tour leste europeu com polonia 2012

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Tour a Polônia, Leste Europeu e Zurich 20 dias/ 17 pernoites Período: 21 de maio a 9 de junho de 2012 Held Turismo & Agaxtur Operadora Turística Guia Mauro Friedrich [email protected] Dezembro 2011

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Roteiro Tumlare 2012 ao Leste Europeu e Polônia

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Page 1: Tour leste europeu com polonia 2012

Tour a Polônia, Leste Europeu e

Zurich20 dias/ 17 pernoites

Período: 21 de maio a 9 de junho de 2012

Held Turismo & Agaxtur Operadora Turística

Guia Mauro [email protected]

Dezembro 2011

Page 2: Tour leste europeu com polonia 2012

Roteiro resumido de viagem

1º. Dia – SEG – 21 Maio - Vôo GRU/Zurique 2º. Dia – TER – 22 Maio – Vôo Zurique/

Varsóvia. Traslado/ Hospedagem. 3º. Dia – QUA – 23 Maio – Tour em Varsóvia. 4º. Dia – QUI – 24 Maio – Viagem rodoviária

de Varsóvia, com visitas a Czestochowa/ Auschwitz e chegada a Cracóvia. Hospedagem.

5º. Dia – SEX – 25 Maio - Tour em Cracóvia e nas Minas de Sal de Wieliczka.

6º. Dia – SAB – 26 Maio – Viagem rodoviária de Cracóvia, com visita à Casa de João Paulo II em Wadovice, e chegada a Budapeste.

7º. Dia – DOM – 27 Maio – Tour em Budapeste.

8º. Dia – SEG – 28 Maio – Viagem rodoviária a Budapeste, visitando a capital da Eslováquia – Brastislava e chegada a Viena.

9º. Dia – TER – 29 Maio – Tour em Viena. 10º. Dia – QUA – 30 Maio – Viagem

rodoviária de Viena, visita a Cesky Krumlov e chegada a Praga.

11º. Dia – QUI – 31 Maio - Tour em Praga. 12º. Dia – SEX – 1º. Junho – Dia livre em

Praga. Visita opcional a Karlovy Vary. 13º. Dia – SAB – 2 junho – Viagem

rodoviária de Praga, com visita a Dresden e Postdam e chegada a Berlin.

14º. Dia – DOM – 3 junho – Tour em Berlin. 15º. Dia – SEG – 4 junho – Dia livre em

Berlin. 16º. Dia – TER – 5 junho – Vôo de Berlin a

Zurich. Hospedagem . 17º. Dia – QUA – 6 junho – Tour em Zurich. 18º. Dia – QUI – 7 junho – Dia livre em

Zurich. 19º. Dia – SEX – 8 junho - Traslado ao

aeroporto e vôo de Zurich para São Paulo. 20º. Dia – SAB – 9 junho – Chegada ao

aeroporto de Guarulhos em São Paulo.

Page 3: Tour leste europeu com polonia 2012

Vôos previstos para o grupo

LX 093 21 MAIO GRU 18,30 ZRH 11,10LX 1348 22 MAIO ZRH 12,05 WAW 14,00LX 095 5 JUN BER 14,50 ZRH 16,20LX 092 8 JUN ZRH 22,40 GRU 05,45 + 1 (dia 9

jun)

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Geograficamente, chamamos de Europa Oriental a região central do continente europeu (área amarela no mapa ao lado), que abrange geralmente países com nações de idiomas eslavos e religião cristã ortodoxa.

Politicamente, todas as nações que compõem a Europa Oriental, exceto a Grécia, adotaram em algum período de sua histórica o sistema de economia socialista e regime político de partido único, em especial entre o período de 1945 a 1991.

Étnicamente, o Leste Europeu converge para povos diversificados em língua, cultura e religião, com origens em regiões do Oriente.

O conceito de países inclusos na chamada “Cortina de Ferro” (área em vermelho no mapa ao lado), data do pós II Guerra Mundial , e abrangia países de estavam sob a zona de influência política, econômica e militar da antiga União Soviética, da qual os países do Leste Europeu formavam a maior parte dos países “satélites” da URSS. (formando o Pacto de Varsóvia) .

A expressão “Cortina de Ferro” foi usada pela primeira vez num discurso público de Sir Winston Churchil (foto ao lado), prêmier inglês, em 5/03/1946.

Leste Europeu ou Europa Oriental (na atualidade)

Page 5: Tour leste europeu com polonia 2012

Polônia

População: 40,3 milhões de habitantes (previsão para 2010), sendo que 2,4 milhões de habitantes vivem na capital ,Varsóvia, região da Masóvia, e 745 mil habitantes vivem em Cracóvia, a antiga capital da Polônia e a 3ª. maior cidade do país. Atualmente, 98% da população do país é polaca.

Principais cidades e seus habitantes: Lodz (831 mil); Wroclaw (643 mil); Poznam (583 mil); Gdansk (464 mil); Szczecin (418 mil); Bydgoszcz (385 mil); Katowice (359 mil) e Lublin (352 mil)

Área territorial: 312 mil km2, divididos em 16 províncias a partir de 1999, porque antes eram 49 províncias. Tem 3.054 km de fronteiras terrestres com 7 países: Rússia (210 km); Lituânia (103 km); Bielo Rússia (416 km); Ucrânia (529 km); Eslováquia (539); Rep. Tcheca (790 km); Alemanha (467 km). Tem 528 km de litoral no Mar Báltico.

Idiomas: Polonês ou polaco (língua oficial), inglês, alemão e russo.

Religião: 95% da população polonesa é Católica Apostólica Romana

O nome Polônia (Poland em inglês; Polska em polonês) tem origem no nome da tribo eslava que originalmente habitou o atual território polonês.

966 – Criação do primeiro estado polaco. 1025 – Tornou-se reino da Polônia. 1370 – O Rei Casimiro, o Grande, o último de sua dinastia, reina

sobre uma Polônia étnicamente unificada. Século XIV – Fundação da cidade de Varsóvia 1413 – Varsóvia torna-se a capital da Mazóvia, a região onde está

localizada. Século XVI – Varsóvia torna-se sede do Parlamento polonês. 1569 - 1795- Formou com o Grão Ducado da Lituânia a

Comunidade Polaco-Lituana. 1596 – 1611 – Varsóvia torna-se a capital da Polônia, com a

transferência da corte real do Rei Sigmundo III Wasa do Castelo de Wavel, em Cracóvia, para o Castelo dos Príncipes de Mazóvia, na cidade de Varsóvia.

1764 – 1765 – O último rei polonês STANISLAUS AUGUST PONIATOWSKI constrói o Palácio das Águas no Parque Lazienski, e transforma Varsóvia em grande centro cultural do país.

1772; 1793 e 1795 – A Polônia foi divida entre a Prússiia, a Rússia e Áustria de deixou de existir como país independente.

1807 – Varsóvia é capital do Grão Ducado de Varsóvia, formado por Napoleão.

1850 a 1870 - Varsóvia torna-se o centro político do país. 1918 - 1939 – Após a I Guerra Mundial, a Polônia torna-se

novamente estado independente, e durante 21 anos tem uma fase de rápida industrialização e crescimento econômico.

1939 – 1945 - A Polônia é um dos primeiros países europeus ocupados pelas tropas nazistas alemãs. Varsóvia é atacada, 87% da área da cidade destruída por bombardeios e guerra. O regime nazista se implanta no país. 7 milhões de judeus da Polônia passam a viver em guetos por ordem de Hitler.

1945 – 1989 – Terminada a II Guerra Mundial, a Polônia é libertada por tropas russas, que implanta no país o regime soviético.

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Mapa da Polônia

Situada na parte central da Europa, o território da Polônia sempre foi alvo de conquistas de muitos povos. Tantas foram as divisões de suas fronteiras que o país diminuiu de tamanho até chegar a formar o chamado “Corredor Polonês” (área do leito do rio Vístula) de 1919 a 1939, disputando a soberania da região com a Alemanha.

No início da II Guerra Mundial, as tropas nazistas alemãs acabam invadindo o país inteiro, e no pós guerra até 1989, o país inteiro governado pelo regime soviético russo.

Após 1989, a Polônia retoma suas antigas fronteiras nacionais como país independente.

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Polônia pós-comunista de 1989 O Comunismo como forma de governo deu sinais de completa

exaustão em todo mundo, a partir do fim da década de 1980, exceto em Cuba e na China.

Graças ao movimento sindical, SOLIDARNOSC (Solidariedade) liderados pelo sindicalista polonês Lech Walesa (foto à direita) (eletricista dos estaleiros estatais de Gdansk, prêmio Nobel da Paz em 1983 e primeiro presidente da Polônia pós-comunista de 1990 a 1995), a Polônia torna-se o primeiro país do bloco comunista a buscar uma nova forma de governo. O presidente Walesa porém não teve o mesmo brilho do período em que esteve na oposição.

1995 – As dificuldades econômicas do país levaram um ex-comunista, Alexander Kwasniewski a eleger-se presidente, repetindo a vitória em 2000.

1999 – A Polônia deixa o Pacto de Varsóvia e adere a OTAN.2004 – A Polônia ingressa na União Européia.2005 – Última das 8 visitas oficiais à Polônia do Papa João Paulo II (o

bispo polonês Karol Wojtyla – 1920 /2005), cujo pontificado durou 26 anos (de 1978 a 2005). Adorado na Polônia, o Papa João Paulo II teve grande influência na vida religiosa e polítca do país. Graças a seu apoio, o regime comunista caiu na Polônia em 1989.

2008 – Presidente Lech Kaczynski./ Primeiro-Ministro: Donald Tusk10/04/2010 – Acidente aéreo na Rússia mata o presidente Kaczynski,

sua esposa e mais 88 altos funcionários de seu governo. A Polônia convoca eleições presidenciais antecipadas, e o povo sai as ruas para homenagear seu presidente nas cerimõnias fúnebres.

O Bispo de Cracóvia, Karol Wojtyla (foto acima) (Wadowice, Polônia, 1920 – Roma Itália, 2005) foi um dos religiosos católicos poloneses mais influentes na moderna história polonesa.

Tornou-se o 263º. Papa (o primeiro não italiano em 400 anos de história católica) com o nome de João Paulo II em 1978 e seu pontificado durou 26 anos, até a sua morte em 2005.

Respeitadíssimo na Polônia e no mundo, João Paulo II foi importante voz em defesa do fim do Comunismo na Polônia e em muitos outros países do Leste Europeu.

Pacifista carismático, muitos consideram a sua capacidade de mudar a história do mundo moderno o seu maior milagre. O povo, logo após a sua morte em Roma, clamava a seu sucessor, o alemão Papa Bento XXI, que o aclamasse santo o quanto antes.: Santo Subito!

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Varsóvia (em polaco, Warszawa)

População: 2,4 milhões de habitantes Área territorial: 495 km2 Maior cidade da Polônia. Capital da Província de Masóziva Capital do país.

Cidade banhada pelo rio Vístula (em polaco, Wisla), com 1.070 km de extensão e também banha a cidade de Cracóvia. O rio nasce na vertente dos montes Cárpatos, no sudoeste da Polônia, e desemboca no Golf de Gdansk, no Mar Báltico. É navegável em sua totalidade por barcos de pouca tonelagem, e se comunica por canais ao rio Oder.

Do rio, veio a lenda da Sereia de Varsóvia (foto), que nasceu no Vístula e enquanto estiver armada protegerá a cidade contra destruições. Os irmãos pescadores Varsa e Sava (daí no nome da cidade, Varsava) teriam pescado a sereia no rio. Em troca de sua liberdade, a sereia prometeu defender a cidade. A sereia é símbolo da cidade e sua estátua está na Praça Rynek.

Idade Média - Origens da cidade de Varsóvia, no núcleo de uma fortaleza (Barbacã, palavra de origem árabe), reconstruída e que cerca o bairro histórico também restaurado após os bombardeios nazistas da II Guerra Mundial (1939 – 1945).

Centro histórico da cidade, Rynek (praça do mercado), Palácio Real e Catedral da Cidade de Varsóvia São João Batista, todas as construções antigas são réplicas restauradas após a II Guerra Mundial.

Cerca de 23 pinturas feitas pelo pintor Bernardo Belloto (também conhecido pelo nome artístico de Canaleto) em 1790, e retratando as antigas ruas, praças e prédios de Varsóvia serviram de modelo para os resturadores da arquitetura do centro histórico, incluindo o Palácio Real (cuja restauração foi premiada pela Unesco). Literalmente, a realidade imitou a arte, e o que vemos na atualidade são as fachadas dos prédios copiados dos modelos nas pinturas antigas.

Palácio Real (foto abaixo) – Construído em várias etapas a partir do século XIV, inicialmente pelo Duque Casimiro I (1341 a 1355), tornando-se a primeira construção em tijolo na cidade. A partir de 1556, o rei Sigismundo II da Polônia passou a reunir no castelo de Varsóvia os membros dos parlamentos reais. A primeira constituição nacional moderna da Europa e a segunda do mundo, chamada de Constituição Polaca, foi proclamada no palácio em 3/5/1791. Restaurado a partir de 1945 é atualmente museu nacional.

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Varsóvia – pontos turísticos

Catedral de São João Batista (foto ao lado) - (século XV e reconstruída na década de 1950), localizada no centro histórico, também conhecida como Catedral dos Príncipes da Mazóvia pois estão guardados ali os sarcófagos dos príncipes e o do último rei da Polônia, Stanislau August Poniatowski.

Catedral de São Fernando (foto abaixo)– é a segunda catedral católica de Varsóvia, construída na outra margem do rio Vístula, com suas altas torres.

Parque Lazienky e o Castelo das Águas - antigo castelo do último rei polonês, que reinou no século XIX.

Palácio Belvedere - é o segundo maior palácio no parque Lazienky, próximo aos prédios das embaixadas da Rússia e Suécia. Durante a II Guerra Mundial foi ocupado pelo atlo comando das Tropas Nazistas.

Monumento a Sublevação de Varsóvia (foto acima, à direita) - de estilo moderno, marca o movimento de resistência da população da cidade contra as invasões de tropas nazistas alemãs em 1939 a 1945.

Monumento ao Gueto de Varsóvia (foto abaixo, à direita) – o atual parque era nas décadas de 1930 e 1940 um bairro muito pobre onde os nazistas transformaram em reduto de moradia da população judia de Varsóvia.

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Varsóvia, memórias da II Guerra

Monumento ao Holocausto, representando um vagão de trem cheio de cruzes, em homenagem aos quase 11 milhões de pessoas que foram transportados em trens para campos de concentração, trabalhos forçados e extermínio por ordens de Hitler entre 1941 e 1945.

Monumento ao Soldado Desconhecido relembra os inúmeros poloneses que participaram das inúmeras guerras que passou a história da Polônia, em especial a II Guerra Mundial.

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Palácio da Cultura e Ciência de Varsóvia ( o mais alto prédio da Polônia)

O prédio imenso, construído no centro comercial de Varsóvia, durante o período do governo comunista na Polônia (1945 a 1989), é uma réplica de prédios estatais construídos para Universidade Estatal em Moscou no período do Comunismo Soviético.

Construído entre 1952 e 1955, com 42 andares e altura total de 231 metros, com projetos feitos na União Soviética, de onde vieram também os 3.500 operários que chegaram à Varsóvia somente para construí-lo.

Até 1957, era considerado o mais alto prédio da Europa (atualmente é o 8º. prédio mais alto da União Européia). Ainda hoje, é o mais alto prédio da Polônia.

O prédio projetado pelo soviético Led Rudnev, era um “presente” da Rússia à Polônia, mas os custos de sua construção foram pagos pelos poloneses. Serviu de sede para o 1º. Congresso da Juventude e de Estudantes (comunistas) de 1955.

Recebeu o nome em homenagem ao estadista soviético Joseph Stalin, mas após 1989 manteve o nome apenas de Palácio da Cultura e Ciência.

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Poloneses famosos

Nicolau Copérnico - (1473/ 1543) famoso astrônomo e matemático polonês, estudou em Cracóvia. Em 1537, lançou a Teoria do Heliocentrismo (considerando o Sol e não a Terra como o centro do Universo), lançando as bases das modernas teorias sobre Astronomia. Tal conceito era tão revolucionário para os cientistas da época, que somente em 1700 suas idéias passaram ser validadas pelos cientistas. Nem mesmo a Igreja Católica, onde exerceu a função de Cônego, aceitou suas teorias e o considerava um herege. Sua obra mais famosa sobre Astronomia só foi publicada no mesmo ano de sua morte.

Frederic Chopin (Polonia, 1810/ Paris 1849) – maior dos compositores poloneses de obras para piano. Filho de pai francês e mãe polaca, foi para Paris aos 20 anos de idade e nunca mais regressou à Polônia. Considerado o “Virtuoso do Piano”, ele inspirou-se em suas composições nas óperas italianas (que tanto gostava) e nas músicas folclóricas da Polônia.

O corpo de Chopin está entrerrado no cemitério Pére Lachaise, em Paris, conforme sua vontade, assim como seu coração foi retirado e está enterrado na Igreja de Santa Cruz, em Varsóvia. Ele temia ser enterrado vivo.

Na foto abaixo, o monumento a Chopin no Parque Lazienky

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Restaurante Podwale 25 - Varsóvia

A antiga fábrica de cerveja Podwale 25, localizada nas imediações do Barbacã de Varsóvia, foi transformada no ano 2000 num restaurante e cervejaria.

Toda a decoração da casa aproveita os antigos objetos industrais da cervejaria, até mesmo um antigo caminhão de entregas fica estacionado na calçada.

É um dos restaurantes de maior capacidade na cidade, tem cardápios em inglês e garçons que falam inglês também (profissionais raros na maioria dos restaurantes poloneses).

Preços moderados e boa comida. Para grupos, as contas são fechadas por mesas, o que

complica um pouco o pagamento das contas.

www.podwale25.pl

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Jasna Gora (em português, Montes Claros)

& Madona Negra de Czestohowa

Jasna Gora é um santuário mariano unido à história da Polônia há mais de 6 séculos. Seu ícone mais famoso é o da Madona Negra de Czestohowa (foto), exposto na nave principal do Convento da Ordem dos Paulinos, cujo patrono é São Paulo.

O convento tem uma torre com 106 metros de altura, na cidade de Czestochowa (250 mil habitantes).

15 de Agosto – Dia da Assunção de Nossa Senhora, e Jasna Gora recebe 4 milhões de peregrinos num dia.

Século XIII – Foi fundada na Hungria a Ordem dos Paulinos, que foi estabelecer um convento na Polônia, onde nesta época tinha considerável população húngara.

1382 – Criado o Convento da Ordem dos Paulinos, com religiosos da Hungria, e sob a proteção do Duque Ladislao Opole, que recebeu o famoso ícone mariano na Rússia por serviços militares prestados, e o doou ao Convento dos Paulinos.

Acredita-se que o ícone tenha sido pintado durante o século V, em Bizâncio (atual cidade de Istambul, na Turquia).

1430 – Os Husitas (protestantes seguidores de João Hus, do Império Austro Húngaro) invadem ,saqueiam o convento e danificam o ícone com uma espada. A marca do dano dá-se na altura da face da Madona, ( que já se incorporaram à sua imagem e sua mística).

1434 – Após 4 anos de tentativas infrutíferas de restauração dos danos do ícone feitas em Cracóvia, uma grande procissão leva o ícone de volta à Jasna Gora.

Século XVII – Temendo novos ataques, os religiosos erguem uma muralha fortificada em torno do convento.

1655 – A muralha do convento resiste ao ataque de 3 mil soldados suecos por 40 dias consecutivos.

A Suécia dominava a Polônia, mas neste episódio os poloneses viram que os suecos não eram invencíveis. Mesmo assim ao longo da sua história, o Convento foi sitiado várias vezes.

1656 - O rei polonês João Casimiro proclama a Virgem Maria como Rainha Espiritual da Polônia, mas somente em 8/9/1717 é coroada oficialmente.

O Papa João Paulo II visitou Jasna Gora diversas vezes, por que era devoto da santa. Parte de suas vestes, que ele usava em Roma quando sofreu um atentado a sua vida em 13 de maio de 1981 (dia de N.S de Fátima), foi doado ao santuário polonês. Uma das balas disparadas pelo turco Ali Agca foi doada ao Santuário de Fátima (em Portugal), e está inscrustada na coroa da imagem.

O Papa Bento XVI também visitou Jasna Gora em 28/05/2006.

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Auschwitz & Bierknau (ou Auschwitz II)

Os 2 mais tenebrosos campos de concentração de prisioneiros judeus e opositores do regime nazista não são pontos turísticos, mas referências histórias do passado recente de uma das mais cruéis guerras vividas pela Humanidade.

1939 – As tropas nazistas alemãs de Adolf Hitler invadem e ocupam a Polônia.

1940 – A cidade polonesa de Oswiecim, na região da Silésia, é escolhida para a implantação do primeiro campo de prisioneiros, num antigo quartel do exército austro-húngaro e que passou ao exército polonês. Os nazistas o batizam de Auschwitz e recebe os primeiros 280 prisioneiros poloneses. Oswiecim foi escolhida por estar localizada numa área no centro da Europa, dispor de rede de ferrovias, ser afastada de grandes centros urbanos, e já contar com as instalações do quartel que originou o primeiro campo de concentração.

1941 – O alto comando nazista decide criar novos campos de concentração de prisoneiros, campos de trabalhos forçados e campos de extermínio (com câmaras de gás). O plano recebe o nome de “Solução Final”. Os nazistas consideravam os judeus (em particular) e os opositores do regime nazista, de “raça inferior” e consideravam que deveria ser aniquilada no mundo. Bierknau foi construído próximo a Auschitz, com barracões de madeira e maior capacidade de extermínio de prisioneiros.

1945 – Tropas soviéticas libertam a Polônia e tomam os campos de prisoneiros, libertando-os, e encontrando terríveis provas dos fatos hediondos e dos crimes ali cometidos.

Page 17: Tour leste europeu com polonia 2012

Cracóvia

População: 754 mil habitantes Área territorial: 327 km2 (2ª.

Maior cidade e a mais antiga da Polônia)

Cidade banhada pelo rio Vístula, cujo símbolo é um Dragão.

Antiga capital da Polônia por 5 séculos.

965 - a Cidade fortificada do castelo do Monte Wawel dá origem a Cracóvia.

1038 a 1596 – Capital da Polônia e centro cultural de grande importância acadêmica.

1846 – 1918 – Capital do Grão Ducado da Cracóvia.

1939 – Capital do Governo Alemão na Polônia, e toda a população judia da cidade foi confinada numa área pobre sem estrutura urbana, denominada “Gueto de Varsóvia”.

1978 – Cracóvia é incluída como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O Bispo da cidade torna-se o Papa João Paulo II em 1978.

Castelo de Wawel (foto à esquerda)- construído sobre o monte do mesmo nome no século X, foi o palácio da realeza da Polônia, onde também está a Catedral dos Reis, sede do bispado de Cracóvia e antiga catedral da monarquia. O castelo é o ponto de origem da cidade fortificada que era Cracóvia.

Rynek Glowny (praça principal do mercado) (foto à direita) – Cracóvia tem uma das maiores praças medievais da Europa, um quadrado de 40 mil metros quadrados de área (200 m X 200 m), cujo mercado foi construído a partir do século XIV (possivelmente foi um dos primeiros shopping centers do mundo). Há várias igrejas medievais na praça; Igreja de Santo Hetalberto (de 998); Igreja Mariana ou de Santa Maria e sua torre com o corneteiro (de 1241). A cidade tem cerca de 130 igrejas, sendo 100 delas no centro antigo.

Page 18: Tour leste europeu com polonia 2012

Cracóvia

Aspectos turísticos

Colegius Maius (em latim, Colégio Maior) (foto acima) - Foi fundado no século XV pela Rainha Edwiges e é uma das mais antigas instituições de ensino da Polônia. Integra a atual Universidade de Cracóvia.

Aqui estudou Astronomia e Matemática o famoso astronomo polonês Nicolau Copérnico, cujos estudos auxiliaram na implantação do chamado Calendário Gregoriano (adotado oficialmente no mundo após decreto do Papa Gregório XIII em 1582). Há um museu com os instrumentos matemáticos de Copérnico.

As universidades medievais eram centros de estudos mantidos pela igreja católica e suas instalações eram semelhantes a conventos e construções religiosas. O ensino laico só desenvolveu-se na Europa com o Iluminismo do século XVIII.

O Castelo de Wawel e o rio Vístula (foto acima à direita) e o mapa do centro, tendo a praça do mercado (foto ao lado)

Page 19: Tour leste europeu com polonia 2012

Kazimierz (em latim, Casemira)

O atual distrito da cidade de Cracóvia foi estabelecido na Idade Média numa ilha do rio Vístula (atualmente aterrada).

Foi uma cidade criada em 1335 pelo rei polonês Casimiro III, que protegia a comunidade judaica que passou a viver na cidade junto com a comunidade católica.

Durante o século XV, uma onda de sentimento anti-semita levou muitos judeus a ir morar em Casemira, onde construiram uma fortaleza sinagoga, para sua própria proteção.

Um incêndio destriu Cracóvia em 1494, e boa parte da população atribiu aos judeus a culpa do incêndio, gerando ataques às comunidades judias.

Em 1495, o então rei polonês João Alberto I expulsou todos os judeus de Cracóvia, fazendo Casimira crescer ainda mais e tornar-se uma cidade fortificada, contra os ataques dos cristãos.

A cidade dos judeus viveu sua éra de ouro até 1782, e em 1791 pe4rdeu o status de cidade, incorporando-se como distrito de Cracóvia.

Por volta de 1930, a cidade de Cracóvia tinha oficialmente 120 sinagogas. Após a II Guerra Mundial, o distrito estava pouco habitado e mal conservado. E,m 1993, o diretor Steve Spileberg filma ali locações do filme “A Lista de Schindler” (foto ao lado), o que gera o interesse em renovar todo o bairro e transformá-lo em área turística.

Page 20: Tour leste europeu com polonia 2012

Minas de Sal deCracóvia

Wieliczka Salt Mine

Uma das mais antigas minas de sal do mundo, produziu sal do século XIII até o ano de 2007, embora sua produção comercial tenha declinado a partir de 1996, devido aos baixos preços do sal. Foi declarada Patrimônio da Humanidade em 1978, sendo visitada anualmente por 1,2 milhões de turistas.

Tem 3 mil câmaras no interior da mina e 300 km de galerias subterrâneas, em 3 níveis de profundidade: 65, 90 e 135 metros abaixo do solo. O piso (o 8º.) mais profundo está a 327 metros abaixo do solo.

O ar dentro das câmaras é fornecido naturalmente, sendo considerado um dos mais saudáveis do mundo, e de temperatura constante. A descida por ser feito por um elevador de mineiros ou por uma escada de madeira de 400 degraus.

O diretor de teatro Ziembinski nasceu nesta cidade em 1908 e emigrou em 1941 para o Brasil aos 33 anos de idade.

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Wadovice - Polônia

Casa onde nasceu Karol Wojtylia (foto) em 18 de maio de 1920 e ali viveu até 1938, quando mudou-se para Cracóvia aos 18 anos de idade, onde continuaria seus estudos e mais tarde seria ordenado padre, consagrado Bispo da cidade e em outrubro de 1978 assumiu o Papado com o nome de João Paulo II até falecer em Roma em 2 de abril de 2005. O Museu do Papa abre em 2012.

Page 22: Tour leste europeu com polonia 2012

Hungria(República da... ou República Magyar)

População: 10 milhões de habitantes (2007) Área: 93 mil km2 (é um dos maiores países europeus), faz

fronteira com 7 países mas não tem litoral marítimo. Densidade demográfica: 109 hab/km2 Capital: Budapeste (2,5 milhões de habitantes) Altitude: apenas 2% do território hungaro está acima de 300

metros de altitude. O ponto culminante do país é o monte Kékes (1.014 metros de altitude), localizado a nordeste de Budapeste.

Origem do topônimo: Hungria em português originou-se da palavra francesa Hongrie, que por sua vez foi criado no século VII, quando tribos magiares integravam uma aliança com os búlgaros, chamada de On Ogur, que na língua turco-búlgara significa “Dez Flechas”.

Regime de governo: Presidencialista parlamentar (com Presidente e Primeiro Ministro).

O país é formado por 7 regiões administrativas, que se sub-dividem em 19 condados (municípios) e a capital do país, Budapeste.

Moeda: Florin Húngaro (Forinto) HUF Membro da Comunidade Européia desde 1/1/2004, mas só

deve adotar o Euro como moeda nacional em 2010 ou 2014. No Brasil vivem cerca de 40 mil a 60 mil húngaros e

descendentes.

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História da Hungria

Até o Século IV – Os romanos chamavam a região a oeste do Rio Danúbio de Panônia, e ali estabeleceram uma colônia com o mesmo nome.

Século IV – Grandes levas de imigração de Hunos passa pela região da Hungria, mas este grande império entra em colapso no ano 455.

476 – Com a queda do Império Romano, outras levas de imigrantes passam pela região:germanos, eslavos, ávaros, francos, búlgaros.

890 – Os Magiares fundam a cidade de Buda (nas montanhas) 895 – Tribos de Magiares, vindos do Oriente, atravessam os

montes Cárpatos e chegam à região da atual Hungria. 1000 – O Rei Santo Estevão I funda o Reino da Hungria, com o

apoio do Papa e extermina os opositores da fé cristã. 1090 – Os Magiares criam a cidade de Pest na área de planície 1241-1242 – Invasões de Mongóis arrasa o reino da Hungria. O

Rei Bela IV manda construir castelos de pedra para proteger-se contra novos ataques.

1458 – 1490 – O Rei Matias Corvino consegue repelir a invasão dos Otomanos, tornando a Hungria um centro cultural no Renascimento.

1526 – Os Otomanos invadem e ocupam a Hungria durante 150 anos. Dividem o reino em 3 partes, sob controle dos Otomanos e da dinastia Habsburg.

1848 – A nobreza húngara faz uma revolução para reconquistar a independência. Os húngaros tentam impor sua cultura sobre as demais etnias, gerando o nacionalismo eslovaco, sérvio e romeno.

1867 -1918 – De um acordo entre as nobrezas austríaca e húngara, nasce o Império Austro-Hungaro, sob a liderança da Dinastia dos Habsburg (que reinou por 600 anos na Austria), que será dissolvido ao fim da I Guerra Mundial em 1918. Seu território era de 678 mil km2 e 52,5 milhões de habitantes. Budapeste era a segunda maior cidade do império com 882 mil habitantes em 1910.

1873 – As cidades de Buda (na área de montanhas às margens do Rio Danúbio) e Pest (na outra margem e na área plana) unem-se numa só cidade e formam a capital da Hungria. Durante o século XIX a maioria de seus mais belos edifícios forma construídos.

1920 – Pelo Tratado de Trianon, a Hungria independente perdia 71% de seu território e 66% de sua população, além do único porto marítimo (Rijeka, na atual Croácia). Perdeu áreas de fontes de importantes matérias primas.

1914-1918 – I Guerra Mundial. Ao final da guerra, o Império Austro-Húngaro termina. A Hungria volta a ser estado independente.

1930 – A Hungria alia-se aos nazistas alemães durante a Recessão econômica, numa tenativa de recuperar seus territórios perdidos e os retoma em parte de 1938 a 1941.

1941 – 1945 – II Guera Mundial. Hitler invade a Hungria, mas as tropas nazistas alemãs são derrotadas em 1944.

1945 a 1980 – A Hungria é um estado comunista soviético, controlado por Moscou.

1989 – Última divisão de fronteiras, com a queda do regime comunista e criação da Eslováquia, que se dividiu da Tchecoslováquia.

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Budapeste (Hungria)

Capital da Hungria População: 2,5 milhões de habitantes na área metropolitana e 1,8 milhões de

habitantes na cidade. Área: 525 Km2, divididos em 23 distritos. Buda ocupa 1/3 da área e Pest tem os

2/3 restantes. 106 – Os antigos romanos estabeleceram na região a Província de Pannonia, cuja capital

era Aquinciun (na área de Buda). 450 – Átila, o rei dos Hunos, toma a cidade romana de Aquincium e monta a sede de seu

império. 890 – Tribos Magiares fundam a cidade de Buda nas montanhas, às margens do Rio

Danúbio. 1090 – Os Magiares expandem-se para as terras de planície da outra margem do Rio

Danúbio, criando a cidade de Pest. 1873 – As cidades de Buda e Pest unem-se e formam a cidade de Budapeste, formando

a capital do país. 1896 – Ano da comemoração do Milênio da Hungria, época em que foram erguidos a

maioria dos prédios históricos da cidade. 1945 – 1965 – Budapeste foi severamente bombardeada durante a II Guerra Mundial, e a

maior parte de seus prédios foi totalmente destruído, tendo levado 20 anos o período de reconstrução.

Budapeste é também chamada de “Paris do Leste”.

A cidade é resultado da união de 4 antigas cidades que existiram às margens do Rio Danúbio. A antiga Buda (nas montanhas), Pest (na plánície), Aquincium (antiga cidade romana) e Obuda.

O nome atual Budapeste foi adotado a partir de 1873.

Budapeste é considerada a 5ª. Cidade do mundo mais visitada por turistas estrangeiros depois de Praga, Paris, Nova Iorque e Cairo.

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Budapeste

Buda Pest

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Budapeste

Parlamento Húngaro – prédio construído em estilo neo-góticoa partir de 1885, inaugurado em 1896 mas concluído finalmente em 1904. É o maior prédio da Hungria e o segundo mair parlamento da Europa. Há somente mais 2 edifícios parlamentares com características semelhantes no mundo: o parlamento de Londres, na Inglaterra e o de Ottawa no Canadá. Está localizado na Praça Kossuth Lajos na cidade de Pest, às margens do Rio Danúbio. Obra do arquiteto húngaro Imre Steindl, que usou na obra 40 milhões de tijolos, meio milhão de pedras preciosas e 40kg de ouro, e mão de obra de mil operários.

Castelo de Buda – Histórico castelo dos reis da Hungria, localizado na colina do Castelo em Buda. Desde 1987 é considerado pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. Acredita-se que as primeiras residências ali tenham sido construídas entre 1247 e 1265, pelo Rei Bela IV. A parte mais antiga do atual palácio data do século XIV. Era considerado o maior palácio em estilo gótico até o fim da Idade Média. Atualmente, sua cúpula abriga a Biblioteca Nacional da Hungria, além de ser também o palácio do presidente da República.

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Budapeste

Bastião dos Pescadores – Na praça em frente a Igreja Matias, no bairro do Castelo em Buda, temos o Monumento a Santo Estevão (o primeiro rei húngaro) e uma construção decorativa de 1896, o Bastião dos Pescadores, para a celebração do Milênio da Hungria. As sete torres simbolizam as sete tribos Magiares que formaram o a base étnica do país. O local está na montanha acima da margem do Rio Danúbio. Eram os pescadores, que trabalhavam nas margens do Danúbio, responsáveis pela primeira linha de defesa do castelo de Buda (sede do reino húngaro) durante as muitas invasões que o país sofreu na Idade Média. O bastião é uma homenagem aos pescadores.

Ponte das Correntes – na cor verde com 2 mil lâmpadas – Foi a primeira ponte em pedra sobre o rio Danúbio entre Buda e Pest, construída em 1842 e inaugurada em 1849. Projeto do engenheiro inglês William Thiernay Clark. Só havia outra ponte sobre o Danúbio em Viena, na Áustria. A atual ponte é uma reconstrução, pois a ponte original foi severamente bombardeada em 1945 durante os ataques alemães da II Guerra Mundial.

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Igreja de São Matias(Buda)

As pinturas da Igreja de São Matias passam por trabalhos de restauração para devolver a beleza das cores pintadas na Idade Média.

Igreja de São Matias - Construída originalmente na Idade Média em homenagem ao rei húngaro Matias Corvino, que combateu os invasores turcos otomanos (que ficaram no país por 150 anos). A igreja foi reconstruída no estilo neo-gótico no século XIX, que recriou pinturas turcas do século XIII. As telhas do telhado formam figuras geométricas. Visitas são pagas, e feitas parcialmente devido a obras de restauração que estão sendo feitas internamente.

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Budapeste (Pest)

Mercado Municipal – Aberto de Seg. a Sáb –das 10 às 17,30hs. O maior mercado coberto da Hungria está num prédio restaurado em 1994 de uma antiga estação ferroviária, construída no século XIX. No primeiro andar há barracas de vendas de produtos alimentícios. No segundo andar, estão os bares, restaurantes e lojas de artesanato em couro, bonecas, comidas e bebidas típicas do país. Localiza-se em Pest, próximo ao acesso da Ponte das Correntes, e em frente ao final da Rua Váci (a a rua do comércio).

Praça do Milenium – Construída em Pest, ao final da Avenida Andrassy no ano de 1896 para as celebrações do Milênio da Hungria. No centro está o Arco do Anjo Gabriel, ladeado com estátuas dos Reis Magiares. Também chamada de Praça dos Heróis. Ao lado da praça, está o Museu Nacional de Belas Artes da Hungria.

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Budapeste(Pest)

Basílica de São Estevão - Localizada em Pest, e construída entre 1851 e 1905, sua cúpula tem 96 metros de altura (para lembrar a conquista da Hungria pelos Magiares em 896), a mesma altura da cúpula do Parlamento Húngaro. São Estevão foi o primeiro rei da Hungria, coroado pelo Papa e depois santificado. Na capela dentro da Basílica há a mão direita (mumificada) de São Estevão.

Avenida Andrassy – Construída no século XIX, é uma das mais sofisticadas e charmosas ruas da cidade. Seus belos prédios abrigam embaixadas, clubes e escritórios governamentais e até mesmo o Teatro da Ópera de Budapeste (foto acima). Foi construída ali em 1896 a primeira linha de metrô do continente europeu. A primeira linha que existia estava em Londres. O músico húngaro Kodai, criador do método de solfejo no ensino de música, tinha um estúdio na avenida. A Unesco considera a avenida Patrimônio da Humanidade desde 2002. Lá está a Ópera de Budapeste.

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Ópera de Budapeste (Pest)

O prédio da Ópera Real Húngara começou a ser construído em 11/10/1875, e levou 9 anos para ser concluído. Inicialmente era todo iluminado por lâmpadas a gás, mas pouco depois já tinha inovações de tecnologia, como o uso da lâmpada elétrica a partir de 1895 (a lâmpada elétrica só foi inventada por Thomas Edison em 1879, ano em que a construção da alvenaria foi terminada).

Seu famoso candelabro de 2,5 toneladas de 220 lâmpadas elétricas foi instalado no auditório em 1884.

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Rua Vaci

A Rua Vaci (Vaci Utca) é a rua de pedestres mais famosa de Budapeste, onde concentram-se lojas de souvenirs, artigos de griffes, bares e restaurantes todos focados no mercado de turismo da cidade.

O comércio aos domingos permanece fechado, com exceção de pequenas lojas de souvenirs.

Não se deve confundir com outra rua da cidade, Vaci Ut que é outra rua da cidade, completamente diferente.

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Ponte das Correntes (a mais antiga das 9 pontes de Budapeste sobre o Rio Danúbio)

Ponte das Correntes (foto acima ao lado direito) – Inaugurada em 20/11/1849, tendo o início de sua construção em 1839, foi a primeira a cruzar o Danúbio na Hungria.

Só existia outra ponte no mesmo rio em Viena, na Áustria. Tem 380 metros de extensão, 14,5 metros de largura e foi

construída sob cabos de sustentação. Suas pontas são Praça Roosevelt (em Pest) e Praça Adam Clark (em Buda) (nome do engenheiro escossês que supervisionou a construção da ponte).

Era considerada uma das maravilhas do mundo moderno quando foi construída, por que tinha a segunda maior área livre suspensa já construída até então no mundo. A atual ponte é uma reconstrução da original, que foi danificada durante a II Guerra Mundial, e reaberta ao público em 20/11/1949, exatos cem anos de sua inauguração.

A primeira vez em que foram instaladas lâmpadas na ponte foi em 1937 em homenagem a visita do rei da Itália, Victor Emanuel III, à cidade de Budapeste. O engenheiro inglês William Tierney Clark

(à esquerda) projetou a ponte em 1839 e o escossês Adam Clark (à direita) supervisionou a obra de construção.

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Rio Danúbio Rio Duna (nome em húngaro) Extensão: 2.850 a 2.888 km. É o

segundo maior rio da Europa. O primeiro é o Volga

Nascente: Floresta Negra, na Alemanha. Flui de oeste para leste.

Foz: Delta do Danúbio (região alagada e de pântanos desabitados atravessados por elevações arbóreas e importante reserva natural), na Romênia, desaguando no Mar Negro.

Banha 8 países atualmente: Alemanha, Aústria, Eslováquia, Hungria (por 418 km), Croácia, Bósnia-Herzegovina, Eslovênia,Sérvia, Bulgária e Romênia.

Bacia hidrográfica de 796 mil km2. Principais afluentes: Inn, Morava, Drava,

Tisza, Sava e Prut. Forma o Lago Balaton (592 km2 de

área), o maior lago da Hungria (também chamado de Mar Húngaro) e da Europa Central.

Navegável por embarcações transoceânicas do Mar Negro a Braila, na Romênia, e por embarcações fluviais até Ulm, na Alemanha.

Há canais que ligam o Danúbio aos rios Main, Reno e Oder.

Sempre foi o caminho natural entre o Mar Negro para a Europa Central e a Europa do Leste. Muitos povos usaram o leito do rio como caminho de suas invasões aos reinos europeus.

Século III – O leito do rio Danúbio formava o limite setentrional do Império Romano no sudeste europeu.

1991 – Considerado pela Unesco como Patrimônio Mundial da Humanidade.

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Ponte Elizabeth/ ou Ponte Isabel/ ou Ponte Sissi

A primeira ponte Sissi (foto ao lado) , nome dado em homenagem à esposa do Imperador Fernando José I, do Império Austro-Húngaro, assassinada em Genebra em 1898 (foto à direita), foi construída sobre o rio Danúbio entre 1897 a 1903, com 290 metros de extensão de vão livre e 380 de extensão total e 18 metros de largura.

Durante 23 anos, foi a construção de maior vão livre no mundo. Foi inaugurada a 10/10/1903 e bombardeada pelas tropas alemãs

de Hitler em 18/01/1945 na II Guerra Mundial.

A segunda e mais moderna ponte Sissi (foto abaixo) só surgiu no mesmo lugar da primeira entre 1960 e e 21/11/1964, durante o regime comunista, também com 380 metros de extensão total e 290 metros de vão livre, e 27 metros de largura.

Foi a única ponte que não foi reconstruída logo no pós guerra. Foram usados os mesmos pilares, mas suas linha são de concepção moderna do arquiteto húngaro Pal Savoly.

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Ponte da Liberdade ou Ponte Francisco José

Foi a terceira e mais curta ponte das que cruzam o Danúbio entre Buda e Pest. Construída entre 1894 e 1896, foi inaugurada em 4/10/1896, durante a comemoração do Milênio da Hungria.

O primeiro nome da ponte homenageava o Imperador Austro-Húngaro, Francisco José I (foto abaixo à direita), marido da Imperatriz Sissi.

János Feketeházy (foto abaixo) foi o engenheiro de ferrovias húngaro que a projetou, para uso de linhas de bonde, o que foi feito a partir de 1898.

Tem 334 metros de extensão total, e 20 metros de largura.

As aves que decoram os pilares são Turuls, um típico falcão da mitologia húngara que representa a força do país.

Foi destruída pelas tropas alemãs em 16/02/1945, que fugiam de Budapeste ao final da II Guerra Mundial. Também foi a primeira ponte a ser reconstruída no pós guerra e reaberta ao público em 20/08/1946 com o nome de Ponte da Liberdade.

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Parque das Estátuas em Budapeste Depois das mudanças do regime comunista para o

capitalista entre 1989 e 1990, o governo húngaro resolveu retirar todas as estátuas que o regime soviético havia colocado em quase todas as praças da cidade de Budapeste, numa tentativa de “apagar” as memórias do regime comunista.

Todas as estátuas, que conceitualmente formavam a arte do “realismo social” (concepção estética oficial do regime soviético, baseado em linhas simples de fácil compreensão pelas populações analfabetas e incultas), em especial a de Lenin, foram reunidas num parque ao sul de Budapeste, onde foi criado um museu sobre o período da ditadura comunista na Hungria.

Inicialmente, as estátuas foram execradas pela opinião pública húngara que queria livrar-se do regime e de tudo o que ele representasse. Hoje, são apreciadas como objetos que contam uma fase da história da Hungria.

Chega-se ao parque com ônibus que sai diariamente ás 11 horas da estação de metrô Deak (Metro 1, 2 e 3). Ingresso + Tkt de ônibus = HUF 2.450 por pessoa.

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Termas Gellert

Os antigos romanos já conheciam e aproveitaram as fontes termais que existem na região de Budapeste. Na época, chamavam a província romana de Panonia, e a cidade de Aquincium era sua capital.

O balneário Gellert foi construído entre 1912 e 1918, no mesmo local onde funcionou um hospital na Idade Média e uma casa de banhos turcos, durante a ocupação Otomana.

Sua decoração é em estilo art-nouveau, e embora meio decadente, ainda é um referencial entre os balneários hidrotermais da Hungria.

O termalismo (uso de banhos termais) esteve bastante em moda na Europa no século XIX, e fez surgir inúmeros balneários na Hungria.

Os ricos e nobres eram seus principais freqüentadores, o que fez surgir balneários suntuosos. No período comunista, estes mesmos locais passaram a ser frequentados por trabalhadores de empresas estatais, com períodos de férias pagas pelo estado. O que de certa forma popularizou os balneários como destinos turísticos entre a classe média húngara, após a queda do regime comunista.

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Confeitaria Gerbeaud

A mais famosa confeitaria e café da cidade de Budapeste e tem mais de 150 anos de existência.

1858 - - Henrik Kugler funda a confeitaria e seu futuro proprietário Emil Gerbeaud a torna mundialmente famosa em 1990

A confeitaria Gerbeaud produz os famosos doces húngaros, uma das tradições culinárias do país.

O prédio em que está instalada e sua decoração interna no estilo art-nouveau.

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Vadaspark étterem

O restaurante Vadaspark está localizado nos arredores de Budapeste dentro de uma reserva de caça e floresta natural. A especialidade do restaurante é a gastronomia húngara, com shows diários de música e dança folclórica do país.

Poderemos saborear o licor de frutas tradiconal da Hungria, a Palinka, que é servida num copo de louça moldado artesanalmente como um pequeno boneco, o Miguelito.

O show de música e danças ciganas é uma das fortes e antigas tradições culturais populares húngaras, que inicialmente se difundiu nas aldeias agrícolas do país, representando festas de matrimônios, nascimento s de crianças na comunidade ou agradecimentos pelo bom trabalho das colheitas.

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Restaurante Gundel (Gundel étterem)

O menú do Sunday Brunch do Gundel custa em média Euros 30 por pessoa , sendo uma das melhores opções de culinária húngara e internacional na cidade.

O Gundel oferece também salões com decoração requintada e um amplo pátio, para refeições ao ar livre.

Address: 1146 Állatkerti út 2City: BudapestArea: District 14.Phone: +36-1-468-40-40Fax: +36-1-363-19-17Opening Hours: Every day 12:00 - 16:00; 18:30 - 24:00

O Restaurante Gundel foi fundado em 1894 (com outro nome) e em 1910 foi comprado por Gundel Karoly (foto acima) que o transformou numa referência da gastronomia da Hungria e um dos mais conceituados restaurantes da Europa. Na exposição Mundial de 1937, em Nova York, o Gundel era o restaurante oficial do pavilhão da Hungria. Foi nacionalizado (durante o regime comuniista do país) em 1949, e sua qualidade caiu completamente.

Em 1991, após a queda do regime comunista, o restaurante foi privatizado, passou por uma completa reforma e reabriu no ano de 1992, e em 2000 recebeu o seu milhonésimo cliente. Retomou a sua trajetória de culinária de altíssima qualidade e é considerado hoje o melhor restaurante do país, e um dos melhores de toda Europa.

Kalman Kalla é o chef de cozinha desde outubro de 1991.

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Restaurante Belcanto

O Restaurante Belcanto está localizado no quarteirão vizinho ao Teatro da Ópera de Budapeste, próximo à Avenida Andrassy.

Além de sua gastronomia refinada e oferecida com vinhos de boa qualidade, há shows quase todas as noites com a equipe de garçons, que também são cantores de ópera.

O espetáculo é sempre de música ao vivo, e a platéia também pode participar (se quiser).

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Eslováquia (República da ...) SK

Área: 49 mil km2. Maior parte coberta por florestas e pelos Montes Cárpatos.

População: 5,4 milhões de habitantes em 2008 (72% de cristãos, 85% de eslovacos e 9 % de húngaros)

Língua oficial: Eslovaca Capital: Bratislava ( 428 mil habitantes) Sistema político: Presidencialismo parlamentar, com

presidente e primeiro-ministro. Moeda: Euro (desde 01/01/2009) e antes desta data

era a Coroa Eslovaca (SKK) Séculos V e VI – Nações de eslovacos chegam e

ocupam o território do atual país da Eslováquia. Cria-se o Império Samu (o primeiro dos povos eslovacos) e depois a Grande Morávia, reino da Hungria, o Império Austro-Húngaro e a Tchecoeslováquia.

Idade Média – A Eslováquia era rica em matérias primas, sendo o maior produtor de prata e o segundo maior produtor de ouro em toda Europa. Durante as invasões turcas no Reino da Hungria (da qual a Eslováquia era parte) foram travados nos territórios eslovacos as principais batalhas com os Turcos-otomanos.

1939 a 1944 – Tornou-se estado independente, porém aliado ao nazismo alemão.

1945 a 1993 – Tornou-se parte da Tchecoseslováquia, da qual se separou de forma pacífica, criando o atual país e a República Tcheca. Episódio conhecido na história dos 2 países como o “Divórcio de Veludo”

2004 – Ingressou como país membro da Comunidade Européia. 1/1/2009 – Adotou o Euro como moeda nacional, em substituição à Coroa Eslovaca. Sua economia, embora pequena em relação

aos demais países europeus é uma das que registram maior crescimento nos últimos anos. Geralmente o país é confundido com a Eslovenia (antigo país do Reino da Ioguslávia) ou a Eslavonia (província da atual

República da Croácia), ambos na região dos Balcãs, e que também tiveram seus povos com origens dos povos eslavos, resultando na semelhança de nomes. A Eslováquia nunca fez parte do antigo reino da Ioguslávia.

No Brasil, o número de imigrantes eslovacos não passa de 1 mil pessoas. Banhada pelo rio Danúbio e está apenas a 60 Km de Viena, Austria, e a 62 Km da fronteira com a Rep. Tcheca e a 196 km de

Budapeste. A cordilheira dos Cárpatos (Pequenos Cárpatos) começa na cidade. 5 mil anos AC – Vestígios de ocupação humana na região. 200 AC – A tribo celta Boii fundou o primeiro assentamento humano significativo ali. Séculos 1 a 4 – Ocupação dos romanos. Séculos 5 a 6 – Período da migração para a região de povos eslavos, com o estabelecimento do Império Samos (o primeiro

organizado por povos eslavos). Século 10 – Tornou-se parte do reino da Hungria. 1291 – O rei húngaro concede privilégios especiais à cidade. 1536 – Bratislava foi declarada capital da Hungria, devido aos avanços dos ataques dos turcos otomanos. Tornou-se sede de

coroação de reis e nobres do Império Austro-Húngaro. Século 18 – A Imperatriz Maria Teresa, figura importante da dinastia dos Habsburg e coroada no castelo da cidade, faz florescer

a cidade. Até 6/3/1919 a cidade tinha o nome húngaro de Presburg e mudou para Brastilava (popularmente apelidada de pelos eslovacos

de Blava). 1991 – Fábrica da VW instala-se em Bratislava. 1993 – Torna-se capital do país independente, República da Eslováquia.

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Bratislava (antiga Presburg)

Capital da República da Eslováquia. População: 428 mil habitantes (2008). É a maior cidade do país de 5,4

milhões de habitantes. Área: 367 km2

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Bratislava Castelo de Bratislava - construído numa

meseta a 85 metros acima do nível de água do rio Danúbio. A colina já vinha sendo habitada por tribos desde a Idade da Pedra, mas o castelo começou a ser construído no século X (ano 907), quando fazia parte do Reino da Hungria. Foi o centro político, militar e religioso da Grande Morávia. Em 1430 foi convertido em fortaleza. Foi modificado várias vezes, inclusive pela Imperatriz Maria Teresa, que o tornou numa prestigiada sede real. Foi destruído em 1811, ficando em ruínas por 150 anos até a década de 1950, quando foi reconstruído em 1968 no estilo de época da Imperatriz Maria Teresa. Em 2003, passou por nova reconstrução. É a atual residência oficial do presidente da república. Está fechado para obras até 2011.

Portão e torre de São Miguel (foto acima) - no centro antigo da cidade.

Ponte Nova (Novy most) ou Ponte do Levante Nacional da Eslováquia (foto abaixo) – Construída entre 1967 e 1972 sobre o rio Danúbio em estilo moderno com uma torre de 85 metros de altura, onde há uma plataforma de observação (ingresso custa Euros 6,50 por pessoa, aberto diariamente das 10 às 23 horas) em forma de disco voador com um restaurante panorâmico (UFO) e torre de TV. Foi construída em homenagem aos participantes da resistência eslovaca contra o regime nazista alemão. Arquiteto J. Lacko e engenheiro A. Tesar criaram o projeto. A ponte tem 431 metros de extensão e 21 metros de largura.. E um elevador para 10 pessoas. Inaugurada a 26/09/1972.. Menú de almoço Euros 30 por pax. Reservas fone 00421 2 62520300. [email protected] www.u-f-o.sk

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Área territorial: 83,8 mil km2 (não tem litoral marítimo e faz fronteiras terrestres com a Alemanha, República Tcheca, Eslováquia, Hungria, Eslovênia, Itália, Suíça e o Principado de Linchenstein)

População: 8,1 milhões de habitantes (é um dos menores países da Europa e mais densamente povoado). Formada pela interação de 3 culturas diferentes; Românica, Eslava e Germânica.

Idioma: Alemão Membro da União Européia desde 1995. Sistema de governo: República Parlamentarista formada por 9

estados federados; Burgeland, Carinthia, Baixa Austria, Alta Austria,Salzburg,Styria, Tyrol, Voranberg e Viena

A Áustria de hoje tem mais de 2 mil anos de história, sendo o atual território nacional e suas fronteiras atuais são o resultado de uma das divisões do poderoso Império Austro-Húngaro, dominado por 600 anos pela Dinastia dos Habsburg, após o término da I Guerra Mundial em 1918. O antigo Império Austro-Húngaro reunia 12 das principais nações européias até a I Guerra Mundial.

Devido sua localização geográfica, no centro da Europa, o território austríaco tem sido um ponto de cruzamento das grandes rotas migratórias da Ásia para a Europa: os povos eslavos, os povos românicos e os povos germanicos.

O reinado do Imperador Carlos Magno, da dinastia dos Babenberg, inicia também a história da Áustria como nação, mas seu território tem mais de 2 mil anos de história. Os Babenbergs venceram as lutas travadas com os Ávaros (da Hungria) e estabeleceram-se às margens do rio Danúbio, na parte oeste do território do Sacro Império Romano (Ostarichi), palavra que foi modificada para Osterreich (o nome da Austria, em alemão; o Império do Oeste)

Áustria

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Sacro Império Romano Germânico eImpério Austro-Húngaro

976 – Leopold I von Babenberg funda a primeira das duas grandes dinastias que juntas dominaram o centro da Europa por 942 anos. Os Babenbergs mudaram a capital do império diversas vezes, até chegarem á cidade de Viena. Os membros da dinastia dos Babenbergs foram também fundadores das maiores catedrais que até hoje existem no país.

1246 – Com a morte do último membro da dinastia Babenberg, inicia-se um período de lutas pelo poder no império. Rudolf Von Habsburg emergiu vitorioso nas disputas e acaba fundando a dinastia dos Habsburg (dos quais 20 imperadores e reis dominaram o Sacro Império Romano (mapa) até sua abolição em 1806 e continuram no Império Austro-Húngaro até o final da I Guerra Mundial em 1918). No período áureo, os territórios do império chegavam a oeste da Espanha até

o norte da Holanda.

Século XVII - nas Artes, o estilo barroco disseminou-se por toda a Europa, sendo a Austria o país que mais se identificou com este estilo, adotondo-o como padrão de suas construções e ornamentos.

Século XVIII - Ascendeu ao trono do Império Austro-Húngaro (bandeira em destaque) em 1740, a Imperatriz Maria Tereza (1717 – 1780) (foto), filha mais velha do Imperador Carlos III , uma das mulheres mais poderosas da Europa de seu tempo e líder de grande visão. Seu governo implantou inúmeras reformas; nas finanças do estado e na implantação da educação pública obrigatória (1774). Tornou-se uma das imperatrizes mais populares do país. Ela casou-se com o Duque de Lorena, teve 5 filhos e 11 filhasm (todas com nome de Maria), e foi a única mulher a reinar nos 650 anos de poder dos Habsburg na Europa.

1780 - 1790 – José II (1741 – 1790), filho de Maria Tereza, sucedeu a mãe mas com menos eficácia do que ela. Porém em seu governo, Viena viveu os anos dourados da música clássica e erudita, com músicos como Mozart, Gluck, Haydn, mais tarde seguido por Beethoven e outros compositores talentosos.

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Francisco José I Imperador da Áustria por 68 anos.

O imperador nasceu no Palácio Schonbrun, em Viena, em 18/08/1830, foi imperador da Áustria de 1848 a 1916 (68 anos de governo – o terceiro mais longo da história européia, depois de Luis XIV da França e João II de Lichenstein), e rei da Hungria de 1867 a 1916, e o último governante influente da Dinastia dos Habsburgo.

Apesar do luxo dos palácios vienenses, adotou um estilo de vida muito austero, quase espartano. Considerava-se o funcionário público No.1 da Áustria. Casou-se com a Imperatriz Sissi.

Faleceu aos 86 anos de idade, em 21/11/1916, em seu quarto, no mesmo Palácio onde nasceu.

Nas fotos acima, o Imperador na juventude e em seus últimos anos.

A Áustria governada por Francisco José I teve grande influência até 1866 na política alemã, mas viveu momentos políticos tumultados, devido a diversidade étnica que compunham os países que formavam o Império Austro-Húngaro.

A Alemanha e a Prússia sairam vitoriosas das batalhas, e cresceram economica e políticamente frente ao Império Austro-Húngaro, na época de Francisco José I.

A influência de Francisco José I era tamanha que até mesmo teve participação decisiva na eleição de 1906 do Papa Pio X, no Vaticano.

No entanto as mudanças sociais, e o crescimento das ideologias nacionalistas nos países europeus, provocaram revoltas locais, que acabaram desencadeando o envolvimento dos principais países da Europa na I Guerra Mundial, em 1914.

Foram 4 anos de guerras, que enlutaram o Império Austro-Húngaro e o enfraqueceram a ponto de exterminá-lo. As fronteiras nacionais de vários países da Europa Central foram redesenhadas a partir de 1918, eliminando-se alguns como a poderosa Prússia (atual parte da Alemanha).

A Europa que surgiu dos escombros da I Guerra no entanto ainda era cheia de ressentimentos pelos episódios belicosos do passado, que acabriam vertendo numa II Guerra Mundial, ainda mais violenta e cruel.

A partir de 1945, a Europa busca unir-se pelas afinidades e esquecer os conflitos entre seus povos. O único meio de continuar existindo e crescendo.

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Áustria III –Século XX

Século XX – A grandeza do Império Austro-Húngaro, no centro da Europa, era motivo para os contínuos conflitos sociais e políticos nos demais países, que também alemejavam alcançar o mesmo status. Um atentado à vida do Arquiduque Franz Ferdinand (herdeiro do do trono do Império Austro-Húngaro e filho do então Imperador Francisco José I) e sua esposa, perpetrado em Saravejo (capital da Bósnia) em 1914, feito por um estudante, acabou desencadeando as ações que levaram a Europa à I Guerra Mundial.

1918 – Terminada a I Guerra Mundial, o Imperador abdicou, e o Império Austro-Húngaro teve seu território dividido, formando inicialmente 4 novos países: Áustria (brazão de armas e bandeira nacional em

destaque), Tchecoslováquia (que dividu-se em 2 países em 1990), Ioguslávia (que após 1991 dividiu-se em 5 países, e em 2003 aboliu este nome) e Hungria.

1918 – 1939 – O período entre a I e II Guera Mundial foram de dificuldades políticas e econômicas, gerando um clima social que culiminou com a anexação da Áustria à Alemanha nazista. Adolf Hitler, o líder político da Alemanha nazista, era austríaco e imaginava recompor as forças imperiais (criando o III Reich – o terceiro império) do defunto Sacro Império Romano, unificando os povos germânicos, baseado na etnia da raça ariana. Os austríacos, acreditando nos ideais nazistas, tornam-se aliados dos alemães.

1945 – Depois da II Guerra Mundial, o território da Áustria passa a ser ocupado por forças militares dos 4 países Aliados (EUA, Grã-Bretanha, França e União Soviética). É declarada a 2ª. República da Áustria, afastando-se os líderes pró-nazistas do governo.

1955 – Termina formalmente a ocupação aliada no país, e Áustria emerge novamente como nação independente.

1995 - País torna-se membro da Comunidade Européia.

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Viena População: 1,6 milhões de habitantes (2008) Área territorial - 414 km2

O nome da capital da Áustria teve origem no nom e de uma aldeia celta – VINDOBONA – onde viveu a tribo Vinide. Há também a teoria que seria originada na palavra celta – VEDUNIA – que significa “rio nos bosques”, em alusão ao rio Danúbio, que banha a cidade.

A ocupação dos territórios da atual cidade de Viena remonta ao período pré-cristão da era medieval, quando os primeiros membros da dinastia dos Babenbergs transformou a vila em capital do império. Foram construídas fortificações na cidade que permitiram a cidade de Viena resistir aos constantes ataques dos Turcos Otomanos , liderados pelo Sultão Solimão, o Magnífico( nos anos de 1526, 1529 e 1532).

Século XVII - Já no período da dinastia dos Habsburg e após a vitória contra os turcos, a cidade de Viena começa a expandir-se para além das fortificações. É também nesta época, que surge nas artes, na arquitetura e na música o estilo Barroco, e destacam-se os grande compositores da música clássica. São construídos os magníficos palácios de Hofburg (palácio de inverno no centro de Viena), o Schonbrun (palácio de verão nos arredores de Viena) e o Belvedere (palácio mais próximo do Hofburg).

1857 - No governo do Imperador Francisco José I, Viena conheceu sua segunda grande era da arquitetura imperial. As muralhas que circundavam o centro de Viena foram retiradas para dar lugar a construção da Ringstrasse (que em forma de ferradura criou um bairro de belos palácios ao redor do centro). Atualmente, a cidade tem 27 bairros (designados pela numeração de suas placas, sendo o bairro central o de número 1).

O rio Danúbio com 2,8 mil km de extensão é o segundo mais longo da Europa (depois do rio Volga) e banha a cidade de Viena, assim como cidades na Eslováquia, Alemanha, Hungria, Romênia, Bulgária e outros países do Leste Europeu. Tem sua nascente na Floresta Negra na Alemanha e deságua na cidade de Constança, na Romênia, no Mar Negro. O leito do Danúbio foi o caminho natural usado pelos turcos para tentar invadir Viena, vindos do Mar Negro.

Ao contrário do que se imagina, as águas do rio Danúbio nunca foram azuis. O grande compositor de valsas Johan Strauss (filho) (foto), considerado o Rei da Valsa, compôs a famosa peça para orquestra An der schünen blauen Donau (em alemão; No belo Danúbio Azul), que estreou no baile de Carnaval de salão, em Viena, em 15/02/1867. O sucesso foi estrondoso entre o público, e a música passou a ser conhecida popularmente como Donauwalzer (em alemão; valsa do Danúbio), mas em português passou a ser conhecida como Danúbio Azul. Tornou-se o “hino” oficioso da Áustria.

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Cafés vienenses Os famosos cafés de Viena surgiram por volta do século XVI,

após a expulsão dos turcos otomanos da cidade que lá deixaram uma saca com grãos de café, planta original da África.

Entre os cafés mais famosos de Viena temos o Sachert e o Demell (o preferido da nobreza e do Imperador), ambos ainda em funcionamento, e considerados locais de grande prestígio pela alta sociedade imperial desde dos Habsburg.

O café é originário do Sudão, na África, e seu consumo como bebida disseminou-se inicialmente no Egito, e após o século VII, com a expansão do islamismo aos territórios do norte da África, litoral mediterrâneo, passou também a ser apreciado no mundo árabe, incluindo o Império Turco Otomano.

A bebida chega à Europa através dos costumes árabes, trazidos por comerciantes do Oriente e meso pela invasão dos turcos otomanos aos países do Leste Europeu e do Mediterrâneo (na Itália, em especial).

O costume de “tomar café” era visto na Europa do século XVI como uma prática islâmica, e portanto vedada aos cristãos europeus (que combatiam duramente as práticas consideradas muçulmanas).

Em 1570, quando o café foi introduzido na Itália, o Papa Clemente VIII (foto), ao provar a bebida, liberou o consumo de café para os cristãos, o que contribuiu para irradiar o costume de “beber café” na Europa, e posteriormente em todo o mundo.

O café tradicional em Viena é sempre acompanhando de um copo de água, costume de serví-lo como era feito pelos povos árabes.

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Viena – Catedral de Santo Estevão

A cidade de Viena, no século XII, já era um importante centro da civilização alemã no centro da Europa, e almejava alcançar o status de Bispado, mas isso só era possível se a cidade tivesse a sua catedral, apesar da cidade já contar com 4 outras igrejas católicas. Em 1137, o Tratado de Mautern concede o direito de sediar um bispado na cidade e em 1147 começou a ser construída a a Catedral de Santo Estevão, por ordem do imperador, da dinastia dos Babenberg., sendo terminada em 1160.

Santo Estevão foi um dos primeiros mártires da Igreja Católica. Viveu no século I, e foi apedrejado até a morte na cidade de Jerusalém no ano 35 DC. Fato curioso é que a multidão que o apedrejou foi incentivada por Saulo, de Tarso, que mais tarde se converteria ao cristianismo e tornar-se-ia também santo, São Paulo, responsável pela evangelização dos povos não judeus.

1359 – O imperador Rodolfo IV, considerado o fundador da catedral, amplia o prédio da igreja.

1469 – O Papa Paulo II estabelece o Bispado de Viena , tendo como sede a Catedral de Santo Estevão.

1722 – O Papa Inocêncio XIII cria o Arcebispado de Viena tendo a catedral como sede.

Durante 600 anos foram feitos diversos acréscimos e ampliações na catedral. Foi destruída durante a II Guerra Mundial e reconstruída depois.

Seu grande sino de 22 toneladas (Adlertum) está no alto da torre norte a 137 metros de altura, e os outros dois sinos (Pummerin e Boomer) foram feitos com metal derretido de 2 canhões turcos do século XVI

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Viena - Hofburg

Hofburg - foi o palácio de inverno e sede oficial da dinastia dos Babenberg do Sacro Império Romano e dos Habsburgs do Império Austro-Húngaro, e atualmente é parcialmente utilizado como sede da Presidência da República da Áustria. Sua construção começou como uma fortaleza no século XIII, e durante 600 anos foi sendo ampliado (sua última ala foi o Neueburg – Castelo Novo – terminada em 1913), com prédios em diferentes estilos arquitetônicos, que recebem nomes específicos. Hoje o complexo do palácio tem 2.600 salas e ocupa um terreno de 20 hectares (incluindo os jardins) no centro de Viena. Há 3 museus históricos instalados nas alas do palácio. Maria Antonieta, que foi casada com o Imperador francês Luiz XVI (em 1774), nasceu neste palácio em 1755.

Mas foi a Imperatriz Sissi (Isabel da Baviera, depois Isabel da Áustria - 1837 – 1898) (foto acima), que ao casar-se em 1854, aos 16 anos de idade, com o Imperador Francisco José I (então com 38 anos de idade), tornou-se a mais popular das imperatrizes da Áustria, após ser coroada em 1867. No palácio há o museu (foto abaixo da entrada do museu) com os aposentos de Sissi (que não gostava da vida da corte, e passava mais tempo fora de Viena, em outros palácios do império Austro-Húngaro, na atual Hungria). A impetariz foi assassinada em Genebra, aos 61 anos de idade, pelo anarquista italiano Luigi Lucheni. Na década de 1950, o filme de Ernst Marischka, protagonizado pela jovem atriz Romy Schneider (foto ao lado), imortalizou o mito de Sissi pelo mundo.

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Imperatriz Maria Leopoldina

Princesa e Imperatriz Maria Leopoldina . Foi a sexta filha do segundo casamento do imperador austríaco Francisco I. Nasceu em 22/01/1797 no Palácio Schonbrun, em Viena, casando-se em maio de 1817 (por procuração, como era de costume) com o herdeiro do trono de Portugal e futuro imperador do Brasil, Dom Pedro I, e viveu no Rio de Janeiro, tornando-se importante figura na política brasileira, e no processo de independência do Brasil.

A Imperatriz Maria Leopoldina, uma descendente da dinastia dos Habsburg, viveu apenas 9 anos no Brasil, vindo a falecer no Plaácio de São Cristovão, no Rio de Janeiro, em 11/12/1826, com apenas 29 anos de idade.

Leopoldina tinha um nível cultural altíssimo, desenvolvido desde a sua infância em Viena. Falava também francês e italiano, e ao saber que iria casar-se com um nobre no Brasil, também aprendeu a falar português. Era muito popular no Brasil.

1817 – Leopoldina chega ao Rio de Janeiro para conhecer pessoalmente seu marido, o futuro imperador Pedro I. Ambos se apaixonam a primeira vista, porém Dom Pedro I jamais seria um marido fiel, e muito menos era tão culto quanto ela.

A princesa austríaca ficou muito impressionada com a vida do Rio de Janeiro e da corte portuguesa que ali residia desde 1808,; muito diferente da vida que conhecia em Viena.

Em nove anos de casamento com Dom Pedro I, ela ficou grávida 9 vezes, tendo 2 abortos e 7 filhos, entre eles o futuro imperador Dom Pedro II (o filho caçula, nascido em 1825)

1820 – A Revolução do Porto, em Portugal, exige o retorno do rei Dom João VI e seu filho Dom Pedro para Lisboa. O rei retorna para garantir o trono, mas seu filho permanece no Brasil.

1822 - Em 9 de janeiro, Dom Pedro I manifesta públicamente que não sairá do Brasil (dia do “Fico”), desrespeitando as ordens das cortes portuguesas para que retorne à Lisboa. Em 7 de setembro do mesmo ano, em resposta às pressões, declara a Independência do Brasil, após receber comunicação da Princesa Leopoldina (que na ausência de Pedro I, era a primeira princesa regente do Brasil desde 13 de agosto de 1822) que já havia assinado no dia 2 de setembro 1822 o decreto real que tornava o Brasil país separado de Portugal.

Enquanto aguardava o retorno de Dom Pedro I ao Rio de Janeiro, a Princesa tornara-se na primeira governante interina do Brasil independente, e idealizou junto com o pintor francês Jean Baptiste Debret o desenho da bandeira do Brasil Imperial (foto abaixo): o retângulo na cor verde, representava a cor heráldica da Casa Real Portuguesa de Bragança; o losângulo na cor amarela representava a cor da Casa Imperial da Áustria da dinastia Habsburg, contendo um brasão monárquico com as armas imperiais, uma homenagem de Dom Pedro I a Napoleão Bonaparte.

Esta bandeira foi modificada após a Proclamação da República no Brasil, no final do século XIX, substituindo em 1989 o brasão de armas pelo círculo do céu estrelado (cada estrela representando um mestado do país) e a frase positivista “Ordem e Progresso”.

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Viena – Hofburg II

Escola de Equitação Espanhola de Viena – Apesar do nome, a escola é uma instituição vienense, onde os primeiros cavalos chegaram à Áustria no século XVI. Em 1580, o Arquiduque Carlos estabeleceu um estábulo na cidade de Lippiza (atualmente localizada no território da Itália), surgiundo daí o nome da raça de cavalos Lippizaners. Os primeiros animais eram de origem espanhola.

Depois da I Guerra Munidal, em 1918, o Império Austro Húngaro terminou, e alguns cavalos foram salvos da cidade de Lippiza e trazidos à Viena. Os cavalos nascem com pelagem negra, mas aos 4 ou 8 anos de idade tornam-se brancos (cor do pêlo mais conhecida publicamente).

Após a II Guerra Mundial, mais uma vez os cavalos seriam perdidos, desta vez para os russos. O comandante militar norte-americano das tropas aliadas na Europa, General George C. Patton (que era um entusiasta por cavalos), encontrou meios de manter os cavalos em Viena.

Os 60 cavalos executam manobras ao som de música barroca. Diariamente, pela manhã, são realizados treinos na arena de areia (localizada num dos prédios do Palácio Hofburg).

A arte de treinar cavalos era uma forma de criar uma arma de guerra, pois os cavalos executavam manobras e tinham melhor performance nos campos de batalha.

Coro dos Meninos de Viena – Aos domingos pela manhã, de setembro a junho, as missas na Capela do Palácio Hofburg são cantadas pelo Coro de Meninos de Viena, e pelos músicos da Orquestra Filarmônica de Viena. O coro foi fundado em 1498 pelo Imperador Maximilliano I e funcionou regularmente (exclusivamente para cantar nas missas da capela imperial) até 1918, quando caiu o Império Austro-Húngaro. Durante este tempo, o coro teve a participação de grandes mestres da Música, tais como Haydn, Mozart, Schubert e Bruckner. O coro caiu em ostracismo de 1918 a 1924, e daí em diante passou a ser reorganizado pelo capelão Josef Schinitt (que apesar das mudanças políticas, continuou a exercer no palácio às funções de capelão da corte após 1918). O coro de meninos cantores de Viena são uma espécie de marca registrada da Áustria, reconhecidos mundialmente pela qualidade musical de suas performances.

O coro é formado por 14 a 20 meninos, que no período Imperial usavam um uniforme de cadete. Após 1948, adotaram o tradicional uniforme de marinheiros na cor azul escura.

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Viena – Palácio Belvedere Há no mesmo local 2 palácios distintos:

Belvedere Inferior (foto acima) - foi o primeiro palácio construído na propriedade, comprada em 1697. Sua construção em estilo barroco austríaco começou em 1714 e terminou em 1716, por ordem do Príncipe Eugênio de Savoya, com o objetivo de ser uma estufa de laranjeiras (Orangerie), uma vila de jardins, e uma galeria de arte, porém com aposentos para que fosse habitado como uma casa de campo., embora esteja localizado no bairro No. 3 de Viena (próximo ao centro).

Belvedere Superior (foto abaixo) – construído entre 1720 e 1723, com projeto do mesmo arquiteto do primeiro palácio, Johan Lukas von Hildebrandt.

O complexo inclui uma belíssimo jardim, em estilo francês (com desenhos geométricos).

Toda a propriedade, com os dois palácios, foi vendida em 1752 para a Imperatriz Maria tereza da Áustria pelos herdeiros do Príncipe Eugênio de Savoya. Desde 1775, os palácios tornaram-se na galeria de arte do Imperador Josef II.

Devido aos danos sofridos durante a II Guerra Mundial, os palácios foram reconstruídos após 1945.

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Viena – Palácio Schonbrun

Schonbrun em alemão significa “a bela fonte de água”, que realmente existe na propriedade, desde que foi comprada em 1569 pelo Imperador Maximiliano II e transformada numa fazenda do estado e em campo de caça (tiergarten – jardim de animais) para a nobreza da época. Lá existia, a mansão Katterburg (construção de 1548), que serviu de residência de 1638 a 1643 a Eleonora Gonzaga, viúva de Ferdinando II.

1642 – O nome de Schonbrun é usado pela primeira vez na propriedade.

1695 – Implantação dos jardins em estilo francês e um labirinto de sebes. Posteriormente, foram criados recnatos decorativos como a Ruína Romana (do século XVII) e a Ruína Egípcia (do século XVIII).

1696 – O imperador Leopoldo I ordena a construção de umk novo palácio, nos moldes do palácio de Versailles, na França (na época a referência de palácios suntuosos).

1740 - A Imperatriz Maria Tereza assume o trono e recebe a propriedade de presente de seu pai. Manda fazer novas obras e ampliações, que praticamente eliminaram as construções anteriores, e lhe deu as atuais características. Transforma o palácio em sede do governo no verão.

1752 - é criado nos jardins do palácio o Tiergarten, considerado o primeiro jardin zoológico do mundo, e em funcionamento até os nossos dias.

1755 – é construída a Orangerie (uma estufa para laranjeiras durante o inverno), local usado atualmente para eventos culturais e concertos musicais.

1797 - Nasce no palácio a futura, Imperatriz Leopoldina que em 1816 casou-se com o imperador brasileiro Dom Pedro I.

1815 - O Congresso de Viena é realizado no palácio, estabelecendo as novas fronteiras de países europeus, após a derrota das forças de Napoleão, imperador francês.

Século XIX – O imperador Francisco José I (que nasceu no palácio), vive e passa a maior parte de seus 68 anos de reinado no palácio (até morrer em seu apartamento no palácio em 1916). Nesta época, o palácio torna-se monumental, e retrato da grandeza do império.

1996 – Incluído na lista do Patrimônio Mundial da Humanidade da Unesco.

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Concertos na Orangerie do Palácio Schonbrunn

No passado, a Orangerie era uma estufa para abrigar as árvores (em geral, laranjeiras) dos jardins do palácio durante o inverno ou abrigar os cavalos das nobres carruagens . Hoje, o mesmo local é usado como centro cultural, com apresentação diária de concertos clássicos, em especial das obras de Mozart (foto menor).

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Viena - Staatoper

O Teatro da Ópera de Viena (Wien Saatoper), administrado pelo estado austríaco, é uma das mais famosas casas de espetáculos de música clássica do mundo.

O primeiro teatro de ópera de Viena foi construído no estilo Neo-Renascentista entre 1861 a 1869, e chamava-se Teatro da Corte de Viena (Wien Hofoper) até 1920, quando recebeu o atual nome.

Os músicos da Orquestra Filarmônica de Viena são recrutados no elenco da orquestra do teatro.

25 maio 1869 – Inauguração do Staatoper com a apresentação da peça “Don Giovani” de Mozart.

12 março 1945 – Durante a II Guerra Mundial, um bombardeio das forças aliadas (Força Aérea dos EUA), que deveria acertar uma refinaria na cidade, acabou danificando e incendiando o teatro, destruindo cenários de 120 óperas e e mais de 150 mil figurinos (roupas de cena). O processo de reconstrução e restauração do teatro durou de 1948 a 1956.

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Atrações de Viena I

Roda Gigante do Prater – Parque do Prater (área moderna da cidade). Funciona diariamente das 10 às 24 horas, exceto em fevereiro. Foi construída entre1896/97 pelo engenheiro inglês Walter B. Basset, que também construiu outras em Londres, Blackpoll e Paris, mas somente a de Viena permaneceu montada até hoje. Tem 64,75 metros de altura (a roda em si tem 61 metros de diâmetro), com um eixo de quse 11 metros de comprimento. O peso total da estrutura e a roda são de 244,5 toneladas. Ela gira a uma velocidade de 0,75 metros por segundo.

Os bombardeios durante a II Guerra Mundial danificaram completamente todos os vagões e os mecanismos. Foi reconstruída após 1945 e voltou a operar em 1947, mas com menor número de vagões.

Hundertwasserhaus – 3º. Distrito de Viena (Kegelgasse/ Lowengasse) - Criada pelo renomado artista Friedensreich Hundertwasser entre 1983 e 1985, esta obra da arquitetura moderna é a síntese da crítica conceitual das linhas retas e simetrias adotadas na arquitetura moderna. Em sua casa, as linhas são assimétricas e interagem com elementos da natureza.

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Atrações de Viena II

Mariahilferstrasse (literalmente do alemão; Rua Maria do Socorro) – É uma das principais ruas comerciais de Viena, a partir do século XIX, literalmente tomada por lojas, centros comerciais, bares e restaurantes. A rua está localizada no 6º. Distrito de Viena (Mariahilf – ou Maria do Socorro, em português, nome oriundo de uma pintura sacra instalada numa capela local, durante a Idade Média). Considerada como um verdadeiro shopping center a céu aberto (e o maior da Áustria), a rua conta com site (www.marihilferstrasse.at) , em alemão, apresentando suas principais atrações comerciais.

A região é habitada desde o ano 1.000, quando por ali passava uma das vias romanas que interligavam as inúmeras colônias romanas antigas em vários pontos da Europa. A partir de 1683, a rua foi se tornando mais movimentada, pois era o caminho natural entre os palácios do Hofburg (no centro de Viena) e o Palácio Schonbrun.

É grande também a população de gays e lésbicas que residem nas proximidades da rua, o que explica a grande afluência de eventos culturais alternativos na área e o centro comunitário Rosa Lila Villa (Vila Rosa Lilás). Quase 30% dos residentes na área não nasceram na Áustria, mas em algum outro país europeu. O famoso compositor alemão, Ludwig Van Beethoven, mudou-se para Viena em 1792 e residia na área.

Heurigers (foto acima)- Tradicionais e antigas cantinas, localizadas em pequenas vilas nos arredores de Viena (Grinzing é uma das mais famosas, e há também o bairro de Stammersdorf – o último bairro urbano de Viena), onde se prepara e é servido o chamado “vinho fresco”, acompanhada de comidas tradicionais vienenses (geralmente em sistema de bufê ou bandejão).

A tradição começou em 1784, quando o imperador Josef II assinou uma lei permtindo aos moradores de Viena a vender e servir vinhos, refrescos e comidas de sua produção.

À noite, estas cantinas são animadas por músicos populares que tocam antigas e conhecidas canções alemãs e vienenses. Nestes locais não se tocam música gravada, somente ao vivo.

O restaurante Alter Bach-Hengl, em Grinzing, é um dos mais antigos e famosos. Foi visitado até mesmo pelo ex-presidente dos EUA, Bill Clinton.

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República Tcheca População: 10,2 milhões de habitantes (sendo 75% residentes

em áreas urbanas) Área territorial: 78,8 mil km2 (compreendendo as áreas da

Boêmia , Morávia, e parte da Silésia) Século VII – tribos eslavas ocupam os territórios da Boêmia e da

Morávia (regiões que formam o atual país), dando origem ao reino de Samo, o primeiro estado independente da Europa Central. Os tchecos são de etnia eslava, como os russos e os finlandeses.

Século IX - formação do grande reino da Morávia. Século X – as províncias da Boêmia, Morávia e Silésia unem-se

sob a disnatia dos Premislidas. Século XIV – o trono Tcheco passou para a Casa de

Luxemburgo, atingindo o auge no reinado de Carlos IV (1346 a 1378), coroado Imperador do Sacro-Império Romano-Germãnico em 1355.

Século XV – Os hussitas, liderados pelo pastor protestante João Hus (executado na fogueira em 1415), iniciam uma guerra civil-religiosa contra os católicos e instalam uma monarquia eletiva. As constantes guerras no país, desta época, levou a maior parte da população a dizer que não adota religião nenhuma.

1526 – Os tchecos entregam o trono do país a Fernando de Habsburg, unindo a Boêmia e a Morávia ao Império Austríaco. Os Habsburg reintroduzem o catolicismo romano como religião, centralização o poder e germanizam a cultura. A língua tcheca quase desapareceu por completo.

Século XIX – ressurge o sentilmento nacionalista tcheco e o desejo de tornar-se país independente, mas 1867 grande parte do território tcheco eram estados austríacos.

1914 – 1918 – I Guerra Mundial – o Império Austríaco alinha-se a Alemanha, e os soldados tchecos desertam do exército imperial, buscando alianças com as forças inimigas.

.

Até 1918 – o território da República Tcheca fazia parte do Império Austro-Húngaro, da qual foi separada e criado um novo país, a Tchecoeslováquia.

1938 – Pacto de Munique - Hitler consegue aprovar uma revisão territorial dos países da Europa de 1918 e anexa a região dos Sudetos (de população majoritariamente alemã) à Alemanha.

1939 – Tropas nazistas alemãs invadem e anexam a Tchecoslováquia à Alemanha. Implanta-se o regime do terror.

1948 a 1968 – Após a II Guerra Mundial, o país para a ser governado pela política do Bloco Comunista Soviético, impondo o regime de governo de partido único “a Ditadura do Proletariado”.

1968 – “Primavera de Praga” – Centenas de estudantes vão às ruas de Praga para protestar contra o sistema comunista e são reprimidos violentamente pelas forças militares do Pacto de Varsóvia (pró-soviética).

1989 – “Revolução de Veludo” – com o regime comunista em crise em todo mundo, os soviéticos retiram 75 mil militares do país e aceitam pacificamente a divisão do país em 2 novos estados: Rep. Tcheca e Rep. Eslovaca

1993 - É oficializada a divisão do território em 2 países independentes.

1999 - Numa decisão surpreendente, a Rep. Tcheca ingressa como estado membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), que congrega forças militares do bloco ocidental.

2004 - A República Tcheca ingressa como estado membro da Comunidade Européia.

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Rep. Tcheca – Mapa atual das províncias do país: Boemia/ Morávia/ Silésia

Boemia (em alemão, Böhmen) – 52.750 km2 - cerca de 2/3 do território do país– 6,25 milhões de habitantes dos 10,3 milhões de habitantes de todo o país. Região montanhosa do país e uma das principais regiões de mineração. Capital: Praga

Morávia (nome opriundo do Rio Morava ou Março, em checo), às margens deste rio é que os povos eslavos começaram a habitar por volta do ano 500. A cidade de Born é a capital da província.

Silésia (nome originado de povos vândalos que ali habitavam) – embora menor de todas, a Silésia é uma região que está entre a Rep. Tcheca, Alemanha e Polônia. Região de muitos recursos minerais, onde desenvolveu-se a mineração. Sempre foi bastante disputada durante batalhas e guerras. Até 1905, 75% da população local era alemã e 25% polaca. Após a II Guerra Mundial a maioria alemã foi expatriada.

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Rep. Tcheca – Boemia (curiosidades)

Cristais da Boemia – Um dos mais famosos produtos da Rep. Tcheca, e que atingiram o seu esplendor entre os séculos XVI e XVII. São caracterizados pela solidez do cristal, claridade da matéria, e profusão de temas , cores e desenhos originais de suas peças em estilo barroco.

Dollar (USD)– a prata extraída das minas da Boemia foi utilizada para cunhar a partir de 1518 as moedas alemãs Joachims thaler, ou popularmente chamado de Thaler ( as minas se localizavam em Joachimsthal, ou o Vale de São Joaquim em português), de onde se originou o nome Dólar, denominação da moeda em muitos países economicamente ligado aos Estados Unidos.

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Cerveja Pilsen – alemã ou tcheca?

Cerveja Pilsen: a denominação Pilsener ou Pilsen é oriunda da cidade de Pils, localizado na atual República Tcheca, formada pela Boêmia e pela Moravia. A cerveja Pilsen criada em 1842 nesta região apresenta uma coloração clara, de tonalidade dourada brilhante, produzido pelo processo de fermentação profunda, com teor alcoólico baixo, entre 3 e 5%, possui um teor de extrato primitivo, que varia de 11 a 13,5%.

Atualmente, cerca de 60% de todas as cervejas e chopps Pilsen produzidos no mundo são deste tipo.

A denominação “pilsener" foi uma alternativa inteligente para evitar conflitos internacionais. 

No Brasil, o consumo de cerveja Pilsen, representa 98% do mercado, devido principalmente ao clima favorável, ficando o restante para as do tipo bock, light, malzbier e stout. 

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Cesky Krumlov – Rep. Tcheca

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Cesky Krumlov – Rep. Tcheca

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Praga – Capital da Rep. TchecaPraha ou Praga (em tcheco, significa “horizonte”) - seu nome remonta à fundação da cidade no

século IX, quando a princesa eslava Libuse pronunciou esta palavra ao ver a cidade do alto da fortaleza de Vysehrad, numa das áreas mais altas às margens do rio Vlatava, que banha a cidade. A princesa teria entrado em transe e vislumbrado o crescimento da cidade até o limite do horizonte. Também conhecida como a “Cidade das 100 torres”, alcançou a posição de 2ª. maior cidade européia em tamanho e importância ao tempo do governo do Imperador Carlos IV, depois de Paris. A maior parte de seus edifícios originais não sofreram destruições durante os combates da I e II Guerra Mundiais, o que de certa forma preservou o patrimônio da cidade. É capital da Boemia e da Rep. Tcheca.

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Praga

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Ponte Carlos Ponte Carlos (em tcheco, Karluv Most) – verdadeiro

cartão postal da cidade, foi a primeira ponte construída em pedra, em estilo gótico, a cruzar o rio Vltava, substituindo uma antiga ponte de madeira, também pioneira, usada desde o século X (mas destruída pelas inundações em 1157, reconstruída em pedra em 1160 e novamente destruída em 1342). Foi o Imperador Carlos IV (cujo nome é dado à ponte), que iniciou várias reformas urbanas em Praga, que decidiu construí-la na forma atual. Era a única ponte da cidade até 1841. Tem 500 metros de comprimento e 10 metros de largura.

Um dos maiores problemas da cidade eram as enchentes do rio, provocadas pelo desgelo da na primavera. Os blocos de gelo costumavam danificar e derrubar as pontes de madeira. Decidiu-se construir a ponte em pedra, material mais resistente aos impactos dos blocos de gelo.

O lançamento da pedra fundamental deu-se em 13/07/1357 e só terminou 21 anos depois em 1378, ficando conhecida como ponte de Praga. A denominação de ponte Carlos foi dada em 1870.

Há 32 estátuas de santos católicos que adornam a ponte colocadas ali entre 1863 e 1818 (atualmente de acesso apenas para pedestres), incluindo a primeira de bronze datada de 1683, em homenagem ao Bispo João Nepomuceno (tornado santo após ter sido assassinado em 1393 e seu corpo atirado da ponte, a mando do rei Wenceslau IV, que exigia que o bispo revelasse os segredos de confissão feitos por sua esposa, a rainha). Nepomuceno nunca revelou tais segredos, e seu corpo exumado em 1719 revelou que sua língua ainda estava em bom estado de conservação.

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Hradcany (O Castelo de Praga)

& Catedral de São Vito

Hradcany (ou Castelo de Praga) – Construído a partir do século IX, na época da fundação da cidade, é considerado hoje um dos maiores castelos do mundo, com, cerca de 570 metros de comprimento e 130 metros de largura. O castelo acabou formando uma cidade independente dentro de Praga até 1784 (quando houve a união adminsitrativa com a cidade de Praga), incluindo várias igrejas, das quais a maior de todas é a Catedral de São Vito, São Wenceslau e São Adalberto (construída a partir de 1344). As outras antigas cidades independentes que unificaram-se com Praga são: Mala Strana (cidade pequena), Staré Mesto (cidade antiga) e Nové Mesto (cidade nova). Já a Basílica de São Jorge, na mesma área, data do ano 920.

O atual bairro do castelo tinha sua própria prefeitura (Stara Radnice) cujo prédio é decorado com pinturas externas renascentista.

Beco do Ouro – pequeno conjunto de casas construídas ao lado da muralha do palácio, que recebeu este nome por acomodar ali alquimistas, metalúrgicos e astrônomos, numa iniciativa do Imperador Rodolfo II (1576-1612) de obter a criação da Pedra Filosofal, que teria poder de transformar qualquer material em ouro. Na casa número 22 (foto à esquerda), foi o studio do famoso escritor judeu tcheco Franz Kafta, que ali escreveu muitas de suas obrs na década de 1930 (quando eram casas simples e o aluguel barato e ainda não transformadas em ponto turístico).

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Orloj – Relógio Astronômico de Praga

Localizado na torre da antiga prefeitura de Stare Mesto, foi instalado ali em 1410 pelo relojoeiro real Nicolas de Kadan , reparado em 1490pelo mestre Hanus, e aperfeiçoado no século XVI por Jan Taborsky.

Os prefeitos de Praga tinham tanto orgulho do relógio que mantinham absoluto segredo sobre seu mecanismo. Chegaram a ordenar que o mestre Hanus fosse cegado, para que não pudesse passar a outros o conhecimento sobre seu funcionamento. Hanus, com a ajuda de um aprendiz, vingou-se subindo até o mecanismo e colocando seu braço dentro dele. O que provocou sua parada por muitos anos. As pinturas que o decoram datam de 1865 e são de autoria de Josef Manes.

O atual relógio é uma versão restaurada em 1948, visto que durante a II Guerra Mundial o equipamento também foi muito danificado.

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As muitas torres de Praga

Conhecida como a “Cidade das 100 torres ou Cidade das 100 cúpulas”, a paisagem de Praga é marcada por estas interessantes construções, que são cartões postais e marca da cidade.

Catedral de Nossa Senhora de Tyn – (foto à esquerda) construída em 1365 é considerada um marco da arquitetura gótico sacra, mas seu interior, reformado no século XVII, é em estilo barroco.

Torre da Pólvora (Prasna Brana) – (foto à direita) – Construída em 1475, com 65 metros de altura, serviu como antigo portal nas muralhas que circundavam a cidade. Exisitiram 13 destas torres na cidade desde o século XI. A atual torre é uma reconstrução de 1875 a 1886 feita pelo arquiteto Josef Moker, que mudou o estilo arquitetonico da construção para neo-gótico, onde as esculturas alegóricas representam santos e nobres tchecos. Uma escadaria de 186 degraus leva a plataforma de observação a 44 metros de altura.

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Praça Wenceslau

É a maior praça da cidade de Praga, que na realidade mais se assemelha a uma grande avenida, que corta o centro da cidade. Tem 1 km de comprimento.

Há a estátua equestre de São Venceslau e o grande prédio do Museu Nacional.

No passado era local de comércio de animais, mas acabou se tornando o ponto de encontro natural das grandes comemorações públicas da cidade.

Primavera de Praga (1968) - A Europa vivia tempos de contestação no campo político , da moda e da cultura. Na República Tcheca, a população vivia sob o regime comunista e com poucas liberdades para experessar-se. Alexander Dubec, intelectual reformista do partido comunista tcheco, lidera uma revolução para tornar o regime comunista mais humano. A reação dos membros do partido comunista soviético foi tentar sufocar e reprimir tais reformas, enviando tropas do Pacto de Varsóvia, que ocuparam o país. Muitas das ações de repressão militar ocorreram na famosa Praça Wenceslau (foto acima), embora a população apresentasse uma resistência “pacífica” ao não colaborar com os invasores de seu país.

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Rio Vltava ou Moldávia (em alemão)

O rio nasce nas florestas da Boemia e banha a cidade de Praga, correndo em direção ao norte e desaguando no rio Elba, a 40 km de Praga. Seu leito está inteiramente no território tcheco.

Entre o século X e o ano de 1841, a única ponte que existia para cruzar o rio era a atual Ponte Carlos, conhecida inicialmente como Ponte de Praga.

O rio apresenta trechos com corredeiras em seu leito, mas graças a um sistema de diques, canais e comportas, o leito do rio é navegável, em especial na área urbana de Praga.

Desde o século IX, quando surgiu a cidade de Praga, as periódicas enchentes da primavera afetam a vida da cidade, trazendo também grandes blocos de gelo que chegaram a destruir por 2 vezes os pilares da ponte Carlos, quando eram feitos de madeira.

Em 2002, registrou-se uma das piores enchentes do rio.

No século XIII, o nível da cidade foi elevado em 2 metros, numa tentativa de conter o problema. Desde 1840, o rio recebe um projeto de limpeza e manutenção de suas margens, o que o torna um dos mais bem cuidados da Europa.

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João Hus (Jan Hus)

João Hus (Husinec,1369 a 6/7/1415), foi padre, professor de Filosofia e Letras Tchecas e reitor da Universidade de Praga, e um dos primeiros religiosos católicos a pregar a reforma protestante, 102 anos antes de outro frei católico alemão, Martinho Lutero, ter anunciado suas 95 teses que deu início ao movimento protestante contra o poder da Igreja Católica na Europa.

Os seguidores de Hus eram chamados de Hussitas, e viviam na região da Boêmia, e rebelaram-se na chamada Guerra dos Hussitas contra o poder do rei, após João Hus ter sido condenado como herege pela Igreja Católica e condenado a morrer na fogueira em 6/7/1415 por um tribunal comum.

Na Idade Média o poder dos Papas não era circunscrito apenas aos assuntos religiosos, mas controlavam exércitos, territórios e riquezas.

Combateu o conceito de venda de indulgências, instrumento pelo qual o Papa vendia o perdão de pecados, uma forma a mais de exploração do povo.

O movimento chamado de Protestante, no sentido religioso que se opunha a ídeia de poder temporal dos Papas, a partir da Universidade de Praga acabou se disseminando nas classes dominantes da Boêmia, levando a confrontos armados com tropas do Rei Tcheco.

João Hus é homenageado com uma estátua na praça principal de Praga. Frequentemente lembrado pelas idéias religiosas que acabou influindo na política do país, e das consequências que resultaram nas Guerras Hussitas, ele também era um reformador da língua tcheca, responsável por introduzir os acentos gráficos nas palavras, facilitando a repodução dos sons das palavras.

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Menino Jesus de Praga Igreja Nossa Senhora das Vitórias (Karmelizta,9) - localizada em

Mala Strana, a igreja foi construída pelos Luteranos alemães entre 1611 e 1612, dedicada a Santíssima Trindade. Depois da batalha da Montanha Branca, passou a ser governada pela Ordem dos Carmelitas Descalços espanhóis a partir de 1620, sendo então dedicada a Nossa Senhora das Vitórias. O atual aspecto da igreja data de 1636 a 1644. Em 1784, o Imperador Austro Húngaro fechou o monastério e só voltou a funcionar em 1993.

Na igreja há também a imagem de Nossa Senhora da Aparecida, doada por fiéis de São Paulo.

Imagem do Menino Jesus de Praga – A estátua de madeira, de 47 cm de altura, colorida com cera, foi esculpida no século XVI em estilo Barroco na Espanha, por um monge que teria reproduzido o menino numa visão mística que teve.

A devoção ao Menino Jesus iniciou-se na Espanha com Santa Teresa Dávila (1582) e São João da Cruz (1591), ambos inspiradores religiosos dos Carmelitas de Praga, cujo monastério foi fundado em 1624.

A duquesa espanhola Maria Manrique de Lara casou-se com um nobre da Boemia e recebeu de sua mãe a estátua como presente de casamento em 1556, passando também à sua filha, a aristocrata Polyxena de Lobkowicz, ao casar-se. Esta então, ao enviuvar, doou a estátua em 1628 aos Carmelitas Descalços, que a colocaram na capela dos noviços.

Durante a guerra contra a Saxônia, em 1631, a estátua foi abandonada até 1637, e redescoberta pelo Padre Cirilo da Mãe de Deus com as duas mãos quebradas. O padre restaurou as mãos da imagem, que parecia pedir-lhe o conserto. Muitos milagres começaram a ocorrer no monastério, inclusive a proteção da cidade de Praga contra o ataque dos suecos em 1639. A devoção a imagem cresceu e em 1651 peregrinou por todas as igrejas de Praga e em 1655 foi solenemente coroada pelo Bispo de Praga.

A imagem popularmente conhecida é a versão trajada . Existem cerca de 100 diferentes mantos, cujas cores representam fases do período litúrgico, de acordo com o calendário de festividades católicas. É bem antiga a tradição de “vestir” os santos para as festas religiosas.

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Teatro Negro de Praga

Uma das mais importantes manifestações artísticas tchecas é o que se denomina de Teatro Negro; apresentações de peças através de bonecos e mecanismos que utilizam as luzes e sombras, cores , movimentos e música, sem que haja necessidade de haver um texto escrito. Os personagens não falam.

Os “atores” não são vistos no palco, pois estão vestidos com roupas escuras, e fazem o acionamento dos personagens (bonecos ou mecanismos cênicos).

A história é contada por metáforas, representadas pelos movimentos e efeitos especiais obtidos com recursos técnicos muito simples.

A arte da ilusão ajuda o desenvolvimento da história, que mesmo sendo uma peça em tcheco é capaza de ser universalmente compreendida.

Em Praga, o espetáculo mais tradicional no genero é “Ta Fantastika”

Em termos técnicos, o Teatro Negro é quase o precursor dos modernos efeitos especiais , criados em poderosos computadores

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Karlovy Vary – Rep. Tcheca

A República Tcheca é conhecida pelas suas estações hidromenrais, e Karlovy Vary é uma das mais famosas e muito frequentada pelos nobres europeus desde o século XVIII.

A cidade está nas montanhas e um clima bem agravável para os visitantes que buscam curas ou apenas apreciam os banhos em águas termais de suas 12 fontes.

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Karlovy Vary – Rep. Tcheca

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Alemanha A atual Alemanha é o resultado da fusão entre várias cidades

estados, que desde o século XIX, uniram-se para formar uma federação. Sua fronteiras foram alteradas diversas vezes ao longo da história. A última modificação ocorreu em 1989, com a reunificação da Alemanha Oriental e a Alemanha Ocidental, formando um só país, cujo nome oficial atualé República Federal da Alemanha. População: 83 milhões de habitantes (o mais populoso da União Euroéia). Área territorial: 357 mil km2 (o 7º. maior país europeu e o 63º. do mundo).

Ano 100 DC – Vários povos germânicos (considerados pelos antigos romanos como povos bárbaros) já habitavam a chamada região da Germânia. A palavra “germano” significa “homem guerreiro”, que era uma das características dos povos antigos que habitavam o centro da Europa.

Século X – As regiões da atual Alemanha formavam a base territorial do então chamado Sacro Império Romano da Nação Alemã, que durou do ano 962 até 1806, com sérias derrotas para o Imperador francês Napoleão Bonaparte.

Século XVI – As regiões do norte da Alemanha foram muito influenciadas pela reforma religiosa Protestante (iniciada pelo monge alemão Martin Lutero em 1517, e oficializada como religião do estado alemão em 1530), enquanto às regiões do sul permaneciam como adeptos do catolicismo romano (regido pelo Papa em Roma).

1871 – Após a Guerra Franco- Prussiana, os reinos alemães unificaram-se pela primeira vez, criando o conceito de Estado–Nação alemão. A Prússia, o estado mais militarizado da Alemanha, assume a liderança política do Império Alemão.

1914 – 1918 - Com a I Guerra Mundial, a Alemanha tenta expandir seus territórios na Europa e colônias na África. Derrotada, vê suas fronteiras serem reduzidas e a Prússia é dividida. O país assume o regime republicano e passa a ser chamado a República de Waimar.

1933 -1945 - As questões sociais, políticas e econômicas mal resolvidas na Alemanha após a I Guerra Mundial, gera insatisfações sociais e o ambiente polítoco propício para o surgimento do Nazismo, liderado por Adolf Hitler, que pregava uma nova Alemanha nacionalista e como um estado forte: é o Terceiro Reich (o Terceiro Império – considerando que o primeiro fora o Império Romano, o segundo o Sacro Império Romano). A Alemanha anexa a Áustria e a Polônia a seus territórios, dando início a II Guerra Mundial.

1945 -1990 - Após a II Guerra Mundial, as 4 forças militares aliadas e vencedoras (EUA, Rússia, Reino Unido e França) dividem o território alemão em 4 partes, e a partir de 1949, transforma-se em 2 países distintos, formados pelo mesmo povo germânico: A Alemanha Ocidental (capitalista) e Alemanha Oriental (socialista). Mais uma vez tentava-se enfraquecer o poder bélico da Alemanha com sua divisão territorial.

3/10/1990 – Após 40 anos de regime socialista nos países do Leste Europeu, o sistema econômico, social e político estava deteriorado. O declínio do poder da União Soviética na chamada Guerra Fria, e a queda do socialismo nos países do leste Europeu vai desaguar na “queda” do Muro de Berlim (construído em 1961), marcando o processo de transição do socialismo para o capitalismo. Novamente, unifica-se as 2 Alemanhas, porém com grandes desafios para superar suas desigualdades sociais, nos atuais 49 estados do país.

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Fronteiras atuais da Alemanha

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Dresden (Saxônia)

Dresden (em alemão) , Dresde (em português) ou Dresda (em português de Portugal) é a cidade banhada pelo rio Elba e capital do estado alemão da Saxônia. Tem atualmente cerca de 500 mil habitantes.

Século XIII – o povoado eslavo de Drezdane começou a ser “germanizado”, tornando-se capital do Reino da Saxônia e residência real dos reis da Saxônia.

Século XVI e XVIII – sob o governo do Príncipe Augusto, o forte (foto acima), Dresden desenvolveu-se como uma dos maiores patrimônios culturais de arquitetura barroca da Alemanha. O centro de Dresden conta com o Palácio Real, o Zwinger, e as igrejas de Frauenkirch e Hofkirch, todas obras erguidas por Augusto.

1870 – 1878 – Construção da Semperoper (foto acima), pelo arquiteto Gottfried Semper, em estilo neo-renascentista.

Fev .1945 – Durante a II Guerra Mundial, a cidade foi bombardeada por aviões ingleses, danificando a maior parte dos prédios históricos. O processo de reconstrução demorou mais de 50 anos, e ainda continua na cidade.

Está em Dresden a mais moderna fábrica de automóveis do mundo, da rede VW.

No período da Guerra Fria, Dresden estava incluída na área da Alemanha Oriental (socialista).

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DresdenFurstenzug

Painel de azulejos – O Desfile dos Príncipes (em alemão, Furstenzug) – Um painel de 102 metros de comprimento composto por 25 mil azulejos (o maior do mundo confeccionado em azulejos), representando um desfile a cavalo de 35 soberanos da Dinastia Wettin. A pintura foi feita por Willhelm Walter ( entre 1870 – 1876), e depois reproduzida em azulejos pintados à mão em 1906. O material foi feito na fábrica de porcelana de Meissen, cidade da Saxônia e próxima a Dresden, cuja tradição no fabrico de porcelana fina data de 1710. O segredo de fabricação de porcelana era guardado pelos chineses desde o século XIII, e por ser muito apreciada na Europa, seu peso era equivalente a ouro. Dois especialistas alemães pesquisaram o processo chinês, e em 1707 já haviam conseguido reproduzir a fórmula, dando origem à primeira fábrica de porcelana européia em Meissen a partir de 1710.

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Postdam é uma cidade independente (forma por si mesma um governo distrital– na Alemanha há 412 governos distritais, sendo 301 formados por áreas rurais e 111 por cidades independentes) e é a capital do do estado federal de Brandenburgo, sendo banhada pelo rio Havel e localizada a cerca de 30 km de Berlin. Sua população é quase 147 mil habitantes.

Do ponto de vista turístico, a cidade é mais conhecida pelo seu imenso parque de 500 hectares e 150 edifícios, construídos entre 1730 e 1916, sendo o Palácio Sans Souci (Palácio sem preocupações, em francês) (foto acima), construído em estilo Rococó entre 1745 e 1747, para servir como palácio de verão ao rei da Prússia, Frederico II, o Grande (The Old Fritz) (foto acima, à esquerda).

Embora comparado em luxo ao Palácio de Versailles, na França, o Sans Souci é relativo pequeno e tem somente o piso térreo. O palácio foi feito para ser uma casa de campo e atender aos caprichos de Frederico II. Um deles é a sua preferência pelo uso da língua francesa em vez do alemão.

Há outros palácios e lindos jardins no parque da cidade, mostando bem o estilo de vida luxoso da corte de Frederico II. No século XIX, o palácio foi ocupado pelo rei Fredrico Guilherme IV, e até 1918 era o local predileto de repouso da família real da Prússia.

Os 3 principais líderes das forças Aliadas; Truman, Churchill e Stalin estiveram ali reunidos entre 17 de julho a 2 de agosto de 1945, realizando a Conferência de Postdam, reunião em que os países aliados e vencedores da II Guerra Mundial decidiram como iriam administrar os territórios alemães ocupados. Também nesta reunião, a última entre os líderes aliados, decidiu-se também lançar um ultimato de cessar fogo ao Japão. Desta reunião saiu a decisão de lançar as 2 bombas atômicas sobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki (respectivamente em 6 e 9 de agosto de 1945), que realmente levou o Japão a render-se.

Postdam

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Frederico II, o grandeFriedrich II, der grosse (em alemão)(1712 -1786)Rei da Prússia (1740 a 1786)

O rei que mandou construir o palácio de Sans Souci tinha estatura de apenas 1,60 metro de altura (mas era chamado de O Grande), e embora tivesse grande simpatia pela cultura e língua francesas (ele detestava falar alemão e dizia que esta língua com os cavalos, pois com membros da corte e com seus cães, ele só falava em francês).

Em sua época era comum que os monarcas europeus construíssem palácios de verão em cidades próximas ao seu palácio na capital, onde governavam no período de outono e inverno. O Palácio Sans Souci de Postdam teve inspiração no conceito do palácio de Versailhes (da França).

Os reis prussianos davam grande ênfase ao aparato militar do estado, fazendo famosa no mundo inteiro a sua rígida disciplina miltar em suas tropas. Na época de Frederico II, em 1750, 25% da população total do reino da Prússia era formada por militares, sendo Berlim a capital da Prússia.

Frederico II era um déspota esclarecido (termo que designava membros da monarquia absolutista que tinham apurado preparo intelectual e cultural nas artes, ciências e música). Uma de suas maiores preocupações militares era que a influência político-militar do vizinho Império Austro-Húngaro, governado pela dinastia dos Habsburg, acabassem por absorver o reino da Prússia ( o que realmente veio a acontecer após a I Guerra Mundial, que redefiniu as fronteiras de vários países europeus, eliminando a Prússia do mapa e fazendo surgir a Alemanha).

Envolvido na Guerra dos Sete Anos (quando praticamente nem viveu em Berlim), Frederico II envelheceu cercado de manias. Passava o dia inteiro vestido de uniforme militar, não cuidava de sua própria higiene pessoal (e com isso perdeu todos os dentes da boca, o que o impediu de tocar flauta – um deseus hobbies prediletos), e vivia somente acompanhado por seu cachorros (e a sujeira deles). O Palácio Sans Souci era imundo em seus últimos anos de vida, mas Frederico II, apesar de sua decadência física, ainda conduzia os negócios de estado com habilidade. O que lhe valeu o apelido afetuoso de “Velho Fritz”.

O rei retratado em sua juventude reinou na Prússia por 46 anos.

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Parque e palácios de Postdam

Novo Palácio de Postdam (em alemão, Neues Palais), construído entre 1763 a 1769, após a Guerra dos Sete Anos, uma homenagem que o rei Frederico II, o grande, queria fazer aos exitos militares da Prússia. É considerado o último grande palácio barroco prussiano. Dispõe de 200 salas e até mesmo um teatro (foto à direita), e foi usado como local de festas e recepções a reis e dignatários. É tombado pela Unesco como patrimônio da Humanidade.

A Casa Chinesa (1755 a 1764), construído em estilo chinês e rococó, utlizado como aposentos de hóspedes do Parque Sans Souci, é um dos recantos interessantes existentes dentro do Parque Sans Souci.

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Berlin (capital da Alemanha)

Berlin, além de ser a atual capital da Alemanha, é também um estado do país. É a maior cidade do país e conta com uma população de 3,4 milhões de habitantes (a segunda maior do país e é a oitava maior área urbana da União Européia). A área metropolitana, formada por Berlin-Brandenburg, conta uma população de 5 milhões de habitantes.

1230 – Primeiros registros históricos da cidade de Berlin. Os germanos fundam a cidade de Berlin.

1701 – 1918 – Foi capital do reino da Prússia. 1808 - 1815 – Depois das Guerras Napoleônicas a

cidade passa a ser um centro cultural ativo, com uma universidade mundialmente famosa.

1871 -1918 – Capital do Império Alemão Unificado. 1919 – 1933 – Capital da República Weimar 1933 – 1945 – Capital do Terceiro Reich (durante o

regime nazista e Adolf Hitler) 1945 – 1989 – Berlin Oriental é capital da República

da Alemanha Oriental, depois da II Guerra Mundialp, dividindo áreas da cidade com administração dos EUA, França e Inglaterra. Enquanto a cidade de Bonn era a capital da Alemanha Ocidental (a partir de 1949).

1990 até a presente data – Capital da República Federal da Alemanha, sediando 147 embaixadas estrangeiras.

A cidade é um dos mais importantes centros culturais, político e científicos da Europa.

O centro de Berlin é banhado por 3 rios sendo o principal o rio Spree.

A cidade já sediou os Jogos Olímpicos de 1936 e a Copa do Mundo de 2006.

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Berlin – Reichstag (o parlamento alemão)

Sua construção data de 1884 a 1894 (nas fotos acima o prédio do Reichstag em 1895 e na sua forma atual, na foto maior), por ordem do Kaiser Guilherme I. Tinha cúpula de estrutura de ferro e vidro, uma novidade técnica na época (detalhe na foto acima).

1919 – 1933 – O reichstag foi sede do parlamento da República de Weimar.

27 fev 1933 – Grande incêndio destrói grande parte do prédio, após uma imensa explosão ocorrida na Câmara dos Deputados. Os nazistas acusam os comunistas pelo atentado e conseguem apoio político em suas pretensões de assumir o poder na Alemanha.

1945 – O prédio foi um dos mais atingidos alvos de bombardeiros sobre a cidade de Berlin, e ficou em ruínas.

1949 – 1956 – Localizado na área da Alemanha Oriental, o prédio ficou em ruínas até começar a ser restaurado em 1956.

1961 – 1964 – Obras de restauração da cúpula. 3 out 1990 – O Parlamento alemão (Bundestag) reuniu-se

simbolicamente no prédio para celebrar a unificação das duas Alemanhas num só país.

19 abr 1999 – O prédio volta a ser aberto como sede do parlamento alemão. A cúpula de vidro é aberta a visitação pública.

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Berlin - Portão de Brandenburgo

Portão de Brandemburgo – (Brandenburg tor, em alemão) no final da Avenida Unter den Lindem(altura 26m; largura 65 metros; profundidade 11 metros). A partir de 1658, a cidade de Berlin começou a se expandir como uma fortaleza. O local onde hoje está o portão de Brandenburgo era o antigo portal de entrada de Berlin. O rei da Prússia, Frederico Guilherme II (Friedrich Whilhelm II) resolveu construir o portão no século XVIII, num plano de reestruturação da cidade concebido em 1769. As obras atrasaram e duraram de 1789 a 1791, seguindo projetos do arquiteto Carl Gotthard Langhans, que inspirou-se na Acrópole de Atenas. . Foi inaugurada sem qualquer cerimônia especial em 6/10/1791. As portas propiciavam ao rei acesso direto do seu palácio ao Tiergarten (na então parte externa de Berlin). O local foi usado também para desfiles militares patrióticos de tropas nazistas nos primeiros anos da década de 1930. De 1961 a 1989, o portão ficou fechado ao acesso de carros, circundado pelo Muro de Berlin. Atualmente é considerado o monumento simbólico da união e prosperidade alemãs.

Quadriga – A escultura de 4 cavalos e uma biga foram colocadas no alto do portão de Brandenburg em 1793, obra do escultor Johan Gotfried Schadow, como símbolo da paz. Em outubro de 1806, as tropas francesas de Napoleão Bonaparte invadem Berlin e marcham triunfalmente sob o portão, como símbolo de suas vitórias. Retiram a escultura e a enviam para Paris, como demonstração de seu domínio sobre Berlin. A escultura só retornou ao portão em 1814, após a Guerra de Libertação e o rei Frederico Guilherme III manda incluir na escultura uma cruz de ferro e a águia prussiana (ambos símbolos da guerra). Durante os últimos dias da II Guerra Mundial, o monumento esteva muito danificado. Em 1950, os soviéticos a retiraram e quase a destruíram. Fizeram a refundição do monumento e foi reinstalado em 1958, (desta vez sem a cruz de ferro e águia prussiana, que só retornaram ao monumento em 1991), mas os cavalos apontavam agora para a então Alemanha Oriental , gerando polêmica, mas assim permaneceram até hoje.

Detalhe da Quadriga com a águia e a cruz de ferro acrescida em 1814 por ordem do rei Frederico Guilherme III. Alterada após a II Guerra Mundial e reconstituída em 1991, após a queda da Alemanha Oriental.

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Muro de Berlin (1961 – 1989)

O Muro de Berlin (Berlin Mauer, em alemão) foi na prática um marco de divisão da cidade de Berlin, delimitando a área da cidade sob administração da então chamada República Democrática da Alemanha (em alemão, DDR), que foi construído em concreto pré-moldado em apenas 3 dias, a partir de 13 de agosto de 1961, com 3 metros de altura e 162 km de extensão, e tinha 3 pontos de passagem para a área ocidental da cidade, denominados CHECK-POINTS, A (Alfa); B (Beta) e C (Charlie) – que ainda hoje existe na Friedrichstrasse. O muro caiu oficiosamente em 9 de Novembro de 1989, destruído pelo próprio povo alemão.

O muro foi também um dos mais fortes símbolos da divisão ideológica nos países ocidentais, após 1945, quando o socialismo e capitalismo eram o pano de fundo de sistemas político-econômicos literalmente opostos nos principais países europeus. A este conflito de idéias e poder chamou-se genéricamente de “Guerra Fria”, liderados pelos Estados Unidos e pela então União Soviética (Rússia e seus países satélites).

1945 – Após a derrota do regime nazista e o fim da II Guerra Mundial, o território da Alemanha passou a ser administrado pelos governos dos 4 principais países das Forças Aliadas: EUA, Inglaterra, França e União Soviética. A cidade de Berlin, então capital da Alemanha até 1945, passou a ser administrada pelas 4 grandes potências, ficando a União Soviética dominando a maior parte da cidade, que também tornou-se a capital da então formada DDR.

1945 a 1961 – Durante esse período os alemães da então Alemanha Ocidental (governada por EUA, Inglaterra e França) e da Alemanha Oriental tinham livre acesso a todos os pontos da cidade de Berlin. Mas os conflitos ideológicos entre os sistemas de governo capitalista e socialista geraram disputas e confrontos públicos, materizalizados em ações geralmente muito violentas e com intimidação através de forças militares.

1961 – 1989 – A DDR era governada por partido único GDR, baseado no sistema comunista soviético, e decide marcar seu território em Berlin e manda construir o muro, separando a cidade. Os cidadãos da DDR foram impedidos de cruzar a fronteira (ou cruzar o muro), exceto os que tivessem um autorização especial do governo. A liberdade de ir e vir do cidadão foi tolhida por 28 anos seguidos.

Os conflitos políticos, sociais e econômicos da década de 1980 não eram resolvidos através das ações de governo do sistema comunista da DDR, o que acabou levando a derrocada de todo sistema políticoe do próprio governo do país.

A QUEDA DO MURO - Uma nova lei da DDR previa a autorização da abertura da “fronteira” no muro a partir da meia noite de 9/11/1989 para os cidadãos da Alemanha Oriental. O clima polítíco e a mídia apresentaram o fato como um claro sinal de enfraquecimento e abertura do regime socialista. Centenas de berlinenses sairam às ruas naquela noite e exigiram a a abertura dos portões antes do início do prazo legal (hora zero). O movimento espontâneo e popular foi retransmitido pela mídia mundial, que classificou o episódio como pacífico e denominou-o a Queda do Muro, símbolo da agonia do regime comunista, e consequentemente iniciou o processo de unificação das duasAlemanhas num só país (atual).

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Berlin – Pontos turísticos anteriores a 1945

Berlin Ocidental Castelo Charlottenburg – (na rua Spandauer Damm). Foi o palácio de verão dos reis prussianos e está

localizado no bairro do mesmo nome do palácio. É o maior palácio de Berlin e data do século XVII (foto acima).

Portão de Charlottenburg – localizado na extremidade da Avenida 17 de junho, marca a entrada da antiga cidade (atual bairro de Berlin). É de menor porte e menos famoso do que o Portão de Brandenburg (que está na outra extremidade da mesma avenida)

Tiergarten (jardim dos animais) - área da cidade criada na Idade Média e usada como campo de caça pelos reis prussianos. Não era um jardim zoológico, mas sim uma reserva de floresta natural para os animais. O parque foi muito danificado pelos bombardeios durante a II Guerra Mundial, quando na mesma época muitas das árvores foram cortadas pelos habitantes de Berlin para usar a madeira como lenha. Permaneceu muitos anos como área devastada até ser totalmente replantada.

Mitte (em alemão, o meio da cidade) – É um verdadeiro parque central na cidade de Berlin, tendo a Coluna da Vitória (Siegessaule, em alemão) como monumento ao centro da Avenida 17 de Junho .

Palácio Bellevue - Palácio nos arredores do Mitte. Sala de Congressos – Doada pelo governdo dos EUA em 1957 como prova de novos laços de amizade

entre os povos dos EUA e os alemães.

Zoologischer Garten - (jardim zoológico) – um dos mais famosos e completos zoológicos do mundo. Tem o urso polar mais popular do mundo – KNUT. O urso é o símbolo da cidade de Berlin.

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Berlin – Pontos turísticos do pós Guerra

CHECK POINT CHARLIE – entre 1961 a 1989 foi uma dos 3 pontos de acesso à Alemanha Oriental através do Muro de Berlin. Localizado na Friedrichstrasse, o local era um posto de sentinelas militares, supervisionado por tropas dos EUA e da União Soviética. O local era ponto de troca de prisioneiros políticos entre as duas potências, e simbolicamente era o portal de dois mundos ideológicamente opostos, e confrontados por forças militares. Atualmente é ponto turístico muito popular na cidade e conta com um museu sobre a história contemporânea de Berlin.

East Side Gallery - é um trecho de cerca de 1 km de extensão do antigo Muro de Berlin (que tinha o total de 162 km de extensão), coberto por pinturas feitas por artistas que manifestam suas idéias sobre o tema da liberdade entre os homens. As primeiras pinturas eram verdadeiros grafites, que acabaram evoluindo para obras de arte moderna. O museu é ao ar livre e aberto na rua.

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Berlin – Praças turísticas 1

Postdamerplatz – Devido a II Guerra Mundial, todos os prédios antigos de Berlin são reconstruções, baseadas na arquitetura original antes de 1945. Embora não pareça, o processo de reconstrução da cidade continua até hoje. Uma grande área do centro de Berlin, após anos de abandono, ressurgiu com a construção de 19 prédios ultramodernos (600 mil metros quadrados de área construída), que formam a atual Postdamerplatz, tendo sido financiados pelas empresas Mercedes-Benz e Sony a partir de outubro de 1998. O Sony Center (foto acima à direita) é um lugar elegante com bares, restaurantes e lojas e muitas opções de lazer. O projeto é do arquiteto italiano Renzo Piano, o mesmo que planejou o Centro Georges Pompidou, na cidade de Paris. O nome da praça homenageia a cidade de Postdam (a 25km de Berlin), pois na antiguidade o caminho entre as duas cidades se cruzavam a muralha de Berlin no local da atual praça.

Alexandreplatz – Na Idade Média já era o centro de Berlin, conhecida como um mercado de bois. O nome mudou após 1805, por ocasião da visita à Berlin do Czar da Rússia, Alexandre I. Depois de 1945, a praça era o centro da Berlin Oriental. Em 1969, foi construída a imensa torre de antena de TV, com 365 metros de altura e uma grande esfera, com um restaurante giratório (Telecafé) a 207 metros de altura. Os alemães orientais queriam que a torre fosse vista por toda a cidade, para demonstrar ao mundo que o regime socialista era bastante moderno em tecnologia. O relógio da hora mundial e a fonte da amizade internacional são também monumentos da praça construídos em 1969.

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Berlin – Praças turísticas 2

Igreja Memorial do Kaiser Guilherme I (ou Igreja do Dente Quebrado), é a principal igreja do Europa Center e na região comercial da rua Ku’dam. Construída entre 1891 e 1895, pelo Kaiser Guilherme II em homenagem a seu avô, era um símbolo da unidade da Prússia, da qual Berlin era a capital. Foi construída em estilo neo-romanesco com projetos do arquiteto alemão Franz Schechten. Um bombardeio das forças aliadas sobre Berlin, em novembro de 1943, destruiu a maior parte do prédio. Somente uma parte da torre oeste permaneceu em pé. Salva de demolição completa em 1950 pelo clamor popular, foi construída uma moderna torre octogonal em 1961 (projeto de Eigon Eirmann) que atualmente abriga as atividades religiosas da igreja. Nas ruínas da antiga igreja funciona um museu com documentos e objetos que existiam na igreja antes de 1943. Devido a sua forma de torre danificada, foi apelidada popularmente como a “Igreja do Dente Quebrado”.

Gendarmenmarkt – Uma das maiores e mais bonitas praças da Europa foi construída a partir do século XVII com o nome de Linden Market. O atual nome data de 1736 a 1773, quando o regimento dos Gendarmens tinha seus estábulos militares localizados ali. Há 3 prédios históricos na praça; a Sala de Concertos (Konzerthaus), datada de 1821; a Catedral Francesa, de 1701 a 1705, construída pela comunidade de Huguenotes franceses que eram perseguidos na França e vieram se refugiar em Berlin; e a Catedral Alemã, datada de 1708 e modificada em 1785. As duas catedrais têm o mesmo estilo arquitetônico, sendo construções gêmeas.

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Berlin - Hauptbanhof 26/05/2006 – Berlin inaugura a maior estação ferroviária da

Europa, com 2 linhas férreas (incluindo linhas de metrô) em cruzamento em 2 pisos diferentes. A segunda maior estação ferroviária também está na Alemanha; é a de Frankfurt aim main.

No interior há também um imenso e moderno shopping center. A moderna estação surgiu no local da antiga Lehrter Banhof (de

1871), que a principal estação das linhas que ligavam Berlin a Hanover e a Hamburg. Com a divisão da Alemanha no pós guerra, perdeu sua importância e tornara-se uma estação de metrô. Com a reunificação do país, voltou a ser um ponto chave das ligações ferroviárias alemãs.

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Berlin – Centros comerciais turísticos

KDW – (Ká Dê Vê – em alemão, Kaufhaus des Westens – loja de departamentos do Oeste) – a maior e mais sofisticada loja de departamento de Berlin, localizada na região comercial da K’udam (Kurfurstendamm), na antiga área de Berlin Ocidental, próxima ao Europa Center. Estação de metrô Wintterbergplatz. O imponente prédio comercial foi projetado e construído em 1905, e a loja abriu as portas em 27/03/1907. Durante a II Guerra Mundial, um avião norte-americano caiu sobre a loja, causando um enorme incêndio que a destruiu. Reconstruída e reaberta ao público somente com o andar térreo e sobreloja em 3/07/1950. Em 1956, todos os 7 andares foram completados, e foi aberto no 6º. Andar o Gourmet Floor, que se tornou famoso pelas iguarias que oferece aos clientes. Em 2007 a loja comemorou seus primeiros 100 anos de existência.

Franzosische strasse – (do alemão, a Rua Francesa). Rua do comércio sofisticado da cidade, na esquina da Friedrichstrasse. Ali está localizada a filial alemã das Galeries Lafayette.

Avenida Unten den Linden (do alemão, Avenida debaixo das tílias) (foto abaixo). Uma das mais sofisticadas da cidade, e onde estão as embaixadas dos EUA (próximo ao portão de Brandenburgo) e da Rússia (prédio antigo que ainda mantém os símbolos da antiga União Soviética – a foice e o martelo).

Kaufhaus - A maior loja de departamentos da Alexandreplatz, construída em 1905, que tornou-se no pós guerra como a versão da KDV para o lado de Berlin Oriental, governada pelos comunistas. Inicialmente, até por questões ideológicas, os produtos de alto luxo não tinham vez por ali. Mas a loja tinha grande apelo de vendas de produtos populares, que ainda mantém até hoje.

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Museus de Berlin

Ilha dos Museus - (em alemão, Museumsinsel) – É uma ilha no rio Spree, onde estão 5 dos principais museus de Berlin ( Museu Pergamon, Antigo Museu, Novo Museu, Galeria Nacional Altes, Museu Bode) , a Catedral de Berlin (Berliner Dom - de confissão Luterana) e o Jardim Lustgarten. Até 1950, existia ali também o Berliner Stadtschloss, que foi demolido pelo governo comunista da Alemanha Oriental, sob a alegação de que era um símbolo inaceitável do “Imperalismo”.

Museu Pergamon - levou 20 anos para ser construído (1910 a 1930), e seu nome vem do Altar de Zeus (foto acima), do século II AC, que foi descoberto em ruínas por pesquisadores alemães no século XIX e desmontado da cidade de Pérgamo (atual cidade de Bergama, na Turquia) e remontado no interior do museu alemão. Há também as Portas do Mercado de Mileto (com esculturas gregas e romanas), a Porta de Ishtar (foto ao lado) (trazida da antiga cidade de Bailônia) e fachada do Palácio de Mshatta (trazida da Jordânia), entre as coleções mais importantes ali expostas. Na época em que tais peças foram trazidas à Alemanha, não havia se desenvolvido ainda a consciência de preservação do patrimônio histórico nos países do Oriente Médio.

Antigo Museu (Altes Museum) – construído em 1830, abriga a mais importante coleção do mundo de objetos de arte grega, romana e etrusca antiga.

Novo Museu (Neues Museum) ou Museu Egípcio – originalmente construído entre 1843 a 1855, na ala norte do Antigo Museu. O museu foi fechado em 1939, e durante a II Guerra Mundial foi muito danificado pelos bombardeios. Reaberto em 2009, apresenta coleções da pré-história, do Egito Antigo (onde destaca-se a estátua do busto da Rainha Nefertiti) e da história recente.

Antiga Galeria National (Altes Nationalgalerie)- criada em 1861, expõe as coleções de pinturas e esculturas européias do século XIX.

Museu Bode – O nome do museu, adotado em 1956 ,é uma homenagem ao primeiro curador do museu, Whilhelm von Bode. Abriga coleções de arte bizantina, esculturas e a maior coleção mundial de moedas, desde a primeira do século VII AC, originária da Casa da Moeda de Anatólia (na atual Turquia).

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Berlin Olympiastadion

Capacidade: 74.200 espectadores.

Construído a partir de 1934 e inaugurado em 1/08/1936, no local onde havia o o Deutsche Stadion (construído em 1912 a 1913 para os Jogos Olímpicos de 1916, que não se realizaram devido a I Guerra Mundial), e sediou os jogos Olímpicos de 1936, realizados durante o regime nazista de Adolf Hitler (que queria aproveitar so jogos para fazer propaganda de suas idéias racistas). A vitória do corredor negro norte-americano Jesse Owens (foto) deixou Hitler absolutamente frustado com seus objetivos.

Foi também sede da Copa do Mundo de 2006, sendo a partida final realizada em 9/7/2006: Itália (Campeã) 5 X França 3 (nos penaltis).

13/06/2006 – no Grupo F; Brasil 1 X Croácia 0.

9/01/2002 – Durante a remodelação do estádio que custou USD 295,7 milhões, operários encontram abaixo da arquibancada uma bomba da II Guerra Mundial, que foi detonada posteriormente pela polícia.

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Berlin – “Night Life”

A vida noturna de Berlin vem de antigas tradições culturais. Além dos concertos musicais nas salas de concertos e teatros. Após 1815, a cidade de Berlin tornou-se um dos mais ativos centros culturais europeus. E nas décadas seguintes, foi também tornando-se um importante centro industrial europeu, com intensa vida urbana.

Cafés-concertos – uma das formas de representação artística que praticamente nasceu em Berlin foram os cafés-concerto, com espetáculos de teatro, dança e música realizados em locais pequenos com pequena capacidade de espectadores. Estes shows eram em geral criados por intelectuais da comunidade judaica, que durante o período do Nazismo, se viram perseguidos e muitos imigraram para a cidade de Nova Iorque (EUA), criando lá os mesmos espetáculos que deram origem aos shows musicais da Broadway atual. Há vários na cidade, mas nem todos apresentam shows de padrão internacional como o Friedrichstadtpalast.

Friedrichstadtpalast – (na Friedrichstrasse 107) – é o maior e mais famoso café concerto de Berlin. Seu teatro tem capacidade para 1 mil espectadores, e apresenta shows musicais em temporadas de Março a Outubro, em geral em duas sessões diárias 19,30 e 22,00. Os espetáculos mudam anualmente, mas a temática é sempre os shows musicais, que inspiraram os shows da Broadway a partir dos anos 1930. Ingressos custam em média de Euros 50 a 70 por pessoa.

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Suíça (Confederação Helvética - CH)

República federal governada por um conselho de 7 membros do qual um deles assume a posição de presidente (primus inter pares) formada por 26 cantões (estados), formada em 1291.

Área: 41.285 km2. Não tem costa marítima. População: 7,8 milhões de habitantes Capital: Berna Línguas oficiais: Alemão (64% da população);

Francês ( 21%); Italiano (6,5%) e Romanche (0,5%); sendo dividos em dialetos regionais que na prática também são meios de dividir as populações dos cantões suíços.

Lema do país: “Um por todos, todos por um.” (do Latim: Unus pro omnibus, omnes pro uno)

Economia: é um dos países mais ricos do mundo com o PIB per capita de US$ 43.196. Zurique e Genebra são duas cidades globais, que são consideradas respectivamente segundo e terceiro lugar entre as cidades do mundo de melhor qualidade de vida.

A Suíça tem tradição de neutralidade política, e a última guerra internacional que se envolveu data de 1815.

Moeda: Franco Suíço (CHF) Relação cambial: Euro 1 = CHF 1,10 (agosto 2011) CHF 1 = Euro 0,90

Histórico 500 ac – Tribos celtas ocupam o centro norte da

Europa, sendo a tribo dos Helvécios a mais importante de todas e a que originou o nome latino do país.

400 ac – Os Romanos controlam a região da Suíça.

58 ac – Os Helvécios tentam ocupar regiões ao sul da Suíça, mas são parados pelas tropas romanas do general Júlio César, e obrigados a recuar.

Século V – com a queda do Império Romano, a Suyíça é invadida pelos povos de tribos germânicas (considerados bárbaros).

1/08/1291 - Data do início da Confederação Helvética.

1812 - A Suíça torna-se a pioneira em elaborar leis trabalhistas, limitando a jornada em 12 horas diárias, e proibindo o trabalho infantil de crianças até a idade de 10 anos. Em 1877, altera o limite de trabalho para 11 horas diárias, exceto domingos, e o limite da idade do trabalhador sobe para 14 anos.

1818 – As máquinas substituiram quase todo o trabalho manual do país.

Século XX – A Suíça nunca foi invadida durante as 2 grandes guerras mundiais.

2005 – Os suíços aprovaram a entrada do país no Espaço Schengen, mas ainda não integra a comunidade dos países Europeus.

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Suíça – 26 Cantões suíços

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Zurich - Suíça

É a maior cidade suíça, capital do cantão do mesmo nome; centro financeiro mundial e local de sedes de muitas empresas multi-nacionais devido aos baixos impostos que cobram de grandes empresas) centro cultural em especial da cultura e língua alemã; principal eixo de vias de transporte (estradas, ferrovias e tráfico aéreo).

Considerada a cidade de melhor qualidade de vida e mais rica da Europa entre 2006,2008, 2011, apesar de ter um dos custos de vida mais altos do mundo..

População: 380 mil habitantes na cidade e 2 milhões de habitantes na área metropolitana.

Área territorial: 88 km2 Altitude: 408 metros acima do nível do mar Situada às margens do lago Zurich (Zurichsee)

e do banhada pelo rio Limmaf. Está a cerca de 30 km dos Alpes Suíços O Museu Nacional Suiço e a Casa das Artes

são seus principais polos culturais. O instituto Tecnológico de Zurich tem 21

ganhadores de Prêmios Nobel.

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Zurich - Suíça

Histórico 7 mil anos passados – A região de Zurich já era habitada no período Neolítico e na Idade do Bronze. 500 AC – Colonizada pelos celtas. Ano 15 DC – O império romano estabelece a colônia de Turicum, como posto de coleta de impostos das

regiões próximas. Século V - Tribos germânicas avançam pela região, com a queda do Império romano, e passam a

ocupar vasta áreas do platô suíço, onde está Zurich Ano 835 – Luis, o germano, constrói em Zurich o seu castelo e um convento para sua filha. 1045 – O rei Henrique III dá status especial à cidade. 1218 – alcança o status de Cidade imperial, sob controle direto do rei. 1230 – A cidade constrói muralhas cercando 38 hectares de área urbana 1519 a 1531 – Zurich é a origem e o centro do movimento de Reforma Protestante na Suíça. O monge

Huldrych Zwingli (1484 a 1531), um predecessor e contemporâneo do reformador alemão Martin Luthero, indignou-se com a situção dos mercenários suíços que iam defender

1 maio 1351 – Zurich torna-se o 5º. membro da Confederação Suíça. 1440 a 1450 - Zurich desliga-se da confedereção Suíça por 10 anos, por divergências políticas. 1830 – Reforma liberal 1839 – 1840 – Zurich torna-se a capital federal da Suíça. 1847 – É inaugurada a primeira ferrovia da Suíça, ligando Zurich a Baden, dando início ao extenso e

complexo sistema ferroviário do país. 1848 – Cria-se o Estado Federal Suíço.

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Zurich - Suíça

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Zurich – Suíça – Museu Nacional Suíço

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Zurich – Suíça – Peterskirche

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Zurich – Suíça - Prefeitura da cidade (1694 - 1698)

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Zurich – Suíça – Grossmünster (antiga catedral e primeiro convento masculino da cidade fundado no ano 800)

Wasserkirch, a igreja branca às margens do rio, ao lado do Grossmünster. (foto à esquerda)

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Zurich – Suíça – Fraunmünster (primeiro convento feminino da cidade fundado no ano 853)

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Zurich – Suíça – Fraunmünster (Janela de Mark Chagall)

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Zurich – Suíça – Augustinergasse

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Zurich – Suíça – Banhofstrasse