tp, parto e puerpério

48
TP, Parto e Puerpério Professora Manoela Rodrigues 2021 Google Imagens

Upload: others

Post on 30-Jul-2022

25 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: TP, Parto e Puerpério

TP, Parto e Puerpério

Professora Manoela Rodrigues 2021

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 2: TP, Parto e Puerpério

Chegamos ao fim da gestação...

• Mulher e feto se preparam para o parto.

• Feto cresceu e se desenvolveu preparando-se para a vida extra-útero.

• A mulher passou por várias adaptações fisiológicas que a prepararam para o parto e maternidade.

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 3: TP, Parto e Puerpério

Processo de Trabalho de Parto/Pródromos

São sinais que antecedem o TP:

• “Queda” do ventre

• Polaciúria

• Possível rotura de bolsa

• Lombalgia e desconforto em região sacro-ilíaca (relaxamento das articulações)

• Muco vaginal mais abundante

• Saída do ‘tampão’, amarronzado ou tinto de sangue

• Surto de energia

• Perda de peso

• Contrações irregulares/contrações de treino (Braxton-Hicks)

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 4: TP, Parto e Puerpério

TP Normal

• A OMS define como TP normal aquele de início espontâneo, com o feto apresentando-se pelo vértice (cefálica) e que culmina com mãe e bebê em boas condições após o nascimento.

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 5: TP, Parto e Puerpério

• O TP se inicia como resultado de por uma combinação de fatores hormonais (elevação de estrogênio e prostaglandinas) e mecânicos. O TP é um processo e não um evento.

OBS: Não se esqueça: o verdadeiro TP só tem início com apagamento do colo do útero e dilatação do colo do útero.

Page 6: TP, Parto e Puerpério

Relembrando

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 7: TP, Parto e Puerpério

Processos fisiológicos

• A contração uterina se inicia no fundo do útero e estende-se para baixo. Ela é mais duradoura e intensa no fundo uterino;

• O chamado ‘apagamento do colo uterino’ é a inclusão do canal cervical no segmento inferior do útero;

• A chamada ‘dilatação do colo do útero’ é o processo de alargamento da cérvix de uma abertura bem fechada até uma abertura grande o suficiente para possibilitar a passagem da cabeça do feto.

Page 8: TP, Parto e Puerpério

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 9: TP, Parto e Puerpério

Hormônios

• A prostaglandina tem um papel importante nessa fase, pois é a responsável por “amaciar” a cérvix, preparando-a para a dilatação, e também por estimular as contrações.

• A ocitocina será liberada ao longo de todo o trabalho de parto, e é a responsável pelo ritmo e intensidade das contrações.

Page 10: TP, Parto e Puerpério

1º período/estágio do TP

• Início de contrações regulares até o apagamento e dilatação total da cérvix (10 cm).

• Em primíparas pode durar cerca de 20 horas.

• Este período é dividido em três fases: latente, ativa e transicional

Localização das dores quando relatadas

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 11: TP, Parto e Puerpério

A) Latente:

• Maior progresso do apagamento da cérvix e leve aumento da descida;

• Pode durar de 6 a 8 horas em primíparas;

• O colo do útero dilata de 0 a 3-4 cm;

• Canal cervical encurta de 3cm para menos de 0,5 cm

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 12: TP, Parto e Puerpério

B) Ativa:

• Inicia quando o colo do útero dilata de 3-4 cm;

• Maior dilatação rápida da cérvix e descida mais rápida da apresentação fetal;

• As contrações tornam-se rítmicas;

• Geralmente é concluída no prazo de 6-12 horas, quando a cérvix está totalmente dilatada (10 cm).

Page 13: TP, Parto e Puerpério

C) De transição/transicional:

• O colo do útero está completamente dilatado e/ou as contrações de expulsão já comecem a ser sentidas pela mulher;

• Com frequência aqui pode haver uma breve pausa na intensidade da contração.

Localização das dores quando relatadas

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 14: TP, Parto e Puerpério

Cuidados de Enfermagem

• A mulher deve estar sempre no controle da situação

• Controle de FC, T, PA

• Estimular esvaziamento de bexiga

• Não há jejum

• Higiene pessoal

• Minimizar procedimentos invasivos

• Incentivar mobilidade

• Manejo da dor ( técnicas não farmacológicas)

• Controle de BCF (110-160 bpm)

• CTG

Google Imagens

Page 15: TP, Parto e Puerpério

2º período/estágio do TP

• Fase entre a dilatação total da cérvix e o parto do bebê;

• Cerca de 50 minutos em nulíparas e 20 minutos em multíparas;

• As contrações uterinas se tornam mais fortes e mais longas;

• A mulher sente necessidade de fazer força;

• É dividido em duas fases: latente e de puxo ativo (descida)

Google Imagens

Page 16: TP, Parto e Puerpério

• Esse período é caracterizado por inquietação da mulher, desconforto, desejo de alívio de dor, sensação de que o processo é interminável e solicitação para que tudo acabe logo (é comum solicitarem cesariana aqui);

• As contrações são mais fortes e longas, a bolsa pode se romper espontaneamente;

• Na fase latente do segundo estágio o feto desce pelo canal do parto e faz rotação para uma posição anterior (em resposta às contrações uterinas);

• Na fase ativa do segundo estágio a mulher sente necessidade de fazer força (puxos)

Localização das dores quando relatadas Go

ogl

e Im

agen

s

Page 17: TP, Parto e Puerpério

DILATAÇÃO CERVICAL

Pródromos e Primeiro Estágio (Fase Latente)

Primeiro Estágio (Fase de Transição)

Segundo Estágio (Fase de Expulsão)

Primeiro Estágio (Fase Ativa)

Google Imagens

Page 18: TP, Parto e Puerpério

DILATAÇÃO CERVICAL

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 19: TP, Parto e Puerpério

3º período/estágio do TP

• Dura do nascimento do feto até a expulsão da placenta (dequitação).

• Geralmente a placenta se separa com a segunda ou terceira contração após a expulsão do feto (cerca de 10-15 minutos depois do parto)

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 20: TP, Parto e Puerpério

• Após o nascimento do feto o útero se contrai fortemente, empurrando a placenta e as membranas para o segmento inferior do útero e em seguida para a vagina;

• O terceiro período é normalmente concluído em menos de 30 minutos;

• O risco de hemorragia aumenta conforme aumenta a duração deste período.

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 21: TP, Parto e Puerpério

4º período/estágio do TP

• Chamado de período de Greemberg (primeira hora após a saída da placenta).

• Período em que a mulher tem que ser muito bem observada, pois há risco de hemorragias.

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 22: TP, Parto e Puerpério

Greenberg É a primeira hora após a saída da placenta. O enfermeiro e sua equipe devem:

• Monitorar pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura

até seu encaminhamento para enfermaria de alojamento conjunto.

• Ajudar a puérpera e o recém-nascido no processo do aleitamento materno.

• Incentivar a ingesta de alimentos e líquidos conforme tolerado.

• Manter acesso venoso quando indicado.

• Administrar a medicação analgésica, caso prescrito.

• Realizar trocas de roupas e absorventes.

• Incentivar o vínculo da tríade (mãe, pai e RN).

• Registrar a anotações

Page 23: TP, Parto e Puerpério

Para lembrar...

Google Imagens

Page 24: TP, Parto e Puerpério

Tipos de Partos

Enfª Manoela Rodrigues

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 25: TP, Parto e Puerpério

• Parto Natural É feito com a saída do bebê pelo canal vaginal sem nenhuma intervenção médica: sem medicamentos, intervenções desnecessárias e anestesia. • Parto Normal É feito com a saída do bebê pelo canal vaginal. Geralmente há alguma intervenção médica, rotineira ou necessária, como exemplos indução, fórceps ou vácuo para retirada do bebê, saída da placenta com ajuda de medicamento, analgesia.

Fórceps Vácuo Extrator

Parto Natural

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 26: TP, Parto e Puerpério

Cesárea

• Procedimento cirúrgico realizado pelo médico. Quando bem indicado reduz mortalidade materna e perinatal

• A equipe de enfermagem deve estar atenta aos ssvv materno-fetais antes e após a anestesia.

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 27: TP, Parto e Puerpério

Fórceps/Vácuo

• Técnica que colabora na realização do parto vaginal. Sua principal função é facilitar a saída do bebê.

Extração à Vácuo Fórceps

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 28: TP, Parto e Puerpério

• Parto na água - A mãe dá à luz em uma banheira com água morna, que pode proporcionar conforto e ajudar a aliviar as dores das contrações. O processo deve ser sempre acompanhado por um enfermeiro-obstetra ou médico.

Google Imagens

Page 29: TP, Parto e Puerpério

• Parto de cócoras - Nessa postura, a força da gravidade facilita a saída do bebê e alivia a dor das contrações. A posição de cócoras é considerada mais natural e pode ser adotada por qualquer gestante na hora do parto.

Google Imagens

Page 30: TP, Parto e Puerpério

• Parto Humanizado: é qualquer parto onde prevaleça o respeito pelo nascimento, em todas as suas instâncias. O papel principal é da mulher. A equipe busca promover uma atenção centrada nas escolhas e necessidades individuais.

Google Imagens

Page 31: TP, Parto e Puerpério

• Parto Domiciliar

A principal vantagem do Parto Domiciliar ou em Casas de Parto é a possibilidade da gestante vivenciar um parto natural ou com um número mínimo de intervenções. O desenvolvimento do trabalho de parto natural fica a cargo da mãe e do seu preparo para esse momento. Em primeiro lugar, a gestante deve fazer o acompanhamento pré-natal com o ginecologista-obstetra. Um parto domiciliar requer uma série de arranjos prévios e só pode acontecer se a gravidez for de baixo risco.

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 32: TP, Parto e Puerpério

• Parto Hospitalar

O parto hospitalar é uma opção para quem não se sente totalmente seguro de ter um filho em casa.

É possível ter um trabalho de parto tranquilo e respeitoso no hospital ou maternidade através da elaboração do Plano de Parto.

Page 33: TP, Parto e Puerpério
Page 34: TP, Parto e Puerpério
Page 35: TP, Parto e Puerpério

Parto Normal X Parto Natural

• É diferente do Parto Natural (sem intervenções)

• Parto Normal é a saída do feto pelo canal vaginal, mas com algumas intervenções.

Go

ogl

e Im

agen

s

Page 36: TP, Parto e Puerpério
Page 37: TP, Parto e Puerpério
Page 38: TP, Parto e Puerpério

Distócias

• A palavra significa ‘mal parto; parto difícil; parto anormal’

• Em geral são anormalidades do mecanismo de parto que interferem na evolução fisiológica do mesmo.

• A distócia pode ser do trajeto, do objeto (feto) ou do motor (contração uterina)

Page 39: TP, Parto e Puerpério

Prolapso de cordão

Google Imagens

Page 40: TP, Parto e Puerpério

Definição Prolapso evidente: Deslocamento do cordão umbilical através da cérvix ou canal vaginal, à frente da apresentação fetal.

Prolapso oculto: Deslocamento do cordão umbilical ao lado da apresentação

fetal. Google Imagens

Page 41: TP, Parto e Puerpério

Qual é o risco? • Redução da oxigenação, devido a compressão do cordão, levando

ao comprometimento da vitalidade fetal.

• Pode ocorrer durante a ruptura de membranas (espontânea ou artificial), quando a apresentação ainda não está fixa na pelve ou durante procedimentos obstétricos que forçam o deslocamento da apresentação fetal.

Google Imagens

Page 42: TP, Parto e Puerpério

Diagnóstico

Palpação do cordão umbilical durante o toque vaginal ou visualização do cordão através da vagina.

A conduta é NASCIMENTO IMEDIATO!!! Cesárea

Page 43: TP, Parto e Puerpério

Puerpério

Tem início a partir de uma ou duas horas após a saída da placenta e tem seu término imprevisto. Divide-se em: • imediato (1º ao 10º dia), • tardio (11º ao 42º dia) • remoto ( a partir do 43º dia) Compreende a fase pós-parto, quando a mulher passa por alterações físicas e psíquicas até que retorne ao estado anterior à sua gravidez.

Google Imagens

Page 44: TP, Parto e Puerpério

Lóquios

São denominados as perdas de sangue, muco e tecidos do interior do útero durante o período puerperal.

• Nos primeiros 3 dias de pós-parto, tem-se a loquiação

vermelha

• Do 3º ao 10º dia, tem-se a coloração marrom-acastanhada

• Após o 10º dia, tem-se a loquiação amarela, de aspecto purulento e com odor semelhante a queijo;

• A partir do 21º dia, tem-se a loquiação branca, de aspecto pouco mais fluido que clara de ovo

Page 45: TP, Parto e Puerpério

Aspectos dos lóquios

Anote quantidade e aspecto (cor e odor)

Google Imagens

Page 46: TP, Parto e Puerpério

Atenção para a loquiação

• Quantidade escassa - Mancha com menos de 2,5 cm no absorvente

• Quantidade discreta - Mancha com menos de 10 cm no absorvente

• Quantidade moderada - Mancha de até 15 cm no absorvente

• Quantidade Significativa – Absorvente saturado dentro de uma hora

Page 47: TP, Parto e Puerpério

Assistência de Enfermagem no Puerpério

• Observar e anotar perda de sangue pós-parto (lóquios). Atentar para quantidade e aspecto.

• Observar e anotar involução uterina

• SSVV no mínimo de 4/4 horas

• Estimular e orientar amamentação

• Cuidados e orientações quanto à higiene do bebê, do coto umbilical e com pontos cirúrgicos da mãe.

• Complicações mais comuns: Hemorragias, ingurgitamento mamário, fissuras mamárias, infecção puerperal e depressão puerperal

Page 48: TP, Parto e Puerpério

Exemplo de anotação

• 15:00 Paciente lúcida, orientada, comunicativa, aceita bem dieta via oral, mamas com presença de colostro bilateral, abdômen flácido sensível ao toque, útero contraindo abaixo da cicatriz umbilical, lóquios vermelho rubro em discreta quantidade, diurese presente, evacuação ausente; deambulando. Refere cólicas abdominais, medicada conforme prescrição médica. Recém-nascido com boa sucção em mamas. Ass:XXXXXXXX Coren XXXXX/