tomo i - vol. 1 - diagnóstico

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PLANO HIDROAMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE TOMO I - DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL Volume 01/03 - Recursos Hídricos SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS

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Page 1: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

PLANO HIDROAMBIENTAL DA

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE

TOMO I - DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL

Volume 01/03 - Recursos Hídricos

SECRETARIADE RECURSOS HÍDRICOS

Page 2: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

PLANO HIDROAMBIENTAL DABACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE

Volume 01/03 - Recursos Hídricos

TOMO I - DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL

Page 3: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

Diretor Presidente - APAC

Governador do Estado de Pernambuco

Secretário de Recursos Hídricos

Secretário Executivo

Proágua Nacional

Gerente do Contrato

Eduardo Henrique Accioly Campos

João Bosco de Almeida

José Almir Cirilo

Marcelo Cauás Asfora

José Mázio Cezário BezerraCoordenador da UEGP/PE

Page 4: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCOSECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS

Recife-PE

PLANO HIDROAMBIENTAL DA

2010

TOMO I - DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL

Volume 01/03 - Recursos Hídricos

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE

Page 5: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

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P963p Projetec - BRLi Plano hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Capibaribe: Tomo I - diagnóstico hidroambiental volume 01/03 / Projetos Técnicos. Recife, 2010. 389p. : i. 1. Bacia hidrográfica. 2. Plano hidroambiental. 3. rio Capibaribe – Plano hidroambiental. I. Título. CDU 556.51

© Secretaria de Recursos Hídricos - SRH FICHA TÉCNICA SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS Coordenadora Geral Terezinha Matilde de Menezes Uchôa Coordenador Técnico Audrey Oliveira Lima Equipe Técnica Adriana Paula Ferreira E. da Hora Andrea Lira Cartaxo Anna Paula Alves Maia Antônio Ferreira de Oliveira Neto Antonio Lins Rolim Junior Clenio de Oliveira Torres Clenio de Oliveira Torres Filho Fabianny Joanny Bezerra C. da Silva Gileno Feitosa Barbosa José Liberato de Oliveira Patrícia Antas Barbosa Normalização e Ficha Catalográfica Rosimeri Gomes Couto

Equipe de Apoio Auridan Marinho Coutinho Coordenadora Adjunta da UEGP/PE PROÁGUA Nacional

Joana Aureliano Analista da CPRH José Roberto Gonçalves de Azevedo Gerente de Planos e Sistema de Informações APAC

Manoel Sylvio Carneiro Campello Netto Consultor – SRH

Maria Lúcia Ferreira da Costa Lima Assessora de Mobilização – APAC Marisa Simões Lapenda Figueiroa Diretora de Gestão de Recursos Hídricos APAC Suzana Maria Gico Lima Montenegro Diretora de Regulação e Monitoramento APAC

Secretaria de Recursos Hídricos do estado de Pernambuco Av. Cruz Cabugá, 1111 – Santo Amaro, Recife-PE CEP: 50.040-000

Endereço eletrônico: http://www.srh.pe.gov.br Correio eletrônico: [email protected]

PABX. (81) 3184 2500

Todos os direitos reservados É permitida a reprodução de dados e de informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte.

FICHA CATALOGRÁFICA

Page 6: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

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PROJETEC – BRLi Diretor Responsável João Joaquim Guimarães Recena Coordenação Geral André Luiz da Silva Leitão Equipe Chave Fernando Antônio de Barros Correia Rui Santos Margareth Grillo Teixeira Edilton Carneiro Feitosa Gabriel Tenório Katter Coordenação Adjunta Roberta de Melo Guedes Alcoforado Marcelo Casiuch Coordenadora Técnica Margareth Mascarenhas Alheiros Gerente da Qualidade Ivan Ulisses Carneiro de Arcanjo Assessoria de Coordenação Tatiana Grillo Teixeira Leonardo Fontes Amorim Equipe Técnica Alessandra Maciel Alessandra Firmo Antonin Mazoyer Benoit Peeters Bruno Marcionilo Bruno Voron Camila Solano Catherine Abibon Cecília Lins Eduarda Motta Fernandha Batista Gilles Rocquelain Gustavo Grillo Gustavo Sobral Isabelle Meunier Jaílton Carvalho João Cavalcanti Johana Mouco Marcela Guerra Murielle Benedetti Nise Souto Patrícia Oliveira da Silva Roberto Salomão Sandra Ferraz Sandro Figueira Sérgio Catunda Simone Rosa da Silva Tatyane Rodrigues Walter Lucena

Colaboradores Alfredo Ribeiro Neto Carlos Vaz Cristiane Ribeiro Daniella Kyrillos Lúcio dos Santos Estagiários Cristina Oliveira Marcelo Leal Marcos Barbosa PARCEIROS INSTITUCIONAIS Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe Ricardo Braga Presidente do COBH Capibaribe Membros da Câmara Técnica do COBH Capibaribe Ricardo Augusto Pessôa Braga – UFPE Diogo Falcão Pereira de Mendonça - Prefeitura de Paudalho Luciana Maria da Silva – Centro Escola Mangue Fátima Moreira – Sociedade Nordestina de Ecologia Alberto Pestrelo - COMPESA Augusto Lima Guimarães - Colônia Z1 Pina Pedro Pereira de Arruda – Sindicato Rural de Vertentes Aluísio Maranhão – Rotary Caxangá Maria José de Souza Cordão – CPRH Colaboradores do COBH Capibaribe Fredi Maia – Federação das Indústrias de Pernambuco Alexandre Ramos – Centro Escola Mangue Carlos Eduardo Menezes – IFPE Maria Angélica Alves – Terra Lumens Julien Ineichen - Quero nadar no Capibaribe

Page 7: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

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APRESENTAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL

O Plano Hidroambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe (PHA Capibaribe) reflete o interesse do governo de Pernambuco de prover a gestão dos recursos hídricos, com instrumentos atualizados e focados na solução dos sérios problemas que afetam a área da bacia, sejam de natureza hídrica, ambiental ou socioeconômica.

O PHA Capibaribe adotou como base o Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe (PDRH Capibaribe) concluído em 2002, tendo como referência o Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata e Agreste Pernambucano (PARH) elaborado em 2005, além de outros Planos de âmbito estadual e federal, concernentes ao tema, com vistas a atualizar e complementar informações hídricas e ambientais. O PDRH Capibaribe foi elaborado em atendimento a exigências legais, como instrumento básico de planejamento da bacia hidrográfica, para fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei Nº 9.433/97) e a Política Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco (Lei Nº 11.426/97 e Decreto Nº 20.423/98).

O processo de elaboração do PHA Capibaribe incluiu a participação crítica de uma Câmara Técnica do Comitê da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, que contribuiu com avaliação de conteúdo e sugestões nas diversas etapas de formulação.

Para a viabilização do PHA Capibaribe, foi firmado o contrato de número 004/2009 entre o Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH/PE), e o Consórcio Projetec – Projetos Técnicos Ltda e BRL Ingénierie, com recursos do PROÁGUA Nacional / Banco Mundial.

Os produtos previstos neste contrato consistem de relatórios técnicos e da construção de uma base de dados informacional, assim distribuídos:

Tomo I – Diagnóstico Hidroambiental

• Volume 01/03 – Recursos Hídricos

• Volume 02/03 – O Ambiente Natural

• Volume 03/03 – Socioeconomia e Legislação

Tomo II – Cenários Tendenciais e Sustentáveis

Tomo III – Planos de Investimentos

Tomo IV – Resumo Executivo

Tomo V – Mapas

Page 8: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

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APRESENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL - VOLUME 01/03

Este relatório contém o Volume 01/03 do Diagnóstico Hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, que trata dos recursos hídricos, tema fundamental do PHA e abre perspectivas para uma análise integrada da bacia no âmbito das unidades de análise (UA), que tratam respectivamente do ambiente natural e da socioeonomia.

O Capítulo 1 traz uma caracterização geral da bacia hidrográfica do rio Capibaribe e apresenta a metodologia geral adotada para o trabalho e o Capítulo 2 contextualiza o plano hidroambiental frente aos planos de recursos hídricos já existentes, como é o caso do Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia e do Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata e Agreste Pernambucano.

Os aspectos climáticos são analisados e espacializados no Capítulo 3, abordando a atualização dos parâmetros hidroclimatológicos e de modelos probabilísticos para os dados hidrológicos; inclui considerações sobre as mudanças climáticas globais e seus impactos na bacia.

Os Capítulos 4, 5 e 6 tratam das questões referentes à água no âmbito da bacia hidrográfica; o Capítulo 4 analisa o potencial e disponibilidade de água na bacia, considerando as águas superficiais e as subterrâneas, enquanto o Capítulo 5 aborda os usos consuntivos e não consuntivos da água e o Capítulo 6 atualiza e analisa as demandas de água para consumo humano, irrigação, indústria e outros usos na bacia.

Com base nessas considerações, o Capítulo 7 traz o balanço de oferta e demanda de água, informação de grande importância para a elaboração dos cenários tendenciais e sustentáveis que serão apresentados em relatório independente.

O Capítulo 8 aborda os Instrumentos da política de recursos hídricos do estado de Pernambuco, analisando as questões legais e institucionais nas quais se fundamenta a gestão dos recursos hídricos.

Foram importantes os subsídios gerados nas reuniões sucessivas da Câmara Técnica de Acompanhamento de Planos, Programas e Projetos, do Comitê da Bacia Hidrográfica do rio Capibaribe (COBH Capibaribe).

Page 9: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

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RESUMO

Este volume 01/03 do Diagnóstico Hidroambiental trata essencialmente dos recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Ressalta-se em seu desenvolvimento, a participação das representações sociais da Bacia em reuniões com a interveniência do COBH Capibaribe e participação dos seus membros. Os dados hidrológicos utilizados no item referente ao aspecto climático foram extraídos da base de dados do INMET - Normais Climatológicas (1961 a 1990) e do IPA – Estações Experimentais (1952 a 1993). Tais dados apresentaram resultados semelhantes com os postos da ANA e os estudos do PERH. Para obtenção das potencialidades e disponibilidades dos recursos hídricos da bacia , os dados pluviométricos foram atualizados, partindo-se do banco de informações do Atlas Nordeste e de estações fornecidas pelo LAMEPE. Como modelo de simulação hidrológica foi utilizado o MODHAC. Os resultados determinados para potencialidades e disponibilidades mostraram-se diferentes dos obtidos no PERH e no PARH, uma vez que a base de dados de entrada e os modelos hidrológicos utilizados são distintos entre os estudos comparados. Quanto às águas subterrâneas, os dados para as regiões da mata e do agreste foram atualizados a partir dos dados do IPA, e no caso da região metropolitana, também dados do projeto Hidrorec II. Foram observados os aquíferos fissurais e aluviais em praticamente toda a bacia e os intersticiais restritos à zona costeira. A caracterização dos poços assim como a avaliação das reservas, potencialidades, disponibilidades e recursos explotáveis foram efetuadas por UA, determinando a seguinte disponibilidade efetiva para os aquíferos fissurais e aluviais: UA1 – 310 mil m3/ano; UA2 – 240 mil m3/ano; UA3 – 102 mil m3/ano; UA4 - 190 mil m3/ano (mais parte dos 34 milhões de m3/ano dos aquíferos intersticiais costeiros, que atendem à RMR). Quanto à qualidade, as águas subterrâneas apresentam-se salinizadas nas UA1, UA2 e UA3, com valores de sólidos totais dissolvidos sempre acima de 2.500 mg/L em contraposição à UA4 que tem valores dentro do limite de potabilidade (abaixo de 1.000 mg/L). No que se refere aos usos da água, os mais expressivos ocorrem a partir dos reservatórios (para toda a bacia) e no próprio rio Capibaribe, apenas no seu baixo curso, onde é perene. Os grandes déficits hídricos limitam a expansão da agricultura irrigada na região, com destaque para as grandes demandas para irrigação de cana-de-açúcar das usinas Petribu e São José, nos municípios de Carpina, Lagoa do Itaenga, Paudalho, Chã de Alegria, Tracunhaém e São Lourenço da Mata. Os principais conflitos pelo uso da água registrados na bacia hidrográfica do rio Capibaribe foram verificados no reservatório Carpina, como também no município de Vitória de Santo Antão, em épocas de escassez, quando as captações dos irrigantes, usuários do riacho Natuba, interferem em captação situada a jusante para o abastecimento público pela COMPESA. As demandas totais de água identificadas na bacia são: UA4 (164 milhões m³/ano), UA3 (35 milhões m³/ano), UA1 (22 milhões m³/ano) e UA2 (18 milhões m³/ ano). Quanto ao balanço hídrico, os resultados apresentados indicaram valores positivos quando analisados na totalidade da bacia , sendo este comportamento semelhante ao encontrado no estudo do PERH/PE (1998). Além disso, quando o estudo é analisado do ponto de vista de UA, observa-se que a UA 1 apresentou os menores valores para os quatros saldos (S1, S2, S3 e S4).

Palavras-Chave : Bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Diagnóstico hidroambiental. Recursos hídricos.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Localização da bacia hidrográfica do rio Capibaribe................... 22

Figura 2 - Unidades de análise na bacia hidrográfica do rio Capibaribe..... 24

Figura 3 - Localização dos postos pluviométricos....................................... 34

Figura 4 - Precipitação anual média dos postos estudados........................ 35

Figura 5 - Precipitação mensal média dos postos estudados..................... 35

Figura 6 - Isoietas anuais médias (mm)...................................................... 38

Figura 7 - Distribuição mensal média das temperaturas mínimas............... 43

Figura 8 - Distribuição mensal média das temperaturas médias................. 43

Figura 9 - Distribuição mensal média das temperaturas máximas.............. 44

Figura 10 - Isotermas anuais mínimas (ºC)................................................... 45

Figura 11 - Isotermas anuais médias (ºC)..................................................... 46

Figura 12 - Isotermas anuais máximas (ºC).................................................. 47

Figura 13 - Localização dos postos de outros parâmetros climatológicos.... 50

Figura 14 - Distribuição mensal média da umidade relativa.......................... 52

Figura 15 - Isoumidades relativas anuais médias (%)................................... 53

Figura 16 - Distribuição da mensal média da evapotranspiração.................. 56

Figura 17 - Isolinhas anuais médias de evapotranspiração potencial de Hargreaves (mm)........................................................................

59

Figura 18 - Isorendimentos de TURC anuais médios (%)............................ 62

Figura 19 - Isovazões específicas anuais médias (L/s/km²).......................... 65

Figura 20 - Estações pluviométricas utilizadas na calibração e validação do modelo hidrológico................................................................. 83

Figura 21 - Estações pluviométricas utilizadas na simulação de vazões nas UAs....................................................................................... 85

Figura 22 - Grade de pontos sobre a bacia hidrográfica do rio Capibaribe para o cálculo da precipitação média.......................................... 86

Figura 23 - Estações fluviométricas utilizadas na calibração do modelo hidrológico................................................................................... 87

Figura 24 - Esquema de funcionamento do MODHAC.................................. 89

Page 11: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

vii

Figura 25 - Hidrogramas da calibração em Toritama.................................... 91

Figura 26 - Hidrogramas de validação em Toritama..................................... 92

Figura 27 - Hidrogramas de calibração em Limoeiro..................................... 92

Figura 28 - Hidrogramas de validação em Limoeiro...................................... 93

Figura 29 - Hidrogramas de calibração em São Lourenço da Mata.............. 93

Figura 30 - Hidrogramas de validação em São Lourenço da Mata............... 94

Figura 31 - Vazão mensal média em Toritama.............................................. 94

Figura 32 - Vazão mensal média em Limoeiro.............................................. 95

Figura 33 - Vazão mensal média em São Lourenço da Mata....................... 95

Figura 34 - Vazão mensal mínima em Toritama............................................ 95

Figura 35 - Vazão mensal mínima em Limoeiro............................................ 96

Figura 36 - Vazão mensal mínima em São Lourenço da Mata..................... 96

Figura 37 - Vazão mensal máxima em Toritama........................................... 96

Figura 38 - Vazão mensal máxima em Limoeiro........................................... 97

Figura 39 - Vazão mensal máxima em São Lourenço da Mata..................... 97

Figura 40 - Hidrogramas de validação em Toritama para período seco....... 100

Figura 41 - Hidrogramas de validação em Limoeiro para período seco........ 100

Figura 42 - Hidrogramas de validação em São Lourenço da Mata para período seco................................................................................ 100

Figura 43 - Vazão simulada nas UAs (recorte para a década de 2000)........................................................................................... 102

Figura 44 - Representação do sistema adutor Capibaribe............................ 106

Figura 45 - Potenciometria do aquífero Beberibe na planície costeira do Recife..........................................................................................

120

Figura 46 - Distribuição percentual dos equipamentos de bombeamento de poços na UA1 da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.......... 141

Figura 47 - Distribuição percentual dos equipamentos de bombeamento de poços na UA2 da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.......... 142

Figura 48 - Distribuição percentual dos equipamentos de bombeamento de poços na UA3 da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.......... 144

Page 12: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

viii

Figura 49 - Usos da água na bacia hidrográfica do rio Capibaribe............... 147

Figura 50 - Adutora com captação no reservatório Tapacurá....................... 150

Figura 51 - Reservatório Poço Fundo............................................................ 151

Figura 52 - Irrigação no município de Paudalho............................................. 153

Figura 53 - Captação de água no município de Toritama para atendimento a lavanderias................................................................................... 157

Figura 54 - Cais da Jaqueira.......................................................................... 158

Figura 55 - Travessia de canoas no rio Capibaribe (margem oposta ao cais da Jaqueira)......................................................................... 158

Figura 56 - Embarcações no carnaval no rio Capibaribe (Galo da Madrugada)................................................................................. 159

Figura 57 - Passeio de catamarã no rio Capibaribe...................................... 160

Figura 58 - Fonte Fervedoura........................................................................ 161

Figura 59 - Pescador no reservatório Carpina............................................... 163

Figura 60 - Empreendimento de piscicultura no reservatório Jucazinho....... 163

Figura 61 - Tanques-rede instalados no reservatório Jucazinho................... 164

Figura 62 - Pescadores no reservatório Jucazinho....................................... 164

Figura 63 - Interdependência e complementaridade dos instrumentos de gestão.......................................................................................... 192

Figura 64 - Distribuição espacial das outorgas em águas de domínio de Pernambuco na bacia hidrográfica do rio Capibaribe................. 198

Figura 65 - Localização dos pontos outorgados na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.............................................................................. 199

Figura 66 - Número de outorgas emitidas de águas superficiais na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, por finalidade de uso da água.... 201

Figura 67 - Número de outorgas emitidas de águas subterrâneas na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, por finalidade de uso da água.... 203

Page 13: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Municípios que integram a bacia hidrográfica do rio Capibaribe................................................................................... 23

Quadro 2 - Dados das estações climatológicas utilizadas no estudo........... 31

Quadro 3 - Precipitação mensal média dos postos estudados..................... 37

Quadro 4 - Temperatura mensal mínima dos postos estudados.................. 40

Quadro 5 - Temperatura mensal média dos postos estudados.................... 41

Quadro 6 - Temperatura mensal máxima dos postos estudados................. 42

Quadro 7 - Umidade relativa do ar calculada para os postos estudados.................................................................................... 51

Quadro 8 - Fator de latitude de Hargreaves................................................. 55

Quadro 9 - Evapotranspiração potencial dos postos estudados................... 58

Quadro 10 - Rendimento de TURC das estações estudadas......................... 61

Quadro 11 - Vazões específicas das estações estudadas.............................. 64

Quadro 12 - Valores das relações entre durações proposta por CETESB e as que foram utilizadas para os postos pluviométricos............... 67

Quadro 13 - Lista dos postos selecionados.................................................... 68

Quadro 14 - Parâmetros da equação de chuva intensa determinadas para bacia hidrográfica do rio Capibaribe............................................ 71

Quadro 15 - Tabela com os critérios para validação dos parâmetros............. 73

Quadro 16 - Ocorrências de secas e enchentes em Pernambuco.................. 76

Quadro 17 - Postos pluviométricos preenchidos e consistidos....................... 80

Quadro 18 - Características das estações fluviométricas............................... 87

Quadro 19 - Evapotranspiração potencial utilizada no modelo hidrológico..... 88

Quadro 20 - Informações relativas à calibração e validação em Toritama..... 90

Quadro 21 - Informações relativas à calibração e validação em Limoeiro...... 91

Quadro 22 - Informações relativas à calibração e validação em São Lourenço da Mata....................................................................... 91

Quadro 23 - Informações relativas à calibração e validação em Toritama no período seco................................................................................ 98

Page 14: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

x

Quadro 24 - Informações relativas à calibração e validação em Limoeiro no período seco................................................................................ 98

Quadro 25 - Informações relativas à calibração e validação em São Lourenço da Mata no período seco............................................. 98

Quadro 26 - Vazão média observada e calculada no período de estiagem.... 99

Quadro 27 - Dados de potencialidade, vazões médias e específicas para a simulação do modelo.................................................................. 101

Quadro 28 - Parâmetros de calibração do modelo.......................................... 102

Quadro 29 - Vazões regularizadas dos reservatórios para 90, 95 e 100% de garantia (106m³/ano)...................................................................

104

Quadro 30 - Resumo das disponibilidades virtuais e efetivas por Unidade de Análise (106m³/ano)................................................................ 104

Quadro 31 - Informações gerais dos principais reservatórios......................... 105

Quadro 32 - Características do reservatório Jucazinho.................................. 107

Quadro 33 - Características do reservatório Carpina...................................... 108

Quadro 34 - Característica do reservatório Tapacurá..................................... 110

Quadro 35 - Características do reservatório Goitá.......................................... 111

Quadro 36 - Característica do reservatório Poço Fundo................................. 112

Quadro 37 - Características do reservatório Oitis........................................... 112

Quadro 38 - Características do reservatório Várzea do Una.......................... 112

Quadro 39 - Características do reservatório Jataúba...................................... 113

Quadro 40 - Características do reservatório Machados.................................. 113

Quadro 41 - Características do reservatório Engenheiro G. Pontes............... 114

Quadro 42 - Características do reservatório Cursaí........................................ 114

Quadro 43 - Características dos aquíferos intersticiais na UA4 da bacia hidrográfica do rio Capibaribe..................................................... 118

Quadro 44 - Parâmetros hidrodinâmicos médios dos aquíferos..................... 121

Quadro 45 - Síntese das reservas, potencialidade e disponibilidades dos aquíferos por Unidade de Análise (UA)....................................... 137

Quadro 46 - Análise estatística dos valores de STD em mg/L nas diversas UAs da bacia hidrográfica do rio Capibaribe............................... 138

Page 15: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

xi

Quadro 47 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA1................. 140

Quadro 48 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA2................. 141

Quadro 49 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA3................. 143

Quadro 50 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA4a............... 144

Quadro 51 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA4b............... 145

Quadro 52 - Mananciais da bacia hidrográfica do rio Capibaribe utilizados para abastecimento público........................................................ 149

Quadro 53 - Áreas com irrigação difusa vinculadas às unidades de análise (UAs)........................................................................................... 154

Quadro 54 - Evolução do efetivo do rebanho bovino no vale do Capibaribe................................................................................... 156

Quadro 55 - Número de pescadores registrados em municípios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe..................................................... 162

Quadro 56 - Demandas consuntivas e não consuntivas................................. 166

Quadro 57 - População urbana da bacia hidrográfica do rio Capibaribe................................................................................... 168

Quadro 58 - Evolução demográfica na bacia hidrográfica do rio Capibaribe................................................................................... 169

Quadro 59 - Projeção da população urbana para 2010.................................. 169

Quadro 60 - Coeficientes de demanda para população urbana...................... 169

Quadro 61 - Demanda e consumo população urbana – cenário atual............ 170

Quadro 62 - População rural da bacia hidrográfica do rio Capibaribe............ 170

Quadro 63 - Evolução demográfica na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.. 171

Quadro 64 - Projeção da população rural para 2010...................................... 172

Quadro 65 - Demanda e consumo da população rural - cenário atual............ 172

Quadro 66 - Rebanho por UA entre 2005 e 2008 (cabeças)........................... 174

Quadro 67 - Taxa anual de crescimento......................................................... 175

Quadro 68 - Rebanho projetado para o ano de 2010...................................... 175

Quadro 69 - Coeficientes de demanda para dessedentação animal.............. 176

Quadro 70 - Demanda e consumo do segmento pecuário - cenário atual...... 176

Page 16: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

xii

Quadro 71 - Área irrigada da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, em 2006. 177

Quadro 72 - Taxa de crescimento anual de irrigação..................................... 178

Quadro 73 - Eficiência de cada método de irrigação...................................... 178

Quadro 74 - Demanda e consumo para irrigação, em 2010........................... 179

Quadro 75 - Produção de cana de açúcar moída entre os anos de 2003 e 2006 (Toneladas)........................................................................ 180

Quadro 76 - Produção por Unidade de Análise e taxa anual de crescimento................................................................................ 180

Quadro 77 - Projeção da produção para 2010 – cenário atual....................... 181

Quadro 78 - Número de indústrias por ramo de atividade e números de empregados................................................................................ 181

Quadro 79 - Coeficientes de demanda para a indústria.................................. 182

Quadro 80 - Demanda e consumo de água por Unidade de Análise......................................................................................... 183

Quadro 81 - Demanda por Unidade de Análise.............................................. 183

Quadro 82 - Síntese da demanda total de água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe (m³/ano).................................................................... 184

Quadro 83 - Disponibilidades atuais próprias (efetivas) por Unidade de Análise......................................................................................... 187

Quadro 84 - Balanço das disponibilidades atuais........................................... 187

Quadro 85 - Disponibilidades de água subterrânea........................................ 188

Quadro 86 - Disponibilidades efetivas atuais.................................................. 188

Quadro 87 - Balanço hídrico para o cenário atual (2010)............................... 190

Quadro 88 - Planos de recursos hídricos existentes na área da bacia hidrográfica do rio Capibaribe..................................................... 193

Quadro 89 - Outorgas emitidas pela ANA na bacia hidrográfica do rio Capibaribe................................................................................... 196

Quadro 90 - Número de outorgas em vigência na bacia hidrográfica do rio Capibaribe em águas de domínio de Pernambuco..................... 196

Quadro 91 - Vazões das outorgas na bacia hidrográfica do rio Capibaribe em águas de domínio de Pernambuco....................................... 200

Quadro 92 - Número de vistorias realizadas e autos emitidos em Pernambuco................................................................................ 206

Page 17: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

xiii

Quadro 93 - Monitoramento quantitativo dos reservatórios na bacia hidrográfica do rio Capibaribe..................................................... 208

Quadro 94 - Estações fluviométricas operadas pela SRH/PE na bacia hidrográfica do rio Capibaribe..................................................... 210

Quadro 95 - Estações de monitoramento para controle de cheias na bacia hidrográfica do rio Capibaribe..................................................... 210

Quadro 96 - Frequência de amostragem de qualidade da água em reservatórios................................................................................ 212

Quadro 97 - Estações de monitoramento da qualidade da água em rios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe............................................ 212

Page 18: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

xiv

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

ANA Agência Nacional de Águas

ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica

APL Arranjos Produtivos Locais

ART Anotação de Responsabilidade Técnica

BEDA Bovinos Equivalentes para Demanda de Água

CETESB Companhia de Tec nologia de Saneamento Ambiental

CHESF Companhia Hidroelétrica do São Francisco

CNRH Conselho Nacional de Recursos Hídricos

COBH Comitê das Bacias Hidrográficas

CODECIPE Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco

CODEVASF Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba

COMPESA Companhia Pernambucana de Saneamento

CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente

CONDEMA Conselho Municipal de Meio Ambiente

CPRH Agência Estadual de Meio Ambiente

CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais

CPTEC Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos

CRH Conselho Estadual de Recursos Hídricos

CTCOB Câmara Técnica de Cobrança

DNOCS Departamento Nacional de Obras Contras as Secas

EIA Estudo de Impacto Ambiental

EPE Erro Padrão da Estimativa

FADE Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco

FAO Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação

FEHIDRO Fundo Estadual de Recursos Hídricos

FIDEM Fundação de Desenvolvimento Municipal

GI Grupo de Pequenos rios Interioranos

GL Grupos de Pequenos rios Litorâneos

HIDROREC Estudo Hidrogeológico do Recife

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDF Intensidade Duração e Frequência

Page 19: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

xv

IDH Índice de Desenvolvimento Humano

INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

IPA Instituo Agronômico de Pernambuco

IPCC Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas

LAMEPE Laboratório de Meteorologia de Pernambuco

MMA Ministério do Meio Ambiente

MODHAC Modelo Hidrológico Autocalibrável

MPA Ministério da Pesca

N.D. Nível Dinâmico

N.E. Nivel Estático

PARH Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos

PCHs Pequenas Centrais Hidrelétricas

PDRH Plano Diretor de Recursos Hídricos

PERH Plano Estadual de Recursos Hídricos

PHA Plano Hidroambiental

PIB Produto Interno Bruto

PLIRHINE Plano de Aproveitamento Integrado dos Recursos Hídricos do Nordeste

PREV Plano de Revegetação ou Enriquecimento da Vegetação Nativa

PROÁGUA Projeto Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos

PROMATA Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da zona da mata de Pernambuco

PRORURAL Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural

RAL Refinaria Abreu e Lima

RD Região de Desenvolvimento

RECAPIBARIBE Movimento de Requalificação do rio Capibaribe

RIMA Relatório de Impacto Ambiental

RMR Região Metropolitana do Recife

RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural

SARA Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária

SECTMA Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente

SEPLAG Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gestão.

SIG Sistema de Informação Geográfica

SINGREH Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos

SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente

Page 20: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

xvi

SRH/PE Secretaria de Recursos Hídricos de Pernambuco

STD Sólidos Totais Dissolvidos

SUDENE Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste

UA Unidade de Análise

UC Unidades de Conservação

UFCG Universidade Federal de Campina Grande

UFPE Universidade Federal de Pernambuco

UFRPE Universidade Federal Rural de Pernambuco

UP Unidade de Planejamento

VCAS Vórtices Ciclônicos de Ar Superior

VEN Vazão de Escoamento Natural

ZCIT Zona de Convergência Intertropical

Page 21: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

xvii

SUMÁRIO GERAL

VOLUME 01/03 – RECURSOS HÍDRICOS

1 INTRODUÇÃO

2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL

3 ASPECTOS CLIMÁTICOS

4 POTENCIALIDADES E DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE

5 USOS DA ÁGUA

6 DEMANDAS DE ÁGUA NA BACIA DO RIO CAPIPARIBE

7 BALANÇO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS UNIDADES DE ANÁLISE

8 INSTRUMENTOS DA POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS

VOLUME 02/03 – O AMBIENTE NATURAL

1 O AMBIENTE NATURAL

2 SANEAMENTO AMBIENTAL

3 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

VOLUME 03/03 – SOCIOECONOMIA E LEGISLAÇÃO

1 SOCIOECONOMIA

2 LEGISLAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTAL

3 MATRIZ INSTITUCIONAL

Page 22: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

xviii

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL..................................... .. 3

APRESENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL - VOLUME 01/03.................................................................................................................. 4

RESUMO............................................................................................................ 5

LISTA DE FIGURAS................................... ....................................................... 6

LISTA DE QUADROS......... ............................................................................... 9

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS..................... ....................................... 14

SUMÁRIO GERAL...................................... ....................................................... 17

1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 22

1.1 ASPECTOS GERAIS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE 22

1.2 METODOLOGIA GERAL DO TRABALHO................................................... 26

2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL ............................ 28

2.1 PLANO DIRETOR DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE...........................................................

28

2.2 PLANO DE APROVEITAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE, ZONA DA MATA E AGRESTE PERNAMBUCANO.............................................................................................

29

3 ASPECTOS CLIMÁTICOS............. ................................................................ 30

3.1 SISTEMAS METEOROLÓGICOS ATUANTES NA BACIA.......................... 31

3.2 FENÔMENOS DO SISTEMA OCEANO-ATMOSFERA............................... 32

3.3 PRECIPITAÇÕES MENSAIS....................................................................... 32

3.4 TEMPERATURAS MÁXIMAS, MÉDIAS E MÍNIMAS MENSAIS................. 39

3.5 UMIDADES RELATIVAS MÉDIAS MENSAIS.............................................. 48

3.6 EVAPOTRANSPIRAÇÕES POTENCIAIS MÉDIAS MENSAIS................... 54

3.7 RENDIMENTOS MÉDIOS ANUAIS DE TURC............................................ 60

3.8 VAZÕES ESPECÍFICAS MÉDIAS ANUAIS................................................. 63

Page 23: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

xix

3.9 EQUAÇÕES DE CHUVAS INTENSAS........................................................ 66

3.9.1 Relação entre chuvas de diferentes durações.......................................... 66

3.9.2 Tipos de séries para análise de frequência das séries históricas............. 69

3.9.3 Modelos probabilísticos para dados hidrológicos..................................... 70

3.9.4 Determinação dos parâmetros da equação de chuva intensa.................. 70

3.10 BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS............................................................................................................

74

4 POTENCIALIDADES E DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE..................... ..................................... 76

4.1 ÁGUAS SUPERFICIAIS............................................................................... 76

4.1.1 Potencialidades......................................................................................... 77

4.1.2 Disponibilidades........................................................................................ 102

4.2 OPERAÇÃO DOS PRINCIPAIS RESERVATÓRIOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE...........................................................

104

4.2.1 Reservatório Jucazinho............................................................................. 106

4.2.2 Reservatório Carpina................................................................................ 107

4.2.3 Reservatório Tapacurá.............................................................................. 109

4.2.4 Reservatório Goitá.................................................................................... 110

4.2.5 Reservatório Poço Fundo......................................................................... 111

4.2.6 Outros reservatórios atuantes na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.. 112

4.3 ÁGUAS SUBTERRÂNEAS.......................................................................... 115

4.3.1 Caracterização dos aquíferos................................................................... 115

4.3.2 Avaliação das reservas, potencialidade e disponibilidade dos aquíferos da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.............................................................

122

4.3.3 Considerações sobre as unidades de análise.......................................... 127

4.3.4 Hidroquímica............................................................................................. 138

4.3.5 Situação dos poços................................................................................... 139

5 USOS DA ÁGUA..................................... ....................................................... 146

Page 24: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

xx

5.1 ABASTECIMENTO HUMANO...................................................................... 148

5.2 AGROPECUÁRIA........................................................................................ 152

5.3 ABASTECIMENTO INDUSTRIAL................................................................ 157

5.4 NAVEGAÇÃO............................................................................................... 158

5.5 TURISMO E LAZER..................................................................................... 159

5.6 GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA.......................................................... 161

5.7 PESCA E AQUICULTURA........................................................................... 161

5.8 CONFLITOS PELO USO DA ÁGUA............................................................ 165

6 DEMANDAS DE ÁGUA NA BACIA DO RIO CAPIPAR IBE.......................... 166

6.1 CENÁRIO ATUAL........................................................................................ 167

6.1.1 Demanda de água para a população urbana............................................ 167

6.1.2 Demanda de água para a população rural................................................ 170

6.1.3 Dessedentação animal.............................................................................. 172

6.1.4 Irrigação.................................................................................................... 176

6.1.5 Indústria..................................................................................................... 179

6.1.6 Usos não consuntivos............................................................................... 183

6.1.7 Síntese das demandas de água para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe..........................................................................................................

184

7 BALANÇO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS UNIDADES DE ANÁLISE............................................ ................................................................ 184

7.1 DEFINIÇÕES............................................................................................... 184

7.2 SALDOS HÍDRICOS.................................................................................... 186

7.3 DADOS DAS DISPONIBILIDADES.............................................................. 187

7.3.1. Águas superficiais................................................................................... 187

7.3.2 Águas subterrâneas.................................................................................. 188

7.3.3 Resumo das disponibilidades................................................................... 188

7.4 RESULTADO DO BALANÇO HÍDRICO....................................................... 188

Page 25: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

xxi

8 INSTRUMENTOS DA POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS.... .................. 191

8.1 PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS......................................................... 192

8.2 ENQUADRAMENTO DOS CORPOS DE ÁGUA EM CLASSES DE USO... 194

8.3 OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS................. 195

8.4 COBRANÇA PELO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS............................. 204

8.5 FISCALIZAÇÃO DO USO DE RECURSOS HÍDRICOS.............................. 206

8.6 MONITORAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS.................................... 207

8.6.1 Monitoramento quantitativo....................................................................... 207

8.6.2 Monitoramento qualitativo......................................................................... 211

REFERÊNCIAS.................................................................................................. 214

ANEXOS............................................................................................................ 228

Page 26: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

22

1 INTRODUÇÃO

1.1 ASPECTOS GERAIS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE

A bacia hidrográfica do rio Capibaribe, localizada na porção nordeste do estado de Pernambuco (Figura 1), corresponde à unidade de planejamento hídrico UP2, abrangendo parte das regiões de desenvolvimento: RD 08 – agreste central, RD 09 – agreste setentrional, RD 10 – mata sul, RD 11 – mata norte e RD 12 – região metropolitana.

Figura 1 – Localização da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Essa abrangência regional (agreste, mata e litoral) confere à bacia hidrográfica do rio Capibaribe um ambiente complexo no qual se evidenciam contrastes climáticos, de relevo, de solos e de cobertura vegetal, além de socioeconômicos, que exigem um modelo de gestão hídrico e ambiental, que atenda às suas peculiaridades subregionais e locais.

A área da bacia é de 7.454,88km2, ou seja, 7,58% do território de Pernambuco. Desde sua nascente, entre os municípios de Poção e Jataúba, à sua foz, no Recife, o rio corta 42 municípios (Quadro 1), dos quais 15 estão totalmente inseridos na bacia e 26 possuem sua sede na bacia (Pernambuco, 2006). No referido Quadro destaca-se a área percentual do município em relação a área total da bacia.

Sua rede hídrica tem como constituintes principais, pela margem direita, o riacho Aldeia Velha, riacho Tabocas, riacho Carapotós, rio Cachoeira, riacho das Éguas, riacho Cassatuba, riacho Grota do Fernando, rio Cotunguba, riacho Goitá, rio Tapacurá e muitos outros de menor porte e, pela margem esquerda, o riacho Jundiá, riacho do Pará, riacho Tapera, riacho do Arroz, riacho da Topada, riacho Caiaí, rio

Page 27: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

23

Camaragibe ou Bezouro, além de um grande número de rios e riachos de pequeno porte.

Os principais reservatórios são: Jucazinho, Carpina, Tapacurá, Goitá, Poço Fundo. Além desses, vale a pena citar outros reservatórios tais como: Engenho Gercino de Pontes, Várzea do Una, Oitís, Santa Luzia, Matriz da Luz, Machado e Lagoa do Porco.

Quadro 1 – Municípios que integram a bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Município Área na bacia (%) Município Área na

bacia (%) Município Área na bacia (%)

Belo Jardim 5,50 Gravatá 3,22 Salgadinho 1,12

Bezerros 2,97 Jataúba* 9,57 Sanharó 0,08

Bom Jardim 0,73 João Alfredo 0,72 Santa Cruz do

Capibaribe* 4,55

Brejo da Madre de Deus* 10,19 Lagoa do Carro 0,52

Santa Maria do Cambucá* 1,18

Camaragibe* 0,46 Lagoa do Itaenga* 0,76 São Caetano 0,17

Carpina* 4,02 Limoeiro* 1,85 São Lourenço da

Mata* 2,82

Caruaru 7,13 Moreno 0,21 Surubim* 3,44

Casinhas* 1,41 Passira* 4,57 Tacaimbó 0,35

Chã de Alegria* 0,66 Paudalho* 3,57 Taquaritinga do

Norte* 5,96

Chã Grande 0,18 Pesqueira 0,05 Toritama* 0,41

Cumaru* 3,99 Poção 0,23 Tracunhaém 0,14

Feira Nova* 1,42 Pombos* 2,04 Vertente do Lério* 0,94

Frei Miguelinho* 2,93 Recife* 0,92 Vertentes* 2,62

Glória do Goitá* 3,11 Riacho das

Almas* 4,11

Vitória de Santo Antão*

2,71

*Município com sede urbana da bacia.

O Plano Diretor da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, elaborado em 2002, estabeleceu a divisão da bacia em quatro unidades de análise (UA), que foram inicialmente adotadas no âmbito deste estudo (Figura 2).

Page 28: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

24

Figura 2 – Unidades de análise na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Page 29: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

25

A UA1 ou Unidade de Toritama abrange aproximadamente o terço superior da bacia; A UA2 ou Unidade de Jucazinho envolve parte da bacia que vai desde Toritama até o reservatório Jucazinho; A UA3 ou Unidade de Limoeiro, compreende as áreas de drenagem do Capibaribe desde o reservatório Jucazinho até o reservatório Carpina, e a UA4 ou unidade de São Lourenço da Mata, abrange as áreas de drenagem do terço inferior da bacia.

A formação urbana da cidade do Recife é historicamente associada ao Capibaribe; esse rio serviu como via de penetração e limitador natural para a ocupação do território, especialmente em seu baixo curso, desde os manguezais até as planícies fluviais bem desenvolvidas, onde se instalaram os engenhos de cana-de-açúcar, hoje ocupadas por uma densa rede urbana.

Os conflitos de uso e os impactos ambientais significativos ao longo de toda a bacia exigem especial atenção, para compatibilizar as demandas atuais e futuras. Seus vários tributários levam além de suas contribuições hídricas, o suporte a diversos níveis de ocupação em cadeias produtivas na agropecuária, na indústria e no setor de serviços. Dentre as principais fontes de degradação ambiental está a poluição advinda do lixo urbano e industrial, que se inicia no solo atingindo as águas superficiais e infiltra-se com o chorume, contaminando também as águas subterrâneas.

O Capibaribe encontra-se hoje poluído por resíduos sólidos e líquidos, orgânicos e inorgânicos, industriais e agrícolas, apresenta altas taxas de assoreamento e tem uma população estimada em 430 mil habitantes em seu entorno, embora ainda apresente potencial para usos diversos, como agricultura, pesca, abastecimento de água, entre outras atividades industriais e de serviços.

Esse elevado nível de ocupação responde em parte, por desequilíbrios ambientais decorrentes tanto do uso intensivo dos solos, como das diferentes condições climáticas reinantes na bacia, com períodos de alta pluviosidade, intercalados a deficiência hídrica. Esta condição dificulta o abastecimento de comunidades, traz problemas operacionais dos sistemas de saneamento ambiental e dificulta o uso agropecuário no período de estiagem.

Apresenta um setor industrial bastante diversificado, com importante pólo de confecções no alto Capibaribe demandando fornecimento adequado e com fortes impactos ambientais pelos efluentes dos processos de lavagem e destonagem de tecidos e uma cadeia produtiva sucroalcooleira, situada no terço médio abaixo da bacia, que gera elevados volumes de efluentes, tendo como consequência a contaminação de solos e mananciais hídricos.

As cadeias produtivas agropecuárias têm nos desmatamentos e no manejo inadequado dos solos, o principal fator de indução de processos de erosão e assoreamento, além da salinização e contaminação por agrotóxicos; deixam passivos ambientais significativos que devem ser avaliados e mitigados, com o fim de reverter o processo de degradação ambiental na bacia.

A bacia hidrográfica do rio Capibaribe tem como áreas de proteção ambiental a mata de Dois Irmãos, mata do engenho Tapacurá, mata Outeiro do Pedro, mata de São

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26

João da Várzea, mata de Quizanga, mata do Toró, mata Camucim e a reserva particular do patrimônio natural - RPPN fazenda Bituri, além da área de proteção dos mananciais, instituída pela Lei 9.860/86.

As atividades industriais mais comuns na bacia hidrográfica do rio Capibaribe são associadas a produtos alimentares, minerais não-metálicos, têxtil, metalúrgicas, químicas, farmacêuticas e veterinárias, indústria sucroalcooleira, couros, matéria plástica, perfumes, sabões, velas, bebidas, mecânica, material elétrico e de comunicação, material de transporte e madeira.

1.2 METODOLOGIA GERAL DO TRABALHO

Para atender aos propósitos do diagnóstico hidroambiental foram estabelecidos em seguidas discussões técnicas com a equipe de consultores especialistas, os procedimentos a serem adotados para o desenvolvimento dos trabalhos, definindo-se um roteiro metodológico geral e a inserção das metodologias específicas temáticas sempre que os temas tratados assim as exigirem.

Os procedimentos iniciaram-se com o planejamento do trabalho e nivelamento da equipe técnica para garantir a sintonia necessária aos propósitos do projeto e a identificação, obtenção e análise crítica da base de informações bibliográficas e cartográficas.

De posse da base de dados disponível e atendendo às exigências do contratante, foi discutido e estabelecido em conjunto, o conteúdo do documento sob a forma de uma itemização geral, que após os ajustes considerados necessários, ao longo do desenvolvimento dos temas veio a constituir-se na estrutura (sumário geral) do conteúdo técnico, enviado para análise e aprovado pela secretaria de recursos hídricos– SRH/PE.

A partir dessa estrutura, os temas foram desenvolvidos pelos especialistas com os enfoques próprios de cada conteúdo tratado e as metodologias específicas adotadas para o desenvolvimento dos estudos.

Simultaneamente foram realizadas reuniões com setores organizados da bacia do Capibaribe, como o CONDEMA de Santa Cruz do Capibaribe (em 05/11/2009), reunindo municípios do Alto Capibaribe e o fórum do Tapacurá (em 24/11/2009), reunindo os municípios do Médio e Baixo Capibaribe, para apreensão de aspectos das realidades locais, indisponíveis nos documentos pesquisados.

O roteiro metodológico geral para o diagnóstico hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Capibaribe compreendeu:

• Levantamento bibliográfico (ANEXOS 1 e 2) e cartográfico junto à SRH/PE e outros órgãos públicos do estado de Pernambuco, além de trabalhos científicos e pesquisas produzidas no âmbito acadêmico e técnico;

• preparação da base cartográfica planialtimétrica e dos mapas temáticos necessários para fundamentar os estudos temáticos nas escalas 1:100.000 e 1:250.000, a depender do tipo de informação analisada;

Page 31: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

27

• obtenção e tratamento de imagens de satélites para apoiar os estudos temáticos e, para a produção do mapa de uso e ocupação do solo;

• reuniões com o contratante para o acompanhamento do processo de produção do diagnóstico, discussão das metodologias, seleção das imagens de satélite, formatação do sistema de informações para apropriação adequada pelo setor de informática da SRH/PE, formatação dos produtos cartográficos, entre outros encaminhamentos necessários;

• obtenção através dos membros do COBH – Capibaribe e de outros setores organizados da sociedade civil, de informações sobre a dinâmica socioambiental e demandas hídricas da bacia hidrográfica, para introduzir no diagnóstico, aspectos da realidade atual, não disponíveis nos documentos consultados;

• visitas de campo para a atualização de informações (com tomada de fotos), especialmente quanto a novas fontes poluidoras, uso do solo, potencial paisagístico e também coleta de informações produzidas no âmbito municipal, em especial planos diretores e projetos socioambientais com rebatimento nos recursos hídricos;

• elaboração do diagnóstico preliminar e discussão geral com o grupo de consultores técnicos para a consolidação do documento;

• elaboração dos Mapas Temáticos e Anexos;

• realização da 1ª oficina da bacia hidrográfica do rio Capibaribe para submeter o diagnóstico hidroambiental Preliminar ao COBH e à sociedade civil organizada em geral, no sentido de agregar aos estudos, a contribuição de quem vivencia e conhece os problemas e as potencialidades locais;

• elaboração do diagnóstico hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, em caráter final, agregando as contribuições da oficina.

Espacialmente os estudos abrangem toda a bacia hidrográfica do rio Capibaribe, no estado de Pernambuco com ênfase nas áreas urbanas para as questões ligadas à poluição dos mananciais e nas áreas rurais para as questões relacionadas aos sistemas produtivos.

Para a abrangência temporal procurou-se retratar a situação atual da bacia , nas suas diferentes realidades, potencialidades e fragilidades, tanto sobre o uso das suas águas, como sobre a ocupação do seu solo e os fenômenos socioeconômicos que expressam o ritmo com que seus recursos naturais vêm sendo apropriados. Esses elementos são um importante subsídio para a formulação dos cenários tendenciais e sustentáveis (2010 - 2015 - 2025), que farão parte de etapa posterior do trabalho, como parte do plano hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Page 32: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

28

2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL

A bacia hidrográfica do rio Capibaribe foi objeto de estudos de planejamento de recursos hídricos pelo governo do estado, destacando-se, entre os estudos mais recentes, o Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Capibaribe – PDRH e o Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da RMR, Zona da Mata e Agreste Pernambucano – PARH.

2.1 PLANO DIRETOR DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE

O Plano diretor da bacia, realizado em 2002 através da IBI Engenharia Consultiva LTDA, é composto de diagnóstico e estudos básicos, modelo de gerenciamento e o relatório do plano diretor. O PDRH Capibaribe apresentou um diagnóstico da bacia, contendo algumas informações ambientais, além do uso do solo. No PDRH também foram realizados estudos de demanda de água e balanço dos recursos hídricos (cenário atual, cenário tendencial e cenário desejável), e avaliação das enchentes e seu impacto nas áreas urbanas.

A participação da sociedade na definição das metas e estratégias do plano deu-se a partir de audiência pública quando do início da elaboração do plano, visando avaliar a expectativa da população quanto ao desenvolvimento do plano; criação de organismos formais (associações de bairros ou municípios, comitês de bacia, etc) e desenvolvimento de planos de educação ambiental, visando conscientizar os moradores da bacia para a importância de preservar os recursos naturais.

Os balanços hídricos foram realizados para os cenários atual, tendencial e futuro, por Unidade de Análise, até o horizonte de 2030. O PDRH apresentou propostas para o atendimento das demandas hídricas, a partir das disponibilidades existentes e com a ativação de potencialidades da bacia.

Também foi contemplado no PDRH Capibaribe uma proposta de modelo de Gerenciamento Integrado dos Recursos Hídricos e de um programa de Ações para a bacia. O elenco de ações propostas é bastante amplo, envolvendo: saneamento, irrigação, monitoramento e controle dos recursos hídricos, uso e proteção das águas subterrâneas, obras e serviços, conservação ambiental.

Vale salientar que a Lei Federal No 9.433/97 e a Lei Estadual No 12.984/05, definem como competência dos comitês de bacia hidrográfica a aprovação dos respectivos planos de bacia, bem como o acompanhamento de sua execução. Após a instalação do comitê da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, em março de 2007, a Secretaria de Recursos Hídricos enviou esforços para cumprir tal dispositivo legal, submetendo um resumo executivo do Plano Diretor de Recursos Hídricos à apreciação do Comitê da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Porém não houve a formalização da aprovação do referido plano pelo respectivo comitê.

Portanto, a rigor, o Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Capibaribe não pode ser considerado como um plano de recursos hídricos na forma da Lei Federal No 9.433/97, pois foi realizado sem a participação do comitê da bacia, que ainda não havia sido instalado, embora tenham sido realizados eventos de

Page 33: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

29

mobilização social com os atores locais. É necessário que haja a validação do plano da bacia pelo respectivo comitê.

2.2 PLANO DE APROVEITAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE, ZONA DA MATA E AGRESTE PERNAMBUCANO

O Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da RMR, Zona da Mata e Agreste Pernambucano – PARH é um plano cuja área de abrangência compreende todas as bacias hidrográficas de Pernambuco que drenam para o oceano Atlântico, incluindo a bacia hidrográfica do rio Capibaribe, e também os grupos de pequenos rios litorâneos (GL-1 a GL-6), além da bacia do rio Ipanema e do grupo de pequenos rios interioranos (GI-1).

A parte relativa ao diagnóstico do PARH abrange estudos hidroclimatológicos, estudos de demanda hídrica, operação integrada de reservatórios e balanço hídrico. É apresentada uma identificação e pré-avaliação das obras hidráulicas necessárias para o suprimento de água da região estudada.

Registra-se que, entre os novos reservatórios propostos pelo PARH, não houve nenhum previsto para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Destaca-se que há um capítulo específico sobre as cheias do rio Capibaribe, incluindo a simulação hidrológica dos comportamentos das bacias de contribuição dos reservatórios Jucazinho e Carpina.

Neste âmbito, o PARH ressalta o caso da região metropolitana do Recife, onde há necessidade de se conjugar ações estruturais, como a construção e operação de barragens, e ações não estruturais, como o reordenamento urbano. Ao mesmo tempo evidencia os esforços para melhorar a capacidade de escoamento do rio Capibaribe, apesar do fato de o mar funcionar como a soleira de um vertedor, cujo reservatório é a cidade do Recife. Foram feitas observações a respeito de melhorias pontuais, que possam ser alcançadas com as possíveis alterações na calha do rio Capibaribe, no seu percurso pela cidade de Recife, como no caso das retificações de alguns trechos.

Em face dos resultados obtidos e visando diminuir o risco das enchentes na bacia, o referido estudo cita várias recomendações, incluindo: o intenso monitoramento dos reservatórios (principalmente o reservatório Carpina); criação de uma rede pluviométrica mínima, e implantação de modelagem matemática para simulação, em tempo real, da operação dos reservatórios Carpina e Goitá, considerando a influência de montante e jusante dos reservatórios.

Apesar de o PARH ter sido apresentado aos comitês de bacia existentes durante a sua elaboração, não foi submetido à aprovação formal dos mesmos.

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3 ASPECTOS CLIMÁTICOS

A abordagem inicial utilizada nesse estudo procurou espacializar e temporalizar, em bases mensais médias, algumas variáveis indicadoras do clima e da disponibilidade de recursos hídricos para locais selecionados na bacia hidrográfica do rio Capibaribe com observações efetivas.

Para montagem dessa base foram utilizados os dados das Normais Climatológicas do Brasil (1961-1990), do Ministério de Agricultura e Reforma Agrária e os dados do IPA – Instituto Agronômico de Pernambuco (1952-1993). São três estações das Normais Climatológicas e cinco estações do IPA.

Como um instrumento de trabalho para dar suporte à avaliação da disponibilidade de recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, o presente diagnóstico estabeleceu uma base de dados observados e gerados para as seguintes variáveis, em termos de suas mensais médias:

• Precipitações mensais;

• temperaturas mensais médias, máximas e mínimas “médias”;

• umidade relativa;

• evapotranspiração potencial de Hargreaves.

O Quadro 2 apresenta a relação dos dados utilizados nos estudos de precipitações, temperaturas, umidade relativa e evapotranspiração potencial de Hargreaves, com suas coordenadas e período disponível da série.

A partir do conhecimento dos valores dessas variáveis em bases mensais médias foram inferidos os seguintes parâmetros:

• Rendimentos anuais médios de TURC;

• vazões específicas anuais médias.

O produto dessa fase inicial do diagnóstico foram mapas de isolinhas anuais de isoietas (mm), de isotermas (ºC), de isoumidades (%), de isoevaporações de Hargreaves (mm), de isorendimentos de TURC (%) e de isovazões específicas (L/s/km²).

O alinhamento das isolinhas de diferentes parâmetros pode mostrar diferenças em relação ao encontrado em outros estudos já realizados pelo estado de Pernambuco (PERH, PARH, etc), considerando a possível utilização de diferentes bases de dados, de diferentes softwares de traçado de isolinhas e de diferentes abordagens utilizadas na inferência de parâmetros a serem apresentados.

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Quadro 2 – Dados das estações climatológicas utilizadas no estudo.

CÓDIGO ESTAÇÃO FONTE PERÍODO DE DADOS LONGITUDE LATITUDE ALTITUDE

(m)

82893 Garanhuns NORMAIS 1961-1990 -36,52 -8,88 823,00

82900 Recife NORMAIS 1961-1990 -34,92 -8,05 10,00

82797 Surubim NORMAIS 1961-1990 -35,72 -7,83 418,00

016 Arcoverde IPA 1952-1991 -37,06 -8,43 644,00

021 São Bento do Una IPA 1966-1993 -36,46 -8,53 650,00

026 Vitória de Santo Antão IPA 1957-1993 -35,30 -8,13 146,00

029 Ipojuca IPA 1956-1993 -35,01 -8,51 45,00

024 Caruaru IPA 1953-1993 -35,92 -8,24 530,00

Os resultados, contudo, como pode ser verificado adiante na base completa de dados mensais médios produzida para esse diagnóstico, apresentam-se consistentes com o que se conhece da bacia hidrográfica do rio Capibaribe e também com as indicações obtidas dos citados estudos anteriores.

3.1 SISTEMAS METEOROLÓGICOS ATUANTES NA BACIA

Existem pelo menos seis sistemas meteorológicos de circulação atmosférica que produzem chuvas e atuam na Região Nordeste e no Estado de Pernambuco. Segundo SECTMA (1998) esses sistemas atuantes podem ser classificados como:

• A zona de convergência intertropical (ZCIT);

• frentes frias;

• ondas de leste;

• os ciclones na média e alta troposfera do tipo baixas frias (conhecidos como vórtices ciclônicos de ar superior - VCAS);

• as brisas terrestre e marítima;

• as oscilações de 30-60 dias.

Esses sistemas atuam em sub-regiões distintas e, também, se superpõem em algumas sub-regiões, nas mesmas épocas ou em épocas diferentes.

Dentre esses seis sistemas, os três primeiros são, basicamente, os principais responsáveis pelas precipitações do Estado que, dependendo da região do nordeste, começam a ocorrer por volta de novembro de um ano, estendendo-se até cerca de agosto do ano seguinte. Porém, apenas a zona de convergência intertropical e as ondas de leste atuam na região da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Zona de convergência intertropical – ZCIT – formada pela convergência dos ventos alísios do hemisfério norte (alísios de nordeste) e os do hemisfério sul (alísio de sudeste), que sopram dos trópicos para a linha do equador, da maior pressão para a menor pressão. É facilmente identificada pela presença constante de nebulosidade, com alta taxa de precipitação, e atua sobre uma região qualquer por período de

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tempo superior a dois meses. É o principal sistema de produção de chuva no sertão e agreste de Pernambuco. No sertão, caracteriza um período chuvoso que vai de dezembro a maio, com máximas precipitações durante fevereiro e março, e no Agreste, um período chuvoso de fevereiro a julho com as máximas precipitações durante abril e maio. Em anos muito chuvosos pode causar inundações, principalmente na Região Metropolitana do Recife - RMR e zona da mata. Por outro lado, quando não atua nos meses de março e/ou abril produz secas, principalmente no semi-árido.

Ondas de Leste - perturbações de pequena amplitude geralmente observadas nos ventos alísios que atuam no leste de Pernambuco e do Nordeste, principalmente no período de maio a agosto. O deslocamento dessas ondas se dá de leste para oeste a partir do Oceano Atlântico até atingir o litoral da região. Apesar da sua pequena amplitude podem produzir chuvas intensas e inundações e, em alguns casos, penetrar até 300 km dentro do continente.

3.2 FENÔMENOS DO SISTEMA OCEANO-ATMOSFERA

A variação interanual da precipitação no nordeste e em Pernambuco é muito grande e depende, principalmente, de dois fenômenos do sistema oceano-atmosfera, o El Niño/Oscilação do sul (ou anti-El Niño/Oscilação do Sul) e o Dipolo do Atlântico.

O El Niño é o aquecimento da água do mar no Pacífico Tropical da costa do Peru/Equador até o oeste do Pacífico. O anti-El Niño ou La Niña é o oposto, ou seja, o resfriamento da água do mar no Pacífico Tropical desde a costa da América do Sul até o oeste do Pacífico.

A Oscilação do Sul é a variação anômala da pressão atmosférica tropical, sendo uma resposta aérea ao El Niño ou anti-El Niño (La Niña), associada a mudanças na circulação geral da atmosfera.

Nos anos de El Niño/Oscilação do Sul, a pressão atmosférica tende a valores mais baixos no Pacífico e aumenta no restante da região tropical. Os movimentos descendentes, causados por movimentos ascendentes (função de baixas pressões, aumento da evaporação no Pacífico e a mudança dos ventos alísios), inibem a formação de nuvens e reduzem a precipitação, provocando secas no Nordeste do Brasil. já o La Niña/Oscilação do Sul, é o oposto do El Niño/Oscilação do Sul e causa anomalias opostas.

O Dipolo do Atlântico é uma mudança anômala na temperatura da água do mar no Oceano Atlântico Tropical. Esse fenômeno muda a circulação meridional da atmosfera (Hadley) e inibe ou aumenta a formação de nuvens sobre o Nordeste do Brasil e alguns países da África, diminuindo ou aumentando a precipitação.

3.3 PRECIPITAÇÕES MENSAIS

A chuva é um dos mais importantes condicionantes, senão o maior, do clima na região semi-árida do Nordeste Brasileiro, que se estende ainda pelo norte do Estado de Minas Gerais.

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Os dados mensais de chuva, que compreendendo um período médio de trinta e quatro anos de série, estão distribuídos na área em foco. Além das informações dentro da bacia e objetivando uma melhor análise do comportamento da precipitação no local, foram acrescentadas as mensais médias de postos situados na região fronteiriça das bacias do Una, Mundaú, Moxotó e Ipojuca (Figura 3).

De acordo com os resultados observados (Figura 4, Figura 5 e Quadro 3), os totais anuais precipitados apresentaram uma média de 1133,59mm, com o aumento da precipitação na medida em que os postos se aproximam do litoral. Tal aumento, também está associado à diminuição da altitude dos postos estudados.

Na área que compreende a UA1 e a UA2, considerando as estações de Arcoverde, São Bento do Una, Garanhuns e Caruaru, a precipitação anual média foi de 702,95mm. Os postos de Surubim e Vitória de Santo Antão, localizados na UA3 e ao oeste da UA4, apresentaram uma média do total anual de 861,40mm. No litoral as precipitações chegaram a uma média anual de 2267,05mm, levando-se em conta as estações do Recife e Ipojuca.

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Figura 3 – Localização dos postos pluviométricos.

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Figura 4 – Precipitação anual média dos postos estudados.

Figura 5 – Precipitação mensal média dos postos estudados.

A Figura 6 apresenta as isoietas anuais médias para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe de acordo com o posicionamento das isolinhas das anuais médias

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determinadas para precipitações da área de estudo. De acordo com a figura, é possível notar a alta variabilidade da precipitação a qual a bacia hidrográfica do rio Capibaribe está submetida, com valores que vão de 600 a 2400mm ao ano. Tal variabilidade espacial de chuvas confirma a influência dos dois principais sistemas atmosféricos que ocorrem na região estudada: Zona de Convergência Intertropical e Ondas de Leste.

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Quadro 3 – Precipitação mensal média dos postos estudados (mm).

Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual

1 Arcoverde 644,00 45,2 63,8 110,1 97,5 76,6 71,9 81 33,9 18,8 9,4 17,7 23,8 649,70

2 São Bento do Una 650,00 45,4 52,5 123,1 108,7 70,2 65,2 65,1 28,1 16,8 13,7 14,1 27,4 630,30

3 Garanhuns 823,00 45 57,5 99,8 115,4 104,3 122,2 132,7 73,7 47,4 32,5 18 21,9 870,40

4 Caruaru 530,00 41,3 52,3 98,2 95,8 82,3 80,6 89,9 44,2 25,7 13,5 11,6 26 661,40

5 Surubim 418,00 32,6 37,7 89,9 112 92 97,2 113,3 44 29,9 16,5 12,5 27,5 705,10

6 Vitória de Santo Antão 146,00 46,7 61,2 120,2 137,3 150,4 151,3 151,1 71,6 44 24,2 25,9 33,8 1017,70

7 Ipojuca 45,00 85,5 128,1 225,7 287,6 321,6 329,4 289,6 180 105,3 44,5 36,3 42,6 2076,20

8 Recife 10,00 103,4 144,2 264,9 326,4 328,9 389,6 385,6 213,5 122,5 66,1 47,8 65 2457,90

Média 55,64 74,66 141,49 160,09 153,29 163,42 163,54 86,12 51,30 27,55 22,99 33,50 1133,587

Mediana 45,30 59,35 115,15 113,70 98,15 109,70 123,00 57,90 36,95 20,35 17,85 27,45 Desvio 24,83 38,99 65,87 92,15 108,99 125,25 113,87 70,74 40,38 19,46 12,94 14,31

CV 0,45 0,52 0,47 0,58 0,71 0,77 0,70 0,82 0,79 0,71 0,56 0,43 Assimetria 1,45 1,31 1,43 1,42 1,24 1,31 1,40 1,29 1,20 1,28 1,23 1,86

Máx 103,40 144,20 264,90 326,40 328,90 389,60 385,60 213,50 122,50 66,10 47,80 65,00 Mín 32,60 37,70 89,90 95,80 70,20 65,20 65,10 28,10 16,80 9,40 11,60 21,90

Ampl desvios 2,85 2,73 2,66 2,50 2,37 2,59 2,81 2,62 2,62 2,91 2,80 3,01

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Figura 6 – Isoietas anuais médias (mm).

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3.4 TEMPERATURAS MENSAIS MÁXIMAS, MÉDIAS E MÍNIMAS

A variável climática de temperatura é analisada para a região em termos de valores mínimos, médios e máximos. Os Quadros 4, 5 e 6 apresentam os dados considerados no estudo da temperatura mínima, média e máxima, respectivamente, juntamente com as estatísticas dos valores mensais médios das séries observadas.

Na região em estudo, a maior oscilação de temperatura mensal dos postos é observada com relação aos valores mínimos, estando esses valores entre 16,90ºC e 23,27ºC. Dentre os pontos considerados no estudo da variável de temperatura mínima, Garanhuns é aquela localizada dentro da bacia hidrográfica do rio Capibaribe com menor valor observado, não superando os 16,90ºC médios anuais. Já a estação de Ipojuca é aquela que apresenta a maior temperatura mínima dentre as estações em questão com cerca de 23,25°C médios anuais.

A temperatura anual média oscila entre 20,46°C e 26 ,14°C, enquanto a temperatura máxima oscila entre 25,50°C e 29,92°C. As estações de Garanhuns e Ipojuca são aquelas que apresentam, respectivamente, as menores e maiores temperaturas médias. Já as estações de Garanhuns e Vitória de Santo Antão são aquelas com menores e maiores temperaturas máximas, respectivamente.

As Figuras 7, 8 e 9 apresentam a variação mensal média ao longo do ano nas estações relacionadas na análise das variáveis de temperaturas mínimas, médias e máximas, respectivamente.

No decorrer do ano, as temperaturas na região apresentam um comportamento mensal médio semelhante, no qual é possível distinguir-se dois períodos: um período aproximado entre os meses de abril e setembro, onde são observadas as menores mensais médias térmicas, e o período de outubro a março, no qual essas médias térmicas elevam-se, atingindo uma amplitude entre os menores e maiores valores observados em torno dos 7,5ºC para as temperaturas mínimas, dos 7,00°C para as temperaturas médias e dos 6,60°C para as te mperaturas máximas.

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Quadro 4 – Temperatura mensal mínima dos postos estudados (°C).

Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual

1 Arcoverde 644,00 19,4 19,4 19,6 19,2 18,5 17,5 16,7 16,4 17,1 18,1 18,9 19,4 18,35

2 São Bento do Una 650,00 19,7 19,7 19,8 19,8 18,7 17,8 16,9 16,5 17,5 18,5 19,1 19,4 18,62

3 Garanhuns 823,00 17,2 17,3 18,5 16,6 17,7 16,7 16 15,7 15,4 16,8 17,2 17,7 16,90

4 Caruaru 530,00 19,9 20,2 20,3 20,2 19,5 18,8 18,1 18 18,4 19 19,5 19,8 19,31

5 Surubim 418,00 20,5 20,7 20,7 20,6 22,9 18,9 18,4 18,2 19,4 19,6 20,1 20,4 20,03

6 Vitória de Santo Antão 146,00 22 22,2 22,2 22,2 21,6 21 20,2 19,9 20,2 20,7 21 21,7 21,24

7 Ipojuca 45,00 23,9 23,9 23,6 23,4 22,7 22,3 22,4 21,8 22,9 23,9 24 24,2 23,25

8 Recife 10,00 22,4 22,6 22,7 22,6 21,9 21,6 21,1 20,6 20,7 21,4 21,9 22,2 21,81

Média 20,62 20,75 20,93 20,57 20,44 19,32 18,72 18,39 18,95 19,75 20,21 20,60 19,939

Mediana 20,20 20,45 20,50 20,40 20,55 18,85 18,25 18,10 18,90 19,30 19,80 20,10 Desvio 2,08 2,09 1,74 2,18 2,06 2,06 2,29 2,20 2,36 2,22 2,08 2,02

CV 0,10 0,10 0,08 0,11 0,10 0,11 0,12 0,12 0,12 0,11 0,10 0,10 Assimetria 0,00 -0,09 0,31 -0,57 -0,06 0,32 0,50 0,36 0,21 0,77 0,60 0,54

Máx 23,90 23,90 23,60 23,40 22,90 22,30 22,40 21,80 22,90 23,90 24,00 24,20 Mín 17,20 17,30 18,50 16,60 17,70 16,70 16,00 15,70 15,40 16,80 17,20 17,70

Ampl desvios 3,22 3,16 2,93 3,12 2,52 2,71 2,80 2,78 3,18 3,20 3,26 3,21

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Quadro 5 – Temperatura mensal média dos postos estudados (°C).

Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual

1 Arcoverde 644,00 25,5 25,1 24,8 24 22,8 21,8 21,1 21,6 23,1 24,7 25,4 25,6 23,79

2 São Bento do Una 650,00 25,4 25,3 25,1 24,5 23,2 22 21,3 21,5 22,8 24,3 25,1 25,4 23,83

3 Garanhuns 823,00 21,9 21,2 22 20,3 20,4 19,1 18,5 18,8 18,5 20,9 21,7 22,2 20,46

4 Caruaru 530,00 24,9 25 24,8 24,4 23 22 21,2 21,7 22,7 23,9 24,7 24,9 23,60

5 Surubim 418,00 24 25,9 25,7 23,2 23,4 21,6 21,8 21 22,7 23 24,5 24,7 23,46

6 Vitória de Santo Antão 146,00 26,9 27 26,7 26,4 25,4 24,5 23,7 23,9 24,6 25,6 26,2 26,7 25,63

7 Ipojuca 45,00 27,1 27,2 26,8 26,4 25,7 25,2 24,6 24,6 25,5 25,7 27,3 27,6 26,14

8 Recife 10,00 26,6 26,6 26,5 25,9 25,2 24,5 24 23,9 24,6 25,5 25,9 26,3 25,46

Média 25,29 25,41 25,30 24,39 23,64 22,59 22,03 22,13 23,06 24,20 25,10 25,43 24,046

Mediana 25,45 25,60 25,40 24,45 23,30 22,00 21,55 21,65 22,95 24,50 25,25 25,50 Desvio 1,73 1,90 1,57 2,02 1,76 2,02 2,00 1,91 2,13 1,63 1,64 1,62

CV 0,07 0,07 0,06 0,08 0,07 0,09 0,09 0,09 0,09 0,07 0,07 0,06 Assimetria -1,05 -1,75 -1,39 -1,16 -0,59 -0,29 -0,39 -0,34 -1,44 -1,29 -1,17 -0,94

Máx 27,10 27,20 26,80 26,40 25,70 25,20 24,60 24,60 25,50 25,70 27,30 27,60 Mín 21,90 21,20 22,00 20,30 20,40 19,10 18,50 18,80 18,50 20,90 21,70 22,20

Ampl desvios 3,01 3,15 3,06 3,01 3,01 3,02 3,06 3,03 3,28 2,95 3,41 3,33

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Quadro 6 – Temperatura mensal máxima dos postos estudados (°C).

Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual

1 Arcoverde 644,00 31,5 30,8 30,1 28,7 27 25,9 25,4 26,8 28,9 31,3 31,9 31,8 29,18

2 São Bento do Una 650,00 31,2 30,9 30,4 29,2 27,7 26,4 25,7 26,5 28,2 30 31,1 31,2 29,04

3 Garanhuns 823,00 27,5 26,7 27,6 23,9 24,6 23 21,2 23,1 23,7 27,1 28,9 28,7 25,50

4 Caruaru 530,00 30,1 29,8 29,2 28,1 26,6 25,3 24,3 25,3 26,9 28,9 29,9 30 27,87

5 Surubim 418,00 31,4 31,3 30,6 29,8 28,6 26,8 26,1 27 27,9 30 31 30,1 29,22

6 Vitória de Santo Antão 146,00 31,8 31,7 30,3 30,5 29,3 28 27,2 27,8 28,9 30,5 31,3 31,7 29,92

7 Ipojuca 45,00 30,4 30,5 30,2 29,5 28,5 28 27,2 27,3 28,3 29,5 30,3 30,7 29,20

8 Recife 10,00 30,2 30,2 30 29,7 28,9 28,8 27,3 27,5 28,1 29 30,1 30,2 29,17

Média 30,51 30,24 29,80 28,67 27,65 26,52 25,55 26,41 27,61 29,54 30,56 30,55 28,635

Mediana 30,80 30,65 30,15 29,35 28,10 26,60 25,90 26,90 28,15 29,75 30,65 30,45 Desvio 1,38 1,55 0,98 2,06 1,55 1,85 2,05 1,54 1,70 1,26 0,95 1,03

CV 0,05 0,05 0,03 0,07 0,06 0,07 0,08 0,06 0,06 0,04 0,03 0,03 Assimetria -1,71 -2,03 -2,00 -2,17 -1,13 -0,83 -1,55 -1,71 -2,14 -0,79 -0,44 -0,51

Máx 31,80 31,70 30,60 30,50 29,30 28,80 27,30 27,80 28,90 31,30 31,90 31,80 Mín 27,50 26,70 27,60 23,90 24,60 23,00 21,20 23,10 23,70 27,10 28,90 28,70

Ampl desvios 3,13 3,23 3,06 3,20 3,04 3,14 2,98 3,05 3,06 3,34 3,16 3,02

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Figura 7 – Distribuição mensal média das temperaturas mínimas.

Figura 8 – Distribuição mensal média das temperaturas médias.

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Figura 9 – Distribuição mensal média das temperaturas máximas.

As Figuras 10, 11 e 12 mostram, respectivamente, os mapas da distribuição espacial das isotermas médias anuais de temperatura mínima, média e máxima na região estudada.

O comportamento da variável climatológica temperatura é bem caracterizado, podendo-se observar um decréscimo das isotermas mínimas à medida que se distância do litoral, continente adentro.

As isotermas anuais médias da variável climática da temperatura média apresentam os menores valores na região da UA2, em função da altitude do local, aumentando em direção ao oeste da UA1 e em direção ao litoral.

Quanto às isotermas anuais médias de temperatura máxima, os maiores valores foram observados no leste da UA3 e em toda a UA4.

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Figura 10 – Isotermas anuais mínimas (ºC).

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Figura 11 – Isotermas anuais médias (ºC).

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Figura 12 – Isotermas anuais máximas (ºC).

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3.5 UMIDADES RELATIVAS MENSAIS MÉDIAS

A Umidade Relativa do Ar é uma variável climatológica que ajuda a compreender o comportamento evaporimétrico de uma região, apresentando relações também, com o período das chuvas. Além disso, a ela apresenta grande relevância na tomada de decisão em várias áreas do setor agrícola, principalmente em estudos que consideram a escala macroclimática, como é o caso dos zoneamentos climáticos. Apesar dessa importância, poucos dados desta variável estão disponíveis para estudos regionais. O estado de Pernambuco está incluído neste contexto (Figura 13).

O Quadro 7 apresenta os valores de umidade relativa do ar das estações consideradas no estudo, juntamente com as estatísticas dos valores mensais das séries obtidas.

A Figura 14 apresenta o gráfico da variação mensal média da umidade relativa do ar, nas estações selecionadas para o estudo.

Como se verifica, ao longo do ano, o período com maior índice de umidade relativa do ar é aquele no qual se observam as menores evaporações, ou seja, os meses de março e agosto. Conseqüentemente, os meses de setembro a fevereiro são aqueles que apresentam os menores valores de umidade relativa.

Considerando os postos estudados, a umidade relativa do ar na bacia hidrográfica do rio Capibaribe apresenta uma média de 73,52%. Ainda se pode observar que, na estação de Garanhuns, ocorre durante o mês de julho o maior índice mensal de umidade relativa do ar entre as estações selecionadas, com cerca de 91,60%, em média. Por outro lado, o menor índice mensal é indicado para o posto de Caruaru, no mês de dezembro, com uma umidade relativa do ar de 49,00%, sendo este posto o que também possui a menor anual média para esta variável climatológica, com um valor correspondente a 59,23% de umidade.

A Figura 15 mostra o mapa com a distribuição das isolinhas anuais média de umidade relativa do ar na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

A distribuição espacial da anual média da umidade relativa do ar é bem caracterizada na região em estudo, onde, através da observação das isolinhas dessa variável climatológica, constata-se um crescimento no sentido de Oeste para Leste, apresentando valores desde 69,50%, no limite Sul da UA1, até cerca de 79,50%, próximo ao litoral.

A UA1 apresentou umdidade relativa do ar variando de 62% a 69%, o que corresponde a uma média de 66% de umidade. Essa média cresce para 67% na área correspondente a UA2, com variação de 60% para 73%. A UA3 e a UA4 apresentaram médias de 69,5% e 75%, com variações de 63% a 76%, para UA3, e 71% a 79%, para UA4.

Além disso, a amplitude da umidade relativa do ar dentro da área da bacia hidrográfica do rio Capibaribe tende a aumentar no sentido do litoral, partindo do sul da UA2. Na UA1 tal amplitude é de 7%, enquanto que na UA2 o valor já aumenta

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para 13%, sendo esse mesmo valor a amplitude para a UA3. Já na UA4, a amplitude da umidade relativa do ar decresce para 8%.

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Figura 13 – Localização dos postos de outros parâmetros climatológico.

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Quadro 7 – Umidade relativa do ar calculada para os postos estudados (%).

Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual

1 Arcoverde 644,00 63 66 69,6 73,8 78,2 80,4 79,4 74,3 66,5 59,3 58,3 69,2 69,83

2 São Bento do Una 650,00 65,7 68,3 71,2 73,6 77,1 79,9 79,8 75,3 68 62,3 61,9 63,3 70,53

3 Garanhuns 823,00 76,8 74,4 81 79,2 88 90,1 91,6 88,8 81,3 77,8 71,9 74,7 81,30

4 Caruaru 530,00 50,3 52,5 58,8 64,1 68,1 70,6 71,1 64,1 59,2 53,4 49,6 49 59,23

5 Surubim 418,00 71 71 74 77 80 85 82 88 73 73 70 71 76,25

6 Vitória de Santo Antão 146,00 69,9 71,7 72,9 75 76,7 81,1 82,1 77,2 73,4 67,8 65,7 66,9 73,37

7 Ipojuca 45,00 75 76,2 77 77,3 80,8 80,5 82 80,3 77 76 77,3 75,2 77,88

8 Recife 10,00 73 77 80 84 85 85 85 85 78 76 74 75 79,75

Média 68,09 69,64 73,06 75,50 79,24 81,57 81,62 79,13 72,05 68,20 66,09 68,04 73,519

Mediana 70,45 71,35 73,45 76,00 79,10 80,80 82,00 78,75 73,20 70,40 67,85 70,10 Desvio 8,52 7,88 7,03 5,71 5,97 5,63 5,74 8,24 7,18 9,02 9,16 8,79

CV 0,13 0,11 0,10 0,08 0,08 0,07 0,07 0,10 0,10 0,13 0,14 0,13 Assimetria -1,43 -1,67 -1,12 -0,84 -0,48 -0,67 -0,15 -0,60 -0,64 -0,57 -0,71 -1,68

Máx 76,80 77,00 81,00 84,00 88,00 90,10 91,60 88,80 81,30 77,80 77,30 75,20 Mín 50,30 52,50 58,80 64,10 68,10 70,60 71,10 64,10 59,20 53,40 49,60 49,00

Ampl desvios 3,11 3,11 3,16 3,49 3,34 3,46 3,57 3,00 3,08 2,70 3,02 2,98

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Figura 14 – Distribuição mensal média da umidade relativa.

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Figura 15 – Isoumidades relativas anuais médias (%).

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3.6 EVAPOTRANSPIRAÇÕES POTENCIAIS MENSAIS MÉDIAS

Antes de iniciarmos os estudos referentes ao cálculo da evapotranspiração potencial, que é objeto de análise de clima e disponibilidade de recursos hídricos no referido documento, é necessário fazer uma distinção entre esta variável e a evaporação.

A água precipitada sobre a superfície terrestre retorna à atmosfera pelos efeitos da evaporação e transpiração. Devido a isso, a mensuração desses dois processos é fundamental para o hidrologista na elaboração de projetos, visto que afetam diretamente o rendimento de bacias hidrográficas, a determinação da capacidade do reservatório, projetos de irrigação e disponibilidade para o abastecimento de cidades, entre outros.

A evaporação ocorre quando se inicia um processo de aquecimento da água, em função da incidência de calor, até que seja atingido seu ponto de ebulição. Prosseguindo a cessão de calor, este não mais atua na elevação da temperatura, mas como calor latente de vaporização, convertendo a água do estado líquido para o gasoso. Este vapor d’água se liberta da massa líquida e passa a compor a atmosfera, situando-se nas camadas mais próximas da superfície.

Além da evaporação descrita acima, existe o mecanismo de transpiração dos vegetais que para desempenhar suas necessidades fisiológicas, retiram a água do solo através de suas raízes, retêm uma pequena fração e devolvem o restante através das superfícies folhosas, sob forma de vapor d’água, pelo processo de transpiração.

Em solos com cobertura vegetal é praticamente impossível separar o vapor d’água proveniente da evaporação do solo daquele originado da transpiração. Neste caso, a análise do aumento da umidade atmosférica é feita de forma conjunta, interligando os dois processos num processo único, denominado de evapotranspiração.

A evapotranspiração potencial de Hargreaves é um parâmetro de relativamente fácil inferência a partir de informações de latitude, temperatura e umidade relativa, sendo muito utilizado em regiões mais úmidas em que o parâmetro de umidade relativa varia mais ao longo do ano.

Os valores mensais médios da evapotranspiração potencial de Hargreaves são inferidos através da seguinte função:

EVTP (i) = FL * (32 + 1,8 * TEMP) * 0,158 * (100 – HU)0,5 (1)

onde:

EVTP (i) = evapotranspiração potencial de Hargreaves (mm) para o mês “i”;

FL = fator de latitude, calculado através do Quadro 8;

TEMP = temperatura mensal média (ºC);

HU = umidade relativa mensal média (%).

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Quadro 8 – Fator de latitude de Hargreaves.

Quadratic Fit: y=a+bx+cx 2 ; onde x = latitude e y = FL.

Coeficiente Meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

a = 2,26099 2,10059 2,34492 2,21565 2,16819 2,02518 2,12047 2,2413 2,26371 2,34454 2,20217 2,23275 b = -0,03207 -0,01898 -0,00523 0,01533 0,0286 0,03384 0,03149 0,02197 0,0044 -0,01513 -0,02963 -0,03561 c = -0,00016 -0,00025 -0,0004 -0,00023 -0,00016 -0,00008 -0,00015 -0,0002 -0,00029 -0,00034 -0,00026 -0,00013

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A Figura 16 apresenta o gráfico da distribuição mensal média ao longo do ano, nas estações utilizadas na análise da evapotranspiração da região estudada.

O Quadro 9 apresenta a relação das estações utilizadas no estudo de evapotranspirações, com resumo estatístico mensal das séries estudadas.

Figura 16 – Distribuição da mensal média da evapotranspiração.

Como se pode observar, a variação evaporimétrica ao longo do ano apresenta dois períodos distintos, onde os valores mensais médios dos meses de abril a setembro compõem valores inferiores àqueles do período subsequente, ou seja, outubro de um ano a março do ano seguinte. Isso se deve às influências dos fenômenos da Zona de Convergência Intertropical e das Ondas de Perturbações do Leste que são os principais determinantes das ocorrências chuvosas na região, provocando a diminuição da intensidade da evaporação, com o aumento da umidade relativa do ar, dentre outros fatores climáticos (Quadro 9).

O comportamento da evaporação na região alvo do estudo é bem heterogêneo, variando entre cerca de 1900mm ao ano, na porção mais ao sul da UA2, até cerca de 1500mm, ao leste da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Dentro da UA1, a evapotranspiração potencial varia de 1700 a 1850mm, no sentido de norte para sul. Com o mesmo sentido de crescimento da evapotranspiração potencial, a UA2 apresenta uma variação de 1600 a 1900mm. Quanto a UA3, observa-se uma diminuição da evapotranspiração na medida em que se aproxima do reservatório Carpina, ao nordeste da área, atingindo um valor em torno de 1580mm. Por fim, o comportamento desta variável climatológica dentro da UA4 apresenta valores maiores na região sudoeste, em torno de 1700mm, com uma diminuição em direção ao litoral, onde o valor cai para 1500mm.

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A Figura 17 apresenta o comportamento médio da evapotranspiração na região estudada, através do mapa de distribuição das isolinhas anuais médias de Evapotranspiração potencial de Hargreaves.

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Quadro 9 – Evapotranspiração potencial dos postos estudados (mm).

Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual

1 Arcoverde 644,00 188,6 159,5 157,6 125,9 103,2 86,46 92,58 115,9 148,5 188,6 192,9 172,7 1732,61

2 São Bento do Una 650,00 181,4 154,8 154,5 127,8 106,7 87,82 91,98 113,2 144 179,9 183,3 187,9 1713,33

3 Garanhuns 823,00 137,7 126,2 116,4 101,8 71,51 56,71 54,69 70,68 98,24 127,1 145,5 145,2 1251,64

4 Caruaru 530,00 215,2 187,9 183,5 149 125,8 106,7 110,2 137,6 162,3 198 208,4 218,3 2002,88

5 Surubim 418,00 160,1 149,4 148,9 116,3 101,3 76,14 89,04 78,58 132,3 147,2 159,3 162,9 1521,42

6 Vitória de Santo Antão 146,00 175,1 151,6 155,5 130,4 114,1 91,21 92,55 116 137,3 171,2 177,7 182,9 1695,52

7 Ipojuca 45,00 161,4 140,2 143,5 123,6 103,2 93,01 93,75 108,8 130 148,5 149,1 162,9 1558,01

8 Recife 10,00 164,5 135,4 133 103,2 91,24 81,39 85,47 94,17 124,9 147,4 153,5 157,4 1471,59

Média 173,01 150,62 149,11 122,27 102,13 84,93 88,78 104,37 134,69 163,47 171,22 173,77 1618,376

Mediana 169,79 150,53 151,70 124,75 103,23 87,14 92,26 111,01 134,80 159,81 168,47 167,80 Desvio 23,07 18,60 19,60 15,32 15,95 14,52 15,57 21,96 18,89 24,57 22,82 22,66

CV 0,13 0,12 0,13 0,13 0,16 0,17 0,18 0,21 0,14 0,15 0,13 0,13 Assimetria 0,49 0,98 0,06 0,22 -0,70 -0,75 -1,49 -0,29 -0,71 0,02 0,46 1,01

Máx 215,25 187,87 183,52 149,00 125,76 106,71 110,21 137,60 162,32 197,96 208,38 218,30 Mín 137,68 126,16 116,38 101,82 71,51 56,71 54,69 70,68 98,24 127,09 145,50 145,17

Ampl desvios 3,36 3,32 3,43 3,08 3,40 3,44 3,57 3,05 3,39 2,88 2,75 3,23

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Figura 17 – Isolinhas anuais médias de evapotranspiração potencial de Hargreaves (mm).

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3.7 RENDIMENTOS ANUAIS MÉDIOS DE TURC

Um indicador da disponibilidade de água superficial em um local ou região pode ser o rendimento anual médio do processo chuva x vazão.

Várias fórmulas empíricas foram desenvolvidas para a inferência desse parâmetro, com o objetivo de estabelecer funções de uso local e funções de uso reginal ou mundial.

A fórmula de cálculo do rendimento anual médio de TURC é uma função de uso mundial, ajustada a partir do estudo de 254 bacias situadas em todos os climas do mundo.

Parte inicialmente para o cálculo do déficit de escoamento

D=P/(0,9+P²/L²) (2)

onde:

P = precipitação anual média, em mm;

L=300+25T+0,05T², (3)

T= temperatura anual média em ºC.

O rendimento anual médio, em percentual, é dado pela relação:

R(%)= (P-D) / P * 100 (4)

Tem-se observado em alguns estudos específicos para a Zona da Mata em Pernambuco, que a fórmula de TURC pode subestimar o rendimento em locais com altas precipitações pluviométricas médias anuais; entretanto, os seus resultados são bastante coerentes com as observações em locais efetivamente medidos na maior parte da bacia hidrográfica do rio Capibaribe e das bacias pernambucanas que drenam diretamente para o Atlântico, nas suas parcelas em que as precipitações médias anuais situam-se abaixo de cerca de 1400mm/ano.

De acordo com o Quadro 10, observas-se que o rendimento anual médio de TURC variou de 2,91% em São Bento do Una, uma localidade com baixa precipitação, a 40,73% na estação de Recife, que apresentou altas precipitações. E possível notar, através da Figura 18, que o rendimento de TURC aumenta na medida em que se aproxima da costa, onde se verifica as maiores precipitações e menores temperaturas, chegando 40% no litoral.

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Quadro 10 – Rendimento de TURC das estações estudadas (%).

Nº Nome Latitude Longitude Altitude (m) L Turc D Turc Rend Turc

1 Arcoverde -8,42 -37,07 644,00 1568,15 627,60 3,40 2 São Bento do Una -8,52 -36,37 650,00 1571,81 611,97 2,91 3 Garanhuns -8,88 -36,52 823,00 1239,59 737,40 15,27 4 Caruaru -8,28 -35,97 530,00 1547,21 635,63 3,90 5 Surubim -7,83 -35,72 418,00 1531,91 668,69 5,16

6 Vitória de Santo

Antão -8,13 -35,32 146,00 1782,98 919,20 9,68 7 Ipojuca -8,40 -35,07 45,00 1846,79 1411,41 32,02 8 Recife -8,05 -34,92 10,00 1761,47 1456,69 40,73

Média 1606,24 883,57 14,13

Mediana 1569,98 703,05 7,42

Desvio 192,45 353,89 14,52

CV 0,12 0,40 1,03

Assimetria -0,72 1,16 1,25

Máx 1846,79 1456,69 40,73

Mín 1239,59 611,97 2,91

Ampl desvios 3,16 2,39 2,61

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Figura 18 – Isorendimentos de TURC anuais médios (%).

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3.8 VAZÕES ESPECÍFICAS ANUAIS MÉDIAS

A partir das indicações da precipitação anual média e do rendimento anual médio de TURC foram inferidas as vazões específicas médias anuais (L/s/km²).

Esse indicador aponta, de uma forma simples, mas bem intuitiva, as regiões “produtoras de água” na bacia e fornece, também, uma visualização qualitativa sobre a perenidade ou não de cursos d’água em pequenas bacias tributárias do rio Capibaribe.

A experiência e os dados têm mostrado que precipitações médias anuais baixas, associadas e altas temperaturas produzem rendimentos significativamente baixos; a partir de valores mínimos de rendimento e, consequentemente, de vazões específicas baixas, os cursos d’água no cristalino não têm suporte de vazão de base nem de superfície o ano todo para se manterem perenes e “cortam” algum período depois do fim dos meses de chuvas.

Tem-se observado que regiões com rendimentos médios anuais abaixo de 4 a 5% e com vazões específicas médias anuais abaixo de 3 a 4L/s/km² dificilmente, em geral, suportam cursos d’água perenes nas bacias da região.

O aproveitamento dos recursos hídricos nessas condições de não perenidade dos cursos de água deve ser realizado através da regularização de vazões com reservatórios grandes e construídos em locais que minimizem a evaporação.

De uma maneira geral, esses reservatórios vertem com pouca frequência e praticamente cortam os cursos da água a jusante deles, definindo novos inícios de área de contribuição efetiva para aproveitamentos a jusante.

Os parâmetros de rendimento de TURC e de vazão específica são importantes subsídios no balisamento de objetivos a atingir quando da adoção arbitrária de parâmetros de modelos de simulação mensal chuva x vazão para bacias em que não se dispõe de registros de vazões observadas, o que é geralmente a regra nos estudos preliminares de aproveitamento de recursos hídricos na região.

A Figura 19 ilustra o comportamento das isolinhas de vazões específicas médias anuais, que na região da UA1, da UA2 e do entorno das unidades os valores são baixos, variando de 0 a 2L/s/km². A partir da UA3, em direção ao litoral, as isolinhas de vazões específicas apresentam valores acima de 2L/s/km², indicando características de maior possibilidade de perenidade natural de riachos, em função principalmente da predominância de tipos de solos mais estruturados, profundos e impermeáveis, que são capazes de reter por mais tempo a água precipitada.

De acordo com o Quadro 11 e com os resultados do rendimento de TURC, observa-se que a estação de São Bento do Una apresentou o menor valor de vazão específica, sendo este igual a 0,58L/s/km², enquanto que o posto de Recife apresentou o maior valor, atingindo 31,75L/s/km².

A regularização confiável de vazões superficiais, para os diversos usos fora da zona da mata e de bolsões de altitude, só se torna viável através do armazenamento de

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excedentes da água no período de chuvas em reservatórios plurianuais. Sendo tais reservatórios dimensionados, monitorados e operados criteriosamente para que não sejam super explorados pela agregação de demandas não previstas nos seus projetos, ou pela construção de outros aproveitamentos a montante sem considerações dos efeitos nas obras já existentes a jusante.

Quadro 11 – Vazões específicas das estações estudadas.

Nº Nome Latitude Longitude Altitude (m) L/s/km²

1 Arcoverde -8,42 -37,07 644,00 0,70 2 São Bento do Una -8,52 -36,37 650,00 0,58 3 Garanhuns -8,88 -36,52 823,00 4,21 4 Caruaru -8,28 -35,97 530,00 0,82 5 Surubim -7,83 -35,72 418,00 1,15 6 Vitória de Santo Antão -8,13 -35,32 146,00 3,12 7 Ipojuca -8,40 -35,07 45,00 21,08 8 Recife -8,05 -34,92 10,00 31,75

Média 7,93

Mediana 2,14

Desvio 11,83

CV 1,49

Assimetria 1,63

Máx 31,75

Mín 0,58

Ampl desvios 2,63

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Figura 19 – Isovazões específicas anuais médias (L/s/km²).

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3.9 EQUAÇÕES DE CHUVAS INTENSAS

O conhecimento da equação que relaciona intensidade, duração e frequência (IDF) da precipitação pluvial é de grande importância para os projetos de obras hidráulicas, tais como galerias de águas pluviais, bueiros, sarjetas, reservatórios de detenção em áreas urbanas, vertedores de barragens e sistemas de drenagem agrícola em áreas rurais, que necessitam definir a chuva de projeto para estimar a vazão de projeto dos mesmos. Como geralmente não se dispõe de registros fluviométricos em pequenas e médias bacias, para os projetos de drenagem é necessário estimar as vazões de projeto com base na série histórica dos dados de chuvas de pequena duração e intensidade elevada, também conhecidas como chuvas intensas.

Além disso, no estado de Pernambuco é comum a existência de áreas destinadas à agricultura que possuem condições desfavoráveis de drenagem natural e que necessitam de um controle de irrigação e de drenagem eficientes. Portanto, a determinação da equação de chuvas intensas é de fundamental importância para os engenheiros projetistas de obras de drenagem.

A equação de chuvas intensas também é um instrumento importante para uma política de drenagem urbana e rural, na visão da sociologia, quanto aos aspectos socioeconômicos de uma comunidade (custo da obra relacionado com o período de retorno escolhido para um projeto), e da hidrologia estatística no que diz respeito ao risco hidrológico (escolha do tempo de recorrência) e na determinação das chuvas de projeto. O tempo de recorrência e a chuva de projeto fazem parte dos objetivos de um plano diretor de drenagem urbana, sendo uma peça técnica importante e um documento de grande valor político.

Em função do exposto acima, foram determinadas, nesse estudo de diagnóstico hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, as equações de chuvas intensas para diferentes localidades.

3.9.1 Relação entre chuvas de diferentes durações

Em regiões onde há escassez de dados de estações pluviográficas e torna-se necessário determinar equações de chuvas intensas, pode-se utilizar a metodologia de desagregação da chuva de um dia (precipitação registrada por pluviômetros, isto é, medida realizada em uma determinada hora do dia e que corresponde ao total diário) em chuvas de menor duração, a partir de dados de pluviômetros, como a proposta pelo método das relações como em CETESB (1986).

No trabalho da CETESB (1986) foi desenvolvida uma tabela com razões entre as precipitações para 24h, 12h 10h, 8h, 6h, 1h, 30min, 25min, 20min, 15min, 10min, 5min; relacionados a diferentes tempos de retorno. Tais razões puderam ser validadas segundo a relação de dados pluviométricos e pluviográficos coletados em 98 postos da região (PFAFSTETTER, 1982).

A partir de tabelas de “altura pluviométrica-duração-frequência dos postos pluviográficos processados pelo DNOCS, e que são apresentadas por CETESB (1986), essas relações podem ser calculadas para cada posto em particular. Tais

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67

relações independem do período de retorno e os erros médios variam de 5 a 8%, que são da mesma ordem de grandeza dos erros devidos a deficiências de amostragem, significando que tais relações podem ser aplicadas com relativa confiança.

Como neste trabalho foram utilizados os dados das estações pluviométricas disponíveis pela Agência Nacional de Águas – ANA, que possui registros diários de precipitação, utilizou-se a metodologia citada acima para desagregar as chuvas em diferentes durações.

Conforme o Quadro 12 e, objetivando obter resultados para determinadas faixas de duração, foram realizados ajustes das relações propostas por CETESB (1986). Tais ajustes referem-se à retirada de alguns intervalos e o acréscimo de outros, por meio de interpolação linear. Além disso, para converter a chuva de 1 dia para chuva de 24 horas, ao invés de utilizar o valor de 1,14 proposto em CETESB (1986) e que corresponde à cidade de São Paulo, optou-se por usar o valor de 1,10 obtido por Torrico (1974) para o Brasil, que além de ser um fator de ordem nacional, apresenta uma proximidade mais realista com o clima do estado de Pernambuco, por ser menor que o parâmetro da CETESB. Esses valores representam a relação entre as alturas pluviométricas registradas nos aparelhos pluviográficos e pluviômetros, sendo o valor do segundo equipamento menor que o do primeiro.

Quadro 12 - Valores das relações entre durações proposta pela CETESB e as que foram utilizadas para os postos pluviométricos.

Relação entre durações CETESB Proposta para os postos de PE

5min/30min 0,34 0,34

10min/30min 0,54 0,54

15min/30min 0,7 -

20min/30min 0,81 0,81

25min/30min 0,91 -

30min/1h 0,74 0,74

1h/24h 0,42 0,42

2h/24h - 0,48

3h/24h - 0,54

6h/24h 0,72 0,72

8h/24h 0,78 -

10h/24h 0,82 -

12h/24h 0,85 0,85

24h/1dia 1,14 1,10

O Quadro 13, a seguir, apresenta a relação dos postos selecionados na bacia hidrográfica do rio Capibaribe para determinação das equações de chuvas intensas.

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Quadro 13 - Lista dos postos selecionados. Código Nome Município Lat. Long.

735041 Bom jardim Bom jardim -7,80 -35,58

835006 Bengalas Passira -8,02 -35,48

735138 Bom jardim Bom jardim -7,78 -35,60

836005 Brejo da Madre de Deus Brejo da Madre de Deus -8,15 -36,38

836068 Brejo da Madre de Deus Brejo da Madre de Deus -8,15 -36,38

836092 Brejo da Madre de Deus Brejo da Madre de Deus -8,15 -36,37

735140 Carpina Carpina -7,83 -35,25

835012 Chã de Alegria Chã de Alegria -8,00 -35,22

735050 Engenho do Sítio São Lourenço da Mata -8,02 -35,12

735046 Floresta dos Três Leões Carpina -7,85 -35,25

735142 Frei Miguelino Frei Miguelino -7,95 -35,95

736028 Jataúba (Jatobá) Jataúba -7,97 -36,48

735058 Limoeiro Limoeiro -7,87 -35,47

835016 Malhadinha Cumaru -8,02 -35,70

836023 Mandacaia Brejo da Madre de Deus -8,10 -36,28

835067 Nossa Senhora da Luz São Lourenço da Mata -7,83 -35,75

836028 Passagem do Tó Jataúba -8,10 -36,52

735066 Paudalho Paudalho -7,89 -35,17

736029 Poço Fundo Santa Cruz do Capibaribe -7,93 -36,33

834005 Recife (Caxangá) Recife -8,03 -34,88

834004 Recife (Ibura) Recife -8,12 -34,93

735067 Salgadinho Salgadinho -7,94 -35,63

736030 Santa Cruz do Capibaribe Santa Cruz do Capibaribe -7,95 -36,20

835048 São Lourenço da Mata São Lourenço da Mata -7,98 -35,05

735125 São Lourenço da Mata (RFN) São Lourenço da Mata -8,05 -35,10

836046 Sítio Apolinário Brejo da Madre de Deus -8,08 -36,45

736032 Sítio Mulungu Santa Cruz do Capibaribe -7,88 -36,38

836050 Sítio Muquém Jataúba -8,10 -36,60

736033 Sítio Salgado Santa Cruz do Capibaribe -7,97 -36,42

836051 Sítio Severo Jataúba -8,13 -36,55

735068 Surubim São Lourenço da Mata -7,83 -35,77

735069 Surubim São Lourenço da Mata -7,85 -35,76

835054 Tapacurá São Lourenço da Mata -7,83 -35,75

736031 Taquaritinga do Norte Taquaritinga do Norte -7,90 -36,05

736042 Taquaritinga do Norte Taquaritinga do Norte -7,90 -36,05

836090 Toritama Toritama -8,02 -36,07

735081 Usina Mussurepe Paudalho -7,90 -35,13

Page 73: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

69

Quadro 13 - Lista dos postos selecionados. Código Nome Município Lat. Long.

735084 Usina Tiuma (IAA) São Lourenço da Mata -7,97 -35,16

735085 Vertentes Vertentes -7,92 -35,98

735159 Vertentes Vertentes -7,91 -35,99

736036 Vila do Pará Santa Cruz do Capibaribe -7,85 -36,37

836010 Carapotós (Riacho Doce) Caruaru -8,13 -36,07

835018 Engenho Serra Grande Vitória de Santo Antão -8,20 -35,35

835039 Pombos (São José dos Pombos) Pombos -8,15 -35,38

835045 Russinha Gravatá -8,17 -35,47

836045 Serra do Vento Belo Jardim -8,23 -36,37

835051 Sítio Barriguda Riacho das Almas -8,10 -35,87

836048 Sítio Lagoa do Félix Pesqueira -8,17 -36,57

835055 Tapera Vitória de Santo Antão -8,12 -35,18

3.9.2 Tipos de séries para análise de frequência das séries históricas

Os projetos de drenagem urbana são concebidos com a expectativa de que os condutos tenham suas capacidades de esgotamento superadas pelo menos uma vez em 5, 10 ou mais anos, em média. Para este fim, é necessário o conhecimento da frequência com que os eventos extremos ocorrem.

As relações entre intensidade, duração e frequência das chuvas intensas, são deduzidas das observações de chuvas durante um período de tempo longo, para que seja possível aceitar as frequências como probabilidades. Tais relações se traduzirão por curvas de intensidade-duração, uma para cada frequência, todas com caráter de regularidade WILKEN (1978).

Dois tipos de séries podem ser utilizados nas análises de frequência dos dados de chuva: as séries anuais que incluem a altura pluviométrica máxima de cada ano, e as séries parciais constituídas por alturas pluviométricas acima de um certo valor-base, independente do ano em que possam ocorrer.

A escolha do tipo da série depende do tamanho da mesma e do objetivo do estudo. As séries parciais fornecem resultados mais consistentes para períodos de retorno inferiores a 5 anos, e número de anos de dados menores que 12 anos (TUCCI, 2004).

Além disso, as duas séries contemplam, praticamente, os mesmos resultados para períodos de retorno superiores a 10 anos (CETESB, 1986).

O critério adotado, no estudo de diagnóstico hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, para o estabelecimento das séries foi o de séries anuais. A análise de frequência das séries anuais, para uma dada duração, será realizada aplicando-se modelos de distribuição de extremos.

Continuação

Page 74: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

70

3.9.3 Modelos probabilísticos para dados hidrológicos

A formulação de modelos é um processo iterativo onde se inicia com um modelo escolhido que, por inspeção gráfica dos dados, pode representar razoavelmente suas características principais. A seguir, determina-se onde o modelo falha, plotando-se os valores ajustados pelo modelo e comparando com os dados observados. As discrepâncias entre os valores do modelo e os observados darão idéia de como o modelo escolhido deve ser modificado (TUCCI, 2004). Portanto, a função de utilizar modelos teóricos de distribuição de probabilidade, em estudos de chuvas intensas é de fazer uma ponte entre as distribuições empíricas (amostra conhecida) e as distribuições populacionais (amostra completa), procurando manter as características das séries históricas e gerar extrapolações de uma população.

Para efeito do diagnóstico hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, foram empregadas as distribuições de Gumbel e de Weibull. Tais modelos foram escolhidos em função de sua aplicabilidade em outros trabalhos sobre chuvas intensas realizados em todo o território nacional, principalmente o método de Gumbel que na grande maioria dos estudos desenvolvidos é o que melhor se ajusta aos dados das séries obtidas, quando comparado com outras distribuições. CRUCIANI (1980) afirma que a distribuição de Gumbel é a mais apropriada para essas análises, segundo a opinião da literatura especializada.

3.9.4 Determinação dos parâmetros da equação de chuva intensa

Conforme TUCCI (2004), para fins de projetos de obras hidráulicas, os estudos das ocorrências de chuvas têm como finalidade o conhecimento de três grandezas que caracterizam as precipitações máximas e que são parâmetros de uma equação de chuvas intensas, sendo eles: intensidade, duração e frequência.

A equação utilizada para relacionar intensidade, duração e frequência da precipitação pluvial apresenta a seguinte forma geral (VILLELA e MATTOS, 1975). É por meio de tais equações que são geradas as curvas IDF.

c

ar

bt

TKi

)( +×

= (5)

Em que:

i - intensidade máxima média de chuva, mm/h;

Tr - período de retorno, anos;

t - duração da chuva, min;

k, a, b, c - parâmetros empíricos que dependem da estação pluviográfica.

Os parâmetros das equações IDF desse estudo foram determinados por meio do método de regressão não-linear, utilizando-se para tal o software LAB-FIT Ajuste de

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71

Curvas V7.2.19 desenvolvido pela Universidade Federal de Campina Grande – UFCG.

Para validação das equações foram utilizados o coeficiente de determinação (R²) e o Erro Padrão da Estimativa (EPE) para cada período de retorno e para cada localidade, conforme equações descritas abaixo. O R² fornece a proporção da variância nos valores experimentados que podem ser atribuídos aos observados. Já o EPE indica o grau de precisão dos modelos utilizados para determinação da equação de chuvas intensas por meio da comparação entre valores de intensidade fornecidos pelo melhor ajuste de distribuição (Gumbel ou Weibull) e os valores obtidos por meio dos parâmetros determinados através de Regressão Não-Linear.

])(][)([

].)([222

22

2 MiMinTiTin

TiMiTiMinR

∑−∑∑−∑

∑ ∑−⋅∑= (6)

onde: Mi = valores calculados por meio dos modelos; Ti = valores observados das séries históricas; n = número de dados das séries.

N

IoIoIcEPE

N

i∑

=

−= 1

2)/)((

(7)

onde: Ic = intensidade (mm/h) calculada por meio da equação IDF determinada; Io = intensidade (mm/h) extraída do melhor ajuste de distribuição; N = número de durações.

Conforme Quadro 14 e Quadro 15, verifica-se que os parâmetros das equações apresentaram bons ajustes aos dados dos postos pluviométricos, com coeficiente de determinação variando de 99,3% a 99,9% e EPE mínimo e máximo de 1,402 e 7,009 respectivamente.

Além dos parâmetros descritos abaixo para cada estação, no ANEXO 3 estão apresentadas as tabelas com os valores de intensidades das diferentes durações para cada período de retorno de todos os postos estudados. No mesmo anexo, são apresentadas tabelas com valores de frequência e período de retorno das precipitações de 24 horas, que foram calculados durante a etapa de análise de frequência das séries históricas.

Quadro 14 - Parâmetros da equação de chuva intensa determinadas para bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Código Nome a K b c

735041 Bom jardim 0,204 904,945 11,161 0,762 835006 Bengalas 0,145 844,565 11,078 0,761 735138 Bom jardim 0,184 1002,238 10,522 0,753 836005 Brejo da Madre de Deus 0,102 753,75 10,53 0,753 836068 Brejo da Madre de Deus 0,196 878,685 10,525 0,753

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72

Quadro 1 4 - Parâmetros da equação de chuva intensa determinadas para bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Código Nome a K b c 836092 Brejo da Madre de Deus 0,145 802,747 10,527 0,753 735140 Carpina 0,148 859,319 10,524 0,753 835012 Chã de Alegria 0,175 960,895 10,521 0,753 735050 Engenho do Sítio 0,164 890,125 10,532 0,753 735046 Floresta dos Três Leões 0,157 870,411 10,541 0,753 735142 Frei Miguelino 0,110 833,868 10,539 0,753 736028 Jataúba (Jatobá) 0,063 860,097 10,430 0,752 735058 Limoeiro 0,156 875,195 10,527 0,753 835016 Malhadinha 0,154 1002,367 10,635 0,755 836023 Mandacaia 0,111 774,564 10,605 0,754 835067 Nossa Senhora da Luz 0,166 1045,222 10,531 0,753 836028 Passagem do Tó 0,099 982,636 10,505 0,753 735066 Paudalho 0,134 1008,814 10,522 0,753 736029 Poço Fundo 0,227 792,761 10,594 0,754 834005 Recife (Caxangá) 0,140 1120,362 10,521 0,753 834004 Recife (Ibura) 0,260 887,084 10,529 0,753 735067 Salgadinho 0,090 754,780 9,180 0,730 736030 Santa Cruz do Capibaribe 0,153 928,574 10,521 0,753 835048 São Lourenço da Mata 0,117 1095,728 10,442 0,752 735125 São Lourenço da Mata (RFN) 0,123 940,653 10,521 0,753 836046 Sítio Apolinário 0,099 920,449 10,461 0,752 736032 Sítio Mulungu 0,154 894,594 10,765 0,757 836050 Sítio Muquém 0,195 868,533 10,549 0,754 736033 Sítio Salgado 0,167 948,621 11,243 0,763 836051 Sítio Severo 0,183 725,340 10,609 0,754 735068 Surubim 0,155 899,466 10,524 0,753 735069 Surubim 0,148 907,810 10,644 0,754 835054 Tapacurá 0,220 967,863 12,929 0,787 736031 Taquaritinga do Norte 0,132 779,192 10,686 0,755 736042 Taquaritinga do Norte 0,178 796,372 10,573 0,754 836090 Toritama 0,163 883,324 10,591 0,754 735081 Usina Mussurepe 0,141 936,524 10,499 0,753 735084 Usina Tiuma (IAA) 0,134 1129,762 10,518 0,753 735085 Vertentes 0,193 832,884 11,328 0,770 735159 Vertentes 0,068 764,754 10,408 0,752 736036 Vila do Pará 0,107 880,319 10,387 0,751 836010 Carapotós (Riacho Doce) 0,143 849,724 10,609 0,754 835018 Engenho Serra Grande 0,210 1066,875 10,520 0,753 835039 Pombos (São José dos Pombos) 0,113 1046,186 10,509 0,752 835045 Russinha 0,146 901,913 10,533 0,753 836045 Serra do Vento 0,125 956,597 10,467 0,752 835051 Sítio Barriguda 0,140 820,647 10,578 0,753 836048 Sítio Lagoa do Félix 0,071 879,559 10,518 0,753 835055 Tapera 0,116 1264,052 10,296 0,749

Continuação

Page 77: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

73

Quadro 15 - Tabela com os critérios para validação dos parâmetros. Código Nome EPE R²

735041 Bom jardim 3,654 0,997

835006 Bengalas 2,136 0,998

735138 Bom jardim 5,208 0,995

836005 Brejo da Madre de Deus 1,587 0,999

836068 Brejo da Madre de Deus 4,858 0,993

836092 Brejo da Madre de Deus 2,160 0,998

735140 Carpina 4,399 0,996

835012 Chã de Alegria 3,551 0,997

735050 Engenho do Sítio 2,962 0,998

735046 Floresta dos Três Leões 2,667 0,998

735142 Frei Miguelinho 2,414 0,997

736028 Jataúba (Jatobá) 1,682 0,998

735058 Limoeiro 2,664 0,998

835016 Malhadinha 2,934 0,998

836023 Mandacaia 1,440 0,999

835067 Nossa Senhora da Luz 3,523 0,998

836028 Passagem do Tó 2,716 0,998

735066 Paudalho 3,686 0,997

736029 Poço Fundo 3,722 0,997

834005 Recife (Caxangá) 2,836 0,998

834004 Recife (Ibura) 6,031 0,995

735067 Salgadinho 2,139 0,998

736030 Santa Cruz do Capibaribe 2,724 0,998

835048 São Lourenço da Mata 3,649 0,997

735125 São Lourenço da Mata (RFN) 3,043 0,997

836046 Sítio Apolinário 2,404 0,998

736032 Sítio Mulungu 2,586 0,998

836050 Sítio Muquém 4,041 0,996

736033 Sítio Salgado 3,049 0,998

836051 Sítio Severo 2,892 0,997

735068 Surubim 2,709 0,998

735069 Surubim 2,492 0,998

835054 Tapacurá 3,254 0,998

736031 Taquaritinga do Norte 1,790 0,999

736042 Taquaritinga do Norte 2,896 0,997

836090 Toritama 2,864 0,998

735081 Usina Mussurepe 3,455 0,997

735084 Usina Tiuma (IAA) 4,505 0,996

735085 Vertentes 1,402 0,999

735159 Vertentes 2,410 0,998

Page 78: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

74

Quadro 15 - Tabela com os critérios para validação dos parâmetros. Código Nome EPE R²

736036 Vila do Pará 2,321 0,998

836010 Carapotós (Riacho Doce) 2,217 0,998

835018 Engenho Serra Grande 7,009 0,993

835039 Pombos (São José dos Pombos)

3,354 0,997

835045 Russinha 3,606 0,996

836045 Serra do Vento 3,401 0,997

835051 Sítio Barriguda 2,074 0,998

836048 Sítio Lagoa do Félix 1,719 0,999

835055 Tapera 5,265 0,995

Média = 3,104082 0,997

Máxima= 7,009 0,999

Mínima= 1,402 0,993

3.10 BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS

As mudanças climáticas globais não são um problema para se resolver no futuro; suas consequências já são reconhecidas há várias décadas e os processos de anomalias climáticas vêm se acentuando com o tempo, deixando registros indeléveis em muitos municípios de Pernambuco, seja em decorrência de secas prolongadas ou de inundações de ampla abrangência, como também de outros fenômenos hidrometeorológicos e geológicos de menor alcance geográfico.

Este tema, universalmente reconhecido como estratégico ao desenvolvimento, não poderia ficar à margem das considerações do plano hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, cujos objetivos incluem a análise e contextualização atual e futura (2010 – 2015 - 2025) dos elementos hídricos e ambientais que servirão de suporte ao planejamento regional, focados em planos de investimentos para o desenvolvimento socioeconômico da região.

As análises apresentadas pelo relatório do Painel Internacional das Mudanças Climáticas (IPCC), no que se refere ao território brasileiro, são de caráter geral e trazem como contribuição a análise de tendências quanto aos problemas hidrometeorlógicos que mais afetam o nosso Estado: as secas, mais fortemente concentradas na região semiárida e as inundações, nos centros urbanos, especialmente na região metropolitana, quase sempre associadas a erosão e deslizamento em encostas ocupadas, nos períodos chuvosos.

As expectativas de elevação da temperatura na superfície do planeta, baseadas nas tendências de dados registrados em alguns países, constam do relatório do INPE para o MMA (Marengo, 2007):

“A década de 1990 foi a mais quente desde que as primeiras medições, no fim do século XIX, foram efetuadas. Este aumento nas décadas recentes corresponde ao aumento no uso de combustível fóssil

Continuação

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75

durante este período. Até finais do século XX, o ano de 1998 foi o mais quente desde o início das observações meteorológicas em 1861, com +0.54ºC acima da média histórica de 1961-90. Os últimos 11 anos, 1995-2004 (com exceção de 1996) estão entre os mais quentes no período instrumental. Já no século XXI, a temperatura do ar a nível global em 2005 foi de +0.48ºC acima da média, sendo este o segundo ano mais quente do período observacional.”

Historicamente a região semiárida sempre foi afetada por grandes secas com relatos desde o século XVII, quando os portugueses chegaram à região. Estatisticamente, acontecem de 18 a 20 anos de seca a cada 100 anos e apenas 12 dos 29 anos de El Niño, (durante 137 anos, no período 1849-1985) foram associados a secas na região (Kane, 1989, in: Marengo, 2007).

O semiárido nordestino é também suscetível a enchentes, a exemplo das fortes chuvas de janeiro de 2004, com mais de 1.000mm de água em apenas um mês, quando a média histórica anual é de 550mm a 600mm anuais.

Comunidades ficaram isoladas, casas, barragens e açudes foram destruídos, houve morte de pessoas e de animais e perda na produção. De acordo com o CPTEC/INPE, as causas destas chuvas intensas devem-se possivelmente ao transporte de umidade desde o Atlântico Tropical e da bacia Amazônica até o Nordeste.

Outros eventos anômalos e extemporâneos exprimem alterações não progressivas do clima; em 20 de janeiro de 2008 o município de Salgueiro, no sertão central do estado, registrou uma chuva de granizo associada a ventos fortes, causando a queda de 78 árvores e 15 muros, sem registro de feridos graves. O fenômeno El Niño é responsável pelas temperaturas altas e sucessivos dias sem chuvas, podendo ocorrer eventos de chuva intensa com queda de granizo em áreas localizadas.

Em setembro de 2009, 28 municípios do agreste e do sertão de Pernambuco decretaram estado de emergência, alguns deles na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, a exemplo de Riacho das Almas. As previsões meteorológicas para a região agreste eram de predominância de tempo seco e quente e, embora tenha chovido acima do normal, a taxa de evaporação foi elevada (>5mm/dia).

Um indicador importante para a caracterização do semiárido é o índice de vulnerabilidade climática, referente ao número de dias com déficit hídrico (dias secos consecutivos); no período de 1999 até 2003, áreas da região agreste apresentaram déficit hídrico superior a 30 dias, no trimestre chuvoso.

A partir da década de 1970, o volume de chuvas na região semiárida tem sido menor em relação aos anos anteriores, embora o ano de 1985, tenha sido muito úmido. Esta variabilidade também foi observada nas vazões do rio São Francisco em Sobradinho, onde a tendência relativamente positiva desde 1931, contrasta com a tendência negativa observada a partir de 1979, embora neste caso, a redução na vazão possa ter sido também decorrente do uso mais intenso da água, nos projetos de agricultura irrigada.

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76

Embora não se disponham de monitoramentos de longo prazo para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe, os registros de secas e enchentes com a recorrência desses processos ao longo da história de Pernambuco, podem também expressar o comportamento da bacia (Quadro 16).

Quadro 16 – Ocorrências de secas e enchentes em Pernambuco.

Século Secas (anos com registro) Enchentes (anos com registro)

XVII 1603 – 1606 – 1614/1615 – 1652 – 1692 1632 – 1638

XVIII 1709 – 1711 – 1720/1721 – 1723/1724 - 1736/1737 – 1744/1746 – 1748 – 1754 – 1760 – 1772 – 1776/1777 – 1782 – 1784 – 1790/1794

sem registro

XIX 1804 – 1808/1810 – 1816/1817 – 1824/1825 – 1830/1833 – 1844/1845 – 1877/1879 – 1888/1889 – 1891 – 1898

1824 – 1842 – 1854 – 1862 – 1869 1870 – 1884 – 1894 – 1899

XX (*)

1902/1903 – 1907/1908 1910 – 1914/1915 – 1919 sem registro 1932/1933 1945 1951 – 1953 – 1956/1958 1966 1970 – 1979/1980 19811983 – 1984 – 1986/1987 1991/1993 – 1997/1998

sem registro 1914 – 1920 1924 sem registro sem registro sem registro 1960 – 1961 – 1965 – 1966 1970 – 1974 – 1975 – 1977 – 1978

XXI 2001 2000 – 2004 – 2005

(*) registro por década Fonte: Portal Pernambuco de A a Z; Marengo (2007).

A definição das áreas susceptíveis à desertificação no Brasil tomou por base a classificação climática de Thornthwaite & Holzman(1941), estabelecendo o Índice de Aridez entre 0,21 e 0,65 (MMA, 2004).

Para determinar o futuro das áreas susceptíveis à desertificação, com respeito à conservação dos recursos naturais, produtividade agrícola e qualidade de vida da população, o ministério do Meio Ambiente, em seu programa de ação nacional de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca, MMA (2004), recomenda que as políticas de desenvolvimento estejam sintonizadas com as tendências climáticas dessa região, em função dos prognósticos sobre a influência que as mudanças climáticas podem ter sobre o clima do Nordeste.

O impacto da variabilidade climática sobre os recursos hídricos deverá ser mais evidente no Nordeste, onde a escassez de água, já é um problema. Atualmente, a disponibilidade hídrica per capita já é insuficiente nos municípios do semiárido de Pernambuco.

4 POTENCIALIDADES E DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NA BACI A HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE

4.1 ÁGUAS SUPERFICIAIS

Na avaliação dos recursos hídricos superficiais, a potencialidade, a disponibilidade virtual e a disponibilidade efetiva foram assim conceituadas:

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77

• Potencialidade hídrica: Volume anual médio escoado na bacia hidrográfica;

• disponibilidade virtual (aproveitável): Parcela máxima da potencialidade que poderá ser aproveitada, em função das condições físicas da bacia e do progresso tecnológico; corresponde ao valor máximo que poderá alcançar a disponibilidade efetiva;

• disponibilidade efetiva (atual própria): Volume anual de água que se encontra efetivamente à disposição dos usuários.

4.1.1 Potencialidades

A potencialidade do recurso hídrico de uma bacia hidrográfica está relacionada com o aproveitamento integral de sua água, sendo esse recurso a vazão média de um longo período de tempo.

Em função da precariedade dos dados hidrométricos no estado de Pernambuco e dentro da bacia do Capibaribe, a simples observação dos postos fluviométricos existentes na área não é suficiente para o conhecimento das vazões médias (potencialidades). Com isso, faz-se necessário a elaboração de estudos mais extensos, como esse, para se obter tais informações.

A precariedade dos dados está relacionada com a insuficiência de estações que possuem dados contínuos de longos períodos e que estejam com suas falhas preenchidas e, além disso, tenha passado por uma análise de consistência de suas séries. Sem isso, suas observações serão consideradas duvidosas.

Diante do exposto, foram realizados trabalhos de preenchimento de falhas de postos pluviométricos, análise de consistência dos mesmos dados e utilização de modelos hidrológicos para da determinação as potencialidades.

Preenchimento de falhas e análise de consistência

Foram realizados o preenchimento de falhas e a análise de consistência dos 37 postos pluviométricos disponibilizados pelo LAMEPE, conforme Quadro 17.

A etapa de preenchimento de falhas está baseada na análise dos dados coletados através das séries históricas registrados pelos postos pluviométricos situados ao longo da bacia . O objetivo de um posto de medição de chuvas é obter uma série ininterrupta de precipitações ao longo dos anos (ou o estudo da variação das intensidades de chuva ao longo das tormentas). Os dados provenientes das estações pluviométricas normalmente apresentam erros de leitura, de transcrições e digitação e defasagem de horários de leituras, ausência de informações, entre outros, tornando as séries impróprias para uso imediato pelos técnicos do setor, exigindo a depuração prévia destes erros e preenchimento das falhas. Com estas providências, os dados passam a merecer um grau de confiabilidade bem mais elevado, propiciando a utilização imediata pelos inúmeros usuários. As causas mais comuns de erros grosseiros nas observações são:

Page 82: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

78

• Preenchimento errado do valor na caderneta de campo;

• soma errada do numero de provetas, quando a precipitação é alta;

• valor estimado pelo observador, por não se encontrar no local no dia da amostragem;

• crescimento de vegetação ou outra obstrução próxima ao posto de observação;

• danificação do aparelho;

• problemas mecânicos no registrador gráfico.

O aproveitamento adequado dos recursos hídricos requer o uso de técnicas de planejamento que dependem de estimativas confiáveis das probabilidades associadas a certas variáveis hidrológicas. As estimativas mais importantes estão relacionadas com os valores extremos de precipitação, enchentes e períodos de seca. O desconhecimento desses valores pode resultar no dimensionamento e manejo inadequados de projetos de construção civil (barragens, obras de proteção contra enchentes, entre outros) e de engenharia de conservação de água e solos.

Logo como há necessidade de se trabalhar com séries contínuas, essas falhas devem ser preenchidas. Para o preenchimento das falhas encontradas nas séries históricas de precipitação dos postos pluviométricos da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, foram utilizados os métodos citados abaixo:

Regressão linear: De forma alternativa, também foi utilizada para o preenchimento de falhas a regressão linear múltipla, onde o valor a ser estimado para preenchimento da falha e definida como variável dependente e os valores observados nos postos auxiliares são as variáveis independentes. Nesse caso:

PX = a + bAPA + bBPB + bCPC (8)

Onde: a, bA, bB e bC são coeficientes de ajuste da regressão linear.

Regressão com ponderação regional: A utilização deste método consistiu na combinação dos métodos de regressão linear e ponderação regional com a finalidade de estabelecer regressões lineares entre os postos com dados a serem preenchidos, Y, e cada um dos postos vizinhos, X1, X2, ... , Xn. De cada uma das regressões lineares efetuadas obtém-se o coeficiente de correlação r, e estabelecem-se fatores de peso para cada posto. A expressão fica:

Wxj = ryxj/(ryx1 + ryx2 + ... + ryxn) (9)

Sendo Wxj = o fator de peso entre os postos Y e Xj, ryxj = o coeficiente de correlação entre os postos citados e n = o número total de postos vizinhos considerados. A soma de todos os fatores de peso deve ser a unidade. Finalmente, o valor a preencher no posto Y é obtido por:

Yc = x1Wx1 + x2Wx2 + ... + xnWxn (10)

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79

Onde, para simplificar a notação, foi suprimido o subíndice i nas observações dos postos vizinhos e no correspondente valor calculado.

Após o preenchimento das falhas dos postos estudados, iniciou-se a etapa de consistência dos dados dentro de uma visão regional, ou seja, comparar o grau de homogeneidade dos dados disponíveis num posto, com relação às observações registradas em postos vizinhos.

Os dados pluviométricos submetidos a processos de consistência e homogeneização são fundamentais em estudos relacionados a aproveitamentos hidroenergéticos, à gestão dos recursos hídricos, ao planejamento e manejo integrado de bacias hidrográficas, saneamento básico, abastecimento público e industrial, navegação, irrigação, pecuária, previsão hidrológica, entre outros estudos de grande importância científica e socioeconômica, bem como de impacto ambiental, fornecendo subsídios ao adequado cumprimento da política nacional de recursos hídricos, instituída pela Lei N° 9.433 de 08/01/199 7.

Esse tipo de análise é utilizado para verificar a homogeneidade dos dados, isto é, se houve alguma anormalidade na estação pluviométrica, tal como mudança de local ou das condições do aparelho ou modificação no método de observação.

Para a verificação da consistência dos dados de precipitação, foi utilizado o método de dupla massa que consiste em: selecionar os postos de uma região (que deve ser considerada homogênea do ponto de vista hidrometerológico); acumular para cada um deles os valores (mensais ou anuais conforme a análise), e plotar em um gráfico cartesiano os valores acumulados correspondentes ao vários pontos da região (eixo das abcissas) que servirá como base para comparação. Se os valores dos postos a consistir forem proporcionais aos observados na base de comparação, os pontos devem se alinhar segundo uma única reta.

O Quadro 17 apresenta o resumo dos postos fornecidos pelo LAMEPE que foram preenchidos e consistidos neste trabalho, a fim de completarem as séries de chuvas que foram tomadas como base de dados para o cálculo da chuva média.

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Quadro 17 – Postos pluviométricos preenchidos e consistidos. Unidade de

Análise Código Posto Lat. Long. Período de Dados Período de dados consistido

UA1

68 Brejo da Madre de Deus -8,149 -36,366 1912-2008 1968-2008

70 Toritama -8,011 -36,056 1963-2009 1968-2009

86 Santa Cruz do Capibaribe -7,953 -36,204 1963-2009 1968-2009

120 Jataúba -7,982 -36,495 1963-2009 1968-2009

223 Belo Jardim (Serra do Vento) -8,226 -36,362 1968-2009 1968-2009

UA2

56 Riacho das Almas -8,138 -35,859 1980 ; 1993-2010 1993-2009

72 Taquaritinga do Norte -7,905 -36,038 1911-1945 ; 1962-2006 ; 2009 1963-2009

73 Vertentes -7,905 -35,974 1911-1958 ; 1962-1985 ; 1988-2002 1963-2002

113 Brejo da Madre de Deus (Fazenda Nova) -8,182 -36,194 1929-1945 ; 1967-1978 ; 1980 ; 1993-2010 1993-2009

218 Frei Miguelinho (Algodão do Manso) -7,935 -35,847 1962-2010 1963-2009

366 Riacho das Almas (Barriguda) -8,100 -35,867 1957-1959 ; 1961-1992 1963-1992

389 Caruaru (Carapotos) -8,133 -36,067 1962-1992 1963-1992

UA3

57 Limoeiro (EBAPE) -7,872 -35,443 1911-1933; 1967-1978; 1993-2004 1912-1932; 1968-1977; 1994-2004

62 Surubim -7,817 -35,750 1912-1932; 1968-1977 1912-1932; 1968-1977

135 Feira Nova -7,956 -35,389 1967-1975; 1993-2005 1994-2004

137 Limoeiro -7,866 -35,435 1993-2007 1994-2004

138 Passira -7,976 -35,584 1993-2010 1994-2004; 2001-2009

144 Cumaru -8,004 -35,701 1956-1959; 1962-2001; 2003 1963-1984

203 Surubim -7,837 -35,763 1911-1957; 1961-1969; 1971-1985; 1994-2010 1912-1932; 1994-2004; 2001-2009

351 Limoeiro -7,867 -35,467 1912-1932; 1968-1977; 1998 1912-1932; 1968-1977

385 Salgadinho -7,933 -35,667 1957-1984 1963-1984; 1968-1977

396 Passira (Bengalas) -8,017 -35,483 1963-1991 1963-1984; 1968-1977

406 Santa Maria do Cambucá -7,838 -35,881 2001-2009 2001-2009

UA4

26 Vitória de Santo Antão (IPA) -8,128 -35,303 1980 ; 1990-2009 1993-2009

30 Recife (Vázea) -8,050 -34,917 1967-1985 ; 1993-2010 1993-2009

95 Carpina (Est. Exp. de cana de açúcar) -7,851 -35,241 1934-1961 ; 1963-1989 ; 1993-2010 1993-2009

98 Paudalho -7,918 -35,167 1967-1977 ; 1979-1984 ; 1993-2010 1993-2009

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Quadro 17 – Postos pluviométricos preenchidos e consistidos. Unidade de

Análise Código Posto Lat. Long. Período de Dados Período de dados consistido

UA4

129 São Lourenço da Mata -8,001 -35,036 1963-1982 ; 1984-1991 ; 1994-2009 1994-2009

201 Camaragibe -8,022 -34,992 1980 ; 1995-2010 1995-2009

265 Recife (Alto da Brasileira) -8,001 -34,935 1980 ; 1996-2010 1996-2009

267 São Lourenço da Mata (Reservatório Tapacurá) -8,040 -35,165 1933-1962 ; 1980 ; 1993-2010 1993-2009

408 Paudalho (Reservatório Goitá) -7,969 -35,116 1980 ; 2000-2010 2000-2009

480 Recife - PCD -8,064 -34,925 1997-2010 1997-2009

521 Lagoa do Itaenga (Sítio Imbé) -7,907 -35,295 1980 ; 2000-2009 2000-2009

522 Chã de Alegria -7,990 -35,213 1967-1989 ; 1991 ; 2000-2010 2000-2009

474 Lagoa de Itaenga (Reservatório Carpina) -7,897 -35,333 1980 ; 1999 ; 2001-2010 1999-2009

488 Vitória de Santo Antão PCD -8,129 -35,303 1999-2002 ; 2004-2010 1999-2009

Continuação

Page 86: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

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Calibração do Modelo hidrológico

Esta seção apresenta a calibração e validação do Modelo Hidrológico de Autocalibrável - MODHAC para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe. O objetivo é encontrar parâmetros que possam ser utilizados para a extensão e geração de série de vazões nas unidades de análise (UAs) da bacia . A geração da vazão com os parâmetros obtidos foi satisfatória e atenderá as análises que serão realizadas no prosseguimento do plano hidroambienteal.

a) Obtenção e tratamento dos dados

Para a utilização do modelo hidrológico, foram utilizadas séries de dados de precipitação e vazão da rede hidrometeorológica da Agência Nacional de Águas (ANA), do banco de dados consistidos do Atlas Nordeste – Abastecimento urbano de água (ANA-2006), e dados fornecidos pelo LAMEPE. Utilizou-se, também, o vetor de evaporação potencial de estações localizadas na região.

Dados de precipitação

No total, foram utilizadas 122 estações com dados de chuva na bacia hidrográfica do rio Capibaribe cuja relação é apresentada no ANEXO 4. Na calibração e validação do modelo hidrológico, foram utilizadas 85 estações pluviométricas, mostradas na Figura 20.

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Figura 20 – Estações pluviométricas utilizadas na calibração e validação do modelo hidrológico.

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Após a calibração e validação do modelo, o conjunto de parâmetros foi utilizado na simulação de vazões em cada uma das quatro unidades de análise (UAs) em que foi dividida a bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Foram utilizados dados de chuva consistidos no âmbito do Atlas Nordeste, possuindo a série consistida passo de tempo mensal. Além destes postos do Atlas Nordeste, utilizaram-se, também, estações operadas pelo Laboratório de Meteorologia de Pernambuco (LAMEPE). A Figura 21 mostra as 82 estações utilizadas nas simulações que geraram vazão nas UAs.

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Figura 21 – Estações pluviométricas utilizadas na simulação de vazões nas UAs.

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86

A precipitação média na bacia foi calculada utilizando-se o método do inverso do quadrado da distância. O método toma como base uma grade de pontos onde será feito o cálculo da precipitação. Foi construída uma grade com espaçamento de 2,5 km conforme mostrado na Figura 22. A precipitação em cada ponto é calculada pela equação:

2n

22

21

2nn

222

211

m d1...d1d1

d1P...d1Pd1PP

+++⋅++⋅+⋅=

(11)

onde:

Pm é a precipitação média no ponto m da grade;

P1, P2 ... Pn são os valores de precipitação das n estações mais próximas do ponto m da grade;

d1, d2 ... dn são as distâncias das estações até o ponto m da grade.

A precipitação média na área de interesse é dada pela média aritmética dos valores de precipitação dos pontos da grade.

Figura 22 – Grade de pontos sobre a bacia hidrográfica do rio Capibaribe para o cálculo da precipitação média.

Dados de vazão

Foram utilizadas três estações fluviométricas do banco de dados da ANA para a calibração dos parâmetros do modelo hidrológico. O Quadro 18 relaciona as estações e a Figura 23 mostra a localização das mesmas.

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Quadro 18 – Características das estações fluviométricas. Nome Código Longitude Latitude

Toritama 39130000 -36,058 -8,013

Limoeiro 39145000 -35,452 -7,879

São Lourenço da Mata 38187800 -35,032 -7,999

Figura 23 – Estações fluviométricas utilizadas na calibração do modelo hidrológico.

Dados de evapotranspiração

O modelo hidrológico utiliza dados de evapotraspiração potencial para representar o fenômeno de evaporação que acontece na bacia. Utilizou-se o vetor evapotranspiração calculado para cada mês do ano no período de 1961 a 1990, para a estação climatológica de Surubim pertencente à rede da SUDENE. O método de Penman foi o utilizado para o cálculo da evapotranspiração. O Quadro 19 mostra os valores da evapotranspiração potencial em Surubim.

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Quadro 19 – Evapotranspiração potencial utilizada no modelo hidrológico. Nome Surubim

Código 82797

Mês Valor (mm)

1 218,0

2 185,0

3 150,8

4 129,8

5 97,2

6 68,6

7 68,5

8 98,3

9 129,5

10 192,6

11 208,1

12 217,7

Total 1.764,1

b) Descrição do MODHAC

O Modelo Hidrológico de Calibração Automática MODHAC (Lanna, 1997) é um modelo chuva-vazão autocalibrável do tipo concentrado, que tem como variáveis de entrada a precipitação média na bacia, a vazão observada para calibração dos parâmetros e a evapotranspiração potencial. A bacia é representada por três reservatórios fictícios que representam os principais fenômenos responsáveis pelo processo de transformação da chuva em vazão: interceptação, evapotranspiração e separação do escoamento. A Figura 24 mostra o esquema que representa o MODHAC.

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89

Figura 24 – Esquema de funcionamento do MODHAC. Fonte: Lanna (1997).

Os principais parâmetros do modelo são a capacidade máxima do reservatório superficial (RSPX), capacidade máxima do reservatório sub-superficial (RSSX), capacidade máxima do reservatório subterrâneo (RSBX), infiltração mínima (IMIN), coeficiente de infiltração (IDEC), expoente da lei de esvaziamento do reservatório subterrâneo (ASBX), fração da evapotranspiração potencial (CHOM).

c) Calibração e Validação do MODHAC.

O MODHAC foi calibrado com simulações utilizando passo de tempo mensal. Para as estações de Toritama e Limoeiro, optou-se, prioritariamente, por utilizar as séries de vazão até o ano de 1990. A partir desse ano, verifica-se uma mudança do regime de vazões, que pode ser comprovada pela redução da vazão média. Em Toritama, a vazão média caiu de 4,34 m3/s no período de 1973 a 1990 para 1,11 m3/s no período de 1991 a 2006. Em Limoeiro, a redução foi de 10,13 m3/s (1983-1990) para 3,28 m3/s (1991-2006).

Page 94: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

90

Na calibração da estação de Limoeiro, fez-se a subtração da vazão entre Limoeiro e Toritama com o objetivo de se obter os parâmetros do MODHAC correspondente á área de drenagem incremental entre as duas estações. O mesmo procedimento foi adotado para a calibração da estação de São Lourenço da Mata, fazendo-se a subtração da vazão dessa estação com Limoeiro.

Para a avaliação das simulações de calibração e validação, foram utilizados os seguintes critérios:

Coeficiente de Nash

( )( )∑

∑−

−=

2

ObsObs

2CalObs2

QQ

QQR (12)

Erro de volume

( ) ( )( ) 100Q

QQ%V

Obs

CalObs ⋅−

=∆∑

∑ (13)

onde:

QObs é a vazão observada em cada passo de tempo;

QCal é a vazão calculada em cada passo de tempo;

ObsQ é a vazão média observada em cada passo de tempo.

Os Quadros 20 a 22 mostram os valores dos critérios para as três estações calibradas. As Figuras 25 a 30 apresentam os hidrogramas observado e calculado, respectivamente, nas fases de calibração e validação nas estações de Toritama, Limoeiro e São Lourenço.

Quadro 20 – Informações relativas à calibração e validação em Toritama. Informações Calibração Validação

Rio Capibaribe Capibaribe Seção Toritama Toritama

Área (km2) 2.458,45 2.458,45 Período jan/1973 - dez/1982 jan/1983 - dez/1990

Qmed obs (m³/s) 4,45 4,15 Qmed calc (m³/s) 4,65 2,92

R2 0,8518 0,4697 ∆V -4,58 29,65

Coef. Correlação 0,9266 0,9332

Page 95: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

91

Quadro 21 – Informações relativas à calibração e validação em Limoeiro. Informações Calibração Validação

Rio Capibaribe Capibaribe Seção Limoeiro Limoeiro

Área (km2) 3.138,47 3.138,47 Período jan/1983 - dez/1990 jan/1991 - dez/1996

Qmed obs (m³/s) 5,86 2,45 Qmed calc (m³/s) 5,35 4,38

R2 0,8058 -0,3565 ∆V 9,14 -78,93

Coef. Correlação 0,9002 0,8277

Quadro 22 – Informações relativas à calibração e validação em São Lourenço da Mata.

Informações Calibração Validação Rio Capibaribe Capibaribe

Seção São Lourenço da Mata São Lourenço da Mata Área (km2) 1.328,97 1.328,97

Período jan/1990 - dez/1996 jan/1997 - dez/2002 Qmed obs (m³/s) 9,4 5,34 Qmed calc (m³/s) 9,4 7,15

R2 0,3821 0,3356 ∆V 0,09 -34,07

Coef. Correlação 0,7599 0,8231

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

jan/73 jan/74 jan/75 jan/76 jan/77 jan/78 jan/79 jan/80 jan/81 jan/82

Tempo (mês)

Va

zão

(m

3/s

)

Qobs (m3/s)

Qcal (m3/s)

Figura 25 – Hidrogramas da calibração em Toritama.

Page 96: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

92

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

140,0

160,0

jan/83 jan/84 jan/85 jan/86 jan/87 jan/88 jan/89 jan/90

Tempo (mês)

Va

zão

(m

3/s

) Qobs (m3/s)Qcalc (m3/s)

Figura 26 – Hidrogramas de validação em Toritama.

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

jan/83 jan/84 jan/85 jan/86 jan/87 jan/88 jan/89 jan/90

Tempo (mês)

Va

zão

(m3

/s)

Qobs (m3/s)

Qcal (m3/s)

Figura 27 – Hidrogramas de calibração em Limoeiro.

Page 97: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

93

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

jan/91 jan/92 jan/93 jan/94 jan/95 jan/96

Tempo (mês)

Va

zão

(m3

/s)

Qobs (m3/s)

Qcal (m3/s)

Figura 28 – Hidrogramas de validação em Limoeiro.

0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

jan/90 jan/91 jan/92 jan/93 jan/94 jan/95 jan/96

Tempo (mês)

Va

zão

(m

3/s

)

Qobs (m3/s)

Qcal (m3/s)

Figura 29 – Hidrogramas de calibração em São Lourenço da Mata.

Page 98: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

94

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

jan/97 jan/98 jan/99 jan/00 jan/01 jan/02

Tempo (mês)

Va

zão

(m

3/s

)

Qobs (m3/s)

Qcal (m3/s)

Figura 30 – Hidrogramas de validação em São Lourenço da Mata.

As Figuras 31 a 33 mostram os hidrogramas das vazões mensais médias observada e calculada nas três estações utilizadas. Nesse caso, os hidrogramas apresentam a vazão média de cada mês determinada com as séries correspondentes à calibração e validação.

Calibração Toritama

0

5

10

15

20

25

30

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tempo (mês)

Vaz

ão (

m3/

s)

Qobs

Qcalc

Verificação Toritama

0

5

10

15

20

25

30

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tempo (mês)

Vaz

ão (

m3/

s)

Qobs

Qcalc

Figura 31 – Vazão mensal média em Toritama.

Page 99: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

95

Calibração Limoeiro

0

5

10

15

20

25

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tempo (mês)

Vaz

ão (

m3/

s)

Qobs

Qcalc

Verificação Limoeiro

0

5

10

15

20

25

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tempo (mês)

Vaz

ão (

m3/

s)

Qobs

Qcalc

Figura 32 – Vazão mensal média em Limoeiro.

Calibração São Lourenço da Mata

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tempo (mês)

Vaz

ão (

m3/

s)

Qobs

Qcalc

Verificação São Lourenço da Mata

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tempo (mês)

Vaz

ão (

m3/

s)

Qobs

Qcalc

Figura 33 – Vazão mensal média em São Lourenço da Mata.

Da mesma forma, as Figuras 34 a 36 mostram os hidrogramas das vazões mínimas mensais observada e calculada e as Figuras 37 a 39 mostram os hidrogramas das vazões máximas mensais observada e calculada nas três estações utilizadas.

0

1

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Calibração Toritama

Qobs

Qcalc

0

1

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Verif icação Toritama

Qobs

Qcalc

Figura 34 – Vazão mensal mínima em Toritama.

Vaz

ão (

m3 /s

)

Vaz

ão (

m3 /s

)

Page 100: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

96

0

1

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Calibração Limoeiro

Qobs

Qcalc

0

1

2

3

4

5

6

7

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Verificação Limoeiro

Qobs

Qcalc

Figura 35 – Vazão mensal mínima em Limoeiro.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Calibração São Lourenço da Mata

Qobs

Qcalc

0

1

2

3

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Verificação São Lourenço da Mata

Qobs

Qcalc

Figura 36 – Vazão mensal mínima em São Lourenço da Mata.

0

20

40

60

80

100

120

140

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Calibração Toritama

Qobs

Qcalc

0

20

40

60

80

100

120

140

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Verif icação Toritama

Qobs

Qcalc

Figura 37 – Vazão mensal máxima em Toritama.

Vaz

ão (

m3 /s

)

Vaz

ão (

m3 /s

)

Vaz

ão (

m3 /s

)

Vaz

ão (

m3 /s

)

Vaz

ão (

m3 /s

)

Vaz

ão (

m3 /s

)

Page 101: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

97

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Calibração Limoeiro

Qobs

Qcalc

0

10

20

30

40

50

60

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Verif icação Limoeiro

Qobs

Qcalc

Figura 38 – Vazão máxima mensal em Limoeiro.

0

20

40

60

80

100

120

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Calibração São Lourenço da Mata

Qobs

Qcalc

0

10

20

30

40

50

60

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Verif icação São Lourenço da Mata

Qobs

Qcalc

Figura 39 – Vazão máxima mensal em São Lourenço da Mata.

A qualidade das simulações esteve diretamente relacionada com o período de dados utilizado. Após o ano de 1990, os valores dos critérios de avaliação pioraram se comparados com os valores do período anterior a 1990. Uma explicação para esse comportamento pode estar relacionada com a construção de reservatórios na bacia, que foi intensificada a partir da década de 1990.

Para as estações de Limoeiro e São Lourenço da Mata, há um agravante devido à necessidade de se fazer a subtração dos valores da série de vazão. Nessa situação, só haverá valor de vazão para a área incremental se as duas estações não tiverem falha. Isso reduziu significativamente o número de meses efetivamente com dados para a validação dos parâmetros na estação de Limoeiro e para a calibração e validação na estação de São Lourenço da Mata.

Vale salientar que a análise dos gráficos para as vazões mínimas mensais fica comprometida em função das falhas (falta de dados) nas séries dos dados observado pois, em alguns meses do gráfico, com a exclusão dos meses de alguns anos onde há falta de dados, a mínima corresponde a apenas um ano da série.

Após estudo de calibração e validação do modelo, para todos os meses, realizou-se uma nova análise considerando apenas os períodos secos (setembro e fevereiro) para cada uma das estações consideradas no estudo, objetivando verificar o

Vaz

ão (

m3 /s

)

Vaz

ão (

m3 /s

)

Vaz

ão (

m3 /s

)

Vaz

ão (

m3 /s

)

Page 102: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

98

comportamento das vazões calculadas nos casos de escoamentos observados mínimos.

Na avaliação, utilizaram-se os mesmos critérios da calibração e validação (coeficiente de Nash e erro de volume). Os Quadros 23, 24 e 25 apresentam, além de outras informações, os valores dos critérios nas três estações utilizadas no rio Capibaribe.

Quadro 23 – Informações relativas à calibração e validação em Toritama no período seco.

Informações Calibração Validação Rio Capibaribe Capibaribe

Seção Toritama Toritama Área (km2) 1.328,97 1.328,97

Período jan/1990 - dez/1996 jan/1997 - dez/2002 Qmed obs. (m³/s) 0,571 1,467 Qmed calc. (m³/s) 0,000 0,496

R2 -0,065 0,571 ∆V 0,999 0,662

* Período seco: Set a fev. Quadro 24 – Informações relativas à calibração e validação em Limoeiro no período seco.

Informações Calibração Validação Rio Capibaribe Capibaribe

Seção Limoeiro Limoeiro Área (km2) 1.328,97 1.328,97

Período jan/1990 - dez/1996 jan/1997 - dez/2002 Qmed obs. (m³/s) 0,463 0,459 Qmed calc. (m³/s) 0,320 0,625

R2 0,397 -0,638 ∆V 30,9159 -36,1183

* Período seco: Set a fev.

Quadro 25 – Informações relativas à calibração e validação em São Lourenço da Mata no período seco.

Informações Calibração Validação Rio Capibaribe Capibaribe

Seção São Lourenço da Mata São Lourenço da Mata Área (km2) 1.328,97 1.328,97

Período jan/1990 - dez/1996 jan/1997 - dez/2002 Qmed obs. (m³/s) 2,313 2,086 Qmed calc. (m³/s) 1,467 4,479

R2 -2,576 -0,525 ∆V 36,5773 -18,8446

*Período seco: Set a fev.

Page 103: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

99

De uma forma geral, os valores obtidos para o coeficiente de Nash não foram satisfatórios. As exceções foram a calibração em Limoeiro e a validação em Toritama. Deve-se ressaltar, no entanto, que R2 é influenciado pelos erros nas vazões máximas. Dessa forma, os valores próximos de 1 significam que o modelo está obtendo um bom ajuste para as cheias. Uma vez que os parâmetros foram calibrados considerando, também, as vazões das cheias, a tendência é que os períodos de estiagem apresentem valores baixos para o coeficiente de Nash.

Com relação ao erro de volume, em todos os casos, o valor absoluto ficou superior a 10%. Houve uma tendência de erro positivo (vazão calculada subestimada) na fase de calibração e negativo (superestimação da vazão calculada) na fase de validação. A exceção foi a estação de Toritama em que houve subestimação da vazão calculada pelo modelo tanto na calibração como na validação. Mais uma vez, percebe-se que os baixos valores das vazões conduzem a valores de critério piores do que os obtidos utilizando-se todo o período de dados.

Os resultados indicam que o desempenho do modelo nos períodos de estiagem foi sensivelmente inferior ao desempenho considerando todo o período de dados. Alguns fatores que podem ter influenciado são: i) incapacidade do modelo em simular as vazões no período de estiagem; ii) inadequação dos critérios de desempenho para simulações com vazões próximas de zero; iii) maior influência de açudes e reservatórios sobre os eventos de chuva que ocorrem no período de estiagem. Observando-se as Figuras 31 a 33, verifica-se que, visualmente, o desempenho do modelo na estiagem não é diferente do período de cheia. Isso corrobora, em parte, a afirmação do item ii.

O Quadro 26 apresenta a vazão média observada e calculada nas simulações com o MODHAC. Tomando-se a diferença entre vazão observada e calculada em termos absolutos, verifica-se que esse erro nunca é superior a 1 m3/s (o maior erro ocorre em Toritama na fase de validação com a subestimação da vazão calculada).

Quadro 26 – Vazão média observada e calculada no período de estiagem.

Estação Calibração Validação

Qmed obs. Qmed calc. Qmed obs. Qmed calc. Toritama 0,57 0,00 1,47 0,50 Limoeiro 0,46 0,32 0,46 0,63

S.L. da Mata 2,31 1,47 2,09 2,48

As Figuras 40 a 42 apresentam os hidrogramas observado e calculado, respectivamente, nas fases de calibração e validação das estações de Toritama, Limoeiro e São Lourenço no período seco (setembro a fevereiro).

Page 104: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

100

Figura 40 – Hidrogramas de validação em Toritama para período seco.

Figura 41 – Hidrogramas de validação em Limoeiro para período seco.

Figura 42 – Hidrogramas de validação em São Lourenço da Mata para período seco.

Page 105: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

101

d) Simulação com o MODHAC

Após a calibração e validação do MODHAC, realizaram-se as simulações para geração de vazão nas UAs para o período de jan/1933 a dez/2009. O Quadro 27 mostra o resumo das simulações com o conjunto de parâmetros utilizado em cada UA e a respectiva vazão gerada. A Figura 43 mostra o resumo da série de vazões geradas para o período correspondente à década dos anos 2000.

O ANEXO 5 apresenta a série completa das vazões médias mensais geradas para o período calibrado. Além disso, o mesmo anexo informa valores estatísticos em termos anuais para a referida série.

Foram realizadas, também, simulações para os reservatórios anuais e interanuais, que fazem parte da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, objetivando subsidiar a determinação das vazões regularizadas com garantias de 90, 95 e 100%. As vazões com 90% de garantia são base para obtenção das disponibilidades efetivas que foram utilizadas nos estudos de balanço hídrico, do referido documento. No ANEXO 6, estão apresentadas as simulações de todos os reservatórios, para o período de jan/1933 a dez/2009, com suas respectivas: vazões médias, vazões específicas, rendimento e volume médio anual.

Para o cálculo da precipitação média na bacia de contribuição de cada reservatório estudado foi utilizado o mesmo método do inverso do quadrado da distância, descrito anteriormente, onde tal precipitação média na área de interesse é dada pela média aritmética dos valores de precipitação dos pontos da grade. Isso significa que foram utilizados todas as estações pluviométricas do ANEXO 4, que estão na área de contribuição de cada reservatório.

No ANEXO 7, estão os gráficos de distribuição mensal das vazões médias, máximas e mínimas por UA. Por meio do mesmo, é possível observar que as unidades de análise 1 e 2 apresentam pouco potencial de escoamento, fato este explicado por fatores climáticos da região e principalmente pelo tipo de solo predominante, como já mencionado anteriormente. Percebe-se também, que o rendimento da bacia , em termos de vazão, começa a melhorar na medida em que se aproxima do litoral, comportamento este visualizado através das UAs 3 e 4.

Quadro 27 – Dados de potencialidade, vazões médias e específicas para a simulação do modelo.

UA Estação Vazão média (m3/s)

Vazão específica (L/s/km 2)

Potencialidade (106m³/ano)

1 Toritama 3,42 1,38 107,81

2 Limoeiro 1,71 1,00 54,07

3 Limoeiro 4,43 2,39 139,83

4 São Lourenço da Mata 13,74 9,79 433,39

Page 106: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

102

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

1/1/2000 1/1/2002 1/1/2004 1/1/2006 1/1/2008

Tempo (mês)

vazã

o (

m3

/s)

UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

Figura 43 – Vazão simulada nas UAs (recorte para a década de 2000).

Por fim, o Quadro 28 apresenta os valores dos parâmetros de calibração determinados para cada estação fluviométrica estudada.

Quadro 28 – Parâmetros de calibração do modelo.

Variáveis Toritama Limoeiro São Lourenço da Mata

RSPX 28,3600 29,1700 48,1300

RSSX 134,3000 204,6000 274,4000

RSBX 0,0000 10,5800 39,2900

RSBY 0,0000 3,6420 0,0000

IMAX 208,7000 122,2000 148,4000

IMIN 15,4500 0,1381 4,9490

IDEC 0,4138 0,1947 0,0218

ASP 0,2621 0,7153 0,1729

ASS 0,1712 0,0319 0,2880

ASBX 0,0000 1,0000 1,0000

ASBY 0,0000 0,0139 1,0000

CEVA 0,3000 0,0072 0,9510

CHET 0,6000 0,8500 0,8500

4.1.2 Disponibilidades

As disponibilidades dos recursos hídricos são conceituadas, como aquelas que, para uma determinada situação de infraestrutura hidráulica, corresponda a uma utilização possível da água com uma dada garantia de fornecimento.

Foram definidas as disponibilidades virtuais e as disponibilidades efetivas por Unidade de Análise. A disponibilidade virtual é uma avaliação dos recursos hídricos utilizáveis, parcela máxima dos recursos potenciais, que se pode utilizar devido a

Page 107: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

103

restrições físicas e econômicas. A disponibilidade efetiva será a disponibilidade existente no momento.

Em relação às disponibilidades hídricas virtuais, isto é, o valor máximo que as disponibilidades poderão alcançar mediante a ativação das potencialidades, são avaliadas e apresentadas por Unidade de Análise, levando-se em conta o coeficiente de variação das séries de vazões médias anuais obtidas em cada UA.

Nas UAs com os menores coeficientes de variação, será considerada a disponibilidade virtual em torno de 80% da potencialidade; nas UAs com os maiores coeficientes de variação, será considerada a disponibilidade virtual em torno de 60% da potencialidade.

Para determinação da disponibilidade efetiva, foi necessário inicialmente obter informações da infraestrutura hidráulica existente, por meio de diversas fontes, tais como: SRH/PE, CPRM, FAO, ANA, PERH/PE, Atlas Nordeste e COMPESA. Tais informações referem-se a dados como: séries de postos pluviométricos e fluviométricos; dados de evaporação, e fichas técnicas dos reservatórios.

A série de postos pluviométricos utilizada para calcular as vazões regularizadas com garantia de 90% são oriundas de duas fontes: para o período de 1933 a 2001 foram utilizadas as estações consistidas do Atlas Nordeste, e para o período de 2002 a 2009 foram extraídas as informações dos postos fornecidos pelo LAMEPE e que foram consistidos.

Quanto aos dados de vazão, foram utilizados os resultados simulados das vazões médias mensais geradas para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe dos postos fluviométricos calibrados neste estudo, conforme Quadro 26.

Os dados de evaporação são oriundos dos resultados do PDRH da bacia hidrográfica do rio Capibaribe e as fichas técnicas dos reservatórios são produtos da COMPESA e da SRH/PE.

Dispondo dessas informações, as disponibilidades foram estimadas na simulação de operação dos reservatórios, para a garantia de 90, 95 e 100% do tempo.

Definições de açudes

a) Açudes interanuais

Os açudes interanuais considerados, foram aqueles com volumes superiores a 100.000 m³. As simulações de operação de todos os reservatórios com volumes acima de 10.000.000 m3 e em alguns com volumes menores, foram realizadas em função das características de cada bacia e da existência de dados contínuos.

b) Açudes anuais

Os açudes anuais são reservatórios de pouca profundidade, em sua maioria apresentando profundidades médias inferiores a 3,00m, o que na região semi-árida, acarretaria o seu esvaziamento, somente com a evaporação. Para tanto, foi

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104

adotado, o valor de 100.000m3, como limite de volume de acumulação para esses reservatórios.

Conforme o PERH/PE, as disponibilidades estimadas para os açudes anuais, estão baseadas em simulações de operação efetuadas em amostras de açudes desse porte. Para os rios de bacias litorâneas, perenes, com açudes de capacidade inferior a 500.000m3, as disponibilidades dos mesmos serão consideradas de regularização interanual.

Os Quadros 29 e 30 apresentam a lista e o resumo dos resultados das vazões calculadas para os reservatórios interanuais e anuais utilizados neste estudo, para a determinação da disponibilidade efetiva por Unidade de Análise, dentro da bacia do Capibaribe.

Quadro 29 – Vazões regularizadas dos reservatórios para 90, 95 e 100% de garantia.

Reservatório UA Lat. Long. Interanuais e Anuais*

(L/s) Interanu ais e Anuais*

(106m³/ano) 90% 95% 100% 90% 95% 100%

Carpina 3 -7,89 -35,34 2.740 2.340 1.446 86,4 73,8 45,6 Engenho Gercino Pontes/Tabocas

1 -8,02 -36,14 270 223 122 8,52 7,02 3,84

Goitá 4 -7,97 -35,11 2.055 1.788 1.084 64,8 56,4 34,2

Jucazinho 2 -7,96 -35,74 2.968 2.511 1.941 93,6 79,2 61,2

Machados 1 -8 -36,27 127* 97* 46* 4,02* 3,06* 1,44*

Poço Fundo 1 -7,96 -36,34 289 209 57 9,12 6,6 1,8

Tapacurá 4 -8,04 -35,16 2.264 1.998 1.332 71,4 63 42

Várzea do Una 4 -8,03 -35,12 314 272 198 9,9 8,58 6,24

Cursaí 4 -7,88 -35,18 384* 310* 186* 12,12* 9,78* 5,88*

Oitis 1 -8,09 -36,38 63* 49* 20* 1,98* 1,56* 0,62*

Jataúba 1 -7,98 -36,54 13* 10* 3* 0,42* 0,32* 0,11*

Totais 11.488 9.809 6.435 362,28 309,32 202,93 *reservatórios anuais.

Quadro 30 – Resumo das disponibilidades Virtuais e efetivas por Unidade de Análise (106m³/ano).

Unidade de Análise Disponibilidade Virtual*

Disponibilidade Efetiva (90% de garantia)

Interanuais Anuais SOMA UA1 86,25 17,64 6,42 24,06 UA2 43,26 93,6 - 93,6 UA3 111,86 86,4 - 86,4 UA4 346,71 146,1 12,12 158,2

Totais 588,08 343,74 18,54 362,28 *80% da potencialidade.

4.2 OPERAÇÃO DOS PRINCIPAIS RESERVATÓRIOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CAPIBARIBE

O sistema de reservatórios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, apesar de uma densa rede hidrográfica, totaliza um volume de armazenamento da ordem de 800

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105

milhões de metros cúbicos, sendo distribuídos em 7 (sete) reservatórios com capacidade acima de 10 milhões de metros cúbicos e outros de menor capacidade, sendo a maior parte, aproximadamente 900, inferiores a 500 mil metros cúbicos.

Dentre os principais reservatórios atuantes na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, 5 (cinco) representam em conjunto um percentual de 94,7% de toda a água acumulada na bacia. São eles: Jucazinho, Carpina, Tapacurá, Goitá e Poço Fundo (COMPESA, 2009). O Quadro 31 caracteriza os reservatórios quanto à área da bacia hidrográfica abastecida, área hidráulica, capacidade máxima, finalidade e localização.

Quadro 31 - Informações gerais dos principais reservatórios.

Reservatório Área da bacia

Capacidade (x10³) m³ Finalidade

Localização

Hidrográfica (km²)

Hidráulica (ha) Latitude Longitude

Jucazinho 3.918 2.361 327.035 Abastecimen

to e piscicultura

-7°57’53,41” -35°44’33,52”

Carpina 1.828 3.200 270.000 Controle de enchentes e

pesca -7°53’41,41” -35°20’14,14”

Tapacurá 360 1.300 94.200 Abastecimen to e controle de enchentes

-8°2’11,94” -35°9’46,30”

Goitá 450 970 52.000 Controle de enchentes

-7°58’11,94” -35°6’51,86”

Poço Fundo 854 450 27.750 Abastecimen to e irrigação

-7°57’40,92” 36°20’23,06”

Fonte: COMPESA, 2009 e PERNAMBUCO, 2006.

Situados estrategicamente onde podem controlar e regularizar maiores vazões, quatro desses reservatórios, são considerados de grande porte e relevância tanto para o Médio/Baixo Capibaribe quanto para a região metropolitana do Recife.

Os reservatórios Jucazinho, Carpina, Goitá, Tapacurá são operados para usos múltiplos, especialmente abastecimento de água e controle de enchentes a jusante de suas barragens, formam o sistema Capibaribe (Figura 44). São gerenciados por uma comissão constituída por órgãos federais e estaduais sob a coordenação da Secretaria de Recursos Hídricos de Pernambuco (SRH/PE).

Page 110: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

106

Rio G oitáR io Tapacurá

R io Capibaribe

RecifeB arragem dePoço Fundo

B arragemdo GoitáBarragem do

Tapacurá

Barragem doC arpina

B arragem doJucazinho

SISTEM A CA PIBA RIBE

Figura 44- Representação do sistema adutor Capibaribe. Fonte: COMPESA, 2009.

É apresentado a seguir um detalhamento das características, finalidades de uso e potencial da regularização de vazões desses reservatórios, bem como sua contribuição e importância no controle de enchentes e abastecimento de água.

4.2.1 Reservatório Jucazinho

Localizado na Unidade de Análise 2 (UA2), nas coordenadas geográficas de 7°57’53,41S e 35°44’33,52”W, o reservatório Jucazin ho é de importância para efeito de avaliação da disponibilidade hídrica nesta UA. À montante do reservatório Jucazinho encontram-se 4 reservatórios que, tanto pela sua localização na bacia de drenagem como por suas pequenas possibilidades de vertimento, devem ser levados em consideração no estudo da avaliação da disponibilidade hídrica; são eles: Poço Fundo (27,63hm³), Oitis (3,02hm³), Machado (1,23hm³) e Engenho Gercino Pontes (13,6hm³).

As seguintes considerações devem ser feitas quanto aos reservatórios em questão: a) o reservatório Oitis fica a montante do reservatório Machado, drenando 293km² da UA1; b) o reservatório Poço Fundo é o maior reservatório a montante do reservatório Jucazinho, com a maior área de drenagem da UA1, 926km²; c) o reservatório Engenho Gercino Pontes, também conhecido como Tabocas, drena uma área de 384km².

Atenuação de enchentes

O reservatório Jucazinho, inaugurado em 1999, nos municípios de Surubim e Cumaru, tem a capacidade máxima de 327,04 milhões de metros cúbicos e um volume para amortecimento de enchentes de 100 x 106m³. Nesse papel podem ser beneficiadas com sensíveis reduções do risco de inundações as cidades de Salgadinho e Limoeiro. Vale ressaltar que a operação atual do reservatório não o utiliza para controle de enchentes.

O reservatório pode conferir ainda um aumento do fator de segurança relativo à proteção da cidade de Recife contra enchentes de grande magnitude, podendo

Page 111: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

107

concorrer para o alívio do compromisso que tem o reservatório Carpina em atuar, exclusivamente, como um reservatório de controle de cheias, conforme o seu projeto original.

Abastecimento

O sistema adutor do Jucazinho tem duas linhas adutoras principais a Norte e a Sul que juntas totalizam 270,9km de extensão, de Surubim à Gravatá, e a capacidade de aduzir 1.810L/s aos municípios de Surubim, Salgadinho, Passira, Cumaru, Vertente do Lério, Santa Maria da Cumbuca, Frei Miguelinho, Vertentes, Caruaru, Riacho das Almas, Gravatá e mais 45 distritos com população total de cerca de 800 mil habitantes nas bacias dos rios Capibaribe e Ipojuca. O sistema é alimentado por 09 estações elevatórias, 06 stand-pipes e 07 estações principais de tratamento de água.

Características técnicas

No Quadro 32 abaixo, são apresentadas as principais características técnicas do reservatório Jucazinho.

Quadro 32 – Características do reservatório Jucazinho. Reservatório Jucazinho

Área da bacia hidrográfica 4.171km²

Volume total do reservatório 327 x 106m³

Volume para atenuação de enchentes 100 x 106m³

Volume útil 227 x 106m³

Vazão afluente média (100%) 6.336,50L/s

Evaporação média 594,30L/s

Vertimento médio 2.891,90L/s

Vazões regularizadas: ----

com 100% de garantia 2.972,80L/s

com 90% de garantia 3.890,90L/s

com 80% de garantia 4.634,80L/s

Volume anual médio (90%) 122,70 x 106m³/ano

Cota do coroamento 299m

Extensão do coroamento 442m

Cota do sangradouro 292m

Extensão do sangradouro 170m

Cota da tomada d’água 250m

Diâmetro da tomada d’água 2.000m Fonte: PERH, 1998; COMPESA.

4.2.2 Reservatório Carpina

Recebendo a drenagem da Unidade de Análise 3 (UA3), o reservatório Carpina, juntamente com Jucazinho, compõe o binômio de controle de cheias no Médio e Alto Capibaribe.

Page 112: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

108

Este reservatório foi projetado para ter acumulação nula, foi construído com a finalidade de evitar possíveis enchentes na região metropolitana do Recife. No entanto, a Companhia Pernambucana de Saneamento - COMPESA vem operando o reservatório com uma acumulação média de 56,6 x 106m3.

Atenuação de enchentes

O reservatório Carpina, inaugurado em 1978, tem a capacidade máxima de 270x106m³, e situa-se no rio Capibaribe, no município de Feira Nova. Encontra-se nas coordenadas geográficas de 7º53’41”S e 35º20’14”W, e foi construído com o objetivo principal de controle de cheias a jusante, possuindo um volume de atenuação de enchentes de 189x106m³, de onde se deduz um volume útil da ordem de 81x106m³, para alimentação de uma adutora para atender o abastecimento da região metropolitana do Recife.

Tem uma extensão de coroamento de 1.720m, sendo 990m da barragem e mais 730m de diques, com as duas comportas, que abertas, podem liberar cerca de 400m³/s.

Características técnicas

No Quadro 33 abaixo, são apresentadas as principais características técnicas do reservatório Carpina.

Quadro 33 – Características do reservatório Carpina. Reservatório Carpina

Área da bacia hidrográfica 5.999 km²

Volume total do reservatório 270 x 106m³

Volume para atenuação de enchentes 189 x 106m³

Volume útil 81 x 106m³

Vazão afluente média (100%) 6.918,90L/s

Evaporação média 1.255,30L/s

Vertimento médio 4.483,30L/s

Vazões regularizadas: ----

com 100% de garantia 1.690,50L/s

com 90% de garantia 2.529,80L/s

com 80% de garantia 3.165,50L/s

Volume anual médio (90%) 79,78 x 106m³/ano

Cota do coroamento 124m

Extensão do coroamento 1720m

Cota do sangradouro 118m

Extensão do sangradouro -----

Cota da tomada d’água -----

Diâmetro da tomada d’água ----- Fonte: PERH, 1998; COMPESA.

Page 113: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

109

4.2.3 Reservatório Tapacurá

A bacia do reservatório Tapacurá faz parte da UA4 e se encontra construída no município de São Lourenço da Mata. O reservatório teve sua construção concluída em 1973, possui capacidade máxima de 94,2 x 106 m³, e situa-se no rio Tapacurá, afluente do rio Capibaribe, nas coordenadas geográficas de 8°02’12”S e 35°09’46”W. Dista 31km do Recife, sendo 17km pela B R-408 até a usina Tiúma, mais 14km em estrada carroçável até o sistema.

O reservatório Tapacurá foi construído para funcionar como parte do esquema de proteção do Recife contra as enchentes do rio Capibaribe, laminando uma vazão máxima do rio Tapacurá, em 130 m3/s, e servir para o suprimento hídrico desta capital e outras localidades sob sua área de influência da região metropolitana do Recife. Teve sua exploração iniciada no ano de 1977.

O conjunto das obras para barramento do rio Tapacurá e formação do reservatório que integra o sistema de abastecimento é composto de uma barragem principal, em concreto-massa e mais duas barragens de terra, que funcionam com diques laterais. O nível das águas no reservatório é condicionado pelas características do maciço principal, onde se localiza o sangradouro, o qual disciplina a passagem das cheias.

Em 1987 a capacidade volumétrica aumentou de 94,2 para 98,7 milhões de metros cúbicos depois da cota da soleira do vertedor central ser elevada de 100 para 103 metros, proporcionando um aumento de descarga regularizada em 0,6m3/s. Logo, a vazão explorável em Tapacurá passou a ser de 2,70m3/s. Além da redução do déficit, outras fontes foram mobilizadas para incorporação ao sistema, seja para permitir seu funcionamento a plena capacidade, ou para a geração de excedentes que poderiam atender zonas próximas.

Entre os meses de julho e agosto de 2000, o reservatório Tapacurá superou a sua capacidade de armazenamento d’água e começou a verter com a segunda maior lâmina de sangria registrada pelo reservatório. Nos últimos anos, o manancial sangrou apenas três vezes: 1989, 1995 e 1997.

Abastecimento

Um dos objetivos do reservatório Tapacurá é o abastecimento d’água das cidades de Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Recife e São Lourenço da Mata. Ele é responsável por 40% do volume ofertado para a região metropolitana do Recife, sendo complementado por duas captações a fio d’água no rio Capibaribe em São Lourenço da Mata.

Características técnicas

No Quadro 34 abaixo, são apresentadas as principais características técnicas do reservatório Tapacurá.

Page 114: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

110

Quadro 34 – Características do reservatório Tapacurá. Reservatório Tapacurá

Área da bacia hidrográfica 360km²

Volume total do reservatório 98,70 x 106m³

Volume útil 98,70 x 106m³

Vazão afluente média (100%) 2.257,50L/s

Evaporação média 439,80L/s

Vertimento médio 734,10L/s

Vazões regularizadas: ----

com 100% de garantia 1.302,40L/s

com 90% de garantia 2.175,40L/s

com 80% de garantia 2.673,40L/s

Volume anual médio (90%) 68,60 x 106m³/ano

Cota do coroamento 110m

Extensão do coroamento ----

Cota do sangradouro 103m

Extensão do sangradouro ----

Cota da tomada d’água -----

Diâmetro da tomada d’água ----- Fonte: PERH, 1998; COMPESA.

4.2.4 Reservatório Goitá

A bacia do reservatório Goitá também faz parte da UA4. O reservatório se encontra no rio Goitá, afluente do rio Capibaribe, localizando-se nos municípios de Glória de Goitá e Paudalho; tem o objetivo de controle de enchentes, mas também é utilizado para regularização de vazão no rio.

Fica distante 27,8km do Recife, sendo 23,8km pela BR-408 com destino a Paudalho, mais 4km de acesso em estrada carroçável até o reservatório. Geograficamente o reservatório se localiza nas coordenadas 7°58’12”S e 35°06’45”W. O reservatório Goitá foi construído com o objetivo de contenção de cheias.

Atenuação de enchentes

O reservatório Goitá, iniciado em janeiro de 1976 e concluído em maio de 1978, tem o vertedor na cota 70m, o que corresponde à capacidade máxima de acumulação de 52 milhões de metros cúbicos, sendo considerado o volume de até 54,4x106m3 para atenuação de enchentes. Permite laminar uma vazão efluente máxima de 100m3/s, fazendo diminuir a probabilidade de enchentes na RMR.

Características técnicas

No Quadro 35 abaixo, são apresentadas as principais características técnicas do reservatório Goitá.

Page 115: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

111

Quadro 35 – Características do reservatório Goitá. Resevatório Goitá

Área da bacia hidrográfica 450km²

Volume total do reservatório 52 x 106m³

Volume para atenuação de enchentes 36,90 x 106m³

Volume útil 15,60 x 106m³

Vazão afluente média (100%) 2.002,20L/s

Evaporação média 63,50L/s

Vertimento médio 844,10L/s

Vazões regularizadas: ----

com 100% de garantia 862,30L/s

com 90% de garantia 1.259,60L/s

com 80% de garantia 1.613,50L/s

Volume anual médio (90%) 39,72 x 106m³/ano

Cota do coroamento 78m

Extensão do coroamento -----

Cota do sangradouro 70m

Extensão do sangradouro -----

Cota da tomada d’água -----

Diâmetro da tomada d’água ----- Fonte: PERH, 1998; COMPESA.

4.2.5 Reservatório Poço Fundo

O reservatório Poço Fundo localiza-se no rio Capibaribe, entre as cidades de Jataúba e Santa Cruz do Capibaribe, cerca de 15km a Leste de Jataúba. Esse reservatório atende principalmente demandas para irrigação e abastecimento da cidade de Santa Cruz do Capibaribe. A bacia hidrográfica, delimitada a partir do barramento, tem área em torno de 874,29km², situada em uma região com índices pluviométricos em torno de 590mm anuais.

A montante do reservatório Poço Fundo, localiza-se o reservatório Jataúba que abastece a cidade de mesmo nome, porém sua capacidade máxima de armazenamento é inferior a 1,0hm³, não sendo considerado neste estudo.

A capacidade máxima de armazenamento do reservatório Poço Fundo é 27,75hm³, sendo formada, nessas condições, uma bacia hidráulica de aproximadamente 760ha.

Características técnicas

No Quadro 36 abaixo, são apresentadas as principais características técnicas do reservatório Poço Fundo.

Page 116: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

112

Quadro 36 - Característica do reservatório Poço Fundo. Reservatório Poço Fundo

Área da bacia hidrográfica 854km2

Volume total do reservatório 27,75 x 106m3 Volume útil 27,75 x 106m3

Vazão afluente média (100%) 1.473,10L/s Evaporação média 348,20L/s

Vertimento médio 967,40L/s Vazões regularizadas ----

com 100% de garantia 256,50L/s

com 90% de garantia 542,30L/s

com 80% de garantia 728,20L/s

Volume anual médio (90%) 17,10 x 106m3/ano Cota do coroamento -----

Extensão do coroamento 178m Cota do sangradouro 472,5m

Extensão do sangradouro 75m Cota da tomada d’água -----

Diâmetro da tomada d’água ----- Fonte: PEHR, 1998, COMPESA.

4.2.6 Outros reservatórios atuantes na bacia hidrográfica do rio Capibaribe

Segue abaixo um detalhamento das principais características técnicas de outros reservatórios situados na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, também tomando como base informações coletadas nos arquivos da SRH (2010), sendo estes apresentados nos Quadros 37, 38, 39, 40, 41 e 42.

Quadro 37 – Características do reservatório Oitis. Reservatório Oitis

Área da bacia hidrográfica 46km2

Volume total do reservatório 3,02 x 106m3 Volume útil 3,02 x 106m3

Vazão afluente média (100%) 192,20L/s Evaporação média 21,70L/s

Vertimento médio 127,80L/s Vazões regularizadas: -----

com 100% de garantia 51,70L/s

com 90% de garantia 85,80L/s

com 80% de garantia 111,00L/s Volume anual médio (90%) 2,71 x 106m3

Fonte: PERH, 1998.

Quadro 38 – Características do reservatório Várzea do Una. Reservatório Várzea do Uma

Área da bacia hidrográfica 38km2

Volume total do reservatório 11,60 x 106m3

Volume útil 11,60 x 106m3

Vazão afluente média (100%) 397,60L/s

Page 117: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

113

Quadro 38 – Características do reservatório Várzea do Una. Reservatório Várzea do Uma

Evaporação média 59,10L/s

Vertimento médio 162,10L/s

Vazões regularizadas: ----- com 100% de garantia 229,40L/s

com 90% de garantia 342,60L/s com 80% de garantia 430,70L/s

Volume anual médio (90%) 10,80 x 106m3

Cota do Coroamento 107,70m

Extensão do Coroamento 200,00m

Cota do Sangradouro 104,00m

Extensão do Sangradouro 50,00m

Cota da Tomada D’água 85,10m

Diâmetro da Tomada D’água 600m Fonte: PERH, 1998; COMPESA.

Quadro 39 – Características do reservatório Jataúba. Reservatório Jataúba

Área da bacia hidrográfica 72km2 Volume total do reservatório 0,94 x 106m3

Volume útil 0,94 x 106m3

Vazão afluente média (100%) 150,40L/s

Evaporação média 15,00L/s

Vertimento médio 118,50L/s

Vazões regularizadas: ----- com 100% de garantia 21,90L/s

com 90% de garantia 39,10L/s

com 80% de garantia 53,80L/s

Volume anual médio (90%) 1,23 x 106m3

Cota do Coroamento 97,20m

Extensão do Coroamento 986m

Cota do Sangradouro 94m

Extensão do Sangradouro 25m

Cota da Tomada D’água 88m

Diâmetro da Tomada D’água 150mm Fonte: PERH, 1998.

Quadro 40 - Características do reservatório Machados. Reservatório Machados

Área da bacia hidrográfica 116km2

Volume total do reservatório 1,23 x 106m3 Volume útil 1,23 x 106m3

Vazão afluente média (100%) 393,20L/s Evaporação média 16,80L/s

Vertimento médio 342,0L/s

Vazões regularizadas: ----- com 100% de garantia 40,80L/s

Continuação

Page 118: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

114

Quadro 40 - Características do reservatório Machados. Reservatório Machados

com 90% de garantia 72,50L/s

com 80% de garantia 93,70L/s

Volume anual médio (90%) 2,29 x 106m3

Cota do Coroamento 465,0m

Extensão do Coroamento 215,0m

Cota do Sangradouro 464,4m

Extensão do Sangradouro 155,0m

Cota da Tomada D’água 458,9m

Diâmetro da Tomada D’água ------ Fonte: PERH, 1998; COMPESA.

Quadro 41 - Características do reservatório Engenheiro G. Pontes. Reservatório Engenheiro G. Pontes

Área da bacia hidrográfica 384km2

Volume total do reservatório 11,22 x 106m3 Volume útil 11,22 x 106m3

Vazão afluente média (100%) 786,20L/s Evaporação média 65,20L/s

Vertimento médio 449,30L/s

Vazões regularizadas: ----- com 100% de garantia 295,20L/s

com 90% de garantia 426,60L/s com 80% de garantia 518,10L/s

Volume anual médio (90%) 13,45 x 106m3 Fonte: PERH, 1998.

Quadro 42 - Características do reservatório Cursaí. Reservatório Cursaí

Área da bacia hidrográfica 58km2

Volume total do reservatório 7,70 x 106m3

Volume útil 7,70 x 106m3

Vazão afluente média (100%) 471,80L/s Evaporação média 67,50L/s

Vertimento médio 217,10L/s

Vazões regularizadas: ----- com 100% de garantia 232,00L/s

com 90% de garantia 380,10L/s

com 80% de garantia 485,10L/s

Volume anual médio (90%) 12,01 x 106m3

Cota do Coroamento 96,00m

Extensão do Coroamento 137,00m

Cota do Sangradouro 91,30m

Extensão do Sangradouro 57,00m

Cota da Tomada D’água 79,50m Fonte: PERH, 1998; COMPESA.

Continuação

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115

4.3 ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Os estudos hidrogeológicos e hidroquímicos serão desenvolvidos a partir da bibliografia existente sendo, todavia, atualizados no que se refere às disponibilidades de água subterrânea e qualidade da água, quando serão considerados os novos poços que aumentaram consideravelmente o total das disponibilidades calculadas durante os estudos do Plano Diretor da bacia hidrográfica do rio Capibaribe (PDRH) e Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco (PERH-PE).

O cadastro de poços utilizado foi o do IPA que mantém dados mais atualizados, sobretudo nos poços do interior do estado. Na década atual até 2005, em todo o estado foram cadastrados 2.088 por aquela entidade o que bem demonstra sua eficaz atuação. Embora esse cadastro seja o que apresente um maior número de dados deixa a desejar no que se refere a informações sobre o uso da água. Quanto ao município do Recife, todavia, o número de poços cadastrados pelo IPA ficou muito aquém da realidade, de vez que apenas foram cadastrados 268 poços, quando se sabe, pelo estudo do HIDROREC II – Estudo Hidrogeológico do Recife, realizado em 2001, que esse número ultrapassa a cifra dos 10.000.

Para efeito de caracterização dos parâmetros dos poços tais como, profundidade, níveis estáticos e dinâmicos e vazão, assim como da qualidade química da água, foram utilizados os dados do cadastro do IPA, enquanto que, para o balanço hidrogeológico a partir das disponibilidades efetivas, foram considerados os poços levantados no HIDROREC II, assim como os cálculos efetuados no referido estudo.

A caracterização dos poços assim como a avaliação das reservas, potencialidades, disponibilidades e recursos explotáveis serão efetuadas por Unidade de Análise – UA, conforme consta do plano diretordo rio Capibaribe. A UA4 foi subdividida nesse estudo em UA4a e UA4b para separar os municípios onde predomina o aquífero fissural (cristalino), na UA4a, do município do Recife onde predomina o aquífero intersticial ou poroso (sedimentar) na UA4b.

4.3.1 Caracterização dos aquíferos

Inicialmente será procedida uma abordagem sobre os aquíferos que ocorrem na área, de maneira geral na bacia hidrográfica, para depois caracterizar quantitativamente os aquíferos em cada Unidade de Análise.

Na maior parte do seu curso a bacia hidrográfica do rio Capibaribe desenvolve-se sobre rochas do embasamento cristalino que caracteriza o aquífero fissural, onde a água se acumula em fraturas ou fissuras do meio rochoso desprovido de espaços ou poros primários, entre os cristais.

Além do aquífero fissural, desenvolve-se no baixo curso, isto é, na UA4 parte de uma extensa bacia sedimentar que se desenvolve na região costeira de Pernambuco até o Rio Grande do Norte, conhecida como bacia sedimentar Pernambuco-Paraíba.

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116

Ocorre ainda de maneira descontínua e com reduzida possança devido às pequenas espessuras, o aquífero aluvial, representado por depósitos areno-argilosos que se formam nas calhas fluviais ou em terraços que representam planícies de inundação dos rios.

O aquífero fissural da área em questão é representado na maior parte por rochas de maior resistência a deformação ruptural, representada por granitos e migmatitos. Nestas rochas as fraturas são mais abertas, porém com baixa intensidade (menor quantidade de planos) o que acarreta uma permeabilidade fissural mais elevada do que em rochas xistosas, porém com menor volume acumulado devido à baixa intensidade de fraturas.

A alimentação ou recarga do aquífero fissural, embora possa ocorrer ao longo de toda a superfície do terreno onde as rochas apresentam fraturas aflorantes, sua maior afluência verifica-se nos vales fluviais, principalmente em trechos em que a drenagem superficial coincide com as direções de fraturas. É o que se convencionou denominar na hidrogeologia de “riacho-fenda”.

A circulação no aquífero fissural é predominantemente segundo a vertical, havendo pouca circulação no sentido horizontal, como ocorre no meio poroso. As suas velocidades são baixas e tendem a diminuir com a profundidade, tendo em vista que as fraturas na crosta são mais abertas próximo à superfície, fechando-se em profundidade.

O exutório do aquífero fissural é, na maior parte, procedido artificialmente, através de poços perfurados, pois a posição da superfície hidrostática em relação às zonas de drenagem superficial e a reduzida percolação horizontal impedem a ressurgência dessas águas na superfície. Eventualmente, nas bordas de altiplanos, ocorrem ressurgências na forma de fontes, em geral drenantes apenas durante alguns meses, após o período de chuvas, o que não é o caso da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Os aquíferos fissurais são anisotrópicos e heterogêneos daí se poder obter um poço com boa vazão nas proximidades de um poço seco; sua capacidade de armazenamento é limitada e a condutividade hidráulica muito reduzida daí as vazões dos poços nesse aquífero serem em geral, muito baixas, com média da ordem de 2m3/h.

Na região semi-árida do nordeste, onde a evaporação é elevada e as precipitações reduzidas, ocorre uma concentração progressiva de sais no aquífero fissural que torna as suas águas em grande parte imprestáveis para o consumo humano, apresentando uma média de sólidos totais dissolvidos da ordem de 2.500mg/L.

O aquífero aluvial tem por características hidrogeológicas a heterogeneidade decorrente das interdigitações lenticulares de distintas composições granulométricas; a anisotropia que resulta da variação da permeabilidade das frações pelíticas e psamíticas do depósito e a descontinuidade proporcionada pela interrupção do depósito em vários trechos do rio, decorrente da ondulação do substrato rochoso e de processos erosivos.

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Assim, o aquífero aluvial é bastante irregular, pela própria geometria, onde as três dimensões são completamente desproporcionais, sendo o comprimento (extensão) muito maior que a largura e esta, por sua vez, bem superior à espessura do depósito, ou seja, C>L>E. Numa situação normal, pode-se admitir, por exemplo, a extensão do depósito na ordem de grandeza de centenas a milhares de metros, a largura na ordem de dezenas a centenas de metros e a espessura na ordem de alguns metros.

A alimentação ou recarga do aquífero aluvial é processada de maneira eficaz e contínua, pois todos os anos chove e o próprio escoamento fluvial se encarrega de saturar o depósito aluvial.

A circulação da água no aquífero aluvial processa-se relativamente rápida, com uma condutividade de 2,17m/h e, em apenas 20 dias a água percorre 1km.

Quanto ao exutório do aquífero aluvial pode se verificar por:

• perdas por ressurgência superficial após o período chuvoso (recessão);

• perdas por percolação subterrânea até o nível de drenagem no ponto de descarga (desembocadura do rio);

• perdas por evaporação e evapotranspiração;

• retirada artificial por bombeamento em captações pontuais.

Finalmente o aquífero intersticial é representado pela bacia sedimentar costeira no município do Recife, com características de porosidade e permeabilidade favoráveis à acumulação e liberação de água.

Os aquíferos que ocorrem nos diversos domínios hidrogeomórficos se apresentam de formas diferentes, como se segue:

• aquífero Beberibe, nas formas livre, confinada e semi-confinada;

• aquífero Cabo, nas formas livre, confinada e semi-confinada;

• aquífero Boa Viagem, nas formas livre e semi-confinada;

• aquífero Barreiras, nas formas livre e semi-confinada.

No Quadro 43 se pode melhor caracterizar e comparar os aquíferos de natureza intersticial, sendo o aquífero fissural analisado separadamente uma vez que as suas propriedades físicas são completamente distintas daquela dos aquíferos intersticiais.

O principal aquífero da região UA4 da bacia hidrográfica do rio Capibaribe é o aquífero Beberibe que se constitui a base da bacia sedimentar Pernambuco-Paraíba. A sua delimitação com o aquífero Cabo da bacia vulcano-sedimentar do Cabo na cidade do Recife ainda é duvidosa, pois enquanto alguns autores admitem que o lineamento Pernambuco separaria as duas bacias sedimentares, outros admitem que ocorreu, na região do Pina/Boa Viagem, um “over-lap” da formação Beberibe sobre a formação Cabo.

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Quadro 43 - Características dos aquíferos intersticiais na UA4 da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Parâmetros Aquífero Beberibe Aquífero Cabo Aquífero Boa Viagem Aquífero Barreiras

Granulometria dos Sedimentos Predominância de arenitos Predominância de arenitos

argilosos Alternância de areias e argilas Alternância de areias e argilas

Cimentação dos Sedimentos Carbonática na parte

superior Argila Argilosa ou ausente Argilosa

Coloração predominante dos sedimentos

Acinzentada Acinzentada a esverdeada Amarelada Cores variegadas, amarela, vermelha, etc.

Presença de estratificação Incipiente Bem assinalada Ausente ou incipiente Bem assinalada

Diagênese primária dos sedimentos

Média Fraca a média Incipiente a nula Fraca a média

Material Orgânico na matriz Inexistentes ou restos

fosfatados. Inexistente

Conchas recentes, restos de madeira de paleo-mangues.

Inexistente

Angulosidade/Arredondamento dos Grãos

Semi-arredondado Arredondado a

subarredondado Sub-anguloso Semi-arredondado

Composição mineral primária Quartzo Quartzo e argilo-minerais Quartzo, feldspato, fragmentos

de rochas cristalinas. Quartzo e argilo-minerais

Resistência à penetração mecânica

Resistência média a elevada Regular a forte Baixa resistência Baixa a média

Fonte: HIDROREC II, 2001.

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A alimentação, ou recarga dos aquíferos se processa de várias maneiras, dependendo da situação espacial do aquífero, das suas propriedades hidrodinâmicas e dos fatores exógenos que atuam no meio, como precipitação pluviométrica, relação rio/aquífero, dentre outros elementos atuantes.

Em termos gerais, os processos envolvidos na alimentação dos aquíferos são:

• por infiltração direta das águas precipitadas da atmosfera, sobre a superfície do terreno;

• por infiltração de parte das águas escoadas nas calhas fluviais, nos trechos em que o rio é influente;

• por transferência de um aquífero para outro a ele sotoposto – drenança descendente

• por drenança vertical ascendente de aquíferos inferiores (estratigraficamente), com maior carga potenciométrica;

• por vazamentos da rede de distribuição de água e na rede coletora de esgotos e galerias pluviais

A circulação do aquífero Beberibe na bacia sedimentar Pernambuco-Paraíba verifica-se de um modo geral com sentido de oeste para leste em direção do oceano Atlântico.

No Estudo Hidrogeológico da Região Metropolitana do Recife (Projeto HIDROREC I), concluído em 1998, utilizando dados dos poços existentes até 1995, foram efetuados vários mapas potenciométricos de cinco em cinco anos, tendo sido o último, referente ao do período de 1985 a 1990, o qual é apresentado na Figura 45.

Observa-se no referido mapa que existiam já naquela época, três zonas de maior rebaixamento da superfície potenciométrica, que eram:

• Casa Amarela – Casa Forte, com uma depressão fechada atingindo cotas negativas máximas de 50m;

• Afogados e imediações, com uma depressão fechada atingindo cotas negativas máximas de 45m;

• Boa Viagem, com uma depressão semi-fechada atingindo cotas negativas máximas de 55m;

Essas zonas deprimidas ainda existem na atualidade e são ainda mais acentuadas, conforme atestou o estudo do HIDROREC II.

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Figura 45 – Potenciometria do aquífero Beberibe na planície costeira do Recife. Fonte: Costa et al. (1998).

Como exutórios são incluídas todas as perdas de água do aquífero, quer de maneira natural, através da percolação subterrânea no sentido do oceano e dos rios (que drenam o aquífero em determinados trechos), quer de maneira artificial, por intermédio dos inúmeros poços que ocorrem na área.

Os exutórios naturais tendem a fluir de oeste para leste, no sentido da diminuição dos gradientes hidráulicos, que representam a diferença de carga potenciométrica entre dois pontos, afastados de uma distância horizontal determinada.

O cálculo da descarga subterrânea dos aquíferos em direção ao oceano e aos rios, é procedido de maneira aproximada, face as várias condições naturais ou artificiais que interferem no fluxo da água subterrânea, tais como: variação faciológica das formações sedimentares, barreiras hidráulicas, zonas concêntricas de elevada concentração de poços em que as curvas potenciométricas se encontram fechadas, dentre outros fatores.

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A avaliação da “vazão de escoamento natural” ou VEN é efetuada pela expressão matemática seguinte:

VEN = TIL (14)

Sendo:

T = transmissividade do aquífero (em m2/s)

I = gradiente hidráulico (adimensional)

L = extensão da frente de escoamento do aquífero (em m)

Considerando que a vazão de escoamento natural leva em conta a transmissividade, o cálculo deve ser feito por aquífero e não por domínio hidrogeológico.

Assim, para o aquífero Beberibe, abrangendo a planície do Recife e a área de Olinda, a VEN pode ser calculada, adotando-se os seguintes parâmetros:

T = 2,2 x 10-3 m2/s

I = 0, 012

L = 12,5 km

VEN = 2,2 x 10-3 x 0, 012 x 12.500 = 0,33 m3/s = 10,4 x 106 m3/ano

O estudo HIDROREC II obteve a partir de vários ensaios de bombeamento realizados valores estatísticos médios para os coeficientes hidrodinâmicos dos diversos aquíferos da bacia sedimentar do Recife, como pode ser observado no Quadro 44.

Quadro 44 - Parâmetros hidrodinâmicos médios dos aquíferos. Coeficientes

Hidrodinâmicos

Aquíferos

Beberibe Cabo Boa Viagem Barreiras

Transmissividade 2,2 x 10-3 m2/s 8,6 x 10-4 m2/s 7,0 x 10-3 m2/s 1,7 x 10-3 m2/s

Condutividade Hidráulica 2,2 x 10-5 m/s 1,0 x 10-5 m/s 1,7 x 10-4 m/s 3,4 x 10-5 m/s

Porosidade Eficaz 1,0 x 10-1 7,0 x 10-2 1,0 x 10-1 5,0 x 10-2

Coeficiente de Armazenamento 2,0 x 10-4 1,0 x 10-4 - -

Fonte: Costa et al. (2001).

A seguir, será apresentada uma avaliação dos parâmetros quantitativos dos diversos aquíferos segmentados nas UAs em que foi subdividida a bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

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4.3.2 Avaliação das reservas, potencialidade e disponibilidade dos aquíferos da bacia hidrográfica do rio Capibaribe

Para a avaliação dos parâmetros quantitativos dos aquíferos serão adotados os mesmos critérios utilizados por COSTA (1998), no plano estadual de recursos hídricos do estado de Pernambuco, capítulo dos mananciais hídricos subterrâneos.

Serão a seguir apresentadas as equações para avaliação de cada um dos parâmetros quantitativos.

A) - Reserva permanente

A1 – Aquíferos intersticiais de bacias sedimentares

• para aquíferos livres em que se conhece os parâmetros dimensionais e hidrodinâmicos a partir de ensaio de bombeamento com piezômetro:

Rp1 = A1 x b x µµµµ (m3) (15)

Sendo:

Rp1 - reserva permanente no aquífero intersticial de bacia sedimentar (m3)

A1 - área de ocorrência do aquífero (m2)

b - espessura saturada do aquífero livre ou confinado (m)

µµµµ - porosidade eficaz do aquífero (adimensional)

• para aquíferos confinados ou semi-confinados, com idêntico nível de conhecimentos:

Rp1 = (A1 x h x S) + (A1 x b x µµµµ) (m3) (16)

Sendo:

Rp1 - reserva permanente no aquífero intersticial de bacia sedimentar (m3)

h - carga potenciométrica do aquífero confinado (m)

S - coeficiente de armazenamento do aquífero confinado (adm)

A2 - Aquíferos intersticiais aluviais

• conhecendo-se os parâmetros dimensionais e hidrodinâmicos do aquífero (caso tenha realizado ensaio de bombeamento com piezômetro) recorre-se a mesma equação (15);

• conhecendo-se os parâmetros dimensionais do aquífero ( A1 e b), pode-se utilizar a equação (15), adotando-se para µµµµ o valor de 10% (média da porosidade eficaz nesses tipos de aquíferos). Assim:

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Rp2 = A1 x b x 0,1 (m3) (17)

• quando não se conhece o valor de b, pode-se admitir, como igual a 0,5m, tendo em vista que quase toda a água do depósito aluvial é percolada ou evaporada. Assim:

Rp2 = A1 x 05, x 0,1 = A1 x 0,05 (m3) (18)

• para estudos de bacias hidrográficas, não se conhecendo os parâmetros dimensionais do aquífero, adota-se um percentual de 2% da área da bacia hidrográfica, com espessura saturada média (b) de 0,5m e porosidade efetiva de 10%:

Rp2 = A2 x 0,02 x 0,5 x 0,1m = A2 x 0,001 (19)

Sendo:

A2 - área da bacia hidrográfica (m2)

A3 – Aquífero fissural

• em geral não é avaliada, tendo em vista a grande variação de profundidade da zona fraturada, da heterogeneidade na distribuição das fraturas e do nível de conhecimentos existente na atualidade; considerando-se, todavia, a faixa de variação sazonal média desse aquífero na região nordeste, em torno de 5m e a profundidade média utilizável - da ordem de 50m, admite-se que as reservas permanentes sejam de pelo menos 10(dez) vezes as recargas anuais.

B) Reserva reguladora

B1 - Aquífero intersticial em bacias sedimentares

• quando se dispõe de mapa potenciométrico e se conhece a condutividade hidráulica do aquífero, calcula-se a Vazão de Escoamento Natural - VEN:

Rr1 = VEN = k x b x l x i (m3/ano) (20)

Sendo:

Rr1 - reserva reguladora do aquífero (m3/ano)

k - condutividade hidráulica do aquífero (m/ano)

b - espessura saturada do aquífero (m)

l - largura da frente de escoamento (m)

i - gradiente hidráulico medido entre curvas potenciométricas (adimensional)

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• a partir da variação da superfície potenciométrica, quando se tem medidas inter-anuais da variação do nível estático da água nos poços da região:

Rr1 = A3 x ∆∆∆∆s x µµµµ (m3/ano) (21)

Sendo:

A3 - área de recarga do aquífero (m2)

∆∆∆∆s - rebaixamento médio anual da água no poço (m)

µµµµ - porosidade efetiva do aquífero, que em camadas arenosas pode ser considerada igual a 0,1 quando não se dispõe de dados de ensaio de bombeamento

• quando se dispõe de infiltrômetros instalados na área, calcula-se por:

Rr1 = A4 x h’ (m3/ano) (22)

Sendo:

A4 - área do infiltrômetro (m2)

h’ - altura da coluna d’água medida no infiltrômetro (m)

• quando se conhece a taxa de infiltração, calcula-se por:

Rr1 = A1 x P x I (m3/ano) (23)

Sendo:

P - precipitação pluviométrica média anual na área (m/ano)

I - taxa de infiltração

B2 - Aquífero intersticial aluvial

• conhecendo-se os valores do escoamento de base do rio na curva de recessão - hidrograma - a contribuição de água subterrânea corresponde à reserva reguladora;

• conhecendo-se a variação de níveis de poços rasos no depósito aluvial e da área aluvial, encontra-se a reserva reguladora pela equação (21), ou seja:

Rr2 = Rr1 (m3/ano) (24)

• quando não se conhece o valor de b em (11), admite-se como igual a 1,0m , com porosidade eficaz de 10%, para um aproveitamento de 60%, isto é:

Rr2 = A1 x 1,0 x 0,1 x 0,6 = A1 x 0,06 (m3/ano) (25)

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• para estudos de bacias hidrográficas, não se conhecendo os parâmetros dimensionais do aquífero, adota-se um percentual de 2% da área da bacia hidrográfica, com espessura saturada média (b) de 1 m e porosidade eficaz de 10%, com aproveitamento de 60%, isto é:

Rr2 = A2 x 0,02 x 0,1 x 0,6 = A2 x 0,012 (m3/ano) (26)

B3 - Aquífero fissural

• admitindo-se uma taxa de infiltração mínima de 0,15% da precipitação, calcula-se a reserva reguladora pelo produto dessa lâmina d’água infiltrada pela área da bacia hidrográfica; essa taxa é compatível com as avaliações realizadas pelo método de “balanço de cloretos” na região do Pajeú (valor calculado de 0,12%).

Rr3 = P x 0, 0015 x A2 (m3/ano) (27)

Sendo:

P - precipitação pluviométrica média anual na área (m/ano)

C) - Potencialidade

C1 - Aquífero intersticial em bacia sedimentar

• a potencialidade representa o somatório das reservas reguladoras com a parcela das reservas permanentes que pode vir a ser explotada;

• apesar de o limite de explotação convencionalmente adotado ser de 30% da reserva permanente em 50 anos, foi adotado neste trabalho o percentual de 10% dessas reservas no mesmo período, como margem de segurança, o que equivale a 0,2% ao ano, durante 50 anos consecutivos. Assim, vem:

Po1 = (Rp1 x 0, 002) + Rr1 (m3/ano) (28)

C2 - Aquífero intersticial aluvial

• no projeto ARIDAS/PE, foi adotada como potencialidade dos depósitos recentes eluvio-colúvio-aluvionar, área aluvial , com média de 2m de espessura, 8% de índice de vazios e aproveitamento de 60% do volume armazenado; no âmbito deste trabalho, os valores médios para a espessura e índice de vazios (porosidade efetiva) foram modificados para 1,5m e 10% respectivamente, para melhor se adaptarem aos parâmetros médios detectados em trabalhos regionais e locais.

Po2 = A1 x 0,02 x 1,5 x 0,1 x 0,6 =

Po2 = A1 x 0,09 (m3/ano) (29)

• quando não se conhecer A1, será admitido, como no projeto ARIDAS/PE, o percentual de 2% da área da bacia hidrográfica, e a potencialidade será calculada por:

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Po2 = A2 x 0,02 x 1,5 x 0,1 x 0,6 = A2 x 0, 0018 (30)

C3 - Aquífero fissural

• na ausência de dados confiáveis sobre as reservas permanentes nesse tipo de aquífero a potencialidade será considerada como a reserva reguladora acrescida de 15%; esse percentual equivale aos 0,2% ao ano da reserva permanente, considerando que Rp ≥ 10.Rr.

Po3 = Rr3 x 1,15 (m3/ano) (31)

D) - Disponibilidade instalada

• para todos os tipos de aquífero, nos poços ou demais obras de captação em que foram realizados testes de vazão, considera-se a disponibilidade instalada do aquífero ou sistema aquífero, o número total de captações multiplicadas pelas respectivas vazões horárias e pelo número de horas durante o ano (8.760) ; para facilidade de cálculos, considera-se a vazão média horária dos poços; Assim:

Dai = n x Qm x 8.760 (m3/ano) (32)

Sendo:

n - número de poços ou outras captações existentes no aquífero (adimensional)

Qm - vazão média horária (m3/h)

E) Disponibilidade efetiva

• a disponibilidade efetiva é geralmente inferior à disponibilidade instalada, pois, em geral, sobretudo em obras privadas, as vazões captadas são inferiores à vazão ótima e o regime de bombeamento, dificilmente ultrapassa 8h/24h, sendo até mesmo comum, o uso em dias descontínuos, além do mais, muitos dos poços existentes se acham desativados ou abandonados;

• na inexistência desses dados, pode-se adotar a mesma vazão do teste do poço e um regime de explotação de 8/24 horas para poços no aquífero intersticial em bacias sedimentares e de 4/24 horas para poços em aquífero intersticial aluvial ou em aquífero fissural; eventualmente o regime de bombeamento atinge a 20/24 horas, principalmente nos casos de poços para abastecimento público.

E1 – Aquífero intersticial em bacias sedimentares

De1 = n x Qm x 2.920 (33)

E2 – Aquífero aluvial

De2 = n x Qm x 1.460 (34)

E3 – Aquífero fissural

Page 131: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

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De3 = n x Qm x 1.460 (35)

4.3.3 Considerações sobre as unidades de análise

UA1

Nessa UA todos os poços estão captando o aquífero fissural ou o aluvial.

A) Reservas permanentes

Para o aquífero fissural, conforme já explicado, não é possível avaliar as reservas permanentes.

Para o aquífero aluvial as reservas permanentes serão avaliadas de acordo com a equação (19), a partir da área da UA-1, de 2.471,53km2. Assim, vem:

Rpa = 2.471 x 0,001 = 2,47.106m3

B) Reservas reguladoras

B1 – Para o aquífero aluvial

Empregando a equação (26), vem:

Rr1 = 2.471 x 0,0012 = 2,96.106m3/ano

B2 – Para o aquífero fissural

Será adotada a equação (27) considerando a área de 2.471,53km2 e a precipitação média de 615,8mm/ano.

Rr2 = 0, 616 x 0, 0015 x 2.471.106 = 2,28.106m3/ano

C) Potencialidades

C1 – Para o aquífero aluvial

Empregando a equação (30) vem:

Po1 = 2.471.106 x 0, 0018 = 4,45. 106m3/ano

C2 – Para o aquífero fissural

Empregando a equação (31) vem:

Po2 = 2,28. 106 m3 x 1,15 = 2,62. 106m3/ano

D) Disponibilidade instalada

D1 – Para o aquífero aluvial

Page 132: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

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Os seis poços existentes no aluvião apresentaram uma vazão média de 2,05m3/h. Deve-se então utilizar a equação (32):

Di1 = 6 x 2,05 x 8.760 = 0, 107.106m3/ano

D2 – Para o aquífero fissural

Foram cadastrados em toda a unidade 247 poços no aquífero fissural, com uma vazão média de 0,8m3/h. Empregando-se a equação (32), vem:

Di2 = 247 x 0,8 x 8.760 = 1,73. 106m3/ano

E) Disponibilidade efetiva

E1 – Para o aquífero aluvial

Empregando-se a equação (34) a partir dos dados utilizados em D1, vem:

De1 = 6 x 2,05 x 1.460 = 0, 018.106m3/ano

E2 – Para o aquífero fissural

Como não se conhece o número de poços que estão sendo utilizados efetivamente, será empregada a equação (35) para todos os poços cadastrados conforme D2:

De2 = 247 x 0,8 x 1.460 = 0,29. 106m3/ano

UA2

Nessa UA todos os poços estão captando o aquífero fissural ou o aluvial.

A) Reservas permanentes

Para o aquífero fissural, conforme já explicado, não é possível avaliar as reservas permanentes.

Para o aquífero aluvial as reservas permanentes serão avaliadas de acordo com a equação (19), a partir da área da UA2, de 1.731,16km2. Assim, vem:

Rpa = 1.731,16 x 0, 001 = 1,73. 106m3/ano

B) Reservas reguladoras

B1 – Para o aquífero aluvial

Empregando a equação (26), vem:

Rr1 = 1.731,16. 106 x 0, 0012 = 2,07. 106m3/ano

B2 – Para o aquífero fissural

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129

Será adotada a equação (27) considerando a área de 1.731,16km2 e a precipitação média de 577,88mm/ano.

Rr2 = 0, 578 x 0, 0015 x 1.731,16. 106 = 1,5. 106m3/ano

C) Potencialidades

C1 – Para o aquífero aluvial

Empregando a equação (30) vem:

Po1 = 1.731,16. 106 x 0, 0018 = 3,11. 106m3/ano

C2 – Para o aquífero fissural

Empregando a equação (31) vem:

Po2 = 1,5. 106m3 x 1,15 = 1,72. 106m3/ano

D) Disponibilidade instalada

D1 – Para o aquífero aluvial

Não há poços cadastrados no aluvião

D2 – Para o aquífero fissural

Foram cadastrados em toda a unidade 244 poços no aquífero fissural, com uma vazão média de 0,665m3/h. Empregando-se a equação (32), vem:

Di2 = 244 x 0,665 x 8.760 = 1,42.106m3/ano

E) Disponibilidade efetiva

E1 – Para o aquífero aluvial

Não há poço cadastrado

E2 – Para o aquífero fissural

Como não se conhece o número de poços que estão sendo utilizados efetivamente, será empregada a equação (35) para todos os poços cadastrados conforme D2:

De2 = 244 x 0, 665 x 1.460 = 0,24. 106m3/ano

UA3

Nessa UA todos os poços estão captando o aquífero fissural ou o aluvial.

Page 134: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

130

A) Reservas permanentes

Para o aquífero fissural, conforme já explicado, não é possível avaliar as reservas permanentes.

Para o aquífero aluvial as reservas permanentes serão avaliadas de acordo com a equação (19), a partir da área da UA-3, de 1.861,73km2. Assim, vem:

Rpa = 1.861,73 x 0, 001 = 1,86. 106m3

B) Reservas reguladoras

B1 – Para o aquífero aluvial

Empregando a equação (26), vem:

Rr1 = 1.861,73. 106 x 0, 0012 = 2,23. 106m3/ano

B2 – Para o aquífero fissural

Será adotada a equação (27) considerando a área de 1.861,73km2 e a precipitação média de 804,3mm/ano.

Rr2 = 0, 804 x 0, 0015 x 1.861,73. 106 = 2,25. 106m3/ano

C) Potencialidades

C1 – Para o aquífero aluvial

Empregando a equação (30) vem:

Po1 = 1.861,73. 106m³ x 0, 0018 = 3,35. 106m3/ano

C2 – Para o aquífero fissural

Empregando a equação (31) vem:

Po2 = 2,23. 106m3 x 1,15 = 2,56. 106m3/ano

D) Disponibilidade instalada

D1 – Para o aquífero aluvial

Os seis poços existentes no aluvião apresentaram uma vazão média de 1,45m3/h. Deve-se então utilizar a equação (32):

Di1 = 6 x 1,45 x 8.760 = 0, 076.106m3/ano

D2 – Para o aquífero fissural

Foram cadastrados em toda a unidade 448 poços no aquífero fissural, com uma vazão média de 1,4m3/h. Empregando-se a equação (32), vem:

Page 135: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

131

Di2 = 448 x 1,4 x 8.760 = 5,49. 106 m3/ano

E) Disponibilidade efetiva

E1 – Para o aquífero aluvial

Empregando-se a equação (34) a partir dos dados utilizados em D1, vem:

De1 = 6 x 1,45 x 1.460 = 0, 013.106 m3/ano

E2 – Para o aquífero fissural

Como não se conhece o número de poços que estão sendo utilizados efetivamente, será empregada a equação (35) para todos os poços cadastrados conforme D2:

De2 = 448 x 1,4 x 1.460 = 0, 916.106 m3/ano

UA4a

Nessa UA todos os poços estão captando o aquífero fissural ou o aluvial.

A) Reservas permanentes

Para o aquífero fissural, conforme já explicado, não é possível avaliar as reservas permanentes.

Para o aquífero aluvial as reservas permanentes serão avaliadas de acordo com a equação (19), a partir da área da UA-4a, de 1.293,74 km2. Assim, vem:

Rpa = 1.293,74. 106 x 0, 001 = 12,93. 106 m3

B) Reservas reguladoras

B1 – Para o aquífero aluvial

Empregando a equação (26), vem:

Rr1 = 1.293,74. 106 x 0, 0012 = 1,55. 106 m3/ano

B2 – Para o aquífero fissural

Será adotada a equação (27) considerando a área de 1.293,74 km2 e a precipitação média de 1.337,6 mm/ano.

Rr2 = 1, 337 x 0, 0015 x 1.293,74. 106 = 2,59. 106 m3/ano

C) Potencialidades

C1 – Para o aquífero aluvial

Empregando a equação (30) vem:

Page 136: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

132

Po1 = 1.293.106 x 0, 0018 = 2,33. 106 m3/ano

C2 – Para o aquífero fissural

Empregando a equação (31) vem:

Po2 = 2,59. 106 m3 x 1,15 = 2,98. 106 m3/ano

D) Disponibilidade instalada

D1 – Para o aquífero aluvial

Sem poço cadastrado.

D2 – Para o aquífero fissural

Foram cadastrados em toda a unidade 44 poços no aquífero fissural, com uma vazão média de 3,0 m3/h. Empregando-se a equação (32), vem:

Di2 = 44 x 3,0 x 8.760 = 1,16. 106 m3/ano

E) Disponibilidade efetiva

E1 – Para o aquífero aluvial

Sem poço cadastrado

E2 – Para o aquífero fissural

Como não se conhece o número de poços que estão sendo utilizados efetivamente, será empregada a equação (35) para todos os poços cadastrados conforme D2:

De2 = 44 x 3,0 x 1.460 = 0,19. 106 m3/ano

UA4b

Nessa UA quase todos os poços estão captando o aquífero intersticial de bacia sedimentar ou o aluvial. No caso do aquífero intersticial de bacia sedimentar serão considerados os aquíferos Beberibe da bacia Sedimentar Pernambuco-Paraíba e Cabo da bacia Vulcano-Sedimentar do Cabo, enquanto para o aquífero aluvial será considerado o aquífero Boa Viagem.

A) Reservas permanentes

A1 – Para o aquífero intersticial

Embora o cadastro do IPA possua apenas 268 poços, serão considerados para a avaliação dos parâmetros quantitativos dessa UA os poços cadastrados no HIDROREC II a partir dos dados nele contidos. Assim, para cada aquífero considerado, tem-se:

Page 137: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

133

I – Aquífero Beberibe

RpB = 56.106 x 80 x 0,1 = 448.106m3

II – Aquífero Cabo

RpC = 35.106 x 60 x 0,07 = 147.106m3

III – Aquífero Boa Viagem

RpBV = 112.106 x 40 x 0,1 = 448.106m3

B) Reservas reguladoras

Os aquíferos Beberibe e Cabo que se acham semi-confinados pelo aquífero Boa Viagem, recebem uma recarga apenas por drenança vertical muito lenta, a partir de zonas semi-permeáveis da base deste aquífero superficial.

A taxa de infiltração (drenança vertical descendente) do aquífero Boa Viagem para os aquíferos Beberibe (ao norte) e Cabo (ao sul), pode ser avaliada pela expressão matemática seguinte:

Iv = K’ [(h1 – h2)/b’ ] (36)

em que:

Iv = taxa de filtração vertical para o aquífero através de camada semi-permeável

K’ = condutividade hidráulica da camada semi-permeável

b' = espessura da camada semi-permeável

h1 = carga piezométrica do aquífero que transfere

h2 = carga piezométrica do aquífero que recebe

O volume total transmitido de um aquífero a outro (em m3/s) é encontrado pelo produto da taxa de infiltração (em m/s) pela área “A” de ocorrência (em m2) do referido aquífero.

I – Aquífero Beberibe

Considerando os seguintes elementos:

K’ = 2.10-9 m/s

b’ = 9,55 m

h1 = 0

h2 = - 25m

Page 138: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

134

A = 56 x 106m2

Substituindo esses valores na equação acima e operando, vem:

RrB = 0,29m3/s = 9,14 x 106m3/ano

II – Aquífero Cabo

Considerando os seguintes elementos:

K’ = 1,25. 10-9m/s

b’ = 11,55m

h1 = 0

h2 = - 45m

A = 35 x 106m2

Substituindo esses valores na equação acima e operando, vem:

RrC = 0,17 m3/s = 5,35 x 106m3/ano

III – Aquífero Boa Viagem

Quanto ao aquífero Boa Viagem, a recarga se procede de duas maneiras: por infiltração direta das águas de chuva e devido a vazamentos da rede de distribuição de água, cujos valores são fornecidos pela COMPESA. Assim, vem:

− Por infiltração direta das precipitações pluviométricas:

Considerando a taxa de infiltração calculada no HIDROREC I em 11% para uma precipitação média anual de 2.254 mm/a numa área de 112,5 km2, a recarga anual será de:

Rr1 = 0,88 m3/s = 27,89 x 106 m3/ano

− Por vazamentos na rede de distribuição de água:

Rr2 = 0,49 m3/s = 15,3 x 106 m3/ano

− Recarga total:

RrBV = 1,37 m3/s = 43,19 x 106 m3/ano

C) Potencialidades

Adotando o percentual de 30% das reservas permanentes como o limite de depleção num período de 50 anos de bombeamento contínuo, o que corresponde a

Page 139: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

135

um percentual anual de 0,6% da reserva permanente, e mais a reserva reguladora anual, tem-se:

I – Aquífero Beberibe

PB = (448x106 x 0, 006) + 9,14 x 106 = 11,83 x 106m3/ano

II – Aquífero Cabo

PC = (147x106x 0, 006) + 5,35 x 106 = 6,23 x 106m3/ano

III – Aquífero Boa Viagem

PBV = (448x106 x 0, 006) + 45,76 x 106 = 48,45 x 106m3/ano

D) Disponibilidade instalada

Os exutórios artificiais correspondem aos poços cadastrados no Projeto HIDROREC I e no presente estudo, multiplicados pelas respectivas vazões médias de cada aquífero, como se segue:

- No aquífero Beberibe: 437 poços x 9,23m3/h = 16,49 x 106m3/ano (0,52m3/s)

- No aquífero Cabo: 465 poços x 3,91m3/h = 7,43 x 106m3/ano (0,24m3/s).

- No aquífero Boa Viagem: 451 poços x 8,50m3/h = 15,67 106m3/ano (0,49m3/s)

Subtotal: 1.353 poços: 39,59 x 106m3/ano (1,25m3/s)

E) Disponibilidade efetiva

Para avaliação da disponibilidade efetiva foi considerado um regime de explotação de 8/24h dia para poços particulares e de 24/24h dia para poços operados pela COMPESA.

No cadastro de poços da SRH – Setor de Outorga existem cerca de 1.120 poços, assim distribuídos, por aquífero: 588 poços no aquífero Beberibe, 420 poços no aquífero Cabo e 115 poços no aquífero Boa Viagem. Esses poços foram perfurados depois do trabalho do HIDROREC, não constando assim do referido estudo.

Por outro lado, o aquífero Beberibe, apresenta distintos níveis de explotação, pois dos 588 poços cadastrados na SRH, 552 explotavam uma vazão média de 6,72m3/h, enquanto 36 poços na zona norte do Recife, que foram perfurados para a COMPESA, vêm captando uma média de 58,4m3/h.

O regime de bombeamento atualmente adotado, conforme validação feita no campo é em média o seguinte: poços da COMPESA 24/24h, poços particulares profundos no aquífero Beberibe, 8/24h, no aquífero Cabo de 16/24h e nos poços rasos, de 2/24h.

Page 140: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

136

Assim sendo, a avaliação do total explotado nos novos poços cadastrados no aquífero Beberibe, na planície do Recife, fica da seguinte maneira:

− No aquífero Beberibe:

• poços particulares (adotando-se o regime de explotação de 12/24h):

• 552 poços x 6,72m3/h x 8h/dia x 365 dias = 10,83 x 106m3/ano

• poços da COMPESA (com regime de bombeamento de 24/24/h:

• 36 poços x 58,40 m3/h x 24h x 365 dias = 18,42 x 106m3/ano

• total do aquífero: 29,25 x 106m3/ano (0,92m3/s)

− No aquífero Cabo: 420 poços x 3,98m3/h x 16h/dia x 365 dias = 9,76 x 106 m3/ano (0,31m3/s).

− No aquífero Boa Viagem: 115 poços x 5,27m3/h x 2h x 365 = 0,44 106m3/ano (0,014m3/s)

Subtotal: 1.123 poços: 39,45 x 106m3/ano (1,25m3/s)

Entretanto, deve-se ainda considerar que, conforme já exposto, a amostragem realizada para poços profundos (particulares) no conjunto dos cadastramentos realizados, correspondeu a apenas 60% do universo de poços tubulares existentes na região e para poços rasos a apenas 7%. Assim, aos quantitativos de poços particulares profundos deve ser utilizado um multiplicador de 1,67 e para os poços rasos (aquífero Boa Viagem), um multiplicador de 14,3, para se ter um valor mais aproximado da real captação existente. Por outro lado, considerando a limitação dos equipamentos de bombeamento instalados nos poços rasos, a vazão média retirada desses poços fica em torno dos 2m3/h.

Dessa maneira, o total dos exutórios artificiais, por aquífero passa a ser o seguinte:

− No aquífero Beberibe: 1.687 poços = 64,04 x 106m3/ano (2,03m3/s)

− No aquífero Cabo: 1.478 poços = 28,71 x 106m3/ano (0,91m3/s).

− No aquífero Boa Viagem: 8.094 poços = 11,82 x 106m3/ano (0,37m3/s)

Total: 11.259 poços: 104,57 x 106m3/ano (3,31m3/s)

O Quadro 45 aprensenta os valores dos parâmetros quantitativos das reservas, potencialidade e disponibilidades dos aquíferos por Unidade de Análise (UA) na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Page 141: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

137

Quadro 45 – Síntese das reservas, potencialidade e disponibilidades dos aquíferos por Unidade de Análise (UA).

Unidade de Análise Tipo de Aquífero Reserva Permanente Reserva Reguladora Potencialidade Disponibilidade

Instalada Disponibilidade

Efetiva

UA1 Aluvial 2,47*106m3 2,96*106m3/ano 4,45*106m3/ano 0,11*106m3/ano 0,02*106m3/ano

Fissural s/i 2,28*106m3/ano 2,62*106m3/ano 1,73*106m3/ano 0,29*106m3/ano

UA2 Aluvial 1,73*106m3 2,07*106m3/ano 3,11*106m3/ano s/i* s/i

Fissural s/i 1,50*106m3/ano 1,72*106m3/ano 1,42*106m3/ano 0,24*106m3/ano

UA3 Aluvial 1,86*106m3 2,23*106m3/ano 3,35*106m3/ano 0,08*106m3/ano 0,01*106m3/ano

Fissural s/i 2,25*106m3/ano 2,56*106m3/ano 5,49*106m3/ano 0,92*106m3/ano

UA4

Intersticial 1.043*106m3 57,68*106m3/ano 66,51*106m3/ano 39,59*106m3/ano 39,45*106m3/ano

Aluvial 12,93*106m3 1,55*106m3/ano 2,33*106m3/ano s/i s/i

Fissural s/i 2,59*106m3/ano 2,98*106m3/ano 1,16*106m3/ano 0,19*106m3/ano *s/i – sem identificação.

Page 142: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

138

4.3.4 Hidroquímica

Os dados de análise físico-química constante no cadastro do IPA referem-se tão exclusivamente aos sólidos totais dissolvidos – STD, que são apresentados no Quadro 46 a seguir, por UA.

Quadro 46 – Análise estatística dos valores de STD em mg/L nas diversas UAs da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Parâmetros UA1 UA2 UA3 UA4a UA4b

Média 5.827,15 6.697,07 2.522,89 238,00 697,62

Mediana 4.366,00 5.368,00 1.894,00 184,00 178,00

Desvio Padrão 4.196,56 4.885,75 2.277,57 226,19 1.571,60

Coeficiente de variação 72,02 72,95 90,28 95,04 225,28

Valor máximo 21.504,00 22.559,00 12.880,00 728,00 8.851,00

Valor mínimo 106,00 200,00 130,00 53,00 41,00

Número de valores 125 139 219 8 88

Inicialmente constata-se a grande diferença entre as três primeiras UAs e a UA4, onde aparece o conjunto das três com valores médios de STD sempre acima de 2.500mg/L ou seja acima do limite de potabilidade para consumo humano que é de 1.000mg/L e a UA4 com valores dentro desse limite.

A razão desse comportamento está ligado à situação pluviométrica uma vez que as três primeiras UAs se situam na zona agreste com taxas pluviométricas sempre inferiores a 1.000mm/ano enquanto a UA4 localiza-se na zona da mata com precipitações pluviométricas acima de 1.000 mm/ano podendo ultrapassar os 2.000mm/ano.

Na UA1 o comportamento em termos de faixas de variação dos STD é o seguinte:

100 < STD ≤ 1.000 = 5,8%

1.000 < STD ≤ 5.000 = 50,0%

5.000 < STD = 44,2%

Constata-se que apenas 5,8% das águas se enquadram no limite de potabilidade (água doce) para consumo humano; 50% são águas salobras e 44,2% são águas salgadas.

Na UA2 o comportamento em termos de faixas de variação dos STD é o seguinte:

100 < STD ≤ 1.000 = 5,1%

1.000 < STD ≤ 5.000 = 42,6%

5.000 < STD = 52,2%

Page 143: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

139

Constata-se que apenas 5,1% das águas se enquadram no limite de potabilidade (água doce) para consumo humano; 42,6% são águas salobras e 52,2% são águas salgadas.

Na UA2 o comportamento em termos de faixas de variação dos STD é o seguinte:

100 < STD ≤ 1.000 = 26,3%

1.000 < STD ≤ 5.000 = 61,0%

5.000 < STD = 12,7%

Constata-se que 26,3% das águas se enquadram no limite de potabilidade (água doce) para consumo humano; 61,0% são águas salobras e apenas 12,7% são águas salgadas. Verifica-se que na zona UA-3 que fica na transição entre o agreste e a mata já melhora a qualidade da água em relação às duas primeiras zonas analisadas.

Na UA-4a verifica-se que todas as águas se enquadram no limite de potabilidade.

Na UA-4b o comportamento em termos de faixas de variação dos STD é o seguinte:

50 < STD ≤ 1.000 = 80,3%

1.000 < STD ≤ 5.000 = 14,3%

5.000 < STD = 5,4%

Constata-se que 80,3 % das águas se enquadram no limite de potabilidade (água doce) para consumo humano; 14,3% são águas salobras e apenas 5,4% são águas salgadas.

Infelizmente não poderá ser realizado um tratamento de classificação das águas quanto à ionicidade, quanto ao uso para irrigação, uso para animais, etc, em virtude de não constar no cadastro os dados dos cátions e anions analisados.

Quanto ao mapeamento da qualidade da água não faz sentido, uma vez que no aquífero fissural a qualidade da água varia muito de um ponto a outro próximo em função de vários fatores como tipo das fraturas quanto à abertura, existência ou não de regolito e ainda a composição granulométrica desse regolito, dentre outros.

De um modo geral, como ficou constatado, a qualidade da água melhora em função da pluviosidade da região, e na zona agreste que já pertence a região semi-árida nordestina os índices pluviométricos são, como já salientados, muito baixos, enquanto a evaporação é elevada, o que acarreta a concentração de sais nas fraturas das rochas sem possibilidade de uma lixiviação eficaz.

4.3.5 Situação dos poços

A seguir serão analisados os parâmetros dos poços distribuídos por UA na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Page 144: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

140

UA1

No Quadro 47 são mostrados os parâmetros estatísticos dos valores de profundidade, nível estático, nível dinâmico e vazão dos poços.

Quadro 47 – Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA1.

Parâmetros Profundidade

(m) Nível estático (m) Nível dinâmico

(m) Vazão (L/h)

Média 46,64 7,34 27,93 1.651,68

Mediana 50,00 6,00 29,80 800,00

Desvio Padrão 11,81 5,62 11,01 2.207,40

Coeficiente de variação 25,33 76,55 39,41 133,65

Valor máximo 84,00 34,23 57,00 12.000,00

Valor mínimo 2,00 0,00 0,77 0,00

Número de valores 243 205 197 241

Dos 243 poços com dados de profundidade, apenas 6 (seis) correspondem a poços rasos em aluviões, com profundidades variáveis entre o mínimo de 2m ao máximo de 6 m. Considerando os valores extremos de profundidade nos poços de aluvião, pode-se considerar como mais representativo para os poços no cristalino – aquífero fissural – a profundidade de 50 m, revelada pela mediana.

O nível estático apresentou uma maior dispersão de valores em torno da média de 7,34m, com um coeficiente de variação de 76,5%. Com efeito, 43,2% dos poços apresentaram nível estático raso, entre 0,00 e 5,0m e mais 34,7% ficaram com nível estático entre 5 e 10m de profundidade; apenas 22,1% dos poços se apresentaram com N.E, maior do que 10m de profundidade. Considerando os extremos inferior e superior, a mediana de 6,0m é mais representativa do que a média.

Os níveis dinâmicos dos poços apresentaram uma menor variação do que o estático, com um coeficiente de variação inferior a 40% e os valores de média e mediana muito próximos entre si, podendo-se considerar qualquer um desses dois parâmetros como representativo para o N.D.

A vazão foi o elemento de maior variação dentre os 241 poços com informações, mostrando um coeficiente de variação de 133%. Considera-se em poços tubulares uma vazão inferior a 200L/h como “poço seco”. Dessa maneira, cerca de 20% dos poços podem ser considerados como secos, pois além dos 30 totalmente secos, outros 18 apresentaram vazão inferior aos 200L/h. O valor mais representativo para a vazão é, pois a mediana de 800L/h que fica abaixo do patamar médio para o aquífero fissural na região semi-árida do nordeste brasileiro que se situa em torno dos 1.500L/h.

Os poços constantes dessa UA foram perfurados, na maior parte há mais de 10 anos, tendo inclusive poço datado de 1967, todavia, 70 poços (27%) foram perfurados na década atual até o ano de 2005.

Page 145: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

141

As informações do cadastro sobre o tipo de equipamento de bombeamento instalado são muito precárias, e apenas 29% possuem essa informação. A maior parte dos 73 poços com informações é representada por cata-vento, com 34, seguido de bomba injetora, com 18, bomba submersa com 11 e equipamento manual com 10. A Figura 46 ilustra melhor essa distribuição

Figura 46 – Distribuição percentual dos equipamentos de bombeamento de poços na UA1 da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

UA2

O Quadro 48 mostra os dados dos poços em tratamento estatístico, na UA2 da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Quadro 48 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA2.

Parâmetros Profundidade (m)

Nível estático (m)

Nível dinâmico (n) Vazão (L/h)

Média 49,56 5,54 25,83 1.870,30

Mediana 50,00 3,83 27,60 665,00

Desvio Padrão 9,77 5,23 11,27 2771,08

Coeficiente de variação 19,72 94,49 43,64 148,16

Valor máximo 85,00 33,00 55,00 18.000,00

Valor mínimo 23,00 0,00 1,00 30,00

Número de valores 233 184 172 227

Verifica-se um reduzido coeficiente de variação dos dados de profundidade uma vez que não houve nessa UA nenhum poço em aluvião e, no aquífero fissural (cristalino) a variação em torno da média foi muito baixa. Dessa maneira, o valor representativo de 50m para a profundidade satisfaz tanto na média como na mediana.

Enquanto isso, o nível estático apresentou uma maior dispersão de valores que resultou num coeficiente de variação próximo a 100%. Com efeito, 60% dos poços apresentaram um N.E. entre 0m e 5m; em 27% os N.E. ficou entre 5 e 10m e em

25%

15%

14%

46%

Cata-vento Bomba injetora Bomba submersa Manual

Page 146: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

142

apenas 13% o N.E. ficou acima dos 20m de profundidade. O valor da mediana de 3,83 parece ser o mais representativo face o predomínio do intervalo de 0 a 5m.

Quanto ao nível dinâmico há uma maior homogeneização de dados, o que reflete um coeficiente de variação da ordem de 43% assim como na proximidade entre os valores da média e da mediana.

Quanto a vazão, constata-se uma grande variação desde o mínimo de 0 (poço seco) com 36 casos, até 18.000L/h. Considerando como seco os poços com vazão inferior a 200L/h, a quarta parte dos poços dessa UA podem ser considerados como poços secos. O valor da mediana de 665L/h pode ser considerado representativo para esses poços.

Igualmente à UA1 os poços são na maioria perfurados há mais de 10 anos, com o mais antigo em 1965. Na década atual foram perfurados 34% do total cadastrado.

Quanto ao equipamento de bombeamento, o nível de informação nessa UA é melhor visto que 48% dos poços possuem dados sobre o tipo de bomba, predominando mais uma vez o cata-vento com 45 poços instalados; segue-se a bomba submersa em 34 poços, depois a bomba injetora em 30 poços e em apenas 9 poços consta serem dotados de equipamento manual. A Figura 47 ilustra melhor essa distribuição.

Figura 47 – Distribuição percentual dos equipamentos de bombeamento de poços na UA-2 da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

UA3

O Quadro 49 revela os dados da análise estatística procedida nos poços do cadastro.

29%

25%

8%38%

Cata-vento Bomba submersa Bomba injetora Manual

Page 147: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

143

Quadro 49 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA3.

Parâmetros Profundidade

(m) Nível estático

(m) Nível dinâmico

(n) Vazão (L/h)

Média 47,41 5,73 23,89 2.483,20

Mediana 50,00 3,60 24,00 1.400,00

Desvio Padrão 12,89 6,72 13,13 3.053,14

Coeficiente de variação 27,19 117,22 54,98 122,95

Valor máximo 110,00 50,00 65,00 16.500,00

Valor mínimo 1,86 0,00 0,72 0,00

Número de valores 437 379 362 432

As profundidades dos poços ficaram bastante homogêneas, com um coeficiente de variação de apenas 27% e uma boa aproximação entre os valores da média e da mediana. Com efeito, retirando-se os 5 poços perfurados no aluvião, com profundidades em torno dos 3m, os demais variaram muito pouco em tornos dos 50m que se constitui num referencial para os poços no aquífero fissural em toda a região semi-árida nordestina.

Enquanto isso os níveis estáticos apresentaram uma grande variação em torno da média, com um coeficiente de variação superior a 100%. A grande maioria – 60,8% apresentaram N.E. inferior a 5m; 22,6% apresentaram N.E. entre 5 e 10m e os 16,6% restantes tiveram um N.E. superior a 10m de profundidade. Dessa maneira a mediana de 3,60m de profundidade representa melhor os N.E. dessa UA.

Os níveis dinâmicos apresentam reduzida dispersão em torno da média, com coeficiente de variação em torno dos 55% e valores da média praticamente iguais aos da mediana.

Quanto à vazão, o coeficiente de variação de 123% bem diz da grande dispersão de valores em torno da média, desde o mínimo de poso seco que totalizou 16% dos poços cadastrados, até o máximo de 16.500 L/h. Verifica-se que a mediana de 1.400L/h é mais representativa do que a média apresentada para a vazão desses poços.

Igualmente às UAs já analisadas a maioria dos poços possui mais de 10 anos de perfuração, inclusive com poços de 1964; na década atual, até o ano de 2005 foram perfurados 131 poços, o que corresponde a cerca de 30% dos poços cadastrados

Finalmente o tipo de equipamento utilizado para bombeamento dos poços se acha muito incompleta de informações, perfazendo apenas 35% dos poços cadastrados. Desse total de 160 poços com informações predomina o uso de bomba injetora (71 poços), seguido do cata-vento (45 poços) e da bomba submersa (em 37 poços); a bomba manual é assinalada em apenas 7 poços. A Figura 48 ilustra melhor a distribuição percentual dos equipamentos de poços.

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144

Figura 48 - Distribuição percentual dos equipamentos de bombeamento de poços na UA3 da bacia do rio Capibaribe.

UA4a

Como assinalado na introdução, essa unidade administrativa foi subdividida em função do tipo predominante de aquífero, referindo-se a 4a aos poços perfurados no aquífero fissural e a 4b aos poços perfurados predominantemente no aquífero intersticial (área da planície sedimentar do Recife).

O Quadro 50 mostra a análise estatística dos dados de poços perfurados nessa UA.

Quadro 50 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA4a.

Parâmetros Profundidade

(m) Nível estático

(m) Nível

dinâmico (n) Vazão (L/h)

Média 49,71 13,92 27,12 4.541,32

Mediana 50,00 7,16 19,55 3.000,00

Desvio Padrão 24,72 16,95 18,67 6.451,22

Coeficiente de variação 49,72 121,78 68,85 142,06

Valor máximo 106,00 55,05 70,50 31.680,00

Valor mínimo 11,00 0,00 7,30 0,00

Número de valores 43 34 33 41

A profundidade dos poços se apresenta de maneira muito homogênea de vez que a média e a mediana são praticamente iguais. O valor mais baixo da profundidade, com apenas 11m refere-se ao único poço cadastrado no aluvião nessa área. Assim, pode-se considerar como profundidade representativa a mediana de 50,00m cujo valor se enquadra perfeitamente naquele adotado na região semi-árida nordestina em poços no aquífero fissural.

23%

28%

4%

45%

Catavento Bomba submersa Bomba injetora Manual

Page 149: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

145

O nível estático apresentou uma grande dispersão de valores em torno da média, com um coeficiente de variação de 121% o que justifica a grande diferença entre a média e a mediana. Considerando que 46% dos poços apresentaram N.E. com menos de 5m de profundidade, será adotada como representativa a mediana de 7,16m e não a média de 13,9m.

O nível dinâmico apresentou uma menor dispersão em torno da média, todavia, considerando a diferença de quase 10 vezes entre os valores máximo e mínimo, será adotada a mediana de 19,55m como representativa desses N.D. nos poços da área.

A vazão apresentou uma grande dispersão de valores em torno da média, com um coeficiente de variação de 142%. Embora a quantidade de poço seco tenha sido bem menor do que nas UAs já analisadas, com um percentual de apenas 12%, será considerada como representativa a mediana de 3.000L/h. Constata-se que nessa UA a vazão dos poços ficou bem acima das demais e acima da média de poços nesse tipo de aquífero na região semi-árida nordestina. Esse fato se deve a dois fatores: em primeiro e mais importante trata-se de a área da mata apresentar uma pluviometria bem mais elevada do que na região agreste e, em segundo, por haver um manto de cobertura (eluvião) sobre as rochas cristalinas que armazenam água, embora em reduzidos volumes em face de sua granulação predominantemente pelítica.

Quanto ao ano de perfuração constata-se que, ao contrário das demais UAs nessa área não existe nenhum poço cadastrado na década atual, sendo todos eles de décadas anteriores, inclusive da década 60.

Não há registro do tipo de equipamento instalado nesses poços.

UA4b

Os poços analisados nessa UA referem-se apenas àqueles cadastrados pelo IPA. Para efeito dos estudos de avaliação da potencialidade/disponibilidade, serão considerados os poços do cadastro do HIDROREC II.

O Quadro 51 mostra a análise estatística dos poços do cadastro do IPA nessa UA.

Quadro 51 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA4b.

Parâmetros Profundidade

(m) Nível estático

(m) Nível

dinâmico (n) Vazão (L/h)

Média 89,72 13,88 33,40 24.761,13

Mediana 80,50 8,99 30,00 12.885,00

Desvio Padrão 50,44 12,99 21,45 3.0054,56

Coeficiente de variação 56,22 93,52 64,22 121,38

Valor máximo 270,00 75,00 105,00 158.400,00

Valor mínimo 7,50 0,00 1,00 0,00

Número de valores 263 243 242 255

Page 150: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

146

A profundidade dos poços apresentou uma pequena dispersão de valores em torno da média com coeficiente de variação de 56%. Considerando que a mediana não levou em conta os poços mais profundos, e os poços mais rasos não apresentaram um grande peso na média uma vez que apenas 5 poços foram perfurados no aluvião com profundidade de até 11m, será considerada como representativa a média em torno dos 90m.

O nível estático apresentou uma maior dispersão de valores em relação à média, o que resultou numa média muito diferente da mediana. Considerando que 44,2% dos valores foram superiores a 10m de profundidade, 27% entre 5 e 10m e apenas 28,8% abaixo dos 5m de profundidade, será, nesse caso, considerada a média de 13,88m como a mais representativa para a profundidade dos níveis estáticos dessa região.

Os níveis dinâmicos apresentaram menor dispersão de valores em torno da média que será considerada a mais representativa, no valor de 33,4m.

Quanto a vazão apresentou o maior coeficiente de variação, com 121% e uma grande diferença entre a média e a mediana. Analisando as variações de vazão por faixa, constata-se que 35,1% apresentaram vazões acima de 20.000L/h, 20,6% tiveram vazões entre 10.000 e 20.000L/h e 44,3% apresentaram vazões inferiores a 10.000L/h. Levando em conta ainda que foram considerados secos 6 poços, deve-se considerar como representativa da área a vazão mediana de 12.885L/h.

A grande maioria, com exceção de 6 poços cadastrados na década atual, possuem mais de 10 anos como todos os demais cadastrados pelo IPA.

Quanto a equipamento de bombeamento menos de 10% dos poços possuem tal informação, constando 21 poços equipados com bomba submersa e 3 poços com bomba injetora.

5 USOS DA ÁGUA

O rio Capibaribe é intermitente até seu médio curso, tornando-se perene a partir do município de Limoeiro. Portanto, os usos da água mais expressivos ocorrem em reservatórios em toda a bacia e no próprio rio Capibaribe, apenas no seu baixo curso. A Figura 49 apresenta a localização dos principais usos da água na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Page 151: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

147

Figura 49 – Usos da água na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Page 152: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

148

É importante destacar o uso do rio Capibaribe, mesmo de forma irregular, para lançamento de efluentes domésticos e industriais de empreendimentos localizados às margens do rio em vários municípios.

As águas subterrâneas não representam usos significativos em termos de volumes captados, uma vez que a bacia apresenta a maior parte de sua área sobre terrenos cristalinos e apenas uma pequena extensão no litoral, situa-se sobre a bacia sedimentar Pernambuco-Paraíba, na qual há água subterrânea de melhor qualidade e com maiores vazões.

Conforme o Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Capibaribe (2002), na UA1, UA2, UA3 e parte da UA4, aonde os poços situam-se sobre o embasamento cristalino, o percentual de poços desativados supera os 50%, devido aos mesmos apresentarem baixas vazões e altos teores de sais. Os poços situados no cristalino são utilizados principalmente para o abastecimento rural, doméstico e animal.

Diante do exposto, verifica-se que os usuários de águas subterrâneas mais significativas concentram-se no município do Recife, aonde as águas são destinadas predominantemente para o abastecimento de condomínios. Também há uma exploração de águas subterrâneas no Recife para o abastecimento industrial e de estabelecimentos comerciais. É importante registrar também o uso das águas subterrâneas para o abastecimento público, embora o maior número de poços da COMPESA situe-se fora dos limites da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, e ainda, o transporte de água para abastecimento privado (carros-pipa).

5.1 ABASTECIMENTO HUMANO

Apresenta-se a seguir o Quadro 52 que relaciona os mananciais utilizados para abastecimento público na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. É importante observar que alguns municípios cujas sedes situam-se em bacias vizinhas, como a bacia do rio Ipojuca, são atendidos por mananciais que situam-se na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, caracterizando a exportação de água para a bacia do rio Ipojuca. O reservatório Jucazinho, por exemplo, situado na bacia hidrográfica do rio Capibaribe abastece os municípios de Caruaru, Bezerros e Gravatá, na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Outro fato importante é a existência de vários reservatórios de grande porte de uso múltiplo das águas. Entre os principais podemos citar: Jucazinho, Carpina, Tapacurá e Goitá, que foram construídos com o objetivo principal de controle de cheias e hoje são utilizados também para o abastecimento público. Excetuando-se Jucazinho, todos eles têm grande relevância para o abastecimento da região metropolitana do Recife.

Page 153: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

149

Quadro 52 – Mananciais da bacia hidrográfica do rio Capibaribe utilizados para abastecimento público.

Município Manancial Localidades abastecidas Vazão média captação (L/s)

Jataúba Reservatório Jundiá Jataúba 5

Belo Jardim Riacho Veado Podre Serra dos Ventos 4,83

Riacho Taioba Xucuru 4,90

Santa Cruz do Capibaribe

Reservatório Poço Fundo Jataúba (*) 30

Brejo Madre Deus

Reservatório Santana I Brejo Madre Deus s/i

Reservatório Santana II Brejo Madre Deus, Fazenda Nova e Barra do Farias s/i

Poços Mandaçaia 2,70

Reservatório Machado Santa Cruz do Capibaribe 50

Taquaritinga do Norte

Reservatório Mateus Vieira Taquaritinga do Norte (*) 30

Reservatório Queimadas Taquaritinga do Norte

13 Reservatório Zamba Taquaritinga do Norte

Caruaru Reservatório Engenho Gercino Pontes (Tabocas)

Santa Cruz do Capibaribe e Toritama 210

Feira Nova Carpina

Gloria do Goitá 30

Lagoa do Carro 98,78

Limoeiro 70

Feira Nova 30

Surubim/Cumaru Rervatório Antônio Gouveia Neto (Jucazinho)

Surubim, Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelino, Vertentes, Toritama e Vertentes do Lério, Cumaru, Passira, Riacho das Almas, Caruaru, Bezerros e Gravatá, Santa Cruz do Capibaribe

1350

Carpina Reservatório Pindoba Carpina 50

Paudalho Reservatório Cursaí Paudalho, Carpina, Tracunhaém e Lagoa do Itaenga 250

São Lourenço da Mata Várzea do Una São Lourenço da Mata e Camaragibe 450

Camaragibe Riacho Queira Deus Matriz da Luz 10

Recife

Poços (**) RMR 800 a 1000

Reservatório Tapacurá RMR 1000

Captação de Tiuma RMR 1300

Captação de Castelo RMR 1000 (*) a ser atendido. (**) maior contribuição da bacia do Beberibe. Fonte: COMPESA, 2009.

Page 154: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

150

A Figura 50 mostra a adução de água proveniente do reservatório Tapacurá.

Figura 50 – Adutora com captação no reservatório Tapacurá.

O manancial que abastece o município de Jataúba, reservatório Jundiá, possui disponibilidades hídricas muito restritas por situar-se em uma região de baixos índices pluviométricos e o sistema de abastecimento frequentemente entra em colapso, sendo necessário o atendimento através de carros-pipa. Encontra-se em fase de conclusão uma adutora, a partir do reservatório Poço Fundo, que atenderá Jataúba com uma vazão prevista de 30L/s. para iniciar a operação ainda em 2009. A Figura 51 ilustra o reservatório Poço Fundo.

Page 155: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

151

Figura 51 – Reservatório Poço Fundo.

O reservatório Tabocas-Piaça, situado no município de Belo Jardim, embora construído pela COMPESA não está sendo utilizado para o abastecimento público. Há proposta de utilização deste manancial para atender as localidades de Xucuru e Serra dos Ventos.

O município de Taquaritinga do Norte atualmente é abastecido pelos reservatórios Zamba e Queimadas. A previsão da COMPESA é de que em breve este município seja atendido pelo reservatório Mateus Vieira, e os atuais mananciais passarão a ser uma reserva para situações emergenciais.

O reservatório Oitis, situado em Brejo da Madre de Deus, e o reservatório Caiaí, situado em Santa Maria do Cambucá não estão sendo mais utilizados para o abastecimento público.

O reservatório Antônio Gouveia Neto, mais conhecido como Jucazinho, embora construído pelo DNOCS para controle de cheias, é amplamente utilizado para o abastecimento público de vários municípios, incluindo alguns com sede fora da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. O tramo norte da adutora do Jucazinho atende os municípios de: Surubim, Casinhas, Santa Maria do Cambucá, Frei Miguelino, Vertentes, Toritama e Vertentes do Lério captando uma vazão de 300L/s. O tramo sul aduz uma vazão de 1000L/s para abastecer os municípios de Cumaru, Passira, Riacho das Almas, Caruaru, Bezerros e reforço no abastecimento de Gravatá. Registre-se que uma parcela significativa da vazão do Tramo Sul é exportada para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca, 500L/s são destinados somente para o abastecimento de Caruaru.

O riacho Urubas, situado em Glória do Goitá, também deixou de ser utilizado para abastecimento de Glória do Goitá e passa a ser manancial reserva. Glória do Goitá atualmente é abastecida por uma adutora do reservatório Carpina.

Page 156: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

152

O reservatório Goitá não é utilizado diretamente para o abastecimento público. Porém, o manancial é de extrema importância, pois é responsável pela regularização da vazão no curso do rio Capibaribe no qual existem as captações de Castelo (1000L/s) e Tiúma (1500L/s), logo a jusante do reservatório Goitá.

5.2 AGROPECUÁRIA

A bacia hidrográfica do rio Capibaribe, por situar-se na sua maior parte no agreste, apresenta grandes déficits hídricos que limitam a expansão da agricultura irrigada na região. Os solos e as condições topográficas também não apresentam grande potencial para a agricultura, que não representa uma atividade econômica significativa na bacia. Entretanto, por se tratar de uma atividade que requer grandes volumes de água, é importante considerar os usos existentes na bacia.

Cerca de 38% da área da bacia predominam as atividades policultura e pastagens, aonde encontram-se lavouras de subsistência (feijão, macaxeira, milho, mandioca, batata-doce) e fruticultura (côco, banana, abacaxi, mamão, graviola), conforme o Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Capibaribe (2002). A maior parte dos cultivos na bacia é baseada na agricultura de sequeiro, devido à escassez de recursos hídricos na bacia. A prática da agricultura irrigada só ocorre no entorno dos reservatórios e nos trechos de rios perenizados e os métodos utilizados são pouco eficientes.

Em 2001 a empresa IBI Engenharia Consultiva Ltda realizou cadastro de irrigantes na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, através de pesquisa de campo, registrando a existência de 1.967ha irrigados, captando água em 22 mananciais, quase todos os reservatórios. Da área total irrigada, cerca de 85% concentrava-se na UA4, sendo que 90% dessa área correspondia à cana-de-açúcar. A UA3 respondia por cerca de 10% da área irrigada, concentrando-se no município de Bezerros aonde se verifica o cultivo de hortaliças. Na UA2 constatou-se a menor área irrigada (10ha) entre as UAs da bacia , sendo a maior parte no município de Caruaru A UA1 apresentava apenas 89ha irrigados com capineiras, fruteiras e hortaliças, distribuídos nos municípios de Brejo da Madre de Deus, Santa Cruz do Capibaribe, Jataúba e Taquaritinga do Norte.

As demandas hídricas para irrigação refletem o mesmo quadro encontrado no cadastro de irrigantes, segundo o Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Capibaribe (2002). A demanda hídrica para irrigação é significativamente maior na UA4 que nas demais. A segunda Unidade com maior demanda para irrigação é a UA3, seguida da UA1. Na UA2 a demanda para irrigação é inexpressiva.

Na zona da mata, no baixo curso do rio Capibaribe, destaca-se a demanda de água para irrigação de cana de açúcar, que é realizada com caráter suplementar, denominada de irrigação de salvação.

A Figura 52 mostra áreas irrigadas de cana de açúcar na UA4, no município de Paudalho.

Page 157: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

153

Figura 52 – Irrigação no município de Paudalho.

Em relação aos usuários regularizados para captação de água para irrigação perante à SRH/PE destacam-se grandes demandas para irrigação de cana-de-açúcar das usinas Petribu e São José, nos municípios de: Carpina, Lagoa do Itaenga, Paudalho, Chã de Alegria, Tracunhaém e São Lourenço da Mata. O cadastro de outorgas da SRH relaciona pouco mais de 6000ha outorgados para irrigação, observando-se que não estão contabilizadas as áreas da Usina Petribu, cuja informação está omissa no cadastro. É importante observar que essas áreas não são irrigadas de forma convencional, mas como irrigação de salvação e, em geral, as outorgas para irrigação de cana de açúcar são emitidas com uma garantia inferior aos demais usos, caracterizando que em situações de escassez esse uso será o primeiro a ser racionado. Verifica-se também a existência de titulares de outorga para irrigação, de menor porte, nos mesmos municípios citados, além de Brejo da Madre de Deus. O Quadro 53 apresenta as áreas com irrigação difusa na bacia.

Page 158: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

154

Quadro 53 - Áreas com irrigação difusa vinculadas às unidades de análise (UAs).

UA / reservatório Municípios Localidades Curso D'água Barrado Órgão Área

Irrigada (ha) Culturas Irrigadas

UA1 89

Reservatório Oitis Brejo da Madre de Deus Oitis Rio Laranjeiras EMATER 15 Capineiras, frutíferas e hortaliças

Reservatório Barra de Santana

Brejo da Madre de Deus Barra de Santana Rio Capibaribe CISAGRO 12 Capineiras, frutíferas e hortaliças

Reservatório Estrago Brejo da Madre de Deus Estrago Riacho da Cajazeira

Particular 4 Cenoura

Reservatório Passagem de Tó

Jataúba Passagem do Tó Riacho do Munquém

CISAGRO 20 Capineiras e frutíferas

Reservatório Poço Fundo Santa Cruz do Capibaribe Poço Fundo Rio Capibaribe EMOPER 25 Capineiras, frutíferas e hortaliças

Reservatório Vigário Ramos Santa Cruz do Capibaribe Faz. Vigário ramos Riacho Travessão Particular 5 Capineiras

Reservatório Faz. do Cajueiro

Taquaritinga do Norte Faz. Cajueiro - SAG (Particular)

3 Capineiras

Reservatório Agropecuária Flor da Paisagem

Taquaritinga do Norte Faz. Flor da Paisagem

Riacho Doce EMATER (Particular)

5 Capineiras

UA2 10

Reservatório Teófilo Caruaru - - Particular 5 Capineiras

Reservatório Caldeirão de França

Caruaru Caldeirão Riacho das Almas DEPA 1 Feijão e Milho

Reservatório Faz. Três irmãos

Riacho das Almas Faz. Três Irmãos - CISAGRO (Particular)

2 Capineiras

Reservatório Coelhos Riacho das Almas Sítio dos Coelhos Riacho do

Nascimento EMATER 2 Hortaliças

UA3 192

Reservatório Sítio dos Cocos Bezerros Sítio Cocos Riacho Sá França EMATER 10 Tomate

Page 159: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

155

Quadro 53 - Áreas com irrigação difusa vinculadas às unidades de análise (UAs).

UA / reservatório Municípios Localidades Curso D'água Barrado Órgão Área

Irrigada (ha) Culturas Irrigadas

Reservatório Sítio dos Remédios Bezerros Sítio dos Remédios Riacho do Sítio SAG 180 Tomate e cenoura

Reservatório Faz. Pé de Serra I Bezerros Faz. Pé de Serra - Particular 2 Milho e feijão

UA4 1.676

Reservatório Camila Paudalho Engenho Camila Riacho Cajueiro CISAGRO 30 Frutíferas e hortaliças

Reservatório Usina Petribu I Lagoa do itaenga Usina Petribu - Particular 500 Cana-de-açúcar

Reservatório Usina Petribu II Lagoa do itaenga Usina Petribu - Particular 500 Cana-de-açúcar

Reservatório Natuba Vitória de santo Antão Natuba Riacho Natuba DNOCS 20 Frutíferas e hortaliças

Reservatório Pacas I Vitória de santo Antão Pacas - COMPESA 2 Hortaliças

Fontes Hídricas Diversas* Vitória de santo Antão e Pombos - - Particular 524 Hortaliças

Reservatório Eng. Tapacurá São Lourenço da Mata Engenho Tapacurá - Particular 100 Cana-de-açúcar

TOTAL 1.967 FONTE: IBI, Pesquisa de campo, 2001. *Suprimento hídrico provém de riachos, cacimbas e açudes, bem como olhos d’água.

Continuação

Page 160: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

156

A dessedentação animal é uma demanda rural difusa na bacia, cujas necessidades hídricas podem ser avaliadas pelo efetivo dos rebanhos. O Quadro 54 apresenta a evolução do rebanho bovino nas microrregiões do Alto Capibaribe e Médio Capibaribe, definidas pelo IBGE, já que não há dados disponíveis para a unidade da bacia hidrográfica. A microrregião do Alto Capibaribe abrange 9 municípios, são eles: Casinhas, Frei Miguelinho, Santa Cruz do Capibaribe, Santa Maria do Cambucá, Surubim, Taquaritinga do Norte, Toritama, Vertente do Lério e Vertentes. Não contempla os municípios de Jataúba e Brejo da Madre de Deus que estão totalmente inseridos na bacia nem o município de Riacho das Almas, quase totalmente inserido na bacia. A microrregião do Médio Capibaribe compreende 10 municípios, a saber: Bom Jardim, Cumaru, Feira Nova, João Alfredo, Limoeiro, Orobó, Machados, Passira, Salgadinho e São Vicente Férrer. Esta microrregião inclui os municípios de Machados, São Vicente Férrer e Orobó que não fazem parte da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Excetuando-se Jataúba, Brejo da Madre de Deus e Riacho das Almas, os municípios que fazem parte da bacia hidrográfica do rio Capibaribe e não estão inseridos nas referidas microrregiões situam-se na UA4 e não possuem atividade agropecuária significativa. A soma dos dados das duas microrregiões dá uma estimativa da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, lembrando que alguns desses municípios estão apenas parcialmente inseridos na bacia. Entretanto, de acordo com os dados da Produção Pecuária Municipal (IBGE, 2007), o somatório dos rebanhos efetivos bovinos de todos os municípios integrantes da bacia hidrográfica do rio Capibaribe para o ano de 2007 corresponde a 391.697 cabeças.

Quadro 54 – Evolução do efetivo do rebanho bovino no vale do Capibaribe.

Microrregião Efetivo bovino (cabeças)

1995(**) 1999(*) 2002(*)

Alto Capibaribe 64.874 34.200 44.950

Médio Capibaribe 104.507 57.000 53.300

Total 169.381 91.200 98.250 (*) Dados da Produção da Pecuária Municipal. (**) Dados do Censo Agropecuário. Fonte: Pereira, 2009.

A avicultura também é uma atividade praticada na bacia, principalmente na UA4, destacando-se nos municípios de Paudalho, São Lourenço da Mata, Camaragibe, Glória do Goitá, Pombos, Carpina e Vitória de Santo Antão. De acordo com os dados da Produção Pecuária Municipal (IBGE, 2007), o somatório dos rebanhos efetivos de aves nos municípios integrantes da bacia hidrográfica do rio Capibaribe para o ano de 2007 corresponde a 11.686.737 cabeças.

De acordo com o Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Capibaribe (2002) existe uma demanda hídrica para dessedentação animal relativamente maior na UA3 que nas demais unidades de análise. A UA2, UA4 e UA1, nessa ordem, também apresentam demandas para dessedentação animal, embora menores que a UA3.

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5.3 ABASTECIMENTO INDUSTRIAL

O rio Capibaribe, ao longo de seu curso, atravessa diversos municípios de porte médio que atuam como pólos de desenvolvimento locais e regionais. Entre os municípios, cujas sedes são cortadas pelo rio Capibaribe temos: Santa Cruz do Capibaribe, Toritama, Salgadinho, Limoeiro, Paudalho, São Lourenço da Mata e Recife.

Na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, distinguem-se dois segmentos industriais principais: um, representado pelas unidades de transformação localizadas nas sedes municipais, incluindo Recife e cidades da RMR, voltado para a produção de bens de consumo duráveis e bens de consumo imediato, com demanda de água pouco significativa para o desenvolvimento de suas atividades, o outro, referente ao setor sucroalcooleiro, todo ele na UA4, cuja importância do ponto de vista dos recursos hídricos, decorre, não só do alto requerimento de água que exige, mas também, pelo seu potencial poluidor.

Em Santa Cruz do Capibaribe e Toritama verifica-se uma concentração da indústria de confecção de roupas e, em virtude disso, existe um grande número de lavanderias. Muitas possuem captações próprias, diretamente no rio Capibaribe, além de gerar efluentes industriais que também podem alcançar o rio Capibaribe. A Figura 53 Ilustra captação de água para atendimento a lavanderias em Toritama.

Figura 53 – Captação de água no município de Toritama para atendimento a lavanderias.

A usina Petribu, situada no município de Carpina, possui captação própria diretamente no rio Capibaribe de vazão significativa para abastecimento industrial.

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5.4 NAVEGAÇÃO

Não existem hidrovias em funcionamento para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe. O rio Capibaribe é utilizado apenas por embarcações de pequeno porte, que são empregadas, principalmente na atividade pesqueira e para transporte entre as margens. Um exemplo é a travessia do rio Capibaribe na cidade do Recife entre o cais da Jaqueira e a margem oposta no bairro da Torre que, segundo Cesário (2006), constitui o sustento de algumas famílias (Figura 54 e 55).

Figura 54 – Cais da Jaqueira. Fonte: Prefeitura do Recife (2009).

Figura 55 – Travessia de canoas no rio Capibaribe (margem oposta ao cais da Jaqueira). Fonte: CESÁRIO (2006).

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No seu baixo curso o rio é navegável, sendo utilizado esporadicamente por embarcações particulares de lazer e periodicamente por embarcações de turismo, verificando-se em datas especiais como o carnaval uma grande incidência de embarcações, conforme ilustra a Figura 56.

Figura 56 – Embarcações no carnaval no rio Capibaribe (Galo da Madrugada). Fonte: Prefeitura do Recife (2009).

Existe uma proposta da secretaria das cidades do estado de Pernambuco para implantar uma hidrovia no rio Capibaribe, visando, além do transporte público de passageiros, a utilização turística do rio e de suas margens. Nesta proposta estão previstas três rotas: turística, ecológica e de transporte público.

A rota turística fará a conexão entre dois sítios históricos, ligando o Marco Zero, no Recife, ao mercado Eufrásio Barbosa, em Olinda. A rota ecológica partirá do Marco Zero, passando pelos manguezais até o rio Jiquiá, próximo ao aeroclube. A rota de transporte público ligará o Marco Zero até o bairro de Dois Irmãos, passando por áreas de lazer de grande fluxo de veículos, tais como: praça do Derby, parque da Jaqueira, parque Santana e parque Apipucos.

Conforme informações obtidas da referida secretaria, atualmente está sendo contratada, via licitação pública, uma empresa para realização de um estudo técnico que avaliará a viabilidade econômica, ambiental e social de navegabilidade do rio Capibaribe.

5.5 TURISMO E LAZER

O rio Capibaribe possui um potencial turístico, próximo a sua foz, que é explorado por empresas de turismo. São realizados passeios de catamarã, a partir da foz do rio

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Capibaribe por um pequeno trecho no município do Recife. Evidentemente, a melhoria das condições ambientais e da qualidade da água do rio Capibaribe tornaria os passeios bem mais atrativos. A Figura 57 ilustra a atividade turística no rio Capibaribe.

Figura 57 – Passeio de catamarã no rio Capibaribe.

Segundo o Movimento de Requalificação do rio Capibaribe – RECAPIBARIBE há 23 pontos de referência turística ao longo do leito do rio Capibaribe, todos na região metropolitana do Recife. Ainda há projetos para modernização e implantação de outros 11 pontos, como o do cais José Estelita que futuramente poderá ser transformado pela iniciativa privada em uma marina, centro de comércio e lazer.

O município de Salgadinho também possui atividade turística, devido a existência de fontes hidrominerais, conforme ilustra a Figura 58, com reconhecidos efeitos medicinais. O Thermas Hotel Salgadinho organiza programações com pacotes turísticos. Porém, a demanda hídrica dessa atividade não é expressiva, nem há conflitos com demais usos.

Também há registros de atividades de lazer e recreação no lago do reservatório Jucazinho.

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Figura 58 – Fonte Fervedoura. Fonte: Thermas Hotel (2009).

5.6 GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Não existem usos significativos para geração de energia hidrelétrica na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Não há registros da existência de Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs autorizadas pela ANEEL e nem outorgas emitidas pela SRH/PE.

5.7 PESCA E AQUICULTURA

Na bacia hidrográfica do rio Capibaribe existe uma razoável atividade pesqueira, destacando-se os municípios do Recife, Limoeiro e Lagoa do Carro com números de pescadores 1.136, 250 e 84, respectivamente. O total de pescadores na bacia é de 1.396, segundo a Superintendência do ministério da Pesca – MPA em Pernambuco, que é o órgão oficial do governo federal responsável pelo cadastramento dos pescadores, embora não tenha disponibilizado os dados relativos à Limoeiro. Em contato com a Federação dos Pescadores do estado de Pernambuco, foi indicado como fonte de informação o MPA. Apesar dos dados do MPA serem oficiais, sabe-se que há uma defasagem em relação ao número de pescadores existentes atualmente.

O município de Belo Jardim, mesmo estando parcialmente inserido na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, não foi contabilizado no total de pescadores, pois possui a Colônia Z-28, com 129 pescadores registrados, porém como a sede do município está fora da bacia hidrográfica do rio Capibaribe os pescadores concentram-se em mananciais da bacia hidrográfica do rio Ipojuca (Quadro 55).

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Quadro 55 – Número de pescadores registrados em municípios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Localidade N° pescadores Localidade N° pescadores Salgadinho 01 Carpina 05

Frei Miguelinho 18 Riacho das Almas 53 Lagoa do Carro 84 Feira Nova 30(*)

Cumaru 67 Paudalho 05 Moreno 10 Camaragibe 01 Surubim 09 Recife 1.136 Limoeiro 250(*)

Total 1.669 Fonte: MPA, 2009 e (*) Dado aproximado fornecido pela Colônia de Pescadores.

A atividade pesqueira na bacia é realizada em embarcações denominadas de canoas com média de 4m, onde são empregados aparelhos de pesca como redes de emalhar de superfície e de fundo, vara com anzol e covo para captura de camarão. Esta atividade representa uma importante fonte de renda direta e indireta. Atualmente o PRORURAL está financiando projetos de embarcações e aparelhos de pesca em Frei Miguelinho.

Quanto à organização social dos pescadores, existem quatro colônias de pescadores na bacia: Recife (Z-1), Lagoa do Carro (Z-18), Limoeiro e Feira Nova. As áreas de pesca são: rio Capibaribe e costa marítima para colônia Z-1 e o reservatório Carpina para as demais colônias. Conforme o MPA, as colônias de Limoeiro e Feira Nova são recentes e ainda não possuem número oficial de registro.

Também há registro de cinco associações de pescadores no MPA:

• Associação dos Pescadores do Reservatório Tapacurá – A03;

• Associação Alternativa dos Pescadores e Moradores Rurais de Lagoa do Itaenga – A04;

• Associação de Desenvolvimento Sustentável dos Pescadores de Frei Miguelinho – A10;

• Associação dos Pescadores e Produtores Rurais do Sítio Campo, em Cumaru – A19;

• Associação dos Pescadores de Riacho das Almas – A16.

No reservatório Carpina, por solicitação dos pescadores do entorno, é realizado o peixamento corretivo com espécies sanitárias, por uma equipe de técnicos das seguintes instituições: Secretaria de Recursos Hídricos- SRH, Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária – SARA, Instituto de Pesquisas Agronômicas – IPA, Agência Ambiental de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – CPRH, Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA, Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS e PRORURAL. Foi realizado o peixamento com 1.250.000 alevinos de Tambaqui, Carpa Prateada, Curimatã Pacu e Tilápia no reservatório Carpina, tornando-a um projeto piloto de tanques escavados com o suporte da sustentabilidade,

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requalificação da água do reservatório por filtragem e criação e engorda de peixes. A Figura 59 mostra a atividade de pesca no lago do reservatório Carpina.

Figura 59 – Pescador no reservatório Carpina.

Quanto à aquicultura, há registro pelo MPA de dois empreendimentos de piscicultura em tanque-rede no reservatório Jucazinho. Um dos empreendimentos possui cerca de 60 tanques-rede, conforme ilustram as Figuras 60 a 62.

Figura 60 – Empreendimento de piscicultura no reservatório Jucazinho.

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Figura 61 – Tanques-rede instalados no reservatório Jucazinho.

Figura 62 – Pescadores no reservatório Jucazinho.

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5.8 CONFLITOS PELO USO DA ÁGUA

Os principais conflitos pelo uso da água registrados na bacia hidrográfica do rio Capibaribe foram verificados no reservatório Carpina.

O reservatório Carpina, que barra o rio Capibaribe, é de domínio da União e de grande importância para a região metropolitana do Recife, sendo utilizado para controle de cheias, abastecimento público e pesca. Como o controle de cheias é um uso que requer que a bacia hidráulica armazene o mínimo volume possível, conflita com os demais usos que pretendem armazenar o volume máximo possível para assegurar as demandas necessárias para o período de estiagem. Para decidir sobre os volumes a serem armazenados na bacia hidráulica do reservatório Carpina foi designada em 2007 uma comissão, constituída formalmente por representantes de várias instituições, a saber: SRH/PE, Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco – CODECIPE, Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS, Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA, Laboratório de Meteorologia de Pernambuco - LAMEPE e Serviço Geológico Nacional – CPRM.

Esta comissão reúne-se previamente ao período chuvoso, em geral fevereiro/março, para decidir qual será o volume de espera da bacia hidráulica para cada ano, em função das previsões meteorológicas e de cenários de simulações hidrológicas A partir daí, é liberado o volume de água da bacia hidráulica necessário para manter o volume de espera acordado e testado o funcionamento das comportas. Em geral, a redução do volume de água armazenado no reservatório Carpina nesta ocasião, provoca reclamações especialmente por parte dos pescadores usuários do reservatório.

Também há registros de conflitos pelo uso da água no município de Vitória de Santo Antão, em épocas de escassez, quando as captações dos irrigantes usuários do riacho Natuba interferem em captação situada a jusante para o abastecimento público pela COMPESA.

Um conflito potencial que pode vir a se instalar na bacia é decorrente das demandas hídricas necessárias à indústria de confecções no município de Toritama, haja vista o número crescente de requerimento de outorga protocolados na CPRH nos últimos meses. As captações requeridas são, em geral, no rio Capibaribe que é intermitente neste trecho. As outorgas emitidas pela SRH/PE nesta localidade são sazonais, apenas para captações nos meses em que há disponibilidade hídrica. Porém, como a atividade industrial é permanente durante todos os meses do ano, poderá haver risco de construção de pequenos barramentos no leito do rio para acumulação de água nos períodos de estiagem pelos usuários, o que não está autorizado. É necessário o atendimento satisfatório das demandas hídricas industriais por mananciais alternativos nos meses de estiagem, evitando futuras situações de conflito. Outro aspecto de grande relevância ambiental a ser tratado é o efluente lançado pelas empresas de confecção, muitas vezes, diretamente no leito do rio Capibaribe e sem tratamento prévio.

Apesar de não haver registro de conflitos pelo uso da água no reservatório Jucazinho, também deve ser dada atenção especial em relação à qualidade da

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água, uma vez que o manancial é utilizado para abastecimento público e possui instalado empreendimento de piscicultura.

Vale ressaltar que o Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Capibaribe relata que a poluição hídrica, devido à falta de saneamento básico na bacia, foi identificada na fase de mobilização social como motivo de conflito uma vez que restringe outros usos da água, tais como a pesca.

6 DEMANDAS DE ÁGUA NA BACIA DO RIO CAPIPARIBE

Uma série de fatores vem contribuindo para o aumento das demandas hídricas, com destaque para o crescimento da população, o grau de urbanização e da produção de alimentos e mercadorias. Nesse contexto, os estudos de demanda visam conhecer as necessidades de água atuais e futuras e, juntamente com o conhecimento das potencialidades e disponibilidades hídricas, são um dos elementos essenciais para a realização do balanço dos recursos hídricos de uma bacia hidrográfica. Constituem também um valioso instrumento de planejamento e de estabelecimento de prioridades na formulação de uma política de recursos hídricos.

A quantidade de água que é requerida para atender às necessidades dos usuários é definida como demanda. Já o consumo é a parte da demanda que é efetivamente consumida pelos usuários, seja incorporada aos produtos e plantas, evaporada e evapotranspirada ou então contaminada irreversivelmente.

As demandas podem ser consuntivas e não consuntivas, as primeiras quando o uso da água implica em consumo, as segundas quando a água não é consumida, mas mantida em determinadas condições que implicam em restrições aos demais usos. A parcela da demanda consuntiva que é devolvida aos mananciais, representando, portanto, a diferença entre a demanda e o consumo é denominada retorno. O Quadro 56 reúne as categorias de atividades da bacia que apresentam demandas consuntivas e não consuntivas.

Quadro 56 – Demandas consuntivas e não consuntivas. Demandas Consuntivas Demandas Não Consuntivas

Abastecimento humano: Urbano e Rural Dessedentação animal

Irrigação Indústria

Aquicultura Ecologia

Geração de energia Navegação interior

Pesca Turismo, recreação e lazer.

Na avaliação das demandas, dois grupos de elementos são essenciais para a execução do trabalho, os fatores de demanda e os coeficientes de demanda.

Os primeiros representam os elementos fornecidos pelos estudos socioeconômicos da situação atual e projetada, que permitem calcular as demandas e os consumos para as diferentes categorias de usuários. São exemplos de fatores de demanda: habitantes, efetivos dos rebanhos, hectares irrigados, cana moída etc.

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Os coeficientes de demanda correspondem aos gastos de água dos diversos usuários, que dependem de diversos fatores, podendo ser otimizados na situação desejada. Cada categoria de usuário consuntivo tem o seu respectivo coeficiente de demanda.

Na avaliação das demandas, serão seguidos os critérios e conceitos de Plano Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco (PERH-PE). A área objeto deste diagnóstico se concentra no estudo avaliativo das demandas de água das seguintes atividades presentes na bacia: Abastecimento da população urbana e rural, dessendentação animal, irrigação e indústria.

A alocação dos fatores de demanda de cada categoria de usuário, considerada no presente estudo, obedeceu à regionalização da bacia, caracterizada pelas quatro unidades de análise: UA1, UA2, UA3 e UA4.

6.1 CENÁRIO ATUAL

A caracterização do cenário atual apresentado a seguir, corresponde ao ano de 2010.

6.1.1 Demanda de água para a população urbana

A demanda para a população urbana representa um tipo de demanda concentrada, que corresponde ao atendimento das populações urbanas das sedes municipais e distritais localizadas na área da bacia.

Fatores de Demanda

Para a definição dos fatores de demanda de água para abastecimento da população urbana no cenário atual foi estimada a população do ano de 2010 com base nos dados do Censo do IBGE 2000 e da Contagem da População 2007 – IBGE.

Para os municípios que apresentam urbanização concentrada foi considerada toda a população urbana como residente na sede e consequentemente na bacia e na Unidade de Análise onde se localiza a mesma. Além disso, foram considerados os distritos de cada município localizados nas respectivas unidades de análise (os municípios de Brejo da Madre de Deus e Taquaritinga do Norte têm distritos situados em uma Unidade de Análise diferente daquela em que se encontra a sede municipal) (Quadro 57).

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Quadro 57 - População urbana da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Unidade

de Análise Município População 2000

População 2007 Informações

UA1

Brejo da Madre de Deus

22.626 27.289

- Foi acrescentada a população do distrito de Pão de Açúcar (Pop.2000= 4.538; Pop.2007= 5.815), pertencente ao município de Taquaritinga do Norte que possui sede em outra UA. No município de Brejo da Madre de Deus, foi excluído o distrito de Fazenda Nova que está localizada em outra Unidade de Análise.

Santa Cruz do Capibaribe

57.226 71.813

Jataúba 6.628 7.900

UA2

Riacho das Almas 6.123 8.129 - Foi excluído o distrito de Pão de Açúcar que está localizado na UA1. A população do distrito de Fazenda Nova (Pop.2000= 2.087; Pop.2007= 2.517) foi considerada nesta Unidade de Análise, pois possui localização na mesma.

Toritama 20.127 28.780

Vertentes 6.303 8.253

Frei Miguelinho 2.364 2.889

Taquaritinga do Norte 7.484 9.589

UA3

Feira Nova 12.156 14.517

- Sem informações adicionais.

Cumaru 6.798 6.313

Santa Maria do Cambucá

2.261 3.002

Vertente do Lério 1.508 1.680

Surubim 33.145 39.626

Passira 12.326 13.099

Salgadinho 2.251 2.221

Limoeiro 42.412 43.093

Casinhas 1.425 1.543

UA4

Glória do Goitá 12.542 14.229

- A população considerada para o município do Recife, baseou-se num percentual de contribuição de 44% do Sistema Tapacurá, segundo informações da COMPESA, referente ao abastecimento humano da cidade.

Pombos 13.979 14.379

Vitória de Santo Antão 99.342 103.928

Recife (44%) 626.078 674.775

Camaragibe 128.702 136.381

São Lourenço da Mata 83.543 89.725

Chã de Alegria 8.082 8.464

Paudalho 34.432 33.270

Lagoa do Itaenga 15.345 17.077

Carpina 61.006 63.480

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O Quadro 58 apresenta a população urbana total de cada Unidade de Análise bem como as respectivas taxas anuais de crescimento identificadas no período analisado.

Quadro 58 – Evolução demográfica na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Unidade de Análise População Urbana Taxa anual de crescimento

(%) 2000 2007 UA 1 95.178 117.216 3,02% UA 2 44.488 60.157 4,40% UA 3 113.308 124.104 1,31% UA 4 1.082.338 1.154.913 0,93% Total 1.335.312 1.456.390 1,25%

Para estimativa da população urbana atual (2010), apresentada no Quadro 59, considerou-se um crescimento geométrico da população, a partir do ano de 2007, com taxas anuais iguais as verificadas no período de 2000 a 2007 anteriormente indicadas.

Quadro 59 – Projeção da população urbana para 2010. Estimativa população 2010

Unidade de Análise Total UA 1 128.159 UA 2 68.462 UA 3 129.041 UA 4 1.187.488 Total 1.513.150

Coeficientes de demanda

Os coeficientes de demanda apresentados no Quadro 60 obedeceram em linhas gerais à metodologia do plano estadual de recursos hídricos (PERH), fundamentado nos critérios da COMPESA que estabelece 04 (quatro) categorias por estrato de população.

Quadro 60 – Coeficientes de demanda para população urbana.

Categoria População Urbana (habitantes) Coeficiente de demanda L/hab/dia

I Até 2.500 150 II 2.501 - 12.000 190 III 12.001 - 25.000 220 IV Acima de 25.000 250

Cálculo das demandas

Baseado nos coeficientes anteriormente indicados, e nas populações urbanas definidas nos estudos socioeconômicos, as demandas de água foram avaliadas por município, e consolidadas por Unidade de Análise (UA), sendo os resultados obtidos apresentados no Quadro 61.

O cálculo da demanda de água é realizado multiplicando-se a quantidade de cada fator de demanda considerado pelo respectivo coeficiente de demanda.

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Para o cálculo do consumo, adotou-se a metodologia utilizada no Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Capibaribe que considera um coeficiente de consumo igual a 80% para um retorno de 20%. A adoção deste critério é justificada pela ausência de um sistema de esgotamento sanitário eficiente, predominando o uso de fossas sépticas e outros tipos que resultam enormes perdas por infiltração e evaporação.

Quadro 61 – Demanda e consumo população urbana – cenário atual. Unidade de Análise Demanda (m³/ano) Consumo (m³/ano)

UA 1 6.682.083 5.345.666 UA 2 6.314.058 5.051.247 UA 3 11.135.721 8.908.577 UA 4 107.727.911 86.182.329 Total 131.859.773 105.487.818

6.1.2 Demanda de água para a população rural

A demanda para a população rural representa uma demanda difusa, ou seja, a população se apresenta dispersa ao longo da área municipal.

Fatores de demanda

Para a definição dos fatores de demanda de água para abastecimento da população rural no cenário atual foi estimada a população do ano de 2010 com base nos dados do Censo do IBGE 2000 e da Contagem da População 2007 – IBGE.

Nos municípios cuja área abrange mais de uma Unidade de Análise, a população foi calculada proporcionalmente à superfície contida na respectiva Unidade de Análise (Quadro 62).

Quadro 62 - População rural da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Unidade de

Análise Município % de área na UA

População na UA 2000

População na UA 2007

UA1

Sanharó 2,35% 195 175 Brejo da Madre de Deus 88,59% 11.868 9.266

Caruaru 9,51% 3.446 3.849 Toritama 30,53% 511 342

Santa Cruz do Capibaribe 99,74% 1.818 1.863 Taquaritinga do Norte 66,63% 5.154 4.027

Jataúba 99,83% 8.012 6.902 Belo Jardim 48,03% 8.793 8.491

Poção 8,59% 414 372 Pesqueira 0,40% 67 70

UA2

Tacaimbó 11,25% 788 621 Brejo da Madre de Deus 11,47% 1.537 1200

São Caetano 3,44% 376 317 Caruaru 47,49% 17.205 19.221 Bezerros 12,76% 1.634 1.235

Riacho das Almas 97,36% 11.702 9.873 Toritama 71,12% 1.190 795 Vertentes 100% 8.654 8.768 Cumaru 12,37% 2.560 1.247

Frei Miguelinho 99,85% 10.599 1.1162 Santa Maria do Cambucá 38,65% 3.664 3.613

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Quadro 62 - População rural da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Unidade de

Análise Município % de área na UA

População na UA 2000

População na UA 2007

UA2

Surubim 15,45% 2.656 2.211 Taquaritinga do Norte 27,85% 2.155 1.683

Belo Jardim 15,57% 2.851 2.753

UA3

Feira Nova 77,18% 5.172 3.674 Glória do Goitá 7,08% 1.064 933

Bezerros 32,63% 4.179 3.157 Cumaru 87,53% 18.112 8.819

Santa Maria do Cambucá 61,10% 5.792 5.711 Vertente do Lério 97,65% 6.864 5.684

Surubim 84,46% 14.516 12.085 Gravatá 42,78% 5.010 4.133 Pombos 1,02% 96 76 Passira 98,38% 16.534 14.571

João Alfredo 39,26% 6.567 6.077 Salgadinho 98,37% 4.809 5.459 Bom Jardim 24,62% 5.905 6.032

Limoeiro 51,42% 7.154 6.412 Lagoa do Carro 5,63% 283 228

Casinhas 89,17% 10.629 11.200 Lagoa do Itaenga 8,55% 413 249

UA4

Feira Nova 22,36% 1.499 1.065 Glória do Goitá 92,99% 13.960 12.246

Gravatá 4,24% 497 410 Chã Grande 17,76% 1.185 1.024

Pombos 61,41% 5.755 4.564 Passira 1,48% 250 220,00

Vitória de Santo Antão 59,57% 10.883 10.309 Limoeiro 0,02% 3 2 Carpina 23,47% 659 449

Lagoa do Carro 48,72% 2448 1971 Moreno 8,05% 879 517 Recife 31,62% 0 0

Camaragibe 66,41% 0 0 São Lourenço da Mata 79,35% 5.443 4.427

Chã de Alegria 100% 3.035 3.188 Paudalho 96,81% 10.365 12.108

Lagoa do Itaenga 91,34% 4.410 2.659 Tracunhaém 8,92% 264 182

O Quadro 63 apresenta a população rural total de cada Unidade de Análise bem como as respectivas taxas anuais de crescimento identificadas no período analisado.

Quadro 63 – Evolução demográfica na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Unidade de Análise População Rural

Taxa de crescimento (%) 2000 2007

UA1 40.278 35.357 -1,84% UA2 67.571 64.699 -0,62% UA3 113.099 94.500 -2,53% UA4 61.535 55.341 -1,50% Total 282.483 249.897 -1,74%

Continuação

Page 176: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

172

Para estimativa da população rural atual (2010), apresentada no Quadro 64, considerou-se um crescimento geométrico da população, a partir do ano de 2007, com taxas anuais iguais as verificadas no período de 2000 a 2007.

Quadro 64 – Projeção da população rural para 2010. Estimativa população 2010

Unidade de Análise Total (hab.) UA 1 33.437 UA 2 63.506 UA 3 87.497 UA 4 52.881 Total 237.320

Coeficientes de demanda

Para este segmento de população que se encontra disperso no meio rural ou então, nucleado em pequenos aglomerados, vários deles com sistemas simplificados de abastecimento de água, adotou-se o coeficiente de demanda definido pelo PLIRHINE (1980), que estabelece uma dotação por pessoa de 100L/hab/dia.

Cálculo das demandas

Baseando-se no coeficiente de demanda adotado anteriormente, e nas populações rurais, as demandas de água foram avaliadas por município, e consolidadas por UA sendo os resultados obtidos apresentados no Quadro 65.

Como se trata de um tipo de demanda difusa considerou-se o consumo igual à demanda, não havendo, portanto, retorno.

Quadro 65 – Demanda e consumo da população rural - cenário atual. Unidade de Análise Demanda (m³/ano) Consumo (m³/ano)

UA1 1.220.434 1.220.434 UA2 2.317.962 2.317.962 UA3 3.193.630 3.193.630 UA4 1.930.160 1.930.160 Total 8.662.186 8.662.186

6.1.3 Dessedentação animal

O atendimento para o abastecimento da atividade pecuária constitui outro tipo de demanda rural difusa, e corresponde ao somatório dos requerimentos de água dos animais domésticos de médio e grande porte existentes na área da bacia .

Fatores de demanda

Na avaliação e projeção dos rebanhos para o cenário atual, a definição dos fatores de demanda tomou como base os efetivos dos rebanhos por município, da Produção da Pecuária Municipal do IBGE.

Com relação aos municípios cuja área está inserida apenas parcialmente na bacia hidrográfica, o procedimento usado foi o mesmo aplicado para a população rural, ou

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173

seja, os diferentes rebanhos foram calculados proporcionalmente à área de cada município contida na bacia e respectiva Unidade de Análise (UA). O Quadro 66 apresenta os rebanhos por UA entre os anos de 2005 e 2008.

Page 178: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

174

Quadro 66 – Rebanho por UA entre 2005 e 2008 (cabeças). Ano UA Bovino Caprino Ovino Suíno Asinino Equino Muar Bubalino Aves

2005

1 44.262 38.955 22.458 10.454 1.964 2.084 2.071 0 658.160 2 51.593 15.259 11.815 7.593 1.238 1.845 1.434 0 578.398 3 67.233 18.223 14.397 14.207 1.832 4.426 1.286 16 500.291 4 34.388 6.029 3.236 26.072 404 5.821 3.898 2.151 2.938.050

TOTAL 197.477 78.466 51.906 58.326 5.438 14.177 8.689 2.167 4.674.899

2006

1 44.262 38.955 22.458 10.454 1.964 2.084 2.071 0 196.027 2 51.593 15.259 11.815 7.593 1.238 1.845 1.434 0 448.977 3 67.233 18.223 14.397 14.207 1.832 4.426 1.286 16 532.216 4 34.388 6.029 3.236 26.072 404 5.821 3.898 2.151 3.064.223

TOTAL 199.131 75.429 48.552 57.216 5.293 13.944 8.186 2.263 4.241.443

2007

1 49.625 35.888 20.635 9.397 1.790 2.110 1.748 719.768 719.768 2 52.834 14.586 10.885 6.939 1.129 1.631 1.198 628.640 628.640 3 69.133 19.984 17.419 13.963 1.698 5.635 1.229 543.453 543.453 4 36.549 7.944 6.363 27.648 432 5.743 2.700 4.322.523 4.322.523

TOTAL 208.141 78.402 55.302 57.946 5.048 15.121 6.875 2.444 6.214.383

2008

1 48.983 33.421 22.194 8.984 1.645 2.247 1.644 2 1.170.990 2 51.882 13.861 11.846 6.771 1.059 1.812 1.055 9 1.005.023 3 71.237 20.957 18.878 15.310 1.905 5.951 1.374 77 542.519 4 36.077 8.094 6.348 27.953 430 5.606 2.693 2.331 4.361.868

TOTAL 208.178 76.332 59.266 59.018 5.039 15.617 6.766 2.420 7.080.401 Fonte: IBGE – Produção da Pecuária Municipal.

Page 179: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

175

A estimativa do rebanho no cenário atual (2010) foi projetada através da taxa anual de crescimento aferida entre os anos de 2005 e 2008 (Quadro 67).

Quadro 67 - Taxa anual de crescimento. Rebanho UA 1 UA 2 UA 3 UA 4

Bovino 3,44% 0,19% 1,95% 1,61% Caprino -3,76% -3,15% 4,77% 10,31% Ovino -0,39% 0,09% 9,45% 25,18% Suíno -3,72% -3,75% 2,52% 2,35%

Asinino -4,33% -5,06% 1,31% 2,06% Equino 1,90% -0,60% 10,37% -1,25% Muar -5,61% -9,73% 2,25% -11,60%

Bubalino -35,09% -36,75% 1,92% 2,72% Aves 21,17% 20,22% 2,74% 14,08%

Para estimativa do rebanho atual (2010), apresentada no Quadro 68, considerou-se um crescimento geométrico, a partir do ano de 2008, com taxas anuais iguais as verificadas no período de 2005 a 2008 anteriormente indicadas.

Quadro 68 – Rebanho projetado para o ano de 2010. Projeção e stimada para o ano de 2010

Rebanho UA 1 UA 2 UA 3 UA 4 Total Bovino 52.406 52.075 74.038 37.249 215.768 Caprino 30.956 13.000 23.003 9.849 76.809 Ovino 22.020 11.866 22.615 9.948 66.449 Suino 8.328 6.273 16.093 29.281 59.976

Asinino 1.505 955 1.955 448 4.863 Equino 2.334 1.791 7.249 5.468 16.841 Muar 1.465 860 1.437 2.104 5.865

Bubalino 1 4 80 2.460 2.545 Aves 1.719.364 1.452.587 572.633 5.676.511 9.421.095

Coeficientes de demanda

Para a determinação dos coeficientes de demanda por água para a atividade pecuária foi adotada a metodologia utilizada no PERH, sugerida pelo PLIRHINE. As taxas de consumo usualmente adotadas para o abastecimento de animais domésticos, define uma unidade de medida hipotética, denominada BEDA (Bovinos Equivalentes para Demanda de Água), através da qual, podem-se reunir os diversos tipos de rebanho, considerando as necessidades de água que cada espécie requer em comparação aos bovinos, que possuem uma demanda já pré-estabelecida, da ordem de 50L/cab/dia. O Quadro 69 estabelece valores de taxas usualmente adotadas para o abastecimento de animais domésticos em regime de criação extensivo.

Page 180: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

176

Quadro 69 – Coeficientes de demanda para dessedentação animal. Animais Coefici entes de Demanda (L/cabeça)

Diário Anual Bovinos, Bubalinos 50,0 18.250

Equinos, Asininos, Muares 40,0 14.600 Suínos 10,0 3.650

Caprinos e Ovinos 8,0 2.920 Aves 0.2 73.0

Fonte: PDRH, 2002.

Baseado nos coeficientes do Quadro 69 apresentado anteriormente, os efetivos de todos os rebanhos existentes na bacia (bovinos, bubalinos, equinos, asininos, muares, caprinos, ovinos, suínos e aves) foram transformados em unidades BEDA, através da seguinte relação:

BEDA = Bovinos + Bubalinos + ((Equinos + Muares + Asininos) / 1,25) + ((Ovinos + Caprinos) / 6,25) + Suínos / 5 + Aves / 250

Vale ressaltar que para o segmento da pecuária, admitiu-se um consumo correspondente a 100% da demanda, logo, não se considerando retorno.

Cálculo das demandas

Através dos coeficientes indicados acima, e dos efetivos dos rebanhos estabelecidos nos estudos socioeconômico por nível de município e respectiva Unidade de Análise (UA), estimou-se a demanda de água para a atividade pecuária da área considerada, que está indicado no Quadro 70.

Quadro 70 – Demanda e consumo do segmento pecuário - cenário atual. Unidade de Análise Demanda e consumo (m³/ano)

UA1 1.344.469 UA2 1.204.615 UA3 1.741.760 UA4 1.420.837 Total 5.711.681

6.1.4 Irrigação

A agricultura irrigada cada vez mais adquire importância em Pernambuco a partir dos investimentos realizados pela CODEVASF, DNOCS e CHESF, notadamente no vale do São Francisco que desponta como o principal pólo de agricultura irrigada, tanto pública como privada. Dos 80.565 ha irrigados em todo o estado, ao final da década de 90, algo em torno de 67% localizam-se no vale do São Francisco.

Como a maior parte da área da bacia encontra-se sob o domínio de condições de agreste, onde são acentuadas as limitações de natureza hídrica e edáfica, a agricultura irrigada não representa uma atividade de expressão na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. A zona da mata, localizada na parte inferior da bacia onde os déficits hídricos são bem menores, a irrigação tem um caráter suplementar, e a cultura principal é a cana de açúcar.

Page 181: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

177

Muito embora a pouca relevância da agricultura irrigada ao longo de toda a bacia, trata-se de uma categoria de uso que, por requerer altas demandas específicas de água, merece uma atenção especial.

Fatores de demanda

Para a determinação dos fatores de demanda em termos de área irrigada, procedeu-se o levantamento de informações a partir da Base de Dados do Estado – BDE, que, por sua vez, utiliza dados registrados no IBGE. Com relação aos municípios cuja área está inserida apenas parcialmente na bacia hidrográfica, o procedimento usado foi o mesmo aplicado para a população rural, ou seja, as áreas irrigadas foram calculadas proporcionalmente à área de cada município contida na bacia e respectiva Unidade de Análise (UA). O Quadro 71 apresenta as áreas irrigadas por metodologia de irrigação utilizada em cada UA no ano de 2006:

Quadro 71 – Área irrigada da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, em 2006. Área Irrigada (ha)

Método de Irrigação Unidade de Análise

UA1 UA2 UA3 UA4 Inundação 50,40 16,20 1,30 75,40

Sulcos 14,40 9,30 42,40 19,70 Aspersão (Pivô) 0,00 77,60 198,40 0,00

Arpersão (outros) 752,80 272,20 663,00 895,90 Localizada (Gotej. e microasp.) 153,60 120,00 395,40 105,60

Outros métodos 195,10 399,50 630,30 1.247,00 Total 1.166,30 894,80 1.930,80 2.343,60

Fonte: Base de Dados do Estado – BDE, 2006.

Coeficiente de demandas

Os coeficientes de demanda por água para o segmento irrigação foram determinados levando em consideração alguns fatores naturais essenciais à atividade, dos quais, depende diretamente este segmento, tais como:

• Temperatura;

• umidade relativa do ar;

• radiação solar;

• características do solo

• método de irrigação;

• calendários agrícolas (safras);

• tipos de culturas e rotações.

No presente estudo, levam-se em consideração apenas os parâmetros climáticos. Entre esses fatores, a quantidade e a distribuição das chuvas, têm destaque especial, determinando que os coeficientes de demanda para irrigação sejam distintos, segundo as condições fisiográficas das áreas consideradas.

Page 182: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

178

O coeficiente de cultura é um fator adimensional, que estabelece a relação entre a evapotranspiração de referência e a evapotranspiração da cultura. É um valor normalmente encontrado na literatura para as diferentes culturas e seus estágios de crescimento, no entanto, neste trabalho, os coeficientes de cultura foram considerados nos cálculos como sendo 0,8 (valor que representa um coeficiente médio quando se trata e áreas onde o elenco de culturas é bastante variado).

Foi calculada, para o ano de 2010, a demanda para irrigação a partir da taxa de crescimento adotada pelo PARH e apresentada no Quadro 72 abaixo:

Quadro 72 – Taxa de crescimento anual de irrigação. Bacia Taxa de crescimento

anual da irrigação Bacia do rio Goiana, GL-1 e GL-6 0,5% a.a. Bacia hidrográfica do rio Capibaribe 0,5% a.a.

Bacia do rio Ipojuca 1,0% a.a. Bacia do rio Sirinhaém e GL-3 1,0% a.a.

Bacias do rio Una 1,0% a.a. GL-4 e GL-5 1,0% a.a

Bacia do rio Mundaú 0,5% a.a. Bacia do rio Ipanema e GI-1 0,5% a.a.

Fonte: PARH, 2005.

Cálculo das demandas

Através dos valores de precipitações pluviométricas e da evapotranspiração potencial de Heargraves, foi calculada a lâmina líquida por meio da seguinte fórmula:

LL = EVTP x Kc – Pef (37)

Onde: LL = Lâmina Líquida (mm);

EVTP = Evapotranspiração potencial de Hargreaves;

Kc = Coeficiente de cultura;

Pef = Precipitação efetiva (mm).

Multiplica-se o valor do coeficiente de cultura pela evapotranspiração potencial. Os valores assim encontrados são deduzidos da precipitação mensal confiável com probabilidade de 75%, fornecendo as necessidades líquidas teóricas (lâmina líquida). Essa lâmina, por sua vez, é dividida pela eficiência de cada método de irrigação empregado, com valores apresentados no Quadro 73, determinando-se, assim, o real volume a ser aplicado. O somatório dos valores mensais representa a lâmina bruta anual, constituindo a demanda anual estimada, em milímetros. Esse último valor multiplicado por 10 fornece a demanda anual, em m³/ha/ano.

Quadro 73 – Eficiência de cada método de irrigação. Método de Irrigação Eficiência

Inundação 0,5 Sulcos 0,5

Asp. Pivô 0,85 Asp. (outros) 0,8 Gotejamento 0,9

Page 183: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

179

Quadro 73 – Eficiência de cada método de irrigação. Método de Irrigação Eficiência

Outros 0,5 Fonte: BERNARDO et al, 2006.

Além disso, foi estabelecido um coeficiente de consumo para o segmento da irrigação, que é de 70%, havendo, portanto, um retorno ao corpo d’água de 30% do volume captado. O Quadro 74 mostra a estimativa de demanda e consumo de água para o segmento de irrigação na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Quadro 74 – Demanda e consumo para irrigação, em 2010. Unidade de Análise Demanda (m³/ano) Consumo (m³/ano)

UA1 12.082.329 8.457.630 UA2 5.978.585 4.185.010 UA3 16.290.345 11.403.242 UA4 20.706.208 14.494.346 Total 55.057.468 38.540.227

6.1.5 Indústria

Na bacia distinguem-se dois segmentos industriais principais: um representado pelas unidades de transformação voltadas para a produção de bens de consumo duráveis e bens de consumo imediato, com demanda de água pouco significativa para o desenvolvimento de suas atividades; o outro, referente ao setor sucroalcooleiro cuja importância do ponto de vista dos recursos hídricos, decorre, não só do alto requerimento de água que exige, mas também, pelo seu potencial poluidor.

Por esta razão, na avaliação das demandas para a referida categoria de usuário, eles foram considerados separadamente, ou seja, um, correspondente ao “segmento sucroalcooleiro”, o outro, referente aos segmentos restantes do setor, sob a denominação de “outras indústrias”.

Fatores de demanda

Indústrias sucroalcooleiras

Como fator de demanda para a determinação das necessidades de água para o segmento sucroalcooleiro na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, levou-se em consideração a quantidade produzida de cana moída por safra, excluindo as UAs 1 e 2 devido a baixa produção constatada na base de dados do IBGE entre os anos de 2003 a 2006. Os Quadros 75 e 76 apresentam a produção entre os anos citados e o Quadro 77 apresenta a projeção da produção para 2010.

Com relação aos municípios cuja área está inserida apenas parcialmente na bacia hidrográfica, o procedimento usado foi o mesmo aplicado para a população rural e para os rebanhos, ou seja, a produção foi considerada proporcionalmente à área de cada município contida na bacia e respectiva Unidade de Análise (UA).

Continuação

Page 184: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

180

Quadro 75 – Produção de cana de açúcar moída entre os anos de 2003 e 2006 (Toneladas).

Unidade de Análise Município 2003 2004 2005 2006

UA3

Feira Nova 0 0 0 8.000 Glória do Goitá 64.800 84.600 82.908 73.500

Bezerros 0 0 0 0 Cumaru 0 0 0 0

Santa Maria do Cambucá 0 0 0 0 Vertente do Lério 0 0 0 0

Surubim 0 0 0 0 Gravatá 500 660 1.400 1.400 Pombos 193.050 131.600 125.000 110.000 Passira 0 0 0 0

João Alfredo 20.000 25.000 25.000 25.000 Salgadinho 0 0 0 0 Bom Jardim 12.600 12.600 11.970 10.500

Limoeiro 24.000 36.000 38.500 38.500 Lagoa do Carro 100.000 100.000 100.000 100.000

Casinhas 0 0 0 0 Lagoa do Itaenga 282.000 282.000 282.000 282.000

UA4

Feira Nova 0 0 0 8.000 Glória do Goitá 64.800 84.600 82.908 73.500

Gravatá 500 660 1.400 1.400 Chã Grande 16.200 14.400 16.000 12.880

Pombos 193.050 131.600 125.000 110.000 Passira 0 0 0 0

Vitória de Santo Antão 324.500 330.990 312.936 300.000 Limoeiro 24.000 36.000 38.500 38.500 Carpina 180.000 180.000 195.000 195.000

Lagoa do Carro 100.000 100.000 100.000 100.000 Moreno 750.000 750.000 750.000 750.000 Recife 0 0 0 0

Camaragibe 0 0 0 0 São Lourenço da Mata 240.000 240.000 240.000 240.000

Chã de Alegria 215.500 235.000 124.800 106.080 Paudalho 240.000 240.000 300.000 300.000

Lagoa do Itaenga 282.000 282.000 282.000 282.000 Tracunhaém 395.200 444.600 343.200 474.650

Fonte: IBGE - Produção Agrícola Municipal.

O Quadro 76 apresenta a produção nas UAs 3 e 4, bem como as respectivas taxas anuais de crescimento identificadas no período analisado.

Quadro 76 – Produção por Unidade de Análise e taxa anual de crescimento.

Unidade de Análise Cana produzida Taxa de

crescimento (%) 2003 2004 2005 2006

UA3 696.950 672.460 666.778 648.900 -2,35% UA4 3.025.750 3.069.850 2.911.744 2.992.010 -0,37% Total 3.722.700 3.742.310 3.578.522 3.640.910 -0,74%

A estimativa da produção no cenário atual (2010) foi feita a partir da taxa anual de crescimento aferida entre os anos de 2003 e 2006. O Quadro 77 apresenta a projeção da produção de cana de açúcar para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Page 185: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

181

Quadro 77 – Projeção da produção para 2010 – cenário atual. Estimativa de produção para 2010

Unidade de Análise Total

UA3 589.947 UA4 2.947.608 Total 3.537.554

Outras Indústrias

Para o segmento “outras indústrias”, em virtude das variedades de tipologias envolvidas, depara-se com uma grande dificuldade de se estabelecer um critério que possa ser genérico para todas elas, o que aponta para que sejam simplificados os procedimentos.

Tomando como referência o PLIRHINE o mesmo aplicou como fator de demanda para o aludido segmento o número de empregados por estabelecimento por tipologia considerada.

Adotando-se o mesmo procedimento no presente trabalho, utilizou-se a quantidade de estabelecimentos industriais das sedes municipais localizadas nas bacias estudadas e os respectivos números de empregados oriundos da “Base de Dados do Estado de Pernambuco” que tem como fonte o IBGE, ano 2008.

Devido à indisponibilidade de informações foi considerada como todas as indústrias dos municípios como contidas na bacia, bem como nas unidades de análise, em que esta situada sua sede (Quadro 78).

Quadro 78 – Número de indústrias por ramo de atividade e números de empregados.

Unidade de Análise Tipo de Indústria N° de

Indústrias N° de

empregado

UA1

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca pesca

17 60 Extrativa mineral 0 6

Indústria de transformação 72 3.648 Serviço industrial de utilidade pública 2 5

Construção civil 9 58

UA2

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca pesca

456 655 Extrativa mineral 60 32

Indústria de transformação 3.777 1.804 Serviço industrial de utilidade pública 114 0

Construção civil 1.883 5

UA3

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca pesca

204 468 Extrativa mineral 8 45

Indústria de transformação 1.160 4.856 Serviço industrial de utilidade pública 9 29

Construção civil 115 152

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182

Quadro 78 – Número de indústrias por ramo de atividade e números de empregados.

Unidade de Análise Tipo de Indústria N° de

Indústrias N° de

empregado

UA4

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca pesca

234 4.970

Extrativa mineral 10 835 Indústria de transformação 525 51.953

Serviço industrial de utilidade pública 6 9.010 Construção civil 123 31.482

Fonte: Base de Dados do Estado - BDE, 2008.

Coeficientes de demanda

Indústrias sucroalcooleiras

Para o segmento sucroalcooleiro, cujo processo industrial inclui lavagem de cana, embebição, filtração, coluna barométrica, lavagem do mel e diluição do melaço, ele requer, para o sistema fechado, uma carga inicial de 19,3m³ de água por tonelada de cana esmagada. Iniciado o processo, há uma necessidade de 3,0m³ de água por tonelada de cana como carga de manutenção, que foi o coeficiente de demanda adotado para se estimar os requerimentos de água do setor, admitindo-se um coeficiente de consumo de 20%, portanto, um retorno de 80%. Cabe registrar que a demanda para as usinas e destilarias concentra-se no período de moagem, que estende-se de setembro a março, justamente quando as chuvas são mais escassas.

Outras Indústrias

Quanto ao segmento “outras indústrias”, o cálculo da demanda industrial baseou-se nos coeficientes de demanda adotados no PLIRHINE apud Pernambuco (2004c), além das informações obtidas no IBGE (gênero das indústrias e número de pessoal ocupado) no ano de 2008. Os coeficientes de demanda para os gêneros de indústria encontrados nas bacias em estudo são apresentados no Quadro 79.

Quadro 79 - Coeficientes de demanda para a indústria.

Classes das Atividades Industriais Coeficiente (m³/operário X dia)

A - Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal 8,00 C - Indústrias extrativas 0,20 D - Indústrias de transformação 0,30 E - Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 0,20 F - Construção 0,26 G - Comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos

0,30

H - Alojamento e alimentação 5,00 I - Transporte, armazenagem e comunicações 0,30 K - Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas

0,20

Fonte: PLIRHINE apud Pernambuco (2004c).

No presente estudo não foram consideradas as indústrias do J (intermediação financeira), L (administração pública, defesa e seguridade social), M (educação), N (saúde e serviços sociais), O (organismos internacionais e outras instituições

Continuação

Page 187: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

183

extraterritoriais), pois as mesmas não se enquadram na definição do uso industrial de água.

Cálculo das demandas

Indústrias sucroalcooleiras

O cálculo da demanda de água para as indústrias sucroalcooleiras é realizado a partir da multiplicação da cana moída por safra pelo coeficiente de demanda adotado, e considerou-se que toda cana produzida passou pelo processo de moagem (Quadro 80).

Quadro 80 – Demanda e consumo de água por Unidade de Análise. Unidade de Análise Demanda (m³/safra) Consumo (m³/safra)

UA 3 1.769.840 353.968 UA 4 8.842.824 8.842.824 Total 10.612.663 9.196.791

Outras indústrias

O atendimento da demanda a esse conjunto de indústrias, que exclui o segmento canavieiro, é computado a partir da multiplicação da quantidade de empregados de cada tipologia industrial pelo seu respectivo coeficiente de demanda, assim ao final procedendo com o somatório de todas as tipologias obtém-se a quantidade total de água demandada (Quadro 81). A determinação do consumo de água para este segmento baseou-se no PDRH da bacia hidrográfica do rio Capibaribe que foi de 20% considerando um retorno de 80%.

Quadro 81 - Demanda por Unidade de Análise. Unidade de Análise Demanda (m³/ano) Consumo (m³/ano)

UA 1 491.319 98.264 UA 2 2.394.466 478.893 UA 3 1.237.037 247.407 UA 4 23.447.339 4.689.468 Total 27.570.161 5.514.032

6.1.6 Usos não consuntivos

Na sua totalidade, os usos não consuntivos compreendem aqueles tipos denominados “uso no corpo d’água” e incluem, entre outros, principalmente:

• Geração de energia;

• navegação;

• piscicultura;

• turismo, recreação e lazer.

O reservatório Jucazinho, bem como parte do trecho inferior da bacia , apresenta alguns usos não consuntivos que merecem registro, como é o caso da pesca extensiva, turismo, recreação e lazer.

Page 188: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

184

6.1.7 Síntese das demandas de água para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe

Finalizando o estudo, segue no Quadro 82 os valores encontrados de demanda, consumo e retorno das respectivas unidades de análise de acordo com as finalidades de uso da água na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Quadro 82 - Síntese da demanda total de água da bacia hidrográfica do rio Capibaribe (m³/ano). Unidade

de Análise

Ano Destino Abast. Humano Indústria Pecuária Irrigação Total

UA1 2010 Demanda 7.902.517 491.319 1.344.469 12.082.329 21.820.634 Consumo 6.566.100 98.264 1.344.469 8.457.630 16.466.463 Retorno 1.336.417 393.055 0 3.624.699 5.354.171

UA2 2010 Demanda 8.632.021 2.394.466 1.204.615 5.978.585 18.209.687 Consumo 7.369.209 478.893 1.204.615 4.185.010 13.237.727 Retorno 1.262.812 1.915.573 0 1.793.576 4.971.961

UA3 2010 Demanda 14.329.351 3.006.876 1.741.760 16.290.345 35.368.332 Consumo 12.102.207 601.375 1.741.760 11.403.242 25.848.584 Retorno 2.227.144 2.405.501 0 4.887.104 9.519.749

UA4 2010 Demanda 109.658.071 32.290.163 1.420.837 20.706.208 164.075.279 Consumo 88.112.489 6.458.033 1.420.837 14.494.346 110.485.705 Retorno 21.545.582 25.832.130 0 6.211.863 53.589.575

7 BALANÇO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS UNIDADES DE ANÁ LISE

O balanço hídrico é um instrumento de trabalho que estuda a relação de comparação entre as disponibilidades e as demandas de água em uma determinada bacia hidrográfica, UA (Unidade de Análise) ou região. Representa a base de todo um processo que subsidia o estabelecimento de planos, programas e projetos de aproveitamento racional dos recursos hídricos, bem como o atendimento pleno às demandas. É um processo que retrata a situação dos fatores básicos para a tomada de decisões envolvendo o uso desses recursos, através de confrontações entre volumes disponíveis e demandas, levando em conta as necessidades da população e o desenvolvimento econômico. Funciona como um instrumento de uso disseminado no estabelecimento de políticas, planos, programas e projetos de desenvolvimento em uma região.

Através do balanço hídrico, pode-se concluir se os recursos disponíveis existentes atendem à demanda e avaliar as conveniências e possibilidades de transferências de água entre unidades de planejamento. Tudo isso, considerando os efeitos sociais, econômicos e ambientais de tais iniciativas.

7.1 DEFINIÇÕES

Para um adequado entendimento e explicitação do significado das parcelas do Balanço Hídrico, são definidas e conceituadas, adiante, algumas variáveis utilizadas neste estudo.

Page 189: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

185

a) Potencialidade

Representa a vazão média de escoamentos anuais observadas durante um período longo (vários anos consecutivos).

b) Disponibilidade

É o volume de água que pode ser colocado a disposição, com elevado nível de garantia de atendimento, aos vários tipos de demandas existentes, durante um período de tempo. Está diretamente ligada a intervenção humana no meio físico e ao desenvolvimento tecnológico.

O conceito de disponibilidade comporta a seguinte subdivisão:

• Disponibilidade virtual (aproveitável)

A disponibilidade virtual ou aproveitável representa, para águas superficiais, o aproveitamento máximo da potencialidade levando em conta as restrições físicas e econômicas a este aproveitamento. No presente estudo estabeleceu-se a Disponibilidade Virtual em 80% da Potencialidade de cada Unidade de Análise, conforme item 4.1.2 deste documento.

A disponibilidade virtual dos recursos hídricos subterrâneos corresponde ao valor da potencialidade, conforme item 4.1.2 deste documento.

• Disponibilidade efetiva (atuais próprias)

Também chamada de disponibilidade atual própria é representada, para águas superficiais, como o volume de água efetivamente à disposição dos usuários nas condições atuais e corresponde à disponibilidade de água em açudes anuais, interanuais e a fio-d’água.

Neste estudo, os açudes anuais são aqueles com volumes acumulados inferiores a 100.000m³ e supostos disponíveis a cada ano. Em contrapartida, os açudes interanuais correspondem a reservatórios com mais de 100.000m³ de acumulação e de onde se considera disponível a vazão regularizada com 90% de confiança de atendimento em um mês qualquer.

Para os recursos hídricos subterrâneas, a disponibilidade efetiva representará o volume atualmente explorado nas obras existentes, que corresponde aos regimes de 4/24h e 8/24h, respectivamente para os poços do aqüífero intersticial em bacias sedimentares e para os poços do aquífero aluvial ou fissural.

c) Demanda consuntiva

É o volume de água necessário para atender anualmente o consumo das diferentes categorias de usuários: população urbana e rural, efetivo animal, irrigação, indústria, e outros.

Page 190: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

186

d) Demanda ecológica

É a vazão a ser mantida em cursos de água para assegurar condições ambientais adequadas em face da retirada da demanda consuntiva. Para este trabalho, a demanda ecológica corresponde a 10% da disponibilidade efetiva total hídrica da bacia .

e) Consumo

É a parte da demanda consuntiva que é efetivamente consumida por pessoas, animais, utilizada em produtos ou plantas, evaporada e evapotranspirada.

f) Retorno

É a parcela da demanda que é devolvida aos mananciais sendo representada pela diferença entre a demanda e o consumo.

g) Saldo hídrico

Consiste no resultado do balanço quantificando a abundância ou a escassez de água.

7.2 SALDOS HÍDRICOS

Para a primeira etapa do balanço foram considerados quatro saldos hídricos, que foram calculados a partir do conhecimento dos valores totais das disponibilidades, demandas e consumos.

• S1 = Disponibilidade - demandas consuntivas.

Para S1 positivo: abundância de água.

Para S1 negativo: déficit de água.

Se S1 = 0: consumo de toda disponibilidade.

• S2 = Disponibilidade – demandas consuntivas - demanda ecológica, ou seja, S2 = S1 – demanda ecológica.

Este saldo leva em consideração um percentual de 10% do valor total das disponibilidades para manutenção e sustento ecológicos, representado pela “demanda ecológica”. Quando S2 é positivo, além de abundância de água para demandas consuntivas, há também disponibilidade para manutenção ecológica; quando S2 for negativo, não há condições dessa manutenção, porém, pode ainda haver saldo positivo de água para a demanda consuntiva.

• S3 = Disponibilidade – demandas consuntivas + 50% do Retorno, ou S3 = S1 + 50% do Retorno.

Permite a análise dos déficits hídricos com um aproveitamento de 50% da diferença entre demanda e consumo (retorno), tendo em vista um maior controle de desperdício na relação demanda vs. consumo e no tratamento dos efluentes. O

Page 191: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

187

Retorno é composto por duas parcelas, uma referente ao processo de utilização da água e a outra decorrente de perdas e desperdícios. A primeira parcela não pode ser evitada e sua reutilização depende da qualidade da água retornada, enquanto a segunda parcela pode ser evitada ou minimizada, reduzindo ao máximo as perdas.

• S4 = Disponibilidade – demandas consuntivas – demanda ecológica + 50% do retorno, ou seja, S4 = S2 + 50% do retorno.

Este saldo indica as situações hídricas deficitárias levando em consideração um aproveitamento de 50% do retorno, mediante melhor gerenciamento do uso da água e preservação das condições ecológicas.

7.3 DADOS DAS DISPONIBILIDADES

7.3.1 Águas superficiais

Os números relativos às disponibilidades efetivas (atuais próprias) serão utilizados, diretamente, na realização do balanço hídrico, sendo os demais dados expostos para permitir a apreciação crítica dos saldos ou déficits nele apurados. O Quadro 83 adiante apresenta um resumo dos dados de disponibilidades de águas superficiais, por Unidade de Análise, resultantes dos estudos hidrológicos realizados.

Quadro 83 – Disponibilidades atuais próprias (efetivas) por Unidade de Análise.

O Quadro 84 abaixo apresenta uma estimativa do que seria a disponibilidade explorável adicional, correspondente à diferença entre as disponibilidades aproveitável (virtual) e atual (efetiva), e que representará uma parcela possível de mobilização mediante ampliação da infraestrutura hídrica, até o máximo permitido sem que se produzam efeitos indesejáveis de qualquer espécie.

Quadro 84 – Balanço das disponibilidades atuais.

Unidade de

Análise

Área (km 2)

Potencialidade (106m3/ano)

Disp. Aproveitável

(Virtual)* (106m3/ano)

Disp. Atuais Próprias (Efetiva)

(106m3/ano)

Explorável Adicional

Anual (106m3/ano)

Explorável Adicional

(%)

UA1 2.473,29 107,81 86,25 24,06 62,19 72,1% UA2 1.715,23 54,07 43,26 93,60 -50,34 -116,4% UA3 1.858,76 139,83 111,86 86,40 25,46 22,8% UA4 1.407,60 433,39 346,71 158,22 188,49 54,4% Total 7.454,88 735,10 588,08 362,28 225,80 38,40%

*Percentual de 80% da potencialidade de cada Unidade de Análise da bacia .

Unidade de Análise

Área (km 2)

Disp. Res. Anuais V<100000m3

(106m3)

Disp. Res. Interanuais V>100000m3

(106m3)

Disp. Atuais Próprias (Efetiva)

(106m3)

UA1 2.473,29 3,86 13,26 17,12

UA2 1.715,23 0,00 91,20 91,20

UA3 1.858,76 0,00 81,60 81,60

UA4 1.407,60 11,71 147,84 159,55

Total 7.454,88 15,58 333,90 349,48

Page 192: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

188

7.3.2 Águas subterrâneas

Com a mesma finalidade referida com relação às águas de superfície, é exposto no Quadro 85 um resumo das disponibilidades de águas subterrâneas e um sumário das disponibilidades efetivas atuais de águas de superfície e subterrâneas por Unidade de Análise.

Quadro 85 – Disponibilidades de água subterrânea. Disponibilidades de Águas Subterrâneas (hm 3/ano)

UA Virtual(*) Instalada Efetiva Explorável Adicional

UA1 7,07 1,84 0,31 6,76

UA2 4,83 1,42 0,24 4,59

UA3 5,91 5,57 0,93 4,98

UA4 71,82 40,75 39,64 32,18

Total 89,63 49,58 41,12 48,51 (*) Virtual = Potencialidade.

7.3.3 Resumo das disponibilidades

O Quadro 86 a seguir apresenta um sumário das disponibilidades efetivas atuais de águas de superfície e subterrâneas por Unidade de Análise.

Quadro 86 – Disponibilidades efetivas atuais. Unidade

de Análise

Disponibilidades Efetivas Atuais

Superficial (106m3/ano)

Subterrânea (106m3/ano)

Total (106m3/ano)

UA1 24,06 0,31 24,37

UA2 93,60 0,24 93,84

UA3 86,40 0,93 87,33

UA4 158,22 39,64 197,86

Total 362,28 41,12 403,4

7.4 RESULTADO DO BALANÇO HÍDRICO

A partir dos dados relativos aos termos do balanço, apresentados anteriormente, foram obtidos os saldos hídricos nas unidades de análise e no total da área objetivada, para o cenário atual. Nessa quantificação, foram contemplados todos os tipos de saldos conceituados, desde aquele resultante do simples cotejo entre disponibilidades e as demandas consuntivas (S1), até o que considera as variáveis relativas à demanda ecológica e ao retorno (S4). Os resultados obtidos estão expostos no Quadro 87.

Os resultados apresentados para os saldos do balanço hídrico indicaram valores positivos quando analisados na totalidade da bacia , sendo este comportamento semelhante ao encontrado no estudo do PERH/PE (1998).

Do ponto de vista de Unidade de Análise, a UA1 foi a que apresentou os menores valores de saldo, chegando a apresentar um mínimo de 0,11 x 106m³/ano, quando se considera a demanda ecológica.

Page 193: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

189

Apesar disso, o resultado em termos acumulado das Unidades de Análise 1 e 2 (a montante de Jucazinho) apresenta situações de saldo positivo altos, em função do superávit provocado pelo grande volume desse reservatório.Em média, os saldos da UA2 corresponde a 45,39% da bacia.

Como era de se esperar, o balanço hídrico a jusante de Jucazinho apresentou valores positivos, em função dos volumes dos reservatórios interanuais existentes na UA3 e UA4.

A UA3, onde está localizado o reservatório Carpina, apresentou saldos com valores menores que as UA2 e UA4, com mínimo para o S2 (43,23 x 106m³/ano) e máximo para o S3 (56,72 x 106m³/ano). Mesmo a UA3 apresentando características de clima e solo mais favoráveis para produção de maiores vazões naturais que a UA2, tal comportamento de menores saldos é justificado em função de sua maior demanda e menor disponibilidade efetiva (reservatório do Carpina), quando comparado com a UA2.

A UA4, com seus reservatórios interanuais (Tapacurá, Goitá e Várzea do Una), indicou valores positivos de saldo dentro da bacia , como por exemplo, um valor de 60,58 x 106m³/ano para o S3, que corresponde a 30,19% do saldo da bacia .

Os saldos encontrados na UA4 são menores que os valores apresentados pela união das UA1 e UA2. Duas considerações podem ser feitas a respeito desse fato, sendo elas: (1) apesar de a UA4 possuir uma disponibilidade efetiva maior que na soma das UA1 e 2, a demanda da primeira é 2,27 vezes maior que as duas UA do alto Capibaribe; (2) como foi visto anteriormente, no balanço das disponibilidades, o recursos hídricos superficiais aproveitáveis (virtual) nas UA 1 e 2 já estão próximas do máximo que se pode explorar da potencialidade, enquanto que na UA4, ainda possui um adicional explorável de 54,40% dessa unidade.

Page 194: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

190

Quadro 87 - Balanço hídrico para o cenário atual (2010).

Unidade de Análise

Disp. Efetiva total

(106m3/ano)

Demanda total

(106m3/ano)

Demanda ecológica

(106m3/ano)

Retorno (106m3/ano)

Saldos hídricos (10 6m³/ano)

S1 S2 S3 S4

UA1 24,37 21,82 2,44 5,35 2,55 0,11 5,23 2,79

UA2 93,84 18,21 9,38 4,97 75,63 66,25 78,12 68,73

UA3 87,33 35,37 8,73 9,52 51,96 43,23 56,72 47,99

UA4 197,86 164,08 19,79 53,59 33,78 14,00 60,58 40,79

Total 403,40 239,47 40,34 73,44 163,93 123,59 200,64 160,30

S1 = Disponibilidade efetiva - demanda consuntiva S2 = Disponibilidade efetiva - demanda consuntiva - demanda ecológica = S1 - demanda ecológica S3 = Disponibilidade efetiva - demanda consuntiva + 50% Retorno = S1 + 50% retorno S4 = Disponibilidade efetiva - demanda consuntiva - demanda ecológica + 50% retorno = S2 + 50% retorno

Page 195: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

191

8 INSTRUMENTOS DA POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS

Estão previstos pela política nacional de recursos hídricos – Lei N° 9.433/97 – os seguintes instrumentos:

• os planos de recursos hídricos;

• o enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água,

• a outorga de direito de uso de recursos hídricos;

• a cobrança pelo uso de recursos hídricos;

• a compensação a municípios;

• o sistema de informações sobre recursos hídricos.

A Política Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco – Lei N° 12.984/05 – considera como seus instrumentos todos os previstos pela Política Nacional, com exceção da compensação a municípios, e acrescenta ainda os seguintes instrumentos: a fiscalização do uso de recursos hídricos e o monitoramento dos recursos hídricos.

O Conselho Nacional de Recursos Hídricos, cumprindo seu papel de estabelecer diretrizes complementares à implantação dos instrumentos de gestão aprovou diversas Resoluções que tratam sobre os mesmos e são referência na gestão dos recursos hídricos do Brasil.

É importante observar que os instrumentos de gestão de recursos hídricos estão relacionados entre si, e é necessária a implementação integrada dos mesmos para que haja uma adequada gestão de recursos hídricos na bacia hidrográfica. A Figura 63 ilustra a relação entre os instrumentos previstos pela Política Nacional, que serão tratados a seguir.

O objetivo deste item é descrever o estágio atual de implementação destes instrumentos na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. A compensação a municípios não será abordada, uma vez que todos os dispositivos regulamentares foram vetados na Política Nacional e, não constitui instrumento da Política Estadual em Pernambuco. O sistema de informações em recursos hídricos, no estado de Pernambuco, foi concebido para contemplar as informações de abrangência em todo o Estado, não havendo um Sistema específico para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Page 196: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

192

Figura 63 – Interdependência e complementaridade dos instrumentos de gestão. Fonte: Pereira, 2003.

8.1 PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS

Os planos de recursos hídricos são o primeiro instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos (art. 5º, I), caracterizando-os como ferramentas essenciais à gestão dos recursos hídricos. Quanto à extensão geográfica, o art. 8º da Lei No 9.433/97 estabelece que os planos de recursos hídricos serão elaborados por bacia hidrográfica, por Estado e para o país.

O conteúdo mínimo dos planos de recursos hídricos, conforme o art. 7º da citada Lei Federal, é o seguinte:

I - diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos; II - análise de alternativas de crescimento demográfico, de evolução de atividades produtivas e de modificações dos padrões de ocupação do solo; III - balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos recursos hídricos, em quantidade e qualidade, com identificação de conflitos potenciais; IV - metas de racionalização de uso, aumento da quantidade e melhoria da qualidade dos recursos hídricos disponíveis; V - medidas a serem tomadas, programas a serem desenvolvidos e projetos a serem implantados, para o atendimento das metas previstas; VI - prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos; VII - diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso dos recursos hídricos; IX - propostas para a criação de áreas sujeitas à restrição de uso, com vistas à proteção dos recursos hídricos.

A Lei Estadual N° 12.984/05 praticamente não difere da Lei Federal quanto aos conteúdos mínimos dos planos de recursos hídricos. A Lei Federal No 9.433/97

Page 197: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

193

definiu os conteúdos mínimos para os planos de recursos hídricos, independente de sua abrangência.

Ressaltem-se, entre os conteúdos dos planos de recursos hídricos (art. 7º, VIII), as prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos, através das quais será direcionada a utilização prioritária de água na bacia, estado ou país, com impactos socioeconômicos no desenvolvimento da respectiva região. O art. 13 da Lei Federal respalda esse aspecto, condicionando toda outorga de direito de uso da água às prioridades estabelecidas nos planos de recursos hídricos.

Os planos de recursos hídricos já elaborados, que contemplam a área da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, estão relacionados no Quadro 88 a seguir, com as respectivas datas de elaboração. Excetuando-se o plano nacional de recursos hídricos, elaborado pela secretaria nacional de recursos hídricos do ministério do meio ambiente, os demais planos citados no Quadro 88 foram elaborados pelo órgão gestor de recursos hídricos do estado de Pernambuco.

Quadro 88 - Planos de recursos hídricos existentes na área da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Documento Conclusão Abrangência do plano

Plano Nacional de Recursos Hídricos 2006 Brasil

Plano Estadual de Recursos Hídricos do estado de Pernambuco – PERH/PE

1998 PE

Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Capibaribe

2001 Bacia hidrográfica do rio Capibaribe

Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da RMR, zona da mata e agreste pernambucano – PARH

2005

Bacias dos rios Goiana, Capibaribe, Ipojuca, Una, Sirinhaém, Mundaú, Ipanema, GI-1 e GL1 a 6

Vale salientar que a Lei Federal N° 9.433/97 e a Le i Estadual N° 12.984/05, definem como competência dos comitês de bacia hidrográfica a aprovação dos respectivos planos de bacia, bem como o acompanhamento de sua execução. Após a instalação do comitê da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, em março de 2007, a secretaria de recursos hídricosenvidou esforços para cumprir tal dispositivo legal, submetendo um resumo executivo do Plano Diretor de Recursos Hídricos à apreciação do Comitê da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Porém não houve a formalização da aprovação do referido plano pelo respectivo comitê.

Portanto, a rigor, o Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Capibaribe não pode ser considerado como um plano de recursos hídricos na forma da Lei Federal No 9.433/97, pois foi realizado sem a participação do comitê da bacia , que ainda não havia sido instalado, embora tenham sido realizados eventos de mobilização social com os atores locais. É necessário que haja a validação do plano da bacia pelo respectivo comitê.

O PARH é um plano cuja área de abrangência compreende todas as bacias hidrográficas de Pernambuco que drenam para o oceano Atlântico, incluindo a bacia hidrográfica do rio Capibaribe, e também os grupos de pequenos rios litorâneos (GL-1 a GL-6), além da bacia do rio Ipanema e do Grupo de Pequenos rios Interioranos

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(GI-1). Apesar de ter sido apresentado aos comitês de bacia durante a sua elaboração, não foi submetido a sua aprovação.

8.2 ENQUADRAMENTO DOS CORPOS DE ÁGUA EM CLASSES DE USO

O enquadramento é a definição das metas de qualidade da água a serem alcançadas nos corpos de água de uma bacia hidrográfica. Trata-se de um instrumento de planejamento e já vigorava no país antes da aprovação da Política Nacional de Recursos Hídricos, baseado em Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, Resolução N° 20/86, revogad a pela Resolução N° 357/05. Portanto, o enquadramento envolve a gestão ambiental e a gestão de recursos hídricos e sua implementação deve ser feita a partir da articulação entre os respectivos sistemas, Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SINGREH e o Sistema Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA.

Com a aprovação da Lei Federal No 9.433/97, que tem como um de seus fundamentos a gestão participativa e descentralizada, o enquadramento passa a levar em conta a vontade dos atores participantes do processo de gestão dos recursos hídricos da bacia . Conforme a Política Nacional (art. 44, XI, a) e a Política Estadual de Pernambuco, (art. 55, XI, a e art. 47, VI) a proposta do enquadramento deve ser feita pela Agência de bacia e encaminhada ao Comitê de bacia para sua aprovação e, após, homologada pelo respectivo Conselho de Recursos Hídricos.

Entretanto, na ausência da agência de bacia a Lei Estadual No 12.984/05 (art. 48, XIII) prevê como atribuição do órgão gestor a elaboração de proposta de enquadramento dos corpos de água em classes de uso preponderante em conjunto com o órgão ambiental para aprovação do comitê da bacia , enfatizando a necessidade de integração entre os dois sistemas.

As classes de corpos de água para o enquadramento foram definidas pela Resolução CONAMA N° 357/05. Os corpos de água devem ser enquadrados de acordo com a qualidade da água necessária para os usos da água desejados mais restritivos. Nas bacias em que a condição atual de qualidade dos corpos de água esteja em desconformidade com os usos preponderantes pretendidos, deverão ser estabelecidas metas para efetivação dos respectivos enquadramentos. A referida Resolução também prevê que, enquanto não forem aprovados os respectivos enquadramentos, as águas doces serão consideradas classe 2 e as águas salinas e salobras, classe 1, exceto se a condições atuais forem melhores.

O Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH aprovou norma específica sobre o enquadramento – Resolução CNRH N° 12/00 - r evisada recentemente e estando em vigência a Resolução CNRH N° 91/08, que dispõe sobre os procedimentos de enquadramento de águas superficiais e subterrâneas. Conforme a referida Resolução, a proposta de enquadramento deverá ser desenvolvida em conformidade com o Plano de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica, preferencialmente durante a sua elaboração, devendo conter: diagnóstico, prognóstico, propostas de metas relativas às alternativas de enquadramento e programa para efetivação. Também foi estabelecido nesta Resolução que o processo de elaboração da proposta de enquadramento deve ser realizado com

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ampla participação da comunidade da bacia hidrográfica, por meio da realização de consultas públicas, encontros técnicos, oficinas de trabalho e outros.

A bacia hidrográfica do rio Capibaribe não possui, atualmente, proposta de enquadramento dos corpos de água em classes de usos preponderantes, uma vez que não existe Agência de bacia e ainda não houve articulação entre o órgão gestor de recursos hídricos e o órgão ambiental para elaboração da proposta de enquadramento. Dessa forma, de acordo com a legislação vigente, os corpos de água doce da bacia estão enquadrados na classe 2.

8.3 OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS

A outorga é um instrumento de controle do uso dos recursos hídricos, através do qual o Poder Público emite uma autorização ou concessão para uso dos recursos hídricos por terceiros, uma vez que a Constituição Federal determinou que as águas são de domínio público no Brasil.

As autoridades competentes para emissão das outorgas são a Agência Nacional de Águas – ANA, em águas de domínio da União, e a Secretaria de Recursos Hídricos de Pernambuco – SRH/PE, em águas de domínio do estado de Pernambuco. Ressalta-se que existem reservatórios de domínio da União de importância estratégica para a bacia hidrográfica do rio Capibaribe, tais como: Antônio Gouveia Neto (Jucazinho), Tapacurá, Carpina, Goitá.

A Lei Federal N° 9.433/97 (art.12) estabelece os us os sujeitos à outorga de direito de uso da água:

“I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo; II - extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo; III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final; IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos; V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água.”

O Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH aprovou norma específica sobre a outorga – Resolução CNRH N° 16/01 - que est abelece critérios gerais para outorga de direito de uso de recursos hídricos, que é referência para os órgãos gestores de recursos hídricos. A referida Resolução introduz a outorga preventiva de uso de recursos hídricos para as autoridades outorgantes, que não confere o direito de uso, mas se destina a reservar uma vazão passível de outorga.

Em relação aos usos sujeitos à outorga, a Lei Estadual N° 12.984/05 também não difere da Lei Federal nem acrescenta detalhes. No estado de Pernambuco não há regulamentação da lei sobre a outorga de direito de uso de recursos hídricos. Registre-se, porém as Resoluções do Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CRH, que respaldam tecnicamente a análise dos processos de outorga de águas subterrâneas: Resolução CRH N° 04/03, que estabelec e o Mapa de Zoneamento Explotável da Cidade do Recife e a Resolução CRH N° 01/09, que dispõe sobre a

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exigência de teste de bombeamento. Vale ressaltar que a outorga para lançamento de efluentes ainda não foi implantada para águas de domínio do estado de Pernambuco.

Existem apenas 05 outorgas emitidas pela ANA na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, sendo 04 no reservatório Jucazinho – 01 para abastecimento público e 03 para aquicultura, das quais uma trata-se de outorga preventiva – e 01 no reservatório Carpina, para abastecimento público. O Quadro 89 apresenta as informações relativas as outorgas emitidas pela ANA na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. As outorgas destinadas à aquicultura tratam-se de empreendimentos para piscicultura em tanques-rede, cujas áreas ocupadas pelos tanques-rede no espelho da água também encontram-se no Quadro 89. Vale salientar que o prazo de vigência de todas as outorgas para aquicultura encontra-se expirado.

Quadro 89 – Outorgas emitidas pela ANA na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Titular Manancial Área do espelho

da água ocupada (ha)

Vazão de captação

(L/s)

Resolução N°

Vigência da outorga

(anos)

José Geraldo da Mota Barbosa –

DNOCS

Reservatório Jucazinho

1,0 - 125, de

08/03/04 3

COMPESA Reservatório

Jucazinho - 390

420, de 04/08/04

18

COMPESA Reservatório Carpina

- 70 435, de 26/10/07

20

Jucazinho Aquicultura Ltda.

Reservatório Jucazinho 0,66 -

195, de 02/05/06 5

Jucazinho Aquicultura Ltda.(*)

Reservatório Jucazinho 5,76 -

203, de 02/05/06 3

(*) Outorga preventiva. Fonte: Resoluções de Outorga da ANA.

As outorgas emitidas pela SRH/PE na bacia hidrográfica do rio Capibaribe e atualmente em vigência totalizam 1.189, sendo 70 para águas superficiais e 1.119 para águas subterrâneas. Os dados disponibilizados pela SRH/PE referem-se ao período do início da implantação da outorga no Estado, em 1998 até o mês de setembro/2008 para outorgas de águas superficiais e julho/2008 para outorgas de águas subterrâneas. O Quadro 90 apresenta a distribuição das outorgas na bacia, por Unidade de Análise, ilustrado pela Figura 64 verificando-se que o maior número de usuários outorgados situa-se na UA4.

Quadro 90 - Número de outorgas em vigência na bacia hidrográfica do rio Capibaribe em águas de domínio de Pernambuco.

UA N° outorgas de águas superficiais

N° outorgas de águas subterrâneas Total

I 15 0 15

II 8 2 10

III 2 0 2

IV 45 1117 1162

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Quadro 90 - Número de outorgas em vigência na bacia hidrográfica do rio Capibaribe em águas de domínio de Pernambuco.

UA N° outorgas de águas superficiais

N° outorgas de águas subterrâneas Total

TOTAL 70 1119 1189

A Figura 65 apresenta a localização de cada um dos pontos outorgados na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, plotados de acordo com as coordenadas geográficas disponíveis no cadastro de outorga da SRH/PE e Resoluções da ANA. Verifica-se que 02 pontos de águas superficiais, embora identificados como pertencentes à bacia hidrográfica do rio Capibaribe no cadastro da SRH, situam-se em bacias vizinhas. Por esta razão estes pontos foram desconsiderados na análise das outorgas deste texto.

Continuação

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198

Figura 64 – Distribuição espacial das outorgas em águas de domínio de Pernambuco na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

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Figura 65 – Localização dos pontos outorgados na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

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Analisando-se sob a ótica das vazões outorgadas, apresentadas no Quadro 91, verifica-se também uma concentração de valores outorgados na UA4 em relação as demais UAs, refletindo a localização do número de usuários outorgados apresentada no quadro anterior. Esta situação é perfeitamente compreensível já que as disponibilidades hídricas são maiores na UA4, tanto de águas superficiais quanto subterrâneas, além da proximidade com a região metropolitana do Recife que facilita o acesso as informações e aos órgãos - gestor de recursos hídricos e ambiental - para solicitação da outorga, bem como a fiscalização dos usuários.

Na UA4, no baixo curso do Capibaribe, é a única região da bacia que possui uma boa vocação hidrogeológica, na qual situam-se parte das bacias sedimentares Pernambuco-Paraíba e do Cabo, o que justifica a disparidade entre os números de outorgas emitidas na UA4 e demais UAs. Aí estão presentes os aquíferos Beberibe, Cabo e Boa Viagem, este último que tanto recobre o aquífero Beberibe como o Cabo ou diretamente o embasamento cristalino.

Quadro 91 – Vazões das outorgas na bacia hidrográfica do rio Capibaribe em águas de domínio de Pernambuco.

UA Outorgas de águas superficiais (m³/dia)

Outorgas de águas subterrâneas (m³/dia)

Total (m³/dia)

I 17.706,51 0 17.706,51

II 5.012,40 33,00 5.045,40

III 125,00 0 125,00

IV 319.475,82 52.994,86 372.470,68

TOTAL 342.319,73 53.027,86 395.347,59

Análise das outorgas de águas superficiais

Considerando a finalidade de uso da água, verifica-se que o maior número de usuários outorgados de águas superficiais utilizam a água para o a irrigação (42%). Em segundo lugar temos o abastecimento público (40%) e logo a seguir o uso para abastecimento industrial (11%), conforme ilustra a Figura 66.

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Figura 66 – Número de outorgas emitidas de águas superficiais na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, por finalidade de uso da água.

Existem 20 outorgas emitidas para captação de água superficial para abastecimento público, cujo titular é a COMPESA, 06 para Prefeituras Municipais (Jataúba, Brejo da Madre de Deus, Santa Maria do Cambucá, Pombos e Vitória de Santo Antão) e 01 para a SEPLAG/PROMATA.

Quanto aos titulares de outorga de águas superficiais destinadas à irrigação, que totalizam 31, o maior usuário em número de outorgas (22) e em vazão outorgada é a Usina Petribu, captando em riachos, açudes e no rio Capibaribe. A Usina São José também se destaca como detentora de 04 outorgas para irrigação, com vazões expressivas. Os demais titulares de outorga para irrigação, são usuários isolados, situados nos municípios de Brejo da Madre de Deus, Carpina, Paudalho e Vitória de Santo Antão, dentre os quais a maior captação é realizada no rio Capibaribe no município de Carpina.

O maior usuário outorgado para o atendimento das atividades industriais a Usina Petribu. Vale destacar também as outorgas existentes (5) em Toritama, para atendimento as lavanderia, todas com captações no rio Capibaribe.

Ainda existem usuários outorgados para abastecimento comercial (2), pecuária (1) e piscicultura (1). Não há registro de outorgas para geração de energia hidrelétrica.

A SRH/PE adota, em todo o estado de Pernambuco, os seguintes critérios de isenção de outorga: para captação de águas superficiais, valores de até 0,5L/s e para construção de barramentos em cursos de água intermitentes, capacidade de acumulação de até 200.000m3. Embora não haja formalização legal destes critérios, eles integram o material de divulgação da SRH sobre outorga. Verifica-se a existência de 22 usuários de águas superficiais cadastrados pela SRH/PE isentos de outorga, sendo apenas 01 para construção de obra hidráulica. Dentre os usuários

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isentos de outorga para captação, 09 são para abastecimento industrial, 06 para abastecimento animal, 04 para irrigação, 01 para piscicultura e 01 para abastecimento humano.

Análise das outorgas de águas subterrâneas

As outorgas emitidas de águas subterrâneas concentram-se praticamente todas na UA4, excetuando-se 02 outorgas na UA2, sendo uma para comercialização de água potável, no município de Vertentes, e outra para envase de água purificada adicionada de sais, no município de Taquaritinga do Norte. A Figura 67 apresenta a distribuição das outorgas de águas de águas subterrâneas por finalidade de uso da água, na qual o percentual indica o número de outorgas em relação ao total.

Entre os titulares de outorgas para captação de águas subterrâneas na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, destacam-se os usuários para abastecimento condominial compreendendo 59% (655) dos usuários outorgados. É importante observar, na distribuição temporal dos requerimentos das outorgas para os condomínios que há uma visível concentração logo no início da implantação da outorga, havendo 67 outorgas em 1998 e 202 outorgas em 1999, totalizando 269, ou seja, 41% dos requerimentos já outorgados foram encaminhados nos primeiros dezoito meses de funcionamento do sistema de outorga no Estado, uma vez que o início ocorreu em julho do ano de 1998.

A demanda de águas subterrâneas para o abastecimento condominial, embora tenha diminuído o número de pleitos recebidos em relação ao período inicial, permanece até hoje e a maioria das outorgas emitidas vem sendo renovada pelos titulares. Na realidade os números refletem a corrida que houve à perfuração de poços por particulares durante a estiagem de 1998/99, quando os mananciais superficiais não conseguiram atender as demandas da RMR e instalou-se um racionamento severo que fez com que a população buscasse nas águas subterrâneas uma alternativa de abastecimento.

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Figura 67 – Número de outorgas emitidas de águas subterrâneas na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, por finalidade de uso da água.

Em segundo lugar, encontra-se o abastecimento comercial (18%) com um total de 199 outorgas, que engloba o atendimento a estabelecimentos comerciais, tais como escritórios, lojas, postos de combustível, restaurantes, shopping centers e outros. A seguir temos o abastecimento industrial com (9%), totalizando 98 outorgas.

Em menor proporção verificam-se outros usos, cujo número de outorga está indicado entre parênteses, nessa ordem: abastecimento hospitalar (42), comercialização de água potável (39), abastecimento humano (38) e abastecimento hoteleiro (28).

Analisando sob a ótica dos maiores usuários de águas subterrâneas outorgados na bacia, em termos de volume de água, temos os maiores volumes outorgados para o abastecimento condominial, em consequência do grande número de outorgas existentes, já que o valor outorgado individual em geral não é tão expressivo, sendo função, principalmente, do número de apartamentos.

O abastecimento industrial, apesar de estar em terceiro lugar em número de outorgas, responsável por apenas 9% das outorgas emitidas de águas subterrâneas, em termos de volume diário outorgado corresponde a 20,4% das outorgas emitidas.

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O abastecimento comercial, considerando a vazão total outorgada, é a terceira finalidade de uso da água, correspondendo a 12,6% do total, evidenciando que esses usuários apesar de mais numerosos que o abastecimento industrial, por exemplo, possuem vazões outorgadas menores.

A comercialização de água potável também possui usuários com valores de vazões outorgadas significativos, mas no conjunto total de usuários corresponde a 8,6% das vazões outorgadas.

Embora o número total de outorgas emitidas, nem o volume total outorgado para o abastecimento público, no cômputo geral, sejam tão expressivos em relação aos demais, salienta-se que os maiores valores de vazão em outorgas emitidas são para o abastecimento público, de titularidade da COMPESA, para 03 poços que possuem outorgados, respectivamente: 1589m3/dia, 1520m3/dia e 1200m3/dia.

A outorga de direito de uso de recursos hídricos ainda é um instrumento relativamente novo para a sociedade, existindo um grande número de usuários de recursos hídricos ainda não regularizados perante os órgãos gestores de recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Apesar de ser um importante instrumento de controle do uso da água, sua eficácia está condicionada à realização de campanhas de regularização de usuários e uma fiscalização eficiente do uso dos recursos hídricos, com aplicação de sanções aos infratores.

8.4 COBRANÇA PELO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS

A água é reconhecida como um bem econômico, a partir dos fundamentos da Lei Federal N° 9.433/97. A cobrança pelo uso dos recurs os hídricos visa dar ao usuário uma indicação de seu real valor e incentivar a racionalização do uso da água, bem como obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos. Portanto, a viabilidade técnica e econômica da cobrança permitirá o aporte de recursos para implementação do plano de investimentos aprovado para a bacia hidrográfica.

Entre outros aspectos, a Lei Federal N° 9.433/97 de termina que: são passíveis de cobrança todos os usos de recursos hídricos sujeitos à outorga, porém na fixação dos valores a serem cobrados deve ser observado o volume efetivamente retirado ou lançado. A aplicação dos recursos arrecadados com a cobrança deverá ocorrer prioritariamente na bacia hidrográfica em que os recursos forem gerados, podendo também custear despesas administrativas de gestão dos recursos hídricos, limitados a 7,5% do total arrecadado.

Compete aos comitês de bacias hidrográficas estabelecer os mecanismos de cobrança, e sugerir os valores a serem cobrados. O acompanhamento da administração financeira dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso dos recursos hídricos cabe a respectiva Agência de bacia, que também poderá receber a delegação para efetuar a cobrança.

Vale ressaltar que a Lei Federal N° 9.433/97 condic iona a criação de uma Agência de bacia à viabilidade financeira assegurada pela cobrança do uso dos recursos hídricos.

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A Resolução CNRH N° 48/05 estabelece critérios gera is para cobrança pelo uso dos recursos hídricos e define condicionantes para sua implantação, entre eles: a aprovação dos valores considerados insignificantes pelo respectivo Conselho de Recursos Hídricos; regularização de usuários sujeitos à outorga; existência de plano de investimentos para a bacia devidamente aprovado e a implantação da respectiva Agência de bacia ou entidade delegatária. Dessa forma, fica clara a importância de um sistema de outorga eficiente e da atuação do comitê de bacia para a implantação da cobrança pelo uso da água em uma bacia hidrográfica.

A Política Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco - Lei N° 12.984/05 - está em conformidade com a Política Nacional em todos os aspectos da cobrança pelo uso da água já citados. Porém, a Lei Estadual prevê a regulamentação da cobrança por lei específica, o que ainda não ocorreu. Portanto, a implantação da cobrança em águas de domínio do estado de Pernambuco está condicionada a sua regulamentação. É importante registrar que no ano de 2006 foi elaborada uma minuta de projeto de lei sobre a cobrança pelo uso dos recursos hídricos pela Câmara Técnica de Cobrança – CTCOB do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, apresentada e discutida na plenária do Conselho. Entretanto não houve deliberação sobre o encaminhamento do referido projeto de lei, que não tornou a ser objeto de pauta da reunião do CRH, desde então.

A Lei N° 12.984/05 determina que as receitas advind as da cobrança pelo uso dos recursos hídricos constituirão receita do Fundo Estadual de Recursos Hídricos – FEHIDRO, cujos recursos financeiros são movimentados na conta única do estado. Também define que os recursos deverão ser aplicados, prioritariamente, na região ou bacia hidrográfica em que forem arrecadados, podendo ser aplicado até 30% deste valor em outras bacias, a critério do CRH e mediante aprovação do respectivo comitê de bacia.

O estado de Pernambuco possui uma lei específica sobre águas subterrâneas - Lei Estadual N° 11.427/97, dispõe sobre a conservação e a proteção das águas subterrâneas no estado de Pernambuco e dá outras providências – e sua regulamentação - Decreto N° 20.423/98 – isenta de c obrança pelo uso da água os usuários de águas subterrâneas para uso residencial urbano ou rural. Como na bacia hidrográfica do rio Capibaribe o uso das águas subterrâneas não é expressivo, devido à pequena extensão de áreas com boa vocação hidrogeológica, esse aspecto não será significativo para a bacia.

Diante do exposto, verifica-se que o estado de Pernambuco ainda não implementou a cobrança pelo uso dos recursos hídricos nas águas de seu domínio, uma vez que ainda não foram cumpridos alguns pontos fundamentais, tais como: a regulamentação da lei, a regularização/cadastramento de usuários e a aprovação dos planos de investimento pelos respectivos comitês de bacias.

O comitê da bacia hidrográfica do rio Capibaribe foi instalado no ano de 2007 e ainda não houve a aprovação de um plano de investimentos pelo comitê da bacia.

Conforme relatado no item referente á outorga de direito de uso de recursos hídricos, existem importantes corpos de água de domínio da União na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, portanto a arrecadação de recursos nesta bacia

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depende também da implantação da cobrança pelo uso das águas de domínio da União.

8.5 FISCALIZAÇÃO DO USO DE RECURSOS HÍDRICOS

A fiscalização do uso de recursos hídricos foi incluída entre os instrumentos da Política Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco pela Lei N° 12.984/05.

A implantação efetiva da fiscalização em Pernambuco ocorreu no ano de 2001, com o início das atividades da equipe de fiscalização. A fiscalização foi implantada para dar suporte ao setor de outorga, supervisionando o cumprimento das condições estabelecidas nos atos de outorga pelos usuários outorgados e identificando usuários irregulares, bem como visando o atendimento à denúncias.

O Manual de Fiscalização de Recursos Hídricos, elaborado pela secretaria de recursos hídricose aprovado pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos através da Resolução N° 01/2000, define os procedimentos de fiscalização, procedimentos administrativos das autuações e atendimento às denúncias. Este manual foi alterado pelas Resoluções N° 03/2003 e N° 05/2007. O manual de fiscalização estabelece como instrumentos de fiscalização: o relatório de vistoria, o auto de intimação, o auto de constatação, o auto de infração com penalidade de advertência por escrito, o auto de infração com penalidade de multa, o embargo provisório e o embargo definitivo.

A fiscalização preventiva e corretiva é um dos instrumentos mais importantes para o gerenciamento dos recursos hídricos. É comum o usuário ter interesse em se regularizar, mas desconhecer os procedimentos necessários à sua regularização perante os órgãos competentes, daí a importância da fiscalização educativa. Em relação aos usuários regularizados, é essencial a adequada supervisão das condições de uso dos recursos hídricos. Caso contrário, a emissão do ato de outorga torna-se meramente burocrático, sem cumprir seu real objetivo.

De acordo com dados fornecidos pela Secretaria de Recursos Hídricos, são apresentados no Quadro 92, a seguir, os dados relativos à fiscalização de recursos hídricos em todo estado de Pernambuco. A quase totalidade desses números refere-se à fiscalização de mananciais de águas subterrâneas, uma vez que havia um uso completamente desordenado dos aquíferos até a implantação da fiscalização.

Quadro 92 – Número de vistorias realizadas e autos emitidos em Pernambuco. ANO 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Vistorias 566 413 179 338 419 420 407 400 204 Total de Autos 541 452 191 237 161 131 185 275 349

A equipe de fiscalização da SRH também realiza o acompanhamento dos testes de vazão escalonado e contínuo, para os poços submetidos a esta exigência, bem como a cimentação de poços.

Os dados relativos à fiscalização de recursos hídricos não estavam disponíveis por bacia hidrográfica, não sendo possível quantificar exatamente o número de vistorias e autos realizados na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

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A fiscalização das águas subterrâneas na região metropolitana do Recife, onde está incluída parte da bacia hidrográfica do rio Capibaribe, tornou-se especialmente importante a partir da definição do mapa de zoneamento explotável dos aquíferos da cidade do Recife, resultado do estudo hidrogeológico da região metropolitana do Recife – projeto HIDROREC, (Costa et al, 1998). O mapa proposto pelo Projeto HIDROREC é composto por seis áreas de restrição (A, B, C, D, E e F), destacando-se uma área de restrição total à captação de águas subterrâneas, denominada Zona A, situado no bairro de Boa Viagem.

O referido mapa foi aprovado pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos no ano de 2000 - Resolução CRH N° 04/2000. Em 2002 foi rea lizada a atualização do estudo, com a redefinição das Zonas de Explotação. Como consequência, foi aprovada a Resolução CRH N° 04/2003, contendo o map a atualmente em vigência, que constitui-se em um importante instrumento de gerenciamento das águas subterrâneas, uma vez que os pleitos de outorga são avaliados considerando o limite estabelecido para cada área de restrição.

Cabe destacar o importante papel da fiscalização, para supervisionar o cumprimento das condições estabelecidas nos atos de outorga, bem como a identificação de usuários irregulares em zonas de restrição.

Destacam-se, a seguir, algumas campanhas de fiscalização de uso de recursos hídricos realizadas na bacia hidrográfica do rio Capibaribe:

- Campanha de fiscalização de águas subterrâneas na área restritiva à perfuração de poços tubulares - zona A, realizada em 2004/2005, vistoriando 337 poços tubulares;

- Campanha de fiscalização de usuários de águas superficiais integrada com o setor de outorga, voltada para a regularização de irrigantes, realizada em conjunto com outras bacias hidrográficas em 2006;

- Campanha Poço Legal realizada no ano de 2008, com instalação de 268 hidrômetros em poços situados na região metropolitana do Recife, na zona A.

8.6 MONITORAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS

O monitoramento dos recursos hídricos, como a fiscalização, também foi incluído entre os instrumentos da Política Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco pela Lei N° 12.984/05.

A secretaria de recursos hídricos realiza o acompanhamento dos aspectos quantitativos e qualitativos da água, através do monitoramento dos níveis e volumes de água acumulados nos açudes, vazões em cursos de água e monitoramento de parâmetros de qualidade de água em rios e reservatórios, servindo de suporte para as ações de gerenciamento dos recursos hídricos no estado.

8.6.1 Monitoramento quantitativo

O monitoramento dos rios e reservatórios é realizado através de convênio entre a SRH e o Serviço Geológico do Brasil / Companhia de Pesquisa de Recursos

Page 212: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

208

Minerais – CPRM. No âmbito deste convênio a CPRM instala, opera e realiza a manutenção das estações linimétricas e fluviométricas em rios e reservatórios. Atualmente estão em operação em todo o estado 131 estações linimétricas em reservatórios e 26 estações fluviométricas em cursos de água.

A seguir são apresentados os dados de monitoramento quantitativo relativo à bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

− Reservatórios

O Quadro 93 apresentado a seguir, relaciona as informações sobre o monitoramento dos reservatórios na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, identificando os reservatórios monitorados, o período de monitoramento, bem como a frequência de registro dos dados, que pode ser diária, semanal ou quinzenal. Alguns reservatórios, de maior interesse para o estado (Jucazinho, Tapacurá, Várzea do Una e Engenho Gercino Pontes), são equipados com Plataformas de Coleta de Dados – PCD’s, permitindo um monitoramento mais detalhado.

Quadro 93 – Monitoramento quantitativo dos reservatórios na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Reservatórios Curso d'Água Localidade Município

Monitoramento

Nome Cap.

Máxima (m³)

Início Fim Frequência

Carpina 270.000.000 Capibaribe Lagoa do Carro Carpina 1992 2010 D

Tapacurá 94.200.000 Tapacurá São Lourenço da

Mata São Lourenço

da Mata 1978 2010 D

Goitá 52.900.000 Goitá Paudalho/

S.Lourenço da Mata

Paudalho/ S.Lourenço

Mata 1993 2010 D

Poço Fundo 27.750.000 Capibaribe Povoado Poço Fundo

Santa Cruz do Capibaribe

1995 2009 S

Engenho Gercino Pontes

13.600.000 Tabocas Sitio Bilhar Caruaru 1994 2010 D

Oitis 3.020.159 Laranjeiras Oitis Brejo da Madre

de Deus 2004 2009 S

Santa Luzia 1.540.263 - - Carpina - - -

Matriz da Luz 1.250.000 Muribara Matriz da Luz São Lourenço da Mata

2004 2009 S

Lagoa do Porco

1.036.200 - - Surubim - - -

Jataúba 935.320 Rch. Jataúba Sitio Luzia Jataúba - - -

Caiaí 767.610 - - Santa Maria do Cambucá

- - -

Para 727.260 - - Santa Cruz do

Capibaribe - - -

Malembar 593.240 - - Surubim - - - Campo Grande

506.625 - - Carpina - - -

Riacho 10 Novembro

472.700 - - Carpina - - -

Jundaí 444.310 - - Jataúba - - - Vertente do

Heraclio 365.700 Orondongo e

Bengala - Casinhas - - -

Page 213: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

209

Quadro 93 – Monitoramento quantitativo dos reservatórios na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Reservatórios Curso d'Água Localidade Município

Monitoramento

Nome Cap.

Máxima (m³)

Início Fim Frequência

Pinhões 81.978 - Pinhões

Riacho das Almas - - -

Riacho Doce 1.246.827 Rch. Doce Sitio Rch. Doce Taquaritinga do Norte

- - -

Várzea do Una

11.568.010 São Lourenço da Mata

São Lourenço da Mata

1993 2010 D

Jucazinho 327.035.818 Capibaribe - Surubim/Cumaru 2000 2010 D Cursai 13.000.000 Cursai Paudalho Paudalho 2000 2009 S

Engenho Gercino Pontes (PCD)

13.600.000 Tabocas Sitio Billiar Caruaru 2000 2003 -

Jucazinho (PCD)

327.036.000 Capibaribe - Surubim/Cumaru 2000 2003 -

Tapacurá (PCD)

94.200.000 Tapacurá São Lourenço da Mata

São Lourenço da Mata

2000 2004 -

Várzea do Una (PCD) 11.568.000 -

São Lourenço da Mata

São Lourenço da Mata 2000 2003 -

Machado 1.597.000 Rch. Brejo da M. de

Deus Machado Brejo da Madre

de Deus 2001 2009 S

Muquém/ Passagem

do To 431.810

Contra Acude Muquém Jataúba - - -

Mateus Vieira

2.752.200 Rch. da Bica Vila da Bica Taquaritinga do Norte

2006 2009 S/Q

Camila 1.300.000 Rch.

Cajueiro Proje.

Engenho Camila Paudalho - - -

Reservatório Vitoria 6.717.440 Natuba Natuba

Vitória de Santo Antão - - -

Mocotó 757.747 Natuba Mocotó Vitória de Santo Antão

- - -

Brejinho 1.802.210 Rch. Natuba Natuba Vitória de Santo Antão

- - -

Sitio Piaça 1.167.924 - Serra dos Ventos Belo Jardim - - -

Canguengo 595.350 - Sitio Caguengo João Alfredo - - -

Araçá 1.786.244 Rch. da Mina Cova da Ona Camaragibe - - -

Oitis 3.020.159 Laranjeiras Sitio Oitis Projetada

Jataúba - - -

D – diário; S – semanal; Q – quinzenal.

A secretaria de recursos hídricosrecebe os dados relativos aos níveis dos reservatórios semanalmente da CPRM e, através das respectivas cota-área-volume dos reservatórios, obtém os volumes armazenados nos reservatórios. Estas informações são disponibilizadas no sítio eletrônico da SRH.

− Cursos de água

O monitoramento fluviométrico em cursos de água realizado pela SRH, através da CPRM, é recente, tendo iniciado em 2008. O Quadro 94, apresentado a seguir, relaciona as estações fluviométricas instaladas e em operação na bacia hidrográfica

Continuação

Page 214: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

210

do rio Capibaribe, no âmbito do convênio SRH/PE/CPRM. Conforme informações do setor de Monitoramento da SRH, apenas são disponíveis dados de nível d’água para as estações, uma vez que as curvas-chave das estações ainda não foram ajustadas.

Quadro 94 - Estações fluviométricas operadas pela SRH/PE na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Estação Curso d’água

Brennand Capibaribe

Castelo Capibaribe

Natuba Natuba

Ponte Dois Leões Tapacurá

Ponte PE-50 Cotunguba

Ponte Severino Ramos Capibaribe

Ponte Usina Petribu Capibaribe

Sítio Coités Cotunguba

Valdemar Lima Capibaribe - Controle de cheias

Além do monitoramento quantitativo convencional dos cursos de água e reservatórios, a SRH realiza um monitoramento específico para o controle de cheias em 30 estações em todo o Estado, denominado Operação Inverno. O Quadro 95, apresentado a seguir, relaciona as estações de monitoramento na bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Nestas estações as cotas do nível d’água são acompanhadas diariamente em períodos críticos, a fim de viabilizar ações de emergência em tempo hábil.

Quadro 95 – Estações de monitoramento para controle de cheias na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Estação Curso d’água Operador

Reservatório Goitá Goitá ANA

Reservatório Tapacurá Tapacurá ANA

Reservatório Carpina Capibaribe SRH/PE

Reservatório Jucazinho Capibaribe SRH/PE

Brennand Capibaribe SRH/PE

Castelo Capibaribe SRH/PE

Engenho Canavieiras Goitá ANA

Limoeiro Capibaribe ANA

Natuba Natuba SRH/PE

Paudalho Capibaribe ANA

Ponte Dois Leões Tapacurá SRH/PE

Ponte PE-50 Cotunguba SRH/PE

Ponte Severino Ramos Capibaribe SRH/PE

Ponte Usina Petribu Capibaribe SRH/PE

São Lourenço da Mata Capibaribe ANA

Sítio Coités Cotunguba SRH/PE

Tiúma Capibaribe ANA

Valdemar Lima Capibaribe SRH/PE

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211

Quadro 95 – Estações de monitoramento para controle de cheias na bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Estação Curso d’água Operador Vitória St. Antão Tapacurá ANA

8.6.2 Monitoramento qualitativo

O monitoramento dos rios e reservatórios é realizado através de Convênio entre a SRH e a Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – CPRH. No âmbito deste convênio a CPRH realiza o monitoramento da qualidade da água de 114 reservatórios no Estado.

Independente deste convênio, a CPRH, desde 1984, realiza o monitoramento sistemático da qualidade das águas das bacias hidrográficas. De acordo com dados disponíveis pela CPRH, estão em operação em todo o Estado, no ano de 2010, 197 estações de monitoramento de qualidade da água em corpos hídricos.

A seguir são apresentados os dados de monitoramento qualitativo relativo à bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

a) Reservatórios

São monitorados 14 reservatórios na bacia hidrográfica do rio Capibaribe: Poço Fundo, Santana II, Oitis, Machado, Tabocas-Piaça, Tabocas, Carpina, Cursai, Goitá, Várzea do Una, Matriz da Luz, Prata-Meio, Tapacurá e Jucazinho. Os parâmetros de qualidade da água monitorados estão relacionados a seguir:

Parâmetros de qualidade da água dos reservatórios monitorados:

• Temperatura da água (ºC);

• pH;

• OD (mg/L);

• DBO (mg/L);

• Amônia (mg/L);

• fósforo Total (mg/L);

• sólidos Totais (mg/L);

• turbidez (UNT);

• condutividade elétrica (�S/cm);

• salinidade (o%);

• profundidade (m);

• transparência com o disco de Secchi (m);

• coliformes termotolerantes (NMP/100ml);

• ecotoxicidade para Daphnia;

• clorofila-a (mg/L);

Continuação

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212

• densidade de cianobactérias (cel/ml).

A frequência de monitoramento dos parâmetros de qualidade da água é variável entre os reservatórios monitorados, de acordo com o apresentado no Quadro 96. Na frequência de monitoramento semestral, é realizada uma coleta no período chuvoso e uma coleta no período de estiagem.

Quadro 96 - Frequência de amostragem de qualidade da água em reservatórios. Frequência de amostragem Reservatórios

Semestral Poço Fundo, Santana II, Oitis, Machado, Tabocas-Piaça e Tabocas

Trimestral Carpina, Cursai, Goitá, Várzea do Una, Matriz da Luz, Prata-Meio

Bimensal Tapacurá e Jucazinho

b) Cursos de água

São monitoradas 10 estações em rios na bacia hidrográfica do rio Capibaribe, conforme relacionado no Quadro 97, a seguir.

Quadro 97 - Estações de monitoramento da qualidade da água em rios da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Estação Corpo d'água Localização CB-10 Rio Capibaribe A jusante da cidade de Limoeiro, no município de Limoeiro.

CB-30 Rio Capibaribe A 2km a jusante da usina Petribú, na divisa dos municípios de Carpina e Lagoa de Itaenga.

CB-40 Rio Capibaribe A jusante da cidade de Paudalho, na ponte da BR-408, no município de Paudalho.

CB-55 Rio Goitá Divisa dos municípios de São Lourenço da Mata e Paudalho.

CB-60 Rio Capibaribe Na ponte à montante da Usina Tiúma, captação da Compesa, no município de São Lourenço da Mata.

CB-62 Rio Tapacurá Na ponte da PE-50, a jusante da cidade de Vitória de Santo Antão.

CB-65* Rio Tapacurá Local do Reservatório de captação de água da COMPESA, no município de São Lourenço da Mata.

CB-71 Rio Capibaribe Na captação da Compesa – Castelo, no município de São Lourenço da Mata.

CB-72 Rio Capibaribe A jusante da cidade de São Lourenço da Mata, no local do antigo Reservatório, no município de São Lourenço da Mata.

CB-80 Rio Capibaribe Na ponte da Av. Caxangá, na cidade de Recife.

CB-95 Rio Capibaribe Na ponte na rua Engº Abdias de Carvalho, na Ilha do Retiro, em frente ao Sport Clube do Recife, na cidade de Recife.

Fonte: CPRH. CB – Capibaribe *Estação desativada. Os parâmetros de qualidade da água monitorados e sua frequência são variáveis de estação para estação. São monitorados com frequência de coleta bimensal os seguintes parâmetros: temperatura, pH, OD, DBO5,20, condutividade elétrica, cloreto, fósforo, turbidez, sólidos totais e salinidade. Os coliformes são monitorados com uma frequência bimestral para as estações localizadas no trecho perene do rio (UA4) e bimestral para as demais estações.

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213

A estação CB-72 por fazer parte de um projeto específico, apresenta um maior número de parâmetros monitorados. Além dos parâmetros citados, são monitorados: cor, nitrato, sulfato e alcalinidade e um conjunto de metais (cádmio, chumbo, cobre, cromo, manganês, zinco e níquel). Visando analisar a influencia dos efluentes de curtumes passou-se a analisar o cromo nas estações CB-10 e CB-30. Em 2004, com a reestruturação do sistema, foram acrescidos para as estações CB-62 e CB-65 os parâmetros biológicos: fotobactéria, Daphnia e clorofila a.

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TUCCI A.; SANT'ANNA C. L. Cylindrospermopsis raciborskii (Woloszynska) Seenayya & Subba Raju (Cyanobacteria): variação semanal e relações com fatores ambientais em um reservatório eutrófico, São Paulo - SP, Brasil. Revista Brasileira de Botânica . São Paulo, 2003. v. 26, n.1, p.85-97

Page 231: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

227

VASCONCELOS FILHO, A. DE L.; ACIOLI, F. D.; GUEDES, D. DE S. Peixes do estuário do rio Paripe (Itamaracá-PE ). Trabalhos Oceanográficos, Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 1994/95, 23: 65-77.

VIEIRA, S. J. E LAPOLLI, E. M. Escolha de Áreas para o Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos . XX Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, pp. 1681-1685. Florianópolis, 1999.

VILLELA, S. M.; MATTOS, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo, McGraw-Hill, 1975. 245p.

VITORINO, U.S.R. Rotíferos (Rotatoria) como indicadores da qualidade ambiental da bacia do Pina, Recife (PE - Brasil). Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2006. 87 p. Dissertação Mestrado.

WILKEN, P.S. Engenharia de Drenagem Superficial . São Paulo: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB, 1978. 447p.

Page 232: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

228

ANEXO 1 Bibilografia base para o Plano Hidroambiental da

Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe

Page 233: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

229

O levantamento bibliográfico base foi realizado conforme instruções do Termo de Referência da SRH/ PE (Processo CEL/SRH N° 005 /2008 PROÁGUA NACIONAL SBQC N° 002 /2008). Abaixo, os doc umentos obtidos estão referenciados de acordo com sua disponibilidade, temática e atualização, além de que sempre que possível, fez-se observações específicas do documento. Em seguida, realizou-se também uma listagem dos documentos institucionais obtidos por município integrante da bacia hidrográfica do rio Capibaribe.

Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação).

Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos dados

PQA Projeto Qualidade das Águas e Controle da Poluição Hídrica das Bacias dos rios Beberibe, Capibaribe, Jaboatão e Capibaribe PQA/PE. 1997 SEPLAN /PE

Meio impresso Caracterização, meio físico e hidrografia das bacias; monitoramento e qualidade das águas.

Só foi copiado (xérox) o material mais

relevante, por tratar-se de muitos

volumes...

ANTIGO (1997)

Plano Estadual de Recursos Hídricos – PERH. 1998 SECTMA Meio digital

Projetos e ações antecedentes; política estadual de recursos hídricos; caracterização das unidades de planejamento hídirco(up); caracterização climática e precipitação. Mapas em Autocad

Chuvas; relevo; solos e mapas gerais do estado (bacias, demografia, drenagem, resíduos, rmr, solos)

Breve caracterização das up ANTIGO (1998)

Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. 2002 IBI

Meio digital

Informações técnicas existentes; infraestrutura hidráulica; unidades de análise (ua's); participação social; geomorfologia, geologia; pedologia; uso dos solos; climatologia; geoprocessamento; paisagem natural e cobertura vegetal; demografia; qualidade de vida; infraestrutura regional; agropecuária e patrimônio hidtórico e arqueológico; caracterização hidrogeológica; cenários; balanõ hídrico; saneamento; fontes poluidoras; qualidade das águas e mobilização social.

Drenagem; geológico; barramento; planialtimétrico; político-administrativo; solo; irrigação;

Aparenta trazer maiores detalhamentos que o pd ipojuca. Inclusive no que diz repeito a solos e dados hidrológicos.

RAZOÁVEL (2002)

Page 234: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

230

Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação).

Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos dados

PARH plano de aproveitamento dos recursos hídricos da RMR, zona da mata e agreste pernambucano. 2005 TECHNE

Meio digital

Estudos climatológicos, pluviométricos e fluviométricos; barragens e sistemas adutores; aduções do rio são francisco; estudos demográficos; critérios para elaboração e estimativa dos cenários tendenciais e alternativos para as demandas urbana e rural, animal, industri8al, irrigação e ecológica; operação integrada de reservatórios; balanço hídrico (disponibilidade e demanda); ações complementares (controle de enchentes, programa de monitoramento hidrometeorológico e de qualidade das águas, ações de implementação e acompanhamento do plano de aproveitamento de recursos hídricos, estimativa de custos)

Todas as temáticas citadas. Mapas em pdf.

Detalhamentos técnicos hidrológicos. ATUAL (2005)

Page 235: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

231

Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação).

Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos dados

Atlas Nordeste – Abastecimento Urbano de Água. 2006 ANA Meio impresso

Conceituação dos estudos; oferta e demanda dos recursos hídricos; proposição de soluções.

Mapas impressos. Área de abrangência do atlas; regiões hidrográficas; distribuição espacil das vazões em unidades de planejamento; águas subterrâneas; demanda total; tendência de crescimento populacional; demanda de água para consumo humano; pressão sobre os recursos hídricos; sistemas de abastecimento de água isolados e integrados; capacidade dos sistemas produtores urbanos de água; municípios atendidos pelos principais mananciais de susperfície; status das outorgas dos sistemas de abastecimento de água; qualidade da água; criticidade dos sistemas e mananciais; tipologias de soluções técnicas; identificação de obras.

Abordagem de cenários para 2015 e 2025.

ATUAL (2006)

Atlas das Bacias Hidrográficas de Pernambuco. 2006 SECTMA Meio digital

Informações gerais das bacias hidrográficas de pernambuco; mapas temáticos; mapas de recursos hídricos;comitês das bacias; planos de bacias e diagnósticos existentes. Mapas em flash.

Mapas temáticos (divisão regional, desenvolvimento, demografia, clima, temperatura média do ar, hipsometria, relevo, geologia, solos, fitogeografia, unidades de conservação, potencial das terras para irrigação) e mapas de recursos hídricos (hidrografia, domínio das águas, meteorologia, pluviometria, rede de monitoramento, rios e reservatórios, sistemas adutores, barragens subterrâneas, dessalinizadores)

Informações mais genéricas, sem maiores detalhamento técnicos. Mapas só para visualização (flash)

ATUAL (2006)

Page 236: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

232

Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação).

Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos dados

Relatório das Bacias Hidrografias de Pernambuco. 2006 CPRH Meio digital

Considerações gerais a respeito das bacias e estações de monitoramento e gráficos de qualidade da bacia . Mapas em autocad.

Mapa com corpos d'água dos rios. Abordagens generalizadas. ATUAL (2006)

Plano Estratégico Ambiental de Pernambuco. 2007 SECTMA Meio impresso

Breve documentação com apresentação de programas e projetos e metas para 2007.

− Abordagem mais generalizada ATUAL (2007)

Agenda 21 do estado Meio impresso

Metodologia e processo; problemas e bases de ação para a sustentabilidade; governança, controle social e sustentabilidade; meios deimplementação; consulta estadual.

− - RAZOÁVEL (2002)

Plano Estratégico de Recursos Hídricos e Saneamento. 2007 SRH

Meio impresso

Caracterização e gestão dos recursos hídricos em pernambuco, propostas de ação do governo de pernambuco na área de recursos hídricos e o plano estratégico de recursos hídricos, universalização dos serviços de abastecimento d'água e esgotamento sanitário nos municípios, necessidades de abastecimento d'água e esgotamento sanitário por região de desenvolvimento e municípios. Mapas como Figuras.

Mapas como Figuras (ilustrativos). Alguns aspectos de abastecimento de água e regiões de desenvolvimento.

Abordagem da universalização dos serviços de abastecimento d'água e esgotamento sanitário. Boa base para as questões de saneamento.

O TR pede o de 2007, mais

temos o mais recente já

(2008)

Page 237: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

233

Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação).

Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos dados

Manual Operativo do PROÁGUA NACIONAL: Volumes I e II. Meio digital

Complementação e implantação do proágua nacional e anexos (estágio de implementação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos nos estados, procedimentos e condicionalidades para apresentação de subprojetos de infraestrutura hídrica, detalhamento da estrutura de gerenciamento do proágua nacional, modelo de plano operativo anual - poa, sistema de informações gerenciais do meio ambiente - sigma, modelos de documentos)

Informações detalhadas sobre a implementação e desenvolvimento do plano.

ATUAL (2007)

Page 238: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

234

Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação).

Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos dados

Gestão de Resíduos Sólidos de Pernambuco. 2007 SECTMA Meio impresso

Inclui a mata norte, mata sul, agreste setentrional, agreste central, agreste meridional, pajeú-moxotó, itaparica, sertão central, araripe, são francisco. Caracterização da região; metodologia do estudo; situação atual (apectos sociais, fluxo de recicláveis, limpeza urbana, destinação final, potencial de risco ambiental, análise de resultados); PROPOSIÇÕES (gestão dos resíduos, tratamento dos resíduos, destinação final); PRIORIZAÇÃO DAS AÇÕES (implantação de aterros sanitários, elaboração do plano de gerenciamento integrado de resíduos sólidos, implantação de núcleos socioambientais, implantação de coleta seletiva e centros de triagem e usinas de compostagem)

Este trabalho foi desenvolvido com levantamento de dados e posterior determinação de indicadores (sociais, de limpeza urbana, de destinação final e de composição dos resíduos); discussão e análise pelos consultores, determinando ações e intervenções cabíveis em cada município e na região como um todo. Nesse sentido, foi elaborada uma planilha-resumo da situação de cada município, utilizando os dados obtidos dos formulários preenchidos pelos consultores, com suas respectivas observações.Para tanto, foram elaborados três Quadros que contemplam as ações necessárias nos seguintes setores: gestão, tratamento e destinação final dos resíduos. Para cada item, foi definida a hierarquização das prioridades.

TRABALHO SUCINTO

O TR pede o de 2007, mas

temos já o de 2009 (mais atualizado).

Page 239: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

235

ANEXO 2 Levantamento bibliográfico complementar

Page 240: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

236

O levantamento bibliográfico complementar foi realizado de forma a subsidiar o Plano hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Capibaribe. Abaixo, os documentos obtidos estão referenciados de acordo com sua disponibilidade, temática e atualização dos mapas, além de que sempre que possível, fez-se observações específicas do documento.

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

CIRILO, C. L. B. A comunidade do Cabocó e a percepção ambiental das crianças e adolescentes para a gestão do rio Capibaribe. Dissertação de Mestrado em Gestões e Políticas Ambientais, UFPE, 2007.

Dissertação

Políticas públicas e a gestão ambiental urbana; degradação do espaço; educação e percepção ambiental; a importância da água; a comunidade do cabocó.

MAPAS NA FORMA DE FIGURAS. − RECENTE

(2007)

CESÁRIO, M. F. P. Um estudo da viabilidade do uso turístico do rio Capibaribe no Recife . Dissertação de Mestrado em Geografia, UFPE, 2006.

Dissertação Espaço urbano do recife e o rio capibaribe; problemáticas, turismo e potencialidades do rio.

− − RECENTE (2006)

LINS, M. L. A.; CAMPOS, S. S.; TEIXEIRA, S. F. A ictiofauna da margem do baixo rio Capibaribe, Recife, Pernambuco. Anais do VIII Congresso de Ecologia do Brasil , 23 a 28 de Setembro de 2007, Caxambu – MG.

Resumo de congresso

Riqueza e diversidade de peixes na região. − − RECENTE

(2007)

LYRA, L. T. Observações hidrobiológicas sobre a poluição do rio Capibaribe-Mirim, Pernambuco, Brasil. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz , v. 74, v. 3-4, p. 361-397, 1976.

Artigo de periódico

Diatomáceas da região; análise química da água. −

Várias tabelas com dados ecológicos

das algas.

ANTIGO (1976)

OLIVEIRA, F. P. Percepção ambiental e gestão do meio ambiente de Toritama (PE) – estudo da percepção de diferentes atores sociais sobre o rio Capibaribe. Dissertação de Mestrado em Gestão e Políticas Públicas. UFPE, 2007.

Dissertação

Uso e ocupação do meio ambiente; recursos hídricos e seus uso históricos; a percepção e o comportamento humano; caracterização do município de toritama -pe; a percepção ambiental de diferentes atores sociais de toritama em relação ao rio capibaribe.

− − RECENTE (2007)

Page 241: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

237

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

SANTOS, E. O. Caracterização, biodegrabilidade e tratabilidade do efluente de uma lavanderia industrial. Dissertação de Mestrado em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos, UFPE, 2006.

Dissertação

Revisão bibliográficas das indústrias têxteis; efluentes têxteis; caracterização geral da lavanderia estudada e dos efluentes; estudo da tratabilidade com reatores anaeróbios.

− − RECENTE (2006)

PROJETO DE DEFINIÇÃO DA CALHA DO rio CAPIBARIBE.1995 Projeto Diversos arquivos técnicos em autocad Diversos arquivos técnicos

em autocad − ANTIGO (1995)

FERNANDES, M. B.; SICRE, M. A.; CARDOSO, J. N.; MACÊDO, S. J. Sedimentary 4-desmethyl sterols and n-alkanols in na eutrophic urban estuary, Capibaribe River, Brazil. The Science of the Environment , v. 231, p. 1-16, 1999.

Artigo de periódico

Amostragens e procedimentos analíticos; caracterização e quantificação dos compostos.

− − ANTIGO (1999)

BOUVY, M.; NASCIMENTO, S. M.; MOLICA, R. J. R.; FERREIRA, A.; HUSZAR, V.; AZEVEDO, S. M. F. O. Limnological features in Tapacurá reservoir (northeast Brazil) during a severe drought. Hydrobiologia , v. 493, p. 115-130, 2003.

Artigo de periódico

Fatores físicos e químicos: análise de temperatura, oxigênio dissolvido e ph; amostragens e procedimentos anlíticos para condutividade, nutrientes dissolvidos, clorofila.

− − RAZOÁVEL

(2003)

ALCOFORADO, R. G. Simulação hidráulico-hidrológica do escoamento em redes complexas de rios urbanos: suporte de informações espaciais de alta resolução . Tese de doutorado em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos, UFPE, 2006.

Tese

Revisão bibliográfica de macrodrenagem urbana e integração ao geoprocessamento; modelos de simulação hidrológicos e hidrodinâmicos; caracterização da área de estudo (bacias dos rios capibaribe e beberibe); base de dados; hidrogramas de cheias; simulação das inundações.

Diversos − RECENTE

(2006)

Page 242: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

238

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

ARAÚJO, A. M.; MELO, M. C. V. Um plano de amostragem de qualidade d’água em estuários: caso do Recife. Revista Brasileira de Recursos Hídricos , v. 5, n.4, p. 111 – 120, out/ dez 2000.

Artigo de periódico

Regime hidrodinâmico médio para o estuário; oxigênio dissolvido, demanda bioquímica de oxigênio, coliformes fecais.

Recursos hídricos de superfície no recife; estações de amostragem. Mapas na forma de Figura.

− RAZOÁVEL

(2000)

ARAÚJO, A. M.; MELO, M. C. V. Efeitos do local e da batimetria na validação da circulação (2D – H): Caso do Estuário do Recife/ PE – Brasil. In: IV Simposio de hidraulica e recursos hidricos dos paises de lingua oficial portuguesa, 1999, Coimbra - Portugal. Anais do IV SILUSBA. Lisboa-PORTUGAL : APRH-Associacao Portuguesa de Recursos Hidricos, 1999. v. 1. p. 01-12.

Resumo de congresso

Dados físicos e batimetria do estuário; breve descrição do modelo hidrodinâmico; − − ANTIGO

(1999)

TABARELLI, M., SILVA, J. M. C. (ORGS.). 2002. Diagnóstico da Biodiversidade de Pernambuco. Apresentação Cláudio Marinho. Recife: Secretária de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Editora Massangana, 2 vol.

Estudo

Aspectos físicos, biológicos e socioeconômicos de pernambuco; prioridades de conservação da biodiversidade indicadas pelos grupos temáticos; diretrizes para a conservação da biodiversidade.

Prioridades para conservação da biodiversidade; áreas prioritárias para investigação científica; hidrografia; desertificação; cobertura vegetal; pólos de desenvolvimento/ regionalização; unidades de conservação; grupos temáticos da biodiversidade. Mapas em flash.

Arquivo em flash. RAZOÁVEL (2002)

Page 243: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

239

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

EIA/ RIMA DA NOVA TRANSNORDESTINA – 2008. Eia/Rima

Caracterização do empreendimento; diagnóstico físico, biótico e soicioeconômico; impactos e programas.

Localização e Caracterização do Empreendimento, Alternativas Locacionais); Físico (Área de Influência Direta, Área de Influência Direta e Área Diretamente Afetada, Geologia na AID, Geomorfologia, Pedologia, Potencial Natural de Erosão, Recursos Hídricos na AID, Domínios Hidrogeológicos, Vulnerabilidade dos Aquíferos); Biótico (Biomas da AII, Uso e Ocupação do Solo e Vegetação na AID e ADA, Unidades de Conservação e Áreas de Interesse para Conservação); Socioeconômico (Regiões de Desenvolvimento, Polarização da AII, IMS: Dimensão Econômica, Dimensão Social, Transporte na AII e AID, População na AID, Agricultura Familiar na AID, IDH Municipal na AID, Comunidades Quilombolas na AID, Terras Indígenas na AID, planos, programas e projetos co-localizados, ims: dimensão social, transporte na AII.); impactos (comportamentos ambientais, análise integrada).

− RECENTE (2008)

Page 244: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

240

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

FIGUEIREDO, J. A.; MENOR, E. A.; NORIEGA, C. E.; BRANSO, E. S. Evolução físico-química de águas do estuário do rio Timbó, Pernambuco: um caso de reavaliação ambiental (1984 e 2003). Estudos Geológicos , v. 17, n.1, 2007.

Artigo de periódico

Análise de parâmetros físico-químicos (transparência da águas, oxigênio dissolvido e taxa de saturação de oxigênio, demanda bioquímica de oxigênio; amônia, nitrito, nitrato, fosfato, silicato, clorofila)

− − RECENTE (2007)

GOVERNO Do estado de Pernambuco. Diagnóstico de Resíduos Sólidos de Pernambuco , 2009.

Estudo Caracterização da região, definição de prioridades, situação atual, proposições, priorização da ações.

Diversos mapas no formato de pequenas Figuras (mais relacionados a estações de amostragens e coletânea de dados).

ANÁLISE POR ZONAS

FISIOGRÁFICAS

RECENTE (2009)

MELO, V. L. M. O. Contribuições à regeneração de paisagens de rios urbanos.; I Seminário Nacional sobre Regeneração Ambiental de Cidades: I Seminário Nacional sobre Regeneração Ambiental de Cidades , 1, ISBN: Português, Impresso. EM CD ROM, 2005.

Resumo de congresso

Transformação, contribuição e regeneração das paisagens do rio capibaribe.

− − RECENTE (2005)

MELO, C. A. População ribeirinha de Tapacurá sobre o espaço urbano de Vitória de Santo Antão – PE: qualidade de vida . Dissertação de Mestrado em Gestão e Políticas Ambientais, UFPE, 2006.

Dissertação

Bases conceituais e teóricas, visão geográfica do município de vitória de santo antão, qualidade de vida da população ribeirinha.

Mapas na forma de Figuras (localização do municípo de vitória de santo antão-pe, cobertura vegetal na bacia do rio tapacurá, ocupação e usos do solo, hidrografia e vitória de santo antão - pe, bacia hidrográfica do tapacurá e em destaque vitória de santo antão - PE)

Ficha de entrevista da população estudada, em

anexo.

RECENTE (2006)

Page 245: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

241

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

NETO, F. A. Princípios norteadores para a construção de um modelo de agricultura familiar sustentável para a região da zona da mata de Pernambuco, focado na agroecologia . Tese de Doutorado em Recursos Naturais, UFCG, 2009.

Tese

Revisão bibliográfica sobre agricultura familiar, caracterização da zona da mata - pe (municípios amostrados), indicadores de desenvolvimento sustentável, princípios norteadores para a construção do modelo de agricultura familiar sustentável.

− − RECENTE

(2009)

PAIVA, A. L. R. Modelagem computacional e análise da salinização dos aquíferos na área central de Recife . Dissertação de Mestrado em Tecnologia Ambiental e Recursos Hídricos, UFPE, 2005.

Dissertação

Revisão bibliográfica (salinização de aquíferos costeiros e modelagem computacional de água subterrânea), caracterização e modelagem computacional e da área de estudo, salinização na região central de recife.

− − RECENTE (2005)

PINTO, E. F. L. Gestão dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário da região metropolitana do Recife e suas relações com o meio ambiente . Dissertação de Mestrado em Gestão Pública para o Desenvolvimento do Nordeste, 2006.

Dissertação

Evolução histórica do setor de saneamento no brasil; gestão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário no brasil e na rmr; aspectos políticos, jurídicos e institucionais e a questão da privatização dos serviços de saneamento ambiental na américa latina, no brasil e na rmr; avaliação da gestão dos serviços de abastecimento de água e esgoto sanitário na RMR.

− − RECENTE

(2005)

Rosa, R.S. et al. 2003. Diversidade, padrões de distribuição e conservação dos peixes da caatinga. In I.R. Leal, M. Tabarelli & J.M.C. da Silva (Eds.) Ecologia e Conservação da Caatinga. Editora Universitária da Universidade Federal de Pernambuco, Recife.

Livro

Revisão da literatura como base do estudo; hidrografia da caatinga, composição da ictiofauna, padrões de distribuição e conservação da ictiofauna.

Regiões hidrográficas da caatinga. Mapa como Figura.

− RAZOÁVEL (2003)

Page 246: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

242

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

SANTOS, C. A. G.; SILVA, R. M. Aplicação do modelo hidrológico AÇUMOD baseado em SIG para a gestão de recursos hídricos do rio Pirapama, Pernambuco, Brasil. Revista Ambiente e Água , Taubaté, v.2, n.2, p. 7-20, 2007.

Artigo de periódico

Descrição do modelo açumod, zonas hidrologicamente homgêneas, zonas pluviométricas e evaporimétricas, curvas de permanência, calibração e validação do modelo, potencialidades das sub-bacias do rio pirapama.

Localização da bacia pirapama, sua hidrografia, sub-bacias e postos pluviométricos e fluviométrico; zonas hidrologicamente homgêneas da bacia do pirapama no modelo açumod. Mapas na forma de Figuras.

− RECENTE (2007)

SILVA, S. R.; COSTA, A. M.; OLIVEIRA, O. F.; MAIA, L M. ; FREITAS, V. A. L.;SÁ, A. M. F. Demanda e Oferta Hídrica em Pernambuco: Uma Abordagem Indicativa . Acessado em 18 de agosto de 2009 em http:// www.sectma.pe.gov.br/download/Demanda_e_oferta_hidrica_em_PE.pdf, 2009.

Artigo de divulgação

Caracterização Do estado de Pernambuco, Disponibilidades E demandas Hídricas, Empreendimentos (Projeto Sertão de Pernambuco, Empreendimento Terra Nova, Empreendimento Via Prata, Empreendimento Arco-Íris, Sistema Adutor de Frei damião, Projeto de Transposição do rio São Francisco, Sistema Adutor Serra Negra/ Moxotó, Sistema Adutor de Luís Gonzaga, Sistema Adutor do Pajeú).

Mesorregiões e regiões de desenvolvimento do estado de Pernambuco , divisão hidrográfica do estado de Pernambuco, isoietas médias anuais do estado de Pernambuco, bacias sedimentares do estado de Pernambuco, áreas irrigáveis do estado de Pernambuco, situação de abastecimento domiciliar, localização dos empreendimentos.

− RECENTE (2009)

Page 247: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

243

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

VALENÇA, A. P. M. C. As comunidades macrobentônicas na avaliação da qualidade ambiental de áreas estuarinas de Pernambuco . Dissertação de Mestrado em Ocenaografia, UFPE, 2009.

Dissertação

2 Artigos - Macrobentonic Communities Structure In Estuarine Ecsystems (Northeast, Brazil): The Effect Of Sieve Mesh-Size And Sampling Depth On Abundance, Biomass And Composition (Descrição da área estudada, amostragens, dados ambientais, microfitobentos, distribuição e composição dos macrobentos, comunidades macrobentônicas); Macrobentthic Communities In Estuarine Health Assessment On Tropical Areas (Northeast, Brazil): Applying The Azti Marine Biotic Index (AMBI) (Descrição da área de estudo, amostragens, dados ambientais, grupos ecológicos, AMBI).

− − RECENTE

(2009)

Internalização do ZEEC, sistematização dos planos e programas: Litoral Sul . Recife: CPRH, março, 2003.

Estudo Áreas e implicações do projeto; agentes envolvidos; planos, programas e projetos − − RAZOÁVEL

(2003)

XII SIMPÓSIO brasileiro DE RECURSOS HÍDRICOS, 1999 ------- 951 Trabalhos listados

Anais de simpósio 951 resumos listados − − ANTIGO

(1999)

I Encontro Estadual de Comitês de bacias Hidrográficas – 2005.

Anais de encontro

2 palestras: a sustentabilidade institucional dos cbhs; as políticas nacional e estaduais de recursos hídricos: integração e dificuldades de implementação.

− Material disponível insuficiente de dados.

RECENTE (2005)

Page 248: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

244

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

DANTAS, S. M.; PEREIRA, G. A.; FARIAS, G. B.; BRITO, M. T,; PERIQUITO, M. C.; VASCONCELOS, E. S. T. Registros relevantes de aves para o estado de Pernambuco, Brasil. Revista Brasileira de Ornitologia , v. 15, n. 1, p. 113- 115, março, 2007.

Artigo de periódico

Comentários a respeito de espécies ocorrentes no estado de Pernambuco. −

Material muito específico., mas com abordagens que possam ser úteis no estudo.

RECENTE (2007)

LYRA-NEVES, R.; DIAS M. M.; AZEVEDO-JUNIOR, S. M.; TELINO- JUNIOR, W. R.; LARRAZÁBAL, M. E. L. Comunidade de aves da Reserva Estadual de Gurjaú, Pernambuco, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia , v. 21, n. 3, p. 581–592, setembro 2004.

Artigo de periódico Riqueza e diversidade de aves. −

Listagem de espécies. Material muito específico., mas com abordagens que possam ser úteis no estudo.

RAZOÁVEL (2004)

TELINO-JUNIOR, W.; AZEVEDO-JUNIOR, S. M.; LYRA-NEVES, R. M. Censo de aves migratórias (Charadriidae, Scolopacidae e Laridae) na Coroa do Avião, Igarassu, Pernambuco, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia 20 (3): 451–456, setembro 2003.

Artigo de periódico

Censo de aves. Características de algumas espécies observadas. −

Tabela com frequencia de ocorrência de espécies por período. Material muito específico., mas com abordagens que possam ser úteis no estudo.

RAZOÁVEL (2003)

AZEVEDO-JUNIOR, S. M.; DIAS, M. M.; LARRAZÁBAL, M. E.; TELINO-JUNIOR, W. R.; LYRA-NEVES, R. M.; FERNANDES, C. J. B. Recapturas e recuperações de aves migratórias no litoral de Pernambuco, Brasil. Ararajuba , v. 9, n. 1, p. 33-42, 2001.

Artigo de periódico Frequencia de recapturas. −

Material muito específico., mas com abordagens que possam ser úteis no estudo.

RAZOÁVEL (2000)

Page 249: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

245

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

LEAL, R. L.; SILVA, J. M. C.; TABARELLI, M.; LACHER JR, T. Mudando o curso da conservação da biodiversidade na caatinga do Nordeste do Brasil, Megadiversidade , v. 1, n. 1, jul. 2005.

Artigo de periódico

Bioiversidade da caatinga, status de conservação, principais ameaças presentes e futuras, maiores iniciativas de conservação.

− − RECENTE (2005)

VIANA, V. M.; PINHEIRO, L. A. F. V. Conservação da biodiversidade em fragmentos florestais. Série Técnica IPEF , v. 12, n. 32, p. 25-42, dez. 1998.

Artigo de periódico

Fatores que afetam a conservação da biodiversidade em fragmentos florestais, forma de fragmentos e efeito de borda, estratégias para a conservação da biodiversidade em paisagens muito fragmentadas.

Tabela com Características

relevantes para a identificação de

fragmentos prioritários a recuperação, parâmetros utilizados e

possíveis atividades de recuperação.

ANTIGO (1998)

ALBUQUERQUE, U. P.; ANDRADE, L. H. C. Conhecimento botânico tradicional e conservação em uma área de caatinga no estado de Pernambuco, Nordeste do Brasil. Acta Botanica Brasilica , v. 16, n. 3; p. 273-285, 2002.

Artigo de periódico

Local de estudo (alagoinha - pe), relação da comunidades que vivem na caatinga com os recursos vegetais, apropriação dos recursos da caatinga, padrões de manejo e uso de recursos.

− − RAZOÁVEL (2002)

TABARELLI, M.; PINTO, L. P.; SILVA, J. M.; HIROTA, M. M.; BEDÊ, L. C. Desafios e oportunidades para a conservação da biodiversidade na Mata Atlântica Brasileira. Megadiversidade , v. 1, n. 1, jul. 2005.

Artigo de periódico

A mata atlântica, perda de habitat, status de conservação, grandes iniciativas conservacionistas.

− − RECENTE (2005)

Page 250: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

246

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

SILVA, A. J. R.; ANDRADE, L. H. C. Etnobotânica nordestina: estudo comparativo da relação entre comunidades e vegetação na Zona do Litoral – Mata do estado de Pernambuco, Brasil. Acta Botanica , v. 19, n. 1, p. 45-60, 2005.

Artigo de periódico

Área de estudo (municípios de igarassu e paulista, proximidades de uc's - comunidades da usina são josé e de jaguarana), espécies utilizadas pelas comunidades, categorias de usos das espécies.

− − RECENTE (2005)

RODRIGUES, M. T. . Herpetofauna da Caatinga. In: I. R. Leal; M. Tabarelli & J. M. C. Silva. (Org.). Ecologia e Conservação da Caatinga . Recife: Universidade Federal de Pernambuco, v. 4, p. 181-236, 2003.

Livro

Qualidade da cobertura geográfica, a qualidade da informação sistemática e ecológica, padrões de distribuição geográfica na caatinga (espécies com distribuição extensa, relictuak, associadas à região de dunas do médio são francisco, dependentes da rede de drenagem).

Áreas Prioritárias Para A Conservação De Répteis E Anfíbios Na Caatinga. Mapa na forma de Figura.

− RAZOÁVEL

(2003)

SANTOS, M. C. F. . Diversidade ecológica da ictiofauna acompanhante nas pescarias de camarões em Tamandaré /PE. Boletim Técnico Científico do CEPENE, Tamandaré/PE, v. 8, p. 165-184, 2000.

Boletim técnico

Comunidade Ictiológica (Abundância relativa, Frequencia de ocorrência dos Taxa, Diversidade específica, Equitabilidade, Definição do tamanho da amostra pela diversidade, definição de comunidades a partie da diversidade).

Material muito específico., mas com abordagens que possam ser úteis no estudo.

RAZOÁVEL (2000)

ZILLER, S. R.; DEBERDT, A.J. Espécies Invasoras em Unidades de Conservação. Disponível em: < http://www.icmbio.gov.br/ChicoMendes/Artigos>.Acesso em : 14/07/2008

Artigo de divulgação

Controle de espécies invasores e diversos exemplos. − − RECENTE

(2008)

Page 251: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

247

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

LYRA-NEVES, R. M.; AZEVEDO JUNIOR, S. M.; TELINO-JUNIOR, W. R. Monitoramento do Maçarico Branco Calidris alba (Pallas) (Aves, Scolopacidae), através de recuperações de anilhas coloridas, na Coroa do Avião, Igarassu, Pernambuco, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia , v. 21, n. 2, p. 319-324, junho 2004.

Artigo de periódico

Aspectos na recaptura, como plumagem e idade. −

Material muito específico., mas com abordagens que possam ser úteis no estudo.

RAZOÁVEL (2004)

RESENDE, M.; NALI, J. L.; RESENDE, S. B. Pedossistemas da Mata Atlântica: considerações pertinentes sobre a sustentabilidade. Revista Árvore , v. 26, n.3, p. 261-269, 2002.

Artigo de periódico

Análises da dos mapas, profundidade do solo, implicações do uso do solo pela agricultura familiar, recursos de funcionamento dos ecossistemas e indicadores ambientais, e outros para suporte. Observações de campo e informações de vários levantamentos de solos, 1983, 1986), em diferentes intensidades de levantamentos e escalas.

− − RAZOÁVEL (2000)

ANDRADE, M. C. O. Pernambuco e o Trópico. Revista do IEB , n. 45, p. 11-20, set 2007.

Artigo de periódico

Características físicas e ambientais do estado de Pernambuco. Ênfase para o município de ipojuca.

− − RECENTE (2007)

CABRAL, A. L.; SASSI, R. COSTA, C. F. A pesca de subsistência no estuário do rio Timbó, estado de Pernambuco, Brasil. Boletim Técnico-Científico do CEPENE , v. 14, n. 1, p. 111-140, 2006.

Boletim técnico

Base de dados incluindo sexo e local de nascimento e informações sobre escolaridade, composição familiar, moradia, água consumida, lixo produzido, atividade de pesca, aspectos econômicos e sociais da atividade e conhecimento e percepção ambiental relacionados com a atividade pesqueira dos pescadores artesanais do rio timbó.

Dados obtidos através de

questionários semi-estruturados e

entrevistas informais.

RECENTE (2006)

Page 252: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

248

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

LYRA-NEVES, R. M.; TELEINO-JUNIOR, W. R.; DIAS, M. M.; AZEVEDO-JUNIOR, S. M. Primeiro registro de Myiarcus turbeculifer (Lafresnaye & d’Orbigny) (Aves, Tyrannidae) para o estado de Pernambuco, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia , v. 21, n.2, p. 405-407, junho 2004.

Artigo de periódico

Local de estudo (reserva ecológica de tapacurá e reserva estadual de gurjaú). Informações sobre a ocorrência.

Material muito específico., mas com abordagens que possam ser úteis no estudo.

RAZOÁVEL (2001)

PIETROBOM, M. R.; BASRROS, I. C. L. Pteridófitas de um remanescente de Floresta Atlântica em São Vicente Férrer, Pernambuco, Brasil: Pteridaceae. Acta Botanica Brasilica , v. 16, n. 4, p. 457-479, 2002.

Artigo de periódico

Breves dados sobre a pteridoflora da floresta atlântica na zona da mata norte do estado de Pernambuco); área de estudo sobre o planalto da borborema, brejo de altitude (município de são vicente férrer); espécies observadas na região.

Material muito específico., mas com abordagens que possam ser úteis no estudo.

RAZOÁVEL (2002)

SANTIAGO, A. C. P.; BARROS, I. C. L.; SYLVESTRE, L. S. Pteridófitas ocorrentes em três fragmentos florestais de um brejo de altitude (Bonito, Pernambuco, Brasil). Acta Botanica Brasilica , v. 18, n.2, p. 781-792, 2004.

Artigo de periódico

Local de estudo (bonito - pe); espécies ocorrentes com descrição de habitat, ambientes preferenciais e formas de vida.

Material muito específico., mas com abordagens que possam ser úteis no estudo.

RAZOÁVEL (2004)

ALBUQUERQUE, U. P.; ANDRADE, L. H. C. Uso de recursos vegetais da caatinga: o caso do agreste do estado de Pernambuco (Nordeste do Brasil). Interciencia , v. 27, n. 7, jul. 2002.

Artigo de periódico

Área de estudo (comunidade rural em alagoinha - pe); identidade, conhecimento e disponibilidade temporal das plantas usadas na comunidade; agricultura e plantas comestíveis; plantas na medicina popular; plantas fornecedoras de madeira e forragem.

− − RAZOÁVEL (2002)

Page 253: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

249

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

SANTOS, M. F. A. V.; RIBEIRO, M. R.; SAMPAIO, E. V. S. B. Semelhanças vegetacionais em sete solos da caatinga. Pesquisa Agropecuária Brasileira , Brasília, v. 27, n. 2, p. 305-314, fev. 1992.

Artigo de periódico

Área de estudo (parnamirim - pe); propriedades físicas e químicas dos solos; densidade por estrato e número de espécies lenhosas, e densidade e número de herbáceas por comunidade; índices de semelhanças entre as comunidades.

− − ANTIGO (1992)

SILVA JR., A. P.; PONTES, A. R. M. The eVect of a mega-fragmentation process on large mammal assemblages in the highly- threatened Pernambuco Endemism Centre, north-eastern Brasil. Biodivers Conserv , v. 17, p. 1455-1464, 2008.

Artigo de periódico

Área de estudo (rppn frei caneca - jaqueira/ pe); informações sobre a comunidade de mamíferos na região; abundância de espécies e fauna ameaçada de mamíferos.

Material muito específico., mas com abordagens que possam ser úteis no estudo.

RECENTE (2008)

Page 254: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

250

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

Caderno regional da região Tocantins-Araguaia, 2006. estudo

água: desafios regionais, caracterização e análise retrospectiva da região hidrográfica (caracterização geral da região hidrográfica, caracterização das disponibilidades hídricas, principais biomas e ecossistemas da região hidrográfica, caracterização do uso e ocupação do solo, evolução sociocultural, desenvolvimento econômico regional e os usos da água, histórico dos conflitos pelo uso de água, a implementação da política nacional de recursos hídricos e da política), análise de conjuntura (principais problemas de eventuais usos hegemônicos da água, principais problemas e conflitos pelo uso da água), análise das listas de atores e de variáveis

Cobertura vegetal na região hidrográfica do tocantins-araguaia; situação ambiental do tocantins-araguaia; áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade da região hidrográfica do do tocantins-araguaia; uso da terra na região hidrográfica do do tocantins-araguaia; série histórica de desmatamento na região hidrográfica do do tocantins-araguaia; sistema elétrico interligado; balanço entre demanda e disponibilidade (vazão q95); aspectos institucionais relacionados aos recursos hídricos na região hidrográfica; conflitos pelo uso da água na região hidrográfica do tocantins-araguaia; vocação regional da região hidrográfica do tocantins-araguaia; condicionantes para o aproveitamento dos recursos hídricos na região hidrográfica do tocantins-araguaia.

− RECENTE

(2006)

Page 255: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

251

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

FRADIN, G. Integrated water resource management at river basin level in france a participatory way to finance & monitor water investments in a sustainable manner. International Congress on River Basin Management, 2006.

Trabalho de congresso

Características da distribuição de água potável na bacia;saneamento e resíduos urbanos; aumento do consumo de água e poluição; atual gestão da água; novos desafios; evolução e principais resultados;perspectivas.

− − RECENTE (2006)

“Integrated water resource management’s territory: the river-basin”. Disponível em http://www.eaufrance.fr. 2009.

Artigo de divulgação

As vantagens do iwrm ao nível da bacia ; implementação do iwrm;experiência da França.

− − ATUAL (2009)

MATALLO JUNIOR, H. Indicadores de desertificação: histórico e perspectivas. Brasília : UNESCO, 2001. 80p.

Publicação da unesco

As regiões secas do mundo e a spistemologia da desertificação; esforços internacionais; situação e novas tendências do estudo de indicadores no brasil;

3 Anexos: Bibliografia brasileira sobre desertificação, proposta de um sistema básico de indicadores, e Anais do International Seminar on Indicators for assessing Desertification in the Mediterranean

RAZOÁVEL (2001)

Parliamentary Oficce of Science and Technology. River basin management plans . Number 320, December 2008.

Artigo de periódico

Planos de gestão de bacias; fontes de poluição e impactos; aplicação de medida rbmp.

− − ANTIGO (1999)

Page 256: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

252

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

SCHENKEL, C. S.; MATALLO JUNIOR, H. Desertificação . Brasília: UNESCO, 1999, 2003. 82p.

Publicação da unesco

O problema mundial e brasileiro da desertificação; perdas econômicas no processo de desertificação no semi-árido nordestino; saúde em áreas suscetíveis à desertificação; sistema básico de indicadores para a desertificação e monitoramento dos processos de desertificação na américa latina e caribe.

− − ATUAL (2008)

Swan Lake Basin Management Plan, 2004. Lower Swan River.

Documento técnico

Caracterização da área de estudo; geografia da bacia ; monitoramento da rede; uso e qualidade das águas; abastecimento de água; esgostos; erosão; drenagem; inundações; zonas ripárias; etc.

− − RAZOÁVEL (2004)

CONVÊNIO CPRM, GOVERNO Do estado de Pernambuco, AD/ DIPER. Geologia e Recursos Munerais do estado de Pernambuco , Revife, 2001.

Documento técnico

Base tectono-estratigráfica do mapa geológico; geologia/ estratigrafia; evolução geológica; economia mineral/ estudo de mercado; sinopse e recomendações.

Geológico; recursos minerais.

Listagem de dados geocronológicos e

de recursos minerais do estado

de Pernambuco.

RAZOÁVEL (2001)

Page 257: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

253

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

AGÊNCIA NACIONAL DAS ÁGUAS (BRASIL). A gestão dos recursos hídricos e a mineração. / Agência Nacional de Águas, Coordenação-Geral das Assessorias ; Instituto brasileiro de Mineração ; organizadores, Antônio Félix Domingues, Patrícia Helena Gambogi Boson, Suzana Alípaz. Brasília : ANA, 2006. 334 p. : il.

Documento técnico

Visão internacional dos recursos hídricos e mineração; riscos e oportunidades da gestão descentralizada e participativa dos recursos hídricos e a mineração; experiência brasileira dos instrumentos de gestão de recursos hídricos e sua implantação na mineração; a mineração e o uso da água; estudo de caso da gestão integrada entre a mineração e os recursos hídricos; o ibram e a gestão integrada entre mineração e recursos hídricos; atuação institucional da agência

− − RECENTE (2006)

CPRM. Mapa Geológico da região metropolitana do Recife . 1997.

Documento técnico Cortes geológicos esquemáticos. − − ANTIGO

(1997)

Page 258: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

254

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

GUERRA, S. M. S. (coord.); SATO, E. Y.; ASSIS, H. M. B.; JUNIOR, L. C. S.; ASSUNÇÃO, P. R. S. (exects.). PROJETO GRANDE RECIFE. 1991.

Documento técnico

Aspectos hidrogeológicos, hidrológicos, de preservação da faixa costeira e da área urbana, de escorregamentos e desmoronamentos, sobre aterros, de poluição de rios, de ocupação urbana; trabalhos realizados; recomendações; resultados esperados.

Hidrogeológicos; recursos hídricos de superfície; geológico; geologia ambiental da faixa costeira; jazidas e minas; decretos de lavra e mineração clandestina; caracterização sedimentológica da formação barreiras; localização de fenômenos geológicos; geológico/ geotectônico; carta de declividade; recursos de solo; cobertura vegetal; reservas ecológicas; áreas de proteção de mananciais; áreas de parque; áreas estuarinas; análise da expansão urbana; equipamentos sociais; infraestrutura/ serviços urbanos; corte esquemático das áreas de proteção de mananciais.

Anexos: Vôo fotogramétricocom

ortofotocarta atualizada,

ortofotocartas, cartografia digital.

ANTIGO (1991)

RESOLUÇÃO CONAMA N° 357 DE 17 DE MARÇO DE 2005.

Resolução CONAMA

Dispõe sobre a classificação dos corpos d'água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências.

− − RECENTE (2005)

Page 259: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

255

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

OLIVEIRA, R. G. Sistema de Informações para Gestão Territorial da região metropolitana do Recife - Projeto SINGRE; Levantamento Gravimétrico da Área Sedimentar da região metropolitana do Recife . Recife: CPRM/FIDEM, 1994. 38p. il. (Série Cartografia Temática, 2).

Documento técnico

Fisiografia e vegetação; ocupação urbana; geologia e estratigrafia; caracterização das unidades estratigráficas; compartimentação estrutural; hidrogeologia; vulnerabilidade e áreas de risco.

Geológico; vulnerabilidade das águas subterrâneas; cargas contaminantes; hidrogeológico simplificado.

− ANTIGO (1994)

FIEPE.Cadastro Industrial de Indústrias de Pernambuco. 2007 - 2008.

Documento técnico

Relação de indústrias por município pernambucano com atividades e subatividades principais, produtos e informações da empresa.

Trabalho completo e informações passíveis de filtragem por assunto e/ou município

− ATUAL (2008)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Belo Jardim, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Bezerros, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Page 260: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

256

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Bom Jardim, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Brejo da Madre de Deus, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Carpina, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Caruaru, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Page 261: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

257

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Casinhas, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas

subterrâneas RAZOÁVEL

(2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Chã de Alegria, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Chã Grande, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Cumaru, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Page 262: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

258

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Feira Nova, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Frei Miguelinho, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Glória do Goitá, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Gravatá, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Page 263: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

259

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Jataúba, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Lagoa do Carro, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Lagoa do Itaenga, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Limoeiro, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Page 264: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

260

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Moreno, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL(2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Passira, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Passira, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Paudalho, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Page 265: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

261

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Pesqueira, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Poção, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Pombos, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Recife, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas

subterrâneas RAZOÁVEL

(2005)

Page 266: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

262

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Riacho das Almas, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas

subterrâneas RAZOÁVEL

(2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Salgadinho, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Sanharó, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas

subterrâneas RAZOÁVEL

(2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Santa Maria do Cambucá, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Page 267: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

263

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de São Caetano, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de São Lourenço da Mata, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas

subterrâneas RAZOÁVEL

(2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Surubim, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Taquaritinga do Norte, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Page 268: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

264

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Toritama, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Tracunhaém, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Vertente do Lério, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Vertentes, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas

subterrâneas RAZOÁVEL

(2005)

Page 269: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

265

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Vitória de Santo Antão, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Junior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

− Enfoque para águas subterrâneas

RAZOÁVEL (2005)

ALMEIDA, V. L. dos S. Ecologia do zooplâncton do reservatório de Tapacurá, Pernambuco – Brasil. 85p. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2005.

Dissertação

Revisão bibliográfica (ênfase para o zooplâncton límnico); reservatório tapacurá; parâmetros hidrológicos e climáticos; ecologia do zooplâncton.

- - RAZOÁVEL (2005)

ANA. Resolução N° 125, de 08 de março de 2004. Disponível em: <http://ana.gov.br>. Acesso em 13 out. 2009.

Resolução ANA Outorga - - RAZOÁVEL

(2004)

ANA. Resolução N° 195, de 02 de maio de 2006. Disponível em: <http://ana.gov.br>. Acesso em 13 out. 2009.

Resolução ANA Outorga - - ATUAL

(2006)

ANA. Resolução N° 203 de 02 de maio de 2006. Disponível em: <http://ana.gov.br>. Acesso em 13 out. 2009.

Resolução ANA Outorga - - ATUAL

(2009)

ANA. Resolução N° 420, de 04 de agosto de 2004. Disponível em: <http://ana.gov.br>. Acesso em 13 out. 2009.

Resolução ANA Outorga - - ATUAL

(2009)

ANA. Resolução N° 435, de 26 de outubro de 2007. Disponível em: <http://ana.gov.br>. Acesso em 13 out. 2009.

Resolução Ana Outorga - - ATUAL

(2009)

Page 270: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

266

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

ANDRADE, K. V. S. A.; RODAL. M. J. N. 2004. Fisionomia e estrutura de um remanescente de floresta estacional semidecidual de terras baixas no nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica , v. 27, n. 3, p. 463 – 474. jul.-set.

Artigo de periódico

Descrição da área de estudo (mata do toró - estação ecológica de tapacurá); descrição da fisionomia e estrutura da comunidade vegetal.

- - RAZOÁVEL (2004)

ANJOS, D.L. dos. Inter-relação da Pluviometria com a Biomassa Fitoplanctônica dos Estuários de Pernambuco (Brasil). Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2007. 103 p. Monografia de graduação.

Monografia

Revisão bibliográfica (fitoplâncton); descrição dos estuários dos rios estuários dos rios goiana, são lourenço, siri, botafogo, congo, jaguaribe, igarassu, paripe, timbó, capibaribe, pina, jaboatão, pirapama, ipojuca, maracaípe, formoso, ilhetas, mamucabas e una; estudo nos locais: fitomassa fitoplanctônica, pluviometria e classificação dos estuários.

- - ATUAL (2007)

ARAÚJO FILHO, J. C. de; BURGOS, N.; LOPES, O. F.; SILVA, F. H. B. B. da; MEDEIROS, L. A. R.; MÉLO FILHO, H. F. R. de; PARAHYBA, R. B. V.; CAVALCANTI, A. C.; OLIVEIRA NETO, M. B. de; SILVA, F. B. R. e; LEITE, A. P.; SANTOS, J. C. P. dos; SOUSA NETO, N. C.; SILVA, A. B. da; LUZ, L. R. Q. P. da; LIMA, P. C.; REIS, R. M. G.; BARROS, A. H. C. Levantamento de reconhecimento de baixa e média intensidade dos solos do estado de Pernambuco. Recife: Embrapa Solos - UEP Recife; rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2000. 252 p. (Embrapa Solos. Boletim de Pesquisa, 11).

Livro Dados para dar suporte à elaboração do zoneamento agroecológico do estado - -

RAZOÁVEL (2000)

Page 271: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

267

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

BOUVY, M.; BARROS-FRANÇA, L.M.; CARMOUZE, J.P. 1998. Compartimento microbiano no meio pelágico de 7 açudes do estado de Pernambuco. Acta Limnologica Brasiliensia , 10: 93-101.

Artigo de periódico

Caracterização da estrutura do compartimento microbiano pelágico (quantificação da abundância e biomassa das comunidades bacterianas, fitoplanctônicas e ciliadas); análise da concentração de carbono orgânico particulado.

- - ANTIGO (1998)

BRASIL. Mapa das áreas prioritárias para conservação, uso sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade brasileira: versão 2.2. Ministério do Meio Ambiente/Secretaria de Biodiversidade e Florestas. 2007. Disponível em <www.arcplan.com.br/mma/areas_prioritarias_mar07_v2.pdf>. Acesso em 10 nov. 2009.

Mapa. Documento

técnico Áreas prioritárias para conservação. - - ATUAL

(2009)

BRASIL. Ministério das Cidades. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos, com dados do ano de referência 2006. Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.snis.gov.br/>. Acesso em 10 jan. 2008.

Documento técnico

Sistema Nacional Sobre Informação de Saneamento (SNIS): Metodologia, Amostras, Breve panorama das prestações de serviço no Brasil e Indicadores Ponderados por bacias hidrográficas utilizando ferramentas de geoprocessamento

Visualização espacial dos índices de atendimeno com os serviços de água e de esgotos; visualização espacial dos índices de perdas de faturamento e visualização espacial dos índices de atendimento de água

- ATUAL (2008)

VITORINO, U.S.R. Rotíferos (Rotatoria) como indicadores da qualidade ambiental da bacia do Pina, Recife (PE - Brasil). Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2006. 87 p. Dissertação Mestrado.

Dissertação

Descrição da área de estudo; pluviometria; altura das marés; parâmetros hidrológicos; parâmetros biológicos.

- - ATUAL (2006)

Page 272: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

268

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

SOUZA, J.R.B.; ROCHA, C.M.C.; LIMA, M.P.R. 2005. Ocorrência do Bivalve exótico Mytilopsis leucophaeta (Conrad) (Mollusca, Bivalvia), no Brasil. Revista Brasileira de Zoologia . v. 22, n. 4, p. 1204-1206.

Artigo de periódico Ocorrência e descrição da nova espécie. - - ATUAL

(2005)

SOUZA, A.C.F.F.; VIEIRA, D.M.; TEIXEIRA, S.F. Percepção da influência da espécie exótica Mytilopsis leucophaeta (Conrad, 1831) na atividade pesqueira de duas comunidades de Recife – PE. I n: Congresso de Ecologia do Brasil, 9, 2009, São Lourenço. Anais... São Lourenço: SEB, 2009. v. único. 3 p.

Resumo de congresso

Descrição da área de estudo;influência da espécie à estrutura cotidiana dos pescadores.

- - ATUAL (2009)

SILVA, F.B.R et al. Zoneamento Agroecológico do estado de Pernambuco . Recife: Embrapa Solos – Unidade de Execução de Pesquisa e Desenvolvimento – UEP Recife; Governo do estado de Pernambuco. (Secretaria de Produção Rural e reforma agrária), 2001. Embrapa Solos. Documentos; N° 35.

Documento técnico Ênfase para o estudo dos solos. - - RAZOÁVEL

(2001)

SANTOS, T.G; BEZERRA-JUNIOR, J.L.; COSTA, K.M.P.; FEITOSA, F.A.N. 2009. Dinâmica da biomassa fitoplanctonica e variáveis ambientais em um estuário tropical (Bacia do Pina, Recife, PE). Revista Brasileira de Engenharia de Pesca. v. 4, n. 1, p. 95-109.

Artigo de periódico

Descrição da área de estudo; qauntificação de clorofila a, salinidade, temperatura, oxigênio dissolvido e sais nutrientes.

- ATUAL (2009)

Page 273: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

269

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

ROSA, R. S.; GROTH, F. 2004. Ictiofauna dos ecossistemas de brejos de altitude de Pernambuco e Paraíba. In: KÁTIA C PORTO; J. J. P. CABRAL; MARCELO TABARELLI. (Org.). Brejos de altitude em Pernambuco e Paraíba: história natural, ecologia e conservação. Brasília, p. 201-210.

Livro

Hidrografia; icitiofauna dos brejos de altitude em pe e pb; afinidades biogeográficas da ictiofauna com o local; conservação da icitiofauna.

- - RAZOÁVEL (2004)

PEREIRA, J. M.; SOUSA, M. M. Estagnação da pecuária bovina no agreste de Pernambuco. Revista de Economia e Sociologia Rural. Vol. 1. p. 1211-1220. 2006. Disponível em: <http://www.sober.org.br/palestra/5/601.pdf>. Acesso em: 09 nov 2009.

Artigo de periódico

O desempenho da pecuária bovina no ne; as políticas públicas e suas repercussões;pesquisa de campo.

- - RAZOÁVEL (2006)

MOURA, F. B. P. Fitossociologia de uma mata serrana semi-decídua no brejo de altitude de Jataúba, Pernambuco, Brasil . Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco, 1997 (Dissertação de Mestrado).

Artigo de periódico

Descrição da área de estudo (remanescente de caatinga, pb); florística; fitossociologia.

- - ANTIGO (1997)

MME / CPRM 2001 Geologia e Recursos Minerais do estado de Pernambuco . Recife, 215p, mapas.

Mapa. Documento

técnico Geologia e recursos minerais, pe. - -

RAZOÁVEL (2001)

Page 274: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

270

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

ARAÚJO FILHO, J. C. de; BURGOS, N.; LOPES, O. F.; SILVA, F. H. B. B. da; MEDEIROS, L. A. R.; MÉLO FILHO, H. F. R. de; PARAHYBA, R. B. V.; CAVALCANTI, A. C.; OLIVEIRA NETO, M. B. de; SILVA, F. B. R. e; LEITE, A. P.; SANTOS, J. C. P. dos; SOUSA NETO, N. C.; SILVA, A. B. da; LUZ, L. R. Q. P. da; LIMA, P. C.; REIS, R. M. G.; BARROS, A. H. C. Levantamento de reconhecimento de baixa e média intensidade dos solos do estado de Pernambuco. Recife: Embrapa Solos - UEP Recife; rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2000. 252 p. (Embrapa Solos. Boletim de Pesquisa, 11).

Documento técnico

Relatório descritivo sobre os diferentes tipos de solos mapeados no estado de Pernambuco

56 cartas de solos que compõem o estado, na escala 1:100.000.

- RAZOÁVEL (2000)

ESTADOS UNIDOS. Department of Agriculture. Soil Conservation Service. Soil Survey Staff. Soil Survey Manual. Washington, D.C. 1951. 503p. (USDA. Agriculture Handbook, 18).

Livro

Princípios e práticas necessárias para sondagens de solo, confecção de mapas e utilização de dados relacionados a classificação do solos

- - RAZOÁVEL (2000)

Page 275: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

271

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização

dos dados

SILVA, F.B.R et al. Zoneamento Agroecológico do estado de Pernambuco . Recife: Embrapa Solos – Unidade de Execução de Pesquisa e Desenvolvimento – UEP Recife; Governo do estado de Pernambuco. (Secretaria de Produção Rural e reforma agrária), 2001. Embrapa Solos. Documentos; N° 35.

Documento técnico

Contempla, de forma integrada, informações sobre solos, clima, recursos hídricos, socioeconomia, potencial de terras para irrigação e aptidão pedoclimática por cultura, de todo o estado de Pernambuco, possibilitando planejamentos em escala estadual ou municipal com vistas ao desenvolvimento rural sustentável.

Mapas de solos (escala 1:100.000); Mapas de aptidão pedoclimática para nove culturas ( algodão herbáceo, café arábica, cana-de-açúcar, feijão comum, feijão macassar, mamona, mandioca, milho e sorgo) Mapas de aptidão agroecológica das terras; Mapas de potencial das terras para irrigação; Mapas com a sinopse climática; Mapas geoambientais (grandes unidades de paisagem e unidades geoambientais)

- RAZOÁVEL (2001)

Page 276: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

272

ANEXO 3

Intensidade das precipitações e frequência das chuvas de 24h

Page 277: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

273

Quadro 3.1 - Código do Posto - 835006 – Bengalas (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 112,84 91,83 68,34 55,27 36,42 22,86 17,16 10,36 6,18 3,67 5 128,87 104,88 78,05 63,12 41,59 26,11 19,60 11,83 7,06 4,19

10 142,50 115,96 86,30 69,80 45,99 28,87 21,67 13,08 7,81 4,63 15 151,12 122,98 91,53 74,02 48,77 30,61 22,98 13,87 8,28 4,91 20 157,56 128,22 95,42 77,17 50,85 31,92 23,96 14,46 8,63 5,12 25 162,74 132,44 98,56 79,71 52,52 32,97 24,75 14,94 8,92 5,29 50 179,94 146,44 108,98 88,14 58,07 36,45 27,36 16,51 9,86 5,85 100 198,97 161,92 120,50 97,46 64,21 40,31 30,26 18,26 10,90 6,47

Quadro 3.2 - Código do Posto - 735041 - Bom Jardim (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 125,03 101,81 75,80 61,31 40,39 25,35 19,02 11,47 6,84 4,06

5 150,77 122,76 91,40 73,93 48,71 30,56 22,94 13,83 8,25 4,89

10 173,70 141,44 105,31 85,18 56,12 35,21 26,42 15,94 9,50 5,64

15 188,70 153,65 114,40 92,54 60,97 38,25 28,71 17,31 10,33 6,12

20 200,12 162,95 121,33 98,14 64,66 40,57 30,44 18,36 10,95 6,49

25 209,46 170,55 126,99 102,71 67,67 42,46 31,86 19,22 11,46 6,80

50 241,32 196,50 146,30 118,34 77,97 48,92 36,71 22,14 13,20 7,83

100 278,03 226,39 168,56 136,34 89,83 56,36 42,30 25,51 15,21 9,02 Quadro 3.3 - Código do Posto - 735138 – Bom Jardim (Intensidade das precipitações, mm/h).

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 144,33 116,95 86,73 70,06 46,16 29,03 21,84 13,23 7,94 4,73

5 170,82 138,42 102,65 82,92 54,63 34,36 25,84 15,66 9,39 5,60

10 194,04 157,23 116,60 94,19 62,05 39,03 29,36 17,79 10,67 6,36

15 209,06 169,40 125,63 101,48 66,86 42,05 31,63 19,16 11,49 6,86

20 220,41 178,61 132,45 106,99 70,49 44,34 33,35 20,21 12,12 7,23

25 229,64 186,09 138,00 111,48 73,44 46,19 34,74 21,05 12,63 7,53

50 260,86 211,38 156,76 126,63 83,43 52,47 39,47 23,91 14,34 8,56

100 296,32 240,12 178,07 143,84 94,77 59,61 44,83 27,17 16,29 9,72 Quadro 3.4 - Código do Posto - 836005 – Brejo da Madre de Deus (Intensidade das precipitações, mm/h).

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 105,25 84,75 62,45 50,28 32,99 20,70 15,55 9,41 5,64 3,37

5 115,60 93,08 68,59 55,22 36,23 22,73 17,08 10,34 6,20 3,70

10 124,10 99,92 73,63 59,28 38,89 24,40 18,33 11,10 6,65 3,97

15 129,35 104,15 76,75 61,79 40,54 25,43 19,11 11,57 6,93 4,14

20 133,22 107,27 79,04 63,64 41,75 26,19 19,68 11,91 7,14 4,26

25 136,29 109,74 80,86 65,11 42,72 26,80 20,14 12,19 7,31 4,36

50 146,31 117,81 86,81 69,90 45,86 28,77 21,62 13,09 7,84 4,68

100 157,07 126,47 93,19 75,03 49,23 30,88 23,21 14,05 8,42 5,02

Page 278: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

274

Quadro 3.5 - Código do Posto - 836068 – Brejo da Madre de Deus (Intensidade das precipitações, mm/h).

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 127,57 103,37 76,66 61,93 40,80 25,66 19,30 11,69 7,01 4,18 5 152,65 123,70 91,74 74,11 48,82 30,71 23,10 13,99 8,39 5,01 10 174,86 141,70 105,08 84,89 55,92 35,18 26,46 16,03 9,61 5,73 15 189,32 153,41 113,77 91,91 60,55 38,08 28,64 17,36 10,41 6,21 20 200,29 162,31 120,37 97,23 64,06 40,29 30,30 18,36 11,01 6,57 25 209,24 169,56 125,75 101,58 66,92 42,09 31,66 19,18 11,50 6,86 50 239,68 194,23 144,04 116,36 76,66 48,22 36,26 21,97 13,18 7,86 100 274,55 222,48 164,99 133,28 87,81 55,23 41,54 25,17 15,09 9,00

Quadro 3.6 - Código do Posto - 836092 – Brejo da Madre de Deus (Intensidade das precipitações, mm/h)

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 112,51 91,17 67,61 54,62 35,98 22,63 17,02 10,31 6,19 3,69 5 128,53 104,15 77,24 62,40 41,11 25,86 19,45 11,78 7,07 4,22 10 142,14 115,19 85,42 69,01 45,46 28,59 21,51 13,03 7,82 4,66 15 150,76 122,17 90,61 73,19 48,22 30,33 22,81 13,82 8,29 4,94 20 157,20 127,39 94,47 76,32 50,28 31,62 23,78 14,41 8,64 5,16 25 162,38 131,58 97,58 78,83 51,94 32,67 24,57 14,89 8,93 5,33 50 179,58 145,52 107,92 87,18 57,44 36,13 27,17 16,46 9,87 5,89 100 198,60 160,94 119,36 96,42 63,52 39,95 30,05 18,21 10,92 6,51

Quadro 3.7 - Código do Posto - 735140 – Carpina (Intensidade das precipitações, mm/h)

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 120,67 97,78 72,52 58,58 38,59 24,27 18,26 11,06 6,63 3,96

5 138,17 111,97 83,04 67,08 44,19 27,80 20,90 12,67 7,60 4,53

10 153,08 124,05 92,00 74,31 48,96 30,79 23,16 14,03 8,42 5,02

15 162,54 131,71 97,68 78,91 51,98 32,70 24,59 14,90 8,94 5,33

20 169,60 137,44 101,92 82,33 54,24 34,12 25,66 15,55 9,32 5,56

25 175,29 142,05 105,34 85,10 56,06 35,26 26,52 16,07 9,64 5,75

50 194,21 157,37 116,71 94,28 62,11 39,07 29,38 17,80 10,68 6,37

100 215,16 174,36 129,30 104,45 68,81 43,28 32,55 19,73 11,83 7,06 Quadro 3.8 - Código do Posto - 835012 – Chã de Alegria (Intensidade das precipitações, mm/h)

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 137,52 111,43 82,64 66,76 43,98 27,66 20,81 12,61 7,56 4,51 5 161,38 130,77 96,98 78,34 51,61 32,46 24,42 14,80 8,87 5,29 10 182,14 147,59 109,45 88,42 58,25 36,64 27,56 16,70 10,02 5,98 15 195,50 158,42 117,48 94,90 62,53 39,33 29,58 17,93 10,75 6,41 20 205,57 166,58 123,54 99,79 65,75 41,36 31,10 18,85 11,30 6,74 25 213,74 173,20 128,45 103,76 68,36 43,00 32,34 19,60 11,75 7,01 50 241,24 195,49 144,97 117,11 77,15 48,53 36,50 22,12 13,27 7,91 100 272,28 220,64 163,62 132,18 87,08 54,77 41,20 24,96 14,97 8,93

Page 279: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

275

Quadro 3.9 - Código do Posto - 735050 – Engenho do Sítio (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 126,38 102,42 75,96 61,36 40,42 25,43 19,12 11,59 6,95 4,14

5 146,95 119,09 88,32 71,35 47,01 29,56 22,24 13,47 8,08 4,82

10 164,71 133,48 98,99 79,97 52,69 33,14 24,92 15,10 9,06 5,40

15 176,08 142,69 105,83 85,49 56,32 35,42 26,64 16,14 9,68 5,77

20 184,62 149,61 110,96 89,63 59,05 37,14 27,93 16,93 10,15 6,05

25 191,52 155,21 115,11 92,99 61,26 38,53 28,98 17,56 10,53 6,28

50 214,67 173,97 129,02 104,23 68,67 43,19 32,48 19,68 11,80 7,04

100 240,61 194,99 144,61 116,82 76,97 48,41 36,41 22,06 13,23 7,89 Quadro 3.10 - Código do Posto - 735046 – Floresta dos Três Leões (Intensidade das precipitações, mm/h)

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 122,85 99,56 73,84 59,65 39,30 24,72 18,59 11,26 6,75 4,03 5 141,89 114,99 85,29 68,90 45,39 28,55 21,47 13,01 7,80 4,65 10 158,22 128,23 95,11 76,83 50,62 31,83 23,94 14,51 8,70 5,19 15 168,64 136,67 101,37 81,89 53,95 33,93 25,52 15,46 9,27 5,53 20 176,44 142,99 106,06 85,67 56,44 35,50 26,70 16,18 9,70 5,79 25 182,74 148,10 109,84 88,73 58,46 36,77 27,65 16,75 10,05 5,99 50 203,78 165,15 122,49 98,95 65,19 41,00 30,84 18,68 11,20 6,68 100 227,24 184,17 136,59 110,34 72,70 45,72 34,39 20,83 12,49 7,45

Quadro 3.11 - Código do Posto - 735042 – Frei Miguelinho (Intensidade das precipitações, mm/h)

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 113,93 92,34 68,48 55,32 36,45 22,92 17,24 10,45 6,26 3,74 5 126,04 102,15 75,76 61,20 40,32 25,36 19,07 11,55 6,93 4,13 10 136,04 110,26 81,77 66,06 43,52 27,37 20,59 12,47 7,48 4,46 15 142,26 115,29 85,51 69,08 45,51 28,62 21,53 13,04 7,82 4,66 20 146,84 119,01 88,26 71,30 46,97 29,54 22,22 13,46 8,07 4,81 25 150,50 121,97 90,46 73,08 48,14 30,28 22,77 13,80 8,27 4,93 50 162,45 131,65 97,64 78,88 51,97 32,68 24,58 14,89 8,93 5,33 100 175,34 142,10 105,39 85,14 56,09 35,28 26,53 16,07 9,64 5,75

Quadro 3.12 - Código do Posto - 736028 – Jataúba (Jatobá) (Intensidade das precipitações, mm/h)

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 114,86 93,01 68,93 55,68 36,68 23,08 17,37 10,53 6,32 3,77 5 121,71 98,56 73,05 59,00 38,87 24,46 18,40 11,16 6,70 4,00 10 127,16 102,97 76,32 61,64 40,61 25,55 19,23 11,66 7,00 4,18 15 130,47 105,65 78,30 63,24 41,66 26,22 19,72 11,96 7,18 4,29 20 132,86 107,58 79,74 64,40 42,43 26,70 20,09 12,18 7,31 4,37 25 134,75 109,11 80,87 65,32 43,03 27,08 20,37 12,35 7,41 4,43 50 140,79 114,00 84,49 68,24 44,96 28,29 21,28 12,91 7,75 4,63 100 147,09 119,11 88,28 71,30 46,97 29,56 22,24 13,49 8,09 4,83

Page 280: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

276

Quadro 3.13 - Código do Posto - 735058 – Limoeiro (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 123,61 100,17 74,29 60,01 39,53 24,87 18,70 11,33 6,80 4,05 5 142,67 115,61 85,74 69,26 45,63 28,70 21,59 13,08 7,84 4,68 10 159,02 128,86 95,56 77,20 50,86 31,99 24,06 14,58 8,74 5,21 15 169,43 137,30 101,82 82,25 54,19 34,08 25,63 15,53 9,31 5,56 20 177,23 143,62 106,51 86,04 56,69 35,65 26,81 16,25 9,74 5,81 25 183,53 148,73 110,30 89,10 58,70 36,92 27,77 16,83 10,09 6,02 50 204,56 165,77 122,93 99,31 65,42 41,15 30,95 18,75 11,25 6,71 100 228,00 184,76 137,02 110,68 72,92 45,86 34,50 20,90 12,53 7,48

Quadro 3.14 - Código do Posto - 835016 – Malhadinha (Intensidade das precipitações, mm/h)

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 140,01 113,55 84,27 68,09 44,86 28,20 21,20 12,84 7,69 4,58 5 161,23 130,77 97,05 78,41 51,66 32,48 24,42 14,78 8,86 5,28 10 179,40 145,51 107,98 87,25 57,48 36,14 27,17 16,45 9,86 5,87 15 190,97 154,88 114,94 92,87 61,19 38,47 28,92 17,51 10,49 6,25 20 199,62 161,90 120,15 97,08 63,96 40,21 30,23 18,30 10,97 6,54 25 206,60 167,57 124,35 100,48 66,20 41,62 31,29 18,94 11,35 6,76 50 229,89 186,45 138,37 111,80 73,66 46,31 34,82 21,08 12,63 7,53 100 255,79 207,46 153,96 124,40 81,96 51,53 38,74 23,45 14,05 8,37

Quadro 3.15 - Código do Posto - 836023 – Mandacaia (Intensidade das precipitações, mm/h)

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 105,28 85,37 63,34 51,18 33,72 21,20 15,94 9,65 5,79 3,45 5 116,56 94,51 70,13 56,66 37,33 23,47 17,65 10,69 6,40 3,82 10 125,88 102,07 75,74 61,19 40,31 25,35 19,06 11,54 6,92 4,12 15 131,68 106,77 79,22 64,01 42,17 26,52 19,94 12,07 7,24 4,31 20 135,95 110,24 81,79 66,09 43,54 27,38 20,58 12,47 7,47 4,45 25 139,36 113,00 83,85 67,74 44,63 28,06 21,10 12,78 7,66 4,56 50 150,51 122,04 90,55 73,16 48,20 30,31 22,79 13,80 8,27 4,93 100 162,55 131,80 97,80 79,01 52,06 32,73 24,61 14,90 8,93 5,32

Quadro 3.16 - Código do Posto - 835067 – Nossa Senhora da Luz (Intensidade das precipitações, mm/h)

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 148,53 120,37 89,27 72,11 47,51 29,88 22,47 13,62 8,17 4,87 5 172,90 140,11 103,91 83,94 55,30 34,78 26,16 15,85 9,51 5,67 10 193,95 157,17 116,56 94,16 62,04 39,02 29,35 17,78 10,66 6,36 15 207,43 168,10 124,67 100,71 66,35 41,73 31,39 19,02 11,40 6,80 20 217,56 176,31 130,76 105,63 69,59 43,77 32,92 19,95 11,96 7,14 25 225,76 182,96 135,69 109,61 72,21 45,42 34,16 20,70 12,41 7,40 50 253,25 205,23 152,21 122,95 81,01 50,95 38,32 23,22 13,92 8,31 100 284,09 230,22 170,74 137,93 90,87 57,15 42,98 26,05 15,62 9,32

Page 281: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

277

Quadro 3.17 - Código do Posto - 836028 – Passagem do Tó (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 133,64 108,28 80,29 64,86 42,73 26,88 20,22 12,25 7,35 4,38 5 146,35 118,58 87,93 71,02 46,79 29,43 22,14 13,42 8,05 4,80 10 156,76 127,01 94,18 76,08 50,12 31,53 23,71 14,37 8,62 5,14 15 163,20 132,23 98,05 79,20 52,18 32,82 24,69 14,96 8,97 5,35 20 167,92 136,05 100,88 81,49 53,69 33,77 25,40 15,39 9,23 5,51 25 171,67 139,10 103,14 83,31 54,89 34,53 25,97 15,74 9,44 5,63 50 183,89 148,99 110,48 89,24 58,79 36,98 27,82 16,86 10,11 6,03 100 196,97 159,59 118,34 95,59 62,98 39,61 29,80 18,06 10,83 6,46

Quadro 3.18 - Código do Posto - 735066 – Paudalho (Intensidade das precipitações, mm/h)

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 140,36 113,74 84,35 68,13 44,89 28,23 21,24 12,87 7,72 4,60 5 158,71 128,61 95,38 77,04 50,76 31,93 24,01 14,55 8,73 5,21 10 174,18 141,14 104,67 84,55 55,70 35,04 26,35 15,97 9,58 5,71 15 183,92 149,03 110,52 89,28 58,82 37,00 27,82 16,86 10,11 6,03 20 191,15 154,90 114,87 92,79 61,13 38,45 28,92 17,52 10,51 6,27 25 196,96 159,60 118,36 95,61 62,99 39,62 29,80 18,06 10,83 6,46 50 216,15 175,15 129,89 104,93 69,13 43,48 32,70 19,82 11,88 7,09 100 237,21 192,22 142,55 115,15 75,86 47,72 35,89 21,75 13,04 7,78

Quadro 3.19 - Código do Posto - 736029 – Poço Fundo (Intensidade das precipitações, mm/h)

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 116,93 94,80 70,34 56,83 37,44 23,54 17,70 10,72 6,43 3,83 5 144,00 116,76 86,63 69,99 46,11 28,99 21,80 13,20 7,91 4,72 10 168,58 136,68 101,41 81,93 53,98 33,94 25,52 15,46 9,26 5,52 15 184,85 149,88 111,20 89,84 59,19 37,22 27,99 16,95 10,16 6,06 20 197,34 160,00 118,71 95,91 63,19 39,74 29,88 18,10 10,85 6,47 25 207,61 168,33 124,89 100,90 66,48 41,80 31,43 19,04 11,41 6,80 50 243,04 197,05 146,20 118,12 77,82 48,94 36,80 22,29 13,36 7,96 100 284,51 230,68 171,15 138,28 91,10 57,29 43,08 26,09 15,64 9,32

Quadro 3.20 - Código do Posto - 834005 – Recife (Caxangá) (Intensidade das precipitações, mm/h)

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 156,48 126,80 94,03 75,96 50,04 31,48 23,67 14,35 8,60 5,13 5 177,83 144,10 106,86 86,32 56,87 35,77 26,90 16,30 9,78 5,83 10 195,89 158,73 117,71 95,09 62,65 39,40 29,64 17,96 10,77 6,43 15 207,29 167,97 124,57 100,62 66,29 41,70 31,36 19,00 11,40 6,80 20 215,78 174,85 129,67 104,75 69,01 43,41 32,65 19,78 11,86 7,08 25 222,61 180,39 133,77 108,06 71,19 44,78 33,68 20,41 12,24 7,30 50 245,22 198,71 147,36 119,03 78,42 49,33 37,10 22,48 13,48 8,04 100 270,12 218,89 162,32 131,12 86,39 54,34 40,87 24,76 14,85 8,86

Page 282: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

278

Quadro 3.21 - Código do Posto - 834004 – Recife (Ibura) (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 134,56 109,05 80,87 65,33 43,04 27,07 20,36 12,34 7,40 4,41 5 170,73 138,35 102,61 82,89 54,61 34,35 25,83 15,65 9,39 5,60 10 204,41 165,65 122,85 99,24 65,38 41,12 30,93 18,74 11,24 6,70 15 227,11 184,05 136,49 110,26 72,64 45,69 34,36 20,82 12,49 7,45 20 244,74 198,33 147,08 118,82 78,28 49,23 37,03 22,44 13,46 8,03 25 259,34 210,16 155,86 125,91 82,95 52,17 39,24 23,78 14,26 8,51 50 310,50 251,63 186,61 150,75 99,32 62,47 46,98 28,47 17,07 10,18 100 371,76 301,27 223,43 180,49 118,91 74,79 56,25 34,08 20,44 12,19

Quadro 3.22 - Código do Posto - 735067 – Salgadinho (Intensidade das precipitações, mm/h)

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 114,40 91,66 67,36 54,26 35,75 22,61 17,08 10,46 6,35 3,83 5 123,84 99,22 72,92 58,74 38,70 24,47 18,49 11,32 6,87 4,15 10 131,49 105,35 77,43 62,37 41,09 25,98 19,64 12,02 7,29 4,41 15 136,19 109,11 80,19 64,60 42,56 26,91 20,34 12,45 7,55 4,56 20 139,62 111,86 82,22 66,23 43,63 27,59 20,85 12,76 7,75 4,68 25 142,34 114,04 83,82 67,52 44,48 28,13 21,26 13,01 7,90 4,77 50 151,14 121,09 89,00 71,69 47,23 29,87 22,57 13,82 8,38 5,06 100 160,48 128,58 94,50 76,12 50,15 31,71 23,97 14,67 8,90 5,38

Quadro 3.23 - Código do Posto - 736030 – Santa Cruz do Capibaribe (Intensidade das precipitações, mm/h)

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 130,92 106,08 78,67 63,55 41,87 26,33 19,81 12,00 7,20 4,29 5 150,63 122,06 90,52 73,12 48,17 30,30 22,79 13,81 8,28 4,94 10 167,49 135,72 100,65 81,30 53,56 33,69 25,34 15,35 9,21 5,49 15 178,21 144,41 107,09 86,51 56,99 35,85 26,96 16,34 9,80 5,85 20 186,23 150,91 111,91 90,40 59,56 37,46 28,18 17,07 10,24 6,11 25 192,70 156,15 115,80 93,54 61,63 38,76 29,16 17,67 10,60 6,32 50 214,27 173,63 128,76 104,01 68,53 43,10 32,42 19,64 11,78 7,03 100 238,26 193,07 143,18 115,66 76,20 47,93 36,05 21,84 13,10 7,82

Quadro 3.24 - Código do Posto - 835048 – São Lourenço da Mata (Intensidade das precipitações, mm/h)

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 151,72 122,87 91,07 73,56 48,46 30,49 22,94 13,91 8,35 4,98 5 168,92 136,80 101,40 81,89 53,95 33,95 25,54 15,48 9,29 5,55 10 183,22 148,37 109,98 88,82 58,52 36,82 27,70 16,79 10,08 6,02 15 192,14 155,60 115,33 93,15 61,37 38,61 29,05 17,61 10,57 6,31 20 198,72 160,93 119,28 96,34 63,47 39,93 30,04 18,22 10,93 6,53 25 203,99 165,19 122,44 98,89 65,15 40,99 30,84 18,70 11,22 6,70 50 221,25 179,17 132,80 107,26 70,67 44,46 33,45 20,28 12,17 7,27 100 239,98 194,34 144,04 116,34 76,65 48,22 36,28 22,00 13,20 7,88

Page 283: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

279

Quadro 3.25 - Código do Posto - 735125 – São Lourenço da Mata (RFN) (Intensidade das precipitações, mm/h)

Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 129,84 105,21 78,03 63,03 41,52 26,12 19,64 11,90 7,14 4,26 5 145,28 117,72 87,30 70,52 46,46 29,22 21,98 13,32 7,99 4,77 10 158,16 128,16 95,04 76,78 50,58 31,82 23,93 14,50 8,70 5,19 15 166,23 134,70 99,89 80,69 53,16 33,44 25,15 15,24 9,14 5,45 20 172,19 139,53 103,47 83,59 55,07 34,64 26,05 15,79 9,47 5,65 25 176,97 143,40 106,34 85,91 56,60 35,60 26,77 16,22 9,73 5,80 50 192,67 156,12 115,78 93,52 61,62 38,76 29,15 17,66 10,59 6,32 100 209,75 169,97 126,05 101,82 67,08 42,19 31,73 19,23 11,53 6,88

Quadro 3.26 - Código do Posto - 836046 – Sítio Apolinário (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 125,60 101,73 75,41 60,91 40,13 25,25 18,99 11,51 6,91 4,12 5 137,47 111,34 82,54 66,67 43,92 27,63 20,79 12,60 7,56 4,51 10 147,19 119,21 88,37 71,38 47,02 29,58 22,26 13,49 8,10 4,83 15 153,18 124,07 91,97 74,29 48,94 30,79 23,16 14,04 8,43 5,03 20 157,59 127,64 94,62 76,42 50,35 31,67 23,83 14,45 8,67 5,17 25 161,09 130,47 96,72 78,12 51,47 32,38 24,36 14,77 8,86 5,29 50 172,47 139,69 103,55 83,64 55,10 34,67 26,08 15,81 9,49 5,66 100 184,66 149,57 110,87 89,55 59,00 37,12 27,92 16,93 10,16 6,06

Quadro 3.27 - Código do Posto - 736032 – Sítio Mulungu (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 123,58 100,33 74,52 60,23 39,68 24,94 18,74 11,33 6,78 4,04 5 142,33 115,56 85,83 69,37 45,70 28,72 21,58 13,05 7,81 4,65

10 158,39 128,59 95,51 77,19 50,86 31,96 24,02 14,53 8,69 5,18 15 168,61 136,89 101,67 82,17 54,14 34,02 25,57 15,47 9,26 5,51 20 176,26 143,10 106,29 85,90 56,60 35,57 26,73 16,17 9,68 5,76 25 182,43 148,11 110,01 88,91 58,58 36,81 27,66 16,73 10,01 5,96 50 203,01 164,82 122,42 98,94 65,19 40,96 30,78 18,62 11,14 6,63 100 225,91 183,41 136,23 110,10 72,54 45,59 34,26 20,72 12,40 7,38

Quadro 3.28 - Código do Posto - 836050 – Sítio Muquém (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 125,78 101,95 75,61 61,08 40,24 25,31 19,03 11,53 6,91 4,12 5 150,44 121,93 90,44 73,06 48,13 30,27 22,77 13,79 8,27 4,93 10 172,26 139,61 103,55 83,65 55,11 34,66 26,07 15,79 9,47 5,65 15 186,46 151,12 112,09 90,55 59,66 37,52 28,22 17,09 10,25 6,11 20 197,24 159,86 118,57 95,79 63,11 39,69 29,85 18,08 10,84 6,47 25 206,03 166,99 123,85 100,06 65,92 41,46 31,18 18,89 11,33 6,75 50 235,91 191,20 141,82 114,57 75,48 47,47 35,70 21,63 12,97 7,73 100 270,12 218,93 162,38 131,18 86,42 54,35 40,88 24,76 14,85 8,86

Page 284: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

280

Quadro 3.29 - Código do Posto - 736033 – Sítio Salgado (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 126,95 103,44 77,07 62,35 41,09 25,78 19,34 11,66 6,95 4,12

5 147,94 120,55 89,81 72,66 47,88 30,04 22,54 13,59 8,10 4,80

10 166,09 135,34 100,83 81,58 53,76 33,73 25,31 15,26 9,10 5,39

15 177,73 144,82 107,90 87,29 57,53 36,09 27,08 16,32 9,73 5,77

20 186,48 151,95 113,21 91,59 60,36 37,87 28,41 17,13 10,21 6,05

25 193,56 157,72 117,50 95,07 62,65 39,31 29,49 17,78 10,60 6,28

50 217,31 177,07 131,92 106,74 70,34 44,13 33,11 19,96 11,90 7,05

100 243,98 198,80 148,11 119,83 78,97 49,55 37,17 22,41 13,36 7,92 Quadro 3.30 - Código do Posto - 836051 – Sítio Severo (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 103,71 84,11 62,42 50,43 33,23 20,90 15,72 9,52 5,71 3,40

5 122,64 99,46 73,81 59,64 39,30 24,72 18,59 11,26 6,75 4,02

10 139,23 112,91 83,79 67,71 44,62 28,06 21,10 12,78 7,66 4,57

15 149,96 121,61 90,25 72,92 48,05 30,22 22,73 13,77 8,25 4,92

20 158,06 128,18 95,13 76,87 50,65 31,86 23,96 14,51 8,70 5,19

25 164,65 133,53 99,09 80,07 52,76 33,18 24,95 15,11 9,06 5,40

50 186,92 151,58 112,49 90,90 59,90 37,67 28,33 17,16 10,29 6,13

100 212,20 172,08 127,71 103,19 68,00 42,77 32,16 19,48 11,68 6,96 Quadro 3.31 - Código do Posto - 735068 – Surubim (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 127,00 102,92 76,33 61,66 40,63 25,56 19,22 11,65 6,99 4,17

5 146,39 118,63 87,98 71,08 46,83 29,46 22,16 13,43 8,05 4,81

10 162,99 132,08 97,96 79,14 52,14 32,80 24,67 14,95 8,97 5,35

15 173,56 140,65 104,31 84,27 55,52 34,93 26,27 15,92 9,55 5,70

20 181,48 147,07 109,07 88,11 58,06 36,52 27,47 16,65 9,98 5,96

25 187,86 152,24 112,91 91,21 60,10 37,81 28,44 17,23 10,34 6,17

50 209,17 169,51 125,72 101,56 66,92 42,09 31,66 19,19 11,51 6,87

100 232,89 188,73 139,97 113,08 74,51 46,87 35,25 21,36 12,81 7,64 Quadro 3.32 - Código do Posto - 735069 – Surubim (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 126,48 102,61 76,18 61,57 40,58 25,53 19,20 11,63 6,97 4,16

5 144,85 117,51 87,24 70,51 46,48 29,24 21,99 13,32 7,98 4,76

10 160,49 130,21 96,67 78,13 51,50 32,39 24,36 14,76 8,85 5,27

15 170,42 138,26 102,65 82,96 54,68 34,40 25,87 15,67 9,39 5,60

20 177,83 144,28 107,11 86,57 57,06 35,89 26,99 16,35 9,80 5,84

25 183,80 149,12 110,71 89,48 58,98 37,10 27,90 16,90 10,13 6,04

50 203,66 165,23 122,67 99,14 65,35 41,11 30,91 18,73 11,23 6,69

100 225,66 183,08 135,92 109,85 72,41 45,55 34,25 20,75 12,44 7,42

Page 285: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

281

Quadro 3.33 - Código do Posto - 835054 – Tapacurá (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 116,32 95,85 72,10 58,52 38,57 24,05 17,94 10,68 6,28 3,66 5 142,28 117,25 88,19 71,58 47,17 29,41 21,94 13,06 7,68 4,48

10 165,71 136,55 102,71 83,36 54,94 34,26 25,55 15,21 8,94 5,22 15 181,16 149,28 112,28 91,14 60,06 37,45 27,94 16,63 9,77 5,70 20 192,99 159,03 119,61 97,09 63,98 39,90 29,76 17,72 10,41 6,08 25 202,69 167,02 125,63 101,97 67,20 41,90 31,26 18,61 10,94 6,38 50 236,06 194,52 146,31 118,76 78,26 48,80 36,40 21,67 12,74 7,43 100 274,93 226,55 170,40 138,31 91,15 56,83 42,39 25,24 14,83 8,66

Quadro 3.34 - Código do Posto - 736031 – Taquaritinga do Norte (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 106,74 86,61 64,29 51,95 34,23 21,52 16,17 9,79 5,86 3,49 5 120,51 97,78 72,59 58,66 38,65 24,29 18,26 11,05 6,62 3,94

10 132,10 107,18 79,57 64,30 42,36 26,63 20,02 12,11 7,25 4,32 15 139,39 113,10 83,96 67,85 44,70 28,10 21,12 12,78 7,66 4,56 20 144,81 117,49 87,22 70,48 46,44 29,19 21,94 13,28 7,95 4,74 25 149,15 121,02 89,84 72,60 47,83 30,06 22,60 13,68 8,19 4,88 50 163,49 132,65 98,48 79,58 52,43 32,96 24,77 14,99 8,98 5,35 100 179,21 145,41 107,95 87,23 57,47 36,12 27,15 16,43 9,84 5,86

Quadro 3.35 - Código do Posto - 736042 – Taquaritinga do Norte (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 106,74 86,61 64,29 51,95 34,23 21,52 16,17 9,79 5,86 3,49

5 120,51 97,78 72,59 58,66 38,65 24,29 18,26 11,05 6,62 3,94

10 132,10 107,18 79,57 64,30 42,36 26,63 20,02 12,11 7,25 4,32

15 139,39 113,10 83,96 67,85 44,70 28,10 21,12 12,78 7,66 4,56

20 144,81 117,49 87,22 70,48 46,44 29,19 21,94 13,28 7,95 4,74

25 149,15 121,02 89,84 72,60 47,83 30,06 22,60 13,68 8,19 4,88

50 163,49 132,65 98,48 79,58 52,43 32,96 24,77 14,99 8,98 5,35

100 179,21 145,41 107,95 87,23 57,47 36,12 27,15 16,43 9,84 5,86 Quadro 3.36 - Código do Posto - 836090 – Toritama (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 124,61 101,03 74,96 60,56 39,90 25,09 18,86 11,42 6,85 4,08

5 144,66 117,29 87,02 70,30 46,32 29,12 21,90 13,26 7,95 4,74

10 161,95 131,30 97,42 78,70 51,85 32,61 24,52 14,85 8,90 5,31

15 173,00 140,27 104,07 84,08 55,39 34,83 26,19 15,86 9,51 5,67

20 181,30 146,99 109,06 88,11 58,05 36,50 27,45 16,62 9,96 5,94

25 188,01 152,43 113,09 91,37 60,20 37,85 28,46 17,24 10,33 6,16

50 210,48 170,65 126,61 102,29 67,39 42,38 31,86 19,30 11,57 6,90

100 235,63 191,04 141,74 114,51 75,44 47,44 35,67 21,60 12,95 7,72

Page 286: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

282

Quadro 3.37 - Código do Posto - 735081 – Usina Mussurepe (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 131,14 106,25 78,78 63,64 41,92 26,37 19,84 12,02 7,21 4,30

5 149,18 120,86 89,62 72,39 47,69 30,00 22,56 13,68 8,20 4,89

10 164,45 133,24 98,79 79,80 52,57 33,07 24,87 15,08 9,04 5,40

15 174,10 141,05 104,59 84,48 55,66 35,01 26,33 15,96 9,57 5,71

20 181,29 146,88 108,91 87,97 57,96 36,46 27,42 16,62 9,97 5,95

25 187,07 151,56 112,38 90,77 59,80 37,62 28,30 17,15 10,29 6,14

50 206,22 167,07 123,88 100,07 65,93 41,47 31,19 18,90 11,34 6,77

100 227,33 184,18 136,57 110,31 72,68 45,72 34,39 20,84 12,50 7,46 Quadro 3.38 - Código do Posto - 735084 – Usina Tiúma (IAA) (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 157,22 127,40 94,47 76,32 50,28 31,62 23,79 14,41 8,64 5,16

5 177,76 144,04 106,82 86,29 56,85 35,76 26,89 16,30 9,77 5,83

10 195,06 158,06 117,21 94,68 62,38 39,24 29,51 17,88 10,73 6,40

15 205,96 166,89 123,76 99,97 65,86 41,43 31,16 18,88 11,32 6,76

20 214,05 173,45 128,62 103,90 68,45 43,06 32,38 19,62 11,77 7,02

25 220,55 178,71 132,53 107,05 70,53 44,36 33,37 20,22 12,13 7,23

50 242,01 196,11 145,43 117,47 77,39 48,68 36,61 22,19 13,31 7,94

100 265,57 215,19 159,58 128,91 84,93 53,42 40,18 24,35 14,60 8,71 Quadro 3.39 - Código do Posto - 735159 – Vertentes (Intensidade das precipitações, mm/h) Período de

retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 102,61 83,08 61,56 49,72 32,75 20,61 15,51 9,41 5,65 3,37

5 109,16 88,38 65,49 52,89 34,84 21,93 16,50 10,01 6,01 3,59

10 114,39 92,61 68,63 55,42 36,51 22,98 17,29 10,48 6,29 3,76

15 117,56 95,18 70,53 56,96 37,53 23,61 17,77 10,78 6,47 3,86

20 119,87 97,05 71,92 58,08 38,26 24,08 18,12 10,99 6,60 3,94

25 121,69 98,52 73,01 58,96 38,84 24,44 18,39 11,15 6,70 4,00

50 127,52 103,24 76,50 61,79 40,71 25,61 19,27 11,69 7,02 4,19

100 133,63 108,19 80,17 64,75 42,66 26,84 20,20 12,25 7,35 4,39 Quadro 3.40 - Código do Posto - 736085 – Vertentes (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 110,96 90,34 67,20 54,29 35,67 22,30 16,69 10,02 5,95 3,51

5 132,46 107,84 80,22 64,81 42,58 26,62 19,93 11,96 7,10 4,19

10 151,45 123,30 91,72 74,11 48,69 30,44 22,78 13,68 8,12 4,79

15 163,80 133,35 99,19 80,15 52,66 32,92 24,64 14,79 8,78 5,18

20 173,16 140,98 104,86 84,73 55,67 34,80 26,05 15,64 9,28 5,48

25 180,79 147,19 109,49 88,46 58,12 36,33 27,20 16,32 9,69 5,72

50 206,71 168,29 125,18 101,14 66,45 41,54 31,09 18,67 11,08 6,54

100 236,34 192,42 143,13 115,64 75,98 47,50 35,55 21,34 12,67 7,47

Page 287: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

283

Quadro 3.41 - Código do Posto - 736036 – Vila do Pará (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 121,59 98,42 72,92 58,89 38,80 24,42 18,37 11,14 6,69 4,00 5 134,06 108,52 80,41 64,93 42,78 26,92 20,26 12,29 7,38 4,41 10 144,34 116,84 86,57 69,91 46,06 28,99 21,81 13,23 7,94 4,74 15 150,71 122,00 90,39 73,00 48,09 30,27 22,77 13,81 8,29 4,95 20 155,41 125,80 93,21 75,27 49,59 31,21 23,48 14,24 8,55 5,11 25 159,15 128,82 95,45 77,08 50,78 31,96 24,05 14,59 8,76 5,23 50 171,35 138,70 102,77 82,99 54,68 34,41 25,89 15,71 9,43 5,63 100 184,48 149,33 110,65 89,36 58,87 37,05 27,88 16,91 10,15 6,06

Quadro 3.42 - Código do Posto - 836010 – Carapotós (Riacho Doce) (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 118,17 95,84 71,12 57,47 37,87 23,82 17,91 10,85 6,50 3,88 5 134,72 109,25 81,08 65,51 43,17 27,15 20,42 12,37 7,41 4,42 10 148,76 120,64 89,53 72,34 47,67 29,98 22,54 13,66 8,19 4,88 15 157,64 127,84 94,87 76,66 50,51 31,77 23,89 14,47 8,67 5,17 20 164,26 133,21 98,85 79,88 52,64 33,10 24,89 15,08 9,04 5,39 25 169,58 137,53 102,06 82,47 54,34 34,18 25,70 15,57 9,33 5,56 50 187,25 151,86 112,69 91,06 60,01 37,74 28,38 17,19 10,30 6,14 100 206,76 167,68 124,44 100,55 66,26 41,67 31,34 18,98 11,38 6,78

Quadro 3.43 - Código do Posto - 835018 – Engenho Serra Grande (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 156,53 126,84 94,07 75,99 50,07 31,49 23,69 14,36 8,61 5,14 5 189,74 153,75 114,03 92,11 60,69 38,18 28,71 17,40 10,44 6,23 10 219,47 177,85 131,89 106,55 70,20 44,16 33,21 20,13 12,07 7,20 15 238,97 193,65 143,62 116,02 76,44 48,08 36,17 21,92 13,15 7,84 20 253,86 205,71 152,56 123,24 81,20 51,08 38,42 23,28 13,96 8,33 25 266,04 215,58 159,88 129,15 85,09 53,53 40,26 24,40 14,63 8,73 50 307,72 249,36 184,93 149,39 98,43 61,91 46,57 28,22 16,93 10,10 100 355,94 288,43 213,91 172,80 113,85 71,62 53,87 32,64 19,58 11,68

Quadro 3.44 - Código do Posto - 835039 – Pombos (São José dos Pombos) (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 143,98 116,69 86,56 69,94 46,10 29,02 21,83 13,24 7,95 4,74 5 159,69 129,42 96,01 77,57 51,13 32,18 24,22 14,68 8,81 5,26

10 172,70 139,97 103,83 83,89 55,30 34,81 26,19 15,88 9,53 5,69 15 180,80 146,53 108,70 87,83 57,89 36,44 27,42 16,63 9,98 5,96 20 186,77 151,37 112,29 90,73 59,81 37,64 28,32 17,17 10,31 6,15 25 191,54 155,24 115,16 93,05 61,33 38,60 29,05 17,61 10,57 6,31 50 207,14 167,88 124,54 100,63 66,33 41,75 31,41 19,05 11,43 6,83 100 224,02 181,56 134,68 108,83 71,73 45,15 33,97 20,60 12,36 7,38

Page 288: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

284

Quadro 3.45 - Código do Posto - 835045 – Russinha (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 126,41 102,44 75,98 61,37 40,43 25,43 19,13 11,59 6,95 4,15

5 144,53 117,13 86,87 70,17 46,23 29,08 21,87 13,25 7,95 4,74

10 159,95 129,63 96,14 77,66 51,16 32,18 24,20 14,66 8,79 5,25

15 169,72 137,54 102,01 82,40 54,29 34,15 25,68 15,56 9,33 5,57

20 177,01 143,45 106,39 85,95 56,62 35,61 26,78 16,23 9,73 5,80

25 182,89 148,21 109,92 88,80 58,50 36,79 27,67 16,77 10,05 6,00

50 202,40 164,02 121,65 98,27 64,74 40,72 30,62 18,56 11,13 6,64

100 223,99 181,52 134,62 108,75 71,65 45,06 33,89 20,53 12,31 7,35 Quadro 3.46 - Código do Posto - 836045 – Serra do Vento (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 133,02 107,76 79,89 64,54 42,53 26,76 20,13 12,21 7,33 4,37

5 149,16 120,83 89,59 72,37 47,69 30,01 22,58 13,69 8,22 4,91

10 162,67 131,77 97,70 78,92 52,00 32,72 24,62 14,93 8,96 5,35

15 171,12 138,62 102,78 83,02 54,71 34,43 25,90 15,71 9,43 5,63

20 177,39 143,70 106,54 86,06 56,71 35,69 26,85 16,28 9,77 5,83

25 182,41 147,76 109,55 88,50 58,32 36,70 27,61 16,74 10,05 6,00

50 198,91 161,13 119,47 96,51 63,59 40,02 30,11 18,26 10,96 6,54

100 216,92 175,72 130,28 105,24 69,35 43,64 32,83 19,91 11,95 7,13 Quadro 3.47 - Código do Posto - 835051 – Sítio Barriguda (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 114,38 92,75 68,83 55,62 36,67 23,07 17,35 10,52 6,31 3,76

5 130,03 105,44 78,25 63,24 41,68 26,23 19,73 11,96 7,17 4,28

10 143,28 116,19 86,23 69,68 45,93 28,90 21,74 13,18 7,90 4,72

15 151,65 122,97 91,26 73,75 48,61 30,59 23,01 13,95 8,37 4,99

20 157,88 128,03 95,01 76,78 50,61 31,85 23,96 14,52 8,71 5,20

25 162,89 132,09 98,03 79,22 52,22 32,86 24,72 14,98 8,99 5,36

50 179,49 145,55 108,02 87,29 57,54 36,20 27,23 16,51 9,90 5,91

100 197,79 160,39 119,03 96,19 63,40 39,89 30,01 18,19 10,91 6,51 Quadro 3.48 - Código do Posto - 836048 – Sítio Lagoa do Félix (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 117,17 94,95 70,41 56,88 37,48 23,57 17,73 10,74 6,44 3,84

5 125,00 101,29 75,12 60,68 39,98 25,15 18,92 11,46 6,88 4,10

10 131,27 106,37 78,88 63,72 41,99 26,41 19,86 12,04 7,22 4,31

15 135,08 109,46 81,18 65,57 43,20 27,18 20,44 12,39 7,43 4,43

20 137,85 111,71 82,84 66,92 44,09 27,73 20,86 12,64 7,58 4,52

25 140,04 113,48 84,16 67,98 44,79 28,17 21,19 12,84 7,70 4,60

50 147,07 119,17 88,38 71,39 47,04 29,59 22,25 13,49 8,09 4,83

100 154,44 125,15 92,81 74,97 49,40 31,07 23,37 14,16 8,49 5,07

Page 289: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

285

Quadro 3.49 - Código do Posto - 835055 – Tapera (Intensidade das precipitações, mm/h) Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 177,60 143,69 106,45 85,97 56,67 35,69 26,88 16,32 9,82 5,87

5 197,51 159,81 118,38 95,61 63,02 39,70 29,89 18,16 10,92 6,53

10 214,05 173,19 128,29 103,62 68,30 43,02 32,39 19,68 11,83 7,08

15 224,36 181,53 134,47 108,61 71,59 45,09 33,95 20,62 12,40 7,42

20 231,97 187,69 139,04 112,29 74,02 46,62 35,11 21,32 12,82 7,67

25 238,05 192,61 142,68 115,24 75,96 47,85 36,03 21,88 13,16 7,87

50 257,99 208,73 154,63 124,88 82,32 51,85 39,04 23,71 14,26 8,53

100 279,59 226,21 167,57 135,34 89,21 56,19 42,31 25,70 15,45 9,24

Posto: BENGALAS (835006)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 83,757

5 0,200 103,038

10 0,100 115,803

15 0,067 123,005

20 0,050 128,048

25 0,040 131,933

30 0,033 135,092

35 0,029 137,756

40 0,025 140,059

45 0,022 142,087

50 0,020 143,898

60 0,017 147,028

70 0,014 149,671

80 0,013 151,958

90 0,011 153,974

100 0,010 155,775

200 0,005 167,609

500 0,002 183,222

1000 0,001 195,022

Modelo: Gumbel

Page 290: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

286

Posto: BOM JARDIM (735041)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 88,836 5 0,200 119,372

10 0,100 141,996 15 0,067 155,106 20 0,050 164,362 25 0,040 171,518 30 0,033 177,352 35 0,029 182,275 40 0,025 186,532 45 0,022 190,283 50 0,020 193,635 60 0,017 199,427 70 0,014 204,316 80 0,013 208,546 90 0,011 212,273 100 0,010 215,604 200 0,005 237,449 500 0,002 266,163 1000 0,001 287,778

Modelo: Weibull

Posto: BOM JARDIM (735138)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 98,368 5 0,200 135,742

10 0,100 159,438 15 0,067 172,237 20 0,050 180,952 25 0,040 187,530 30 0,033 192,799 35 0,029 197,185 40 0,025 200,935 45 0,022 204,208 50 0,020 207,109 60 0,017 212,071 70 0,014 216,212 80 0,013 219,762 90 0,011 222,864 100 0,010 225,618 200 0,005 243,264 500 0,002 265,512 1000 0,001 281,658

Modelo: Weibull

Page 291: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

287

Posto: BREJO DA MADRE DE DEUS (836005)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 77,781 5 0,200 89,768

10 0,100 97,421 15 0,067 101,568 20 0,050 104,396 25 0,040 106,533 30 0,033 108,246 35 0,029 109,672 40 0,025 110,893 45 0,022 111,959 50 0,020 112,904 60 0,017 114,521 70 0,014 115,871 80 0,013 117,028 90 0,011 118,041 100 0,010 118,939 200 0,005 124,705 500 0,002 131,987 1000 0,001 137,280

Modelo: Weibull

Posto: BREJO DA MADRE DE DEUS (836068)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 83,525

5 0,200 103,900

10 0,100 117,391

15 0,067 125,002

20 0,050 130,331

25 0,040 134,436

30 0,033 137,775

35 0,029 140,590

40 0,025 143,024

45 0,022 145,166

50 0,020 147,081

60 0,017 150,389

70 0,014 153,182

80 0,013 155,598

90 0,011 157,728

100 0,010 159,633

200 0,005 172,138

500 0,002 188,638

1000 0,001 201,107

Modelo: Gumbel

Page 292: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

288

Posto: BREJO DA MADRE DE DEUS (836092)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 83,536

5 0,200 102,396

10 0,100 114,883

15 0,067 121,928

20 0,050 126,861

25 0,040 130,660

30 0,033 133,751

35 0,029 136,357

40 0,025 138,609

45 0,022 140,593

50 0,020 142,365

60 0,017 145,427

70 0,014 148,012

80 0,013 150,249

90 0,011 152,220

100 0,010 153,983

200 0,005 165,559

500 0,002 180,831

1000 0,001 192,373

Modelo: Gumbel

Posto: CARPINA (735140)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 86,221 5 0,200 110,285

10 0,100 125,018 15 0,067 132,852 20 0,050 138,144 25 0,040 142,118 30 0,033 145,288 35 0,029 147,919 40 0,025 150,163 45 0,022 152,117 50 0,020 153,846 60 0,017 156,797 70 0,014 159,254 80 0,013 161,355 90 0,011 163,188 100 0,010 164,812 200 0,005 175,172 500 0,002 188,112 1000 0,001 197,427

Modelo: Weibull

Page 293: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

289

Posto: CHÃ DE ALEGRIA (835012)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 98,630

5 0,200 128,379

10 0,100 148,075

15 0,067 159,187

20 0,050 166,968

25 0,040 172,961

30 0,033 177,837

35 0,029 181,947

40 0,025 185,499

45 0,022 188,628

50 0,020 191,423

60 0,017 196,253

70 0,014 200,330

80 0,013 203,859

90 0,011 206,968

100 0,010 209,749

200 0,005 228,007

500 0,002 252,096

1000 0,001 270,302

Modelo: Gumbel

Posto: ENGENHO DO SÍTIO (735050)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 91,839 5 0,200 116,997

10 0,100 133,655 15 0,067 143,053 20 0,050 149,633 25 0,040 154,701 30 0,033 158,825 35 0,029 162,301 40 0,025 165,305 45 0,022 167,951 50 0,020 170,315 60 0,017 174,399 70 0,014 177,848 80 0,013 180,832 90 0,011 183,462 100 0,010 185,813 200 0,005 201,255 500 0,002 221,627 1000 0,001 237,024

Modelo: Gumbel

Page 294: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

290

Posto: FLORESTA DOS TRÊS LEÕES (735046)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 90,057

5 0,200 113,007

10 0,100 128,203

15 0,067 136,776

20 0,050 142,779

25 0,040 147,402

30 0,033 151,164

35 0,029 154,335

40 0,025 157,075

45 0,022 159,489

50 0,020 161,645

60 0,017 165,371

70 0,014 168,517

80 0,013 171,239

90 0,011 173,639

100 0,010 175,783

200 0,005 189,870

500 0,002 208,454

1000 0,001 222,500

Modelo: Gumbel

Posto: FREI MIGUELINHO (735142)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 83,602 5 0,200 101,052

10 0,100 110,779 15 0,067 115,739 20 0,050 119,018 25 0,040 121,447 30 0,033 123,364 35 0,029 124,942 40 0,025 126,279 45 0,022 127,437 50 0,020 128,457 60 0,017 130,187 70 0,014 131,617 80 0,013 132,834 90 0,011 133,890 100 0,010 134,823 200 0,005 140,689 500 0,002 147,839 1000 0,001 152,877

Modelo: Weibull

Page 295: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

291

Posto: JATAÚBA (JATOBÁ) (736028)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 86,966 5 0,200 97,481

10 0,100 102,477 15 0,067 104,852 20 0,050 106,367 25 0,040 107,462 30 0,033 108,312 35 0,029 109,002 40 0,025 109,581 45 0,022 110,077 50 0,020 110,511 60 0,017 111,239 70 0,014 111,834 80 0,013 112,336 90 0,011 112,768 100 0,010 113,147 200 0,005 115,478 500 0,002 118,205 1000 0,001 120,059

Modelo: Weibull

Posto: LIMOEIRO (735058)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 90,694

5 0,200 113,626

10 0,100 128,809

15 0,067 137,375

20 0,050 143,373

25 0,040 147,993

30 0,033 151,751

35 0,029 154,920

40 0,025 157,658

45 0,022 160,070

50 0,020 162,224

60 0,017 165,948

70 0,014 169,091

80 0,013 171,811

90 0,011 174,208

100 0,010 176,351

200 0,005 190,426

500 0,002 208,995

1000 0,001 223,029

Modelo: Gumbel

Page 296: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

292

Posto: MALHADINHA (835016)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 103,010 5 0,200 128,526

10 0,100 145,419 15 0,067 154,951 20 0,050 161,624 25 0,040 166,765 30 0,033 170,946 35 0,029 174,472 40 0,025 177,519 45 0,022 180,202 50 0,020 182,600 60 0,017 186,742 70 0,014 190,240 80 0,013 193,266 90 0,011 195,933 100 0,010 198,318 200 0,005 213,979 500 0,002 234,640 1000 0,001 250,255

Modelo: Gumbel

Posto: MANDACAIA (836023)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 80,417 5 0,200 92,913

10 0,100 101,187 15 0,067 105,855 20 0,050 109,123 25 0,040 111,641 30 0,033 113,689 35 0,029 115,415 40 0,025 116,907 45 0,022 118,222 50 0,020 119,396 60 0,017 121,425 70 0,014 123,137 80 0,013 124,620 90 0,011 125,926 100 0,010 127,094 200 0,005 134,763 500 0,002 144,882 1000 0,001 152,530

Modelo: Gumbel

Page 297: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

293

Posto: NOSSA SENHORA DA LUZ (835067)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 107,788

5 0,200 137,647

10 0,100 157,417

15 0,067 168,571

20 0,050 176,380

25 0,040 182,396

30 0,033 187,289

35 0,029 191,415

40 0,025 194,981

45 0,022 198,121

50 0,020 200,926

60 0,017 205,774

70 0,014 209,867

80 0,013 213,409

90 0,011 216,530

100 0,010 219,320

200 0,005 237,647

500 0,002 261,826

1000 0,001 280,100

Modelo: Gumbel

Posto: PASSAGEM DO TÓ (836028)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 98,480

5 0,200 117,473

10 0,100 127,555

15 0,067 132,586

20 0,050 135,876

25 0,040 138,294

30 0,033 140,193

35 0,029 141,750

40 0,025 143,065

45 0,022 144,200

50 0,020 145,197

60 0,017 146,884

70 0,014 148,274

80 0,013 149,452

90 0,011 150,473

100 0,010 151,373

200 0,005 156,991

500 0,002 163,753

1000 0,001 168,465

Page 298: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

294

Posto: PASSAGEM DO TÓ (836028)

Tr 1/Tr P(mm) Modelo: Weibull

Posto: PAUDALHO (735066)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 100,494 5 0,200 127,097

10 0,100 142,421 15 0,067 150,351 20 0,050 155,633 25 0,040 159,564 30 0,033 162,678 35 0,029 165,249 40 0,025 167,433 45 0,022 169,327 50 0,020 170,998 60 0,017 173,839 70 0,014 176,194 80 0,013 178,200 90 0,011 179,946 100 0,010 181,489 200 0,005 191,240 500 0,002 203,228 1000 0,001 211,737

Modelo: Weibull

Posto: POÇO FUNDO (836029)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 81,927 5 0,200 112,741

10 0,100 136,783 15 0,067 151,047 20 0,050 161,241 25 0,040 169,186 30 0,033 175,701 35 0,029 181,225 40 0,025 186,021 45 0,022 190,259 50 0,020 194,057 60 0,017 200,642 70 0,014 206,222 80 0,013 211,065 90 0,011 215,344 100 0,010 219,177

Page 299: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

295

Posto: POÇO FUNDO (836029)

Tr 1/Tr P(mm) 200 0,005 244,511 500 0,002 278,285 1000 0,001 304,023

Modelo: Weibull

Posto: RECIFE (CAXANGÁ) (834005)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 116,834 5 0,200 141,685

10 0,100 158,138 15 0,067 167,421 20 0,050 173,920 25 0,040 178,927 30 0,033 183,000 35 0,029 186,433 40 0,025 189,401 45 0,022 192,014 50 0,020 194,349 60 0,017 198,384 70 0,014 201,790 80 0,013 204,737 90 0,011 207,335 100 0,010 209,658 200 0,005 224,910 500 0,002 245,033 1000 0,001 260,241

Modelo: Gumbel

Page 300: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

296

Posto: RECIFE (IBURA) (834004)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 88,112 5 0,200 132,394

10 0,100 166,801 15 0,067 187,174 20 0,050 201,720 25 0,040 213,051 30 0,033 222,337 35 0,029 230,207 40 0,025 237,038 45 0,022 243,073 50 0,020 248,479 60 0,017 257,852 70 0,014 265,791 80 0,013 272,680 90 0,011 278,766 100 0,010 284,215 200 0,005 320,214 500 0,002 368,150 1000 0,001 404,644

Modelo: Weibull

Posto: SALGADINHO (735067)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 82,641 5 0,200 96,786

10 0,100 104,402 15 0,067 108,226 20 0,050 110,735 25 0,040 112,583 30 0,033 114,036 35 0,029 115,229 40 0,025 116,237 45 0,022 117,109 50 0,020 117,875 60 0,017 119,171 70 0,014 120,241 80 0,013 121,149 90 0,011 121,936 100 0,010 122,629 200 0,005 126,971 500 0,002 132,216 1000 0,001 135,882

Modelo: Weibull

Page 301: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

297

Posto: SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE (736030)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 96,419 5 0,200 119,975

10 0,100 135,570 15 0,067 144,369 20 0,050 150,530 25 0,040 155,276 30 0,033 159,136 35 0,029 162,391 40 0,025 165,204 45 0,022 167,681 50 0,020 169,894 60 0,017 173,719 70 0,014 176,947 80 0,013 179,741 90 0,011 182,204 100 0,010 184,405 200 0,005 198,863 500 0,002 217,937 1000 0,001 232,352

Modelo: Gumbel

Posto: SÃO LOURENÇO DA MATA (835048)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 109,823 5 0,200 135,635

10 0,100 149,631 15 0,067 156,682 20 0,050 161,315 25 0,040 164,732 30 0,033 167,421 35 0,029 169,629 40 0,025 171,497 45 0,022 173,112 50 0,020 174,532 60 0,017 176,937 70 0,014 178,921 80 0,013 180,606 90 0,011 182,068 100 0,010 183,356 200 0,005 191,430 500 0,002 201,201 1000 0,001 208,041

Modelo: Weibull

Page 302: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

298

Posto: SÃO LOURENÇO DA MATA (RFN) (735125)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 94,281 5 0,200 116,357

10 0,100 128,975 15 0,067 135,482 20 0,050 139,809 25 0,040 143,024 30 0,033 145,570 35 0,029 147,670 40 0,025 149,453 45 0,022 150,999 50 0,020 152,362 60 0,017 154,678 70 0,014 156,597 80 0,013 158,232 90 0,011 159,653 100 0,010 160,908 200 0,005 168,836 500 0,002 178,562 1000 0,001 185,454

Modelo: Weibull

Posto: SÍTIO APOLINÁRIO

(836046)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 93,153 5 0,200 110,210

10 0,100 119,504 15 0,067 124,197 20 0,050 127,283 25 0,040 129,561 30 0,033 131,355 35 0,029 132,829 40 0,025 134,076 45 0,022 135,154 50 0,020 136,103 60 0,017 137,710 70 0,014 139,036 80 0,013 140,163 90 0,011 141,140 100 0,010 142,002 200 0,005 147,406 500 0,002 153,955 1000 0,001 158,544

Modelo: Weibull

Page 303: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

299

Posto: SÍTIO MULUNGU (736032)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 89,835 5 0,200 114,542

10 0,100 130,255 15 0,067 138,752 20 0,050 144,543 25 0,040 148,916 30 0,033 152,419 35 0,029 155,336 40 0,025 157,832 45 0,022 160,009 50 0,020 161,940 60 0,017 165,243 70 0,014 168,000 80 0,013 170,363 90 0,011 172,430 100 0,010 174,264 200 0,005 186,023 500 0,002 200,861 1000 0,001 211,636

Modelo: Weibull

Posto: SÍTIO MUQUÉM (386050)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 87,358 5 0,200 119,470

10 0,100 140,730 15 0,067 152,726 20 0,050 161,124 25 0,040 167,593 30 0,033 172,856 35 0,029 177,293 40 0,025 181,128 45 0,022 184,505 50 0,020 187,522 60 0,017 192,735 70 0,014 197,137 80 0,013 200,946 90 0,011 204,303 100 0,010 207,303 200 0,005 227,013 500 0,002 253,015 1000 0,001 272,667

Modelo: Gumbel

Page 304: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

300

Posto: SÍTIO SALGADO (736033)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 91,821 5 0,200 118,398

10 0,100 135,995 15 0,067 145,922 20 0,050 152,873 25 0,040 158,228 30 0,033 162,583 35 0,029 166,255 40 0,025 169,429 45 0,022 172,224 50 0,020 174,721 60 0,017 179,036 70 0,014 182,679 80 0,013 185,831 90 0,011 188,610 100 0,010 191,093 200 0,005 207,406 500 0,002 228,927 1000 0,001 245,192

Modelo: Gumbel

Posto: SÍTIO SEVERO (836051)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 73,677 5 0,200 97,150

10 0,100 113,531 15 0,067 122,768 20 0,050 129,199 25 0,040 134,125 30 0,033 138,114 35 0,029 141,462 40 0,025 144,345 45 0,022 146,875 50 0,020 149,129 60 0,017 153,009 70 0,014 156,269 80 0,013 159,080 90 0,011 161,549 100 0,010 163,749

2 0,500 73,677 5 0,200 97,150

10 0,100 113,531

Modelo: Weibull

Page 305: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

301

Posto: SURUBIM (735068)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 93,272 5 0,200 116,620

10 0,100 132,078 15 0,067 140,799 20 0,050 146,906 25 0,040 151,610 30 0,033 155,436 35 0,029 158,662 40 0,025 161,450 45 0,022 163,905 50 0,020 166,099 60 0,017 169,890 70 0,014 173,090 80 0,013 175,859 90 0,011 178,300 100 0,010 180,482 200 0,005 194,812 500 0,002 213,717 1000 0,001 228,006

Modelo: Gumbel

Posto: SURUBIM (735069)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 93,406 5 0,200 115,270

10 0,100 129,745 15 0,067 137,912 20 0,050 143,631 25 0,040 148,035 30 0,033 151,619 35 0,029 154,639 40 0,025 157,250 45 0,022 159,550 50 0,020 161,604 60 0,017 165,154 70 0,014 168,150 80 0,013 170,744 90 0,011 173,029 100 0,010 175,072 200 0,005 188,492 500 0,002 206,196 1000 0,001 219,576

Modelo: Gumbel

Page 306: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

302

Posto: TAPACURÁ (835054)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 84,155 5 0,200 113,641 10 0,100 136,981 15 0,067 150,919 20 0,050 160,916 25 0,040 168,724 30 0,033 175,138 35 0,029 180,583 40 0,025 185,315 45 0,022 189,501 50 0,020 193,255 60 0,017 199,770 70 0,014 205,297 80 0,013 210,098 90 0,011 214,342 100 0,010 218,147 200 0,005 243,352 500 0,002 277,086 1000 0,001 302,882

Modelo: Weibull

Posto: TAQUARITINGA DO NORTE (736031)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 80,169 5 0,200 96,116 10 0,100 106,675 15 0,067 112,632 20 0,050 116,803 25 0,040 120,015 30 0,033 122,629 35 0,029 124,832 40 0,025 126,737 45 0,022 128,414 50 0,020 129,912 60 0,017 132,501 70 0,014 134,687 80 0,013 136,579 90 0,011 138,246 100 0,010 139,736 200 0,005 149,524 500 0,002 162,437 1000 0,001 172,197

Modelo: Gumbel

Page 307: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

303

Posto: TAQUARITINGA DO NORTE (736042)

Tr 1/Tr P(mm) 10 0,100 123,114

15 0,067 132,791

20 0,050 139,554

25 0,040 144,746

30 0,033 148,957

35 0,029 152,497

40 0,025 155,549

45 0,022 158,230

50 0,020 160,620

60 0,017 164,739

70 0,014 168,204

80 0,013 171,194

90 0,011 173,822

100 0,010 176,167

200 0,005 191,440

500 0,002 211,278

1000 0,001 226,055

Modelo: Weibull

Posto: TORITAMA (836090)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 90,727 5 0,200 115,223 10 0,100 131,441 15 0,067 140,591 20 0,050 146,998 25 0,040 151,933 30 0,033 155,947 35 0,029 159,332 40 0,025 162,257 45 0,022 164,833 50 0,020 167,135 60 0,017 171,112 70 0,014 174,469 80 0,013 177,375 90 0,011 179,935 100 0,010 182,224 200 0,005 197,259 500 0,002 217,094 1000 0,001 232,086

Modelo: Gumbel

Page 308: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

304

Posto: USINA MUSSUREPE (735081)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 93,881 5 0,200 119,355

10 0,100 134,424 15 0,067 142,314 20 0,050 147,602 25 0,040 151,553 30 0,033 154,692 35 0,029 157,290 40 0,025 159,500 45 0,022 161,421 50 0,020 163,118 60 0,017 166,007 70 0,014 168,406 80 0,013 170,454 90 0,011 172,237 100 0,010 173,815 200 0,005 183,829 500 0,002 196,226 1000 0,001 205,079

Modelo: Weibull

Posto: USINA TIÚMA (IAA)

(735084)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 111,166 5 0,200 142,725

10 0,100 160,083 15 0,067 168,883 20 0,050 174,684 25 0,040 178,970 30 0,033 182,349 35 0,029 185,127 40 0,025 187,480 45 0,022 189,515 50 0,020 191,306 60 0,017 194,342 70 0,014 196,850 80 0,013 198,981 90 0,011 200,831 100 0,010 202,463 200 0,005 212,708 500 0,002 225,153 1000 0,001 233,894

Modelo: Weibull

Page 309: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

305

Posto: VERTENTES (735159)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 78,235 5 0,200 87,374

10 0,100 92,172 15 0,067 94,555 20 0,050 96,109 25 0,040 97,250 30 0,033 98,145 35 0,029 98,878 40 0,025 99,496 45 0,022 100,030 50 0,020 100,498 60 0,017 101,290 70 0,014 101,942 80 0,013 102,495 90 0,011 102,973 100 0,010 103,394 200 0,005 106,022 500 0,002 109,175 1000 0,001 111,366

Modelo: Weibull

Posto: VERTENTES (736085)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,5 81,914 5 0,2 104,468

10 0,1 122,079 15 0,067 132,531 20 0,05 140,003 25 0,04 145,827 30 0,033 150,603 35 0,029 154,652 40 0,025 158,168 45 0,022 161,276 50 0,02 164,060 60 0,017 168,889 70 0,014 172,981 80 0,013 176,533 90 0,011 179,670 100 0,01 182,481 200 0,005 201,063 500 0,002 225,841 1000 0,001 244,726

Modelo: Weibull

Page 310: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

306

Posto: VILA DO PARÁ (736036)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 90,317 5 0,200 107,383

10 0,100 117,098 15 0,067 122,098 20 0,050 125,419 25 0,040 127,886 30 0,033 129,839 35 0,029 131,449 40 0,025 132,815 45 0,022 134,000 50 0,020 135,044 60 0,017 136,818 70 0,014 138,287 80 0,013 139,538 90 0,011 140,625 100 0,010 141,586 200 0,005 147,648 500 0,002 155,077 1000 0,001 160,336

Modelo: Weibull

Posto: CARAPOTÓS (RIACHO

DOCE) (836010)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 87,831 5 0,200 107,345

10 0,100 120,265 15 0,067 127,554 20 0,050 132,658 25 0,040 136,589 30 0,033 139,787 35 0,029 142,483 40 0,025 144,814 45 0,022 146,866 50 0,020 148,699 60 0,017 151,868 70 0,014 154,542 80 0,013 156,857 90 0,011 158,897 100 0,010 160,720 200 0,005 172,698 500 0,002 188,499 1000 0,001 200,441

Modelo: Gumbel

Page 311: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

307

Posto: ENGENHO SERRA GRANDE (835018)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 101,739 5 0,200 150,164

10 0,100 181,515 15 0,067 198,607 20 0,050 210,301 25 0,040 219,157 30 0,033 226,267 35 0,029 232,195 40 0,025 237,273 45 0,022 241,709 50 0,020 245,646 60 0,017 252,388 70 0,014 258,024 80 0,013 262,860 90 0,011 267,092 100 0,010 270,851 200 0,005 295,018 500 0,002 325,654 1000 0,001 347,996

Modelo: Weibull

Posto: POMBOS (SÃO JOSÉ DOS

POMBOS) (835039)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 101,754 5 0,200 124,636

10 0,100 139,786 15 0,067 148,334 20 0,050 154,318 25 0,040 158,928 30 0,033 162,678 35 0,029 165,840 40 0,025 168,572 45 0,022 170,979 50 0,020 173,129 60 0,017 176,844 70 0,014 179,980 80 0,013 182,694 90 0,011 185,086 100 0,010 187,225 200 0,005 201,269 500 0,002 219,798 1000 0,001 233,802

Modelo: Gumbel

Page 312: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

308

Posto: RUSSINHA (835045)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 89,430 5 0,200 115,688

10 0,100 131,087 15 0,067 139,119 20 0,050 144,491 25 0,040 148,499 30 0,033 151,682 35 0,029 154,313 40 0,025 156,550 45 0,022 158,494 50 0,020 160,210 60 0,017 163,130 70 0,014 165,553 80 0,013 167,621 90 0,011 169,421 100 0,010 171,013 200 0,005 181,102 500 0,002 193,564 1000 0,001 202,446

Modelo: Weibull

Posto: SERRA DO VENTO

(836045)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 95,424 5 0,200 119,719

10 0,100 133,057 15 0,067 139,814 20 0,050 144,266 25 0,040 147,556 30 0,033 150,148 35 0,029 152,279 40 0,025 154,084 45 0,022 155,645 50 0,020 157,018 60 0,017 159,346 70 0,014 161,269 80 0,013 162,903 90 0,011 164,320 100 0,010 165,571 200 0,005 173,422 500 0,002 182,954 1000 0,001 189,646

Modelo: Weibull

Page 313: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

309

Posto: SÍTIO BARRIGUDA (835051)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 85,119 5 0,200 103,384

10 0,100 115,477 15 0,067 122,300 20 0,050 127,078 25 0,040 130,757 30 0,033 133,751 35 0,029 136,274 40 0,025 138,456 45 0,022 140,377 50 0,020 142,093 60 0,017 145,058 70 0,014 147,562 80 0,013 149,728 90 0,011 151,637 100 0,010 153,344 200 0,005 164,555 500 0,002 179,345 1000 0,001 190,524

Modelo: Gumbel

Posto: SÍTIO LAGOA DO FÉLIX

(836048)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 88,770 5 0,200 100,078

10 0,100 105,985 15 0,067 108,912 20 0,050 110,819 25 0,040 112,217 30 0,033 113,313 35 0,029 114,211 40 0,025 114,968 45 0,022 115,621 50 0,020 116,194 60 0,017 117,162 70 0,014 117,959 80 0,013 118,635 90 0,011 119,219 100 0,010 119,734 200 0,005 122,941 500 0,002 126,786 1000 0,001 129,454

Modelo: Weibull

Page 314: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

310

Posto: TAPERA (835055)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 124,585 5 0,200 159,776

10 0,100 176,238 15 0,067 184,010 20 0,050 188,950 25 0,040 192,515 30 0,033 195,276 35 0,029 197,516 40 0,025 199,390 45 0,022 200,997 50 0,020 202,400 60 0,017 204,754 70 0,014 206,676 80 0,013 208,295 90 0,011 209,688 100 0,010 210,909 200 0,005 218,403 500 0,002 227,135 1000 0,001 233,048

Modelo: Weibull

Page 315: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

311

ANEXO 4 Relação de estações pluviométricas utilizadas nas

simulações com o modelo hidrológico

Page 316: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

312

Quadro 4.1 – Postos pluviométricos usados para a simulação hidrológica. Código Posto Long. Lat. Órgão Calibração Validação Simulação

000026 Vitória de Santo

Antão -35,303 -8,128 LAMEPE X

000030 Recife (Várzea) -34,917 -8,050 LAMEPE X

000056 Riacho das Almas -35,859 -8,138 LAMEPE X

000068 Brejo da Madre de

Deus -36,366 -8,149 LAMEPE X

000070 Toritama -36,056 -8,011 LAMEPE X

000072 Taquaritinga do Norte -36,038 -7,905 LAMEPE X

000086 Santa Cruz do

Capibaribe -36,204 -7,953 LAMEPE X

000095 Carpina -35,241 -7,851 LAMEPE X

000098 Paudalho -35,167 -7,918 LAMEPE X

000113 Brejo da Madre de Deus

-36,194 -8,182 LAMEPE X

000120 Jataúba -36,495 -7,982 LAMEPE X

000129 São Lourenço da Mata

-35,036 -8,001 LAMEPE X

000138 Passira -35,584 -7,976 LAMEPE X

000201 Camaragibe -34,992 -8,022 LAMEPE X

000203 Surubim -35,763 -7,837 LAMEPE X

000218 Frei Miguelinho

(Algodão Manso) -35,847 -7,935 LAMEPE X

000223 Belo Jardim (Serra

do Vento) -36,362 -8,226 LAMEPE X

000265 Recife -34,935 -8,001 LAMEPE X

000267 São Lourenço da

Mata (Bar. Tapacurá) -35,165 -8,04 LAMEPE X

000406 Sta Maria do

Cambucá -35,881 -7,838 LAMEPE X

000408 Paudalho (Bar. Goitá) -35,116 -7,969 LAMEPE X

000474 Lagoa de Itaenga

(Bar. Carpina) -35,333 -7,897 LAMEPE X

000480 Recife - PCD -34,925 -8,064 LAMEPE X

000488 Vitória de Santo

Antão – PCD -35,303 -8,129 LAMEPE X

000521 Lagoa de Itaenga

(Sítio Imbé) -35,295 -7,907 LAMEPE X

000522 Chã de Alegria -35,213 -7,99 LAMEPE X

735001 s.i -35,700 -7,700 ANA X

735002 s.i -35,667 -7,700 ANA X X X

735011 s.i -35,817 -7,733 ANA X

735037 Algodão do Manso (DNOCS)

-35,883 -7,967 ANA X X X

735041 Bom Jardim -35,583 -7,800 ANA X X X

735045 Buenos Aires -35,367 -7,783 ANA X

735046 Carpina (Floresta dos

Leões) -35,250 -7,850 ANA X X X

735049 Engenho Carrapato -35,283 -7,917 ANA X X

735050 Engenho Sítio -35,157 -7,968 ANA X X

Page 317: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

313

Quadro 4.1 – Postos pluviométricos usados para a simulação hidrológica. Código Posto Long. Lat. Órgão Calibração Validação Simulação 735051 Feira Nova (Jardim) -35,350 -7,950 ANA X

735058 Limoeiro -35,467 -7,867 ANA X X

735059 Limoeiro -35,467 -7,867 ANA X X

735062 Nazaré da Mata -35,233 -7,733 ANA X

735066 Paudalho -35,173 -7,894 ANA X X

735067 Salgadinho -35,634 -7,943 ANA X X X

735068 Surubim -35,750 -7,833 ANA X X

735069 Surubim -35,717 -7,833 ANA X X

735081 Usina Mussurepe -35,133 -7,900 ANA X X X

735084 Usina Tiúma (IAA) -35,067 -7,967 ANA X X X

735085 Vertentes -35,983 -7,917 ANA X X X

735100 Limoeiro -35,452 -7,879 ANA X X X

735148 Passira -35,650 -7,933 ANA X

735157 Carpina -35,183 -7,843 ANA X

735158 Surubim -35,764 -7,855 ANA X

735159 Vertentes -35,989 -7,910 ANA X

736013 s.i -36,150 -7,700 ANA X

736025 s.i -36,333 -7,750 ANA X

736028 Jataúba (Jatobá) -36,483 -7,967 ANA X X X

736029 Poço Fundo -36,333 -7,933 ANA X X X

736030 Santa Cruz do

Capibaribe -36,200 -7,950 ANA X X X

736031 Taquaritinga do Norte -36,050 -7,900 ANA X X X

736032 Sítio Mulungu -36,383 -7,883 ANA X X X

736033 Sítio Salgado -36,417 -7,967 ANA X X X

736036 Vila do Pará -36,367 -7,850 ANA X X X

736040 Jataúba -36,501 -7,986 ANA X

736041 Santa Cruz do

Capibaribe -36,202 -7,962 ANA X

736042 Taquaritinga do Norte -36,047 -7,904 ANA X

834004 Recife (Ibura) -34,933 -8,117 ANA X

834005 Recife (Caxanga) -34,883 -8,033 ANA X

834006 Recife (Curado) -34,917 -8,050 ANA X X

834007 Recife (Curado) -34,917 -8,050 ANA X X

834008 Recife (Ibura) -34,933 -8,117 ANA X

834014 Recife (Central) RFN -34,900 -8,033 ANA X

834016 Recife (Codecipe) -34,933 -8,083 ANA X

835001 Apoti (Duarte Dias) -35,383 -8,067 ANA X X X

835006 Bengalas -35,483 -8,017 ANA X X X

835007 Bezerros -35,750 -8,233 ANA X

835009 Caruaru -35,967 -8,283 ANA X X

835012 Chã de Alegria -35,217 -8,000 ANA X X X

835016 Cumaru (Malhadinha) -35,700 -8,017 ANA X X X

Continuação

Page 318: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

314

Quadro 4.1 – Postos pluviométricos usados para a simulação hidrológica. Código Posto Long. Lat. Órgão Calibração Validação Simulação 835017 Engenho Bela Rosa -35,117 -8,017 ANA X X X

835018 Engenho Serra

Grande -35,350 -8,200 ANA X X

835027 Glória de Goitá -35,300 -8,000 ANA X X X

835030 Gravatá -35,567 -8,217 ANA X X X

835036 Moreno -35,083 -8,117 ANA X

835039 Pombos (São José

dos Pombos) -35,383 -8,150 ANA X X

835045 Russinha -35,467 -8,167 ANA X X X

835048 São Lourenço da

Mata -35,032 -7,999 ANA X X X

835051 Sítio Barriguda -35,867 -8,100 ANA X X X

835054 Tapacurá -35,183 -8,167 ANA X

835055 Tapera -35,183 -8,117 ANA X

835056 Usina Capibaribe

(IAA) -35,017 -8,000 ANA X

835067 Nossa Senhora da

Luz -35,100 -8,050 ANA X X X

835068 Vitória de Santo

Antão -35,284 -8,114 ANA X X X

835106 Caruaru -36,003 -8,299 ANA X X X

835135 Cumaru -35,696 -8,012 ANA X

835136 Glória do Goitá -35,291 -8,000 ANA X

835137 Pombos -35,400 -8,141 ANA X

836001 s.i -36,683 -8,033 ANA X X X

836004 Belo Jardim -36,450 -8,333 ANA X X X

836005 Brejo da Madre de

Deus -36,383 -8,150 ANA X X X

836010 Carapotós (Riacho

Doce) -36,067 -8,133 ANA X X X

836011 Cimbres -36,850 -8,350 ANA X X

836012 Fazenda Nova -36,200 -8,167 ANA X X

836023 Mandacaia -36,283 -8,100 ANA X X X

836028 Passagem do Tó -36,517 -8,100 ANA X X X

836031 Pesqueira -36,767 -8,400 ANA X X

836032 Pesqueira -36,700 -8,367 ANA X X X

836034 Poção -36,700 -8,183 ANA X X X

836039 São Caetano -36,150 -8,317 ANA X X X

836042 Salobro -36,700 -8,617 ANA X X

836043 Sanharó -36,560 -8,366 ANA X X X

836045 Serra do Vento -36,367 -8,233 ANA X X

836046 Sítio Apolinário -36,450 -8,083 ANA X X X

836047 Sítio Canhoto -36,583 -8,150 ANA X

836048 Sítio Lagoa do Félix -36,567 -8,167 ANA X X X

836049 Sítio Logradouro -36,183 -8,167 ANA X

Continuação

Page 319: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

315

Quadro 4.1 – Postos pluviométricos usados para a simulação hidrológica. Código Posto Long. Lat. Órgão Calibração Validação Simulação 836050 Sítio Muquém -36,600 -8,100 ANA X X X

836051 Sítio Severo -36,550 -8,133 ANA X X

836052 Tacaimbó -36,300 -8,317 ANA X

836054 Toritama (Torres) -36,067 -8,017 ANA X X X

836055 Xucuru (Aldeia Velha) -36,583 -8,233 ANA X

836068 Brejo da Madre de

Deus -36,383 -8,150 ANA X X

836090 Toritama -36,067 -8,017 ANA X

836092 Brejo da Madre de

Deus -36,370 -8,146 ANA X

836093 Poção -36,707 -8,189 ANA X

Continuação

Page 320: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

316

ANEXO 5 Série de vazões médias mensais geradas para a

bacia hidrográfica do rio Capibaribe

Page 321: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

317

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jan/33 0,00 2,23 2,58 6,63 fev/33 0,00 0,85 1,04 2,70 mar/33 0,00 0,27 0,33 0,90 abr/33 7,03 2,67 16,10 39,19 mai/33 13,05 6,23 4,97 27,17 jun/33 15,21 8,35 12,90 39,50 jul/33 8,79 4,39 6,00 31,15

ago/33 3,40 2,03 3,17 19,77 set/33 0,00 0,78 1,42 3,16 out/33 0,00 0,18 0,35 0,45 nov/33 0,00 0,00 0,00 0,17 dez/33 0,00 0,00 0,00 0,06 jan/34 0,00 0,00 0,00 0,02 fev/34 0,00 0,00 0,00 1,57 mar/34 0,00 0,00 1,49 2,79 abr/34 0,00 0,00 0,57 1,50 mai/34 1,95 2,40 16,19 32,16 jun/34 3,62 3,50 12,04 37,89 jul/34 3,29 2,96 5,76 32,50

ago/34 0,00 1,20 3,17 20,81 set/34 0,00 0,45 1,45 6,64 out/34 0,00 0,01 0,35 0,49 nov/34 0,00 0,00 0,00 0,19 dez/34 0,00 0,00 0,00 0,07 jan/35 0,00 0,00 0,00 0,02 fev/35 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/35 0,22 0,00 0,00 0,88 abr/35 0,00 0,00 4,84 9,37 mai/35 3,19 2,59 5,73 18,68 jun/35 19,33 10,79 21,52 52,18 jul/35 7,32 4,33 11,23 37,66

ago/35 7,40 4,51 6,14 31,20 set/35 0,00 1,81 2,58 11,43 out/35 0,00 0,45 0,50 1,22 nov/35 0,00 0,17 0,00 0,46 dez/35 0,00 0,00 0,00 0,17 jan/36 0,00 0,00 0,00 0,06 fev/36 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/36 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/36 0,00 0,00 0,00 0,00 mai/36 0,89 1,46 14,02 24,14 jun/36 36,54 15,55 63,16 140,26 jul/36 7,98 4,26 26,64 43,37

ago/36 1,87 2,00 5,12 27,70 set/36 0,00 0,77 2,16 7,02

Page 322: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

318

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

out/36 0,00 0,01 0,36 0,56 nov/36 0,00 0,00 0,00 0,21 dez/36 0,00 0,00 0,00 0,08 jan/37 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/37 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/37 0,00 0,00 0,00 0,00 abr/37 0,83 0,00 2,38 7,18 mai/37 0,94 2,07 8,90 20,00 jun/37 16,03 10,21 19,00 42,12 jul/37 7,23 5,89 9,97 37,67

ago/37 3,21 2,25 4,02 24,80 set/37 0,00 0,87 1,68 6,48 out/37 0,00 0,18 0,29 0,70 nov/37 0,00 0,00 0,00 0,27 dez/37 0,00 0,00 0,00 0,10 jan/38 0,00 0,00 0,00 0,04 fev/38 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/38 0,00 0,00 0,00 0,15 abr/38 0,00 0,00 0,21 3,91 mai/38 0,00 0,00 2,56 13,51 jun/38 0,41 0,70 7,85 25,32 jul/38 0,00 0,25 3,94 21,84

ago/38 0,00 0,00 3,01 19,17 set/38 0,00 0,00 1,28 7,22 out/38 0,00 0,00 0,37 1,08 nov/38 0,00 0,00 0,00 0,41 dez/38 0,00 0,00 0,00 0,15 jan/39 0,00 0,00 0,00 0,05 fev/39 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/39 0,00 0,00 0,00 1,26 abr/39 0,00 0,00 0,00 0,46 mai/39 0,29 0,00 4,08 8,57 jun/39 0,00 0,00 1,44 7,24 jul/39 2,80 3,07 11,60 26,05

ago/39 0,97 1,14 3,49 19,83 set/39 0,00 0,43 1,46 5,25 out/39 0,00 0,01 0,57 1,07 nov/39 0,00 0,00 0,04 0,41 dez/39 0,00 0,00 0,00 0,14 jan/40 0,00 0,00 0,00 0,05 fev/40 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/40 9,14 1,68 0,00 0,60 abr/40 5,84 2,83 6,51 14,96 mai/40 30,77 12,42 51,74 131,57 jun/40 9,58 4,65 12,22 34,34

Continuação

Page 323: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

319

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jul/40 7,42 3,70 11,71 36,47 ago/40 3,29 1,89 5,46 24,28 set/40 0,00 1,02 3,67 17,67 out/40 0,00 0,04 0,60 1,10 nov/40 0,00 0,00 0,00 0,42 dez/40 0,00 0,00 0,00 0,15 jan/41 0,00 0,00 0,00 0,05 fev/41 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/41 56,35 17,11 2,84 5,24 abr/41 6,92 2,74 5,17 18,88 mai/41 2,16 1,46 1,77 12,62 jun/41 1,47 3,31 9,32 27,97 jul/41 2,88 4,12 15,05 40,02

ago/41 0,00 1,94 3,79 29,20 set/41 0,00 0,74 1,60 11,64 out/41 0,00 0,00 0,33 1,06 nov/41 0,00 0,00 0,00 0,40 dez/41 0,00 0,00 0,00 0,14 jan/42 0,00 0,00 0,00 0,05 fev/42 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/42 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/42 0,00 0,00 1,43 2,93 mai/42 0,00 0,00 9,21 23,82 jun/42 9,95 6,84 14,54 35,71 jul/42 3,96 2,79 7,34 33,17

ago/42 2,70 2,93 7,47 35,66 set/42 0,00 1,14 2,83 15,47 out/42 0,00 0,35 0,74 1,44 nov/42 0,00 0,00 0,20 0,55 dez/42 0,00 0,00 0,00 0,19 jan/43 0,00 0,00 0,00 0,07 fev/43 0,00 0,00 0,00 0,03 mar/43 0,00 0,00 0,00 0,05 abr/43 0,00 0,00 0,00 0,02 mai/43 0,80 0,63 3,89 10,69 jun/43 0,00 0,24 3,43 13,44 jul/43 11,01 6,19 9,14 23,25

ago/43 3,39 1,84 3,44 18,78 set/43 0,00 0,78 1,61 11,26 out/43 0,00 0,19 0,39 1,10 nov/43 0,00 0,00 0,00 0,42 dez/43 0,00 0,00 0,00 0,15 jan/44 0,00 0,00 0,00 0,06 fev/44 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/44 0,00 0,00 0,00 0,01

Continuação

Page 324: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

320

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

abr/44 2,30 1,79 4,44 14,75 mai/44 33,54 13,24 27,28 108,75 jun/44 28,37 12,12 15,94 43,89 jul/44 29,70 13,70 28,06 44,87

ago/44 19,88 8,63 29,82 46,95 set/44 7,41 3,83 5,30 32,91 out/44 0,00 0,69 0,99 3,29 nov/44 0,00 0,19 0,22 0,79 dez/44 0,00 0,00 0,00 0,28 jan/45 0,00 0,00 0,00 0,10 fev/45 0,00 0,00 0,00 0,04 mar/45 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/45 0,00 0,00 0,00 0,01 mai/45 75,08 34,48 35,98 70,63 jun/45 16,48 7,89 19,95 46,30 jul/45 15,72 8,32 25,16 43,81

ago/45 8,10 3,64 6,24 35,05 set/45 0,00 1,68 3,19 19,60 out/45 0,00 0,38 0,75 1,20 nov/45 0,00 0,00 0,00 0,46 dez/45 0,00 0,00 0,00 0,16 jan/46 0,00 0,00 0,00 0,06 fev/46 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/46 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/46 0,00 0,00 0,00 1,36 mai/46 0,64 0,42 2,96 10,31 jun/46 7,58 5,35 10,53 25,32 jul/46 3,77 3,23 4,62 23,13

ago/46 0,48 1,34 2,21 13,94 set/46 0,00 0,54 1,00 3,00 out/46 0,00 0,00 0,19 0,47 nov/46 0,00 0,00 0,00 0,18 dez/46 0,00 0,00 0,00 0,06 jan/47 0,00 0,00 0,00 0,02 fev/47 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/47 36,40 9,30 0,00 0,00 abr/47 6,55 3,22 3,02 7,80 mai/47 5,07 3,23 8,27 22,16 jun/47 7,49 5,31 13,33 34,73 jul/47 6,34 3,87 5,09 26,15

ago/47 1,45 1,75 2,55 15,87 set/47 0,00 0,71 1,18 1,19 out/47 0,00 0,00 0,07 0,42 nov/47 0,00 0,00 0,00 0,16 dez/47 0,00 0,00 0,00 0,06

Continuação

Page 325: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

321

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jan/48 0,00 0,00 0,00 0,02 fev/48 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/48 10,61 2,38 0,00 0,00 abr/48 0,00 0,93 0,00 0,00 mai/48 6,42 4,08 9,17 14,30 jun/48 44,18 20,57 30,00 95,15 jul/48 42,54 16,72 62,85 73,97

ago/48 11,49 4,31 5,45 30,63 set/48 0,01 2,01 3,11 17,99 out/48 0,00 0,50 0,87 0,74 nov/48 0,00 0,00 0,04 0,28 dez/48 0,00 0,00 0,00 0,10 jan/49 0,00 0,00 0,00 0,04 fev/49 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/49 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/49 0,00 0,00 0,00 0,69 mai/49 30,55 13,35 30,87 80,44 jun/49 13,14 8,82 14,37 37,47 jul/49 9,53 5,10 8,82 34,51

ago/49 6,75 2,83 5,90 26,54 set/49 1,36 1,62 3,39 17,52 out/49 0,00 0,22 0,57 1,04 nov/49 1,69 0,04 0,10 0,39 dez/49 0,00 0,00 0,00 0,14 jan/50 0,00 0,00 0,00 0,05 fev/50 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/50 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/50 1,21 0,26 15,47 27,31 mai/50 0,86 1,53 7,53 30,02 jun/50 0,29 0,60 5,58 28,31 jul/50 2,99 3,54 11,17 35,24

ago/50 1,38 1,26 5,97 31,83 set/50 0,00 0,49 2,82 15,58 out/50 0,00 0,00 0,70 1,33 nov/50 0,00 0,00 0,00 0,50 dez/50 0,00 0,00 0,00 0,18 jan/51 0,00 0,00 0,00 0,07 fev/51 0,00 0,00 0,00 0,03 mar/51 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/51 8,50 3,71 6,66 15,37 mai/51 5,21 3,56 8,99 25,39 jun/51 70,93 38,86 96,36 161,59 jul/51 19,26 8,68 12,15 39,41

ago/51 11,07 3,96 5,11 25,17 set/51 0,00 1,62 2,36 7,53

Continuação

Page 326: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

322

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

out/51 0,00 0,25 0,47 0,53 nov/51 0,00 0,00 0,01 0,20 dez/51 0,00 0,00 0,00 0,07 jan/52 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/52 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/52 0,63 0,00 0,00 1,80 abr/52 0,00 0,00 0,00 0,65 mai/52 0,38 0,00 4,09 11,66 jun/52 1,49 2,31 7,44 21,31 jul/52 0,69 0,87 2,24 17,46

ago/52 0,00 0,34 3,10 19,38 set/52 0,00 0,00 1,24 3,38 out/52 0,00 0,00 0,32 1,20 nov/52 0,00 0,00 0,00 0,46 dez/52 0,00 0,00 0,00 0,16 jan/53 0,00 0,00 0,00 0,06 fev/53 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/53 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/53 0,42 0,00 1,69 3,22 mai/53 2,96 3,42 8,14 18,33 jun/53 25,59 13,22 16,86 34,90 jul/53 10,01 6,36 11,13 37,14

ago/53 4,59 2,56 4,07 24,77 set/53 0,00 0,96 1,70 7,31 out/53 0,00 0,19 0,31 0,78 nov/53 0,00 0,00 0,01 0,30 dez/53 0,00 0,00 0,00 0,11 jan/54 0,00 0,00 0,00 0,04 fev/54 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/54 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/54 0,38 0,00 1,06 2,27 mai/54 9,43 5,14 26,69 74,81 jun/54 6,55 5,81 10,58 31,80 jul/54 4,30 1,93 6,56 25,89

ago/54 0,24 0,94 3,83 16,25 set/54 0,00 0,35 1,65 1,23 out/54 0,00 0,00 0,09 0,44 nov/54 0,00 0,00 0,00 0,17 dez/54 0,00 0,00 0,00 0,06 jan/55 0,00 0,00 0,00 0,02 fev/55 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/55 0,00 0,00 0,00 0,49 abr/55 0,00 0,00 0,00 0,54 mai/55 0,92 1,51 6,05 13,32 jun/55 0,00 0,59 3,53 13,77

Continuação

Page 327: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

323

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jul/55 0,00 0,22 6,71 23,22 ago/55 0,00 0,00 2,22 14,33 set/55 0,00 0,00 1,04 5,25 out/55 0,00 0,00 0,25 0,70 nov/55 0,00 0,00 0,00 0,27 dez/55 0,00 0,00 0,00 0,09 jan/56 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/56 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/56 0,00 0,00 0,00 9,93 abr/56 0,00 0,00 0,00 9,57 mai/56 0,00 0,00 0,00 6,36 jun/56 0,00 0,00 2,49 12,31 jul/56 0,86 1,96 8,56 23,53

ago/56 6,85 4,18 5,95 27,60 set/56 0,00 1,36 2,08 10,13 out/56 0,00 0,43 0,59 1,43 nov/56 0,00 0,16 0,20 0,54 dez/56 0,00 0,00 0,00 0,19 jan/57 0,00 0,00 0,00 0,07 fev/57 0,00 0,00 0,00 0,03 mar/57 14,05 2,14 0,00 2,35 abr/57 3,25 0,86 3,77 20,99 mai/57 3,47 2,63 10,76 34,62 jun/57 3,47 2,59 5,40 33,67 jul/57 2,00 1,04 3,79 25,16

ago/57 0,00 0,41 1,81 15,84 set/57 0,00 0,02 0,72 1,07 out/57 0,00 0,00 0,03 0,38 nov/57 0,00 0,00 0,00 0,14 dez/57 0,00 0,00 0,00 0,05 jan/58 0,00 0,00 0,00 0,02 fev/58 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/58 0,00 0,00 0,00 0,00 abr/58 0,00 0,00 0,00 0,00 mai/58 0,51 0,00 11,75 23,35 jun/58 0,85 2,26 8,17 27,47 jul/58 4,82 4,96 19,13 50,98

ago/58 1,30 1,56 5,32 34,29 set/58 0,00 0,66 2,92 22,68 out/58 0,00 0,17 0,47 1,27 nov/58 0,00 0,00 0,00 0,48 dez/58 0,00 0,00 0,00 0,17 jan/59 0,00 0,00 0,00 0,06 fev/59 0,00 0,00 0,00 0,03 mar/59 0,00 0,00 0,00 0,01

Continuação

Page 328: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

324

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

abr/59 0,00 0,00 0,00 1,36 mai/59 0,00 0,00 3,31 11,51 jun/59 2,81 3,74 22,13 60,90 jul/59 2,62 2,92 11,11 35,70

ago/59 0,51 1,21 4,35 25,47 set/59 0,00 0,46 2,21 13,16 out/59 0,00 0,00 0,34 0,95 nov/59 0,00 0,00 0,00 0,36 dez/59 0,00 0,00 0,00 0,13 jan/60 0,00 0,00 0,00 0,05 fev/60 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/60 60,24 18,63 10,18 12,03 abr/60 8,93 3,08 4,27 16,90 mai/60 5,50 3,26 5,44 20,68 jun/60 5,57 4,40 11,82 30,20 jul/60 4,19 2,41 8,42 31,24

ago/60 0,00 1,30 3,55 20,88 set/60 0,00 0,34 1,50 5,24 out/60 0,00 0,00 0,33 0,77 nov/60 0,00 0,00 0,00 0,29 dez/60 0,00 0,00 0,00 0,10 jan/61 0,00 0,00 0,00 0,04 fev/61 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/61 0,21 0,00 1,45 8,16 abr/61 0,00 0,00 2,55 14,64 mai/61 0,93 1,27 7,64 25,75 jun/61 10,55 7,01 19,03 45,83 jul/61 8,14 6,21 15,94 48,04

ago/61 2,55 2,00 4,59 32,09 set/61 0,00 0,76 2,04 12,94 out/61 0,00 0,19 0,63 0,76 nov/61 0,00 0,00 0,00 0,29 dez/61 0,00 0,00 0,00 0,10 jan/62 0,00 0,00 0,00 0,04 fev/62 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/62 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/62 0,00 0,00 0,00 0,00 mai/62 10,59 5,73 10,29 19,12 jun/62 47,12 20,15 43,27 122,67 jul/62 15,06 8,52 10,33 38,56

ago/62 6,74 3,27 4,79 24,44 set/62 0,00 1,43 2,65 13,01 out/62 0,00 0,22 0,40 0,55 nov/62 0,00 0,00 0,00 0,21 dez/62 0,00 0,00 0,00 0,07

Continuação

Page 329: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

325

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jan/63 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/63 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/63 0,04 0,00 0,00 9,36 abr/63 0,00 0,00 0,00 11,53 mai/63 0,00 0,00 1,85 18,08 jun/63 0,90 2,07 10,23 31,43 jul/63 0,00 0,77 4,02 27,42

ago/63 0,00 0,28 1,85 17,06 set/63 0,00 0,00 0,78 3,17 out/63 0,00 0,00 0,00 0,48 nov/63 0,00 0,00 0,00 0,18 dez/63 0,82 1,03 0,00 0,07 jan/64 0,00 0,38 0,00 0,02 fev/64 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/64 0,85 3,05 2,90 8,82 abr/64 0,84 2,95 13,15 29,76 mai/64 3,72 3,35 12,14 35,86 jun/64 12,04 9,72 21,35 50,19 jul/64 7,08 6,67 22,28 51,70

ago/64 4,78 2,75 14,37 45,74 set/64 0,00 1,40 5,53 32,73 out/64 0,00 0,23 0,96 4,16 nov/64 0,00 0,00 0,20 0,81 dez/64 0,00 0,00 0,00 0,29 jan/65 0,00 0,00 0,00 0,11 fev/65 0,00 0,00 0,00 0,04 mar/65 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/65 1,58 1,77 0,00 2,09 mai/65 0,62 0,65 2,60 14,73 jun/65 15,57 12,49 21,79 80,65 jul/65 3,92 2,38 4,79 27,50

ago/65 0,00 1,12 2,80 21,31 set/65 0,00 0,46 1,39 10,43 out/65 0,00 0,01 0,10 0,92 nov/65 0,00 0,00 0,00 0,35 dez/65 0,00 0,00 0,00 0,12 jan/66 0,00 0,00 0,00 0,05 fev/66 0,35 0,00 0,00 0,02 mar/66 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/66 40,91 6,50 3,27 7,75 mai/66 7,18 1,61 5,70 24,50 jun/66 41,25 17,35 21,54 46,85 jul/66 44,85 16,43 60,87 131,13

ago/66 11,76 3,79 5,37 32,61 set/66 1,48 1,83 3,36 23,74

Continuação

Page 330: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

326

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

out/66 0,00 0,26 0,42 0,98 nov/66 0,00 0,00 0,01 0,37 dez/66 0,00 0,00 0,00 0,13 jan/67 0,00 0,00 0,00 0,05 fev/67 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/67 0,16 0,00 0,00 0,05 abr/67 21,37 0,37 2,77 3,08 mai/67 32,40 2,02 4,28 13,30 jun/67 11,63 1,94 8,30 23,05 jul/67 10,93 3,31 11,57 29,51

ago/67 7,80 1,32 3,25 22,17 set/67 0,00 0,51 1,54 8,26 out/67 0,00 0,00 0,38 1,05 nov/67 0,00 0,00 0,00 0,40 dez/67 0,00 0,00 0,00 0,14 jan/68 0,00 0,00 0,00 0,05 fev/68 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/68 0,72 0,00 0,30 0,42 abr/68 0,44 0,00 0,00 0,16 mai/68 3,23 0,46 3,64 6,34 jun/68 1,40 0,18 2,50 11,08 jul/68 0,36 1,15 5,23 21,26

ago/68 0,00 0,42 1,73 10,34 set/68 0,00 0,00 0,68 1,43 out/68 0,00 0,00 0,18 0,51 nov/68 0,00 0,00 0,00 0,19 dez/68 0,00 0,00 0,00 0,07 jan/69 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/69 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/69 23,28 2,39 1,25 0,00 abr/69 3,59 0,95 0,48 0,00 mai/69 0,71 0,37 10,49 37,97 jun/69 12,39 9,01 22,55 61,37 jul/69 29,31 15,53 62,34 106,36

ago/69 3,40 2,87 5,14 31,74 set/69 0,00 1,14 2,32 12,26 out/69 0,00 0,23 0,40 0,59 nov/69 0,00 0,00 0,00 0,22 dez/69 0,00 0,00 0,00 0,08 jan/70 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/70 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/70 0,72 0,00 0,00 1,29 abr/70 0,00 0,00 0,00 10,92 mai/70 0,00 0,00 0,00 6,48 jun/70 0,07 1,10 8,42 26,13

Continuação

Page 331: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

327

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jul/70 14,50 13,82 21,53 88,39 ago/70 1,30 2,48 8,32 40,93 set/70 0,00 0,95 2,98 19,04 out/70 0,00 0,19 0,62 1,48 nov/70 0,00 0,00 0,20 0,56 dez/70 0,00 0,00 0,00 0,20 jan/71 0,00 0,00 0,00 0,07 fev/71 0,00 0,00 0,00 0,03 mar/71 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/71 17,76 0,00 0,00 0,00 mai/71 4,87 2,05 8,47 26,16 jun/71 4,84 2,77 8,07 31,43 jul/71 6,15 2,81 10,55 40,66

ago/71 1,74 1,11 3,04 26,63 set/71 0,00 0,42 1,52 17,48 out/71 0,00 0,00 0,48 0,76 nov/71 0,00 0,00 0,00 0,29 dez/71 0,00 0,00 0,00 0,10 jan/72 0,00 0,00 0,00 0,04 fev/72 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/72 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/72 0,00 0,00 0,00 8,76 mai/72 0,60 0,28 11,43 26,36 jun/72 4,76 4,61 14,92 41,42 jul/72 2,57 1,38 5,44 36,37

ago/72 0,76 1,92 5,84 35,11 set/72 0,00 0,74 2,87 21,66 out/72 0,00 0,22 0,72 1,36 nov/72 0,00 0,00 0,18 0,52 dez/72 0,00 0,00 0,00 0,18 jan/73 0,00 0,00 0,00 0,07 fev/73 0,00 0,00 0,00 0,03 mar/73 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/73 0,85 4,16 7,83 27,28 mai/73 0,00 1,27 1,86 21,94 jun/73 0,78 1,65 11,32 57,67 jul/73 0,31 0,70 9,57 41,50

ago/73 0,00 0,30 3,21 26,64 set/73 0,00 0,06 1,88 18,87 out/73 0,00 0,00 0,41 0,59 nov/73 0,00 0,00 0,00 0,23 dez/73 0,00 0,00 0,00 0,08 jan/74 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/74 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/74 17,43 0,51 1,08 5,94

Continuação

Page 332: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

328

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

abr/74 56,10 19,12 14,97 15,97 mai/74 10,76 2,97 6,42 29,20 jun/74 9,22 4,43 12,22 40,81 jul/74 7,83 10,85 16,38 45,07

ago/74 1,05 2,98 4,36 28,70 set/74 0,00 1,33 2,61 18,33 out/74 0,00 0,21 0,31 0,57 nov/74 0,00 0,00 0,00 0,22 dez/74 0,00 0,00 0,00 0,08 jan/75 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/75 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/75 0,42 0,00 0,00 0,00 abr/75 2,24 2,42 0,00 0,00 mai/75 1,77 6,06 6,12 8,21 jun/75 1,36 4,06 14,78 29,04 jul/75 45,86 29,20 60,39 133,96

ago/75 2,95 3,62 5,51 28,21 set/75 0,00 1,75 3,00 15,39 out/75 0,00 0,25 0,36 0,82 nov/75 0,00 0,00 0,00 0,31 dez/75 0,00 0,00 0,00 0,11 jan/76 0,00 0,00 0,00 0,04 fev/76 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/76 0,00 0,00 1,16 21,15 abr/76 0,00 0,00 0,44 12,16 mai/76 0,00 0,00 0,67 14,66 jun/76 0,00 0,00 2,08 20,03 jul/76 0,00 0,00 2,34 23,73

ago/76 0,00 0,00 0,89 11,69 set/76 0,00 0,00 0,32 1,39 out/76 0,00 0,00 0,00 0,49 nov/76 0,00 0,00 0,00 0,19 dez/76 0,00 0,00 0,00 0,07 jan/77 0,00 0,00 0,00 0,02 fev/77 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/77 0,00 0,00 0,00 0,00 abr/77 24,07 4,16 6,56 6,88 mai/77 37,64 19,15 16,81 22,88 jun/77 37,98 18,15 26,06 100,14 jul/77 46,35 27,76 91,73 112,31

ago/77 8,20 4,19 5,10 31,48 set/77 0,00 2,01 2,89 16,82 out/77 0,00 0,34 0,59 0,59 nov/77 0,00 0,00 0,00 0,22 dez/77 0,00 0,00 0,00 0,08

Continuação

Page 333: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

329

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jan/78 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/78 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/78 32,28 3,38 1,37 0,50 abr/78 4,89 1,76 1,12 15,52 mai/78 11,22 6,14 11,31 24,09 jun/78 6,41 6,85 13,91 36,30 jul/78 7,74 9,51 21,94 76,65

ago/78 2,53 2,68 5,37 38,74 set/78 0,00 1,36 4,43 35,94 out/78 0,00 0,22 0,66 4,00 nov/78 0,00 0,00 0,00 1,30 dez/78 0,00 0,00 0,00 0,46 jan/79 0,00 0,00 0,00 0,17 fev/79 0,00 0,00 0,00 0,07 mar/79 0,00 0,00 0,00 0,02 abr/79 0,00 0,00 0,00 0,01 mai/79 0,00 0,42 9,86 19,09 jun/79 0,00 0,47 7,76 30,52 jul/79 0,00 0,37 9,23 32,21

ago/79 0,00 0,00 2,90 18,58 set/79 0,00 0,00 1,52 10,13 out/79 0,00 0,00 0,28 0,53 nov/79 0,00 0,00 0,00 0,20 dez/79 0,00 0,00 0,00 0,07 jan/80 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/80 0,00 0,00 0,00 1,13 mar/80 0,00 0,00 2,37 7,89 abr/80 0,00 0,00 0,93 3,88 mai/80 0,00 0,00 0,36 2,58 jun/80 3,25 4,87 17,45 37,78 jul/80 0,78 1,38 3,00 18,29

ago/80 0,00 0,54 1,57 10,67 set/80 0,00 0,05 0,75 0,75 out/80 0,00 0,00 0,11 0,27 nov/80 0,00 0,00 0,00 0,10 dez/80 0,00 0,00 0,00 0,04 jan/81 0,00 0,00 0,00 0,01 fev/81 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/81 122,28 26,09 15,72 8,17 abr/81 7,10 2,97 2,49 2,26 mai/81 0,00 1,38 1,25 1,02 jun/81 0,00 0,87 2,07 3,83 jul/81 0,00 0,48 1,11 7,55

ago/81 0,00 0,26 0,56 2,18 set/81 0,00 0,10 0,17 0,83

Continuação

Page 334: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

330

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

out/81 0,00 0,00 0,00 0,29 nov/81 0,00 0,00 0,00 0,11 dez/81 0,00 0,00 0,00 0,04 jan/82 0,00 0,00 0,00 0,01 fev/82 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/82 0,00 0,00 0,00 0,00 abr/82 0,00 0,00 0,00 0,00 mai/82 12,40 0,86 12,40 23,60 jun/82 5,46 6,01 21,23 58,29 jul/82 3,68 1,61 8,08 39,57

ago/82 0,00 0,74 4,45 26,69 set/82 0,00 0,28 2,27 18,13 out/82 0,00 0,00 0,28 0,76 nov/82 0,00 0,00 0,00 0,29 dez/82 0,00 0,00 0,00 0,10 jan/83 0,00 0,00 0,00 0,04 fev/83 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/83 0,00 0,00 2,58 15,26 abr/83 0,00 0,00 1,00 3,21 mai/83 0,00 0,00 1,03 3,21 jun/83 0,00 0,00 2,54 4,29 jul/83 0,00 0,00 2,65 10,09

ago/83 0,00 0,00 1,06 6,76 set/83 0,00 0,00 0,39 1,76 out/83 0,00 0,00 0,00 0,63 nov/83 0,00 0,00 0,00 0,24 dez/83 0,00 0,00 0,00 0,08 jan/84 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/84 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/84 0,51 0,00 0,00 0,00 abr/84 33,68 8,41 12,85 26,80 mai/84 10,27 9,00 19,92 54,36 jun/84 7,20 3,75 7,07 36,80 jul/84 6,61 9,05 32,20 70,54

ago/84 4,08 3,12 11,59 47,18 set/84 0,00 1,39 4,37 28,92 out/84 0,00 0,25 0,84 1,48 nov/84 0,00 0,00 0,19 0,56 dez/84 0,00 0,00 0,00 0,20 jan/85 0,00 0,00 0,00 0,07 fev/85 16,20 0,00 0,00 0,03 mar/85 22,30 10,82 10,44 19,83 abr/85 74,05 25,64 21,68 34,04 mai/85 11,34 4,13 4,99 33,65 jun/85 8,79 5,23 11,12 43,48

Continuação

Page 335: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

331

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jul/85 8,01 5,71 33,42 105,55 ago/85 4,48 3,39 5,80 33,05 set/85 0,00 1,37 2,79 16,84 out/85 0,00 0,04 0,34 0,80 nov/85 0,00 0,00 0,00 0,30 dez/85 0,00 0,00 0,00 0,11 jan/86 0,00 0,00 0,00 0,04 fev/86 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/86 4,22 9,16 4,98 12,96 abr/86 7,54 7,48 15,45 27,56 mai/86 3,75 4,48 9,76 34,17 jun/86 3,44 7,01 22,24 78,16 jul/86 3,94 9,03 53,49 93,91

ago/86 1,40 3,27 21,02 39,64 set/86 0,00 1,60 5,15 26,87 out/86 0,00 0,30 1,48 1,28 nov/86 0,00 0,00 0,44 0,49 dez/86 0,00 0,00 0,02 0,17 jan/87 0,00 0,00 0,00 0,06 fev/87 0,00 0,00 0,00 0,03 mar/87 0,77 0,00 0,39 1,89 abr/87 0,00 0,00 3,09 9,01 mai/87 0,00 0,00 1,16 3,93 jun/87 1,59 1,91 10,95 17,56 jul/87 1,63 2,68 11,37 25,01

ago/87 0,00 1,02 3,02 14,48 set/87 0,00 0,37 1,23 1,48 out/87 0,00 0,00 0,27 0,53 nov/87 0,00 0,00 0,00 0,20 dez/87 0,00 0,00 0,00 0,07 jan/88 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/88 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/88 2,52 2,27 2,39 0,52 abr/88 5,00 2,15 7,08 9,37 mai/88 0,70 0,81 4,02 14,79 jun/88 0,65 2,55 12,97 27,38 jul/88 18,77 14,32 37,58 86,27

ago/88 0,76 2,45 5,55 25,93 set/88 0,00 0,97 2,81 9,21 out/88 0,00 0,20 0,43 0,58 nov/88 0,00 0,00 0,00 0,22 dez/88 0,00 0,00 0,00 0,08 jan/89 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/89 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/89 0,00 0,00 0,00 0,00

Continuação

Page 336: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

332

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

abr/89 11,52 5,02 15,39 19,34 mai/89 21,08 4,92 10,66 30,14 jun/89 9,62 6,07 18,82 52,15 jul/89 24,06 10,89 94,66 120,91

ago/89 6,76 2,89 7,91 37,71 set/89 0,00 1,14 3,62 18,44 out/89 0,00 0,24 0,88 1,18 nov/89 0,00 0,00 0,20 0,45 dez/89 0,00 0,00 0,00 0,16 jan/90 0,00 0,00 0,00 0,06 fev/90 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/90 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/90 0,00 0,00 2,74 10,60 mai/90 0,00 0,00 3,99 15,09 jun/90 0,71 2,03 9,72 26,57 jul/90 2,23 5,54 21,64 65,64

ago/90 0,00 1,57 5,90 32,12 set/90 0,00 0,61 2,93 17,70 out/90 0,00 0,17 0,70 1,21 nov/90 0,00 0,00 0,00 0,46 dez/90 0,00 0,00 0,00 0,16 jan/91 0,00 0,00 0,00 0,06 fev/91 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/91 3,03 0,00 0,00 0,01 abr/91 0,00 0,00 0,00 2,34 mai/91 2,20 2,79 20,05 45,22 jun/91 1,70 1,16 9,44 28,23 jul/91 0,00 0,50 8,68 30,78

ago/91 0,01 0,12 7,25 31,07 set/91 0,00 0,03 3,04 11,86 out/91 0,00 0,00 0,77 1,38 nov/91 0,00 0,00 0,19 0,52 dez/91 0,00 0,00 0,00 0,19 jan/92 0,00 0,00 0,00 0,07 fev/92 0,00 0,00 0,00 0,40 mar/92 0,32 0,00 7,50 15,96 abr/92 0,00 0,00 1,91 9,99 mai/92 0,00 0,00 0,87 4,83 jun/92 0,12 0,00 12,06 22,75 jul/92 0,79 2,47 12,79 31,49

ago/92 0,00 0,95 3,63 20,51 set/92 0,00 0,38 2,33 14,83 out/92 0,00 0,00 0,38 1,21 nov/92 0,00 0,00 0,00 0,46 dez/92 0,00 0,00 0,00 0,16

Continuação

Page 337: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

333

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jan/93 0,00 0,00 0,00 0,06 fev/93 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/93 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/93 0,00 0,00 0,00 0,00 mai/93 0,00 0,00 0,00 0,35 jun/93 0,00 0,00 3,68 9,52 jul/93 0,15 0,53 6,49 16,79

ago/93 0,00 0,19 1,95 9,00 set/93 0,00 0,00 0,74 1,30 out/93 0,00 0,00 0,21 0,46 nov/93 0,00 0,00 0,00 0,18 dez/93 0,00 0,00 0,00 0,06 jan/94 0,00 0,00 0,00 0,02 fev/94 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/94 0,00 0,00 0,00 0,00 abr/94 0,00 0,00 0,00 0,74 mai/94 17,28 9,13 15,71 32,01 jun/94 42,37 18,39 37,93 113,22 jul/94 13,38 8,55 64,20 66,08

ago/94 6,31 3,35 5,39 33,14 set/94 0,00 1,57 3,29 23,52 out/94 0,00 0,26 0,55 0,81 nov/94 0,00 0,00 0,00 0,31 dez/94 0,00 0,00 0,00 0,11 jan/95 0,00 0,00 0,00 0,04 fev/95 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/95 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/95 0,16 0,00 0,00 0,36 mai/95 1,01 0,00 1,56 8,79 jun/95 17,72 8,82 18,44 51,35 jul/95 6,76 5,14 22,64 49,35

ago/95 2,38 1,98 4,45 27,52 set/95 0,00 0,75 1,90 6,23 out/95 0,00 0,17 0,29 0,58 nov/95 0,00 0,00 0,00 0,22 dez/95 0,00 0,00 0,00 0,08 jan/96 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/96 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/96 0,00 0,00 0,00 0,00 abr/96 20,46 5,10 10,02 27,17 mai/96 4,30 1,41 2,13 21,52 jun/96 15,92 5,70 9,09 33,24 jul/96 8,82 5,08 12,49 40,82

ago/96 6,73 2,14 6,80 38,77 set/96 0,00 0,85 2,97 22,24

Continuação

Page 338: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

334

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

out/96 0,00 0,17 0,73 1,43 nov/96 0,00 0,00 0,22 0,54 dez/96 0,00 0,00 0,00 0,19 jan/97 0,00 0,00 0,00 0,07 fev/97 0,00 0,00 0,00 0,03 mar/97 0,79 0,00 0,00 1,58 abr/97 0,87 0,00 0,24 15,29 mai/97 16,54 5,57 13,94 44,73 jun/97 4,97 1,59 5,01 32,38 jul/97 4,60 2,58 7,36 34,68

ago/97 2,89 1,13 2,93 22,73 set/97 0,00 0,41 1,10 2,74 out/97 0,00 0,00 0,21 0,70 nov/97 0,00 0,00 0,00 0,27 dez/97 0,00 0,00 0,00 0,09 jan/98 0,00 0,00 0,00 0,04 fev/98 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/98 0,00 0,00 0,00 0,00 abr/98 0,00 0,00 0,00 0,00 mai/98 0,00 0,00 0,00 1,78 jun/98 0,96 0,00 1,11 5,44 jul/98 1,31 0,16 4,22 17,11

ago/98 0,00 0,00 1,45 17,43 set/98 0,00 0,00 0,55 3,39 out/98 0,00 0,00 0,00 1,21 nov/98 0,00 0,00 0,00 0,46 dez/98 0,00 0,00 0,00 0,16 jan/99 0,00 0,00 0,00 0,06 fev/99 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/99 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/99 0,00 0,00 0,00 0,00 mai/99 0,58 0,00 2,74 11,91 jun/99 0,37 0,00 1,52 8,54 jul/99 0,61 2,10 7,36 22,51

ago/99 0,00 0,79 1,91 12,73 set/99 0,00 0,29 0,80 1,41 out/99 0,00 0,00 0,24 0,50 nov/99 0,00 0,00 0,00 0,19 dez/99 0,00 0,00 0,00 0,07 jan/00 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/00 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/00 0,00 0,00 0,00 0,00 abr/00 0,40 1,34 1,15 10,47 mai/00 0,01 0,48 2,49 13,70 jun/00 18,31 11,33 23,53 63,17

Continuação

Page 339: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

335

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jul/00 7,66 6,25 19,97 75,79 ago/00 4,96 2,50 22,30 76,70 set/00 0,00 1,28 19,80 52,70 out/00 0,00 0,22 2,34 15,25 nov/00 0,00 0,00 0,61 1,56 dez/00 0,00 0,00 0,20 0,55 jan/01 0,00 0,00 0,00 0,20 fev/01 0,00 0,00 0,00 0,08 mar/01 0,10 0,00 0,00 0,03 abr/01 0,00 0,00 0,00 0,94 mai/01 0,00 0,00 0,00 0,32 jun/01 29,97 12,23 20,87 50,80 jul/01 12,94 5,57 11,42 37,71

ago/01 6,23 2,38 4,00 27,47 set/01 0,00 0,96 1,88 13,95 out/01 0,00 0,29 0,55 1,04 nov/01 0,00 0,00 0,00 0,39 dez/01 0,00 0,00 0,00 0,14 jan/02 0,52 0,00 0,00 0,05 fev/02 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/02 0,00 0,00 0,00 1,05 abr/02 0,00 0,00 0,00 0,39 mai/02 0,51 1,05 2,42 9,47 jun/02 2,11 9,05 18,82 75,05 jul/02 2,00 3,27 5,64 36,58

ago/02 0,00 1,43 2,83 22,50 set/02 0,00 0,55 1,14 1,93 out/02 0,00 0,00 0,22 0,55 nov/02 0,00 0,00 0,00 0,21 dez/02 0,00 0,00 0,00 0,07 jan/03 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/03 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/03 0,00 0,00 0,00 2,11 abr/03 0,00 0,00 0,00 1,20 mai/03 0,00 0,00 0,00 2,15 jun/03 0,45 0,00 10,19 51,56 jul/03 0,27 0,00 4,06 30,21

ago/03 0,00 0,00 1,82 18,47 set/03 0,00 0,00 0,79 6,25 out/03 0,00 0,00 0,01 0,52 nov/03 0,00 0,00 0,00 0,20 dez/03 0,00 0,00 0,00 0,07 jan/04 65,28 15,54 13,83 0,82 fev/04 9,19 4,24 2,76 1,26 mar/04 1,80 1,59 1,09 0,42

Continuação

Page 340: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

336

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

abr/04 0,00 0,80 0,63 5,21 mai/04 0,07 1,59 5,50 21,47 jun/04 2,62 11,65 26,93 108,19 jul/04 4,14 7,18 11,41 42,43

ago/04 0,46 2,56 4,43 26,89 set/04 0,00 1,11 2,03 12,83 out/04 0,00 0,19 0,28 0,56 nov/04 0,00 0,00 0,00 0,21 dez/04 0,00 0,00 0,00 0,08 jan/05 0,00 0,00 0,00 0,03 fev/05 0,00 0,00 0,00 0,01 mar/05 0,21 0,00 0,00 0,00 abr/05 0,24 0,00 0,00 0,00 mai/05 12,85 7,55 10,36 25,26 jun/05 33,71 19,62 85,54 221,35 jul/05 8,86 3,73 6,94 33,77

ago/05 3,76 2,55 7,49 37,10 set/05 0,00 0,97 3,03 14,49 out/05 0,00 0,02 0,59 1,43 nov/05 0,00 0,00 0,18 0,54 dez/05 0,00 0,00 0,00 0,19 jan/06 0,00 0,00 0,00 0,07 fev/06 0,00 0,00 0,00 0,03 mar/06 0,00 0,00 0,00 0,01 abr/06 0,06 0,00 0,00 1,04 mai/06 0,00 0,00 0,00 4,72 jun/06 7,88 7,26 18,63 56,93 jul/06 2,13 1,67 4,12 26,27

ago/06 0,00 0,69 1,98 16,11 set/06 0,00 0,25 0,81 1,33 out/06 0,00 0,00 0,01 0,47 nov/06 0,00 0,00 0,00 0,18 dez/06 0,00 0,00 0,00 0,06 jan/07 0,00 0,00 0,00 0,02 fev/07 1,43 0,00 0,00 0,01 mar/07 0,00 0,00 0,00 0,00 abr/07 0,00 0,00 0,00 10,15 mai/07 0,00 0,00 0,00 10,54 jun/07 0,78 3,03 14,93 63,73 jul/07 0,00 1,12 2,76 31,42

ago/07 0,00 0,45 1,61 28,44 set/07 0,00 0,03 0,78 18,29 out/07 0,00 0,00 0,01 1,27 nov/07 0,00 0,00 0,00 0,48 dez/07 0,00 0,00 0,00 0,17

Continuação

Page 341: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

337

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jan/08 0,00 0,00 0,00 0,06 fev/08 0,00 0,00 0,00 0,02 mar/08 44,18 0,00 0,82 6,34 abr/08 18,03 0,00 0,31 4,14 mai/08 14,39 0,00 2,24 14,40 jun/08 9,58 0,00 1,60 24,06 jul/08 6,47 1,23 7,36 31,79

ago/08 2,10 0,45 1,98 30,66 set/08 0,00 0,17 0,77 12,28 out/08 0,00 0,00 0,19 1,38 nov/08 0,00 0,00 0,00 0,52 dez/08 0,00 0,00 0,00 0,19 jan/09 0,00 0,00 0,00 0,07 fev/09 0,00 0,00 0,00 1,44 mar/09 0,00 0,00 0,00 0,46 abr/09 13,75 0,00 0,00 11,85 mai/09 27,31 1,03 5,59 21,16 jun/09 9,26 2,31 4,46 30,22 jul/09 7,39 1,89 8,43 40,41

ago/09 4,38 2,16 4,99 39,85 set/09 0,00 0,81 2,07 18,85 out/09 0,00 0,27 0,50 1,46 nov/09 0,00 0,00 0,19 0,56 dez/09 0,00 0,00 0,00 0,20

Q média 3,42 1,71 4,43 13,74 Q esp (L/s/km²) 1,38 1,00 2,39 9,79

Estatísticas em termos globais Média 3,42 1,71 4,43 13,74

Mediana 3,42 1,71 4,43 13,74 Desvio 9,84 3,98 9,98 22,68

CV 2,88 2,32 2,25 1,65 Assimetria 5,26 4,25 5,00 3,17

Máx 122,28 38,86 96,36 221,35 Mín 0,00 0,00 0,00 0,00

Ampl desvios 12,43 9,76 9,65 9,76

Volume médio anual e área da Unidade de Análise Volume médio

anual (10 6 m³/ano) 107,81 54,07 139,83 433,39

Área (km 2) 2478,29 1715,46 1856,95 1404,22

Continuação

Page 342: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

338

ANEXO 6 Série de vazões mensais médias geradas por

reservatório

Page 343: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

339

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

jan/33 0,00 0,00 0,00 0,00 3,55 2,72 0,27 1,89 1,78 0,18

fev/33 0,00 0,00 0,00 0,00 1,35 1,10 0,11 0,77 0,72 0,07

mar/33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,44 0,35 0,04 0,26 0,24 0,02

abr/33 1,79 0,61 1,58 2,39 3,57 16,09 1,65 7,83 7,86 1,81

mai/33 5,85 0,15 1,46 1,86 8,19 4,98 1,24 7,05 6,06 0,75

jun/33 6,31 0,27 1,77 2,57 11,23 12,88 1,79 10,32 8,54 1,06

jul/33 3,58 0,17 1,01 1,46 6,15 6,00 1,50 8,05 6,04 0,71

ago/33 1,49 0,06 0,43 0,59 2,76 3,17 0,96 4,99 3,71 0,42

set/33 0,00 0,00 0,00 0,00 1,06 1,42 0,28 0,36 0,27 0,03

out/33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,35 0,02 0,13 0,10 0,01

nov/33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,01 0,05 0,04 0,00

dez/33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

jan/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00

fev/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,33 0,00 0,20 0,01

mar/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,47 0,44 0,44 0,38 0,21

abr/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,56 0,22 0,16 0,14 0,14

mai/34 0,70 0,14 0,27 0,43 3,25 16,21 1,57 6,91 7,45 1,77

jun/34 1,52 0,07 0,43 0,63 4,82 12,02 1,47 9,77 9,00 1,13

jul/34 1,40 0,06 0,38 0,56 3,64 5,76 1,17 8,17 7,31 1,06

ago/34 0,07 0,00 0,03 0,00 1,45 3,16 0,75 5,13 4,57 0,73

Page 344: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

340

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

set/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,53 1,45 0,15 0,97 0,39 0,38

out/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,35 0,02 0,14 0,12 0,02

nov/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,05 0,01

dez/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

jan/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/35 0,00 0,36 0,08 0,14 0,00 0,00 0,22 0,00 0,00 0,03

abr/35 0,00 0,26 0,01 0,05 0,00 4,86 0,78 1,14 0,73 0,42

mai/35 1,23 0,31 0,61 0,98 3,59 5,71 0,87 4,31 3,38 0,74

jun/35 7,67 0,52 2,06 3,34 14,09 21,54 2,77 10,53 9,36 1,91

jul/35 2,76 0,39 0,90 1,46 5,98 11,23 1,74 9,84 8,40 1,19

ago/35 2,97 0,24 0,86 1,42 6,10 6,14 1,36 7,89 6,21 1,02

set/35 0,00 0,03 0,00 0,00 2,41 2,58 0,52 2,50 1,54 0,48

out/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,62 0,50 0,05 0,33 0,26 0,04

nov/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,02 0,12 0,10 0,01

dez/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,04 0,03 0,00

jan/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

fev/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

mar/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Continuação

Page 345: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

341

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

mai/36 0,32 0,14 0,21 0,33 1,45 14,02 1,22 6,07 5,09 0,94

jun/36 12,64 1,34 4,88 7,59 21,37 63,27 8,16 32,62 26,72 3,74

jul/36 2,84 0,28 1,05 1,64 5,68 26,49 1,85 11,85 10,14 1,32

ago/36 0,68 0,12 0,35 0,55 2,61 5,13 1,17 7,49 6,37 0,89

set/36 0,00 0,00 0,00 0,00 1,01 2,17 0,22 1,43 0,86 0,39

out/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,36 0,02 0,16 0,15 0,02

nov/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,06 0,01

dez/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

jan/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/37 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/37 0,22 0,55 0,26 0,67 0,00 2,39 0,48 0,64 0,64 0,33

mai/37 0,52 0,11 0,20 0,42 2,57 8,89 0,85 4,76 3,70 0,64

jun/37 7,00 0,27 1,50 2,62 13,59 18,99 1,56 10,47 8,58 1,62

jul/37 3,05 0,21 0,79 1,38 7,39 9,96 1,46 9,95 8,05 1,17

ago/37 1,48 0,10 0,37 0,67 3,05 4,02 0,93 6,27 4,93 0,78

set/37 0,00 0,00 0,00 0,00 1,16 1,68 0,22 1,07 0,39 0,34

out/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,26 0,29 0,02 0,15 0,14 0,02

nov/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,05 0,01

dez/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

Continuação

Page 346: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

342

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

jan/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,06

abr/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,18 0,07 0,62 0,48 0,40

mai/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,55 0,24 3,12 2,02 0,66

jun/38 0,15 0,01 0,06 0,09 0,00 7,80 0,54 6,43 5,48 1,07

jul/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,93 0,52 5,58 4,05 0,84

ago/38 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 2,99 0,44 4,64 2,96 0,81

set/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,27 0,10 1,35 0,52 0,43

out/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,36 0,04 0,28 0,18 0,03

nov/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,11 0,07 0,01

dez/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,02 0,00

jan/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00

mar/39 0,00 0,28 0,00 0,03 0,00 0,00 0,06 0,24 0,00 0,03

abr/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,09 0,00 0,01

mai/39 0,09 0,03 0,05 0,09 0,00 4,06 0,43 1,79 0,58 0,16

jun/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,44 0,27 1,44 1,10 0,31

jul/39 1,00 0,23 0,61 0,95 3,92 11,60 1,07 6,43 5,42 0,95

ago/39 0,32 0,06 0,20 0,31 1,54 3,48 0,94 4,40 3,37 0,80

Continuação

Page 347: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

343

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

set/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,58 1,46 0,29 0,71 0,55 0,34

out/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,57 0,05 0,25 0,20 0,04

nov/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,02 0,10 0,07 0,01

dez/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,03 0,03 0,00

jan/40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/40 0,00 0,05 0,02 0,05 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00

mar/40 1,97 0,96 1,88 3,44 2,24 0,00 0,00 0,02 0,01 0,02

abr/40 1,63 0,63 1,14 2,16 3,75 6,48 0,53 3,60 2,56 0,52

mai/40 10,32 1,75 4,29 6,77 16,48 51,62 4,85 29,98 34,93 5,66

jun/40 3,28 0,30 1,24 2,00 6,36 12,23 1,37 9,26 7,76 1,17

jul/40 2,66 0,20 0,95 1,47 4,57 11,69 1,38 9,76 8,11 1,21

ago/40 1,27 0,08 0,50 0,70 2,28 5,46 0,91 6,44 5,04 0,82

set/40 0,00 0,00 0,00 0,00 1,20 3,66 0,60 4,64 3,20 0,61

out/40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,60 0,03 0,30 0,14 0,04

nov/40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,11 0,05 0,01

dez/40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,02 0,00

jan/41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00

mar/41 20,69 1,56 6,55 10,37 24,47 2,85 0,44 0,40 0,98 0,40

abr/41 2,34 0,34 0,95 1,52 3,95 5,17 1,04 3,02 3,78 0,81

Continuação

Page 348: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

344

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

mai/41 0,65 0,21 0,44 0,75 2,05 1,77 0,63 2,01 2,29 0,65

jun/41 0,58 0,15 0,36 0,54 4,48 9,32 1,22 6,40 5,57 1,12

jul/41 1,23 0,15 0,47 0,74 5,68 15,04 1,57 10,03 8,28 1,45

ago/41 0,06 0,06 0,10 0,16 2,60 3,79 1,33 6,60 5,29 1,04

set/41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,98 1,60 0,59 2,01 0,83 0,54

out/41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,33 0,05 0,24 0,21 0,03

nov/41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,02 0,09 0,08 0,01

dez/41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,03 0,03 0,00

jan/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/42 0,00 0,20 0,05 0,09 0,00 1,41 0,07 0,59 0,49 0,38

mai/42 0,00 0,06 0,00 0,00 0,00 9,22 1,18 4,96 5,06 1,70

jun/42 3,73 0,41 1,38 2,20 8,79 14,53 1,51 8,80 7,36 1,24

jul/42 1,46 0,23 0,48 0,78 3,54 7,33 1,37 8,21 6,54 1,14

ago/42 1,07 0,14 0,40 0,62 3,48 7,46 1,48 8,67 6,86 1,30

set/42 0,00 0,01 0,00 0,00 1,33 2,83 0,66 3,15 2,13 0,71

out/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,40 0,74 0,06 0,40 0,35 0,04

nov/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,20 0,02 0,15 0,13 0,02

dez/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,05 0,01

Continuação

Page 349: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

345

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

jan/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

fev/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,04

mar/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,00 0,05

abr/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,05

mai/43 0,28 0,17 0,18 0,32 0,00 3,86 0,34 2,58 1,04 0,43

jun/43 0,00 0,04 0,05 0,11 0,00 3,42 0,56 2,98 1,74 0,59

jul/43 4,08 0,41 1,52 2,42 8,25 9,14 1,01 5,62 4,34 0,84

ago/43 1,31 0,09 0,40 0,62 2,32 3,43 0,78 4,48 2,77 0,70

set/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,97 1,60 0,46 2,33 1,28 0,47

out/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,39 0,04 0,30 0,20 0,04

nov/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,02 0,11 0,07 0,02

dez/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,04 0,03 0,01

jan/44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00

mar/44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/44 0,64 0,39 0,71 1,04 2,01 4,42 0,55 3,35 2,59 0,52

mai/44 13,98 0,35 3,52 4,84 18,66 27,24 3,94 28,03 19,99 2,72

jun/44 10,78 0,76 3,42 5,31 16,81 15,93 1,86 11,81 10,38 1,60

jul/44 12,25 0,45 2,87 4,63 18,81 27,58 1,83 12,03 10,20 1,65

ago/44 8,59 0,29 1,97 3,20 11,17 29,72 1,86 12,57 10,11 1,63

Continuação

Page 350: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

346

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

set/44 3,07 0,14 0,81 1,27 5,22 5,31 1,25 8,67 6,67 1,02

out/44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,97 0,99 0,06 0,57 0,39 0,23

nov/44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,28 0,22 0,02 0,21 0,15 0,03

dez/44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,08 0,05 0,01

jan/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,02 0,00

fev/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

mar/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/45 0,00 0,06 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mai/45 29,39 1,39 7,35 11,91 42,09 35,80 2,53 19,11 10,63 1,75

jun/45 6,22 0,77 2,19 3,42 10,42 19,97 2,08 11,78 11,65 2,22

jul/45 6,15 0,34 1,65 2,66 11,09 25,07 1,81 11,38 10,53 1,30

ago/45 3,10 0,22 0,93 1,50 5,19 6,23 1,49 8,65 7,28 1,24

set/45 0,00 0,00 0,00 0,00 2,35 3,19 0,80 4,53 3,73 0,82

out/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,52 0,75 0,05 0,31 0,22 0,13

nov/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,12 0,08 0,02

dez/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,04 0,03 0,01

jan/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

fev/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00

mar/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/46 0,00 0,18 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,23 0,15 0,23

Continuação

Page 351: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

347

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

mai/46 0,24 0,09 0,08 0,13 0,00 2,95 0,34 1,85 0,97 0,68

jun/46 2,62 0,47 1,31 2,05 6,69 10,52 0,94 6,13 5,08 1,11

jul/46 1,37 0,22 0,54 0,84 4,29 4,62 0,95 5,39 4,47 1,09

ago/46 0,14 0,12 0,21 0,32 1,75 2,21 0,56 3,14 2,52 0,74

set/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,69 1,00 0,06 0,36 0,32 0,41

out/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,19 0,02 0,13 0,11 0,02

nov/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,04 0,01

dez/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

jan/47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/47 11,90 1,65 4,93 8,31 13,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/47 2,16 0,47 0,97 1,60 3,70 3,02 0,20 1,34 0,60 0,44

mai/47 1,77 0,24 0,78 1,22 3,93 8,25 0,84 5,56 3,66 0,81

jun/47 3,23 0,26 1,03 1,69 6,53 13,32 1,20 9,13 6,76 1,18

jul/47 2,39 0,22 0,83 1,32 5,16 5,08 0,87 6,66 4,61 0,96

ago/47 0,53 0,13 0,33 0,55 2,27 2,54 0,46 3,85 2,37 0,63

set/47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,91 1,18 0,04 0,33 0,26 0,28

out/47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 0,02 0,12 0,09 0,01

nov/47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,04 0,04 0,01

dez/47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

Continuação

Page 352: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

348

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

jan/48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00

fev/48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/48 2,57 0,95 2,13 3,73 3,15 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/48 0,00 0,08 0,11 0,21 1,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mai/48 2,48 0,28 0,90 1,46 4,78 9,16 0,53 3,58 2,46 0,46

jun/48 17,65 0,75 4,23 6,91 28,39 29,80 3,22 24,05 18,33 3,62

jul/48 15,30 1,93 6,10 9,61 23,11 62,72 2,67 18,44 14,74 2,92

ago/48 4,41 0,22 1,17 1,87 5,96 5,46 1,21 8,48 7,73 0,98

set/48 0,02 0,03 0,07 0,11 2,72 3,11 0,68 4,59 3,89 0,68

out/48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,67 0,87 0,02 0,17 0,16 0,08

nov/48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,01 0,06 0,06 0,01

dez/48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

jan/49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/49 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,02 0,00 0,12

mai/49 12,33 0,50 2,89 4,74 18,47 30,53 2,67 19,84 13,67 3,42

jun/49 5,91 0,16 1,10 1,90 11,69 14,37 1,47 10,09 9,54 1,72

jul/49 3,99 0,13 0,93 1,42 7,19 8,81 1,27 9,23 8,02 1,15

ago/49 2,83 0,13 0,69 1,06 3,85 5,89 1,08 6,59 5,44 0,92

Continuação

Page 353: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

349

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

set/49 0,77 0,03 0,20 0,29 2,13 3,38 0,60 4,33 3,03 0,63

out/49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,30 0,57 0,05 0,25 0,19 0,03

nov/49 0,35 0,60 1,14 1,67 0,04 0,10 0,02 0,10 0,07 0,01

dez/49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,03 0,03 0,00

jan/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00

mar/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

abr/50 0,29 0,60 0,47 1,09 0,00 15,44 1,05 6,75 5,39 1,92

mai/50 0,31 0,11 0,26 0,45 1,35 7,52 1,35 7,05 5,61 1,04

jun/50 0,16 0,08 0,18 0,30 0,52 5,57 1,06 6,86 4,90 0,98

jul/50 1,16 0,22 0,57 0,93 4,13 11,13 1,32 9,08 6,57 1,12

ago/50 0,58 0,07 0,22 0,34 1,64 5,95 1,02 8,26 5,43 1,04

set/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,63 2,81 0,40 3,73 1,80 0,63

out/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,70 0,04 0,38 0,30 0,04

nov/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,14 0,11 0,01

dez/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,04 0,01

jan/51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

fev/51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

mar/51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/51 4,12 0,05 0,98 1,28 4,24 6,60 0,32 4,49 2,10 0,35

Continuação

Page 354: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

350

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

mai/51 2,11 0,21 0,75 1,16 4,83 8,94 0,79 6,97 4,80 0,99

jun/51 28,83 0,92 6,94 10,44 41,53 96,15 6,86 40,41 30,93 6,42

jul/51 8,22 0,27 2,07 2,99 11,91 11,92 1,43 10,96 8,75 1,55

ago/51 4,55 0,16 1,14 1,73 5,69 5,11 0,89 6,96 5,45 0,90

set/51 0,00 0,00 0,00 0,00 2,31 2,36 0,12 1,80 0,56 0,45

out/51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,36 0,47 0,02 0,15 0,14 0,02

nov/51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,06 0,05 0,01

dez/51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

jan/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/52 0,22 0,05 0,09 0,14 0,00 0,00 0,00 0,42 0,16 0,06

abr/52 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,15 0,06 0,02

mai/52 0,17 0,01 0,04 0,06 0,00 4,06 0,40 2,91 1,38 0,42

jun/52 0,41 0,26 0,37 0,51 3,05 7,41 0,75 5,48 4,13 0,76

jul/52 0,10 0,09 0,25 0,39 1,13 2,23 0,82 4,00 2,55 0,59

ago/52 0,00 0,02 0,00 0,00 0,43 3,08 0,70 4,47 3,26 0,75

set/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,23 0,12 0,87 0,72 0,26

out/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,32 0,04 0,31 0,26 0,04

nov/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,12 0,10 0,01

dez/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,04 0,03 0,01

Continuação

Page 355: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

351

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

jan/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

fev/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

mar/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/53 0,19 0,01 0,04 0,07 0,00 1,67 0,06 0,64 0,45 0,26

mai/53 1,82 0,01 0,29 0,38 3,99 8,09 0,35 5,17 3,05 0,62

jun/53 10,89 0,26 2,22 3,65 18,08 16,86 1,19 9,35 7,30 1,75

jul/53 4,37 0,12 1,05 1,48 8,25 11,10 1,24 9,77 8,32 1,29

ago/53 2,04 0,04 0,46 0,67 3,50 4,06 0,76 6,43 5,31 0,92

set/53 0,00 0,00 0,00 0,00 1,31 1,69 0,06 1,35 0,65 0,41

out/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,27 0,30 0,02 0,22 0,19 0,03

nov/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,08 0,07 0,01

dez/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,03 0,00

jan/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/54 0,10 0,13 0,09 0,13 0,00 1,02 0,00 0,59 0,46 0,35

mai/54 2,61 0,79 1,72 3,03 5,91 26,64 1,09 17,44 14,47 3,83

jun/54 2,87 0,23 0,73 1,24 7,42 10,54 1,00 8,98 8,08 1,20

jul/54 1,57 0,18 0,54 0,94 2,60 6,55 0,68 7,04 5,99 0,98

ago/54 0,12 0,08 0,09 0,19 1,21 3,81 0,43 4,42 3,74 0,66

Continuação

Page 356: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

352

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

set/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,44 1,64 0,03 0,34 0,29 0,21

out/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,09 0,01 0,12 0,10 0,02

nov/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,04 0,01

dez/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

jan/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/55 0,00 0,22 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,17 0,29

abr/55 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,06 0,35

mai/55 0,34 0,12 0,21 0,33 1,52 6,03 0,35 3,21 2,68 0,83

jun/55 0,00 0,06 0,10 0,16 0,58 3,52 0,25 2,83 3,68 0,91

jul/55 0,01 0,02 0,00 0,00 0,00 6,69 0,52 5,72 5,55 1,15

ago/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,22 0,26 3,44 3,10 0,84

set/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,04 0,05 0,95 0,38 0,50

out/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,25 0,02 0,19 0,14 0,03

nov/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,07 0,05 0,01

dez/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,02 0,00

jan/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/56 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,73 1,19 0,57 0,35

abr/56 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,49 1,36 0,64 0,40

Continuação

Page 357: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

353

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

mai/56 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,34 1,01 0,29 0,41

jun/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,49 0,78 1,63 0,57 0,74

jul/56 0,32 0,05 0,15 0,23 2,53 8,55 1,00 5,63 3,58 0,94

ago/56 2,83 0,28 1,03 1,68 4,84 5,93 1,09 6,65 5,01 1,23

set/56 0,00 0,01 0,00 0,00 1,83 2,07 0,41 1,88 0,99 0,67

out/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,60 0,59 0,06 0,40 0,35 0,04

nov/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,20 0,02 0,15 0,13 0,02

dez/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,05 0,01

jan/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

fev/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

mar/57 4,73 0,66 2,13 3,32 3,36 0,00 0,21 0,46 0,32 0,29

abr/57 1,14 0,17 0,45 0,70 1,35 3,75 1,09 4,23 2,56 1,12

mai/57 1,48 0,12 0,43 0,71 3,58 10,72 1,39 8,85 6,03 1,22

jun/57 1,45 0,15 0,45 0,74 3,14 5,37 1,38 8,35 6,06 1,35

jul/57 0,87 0,11 0,33 0,54 1,24 3,77 0,96 5,95 4,09 1,14

ago/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,48 1,80 0,63 3,44 2,10 0,75

set/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,71 0,04 0,27 0,23 0,21

out/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,01 0,10 0,08 0,01

nov/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,04 0,03 0,01

dez/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

Continuação

Page 358: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

354

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

jan/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

fev/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mai/58 0,16 0,12 0,08 0,14 0,00 11,77 1,13 5,08 5,48 1,99

jun/58 0,35 0,07 0,12 0,21 2,88 8,17 1,27 6,45 5,76 1,00

jul/58 1,42 0,44 1,16 1,78 5,80 19,14 2,15 11,03 9,62 2,53

ago/58 0,45 0,11 0,28 0,44 2,06 5,32 1,63 8,24 6,70 1,17

set/58 0,00 0,01 0,00 0,00 0,85 2,91 1,09 5,29 3,76 0,78

out/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,47 0,06 0,33 0,26 0,04

nov/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,02 0,12 0,10 0,01

dez/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,04 0,04 0,01

jan/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

fev/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

mar/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,08 0,15 0,14 0,32

mai/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,28 0,46 2,13 1,51 0,65

jun/59 1,00 0,23 0,57 0,89 4,29 22,13 2,56 13,73 9,57 2,97

jul/59 0,96 0,08 0,34 0,53 3,75 11,13 1,60 9,13 8,36 1,48

ago/59 0,18 0,05 0,16 0,24 1,50 4,35 1,12 6,16 5,51 1,02

Continuação

Page 359: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

355

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

set/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,56 2,21 0,62 2,81 1,92 0,65

out/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,34 0,04 0,23 0,20 0,03

nov/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,09 0,08 0,01

dez/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,03 0,03 0,00

jan/60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/60 21,62 1,82 7,10 11,17 26,62 10,21 0,58 2,27 1,51 0,43

abr/60 3,21 0,28 1,06 1,67 4,44 4,27 0,73 3,76 2,06 0,59

mai/60 1,98 0,23 0,76 1,20 3,94 5,42 0,85 5,03 2,96 0,68

jun/60 2,19 0,21 0,78 1,18 5,87 11,85 1,62 7,11 4,87 0,97

jul/60 1,67 0,16 0,59 0,90 3,15 8,43 1,72 7,31 4,98 1,10

ago/60 0,00 0,04 0,06 0,07 1,67 3,55 1,25 4,68 3,15 0,97

set/60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,43 1,50 0,51 0,56 0,50 0,45

out/60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,33 0,04 0,20 0,18 0,04

nov/60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,08 0,07 0,01

dez/60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,03 0,02 0,00

jan/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,05

fev/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/61 0,03 0,08 0,05 0,10 0,00 1,45 0,49 0,59 2,44 0,19

abr/61 0,00 0,08 0,00 0,00 0,00 2,55 0,95 1,62 3,39 0,61

Continuação

Page 360: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

356

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

mai/61 0,29 0,48 0,34 0,75 0,91 7,63 1,23 5,27 6,55 0,93

jun/61 3,88 0,52 1,65 2,66 8,86 19,01 1,72 10,94 9,89 1,88

jul/61 3,05 0,43 1,33 2,15 7,91 15,94 1,94 12,25 10,79 2,14

ago/61 0,92 0,16 0,45 0,73 2,72 4,59 1,35 7,80 6,78 0,90

set/61 0,00 0,00 0,00 0,00 1,03 2,04 0,60 2,38 1,50 0,46

out/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,26 0,63 0,04 0,16 0,15 0,02

nov/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,06 0,01

dez/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

jan/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/62 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

abr/62 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mai/62 4,66 0,13 1,27 1,56 7,38 10,29 0,86 4,76 3,96 0,57

jun/62 19,36 0,58 4,69 6,88 28,37 43,16 5,65 30,66 23,26 3,33

jul/62 6,20 0,37 1,81 2,76 10,99 10,33 1,67 10,17 9,30 1,19

ago/62 2,81 0,12 0,72 1,06 4,52 4,79 1,07 6,37 5,75 0,76

set/62 0,00 0,00 0,00 0,00 1,95 2,65 0,66 2,86 1,79 0,43

out/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,31 0,40 0,02 0,15 0,14 0,02

nov/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,05 0,01

dez/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

Continuação

Page 361: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

357

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

jan/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/63 0,00 0,01 0,02 0,09 0,00 0,00 0,19 1,29 0,55 0,37

abr/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,71 1,71 0,29 0,50

mai/63 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 1,83 0,67 3,68 0,84 0,72

jun/63 0,52 0,04 0,09 0,10 2,70 10,21 1,16 7,85 4,81 1,30

jul/63 0,08 0,01 0,00 0,00 0,99 4,02 1,15 6,52 3,49 1,10

ago/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,35 1,85 0,69 3,91 1,86 0,75

set/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,78 0,06 0,37 0,26 0,37

out/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,13 0,09 0,02

nov/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,03 0,01

dez/63 0,22 0,10 0,14 0,30 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

jan/64 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00

fev/64 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/64 0,16 0,26 0,30 0,97 2,93 2,89 0,22 1,89 0,54 0,42

abr/64 0,29 0,22 0,35 0,81 2,05 13,14 1,00 7,44 6,01 1,64

mai/64 0,92 0,21 0,62 1,50 4,27 12,15 1,34 8,66 7,33 1,26

jun/64 4,50 0,16 0,70 1,26 13,33 21,37 2,05 12,36 11,03 3,04

jul/64 2,49 0,13 0,61 1,08 8,62 22,05 2,33 11,72 10,48 2,00

ago/64 1,71 0,09 0,40 0,67 3,59 14,27 1,63 10,84 9,40 1,62

Continuação

Page 362: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

358

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

set/64 0,00 0,00 0,00 0,00 1,72 5,53 1,18 7,52 6,60 1,18

out/64 0,00 0,00 0,00 0,00 0,30 0,96 0,08 0,53 0,51 0,32

nov/64 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,20 0,03 0,20 0,19 0,04

dez/64 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,07 0,07 0,01

jan/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,03 0,00

fev/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

mar/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/65 0,35 0,70 0,50 1,75 1,07 0,00 0,04 0,53 0,28 0,18

mai/65 0,03 0,18 0,21 0,50 0,38 2,57 0,57 4,24 0,63 0,62

jun/65 9,58 0,54 1,80 3,18 13,95 21,79 4,25 23,78 8,81 2,44

jul/65 2,06 0,20 0,47 0,88 2,96 4,78 1,05 7,81 5,71 0,98

ago/65 0,29 0,11 0,08 0,10 1,33 2,79 0,82 5,36 4,04 0,85

set/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,52 1,39 0,53 2,02 0,96 0,49

out/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,10 0,04 0,19 0,17 0,03

nov/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,07 0,06 0,01

dez/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,02 0,00

jan/66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/66 0,14 0,27 0,08 0,17 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/66 20,03 1,72 5,23 8,71 8,61 3,24 0,29 1,86 0,61 0,38

Continuação

Page 363: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

359

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

mai/66 3,75 0,27 0,85 1,36 2,26 5,65 0,74 6,64 3,72 1,21

jun/66 14,33 1,86 4,26 7,59 24,82 21,61 3,83 10,39 7,10 1,96

jul/66 22,50 2,94 6,51 10,21 22,70 60,66 5,42 32,94 18,53 4,77

ago/66 4,45 0,24 1,13 1,79 5,47 5,37 1,32 8,71 6,87 0,94

set/66 1,14 0,08 0,14 0,12 2,56 3,36 0,93 5,85 4,35 0,75

out/66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,38 0,42 0,03 0,18 0,16 0,05

nov/66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,07 0,06 0,02

dez/66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,01

jan/67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/67 0,13 0,25 0,04 0,02 0,00 0,00 0,06 0,00 0,06 0,00

abr/67 15,85 0,07 0,20 0,33 2,82 2,76 0,24 0,68 0,58 0,31

mai/67 22,59 0,09 0,52 0,72 4,75 4,25 0,59 2,99 2,91 0,51

jun/67 7,73 0,10 0,37 0,58 4,57 8,32 1,15 5,23 5,18 0,78

jul/67 6,85 0,08 0,29 0,46 5,24 11,56 1,30 6,69 6,93 0,98

ago/67 4,83 0,03 0,07 0,14 2,27 3,25 1,13 4,28 4,46 0,73

set/67 0,88 0,00 0,00 0,00 0,90 1,54 0,44 0,82 1,01 0,43

out/67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,38 0,05 0,22 0,21 0,03

nov/67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,02 0,08 0,08 0,01

dez/67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,03 0,03 0,00

Continuação

Page 364: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

360

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

jan/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/68 0,25 0,09 0,06 0,07 0,00 0,31 0,06 0,00 0,03 0,03

abr/68 0,18 0,20 0,06 0,08 0,01 0,00 0,02 0,00 0,01 0,05

mai/68 1,32 0,55 0,61 0,47 1,74 3,60 0,26 2,18 0,51 0,33

jun/68 0,63 0,15 0,17 0,16 0,66 2,48 0,60 2,35 0,55 0,49

jul/68 0,10 0,09 0,02 0,07 1,12 5,20 1,06 4,92 2,30 0,71

ago/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,41 1,73 0,51 1,75 0,63 0,41

set/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,68 0,06 0,38 0,24 0,04

out/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,18 0,02 0,13 0,09 0,01

nov/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,03 0,01

dez/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

jan/69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00

fev/69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/69 6,90 0,88 3,00 4,53 4,43 1,25 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/69 1,07 0,20 0,51 0,75 1,72 0,47 0,00 0,00 0,00 0,00

mai/69 0,00 0,13 0,26 0,35 0,71 10,47 1,77 8,08 6,36 1,46

jun/69 1,71 0,68 1,73 2,88 12,79 22,58 2,69 14,10 11,16 2,61

jul/69 11,41 1,16 3,67 4,11 21,04 62,13 4,80 27,23 18,92 3,91

ago/69 1,01 0,18 0,50 0,63 4,11 5,15 1,42 9,11 8,54 0,91

Continuação

Page 365: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

361

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

set/69 0,00 0,00 0,00 0,00 1,62 2,33 0,70 2,49 2,67 0,48

out/69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,32 0,40 0,04 0,17 0,16 0,02

nov/69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,06 0,01

dez/69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,02 0,02 0,00

jan/70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/70 0,13 0,24 0,22 0,19 0,00 0,00 0,06 0,30 0,00 0,16

abr/70 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 1,05 0,64 0,16 0,45

mai/70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,69 0,22 0,06 0,27

jun/70 0,00 0,00 0,00 0,02 0,67 8,42 1,49 5,53 4,31 0,93

jul/70 1,37 0,48 2,07 4,53 17,66 21,53 4,24 20,92 11,42 3,10

ago/70 0,00 0,05 0,19 0,57 3,31 8,30 1,60 11,51 8,39 1,67

set/70 0,00 0,00 0,00 0,00 1,25 2,98 0,79 4,86 2,85 0,72

out/70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,28 0,62 0,05 0,44 0,37 0,04

nov/70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,20 0,02 0,17 0,14 0,02

dez/70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,05 0,01

jan/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

fev/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

mar/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/71 7,20 1,10 3,71 2,39 0,79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Continuação

Page 366: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

362

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

mai/71 1,68 0,19 0,77 0,74 3,28 8,46 1,08 7,17 3,46 0,96

jun/71 1,42 0,17 0,72 0,73 4,29 8,07 1,29 8,43 4,93 1,05

jul/71 1,26 0,41 0,83 0,91 4,76 10,56 2,64 9,60 6,26 1,21

ago/71 0,00 0,13 0,35 0,28 1,89 3,04 1,22 5,96 3,54 0,81

set/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,72 1,52 0,90 3,61 0,51 0,57

out/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,48 0,25 0,16 0,14 0,10

nov/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,02 0,06 0,05 0,01

dez/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,02 0,02 0,00

jan/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 3,10 0,30 0,54

mai/72 0,13 0,02 0,04 0,05 0,92 11,40 0,79 8,32 3,43 1,33

jun/72 0,92 0,10 0,63 1,43 6,67 14,88 1,23 13,73 7,66 1,64

jul/72 0,36 0,05 0,28 0,57 2,07 5,43 1,18 10,86 6,09 1,27

ago/72 0,01 0,06 0,12 0,49 3,13 5,79 1,13 9,77 4,94 1,28

set/72 0,00 0,00 0,00 0,00 1,21 2,86 0,72 5,36 2,12 0,84

out/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,37 0,72 0,05 0,37 0,26 0,10

nov/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,18 0,02 0,14 0,10 0,02

dez/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,04 0,01

Continuação

Page 367: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

363

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

jan/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

fev/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

mar/73 0,00 0,47 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/73 0,08 0,08 0,05 0,32 4,17 7,86 2,96 6,62 2,21 1,30

mai/73 0,00 0,19 0,02 0,20 1,58 1,87 1,27 4,62 1,47 0,84

jun/73 0,15 0,10 0,07 0,66 2,42 11,33 4,45 10,76 5,58 2,32

jul/73 0,00 0,07 0,03 0,46 0,97 9,60 2,78 9,71 5,88 1,28

ago/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,38 3,21 1,37 6,07 3,31 0,92

set/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 1,89 1,04 3,23 0,89 0,72

out/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,41 0,06 0,15 0,13 0,05

nov/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,06 0,05 0,02

dez/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,02 0,02 0,01

jan/74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/74 14,06 0,24 1,58 4,09 0,00 1,08 0,29 0,62 0,52 0,39

abr/74 21,05 1,30 5,95 11,73 26,48 15,03 0,45 3,35 6,61 0,36

mai/74 4,58 0,23 1,08 2,17 4,27 6,41 1,18 5,58 6,22 1,93

jun/74 3,24 0,17 0,89 1,75 6,73 12,19 1,48 8,80 8,48 1,58

jul/74 2,40 0,15 0,73 1,46 13,68 16,40 1,82 10,00 9,29 1,73

ago/74 0,00 0,03 0,07 0,31 4,09 4,36 1,22 5,66 5,34 0,89

Continuação

Page 368: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

364

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

set/74 0,00 0,00 0,00 0,00 1,73 2,61 0,86 2,88 2,02 0,66

out/74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,30 0,31 0,03 0,16 0,15 0,03

nov/74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,06 0,01

dez/74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

jan/75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/75 0,00 0,44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/75 0,00 0,29 0,21 1,38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/75 2,41 0,09 0,11 0,57 2,69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mai/75 0,92 0,05 0,20 0,60 6,12 6,11 0,35 0,83 0,43 0,43

jun/75 0,27 0,03 0,11 0,46 5,39 14,76 1,14 6,51 5,00 1,26

jul/75 16,78 0,53 3,74 7,12 35,91 60,07 5,85 35,59 29,06 4,16

ago/75 0,94 0,03 0,24 0,60 4,91 5,52 1,12 7,31 6,42 1,06

set/75 0,00 0,04 0,00 0,00 2,25 3,00 0,53 3,78 3,13 0,68

out/75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,35 0,36 0,03 0,24 0,22 0,04

nov/75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,09 0,08 0,01

dez/75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,03 0,00

jan/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,15 0,96 5,44 3,91 0,52

abr/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,44 0,55 2,99 2,34 0,36

Continuação

Page 369: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

365

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

mai/76 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,66 0,82 2,33 1,65 0,63

jun/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,07 0,89 4,54 2,26 0,81

jul/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,33 1,08 5,53 2,89 1,00

ago/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,88 0,60 2,23 0,85 0,61

set/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,32 0,06 0,38 0,25 0,04

out/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,13 0,09 0,02

nov/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,03 0,01

dez/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

jan/77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00

fev/77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/77 7,83 0,74 3,15 6,70 6,48 6,58 0,07 2,25 3,36 0,22

mai/77 13,53 1,03 4,33 6,54 25,08 16,77 0,55 6,26 7,78 0,90

jun/77 12,66 1,55 5,53 8,05 24,77 26,10 6,07 22,66 24,41 3,24

jul/77 16,79 1,49 6,58 9,38 21,07 91,69 5,26 24,80 24,46 4,62

ago/77 3,03 0,16 0,77 1,20 6,11 5,11 1,25 9,11 8,48 0,87

set/77 0,00 0,00 0,00 0,00 2,87 2,90 0,71 4,46 4,16 0,58

out/77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,47 0,59 0,03 0,17 0,16 0,02

nov/77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,06 0,01

dez/77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

Continuação

Page 370: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

366

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

jan/78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,12 0,13 0,00

mar/78 17,00 0,68 3,65 7,45 4,10 1,36 0,00 0,05 0,19 0,08

abr/78 2,25 0,11 0,56 1,21 1,70 1,15 2,14 2,63 0,43 1,21

mai/78 2,39 0,32 1,56 2,79 8,56 11,30 1,45 5,17 4,11 0,94

jun/78 2,68 0,17 0,76 1,39 7,67 13,90 1,73 8,13 9,24 1,84

jul/78 3,12 0,31 1,16 2,05 11,03 21,96 4,39 16,17 15,92 3,47

ago/78 1,18 0,10 0,39 0,70 3,41 5,37 1,78 8,52 11,03 1,25

set/78 0,00 0,00 0,00 0,00 1,60 4,42 1,69 7,42 9,68 1,38

out/78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,29 0,66 0,33 0,73 0,91 0,40

nov/78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06 0,28 0,35 0,04

dez/78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,10 0,12 0,02

jan/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,04 0,05 0,01

fev/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,02 0,01

mar/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,02

abr/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,03

mai/79 0,00 0,01 0,02 0,04 0,00 9,85 0,86 4,73 4,09 0,76

jun/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 7,77 1,51 6,38 7,86 1,14

jul/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 9,21 1,22 7,49 8,72 1,31

ago/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,90 0,67 3,74 5,25 0,84

Continuação

Page 371: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

367

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

set/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,52 0,36 1,12 2,62 0,63

out/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,28 0,02 0,15 0,15 0,03

nov/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,06 0,01

dez/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

jan/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/80 0,00 0,10 0,06 0,09 0,00 0,00 0,03 0,00 0,61 0,05

mar/80 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 2,36 0,36 0,88 2,55 0,39

abr/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,93 0,10 0,45 1,57 0,36

mai/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,36 0,04 0,36 1,69 0,44

jun/80 0,32 0,58 1,56 2,27 5,98 17,43 0,78 8,84 19,11 2,28

jul/80 0,00 0,10 0,23 0,35 1,88 3,00 0,41 4,86 5,24 0,74

ago/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,73 1,57 0,05 2,71 3,06 0,50

set/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,75 0,02 0,16 0,21 0,24

out/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,11 0,01 0,06 0,07 0,02

nov/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,02 0,03 0,01

dez/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

jan/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

fev/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/81 40,49 3,18 12,57 22,05 55,68 15,68 0,08 3,02 1,81 0,29

abr/81 2,56 0,13 0,67 1,09 4,56 2,49 0,03 0,76 0,53 0,09

Continuação

Page 372: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

368

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

mai/81 0,00 0,04 0,00 0,00 2,08 1,25 0,06 0,27 0,19 0,08

jun/81 0,00 0,00 0,00 0,00 1,27 2,07 0,31 0,45 1,58 0,38

jul/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,68 1,11 0,35 0,62 2,72 0,44

ago/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,37 0,56 0,12 0,22 0,71 0,24

set/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,13 0,17 0,04 0,08 0,27 0,03

out/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,03 0,10 0,01

nov/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,04 0,00

dez/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00

jan/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

fev/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,09 0,00 0,01

mai/82 2,21 0,72 2,64 3,15 2,90 12,43 1,01 5,20 5,99 1,35

jun/82 1,36 0,18 0,78 1,96 7,01 21,19 1,98 12,32 15,73 2,78

jul/82 0,71 0,12 0,54 1,00 2,28 8,03 1,70 9,70 9,55 1,38

ago/82 0,00 0,04 0,07 0,21 1,00 4,44 1,10 6,15 6,43 1,11

set/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,37 2,26 0,72 2,94 3,29 0,80

out/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,28 0,02 0,15 0,19 0,05

nov/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,07 0,02

dez/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,03 0,01

Continuação

Page 373: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

369

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

jan/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/83 0,00 0,01 0,02 0,11 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/83 0,00 0,02 0,00 0,00 0,00 2,53 0,07 3,40 4,14 0,72

abr/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,98 0,03 0,82 0,87 0,34

mai/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,01 0,09 0,62 1,22 0,21

jun/83 0,00 0,22 0,05 0,07 0,00 2,52 0,12 0,50 1,35 0,31

jul/83 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 2,63 0,36 0,63 1,48 0,51

ago/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,05 0,23 0,48 1,91 0,41

set/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,39 0,06 0,17 0,57 0,08

out/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,06 0,20 0,03

nov/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,02 0,08 0,01

dez/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,03 0,00

jan/84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00

fev/84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/84 0,45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/84 15,67 1,83 5,51 9,02 8,92 12,94 1,98 4,71 4,11 1,07

mai/84 4,45 0,45 2,02 4,20 8,92 19,96 1,74 12,95 10,29 2,39

jun/84 3,08 0,28 1,04 1,84 3,24 7,10 1,51 7,69 8,77 1,15

jul/84 2,56 0,30 1,11 1,90 9,87 32,37 3,09 13,20 14,42 2,69

ago/84 1,48 0,18 0,66 1,16 3,43 11,52 1,72 11,30 12,07 2,09

Continuação

Page 374: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

370

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

set/84 0,00 0,00 0,00 0,00 1,46 4,37 1,03 6,06 6,84 0,89

out/84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,28 0,85 0,06 0,40 0,40 0,18

nov/84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,19 0,02 0,15 0,15 0,02

dez/84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,05 0,01

jan/85 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

fev/85 7,17 0,82 1,53 2,36 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

mar/85 7,81 0,63 3,13 5,97 12,30 10,48 1,15 6,29 4,80 0,58

abr/85 25,26 3,58 14,05 19,19 35,00 21,76 2,19 8,73 8,28 0,94

mai/85 3,83 0,27 1,32 2,24 5,47 5,00 1,81 7,51 7,53 0,98

jun/85 3,69 0,24 1,12 1,82 6,50 11,14 2,37 9,92 9,89 1,36

jul/85 3,77 0,21 0,95 1,46 7,38 33,66 6,34 15,51 14,18 4,28

ago/85 2,23 0,19 0,65 0,80 4,08 5,81 1,35 8,66 8,81 1,01

set/85 0,00 0,00 0,00 0,00 1,60 2,79 0,68 3,27 4,13 0,63

out/85 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,34 0,03 0,17 0,22 0,03

nov/85 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,01 0,06 0,08 0,01

dez/85 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,03 0,00

jan/86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/86 0,00 0,01 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/86 0,28 0,55 1,58 4,60 8,58 4,99 0,72 2,48 2,65 0,46

abr/86 0,82 0,86 2,15 3,83 7,58 15,46 1,12 6,66 5,88 1,26

Continuação

Page 375: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

371

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

mai/86 0,64 0,51 1,22 1,83 4,55 9,76 1,69 7,82 6,78 1,22

jun/86 0,60 0,26 0,85 1,52 6,38 22,27 4,14 18,38 14,10 3,39

jul/86 1,07 0,23 0,73 1,44 9,52 53,13 3,08 23,02 23,36 3,54

ago/86 0,12 0,18 0,47 0,98 3,48 21,04 1,73 10,50 9,47 1,51

set/86 0,00 0,03 0,00 0,00 1,58 5,15 1,17 6,85 6,42 0,97

out/86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,32 1,48 0,06 0,31 0,26 0,31

nov/86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,44 0,02 0,12 0,10 0,03

dez/86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,04 0,04 0,01

jan/87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

fev/87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

mar/87 0,17 0,64 1,15 2,54 0,00 0,33 0,18 0,32 0,02 0,09

abr/87 0,00 0,35 0,26 0,56 0,00 3,07 0,32 1,02 1,30 0,55

mai/87 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 1,15 0,12 0,33 0,48 0,32

jun/87 0,49 0,58 0,49 0,21 2,73 10,97 0,96 3,62 3,31 0,96

jul/87 0,41 0,30 0,43 0,46 3,25 11,36 1,11 5,83 5,16 1,50

ago/87 0,00 0,09 0,00 0,00 1,22 3,02 0,82 3,13 2,76 0,92

set/87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,44 1,23 0,19 0,40 0,37 0,45

out/87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,27 0,04 0,14 0,13 0,03

nov/87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,05 0,05 0,01

dez/87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,02 0,02 0,00

Continuação

Page 376: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

372

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

jan/88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/88 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/88 0,76 0,41 1,71 2,54 1,66 2,39 0,00 0,02 0,20 0,06

abr/88 3,73 0,75 1,52 1,32 1,60 7,04 0,30 1,29 1,21 0,65

mai/88 0,39 0,10 0,28 0,28 0,57 4,00 0,36 4,38 3,86 0,73

jun/88 0,27 0,06 0,16 0,07 3,04 12,98 1,15 7,51 6,18 1,19

jul/88 8,70 0,26 1,77 1,95 18,21 37,25 3,17 21,80 14,24 3,61

ago/88 0,38 0,02 0,08 0,00 3,28 5,56 1,07 7,28 6,49 0,91

set/88 0,00 0,00 0,00 0,00 1,28 2,82 0,31 2,20 2,00 0,51

out/88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,29 0,44 0,02 0,17 0,16 0,02

nov/88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,06 0,01

dez/88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

jan/89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/89 0,00 0,01 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/89 5,83 0,44 1,19 2,27 5,22 15,41 0,72 5,22 4,32 0,69

mai/89 10,18 0,52 2,63 3,54 7,01 10,67 1,03 8,35 6,74 1,09

jun/89 4,32 0,48 1,30 1,62 6,93 18,84 1,85 12,64 9,47 2,66

jul/89 8,61 0,69 2,98 3,56 15,51 94,49 4,51 28,95 19,52 4,62

ago/89 2,62 0,22 0,86 1,05 3,96 7,92 1,61 10,69 8,55 1,17

Continuação

Page 377: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

373

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

set/89 0,00 0,00 0,00 0,00 1,55 3,63 0,81 5,25 3,51 0,61

out/89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,35 0,88 0,05 0,33 0,22 0,04

nov/89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,20 0,02 0,12 0,09 0,01

dez/89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,04 0,03 0,01

jan/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

fev/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00

mar/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 2,75 0,61 1,26 0,53 0,53

mai/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,00 0,86 3,10 1,85 0,66

jun/90 0,18 0,04 0,09 0,29 2,53 9,73 1,21 6,85 4,61 1,00

jul/90 0,61 0,36 0,42 1,35 5,69 21,66 3,90 14,20 10,01 2,61

ago/90 0,00 0,06 0,00 0,07 1,98 5,90 1,55 8,64 6,20 1,24

set/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,75 2,93 0,93 4,60 2,48 0,79

out/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,70 0,06 0,34 0,22 0,04

nov/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,02 0,13 0,08 0,02

dez/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,03 0,01

jan/91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

fev/91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00

mar/91 0,35 0,93 1,47 3,91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/91 0,00 0,09 0,02 0,13 0,01 0,00 0,11 0,37 0,60 0,17

Continuação

Page 378: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

374

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

mai/91 1,65 0,04 0,21 0,29 3,59 20,03 1,59 8,28 7,95 2,12

jun/91 1,02 0,03 0,17 0,20 1,46 9,43 1,30 7,93 6,51 0,99

jul/91 0,33 0,00 0,00 0,00 0,59 8,67 1,50 8,24 6,53 1,13

ago/91 0,02 0,01 0,03 0,02 0,10 7,26 1,54 8,19 6,30 1,33

set/91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 3,04 0,70 2,83 1,62 0,75

out/91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,77 0,06 0,39 0,33 0,04

nov/91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,19 0,02 0,15 0,13 0,02

dez/91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,04 0,01

jan/92 0,09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

fev/92 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,00 0,04 0,01 0,01 0,06

mar/92 0,09 0,01 0,05 0,14 0,00 7,50 0,76 4,19 1,11 0,71

abr/92 0,12 0,00 0,00 0,00 0,00 1,92 0,50 2,28 0,46 0,59

mai/92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,87 0,28 0,45 0,13 0,37

jun/92 0,05 0,00 0,02 0,07 0,00 12,06 1,13 5,12 4,27 1,02

jul/92 0,19 0,00 0,08 0,44 3,30 12,79 1,46 7,38 5,77 1,29

ago/92 0,00 0,00 0,00 0,00 1,25 3,63 0,95 4,55 3,30 1,01

set/92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,48 2,33 0,71 3,09 1,52 0,83

out/92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,38 0,05 0,25 0,14 0,10

nov/92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,10 0,05 0,03

dez/92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,03 0,02 0,01

Continuação

Page 379: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

375

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

jan/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00

mar/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mai/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jun/93 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 3,66 0,41 2,42 0,64 0,49

jul/93 0,02 0,00 0,01 0,06 0,00 6,48 0,63 4,48 2,93 0,69

ago/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,95 0,34 2,35 1,38 0,44

set/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,74 0,05 0,36 0,28 0,06

out/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,21 0,02 0,13 0,10 0,02

nov/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,04 0,01

dez/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

jan/94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/94 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,05 0,00 0,06

mai/94 3,56 0,75 2,08 4,97 12,34 15,72 1,10 6,87 6,66 2,23

jun/94 14,54 0,58 4,34 6,62 26,87 37,84 4,65 25,22 24,96 4,23

jul/94 4,53 0,26 1,41 2,05 11,63 64,07 3,00 14,23 12,67 2,51

ago/94 2,23 0,11 0,69 0,75 4,76 5,40 1,36 9,55 8,16 1,05

Continuação

Page 380: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

376

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

set/94 0,00 0,00 0,00 0,00 2,19 3,29 0,99 6,66 4,84 0,77

out/94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,36 0,55 0,04 0,23 0,16 0,07

nov/94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,09 0,06 0,02

dez/94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,03 0,02 0,01

jan/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/95 0,00 0,22 0,06 0,11 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00 0,03

mai/95 0,77 0,11 0,25 0,16 0,00 1,56 0,36 1,62 0,53 0,47

jun/95 8,38 0,46 2,66 2,01 11,90 18,44 2,02 10,24 7,42 2,13

jul/95 2,71 0,30 0,93 1,04 6,67 22,63 2,20 12,68 10,35 2,28

ago/95 1,02 0,12 0,45 0,36 2,75 4,45 1,12 7,86 6,02 0,84

set/95 0,00 0,00 0,00 0,00 1,04 1,90 0,23 1,92 0,44 0,29

out/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,25 0,29 0,02 0,17 0,16 0,02

nov/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,06 0,01

dez/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

jan/96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/96 10,21 0,30 2,56 0,81 7,79 10,01 1,32 6,23 4,72 1,09

Continuação

Page 381: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

377

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

mai/96 2,05 0,08 0,53 0,31 2,15 2,13 0,97 4,53 2,89 0,80

jun/96 7,73 0,43 2,35 1,54 8,39 9,09 1,46 7,80 5,76 1,13

jul/96 4,31 0,28 1,47 0,73 7,18 12,50 1,69 9,70 7,58 1,40

ago/96 3,12 0,19 1,01 0,51 3,13 6,78 1,61 9,68 6,77 1,63

set/96 0,00 0,02 0,03 0,00 1,23 2,97 1,02 4,65 2,84 0,86

out/96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,26 0,73 0,06 0,41 0,34 0,06

nov/96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,22 0,02 0,16 0,13 0,02

dez/96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,05 0,01

jan/97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

fev/97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

mar/97 0,35 0,07 0,11 0,27 0,00 0,00 0,05 0,44 0,21 0,07

abr/97 0,33 0,37 0,36 0,39 0,00 0,24 0,77 1,80 3,58 0,97

mai/97 7,01 0,88 3,01 3,88 6,83 13,92 1,82 9,18 8,31 2,36

jun/97 2,05 0,26 0,86 1,13 2,17 5,01 1,45 8,44 6,75 1,16

jul/97 2,18 0,41 1,11 1,22 3,28 7,31 1,31 9,63 7,25 1,25

ago/97 1,44 0,22 0,72 0,82 1,41 2,92 0,87 6,00 4,38 0,84

set/97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,51 1,10 0,08 0,43 0,37 0,26

out/97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,21 0,03 0,15 0,13 0,02

nov/97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,05 0,01

dez/97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

Continuação

Page 382: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

378

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

jan/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mai/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,09 0,39 0,21 0,06

jun/98 0,79 0,03 0,20 0,05 0,90 1,09 0,19 0,84 0,34 0,26

jul/98 0,90 0,03 0,22 0,06 1,05 4,19 0,72 4,54 1,68 0,58

ago/98 0,00 0,00 0,02 0,00 0,39 1,44 0,82 4,17 1,33 0,51

set/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,55 0,15 0,88 0,40 0,10

out/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05 0,31 0,14 0,03

nov/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,12 0,05 0,01

dez/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,04 0,02 0,00

jan/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

fev/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,00

mar/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mai/99 0,14 0,04 0,08 0,20 0,00 2,75 0,42 2,75 0,65 0,36

jun/99 0,17 0,06 0,09 0,21 0,00 1,54 0,41 1,97 0,42 0,30

jul/99 0,26 0,09 0,10 0,08 2,56 7,36 0,88 5,90 3,52 0,68

ago/99 0,00 0,03 0,00 0,00 0,95 1,91 0,50 3,27 1,74 0,40

Continuação

Page 383: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

379

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

set/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,35 0,80 0,06 0,40 0,30 0,06

out/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,24 0,02 0,14 0,11 0,01

nov/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,04 0,01

dez/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

jan/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/00 0,05 0,17 0,05 0,13 0,00 1,18 0,31 1,15 1,67 0,38

mai/00 0,01 0,06 0,03 0,01 0,00 2,50 0,49 2,69 1,59 0,42

jun/00 6,63 0,40 1,92 2,83 15,37 23,58 2,65 9,95 12,62 1,16

jul/00 2,55 0,32 0,92 1,42 8,64 20,01 3,41 15,57 11,51 1,45

ago/00 1,35 0,20 0,55 0,88 3,49 22,50 3,33 14,99 12,43 2,13

set/00 0,00 0,08 0,00 0,00 1,72 19,67 2,60 13,40 11,10 1,95

out/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,31 2,35 0,67 3,63 2,43 0,49

nov/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,61 0,07 0,43 0,38 0,04

dez/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,20 0,02 0,15 0,13 0,02

jan/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,05 0,01

fev/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

mar/01 0,00 0,05 0,01 0,73 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

abr/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07 0,00 0,06

Continuação

Page 384: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

380

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

mai/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,02

jun/01 9,83 0,88 3,46 6,04 17,78 20,93 3,57 10,68 7,68 2,05

jul/01 5,32 0,47 2,00 1,81 8,06 11,43 1,66 10,34 7,96 1,14

ago/01 2,33 0,19 0,82 0,97 3,48 4,00 1,31 6,99 5,25 0,99

set/01 0,00 0,00 0,00 0,00 1,39 1,88 0,74 3,22 1,51 0,60

out/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,42 0,55 0,05 0,25 0,20 0,04

nov/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,09 0,08 0,01

dez/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,03 0,03 0,00

jan/02 0,07 0,37 0,30 0,06 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/02 0,00 0,21 0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,03

mar/02 0,00 0,06 0,01 0,00 0,00 0,00 0,09 0,00 0,00 0,04

abr/02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,00 0,02

mai/02 0,13 0,40 0,63 0,22 0,00 2,42 0,25 1,97 0,48 0,30

jun/02 0,30 0,33 0,97 1,19 9,88 18,82 3,12 18,81 7,37 3,35

jul/02 0,26 0,42 0,74 0,65 3,86 5,64 1,57 10,21 6,80 1,36

ago/02 0,00 0,16 0,31 0,00 1,63 2,83 0,96 6,16 3,69 0,82

set/02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,61 1,13 0,07 0,45 0,37 0,34

out/02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,22 0,02 0,16 0,13 0,02

nov/02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,05 0,01

dez/02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

Continuação

Page 385: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

381

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

jan/03 0,00 0,03 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,57 0,35 0,00 0,29

abr/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,38 0,13 0,00 0,48

mai/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,29 0,44 0,00 0,51

jun/03 0,01 0,01 0,04 0,04 0,92 10,15 2,78 12,28 2,94 2,69

jul/03 0,04 0,01 0,10 0,22 0,33 4,05 1,40 8,11 2,08 1,13

ago/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,81 0,86 4,90 0,50 0,76

set/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,79 0,32 0,95 0,19 0,48

out/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,02 0,15 0,07 0,02

nov/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,03 0,01

dez/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

jan/04 22,89 2,03 8,16 11,66 23,20 13,77 0,05 0,14 0,00 0,04

fev/04 2,62 0,71 2,31 2,60 5,70 2,75 0,10 0,27 0,00 0,06

mar/04 0,27 0,12 0,55 0,73 2,13 1,09 0,12 0,09 0,00 0,03

abr/04 0,00 0,00 0,00 0,00 1,03 0,63 0,47 0,64 0,08 0,53

mai/04 0,00 0,14 0,17 0,15 0,47 5,43 1,01 5,40 2,66 0,86

jun/04 0,26 0,44 1,03 0,46 13,96 26,88 4,90 27,62 15,73 4,11

jul/04 0,32 0,52 1,82 1,96 8,31 11,33 2,09 10,19 6,86 1,88

ago/04 0,00 0,17 0,45 0,32 3,28 4,41 1,30 6,02 4,15 0,89

Continuação

Page 386: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

382

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

set/04 0,00 0,00 0,00 0,00 1,37 2,02 0,74 1,61 0,50 0,52

out/04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,26 0,28 0,02 0,15 0,12 0,02

nov/04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,06 0,05 0,01

dez/04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

jan/05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/05 0,13 0,66 0,90 0,10 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/05 0,12 0,21 0,71 0,44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mai/05 1,76 0,89 3,84 5,99 8,39 10,28 1,16 5,40 4,46 0,77

jun/05 8,30 2,67 7,86 8,04 25,46 84,97 11,36 55,00 53,91 6,81

jul/05 2,16 0,30 1,55 2,36 4,90 6,93 1,47 8,11 7,00 1,11

ago/05 0,00 0,21 0,96 1,38 3,16 7,40 1,69 8,70 7,41 1,15

set/05 0,00 0,00 0,00 0,00 1,19 3,02 0,77 2,64 1,77 0,50

out/05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,58 0,06 0,38 0,34 0,04

nov/05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,18 0,02 0,15 0,13 0,02

dez/05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,05 0,01

jan/06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

fev/06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

mar/06 0,30 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/06 0,36 0,34 0,19 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,38

Continuação

Page 387: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

383

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

mai/06 0,00 0,09 0,16 0,18 0,00 0,00 0,07 0,39 0,41 0,46

jun/06 2,63 0,59 2,10 2,29 8,39 18,57 2,31 8,67 8,07 2,15

jul/06 0,68 0,17 0,55 0,63 2,21 4,11 1,01 6,22 6,07 0,89

ago/06 0,00 0,04 0,00 0,00 0,89 1,97 0,67 3,82 2,94 0,56

set/06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,08 0,81 0,07 0,32 0,32 0,08

out/06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,03 0,11 0,11 0,01

nov/06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,01 0,04 0,04 0,01

dez/06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

jan/07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

fev/07 5,28 0,23 0,87 0,13 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mar/07 0,12 0,20 0,35 0,39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/07 0,00 0,05 0,06 0,00 0,01 0,00 0,64 1,33 0,41 0,89

mai/07 0,00 0,02 0,05 0,04 0,00 0,00 0,78 1,19 0,34 0,79

jun/07 0,03 0,45 1,10 0,42 3,80 14,91 3,44 12,40 7,87 2,26

jul/07 0,00 0,16 0,37 0,17 1,43 2,75 1,48 7,95 6,17 1,01

ago/07 0,00 0,08 0,00 0,00 0,55 1,61 1,16 7,41 5,34 0,89

set/07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,78 0,77 4,63 3,40 0,63

out/07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,36 0,28 0,05

nov/07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,14 0,11 0,02

dez/07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,04 0,01

Continuação Continuação

Page 388: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

384

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

jan/08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00

fev/08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01 0,00

mar/08 21,34 1,45 6,12 7,18 2,97 0,78 0,31 0,35 0,54 0,27

abr/08 11,43 1,75 4,39 3,85 1,16 0,30 0,19 0,13 0,19 0,75

mai/08 7,81 0,97 3,07 2,89 0,44 2,22 0,57 1,86 1,48 0,93

jun/08 4,29 0,34 1,62 1,76 0,04 1,56 0,90 3,96 2,91 1,09

jul/08 2,51 0,38 1,50 1,35 2,64 7,33 0,98 6,50 7,00 1,81

ago/08 0,24 0,25 0,97 0,66 1,00 1,98 1,19 6,15 6,40 1,31

set/08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,35 0,77 0,43 1,43 2,14 0,73

out/08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,19 0,06 0,36 0,35 0,04

nov/08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,14 0,13 0,02

dez/08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,05 0,05 0,01

jan/09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,02 0,00

fev/09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04 0,41 0,14 0,26

mar/09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,13 0,05 0,06

abr/09 3,87 1,15 4,84 8,45 0,00 0,00 0,19 2,81 0,67 1,30

mai/09 12,70 1,72 5,82 8,09 1,98 5,54 1,19 5,69 2,20 0,67

jun/09 3,92 0,31 1,64 2,53 3,66 4,40 1,64 9,44 4,31 1,04

jul/09 3,01 0,24 1,25 1,93 2,09 8,38 2,08 12,09 5,08 1,60

ago/09 1,34 0,18 0,90 1,38 2,98 4,98 2,16 11,24 7,33 1,32

Continuação

Page 389: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

385

Quadro 6.1 – Vazões geradas por reservatório na bacia do rio Capibaribe.

Mês/ano Vazão (m³/s)

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

set/09 0,00 0,00 0,00 0,00 1,12 2,06 1,05 5,24 1,95 0,73

out/09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,38 0,50 0,06 0,41 0,39 0,04

nov/09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,19 0,02 0,16 0,15 0,02

Estatísticas em termos anuais das séries de vazões afluentes. Reservatórios

Poço Fundo Oitis Machado Gercino

Pontes Jucazinho Carpina Cursai Goitá Tapacurá Várzea do Una

Q média (m³/s) 1,336 0,141 0,469 0,710 2,235 4,427 0,600 3,239 2,565 0,546

Q esp (L/s/km²) 1,439 3,114 1,948 1,854 0,862 2,382 10,399 7,950 6,698 14,262

Rendimento (%) 8,00 13,00 9,57 9,14 4,60 8,97 26,52 22,51 20,14 30,62

Volume anual médio (106 m³/ano)

42,121 4,448 14,799 22,401 70,489 139,599 18,907 102,160 80,886 17,208

Área (km²) 929,30 45,35 241,21 383,49 2594,76 1860,22 57,71 407,93 383,34 38,30

Continuação

Page 390: TOMO I - VOL. 1 - Diagnóstico

386

ANEXO 7 Distribuição das vazões mensais geradas por

Unidade de Análise

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388

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I n g é n i e r i e

SECRETARIADE RECURSOS HÍDRICOS