores de risco e as possibilidades de prevenção.

Existem nos anexos gráficos e tabelas que podem ser consultados.

A asma no contexto mundial e africano, uma abordagem de saúde pública 2013

3 Carlos Armando Amade & Lara Cristina Estevão - curso de mestrado em saúde pública – UCM

II. Índice

Assunto Página

Introdução.................................................................................2

Definicão e patologia.................................................................4

Epidemiologia e factores de risco..............................................4

Asma relacionada ao trabalho...................................................8

Prevenção da asma....................................................................8

Conclusões...............................................................................10

Referências bibliográficas........................................................11

Anexos....................................................................................12

A asma no contexto mundial e africano, uma abordagem de saúde pública 2013

4 Carlos Armando Amade & Lara Cristina Estevão - curso de mestrado em saúde pública – UCM

III. Definição e Patologia

Não existe uma definição precisa de asma por falta de especificidade dos sintomas.

BARNES (1998), define a asma como doença inflamatória crônica caracterizada por hiper-

reactividade das vias aéreas inferiores e limitação variável ao fluxo aéreo levando a

broncoespasmo, dispnéia, opressão torácica e tosse, reversível espontaneamente ou com

tratamento. Seu curso clínico é caracterizado por exacerbações e remissões.

O componente principal da asma brônquica é a limitação ao fluxo aéreo, que ocorre em

decorrência de três factores patológicos: 1-vasodilatação e congestão dos vasos brônquicos e

conseqüente edema; 2-hipersecreção mucosa, hipertrofia das glândulas mucosas com aumento de

secreção intraluminal e consequente obstrução das vias aéreas por "rolhas" de muco e 3-

contração e encurtamento da musculatura lisa com aumento da massa muscular, hipertrofia e

hiperplasia muscular.

Os sintomas são inespecíficos e incluem: dispnéia, principalmente nocturna e matinal;

opressão torácica retroesternal; tosse persistente e sibilos expiratórios

IV. Epidemiologia e Factores de risco

A falta de um instrumento único de medição da asma aliada a inexistência de uma

definição epidemiológica clara e uma medida objectiva com boa sensibilidade e especificidade

faz com que seja difícil medir a prevalência de asma em diferentes lugares do mundo. Estudos

feitos até agora mostram que a asma é um problema mundial. A Organização Mundial da Saúde

(OMS) estima que 250.000 pessoas morrem de asma por ano no mundo e 300 milhões de

pessoas sofrem da doença, 70% também são alérgicas1, sendo que 60% destas são crianças.

1 World Health Organization. Chronic respiratory diseases. 2008.URL: http://www.who.int/respiratory/asthma/en/.

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A prevalência de asma em Moçambique é desconhecida. Entretanto, MANUEL (2011)

estimou a prevalência de asma em adolescentes de 7 a 14 anos na cidade de Maputo em 13.3% e

que 26,5% dos Moçambicanos têm afecção por asma em alguma etapa da vida. Estes dados são

aproximados aos verificados em outros países da África.

Para TELLES Filho (2012), na segunda metade do século XX, no ocidente, a asma foi a

única doença crônica tratável que aumentou em prevalência e em número de internações. Este

aumento ocorreu em todas as classes sociais. Embora nos últimos dez anos a prevalência da asma

tenha alcançado um plateau ou mesmo sofrido uma leve redução em algumas áreas, a

prevalência ainda se eleva em algumas populações e permanece alta em países em

desenvolvimento. A prevalência no mundo varia de 0,7 a 18,4% da população geral, havendo

diferenças deste índice de região para região e de país para país.

A genética apresenta um papel importante na expressão da asma. O risco de desenvolver

asma na infância está relacionado à presença da doença nos pais. Se um dos pais sofre de asma, o

risco de a criança desenvolver asma é de 25%. Se ambos os pais são asmáticos esta taxa pode

alcançar 50%. Além disso, estudos com os gêmeos, encontraram taxas de concordância para

asma que variam de 4,8 a 33% para gêmeos dizigóticos e de 12 a 89% para gêmeos

monozigóticos.

Segundo WEISS (1993), a prevalência da atopia em pacientes com asma varia de 23 a

80%, dependendo da idade da população e como a atopia é definida. Levando-se em

consideração a relação entre hiper-responsividade brônquica e IgE sérica, virtualmente todos os

pacientes com asma têm um componente atópico.

Cerca de 50% dos casos iniciam-se antes de dez anos de idade. Nas crianças há

predomínio do sexo masculino, variando entre 3:2 a 2:1. Esta supremacia está relacionada à

possível maior produção de IgE e ao maior tônus das vias aéreas, que também são mais estreitas

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nos meninos. O índice passa a 1:1 entre os 10 e 12 anos e na idade adulta acontece o predomínio

do sexo feminino2. Estima-se que 25% dos casos de asma iniciam-se após a idade dos 40 anos.

A prevalência da asma demonstra a sua preponderância na infância (aproximadamente 8

a 10% da população) com um declínio nos adultos jovens (5 a 6%), ocorrendo uma segunda

elevação no grupo maior de 60 anos de idade, alcançando a faixa de 7 a 9% da população

(NEDDENRIEP, 1989).

Em muitos pacientes, principalmente naqueles em que a doença iniciou-se antes dos 16

anos, pode ocorrer regressão espontânea, não mais havendo crises de broncoespasmo. Em um

terço a asma persiste até a idade adulta. Alguns factores para a persistência da doença são: Sexo

feminino, início aos ≥ 2 anos de idade, pico de fluxo expiratório constantemente baixo durante a

infância, ambos parentes com asma, contínua exposição a alérgenos e história de eczema e rinite

alérgica.

Para MOTTA-FRANC, et all (2006), a ampla variação na prevalência da asma que ocorre

“entre” e “dentro” dos países sugere que os factores que afectam essa condição possam variar em

diferentes localidades do mundo. Sendo assim, além dos factores genéticos, os ambientais

também têm influências assinaláveis sendo, geralmente, múltiplas e diferentes nas distintas

populações. Nos países industrializados, a prevalência aumenta 50% a cada dez anos. Na Nova

Zelândia e Austrália, mais de 20% dos adolescentes são acometidos por esta doença.

A influência do ambiente fica evidente na “urbanização” das crianças africanas Xhosa do

Transkei, na África do Sul. Quando estas migram do campo para a periferia da Cidade do Cabo,

a prevalência aumenta de 0,15 para 3,2%.

2 Para TELLES Filho (2012) a mudança de predomínio do sexo masculino para o feminino na prevalência de asma ocorrem devido a alteração da relação diâmetro/comprimento que acontece acentuadamente nos homens resultando do aumento do tamanho do tórax.

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Entre os factores ambientais conhecidos incluem a superpovoação; a exposição ao fumo

(fumadores activos e passivos); infecções pulmonares na infância, chamando a atenção a

infecção pelo vírus sincilial respiratótio; exposição alergénica; função pulmonar baixa; poluição

aérea; baixo consumo de óleo de peixe e parasitose. Entretanto, apesar de alta prevalência de

parasitose em adolescentes, MANUEL (2011) não encontrou a sua relação com asma na cidade

de Maputo.

A asma pode ser desencadeada ou agravada por múltiplos factores, conforme a faixa

etária. Os principais factores desencadeantes ou agravantes das crises nas crianças são os

alérgenos inaláveis, as infecções das vias respiratórias, as mudanças climáticas, a exposição à

fumaça de tabaco e a outros irritantes, o exercício e factores emocionais. Os alérgenos inaláveis

começam a ser incriminados como desencadeantes das crises de asma a partir da idade pré-

escolar. O exercício constitui factor desencadeante das crises, principalmente em adolescentes.

Nos lactentes e crianças pequenas, é difícil avaliar o papel desempenhado pelas emoções. Assim,

fatores emocionais têm sido mais referidos no desencadeamento e agravamento das crises nos

adolescentes

Segundo DURAN (1999), vários estudos demonstram uma associação entre alta

morbidade/ mortalidade e áreas geográficas de baixo perfil socioeconômico. Áreas de pobreza

tendem a apresentar grande densidade populacional com um número maior de habitantes por

domicílio, e elevada concentração de habitações por prédio, havendo intensa exposição aos

alérgenos da barata, de gatos e de fungos (mofo). A asma é mais freqüente e severa na população

pobre, em todos os grupos etários analisados, sendo a mortalidade mais elevada nesta camada da

população. Em consequência, a admissão hospitalar também é maior para as pessoas de condição

social inferior.

A asma ocorre em todas as raças sem distinção. Existem, entretanto, certas diferenças

étnicas localizadas como nos EUA onde a prevalência é 50% maior em crianças de raça negra na

periferia das grandes cidades, quando comparada as brancas. A mortalidade nos EUA em 2003

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em negros não-hispânicos foi 200% maior do que em brancos não-hispâncos. Facto semelhante

foi descrito com os negros sul-africanos quando comparados ao brancos da mesma região

(EHRLICH, 1988).

V. Asma relacionada ao trabalho

A asma relacionada ao trabalho responde por cerca de 30% de casos de asma nos adultos

e engloba a asma ocupacional (AO) e a asma agravada pelo trabalho. Conceitualmente, a

primeira seria uma doença ocupacional propriamente dita e a segunda, uma doença relacionada

ao trabalho. A definição mais citada de AO é “obstrução reversível ao fluxo aéreo e/ou

hiperreatividade brônquica devida a causas e condições atribuíveis a um determinado ambiente

de trabalho e não a estímulos externos” (BERNSTEIN, 1993).

Há mais de 200 causas conhecidas de asma ocupacional, muita das quais ainda

desconhecidas, mas algumas ocorrem em alguns tipos de trabalho bem comuns. Entre as causa

conhecidas estão o isocianato (endurecedor das tintas usadas na pintura de carros), resinas de

epóxi e farinha (asma do padeiro) (ESTERHUIZEN, et al., 2001; MEREDITH, 2001).

Actualmente, a asma ocupacional (AO) é a doença respiratória associada ao trabalho de

maior prevalência em países desenvolvidos. A incidência e a prevalência da AO variam de

acordo com os perfis econômicos regionais, e estruturas dos sistemas de saúde, previdenciário e

legal (MENDOÇA, 1994).

VI. Prevenção da asma

A abordagem não farmacológica da asma é muito importante pelo facto de poder reduzir

custos, pois permite a queda nos custos directos de hospitalização e admissão em serviços de

emergência. Isto acontece quando os pacientes são capazes de identificar os factores de risco e

aqueles que pioram a sua asma, são instruídos a tomar correctamente os medicamentos

prescritos. A redução da exposição aos factores desencadeantes inclui a interrupção do

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tabagismo activo e passivo, não exposição a medicamentos, alimentos, adictivos ou

determinados sensibilizantes ocupacionais que sejam reconhecidos como factores desencades

antes dos sintomas. Os pacientes somente conseguem atingir este estado se forem educados

correctamente.

A prevanção da asma pode ser feita em todos os níveis. Entretanto, o desenvolvimento

económico e a urbanização não podem ser travadas. A prevenção primordial envolve o uso de

políticas para redução dos factores de risco alteráveis (ambientais) que vão incluir a alocação de

lugares para os fumadores, o aumento de custos de cigarros para desencorajar a sua compra e as

políticas de controle de poluição ambiental.

As medidas de prevenção primária da asma têm como objectivo evitar que crianças com

alto risco de se tornarem alérgicas fiquem sensibilizadas, ou seja, que desenvolvam anticorpos

IgE devido ao contacto com certos elementos. É portanto, um nível bastante precoce de

prevenção, que pretende “cortar o mal pela raiz”. A prevenção primária inclui a educação da

população sobre a doença usando os meios de comunicação. Especial atenção deve ser dada aos

filhos de pais asmáticos.

A prevenção secundária e terciária da asma dirigem-se a pessoas já sensibilizadas ou com

doenças alérgicas tais como eczema ou rinoconjuntivite (no primeiro caso) ou mesmo já com

asma (no segundo caso), sendo que são estes dois tipos de medidas preventivas que mais

interessam às pessoas que estão em risco de se tornarem asmáticas (já sendo alérgicas) ou já têm

diagnóstico de asma confirmado.

As medidas de prevenção secundária recomendadas pela “World Allergy Organization

for Prevention of Allergy and Allergic Asthma” têm como objectivo evitar que o quadro

sintomático de um paciente sensibilizado ou com alguma doença alérgica não muito grave

evolua para asma. Neste caso aconselha-se: tratar a dermatite atópica/eczema topicamente e com

farmacoterapia sistémica, para prevenir as alergias respiratórias (como rinite ou asma); tratar

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doenças das vias aéreas superiores, como a rinite alérgica, para evitar o desenvolvimento de

asma, evitar, dentro do possível, a exposição a todos os alergéneos aos quais se é sensível e ao

tabaco; mudar de trabalho, no caso de a asma estar a ser agravada pela exposição a agentes

sensibilizantes ou irritantes presentes no ambiente laboral.

As medidas de prevenção terciária são aplicadas no tratamento da asma e pretendem

evitar crises de asma graves, sequelas importantes a longo prazo (como redução fixa da função

respiratória) e restringir o impacto da doença na rotina do asmático, assegurando-lhe um nível de

qualidade de vida dentro dos padrões normais.

A “World Allergy Organization for Prevention of Allergy and Allergic Asthma” definiu

como medidas de prevenção terciária: evitar todos os alimentos com proteínas de leite de vaca

por parte dos alérgicos ao leite, caso seja necessário, deve ser tomado um suplemento

hipoalergénico; adopção de medidas de evicção alérgica para reduzir ou eliminar a exposição aos

alergéneos, aumentar o controlo de sintomas e prevenir as crises de asma por parte dos pacientes

com asma, rinoconjuntivite, eczema ou outras doenças alérgicas; tomar medicação preventiva,

que controle o processo inflamatório que está na base das crises de asma, evitar completamente a

toma de ácido acetilsalicílico (aspirina) ou outros anti-inflamatórios não-esteróides sempre que

tenha sido detectada sensibilidade a estas substâncias (note bem: só nos indivíduos com

sensibilidade a estes fármacos).

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VII. Conclusões

A asma é um problema de saúde pública com pouco reconhecimento pelas entidades

políticas e de saúde. A prevalência da asma tem tendência crescente resultante do crescente

desenvolvimento socio-económico mundial, incluindo Moçambique.

O facto da mortalidade por asma ser mais comum entre os pobres é uma preocupação

adicional para Moçambique.

A prevenção é uma boa abordagem por ser custo-eficaz e permitir uma vida sem as

incapacidades que a asma pode causar de forma crónica.

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VIII. Referências bibliográficas

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centre/facts-for-journalists/(Aquivo capturado em 08 de julho de 2013)

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1962-1988. Respir Med 1994;88:195-202.

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IX. Anexos

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1. Gráfico de prevalência de asma no século XX. Veja a evolução crescente.

Fonte: Telles Filho, 2012

2. Figura Prevalência mundial da asma actualmente. Muitos países africanos

incluindo Moçambique, não têm dados. Fonte: Telles Filho, 2012

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3. Prevalência de asma filhos de pais asmáticos. Fonte: Telles Filho, 2012

4. Tabela de faixa etária de início de asma. Fonte: Autores

5. Tabela de prevalência de asma segundo a faixa etária. Fonte: Autores

Faixa etária de início Percentagem Variação sexo Masc/Fem

<10 anos 50% +Masc (3:2 a 2:1)

10-40 anos 25% 1:1

> 40 anos 25% + Fem

Faixa etária Prevalência

Infância 8 a 10%

Adultos jovens 5 a 6%

Velhos 7 a 9%

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6. Gráfico de prevalência de asma segundo a faixa etária. Fonte: Telles Filho,

2012

7. Factores de risco para asma. Fonte: Autores