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TOLEDO, SEXTA-FEIRA, 14 DE DEZEMBRO DE 2018 - ANO V - Edição nº 1432 www.gazetatoledo.com.br ISENÇÃO E VERDADE NESSA EDIÇÃO: MEMÓRIAS DO PIONEIRISMO - PÁGINAS 02 E 04

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TOLEDO, SEXTA-FEIRA, 14 DE DEZEMBRO DE 2018 - ANO V - Edição nº 1432 www.gazetatoledo.com.br

ISENÇÃO E VERDADE

NESSA EDIÇÃO: MEMÓRIAS DO PIONEIRISMO - PÁGINAS 02 E 04

ISENÇÃO E VERDADE

ArtigoSexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - Gazeta de Toledo - Página 02

EDITADO POR: Editora AgroGazeta - Eirele - ME - CNPJ - 21419420/0001-87 - IE 90641492-93 - Rua General Daltro Filho, esquina com Rui Barbosa, 949 - JD. Gisela - Toledo | Paraná - Diretor Geral: Eliseu Langner de Lima | www.gazetatoledo.com.br - [email protected] | [email protected] - A Gazeta de Toledo se exime de qualquer responsabilidade pelos

artigos e matérias assinadas, pelas quais respondem seus autores signatários

As torres da velha igrejaFaço parte do pioneirismo de Toledo e me vem na lem-brança o trecho de pedras irregulares da Rua Sete de Setembro, declarada de interesse público, lugar onde se encontrava a primeira igreja e atualmente podemos vê--la grafi tada no muro entre outras edifi cações do afresco que retrata o começo da nossa cidade de Toledo no Pa-raná. Nunca passei naquele calçadão sem me transportar aos dias que ali passei nos anos 60 e 70 do século XX. Te-nho fotos daquela época, mas não preciso delas a fi m de evocar a memória. Para isso, basta o cenário conhecido.Uma igreja com estrutura de madeira, duas torres que rangiam com a pressão exercida pelo vento e uma sala na lateral, como um adendo provisório de última hora. Nossa turma de 4º ano do ensino fundamental fazia uso daquele espaço, no ano de 1961.A igreja se fora, bem como as antigas dependências do colégio e as demais casas daquela quadra, pintadas ali artisticamente. Nos dias atuais, o importante é preservar a memória. O passado pode invadir nosso sangue com efeito estonteante, mas, quando o amor duradouro toma conta da alma torna-se algo mais poderoso do que carne e osso. Torna-se história, um ponto positivo a favor do progresso. Ao visualizar o local deixo-me envolver por alguns instan-tes. O colégio reconstruído, novos alunos, entre eles mui-tos descendentes de pioneiros. Olho para alguns aspectos do meu passado, o prazer de estudar e a vitalidade da ado-lescência; vejo o pátio do Colégio Incomar, o céu azul, os garotos que trabalhavam na demolição das velhas torres, a Rua Barão do Rio Branco, hora empoeirada sem asfalto, como eram as ruas daquela época, cobertas de poeira ver-melha, que nos dias secos formavam uma névoa e nos dias chuvosos, pegajosa pela lama, quando usávamos galochas de borracha que eram calçadas sob os sapatos. João Viezzer meu marido, e Bellinha Simon, uma colega daquela época, me vem à mente. Vi Bellinha pela primeira vez num dia de março, bem cedo. Eu havia chegado à esquina do Empório Toledo Ltda., apreciava as novidades expostas quando uma ga-rota se aproximou da vitrine. Fiquei olhando enquanto ela se aproximava. Vestia saia azul e blusa branca, nosso uniforme escolar. Quando nossos olhares se encontra-ram, ela sorriu e murmurei um olá.- Sou nova no colégio. Moro em frente ao Duque Hotel, no alto dessa rua, disse-me apontando para a Sete de se-tembro.- Estudo no Colégio das Irmãs, há pouco tempo, respondi.Até hoje não sei realmente se era este o seu nome ou se era um carinhoso apelido. Com nossas pastas escolares, o ar ainda fresco no silêncio típico das manhãs do interior, atravessamos o quarteirão ladrilhado de pedras irregula-res que nos conduzia até o colégio.Em fi la, uma atrás da outra, subimos os dois degraus de madeira e entramos na sala. Com o andar manso do costume, em hábito de freira, nossa professora chama-se Irmã Philomena, usava um chapéu branco de ponta, todo engomado e grande colarinho caído. Pela aparência, es-tava entre as mais velhas, tinha cinquenta anos ou mais. Uma vez sentadas, ela relançava os olhos sobre a sala. Em sua mesa, conservava uma lata sem rótulo hermetica-mente fechada e decorada, que fazia a vez de uma caixa de pandora. Certa ocasião, atrevi-me a sacudi-la. Ouvi o

som de grãos... Seria talvez para marcar as cartelas do jogo de ludo? Ninguém sabia...Irmã Philomena tinha o dom de contar histórias pontu-ando-as, com exclamações, gestos com o corpo e panca-dinhas com uma caixinha que costumava usar entre os dedos nesses momentos. A cada dia, no fi nal da aula, contava-nos um capítulo de Winetou: história de um ín-dio que montava búfalos.Certa feita, em meados do 2º semestre, eu hesitava entre o colégio e o riacho, no qual passara a brincar à tarde, que não era então, esse atual, poluído e canalizado entre manilhas, próximo a Cervejaria Colônia. A nascente co-meçava nas imediações onde morávamos e no prolonga-mento da rua havia uma pequena ponte de madeira. Um espaço verde, rústico, límpido e natural abrigada aquele riacho. A água abastada de lambaris que costumávamos pescar. Colégio ou riacho? Tal era a dúvida. A razão é que naquela manhã, Pedrinho Diel, amigo de infância iria ao riacho. Com a ajuda dele e de duas cabaças unidas por um pedaço de corda aprendi a nadar. Motivo pelo qual recebi uns cascudos das mãos do meu pai como recom-pensa.Os cascudos doeram muito. As bonecas eram reservadas para brincar aos domingos. Sonhava ser alguém: fui ao colégio. E lá vinha Bellinha descendo sua ladeira e eu a minha. O encontro? Barão do Rio Branco com Sete de Setembro. Bellinha era uma menina de fi no trato, olhos claros, um pouco levada. Havia completado 11 anos, a mesma idade que eu. Naquela manhã, durante o inter-valo, paramos o pula-corda e passamos a conversar. Foi, quando, observamos que estavam demolindo as torres do velho laudatório construído em 1948. Ficamos ali num estado de contemplação, apreciando o trabalho dos garotos que não conhecíamos. Tinham a idade entre 16, 17 anos. Minha respiração ofegava ante a preocupação da sineta que havia tocado e a visão do cenário da demo-lição. Ambas, Bellinha e eu, obstinadas em pé, olhando, sem perceber o tempo passar. Aquilo era, pois, muito in-teressante: tábua por tábua, sendo retirada, como folhas voavam no ar, até o desaparecimento total.Depois, adentramos a sala com receio. Primeiro uma, de-pois a outra, para não chamar a atenção. Irmã Philomena já contava o capítulo da história de Winetou. De repente, olhei para ela que franziu a testa, o que lhe deu um as-pecto ameaçador, e o coração bateu-me forte como um tambor.- Ah! Vocês duas! - bradou ela zangada, com cara de bú-fala.Estremeci como se acordasse de um pesadelo.Depois examinou a mesa de um e outro lado, estendeu o braço, apanhou a lata misteriosa, abriu-a, pôs a mão dentro, então disse:- Venham cá! Já aqui pra frente, as duas! Obedecemos e paramos diante dela ‒ enquanto conti-nuou: - Vocês acabaram de praticar a desobediência. Para emenda e exemplo serão castigadas.Vagarosamente, trouxe a mão cheia de grãos de milho que espalhou no chão em frente ao quadro de giz e or-denou:- Ajoelhem-se!- Mas Irmã, nós, - atreveu-se Bellinha.- Nada de conversa! Castigo!

Sentia todos os olhares em nós, no entanto, não ousava fi tar ninguém, nem mesmo Bellinha. Toda a sala tinha parado; ninguém fazia um só movimento. Permanecemos ali, de joelhos, como as torres que rangiam. Num relance, per-cebi que uma sombra passou pelos olhos de Bellinha, em geral tão brilhantes. Emudecida, sentia no ar a curiosidade da turma satisfeita e o pavor aceso. Não houve risos da plateia. Respeito total. Não é preciso dizer que fi camos em brasas, ansiosas que a aula acabasse.Ao sair de cena, encorajei-me a ser a atriz principal de minha história. Em casa não contei nada, é claro; mas para explicar os joelhos machucados, men-ti à minha mãe, disse-lhe que fora o resultado de um tombo. O que de certo modo não deixava de ser uma verdade, e essa é a sua grandeza. Naquele tempo, problemas na escola eram resolvidos usando-se o bom senso. Com franqueza, estávamos arrependidas do ato. O fi zemos por curiosidade apenas.- Fomos bobas de ter fi cado olhando ‒ disse Bellinha no outro dia.- Não diga isso! ‒ falei. Só assim descobrimos o segredo que a todas aguçava.Bellinha concordou. E como percebi na época, uma das nossas virtudes era não permitir que as mágoas da vida sufocassem as alegrias, logo é o que há de mais raro, belo e nobre nas pessoas.Alguns anos mais tarde, João e eu nos conhecemos. Entre um papo e outro, contou-me que havia sido responsável pela demolição das torres da velha igreja, trabalho realizado com a participação de alguns amigos, entre eles: Jurandir Dalprá, Antônio Leoci Santin, Antônio Rafael Wiezzer e José Alberto dos Santos. Fiquei surpresa ao saber.Em 1968 na nova igreja, já em outro local, que no ano de 1975 também foi demolida, num sábado de inverno, subi os degraus com cautela até o altar no meu vestido de noiva. A igreja decorada com ramos de trigo e alianças gigantes, de excelente efeito visual, foi um mimo oferecido carinhosamente pelas saudosas Irmãs do Colégio Incomar. Os convidados se conservaram de pé durante a minha entrada acompanhada de meu pai. Tudo estava em perfeita ordem. O padre Odilo Rockenbach, com voz fi rme perguntou: É por toda a vida que o prometeis? João e eu, respondemos: Sim! Aquele sim dito há 50 anos, pôde ser renovado na celebração de Bodas de Ouro comemorada com amor, juntamente com as nossas fi lhas, fi lho, genros, nora, neto, netas, genro-neto, parentes e amigos. De Bellinha nunca mais tive notícias! * Helga Viezzer, catarinense de Piratuba, fi lha de pioneiros Avelino e Anna Marie Hofstaetter, reside em Toledo desde 1952. Poeta, contista, cronista premiada em diversos concursos, é acadêmica, fundadora da cadeira 08 da Academia de Letras de Toledo (ALT), instituição da qual foi Presidente em duas gestões (2014/2017). Membro do Clube da Po-esia de Toledo, do Clube do Livro e Conselheira do Conselho Municipal de Política Cultural ‒ CMPC - 2012/2017.

Foto: Acervo Museu Histórico Willy Barth ‒ Década de 1940

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OFERTAS PARA O FINAL DE SEMANA

CidadeSexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - Gazeta de Toledo - Página 03

Por Eliseu Langner de LimaJornalista 11737

66 anosO mundo e feito de mudanças e transformações. Dentro dele, desde os tempos mais remotos, as pessoas migram de uma região para a outra, em busca de uma vida melhor. E foi assim que os semitas e os índio--europeus conseguiram chegar a Ámerica.

66 anos IE foi por este motivo que as populações sulistas, descendentes de eu-ropeus e as populações nordestinas migraram para a nossa região de Toledo. A mata densa, cheia de vida selvagem, cobria este solo. Com instrumentos rudes, com parca alimentação, mas com muita força de vontade, esses pioneiros formaram os distritos que fizeram e fazem a grandeza e a pujança do município de Toledo. Construíram os vilarejos com as próprias mãos, à custas de sua saúde e lazer para dar uma vida melhor aos seus dependentes.

66 anos IIA história de Toledo é o trabalho, o sacrifício e a garra de cada pioneiro. Méritos para quem forjou a história. Méritos para quem dela tira exem-plos de vida e, finalmente, méritos para quem resgatou ou resgata e res-peita a saga de nossa gente. Extraído e atualizado do livro “Com licença, somos distritos de Toledo”.

66 anos IIIE essa rica história de Toledo está sendo guardada e registrada por uma gama de escritores que se especializou no assunto, resgatou memórias que praticamente estavam perdidas e continuam a cada dia resgatar e escrever um pouco desta saga que transformou Toledo em metrópole. Rendo minhas mais sinceras homenagens aos escritores da terra, Bruno Marcos Radunz, Vítor Beal, Luiz Alberto Costa, Marcelo Grondin Nadon, Pitágoras da Silva Barros, Dr. Avelino Campagnolo, Luiz Carlos Salami e tantos outros que não recordo agora. Esses sim deveriam receber as devidas homenagens pelo trabalho que não tem preço para a história de uma cidade.

Os dois tipos de “mau caráter”“Aprendi com um detento “analfabeto”*, que segundo ele, existem dois tipos de mau caráter”. O primeiro é aquele que; PENSA, FALA E FAZ como “mau” e, o PIOR é o “sem” porque ele PENSA de uma maneira, FALA e AGE de outra maneira explicou Dr. Pery Francisco Asses Schikida na entrevista a esse colunista sobre seu livro: Memórias de um pesqui-sador no cárcere. Olha Toledo, a começar pelo legislativo está lotado de gente assim. Eu afirmo!Acesse esse link - https://www.facebook.com/GazetaToledo/vide-os/279551246043561/

Problemas de escoamento na Carlos Sbaraini estão sendo resolvidos

Mais um problema que dificulta a vida dos moradores do Jardim Panorama está sendo soluciona-do pela gestão. Dessa vez, a Ave-nida Carlos Sbaraini, com a Rua

Doutor Olavo Secco Rigon, está recebendo obras de melhorias de saneamento. A Empresa de De-senvolvimento Urbano e Rural de Toledo (Emdur) está finalizando

Obras na Avenida Carlos Sbaraini (Foto: Michael Juliano)

Veja os atendimentos abertos e os suspensos neste feriadoNesta sexta-feira (14) é feriado de aniversário de 66 anos do Município, e os serviços públi-cos municipais estarão fechados, incluindo o Prédio da Prefeitu-ra, Unidades Básicas de Saúde (UBS), Farmácia Comunitária, Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), Escolas Muni-cipais, Agência do Trabalhador, Procon, e Restaurantes Popula-res.Transporte Coletivo - A Viação Sorriso estará realizando trans-porte coletivo normalmente no feriado da sexta-feira (14).

Saúde - Unidade de Pronto Aten-dimento (UPA): aberta 24 horas. O Mini-hospital Pronto Atendi-mento Municipal doutor Jorge Milton Nunes aberto 24 horas.Coleta de lixo - A coleta será fei-ta normalmente na sexta-feira.Comércio - Na sexta-feira (14) o comércio varejista de Toledo, exceto Bancos, estará aberto para atendimento das 9 às 17 horas. No sábado (15) o atendi-mento segue das 9 às 18 horas, enquanto no domingo (16) o co-mércio estará fechado. O aten-dimento no feriado é uma troca

com a terça-feira de carnaval do dia 5 de março de 2019, em que o comércio não irá atender. Este é um acordo coletivo de traba-lho firmado entre o Sindicato dos Empregados no Comércio de Toledo e Sindicato do Co-mércio Varejista de Toledo (Sin-var). O Art. 142 da Lei 1946 de 2006 do Código de Posturas do Município, permite que a Admi-nistração Municipal autorize o funcionamento do comércio em feriados, mediante acordo com os Sindicatos. Fonte: Secom/Pref. de Toledo

os trabalhos para resolver o es-coamento das águas das chuvas. A obra conta com investimento de aproximadamente R$ 30 mil. Essa é uma demanda que há a anos a população da região vem solicitando para que seja solu-cionada. O problema é devido a uma “bacia” que não conseguia realizar o escoamento da água. Para a solução foram instalados 200 tubos que farão a água es-coar por boca de lobo instalada pela Emdur. O Diretor da Emdur, Rodrigo Sal-les, explica e reforça que esta é uma ação solicitada pela popula-ção. “Aproximadamente dez dias de trabalhos que estão sendo concluídos agora. A próxima eta-pa é realizar a recuperação do as-falto. Essa faz parte de mais uma ação da administração que visa desenvolver a melhoria e quali-dade na trafegabilidade urbana, resolvendo problemas que são in-formados pela população”, disse.Fonte: Secom/Pref. de Toledo

CidadeSexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - Gazeta de Toledo - Página 04 A

LOJA 1 - Rua Senador Atílio Fontana, 3050 - Jd. Panorama - 3055-3877LOJA 2 - Av. Maripá, 1300 - Jardim América - 3378-2640

LOJA 3 - Rua dos Pioneiros, 615 - Vila Pioneiro - 3277-1304

O progresso e nossos rastrosSempre que vou para aquele especial bairro de Toledo reparo no cipreste charuto as-sim que me aproximo dele, à direita na Rua Barão do Rio Branco, Parque Linear Arroio Marreco, Rua Uruguai, no Jardim Gisela. Observo-o com uma ponta de melancolia, como se tivesse perdido alguma coisa no ca-minho, porque a verdade é esta: o progresso apagou os nossos rastros.Aquele lugar era cercado por grandes e an-tigos pinheiros e o espaço onde fi cava nossa casa, isto é, a casa de meus pais, próximo à margem do arroio, era um lugar perfeito. Não sabia, até então, que os dias poderiam ser tão bons. Saía para pescar pela manhã, antes de o sol esquentar. Com os olhos orva-lhados fi co pensando que ao longo dos anos criamos raízes fortes e, na correria da vida, muita coisa que gostaríamos de contar aos nossos fi lhos, netos, bisnetos ou de registrar

para a posteridade, deixamos para trás, por-que as circunstâncias e o tempo - questão de preferência, dizem alguns - não dá.Enfi m, a partir de 11 de dezembro de 1960, após oito anos morando no distrito de Con-córdia do Oeste, passamos a residir aí, no prolongamento da Rua Barão do Rio Branco, que na época ia apenas até a Rua Carlos Bar-bosa, onde fi cava a Souza Cruz, antes da Rua Princesa Isabel, cuja bifurcação segue para o bairro Jardim Gisela. De lá para frente havia apenas um carreiro aberto, não reconhecido como rua. Morávamos aí, a esquerda onde há um cipreste charuto, - eram dois, que fi ca-vam paralelos, hoje resta apenas um - que so-brevive no tempo e no espaço; ambos foram plantados há mais de cinco décadas por meu pai, é a marca de uma velha estação. Para chegar lá, era preciso atravessar o riacho sem ponte, chamado Marreco. A água che-

gava por uma fenda profunda e saía por uma garganta estreita, foi fácil para meu pai fazer uma barragem que sustentava um pequeno lago. Desnecessário dizer que era delicioso passar os longos dias de verão brincando com irmãos e amigos na água, enquanto o riacho serpenteava límpido e tranquilo. Dava até para ver o fundo! Os peixes, em cardume, devoravam os micro-organismos em meio ao murmúrio das águas, enquanto escutávamos o sabiá, a gralha-azul e o canto do bem-te-vi, entre outros pássaros. O passado é uma memória infi nita. Com a ajuda inestimável do poder público, meu pai, Avelino Hofstaetter conseguiu resolver a maioria dos itens que constavam da sua lista de prioridades, entre elas, construir a estrada e a ponte. Dr. Avelino Campagnolo, prefeito de Toledo à época, não teve restri-ções. Subiu no trator e, impaciente, fez Aní-bal Hofstaetter, meu tio, pressionar o botão para ligar o motor. Dali em diante, Campag-nolo e o trator viraram um só, ele começou a transformar a paisagem. Aplanou a estrada, antes apenas uma picada. Meu pai, Avelino Hofstaetter, assumiu a construção da ponte e, pouco tempo depois, a duras penas, fez chegar energia elétrica. Só não conseguiu fazer brotar água das torneiras e, o chuvei-ro continuou sendo de lata. Lá no potrei-ro, bem na divisa, havia uma vertente que oferecia o recurso natural: puro, soberano e cristalino. Mesmo assim, mergulhado em cálculos, diagramas e esboços, dando duro,

até construir o açude de peixes. Isso foi há mais de meio século... Ali, era longe demais, de tudo... Num dia daqueles quentes de verão, no ano de 1961, embaixo de um enorme pinheiro, um negócio marrom de porte altivo, muito ligeiro e tímido apareceu no nosso quintal. Era um quadrúpede ruminante chamado “veado,” que não se vê mais na Toledo de hoje... Naquele tempo a caça era permitida e os que tinham jeito caçavam pássaros e, às vezes, até veados. Aquele veado, muito si-lencioso, saiu da mata e os cães, com muito barulho, o cercaram...Depois de apanhado, o bichano avaliava seu novo reinado, ora pousava para fotos, ora era admirado por nós e por dezenas de visi-tantes. Em questão de dias, havíamos esta-belecido uma hierarquia social com ele no cercado, num tempo em que a atitude era permitida. Mas, bem depressa, o progresso apareceu, apagando nossos rastros.* Helga Viezzer, catarinense de Piratu-ba, fi lha de pioneiros Avelino e Anna Ma-rie Hofstaetter, reside em Toledo desde 1952. Poeta, contista, cronista premia-da em diversos concursos, é Acadêmica da Academia de Letras de Toledo (ALT) - fundadora da cadeira 08, instituição da qual foi Presidente em duas gestões (2014/2017). Membro do Clube da Poe-sia de Toledo, do Clube do Livro e Conse-lheira do Conselho Municipal de Políti-ca Cultural ‒ CMPC - 2012/2017.

Propriedade de Avelino e Anna Marie Hofstaetter (Foto: Acervo pessoal ‒ maio/1970)

CidadeSexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - Gazeta de Toledo - Página 04 B

Coragem para desbravar

Podemos pensar em quantas coisas não existiriam sem o mais valente dos sentimentos: a coragem. A coragem de romper, transpor, enfrentar, ousar que dá prosseguimento ao progres-so cheio de percalços e surpre-sas. A friambreria de meu pai, em Concórdia do Oeste, além de gerar empregos, veio benefi ciar não só a comunidade local, mas toda região. Enquanto viajava nas precárias estradas de terra bati-da entregando o produto: banha, salame, linguiça, copa, salsicha, mortadela, também o charque, principal produto gaúcho na épo-ca, que ele preparava ao sol, e o bacon defumado tinham desta-que entre os produtos, que eram pesados em uma balança com pe-sos, que requeria certa habilidade quando era utilizada. Minha mãe com fi bra e coragem, enfrentava os desafi os que a vida lhe impôs. Logo tomou conta da administra-ção, auxiliada por funcionários de confi ança. Entre eles, o Sr. João Bonetti, o Sr. Caetano Bolson, da mesma forma que o senhor Do-mingo Martelo, Sonai e Thomé, dos quais não recordo o preno-me. Isto mostra o quanto à mu-lher daquela época também tinha papel decisivo no sustento do lar,

na divisão dos gastos para manu-tenção da prole. Marido e mulher enfi m, caminhavam juntos pela sustentabilidade da família e con-sequentemente da comunidade. Minha mãe não apreciava muito cozinhar, também não lhe so-brava muito tempo. Mesmo as-sim, preparava um prato típico ucraniano, chamado hulopsi, em uma gastronomia adaptada ao que encontraram no Brasil. Hu-lopsi consistia em folhas de re-polho recheada de carne moída, arroz, entre outros de tempero forte. Uma delícia! Outro pra-to que com ela aprendi é uma receita tradicional polonesa, a famosa Sopa Borsch, cujo ingre-diente principal é a beterraba. Tem uma cor linda. Esta é uma sopa nobre e elegante. Muito chique, pode ser servida fria. Ela sempre frisava: “Esta sopa minha mãe aprendeu quando morava na Polônia”. Outra recei-ta de família e que meus fi lhos apreciam desde criança, consis-te de um refogado feito de car-ne, batatas, cenouras, ervilhas e inúmeros vegetais. Esta aquece profundamente a alma. Posso garantir!Cada pioneiro teve de se acos-tumar com o ritmo do veículo, da estrada, e do progresso. Fi-

“Frigorífi co Nova Concórdia” propriedade de Avelino Hofstaetter, construído na localidade de Concórdia do Oeste no ano de 1953. Em madeira, com caibros e tábuas de nobres espécies, coberto de telhas oriundas da Olaria da Maripá. (Foto: Acervo pessoal)

lha desses bravos pioneiros alemães, eu cresci no oeste pa-ranaense, e muitas vezes acom-panhara meu pai nas redonde-zas. Saíamos em seu carro, que parecia um frigorífi co ambulan-te, percorríamos os arredores de Toledo. Às vezes, passava

Avelino Hofstaetter de chapéu de feltro e pessoas não identifi cadas, no antigo Porto Britânia, hoje sob as águas do Lago de Itaipu, na sua primeira viagem à Toledo ‒ Paraná, no ano de 1948. (Foto: Acervo pessoal)

por Linha Cerro da Lola (loca-lidade que atualmente realiza a Festa do Peru Assado e Reche-ado), onde na volta colhíamos apepu e ia a Dez de Maio. Outras vezes, na encruzilhada em que havia um enorme pé de angico, o qual deu origem ao primeiro nome da localidade chamada Angico, posteriormente Dez de Maio. Pegava a estrada que ia a Porto Mendes e Porto Britânia, cuja área de terras integrava a Fazenda Britânia, adquirida de ingleses pela Colonizadora Ma-ripá, que explorava a extensão com a exportação de madeira.Daí a foto amarela, amassada em que vejo meu pai de cha-péu de feltro e gabardine. Sim, é Avelino Hofstaetter pioneiro desbravador em 1948, ocasião de sua primeira vinda ao oeste do Paraná, clicada na Fazenda Britânia, bem antes de trazer a família. Mais tarde, em 1950, retornou para adquirir alguns alqueires de terra, ricas em águas, onde uma fonte de água potável era o bem maior, livre de morros, pedras, formigas e clima saudável de acordo com a propaganda da época. Em San-ta Catarina havia as formigas cortadeiras que destruíam plan-

tações e árvores e o caruncho furador que destruía as raízes do tabaco. Depois, fi zeram jun-tos, meu pai e minha mãe, uma visita em campo, para decidir se família viria ou não ao oeste do Paraná. Desse modo, na sole-nidade do dia 14 de dezembro de 1952, data da instalação do município de Toledo, meu pai estava chegando. A região ainda tomada pela mata virgem que dava sustentação e equilíbrio ao clima abrigava quem tivesse co-ragem para desbravar. Explorar a terra desconhecida foi um ato de plantar a semente de espe-rança de um futuro promissor.* Helga Viezzer, catarinense de Piratuba, fi lha de pionei-ros Avelino e Anna Marie Hofstaetter, reside em Tole-do desde 1952. Poeta, con-tista, cronista premiada em diversos concursos, é Acadê-mica da Academia de Letras de Toledo (ALT) - fundadora da cadeira 08, instituição a qual presidiu por duas ges-tões (2014/2017). Membro do Clube da Poesia de Toledo, do Clube do Livro e Conse-lheira do Conselho Municipal de Política Cultural ‒ CMPC - 2012/2017.

CidadeSexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - Gazeta de Toledo - Página 05

Oferecemos espaçose processos de aprendizagemque promovem o desenvolvimentocompleto dos estudantes, tornando-os capazes de aplicar o que aprendem aqui, ao longo da vida.

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Michel Teló, bolo e fogos são atrações no aniversário de ToledoAtenção Toledo, está chegando o aniversá-rio do município e a população vai comemo-rar com festa. A cidade vai celebrar os seus 66 anos em grande estilo. O Parque Ecológi-co Diva Paim Barth, um dos cartões postais da cidade, será palco para receber o show do cantor Michel Teló, a distribuição de 30 mil potes de bolo, no sabor prestígio, e a queima de fogos. A expectativa é de grande público, inclusive de municípios da região. Além disso, as pessoas vão poder prestigiar a grande estrutura de enfeites de natal ins-taladas no município.A partir das 19h30, no dia 14 dezembro,

inicia as programações no Parque. O evento de aniversário de Toledo, organização ficou por conta da Prefeitura de Toledo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econô-mico, Tecnológico, de Inovação e Turismo (Deseco), contando com o apoio das demais Secretarias; Comunicação; Saúde; Seguran-ça e Trânsito; Meio Ambiente; Habitação e Urbanismo; Administração; além da empre-sa Transportec e do 19º BPM.A contratação do show e todas as despe-sas com o artista e equipe técnica somarão aproximadamente R$ 160 mil, estão in-clusos também uma estrutura que envolve

palco, sonorização, iluminação, camarins, banheiros químicos e tendas em geral. Se-rão distribuídos 35 banheiros químicos que estarão disponíveis para a população, sendo 15 a mais do que no ano passado.A distribuição de pedaços de bolo já é tra-dicional nos aniversários do município. Esse ano serão 10 mil a mais que o ano passa-do. A Cozinha Social está confeccionando o bolo de sabor prestígio desde segunda-feira (10).Segundo o Chefe de Gabinete e responsável interinamente da Deseco, Jozimar Polasso, a expectativa é de receber um bom público, reforçando o convite a população. “De todo esse evento que foi organizado pela Secre-taria de Desenvolvimento em parceria com outras Secretarias, a realização através da Prefeitura Municipal, com o apoio do pre-feito Lucio, temos uma boa expectativa, ten-do em vista que desde de março já estamos trabalhando no processo de licitação para execução desse evento”.Jozimar ainda explica que houve uma eco-nomia significativa no bolo. “Nós tivemos somente a aquisição dos ingredientes para fazer o bolo, gerando uma economia para os cofres públicos”.Para a segurança da população, a Secretaria de Segurança e Trânsito vai fechar algumas

ruas ao entorno do Parque. Confira a logísti-ca e pontos de referência durante o evento. Clique aqui. Programação: Não fique de fora dessa grande festa. 19:30h Corte do bolo e distribuição de 30 mil potes.20h Primeira atração. 20:50h Queima de fogos (5 minutos).21h Show Michel Teló.22:30h Encerramento.Natal Encantado em ToledoAlém do aniversário do município, A Prefei-tura de Toledo está responsável pela De-coração Natalina em alguns dos principais pontos turísticos do município. Cerca de R$ 300 mil em cascatas de LEDs, refletores, mangueiras, lâmpadas, guirlandas, árvore luminosa, entre outros objetos de decora-ção.Os locais contemplados são: a Praça Willy Barth, o Parque Ecológico Diva Paim Barth, a avenida Largo São Vicente. Também fo-ram instalados enfeites na avenida Tiraden-tes, avenida Maripá, os portais da Barão do Rio Branco e alguns postes do entorno. O Terminal Rodoviário da Vila Pioneiro e em frente ao ginásio Lauri Simon, também re-ceberam os enfeites.Fonte: Secom/Pref. de Toledo

Produção do bolo na Cozinha Social (Foto: Fábio Ulsenheimer)

RegionalSexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - Gazeta de Toledo - Página 06

OS PIÁ DA GRAMAOS PIÁ DA GRAMA

David: (45)9820-6261|Maurinho: (44)9725-9267

[email protected]

Corte de Grama - Limpeza de TerrenosPodas Diversas - Dedetização

Orçamento e consultoria de JardinsOrçamento e consultoria de Jardins

Cooperativa do Oeste aborda homeopatia na cultura da soja

Um grupo de produtores e técni-cos do município de Palotina par-ticipou na última terça-feira (11), de uma oficina sobre homeopatia na cultura da soja. A atividade foi realizada pela Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná (Biolabore), integrada com Itaipu Binacional, por intermédio do Programa de Desenvolvimen-to Rural Sustentável, em parceria com a Administração Municipal de Palotina, Emater, grupo de home-opatia do Oeste do Paraná e Asso-ciação dos Produtores Orgânicos De Palotina (Apop). O trabalho foi dividido entre prática de campo e abordagem teórica.Conforme o assessor técnico da Biolabore, Juliano Casagrande, o objetivo da oficina foi de abordar a condução e aplicação da home-opatia na soja. Palotina foi esco-

lhido para desenvolver a dinâmica porque está entre os municípios do Paraná com maior área de soja orgânica certificada e, consequen-temente, referência no uso de ho-meopatia em larga escala.No período da manhã foi visitada uma área de 35 alqueires, certi-ficada há três anos. No local foi possível conferir na prática como é feita a aplicação da homeopatia nos diferentes ciclos da cultura em busca de diminuir custos, eliminar pragas e equilibrar o sistema. Con-forme Casagrande, outras práticas também são adotadas, caso da agricultura biológica, com uso de substâncias agroecológicas permi-tidas pela legislação de agricultura orgânica.Na segunda propriedade visitada, uma área de 16 alqueires, foram compartilhadas experiências com

Biolabore e parceiros desenvolvem oficina voltada à homeopatia na cultura da soja no Oeste do Paraná (Foto: Divulgação)

abordagem aos avanços e desafios na homeopatia integrada a outras práticas, caso do monitoramento de pragas e doenças, trabalho que é feito no município de Palotina pela Emater. Juliano Casagrande frisa as ques-tões técnicas relacionadas à apli-cação da homeopatia, o que foi

abordado pela Biolabore por in-termédio de uma palestra profe-rida no período da tarde. O foco foi a escolha de medicamentos e sua aplicação na cultura da soja, seguida de estudo e relatos de experiências entre os presentes, caso do vice-prefeito Chico Brum, do secretário Agricultura e Gestão

Ambiental, Antoninho Chechi, téc-nicos e produtores.A oficina se caracteriza como um evento multiplicador de incentivo à agricultura sustentável e de bai-xo custo, segundo Casagrande. A intenção é manter a agenda anual para ser abordado o tema. Fonte: Comunicação Biolabore

Lindeiros voltam a receber royalties ainda este mêsDesde setembro, quando dividi-ram com o Governo do Paraná uma parcela equivalente a US$ 8,5 milhões, os 15 municípios lindeiros ao lago de Itaipu dei-xaram de receber os royalties. A binacional continuou pagando o Governo Federal, que deixou de fazer o repasse por falta de do-tação orçamentária. De acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a situação foi causada principalmente pela disparada do dólar, que chegou a ser cotado a R$ 4,60.Tal circunstância fez com que o Governo Federal encaminhasse o PLN 44/18, que só no fim da noite de quarta-feira (12/12) foi aprovado pelo Congresso Nacio-nal. O projeto abre um crédito de R$ 1,24 bilhão, dos quais R$ 591,9 milhões serão destinados a estados e municípios a títu-lo de transferência de royalties pela exploração de energia elé-trica e petróleo. Desse montante, R$ 215 milhões se referem jus-tamente à Itaipu.ValoresOs municípios lindeiros ao lago de Itaipu têm direito a uma par-cela mensal nos seguintes va-lores: Diamante do Oeste US$ 23,1 mil, Entre Rios do Oeste US$ 135,1 mil, Foz do Iguaçu US$ 829 mil, Guaíra US$ 209,5 mil, Itaipulândia US$ 738,2 mil, Marechal Cândido Rondon US$ 230,2 mil, Medianeira US$ 4,8 mil, Mercedes US$ 79,3 mil, Missal US$ 164,6 mil, Pato Bra-gado US$ 193,3 mil, Santa He-lena US$ 1.083,2 milhão, Santa

Terezinha de Itaipu US$ 172,1 mil, São José das Palmeiras US$ 8 mil, São Miguel do Iguaçu US$

373,4 mil, Terra Roxa US$ 6,5 mil e Mundo Novo (MS) US$ 60,4 mil.

Foto: Fiep

Sexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - Gazeta de Toledo - Página 07

Estadual

Num momento difícil, quando uma família passa pela perda de um ente querido, o nosso propósito é servir com simpatia, dignidade e honestidade. Funerária Marcelino

atendimento com segurança, dedicação e assistência a cada passo do processo.

Foto: Só Riso Mail

Cida assina decreto do passe livre para pessoas com deficiênciaNesta quarta-feira (12), a governa-dora Cida Borghetti assinou o de-creto que regulamenta a concessão do Passe Livre, benefício estadual que isenta pessoas com deficiência da cobrança de tarifa, em linhas de transporte intermunicipal no Paraná. Com a regulamentação, a solicitação do benefício passa a ser feita por meio de um sistema in-formatizado, que tornará o proces-so de emissão da carteirinha mais ágil e menos burocrático.Para a governadora, a medida re-força o compromisso do Governo do Estado com o fortalecimento da política da pessoa com defici-ência, promovendo avanços em todos os âmbitos. “Estamos traba-lhando com empenho para que o Paraná seja um estado realmente inclusivo, estabelecendo políticas públicas que reforcem os direitos das pessoas com deficiência à ci-dadania e à participação plena na

sociedade, em igualdade de condi-ções com os demais”, afirmou Cida.DEMANDA - Segundo o secretário especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, José Maria Alves Pereira, estima-se que no estado exista cerca de 1,7 milhão de pes-soas com algum tipo de deficiên-cia, o que corresponde a 15% da população. A regulamentação do benefício está prevista no Estatu-to da Pessoa com Deficiência do Paraná (Lei 18.419), lançado em 2015, antes mesmo da Lei Brasi-leira de Inclusão começar a vigo-rar. Desde 2015, foram emitidas 16.285 carteirinhas do Passe Li-vre para todo o Estado.“Em média, recebemos 1.600 pe-didos mensais, o que demandava uma longa espera para a conces-são do benefício. Com o novo sis-tema conseguimos mais celeridade nos processos, e já não temos mais demanda reprimida”, diz o secretá-

rio Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência, José Maria Alves Pereira.Segundo ele os municípios devem formalizar participação no pro-grama Passe Livre, por meio de assinatura do Termo de Adesão. A capacitação das equipes que vão utilizar o sistema é feita pela se-cretaria especial. Até agora, 102 municípios já foram capacitados.COMO REQUERER - Para solici-tar o benefício, a pessoa com de-ficiência, doença crônica ou seu responsável deve procurar um Centro de Referência de Assistên-cia Social (Cras) mais próximo de sua casa. Alguns dos documentos requeridos são: foto 3x4; cópia do RG, CPF, comprovantes de resi-dência e de rendimentos de todos os membros da família. Também é necessário entregar um laudo médico, nos padrões estabeleci-dos pela Secretaria de Estado da Saúde.A secretária estadual da Família e Desenvolvimento Social, Nádia Moura, explica que o atendimen-to realizado no Cras é integral, ou seja, além de solicitar do benefí-cio, a pessoa com deficiência ou seu responsável é informada so-bre outros programas, benefícios e serviços a que têm direito.“É um trabalho articulado entre o Estado e município, que envolve diversas políticas públicas para garantir os direitos da pessoa com deficiência e a promoção social daquelas em situação de risco e vulnerabilidade social, para que melhorem sua condição de vida e conquistem a maior autonomia possível”, diz a secretária.Depois de concluída a solicitação, o processo segue para avaliação e conclusão final da Secretaria Especial dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O andamento do pedido pode ser acompanhado em tempo real, pelo endereço eletrô-nico www.desenvolvimentosocial.pr.gov.br/passelivre, ou pessoal-mente, no Cras onde foi solicitado.BENEFÍCIO – O Passe Livre asse-gura a isenção tarifária nos trans-

portes coletivos intermunicipais para pessoas com deficiência que tenham renda familiar per capita inferior a dois salários-mínimos. Essa isenção se estende também às pessoas que possuem algumas doenças crônicas e realizam tra-tamento fora de seu município. As doenças contempladas pela legislação são: insuficiência renal crônica, doença de Crohn, câncer, transtornos mentais graves, HIV, mucoviscosidade, hemofilia e es-clerose múltipla.AVANÇOS - No Paraná, a política para a pessoa com deficiência con-ta com ações que incluem investi-mentos e projetos para fortalecer a garantia de direitos e melhorar a estrutura de atendimento nos ser-viços públicos e nos municípios.No ano passado, o Paraná lançou o Plano Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência (2018-2021), inédito no país, também com versões em braile e para pes-soas com baixa visão.Em maio deste ano, a governado-ra implantou uma série de ações para fortalecer a rede de atenção à pessoa com deficiência. Entre elas estão a aquisição de 100 ca-deiras de roda motorizadas e for-malização de uma parceria com o Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, para a ca-pacitação de profissionais. Além disso, Apaes do Paraná que nunca foram contempladas com repasses

de recursos da saúde passaram a ter acesso ao piso mínimo de R$ 5 mil por mês e outras, que rece-biam abaixo do piso, tiveram o va-lor elevado.MUNICÍPIOS - Os municípios contam com deliberações para acessar recursos. Um dos repasses estaduais, no valor de R$ 240 mil por cidade, é destinado à compra de veículos adaptados para trans-porte de pessoas com deficiência, deliberado pelo Conselho Esta-dual de Assistência Social (Ceas). Até agora, 393 municípios foram contemplados com o recurso, um investimento que soma R$ 94 mi-lhões, desde dezembro de 2017.A rede socioassistencial que aten-de pessoas com deficiência inclui entidades sociais, que também recebem apoio do Estado. Além de editais para angariar recursos e equipamentos, as entidades po-dem participar do Nota Paraná, que reverte notas fiscais em recur-sos financeiros.Outros investimentos do Estado in-cluem despesa de custeio e obras e reformas de Apaes, repasse de ônibus e micro ônibus para trans-porte de alunos, cofinanciamento de programas e serviços nas áreas de saúde e educação e lazer, como o programa Praia Acessível, que garante o acesso ao banho de mar a pessoas com deficiência ou mo-bilidade reduzida.Fonte: AEN

Governadora do Paraná assina decreto do passe livre para pessoas com deficiência (Foto: AEN)

PolíticaSexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - Gazeta de Toledo - Página 08

Rubens Bueno recebe o prêmio Excelência Parlamentar

O deputado federal Rubens Bueno (PPS-PR) recebeu na última terça-feira (11), na Câ-mara dos Deputados, o prê-mio Excelência Parlamentar da organização não governa-mental Ranking dos Políticos por ter se classificado como o melhor parlamentar do Pa-raná entre 2015 e 2018, e o sétimo mais bem colocado de todo o Brasil. O certifica-do foi entregue aos 30 parla-mentares, entre deputados e senadores, que obtiveram as melhores notas no levanta-mento.O ranking é realizado desde 2015 pela organização inde-

pendente, que avalia o traba-lho executado pelos políticos no Congresso, tendo como base o posicionamento em votações, presença, economia de gastos, ficha limpa e quali-dade legislativa.Não é a primeira vez que Ru-bens Bueno ganha destaque no ranking. Na avaliação que levou em conta apenas o ano de 2017, ele também figurou como o melhor parlamentar federal entre os 33 do Paraná e o quarto mais bem posicio-nado entre os 513 deputados e 81 senadores do País.De acordo com o diretor-exe-cutivo da Ong, Renato Dias,

Governo Temer é avaliado por 74% como ruim ou péssimo

Pesquisa de opinião CNI/Ibope di-vulgada hoje (13) mostra que 74% dos brasileiros avaliam o governo de Michel Temer como ruim ou péssimo; 18%, como regular; e 5%, como ótimo ou bom, enquanto 3% não sabem ou não responderam à pergunta.De acordo com o estudo, o per-centual dos que avaliam o atual governo como ótimo ou bom está praticamente inalterado desde ju-lho de 2017. Entre setembro e de-zembro deste ano, o índice oscilou de 4% para 5%, dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Já o percentual dos que avaliam o governo Temer como ruim ou péssimo caiu de 82% em setembro para 74% em dezembro.Neste mês, 18% dos entrevistados avaliaram o governo como regular - um aumento de seis pontos per-centuais em relação ao registrado em setembro. AprovaçãoConforme a pesquisa, Temer en-cerra o mandato com menor nível

de aprovação - 85% dos entrevis-tados desaprovam o atual gover-no, 9% aprovam e 5% não sabem ou não responderam. Apesar de elevado, o percentual de desaprovação caiu 7 pontos, em relação ao de setembro, quan-do chegava a 92%. Já o percentu-al de aprovação subiu dentro da margem de erro da pesquisa, pas-sando de 6% em setembro para 9% em dezembro. Confi ança A pesquisa mostra ainda que 90% dos brasileiros não confi am no go-verno Temer, patamar registrado desde setembro de 2017. Confor-me a pesquisa, os que demons-tram confi ança passaram de 5% para 7% . E 3% dos entrevistados não sabem ou não responderam. A pesquisa foi realizada entre 29 de novembro e 2 de dezembro e ouviu 2 mil eleitores de 127 muni-cípios. A margem de erro estima-da é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confi ança é de 95%. Fonte: Paula Laboissière - Re-pórter da Agência Brasil

CNI/Ibope: 74% avaliam governo Temer como ruim ou péssimo (Foto: Reprodução/In-ternet)

Deputado federal Rubens Bueno recebendo o prêmio

que entregou um certificado ao deputado, o trabalho re-alizado pela entidade tem o objetivo de identificar os par-lamentares que atuam a favor de um Estado mais eficiente para a população.“É o reconhecimento do tra-balho que o deputado execu-tou nos últimos quatro anos. Os mais bem avaliados em nosso ranking tiveram um maior índice de reeleição”, ressaltou.Ao agradecer o reconheci-mento, Rubens Bueno disse que, nos próximos quatro anos, continuará trabalhando para cumprir o papel que a sociedade espera de um de-putado federal.“Nosso objetivo é trabalhar sem qualquer busca de aplau-sos. A obrigação que temos é executar nossa função de forma ética e sempre levan-do em conta os interesses do conjunto da sociedade. Mas é claro que um reconhecimento como esse nos anima a traba-lhar cada vez melhor”, disse.Fonte: Assessor de impren-sa do Deputado Federal Ru-bens Bueno

EsporteSexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - Gazeta de Toledo- Página 09 A

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GR encerra atividades de 2018Equipe de GR encerra atividades deste ano com confraternização e entrega de brindes

Uma confraternização com ati-vidades recreativas e entrega de brindes marcou na quarta--feira, 12, o encerramento das atividades com as atletas que fazem parte da equipe de Gi-nástica Rítmica de Toledo. A

confraternização reuniu todas as atletas da equipe, professo-res e demais profissionais de apoio, no ginásio de esportes do Sesi. Foram realizadas di-versas brincadeiras, servido um lanche e depois feita a

entrega de presentes para as meninas.O Boticário, que patrocina o projeto, junto com demais parceiros, presentou as atle-tas com um kit de maquiagem e perfume, que serve para uso diário e também para a pre-paração das ginastas para as competições. Em mensagem enviada às atletas, o Grupo Boticário manifesta a sua sa-tisfação em fazer parte de um projeto social como este. “Be-leza é o que sabemos fazer de melhor, e o Instituto Grupo Boticário materializa isso por meio do apoio a lindos proje-tos sociais e culturais espalha-dos pelo Brasil”. Um deles é o de GR de Toledo.O grupo também destaca o orgulho de compartilhar o seu melhor, que são os pro-dutos de beleza, e desejou que as atletas utilizassem as maquiagens sempre, naqueles momentos mais importantes, como forma de estar sempre conectados. “Cada um faz o seu melhor e juntos podemos deixar o mundo ainda mais cheio de magia e encantamen-to”.A mensagem foi lida às atletas pelo gestor do projeto, Franz Menegazzo, antes da entrega

dos kits para as ginastas, que adoraram. Segundo Franz, o ano foi difícil em relação à di-vulgação para as demais mo-dalidades, por conta da Copa do Mundo e das eleições, entre outros fatores, mas ainda as-sim os patrocinadores apoia-ram bastante. Os resultados também foram positivos em

quadra, com conquistas im-portantes em competições re-gionais, estaduais e nacionais, o que serviu para projetar ain-da mais a equipe, o município e os patrocinadores e apoiado-res do projeto.Para o próximo ano, adiantou ele, já foram firmadas novas parcerias com patrocínio direto

Equipe de GR encerra atividades de 2018 com confraternização e entrega de brindes (Foto: Eliane C. Torres)

e através da Lei de Incentivo ao Esporte, o que garante a conti-nuidade do trabalho. Segundo ele, faltam ainda alguns de-talhes a serem definidos para assegurar a participação em competições, mas o projeto já está viabilizado, o que dá maior segurança para a modalidade.O projeto de Ginástica Rítmi-ca de Toledo, com 28 anos de

atuação no município, con-ta com as parceiras do Sesi e prefeitura de Toledo e com o co–patrocínio de O Boticário e Itaipu Binacional, através de recursos obtidos pela da Lei de Incentivo ao Esporte do Mi-nistério do Esporte/Governo Federal. Fonte: Secom/Pref. de Tole-do

Equipe de GR encerra atividades de 2018 com confraternização e entrega de brindes (Foto: Eliane C. Torres)

EsporteSexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - Gazeta de Toledo- Página 09 B

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Amadorzão 2018: a final será neste fim de semana

Colaboração de Carlos Eduar-do, da Revista É GooolNo próximo domingo, 16/12, os amantes do futebol em Toledo co-nhecerão os campeões do Campe-onato Amador/Taça Sicredi/Pri-matto/Panorama Home Center/Troféu Colemar Bonissoni deste ano.As 15:00 a equipe do Penharol de Novo Sobradinho comandado pelo técnico Juninho Graeff, que eliminou com duas vitórias (1 x 2 em Linha São Paulo e 1 x 0 em

Novo Sobradinho) o atual cam-peão CESP de Linha São Paulo, e o Socedema de Dez de Maio que eliminou o Ouro Verde de Novo Sarandi com dois empates (0 x 0 em Novo Sarandi e 2 x 2 em Dez de Maio) e após uma emocionante disputa de pênaltis com 17 co-branças para cada lado e os donos da casa vencendo pelo placar de 14 x 13, jogarão para ver quem fica com o título na categoria sub20.Em seguida às 17:00, reeditando

a final do ano passado quando o São Paulo levou a melhor e ergueu o caneco, o Socedema comanda-do pelo experientíssimo técnico o multicampeão Ivo Kirsten que após vencer fora de casa por 1 x 0 com gol de Jeferson Petermann o “Alemão Voador” e empatar por 0 x 0 nos seus domínios com o “Campeão” do primeiro turno o Boa Vista no último domingo ,09/12, e com o jovem golei-ro Luan Kliemann que em tarde inspirada salvou sua equipe em

pelo menos 3 oportunidades após substituir no meio do jogo o titular Jean Muraro lesionado,enfrentará o atual campeão o CESP de Linha São Paulo do técnico Robson Me-

lquiades que se classificou após eliminar com dois empates (0 x 0 em Novo Sarandi e 1 x 1 em Li-nha São Paulo,e após disputa nos pênaltis com o goleiro Tiago Jo-

ris sendo o herói da classificação após defender uma cobrança do Ouro Verde de Novo Sarandi.A novidade deste ano fica por conta da ótima premiação, 1 moto zero KM oferecida ao campeão de cada categoria, e uma tercei-ra moto também zero Km que será sorteada aos torcedores que adquiriram números de uma rifa junto aos dirigentes das equipes

e que se encontrarão no Estádio 14 de Dezembro no dia da gran-de final .A inédita premiação será ofertada pela Liga de Futebol de Toledo que conseguiu por inter-médio de seu presidente Evandro Amorim e demais dirigentes da entidade, juntamente com as em-presas patrocinadoras do evento.Texto e fotos: Carlos Eduardo/Revista É Goool

Equipe da Socedema, de Dez de Maio, chega a final do Amadorzão 2018 (Foto: Carlos Eduardo/Revista É Goool)

A equipe do CESP, de Linha São Paulo, está preparada para disputar a grande final (Foto: Carlos Eduardo/Revista É Goool)

Evandro Amorim e Elcir Todeschini na cobertura do Campeonato Amador, sempre acompanham e transmitem os jogos pela TV Clube da Bola. (Foto: Carlos Eduardo/Re-vista É Goool)

Na categoria principal, Socedema e São Paulo reeditam a final do ano passado. No sub 20 Penharol e Socedema brigarão pelo título.

GeralSexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - Gazeta de Toledo - Página 10

Governo lança tecnologia para produzir 1º carro híbrido flex do mundo

A tecnologia para produção do primeiro veículo híbrido flex do mundo no Brasil foi lançada nes-ta quinta-feira (13) em cerimônia no Palácio do Planalto, que contou com a presença do presidente Mi-chel Temer. O veículo produzido pela Toyota do Brasil será equi-pado com motor de combustão interna flexfuel, capaz de rodar com gasolina ou etanol ou apenas eletricidade.A produção do modelo está previs-ta para o fim de 2019. De acordo com o Ministério de Minas e Ener-gia, a montadora estima investi-mentos da ordem de R$ 1 bilhão em sua unidade no Brasil.A Toyota informou que desde mar-ço fez diversos testes de rodagem com um protótipo híbrido flex no

Brasil construído sobre a platafor-ma de um modelo Prius, atualmen-te o único representante híbrido da companhia vendido no Brasil.“A ideia foi colocar à prova a du-rabilidade do carro em diversos tipos de estradas para avaliar o conjunto motor-transmissão quan-do abastecido com etanol. Durante esses meses, uma série de dados relacionados à performance e comportamento do carro foram coletados, que contribuíram na busca pelo balanço ideal de todo o conjunto”, informa a Toyota.O projeto foi desenvolvido com equipes de engenheiros da Toyo-ta no Japão e no Brasil. “Juntos, brasileiros e japoneses trabalham para apresentar tecnologia com um dos mais altos potenciais de

A Toyota informou que desde março fez diversos testes de rodagem com um protótipo híbrido flex no Brasil. Fonte: Agência Sertão.

compensação de reabsorção de dióxodo de carbono desde o iní-cio do uso do etanol produzido a partir da cana de açúcar”, disse o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge.O presidente da Toyota no Brasil, Rafael Chang, destacou a impor-tância do Rota 2030, novo regime tributário para as montadoras de veículos no país sancionado na ter-ça-feira (11). As empresas, como contrapartida, terão que investir em pesquisa e desenvolvimento

de novos produtos e tecnologias. “A nova política industrial auto-motiva, Rota 2030, é, sem dúvida, a chave para acelerar a inovação com horizonte de longo prazo e apoio em pesquisa e desenvolvi-mento”, disse Chang.O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, ressaltou que a iniciativa trará impacto na indús-tria brasileira, na formulação de novas tecnologias e nas pesqui-sas da área. “Essa tecnologia vai melhorar a qualidade de vida de

todos nós, porque vamos ter a possibilidade de conviver com um ambiente mais limpo do ponto de vista energético, vai mobilizar co-nhecimento científico no Brasil”.O presidente Michel Temer afir-mou que os investimentos da montadora nesse empreendimen-to revelam a credibilidade do setor automotivo em sua administração. “Quando vejo que as pessoas estão investindo no Brasil, eu digo que o governo deu certo”.Fonte: Agência Brasil.

Futuro governo recebe com “naturalidade” pesquisa CNI/IbopeNo Centro Cultural Banco do Bra-sil (CCBB), em Brasília, a equipe do futuro governo recebeu com “naturalidade” o resultado da pes-quisa CNI/Ibope divulgada nes-taquinta-feira (13). A pesquisa aponta que 75% dos brasileiros acreditam que o presidente elei-to, Jair Bolsonaro, está no cami-nho certo em relação às decisões tomadas até o momento.Integrantes da equipe de Bolso-naro reafirmaram que há uma expectativa da população por melhoria da qualidade de vida. O sentimento, no primeiro andar do prédio onde fica a equipe de transição desde 5 de novembro, é o de que as promessas feitas ao longo da campanha estão sendo cumpridas.Bolsonaro manteve, em conver-sas recentes com bancadas par-lamentares, o discurso de uma mudança da política do “toma lá dá cá” e que “não lotearia” a ad-ministração do país. Outro ponto, segundo os assessores, que refor-ça que os eleitores estão sendo “atendidos” é a série de conversas com bancadas em torno de temas considerados prioritários pelo futuro governo, como a própria indicação de perfis mais técnicos para o comando das pastas e a re-dução do número de ministérios, de 29 para 22.A pesquisa CNI/Ibope mostra que 64% dos brasileiros têm expecta-

tiva de que o governo Bolsonaro será ótimo ou bom. Conforme o levantamento, dois em cada três brasileiros acreditam que a situa-ção econômica do país vai melho-rar em 2019, enquanto parcela similar espera que a própria vida vai melhorar ou melhorar muito no próximo ano.

Cerca de quatro em cada dez bra-sileiros (43%) acreditam que a segurança pública está entre os principais problemas que vão me-lhorar no primeiro ano de gover-no do presidente eleito. Em segui-da, aparecem a corrupção (37%) e o desemprego (36%).Fonte: Agência Brasil.

A pesquisa aponta que 75% dos brasileiros acreditam que o presidente eleito, Jair Bol-sonaro, está no caminho certo em relação às decisões tomadas até o momento. Fonte 24 Horas News

EconomiaSexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - Gazeta de Toledo - Página 11

Avenida Maripá, 5077-Centro(45)3055-2312

Valor do seguro obrigatório cairá 63,3% em 2019Os motoristas pagarão menos seguro obrigatório em 2019. O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), vinculado ao Ministério da Fazenda, aprovou nesta qunta-feira (13) a redu-ção média de 63,3% do valor do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos (DPVAT) no próximo ano. As reduções ocorrerão de for-ma diferenciada conforme o tipo de veículo. Automóveis particu-lares, táxis e carros de aluguel, veículos ciclomotores e máqui-nas de terraplanagem, tratores, caminhões, pick-ups, reboques e semirreboques terão o DPVAT reduzido em 71%. No caso dos automóveis particulares, a tarifa cairá de R$ 41,40 para R$ 12.Os ônibus, micro-ônibus e lota-ções terão o seguro reduzido em 79%. Já o seguro para as motoci-cletas e motonetas, que concen-tram a maior parte dos aciden-tes de trânsito que demandam o acionamento do DPVAT, cairá menos e ficará 56% mais barato.Ministério da Fazenda explica redução dos prêmiosEm nota, o Ministério da Fazen-da informou que a redução dos prêmios tarifários foi possível

porque o montante de recursos acumulados atualmente é supe-rior às necessidades do DPVAT. E atribuiu a sobra de recursos ao combate à fraude, que levou a uma redução significativa dos sinistros, e à rentabilidade das reservas do fundo que compõe o seguro. O ministério informou ainda que os percentuais de redução variaram de acordo com o tipo de veículo para reduzir o subsí-dio às motos. Apesar de concen-trarem 74% das indenizações, as motocicletas correspondem a apenas 27% da frota nacional.Em relação aos veículos de transporte coletivo, a redução foi proporcionalmente maior porque o Conselho Nacional de Seguros Privados quis privile-giar os meios de transportes coletivos, que oferecem menos riscos em relação aos meios de transporte individuais. Segundo a Fazenda, as reservas são mais que suficientes para garantir a solvência de longo prazo do Seguro DPVAT, que paga indenizações em torno de R$ 2 bilhões por ano.O ministério também destacou melhorias na gestão da Segura-

dora Líder, administradora do seguro obrigatório, o que au-

mentou o rigor com as indeniza-ções e reduziu os gastos com o

DPVAT.Fonte: Agência Brasil.

União poderia receber até R$ 300 bi com venda de imóveisA União receberia R$ 300 bilhões se vendesse todos os imóveis disponíveis atualmente, segundo o ministro do Planejamento, De-senvolvimento e Gestão, Esteves Colnago. Entretanto, o ministro considera que não seria uma ta-refa simples e por isso, é preciso repensar a forma de vender os imóveis.“Não é simples. Muitos têm pro-blemas de reforma, de manuten-ção. É uma coisa que temos que repensar a forma de vender”, disse em café da manhã com jornalistas na manhã de quinta-feira (13), em Brasília.Ele citou a consulta pública aberta pelo ministério no último dia 21, com prazo de 60 dias para envio de propostas, para estruturar o primeiro fundo de investimento imobiliário da União. O fundo terá como lastro parte da carteira de imóveis administrada pela Secre-taria do Patrimônio da União do ministério e terá como objeto a alienação, locação ou outras ati-vidades relacionadas aos ativos imobiliários de propriedade da União.Os imóveis da União compreen-dem os terrenos de Marinha, ter-ras rurais, oriundos de extinção de órgãos e entidades, como da Rede Ferroviária, entre outros. Segundo o ministro, a União tem atualmen-te cerca de 680 mil imóveis regis-trados.EconomiaO secretário executivo do Minis-tério do Planejamento, Gleisson Rubin, fez um balanço das medi-das de economia tomadas pelo governo federal por meio da cen-tralização de serviços e de custos compartilhados. Ele informou que, nos próximos dois ou três anos, o governo pretende concluir o pro-cesso de digitalização de 1.740 serviços públicos federais, que po-derão ser pedidos exclusivamente

pela internet ou por aplicativos móveis.Segundo Rubin, o governo econo-mizou R$ 600 milhões neste ano com a digitalização de cerca de 30 serviços públicos. Isso porque a informatização reduziu a buro-cracia e o custo com material de escritório e a requisição de servi-dores públicos apenas para anali-sar papéis. Ele disse que o governo tem o potencial de economizar bi-lhões de reais apenas com a infor-matização desses 1.740 serviços.O secretário executivo acrescen-tou que a União economizou R$ 20 milhões por ano com a restri-ção de carros oficiais a ministros e secretários executivos e a cen-tralização dos deslocamentos dos demais servidores por táxi. Para 2019, o governo prevê a extensão do serviço de táxi para servidores em outras cidades, como Rio e São Paulo, e a locomoção dos servido-res em carros particulares pedidos por aplicativos.Outras fontes de economia de re-

cursos apontadas pelo secretário executivo do Planejamento foram a centralização da rodagem das folhas de pagamentos de aposen-tados e pensionistas no ministério. Com a digitalização das pastas funcionais dos inativos e dos pen-sionistas, o processo será automa-tizado, reduzindo de 11 mil para 1 mil a 1,5 mil o número de servido-res dedicados à função.Rubin disse que a centralização das licitações para bens de tecno-logia da informação e de telefonia proporcionou ganhos de padroni-zação e evitou a administração de contratos com diferentes fornece-dores. Ele citou ainda a edição da portaria que permite a livre movi-mentação de servidores federais como ferramenta para tornar mais eficiente a administração pública. “Esse instituto não é novo. Apenas nunca havia sido regulamentado. A gente pega a força de trabalho e aloca em áreas onde haja maior necessidade e carência”, explicou.Fonte: Agência Brasil.

CulturaSexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - Gazeta de Toledo - Página 13

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História da ocupação do PR volta ao Museu ParanaenseO Museu Paranaense reinaugura nesta sexta-feira (14), às 17h, em Curitiba, o novo circuito de longa duração com a abertura de seis exposições, no anexo: Missões Jesuíticas e Paraná Espanhol; Fes-tas Populares no Paraná (Folia de Reis, Carnaval, Bandeira do Divino, Congada da Lapa e Fandango do Litoral); Cultura Caiçara e a Fábri-ca de Farinha de Mandioca; Educa-ção no Paraná; Confl itos Armados no Paraná e Confl itos pela Posse da Terra.O diretor do Museu Paranaen-se, Renato Carneiro Jr., disse que todo este conjunto representa uma grande transformação no circuito. “Com a reinauguração Ocupação do Território do Para-ná, o Museu Paranaense está se atualizando para contar a história do povo paranaense até o início do século XXI, abrangendo prati-camente todo o Estado, ao adotar uma nova metodologia expositiva, menos linear e mais temática”, afi rmou. “Essas exposições se so-mam as já existentes, revitalizadas nos últimos quatro anos. Todo o trabalho de renovação passa por novos temas, formas de leitura, representatividade, acessibilidade e refl exões”, acrescentou.O secretário de Estado da Cultura, João Luiz Fiani, afi rma que a rei-

nauguração reforça o compromis-so de uma gestão pautada no aces-so à cultura. “O Museu Paranaense confi rma seu compromisso com a democratização do acesso à cul-tura e ao patrimônio a todos os paranaenses, consoante aos obje-tivos de sua gestão a frente da Se-cretaria da Cultura do Paraná nos últimos quatro anos”, afi rmou.NOVO CIRCUITO - O anexo, local que abriga as exposições, foi cons-truído em 2002, quando o Museu foi transferido para a sede da Rua Keller, em frente às ruínas de São Francisco, em Curitiba.O prédio é uma edifi cação de con-creto, aço e vidro, em dois pisos, com cerca de 1.600 m². A arqui-tetura contrasta com o prédio histórico de 1929, que já foi resi-dência da família Garmatter, Palá-cio do Governo, Tribunal Regional Eleitoral e sede do Museu de Arte do Paraná, transferido para o Mu-seu Oscar Niemeyer também em 2002, dando lugar ao Museu Pa-ranaense.O Pavilhão da História do Paraná que fazia a “linha do tempo”, da Pré-História ao início do Século XX, foi modernizado e renovado ao longo do tempo. Mas para que todo o ambiente acompanhasse esta atualização, decidiu-se, então, que deveriam ser refeitas toda a

expografi a e museografi a desta sala expositiva.As novas exposições contaram com curadoria coletiva, com a par-ticipação de professores universi-

tários, membros da academia, e de movimentos sociais, numa curado-ria coletiva.ETAPAS DE REINAUGURAÇÃO - De janeiro a maio de 2018, foi fei-

8º Encontro Paranaense de Museus e 1º Encontro de Museus Casa no Museu Paranaense(MP) (Foto: Kraw Penas/SEEC)

ta a revitalização no piso inferior do anexo do museu, substituição dos vidros. Em março de 2018, aconteceu a inauguração da ex-posição A História da Itaipu Bina-cional, que integra o circuito das Indústrias Paranaenses.Já em quatro de dezembro de 2018 cinco exposições novas fo-ram inauguradas: Arqueologia no Paraná; Indígenas do Paraná; Tro-peirismo; Autoridade e Justiça no Século XIX e Negros do Paraná.PROGRAMAÇÃO - Durante o evento de entrega do novo cir-cuito de longa duração acontece também no Museu o lançamento dos livros “Os Antigos Gregos no Acervo do Museu Paranaense”, de Renata Senna Garrafoni; “Mo-delando Condutas: Educação Ca-tólica em Escolas Masculinas”, de Roseli Boschilia; “Os Arautos da Dissolução: O Imaginário Anti-comunista na Imprensa Regional Paraná, Década de 1940”, de Mar-cos Gonçalves; e “A Construção de uma Memória para a Nação: A Participação do Museu Parana-ense na Exposição Antropológica Brasileira de 1882”, de Luiz Fer-nando Rankel.Fonte: AEN

8º Encontro Paranaense de Museus e 1º Encontro de Museus Casa no Museu Paranaense(MP) (Foto: Kraw Penas/SEEC)

Classificados/Publicações LegaisSexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - Gazeta de Toledo - Página 14

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Editais/Atas/Súmulas

Curitiba, 13 de Setembro de 2018 - Edição nº 2344 Diário Eletrônico do Tribunal de Justiça do Paraná

InteriorIDMATERIA1432182IDMATERIA

EDITAL DE CITAÇÃO DO REQUERIDO RODRIGO BORGESPRAZO DE 20 (VINTE) DIAS.CITAÇÃO de: RODRIGO BORGES, brasileiro, casado, nascido aos 18/06/1984,natural de Curitiba/PR, filho de Sonia Maria Borges e Aquiles Borges Filho, portadordo RG nº 8.680.894-3 SSP/PR e inscrito no CPF sob o nº. 049.625.519-30.PROCESSO: 0010499-41.2016.8.16.0170, de AÇÃO MONITÓRIA, em que érequerente: SEBERI-CAR COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA - ME, em trâmite na 3ªSecretaria do Cível da Comarca de Toledo, Estado do Paraná.OBJETIVO: Citar a requerida para que pague, em 15 (quinze) dias, a importânciareclamada pela parte autora ou ofereça embargos na forma do artigo 702, caput,do Código de Processo Civil, sob pena do despacho constituir-se, de pleno direito,isto é, independentemente de qualquer formalidade, em título executivo em favordo(a) autor(a) e o mandado de citação em mandado executivo, conforme preceitua oartigo 701, § 2º do CPC. Fica advertida que os honorários advocatícios foram fixadosprovisoriamente em 10% do valor da causa, para a hipótese do(a) requerido(a)oferecer embargos, salvo necessidade de sua modificação. Fica advertida, ainda,que se for realizado o pagamento no prazo de 15 (quinze) dias, estará isenta depagamento de custas e os honorários advocatícios serão de apenas 5% do valor dodébito, conforme dispõe o artigo 701 e § 1º do CPC.ALEGAÇÕES DA PARTE AUTORA: "O Autor entabulou Compromisso de Compra eVenda de Veículo com o Requerido, para o fim de alienar ao último, o veículo Marca/Modelo: Ford Ranger XLT 13P, Ano/Modelo: 2008/2009, Cor: Prata: AQW-9807,Renavam: 00120364310, Chassi: 8AFER13PX9J214195, mediante o pagamentode R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). Como forma de pagamento, o Requeridocomprometeu-se ao pagamento do montante de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais),os quais seriam pagos ao Autor, primeiramente, mediante um financiamento de R$ 30.000,00 (...) junto ao Banco Itaú, até a data de 21/07/2015, acrescido de maistrês cheques bancários. O primeiro cheque, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais),emitido pelo Requerido, foi compensado. No entanto, os dois últimos títulos emitidospelo Requerido, no valor de R$ 7.500,00 (...) cada, após dupla apresentação, foramdevolvidos por ausência de provisão de fundos. Desta forma, a despeito de existiremdois títulos de crédito sem força executiva, é curial considerar a existência de umarelação obrigacional (dívida) escrita entre o Autor e o Requerido, dos quais osmencionados títulos são garantidores do pagamento da aludida obrigação, a qual,registre-se, não fora solvida até o momento. "VALOR DA CAUSA: R$ 18.310,31 (dezoito mil trezentos e dez reais e trinta e umcentavos), em 12/09/2016.Advertência - Artigo 701, § 2º do CPC: "Constituir-se-á de pleno direito o títuloexecutivo judicial, independentemente de qualquer formalidade, se não realizado opagamento e não apresentados os embargos previstos no art. 702, observando-se, no que couber, o Título II do Livro I da Parte Especial." Artigo 257, IV do CPC:"(...) será nomeado curador especial em caso de revelia." E para que chegue aoconhecimento de todos, mandou expedir o presente edital, que será afixado no localde costume, na sede deste juízo e publicado na forma da Lei.OBSERVAÇÃO: Este processo tramita através do sistema computacional PROJUDI,cujo endereço na web é https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/. Todos os atos processuaisocorrerão, exclusivamente, pelo sistema eletrônico (C.N.2.21.3.1). O acesso aosistema pelos advogados depende de prévio cadastramento, o qual é obrigatório,devendo comparecer à Sede da Unidade Jurisdicional que já utilize o sistemaeletrônico (OAB). Documentos devem ser anexados em formato digital em arquivoscom no máximo 2MB cada.PRAZO DO EDITAL: 20 (vinte) dias.Dado e passado nesta cidade e Comarca de Toledo, Estado do Paraná, aos dozedias do mês de setembro do ano de dois mil e dezoito. Eu, ______ (Paulo HenriqueMuniz), Analista Judiciário, o digitei e subscrevi.Eugênio GiongoJuiz de Direito

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Classificados/Publicações Legais | 15 Sexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - Gazeta de Toledo - Página 15Editais/Atas/Súmulas

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Sexta-feira, 14 de Dezembro de 2018 - Gazeta de Toledo - Página 16

Agro

Coamo recebe prêmio de melhor cooperativa agrícola do Brasil

O engenheiro agrônomo e presi-dente da Coamo Agroindustrial Cooperativa recebeu na noite de 11 de dezembro, em São Paulo, o prêmio de Melhor Cooperativa Agrícola do Brasil. A cooperati-va completou 48 anos dia 28 de novembro e na noite de festa da Dinheiro Rural foi agraciada com dois prêmios - Melhor Gestão Fi-nanceira e Melhor na Categoria “Mega Cooperativas”. A premia-ção é da Revista Dinheiro Rural, da Editora Três e reconheceu as melhores companhias do agrone-gócio do país, no tradicional “As Melhores da Dinheiro Rural”.

José Aroldo Gallassini, presidente da Co-amo, recebendo o prêmio (Foto: Divulga-ção)

O evento premiou os melhores do ano em vários setores do Agronegócio e no seu anuário apresenta o ranking com as 300 melho-res empresas do país na agropecuá-ria brasileira.O ex-ministro da Agricultura e um dos expoentes do coope ra t i v i smo , Roberto Rodrigues, falou da importân-cia da premiação da Dinheiro Rural. “É uma noite de co-lheita que estamos vivendo hoje, fruto de um trabalho de

produtores que plantam suas sa-fras com esperança, colhem altas produtividades e produzem ali-mentos para o Brasil e o mundo.”“O agronegócio é muito impor-tante para o Brasil e vem alimen-tando o mundo e crescendo. A Coamo é destaque não só pelo seu tamanho com expressivos números de faturamento e volu-mes, mas também pelo excelen-te grau de efi ciência em gestão corporativa e fi nanceira”, afi rma Celso Masson, diretor de Núcleo da Editora Três.Gallassini recebeu com alegria e gratidão a homenagem em nome dos 28,7 mil associados e dos 7,5 mil funcionários. “A Coamo é a melhor na Gestão Financeira e a

melhor na categoria Mega Coo-perativas. Partilhamos estas pre-

miações com todos os associados e funcionários, como colheita de

um ano muito positivo.”Fonte: Comunicação Coamo

Programa de cultivo de grãos e pastagens é renovado no ParanáOcorreu nesta terça-feira, 11 de dezembro, a assinatura do termo de cooperação técnica para a con-tinuidade, no Paraná, do Programa Milho, Feijão e Pastagens após a colheita do tabaco. O ato ocorreu na sede da Secretaria do Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), com a participação de re-presentantes dos parceiros: Sindi-cato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Associação dos Fumicultores do Brasil (Afu-bra), Seab, Federação da Agricul-tura do Estado do Paraná (Faep), Federação dos Trabalhadores Ru-rais Agricultores Familiares do Es-tado do Paraná (Fetaep) e Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).Na ocasião, o presidente do Sindi-Tabaco, Iro Schünke, lembrou que o programa de fomento à diversi-fi cação apresenta vantagens para os produtores, como melhor utili-zação dos recursos da propriedade e, consequentemente, incremento na renda auferida pelo produtor. Ele também enfatizou que as par-cerias com outras entidades e com o governo paranaense são impor-tantes para maximizar os resulta-dos do programa e atingir o objeti-vo de agregação de renda através da segunda colheita anual, com a semeadura de grãos e pastagens após a colheita do tabaco. Por sua vez, o secretário paranaense da Agricultura e do Abastecimento, George Hiraiwa, destacou a impor-tância da assinatura do convênio entre as entidades.O presidente da Fetaep, Ademir Mueller, acrescentou que o Pro-grama Milho, Feijão e Pastagens proporciona equilíbrio na produ-ção da economia familiar e renda ao produtor rural. O presidente da Faep, Ágide Meneguette comen-tou que é importante a parceria da

ent idade com o se-tor do ta-baco. E o vice-presi-dente da A f u b r a , M a r c o A n t o n i o Dornelles, disse que o progra-ma é im-por tante para o produtor de tabaco por ser uma diversifi cação que proporciona renda. Estiveram presentes também o diretor-presi-dente do Instituto Emater, Richard Golba; o diretor técnico do Institu-to Emater, Paulo Cesar Hidalgo; o vice-presidente da Fetaep, Marcos Junior Brambilla; o diretor geral da Seab, Francisco Carlos Simioni; e o chefe do Departamento de Econo-mia Rural da Seab, Marcelo Garri-do Moreira.Os levantamentos realizados pelo SindiTabaco mostraram que em 2018, no Paraná, foram cultiva-dos, na resteva do tabaco, 11.273 hectares de milho e 8.185 hecta-res de feijão. Com produtividade média do milho estimada em 7,8 toneladas por hectare, o volume chegou a 87.929 toneladas e, com preço médio de R$ 485,00 por tonelada, o total da safrinha paranaense foi estimada em R$ 42,2 milhões. Em relação ao feijão, com produtividade estimada em 2 toneladas por hectare e safra de 16.370 toneladas ao preço médio de R$ 1.830 por tonelada, a safra foi estimada em R$ 29,9 milhões. Além disso, 10 mil hectares foram utilizados para pastagens e 6.044 hectares plantados com soja, com

possibilidade de rendimento de R$ 22,9 milhões. O Paraná possui 29.840 produtores de tabaco, que na safra 2017/2018 produziram 137.254 toneladas de tabaco.Resultados gerais do programaO levantamento das estimativas de renda do Programa Milho, Fei-jão e Pastagens nas regiões pro-dutoras do Sul do País mostrou que, em 2018, o cultivo na reste-va do tabaco rendeu em torno de R$ 550 milhões aos produtores. Foram cultivados 110.948 hecta-res de milho e 17.377 hectares de feijão, com expectativa de rendi-mento de R$ 414,2 milhões para o milho e R$ 68,3 milhões para o feijão. Os produtores de tabaco cultivam também outros grãos após a colheita, com destaque para a soja que rendeu em torno de R$ 67,5 milhões nos 18.364 hectares plantados. Em relação às pastagens, o levantamento apon-tou que foram 40.391 hectares nos três estados sul-brasileiros.Fonte: SindiTabaco

Ocorreu nesta a assinatura do termo de cooperação técnica para a continuidade do Programa Milho, Feijão e Pastagens após a colheita do tabaco (Foto: Embra-pa)