empresarial

P R Ê M I O T O L E D O

10anos

www.jornaldooeste.com.br | www.facebook.com/jornaldooeste | www.twitter.com/jornaldooeste | 45 3055 3322

TOLEDO, DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2017 - ANO 32 - Nº 9.402 - FUNDADO EM 20/05/1984 - R$ 2,00

Graciela Souza

Toledo será sede doBrasileiro de Tênis de Mesa

O ano de 2017 será um marco para o tênis de mesa de Toledo. O município vai sediar pela primeira vez o Campeonato Brasileiro, em outubro. A com-petição é inédita também no Paraná. Os jogos encerram a temporada nacional da modalidade. Mil atletas vão movimentar a economia e o esporte lo-cal. Paralelo ao campeonato acontecerá o Circuito das Estrelas. Nomes como Gustavo Tsuboi e Hugo Calderano deverão participar dessa competição. O planejamento e o trabalho desenvolvido pela Confederação Brasileira fazem com que o cidadão descubra a paixão por essa modalidade e a população de Toledo também terá essa oportunidade. Página 8

Francielly Hirata Suzi Lira

Pouca procura Bolsa FamíliaAs duas vacinas voltadas aos adolescentes inseridas no calendário de imunização do SUS este

ano ainda têm baixa adesão. A contra o HPV para os meninos e a dose contra meningite C atingiu em Toledo somente 18% do público alvo. A procura das meninas à vacina contra o HPV também é baixa. O desafio é fazer com que os jovens procurem as Unidades Básicas de Saúde. Página 4

Em 2016, 165 famílias saíram da situação de vulnerabilidade social, ou seja, da pobreza em Toledo em comparação ao mesmo perido do ano passado. O levantamento é da Secretaria Mu-nicipal de Assistência Social do município. No mês passado, 1.542 famílias foram beneficiadas pelo programa enquanto em 2016 os dados apontaram 1.707. Página 3

Retração do varejoO varejo paranaense fechou o ano

passado com retração de 3,08%. Ape-sar das receitas do comércio terem aumentado gradativamente a partir do segundo semestre, não foram sufi-cientes para tirar 2016 do vermelho. Os dados são da Pesquisa Conjuntu-ral da Fecomércio PR. Página 17

Exposição MONO Museu Oscar Niemeyer abre na

terça-feira (21) a exposição Kirch-gässner: um modernista solitário. Com curadoria de Salvador Gnoato e curadoria adjunta de Ellen Obla-den Piragine, a mostra contará com obras ainda desconhecidas do ar-quiteto que antecipou o modernis-mo no Brasil. Página 14

Crise hídricaA seca nos Estados Unidos é situ-

ação alarmante que se agrava a cada ano. Com a possibilidade de um ex-tenso período de estiagem, ela tende a assumir proporções catastróficas. No dia 26 de fevereiro, “Discovery Documenta” apresenta algumas das iniciativas que visam identificar as origens do problema. Página 15

Neste domingo (19), pelo Campeonato Paranaense, o Toledo recebe Foz do Iguaçu a partir das 17h no Estádio Municipal 14 de Dezembro. O téc-nico Rodrigo Cascca vai mudar a defesa e o ataque para tentar se recuperar dentro do Estadual. O Porco vem de derrota para o Rio Branco e depois enfrenta o Atlético-PR na capital, em jogo atrasado. Página 7

Márcio Pimentel

Campeonato Paranaense

Região06 DOMINGO12 de fevereiro de 2017

SUNULA DE CONCESSÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃOVANDERLEI RICARDO RAUBER, CPF 023.745.979-54 – torna público que rece-beu do IAP – Instituto Ambiental do Paraná, a Licença de Operação para criação de suínos, sistema de terminação, localizado no Lote Rural nº 90, Gleba 07, Espigão Azul, Município de Tupãssi, estado do Paraná.

SUNULA DE PEDIDO DE EMISSÃO DE RENOVAÇÃODA LICENÇA DE OPERAÇÃO

VANDERLEI RICARDO RAUBER, CPF 023.745.979-54 – torna público que re-quereu ao IAP – Instituto Ambiental do Paraná, Renovação da Licença de Ope-ração nº 9671, com data de validade até 18/03/2017, para criação de suínos, sistema de terminação, localizado no Lote Rural nº 90, Gleba 07, Espigão Azul, Município de Tupãssi, estado do Paraná.

SÚMULA DE PEDIDO DE RENOVAÇÃODE LICENÇA DE OPERAÇÃO

DIONIZIO BERGMAIER torna público que irá requerer ao IAP, a Renovação de Licença de Operação para Suinocultura - Terminação, implantada no Lote Rural n° 28.C, da Linha Marreco, 6° Per. Faz. Britânia, Município de Toledo, Estado do Paraná.

FOZ DO IGUAÇU

Imagine o transtorno que se-ria tocar a rotina sem ter qualquer registro formal que comprovasse quem você é. Abrir uma conta no banco, marcar uma consulta no mé-dico ou votar nas eleições seriam atos impraticáveis. Pois este foi du-rante anos o drama diário da dona de casa Rozilda Maria Rodrigues, moradora de Foz do Iguaçu. Ela pas-sou seus 45 anos de vida sem ter RG, CPF ou título de eleitor. A situ-ação só começou a mudar quando buscou auxílio na Defensoria Públi-ca do Paraná para conseguir, na Jus-tiça, o direito de ter uma nova cer-tidão de nascimento, e assim poder tirar os demais documentos.

Nascida em Vila Alta (hoje mu-nicípio de Alto Paraíso), no Noro-este do Estado, Rozilda saiu de lá ainda pequena. Mudou-se com a fa-mília para o distrito de Ercilândia, em Brasilândia do Sul, região Oeste. Morou “na roça”, como ela mesma diz, durante muito tempo, sem pre-cisar da formalidade dos documen-

tos civis. Anos depois, migrou para o Estado de Rondônia. Foi lá que acabou extraviando o único registro que tinha: a certidão de nascimen-to. Quando veio para Foz do Iguaçu, sentiu a necessidade de ter RG e ou-tros documentos que lhe permitisse acessar serviços públicos, abrir cre-diário e obter outras facilidades.

“Quando ela foi tentar tirar uma segunda via da certidão de nas-cimento, descobriu que o cartó-rio onde havia sido feito o regis-tro tinha pegado fogo, destruindo o único documento que pode-ria comprovar a sua identidade ci-vil. A legislação é bastante rigoro-sa quando se trata da modificação ou restauração de um registro civil, porque é muito importante zelar pela veracidade dos registros pú-blicos. Ou seja, não existia nenhum registro público que comprovasse a existência da Rozilda, então ela não podia tirar nenhum outro docu-mento”, explica a defensora pública Lígia Rosental Buarque de Gusmão, que atuou no caso juntamente com a defensora pública Maria Fernan-

da Ghannage Barbosa.

TENTATIVASAntes de buscar a Defensoria, Ro-

zilda procurou ajuda de outros ór-gãos públicos e até de advogados, mas nunca conseguiu resolver o problema, ora por questões buro-cráticas, ora por dificuldades finan-ceiras, já que a dona de casa não tem condições de pagar por uma assis-tência jurídica particular. O jeito foi se virar como podia. “Eu tive difi-culdade com tudo, especialmente com o trabalho. Gostava de ir para o Paraguai trabalhar com as minhas amigas, mas precisava de identida-de e não tinha. Gostava de comprar uma coisa ou outra, mas não podia, tinha que ficar pedindo para os ou-tros. Se queria ir no médico, não po-dia também”, desabafa. Na última gestação, ela teve dificuldades para fazer o acompanhamento médico do pré-natal e obter resultados de exa-mes. Tudo porque faltava RG e CPF.

Mãe de cinco filhos, Rozilda sabe bem o que é ter saudade dos entes queridos. Por não ter o RG, ela não

conseguia nem sequer embarcar num ônibus para visitar os pais, que moram em outra cidade. Ficou mais de dois anos sem vê-los. “Já tirei mi-nha identidade, o título de eleitor, CPF e agora vou pegar a carteira de trabalho. Estou com todos os docu-mentos”, comemora.

PROVAS DOCUMENTAIS E

TESTEMUNHAS Como não tinha documento for-

mal que comprovasse sua exis-tência, a dona de casa Rozilda Maria Rodrigues buscou a Defen-soria Pública do Paraná em Foz do Iguaçu para conseguir na Jus-tiça autorização para que o cartó-rio emitisse uma nova certidão de nascimento. A defensora pública Maria Fernanda Ghannage Barbo-sa ajuizou então uma ação de su-primento de registro civil, previs-ta na Lei de Registros Públicos (Lei Nº 6.015, de 1973). Para isso, ela precisou apresentar uma certidão comprovando que o cartório havia pegado fogo, e que, portanto, seria impossível obter uma segunda via

do documento. Achou também um registro escolar antigo e apresen-tou outras informações, com da-dos dos pais de Rozilda, testemu-nhas e outras informações.

Após analisar a documentação e ouvir as testemunhas, além da pró-pria Rozilda, o juiz determinou que fosse emitida uma nova certidão. “É importante que todas as pesso-as tenham esses documentos atua-lizados, não só para fins de identi-ficação, mas também para poderem exercer atos da vida civil. A Rozilda, por exemplo, não conseguia abrir uma conta no banco, não podia ter um celular no seu nome, tinha difi-culdades na hora de procurar aten-dimento médico. Também tinha esse aspecto psicológico. Ela dizia que não existia no mundo, porque não tinha nenhum documento de identificação já quase aos 50 anos de idade. E foi uma ação judicial re-lativamente simples, o que mostra a importância da atuação da Defenso-ria Pública na área de registros pú-blicos”, afirma a defensora pública Lígia Buarque de Gusmão.

» CIDADANIA

Dona de casa passa 45 anos semRG e CPF no Paraná

ASSIS CHATEAUBRIAND

O prefeito Marcel Miche-letto solicitou à Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) a doação ao município de Assis Cha-teaubriand área urbana de 24.000 m². O terreno, pró-ximo ao Centro de Treina-mento Agropecuário (CTA), será utilizado para instalar

o novo parque de máquinas da prefeitura.

O ofício solicitando a doa-ção foi entregue ao diretor--financeiro da Faep João Luiz Rodrigues Biscaia, durante reunião realizada na sede da entidade em Curitiba. O as-sunto está sendo analisado pela diretoria da federação.

A necessidade de um novo local se deve ao fato de que o

O ofício solicitando a doação foi entregue ao diretor-financeiro da Faep João Luiz Rodrigues Biscaia

Marcel pede doação de terreno à Faeppara instalação do Novo Pátio de Máquinas

espaço onde atualmente está instalado o pátio de máquinas foi leiloado e o local transfor-mado em área comercial.

No novo local, o município irá construir um pátio total-mente moderno e dentro dos padrões exigidos pela legisla-ção, com espaços para oficina mecânica, rampas para lava-gem e engraxamento, depó-sitos, escritório, cozinha, ins-talações sanitárias e serviços complementares.

“O atual pátio está locali-zado em uma área central e as instalações são precárias e não atende mais as nos-sas necessidades e o objetivo e transferi-lo para um local amplo e melhor que dê con-dições mínimas de seguran-ça e conforto aos servidores. Nossa frota aumentou, re-novamos totalmente nossos carros e maquinários e é ne-cessário um espaço melhor e principalmente de fácil aces-so, pois hoje nosso grande problema é a tráfego de ma-quinários pesados transitan-do no centro da cidade”, disse o prefeito Marcel Micheletto.

Divulgação

Marechal deve prestar contas do repassede R$ 385 mil à banda municipalMARECHAL CÂNDIDO RONDON

O Tribunal de Contas do

Estado do Paraná (TCE-PR) determinou ao município de Marechal Cândido Rondon que, em 30 dias, preste con-tas de todos os valores trans-feridos no exercício de 2014 à Associação dos Músicos da Banda Municipal Micro-don. A decisão foi tomada em processo no qual a contrata-ção da empresa J.D. Miranda e Cia. Ltda., para a realização de rodeio no município, por

meio de procedimento de inexigibilidade de licitação, foi julgada irregular.

Em razão da irregulari-dade, o assessor jurídico da prefeitura Christian Guen-ther e o ex-prefeito Moacir Luiz Froelich (gestão 2013-2016) foram multados, in-dividualmente, no valor de 30 vezes a Unidade Padrão Fiscal do Estado do Paraná (UPF-PR). O valor da san-ção para cada responsável é de R$ 2.857,50 para pa-gamento em fevereiro – a

UPF-PR é atualizada men-salmente.

O processo foi instaurado em decorrência de comuni-cação de irregularidade ori-ginada na identificação de falhas em contratações re-alizadas pelo município em 2014, que ocorreu por meio de Apontamento Preliminar de Acompanhamento (APA), referente a Procedimento de Acompanhamento Remo-to (Proar) gerado no Sistema Gerenciador de Acompanha-mento (SGA) do Tribunal.

MARECHAL CÂNDIDO RONDON

O Lar Rosas Unidas, enti-dade sem fins lucrativos que atende 28 idosos da região, ne-cessita regularmente de doa-ções para dar continuidade ao trabalho desenvolvido. Como

clube de serviço parceiro da entidade, o Rotary Guarani au-xiliou o asilo com as doações solicitadas de 10 cadeiras para a área de convivência.

“A direção do asilo nos pro-curou e contou da necessida-de de novas cadeiras para os

Tesoureiro do asilo Nelson Fujimoto, o presidente do Rotary Guarani Márcio Rejala e o vice-presidente do Lar Enoir Primon

Rotary Guarani doa cadeiraspara asilo Lar Rosas Unidas

internos, pois parte das que eles possuem estão estraga-das ou não tem mais conser-to. Nosso clube doou 10 ca-deiras, sendo cinco fixas e cinco de balanço. Queremos contribuir para que eles te-nham conforto e segurança”, explica o presidente do clu-be, Márcio Rejala.

A diretora do asilo, Ma-ria Juçara Nacke, conta que o espaço de convivência foi ampliado e é neste local que os idosos passam a maior parte do tempo, portanto, a necessidade de mais assen-tos confortáveis.

A entrega simbólica da doação foi oficializada na quinta-feira (2), na reunião do clube, com a presença do governador do distrito 4640, Oscar Monteiro da Sil-va, o vice-presidente do asi-lo, Enoir Primon, e o tesou-reiro, Nelson Fujimoto, que receberam as doações.

Divulgação