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O Estado de S. Paulo – Metrópole – C3 – 24/02/11 TJ barra reajuste da inspeção veicular Decisão liminar atende pedido feito em ação movida pela bancada do PT na Câmara Municipal; Prefeitura diz que vai recorrer 23 de fevereiro de 2011 | 0h 00 Bruno Tavares e Diego Zanchetta - O Estado de S.Paulo O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu ontem, em caráter liminar, o reajuste de 9,81% aplicado neste ano à taxa de inspeção veicular. A medida foi pleiteada em mandado de segurança impetrado pela bancada do PT na Câmara Municipal no dia 14. A Prefeitura diz que estuda entrar com recurso para tentar reverter a decisão. O novo valor da vistoria havia sido autorizado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) no fim de dezembro e entrou em vigor em janeiro, quando a taxa passou de R$ 56,44 para R$ 61,98. Desde 3 de janeiro, proprietários de veículos com placas de final 1 podem agendar a inspeção. Na ação, os vereadores petistas sustentavam que a Prefeitura descumpriu cláusula do contrato com a Controlar, empresa responsável pelo serviço, ao autorizar aumento da taxa antes da conclusão de um estudo de reequilíbrio econômico-financeiro. Na véspera do Natal, o secretário do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge, chegou a assinar portaria mantendo a taxa em R$ 56,44. Insatisfeita, a Controlar ingressou com recurso administrativo contra a decisão da pasta. Após parecer favorável da Procuradoria do Município, Kassab autorizou o reajuste. Mas, segundo a bancada petista na Câmara, só no último dia 12 é que a Prefeitura formalizou a contratação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para a realização do estudo de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato com a Controlar. "O prefeito primeiro aumentou o custo da inspeção, onerando ainda mais o contribuinte paulistano, e só depois contratou o estudo para avaliar a necessidade ou não do aumento", diz o partido, em nota. Em seu despacho, o desembargador Artur Marques assinalou que "a argumentação é relevante e a decisão aparenta violação ao princípio da legalidade". "Outrossim, seu deferimento não ocasiona prejuízos ao erário, porque eventual diferença poderá ser incluída no preço público do exercício seguinte." Eventual recurso do Município deve ser analisado pelo presidente do TJ-SP, desembargador Antonio Luiz Reis Kuntz. O mandado de segurança ainda será julgado pelo Órgão Especial do Tribunal, composto por 24 desembargadores, mais o presidente da Corte. Impasse. No final do ano passado, ao anunciar o aumento da tarifa da inspeção, Kassab deixou aberta a possibilidade de alterar o valor cobrado durante este ano, conforme o

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O Estado de S. Paulo – Metrópole – C3 – 24/02/11

TJ barra reajuste da inspeção veicular

Decisão liminar atende pedido feito em ação movida pela bancada do PT na Câmara Municipal; Prefeitura diz que vai recorrer

23 de fevereiro de 2011 | 0h 00 Bruno Tavares e Diego Zanchetta - O Estado de S.Paulo

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu ontem, em caráter liminar, o reajuste de 9,81% aplicado neste ano à taxa de inspeção veicular. A medida foi pleiteada em mandado de segurança impetrado pela bancada do PT na Câmara Municipal no dia 14. A Prefeitura diz que estuda entrar com recurso para tentar reverter a decisão.

O novo valor da vistoria havia sido autorizado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) no fim de dezembro e entrou em vigor em janeiro, quando a taxa passou de R$ 56,44 para R$ 61,98. Desde 3 de janeiro, proprietários de veículos com placas de final 1 podem agendar a inspeção.

Na ação, os vereadores petistas sustentavam que a Prefeitura descumpriu cláusula do contrato com a Controlar, empresa responsável pelo serviço, ao autorizar aumento da taxa antes da conclusão de um estudo de reequilíbrio econômico-financeiro.

Na véspera do Natal, o secretário do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge, chegou a assinar portaria mantendo a taxa em R$ 56,44. Insatisfeita, a Controlar ingressou com recurso administrativo contra a decisão da pasta. Após parecer favorável da Procuradoria do Município, Kassab autorizou o reajuste.

Mas, segundo a bancada petista na Câmara, só no último dia 12 é que a Prefeitura formalizou a contratação da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) para a realização do estudo de reequilíbrio econômico-financeiro do contrato com a Controlar. "O prefeito primeiro aumentou o custo da inspeção, onerando ainda mais o contribuinte paulistano, e só depois contratou o estudo para avaliar a necessidade ou não do aumento", diz o partido, em nota.

Em seu despacho, o desembargador Artur Marques assinalou que "a argumentação é relevante e a decisão aparenta violação ao princípio da legalidade". "Outrossim, seu deferimento não ocasiona prejuízos ao erário, porque eventual diferença poderá ser incluída no preço público do exercício seguinte." Eventual recurso do Município deve ser analisado pelo presidente do TJ-SP, desembargador Antonio Luiz Reis Kuntz. O mandado de segurança ainda será julgado pelo Órgão Especial do Tribunal, composto por 24 desembargadores, mais o presidente da Corte.

Impasse. No final do ano passado, ao anunciar o aumento da tarifa da inspeção, Kassab deixou aberta a possibilidade de alterar o valor cobrado durante este ano, conforme o

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resultado do estudo encomendado à Fipe. O prefeito anotou, contudo, que a taxa poderia ser tanto reduzida quanto aumentada.

Quem tinha vistoria marcada para ontem foi pego de surpresa. O motorista Jean Carlos Nascimento, de 34 anos, ficou sabendo da liminar pouco antes de levar seu veículo para fazer inspeção na zona norte da capital. "Fui reprovado por causa da lâmpada da injeção. Poderiam pelo menos devolver o dinheiro de quem é reprovado", reclamou o motorista do Kadett 1994.

O mecânico Denisvaldo Pereira, de 25 anos, aprova o programa de inspeção veicular, mas considera o valor de R$ 61,98 abusivo. "É claro que é bom tirar os poluidores de circulação. Mas cobrar mais de R$ 60 todo ano se torna um tributo muito pesado", avalia ele, que prepara carros para testes do programa.

Outro lado. Em nota, a Prefeitura informou que estudará medidas cabíveis, "assim que for intimada". A Controlar disse que "ainda não recebeu a citação da liminar que suspende o reajuste da tarifa". Assinalou ainda que "o reajuste anual da tarifa da inspeção está previsto no contrato de concessão e sua aplicação não está vinculada ao estudo de reequilíbrio econômico-financeiro".

PERGUNTAS & RESPOSTAS

Devolução de taxa é incerta

1. A Prefeitura vai ressarcir quem pagou os R$ 61,98?

Por enquanto, não. Como ainda não foi notificada da decisão judicial, a Prefeitura deve manter o valor atual, pelo menos por alguns dias. Além disso, cabe recurso e a liminar pode ter efeitos suspensos.

2. Vale a pena esperar a solução desse imbróglio antes de agendar a inspeção?

É recomendável ficar atento para não perder o prazo da inspeção. O licenciamento de veículos que não se submetem ao teste no prazo fica suspenso.

3. Corre-se o risco de pagar o valor com reajuste e depois não conseguir o dinheiro de volta?

O prefeito Gilberto Kassab (DEM) se comprometeu a devolver o dinheiro de donos de veículos que pagaram R$ 61,98, caso o estudo de reequilíbrio do contrato com a Controlar aponte que o valor cobrado é indevido. O mesmo vale se a Justiça considerar o aumento ilegal.

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Jornal da Tarde – 7 A - 23/02/11

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Folha de S. Paulo – C4 – 23/02/11

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O Estado de S. Paulo – C3 -23/02/11

Muro em praça vira polêmica no Morumbi

Com 60 centímetros de altura, ele está sendo erguido ao longo da Avenida Giovanni Gronchi

A construção de um muro de 60 centímetros de altura ao redor da Praça Vinícius de Moraes, no Morumbi, na zona sul da capital, virou polêmica entre usuários.

Ernesto Rodrigues/AE Unhas de gato. Prefeitura diz que muro é para proteger pedestre e vai usar espécie de trepadeira para deixar seu visual 'menos pesado'

Parte considera que a obra, realizada pela Subprefeitura do Butantã, descaracterizou a arquitetura da praça, a área de lazer mais frequentada do bairro. Outros avaliam que a estrutura de cimento diminui o risco de atropelamentos de quem anda na pista de caminhada ao lado da Avenida Giovanni Gronchi.

O caso parou na Promotoria de Habitação e Urbanismo. A Prefeitura tem dez dias para apresentar ao Ministério Público Estadual argumentos para justificar a construção. O que tem irritado até os que defendem o muro são as pilhas de entulho espalhadas pela grama.

"Esse muro é um horror. Ele acabou com a interação entre o verde e os pedestres. Fora que todo o entulho da obra está sendo amontoado no meio da praça", reclama a aeronauta Maria Cristina Guimarães, de 54 anos.

Ela afirma usar a praça para passear com seus cachorros há 15 anos e diz nunca ter visto um acidente com pedestre. "Em vez do muro, deveriam revitalizar a área do lago, que virou um brejo cheio de lixo. Sempre temos de socorrer os cachorros que afundam na lama", reclama. Outros usuários reclamam do entulho da obra espalhado no meio da praça.

Já para a pedagoga Elisabeth Barcik, de 53 anos, o muro "vai salvar vidas". Ela diz já ter testemunhado um atropelamento de pedestre na calçada cercada no fim do ano passado. "Na hora do engarrafamento na Giovanni Gronchi, carros invadem a calçada da pista de caminhada. E não acho impacto visual tão grave.

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Movimento. Inaugurada nos anos 1960 e localizada de frente para mansões, a praça é bem arborizada e fica lotada na maior parte do dia. São jovens skatistas e de patins, adultos praticantes de cooper, mulheres com cachorros. Quase todos são moradores do Morumbi.

O muro foi erguido em toda a extensão da praça ao longo da Giovanni Gronchi. A obra começou em outubro e tinha prazo de 60 dias para terminar. Ontem, porém, a reportagem flagrou funcionários da Subprefeitura do Butantã alterando a data de início e o prazo para a conclusão na placa da obra na praça.

Proteção. Em nota oficial, a Prefeitura informou que os muros de contenção têm como objetivo proteger os pedestres. "Serão colocadas unhas de gato (espécie de trepadeira) no muro, deixando-o visualmente menos pesado", informou.

A Companhia de Engenharia de Tráfego disse já existir um radar fixo nos dois sentidos da Giovanni Gronchi para controlar velocidade.

Folha de S. Paulo – C8 – 23/02/11

5 bares da V. Madalena são emparedados

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Folha de S. Paulo – C8 – 23/02/11

Bares de Pinheiros e Vila Madalena são lacrados pelo Psiu JULIANNA GRANJEIA

A Prefeitura de São Paulo emparedou, com o apoio da Guarda Civil, cinco bares nas regiões de Pinheiros e Vila Madalena, na zona oeste de São Paulo, ontem (22). Segundo a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras, os bares desrespeitaram o lacre da fiscalização do Psiu (Programa do Silêncio Urbano).

Os estabelecimentos --quatro localizados na rua Cardeal Arcoverde-- já haviam sido lacrados, pelo menos duas vezes, por excesso de barulho e por não respeitarem a lei que estabelece o fechamento dos bares à 1h.

A multa por desrespeito à lei do Psiu é de cerca de R$ 28 mil, caso o local não possua licença de funcionamento --além do lacre--, e varia de R$ 4.500 a R$ 13 mil se o local for regularizado. Para recorrer e reabrir, os locais deverão se adequar e entregar a documentação que comprove que podem cumprir a legislação. A reportagem tentou localizar todos proprietários, mas nenhum responsável foi encontrado.

O Psiu fiscaliza bares, restaurantes, boates, indústrias, entre outros estabelecimentos fechados, para que o limite de ruído permitido para o zoneamento onde estão localizados seja cumprido. A mesma fiscalização também verifica o horário de fechamento dos bares.

Após a prefeitura receber a primeira reclamação, o local é informado, por um comunicado, de que foi alvo de denúncias. A partir da segunda reclamação, o comércio passa a ser alvo da fiscalização. Em caso de reincidência, o estabelecimento recebe nova multa, porém o prazo para a adequação cai para dez dias. Se dentro deste prazo o local é flagrado funcionando, o estabelecimento é lacrado.

A Secretaria de Coordenação das Subprefeituras não informou o número de reclamações contra os bares. A nutricionista Mariana Garcia, 27, moradora da rua Mateus Grou, próxima aos bares, diz nunca ter se incomodado. "Nunca ouvi nenhum vizinho reclamar."

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Folha de S. Paulo – E3 – Estado de S. Paulo – C10 23/02/11

Jornal da Tarde – 3 A – 23/02/11

Idosa resgatada em enchente não irá se mudar

Marcela Spinosa

Um dia após ter escapado da morte, quando o nível da água da chuva atingiu quase dois metros dentro de sua casa, em Santana, zona norte da capital, a aposentada Vitória Loiacomo, de 85 anos, voltou para sua residência para conferir os estragos e garantiu que não irá se mudar. A idosa só se salvou porque o amigo João Paulino Filho, de 56 anos, que estava em um imóvel vizinho, notou que a água havia invadido o imóvel e foi resgatá-la. “Pensei que fosse embarcar (morrer)”, afirmou Vitória na manhã de terça-feira. O amigo e três policiais militares tiraram a aposentada da casa dentro de uma geladeira que estava boiando no meio do aguaceiro.

Apesar do susto e da pressão da família e de amigos para deixar a casa, na Rua Duarte de Azevedo, a idosa está convicta: “Não vou deixar a casa abandonada”. A noite de segunda para terça-feira, Vitória passou na casa do seu único filho, em Jundiaí. Foi a segunda vez que a residência inundou em um ano. Na enchente anterior, em fevereiro de 2010, a água também estragou

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tudo: móveis, roupas, alimentos, eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos, fogão, geladeira, etc. Anteontem foi igual. Mas, desta vez, ela salvou os documentos.

Vitória mora ali há 62 anos. O terreno tem uma casa desocupada na frente e a da aposentada nos fundos. Quando jovem, vivia na residência com pais e irmãos. Depois casou, os pais morreram e ela ficou ali com uma de suas irmãs, que morreu há 4 meses. A família sempre teve problemas com enchentes. Em 1979, a idosa perdeu um carro durante uma cheia. “Mas a de ontem (anteontem) foi a pior da história”, avaliou.

Anteontem, a chuva começou às 14 horas. A força da correnteza estourou o portão de aço da garagem da casa da aposentada. Em seguida, derrubou parte da parede da casa principal, atravessou o corredor que dá acesso à casa dela e invadiu o imóvel pela janela do quarto. “Não deu tempo nem para chorar. Só consegui segurar os dois cachorros.”

João percebeu que a amiga, a quem conhece há 30 anos, estava em perigo porque uma vizinha notou o que acontecia na casa da idosa e pediu socorro. “Encontrei ela presa entre o que restou dos móveis. A coloquei na pia, segurei os cachorros e vi a geladeira.” João não hesitou: o eletrodomético virou uma canoa. Ele colocou Vitória no gabinete e, com a ajuda dos policiais, navegaram até um local seguro.

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Jornal da Tarde – 3 A -

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Diário de S. Paulo – pág. 17 –

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Jornal da Tarde – 11 A – Estado de S. Paulo – A8 - 23/02/11

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Diário de S. Paulo – Pág: 9 – 23/02

Jornal Metro – 23/02/11

Justiça barra reajuste na taxa de inspeção veicular em SP

Inspeção veicular é obrigatório na cidade de São Paulo

Davi Franzon - [email protected]

O reajuste de 9,81% da taxa de inspeção veicular na cidade de São Paulo, que passou de R$ 56,44 para R$ 61,98, foi suspenso ontem pelo desembargador Artur Marques, do Tribunal de Justiça. A decisão, liminar, atende pedido do vereador José Americo (PT), que afirma que a prefeitura autorizou o aumento sem a apresentação de um estudo detalhando a composição do novo valor. Segundo ele, o reajuste foi aprovado pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) em apenas quatro dias. No final do ano passado, o secretário do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge, havia suspendido o reajuste até a apresentação de estudo de reequilíbrio financeiro. No entanto, quatro dias depois, após um recurso apresentado pela Controlar, responsável pelo serviço, o prefeito autorizou o novo valor. Em sua decisão, o desembargador destacou que a empresa não terá prejuízos porque, após a apresentação do estudo financeiro, a diferença de valores poderá ser cobrada em 2012. “A decisão (o reajuste) aparenta violação ao princípio da legalidade”, escreveu o juiz. Segundo a sentença, motoristas que já fizeram a inspeção com a taxa de R$ 61,98 não serão ressarcidos. A prefeitura diz que tomará as medidas cabíveis quando for notificada. A Controlar afirma que o reajuste não estava atrelado à apresentação do estudo de composição de custos.

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RÁDIO E TELEVISÃO Algumas subprefeituras sofrem totalmente com o apagão da coleta seletiva (08:49) - 23/2/2011 (Fonte: RÁDIO GLOBO AM - Show do Antônio Carlos - 23/02/2011 08:54) http://www2.boxnet.com.br/pmsp/Visualizacao/RadioTv.aspx?IdClipping=15863587&IdEmpresaMesa=&TipoClipping=A Justiça suspende o reajuste da taxa de Inspeção Veicular (08:49) - 23/2/2011 (Fonte: RÁDIO GLOBO AM - Show do Antônio Carlos - 23/02/2011 08:53 ) http://www2.boxnet.com.br/pmsp/Visualizacao/RadioTv.aspx?IdClipping=15863592&IdEmpresaMesa=&TipoClipping=A Semáforos virados na direção errada devido ao vento atrapalham o transito na Avenida General Ataliba Leonel (08:35) - 23/2/2011 (Fonte: BANDNEWS - FM - BandNews - 23/02/2011 08:22 ) http://www2.boxnet.com.br/pmsp/Visualizacao/RadioTv.aspx?IdClipping=15863340&IdEmpresaMesa=&TipoClipping=A Reajuste da Inspeção Veicular é suspensa (Kassab citado) (08:06) - 23/2/2011 (Fonte: Rádio Jovem Pan AM - SP - Jornal da Manhã - 23/02/2011 07:59 ) http://www2.boxnet.com.br/pmsp/Visualizacao/RadioTv.aspx?IdClipping=15862824&IdEmpresaMesa=&TipoClipping=A Apagão nos semáforos poderiam ser evitadas com tecnologia simples, afirmam especialistas (08:01) - 23/2/2011 (Fonte: Rádio Jovem Pan AM - SP - Jornal da Manhã - 23/02/2011 07:44 ) http://www2.boxnet.com.br/pmsp/Visualizacao/RadioTv.aspx?IdClipping=15862749&IdEmpresaMesa=&TipoClipping=A Taxa de reajuste da Inspeção Veícular deve ser reavaliada (07:57) - 23/2/2011 (Fonte: TV GLOBO - Bom Dia São Paulo - 23/02/2011 06:30 ) http://www2.boxnet.com.br/pmsp/Visualizacao/RadioTv.aspx?IdClipping=15862673&IdEmpresaMesa=&TipoClipping=V Prefeitura fecha cinco bares na Vila Madalena por não respeitarem a lei do silêncio (07:17) - 23/2/2011 (Fonte: RÁDIO TUPI AM - SP - Tupi Notícias - 23/02/2011 06:58 ) http://www2.boxnet.com.br/pmsp/Visualizacao/RadioTv.aspx?IdClipping=15862005&IdEmpresaMesa=&TipoClipping=A

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Internet

R7

Veja onde estão as áreas de risco de deslizamentos em São Paulo

Prefeitura mapeou 176 locais; a maioria deles está na zona sul da capital

http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/veja-onde-estao-as-areas-de-risco-de-deslizamentos-em-sp-20110222.html

UOL

Prefeitura de SP precisa rever políticas para moradores de áreas de risco, diz urbanista http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/02/23/prefeitura-de-sp-precisa-rever-politicas-para-moradores-de-areas-de-risco-diz-urbanista.jhtm