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PLANO HIDROAMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA TOMO I - DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS Volume 01/03 - Recursos Hídricos

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PLANO HIDROAMBIENTAL DA

BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA

TOMO I - DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL

SECRETARIADE RECURSOS HÍDRICOS

Volume 01/03 - Recursos Hídricos

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PLANO HIDROAMBIENTAL DABACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA

TOMO I - DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL

Volume 01/03 - Recursos Hídricos

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Diretor Presidente - APAC

Governador do Estado de Pernambuco

Secretário de Recursos Hídricos

Secretário Executivo

Proágua Nacional

Gerente do Contrato

Eduardo Henrique Accioly Campos

João Bosco de Almeida

José Almir Cirilo

Marcelo Cauás Asfora

José Mázio Cezário BezerraCoordenador da UEGP/PE

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GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCOSECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS

Recife-PE2010

PLANO HIDROAMBIENTAL DABACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA

TOMO I - DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL

Volume 01/03 - Recursos Hídricos

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P963p Projetec - BRLi Plano hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca: Tomo I -

Diagnóstico Hidroambiental – Volume 01/03 / Projetos Técnicos. Recife, 2010. 339p. : il.

1. Bacia hidrográfica. 2. Plano hidroambiental. 3. Rio Ipojuca – Plano hidroambiental. I. Título.

CDU 556.51

© Secretaria de Recursos Hídricos - SRH FICHA TÉCNICA SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS Coordenadora Geral Terezinha Matilde de Menezes Uchôa Coordenador Técnico Antônio Ferreira de Oliveira Neto Equipe Técnica Adriana Paula Ferreira E. da Hora Andrea Lira Cartaxo Audrey Oliveira Lima Antonio Lins Rolim Junior Clenio de Oliveira Torres Clenio de Oliveira Torres Filho Fabianny Joanny Bezerra C. da Silva Gileno Feitosa Barbosa Jacilene Soares Cezar José Liberato de Oliveira Patrícia Antas Barbosa Normalização e Ficha Catalográfica Rosimeri Gomes Couto

Equipe de Apoio Auridan Marinho Coutinho Coordenadora Adjunta da UEGP/PE PROÁGUA Nacional

Joana Aureliano Analista da CPRH José Roberto Gonçalves de Azevedo Gerente de Planos e Sistema de Informações APAC

Manoel Sylvio Carneiro Campello Netto Consultor – SRH

Maria Lúcia Ferreira da Costa Lima Assessora de Mobilização – APAC Marisa Simões Lapenda Figueiroa Diretora de Gestão de Recursos Hídricos APAC Suzana Maria Gico Lima Montenegro Diretora de Regulação e Monitoramento APAC

Todos os direitos reservados É permitida a reprodução de dados e de informações contidas nesta publicação, desde que citada a fonte. FICHA CATALOGRÁFICA

Secretaria de Recursos Hídricos do estado de Pernambuco Av. Cruz Cabugá, 1111 – Santo Amaro, Recife-PE CEP: 50.040-000

Endereço eletrônico: http://www.srh.pe.gov.br Correio eletrônico: [email protected]

PABX. (81) 3184 2500

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PROJETEC – BRLi Diretor Responsável João Joaquim Guimarães Recena Coordenação Geral André Luiz da Silva Leitão Equipe Chave Fernando Antônio de Barros Correia Rui Santos Margareth Grillo Teixeira Edilton Carneiro Feitosa Gabriel Tenório Katter Coordenação Adjunta Roberta de Melo Guedes Alcoforado Marcelo Casiuch Coordenadora Técnica Margareth Mascarenhas Alheiros Gerente da Qualidade Ivan Ulisses Carneiro de Arcanjo Assessoria de Coordenação Tatiana Grillo Teixeira Leonardo Fontes Amaorim Equipe Técnica Alessandra Maciel Alessandra Firmo Antonin Mazoyer Benoit Peeters Bruno Marcionilo Bruno Voron Camila Solano Catherine Abibon Cecília Lins Cristiane Ribeiro Eduarda Motta Fernandha Batista Gilles Rocquelain Gustavo Grillo Gustavo Sobral Isabelle Meunier Jaílton Carvalho João Cavalcanti Johana Mouco Leonardo Fontes Marcela Guerra Murielle Benedetti Nise Souto Patrícia Oliveira da Silva Roberto Salomão Sandra Ferraz Sandro Figueira Sérgio Catunda Simone Rosa da Silva Tatiana Grillo

Tayane Rodrigues Walter Lucena Colaboradores Alfredo Ribeiro Neto Carlos Vaz Daniella Kyrillos Lúcio dos Santos Estagiários Cristina Oliveira Marcelo Leal Marcos Barbosa PARCEIROS INSTITUCIONAIS Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Ipojuca Aarão Lins de Andrade Netto Presidente do COBH Ipojuca Membros do Grupo de Trabalho do COBH Ipojuca Aarão Lins de Andrade Netto – Prefeitura de Gravatá José Edson Lopes Piaba – Prefeitura de Sanharó Juscelino Montesquiel da Silva – CEMA Bezerros Marcos Luiz de A. Lima – Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura de Ipojuca Marcelo Pereira – ASPESCAE Silvia Sueli Gonçalves – AMA Gravatá João Luiz Aleixo – Prefeitura de Caruaru Colaboradores do COBH Ipojuca José Cavalcanti - ASPESCAE Matheus José Ribeiro Pessoa - ASPESCAE Fernando Sales da Silva - ASPESCAE

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APRESENTAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL

O Plano Hidroambiental (PHA) da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca reflete o interesse do governo de Pernambuco de prover a gestão dos recursos hídricos, com instrumentos atualizados e focados na solução dos sérios problemas que afetam a área da bacia, sejam de natureza hídrica, ambiental ou socioeconômica.

O PHA Ipojuca adotou como base o Plano diretor de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Ipojuca (PDRH Ipojuca) concluído em 2002, tendo como referência o Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da Região metropolitana do Recife, zona da mata e agreste pernambucano(PARH) elaborado em 2005, além de outros Planos de âmbito estadual e federal, concernentes ao tema, com vistas a atualizar e complementar informações hídricas e ambientais. O PDRH Ipojuca foi elaborado em atendimento a exigências legais, como instrumento básico de planejamento, da Bacia Hidrográfica, para fundamentar e orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos (Lei Nº 9.433/97) e a Política Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco (Lei Nº 11.426/97 e Decreto Nº 20.423/98).

Para a viabilização do PHA, foi firmado o contrato de número 005/2009 entre o Estado de Pernambuco, através da Secretaria de Recursos Hídricos (SRH-PE), e o Consórcio Projetec – Projetos Técnicos Ltda e BRL Ingénierie, com recursos do PRO-Água Nacional / Banco Mundial.

Os cinco produtos previstos neste Contrato consistem de Relatórios Técnicos e da construção de uma Base de Dados Informacional, assim distribuídos:

Tomo I – Diagnóstico Hidroambiental

• Volume 01/03 – Recursos Hídricos • Volume 02/03 – O Ambiente Natural • Volume 03/03 – Socioeconomia e Legislação

Tomo II – Cenários Tendenciais e Sustentáveis

Tomo III – Planos de Investimentos

Tomo IV – Resumo Executivo

Tomo V – Mapas

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APRESENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL – VOLUME 01/03

O Volume 01/03 do Diagnóstico Hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca contém as informações sobre os recursos hídricos nos seus variados aspectos, desde as considerações sobre a água produzida e utilizada na bacia, até os instrumentos de gestão para a regulação desse importante insumo natural.

No Capítulo 1 é feita uma caracterização geral da bacia e a apresentação da metodologia geral adotada neste trabalho. O Capítulo 2 apresenta os antecedentes do PHA, especialmente quanto ao contexto estabelecido pelos dois planos mais importantes para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca: o Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PDRH e o Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da região metropolitana do Recife, zona da mata e agreste pernambucano – PARH.

O Capítulo 3 aborda os aspectos climáticos na bacia hidrográfica do rio Ipojuca no que se refere à estrutura das precipitações e ao tratamento dedicado aos dados de chuvas, atualizando e consistindo séries históricas, para a atualização dos parâmetros hidroclimatológicos e de modelos probabilísticos para os dados hidrológicos; inclui considerações sobre as mudanças climáticas globais e seus impactos na bacia.

O Capítulo 4 analisa o potencial e disponibilidade de água na bacia, considerando as águas superficiais e subterrâneas, com base no modelo MODHAC, enquanto o Capítulo 5 aborda os usos consuntivos e não consuntivos da água e o capítulo 6 atualiza e analisa as demandas de água para consumo humano, irrigação, indústria e outros usos na bacia

A partir dos resultados obtidos, o Capítulo 7 faz o balanço de oferta e demanda de água na bacia, considerando os resultados para cada Unidade de análise – UA, que será utilizado na elaboração dos Cenários Tendenciais e Sustentáveis que fazem parte de relatório independente do PHA.

O Capítulo 8 trata dos instrumentos da política de recursos hídricos do Estado de Pernambuco, analisando as questões legais e institucionais nas quais se fundamenta a gestão dos recursos hídricos e o papel do Comitê da bacia hidrográfica do rio Ipojuca – COBH Ipojuca.

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RESUMO

O Volume 01/03 do Diagnóstico Hidroambiental aborda os recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, tendo como objetivo primordial oferecer dados atualizados sobre a disponibilidade de água. Os dados hidrológicos utilizados no item referente ao aspecto climático foram extraídos da base de dados do INMET - Normais Climatológicas (1961 a 1990) e do IPA – Estações Experimentais (1952 a 1993). Tais dados apresentaram resultados semelhantes com os postos da ANA e os estudos do PERH. Para obtenção das potencialidades e disponibilidades dos recursos hídricos da bacia, os dados pluviométricos foram atualizados, partindo-se do banco de informações do Atlas Nordeste e de dados das estações selecionadas fornecidas pelo LAMEPE. Como modelo de simulação hidrológica foi utilizado o MODHAC. Os resultados obtidos para potencialidades e disponibilidades mostraram-se diferentes daqueles do PERH e do PARH, uma vez que a base de dados de entrada e os modelos hidrológicos utilizados são distintos entre os estudos comparados. Quanto às águas subterrâneas, os dados do PDRH foram atualizados a partir dos cadastros do IPA. Foram observados na bacia aquíferos fissurais e aluviais em praticamente toda a sua extensão e de modo muito restrito, aquíferos intersticiais no limite leste da bacia. A avaliação das reservas, potencialidades, disponibilidades e recursos explotáveis foi efetuada por UA, determinando a seguinte disponibilidade efetiva para os aquíferos fissurais e aluviais: UA1 – 420 mil m3/ano; UA2 – 140 mil m3/ano; UA3 –1.05 milhão m3/ano; UA4 - 50 mil m3/ano; o aquífero intersticial, embora restrito em área, contribui com 76 mil m3/ano. As águas subterrâneas apresentam-se salinizadas nas UA1, UA2 e UA3, com valores de sólidos totais dissolvidos sempre acima de 3.000 mg/L em contraposição à UA4 que tem valores dentro do limite de potabilidade (abaixo de 1.000mg/L). Quanto aos usos da água, os mais expressivos dependem dos reservatórios em toda a bacia e também do próprio curso do rio, no seu baixo curso, onde é perene. Os déficits hídricos limitam a expansão da agricultura irrigada na região, embora atendam a demandas para irrigação de cana-de-açúcar das Usinas Salgado e Ipojuca. Os principais usos são no abastecimento e agropecuária, destacando-se as atividades industriais (APL); os conflitos pelo uso da água ocorrem principalmente no reservatório Bituri utilizado para abastecimento público, abastecimento industrial e por pequenos irrigantes e também no reservatório Pão de Açúcar, por usuários de montante e de jusante. As demandas totais de água na bacia são: UA3 e UA2 (37 milhões m³/ano), UA4 (32 milhões m³/ano) e UA1 (17 milhões m³/ano). Os resultados apresentados para os saldos do balanço hídrico indicaram valores negativos para todos os saldos (S1 e S2, S3 e S4), quando analisados na totalidade da bacia. Tais resultados se aproximam dos valores encontrados no PERH/PE, para o cenário tendencial de 2010. A UA2 não apresenta condições para ampliação de sua disponibilidade efetiva para suprir sua demanda, acarretando na necessidade de importação da água. Por outro lado, a UA3 dispõe de um adicional explorável de 52 x 106m³/ano, valor este capaz de anular os déficits hídricos.

Palavras-Chave : Bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Diagnóstico hidroambiental. Recursos hídricos.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Localização da bacia hidrográfica do rio Ipojuca...................... 20

Figura 2 - Unidades de análise na bacia hidrográfica do rio Ipojuca......... 22

Figura 3 - Localização dos postos pluviométricos..................................... 31

Figura 4 - Precipitação anual média dos postos estudados..................... 32

Figura 5 - Precipitação mensal média dos postos estudados................... 32

Figura 6 - Isoietas anuais médias (mm)................................................... 35

Figura 7 - Distribuição mensal média das temperaturas mínimas............ 40

Figura 8 - Distribuição mensal média das temperaturas médias.............. 40

Figura 9 - Distribuição mensal média das temperaturas máximas............ 41

Figura 10 - Isotermas anuais mínimas (ºC)................................................. 42

Figura 11 - Isotermas anuais médias (ºC).................................................. 43

Figura 12 - Isotermas anuais máximas (ºC)................................................ 44

Figura 13 - Localização dos postos de outros parâmetros climatológicos.. 47

Figura 14 - Distribuição mensal média da umidade relativa........................ 48

Figura 15 - Isoumidades relativas anuais médias (%)................................. 49

Figura 16 - Distribuição da mensal média da evapotranspiração............... 52

Figura 17 - Isolinhas anuais médias de evapotranspiração potencial de Hargreaves (mm)......................................................................

55

Figura 18 - Isorendimentos de TURC anuais médios (%)........................... 58

Figura 19 - Isovazões específicas anuais médias (L/s/km²)........................ 61

Figura 20 - Estações pluviométricas utilizadas na calibração e validação do modelo hidrológico............................................................... 77

Figura 21 - Estações pluviométricas utilizadas na simulação de vazões nas UA’s.................................................................................... 79

Figura 22 - Grade de pontos sobre a bacia hidrográfica do rio Ipojuca para o cálculo da precipitação média........................................ 80

Figura 23 - Estações fluviométricas utilizadas na calibração do modelo hidrológico................................................................................. 81

Figura 24 - Esquema de funcionamento do MODHAC (Lanna, 1997)........ 83

Figura 25 - Hidrogramas da calibração em Caruaru................................... 85

Figura 26 - Hidrogramas de validação em Caruaru.................................. 85

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Figura 27 - Hidrogramas de calibração em Engenho Tabocas................... 86

Figura 28 - Hidrogramas de validação em Engenho Tabocas.................... 86

Figura 29 - Vazão mensal média em Caruaru (a) Calibração e (b) Verificação............................................................................ 87

Figura 30 - Vazão mensal média em Engenho Tabocas (a) Calibração e (b) Verificação....................................................................... 87

Figura 31 - Vazão mensal mínima em Caruaru. (a) Calibração e (b) Verificação .......................................................................... 87

Figura 32 - Vazão mensal mínima em Engenho Tabocas (a) Calibração e (b) Verificação...................................................................... 88

Figura 33 - Vazão mensal máxima em Caruaru (a) Calibração e (b) Verificação.......................................................................... 88

Figura 34 - Vazão mensal máxima em Engenho Tabocas (a) Calibração e (b) Verificação........................................................................ 88

Figura 35 - Hidrogramas de validação em Caruaru para período seco...... 90

Figura 36 - Hidrogramas de validação em Engenho Tabocas para período seco............................................................................. 90

Figura 37 - Vazão simulada nas UAs (recorte para a década de 2000)..... 92

Figura 38 - Representação do sistema de reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca......................................................... 96

Figura 39 - Distribuição porcentual dos tipos de equipamento de bombeamento na UA1.............................................................. 121

Figura 40 - Distribuição porcentual dos tipos de equipamento de bombeamento na UA2.............................................................. 121

Figura 41 - Distribuição porcentual dos tipos de equipamento de bombeamento na UA3.............................................................. 123

Figura 42 - Usos da água na bacia hidrográfica do rio Ipojuca................... 125

Figura 43 - Captação da COMPESA no rio Ipojuca.................................... 128

Figura 44 - Captações de água para irrigação no reservatório Bituri, em Belo Jardim......................................................................... 129

Figura 45 - Irrigação no entorno do reservatório Bituri, em Belo Jardim..... 129

Figura 46 - Irrigação no entorno do reservatório Bituri, em Belo Jardim..... 130

Figura 47 - Irrigação a jusante do reservatório Pão de Açúcar, em Pesqueira.................................................................................. 130

Figura 48 - Usina Salgado........................................................................... 132

Figura 49 - Usina Ipojuca............................................................................ 132

Figura 50 - Cachoeira do Urubu.................................................................. 133

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Figura 51 - Atividade de pesca no rio Ipojuca, município de Ipojuca.......... 135

Figura 52 - Empreendimento de piscicultura no reservatório Pedro Moura Júnior........................................................................................ 136

Figura 53 - Tanque-rede instalado no reservatório Pedro Moura Júnior..... 136

Figura 54 - Tilápia produzida em tanque-rede no reservatório Pedro Moura Júnior............................................................................. 137

Figura 55 - Interdependência e complementaridade dos instrumentos de gestão....................................................................................... 162

Figura 56 - Distribuição espacial das outorgas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.................................................................................. 168

Figura 57 - Outorgas de águas superficiais na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, por finalidade de uso da água..................................... 169

Figura 58 - Outorgas de águas subterrâneas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, por finalidade de uso da água..................................... 171

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Municípios que integram a bacia hidrográfica do rio Ipojuca. ................................20

Quadro 2 - Dados das estações climatológicas utilizadas no estudo. ................................28

Quadro 3 - Precipitação mensal média dos postos estudados (mm).......... 33

Quadro 4 - Temperatura mensal mínima dos postos estudados (°C)......... 37

Quadro 5 - Temperatura mensal média dos postos estudados (°C)........... 38

Quadro 6 - Temperatura mensal máxima dos postos estudados (°C)........ 39

Quadro 7 - Umidade relativa do ar calculada para os postos estudados (%)............................................................................................. 46

Quadro 8 - Fator de latitude de Hargreaves................................................ 51

Quadro 9 - Evapotranspiração potencial dos postos estudados (mm)....... 54

Quadro 10 - Rendimento de TURC das estações estudadas (%)................ 57

Quadro 11 - Vazões específicas das estações estudadas........................... 62

Quadro 12 - Valores das relações entre durações propostos pela CETESB e os que foram utilizados para os postos pluviométricos.......... 64

Quadro 13 - Lista dos postos selecionados.................................................. 65

Quadro 14 - Parâmetros da equação de chuva intensa determinadas para bacia hidrográfica do rio Ipojuca............................................... 68

Quadro 15 - Critérios para validação dos parâmetros.................................. 68

Quadro 16 - Ocorrências de secas em Pernambuco.................................... 71

Quadro 17 - Postos pluviométricos preenchidos e consistidos..................... 75

Quadro 18 - Características das estações fluviométricas............................. 80

Quadro 19 - Evapotranspiração potencial utilizada no modelo hidrológico.. 82

Quadro 20 - Informações relativas à calibração e validação em Caruaru.. 84

Quadro 21 - Informações relativas à calibração e validação em Engenho Tabocas.................................................................................... 84

Quadro 22 - Informações relativas à calibração e validação em Caruaru no período seco........................................................................ 89

Quadro 23 - Informações relativas à calibração e validação em Engenho Tabocas no período seco.......................................................... 89

Quadro 24 - Resumo das vazões geradas pelo MODHAC........................... 91

Quadro 25 - Parâmetros de calibração do modelo....................................... 92

Quadro 26 - Vazões regularizadas dos reservatórios para 90, 95 e 100% de garantia................................................................................ 94

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Quadro 27 - Resumo das disponibilidades virtuais e efetivas por unidade de análise (106 m³/ano)............................................................. 95

Quadro 28 - Características gerais dos reservatórios................................... 95

Quadro 29 - Características técnicas do reservatório Pão de Açúcar.......... 97

Quadro 30 - Características técnicas do reservatório Belo Jardim............... 98

Quadro 31 - Características técnicas do reservatório Bituri.......................... 99

Quadro 32 - Análises efetuadas em águas retiradas de poços rasos ou escavações no leito aluvial....................................................... 103

Quadro 33 - Resumo dos parâmetros quantitativos dos diversos aquíferos nas unidades análise da bacia hidrográfica do rio Ipojuca....... 117

Quadro 34 - Análise estatística dos valores de STD em mg/L nas diversas unidades de análise da bacia hidrográfica do rio Ipojuca......... 118

Quadro 35 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA1.............. 119

Quadro 36 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA2.............. 121

Quadro 37 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA3.............. 122

Quadro 38 - Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA4.............. 123

Quadro 39 - Mananciais da bacia hidrográfica do rio Ipojuca utilizados para abastecimento público...................................................... 126

Quadro 40 - Pequenas centrais hidrelétricas existentes na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.........................................................

134 Quadro 41 - Número de pescadores registrados em municípios da bacia

hidrográfica do rio Ipojuca......................................................... 135

Quadro 42 - Demandas consuntivas e não consuntivas............................... 138

Quadro 43 - População urbana da bacia hidrográfica do rio Ipojuca............ 139

Quadro 44 - Evolução demográfica na bacia hidrográfica do rio Ipojuca...... 139

Quadro 45 - Projeção da população urbana para 2010................................ 140

Quadro 46 - Coeficientes de demanda para população urbana................... 140

Quadro 47 - Demanda e consumo população urbana – cenário atual......... 141

Quadro 48 - População rural da bacia hidrográfica do rio Ipojuca................ 141

Quadro 49 - Evolução demográfica na bacia hidrográfica do rio Ipojuca...... 142

Quadro 50 - Projeção da população rural para 2010.................................... 142

Quadro 51 - Demanda e consumo da população rural - cenário atual......... 143

Quadro 52 - Rebanho por UA entre 2005 e 2008......................................... 144

Quadro 53 - Taxa anual de crescimento....................................................... 145

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Quadro 54 - Rebanho projetado para o ano de 2010................................... 145

Quadro 55 - Coeficientes de demanda para dessedentação animal............ 146

Quadro 56 - Demanda e consumo do segmento pecuário - cenário atual... 146

Quadro 57 - Área irrigada da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, em 2006..... 147

Quadro 58 - Taxa de crescimento anual de irrigação................................... 148

Quadro 59 - Eficiência de cada método de irrigação.................................... 148

Quadro 60 - Demanda e consumo para irrigação, em 2010......................... 149

Quadro 61 - Produção de cana de açúcar entre os anos de 2003 e 2006... 150

Quadro 62 - Produção por unidade de análise e taxa anual de crescimento............................................................................... 150

Quadro 63 - Projeção da produção para 2010 – cenário atual.................... 150

Quadro 64 - Número de indústrias por ramo de atividade e número de empregados.......................................................................... 151

Quadro 65 - Coeficientes de demanda para a indústria................................ 152

Quadro 66 - Demanda e consumo de água por unidade de análise............. 152

Quadro 67 - Demanda por unidade de análise............................................. 153

Quadro 68 - Síntese da demanda total de água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca (m³/ano)................................................................... 153

Quadro 69 - Disponibilidades atuais próprias (efetivas) por unidade de análise....................................................................................... 157

Quadro 70 - Balanço das disponibilidades atuais......................................... 157

Quadro 71 - Disponibilidades de água subterrânea...................................... 157

Quadro 72 - Disponibilidades efetivas atuais................................................ 158

Quadro 73 - Balanço hídrico para o cenário atual (2010)............................. 160

Quadro 74 - Planos de recursos hídricos existentes na área da bacia hidrográfica do rio Ipojuca......................................................... 163

Quadro 75 - Número de outorgas em vigência na bacia hidrográfica do rio Ipojuca em águas de domínio de Pernambuco......................... 166

Quadro 76 - Vazões outorgadas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca em águas de domínio de Pernambuco........................................... 169

Quadro 77 - Outorgas de águas superficiais na bacia hidrográfica do rio Ipojuca....................................................................................... 170

Quadro 78 - Outorgas de águas subterrâneas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca....................................................................................... 172

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Quadro 79 - Número de vistorias realizadas e autos emitidos em Pernambuco.............................................................................. 175

Quadro 80 - Monitoramento quantitativo dos reservatórios na bacia hidrográfica do rio Ipojuca...................................................... 178

Quadro 81 - Estações de monitoramento para controle de cheias na bacia hidrográfica do rio Ipojuca......................................................... 179

Quadro 82 - Estações de monitoramento da qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca......................................................... 181

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LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ANA Agência Nacional de Águas

ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica

APL Arranjos Produtivos Locais

ART Anotação de Responsabilidade Técnica

CNRH Conselho Nacional de Recursos Hídricos

CETESB Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental

COBH Comitê da Bacia Hidrográfica

CODECIPE Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco

COMPESA Companhia Pernambucana de Saneamento

CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente

CONDEMA Conselho Municipal de Meio Ambiente

CPRH Agência Estadual de Meio Ambiente

CPRM Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais

CPTEC Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos

CRH Conselho Estadual de Recursos Hídricos

CTCOB Câmara Técnica de Cobrança

DNOCS Departamento Nacional de Obras Contras as Secas

EIA Estudo de Impacto Ambiental

EPE Empresa de Pesquisa Energética

FADE Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Federal de Pernambuco

FAO Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação

FIDEM Fundação de Desenvolvimento Municipal

GI Grupo de Pequenos Rios Interioranos

GL Grupos de Pequenos Rios Litorâneos

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

IDH Índice de Desenvolvimento Humano

INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

IPA Instituo Agronômico de Pernambuco

IPCC Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas

LAMEPE Laboratório de Meteorologia de Pernambuco

MMA Ministério do Meio Ambiente

MPA Ministério da Pesca

PARH Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos

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PCH Pequenas Centrais Hidrelétricas

PDRH Plano Diretor de Recursos Hídricos

PERH Plano Estadual de Recursos Hídricos

PHA Plano Hidroambiental

PIB Produto Interno Bruto

PLIRHINE Plano de Aproveitamento Integrado dos Recursos Hídricos do Nordeste

PREV Plano de Revegetação ou Enriquecimento da Vegetação Nativa

PROÁGUA Projeto Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Hídricos

PROMATA Programa de Apoio ao Desenvolvimento Sustentável da zona da mata de Pernambuco

PRORURAL Programa Estadual de Apoio ao Pequeno Produtor Rural

RAL Refinaria Abreu e Lima

RD Região de Desenvolvimento

RIMA Relatório de Impacto Ambiental

RMR Região Metropolitana do Recife

RPPN Reserva Particular do Patrimônio Natural

SECTMA Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente

SEPLAG Secretaria Municipal de Planejamento, Tecnologia e Gestão.

SIG Sistema de Informação Geográfica

SINGREH Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos

SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente

SRH - PE Secretaria de Recursos Hídricos de Pernambuco

SUDESA Subsecretaria de Defesa do Solo e da Água

UA Unidade de Análise

UC Unidades de Conservação;

UFPE Universidade Federal de Pernambuco

UFRPE Universidade Federal Rural de Pernambuco

UP Unidade de Planejamento

VOL. Volume

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SUMÁRIO GERAL

VOLUME 01/03 – RECURSOS HÍDRICOS

1 INTRODUÇÃO

2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL

3 ASPECTOS CLIMÁTICOS

4 POTENCIALIDADES E DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA

5 USOS DA ÁGUA

6 DEMANDAS DE ÁGUA NA BACIA DO RIO IPOJUCA

7 BALANÇO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS UNIDADES DE ANÁLISE

8 INSTRUMENTOS DA POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS

VOLUME 02/03 – O AMBIENTE NATURAL

1 O AMBIENTE NATURAL

2 SANEAMENTO AMBIENTAL

3 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

VOLUME 03/03 – SOCIOECONOMIA E LEGISLAÇÃO

1 SOCIOECONOMIA

2 LEGISLAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTAL

3 ARRANJO INSTITUCIONAL

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL .......................................... iii

APRESENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL – VOLUME 01/03..................................................................................................................... iv

RESUMO............................................................................................................... v

LISTA DE FIGURAS................................... .......................................................... vi

LISTA DE QUADROS................................... ........................................................ ix

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS..................... .......................................... xiii

SUMÁRIO GERAL.......................................... ................................................... xv

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 20

1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA............................................................................................................... 20

1.2 METODOLOGIA GERAL DO TRABALHO..................................................... 24

2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL........... ................... 26

2.1 PLANO DIRETOR DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA.................................................................... 26

2.2 PLANO DE APROVEITAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE, ZONA DA MATA E AGRESTE PERNAMBUCANO................................................................................................ 27

3 ASPECTOS CLIMÁTICOS ................................................................................ 27

3.1 SISTEMAS METEOROLÓGICOS ATUANTES NA BACIA............................ 28

3.2 FENÔMENOS DO SISTEMA OCEANO-ATMOSFERA.................................. 29

3.3 PRECIPITAÇÕES MENSAIS.......................................................................... 30

3.4 TEMPERATURAS MÁXIMAS, MÉDIAS E MÍNIMAS MENSAIS.................... 36

3.5 UMIDADES RELATIVAS MENSAIS MÉDIAS................................................ 45

3.6 EVAPOTRANSPIRAÇÕES POTENCIAIS MENSAIS MÉDIAS...................... 50

3.7 RENDIMENTOS ANUAIS MÉDIOS DE TURC............................................... 56

3.8 VAZÕES ESPECÍFICAS ANUAIS MÉDIAS.................................................... 59

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3.9 EQUAÇÕES DE CHUVAS INTENSAS........................................................... 63

3.9.1 Relação entre chuvas de diferentes durações............................................ 63

3.9.2 Tipos de séries para análise de frequência das séries históricas............... 65

3.9.3 Modelos probabilísticos para dados hidrológicos........................................ 66

3.9.4 Determinação dos parâmetros da equação de chuva intensa.................... 66

3.10 BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS..............................................................................................................

69

4 POTENCIALIDADES E DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA........................ .......................................... 72

4.1 ÁGUAS SUPERFICIAIS.................................................................................. 72

4.1.1 Potencialidades........................................................................................... 72

4.1.2 Disponibilidades.......................................................................................... 92

4.2 OPERAÇÃO DOS PRINCIPAIS RESERVATÓRIOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA.................................................................... 95

4.2.1 Reservatório Pão de Açúcar........................................................................ 96

4.2.2 Reservatório Pedro Moura Júnior (Belo Jardim)......................................... 97

4.2.3 Reservatório Eng. Severino Guerra (Bituri)................................................. 98

4.3 ÁGUAS SUBTERRÂNEAS............................................................................. 99

4.3.1 O aquífero fissural....................................................................................... 100

4.3.2 O aquífero aluvial ........................................................................................ 101

4.3.3 Avaliação das reservas, potencialidades e disponibilidades de água subterrânea na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.................................................. 104

4.3.4 Considerações sobre as unidades de análise............................................. 109

4.3.5 Hidroquímica............................................................................................... 118

4.3.6 Situação dos poços..................................................................................... 119

5 USOS DA ÁGUA ............................................................................................... 124

5.1 ABASTECIMENTO HUMANO......................................................................... 126

5.2 AGROPECUÁRIA........................................................................................... 128

5.3 ABASTECIMENTO INDUSTRIAL.................................................................. 131

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5.4 NAVEGAÇÃO................................................................................................. 133

5.5 TURISMO E LAZER........................................................................................ 133

5.6 GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA............................................................ 134

5.7 PESCA E AQUICULTURA.............................................................................. 134

5.8 CONFLITOS PELO USO DA ÁGUA............................................................... 137

6 IDENTIFICAÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA ............................................... 138

6.1 CENÁRIO ATUAL........................................................................................... 139

6.1.1 Demanda de água para a população urbana.............................................. 139

6.1.2 Demanda de água para a população rural.................................................. 141

6.1.3 Dessedentação animal................................................................................ 143

6.1.4 Irrigação....................................................................................................... 146

6.1.5 Indústria....................................................................................................... 149

6.1.6 Usos não consuntivos................................................................................. 153

6.1.7 Síntese das demandas de água para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca... 153

7 BALANÇO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS UNIDADES DE AN ÁLISE.... 154

7.1 DEFINIÇÕES.................................................................................................. 154

7.2 SALDOS HÍDRICOS....................................................................................... 155

7.3 DADOS DAS DISPONIBILIDADES................................................................ 156

7.3.1 Águas superficiais..................................................................................... 156

7.3.2 Águas subterrâneas.................................................................................... 157

7.3.3 Resumo das disponibilidades...................................................................... 157

7.4 RESULTADO DO BALANÇO HÍDRICO......................................................... 158

8 INSTRUMENTOS DA POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS.... .................... 161

8.1 PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS............................................................ 162

8.2 ENQUADRAMENTO DOS CORPOS DE ÁGUA EM CLASSES DE USO..... 164

8.3 OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS.................... 165

8.4 COBRANÇA PELO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS................................ 173

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8.5 FISCALIZAÇÃO DO USO DE RECURSOS HÍDRICOS................................. 175

8.6 MONITORAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS...................................... 176

8.6.1 Monitoramento quantitativo........................................................................ 176

8.6.2 Monitoramento qualitativo.......................................................................... 179

REFERÊNCIAS..................................................................................................... 183

ANEXOS............................................................................................................... 196

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1 INTRODUÇÃO

1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS SOBRE A BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA

A bacia hidrográfica do rio Ipojuca, situada no estado de Pernambuco, pertence à região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental e faz parte das Regiões de Desenvolvimento - RD do sertão do moxotó, agreste meridional, agreste central, mata sul e metropolitana (Figura 1). Abrange territórios parciais de 25 municípios, dos quais, 12 possuem sede dentro da Bacia Hidrográfica (Quadro 1).

Figura 1 - Localização da bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Fonte: Projetec, 2009.

No referido quadro, apresenta-se o percentual da área da bacia pertencente ao município.

Quadro 1 - Municípios que integram a bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Município Área na bacia (%) Município Área na bacia (%) Agrestina 0,04 Pesqueira 17,42 Alagoinha 1,77 Poção * 5,34 Altinho 0,08 Pombos 1,95 Amaraji 1,76 Primavera * 2,60 Arcoverde 2,80 Riacho das Almas 0,24 Belo Jardim * 6,83 Sairé 2,25 Bezerros * 6,02 Sanharó * 7,12 Cachoeirinha 0,05 São Bento do Una 2,06 Caruaru * 11,31 São Caetano * 7,49

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Quadro 1 - Municípios que integram a bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Município Área na bacia (%) Município Área na bacia (%) Chã Grande * 1,79 Tacaimbó * 4,10 Escada * 5,68 Venturosa 0,05 Gravatá * 5,55 Vitória de Santo Antão 1,14 Ipojuca * 4,45

Fonte: Projetec, 2009. *Municípios com sede dentro da bacia.

O Plano Diretor da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, elaborado em 2002, estabeleceu a divisão da bacia em quatro unidades de análise (UA), que foram inicialmente adotadas no âmbito deste estudo (Figura 2).

Continuação

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Figura 2 – Unidades de análise na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

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Fica localizada entre os paralelos 08º09’50” e 08º40’20” de latitude sul e os meridianos 34º57’52” e 37º02’48” de longitude oeste de Greenwich e cobre uma superfície total de 3.435,34km², ou seja, 3,49% do território de Pernambuco. O rio Ipojuca apresenta extensão de cerca de 320km, cortando as regiões fisiográficas do agreste, mata sul e metropolitana de Pernambuco, tendo suas nascentes na Serra do Pau D’arco, município de Arcoverde. É intermitente desde sua nascente até as proximidades de Caruaru e daí em diante torna-se perene.

Sua rede hídrica tem como afluentes pela margem direita: riacho Liberal, riacho Papagaio, riacho Tacaimbó, riacho Taquara, riacho Cipó, riacho do Vasco, riacho Pau Santo, riacho Mocó, riacho das Pedras, riacho Verde, riacho Caruá, riacho Barriguda, riacho Machado, riacho do Mel, riacho Continente, riacho Titara, riacho Vertentes, riacho Macaco Grande, riacho Rocha Grande, riacho Prata, riacho Cotegi, riacho Piedade e riacho Minas e pela margem esquerda: riacho Poção, riacho Mutuca, riacho Taboquinha, riacho Maniçoba, riacho Bituri, riacho Coutinho, riacho do Mocós, riacho Salgado, riacho Várzea do Cedro, riacho Jacaré, riacho Sotero, riacho Cacimba de Gado, riacho da Queimada, riacho Manuino, riacho do Serrote, riacho Bichinho, riacho Muxoxo, riacho São João Novo, riacho Cueiro de Suassuna, riacho Pata Choca, riacho Cabromena, riacho Sapocaji e riacho Urubu.

Os principais reservatórios são Pão de Açúcar, Eng. Severino Guerra (Bituri), Manuino, Taquara, Pintada, Belo Jardim, Brejão, Menino Cipó, Serra dos Cavalos, Guilherme de Azevedo, Caroá, Poção, Jenipapo, Boa Vista e São Caetano.

Dentro da área da bacia hidrográfica existem áreas de proteção ambiental que são:

• Parque Ecológico João Vasconcelos Sobrinho, com área de proteção de 355ha, representa o ecossistema “brejo de altitude”;

• RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) Pedra do Cachorro, com área de proteção de 18ha;

• unidade de conservação municipal da Serra Negra de Bezerros, com área de 3,4ha, tem como ecossistema a “Caatinga”;

• área de preservação municipal parque ecoturístico da Cachoeira do Urubu, com área de 30ha; e

• área de proteção dos mananciais instituída pela Lei 9.860/86.

As atividades industriais na bacia hidrográfica do rio Ipojuca estão associadas a produtos alimentares, minerais não-metálicos, indústria sucroalcooleira, química, têxtil, metalúrgica, vestuário, artefatos, tecidos, couros, bebidas, produtos farmacêuticos e veterinários, perfumes, sabões, velas, material elétrico e de comunicação, calçados, matéria plástica, agropecuária e borracha.

O uso do solo se dá predominantemente pelo cultivo da cana-de-açúcar, pela ocupação urbana e industrial, pela policultura e pecuária e ainda possui áreas significativas com mata atlântica (florestas e manguezal). O uso do solo e o desenvolvimento urbano são processos marcados pela falta de planejamento e ordenamento. Isso tem gerado graves problemas ambientais e sociais. Dentre as principais fontes de degradação ambiental está a poluição advinda do lixo urbano e

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industrial, que se inicia no solo atingindo as águas superficiais e infiltra-se com o chorume, contaminando também as águas subterrâneas.

Os conflitos de uso e os impactos ambientais significativos ao longo de toda a bacia hidrográfica exigem especial atenção, para compatibilizar as demandas atuais e futuras. Seus vários tributários levam além de suas contribuições hídricas, o suporte a diversos níveis de ocupação em cadeias produtivas na agropecuária, na indústria e no setor de serviços. Em áreas com maior intensidade de uso, ocorrem desequilíbrios ambientais que precisam ser revertidos.

O Ipojuca encontra-se hoje poluído por resíduos sólidos e líquidos, orgânicos e inorgânicos, apresenta altas taxas de assoreamento, embora ainda apresente potencial para usos diversos, como agricultura, pesca, abastecimento de água, entre outras atividades industriais e de serviços.

1.2 METODOLOGIA GERAL DO TRABALHO

Os estudos desenvolvidos para o Diagnóstico Hidroambiental adotaram os procedimentos metodológicos adequados ao desenvolvimento desse tipo de projeto, iniciando-se com o planejamento do trabalho e o nivelamento da equipe técnica para a sintonia necessária para com os propósitos do projeto e a identificação, obtenção e análise crítica da base de informações bibliográficas e cartográficas.

De posse da base de dados disponível e atendendo às exigências do contratante, foi discutido e estabelecido em conjunto o conteúdo geral do documento sob a forma de uma itemização geral, que após os ajustes considerados necessários, ao longo do desenvolvimento dos temas veio a constituir-se na estrutura (sumário geral) do conteúdo técnico, enviado para a consideração da Secretaria de Recursos Hídricos – SRH-PE.

A partir dessa estrutura, os temas foram desenvolvidos por especialistas com os enfoques próprios de cada conteúdo tratado, em cujos textos são apresentadas as metodologias específicas adotadas para o desenvolvimento de tais temáticas.

O roteiro metodológico geral para o Diagnóstico Hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca compreendeu:

a. Levantamento bibliográfico (ANEXOS 1 e 2) e cartográfico junto à SRH-PE e outros órgãos públicos do estado de Pernambuco, além de trabalhos científicos e pesquisas produzidas no âmbito acadêmico e técnico;

b. Preparação da base cartográfica planialtimétrica e dos mapas temáticos necessários para fundamentar os estudos temáticos nas escalas 1:100.000 e 1:250.000, a depender do tipo de informação analisada;

c. Reuniões com o contratante para o acompanhamento do processo de produção do Diagnóstico, discussão das metodologias, seleção das imagens de satélite, formatação do sistema de informações para apropriação adequada pelo setor de informática da SRH-PE, formatação dos produtos cartográficos, entre outros encaminhamentos necessários;

d. Obtenção e tratamento de imagens de satélites para apoiar os estudos temáticos e, para a produção do mapa de uso e ocupação do solo;

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e. Visitas de campo para a atualização de informações (com tomada de fotos), especialmente quanto a novas fontes poluidoras, uso do solo, potencial paisagístico e também coleta de informações produzidas no âmbito municipal, em especial Planos Diretores e projetos socioambientais;

f. Realização de oficina participativa com órgãos gestores, membros do Comitê da Bacia e sociedade civil;

g. Realização da primeira oficina de participação social do projeto, para coleta de informações e discussão do diagnóstico hidroambiental;

h. Elaboração do diagnóstico preliminar e discussão geral com o grupo de consultores técnicos para a consolidação do documento final;

i. Elaboração dos mapas temáticos e anexos;

Espacialmente os estudos abrangem toda a bacia hidrográfica do rio Ipojuca, no Estado de Pernambuco com ênfase nas áreas urbanas para as questões ligadas à poluição dos mananciais e nas áreas rurais para as questões relacionadas aos sistemas produtivos.

Para a abrangência temporal procurou-se retratar a situação atual da bacia, nas suas diferentes realidades, potencialidades e fragilidades, tanto sobre o uso das suas águas, como sobre a ocupação do seu solo e os fenômenos socioeconômicos que expressam o ritmo com que seus recursos naturais vêm sendo apropriados. Esses elementos são um importante subsídio para a formulação dos cenários tendenciais (2010 - 2015 - 2025) e Sustentável, que farão parte de etapa posterior do trabalho, como parte do plano hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

O rio Ipojuca segue a direção geral oeste-leste, da nascente até a cidade de Gravatá, onde inflete para sudeste, mantendo-se nessa direção até a desembocadura ao sul do porto de Suape e é fortemente controlado pelo sistema de falha, de direção E-W do Lineamento Pernambuco.

Nesse percurso, o Ipojuca banha várias cidades dentre as quais se destacam Pesqueira, Belo Jardim, São Caetano, Caruaru, Bezerros e Gravatá (no agreste), Escada e Ipojuca (na zona da mata), recebendo das mesmas um volume elevado de poluentes ao qual se acresce a carga poluidora da atividade agroindustrial (usinas, destilarias e canaviais) localizada em sua bacia. Toda este carga de detritos industriais e domésticos faz com que o rio Ipojuca seja o terceiro rio mais poluído do Brasil.

Na maior parte de seu trajeto, o Ipojuca é um rio de regime temporário, tornando-se perene apenas na zona da mata onde se encontra cerca de 1/6 de seu curso. No trecho que se segue à usina Ipojuca, apresenta ampla planície fluvial, na quase totalidade ocupada com cana-de-açúcar até a altura da usina Salgado aonde, aos poucos, o canavial vai cedendo lugar ao manguezal que se expande para o norte e para o sul, interligando-se aos rios Tatuoca e Merepe, com os quais forma um amplo estuário afogado.

A bacia hidrográfica do rio Ipojuca está localizada entre as latitudes 8º 09’ e 8º 40’ sul, e as longitudes 34º 58’ e 37º 03’ oeste de Gr, constituindo a unidade de planejamento hídrico UP3 do Plano Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco - PERH/PE.

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Limita-se ao norte com a bacia hidrográfica do rio Capibaribe; ao sul com as bacias hidrográficas dos rios Una e Sirinhaém; a leste, com o segundo (GL-2) e terceiro (GL-3) grupos de bacias hidrográficas de pequenos rios litorâneos e o oceano Atlântico e; a oeste com a bacia hidrográfica do rio Ipanema e o estado da Paraíba.

Segundo o Plano Estadual de Recursos Hídricos, a bacia hidrográfica do rio Ipojuca apresenta grande diversidade climática e hidrológica, o que constitui um desafio do ponto de vista de gerenciamento dos recursos hídricos.

2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO PLANO HIDROAMBIENTAL

A bacia hidrográfica do rio Ipojuca foi objeto de estudos de planejamento de recursos hídricos pelo Governo do Estado, destacando-se, entre os estudos mais recentes, o Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca – PDRH e o Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da RMR, Zona da Mata e Agreste Pernambucano– PARH.

2.1 PLANO DIRETOR DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA

O Plano Diretor da Bacia, realizado em 2002 através da COTEC Consultoria Técnica LTDA, é composto de diagnóstico e estudos básicos, plano diretor e modelo de gerenciamento integrado. O PDRH Ipojuca apresentou um diagnóstico da bacia, contemplado os itens: metodologia integradora e meio físico; socioeconomia e demanda de água; e recursos hídricos. Neste âmbito, foram enfatizadas as ações que visam o aproveitamento integrado, o controle, a preservação e o gerenciamento dos recursos hídricos da bacia.

As ações propostas do PDRH foram apoiadas em diretrizes gerais e em fundamentos legais e de mobilização social, decorrentes dos trabalhos desenvolvidos nos encontros que contaram com a participação da população, representada por diversas categorias de usuários, sindicatos, órgãos governamentais e a consultora. Foram propostos conjuntos de ações de desenvolvimento e de apoio e implementação.

Vale salientar que a Lei Federal No 9.433/97 e a Lei Estadual No 12.984/05, definem como competência dos comitês de bacia hidrográfica a aprovação dos respectivos planos de bacia, bem como o acompanhamento de sua execução. Após a instalação do comitê da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, no ano de 2002, a Secretaria de Recursos Hídricos envidou esforços para cumprir tal dispositivo legal, submetendo um resumo executivo do Plano Diretor de Recursos Hídricos à apreciação do Comitê da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Porém não houve a formalização da aprovação do referido Plano pelo respectivo Comitê. Portanto, a rigor, o Plano diretor de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Ipojuca não pode ser considerado como um plano de recursos hídricos na forma da Lei Federal No 9.433/97, pois foi realizado sem a participação do comitê da bacia, que ainda não havia sido instalado, embora tenham sido realizados eventos de mobilização social com os atores locais. É necessário que haja a validação do plano da bacia pelo respectivo Comitê.

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2.2 PLANO DE APROVEITAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE, ZONA DA MATA E AGRESTE PERNAMBUCANO

O Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da RMR, zona da mata e agreste pernambucano– PARH é um plano cuja área de abrangência compreende todas as bacias hidrográficas de Pernambuco que drenam para o oceano Atlântico, incluindo a bacia hidrográfica do rio Ipojuca, e também os Grupos de Pequenos Rios Litorâneos (GL-1 a GL-6), além da bacia do rio Ipanema e do Grupo de Pequenos Rios Interioranos (GI-1).

A parte relativa ao diagnóstico do PARH abrange estudos hidroclimatológicos, estudos de demanda hídrica, operação integrada de reservatórios e balanço hídrico. É apresentada uma identificação e pré-avaliação das obras hidráulicas necessárias para o suprimento de água da região estudada.

O diagnóstico dos recursos hídricos indicou déficits hídricos relevantes e para suprimí-los foram apresentadas alternativas de infraestrutura hídrica para um horizonte de longo prazo (2035), quais sejam: implantação de novas barragens e sistemas adutores. Registra-se que, entre os novos reservatórios propostos pelo PARH, não houve nenhum previsto para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Apesar do PARH ter sido apresentado aos comitês de bacia existentes durante a sua elaboração, não foi submetido à aprovação formal dos mesmos.

3. ASPECTOS CLIMÁTICOS

A abordagem inicial utilizada nesse estudo procurou espacializar e temporalizar, em bases mensais médias, algumas variáveis indicadoras do clima e da disponibilidade de recursos hídricos para locais selecionados na bacia hidrográfica do rio Ipojuca com observações efetivas.

Para montagem dessa base foram utilizados os dados das Normais Climatológicas do Brasil (1961-1990), do Ministério de Agricultura e Reforma Agrária e os dados do IPA – Instituto Agronômico de Pernambuco (1952-1993). São três estações das Normais Climatológicas e cinco estações do IPA.

Como um instrumento de trabalho para dar suporte à avaliação da disponibilidade de recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, o presente diagnóstico estabeleceu uma base de dados observados e gerados para as seguintes variáveis, em termos de suas mensais médias:

• Precipitações;

• temperaturas mensais médias, máximas e mínimas “médias”;

• umidade relativa; e

• evapotranspiração potencial de Hargreaves.

O Quadro 2 apresenta a relação dos dados utilizados nos estudos de precipitações, temperaturas, umidade relativa e evapotranspiração potencial de Hargreaves, com suas coordenadas e período disponível da série.

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A partir do conhecimento dos valores dessas variáveis em bases mensais médias foram inferidos os seguintes parâmetros:

• Rendimentos médios anuais de TURC (REMELIERAS, 1974); e

• vazões específicas médias anuais.

O produto dessa fase inicial do diagnóstico foram mapas de isolinhas anuais de isoietas (mm), de isotermas (ºC), de isoumidades (%), de isoevaporações de Hargreaves (mm), de isorendimentos de TURC (%) e de isovazões específicas (L/s/km²).

O alinhamento das isolinhas de diferentes parâmetros pode mostrar diferenças em relação ao encontrado em outros estudos já realizados pelo estado de Pernambuco (PERH, PARH, etc), considerando a possível utilização de diferentes bases de dados, de diferentes softwares de traçado de isolinhas e de diferentes abordagens utilizadas na inferência de parâmetros a serem apresentados.

Quadro 2 – Dados das estações climatológicas utilizadas no estudo.

CÓDIGO ESTAÇÃO FONTE PERÍODO DE DADOS LONGITUDE LATITUDE ALTITUDE

(m)

82893 Garanhuns NORMAIS 1961-1990 -36,52 -8,88 823,00

82900 Recife NORMAIS 1961-1990 -34,92 -8,05 10,00

82797 Surubim NORMAIS 1961-1990 -35,72 -7,83 418,00

016 Arcoverde IPA 1952-1991 -37,06 -8,43 644,00

021 São Bento do Una IPA 1966-1993 -36,46 -8,53 650,00

026 Vitória de Santo Antão IPA 1957-1993 -35,30 -8,13 146,00

029 Ipojuca IPA 1956-1993 -35,01 -8,51 45,00

024 Caruaru IPA 1953-1993 -35,92 -8,24 530,00

Os resultados, contudo, como pode ser verificado adiante na base completa de dados mensais médios produzida para esse diagnóstico, apresentam-se consistentes com o que se conhece da bacia hidrográfica do rio Ipojuca e também com as indicações obtidas dos citados estudos anteriores.

3.1 SISTEMAS METEOROLÓGICOS ATUANTES NA BACIA

Existem pelo menos seis sistemas meteorológicos de circulação atmosférica que produzem chuvas e atuam na Região Nordeste e no Estado de Pernambuco. Segundo a Sectma (1998) esses sistemas atuantes podem ser classificados como:

• A zona de convergência intertropical (ZCIT);

• frentes frias;

• ondas de leste;

• os ciclones na média e alta troposfera do tipo baixas frias (conhecidos como vórtices ciclônicos de ar superior - VCAS);

• as brisas terrestre e marítima; e

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• as oscilações de 30-60 dias.

Esses sistemas atuam em sub-regiões distintas e, também, se superpõem em algumas sub-regiões, nas mesmas épocas ou em épocas diferentes.

Dentre esses seis sistemas, os três primeiros são, basicamente, os principais responsáveis pelas precipitações do Estado que, dependendo da região do nordeste, começam a ocorrer por volta de novembro de um ano, estendendo-se até cerca de agosto do ano seguinte. Porém, apenas a zona de convergência intertropical e as ondas de leste atuam na região da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Zona de convergência intertropical – ZCIT – formada pela convergência dos ventos alísios do hemisfério norte (alísios de nordeste) e os do hemisfério sul (alísio de sudeste), que sopram dos trópicos para a linha do equador, da maior pressão para a menor pressão. É facilmente identificada pela presença constante de nebulosidade, com alta taxa de precipitação, e atua sobre uma região qualquer por período de tempo superior a dois meses. É o principal sistema de produção de chuva no sertão e agreste de Pernambuco. No sertão, caracteriza um período chuvoso que vai de dezembro a maio, com máximas precipitações durante fevereiro e março, e no Agreste, um período chuvoso de fevereiro a julho com as máximas precipitações durante abril e maio. Em anos muito chuvosos pode causar inundações, principalmente na Região Metropolitana do Recife - RMR e zona da mata. Por outro lado, quando não atua nos meses de março e/ou abril produz secas, principalmente no semi-árido.

Ondas de Leste - perturbações de pequena amplitude geralmente observadas nos ventos alísios que atuam no leste de Pernambuco e do Nordeste, principalmente no período de maio a agosto. O deslocamento dessas ondas se dá de leste para oeste a partir do Oceano Atlântico até atingir o litoral da região. Apesar da sua pequena amplitude podem produzir chuvas intensas e inundações e, em alguns casos, penetrar até 300km dentro do continente.

3.2 FENÔMENOS DO SISTEMA OCEANO-ATMOSFERA

A variação interanual da precipitação no nordeste e em Pernambuco é muito grande e depende, principalmente, de dois fenômenos do sistema oceano-atmosfera, o El Niño/Oscilação do sul (ou anti-El Niño/Oscilação do Sul) e o Dipolo do Atlântico.

O El Niño é o aquecimento da água do mar no Pacífico Tropical da costa do Peru/Equador até o oeste do Pacífico. O anti-El Niño ou La Niña é o oposto, ou seja, o resfriamento da água do mar no Pacífico Tropical desde a costa da América do Sul até o oeste do Pacífico.

A Oscilação do Sul é a variação anômala da pressão atmosférica tropical, sendo uma resposta aérea ao El Niño ou anti-El Niño (La Niña), associada a mudanças na circulação geral da atmosfera.

Nos anos de El Niño/Oscilação do Sul, a pressão atmosférica tende a valores mais baixos no Pacífico e aumenta no restante da região tropical. Os movimentos descendentes, causados por movimentos ascendentes (função de baixas pressões, aumento da evaporação no Pacífico e a mudança dos ventos alísios), inibem a formação de nuvens e reduzem a precipitação, provocando secas no Nordeste do

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Brasil. já o La Niña/Oscilação do Sul, é o oposto do El Niño/Oscilação do Sul e causa anomalias opostas.

O Dipolo do Atlântico é uma mudança anômala na temperatura da água do mar no Oceano Atlântico Tropical. Esse fenômeno muda a circulação meridional da atmosfera (Hadley) e inibe ou aumenta a formação de nuvens sobre o Nordeste do Brasil e alguns países da África, diminuindo ou aumentando a precipitação.

3.3 PRECIPITAÇÕES MENSAIS

A chuva é um dos mais importantes condicionantes, senão o maior, do clima na região semi-árida do Nordeste Brasileiro, que se estende ainda pelo norte do Estado de Minas Gerais.

Os dados mensais de chuva, que compreendendo um período médio de trinta e quatro anos de série, estão distribuídos na área em foco. Além das informações dentro da bacia, objetivando uma melhor análise do comportamento da precipitação, foram acrescentadas as mensais médias de localizadas na região fronteiriça das bacias do Una, Mundaú, Moxotó e Capibaribe (Figura 3).

O clima da bacia hidrográfica do rio Ipojuca é caracterizado como tropical chuvoso de monção com o verão seco. De acordo com os resultados observados, os totais anuais precipitados apresentaram uma média de 1133,59mm. Nas nascentes a precipitação gira em torno dos 640mm, passando para uma média de 794,73mm, no seu curso médio, chegando a 2267,05mm próximo ao litoral (Figura 4 e Quadro 3).

O posto de São Bento do Una, representativo para a UA1, com 644m de altitude, pode representar as condições climáticas dos brejos de altitudes que cercam a bacia. Na sua parte média, entre as cidades de Gravatá e Sanharó, o clima toma formas de semiaridez, com chuvas escassas, de baixa intensidade e prolongada duração no período de maio a agosto.

Conforme os dados da Figura 5 e do Quadro 3, em Pesqueira o período chuvoso vai de fevereiro a agosto, onde ocorre cerca de 81% da precipitação anual média. O período seco compreende os meses de setembro a janeiro, com precipitações mensais médias abaixo dos 46mm.

Representando a região da UA2 e UA3, a estação de Caruaru, situada no platô entre Gravatá e Pesqueira, revela algumas características dessa região de agreste seco, diferentemente dos brejos de altitudes representados pelo observado em São Bento do Una. De certa maneira, demonstra o baixo potencial de chuvas intensas na área e, consequentemente, também o de formação de enchentes. O período chuvoso vai de fevereiro a agosto, onde ocorre cerca de 82% da precipitação média anual. O período seco compreende os meses de setembro a janeiro.

A região da mata, leste de Gravatá, nos contrafortes da Borborema, inicia-se com um grande desnível do rio que, em um trecho relativamente pequeno, sofre uma queda da ordem de duzentos metros, comportando muitas corredeiras e pequenas cachoeiras. Nessa transição, pelas condições do relevo, ocorrem chuvas abundantes de origem orográfica que atingem valores elevados, com média em torno dos 1500mm.

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Figura 3 – Localização dos postos pluviométricos.

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Figura 4 – Precipitação anual média dos postos estudados.

Figura 5 – Precipitação mensal média dos postos estudados.

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Quadro 3 – Precipitação mensal média dos postos estudados (mm).

Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual

1 Arcoverde 644,00 45,2 63,8 110,1 97,5 76,6 71,9 81 33,9 18,8 9,4 17,7 23,8 649,70

2 São Bento do Una 650,00 45,4 52,5 123,1 108,7 70,2 65,2 65,1 28,1 16,8 13,7 14,1 27,4 630,30

3 Garanhuns 823,00 45 57,5 99,8 115,4 104,3 122,2 132,7 73,7 47,4 32,5 18 21,9 870,40

4 Caruaru 530,00 41,3 52,3 98,2 95,8 82,3 80,6 89,9 44,2 25,7 13,5 11,6 26 661,40

5 Surubim 418,00 32,6 37,7 89,9 112 92 97,2 113,3 44 29,9 16,5 12,5 27,5 705,10

6 Vitória de Santo Antão 146,00 46,7 61,2 120,2 137,3 150,4 151,3 151,1 71,6 44 24,2 25,9 33,8 1017,70

7 Ipojuca 45,00 85,5 128,1 225,7 287,6 321,6 329,4 289,6 180 105,3 44,5 36,3 42,6 2076,20

8 Recife 10,00 103,4 144,2 264,9 326,4 328,9 389,6 385,6 213,5 122,5 66,1 47,8 65 2457,90

Média 55,64 74,66 141,49 160,09 153,29 163,42 163,54 86,12 51,30 27,55 22,99 33,50 1133,587

Mediana 45,30 59,35 115,15 113,70 98,15 109,70 123,00 57,90 36,95 20,35 17,85 27,45 Desvio 24,83 38,99 65,87 92,15 108,99 125,25 113,87 70,74 40,38 19,46 12,94 14,31

CV 0,45 0,52 0,47 0,58 0,71 0,77 0,70 0,82 0,79 0,71 0,56 0,43 Assimetria 1,45 1,31 1,43 1,42 1,24 1,31 1,40 1,29 1,20 1,28 1,23 1,86

Máx 103,40 144,20 264,90 326,40 328,90 389,60 385,60 213,50 122,50 66,10 47,80 65,00 Mín 32,60 37,70 89,90 95,80 70,20 65,20 65,10 28,10 16,80 9,40 11,60 21,90

Ampl desvios 2,85 2,73 2,66 2,50 2,37 2,59 2,81 2,62 2,62 2,91 2,80 3,01

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A Figura 6 apresenta as isoietas anuais médias para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca de acordo com o posicionamento das isolinhas das médias anuais determinadas para precipitações da área de estudo. De acordo com a figura, é possível notar a alta variabilidade da precipitação a qual a bacia hidrográfica do rio Ipojuca está submetida, com valores que vão de 600 a 2100mm ao ano. Tal variabilidade espacial de chuvas confirma a influência dos dois principais sistemas atmosféricos que ocorrem na região estudada: Zona de Convergência Intertropical e Ondas de Leste.

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Figura 6 – Isoietas anuais médias (mm).

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3.4 TEMPERATURAS MENSAIS MÁXIMAS, MÉDIAS E MÍNIMAS

A variável climática de temperatura é analisada para a região em termos de valores mínimos, médios e máximos. Os Quadros 4, 5 e 6 apresentam os dados considerados no estudo da temperatura mínima, média e máxima, respectivamente, juntamente com as estatísticas dos valores mensais médios das séries observadas.

Na região em estudo, a maior oscilação de temperatura mensal dos postos é observada com relação aos valores mínimos, estando esses valores entre 16,90ºC e 23,27 ºC. Dentre os pontos considerados no estudo da variável de temperatura mínima, Garanhuns é aquela localizada dentro da bacia hidrográfica do rio Ipojuca com menor valor observado, não superando os 16,90ºC médios anuais. Já a estação de Ipojuca é aquela que apresenta a maior temperatura mínima dentre as estações em questão com cerca de 23,25°C anuais médios.

A temperatura anual média oscila entre 20,46°C e 26 ,14°C, enquanto a temperatura máxima oscila entre 25,50°C e 29,92°C. As estações de Garanhuns e Ipojuca são aquelas que apresentam, respectivamente, as menores e maiores temperaturas médias. Já as estações de Garanhuns e Vitória de Santo Antão são aquelas com menores e maiores temperaturas máximas, respectivamente.

As Figuras 7, 8 e 9 apresentam a variação mensal média ao longo do ano nas estações relacionadas na análise das variáveis de temperaturas mínimas, médias e máximas, respectivamente.

No decorrer do ano, as temperaturas na região apresentam um comportamento mensal médio semelhante, no qual é possível distinguir-se dois períodos: um período aproximado entre os meses de abril e setembro, onde são observadas as menores mensais médias térmicas, e o período de outubro a março, no qual essas médias térmicas elevam-se, atingindo uma amplitude entre os menores e maiores valores observados em torno dos 7,5ºC para as temperaturas mínimas, dos 7,00°C para as temperaturas médias e dos 6,60°C para as te mperaturas máximas.

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Quadro 4 – Temperatura mensal mínima dos postos estudados (°C).

Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual

1 Arcoverde 644,00 19,4 19,4 19,6 19,2 18,5 17,5 16,7 16,4 17,1 18,1 18,9 19,4 18,35

2 São Bento do Una 650,00 19,7 19,7 19,8 19,8 18,7 17,8 16,9 16,5 17,5 18,5 19,1 19,4 18,62

3 Garanhuns 823,00 17,2 17,3 18,5 16,6 17,7 16,7 16 15,7 15,4 16,8 17,2 17,7 16,90

4 Caruaru 530,00 19,9 20,2 20,3 20,2 19,5 18,8 18,1 18 18,4 19 19,5 19,8 19,31

5 Surubim 418,00 20,5 20,7 20,7 20,6 22,9 18,9 18,4 18,2 19,4 19,6 20,1 20,4 20,03

6 Vitória de Santo Antão 146,00 22 22,2 22,2 22,2 21,6 21 20,2 19,9 20,2 20,7 21 21,7 21,24

7 Ipojuca 45,00 23,9 23,9 23,6 23,4 22,7 22,3 22,4 21,8 22,9 23,9 24 24,2 23,25

8 Recife 10,00 22,4 22,6 22,7 22,6 21,9 21,6 21,1 20,6 20,7 21,4 21,9 22,2 21,81

Média 20,62 20,75 20,93 20,57 20,44 19,32 18,72 18,39 18,95 19,75 20,21 20,60 19,939

Mediana 20,20 20,45 20,50 20,40 20,55 18,85 18,25 18,10 18,90 19,30 19,80 20,10 Desvio 2,08 2,09 1,74 2,18 2,06 2,06 2,29 2,20 2,36 2,22 2,08 2,02

CV 0,10 0,10 0,08 0,11 0,10 0,11 0,12 0,12 0,12 0,11 0,10 0,10 Assimetria 0,00 -0,09 0,31 -0,57 -0,06 0,32 0,50 0,36 0,21 0,77 0,60 0,54

Máx 23,90 23,90 23,60 23,40 22,90 22,30 22,40 21,80 22,90 23,90 24,00 24,20 Mín 17,20 17,30 18,50 16,60 17,70 16,70 16,00 15,70 15,40 16,80 17,20 17,70

Ampl desvios 3,22 3,16 2,93 3,12 2,52 2,71 2,80 2,78 3,18 3,20 3,26 3,21

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Quadro 5 – Temperatura mensal média dos postos estudados (°C).

Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual

1 Arcoverde 644,00 25,5 25,1 24,8 24 22,8 21,8 21,1 21,6 23,1 24,7 25,4 25,6 23,79

2 São Bento do Una 650,00 25,4 25,3 25,1 24,5 23,2 22 21,3 21,5 22,8 24,3 25,1 25,4 23,83

3 Garanhuns 823,00 21,9 21,2 22 20,3 20,4 19,1 18,5 18,8 18,5 20,9 21,7 22,2 20,46

4 Caruaru 530,00 24,9 25 24,8 24,4 23 22 21,2 21,7 22,7 23,9 24,7 24,9 23,60

5 Surubim 418,00 24 25,9 25,7 23,2 23,4 21,6 21,8 21 22,7 23 24,5 24,7 23,46

6 Vitória de Santo Antão 146,00 26,9 27 26,7 26,4 25,4 24,5 23,7 23,9 24,6 25,6 26,2 26,7 25,63

7 Ipojuca 45,00 27,1 27,2 26,8 26,4 25,7 25,2 24,6 24,6 25,5 25,7 27,3 27,6 26,14

8 Recife 10,00 26,6 26,6 26,5 25,9 25,2 24,5 24 23,9 24,6 25,5 25,9 26,3 25,46

Média 25,29 25,41 25,30 24,39 23,64 22,59 22,03 22,13 23,06 24,20 25,10 25,43 24,046

Mediana 25,45 25,60 25,40 24,45 23,30 22,00 21,55 21,65 22,95 24,50 25,25 25,50 Desvio 1,73 1,90 1,57 2,02 1,76 2,02 2,00 1,91 2,13 1,63 1,64 1,62

CV 0,07 0,07 0,06 0,08 0,07 0,09 0,09 0,09 0,09 0,07 0,07 0,06 Assimetria -1,05 -1,75 -1,39 -1,16 -0,59 -0,29 -0,39 -0,34 -1,44 -1,29 -1,17 -0,94

Máx 27,10 27,20 26,80 26,40 25,70 25,20 24,60 24,60 25,50 25,70 27,30 27,60 Mín 21,90 21,20 22,00 20,30 20,40 19,10 18,50 18,80 18,50 20,90 21,70 22,20

Ampl desvios 3,01 3,15 3,06 3,01 3,01 3,02 3,06 3,03 3,28 2,95 3,41 3,33

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Quadro 6 – Temperatura mensal máxima dos postos estudados (°C).

Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual

1 Arcoverde 644,00 31,5 30,8 30,1 28,7 27 25,9 25,4 26,8 28,9 31,3 31,9 31,8 29,18

2 São Bento do Una 650,00 31,2 30,9 30,4 29,2 27,7 26,4 25,7 26,5 28,2 30 31,1 31,2 29,04

3 Garanhuns 823,00 27,5 26,7 27,6 23,9 24,6 23 21,2 23,1 23,7 27,1 28,9 28,7 25,50

4 Caruaru 530,00 30,1 29,8 29,2 28,1 26,6 25,3 24,3 25,3 26,9 28,9 29,9 30 27,87

5 Surubim 418,00 31,4 31,3 30,6 29,8 28,6 26,8 26,1 27 27,9 30 31 30,1 29,22

6 Vitória de Santo Antão 146,00 31,8 31,7 30,3 30,5 29,3 28 27,2 27,8 28,9 30,5 31,3 31,7 29,92

7 Ipojuca 45,00 30,4 30,5 30,2 29,5 28,5 28 27,2 27,3 28,3 29,5 30,3 30,7 29,20

8 Recife 10,00 30,2 30,2 30 29,7 28,9 28,8 27,3 27,5 28,1 29 30,1 30,2 29,17

Média 30,51 30,24 29,80 28,67 27,65 26,52 25,55 26,41 27,61 29,54 30,56 30,55 28,635

Mediana 30,80 30,65 30,15 29,35 28,10 26,60 25,90 26,90 28,15 29,75 30,65 30,45 Desvio 1,38 1,55 0,98 2,06 1,55 1,85 2,05 1,54 1,70 1,26 0,95 1,03

CV 0,05 0,05 0,03 0,07 0,06 0,07 0,08 0,06 0,06 0,04 0,03 0,03 Assimetria -1,71 -2,03 -2,00 -2,17 -1,13 -0,83 -1,55 -1,71 -2,14 -0,79 -0,44 -0,51

Máx 31,80 31,70 30,60 30,50 29,30 28,80 27,30 27,80 28,90 31,30 31,90 31,80 Mín 27,50 26,70 27,60 23,90 24,60 23,00 21,20 23,10 23,70 27,10 28,90 28,70

Ampl desvios 3,13 3,23 3,06 3,20 3,04 3,14 2,98 3,05 3,06 3,34 3,16 3,02

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Figura 7 – Distribuição mensal média das temperaturas mínimas.

Figura 8 – Distribuição mensal média das temperaturas médias.

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Figura 9 – Distribuição mensal média das temperaturas máximas.

As Figuras 10, 11 e 12 e mostram, respectivamente, os mapas da distribuição espacial das isotermas médias anuais de temperatura mínima, média e máxima na região estudada.

O comportamento da variável climatológica temperatura é bem caracterizado, podendo-se observar um decréscimo das isotermas mínimas à medida que se distancia do litoral, continente adentro.

As isotermas médias anuais da variável climática da temperatura média apresentam os menores valores na região sul da UA1, em função da altitude do local, aumentando em direção ao norte da UA1 e em direção ao litoral.

Quanto às isotermas médias anuais de temperatura máxima, os maiores valores foram observados no noroeste da UA1 e em toda a UA4.

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Figura 10 – Isotermas anuais mínimas (ºC).

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Figura 11 – Isotermas anuais médias (ºC).

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Figura 12 – Isotermas anuais máximas (ºC).

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3.5 UMIDADES RELATIVAS MENSAIS MÉDIAS

A umidade relativa do ar é uma variável climatológica que ajuda a compreender o comportamento evaporimétrico de uma região, apresentando relações também, com o período das chuvas. Além disso, a ela apresenta grande relevância na tomada de decisão em várias áreas do setor agrícola, principalmente em estudos que consideram a escala macroclimática, como é o caso dos zoneamentos climáticos. Apesar dessa importância, poucos dados desta variável estão disponíveis para estudos regionais. O estado de Pernambuco está incluído neste contexto.

O Quadro 7 apresenta os valores de umidade relativa do ar calculados em função das estações consideradas no estudo, juntamente com as estatísticas dos valores mensais das séries obtidas.

A Figura 13 apresenta a localização dos postos selecionados e a Figura 14 mostra o gráfico da variação mensal média da umidade relativa do ar, nas estações selecionadas para o estudo.

Como se verifica, ao longo do ano, o período com maior índice de umidade relativa do ar é aquele no qual se observam as menores evaporações, ou seja, os meses de março e agosto. Consequentemente, os meses de setembro a fevereiro são aqueles que apresentam os menores valores de umidade relativa.

Considerando os postos estudados, a umidade relativa do ar na bacia hidrográfica do rio Ipojuca apresenta uma média de 73,52 %. Ainda se pode observar que, na estação de Garanhuns, ocorre durante o mês de julho o maior índice mensal de umidade relativa do ar entre as estações selecionadas, com cerca de 91,60 %, em média. Por outro lado, o menor índice mensal é indicado para o posto de Caruaru, no mês de dezembro, com uma umidade relativa do ar de 49,00 %, sendo este posto o que também possui a menor anual média para esta variável climatológica, com um valor correspondente a 59,23 % de umidade.

A Figura 15 mostra o mapa com a distribuição das isolinhas média anuais de umidade relativa do ar na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

A distribuição espacial da anual média da umidade relativa do ar é bem caracterizada na região em estudo, onde, através da observação das isolinhas dessa variável climatológica, constata-se um crescimento no sentido de Oeste para Leste, apresentando valores desde 69,50 %, no limite Sul da UA1, até cerca de 78,00 %, próximo ao litoral.

A UA1 apresentou umidade relativa do ar variando de 65% a 73%, o que corresponde a uma média de 69% de umidade. Essa média cai para 63% na área correspondente a UA2, com variação de 60% para 66%. A UA3 e a UA4 apresentaram médias de 67% e 75%, com variações de 62% a 71%, para UA3, e 71% a 78%, para UA4.

Além disso, a amplitude da umidade relativa do ar dentro da área de cada Unidade de Análise é menor na UA2 e tende a aumentar no sentido do litoral e da UA1. Na UA1 tal amplitude é de 8%, enquanto que na UA2 o valor é de apenas para 6%. Já nas UA3 e UA4, as amplitudes da umidade relativa do ar apresentam valores de 9% e 7%, respectivamente.

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Quadro 7 – Umidade relativa do ar calculada para os postos estudados (%).

Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual

1 Arcoverde 644,00 63 66 69,6 73,8 78,2 80,4 79,4 74,3 66,5 59,3 58,3 69,2 69,83

2 São Bento do Una 650,00 65,7 68,3 71,2 73,6 77,1 79,9 79,8 75,3 68 62,3 61,9 63,3 70,53

3 Garanhuns 823,00 76,8 74,4 81 79,2 88 90,1 91,6 88,8 81,3 77,8 71,9 74,7 81,30

4 Caruaru 530,00 50,3 52,5 58,8 64,1 68,1 70,6 71,1 64,1 59,2 53,4 49,6 49 59,23

5 Surubim 418,00 71 71 74 77 80 85 82 88 73 73 70 71 76,25

6 Vitória de Santo Antão 146,00 69,9 71,7 72,9 75 76,7 81,1 82,1 77,2 73,4 67,8 65,7 66,9 73,37

7 Ipojuca 45,00 75 76,2 77 77,3 80,8 80,5 82 80,3 77 76 77,3 75,2 77,88

8 Recife 10,00 73 77 80 84 85 85 85 85 78 76 74 75 79,75

Média 68,09 69,64 73,06 75,50 79,24 81,57 81,62 79,13 72,05 68,20 66,09 68,04 73,519

Mediana 70,45 71,35 73,45 76,00 79,10 80,80 82,00 78,75 73,20 70,40 67,85 70,10 Desvio 8,52 7,88 7,03 5,71 5,97 5,63 5,74 8,24 7,18 9,02 9,16 8,79

CV 0,13 0,11 0,10 0,08 0,08 0,07 0,07 0,10 0,10 0,13 0,14 0,13 Assimetria -1,43 -1,67 -1,12 -0,84 -0,48 -0,67 -0,15 -0,60 -0,64 -0,57 -0,71 -1,68

Máx 76,80 77,00 81,00 84,00 88,00 90,10 91,60 88,80 81,30 77,80 77,30 75,20 Mín 50,30 52,50 58,80 64,10 68,10 70,60 71,10 64,10 59,20 53,40 49,60 49,00

Ampl desvios 3,11 3,11 3,16 3,49 3,34 3,46 3,57 3,00 3,08 2,70 3,02 2,98

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Figura 13 – Localização dos postos de outros parâmetros climatológicos.

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Figura 14 – Distribuição mensal média da umidade relativa.

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Figura 15 – Isoumidades relativas anuais médias (%).

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3.6 EVAPOTRANSPIRAÇÕES POTENCIAIS MENSAIS MÉDIAS

Antes de iniciarmos os estudos referentes ao cálculo da evapotranspirações potenciais, que é objeto de análise de clima e disponibilidade de recursos hídricos no referido documento, é necessário fazer uma distinção entre esta variável e a evaporação.

A água precipitada sobre a superfície terrestre retorna à atmosfera pelos efeitos da evaporação e transpiração. Devido a isso, a mensuração desses dois processos é fundamental para o hidrologista na elaboração de projetos, visto que afetam diretamente o rendimento de bacias hidrográficas, a determinação da capacidade do reservatório, projetos de irrigação e disponibilidade para o abastecimento de cidades, entre outros.

A evaporação ocorre quando se inicia um processo de aquecimento da água, em função da incidência de calor, até que seja atingido seu ponto de ebulição. Prosseguindo a cessão de calor, este não mais atua na elevação da temperatura, mas como calor latente de vaporização, convertendo a água do estado líquido para o gasoso. Este vapor d’água se liberta da massa líquida e passa a compor a atmosfera, situando-se nas camadas mais próximas da superfície.

Além da evaporação descrita acima, existe o mecanismo de transpiração dos vegetais que para desempenhar suas necessidades fisiológicas, retiram a água do solo através de suas raízes, retêm uma pequena fração e devolvem o restante através das superfícies folhosas, sob forma de vapor d’água, pelo processo de transpiração.

Em solos com cobertura vegetal é praticamente impossível separar o vapor d’água proveniente da evaporação do solo daquele originado da transpiração. Neste caso, a análise do aumento da umidade atmosférica é feita de forma conjunta, interligando os dois processos num processo único, denominado de evapotranspiração.

A evapotranspiração potencial de Hargreaves é um parâmetro de relativamente fácil inferência a partir de informações de latitude, temperatura e umidade relativa (Quadro 8), sendo muito utilizado em regiões mais úmidas em que o parâmetro de umidade relativa varia mais ao longo do ano.

Os valores médios mensais da evapotranspiração potencial de Hargreaves são inferidos através da seguinte função:

EVTP (i) = FL * (32 + 1.8 * TEMP) * 0.158 * (100 – HU)0.5 (1)

onde:

EVTP (i) = evapotranspiração potencial de Hargreaves (mm) para o mês “i”;

FL = fator de latitude, calculado através do Quadro 8;

TEMP = temperatura média mensal (ºC);

HU = umidade relativa média mensal (%).

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Quadro 8 – Fator de latitude de Hargreaves.

Quadratic Fit: y=a+bx+cx 2 ; onde x = latitude e y = longitude.

Coeficiente Meses

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez a = 2,26099 2,10059 2,34492 2,21565 2,16819 2,02518 2,12047 2,2413 2,26371 2,34454 2,20217 2,23275 b = -0,03207 -0,01898 -0,00523 0,01533 0,0286 0,03384 0,03149 0,02197 0,0044 -0,01513 -0,02963 -0,03561 c = -0,00016 -0,00025 -0,0004 -0,00023 -0,00016 -0,00008 -0,00015 -0,0002 -0,00029 -0,00034 -0,00026 -0,00013

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A Figura 16 apresenta o gráfico da distribuição mensal média ao longo do ano, nas estações utilizadas na análise da evapotranspiração da região estudada.

O Quadro 9 apresenta a relação das estações utilizadas no estudo de evapotranspirações, com resumo estatístico mensal das séries estudadas.

Figura 16 – Distribuição da mensal média da evapotranspiração.

Como se pode observar, a variação evaporimétrica ao longo do ano apresenta dois períodos distintos, onde os valores mensais médios dos meses de abril a setembro compõem valores inferiores àqueles do período subsequente, ou seja, outubro de um ano a março do ano seguinte. Isso se deve às influências dos fenômenos da Zona de Convergência Intertropical e das Ondas de Perturbações do Leste que são os principais determinantes das ocorrências chuvosas na região, provocando a diminuição da intensidade da evaporação, com o aumento da umidade relativa do ar, dentre outros fatores climáticos (Quadro 9).

O comportamento da evapotranspiração na região alvo do estudo é bem heterogêneo, variando entre cerca de 1900mm ao ano, no leste da UA2, até cerca de 1550mm, ao leste da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Dentro da UA1, a evapotranspiração potencial varia de 1550 a 1800mm, no sentido de norte para sul. Na UA2, onde se observa o maior valor de evapotranspiração, a variação é de 1800 a 1950mm. Quanto a UA3, observa-se uma diminuição da evapotranspiração na medida em que se aproxima do litoral, atingindo um valor em torno de 1750mm. Por fim, o comportamento desta variável climatológica dentro da UA4 apresenta valores maiores na região sudoeste, em torno de 1750mm, com uma diminuição em direção a costa, onde o valor cai para 1550mm.

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A Figura 17 apresenta o comportamento médio da evapotranspiração na região estudada, através do mapa de distribuição das isolinhas médias anuais de evapotranspiração potencial de Hargreaves.

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Quadro 9 – Evapotranspiração potencial dos postos estudados (mm).

Nº Nome Altitude (m) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Média Anual

1 Arcoverde 644,00 188,6 159,5 157,6 125,9 103,2 86,46 92,58 115,9 148,5 188,6 192,9 172,7 1732,61

2 São Bento do Una 650,00 181,4 154,8 154,5 127,8 106,7 87,82 91,98 113,2 144 179,9 183,3 187,9 1713,33

3 Garanhuns 823,00 137,7 126,2 116,4 101,8 71,51 56,71 54,69 70,68 98,24 127,1 145,5 145,2 1251,64

4 Caruaru 530,00 215,2 187,9 183,5 149 125,8 106,7 110,2 137,6 162,3 198 208,4 218,3 2002,88

5 Surubim 418,00 160,1 149,4 148,9 116,3 101,3 76,14 89,04 78,58 132,3 147,2 159,3 162,9 1521,42

6 Vitória de Santo Antão 146,00 175,1 151,6 155,5 130,4 114,1 91,21 92,55 116 137,3 171,2 177,7 182,9 1695,52

7 Ipojuca 45,00 161,4 140,2 143,5 123,6 103,2 93,01 93,75 108,8 130 148,5 149,1 162,9 1558,01

8 Recife 10,00 164,5 135,4 133 103,2 91,24 81,39 85,47 94,17 124,9 147,4 153,5 157,4 1471,59

Média 173,01 150,62 149,11 122,27 102,13 84,93 88,78 104,37 134,69 163,47 171,22 173,77 1618,376

Mediana 169,79 150,53 151,70 124,75 103,23 87,14 92,26 111,01 134,80 159,81 168,47 167,80 Desvio 23,07 18,60 19,60 15,32 15,95 14,52 15,57 21,96 18,89 24,57 22,82 22,66

CV 0,13 0,12 0,13 0,13 0,16 0,17 0,18 0,21 0,14 0,15 0,13 0,13 Assimetria 0,49 0,98 0,06 0,22 -0,70 -0,75 -1,49 -0,29 -0,71 0,02 0,46 1,01

Máx 215,25 187,87 183,52 149,00 125,76 106,71 110,21 137,60 162,32 197,96 208,38 218,30 Mín 137,68 126,16 116,38 101,82 71,51 56,71 54,69 70,68 98,24 127,09 145,50 145,17

Ampl desvios 3,36 3,32 3,43 3,08 3,40 3,44 3,57 3,05 3,39 2,88 2,75 3,23

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Figura 17 – Isolinhas anuais médias de evapotranspiração potencial de Hargreaves (mm).

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3.7 RENDIMENTOS ANUAIS MÉDIOS DE TURC

Um indicador da disponibilidade de água superficial em um local ou região pode ser o rendimento anual médio do processo chuva x vazão.

Várias fórmulas empíricas foram desenvolvidas para a inferência desse parâmetro, com o objetivo de estabelecer funções de uso local e funções de uso regional ou mundial.

A fórmula de cálculo do rendimento anual médio de TURC é uma função de uso mundial, ajustada a partir do estudo de 254 bacias situadas em todos os climas do mundo.

Parte inicialmente para o cálculo do déficit de escoamento

D=P/(0,9+P²/L²) (2)

onde:

P = precipitação anual média, em mm;

L=300+25T+0,05T² (3)

T= temperatura anual média em ºC.

O rendimento anual médio, em percentual, é dado pela relação:

R(%)=(P-D)/P*100 (4)

Tem-se observado em alguns estudos específicos para a zona da mata em Pernambuco, que a fórmula de TURC pode subestimar o rendimento em locais com altas precipitações pluviométricas médias anuais; entretanto, os seus resultados são bastante coerentes com as observações em locais efetivamente medidos na maior parte da bacia hidrográfica do rio Ipojuca e das bacias pernambucanas que drenam diretamente para o Atlântico, nas suas parcelas em que as precipitações médias anuais situam-se abaixo de cerca de 1400 mm/ano.

De acordo com o Quadro 10, observa-se que o rendimento anual médio de TURC variou de 2,91% em São Bento do Una, uma localidade com baixa precipitação, a 32,02 % na estação de Ipojuca, que apresentou altas precipitações. E possível notar, através da Figura 18, que o rendimento de TURC aumenta na medida em que se aproxima da costa, onde se verifica as maiores precipitações e menores temperaturas, chegando 32% no litoral.

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Quadro 10 – Rendimento de TURC das estações estudadas (%).

Nº Nome Latitude Longitude Altitude (m) L Turc D Turc Rend Turc

1 Arcoverde -8,42 -37,07 644,00 1568,15 627,60 3,40 2 São Bento do Una -8,52 -36,37 650,00 1571,81 611,97 2,91 3 Garanhuns -8,88 -36,52 823,00 1239,59 737,40 15,27 4 Caruaru -8,28 -35,97 530,00 1547,21 635,63 3,90 5 Surubim -7,83 -35,72 418,00 1531,91 668,69 5,16

6 Vitória de Santo

Antão -8,13 -35,32 146,00 1782,98 919,20 9,68 7 Ipojuca -8,40 -35,07 45,00 1846,79 1411,41 32,02 8 Recife -8,05 -34,92 10,00 1761,47 1456,69 40,73

Média 1606,24 883,57 14,13

Mediana 1569,98 703,05 7,42

Desvio 192,45 353,89 14,52

CV 0,12 0,40 1,03

Assimetria -0,72 1,16 1,25

Máx 1846,79 1456,69 40,73

Mín 1239,59 611,97 2,91

Ampl desvios 3,16 2,39 2,61

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Figura 18 – Isorendimentos de TURC anuais médios (%).

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3.8 VAZÕES ESPECÍFICAS ANUAIS MÉDIAS

A partir das indicações da precipitação anual média e do rendimento anual médio de TURC foram inferidas as vazões específicas anuais médias (L/s/km²). Esse indicador aponta, de uma forma simples, mas bem intuitiva, as regiões “produtoras de água” na bacia e fornece, também, uma visualização qualitativa sobre a perenidade ou não de cursos d’água em pequenas bacias tributárias do rio Ipojuca.

A experiência e os dados têm mostrado que precipitações médias anuais baixas, associadas e altas temperaturas produzem rendimentos significativamente baixos; a partir de valores mínimos de rendimento e, consequentemente, de vazões específicas baixas, os cursos d’água no cristalino não têm suporte de vazão de base nem de superfície o ano todo para se manterem perenes e “cortam” algum período depois do fim dos meses de chuvas.

Tem-se observado que regiões com rendimentos médios anuais abaixo de 4 a 5% e com vazões específicas médias anuais abaixo de 3 a 4L/s/km² dificilmente, em geral, suportam cursos d’água perenes nas bacias da região.

O aproveitamento dos recursos hídricos nessas condições de não perenidade dos cursos de água deve ser realizado através da regularização de vazões com reservatórios grandes e construídos em locais que minimizem a evaporação.

De uma maneira geral, esses reservatórios vertem com pouca frequência e praticamente cortam os cursos da água a jusante deles, definindo novos inícios de área de contribuição efetiva para aproveitamentos a jusante.

Os parâmetros de rendimento de TURC e de vazão específica são importantes subsídios no balisamento de objetivos a atingir quando da adoção arbitrária de parâmetros de modelos de simulação mensal chuva x vazão para bacias em que não se dispõe de registros de vazões observadas, o que é geralmente a regra nos estudos preliminares de aproveitamento de recursos hídricos na região.

A Figura 19 ilustra o comportamento das isolinhas de vazões específicas médias anuais. Observa-se que da UA1 até a metade da UA3, no sentido do litoral, os valores das vazões específicas são baixos, variando de 0 a 2L/s/km². A partir da UA3, em direção ao litoral, as isolinhas de vazões específicas apresentam valores acima de 2L/s/km², indicando características de maior possibilidade de perenidade natural de riachos, em função principalmente da predominância de tipos de solos mais estruturados, profundos e impermeáveis, que são capazes de reter por mais tempo a água precipitada.

De acordo com o Quadro 11 e com os resultados do rendimento de TURC, observa-se que a estação de São Bento do Una apresentou o menor valor de vazão específica, sendo este igual a 0,58 L/s/km², enquanto que o posto de Recife apresentou o maior valor, atingindo 31,75 L/s/km², seguido da estação de Ipojuca com 21,08 L/s/km².

A regularização confiável de vazões superficiais, para os diversos usos fora da zona da mata e de bolsões de altitude, só se torna viável através do armazenamento de excedentes da água no período de chuvas em reservatórios plurianuais. Sendo tais reservatórios dimensionados, monitorados e operados criteriosamente para que não

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sejam super explorados pela agregação de demandas não previstas nos seus projetos, ou pela construção de outros aproveitamentos a montante sem considerações dos efeitos nas obras já existentes a jusante.

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Figura 19 - Isovazões específicas anuais médias (L/s/km²).

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Quadro 11 – Vazões específicas das estações estudadas.

Nº Nome Latitude Longitude Altitude (m) L/s/km²

1 Arcoverde -8,42 -37,07 644,00 0,70 2 São Bento do Una -8,52 -36,37 650,00 0,58 3 Garanhuns -8,88 -36,52 823,00 4,21 4 Caruaru -8,28 -35,97 530,00 0,82 5 Surubim -7,83 -35,72 418,00 1,15 6 Vitória de Santo Antão -8,13 -35,32 146,00 3,12 7 Ipojuca -8,40 -35,07 45,00 21,08 8 Recife -8,05 -34,92 10,00 31,75

Média 7,93

Mediana 2,14

Desvio 11,83

CV 1,49

Assimetria 1,63

Máx 31,75

Mín 0,58

Ampl desvios 2,63

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3.9 EQUAÇÕES DE CHUVAS INTENSAS

O conhecimento da equação que relaciona intensidade, duração e frequência (IDF) da precipitação pluvial é de grande importância para os projetos de obras hidráulicas, tais como galerias de águas pluviais, bueiros, sarjetas, reservatórios de detenção em áreas urbanas, vertedores de barragens e sistemas de drenagem agrícola em áreas rurais, que necessitam definir a chuva de projeto para estimar a vazão de projeto dos mesmos. Como geralmente não se dispõe de registros fluviométricos em pequenas e médias bacias, para os projetos de drenagem é necessário estimar as vazões de projeto com base na série histórica dos dados de chuvas de pequena duração e intensidade elevada, também conhecidas como chuvas intensas.

Além disso, no Estado de Pernambuco é comum a existência de áreas destinadas à agricultura que possuem condições desfavoráveis de drenagem natural e que necessitam de um controle de irrigação e de drenagem eficientes. Portanto, a determinação da equação de chuvas intensas é de fundamental importância para os engenheiros projetistas de obras de drenagem.

A equação de chuvas intensas também é um instrumento importante para uma Política de Drenagem Urbana e Rural, na visão da sociologia, quanto aos aspectos socioeconômicos de uma comunidade (custo da obra relacionado com o período de retorno escolhido para um projeto), e da hidrologia estatística no que diz respeito ao risco hidrológico (escolha do tempo de recorrência) e na determinação das chuvas de projeto. O tempo de recorrência e a chuva de projeto fazem parte dos objetivos de um plano diretor de drenagem urbana, sendo uma peça técnica importante e um documento de grande valor político.

Em função do exposto acima, foram determinadas, nesse estudo de diagnóstico hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, as equações de chuvas intensas para diferentes localidades.

3.9.1 Relação entre chuvas de diferentes durações

Em regiões onde há escassez de dados de estações pluviográficas e torna-se necessário determinar equações de chuvas intensas, pode-se utilizar a metodologia de desagregação da chuva de um dia (precipitação registrada por pluviômetros, isto é, medida realizada em uma determinada hora do dia e que corresponde ao total diário) em chuvas de menor duração, a partir de dados de pluviômetros, como a proposta pelo Método das Relações como em CETESB (1986).

No trabalho da CETESB (1986) foi desenvolvida uma tabela com razões entre as precipitações para 24h, 12h 10h, 8h, 6h, 1h, 30min, 25min, 20min, 15min, 10min, 5min; relacionadas a diferentes tempos de retorno. Tais razões puderam ser validadas segundo a relação de dados pluviométricos e pluviográficos coletados em 98 postos da região (Pfafstetter, 1982).

A partir de tabelas de “altura pluviométrica-duração-frequência” dos postos pluviográficos processados pelo DNOCS, e que são apresentadas por CETESB (1986), essas relações podem ser calculadas para cada posto em particular. Tais relações independem do período de retorno e os erros médios variam de 5 a 8%, que são da mesma ordem de grandeza dos erros devidos a deficiências de

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amostragem, significando que tais relações podem ser aplicadas com relativa confiança.

Como neste trabalho foram utilizados os dados das estações pluviométricas disponíveis pela Agência Nacional de Águas – ANA, que possui registros diários de precipitação, utilizou-se a metodologia citada acima para desagregar as chuvas em diferentes durações.

Conforme o Quadro 12 e, objetivando obter resultados para determinadas faixas de duração, foram realizados ajustes das relações propostas por CETESB (1986). Tais ajustes referem-se à retirada de alguns intervalos e o acréscimo de outros, por meio de interpolação linear. Além disso, para converter a chuva de 1 dia para chuva de 24 horas, ao invés de utilizar o valor de 1,14 proposto em CETESB (1986) e que corresponde à cidade de São Paulo, optou-se por usar o valor de 1,10 obtido por Torrico (1974) para o Brasil, que além de ser um fator de ordem nacional, apresenta uma proximidade mais realista com o clima do Estado de Pernambuco, por ser menor que o parâmetro da CETESB. Esses valores representam a relação entre as alturas pluviométricas registradas nos aparelhos pluviográficos e pluviômetros, sendo o valor do segundo equipamento menor que o do primeiro.

Quadro 12 - Valores das relações entre durações propostos pela CETESB e os que foram utilizados para os postos pluviométricos.

Relação entre durações CETESB Proposta para os postos de PE

5min/30min 0,34 0,34

10min/30min 0,54 0,54

15min/30min 0,7 -

20min/30min 0,81 0,81

25min/30min 0,91 -

30min/1h 0,74 0,74

1h/24h 0,42 0,42

2h/24h - 0,48

3h/24h - 0,54

6h/24h 0,72 0,72

8h/24h 0,78 -

10h/24h 0,82 -

12h/24h 0,85 0,85

24h/1dia 1,14 1,10

O Quadro 13, a seguir, apresenta a relação dos postos selecionados na bacia hidrográfica do rio Ipojuca para determinação das equações de chuvas intensas.

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Quadro 13 - Lista dos postos selecionados.

CÓDIGO NOME MUNICÍPIO LAT. LONG.

836004 Belo Jardim Belo Jardim -8,33 -36,45

835007 Bezerros Bezerros -8,23 -35,75

835009 Caruaru Caruaru -8,28 -35,97

836011 Cimbres Pesqueira -8,35 -36,85

835030 Gravatá Gravatá -8,22 -35,57

836031 Pesqueira Pesqueira -8,40 -36,77

836034 Poção Poção -8,18 -36,70

836093 Poção Poção -8,19 -36,71

836042 Salobro Pesqueira -8,62 -36,70

836043 Sanharó Sanharó -8,37 -36,56

836039 São Caetano São Caetano -8,32 -36,15

836044 Sapo Queimado Pesqueira -8,48 -36,53

836052 Tacaimbó Tacaimbó -8,32 -36,30

836002 Alagoinha Alagoinha -8,48 -36,82

836003 Altinho Altinho -8,48 -36,08

835000 Amaraji Amaraji -8,38 -35,45

837003 Arcoverde (Rio Branco) Arcoverde -8,43 -37,07

836007 Cachoeirinha Cachoeirinha -8,48 -36,23

835020 Engenho Tabatinga Ipojuca -8,35 -35,05

835022 Escada Escada -8,37 -35,23

835023 Escada (RFN) Escada -8,37 -35,23

836037 São Bento do Una São Bento do Una -8,52 -36,37

835060 Usina Ipojuca (IAA) Ipojuca -8,40 -35,07

3.9.2 Tipos de séries para análise de frequência das séries históricas

Os projetos de drenagem urbana são concebidos com a expectativa de que os condutos tenham suas capacidades de esgotamento superadas pelo menos uma vez em 5, 10 ou mais anos, em média. Para este fim, é necessário o conhecimento da frequência com que os eventos extremos ocorrem.

As relações entre intensidade, duração e frequência das chuvas intensas, são deduzidas das observações de chuvas durante um período de tempo longo, para que seja possível aceitar as frequências como probabilidades. Tais relações se traduzirão por curvas de intensidade-duração, uma para cada frequência, todas com caráter de regularidade Wilken (1978).

Dois tipos de séries podem ser utilizados nas análises de frequência dos dados de chuva: as séries anuais que incluem a altura pluviométrica máxima de cada ano, e as séries parciais constituídas por alturas pluviométricas acima de um certo valor-base, independente do ano em que possam ocorrer.

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A escolha do tipo da série depende do tamanho da mesma e do objetivo do estudo. As séries parciais fornecem resultados mais consistentes para períodos de retorno inferiores a 5 anos, e número de anos de dados menores que 12 anos (Tucci, 2004).

Além disso, as duas séries contemplam, praticamente, os mesmos resultados para períodos de retorno superiores a 10 anos (CETESB, 1986).

O critério adotado, no diagnóstico hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, para o estabelecimento das séries foi o de séries anuais. A análise de frequência das séries anuais, para uma dada duração, será realizada aplicando-se modelos de distribuição de extremos.

3.9.3 Modelos probabilísticos para dados hidrológicos

A formulação de modelos é um processo iterativo onde se inicia com um modelo escolhido que, por inspeção gráfica dos dados, pode representar razoavelmente suas características principais. A seguir, determina-se onde o modelo falha, plotando-se os valores ajustados pelo modelo e comparando com os dados observados. As discrepâncias entre os valores do modelo e os observados darão idéia de como o modelo escolhido deve ser modificado (Tucci, 2004). Portanto, a função de utilizar modelos teóricos de distribuição de probabilidade, em estudos de chuvas intensas é de fazer uma ponte entre as distribuições empíricas (amostra conhecida) e as distribuições populacionais (amostra completa), procurando manter as características das séries históricas e gerar extrapolações de uma população.

Para efeito do diagnóstico hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, foram empregadas as distribuições de Gumbel e de Weibull. Tais modelos foram escolhidos em função de sua aplicabilidade em outros trabalhos sobre chuvas intensas realizados em todo o território nacional, principalmente o Método de Gumbel que na grande maioria dos estudos desenvolvidos é o que melhor se ajusta aos dados das séries obtidas, quando comparado com outras distribuições. CRUCIANI (1980) afirma que a distribuição de Gumbel é a mais apropriada para essas análises, segundo a opinião da literatura especializada.

3.9.4 Determinação dos parâmetros da equação de chuva intensa

Conforme TUCCI (2004), para fins de projetos de obras hidráulicas, os estudos das ocorrências de chuvas têm como finalidade o conhecimento de três grandezas que caracterizam as precipitações máximas e que são parâmetros de uma equação de chuvas intensas, sendo eles: intensidade, duração e frequência.

A equação utilizada para relacionar intensidade, duração e frequência da precipitação pluvial apresenta a seguinte forma geral (Villela e Mattos, 1975). É por meio de tais equações que são geradas as curvas IDF.

c

ar

bt

TKi

)( +×= (5)

Em que:

i - intensidade máxima média de chuva, mm/h;

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Tr - período de retorno, anos;

t - duração da chuva, min;

k, a, b, c - parâmetros empíricos que dependem da estação pluviográfica.

Os parâmetros das equações IDF desse estudo foram determinados por meio do método de regressão não-linear, utilizando-se para tal o software LAB-FIT Ajuste de Curvas V7.2.19 desenvolvido pela Universidade Federal de Campina Grande – UFCG.

Para validação das equações foram utilizados o coeficiente de determinação (R²) e o Erro Padrão da Estimativa (EPE) para cada período de retorno e para cada localidade, conforme equações descritas abaixo. O R² fornece a proporção da variância nos valores experimentados que podem ser atribuídos aos observados. Já o EPE indica o grau de precisão dos modelos utilizados para determinação da equação de chuvas intensas por meio da comparação entre valores de intensidade fornecidos pelo melhor ajuste de distribuição (Gumbel ou Weibull) e os valores obtidos por meio dos parâmetros determinados através de Regressão Não-Linear.

(6)

onde: Mi = valores calculados por meio dos modelos; Ti = valores observados das séries históricas; n = número de dados das séries.

N

IoIoIcEPE

N

i∑

=

−= 1

2)/)(( (7)

onde: Ic = intensidade (mm/h) calculada por meio da equação IDF determinada;

Io = intensidade (mm/h) extraída do melhor ajuste de distribuição;

N= número de durações.

O Quadro 14 apresenta o resumo dos parâmetros validados para cada estação estudada.

])(][)([

].)([222

22

2 MiMinTiTin

TiMiTiMinR

∑−∑∑−∑

∑ ∑−⋅∑=

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Quadro 14 - Parâmetros da equação de chuva intensa determinadas para bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

CÓDIGO NOME a K b c

836004 Belo Jardim 0,15 928,51 10,52 0,75

835007 Bezerros 0,20 750,67 10,52 0,75

835009 Caruaru 0,17 805,19 10,53 0,75

836011 Cimbres 0,17 937,85 10,53 0,75

835030 Gravatá 0,11 826,89 10,52 0,75

836031 Pesqueira 0,20 736,91 10,53 0,75

836034 Poção 0,18 892,14 10,52 0,75

836093 Poção 0,18 1030,06 10,53 0,75

836042 Salobro 0,19 849,30 10,54 0,75

836043 Sanharó 0,13 854,98 10,58 0,75

836039 São Caetano 0,13 842,57 10,72 0,76

836044 Sapo Queimado 0,07 918,56 10,54 0,75

836052 Tacaimbó 0,21 881,80 10,52 0,75

836002 Alagoinha 0,16 1037,98 16,60 0,78

836003 Altinho 0,11 879,99 10,53 0,75

835000 Amaraji 0,17 904,74 10,52 0,75

837003 Arcoverde (Rio Branco) 0,20 896,64 10,54 0,75

836007 Cachoeirinha 0,21 1278,64 15,55 0,82

835020 Engenho Tabatinga 0,15 1114,56 10,52 0,75

835022 Escada 0,16 943,89 9,65 0,74

835023 Escada (RFN) 0,07 795,24 10,48 0,75

836037 São Bento do Una 0,17 772,28 10,52 0,75

835060 Usina Ipojuca (IAA) 0,24 975,74 10,54 0,75

Conforme o Quadro 15 abaixo, verifica-se que os parâmetros das equações apresentaram bons ajustes aos dados dos postos pluviométricos, com coeficiente de determinação variando de 99,3% a 99,9% e EPE mínimo e máximo de 1,612 e 6,642 respectivamente.

Quadro 15 - Critérios para validação dos parâmetros.

CÓDIGO NOME EPE R²

836004 Belo Jardim 2,65 0,998

835007 Bezerros 2,68 0,998

835009 Caruaru 3,98 0,993

836011 Cimbres 3,49 0,997

835030 Gravatá 2,651 0,998

836031 Pesqueira 2,680 0,998

836034 Poção 3,979 0,996

836093 Poção 3,489 0,997

836042 Salobro 1,996 0,997

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Quadro 15 - Critérios para validação dos parâmetros.

CÓDIGO NOME EPE R²

836043 Sanharó 2,378 0,999

836039 São Caetano 3,840 0,999

836044 Sapo Queimado 4,048 0,998

836052 Tacaimbó 3,450 0,996

836002 Alagoinha 1,904 0,995

836003 Altinho 1,871 0,997

835000 Amaraji 2,067 0,998

837003 Arcoverde (Rio Branco) 4,642 0,996

836007 Cachoeirinha 4,168 0,996

835020 Engenho Tabatinga 2,590 0,998

835022 Escada 3,153 0,993

835023 Escada (RFN) 4,167 0,998

836037 São Bento do Una 4,164 0,998

835060 Usina Ipojuca (IAA) 3,179 0,994

Média = 3,340 0,997

Máxima= 6,642 0,999

Mínima= 1,612 0,993

Os parâmetros para equação de chuva intensa para cada estação, constam no ANEXO 3 estão apresentadas as tabelas com os valores de intensidades das diferentes durações para cada período de retorno de todos os postos estudados. Além disso, no mesmo anexo estão apresentadas as séries de chuvas de 24h com as frequências associadas a cada precipitação, para cada estação estudada e com indicação do melhor modelo de distribuição ajustado na fase de análise de frequência.

3.10 BREVES CONSIDERAÇÕES SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS

As Mudanças Climáticas Globais não são um problema para se resolver no futuro; suas consequências já são reconhecidas há várias décadas e os processos de anomalias climáticas vêm se acentuando com o tempo, deixando registros indeléveis em muitos municípios de Pernambuco, seja em decorrência de secas prolongadas ou de inundações de ampla abrangência, como também de outros fenômenos hidrometeorológicos e geológicos de menor alcance geográfico.

Este tema, universalmente reconhecido como estratégico ao desenvolvimento, não poderia ficar à margem das considerações do Plano Hidroambiental da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca, cujos objetivos incluem a análise e contextualização atual e futura (2010 – 2015 - 2025) dos elementos hídricos e ambientais que servirão de suporte ao planejamento regional, focados em Planos de Investimentos para o desenvolvimento socioeconômico da região.

As análises apresentadas pelo relatório do Painel Internacional das Mudanças Climáticas (IPCC), no que se refere ao território brasileiro, são de caráter geral e trazem como contribuição a análise de tendências quanto aos problemas hidrometeorológicos que mais afetam o nosso Estado: as secas, mais fortemente

Continuação

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70

concentradas na região semiárida e as inundações, nos centros urbanos, especialmente na região metropolitana, quase sempre associadas a erosão e deslizamento em encostas ocupadas, nos períodos chuvosos.

As expectativas de elevação da temperatura na superfície do planeta, baseadas nas tendências de dados registrados em alguns países, constam do relatório do INPE para o MMA (Marengo, 2007):

“A década de 1990 foi a mais quente desde que as primeiras medições, no fim do século XIX, foram efetuadas. Este aumento nas décadas recentes corresponde ao aumento no uso de combustível fóssil durante este período. Até finais do século XX, o ano de 1998 foi o mais quente desde o início das observações meteorológicas em 1861, com +0.54ºC acima da média histórica de 1961-90. Os últimos 11 anos, 1995-2004 (com exceção de 1996) estão entre os mais quentes no período instrumental. Já no século XXI, a temperatura do ar a nível global em 2005 foi de +0.48ºC acima da média, sendo este o segundo ano mais quente do período observacional.”

Historicamente a região semiárida sempre foi afetada por grandes secas com relatos desde o século XVII, quando os portugueses chegaram à região. Estatisticamente, acontecem de 18 a 20 anos de seca a cada 100 anos e apenas 12 dos 29 anos de El Niño, (durante 137 anos, no período 1849-1985) foram associados a secas na região (Kane, 1989, in: Marengo, 2007).

O semiárido nordestino é também suscetível a enchentes, a exemplo das fortes chuvas de janeiro de 2004, com mais de 1.000mm de água em apenas um mês, quando a média histórica anual é de 550mm a 600mm anuais. Comunidades ficaram isoladas, casas, barragens e reservatórios foram destruídos, houve morte de pessoas e de animais e perda na produção. De acordo com o CPTEC/INPE, as causas destas chuvas intensas devem-se possivelmente ao transporte de umidade desde o Atlântico tropical e da bacia Amazônica até o Nordeste.

Em setembro de 2009, 28 municípios do agreste e do Sertão de Pernambuco decretaram estado de emergência. As previsões meteorológicas para a região agreste eram de predominância de tempo seco e quente e, embora tenha chovido acima do normal, a taxa de evaporação foi elevada (>5mm/dia).

Um indicador importante para a caracterização do semiárido é o índice de vulnerabilidade climática, referente ao número de dias com déficit hídrico (dias secos consecutivos); no período de 1999 até 2003, áreas da região agreste apresentaram déficit hídrico superior a 30 dias, no trimestre chuvoso.

A partir da década de 1970, o volume de chuvas na região semiárida tem sido menor em relação aos anos anteriores, embora o ano de 1985, tenha sido muito úmido. Esta variabilidade também foi observada nas vazões do rio São Francisco em Sobradinho, onde a tendência relativamente positiva desde 1931, contrasta com a tendência negativa observada a partir de 1979, embora neste caso, a redução na vazão possa ter sido também decorrente do uso mais intenso da água, nos projetos de agricultura irrigada.

Embora não se disponham de monitoramentos de longo prazo para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca, os registros de secas e enchentes com a recorrência

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desses processos ao longo da história de Pernambuco, podem também expressar o comportamento da bacia (Quadro 16).

A definição das áreas susceptíveis à desertificação no Brasil, tomou por base a classificação climática de Thornthwaite (1941), estabelecendo o Índice de Aridez entre 0,21 e 0,65 (MMA, 2004).

Para determinar o futuro das áreas susceptíveis à desertificação, com respeito à conservação dos recursos naturais, produtividade agrícola e qualidade de vida da população, o Ministério do Meio Ambiente, em seu Programa de Ação Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, MMA (2004), recomenda que as políticas de desenvolvimento estejam sintonizadas com as tendências climáticas dessa região, em função dos prognósticos sobre a influência que as mudanças climáticas podem ter sobre o clima do Nordeste.

O impacto da variabilidade climática sobre os recursos hídricos deverá ser mais evidente no Nordeste, onde a escassez de água, já é um problema. Atualmente, a disponibilidade hídrica per capita já é insuficiente nos municípios do semiárido de Pernambuco.

Quadro 16 – Ocorrências de secas em Pernambuco.

Século Anos com registro de secas

XVII 1603 – 1606 – 1614/1615 – 1652 – 1692

XVIII 1709 – 1711 – 1720/1721 – 1723/1724 1736/1737 – 1744/1746 – 1748 – 1754 – 1760 – 1772 – 1776/1777 – 1782 – 1784 – 1790/1794

XIX 1804 – 1808/1810 – 1816/1817 – 1824/1825 – 1830/1833 – 1844/1845 – 1877/1879 – 1888/1889 – 1891 – 1898

XX (*)

1902/1903 – 1907/1908 1910 – 1914/1915 – 1919 década de 20 sem registro 1932/1933 1945 1951 – 1953 – 1956/1958 1966 1970 – 1979/1980 19811983 – 1984 – 1986/1987 1991/1993 – 1997/1998

XXI 2001 (*) registro por década Fonte: Portal Pernambuco de A a Z; Marengo (2007)

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4 POTENCIALIDADES E DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NA BACI A HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA

4.1 ÁGUAS SUPERFICIAIS

Na avaliação dos recursos hídricos superficiais, a potencialidade, a disponibilidade virtual e a disponibilidade efetiva foram assim conceituadas:

• Potencialidade hídrica: Volume anual médio escoado na bacia hidrográfica;

• Disponibilidade virtual (aproveitável): Parcela máxima da potencialidade que poderá ser aproveitada, em função das condições físicas da bacia e do progresso tecnológico; corresponde ao valor máximo que poderá alcançar a disponibilidade efetiva;

• Disponibilidade efetiva (atual própria): Volume anual de água que se encontra efetivamente à disposição dos usuários.

4.1.1 Potencialidades

A potencialidade do recurso hídrico de uma bacia hidrográfica está relacionada com o aproveitamento integral de sua água, sendo esse recurso a vazão média de um longo período de tempo.

Em função da precariedade dos dados hidrométricos no Estado de Pernambuco e dentro da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, a simples observação dos postos fluviométricos existentes na área não é suficiente para o conhecimento das vazões médias (potencialidades). Com isso, faz-se necessário a elaboração de estudos mais extensos, como esse, para se obter tais informações.

A precariedade dos dados está relacionada com a insuficiência de estações que possuem dados contínuos de longos períodos e que estejam com suas falhas preenchidas e, além disso, tenha passado por uma análise de consistência de suas séries. Sem isso, suas observações serão consideradas duvidosas.

Diante do exposto, foram realizados trabalhos de preenchimento de falhas de postos pluviométricos, análise de consistência dos mesmos dados e utilização de modelos hidrológicos para da determinação das potencialidades.

Preenchimento de falhas e análise de consistência

Foram realizados o preenchimento de falhas e a análise de consistência dos 17 postos pluviométricos disponibilizados pelo LAMEPE, conforme Quadro 17.

A etapa de preenchimento de falhas está baseada na análise dos dados coletados através das séries históricas registrados pelos postos pluviométricos situados ao longo da bacia. O objetivo de um posto de medição de chuvas é obter uma série ininterrupta de precipitações ao longo dos anos (ou o estudo da variação das intensidades de chuva ao longo das tormentas). Os dados provenientes das estações pluviométricas normalmente apresentam erros de leitura, de transcrições e digitação e defasagem de horários de leituras, ausência de informações, entre outros, tornando as séries impróprias para uso imediato pelos técnicos do setor, exigindo a depuração prévia destes erros e preenchimento das falhas. Com estas

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providências, os dados passam a merecer um grau de confiabilidade bem mais elevado, propiciando a utilização imediata pelos inúmeros usuários. As causas mais comuns de erros grosseiros nas observações são:

• Preenchimento errado do valor na caderneta de campo;

• soma errada do numero de provetas, quando a precipitação é alta;

• valor estimado pelo observador, por não se encontrar no local no dia da amostragem;

• crescimento de vegetação ou outra obstrução próxima ao posto de observação;

• danificação do aparelho; e

• problemas mecânicos no registrador gráfico.

O aproveitamento adequado dos recursos hídricos requer o uso de técnicas de planejamento que dependem de estimativas confiáveis das probabilidades associadas a certas variáveis hidrológicas. As estimativas mais importantes estão relacionadas com os valores extremos de precipitação, enchentes e períodos de seca. O desconhecimento desses valores pode resultar no dimensionamento e manejo inadequados de projetos de construção civil (barragens, obras de proteção contra enchentes, entre outros) e de engenharia de conservação de água e solos.

Logo como há necessidade de se trabalhar com séries contínuas, essas falhas devem ser preenchidas. Para o preenchimento das falhas encontradas nas séries históricas de precipitação dos postos pluviométricos da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, foram utilizados os métodos citados abaixo:

Regressão Linear: De forma alternativa, também foi utilizada para o preenchimento de falhas a regressão linear múltipla, onde o valor a ser estimado para preenchimento da falha e definida como variável dependente e os valores observados nos postos auxiliares são as variáveis independentes. Nesse caso:

PX = a + bAPA + bBPB + bCPC (8)

Onde: a, bA, bB e bC são coeficientes de ajuste da regressão linear.

Regressão com Ponderação Regional: A utilização deste método consistiu na combinação dos métodos de regressão linear e ponderação regional com a finalidade de estabelecer regressões lineares entre os postos com dados a serem preenchidos, Y, e cada um dos postos vizinhos, X1, X2, ... , Xn. De cada uma das regressões lineares efetuadas obtém-se o coeficiente de correlação r, e estabelecem-se fatores de peso para cada posto. A expressão fica:

Wxj = ryxj/(ryx1 + ryx2 + ... + ryxn) (9)

Sendo Wxj = o fator de peso entre os postos Y e Xj, ryxj = o coeficiente de correlação entre os postos citados e n = o número total de postos vizinhos

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considerados. A soma de todos os fatores de peso deve ser a unidade. Finalmente, o valor a preencher no posto Y é obtido por:

Yc = x1Wx1 + x2Wx2 + ... + xnWxn (10)

Onde, para simplificar a notação, foi suprimido o subíndice i nas observações dos postos vizinhos e no correspondente valor calculado.

Após o preenchimento das falhas dos postos estudados, iniciou-se a etapa de consistência dos dados dentro de uma visão regional, ou seja, comparar o grau de homogeneidade dos dados disponíveis num posto, com relação às observações registradas em postos vizinhos.

Os dados pluviométricos submetidos a processos de consistência e homogeneização são fundamentais em estudos relacionados a aproveitamentos hidroenergéticos, à gestão dos recursos hídricos, ao planejamento e manejo integrado de bacias hidrográficas, ao saneamento básico, ao abastecimento público e industrial, à navegação, à irrigação, à pecuária e à previsão hidrológica, entre outros estudos de grande importância científica e socioeconômica, bem como de impacto ambiental, fornecendo subsídios ao adequado cumprimento da Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei N° 9.433 de 08/01/1997.

Esse tipo de análise é utilizado para verificar a homogeneidade dos dados, isto é, se houve alguma anormalidade na estação pluviométrica, tal como mudança de local ou das condições do aparelho ou modificação no método de observação.

Para a verificação da consistência dos dados de precipitação, foi utilizado o método de dupla massa que consiste em: selecionar os postos de uma região (que deve ser considerada homogênea do ponto de vista hidrometeorológico); acumular para cada um deles os valores (mensais ou anuais conforme a análise); e plotar em um gráfico cartesiano os valores acumulados correspondentes ao vários pontos da região (eixo das abcissas) que servirá como base para comparação.Se os valores dos postos a consistir forem proporcionais aos observados na base de comparação, os pontos devem se alinhar segundo uma única reta.

O Quadro 17 apresenta o resumo dos postos fornecidos pelo LAMEPE que foram preenchidos e consistidos neste trabalho, a fim de completarem as séries de chuvas que foram tomadas como base de dados para o cálculo da chuva média.

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Quadro 17 – Postos pluviométricos preenchidos e consistidos.

Unidade de análise Código Posto Latitude Longitude Período de Dados Período de Dados Consistido

UA1

20 Belo Jardim -8,336667 -36,42528 1963-1977; 1979-1986; 1989-2009 1963-2009

76 Poção -8,183611 -36,70528 1963-2008 1963-2008

435 Pesqueira (Salobro) -8,616667 -36,7 1963-1998 1963-1998

UA2

24 Caruaru (IPA) -8,238333 -35,91583 1980; 1990-2004 1964-2004; 1990-2004; 1999-2004

85 Caruaru -8,295 -35,98806 1964-2004 1990-2004

126 São Caetano -8,328333 -36,1375 1913-2007 1964-2004; 1990-2004

211 Caruaru -8,279444 -35,96778 1980; 1996; 1999-2009 1999-2004

237 Tacaimbó -8,313333 -36,29278 1962-2004 1964-2004; 1990-2004

484 Caruaru - PCD -8,238333 -35,91583 1997-2009 1999-2004

UA3

58 Gravatá -8,200556 -35,54306 1933-2007 1993-2007

67 Bezerros -8,243333 -35,75278 1963-2001 1993-2001

108 Primavera -8,348333 -35,3475 1993-2009 1993-2009

117 Chã Grande -8,242222 -35,45917 1993-2007 1993-2007

UA4

58 Gravatá -8,200556 -35,54306 1933-2007 1993-2007

67 Bezerros -8,243333 -35,75278 1963-2001 1993-2001

108 Primavera -8,348333 -35,3475 1993-2009 1993-2009

117 Chã Grande -8,242222 -35,45917 1993-2007 1993-2007

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Calibração do Modelo hidrológico

Esta seção apresenta a calibração e validação do Modelo Hidrológico Autocalibrável - MODHAC para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca. O objetivo é encontrar parâmetros que possam ser utilizados para a extensão e geração de série de vazões nas Unidades de Análise (UA) da bacia. A geração da vazão com os parâmetros obtidos foi satisfatória e atenderá às análises que serão realizadas no prosseguimento do Plano Hidroambiental.

a) Obtenção e tratamento dos dados

Para a utilização do modelo hidrológico, foram utilizadas séries de dados de precipitação e vazão da rede hidrometeorológica da Agência Nacional de Águas (ANA). Utilizou-se, também, o vetor de evapotranspiração potencial de estações localizadas na região.

Dados de precipitação

No total, foram utilizadas 66 estações com dados de chuva na bacia hidrográfica do rio Ipojuca cuja relação é apresentada no ANEXO 4. Na calibração e validação do modelo hidrológico, foram utilizadas 47 estações pluviométricas (Figura 20).

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Figura 20 – Estações pluviométricas utilizadas na calibração e validação do modelo hidrológico.

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Após a calibração e validação do modelo, o conjunto de parâmetros foi utilizado na simulação de vazões em cada uma das quatro Unidades de Análise (UA) em que foi dividida a bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Foram utilizados dados de chuva consistidos no âmbito do Projeto Proágua Semiárido (Atlas de Obras Prioritárias para a Região Semiárida) (Atlas, 2005). A série consistida possui passo de tempo mensal. Além dos postos do Projeto Atlas, utilizaram-se, também, estações operadas pelo Laboratório de Meteorologia de Pernambuco (LAMEPE). A Figura 21 mostra as 47 estações utilizadas nas simulações que geraram vazão nas UAs.

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Figura 21 – Estações pluviométricas utilizadas na simulação de vazões nas UAs.

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80

A precipitação média na bacia foi calculada utilizando-se o método do inverso do quadrado da distância. O método toma como base uma grade de pontos onde será feito o cálculo da precipitação. Foi construída uma grade com espaçamento de 2,2km conforme mostrado na Figura 22. A precipitação em cada ponto é calculada pela equação:

2n

22

21

2nn

222

211

m d1...d1d1

d1P...d1Pd1PP

+++⋅++⋅+⋅= (11)

onde:

Pm é a precipitação média no ponto m da grade;

P1, P2 ... Pn são os valores de precipitação das n estações mais próximas do ponto m da grade;

d1, d2 ... dn são as distâncias das estações até o ponto m da grade.

A precipitação média na área de interesse é dada pela média aritmética dos valores de precipitação dos pontos da grade.

Figura 22 – Grade de pontos sobre a bacia hidrográfica do rio Ipojuca para o cálculo da precipitação média.

Dados de vazão

Foram utilizadas duas estações fluviométricas para a calibração dos parâmetros do modelo hidrológico. O Quadro 18 relaciona as características e a Figura 23 mostra a localização das estações.

Quadro 18 – Características das estações fluviométricas.

Código Nome Área (km2) Longitude Latitude

39340000 Caruaru 1.974,87 -35,995 -8,299 39360000 Engenho Tabocas 2.960,87 -35,365 -7,282

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Figura 23 – Estações fluviométricas utilizadas na calibração do modelo hidrológico.

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Dados de evapotranspiração

O Modelo hidrológico utiliza dados de evapotranspiração potencial para representar o fenômeno de evaporação que acontece na bacia. Utilizou-se o vetor evapotranspiração calculado com informação de Tanque Classe A para cada mês do ano no período de 1975 a 1989 para a estação climatológica de Belo Jardim pertencente à rede do DNOCS conforme apresentado no Plano Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco (PERH, 1998). O Quadro 19 mostra os valores da evapotranspiração potencial em Belo Jardim.

Quadro 19 – Evapotranspiração potencial utilizada no modelo hidrológico. Nome Belo Jardim

Mês Valor (mm)

1 202,8

2 161,6

3 148,9

4 132,6

5 107,4

6 90,9

7 94,0

8 116,1

9 131,1

10 189,9

11 205,5

12 201,8

Total 1.782,6

b) Descrição do MODHAC

O Modelo Hidrológico Autocalibrável - MODHAC (Lanna, 1997), é um modelo chuva-vazão do tipo concentrado, que tem como variáveis de entrada a precipitação média na bacia, a vazão observada para calibração dos parâmetros e a evapotranspiração potencial. A bacia é representada por três reservatórios fictícios que representam os principais fenômenos responsáveis pelo processo de transformação da chuva em vazão: interceptação, evapotranspiração e separação do escoamento. A Figura 24 mostra o esquema que representa o MODHAC.

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Figura 24 – Esquema de funcionamento do MODHAC (Lanna, 1997).

Os principais parâmetros do modelo são a capacidade máxima do reservatório superficial (RSPX), capacidade máxima do reservatório sub-superficial (RSSX), capacidade máxima do reservatório subterrâneo (RSBX), infiltração mínima (IMIN), coeficiente de infiltração (IDEC), expoente da lei de esvaziamento do reservatório subterrâneo (ASBX), fração da evapotranspiração potencial (CHOM).

c) Calibração e validação do MODHAC.

O MODHAC foi calibrado com simulações utilizando passo de tempo mensal. Optou-se, prioritariamente, por utilizar as séries de vazão até o ano de 1990. Na calibração da estação de Engenho Tabocas, fez-se a subtração da vazão entre Engenho Tabocas e Caruaru com o objetivo de se obter os parâmetros do MODHAC correspondente á área de drenagem incremental entre as duas estações.

Para a avaliação das simulações de calibração e validação, foram utilizados os seguintes critérios:

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Coeficiente de Nash

( )( )∑

∑−

−=

2

ObsObs

2CalObs2

QQ

QQR (12)

Erro de volume

( ) ( )( ) 100Q

QQ%V

Obs

CalObs ⋅−

=∆∑

∑ (13)

onde:

QObs é a vazão observada em cada passo de tempo;

QCal é a vazão calculada em cada passo de tempo;

ObsQ é a vazão observada em cada passo de tempo.

Os Quadros 20 e 21 mostram os valores dos critérios para as duas estações calibradas. As Figuras 25 e 26 apresentam os hidrogramas observado e calculado, respectivamente, nas fases de calibração e validação na estação de Caruaru. Os resultados em Engenho Tabocas são mostrados nas Figuras 27 e 28.

Quadro 20 – Informações relativas à calibração e validação em Caruaru. Informações Calibração Validação

Rio Ipojuca Ipojuca Seção Caruaru Caruaru

Área (km2) 1.974,87 1974,87 Período jan/1973 - dez/1982 jan/1983 - dez/1992

Qméd obs. 3,11 2,6 Qméd calc. 2,81 2,03

R2 0,6667 0,7689 ∆V 10,59 21,90

Coef. Correlação 0,8358 0,8809

Quadro 21 – Informações relativas à calibração e validação em Engenho Tabocas. Informações Calibração Validação

Rio Ipojuca Ipojuca Seção Engenho Tabocas Engenho Tabocas

Área (km2) 986,00 986 Período jan/1973 - dez/1982 jan/1983 - dez/1992

Qméd obs. 6,21 6,56 Qméd calc. 5,48 5,30

R2 0,5624 0,5469 ∆V 13,42 19,29

Coef. Correlação 0,7705 0,7749

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85

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

01/01/73 01/01/75 01/01/77 01/01/79 01/01/81

Tempo (mês)

Va

zão

(m

3/s

)

Qcal (m3/s)

Qobs (m3/s)

Figura 25 – Hidrogramas da calibração em Caruaru.

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

01/01/83 01/01/85 01/01/87 01/01/89 01/01/91

Tempo (mês)

Va

zão

(m

3/s

)

Qcal 02(m3/s)

Qobs (m3/s)

Figura 26 – Hidrogramas de validação em Caruaru.

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86

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

40,00

45,00

50,00

01/01/73 01/01/75 01/01/77 01/01/79 01/01/81

Tempo (mês)

Va

zão

(m

3/s

)

Qcal (m3/s)

Qobs (m3/s)

Figura 27 – Hidrogramas de calibração em Engenho Tabocas.

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

35,00

01/01/83 01/01/85 01/01/87 01/01/89 01/01/91

Tempo (mês)

Va

zão

(m

3/s

)

Qcal (m3/s)

Qobs (m3/s)

Figura 28 – Hidrogramas de validação em Engenho Tabocas.

As Figuras 29 e 30 mostram os hidrogramas das vazões média observada e calculada nas duas estações utilizadas. Nesse caso, os hidrogramas apresentam a vazão média mensal de cada mês determinada com as séries correspondentes à calibração e validação.

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Calibração Caruaru

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tempo (mês)

Vaz

ão (

m3/

s)

Qobs

Qcalc

(a)

Verificação Caruaru

0

2

4

6

8

10

12

14

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tempo (mês)

Vaz

ão (

m3/

s)

Qobs

Qcalc

(b)

Figura 29 – Vazão mensal média em Caruaru. (a) Calibração e (b) Verificação.

Calibração Engenho Tabocas

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tempo (mês)

Vaz

ão (

m3/

s)

Qobs

Qcalc

(a)

Verificação Engenho Tabocas

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tempo (mês)

Vaz

ão (

m3/

s)

Qobs

Qcalc

(b)

Figura 30 – Vazão mensal média em Engenho Tabocas. (a) Calibração e (b) Verificação.

Da mesma forma, as Figuras 31 e 32 mostram os hidrogramas das vazões mínimas mensais observada e calculada e as Figuras 33 e 34 mostram os hidrogramas das vazões máximas mensais observada e calculada nas três estações utilizadas.

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Calibração Caruaru

Qobs

Qcalc

(a)

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Verif icação Caruaru

Qobs

Qcalc

(b)

Figura 31 – Vazão mensal mínima em Caruaru. (a) Calibração e (b) Verificação.

Vaz

ão (

m3 /s

)

Vaz

ão (

m3 /s

)

Vaz

ão (

m3 /s

)

Vaz

ão (

m3 /s

)

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0

1

1

2

2

3

3

4

4

5

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Calibração Engenho Tabocas

Qobs

Qcalc

(a)

0

1

1

2

2

3

3

4

4

5

5

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Verificação Engenho Tabocas

Qobs

Qcalc

(b)

Figura 32 – Vazão mensal mínima em Engenho Tabocas. (a) Calibração e (b) Verificação.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Calibração Caruaru

Qobs

Qcalc

(a)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Verif icação Caruaru

Qobs

Qcalc

(b)

Figura 33 – Vazão mensal máxima em Caruaru. (a) Calibração e (b) Verificação.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Calibração Engenho Tabocas

Qobs

Qcalc

(a)

0

5

10

15

20

25

30

35

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Vazão (m3/s)

Tempo (mês)

Verif icação Engenho Tabocas

Qobs

Qcalc

(b)

Figura 34 – Vazão mensal máxima em Engenho Tabocas. (a) Calibração e (b) Verificação.

Os resultados mostram que o modelo reproduziu bem a forma dos hidrogramas observados nas duas estações, ou seja, as fases de subida do hidrograma seguidas pela recessão e vazão de base foram bem representadas. Entretanto, houve discrepâncias nos valores de vazão de pico, com o modelo calculando valores

Vaz

ão (

m3 /s

)

Vaz

ão (

m3 /s

) V

azão

(m

3 /s)

Vaz

ão (

m3 /s

)

Vaz

ão (

m3 /s

)

Vaz

ão (

m3 /s

)

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inferiores aos observados. Por esse motivo, o erro de volume ficou em torno de 10% na estação de Caruaru e entre 13% e 18% em Engenho Tabocas.

Apesar da subestimação da vazão calculada, verifica-se que o ajuste dos hidrogramas foi satisfatório, principalmente, belo bom desempenho do modelo nos períodos de validação da calibração em ambas as estações.

Após estudo de calibração e validação do modelo, para todos os meses, realizou-se uma nova análise considerando apenas os períodos secos (setembro a fevereiro) para cada uma das estações consideradas no estudo, objetivando verificar o comportamento das vazões calculadas nos casos de escoamentos observados mínimos.

Na avaliação, utilizaram-se os mesmos critérios da calibração e validação (coeficiente de Nash e erro de volume). Os Quadros 22 e 23 apresentam, além de outras informações, os valores dos critérios nas três estações utilizadas no rio Ipojuca.

Quadro 22 – Informações relativas à calibração e validação em Caruaru no período seco

Informações Calibração Validação Rio Ipojuca Ipojuca

Seção Caruaru Caruaru Área (km2) 1.974,87 1.974,87

Período jan/1973 - dez/1982 jan/1983 - dez/1992 Qmed obs. 0,28 0,312 Qmed calc. 0,166 0,181

R2 0,163 0,138 ∆V 40,527 41,992

Coef. Correlação 0,519 Ipojuca

Quadro 23 – Informações relativas à calibração e validação em Engenho Tabocas no período seco

Informações Calibração Validação Rio Ipojuca Ipojuca

Seção Engenho Tabocas Engenho Tabocas Área (km2) 986,00 986,00

Período jan/1973 - dez/1982 jan/1983 - dez/1992 Qmed obs. 3,371 3,4685 Qmed calc. 3,038 3,294

R2 0,512 0,540 ∆V 9,885 5,045

Coef. Correlação 0,739 Ipojuca

Os resultados mostraram um baixo desempenho do modelo na estação fluviométrica de Caruaru. Na estação de Engenho Tabocas, o desempenho do modelo foi sensivelmente melhor. Nessa estação, o erro de volume foi inferior a 10% tanto na calibração como na validação e o coeficiente R2 apresentou valor acima de 0,50.

Os comentários feitos a respeito do desempenho do modelo no período de estiagem no texto da simulação do MODHAC na bacia do rio Capibaribe são válidos, também,

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para as simulações na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, principalmente, para a estação de Caruaru.

As Figuras 35 e 36 apresentam os hidrogramas observado e calculado, respectivamente, nas fases de calibração e validação nas estações de Caruaru e Engenho Tabocas no período seco (setembro a fevereiro).

Figura 35 – Hidrogramas de validação em Caruaru para período seco.

Figura 36 – Hidrogramas de validação em Engenho Tabocas para período seco.

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d) Simulação com o MODHAC

Após a calibração e validação do MODHAC, realizaram-se as simulações para geração de vazão nas UAs para o período de jan/1933 a dez/2009. O Quadro 24 mostra o resumo das simulações com o conjunto de parâmetros utilizado em cada UA e a respectiva vazão gerada. A Figura 37 mostra a série de vazões geradas para o período correspondente à década dos anos 2000.

O ANEXO 5 apresenta a série completa das vazões médias mensais geradas para o período calibrado. Além disso o mesmo anexo informa valores estatísticos em termos anuais para a referida série.

Foram realizadas, também, simulações para os Açudes Anuais e interanuais, que fazem parte da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, objetivando subsidiar a determinação das vazões regularizadas com garantias de 90, 95 e 100%. As vazões com 90% de garantia são base para obtenção das disponibilidades efetivas que foram utilizadas nos estudos de balanço hídrico, do referido documento. No ANEXO 6, estão apresentadas as simulações de todos os reservatórios, para o período de jan/1933 a dez/2009, com suas respectivas: vazões médias, vazões específicas, rendimento e volume médio anual.

Para o cálculo da precipitação média na bacia de contribuição de cada reservatório estudado foi utilizado o mesmo método do inverso do quadrado da distância, descrito anteriormente, onde tal precipitação média na área de interesse é dada pela média aritmética dos valores de precipitação dos pontos da grade. Isso significa que foram utilizados todas as estações pluviométricas do ANEXO 4, que estão na área de contribuição de cada reservatório.

No ANEXO 7, estão os gráficos de distribuição mensal das vazões médias, máximas e mínimas por UA. Por meio do mesmo, é possível observar que as Unidades de Análise 2 e 3 apresentam pouco potencial de escoamento, fato este explicado por fatores climáticos da região e principalmente pelo tipo de solo predominante, como já mencionado anteriormente. Percebe-se também, que o rendimento da bacia, em termos de vazão, são mais expressivos nas UA 1 e UA 4.

Quadro 24 – Resumo das vazões geradas pelo MODHAC.

UA Parâmetros Vazão média

(m3/s) Vazão específica

(L/s/km2) Potencialidade

(106m3/ano) 1 Caruaru 2,33 1,56 73,57 2 Caruaru 0,66 0,87 20,71 3 Engenho Tabocas 2,82 4,92 88,91 4 Engenho Tabocas 10,22 16,68 322,26

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0,00

20,00

40,00

60,00

80,00

100,00

120,00

140,00

160,00

01/01/00 01/01/02 01/01/04 01/01/06 01/01/08

Tempo (mês)

Va

zão

(m

3/s

)

UA1

UA2

UA3

UA4

Figura 37 – Vazão simulada nas UAs (recorte para a década de 2000).

Por fim, o Quadro 25 apresenta os valores dos parâmetros de calibração determinados para cada estação fluviométrica estudada.

Quadro 25 – Parâmetros de calibração do modelo.

Parâmetros Estação Caruaru Estação Engenho Tabocas

RSPX 5,0000 63,8700

RSSX 60,0000 287,6000

RSBX 0,0000 130,8000

RSBY 0,0000 50,0000

IMAX 30,0000 91,4600

IMIN 5,0000 8,3830

IDEC 0,9000 0,2425

ASP 0,0010 0,9172

ASS 0,0010 0,3000

ASBX 0,0000 0,1456

ASBY 0,0000 0,1997

CEVA 0,4000 0,04758

CHET 0,7000 0,5000

4.1.2 Disponibilidades

As disponibilidades dos recursos hídricos são conceituadas, como aquelas que, para uma determinada situação de infraestrutura hidráulica, corresponda a uma utilização possível da água com uma dada garantia de fornecimento.

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Foram definidas as disponibilidades virtuais e as disponibilidades efetivas por Unidade de análise. A disponibilidade virtual é uma avaliação dos recursos hídricos utilizáveis, parcela máxima dos recursos potenciais, que se pode utilizar devido às restrições físicas e econômicas. A disponibilidade efetiva será a disponibilidade existente no momento.

Em relação às disponibilidades hídricas virtuais, isto é, o valor máximo que as disponibilidades poderão alcançar mediante a ativação das potencialidades, são avaliadas e apresentadas por Unidade de análise, levando-se em conta o coeficiente de variação das séries de vazões médias anuais obtidas em cada UA.

Nas UA com os menores coeficientes de variação, será considerada a disponibilidade virtual em torno de 80% da potencialidade; nas UA com os maiores coeficientes de variação, será considerada a disponibilidade virtual em torno de 60% da potencialidade.

Para determinação da disponibilidade efetiva, foi necessário inicialmente obter informações da infraestrutura hidráulica existente, por meio de diversas fontes, tais como: SRH/PE, CPRM, FAO, ANA, PERH/PE, Atlas Nordeste e COMPESA. Tais informações referem-se a dados como: séries de postos pluviométricos e fluviométricos; dados de evaporação; e fichas técnicas dos reservatórios.

A série de postos pluviométricos utilizada para calcular as vazões regularizadas com garantia de 90% são oriundas de duas fontes: para o período de 1933 a 2001 foram utilizadas as estações consistidas do Atlas Nordeste, e para o período de 2002 a 2009 foram extraídas as informações dos postos fornecidos pelo LAMEPE e que foram consistidos.

Quanto aos dados de vazão, foram utilizados os resultados simulados das vazões médias mensais geradas para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca dos postos fluviométricos calibrados neste estudo, conforme Quadro 24.

Os dados de evaporação são oriundos dos resultados do PDRH da bacia hidrográfica do rio Ipojuca e as fichas técnicas dos reservatórios são produtos da COMPESA e da SRH/PE.

Dispondo dessas informações, as disponibilidades foram estimadas na simulação de operação dos reservatórios, para a garantia de 90% do tempo.

Para unidade de análise UA2, foram consideradas as vazões regularizadas pelos reservatórios que abastecem Caruaru e o Complexo industrial (Taquara, Desenvolvimento e outros), totalizando 151,3L/s ou 4,77x106m³/ano, conforme PDRH da bacia hidrográfica do rio Ipojuca (2002).

Quanto à unidade de análise UA4, foram consideradas as disponibilidades a fio d’água, adotando como perene, a bacia compreendida entre o posto de Tabocas e a foz, com área de 505km2 e uma vazão específica de 3L/s/km2, conforme PERH/PE (1998).

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Definições de açudes

a) Açudes interanuais

Foram considerados açudes interanuais aqueles com volumes superiores a 100.000 m³. Foram feitas simulações de operação em todos aqueles com volumes acima de 10.000.000 m3 e em alguns com volumes menores, em função das características de cada bacia e da existência de dados contínuos.

b) Açudes anuais

Os açudes anuais são reservatórios de pouca profundidade, em sua maioria apresentando profundidades médias inferiores a 3,00m, o que na região semi-árida, acarretaria o seu esvaziamento, somente com a evaporação. Para tanto, foi adotado, o valor de 100.000m3, como limite de volume de acumulação para esses reservatórios.

Conforme o PERH/PE, as disponibilidades estimadas para os açudes anuais, estão baseadas em simulações de operação efetuadas em amostras de reservatórios desse porte. Para os rios de bacias litorâneas, perenes, com reservatórios de capacidade inferior a 500.000m3, as disponibilidades dos mesmos serão consideradas de regularização interanual.

Os Quadros 26 e 27 apresentam a lista e o resumo dos resultados das vazões calculadas para os Açudes interanuais e anuais utilizados neste estudo, para a determinação da disponibilidade efetiva por unidade de análise, dentro da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Quadro 26 – Vazões regularizadas dos reservatórios para 90, 95 e 100% de garantia.

Reservatório UA Lat. Long. Interanuais e Anuais* (L/s) Interanuais e Anuais*

(106m³/ano) 90% 95% 100% 90% 95% 100%

Pão de Açúcar 1 -8,27 -36,71 521,31 395,74 273,97 16,44 12,48 8,64 Pedro Moura Júnior

(Belo Jardim) 1 -8,33 -36,37 384,32 285,39 136,99 12,12 9,00 4,32

Eng. Severino Guerra (Bituri) 1 -8,31 -36,42 69,63 55,18 27,40 2,20 1,74 0,86

Duas Serras 1 -8,22 -36,72 20,17* 14,46* 6,09* 0,64* 0,46* 0,19* Manuíno 3 -8,19 -35,74 36,91* 32,72* 24,73* 1,16* 1,03* 0,78* Taquara 2 -8,30 -36,04 7,61* 5,33* 1,90 0,24* 0,17* 0,06*

Guilherme de Azevedo 2 -8,22 -36,02 0,19* 0,00* 0,00* 0,01* 0,00* 0,00*

Total 1.039,95 788,81 471,08 32,80 24,88 14,86 *Açudes anuais.

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Quadro 27 – Resumo das disponibilidades virtuais e efetivas por unidade de análise (106 m³/ano).

Unidade de análise Disponibilidade Virtual*

Disponibilidade Efetiva (90% de garantia)

Interanuais Anuais SOMA

UA1 44,14 30,76 0,64 31,39

UA2 12,43 4,59** 0,25** 4,84

UA3 53,35 - 1,16 1,16

UA4 257,81 - 47,78*** 47,78

Total 367,72 35,35 49,83 85,18

* 80% da potencialidade para UA4 e 60% para as demais UA’s ** Vazões regularizadas pelos reservatórios que abastecem Caruaru e o Complexo Industrial. *** Disponibilidades a fio d’água.

4.2 OPERAÇÃO DOS PRINCIPAIS RESERVATÓRIOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA

O sistema de reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, em toda a sua extensão, é composto por sessenta e seis reservatórios, desse total, trinta e três possuem capacidade abaixo de 100.000 metros cúbicos, apenas seis têm capacidade máxima acima de 1.000.000 de metros cúbicos e desses, apenas três reservatórios têm capacidade máxima superior a 10.000.00 metros cúbicos. Em média o volume armazenado nos Açudes interanuais da bacia hidrográfica do rio Ipojuca é da ordem de 76,36 milhões de m3.

Os principais reservatórios da bacia estão relacionados no Quadro 28, que caracteriza estes reservatórios quanto localização (município), capacidade máxima, finalidade.

Quadro 28 – Características gerais dos reservatórios.

Nome Município Capacidade máxima (m³) Finalidade

Pão de Açúcar Pesqueira 54.696.500 Abastecimento / Irrigação

Pedro Moura Júnior (Belo Jardim) Belo Jardim 30.000.000 Abastecimento

Eng. Severino Guerra (Bituri) Belo Jardim 17.776.470 Abastecimento

Manuíno Bezerros 2.021.000 Abastecimento

Brejão Sairé 1.625.000 Abastecimento

Taquara Caruaru 1.100.000 Abastecimento

Guilherme de Azevedo Caruaru 786.000 Abastecimento

Serra dos Cavalos Caruaru 761.000 Abastecimento

Jaime Nejaim Caruaru 600.000 Abastecimento

Antônio Menino Caruaru 538.740 Abastecimento Fonte: SECTMA (2006).

O conjunto de reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca tem basicamente a função de abastecimento urbano e principalmente agropecuário. O sistema de reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca é detalhado na Figura 38.

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Figura 38 – Representação do sistema de reservatórios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

O detalhamento das características, finalidades de uso e potencial da regularização de vazões desses reservatórios, bem como sua contribuição e importância no abastecimento de água será apresentado em seguida.

É importante salientar que os reservatórios tomados para o estudo, possuem capacidade de acumulação maior do que 10 milhões de m³ e podendo, teoricamente, exercer uma eventual regularização plurianual de vazões.

4.2.1 Reservatório Pão de Açúcar

Localizado no município pernambucano de Pesqueira, o reservatório tem capacidade para armazenar 41.140.000m³ de água e destina-se ao abastecimento das cidades de Pesqueira e Sanharó, além de atender as demandas de irrigação e pesca.

O reservatório Pão de Açúcar, construído como regulador de um sistema de perenização do rio com barragens sucessivas, teve sua finalidade original modificada, passando a ser utilizada como manancial para o abastecimento público.

A bacia hidrográfica, delimitada a partir do barramento, tem área em torno de 403,50km², situada em uma região com índices pluviométricos em torno de 800mm anuais. O coeficiente de escoamento é de 3,9% e o deflúvio médio anual de 30mm.

O reservatório Pão de Açúcar possui uma grande retirada de água, já que a vazão de efluência é de 2,83m3/s caracterizando uma vazão de saída relativamente alta para a região.

No Quadro 29 abaixo, são apresentadas as principais características técnicas do reservatório Pão de Açúcar.

Projetado Proposto

maria.lucia
Realce
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Quadro 29 – Características técnicas do reservatório Pão de Açúcar. Reservatório Pão de Açúcar

Área da bacia hidrográfica 438km2 Volume total do reservatório 55,00 x 106m3

Volume útil 54,70 x 106m3 Vazão afluente média (100%) 433,10L/s

Evaporação média 56,80L/s Vertimento médio 134,30L/s

Vazões regularizadas: ---- com 100% de garantia 233,00L/s com 90% de garantia 270,50L/s com 80% de garantia 288,30L/s

Volume anual médio (90%) 8,53 x 106m3 Cota do coroamento 741m

Extensão do coroamento 640m Cota do sangradouro 736m

Extensão do sangradouro 175m Cota da tomada d’água 710m

Diâmetro da tomada d’água ----- Fonte: PERH, 1998; COMPESA.

4.2.2 Reservatório Pedro Moura Júnior (Belo Jardim)

Este reservatório encontra-se no rio Ipojuca, localizado a cerca de 4km a Sudeste da cidade de Belo Jardim. Esse local permite que o reservatório receba afluxos do riacho Liberal – afluente do rio Ipojuca pela margem direita.

A bacia hidrográfica, delimitada a partir da seção de barramento, possui área total de aproximadamente 1.317,16km², entretanto, desse total, apenas 913,66km² configuram-se em área não controlada, pois a montante do reservatório Belo Jardim localiza-se o reservatório Pão de Açúcar.

A capacidade máxima de armazenamento do reservatório Belo Jardim é de 22,06hm³, o que corresponde a uma área hidráulica de aproximadamente 320ha.

Sua principal finalidade é o abastecimento urbano do sistema adutor Bituri, que supre várias cidades do Agreste.

A pluviometria média na bacia hidrográfica está a cerca de 650mm, sendo os meses de março e abril responsáveis por cerca de 38% do total médio anual. Seu coeficiente de escoamento é de 3,1% e o deflúvio médio anual de 20mm.

No Quadro 30 abaixo, são apresentadas as principais características técnicas do reservatório Belo Jardim.

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Quadro 30 – Características técnicas do reservatório Belo Jardim. Reservatório Belo Jardim

Área da bacia hidrográfica 1250km2 Volume total do reservatório 31,00 x 106m3

Vertimento médio 134,30L/s Cota de coroamento 602m

Extensão do coroamento 347m Cota do sangradouro 599m

Extensão do sangradouro 170m Fonte: PERH, 1998; COMPESA.

4.2.3 Reservatório Eng. Severino Guerra (Bituri)

O reservatório Eng. Severino Guerra (Bituri) está localizado no município de Belo Jardim, agreste Setentrional de Pernambuco. Foi construído no início da década de 60, pelo DNOCS - Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, sendo projetado para atender apenas ao abastecimento de água dos moradores de Belo Jardim. O reservatório cujo nome oficial é Eng. Severino Guerra, está inserido na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Os rios Bituri, Tabocas e Taboquinhas, além de pequenos riachos, contribuem para alimentar o volume de água armazenada no reservatório.

A bacia hidrográfica, delimitada a partir da seção de barramento, possui uma área total de aproximadamente 68,57km², em uma região com índices pluviométricos em torno de 600mm.

O reservatório tem capacidade total de acumulação de 17 milhões de metros cúbicos, porém está com sua capacidade de armazenamento reduzida em 20%, devido ao assoreamento da sua bacia hidráulica. Com o passar do tempo o reservatório Bituri tornou-se responsável pelo abastecimento público de água de mais 6 (seis) municípios através do sistema adutor Bituri. Além de Belo Jardim, são atendidos pelo sistema de abastecimento os municípios de: Lajedo, Cachoeirinha, Pesqueira, Sanharó, São Bento do Una e Tacaimbó; também passou a atender à demanda do parque industrial da região com indústrias de grande e médio porte. Esse acréscimo de demanda foi feito sem ter havido nenhum aumento da sua capacidade de acumulação. São beneficiados com suas águas cerca de 400.000 habitantes, entre eles 810 famílias que vivem da atividade agropecuária.

As terras, às margens do reservatório, estão sendo irrigadas com captação direta do reservatório, para culturas de ciclo curto de tomate, couve, repolho, hortaliças em geral, bananeiras e outras fruteiras. O inconveniente desta prática é o retorno para o reservatório das águas já utilizadas na agricultura, carreando adubos químicos ou agrotóxicos. Além disso, existe também a jusante do barramento, a ocorrência de áreas irrigadas intensivamente.

As encostas das serras estão sendo desmatadas para dar lugar à agricultura irrigada, trazendo problemas erosão, carreamento dos solos e assoreamento do reservatório.

As águas do rio ao se aproximarem da cidade, ainda com aspecto límpido, começam a receber lixo, esgotos, chorumes de criatórios e efluentes diversos, alcançando a ponte Nova já com uma condição sanitária deplorável.

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No Quadro 31 abaixo, são apresentadas as principais características técnicas do reservatório Eng. Severino Guerra (Bituri).

Quadro 31 – Características técnicas do reservatório Bituri. Reservatório Eng. Severino Guerra (Bituri)

Área da bacia hidrográfica 69km2 Volume total do reservatório 15,60 x 106m3

Volume útil 15,60 x 106m3 Vazão afluente média (100%) 166,00L/s

Evaporação média 68,50L/s Vertimento médio 37,00L/s

Vazões regularizadas: ---- Com 100% de garantia 61,00L/s Com 90% de garantia 85,40L/s Com 80% de garantia 104,40L/s

Volume anual médio (90%) 2,69 x 106m3 Cota de coroamento 98,7m

Extensão do coroamento 354m Cota do sangradouro 95,20m

Extensão do sangradouro 68m Cota da tomada d’água 81,20m

Diâmetro da tomada d’água 400m Fonte: PERH, 1998; COMPESA.

4.3 ÁGUAS SUBTERRÂNEAS

Os estudos hidrogeológicos e hidroquímicos foram desenvolvidos a partir da bibliografia existente sendo, todavia, atualizados no que se refere às disponibilidades de água subterrânea e qualidade da água, com a inserção dos novos poços perfurados, que aumentaram consideravelmente o total das disponibilidades calculadas durante os estudos do Plano Diretor da Bacia do Rio Beberibe e Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco.

O cadastro de poços utilizado foi o do IPA (ANEXO 8) que mantém dados mais atualizados, sobretudo nos poços do interior do Estado. Na década atual até 2005, em todo o estado foram cadastrados 2.088 por aquela entidade o que bem demonstra sua eficaz atuação. Embora esse cadastro seja o que apresente um maior número de dados deixa a desejar no que se refere a informações sobre o uso da água.

A caracterização dos poços assim como a avaliação das reservas, potencialidades, disponibilidades e recursos explotáveis serão efetuadas por Unidade de Análise – UA, de acordo com o Plano Diretor de Recursos Hídricos do Rio Ipojuca.

A bacia hidrográfica do rio Ipojuca é relativamente pobre em recursos hídricos subterrâneos, de vez que inexistem depósitos sedimentares em forma de bacias que possam armazenar grandes volumes de água, como ocorre, por exemplo, na Região Metropolitana (norte) do Recife, na bacia do Jatobá (de Ibimirim a Petrolândia) e em outras áreas no Estado de Pernambuco.

A água subterrânea nessa bacia hidrográfica ocorre principalmente em dois meios de características hidrogeológicas totalmente distintas: o meio fissural, representado

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pelas rochas cristalinas, que apresentam uma grande distribuição geográfica (praticamente toda a bacia), embora possua péssimas condições de armazenamento d’água, e o meio aluvial, ao longo das calhas fluviais, que apesar de possuir boas porosidade e permeabilidade, é constituído por depósitos limitados, tanto em área superficial como em profundidade. Ocorre também, de forma restrita o aquífero intersticial, no limite leste da bacia.

O maciço rochoso (cristalino) pode ser considerado como um meio aquífero, se ele possui fraturas ou fissuras que possibilitem uma acumulação de água na subsuperfície; nesse caso, tem-se o aquífero fissural, em contraposição ao aquífero intersticial no meio poroso, do qual o aquífero aluvial constitui um caso particular.

4.3.1 O aquífero fissural

As rochas duras fraturadas se comportam, hidrogeologicamente, em função das suas características físicas, como coesão, ângulo de atrito, módulo de elasticidade e energia de deformação. Assim, em função dessas características, numa rocha que possui maior módulo de elasticidade, ou seja, as mais resistentes, as tensões de tração, geradas pelo esforço compressivo, são maiores, proporcionando fraturas mais abertas; enquanto isso, a energia de deformação, que é função inversa do módulo de elasticidade, atua de modo inverso, ou seja, a frequência de planos de fratura será maior nas rochas menos resistentes do que nas rochas mais resistentes.

Na região em estudo, predominam as rochas de maior resistência à deformação ruptural, representada por granitos e migmatitos. Nelas ocorrem, portanto, fraturas mais abertas, porém com menor quantidade de planos. Nessas rochas a permeabilidade fissural é maior porém a transmissividade do meio é menor; o que não ocorre em rochas xistosas, onde a permeabilidade fissural é menor porém a transmissividade é maior. Em outras palavras, nas rochas mais resistentes, por possuírem fraturas mais abertas, o fluxo é maior porém o volume de água por unidade cúbica do meio é menor, devido à baixa intensidade de fraturas; nas rochas menos resistentes a percolação é lenta, embora possam ter maior volume de água armazenada.

Esta é a razão pela qual, em geral, os poços perfurados nas rochas mais resistentes, tipo migmatito, possuem menor vazão do que as rochas xistosas, porém a qualidade da água é melhor naquelas do que nestas.

A alimentação ou recarga do aquífero fissural, embora possa ocorrer ao longo de toda a superfície do terreno onde as rochas apresentam fraturas aflorantes, sua maior afluência verifica-se nos vales fluviais, principalmente nos trechos em que a drenagem superficial coincide com as direções de fraturas, sendo denominado na hidrogeologia de “riacho-fenda”.

A locação de um poço, quando tecnicamente locado, procura justamente encontrar essas situações, em que existam fraturas abertas nas rochas e estas estejam alinhadas com trechos de rios ou riachos que propiciam a sua alimentação hídrica.

A circulação no aquífero fissural é predominantemente segundo a vertical, havendo pouca circulação no sentido horizontal, como ocorre no meio poroso. As suas velocidades são baixas e tendem a diminuir com a profundidade, tendo em vista que as fraturas na crosta são mais abertas próximo à superfície, fechando-se em

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profundidade.

Na região Nordeste, esse limite de abertura de fraturas é relativamente baixo, se comparado com as regiões no sul do país. O condicionamento geo-estrutural do embasamento cristalino, na região Nordeste, não apresenta condições de armazenamento d’água a partir de profundidades superiores a 60m (em média). Os estudos já realizados e a própria experiência com a perfuração de poços têm mostrado que, a partir de 50m de profundidade, as chances de se obter água em fraturas são da ordem de apenas 5%.

Alem de se tornar mais difícil a obtenção de água a partir de maiores profundidades, a qualidade da água em teor salino é bem pior, tendo em vista a dificuldade de renovação dessas águas profundas devido à precária circulação nas fraturas semi-fechadas.

O exutório do aquífero fissural é, na maior parte, procedido artificialmente, através de poços perfurados, pois a posição da superfície hidrostática em relação às zonas de drenagem superficial e a reduzida percolação horizontal impedem a ressurgência dessas águas na superfície. Eventualmente, nas bordas de altiplanos, ocorrem ressurgências na forma de fontes, em geral drenantes apenas durante alguns meses, após o período de chuvas, situação não encontrada na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

4.3.2 O aquífero aluvial

A análise que será procedida para esse aquífero tomará por base o estudo hidrogeológico executado na bacia hidrográfica do rio Ipojuca pela COTEC em l984, para a SUDESA/SAG, compreendendo o alto e médio cursos do rio, até o município de Gravatá, o que corresponde a cerca de 75% da área representada pelo estudo atual.

Um depósito aluvial tem por características hidrogeológicas a heterogeneidade, decorrente das interdigitações lenticulares de distintas composições granulométricas; a anisotropia, que resulta da variação de permeabilidade das frações pelíticas e psamíticas do depósito e a descontinuidade, proporcionada pela interrupção ou forte limitação do depósito em vários trechos do rio, decorrente da ondulação do substrato rochoso e de processos erosivos.

Assim, o aquífero aluvial é bastante irregular, pela própria geometria, onde as três dimensões são completamente desproporcionais, sendo o comprimento (extensão) muito maior que a largura e esta, por sua vez, bem superior à espessura, ou seja: C>L>E. Numa situação normal, pode-se traduzir, por exemplo, a extensão do depósito na ordem de grandeza de centenas a milhares de metros, a largura do depósito na ordem de dezenas a centenas de metros e a espessura na ordem de alguns metros.

Na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, foram estudados pela COTEC os depósitos aluviais em 8 (oito) locais distintos ao longo do vale, nos pontos seguintes: Cacimba Velha, Sitio Caldeirão, Sitio da Moça, Cajueiro, Vila Raizes, Fazenda Santa Isabel, Fazendinha e Bom Jesus. As três primeiras situam-se no trecho a montante de Sanharó, até o município de Poção; a quarta fica no rio Liberal, principal afluente do Ipojuca pela margem direita; a quinta situa-se próximo a Belo Jardim; a sexta

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próximo a São Caetano; a sétima localiza-se nas proximidades de Bezerros e a última entre Bezerros e Gravatá.

Nessas oito localidades, foram efetuadas 75 sondagens dispostas em seções transversais e longitudinais ao rio, executado um ensaio de bombeamento em poço tubular perfurado para esse fim e coletadas águas para posterior realização de análises físico-químicas.

Do resultado desse estudo podem ser apresentados, em resumo, os seguintes elementos:

a) Os depósitos aluviais, incluindo os sedimentos da calha atual e os terraços, desenvolvem-se em alguns locais com consideráveis larguras, chegando a ultrapassar os 500m, podendo ser considerada a média representativa como 200m, obtida através do mapeamento da área aluvial total de 60 km², numa extensão de 300 km;

b) esses depósitos apresentam-se ora sob a forma de terraços integrados à calha, ora como terraços suspensos; no primeiro caso, além de se prestarem a cultura, podem captar o nível do “underflow” subjacente, enquanto no segundo são, em geral, desprovidos de águas subterrâneas;

c) as espessuras podem alcançar eventualmente mais de 5,0m porém, em geral, possuem menos de 3,0m, sendo a média representativa de 2,5m;

d) os níveis d’água eram, na época do estudo, já decorridos mais de quatro meses do final do período chuvoso, relativamente profundos, em média, com 2,0m de profundidade;

e) as espessuras saturadas, em função do período de observação, foram reduzidas, com média de 1,5m e raramente ultrapassando os 2,0m;

f) a distribuição média das diversas frações granulométricas, nas oito localidades, acusou os seguintes percentuais:

• Fração argila/silte: 0,75%;

• fração argila síltico-arenosa: 19,20%;

• fração areia síltico-argilosa: 49,40%;

• fração areia/cascalho: 30,60%.

g) não ocorrem variações granulométricas gradativas de montante para jusante; as mudanças de percentuais das diversas frações são muito aleatórias, ora aumentando, ora diminuindo; a fração arenosa a conglomerática situa-se, em geral, na base da sequência, seguida preferencialmente no sentido vertical, da fração arenosa síltico-argilosa; ocorrem, algumas vezes, alternâncias das frações granulométricas, parecendo indicar mudanças faciológicas interdigitadas;

h) a porosidade total média do depósito arenoso foi admitida como 30%, enquanto a porosidade eficaz calculada, ficou em l9%;

i) os parâmetros hidrodinâmicos do aquífero aluvial , obtidos no único ensaio de

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bombeamento realizado em poço com piezômetro, foram os seguintes:

• transmissividade: T = 2,4.10-3m²/s ou 8,6m²/h;

• permeabilidade: K = 6.10-4m/s ou 2,17m/h;

• armazenamento ou porosidade eficaz: S = 0,19 ou 19%.

j) a qualidade da água, retida nesses aluviões, é semelhante à das águas superficiais encontradas nesse mesmo período de estiagem sendo, na maior parte, de má qualidade para consumo humano; as cinco análises efetuadas em águas retiradas de poços rasos ou escavações no leito aluvial, apresentaram os seguintes valores de resíduo seco, condutividade elétrica, cloretos e sódio (em mg/L) apresentados no Quadro 32.

Quadro 32 - Análises efetuadas em águas retiradas de poços rasos ou escavações no leito aluvial.

Local Cond. Elet. (µµµµmho/cm)

Res. Seco (mg/L) Cloretos (mg/L) Sódio (mg/L)

Faz. Bom Jesus 8.415,00 5.720,00 2.740,00 1.139,00 Riacho Papagaio 10.797,00 6.400,00 3.650,00 1.340,00

Fazenda São João 310,00 220,00 57,00 51,10 Sanharó 1.600,00 1.050,00 462,00 235,00

Riacho Liberal 7.795,00 5.120,00 2.575,00 1.062,00 Média 5.783,40 3.702,00 1.897,20 765,40

Como comentário principal, deve ser lembrado que a má qualidade apresentada pelas águas analisadas, em que apenas duas, ou 40% das amostras estudadas, podem ser consideradas aceitáveis, não reflete bem o comportamento geral durante todo o ano, em virtude da época - estação seca - em que foram coletadas as amostras d’água, já submetidas a um contínuo processo de evaporação e concentração salina. No capítulo específico de qualidade da água, será melhor abordado esse problema.

A alimentação ou recarga do aquífero aluvial é processada de maneira eficaz e contínua, pois todos os anos chove e o próprio escoamento fluvial se encarrega de saturar o depósito aluvial.

Considerando uma área aluvial de 80km², ou seja, 25% maior do que a área estudada, correspondendo esse acréscimo ao trecho de Gravatá a Ipojuca, uma precipitação média na bacia da ordem de 700mm, e ainda uma taxa de infiltração de l5% (valor comumente adotado no Nordeste, para depósitos arenosos), ter-se-ia um volume de água infiltrada da ordem de 8,4 milhões de metros cúbicos por ano.

A circulação da água no aquífero aluvial processa-se de forma relativamente rápida pois, com uma permeabilidade de 2,17m/hora, em apenas 20 dias, a água percorre 1km.

Tendo em vista o gradiente calculado em 1,2m/km, a percolação ao longo de uma seção de 200m de largura por 2,5m de profundidade, com permeabilidade de 18.912m/ano, seria da ordem de 11.347m³/ano.

O exutório do aquífero aluvial pode ser representado por:

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• perdas por ressurgência superficial após o período chuvoso (recessão);

• perdas por percolação subterrânea até o nível de drenagem no ponto de descarga (desembocadura do rio);

• perdas por evaporação e evapotranspiração;

• retirada artificial por bombeamento em captações manuais ou mesmo para consumo pelos animais em escavações no leito do rio.

O cálculo dessas perdas não é de fácil execução, pois envolve o conhecimento de variáveis desconhecidas, como a infiltração no embasamento, volumes restituídos, retiradas artificiais, volumes evapotranspirados, etc.

A perda por evaporação se faz sentir apenas nos primeiros 0,5m a partir da superfície , o que implicaria num total aproximado, ao longo da bacia, de:

Perda = 80.106m² x 0,5 x 0,19 (porosidade eficaz) x 0,6 (percentual saturado) = 4,56.106m³/ano

As demais formas de perdas não podem ser quantificadas ao nível de conhecimento atual.

4.3.3 Avaliação das reservas, potencialidades e disponibilidades de água subterrânea na bacia hidrográfica do rio Ipojuca

Neste capítulo foi efetuada uma análise por UA em que foi subdividida a bacia no seu Plano Diretor.

Na avaliação dos parâmetros quantitativos dos aquíferos serão adotados os mesmos critérios utilizados por COSTA (1998), no Plano estadual de recursos hídricos do Estado de Pernambuco, capítulo dos mananciais hídricos subterrâneos. Serão a seguir apresentadas as equações para avaliação de cada um dos parâmetros quantitativos:

A) Reserva permanente

A1 – aquíferos intersticiais de bacias sedimentares

1 para aquíferos livres em que se conhece os parâmetros dimensionais e hidrodinâmicos a partir de ensaio de bombeamento com piezômetro:

Rp1 = A1 x b x µµµµ (m³) (14)

Sendo:

Rp1 - reserva permanente no aquífero intersticial de bacia sedimentar (m3)

A1 - área de ocorrência do aquífero (m2)

b - espessura saturada do aquífero livre ou confinado (m)

• porosidade eficaz do aquífero (adimensional)

• para aquíferos confinados ou semi-confinados, com idêntico nível de

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conhecimentos:

Rp1 = (A1 x h x S) + (A1 x b x µµµµ) (m³) (15)

Sendo:

Rp1 - reserva permanente no aquífero intersticial de bacia sedimentar (m3)

h - carga potenciométrica do aquífero confinado (m)

S - coeficiente de armazenamento do aquífero confinado (adm)

A2 - aquíferos intersticiais aluviais

• conhecendo-se os parâmetros dimensionais e hidrodinâmicos do aquífero (caso tenha realizado ensaio de bombeamento com piezômetro) recorre-se a mesma equação (14);

• conhecendo-se os parâmetros dimensionais do aquífero ( A1 e b), pode-se utilizar a equação (14), adotando-se para µµµµ o valor de 10% (média da porosidade eficaz nesses tipos de aquíferos). Assim:

Rp2 = A1 x b x 0,1 (16)

• quando não se conhece o valor de b, pode-se admitir, como igual a 0,5m, tendo em vista que quase toda a água do depósito aluvial é percolada ou evaporada. Assim:

Rp2 = A1 x 05, x 0,1 = A1 x 0,05 (17)

• para estudos de bacias hidrográficas, não se conhecendo os parâmetros dimensionais do aquífero, adota-se um percentual de 2% da área da bacia hidrográfica, com espessura saturada média (b) de 0,5m e porosidade efetiva de 10%:

Rp2 = A2 x 0,02 x 0,5 x 0,1m = A2 x 0,001 (18)

Sendo:

A2 - área da bacia hidrográfica (m2)

A3 – aquífero fissural

• em geral não é avaliada, tendo em vista a grande variação de profundidade da zona fraturada, da heterogeneidade na distribuição das fraturas e do nível de conhecimentos existente na atualidade; considerando-se, todavia, a faixa de variação sazonal média desse aquífero na região nordeste, em torno de 5m e a profundidade média utilizável - da ordem de 50m, admite-se que as reservas permanentes sejam de pelo menos 10(dez) vezes as recargas anuais.

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B) Reserva reguladora

B1 - Aquífero intersticial em bacias sedimentares

• quando se dispõe de mapa potenciométrico e se conhece a condutividade hidráulica do aquífero, calcula-se a vazão de escoamento natural - VEN:

Rr1 = VEN = k x b x l x i (m³/ano) (19)

Sendo:

Rr1 - reserva reguladora do aquífero (m3/ano)

k - condutividade hidráulica do aquífero (m/ano)

b - espessura saturada do aquífero (m)

l - largura da frente de escoamento (m)

i - gradiente hidráulico medido entre curvas potenciométricas (adimensional)

• a partir da variação da superfície potenciométrica, quando se tem medidas inter-anuais da variação do nível estático da água nos poços da região:

Rr1 = A3 x ∆∆∆∆s x µµµµ (m3/ano) (20)

Sendo:

A3 - área de recarga do aquífero (m2)

∆∆∆∆s - rebaixamento médio anual da água no poço (m)

• porosidade efetiva do aquífero, que em camadas arenosas pode ser considerada igual a 0,1 quando não se dispõe de dados de ensaio de bombeamento

• quando se dispõe de infiltrômetros instalados na área, calcula-se por:

Rr1 = A4 x h’ (m3/ano) (22)

Sendo:

A4 - área do infiltrômetro (m2)

h’ - altura da coluna d’água medida no infiltrômetro (m)

• quando se conhece a taxa de infiltração, calcula-se por:

Rr1 = A1 x P x I (m3/ano) (22)

Sendo:

P - precipitação pluviométrica média anual na área (m/ano)

I - taxa de infiltração

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B2 - Aquífero intersticial aluvial

• conhecendo-se os valores do escoamento de base do rio na curva de recessão - hidrograma - a contribuição de água subterrânea corresponde à reserva reguladora;

• conhecendo-se a variação de níveis de poços rasos no depósito aluvial e da área aluvial, encontra-se a reserva reguladora pela equação (20), ou seja:

Rr2 = Rr1 (m3/ano) (23)

quando não se conhece o valor de b em (14), admite-se como igual a 1,0m , com porosidade eficaz de 10%, para um aproveitamento de 60%, isto é:

Rr2 = A1 x 1,0 x 0,1 x 0,6 = A1 x 0,06 (m3/ano) (24)

• para estudos de bacias hidrográficas, não se conhecendo os parâmetros dimensionais do aquífero, adota-se um percentual de 2% da área da bacia hidrográfica, com espessura saturada média (b) de 1 m e porosidade eficaz de 10%, com aproveitamento de 60%, isto é:

Rr2 = A2 x 0,02 x 0,1 x 0,6 = A2 x 0,012 (m3/ano) (25)

B3 - Aquífero fissural

• admitindo-se uma taxa de infiltração mínima de 0,15% da precipitação, calcula-se a reserva reguladora pelo produto dessa lâmina d’água infiltrada pela área da bacia hidrográfica; essa taxa é compatível com as avaliações realizadas pelo método de “balanço de cloretos” na região do Pajeu (valor calculado de 0,12%).

Rr3 = P x 0,0015 x A2 (m3/ano) (26)

Sendo:

P - precipitação pluviométrica média anual na área (m/ano)

C) - Potencialidade

C1 - Aquífero intersticial em bacia sedimentar

• a potencialidade representa o somatório das reservas reguladoras com a parcela das reservas permanentes que pode vir a ser explotada;

• apesar de o limite de explotação convencionalmente adotado ser de 30% da reserva permanente em 50 anos, foi adotado neste trabalho o percentual de 10% dessas reservas no mesmo período, como margem de segurança, o que equivale a 0,2% ao ano, durante 50 anos consecutivos. Assim, vem;

Po1 = (Rp1 x 0,002) + Rr1 (m3/ano) (27)

C2 - Aquífero intersticial aluvial

• no Projeto ARIDAS/PE, foi adotada como potencialidade dos depósitos recentes eluvio-colúvio-aluvionar, área aluvial , com média de 2m de espessura, 8% de índice de vazios e aproveitamento de 60% do volume armazenado; no âmbito deste trabalho, os valores médios para a espessura e índice de vazios (porosidade efetiva)

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foram modificados para 1,5m e 10% respectivamente, para melhor se adaptarem aos parâmetros médios detectados em trabalhos regionais e locais.

Po2 = A1 x 0,02 x 1,5 x 0,1 x 0,6 =

Po2 = A1 x 0,09 (m3/ano) (28)

• quando não se conhecer A1, será admitido, como no Projeto ARIDAS/PE, o percentual de 2% da área da bacia hidrográfica, e a potencialidade será calculada por:

Po2 = A2 x 0,02 x 1,5 x 0,1 x 0,6 = A2 x 0,0018 (29)

C3 - Aquífero fissural

• na ausência de dados confiáveis sobre as reservas permanentes nesse tipo de aquífero a potencialidade será considerada como a reserva reguladora acrescida de 15%; esse percentual equivale aos 0,2% ao ano da reserva permanente, considerando que Rp ≥ 10.Rr.

Po3 = Rr3 x 1,15 (m3/ano) (30)

Disponibilidade instalada

• para todos os tipos de aquífero, nos poços ou demais obras de captação em que foram realizados testes de vazão, considera-se a disponibilidade instalada do aquífero ou sistema aquífero, o número total de captações multiplicadas pelas respectivas vazões horárias e pelo número de horas durante o ano (8.760) ; para facilidade de cálculos, considera-se a vazão média horária dos poços; Assim:

Dai = n x Qm x 8.760 (m3/ano) (31)

Sendo:

n - número de poços ou outras captações existentes no aquífero (adimensional)

Qm - vazão média horária (m3/h)

E) Disponibilidade efetiva

• a disponibilidade efetiva é geralmente inferior à disponibilidade instalada, pois, em geral, sobretudo em obras privadas, as vazões captadas são inferiores à vazão ótima e o regime de bombeamento, dificilmente ultrapassa 8h/24h, sendo até mesmo comum, o uso em dias descontínuos; além do mais, muitos dos poços existentes se acham desativados ou abandonados;

• na inexistência desses dados, pode-se adotar a mesma vazão do teste do poço e um regime de explotação de 8/24 horas para poços no aquífero intersticial em bacias sedimentares e de 4/24 horas para poços em aquífero intersticial aluvial ou em aquífero fissural; eventualmente o regime de bombeamento atinge a 20/24 horas, principalmente nos casos de poços para abastecimento público;

E1 – aquífero intersticial em bacias sedimentares

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De1 = n x Qm x 2.920 (32)

E2 – aquífero aluvial

De2 = n x Qm x 1.460 (33)

E3 – aquífero fissural

De3 = n x Qm x 1.460 (34)

4.3.4 Considerações sobre as Unidades de Análise

UA1

A) Reserva permanente

A UA1 é a maior unidade de análise da bacia, correspondendo ao seu alto curso, com uma área total de 1.495,12km2 e incluindo parcialmente áreas de 10 municípios. Nessa área não ocorre nenhuma bacia sedimentar, ficando restrito geologicamente aos aquíferos fissural e aluvial.

Considerando que, para o aquífero fissural não se avalia as reservas permanentes como já citado na metodologia de cálculo dessas reservas, será aqui apenas avaliada a reserva permanente do aquifero aluvial, através da equação (18), ou seja: Rp2 = A2 x 0,001, sendo Rp2 a reserva total e A2 a área total da bacia, no caso, da UA1. Substituindo os valores, vem:

Rp2 = 1.495,12 x 106 x 0,001 = 1,5 x 106m3

B) Reserva reguladora

B1) Aquífero intersticial

Não ocorre nessa unidade de análise esse tipo de aquífero

B2) Aquífero aluvial

Para avaliação dessa reserva utiliza-se a equação (25) em que:

Rr2 = A2 x 0,012. Considerando a área de 1.495,12km2, vem:

Rr2 = 1.495,12 x 0,0012 = 1,79 x 106m3/ano

B3) Aquífero fissural

Para o aquífero fissural emprega-se a equação (26),

Rr3 = P x 0,0015 x A2,

considerando uma precipitação (P) média na área de 700mm/ano. Assim, vem:

Rr3 = 0,7 x 0,0015 x 1.495,12 x 106 = 1,57 x 106m3/ano

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C) Potencialidade

C1) Aquífero intersticial

Não ocorre nessa unidade de análise

C2) Aquífero aluvial

Emprega-se a equação (29): Po2 = A2 x 0,0018, para a área total de 1.495,12km2, resultando em:

Po2 = 1.495,12 x 106 x 0,0018 = 2,69 x 106m3/ano

C3) Aquífero fissural

Empregando a equação (30):

Po3 = Rr3 x 1,15, vem:

Po3 = 1,57 x 106 x 1,15 = 1,81 x 106m3/ano

D) Disponibilidade instalada

D1) Aquífero intersticial

Não ocorre nessa unidade de análise

D2) Aquífero aluvial

Emprega-se a equação (31) :

Di = n x Qm x 8.760,

para um total de 9 poços amazonas, com uma vazão média de 2,58m3/h, resultando em:

Di2 = 9 x 2,58 x 8.760 = 0,203 x 106m3/ano

D3) Aquífero fissural

Para avaliação da disponibilidade instalada serão considerados apenas os poços que possuem vazão declarada superior a 0,2m3/h, que corresponde a apenas 162 dos 246 poços cadastrados com dados de vazão.

Empregando a equação (34) para um total de 162 poços com vazão média de 1,66m3/h, vem:

Di3 = 162 x 1,66 x 8.760 = 2,36 x 106m3/ano

E) Disponibilidade efetiva

E1) Aquífero intersticial

Não ocorre nessa unidade de análise

E2) Aquífero aluvial

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Emprega-se a equação (33): De2 = n x Qm x 1.460, para um total de 9 poços amazonas, com uma vazão média de 2,53m3/h, resultando em:

Di2 = 9 x 2,58 x 1.460 = 0,034 x 106m3/ano

E3) Aquífero fissural

Empregando a mesma equação (34): De3 = n x Qm x 1.460 para um total de 162 poços com vazão média de 1,66m3/h , vem:

Di3 = 162 x 1,66 x 1.460 = 0,39 x 106m3/ano

UA2

A) Reserva permanente

A UA2 possui a segunda maior área, com 752,67km2, com seis municípios em suas áreas parciais e, igualmente a anterior, é representada totalmente por rochas cristalinas, sendo, portanto a sua representação hidrogeológica restrita aos aquíferos fissural e aluvial.

Igualmente aqui, será avaliada apenas a reserva permanente do aquífero aluvial , através da mesma equação (18), como se segue:

Rp2 = 752,67 x 106 x 0,001 = 0,75 x 106m3

B) Reserva reguladora

B1) Aquífero intersticial

Não ocorre nessa unidade de análise esse tipo de aquífero

B2) Aquífero aluvial

Para avaliação dessa reserva utiliza-se a equação (25) em que:

Rr2 = A2 x 0,012. Considerando a área de 752,67km2, vem:

Rr2 = 752,67 x 0,0012 = 0,90 x 106m3/ano

B3) Aquífero fissural

Para o aquífero fissural emprega-se a equação (26),

Rr3 = P x 0,0015 x A2,

considerando uma precipitação (P) média na área de 500mm/ano. Assim, vem:

Rr3 = 0,5 x 0,0015 x 752,67 x 106 = 0,56 x 106m3/ano

C) Potencialidade

C1) Aquífero intersticial

Não ocorre nessa unidade de análise

C2) aquífero aluvial

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Emprega-se a equação (29):

Po2 = A2 x 0,0018,

para a área total de 752,67km2, resultando em:

Po2 = 752,67 x 106 x 0,0018 = 1,35 x 106m3/ano

C3) Aquífero fissural

Empregando a equação (30):

Po3 = Rr3 x 1,15, vem:

Po3 = 0,56 x 106 x 1,15 = 0,64 x 106m3/ano

D) Disponibilidade instalada

D1) Aquífero intersticial

Não ocorre nessa unidade de análise

D2) Aquífero aluvial

Não ocorre nessa unidade de análise

D3) Aquífero fissural

Para avaliação da disponibilidade instalada serão considerados apenas os poços que possuem vazão declarada superior a 0,2m3/h, que corresponde a apenas 65 dos 120 poços cadastrados com dados de vazão.

Empregando a mesma equação (31) para um total de 65 poços com vazão média de 1,43m3/h, vem:

Di3 = 65 x 1,43 x 8.760 = 0,81 x 106m3/ano

E) Disponibilidade efetiva

E1) Aquífero intersticial

Não ocorre nessa unidade de análise

E2) Aquífero aluvial

Não ocorre nessa unidade de análise

E3) Aquífero fissural

Empregando a mesma equação (34):

De3 = n x Qm x 1.460

para um total de 65 poços com vazão média de 1,43m3/h , vem:

Di3 = 65 x 1,43 x 1.460 = 0,14 x 106m3/ano

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UA3

A) Reserva permanente

A UA3, que abrange parcialmente sete municípios, possui a menor área, com apenas 573,10 km2 e, da mesma forma que as duas anteriores, não possui nenhuma bacia sedimentar, apenas o aquífero fissural parcialmente recoberto pelo aquífero aluvial .

A avaliação das reservas permanentes do aquífero aluvial pode ser feita pela equação (5) como se segue:

Rp2 = 573,10 x 106 x 0,001 = 0,57 x 106m3

B) Reserva reguladora

B1) Aquífero intersticial

Não ocorre nessa unidade de análise esse tipo de aquífero

B2) Aquífero aluvial

Para avaliação dessa reserva utiliza-se a equação (25) em que:

Rr2 = A2 x 0,012. considerando a área de 573,10km2, vem:

Rr2 = 573,1 x 0,0012 = 0,69 x 106m3/ano

B3) Aquífero fissural

Para o aquífero fissural emprega-se a equação (26),

Rr3 = P x 0,0015 x A2,

considerando uma precipitação (P) média na área de 580mm/ano. Assim, vem:

Rr3 = 0,58 x 0,0015 x 573,1 x 106 = 0,5 x 106m3/ano

C) Potencialidade

C1) Aquífero intersticial

Não ocorre nessa unidade de análise

C2) aquífero aluvial

Emprega-se a equação (29):

Po2 = A2 x 0,0018, para a área total de 573,10km2, resultando em:

Po2 = 573,1 x 106 x 0,0018 = 1,03 x 106m3/ano

C3) Aquífero fissural

Empregando a equação (30):

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Po3 = Rr3 x 1,15, vem:

Po3 = 0,5 x 106 x 1,15 = 0,58 x 106m3/ano

D) Disponibilidade instalada

D1) Aquífero intersticial

Não ocorre nessa unidade de análise

D2) Aquífero aluvial

São registrados apenas dois poços com vazões desprezíveis

D3) Aquífero fissural

Para avaliação da disponibilidade instalada serão considerados apenas os poços que possuem vazão declarada superior a 0,2m3/h, que corresponde a apenas 154 dos 248 poços cadastrados com dados de vazão.

Empregando a mesma equação (31) para um total de 154 poços com vazão média de 1,32m3/h, vem:

Di3 = 154 x 1,32 x 8.760 = 1,78 x 106m3/ano

E) Disponibilidade efetiva

E1) Aquífero intersticial

Não ocorre nessa unidade de análise

E2) Aquífero aluvial

São registrados apenas dois poços com vazões desprezíveis

E3) Aquífero fissural

Empregando a mesma equação (34):

De3 = n x Qm x 1.460

para um total de 154 poços com vazão média de 1,32m3/h , vem:

Di3 = 154 x 1,32 x 1.460 = 0,296 x 106m3/ano

UA4

A) Reserva permanente

Essa unidade de análise possui uma área de 612,69km2 e abrange parcialmente oito municípios das zonas agrestes e mata do estado.

Apesar do predomínio absoluto de rochas cristalinas que representam 94,7% da área, registra-se uma reduzida ocorrência de rochas sedimentares, numa restrita área de 32km2, representada pela bacia Vulcano-Sedimentar do Cabo, onde ocorrem predominantemente conglomerados e eventuais camadas areníticas intercaladas com siltitos e argilitos o que confere ao conjunto uma reduzida

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potencialidade de acumulação de água.

Assim, será procedida a avaliação das reservas permanentes dos aquíferos intersticial e aluvial, como se segue:

A1) Aquífero intersticial

Considerando a área de 32,25km2, uma espessura média do aquífero de 30m e uma porosidade eficaz de 5%, a reserva permanente pode ser calculada pela equação (14), como se segue:

Rp1 = 32,25 x 106 x 30 x 0,05 = 48,37 x 106m3.

A2) Aquífero aluvial

Ocorrendo numa área de 92,07km2 a reserva permanente desse aquífero pode ser avaliada utilizando-se a equação (17), ou seja:

Rp2 = 92,07 x 106 x 0,05 = 4,60 x 106m3

B) Reserva reguladora

B1) Aquífero intersticial

Utilizando-se a equação (14) para uma precipitação média na área, de 1.763mm/ano e uma taxa de infiltração de 5%, obtêm-se:

Rr1 = 32,25 x 106 x 1,76 x 0,05 = 2,84 x 106m3/ano

B2) Aquífero aluvial

Para avaliação dessa reserva utiliza-se a equação (25) em que:

Rr2 = A2 x 0,0012. Considerando a área de 612,69km2, vem:

Rr2 = 612,69 x 0,0012 = 0,74 x 106m3/ano

B3) Aquífero fissural

Para o aquífero fissural emprega-se a equação (26), Rr3 = P x 0,0015 x A2, considerando uma precipitação (P) média na área de 1.400mm/ano. Assim, vem:

Rr3 = 1,4 x 0,0015 x 612,69 x 106 = 1,29 x 106m3/ano

C) Potencialidade

C1) Aquífero intersticial

Emprega-se a equação (27), considerando os valores já calculados para as reservas permanentes e reguladoras, como seja:

Po1 = (48,37 x 106 x 0,002) + 2,84 x 106 = 2,94 x 106m3/ano

C2) aquífero aluvial

Emprega-se a equação (29): Po2 = A2 x 0,0018, para a área total de 612,69km2, resultando em:

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Po2 = 612,69 x 106 x 0,0018 = 1,1 x 106m3/ano

C3) Aquífero fissural

Empregando a equação (30):

Po3 = Rr3 x 1,15, vem:

Po3 = 1,29 x 106 x 1,15 = 1,48 x 106m3/ano

D) Disponibilidade instalada

D1) Aquífero intersticial

Apenas 13 poços constam do cadastro, com uma vazão média de 20m3/h.

Utilizando a equação (31), obtêm-se:

Di1 = 13 x 20 x 8760 = 2,28 x 106m3/ano

D2) Aquífero aluvial

Não são registrados poços

D3) Aquífero fissural

Empregando a mesma equação (34) para um total de 11 poços com vazão média de 3,0 m3/h, vem:

Di3 = 11 x 3,0 x 8.760 = 0,19 x 106m3/ano

E) Disponibilidade efetiva

E1) Aquífero intersticial

Empregando a equação (32): De1 = n x Qm x 2.920, para os 13 poços com vazão de 20 m3/h, vem:

De1 = 13 x 20 x 2.920 = 0,76 x 106m3/ano

E2) Aquífero aluvial

Não são registrados poços

E3) Aquífero fissural

Empregando a mesma equação (34): De3 = n x Qm x 1.460 para um total de 11 poços com vazão média de 3,0 m3/h , vem:

Di3 = 11 x 3 x 1.460 = 0,048 x 106m3/ano

No Quadro 33 a seguir, é apresentado um resumo dos parâmetros quantitativos dos aquíferos nas unidades de análise.

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Quadro 33 – Resumo dos parâmetros quantitativos dos diversos aquíferos nas unidades análise da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

UNIDADE DE ANÁLISE

TIPO DE AQUÍFERO

RESERVA PERMANENTE

RESERVA REGULADORA POTENCIALIDADE DISPONIBILIDADE

INSTALADA DISPONIBILIDADE

EFETIVA

UA1 ALUVIAL 1,50*106 m3 1,79*106 m3/ano 2,69*106 m3/ano 0,20*106 m3/ano 0,03*106 m3/ano

FISSURAL xxx 1,57*106 m3/ano 1,81*106 m3/ano 2,36*106 m3/ano 0,39*106 m3/ano

UA2 ALUVIAL 0,75*106 m3 0,90*106 m3/ano 1,35*106 m3/ano xxx xxx

FISSURAL xxx 0,56*106 m3/ano 0,64*106 m3/ano 0,81*106 m3/ano 0,14*106 m3/ano

UA3 ALUVIAL 0,57*106 m3 0,69*106 m3/ano 1,03*106 m3/ano xxx xxx

FISSURAL xxx 0,50*106 m3/ano 0,58*106 m3/ano 1,78*106 m3/ano 0,29*106 m3/ano

UA4

INTERSTICIAL 48,37*106 m3 2,84*106 m3/ano 2,94*106 m3/ano 2,28*106 m3/ano 0,76*106 m3/ano

ALUVIAL 4,6*106 m3 0,74*106 m3/ano 1,10*106 m3/ano xxx xxx

FISSURAL xxx 1,29*106 m3/ano 1,48*106 m3/ano 0,19*106 m3/ano 0,05*106 m3/ano

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4.3.5 Hidroquímica

Os dados de análise físico-química constantes no cadastro do IPA referem-se aos sólidos totais dissolvidos – STD, que são apresentados no Quadro 34 a seguir, por unidade análise.

Quadro 34 – Análise estatística dos valores de STD em mg/L nas diversas unidades de análise da bacia hidrográfica do rio Ipojuca

UA1 UA2 UA3 UA4

Média 4.470,56 6.249,06 4.705,19 753,00 Mediana 3.449,00 4.672,00 3.451,50 425,00 Desvio Padrão 3862,24 4556,67 3933,47 820,81 Coeficiente de variação 86,39 72,92 83,60 109,01 Valor máximo 20.700,00 18.191,00 19.534,00 2.184,00 Valor mínimo 258,00 339,20 174,00 96,00 Número de valores 123 58 102 9

Inicialmente constata-se a grande diferença entre as três primeiras UAs e a UA4, onde aparece o conjunto das três com valores médios de STD sempre acima de 3.000mg/L ou seja acima do limite de potabilidade para consumo humano que é de 1.000mg/L e a UA4 com valores dentro desse limite.

A razão desse comportamento está ligado à situação pluviométrica uma vez que as três primeiras UAs se situam na zona agreste com taxas pluviométricas sempre inferiores a 1.000mm/ano enquanto a UA4 localiza-se na zona da mata com precipitações pluviométricas acima de 1.000mm/ano podendo ultrapassar os 2.000mm/ano.

Na UA1 o comportamento em termos de faixas de variação dos STD é o seguinte:

100 < STD ≤ 1.000 = 11,8%

1.000 < STD ≤ 5.000 = 53,6%

5.000 < STD = 34,5%

Constata-se que apenas 11,8% das águas são consideradas como águas doces, dentro do limite de potabilidade para consumo humano; 53,6% são águas salobras e 34,5% correspondem a águas salgadas.

Na UA2 o comportamento em termos de faixas de variação dos STD é o seguinte:

100 < STD ≤ 1.000 = 6,1%

1.000 < STD ≤ 5.000 = 46,9%

5.000 < STD = 46,9%

Verifica-se que apenas 6,1% das águas são consideradas como águas doces, dentro do limite de potabilidade para consumo humano; 46,9% são águas salobras e 46,9% correspondem a águas salgadas.

Na UA3 o comportamento em termos de faixas de variação dos STD é o seguinte:

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100 < STD ≤ 1.000 = 17,9%

1.000 < STD ≤ 5.000 = 45,2%

5.000 < STD = 36,9%

Verifica-se que apenas 17,9% das águas são consideradas como águas doces, dentro do limite de potabilidade para consumo humano; 45,2% são águas salobras e 36,9% correspondem a águas salgadas.

Na UA4 o comportamento em termos de faixas de variação dos STD é o seguinte:

a) No aquífero fissural

100 < STD ≤ 1.000 = 60%

1.000 < STD ≤ 5.000 = 40%

5.000 < STD = 0%

Verifica-se que 60% das águas são consideradas como águas doces, dentro do limite de potabilidade para consumo humano e que 40% são águas salobras.

b) No aquífero intersticial

Todas as águas são consideradas doces, dentro do limite de potabilidade para o consumo humano.

4.3.6 Situação dos poços

A seguir serão analisados os parâmetros dos poços distribuídos por UA na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

UA1

No Quadro 35 são mostrados os parâmetros estatísticos dos valores de profundidade, nível estático, nível dinâmico e vazão dos poços.

Quadro 35 – Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA1. Profundidade

(m) Nível estático

(m) Nível dinâmico

(m) Vazão (L/h)

Média 46,63 5,46 26,56 1.235,22 Mediana 38,75 11,45 37,87 1.092,00 Desvio Padrão 13,48 6,87 11,51 1827,48 Coeficiente de variação 28,91 125,83 43,34 147,95 Valor máximo 95,00 54,00 54,00 13.423,00 Valor mínimo 1,40 0,00 0,13 0,00 Número de valores 247 171 166 246

A profundidade dos poços se apresentou muito homogênea com reduzida dispersão em torno da média, com coeficiente de variação inferior a 30%, pelo que o valor da média de 46,63 pode ser considerado como representativo desse aquífero fissural. Deve ser levado em conta que dos 247 poços com dados disponíveis, seis poços correspondem a poços rasos em aluviões, com profundidade média de apenas 3m.

Os níveis estáticos apresentaram uma grande variação em relação à média,

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acusando um coeficiente de variação de 125%. Considerando que 63% dos poços tiveram N.E. inferior a 5m, deverá ser adotado como mais representativo desse parâmetro o valor da média de 5,46m.

Os níveis dinâmicos apresentaram uma baixa dispersão de valores em torno da média que pode ser considerada como representativa para os poços dessa UA.

A vazão foi o elemento de maior variação dentre os 246 poços com informações, mostrando um coeficiente de variação de 148%. Considera-se em poços tubulares uma vazão inferior a 200L/h como “poço seco”. Dessa maneira, cerca de 34% dos poços podem ser considerados como secos, pois além dos 58 totalmente secos, outros 26 apresentaram vazão inferior aos 200L/h. O valor mais representativo para a vazão é, pois a mediana de 1.092L/h que fica abaixo do patamar médio para o aquífero fissural na região semi-árida do nordeste brasileiro que se situa em torno dos 1.500L/h.

Dos poços cadastrados nessa UA cerca de 25% foram perfurados na década atual enquanto a maioria corresponde a poços de mais de 10 anos, sendo de 1967 o poço mais antigo.

Quanto à instalação de equipamento de bombeamento no poço o cadastro é muito deficiente de informações, haja vista que apenas 29% dos poços dispõem desse dado. A partir dos 73 poços com informação foi realizada uma análise dos tipos de equipamento, mostrada na Figura 39, onde se vê que o cata-vento é a modalidade de captação mais utilizada, em quase 50% dos poços.

25%

14%

15%

46%

Cata-vento Bomba injetora Bomba submersa Manual

Figura 39 – Distribuição porcentual dos tipos de equipamento de bombeamento na UA1.

UA2

No Quadro 36 são mostrados os parâmetros estatísticos dos valores de profundidade, nível estático, nível dinâmico e vazão dos poços.

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Quadro 36 – Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA2. Profundidade

(m) Nível estático

(m) Nível dinâmico

(m) Vazão (L/h)

Média 48,63 5,66 27,55 1.140,09 Mediana 43,00 12,00 36,10 775,00 Desvio Padrão 10,46 7,24 12,41 2.202,27 Coeficiente de variação 21,52 128,05 45,04 193,17 Valor máximo 72,00 40,00 60,00 12.000,00 Valor mínimo 19,00 0,00 1,50 0,00 Número de valores 127 80 81 120

Considerando que a dispersão de valores em torno da média foi muito reduzido – coeficiente de variação de 21% - o valor representativo para esse parâmetro será a média de 48,6m que muito se aproxima da média geral dos 50m considerada para os poços no aquífero fissural na região semi-árida do nordeste brasileiro.

O nível estático apresentou uma grande variação nos poços dessa UA, com um coeficiente de variação de 128% o que deveria sugerir a mediana como valor representativo desse parâmetro, todavia, levando em consideração que 66,2% dos poços tiveram N.E. inferior a 5m de profundidade e apenas 11,7% apresentaram N.E. superior a 10m, será adotada a média de 5,66m como a mais representativa.

Quanto ao nível dinâmico, a baixa dispersão e a coerência com o nível estático conduzem à escolha da média de 27,5m como a mais representativa.

A vazão apresentou uma grande dispersão de valores em torno da média, com coeficiente de variação de quase 200% e valores extremos entre 0 e 12.000L/h. A grande quantidade de poços secos de 45,8% dos poços com dados de vazão, a maior já registrada na região, também influiu decisivamente para a dispersão de valores. Assim, será considerado como mais representativo o valor da mediana de 775L/h, um dos mais baixos da região cristalina do nordeste.

Dos poços cadastrados apenas 30% foram perfurados na década atual, tendo a maioria mais de 10 anos de construídos, sendo o mais antigo datado de 1965.

Igualmente à UA1 as informações sobre equipamento de bombeamento instalado no poço são muito precárias, correspondendo a apenas 30% do total cadastrado. Como pode ser verificado na Figura 40, predomina nessa UA a bomba injetora.

42% 10%

33%15%

Cata-vento Bomba injetora Bomba submersa Manual

Figura 40 – Distribuição porcentual dos tipos de equipamento de bombeamento na UA2.

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UA3

No Quadro 37 são mostrados os parâmetros estatísticos dos valores de profundidade, nível estático, nível dinâmico e vazão dos poços.

Quadro 37 – Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA3. Profundidade

(m) Nível estático

(m) Nível dinâmico

(m) Vazão (L/h)

Média 49,98 5,47 28,11 1.554,69 Mediana 41,50 8,50 40,00 822,50 Desvio Padrão 13,62 5,49 13,33 2.506,76 Coeficiente de variação 27,25 100,36 47,41 161,24 Valor máximo 143,00 36,00 69,90 17.600,00 Valor mínimo 4,80 0,00 1,00 0,00 Número de valores 262 181 172 248

Considerando que a dispersão de valores em torno da média foi muito reduzido – coeficiente de variação de 27% - o valor representativo para esse parâmetro será a média de 50m que corresponde à média geral considerada para os poços no aquífero fissural na região semi-árida do nordeste brasileiro.

Os níveis estáticos também apresentaram grande dispersão de valores em relação a média, com coeficiente de variação da ordem de 100%. Considerando que 65% dos poços acusaram um N.E inferior a 5m e apenas 8% tiveram um N.E. acima dos 10m de profundidade, será considerado como representativo o valor da média de 5,5m.

Quanto ao nível dinâmico, a baixa dispersão e a coerência com o nível estático conduzem à escolha da média de 28,1m como a mais representativa.

A vazão também apresentou uma grande dispersão de valores em torno da média, além de também ter apresentado um elevado número de poços secos (62 completamente secos e 32 com menos de 200L/h), totalizando 38% dos poços com dados de vazão. Dessa maneira, será considerada a mediana das vazões, de 822L/h como a mais representativa.

Apenas 22% dos poços cadastrados no IPA se situaram na década atual, enquanto a maioria possui mais de 10 anos de perfurados, inclusive chegando até o ano de 1965.

Igualmente às outras UAs as informações sobre equipamento de bombeamento instalado no poço são muito precárias, correspondendo a apenas 27% do total cadastrado. Como pode ser verificado na Figura 41, predomina nessa UA a bomba injetora.

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38%

10%35%

17%

Cata-vento Bomba injetora Bomba submersa Manual

Figura 41 – Distribuição porcentual dos tipos de equipamento de bombeamento na UA3.

UA4

No Quadro 38 são mostrados os parâmetros estatísticos dos valores de profundidade, nível estático, nível dinâmico e vazão dos poços.

Quadro 38 – Parâmetros estatísticos dos dados de poços na UA4. Profundidade

(m) Nível estático

(m) Nível dinâmico

(m) Vazão (L/h)

Média 89,33 3,55 22,72 14.014,42 Mediana 25,00 8,00 40,00 3.975,00 Desvio Padrão 41,94 3,34 13,04 14.946,56 Coeficiente de variação 46,94 93,94 57,36 106,65 Valor máximo 144,00 14,74 65,00 52.800,00 Valor mínimo 20,00 0,90 3,95 0,00 Número de valores 24 22 21 24

Apesar da baixa dispersão de valores em torno da média das profundidades, o valor da mediana foi muito reduzido e muito aquém do valor da média. Dessa maneira, será considerado como representativa a profundidade média em torno dos 90m. Esse aumento da profundidade em relação às outras UAs da bacia é justificada pelo fato de que na UA4 55% dos poços foram perfurados na região de Suape, em sedimentos, com profundidades variando entre 102 e 144m.

Os níveis estáticos apresentaram uma grande dispersão de valores em torno da média, entretanto o valor mais representativo é a média de 3,55m haja visto que 77,3% dos poços apresentaram níveis menores que 5m e apenas 4,5% (um único poço) apresentou um N.E. maior que 10m.

Quanto ao nível dinâmico, a baixa dispersão e a coerência com o nível estático conduzem à escolha da média de 22,7m como a mais representativa.

Considerando a diversidade de poços no aquífero fissural (11) e no aquífero intersticial (13) deverá ser efetuada uma distinção quanto a vazão nesses dois distintos tipos de aquíferos. Assim, será considerado como representativas as medianas de 3.000L/h para o aquífero fissural e de 20.000L/h para o aquífero intersticial.

Apenas 10% dos poços foram perfurados na década atual, sendo os demais

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perfurados há mais de 10 anos, inclusive na década de 60.

Quanto à instalação de equipamentos de bombeamento, os dados são muito precários, constando que apenas um poço se acha instalado com bomba submersa e oito poços com bomba injetora.

5 USOS DA ÁGUA

O rio Ipojuca é intermitente até seu médio curso, tornando-se perene a partir do município de Gravatá. Portanto, os usos da água mais expressivos ocorrem em toda a bacia a partir dos reservatórios e no próprio Ipojuca, apenas no seu baixo curso.

A Figura 42 apresenta a localização dos principais usos da água na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

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Figura 42 – Usos da água na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

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O rio Ipojuca é utilizado para lançamento de efluentes domésticos e oriundos de matadouros públicos e clandestinos, vinhaça e águas de lavagens de cana, entre outros, de empreendimentos localizados às margens do rio em vários municípios. Esse é um uso comum dado à água do rio, que embora irregular e ambientalmente criminoso, acontece cotidianamente.

As águas subterrâneas já tratadas neste estudo, representam usos menos significativos em termos de volumes captados, uma vez que a bacia apresenta a maior parte de sua área sobre terrenos cristalinos e apenas uma pequena extensão no litoral da bacia situa-se sobre a bacia sedimentar do Cabo, na qual há água subterrânea de melhor qualidade e com maiores vazões. Segundo dados do Plano Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco (1998) o percentual de poços desativados chega a 80% na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, devido a maior parte dos poços situarem-se no cristalino, com baixas vazões e altos teores de sais. Desse modo, os usuários mais significativos das águas subterrâneas, concentram-se no município de Ipojuca, aonde as águas são destinadas predominantemente ao setor hoteleiro.

5.1 ABASTECIMENTO HUMANO

Apresenta-se a seguir o Quadro 39 que relaciona os mananciais utilizados para abastecimento público na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. É importante observar que vários municípios cuja sede situa-se na bacia hidrográfica do rio Ipojuca são atendidos por mananciais que situam-se em bacias vizinhas, caracterizando a importação de água para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca. O reservatório Jucazinho, por exemplo, situado na bacia do rio Capibaribe abastece os municípios de Caruaru, Bezerros e Gravatá, na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Quadro 39 – Mananciais da bacia hidrográfica do rio Ipojuca utilizados para abastecimento público.

Município Manancial Localidades abastecidas Vazão média captação (l/s)

Poção Reservatório Sítio Velho I Poção 5 Reservatório Sítio Velho II Poção s/i

Belo Jardim

Reservatório Eng. Sev. Guerra (Bituri) Belo Jardim, Pesqueira,

Sanharó, São Bento do Una, Tacaimbó, Cachoeirinha.

250

Reservatório Pedro Moura Jr. (Belo Jardim) 150

Riacho Tabocas 30 Caruaru Reservatório Taquara Alto do Moura e São Caetano 70

Gravatá Reservatório Brejinho Gravatá 30 Riacho Clipper Gravatá 30

Chã Grande

Riacho Macacos Chã Grande s/i Riacho Vertentes Gravatá 190

Primavera Riacho Jussara Primavera s/i

Escada Riacho Sapucaji Escada 90 Riacho Patachoca Escada 60

Ipojuca Reservatório Bita Suape e Cabo de Santo Agostinho

400

Fonte: COMPESA, 2009.

O reservatório Duas Serras, situado em Poção, ainda não está sendo utilizado para o abastecimento público, mas há previsão de início da sua utilização em breve.

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O reservatório Pedra D'Água, situado em Pesqueira, e o reservatório Sapato, situado em Sanharó não estão sendo mais utilizados para o abastecimento público operacionalmente e atualmente são considerados mananciais para atendimento a situações emergenciais.

O Sistema Integrado de Belo Jardim, cuja captação principal é no reservatório Eng. Severino Guerra, recebe reforço com água da captação no reservatório Pedro Moura Júnior e riacho Tabocas, processando-se a mistura da água dos mananciais, já que a qualidade da água do reservatório Pedro Moura Júnior é inferior à do reservatório Eng. Severino Guerra.

Os reservatórios Serra dos Cavalos, Guilherme Azevedo, Jaime Nejaim e Antônio Menino, situados em Caruaru, e o reservatório Manuíno, situado em Bezerros, não estão sendo mais utilizados para o abastecimento público.

O município de Caruaru atualmente é abastecido pela adutora de Jucazinho (500L/s) e pelo reservatório do Prata (400L/s), ambas transposições das bacias dos rios Capibaribe e Una, respectivamente.

O abastecimento de Gravatá é feito por duas captações a fio d’água em barragens de nível (Clipper e Vertentes), pelo reservatório Brejinho e ainda recebe reforço pela adutora de Jucazinho. Vale ressaltar que o riacho Vertentes recebe uma transposição de águas do rio Amaraji, situado na bacia do rio Sirinhaém, o que viabiliza uma captação bastante expressiva em relação aos demais mananciais da região cujas captações são realizadas a fio d’água.

O município de Escada é atendido pelo riacho Sapucaji há muitos anos e, a partir de 2006, também pelo riacho Patachoca, cuja captação é mais distante e, portanto, mais dispendiosa. Dessa forma, há uma variação nas captações dos dois mananciais em função da disponibilidade hídrica. Quando há maior disponibilidade no riacho Sapucaji realiza-se neste uma captação de 90L/s e 60L/s no riacho Patachoca. A medida que a disponibilidade hídrica diminui no riacho Sapucaji, aumenta-se a captação no riacho Patachoca, que possui maiores vazões, totalizando sempre 150L/s para o atendimento de Escada (Figura 43).

Os reservatórios Bita e Utinga abastecem o Complexo Portuário de Suape e o Distrito Industrial de Suape, além do município do Cabo de Santo Agostinho. Atualmente 500L/s atendem o município do Cabo de Santo Agostinho e 300L/s atendem Suape. Registra-se, porém, que a previsão da COMPESA é de que partir de 2010, com o início do funcionamento do Sistema Pirapama, haverá mudanças no sistema. A partir daí Bita e Utinga passarão a atender exclusivamente à Suape.

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Figura 43 – Captação da COMPESA no rio Ipojuca. Fonte: SRH, 2009.

5.2 AGROPECUÁRIA

A bacia hidrográfica do rio Ipojuca, por situar-se em sua maior parte no Agreste, apresenta grandes déficits hídricos que limitam a expansão da agricultura irrigada na região. Os solos e as condições topográficas também não apresentam grande potencial para a agricultura, que não representa uma atividade econômica significativa na bacia. Entretanto, por se tratar de uma atividade que requer grandes volumes de água, é importante considerar os usos existentes na bacia. A dessedentação animal é uma demanda rural difusa na bacia.

Segundo dados da Agência CONDEPE/FIDEM (2005), a pecuária bovina leiteira predomina nos municípios: Pesqueira, Poção, Venturosa, Alagoinha, Sanharó, Cachoeirinha, Tacaimbó, São Caetano, Sairé e Gravatá. Os municípios de Belo Jardim, São Bento do Una e Sairé possuem atividade de avicultura apresentando demandas hídricas expressivas para essa atividade. Em Arcoverde predomina a pecuária bovina e caprina e agricultura de subsistência.

Ainda de acordo com a Agencia Condepe Fidem (2005), os municípios de Chã Grande e Gravatá sobressaem-se pelas atividades de floricultura, fruticultura e horticultura.

Verifica-se a ocorrência de áreas irrigadas próximas aos reservatórios. As Figuras 44, 45 e 46 ilustram captações de água para irrigação e áreas irrigadas no entorno do reservatório Bituri. A Figura 47 ilustra áreas irrigadas a partir do reservatório Pão de Açúcar.

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Figura 44 – Captações de água para irrigação no reservatório Bituri, em Belo Jardim.

Figura 45 – Irrigação no entorno do reservatório Bituri, em Belo Jardim.

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Figura 46 – Irrigação no entorno do reservatório Bituri, em Belo Jardim.

Figura 47 – Irrigação a jusante do reservatório Pão de Açúcar, em Pesqueira.

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No baixo curso do Ipojuca destaca-se a demanda de água para irrigação de cana-de-açúcar. Conforme CONDEPE/FIDEM (2005), a área de cultivo de cana-de-açúcar ocupa 19% da área da bacia, com áreas nos municípios de: Ipojuca, Escada, Vitória de Santo Antão, Pombos, Amaraji e Primavera.

Em relação aos usuários regularizados para captação de água para irrigação perante à SRH/PE destacam-se grandes demandas para irrigação de cana-de-açúcar no município de Ipojuca. Verifica-se também um número expressivo de usuários de menor porte organizados em associações e cooperativas de irrigantes nos municípios de Gravatá, Chã Grande, Sairé, Amaraji e Primavera.

5.3 ABASTECIMENTO INDUSTRIAL

O rio Ipojuca, ao longo de seu curso, atravessa diversos municípios de porte médio que atuam como pólos de desenvolvimento locais e regionais. Entre os municípios, cujas sedes são cortadas pelo rio Ipojuca temos: Sanharó, Poção, Belo Jardim, Tacaimbó, São Caetano, Caruaru, Bezerros, Gravatá, Chã Grande, Primavera, Escada e Ipojuca.

Em Belo Jardim também verifica-se uma concentração de atividades comercial e industrial, destacando-se a indústria alimentícia e de baterias automotivas, que possuem captações próprias diretamente do reservatório Eng. Severino Guerra, bem como a atividade de avicultura.

O município de Caruaru é um pólo comercial e industrial, destacando-se a indústria de confecção de roupas. Porém, a maioria dos usuários têm suas demandas hídricas atendidas pela COMPESA e identificam-se poucas captações particulares regularizadas perante à SRH/PE, que são utilizadas para frigoríficos, lavanderias e indústria alimentícia.

As usinas de cana-de-açúcar, usina Salgado (Figura 48) e usina Ipojuca (Figura 49), situadas no município de Ipojuca, possuem captações próprias diretamente no Rio Ipojuca de vazões significativas para abastecimento industrial. Entretanto, parte da água captada, utilizada para os sistemas de resfriamento, retorna ao rio Ipojuca. Destaca-se também em Ipojuca o Complexo Industrial e Portuário de Suape, cujas demandas principais são atendidas pela COMPESA, e registram-se poucas captações diretas das indústrias nos cursos de água.

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Figura 48 – Usina Salgado.

Figura 49 – Usina Ipojuca.

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Com menor expressão, os municípios de Escada e Primavera também possuem participação no segmento industrial da bacia. Porém registra-se apenas uma indústria do setor de tecidos com captação de água própria, em Escada.

5.4 NAVEGAÇÃO

Não existem hidrovias em funcionamento ou previstas para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca. O rio Ipojuca é utilizado apenas por embarcações de pequeno porte, que são empregadas, principalmente na atividade pesqueira e para transporte entre as margens.

5.5 TURISMO E LAZER

De acordo com o Plano Nacional de Recursos Hídricos, a indústria do turismo é na atualidade a atividade que apresenta os mais elevados índices de crescimento no contexto econômico mundial, especialmente o ecoturismo.

Um atrativo turístico relevante na bacia hidrográfica do rio Ipojuca situa-se no município de Primavera: a Cachoeira do Urubu, no rio Ipojuca, situada na Área de Preservação Municipal Parque Ecoturístico da Cachoeira do Urubu (Figura 50), com uma área de 30ha. Há programações de passeios turísticos diretamente da Região metropolitana do Recife para o local, que refletem no desenvolvimento econômico do município. Este é um local em que o uso contemplativo e paisagístico da água é essencial para preservação do turismo. Entretanto, a qualidade da água no rio Ipojuca é imprópria para banhos no local.

Figura 50 - Cachoeira do Urubu. Fonte: Neto, 2008.

O município de Gravatá, por possuir temperaturas mais amenas, concentra uma população flutuante nos meses de inverno, em função do turismo local. Porém, registra-se pouquíssimos requerimentos particulares para o uso da água em hotéis e condomínios, cujas demandas são atendidas quase que totalmente pela COMPESA.

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No município de Bezerros identifica-se a existência de centro turístico em Serra Negra, com atividades mais voltadas para o ecoturismo e apreciação cênica, porém sem grandes impactos no uso da água.

Um pólo turístico de grande importância para o Estado situa-se no litoral do município de Ipojuca, nas praias de Porto de Galinhas, Muro Alto e Maracaípe, porém já fora dos limites da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

5.6 GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

Não existem usos significativos para geração de energia hidrelétrica na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Foi registrada a existência de duas Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs no município de Primavera de propriedade da usina União, devidamente autorizadas pela ANEEL e outorgadas pela SRH/PE, conforme dados apresentados no Quadro 40. Segundo a ANEEL, as centrais estão em operação desde 1989. De acordo com a legislação em vigor, as outorgas de direito de uso de recursos hídricos para concessionárias e autorizadas de serviços públicos e de geração de energia hidrelétrica vigorarão por prazos coincidentes com os dos correspondentes contratos de concessão ou atos administrativos de autorização.

Quadro 40 – Pequenas centrais hidrelétricas existentes na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Titular Manancial Vazão

Outorgada (m3/dia)

Potência Inst. (kW)

Data emissão outorga

Vigência Outorga Lat. Long.

Central Energética União Ltda.

Reservatório Mariquita 84.000 880 24/04/06 24/11/15 08º21’13” 35º24’13”

Central Energética União Ltda.

Reservatório Pé de Serra

32.400 144 24/04/06 01/10/13 08º20’58” 35º19’58”

Fonte: SRH/PE e ANEEL.

5.7 PESCA E AQUICULTURA

Na bacia hidrográfica do rio Ipojuca existe uma razoável atividade pesqueira, destacando-se os municípios de: Belo Jardim e Ipojuca com números de pescadores 129 e 232, respectivamente. O total de pescadores na bacia é de 504 (Quadro 41), segundo a Superintendência do Ministério da Pesca – MPA em Pernambuco. A atividade pesqueira na bacia é realizada em embarcações denominadas de canoas com média de 4m, onde são empregados aparelhos de pesca como redes de emalhar de superfície e de fundo, vara com anzol e covo para captura de camarão. Esta atividade representa uma importante fonte de renda direta e indireta. Quanto à organização social dos pescadores existem duas colônias em municípios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca: Z 28 em Belo Jardim e Z24 em Venturosa, além de uma Associação de Pescadores em riacho das Almas. A Figura 51 ilustra a atividade de pesca no rio Ipojuca, município de Ipojuca.

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Quadro 41 – Número de pescadores registrados em municípios da bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Localidade Nº pescadores

Arcoverde 01

Belo Jardim 129

Cachoeirinha 15

Escada 01

Ipojuca 232

Riacho das Almas 55

Venturosa 71

Total 504 Fonte: MPA (2009).

Figura 51 - Atividade de pesca no rio Ipojuca, município de Ipojuca.

Quanto à aquicultura, foram identificados dois empreendimentos de piscicultura em tanque-rede no município de Belo Jardim, no reservatório Pedro Moura Júnior (Figura 52 a 54). Um dos empreendimentos possui quatro tanques-rede que serão retirados em breve, segundo informações do proprietário, pois ele pretende migrar para tanques escavados, e permanecerá captando água do reservatório Ipojuca. O outro empreendimento possui dezesseis tanques-rede e foi implantado há cerca de quatro anos e, segundo o proprietário, produz cerca de 500kg/semana.

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Figura 52 - Empreendimento de piscicultura no reservatório Pedro Moura Júnior.

Figura 53 - Tanque-rede instalado no reservatório Pedro Moura Júnior.

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Figura 54 - Tilápia produzida em tanque-rede no reservatório Pedro Moura Júnior.

5.8 CONFLITOS PELO USO DA ÁGUA

Os principais conflitos pelo uso da água registrados na bacia hidrográfica do rio Ipojuca foram verificados nos reservatórios Engº Severino Guerra e Pão de Açúcar.

O reservatório Bituri (Engº Severino Guerra) é de grande importância para a região, sendo utilizado para abastecimento público, abastecimento industrial e por pequenos irrigantes. Durante as estiagens severas (1998/99) houve registro de conflitos pelo uso da água no município de Belo Jardim, tendo sido acionada a Secretaria de Recursos Hídricos que detectou a existência de pequenos barramentos com sacos de areia em afluentes do reservatório Eng. Severino Guerra, construídos por usuários clandestinos que realizavam captações de água para carros-pipa para comercialização de água. Os referidos barramentos impediam a afluência à bacia hidráulica do reservatório que teve seu volume acumulado de água reduzido, impedindo o atendimento adequado ao usuários do reservatório. Após a ação da SRH os barramentos foram retirados.

Também foram registrados conflitos pelo uso da água entre usuários situados a montante e a jusante do reservatório Pão de Açúcar, situada em terras indígenas no município de Pesqueira. Os usuários situados á montante do reservatório danificaram sua comporta, de forma que não foi possível liberar água para jusante, durante meses, no período 2007/2008. Apesar do reservatório situar-se em terrenos de domínio da União, a SRH/PE procedeu aos serviços necessários para o conserto da comporta do reservatório, por solicitação dos usuários.

O reservatório Pedro Moura Júnior, apesar de não ter registro de conflitos pelo uso da água, deve ser observado com atenção no aspecto de qualidade da água, uma vez que é utilizado para abastecimento público e possui empreendimentos de piscicultura instalados.

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6 IDENTIFICAÇÃO DAS DEMANDAS DE ÁGUA

Uma série de fatores vem contribuindo para o aumento das demandas hídricas, com destaque para o crescimento da população, o grau de urbanização e da produção de alimentos e mercadorias. Nesse contexto, os estudos de demanda visam conhecer as necessidades de água atuais e futuras e, juntamente com o conhecimento das potencialidades e disponibilidades hídricas, são um dos elementos essenciais para a realização do balanço dos recursos hídricos de uma bacia hidrográfica. Constituem também um valioso instrumento de planejamento e de estabelecimento de prioridades na formulação de uma política de recursos hídricos.

A quantidade de água que é requerida para atender às necessidades dos usuários é definida como Demanda. Já o Consumo é a parte da demanda que é efetivamente consumida pelos usuários, seja incorporada aos produtos e plantas, evaporada e evapotranspirada ou então contaminada irreversivelmente.

As demandas podem ser consuntivas e não consuntivas, as primeiras quando o uso da água implica em consumo, as segundas quando a água não é consumida, mas mantida em determinadas condições que implicam em restrições aos demais usos. A parcela da demanda consuntiva que é devolvida aos mananciais, representando, portanto, a diferença entre a demanda e o consumo é denominada Retorno. O Quadro 42 reúne as categorias de atividades da bacia que apresentam demandas consuntivas e não consuntivas.

Quadro 42 – Demandas consuntivas e não consuntivas. Demandas Consuntivas Demandas Não Consuntivas

Abastecimento humano: Urbano e Rural Dessedentação animal

Irrigação Indústria

Aquicultura Ecologia

Geração de energia Navegação interior

Pesca Turismo, recreação e lazer.

Na avaliação das demandas, dois grupos de elementos são essenciais para a execução do trabalho, os fatores de demanda e os coeficientes de demanda.

Os primeiros representam os elementos fornecidos pelos estudos socioeconômicos da situação atual e projetada, que permitem calcular as demandas e os consumos para as diferentes categorias de usuários. São exemplos de fatores de demanda: habitantes, efetivos dos rebanhos, hectares irrigados, cana moída etc.

Os coeficientes de demanda correspondem aos gastos de água dos diversos usuários, que dependem de diversos fatores, podendo ser otimizados na situação desejada. Cada categoria de usuário consuntivo tem o seu respectivo coeficiente de demanda.

Na avaliação das demandas, serão seguidos os critérios e conceitos do Plano Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco (PERH-PE). A área objeto deste diagnóstico se concentra no estudo avaliativo das demandas de água das seguintes atividades presentes na bacia: Abastecimento da população urbana e rural, dessendentação animal, irrigação e indústria.

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A alocação dos fatores de demanda de cada categoria de usuário, considerada no presente estudo, obedeceu à regionalização da bacia, caracterizada pelas quatro Unidades de Análise: UA1, UA2, UA3 e UA4.

6.1 CENÁRIO ATUAL

A caracterização do cenário atual apresentado a seguir corresponde ao ano de 2010.

6.1.1 Demanda de água para a população urbana

A demanda para a população urbana representa um tipo de demanda concentrada, que corresponde ao atendimento das populações urbanas das sedes municipais e distritais localizadas na área da bacia.

Fatores de demanda

Para a definição dos fatores de demanda de água para abastecimento da população urbana no cenário atual foi estimada a população do ano de 2010 com base nos dados do Censo do IBGE 2000 e da Contagem da População 2007 – IBGE.

Para os municípios que apresentam urbanização concentrada foi considerada toda a população urbana como residente na sede e consequentemente na bacia e na unidade de análise onde se localiza a mesma. Além disso, foram considerados os distritos de cada município localizados nas respectivas unidades de análise (Quadro 43).

Quadro 43 - População urbana da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Unidade de análise Município População 2000 População 2007

UA1

Sanharó 7.613 10.197

Belo Jardim 50.392 53.285

Poção 6.359 6.815

UA2

Tacaimbó 5.927 6.576

São Caetano 22.499 25.570

Caruaru 217.407 251.514

UA3

Bezerros 44.566 46.955

Gravatá 55.563 61.911

Chã Grande 11.736 11.803

UA4

Primavera 6.641 7.757

Escada 45.596 49.474

Ipojuca 11.662 14.000

O Quadro 44 apresenta a população urbana total de cada unidade de análise bem como as respectivas taxas anuais de crescimento identificadas no período analisado.

Quadro 44 – Evolução demográfica na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Unidade de análise População Urbana

Taxa anual de crescimento (%) 2000 2007

UA1 64.364 70.297 1,27%

UA2 245.833 283.660 2,07%

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Quadro 44 – Evolução demográfica na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Unidade de análise População Urbana

Taxa anual de crescimento (%) 2000 2007

UA3 111.865 120.669 1,16%

UA4 63.899 71.231 1,50%

Total 485.961 545.856 1,68%

Para estimativa da população urbana atual (2010), apresentada no Quadro 45, considerou-se um crescimento geométrico da população, a partir do ano de 2007, com taxas anuais iguais as verificadas no período de 2000 a 2007 anteriormente indicadas.

Quadro 45 – Projeção da população urbana para 2010. ESTIMATIVA POPULAÇÃO 2010

Unidade de análise Urbana

UA1 73.004 UA2 301.604 UA3 128.016 UA4 78.489 Total 581.113

Coeficientes de demanda

Os coeficientes de demanda apresentados no Quadro 46, obedeceram em linhas gerais à metodologia do Plano Estadual de Recursos Hídricos (PERH), fundamentado nos critérios da COMPESA que estabelece 4 (quatro) categorias por estrato de população.

Quadro 46 – Coeficientes de demanda para população urbana.

Categoria População Urbana (habitantes) Coeficiente de demanda L/hab/dia

I Até 2.500 150 II 2.501 - 12.000 190 III 12.001 - 25.000 220 IV Acima de 25.000 250

Cálculo das demandas

Baseado nos coeficientes anteriormente indicados, e nas populações urbanas definidas nos estudos socioeconômicos, as demandas de água foram avaliadas por município, e consolidadas por Unidade de análise (UA), sendo os resultados obtidos apresentados no Quadro 47.

O cálculo da demanda de água é realizado multiplicando-se a quantidade de cada fator de demanda considerado pelo respectivo coeficiente de demanda.

Para o cálculo do consumo, adotou-se a metodologia utilizada no Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Ipojuca que considera um coeficiente de consumo igual a 80% para um retorno de 20%. A adoção deste critério é justificada pela ausência de um sistema de esgotamento sanitário eficiente, predominando o uso de fossas sépticas e outros tipos que resultam enormes perdas por infiltração e evaporação.

Continuação

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141

Quadro 47 – Demanda e consumo população urbana – cenário atual. Unidade de análise Demanda (m³/ano) Consumo (m³/ano)

UA 1 6.274.731 5.019.785 UA 2 27.368.201 21.894.561 UA 3 11.479.601 9.183.681 UA 4 6.824.140 5.459.312 Total 51.946.672 41.557.337

6.1.2 Demanda de água para a população rural

A demanda para a população rural representa uma demanda difusa, ou seja, a população se apresenta dispersa ao longo da área municipal.

Fatores de demanda

Para a definição dos fatores de demanda de água para abastecimento da população rural no cenário atual foi estimada a população do ano de 2010 com base nos dados do Censo do IBGE 2000 e da Contagem da População 2007 – IBGE.

Nos municípios cuja área abrange mais de uma unidade de análise, a população foi calculada proporcionalmente à superfície contida na respectiva Unidade de Análise (Quadro 48).

Quadro 48 - População rural da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Unidade de análise Município % de área na

UA População

2000 População

2007

UA1

Arcoverde 27,06% 1.705 1.601

Alagoinha 30,32% 1.758 1.790

São Bento do Una 9,79% 2.160 2.179

Cachoeirinha 0,99% 49 43

Sanharó 96,71% 7.995 7.186

Tacaimbó 2,94% 207 163

Capoeiras 0,13% 19 19

Venturosa 0,48% 27 30

Belo Jardim 35,34% 6.470 6.248

Poção 91,39% 4.405 3.949

Pesqueira 59,36% 9.932 10.382

UA2

Altinho 0,64% 74 62

Tacaimbó 58,30% 4.083 3.218

São Caetano 68,15% 7.447 6.269

Agrestina 0,06% 5 4

Caruaru 36,79% 13.329 14.891

Riacho das Almas 2,59% 312 263

Belo Jardim 1,06% 194 188

UA3

Agrestina 0,66% 48 39

Caruaru 4,88% 1.768 1.975

Bezerros 42,51% 5.444 4.113

Riacho das Almas 0,02% 3 2

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Quadro 48 - População rural da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Unidade de análise Município % de área na

UA População

2000 População

2007

UA3

Amaraji 0,87% 60 40

Camocim de São Félix 0,22% 9 10

Sairé 39,42% 3.154 2.405

Gravatá 37,25% 4.363 3.599

Chã Grande 64,34% 4.292 3.706

Pombos 0,86% 81 64

UA4

Amaraji 24,76% 1.716 1.133

Primavera 80,60% 3.898 3.302

Gravatá 0,13% 16 13

Chã Grande 17,89% 1.194 1.031

Pombos 26,60% 2.494 1.977

Vitória de Santo Antão 11,52% 2.104 1.993

Escada 57,10% 6.707 5.926

Ipojuca 28,93% 5.489 6.272

O Quadro 49 apresenta a população rural total de cada Unidade de análise bem como as respectivas taxas anuais de crescimento identificadas no período analisado.

Quadro 49 – Evolução demográfica na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Unidade de análise População Rural Taxa de Crescimento

(%) 2000 2007

UA1 34.727 33.590 -0,47%

UA2 25.444 24.895 -0,31%

UA3 19.222 15.953 -2,63%

UA4 23.618 21.647 -1,24%

Total 103.011 96.085 -0,99%

Para estimativa da população rural atual (2010), apresentada no Quadro 50, considerou-se um crescimento geométrico da população, a partir do ano de 2007, com taxas anuais iguais as verificadas no período de 2000 a 2007.

Quadro 50 – Projeção da população rural para 2010. ESTIMATIVA POPULAÇÃO 2010 (hab)

Unidade de análise Rural UA1 33.114

UA2 24.663

UA3 14.728

UA4 20.853

Total 93.359

Coeficientes de demanda

Para este segmento de população que se encontra disperso no meio rural ou então, nucleado em pequenos aglomerados, vários deles com sistemas simplificados de

Continuação

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143

abastecimento de água, adotou-se o coeficiente de demanda definido pelo PLIRHINE (Plano de Aproveitamento Integrado dos Recursos Hídricos do Nordeste), que estabelece uma dotação por pessoa de 100L/hab/dia.

Cálculo das demandas

Baseando-se no coeficiente de demanda adotado anteriormente, e nas populações rurais, as demandas de água foram avaliadas por município, e consolidadas por Unidade de análise (UA), sendo os resultados obtidos apresentados no Quadro 51.

Como se trata de um tipo de demanda difusa considerou-se o consumo igual à demanda, não havendo, portanto, retorno.

Quadro 51 – Demanda e consumo da população rural - cenário atual. Unidade de análise Demanda (m³/ano) Consumo (m³/ano)

UA1 1.208.668 1.208.668

UA2 900.212 900.212

UA3 537.576 537.576

UA4 761.152 761.152 Total 3.407.607 3.407.607

6.1.3 Dessedentação animal

O atendimento para o abastecimento da atividade pecuária constitui outro tipo de demanda rural difusa, e corresponde ao somatório dos requerimentos de água dos animais domésticos de médio e grande porte existentes na área da bacia.

Fatores de demanda

Na avaliação e projeção dos rebanhos para o cenário atual, a definição dos fatores de demanda tomou como base os efetivos dos rebanhos por município, do Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE.

Com relação aos municípios cuja área está inserida apenas parcialmente na bacia hidrográfica, o procedimento usado foi o mesmo aplicado para a população rural, ou seja, os diferentes rebanhos foram calculados proporcionalmente à área de cada município contida na bacia e respectiva Unidade de análise (UA). O Quadro 52 apresenta os rebanhos por UA entre os anos de 2005 e 2008.

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Quadro 52 – Rebanho por UA entre 2005 e 2008. Ano UA BOVINO CAPRINO OVINO SUÍNO ASININO EQUINO MUAR BUBALINO AVES

2005

UA 1 61.093 10.132 7.934 12.767 1.061 1.711 789 4 1.097.980 UA 2 26.958 5.037 3.272 2.774 351 931 701 0 230.933 UA 3 27.512 4.614 2.930 3.277 865 1.684 751 47 317.482 UA 4 13.494 1.271 973 1.606 115 1.421 1.826 368 183.167

TOTAL 129.057 21.054 15.109 20.424 2.392 5.747 4.067 419 1.829.562

2006

UA 1 70.475 11.269 8.475 13.896 1.100 2.024 801 4 783.381 UA 2 25.030 5.165 3.521 2.549 306 793 599 19 155.163 UA 3 27.769 4.688 2.975 3.329 863 1.657 725 46 309.245 UA 4 13.765 1.301 1.000 1.646 122 1.450 1.850 375 186.867

TOTAL 137.039 22.423 15.971 21.420 2.391 5.924 3.975 444 1.434.656

2007

UA 1 72.789 11.835 10.225 13.139 1.286 2.231 849 6 1.695.347 UA 2 24.909 5.635 3.801 2.470 281 761 573 15 186.671 UA 3 26.244 5.187 5.454 2.800 687 2.392 424 100 308.183 UA 4 10.400 1.127 1.345 1.428 67 1.184 524 351 122.265

TOTAL 134.342 23.784 20.825 19.837 2.321 6.568 2.370 472 2.312.466

2008

UA 1 75.063 11.170 12.096 15.725 1.725 2.741 1.159 6 2.200.170 UA 2 24.281 5.286 3.972 2.453 257 963 506 8 217.548 UA 3 26.665 5.269 5.534 2.787 660 2.465 396 103 314.970 UA 4 10.133 1.126 1.336 1.462 68 1.187 568 357 198.560

TOTAL 136.142 22.851 22.938 22.427 2.710 7.356 2.629 474 2.931.249 Fonte: IBGE – Pesquisa Pecuária Municipal

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A estimativa do rebanho no cenário atual (2010) foi projetada através da taxa anual de crescimento aferida entre os anos de 2005 e 2008 (Quadro 53).

Quadro 53 - Taxa anual de crescimento. Rebanho UA1 UA2 UA3 UA4

Bovino 7,11% -3,43% -1,04% -9,11%

Caprino 3,30% 1,62% 4,52% -3,96%

Ovino 15,09% 6,68% 23,61% 11,15%

Suíno 7,19% -4,02% -5,26% -3,08%

Asinino 17,59% -9,87% -8,62% -16,07%

Equino 17,01% 1,13% 13,54% -5,82%

Muar 13,68% -10,30% 29,89% -32,24%

Bubalino 14,47% -35,11% 29,89% -1,01%

Ave 26,07% -1,97% -0,26% 2,73%

Para estimativa do rebanho atual (2010), apresentada no Quadro 54, foi considerado um crescimento geométrico, a partir do ano de 2008, com taxas anuais iguais as verificadas no período de 2005 a 2008 anteriormente indicadas.

Quadro 54 – Rebanho projetado para o ano de 2010. Projeção estimada para o ano de 2010

Rebanho UA 1 UA 2 UA 3 UA 4 Total

Bovino 86.109 22.646 26.115 8.371 143.241

Caprino 11.921 5.459 5.756 1.039 24.175

Ovino 16.022 4.520 8.455 1.650 30.647

Suino 18.069 2.260 2.501 1.373 24.203

Asinino 2.384 209 551 48 3.192

Equino 3.752 985 3.178 1.053 8.968

Muar 1.498 407 668 261 2.834

Bubalino 8 4 173 350 535

Aves 3.497.016 209.059 313.307 209.535 4.228.917

Coeficientes de demanda

Para a determinação dos Coeficientes de Demanda por água para a atividade pecuária foi adotada a metodologia utilizada no PERH, sugerida pelo PLIRHINE. As taxas de consumo usualmente adotadas para o abastecimento de animais domésticos, define uma unidade de medida hipotética, denominada BEDA (Bovinos Equivalentes para Demanda de Água), através da qual, podem-se reunir os diversos tipos de rebanho, considerando as necessidades de água que cada espécie requer em comparação aos bovinos, que possuem uma demanda já pré-estabelecida, da ordem de 50L/cab/dia. O Quadro 55 estabelece valores de taxas usualmente adotadas para o abastecimento de animais domésticos em regime de criação extensivo.

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Quadro 55 – Coeficientes de demanda para dessedentação animal.

Animais Coeficientes de Demanda (L/cabeça)

Diário Anual Bovinos, Bubalinos 50,0 18.250

Equinos, Asininos, Muares 40,0 14.600 Suínos 10,0 3.650

Caprinos e Ovinos 8,0 2.920 Aves 0.2 73.0

Fonte: PDRH, 2002.

Baseado nos coeficientes da Tabela anterior, os efetivos de todos os rebanhos existentes na bacia (bovinos, bubalinos, equinos, asininos, muares, caprinos, ovinos, suínos e aves) foram transformados em unidades BEDA, através da seguinte relação:

BEDA = Bovinos + Bubalinos + ((Equinos + Muares + Asininos) / 1,25) + ((Ovinos + Caprinos) / 6,25) + Suínos / 5 + Aves / 250

Vale ressaltar que para o segmento da pecuária, admitiu-se um consumo correspondente a 100% da demanda, logo, não se considerando retorno.

Cálculo da demanda

Através dos coeficientes indicados acima, e dos efetivos dos rebanhos estabelecidos nos estudos socioeconômico por nível de município e respectiva Unidade de análise (UA), estimou-se a demanda de água para a atividade pecuária da área considerada, que está indicado no Quadro 56.

Quadro 56 – Demanda e consumo do segmento pecuário - cenário atual. Unidades de Análise Demanda e Consumo (m³/ano)

UA1 1.901.384

UA2 504.494

UA3 609.821

UA4 224.877

Total 3.240.576

6.1.4 Irrigação

A agricultura irrigada não representa uma atividade significativa na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, seja por limitações de natureza hídrica, como também, por deficiência dos solos e restrições topográficas. O que predomina são pequenas explorações nos estreitos vales e nas áreas de contorno das bacias hidráulicas das pequenas e médias barragens.

A irrigação na zona da mata, onde as limitações de natureza topográfica são ainda mais acentuadas e os déficits hídricos são bem menores, apresenta caráter suplementar, e a principal cultura é a cana de açúcar.

Apesar das limitações existentes e do pouco significado da agricultura irrigada ao longo de toda a bacia, trata-se de uma categoria de usuários que, por requerer altas demandas específicas de água, merece atenção especial.

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Fatores de demanda

Para a determinação dos fatores de demanda em termos de área irrigada, procedeu-se o levantamento de informações na Base de Dados do Estado – IBGE. Com relação aos municípios cuja área está inserida apenas parcialmente na bacia hidrográfica, o procedimento usado foi o mesmo aplicado para a população rural, ou seja, as áreas irrigadas foram calculadas proporcionalmente à área de cada município contida na bacia e respectiva Unidade de análise (UA). O Quadro 57 apresenta as áreas irrigadas por metodologia utilizada em cada UA no ano de 2006:

Quadro 57 – Área irrigada da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, em 2006. ÁREA IRRIGADA (ha)

Método de Irrigação Unidade de análise

UA1 UA2 UA3 UA4 Inundação 103,84 1,30 1,56 309,03

Sulcos 14,42 3,61 26,61 376,65 Aspersão (Pivô) 0,00 0,00 263,76 567,83

Aspersão (outros) 218,29 99,01 517,76 711,80 Localizada 39,47 52,04 338,54 87,67

Outros métodos 148,02 215,73 791,94 938,05 Total 524,03 371,68 1.940,17 2.991,02

Fonte: Base de Dados do Estado - IBGE, 2006.

Coeficiente de demanda

Os coeficientes de demanda por água para o segmento irrigação foram determinados levando em consideração alguns fatores naturais essenciais à atividade, dos quais, depende diretamente este segmento, tais como:

• Temperatura;

• umidade relativa do ar;

• radiação solar;

• características do solo

• método de irrigação;

• calendários agrícolas (safras); e

• tipos de culturas e rotações.

No presente estudo, levam-se em consideração apenas os parâmetros climáticos. Entre esses fatores, a quantidade e a distribuição das chuvas, têm destaque especial, determinando que os coeficientes de demanda para irrigação sejam distintos, segundo as condições fisiográficas das áreas consideradas.

O coeficiente de cultura é um fator adimensional, que estabelece a relação entre a evapotranspiração de referência e a evapotranspiração da cultura. É um valor normalmente encontrado na literatura para as diferentes culturas e seus estágios de crescimento, no entanto, neste trabalho, os coeficientes de cultura foram considerados nos cálculos como sendo 0,8 (valor que representa um coeficiente médio quando se trata e áreas onde o elenco de culturas é bastante variado).

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Foi calculada, para o ano de 2010, a demanda para irrigação a partir da taxa de crescimento adotada pelo PARH (Plano de Aproveitamento dos Recursos hídricos) e apresentada no Quadro 58 abaixo:

Quadro 58 – Taxa de crescimento anual de irrigação. Bacia Taxa de crescimento

anual da irrigação Bacia do rio Goiana, GL-1 e GL-6 0,5% a.a. Bacia hidrográfica do rio Ipojuca 0,5% a.a. Bacia hidrográfica do rio Ipojuca 1,0% a.a. Bacia do rio Sirinhaém e GL-3 1,0% a.a.

Bacias do rio Una 1,0% a.a. GL-4 e GL-5 1,0% a.a

Bacia do rio Mundaú 0,5% a.a. Bacia do rio Ipanema e GI-1 0,5% a.a.

Fonte: PARH, 2005.

Cálculo das demandas

Através dos valores de precipitações pluviométricas e da evapotranspiração potencial de Hargreaves, foi calculada a lâmina líquida por meio da seguinte fórmula:

LL = EVTP x Kc – Pef (35)

Onde: LL = Lâmina Líquida (mm);

EVTP = Evapotranspiração potencial de Hargreaves;

Kc = Coeficiente de Cultura;e

Pef = Precipitação Efetiva (mm).

Multiplica-se o valor do coeficiente de cultura pela evapotranspiração potencial. Os valores assim encontrados são deduzidos da precipitação mensal confiável com probabilidade de 75%, fornecendo as necessidades líquidas teóricas (lâmina líquida). Essa lâmina, por sua vez, é dividida pela eficiência de cada método de irrigação empregado, com valores apresentados no Quadro 59, determinando-se, assim, o real volume a ser aplicado. O somatório dos valores mensais representa a lâmina bruta anual, constituindo a demanda anual estimada, em milímetros. Esse último valor multiplicado por 10 fornece a demanda anual, em m³/ha/ano.

Quadro 59 – Eficiência de cada método de irrigação. Método de Irrigação Eficiência

Inundação 0,5 Sulcos 0,5

Asp. Pivô 0,85 Asp. (outros) 0,8 Gotejamento 0,9

Outros 0,5 Fonte: BERNARDO et al,2006.

Além disso, foi estabelecido um coeficiente de consumo para o segmento da irrigação, que é de 70%, havendo, portanto, um retorno ao corpo d’água de 30% do volume captado. O Quadro 60 mostra a estimativa de demanda e consumo de água para o segmento de irrigação na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

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Quadro 60 – Demanda e consumo para irrigação, em 2010.

Unidade de análise 2010

Demanda (m³/ano) Consumo (m³/ano) UA1 6.671.645 4.670.152 UA2 5.266.564 3.686.595 UA3 21.590.511 15.113.358 UA4 17.556.985 12.289.889

TOTAL 51.085.705 35.759.993

6.1.5 Indústria

Na bacia distinguem-se dois segmentos industriais principais: um representado pelas unidades de transformação voltado para a produção de bens de consumo duráveis e bens de consumo imediato, com demanda de água pouco significativa para o desenvolvimento de suas atividades; o outro, referente ao setor sucroalcooleiro cuja importância do ponto de vista dos recursos hídricos, decorre, não só do alto requerimento de água que exige,mas também, pelo seu potencial poluidor.

Por esta razão, na avaliação das demandas para a referida categoria de usuário, eles foram considerados separadamente, ou seja, um, correspondente ao “segmento sucroalcooleiro”, o outro, referente aos segmentos restantes do setor, sob a denominação de “outras indústrias”.

Fatores de demanda

Indústrias sucroalcooleiras

Como fator de demanda para a determinação das necessidades de água para o segmento sucroalcooleiro na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, levou-se em consideração a quantidade produzida de cana moída por safra, excluindo as UAs 1 e 2 devido a baixa produção constatada na base de dados do IBGE entre os anos de 2003 a 2006. O Quadro 61 apresenta a produção entre os anos citados.

Com relação aos municípios cuja área está inserida apenas parcialmente na bacia hidrográfica, o procedimento usado foi o mesmo aplicado para a população rural e para os rebanhos, ou seja, a produção foi considerada proporcionalmente à área de cada município contida na bacia e respectiva Unidade de análise (UA).

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Quadro 61 – Produção de cana de açúcar entre os anos de 2003 e 2006. Unidade de análise Município 2003 2004 2005 2006

UA3

Agrestina 0 0 0 0

Caruaru 0 0 0 0

Bezerros 0 0 0 0

Riacho das Almas 0 0 0 0

Amaraji 425.000 353.600 318.720 312.000

Camocim de São Félix 0 0 0 0

Sairé 0 0 0 0

Gravatá 500 660 1.400 1.400

Chã Grande 16.200 14.400 16.000 12.880

Pombos 193.050 131.600 125.000 110.000

UA4

Amaraji 425.000 353.600 318.720 312.000

Primavera 418.000 431.970 409.800 340.000

Gravatá 500 660 1.400 1.400

Chã Grande 16.200 14.400 16.000 12.880

Pombos 193.050 131.600 125.000 110.000

Vitória de Santo Antão 324.500 330.990 312.936 300.000

Escada 690.000 520.000 485.100 384.000

Ipojuca 1.050.000 1.050.000 1.050.000 504.000 Fonte : IBGE – Produção Agrícola Municipal.

O Quadro 62 apresenta a produção total de cada Unidade de análise bem como as respectivas taxas anuais de crescimento identificadas no período analisado.

Quadro 62 – Produção por unidade de análise e taxa anual de crescimento.

Unidade de análise

Cana produzida Taxa de crescimento

(%) 2003 2004 2005 2006

UA3 634.750 500.260 461.120 436.280 -11,75%

UA4 3.117.250 2.833.220 2.718.956 1.964.280 -14,27%

Total 3.752.000 3.333.480 3.180.076 2.400.560 -13,8 3% A estimativa da produção no cenário atual (2010) foi feita a partir da taxa anual de crescimento aferida entre os anos de 2003 e 2006. O Quadro 63 apresenta a produção projetada.

Quadro 63 – Projeção da produção para 2010 – cenário atual. ESTIMATIVA DE PRODUÇÃO 2010

Unidade de análise Total

UA3 264.636

UA4 1.061.156

Total 1.325.792 Outras Indústrias

Para o segmento “outras indústrias”, em virtude das variedades de tipologias envolvidas, depara-se com uma grande dificuldade de se estabelecer um critério que

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possa ser genérico para todas elas, o que aponta para que sejam simplificados os procedimentos.

Tomando como referência o PLIRHINE o mesmo aplicou como fator de demanda para o aludido segmento o número de empregados por estabelecimento por tipologia considerada.

Adotando-se o mesmo procedimento no presente trabalho, utilizou a quantidade de estabelecimentos industriais das sedes municipais localizadas nas bacias estudadas e os respectivos números de empregados oriundos da “Base de Dados do Estado de Pernambuco” que tem como fonte o IBGE, ano 2008.

Devido à indisponibilidade de informações foi considerada como todas as indústrias dos municípios como contidas na bacia, bem como nas unidades de análise, em que esta situada sua sede (Quadro 64).

Quadro 64 – Número de indústrias por ramo de atividade e números de empregados. Unidade

de Análise

Tipo de Indústria Nº de Indústrias

Nº de Empregados

Demanda (m³/ano)

UA 1

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca 35 107

677.717 Extrativa mineral 2 15

Indústria de transformação 171 3.257 Serviço industrial de utilidade pública 2 8

Construção civil 22 91

UA 2

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca 58 14

3.319.456 Extrativa mineral 1 0

Indústria de transformação 157 760 Serviço industrial de utilidade pública 2 8

Construção civil 33 4

UA 3

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca 251 1.179

2.197.366 Extrativa mineral 13 39

Indústria de transformação 2.083 12.232 Serviço industrial de utilidade pública 12 137

Construção civil 272 2.369

UA 4

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca 119 1.351

5.646.032 Extrativa mineral 7 107

Indústria de transformação 237 13.457 Serviço industrial de utilidade pública 8 23

Construção civil 112 2.398 Fonte: IBGE – Base de Dados do Estado, 2008.

Coeficientes de demanda

Indústrias sucroalcooleiras

Para o segmento sucroalcooleiro, cujo processo industrial inclui lavagem de cana, embebição, filtração, coluna barométrica, lavagem do mel e diluição do melaço, ele requer, para o sistema fechado, uma carga inicial de 19,3m³ de água por tonelada de cana esmagada. Iniciado o processo, há uma necessidade de 3,0m³ de água por tonelada de cana como carga de manutenção, que foi o coeficiente de demanda adotado para se estimar os requerimentos de água do setor, admitindo-se um coeficiente de consumo de 20%, portanto, um retorno de 80%. Cabe registrar que a

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demanda para as usinas e destilarias concentra-se no período de moagem, que estende-se de setembro a março, justamente quando as chuvas são mais escassas.

Outras Indústrias

Quanto ao segmento “Outras Indústrias”, o cálculo da demanda industrial baseou-se nos coeficientes de demanda adotados no PLIRHINE apud Pernambuco (2004c), além das informações obtidas no IBGE (gênero das indústrias e número de pessoal ocupado) no ano de 2008. Os coeficientes de demanda para os gêneros de indústria encontrados nas bacias em estudo são apresentados no Quadro 65.

Quadro 65 - Coeficientes de demanda para a indústria.

Classes das Atividades Industriais Coeficiente (m³/operário X dia)

A - Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal 8,00 C - Indústrias extrativas 0,20 D - Indústrias de transformação 0,30 E - Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 0,20 F - Construção 0,26 G - Comércio, reparação de veículos automotores, objetos pessoais e domésticos

0,30

H - Alojamento e alimentação 5,00 I - Transporte, armazenagem e comunicações 0,30 K - Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas 0,20

Fonte: PLIRHINE apud Pernambuco (2004c).

No presente estudo não foram consideradas as indústrias do J (intermediação financeira), L (administração pública, defesa e seguridade social), M (educação), N (saúde e serviços sociais), O (organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais), pois as mesmas não se enquadram na definição do uso industrial de água.

Cálculo das demandas

Indústrias sucroalcooleiras

O cálculo da demanda de água para as indústrias sucroalcooleiras é realizado a partir da multiplicação da cana moída por safra pelo coeficiente de demanda adotado, e considerou-se que toda cana produzida passou pelo processo de moagem (Quadro 66).

Quadro 66 – Demanda e consumo de água por unidade de análise. Unidade de análise Demanda (m³/safra) Consumo (m 3/safra)

UA 3 793.908 158.782

UA 4 3.183.467 636.693

Total 3.977.375 795.475

Outras indústrias

O atendimento da demanda a esse conjunto de indústrias, que exclui o segmento canavieiro, é computado a partir da multiplicação da quantidade de empregados de cada tipologia industrial pelo seu respectivo coeficiente de demanda, assim ao final procedendo com o somatório de todas as tipologias obtém-se a quantidade total de

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água demandada (Quadro 67). A determinação do consumo de água para este segmento baseou-se no PDRH da bacia hidrográfica do rio Ipojuca que foi de 20% considerando um retorno de 80%.

Quadro 67 - Demanda por unidade de análise. Unidade de

Análise Demanda (m³/ano) Consumo (m³ano)

UA 1 727.786 145.557

UA 2 3.154.878 630.976

UA 3 2.621.011 524.202

UA 4 7.119.492 1.423.898

Total 13.623.167 2.724.633

6.1.6 Usos não consuntivos

Na sua totalidade, os usos não consuntivos compreendem aqueles tipos denominados “uso no corpo d’água” e incluem, entre outros, principalmente:

• Geração de energia;

• navegação;

• piscicultura; e

• turismo, recreação e lazer.

6.1.7 Síntese das demandas de água para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca

Finalizando o estudo, seguem no Quadro 68 os valores encontrados de demanda, consumo e retorno das respectivas unidades de análise de acordo com as finalidades de uso da água na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Quadro 68 - Síntese da demanda total de água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca (m³/ano).

Unidade de análise Ano Destino Abastecimento

Humano Indústria Setor Pecuário Irrigação Total

UA1 2010

Demanda 7.483.398 727.786 2.085.919 6.671.645 16.968.750

Consumo 6.228.452 145.557 2.085.919 4.670.152 13.130.081

Retorno 1.254.946 582.229 0 2.001.494 3.838.669

UA2 2010

Demanda 28.268.413 3.154.878 489.386 5.266.564 37.179.241

Consumo 22.794.773 630.976 489.386 3.686.595 27.601.729

Retorno 5.473.640 2.523.902 0 1.579.969 9.577.511

UA3 2010

Demanda 12.017.177 2.621.011 617.448 21.590.511 36.846.147

Consumo 9.721.256 524.202 617.448 15.113.358 25.976.265

Retorno 2.295.920 2.096.809 0 6.477.153 10.869.883

UA4 2010

Demanda 7.585.291 7.119.492 207.203 17.556.985 32.468.971

Consumo 6.220.463 1.423.898 207.203 12.289.889 20.141.454

Retorno 1.364.828 5.695.593 0 5.267.095 12.327.517

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7 BALANÇO DOS RECURSOS HÍDRICOS NAS UNIDADES DE AN ÁLISE

O balanço hídrico é um instrumento de trabalho que estuda a relação de comparação entre as disponibilidades e as demandas de água em uma determinada bacia hidrográfica, UA (unidade de análise) ou região. Representa a base de todo um processo que subsidia o estabelecimento de planos, programas e projetos de aproveitamento racional dos recursos hídricos, bem como o atendimento pleno às demandas. É um processo que retrata a situação dos fatores básicos para a tomada de decisões envolvendo o uso desses recursos, através de confrontações entre volumes disponíveis e demandas, levando em conta as necessidades da população e o desenvolvimento econômico. Funciona como um instrumento de uso disseminado no estabelecimento de políticas, planos, programas e projetos de desenvolvimento em uma região.

Através do balanço hídrico, pode-se concluir se os recursos disponíveis existentes atendem à demanda e avaliar as conveniências e possibilidades de transferências de água entre unidades de planejamento. Tudo isso, considerando os efeitos sociais, econômicos e ambientais de tais iniciativas.

7.1 DEFINIÇÕES

Para um adequado entendimento e explicitação do significado das parcelas do Balanço hídrico, são definidas e conceituadas, adiante, algumas variáveis utilizadas neste estudo.

a) Potencialidade

Representa a vazão média de escoamentos anuais observadas durante um período longo (vários anos consecutivos).

b) Disponibilidade

É o volume de água que pode ser colocado à disposição, com elevado nível de garantia de atendimento, aos vários tipos de demandas existentes, durante um período de tempo. Está diretamente ligada a intervenção humana no meio físico e ao desenvolvimento tecnológico.

O conceito de disponibilidade comporta a seguinte subdivisão:

• Disponibilidade virtual (aproveitável)

A disponibilidade virtual ou aproveitável representa, para águas superficiais, o aproveitamento máximo da potencialidade levando em conta as restrições físicas e econômicas a este aproveitamento. No presente estudo estabeleceu-se a disponibilidade virtual em 80% da potencialidade para UA4 e 60% para as demais unidades de análise.

A disponibilidade virtual dos recursos hídricos subterrâneos corresponde ao valor da potencialidade, conforme item 4.1 deste documento.

• Disponibilidade efetiva (atuais próprias)

Também chamada de disponibilidade atual própria é representada, para águas superficiais, como o volume de água efetivamente à disposição dos usuários nas

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condições atuais e corresponde à disponibilidade de água em Açudes Anuais e interanuais.

Neste estudo, os açudes anuais são aqueles com volumes acumulados inferiores a 100.000m³ e supostos disponíveis a cada ano. Em contrapartida, os açudes interanuais correspondem a reservatórios com mais de 100.000m³ de acumulação e de onde se considera disponível a vazão regularizada com 90% de confiança de atendimento em um mês qualquer.

Para os recursos hídricos subterrâneas, a disponibilidade efetiva representará o volume atualmente explorado nas obras existentes, que corresponde aos regimes de 4/24h e 8/24h, respectivamente para os poços do aquífero intersticial em bacias sedimentares e para os poços do aquífero aluvial ou fissural.

c) Demanda consuntiva

É o volume de água necessário para atender anualmente o consumo das diferentes categorias de usuários: população urbana e rural, efetivo animal, irrigação, indústria, e outros.

d) Demanda ecológica

É a vazão a ser mantida em cursos de água para assegurar condições ambientais adequadas em face da retirada da demanda consuntiva. Para este trabalho, a demanda ecológica corresponde a 10% da disponibilidade efetiva total hídrica da bacia.

e) Consumo

É a parte da demanda consuntiva que é efetivamente consumida por pessoas, animais, utilizada em produtos ou plantas, evaporada e evapotranspirada.

f) Retorno

É a parcela da demanda que é devolvida aos mananciais sendo representada pela diferença entre a demanda e o consumo.

g) Saldo hídrico

Consiste no resultado do balanço quantificando a abundância ou a escassez de água.

7.2 SALDOS HÍDRICOS

Para a primeira etapa do balanço foram considerados quatro saldos hídricos, que foram calculados a partir do conhecimento dos valores totais das disponibilidades, demandas e consumos.

• S1 = Disponibilidade - demandas consuntivas.

Para S1 positivo: abundância de água.

Para S1 negativo: déficit de água.

Se S1 = 0: consumo de toda disponibilidade.

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• S2 = Disponibilidade – demandas consuntivas - demanda ecológica, ou seja, S2 = S1 – demanda ecológica.

Este saldo leva em consideração um percentual de 10% do valor total das disponibilidades para manutenção e sustento ecológicos, representado pela “Demanda Ecológica”. Quando S2 é positivo, além de abundância de água para Demandas Consuntivas, há também disponibilidade para manutenção ecológica; quando S2 for negativo, não há condições dessa manutenção, porém, pode ainda haver saldo positivo de água para a Demanda Consuntiva.

• S3 = Disponibilidade – demandas consuntivas + 50% do retorno, ou

S3 = S1 + 50% do retorno.

Permite a análise dos déficits hídricos com um aproveitamento de 50% da diferença entre demanda e consumo (retorno), tendo em vista um maior controle de desperdício na relação demanda x consumo e no tratamento dos efluentes. O Retorno é composto por duas parcelas, uma referente ao processo de utilização da água e a outra decorrente de perdas e desperdícios. A primeira parcela não pode ser evitada e sua reutilização depende da qualidade da água retornada, enquanto a segunda parcela pode ser evitada ou minimizada, reduzindo ao máximo as perdas.

• S4 = Disponibilidade – demandas consuntivas – demanda ecológica + 50% do retorno, ou seja, S4 = S2 + 50% do retorno.

Este saldo indica as situações hídricas deficitárias levando em consideração um aproveitamento de 50% do Retorno, mediante melhor gerenciamento do uso da água e preservação das condições ecológicas.

7.3 DADOS DAS DISPONIBILIDADES

7.3.1. Águas superficiais

Os números relativos às disponibilidades efetivas (atuais próprias) serão utilizados, diretamente, na realização do balanço hídrico, sendo os demais dados expostos para permitir a apreciação crítica dos saldos ou déficits nele apurados. O Quadro 69 adiante apresenta um resumo dos dados de disponibilidades de águas superficiais, por Unidade de análise, resultantes dos estudos hidrológicos realizados.

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Quadro 69 – Disponibilidades atuais próprias (efetivas) por unidade de análise.

O Quadro 70 abaixo apresenta uma estimativa do que seria a disponibilidade explorável adicional, correspondente à diferença entre as disponibilidades aproveitável (virtual) e atual (efetiva), e que representará uma parcela possível de mobilização mediante ampliação da infraestrutura hídrica, até o máximo permitido sem que se produzam efeitos indesejáveis de qualquer espécie.

Quadro 70 – Balanço das disponibilidades atuais.

Unidade de

Análise

AD (km 2)

Potencialidade (106m3/ano)

Disp. Aproveitável

(Virtual)* (106m3/ano)

Disp. Atuais Próprias (Efetiva)

(106m3/ano)

Explorável Adicional

Anual (106m3/ano)

Explorável Adicional

(%)

UA1 1495,12 73,57 44,14 31,39 13 28,9% UA2 752,68 20,71 12,43 4,84 8 61,0% UA3 573,09 88,91 53,35 1,16 52 97,8% UA4 612,69 322,26 257,81 47,78 210 81,5%

TOTAL 3.433,58 505,45 367,72 85,178 282,546 67,3% *Percentual de 80% da potencialidade para UA4 e 60% para demais UA.

7.3.2 Águas subterrâneas

Com a mesma finalidade referida com relação às águas de superfície, é exposto no Quadro 71 um resumo das disponibilidades de águas subterrâneas e um sumário das disponibilidades efetivas atuais de águas de superfície e subterrâneas por Unidade de análise.

Quadro 71 – Disponibilidades de água subterrânea. Disponibilidades de Águas Subterrâneas (hm 3/ano)

UA Virtual(*) Instalada Efetiva Explorável Adicional

UA1 4,50 2,56 0,42 4,080

UA2 1,99 0,81 0,14 1,850

UA3 1,61 1,78 0,29 1,320

UA4 5,52 2,47 0,81 4,710

Total 13,620 7,620 1,660 11,960 (*) Virtual = Potencialidade.

7.3.3 Resumo das disponibilidades

O Quadro 72 a seguir apresenta um sumário das disponibilidades efetivas atuais de águas de superfície e subterrâneas por unidade de análise.

Unidade de Análise

Área (km 2)

Disp. Res. Anuais

V<100000m3 (106m3)

Disp. Res. Interanuais V>100000m3

(106m3)

Disp. Fio d’Água (106 m³)

Disp. Atuais Próprias (Efetiva) (106m3)

UA1 1495,12 0,64 30,76 0,000 31,392

UA2 752,68 0,25 4,60 0,000 4,842

UA3 573,09 1,16 0,00 0,000 1,164

UA4 612,69 0,00 0,00 47,780 47,780

Total 3.433,58 2,046 35,352 47,780 85,178

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Quadro 72 – Disponibilidades efetivas atuais. Unidade

de Análise

Disponibilidades Efetivas Atuais

Superficial (106m3/ano)

Subterrânea (106m3/ano)

Total (106m3/ano)

UA1 31,392 0,420 31,812

UA2 4,842 0,140 4,982

UA3 1,164 0,290 1,454

UA4 47,780 0,810 48,59

Total 85,178 1,66 86,838

7.4 RESULTADO DO BALANÇO HÍDRICO

A partir dos dados relativos aos termos do balanço, apresentados anteriormente, foram obtidos os saldos hídricos nas unidades de análise e no total da área objetivada, para o cenário atual. Nessa quantificação, foram contemplados todos os tipos de saldos conceituados, desde aquele resultante do simples cotejo entre disponibilidades e as demandas consuntivas (S1), até o que considera as variáveis relativas à demanda ecológica e ao retorno (S4). Os resultados obtidos estão expostos no Quadro 73.

Os resultados apresentados para os saldos do balanço hídrico indicaram valores negativos para todos os saldos (S1, S2, S3 e S4), quando analisados na totalidade da bacia. Tais resultados se aproximam dos valores encontrados no PERH/PE, para o cenário tendencial de 2010, que na oportunidade indicada valores iguais a: S1 = -43,59; S2 = -52,11; S3 = -22,95 e S4 = -31,47.

Nesta comparação com o cenário tendencial proposto para o ano de 2010, no PERH/PE, observa-se que os mesmos estavam com déficit acima dos valores encontrados neste estudo, porém próximos.

Além disso, os resultados da UA1 indicaram saldos hídricos positivos em função dos açudes interanuais presentes na referida unidade de análise. Da mesma forma, a UA4 apresentou valores de superávit devido à disponibilidade a fio d’água considerada para esta unidade de análise.

Os déficits hídricos foram encontrados nas UA2 e UA3 que, além de apresentar condições climáticas desfavoráveis para produção de volumes de escoamento superficial, não dispõe de uma infraestrutura hídrica capaz de disponibilizar aos seus usuários os volumes anuais demandados.

No cenário atual, as demandas das UA2 e UA3 são supridas por meio de importação de água entre bacias, principalmente pelos sistemas do Jucazinho, da bacia do Capibaribe e sistema Camevô, da bacia do Una.

Analisando o adicional explorável de cada UA, como apresentado no balanço das disponibilidades, observa-se que a UA2 não apresenta condições para ampliação de sua disponibilidade efetiva que venha a suprir sua demanda, acarretando-lhe uma necessidade de importação da água. Por outro lado, a UA3 dispõe de um adicional explorável de 52 x 106m³/ano, valor este capaz de anular os déficits encontrados nos quatro tipos de saldos hídricos. Vale ressaltar que este resultado é uma indicação da disponibilidade hídrica de cada UA e que são necessários estudos hidrológicos e projetos hidráulicos mais detalhados para se chegar a valores mais exatos das

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disponibilidades virtuais, valores estes que estão associados às restrições físicas e econômicas a este aproveitamento.

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Quadro 73 - Balanço hídrico para o cenário atual (2010). Unidade

de Análise

Disp. Efetiva Total

(106m3)

Demanda Consuntiva

(106m3)

Demanda Ecológica

(106m3)

Retorno (106m3)

Saldos Hídricos

S1 (106m3)

S2 (106m3)

S3 (106m3)

S4 (106m3)

UA1 31,81 16,97 3,18 4,08 14,84 11,66 16,88 13,70

UA2 4,98 37,18 0,50 9,76 -32,20 -32,70 -27,32 -27,82

UA3 1,45 36,85 0,15 10,98 -35,39 -35,54 -29,90 -30,05

UA4 48,59 32,47 4,86 12,48 16,12 11,26 22,36 17,50

Total 86,84 123,46 8,68 37,30 -36,63 -45,31 -17,98 -26,66

S1 = Disponibilidade efetiva - demanda consuntiva

S2 = Disponibilidade efetiva - demanda consuntiva - demanda ecológica = S1 - demanda ecológica

S3 = Disponibilidade efetiva - demanda consuntiva + 50% retorno = S1 + 50% retorno

S4 = Disponibilidade efetiva - demanda consuntiva - demanda ecológica + 50% retorno = S2 + 50% retorno

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8 INSTRUMENTOS DA POLÍTICA DE RECURSOS HÍDRICOS

O objetivo deste capítulo é descrever o estágio atual de implementação dos instrumentos legais na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. A compensação a municípios não será abordada, uma vez que todos os dispositivos regulamentares foram vetados na Política Nacional e, não constitui instrumento da Política Estadual em Pernambuco. O Sistema de Informações em Recursos Hídricos, no Estado de Pernambuco, foi concebido para contemplar as informações de abrangência em todo o Estado, não havendo um sistema específico para a bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

A Lei Nº 9.433/97 que estabelece a Política Nacional de Recursos Hídricos, prevê os seguintes instrumentos:

• Planos de recursos hídricos;

• enquadramento dos corpos de água em classes, segundo os usos preponderantes da água,

• outorga de direito de uso de recursos hídricos;

• cobrança pelo uso de recursos hídricos;

• compensação a municípios; e

• sistema de informações sobre recursos hídricos.

A Lei Nº 12.984/05, que estabelece a Política Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco, considera os instrumentos previstos pela Política Nacional - com exceção da compensação a municípios - e acrescenta a fiscalização do uso de recursos hídricos e o monitoramento dos recursos hídricos.

O CNRH - Conselho Nacional de Recursos Hídricos, aprovou diversas Resoluções que tratam sobre os mesmos, cumprindo seu papel de estabelecer diretrizes complementares á implantação dos instrumentos de gestão, sendo referência na gestão dos recursos hídricos do Brasil.

Os instrumentos de gestão de recursos hídricos estão portanto relacionados entre si e sua implementação integrada, torna-se indispensável para que haja uma adequada gestão de recursos hídricos na bacia hidrográfica. A Figura 55 ilustra a relação entre os instrumentos previstos pela Política Nacional, que serão tratados a seguir.

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Figura 55 – Interdependência e complementaridade dos instrumentos de gestão. Fonte: Pereira, 2003.

8.1 PLANOS DE RECURSOS HÍDRICOS

Os planos de recursos hídricos são o primeiro instrumento da Política Nacional de Recursos Hídricos (art. 5º, I), caracterizando-os como ferramentas essenciais à gestão dos recursos hídricos. Quanto à extensão geográfica, o art. 8º da Lei N° 9.433/97 estabelece que os planos de recursos hídricos serão elaborados por bacia hidrográfica, por Estado e para o país.

O conteúdo mínimo dos planos de recursos hídricos, conforme o art. 7º da citada Lei Federal, é o seguinte:

Art. 7º

I - diagnóstico da situação atual dos recursos hídricos;

II - análise de alternativas de crescimento demográfico, de evolução de atividades produtivas e de modificações dos padrões de ocupação do solo;

III - balanço entre disponibilidades e demandas futuras dos recursos hídricos, em quantidade e qualidade, com identificação de conflitos potenciais;

IV - metas de racionalização de uso, aumento da quantidade e melhoria da qualidade dos recursos hídricos disponíveis;

V - medidas a serem tomadas, programas a serem desenvolvidos e projetos a serem implantados, para o atendimento das metas previstas;

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VI - prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos;

VII - diretrizes e critérios para a cobrança pelo uso dos recursos hídricos;

IX - propostas para a criação de áreas sujeitas à restrição de uso, com vistas à proteção dos recursos hídricos.

A Lei Estadual Nº 12.984/05 praticamente não difere da Lei Federal quanto aos conteúdos mínimos dos planos de recursos hídricos. A Lei Federal N° 9.433/97 definiu os conteúdos mínimos para os planos de recursos hídricos, independente de sua abrangência. Merece destaque entre os conteúdos dos planos de recursos hídricos (art. 7º, VIII), as prioridades para outorga de direitos de uso de recursos hídricos, através das quais será direcionada a utilização prioritária de água na bacia, estado ou país, com impactos socioeconômicos no desenvolvimento da respectiva região. O art. 13 da Lei Federal respalda esse aspecto, condicionando toda outorga de direito de uso da água às prioridades estabelecidas nos planos de recursos hídricos.

Os planos de recursos hídricos já elaborados, que contemplam a área da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, estão relacionados no Quadro a seguir, com as respectivas datas de elaboração. Excetuando-se o Plano Nacional de Recursos Hídricos, elaborado pela Secretaria Nacional de Recursos Hídricos do Ministério do Meio Ambiente, os demais planos citados no Quadro 74 foram elaborados pelo órgão gestor de recursos hídricos do Estado de Pernambuco.

Quadro 74 - Planos de recursos hídricos existentes na área da bacia hidrográfica do rio Ipojuca

Documento Conclusão Abrangência do plano

Plano Nacional de Recursos Hídricos 2006 Brasil

Plano Estadual de Recursos Hídricos do Estado de Pernambuco – PERH/PE 1998 PE

Plano Diretor de Recursos Hídricos da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca 2001 Bacia hidrográfica do rio Ipojuca

Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos da RMR, zona da mata e agreste pernambucano– PARH

2005

Bacias dos rios Goiana, Capibaribe, Ipojuca, Una, Sirinhaém, Mundaú, Ipanema, GI-1 e GL1 a 6

A Lei Federal Nº 9.433/97 e a Lei Estadual Nº 12.984/05 definem a competência dos comitês de bacia hidrográfica para a aprovação dos respectivos planos de bacia, bem como o acompanhamento de sua execução. Após a instalação do comitê da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, no ano de 2002, a Secretaria de Recursos Hídricos envidou esforços para cumprir tal dispositivo legal, submetendo um resumo executivo do Plano Diretor de Recursos Hídricos à apreciação do Comitê da Bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Porém não houve a formalização da aprovação do referido Plano pelo respectivo Comitê. Portanto, a rigor, o Plano Diretor de Recursos Hídricos da bacia hidrográfica do rio Ipojuca não pode ser considerado como um plano de recursos hídricos na forma da Lei Federal N° 9.433/97, pois foi realizado sem a participação do comitê da bacia, que ainda não havia sido instalado, embora tenham sido realizados eventos de mobilização social com os atores locais.

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O Plano de Aproveitamento dos Recursos Hídricos (PARH) é um plano cuja área de abrangência compreende todas as bacias hidrográficas de Pernambuco que drenam para o Oceano Atlântico, incluindo a bacia hidrográfica do rio Ipojuca, e também os Grupos de Pequenos Rios Litorâneos (GL-1 a GL-6), além da bacia do rio Ipanema e do Grupo de Pequenos Rios Interioranos (GL-1). Apesar de ter sido apresentado aos comitês de bacia durante a sua elaboração, não foi submetido a sua aprovação. Mais detalhes sobre esta legislação serão encontrados no item sobre legislação no Vol. 03/03.

8.2 ENQUADRAMENTO DOS CORPOS DE ÁGUA EM CLASSES DE USO

O enquadramento é a definição das metas de qualidade da água a serem alcançadas nos corpos de água de uma bacia hidrográfica. Trata-se de um instrumento de planejamento e já vigorava no país antes da aprovação da Política Nacional de Recursos Hídricos, baseado em Resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente – CONAMA, Resolução Nº 20/86, revogada pela Resolução Nº 357/05. Portanto, o enquadramento envolve a gestão ambiental e a gestão de recursos hídricos e sua implementação deve ser feita a partir da articulação entre os respectivos sistemas, Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos – SINGREH e o Sistema Nacional de Meio Ambiente – SISNAMA.

Com a aprovação da Lei Federal N° 9.433/97, que tem como um de seus fundamentos a gestão participativa e descentralizada, o enquadramento passa a levar em conta a vontade dos atores participantes do processo de gestão dos recursos hídricos da bacia. Conforme a Política Nacional (art. 44, XI, a) e a Política Estadual de Pernambuco, (art. 55, XI, a e art. 47, VI) a proposta do enquadramento deve ser feita pela Agência de Bacia e encaminhada ao Comitê de Bacia para sua aprovação e, após, homologada pelo respectivo Conselho de Recursos Hídricos.

Entretanto, na ausência da Agência de Bacia a Lei Estadual N° 12.984/05 (art. 48, XIII) prevê como atribuição do órgão gestor a elaboração de proposta de enquadramento dos corpos de água em classes de uso preponderante em conjunto com o órgão ambiental para aprovação do comitê da bacia, enfatizando a necessidade de integração entre os dois sistemas.

As classes de corpos de água para o enquadramento foram definidas pela Resolução CONAMA Nº 357/05. Os corpos de água devem ser enquadrados de acordo com a qualidade da água necessária para os usos da água desejados mais restritivos. Nas bacias em que a condição atual de qualidade dos corpos de água esteja em desconformidade com os usos preponderantes pretendidos, deverão ser estabelecidas metas para efetivação dos respectivos enquadramentos. A referida Resolução também prevê que, enquanto não forem aprovados os respectivos enquadramentos, as águas doces serão consideradas classe 2 e as águas salinas e salobras, classe 1, exceto se a condições atuais forem melhores.

O Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH aprovou norma específica sobre o enquadramento – Resolução CNRH Nº 12/00 - revisada recentemente e estando em vigência a Resolução CNRH Nº 91/08, que dispõe sobre os procedimentos de enquadramento de águas superficiais e subterrâneas. Conforme a referida Resolução, a proposta de enquadramento deverá ser desenvolvida em conformidade com o Plano de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica,

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preferencialmente durante a sua elaboração, devendo conter: diagnóstico, prognóstico, propostas de metas relativas às alternativas de enquadramento e programa para efetivação. Também foi estabelecido nesta Resolução que o processo de elaboração da proposta de enquadramento deve ser realizado com ampla participação da comunidade da bacia hidrográfica, por meio da realização de consultas públicas, encontros técnicos, oficinas de trabalho e outros.

A bacia hidrográfica do rio Ipojuca não possui, atualmente, proposta de enquadramento dos corpos de água em classes de usos preponderantes, uma vez que não existe Agência de Bacia e ainda não houve articulação entre o órgão gestor de recursos hídricos e o órgão ambiental para elaboração da proposta de enquadramento. Dessa forma, de acordo com a legislação vigente, os corpos de água doce da bacia estão enquadrados na classe 2.

8.3 OUTORGA DE DIREITO DE USO DE RECURSOS HÍDRICOS

A outorga é um instrumento de controle do uso dos recursos hídricos, através do qual o Poder Público emite uma autorização ou concessão para uso dos recursos hídricos por terceiros, uma vez que a Constituição Federal determinou que as águas são de domínio público no Brasil.

As autoridades competentes para emissão das outorgas são a Agência Nacional de Águas – ANA, em águas de domínio da União, e a Secretaria de Recursos Hídricos de Pernambuco – SRH-PE, em águas de domínio do Estado de Pernambuco. É importante registrar que existem poucos corpos de água de domínio da União na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, uma vez que todos os cursos de água são de domínio do Estado, restringindo-se ao domínio da União os reservatórios construídos por entidades federais ou em terrenos de seu domínio. Apesar do número reduzido de reservatórios de domínio da União na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, apenas dois, tratam-se de mananciais importantes para a bacia: o reservatório Eng. Severino Guerra, mais conhecido como Bituri, construído pelo DNOCS na cidade de Belo Jardim e o reservatório Pão de Açúcar, construído pelo Estado no município de Pesqueira, porém situado em terras indígenas.

A Lei Federal Nº 9.433/97 (art.12) estabelece os usos sujeitos à outorga de direito de uso da água:

“I - derivação ou captação de parcela da água existente em um corpo de água para consumo final, inclusive abastecimento público, ou insumo de processo produtivo;

II - extração de água de aquífero subterrâneo para consumo final ou insumo de processo produtivo;

III - lançamento em corpo de água de esgotos e demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição, transporte ou disposição final;

IV - aproveitamento dos potenciais hidrelétricos;

V - outros usos que alterem o regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água.”

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O Conselho Nacional de Recursos Hídricos – CNRH aprovou norma específica sobre a outorga – Resolução CNRH Nº16/01 - que estabelece critérios gerais para outorga de direito de uso de recursos hídricos, que é referência para os órgãos gestores de recursos hídricos. A referida Resolução introduz a outorga preventiva de uso de recursos hídricos para as autoridades outorgantes, que não confere o direito de uso, mas se destina a reservar uma vazão passível de outorga.

Em relação aos usos sujeitos à outorga, a Lei Estadual Nº 12.984/05 também não difere da Lei Federal nem acrescenta detalhes. No Estado de Pernambuco não há regulamentação da lei sobre a outorga de direito de uso de recursos hídricos. Registre-se, porém as Resoluções do Conselho Estadual de Recursos Hídricos – CRH, que respaldam tecnicamente a análise dos processos de outorga de águas subterrâneas: Resolução CRH Nº 04/03, que estabelece o Mapa de Zoneamento Explotável da Cidade do Recife e a Resolução CRH Nº 01/09, que dispõe sobre a exigência de teste de bombeamento. Vale ressaltar que a outorga para lançamento de efluentes ainda não foi implantada para águas de domínio do Estado de Pernambuco.

Existe apenas uma outorga emitida pela ANA na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, cujo titular é a Asa Indústria e Comércio Ltda, autorizada a captar 1000m3/dia (69,44L/s durante 4h/dia) de água do reservatório Eng. Severino Guerra para atividades industriais, através da Resolução Nº341, de 10 de agosto de 2006. Vale salientar que a vigência desta outorga foi de apenas 01 ano, já tendo expirado. O titular informou que foi solicitada a renovação da outorga, porém ainda não efetivada a respectiva renovação.

As outorgas emitidas pela SRH-PE na bacia hidrográfica do rio Ipojuca e atualmente em vigência totalizam 88, sendo 70 para águas superficiais e 18 para águas subterrâneas. Os dados disponibilizados pela SRH-PE referem-se ao período do início da implantação da outorga no Estado, em 1998 até o mês de setembro/2008 para outorgas de águas superficiais e julho/2008 para outorgas de águas subterrâneas. O Quadro 75 apresenta a distribuição das outorgas na bacia, por unidade de análise, ilustrado pela Figura 56 verificando-se que o maior número de usuários outorgados situa-se na UA4.

Quadro 75 - Número de outorgas em vigência na bacia hidrográfica do rio Ipojuca em águas de domínio de Pernambuco.

UA Nº outorgas de águas superficiais Nº outorgas de águas subterrâneas Total

1 5 1 6

2 7 3 10

3 16 6 22

4 42 8 50

TOTAL 70 18 88

A Figura 56 apresenta a distribuição dos pontos outorgados na área da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, plotados de acordo com as coordenadas geográficas disponíveis no cadastro de outorga da SRH/PE e Resolução ANA. Verifica-se que alguns pontos, principalmente de águas subterrâneas, embora identificados como pertencentes a bacia hidrográfica do rio Ipojuca no cadastro da SRH, situam-se em

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bacias vizinhas. Estes pontos foram desconsiderados na análise das outorgas deste texto, por estarem fora da bacia.

Analisando-se sob a ótica das vazões outorgadas, apresentadas no Quadro 76, verifica-se também uma concentração de valores outorgados na UA4 em relação as demais UAs, refletindo a localização do número de usuários outorgados apresentada no Quadro anterior. Esta situação é perfeitamente compreensível já que as disponibilidades hídricas são maiores na UA4, tanto de águas superficiais quanto subterrâneas, além da proximidade com a Região metropolitana do Recife que facilita o acesso as informações e aos órgãos - gestor de recursos hídricos e ambiental - para solicitação da outorga. Para as águas subterrâneas, a UA4 é a única região da bacia que possui uma boa vocação hidrogeológica, por aí situar-se parte do aquífero Cabo.

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Figura 56 – Distribuição espacial das outorgas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

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Quadro 76 – Vazões outorgadas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca em águas de domínio de Pernambuco.

UA Outorgas de águas superficiais (m³/dia)

Outorgas de águas subterrâneas (m³/dia)

Total (m³/dia)

1 6.638,32 70,00 6.708,32

2 7.285,12 95,00 7.380,12

3 32.881,78 313,80 33.195,58

4 437.489,31 952,00 438.441,31

TOTAL 484.294,53 1430,80 485.725,33

Análise das outorgas de águas superficiais

Considerando a finalidade de uso da água, verifica-se que o maior número de usuários outorgados de águas superficiais utilizam a água para a irrigação (41%). Em segundo lugar temos o abastecimento público (23%) e logo a seguir o uso para abastecimento industrial (17%), conforme ilustra a Figura 57 e o Quadro 77. Registra-se também a existência de duas outorgas para geração de energia hidrelétrica, com elevados valores de vazões outorgadas, porém tratando-se de uso não consuntivo. Ainda existem usuários outorgados para captação de água para obras (aterros e terraplenagem), porém com vazões e prazos de vigência reduzidos em relação aos demais usuários outorgados.

Existem dezessete outorgas emitidas para captação de água superficial para abastecimento público, cujo titular é a COMPESA, excetuando-se uma para a Prefeitura Municipal de Escada.

Quanto aos titulares de outorga de águas superficiais destinadas à irrigação, que totalizam vinte e sete (27), o maior usuário em número de outorgas (12) e em vazão outorgada é a usina Salgado. Existem pouquíssimos titulares de outorga para irrigação, com vazões significativas, e estes situam-se nos seguintes municípios: Bezerros (1), Chã Grande (3) e Escada (1). Nos municípios de Amaraji, Chã Grande e Primavera constata-se a existência de pequenos irrigantes outorgados, em geral reunidos em associações ou cooperativas.

Figura 57 – Outorgas de águas superficiais na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, por finalidade de uso da água.

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Quadro 77 - Outorgas de águas superficiais na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. SRH Requerente Município Q outorgada (m³/dia) FINALIDADE DE USO UA

895-P/99 Petróleo Brasileiro S/A - PETROBRÁS Ipojuca 300 Abastecimento Industrial 0

904-P/99 Pandenor Importação e Exportação Ltda. Ipojuca 500 Abastecimento Industrial 4

1044-P/99 Petrobrás Distribuidora S/A Ipojuca 400 Irrigação 4

1061-P/99 Soprano Eletrometalúrgica e Hidráulica Ltda. Escada 8 Abastecimento Industrial 4

1442-P/99 Eginaldo Alves Aragão Caruaru 40 Comercialização de água potável 2

1499-P/00 Meira Lins Hotéis S/A Ipojuca 360 Hotelaria 0

1644-P/00 Antônio Afonso de Albuquerque Filho Gravatá 25 Comercialização de água potável 3

1645-P/00 Antônio Afonso de Albuquerque Filho Gravatá 25 Comercialização de água potável 3

1817-P/00 João Salgado da Silva Gravatá 50 Irrigação 3

1834-P/00 Paulista Praia Hotel S/A (Summerville Beach Resort) Ipojuca 60 Hotelaria 0

1896-P/01 Paulista Praia Hotel S/A (Summerville Beach Resort) Ipojuca 90 Hotelaria 0

2214-P/02 Cristiane Lins A. Ramos Ipojuca Abastecimento Residencial 0

2237-P/02 Maria da Graça Carneiro Pessoa e outros Ipojuca 3,6 Hotelaria 4

2243-P/02 Consórcio OP Termope Ipojuca 756 Abastecimento Comercial 0

2331-P/02 Empresa Brasileira de Hotelaria e Turismo Ltda. Ipojuca 30 Hotelaria 0

2443-P/02 Cristiane Lins A. Ramos Ipojuca 8 Abastecimento Residencial 0

2485-P/02 Marulhos Muro Alto Resort Ipojuca 223 Abastecimento Condominial 0

2518-P/02 Agip do Brasil S/A - Novogás Ipojuca 100 Abastecimento Industrial 0

2533-P/03 Meira Lins Hotéis S/A - Hotel Nannai Ipojuca 105 Hotelaria 0

2539-P/03 Edf. Muro Alto Beach Resort Ipojuca 67 Hotelaria 0

2569-P/03 Hotel Armação de Porto Ipojuca 6 Hotelaria 0

2570-P/03 Pousada Canto do Porto Ltda. Ipojuca 10 Abastecimento Comercial 4

2646-P/03 Hotel Armação do Porto Ipojuca 8,5 Hotelaria 0

2733-P/03 Hotel Village Porto de Galinhas Ipojuca 25 Hotelaria 4

2813-P/03 Soprano Eletrometalúrgica e Hidráulica Ltda. Escada 40 Abastecimento Humano 0

3082-P/04 Luciano do Valle Ipojuca 2,5 Abastecimento Residencial 0

3084-P/04 Hotel Pousada Ecoporto Ltda. Ipojuca 26,5 Hotelaria 0

3102-P/04 Cond. Residencial Muro Alto Ipojuca 70,5 Abastecimento Condominial 0

3114-P/04 Marcos Augusto de Sá Pereira Freire Filho Ipojuca 3,5 Abastecimento Residencial 0

3142-P/04 Nacional Gás Butano Distribuidora Ltda. Ipojuca 50 Abastecimento Comercial 0

3225-P/05 Conj. Resid. Enseadinha Prince Ipojuca 33 Abastecimento Condominial 0

3226-P/05 Meira Lins Hotéis S/A (Hotel Nannai) Ipojuca 75 Hotelaria 0

3397-P/05 Enotel - Hotels & Resorts S/A (antiga Hotéis SAD Ltda.) Ipojuca 45 Hotelaria 0

3398-P/05 Enotel - Hotels & Resorts S/A (antiga Hotéis SAD Ltda.) Ipojuca 100 Hotelaria 0

3399-P/05 Enotel - Hotels & Resorts S/A (antiga Hotéis SAD Ltda.) Ipojuca 80 Hotelaria 3

3417-P/05 Associação do Assentamento de Retiro Saudoso Gravatá 73,8 Irrigação 3

3620-P/06 Engarrafamento de Água Mineral Limeira Ltda. Gravatá 5 Comercialização de Água (Água Purificada - Adicionada de Sais) 0

3639-P/06 Hotel Pousada Aconchego Ltda. Ipojuca 30 Hotelaria 2

3675-P/06 Rivaldo R. Silva Água Adicionada de Sais - ME Caruaru 0,4 Água Purificada Adicionada de Sais 4

3676-P/06 Água Ouro Branco Adicionada de Sais Ltda. - ME Chã Grande 70 Água Purificada Adicionada de Sais 1

3739-P/06 S. C. de Oliveira ME Sanharó 5 Envase de Água Purificada Adicionada de Sais 0

3758-P/06 Rocha e Rangel Ltda. Caruaru 5 Água Purificada Adicionada de Sais 4

3864-P/07 Consórcio CQG/CNO/AG/CBM Escada 30 Abastecimento Industrial 0

4393-P/08 Lindbergue Marçal da Silva Júnior Caruaru 25 Comercialização de Água Potável Adicionada de Sais 2

4429-P/09 Água Gravatá Cinco Estrelas Ltda. Gravatá 60 Comercialização de Água Adicionada de Sais 3

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Vale destacar como grandes usuários outorgados para atendimento das atividades industriais a usina Salgado e a usina Ipojuca, ambas situadas no município de Ipojuca, na UA4. Nesse contexto, registra-se a recente outorga emitida para a COMPESA para a construção do reservatório Engenho Maranhão, no rio Ipojuca à montante das citadas usinas, e que já assegura a vazão necessária para atendimento aos usuários outorgados.

A SRH-PE adota, em todo o estado de Pernambuco, os seguintes critérios de isenção de outorga: para captação de águas superficiais, valores de até 0,5L/s e para construção de barramentos em cursos de água intermitentes, capacidade de acumulação de até 200.000m3. Embora não haja formalização legal destes critérios, eles integram o material de divulgação da SRH sobre outorga. Verifica-se ainda no quadro anterior, a existência de dezoito usuários de águas superficiais cadastrados pela SRH-PE isentos de outorga, sendo seis para construção de obra hidráulica e doze para captação de água, destinados à irrigação, abastecimento industrial, abastecimento comercial e piscicultura.

Análise das outorgas de águas subterrâneas

Entre os titulares de outorgas para captação de águas subterrâneas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, destacam-se os usuários para comercialização de água potável compreendendo 44% (8) dos usuários outorgados, que engloba empresas que realizam transporte de água para abastecimento particular e ênfase de água purificada adicionada de sais. Em segundo lugar encontra-se o setor hoteleiro (22%) com um total de 4 outorgas. A seguir temos a irrigação com (17%), totalizando três outorgas e o abastecimento industrial (11%), somando sete outorgas. Em menor proporção verificam-se outros usos, tais como: abastecimento público, abastecimento condominial e abastecimento comercial, conforme pode ser observado na Figura 58 e no Quadro 78.

Figura 58 – Outorgas de águas subterrâneas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, por finalidade de uso da água.

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Quadro 78 - Outorgas de águas subterrâneas na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Nº Requerente Município Finalidade de uso Q outorgada (m³/dia) UA

28 Usina Ipojuca Ipojuca Abast. Industrial 70.000,00 4

47 Palmeiron S/A Indústrias Alimentícias Belo Jardim Abast. Industrial ----- 1

55 Companhia Industrial Pirapama Escada Abast. Industrial 50,00 4

103 Notaro Alimentos S/A Belo Jardim Abast. Industrial ----- 1

126 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Belo Jardim Abast. Público 5.236,00 0

146 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Ipojuca Abast. Público 2.600,00 4

181 Usina Salgado S/A Ipojuca Abast. Industrial 75.000,00 4

232 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Cabo de Santo Agostinho Abast. Público 40.342,75 4

237 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Poção Abast. Público 1.408,32 1

252 Júlio Correia Alves Chã Grande Irrigação 720,00 3

252 A Júlio Correia Alves Chã Grande Irrigação 960,00 3

253 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Gravatá Abast. Público 4.416,00 3

254 João Salgado da Silva Gravatá Irrigação 100,00 3

255 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Chã Grande Abast. Público 16.584,00 3

256 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Gravatá Abast. Público 3.360,00 3

430 Alexandre José Corrêa Gondim Sairé Irrigação e Pecuária 420,00 3

436 R.M.B. Ltda. Belo Jardim Abast. Industrial ----- 1

545 Central Energética União Ltda. Primavera Geração Energia Elétrica 84.000,00 4

546 Central Energética União Ltda. Primavera Geração Energia Elétrica 32.400,00 4

588 Arthur Bruno Schambach Chã Grande Abast. Humano, Animal e Irrigação 3

677 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Chã Grande Abast. Público 1.080,00 3

681 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Primavera Abast. Público 604,80 4

704 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Escada Abast. Público 9.936,00 4

723 Salgado Agropecuária S.A Ipojuca Carcinicultura 43.200,00 4

733 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Riacho das Almas Abast. Público 1.033,68 3

734 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Caruaru Abast. Público 810,00 2

743 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Caruaru Abast. Público 6.015,12 2

772 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Sairé Abast. Público 345,60 3

805 Marques e Fonte Ltda. Bezerros Irrigação 3.352,50 3

826 Pólo Comercial de Caruaru Caruaru Terraplanagem 80,00 2

829 Frigorífico Alta Floresta Ltda. Caruaru Abast. Industrial 130,00 2

858 Frigorífico Alta Floresta Ltda. Caruaru Abast. Industrial 130,00 2

905 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4

906 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4

907 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4

908 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4

912 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4

913 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4

914 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4

917 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4

918 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 1.080,00 4

965 Grupo JB Açúcar e Álcool Ltda Escada Irrigação 3.600,00 4

977 Inaldo Bezerra de Lima ME Goiana Abast. Industrial 240,00 4

1008 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Ipojuca Abast. Público 4

1137 Maria do Rocio de Moura Rocha de A. Baltar Chã-Grande Irrigação 60,00 3

1144 Unilever Brasil LTDA Ipojuca 0

1156 Ricardo Gonçalves Medeiros Bezerros Irrigação 60,00 3

1182 Heleno Inocêncio Profírio Amaraji Irrigação 48,00 4

1184 Marcos Antonio Bezzera Gurgel Amaraji Irrigação 1.250,00 4

1245 Consórcio CQG/CNO/AG/CBM Escada Aterro rodoviário 30,00 4

1246 Consórcio CQG/CNO/AG/CBM Escada Aterro rodoviário 30,00 4

1247 Consórcio CQG/CNO/AG/CBM Escada Aterro rodoviário 30,00 4

1249 Consórcio CQG/CNO/AG/CBM Escada Aterro rodoviário 120,00 4

1250 Consórcio CQG/CNO/AG/CBM Escada Aterro rodoviário 120,00 4

1251 Consórcio CQG/CNO/AG/CBM Escada Aterro rodoviário 30,00 4

1285 COMPESA - Companhia Pernambucana de Saneamento Ipojuca Abast. Público 38.880,00 4

1306 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 7.776,00 4

1307 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 7.776,00 4

1308 Usina Salgado S/A Ipojuca Irrigação 7.776,00 4

1335 Prefeitura Municipal de Escada Escada Abast. Público 1.079,76 4

1361 Consórcio Terraplanagem Terraplanagem 600,00 4

1399 CONDRUP - Severino Ramos Alves e Kézia Rodrigues de Oliveira Alves Amaraji Irrigação 60,00 0

1404 CONDRUP - Paulo Jorge Bezerra Cruz e Amílcar Alves Bezerra Cruz Amaraji Irrigação 60,00 4

1405 CONDRUP - José Josevaldo da Silva e Josias Rodrigues da Paz Amaraji Irrigação 60,00 4

1415 CONDRUP - José Carlos da Silva Amaraji Irrigação 30,00 4

1416 CONDRUP - Marcelino Bezerra de Lima Chã Grande Irrigação 30,00 0

1417 CONDRUP - Maria do Socorro Alves Primavera Irrigação 30,00 4

1418 CONDRUP - Cosmo Félix dos Santos Primavera Irrigação 30,00 0

1419 CONDRUP - Maria de Jesus Silva Sairé Irrigação 30,00 3

1425 ASPRAG - Severino Alves de Melo Primavera Irrigação 30,00 4

1444 Djalma Lopes Lima Gravatá Irrigação 10,00 0

1466 Bertin S.A. Caruaru Industrial 20,00 2

1505 Ricardo do Amaral Carrilho Gravatá Irrigação 10,00 0

1541 Condomínio Gravatá Country Sairé Abastecimento Humano 360,00 3

1553 Luiz Carlos de Souza Lavanderia -ME Caruaru Abastecimento industrial 100,00 2

1616 Alusa Engenharia LTDA Ipojuca Abast. Industrial 40,00 4

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As outorgas de águas subterrâneas também se concentram na UA4, embora com o pequeno número de outorgas que efetivamente situam-se na bacia hidrográfica do rio Ipojuca (18), a disparidade não seja tão grande quanto em águas superficiais.

Analisando sob a ótica dos maiores usuários de águas subterrâneas outorgados na bacia, em termos de volume de água, temos os maiores volumes outorgados para usuários instalados no município de Ipojuca, para fins de abastecimento comercial e industrial e irrigação.

A outorga de direito de uso de recursos hídricos ainda é um instrumento relativamente novo para a sociedade, existindo um grande número de usuários de recursos hídricos ainda não regularizados perante os órgãos gestores de recursos hídricos na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Apesar de ser um importante instrumento de controle do uso da água, sua eficácia está condicionada à realização de campanhas de regularização de usuários e uma fiscalização eficiente do uso dos recursos hídricos, com aplicação de sanções aos infratores.

8.4 COBRANÇA PELO USO DOS RECURSOS HÍDRICOS

A água é reconhecida como um bem econômico, a partir dos fundamentos da Lei Federal Nº 9.433/97. A cobrança pelo uso dos recursos hídricos visa dar ao usuário uma indicação de seu real valor e incentivar a racionalização do uso da água, bem como obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções contemplados nos planos de recursos hídricos. Portanto, a viabilidade técnica e econômica da cobrança permitirá o aporte de recursos para implementação do plano de investimentos aprovado para a bacia hidrográfica.

Entre outros aspectos, a Lei Federal Nº 9.433/97 determina que: são passíveis de cobrança todos os usos de recursos hídricos sujeitos à outorga, porém na fixação dos valores a serem cobrados deve ser observado o volume efetivamente retirado ou lançado. A aplicação dos recursos arrecadados com a cobrança deverá ocorrer prioritariamente na bacia hidrográfica em que os recursos forem gerados, podendo também custear despesas administrativas de gestão dos recursos hídricos, limitados a 7,5% do total arrecadado.

Compete aos Comitês de Bacias Hidrográficas estabelecerem os mecanismos de cobrança, e sugerir os valores a serem cobrados. O acompanhamento da administração financeira dos recursos arrecadados com a cobrança pelo uso dos recursos hídricos cabe a respectiva Agência de Bacia, que também poderá receber a delegação para efetuar a cobrança.

Vale ressaltar que a Lei Federal Nº 9.433/97 condiciona a criação de uma Agência de Bacia à viabilidade financeira assegurada pela cobrança do uso dos recursos hídricos.

A Resolução CNRH Nº 48/05 estabelece critérios gerais para cobrança pelo uso dos recursos hídricos e define condicionantes para sua implantação, entre eles: a aprovação dos valores considerados insignificantes pelo respectivo Conselho de Recursos Hídricos; regularização de usuários sujeitos à outorga; existência de plano de investimentos para a bacia devidamente aprovado e a implantação da respectiva Agência de Bacia ou entidade delegatória. Dessa forma, fica clara a importância de

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um sistema de outorga eficiente e da atuação do comitê de bacia para a implantação da cobrança pelo uso da água em uma bacia hidrográfica.

A Política Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco - Lei Nº 12.984/05 - está em conformidade com a Política Nacional em todos os aspectos da cobrança pelo uso da água já citados. Porém, a Lei Estadual prevê a regulamentação da cobrança por lei específica, o que ainda não ocorreu. Portanto, a implantação da cobrança em águas de domínio do Estado de Pernambuco está condicionada a sua regulamentação. É importante registrar que no ano de 2006 foi elaborada uma minuta de projeto de lei sobre a cobrança pelo uso dos recursos hídricos pela Câmara Técnica de Cobrança – CTCOB do Conselho Estadual de Recursos Hídricos, apresentada e discutida na plenária do Conselho. Entretanto não houve deliberação sobre o encaminhamento do referido projeto de lei, que não tornou a ser objeto de pauta da reunião do CRH, desde então.

A Lei Nº 12.984/05 determina que as receitas advindas da cobrança pelo uso dos recursos hídricos constituirão receita do Fundo Estadual de Recursos Hídricos – FEHIDRO, cujos recursos financeiros são movimentados na conta única do Estado. Também define que os recursos deverão ser aplicados, prioritariamente, na região ou bacia hidrográfica em que forem arrecadados, podendo ser aplicado até 30% deste valor em outras bacias, a critério do CRH e mediante aprovação do respectivo comitê de bacia.

O Estado de Pernambuco possui uma lei específica sobre águas subterrâneas - Lei Estadual Nº 11.427/97, dispõe sobre a conservação e a proteção das águas subterrâneas no Estado de Pernambuco e dá outras providências – e sua regulamentação - Decreto no 20.423/98 – isenta de cobrança pelo uso da água os usuários de águas subterrâneas para uso residencial urbano ou rural. Como na bacia hidrográfica do rio Ipojuca o uso das águas subterrâneas não é expressivo, devido à pequena extensão de áreas com boa vocação hidrogeológica, esse aspecto não será significativo para a bacia.

Diante do exposto, verifica-se que o Estado de Pernambuco ainda não implementou a cobrança pelo uso dos recursos hídricos nas águas de seu domínio, uma vez que ainda não foram cumpridos alguns pontos fundamentais, tais como: a regulamentação da lei, a regularização/cadastramento de usuários e a aprovação dos planos de investimento pelos respectivos comitês de bacias.

Na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, embora o comitê tenha sido instalado no ano de 2002, ainda não houve a aprovação de um plano de investimentos pelo comitê da bacia, conforme já citado.

Conforme relatado no item referente à outorga de direito de uso de recursos hídricos, existem poucos corpos de água de domínio da União na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, portanto a arrecadação de recursos nesta bacia depende principalmente da implantação da cobrança pelo uso das águas de domínio do Estado de Pernambuco.

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8.5 FISCALIZAÇÃO DO USO DE RECURSOS HÍDRICOS

A fiscalização do uso de recursos hídricos foi incluída entre os instrumentos da Política Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco pela Lei Nº 12.984/05.

A implantação efetiva da fiscalização em Pernambuco ocorreu no ano de 2001, com o início das atividades da equipe de fiscalização. A fiscalização foi implantada para dar suporte ao setor de outorga, supervisionando o cumprimento das condições estabelecidas nos atos de outorga pelos usuários outorgados e identificando usuários irregulares, bem como visando o atendimento à denúncias.

O Manual de Fiscalização de Recursos Hídricos, elaborado pela Secretaria de Recursos Hídricos e aprovado pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos através da Resolução Nº 01/2000, define os procedimentos de fiscalização, procedimentos administrativos das autuações e atendimento às denúncias. Este Manual foi alterado pelas Resoluções Nº 03/2003 e Nº 05/2007. O Manual de Fiscalização estabelece como instrumentos de fiscalização: o Relatório de Vistoria, o Auto de Intimação, o Auto de Constatação, o Auto de Infração com Penalidade de Advertência por Escrito, o Auto de Infração com Penalidade de Multa, o Embargo Provisório e o Embargo Definitivo.

A fiscalização preventiva e corretiva é um dos instrumentos mais importantes para o gerenciamento dos recursos hídricos. É comum o usuário ter interesse em se regularizar, mas desconhecer os procedimentos necessários à sua regularização perante os órgãos competentes, daí a importância da fiscalização educativa. Em relação aos usuários regularizados, é essencial a adequada supervisão das condições de uso dos recursos hídricos. Caso contrário, a emissão do ato de outorga torna-se meramente burocrático, sem cumprir seu real objetivo.

De acordo com dados fornecidos pela Secretaria de Recursos Hídricos, são apresentados No Quadro 79, a seguir, os dados relativos à fiscalização de recursos hídricos em todo Estado de Pernambuco. A quase totalidade desses números refere-se à fiscalização de mananciais de águas subterrâneas, uma vez que havia um uso completamente desordenado dos aquíferos até a implantação da fiscalização.

Quadro 79 – Número de vistorias realizadas e autos emitidos em Pernambuco. ANO 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Vistorias 566 413 179 338 419 420 407 400 204

Total de Autos 541 452 191 237 161 131 185 275 349

A equipe de fiscalização da SRH também realiza o acompanhamento dos testes de vazão escalonado e contínuo, para os poços submetidos a esta exigência, bem como a cimentação de poços.

Os dados relativos à fiscalização de recursos hídricos não estavam disponíveis por bacia hidrográfica, não sendo possível quantificar exatamente o número de vistorias e autos realizados na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

A fiscalização das águas subterrâneas na Região metropolitana do Recife, aonde está incluída parte da bacia hidrográfica do rio Ipojuca, tornou-se especialmente importante a partir da definição do Mapa de Zoneamento Explotável dos aquíferos

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da Cidade do Recife, resultado do Estudo Hidrogeológico da Região metropolitana do Recife – Projeto HIDROREC, (Costa et al, 1998). O mapa proposto pelo Projeto HIDROREC é composto por seis áreas de restrição (A, B, C, D, E e F), destacando-se uma área de restrição total à captação de águas, denominada Zona A, situado no bairro de Boa Viagem. Ressalta-se que o Mapa de Zoneamento Explotável não abrange áreas da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

O referido Mapa foi aprovado pelo Conselho Estadual de Recursos Hídricos no ano de 2000 - Resolução CRH Nº 04/2000. Em 2002 foi realizada a atualização do estudo, com a redefinição das Zonas de Explotação. Como consequência, foi aprovada a Resolução CRH Nº 04/2003, contendo o mapa atualmente em vigência, que constitui-se em um importante instrumento de gerenciamento das águas subterrâneas, uma vez que os pleitos de outorga são avaliados considerando o limite estabelecido para cada área de restrição.

Cabe destacar o importante papel da fiscalização, para supervisionar o cumprimento das condições estabelecidas nos atos de outorga, bem como a identificação de usuários irregulares em zonas de restrição.

Destaca-se a campanha de fiscalização de uso de recursos hídricos realizada no ano de 2005, no Complexo Portuário de Suape e municípios de Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes. O objetivo da campanha foi identificar as formas de abastecimento de água do pólo industrial, a fim de subsidiar o setor de outorga na avaliação das disponibilidades hídricas de atuais e futuros empreendimentos. Na referida campanha foram efetuadas 84 vistorias, entre as quais, 58 usuários realizavam suas próprias captações em mananciais subterrâneos e apenas 5 usuários realizavam captações em mananciais superficiais. Dos empreendimentos com captações próprias, fiscalizados nesta campanha, 62% dos usuários de águas subterrâneas e 100% dos usuários de águas superficiais estavam regularizados perante à SRH. Os demais usuários eram atendidos pela COMPESA.

8.6 MONITORAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS

O monitoramento dos recursos hídricos, como a fiscalização, também foi incluído entre os instrumentos da Política Estadual de Recursos Hídricos de Pernambuco pela Lei Nº 12.984/05.

A Secretaria de Recursos Hídricos realiza o acompanhamento dos aspectos quantitativos e qualitativos da água, através do monitoramento dos níveis e volumes de água acumulados nos reservatórios, vazões em cursos de água e monitoramento de parâmetros de qualidade de água em rios e reservatórios, servindo de suporte para as ações de gerenciamento dos recursos hídricos no Estado.

8.6.1. Monitoramento quantitativo

O monitoramento dos rios e reservatórios é realizado através de Convênio entre a SRH e o Serviço Geológico do Brasil/Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – CPRM. No âmbito deste convênio a CPRM instala, opera e realiza a manutenção das estações linimétricas e fluviométricas em rios e reservatórios. Atualmente estão em operação em todo o Estado 131 estações linimétricas em reservatórios e 26 estações fluviométricas em cursos de água.

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A seguir são apresentados os dados de monitoramento quantitativo relativo à bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Reservatórios

O Quadro 80 apresentado a seguir, relaciona as informações sobre o monitoramento dos reservatórios na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, identificando os reservatórios monitorados, o período de monitoramento, bem como a frequência de registro dos dados, que pode ser diária ou semanal. O reservatório Pão de Açúcar também é equipado com Plataforma de Coleta de Dados – PCD, permitindo um monitoramento mais detalhado.

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Quadro 80 – Monitoramento quantitativo dos reservatórios na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Reservatório

Curso d'Água Localidade Município Monitoramento

Nome Cap. Máxima (m³) Início Fim Frequência

Pão de Açúcar 34.230.600 Ipojuca Pão de Açúcar Pesqueira 1975 2009 S Eng. Severino Guerra 17.776.470 Bituri Belo Jardim Belo Jardim 1995 2010 D

Manuíno 2.021.000 - Sitio Manuíno Bezerros 2005 2009 S Taquara 1.347.136 Rch Taquara Alto do Moura Caruaru 1998 2009 S

Serra dos Cavalos 612.635 Rch. Capoeirao Faz. Caruaru Caruaru 2004 2009 S Malhada 550.000 - - Caruaru - - -

Antônio Menino-Cipó 538.740 - - Caruaru - - - Jenipapo 412.000 - - Sanharó - - -

Malhada da Pedra 550.000 Rch. Malhada da Pedra - Caruaru - - - Jaime Nejaim 600.000 Rch. Olho D'Agua Caruaru Caruaru 2000 2009 S

Bom Jesus 85.480 - - Sao Caetano - - - Sapato 577.770 Maniçoba - Sanharó 2004 2009 S

Pão de Açúcar (PCD) 41.140.000 Ipojuca Pão de Açúcar Pesqueira 2000 2001 - Eng Pedro Moura Jr.

(Belo Jardim) 30.740.000 Ipojuca - Belo Jardim 2001 2010 D

Guilherme Azevedo 786.000 Rch. Taquara e Olheiros Caruaru CARUARU 2002 2009 S Cipó 755.808 Rch. Cipó Caruaru Caruaru 2004 2008 S

Tabocas-Piaça 1.167.924 Tabocas Sitio Piaça-Serra

dos Ventos Belo Jardim 2002 2009 S

Duas Serras 2.032.289 Rch. Duas Serras Serra do Ororubá Poção 2004 2009 S Quiriméia 2.592.000 - - Escada - - - Dumonde - Taquara Sitio Dumonde Altinho - - -

Engenho Crauassu 36.984.532 Ipojuca - Ipojuca - - -

Engenho Maranhão 52.925.350 Ipojuca Engenho Maranhão

Ipojuca - - -

Cafundó 5.160.000 Rch. Lateral Sitio Cafundó Alagoinha - - - Juca 1.190.970 Rch. Cocos Faz. Juca Bezerros - - -

Covas 1.110.000 Rch. Papagaio - Pesqueira - - - Papagaio 1.320.000 Rch. Papagaio Sitio Papagaio Pesqueira - - -

Liberal 11.550.000 Rch. Liberal Sitio Liberal Sanharó - - - Legenda: D – diário; S – semanal.

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A Secretaria de Recursos Hídricos (SRH) recebe os dados relativos aos níveis dos reservatórios semanalmente da CPRM e, através das respectivas cota-área-volume dos reservatórios, obtém os volumes armazenados nos reservatórios. Estas informações são disponibilizadas no endereço eletrônico da SRH. Cursos de água O monitoramento fluviométrico em cursos de água realizado pela SRH, através da CPRM, é recente, tendo iniciado em 2008. Conforme informações do setor de Monitoramento da SRH, não existem estações fluviométricas instaladas e em operação na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, no âmbito do convênio SRH-PE/CPRM. Portanto, na bacia hidrográfica do rio Ipojuca apenas são disponíveis os dados fluviométricos para as estações operadas pela ANA. Controle de cheias Além do monitoramento quantitativo convencional dos cursos de água e reservatórios, a SRH realiza um monitoramento específico para o controle de cheias em 30 estações em todo o Estado, denominado Operação Inverno. O Quadro 81, apresentado a seguir, relaciona as estações de monitoramento na bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Nestas estações as cotas do nível d’água são acompanhadas diariamente em períodos críticos, a fim de viabilizar ações de emergência em tempo hábil. Quadro 81 – Estações de monitoramento para controle de cheias na bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Estação Curso d’água Operador

Caruaru Ipojuca ANA

Engenho Tabocas Ipojuca ANA

8.6.2. Monitoramento qualitativo

O monitoramento dos rios e reservatórios é realizado através de Convênio entre a SRH e a Agência Estadual de Meio Ambiente – CPRH. No âmbito deste convênio a CPRH realiza o monitoramento da qualidade da água de 114 reservatórios no Estado.

Independente deste convênio, a CPRH, desde 1984, realiza o monitoramento sistemático da qualidade das águas das bacias hidrográficas. De acordo com dados disponíveis pela CPRH, estão em operação em todo o Estado, no ano de 2010, 197 estações de monitoramento de qualidade da água em corpos hídricos.

A seguir são apresentados os dados de monitoramento qualitativo relativo à bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Reservatórios

São monitorados 10 reservatórios na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, a saber: Pão de Açúcar, Duas Serras, Eng Severino Guerra (Bituri), Eng Pedro Moura Jr. (Belo

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Jardim), Serra dos Cavalos, Guilherme Azevedo, Jaime Nejaim, Taquara, Cipó e Manuíno. Os parâmetros de qualidade da água estão relacionados a seguir:

Parâmetros de qualidade da água dos reservatórios monitorados:

• Temperatura da água (ºC);

• pH;

• OD (mg/L);

• DBO (mg/L);

• amônia (mg/L);

• fósforo total (mg/L);

• sólidos totais (mg/L);

• turbidez (UNT);

• condutividade elétrica (S/cm);

• salinidade (%);

• profundidade (m);

• transparência com o disco de Secchi (m);

• coliformes termotolerantes (NMP/100ml);

• ecotoxicidade para Daphnia;

• clorofila-a (mg/L); e

• densidade de cianobactérias (cel/ml);

A frequência de monitoramento dos parâmetros de qualidade da água é semestral, sendo realizada uma coleta no período chuvoso e uma coleta no período de estiagem.

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Cursos de água

São monitoradas 14 estações de qualidade da água em rios na bacia hidrográfica do rio Ipojuca, conforme relacionado no Quadro 82, a seguir.

Quadro 82 - Estações de monitoramento da qualidade da água da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Trecho Nr. Localização Estação

1.Na nascente do Rio Ipojuca, no Sítio Pedreira, em Arcoverde.

IP 2-01

2.Rio Ipojuca, na ponte da PE-180 que liga Belo Jardim a São Bento do Una

IP 2-12

3.Nascente do rio Bituri no sítio de seu Joaquim,

na comunidade de Jussara, em Belo JardimIP 2-13

4.Na ponte sobre o rio Bituri, a montante do reservatório, em Belo Jardim

IP 2-14

5.Rio Bituri, à jusante do antigo abatedouro Mafisa*

IP 2-25/26

6.Na passagem molhada, próximo à fazenda Pato

Branco, a montante de São CaetanoIP 2-38

7.Rio Ipojuca, a montante do Distrito Industrial de Caruaru*

IP 2-40/39

8.Rio Ipojuca, a jusante da cidade de Caruaru, na Vila do Cedro (COHAB III)

IP 2-50/49

9.Rio Ipojuca, na ponte da BR232, a montante de Gravatá

IP 2-55

10.Rio Ipojuca, na ponte a jusante da cidade de Chã Grande

IP 2-64

11. Rio Ipojuca, a jusante da Usina União Indústria IP 2-70

12.Rio Ipojuca, na ponte da BR101, a jusante da cidade de Escada

IP 2-85

13.Rio Ipojuca, na ponte da PE-60 a jusante da Usina Ipojuca

IP 2-90

14. Rio Ipojuca, a jusante da Usina Salgado IP 2-95

15.Estuário do rio Ipojuca e Merepe, em SUAPE, no município de Ipojuca

IP 1-97

16.Mar sob influência do rio Ipojuca, próximo à

desembocadura dos rios Ipojuca e MerepeIP 1-99

rio p

eren

erio

inte

rmite

nte

Fonte: Adaptado de BARROS (2008). *Estações desativadas. Os parâmetros de qualidade da água monitorados e sua frequência são variáveis de estação para estação. Ao longo de quatorze anos de monitoramento (1995-2008), uma série de parâmetros foram acrescentados e excluídos do sistema de monitoramento, apenas três (OD, DBO e coliformes fecais) apresentam uma sequência ininterrupta com quatorze anos de observação de dados. Em 1995, tem-se o registro de: oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), coliformes fecais e amônia. Em 1997, foram acrescidos o potencial hidrogeniônico (pH), turbidez, sólidos dissolvidos e nitrato. Em 1999, além dos parâmetros anteriores, tem-se o registro da temperatura da água, concentração de fósforo, condutividade elétrica e cloretos. No mesmo ano, foram monitorados o potássio (K) e os metais pesados: Cádmio (Cd), Chumbo (Pb), Cobre (Cu), Cromo (Cr), Ferro (Fe), Manganês (Mg), Níquel (Ni) e Zinco (Zn), não sendo possível dar continuidade ao monitoramento desses metais devido aos elevados custos.

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Em 2004, com a reestruturação do sistema, foram acrescidos, para algumas estações, os parâmetros biológicos: fotobactéria, Daphnia e Clorofila a. Os parâmetros de turbidez, amônia, nitrito e nitrato voltaram a ser analisados, sendo acrescido os sólidos totais. Em 2006, passou-se a monitorar o potássio no período de moagem da cana-de-açúcar, à jusante das Usinas União Indústria (IP-70), Ipojuca (IP-90) e Salgado (IP-95), a fim de avaliar a influência da poluição provocada pela produção sucroalcooleira na qualidade da água.

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VILLELA, S. M.; MATTOS, A. Hidrologia Aplicada. São Paulo, McGraw-Hill, 1975. 245p. WILKEN, P.S. Engenharia de Drenagem Superficial . São Paulo: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental – CETESB, 1978. 447p. YAÑEZ–ARANCIBIA, A. Ecologia de la zona costera . México, DF: Editora AGT, 1986.

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ANEXO 1 Bibliografia base para o plano hidroambiental da

bacia hidrográfica do rio Ipojuca

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O levantamento bibliográfico base foi realizado conforme instruções do Termo de Referência da SRH/ PE (Processo CEL/SRH nº 005 /2008 PROÁGUA NACIONAL SBQC nº 002 /2008). Abaixo, os documentos obtidos estão referenciados de acordo com sua disponibilidade, temática e atualização, além de que sempre que possível, fez-se observações específicas do documento. Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação).

Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos dados

GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. Secretaria de Planejamento – SEPLAN. Projeto de Qualidade das Águas e Controle da Poluição Hídrica das Bacias dos Rios Beberibe, Capibaribe e Jaboatão – PQA/PE. Estudos de Consolidação e Complementação do Diagnóstico sobre a Qualidade das Águas, Relativos à Preparação do Programa de Investimentos nas Bacias dos Rios Beberibe, Capibaribe e Jaboatão. Recife, 1997.

Meio impresso

Caracterização, meio físico e hidrografia das bacias; monitoramento e qualidade das águas.

Só foi copiado (xerox) o material mais relevante, por tratar-se de muitos volumes...

antigo (1997)

GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS. Secretaria de Recursos hídricos, PROÁGUA Semi-Árido, Ministério do Meio Ambiente – Secretaria de Recursos hídricos, Recife-PE, 1998.

Meio digital

Projetos e ações antecedentes; política estadual de recursos hídricos; caracterização das unidades de planejamento hídrico (UP); caracterização climática e precipitação. Mapas em Autocad.

Chuvas; relevo; solos e mapas gerais do estado (bacias, demografia, drenagem, resíduos, rmr, solos)

Breve caracterização das up antigo (1998)

Plano diretor de recursos hídricos da bacia hidrográfica do rio Ipojuca. 2002 - COTEC

Meio digital

Unidades de análise (UAs); horizontes e cenários de planejamento hídrico; recursos hídricos superficiais e subterrâneos; precipitação; abastecimento d'água e esgotamento sanitário; saneamento ambiental e qualidade das águas; demandas de água;

Obras hídricas existentes e futuras; irrigação; unidades de gestão; solos; político-administrativo; grupos hidrológicos; geologia; uso das terras e altimetria.

Merece atenção a parte de horizontes e cenários. Além de que o trabalho pode subsidiar bem o diagnóstico.

razoável (2002)

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Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação). Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados balanço dos recursos hídricos; planos de ação e análise de investimentos. Mapas em autocad.

Monitoramento da Qualidade da Água – Bacia hidrográfica do rio Ipojuca. 2004 - CPRH

Meio impresso

Caracterização da bacia e do reservatório de tapacurá; estações de monitoramento; procedimentos metodológicos; indicadores de qualidade da água (iqa, iet, avaliação de áreas de estuário e mar, classificação da qualidade das águas); informações fluviométricas e pluviométricas; capacidade de acumulação dos reservatórios; avaliação da qualidade (zonas homogêneas e reservatórios).

Zonas homogêneas e indicadores de qualidade da água.mapas impressos.

Muitos gráficos e tabelas anexos. 2004 (razoável)

PARH Plano de Aproveitamento dos Recursos hídricos da RMR, zona da mata e agreste Pernambucano. 2005 TECHNE

Meio digital

Estudos climatológicos, pluviométricos e fluviométricos; barragens e sistemas adutores; aduções do rio são francisco; estudos demográficos; critérios para elaboração e estimativa dos cenários tendenciais e alternativos para as demandas urbana e rural, animal, industri8al, irrigação e ecológica; operação integrada de reservatórios; balanço hídrico (disponibilidade e demanda); ações complementares (controle de enchentes, programa de monitoramento hidrometeorológico e de qualidade das águas, ações de implementação e acompanhamento do plano de aproveitamento de recursos hídricos, estimativa de

Todas as temáticas citadas. Mapas em pdf.

Detalhamentos técnicos hidrológicos. recente (2005)

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Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação). Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados custos).

Atlas Nordeste – Abastecimento Urbano de Água. 2006 ANA Meio impresso

Conceituação dos estudos; oferta e demanda dos recursos hídricos; proposição de soluções.

Mapas impressos. Área de abrangência do atlas; regiões hidrográficas; distribuição espacial das vazões em unidades de planejamento; águas subterrâneas; demanda total; tendência de crescimento populacional; demanda de água para consumo humano; pressão sobre os recursos hídricos; sistemas de abastecimento de água isolados e integrados; capacidade dos sistemas produtores urbanos de água; municípios atendidos pelos principais mananciais de superfície; status das outorgas dos sistemas de abastecimento de água; qualidade da água; criticidade dos sistemas e mananciais; tipologias de soluções técnicas; identificação de obras.

Abordagem de cenários para 2015 e 2025.

recente (2006)

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200

Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação). Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

Atlas das Bacias Hidrográficas de Pernambuco. 2006 SECTMA Meio digital

Informações gerais das bacias hidrográficas de pernambuco; mapas temáticos; mapas de recursos hídricos;comitês das bacias; planos de bacias e diagnósticos existentes. Mapas em flash.

mapas temáticos (divisão regional, desenvolvimento, demografia, clima, temperatura média do ar, hipsometria, relevo, geologia, solos, fitogeografia, unidades de conservação, potencial das terras para irrigação) e mapas de recursos hídricos (hidrografia, domínio das águas, meteorologia, pluviometria, rede de monitoramento, rios e reservatórios, sistemas adutores, barragens subterrâneas, dessalinizadores)

Informações mais genéricas, sem maiores detalhamento técnicos. Mapas só para visualização (flash)

Recente (2006)

Relatório das Bacias Hidrografias de Pernambuco. 2006 CPRH Meio digital

Considerações gerais a respeito das bacias e estações de monitoramento e gráficos de qualidade da bacia. Mapas em autocad.

Mapa com corpos d'água dos rios. Abordagens generalizadas. Recente (2006)

Plano Estratégico Ambiental de Pernambuco. 2007 SECTMA Meio impresso

Breve documentação com apresentação de programas e projetos e metas para 2007.

− Abordagem mais generalizada Recente (2007)

Agenda 21 do Estado Meio impresso

Metodologia e processo; problemas e bases de ação para a sustentabilidade; governança, controle social e sustentabilidade; meios de implementação; consulta estadual.

− Recente (2002)

Plano Estratégico de Recursos hídricos e Saneamento. 2007 SRH

Meio impresso

Caracterização e gestão dos recursos hídricos em pernambuco, propostas de ação do governo de pernambuco na área de recursos hídricos e o plano estratégico de recursos hídricos, universalização dos serviços de abastecimento d'água e esgotamento sanitário nos municípios, necessidades de abastecimento d'água e esgotamento sanitário por região de desenvolvimento e municípios.

Mapas como Figuras (ilustrativos). Alguns aspectos de abastecimento de água e regiões de desenvolvimento.

Abordagem da universalização dos serviços de abastecimento d'água e esgotamento sanitário. Boa base para as questões de saneamento.

O TDR pede o de 2007, mais temos o mais recente já

(2008)

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Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação). Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados Mapas como Figuras.

Manual Operativo do PROÁGUA NACIONAL: Volumes I e II. Meio digital

COMPLEMENTAÇÃO E IMPLANTAÇÃO DO PROÁGUA NACIONAL E ANEXOS (estágio de implementação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos nos estados, procedimentos e condicionalidades para apresentação de subprojetos de infraestrutura hídrica, detalhamento da estrutura de gerenciamento do Proágua nacional, modelo de plano operativo anual -POA, sistema de informações gerenciais do meio ambiente -SIGMA, modelos de documentos).

Informações detalhadas sobre a implementação e desenvolvimento do plano.

Recente (2007)

Gestão de Resíduos Sólidos de Pernambuco. 2007 SECTMA Meio impresso

Inclui a mata norte, mata sul, agreste setentrional, agreste central, agreste meridional, pajeú-moxotó, itaparica, sertão central, araripe, são francisco. Caracterização da região; metodologia do estudo; situação atual (aspectos sociais, fluxo de recicláveis, limpeza urbana, destinação final, potencial de risco ambiental, análise de resultados); proposições (gestão dos resíduos, tratamento dos resíduos, destinação final); priorização das ações (implantação de aterros sanitários, elaboração do plano de gerenciamento integrado de resíduos sólidos, implantação de núcleos socioambientais, implantação de coleta seletiva e centros de triagem e usinas de compostagem).

Este trabalho foi desenvolvido com levantamento de dados e posterior determinação de indicadores (sociais, de limpeza urbana, de destinação final e de composição dos resíduos); discussão e análise pelos consultores, determinando ações e intervenções cabíveis em cada município e na região como um todo. nesse sentido, foi elaborada uma planilha-resumo da situação de cada município, utilizando os dados obtidos dos formulários preenchidos pelos consultores, com suas respectivas observações. para tanto, foram elaborados três Quadros que contemplam as ações necessárias nos seguintes setores: gestão, tratamento e destinação final dos resíduos. para cada item, foi definida a hierarquização das prioridades.

O TDR pede o de 2007, mas temos já o de 2009 (mais atualizado).

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Quadro 1.1 – Bibliografia base (Continuação). Bibliografia Disponibilidade Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

Estudo de Impacto Ambiental – Refinaria Abreu e Lima – 2007

Meio digital

Apresentação e descrição do empreendimento; análise jurídica; diagnóstico ambiental; análise de impactos; medidas metigadoras e compensatórias; programas de acompanhamento de impactos.

− − Recente (2007)

Estudo de Impacto Ambiental – Estaleiro da Camargo Correia. 2006

Meio impresso

Apresentação e descrição do empreendimento; análise jurídica; diagnóstico ambiental; análise de impactos; medidas mitigadoras e compensatórias; programas de acompanhamento de impactos.

− − Recente (2006)

Gestão Integrada de Resíduos sólidos na Bacia hidrográfica do rio Ipojuca. 2007 – MMA/PNMA

Meio impresso

Conceituação, metodologias e questão ambiental em pernambuco; planejamento e implementação do projeto; gestão integrada de resíduos sólidos nos municípios; resultados do estudo.

− trabalho sucinto Atual (2007)

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ANEXO 2 Bibliografia complementar para o plano

hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca

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O levantamento bibliográfico foi realizado para subsidiar o Plano Hidroambiental da bacia hidrográfica do rio Ipojuca. Abaixo, os documentos obtidos estão referenciados de acordo com sua disponibilidade, temática e atualização dos mapas, além de que sempre que possível, fez-se observações específicas do documento.

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

AGÊNCIA CONDEPE/FIDEM. Rio Ipojuca. Recife: 2005. 64p. Bacia hidrográfica do rio Ipojuca. (Série Bacias Hidrográficas de Pernambuco , 1.).

Documento técnico

Considerações gerais sobre o estado de Pernambuco; gestão dos recursos hídricos; bacia hidrográfica do rio Ipojuca (aspectos geoambientais e socioeconômicos, instituições e instrumentos de gestão).

Regiões fisiográficas, mesorregiões, microrregiões, regiões de desenvolvimento, esquematização da rede hidrográfica, bacias hidrográficas de pe. Mapas para a bacia e para PE.

Tabelas (solo, monitoramento das águas, ecotoxidade, ação antrópica, padrões típicos de águas costeiras) em anexo.

Recente (2005)

ALMEIDA, L. P. Análise da efetividade dos estudos ambientais: O caso do Complexo Industrial Portuário de Suape . Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil, UFPE, 2003.

Dissertação

Qualidade da água; hidrogeologia; sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário; qualidade do ar; resíduos sólidos.

− − Razoável (2003)

ALMEIDA, S. M. Malacofauna associada ao fital de Sargassum spp no Pontal do Cupe, Ipojuca, Pernambuco . Dissertação de Mestrado em Oceanografia, UFPE, 2007.

Dissertação

Área de estudo; coleta de dados bióticos e abióticos; hidrologia; análises malacofauna (frequencia, abundância, densidade, diversidade, equitabilidade, riqueza de espécies).

− fotos em anexo. Recente (2007)

ALVES, M. A. Bacia hidrográfica do rio Ipojuca: Análise crítica para elaboração de uma Agenda 21. Dissertação de Mestrado em Tecnologia Ambiental, ITEP, 2007.

Dissertação

Revisão bibliográfica (relatório de Brundtland, agenda 21, política hídrica); aspectos naturais, socioeconômicos e ambientais da bacia; comitê da bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Regiões fisiográficas; bacia hidrográfica do rio Ipojuca.

Gráficos de qualidade da bacia em anexo.

Recente (2007)

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Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

BARROS, A. M. L. Modelagem da poluição pontual e difusa: aplicação do modelo MONERIS à bacia hidrográfica do rio Ipojuca, Pernambuco . Dissertação de Mestrado em Tecnologia Ambiental e Recursos hídricos, UFPE, 2008.

Dissertação

Aspectos legais e institucionais dos recursos hídricos; poluição hídrica; modelagem da qualidade da água; caracterização da área de estudo; dados requeridos pelo modelo; modelo Moneris; avaliação da qualidade da água segundo dados do monitoramento; quantificação da poluição difusa; qualidade da água; sistema de monitoramento; aplicação do modelo Moneris.

Unidades administrativas e densidades populacionais na bacia hidrográfica do rio Ipojuca; unidades de análise da bacia; indústrias localizadas na bacia; zonas homogêneas de qualidade da água na bacia; estações pluviométricas e fluviométricas da bacia; uso e ocupação do solo da bacia; classificação hidrogeológica dos solos da bacia; modelo digital de elevação da bacia; tipos de solo da bacia.

Tabelas com variáveis abióticas e dados bióticos em anexo.

Recente (2008)

DIAS, S. N. Ecologia do fitoplâncton no reservatório Arcoverde: estudos nictemeral e sazonal. Dissertação de Mestrado em Botânica, UFRPE, 2009.

Dissertação

Manuscrito: variação nictemeral do fitoplâncton relacionada com as condições ambientais em um reservatório da região semiárida do estado de pernambuco- brasil. Conteúdo: caracterização ambiental; composição da comunidade.

Tabelas com varáveis ecológicas do fitoplâncton em anexo.

Recente (2009)

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL DE SUAPE – Pires Advogados & Consultores, 1999.

Documento técnico

Apresentação e descrição do empreendimento; análise jurídica; diagnóstico ambiental; análise de impactos; medidas mitigadoras e compensatórias; programas de acompanhamento de impactos.

Diversos. − Antigo (1999)

JÚNIOR, N. F. B. A dinâmica espacial e a reorganização territorial do litoral de Ipojuca: Porto de Galinhas – A emergência de um espaço turístico. Dissertação de Mestrado em Geografia, UFPE, 2002.

Dissertação

Turismo e dinâmica espacial com consideração geográfica sobre a produção dos espaços turísticos; Porto de Galinhas e a consolidação do espaço turístico; implicações socio-espaciais do turismo consolidado

Alguns mapas no formato de Figuras. − Razoável (2002)

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Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

KOENING, M. L.; EZKINAZI-LEÇA, E.; NEUMANN-LEITÃO, S.; MACÊDO, S. J. Impactos da construção do Porto de Suape sobre a comunidade Fitoplanctônica no estuário do rio Ipojuca (Pernambuco-Brasil). Acta Botanica Brasilica , v. 16, n. 4, p. 407-420, 2002.

Artigo de Periódico

Descrição da área; variáveis abióticas; composição fitoplanctônica; densidade; diversidade específica; associação de espécies.

− − Razoável (2002)

LINS, F. G. C. C. Geoprocessamento: uma abordagem para o desenvolvimento de sistema de apoio à gestão ambiental no Alto Vale do Rio Ipojuca . Dissertação de Mestrado em Gestões e Políticas Públicas, UFPE, 2007.

Dissertação

Metodologia e teoria do geoprocessamento; caracterização física, biótica e antrópica do alto vale do rio Ipojuca; modelo conceitual de SIG para a área de estudo e projeto cartográfico.

Base cartográfica, mapa topográfico, mapa de declividade, mapa de uso e ocupação de solo e cartogramas.

− Recente (2007)

LINS, P. A. M. Hidrologia e Hidrodinâmica do baixo estuário do Rio Ipojuca . Dissertação de Mestrado em Oceanografia, UFPE, 2002.

Dissertação

Antecedentes e justificativa; área de estudo; temperatura do ar, precipitação pluviométrica; hidrologia, circulação e mistura; batimetria e marés.

− − Razoável (2002)

MARANHÃO, G. M. B. Distribuição espaço- temporal da meiofauna e da nematofauna no ecossistema recifal de Porto de Galinhas, Ipojuca, Pernambuco, Brasil. Tese de Doutorado em Oceanografia, UFPE, 2003.

Tese

Descrição da área e estações de coleta; distribuição vertical da fauna; distribuição espaço-temporal da meiofauna e da nematofauna correlacionada com os parâmetros ambientais.

− − Razoável (2003)

PESSOA, V. T.; NEUMANN-LEITÃO, S.; GUSMÃO, L. M. O. Comunidade zooplanctônica na baía de Suape e nos estuários dos rios Tatuoca e Massangana, Pernambuco, Brasil. Revista Brasileira de Engenharia de Pesca , v. 4, n.1, jan. 2009.

Artigo de Periódico

Descrição da área; coletas; composição, densidade, abundância, diversidade e equitabilidade do zooplâncton.

− − Recente (2009)

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207

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

PEDROSA, R. A. Pesca, perfil socioeconômico e percepção ecológica dos pescadores artesanais de Porto de Galinhas (PE) . Dissertação de Mestrado em Oceanografia, UFPE, 2007.

Dissertação

2 manuscritos: a pesca artesanal praticada em embarcações motorizadas em porto de galinhas; e a percepção ecológica dos pescadores artesanais de Porto de Galinhas.

Descrição da pesca e ecologia e percepção ambiental dos pescadores (em anexo).

Recente (2007)

SALGUEIRO, J. H. P. B. Avaliação de rede pluviométrica e análise de variabilidade espacial da precipitação: estudo de caso na bacia hidrográfica do rio Ipojuca em Pernambuco . Dissertação de Mestrado em Tecnologia Ambiental e Recursos hídricos, UFPE, 2005.

Dissertação

Revisão bibliográfica; área de estudo; avaliação da eficácia da rede pluviométrica específica; análise da variabilidade, estimativa e padrões da precipitação anual média; Krigagem; CO--Krigagem.

Rodoviário, municipal, hidrográfico e hipsométrico.

Relatórios finais do arcgis em anexo. Recente (2005)

SOUZA, M. M. A.; SAMPAIO, E. V. S. B. Variação temporal da estrutura dos bosques de Mangue de Suape-Pe após a construção do porto. Acta Botanica Brasilica , v. 15, n. 1, p. 1-12, 2001.

Artigo de Periódico

Área de estudo; estações de trabalho; parâmetros fitossociológicos; antropização.

− − Razoável (2001)

NEUMANN-LEITÃO; PARANAGUA, M. N.; VALENTIN, J. L. The planktonic rotifers of the estuarine lagunar Complex of SUAPE (Pernambuco, Brasil). Hydrobiologia , v. 232, p. 133- 142, 1992.

Artigo de Periódico

Distribuição espacial e temporal, abundância, diversidade, equitabilidade e associação de espécies de rotifera; dados climatológicos e hidrológicos.

Mapa no formato de Figura da área estudada. − Antigo (1992)

FIEPE. Cadastro Industrial de Indústrias de Pernambuco. 2007 - 2008.

Documento técnico

Relação de indústrias por município pernambucano com atividades e subatividades principais, produtos e informações da empresa.

Trabalho completo e informações passíveis de filtragem por assunto e/ou município

Atual (2008)

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208

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

LUCIANO J. DE O. ACCIOLY; ALEX M. ARAÚJO; JOSÉ R. B. CANTALICE; EDUARDO A. DA SILVA; JULIANA A. DA SILVA. Modelagem das perdas de solo por erosão no terço superior da bacia hidrográfica do rio Ipojuca (PE).XXXVIII Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola, Juazeiro-BA/Petrolina-PE, 2009

Resumo de congresso

Modelo para determinação do potencial de erosão e erosão real do terço superior da bacia hidrográfica do rio Ipojuca (área de 126.000 ha) por meio da equação universal de perda de solo (EUPS) e ferramentas de geoprocessamento

Mapa no formato de Figura de distribuição das classes de potencial de erosão e erosão real

− Atual (2009)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Agrestina, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Alagoinha, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Altinho, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

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209

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Amaraji, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Arcoverde, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Belo Jardim, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Bezerros, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

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210

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Cachoeirinha, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Caruaru, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Chã Grande, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Escada, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

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211

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Gravatá, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Ipojuca, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Pesqueira, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Poção, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

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212

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Pombos, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de riacho das Almas, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Sairé, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Sanharó, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

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213

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de São Bento do Una, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de São Caetano, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Tacaimbó, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Venturosa, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

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214

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

Projeto cadastro de fontes de abastecimento por água subterrânea. Diagnóstico do município de Vitória de Santo Antão, estado de Pernambuco / Orgs. Mascarenhas, J. C.; Beltrão, B. A.; Souza Júnior, L. C.; Galvão, M. J. T. G.; Pereira, S. N.; Miranda, J. L. F. Recife: CPRM/PRODEEM, 2005.

Documento técnico

Caracterização geral do município; recursos hídricos; diagnóstico dos poços cadastrados; planilha de dados das fontes de abastecimento.

Enfoque para águas subterrâneas − Razoável (2005)

ALMEIDA, V. L. dos S. Ecologia do zooplâncton do reservatório de Tapacurá, Pernambuco – Brasil. 85p. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco, Pernambuco, 2005.

Dissertação

Revisão bibliográfica (ênfase para o zooplâncton límnico); reservatório de tapacurá; parâmetros hidrológicos e climáticos; ecologia do zooplâncton.

- - Razoável (2005)

ANA. Resolução nº 125, de 08 de março de 2004. Disponível em: <http://ana.gov.br>. Acesso em 13 out. 2009.

Resolução ANA Outorga - - Razoável (2004)

ANA. Resolução nº 195, de 02 de maio de 2006. Disponível em: <http://ana.gov.br>. Acesso em 13 out. 2009.

Resolução ANA Outorga - - Atual (2006)

ANA. Resolução nº 203 de 02 de maio de 2006. Disponível em: <http://ana.gov.br>. Acesso em 13 out. 2009.

Resolução ANA Outorga - - Atual (2009)

ANA. Resolução nº 420, de 04 de agosto de 2004. Disponível em: <http://ana.gov.br>. Acesso em 13 out. 2009.

Resolução ANA Outorga - - Atual (2009)

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215

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

ANA. Resolução nº 435, de 26 de outubro de 2007. Disponível em: <http://ana.gov.br>. Acesso em 13 out. 2009.

Resolução ANA Outorga - - Atual (2009)

ANDRADE, K. V. S. A.; RODAL. M. J. N. 2004. Fisionomia e estrutura de um remanescente de floresta estacional semidecidual de terras baixas no nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Botânica , v. 27, n. 3, p. 463 – 474. jul.-set.

Artigo de Periódico

Descrição da área de estudo (mata do toró - estação ecológica de tapacurá); descrição da fisionomia e estrutura da comunidade vegetal.

- - Razoável (2004)

ANJOS, D.L. dos. Inter-relação da Pluviometria com a Biomassa Fitoplanctônica dos Estuários de Pernambuco (Brasil). Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2007. 103 p. Monografia de graduação.

Monografia

Revisão bibliográfica (fitoplâncton); descrição dos estuários dos rios estuários dosRios goiana, são lourenço, siri, botafogo, congo, jaguaribe, igarassu, paripe, timbó,Capibaribe, pina, jaboatão, pirapama, ipojuca, maracaípe, formoso, ilhetas,Mamucabas e una; estudo nos locais: fitomassa fitoplanctônica, pluviometria e classificação dos estuários.

- - Atual (2007)

ARAÚJO FILHO, J. C. de; BURGOS, N.; LOPES, O. F.; SILVA, F. H. B. B. da; MEDEIROS, L. A. R.; MÉLO FILHO, H. F. R. de; PARAHYBA, R. B. V.; CAVALCANTI, A. C.; OLIVEIRA NETO, M. B. de; SILVA, F. B. R. e; LEITE, A. P.; SANTOS, J. C. P. dos; SOUSA NETO, N. C.; SILVA, A. B. da; LUZ, L. R. Q. P. da; LIMA, P. C.; REIS, R. M. G.; BARROS, A. H. C. Levantamento de reconhecimento de baixa e média

Livro Relatório descritivo sobre os diferentes tipos de solos mapeados no Estado de Pernambuco

56 cartas de solos que compõem o Estado, na escala 1:100.000. - Razoável (2000)

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216

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

intensidade dos solos do Estado de Pernambuco. Recife: Embrapa Solos - UEP Recife; Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2000. 252 p. (Embrapa Solos. Boletim de Pesquisa, 11).

BOUVY, M.; BARROS-FRANÇA, L.M.; CARMOUZE, J.P. 1998. Compartimento microbiano no meio pelágico de 7 reservatórios do Estado de Pernambuco. Acta Limnologica Brasiliensia , 10: 93-101.

Artigo de Periódico

Caracterização da estrutura do compartimento microbiano pelágico (quantificação da abundância e biomassa das comunidades bacterianas, fitoplanctônicas e ciliadas); análise da concentração de carbono orgânico particulado.

- - Antigo (1998)

BRASIL. Mapa das áreas prioritárias para conservação, uso sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade brasileira: versão 2.2. Ministério do Meio Ambiente/Secretaria de Biodiversidade e Florestas. 2007. Disponível em <www.arcplan.com.br/mma/areas_prioritarias_mar07_v2.pdf>. Acesso em 10 nov. 2009.

Mapa. Documento

técnico

Áreas prioritárias para conservação. - - Atual (2009)

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217

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

BRASIL. Ministério das Cidades. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgotos, com dados do ano de referência 2006. Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.snis.gov.br/>. Acesso em 10 jan. 2008.

Documento técnico

Sistema nacional sobre informação de saneamento (snis): metodologia, amostras, breve panorama das prestações de serviço no brasil e indicadores ponderados por bacias hidrográficas utilizando ferramentas de geoprocessamento

Visualização espacial dos índices de atendimento com os serviços de água e de esgotos; visualização espacial dos índices de perdas de faturamento e visualização espacial dos índices de atendimento de água

- Atual (2008)

VITORINO, U.S.R. Rotíferos (Rotatoria) como indicadores da qualidade ambiental da bacia do Pina, Recife (PE - Brasil). Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2006. 87 p. Dissertação Mestrado.

Dissertação

Descrição da área de estudo; pluviometria; altura das marés; parâmetros hidrológicos; parâmetros biológicos.

- - Atual (2006)

SOUZA, J.R.B.; ROCHA, C.M.C.; LIMA, M.P.R. 2005. Ocorrência do Bivalve exótico Mytilopsis leucophaeta (Conrad) (Mollusca, Bivalvia), no Brasil. Revista Brasileira de Zoologia . v. 22, n. 4, p. 1204-1206.

Artigo de Periódico

Ocorrência e descrição da nova espécie. - - Atual (2005)

SOUZA, A.C.F.F.; VIEIRA, D.M.; TEIXEIRA, S.F. Percepção da influência da espécie exótica Mytilopsis leucophaeta (Conrad, 1831) na atividade pesqueira de duas comunidades de Recife – PE. I n: Congresso de Ecologia do Brasil, 9, 2009, São Lourenço. Anais... São Lourenço: SEB, 2009. v. único. 3 p.

Resumo de congresso

Descrição da área de estudo;influência da espécie à estrutura cotidiana dos pescadores.

- - Atual (2009)

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218

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

SILVA, F.B.R et al. Zoneamento Agroecológico do Estado de Pernambuco . Recife: Embrapa Solos – Unidade de Execução de Pesquisa e Desenvolvimento – UEP Recife; Governo do Estado de Pernambuco. (Secretaria de Produção Rural e Reforma Agrária), 2001. Embrapa Solos. Documentos; nº 35.

Documento técnico Ênfase para o estudo dos solos. - - Razoável (2001)

SANTOS, T.G; BEZERRA-JÚNIOR, J.L.; COSTA, K.M.P.; FEITOSA, F.A.N. 2009. Dinâmica da biomassa fitoplanctonica e variáveis ambientais em um estuário tropical (Bacia do Pina, Recife, PE). Revista Brasileira de Engenharia de Pesca. v. 4, n. 1, p. 95-109.

Artigo de Periódico

Descrição da área de estudo; qauntificação de clorofila a, salinidade, temperatura, oxigênio dissolvido e sais nutrientes.

Atual (2009)

ROSA, R. S.; GROTH, F. 2004. Ictiofauna dos ecossistemas de brejos de altitude de Pernambuco e Paraíba. In: KÁTIA C PORTO; J. J. P. CABRAL; MARCELO TABARELLI. (Org.). Brejos de altitude em Pernambuco e Paraíba: história natural, ecologia e conservação. Brasília, p. 201-210.

Livro

Hidrografia; icitiofauna dos brejos de altitude em pe e pb; afinidades biogeográficas da ictiofauna com o local; conservação da icitiofauna.

- - Razoável (2004)

PEREIRA, J. M.; SOUSA, M. M. Estagnação da pecuária bovina no agreste de Pernambuco. Revista de Economia e Sociologia Rural. Vol. 1. p. 1211-1220. 2006. Disponível em: <http://www.sober.org.br/palestra/5/601.pdf>. Acesso em: 09 nov 2009.

Artigo de Periódico

O desempenho da pecuária bovina no NE; as políticas públicas e suas repercussões;pesquisa de campo.

- - Razoável (2006)

Page 223: PLANO HIDROAMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA · Tomo V – Mapas . iv APRESENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL ... importantes para a bacia hidrográfica do rio

219

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

MOURA, F. B. P. Fitossociologia de uma mata serrana semi-decídua no brejo de altitude de Jataúba, Pernambuco, Brasil . Recife: Universidade Federal Rural de Pernambuco, 1997 (Dissertação de Mestrado).

Artigo de Periódico

Descrição da área de estudo (remanescente de caatinga, PB); florística; fitossociologia.

- - Antigo (1997)

MME / CPRM 2001 Geologia e Recursos Minerais do Estado de Pernambuco . Recife, 215p, mapas.

Mapa. Documento

técnico Geologia e recursos minerais, PE. - - Razoável (2001)

ARAÚJO FILHO, J. C. de; BURGOS, N.; LOPES, O. F.; SILVA, F. H. B. B. da; MEDEIROS, L. A. R.; MÉLO FILHO, H. F. R. de; PARAHYBA, R. B. V.; CAVALCANTI, A. C.; OLIVEIRA NETO, M. B. de; SILVA, F. B. R. e; LEITE, A. P.; SANTOS, J. C. P. dos; SOUSA NETO, N. C.; SILVA, A. B. da; LUZ, L. R. Q. P. da; LIMA, P. C.; REIS, R. M. G.; BARROS, A. H. C. Levantamento de reconhecimento de baixa e média intensidade dos solos do Estado de Pernambuco. Recife: Embrapa Solos - UEP Recife; Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2000. 252 p. (Embrapa Solos. Boletim de Pesquisa, 11).

Documento técnico

Relatório descritivo sobre os diferentes tipos de solos mapeados no estado de Pernambuco

56 cartas de solos que compõem o estado, na escala 1:100.000. - Razoável (2000)

ESTADOS UNIDOS. Department of Agriculture. Soil Conservation Service. Soil Survey Staff. Soil Survey Manual. Washington, D.C. 1951. 503p. (USDA. Agriculture Handbook, 18).

Livro

Princípios e práticas necessárias para sondagens de solo, confecção de mapas e utilização de dados relacionados a classificação do solos

- - Razoável (2000)

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220

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

ANA. Resolução nº341, de 10 de agosto de 2006 . Disponível em: http://ana.gov.br. Acesso em: 13 out 2009.

Resolução ANA

Ratificação do Convênio celebrado entre a UFF e a Universidade “G. d’Annunzio” di Chieti e Pescara (Itália).

- - Recente (2006)

AGÊNCIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE (CPRH). Sistema Adutor do agreste Pernambucano . http://www.cprh.pe.gov.br/downloads/RIMA_SISTEMA_ADUTOR_DO_AGRESTE_PE.pdf. 10 Nov. 2009. Acesso em: 13 out. 2009.

Documento técnico

Caracterização do empreendimento; áreas de influência; diagnóstico ambiental, legislação aplicável; planos e programas; impactos; prognóstico.

- - Recente (2009)

ALMEIDA, V. L. dos S.; LARRAZÁBAL, M. E. L. de.; MOURA, A. do N.; MELO JÚNIOR, M. de. Rotifera das zonas litorânea e limnética do reservatório de Tapacurá, Pernambuco, Brasil. Iheringia, Série Zoologia, 96 (4):445-451. 2006.

Artigo de Periódico

Descrição da área de estudo (Reservatório de Tapacurá); parâmetros hidrológicos; dados ecológicos do táxon.

- - Recente (2006)

COMPANHIA PERNAMBUCANA DO MEIO AMBIENTE (CPRH). Diagnóstico Socioambiental do Litoral Sul de Pernambuco . Recife, 2003. 87p.

Documento técnico

Caracterização sumária do litoral sul de Pernambuco; síntese do diagnóstico socioambiental do litoral sul de PE.

Potencialidades e limitações; uso e ocupação do solo; qualidade ambiental; mapeamento do litoral sul.

- Razoável (2003)

CONSTITUIÇÃO FEDERAL de 1988 . Disponível em: <http\\: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituiçao.htm>. Acesso em: 30 set. 2009.

Legislação Federal Constituição Federal - -

Antiga (1988)

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221

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

PERNAMBUCO. Lei. nº 12.984/2005, de 30 de dezembro de 2005 . Disponível em: <http\\:www.sectma.pe.gov.br/download/LEI_N_12.984_DE_30_DE_DEZEMBRO_DE_2005_PERH_PE.pdf>. Acesso em 29 set. 2009.

Legislação Federal

Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos hídricos e o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos hídricos, e dá outras providências

- - Razoável (2005)

BRASIL. Lei Nº 9.433/97, de 8 de janeiro de 1997. Disponível em: <http\\: www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9433.htm>. Acesso em 27 set. 2009.

Legislação Federal

Institui a Política Nacional de Recursos hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos hídricos.

- - Antigo (1997)

BRASIL. Lei Nº 8.001/90, de 13 de março de 1990. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8001.htm>. Acesso em: 29 set. 2009.

Legislação Federal

Define os percentuais da distribuição da compensação financeira de que trata a Lei Nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989.

- - Antigo (1990)

BRASIL. Decreto nº 4.613/2003, de 11 de março de 2003 . Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2003/D4613.htm>. Acesso em 28 set. 2009.

Legislação Federal

Regulamenta o Conselho Nacional de Recursos hídricos - - Razoável (2003)

BRASIL. Decreto nº 5.440/2005, de 4 de maio de 2005. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5440.htm>. Acesso em: 27 set. 2009.

Legislação Federal

Estabelece definições e procedimentos sobre o controle de qualidade da água de sistemas de abastecimento e institui mecanismos e instrumentos para divulgação de informação ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo humano.

- - Razoável (2005)

BRASIL. Lei Nº 4.771/1965, de 15 de setembro de 1965 . Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4771.htm>. Acesso em: 27 set. 2009.

Legislação Federal Institui o novo Código Florestal - - Antigo (1965)

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222

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

BRASIL. Medida Provisória nº 2.166-67, de 24 de agosto de 2001 . Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/mpv/2166-67.htm>. Acesso em 27 set. 2009.

Legislação Federal

Altera os arts. 1o, 4o, 14, 16 e 44, e acresce dispositivos à Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o Código Florestal, bem como altera o art. 10 da Lei no 9.393, de 19 de dezembro de 1996, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural – ITR.

- - Razoável (2001)

BRASIL. Lei Nº 6.766/79, de 19 de dezembro de 1979 . Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6766.htm. Acesso em: 27 set. 2009.

Legislação Federal

Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano. - - Antigo (1978)

PERNAMBUCO. Lei Complementar 049, de 31 de Janeiro de 2003 . Disponível em: <http\\:www.cprh.pe.gov.br/downloads/lei-comp-049-31-01-03.doc>. Acesso em 28 set. 2009.

Legislação Estadual

Dispõe sobre as áreas de atuação, a estrutura e o funcionamento do Poder Executivo, e dá outras providências.

- - Razoável (2003)

BRASIL. Lei Nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007. Diponível em : <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11445.htm>. Acesso em 30 set. 2009.

Legislação Federal

Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. - - Atual (2007)

ESTADOS UNIDOS. Department of Agriculture. Soil Conservation Service. Soil Survey Staff. Soil Survey Manual. Washington, D.C. 1951. 503p. (USDA. Agriculture Handbook, 18).

Livro

Práticas necessárias para sondagens de solo, confecção de mapas e utilização de dados relacionados a classificação do solos

- - Antigo (1951)

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223

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

FAO (Roma, Itália). A framework for land evaluation. Rome, 1976. 72p. (FAO Soil Bulletin, 42).

Livro

Conjunto de indicações que busca padronizar e elaborar roteiros e terminologias para serem utilizados como base para a elaboração de sistemas nacionais ou regionais de avaliação das terras. É uma estrutura dinâmica que apresenta um considerável avanço na ciência do solo, na qual a terra é enfocada como algo utilizado no contexto de um sistema agrícola, sob diferentes níveis tecnológicos;

- - Antigo (1976)

RAMALHO FILHO, A.; BEEK, K. J. Sistema de avaliação da aptidão agrícola das terras. 3.ed. ver. Rio de Janeiro: EMBRAPA-CNPS, 1995. 65p.

Livro

Consiste metodologia de interpretação de levantamento de solos para classificação da aptidão agrícola das terras, sob diferentes condições de manejo e viabilidade de melhoramento através de novas tecnologias.

- - Antigo (1955)

SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL (CPRM). Banco de dados GEOBANK. Disponível em: < http://geobank.sa.cprm.gov.br/>. Acesso em: 20 out. 2009.

Banco de dados

Sistema de banco de dados abrangendo toda a temática inerente aos levantamentos geológicos no brasil

MapasdeGeodiversidade Mapas Geológicosdos Projetosda CPRM, Mapas Geológicos das Universidades; Mapas Geológicos Estaduais; Mapas Hidrogeológicos SIG1:1.000.000(MapaGeológicodoBrasil); SIG 1:2.500.000 (MapaGeológicodoBrasil)

- Atual (2009)

DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL (DNPM). Base de Dados SIGMINE . Disponível em http://sigmine.dnpm.gov.br Acesso em 03/11/2009.

Banco de dados

Sistema de Informações Geográficas da Mineração que permite a consulta referentes aos títulos minerários do país.

Polígonos das Áreas requeridas em formato Shapefile, para todos os estados do Brasil, atualizados diariamente

- Atual (2009)

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224

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

ALMEIDA,F.F.M. 2000. Arquipélago Fernando de Noronha. In: SCHOBBENHAUS,C.; CAMPOS,D.A.; QUEIROZ,E.T.; WINGE,M.; BERBERT-BORN,M. (Edit.) Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil. Disponível em: <http://www.unb.br/ig/sigep/sitio066/sitio066.htm. Acesso em 19 out. 2009.

Artigo de divulgação

Aspectos geológicos do Arquipélago - - Razoável (2000)

FALCÃO, D. MOURA, A. N., PIRES, A. H. B., BOUVY, M., MARINHO, M., FERRAZ, A. C. N., SILVA, A. M. 2002. In:TABARELLI, M., SILVA, J. M. C. (orgs.). Diagnóstico da Biodiversidade de Pernambuco . Apresentação Cláudio Marinho. Recife: Secretária de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente, Editora Massangana, 2 vol.

Identificação de áreas prioritárias para conservação da diversidade biológica do Estado; delineamento de um plano de ação para conservação das áreas identificadas; subsídios técnicos para elaboração de uma Estratégia Estadual de Conservação da Biodiversidade; ferramentas para auxiliar os processos de decisão em conservação; identificação as lacunas de conhecimento sobre a biodiversidade do Estado; subsídio ao planejamento e direcionamento de esforços para a criação de áreas protegidas.

Àreas prioritárias para conservação da biodiversidade e para realização de pesquisas científicas.

- Razoável (2002)

FALCÃO, E. C. S.. Estrutura da comunidade de formas iniciais de peixes em uma gamboa do estuário do rio Catuama, Pernambuco – Brasil . Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2007. 78p. Dissertação Mestrado.

Dissertação

Revisão bibliográfica sobre estuários e peixes estuarinos; caracterização da área de estudo; parâmetros abióticos e dados ecológicos do ictioplâncton.

- - Atual (2007)

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225

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

FERREIRA, B. P.; MELLO, T. R. R.; REINHARDT, M. H. 2005. Peixes ornamentais marinhos dos recifes de Tamandaré (PE): padrões de distribuição, conservação e educação ambiental. Boletim técnico científico do CEPENE , Brasília, v. 13, n. 1, p. 9-23.

Boletim Técnico

Padrõesde distribuição, e comportamento de três espécies de peixes ornamentais: fluorescente (Microspathodon chrysurus), bandeirinha (Pareques acuminatus) e o grama (Gramma brasiliensis); trabalho de educação ambiental conduzido junto às escolas de Tamandaré.

- - Razoável (2005)

GUNKEL, G.; RUETER, K.; CASALLAS, J.; SOBRAL, M.C. Estudos da limnologia do reservatório de Tapacurá em Pernambuco: problemas da gestão de reservatórios no semi-árido brasileiro . Simpósio Brasileiro de Recursos hídricos, 15, 2003, Curitiba. Anais... Curitiba: ABRH, 2003. v. único, CD-ROM.

Balanço hídrico do reservatório; estratificação térmica; composição química da água; sedimentos; produção primária; eutrofização.

- - Razoável (2003)

LINS, M. L. A.; CAMPOS, S. S.; TEIXEIRA, S. F. 2007. A ictiofauna da margem do baixo rio Capibaribe , Recife, Pernambuco. In: VIII CONGRESSO DE ECOLOGIA DO BRASIL, Caxambu, 2007. Anais..., Caxambu: Sociedade de Ecologia do Brasil, 2007. p. 1-2.

Resumo de Congresso

Caracterização geral da ictifauna da região. - - Atual (2007)

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226

Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

MENDONÇA, V.S. de. 2005. Aplicabilidade de testes de toxicidade aguda com Daphnia magna e Vibrio fischeri, no monitoramento da qualidade das águas de bacias hidrográficas: o caso do rio Ipojuca em Pernambuco . Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Pernambuco. CFCH. Gestão e Políticas Ambientais. Recife. 85 folhas.

Dissertação Revisão sobre ecotoxicidade; análise de toxicidade aguda com fotobactérias.

Localização da bacia hidrográfica. - Razoável (2005)

GOMES, C. A. A.; SANTOS, P. J. P. dos; ALVES, ROSA-FILHO, T. N. C.; J. S.; SOUZA-SANTOS, L. P. 2002. Variação temporal da meiofauna em área de manguezal em Itamaracá – Pernambuco. Atlântica , Rio Grande, v. 24, n. 2, p. 89-96.

Artigo de Periódico

Análise de composição e abundância da meiofauna da região.

PEREIRA, D. S. P. (org.) Governabilidade dos recursos hídricos no Brasil: a implementação dos instrumentos de gestão na Bacia do Rio Paraíba do Sul. Brasília: ANA, 2003. 82p.

Documento técnico

Gestão dos recursos hídricos no Brasil; Carcaterísticas da bacia em questão; pacto de gestão e implementação dos instrumentos de gestão.

- - Razoável (2003)

NORIEGA, C. D.; COSTA, K. M. P. da; FEITOSA, F. A. do N.; MONTES, M. DE J. F.; GREGO, C. K. da S.; SOARES, G. S. DE S.; SILVA, H. P. da. 2005. Distribuição espacial da biomassa fitoplanctônica e sua relação com os sais nutrientes, no sistema estuarino de barra das jangadas (Pernambuco – Brasil). Arq. Ciên. Mar , Fortaleza, v. 38, p. 5-18.

Artigo de Periódico

Análise da biomassa fitoplanctônica e parâmetros hidrobiológicos. - - Razoável (2005)

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Quadro 2.1 – Bibliografia complementar (Continuação).

Bibliografia Tipo do documento Resumo do Conteúdo Mapas disponíveis Observações Atualização dos

dados

MELO, ROBERTO SALOMÃO DO A. E. Programa Governo nos Municípios: entre o modelo de gestão pública tradicional e o inovador . 162 f. Trabalho de Conclusão de Mestrado – TCM (Mestrado Profissionalizante em Gestão Pública para o Desenvolvimento do Nordeste (MPANE), Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), 2004.

Dissertação

O Programa Governo nos Municípios; gestão pública e transformação social; operacionalização de políticas públicas; tradiação e inovação no modelo do PGM.

- - Razoável (2004)

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ANEXO 3 Intensidade das precipitações e frequências das

chuvas de 24h

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Quadro 3.1 - Código do Posto – 836002 – Alagoinha (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 105,09 89,31 69,61 57,64 39,10 24,89 18,73 11,27 6,67 3,92 5 121,46 103,23 80,45 66,62 45,19 28,76 21,64 13,03 7,71 4,53

10 135,51 115,17 89,77 74,33 50,42 32,09 24,15 14,54 8,61 5,05 15 144,48 122,79 95,70 79,25 53,76 34,22 25,75 15,50 9,18 5,39 20 151,20 128,51 100,16 82,94 56,26 35,81 26,94 16,22 9,60 5,64 25 156,62 133,12 103,75 85,91 58,27 37,09 27,91 16,80 9,95 5,84 50 174,75 148,52 115,76 95,86 65,02 41,38 31,14 18,74 11,10 6,52 100 194,98 165,71 129,16 106,95 72,55 46,17 34,75 20,91 12,38 7,27

Quadro 3.2 - Código do Posto – 836003 – Altinho (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 120,17 97,39 72,23 58,35 38,45 24,19 18,19 11,02 6,61 3,95 5 132,55 107,42 79,67 64,36 42,41 26,68 20,07 12,16 7,29 4,35 10 142,75 115,69 85,80 69,32 45,67 28,73 21,61 13,10 7,86 4,69 15 149,08 120,82 89,61 72,39 47,70 30,01 22,57 13,68 8,20 4,89 20 153,74 124,60 92,41 74,65 49,19 30,94 23,27 14,10 8,46 5,05 25 157,46 127,61 94,64 76,46 50,38 31,69 23,84 14,45 8,66 5,17 50 169,58 137,43 101,93 82,34 54,26 34,13 25,67 15,56 9,33 5,57 100 182,64 148,01 109,78 88,68 58,43 36,76 27,65 16,76 10,05 6,00

Quadro 3.3 - Código do Posto – 835000 – Amaraji (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 129,01 104,54 77,53 62,63 41,27 25,96 19,53 11,83 7,10 4,23 5 150,61 122,05 90,52 73,12 48,18 30,31 22,80 13,81 8,29 4,94 10 169,33 137,22 101,77 82,21 54,17 34,07 25,63 15,53 9,32 5,56 15 181,34 146,95 108,99 88,04 58,01 36,49 27,45 16,63 9,98 5,95 20 190,38 154,28 114,42 92,43 60,90 38,31 28,81 17,46 10,47 6,25 25 197,69 160,20 118,81 95,98 63,24 39,78 29,92 18,13 10,88 6,49 50 222,26 180,11 133,58 107,91 71,10 44,72 33,64 20,39 12,23 7,29 100 249,89 202,50 150,18 121,32 79,93 50,28 37,82 22,92 13,75 8,20

Quadro 3.4 - Código do Posto – 837003 – Arcoverde (Rio Branco) (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 130,42 105,71 78,42 63,36 41,75 26,26 19,76 11,97 7,18 4,28 5 156,51 126,86 94,10 76,03 50,10 31,52 23,71 14,37 8,62 5,14 10 179,66 145,62 108,02 87,27 57,51 36,18 27,21 16,49 9,89 5,90 15 194,76 157,86 117,10 94,61 62,34 39,22 29,50 17,88 10,72 6,40 20 206,23 167,16 124,00 100,18 66,02 41,53 31,24 18,93 11,36 6,77 25 215,60 174,75 129,63 104,73 69,01 43,42 32,66 19,79 11,87 7,08 50 247,48 200,60 148,80 120,22 79,22 49,84 37,49 22,72 13,63 8,13 100 284,09 230,27 170,81 138,00 90,94 57,21 43,03 26,08 15,64 9,33

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Quadro 3.5 - Código do Posto – 36007 – Cachoeirinha (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 124,15 103,86 79,24 64,68 42,74 26,48 19,61 11,49 6,63 3,79 5 150,08 125,56 95,79 78,19 51,66 32,01 23,71 13,89 8,01 4,58 10 173,23 144,93 110,57 90,26 59,63 36,95 27,37 16,04 9,25 5,29 15 188,40 157,62 120,25 98,16 64,85 40,18 29,76 17,44 10,06 5,75 20 199,96 167,29 127,63 104,18 68,83 42,65 31,59 18,51 10,67 6,10 25 209,41 175,20 133,67 109,11 72,09 44,66 33,08 19,39 11,18 6,39 50 241,72 202,23 154,29 125,94 83,21 51,55 38,19 22,38 12,90 7,38 100 279,01 233,43 178,09 145,37 96,05 59,51 44,08 25,83 14,89 8,52

Quadro 3.6 - Código do Posto – 835020 – Engenho Tabatinga (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 156,85 127,11 94,27 76,15 50,17 31,56 23,74 14,39 8,63 5,15 5 179,96 145,84 108,15 87,37 57,57 36,21 27,24 16,51 9,90 5,91 10 199,68 161,81 120,01 96,94 63,87 40,18 30,22 18,31 10,98 6,55 15 212,20 171,96 127,53 103,02 67,88 42,70 32,12 19,46 11,67 6,96 20 221,56 179,54 133,15 107,57 70,87 44,58 33,53 20,32 12,19 7,27 25 229,10 185,66 137,69 111,23 73,28 46,10 34,67 21,01 12,60 7,52 50 254,21 206,00 152,77 123,41 81,31 51,15 38,47 23,31 13,98 8,34 100 282,06 228,57 169,51 136,94 90,22 56,75 42,69 25,87 15,52 9,26

Quadro 3.7 - Código do Posto – 835022 – Escada (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 144,66 116,41 85,86 69,24 45,64 28,82 21,75 13,27 8,02 4,83 5 167,50 134,79 99,41 80,18 52,84 33,37 25,18 15,37 9,29 5,59 10 187,15 150,60 111,07 89,58 59,04 37,28 28,13 17,17 10,38 6,25 15 199,69 160,69 118,52 95,59 63,00 39,78 30,02 18,32 11,08 6,66 20 209,10 168,26 124,10 100,09 65,97 41,65 31,43 19,18 11,60 6,98 25 216,70 174,38 128,61 103,73 68,36 43,17 32,58 19,88 12,02 7,23 50 242,11 194,83 143,70 115,89 76,38 48,23 36,40 22,21 13,43 8,08 100 270,51 217,68 160,55 129,48 85,34 53,89 40,67 24,82 15,00 9,03

Quadro 3.8 - Código do Posto – 835023 – Escada (RFN) (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 107,28 86,96 64,54 52,17 34,42 21,69 16,33 9,91 5,96 3,56 5 114,82 93,08 69,08 55,84 36,84 23,21 17,48 10,61 6,38 3,81 10 120,88 97,99 72,73 58,79 38,78 24,44 18,40 11,17 6,71 4,01 15 124,58 100,99 74,95 60,58 39,97 25,18 18,96 11,51 6,92 4,14 20 127,26 103,17 76,56 61,89 40,83 25,73 19,37 11,76 7,07 4,23 25 129,39 104,89 77,84 62,92 41,51 26,16 19,69 11,96 7,19 4,30 50 136,22 110,42 81,95 66,24 43,70 27,54 20,73 12,59 7,57 4,52 100 143,41 116,25 86,28 69,74 46,01 28,99 21,83 13,25 7,97 4,76

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Quadro 3.9 - Código do Posto – 836037 – São Bento do Una (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 110,21 89,31 66,23 53,50 35,25 22,17 16,68 10,11 6,06 3,62 5 128,78 104,36 77,39 62,52 41,19 25,91 19,49 11,81 7,08 4,23 10 144,89 117,41 87,07 70,34 46,34 29,15 21,93 13,29 7,97 4,75 15 155,23 125,79 93,29 75,36 49,65 31,23 23,49 14,24 8,54 5,09 20 163,01 132,09 97,96 79,14 52,14 32,80 24,67 14,95 8,97 5,35 25 169,31 137,20 101,75 82,20 54,16 34,07 25,62 15,53 9,31 5,56 50 190,48 154,36 114,47 92,47 60,93 38,33 28,83 17,47 10,48 6,25 100 214,30 173,66 128,79 104,04 68,55 43,12 32,43 19,65 11,79 7,03

Quadro 3.10 - Código do Posto – 835060 – usina Ipojuca (IAA) (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 146,35 118,62 87,98 71,08 46,84 29,47 22,16 13,43 8,06 4,81 5 182,84 148,20 109,93 88,81 58,52 36,82 27,69 16,78 10,07 6,01 10 216,39 175,38 130,09 105,10 69,26 43,57 32,77 19,86 11,91 7,11 15 238,79 193,54 143,56 115,99 76,43 48,08 36,17 21,92 13,15 7,84 20 256,08 207,56 153,96 124,39 81,96 51,56 38,78 23,50 14,10 8,41 25 270,35 219,12 162,54 131,32 86,53 54,44 40,95 24,81 14,88 8,88 50 319,95 259,32 192,36 155,41 102,41 64,42 48,46 29,37 17,61 10,51 100 378,65 306,90 227,64 183,92 121,19 76,24 57,35 34,75 20,85 12,44

Quadro 3.11 - Código do Posto – 836004 – Belo Jardim (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 130,67 105,89 78,53 63,44 41,80 26,29 19,78 11,98 7,19 4,29 5 149,92 121,49 90,10 72,79 47,96 30,17 22,69 13,75 8,25 4,92 10 166,35 134,80 99,97 80,76 53,21 33,47 25,18 15,26 9,15 5,46 15 176,78 143,26 106,24 85,83 56,55 35,57 26,75 16,21 9,72 5,80 20 184,58 149,57 110,93 89,61 59,04 37,14 27,93 16,93 10,15 6,06 25 190,86 154,66 114,70 92,66 61,05 38,40 28,89 17,50 10,50 6,26 50 211,77 171,61 127,27 102,81 67,74 42,61 32,05 19,42 11,65 6,95 100 234,98 190,41 141,22 114,08 75,16 47,28 35,56 21,55 12,93 7,71

Quadro 3.12 - Código do Posto – 835007 – Bezerros (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 109,14 88,44 65,59 52,99 34,91 21,96 16,52 10,01 6,00 3,58 5 130,73 105,94 78,57 63,47 41,82 26,30 19,79 11,99 7,19 4,29 10 149,86 121,44 90,06 72,76 47,94 30,15 22,68 13,74 8,24 4,92 15 162,32 131,54 97,55 78,81 51,92 32,66 24,57 14,89 8,93 5,33 20 171,79 139,21 103,24 83,40 54,95 34,57 26,00 15,76 9,45 5,64 25 179,51 145,46 107,88 87,15 57,42 36,12 27,17 16,46 9,87 5,89 50 205,77 166,75 123,66 99,90 65,82 41,40 31,14 18,87 11,32 6,75 100 235,88 191,14 141,76 114,52 75,45 47,46 35,70 21,63 12,98 7,74

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232

Quadro 3.13 - Código do Posto – 835009 – Caruaru (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 114,64 92,90 68,90 55,66 36,67 23,07 17,35 10,52 6,31 3,76 5 133,59 108,26 80,29 64,87 42,74 26,88 20,22 12,25 7,35 4,39 10 149,99 121,55 90,15 72,83 47,98 30,18 22,70 13,76 8,25 4,92 15 160,49 130,06 96,46 77,93 51,35 32,30 24,29 14,72 8,83 5,27 20 168,39 136,46 101,21 81,76 53,87 33,89 25,49 15,45 9,27 5,53 25 174,79 141,65 105,05 84,87 55,92 35,18 26,46 16,03 9,62 5,74 50 196,24 159,03 117,95 95,28 62,78 39,49 29,70 18,00 10,80 6,44 100 220,32 178,55 132,42 106,98 70,48 44,34 33,35 20,21 12,12 7,23

Quadro 3.14 - Código do Posto – 836011 – Cimbres (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 134,16 108,73 80,64 65,15 42,92 27,00 20,31 12,31 7,38 4,40 5 157,35 127,52 94,58 76,41 50,34 31,67 23,82 14,44 8,66 5,17 10 177,52 143,86 106,70 86,20 56,80 35,73 26,87 16,29 9,77 5,83 15 190,50 154,38 114,50 92,50 60,95 38,34 28,84 17,48 10,48 6,25 20 200,27 162,31 120,38 97,25 64,08 40,31 30,32 18,37 11,02 6,57 25 208,20 168,73 125,14 101,10 66,61 41,90 31,52 19,10 11,46 6,84 50 234,89 190,36 141,18 114,06 75,15 47,28 35,56 21,55 12,93 7,71 100 265,00 214,76 159,28 128,68 84,79 53,34 40,12 24,31 14,58 8,70

Quadro 3.15 - Código do Posto – 835030 – Gravatá (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 112,79 91,40 67,79 54,76 36,08 22,70 17,07 10,35 6,20 3,70 5 124,18 100,63 74,63 60,29 39,72 24,99 18,79 11,39 6,83 4,08 10 133,56 108,23 80,27 64,84 42,72 26,87 20,21 12,25 7,35 4,38 15 139,37 112,94 83,76 67,66 44,58 28,04 21,09 12,78 7,67 4,57 20 143,64 116,40 86,33 69,74 45,95 28,90 21,74 13,17 7,90 4,71 25 147,04 119,16 88,37 71,39 47,04 29,59 22,26 13,49 8,09 4,83 50 158,15 128,16 95,04 76,78 50,59 31,82 23,94 14,51 8,70 5,19 100 170,08 137,83 102,22 82,58 54,41 34,22 25,74 15,60 9,36 5,58

Quadro 3.16 - Código do Posto – 836031 – Pesqueira (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 107,03 86,74 64,33 51,97 34,25 21,54 16,20 9,82 5,89 3,51 5 128,08 103,80 76,99 62,20 40,98 25,78 19,39 11,75 7,05 4,21 10 146,72 118,91 88,19 71,25 46,95 29,53 22,21 13,46 8,07 4,82 15 158,85 128,74 95,49 77,14 50,83 31,97 24,05 14,57 8,74 5,22 20 168,07 136,21 101,03 81,62 53,78 33,83 25,45 15,42 9,25 5,52 25 175,58 142,30 105,54 85,26 56,18 35,34 26,58 16,11 9,66 5,76 50 201,13 163,01 120,90 97,67 64,36 40,48 30,45 18,45 11,07 6,60 100 230,40 186,73 138,49 111,88 73,72 46,38 34,88 21,14 12,68 7,56

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233

Quadro 3.17 - Código do Posto – 836034 – Poção (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 127,74 103,52 76,77 62,02 40,86 25,70 19,33 11,72 7,03 4,19 5 149,96 121,52 90,12 72,81 47,97 30,17 22,70 13,75 8,25 4,92 10 169,30 137,19 101,75 82,19 54,16 34,07 25,62 15,53 9,31 5,56 15 181,75 147,28 109,23 88,24 58,14 36,57 27,51 16,67 10,00 5,97 20 191,13 154,89 114,87 92,79 61,14 38,46 28,93 17,53 10,51 6,27 25 198,74 161,05 119,44 96,49 63,57 39,99 30,08 18,23 10,93 6,52 50 224,37 181,82 134,85 108,93 71,77 45,15 33,96 20,58 12,34 7,36 100 253,31 205,27 152,24 122,98 81,03 50,97 38,34 23,23 13,94 8,31

Quadro 3.18 - Código do Posto – 836093 – Poção (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 147,81 119,80 88,86 71,79 47,30 29,76 22,38 13,56 8,14 4,85 5 174,16 141,15 104,70 84,58 55,74 35,06 26,37 15,98 9,59 5,72 10 197,16 159,80 118,53 95,76 63,10 39,69 29,86 18,09 10,85 6,47 15 212,00 171,83 127,45 102,97 67,85 42,68 32,10 19,46 11,67 6,96 20 223,21 180,91 134,18 108,41 71,43 44,94 33,80 20,48 12,29 7,33 25 232,30 188,28 139,65 112,82 74,34 46,77 35,18 21,32 12,79 7,63 50 262,99 213,15 158,10 127,73 84,17 52,95 39,83 24,14 14,48 8,64 100 297,73 241,31 178,99 144,60 95,28 59,94 45,09 27,32 16,39 9,78

Quadro 3.19 - Código do Posto – 836042 – Salobro (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 122,86 99,58 73,87 59,68 39,33 24,74 18,61 11,28 6,76 4,04 5 146,36 118,63 88,00 71,09 46,85 29,47 22,17 13,43 8,06 4,81 10 167,08 135,42 100,45 81,16 53,48 33,64 25,31 15,34 9,20 5,49 15 180,53 146,33 108,54 87,69 57,79 36,35 27,34 16,57 9,94 5,93 20 190,73 154,59 114,67 92,65 61,05 38,41 28,89 17,51 10,50 6,27 25 199,03 161,32 119,67 96,68 63,71 40,08 30,15 18,27 10,96 6,54 50 227,21 184,16 136,61 110,37 72,73 45,75 34,41 20,86 12,51 7,46 100 259,37 210,23 155,94 125,99 83,02 52,23 39,29 23,81 14,28 8,52

Quadro 3.20 - Código do Posto – 836043 – Sanharó (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 118,15 95,81 71,11 57,47 37,88 23,84 17,93 10,87 6,52 3,89 5 132,86 107,74 79,96 64,62 42,59 26,80 20,16 12,22 7,33 4,37 10 145,18 117,73 87,38 70,61 46,55 29,29 22,03 13,35 8,01 4,78 15 152,91 124,00 92,03 74,37 49,03 30,85 23,21 14,06 8,44 5,03 20 158,65 128,66 95,48 77,16 50,87 32,01 24,08 14,59 8,75 5,22 25 163,25 132,38 98,25 79,40 52,34 32,93 24,77 15,01 9,01 5,37 50 178,39 144,67 107,37 86,77 57,19 35,99 27,07 16,41 9,84 5,87 100 194,94 158,09 117,33 94,82 62,50 39,33 29,58 17,93 10,76 6,42

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Quadro 3.21 - Código do Posto – 836039 – São Caetano (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 115,12 93,45 69,41 56,11 36,99 23,26 17,49 10,59 6,34 3,78 5 129,56 105,18 78,12 63,15 41,63 26,18 19,68 11,92 7,14 4,25 10 141,68 115,01 85,43 69,06 45,52 28,63 21,52 13,03 7,81 4,65 15 149,29 121,19 90,02 72,77 47,96 30,16 22,68 13,73 8,23 4,90 20 154,93 125,77 93,42 75,52 49,78 31,30 23,54 14,25 8,54 5,09 25 159,46 129,44 96,15 77,72 51,23 32,22 24,22 14,67 8,79 5,24 50 174,37 141,55 105,14 84,99 56,02 35,23 26,49 16,04 9,61 5,73 100 190,68 154,79 114,98 92,94 61,26 38,53 28,97 17,54 10,51 6,26

Quadro 3.22 - Código do Posto – 836044 – Sapo Queimado (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 122,31 99,14 73,54 59,41 39,15 24,63 18,53 11,23 6,73 4,02 5 130,58 105,84 78,51 63,43 41,80 26,29 19,78 11,99 7,19 4,29 10 137,20 111,21 82,49 66,65 43,92 27,63 20,78 12,59 7,55 4,51 15 141,23 114,47 84,91 68,60 45,21 28,44 21,39 12,96 7,78 4,64 20 144,16 116,85 86,68 70,03 46,15 29,03 21,84 13,23 7,94 4,74 25 146,48 118,73 88,07 71,15 46,89 29,50 22,19 13,45 8,06 4,81 50 153,91 124,75 92,54 74,76 49,27 30,99 23,31 14,13 8,47 5,06 100 161,72 131,08 97,23 78,56 51,77 32,57 24,50 14,84 8,90 5,31

Quadro 3.23 - Código do Posto – 836052 – Tacaimbó (Intensidade das precipitações, mm/h). Período

de retorno

Durações em minutos

5 10 20 30 60 120 180 360 720 1440

2 129,01 104,54 77,53 62,63 41,27 25,96 19,52 11,83 7,10 4,23 5 155,81 126,26 93,64 75,64 49,84 31,35 23,58 14,29 8,57 5,11 10 179,72 145,64 108,01 87,25 57,49 36,16 27,20 16,48 9,89 5,90 15 195,38 158,33 117,42 94,85 62,50 39,31 29,57 17,92 10,75 6,41 20 207,31 167,99 124,59 100,65 66,31 41,71 31,37 19,01 11,40 6,80 25 217,06 175,90 130,45 105,38 69,43 43,68 32,85 19,91 11,94 7,12 50 250,38 202,89 150,47 121,55 80,09 50,38 37,89 22,96 13,77 8,22 100 288,81 234,04 173,57 140,21 92,38 58,11 43,71 26,49 15,89 9,48

Quadro 3.24 – Frequência 24h.

Posto: BELO JARDIM (836004)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 94,672

5 0,200 125,063

10 0,100 145,184

15 0,067 156,536

20 0,050 164,485

25 0,040 170,607

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235

Quadro 3.24 – Frequência 24h.

Posto: BELO JARDIM (836004)

Tr 1/Tr P(mm) 30 0,033 175,588

35 0,029 179,787

40 0,025 84,845

45 0,022 84,845

50 0,020 84,845

60 0,017 84,845

70 0,014 84,845

80 0,013 84,845

90 0,011 84,845

100 0,010 84,845

200 0,005 84,845

500 0,002 84,845

1000 0,001 84,845

Modelo: Gumbel

Quadro 3.25 – Frequencia 24h.

Posto: BEZERROS (835007)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 79,356

5 0,200 102,976

10 0,100 121,175

15 0,067 131,910

20 0,050 139,559

25 0,040 145,509

30 0,033 150,381

35 0,029 154,508

40 0,025 158,087

45 0,022 161,247

50 0,020 164,077

60 0,017 168,980

70 0,014 173,131

80 0,013 176,731

90 0,011 179,909

100 0,010 182,755

200 0,005 201,526

500 0,002 226,466

1000 0,001 245,414

Modelo: Weibull

Continuação

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236

Quadro 3.26 – Frequencia 24h.

Posto: CARUARU (835009)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 82,205

5 0,200 99,841

10 0,100 110,835

15 0,067 116,728

20 0,050 120,726

25 0,040 123,735

30 0,033 126,141

35 0,029 128,141

40 0,025 129,849

45 0,022 131,338

50 0,020 132,656

60 0,017 134,910

70 0,014 136,788

80 0,013 138,396

90 0,011 139,800

100 0,010 141,045

200 0,005 149,008

500 0,002 159,001

1000 0,001 166,226

Modelo: Weibull

Quadro 3.27 – Frequencia 24h.

Posto: CIMBRES (836011)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 46,178

5 0,200 60,119

10 0,100 69,348

15 0,067 74,556

20 0,050 78,202

25 0,040 81,010

30 0,033 83,295

35 0,029 85,221

40 0,025 86,886

45 0,022 88,352

50 0,020 89,662

60 0,017 91,925

70 0,014 93,836

80 0,013 95,489

90 0,011 96,946

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237

Quadro 3.27 – Frequencia 24h.

Posto: CIMBRES (836011)

Tr 1/Tr P(mm) 100 0,010 98,249

200 0,005 106,805

500 0,002 118,094

1000 0,001 126,625

Modelo: Gumbel

Quadro 3.28 – Frequencia 24h.

Posto: GRAVATÁ (835030)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 84,281

5 0,200 99,207

10 0,100 108,117

15 0,067 112,801

20 0,050 115,947

25 0,040 118,300

30 0,033 120,172

35 0,029 121,722

40 0,025 123,042

45 0,022 124,189

50 0,020 125,203

60 0,017 126,931

70 0,014 128,367

80 0,013 129,593

90 0,011 130,662

100 0,010 131,608

200 0,005 137,617

500 0,002 145,073

1000 0,001 150,409

Modelo: Weibull

Quadro 3.29 – Frequencia 24h.

Posto: PESQUEIRA (836031)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 78,787

5 0,200 100,792

10 0,100 118,220

Continuação

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238

Quadro 3.29 – Frequencia 24h.

Posto: PESQUEIRA (836031)

Tr 1/Tr P(mm) 15 0,067 128,631

20 0,050 136,098

25 0,040 141,932

30 0,033 146,723

35 0,029 150,791

40 0,025 154,327

45 0,022 157,455

50 0,020 160,260

60 0,017 165,128

70 0,014 169,258

80 0,013 172,846

90 0,011 176,019

100 0,010 178,862

200 0,005 197,700

500 0,002 222,918

1000 0,001 242,204

Modelo: Weibull

Quadro 3.30 – Frequencia 24h.

Posto: POÇÃO (836034)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 89,866

5 0,200 119,033

10 0,100 138,270

15 0,067 148,846

20 0,050 156,113

25 0,040 161,633

30 0,033 166,073

35 0,029 169,781

40 0,025 172,962

45 0,022 175,744

50 0,020 178,214

60 0,017 182,452

70 0,014 185,999

80 0,013 189,045

90 0,011 191,714

100 0,010 194,086

200 0,005 209,380

Continuação

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239

Quadro 3.30 – Frequencia 24h.

Posto: POÇÃO (836034)

Tr 1/Tr P(mm) 500 0,002 228,864

1000 0,001 243,135

Modelo: Weibull

Quadro 3.31 – Frequencia 24h.

Posto: POÇÃO (836093)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 105,223

5 0,200 138,568

10 0,100 160,645

15 0,067 173,101

20 0,050 181,822

25 0,040 188,540

30 0,033 194,004

35 0,029 198,611

40 0,025 202,594

45 0,022 206,100

50 0,020 209,233

60 0,017 214,647

70 0,014 219,217

80 0,013 223,172

90 0,011 226,658

100 0,010 229,774

200 0,005 250,240

500 0,002 277,241

1000 0,001 297,648

Modelo: Gumbel

Quadro 3.32 – Frequencia 24h.

Posto: SALOBRO (836042)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 87,465

5 0,200 115,569

10 0,100 135,819

15 0,067 147,406

20 0,050 155,533

Continuação

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240

Quadro 3.32 – Frequencia 24h.

Posto: SALOBRO (836042)

Tr 1/Tr P(mm) 25 0,040 161,790

30 0,033 166,874

35 0,029 171,154

40 0,025 174,848

45 0,022 178,096

50 0,020 180,995

60 0,017 185,994

70 0,014 190,206

80 0,013 193,844

90 0,011 197,045

100 0,010 199,902

200 0,005 218,559

500 0,002 242,901

1000 0,001 261,103

Modelo: Weibull

Quadro 3.33 – Frequencia 24h.

Posto: SANHARÓ (836043)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 88,869

5 0,200 105,679

10 0,100 116,808

15 0,067 123,087

20 0,050 127,484

25 0,040 130,870

30 0,033 133,625

35 0,029 135,947

40 0,025 137,955

45 0,022 139,723

50 0,020 141,302

60 0,017 144,031

70 0,014 146,335

80 0,013 148,329

90 0,011 150,086

100 0,010 151,657

200 0,005 161,974

500 0,002 175,586

1000 0,001 185,873

Continuação

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241

Quadro 3.33 – Frequencia 24h.

Posto: SANHARÓ (836043)

Tr 1/Tr P(mm) Modelo: Gumbel

Quadro 3.34 – Frequencia 24h.

Posto: SÃO CAETANO (836039)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 86,528

5 0,200 103,234

10 0,100 114,295

15 0,067 120,535

20 0,050 124,904

25 0,040 128,270

30 0,033 131,008

35 0,029 133,316

40 0,025 135,311

45 0,022 137,068

50 0,020 138,637

60 0,017 141,350

70 0,014 143,640

80 0,013 145,621

90 0,011 147,367

100 0,010 148,929

200 0,005 159,182

500 0,002 172,710

1000 0,001 182,933

Modelo: Gumbel

Quadro 3.35 – Frequencia 24h.

Posto: SAPO QUEIMADO (836044)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 91,473

5 0,200 104,901

10 0,100 111,234

15 0,067 114,235

20 0,050 116,146

25 0,040 117,527

30 0,033 118,598

Continuação

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242

Quadro 3.35 – Frequencia 24h.

Posto: SAPO QUEIMADO (836044)

Tr 1/Tr P(mm) 35 0,029 119,466

40 0,025 120,194

45 0,022 120,818

50 0,020 121,363

60 0,017 122,278

70 0,014 123,026

80 0,013 123,655

90 0,011 124,198

100 0,010 124,673

200 0,005 127,595

500 0,002 131,006

1000 0,001 133,320

Modelo: Weibull

Quadro 3.36 – Frequencia 24h.

Posto: TACAIMBÓ (836052)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 88,136

5 0,200 122,857

10 0,100 147,001

15 0,067 160,596

20 0,050 170,052

25 0,040 177,293

30 0,033 183,152

35 0,029 188,069

40 0,025 192,302

45 0,022 196,017

50 0,020 199,325

60 0,017 205,018

70 0,014 209,801

80 0,013 213,924

90 0,011 217,544

100 0,010 220,771

200 0,005 241,731

500 0,002 268,816

1000 0,001 288,901

Modelo: Weibull

Continuação

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243

Quadro 3.37 – Frequencia 24h.

Posto: ALAGOINHA (836002)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 89,782

5 0,200 115,375

10 0,100 132,171

15 0,067 141,385

20 0,050 147,708

25 0,040 152,507

30 0,033 156,365

35 0,029 159,586

40 0,025 162,348

45 0,022 164,763

50 0,020 166,907

60 0,017 170,583

70 0,014 173,658

80 0,013 176,300

90 0,011 178,612

100 0,010 180,668

200 0,005 193,910

500 0,002 210,759

1000 0,001 223,085

Modelo: Weibull

Quadro 3.38 – Frequencia 24h.

Posto: ALTINHO (836003)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 87,971

5 0,200 106,379

10 0,100 116,349

15 0,067 121,369

20 0,050 124,667

25 0,040 127,098

30 0,033 129,012

35 0,029 130,583

40 0,025 131,912

45 0,022 133,060

50 0,020 134,070

60 0,017 135,781

70 0,014 137,192

80 0,013 138,391

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244

Quadro 3.38 – Frequencia 24h.

Posto: ALTINHO (836003)

Tr 1/Tr P(mm) 90 0,011 139,430

100 0,010 140,346

200 0,005 146,086

500 0,002 153,030

1000 0,001 157,891

Modelo: Weibull

Quadro 3.39 – Frequencia 24h.

Posto: AMARAJI (835000)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 93,175

5 0,200 119,873

10 0,100 137,550

15 0,067 147,523

20 0,050 154,505

25 0,040 159,884

30 0,033 164,260

35 0,029 167,948

40 0,025 171,137

45 0,022 173,945

50 0,020 176,453

60 0,017 180,787

70 0,014 184,447

80 0,013 187,614

90 0,011 190,405

100 0,010 192,900

200 0,005 209,286

500 0,002 230,905

1000 0,001 247,244

Modelo: Gumbel

Quadro 3.40 – Frequencia 24h.

Posto: ARCOVERDE (RIO BRANCO) (836028)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 90,925

Continuação

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245

Quadro 3.40 – Frequencia 24h.

Posto: ARCOVERDE (RIO BRANCO) (836028)

Tr 1/Tr P(mm) 5 0,200 123,432

10 0,100 146,405

15 0,067 159,434

20 0,050 168,532

25 0,040 175,515

30 0,033 181,176

35 0,029 185,934

40 0,025 190,035

45 0,022 193,637

50 0,020 196,847

60 0,017 202,378

70 0,014 207,031

80 0,013 211,045

90 0,011 214,573

100 0,010 217,719

200 0,005 238,209

500 0,002 264,799

1000 0,001 284,593

Modelo: Weibull

Quadro 3.41 – Frequencia 24h.

Posto: CACHOEIRINHA (836007)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 88,457

5 0,200 122,555

10 0,100 147,597

15 0,067 162,050

20 0,050 172,233

25 0,040 180,096

30 0,033 186,498

35 0,029 191,897

40 0,025 196,563

45 0,022 200,672

50 0,020 204,341

60 0,017 210,679

70 0,014 216,026

80 0,013 220,649

90 0,011 224,720

Continuação

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246

Quadro 3.41 – Frequencia 24h.

Posto: CACHOEIRINHA (836007)

Tr 1/Tr P(mm) 100 0,010 228,357

200 0,005 252,180

500 0,002 283,420

1000 0,001 306,887

Modelo: Weibull

Quadro 3.42 – Frequencia 24h.

Posto: ENGENHO TABATINGA (835020)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 115,831

5 0,200 143,411

10 0,100 161,671

15 0,067 171,974

20 0,050 179,187

25 0,040 184,743

30 0,033 189,264

35 0,029 193,074

40 0,025 196,368

45 0,022 199,268

50 0,020 201,860

60 0,017 206,337

70 0,014 210,118

80 0,013 213,389

90 0,011 216,272

100 0,010 218,850

200 0,005 235,778

500 0,002 258,111

1000 0,001 274,989

Modelo: Gumbel

Quadro 3.43 – Frequencia 24h.

Posto: ESCADA (825022)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 91,377

5 0,200 130,989

10 0,100 152,435

Continuação

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247

Quadro 3.43 – Frequencia 24h.

Posto: ESCADA (825022)

Tr 1/Tr P(mm) 15 0,067 163,231

20 0,050 170,322

25 0,040 175,550

30 0,033 179,664

35 0,029 183,042

40 0,025 185,899

45 0,022 188,369

50 0,020 190,540

60 0,017 194,218

70 0,014 197,252

80 0,013 199,828

90 0,011 202,062

100 0,010 204,032

200 0,005 216,370

500 0,002 231,296

1000 0,001 241,742

Modelo: Weibull

Quadro 3.44 – Frequencia 24h.

Posto: ESCADA (RFN) (835023)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 80,516

5 0,200 91,356

10 0,100 97,002

15 0,067 99,796

20 0,050 101,615

25 0,040 102,949

30 0,033 103,994

35 0,029 104,849

40 0,025 105,571

45 0,022 106,193

50 0,020 106,739

60 0,017 107,661

70 0,014 108,421

80 0,013 109,064

90 0,011 109,620

100 0,010 110,110

200 0,005 113,162

Continuação

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248

Quadro 3.44 – Frequencia 24h.

Posto: ESCADA (RFN) (835023)

Tr 1/Tr P(mm) 500 0,002 116,817

1000 0,001 119,353

Modelo: Weibull

Quadro 3.45 – Frequencia 24h.

Posto: SÃO BENTO DO UNA (836037)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 80,756

5 0,200 102,019

10 0,100 117,396

15 0,067 126,208

20 0,050 132,395

25 0,040 137,161

30 0,033 141,034

35 0,029 144,296

40 0,025 147,113

45 0,022 149,590

50 0,020 151,801

60 0,017 155,615

70 0,014 158,829

80 0,013 161,606

90 0,011 164,050

100 0,010 166,231

200 0,005 180,485

500 0,002 199,099

1000 0,001 213,030

Modelo: Weibull

Quadro 3.46 – Frequencia 24h.

Posto: Usina IPOJUCA (IAA) (835060)

Tr 1/Tr P(mm) 2 0,500 95,155

5 0,200 142,758

10 0,100 177,587

15 0,067 197,655

20 0,050 211,781

Continuação

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249

Quadro 3.46 – Frequencia 24h.

Posto: Usina IPOJUCA (IAA) (835060)

Tr 1/Tr P(mm) 25 0,040 222,682

30 0,033 231,555

35 0,029 239,034

40 0,025 245,498

45 0,022 251,187

50 0,020 256,267

60 0,017 265,039

70 0,014 272,437

80 0,013 278,833

90 0,011 284,464

100 0,010 289,494

200 0,005 322,420

500 0,002 365,554

1000 0,001 397,926

Modelo: Weibull

Continuação

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250

ANEXO 4 Relação de estações pluviométricas utilizadas nas

simulações com o modelo hidrológico

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251

Quadro 4.1 – Dados dos postos de precipitação usados na simulação do modelo hidrológico. Código Estação Long. Lat. Órgão Calibração Validação Simulação

20 BELO JARDIM -36,43 -8,34 LAMEPE

X

24 CARUARU (IPA) -35,92 -8,24 LAMEPE

X

58 GRAVATÁ -35,54 -8,2 LAMEPE X

67 BEZERROS -35,75 -8,24 LAMEPE

X

76 POÇÃO -36,71 -8,18 LAMEPE

X

108 PRIMAVERA -35,35 -8,35 LAMEPE

X

117 CHÃ GRANDE -35,46 -8,24 LAMEPE

X

211 CARUARU -35,97 -8,28 LAMEPE

X

435 PESQUEIRA (SALOBRO)

-36,7 -8,62 LAMEPE

X

484 CARUARU - PCD -35,92 -8,24 LAMEPE

X

834000 ENGENHO

ALGODOAIS -34,983 -8,317 ANA X X X

835000 AMARAJI -35,45 -8,383 ANA X X X

835001 APOTI (DUARTE DIAS) -35,383 -8,067 ANA

X

835002 BARRA DO

GUABIRABA -35,667 -8,417 ANA X X X

835007 BEZERROS -35,75 -8,233 ANA X X X

835008 CABO -35,033 -8,3 ANA X X X

835009 CARUARU -35,967 -8,283 ANA X X X

835010 CARUARU -35,967 -8,283 ANA X X

835014 CORTES -35,55 -8,467 ANA X X X

835016 CUMARU

(MALHADINHA) -35,7 -8,017 ANA

X

835018 ENGENHO SERRA

GRANDE -35,35 -8,2 ANA X X

835019 ENGENHO TABOCAS -35,367 -8,3 ANA X X

835020 ENGENHO

TABATINGA -35,05 -8,35 ANA X X

835022 ESCADA -35,233 -8,367 ANA X X X

835030 GRAVATA -35,567 -8,217 ANA X X X

835032 IPOJUCA -35,067 -8,4 ANA X X

835040 PRIMAVERA -35,35 -8,35 ANA X X

835045 RUSSINHA -35,467 -8,167 ANA X X X

835049 SÃO JOAQUIM DO

MONTE -35,85 -8,417 ANA X X X

835050 SIRINHAEM -35,117 -8,583 ANA

X

835051 SÍTIO BARRIGUDA -35,867 -8,1 ANA X X X

835054 TAPACURA -35,183 -8,167 ANA

X

835060 USINA IPOJUCA (IAA) -35,067 -8,4 ANA X X

835068 VITÓRIA DE SANTO

ANTÃO -35,284 -8,114 ANA

X

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252

Quadro 4.1 – Dados dos postos de precipitação usados na simulação do modelo hidrológico. Código Estação Long. Lat. Órgão Calibração Validação Simulação 835106 CARUARU -36,003 -8,299 ANA X X X

835138 PIRAPAMA -35,063 -8,279 ANA X X

836000 S.I. -36,867 -8,667 ANA X X 836002 ALAGOINHA -36,817 -8,483 ANA X X X

836003 ALTINHO -36,083 -8,483 ANA X X X

836004 BELO JARDIM -36,45 -8,333 ANA X X X

836005 BREJO DA MADRE

DE DEUS -36,383 -8,15 ANA

X

836007 CACHOEIRINHA -36,233 -8,483 ANA X X X

836010 CARAPOTOS

(RIACHO DOCE) -36,067 -8,133 ANA X X X

836011 CIMBRES -36,85 -8,35 ANA X X X

836012 FAZENDA NOVA -36,2 -8,167 ANA X X

836023 MANDACAIA -36,283 -8,1 ANA

X

836029 PEDRA -36,967 -8,5 ANA X X X

836031 PESQUEIRA -36,767 -8,4 ANA X X

836032 PESQUEIRA -36,7 -8,367 ANA X X X

836034 POÇÃO -36,7 -8,183 ANA X X X

836037 SÃO BENTO DO UNA -36,367 -8,517 ANA X X X

836039 SÃO CAETANO -36,15 -8,317 ANA X X X

836042 SALOBRO -36,7 -8,617 ANA X X X

836043 SANHARO -36,56 -8,366 ANA X X X

836044 SAPO QUEIMADO -36,533 -8,483 ANA X X

836045 SERRA DO VENTO -36,367 -8,233 ANA X X

836048 SÍTIO LAGOA DO

FELIX -36,567 -8,167 ANA

X

836049 SÍTIO LOGRADOURO -36,183 -8,167 ANA X X

836052 TACAIMBO -36,3 -8,317 ANA X X X

836053 TARA (SANTO

ANTÔNIO DO TARA) -36,867 -8,733 ANA X X

836055 XUCURU

(ALDEIA VELHA) -36,583 -8,233 ANA X X

836093 POÇÃO -36,707 -8,189 ANA X X

837000 S.I. -37,017 -8,15 ANA

X

837003 ARCOVERDE

(RIO BRANCO) -37,067 -8,433 ANA X X X

837005 ARCOVERDE -37,067 -8,433 ANA X X 837042 ARCOVERDE -37,083 -8,417 ANA X X

Continuação

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253

ANEXO 5 Série de vazões médias mensais geradas para a

bacia hidrográfica do rio Ipojuca

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254

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jan/33 12,74 0,00 6,47 7,58

fev/33 4,78 0,00 4,02 5,71

mar/33 1,51 0,00 2,06 3,23

abr/33 2,98 0,10 7,84 61,06

mai/33 6,51 1,43 4,91 8,08

jun/33 8,63 2,03 6,74 15,75

jul/33 5,64 1,25 5,28 9,80

ago/33 2,63 0,55 3,74 7,21

set/33 0,94 0,16 2,60 4,90

out/33 0,09 0,00 1,93 2,79

nov/33 0,00 0,00 2,31 2,20

dez/33 0,00 0,00 1,83 2,46

jan/34 0,00 0,00 1,50 2,02

fev/34 0,00 0,00 1,70 5,65

mar/34 0,00 0,00 2,61 9,35

abr/34 0,00 0,00 1,95 6,20

mai/34 0,46 0,00 5,13 40,40

jun/34 1,22 0,00 4,54 18,73

jul/34 0,72 0,00 3,76 11,98

ago/34 0,28 0,00 2,73 9,34

set/34 0,00 0,00 2,58 6,31

out/34 0,00 0,00 2,04 4,33

nov/34 0,00 0,00 1,73 2,64

dez/34 0,00 0,00 1,37 2,21

jan/35 0,00 0,00 1,12 2,55

fev/35 0,00 0,00 1,02 2,31

mar/35 0,00 0,00 0,78 2,95

abr/35 0,00 0,00 2,14 10,64

mai/35 1,85 0,12 2,65 13,71

jun/35 6,42 1,90 8,38 33,88

jul/35 4,15 1,17 4,92 15,95

ago/35 3,53 0,73 4,05 12,95

set/35 1,31 0,23 2,73 8,19

out/35 0,12 0,00 1,95 3,73

nov/35 0,00 0,00 2,33 2,56

dez/35 0,00 0,00 1,85 2,14

jan/36 0,00 0,00 1,51 2,48

fev/36 0,00 0,00 1,72 2,49

mar/36 0,00 0,00 1,28 2,37

abr/36 0,00 0,00 1,08 2,01

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255

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

mai/36 0,00 0,00 3,65 28,33

jun/36 12,58 3,73 14,54 68,06

jul/36 5,87 2,33 6,98 17,88

ago/36 2,68 1,04 4,94 10,46

set/36 0,97 0,36 3,07 6,25

out/36 0,07 0,00 1,92 3,11

nov/36 0,00 0,00 2,29 2,36

dez/36 0,00 0,00 1,82 2,64

jan/37 0,00 0,00 1,49 2,16

fev/37 0,00 0,00 1,35 1,96

mar/37 0,00 0,00 1,00 1,45

abr/37 0,00 0,00 3,30 11,99

mai/37 0,21 0,00 3,13 14,30

jun/37 5,30 1,84 6,31 31,58

jul/37 4,94 1,20 4,75 13,94

ago/37 2,49 0,56 3,44 10,04

set/37 0,89 0,17 2,30 6,34

out/37 0,03 0,00 2,42 3,13

nov/37 0,00 0,00 2,05 2,38

dez/37 0,00 0,00 1,62 2,66

jan/38 0,00 0,00 1,33 2,18

fev/38 0,00 0,00 1,21 1,98

mar/38 0,00 0,00 0,89 3,21

abr/38 0,00 0,00 1,56 13,57

mai/38 0,00 0,00 1,93 15,67

jun/38 0,00 0,00 2,78 17,29

jul/38 0,00 0,00 2,21 11,77

ago/38 0,00 0,00 1,85 12,15

set/38 0,00 0,00 1,55 8,50

out/38 0,00 0,00 1,23 4,34

nov/38 0,00 0,00 1,04 2,71

dez/38 0,00 0,00 0,82 2,21

jan/39 0,00 0,00 0,67 2,55

fev/39 0,00 0,00 0,61 2,31

mar/39 0,00 0,00 0,87 8,54

abr/39 0,00 0,00 0,69 4,47

mai/39 0,00 0,00 1,65 9,73

jun/39 0,00 0,00 1,29 6,86

jul/39 0,46 0,00 2,32 15,43

ago/39 0,19 0,00 1,73 10,31

Continuação

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256

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

set/39 0,00 0,00 1,32 7,02

out/39 0,00 0,00 1,04 5,76

nov/39 0,00 0,00 0,88 3,88

dez/39 0,00 0,00 0,70 2,52

jan/40 0,00 0,00 0,57 2,18

fev/40 0,00 0,00 0,50 2,43

mar/40 2,15 0,00 1,01 3,13

abr/40 3,44 0,00 2,19 18,37

mai/40 10,50 2,80 12,50 74,02

jun/40 7,35 1,89 5,92 15,48

jul/40 4,34 1,08 4,91 15,67

ago/40 2,24 0,53 3,58 10,32

set/40 1,17 0,24 2,82 8,95

out/40 0,12 0,00 2,48 4,79

nov/40 0,00 0,00 2,09 2,80

dez/40 0,00 0,00 1,66 2,34

jan/41 0,00 0,00 1,36 2,71

fev/41 0,00 0,00 1,23 2,45

mar/41 36,45 10,15 4,50 3,78

abr/41 7,02 2,86 3,31 17,04

mai/41 3,71 1,46 2,71 8,31

jun/41 2,48 0,95 3,17 17,92

jul/41 1,74 0,58 3,92 24,14

ago/41 0,77 0,24 3,02 14,73

set/41 0,19 0,04 2,08 9,25

out/41 0,00 0,00 2,32 4,35

nov/41 0,00 0,00 1,96 2,65

dez/41 0,00 0,00 1,56 2,16

jan/42 0,00 0,00 1,27 2,50

fev/42 0,00 0,00 1,16 2,26

mar/42 0,00 0,00 0,85 2,20

abr/42 0,00 0,00 1,48 8,66

mai/42 0,00 0,00 2,00 14,62

jun/42 3,05 0,90 3,33 18,60

jul/42 1,83 0,51 2,46 14,42

ago/42 1,13 0,30 2,48 17,17

set/42 0,34 0,06 2,46 9,50

out/42 0,00 0,00 1,95 4,74

nov/42 0,00 0,00 1,65 2,61

dez/42 0,00 0,00 1,31 2,18

Continuação

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257

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jan/43 0,00 0,00 1,07 2,52

fev/43 0,00 0,00 1,24 3,16

mar/43 0,00 0,00 0,90 4,52

abr/43 0,00 0,00 0,76 3,46

mai/43 0,00 0,00 1,41 7,36

jun/43 0,00 0,00 1,09 8,08

jul/43 2,99 0,77 1,84 12,62

ago/43 1,88 0,45 1,80 9,58

set/43 0,84 0,17 1,44 7,92

out/43 0,05 0,00 1,14 4,16

nov/43 0,00 0,00 0,96 2,78

dez/43 0,00 0,00 0,76 2,32

jan/44 0,00 0,00 0,63 2,68

fev/44 0,00 0,00 0,55 2,35

mar/44 0,00 0,00 0,42 1,80

abr/44 0,10 0,00 1,68 15,29

mai/44 19,45 5,69 9,93 60,66

jun/44 14,28 5,94 6,02 22,66

jul/44 16,71 6,38 5,69 19,00

ago/44 15,14 5,17 5,38 24,62

set/44 8,22 2,66 4,06 15,14

out/44 1,80 0,55 2,26 7,19

nov/44 0,36 0,07 2,02 3,60

dez/44 0,00 0,00 2,26 2,48

jan/45 0,00 0,00 1,85 2,14

fev/45 0,00 0,00 1,68 2,34

mar/45 0,00 0,00 1,24 2,39

abr/45 0,00 0,00 1,05 2,10

mai/45 59,04 23,66 11,34 33,97

jun/45 12,19 5,18 6,38 29,28

jul/45 8,95 3,31 5,43 11,55

ago/45 4,29 1,54 3,95 11,04

set/45 1,84 0,64 2,69 7,84

out/45 0,39 0,10 2,40 4,07

nov/45 0,00 0,00 2,03 2,51

dez/45 0,00 0,00 1,61 2,10

jan/46 0,00 0,00 1,32 2,42

fev/46 0,00 0,00 1,19 2,20

mar/46 0,00 0,00 0,88 2,57

abr/46 0,00 0,00 0,96 2,87

Continuação

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258

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

mai/46 0,00 0,00 1,69 5,72

jun/46 1,97 0,51 2,55 8,81

jul/46 1,19 0,29 2,15 6,71

ago/46 0,52 0,10 1,58 5,55

set/46 0,14 0,00 1,34 4,11

out/46 0,00 0,00 1,06 2,46

nov/46 0,00 0,00 0,90 2,20

dez/46 0,00 0,00 0,71 2,46

jan/47 0,00 0,00 0,58 2,01

fev/47 0,00 0,00 0,53 1,82

mar/47 14,65 2,64 1,65 2,14

abr/47 7,26 1,74 3,79 7,50

mai/47 4,57 1,05 3,06 13,65

jun/47 4,57 1,06 3,70 14,54

jul/47 2,78 0,61 2,90 9,29

ago/47 1,22 0,24 2,66 6,56

set/47 0,42 0,05 2,12 4,50

out/47 0,00 0,00 1,68 2,45

nov/47 0,00 0,00 1,42 2,26

dez/47 0,00 0,00 1,13 2,49

jan/48 0,00 0,00 0,92 2,04

fev/48 0,00 0,00 0,81 1,79

mar/48 2,79 0,00 1,47 2,09

abr/48 1,41 0,00 1,09 2,08

mai/48 3,44 0,51 2,21 8,47

jun/48 25,22 8,26 9,59 52,36

jul/48 21,47 7,39 9,08 35,80

ago/48 9,92 4,11 5,23 10,96

set/48 4,38 1,78 3,52 7,55

out/48 1,20 0,46 1,99 4,01

nov/48 0,08 0,01 2,38 2,37

dez/48 0,00 0,00 1,88 2,65

jan/49 0,00 0,00 1,54 2,17

fev/49 0,00 0,00 1,40 1,97

mar/49 0,00 0,00 1,03 1,46

abr/49 0,00 0,00 0,96 3,18

mai/49 12,59 3,92 8,82 45,56

jun/49 10,24 4,23 5,00 13,45

jul/49 6,91 2,67 4,08 11,05

ago/49 3,88 1,44 3,01 9,28

Continuação

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259

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

set/49 2,13 0,75 2,83 7,78

out/49 0,32 0,09 1,99 4,10

nov/49 0,16 0,02 2,28 3,68

dez/49 0,00 0,00 1,72 2,64

jan/50 0,00 0,00 1,41 2,28

fev/50 0,00 0,00 1,28 2,91

mar/50 0,00 0,00 0,94 3,12

abr/50 0,00 0,00 3,33 33,04

mai/50 0,00 0,00 2,95 16,88

jun/50 0,00 0,00 2,52 13,45

jul/50 0,87 0,00 2,84 17,59

ago/50 0,44 0,00 2,50 18,26

set/50 0,10 0,00 1,94 10,31

out/50 0,00 0,00 1,54 5,25

nov/50 0,00 0,00 1,30 2,81

dez/50 0,00 0,00 1,03 2,19

jan/51 0,00 0,00 0,85 2,53

fev/51 0,00 0,00 0,77 2,29

mar/51 0,00 0,00 0,57 1,70

abr/51 3,82 0,92 2,25 7,82

mai/51 3,98 0,66 3,38 17,58

jun/51 55,34 21,17 21,83 113,51

jul/51 14,08 5,45 6,74 12,78

ago/51 7,50 2,80 4,56 9,26

set/51 2,97 1,09 2,93 5,97

out/51 0,53 0,17 2,53 3,13

nov/51 0,00 0,00 2,14 2,25

dez/51 0,00 0,00 1,69 2,52

jan/52 0,00 0,00 1,39 2,06

fev/52 0,00 0,00 1,21 1,80

mar/52 0,00 0,00 1,42 5,87

abr/52 0,00 0,00 1,14 3,36

mai/52 0,00 0,00 1,73 9,35

jun/52 0,00 0,00 2,08 11,60

jul/52 0,00 0,00 1,51 7,21

ago/52 0,00 0,00 1,33 11,72

set/52 0,00 0,00 1,12 6,17

out/52 0,00 0,00 0,89 3,12

nov/52 0,00 0,00 0,75 2,47

dez/52 0,00 0,00 0,60 2,07

Continuação

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260

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jan/53 0,00 0,00 0,49 2,39

fev/53 0,00 0,00 0,44 2,16

mar/53 0,00 0,00 0,33 1,97

abr/53 0,00 0,00 1,19 6,91

mai/53 2,15 0,44 2,88 11,29

jun/53 9,25 3,05 3,53 23,71

jul/53 8,51 2,44 3,49 18,24

ago/53 4,28 1,16 2,57 11,89

set/53 1,54 0,39 2,40 7,71

out/53 0,20 0,01 1,90 3,68

nov/53 0,00 0,00 1,61 2,59

dez/53 0,00 0,00 1,28 2,10

jan/54 0,00 0,00 1,04 2,43

fev/54 0,00 0,00 0,95 2,20

mar/54 0,00 0,00 0,70 2,07

abr/54 0,00 0,00 4,90 7,62

mai/54 2,45 0,71 19,16 37,01

jun/54 3,49 0,74 7,10 9,88

jul/54 1,80 0,35 5,08 8,20

ago/54 0,88 0,15 3,41 6,22

set/54 0,23 0,00 2,85 4,21

out/54 0,00 0,00 2,06 2,43

nov/54 0,00 0,00 1,75 2,17

dez/54 0,00 0,00 1,38 2,43

jan/55 0,00 0,00 1,13 1,99

fev/55 0,00 0,00 1,03 1,91

mar/55 0,00 0,00 0,87 3,00

abr/55 0,00 0,00 0,73 3,23

mai/55 0,00 0,00 1,66 8,06

jun/55 0,00 0,00 1,27 6,55

jul/55 0,00 0,00 1,44 12,42

ago/55 0,00 0,00 1,12 8,59

set/55 0,00 0,00 0,95 6,84

out/55 0,00 0,00 0,75 3,70

nov/55 0,00 0,00 0,63 2,64

dez/55 0,00 0,00 0,50 2,21

jan/56 0,00 0,00 0,41 2,55

fev/56 0,00 0,00 0,36 2,58

mar/56 0,00 0,00 0,57 13,10

abr/56 0,00 0,00 0,68 12,07

Continuação

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261

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

mai/56 0,00 0,00 0,55 9,24

jun/56 0,00 0,00 0,53 9,77

jul/56 0,00 0,00 1,35 13,04

ago/56 2,04 0,29 1,83 14,38

set/56 0,77 0,07 1,38 8,09

out/56 0,03 0,00 1,09 4,08

nov/56 0,00 0,00 0,92 2,59

dez/56 0,00 0,00 0,73 2,17

jan/57 0,00 0,00 0,60 2,50

fev/57 0,00 0,00 0,54 2,27

mar/57 5,11 0,56 1,19 6,24

abr/57 3,50 0,33 2,44 12,16

mai/57 3,61 0,34 3,25 18,84

jun/57 2,36 0,20 2,98 12,65

jul/57 1,21 0,08 2,78 10,25

ago/57 0,44 0,00 1,95 7,28

set/57 0,05 0,00 1,65 4,48

out/57 0,00 0,00 1,30 2,49

nov/57 0,00 0,00 1,10 2,14

dez/57 0,00 0,00 0,88 2,39

jan/58 0,00 0,00 0,72 1,96

fev/58 0,00 0,00 0,65 1,77

mar/58 0,00 0,00 0,48 1,31

abr/58 0,00 0,00 0,41 1,38

mai/58 0,00 0,00 5,49 19,84

jun/58 0,00 0,00 3,60 7,46

jul/58 0,72 0,04 4,92 23,76

ago/58 0,32 0,00 3,37 15,74

set/58 0,09 0,00 3,01 10,10

out/58 0,00 0,00 2,04 4,64

nov/58 0,00 0,00 1,73 2,78

dez/58 0,00 0,00 1,37 2,32

jan/59 0,00 0,00 1,12 2,68

fev/59 0,00 0,00 1,06 2,43

mar/59 0,00 0,00 0,78 1,80

abr/59 0,00 0,00 0,68 3,23

mai/59 0,00 0,00 1,37 8,20

jun/59 0,84 0,00 5,09 33,08

jul/59 0,48 0,00 3,26 17,80

ago/59 0,21 0,00 2,59 11,99

Continuação

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262

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

set/59 0,00 0,00 2,41 8,81

out/59 0,00 0,00 1,84 3,99

nov/59 0,00 0,00 1,56 2,59

dez/59 0,00 0,00 1,24 2,17

jan/60 0,00 0,00 1,01 2,51

fev/60 0,00 0,00 0,89 2,19

mar/60 39,36 10,97 4,00 16,14

abr/60 8,05 3,21 3,45 15,28

mai/60 4,94 1,91 3,12 13,82

jun/60 3,43 1,24 2,55 20,17

jul/60 1,84 0,65 2,87 17,32

ago/60 0,81 0,27 2,17 12,01

set/60 0,20 0,05 2,33 7,75

out/60 0,00 0,00 1,85 4,12

nov/60 0,00 0,00 1,56 2,51

dez/60 0,00 0,00 1,24 2,10

jan/61 0,00 0,00 1,02 2,72

fev/61 0,00 0,00 0,92 2,27

mar/61 0,00 0,00 1,67 9,54

abr/61 0,00 0,00 1,30 12,60

mai/61 0,00 0,00 1,86 15,44

jun/61 3,04 1,00 2,91 24,60

jul/61 3,35 0,79 3,49 22,72

ago/61 1,57 0,34 2,65 13,24

set/61 0,51 0,08 2,42 8,37

out/61 0,00 0,00 1,92 4,79

nov/61 0,00 0,00 1,62 2,55

dez/61 0,00 0,00 1,29 2,07

jan/62 0,00 0,00 1,05 2,39

fev/62 0,00 0,00 0,95 2,16

mar/62 0,00 0,00 0,71 3,20

abr/62 0,00 0,00 0,60 2,72

mai/62 4,20 1,25 4,00 14,35

jun/62 33,28 10,72 17,33 72,49

jul/62 12,13 4,77 7,21 21,77

ago/62 5,95 2,25 5,11 11,66

set/62 2,50 0,93 3,49 8,71

out/62 0,39 0,12 1,92 4,35

nov/62 0,00 0,00 2,30 2,63

dez/62 0,00 0,00 1,82 2,20

Continuação

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263

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jan/63 0,00 0,00 1,49 2,54

fev/63 0,00 0,00 1,35 2,30

mar/63 0,00 0,00 1,58 9,25

abr/63 0,00 0,00 1,32 13,75

mai/63 0,00 0,00 1,47 12,15

jun/63 1,66 0,00 2,16 16,44

jul/63 0,83 0,00 1,59 12,24

ago/63 0,27 0,00 1,25 8,99

set/63 0,01 0,00 1,06 6,10

out/63 0,00 0,00 0,84 2,98

nov/63 0,00 0,00 0,71 2,36

dez/63 3,88 0,00 0,56 2,70

jan/64 1,52 0,00 0,46 2,11

fev/64 1,01 0,00 0,40 4,54

mar/64 3,33 0,00 2,06 5,80

abr/64 2,80 0,00 6,24 13,87

mai/64 2,46 0,11 7,61 11,96

jun/64 4,80 0,97 8,84 25,28

jul/64 3,12 0,59 6,87 13,49

ago/64 1,78 0,31 6,29 16,52

set/64 0,75 0,10 5,17 12,63

out/64 0,01 0,00 2,83 6,13

nov/64 0,00 0,00 2,37 3,19

dez/64 0,00 0,00 1,98 2,48

jan/65 0,00 0,00 2,29 2,14

fev/65 0,00 0,00 2,08 2,74

mar/65 0,00 0,00 1,54 2,03

abr/65 1,61 0,39 2,10 7,88

mai/65 0,83 0,19 1,92 11,09

jun/65 5,07 1,56 9,02 41,91

jul/65 2,77 0,85 4,06 11,13

ago/65 1,30 0,38 3,49 9,38

set/65 0,43 0,11 2,38 6,83

out/65 0,00 0,00 1,70 3,29

nov/65 0,00 0,00 1,44 2,45

dez/65 0,00 0,00 1,14 2,05

jan/66 0,00 0,00 0,93 2,36

fev/66 0,00 0,00 1,20 2,75

mar/66 0,00 0,00 0,86 1,95

abr/66 27,21 3,98 2,68 3,11

Continuação

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264

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

mai/66 6,88 2,41 2,98 9,06

jun/66 9,12 4,85 8,09 22,28

jul/66 13,27 6,26 13,48 55,87

ago/66 6,88 3,24 6,47 13,77

set/66 3,21 1,47 4,44 10,85

out/66 0,57 0,25 2,14 5,04

nov/66 0,06 0,00 2,54 3,09

dez/66 0,00 0,00 2,01 2,38

jan/67 0,00 0,00 1,65 2,06

fev/67 0,00 0,00 1,50 2,63

mar/67 2,58 0,00 1,33 4,92

abr/67 5,67 0,00 2,50 12,72

mai/67 7,39 0,00 2,53 13,14

jun/67 4,45 0,00 3,04 16,64

jul/67 2,51 0,00 3,74 17,42

ago/67 1,26 0,00 3,10 11,09

set/67 0,48 0,00 2,29 7,26

out/67 0,00 0,00 2,39 3,77

nov/67 0,00 0,00 2,02 2,48

dez/67 0,00 0,00 1,60 2,07

jan/68 0,00 0,00 1,31 2,40

fev/68 0,00 0,00 1,15 2,10

mar/68 0,00 0,00 2,43 8,86

abr/68 0,00 0,00 2,08 4,91

mai/68 0,06 0,00 2,70 5,76

jun/68 0,01 0,00 2,15 5,53

jul/68 0,00 0,00 2,67 10,94

ago/68 0,00 0,00 1,94 6,64

set/68 0,00 0,00 1,62 4,65

out/68 0,00 0,00 1,29 2,55

nov/68 0,00 0,00 1,09 2,28

dez/68 0,00 0,00 0,86 2,55

jan/69 0,00 0,00 0,71 2,09

fev/69 0,00 0,00 0,64 1,89

mar/69 4,61 0,00 1,43 2,32

abr/69 2,99 0,00 1,04 2,89

mai/69 1,62 0,00 2,43 16,97

jun/69 2,20 2,06 9,93 22,91

jul/69 14,93 5,45 15,61 37,20

ago/69 5,13 2,62 6,88 12,45

Continuação

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265

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

set/69 1,93 1,00 4,17 7,94

out/69 0,31 0,16 2,14 3,88

nov/69 0,00 0,00 2,55 2,47

dez/69 0,00 0,00 2,02 2,06

jan/70 0,00 0,00 1,66 2,38

fev/70 0,00 0,00 1,50 2,16

mar/70 0,00 0,00 1,17 2,99

abr/70 0,00 0,00 1,16 6,77

mai/70 0,00 0,00 0,92 4,43

jun/70 0,00 0,00 1,42 13,21

jul/70 2,06 2,24 18,18 49,87

ago/70 0,96 1,14 4,85 15,12

set/70 0,25 0,38 2,93 8,48

out/70 0,00 0,00 2,25 3,83

nov/70 0,00 0,00 1,90 2,59

dez/70 0,00 0,00 1,51 2,16

jan/71 0,00 0,00 1,24 2,50

fev/71 0,00 0,00 1,12 2,27

mar/71 0,00 0,00 0,83 1,68

abr/71 4,54 0,00 1,60 2,80

mai/71 2,94 0,00 2,80 22,12

jun/71 1,97 0,00 3,28 12,47

jul/71 1,33 0,00 3,09 14,00

ago/71 0,55 0,00 2,32 9,68

set/71 0,17 0,00 2,28 8,30

out/71 0,00 0,00 1,81 5,57

nov/71 0,00 0,00 1,53 3,24

dez/71 0,00 0,00 1,21 2,46

jan/72 0,00 0,00 0,99 2,12

fev/72 0,00 0,00 0,87 2,62

mar/72 0,00 0,00 0,67 2,67

abr/72 0,00 0,00 0,83 12,80

mai/72 0,00 0,00 3,36 37,83

jun/72 3,50 1,47 4,31 27,12

jul/72 1,86 0,73 3,23 18,12

ago/72 1,18 0,37 3,00 28,68

set/72 0,37 0,09 2,15 12,60

out/72 0,00 0,00 2,23 6,08

nov/72 0,00 0,00 1,89 2,85

dez/72 0,00 0,00 1,49 2,21

Continuação

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266

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jan/73 0,00 0,00 1,22 2,55

fev/73 0,00 0,00 1,11 2,31

mar/73 0,00 0,00 0,82 1,71

abr/73 0,99 0,00 6,02 12,47

mai/73 0,56 0,00 3,03 7,93

jun/73 0,32 0,00 3,04 16,91

jul/73 0,13 0,00 3,63 15,28

ago/73 0,00 0,00 2,70 10,38

set/73 0,00 0,00 2,51 11,02

out/73 0,00 0,00 2,42 5,63

nov/73 0,00 0,00 2,05 3,10

dez/73 0,00 0,00 1,62 2,44

jan/74 0,00 0,00 1,33 2,14

fev/74 0,00 0,00 1,21 2,73

mar/74 9,84 0,00 3,22 18,05

abr/74 31,46 9,38 9,58 24,09

mai/74 10,21 2,93 5,17 30,05

jun/74 6,93 1,80 5,92 20,05

jul/74 4,10 1,08 5,98 22,88

ago/74 1,84 0,44 4,41 13,23

set/74 0,62 0,13 3,10 9,77

out/74 0,00 0,00 2,06 4,46

nov/74 0,00 0,00 2,45 2,70

dez/74 0,00 0,00 1,94 2,26

jan/75 0,00 0,00 1,59 2,61

fev/75 0,00 0,00 1,44 2,36

mar/75 0,00 0,00 1,07 2,87

abr/75 0,46 0,41 0,95 3,22

mai/75 3,05 0,77 3,87 5,17

jun/75 2,01 0,49 3,75 11,13

jul/75 17,03 7,89 19,11 46,25

ago/75 5,25 2,41 6,34 12,45

set/75 2,41 1,02 4,16 8,68

out/75 0,38 0,14 2,03 3,94

nov/75 0,00 0,00 2,43 2,56

dez/75 0,00 0,00 1,92 2,36

jan/76 0,00 0,00 1,57 2,68

fev/76 0,00 0,00 1,38 2,35

mar/76 0,00 0,00 2,73 10,81

abr/76 0,00 0,00 2,08 5,79

Continuação

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267

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

mai/76 0,00 0,00 1,82 5,20

jun/76 0,00 0,00 1,71 5,80

jul/76 0,00 0,00 1,64 6,26

ago/76 0,00 0,00 1,32 4,74

set/76 0,00 0,00 1,11 3,25

out/76 0,00 0,00 0,88 2,93

nov/76 0,00 0,00 0,75 2,38

dez/76 0,00 0,00 0,59 2,66

jan/77 0,00 0,00 0,49 2,18

fev/77 0,00 0,00 0,44 2,16

mar/77 0,00 0,00 0,33 1,60

abr/77 0,00 0,17 3,94 8,34

mai/77 3,60 3,95 6,47 37,93

jun/77 20,67 7,80 13,28 48,49

jul/77 18,59 8,15 13,57 47,17

ago/77 8,17 3,93 7,28 12,83

set/77 3,22 1,67 4,89 9,33

out/77 0,61 0,32 2,60 5,05

nov/77 0,00 0,00 2,01 2,64

dez/77 0,00 0,00 2,24 2,21

jan/78 0,00 0,00 1,84 2,55

fev/78 0,00 0,00 3,22 2,77

mar/78 12,47 1,30 3,39 5,12

abr/78 5,74 0,74 3,18 5,81

mai/78 3,68 0,48 3,92 15,43

jun/78 3,65 0,40 6,93 19,51

jul/78 2,28 0,24 8,36 20,92

ago/78 0,99 0,07 5,84 14,97

set/78 0,43 0,00 5,12 18,60

out/78 0,00 0,00 2,88 7,26

nov/78 0,00 0,00 2,40 3,67

dez/78 0,00 0,00 2,01 2,53

jan/79 0,00 0,00 2,32 2,44

fev/79 0,00 0,00 2,11 3,15

mar/79 0,00 0,00 1,71 2,54

abr/79 0,00 0,00 1,52 3,63

mai/79 1,15 0,00 2,89 12,79

jun/79 0,66 0,00 2,90 17,58

jul/79 0,34 0,00 2,92 15,64

ago/79 0,04 0,00 2,20 9,87

Continuação

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268

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

set/79 0,00 0,00 2,28 12,64

out/79 0,00 0,00 1,81 5,44

nov/79 0,00 0,00 1,53 3,13

dez/79 0,00 0,00 1,21 2,43

jan/80 0,00 0,00 0,99 2,10

fev/80 0,00 0,00 2,31 20,44

mar/80 0,00 0,00 3,85 15,34

abr/80 0,00 0,00 3,15 9,02

mai/80 0,00 0,00 2,25 7,90

jun/80 1,55 0,07 6,37 28,07

jul/80 0,69 0,00 3,22 10,66

ago/80 0,18 0,00 2,81 7,84

set/80 0,00 0,00 2,03 5,48

out/80 0,00 0,00 1,61 3,46

nov/80 0,00 0,00 1,36 2,28

dez/80 0,00 0,00 1,08 2,54

jan/81 0,00 0,00 0,88 2,46

fev/81 0,00 0,00 0,80 2,18

mar/81 71,65 24,20 11,18 8,31

abr/81 10,09 3,22 4,65 4,22

mai/81 4,81 1,35 3,10 4,65

jun/81 2,50 0,69 2,41 11,09

jul/81 1,14 0,33 2,13 9,69

ago/81 0,40 0,10 1,52 6,45

set/81 0,05 0,00 1,28 4,42

out/81 0,00 0,00 1,02 2,37

nov/81 0,00 0,00 0,86 2,12

dez/81 0,00 0,00 0,68 2,45

jan/82 0,00 0,00 0,56 2,58

fev/82 0,00 0,00 0,51 3,05

mar/82 0,00 0,00 0,38 2,15

abr/82 0,00 0,00 0,42 7,52

mai/82 3,72 0,33 1,81 24,64

jun/82 2,40 0,24 2,53 19,40

jul/82 1,29 0,10 2,63 15,14

ago/82 0,58 0,02 2,02 11,55

set/82 0,11 0,00 1,57 9,17

out/82 0,00 0,00 1,24 4,33

nov/82 0,00 0,00 1,05 2,77

dez/82 0,00 0,00 0,83 2,32

Continuação

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269

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jan/83 0,00 0,00 0,68 2,68

fev/83 0,00 1,03 0,62 3,26

mar/83 0,00 0,40 0,81 11,18

abr/83 0,00 0,11 0,66 5,29

mai/83 0,00 0,04 1,40 7,43

jun/83 0,00 0,00 1,25 7,40

jul/83 0,00 0,00 1,14 7,54

ago/83 0,00 0,00 0,92 6,95

set/83 0,00 0,00 0,78 4,75

out/83 0,00 0,00 0,62 2,95

nov/83 0,00 0,00 0,52 2,39

dez/83 0,00 0,00 0,41 2,68

jan/84 0,00 0,00 0,34 2,19

fev/84 0,00 0,00 0,30 1,92

mar/84 0,00 0,00 0,23 1,48

abr/84 26,74 1,91 1,87 15,05

mai/84 10,86 1,23 3,02 23,23

jun/84 6,32 0,66 2,64 12,72

jul/84 5,48 0,52 2,84 30,34

ago/84 3,01 0,27 3,39 19,53

set/84 1,24 0,05 2,51 11,92

out/84 0,13 0,00 2,36 5,77

nov/84 0,00 0,00 2,00 3,11

dez/84 0,00 0,00 1,58 2,33

jan/85 0,00 0,00 1,30 2,69

fev/85 1,96 0,00 2,56 4,64

mar/85 15,06 2,66 6,60 11,78

abr/85 50,23 9,07 11,24 28,81

mai/85 10,27 3,67 6,73 13,75

jun/85 10,22 3,22 6,64 19,56

jul/85 6,71 1,88 9,16 40,33

ago/85 3,37 0,99 6,25 15,29

set/85 1,18 0,34 4,12 10,59

out/85 0,12 0,00 2,40 4,36

nov/85 0,00 0,00 2,14 2,58

dez/85 0,00 0,00 2,39 2,16

jan/86 0,00 0,00 1,96 2,50

fev/86 0,00 0,00 1,78 2,41

mar/86 4,71 0,80 2,93 10,50

abr/86 5,04 1,39 5,34 18,77

Continuação

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270

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

mai/86 2,99 0,79 5,07 19,63

jun/86 1,96 0,49 8,31 33,85

jul/86 2,65 0,37 8,96 33,49

ago/86 1,32 0,15 6,58 18,89

set/86 0,61 0,03 4,82 14,02

out/86 0,00 0,00 2,67 7,50

nov/86 0,00 0,00 2,19 5,01

dez/86 0,00 0,00 2,45 3,12

jan/87 0,00 0,00 2,00 2,25

fev/87 0,00 0,00 1,82 2,90

mar/87 0,51 0,00 1,98 5,40

abr/87 0,24 0,00 2,64 12,43

mai/87 0,04 0,00 1,87 6,37

jun/87 0,49 0,00 2,58 15,45

jul/87 0,27 0,00 3,20 16,64

ago/87 0,04 0,00 2,44 10,30

set/87 0,00 0,00 2,38 6,67

out/87 0,00 0,00 1,88 3,43

nov/87 0,00 0,00 1,59 2,47

dez/87 0,00 0,00 1,26 2,07

jan/88 0,00 0,00 1,03 2,39

fev/88 0,00 0,00 0,91 2,09

mar/88 3,17 0,00 1,39 3,69

abr/88 4,31 0,00 2,77 14,44

mai/88 2,16 0,00 2,54 11,00

jun/88 1,41 0,00 3,63 19,73

jul/88 7,63 2,88 12,61 61,44

ago/88 3,79 1,53 5,76 13,47

set/88 1,50 0,61 3,72 9,53

out/88 0,17 0,06 2,02 4,31

nov/88 0,00 0,00 2,41 2,58

dez/88 0,00 0,00 1,91 2,12

jan/89 0,00 0,00 1,56 2,45

fev/89 0,00 0,00 1,42 2,22

mar/89 0,00 0,00 1,05 1,90

abr/89 4,03 0,00 5,97 31,10

mai/89 12,55 1,85 6,57 24,96

jun/89 12,42 1,28 7,14 27,63

jul/89 14,46 4,34 15,70 68,99

ago/89 7,85 2,31 8,00 15,64

Continuação

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271

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

set/89 3,15 0,85 4,94 10,16

out/89 0,69 0,15 2,65 4,94

nov/89 0,00 0,00 2,14 2,87

dez/89 0,00 0,00 2,39 2,16

jan/90 0,00 0,00 1,96 2,49

fev/90 0,00 0,00 1,77 2,26

mar/90 0,00 0,00 1,31 1,67

abr/90 0,00 0,00 2,11 9,52

mai/90 0,00 0,00 2,38 9,55

jun/90 0,00 0,00 2,50 14,83

jul/90 0,23 0,29 6,73 36,80

ago/90 0,03 0,10 4,09 15,73

set/90 0,00 0,00 2,88 10,59

out/90 0,00 0,00 1,93 5,44

nov/90 0,00 0,00 2,31 2,92

dez/90 0,00 0,00 1,83 2,30

jan/91 0,00 0,00 1,50 2,66

fev/91 0,00 0,00 1,36 2,41

mar/91 0,00 0,00 1,00 1,83

abr/91 0,00 0,00 1,03 3,43

mai/91 0,00 0,00 5,62 31,41

jun/91 0,00 0,00 3,66 12,45

jul/91 0,00 0,00 3,52 15,98

ago/91 0,00 0,00 4,20 18,37

set/91 0,00 0,00 3,02 9,52

out/91 0,00 0,00 2,03 4,96

nov/91 0,00 0,00 2,42 2,72

dez/91 0,00 0,00 1,92 2,19

jan/92 0,00 0,00 1,57 2,52

fev/92 0,00 0,00 2,10 7,87

mar/92 0,00 0,00 3,32 19,48

abr/92 0,00 0,00 2,72 9,42

mai/92 0,00 0,00 2,55 7,41

jun/92 0,00 0,00 3,27 21,28

jul/92 0,00 0,00 3,92 17,94

ago/92 0,00 0,00 3,05 11,89

set/92 0,00 0,00 2,54 10,73

out/92 0,00 0,00 2,49 5,44

nov/92 0,00 0,00 2,11 3,14

dez/92 0,00 0,00 1,67 2,43

Continuação

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272

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jan/93 0,00 0,00 1,37 2,10

fev/93 0,00 0,00 1,24 2,69

mar/93 0,00 0,00 0,92 1,99

abr/93 0,00 0,00 0,78 1,68

mai/93 0,00 0,00 0,62 1,65

jun/93 0,00 0,00 1,52 5,69

jul/93 0,00 0,00 2,08 7,14

ago/93 0,00 0,00 1,48 4,79

set/93 0,00 0,00 1,23 3,16

out/93 0,00 0,00 0,98 2,11

nov/93 0,00 0,00 0,83 2,52

dez/93 0,00 0,00 0,65 2,00

jan/94 0,00 0,00 0,54 1,64

fev/94 0,00 0,00 0,49 1,48

mar/94 0,00 0,00 0,36 2,02

abr/94 0,00 0,00 0,30 3,31

mai/94 2,29 1,66 9,27 53,71

jun/94 17,92 8,58 15,28 61,18

jul/94 9,70 5,01 12,46 48,45

ago/94 4,85 2,49 7,51 13,84

set/94 2,08 1,08 5,13 11,60

out/94 0,34 0,17 2,48 5,94

nov/94 0,00 0,00 2,62 3,13

dez/94 0,00 0,00 2,07 2,41

jan/95 0,00 0,00 1,70 2,09

fev/95 0,00 0,00 1,54 2,67

mar/95 0,00 0,00 1,14 2,08

abr/95 0,00 0,00 1,29 3,71

mai/95 2,29 0,00 2,27 13,87

jun/95 6,84 2,89 6,45 43,81

jul/95 4,44 1,84 10,00 50,16

ago/95 2,04 0,86 5,20 12,78

set/95 0,72 0,29 3,29 7,96

out/95 0,00 0,00 1,98 3,59

nov/95 0,00 0,00 2,37 2,57

dez/95 0,00 0,00 1,88 2,07

jan/96 0,00 0,00 1,54 2,40

fev/96 0,00 0,00 1,34 2,10

mar/96 0,00 0,00 1,03 1,67

abr/96 8,24 1,59 3,13 9,62

Continuação

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273

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

mai/96 5,38 0,90 2,46 5,87

jun/96 7,39 1,48 2,99 17,02

jul/96 5,78 0,94 3,72 31,69

ago/96 3,48 0,54 4,02 23,52

set/96 1,27 0,17 2,93 13,13

out/96 0,13 0,00 2,01 6,40

nov/96 0,00 0,00 2,40 4,35

dez/96 0,00 0,00 1,90 2,49

jan/97 0,00 0,00 1,56 2,16

fev/97 0,00 0,00 1,41 5,88

mar/97 0,00 0,00 1,74 9,06

abr/97 0,13 0,00 1,96 13,12

mai/97 6,51 2,38 4,58 41,20

jun/97 4,41 1,54 3,28 15,45

jul/97 2,87 0,95 3,52 19,50

ago/97 1,53 0,50 2,67 11,87

set/97 0,48 0,13 2,55 6,90

out/97 0,00 0,00 2,02 3,33

nov/97 0,00 0,00 1,71 2,48

dez/97 0,00 0,00 1,35 2,07

jan/98 0,00 0,00 1,11 2,39

fev/98 0,00 0,00 1,01 2,17

mar/98 0,00 0,00 0,74 1,60

abr/98 0,00 0,00 0,63 2,15

mai/98 0,00 0,00 0,50 4,68

jun/98 0,00 0,00 0,51 4,35

jul/98 0,00 0,00 0,95 10,13

ago/98 0,00 0,00 0,86 12,46

set/98 0,00 0,00 0,72 6,81

out/98 0,00 0,00 0,57 3,41

nov/98 0,00 0,00 0,48 2,47

dez/98 0,00 0,00 0,38 2,07

jan/99 0,00 0,00 0,31 2,39

fev/99 0,00 0,00 0,29 2,17

mar/99 0,00 0,00 0,21 1,60

abr/99 0,00 0,00 0,18 1,36

mai/99 0,00 0,00 0,63 8,55

jun/99 0,00 0,00 0,57 5,62

jul/99 0,00 0,00 2,13 21,03

ago/99 0,00 0,00 1,48 9,59

Continuação

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274

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

set/99 0,00 0,00 1,10 7,13

out/99 0,00 0,00 0,87 4,25

nov/99 0,00 0,00 0,74 2,45

dez/99 0,00 0,00 0,59 2,16

jan/00 0,00 0,00 0,48 3,18

fev/00 0,00 0,00 0,42 2,72

mar/00 0,00 0,00 0,32 3,07

abr/00 0,00 0,00 0,99 18,80

mai/00 0,00 0,00 1,46 15,49

jun/00 5,10 2,33 10,50 93,61

jul/00 4,81 1,69 10,99 84,85

ago/00 2,53 0,87 8,63 47,59

set/00 1,17 0,38 7,44 50,59

out/00 0,12 0,01 3,87 10,80

nov/00 0,00 0,00 2,56 5,67

dez/00 0,00 0,00 2,14 3,50

jan/01 0,00 0,00 2,47 2,22

fev/01 0,00 0,00 2,24 2,84

mar/01 0,00 0,00 1,66 2,54

abr/01 0,00 0,00 1,40 5,81

mai/01 0,00 0,00 1,11 3,58

jun/01 11,19 3,32 8,37 52,93

jul/01 10,35 3,65 4,94 23,43

ago/01 6,23 1,97 3,92 15,49

set/01 2,55 0,77 2,63 9,56

out/01 0,82 0,19 2,38 5,92

nov/01 0,00 0,00 2,01 3,16

dez/01 0,00 0,00 1,60 2,32

jan/02 0,00 0,00 3,04 12,97

fev/02 0,00 0,00 2,59 7,55

mar/02 0,00 0,00 2,54 14,87

abr/02 0,00 0,00 2,45 7,71

mai/02 0,00 0,39 4,85 24,24

jun/02 10,10 3,41 6,58 54,99

jul/02 8,38 2,02 4,89 17,75

ago/02 4,50 0,99 3,62 13,05

set/02 1,65 0,35 2,44 8,70

out/02 0,35 0,02 2,50 4,41

nov/02 0,00 0,00 2,12 3,02

dez/02 0,00 0,00 1,68 2,13

Continuação

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275

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

jan/03 0,00 0,00 1,37 2,46

fev/03 0,00 0,00 1,25 3,21

mar/03 0,00 0,00 2,01 10,85

abr/03 0,00 0,00 1,47 6,49

mai/03 0,00 0,00 1,24 12,32

jun/03 1,93 0,00 2,44 32,80

jul/03 1,06 0,00 2,40 21,10

ago/03 0,38 0,00 1,70 15,86

set/03 0,05 0,00 1,44 12,73

out/03 0,00 0,00 1,14 6,91

nov/03 0,00 0,00 0,97 3,50

dez/03 0,00 0,00 0,77 2,46

jan/04 15,64 3,44 6,29 15,20

fev/04 6,34 3,11 6,35 13,98

mar/04 3,45 1,84 3,81 8,75

abr/04 1,76 1,08 3,22 10,46

mai/04 0,81 0,57 2,38 14,33

jun/04 2,79 2,34 8,32 96,50

jul/04 1,65 1,98 6,01 30,47

ago/04 0,74 0,90 4,31 18,16

set/04 0,24 0,38 3,00 14,15

out/04 0,00 0,00 2,01 6,32

nov/04 0,00 0,00 2,39 3,22

dez/04 0,00 0,00 1,90 2,48

jan/05 0,00 0,00 1,55 2,14

fev/05 0,00 0,00 1,41 2,95

mar/05 0,00 0,00 1,50 2,05

abr/05 0,00 0,00 1,22 5,11

mai/05 1,29 1,93 4,72 49,26

jun/05 11,97 10,00 36,66 120,98

jul/05 8,82 3,93 6,83 14,63

ago/05 5,19 2,01 5,92 27,44

set/05 1,92 0,75 3,90 10,55

out/05 0,27 0,09 2,24 4,88

nov/05 0,00 0,00 2,01 2,63

dez/05 0,00 0,00 2,24 2,20

jan/06 0,00 0,00 1,84 2,55

fev/06 0,00 0,00 1,66 2,31

mar/06 2,42 3,82 1,23 1,71

abr/06 6,69 2,33 1,20 5,47

Continuação

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276

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

mai/06 3,96 1,42 1,81 15,20

jun/06 16,59 4,40 8,17 48,17

jul/06 7,17 2,75 4,61 19,37

ago/06 3,69 1,33 3,32 12,14

set/06 1,42 0,50 2,16 8,26

out/06 0,17 0,03 2,19 3,74

nov/06 0,00 0,00 1,86 2,49

dez/06 0,00 0,00 1,47 2,09

jan/07 0,00 0,00 1,21 2,11

fev/07 0,00 0,00 1,09 2,95

mar/07 0,00 9,31 3,34 3,17

abr/07 0,00 2,69 2,73 5,59

mai/07 0,00 1,44 2,62 7,84

jun/07 2,19 2,37 3,83 47,58

jul/07 1,19 1,29 3,85 24,98

ago/07 0,69 0,72 4,94 24,43

set/07 0,24 0,30 3,83 14,59

out/07 0,00 0,00 2,21 6,60

nov/07 0,00 0,00 1,97 3,49

dez/07 0,00 0,00 2,20 2,46

jan/08 0,00 0,00 1,80 2,12

fev/08 0,00 0,00 1,58 2,62

mar/08 7,29 19,72 17,24 25,02

abr/08 4,57 4,12 5,57 6,80

mai/08 6,78 2,40 9,83 46,69

jun/08 4,89 1,47 8,45 37,62

jul/08 3,02 0,89 11,98 49,48

ago/08 1,57 0,45 9,54 42,06

set/08 0,57 0,13 6,05 12,76

out/08 0,00 0,00 3,05 6,16

nov/08 0,00 0,00 2,37 2,88

dez/08 0,00 0,00 1,98 2,22

jan/09 0,00 0,00 2,29 2,56

fev/09 0,00 0,00 2,62 12,10

mar/09 1,13 14,57 3,80 4,62

abr/09 48,86 3,58 6,54 29,94

mai/09 133,99 4,68 9,82 19,65

jun/09 40,86 3,12 8,67 38,14

jul/09 34,78 3,11 11,42 38,01

ago/09 61,12 1,80 13,52 66,16

Continuação

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277

Quadro 5.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano UA1 (m3/s)

UA2 (m3/s)

UA3 (m3/s)

UA4 (m3/s)

set/09 13,95 0,65 7,20 14,84

out/09 2,98 0,06 3,34 5,77

nov/09 1,05 0,00 2,43 3,32

dez/09 0,07 0,00 2,03 2,25

Q média 2,33 0,66 2,82 10,22

Q esp (L/s/km 2 1,56 0,87 4,92 16,68

ESTATISTICAS EM TERMOS ANUAIS

Média 2,33 0,66 2,82 10,22

Mediana 2,33 0,66 2,82 10,22

Desvio 7,70 2,07 2,91 13,16

CV 3,30 3,15 1,03 1,29

Assimetria 8,81 6,58 3,99 3,50

Max 133,99 24,20 36,66 120,98

Min 0,00 0,00 0,18 1,31

Ampl desvios 17,40 11,69 12,53 9,09

VOLUME MÉDIO ANUAL E ÁREA DA UNIDADE DE ANÁLISE

Volume médio anual (10 6m³/ano) 73,57 20,71 88,91 322,26

Área (km 2) 1498,47 753,22 573,07 612,68

Continuação

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278

ANEXO 6 Série de vazões médias mensais geradas por

reservatórios

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279

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino

jan/33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,12

fev/33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,07

mar/33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

abr/33 0,02 0,76 0,95 0,16 0,00 0,09

mai/33 0,10 1,75 3,30 0,40 0,04 0,09

jun/33 0,15 2,36 4,69 0,57 0,07 0,12

jul/33 0,10 1,54 3,06 0,43 0,04 0,10

ago/33 0,05 0,72 1,42 0,21 0,02 0,07

set/33 0,02 0,26 0,50 0,08 0,01 0,05

out/33 0,00 0,02 0,04 0,01 0,00 0,04

nov/33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

dez/33 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jan/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

fev/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

abr/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mai/34 0,00 0,22 0,17 0,06 0,00 0,07

jun/34 0,02 0,43 0,61 0,12 0,00 0,07

jul/34 0,01 0,25 0,36 0,07 0,00 0,06

ago/34 0,00 0,10 0,13 0,03 0,00 0,04

set/34 0,00 0,01 0,00 0,01 0,00 0,04

out/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

nov/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

dez/34 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

abr/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mai/35 0,03 0,65 0,96 0,13 0,00 0,05

jun/35 0,11 1,92 3,66 0,40 0,05 0,03

jul/35 0,07 1,24 2,36 0,30 0,03 0,05

ago/35 0,06 0,98 2,05 0,28 0,02 0,03

set/35 0,02 0,36 0,76 0,11 0,01 0,03

out/35 0,00 0,03 0,07 0,02 0,00 0,02

nov/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

dez/35 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

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280

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino mai/36 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,04

jun/36 0,21 3,69 7,01 1,00 0,10 0,21

jul/36 0,11 1,63 3,47 0,35 0,06 0,11

ago/36 0,05 0,74 1,58 0,16 0,03 0,08

set/36 0,02 0,27 0,57 0,06 0,01 0,05

out/36 0,00 0,02 0,04 0,01 0,00 0,05

nov/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/36 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

abr/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

mai/37 0,00 0,21 0,00 0,03 0,00 0,06

jun/37 0,10 1,54 3,09 0,33 0,05 0,11

jul/37 0,09 1,38 2,90 0,34 0,04 0,09

ago/37 0,05 0,70 1,47 0,18 0,02 0,06

set/37 0,02 0,25 0,52 0,07 0,01 0,04

out/37 0,00 0,01 0,02 0,01 0,00 0,04

nov/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/37 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

abr/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mai/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jun/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jul/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

ago/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

set/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

out/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

nov/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

dez/38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mai/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jun/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jul/39 0,00 0,13 0,24 0,06 0,00 0,04

ago/39 0,00 0,05 0,09 0,03 0,00 0,03

set/39 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,02

Continuação Continuação

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281

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino out/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

nov/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

dez/39 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/40 0,02 1,01 0,89 0,14 0,00 0,03

abr/40 0,04 1,45 1,69 0,05 0,00 0,05

mai/40 0,16 3,34 5,94 0,69 0,08 0,20

jun/40 0,12 2,33 4,14 0,40 0,05 0,11

jul/40 0,07 1,38 2,44 0,25 0,03 0,09

ago/40 0,04 0,71 1,26 0,13 0,01 0,07

set/40 0,02 0,37 0,66 0,04 0,00 0,05

out/40 0,00 0,04 0,06 0,00 0,00 0,05

nov/40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

fev/41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/41 0,61 11,38 19,93 2,32 0,29 0,12

abr/41 0,13 2,03 4,06 0,41 0,08 0,06

mai/41 0,07 1,08 2,13 0,22 0,04 0,05

jun/41 0,05 0,72 1,43 0,18 0,03 0,06

jul/41 0,03 0,49 0,99 0,15 0,02 0,06

ago/41 0,01 0,22 0,44 0,07 0,01 0,04

set/41 0,00 0,05 0,10 0,02 0,00 0,04

out/41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

nov/41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

dez/41 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mai/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jun/42 0,05 0,81 1,80 0,21 0,02 0,05

jul/42 0,03 0,48 1,08 0,13 0,01 0,05

ago/42 0,02 0,30 0,67 0,09 0,01 0,05

set/42 0,01 0,09 0,20 0,03 0,00 0,04

out/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

nov/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

dez/42 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

Continuação

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282

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino mar/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mai/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jun/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jul/43 0,05 0,80 1,77 0,20 0,02 0,03

ago/43 0,03 0,50 1,11 0,08 0,01 0,04

set/43 0,01 0,22 0,49 0,04 0,00 0,03

out/43 0,00 0,01 0,03 0,00 0,00 0,02

nov/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

dez/43 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/44 0,00 0,22 0,00 0,06 0,00 0,03

mai/44 0,35 5,35 11,38 1,40 0,15 0,16

jun/44 0,28 3,91 8,49 0,32 0,17 0,12

jul/44 0,33 4,52 9,97 0,55 0,19 0,12

ago/44 0,30 4,05 9,07 0,25 0,16 0,11

set/44 0,16 2,18 4,92 0,13 0,09 0,09

out/44 0,04 0,48 1,08 0,02 0,02 0,05

nov/44 0,01 0,10 0,21 0,00 0,00 0,04

dez/44 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jan/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

fev/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

abr/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mai/45 1,10 16,62 34,19 3,58 0,65 0,22

jun/45 0,25 3,43 7,11 0,75 0,16 0,13

jul/45 0,18 2,50 5,22 0,58 0,10 0,11

ago/45 0,09 1,20 2,50 0,29 0,05 0,08

set/45 0,04 0,51 1,07 0,13 0,02 0,05

out/45 0,01 0,07 0,22 0,03 0,00 0,05

nov/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/45 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

fev/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

abr/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mai/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jun/46 0,04 0,52 1,11 0,17 0,02 0,05

jul/46 0,03 0,31 0,67 0,11 0,01 0,04

Continuação

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283

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino ago/46 0,01 0,13 0,29 0,05 0,00 0,03

set/46 0,00 0,03 0,07 0,02 0,00 0,03

out/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

nov/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

dez/46 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/47 0,16 5,49 7,27 0,92 0,00 0,05

abr/47 0,12 2,32 4,08 0,43 0,00 0,07

mai/47 0,08 1,48 2,55 0,31 0,00 0,07

jun/47 0,09 1,37 2,58 0,34 0,01 0,08

jul/47 0,05 0,83 1,57 0,15 0,01 0,06

ago/47 0,02 0,37 0,69 0,07 0,00 0,05

set/47 0,01 0,13 0,23 0,02 0,00 0,05

out/47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

nov/47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

dez/47 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/48 0,03 1,15 1,27 0,18 0,00 0,04

abr/48 0,01 0,62 0,62 0,09 0,00 0,03

mai/48 0,05 1,15 1,84 0,23 0,01 0,05

jun/48 0,48 7,03 14,59 1,70 0,23 0,18

jul/48 0,44 5,92 12,28 1,61 0,22 0,18

ago/48 0,19 2,77 5,83 0,59 0,12 0,10

set/48 0,08 1,22 2,57 0,27 0,05 0,07

out/48 0,02 0,33 0,71 0,08 0,01 0,04

nov/48 0,00 0,02 0,04 0,01 0,00 0,05

dez/48 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jan/49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

fev/49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

abr/49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mai/49 0,24 3,67 6,87 0,96 0,10 0,14

jun/49 0,21 2,80 6,04 0,62 0,12 0,09

jul/49 0,15 1,83 4,08 0,48 0,08 0,08

ago/49 0,08 1,02 2,30 0,28 0,04 0,06

set/49 0,05 0,56 1,26 0,16 0,02 0,04

out/49 0,01 0,08 0,19 0,03 0,00 0,04

nov/49 0,00 0,04 0,09 0,02 0,00 0,05

dez/49 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

Continuação

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284

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino jan/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

fev/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

abr/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

mai/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

jun/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jul/50 0,01 0,19 0,53 0,00 0,00 0,05

ago/50 0,01 0,09 0,27 0,00 0,00 0,04

set/50 0,00 0,01 0,06 0,00 0,00 0,03

out/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

nov/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

dez/50 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/51 0,06 1,09 2,18 0,26 0,02 0,04

mai/51 0,07 1,16 2,24 0,31 0,02 0,02

jun/51 1,02 15,12 32,66 3,41 0,58 0,34

jul/51 0,28 3,84 8,34 0,89 0,17 0,12

ago/51 0,15 2,03 4,44 0,49 0,09 0,08

set/51 0,06 0,80 1,76 0,20 0,03 0,05

out/51 0,01 0,14 0,31 0,04 0,01 0,05

nov/51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/51 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

abr/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mai/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jun/52 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,04

jul/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

ago/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

set/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

out/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

nov/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

dez/52 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mai/53 0,04 0,54 1,29 0,16 0,01 0,05

Continuação

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285

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino jun/53 0,17 2,50 5,53 0,59 0,09 0,08

jul/53 0,16 2,28 5,08 0,56 0,08 0,07

ago/53 0,08 1,14 2,56 0,29 0,04 0,05

set/53 0,03 0,41 0,92 0,11 0,01 0,05

out/53 0,00 0,05 0,12 0,02 0,00 0,04

nov/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

dez/53 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06

mai/54 0,04 0,74 1,34 0,18 0,02 0,24

jun/54 0,07 0,99 2,01 0,26 0,02 0,13

jul/54 0,03 0,51 1,03 0,14 0,01 0,10

ago/54 0,02 0,25 0,51 0,07 0,00 0,07

set/54 0,00 0,07 0,13 0,02 0,00 0,05

out/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

nov/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

dez/54 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mai/55 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,03

jun/55 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,02

jul/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

ago/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

set/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

out/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

nov/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

dez/55 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mai/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

jun/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

jul/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

ago/56 0,04 0,51 1,21 0,16 0,01 0,03

set/56 0,01 0,19 0,46 0,07 0,00 0,02

out/56 0,00 0,00 0,02 0,01 0,00 0,02

Continuação

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286

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino nov/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

dez/56 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/57 0,05 2,02 2,59 0,26 0,02 0,02

abr/57 0,04 1,68 1,73 0,18 0,01 0,04

mai/57 0,05 1,44 1,93 0,22 0,01 0,05

jun/57 0,03 0,94 1,27 0,15 0,01 0,05

jul/57 0,02 0,49 0,65 0,08 0,00 0,05

ago/57 0,01 0,19 0,23 0,03 0,00 0,04

set/57 0,00 0,04 0,02 0,01 0,00 0,03

out/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

nov/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

dez/57 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mai/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06

jun/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06

jul/58 0,02 0,18 0,36 0,10 0,00 0,07

ago/58 0,01 0,08 0,15 0,05 0,00 0,05

set/58 0,00 0,02 0,03 0,02 0,00 0,05

out/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

nov/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

dez/58 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mai/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jun/59 0,01 0,25 0,47 0,08 0,00 0,07

jul/59 0,00 0,14 0,27 0,05 0,00 0,06

ago/59 0,00 0,06 0,11 0,02 0,00 0,05

set/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

out/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

nov/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

dez/59 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/60 0,63 13,17 20,83 2,43 0,31 0,11

Continuação

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287

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino abr/60 0,15 2,41 4,58 0,47 0,09 0,06

mai/60 0,09 1,48 2,80 0,19 0,06 0,06

jun/60 0,06 1,03 1,94 0,16 0,04 0,06

jul/60 0,03 0,55 1,04 0,09 0,02 0,06

ago/60 0,01 0,25 0,46 0,04 0,01 0,04

set/60 0,00 0,06 0,10 0,01 0,00 0,05

out/60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

nov/60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

dez/60 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

abr/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mai/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jun/61 0,06 0,80 1,79 0,22 0,03 0,06

jul/61 0,06 0,87 1,98 0,27 0,02 0,06

ago/61 0,03 0,41 0,93 0,13 0,01 0,05

set/61 0,01 0,13 0,30 0,05 0,00 0,04

out/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

nov/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

dez/61 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mai/62 0,07 1,15 2,46 0,00 0,03 0,06

jun/62 0,60 8,88 19,73 1,84 0,30 0,24

jul/62 0,23 3,27 7,23 0,61 0,14 0,16

ago/62 0,12 1,60 3,54 0,30 0,07 0,11

set/62 0,05 0,67 1,49 0,13 0,03 0,07

out/62 0,01 0,11 0,23 0,02 0,00 0,04

nov/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

dez/62 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jan/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

fev/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

abr/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mai/63 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,02

jun/63 0,02 0,41 0,69 0,30 0,00 0,03

jul/63 0,01 0,22 0,32 0,16 0,00 0,02

ago/63 0,00 0,08 0,08 0,06 0,00 0,02

Continuação

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288

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino set/63 0,00 0,01 0,00 0,02 0,00 0,02

out/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

nov/63 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

dez/63 0,00 0,99 1,37 1,27 0,00 0,01

jan/64 0,00 0,40 0,45 0,29 0,00 0,01

fev/64 0,00 0,19 0,56 1,45 0,00 0,01

mar/64 0,04 1,10 1,15 1,32 0,00 0,12

abr/64 0,03 0,64 1,79 1,10 0,00 0,12

mai/64 0,02 0,38 2,06 0,88 0,01 0,14

jun/64 0,04 1,47 2,84 0,88 0,05 0,17

jul/64 0,03 1,29 1,80 0,67 0,03 0,13

ago/64 0,02 0,78 1,01 0,40 0,02 0,12

set/64 0,01 0,36 0,41 0,18 0,01 0,09

out/64 0,00 0,04 0,00 0,03 0,00 0,05

nov/64 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/64 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

jan/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

fev/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

mar/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

abr/65 0,03 1,31 0,00 0,15 0,00 0,05

mai/65 0,01 0,74 0,00 0,08 0,00 0,04

jun/65 0,14 2,83 1,78 0,31 0,04 0,20

jul/65 0,08 1,65 0,93 0,17 0,02 0,09

ago/65 0,04 0,88 0,40 0,07 0,01 0,06

set/65 0,01 0,32 0,10 0,03 0,00 0,05

out/65 0,00 0,05 0,00 0,00 0,00 0,04

nov/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

dez/65 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

abr/66 0,29 0,00 16,57 1,78 0,09 0,07

mai/66 0,11 0,00 4,06 0,37 0,05 0,07

jun/66 0,25 2,10 4,71 0,38 0,09 0,18

jul/66 0,66 8,35 5,95 0,61 0,13 0,21

ago/66 0,20 2,30 2,94 0,31 0,07 0,12

set/66 0,10 1,20 1,28 0,14 0,03 0,08

out/66 0,02 0,23 0,19 0,02 0,00 0,04

nov/66 0,00 0,04 0,00 0,00 0,00 0,05

dez/66 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jan/67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

Continuação

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289

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino fev/67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/67 0,08 0,02 2,12 0,12 0,00 0,02

abr/67 0,27 1,58 3,20 0,32 0,00 0,05

mai/67 0,20 2,00 4,89 0,27 0,01 0,05

jun/67 0,12 1,33 2,89 0,15 0,01 0,06

jul/67 0,06 0,80 1,59 0,08 0,00 0,07

ago/67 0,02 0,44 0,78 0,04 0,00 0,05

set/67 0,01 0,17 0,30 0,01 0,00 0,05

out/67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

nov/67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

dez/67 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/68 0,06 0,38 0,00 0,00 0,00 0,03

abr/68 0,04 0,19 0,00 0,00 0,00 0,03

mai/68 0,05 1,27 0,00 0,00 0,01 0,05

jun/68 0,03 1,49 0,00 0,00 0,01 0,04

jul/68 0,04 0,89 0,00 0,00 0,00 0,04

ago/68 0,02 0,41 0,00 0,00 0,00 0,03

set/68 0,01 0,15 0,00 0,00 0,00 0,03

out/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

nov/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

dez/68 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/69 0,38 0,55 3,21 0,00 0,01 0,04

abr/69 0,12 0,32 2,15 0,00 0,00 0,03

mai/69 0,07 0,18 1,17 0,00 0,00 0,05

jun/69 0,04 1,72 0,77 0,00 0,04 0,15

jul/69 0,06 9,13 6,69 0,54 0,19 0,25

ago/69 0,03 2,15 2,73 0,22 0,08 0,12

set/69 0,01 0,80 0,97 0,08 0,03 0,07

out/69 0,00 0,15 0,14 0,01 0,00 0,04

nov/69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

dez/69 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jan/70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

fev/70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/70 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

abr/70 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mai/70 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jun/70 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

Continuação

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290

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino jul/70 0,08 1,37 0,00 0,11 0,04 0,23

ago/70 0,04 0,66 0,00 0,06 0,02 0,10

set/70 0,01 0,22 0,00 0,02 0,01 0,06

out/70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

nov/70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

abr/71 0,53 1,45 1,80 0,98 0,00 0,04

mai/71 0,13 0,94 1,13 0,55 0,00 0,06

jun/71 0,08 0,61 0,81 0,48 0,00 0,06

jul/71 0,13 1,05 0,48 0,41 0,00 0,05

ago/71 0,07 0,49 0,18 0,21 0,00 0,05

set/71 0,03 0,21 0,03 0,10 0,00 0,04

out/71 0,00 0,03 0,00 0,02 0,00 0,03

nov/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

dez/71 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/72 0,01 0,00 0,00 0,02 0,00 0,01

mai/72 0,02 0,00 0,00 0,01 0,00 0,04

jun/72 0,09 1,89 0,00 0,13 0,05 0,07

jul/72 0,05 1,01 0,00 0,07 0,03 0,05

ago/72 0,03 0,60 0,25 0,15 0,02 0,05

set/72 0,01 0,21 0,04 0,06 0,00 0,04

out/72 0,00 0,02 0,00 0,01 0,00 0,03

nov/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

dez/72 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/73 0,00 1,30 0,00 0,00 0,00 0,10

mai/73 0,00 0,77 0,00 0,07 0,00 0,05

jun/73 0,00 0,48 0,00 0,05 0,00 0,06

jul/73 0,00 0,26 0,00 0,02 0,00 0,06

ago/73 0,00 0,10 0,00 0,01 0,00 0,06

set/73 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,05

out/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

nov/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

Continuação

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291

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino dez/73 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/74 0,81 8,73 4,63 0,00 0,00 0,04

abr/74 0,40 9,20 17,32 1,85 0,08 0,17

mai/74 0,20 3,15 5,81 0,38 0,05 0,09

jun/74 0,16 2,91 3,78 0,25 0,03 0,09

jul/74 0,13 2,10 2,13 0,15 0,02 0,09

ago/74 0,06 0,95 0,95 0,07 0,01 0,07

set/74 0,02 0,34 0,31 0,02 0,00 0,05

out/74 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,05

nov/74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/74 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

fev/75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

abr/75 0,00 0,24 0,25 0,00 0,00 0,06

mai/75 0,05 1,89 1,61 0,00 0,05 0,15

jun/75 0,03 1,37 1,06 0,00 0,05 0,15

jul/75 0,18 8,08 7,34 1,07 0,33 0,36

ago/75 0,10 1,88 2,93 0,25 0,09 0,16

set/75 0,05 0,94 1,30 0,11 0,04 0,11

out/75 0,01 0,17 0,19 0,02 0,01 0,05

nov/75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/75 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jan/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

fev/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

abr/76 0,05 0,00 0,00 0,08 0,00 0,04

mai/76 0,03 0,00 0,00 0,05 0,00 0,03

jun/76 0,01 0,00 0,00 0,02 0,00 0,03

jul/76 0,01 0,00 0,00 0,01 0,00 0,02

ago/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

set/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

out/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

nov/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

dez/76 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/77 0,11 0,87 0,00 0,00 0,00 0,07

Continuação

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292

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino mai/77 0,18 1,72 2,12 0,22 0,14 0,12

jun/77 0,82 4,32 17,35 0,45 0,31 0,22

jul/77 0,92 11,22 9,23 0,53 0,31 0,22

ago/77 0,23 2,75 4,45 0,24 0,14 0,12

set/77 0,09 1,03 1,77 0,10 0,06 0,08

out/77 0,02 0,19 0,33 0,02 0,01 0,05

nov/77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

dez/77 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jan/78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

fev/78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,06

mar/78 0,82 1,51 11,19 0,44 0,04 0,06

abr/78 0,22 0,99 3,64 0,28 0,02 0,06

mai/78 0,14 0,61 2,26 0,34 0,03 0,08

jun/78 0,12 0,92 1,94 0,39 0,03 0,14

jul/78 0,07 0,58 1,19 0,34 0,02 0,16

ago/78 0,03 0,25 0,51 0,17 0,01 0,11

set/78 0,01 0,12 0,20 0,08 0,00 0,09

out/78 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,05

nov/78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/78 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

jan/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

fev/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

mar/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

abr/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

mai/79 0,15 1,05 0,09 0,00 0,00 0,05

jun/79 0,10 0,68 0,03 0,00 0,00 0,05

jul/79 0,06 0,35 0,00 0,00 0,00 0,04

ago/79 0,02 0,12 0,00 0,00 0,00 0,04

set/79 0,01 0,02 0,00 0,00 0,00 0,04

out/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

nov/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

dez/79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

abr/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

mai/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jun/80 0,06 0,54 0,70 0,15 0,00 0,08

jul/80 0,03 0,24 0,30 0,08 0,00 0,06

ago/80 0,01 0,07 0,06 0,03 0,00 0,04

set/80 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,03

Continuação

Page 297: PLANO HIDROAMBIENTAL DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO IPOJUCA · Tomo V – Mapas . iv APRESENTAÇÃO DO DIAGNÓSTICO HIDROAMBIENTAL ... importantes para a bacia hidrográfica do rio

293

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino out/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

nov/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

dez/80 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/81 1,92 23,89 35,45 5,25 0,51 0,31

abr/81 0,20 3,12 5,62 0,55 0,09 0,09

mai/81 0,08 1,51 2,68 0,27 0,04 0,06

jun/81 0,04 0,72 1,41 0,16 0,02 0,04

jul/81 0,02 0,32 0,65 0,08 0,01 0,03

ago/81 0,01 0,10 0,23 0,03 0,00 0,02

set/81 0,00 0,01 0,02 0,01 0,00 0,02

out/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

nov/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

dez/81 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mai/82 0,00 1,00 2,33 0,26 0,01 0,02

jun/82 0,00 0,61 1,53 0,23 0,01 0,03

jul/82 0,00 0,33 0,81 0,13 0,00 0,03

ago/82 0,00 0,15 0,36 0,06 0,00 0,03

set/82 0,00 0,02 0,07 0,02 0,00 0,02

out/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

nov/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

dez/82 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02 0,01

mar/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01 0,01

abr/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mai/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jun/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jul/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

ago/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

set/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

out/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

nov/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

dez/83 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

fev/84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Continuação

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294

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino mar/84 0,00 0,00 0,00 0,15 0,00 0,00

abr/84 1,50 10,70 14,90 0,39 0,07 0,04

mai/84 0,20 2,71 6,71 0,66 0,05 0,08

jun/84 0,11 1,53 3,92 0,42 0,03 0,07

jul/84 0,07 1,94 2,87 0,36 0,04 0,06

ago/84 0,03 1,13 1,54 0,21 0,02 0,07

set/84 0,01 0,49 0,61 0,09 0,01 0,05

out/84 0,00 0,07 0,05 0,01 0,00 0,05

nov/84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/84 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/85 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

fev/85 0,04 0,24 2,40 0,00 0,00 0,06

mar/85 1,15 11,98 4,91 0,42 0,06 0,16

abr/85 1,46 15,32 27,32 2,55 0,16 0,30

mai/85 0,28 3,37 5,43 0,50 0,09 0,16

jun/85 0,32 2,93 5,79 0,52 0,08 0,15

jul/85 0,15 2,16 3,73 0,41 0,04 0,15

ago/85 0,08 1,03 1,89 0,23 0,02 0,12

set/85 0,03 0,36 0,66 0,09 0,01 0,08

out/85 0,00 0,04 0,06 0,02 0,00 0,05

nov/85 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/85 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

jan/86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

fev/86 0,13 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/86 0,15 3,40 1,32 0,70 0,01 0,04

abr/86 0,27 2,40 1,84 0,47 0,07 0,09

mai/86 0,15 1,43 1,10 0,20 0,05 0,09

jun/86 0,17 1,75 0,67 0,12 0,03 0,10

jul/86 0,21 1,32 1,06 0,33 0,02 0,12

ago/86 0,13 0,69 0,50 0,18 0,01 0,09

set/86 0,07 0,35 0,21 0,09 0,00 0,07

out/86 0,01 0,03 0,00 0,01 0,00 0,04

nov/86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/86 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jan/87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

fev/87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/87 0,00 0,60 0,26 0,00 0,00 0,03

abr/87 0,00 0,36 0,11 0,00 0,00 0,03

mai/87 0,00 0,16 0,00 0,00 0,00 0,03

jun/87 0,08 0,36 0,08 0,07 0,00 0,04

jul/87 0,06 0,22 0,03 0,04 0,00 0,04

Continuação

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295

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino ago/87 0,03 0,08 0,00 0,02 0,00 0,03

set/87 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

out/87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

nov/87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

dez/87 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/88 0,08 0,36 2,55 0,11 0,00 0,03

abr/88 0,21 1,44 2,37 0,20 0,00 0,05

mai/88 0,11 0,75 1,15 0,10 0,00 0,04

jun/88 0,16 0,50 0,73 0,12 0,00 0,06

jul/88 0,31 2,37 4,20 0,75 0,08 0,15

ago/88 0,14 1,13 2,09 0,29 0,05 0,07

set/88 0,06 0,43 0,84 0,12 0,02 0,05

out/88 0,01 0,05 0,09 0,02 0,00 0,04

nov/88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/88 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

abr/89 0,11 2,54 1,49 0,17 0,00 0,06

mai/89 0,39 3,79 8,97 0,67 0,08 0,11

jun/89 0,28 3,98 7,26 0,63 0,08 0,11

jul/89 0,26 4,10 8,59 1,30 0,14 0,20

ago/89 0,15 2,27 4,57 0,52 0,07 0,12

set/89 0,06 0,93 1,82 0,22 0,03 0,08

out/89 0,01 0,21 0,39 0,05 0,01 0,04

nov/89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/89 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jan/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

fev/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

abr/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mai/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jun/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jul/90 0,02 0,11 0,00 0,18 0,00 0,07

ago/90 0,01 0,03 0,00 0,09 0,00 0,05

set/90 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,05

out/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

nov/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

dez/90 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

Continuação

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296

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino jan/91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/91 0,13 0,21 0,24 0,00 0,00 0,01

abr/91 0,06 0,07 0,05 0,00 0,00 0,01

mai/91 0,03 0,03 0,69 0,18 0,00 0,07

jun/91 0,02 0,00 0,41 0,12 0,00 0,06

jul/91 0,02 0,00 0,21 0,07 0,00 0,05

ago/91 0,01 0,00 0,09 0,04 0,00 0,05

set/91 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,04

out/91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

nov/91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

dez/91 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/92 0,07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/92 0,10 0,02 0,00 0,05 0,00 0,05

abr/92 0,06 0,00 0,00 0,03 0,00 0,05

mai/92 0,03 0,00 0,00 0,01 0,00 0,04

jun/92 0,02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

jul/92 0,03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

ago/92 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

set/92 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

out/92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

nov/92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

dez/92 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jan/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mai/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jun/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jul/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

ago/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

set/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

out/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

nov/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

dez/93 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/94 0,38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/94 0,26 0,06 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/94 0,17 0,01 0,00 0,00 0,00 0,00

mai/94 0,24 1,13 1,32 0,00 0,07 0,12

Continuação

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297

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino jun/94 0,91 8,99 9,64 0,35 0,29 0,25

jul/94 0,46 3,71 5,36 0,26 0,17 0,19

ago/94 0,26 1,98 2,62 0,12 0,09 0,12

set/94 0,12 0,89 1,12 0,05 0,04 0,08

out/94 0,02 0,16 0,17 0,00 0,01 0,04

nov/94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

dez/94 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jan/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

fev/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

abr/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mai/95 0,19 1,15 0,85 0,09 0,00 0,04

jun/95 0,15 2,34 3,93 0,37 0,08 0,11

jul/95 0,11 1,94 2,51 0,24 0,05 0,13

ago/95 0,05 0,94 1,16 0,11 0,02 0,08

set/95 0,02 0,35 0,40 0,04 0,01 0,05

out/95 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,05

nov/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/95 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

fev/96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

abr/96 0,07 4,17 4,28 0,58 0,04 0,08

mai/96 0,12 2,13 2,75 0,30 0,03 0,06

jun/96 0,14 2,90 3,76 0,44 0,04 0,06

jul/96 0,15 2,77 2,50 0,36 0,03 0,07

ago/96 0,09 1,80 1,47 0,21 0,02 0,07

set/96 0,04 0,70 0,51 0,08 0,01 0,05

out/96 0,01 0,12 0,02 0,01 0,00 0,04

nov/96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

dez/96 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jan/97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

fev/97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/97 0,01 0,18 0,00 0,00 0,00 0,03

abr/97 0,01 0,18 0,00 0,17 0,00 0,04

mai/97 0,12 2,06 4,58 0,25 0,07 0,11

jun/97 0,08 1,39 3,14 0,16 0,04 0,07

jul/97 0,05 0,94 2,14 0,10 0,03 0,07

ago/97 0,02 0,51 1,15 0,05 0,01 0,06

set/97 0,01 0,16 0,38 0,02 0,00 0,04

out/97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

Continuação

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298

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino nov/97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

fev/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

abr/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mai/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jun/98 0,00 0,29 0,00 0,00 0,00 0,01

jul/98 0,00 0,18 0,00 0,00 0,00 0,02

ago/98 0,00 0,07 0,00 0,00 0,00 0,02

set/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

out/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

nov/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

dez/98 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

abr/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

mai/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jun/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jul/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

ago/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

set/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

out/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

nov/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

dez/99 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

fev/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mar/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

abr/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

mai/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jun/00 0,10 2,11 2,95 0,11 0,18 0,12

jul/00 0,13 2,43 2,55 0,07 0,10 0,13

ago/00 0,08 1,41 1,32 0,03 0,06 0,10

set/00 0,04 0,72 0,59 0,01 0,03 0,08

out/00 0,01 0,13 0,05 0,00 0,00 0,04

nov/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jan/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

fev/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

Continuação

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299

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino abr/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mai/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

jun/01 0,87 5,63 4,86 0,40 0,10 0,13

jul/01 0,28 3,19 5,74 0,51 0,15 0,08

ago/01 0,17 1,89 3,43 0,33 0,08 0,06

set/01 0,08 0,77 1,39 0,14 0,03 0,06

out/01 0,03 0,26 0,44 0,04 0,01 0,04

nov/01 0,00 0,01 0,00 0,00 0,00 0,03

dez/01 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/02 0,05 0,52 0,00 0,00 0,00 0,05

fev/02 0,03 0,27 0,00 0,00 0,00 0,05

mar/02 0,01 0,09 0,00 0,00 0,00 0,06

abr/02 0,00 0,03 0,00 0,00 0,00 0,05

mai/02 0,00 0,01 0,00 0,00 0,04 0,09

jun/02 0,12 1,64 7,22 1,32 0,12 0,14

jul/02 0,18 2,35 4,80 0,36 0,07 0,10

ago/02 0,11 1,39 2,52 0,17 0,03 0,07

set/02 0,04 0,51 0,92 0,06 0,01 0,05

out/02 0,01 0,09 0,20 0,02 0,00 0,04

nov/02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

dez/02 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jan/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

fev/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/03 0,00 0,00 0,00 0,05 0,00 0,04

abr/03 0,00 0,00 0,00 0,02 0,00 0,03

mai/03 0,00 0,00 0,00 0,01 0,00 0,03

jun/03 0,00 0,00 1,70 0,59 0,00 0,04

jul/03 0,00 0,00 0,95 0,28 0,00 0,04

ago/03 0,00 0,00 0,37 0,12 0,00 0,03

set/03 0,00 0,00 0,08 0,04 0,00 0,03

out/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

nov/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

dez/03 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,01

jan/04 1,50 20,34 3,91 0,00 0,28 0,15

fev/04 0,31 3,88 2,57 0,00 0,14 0,18

mar/04 0,25 2,85 1,35 0,00 0,11 0,11

abr/04 0,13 1,48 0,68 0,00 0,07 0,10

mai/04 0,07 0,78 0,29 0,00 0,04 0,08

jun/04 0,19 2,38 0,98 0,00 0,09 0,18

jul/04 0,19 2,20 0,55 0,00 0,10 0,15

ago/04 0,11 1,21 0,22 0,00 0,05 0,11

Continuação

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300

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino set/04 0,04 0,48 0,04 0,00 0,02 0,07

out/04 0,01 0,06 0,00 0,00 0,00 0,04

nov/04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/04 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jan/05 0,00 0,00 0,00 0,32 0,00 0,03

fev/05 0,00 0,00 0,00 0,21 0,00 0,03

mar/05 0,00 0,00 0,00 0,07 0,00 0,05

abr/05 0,00 0,00 0,00 0,03 0,00 0,04

mai/05 0,13 1,61 0,20 0,01 0,05 0,11

jun/05 0,94 11,87 4,74 0,01 0,32 0,52

jul/05 0,28 3,59 4,52 0,07 0,09 0,15

ago/05 0,20 2,40 2,59 0,03 0,04 0,13

set/05 0,08 0,92 0,95 0,01 0,02 0,08

out/05 0,02 0,16 0,11 0,00 0,00 0,05

nov/05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

jan/06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

fev/06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/06 0,41 5,01 0,46 0,00 0,52 0,03

abr/06 0,73 8,36 2,56 0,00 0,10 0,04

mai/06 0,21 2,73 1,50 0,00 0,06 0,05

jun/06 0,25 3,43 11,09 1,91 0,12 0,15

jul/06 0,15 2,07 4,04 0,37 0,07 0,10

ago/06 0,07 0,98 2,11 0,21 0,03 0,07

set/06 0,03 0,39 0,80 0,08 0,01 0,05

out/06 0,00 0,05 0,09 0,01 0,00 0,05

nov/06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/06 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

fev/07 0,04 0,37 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/07 0,04 0,21 0,00 0,00 0,44 0,10

abr/07 0,02 0,12 0,00 0,00 0,09 0,06

mai/07 0,01 0,06 0,00 0,00 0,04 0,05

jun/07 0,02 0,10 1,54 0,29 0,03 0,10

jul/07 0,01 0,04 0,84 0,17 0,01 0,07

ago/07 0,09 1,00 0,47 0,07 0,01 0,06

set/07 0,05 0,51 0,16 0,02 0,00 0,05

out/07 0,01 0,07 0,00 0,00 0,00 0,04

nov/07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

dez/07 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

jan/08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

Continuação

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301

Quadro 6.1 – Vazões médias mensais.

Mês/ano

Vazão (m³/ano)

Duas Serras

Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino fev/08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,02

mar/08 0,79 10,48 3,20 0,00 0,60 0,26

abr/08 0,18 2,28 1,92 0,00 0,15 0,12

mai/08 0,75 9,31 2,42 0,00 0,10 0,10

jun/08 0,28 3,49 1,66 0,00 0,06 0,09

jul/08 0,28 3,52 0,98 0,00 0,04 0,09

ago/08 0,16 1,97 0,49 0,00 0,02 0,08

set/08 0,07 0,80 0,15 0,00 0,01 0,06

out/08 0,01 0,13 0,00 0,00 0,00 0,04

nov/08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,05

dez/08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,04

jan/09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

fev/09 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,03

mar/09 0,00 0,00 2,29 1,53 0,32 0,11

abr/09 2,76 36,38 18,12 0,37 0,10 0,08

mai/09 6,43 84,67 53,65 0,18 0,23 0,15

jun/09 2,28 27,37 15,67 0,09 0,15 0,11

jul/09 1,94 24,72 14,00 0,04 0,16 0,12

ago/09 3,24 41,64 21,90 0,02 0,10 0,11

set/09 0,43 5,49 6,74 0,00 0,04 0,07

out/09 0,09 1,19 1,42 0,00 0,01 0,05

nov/09 0,05 0,64 0,41 0,00 0,00 0,04

dez/09 0,01 0,11 0,00 0,00 0,00 0,05

Q média 0,08 0,97 1,21 0,12 0,02 0,05

Q esp (l/s/km²) 2,68 2,36 1,35 1,51 0,98 4,41

Estatísticas em termos anuais das séries de vazões afluentes.

Reservatórios

Duas

Serras Pão de Açúcar

Belo Jardim Bituri Reservatório

Taquara Reservatório

Manuino

Q média 0,08 0,97 1,21 0,12 0,02 0,05

Q esp (l/s/km²) 2,68 2,36 1,35 1,51 0,98 4,41 Rendim ento

(%) 11,68% 10,48% 6,71% 7,31% 5,31% 19,62%

Volume médio anual (10 6 m³/ano)

2,41 30,57 38,01 3,78 0,65 1,54

Área (km²) 28,50 411,57 895,03 79,47 20,98 11,05

Continuação

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302

ANEXO 7 Distribuição das vazões mensais geradas por

unidade de análise

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303

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304

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305

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306

ANEXO 8 Cadastro de Poços do IPA

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307

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Alagoinha Alverne Público CISAGRO 1982 SC-24-X-B-V 8º34'10'' 36º45'00'' Cristalino 48,00 9,00 34,00 637 1.235 CAT

Alagoinha Barrinho CISAGRO 1981 Cristalino 50,00 5,00 4.000 9.889

Alagoinha Boa União/Sítio Cafundó

Jurandi de Siqueira Paz EMATER 1997 Cristalino 50,00 3,07 30,36 1.142 9.689

Alagoinha Campo do Magé

EMATER 1995

8º30'45'' 36º44'08'' Cristalino 60,00 5,02 22,00 800 8.937

Alagoinha Carrapichinho CISAGRO 1985 Cristalino 42,00 8,00 20,00 1.200 6.000

Alagoinha Comunidade de Barreiras Cristalino CAT

Alagoinha Fazenda Bezerra I Lemilson F.B. de Almeida

EBAPE 1999

08º30'06" 30º45'15"

51,00 5,51 39,69 200 3.402

Alagoinha Fazenda Cajueiro EBAPE 1999 8º27.802' 36º44.170' 50,00 SECO Alagoinha Fazenda Geraldão CISAGRO 1984 Cristalino 42,00 20,00 35,00 150 Alagoinha Fazenda Geraldão EBAPE 1999 49,00 2,88 35,37 500 5.533 Alagoinha Fazenda Jurema

EBAPE 1999

36,00 6,81 15,19 4.800 4.933

Alagoinha Fazenda Laje do

Carrapicho Nelson Mendes

da Silva EMATER 1999 8º27'44" 36º42'43" 50,00 2,83 34,55 1.800 5.460

Alagoinha Fazenda Lopes EMATER 1992 Cristalino 30,00 3,25 15,08 330 Alagoinha Fazenda Machuca Sec. Agricultura EMATER 1993 Cristalino 60,00 0,20 15,00 400

Alagoinha Fazenda Milagres Antônio Assis Galindo

EBAPE 1999

8º28.467' 36º47.002'

51,00

600

Alagoinha Fazenda Morros Prefeitura DEPA 1971 Cristalino 45,00 6,00 18,00 1.000

Alagoinha Fazenda Olho D'Água I CISAGRO 1983 Cristalino 42,00 4,00 25,00 3.600 1.881

Alagoinha Fazenda Prazeres

CISAGRO 1981

Cristalino 54,00

SECO

Alagoinha Fazenda riacho

Fundo Sebastião Galindo EMATER 1993 SC-24-X-E 8º29'24'' 36º44'28'' Cristalino 50,00 SECO

Alagoinha Fazenda riacho Fundo

Alionaldo de Araújo Galindo

EBAPE 1999

8º28'750" 36º47'081"

50,00

120

Alagoinha Genipapinho de

Baixo Josanan Alves

Barros EMATER 1998 8º28'08" 36º49'41" Cristalino 51,00 2,33 34,56 560 1.080 CAT

Alagoinha Genipapinho I Justino L. de Barros

CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º28'13'' 36º51'02'' Aluvião 2,80 0,00 1,27 4.066

Alagoinha Genipapinho II Antônio M. de

Lima CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º28'45'' 36º51'05'' Aluvião 4,00 1,10 1,44 2.500

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308

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Alagoinha Genipapinho III José Brandino CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º28'15'' 36º51'38'' Aluvião 4,00 0,13 1,05 2.000

Alagoinha Lageiro Grande José Lourenço Filho CDM/RN 1989 SC-24-X-B-II 8º25'49'' 36º43'32'' Cristalino 50,00 3,60 18,00 200 2.258 CAT

Alagoinha Laje Grande

Cristalino

CAT

Alagoinha Macambira Valdemiro Lopes CDM/RN 1989 SC-24-X-B-V 8º33' 27'' 36º30'03'' Cristalino 50,00

SECO

Alagoinha Macambira Prefeitura DEPA 1971 Cristalino 27,00 3,80 12,00 3.800

Alagoinha Mulungu dos Inácios EBAPE 2001 Cristalino

Alagoinha Mulungu dos

Inácios I Pedro Xavier da

Silva EBAPE 2001 8º 28´59´´ 36º 43´05´´ Cristalino 50,00 SECO

Alagoinha Olho D'Água CISAGRO 1985 Cristalino 48,00 20,00 28,00 700 5.480

Alagoinha Pé de Serra do Amparo

Genivaldo Cordeiro Galego

EMATER 1994

8º28'28'' 36º44'16'' Cristalino 43,00 6,00 28,80 188 4.741

Alagoinha Povoado de

Socorro José Ramos de

Alcântara EMATER 1999 8º32'26" 36º43'21" 50,00 3,61 39,87 207 4.499

Alagoinha Povoado Alverne CISAGRO 1985 Cristalino 50,00 6,00 35,00 1.000 Alagoinha Povoado Pintada

CISAGRO 1985

Cristalino 22,00 6,00 20,00 1.000

Alagoinha Povoado Santa

Rosa EBAPE 1999 50,00 SECO

Alagoinha Riacho Salgado Prefeitura DEPA 1971 Cristalino 30,00 1,00 12,00 6.000

Alagoinha Salambaia do Cordão

Epaminondas O. Silva

CDM/RN 1989 SC-24-X-B-V 8º31'37'' 36º43'13'' Cristalino 34,50 0,00 15,58 1.580 1.975

Alagoinha Salobrinho I Cristalino 50,00 16,13 30,75 600

Alagoinha Salobrinho II Josefa Maria dos Santos EMATER 1998 8º36'19" 36º45'12" Cristalino 48,00 20

Alagoinha Samambaia dos Cordões

Epaminondas Oliveira da Silva

EMATER 1993 SC-24-X-B-V 8º31'37'' 36º43'13'' Cristalino 16,00 2,60 10,99 1.182 2.363

Alagoinha Sede Prefeitura DEPA 1971 Cristalino 30,00 2,50 4.000 BM

Alagoinha Serra do Amparo HIDROSONDAS 1999 66,00 SECO

Alagoinha Sítio Barra da Onça Severino Ismael do Nascimento

EMATER 1993 SC-24-X-E 8º28'35'' 36º08'40'' Cristalino 50,00

857

Alagoinha Sítio Barreiras CISAGRO 1984 Cristalino 30,00 0,00 15,00 7.000

Continuação

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309

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Alagoinha Sítio Barrinhos II

Gercino Miranda Galindo EMATER 1998 8º32'24" 36º44'52" Cristalino 51,00 SECO

Alagoinha Sítio Buracão Geraldo Galindo PROHIDRO 1998 8º26'45'' 36º44'57'' Cristalino 47,40 1,26 35,00 200 4.580 CAT

Alagoinha Sítio Cacimbinha Antônio Jorge de Oliveira

PROHIDRO 2000

8º27´56" 36º45´43" Cristalino 50,00 7,00 33,15 1.600 1.392 CAT

Alagoinha Sítio Canga Leonides Francisco Galindo

EMATER 1993 SC-24-X-E 8º29'05'' 36º45'33'' Cristalino 50,00 5,15 13,52 1.200 2.836 CAT

Alagoinha Sítio Canga Antônio Nunes Oliveira PROHIDRO 2000 8º30´13" 36º45´45" Cristalino 51,00 SECO

Alagoinha Sítio Jurubeba Acásio João da

Silva NORCON 2000 Cristalino 50,00 120 BM

Alagoinha Sítio Lavagem EBAPE 1999 46,00 6,90 31,87 184 359

Alagoinha Sítio Macambira Dijalma Paes de Lima

NORCON 2000

Cristalino 52,00

SECO

Alagoinha Sítio Mulungu dos

Inácios Valdir Liberato

da Silva EBAPE 1999 8º29.212' 36º43.186' 40,00 4,78 25,57 750 4.632

Alagoinha Sítio Mulungu dos Inácios

EMATER

SC-24-X-B-V

Cristalino 60,00 21,18 35,00 276 2.687 CAT

Alagoinha Sítio Pindoba CISAGRO 1985 Cristalino 50,00 9,00 15,00 500

Alagoinha Sítio Pintada Terciso Paes Galindo GEOPOÇOS 2000 8º30'48" 36º45'34" Cristalino 51,00 SECO

Alagoinha Sítio Prazeres I

CISAGRO 1984

Cristalino 40,00 11,00 25,00 700

Alagoinha Sítio Prazeres II

EMATER 1993

Cristalino 38,50

SECO

Alagoinha Sítio Saco Moacyr

Francisco Martins

NORCON 2000 Cristalino 52,00 7,30 23,90 2.250

Alagoinha Sítio Salambaia III Assis Francisco dos Santos EBAPE 1999 8º31.280' 36º44.686' 44,00 3,38 16,59 4.235 10.821

Alagoinha Sítio Salambaia I Antônio

Francisco da S. Filho

EMATER 1994 SC-24-F-III 8º31'20'' 36º44'02'' Cristalino 42,00 4,15 10,20 10.000 10.582

Alagoinha Sítio Samambaia II Antônio

Francisco da S. Filho

EMATER 1997 SC-24-F-III 8º31'28'' 36º34'02'' Cristalino 60,00 3,25 20,00 2.000 9.578

Alagoinha Sítio São Pedro

EMATER 1993 SC-24-X-B-II 8º28'05'' 36º48'35 Cristalino 50,00 0,67 30,00 100 3.142

Continuação

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310

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Alagoinha Sítio Buracão Público

Municipal EBAPE 2002 8º 26' 45'' 36º 44' 57'' Cristalino 50,00 1,26 36,94 233 4580 CAT

Alagoinha Sítio Magé

HIDROSONDAS 1999

8º28´50" 37º08´08"

48,00 32,00 34,00 1.600 12.112

Alagoinha Sítio Salambaia dos

Cordões Epaminondas

Oliveira da Silva EBAPE 2002 8° 31' 37'' 36º 43' 13'' Cristalino 40,00 0,00 23,7 2 2.880 1.704 -

Belo Jardim B. Nova Floresta

(Cohab I)

Valdeci Rodrigues

Torres PROHIDRO 2000 8º20´45" 36º24´32" Cristalino 50,00 0,00 36,50 1.107 339 CAT

Belo Jardim Bairro Bela Vista Valdeci

Rodrigues Torres

PROHIDRO 2000 8º21´03" 36º25´08" Cristalino 50,00 0,00 14,13 5.538 4.672 CAT

Belo Jardim Bairro do Tambor Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º20'04" 36º25'32" Cristalino 50,00 3,20 14,65 2.057 1.115 EB

Belo Jardim Bananeiras Antônio

Gonzaga de Araújo

CISAGRO 1989 SB-24-X-B-III Cristalino 30,00 1,80 26,00 97 12.675

Belo Jardim Barro Branco Francisco Aleixo Fernandes EMATER 1998 8º24'25" 36º24'42" Cristalino 50,00 SECO

Belo Jardim Batinga de Baixo André Beferino da Rocha

EMATER 1998

8º22'33" 36º26'39" Cristalino 52,50

SECO

Belo Jardim Capoeira de dentro CISAGRO 1984 Cristalino 50,00 SECO

Belo Jardim Centro Social Urbano Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º20'39" 36º24'25" Cristalino 50,00 4,25 22,90 1.333 6.901 EB

Belo Jardim Cohab I- I

EBAPE 1999

50,00

SECO

Belo Jardim Cohab I- II EBAPE 1999 40,00 2,82 21,69 2.666 3.010 EB

Belo Jardim Cohab II EBAPE 1999 45,00 0,00 28,20 342 2.373 CAT

Belo Jardim Cohab III Área Pública EBAPE 1999 8º20'58" 36º26'55" 50,00 - - 90 - BM

Belo Jardim Creche Mocinha Moura

EBAPE 1999

50,00 5,98 27,49 1.500 961 BS

Belo Jardim Distrito Água Fria Sebastião Bezerra NORCON 2000 B. JARDIM 8º23'17" 36º27'45" Cristalino 50,00 2,00 26,46 300 2.213 CAT

Belo Jardim E.A F.B. Jardim EBAPE 1999 51,00 Belo Jardim E.A F.B. Jardim I

EBAPE 1999

39,00

Belo Jardim Fazenda Belasa

CISAGRO 1984

Cristalino 42,00 5,00 12,00 8.000

Continuação

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311

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Belo Jardim Fazenda Parque Erick

Gelson Mascarenhas EBAPE 1999 8º19'45" 36º25'43" Cristalino 50,00 EB

Belo Jardim Fazenda Santa Luzia

Prefeitura CISAGRO 1987

Cristalino 33,00 3,00 20,00 3.000

Belo Jardim Fazenda Sta.

Lagoa da Chave José Aurimenes

de Freitas HIDROS 1994 SC-24-X-B-

III 8º21'22'' 36º28'44'' Cristalino 50,00 8,40 14,30 7.200 10.000

Belo Jardim Floresta (Br 232) Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º20'44" 36º24'54" Cristalino 50,00 2,94 29,65 188 3.773 CAT

Belo Jardim Fundão

CISAGRO 1981

8º15'05" 36º24'50" Cristalino 60,00 35,00 55,00 800 5.308

Belo Jardim Lagoa da Chave

CISAGRO 1985

Cristalino 46,00 7,00 20,00 2.500

Belo Jardim Mimoso de Baixo José da Costa

Filho CISAGRO 1989 SC-24-X-B-II 8º09'29'' 36º30'39'' Cristalino 34,00 0,00 10,00 864 4.473

Belo Jardim Ponte Nova Antenor Soares de Souza

NORCON 2000 B. JARDIM 8º20'21" 36º24'55" Cristalino 50,00

SECO

Belo Jardim Povoado Fundão Rotary CISAGRO 1985 Cristalino 54,00 10,00 45,00 200

Belo Jardim Povoado Padre Cícero PROHIDRO 2000 Cristalino 50,00 5,90 36,20 1.107 5.345 BS

Belo Jardim Povoado Vila Nova II

Público CONESP 1984

8º14'10" 36º18'20" Cristalino 72,00

SECO

Belo Jardim Rua da Palha Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º20'10" 36º25'58" Cristalino 50,00 SECO Belo Jardim Salobro de Cima CISAGRO 1989 Cristalino 32,00 1,19 3,10 8.000

Belo Jardim Salobro de Cima / Sítio Batingas

CISAGRO 1982

8º11'35" 36º18'00" Cristalino 42,00 12,00 31,00 4.000 8.103 MB

Belo Jardim Santa Maria do

Tamboril I CONESP 1984 8º20'35" 36º28'08" Cristalino 55,00 6,00 43,50 671 11.192

Belo Jardim Santa Maria do Tamboril II

CDM/RN 1983

8º20'43" 36º28'37" Cristalino 60,00

14.125

Belo Jardim Secretaria de

Agricultura Público PROHIDRO 2000 7º27´37" 37º14´20" Cristalino 40,00 1,90 14,17 5.538 2.969 BS

Belo Jardim Serra Verde Geraldo Viana EMATER 1998 8º14'18" 36º17'57" Cristalino 50,00 SECO Belo Jardim Sítio Bola

EBAPE 1999

40,00 0,00 25,00 2.181 4.674 CAT

Belo Jardim Sítio Fundão II

EBAPE 1999

50,00 - - SECO - -

Belo Jardim Sítio Mimoso EBAPE 1999 50,00 7,44 35,60 266 3.660 CAT

Belo Jardim Sítio Minador EBAPE 1999 50,00 - - SECO - -

Belo Jardim Sítio Batingas CISAGRO 1982 Cristalino 19,00 5,00 35,00 2.000

Continuação

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312

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Belo Jardim Sítio Bola CISAGRO 1981 8º27'03" 36º26'35" Cristalino 60,00 SECO Belo Jardim Sítio Bola I Quitéria Matias GEOPOÇOS 2000 8º21'11" 36º27'34" Cristalino 51,00 4,00 36,40 750 4.596 EB

Belo Jardim Sítio Cavalo Morto Alice Monteiro da Silva GEOPOÇOS 2000 8º20'25" 36º27'24" Cristalino 51,00 4,00 6,20 9.000 3.354 EB

Belo Jardim Sítio Chorão

CISAGRO 1981

Cristalino 60,00

SECO

Belo Jardim Sítio Chorão (CohabIII) Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º20'23" 36º26'33" Cristalino 50,00 SECO

Belo Jardim Sítio L.. FreIdamião Valdemar Soares da Silva

GEOPOÇOS 2000

8º20'48" 36º24'35" Cristalino 54,00

SECO

Belo Jardim Sítio Muguém EBAPE 1999 382 1.927 Belo Jardim Sítio Palha CISAGRO 1983 Cristalino 42,00 12,00 25,00 1.000 Belo Jardim Sítio Salobro CONESP 1983 8º09'20" 36º17'00" Cristalino 30,00 3,20 7,64 12.000 2.580 MB

Belo Jardim Sítio Santa Luzia PROHIDRO 2000 Cristalino 50,00 0,00 39,16 20

Belo Jardim Sítio Bananeiras Gru. Esc.

Manoel Pedro dos Santos

DAMCON 2002 Cristalino 50,00 - - SECO - -

Belo Jardim Sítio Barra do

Liberal Esc. Belarmino Alves de Lima DAMCON 2002 Cristalino 50,00 - - SECO - -

Belo Jardim Sítio Breu Esc. José Abílio Torres DAMCON 2002 Cristalino 50,00 - - SECO - -

Belo Jardim Sítio Lagoa da

Chave Esc. João Alves

Leite DAMCON 2002 Cristalino 50,00 14,10 21,70 3.600 9.800 BS

Belo Jardim Sítio Muquém Esc. José Valentin da Silva DAMCON 2002 Cristalino 50,00 - - SECO - -

Belo Jardim Trapia Inácio A. da

Silva CISAGRO 1989 SB-24-X-B-

III 8º14'50'' 36º13'50'' Cristalino 30,00 2,38 15,00 207 2.224

Belo Jardim Vila Raiz I EBAPE 1999 50,00 - - SECO - -

Belo Jardim Vila Campo Novo Gru. Esc. dom Luiz

DAMCON

Cristalino 50,00 - - SECO - -

Belo Jardim Vila Fernando Abreu - Igreja Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º19'50" 36º25'12" Cristalino 50,00 3,26 26,55 342 1.728 EB

Belo Jardim Vila Godoy PROHIDRO 2000 Cristalino 51,00 50

Belo Jardim Vila Nova Oscar Araújo de Freitas

CONESP 1984

Cristalino 72,00

SECO

Belo Jardim Vila Padre Cícero Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º21'40" 36º26'21" Cristalino 50,00 SECO

Continuação

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313

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Belo Jardim Vila Raiz PROHIDRO 2000 Cristalino 50,00 3,00 38,40 960 14.342

Belo Jardim Vila Socorro João Francisco de Albuquerque NORCON 2000 B. JARDIM 8º14'32" 36º21'52" Cristalino 50,00 SECO

Bezerros Aparecida

DNOCS

8º15'27" 36º44'29" Cristalino 48,00

SECO

Bezerros Areias

EMATER 1999

37,00 4,45 26,51 660 12.830 CAT

Bezerros Boa Nova II DNOCS 1970 8º22'25" 35º52'05" Cristalino 27,00 3.000 174 EB

Bezerros CabujIde Baixo II Severino Luis João Oliveira EBAPE 2001 8º07´20" 35º49´06' Cristalino 32,00 4,07 9,36 6.500 3.378

Bezerros Cajazeiras Estado CISAGRO 1965

Cristalino 60,00 1,00 5,00 9.000

Bezerros Capuxu Cristalino 51,00 0,00 30,20 150 422 BM

Bezerros Encruzilhada CISAGRO 1982 Cristalino 60,00 3,00 150 Bezerros Fazenda Amparo CONESP 1977 Cristalino 54,00 5,00 20,20 2.200 10.143

Bezerros Fazenda Cabugi Abel Luiz de Oliveira

PROHIDRO 1998

Cristalino 51,00 4,55 13,19 7.200 4.013

Bezerros Fazenda Carneiro I CISAGRO 1981 Cristalino 66,00 200 Bezerros Fazenda Carneiro II CISAGRO 1981 Cristalino 48,00 8,00 36,00 1.000 Bezerros Fazenda Extrema I DNOCS 8º06'10" 35º42'45" Cristalino 12,30 Bezerros Fazenda Extrema II DNOCS 8º06'05" 35º42'40" Cristalino 14,00

Bezerros Fazenda Felix Rocha

CISAGRO 1984

Cristalino 54,00 15,00 48,00 200

Bezerros Fazenda Kâgado Carlos Correia Oliveira DEPA 1967 Aluvião 4,80 0,50 1,00 2.400

Bezerros Fazenda Lagoa do Milho

Manuel Jordão PROHIDRO 1998

8º07'24" 35º47'41" Cristalino 51,00 1,83 38,66 240 2.300 CAT

Bezerros Fazenda Loriana Dário L.C. Gouveia CONESP Cristalino 60,00 1,21 44,31 239

Bezerros Fazenda N.S.Aparecida

CISAGRO 1982

Cristalino 55,00 8,00

300

Bezerros Fazenda São Jorge Rômulo de B. Cavalcanti DEPA 1972 Cristalino 60,00 1,50 4,40 2.000

Bezerros Fazenda São José

CISAGRO 1984

Cristalino 60,00 6,00 54,00 300

Bezerros Fazenda Souza

CISAGRO 1982

Cristalino 36,00

SECO

Continuação

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314

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Leão

Bezerros Fazendinha EBAPE 1999 50,00 3,26 33,40 558 19.534 -

Bezerros Lagoa do Milho I Estado CISAGRO 1965 Cristalino 60,00 2,00 37,00 600

Bezerros Lagoa do Milho II Manoel Jordão Silva

CISAGRO 1989 SC-25-V-AI 8º12'48'' 35º49'00'' Cristalino 50,00 1,19 36,00 204 10.195

Bezerros Mundo Novo EMATER 1998 Cristalino 40,00 3,71 18,32 2.280 CAT

Bezerros Pé de Serra Abel Manoel da Silva NORCON 2000 CARUARU 8º26´11" 35º35´14" Cristalino 50,00 SECO

Bezerros Santa Isabel

DNOCS

8º14'04" 35º50'42" Cristalino 50,00

2.700

Bezerros Sapucarana

CISAGRO 1982

Cristalino 50,00 5,00 8,00 200 306

Bezerros Sapucarana EBAPE 1999 50,00 1,48 33,60 252 677 CAT

Bezerros Sítio BoITorto José Antônio da Silva NORCON 2000 8º09'41" 35º49'57" Cristalino 50,00 8,47 26,24 240 7.838 CAT

Bezerros Sítio Buraco I

DEPA 1968

Cristalino 33,00 4,00 20,00 1.500

Bezerros Sítio Cocos Luiz Gonzaga de

Andrade NORCON 2000 8º09'15" 35º47'22" Cristalino 50,00 3,64 26,50 360 6.251 CAT

Bezerros Sítio Crecré Público Estadual NORCON 2001

8º 21´10´´ 35º 48´38´´ Cristalino 52,00 0,00 17,80 5.140 257 BS

Bezerros Sítio do Buraco Isaac Barnes DEPA 1968 Cristalino 25,00 7,00 Bezerros Sítio dos Côcos Estado CISAGRO 1965 Cristalino 60,00 1,00 5,00 9.000

Bezerros Sítio dos Remédios Arnaldo Leocádio Torres EMATER 1999 8º11'41" 35º48'40" 50,00 2,82 34,95 72 2.469 BM

Bezerros Sítio Maravilha José Bernardo EMATER 1994

Cristalino 50,00 3,50 42,00 100 6.210

Bezerros Sítio Mondé do Junco

Amaro Sebastião da

Silva NORCON 2001 8º 18´51´´ 35º 47´53´´ Cristalino 50,00 2,00 30,60 400 1.569 CAT

Bezerros Sítio Salgado Julio B. Nascimento

CISAGRO 1989 SC-25-V-AI 8º07'05'' 35º 39'52'' Cristalino 49,00

SECO

Bezerros Sítio Sapucaia Sebastião Ediel da Silva PROHIDRO 2000 8º19'53" 35º48'24" Cristalino 50,00 13,20 20,86 6.545 753 BS

Bezerros Sítio Barreiros Gru. Esc.

Sebastiana B. de Souza

GEOPOÇOS 2002

8º 14' 16'' 35º 50' 59'' Cristalino 50,00 - - SECO - -

Continuação

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315

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Bezerros Sítio Cajazeiras

Gru. Esc. João Pedro dos

Santos GEOPOÇOS 2002 8º 08' 26'' 35º 43' 36'' Cristalino 50,00 4,80 27,84 1.153 3.488 BS

Bezerros Sítio Creche - NORCON 2002

Cristalino 50,00 0,00 17,80 5.140 257 BS

Bezerros Sítio Mundé do

Junco - NORCON Cristalino 50,00 2,00 30,60 400 1.569 CAT

Bezerros Sítio Serra dos Ares

Gru. Esc. João Joaquim Ferreira

GEOPOÇOS 2002

8º 17' 59'' 35º 45' 14'' Cristalino 50,00 - - SECO - -

Bezerros Sítio Varzinha Gru. Esc. João Paulo da Silva GEOPOÇOS 2002 8º 13' 18'' 35º 42' 49'' Cristalino 50,00 2,00 33,98 310 4.320 BS

Bezerros Sussuarana

DNPM

8º08'30" 35º44'50" Cristalino 25,00 2,20 16,00 3.000

Bezerros Tinguir

EMATER 1998

Cristalino 50,00

SECO

Bezerros Vila Sapucarana Prefeitura PROHIDRO 2000 CARUARU 8º19'59" 35º48'47" Cristalino 51,00 50 Caruaru 4º B.P.M. EBAPE 1999 50,00 - - SECO - -

Caruaru A . P. P. Sítio Carneiro

Antônio Auto de Carvalho EMATER 1996 8º07'40" 36º06'22" Cristalino 50,00 3,91 39,79 300 4.508 CAT

Caruaru Agropecuária São

José José Vieira DEPA 1973 Cristalino 32,00

Caruaru Alto do Moura I CISAGRO 1980 8º17'52" 35º02'08" Cristalino 37,00 7,00 3.500 Caruaru Alto do Moura II DNPM 8º17'30" 36º01'40" Cristalino 60,00 20,00 30,00 1.500 MB

Caruaru Aprendizado D. Bosco

Sede do Aprendizado

DEPA 1970

8º15'30" 35º57'50" Cristalino 52,00 17,00 35,00 6.000

Caruaru Associação Oásis EMATER 1996 Cristalino 50,00 1,93 39,15 200 839 CAT

Caruaru Barra de Taquara Benedito

Sebastião de Lira

NORCON 2000 B. JARDIM 8º17'52" 36º02'11" Cristalino 50,00

50

Caruaru Brejo Velho I EMATER 1996 Cristalino 50,00 100

Caruaru Cachoeira Seca José Manoel de Souza

CONESP 1985

8º06'37" 36º01'20" Cristalino 50,00 0,00 4,16 17.600 558 EB

Caruaru Caldeirão EMATER 1998 Cristalino 50,00 SECO Caruaru Campo de Monta I Prefeitura CONESP 1984 8º16'44" 35º58'00" Cristalino 60,00 1,00 41,95 495 8.272 Caruaru Campo de Monta II Público EMATER 1988 SC-25-V-A-I 8º17'20'' 35º58'10'' Cristalino 41,00 2,41 31,08 57

Continuação

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316

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Caruaru Campo Novo Iva Souza Pinto CONESP 1984 8º18'25" 35º54'28" Cristalino 42,00 1,30 21,90 4.000 5.978

Caruaru Chácara São Gonçalo Gonçalo Cunha DNPM 8º20'30" 35º59'30" Cristalino 65,00 3,00 15,00 4.000 EB

Caruaru Cidade Jardim

CONESP 1984

8º16'55" 35º57'10" Cristalino 70,00

SECO

Caruaru Cortume S. Sofia

DNOCS

8º16'39" 35º56'24" Cristalino 114,00

SECO

Caruaru Dois Riachos Rita Venus da

Silva CISAGRO 1989 SC-24-X-B-

III 8º 08'02'' 36º06'10'' Cristalino 49,00 1,30 39,25 90 2.966

Caruaru Estação do Ipa Público CISAGRO 1982 8º14'26" 35º55'24" Cristalino 54,00 SECO

Caruaru Fazenda Água Branca

CISAGRO 1982

Cristalino 42,00 10,00 30,00 700

Caruaru Fazenda Boa Vista I

Manuel Cordeiro Neto DEPA 1972 8º15'55" 35º59'45" Cristalino 30,00 5,00 25,00 2.000

Caruaru Fazenda Boa Vista II

Gildo Espósito de Lima

EMATER 1998

8º14'25" 35º55'21" Cristalino 50,00 4,63 38,64 150

BM

Caruaru Fazenda dois Unidos José Passos CONESP 1976 Cristalino 60,00 3,00 57,00 300

Caruaru Fazenda Jucá José Vilela dos Anjos

IPA 2004

8º 13´ 46´´ 35º 56´ 07´´ Cristalino 36,00

Caruaru Fazenda Lagoa do Paulista CISAGRO 1981 Cristalino 60,00 8,00 36,00 2.500

Caruaru Fazenda Lagoa Redonda

Clodoaldo J.B. Ramos

CISAGRO 1983

Cristalino 50,00 3,00 40,00 1.000 9.504

Caruaru Fazenda N. S. Aparecida José V. Irmãos DNOCS 8º16'20" 36º01'15" Cristalino 60,00 2.500

Caruaru Fazenda Normandia I

DNOCS

8º11'28" 35º57'29" Cristalino 11,00

SECO

Caruaru Fazenda Normandia II DNOCS 8º11'45" 35º58'05" Cristalino 52,00 3.000

Caruaru Fazenda Olho D'Água dos Félix

Assentamento NORCON 2000 B. JARDIM 8º02'27" 36º06'26" Cristalino 50,00

SECO

Caruaru Fazenda

Pitombeira Luiz Pedrosa DEPA 1971 Cristalino 63,00 5,00 30,00 2.000

Caruaru Fazenda Queimada do Uruçu

Eli Bezerra DEPA 1970

8º13'35" 35º57'45" Cristalino 50,00 8,00 35,00 1.100

Caruaru Fazenda Riachão EMATER 1998 Cristalino 50,00 SECO Caruaru Fazenda São João DNOCS 8º12'55" 36º02'15" Cristalino 52,70 8,00 25,00 8.000

Caruaru Fazenda Serrote dos Bois

Francisco Antônio EMATER 1996 8º14'31" 36º03'19" Cristalino 55,00 SECO

Continuação

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317

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Nascimento

Caruaru Fiação I J. Vasconcelos DNOCS 8º16'44" 35º58'14" Cristalino 143,00 SECO

Caruaru Fundac Área Pública Estadual EBAPE 1999 8º18'00" 35º58'00" 60,00 SECO

Caruaru Geagepe

EMATER

Cristalino 50,00 6,39 31,19 720 3.090 EB

Caruaru Granja São

Gonçalo CISAGRO 1981 Cristalino 60,00 1,00 200

Caruaru Gravatá Assu I Severio B. Coutinho

DNOCS

8º14'09" 35º55'24" Cristalino 96,00

3.000

Caruaru Ipa (Malhada de

Pedra ) Público EBAPE 2000 8°14'04" 35°55'19" Cristalino 50,00 3,92 29,36 200 8.640

Caruaru Itauna I Público DNPM 8º09'20" 36º09'00" Cristalino 68,00 3,00 68,00

Caruaru Itaúna II Elias José da Silva

CISAGRO 1984

8º09'48" 36º09'05" Cristalino 60,00 6,00 54,00 300

Caruaru Itauna III CISAGRO 1989 Cristalino 49,00 2,78 32,00 500 3.663 BM

Caruaru Jacaré CISAGRO 1965 Cristalino 70,00 2,80 7,00 500 EB

Caruaru Jacaré Grande I DNPM 8º00'45" 36º00'20" Cristalino 35,00 2,00 6,00 4.500

Caruaru Jacaré Grande II Francisco Belarmono

Chagas CONESP 1985 Cristalino 70,00 1,18 41,65 123 3.192 BM

Caruaru Jacaré Grande III

EMATER 1997

Cristalino 34,00 3,27 20,63 440 2.532 CAT

Caruaru Jacaré Pequeno I Severino Simão

Neto CISAGRO 8º15'58" 35º54'27" Cristalino CAT

Caruaru Jacaré Pequeno II Antônio Ribeiro da Silva

DNOCS

8º15'55" 35º54'25" Cristalino 46,00

EB

Caruaru Juá I CISAGRO 1965 Cristalino 65,00 1,00 10,00 4.000 Caruaru Juá II DNPM 8º04'00" 35º58'25" Cristalino 35,00 2,60 4,70 8.000 Caruaru Lagoa de Pedra CONESP 1984 Cristalino 66,00 2.700

Caruaru Lagoa Salgada Maria José dos S. Amorim

DNOCS

8º11'36" 35º56'12" Cristalino 19,00 2,42 9,23 2.880

EB

Caruaru Lajedo do Cedro I Público DNPM 1965 8º12'20" 36º04'48" Cristalino 48,00 1,70 28,99 545 8.096 CAT

Caruaru Lajedo do Cedro II CISAGRO 1982 8º12'19" 36º04'48" Cristalino 50,00 9,00 32,00 800 3.621

Continuação

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318

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Caruaru Lajedo Preto Givanildo Otílio

Ferreira NORCON 2001 8º 11´34´´ 36º 01´51´´ Cristalino 50,00 SECO

Caruaru Lajes Público DNPM 1989

8º04'20" 36º02'20" Cristalino 42,00 2,60 20,00 2.250

Caruaru Loteamento Sol

Poente CONESP 1984 8º16'50" 35º59'35" Cristalino 57,00 4,67 40,44 800 8.720 EB

Caruaru Malhada da Pedra I CISAGRO 1981 8º14'19" 35º53'15" Cristalino 60,00 SECO

Caruaru Malhada da Pedra II

Maria da Rocha Pereira

CONESP 1984

8º14'49" 35º54'44" Cristalino 72,00 0,40 69,90 172 2.213

Caruaru Malhada da Pedra

III CONESP 1984 8º14'45" 35º54'28" Cristalino 72,00 SECO

Caruaru Malhada de B. Queimadas

Público

1967

8º03'34" 36º03'49" Cristalino 40,00 4,35 28,64 1.280 1.546 EB

Caruaru Matadouro Público CONESP 1984 8º16'02" 36º00'42" Cristalino 54,00 2,49 22,63 3.770 15.050 EB

Caruaru Palmatória do Juá I Marcos Aurélio M. Siqueira CONESP 1991 Cristalino 50,00 3,41 36,06 96

Caruaru Palmatória do Juá II Marcos Aurélio M. Siqueira

CONESP 1991

Cristalino 50,00 5,93 30,30 626

Caruaru Palmatória do Juá III

Marcos Aurélio M. Siqueira CONESP 1991 Cristalino 50,00 2,40 32,02 342

Caruaru Palmatória do Juá IV

Marcos Aurélio M. Siqueira

CONESP 1991

Cristalino 50,00

SECO

Caruaru Palmatória II José Felix Nogueira NORCON 2001 8º 05´25´´ 36º 58´59´´ Cristalino 50,00 1,95 29,65 750 2.184 BS

Caruaru Parque Sovaca Armando GAD 2002 8º 17' 52'' 35º 57' 04'' Cristalino 48,00 7,50 40,50 170 - CAT

Caruaru Pau Santo Prefeitura DNPM 8º21'55" 35º59'10" Cristalino 69,00 2,00 69,00 EB

Caruaru Pé de Serra do Medo

José Rodrigues da Silva

EMATER 1998

8º05'49" 36º06'14" Cristalino 50,00

SECO

Caruaru Pov. riacho doce II - A IPA 2004 Cristalino 29,00 0,06 20,06 2.000 desob BS

Caruaru Povoado

Gonçalves Ferreira I

João de Oliveira Filho 8º15'32" 35º52'60" Cristalino EB

Caruaru Povoado

Gonçalves Ferreira II

João de Oliveira Filho 8º15'37" 35º53'18" Cristalino

Continuação

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319

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Caruaru Povoado Juá I Público CISAGRO 1965 8º04'05" 35º38'14" Cristalino 36,00 1,39 18,10 2.322 7.997 EB

Caruaru Povoado Juá II CONESP 1984 8º03'57" 35º57'53" Cristalino 70,00 SECO Caruaru Povoado Pau Santo Público NORCON 2000 CARUARU 8º20'47" 35º53'33" Cristalino 50,00 4,00 19,56 3.000 5.813 EB

Caruaru Povoado Pelada CISAGRO 1984 8º21'10" 36º02'45" Cristalino 60,00 SECO

Caruaru Povoado riacho do Veado

Luiz Francisco da Silva

CONESP 1985

Cristalino 70,00

SECO

Caruaru Povoado Serra Velha Margarida NORCON 2000 CARUARU 8º13'49" 35º53'53" Cristalino 50,00 7,50 29,27 167 16.326

Caruaru Povodo riacho doce

Público CONESP 1985

8º08'04" 36º03'31" Cristalino 60,00 1,70 22,47 1.199 5.128 EB

Caruaru Rafael Francisco L. Ferreira CISAGRO 1984 8º10'12" 35º58'07" Cristalino 54,00 24,00 48,00 300 590

Caruaru Reinado II Abílio Francisco da Silva

EMATER 1998

8º05'09" 36º05'45" Cristalino 40,00 4,50 29,79 190

Caruaru Reinado III Amaro Nano EMATER 1998 8º05'29" 36º06'10 Cristalino 50,00 180 CAT

Caruaru Riacho do Veado EMATER 1996 Cristalino 60,00 SECO Caruaru Riacho Doce I CISAGRO 1985 Cristalino 60,00 6,00 30,00 2.300 Caruaru Riacho Doce II

DNPM

8º07'55" 36º03'30" Cristalino 32,00 2,20 6,40 2.500

EB

Caruaru Salgadinho Ivo Bezerra Neto CISAGRO 1965

8º09'47" 36º00'38" Cristalino 40,00 4,20 29,20 115

Caruaru Santuário das Comunidades I doicese 8º13'14" 35º58'19" Cristalino 50,00 SECO

Caruaru Santuário das Comunidades II

Diocese

8º13'15" 35º58'19" Cristalino 50,00

EB

Caruaru Sarah Campos Sarah

Weissman DNOCS 8º18'10" 36º00'15" Cristalino 60,00 5.000 EB

Caruaru Sede Prefeitura DNPM 8º17'49" 35º57'45" Cristalino 35,40 2,00 12,00 4.000

Caruaru Serrote dos Bois Luiz Torres de França

NORCON 2001

8º 15´14´´ 36º 03´30´´ Cristalino 50,00

SECO

Caruaru Serrote dos Bois (P4) Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º14'34" 36º03'25" Cristalino 50,00 SECO

Caruaru Serrote dos Bois I

CISAGRO 1981

8º13'30" 36º03'45" Cristalino 60,00 12,00 36,00 300 3.388

Caruaru Serrote dos Bois II Gilvan José da

Silva CISAGRO 1984 Cristalino 58,00 SECO

Continuação

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320

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Caruaru Serrote dos BoisIII

Pedro Tibúrcio da Silva EMATER 1998 8º15'25" 36º03'41" Cristalino 50,00 30 12.545

Caruaru Sesc CISAGRO 1986 Cristalino 42,00 6,00 20,00 3.000 5.289

Caruaru Sítio Baixio do Itauna

Antônio da Silva CISAGRO 1989 SC-24-X-B-III

8º10'00'' 36º09'20'' Cristalino 49,00 2,78 32,00 500 3.663 CAT

Caruaru Sítio Barbatão Edson Luis da Silva EMATER 1998 8º13'02" 35º55'42" Cristalino 40,00 3,82 15,87 2.000

EB-DESS

Caruaru Sítio Boa Vista Severino Augusto da Silva

EBAPE 2000

8°04'08" 36°04'33" Cristalino 42,00

400

Caruaru Sítio Boa Vista NORCON 2001 Cristalino 44,00 2,70 28,79 250 745

Caruaru Sítio Caldeirão I

CISAGRO 1984

8º05'06" 36º04'33" Cristalino 42,00 8,00

1.200 737 CAT

Caruaru Sítio Caldeirão II Antônio

Francisco da Silva

PREFEITURA 1984 8º05'10" 36º04'10" Cristalino 40,00 5,31 27,00 200 2.938 BS

Caruaru Sítio Carapotós Iraçon Sebastião de Lima EBAPE 2001 8º 09´20´´ 36º 02´01´´ Cristalino 50,00 0,00 38,40 2.880 1.322 BS

Caruaru Sítio da Pelada José Francisco

da Silva EMATER 1998 8º21'21" 36º03'55" Cristalino 42,20 4,50 24,18 200 938 CAT

Caruaru Sítio Grota Funda Teobaldo do

Eladio de Lucena

EMATER 1993

Cristalino 50,00

SECO

Caruaru Sítio Guaribas I Evaristo Rufino da Silva

EMATER 1998

8º13'40" 35º52'33" Cristalino 42,50 4,08 24,88 1.500 5.242 EB

Caruaru Sítio Júnior Edjasme T. de

Lima CISAGRO 1982 Aluvião 6,00 1,00 1,50 600

Caruaru Sítio Mata Negra CISAGRO 1981 Cristalino 60,00 SECO

Caruaru Sítio Poço Dantas( II Distrito)

Severino Jurandir H.

Correia EBAPE 2001

8º 04´07´´ 36º 03´27´´ Cristalino 50,00

SECO

Caruaru Sítio Preguiça EMATER 1998 Cristalino 50,00 SECO Caruaru Sítio Reinado CISAGRO 1984 Cristalino 48,00 8,00 35,00 2.000

Caruaru Sítio riacho do Pato

Maria Luzinete da Silva

NORCON 2000 CARUARU 8º02'54" 35º59'33" Cristalino 50,00 8,40 18,40 1.800 4.879 EB

Caruaru Sítio riacho do Veado

Carlos R. de Souza Pinheiro EMATER 1996 Cristalino 60,00 SECO

Continuação

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321

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Caruaru Sítio São Francisco

Gustavo de Miranda NORCON 2000 Cristalino 52,00 3,84 29,22 720 CAT

Caruaru Sítio Serra Verde I CISAGRO 1986 Cristalino 50,00 6,00 45,00 500 3.086 Caruaru Sítio Serra Verde II

EMATER 1997

Cristalino 36,00 4,46 32,15 90 3.071

Caruaru Sítio Taquara José Florencio EMATER 1998

8º19'21" 36º02'09" Cristalino 51,00

100 1.908 BM

Caruaru Sítio Taquara de Cima

José Inaldo da Silva NORCON 2001 8º 19´34´´ 36º 02´35´´ Cristalino 50,00 SECO

Caruaru Sítio Volta Grande

EMATER 1998

Cristalino 48,00 4,88 13,56 600

Caruaru Sítio Xique-Xique José Manoel da

Silva NORCON 2000 B. JARDIM 8º15'21" 36º01'33" Cristalino 50,00 50

Caruaru Sol Poente CONESP 1984 Cristalino 57,00 4,73 37,49 261 6.791 EB

Caruaru Sol Poente EBAPE 1999 4.730 37,8 FUNCI.

Caruaru Sítio Cachoeira de Tabocas

Esc. Mun. João Ferreira da Silva

EBAPE 2002

Cristalino 50,00 3,66 26,30 2.880 8.302 BS

Caruaru Sítio Cajazeiras Esc. Mun. Profª. Eunice Tabosa EBAPE 2002 Cristalino 52,00 - - SECO - -

Caruaru Sítio Caldeirão Esc. Mun. Maria José de França NORCON 2002 Cristalino 50,00 - - SECO - -

Caruaru Sítio Jiquiri Esc. Mun.

Batista da Silva NORCON 2002 8º 12' 15'' 36º 02' 54'' Cristalino 50,00 3,90 30,80 600 7.217 BS

Caruaru Sítio Lagoa do Meio Esc. Mun.

Capitão João Velho

NORCON 2002

8º 13' 33'' 35º 53' 46'' Cristalino 52,00 - - 180 - -

Caruaru Sítio Lagoa Roçada Esc. Mun. Nossa

Senhora das dores

NORCON 2002

8º 03' 12'' 36º 59'14'' Cristalino 50,00 - - SECO - -

Caruaru Sítio Lagoa Salgada

Esc. Mun. Josefa Maria da

C. dandom NORCON 2002

8º 12' 48'' 36º 01' 59'' Cristalino 50,00 - - SECO - -

Caruaru Sítio Pintombeira de Tabocas

Esc. Mun. João Patrício de Carvalho

NORCON 2002

Cristalino 50,00 1,90 29,50 1.200 1.883 BS

Continuação

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322

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Caruaru

Sítio Xicuru

Esc. Intermediária Ma. do S. de

Freitas

NORCON 2002

8º 12' 15'' 36º 02' 54'' Cristalino 52,00 - - SECO - -

Caruaru Sítio Xique - Xique Esc. Maria de dagma NORCON 2002 8º 12' 08'' 36º 02' 50'' Cristalino 50,00 6,60 35,80 96 4.830 -

Caruaru Terminal

Rodoviário Público CONESP 1984 8º17'30" 35º58'55" Cristalino 75,00 SECO

Caruaru Terra Vermelha I Antônio Lopes da Silva DEPA 1968 8º22'30' 35º59'30" Cristalino 49,00 8,50 45,00 1.300

Caruaru Terra Vermelha II Antônio Lopes

da Silva DEPA 1969 8º22'25" 35º59'10" Cristalino 22,50 2,50 15,00 1.500

Caruaru Vila do Juá EBAPE 1999 4,39 18,1 7.997 Caruaru Vila Kennedy Prefeitura DNPM 8º17'50" 35º59'55" Cristalino 32,00 4,00 Caruaru Volta Grande

EMATER 1996

Cristalino 48,00

SECO

Caruaru Xicuru I

CISAGRO 1981

8º12'53" 36º01'05" Cristalino 60,00

SECO

Escada Alvorada DNOCS 1975 8º22'41" 35º14'23" Cristalino 39,00 3.000 EB

Escada Casa de Saúde Santa Clara

Casa de Saúde Santa Clara CONESP Cristalino 50,00 0,90 26,00 733

Escada Fleischmanm Royal I

CONESP 1978

8º22'23" 35º14'35" Cristalino 50,00 3,98 27,97 11.154 119 EB

Escada Fleischmanm Royal

II CONESP 1978 8º22'25" 35º14'30" Cristalino 65,00 3,50 29,20 4.950 1.826 EB

Escada Fleischmanm Roya lIII

CONESP 1978

8º22'23" 35º14'33" Cristalino 30,00 1,50 12,50 18.000 149 EB

Escada Fleischmanm Royal

IV Fleischman E

Royal CONESP Cristalino 40,00 SECO

Escada Fleischmanm Royal V

CONESP 1979

8º22'35" 35º14'37" Cristalino 56,00 6,00 11,20 5.500 2.184 EB

Escada Grupo Escolar DEPA 1969 Cristalino 44,00 10,00 21,00 2.400

Escada Matadouro Municipal Público CISAGRO 1985 SC-25-V-A-II 8º20'40'' 35º13'00'' Cristalino 47,00 1,63 16,34 407 200

Gravatá Assentamento Sto Antônio

José Gomes da Silva

NORCON 2000 CARUARU 8º13'07" 35º38'20" Cristalino 50,00

SECO

Gravatá Chacára Aleluia Antônio C. Maia Oliveira EMATER 1994 Cristalino 47,80

Continuação

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323

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Gravatá Chácara Serrinha

Tancredo Coimbra CISAGRO 1984 Cristalino 60,00 SECO

Gravatá Conjunto Residencial Veneza

Condomínio DEPA

Cristalino 48,00

SECO

Gravatá Coruja II Marcos

domingos CONESP Cristalino 60,00 SECO

Gravatá Cotogumba II - EBAPE 2002 Cristalino 44,00 - - 4.000 - -

Gravatá Cotunguba Estado CISAGRO 1965

Cristalino 55,00 3,00 25,00 500

Gravatá Fazenda Angico Laurencio

Batista Costa HIDROSOLO 2000 8º17'05" 35º44'55" Cristalino 50,00 SECO

Gravatá Fazenda Araça PROHIDRO 1998 Cristalino 52,00 23,26 39,56 310 Gravatá Fazenda Caiçara CONESP Cristalino 61,00 SECO

Gravatá Fazenda Campo Alegre I

Estado DEPA 1967

Cristalino 60,00

200

Gravatá Fazenda Campo Alegre II

Dr. Fernando Figueira DEPA 1972 Cristalino 41,00

Gravatá Fazenda Campo Alegre III

CISAGRO 1972

Cristalino 54,00 4,00 38,00 600

Gravatá Fazenda Campo Verde

Francisca Maria da Silva

Fernandes DEPA 1969

Cristalino 50,00 7,00 20,00 8.000

Gravatá Fazenda Chaparral Ricardo Loureiro Malta CONESP 1984 Cristalino 60,00 3,00 42,60 396 3.286 CAT

Gravatá Fazenda Coelhos José Carlos DEPA 1972

Cristalino 40,00 30,00 36,00 1.800

Gravatá Fazenda Eldorado

de Avenca José Ivanildo

Barbosa CISAGRO 1981 Cristalino 42,00 5,00 36,00 6.000

Gravatá Fazenda Ladrilho I João Manoel da Silva

DEPA 1969

Cristalino 47,00 9,00 25,00 1.500

Gravatá Fazenda Ladrilho II Cristalino 17,00 4,62 7,70 6.000

Gravatá Fazenda Ladrilho III Paulo José da Silva CONESP Cristalino 40,00 2,90 10,46 12.000

Gravatá Fazenda Moxoxo Pizzarro DEPA 1969

Cristalino 33,00 6,00 24,00 2.400

Gravatá Fazenda N. S. de Lourdes I

CISAGRO 1984

Cristalino 23,00

SECO

Gravatá Fazenda N. S. de Lourdes II CISAGRO 1984 Cristalino 52,00 SECO

Continuação

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324

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Gravatá Fazenda N. S. de Lourdes III

Nelson Mayrinck C. Costa CISAGRO 1984 Cristalino 42,00 SECO

Gravatá Fazenda Nossa Sº de Fátima

Fernando A. Silva Filizola

EMATER 1994

Cristalino 63,00 6,21 34,18 112

Gravatá Fazenda Pajeú Paulo G. V.

Oliveira CISAGRO 1984 Cristalino 38,00 20,00 28,00 700

Gravatá Fazenda Pau D'Arco

Carlos Eduardo M. Guimarães

CISAGRO 1982

Cristalino 60,00

SECO

Gravatá Fazenda Racho do

Mel CISAGRO 1981 Cristalino 45,00 8,00 36,00 4.000

Gravatá Fazenda Repouso CISAGRO 1980 Cristalino 50,00 4,00 27,00 1.300

Gravatá Fazenda Samambaia

Incorp. Vila Rica CISAGRO 1983

Cristalino 54,00

SECO

Gravatá Fazenda Santa Ana Iraci Milano Souza CISAGRO 1983 Cristalino 50,00 6,00 45,00 500

Gravatá Fazenda Santa Brigida

Edson Brigido (Rp)

CONESP

Cristalino 50,00 1,20 25,40 3.200 10.084

Gravatá Fazenda Santa Filomena

Nilson Sá Pereira PROHIDRO 2000 8º11´32" 35ª37´33" Cristalino 51,00 11,20 40,16 43 358

Gravatá Fazenda Santa Helena I

CISAGRO 1978

Cristalino 33,00 4,00

2.000

Gravatá Fazenda Santa Helena II

Sylvio Vonshonten CISAGRO 1984 Cristalino 54,00 36,00 100

Gravatá Fazenda Santo Inácio I

Alberto Porpino CONESP

Cristalino 60,00 8,73 26,05 7.689 2.640

Gravatá Fazenda Santo Inácio II Alberto Porpino CONESP Cristalino 60,00 7,25 31,50 6.285

Gravatá Fazenda São José do Carapós

CISAGRO 1976

Cristalino 57,50 4,20

1.400

Gravatá Fazenda São

Miguel L daniel Glestosa CISAGRO 1982 Cristalino 47,00 1,00 30,00 1.200

Gravatá Fazenda Serro Bravo

CISAGRO 1976

Cristalino 48,00 5,00 24,00 600

Gravatá Fazenda Timbó Empresas

Águas Minerais Real

CISAGRO 1988 SC-25-Y-A-I 8º15'28'' 35º33'00'' Cristalino 54,40 SECO

Gravatá Fazenda Vale do Ipojuca EMATER 1994 Cristalino

Gravatá Fazenda Velha Caruá

Ernandes Alves Monteiro

PROHIDRO 2000 CARUARU 8º08'24" 35º32'41" Cristalino 50,00 5,00 9,80 9.000 5.248 CAT

Continuação

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325

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Gravatá Granja Chamonix

Vinícios Tavares Melo CISAGRO 1984 Cristalino 60,00 20,00 40,00 100

Gravatá Ilha Energética Estado EMATER 1988 Cristalino Gravatá Mandacaru Estado CISAGRO 1965

Cristalino 43,00

28,00 2.400

Gravatá Mansão do Silêncio

(B.Juez) Helena Moreira

Valença CISAGRO 1987 SC-25-V-A-I 8º12'30'' 35º34'50'' Cristalino 70,00 8,50 50,00 370

Gravatá Olho D'Água dos Mocós

Valdeci Francisco da

Silva EBAPE 2001

8º 13´02´´ 35º 31´38´´ Cristalino 50,00 4,25 34,00 90 - -

Gravatá Povoado Maria

Izabel José Rodrigues

da Cunha HIDROSOLO 2000 8º17'32" 35º44'46" Cristalino 50,00 SECO

Gravatá Rancho Santo Antônio

Hospital Alberto Maia

CONESP

Cristalino 60,00

SECO

Gravatá Riachão dos Torres José Leandro

Silva CISAGRO 1984 Cristalino 33,00 2,00 15,00 4.000

Gravatá Riacho da Pedra I Paulo Rogério Borges Barros

CONESP

Cristalino 45,00

50

Gravatá Riacho da Pedra II Paulo Rogério Borges Barros CONESP Cristalino 40,00 50

Gravatá Russinha Estado CISAGRO 1965 Cristalino 60,00 1,00 12,50 2.667 Gravatá Sítio Avenca

CONESP 1982

50,00 10,74 12,90 11.313 3.874

Gravatá Sítio Avencas Lauro Júlio de

Lemos NORCON 2000 CARUARU 8º04'24" 35º30'06" Cristalino 50,00 8,00 8,28 7.200 3.303 EB

Gravatá Sítio Caroá Antônia Tenório da Silva NORCON 2001 8º 09´40´´ 35º 33´35´´ Cristalino 50,00 13,10 31,50 550 - -

Gravatá Sítio Cotunguba EBAPE 1999 45,00 4,12 14,22 3.600 2.697 EB

Gravatá Sítio das Acácias I Paulo Joaquim Barros CISAGRO 1984 Cristalino 42,00 8,00 22,00 1.500

Gravatá Sítio das Acácias II Paulo Joaquim Barros

CISAGRO 1984

Cristalino 60,00 28,00 50,00 500

Gravatá Sítio Espindola PROHIDRO 1998 Cristalino 50,00 1,79 36,00 1.800 2.000 CAT

Gravatá Sítio Esquerdo EBAPE 1999 50,00 4,98 34,54 127 10.783 BM

Gravatá Sítio Guilherme PROHIDRO 1998 Cristalino 50,00 5,50 26,95 757 1.500 CAT

Gravatá Sítio Jucá - S. Valentim

Severino G. Campos

CISAGRO 1984

Cristalino 60,00 1,00 48,00 3.000

Continuação

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326

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Gravatá Sítio Lagoa Cercada Otaviano Farias CISAGRO 1988 SC-25-V-A-I 8º16'20'' 35º30'38'' Cristalino 30,00 5,96 11,57 3.810 6.960 CAT

Gravatá Sítio Lagoa do Barro

Luiz Bezerra da Silva

PROHIDRO 2000 VITÓRIA 8º11'38" 35º29'04" Cristalino 52,00 3,00 33,16 1.600 806 CAT

Gravatá Sítio Nicácio João Félix Correia NORCON 2001 8º 05´19´´ 35º 34´28´´ Cristalino 50,00 - - SECO - -

Gravatá Sítio riacho do Mel Gustavo de Miranda

NORCON 2000

Cristalino 50,00

SECO

Gravatá Sítio riacho do Mel II

Gustavo de Miranda NORCON 2000 Cristalino 50,00 3,36 26,10 2.571 EB

Gravatá Sítio São João Evangelista

CISAGRO 1986

Cristalino 75,00

SECO

Gravatá Sítio Serra Grande Lauro Soares Bezerra CONESP Cristalino 60,00 8,00 39,00 776 6.020

Gravatá Sítio Varzea Grande

José Mario Bezerra

CISAGRO 1988 SC-25-V-A-I 8º12'10'' 35º32'58'' Cristalino 24,00 5,99 7,37 3.390 8.529

Gravatá Sítio Varzea Grande II EBAPE 1999 45,00 5,60 7,92 8.000 4.283 EB

Gravatá Sítio Zezinho Manoel Ferreira de Lima

NORCON 2000 CARUARU 8º05'02" 35º30'37" Cristalino 50,00 6,50 7,60 8.000 3.415 EB

Gravatá Sítio Zezinho/Tarrafa EBAPE 1999 50,00 - - SECO - -

Gravatá Sítio Brejo Velho - EBAPE 2002

Cristalino 46,00 - - 900 - -

Gravatá Sítio Caroá - NORCON 2002 Cristalino 50,00 13,10 31,50 550 - -

Gravatá Tamandaré

CONESP

Cristalino 51,00

Ipojuca Engenho Salgado

Suape I Sec. Agricultura CISAGRO 1977 Sedimento 143,00 3,00 32,00 40

Ipojuca Engenho Salgado Suape II CISAGRO 1979 Sedimento 144,00 3,00 29,00 30

Ipojuca Estação

Esperimental Minter Pe CISAGRO 1977 8º30'47'' 35º00'40'' Sedimento 108,00 1,00 15,00 24.000 800 EB

Ipojuca Ipa II Público EMATER 1996 Sedimento 110,00 2,83 18,34 15.000 598 EB

Ipojuca Norte Gás Butano Norte Gás

Butano Distribuidora

CONESP 1992 123,00 4,00 13,18 52.800

Ipojuca Nossa Senhora do Compesa CONESP

Sedimento 141,00 14,74 21,32 52.800

Continuação

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327

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Ó

Ipojuca Nossa Senhora do Ó Compesa CONESP Sedimento 131,00 5,23 65,00 9.317

Ipojuca Ponta de Serrambi Barra Verde S/A CISAGRO 1977

Sedimento 102,00 1,00 15,00 20.000

Ipojuca Ponta de SerrambII

CISAGRO 1977

8º33'00'' 35º01'19'' Sedimento 105,00 2,00 35,00 16.000 650 EB

Ipojuca Porto de Galinha I Cinco

Cavalheira CISAGRO 1977 Sedimento 106,00 2,00 24,00 30.000

Ipojuca Porto de Galinha II Casa do Governador

CISAGRO 1983

Sedimento 108,00 1,00 35,00 20.000

Ipojuca Porto de Galinha-

Ipa EMATER 1993 Sedimento 140,00 1,86 18,20 13.650

Ipojuca Praia do Serrambi Clovis Monteiro CISAGRO 1977 Sedimento 102,00 1,00 8,00 25.000

Ipojuca Vila Bela Vista José Gomes da

Silva PROHIDRO 2002 08º 25' 05'' 35º 04' 22'' Cristalino 20,00 2,02 3,95 1.565 96 -

Ipojuca Estação Experimental - Ipa

Ipa IPA 2005

Cristalino 140,00 6,00

10.000

BS

Pesqueira Bairro Baixa Grande Público PROHIDRO 2000 Cristalino 51,00 2,70 29,92 1.531 1.430 CAT

Pesqueira Bairro do Prado Prefeitura DNPM

8º21'55" 36º40'40" Cristalino 26,00 15,00 20,00 500

Pesqueira Bairro do Prado I Público PROHIDRO 2000 PESQUEIRA

Cristalino 50,00 2,00 37,86 400 8.431

Pesqueira Bairro do Prado II(Pç O Almeida) Público PROHIDRO 2000 Cristalino 50,00 0,00 32,90 947 1.566 BS

Pesqueira Baixa Grande Público Municipal

NORCON 2001

8º 21´12´´ 36º 41´17´´ Cristalino 50,00 1,80 32,40 340 1.486 CAT

Pesqueira Beira Mar EMATER 1994 Cristalino 29,00 12,24 18,00 432 4.731 CAT

Pesqueira Beira Mar CONESP 1983 Cristalino 42,00 10,20 29,84 1.257 6.715 BS

Pesqueira Beira Mar II Ataíde F. de Oliveira EMATER 1996 8º28'55'' 36º 39'34'' Cristalino 39,50 12,57 32,00 1.000 4.854 CAT

Pesqueira Bom Nome Jorival Franca DNOCS

8º29'00" 36º42'13" Cristalino 16,00

SECO

Pesqueira Cachoeira Cosmo Joaquim

da Silva CONESP 1993 Cristalino 51,00 7,16 20,75 7.542 4.256

Pesqueira Cacimba dos Paus Manoel S. Macedo

CONESP 1979

8º28'00" 36º35'20" Cristalino 60,00

SECO

Continuação

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328

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Pesqueira Cacimbão I CISAGRO 1980 8º27'45" 36º35'10" Cristalino 60,00 200 Pesqueira Cacimbão II Aricelio Oliveira CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º27'58'' 36º35'51'' Cristalino 30,00 0,00 21,00 2.000 MB

Pesqueira Capim de Planta CISAGRO 1984 Cristalino 50,00 SECO

Pesqueira Capunga Dionizio C. do Nascimento

CDM/RN 1989 SC-24-X-B-II 8º22'00'' 36º39'03'' Cristalino 52,50

SECO

Pesqueira Carrapicho Ademir de M. Cavalcante CDM/RN 1989 SC-24-X-B-II 8º26'16'' 36º42'00'' Cristalino 60,00 SECO

Pesqueira Carrapicho I CISAGRO 1984 Cristalino 54,00 12,00 26,00 1.000 3.449 CAT

Pesqueira Carrapicho II

EMATER 1993

Cristalino 50,00 3,00 17,33 244 5.064 CAT

Pesqueira Centro Social

Urbano Público PROHIDRO 2000 8º21'21" 36º41'13" Cristalino 50,00 3,00 37,54 232 551 CAT

Pesqueira Ceru Rotary CISAGRO 1984 8º21'25" 36º41'50" Cristalino 40,00 8,00 18,00 2.000 1.790 EB

Pesqueira Chacára Risandra CISAGRO 1980 8º21'25" 36º40'55" Cristalino 66,00 SECO Pesqueira Chacára Risandra II Franca CISAGRO 1980

8º21'25" 36º40'55" Cristalino 66,00 5,00

500 5.187

Pesqueira Clube Quatro

Cantos EBAPE 1999 48,00 4,04 27,73 2.117

Pesqueira Cohab I Cristalino 50,00 3,50 24,50 2.030 EB

Pesqueira Convento dos Franciscanos

EBAPE 1999

51,00

120

Pesqueira Couro Dantas Gilberto G.

Alencar CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º20'00'' 36º47'00'' Aluvião 1,90 0,26 1,24 2.500

Pesqueira Cutia Otávio Bezerra do Rego Barros

EBAPE 2002

8º 19' 08'' 36º 51' 46'' Cristalino 50,00 3,50 30,50 1.000 - -

Pesqueira Espinhaço da Gata CISAGRO 1986 Cristalino 52,00 2,00 42,00 600 3.096

Pesqueira Fazenda Cacimba do Pau I

Eurico A .Queiroz Júnior EBAPE 2002

08° 30' 57,8" 36° 35' 55,4" Cristalino 50,00 - - SECO - -

Pesqueira Fazenda Cacimba

do Pau II Eurico A

.Queiroz Júnior EBAPE 2002 08º30' 21,5'' 36º 36' 01'' Cristalino 50,00 - - SECO - -

Pesqueira Fazenda Cachoeira III

Luiz G. Aguiar DNOCS

8º22'35" 36º58'27" Cristalino 40,00

4.000

Pesqueira Fazenda

Carrapicho I CISAGRO 1981 Cristalino 54,00 12,00 26,00 1.000 13.519

Continuação

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329

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Pesqueira Fazenda Carrapicho II

Fernando Gabriel de Melo EMATER 1993 SC-24-X-BII 8º26'54'' 36º35'55'' Cristalino 50,00 5.024

Pesqueira Fazenda Floresta Esio M. Araujo DNOCS 8º24'40" 36º39'50" Cristalino 14,00 SECO Pesqueira Fazenda Gerimum

CPRM 1983

8º24'18" 36º50'55" Cristalino 60,00

SECO

Pesqueira Fazenda Gravatá W. Didier DNOCS

8º22'45" 36º39'52" Cristalino 50,00

7.000 3.050

Pesqueira Fazenda Ipanema I Severino Paixão CISAGRO 1983 Cristalino 60,00 SECO Pesqueira Fazenda Ipanema II Severino Paixão CISAGRO 1984 Cristalino 60,00 5,00 54,00 100

Pesqueira Fazenda Ipanema III Severino Paixão CISAGRO 1983 Cristalino 36,00 6,00 30,00 500 EB

Pesqueira Fazenda João

Minas Erasmo José de

Araújo CISAGRO 1985 Cristalino 50,00 3,00 18,00 4.200 326

Pesqueira Fazenda Lagoa do Felix CISAGRO 1983 8º12'20" 36º33'55" Cristalino 42,00 6,00 28,00 2.500 MB

Pesqueira Fazenda Lagoa do

Meio Luiz Alberto

Araújo CISAGRO 1983 Cristalino 53,00 20,00 30,00 1.000

Pesqueira Fazenda Nova EMATER 1998 Cristalino 50,00 2,82 14,73 276 CAT

Pesqueira Fazenda Poço do Pato

CISAGRO 1984

Cristalino 60,00

SECO

Pesqueira Fazenda Quatro

Cantos R. H. Cavalcanti DNOCS 8º20'35" 36º39'30" Cristalino 50,00 5.500 1.066

Pesqueira Fazenda Salgado José Severino Cavalcante

PROHIDRO 2000

Cristalino 42,00 2,00 20,40 4.800 4.874 CAT

Pesqueira Fazenda Santa

Inês José Geraldo

Ferreira PROHIDRO 2000 8º23'47" 36º47'34" Cristalino 50,00 3,50 34,49 1.384 749 CAT

Pesqueira Fazenda Tiogó Ezequiel B. Macedo

CISAGRO 1982

Cristalino 54,00 4,00 38,00 700 6.366

Pesqueira Fazenda Várzea

Alegre Ótávio Bezerra do Rego Barros NORCON 2001 8º16´56" 36º52´55" Cristalino 49,00 3,92 32,17 533 20.700

Pesqueira Floresta Nivaldo Lins da Silva

CDM/RN 1989 SC-24-X-B-II 8º23'39'' 36º40'06'' Cristalino 51,50

SECO

Pesqueira Freitas I Marcílio Freitas DNOCS 8º21'25" 36º35'48" Cristalino 61,00 2,00 12,00 200

Pesqueira Fundão de Zombaria

João Batista R. Araújo EBAPE 2002 8º 16' 13'' 36º 39' 14'' Cristalino 50,00 9,17 35,99 867 3.700 EB

Continuação

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330

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Pesqueira Lagoa do Félix

Esc. Cândido Holanda

Cavalcante NORCON 2002 8º 12' 42'' 36º 36' 14'' Cristalino 50,00 - - SECO - -

Pesqueira Lagoa do Meio EBAPE 1999 40,00 6,22 24,82 2.000 Pesqueira Milho Branco Público EMATER 1998 8º30'34" 36º33'46" Cristalino 50,00 SECO Pesqueira Mutuca CISAGRO 1983 Cristalino 50,00 SECO

Pesqueira Nossa Senhora do Rosário

CONESP 1988

Cristalino 13,50 0,91 5,56 3.000

Pesqueira Orfanato São José Diocese

Pesqueira PROHIDRO 2000 PESQUEIRA 8º21'07" 36º47'19" Cristalino 51,00 1,00 40,29 75 1.512 BM

Pesqueira Orfanato São José EBAPE 2001 Cristalino 51,00 1,00 40,29 75 1.512 BM

Pesqueira Papagaio Gilberto Quirino de Brito

EMATER 1998

8º33'11" 36º38'49" Cristalino 50,00 3,23 22,37 3.600 5.409

Pesqueira Papagaio de Cima José Narciso da Silva HIDROSOLO 2000 Cristalino 50,00 3,20 28,30 2.200 8.634 ATS

Pesqueira Pau Ferro

EMATER 1998

Cristalino

Pesqueira Pau Ferro I

EMATER 1998

Cristalino 50,00

SECO

Pesqueira Pau Ferro I CONESP 1993 Cristalino 63,00 SECO Pesqueira Pau Ferro II EMATER 1998 Cristalino 50,00 SECO Pesqueira Pau Ferro II (Imbé) CONESP 1993 Cristalino 61,00 SECO Pesqueira Pesqueira CONESP 1967 Cristalino 28,50 9,00 20,00 2.000

Pesqueira Povoado de Salobro

Paulo Freitas Catolé

HIDROSOLO 2000

8º36'24" 36º42'16" Cristalino 50,00 3,40 34,10 3.771 5.583 BS

Pesqueira Povoado Ipanema 2 Área Pública EBAPE 1999 8º24'160" 36º48.770' 50,00 SECO

Pesqueira Quartel do Exército Quartel do Exército

PROHIDRO 2000

8º22'37" 36º43'12" Cristalino 51,00 17,00 34,53 800 4.971 BS

Pesqueira R. Major Panta (Sta

Terezinha) EBAPE 2001 Cristalino 51,00 0,30 38,24 70 1.351 BM

Pesqueira Recanto EMATER 1996 Cristalino 50,00 2,12 39,43 250 7.641 Pesqueira Recanto R. H. Cavalcanti DNOCS

8º27'35" 36º38'47" Cristalino 46,00

1.500

Pesqueira Roçadinho Julio B. da Silva CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º18'15'' 36º18'30'' Cristalino 50,00 10,00 27,00 599 2.295

Continuação

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331

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Pesqueira Rosário Estado CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º24'01'' 36º53'30'' Aluvião 3,00 2,20 2,44 2.500

Pesqueira Rua Duas Américas (Anapólis) EBAPE 2001 Cristalino 51,00 1,00 37,75 167 1.092 BM

Pesqueira Rua Goiana (Bairro Central)

Público PROHIDRO 2000

8º22'04" 36º42'45" Cristalino 51,00 7,60 42,15 20 1.126

Pesqueira Rua Major Panta (Sta Terezinha) Público PROHIDRO 2000 Cristalino 51,00 0,30 38,24 70 1.351 BM

Pesqueira Rua Severino Caxeado

Público PROHIDRO 2000

Cristalino 50,00 0,00 40,70 42 860 BM

Pesqueira Salobro Cristalino 52,00 6,00 30,00 640 EB

Pesqueira Salobro EBAPE 2002 Cristalino 50,00 3,40 34,10 3.771 5.583 -

Pesqueira São João I EMATER 1998 Cristalino 44,50 SECO Pesqueira São João II

EMATER 1998

Cristalino 50,00

SECO

Pesqueira São João III

EMATER 1998

Cristalino 50,00 0,60 23,51 860

CAT

Pesqueira Sede I CONESP 1968 8º21'55" 36º41'20" Cristalino 29,50 9,00 20,00 2.000 Pesqueira Sede II Sermap CONESP Cristalino 50,00 2,45 34,94 1.636 Pesqueira Seminário EBAPE 1999 51,00 30

Pesqueira Seminário Diocese Pesqueira

PROHIDRO 2000

8º21'29" 36º42'08" Cristalino 50,00 2,00 37,85 400 355 CAT

Pesqueira Sermap Sermap CISAGRO 1979 Cristalino 50,00 2,45 34,90 1.636

Pesqueira Sítio Algodões Público Estadual NORCON 2001 8º 12´28´´ 36º 35´22´´ Cristalino 50,00 SECO

Pesqueira Sítio Alto Grande Pedro Francisco

da Silva NORCON 2001 8º 37´53´´ 36º 41´29´´ Cristalino 39,00 0,00 14,50 5.140 6.137 BS

Pesqueira Sítio Baraúna Paulo A. de Oliveira

EMATER 1996

8º28'10'' 36º28'27'' Cristalino 40,50 3,21 17,00 3.000 9.626 CAT

Pesqueira Sítio Barreiras José Pereiea do

Nascimento GEOPOÇOS 2000 8º35'51" 36º44'23" Cristalino 50,00 SECO

Pesqueira Sítio Boa Vista Francisco Ordónio da Silva

NORCON 2001

8º 24´17´´ 36º 43´46´´ Cristalino 50,00

SECO

Pesqueira Sítio Calumbi José Valmeri Cordeiro GEOPOÇOS 2000 8º22'39" 36º43'03" Cristalino 50,00 6,00 20,84 1.022 979 EB

Continuação

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332

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Pesqueira Sítio Floresta do Sussego EBAPE 1999 50,00 120

Pesqueira Sítio Lage Grande Minerviono Ozório dos

Santos GEOPOÇOS 2000 8º25'11" 36º44'12" Cristalino 51,00 20,00 33,60 348 1.159 CAT

Pesqueira Sítio Lagoa dos

Cavalos José Antonio da

Silva HIDROGIL 2001 8º24'35" 36º44'12" Cristalino 33,00 8,42 11,25 6.139 10.912 BS

Pesqueira Sítio Mimoso Lenivaldo

Soares dos Santos

NORCON 2001

8º 24´10´´ 36º 54´01´´ Cristalino 50,00

SECO

Pesqueira Sítio Recanto Ataíde Francisco

de Oliveira PROHIDRO 2000 PESQUEIRA 8º29'17" 36º38'18" Cristalino 50,00 2,00 27,95 2.400 10.418

Pesqueira Sítio Recanto I José Naide da Silva

CDM/RN 1989 SC-24-X-B-II 8º27'22'' 36º38'20'' Cristalino 51,50 1,57 18,00 2.463 4.708

Pesqueira Sítio Recanto II CDM/RN Cristalino 59,50 1,58 29,54 4.000

Pesqueira Sítio riacho Couros Manoel Ferreira da Silva GEOPOÇOS 2000 8º35'13" 36º43'33" Cristalino 51,00 2,00 32,48 588 1.965 CAT

Pesqueira Sítio São Francisco José Gomes CISAGRO 1990

Cristalino 35,00

SECO

Pesqueira Sítio São Gabriel Nivaldo dos Santos Silva EMATER 1998 8º33'16" 36º43'14" Cristalino 39,00 1,07 21,66 1.800 7.377

Pesqueira Sítio São Gabriel CONESP 1984 8º39'10" 36º40'28" Cristalino 60,00 0,00 43,21 1.277 8.738 MB

Pesqueira Sítio reservatório do Meio

Esc. do Assentamento

NORCON 2002

8º 25' 28'' 36º 39' 41'' Cristalino 50,00 22,77 40,80 800 6.258 BS

Pesqueira Sítio Capim de Planta

Esc. Mun. Joaquim Nabuco

NORCON 2002

8º 16' 58'' 36º 39' 19'' Cristalino 50,00 - - SECO - -

Pesqueira Sítio Curralinho Esc. Elci Valença da Mota

NORCON 2002

8º 27' 44'' 36º 37' 22'' Cristalino 50,00 - - SECO - -

Pesqueira Sítio Esmero Esc. Agrícula do Esmero

NORCON 2002

8º 18' 02'' 36º 37' 12'' Cristalino 50,00 - - SECO - -

Pesqueira Sítio Mimoso Esc. Inter. Luiz

T. de Alburquerque

NORCON 2002 8º 23' 59'' 36º 53' 40'' Cristalino 50,00 - - SECO - -

Continuação

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333

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Pesqueira Sítio Pau Ferro

Esc. Mun. Nossa Senhora

Aparecida NORCON 2002 8º 16' 33'' 36º 51' 12'' Cristalino 44,00 5,10 18,50 3.430 4.788 BS

Pesqueira Sítio São Gabriel

Esc. Mun. Antônio

Jerônimo da Silva

NORCON 2002

8º 33' 19'' 36º 43' 14'' Cristalino 50,00 0,20 32,50 340 6.426 BS

Pesqueira Vila Caibro Otávio Carneiro

Leão DEPA 1973 8º20'50" 36º50'00" Cristalino 61,00 4,00 42,00 1.000

Pesqueira Vila Nápoles Cristalino 22,50 3,50 10,50 2.640 Pesqueira Vila Salobro CISAGRO 1980 8º35'35" 36º41'25" Cristalino 26,00 4,50 15,00 2.400 MB

Pesqueira Vl. Anápolis(Duas Américas)

Público PROHIDRO 2000

8º22'03" 36º41'35" Cristalino 51,00 1,00 37,75 167 1.092 BM

Poção Cafundo I Luiz Carlos EMATER 1996 SC-24X-B Cristalino 50,00 0,49 26,88 1.309 472

Poção Cafundó II José Jacinto Marques CONESP 1984 8º11'50'' 36º40'45'' Cristalino 54,00 0,20 13,50 13.423 1.034 MB

Poção Cafundó III Antero José

Alves CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º10'42'' 36º 38'40'' Aluvião 2,00 0,03 1,25 2.500 CAT

Poção Cajueiro CISAGRO 1984 Cristalino 52,00 SECO Poção Campo Santo CONESP 1982 8º11'00" 36º40'00" Cristalino 72,00 4,21 49,27 151 849 BM

Poção Candeeiro Esc. Mun.

Francisco Souza Andrade

GAD 2002 8º 11' 18" 36º 43' 03" Cristalino 50,00 2,00 40,00 20 - -

Poção Candieiro Oscar Serafin CISAGRO 1988 SC-24-F-I 8º10'39'' 36º43'37'' Aluvião 1,40 0,00 0,23 3.933

Poção Deserto Esc. Mun.

Olimpío Agemiro Silva

GAD 2002 8º 15' 45" 36º 48' 06" Cristalino 50,00 5,00 48,00 130 - -

Poção Fazenda Capoeira CISAGRO 1983 8º11'25" 36º41'40" Cristalino 60,00 SECO

Poção Fazenda do Coronel CISAGRO 1980 Cristalino 60,00 SECO

Poção Fazenda Gravatá

CISAGRO 1971

Cristalino 54,00 2,20 16,00 120

Poção Fazenda Gravatá

CISAGRO 1979

8º15'30" 36º38'10" Cristalino 54,00 7,00 30,00 600

MB

Poção Fazenda Zombaria CISAGRO 1980 Cristalino 60,00 6,00 200 Poção Gangorra CONESP 1983 8º09'40" 36º40'22" Cristalino 60,00 0,90 35,34 460 1.540 EB

Continuação

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334

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Poção Gravata dos Gomes I

Governo do Estado CISAGRO 1989 SC-24-F-I 8º15'04'' 36º37'34'' Cristalino 50,00 SECO

Poção Gravatá dos Gomes II

Prefeitura DEPA 1971

8º15'30" 36º38'10" Cristalino 40,00 3,00 18,00 1.000

Poção Lagoa Seca José Saviano de

Souza CDM/RN 1989 SC-24-X-B-II 8º12'58'' 36º38'25'' Cristalino 50,00 SECO

Poção Mangueira/Fazenda Cafundó

Cristalino 30,00 0,49 27,54 1.300

EB

Poção Pão de Açucar CISAGRO 1981 Cristalino 60,00 12,00 400 3.507 Poção Pau de Açucar CISAGRO 1979 8º16'23" 36º43'08" Cristalino 34,00 54,00 2.000 MB

Poção Rua do Prado Evandro Aguiar de Freitas PROHIDRO 2000 8º11'49" 36º42'37" Cristalino 51,00 5,80 37,87 389 1.974 CAT

Poção Saco Esc. Mun. São

José GAD 2002 8º 11' 10" 36º 39' 43" Cristalino 50,00 3,00 48,00 100 - -

Poção Sede I EMATER 1996 Cristalino 47,00 4,43 35,26 216 403 CAT

Poção Sede II DNOCS 1969 8º11'25'' 36º42'23'' Cristalino 30,00 3.000 1.215 Poção Sede III

CISAGRO 1983

8º11'10" 36º42'20" Cristalino 48,00 10,00 30,00 2.500

Poção Sítio Cafundó Zezito Monteiro

da Silva BRAZPOÇOS 2001 8º 11' 55" 36º 40' 09" Cristalino 50,00 SECO

Poção Sítio Cafundó II EMATER 1998 Cristalino 51,00 SECO Poção Sítio Candeeiro Oscar Serafim GEOPOÇOS 2000

8º11'56" 36º42'56" Cristalino 51,00

SECO

Poção Sítio Capoeira

CISAGRO 1984

Cristalino 41,00

SECO

Poção Sítio Lagoa dos

Ossos Marieta Vieira HIDROGIL 1994 SC-24-X-b-i 8º10'36'' 36º42'05'' Cristalino 46,00 SECO

Poção Sítio Lilica CISAGRO 1984 Cristalino 41,00 2,00 25,00 1.200 587 Poção Sítio Saco

EMATER 1996

Cristalino 50,00

SECO

Poção Sítio Santo Antônio Rotary CISAGRO 1984

Cristalino 30,00 3,00 10,00 2.500

Poção Sítio Zombaria Antônio

Sebastião CDM/RN 1989 SC-24-F-I 8º15'47'' 36º39'00'' Cristalino 50,00 SECO

Sanharó Aiti CONESP 1993 Cristalino 48,00 6,20 24,30 1.200 11.607

Sanharó Barra do Liberal Paulo Batista Lima

EMATER 1998

8º23'51"

Cristalino 51,00 1,65 34,53 208 3.124

Continuação

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335

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Sanharó Cajueiro II

Associação Comunitária HIDROSOLO 2000 8º29'08" 36º34'30" Cristalino 50,00 10,50 38,50 377 3.497 CAT

Sanharó Distrito de Mulungu José Francisco de Oliveira

GEOPOÇOS 2000

8º25'58" 36º31'53" Cristalino 51,00 4,00 35,23 857 5.244 CAT

Sanharó Fazenda Brejinho I CISAGRO 1986 Cristalino 40,00 4,00 30,00 3.000 1.084 Sanharó Fazenda Brejinho I EBAPE 2001 Cristalino CAT

Sanharó Fazenda Brejinho II EMATER 1996 Cristalino 31,00 1,54 21,20 275 CAT

Sanharó Fazenda Caianinha CISAGRO 1983 Cristalino 60,00 SECO

Sanharó Fazenda Maniçoba Savio Tacio HIDROS 1994 SC-24-X-B-III

8º20'49'' 36º30'00'' Cristalino 35,00 5,30 25,90 1.320 1.515 CAT

Sanharó Fazenda Santa Maria

Juraci Maia Almeida EMATER 1993 SC-24-X-B-II 7º23'45'' 36º41'31'' Cristalino 50,00 SECO

Sanharó Jenipapo I José Falante Souza Leão

CISAGRO 1988

Aluvião 6,47 0,06 0,13 1.200 258

Sanharó Jenipapo II José Falante Souza Leão CISAGRO 1988 Aluvião 2,06 0,01 0,18 2.057 578

Sanharó Laticínio Boa Vista Laticínio Boa Vista

DNOCS

8º21'45" 36º37'05" Cristalino 88,00

SECO

Sanharó Laticíno Sanharó DNOCS 1968 8º21'45'' 36º33'55'' Cristalino 95,00 3.700 2.314 Sanharó Malhada de Pedra CONESP 1984 8º23'00" 36º35'36" Cristalino 72,00 SECO Sanharó Massaranduba CISAGRO 1983 Cristalino 48,00 18,00 28,00 1.200 Sanharó Mulungu

CISAGRO 1981

8º25'45" 36º32'00" Cristalino 54,00 30,00

1.000 3.187 MB

Sanharó Pé de Serra/Faz.

Angico Geraldo de

Freitas HIDROSOLO 2000 8º21'42" 36º38'51" Cristalino 50,00 9,85 40,10 334 3.279 CAT

Sanharó Povoado Divisão CISAGRO 1983 8º21'05" 36º30'28" Cristalino 60,00 8,50 20,00 300 2.848 MB

Sanharó Santa Maria I DNOCS 8º23"33" 36º37'05" Cristalino 28,00 2.000 18.556 CAT

Sanharó Santa Maria II

DNOCS

8º23'38" 36º35'50" Cristalino 36,00

3.000

Sanharó Sítio das Moças

EBAPE 1999

51,00

150

Sanharó Sítio Armazém CISAGRO 1984 Cristalino 54,00 6,00 30,00 1.200

Sanharó Sítio Barra do Liberal

Carlos Alberto do Nascimento PROHIDRO 2001 8º 23´14´´ 36º 30´00´´ Cristalino 50,00 1,00 19,00 3.790 6.013 BS

Sanharó Sítio BoIMorto

CISAGRO 1984

Cristalino 42,00 6,00 30,00 700

Continuação

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336

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Sanharó Sítio Cachoeira I CONESP 1984 Cristalino 72,00 0,00 51,29 165 12.650 BM

Sanharó Sítio Cachoeira II Josefa Maria Santana Oliveira EMATER 1998 8º24'33" 36º37'47" Cristalino 51,00 SECO

Sanharó Sítio Cachoeirinha

CISAGRO 1984

Cristalino 42,00 18,00 36,00 500 2.402

Sanharó Sítio Capoeira de

dentro Amaro Arújo PROHIDRO 2000 8º22'51" 36º29'55" Cristalino 51,00 50

Sanharó Sítio Maniçoba Amaro Bezerra da Siulva

NORCON 2001

8º 21´24´´ 36º 31´40´´ Cristalino 50,00

SECO

Sanharó Sítio Mulungu CISAGRO 1986 Cristalino 42,00 2,00 18,00 7.500 10.622

Sanharó Sítio Serrinha José Carlos Leite GEOPOÇOS 2000 8º26'24" 36º33'08" Cristalino 50,00 0,00 34,00 900 4.043 EB

Sanharó Sítio Velho José Cavalcante de Oliveira

PROHIDRO 2000

8º22'21" 36º30'49" Cristalino 50,00 0,20 40,68 300 1.632 CAT

Sanharó Sítio Cova dos Cavalos EBAPE 2002 Cristalino 32,00 11,45 20,73 980 - -

São Caetano

Boqueirão Estado CISAGRO 1965

Cristalino 60,00 2,00 32,00 640

São Caetano Boqueirãozinho Cicero José da

Silva CISAGRO 1989 SC-24-X-B-III 8º15'35'' 36º07'30'' Cristalino 19,00 SECO

São Caetano

Camarão Estado CISAGRO 1965

8º21'42" 36º06'24" Cristalino 70,00 30,00 33,00 150

São Caetano Cauã Roberto Cosmo

Nunes EMATER 1998 8º17'04" 36º12'50" Cristalino 51,00 SECO São

Caetano Enganchada Euftéria de Melo

Silva 8º27'11" 36º11'25" Cristalino 50,00

EB-

DESS São

Caetano Fazenda Bonfim Mario José Dubeux CONESP 1976 8º23'50" 36º10'50" Cristalino 61,00 11.531

São Caetano

Fazenda Boqueirão

CISAGRO 1983

Cristalino 54,00 4,00 40,00 500

São Caetano Fazenda Jurema CONESP 1976 8º21'10" 36º12'55" Cristalino 65,50 0,00 35,00 1.210 8.275

São Caetano

Fazenda Monteiro I Jonas Martins Gomes

CONESP 1990

Cristalino 40,00

SECO

São Caetano Fazenda Monteiro II

Jonas Martins Gomes CONESP 1990 Cristalino 20,00 SECO

São Caetano

Fazenda Pato Branco

CISAGRO 1983

8º19'19" 36º09'04" Cristalino 60,00 6,00 40,00 200

MB

São Caetano Fazenda Tacaimbo CISAGRO 1989 Cristalino 26,00 4,00 12,48 2.475

Continuação

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337

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

São Caetano Maniçoba I Estado CISAGRO 1965 Cristalino 60,00 4,00 25,00 800

EB-DESS

São Caetano

Maniçoba II demeval Antônio do Nascimento

CISAGRO 1981

8º14'45" 36º05'10" Cristalino 42,00 12,00 25,00 800

EB-DESS

São Caetano Santa Luzia 8º15'00" 36º09'13" Cristalino 57,00 0,95 10,00 7.232

São Caetano Santa Luzia

Caetano Valdemar da

Silva CONESP 1993 Cristalino 50,00 SECO

São Caetano Serra do Retiro

Cornelio Caetano da

Silva CISAGRO 1989

SC-24-X-B-III 8º16'08'' 36º09'00'' Cristalino 38,00 SECO

São Caetano Sítio Barro Branco Prefeitura CDRM/PB 1989

SC-24-X-B-III 8º20'18'' 36º04'40'' Cristalino 50,00 1,40 16,40 200 16.900

São Caetano Sítio Bonfim II Mário José

Dubeux DNOCS 8º24'05" 36º11'50" Cristalino 63,00 1.500 São

Caetano Sítio Boqueirão II João José

dasilva EMATER 1998 8º15'46" 36º06'14" Cristalino 45,00 2,18 31,83 300 8.133 CAT

São Caetano

Sítio Boqueirãozinho EBAPE 2000 8º15´05' 36º08´13" Cristalino 50,00 2,05 32,76 100 5.151 BM

São Caetano

Sítio Boqueirãozinho NORCON 2001 Cristalino 50,00 2,06 32,77 100 5.151 BM

São Caetano

Sítio Cabaceira Caetano L. de Lira

8º16'35" 36º07'53" Cristalino 60,00

São Caetano Sítio Caxingó

José Leocadio Sobral CONESP 1993 Cristalino 49,00 SECO

São Caetano

Sítio Curral Velho Ana Maria Cordeiro Alves

EBAPE 2000

8º17´28" 36º06´22" Cristalino 50,00

São Caetano Sítio Estivas

Manoel José da Silva EMATER 1996 8º24'32" 36º09'38" Cristalino 43,30 2,88 32,00 800 7.942

EB-DESS

São Caetano Sítio Jacaratiá Público NORCON 2000 B. JARDIM 8º12'28" 36º06'33" Cristalino 50,00 3,80 24,10 327 8.390 CAT

São Caetano

Sítio Jacaré da Onça

José Joaquim da Silva NORCON 2000 B. JARDIM 8º15'43" 36º10'20" Cristalino 50,00 SECO

São Caetano

Sítio Lagoa Limpa Manoel José dos Santos

EBAPE 2001

8º 22´55´´ 36º 11´ 06´´ Cristalino 50,00

SECO

São Caetano Sítio Macaco

José Abdon da Silva NORCON 2000 B. JARDIM 8º23'56" 36º13'26" Cristalino 50,00 50

São Sítio Onça Caetano Alves EBAPE 2000 8º15´46' 36º10´30" Cristalino 37,00 2,57 35,84 85 12.220 BM

Continuação

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338

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Caetano Freire

São Caetano

Sítio Pé de Ladeira João de Andrade Barbosa

PROHIDRO 2000

8º22´29" 36º04´58" Cristalino 54,00

50

São Caetano Sítio Pitombeira Pedro João da

Silva PROHIDRO 2000 8º22´19" 36º04´38" Cristalino 51,00 50

São Caetano

Sítio Varzea da Cobra

Caetano Pedro Silvestre EBAPE 2001 8º 22´27´´ 36º 10´40´´ Cristalino 50,00 SECO

São Caetano

Tapirarim I Estado CISAGRO 1965

8º25'10" 36º08'55" Cristalino 60,00 3,00 24,00 450

BM

São Caetano Tapirarim II CISAGRO 1981 8º25'10" 36º09'15" Cristalino 25,00 3,00 10,00 150 2.985 BM

São Caetano

Várzea da Cobra João Alves Sobrinho

EMATER 1996

8º22'45" 36º12'15" Cristalino 50,00 0,58 35,42 200 7.070 CAT

São Caetano Boqueirão IPA 2005 Cristalino CAT

São Caetano

Jaracatiá

IPA 2005

Cristalino

Tacaimbó Barão Estado CISAGRO 1965 Cristalino 60,00 6,00 55,00 214

Tacaimbó Fazenda Barra do Riacho

Abdias Gustavo Andrade CONESP 1976 8º14'10" 36º20'00" Cristalino 53,00 SECO

Tacaimbó Fazenda Caja I Leonardo

Lumack do Monte

DEPA 1971 Cristalino 32,00 10,00 25,00 2.000

Tacaimbó Fazenda Cajá II

DEPA 1972

8º25'50'' 36º14'10'' Cristalino 24,00 10,00 18,00 9.000 2.765

Tacaimbó Fazenda Curralinho Manoel Joaquim

da S. Neto NORCON 2000 B. JARDIM Cristalino 50,00 130

Tacaimbó Fazenda Gravata Carlos Fernando Dubeaux

CONESP 1976

Cristalino 50,00 2,50 21,40 4.061

Tacaimbó Fazenda

Mandacaru CISAGRO 1987 Cristalino 48,00 SECO

Tacaimbó Fazenda Melancia Luiz Manoel da Silva CISAGRO 1989 SC-24-X-B-

III 8º23'45'' 36º15'20'' Cristalino 36,00 1,23 22,00 643 14.108

Tacaimbó Fazenda Poço do

Barão CISAGRO 1984 Cristalino 54,00 3,00 30,00 1.500 4.644

Tacaimbó Fazenda Tacaimbo José Antônio da Silva CISAGRO 1989 SB-24-X-B-

III Cristalino 28,00 4,00 12,00 725 3.225 CAT

Tacaimbó Igrejinha José Santos da

Silva EMATER 1998 8º22'53" 36º18'43" Cristalino 51,00 SECO

Continuação

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339

Quadro 8.1 – Cadastros de poços na bacia do rio Ipojuca.

MUNICÍPIO LOCALIDADE PROPRIETÁRIO ÓRGAO EXECUTOR ANO

MAPA BASE

SUDENE LATITUDE LONGITUDE TIPO DE

aquífero PROF

(m) N.E (m) N.D (m)

VAZÃO (L/h)

RES SECO (mg/L)

EQUIP. INST.

Tacaimbó Melancia I CISAGRO 1981 8º23'20" 36º15'45" Cristalino 50,00 15,00 30,00 700 725 MB

Tacaimbó Melancia II José Rosalino da Silva EMATER 1998 8º23'26" 36º15'33" Cristalino 46,00 2,10 33,78 514 3.982 CAT

Tacaimbó Mirim do Vale

CISAGRO 1981

8º16'35" 36º15'30" Cristalino 72,00 1,50 28,00 2.000

MB

Tacaimbó Moita do Meio

CISAGRO 1981

8º25'25" 36º16'15" Cristalino 36,00 6,00 1,50 2.800

MB

Tacaimbó Riacho Espirito

Santo José Roberval

Vieira CONESP 1976 8º20'00" 36º14'05" Cristalino 56,00 6,50 47,00 280 11.513

Tacaimbó Riacho Fechado I CISAGRO 1981 8º22'05" 36º13'05" Cristalino 60,00 SECO Tacaimbó Riacho Fechado II

CISAGRO 1983

Cristalino 47,00

36,00 1.000 1.447

Tacaimbó Riacho Fechado III

CONESP 1984

8º22'00" 36º12'55" Cristalino 55,00 1,03 37,34 403

Tacaimbó Rua do Matadouro Público NORCON 2000 B. JARDIM Cristalino 50,00 50 Tacaimbó Sede Estado CISAGRO 1965 Cristalino 60,00 40,00 60,00 400 Tacaimbó Serra do Sabiá CISAGRO 1983 Cristalino 35,00 6,00 20,00 1.200 Tacaimbó Sítio da Onça CISAGRO 1981 8º10'55" 36º15'45" Cristalino 60,00 8,00 40,00 300 18.191 Tacaimbó Sítio Estreito

CONESP 1984

8º22'00" 36º12'04" Cristalino 70,00

SECO

Tacaimbó Sítio Onça Arnaldo João dos Santos EBAPE 2001 8º 16´12´´ 36º 12´32´´ Cristalino 50,00 SECO

Tacaimbó Sítio Poço D'Água CISAGRO 1985 Cristalino 54,00 5,00 48,00 100

Tacaimbó Vila riacho Fechado

Sebastião Tejo CISAGRO 1988 SC-24-X-B-III

8º22'15'' 36º13'21'' Cristalino 43,00 2,70 32,15 226 3.424

Continuação

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SECRETARIADE RECURSOS HÍDRICOS

I n g é n i e r i e