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Topologia

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CENTRO UNIVERSITRIO UNINOVAFAPI

ENGENHARIA CIVILDISCIPLINA: TOPOGRAFIA - ALTIMETRIAPROF: MARYANNE EVANGELISTA DOS SANTOSMATRICULA: 10223033ALUNO: DERMRIO ARANHA CUNHA

ATIVIDADE DISCENTE TOPOLOGIA

TERESINA-PI/2015ndice

DEFINIO......................................................................................................................3

OBJETIVO........................................................................................................................4

PRINCPIOS.................................................................................................................... 5

ORIGEM E FORMA DA TERRA..................................................................................15

MODELO ESTRUTURAL DA TERRA........................................................................15

EROSO.........................................................................................................................17

MODELO TOPOGRAFICO...........................................................................................18

FORMAS FUNDAMENTAIS DO TERRENO: TERGOS E VALES...........................20

CURVA PERFIL DO CURSO D'GUA OU TALVEGUE...........................................21

DIVISOR D'GUA.........................................................................................................22

LINHA DE MUDANA DE DECLIVIDADE..............................................................23

FORMAS COMPOSTAS DOS PRINCIPAIS ACIDENTES DO TERRENO E SUAS REPRESENTAES POR CURVAS DE NVEL........................................................24

BIBLIOGRFIA.............................................................................................................27

DEFINIO

Topologia, uma das subdivises da topografia, a parte que trata da interpretao dos dados colhidos atravs da topometria. Essa interpretao visa facilitar a execuo do levantamento e do desenho topogrfico, atravs de leis naturais dorelevoterrestre que, quando conhecidas, permitem certo controle sobre possveis erros, alm de um nmero menor de pontos de apoio sobre o terreno; o complemento indispensvel da topografia.

OBJETIVO

A topologia tem por objetivo o estudo das formas exteriores do terreno (relevo) e as leis que regem a sua formao. Em Topografia, a aplicao da topologia dirigida para a representao do relevo em planta, atravs das curvas de nvel e dos pontos cotados. Atualmente vem sendo muito utilizada a tcnica de representao do relevo atravs dosDTM: Digital Terrain Models. Por esta tcnica possvel visualizar o relevo em perspectiva, em conjunto com a planta planialtimtrica, o que facilita sobre maneira a anlise do problema de interesse.A topologia ensina a interpretar as formas que se veem analis-las e, sobre o prprio terreno, deduzir as formas vizinhas. Quando aplicada leitura de cartas, permite identificar as formas do relevo, a natureza e a estrutura deste. As informaes de uma carta sero mais precisas quanto mais detalhes apresentar e quanto mais fielmente forem representadas as formas do terreno.A ao dos agentes de ordem interna e externa e as leis que regem a eroso, sem dvida, so os fatores principais de modelagem da superfcie topogrfica.

PRINCPIOS

Topologia a parte da topografia que estuda as formas exteriores da terra (relevo) e as leis que regem o seu modelado; Os princpios de Brisson e Boulanger.

PRINCPIOS de BRISSONAs leis do modelado do terreno so certas regras, com foros de lei, deduzidas de observaes da natureza. Com base nos agentes externos (transformadores e transportadores), gua, calor, solos, frio intenso, gelo, vento, gravidade, surgiram s regras prticas de Brisson, ou seja, as derivadas da lei de eroso. Estas regras do-nos as relaes que existem entre as diversas formas do terreno, permitindo no s o traado das curvas de nvel, sem que se cometam erros grosseiros na representao das formas do terreno, como tambm a procura, no terreno, dos acidentes mencionados na carta. Conhecendo-se as regras de Brisson, sero tambm judiciosamente escolhidos os pontos do terreno necessrios para a representao do seu modelado.As regras prticas de Brisson so relativas aos trs principais elementos de modelado: talvegues e cursos d'gua, vertentes e linhas de diviso de guas.Asregras relativas aos talvegues e cursos d'guaso:a) Lei da continuidade dos declives: "De um ponto qualquer do terreno pode-se descer at o mar sem nunca subir. S excepcionalmente, tem-se na natureza uma "cuba", como ocorre nos terrenos calcrios e arenosos. Portanto, sem um exame prvio, no se deve fechar uma curva de nvel em torno de um terreno de altura inferior a esta.b) "A declividade de um curso d'gua ou linha de talvegue decresce de montante para jusante". O perfil de equilbrio para o qual tende o curso d'gua, sendo uma curva cncava, de declive decrescente de montante para jusante, deve-se espaar de mais a mais os pontos de interseco das curvas de nvel com o talvegue, ou cursos d'gua, proporo que se desce para jusante. A exceo desta regra seria um curso d'gua que no tivesse atingido o seu perfil de equilbrio (FIGURA 1).

FIGURA 1- Curva perfil do curso d'gua ou talvegue.c)"Projetando-se sobre um plano vertical os perfis de um curso d'gua e seus afluentes, a curva perfil do curso principal envolver as dos seus afluentes e as de cada um destes, por sua vez, a dos seus subafluentes"(FIGURA 2). Isto no poderia deixar de acontecer, uma vez que, no ponto em que o curso d'gua atinge o nvel de base - o mar - para o rio principal, e as confluncias para os afluentes, o perfil tangente a uma reta cuja inclinao com a horizontal ser tanto menor quanto mais importante ele for. Em consequncia, os declives nos afluentes so mais fortes que no rio principal e, assim, uma curva de nvel, a montante de uma confluncia, corta o talvegue do curso principal mais longe da confluncia do que o talvegue do afluente (FIGURA 3). O ngulo que forma dois cursos d'gua em sua confluncia geralmente menor que 90 (FIGURA 4). Na confluncia o curso principal forma uma curva convexa, em relao ao afluente, tanto mais pronunciada quanto mais importante ele for (FIGURA 5).

FIGURA 2 - Perfil de um curso d'gua e de seus afluentes.

FIGURA3 - Traado de uma curva de nvel na confluncia de dois cursos d'gua.

FIGURA 4 - ngulos formados pela confluncia de dois cursos d'gua.A exceo desta regra seria um modelado irregular que poderia ser causado pela falta de homogeneidade do terreno, ou pelo fato da sua origem geolgica recente, no dando lugar a que a eroso complete o seu trabalho.d)"Nas sinuosidades de um curso d'gua, as declividades exteriores s curvas do rio so mais acentuadas que as interiores"(FIGURA 6).

FIGURA 5 - Curva de um curso d'gua principal ao receber um afluente.

FIGURA 6 - Traado das curvas de nvel em torno de um curso d'gua sinuoso. uma consequncia da ao da fora centrfuga da massa d'gua desenvolvida nas curvas. No raro, o rio rompe o terreno na direo da centrfuga, formando um novo leito e abandonando o primitivo. Observa-se tambm que, quando h um rio na base de uma elevao, as curvas de nvel acompanham, em regra, a forma do seu leito. Aregra relativa vertente:"Geralmente as curvas de nvel da mesma altura se fazem seguir sobre as duas partes de uma mesma vertente, separadas, uma da outra, por um vale lateral"(FIGURA 7).

FIGURA 7 - Lei da continuidade da vertente. alei da continuidade da vertente: as partesabecdda vertente no so modificadas pelo trabalho do afluente que cavou o seu leito entrebec.Em terreno comum, as curvas de nvel tendem a correrem paralelamente umas s outras. Um terreno muito resistente ou pouco resistente pode ter suas vertentes representadas por curvas de nvel no paralelas. certo que, representando o terreno pelas curvas de nvel apenas em funo dos pontos determinados, surgem indecises quanto interpretao da forma do mesmo dado ao grande nmero de detalhes que contm cada curva de nvel. Este fato ainda mais se evidencia em regies de fraca declividade, onde as curvas so demasiadamente espaadas. Ento, para que se possa acompanhar de uma curva a outra a continuidade da superfcie topogrfica e ressaltar os vales e divisores de guas, deve-se reforar um pouco os traos predominantes e suprimir outros para melhor interpretao da forma. A esta operao de generalizao da forma d-se o nome de penteado das curvas.Asregras relativas s linhas de diviso de guasso:a) "Quando uma linha de festo(divisor de guas)separa dois cursos d'gua, ela se eleva quando os cursos d'gua se afastam e se abaixa quando eles se aproximam"(FIGURA 8).

FIGURA 8 - Divisor d'gua entre dois rios.Observa-se tambm que, quando dois cursos d'gua se encontram, o divisor que os separa fica sensivelmente no prolongamento do rio resultante da juno dos outros dois.b)"Se dois cursos d'gua tm nveis diferentes, a linha de festo se aproxima mais daquele que tiver o nvel mais elevado"(FIGURA 9).

FIGURA 9 - Divisor d'gua entre dois cursos d'gua de nveis diferentes.c) "Sempre que uma linha de festo muda de direo, lana um contraforte, ainda que curto, em sentido oposto abertura do angulo de deflexo" (FIGURA 10).d) "Entre dois talvegues vizinhos que se originam do mesmo lado de uma linha de festo, deve haver, por mais fraco que seja, um divisor de gua que os separa (FIGURA 11). Isto evidente porque, do contrrio, no existiriam dois talvegues e sim, um nico. Algumas vezes a linha do divisor d'gua que separa os dois talvegues se abaixa, formando uma sela (FIGURA 12).

FIGURA 10 - Traado de curvas de nvel em duas linhas de festo.

FIGURA 11 - Divisor d'gua entre dois talvegues vizinhos.

FIGURA 12 - Linha de festo que forma uma sela.Outras vezes os dois cursos d'gua tomam direes opostas, dando lugar a uma sela entre seus cotovelos (FIGURA 13).

FIGURA 13 - Dois cursos d'gua em direes opostas, formando uma sela.e)"Quando dois talvegues tiverem origem em lados opostos de uma linha de festo, esta se abaixaformando uma sela"(FIGURA 14).As guas pluviais que carem emaebdescem parace, como a no podem ficar, deriva para os lados onde, no encontrando obstculos, sulcam pela sua velocidade e pelos materiais que arrastam dois talvegues opostos. Os talvegues, no caso, so consequncia da sela. As selas so as partes mais favorveis de passagem de uma vertente para outra.

FIGURA 14 - Sela formada em linha de festo.A regra quanto aocone de dejeo:"Quando um rio, durante o seu curso, se bifurca, entre as bifurcaes se forma um leque chamado cone de dejeo ou aluvio".O cone de dejeo se forma em consequncia do material transportado pelo rio e que se acumula na foz ou embocadura deste. Neste caso, o declive do rio no uniforme, os materiais so transportados com maior velocidade nos declives fortes e, encontrando um declive fraco, a deposita os referidos materiais, bifurcando-se e dando origem ao cone de dejeo. Quando no se tem conhecimento do que seja um cone de dejeo, fica-se surpreendido ao ver surgir um vale repentinamente fechado por uma elevao (FIGURA 15). Os cones de dejeo so, s vezes, curtos e de fortes declives, outras vezes, extensos e de suave inclinao.

FIGURA 15 - Cone de dejeo.

princpios de Boulanger

"Se uma das vertentes de uma montanha tem inclinao suave, a vertente que lhe fica oposta tem inclinao forte"(FIGURA 16).

FIGURA 16 - Vertentes de uma montanha.A regra de Boulanger permite a escolha da encosta mais favorvel ao traado das vias de transporte. s vezes, a declividade em uma das vertentes suave no sop e forte nas proximidades do cume, passando-se o inverso na vertente oposta (FIGURA 17).

FIGURA 17 - Montanha com vertentes irregulares.Em alguns casos h necessidade de galgar tais elevaes pelas vertentes ngremes, o que se d na vertente ocenica da Serra do Mar, por onde correm vias frreas que usam percursos especiais para galg-las. Exemplos: na subida para Petrpolis usada uma cremalheira, para Terespolis, recorre-se ao trilho auxiliar e,em So Paulo, apela-se para o plano inclinado.

Origem e forma da Terra

De acordo com os cientistas, nosso planeta deveria ter sido uma enorme massa pastosa incandescente que ao longo do tempo se resfriou, desprendendo gases e vapores. Uma parte desses vapores, que deveria ser o vapor-dgua, medida que se afastava da massa incandescente, resfriava-se e se transformava em gua lquida, caindo em forma de chuva. Assim, repetindo-se por muitas vezes, a superfcie da Terra foi se esfriando lentamente e grandes quantidades de gua foram nela se acumulando. Ao longo do tempo, ela sofreu muitas outras transformaes. Os continentes, os oceanos e at a composio do ar mudaram para a Terra ser o que hoje. A superfcie terrestre irregular, caracterstica que impossibilita a sua representao no plano (papel) sem que haja deformaes. Seu formato est em constante modificao, consequncia das aes erosivas, dos vulces, do movimento das placas tectnicas, dos ventos, das chuvas, do homem, etc.Durante muito tempo, o homem teve dvidas quanto ao formato da Terra. Somente depois de observar fenmenos naturais, como os navios que sumiam lentamente no horizonte, as posies das estrelas no cu e eclipses, o homem constatou que a Terra arredondada. Atualmente, fotos da Terra registradas por satlites, nibus espaciais, ou pelos prprios astronautas da Apollo 11, que chegaram pela primeira vez Lua em 20 de julho de 1969, no deixaram dvidas quanto sua forma.

Modelo estrutural da terra

Foi observando os vulces e os terremotos, que o homem ficou sabendo o que havia no interior da Terra. Por enquanto, no se conseguiu efetivamente chegar ao seu centro. A dureza de certas rochas sob presso e as altas temperaturas so as maiores dificuldades encontradas.Ento, para se saber o que h no interior da Terra, foram analisadas as amostras retiradas de perfuraes e a prpria lava dos vulces. Mas, isso no foi suficiente. Os cientistas tiveram, ento, que fazer estudos mais complexos. Passaram a estudar as vibraes produzidas pelos terremotos ou provocadas por explosivos ou, ainda, simulaes feitas em laboratrios. A viagem ao centro da Terra nos revela primeiramente uma casca que a envolve, a crosta terrestre ou litosfera. Esta primeira camada tem em mdia quarenta quilmetros de espessura, e formada por vrias placas, de onde surgem os continentes. A segunda camada chamada manto ou pirosfera (piro = fogo), que est mais para dentro, formada por rochas derretidas que formam o magma. Esta massa pastosa e em altssima temperatura, quando expelida pelos vulces, chama-se lava.O ncleo ou barisfera (bari = presso) a camada mais interna. formada por ferro em trs formas. A primeira de ferro derretido (ncleo externo), a segunda por ferro em forma de vrios cristais pequenos (zona de transio) e, bem no centro, em forma de um enorme cristal de ferro, (o ncleo interno).As camadas por composio qumica:*Crosta terrestre:corresponde fina camada da superfcie terrestre, composta por rochas slidas constitudas por oxignio, silcio, alumnio, magnsio e ferro, essa parte do planeta possui 40 quilmetros de espessura.*Manto:compreende a segunda camada, possui 2.900 quilmetros de extenso e conserva uma temperatura elevada que atinge 3.400C. O minrio responsvel pela formao dessa camada da Terra o magma, constitudo por silcio e magnsio.*Ncleo:essa parte da Terra a mais intrigante, pois praticamente no existe conhecimento acerca dessa camada, no entanto, sabe-se que formada por minrios como ferro e nquel. O ncleo se divide em ncleo interno (extenso de 2.250 km e 3.000C) e ncleo externo (extenso de 1.220 km e atinge uma temperatura de aproximadamente 6.000C).As camadas por comportamento fsico:*litosfera:corresponde a uma camada que se encontra entre a crosta e a parte do manto superior, possui textura slida e se move sobre a astenosfera.*Mesosfera:possui uma grande espessura e bastante densa, superior s rochas superficiais.

erosoA eroso um processo de deslocamento de terra ou de rochas de uma superfcie. A eroso pode ocorrer por ao de fenmenos da natureza ou do ser humano; o desgaste dosoloe dasrochas, em geral por causa dointemperismo. A eroso destri as estruturas (areias,argilas, xidos e hmus) que compem o solo, levando seus nutrientes e sais minerais existentes para as partes baixas do relevo.A superfcie terrestre irregular, caracterstica que impossibilita a sua representao no plano (papel) sem que haja deformaes. Seu formato est em constante modificao, consequncia das aes erosivas, dos vulces, do movimento das placas tectnicas, dos ventos, das chuvas, do homem, etc.Os agentes erosivos so gua, gelo, chuva ou vento. A superfcie da Terra como a conhecemos formada tanto por processos geolgicos que formam as rochas, como por processos naturais da degradao e tambm de eroso. Uma vez que a rocha quebrada por causa da degradao, os pequenos pedaos podem ser movidos pela gua, gelo, vento, ou gravidade. Tudo o que acontece para fazer com que asrochassejam transportadas chama-se eroso. A superfcie dosolo, no castigado, naturalmente coberta por uma camada de terra rica em nutrientes inorgnicos e materiais orgnicos que permitem o crescimento da vegetao; se essa camada retirada, por um processo de eroso ou impacto ambiental, nesse caso chamamos de rocha nua, sem a primeira camada de solo, esses materiais desaparecem e o solo pode a propriedade de fazer crescer vegetao e pode-se dizer que, no caso, o terreno ficou rido ou que houve uma desertificao. As guas da chuva quando arrasta o solo descoberto ou propenso eroso, quer ele seja rico em nutrientes e materiais orgnicos, quer ele seja rido, provocam o enchimento dos leitos dos rios e lagos com esses materiais e esse fenmeno de enchimento chama-seassoreamento. Na superfcie do terreno e no subsolo, as guas correntes so as principais causas da eroso

modelo topogrfico

Modelo topogrfico envolve uma representao grfica da Terra composta por elementos fundamentais mnimos que permitam ao usurio o necessrio entendimento sobre esta representao. sistemtica e baseada em normas tcnicas que seguem um catlogo de conveno, dando nfase na localizao do fenmeno geogrfico, com o propsito de apresentar uma variedade de feies.

No estudo da forma e dimenso da Terra, podemos considerar quatro tipos de superfcie ou modelo:a) Modelo Real Forma exata da Terra; No existe modelagem matemtica (no pode ser definido matematicamente) devido irregularidade da superfcie terrestre; b) Modelo Geoidal Permite que a superfcie terrestre seja representada por uma superfcie fictcia definida pelo prolongamento do nvel mdio dos mares (NMM) por sobre os continentes. Determinado matematicamente atravs de medidas gravimtricas (fora da gravidade) realizadas sobre a superfcie terrestre; Especficos da Geodsia. c) Modelo Elipsoidal o mais usual de todos os modelos que sero apresentados. Nele, a Terra representada por uma superfcie gerada a partir de um elipside de revoluo, com deformaes relativamente maiores que o modelo geoidal.d) Modelo Esfrico Terra representada como uma esfera; o mais distante da realidade No utilizado!!!

Formas fundamentais do terreno: tergos e valesPara a representao do relevo do terreno por curvas de nvel, basta considerar duas formas simples, o tergo e o vale. Os diferentes acidentes do terreno so representados por formas compostas ou derivadas, constitudas por associaes de vrios tergos e vales. Qualquer forma de relevo complexa resulta sempre de duas formas simples: o vale e o tergo. tergosSuperfcie formada pela reunio de duas vertentes com concavidade voltada para baixo; A linha de reunio das duas superfcies denominada linha divisria ou linha de festo (pontos de maior cota); tambm denominada por linha de separao de guas. O tergo, ou crista, uma forma simples do terreno que se assemelha ao ngulo diedro de dois semi-planos cuja interseco se faz de tal modo que a concavidade fica voltada para baixo (Figura abaixo ). A linha de interseco designa-se por linha de festo, linha de cumeada ou de separao de guas. As faces laterais do tergo chamam-se vertentes ou encostas. As curvas de nvel tem a forma de U e as curvas de menor cota envolvem as curvas de maior cota.

vales

uma forma reentrante do terreno, portanto negativa, constituda por duas vertentes, denominadavale. Seja um diedro cncavo, cuja arestaEF(FIGURA ABAIXO) a linha de juno das suas duas faces (vertentes), e rene suas guas. Esta chamada detalvegue("thalwer" - caminho do vale).Talvegue, portanto, a linha mais profunda do vale, ou seja, de escoamento das guas. Ou seja, vale uma forma simples do terreno que se assemelha ao ngulo diedro de dois semi-planos cuja interseco se faz de tal modo que a concavidade fica voltada para cima. as curvas de nvel tem a forma de V e as curvas de maior cota envolvem as curvas de menor cota.

Curva perfil do curso d'gua ou talvegue

"A declividade de um curso d'gua ou linha de talvegue decresce de montante para jusante".O perfil de equilbrio para o qual tende o curso d'gua, sendo uma curva cncava, de declive decrescente de montante para jusante, deve-se espaar de mais a mais os pontos de interseco das curvas de nvel com o talvegue, ou cursos d'gua, proporo que se desce para jusante. A exceo desta regra seria um curso d'gua que no tivesse atingido o seu perfil de equilbrio (figura abaixo).

Curva perfil do curso d'gua ou talvegue.

Divisor d'gua

"Quando uma linha de festo(divisor de guas)separa dois cursos d'gua, ela se eleva quando os cursos d'gua se afastam e se abaixa quando eles se aproximam".Ponto mais baixo de um divisor de guas e ponto mais alto dos talvegues que a nascem.

Divisor d'gua entre dois rios

Observa-se tambm que, quando dois cursos d'gua se encontram, o divisor que os separa fica sensivelmente no prolongamento do rio resultante da juno dos outros dois.

linha de mudana de declividade

Mudana de direo do divisor A declividade de um curso dgua ou linha de talvegue decresce de montante para jusante.O perfil de equilbrio para o qual tende o curso d'gua, sendo uma curva cncava, de declive decrescente de montante para jusante, deve-se espaar de mais a mais os pontos de interseco das curvas de nvel com o talvegue, ou cursos d'gua, proporo que se desce para jusante. A exceo desta regra seria um curso d'gua que no tivesse atingido o seu perfil de equilbrio.

Mudana de direo do divisor

FIGURA - Curva perfil do curso d'gua ou talvegue.Formas compostas dos principais acidentes do terreno e suas representaes por curvas de nvel

Representao por curvas de nvel:Curvas de nvel so curvas planas que unem pontos de igual altura; portanto, as curvas de nvel so resultantes da interseco da superfcie fsica considerada com planos paralelos ao plano de comparao. A figura abaixo ilustra conceitualmente a gerao das curvas de nvel atravs da interseco do terreno por planos horizontais eqidistantes. A distncia vertical que separa duas sees horizontais consecutivas deve ser constante e denomina-se eqidistncia numrica ou simplesmente eqidistncia entre curvas de nvel. Ao empregar as curvas de nvel na representao do relevo, deve-se ter em mente algumas propriedades essenciais: a) Toda curva de nvel fecha-se sobre si mesma, dentro ou fora dos limites do papel; b) Duas curvas de nvel jamais se cruzaro; c) Vrias curvas de nvel podem chegar a ser tangentes entre si; trata-se do caso do terreno em rocha viva; d) Uma curva de nvel no pode bifurcar-se; e) Terrenos planos apresentam curvas de nvel mais espaadas; em terrenos acidentados as curvas de nvel encontram-se mais prximas uma das outras.

Figura: Curvas de nvel: conceitoAlguns acidentes do terreno e sua representao

A representao do terreno mediante o emprego das curvas de nvel, deve ser um reflexo fiel do mesmo. Para tal necessrio observar-se algumas regras relacionadas aos acidentes elementares do terreno, ou formas fundamentais, a saber: divisor de guas e thalweg. Para uma melhor compreenso destas regras, conveniente realizar um ligeiro estudo de como se processa a modificao da crosta terrestre ao longo do tempo pela ao contnua de agentes externos atravs da eroso, do transporte de materiais e da sedimentao dos mesmos. So os fatores climticos e biolgicos que intervem diretamente na eroso. Entre os fatores climticos se destacam as correntes de gua (superficiais e subterrneas), o mar, o frio intenso em algumas regies do planeta, o vento que transporta as partculas arenosas, etc. Entre os fatores biolgicos, que modificam o aspecto da superfcie terrestre, observa-se fundamentalmente a ao do homem, assim como as plantas e animais. De todos, os cursos dgua so o principal agente externo modificador. Por isso, o interesse em estudar a forma com que este processo vem ocorrendo.Elevao e depresso do terreno: uma elevao do terreno, como mostra a figura abaixo, de pequena altitude e com forma aproximadamente cnica em sua parte superior, denomina-se morrote ou morro. As superfcies laterais deste tipo de elevao recebem o nome de ladeira ou vertente. Se estas ladeiras ou vertentes so aproximadamente verticais (caso das serras), recebem o nome de escarpas. A representao desta forma de terreno teria o aspecto mostrado na figura 3. Observe que a representao formada por uma srie de curvas de nvel concntricas, de forma que as curvas de menor altitude envolvem completamente as de maior altitude.

Figura 3: Curvas de nvel: elevao do terreno

Figura 4: Curvas de nvel: depresso do terrenoO contrrio de morro (elevao) a depresso. Em sua representao, figura 4, de maneira anloga observa-se que neste caso as curvas de maior altitude envolvem as de menor altitude. Este tipo de topografia raramente encontrado, uma vez que formaes deste tipo geralmente de grande dimenso e contendo gua permanente, so conhecidas como lagoas.Interceptando (cortando) a projeo da figura 4 por um plano perpendicular figura, independentemente da parte que observarmos, obtm-se uma representao conforme mostra a figura 5b. Da mesma maneira que nas depresses, aqui as curvas de maior altitude envolvem as de menor altitude. A linha que resulta da unio dos pontos A, B, C, D,... de maior curvatura (pontos de inflexo da curva) denomina-se linha de thalweg. Esta linha representa a linha de interseco de duas ladeiras opostas e por onde escorrem as guas que descem das mesmas.

Figura 5a: Curvas de nvel (depresso)Figura 5b: A, B, C, D,linha de Thalweg

bibliogrfia

http://www.uebmg.org.br/arquivos/crga/manuais/Manual_Modulo_Topografia_Orientacao.pdf http://topografiapoli.pbworks.com/w/file/fetch/77123900/PCarvalho_TopAlt_relevo.pdf http://pt.wikipedia.org/wiki/Topologia http://www.coladaweb.com/geografia/origem-e-formacao-da-terra

http://pt.wikipedia.org/wiki/Geomorfologia

http://www.planctum.com.br/apostilas/topografia_completa.pdf

file:///C:/Users/Dermario/Desktop/Topologia.html

http://www.ebah.com.br/content/ABAAABJmkAA/terreno-representacao-planimetria-altimetria#

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