trab1_custodostransportes

Upload: murilo

Post on 01-Mar-2016

9 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Trab1_CustodosTransportes

TRANSCRIPT

  • Tecnologia do Transporte de Carga

    CUSTO DOS TRANSPORTES

    Ana Paula Salles da Silva Universidade Estcio de S Logstica Empresarial

    Matricula 2006.02.04615.1

    Nilza Bernardina da Silva Universidade Estcio de S Logstica Empresarial

    Matricula 2006.02.05158.7

    Valria de Azevedo Pires Universidade Estcio de S Logstica Empresarial

    Matricula 2006.02.05195.1

  • 2

    Sumrio

    1 Introduo 32 Objetivo 33 Justificativa 34 Transportes Um Fator de Custo 3

    4.1 Custo dos Transportes no Brasil 44.2 Comparativos de Custo Energtico 4

    5 Caractersticas dos Custos do Transporte 45.1 Custos Fixos e Variveis 45.2 Custos Comuns ou Conjuntos 5

    6 Caractersticas de Custo por Modal 56.1 Ferrovia 56.2 Rodovia 66.3 Aquavirio 66.4 Aerovia 76.5 Dutovia 7

    7 Perfis de Tarifas 77.1 Tarifas Relacionadas ao volume 87.2 Tarifas Relacionadas Distncia 87.3 Tarifas Relacionadas Demanda 87.4 Tarifas das Linhas de Transporte 9

    8 Cobranas de Servios Especiais 99 Os Custos do Transporte Prprio 910 Formao de preos 10

    10.1 Preo Regional 1010.2 Preo nico ou Simples 1110.3 Nivelamento de Frete 1110.4 - Preo por Ponto-Base 11

    11 Concluso 1112 Bibliografia 12

  • 3

    1 INTRODUO O transporte representa um dos elementos mais importantes em termos de Custos Logsticos para as empresas, considerando-se que a movimentao de carga chega a absorver at dois teros dos Custos Logsticos Totais. Diante desta realidade, um operador logstico, precisa conhecer detalhadamente as questes dos transportes, principalmente no que tange formao de custos. Um sistema de transportes eficiente e barato, contribui significativamente com a capacidade de competitividade do mercado, para o aumento das economias de escala, e principalmente para a reduo de preos dos produtos em geral, alm de incentivar a concorrncia. Isto ocorre principalmente em virtude do transporte ser um dos principais componentes que agregam valor ao custo total de produo. medida que o transporte aumenta sua eficincia, oferecendo um desempenho cada vez melhor, somos ns, a sociedade, que se beneficia pela melhoria do seu padro de vida, diretamente relacionada com a reduo do custo que influencia na formao do preo final. Sendo assim, este trabalho tratar sobre as questes referentes aos custos nos transportes, destacando-se as caractersticas de cada modal e a formao das tarifas. 2- OBJETIVO O objetivo deste trabalho focalizar a importncia do custo total na Logstica, na rea de transporte. preciso ter um sistema de transporte de menor custo e maior eficincia para alcanar competitividade no mercado, pois o transporte representa o custo mais importante nas empresas. 3- JUSTIFICATIVA Este trabalho justifica-se pela importncia dada, hoje em dia, pela relao entre nvel de servio e custo. Ele baseia-se nas fontes bibliogrficas pesquisadas, onde o foco principal demonstrar a importncia do custo na rea de transporte dentro do sistema logstico, de acordo com as caractersticas apresentadas para cada modal. 4- TRANSPORTES: UM FATOR DE CUSTO Na maioria das indstrias, o transporte o elemento mais importante no custo logstico. Os servios de transporte devem buscar eficincia e qualidade.

  • 4

    4.1 Custos dos Transportes no Brasil

    Observando-se a tabela 1 a seguir, pode-se notar quanto custa implantar um sistema de transportes, por modal, no Brasil.

    Tabela 1: Exemplo de por quilmetro no Brasil

    Rodovia Ferrovia Hidrovia

    R$ 600.000,00 R$ 700.000,00 R$ 100.000,00 Fonte: Rodrigues (2005)

    4.2 Custo Energtico obrigado contemplar o fator economicidade em qualquer estratgia comercial. Um dos fatores de ganhos em competitividade est em selecionar um transporte que agregue menor custo ao produto durante o seu percurso. Segundo estudos conduzidos pela British Chamber of Commerce em 1997 o modal areo s vivel para grandes volumes de carga quando: (Rodrigues,2005)

    a) o tempo de transito for primordial para evitar o colapso no suprimento do processo; b) o bem for altamente suscetvel perecibilidade ou obsoletismo; c) a mercadoria transportada tiver seu valor unitrio elevado.

    De acordo com Rodrigues (2005), uma carreta para 35 toneladas de carga (padro mdio) consome cerca de 1,0 litro de diesel por cada 1,2 quilmetro rodado, velocidade mdia de 60km/h, ou seja; gasta cerca de 3.375 litros de combustvel para cobrir a distncia rodoviria de 4.050km na rota padro entre o ABC Paulista e Manaus. Considerando que, para grandes consumidores, o preo mdio do litro do diesel da ordem de US$ 0,30, totalizamos US$ 28,93 (custo do combustvel) por tonelada transportada. 5 CARACTERSTICAS DOS CUSTOS DO TRANSPORTE Os preos que se pagam pelo transporte esto ligados s particularidades dos custos de cada tipo de servio. Geralmente taxas justas costumam acompanhar os custos da produo do servio. Como cada servio possui caractersticas diferenciadas de custos, sempre existiro servios com vantagens nas tarifas e outros que no conseguiro cobrir as mesmas vantagens. 5.1 Custos Fixos e Variveis Um servio de transporte incorre em uma srie de custos, tais como mo-de-obra, combustvel, manuteno, terminais de carga e descarga, etc. Estas combinaes se dividem em custos que variam de acordo com os servios ou volume (Custos Variveis) e os invariveis (Custo Fixo). Para estabelecer o preo dos transportes, consideram-se como custos fixos aqueles que consta

  • 5

    no volume normal das operaes do transportador. Os demais custos so considerados como variveis. Custos fixos so os de aquisio e manuteno de direito de trfego, instalaes de terminais, equipamentos de transporte e administrativos. Os custos variveis incluem normalmente os gastos com combustvel e salrios, equipamentos de manuteno, manuseio e coleta e entrega. (Ballou, 2006) Todos os custos so parcialmente fixos e parcialmente variveis, e as alocaes destes custos variam de acordo com uma perspectiva individual.

    5.2 Custos Comuns ou Conjuntos Alm do problema em decidir se um determinado custo fixo ou varivel, determinar os custos reais para um tipo de carga exige alocaes arbitrrias de custos, ainda que no sejam conhecidos os custos totais da operao. Isto acontece porque muito dos custos nos transportes so indivisveis. No existe uma frmula nica para a alocao destes custos, e os custos de produo calculados antes do embarque, constituindo-se uma questo de julgamento da empresa. Dificilmente as empresas conseguem um equilbrio adequado para o trfego de ida e volta. Basicamente a ida representa o trfego pesado, e a volta representa o trfego livre. Isto torna o custo de cada viagem alto em comparao a receita de ida. Quase todos os custos so alocados no custo de ida da viagem. Os custos de volta, poderiam ser considerados nulos, ou a eles se atribuiriam apenas os custos diretos de uma viagem de retorno. 6 CARACTERSTICAS DE CUSTOS POR MODAL O tipo de servio a que um transportador d preferncia indicado pela natureza da funo geral de custos sob o qual opera, e pela relao entre essa funo e as de outros transportes. (Ballou, 2006). Sendo assim, a seguir sero destacados os custos principais para cada modo de transporte. 6.1 Ferrovia Empresas ferrovirias tm custos fixos elevados e custos variveis relativamente baixos. As cargas e descargas, faturamento e cobrana e as manobras de trens de produtos mltiplos, constituem altos custos dos Terminais de Transportes Ferrovirios.

  • 6

    Os nveis dos custos fixos aumentam devido manuteno e depreciao das vias, a depreciao das instalaes dos terminais e das despesas administrativas. Os custos de percurso das ferrovias, ou custos variveis incluem salrios, combustvel, lubrificante e manuteno. Estes mudam de acordo com a distncia e o volume. Tradicionalmente os custos variveis representam at dois teros dos custos totais. 6.2 Rodovirio O Transporte Rodovirio apresenta caractersticas e custos contrastantes com os das ferrovias. Os custos fixos so os mais baixos dentre todos os transportadores, pois na rodovia as empresas no so as proprietrias das vias onde operam, os veculos representam uma pequena unidade econmica. No entanto, os custos variveis, tendem a ser elevados, pois os custos de manuteno e construo das rodovias so cobrados dos usurios na forma de impostos sobre os combustveis, pedgios. Os custos das linhas de transporte rodovirio representam entre 50% a 60% dos custos totais. 6.3 Aquavirio O transporte aquavirio tem o maior investimento de capital no equipamento de transporte e em instalaes de terminais. No Brasil hidrovias e portos so de propriedade e operao pblicas. Os custos fixos esto relacionados com as operaes nos terminais. Entre eles esto as tarifas porturias e os custos de carga e de descarga. Os custos dos terminais, normalmente elevados, costumam ser compensados pelos custos baixos da linha de transporte. Sem as despesas pelo custo das vias, os custos variveis so apenas os ligados operao do equipamento de transporte. Os custos operacionais so baixos devido pequena fora motriz necessria para a movimentao em baixa velocidade. Portanto, o transporte aquavirio um dos modais mais baratos de transporte.

  • 7

    6.4 Aerovia O transporte areo tem muito dos custos caractersticos dos fretes dos modais aquavirio e rodovirio. No so proprietrias nem do espao, e geralmente, nem dos terminais areos. Os custos de terminal so a compra de servios nos aeroportos na forma de combustvel, armazenagem, aluguel de espao e taxas de pouso. As empresas so proprietrias de seus equipamentos, onde medida que avana a depreciao de sua vida econmica, se transforma em despesa anual fixa. As despesas variveis so afetadas mais pela distncia que pelo tamanho da carga. As composies dos custos fixos e dos variveis fazem do transporte areo um servio especial. 6.5 Dutovia O transporte por dutos comparvel ao ferrovirio em caractersticas de custos. As empresas proprietrias dos dutos feralmente, tambm administram os terminais e os equipamentos auxiliares. Os custos fixos, somados aos vrios outros, do a este modal o maior percentual de custo fixo em relao ao custo total entre todos os modais. Para serem competitivos, os dutos necessitam trabalhar com altos volumes entre os quais seja possvel ratear os altos custos fixos. Os principais custos variveis so a energia para movimentar o produto (normalmente leo cru ou produtos de petrleo refinado) e os custos relacionados operao das estaes de bombeamento. Os custos de tonelada-milha diminuem substancialmente em dutos maiores. H tambm a reduo em ganhos de escala quando um volume grande demais forado pelo duto de um determinado duto. 7 PERFIS DE TARIFAS As tarifas de transporte so os preos que as empresas cobram por seus servios. Os critrios utilizados para no desenvolvimento destas tarifas, so variados. As estruturas mais comuns de tarifas tm relao com o volume, distncia e demanda.

  • 8

    7.1 Tarifas Relacionadas ao Volume As indstrias de transportes mostram que os custos para este servio dependem do tamanho da carga. Carregamentos em volumes consistentemente maiores so transportados com tarifas mais baixas do que carregamentos de menor volume. possvel cotar as taxas diretamente em relao a quantidade embarcada. Se o carregamento pequeno e gera escasso lucro para o transportador, ser taxado ou por um preo mnimo ou por uma tarifa de qualquer quantidade. Cargas maiores se traduzem em tarifas maiores que a mnima mais ainda assim no atinjam o nvel de carga completa pagaro tarifas de carga incompleta que variam de acordo com os vrios volumes estipulados. Grandes carregamentos sejam iguais ou excedam a carga completa pagam a tarifa de carga completa. 7.2 Tarifas Relacionadas Distncia As tarifas, em funo da distncia, variam conforme a distncia percorrida. Abaixo citamos alguns tipos de tarifas: 9 Tarifas Uniformes: Estrutura simples, onde se estabelece uma tarifa de

    transporte para todas as distncias. 9 Tarifas Proporcionais: Estrutura onde, conhecendo-se apenas duas

    taxas, possvel detectar todas as demais para um produto. 9 Tarifas Decrescentes: Estrutura de tarifa que acompanha os custos,

    ocasionando aumento de preos de acordo com a distncia percorrida. 9 Tarifas de Coberturas: Estrutura de tarifas nicas que cobrem uma

    ampla rea na origem e no destino. So mais comuns para produtos transportados a grandes distncias.

    7.3 Tarifas Relacionadas Demanda A demanda ou o valor do servio pode determinar nveis de tarifas pouco ou nada relacionadas com os custos da produo do servio de transporte. Isso implica que os usurios vem no transporte algo com valor limitado para eles. Ou seja, as tarifas no podem exceder um limite mximo que o usurio esteja pronto para pagar ao transportador. Duas so as dimenses que indicam o valor do servio de transporte para um embarcador: a situao econmica deste e as alternativas disponveis em matria de servios de transportes.

  • 9

    7.4 Tarifas das Linhas de Transporte Estas se aplicam aos custos realizados nos terminais de origem e destino, ou porta-a-porta, no caso de servio rodovirio de carga completa. As tarifas das linhas de transporte podem ser classificadas por produto, por tamanho de carga, pelos roteiros, ou por uma mescla de fatores. 8 COBRANA DE SERVIOS ESPECIAIS Os transportadores, freqentemente, oferecem servios especiais que exigem o pagamento de taxas extras. Mesmo que algumas destas possam ser includas nas tarifas de linha, nada impede que venham a ser acrescentadas fatura do transporte como um adicional. Estes servios so considerados como especiais de linha de transporte ou de terminais. Aqui citamos apenas os mais usados: 9 Re-consignao mudana do destino da carga em seu roteiro.

    9 Proteo Proteo para alguns produtos em decorrncia de suas

    caractersticas fsicas especiais. Ex. produtos perecveis que necessitam de refrigerao.

    9 Coleta e Entrega muitos transportadores incluem esta tarifa nos

    oramentos de seus servios. 9 Transbordo Consiste na mudana de uma carga de um mdulo de

    transporte para outro. 9 OS CUSTOS DO TRANSPORTE PRPRIO Empresas optam pelo equipamento prprio de transporte por uma necessidade de proporcionar um servio ao cliente com um nvel de qualidade que nem sempre se consegue a partir da utilizao de transportadores contratados. O custo de operao de um servio prprio de transportes determinado de maneira muito parecida com a de qualquer outro ativo. Enquanto o transportador, por contrato, consolida todos os custos apropriados, alocando-os entre as diferentes rotas, o proprietrio de um servio exclusivo de transporte precisa realizar seu trabalho sempre como se fosse necessrio fazer uma comparao entre os servios alternativos de transportes.

  • 10

    10 FORMAO DE PREOS Nossa abordagem final do produto contempla o preo e um dos fatores-chave, juntamente com a qualidade e nvel de servio, que segundo a tica do cliente, constituem o produto. Em geral, a logstica no diretamente responsvel pela poltica de preo. Ela tem influncia nas decises de preo, pois geralmente a conotao geogrfica e os incentivos de preo esto amarrados na estrutura do frete. A formao de preo um problema de deciso, envolvendo teorias econmicas, de comportamento de compradores, de competio e outros. Para a maioria dos fornecedores, os clientes no se concentram num nico ponto, pelo contrrio, eles costumam dispersar-se por vrias reas. Escolher um mtodo de formao de preo depende parcialmente do balanceamento do nvel de detalhe na estrutura de preos com os custos para administrar. Existe um nmero limitado de categorias para definir os mtodos que usam critrio geogrfico. Um deles o Mtodo F.O.B., que significa Free On Broord (preo sem frete incluso). Na prtica isso se relaciona com o local onde o preo vlido. Existem tambm os: Existem outras variaes do preo F.O.B, mas o F.O.B fbrica e o F.O.B destino so mais comuns: O Preo F.O.B fbrica estabelecido para o local da fbrica (origem dos despachos), sendo tambm conhecido por preo ex-works no comrcio internacional. Estes so ento cobrados pelos custos reais de transportes. Por exemplo, automveis novos tm seu preo determinado na fbrica ou ponto de entrada, adicionado do frete associado ao destino pelo cliente (geralmente o local da concessionria). Preo F.O.B destino o preo pago na localizao do cliente ou em suas cercanias. No comrcio internacional, equivale aos termos C&F e C.I.F (respectivamente, custo mais frete, e custo, seguro e frete). Existem muitas combinaes de preos FOB origem ou destino dependendo de como so pagas as taxas de frete. 10.1 Preo Regional Para as empresas que lidam com milhares de clientes, a poltica de estabelecer preo diferente para cada cliente pode no ser dos melhores. Fornecedores de bens finais geralmente no podem dar-se ao luxo da complexidade de preo individual.

  • 11

    10.2 - Preo nico ou Simples

    Adotar preo nico, para todos os clientes, independentemente de sua localizao. H certo atrativo para os clientes no fato de saberem que o mesmo preo cobrado em qualquer regio.

    10.3 - Nivelamento de Frete

    O interesse prtico na competio atua na fixao da estratgia de preos. Se duas firmas tm a mesma eficincia de produo e vendas, resulta no mesmo custo do produto. 10.4 - Preo por Pontobase:

    Esse mtodo estabelece algum ponto, diferente daquele onde o produto ser entregue como o ponto a partir do qual o preo ser dobrado.

    Observou-se que algumas destas polticas de formao de preos so discriminatrias, pois os preos que geram no so aqueles associados aos custos reais de fabricao, vendas e distribuio. Com exceo do mtodo F.O.B., todos os outros mtodos geram algum tipo de vis. Por exemplo, se o mesmo preo cobrado numa regio, os clientes prximos do centro de distribuio esto pagando um frete maior do que deveriam, ao passo que aqueles na periferia da zona estariam pagando um frete menor, ou seja, aqueles mais prximos subsidiam aqueles mais distantes. O nvel desse subsdio depende do tamanho das regies. 11 CONCLUSO Conclui-se que o transporte o elemento mais importante no custo logstico, onde se percebe caractersticas de custos diferenciados comprovando que os transportes esto ligados aos outros custos de cada tipo de servio e existindo assim alguns servios com tarifas vantajosas. Para cada combinao de servio existe um custo fixo e varivel, e no custo comum ou conjunto, no existe uma frmula nica de alocar esses custos. Dificilmente a empresa tem o equilbrio para adequar os servios (ida e volta), podem assim, consider-los nulos. Na Ferrovia os custos fixos so elevados e os custos variveis relativamente baixos, pois um transporte de carga e o aumento se d apenas na manuteno de vias, equipamentos e terminais. Em relao a todos os modos de transportes, a Rodovia tem os custos fixos mais baixos pois as empresas no so proprietrias da malha rodoviria. No custo varivel isso muda um pouco, pois os custos so altos pelas manutenes realizadas, acarretando no aumento de taxas, impostos, combustveis e etc., cobrando-se diretamente aos usurios.

  • 12

    No Aquavirio e Aerovirio os custos fixos e variveis so considerados no modal um tipo de transporte de mais baixo custo. A Dutovia pode ser comparado com a Ferrovia no aspecto de custo. Os critrios utilizados pelas empresas nas tarifas variam por volume, por demanda e por tamanho. Notou-se que existem empresas que optam pelo equipamento prprio de transporte, proporcionando ao cliente direto um servio de qualidade que nem sempre consegue atingir utilizando servios de transportadores. Deve-se praticar bom preo, pois esse o fator principal, juntamente com a qualidade no nvel de servio, objetivando a satisfao do cliente. 12 BIBLIOGRAFIA Ballou, Ronald H., Logstica Empresarial, Ed. Atlas, So Paulo, 1995. Ballou, Ronald H., Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos / Logstica Empresarial, Ed. Bookman, 5 edio, So Paulo, 2006. Rodrigues, Paulo Roberto Ambrsio, Introduo aos Sistemas de Transporte no Brasil e Logstica Internacional, Ed. Aduaneiras, 3 Edio, Rio de Janeiro, 2005.