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José Sócrates foi reconduzidono cargo de secretário-geraldo PS numas directas em que

se apresentou sozinho a votospara somar a preferência de96,43 por cento dos socialistas,resultado do apuramento de 711

das 718 secções de voto.Do universo de cerca de 73 mil mili-

tantes, José Sócrates obteve 25.393 votos.As urnas receberam ainda 736 votos bran-cos (2,79 por cento) e 202 foram consider-ados nulos (0,76 por cento).

Do total de 718, resta agora apurar assecções de voto de Chateauxbriand

(França), Suíça e Winnipeg (Canadá). Avotação não se realizou em Dortmund(Alemanha) e Belo Horizonte (Brasil).

As eleições vão ser repetidas naPampilhosa da Serra e Vila Nova dePoiares, ambas da federação doPS/Coimbra, em votações já marcadas para20 de Fevereiro.

Apenas a moção de Sócrates será leva-da ao Congresso de Espinho

Os militantes votaram ainda para eleger1.730 delegados ao Congresso do PS, quevai realizar-se em Espinho de 27 deFevereiro a 1 de Março.

A moção de José Sócrates "PS: A Forçada Mudança" elegeu 1.700 delegados,enquanto que as duas outras moções seficaram pelos 22 delegados, pelo queficaram aquém do mínimo de 50 delegadospara virem a ser discutidas durante o con-clave socialista.

O documento "Mudar para Mudar:Mudar o PS para Mudar Portugal", do pres-idente da Comissão de Coordenação eDesenvolvimento da Região de Lisboa eVale do Tejo, António Fonseca Ferreira,elegeu 21 delegados.

"Democracia e Socialismo", moção doprofessor universitário António Brotas,elegeu um delegado.

2 20 a 26 de Fevereiro de 2009 Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!2

POST-MILÉNIO: Semanário

Todas as Sextas-feiras, bem pertinho de si!

Propriedade de: O MILÉNIO-STADIUM2138 Truscott Dr., Mississauga, ON, L5J 2A6 Tel: 905-822-8111 e 905-822-6664Fax: (905) 822-4856E-mails: [email protected] Administrador: Alexandre Franco

Director: Alexandre [email protected]@rogers.com

Desenhadora Gráfica e Paginadora:Fabiane Azevedo [email protected]

Colaboradores:Ana Júlia Sanca, AntónioNóbrega, Bernardete Gouveia, CarlosMorgadinho, Alexandre Campos Silva,Cláudia Afonso, Luís Tavares Bello,Ângelo Rocha de Oliveira, Dr. AlbertoJoão Jardim, Dra. Aida Batista, Dr. IldaJanuário, Cruz dos Santos, ARO e Dra.Alexandra Bourne Franco, Alice Cabral eCandeias Leal

Colaboradores do SuplementoDesportivo STADIUM: Aro, Camilodos Reis e Fernando Correia

Correspondentes: Luís Tavares Bello(Montreal), Natércia Rodrigues ( Montreal) Eduardo MárioAlbuquerque (Lisboa)

Colaboração Fotográfica: Tony PaviaDistribuição: TDLTD, Tony Vilhena, JackNeves e OMS.

Delegação de "O Milénio-Stadium" emMontreal: PMC Publimed ConseilLuís Tavares Bello7800, Boul. Tashereau Suite 161Brossard, Qc J4X 1V7Tel. (514)577-5536/Fax (450)[email protected].

A Direcção de O MILÉNIO-STADIUMnão é responsável pelos artigospublicados neste Jornal, sendo

os mesmos de total responsabilidade de quem os assina.

Direcção: Alexandre FrancoAno IXX - Edição nº 914

De 20 a 26 de Fevereiro de 2009

www.omileniostadium.com

Editorial

Alexandre Ribeiro FrancoDirector

Abertoaos sábados

José Sócrates reconduzido no cargo de secretário-geral do PS

Em tempo de Carnaval!

Os tempos passam, mas astradições, essas mantém-se. O Carnaval é tempo de

folia, de descontracção, de brin-cadeira.

O carnaval é considerado como umadas festas populares mais animadas erepresentativas do mundo. Teve a suaorigem no Entrudo português, onde, nopassado, as pessoas atiravam umas àsoutras, água, ovos e farinha. O Entrudoacontecia num período anterior àQuaresma e, portanto, tinha um signifi-cado ligado à liberdade. Este sentido per-manece até aos dias de hoje no Carnaval.

O Entrudo chegou ao Mundo porvolta do século XVII e foi influenciadopelas festas carnavalescas que aconteci-am na Europa. Em países como Itália eFrança, o carnaval ocorria em formas dedesfiles urbanos, onde os carnavalescosusavam máscaras e fantasias.Personagens como a colombina, o pierrôe o Rei Momo também foram incorpora-dos no carnaval brasileiro, embora sejamde origem europeia.

No Brasil, no final do século XIX,começaram a aparecer os primeiros blo-cos carnavalescos, cordões e os famosos"corsos". Estes últimos, tornaram-semais populares no começo dos séculosXX. As pessoas se fantasiavam, deco-ravam seus carros e, em grupos, des-filavam pelas ruas das cidades. Está ai aorigem dos carros alegóricos, típicos dasescolas de samba actuais.

No século XX o carnaval foi crescen-do e tornando-se cada vez mais umafesta popular. Esse crescimento ocorreucom a ajuda das marchinhas car-

navalescas. As músicas deixavam o car-naval cada vez mais animado.

A origem do carnaval é um assuntocontroverso. Alguns historiadores asso-ciam o começo das festas carnavalescasaos cultos feitos pelos antigos para lou-var boas colheitas agrárias, dez mil anosantes de Cristo. Já outros dizem que seuinício teria acontecido mais tarde, noEgipto, em homenagem à deusa Ísis e aoTouro Apis, com danças, festas e pessoasmascaradas. Há quem atribua o início docarnaval aos gregos que festejavam acelebração da volta da primavera e aoscultos ao Deus Dionísio. E outros aindafalam da Roma Antiga com seusbacanais, saturnais e lupercais em honraaos deuses Baco, Saturno e Pã.

A palavra carnaval também apresen-ta diversas versões e não há unanimidadeentre os estudiosos. Há quem defenda

que o termo carnaval deriva de carnevale (adeus carne!) ou de carne levamen(supressão da carne). Esta interpretaçãoda origem etimológica da palavraremete-nos ao início do período daQuaresma que era, em sua origem, nãoapenas um período de reflexão espiritualcomo também uma época de privação decertos alimentos, dentre eles, o a carne.

Outra interpretação para a etimologiada palavra é a de que esta derive de cur-rus navalis, expressão anterior aoCristianismo e que significa carro naval.Esta interpretação baseia-se nas diver-sões próprias do começo da primavera,com cortejos marítimos ou carrosalegóricos em forma de barco, tanto naGrécia como em Roma.

O carnaval era chamado de Entrudopor influência dos portugueses que apre-sentaram, em 1723, brincadeiras e feste-jos carnavalescos. Muitos atribuem o iní-cio do nosso carnaval à celebração feitapelo povo para comemorar a chegada daFamília Real. As pessoas saíram comem-orando pelas ruas com música, usandomáscaras e fantasias.

Nós, por estas bandas, já não senti-mos o mesmo calor, ou seja, o calor queo Carnaval transmite no resto do mundo,mais particularmente em Portugal e,muito especialmente, no Brasil.

Já nos amos por muito contentes comas transmissões televisivas que até nóschegam desde Portugal, Continental eInsular, sem esquecermos as noitesquentes, essas sim, que virão em directodo Brasil, via TV Globo.

Para os mais carnavalescos, as festasque são levadas a efeito nos nossosclubes e associações, já dão, pelo menos,para nos divertirmos de Algum modo.

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20 a 26 de Fevereiro de 2009 3Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!

Um cruzeiro pelas CaraíbasValeu a pena!

Ao traçar os meus planos paralevar a cabo o primeiro cruzeiroda minha vida, prometi ao directordo jornal que poderia contar comi-go para efectuar um apontamentotipo relato de algo que, na ocasião,não saberia ainda se valeria a penaou não.

Hoje, com o mesmo (cruzeiro,claro) quase terminado, possogarantir ao meu prezado amigo, e,ao fim e ao cabo a todos quantoslêem estas palavras, que realmentevaleu a pena.

Um voo directo de Torontopara Miami. Uma viagem terrestrebem curta do aeroporto para oPorto e o primeiro impacto domonumental Norwegian Dawn,

que partiria naquela mesma tarde,com o seu primeiro destino a ser aRepublica Dominicana.

Antes, sinto ser meu deverdizer-lhes como é monumental asaída do porto de Miami, com apassagem pela praia de SouthBeach, com todos aqueles arran-ha-céus “plantados” à beira mar.Depois, o próprio reconhecimentodo navio em si, verdadeiramenteum palácio de muitos andares,

com cerca de quatro mil pas-sageiros e mais de mil tripulantes.Elevadores por todos os lados.Contámos, no mínimo, uma dúziadeles. Um salão tipo lobby deentrada de hotel, mas em termos

gigantescos. Muitas lojas, muitosrestaurantes, para todos os gostose feitios. Clubes nocturnos, dosmais variados e qual deles omenos frequentado. Um teatro

com capacidade para mil e cemespectadores, com uma plateia,um balcão de dezenas decamarotes, onde todas as noitestestemunhei um espectáculo difer-ente.

Diversões das maisapetecíveis, sem me poder esque-cer de um Casino de se lhe tirar ochapéu. Impressionante.

A primeira paragem, emSamaná, Republica Dominicana,permitiu que mais de metade dospassageiros optasse pelo tour até àpraia de Cayo Levantado. A outrametade dispersou-se pelas maisvariadas ofertas. Mas o amor quetenho pelas praias das Caraíbasfez com que optasse pela Praia deCayo Levantado. Para lá chegar,se Samaná a Cayo Levantado, unsbons 30 minutos numa daquelasembarcações que acomodamcerca de cinquenta pessoas. Foiuma viagem curta e agradável.Depois, passámos cerca de quatrohoras numa praia que apesar denão ser das melhores do mundo,não era nada má. Boa comida, boamúsica. Valeu a pena!

Depois, o regresso ao paláciosobre os mares das Caraíbas, oNorwegian Dawn, onde há sem-pre algo de bom. Que coisa mar-avilhosa, particularmente paraquem se meteu nestas andançaspela primeira vez.

Paragem que se seguiu: St.

Thomas. Ilhas VirgensAmericanas. Desembarcámos noporto, para logo de seguida ser-mos acomodados num daquelesarcos tipo “ferrys” que nos levouaté St. John. Do porto de St.Johnum míni-bus para nos levar até aoParaíso (se é que ele existe, entãoé ali mesmo, na praia de St. John,nas IVA (não, não é isso que pen-

sou, mas sim Ilhas VirgensAmericanas). Meus caros amigos,areia que parecia pó de arroz, águaque dava para ver os peixinhos apassarem entre as nossas pernas,mesmo que estivéssemos com onível da mesma pelo pescoço. Solpara queimar as peles mais difí-ceis, como a minha. Temperaturaa rondar os 35 graus centígrados.Bom. É ali o Paraíso. Querqueiram, quer não.

Infelizmente só para ser goza-do durante umas horas. À

tardinha, o regresso a St. Thomas,ao Dawn, e a partida para Tortolla,na IVB, ou seja, Ilhas VirgensBritânicas. Mais uma curtaviagem em míni-bus e estávamosna praia de Cane Garden Bay.Num arquipélago de 40 ilhas, estadeu-nos a possibilidade de encon-trarmos um paraíso mais discreto,mais pobre. Os ingleses, real-mente, nunca se preocuparammuito com as suas colónias, mas averdade é que a beleza natural, aareia, o sol e o mar, esses eram detarar.

Mais um dia no mar, maisduas noites de encanto social, comespectáculos merecedores demuitos aplausos, musicais, dedança e de comédia, que muitodificilmente poderemos esquecer.Mais uma vez: Valeu a Pena!

Já sem conseguirmos encon-trar palavras para elogiarmos oque nos foi oferecido nasBahamas, onde encontrei maisuma daquelas praias de nos deixaboquiabertos, eis que regressámos

ao ponto de partida, Miami.Só me resta salientar que a

organização impecável, os magní-ficos restaurantes (e eram tantos),a diversão a bordo, a direcção deum tal australiano que dá pelonome de John, a comédia de umjovem de setenta anos que sechama Dave Heenan, a magia deLas Vegas, por Greg Gleason, emuito mais, fez com quechegássemos ao fim e dissemos:Valeu a Pena!

ARO

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Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!4 20 a 26 de Fevereiro de 2009

Obama visitou o Canadá

Opresidente Barack Obama visitouontem, quinta-feira, o Canadá naquelaque foi a sua primeira viagem ao exteri-

or dos Estados Unidos, desde que assumiu ogoverno americano.

A agenda, de seis horas, incluiu um almoço e uma con-

ferência de imprensa com a presença do primeiro-ministro

Stephen Harper e um encontro com Michael Ignatieff,

novo chefe do Partido Liberal, e líder da oposição.

Harper, que voltou ao poder em Outubro, é um con-

servador ideologicamente mais ligado ao ex-presidente

George W. Bush que a Obama.

No entanto, insistiu que as diferenças ideológicas não

devem pesar nas relações entre o Canadá e o Estados

Unidos e afirmou saber que a situação económica seria o

tema central do encontro com Obama.

Portugueses no Canadá tornam-se mais "visíveis"Acomunidade portugue-

sa no Canadá “está aquebrar a invisibilidade”

que a caracterizava desde aprimeira vaga de emigraçãooficial há meio século, con-siderou o professor univer-sitário português José CarlosTeixeira.

Esta é uma das conclusões sobre a

evolução da emigração portuguesa no

Canadá por parte do investigador

José Carlos Teixeira que, em co-auto-

ria com Victor da Rosa, apresentou

quarta-feira a segunda edição do livro

“Os Portugueses no Canadá: Desafios

da diáspora e a integração”, no

Consulado de Portugal em Toronto.

Na cerimónia, que teve por convi-

dado de honra e orador o professor

canadiano de Geografia Social John

Warkentin, esteve presente a Cônsul

Geral de Portugal na cidade, Maria

Amélia Paiva, que enalteceu a

importância do livro sobre os por-

tugueses, assinalando que a comu-

nidade portuguesa “já atingiu muitos

sucessos neste país mas deve ser mais

interveniente”.

A comunidade lusa sofreu “está

agora numa fase de transição, com o

surgimento de muitas pessoas de

valor nas mais diversos áreas, desde o

desporto, à política, música, ciência,

universidades, empresariado”, indi-

cou à Agência Lusa José Carlos

Teixeira, actualmente professor de

Geografia Social na Universidade da

Colúmbia-Britânica-Okanagan

(UCBO), no Canadá.

“A presença portuguesa neste país

já atingiu, em alguns casos, a quarta

geração, a qual mostra já um elevado

nível de assimilação. Pode haver aqui

um risco de diluição da identidade

portuguesa, mas o que estou a veri-

ficar são as novas gerações a estarem

mais activas dentro da comunidade

portuguesa”, frisou ainda o professor.

No que concerne à dimensão da

comunidade, José Carlos Teixeira

referiu que, embora as estatísticas ofi-

ciais canadianas calculem um número

em 350 mil portugueses no país, esti-

ma-se que o número real seja “na

ordem dos 550 mil”.

Segundo o professor, “mais de 80

por cento dos portugueses no Canadá

estão localizados nas áreas de

Montreal, Toronto, Winnipeg,

Edmonton, Calgary e Vancouver”.

Em algumas regiões, os portugue-

ses estão organizados em “Little

Portugal”, definido, conforme expli-

cou à Lusa Victor Pereira da Rosa,

com base num conceito sociológico

que abarca a concentração de um

grupo de emigrantes numa sociedade

de acolhimento, onde vivem como se

fosse no país de origem, com os seus

comércios, igreja, e outras institu-

ições.

Victor da Rosa defende que a

sobrevivência dos “Little Portugal”

depende da dimensão da comunidade

que a suporta, o que fundamenta a sua

ideia de que o bairro português de

Toronto, por exemplo, enquanto área

de grande concentração de luso-cana-

dianos, continuará a existir.

Já noutras zonas com menos por-

tugueses, tenderão a desaparecer ou

tendencialmente a “reinventar-se”,

em associação com outros povos emi-

grantes falantes da língua portuguesa,

defendeu este professor de

Antropologia da Universidade de

Otava.

A segunda edição do livro, que

tem dados novos em relação à

primeira é uma compilação que

reúne, além dos contributos dos co-

autores, análises de mais seis

académicos portugueses e de seis out-

ros não portugueses em áreas disci-

plinares diversas - antropologia,

geografia social, história, linguística,

entre outros.

O livro foi ontem apresentado no

consulado português de Montreal e a

seguir numa associação portuguesa

em Hull-Gatineau, junto a Otava.

EF.

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Ocarnaval é con-siderado comouma das festas

populares mais ani-madas e representati-vas do mundo. Teve asua origem noEntrudo português,onde, no passado, aspessoas atiravamumas às outras, água,ovos e farinha. OEntrudo acontecianum período anteriorà Quaresma e, portan-to, tinha um significa-do ligado à liberdade.Este sentido per-manece até aos diasde hoje no Carnaval.

O Entrudo chegou aoBrasil por volta do séculoXVII e foi influenciadopelas festas carnavalescasque aconteciam na Europa.Em países como Itália eFrança, o carnaval ocorriaem formas de desfilesurbanos, onde os carnavale-scos usavam máscaras efantasias. Personagenscomo a colombina, o pierrôe o Rei Momo tambémforam incorporados no car-naval brasileiro, emborasejam de origem europeia.

No Brasil, no final doséculo XIX, começaram aaparecer os primeiros blo-cos carnavalescos, cordõese os famosos "corsos".Estes últimos, tornaram-semais populares no começodos séculos XX. As pessoasse fantasiavam, decoravamseus carros e, em grupos,desfilavam pelas ruas dascidades. Está ai a origemdos carros alegóricos, típi-cos das escolas de sambaatuais.

No século XX o car-naval foi crescendo e tor-nando-se cada vez maisuma festa popular. Essecrescimento ocorreu com aajuda das marchinhas car-navalescas. As músicasdeixavam o carnaval cadavez mais animado.

A primeira escola desamba surgiu no Rio deJaneiro e chamava-se DeixaFalar. Foi criada pelo sam-bista carioca chamadoIsmael Silva. Anos maistarde a Deixa Falar transfor-mou-se na escola de sambaEstácio de Sá. A partir dai ocarnaval de rua começa aganhar um novo formato.Começam a surgir novasescolas de samba no Rio deJaneiro e em São Paulo.Organizadas em Ligas deEscolas de Samba,começam os primeiros

campeonatos para verificarqual escola de samba eramais bonita e animada.

O carnaval de rua man-teve suas tradições originaisna região Nordeste doBrasil. Em cidades comoRecife e Olinda, as pessoassaem as ruas durante o car-naval no ritmo do frevo e domaracatu.

Na cidade de Salvador,existem os trios elétricos,embalados por músicasdançantes de cantores e gru-pos típicos da região. Nacidade destacam-se tambémos blocos negros como oOlodum e o Ileyaê, alémdos blocos de rua e doAfoxé Filhos de Gandhi.

A origem do carnaval éum assunto controverso.Alguns historiadores asso-ciam o começo das festascarnavalescas aos cultosfeitos pelos antigos paralouvar boas colheitasagrárias, dez mil anos antesde Cristo. Já outros dizemque seu início teria aconte-cido mais tarde, no Egito,em homenagem à deusa Ísise ao Touro Apis, comdanças, festas e pessoasmascaradas. Há quematribua o início do carnavalaos gregos que festejavam acelebração da volta da pri-mavera e aos cultos ao DeusDionísio. E outros ainda

falam daR o m aAntiga coms e u sb a c a n a i s ,saturnais elupercais emhonra aosdeuses Baco,Saturno e Pã.

Hiram Araújo, emseu livro Carnaval, relataque a origem das festascarnavalescas não temcomo ser precisamente esta-belecida, mas que deveestar relacionada aos cultosagrários, às festas egípciase, mais tarde ao culto aDionísio, ritual que aconte-cia na Grécia, entre os anos605 e 527 a.C.

Uma coisa, porém écomum a todos: o carnavaltem sua história, comotodas as grandes festas, lig-ada a fenômenos astronômi-cos ou da natureza. O car-naval se caracteriza por fes-tas, divertimentos públicos,bailes de máscaras e mani-festações folclóricas.

A palavra carnaval tam-bém apresenta diversas ver-sões e não há unanimidadeentre os estudiosos. Háquem defenda que o termocarnaval deriva de carnevale (adeus carne!) ou decarne levamen (supressãoda carne). Esta interpre-

taçãoda origem etimológi-ca da palavra remete-nos aoinício do período daQuaresma que era, em suaorigem, não apenas umperíodo de reflexão espiritu-al como também uma épocade privação de certos ali-mentos, dentre eles, o acarne.

Outra interpretação paraa etimologia da palavra é ade que esta derive de currusnavalis, expressão anteriorao Cristianismo e que sig-nifica carro naval. Estainterpretação baseia-se nasdiversões próprias docomeço da primavera, comcortejos marítimos ou car-ros alegóricos em forma debarco, tanto na Grécia comoem Roma.

NoBrasil, o carnaval era

chamado de Entrudo porinfluência dos portuguesesque trouxeram, em 1723,brincadeiras e festejos car-navalescos. Muitosatribuem o início do nossocarnaval à celebração feitapelo povo para comemorara chegada da Família Real.As pessoas saíram comem-orando pelas ruas commúsica, usando máscaras efantasias.

Podemos apresentarcomo fatos marcantes den-tro da história do carnavalbrasileiro os seguintes:

Os carros alegóricoschegam em 1786, porocasião do casamento deDom João com CarlotaJoaquina.

Por volta de 1846,

Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si! 520 a 26 de Fevereiro de 2009

Carnaval

Continuação na página 6

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20 a 26 de Fevereiro de 20096 Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!

Continuado da página 5

Carnaval no mundo!houve um acontecimento que revolucionouo carnaval carioca : o aparecimento do ZéPereira (tocador de bumbo). O Zé Pereiradeixou como sucessores a cuíca, o tam-borim, o reco-reco, o pandeiro e afrigideira, instrumentos que acompan-havam os blocos de 'sujos' e que hoje ani-mam as nossas escolas de samba.

Até o aparecimento das primeiras esco-las de samba, os cortejos carnavalescos daschamadas "sociedades" (clubes ou agremi-ações que, com suas alegorias e sátiras aogoverno) predominavam no carnaval cario-ca. O primeiro clube a desfilar, em 1855,chamava-se Congresso das SumidadesCarnavalescas.

Desde 1870, o cruzamento de influên-cias rítmicas como lundu, polca, maxixe etango gera um tipo de música com carac-terísticas do samba. Nos fins do SéculoXIX, as festas de dança de negros escravoseram chamadas samba. Ao ritmo do samba,o país inteiro começa a dançar em clubes esurgem os primeiros cordões de folia. Aindanesse século temos dentre alguns fatos mar-cantes de nosso carnaval o Baile deMáscaras do Hotel Itália (Largo do Rocio,RJ) em 1840, realizado por iniciativa dosproprietários do hotel, italianos empolgadoscom o sucesso dos grandes bailes de más-caras da Europa.

Em 1873, há o desfile do primeiro ran-cho, o Dois de Ouros, liderado pelo baianoHilário Jovino Ferreira.

Em 1899, o aparecimento da músicafeita para o carnaval, o Abre-Alas deChiquinha Gonzaga marca a popularizaçãodo carnaval brasileiro e dá início às com-

posições chamadas marchinhas car-navalescas.

Em 1902, os cordões carnavalescos jáchegam a mais de 200. Encontramos tam-bém no início do século XX: os mascara-dos, o lança-perfume, as batalhas de confetee os bailes infantis que dão início àsfamosas matinês.

O surgimento do samba foi umpoderoso fator de democratização do Rio deJaneiro. De início a elite reage à "manifes-tação africana". O primeiro samba gravado,tido e reconhecido pela maioria dospesquisadores de música popular é o PeloTelefone, de Ernesto dos Santos (Donga) eMauro de Almeida. A primeira gravação dosamba inaugural foi feita para a CasaEdison do Rio de Janeiro pelo cantorBahiano, acompanhado pela Banda da CasaEdison e obteve notoriedade pública no car-naval de 1917.

Em 1928, foi criada a primeira escola desamba, Deixa Falar, e, logo depois, aMangueira. E, em 1929, começaram os des-files, que eram realizados na Praça Onze. Aprimeira disputa entre escolas de sambaaconteceu em 1932 e foi organizada pelojornalista Mário Filho.

Em 1942, os desfiles passam para aAvenida Presidente Vargas. Em 1963, asescolas já se tornam o grande centro dasatenções do carnaval brasileiro e, em 1974,o desfile carioca passa a ser na Avenida RioBranco até 1984, quando foi inaugurado oSambódromo.

Atualmente, o carnaval é festejado nosábado, domingo, segunda e terça-feiraanteriores aos quarentas dias que vão da

quarta-feira de cinzas ao domingo dePáscoa. Na Bahia é comemorado tambémna quinta-feira da terceira semana daQuaresma, mudando de nome paraMicareta. Esta festa deu origem a váriasoutras em estados do Nordeste, o chamado"carnaval fora de época" como o Fortal, emFortaleza; o Carnatal em Natal; a Micaroaem João Pessoa; o Recifolia, em Recife; oMicaru, em Caruaru e outros mais.

Hoje o carnaval transformou-se emforte atração turística. Podemos dizer que ocarnaval é, hoje, a maior festa folclóricabrasileira.

A dança, o canto, a máscara e a liber-dade de comunicação entre as pessoas, ref-reada durante o ano, caracterizam o car-naval, festa popular que valoriza a forçaerótica, o riso e o inusitado.

Carnaval é o período de festas e diverti-mento compreendido entre o dia de Reis e aQuaresma, especialmente os três dias queprecedem a quarta-feira de Cinzas, emfevereiro ou março.

Entre as festas carnavalescas realizadasfora do calendário oficial podem ser citadasa mi-carême, na França, e a "serração davelha", no Brasil. Segundo Luís da CâmaraCascudo, esta última consistia numa festapopular em que "um grupo de foliões serra-va uma tábua, aos gritos estridentes e pran-tos intermináveis, fingindo serrar uma velhaque, representada ou não por algum dosvadios da banda, lamentava-se numberreiro ensurdecedor". Essa cerimônia car-icatural esteve muito em voga no séculoXVIII, em Portugal, e tinha lugar principal-mente durante a Quaresma. Tal modalidadede divertimento surgiu no Brasil no iníciodo século XVIII.

Não se sabe ao certo qual a origem dapalavra carnaval. Na opinião de AntenorNascentes, se aplicava originariamente àterça-feira gorda, a partir de quando a IgrejaCatólica proibia o consumo de carne.Outros etimólogos propõem como origem obaixo latim carnelevamen, modificado maistarde em carne, vale! que significa "adeus,carne!" Carnelevamen pode ser interpreta-do como carnis levamen, "prazer da carne",antes das tristezas e continências que mar-cam o período da Quaresma.

Origem e antiguidade clássica.

A origem do carnaval é também objetode controvérsia, mas tem sido freqüente-mente atribuída à sobrevivência e evoluçãodo culto de Ísis, das bacanais, lupercais esaturnais romanas, das festas em home-nagem a Dioniso, na Grécia, e até mesmo

das festas dos inocentes e dos doidos, naIdade Média. Por sucessivos processos dedeformação e abrandamento, essas festasteriam dado origem aos carnavais dos tem-pos modernos, como os que se realizam emNice, Paris, Roma, Veneza, Nápoles,Florença, Munique e Colônia.Independentemente de sua origem, é certoque o carnaval já existia na antiguidadeclássica e até mesmo na pré-clássica, comdanças ruidosas, máscaras e a licenciosi-dade que se conservam até a época contem-porânea.

Idade Média.

A Igreja Católica, se não adotou o car-naval, teve para com ele alguma benevolên-cia. Tertuliano, são Cipriano, são Clementede Alexandria e o papa Inocêncio II foramgrandes inimigos do carnaval mas, no sécu-lo XV, o papa Paulo II foi muito mais toler-ante e chegou a autorizar o uso da Via Lata,diante de seu palácio, como palco do car-naval romano, com corridas de cavalos, car-ros alegóricos, batalhas de confetes, corridade corcundas, lançamento de ovos e outrosfolguedos populares.

Essas formas de bufoneria medievalentraram em declínio e o carnaval tornou-semenos grosseiro e violento.

O tétrico e o macabro tomaram o lugardo deboche. Ficaram célebres as famosasdanças macabras da Idade Média, duranteas quais homens e mulheres desfilavamdiante da Morte, que, impassível, lhes ouviaas queixas e, "depois de chasquear umverso com os suplicantes, lhes descarregavaa foice".

Renascimento e tempos modernos.Introduzido pelo papa Paulo II, o baile demáscaras começou a fazer sucesso nosséculos XV e XVI, na Itália e também naFrança, onde sobreviveu durante a rev-olução francesa e depois dela, com umperíodo de renascimento entre 1830 e 1850.

Ainda no século XIX, em Londres,ficou famoso o baile promovido peloInstituto Real de Pintores e Aquarelistas em1884, quando os artistas ingleses se fan-tasiaram com máscaras dos mestres do pas-sado ou de príncipes e monarcas amigos.

O carnaval transformou-se, assim,numa celebração ordeira de caráter artísti-co, com bailes e desfiles alegóricos, formaque iria aos poucos desaparecer na Europa,entre o final do século XIX e início do sécu-lo XX.

Essas características, no entanto, sobre-viveram em carnavais de algumas cidadeseuropéias, entre as quais Munique e Nice.

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20 a 26 de Fevereiro de 2009 7Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!

Mariza brilhouVoltou a estar entre nós aquela que é,

actualmente, a voz portuguesa mais inter-nacional do Fado. Todos nós sabemos

que Mariza é uma jovem nascida emMoçambique, e que ainda muito jovem foi viverpara Portugal, tendo crescido em Alfama, ondeo Fado, se entranhou naquela pequena jovemque logo reconheceu que o que queria fazer navida era interpretar a Canção Nacional.

A mesma Mariza que há uns anos cantou pela primeiravez em Toronto, no primeiro andar de um restaurante naCollege St., e que pouco ou nada tinha de português. UmaMariza que desde há muito conquistou o público luso-cana-diano, mas com o condão de maravilhar os canadianos, talcomo pudemos constatar em pleno Teatro Massey Hall.

Mariza voltou a brilhar ao seu mais alto nível, tendoproporcionado a todos quantos residem em Toronto o priv-ilégio de serem os primeiros a vê-la e a escutá-la, nesta suadigressão, a mais longa de toda a sua carreira, que vai durarperto de três meses.

Com uma sala repleta de apreciadores do Fado, mas,acima de tudo, apreciadores da grande Mariza, indubitavel-mente a grande seguidora da inolvidável Amália Rodrigues,eis que o silêncio se apoderou de todos, até porque se iaCantar o Fado. Poderemos talvez dizer que por vezes se tra-tou de um Fado diferente. Ou melhor, com uma caracterís-tica muito própria de quem o interpretava. Uma maneiramuito ao seu jeito, onde não só o trinar das guitarras erasuficiente para proporcionar um tipo de música que, emdeterminadas ocasiões, era mais do que apenas o Fado.

Quem conhece Mariza, sabe que é assim. A guitarraportuguesa, claro. Não podia faltar. A viola bem portugue-sa. Mas algo mais. O piano, o Baixo, o ritmo através dacaixa. Uma mescla de instrumentos que acompanharammaravilhosamente a voz de uma artista que conquista asplateias perante quem não canta apenas o Fado, indo muitomais longe com um tipo de canção que só ela sabe explicar,uma vez que é uma mistura do seu sangue negro, das suasraízes africanas, com as linhas clássicas traçadas pelos mel-hores fadistas de sempre.

Um Mariza que encheu o palco com a sua forma muitosimples de estar e que encheu a sala com a sua voz espec-tacular.

De vestido preto, mas sem o habitual Xaile Preto.Antes, porém, com um bolero, rico, luxuoso, que lhe cobriaos longos e elegantes braços que tanto preenchem a suaforma de cantar.

Profissional ao seu mais alto nível. Impressionante atéao máximo que se pode exigir de uma artista deste quilate.Mariza voltou a ser ela própria.

O conversar com a audiência foi também empolgante.Quando ela perguntou se tinha muitos compatriotas na sala,a resposta foi arrebatadora. Contudo, ainda mais chocantefoi quando ela quis saber se estavam muitos canadianos nasala, com o grito de concordância a superar o dos por-tugueses, provando que nesta digressão pelo continente

norte-americano ela tem os seus objectivos bem delinead-os.

A sua simpatia transbordou. Cantou. Sorrio. Brilhou. Atransmissão de uma magia musical que só ela conseguelevar até todos quantos com um respeito total a escutavame a aplaudiam. O tempo voou. Quase duas horas de umespectáculo inolvidável.

O auge desta maravilhosa noite no Massey Hall chegouquando Mariza cantou em inglês. O Blues que muitos dosnorte-americanos julgam que é tipo de canção que mais seaproxima ao nosso Fado, e arrancou do fundo da sua alma,do melhor do seu espírito, um sorriso total: Smile. E todosnós sorrimos.

O que é bom, acaba depressa. E o que é tão bom, aindamais depressa. Mas Mariza ainda teve força para se sentarna berma do palco e interpretar em acapela, “Ó Gente daMinha Terra” e “Mouraria”, o que quase fez com que oMassey Hall explodisse com entusiasmo. E, como se issonão chegasse, desceu para entre o “seu” povo continuar acantar e a cumprimentar todos quantos se encontravam aoseu redor. Bonito.

Mariza foi acompanhada pelos guitarristas Ângelo BrazFreire, Diogo Manuel dos Reis Clemente, Hugo Antónia eSilva, com Carreira Marques na bateria, Simon JamesWadsworth ao Piano, e José Marino Abreu de Freitas, noBaixo.

E entre Recursos, Já me Deixou, Maria Lisboa, Chuva,Morada Aberta, Beijo de Saudade, Meu Fado Meu Fado,Barco Negro, Cavaleiro Monge, Vozes do Mar, RosaBranca, Minha Alma, Feira de Castro, Oiça lá ó SenhorVinho, Primaverae Ó Gente da Minha Terra, Mariza deixouno ar a certeza de que nunca mais será esquecida por terrasnorte-americanas.

E sabendo que ela atravessa um momento difícil da suavida, com a ameaça de uma doença que a atacou logo na

garganta, só podemos elevar as nossas mãos aos céus paraque artista tão maravilhosa seja alvo do reconhecimento doPoderoso, para que continue entre nós durante muitos emuitos anos.

Obrigado, Mariza!Depois de Toronto, a intérprete de "Pequenas verdades"

(Diogo Clemente/Javier Limón) actua amanhã, sábado, noOrchestra Hall Symphony Center, em Chicago, já noEstado norte-americano de Illinois.

"São três meses longe de casa, em que o ritmo éavião/hotel/concerto e, no dia seguinte, o mesmo: andar emcompanhias de aviação banalíssimas, sem ser a maravilhaque se pensa. A maravilha das maravilhas é subir ao palcoe cantar", sublinhou a cantora.

De Chicago, a terceira maior cidade norte-americana,Mariza regressa, dia 17, ao Canadá, para actuar no LaPalais Montcalm, na cidade do Quebeque, seguindo dia 19para Amherst (Massachusetts) onde actuará no Fine ArtsCenter Concert Hall e, no dia seguinte, no Kelley TheatreFairfield University, em Connecticut (Nova Inglaterra).

A digressão à América do Norte é uma "aposta forte" dacantora.

Os espectáculos "são completamente baseados no últi-mo álbum, 'Terra', com três ou quatro temas dos anterioresCD", explicou.

“Terra”, produzido por Javier Limón e que mereceuuma nomeação o ano passado para os Grammy Latinos,inclui temas já conhecidos como "Já me deixou" (ArturRiveiro/Max), "Rosa branca" (José de JesusGuimarães/Resende Dias) e "Alfama" (Ary dosSantos/Alain Oulman"), ao lado de inéditos como"Fronteira" (Pedro Homem de Melo/Mário Pacheco) ou"Vozes do mar" (Florbela Espanca/Diogo Clemente).

Do álbum, que três revistas inglesas colocaram entre osdez melhores do mundo na área de world music, há doistemas que "são do particular agrado do público, nomeada-mente “Já me deixou” e “Rosa branca”, disse a intérprete.

Mariza será acompanhada por Ângelo Freire (guitarraportuguesa), Diogo Clemente (viola), Marino de Freitas(viola-baixo), Simon James (piano/trompete) e Vicky (per-cussões), prevendo-se, ainda em Fevereiro, actuar noJorgensen Auditorium, em Storrs (Connecticut), dia 21, naPenn State University, em Passadena (Califórnia), dia 24 e25 no Center for the Arts, em Buffalo (Nova Iorque).

Dia 27 canta no Tilles Center for the Performing Arts,em Greenvale (Nova Iorque), e encerra o mês na cidade deNova Iorque no palco do Town Hall.

A digressão, que se prolongará até 02 de Maio, incluipalcos como o Walt Disney Concert Hall em Los Angeles(Califórnia), espaço obrigatório para a artista que desde háquatro anos actua neste palco pelo menos uma vez por ano,segundo contrato, o Music Hall Center For PerformingArts, em Detroit (Missouri), ou o Concert Hall - ChanCentre for the Performing Arts, em Vancouver (Canadá).

Os dois últimos espectáculos, dias 01 e 02 de Maio,acontecem na Califórnia, respectivamente no TurlockCommunity Theatre, em Turlock, e no MasonicAuditorium, em San Francisco.

JAF/BG

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Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!8 20 a 26 de Fevereiro de 2009

Canadá

Canadá inicia contagem regressiva aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2010

OCanadá inicioua contagemregressiva para

o início dos JogosOlímpicos de Invernode 2010, na cidadede Vancouver, faltan-do exactamente umano para a cerimóniade abertura do even-to.

Directamente de Otava,

o primeiro-ministro canadi-

ano, Stephen Harper, falou

a centenas de pessoas:

"Convido todos os cana-

dianos a comemorarem a

contagem regressiva a um

ano dos Jogos de Inverno de

2010. Esperamos que o

evento entre no coração de

nossa grande nação".

Após o discurso de

Harper, o comité organi-

zador dos Jogos de

Vancouver apresentou a

tocha olímpica, projectada

pela Bombardier, fabricante

canadiana de ferrovias e

aviões.

O início da contagem

regressiva também foi lem-

brado pelo país. Em

Toronto, um grupo de

snowboarders fez uma

apresentação espectacular

em frente à Câmara

Municipal da cidade.

O Canadá já foi sede

dos Jogos Olímpicos de

Inverno no ano de 1988, em

Calgary.

EFEjcr/dp

Canadá quer chegar a acordo climático com administração Obama

OGoverno conservador cana-diano afirmou que pretendechegar a acordo relativa-

mente às alterações climáticascom a administração Obama, nasvésperas de uma cimeira emOtava entre o Presidente norte-americano e o primeiro-ministrocanadiano Stephen Harper.

“Penso que a eleição do Presidente

Obama representa uma grande oportu-

nidade para trabalharmos juntos”, disse o

ministro do Ambiente Jim Prentice aos jor-

nalistas.

Os Conservadores acordaram, com a

administração de George W. Bush, que não

seria praticável cumprir as metas do

Protocolo de Quioto de redução das emis-

sões de gases com efeito de estufa (GEE).

Mas Prentice considera que agora o cenário

mudou, devido à administração Obama

mais “aberta” relativamente às alterações

climáticas.

“Na verdade, é a altura certa para explo-

rar as possibilidades que possam existir

com uma administração norte-americana

mais aberta, com a esperança de que

cheguemos a alguma espécie de acordo rel-

ativamente a um sistema de comércio e

tecto de emissões norte-americano”, declar-

ou o ministro canadiano do Ambiente no

Comité de Ambiente da Casa dos Comuns.

De início, os Conservadores resistiram

a este conceito mas prometeram na sua

campanha de reeleição, em Outubro, que

iriam apoiar um sistema que abrangesse a

América do Norte. Prentice reconheceu,

aos jornalistas, que esse sistema iria impor

custos significativos à indústria. “Mas

penso que a nossa economia e o nosso

ambiente estão tão integrados que não

podemos ter políticas energéticas e ambien-

tais

Ontário Communities to benefit from more than $1 billion in infrastructure investments

QUEEN’S PARK —TheHonourable John Baird,Canada’s Transport,

Infrastructure and CommunitiesMinister and the HonourableGeorge Smitherman, Ontario’sDeputy Premier and Minister ofEnergy and Infrastructure, todayannounced more than $1 billionfor 289 infrastructure projects inOntario communities with popula-tions of fewer than 100,000 peo-ple. These projects across theprovince will create jobs, help stim-ulate the economy and improvethe quality of life of Ontarians.

“Today we are investing in the heart of

Ontario and Canada,” said Minister Baird.

“We are delivering results to Ontarians in

these difficult economic times by building

roads, bridges and water systems. These

important investments will create jobs and

help our economy now and for years to

come.”

“Strengthening Ontario’s infrastructure

backbone will boost the fiscal health of

communities and improve the daily quality

of life of residents across this province,”

said Minister Smitherman. “These projects

will put Ontario on a more solid footing to

tackle our challenges and forge a brighter

future.”

Today, the federal and provincial gov-

ernments have taken steps to get shovels in

the ground and to flow money faster for tar-

geted infrastructure projects. The govern-

ments of Canada and Ontario are providing

up to two-thirds of the funding for eligible

project costs while municipalities provide

the remaining one-third of project costs.

“Investing in municipal infrastructure is

an investment in jobs, productivity and

prosperity,” said Peter Hume, President of

the Association of Municipalities of

Ontario. “Ontario and Canada recognize

that Ontario municipalities are prepared to

put this investment to work right away.”

“Building a strong and healthy country

starts at the community level,” said Tony

Clement, Minister of Industry. “In the midst

of global economic uncertainty, these

strategic investments in our communities

show that our Government is taking action

to boost our economy and help create a bet-

ter future for Ontarians and for Canadians.”

"We're creating jobs for families and

making our communities stronger by

investing in infrastructure in rural Ontario,"

said Leona Dombrowsky, Ontario Minister

of Agriculture, Food and Rural Affairs.

“This is another example of how the

McGuinty government is keeping Ontario

moving with targeted investments that mat-

ter to people in their everyday lives.”

A list of funded projects is available in

the Intake One backgrounder.

LEARN MOREGet more information about the

Communities Component.

Contact the BCF-CC Joint Secretariat.

Learn how the Government of Canada

is investing in Ontario infrastructure.

Learn how the Government of Ontario

is helping to build and revitalize infrastruc-

ture across the province.

Portugal no coração para quem tem mais de 65 anosI

nformamos todos

os/as cidadãos/ãs,

em condições de

concorrer ao programa

“Portugal no Coração

2009”(programa que pro-

porciona, nos termos do

regulamento em vigor, uma

estadia de curta duração em

Portugal a cidadãos por-

tugueses com mais de 65

anos, residentes fora da

Europa e que, por razões de

ordem económica não visi-

tam Portugal há mais de 10

anos) que podem entregar

as suas candidaturas no

Consulado-Geral de

Portugal em Toronto, para

as viagens de Maio e

Outubro até aos dias 15 de

Março e 22 de Junho,

respectivamente.

As fichas de inscrição e

respectivo regulamento

podem ser obtidos neste

Consulado-Geral.

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Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si! 920 a 26 de Fevereiro de 2009

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OPresidente Cavaco Silva vetou a legis-lação que impunha o voto presencialdos emigrantes na eleição para a

Assembleia da República, aduzindo, a meuver, abundante e sólida fundamentação, comuma única excepção.

Por esta começo, manifestando discordância quanto auma aceitação de diferentes modos de votação nas eleiçõespresidencial e parlamentar, a pretexto de se tratar, naquela,de voto em círculo único e, nesta, em dois círculos especí-ficos.

Não se percebe porquê. Será consequente garantirmaior participação dos cidadãos num do que em outroprocesso eleitoral?...

Não há a mais pequena dúvida de que é este o pontomais relevante de todos: permitir e incentivar o exercício,muito concreto, do direito de voto, a partir do estrangeiro,que, nas actuais circunstâncias, a experiência prova ser,reduzido, a cerca de metade, se a opção for o sufrágio pres-encial. E sabe-se a razão desse fenómeno - a distância aque muitos dos eleitores vivem dos locais de voto, distân-cia que se não encurta, nem alonga, quer esteja em causavotar ,ou não, em círculo único…

Vamos falar claro: o sufrágio pela via postal corre-sponde a um tempo histórico, em que o PS, tal como oPSD, o aceitava, como bom. Abrangeu a eleição parla-mentar, logo depois do 25 de Abril, e, a eleição para oParlamento Europeu (notem bem: em “círculo único”, e,excluindo, os não residentes no espaço comunitário!)

Mais recentemente, na Lei Eleitoral para o Presidenteda República, após a revisão constitucional de 1997, e naextensão do voto para o Parlamento Europeu, aosPortugueses residentes fora do território da EU, em 2004,(por sinal, a minha última iniciativa legislativa e também,sobre ela, a última intervenção no Plenário da Assembleiada República), não foi possível alcançar consenso interpartidário, fora do contexto da adopção do voto “in loco.

Os males denunciados pela abstenção crescente têm deser procurados, todos o sabemos, aquém dos esquemas de

votação, muito embora estespossam, acentuar a tendêncianegativa. E, por isso, ao invésde partir em cruzada, em favorde qualquer deles, como meparece estar a suceder, melhorseria, repensar uma propostado PSD - pelo visto já esque-

cida, até pelo PSD, apesar de ter sido feita em anosrecentes - no sentido de aproveitar o melhor de ambos osmodelos.

Preferível é, obviamente, o voto presencial, tal comose pratica no País. Porém, ele só é possível, em moldes nãomuito dissemelhantes, para aqueles que residem perto dosconsulados. Para os restantes – cerca de metade? - haveráque manter, facultativamente, o voto postal.

Porém, dizer isto não significa relevar os seus inconve-nientes… O primeiro dos quais é o mau funcionamentodos correios em muitos países, sobretudo fora da Europa.Há milhares de cartas que não chegam ao destinatário - aocidadão ou à entidade receptora, em Lisboa. Há milharesde votos anulados, sobretudo pelo facto de não vir em sub-scrito separado a fotocópia do cartão de eleitor – o que foitornado obrigatório para evitar alegadas possibilidades de”fraude”. Estou inteiramente com aqueles que receiammais a possível “chapelada” nos consulados ou nas associ-ações, em urnas abertas durante três dias (um perigo poten-cial, para além de ser um absurdo…), do que no sufrágiopor correspondência…

Até agora, o voto postal não impediu o PS de ter, naEuropa, quase sempre, vitórias não muito inferiores às doPSD no círculo transoceânico (em 2004 ficou muito pertodo segundo deputado, que também já teve, no passado…).

E o Presidente Sampaio, socialista, então previsívelvencedor, para um segundo mandato, obteve, na emi-gração, com o sufrágio em urna, um triunfo igual ao que,cinco anos depois, alcançaria o candidato não socialista,mas com “aura de vencedor” Cavaco Silva. Lá fora, comocá dentro…

A mensagem presidencial à AR, a justificar o veto, é,no seu género, uma quase obra-prima, de uma grande acu-tilância política, com finos pormenores críticos, desde aimportância dada ao parecer do CCP, o órgão consultivo,que contesta abertamente a posição do governo e daesquerda parlamentar, até à denúncia do encerramento deconsulados, que torna menos credível a promessa governa-mental de multiplicar os locais de voto no estrangeiro. E averdade é que, se o governo acha que a pode cumprir já naseleições que se avizinham, deveria explicar porque motivonão quis testar a sua praticabilidade, no passado recente,aquando das eleições (tão pouco concorridas…), por votoem urna, para o referido CCP.

Teria sido possível abrir mesas de voto, em todos osconsulados honorários e nas associações? Ou esse objecti-vo é pura utopia?

Utopia não parece ser, no futuro, o fim de toda apolémica, com o voto electrónico…

Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!10 20 a 26 de Fevereiro de 2009

Registo nº 2736120

DRA. MANUELA AGUIAR

SATA Internacional quer voar para o Canadá em regime regular

Acompanhia aérea SATA Internacionalpretende passar a voar para o Canadáem regime regular, devido ao “sucesso

comercial” obtido com os voos charters inici-ados para o país há cerca de nove anos.

A transportadora açoriana requereu uma licença,

publicada em Diário da República, para exploração de

serviços de transporte aéreo regular nas rotas entre

Lisboa, Montreal e Ponta Delgada.

Qualquer entidade que pretenda pronunciar-se ou

candidatar-se a estas rotas tem agora um prazo de quinze

dias, a contar a partir de hoje, junto do Instituto Nacional

de Aviação Civil.

De acordo com fonte do Gabinete de Comunicação

da SATA, a alteração do regime charter para regime reg-

ular das ligações aéreas para o Canadá conferiria à com-

panhia aérea "outros graus de liberdade" e promoveria

uma maior expansão da sua actividade naquele país.

Representa ainda uma prova de que a transportadora

açoriana “oferece todas as condições e garantias” para

operar, numa base regular para este destino, indicou a

mesma fonte.

Esta licença permitirá também estabelecer acordos e

alianças comerciais com outras companhias, possibili-

tando, por exemplo, que um passageiro parta de Lisboa

ou de Ponta Delgada, faça uma escala em Montreal e

prossiga viagem noutra companhia aérea canadiana ou

americana.

“A SATA Internacional estará em condições de

assumir uma postura comercial mais agressiva, por via

de uma rede de distribuição ampliada e da possibilidade

de oferecer serviços complementares que facilitarão o

acesso aos voos da transportadora a partir daquele desti-

no", acrescentou.

Durante o Verão a companhia aérea oferece dez lig-

ações por semana entre o Canadá e Portugal Continental

e Açores, para as cidades de Montreal e Toronto.

Emigração:

Até que o voto electrónico nos una…

Mário Silva encoraja luso-canadianos a adquirirem a cidadania canadiana

No âmbito do “CitizenshipDrive” organizado pelaSporting Clube Português,

Mário Silva, deputado Liberal pelocírculo eleitoral de Davenport, fezum apelo a todos os Portugueses,não cidadãos, residentes no paíshá mais de três anos paraadquirirem a cidadania canadi-ana.

“A aquisição da cidadania canadiana é

muito importante. Não nos podemos estab-

elecer neste país sem fazer parte activa da

sociedade cívil. Não podemos lutar por

melhores condições para a nossa comu-

nidade sem exercermos o nosso dever como

cidadãos. A obtenção da cidadania canadi-

ana não implica abandonar a cidadania por-

tuguesa, mas sim implica fazer parte inte-

grante da sociedada na qual vivemos,” disse

Silva. As leis da nacionalidade no Canadá

permitem a todos aqueles que residem no

país com uma autorização de residência

permanenete emitida há mais de três anos a

obterem a cidadania canadiana. Os requer-

entes com mais de 54 anos de idade são

isentos do teste de conhecimento sobre o

país.

“Eu manterei sempre a minha cidadania

portuguesa, pois no Canadá, em Portugal e

em muitos outros países é possível obter a

dupla nacionalidade. Eu sou português mas

também sou canadiano. Podemos manter as

nossas tradições e a nossa língua, a nossa

cultura e a nossa nacionalidade portuguesa

no Canadá, mas é fundamental o exercísio

dos nossos deveres e direitos como

cidadãos, só obtidos pela nacionalidade,

neste nosso país adotivo”, disse o deputado.

“Encorajo pessoalmente todos aqueles

que desejam obter a nacionalidade canadi-

ana e precisam de ajuda para esse efeito a

dirigirem-se às instalações do Sporting

Clube Português durante este ‘Citizenship

Drive’. Em nome dos residentes de

Davenport e da comunidade, gostaria tam-

bém de agradecer o Sr. Augusto Pires, pres-

idente deste clube e a sua equipa por esta

excelente iniciativa”, afirmou Silva.

O ‘Citizenship Drive’, no qual poderá

obter ajuda no processo de aquisição da

cidadania canadiana, será realizado no dia

Domingo 8 de Março entre as 11:00 e as

16:00 horas. Para mais informações, os

interessados podem contactar o gabinete do

deputado Mário Silva ao 416-654-8048.

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20 a 26 de Fevereiro de 2009 11Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!

LUIS BARREIRA

Estamos fartos da crise!

Já todos sabemos da origem da actual situ-ação económica internacional. Acordamos,de forma sistemática, ao som de notícias

amargas sobre o futuro das nossas actividadeseconómicas.

Assistimos diariamente às suas consequências, ao níveldo desemprego, das dificuldades das empresas e das recla-mações de trabalhadores e empresários.

Somos permanentemente conduzidos aos espectáculosda “valsa política” entre governo e oposição.

A comunicação social sacode o nosso quotidiano com:escândalos de negócios; tráfico de influências; divulgaçãode enormes fortunas (perdidas e achadas); injustiças porfalta de justiça; crimes e crescente delinquência, porindigência e tantas outras matérias “que não lembram aodiabo”, tornando cada vez mais cinzento o nosso já difícilsorriso quotidiano.

Estamos a ficar fartos, não só da crise, como do “ruído”da crise!

Habituados, (desde que me lembro…) a estarem sempreem crise, os portugueses correm o risco de não dar aimportância necessária ao que se está a passar nestemomento e desviarem a sua atenção para o fait-divers, comque alguma comunicação social, alguns comentadores ediversos políticos, nos querem entreter.

Precisamos de soluções objectivas e menos retórica. Degente responsável, que assuma e concretize as suassoluções, que exponha claramente os seus objectivos e aforma de os alcançar, sem estar permanentemente preocu-pado com os ganhos ou as percas de influência política.

Se é verdade que, muitos aspectos da situação económi-ca em Portugal, são consequência de muitas asneiras políti-cas de sucessivos governos, não é menos verdade que, umaeconomia débil como a nossa, sofre muito mais o impactodas crises económicas internacionais. E isto é tão válidopara o governo, como para os críticos do governo, sejameles políticos da oposição, sindicatos ou simples comenta-

dores de imprensa.De nada vale dizer que, o que o governo faz não presta,

se não se apresentam outras soluções, tal como é erradoapresentar soluções que não tenham nenhuma viabilidade.

Precisamos de gente que pense o presente do País quesomos e nos aponte o futuro mais adequado ao nosso desen-volvimento equilibrado. Um País que não tenha muros arti-ficiais entre o interior e o litoral, ou entre o Norte e o Sul.Um Portugal que dignifique o trabalho e não os compadriose as influências de todos os tipos e que reduza as escan-dalosas diferenças de rendimentos entre ricos e pobres.Uma nação que nos faça sentir orgulhosos e empenhados nadivulgação da nossa cultura e da nossa história, mas igual-mente do exemplo que damos aos outros povos, na con-strução do futuro.

E o exemplo tem de vir de “cima”!Daqueles que têm ou possam vir a ter responsabilidades

na governação, ao nível do poder central e autárquico. Édesses que o povo espera um comportamento exemplar, nasua conduta pessoal e colectiva. Homens e mulherescapazes de sacrificar o seu próprio orgulho e os interesses

particulares e eleitorais, dos seus partidos políticos, emnome da procura das melhores soluções para um País car-ente de ideias e esforços colectivos.

Precisamos de patrões que saibam dignificar o trabalhoe os seus trabalhadores e que, ao mínimo sinal de alerta, nãoabandonem rapidamente o “barco”. Patrões que compreen-dam que, a quebra de lucros, não é igual a prejuízos.Prejuízos têm os milhares e milhares de trabalhadores envi-ados para o desemprego, em consequência do fecho demuitas empresas. Necessitamos de empresários que pro-curem soluções técnicas, sociais e comercialmente viáveispara as suas empresas em dificuldades e que não serefugiem no “grande chapéu” da crise, para deitarem para o“lixo” dezenas e dezenas de anos de trabalho e experiênciados seus profissionais.

Os sindicatos têm de deixar de se interessar apenaspelos interesses corporativos, dos grupos sócio profission-ais que defendem ou das estratégias político-partidárias queestão muitas vezes subjacentes aos seus discursos e, nomomento difícil que estamos a passar, pugnar pela concer-tação e pelos interesses mais vastos da nossa população.

A justiça tem de funcionar a todos os níveis, sob penade, qualquer dia, os cidadãos terem medo de sair à rua, paranão ser assaltados por marginais de toda a espécie, ourecearem colocar as suas economias num banco gerido pormalfeitores ou ainda verificar que, na sociedade portugue-sa, o crime compensa.

Não basta dizer o que não presta, isso já todos sabemos!É preciso começar por algum lado!

O que está em causa é complexo e não é fácil de corri-gir. Mas será ainda muito mais difícil se não tivermos a cor-agem de modificar as nossas habituais atitudes.

É preciso “enterrar o machado de guerra” permanenteem que nos digladiamos e ter a coragem de ceder os nossospontos de vista pessoais, à convergência com os outros, emnome de um País que queremos preservar e desenvolver.

Mais do que ”fartos” da crise, estamos a ficar “fartos”da inoperância das nossas instituições e das pessoas que asdirigem.

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Foi, podemos afirmar, umagrande noite de festa na Casada Madeira de Toronto, no

passado sábado, dia 14, para secomemorar o dia dedicado a umpopular santo, Valentim de Réciaque era um bispo itinerante. É portodos nós conhecido pelopadroeiro dos amorosos e é tam-bém o dos epilépticos, pois é rep-resentado como bispo com umepilético aos pés.

Foi excluído do calendário litúrgico ofi-cial pelo papa Paulo VI, em 9/5/1969. Noentanto este despacho parece não ter afecta-do a popularidade de São Valentim por essemundo fora que continua a ser o santopreferidos pelos apaixonados e que nestedia se juntam para celebrar o sentimentorecíproco de ternura e amor.

Pois esta nossa prestigiosa agremiação

associativa, a Casa da Madeira, tinha, nestanoite, o seu salão de festas completamentelotado de devotos deste já conhecido santoque contou com um suculento jantar tendoo período de entretenimento sido preenchi-do, e apreciado, com as actuações do duoformado pelos irmão Valber e Vanille vindopropositadamente do Brasil para abrilhantar

esta festa e da bonita voz da nossa simpáti-ca, e talentosa também, Emily Melo.

Esta festa esteve animadíssima com osartistas brasileiros a interpretarem êxitos jábem conhecidos por todos nós como“Mulher Chorona”, “Na Sola da Bota”,“Bebo pra Carago”, “Alô Galera”, “AGaragem da Vizinha”, “Maria Cha-Cha-Cha” e tantas outras que fez “borbulhar” osangue de quantos presentes neste sarau de“Amorosos” levando uma multidão queencheu a pista de dança para ali se dançaraté ficar extenuado tal foi a animação desteduo que nos tem vindo visitar nestes últi-

mos cinco anos e sempre com sucesso redo-brado. Da nossa Emily Melo temos tambéma tecer as melhores referências poisachamos que, artisticamente, esta vozcristalina da nossa comunidade, está maisconsolidada talvez a tantos anos de pisar opalco e actuações o que lhe dá um à vontadee uma maturidade durante as exibições. Sóé pena que a não vejamos mais vezes nasnossas festas mas que é muito difícil quan-do se estuda e se quer, ao mesmo tempo,optar por uma carreira artística, como é ocaso da nossa Emily.

Depois do final desta noite foi a vendados trabalhos discográficos dos brasileirosque se “evaporou” quase num ápice asessão de autógrafos dos mesmos.

Neste inesquecível sarau foi tambémmotivo de se comemorar 83º aniversáriopela senhora Celeste Freitas que se encon-trava presente com diversos familiares e atése cantou, por quantos ali se encontravam, oparabéns a você. Da nossa redacção deix-amos votos de que esta data se repita pormuitos e muitos anos.

Esta festa foi animada por boa musicaDJ “distribuída” por Martins Productions,que contribuiu para que o clima de ani-mação e festa em honra de São Valentimnão “arrefecesse” naquela noite de alegria.

20 a 26 de Fevereiro de 200912 Stadium Suplemento Desportivo

Na sequência do I Encontro Mundialde Pessoas com Deficiência dasComunidades Portuguesas realiza-

do em Maio 2008, terá lugar em Lisboa, de20 a 26 de Abril, a segunda edição do referi-do encontro. Podem candidatar-se a partici-par no referido encontro todos (as) os (as)jovens (18 a 30 anos) Portugueses (as) ouluso-descendentes portadores de deficiên-cia residentes no estrangeiro.

As candidaturas devem ser entregues noConsulado-Geral de Portugal em Torontoaté ao dia 23 de Março e o formulário decandidatura está disponível no portalwww.secomunidades.pt.

A selecção dos participantes terá em con-sideração as condições médicas das pessoasportadoras de deficiência, bem como ofacto de ser a primeira vez que visitamPortugal.

II Encontro Mundial de Pessoas com deficiência das Comunidades Portuguesas

Festa dos namorados no Oásis

Quando o OásisC o n v e n t i o nCentre organiza

uma festa, aComunidade sabeantecipadamente quese trata de um êxito.Desta feita, e maisuma vez sob a respon-sabilidade do nossoamigo Bert, eis que osirmãos brasileirosLucas e Mateusregressaram ao Oásisonde tiveram umaactuação verdadeira-mente espectacular.

Namorados, noivos,casais, todos eles apaixona-dos, sentiram uma aproxi-mação ainda maior duranteo decorrer desta sensacionalfesta.

Com o salão repleto degente que transpirava amor,com muitas trocas de bei-jos, de abraços, de segredin-hos aos ouvidos, que coisabonita de registar.

Lucas e Mateus não secansavam de interpretar assuas canções que só por si,habitualmente, transpirammuito amor, muito carinho,muita amizade. Todavia,festa feita, o amor pareciaser sentido na plateia commuito maior intensidade.

Parabéns, Lucas eMateus pelo excelente tra-balho levado a cabo.

As pessoas presentes, osamorosos, os apaixonados,não se cansavam deaplaudir e não se cansavamde dançar… sempreestavam mais pertinho uns

dos outros.Valeu a pena sair de

casa e conviver com tantosnamorados, com tantosapaixonados, tanta boagente a celebrar o ia dosNamorados na companhiada música amorosa deLucas e Mateus.

Berto e Joe Morgado,como sempre propor-cionaram uma tardeinesquecível a todos quan-tos estiveram presentes noOásis em mais uma tarde deS. Valentim.

BG

Inverno com Sol e ToirosÉlio Leal é um dos ganadeiros

da nossa Comunidade queprocura estar sempre em

cima de todos os acontecimentosrelacionados com a forma típicadas “suas” touradas à corda,muito à moda da sua Ilha Terceira.

Ainda recentemente, no Pepper’s Café,o Sr. José Couto, responsável pela tauro-maquia durante as Sanjoaninas 2009, nosdizia que tinha conversado com o Sr. ÉlioLeal para se estabelecer uma melhor aprox-imação na efectivação de touradas à modada Terceira aqui em Toronto.

A grande verdade é que desta feita, ÉlioLeal levou a efeito duas touradas bem difer-entes, até porque as mesmas estiveram soba sua alçada, mas organizadas por estu-dantes. Daí que se lhe tivesse chamado“Tourada dos Estudantes”.

Foi diferente e muito divertido.No meio da arena uma cama de casal,

um helicóptero, um camião, uma barraca decamisas, o Pepper’s Café e um estrado paraos mais corajosos, aquele que se aproxi-mavam mais dos touros. Claro, não podiamfaltar os elementos mais importantes dastouradas.

Para além de toda a alegria demonstra-da, a prfesença, também do novo rupo deForcados Amadores do Ontário, quase que

uma transição do Grupo de ForcadosTerceirense, o que foi digno de registo.

Foram dois dias de grande diversão e demuitos “Olé, Toiro!” a serem gritados pelosespectadores que, também eles, se diverti-ram à grande e à portuguesa.

Élio Leal, um Ganadeiro de calibre aço-riano prometeu mais touradas, mais touros,mais alegria e muitas mais surpresas. ÉlioLeal é aqueles que realmente gosta do quefaz, denotando todo o amor e carinho pelasTouradas à Corda, à moda da sua IlhaTerceira.

Parabés Élio Leal e que essa vontadeprevaleça por muitos e muitos anos.

JAF/BG.

Noite de São Valentim bem animada na Casa da Madeira Carlos Morgadinho

Emilly Melo numa foto de amizade com os dois cantores brasileiros

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20 a 26 de Fevereiro de 2009 13Stadium Suplemento Desportivo

Taça UEFASp. Braga-St. Liège, 3-0

Ah, grande Jesus!Definitivamente a Pedreira tem excelentes

vistas sobre a Europa. O Sp. Braga con-tinua a dar que falar na Taça UEFA, uma

prova que, recorde-se, começou a disputar eminícios de Agosto e à qual chegou através daTaça Intertoto. Doze jogos depois de iniciar estalonga cruzada, a equipa está a um pequenopasso de repetir os oitavos.

Esta noite, naquele que Jorge Jesus considerou o jogomais difícil da prova depois do confronto com o Milan, aequipa portou-se de uma forma excelente, como é norma naEuropa, e garantiu uma vantagem confortável. Não é com-pletamente segura porque já deu para ver que o StandardLiège tem a força toda no ataque, mas é muito animadora.

Uma vantagem conseguida com alguma fortuna, é ver-dade, mas sobretudo com muito esforço. Perante um adver-sário que tem realmente qualidade no ataque, o Sp. Bragarespondeu com concentração, organização e enorme ati-tude. Esteve personalizado, soube marcar os ritmos de jogoe teve a felicidade de marcar nos momentos certos.

Marcou dois golos, aliás, em menos de meia-hora. Doisgolos concretizados em três oportunidades, numa altura emque também o Standard já tinha ameaçado Eduardo um parde vezes. Primeiro numa obra de arte de Rentería, depoisnuma falha de nervo do Standard, que com enorme apatiadeixou a bola chegar a Leone para um tiro de fúria.

A vantagem não era fortuita porque o Sp. Braga mostra-va vontade de marcar a qualquer altura. Mas era feliz. Atéessa altura o Standard não tinha sido inferior. A partir daí,sim, o Braga foi superior. Mesmo sem ter a bola, controlouo jogo, manteve as marcações apertadas e o perigo distanteda baliza. Pelo meio Luís Aguiar quase marcava de cabeça.

Cada vez mais Braga... um grande na Europa O melhor Sp. Braga, porém, surgiria na segunda parte.

Um Sp. Braga personalizado, maduro, seguro, muito confi-ante e que banalizou completamente o adversário. Só poruma vez, aliás, num cabeceamento de Mbokani pouco porcima da barra, é que o Standard ameaçou a vantagembracarense. Muito pouco para quem tinha de marcar.

O crescimento bracarense tornou-se, de resto, propor-cional à queda do adversário. A equipa soube manter o jogocomo lhe convinha, calmo, calminho, enquanto ia lançandoum ou outro aviso como quem não dava por isso. CésarPeixoto, por exemplo, ficou perto de marcar num livre.

Já nos dez minutos finais, que é sempre uma boa alturapara marcar, Alan fez a assistência e Luís Aguiar marcou oterceiro. Aproveitando mais uma vez o calcanhar adver-sário: a defesa. Três-golos-três que constroem uma van-tagem muito boa. A equipa está quase a entrar nas dezasseismelhores da prova. Pelo segundo ano consecutivo. Nãodigam que não é grande em Portugal. É grande, sim. Até naEuropa.

Jogo disputado no Estádio AXA, em Braga.Sporting de Braga – Standard de Liège, 3-0.Ao intervalo: 2-0.Marcadores:1-0, Renteria, aos 17 minutos.2-0, André Leone, 26.3-0, Luís Aguiar, 84.Equipas:- Sporting de Braga: Eduardo, João Pereira, Frechaut,André Leone, Evaldo, Vandinho, Alan (Stélvio, 89), CésarPeixoto (Orlando Sá, 81), Luís Aguiar, Renteria e Meyong(Matheus, 70).(Suplentes: Mário Felgueiras, Edimar, Stélvio, Mossoró,Orlando Sá, Jorginho e Matheus).- Standard de Liège: Rorys Espinoza, Marcos Camozzato,Oguchi Oneyewu, Tomislav Mikulic, Eliaquim Mangala(Landry Mulemo, 64), Steven Defour (Benjamin Nicaise,11), Wilfried Dalmat, Milan Jovanovic (Christian Benteke,89), Alex Witsel, Dieumerci Mbokani e Igor De Camargo.(Suplentes: Sinan Bolat, Reginald Goreux, Alexandre daSilva, Landry Mulemo, Christian Benteke, BenjaminNicaise e Carcela Gonzalez).Árbitro: Costas Kapitanis (Chipre).Acção disciplinar: cartão amarelo para Mbokami (23),Vandinho (32), César Peixoto (42) e Witsel (78).Assistência: 12.000 espectadores.

Jorge Jesus: «Foi uma noite perfeita»«A eliminatória ainda não está ganha. Cada jogo tem a

sua história. É verdade que esta primeira parte da elimi-natória correu bem. O 3-0 dá-nos tranquilidade para osegundo jogo, mas não nos permite pensar que o jogo dasegunda-mão vai ser fácil. O Standard é muito forte na bolaárea e nas bolas paradas. Hoje não teve possibilidade dejogar pelos corredores, que é o seu ponto mais forte, oDalmat e o Jovanovic nem se viram. Abrimos o marcadorum grande golo do Rentería, acabámos por fazer o segundogolo, depois soubemos gerir o resultado. Na segunda partenão jogámos com tanta qualidade, mas soubemos manter asegurança defensiva e ofensiva. Se me perguntassem sepensava que ganhava 3-0 ao Standard Liège, não pensava.Sinceramente não pensava. O Standard é uma equipa forte,tem jogadores de grande qualidade. Mas o Sp. Braga tam-bém é uma equipa forte. A lesão do Defour foi determinantee tivemos sorte nesse facto. O adversário deixou de terqualidade no meio-campo e um jogador excelente no lança-mento do ataque. Se foi uma noite perfeita da minhaequipa? Foi uma noite perfeita. Jogando contra jogadoresde grande qualidade individual e não permitir que oStandard tivesse uma oportunidade de golo, quer dizer quefoi uma noite perfeita defensivamente. Marcando três golostambém foi uma noite perfeita ofensivamente. Por isso foiuma noite perfeita, sim.»

Boloni conformado: «Levámos um banho de bola»«Não é fácil de falar depois de um banho de bola como

levámos. Lamento que hoje a minha equipa por diferentesrazões não atingiu um bom nível. Não sei se seria suficiente

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20 a 26 de Fevereiro de 200914 Stadium Suplemento Desportivo

- Sexta-feira (20 de Fevereiro):Paços de Ferreira - FC Porto, 16:00 (RTPi).

- Sábado (21 de Fevereiro):Aston Villa-Chelsea, 7.45

Bolonha-Inter de Milão, 10.00Manchester United-Blackburn, 12.30Sporting - Benfica, 15:00 (SportTV).

- Domingo (22 de Fevereiro):Portimonense - Santa Clara, 6:15

(SportTV).Liverpool-Manchester City, 10.00

Naval 1º Maio - Sporting de Braga, 13:00(SportTV).

Vitória de Guimarães - Trofense, 15:15(SportTV).

- Segunda-feira (23 de Fevereiro):Leixões - Belenenses, 14:45 (SportTV).

- Terça-feira, 24 de FevereiroA.Madrid-FC Porto: 14.45

Inter de Milão-Manchester United, 14.45- Quarta-feira, 25 de Fevereiro

Sporting-Bayern de Munique, 14.45Chelsea-Juventus, 14.45

Real Madrid-Liverpool, 14.45

José Peseiro regressa à Arábia Saudita para comandar selecção

AFederação deFutebol da ArábiaSaudita anunciou a

contratação do treinadorportuguês José Peseirocomo novo seleccionadornacional.

Esta será a segunda exper-iência de Peseiro na ArábiaSaudita, depois de ter orientadoo Al Hilal, levando-o ao segun-do lugar do campeonato naépoca de 2006/07, atrás do AlIttihad.

Fontes da Federação sauditadisseram à Agência de Notíciasespanhola EFE que o contratodefinitivo será assinado sábado,um dia depois da chegada do

treinador luso ao país, junta-mente com os seus três adjun-tos, Eduardinho, PedroCaixinha e Goran Zivanovic.

Com um vínculo inicial detrês meses, José Peseiro poderápermanecer no comando técni-co da selecção, caso obtenha aqualificação para o campeonatodo Mundo de futebol de 2010,na África do Sul.

Contactado pela AgênciaLusa, José Peseiro remeteuqualquer comentário para maistarde.

O técnico português sucedeao saudita Naser al Yauhar, queapresentou o pedido de demis-são no passado sábado, após terperdido, na última quarta-feira,em Pyongyang, frente àselecção da Coreia do Norte,

por 1-0.Com quatro pontos em qua-

tro jogos, a Arábia Sauditaocupa a quarta posição doGrupo 2 de qualificação para oMundial, atrás da Coreia do Sul,primeira classificada com oitopontos, Coreia do Norte, segun-da com sete pontos, e Irão, ter-ceiro com seis.

José Peseiro vai estrear-seno comando técnico da selecçãosaudita frente à selecção irani-ana, a 28 de Março, em Teerão.

Três dias depois, a ArábiaSaudita recebe os EmiradosÁrabes Unidos, ultimo classifi-cado do grupo com apenas umponto, deslocando-se em Junhoao terreno da Coreia do Sul(10/06), antes de terminar a fasede apuramento em casa, diante

da Coreia do Norte (17/06).Na qualificação asiática, os

dois primeiros de cada um dosdois grupos conseguem entradadirecta para o Mundial, enquan-to os terceiros classificados vãodisputar um "play-off", a duasmãos, cujo vencedor jogaránova eliminatória decisivafrente à Nova Zelândia.

Aos 48 anos, o ex-treinador-adjunto de Carlos Queiroz noReal Madrid já comandou oNacional e o Sporting, emPortugal, o Al Hilal, na ArábiaSaudita, e o Panathinaikos, naGrécia, além dos romenos doRapid, que deixou em Janeiroúltimo.

JPS.

Foi uma noite perfeitapara conseguir um bom resultado com o Sp. Braga, mas omínimo que podemos exigir é jogar a um bom nível e nãoconseguimos isso hoje. O nosso futebol foi colectiva e indi-vidualmente muito fraco na saída para o ataque e o níveltécnico de passe foi insuficiente.

A maneira como jogámos hoje pode chegar para venceruma meia-dúzia de equipas na Bélgica, mas não é sufi-ciente na Europa. Fomos ultrapassados na velocidade,fomos dominados na agressividade. Seria preciso um mila-gre para ganharmos ao Sp. Braga. Temos de continuar a tra-balhar e a aprender para próximas oportunidades. Vai sermuito difícil passarmos à próxima fase da Taça UEFA.Ainda não acabou, mas vamos ter que gerir uma semanadifícil, com um jogo com o Anderlecht, e penso que vai sercomplicado. Vamos fazer tudo para seguir em frente, masse já pensava que com um bom resultado ia ser difícil, comeste resultado fica ainda pior. Vamos ver se podemos gan-har.»

Ranking UEFA: Portugal mais perto de Holanda e Roménia

Portugal aproximou-se um pouco do sétimo lugar noranking da UEFA, actualmente ocupado pela Roménia,

depois da vitória do Sp. Braga sobre o Standard Liège. Pelomeio está a Holanda, a pouco mais de dois pontos. Apesardeste cenário mais agradável, a Ucrânia (10ª) continua aameaçar, tanto mais que o Metalist Kharkiv conseguiuvencer a Sampdoria, em Itália.

Considerando apenas o desempenho desta temporada,Portugal surge num desolador 12º lugar, com média de ape-nas 5,928 pontos por equipa.

Já se sabe que Portugal vai perder uma equipa na Ligados Campeões em 2009/10, passando de três para dois rep-resentantes: o campeão directamente na fase de grupos e osegundo classificado na segunda pré-eliminatória.

Ao arrancar na nona posição, Portugal vai ficar apenascom duas equipas também em 2010/11. Só o 6º lugar per-mitiria colocar três representantes na principal prova declubes (dois directos e um na pré-eliminatória), a exemplodo que sucedeu esta época. E Portugal está a mais de dezpontos (!) da Rússia, actual sexta classificada, uma distân-cia que já não será possível anular.

A partir de 2009/10, Portugal terá quatro equipas naTaça UEFA e apenas duas na prova-rainha do futeboleuropeu. Os efeitos do ranking da época 2008/09 sentir-se-ão em 2010/11.

Continuado da página 13

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De um lado vai estarA d r i a n o ,Ibrahimovic, Patrick

Vieira, Zanetti e Figo, nooutro estarão CristianoRonaldo, Berbatov, Tevez,Rooney, Giggs, entremuitos outros. Umembate de titãs, entre oInter e o ManchesterUnited, que foi desejadopor Mourinho.

«Antes do sorteio eu disseque queria o ManUtd e algumaspessoas pensaram que eu estavadoido. Afinal de contas, por quequereria defrontar a melhorequipa da Europa? Quis, porqueé um grande desafio e é difícil»,afirmou Mourinho, em declar-ações à «MUTV».

O técnico português recon-hece a qualidade da equipatreinada por Alex Ferguson, oque só por si «motiva» a suaequipa: «É um jogo especialpara os meus jogadores e nãopreciso motivá-los. As melhorespartidas para jogar são contra asgrandes equipas e a melhor

equipa neste momento é oManchester United.»

Mourinho não se atemoriza eacredita numa vitória dos neraz-zurri: «Sabemos que podemosvencer. O Manchester United éuma equipa especial com

jogadores especiais. São sólidosna defesa e perigosos noataque.»

A qualidade do plantel dosred devils é salientada porMourinho, que acredita naexperiência da equipa italiana.«Olhamos para o talento que têmno campo e no banco e percebe-mos que vai ser complicado. Aminha equipa tem muita exper-iência, muito talento e sabemoscomo jogar os grandes encon-tros. Vai ser uma eliminatóriacomplicada», acrescentou o spe-cial one.

O Inter recebe o ManchesterUnited em Milão no dia 24 deFevereiro. A segunda mão joga-se em Old Trafford a 10 deMarço.

20 a 26 de Fevereiro de 2009 15Stadium Suplemento Desportivo

Mourinho:

“Actualmente o ManUtd é a melhor equipa europeia”

Liga: Visitantes ganham mais vezes do que na época passada

A18ª jornada da Liga2008/09 foi umadas mais produtivas

no que se refere aonúmero de golos marca-dos: um total de 24, semqualquer nulo registado, oque já não aconteciadesde Novembro.

Em 144 jogos realizadosdesde o início da competição, oresultado mais frequente é avitória caseira, pela margemmínima (1-0 em 23 jogos),seguindo-se o empate sem golos(22 vezes). O terceiro resultadomais frequente é uma vitóriaconfortável em casa (2-0 em 18jogos).

No plano geral, refira-se queo factor casa tem perdido algumpeso. Ainda assim, 43 por centodos jogos realizados terminaramcom triunfos caseiros (62 vitóriasdos visitados). Seguem-se 29 porcento de empates e 28 por centode triunfos da formação visitante.

Em comparação com os val-ores registados na época passada,esta Liga caracteriza-se por umaaproximação entre os três resul-tados possíveis: há menosvitórias em casa (42 por centocontra 45 há um ano), menosempates (29 contra 31) e maisvitórias fora de portas (28 contra24).

Rui Costa no túnel vale multa ao Benfica

AComissão Disciplinarda Liga aplicou umamulta de mil euros

ao Benfica, devido à pre-sença de Rui Costa notúnel de acesso ao relvadodo Estádio da Luz, no inter-valo do jogo entre as«águias» e o Paços deFerreira.

No mapa de castigos comuni-cado nesta terça-feira, é feitareferência a uma multa de mileuros ao Benfica, referente aoartigo 95, que diz respeito à«entrada ou permanência, na zonasituada entre as linhas exterioresdo rectângulo de jogo e asvedações ou na zona de ligação

Balneários/Campo, de pessoasnão autorizadas pelos regulamen-tos». Por se tratar de uma rein-cidência, a multa é de mil euros.No documento não é referido onome de Rui Costa, mas oMaisfutebol apurou que o castigo,aplicado ao clube, diz respeito àpresença do director desportivono túnel.

As imagens televisivas daSport Tv mostraram, de resto, RuiCosta à conversa com o árbitroCosme Machado, que fazia umcompasso de espera à entrada dotúnel, antes de regressar ao relva-do. O delegado da Liga, que tam-bém estava presente, terá feitoreferência no relatório, emborarealçando o ambiente cordial comque se processou o diálogo.

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20 a 26 de Fevereiro de 200916 Stadium Suplemento Desportivo

19ª jornada

"Derby" em Alvalade pode deixar FC Porto mais sóOSporting e o Benfica defrontam-se sábado

pela 75ª vez para o campeonato no redutodos "leões", num "derby" observado à dis-

tância pelo FC Porto, que pode aumentar a van-tagem no topo da Liga portuguesa de futebol.

À entrada para a 19ª jornada, o FC Porto lidera a Liga com38 pontos, mais um que o Benfica e mais quatro que o Leixõese o Sporting.

Depois das derrotas nos dois anteriores jogos com os"grandes" (2-1 em casa com o FC Porto e 2-0 na Luz), oSporting está "obrigado" a vencer o Benfica no sábado para nãodeixar os rivais fugirem ainda mais.

Os "leões" voltaram no passado sábado às vitórias, com umsofrido triunfo no terreno do Belenenses, por 2-1, num encontroem que esteve a perder até a um quarto de hora final, pondo fima uma série de três jogos sem vencer - empates nos terrenos doTrofense e do Nacional e derrota caseira com o Sporting deBraga.

Com seis jogos de elevado nível de dificuldade em menos deum mês, ao Sporting falta ainda defrontar o Benfica, o Bayernde Munique, para a Liga dos Campeões, e o FC Porto.

Apesar de não perder qualquer encontro há cinco jornadas,o Benfica já não vence fora desde a 11ª jornada, quando, aindaem 2008, goleou o Marítimo, por 6-0.

Desde 7 de Dezembro, o Benfica perdeu na Trofa, por 2-0, eempatou nos terrenos do Belenenses (0-0) e do FC Porto (1-1).

No Sporting, a grande dúvida é a recuperação do guarda-

redes Rui Patrício, lesionado na mão, enquanto David Suazodeverá regressar à equipa do Benfica, depois de ter falhado o tri-unfo sobre o Paços de Ferreira (3-2), na última ronda.

Este será o 75º encontro em casa do Sporting para o campe-onato entre os dois conjuntos, que se encontram empatados com29 triunfos casa e 16 igualdades, embora os "leões" tenhamligeira vantagem nos golos marcados (113-109).

na abertura da jornada, sexta-feira, o tricampeão FC Portodesloca-se ao terreno do Paços de Ferreira, onde já não perdedesde de 2003 e venceu sete dos nove encontros disputados paraa Liga portuguesa.

Para o encontro da Mata Real, o treinador dos "dragões",Jesualdo Ferreira, não pode contar com o lesionado Fucile, umdos cinco jogadores do FC Porto em risco de completarem umasérie de cinco amarelos e falharem a recepção ao Sporting -Lucho, Cristian Rodriguez, Hulk e Lisandro Lopez.

O surpreendente Leixões (3º) fecha a jornada na segunda-feira, frente ao aflito Belenenses, que está apenas um pontoacima da zona de despromoção, na qual estão actualmente oTrofense e o Rio Ave, que defrontam o Vitória de Guimarães eo Vitória de Setúbal, respectivamente.

Na luta por um lugar europeu, o Nacional da Madeira, quin-to classificado, visita o Estrela da Amadora, aflito financeira-mente, mas motivado pela qualificação para as meias-finais daTaça de Portugal, na terça-feira, frente ao Guimarães.

Depois da vitória sobre os belgas do Standard de Liège (3-0), na primeira mão dos 16 avos-de-final, o Sporting de Braga,sexto classificado, visita a Naval 1º de Maio, 10ª classificado,enquanto o Marítimo, sétimo, viaja até Coimbra, para defrontara Académica, 11ª.

Programa da 19ª jornada:- Sexta-feira (20 de Fevereiro):

Paços de Ferreira - FC Porto, 16:00 (RTPi).- Sábado (21 de Fevereiro):

Rio Ave - Vitória de Setúbal, 13:00.Sporting - Benfica, 15:00 (SportTV).

- Domingo (22 de Fevereiro):Académica - Marítimo, 11:00.

Estrela da Amadora - Nacional, 11:00.Naval 1º Maio - Sporting de Braga, 13:00

(SportTV).Vitória de Guimarães - Trofense, 15:15 (SportTV).

- Segunda-feira (23 de Fevereiro):Leixões - Belenenses, 14:45 (SportTV).

LIGA HONRA:- Domingo, 22 de Fevereiro:

Portimonense - Santa Clara, 6:15 (SportTV).Freamunde - Gil Vicente, 10:00.

Beira-Mar - Estoril, 10:00.Feirense - Covilhã, 10:00.Oliveirense - Vizela, 10:00.Olhanense - Varzim, 10:00.

Desportivo das Aves - Boavista, 10:00.União Leiria - Gondomar, 11:00.

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1720 a 26 de Fevereiro de 2009Stadium Suplemento Desportivo

Champios League – Inter de Milão – Manchester UnitedTerça-feira, 24 de Fevereiro, às 14.45

United pronto para reencontro com MourinhoOManchester United FC vai ter

pela frente um velho conhecidoquando se deslocar ao terreno

do campeão italiano FC InternazionaleMilano na primeira mão dos oitavos-de-final da UEFA Champions League.

• Os pupilos de Sir Alex Ferguson vão procu-rar repetir o feito de há dez temporadas, quan-do eliminaram o Inter nos quartos-de-final nacaminhada rumo à conquista do título decampeão europeu de 1999, mas o portuguêsJosé Mourinho, agora treinador da formaçãomilanesa e duro adversário nos últimos tem-pos, não lhes irá, certamente, facilitar a tarefa.• Mourinho levou a melhor sobre o United naépoca em que guiou o FC Porto ao títuloeuropeu, no ano de 2004, tendo alcançadoigualmente um excelente registo nos embatesante o emblema de Old Trafford aquando dasua subsequente passagem pelo Chelsea FC.• Ao leme do FC Porto, na temporada2003/04, Mourinho levou então a melhorsobre o United nos oitavos-de-final. A for-mação portuguesa ganhou por 2-1 em casa, a25 de Fevereiro de 2004, tendo depoisempatado a um golo a 9 de Março de 2004,graças a um tento de Costinha no 90º minutoda partida, que permitiu aos "dragões"seguirem em frente com 3-2 no total dos doisjogos.• Durante a sua passagem pelo comando téc-nico do Chelsea, entre 2004 e 2007, Mourinhosofreu apenas uma derrota em dez jogos frenteao United. Ao longo desse período, registouquatro vitórias, cinco empates e um desairefrente à turma de Manchester, tendo um dess-es triunfos ocorrido na final da Taça deInglaterra de 2007, por 1-0.• O Inter garantiu a presença nos oitavos-de-final da presente edição da UEFA ChampionsLeague ao ficar no segundo lugar do Grupo B,com duas vitórias, dois empates e outras tan-tas derrotas. Em casa, os resultados alcança-dos pelos italianos não foram os melhores,pois somaram apenas uma vitória e apontaram

somente dois golos em três jogos, o últimodos quais uma derrota por 1-0 frente ao vence-dor do agrupamento, o Panathinaikos FC.• O United seguiu para os oitavos-de-final naqualidade de vencedor do Grupo E, onde con-tabilizou duas vitórias e quatro empates. Ocampeão europeu teve uma das melhoresdefesas da fase de grupos – durante a qualsofreu apenas três golos – e é uma das cincoequipas ainda invictas em prova. Para alémdisso, o United não perde há 19 jogos naUEFA Champions League, curiosamentedesde que a formação comandada porFerguson visitou pela última vez o GiuseppeMeazza, em Abril de 2007, diante do ACMilan, principal rival do Inter, que bateu entãoo United por 3-0.• Enquanto o United luta pela sua terceira pre-sença consecutiva nos quartos-de-final, oInter espera fazer melhor do que nas duas últi-mas épocas, nas quais ficou pelo caminho pre-cisamente nos oitavos-de-final.• A formação italiana costuma dar-se bem nasrecepções a equipas inglesas, pois soma seisvitórias e apenas duas derrotas nos dez anteri-ores encontros.• A história recente, contudo, é menos encora-jadora para o Inter, uma vez que essas duasderrotas ocorreram nas duas derradeiras visi-tas de emblemas da Premier League.• O Inter perdeu por 1-0 contra o LiverpoolFC nos oitavos-de-final da passada edição daprova, devido a um golo de Fernando Torresque confirmou o apuramento dos inglesescom 3-0 no total das duas mãos. Antes, os"nerazzurri" haviam sofrido uma humilhantederrota caseira por 5-1 frente ao Arsenal FCna fase de grupos da edição 2003/04 da prova.• Embora o Inter tenha levado a melhor emcinco das oito eliminatórias a duas mãos quedisputou ante equipas de Inglaterra, ficou pelocaminho quando se deparou com o United nosquartos-de-final da edição 1998/99 da UEFAChampions League, sendo derrotado por 3-1no conjunto dos dois jogos.• Dwight Yorke marcou por duas vezes aindana etapa inicial (aos 7 e 45 minutos) e deu aoUnited uma vitória por 2-0 na primeira mão,jogada em Old Trafford, a 3 de Março de

1999. Gary Neville, Paul Scholes e RyanGiggs faziam parte da equipa do United,enquanto do lado do Inter alinhou JavierZanetti.• As duas equipas reencontraram-se 15 diasmais tarde, na partida da segunda mão, emSan Siro. Nesse jogo, o United tornou-se aprimeira formação inglesa a não sair derrota-da de uma deslocação ao terreno do Inter,naquele que era o sexto encontro em casa dos"nerazzurri" frente a equipas de Inglaterra.Acabado de saltar do banco de suplentes,Nicola Ventola reacendeu as esperanças daturma italiana com um golo aos 63 minutos,mas outro suplente, Scholes, restabeleceu aigualdade a dois minutos do final e garantiu apassagem dos visitantes à fase seguinte.Zanetti voltou a integrar a equipa do Internesse jogo, da qual também fez parte MikaëlSilvestre, antigo defesa do United. Do ladodos ingleses, Neville e Giggs foram titulares eScholes saltou do banco aos 76 minutos paraselar o apuramento.• As duas visitas seguintes do United a SanSiro resultaram noutras tantas derrotas, ambasdiante do outro gigante de Milão: 1-0 nosoitavos-de-final em 2004/05 e 3-0 nas meias-finais de 2006/07.• No total, o United não tem sido muito feliznas viagens a Itália, onde perdeu dez e venceuapenas três dos 15 encontros que aí disputounas competições europeias. Precisou de oitojogos para alcançar a primeira vitória em soloitaliano, mas fê-lo em grande estilo, ao derro-tar por 3-2 a Juventus na segunda mão dasmeias-finais da UEFA Champions League de1998/99.• O United bateu a AS Roma por 2-0 na suamais recente visita a Itália, mercê de golos deCristiano Ronaldo e Wayne Rooney. Comesse tento, o avançado internacional inglêselevou para seis o número de rematescerteiros nos seus últimos oito jogos realiza-dos frente a equipas da Serie A.• Em eliminatórias a duas mãos disputadasfrente a equipas italianas, o United levou amelhor em quatro e foi derrotado em seis.• Ninguém no plantel do Inter está melhorhabilitado para falar sobre a forma de jogar do

United do que o extremo brasileiro Mancini,que nas duas últimas temporadas defrontou aformação de Manchester em seis ocasiões aoserviço do seu anterior clube, a AS Roma.Embora tenha apontado o golo do empate daRoma no encontro da fase de grupos disputa-do em Itália, a 7 de Dezembro de 2007, queterminou com uma igualdade a uma bola,Mancini não deverá guardar boas recordaçõesda equipa inglesa, contra a qual perdeu quatrodesses seis jogos, um dos quais por 7-1 nosquartos-de-final, em Old Trafford, em Abrilde 2007.• O médio Patrick Vieira, do Inter, converteu agrande penalidade decisiva que deu aoArsenal a vitória sobre o United na final daTaça de Inglaterra, naquele que foi o seu últi-mo desafio ao serviço do clube londrino, emMaio de 2005. O Arsenal de Vieira venceu por5-4 no desempate por penalties, depois de umnulo no final dos 120 minutos.• Outro jogador do Inter que sabe o que é gan-har ao United na Taça de Inglaterra é SulleyMuntari. O médio internacional do Ganaapontou aos 78 minutos, de penalty, o golocom que o seu anterior clube, o PortsmouthFC, bateu a turma de Manchester nos quartos-de-final da prova, na caminhada rumo à con-quista do troféu.• O médio sérvio Dejan Stanković, por seulado, fazia parte da equipa da S.S. Lazio quevenceu o United por 1-0 na SuperTaçaEuropeia de 1999.• Os extremos portugueses Ricardo Quaresmae Luís Figo, do Inter, e Cristiano Ronaldo, doUnited, são todos oriundos das camadasjovens do Sporting.• O guarda-redes Edwin van der Sar, do

United, actuou na Serie A com a camisola da

Juventus, entre 1999 e 2001, enquanto o later-

al-esquerdo Patrice Evra jogou em Itália na

década de 1990, altura em que representou o

Marsala Calcio e o Monza Calcio, mas nunca

actuou no principal escalão do futebol

transalpino.

• A partida da segunda mão está marcada para

o dia 11 de Março, em Old Trafford.

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20 a 26 de Fevereiro de 200918 Stadium Suplemento Desportivo

CHAMPIONS LEAGUE – SPORTING – BAYERN DE MUNIQUEQUARTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO, ÀS 14.45

Sporting desafia superioridade do BayernOSporting terá de contrariar a

história se quiser levar a melhorsobre o FC Bayern München e

seguir pela primeira vez para os quar-tos-de-final da UEFA ChampionsLeague. Em 14 jogos frente a equipasalemãs, os "leões" nunca somaramqualquer vitória.

• Para além disso, o registo do Bayern

diante de equipas portuguesas nas com-

petições europeias de clubes é igualmente

preocupante para o Sporting: em 20 jogos a

formação bávara sofreu apenas uma derro-

ta, mais concretamente na final da Taça dos

Campeões Europeus de 1986/87, frente ao

FC Porto.

• O Sporting considerará já positiva esta sua

campanha na prova, depois de ter pela

primeira vez ultrapassado a fase de grupos -

objectivo que tinha falhado nas quatro ante-

riores presenças na competição - , mas não

quererá ficar por aqui. Em casa, no Grupo

C, a formação "verde-e-branca" venceu os

dois primeiros jogos, frente ao FC Basel

1893 e ao FC Shakhtar Donetsk, antes de

sofrer uma derrota por 5-2 na recepção ao

FC Barcelona, que terminou no primeiro

lugar do grupo, com mais um ponto que os

pupilos de Paulo Bento. Fora de casa os

resultados alcançados foram semelhantes,

com os "leões" a registarem vitórias sobre

Basileia e Shakhtar e a perderem na

Catalunha.

• Na tentativa de igualar o feito alcançado

pelo clube em 1982/83, em que atingiu os

quartos-de-final de Taça dos Campeões

Europeus, o Sporting terá de fazer melhor

do que nas anteriores recepções a equipas

alemãs. Em sete jogos em casa diante de

formações germânicas, a turma de Alvalade

somou quatro empates e três derrotas e, no

que à UEFA Champions League diz

respeito, as estatísticas são ainda menos

favoráveis. Das quatro visitas de clubes

alemãs na principal competição europeia de

clubes, apenas por uma vez o Sporting evi-

tou a derrota, ao empatar a zero na recepção

ao Bayer 04 Leverkusen na fase de grupos

da edição de 2000/01 da prova.

• Uma dessas derrotas, justamente a última,

ocorreu precisamente frente ao Bayern. Na

fase de grupos da edição de 2006/07, a for-

mação de Munique venceu por 1-0 no

Estádio José Alvalade, graças a um golo de

Bastian Schweinsteiger aos 19 minutos de

jogo. O internacional alemão acabaria por

borrar a pintura ao ser expulso antes do

final do encontro.

• Nessa partida, disputada a 18 de Outubro

de 2006, as equipas alinharam da seguinte

forma:

Sporting: Ricardo, Anderson Polga, Carlos

Martins (Yannick Djaló), Rodrigo Tello,

Marco Caneira, Tonel, Nani, Alecsandro

(Carlos Bueno), Miguel Veloso (Carlos

Paredes), João Moutinho, Liedson.

Bayern: Oliver Kahn, Willy Sagnol, Lucio,

Daniel Van Buyten, Lukas Podolski (Julio

dos Santos), Claudio Pizarro, Mark van

Bommel, Philipp Lahm, Roque Santa Cruz

(Hasan Salihamidžić), Bastian

Schweinsteiger, Andreas Ottl (Martín

Demichelis).

• No encontro da segunda volta, em

Munique, o resultado foi um nulo e, desde

então, o Bayern já aumentou ainda mais o

seu bom registo diante de equipas por-

tuguesas. No total, frente a adversários de

Portugal, alcançou 11 vitórias, oito empates

e uma derrota em 20 jogos.

• Em solo português, o Bayern alcançou

quatro vitórias e seis empates em dez deslo-

cações. Na edição da última temporada da

Taça UEFA, o Bayern deslocou-se por duas

ocasiões a Portugal, vencendo por 2-0 no

terreno do Belenenses e empatando depois,

já na fase de grupos, a uma bola em casa do

Sporting de Braga, com um golo de

Miroslav Klose. Em embates a eliminar, em

casa e fora, o Bayern levou sempre a mel-

hor no conjunto das duas mãos, fazendo

valer a sua supremacia, sobretudo nos jogos

em casa, onde apontou 24 golos em nove

visitas de equipas portuguesas. O único

jogo que o Bayern não quererá recordar é a

final da Taça dos Campeões Europeus de

1986/87, disputada em Viena, onde foi der-

rotado por 2-1 pelo FC Porto.

• Ao falhar a presença na UEFA Champions

League da última temporada, o Bayern

interrompeu uma série de dez presenças

consecutivas na prova. Durante essa

sequência, sagrou-se campeão em 2001,

depois de ter sido finalista vencido dois

anos antes. Para além disso, o Bayern con-

seguiu ultrapassar a fase de grupos por qua-

tro ocasiões consecutivas, entre 2003/04 e

2006/07.

• Esta temporada, os pupilos de Jürgen

Klinsmann terminaram o Grupo F sem

somar qualquer derrota, com quatro vitórias

e dois empates. Um triunfo por 3-2 no ter-

reno do Olympique Lyonnais na sexta e

última jornada garantiu o primeiro lugar no

grupo, com três pontos de vantagem sobre

os campeões franceses. Fora de portas, o

Bayern alcançou igualmente uma vitória no

terreno do FC Steaua Bucureşti e empatou

em Itália, frente à ACF Fiorentina. Em casa,

empatou ante o Lyon e venceu os outros

dois jogos por 3-0.

• Klinsmann marcou um dos golos do FC

Internazionale Milano quando a formação

italiana bateu o Sporting por 2-0 na segun-

da mão das meias-finais da edição de

1990/91 da Taça UEFA - que o Inter

acabaria por vencer - , depois de se ter reg-

istado um nulo na primeira mão, em Lisboa.

Klinsmann - com um recorde de 15 golos

apontados ao longo da competição - voltou

a conquistar a Taça UEFA em 1995/96,

então como jogador do Bayern. Na terceira

eliminatória dessa edição da prova a for-

mação da Baviera enfrentou o eterno rival

do Sporting, o Benfica, com Klinsmann a

apontar todos os golos da sua equipa na

vitória por 4-1 no jogo da primeira mão. Na

segunda mão, em Lisboa, Klinsmann

voltou a estar em destaque, ao bisar em

novo triunfo do Bayern, agora por 3-1.

• João Moutinho e Hélder Postiga jogaram

na derrota de Portugal, por 3-2, diante da

Alemanha nos quartos-de-final do UEFA

EURO 2008™, em Basileia. Do outro lado,

pela selecção germânica, actuaram os

jogadores do Bayern, Philipp Lahm, Tim

Borowski, Schweinsteiger, Klose e Lukas

Podolski. Moutinho encontrou ainda outro

jogador do Bayern, Altıntop, na vitória por

2-0 de Portugal sobre a Turquia, no Grupo

A da mesma competição.

• Postiga entrou no decorrer da segunda

parte da derrota de Portugal diante da

França nas meias-finais do Campeonato do

Mundo de 2006. Pela selecção francesa

alinharam os jogadores do Bayern, Willy

Sagnol e Franck Ribéry.

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1920 a 26 de Fevereiro de 2009Stadium Suplemento Desportivo

2.ª DIVISÃO

LIGA VITALIS

18ª jornadaFutebol Clube de Vizela 0-0 Sporting Clube OlhanenseGrupo Desportivo Estoril Praia 2-2 Clube Desportivo FeirenseSporting Clube da Covilhã 3-2 União Desportiva OliveirenseBoavista Futebol Clube 0-1 Portimonense Sporting ClubeGondomar Sport Clube 1-3 Sport Clube FreamundeGil Vicente Futebol Clube 2-2 Sport Clube Beira MarVarzim Sport Clube 1-0 Clube Desportivo das AvesClube Desportivo Santa Clara 2-0 União Desportiva de Leiria

18ª jornadaClube Desportivo o Nacional 3-0 Vitória Sport Clube (Guimarães)Clube Sport Marítimo 1-0 Clube de Futebol Estrela da AmadoraSporting Clube de Braga 0-1 Leixões Sport ClubeClube de Futebol Os Belenenses 1-2 Sporting Clube de PortugalClube Desportivo Trofense 2-2 Associação Naval Primeiro de MaioFutebol Clube do Porto 3-1 Rio Ave Futebol ClubeSport Lisboa e Benfica 3-2 Futebol Clube Paços de Ferreira

LIGA SAGRES

SÉRIE

A

SÉRIE

B

SÉRIE

C

SÉRIE

D

Beto e Nené destacam-se na classificação por pontos

Beto Pimparel e Nené dispararamnos primeiros lugares da classifi-cação de regularidade, depois da

18ª jornada. A lista é definida pelospontos atribuídos pelos jornalistas doMaisfutebol em todas as partidas daLiga. O guarda-redes do Leixões con-tabiliza 66 pontos, tendo quatro deavanço sobre o melhor goleador daprova.

Atrás, um duo formado por Nélson (E.Amadora) e Cristiano (P. Ferreira), com umponto de vantagem sobre o primeiro jogadordos grandes nesta lista, o portista Hulk. O F.C.Porto é, aliás, o clube mais representado entreos 25 primeiros, com seis jogadores. Jogadores mais pontuados à 18ª jornada: Beto Pimparel (Leixões), 66 Nené (Nacional), 62 Nélson (E. Amadora), 60 Cristiano (P. Ferreira), 60

Hulk (F.C. Porto), 59 Eduardo (Sp. Braga), 59 C. Rodríguez (F.C. Porto), 58 Bruno China (Leixões), 58 Bracalli (Nacional), 57 Marcos (Marítimo), 56 Valdomiro (Trofense), 56 Raul Meireles (F.C. Porto), 55 Lucho González (F.C. Porto), 55 Evaldo (Sp. Braga), 55 Silvestre Varela (E. Amadora), 55 Júlio César (Belenenses), 55 Bruno Alves (F.C. Porto), 54 Lisandro López (F.C. Porto), 54 Rui Patrício (Sporting), 54 João Moutinho (Sporting), 54 Cléber Oliveira (Nacional), 54 Alan (Sp. Braga), 54 Marcinho (Marítimo), 54 Paulão (Naval), 54 Diego Ângelo (Naval), 54 Bruno Gama (V. Setúbal), 54 Zé Pedro (Belenenses), 54 Paiva (Rio Ave), 54

Liga

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Ol e g á r i oBenquerença foinomeado esta

terça-feira para aqueleque será o seu primeiroderby de Lisboa, entre oSporting e o Benfica.

O árbitro de Leiria, de

39 anos, encontra o

Sporting pela terceira vez

esta época, depois de ter

arbitrado os jogos V.

Setúbal-Sporting e P.

F e r r e i r a - S p o r t i n g .

Benquerença apitou o

Benfica duas vezes esta

temporada, no empate a um

golo em Leixões e esteve no

V. Guimarães-Benfica (0-

2), a contar para a Taça da

Liga.

Olegário Benquerença,

que foi considerado o

segundo melhor árbitro da

época passada, atrás de

Jorge Sousa, ficou marcado

negativamente pelo clássico

Benfica-F.C. Porto, em

2004/05, quando não vali-

dou um golo a Petit, após a

bola ter supostamente pas-

sado a linha da baliza defen-

dida por Vítor Baía.

Benquerença subiu à

primeira categoria em 95/96

e é internacional desde o

ano 2001.

19ª jornada: OlegárioBenquerença no«derby»

O l e g á r i o

Benquerença, árbitro da

A.F. Leiria, foi o árbitro

escolhido pela Comissão

de Arbitragem da Liga,

para dirigir o «derby»

entre Sporting e Benfica,

marcado para o próximo

sábado.

Jorge Sousa, da A.F.

Porto, vai dirigir o encontro

entre o Paços de Ferreira e o

Futebol Clube do Porto.

Nota ainda para Artur

Soares Dias, que fica de

fora devido a lesão.

Nomeações da 19ª jornada:

Rio Ave-V. Setúbal: Nuno

Miguel Roque

Académica-Mar í t imo:

Paulo Baptista

E. Amadora-Nacional:

Cosme Machado

V. Guimarães-Trofense:

Luís Reforço

Naval-Sp. Braga: Hugo

Miguel

Leixões-Belenenses: Paulo

Costa

Sporting-Benfica: Olegário

Benquerença

P. Ferreira-F.C. Porto: Jorge

Sousa

20 20 a 26 de Fevereiro de 2009 Stadium Suplemento Desportivo

Taça de Portugal

Estrela da Amadora nas meias-finais

OEstrela da Amadora qualificou-se para asmeias-finais da Taça de Portugal em fute-bol, ao vencer por 1-0 no estádio do

Vitória de Guimarães, em jogo em atraso dos"quartos".

Um golo marcado pelo avançado Varela, aos 83

minutos, permitiu à equipa da Amadora, que já venceu a

prova em 1990, apurar-se para a próxima fase, na qual

vai defrontar o FC Porto, tricampeão nacional e finalista

vencido na época passada.

O outro embate das meias-finais, que se disputará

entre quatro equipas primodivisionárias e pela primeira

vez em duas mãos, coloca frente-a-frente Paços de

Ferreira e Nacional.

Resultados completos dos quartos-de-final da Taça

de Portugal em futebol e programa das meias-finais:

Resultados dos quartos-de-final:

- Quarta-feira, 28 Jan:

Paços de Ferreira (L) - Naval 1º de Maio (L), 5-3

FC Porto (L) - Leixões (L), 1-0

- Quinta-feira, 29 Jan:

Atlético de Valdevez (II) - Nacional (L), 1-1 (1-1 a.p, 1-

3 g.p.)

- Terça-feira, 17 Fev:

Vitória de Guimarães (L) - Estrela da Amadora (L), 0-1

Programa das meias-finais:

- 04 de Abril:

FC Porto - Estrela da Amadora

Paços de Ferreira - Nacional

- 22 de Abril:

Estrela da Amadora - FC Porto

Nacional - Paços de Ferreira

Olegário Benquerença estreia-se no «derby» de Lisboa

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2120 a 26 de Fevereiro de 2009Stadium Suplemento Desportivo

3.ª DIVISÃO

3.ª DIVISÃO - SÉRIE AÇORES DISTRITAIS - SÉRIE AÇORESSÃO MIGUEL TERCEIRASÃO JORGE

FAYAL E PICOGRACIOSA

SÉRIE A SÉRIE B SÉRIE C

SÉRIE D SÉRIE E SÉRIE F

Castigos

César Peixoto suspenso por um jogo

Omédio César Peixoto foisuspenso por um jogopela Comissão

Disciplinar da Liga Portuuesade Futebol Profissional, debil-itando ainda mais o Sportingde Braga.

De acordo com o comunicado

divulgado na página oficial da

Liga de clubes na Internet, César

Peixoto foi punido com um

encontro de suspensão, a cumprir

na 19ª jornada do campeonato,

numa altura em que os minhotos

se debatem com vários jogadores

lesionados.

Depois de Bruno Tiago,

Moisés e Rodriguez, estes dois a

recuperarem de intervenções

cirúrgicas, hoje foi conhecida a

lesão de Paulo Jorge, quando o

jogador do Braga se preparava

para regressar à competição.

LIGA:

- Um jogo:

Miguel Pedro (Académica)

Paulo Jorge (Marítimo)

Lazaroni (Naval 1º de Maio)

César Peixoto (Sporting de Braga)

Gaspar (Rio Ave)

LIGA DE HONRA:

- Dois jogos:

Barge (Estoril-Praia)

Hélder Sousa (Vizela)

- Um jogo:

Tiago (União de Leiria)

Bruno Severino (Gondomar)

Buba (Gondomar)

Nelson (Freamunde)

Miguel Oliveira (Estoril-Praia)

Pires (Vizela)

Sérgio Carvalho (Desportivo das

Aves)

Tito (Varzim)

Fausto (Portimonense)

Tambussi (Portimonense)

RPC.

Liga:

Só duas equipas não tiraram pontos aos grandes

OLeixões lidera a listade equipas com maispontos roubados aos

denominados «grandes» dofutebol português. A equipade Matosinhos, grande sen-sação da primeira volta,somou duas vitórias e umempate com os grandes, umtotal de oito pontos. OTrofense, por sua vez, con-cluiu esta jornada um ciclode sucesso com os can-didatos ao título: três pontosconquistados ao Benfica,dois ao F.C. Porto e aoSporting, para um total desete.

Contas feitas, os três

primeiros classificados perderam

53 pontos ao longo destas 18 jor-

nadas. Desses, catorze foram

perdidos entre si (Benfica e F.C.

Porto perderam quatro pontos

nos clássicos, enquanto o

Sporting perdeu seis).

Rio Ave e Nacional da

Madeira são as restantes equipas

da Liga com responsabilidade

directa na perda de pontos de

mais que um grande. Os homens

de Vila do Conde empataram

com Benfica e F.C. Porto,

enquanto os insulares garantiram

pontos frente a Benfica e

Sporting.

Analisando os números,

descobrem-se apenas duas

equipas sem pontos conquista-

dos frentes aos ocupantes do

pódio da Liga. V. Guimarães e

Estrela da Amadora não aver-

baram qualquer ponto nesses

duelos.

Leixões: 8 pontos (3 F.C. Porto,

2 Benfica, 3 Sporting)

Trofense: 7 (2 F.C. Porto, 3

Benfica, 2 Sporting)

Rio Ave: 4 (2 F.C. Porto, 2

Benfica)

Nacional: 4 (2 Benfica, 2

Sporting)

Sp. Braga: 3 (Sporting)

Naval: 3 (F.C. Porto)

Marítimo: 2 (F.C. Porto)

V. Setúbal: 2 (Benfica)

Académica: 2 (Sporting)

P. Ferreira: 2 (Sporting)

Belenenses: 2 (Benfica)

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20 a 26 de Fevereiro de 200922 Stadium Suplemento Desportivo

STADIUM BELEZA

Champions League – Atlético de Madrid – FC PortoTerça-feira, 24 de Fevereiro, às 14.45

FC Porto e Atlético tentam ir mais além

OClub Atlético de Madrid está a efectuar umbem sucedido regresso à UEFA ChampionsLeague e, à entrada para os oitavos-de-final,

esperará não repetir o sucedido na sua anterior pre-sença na prova, há 12 anos, quando acabou afas-tado na primeira eliminatória após a fase de grupos.

• Contudo, a formação espanhola sabe que não terá tarefa

fácil neste duelo ibérico, ao receber um FC Porto que, no

seu grupo, terminou no primeiro lugar e relegou o Arsenal

FC para o segundo posto.

• Tanto o FC Porto como o Atlético somaram 12 pontos em

seis jogos na fase de grupos, mas o Atlético viu as suas aspi-

rações de terminar em primeiro no seu grupo esfumarem-se

na sexta e última jornada. Um empate (0-0) no terreno do

Olympique de Marseille não chegou para a formação de

Maniche e Simão Sabrosa, uma vez que o Liverpool FC foi

à Holanda vencer o PSV Eindhoven e terminou com dois

pontos de avanço sobre a turma "colchonera".

• O Vicente Calderón voltou a confirmar-se como um recin-

to muito complicado para quem o visita. O Atlético venceu

dois dos três jogos que aí disputou na fase de grupos e

empatou o outro. Isto significa que o Atlético, vice-

campeão europeu em 1974, perdeu apenas três dos 26 jogos

que disputou em casa na principal competição de clubes da

UEFA, somando nos restantes encontros 19 vitórias e qua-

tro empates. Uma dessas derrotas, ainda assim, bastou para

pôr fim à sua anterior campanha na mais prestigiante prova

europeia de clubes, em 1996/97, época em que, depois de

empatar a uma bola em Amesterdão frente ao AFC Ajax,

nos quartos-de-final, se viu eliminado ao perder por 3-2 em

casa ante a formação holandesa.

• Fora de portas, os pupilos de Javier Aguirre também não

se têm portado mal na competição até ao momento, tendo

começado com um fantástico triunfo por 3-0 no estádio do

PSV. Depois, foram empatar (1-1) a casa do Liverpool e ter-

minaram com o já referido empate a zero em Marselha.

• FC Porto e Atlético encontraram-se apenas por uma vez

em jogos oficiais, mais concretamente na primeira elimi-

natória da Taça das Cidades com Feira de 1963/64. A

equipa espanhola levou a melhor graças a uma vitória

caseira por 2-1, tendo o encontro em Portugal terminado

com um empate a zero. Nas competições europeias o

Atlético venceu os outros dois encontros em que recebeu

formações portuguesas, em ambas as ocasiões na Taça

UEFA. Primeiro bateu o Boavista por 3-1 na primeira elim-

inatória da edição de 1981/82 da prova e, depois, o Vitória

de Guimarães na segunda eliminatória da edição de

1986/87, embora em ambos os embates tenha acabado

eliminado após perder os jogos fora.

• O FC Porto deu seguimento às suas boas prestações dos

últimos anos na UEFA Champions League ao garantir o

apuramento, uma vez que apenas por uma ocasião nas ante-

riores cinco presenças os "dragões" não conseguiram ultra-

passar a fase de grupos. A turma "azul-e-branca" esperará,

ainda assim, evitar a repetição do sucedido nas duas últimas

épocas, em que ficou pelo caminho nos oitavos-de-final. Há

um ano foi batida em pleno Estádio do Dragão, por 4-1,

pelo FC Schalke 04 no desempate por pontapés da marca de

grande penalidade, depois de se verificar um empate (1-1)

no conjunto das duas mãos. Em 2006/07, o FC Porto foi

eliminado pelo Chelsea FC com 3-2 no total dos dois jogos.

• Uma vitória por 2-0 sobre o Arsenal na última jornada da

fase de grupos valeu ao campeão português o primeiro

lugar no seu grupo. Fora de casa, no Grupo G, o FC Porto

começou muito mal, com uma derrota por 4-0 em Londres,

mas redimiu-se com vitórias por 2-1 nos terrenos do FC

Dynamo Kyiv e do Fenerbahçe SK. Os pupilos de Jesualdo

Ferreira somam, desta forma, cinco vitórias nos últimos dez

jogos que disputaram fora de portas na competição.

• O FC Porto, já campeão europeu por duas ocasiões, tem

boas recordações da sua última visita oficial a Espanha,

pois foi aí que garantiu a passagem à final da UEFA

Champions League de 2003/04 - na qual viria a bater o AS

Monaco FC. A vitória, por 1-0, no terreno do RC Deportivo

La Coruña na segunda mão das meias-finais foi crucial,

depois de se ter registado um nulo na partida da primeira

mão. O FC Porto perdeu apenas por uma vez nas suas últi-

mas quatro visitas a Espanha, tendo empatado (1-1) em

casa do Real Madrid CF na fase de grupos de 2003/04 e

vencido por 2-0 no terreno do RCD Espanyol na terceira

eliminatória da Taça UEFA de 2000/01.

• Contudo, nas oito viagens do FC Porto a terras espanho-

las antes desse triunfo sobre o Espanhol, os "dragões"

somaram outras tantas derrotas. Até aí, um triunfo por 1-0

no terreno do FC Barcelona, na primeira eliminatória da

Taça UEFA de 1972/73, constituía a única vitória dos

"azuis-e-brancos" em 10 jogos em solo espanhol. No total,

em 28 jogos contra equipas espanholas o FC Porto alcançou

oito vitórias, três empates e sofreu 17 derrotas.

• O Atlético conta no seu plantel com três antigos jogadores

do FC Porto. Maniche ajudou a formação portuguesa a con-

quistar a UEFA Champions League em 2004 e a Taça

UEFA em 2003, enquanto Paulo Assunção teve duas pas-

sagens pelo clube. Em 2000/01, actuou na equipa B do FC

Porto e, em 2004, regressou ao clube para uma estadia de

quatro temporadas. Giourkas Seitaridis disputou sete jogos

na UEFA Champions League com a camisola do FC Porto

em 2004/05.

• Para além de Maniche, o Atlético tem nos seus quadros

outro jogador que já sabe o que é vencer a UEFA

Champions League. Luis García ajudou o Liverpool a con-

quistar o troféu em 2004/05. O extremo Simão, eleito o

melhor jogador a actuar em Portugal em 2007, já represen-

tou Sporting e Benfica, os dois grandes rivais do FC Porto.

• Grégory Coupet jogou contra o FC Porto pelo Olympique

Lyonnais nas duas mãos dos quartos-de-final de 2003/04 da

UEFA Champions League, enquanto Diego Forlán ficou no

banco do Manchester United FC nas duas mãos da elimi-

natória anterior dessa mesma edição da prova, em que o FC

Porto levou a melhor sobre a formação inglesa.

Veja quem são os 50 melhores jogadores da Liga

Regularidade e eficácia sãoos dois critérios-chave paraavaliar o desempenho de

um jogador ao longo de umcampeonato. Considerando amédia dos pontos atribuídos peloMaisfutebol ao longo da tempo-rada, eis os 50 jogadores maisvaliosos na presente edição daLiga, considerando apenas aque-les que jogaram pelo menosmetade do tempo (810 minutos).

Média de pontos à 18ª jornada:

Wesley (Leixões)- 3,69

Beto (Leixões)- 3,67

Nené (Nacional)- 3,65

Liedson (Sporting)- 3,57

Hulk (F.C. Porto)- 3,47

Varela (E. Amadora)- 3,44

Roberto Souza (Leixões)- 3,42

William (P. Ferreira)- 3,36

Nélson (E. Amadora)- 3,33

Cristiano (P. Ferreira)- 3,33

Eduardo (Sp. Braga)- 3,28

Suazo (Benfica)- 3,27

Vidigal (E. Amadora)- 3,25

Lucho González (F.C. Porto)- 3,24

Raul Meireles (F.C. Porto)- 3,24

Cristián Rodríguez (F.C. Porto)- 3,22

Bruno China (Leixões)- 3,22

Van der Linden (Marítimo)- 3,22

Cardozo (Benfica)- 3,21

Peiser (Naval)- 3,21

Quim (Benfica)- 3,20

João Pereira (Sp. Braga)- 3,19

Rui Patrício (Sporting)- 3,18

João Moutinho (Sporting)- 3,18

Bruno Gama (V. Setúbal)- 3,18

Zé Pedro (Belenenses)- 3,18

Aimar (Benfica)- 3,17

Bracalli (Nacional)- 3,17

Nilson (V. Guimarães)- 3,14

Tiago Pinto (Trofense)- 3,14

Hélder Postiga (Sporting)- 3,13

Hugo Morais (Leixões)- 3,13

Djalma (Marítimo)- 3,13

Nuno André Coelho (E. Amadora)-

3,12

Marcos (Marítimo)- 3,11

Valdomiro (Trofense)- 3,11

Nuno Assis (V. Guimarães)- 3,09

Bruno Lazaroni (Naval)- 3,09

Vandinho (Sp. Braga)- 3,07

Cássio (P. Ferreira)- 3,07

Rui Miguel (P. Ferreira)- 3,07

Fernando (F.C. Porto)- 3,06

Maxi Pereira (Benfica)- 3,06

Ruben Amorim (Benfica)- 3,06

Izmailov (Sporting)- 3,06

Diogo Valente (Leixões)- 3,06

Evaldo (Sp. Braga)- 3,06

Luís Aguiar (Sp. Braga)- 3,06

Rentería (Sp. Braga)- 3,06

Júlio César (Belenenses)- 3,06

Page 23: title1

Considerava-se uma

boa dona-de-casa,

sem se intitular

propriamente uma fada do lar.

Dentro de si, habitava ainda

um punhado de mundo, só

seu, onde havia coisas muito

mais importantes do que ter a

casa sempre a brilhar. No

entanto, o domínio quase per-

feito de um conjunto de

aptidões, permitiam-lhe per-

tencer ao grupo das que fazi-

am de tudo um pouco. Na

cozinha, das entradas às

sobremesas, sabia confec-

cionar uma refeição e

preparar um atravessa digna

de um olhar de admiração. Na

costura, nunca recorrera a tra-

balhos de terceiros. Subir ou

descer uma bainha, apertar ou

alargar uma peça de roupa,

substituir um fecho, passajar

meias, casear um botão,

franzir ou preguear cortinados,

eram tarefas que efectuava

com relativa facilidade, sem

que o trabalho final a enver-

gonhasse. De coché, fizera a

sua conta para adornar uns

lençóis, rematar panos de coz-

inha ou umas toalhas de mesa

de dimensão mais reduzida.

Ainda se aventurara por meia

dúzia de naperons e uma saia

de camilha, antes de estes

terem caído em desuso. No

tricô, houve um tempo em que

não conseguia ver um progra-

ma de televisão, sem duas

agulhas na mão e o novelo no

colo. Era normal, durante via-

gens de comboio, encontrar

parceiras de ofício com quem

trocava técnicas de torcidos

mais retorcidos que, rapida-

mente, a fizeram sair do cor-

riqueiro bago-de-arroz

com que se iniciara no mundo

dos lavores femininos.

Quanto ao resto,

cumpria com rigor uma

máxima que sempre ouvira

de seus pais: «Sabemos

como saímos, mas nunca

sabemos como voltamos».

Queria isto dizer que havia

duas tarefas que, diaria-

mente cumpridas, davam

sempre um ar arrumado a

uma casa: camas feitas e a

bancada da cozinha limpa

de loiça suja. Sem esquecer,

claro, algum sentido de

organização que a obrigava

a repor no lugar certo qual-

quer utensílio de que fizesse

uso.

Ele reconhecia que tinha

de facto uma mulher muito

prendada, que é como se

designam todas as mulheres

que abarcam um conjunto

de competência, que dariam

acesso a aprovação com

distinção, em qualquer con-

curso de candidatura a

noiva para todo o serviço. E

digo bem - todo o serviço –

porque um deles, apesar de

exigível, melhor fora que o

seu desempenho continu-

asse oculto do conhecimen-

to de terceiros. Mulher vir-

tuosa dele não deve fazer

alarde, porque o seu

cumprimento se mantém

confinado às quatro paredes

da alcova conjugal, toda ela

mais dedicada ao dever do

que ao prazer.

Emparedada viva num

casamento formal, habitu-

ara-se a que assim fosse e,

do viver comum, mais

exigências não fizera para

além de ser bem tratada e

nada lhe faltar. Entenda-se o

bem tratada mais como uma

ausência de maus tratos físi-

cos do que a convivência

com gestos de carinho.

Tempo houve em que ainda

reclamou das suas faltas

mas, com o tempo, habitu-

ou-se à paz podre de uma

relação sem chama, em que

tudo funcionava movido à

força de um hábito. Ele não

reclamava, ela não reclama-

va, e a própria vida já nada

deles reclamava a não ser

aquele entendimento per-

feito de quem já adivinha o

que o outro quer, sem que se

gastem palavras. A econo-

mia das palavras estendeu-

se aos diálogos, cada vez

mais curtos, mais breves,

até que se fizeram

monossílabos e se tornaram

mudos no silêncio dos

gestos. Bastava um olhar

para que se processasse a

descodificação dos silên-

cios, e se recuasse até antes

da criação do Mundo; até

antes de o Criador ter dito:

«No princípio era o

Verbo...».

Nessa manhã, foram os

dois às compras. Por qual-

quer motivo alheio ao que

estava planeado, atrasaram-

se um pouco e chegaram

muito em cima da hora do

almoço. A sopa havia

acabado pelo que, assim

que chegaram, ela se entre-

gou de imediato à

preparação de uma nova.

Pôs a panela ao lume,

enquanto ia retirando dos

sacos os produtos que lhe

eram necessários e arruma-

va na arca frigorífico aque-

les que não podiam estar

sujeitos a uma lenta descon-

gelação. Treinada a ser

despachada, depressa con-

cluiu a cozedura do caldo

que transformou em puré.

Acrescentou-lhe as folhas

de espinafres, o fio de azeite

e certificou-se de que o sal

estava no ponto certo.

- Pouco sal – recomen-

dara o médico.

Como ele come sempre

a sopa depois do prato prin-

cipal, sabia que aquele

movimento lento de masti-

gação e deglutição daria

tempo para que as verduras

ficassem cozidas. Depois do

fogão apagado, o processo

de cozedura mantém-se até

que o caldo apure um pouco

mais. Mas, naquele dia, não

podia respeitar esse com-

passo de espera, porque já

não havia tempo. Serviu-a e

esperou até que esta arrefe-

cesse no prato. Ele começou

a comê-la sem que ela desse

grande importância à sua

reacção, tão habituada esta-

va a nunca ouvir qualquer

elogio.

- O caldo está muito

saboroso!

Nem queria acreditar.

Nunca, em tantos anos de

senta-come-levanta, senta-

come-levanta, intercalados

de hífens de silêncio, ouvira

uma palavra de apreço. Por

isso, naquele momento sen-

tiu por dentro o afago de

uma carícia na sua auto-

estima. Na cara, começou a

desenhar-se um sorriso

luminoso e branco

mas os espinafres ainda

estão um bocadinho rijos! –

concluiu.

que à mistura com a

acidez da chicotada verbal,

se fez amarelo até repousar,

esmaecido e calado, na boca

silenciosa de onde saíra.

20 a 26 de Fevereiro de 2009 23Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!

AIDA BAPTISTA

[email protected]

Sorrir por engano

Milhar e meio de alunos encheram as ruas da cidade da Horta para desfile de Carnaval

Cerca de um milhare meio de alunosdas escolas do

concelho encheram asruas da cidade da Hortaontem, quinta-feira, 19de Fevereiro, paraexibirem as suas fan-tasias de Carnaval.

O desfile, organizado

pela Câmara Municipal da

Horta em parceria com a

Escola Básica Integrada da

Horta, foi integrado nas

comemorações do Ano

Internacional da

Astronomia e dos 400 anos

das primeiras observações

telescópicas de Galileu

Galilei, sendo subordinado

ao tema genérico “Para

além das estrelas”.

Assim, percorreram o

trajecto que medeia entre a

Praça da República e o

Largo do Infante, cerca de

1400 crianças e jovens do

jardim-escola ao ensino

secundário e profissional,

incluindo a participação de

três grupos musicais – Tum

Tum, Unânime Dixie Band

e Jovens da Nova Artista

Flamenguense – um carro

alegórico e diversa ani-

mação de rua.

Neste âmbito, foram 37

os temas específicos que

desfilaram, desde os ET’s,

passando pelas estrelas,

guerreiros, astronautas,

foguetões e astros. Não fal-

tou à festa muita animação

e entusiasmo, até porque

este ano, a escola mais

divertida e animada recebeu

do Município um Baú de

Histórias como prémio pela

sua participação.

Esta iniciativa esteve

integrada nas comemo-

rações do Ano Internacional

da Astronomia e inserida no

programa nacional do even-

to organizado pela

Sociedade Portuguesa de

Astronomia, disponível

online em

www.astronomia2009.org.

Com este evento pre-

tendeu-se promover o estu-

do e o gosto pela astrono-

mia desde a mais tenra

idade, de forma educativa e

divertida, dando igualmente

continuidade ao projecto da

Câmara Municipal da Horta

iniciado em 2008,

“Astronomia na Escola”,

realizado no âmbito da I

Semana de Astronomia da

Cidade da Horta.

Page 24: title1

20 a 26 de Fevereiro de 200924 Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!

Dia da Família na Província do Ontário

Talvez por se tratar de um feriadoque foi estabelecido recente-mente, ainda não entrou bem

na aceitação de todos quantos por cáresidem.

Dia dos Namorados seguido pelo Dia

da Família, algo que ainda criou alguma

confusão nas pessoas, No entanto, muitas

foram as crianças que, acompanhadas dos

seus pais, marcaram presença no ROM –

Royal Ontário Museum, que fica na Queens

Park Ave.

A covite do luso-canadiano Ministro do

Trabalho, Peter Fonseca, que, como não

podia deixar de ser lá estava na companhia

de sua esposa Cristina e dos seus filhos

gémeos.

As crianças tinham tudo para passarem

um dia alegre e de grandes descobertas.

Homens vestidos de fantasmas e ani-

mais, dinossauros, de tudo um pouco.

Peter Fonseca e a sua esposa Cristina

Fonseca não hasitaram e juntaram os seus

gémeos a todas as crianças que lá se encon-

travam, acompanhadas dos seus familiares,

proporcionando um Dia da Família

inesquecível, sendo os gémeos Fonsweca

os primeiros a darem o exemplo e a esper-

arem nas filas pela sua vez.

Estivemos perante um dia muito espe-

cial e foi com grande satisfação que con-

statámos in loco o prazer que foi propor-

cionado a todas as famílias que responder-

am a uma chamada muito importante.

Parabéns, Peter Fonseca por esta inicia-

tiva tão digna dos maiores elogios.

BG

Where’s the budget?

Ontario’s economy needs helpnow, Progressive ConservativeParty Leader John Tory today

said as he urged Dalton McGuinty totake action and immediately table theprovincial budget. “Many other gov-ernments have taken emergencyaction to address the economic melt-down,” said Tory. “Where is Ontario’splan? Ontario is facing a crisis of con-fidence, thousands of families arestruggling and Dalton McGuinty hasdone nothing.”

Tory again repeated his willingness to

work with the government in order to save

Ontario jobs and help families, small busi-

ness owners and farmers. He urged Dalton

McGuinty to immediately deliver a provin-

cial budget with real measures to stimulate

the economy.

For years, the Progressive Conservative

Caucus has been calling on the McGuinty

government to chart a new course for the

province’s economy, including lower per-

sonal and corporate taxes, more training,

less red tape and a real plan for jobs.

“This Liberal government’s outdated

tax and spend policies have destroyed

Ontario’s competitive advantage.

Prosperity built up over generations was

squandered and well paying jobs were

chased out of our province,” said PC

finance critic Tim Hudak. “Dalton

McGuinty is absolutely paralyzed in the

face of Ontario’s deepening economic cri-

sis.”

“Since McGuinty’s last budget one year

ago Ontario has fallen into have-not status,

jobs have been lost by the hundreds of thou-

sands, Ontarians need action and hope more

than ever,” said Tory. “Mr. McGuinty must

focus, show some urgency and act now, not

a month from now, to bring forward a budg-

et.”

PC Leader says Ontario needs action on the economy, asks Premier to

deliver budget now

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2520 a 26 de Fevereiro de 2009Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!

O livro que tu comprasteCaro Luís,Às vezes penso em ti e sinto saudade.

Lembro-me que uma das últimas conversasque tivemos ao telefone foi sobre a malditagarrafa de oxigénio que te seguia por toda acasa depois de regressares do hospital.Tinhas, disseste tu, que inalar dois litros deoxigénio por semana ou por dia, já não melembro. Não era caso para piadas, mas con-hecendo-te já um pouco melhor nessaaltura, pois a nossa amizade era recente notempo, mas antiga no espírito, disse-te aodespedir-me: - Amigo, acho que te estaráscurado quando puderes substituir os doislitros de oxigénio por dois de vinho tinto! -Riste-te a bom rir. O teu riso furou a nuvemcinzenta da conversa sobre doença como seum raio de sol penetrasse a linha telefónicasuspensa entre Oakville e Toronto.

Nas últimas duas semanas tenho pensa-do em ti quase diariamente. Já saberás nesseLado que, para cumprir o plano de leiturasdo recém-formado Núcleo de Leitura daCasa do Alentejo, acabei de ler o teu exem-plar do CODEX 632. Compraste o livre emJaneiro 2006, aquando do lançamento dolivro pelo autor, José Rodrigues dos Santos,em Toronto, a convite de “adiaspora.com”.Na altura não comprei o livro, não é o tipode leitura que me atrai. Limitei-me a escu-tar a palestra muito interessante do autor e atirar fotos do lançamento.

O livro segue o formato literário doCódigo Da Vinci, que combina a busca deum enigma histórico, à pesquisa e àreportagem romanceadas e dá a conhecer aomundo àquilo que vários investigadoresdebatem há já uns anos: que CristóvãoColombo não era genovês mas sim umjudeu português. Nem tão pouco se chama-va Colombo; o seu apelido era Colon ouColonna.

Enfim, caro amigo, estou a dizer tudoisto porque na realidade não sei se chegastea ler o exemplar que compraste nesse dia deInverno no Sport Club Lusitânia. Encontreia dedicatória do autor – “Para o Paiva deCarvalho com os cordiais cumprimentos doautor” - mas o livro não tinha um únicotraço ou uma marca tua. Foi a Ana quem moemprestou. E ela está fora do país e nãoposso perguntar-lhe se chegaste a ler olivro. Se o leste, que terás pensado dele?Não consigo imaginar mas gostaria de tedar a minha opinião.

O livro lê-se muito bem. A análise dosfactos é sem dúvida exaustiva. O autor vê erevê todo o tipo de evidência documentalpara substanciar o caso em discussão. Oprotagonista tem mulher e uma filha defi-

ciente, facto que lhe exige o ter de sededicar à investigação dificílima para rece-ber um prémio monetário chorudo, que lhepermitirá tratar a pequena. Trai a mulhercom uma sueca. O protagonista meditasobre o efeito positivo, num casamento, deuma infidelidade, e o efeito destruidor deum filho deficiente, visão bastante masculi-na do assunto...

Entre o mistério do Codex a desvendar,o trabalho como professor universitário, afilha e a amante, resta pouco tempo a Tomáspara o casamento. O papel das mulheresrestringe-se ao sexo e aos afectos; os home-ns dedicam-se aos grandes mistérios, àinvestigação, à negociação e ao saber.Bastante realista e tradicionalista, se injus-to, o enredo...

Acho bom e justo que se reconheça averdade dos factos históricos, que ela sedebata à luz de uma estória bem contada,em vez de no círculo restrito de histori-adores. A América abriu-nos ainda mais,pela mão de Dan Brown, o autor do Código,a porta da popularização da história. Deu aoautor permissão para vulgarizar em “best-seller” um mistério que é muito nosso.

Mas caro amigo, às vezes pergunto-mese esta luta para se saber quem foi oprimeiro, ou o verdadeiro descobridor, de

isto ou de aquilo não é uma maneira de noscontinuarmos a afirmar no mundo pelo pas-sado. Já que o presente português continuaa ser tão deprimente! Um “feel good exer-cise” de que bem necessita o povo por-tuguês, para elevar a sua auto-estima. Tantomais que o livro vai ser traduzido parainglês.

Estou a imaginar o impacto que ele teráneste continente em que os norte-ameri-canos de descendência italiana constituemuma parte importante da população: 7-8%nos Estados Unidos (mais de 25 milhões depessoas) e 3-4% no Canadá (para cima deum milhão), segundo um amigo meu italo-canadiano fidedigno. Neste livro são eles osvilões, exceptuando o escritor UmbertoEco. Depois de o livro ser traduzido edifundido neste continente, o autor dar-se-áconta que terá mexido num ninho de ves-pas. E não me estou a referir às românticasmotas criadas na Itália... É que o livro inti-ma que um grupo proeminente de italo-americanos, além de investirem muito din-heiro para a investigação, que lhes saiu pelaculatra, sobre os quinhentos anos dadescoberta do Brasil, tenta não só abafá-la,como aldrabar os factos descobertos, recor-rendo a uma máfia subentendida entre lin-has. Esta parte do livro parece ser a mais

romanceada; e a mais grave, no contextodas relações interétnicas norte-americanas.

Quem fica melhor no retrato, e paravariar, são os judeus, cuja imagem emPortugal, começa enfim a ser resgatada. Ládiz o José Rodrigues dos Santos, a páginastantas, que “quase todos os portugueses têmsangue judeu nas veias, só que o nãosabem” (p. 489).

Pois é “caro amico”, já estou há muitotempo no Canadá e faço uma leitura difer-ente das coisas. Já não me identifico com onacionalismo das nações europeias; global-izei-me, no bom sentido da palavra.Consigo ver, melhor do que nunca, o ângu-lo do outro. Como diz o autor, e não é oúnico, que foram os ibéricos a iniciar aglobalização com o Tratado de Tordesilhas.Foram mesmo?

Deixei de ser patriota? Nem por isso.Amo Portugal como um adulto ama os paisPátria e Mátria, infelizes e mal governadosna sua velhice, reconhecendo-lhes defeitose virtudes: a profundidade da alma, a glóriae a audácia da juventude, a capacidade de seauto-analisar, a incapacidade de melhorar -porque não se entendem - mesmo vivendosob o mesmo tecto.

Recebe um abraço saudoso desta tuaamiga

ILDA JANUÁRIO

[email protected]

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Vivemos pelaprimeira vez noOntário, segunda-

feira passada, dia 16 deFevereiro, o Dia daFamília, que se seguiuao Dia dos Namoradose do Amor. O Dia daFamília, feriado para unsmas não para todos,mereceu-me estareflexão.

Quem quer que seja que

teve a ideia de criar o con-

ceito da Sagrada Família,

sabia que ele iria ter uma

grande influência no

Mundo. Ora, todos nós

sabemos que quem mais

beneficiou dessa ideia foi a

religião. Infelizmente, o

povo só lhe presta home-

nagem nas imagens que se

encontram nas igrejas, nos

livros religiosos, nas estam-

pas, nas pequenas estatuetas

do oratório que têm em

casa, baptizadas por Jesus,

Maria e José.

Eu também adoro a

Sagrada Família. Desde cri-

ança que considero a

família sagrada; só que não

é a que está nos oratórios,

ou estampas, mas sim a que

é feita de carne e osso, a que

sofre, a que ama e precisa

de ser muito mais acarinha-

da do que a outra. Digo isto

sem querer ofender alguns

leitores e desde já peço des-

culpa pela minha maneira

de pensar.

Julgo que quem a inven-

tou, fê-lo pensando como

eu, para que as pessoas a

tomassem como exemplo.

Porém a maioria não vê

isso: adora a que foi criada

na estatuária e na crença

mas não ouve nem sente, e

até maltrata, a que tem os

cinco sentidos.

Sentada um dia no vão

da janela da velha casa,

relembrei a família onde fui

criada, que bem poucas

vezes a considerei sagrada;

porque, em vez de amor,

carinho e harmonia, havia

desordens e maus tratos.

Momentos houve em que a

julguei pura.

Quando ainda criança,

sentada à mesa - que servia

tanto de mesa de jantar

como de escrivaninha -,

fazia os meus trabalhos

escolares e, sentado a um

dos lados, mesmo analfa-

beto, o meu pai fazia-me

algumas perguntas sobre a

história de Portugal e, de

vez em quando, passava a

sua mão pela minha cabeça

com carinho. No outro

canto, a minha mãe fazia

croché à luz do velho can-

deeiro de petróleo.

Ora, este quadro, para

mim, representava umafamília sagrada; não foram

muitas as vezes que o vivi,

mas o suficiente para o

gravar na minha memória e

começar a apreciar a

Sagrada Família. Contudo,

achava estranho que um lar

recebesse o oratório da

Sagrada Família em casa e

não lhe seguisse o exemplo.

Naquele nicho havia pai,

mãe e filho juntos.

Porquanto, dava para enten-

der que a família devia ser

unida, fosse ela grande ou

pequena. Porém, na minha

maneira de pensar, a maior-

ia das famílias que recebiam

o oratório eram-no apenas

no nome...

Chegada a hora da

oração nocturna não havia

união. O pai, a mor das

vezes, após a ceia, saía para

a taberna juntar-se aos ami-

gos. A mãe, depois de lavar

a louça e arrumar a cozinha,

lavava os filhos, deitava-os

e, sozinha, ajoelhava-se em

frente à capela e rezava.

Será que ela não reparava

que orava a uma Família

unida enquanto ela se

encontrava sozinha aos seus

pés? Realmente há pessoas

que não enxergam as coisas,

ou então, se reparam nelas,

não se dão ao trabalho de

analisá-las e reflectir um

pouco sobre elas.

Quando me casei segui

a tradição. Contudo, o

oratório com a imagem da

Sagrada Família só entrou

uma vez na minha casa; isto

porque na hora de orar quis

o meu marido ao meu lado

mas ele não aceitou. Mesmo

sem entender a minha

própria atitude na altura,

não quis rezar sozinha.

Acabava de formar uma

família e, na minha parca

inteligência, achava que

devíamos fazer tudo em

conjunto.

E a Sagrada Família

nunca mais lá entrou! Por

isso digo que o meu lar,

desde o início, não foi um

lar de verdade. Receber o

oratório em casa e orar soz-

inha era algo que não entra-

va nas minhas ideias.

Hoje, pergunto a mim

mesma o porquê de ter vivi-

do tantos anos agarrada a

uma família que o era só nas

aparências e não nos senti-

mentos. Terá sido pelos fil-

hos? Em princípio julgava

que sim, agora penso que

não, mas sim pela tradição

onde fui criada e pela

grande vontade de ter uma

família.

Até que um dia reflecti

um pouco sobre a minha,

que o era apenas de nome, e

achei que lhe devia pôr um

ponto final, mesmo contin-

uando a adorar a família.

Não foi fácil, mas tinha

de ser feito: ou tinha uma

família de verdade ou então

não tinha nada. E assim, tal

como fiz com a Sagrada

Família não a aceitando

mais em casa, pus termo à

que nunca fora constituída

de verdade.

Naquele tempo, quando

não recebia a Sagrada

Família no meu lar de faz de

conta, sentia remorso.

Julgava ser pela desobe-

diência às leis de Deus.

Hoje sei, que esse senti-

mento assinalava o começo

de uma tomada de con-

sciência. A dor de não ter

uma família de verdade.

Uma Família Sagrada. Uma

das coisas que mais gostava

de ter tido na vida.

Hoje, serve-me de con-

solo a família que o meu

filho mais velho criou e

rogo, todos os dias, para que

ela seja uma família eterna-

mente sagrada.

20 a 26 de Fevereiro de 2009 Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!26

CANDEIAS LEAL

A Sagrada Famí[email protected]

Fernanda Ramalho, em representação do Banif esteve presente na Festa das Amigas quefoi levada a efeito no Salão Nobre do Local 183, e não como por lapso indicámos na nossaúltima edição na festa que foi levada a efeito em Brampton. As nossas desculpas.

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Como todos sabem, o ano de 2009 será marcado por trêseleições:- para o Parlamento Europeu;- para a Assembleia da República;

- para as Autarquias Locais (Câmaras Municipais,Assembleias Municipais e Juntas de Freguesia).

São ainda incertas as datas concretas em que serealizarão, embora a lei aponte as “europeias” para Junho eas outras duas para um período que decorre entre a segun-da metade de Setembro e a primeira metade de Outubro.

Embora paire a ideia de que o Governo da República,ante a previsão da evolução negativa da Economia por-tuguesa e a consequente derrapagem social, preferiria ante-cipar as eleições para a Assembleia da República, ao menosde modo a coincidi-las com as “europeias”. Mas, aqui, entratambém a decisão do Senhor Presidente da República.

Sobre as eleições para o Parlamento Europeu, começapor se colocar o problema de sempre. A excessivaabstenção que registam. Embora, no território nacional, aMadeira seja sempre o círculo eleitoral que mais ou dos quemais regista uma abstenção menor.

E compreende-se que assim seja, pois se não fosse aUnião Europeia, a República Portuguesa nunca teriacondições para, por si só, concretizar o DesenvolvimentoIntegral que foi possível alcançar no nosso arquipélago.

Razão para o Povo Madeirense continuar a apostarfirmemente no projecto europeu, o que, com utilidade paranós, é registado em Bruxelas. São factos como este, queajudam a ter voz na União Europeia. Sair de casa, ir votar,numa manifestação activa em prol dos nossos interessesinternacionais.

Acresce que, no presente momento e porque as listascandidatas são nacionais – nunca foi aceite por Lisboa, umcírculo individual para cada Região Autónoma – o partidosocialista apresenta também a sua candidatura.

Ninguém de bom-senso vota no carrasco. Pelo con-trário, um Povo que se preza, demonstra ao mundo que nãoaceita as perfídias, e que quer mudança para tempos mel-hores.

Porque as listas são nacionais, e porque é imprescindív-

el a Região Autónoma da Madeira estar representada noParlamento Europeu – com a inteligente e empenhadaacção pessoal do Dr. Sérgio Marques – tal implicapor parte de cada Partido, na Madeira, procurar conseguirum lugar elegível nas ditas listas.

Pela minha parte, obtive já da Líder nacional do PartidoSocial Democrata, em Outubro, o compromisso de assimsuceder.

Quanto às eleições para a Assembleia da República, é agrande oportunidade de os Portugueses conseguirem mudara desgraça em que o País mergulhou.

Depois, não venham dizer que a culpa é “só” dosPolíticos...

Claro que numa Assembleia da República com duzen-tos e trinta deputados, a mudança não depende apenas dosseis parlamentares a que a Madeira tem direito. Mas aeleição de um bom número de autonomistas sociais-democ-ratas, não só pode contribuir para a limpeza necessária,como pode até contribuir ao máximo, pois não seria aprimeira vez que os sociais-democratas madeirensesficavam numa situação decisiva no Parlamento nacional.

Ainda por cima, hoje, a Madeira tem três deputadossociais-democratas “de luxo”, com posições prestigiadíssi-mas na Assembleia da República.

Há o discutível “método de Hondt”, com o qual é pre-ciso ter cuidado, pois há quatro anos, o Partido SocialDemocrata, apesar de obter na Madeira mais quinze milvotos do que os socialistas, viu-se com o mesmo número deDeputados – deputados socialistas que votam contra o Povoque os elegeu.

Bem sei que, então, os Portugueses não sonhavam coma possibilidades de suceder o descalabro socialista queagora acontece, para além da influência que tiveram ascondições em que o Governo PSD/CDS foi ilegitimamenteafastado pelo socialista Jorge Sampaio, com as consequên-cias que, hoje, todos nós suportamos.

Bem sei que, então, foi prometido respeitar a lei dasfinanças regionais, bem como os compromissos do Estadocom a Região Autónoma, e ainda não subir os impostos eoutras “promessas” que deram no que se vê!...

As eleições autárquicas têm características absoluta-mente diferentes. Costumo “brincar”, dizendo que, paramim, são sempre as mais difíceis de fazer, ao longo dosdecénios que levo de Política.

É que embora os Eleitores se guiem sempre adentro dosparâmetros dos seus Princípios, Valores e Ideologias indi-viduais, bem como pela necessidade de uma boa articu-lação permanente Governo Regional-Câmaras Municipais,a maior proximidade dos Cidadãos que envolve a vidaautárquica, além da componente partidária coloca, commaior intensidade, considerações de ordem mais pessoal-izadas e também mais localizadas.

Daí que a boa política, no caso destas eleições, seja a deir rigorosamente de encontro aos sentimentos dosCidadãos, e não se ficar por critérios meramente par-tidários. Sempre com a preocupação prioritária de mais emais eficiência, apesar da inegavelmente já demonstrada, ecom o objectivo de evitar divisões inconvenientes.

São questões que exigem muita reflexão, o ouvir dis-creto das populações, o cuidado na decisão e no seu tempocerto.

Não é matéria para bilhardice na praça pública e, muitomenos, para ser mediaticamente influenciada e tratada.

Cada eleição tem a sua metodologia própria e os seustempos adequados.

Foi assim que sempre trabalhei politicamente, e nãotenho intenções de mudar.

As decisões finais cabem ao Povo soberano.Uma consideração final. Começo a temer pelos

Direitos, Liberdades e Garantias dos Portugueses, e partic-ularmente na Região Autónoma da Madeira, quando emdeterminadas sedes se põe em causa a Liberdade deExpressão e o Dever constitucional de Informar.

Perante a máquina que o Sistema político montou, emespecial de sufoco ao Povo Madeirense, é triste que, numPaís dito livre, se tenha de andar com cuidados, temores erestrições inadmissíveis.

2720 a 26 de Fevereiro de 2009Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!

As três eleições diferentes, em 2009ALBERTO JOÃO JARDIM

Obama:

Plano retoma vai honrar compromissos internacionais

Os Estados Unidos vão respeitaras suas obrigações interna-cionais na aplicação do gigan-

tesco plano de retoma económica de787 mil milhões de dólares promul-gado na pelo presidente, garantiuBarack Obama em entrevista ao canalpúblico canadiano CBC.

«Vamos respeitar as nossas obrigaçõesem vir

tude da OMC (Organização Mundial doComércio) e do Acordo de livre comércionorte-americano (Alena), como semprefizemos», declarou em entrevista divulgadarecentemente.

Obama esteve ontem, quinta-feira noCanadá, na sua primeira viagem aoestrangeiro desde que assumiu o poder.

Sobre a cláusula proteccionista «BuyAmerican» (Compre americano) do planode retoma e sobre as preocupações que estagerou entre os canadianos, Obama acres-centou: «Acho que os canadianos não sedevem preocupar muito com isso».

«O meu governo está determinado afazer de maneira a que, mesmo quandotomarmos medidas para reforçar a econo-mia americana, o faremos de tal forma quecom o tempo, elas reforçarão a capacidadedos nossos parceiros comerciais, como oCanadá, de trabalhar dentro das nossasfronteiras», assegurou.

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20 a 26 de Fevereiro de 200928 Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!

Classificados

Agenda Comunitária

Procuram-se Instaladores de Cozinhas. Os interessados devem telefonar para: 416-830-4366

Escritório para alugar no 1116 da Dundas St. West (esquina com Dundas e Ossignton).Os interessados deverão telefonar para Isabel 416-588-3851

Precisa-se de pessoal para limpeza nas zonas de Niagara Falls, Oskiville, Hamilton, Brampton, Woodbridgee Mississauga. Os interessados devem ligar para o 416-602-5534

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•Oferta de Trabalho:Precisa-se de professor de Inglês . Classes 2 vezes por semana à noite. Sálario $25.00 à hora.- A Escola Portuguesa Oficial do First Portuguese avisa todos os Encarregados de Educação com fil-hos em idade escolar de que as classes de Português da Pré-Primária até ao grau 11 estão a funcionar nas seguintes escolas:• St. Luke e St Mary of the Angels - 4 - 6pm -2ªs, 3ªs, 5ªs e 6ªs feiras.• St. Luke Catholic School 9 -12pm Aos Sábados• Aulas de Portugués p/ Adultos no First - 3ªs e 5ª.s - 6:30 – 8:30pm• Classes de Inglês Para Adultos –3ªs e 5ª.s 7-9pm – Início Outubro 7CLASSES DE INTERESSE GERAL• Classes de Arraiolos aos Sábados 4-6pm• Classes de Computador Básico P/ Idosos – 2ªs 4ªs, e 6ªs • Centro de Dia Para Idosos – aberto de 2ª. a 6ª feira das 9am às 5pm

A 17 de Fevereiro, na sede do clube, abrem asinscrições para a Summer Soccer House

League, para os escalões etários entre os 5 eos 18 anos.

Todos quantos se inscreverem até ao dia 21de Fevereiro de 2009, dos 5 aos 8 anos,

pagam $120.00; depois de 21 de Fevereiro,pagam $125.00. Para os atletas com idadescompreendidas entre os 9 e os 18 anos, até

ao dia 21 de Fevereiro, pagam $130.00,depois do dia 21 de Fevereiro, pagam $135.

Para mais informações: J.Andrade, 416-678-2393;

P.Silva: 416-455-8881.

ANÚNCIO DO AMOR DA PÁTRIA21 de Março de 2009 - Jantar e Baile da“Primavera” no dia 21 de Março de 2009.Locál da festa será no Society of Portuguese& Disabled Bldg Fund localizado no 2295St. Clair Ave. W., Toronto (Entre à St. Clair eRunnymede). Entretenimento por o conjunto“DUO SOM LUSO”. O Jantar terá iníciopelas 19 horas e 30 minutos em ponto. Paramarcações, os contactos telefonicos são:Maria Jose Martins – 416-450-1710 ou aSecretaría do Clube – 416-535-2696.

ARSENAL DO MINHO DE TORONTO - -SCB – 1166 Dundas St. West – Tel. 416-532-2328XII Festival de Concertinas e Cantares aoDesafio, a 23 de Fevereiro, no salão nobre daLocal 183, 1263 Wilson Ave. Espectáculocom três Cantadores vindos do Norte dePortugal e com os tocadores de concertinaMike da Gaita e Nelson Costa, vindos daFrança.Para marcações e levantamentos de bilhetes,os interessados devem dirigir-se ao Arsenaldo Minho às quartas, Sextas e Sábados ànoite.

CASA DOS AÇORES – 1136 College St. –416-603-2900 A Casa dos Açores do Ontario vai festejar aNoite de Carnaval, no Sábado, 21 deFevereiro com as tradicionais "Danças deCarnaval" e musica.Apetitosos Comes e Bebes no serviço datendinha. Entrada apenas $10Contacte CAO 416 603 2900 ou CidaliaSousa 416 461 8946".

CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS DEMISSISSAUGA – Tel. 905-286-1311.

Sábado, 21 de Fevereiro, celebre o Carnavalbem à Portuguesa no Centro CulturalPortuguês de Mississauga, com prémios paraos melhores Mascarados.Domingo, 22 de Fevereiro, DançasCarnavalescas com almoço e assista ao clás-sico Sporting-Benfica. Faça a sua reservacom antecedência: 905-286-1311.

FEDERAÇÃO DE EMPRESÁRIOS EPROFISSIONAIS LUSO-CANADIANOS –416-537-88742009 Excellence Awards Gala, a 21 deFevereiro, no Pearson Convention Centre,2638 Steeles Ave. East, em Brampton

SPORT CLUB LUSITÂNIA DE TORONTO– 103 OSSINGTON ST. – TEL. 416-532-350121 de Fevereiro – Danças de Carnaval.

SPORT CLUBE ANGRENSE DE TORON-TO - 1195 Bloor St., Toronto – Tel. 416-537-1555Sábado,121– Às 19 horas: Jantar e Baile.

ACADEMIA DO BACALHAU DETORONTOJantar de Inauguração da nova Direcção Sexta-feira, dia 27 de Fevereiro de 2009No New Casa Abril 475 Oakwood Avenue Toronto, Ontário pelas19:30 (7:30pm)JANTAR DE BACALHAUCompadres e Comadres 40, convidados 45Pede-se o favor de reservar com, pelomenos, 3 dias de antecedência, Obrigado.Ivo ou Mia Azevedo: 905-427-9923; MarinaCandeias: 905-281-2000; ValdemarMascarenhas: 416-465-6814.

Sábado, 21 de Fevereiro

Baile do CarnavalCC Português

de Barrie

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2920 a 26 de Fevereiro de 2009Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!

1. Gilberto e Ema Eleterio2. Guilherme e Bernadete Melo3. Joel e Natividade Castro4. Jose Lima5. José e Fatima Cordeiro6. José e Gracinda Pires7. João e Maria Lucas8. Joe e Vitoria Morgado9. José e Maria Rego10. José Manuel e Rosa Ramos11. Luis e Luiza Melo12. Manuel e Ana Maria13. Manuel e Zenita Morgado14. Maria e Americo Janeiro15. Silverio e Clarinda Ramos16. Sonia e Carlos Freitas17. Paul e Rosa Damaso18. Norberto e Maria Vita1

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3 45 6

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A Nossa Sociedade

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30 20 a 26 de Fevereiro de 2009 Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!

CARNEIRO21/03 A 20/04

A área da sua vida à qual se aplicou cuidadosamente tornar-se-á muitoprodutiva. Surgirão em breve oportunidades que lhe darão responsabi-lidades extras e poder no trabalho e na sua vida pessoal. Pode ganharconsciência no plano espiritual e será mais capaz de ajudar os outros acompreenderem-se.

TOURO21/04 A 20/05

Este momento pode ser excitante! Possivelmente fará algo de novo emudará a sua vida de algum modo. Não receie as mudanças criativas.Notícias súbitas ou uma visita de surpresa podem surgir na sua vida. Defacto, tem vindo a ter alguns aborrecimentos com a rotina diária e precisade alguma mudança. Agora será uma boa altura para agitar os seushábitos monótonos. Planeie algo de emocionante e extraordinário. Umasurpresa deve estar para acontecer - quer o queira quer não.

CARANGUEJO1/06 A 20/07

LEÃO22/07 A 22/08

VIRGEM23/08 A 22/09

BALANÇA23/09 A 22/10

Momento oportuno para um relacionamento privilegiado com os nativosde Touro e Capricórnio. O seu dinamismo, agora numa altura positiva,pode despertar o interesse de alguém destes signos, podendo resultarum entendimento que o poderá beneficiar.

ESCORPIÃO23/10 A 21/11

SAGITÁRIO22/11 A 21/12

O facto de o Sol fazer um bom aspecto com Úrano, que rege o seumundo exterior, convida a uma maior abertura no relacionamento pes-soal. Procure o convívio de amigos, pois por seu intermédio consegui-rá um alargamento de contactos que lhe irão ser estimulantes ou atémesmo úteis.

Capricornio22/12 a 20/01

Esta é uma altura interessante, em que sentirá vontade de actuar,tanto a nível doméstico como fora de casa, de ver as coisas cresce-rem e evoluírem, ainda que seja separadamente, em duas áreas, àprimeira vista opostas. Do ponto de vista financeiro e da relação como real poderá surgir a necessidade de fazer correcções, mudanças etransformações, com resultados positivos.

AQUÁRIO21/01 A 19/02

A irrequietude do seu espírito e das suas emoções irá ser, através de umaespecial posição dos astros, mais acentuada. Procura uma renovaçãoconstante, teme a rotina, de modo que nem pode gozar uns momentosque poderiam ser calmos, descontraídos, felizes. Dir-se-ia que nesta altu-ra é um eterno insatisfeito. Até compromissos pode evitar, para não ficardeles dependente. Procure tirar partido do momento presente. O futurovirá naturalmente, não queira antecipar o segredo das suas perspectivas.

Peixes 20/02 a 20/03

HHOORRÓÓSSCCOOPPOO

Se sempre foi uma pessoa materialista, verificará que assuntos espirituais,talvez disfarçados de algum modo, se tornarão pela primeira vez importan-tes para si. Tal não significa necessariamente que sinta alguma atracçãopor uma religião instituída, pois a sua expressão de espiritualidade seráprovavelmente menos ortodoxa.

esta época, terá tendência para um certo espírito de sacrifício, pararesistir a situações desconfortáveis, para atrair as pessoas mais com-plicadas e carentes que existem à sua volta. Todas esperam a suacompreensão e dedicação. No entanto, talvez seja também o momen-to de pensar mais em si.

Por: Paulo Cardoso

Neste momento Júpiter estará do seu lado. Este factor astrológico farácom que se sinta um pouco mais ousado, com maior necessidade deconcretizar projectos de fundo. As relações com amigos e projectosserão, sem dúvida mais ampliadas. Reavive um contacto com oestrangeiro. A sua saúde estará numa altura positiva.

Se o seu espírito é particularmente rebelde, e ainda não entrou emconflito com a sociedade, o seu desejo de liberdade pode tornar-sefrustrante; - pode sentir que a sua acção é reprimida. Possivelmenteterá de responder pelas suas excentricidades e ser forçado a mudar.Pode ter pesadas responsabilidades com grupos e parcerias ou estespodem dar-lhe problemas.

O Sol em bom aspecto com Neptuno é um tempo marcado por umaumento de idealismo romântico e pela tendência para andar asonhar acordado. Momento para um razoável clima de entendimentocom nativos de Caranguejo ou Escorpião, que lhe facilitará agora umaaproximação que nem sempre será oportuna. As preocupações mate-riais parecem ser muito menos importantes que o amor aos outros.

GÉMEOS21/05 A 20/06

Uma situação nova poderá apresentar-se: a oferta de uma melhoriaprofissional, com boas condições materiais. Claro que tal situação lheacarretará uma maior responsabilidade, e que terá todos os olharespostos em si, não para considerarem uma vitória natural, mas para oarrasarem em caso de derrota. Para este passo decisivo, terá que sero juiz. Analise profundamente quais as capacidades que tem para cor-responder.

SINOPSE:

FILME DA SEMANA:

Elenco: Harrison Ford, Ray Liotta, Ashley Judd, Jim Sturgess,

Cliff Curtis

Duração: 1 hr. 53 min.Género: Drama

Direcção: Wayne Kramer

O filme de Wayne Kramer ('The Cooler') investigará as dificuldades de

imigrantes ilegais em conseguir documentos de permanência nos Estados

Unidos.

Crossing Over

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3120 a 26 de Fevereiro de 2009Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!

Carne de porco: 500 grPickles: 50 grAlho francês: 1/2Banha: 1 colher de sopaAçafrão: 1 colher de chá + 1 pitadaGengibre fresco: 8Molho de soja: q.b.Vinagre: 0,5 dlSalsa picada: 1 ramoArroz: 2 coposÁgua fervente: 4 coposCebola: 1Ervilha congelada: 100 gr

Óleo: 1 colher de sopaSal: q.b.

Culinária

Ingredientes:

Confecção:Derreter a banha numa frigideira. Juntar os pickles bem picados, o alho francês cortado em

pedaços, o gengibre em rodelas finas, a colher de açafrão e o vinagre. Deixar levantar fervura.Juntar as tiras de carne. Cozinhar em lume brando durante 10-15 minutos. Adicionar um pouco

de água se for necessário.Entretanto, preparar o arroz : Refogar a cebola picada no óleo. Juntar o açafrão restante, o arroz

e as ervilhas. Mexer e deixar dourar um pouco. Adicionar a água, temperar com sal e tapar.Cozinhar em lume brando durante 15 minutos.Sugestões

Temperar a carne com umas gotas de molho de soja. Polvilhar com salsa e servir de seguida,com o arroz.

Porco exótico Quebra-cabeças Sudoku

Lazer

O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada uma das células vazias

numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-

cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um

número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico

e algum tempo.

Tabela:

10 minutos: Você é um craque!

15-20 minutos: Você domina o jogo.

21-25 minutos: Fazendo progresso.

25 ou mais minutos: Praticar mais.

Solução da edição 913

Confecção

Pão-de-Ló:Bata os ovos com o açúcar por 10 minutos em velocidade máxima. Enquanto isso, leve aolume baixo ½ chávena de chá de água morna, o óleo e o chocolate em pó. Misture bem atéque o chocolate esteja dissolvido. Retire do lume e acrescente aos ovos, alternando com a far-inha de trigo. Por último, misture o fermento em pó. Despeje a massa em assadeira redonda(27 cm de diâmetro), untada e enfarinhada e, leve para assar em forno médio (180ºC),preaquecido, por cerca de 35 minutos.

Baba de Moça:Numa panela grande faça uma calda grossa com 1 chávena de chá de água e o açúcar.Desligue o lume e junte a manteiga, deixe amornar. À parte, misture as gemas, o leite decoco, o amido de milho e o chocolate picado. Junte essa mistura à calda e volte ao lume, mex-endo sempre até obter um creme liso e brilhante.

Calda:Para preparar a calda, leve ao lume uma chávena de água, o açúcar, a canela e o cravo. Deixeferver por 5 minutos. Desligue o lume e quando estiver frio, junte o licor.

Marshmallow:Coloque a glucose e o açúcar numa panela, e leve a lume baixo até o açúcar dissolver. Bataas claras em neve e acrescente a calda de açúcar aos poucos. Continue batendo até arrefeçer.Reserve.

Montagem do bolo:Divida a massa em 3 camadas. Acomode uma das partes no prato em que for servir e reguecom a calda, espalhe metade da baba de moça. Repita o mesmo processo com a 2ª parte damassa termine com o bolo, regue com a calda e, com o auxílio de uma espátula, espalhe oMarshmallow na superfície e laterais do bolo. Finalize a decoração com um pouco de choco-late derretido e raspas. Mantenha no congelador até a hora de servir.

Para o Pão-de-ló:Ovo inteiro: 6Açúcar: 240 grÓleo: 1/2 de chávenaChocolate em pó garoto: 60 grFarinha de trigo: 180 grFermento em pó: 1 colher de sopa rasa

Para a baba de moça:Açúcar cristal: 200 grManteiga sem sal: 1 colher sobremesaGema passada pela peneira: 8Leite de coco: 200 mlAmido de milho: 2 colheres de sopaChocolate Meio Amargo Garoto: 200 gr

Para o marsmallow:Glucose de milho: 250 grAçúcar: 120 gr

Clara: 3

Para umedecer o Bolo:Açúcar: 160 grCanela em pau: 1Cravo:1 pequenoLicor de chocolate: ¼ chávena de chá

Ingredientes:

Bolo baba de moça de chocolate

7D

I

F

E

R

E

N

Ç

A

S

Embora estas duas imagens pareçam idênticas, teem 7 diferenças.

Tente descobri-las e divirta-se!

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20 a 26 de Fevereiro de 200932 Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!