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José Sócrates foi reconduzidono cargo de secretário-geraldo PS numas directas em que
se apresentou sozinho a votospara somar a preferência de96,43 por cento dos socialistas,resultado do apuramento de 711
das 718 secções de voto.Do universo de cerca de 73 mil mili-
tantes, José Sócrates obteve 25.393 votos.As urnas receberam ainda 736 votos bran-cos (2,79 por cento) e 202 foram consider-ados nulos (0,76 por cento).
Do total de 718, resta agora apurar assecções de voto de Chateauxbriand
(França), Suíça e Winnipeg (Canadá). Avotação não se realizou em Dortmund(Alemanha) e Belo Horizonte (Brasil).
As eleições vão ser repetidas naPampilhosa da Serra e Vila Nova dePoiares, ambas da federação doPS/Coimbra, em votações já marcadas para20 de Fevereiro.
Apenas a moção de Sócrates será leva-da ao Congresso de Espinho
Os militantes votaram ainda para eleger1.730 delegados ao Congresso do PS, quevai realizar-se em Espinho de 27 deFevereiro a 1 de Março.
A moção de José Sócrates "PS: A Forçada Mudança" elegeu 1.700 delegados,enquanto que as duas outras moções seficaram pelos 22 delegados, pelo queficaram aquém do mínimo de 50 delegadospara virem a ser discutidas durante o con-clave socialista.
O documento "Mudar para Mudar:Mudar o PS para Mudar Portugal", do pres-idente da Comissão de Coordenação eDesenvolvimento da Região de Lisboa eVale do Tejo, António Fonseca Ferreira,elegeu 21 delegados.
"Democracia e Socialismo", moção doprofessor universitário António Brotas,elegeu um delegado.
2 20 a 26 de Fevereiro de 2009 Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!2
POST-MILÉNIO: Semanário
Todas as Sextas-feiras, bem pertinho de si!
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Colaboradores:Ana Júlia Sanca, AntónioNóbrega, Bernardete Gouveia, CarlosMorgadinho, Alexandre Campos Silva,Cláudia Afonso, Luís Tavares Bello,Ângelo Rocha de Oliveira, Dr. AlbertoJoão Jardim, Dra. Aida Batista, Dr. IldaJanuário, Cruz dos Santos, ARO e Dra.Alexandra Bourne Franco, Alice Cabral eCandeias Leal
Colaboradores do SuplementoDesportivo STADIUM: Aro, Camilodos Reis e Fernando Correia
Correspondentes: Luís Tavares Bello(Montreal), Natércia Rodrigues ( Montreal) Eduardo MárioAlbuquerque (Lisboa)
Colaboração Fotográfica: Tony PaviaDistribuição: TDLTD, Tony Vilhena, JackNeves e OMS.
Delegação de "O Milénio-Stadium" emMontreal: PMC Publimed ConseilLuís Tavares Bello7800, Boul. Tashereau Suite 161Brossard, Qc J4X 1V7Tel. (514)577-5536/Fax (450)[email protected].
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os mesmos de total responsabilidade de quem os assina.
Direcção: Alexandre FrancoAno IXX - Edição nº 914
De 20 a 26 de Fevereiro de 2009
www.omileniostadium.com
Editorial
Alexandre Ribeiro FrancoDirector
Abertoaos sábados
José Sócrates reconduzido no cargo de secretário-geral do PS
Em tempo de Carnaval!
Os tempos passam, mas astradições, essas mantém-se. O Carnaval é tempo de
folia, de descontracção, de brin-cadeira.
O carnaval é considerado como umadas festas populares mais animadas erepresentativas do mundo. Teve a suaorigem no Entrudo português, onde, nopassado, as pessoas atiravam umas àsoutras, água, ovos e farinha. O Entrudoacontecia num período anterior àQuaresma e, portanto, tinha um signifi-cado ligado à liberdade. Este sentido per-manece até aos dias de hoje no Carnaval.
O Entrudo chegou ao Mundo porvolta do século XVII e foi influenciadopelas festas carnavalescas que aconteci-am na Europa. Em países como Itália eFrança, o carnaval ocorria em formas dedesfiles urbanos, onde os carnavalescosusavam máscaras e fantasias.Personagens como a colombina, o pierrôe o Rei Momo também foram incorpora-dos no carnaval brasileiro, embora sejamde origem europeia.
No Brasil, no final do século XIX,começaram a aparecer os primeiros blo-cos carnavalescos, cordões e os famosos"corsos". Estes últimos, tornaram-semais populares no começo dos séculosXX. As pessoas se fantasiavam, deco-ravam seus carros e, em grupos, des-filavam pelas ruas das cidades. Está ai aorigem dos carros alegóricos, típicos dasescolas de samba actuais.
No século XX o carnaval foi crescen-do e tornando-se cada vez mais umafesta popular. Esse crescimento ocorreucom a ajuda das marchinhas car-
navalescas. As músicas deixavam o car-naval cada vez mais animado.
A origem do carnaval é um assuntocontroverso. Alguns historiadores asso-ciam o começo das festas carnavalescasaos cultos feitos pelos antigos para lou-var boas colheitas agrárias, dez mil anosantes de Cristo. Já outros dizem que seuinício teria acontecido mais tarde, noEgipto, em homenagem à deusa Ísis e aoTouro Apis, com danças, festas e pessoasmascaradas. Há quem atribua o início docarnaval aos gregos que festejavam acelebração da volta da primavera e aoscultos ao Deus Dionísio. E outros aindafalam da Roma Antiga com seusbacanais, saturnais e lupercais em honraaos deuses Baco, Saturno e Pã.
A palavra carnaval também apresen-ta diversas versões e não há unanimidadeentre os estudiosos. Há quem defenda
que o termo carnaval deriva de carnevale (adeus carne!) ou de carne levamen(supressão da carne). Esta interpretaçãoda origem etimológica da palavraremete-nos ao início do período daQuaresma que era, em sua origem, nãoapenas um período de reflexão espiritualcomo também uma época de privação decertos alimentos, dentre eles, o a carne.
Outra interpretação para a etimologiada palavra é a de que esta derive de cur-rus navalis, expressão anterior aoCristianismo e que significa carro naval.Esta interpretação baseia-se nas diver-sões próprias do começo da primavera,com cortejos marítimos ou carrosalegóricos em forma de barco, tanto naGrécia como em Roma.
O carnaval era chamado de Entrudopor influência dos portugueses que apre-sentaram, em 1723, brincadeiras e feste-jos carnavalescos. Muitos atribuem o iní-cio do nosso carnaval à celebração feitapelo povo para comemorar a chegada daFamília Real. As pessoas saíram comem-orando pelas ruas com música, usandomáscaras e fantasias.
Nós, por estas bandas, já não senti-mos o mesmo calor, ou seja, o calor queo Carnaval transmite no resto do mundo,mais particularmente em Portugal e,muito especialmente, no Brasil.
Já nos amos por muito contentes comas transmissões televisivas que até nóschegam desde Portugal, Continental eInsular, sem esquecermos as noitesquentes, essas sim, que virão em directodo Brasil, via TV Globo.
Para os mais carnavalescos, as festasque são levadas a efeito nos nossosclubes e associações, já dão, pelo menos,para nos divertirmos de Algum modo.
20 a 26 de Fevereiro de 2009 3Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!
Um cruzeiro pelas CaraíbasValeu a pena!
Ao traçar os meus planos paralevar a cabo o primeiro cruzeiroda minha vida, prometi ao directordo jornal que poderia contar comi-go para efectuar um apontamentotipo relato de algo que, na ocasião,não saberia ainda se valeria a penaou não.
Hoje, com o mesmo (cruzeiro,claro) quase terminado, possogarantir ao meu prezado amigo, e,ao fim e ao cabo a todos quantoslêem estas palavras, que realmentevaleu a pena.
Um voo directo de Torontopara Miami. Uma viagem terrestrebem curta do aeroporto para oPorto e o primeiro impacto domonumental Norwegian Dawn,
que partiria naquela mesma tarde,com o seu primeiro destino a ser aRepublica Dominicana.
Antes, sinto ser meu deverdizer-lhes como é monumental asaída do porto de Miami, com apassagem pela praia de SouthBeach, com todos aqueles arran-ha-céus “plantados” à beira mar.Depois, o próprio reconhecimentodo navio em si, verdadeiramenteum palácio de muitos andares,
com cerca de quatro mil pas-sageiros e mais de mil tripulantes.Elevadores por todos os lados.Contámos, no mínimo, uma dúziadeles. Um salão tipo lobby deentrada de hotel, mas em termos
gigantescos. Muitas lojas, muitosrestaurantes, para todos os gostose feitios. Clubes nocturnos, dosmais variados e qual deles omenos frequentado. Um teatro
com capacidade para mil e cemespectadores, com uma plateia,um balcão de dezenas decamarotes, onde todas as noitestestemunhei um espectáculo difer-ente.
Diversões das maisapetecíveis, sem me poder esque-cer de um Casino de se lhe tirar ochapéu. Impressionante.
A primeira paragem, emSamaná, Republica Dominicana,permitiu que mais de metade dospassageiros optasse pelo tour até àpraia de Cayo Levantado. A outrametade dispersou-se pelas maisvariadas ofertas. Mas o amor quetenho pelas praias das Caraíbasfez com que optasse pela Praia deCayo Levantado. Para lá chegar,se Samaná a Cayo Levantado, unsbons 30 minutos numa daquelasembarcações que acomodamcerca de cinquenta pessoas. Foiuma viagem curta e agradável.Depois, passámos cerca de quatrohoras numa praia que apesar denão ser das melhores do mundo,não era nada má. Boa comida, boamúsica. Valeu a pena!
Depois, o regresso ao paláciosobre os mares das Caraíbas, oNorwegian Dawn, onde há sem-pre algo de bom. Que coisa mar-avilhosa, particularmente paraquem se meteu nestas andançaspela primeira vez.
Paragem que se seguiu: St.
Thomas. Ilhas VirgensAmericanas. Desembarcámos noporto, para logo de seguida ser-mos acomodados num daquelesarcos tipo “ferrys” que nos levouaté St. John. Do porto de St.Johnum míni-bus para nos levar até aoParaíso (se é que ele existe, entãoé ali mesmo, na praia de St. John,nas IVA (não, não é isso que pen-
sou, mas sim Ilhas VirgensAmericanas). Meus caros amigos,areia que parecia pó de arroz, águaque dava para ver os peixinhos apassarem entre as nossas pernas,mesmo que estivéssemos com onível da mesma pelo pescoço. Solpara queimar as peles mais difí-ceis, como a minha. Temperaturaa rondar os 35 graus centígrados.Bom. É ali o Paraíso. Querqueiram, quer não.
Infelizmente só para ser goza-do durante umas horas. À
tardinha, o regresso a St. Thomas,ao Dawn, e a partida para Tortolla,na IVB, ou seja, Ilhas VirgensBritânicas. Mais uma curtaviagem em míni-bus e estávamosna praia de Cane Garden Bay.Num arquipélago de 40 ilhas, estadeu-nos a possibilidade de encon-trarmos um paraíso mais discreto,mais pobre. Os ingleses, real-mente, nunca se preocuparammuito com as suas colónias, mas averdade é que a beleza natural, aareia, o sol e o mar, esses eram detarar.
Mais um dia no mar, maisduas noites de encanto social, comespectáculos merecedores demuitos aplausos, musicais, dedança e de comédia, que muitodificilmente poderemos esquecer.Mais uma vez: Valeu a Pena!
Já sem conseguirmos encon-trar palavras para elogiarmos oque nos foi oferecido nasBahamas, onde encontrei maisuma daquelas praias de nos deixaboquiabertos, eis que regressámos
ao ponto de partida, Miami.Só me resta salientar que a
organização impecável, os magní-ficos restaurantes (e eram tantos),a diversão a bordo, a direcção deum tal australiano que dá pelonome de John, a comédia de umjovem de setenta anos que sechama Dave Heenan, a magia deLas Vegas, por Greg Gleason, emuito mais, fez com quechegássemos ao fim e dissemos:Valeu a Pena!
ARO
Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!4 20 a 26 de Fevereiro de 2009
Obama visitou o Canadá
Opresidente Barack Obama visitouontem, quinta-feira, o Canadá naquelaque foi a sua primeira viagem ao exteri-
or dos Estados Unidos, desde que assumiu ogoverno americano.
A agenda, de seis horas, incluiu um almoço e uma con-
ferência de imprensa com a presença do primeiro-ministro
Stephen Harper e um encontro com Michael Ignatieff,
novo chefe do Partido Liberal, e líder da oposição.
Harper, que voltou ao poder em Outubro, é um con-
servador ideologicamente mais ligado ao ex-presidente
George W. Bush que a Obama.
No entanto, insistiu que as diferenças ideológicas não
devem pesar nas relações entre o Canadá e o Estados
Unidos e afirmou saber que a situação económica seria o
tema central do encontro com Obama.
Portugueses no Canadá tornam-se mais "visíveis"Acomunidade portugue-
sa no Canadá “está aquebrar a invisibilidade”
que a caracterizava desde aprimeira vaga de emigraçãooficial há meio século, con-siderou o professor univer-sitário português José CarlosTeixeira.
Esta é uma das conclusões sobre a
evolução da emigração portuguesa no
Canadá por parte do investigador
José Carlos Teixeira que, em co-auto-
ria com Victor da Rosa, apresentou
quarta-feira a segunda edição do livro
“Os Portugueses no Canadá: Desafios
da diáspora e a integração”, no
Consulado de Portugal em Toronto.
Na cerimónia, que teve por convi-
dado de honra e orador o professor
canadiano de Geografia Social John
Warkentin, esteve presente a Cônsul
Geral de Portugal na cidade, Maria
Amélia Paiva, que enalteceu a
importância do livro sobre os por-
tugueses, assinalando que a comu-
nidade portuguesa “já atingiu muitos
sucessos neste país mas deve ser mais
interveniente”.
A comunidade lusa sofreu “está
agora numa fase de transição, com o
surgimento de muitas pessoas de
valor nas mais diversos áreas, desde o
desporto, à política, música, ciência,
universidades, empresariado”, indi-
cou à Agência Lusa José Carlos
Teixeira, actualmente professor de
Geografia Social na Universidade da
Colúmbia-Britânica-Okanagan
(UCBO), no Canadá.
“A presença portuguesa neste país
já atingiu, em alguns casos, a quarta
geração, a qual mostra já um elevado
nível de assimilação. Pode haver aqui
um risco de diluição da identidade
portuguesa, mas o que estou a veri-
ficar são as novas gerações a estarem
mais activas dentro da comunidade
portuguesa”, frisou ainda o professor.
No que concerne à dimensão da
comunidade, José Carlos Teixeira
referiu que, embora as estatísticas ofi-
ciais canadianas calculem um número
em 350 mil portugueses no país, esti-
ma-se que o número real seja “na
ordem dos 550 mil”.
Segundo o professor, “mais de 80
por cento dos portugueses no Canadá
estão localizados nas áreas de
Montreal, Toronto, Winnipeg,
Edmonton, Calgary e Vancouver”.
Em algumas regiões, os portugue-
ses estão organizados em “Little
Portugal”, definido, conforme expli-
cou à Lusa Victor Pereira da Rosa,
com base num conceito sociológico
que abarca a concentração de um
grupo de emigrantes numa sociedade
de acolhimento, onde vivem como se
fosse no país de origem, com os seus
comércios, igreja, e outras institu-
ições.
Victor da Rosa defende que a
sobrevivência dos “Little Portugal”
depende da dimensão da comunidade
que a suporta, o que fundamenta a sua
ideia de que o bairro português de
Toronto, por exemplo, enquanto área
de grande concentração de luso-cana-
dianos, continuará a existir.
Já noutras zonas com menos por-
tugueses, tenderão a desaparecer ou
tendencialmente a “reinventar-se”,
em associação com outros povos emi-
grantes falantes da língua portuguesa,
defendeu este professor de
Antropologia da Universidade de
Otava.
A segunda edição do livro, que
tem dados novos em relação à
primeira é uma compilação que
reúne, além dos contributos dos co-
autores, análises de mais seis
académicos portugueses e de seis out-
ros não portugueses em áreas disci-
plinares diversas - antropologia,
geografia social, história, linguística,
entre outros.
O livro foi ontem apresentado no
consulado português de Montreal e a
seguir numa associação portuguesa
em Hull-Gatineau, junto a Otava.
EF.
Ocarnaval é con-siderado comouma das festas
populares mais ani-madas e representati-vas do mundo. Teve asua origem noEntrudo português,onde, no passado, aspessoas atiravamumas às outras, água,ovos e farinha. OEntrudo acontecianum período anteriorà Quaresma e, portan-to, tinha um significa-do ligado à liberdade.Este sentido per-manece até aos diasde hoje no Carnaval.
O Entrudo chegou aoBrasil por volta do séculoXVII e foi influenciadopelas festas carnavalescasque aconteciam na Europa.Em países como Itália eFrança, o carnaval ocorriaem formas de desfilesurbanos, onde os carnavale-scos usavam máscaras efantasias. Personagenscomo a colombina, o pierrôe o Rei Momo tambémforam incorporados no car-naval brasileiro, emborasejam de origem europeia.
No Brasil, no final doséculo XIX, começaram aaparecer os primeiros blo-cos carnavalescos, cordõese os famosos "corsos".Estes últimos, tornaram-semais populares no começodos séculos XX. As pessoasse fantasiavam, decoravamseus carros e, em grupos,desfilavam pelas ruas dascidades. Está ai a origemdos carros alegóricos, típi-cos das escolas de sambaatuais.
No século XX o car-naval foi crescendo e tor-nando-se cada vez maisuma festa popular. Essecrescimento ocorreu com aajuda das marchinhas car-navalescas. As músicasdeixavam o carnaval cadavez mais animado.
A primeira escola desamba surgiu no Rio deJaneiro e chamava-se DeixaFalar. Foi criada pelo sam-bista carioca chamadoIsmael Silva. Anos maistarde a Deixa Falar transfor-mou-se na escola de sambaEstácio de Sá. A partir dai ocarnaval de rua começa aganhar um novo formato.Começam a surgir novasescolas de samba no Rio deJaneiro e em São Paulo.Organizadas em Ligas deEscolas de Samba,começam os primeiros
campeonatos para verificarqual escola de samba eramais bonita e animada.
O carnaval de rua man-teve suas tradições originaisna região Nordeste doBrasil. Em cidades comoRecife e Olinda, as pessoassaem as ruas durante o car-naval no ritmo do frevo e domaracatu.
Na cidade de Salvador,existem os trios elétricos,embalados por músicasdançantes de cantores e gru-pos típicos da região. Nacidade destacam-se tambémos blocos negros como oOlodum e o Ileyaê, alémdos blocos de rua e doAfoxé Filhos de Gandhi.
A origem do carnaval éum assunto controverso.Alguns historiadores asso-ciam o começo das festascarnavalescas aos cultosfeitos pelos antigos paralouvar boas colheitasagrárias, dez mil anos antesde Cristo. Já outros dizemque seu início teria aconte-cido mais tarde, no Egito,em homenagem à deusa Ísise ao Touro Apis, comdanças, festas e pessoasmascaradas. Há quematribua o início do carnavalaos gregos que festejavam acelebração da volta da pri-mavera e aos cultos ao DeusDionísio. E outros ainda
falam daR o m aAntiga coms e u sb a c a n a i s ,saturnais elupercais emhonra aosdeuses Baco,Saturno e Pã.
Hiram Araújo, emseu livro Carnaval, relataque a origem das festascarnavalescas não temcomo ser precisamente esta-belecida, mas que deveestar relacionada aos cultosagrários, às festas egípciase, mais tarde ao culto aDionísio, ritual que aconte-cia na Grécia, entre os anos605 e 527 a.C.
Uma coisa, porém écomum a todos: o carnavaltem sua história, comotodas as grandes festas, lig-ada a fenômenos astronômi-cos ou da natureza. O car-naval se caracteriza por fes-tas, divertimentos públicos,bailes de máscaras e mani-festações folclóricas.
A palavra carnaval tam-bém apresenta diversas ver-sões e não há unanimidadeentre os estudiosos. Háquem defenda que o termocarnaval deriva de carnevale (adeus carne!) ou decarne levamen (supressãoda carne). Esta interpre-
taçãoda origem etimológi-ca da palavra remete-nos aoinício do período daQuaresma que era, em suaorigem, não apenas umperíodo de reflexão espiritu-al como também uma épocade privação de certos ali-mentos, dentre eles, o acarne.
Outra interpretação paraa etimologia da palavra é ade que esta derive de currusnavalis, expressão anteriorao Cristianismo e que sig-nifica carro naval. Estainterpretação baseia-se nasdiversões próprias docomeço da primavera, comcortejos marítimos ou car-ros alegóricos em forma debarco, tanto na Grécia comoem Roma.
NoBrasil, o carnaval era
chamado de Entrudo porinfluência dos portuguesesque trouxeram, em 1723,brincadeiras e festejos car-navalescos. Muitosatribuem o início do nossocarnaval à celebração feitapelo povo para comemorara chegada da Família Real.As pessoas saíram comem-orando pelas ruas commúsica, usando máscaras efantasias.
Podemos apresentarcomo fatos marcantes den-tro da história do carnavalbrasileiro os seguintes:
Os carros alegóricoschegam em 1786, porocasião do casamento deDom João com CarlotaJoaquina.
Por volta de 1846,
Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si! 520 a 26 de Fevereiro de 2009
Carnaval
Continuação na página 6
20 a 26 de Fevereiro de 20096 Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!
Continuado da página 5
Carnaval no mundo!houve um acontecimento que revolucionouo carnaval carioca : o aparecimento do ZéPereira (tocador de bumbo). O Zé Pereiradeixou como sucessores a cuíca, o tam-borim, o reco-reco, o pandeiro e afrigideira, instrumentos que acompan-havam os blocos de 'sujos' e que hoje ani-mam as nossas escolas de samba.
Até o aparecimento das primeiras esco-las de samba, os cortejos carnavalescos daschamadas "sociedades" (clubes ou agremi-ações que, com suas alegorias e sátiras aogoverno) predominavam no carnaval cario-ca. O primeiro clube a desfilar, em 1855,chamava-se Congresso das SumidadesCarnavalescas.
Desde 1870, o cruzamento de influên-cias rítmicas como lundu, polca, maxixe etango gera um tipo de música com carac-terísticas do samba. Nos fins do SéculoXIX, as festas de dança de negros escravoseram chamadas samba. Ao ritmo do samba,o país inteiro começa a dançar em clubes esurgem os primeiros cordões de folia. Aindanesse século temos dentre alguns fatos mar-cantes de nosso carnaval o Baile deMáscaras do Hotel Itália (Largo do Rocio,RJ) em 1840, realizado por iniciativa dosproprietários do hotel, italianos empolgadoscom o sucesso dos grandes bailes de más-caras da Europa.
Em 1873, há o desfile do primeiro ran-cho, o Dois de Ouros, liderado pelo baianoHilário Jovino Ferreira.
Em 1899, o aparecimento da músicafeita para o carnaval, o Abre-Alas deChiquinha Gonzaga marca a popularizaçãodo carnaval brasileiro e dá início às com-
posições chamadas marchinhas car-navalescas.
Em 1902, os cordões carnavalescos jáchegam a mais de 200. Encontramos tam-bém no início do século XX: os mascara-dos, o lança-perfume, as batalhas de confetee os bailes infantis que dão início àsfamosas matinês.
O surgimento do samba foi umpoderoso fator de democratização do Rio deJaneiro. De início a elite reage à "manifes-tação africana". O primeiro samba gravado,tido e reconhecido pela maioria dospesquisadores de música popular é o PeloTelefone, de Ernesto dos Santos (Donga) eMauro de Almeida. A primeira gravação dosamba inaugural foi feita para a CasaEdison do Rio de Janeiro pelo cantorBahiano, acompanhado pela Banda da CasaEdison e obteve notoriedade pública no car-naval de 1917.
Em 1928, foi criada a primeira escola desamba, Deixa Falar, e, logo depois, aMangueira. E, em 1929, começaram os des-files, que eram realizados na Praça Onze. Aprimeira disputa entre escolas de sambaaconteceu em 1932 e foi organizada pelojornalista Mário Filho.
Em 1942, os desfiles passam para aAvenida Presidente Vargas. Em 1963, asescolas já se tornam o grande centro dasatenções do carnaval brasileiro e, em 1974,o desfile carioca passa a ser na Avenida RioBranco até 1984, quando foi inaugurado oSambódromo.
Atualmente, o carnaval é festejado nosábado, domingo, segunda e terça-feiraanteriores aos quarentas dias que vão da
quarta-feira de cinzas ao domingo dePáscoa. Na Bahia é comemorado tambémna quinta-feira da terceira semana daQuaresma, mudando de nome paraMicareta. Esta festa deu origem a váriasoutras em estados do Nordeste, o chamado"carnaval fora de época" como o Fortal, emFortaleza; o Carnatal em Natal; a Micaroaem João Pessoa; o Recifolia, em Recife; oMicaru, em Caruaru e outros mais.
Hoje o carnaval transformou-se emforte atração turística. Podemos dizer que ocarnaval é, hoje, a maior festa folclóricabrasileira.
A dança, o canto, a máscara e a liber-dade de comunicação entre as pessoas, ref-reada durante o ano, caracterizam o car-naval, festa popular que valoriza a forçaerótica, o riso e o inusitado.
Carnaval é o período de festas e diverti-mento compreendido entre o dia de Reis e aQuaresma, especialmente os três dias queprecedem a quarta-feira de Cinzas, emfevereiro ou março.
Entre as festas carnavalescas realizadasfora do calendário oficial podem ser citadasa mi-carême, na França, e a "serração davelha", no Brasil. Segundo Luís da CâmaraCascudo, esta última consistia numa festapopular em que "um grupo de foliões serra-va uma tábua, aos gritos estridentes e pran-tos intermináveis, fingindo serrar uma velhaque, representada ou não por algum dosvadios da banda, lamentava-se numberreiro ensurdecedor". Essa cerimônia car-icatural esteve muito em voga no séculoXVIII, em Portugal, e tinha lugar principal-mente durante a Quaresma. Tal modalidadede divertimento surgiu no Brasil no iníciodo século XVIII.
Não se sabe ao certo qual a origem dapalavra carnaval. Na opinião de AntenorNascentes, se aplicava originariamente àterça-feira gorda, a partir de quando a IgrejaCatólica proibia o consumo de carne.Outros etimólogos propõem como origem obaixo latim carnelevamen, modificado maistarde em carne, vale! que significa "adeus,carne!" Carnelevamen pode ser interpreta-do como carnis levamen, "prazer da carne",antes das tristezas e continências que mar-cam o período da Quaresma.
Origem e antiguidade clássica.
A origem do carnaval é também objetode controvérsia, mas tem sido freqüente-mente atribuída à sobrevivência e evoluçãodo culto de Ísis, das bacanais, lupercais esaturnais romanas, das festas em home-nagem a Dioniso, na Grécia, e até mesmo
das festas dos inocentes e dos doidos, naIdade Média. Por sucessivos processos dedeformação e abrandamento, essas festasteriam dado origem aos carnavais dos tem-pos modernos, como os que se realizam emNice, Paris, Roma, Veneza, Nápoles,Florença, Munique e Colônia.Independentemente de sua origem, é certoque o carnaval já existia na antiguidadeclássica e até mesmo na pré-clássica, comdanças ruidosas, máscaras e a licenciosi-dade que se conservam até a época contem-porânea.
Idade Média.
A Igreja Católica, se não adotou o car-naval, teve para com ele alguma benevolên-cia. Tertuliano, são Cipriano, são Clementede Alexandria e o papa Inocêncio II foramgrandes inimigos do carnaval mas, no sécu-lo XV, o papa Paulo II foi muito mais toler-ante e chegou a autorizar o uso da Via Lata,diante de seu palácio, como palco do car-naval romano, com corridas de cavalos, car-ros alegóricos, batalhas de confetes, corridade corcundas, lançamento de ovos e outrosfolguedos populares.
Essas formas de bufoneria medievalentraram em declínio e o carnaval tornou-semenos grosseiro e violento.
O tétrico e o macabro tomaram o lugardo deboche. Ficaram célebres as famosasdanças macabras da Idade Média, duranteas quais homens e mulheres desfilavamdiante da Morte, que, impassível, lhes ouviaas queixas e, "depois de chasquear umverso com os suplicantes, lhes descarregavaa foice".
Renascimento e tempos modernos.Introduzido pelo papa Paulo II, o baile demáscaras começou a fazer sucesso nosséculos XV e XVI, na Itália e também naFrança, onde sobreviveu durante a rev-olução francesa e depois dela, com umperíodo de renascimento entre 1830 e 1850.
Ainda no século XIX, em Londres,ficou famoso o baile promovido peloInstituto Real de Pintores e Aquarelistas em1884, quando os artistas ingleses se fan-tasiaram com máscaras dos mestres do pas-sado ou de príncipes e monarcas amigos.
O carnaval transformou-se, assim,numa celebração ordeira de caráter artísti-co, com bailes e desfiles alegóricos, formaque iria aos poucos desaparecer na Europa,entre o final do século XIX e início do sécu-lo XX.
Essas características, no entanto, sobre-viveram em carnavais de algumas cidadeseuropéias, entre as quais Munique e Nice.
20 a 26 de Fevereiro de 2009 7Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!
Mariza brilhouVoltou a estar entre nós aquela que é,
actualmente, a voz portuguesa mais inter-nacional do Fado. Todos nós sabemos
que Mariza é uma jovem nascida emMoçambique, e que ainda muito jovem foi viverpara Portugal, tendo crescido em Alfama, ondeo Fado, se entranhou naquela pequena jovemque logo reconheceu que o que queria fazer navida era interpretar a Canção Nacional.
A mesma Mariza que há uns anos cantou pela primeiravez em Toronto, no primeiro andar de um restaurante naCollege St., e que pouco ou nada tinha de português. UmaMariza que desde há muito conquistou o público luso-cana-diano, mas com o condão de maravilhar os canadianos, talcomo pudemos constatar em pleno Teatro Massey Hall.
Mariza voltou a brilhar ao seu mais alto nível, tendoproporcionado a todos quantos residem em Toronto o priv-ilégio de serem os primeiros a vê-la e a escutá-la, nesta suadigressão, a mais longa de toda a sua carreira, que vai durarperto de três meses.
Com uma sala repleta de apreciadores do Fado, mas,acima de tudo, apreciadores da grande Mariza, indubitavel-mente a grande seguidora da inolvidável Amália Rodrigues,eis que o silêncio se apoderou de todos, até porque se iaCantar o Fado. Poderemos talvez dizer que por vezes se tra-tou de um Fado diferente. Ou melhor, com uma caracterís-tica muito própria de quem o interpretava. Uma maneiramuito ao seu jeito, onde não só o trinar das guitarras erasuficiente para proporcionar um tipo de música que, emdeterminadas ocasiões, era mais do que apenas o Fado.
Quem conhece Mariza, sabe que é assim. A guitarraportuguesa, claro. Não podia faltar. A viola bem portugue-sa. Mas algo mais. O piano, o Baixo, o ritmo através dacaixa. Uma mescla de instrumentos que acompanharammaravilhosamente a voz de uma artista que conquista asplateias perante quem não canta apenas o Fado, indo muitomais longe com um tipo de canção que só ela sabe explicar,uma vez que é uma mistura do seu sangue negro, das suasraízes africanas, com as linhas clássicas traçadas pelos mel-hores fadistas de sempre.
Um Mariza que encheu o palco com a sua forma muitosimples de estar e que encheu a sala com a sua voz espec-tacular.
De vestido preto, mas sem o habitual Xaile Preto.Antes, porém, com um bolero, rico, luxuoso, que lhe cobriaos longos e elegantes braços que tanto preenchem a suaforma de cantar.
Profissional ao seu mais alto nível. Impressionante atéao máximo que se pode exigir de uma artista deste quilate.Mariza voltou a ser ela própria.
O conversar com a audiência foi também empolgante.Quando ela perguntou se tinha muitos compatriotas na sala,a resposta foi arrebatadora. Contudo, ainda mais chocantefoi quando ela quis saber se estavam muitos canadianos nasala, com o grito de concordância a superar o dos por-tugueses, provando que nesta digressão pelo continente
norte-americano ela tem os seus objectivos bem delinead-os.
A sua simpatia transbordou. Cantou. Sorrio. Brilhou. Atransmissão de uma magia musical que só ela conseguelevar até todos quantos com um respeito total a escutavame a aplaudiam. O tempo voou. Quase duas horas de umespectáculo inolvidável.
O auge desta maravilhosa noite no Massey Hall chegouquando Mariza cantou em inglês. O Blues que muitos dosnorte-americanos julgam que é tipo de canção que mais seaproxima ao nosso Fado, e arrancou do fundo da sua alma,do melhor do seu espírito, um sorriso total: Smile. E todosnós sorrimos.
O que é bom, acaba depressa. E o que é tão bom, aindamais depressa. Mas Mariza ainda teve força para se sentarna berma do palco e interpretar em acapela, “Ó Gente daMinha Terra” e “Mouraria”, o que quase fez com que oMassey Hall explodisse com entusiasmo. E, como se issonão chegasse, desceu para entre o “seu” povo continuar acantar e a cumprimentar todos quantos se encontravam aoseu redor. Bonito.
Mariza foi acompanhada pelos guitarristas Ângelo BrazFreire, Diogo Manuel dos Reis Clemente, Hugo Antónia eSilva, com Carreira Marques na bateria, Simon JamesWadsworth ao Piano, e José Marino Abreu de Freitas, noBaixo.
E entre Recursos, Já me Deixou, Maria Lisboa, Chuva,Morada Aberta, Beijo de Saudade, Meu Fado Meu Fado,Barco Negro, Cavaleiro Monge, Vozes do Mar, RosaBranca, Minha Alma, Feira de Castro, Oiça lá ó SenhorVinho, Primaverae Ó Gente da Minha Terra, Mariza deixouno ar a certeza de que nunca mais será esquecida por terrasnorte-americanas.
E sabendo que ela atravessa um momento difícil da suavida, com a ameaça de uma doença que a atacou logo na
garganta, só podemos elevar as nossas mãos aos céus paraque artista tão maravilhosa seja alvo do reconhecimento doPoderoso, para que continue entre nós durante muitos emuitos anos.
Obrigado, Mariza!Depois de Toronto, a intérprete de "Pequenas verdades"
(Diogo Clemente/Javier Limón) actua amanhã, sábado, noOrchestra Hall Symphony Center, em Chicago, já noEstado norte-americano de Illinois.
"São três meses longe de casa, em que o ritmo éavião/hotel/concerto e, no dia seguinte, o mesmo: andar emcompanhias de aviação banalíssimas, sem ser a maravilhaque se pensa. A maravilha das maravilhas é subir ao palcoe cantar", sublinhou a cantora.
De Chicago, a terceira maior cidade norte-americana,Mariza regressa, dia 17, ao Canadá, para actuar no LaPalais Montcalm, na cidade do Quebeque, seguindo dia 19para Amherst (Massachusetts) onde actuará no Fine ArtsCenter Concert Hall e, no dia seguinte, no Kelley TheatreFairfield University, em Connecticut (Nova Inglaterra).
A digressão à América do Norte é uma "aposta forte" dacantora.
Os espectáculos "são completamente baseados no últi-mo álbum, 'Terra', com três ou quatro temas dos anterioresCD", explicou.
“Terra”, produzido por Javier Limón e que mereceuuma nomeação o ano passado para os Grammy Latinos,inclui temas já conhecidos como "Já me deixou" (ArturRiveiro/Max), "Rosa branca" (José de JesusGuimarães/Resende Dias) e "Alfama" (Ary dosSantos/Alain Oulman"), ao lado de inéditos como"Fronteira" (Pedro Homem de Melo/Mário Pacheco) ou"Vozes do mar" (Florbela Espanca/Diogo Clemente).
Do álbum, que três revistas inglesas colocaram entre osdez melhores do mundo na área de world music, há doistemas que "são do particular agrado do público, nomeada-mente “Já me deixou” e “Rosa branca”, disse a intérprete.
Mariza será acompanhada por Ângelo Freire (guitarraportuguesa), Diogo Clemente (viola), Marino de Freitas(viola-baixo), Simon James (piano/trompete) e Vicky (per-cussões), prevendo-se, ainda em Fevereiro, actuar noJorgensen Auditorium, em Storrs (Connecticut), dia 21, naPenn State University, em Passadena (Califórnia), dia 24 e25 no Center for the Arts, em Buffalo (Nova Iorque).
Dia 27 canta no Tilles Center for the Performing Arts,em Greenvale (Nova Iorque), e encerra o mês na cidade deNova Iorque no palco do Town Hall.
A digressão, que se prolongará até 02 de Maio, incluipalcos como o Walt Disney Concert Hall em Los Angeles(Califórnia), espaço obrigatório para a artista que desde háquatro anos actua neste palco pelo menos uma vez por ano,segundo contrato, o Music Hall Center For PerformingArts, em Detroit (Missouri), ou o Concert Hall - ChanCentre for the Performing Arts, em Vancouver (Canadá).
Os dois últimos espectáculos, dias 01 e 02 de Maio,acontecem na Califórnia, respectivamente no TurlockCommunity Theatre, em Turlock, e no MasonicAuditorium, em San Francisco.
JAF/BG
Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!8 20 a 26 de Fevereiro de 2009
Canadá
Canadá inicia contagem regressiva aos Jogos Olímpicos de Inverno de 2010
OCanadá inicioua contagemregressiva para
o início dos JogosOlímpicos de Invernode 2010, na cidadede Vancouver, faltan-do exactamente umano para a cerimóniade abertura do even-to.
Directamente de Otava,
o primeiro-ministro canadi-
ano, Stephen Harper, falou
a centenas de pessoas:
"Convido todos os cana-
dianos a comemorarem a
contagem regressiva a um
ano dos Jogos de Inverno de
2010. Esperamos que o
evento entre no coração de
nossa grande nação".
Após o discurso de
Harper, o comité organi-
zador dos Jogos de
Vancouver apresentou a
tocha olímpica, projectada
pela Bombardier, fabricante
canadiana de ferrovias e
aviões.
O início da contagem
regressiva também foi lem-
brado pelo país. Em
Toronto, um grupo de
snowboarders fez uma
apresentação espectacular
em frente à Câmara
Municipal da cidade.
O Canadá já foi sede
dos Jogos Olímpicos de
Inverno no ano de 1988, em
Calgary.
EFEjcr/dp
Canadá quer chegar a acordo climático com administração Obama
OGoverno conservador cana-diano afirmou que pretendechegar a acordo relativa-
mente às alterações climáticascom a administração Obama, nasvésperas de uma cimeira emOtava entre o Presidente norte-americano e o primeiro-ministrocanadiano Stephen Harper.
“Penso que a eleição do Presidente
Obama representa uma grande oportu-
nidade para trabalharmos juntos”, disse o
ministro do Ambiente Jim Prentice aos jor-
nalistas.
Os Conservadores acordaram, com a
administração de George W. Bush, que não
seria praticável cumprir as metas do
Protocolo de Quioto de redução das emis-
sões de gases com efeito de estufa (GEE).
Mas Prentice considera que agora o cenário
mudou, devido à administração Obama
mais “aberta” relativamente às alterações
climáticas.
“Na verdade, é a altura certa para explo-
rar as possibilidades que possam existir
com uma administração norte-americana
mais aberta, com a esperança de que
cheguemos a alguma espécie de acordo rel-
ativamente a um sistema de comércio e
tecto de emissões norte-americano”, declar-
ou o ministro canadiano do Ambiente no
Comité de Ambiente da Casa dos Comuns.
De início, os Conservadores resistiram
a este conceito mas prometeram na sua
campanha de reeleição, em Outubro, que
iriam apoiar um sistema que abrangesse a
América do Norte. Prentice reconheceu,
aos jornalistas, que esse sistema iria impor
custos significativos à indústria. “Mas
penso que a nossa economia e o nosso
ambiente estão tão integrados que não
podemos ter políticas energéticas e ambien-
tais
Ontário Communities to benefit from more than $1 billion in infrastructure investments
QUEEN’S PARK —TheHonourable John Baird,Canada’s Transport,
Infrastructure and CommunitiesMinister and the HonourableGeorge Smitherman, Ontario’sDeputy Premier and Minister ofEnergy and Infrastructure, todayannounced more than $1 billionfor 289 infrastructure projects inOntario communities with popula-tions of fewer than 100,000 peo-ple. These projects across theprovince will create jobs, help stim-ulate the economy and improvethe quality of life of Ontarians.
“Today we are investing in the heart of
Ontario and Canada,” said Minister Baird.
“We are delivering results to Ontarians in
these difficult economic times by building
roads, bridges and water systems. These
important investments will create jobs and
help our economy now and for years to
come.”
“Strengthening Ontario’s infrastructure
backbone will boost the fiscal health of
communities and improve the daily quality
of life of residents across this province,”
said Minister Smitherman. “These projects
will put Ontario on a more solid footing to
tackle our challenges and forge a brighter
future.”
Today, the federal and provincial gov-
ernments have taken steps to get shovels in
the ground and to flow money faster for tar-
geted infrastructure projects. The govern-
ments of Canada and Ontario are providing
up to two-thirds of the funding for eligible
project costs while municipalities provide
the remaining one-third of project costs.
“Investing in municipal infrastructure is
an investment in jobs, productivity and
prosperity,” said Peter Hume, President of
the Association of Municipalities of
Ontario. “Ontario and Canada recognize
that Ontario municipalities are prepared to
put this investment to work right away.”
“Building a strong and healthy country
starts at the community level,” said Tony
Clement, Minister of Industry. “In the midst
of global economic uncertainty, these
strategic investments in our communities
show that our Government is taking action
to boost our economy and help create a bet-
ter future for Ontarians and for Canadians.”
"We're creating jobs for families and
making our communities stronger by
investing in infrastructure in rural Ontario,"
said Leona Dombrowsky, Ontario Minister
of Agriculture, Food and Rural Affairs.
“This is another example of how the
McGuinty government is keeping Ontario
moving with targeted investments that mat-
ter to people in their everyday lives.”
A list of funded projects is available in
the Intake One backgrounder.
LEARN MOREGet more information about the
Communities Component.
Contact the BCF-CC Joint Secretariat.
Learn how the Government of Canada
is investing in Ontario infrastructure.
Learn how the Government of Ontario
is helping to build and revitalize infrastruc-
ture across the province.
Portugal no coração para quem tem mais de 65 anosI
nformamos todos
os/as cidadãos/ãs,
em condições de
concorrer ao programa
“Portugal no Coração
2009”(programa que pro-
porciona, nos termos do
regulamento em vigor, uma
estadia de curta duração em
Portugal a cidadãos por-
tugueses com mais de 65
anos, residentes fora da
Europa e que, por razões de
ordem económica não visi-
tam Portugal há mais de 10
anos) que podem entregar
as suas candidaturas no
Consulado-Geral de
Portugal em Toronto, para
as viagens de Maio e
Outubro até aos dias 15 de
Março e 22 de Junho,
respectivamente.
As fichas de inscrição e
respectivo regulamento
podem ser obtidos neste
Consulado-Geral.
Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si! 920 a 26 de Fevereiro de 2009
OPresidente Cavaco Silva vetou a legis-lação que impunha o voto presencialdos emigrantes na eleição para a
Assembleia da República, aduzindo, a meuver, abundante e sólida fundamentação, comuma única excepção.
Por esta começo, manifestando discordância quanto auma aceitação de diferentes modos de votação nas eleiçõespresidencial e parlamentar, a pretexto de se tratar, naquela,de voto em círculo único e, nesta, em dois círculos especí-ficos.
Não se percebe porquê. Será consequente garantirmaior participação dos cidadãos num do que em outroprocesso eleitoral?...
Não há a mais pequena dúvida de que é este o pontomais relevante de todos: permitir e incentivar o exercício,muito concreto, do direito de voto, a partir do estrangeiro,que, nas actuais circunstâncias, a experiência prova ser,reduzido, a cerca de metade, se a opção for o sufrágio pres-encial. E sabe-se a razão desse fenómeno - a distância aque muitos dos eleitores vivem dos locais de voto, distân-cia que se não encurta, nem alonga, quer esteja em causavotar ,ou não, em círculo único…
Vamos falar claro: o sufrágio pela via postal corre-sponde a um tempo histórico, em que o PS, tal como oPSD, o aceitava, como bom. Abrangeu a eleição parla-mentar, logo depois do 25 de Abril, e, a eleição para oParlamento Europeu (notem bem: em “círculo único”, e,excluindo, os não residentes no espaço comunitário!)
Mais recentemente, na Lei Eleitoral para o Presidenteda República, após a revisão constitucional de 1997, e naextensão do voto para o Parlamento Europeu, aosPortugueses residentes fora do território da EU, em 2004,(por sinal, a minha última iniciativa legislativa e também,sobre ela, a última intervenção no Plenário da Assembleiada República), não foi possível alcançar consenso interpartidário, fora do contexto da adopção do voto “in loco.
Os males denunciados pela abstenção crescente têm deser procurados, todos o sabemos, aquém dos esquemas de
votação, muito embora estespossam, acentuar a tendêncianegativa. E, por isso, ao invésde partir em cruzada, em favorde qualquer deles, como meparece estar a suceder, melhorseria, repensar uma propostado PSD - pelo visto já esque-
cida, até pelo PSD, apesar de ter sido feita em anosrecentes - no sentido de aproveitar o melhor de ambos osmodelos.
Preferível é, obviamente, o voto presencial, tal comose pratica no País. Porém, ele só é possível, em moldes nãomuito dissemelhantes, para aqueles que residem perto dosconsulados. Para os restantes – cerca de metade? - haveráque manter, facultativamente, o voto postal.
Porém, dizer isto não significa relevar os seus inconve-nientes… O primeiro dos quais é o mau funcionamentodos correios em muitos países, sobretudo fora da Europa.Há milhares de cartas que não chegam ao destinatário - aocidadão ou à entidade receptora, em Lisboa. Há milharesde votos anulados, sobretudo pelo facto de não vir em sub-scrito separado a fotocópia do cartão de eleitor – o que foitornado obrigatório para evitar alegadas possibilidades de”fraude”. Estou inteiramente com aqueles que receiammais a possível “chapelada” nos consulados ou nas associ-ações, em urnas abertas durante três dias (um perigo poten-cial, para além de ser um absurdo…), do que no sufrágiopor correspondência…
Até agora, o voto postal não impediu o PS de ter, naEuropa, quase sempre, vitórias não muito inferiores às doPSD no círculo transoceânico (em 2004 ficou muito pertodo segundo deputado, que também já teve, no passado…).
E o Presidente Sampaio, socialista, então previsívelvencedor, para um segundo mandato, obteve, na emi-gração, com o sufrágio em urna, um triunfo igual ao que,cinco anos depois, alcançaria o candidato não socialista,mas com “aura de vencedor” Cavaco Silva. Lá fora, comocá dentro…
A mensagem presidencial à AR, a justificar o veto, é,no seu género, uma quase obra-prima, de uma grande acu-tilância política, com finos pormenores críticos, desde aimportância dada ao parecer do CCP, o órgão consultivo,que contesta abertamente a posição do governo e daesquerda parlamentar, até à denúncia do encerramento deconsulados, que torna menos credível a promessa governa-mental de multiplicar os locais de voto no estrangeiro. E averdade é que, se o governo acha que a pode cumprir já naseleições que se avizinham, deveria explicar porque motivonão quis testar a sua praticabilidade, no passado recente,aquando das eleições (tão pouco concorridas…), por votoem urna, para o referido CCP.
Teria sido possível abrir mesas de voto, em todos osconsulados honorários e nas associações? Ou esse objecti-vo é pura utopia?
Utopia não parece ser, no futuro, o fim de toda apolémica, com o voto electrónico…
Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!10 20 a 26 de Fevereiro de 2009
Registo nº 2736120
DRA. MANUELA AGUIAR
SATA Internacional quer voar para o Canadá em regime regular
Acompanhia aérea SATA Internacionalpretende passar a voar para o Canadáem regime regular, devido ao “sucesso
comercial” obtido com os voos charters inici-ados para o país há cerca de nove anos.
A transportadora açoriana requereu uma licença,
publicada em Diário da República, para exploração de
serviços de transporte aéreo regular nas rotas entre
Lisboa, Montreal e Ponta Delgada.
Qualquer entidade que pretenda pronunciar-se ou
candidatar-se a estas rotas tem agora um prazo de quinze
dias, a contar a partir de hoje, junto do Instituto Nacional
de Aviação Civil.
De acordo com fonte do Gabinete de Comunicação
da SATA, a alteração do regime charter para regime reg-
ular das ligações aéreas para o Canadá conferiria à com-
panhia aérea "outros graus de liberdade" e promoveria
uma maior expansão da sua actividade naquele país.
Representa ainda uma prova de que a transportadora
açoriana “oferece todas as condições e garantias” para
operar, numa base regular para este destino, indicou a
mesma fonte.
Esta licença permitirá também estabelecer acordos e
alianças comerciais com outras companhias, possibili-
tando, por exemplo, que um passageiro parta de Lisboa
ou de Ponta Delgada, faça uma escala em Montreal e
prossiga viagem noutra companhia aérea canadiana ou
americana.
“A SATA Internacional estará em condições de
assumir uma postura comercial mais agressiva, por via
de uma rede de distribuição ampliada e da possibilidade
de oferecer serviços complementares que facilitarão o
acesso aos voos da transportadora a partir daquele desti-
no", acrescentou.
Durante o Verão a companhia aérea oferece dez lig-
ações por semana entre o Canadá e Portugal Continental
e Açores, para as cidades de Montreal e Toronto.
Emigração:
Até que o voto electrónico nos una…
Mário Silva encoraja luso-canadianos a adquirirem a cidadania canadiana
No âmbito do “CitizenshipDrive” organizado pelaSporting Clube Português,
Mário Silva, deputado Liberal pelocírculo eleitoral de Davenport, fezum apelo a todos os Portugueses,não cidadãos, residentes no paíshá mais de três anos paraadquirirem a cidadania canadi-ana.
“A aquisição da cidadania canadiana é
muito importante. Não nos podemos estab-
elecer neste país sem fazer parte activa da
sociedade cívil. Não podemos lutar por
melhores condições para a nossa comu-
nidade sem exercermos o nosso dever como
cidadãos. A obtenção da cidadania canadi-
ana não implica abandonar a cidadania por-
tuguesa, mas sim implica fazer parte inte-
grante da sociedada na qual vivemos,” disse
Silva. As leis da nacionalidade no Canadá
permitem a todos aqueles que residem no
país com uma autorização de residência
permanenete emitida há mais de três anos a
obterem a cidadania canadiana. Os requer-
entes com mais de 54 anos de idade são
isentos do teste de conhecimento sobre o
país.
“Eu manterei sempre a minha cidadania
portuguesa, pois no Canadá, em Portugal e
em muitos outros países é possível obter a
dupla nacionalidade. Eu sou português mas
também sou canadiano. Podemos manter as
nossas tradições e a nossa língua, a nossa
cultura e a nossa nacionalidade portuguesa
no Canadá, mas é fundamental o exercísio
dos nossos deveres e direitos como
cidadãos, só obtidos pela nacionalidade,
neste nosso país adotivo”, disse o deputado.
“Encorajo pessoalmente todos aqueles
que desejam obter a nacionalidade canadi-
ana e precisam de ajuda para esse efeito a
dirigirem-se às instalações do Sporting
Clube Português durante este ‘Citizenship
Drive’. Em nome dos residentes de
Davenport e da comunidade, gostaria tam-
bém de agradecer o Sr. Augusto Pires, pres-
idente deste clube e a sua equipa por esta
excelente iniciativa”, afirmou Silva.
O ‘Citizenship Drive’, no qual poderá
obter ajuda no processo de aquisição da
cidadania canadiana, será realizado no dia
Domingo 8 de Março entre as 11:00 e as
16:00 horas. Para mais informações, os
interessados podem contactar o gabinete do
deputado Mário Silva ao 416-654-8048.
20 a 26 de Fevereiro de 2009 11Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!
LUIS BARREIRA
Estamos fartos da crise!
Já todos sabemos da origem da actual situ-ação económica internacional. Acordamos,de forma sistemática, ao som de notícias
amargas sobre o futuro das nossas actividadeseconómicas.
Assistimos diariamente às suas consequências, ao níveldo desemprego, das dificuldades das empresas e das recla-mações de trabalhadores e empresários.
Somos permanentemente conduzidos aos espectáculosda “valsa política” entre governo e oposição.
A comunicação social sacode o nosso quotidiano com:escândalos de negócios; tráfico de influências; divulgaçãode enormes fortunas (perdidas e achadas); injustiças porfalta de justiça; crimes e crescente delinquência, porindigência e tantas outras matérias “que não lembram aodiabo”, tornando cada vez mais cinzento o nosso já difícilsorriso quotidiano.
Estamos a ficar fartos, não só da crise, como do “ruído”da crise!
Habituados, (desde que me lembro…) a estarem sempreem crise, os portugueses correm o risco de não dar aimportância necessária ao que se está a passar nestemomento e desviarem a sua atenção para o fait-divers, comque alguma comunicação social, alguns comentadores ediversos políticos, nos querem entreter.
Precisamos de soluções objectivas e menos retórica. Degente responsável, que assuma e concretize as suassoluções, que exponha claramente os seus objectivos e aforma de os alcançar, sem estar permanentemente preocu-pado com os ganhos ou as percas de influência política.
Se é verdade que, muitos aspectos da situação económi-ca em Portugal, são consequência de muitas asneiras políti-cas de sucessivos governos, não é menos verdade que, umaeconomia débil como a nossa, sofre muito mais o impactodas crises económicas internacionais. E isto é tão válidopara o governo, como para os críticos do governo, sejameles políticos da oposição, sindicatos ou simples comenta-
dores de imprensa.De nada vale dizer que, o que o governo faz não presta,
se não se apresentam outras soluções, tal como é erradoapresentar soluções que não tenham nenhuma viabilidade.
Precisamos de gente que pense o presente do País quesomos e nos aponte o futuro mais adequado ao nosso desen-volvimento equilibrado. Um País que não tenha muros arti-ficiais entre o interior e o litoral, ou entre o Norte e o Sul.Um Portugal que dignifique o trabalho e não os compadriose as influências de todos os tipos e que reduza as escan-dalosas diferenças de rendimentos entre ricos e pobres.Uma nação que nos faça sentir orgulhosos e empenhados nadivulgação da nossa cultura e da nossa história, mas igual-mente do exemplo que damos aos outros povos, na con-strução do futuro.
E o exemplo tem de vir de “cima”!Daqueles que têm ou possam vir a ter responsabilidades
na governação, ao nível do poder central e autárquico. Édesses que o povo espera um comportamento exemplar, nasua conduta pessoal e colectiva. Homens e mulherescapazes de sacrificar o seu próprio orgulho e os interesses
particulares e eleitorais, dos seus partidos políticos, emnome da procura das melhores soluções para um País car-ente de ideias e esforços colectivos.
Precisamos de patrões que saibam dignificar o trabalhoe os seus trabalhadores e que, ao mínimo sinal de alerta, nãoabandonem rapidamente o “barco”. Patrões que compreen-dam que, a quebra de lucros, não é igual a prejuízos.Prejuízos têm os milhares e milhares de trabalhadores envi-ados para o desemprego, em consequência do fecho demuitas empresas. Necessitamos de empresários que pro-curem soluções técnicas, sociais e comercialmente viáveispara as suas empresas em dificuldades e que não serefugiem no “grande chapéu” da crise, para deitarem para o“lixo” dezenas e dezenas de anos de trabalho e experiênciados seus profissionais.
Os sindicatos têm de deixar de se interessar apenaspelos interesses corporativos, dos grupos sócio profission-ais que defendem ou das estratégias político-partidárias queestão muitas vezes subjacentes aos seus discursos e, nomomento difícil que estamos a passar, pugnar pela concer-tação e pelos interesses mais vastos da nossa população.
A justiça tem de funcionar a todos os níveis, sob penade, qualquer dia, os cidadãos terem medo de sair à rua, paranão ser assaltados por marginais de toda a espécie, ourecearem colocar as suas economias num banco gerido pormalfeitores ou ainda verificar que, na sociedade portugue-sa, o crime compensa.
Não basta dizer o que não presta, isso já todos sabemos!É preciso começar por algum lado!
O que está em causa é complexo e não é fácil de corri-gir. Mas será ainda muito mais difícil se não tivermos a cor-agem de modificar as nossas habituais atitudes.
É preciso “enterrar o machado de guerra” permanenteem que nos digladiamos e ter a coragem de ceder os nossospontos de vista pessoais, à convergência com os outros, emnome de um País que queremos preservar e desenvolver.
Mais do que ”fartos” da crise, estamos a ficar “fartos”da inoperância das nossas instituições e das pessoas que asdirigem.
Foi, podemos afirmar, umagrande noite de festa na Casada Madeira de Toronto, no
passado sábado, dia 14, para secomemorar o dia dedicado a umpopular santo, Valentim de Réciaque era um bispo itinerante. É portodos nós conhecido pelopadroeiro dos amorosos e é tam-bém o dos epilépticos, pois é rep-resentado como bispo com umepilético aos pés.
Foi excluído do calendário litúrgico ofi-cial pelo papa Paulo VI, em 9/5/1969. Noentanto este despacho parece não ter afecta-do a popularidade de São Valentim por essemundo fora que continua a ser o santopreferidos pelos apaixonados e que nestedia se juntam para celebrar o sentimentorecíproco de ternura e amor.
Pois esta nossa prestigiosa agremiação
associativa, a Casa da Madeira, tinha, nestanoite, o seu salão de festas completamentelotado de devotos deste já conhecido santoque contou com um suculento jantar tendoo período de entretenimento sido preenchi-do, e apreciado, com as actuações do duoformado pelos irmão Valber e Vanille vindopropositadamente do Brasil para abrilhantar
esta festa e da bonita voz da nossa simpáti-ca, e talentosa também, Emily Melo.
Esta festa esteve animadíssima com osartistas brasileiros a interpretarem êxitos jábem conhecidos por todos nós como“Mulher Chorona”, “Na Sola da Bota”,“Bebo pra Carago”, “Alô Galera”, “AGaragem da Vizinha”, “Maria Cha-Cha-Cha” e tantas outras que fez “borbulhar” osangue de quantos presentes neste sarau de“Amorosos” levando uma multidão queencheu a pista de dança para ali se dançaraté ficar extenuado tal foi a animação desteduo que nos tem vindo visitar nestes últi-
mos cinco anos e sempre com sucesso redo-brado. Da nossa Emily Melo temos tambéma tecer as melhores referências poisachamos que, artisticamente, esta vozcristalina da nossa comunidade, está maisconsolidada talvez a tantos anos de pisar opalco e actuações o que lhe dá um à vontadee uma maturidade durante as exibições. Sóé pena que a não vejamos mais vezes nasnossas festas mas que é muito difícil quan-do se estuda e se quer, ao mesmo tempo,optar por uma carreira artística, como é ocaso da nossa Emily.
Depois do final desta noite foi a vendados trabalhos discográficos dos brasileirosque se “evaporou” quase num ápice asessão de autógrafos dos mesmos.
Neste inesquecível sarau foi tambémmotivo de se comemorar 83º aniversáriopela senhora Celeste Freitas que se encon-trava presente com diversos familiares e atése cantou, por quantos ali se encontravam, oparabéns a você. Da nossa redacção deix-amos votos de que esta data se repita pormuitos e muitos anos.
Esta festa foi animada por boa musicaDJ “distribuída” por Martins Productions,que contribuiu para que o clima de ani-mação e festa em honra de São Valentimnão “arrefecesse” naquela noite de alegria.
20 a 26 de Fevereiro de 200912 Stadium Suplemento Desportivo
Na sequência do I Encontro Mundialde Pessoas com Deficiência dasComunidades Portuguesas realiza-
do em Maio 2008, terá lugar em Lisboa, de20 a 26 de Abril, a segunda edição do referi-do encontro. Podem candidatar-se a partici-par no referido encontro todos (as) os (as)jovens (18 a 30 anos) Portugueses (as) ouluso-descendentes portadores de deficiên-cia residentes no estrangeiro.
As candidaturas devem ser entregues noConsulado-Geral de Portugal em Torontoaté ao dia 23 de Março e o formulário decandidatura está disponível no portalwww.secomunidades.pt.
A selecção dos participantes terá em con-sideração as condições médicas das pessoasportadoras de deficiência, bem como ofacto de ser a primeira vez que visitamPortugal.
II Encontro Mundial de Pessoas com deficiência das Comunidades Portuguesas
Festa dos namorados no Oásis
Quando o OásisC o n v e n t i o nCentre organiza
uma festa, aComunidade sabeantecipadamente quese trata de um êxito.Desta feita, e maisuma vez sob a respon-sabilidade do nossoamigo Bert, eis que osirmãos brasileirosLucas e Mateusregressaram ao Oásisonde tiveram umaactuação verdadeira-mente espectacular.
Namorados, noivos,casais, todos eles apaixona-dos, sentiram uma aproxi-mação ainda maior duranteo decorrer desta sensacionalfesta.
Com o salão repleto degente que transpirava amor,com muitas trocas de bei-jos, de abraços, de segredin-hos aos ouvidos, que coisabonita de registar.
Lucas e Mateus não secansavam de interpretar assuas canções que só por si,habitualmente, transpirammuito amor, muito carinho,muita amizade. Todavia,festa feita, o amor pareciaser sentido na plateia commuito maior intensidade.
Parabéns, Lucas eMateus pelo excelente tra-balho levado a cabo.
As pessoas presentes, osamorosos, os apaixonados,não se cansavam deaplaudir e não se cansavamde dançar… sempreestavam mais pertinho uns
dos outros.Valeu a pena sair de
casa e conviver com tantosnamorados, com tantosapaixonados, tanta boagente a celebrar o ia dosNamorados na companhiada música amorosa deLucas e Mateus.
Berto e Joe Morgado,como sempre propor-cionaram uma tardeinesquecível a todos quan-tos estiveram presentes noOásis em mais uma tarde deS. Valentim.
BG
Inverno com Sol e ToirosÉlio Leal é um dos ganadeiros
da nossa Comunidade queprocura estar sempre em
cima de todos os acontecimentosrelacionados com a forma típicadas “suas” touradas à corda,muito à moda da sua Ilha Terceira.
Ainda recentemente, no Pepper’s Café,o Sr. José Couto, responsável pela tauro-maquia durante as Sanjoaninas 2009, nosdizia que tinha conversado com o Sr. ÉlioLeal para se estabelecer uma melhor aprox-imação na efectivação de touradas à modada Terceira aqui em Toronto.
A grande verdade é que desta feita, ÉlioLeal levou a efeito duas touradas bem difer-entes, até porque as mesmas estiveram soba sua alçada, mas organizadas por estu-dantes. Daí que se lhe tivesse chamado“Tourada dos Estudantes”.
Foi diferente e muito divertido.No meio da arena uma cama de casal,
um helicóptero, um camião, uma barraca decamisas, o Pepper’s Café e um estrado paraos mais corajosos, aquele que se aproxi-mavam mais dos touros. Claro, não podiamfaltar os elementos mais importantes dastouradas.
Para além de toda a alegria demonstra-da, a prfesença, também do novo rupo deForcados Amadores do Ontário, quase que
uma transição do Grupo de ForcadosTerceirense, o que foi digno de registo.
Foram dois dias de grande diversão e demuitos “Olé, Toiro!” a serem gritados pelosespectadores que, também eles, se diverti-ram à grande e à portuguesa.
Élio Leal, um Ganadeiro de calibre aço-riano prometeu mais touradas, mais touros,mais alegria e muitas mais surpresas. ÉlioLeal é aqueles que realmente gosta do quefaz, denotando todo o amor e carinho pelasTouradas à Corda, à moda da sua IlhaTerceira.
Parabés Élio Leal e que essa vontadeprevaleça por muitos e muitos anos.
JAF/BG.
Noite de São Valentim bem animada na Casa da Madeira Carlos Morgadinho
Emilly Melo numa foto de amizade com os dois cantores brasileiros
20 a 26 de Fevereiro de 2009 13Stadium Suplemento Desportivo
Taça UEFASp. Braga-St. Liège, 3-0
Ah, grande Jesus!Definitivamente a Pedreira tem excelentes
vistas sobre a Europa. O Sp. Braga con-tinua a dar que falar na Taça UEFA, uma
prova que, recorde-se, começou a disputar eminícios de Agosto e à qual chegou através daTaça Intertoto. Doze jogos depois de iniciar estalonga cruzada, a equipa está a um pequenopasso de repetir os oitavos.
Esta noite, naquele que Jorge Jesus considerou o jogomais difícil da prova depois do confronto com o Milan, aequipa portou-se de uma forma excelente, como é norma naEuropa, e garantiu uma vantagem confortável. Não é com-pletamente segura porque já deu para ver que o StandardLiège tem a força toda no ataque, mas é muito animadora.
Uma vantagem conseguida com alguma fortuna, é ver-dade, mas sobretudo com muito esforço. Perante um adver-sário que tem realmente qualidade no ataque, o Sp. Bragarespondeu com concentração, organização e enorme ati-tude. Esteve personalizado, soube marcar os ritmos de jogoe teve a felicidade de marcar nos momentos certos.
Marcou dois golos, aliás, em menos de meia-hora. Doisgolos concretizados em três oportunidades, numa altura emque também o Standard já tinha ameaçado Eduardo um parde vezes. Primeiro numa obra de arte de Rentería, depoisnuma falha de nervo do Standard, que com enorme apatiadeixou a bola chegar a Leone para um tiro de fúria.
A vantagem não era fortuita porque o Sp. Braga mostra-va vontade de marcar a qualquer altura. Mas era feliz. Atéessa altura o Standard não tinha sido inferior. A partir daí,sim, o Braga foi superior. Mesmo sem ter a bola, controlouo jogo, manteve as marcações apertadas e o perigo distanteda baliza. Pelo meio Luís Aguiar quase marcava de cabeça.
Cada vez mais Braga... um grande na Europa O melhor Sp. Braga, porém, surgiria na segunda parte.
Um Sp. Braga personalizado, maduro, seguro, muito confi-ante e que banalizou completamente o adversário. Só poruma vez, aliás, num cabeceamento de Mbokani pouco porcima da barra, é que o Standard ameaçou a vantagembracarense. Muito pouco para quem tinha de marcar.
O crescimento bracarense tornou-se, de resto, propor-cional à queda do adversário. A equipa soube manter o jogocomo lhe convinha, calmo, calminho, enquanto ia lançandoum ou outro aviso como quem não dava por isso. CésarPeixoto, por exemplo, ficou perto de marcar num livre.
Já nos dez minutos finais, que é sempre uma boa alturapara marcar, Alan fez a assistência e Luís Aguiar marcou oterceiro. Aproveitando mais uma vez o calcanhar adver-sário: a defesa. Três-golos-três que constroem uma van-tagem muito boa. A equipa está quase a entrar nas dezasseismelhores da prova. Pelo segundo ano consecutivo. Nãodigam que não é grande em Portugal. É grande, sim. Até naEuropa.
Jogo disputado no Estádio AXA, em Braga.Sporting de Braga – Standard de Liège, 3-0.Ao intervalo: 2-0.Marcadores:1-0, Renteria, aos 17 minutos.2-0, André Leone, 26.3-0, Luís Aguiar, 84.Equipas:- Sporting de Braga: Eduardo, João Pereira, Frechaut,André Leone, Evaldo, Vandinho, Alan (Stélvio, 89), CésarPeixoto (Orlando Sá, 81), Luís Aguiar, Renteria e Meyong(Matheus, 70).(Suplentes: Mário Felgueiras, Edimar, Stélvio, Mossoró,Orlando Sá, Jorginho e Matheus).- Standard de Liège: Rorys Espinoza, Marcos Camozzato,Oguchi Oneyewu, Tomislav Mikulic, Eliaquim Mangala(Landry Mulemo, 64), Steven Defour (Benjamin Nicaise,11), Wilfried Dalmat, Milan Jovanovic (Christian Benteke,89), Alex Witsel, Dieumerci Mbokani e Igor De Camargo.(Suplentes: Sinan Bolat, Reginald Goreux, Alexandre daSilva, Landry Mulemo, Christian Benteke, BenjaminNicaise e Carcela Gonzalez).Árbitro: Costas Kapitanis (Chipre).Acção disciplinar: cartão amarelo para Mbokami (23),Vandinho (32), César Peixoto (42) e Witsel (78).Assistência: 12.000 espectadores.
Jorge Jesus: «Foi uma noite perfeita»«A eliminatória ainda não está ganha. Cada jogo tem a
sua história. É verdade que esta primeira parte da elimi-natória correu bem. O 3-0 dá-nos tranquilidade para osegundo jogo, mas não nos permite pensar que o jogo dasegunda-mão vai ser fácil. O Standard é muito forte na bolaárea e nas bolas paradas. Hoje não teve possibilidade dejogar pelos corredores, que é o seu ponto mais forte, oDalmat e o Jovanovic nem se viram. Abrimos o marcadorum grande golo do Rentería, acabámos por fazer o segundogolo, depois soubemos gerir o resultado. Na segunda partenão jogámos com tanta qualidade, mas soubemos manter asegurança defensiva e ofensiva. Se me perguntassem sepensava que ganhava 3-0 ao Standard Liège, não pensava.Sinceramente não pensava. O Standard é uma equipa forte,tem jogadores de grande qualidade. Mas o Sp. Braga tam-bém é uma equipa forte. A lesão do Defour foi determinantee tivemos sorte nesse facto. O adversário deixou de terqualidade no meio-campo e um jogador excelente no lança-mento do ataque. Se foi uma noite perfeita da minhaequipa? Foi uma noite perfeita. Jogando contra jogadoresde grande qualidade individual e não permitir que oStandard tivesse uma oportunidade de golo, quer dizer quefoi uma noite perfeita defensivamente. Marcando três golostambém foi uma noite perfeita ofensivamente. Por isso foiuma noite perfeita, sim.»
Boloni conformado: «Levámos um banho de bola»«Não é fácil de falar depois de um banho de bola como
levámos. Lamento que hoje a minha equipa por diferentesrazões não atingiu um bom nível. Não sei se seria suficiente
Continuação na página 14
20 a 26 de Fevereiro de 200914 Stadium Suplemento Desportivo
- Sexta-feira (20 de Fevereiro):Paços de Ferreira - FC Porto, 16:00 (RTPi).
- Sábado (21 de Fevereiro):Aston Villa-Chelsea, 7.45
Bolonha-Inter de Milão, 10.00Manchester United-Blackburn, 12.30Sporting - Benfica, 15:00 (SportTV).
- Domingo (22 de Fevereiro):Portimonense - Santa Clara, 6:15
(SportTV).Liverpool-Manchester City, 10.00
Naval 1º Maio - Sporting de Braga, 13:00(SportTV).
Vitória de Guimarães - Trofense, 15:15(SportTV).
- Segunda-feira (23 de Fevereiro):Leixões - Belenenses, 14:45 (SportTV).
- Terça-feira, 24 de FevereiroA.Madrid-FC Porto: 14.45
Inter de Milão-Manchester United, 14.45- Quarta-feira, 25 de Fevereiro
Sporting-Bayern de Munique, 14.45Chelsea-Juventus, 14.45
Real Madrid-Liverpool, 14.45
José Peseiro regressa à Arábia Saudita para comandar selecção
AFederação deFutebol da ArábiaSaudita anunciou a
contratação do treinadorportuguês José Peseirocomo novo seleccionadornacional.
Esta será a segunda exper-iência de Peseiro na ArábiaSaudita, depois de ter orientadoo Al Hilal, levando-o ao segun-do lugar do campeonato naépoca de 2006/07, atrás do AlIttihad.
Fontes da Federação sauditadisseram à Agência de Notíciasespanhola EFE que o contratodefinitivo será assinado sábado,um dia depois da chegada do
treinador luso ao país, junta-mente com os seus três adjun-tos, Eduardinho, PedroCaixinha e Goran Zivanovic.
Com um vínculo inicial detrês meses, José Peseiro poderápermanecer no comando técni-co da selecção, caso obtenha aqualificação para o campeonatodo Mundo de futebol de 2010,na África do Sul.
Contactado pela AgênciaLusa, José Peseiro remeteuqualquer comentário para maistarde.
O técnico português sucedeao saudita Naser al Yauhar, queapresentou o pedido de demis-são no passado sábado, após terperdido, na última quarta-feira,em Pyongyang, frente àselecção da Coreia do Norte,
por 1-0.Com quatro pontos em qua-
tro jogos, a Arábia Sauditaocupa a quarta posição doGrupo 2 de qualificação para oMundial, atrás da Coreia do Sul,primeira classificada com oitopontos, Coreia do Norte, segun-da com sete pontos, e Irão, ter-ceiro com seis.
José Peseiro vai estrear-seno comando técnico da selecçãosaudita frente à selecção irani-ana, a 28 de Março, em Teerão.
Três dias depois, a ArábiaSaudita recebe os EmiradosÁrabes Unidos, ultimo classifi-cado do grupo com apenas umponto, deslocando-se em Junhoao terreno da Coreia do Sul(10/06), antes de terminar a fasede apuramento em casa, diante
da Coreia do Norte (17/06).Na qualificação asiática, os
dois primeiros de cada um dosdois grupos conseguem entradadirecta para o Mundial, enquan-to os terceiros classificados vãodisputar um "play-off", a duasmãos, cujo vencedor jogaránova eliminatória decisivafrente à Nova Zelândia.
Aos 48 anos, o ex-treinador-adjunto de Carlos Queiroz noReal Madrid já comandou oNacional e o Sporting, emPortugal, o Al Hilal, na ArábiaSaudita, e o Panathinaikos, naGrécia, além dos romenos doRapid, que deixou em Janeiroúltimo.
JPS.
Foi uma noite perfeitapara conseguir um bom resultado com o Sp. Braga, mas omínimo que podemos exigir é jogar a um bom nível e nãoconseguimos isso hoje. O nosso futebol foi colectiva e indi-vidualmente muito fraco na saída para o ataque e o níveltécnico de passe foi insuficiente.
A maneira como jogámos hoje pode chegar para venceruma meia-dúzia de equipas na Bélgica, mas não é sufi-ciente na Europa. Fomos ultrapassados na velocidade,fomos dominados na agressividade. Seria preciso um mila-gre para ganharmos ao Sp. Braga. Temos de continuar a tra-balhar e a aprender para próximas oportunidades. Vai sermuito difícil passarmos à próxima fase da Taça UEFA.Ainda não acabou, mas vamos ter que gerir uma semanadifícil, com um jogo com o Anderlecht, e penso que vai sercomplicado. Vamos fazer tudo para seguir em frente, masse já pensava que com um bom resultado ia ser difícil, comeste resultado fica ainda pior. Vamos ver se podemos gan-har.»
Ranking UEFA: Portugal mais perto de Holanda e Roménia
Portugal aproximou-se um pouco do sétimo lugar noranking da UEFA, actualmente ocupado pela Roménia,
depois da vitória do Sp. Braga sobre o Standard Liège. Pelomeio está a Holanda, a pouco mais de dois pontos. Apesardeste cenário mais agradável, a Ucrânia (10ª) continua aameaçar, tanto mais que o Metalist Kharkiv conseguiuvencer a Sampdoria, em Itália.
Considerando apenas o desempenho desta temporada,Portugal surge num desolador 12º lugar, com média de ape-nas 5,928 pontos por equipa.
Já se sabe que Portugal vai perder uma equipa na Ligados Campeões em 2009/10, passando de três para dois rep-resentantes: o campeão directamente na fase de grupos e osegundo classificado na segunda pré-eliminatória.
Ao arrancar na nona posição, Portugal vai ficar apenascom duas equipas também em 2010/11. Só o 6º lugar per-mitiria colocar três representantes na principal prova declubes (dois directos e um na pré-eliminatória), a exemplodo que sucedeu esta época. E Portugal está a mais de dezpontos (!) da Rússia, actual sexta classificada, uma distân-cia que já não será possível anular.
A partir de 2009/10, Portugal terá quatro equipas naTaça UEFA e apenas duas na prova-rainha do futeboleuropeu. Os efeitos do ranking da época 2008/09 sentir-se-ão em 2010/11.
Continuado da página 13
De um lado vai estarA d r i a n o ,Ibrahimovic, Patrick
Vieira, Zanetti e Figo, nooutro estarão CristianoRonaldo, Berbatov, Tevez,Rooney, Giggs, entremuitos outros. Umembate de titãs, entre oInter e o ManchesterUnited, que foi desejadopor Mourinho.
«Antes do sorteio eu disseque queria o ManUtd e algumaspessoas pensaram que eu estavadoido. Afinal de contas, por quequereria defrontar a melhorequipa da Europa? Quis, porqueé um grande desafio e é difícil»,afirmou Mourinho, em declar-ações à «MUTV».
O técnico português recon-hece a qualidade da equipatreinada por Alex Ferguson, oque só por si «motiva» a suaequipa: «É um jogo especialpara os meus jogadores e nãopreciso motivá-los. As melhorespartidas para jogar são contra asgrandes equipas e a melhor
equipa neste momento é oManchester United.»
Mourinho não se atemoriza eacredita numa vitória dos neraz-zurri: «Sabemos que podemosvencer. O Manchester United éuma equipa especial com
jogadores especiais. São sólidosna defesa e perigosos noataque.»
A qualidade do plantel dosred devils é salientada porMourinho, que acredita naexperiência da equipa italiana.«Olhamos para o talento que têmno campo e no banco e percebe-mos que vai ser complicado. Aminha equipa tem muita exper-iência, muito talento e sabemoscomo jogar os grandes encon-tros. Vai ser uma eliminatóriacomplicada», acrescentou o spe-cial one.
O Inter recebe o ManchesterUnited em Milão no dia 24 deFevereiro. A segunda mão joga-se em Old Trafford a 10 deMarço.
20 a 26 de Fevereiro de 2009 15Stadium Suplemento Desportivo
Mourinho:
“Actualmente o ManUtd é a melhor equipa europeia”
Liga: Visitantes ganham mais vezes do que na época passada
A18ª jornada da Liga2008/09 foi umadas mais produtivas
no que se refere aonúmero de golos marca-dos: um total de 24, semqualquer nulo registado, oque já não aconteciadesde Novembro.
Em 144 jogos realizadosdesde o início da competição, oresultado mais frequente é avitória caseira, pela margemmínima (1-0 em 23 jogos),seguindo-se o empate sem golos(22 vezes). O terceiro resultadomais frequente é uma vitóriaconfortável em casa (2-0 em 18jogos).
No plano geral, refira-se queo factor casa tem perdido algumpeso. Ainda assim, 43 por centodos jogos realizados terminaramcom triunfos caseiros (62 vitóriasdos visitados). Seguem-se 29 porcento de empates e 28 por centode triunfos da formação visitante.
Em comparação com os val-ores registados na época passada,esta Liga caracteriza-se por umaaproximação entre os três resul-tados possíveis: há menosvitórias em casa (42 por centocontra 45 há um ano), menosempates (29 contra 31) e maisvitórias fora de portas (28 contra24).
Rui Costa no túnel vale multa ao Benfica
AComissão Disciplinarda Liga aplicou umamulta de mil euros
ao Benfica, devido à pre-sença de Rui Costa notúnel de acesso ao relvadodo Estádio da Luz, no inter-valo do jogo entre as«águias» e o Paços deFerreira.
No mapa de castigos comuni-cado nesta terça-feira, é feitareferência a uma multa de mileuros ao Benfica, referente aoartigo 95, que diz respeito à«entrada ou permanência, na zonasituada entre as linhas exterioresdo rectângulo de jogo e asvedações ou na zona de ligação
Balneários/Campo, de pessoasnão autorizadas pelos regulamen-tos». Por se tratar de uma rein-cidência, a multa é de mil euros.No documento não é referido onome de Rui Costa, mas oMaisfutebol apurou que o castigo,aplicado ao clube, diz respeito àpresença do director desportivono túnel.
As imagens televisivas daSport Tv mostraram, de resto, RuiCosta à conversa com o árbitroCosme Machado, que fazia umcompasso de espera à entrada dotúnel, antes de regressar ao relva-do. O delegado da Liga, que tam-bém estava presente, terá feitoreferência no relatório, emborarealçando o ambiente cordial comque se processou o diálogo.
20 a 26 de Fevereiro de 200916 Stadium Suplemento Desportivo
19ª jornada
"Derby" em Alvalade pode deixar FC Porto mais sóOSporting e o Benfica defrontam-se sábado
pela 75ª vez para o campeonato no redutodos "leões", num "derby" observado à dis-
tância pelo FC Porto, que pode aumentar a van-tagem no topo da Liga portuguesa de futebol.
À entrada para a 19ª jornada, o FC Porto lidera a Liga com38 pontos, mais um que o Benfica e mais quatro que o Leixõese o Sporting.
Depois das derrotas nos dois anteriores jogos com os"grandes" (2-1 em casa com o FC Porto e 2-0 na Luz), oSporting está "obrigado" a vencer o Benfica no sábado para nãodeixar os rivais fugirem ainda mais.
Os "leões" voltaram no passado sábado às vitórias, com umsofrido triunfo no terreno do Belenenses, por 2-1, num encontroem que esteve a perder até a um quarto de hora final, pondo fima uma série de três jogos sem vencer - empates nos terrenos doTrofense e do Nacional e derrota caseira com o Sporting deBraga.
Com seis jogos de elevado nível de dificuldade em menos deum mês, ao Sporting falta ainda defrontar o Benfica, o Bayernde Munique, para a Liga dos Campeões, e o FC Porto.
Apesar de não perder qualquer encontro há cinco jornadas,o Benfica já não vence fora desde a 11ª jornada, quando, aindaem 2008, goleou o Marítimo, por 6-0.
Desde 7 de Dezembro, o Benfica perdeu na Trofa, por 2-0, eempatou nos terrenos do Belenenses (0-0) e do FC Porto (1-1).
No Sporting, a grande dúvida é a recuperação do guarda-
redes Rui Patrício, lesionado na mão, enquanto David Suazodeverá regressar à equipa do Benfica, depois de ter falhado o tri-unfo sobre o Paços de Ferreira (3-2), na última ronda.
Este será o 75º encontro em casa do Sporting para o campe-onato entre os dois conjuntos, que se encontram empatados com29 triunfos casa e 16 igualdades, embora os "leões" tenhamligeira vantagem nos golos marcados (113-109).
na abertura da jornada, sexta-feira, o tricampeão FC Portodesloca-se ao terreno do Paços de Ferreira, onde já não perdedesde de 2003 e venceu sete dos nove encontros disputados paraa Liga portuguesa.
Para o encontro da Mata Real, o treinador dos "dragões",Jesualdo Ferreira, não pode contar com o lesionado Fucile, umdos cinco jogadores do FC Porto em risco de completarem umasérie de cinco amarelos e falharem a recepção ao Sporting -Lucho, Cristian Rodriguez, Hulk e Lisandro Lopez.
O surpreendente Leixões (3º) fecha a jornada na segunda-feira, frente ao aflito Belenenses, que está apenas um pontoacima da zona de despromoção, na qual estão actualmente oTrofense e o Rio Ave, que defrontam o Vitória de Guimarães eo Vitória de Setúbal, respectivamente.
Na luta por um lugar europeu, o Nacional da Madeira, quin-to classificado, visita o Estrela da Amadora, aflito financeira-mente, mas motivado pela qualificação para as meias-finais daTaça de Portugal, na terça-feira, frente ao Guimarães.
Depois da vitória sobre os belgas do Standard de Liège (3-0), na primeira mão dos 16 avos-de-final, o Sporting de Braga,sexto classificado, visita a Naval 1º de Maio, 10ª classificado,enquanto o Marítimo, sétimo, viaja até Coimbra, para defrontara Académica, 11ª.
Programa da 19ª jornada:- Sexta-feira (20 de Fevereiro):
Paços de Ferreira - FC Porto, 16:00 (RTPi).- Sábado (21 de Fevereiro):
Rio Ave - Vitória de Setúbal, 13:00.Sporting - Benfica, 15:00 (SportTV).
- Domingo (22 de Fevereiro):Académica - Marítimo, 11:00.
Estrela da Amadora - Nacional, 11:00.Naval 1º Maio - Sporting de Braga, 13:00
(SportTV).Vitória de Guimarães - Trofense, 15:15 (SportTV).
- Segunda-feira (23 de Fevereiro):Leixões - Belenenses, 14:45 (SportTV).
LIGA HONRA:- Domingo, 22 de Fevereiro:
Portimonense - Santa Clara, 6:15 (SportTV).Freamunde - Gil Vicente, 10:00.
Beira-Mar - Estoril, 10:00.Feirense - Covilhã, 10:00.Oliveirense - Vizela, 10:00.Olhanense - Varzim, 10:00.
Desportivo das Aves - Boavista, 10:00.União Leiria - Gondomar, 11:00.
1720 a 26 de Fevereiro de 2009Stadium Suplemento Desportivo
Champios League – Inter de Milão – Manchester UnitedTerça-feira, 24 de Fevereiro, às 14.45
United pronto para reencontro com MourinhoOManchester United FC vai ter
pela frente um velho conhecidoquando se deslocar ao terreno
do campeão italiano FC InternazionaleMilano na primeira mão dos oitavos-de-final da UEFA Champions League.
• Os pupilos de Sir Alex Ferguson vão procu-rar repetir o feito de há dez temporadas, quan-do eliminaram o Inter nos quartos-de-final nacaminhada rumo à conquista do título decampeão europeu de 1999, mas o portuguêsJosé Mourinho, agora treinador da formaçãomilanesa e duro adversário nos últimos tem-pos, não lhes irá, certamente, facilitar a tarefa.• Mourinho levou a melhor sobre o United naépoca em que guiou o FC Porto ao títuloeuropeu, no ano de 2004, tendo alcançadoigualmente um excelente registo nos embatesante o emblema de Old Trafford aquando dasua subsequente passagem pelo Chelsea FC.• Ao leme do FC Porto, na temporada2003/04, Mourinho levou então a melhorsobre o United nos oitavos-de-final. A for-mação portuguesa ganhou por 2-1 em casa, a25 de Fevereiro de 2004, tendo depoisempatado a um golo a 9 de Março de 2004,graças a um tento de Costinha no 90º minutoda partida, que permitiu aos "dragões"seguirem em frente com 3-2 no total dos doisjogos.• Durante a sua passagem pelo comando téc-nico do Chelsea, entre 2004 e 2007, Mourinhosofreu apenas uma derrota em dez jogos frenteao United. Ao longo desse período, registouquatro vitórias, cinco empates e um desairefrente à turma de Manchester, tendo um dess-es triunfos ocorrido na final da Taça deInglaterra de 2007, por 1-0.• O Inter garantiu a presença nos oitavos-de-final da presente edição da UEFA ChampionsLeague ao ficar no segundo lugar do Grupo B,com duas vitórias, dois empates e outras tan-tas derrotas. Em casa, os resultados alcança-dos pelos italianos não foram os melhores,pois somaram apenas uma vitória e apontaram
somente dois golos em três jogos, o últimodos quais uma derrota por 1-0 frente ao vence-dor do agrupamento, o Panathinaikos FC.• O United seguiu para os oitavos-de-final naqualidade de vencedor do Grupo E, onde con-tabilizou duas vitórias e quatro empates. Ocampeão europeu teve uma das melhoresdefesas da fase de grupos – durante a qualsofreu apenas três golos – e é uma das cincoequipas ainda invictas em prova. Para alémdisso, o United não perde há 19 jogos naUEFA Champions League, curiosamentedesde que a formação comandada porFerguson visitou pela última vez o GiuseppeMeazza, em Abril de 2007, diante do ACMilan, principal rival do Inter, que bateu entãoo United por 3-0.• Enquanto o United luta pela sua terceira pre-sença consecutiva nos quartos-de-final, oInter espera fazer melhor do que nas duas últi-mas épocas, nas quais ficou pelo caminho pre-cisamente nos oitavos-de-final.• A formação italiana costuma dar-se bem nasrecepções a equipas inglesas, pois soma seisvitórias e apenas duas derrotas nos dez anteri-ores encontros.• A história recente, contudo, é menos encora-jadora para o Inter, uma vez que essas duasderrotas ocorreram nas duas derradeiras visi-tas de emblemas da Premier League.• O Inter perdeu por 1-0 contra o LiverpoolFC nos oitavos-de-final da passada edição daprova, devido a um golo de Fernando Torresque confirmou o apuramento dos inglesescom 3-0 no total das duas mãos. Antes, os"nerazzurri" haviam sofrido uma humilhantederrota caseira por 5-1 frente ao Arsenal FCna fase de grupos da edição 2003/04 da prova.• Embora o Inter tenha levado a melhor emcinco das oito eliminatórias a duas mãos quedisputou ante equipas de Inglaterra, ficou pelocaminho quando se deparou com o United nosquartos-de-final da edição 1998/99 da UEFAChampions League, sendo derrotado por 3-1no conjunto dos dois jogos.• Dwight Yorke marcou por duas vezes aindana etapa inicial (aos 7 e 45 minutos) e deu aoUnited uma vitória por 2-0 na primeira mão,jogada em Old Trafford, a 3 de Março de
1999. Gary Neville, Paul Scholes e RyanGiggs faziam parte da equipa do United,enquanto do lado do Inter alinhou JavierZanetti.• As duas equipas reencontraram-se 15 diasmais tarde, na partida da segunda mão, emSan Siro. Nesse jogo, o United tornou-se aprimeira formação inglesa a não sair derrota-da de uma deslocação ao terreno do Inter,naquele que era o sexto encontro em casa dos"nerazzurri" frente a equipas de Inglaterra.Acabado de saltar do banco de suplentes,Nicola Ventola reacendeu as esperanças daturma italiana com um golo aos 63 minutos,mas outro suplente, Scholes, restabeleceu aigualdade a dois minutos do final e garantiu apassagem dos visitantes à fase seguinte.Zanetti voltou a integrar a equipa do Internesse jogo, da qual também fez parte MikaëlSilvestre, antigo defesa do United. Do ladodos ingleses, Neville e Giggs foram titulares eScholes saltou do banco aos 76 minutos paraselar o apuramento.• As duas visitas seguintes do United a SanSiro resultaram noutras tantas derrotas, ambasdiante do outro gigante de Milão: 1-0 nosoitavos-de-final em 2004/05 e 3-0 nas meias-finais de 2006/07.• No total, o United não tem sido muito feliznas viagens a Itália, onde perdeu dez e venceuapenas três dos 15 encontros que aí disputounas competições europeias. Precisou de oitojogos para alcançar a primeira vitória em soloitaliano, mas fê-lo em grande estilo, ao derro-tar por 3-2 a Juventus na segunda mão dasmeias-finais da UEFA Champions League de1998/99.• O United bateu a AS Roma por 2-0 na suamais recente visita a Itália, mercê de golos deCristiano Ronaldo e Wayne Rooney. Comesse tento, o avançado internacional inglêselevou para seis o número de rematescerteiros nos seus últimos oito jogos realiza-dos frente a equipas da Serie A.• Em eliminatórias a duas mãos disputadasfrente a equipas italianas, o United levou amelhor em quatro e foi derrotado em seis.• Ninguém no plantel do Inter está melhorhabilitado para falar sobre a forma de jogar do
United do que o extremo brasileiro Mancini,que nas duas últimas temporadas defrontou aformação de Manchester em seis ocasiões aoserviço do seu anterior clube, a AS Roma.Embora tenha apontado o golo do empate daRoma no encontro da fase de grupos disputa-do em Itália, a 7 de Dezembro de 2007, queterminou com uma igualdade a uma bola,Mancini não deverá guardar boas recordaçõesda equipa inglesa, contra a qual perdeu quatrodesses seis jogos, um dos quais por 7-1 nosquartos-de-final, em Old Trafford, em Abrilde 2007.• O médio Patrick Vieira, do Inter, converteu agrande penalidade decisiva que deu aoArsenal a vitória sobre o United na final daTaça de Inglaterra, naquele que foi o seu últi-mo desafio ao serviço do clube londrino, emMaio de 2005. O Arsenal de Vieira venceu por5-4 no desempate por penalties, depois de umnulo no final dos 120 minutos.• Outro jogador do Inter que sabe o que é gan-har ao United na Taça de Inglaterra é SulleyMuntari. O médio internacional do Ganaapontou aos 78 minutos, de penalty, o golocom que o seu anterior clube, o PortsmouthFC, bateu a turma de Manchester nos quartos-de-final da prova, na caminhada rumo à con-quista do troféu.• O médio sérvio Dejan Stanković, por seulado, fazia parte da equipa da S.S. Lazio quevenceu o United por 1-0 na SuperTaçaEuropeia de 1999.• Os extremos portugueses Ricardo Quaresmae Luís Figo, do Inter, e Cristiano Ronaldo, doUnited, são todos oriundos das camadasjovens do Sporting.• O guarda-redes Edwin van der Sar, do
United, actuou na Serie A com a camisola da
Juventus, entre 1999 e 2001, enquanto o later-
al-esquerdo Patrice Evra jogou em Itália na
década de 1990, altura em que representou o
Marsala Calcio e o Monza Calcio, mas nunca
actuou no principal escalão do futebol
transalpino.
• A partida da segunda mão está marcada para
o dia 11 de Março, em Old Trafford.
20 a 26 de Fevereiro de 200918 Stadium Suplemento Desportivo
CHAMPIONS LEAGUE – SPORTING – BAYERN DE MUNIQUEQUARTA-FEIRA, 25 DE FEVEREIRO, ÀS 14.45
Sporting desafia superioridade do BayernOSporting terá de contrariar a
história se quiser levar a melhorsobre o FC Bayern München e
seguir pela primeira vez para os quar-tos-de-final da UEFA ChampionsLeague. Em 14 jogos frente a equipasalemãs, os "leões" nunca somaramqualquer vitória.
• Para além disso, o registo do Bayern
diante de equipas portuguesas nas com-
petições europeias de clubes é igualmente
preocupante para o Sporting: em 20 jogos a
formação bávara sofreu apenas uma derro-
ta, mais concretamente na final da Taça dos
Campeões Europeus de 1986/87, frente ao
FC Porto.
• O Sporting considerará já positiva esta sua
campanha na prova, depois de ter pela
primeira vez ultrapassado a fase de grupos -
objectivo que tinha falhado nas quatro ante-
riores presenças na competição - , mas não
quererá ficar por aqui. Em casa, no Grupo
C, a formação "verde-e-branca" venceu os
dois primeiros jogos, frente ao FC Basel
1893 e ao FC Shakhtar Donetsk, antes de
sofrer uma derrota por 5-2 na recepção ao
FC Barcelona, que terminou no primeiro
lugar do grupo, com mais um ponto que os
pupilos de Paulo Bento. Fora de casa os
resultados alcançados foram semelhantes,
com os "leões" a registarem vitórias sobre
Basileia e Shakhtar e a perderem na
Catalunha.
• Na tentativa de igualar o feito alcançado
pelo clube em 1982/83, em que atingiu os
quartos-de-final de Taça dos Campeões
Europeus, o Sporting terá de fazer melhor
do que nas anteriores recepções a equipas
alemãs. Em sete jogos em casa diante de
formações germânicas, a turma de Alvalade
somou quatro empates e três derrotas e, no
que à UEFA Champions League diz
respeito, as estatísticas são ainda menos
favoráveis. Das quatro visitas de clubes
alemãs na principal competição europeia de
clubes, apenas por uma vez o Sporting evi-
tou a derrota, ao empatar a zero na recepção
ao Bayer 04 Leverkusen na fase de grupos
da edição de 2000/01 da prova.
• Uma dessas derrotas, justamente a última,
ocorreu precisamente frente ao Bayern. Na
fase de grupos da edição de 2006/07, a for-
mação de Munique venceu por 1-0 no
Estádio José Alvalade, graças a um golo de
Bastian Schweinsteiger aos 19 minutos de
jogo. O internacional alemão acabaria por
borrar a pintura ao ser expulso antes do
final do encontro.
• Nessa partida, disputada a 18 de Outubro
de 2006, as equipas alinharam da seguinte
forma:
Sporting: Ricardo, Anderson Polga, Carlos
Martins (Yannick Djaló), Rodrigo Tello,
Marco Caneira, Tonel, Nani, Alecsandro
(Carlos Bueno), Miguel Veloso (Carlos
Paredes), João Moutinho, Liedson.
Bayern: Oliver Kahn, Willy Sagnol, Lucio,
Daniel Van Buyten, Lukas Podolski (Julio
dos Santos), Claudio Pizarro, Mark van
Bommel, Philipp Lahm, Roque Santa Cruz
(Hasan Salihamidžić), Bastian
Schweinsteiger, Andreas Ottl (Martín
Demichelis).
• No encontro da segunda volta, em
Munique, o resultado foi um nulo e, desde
então, o Bayern já aumentou ainda mais o
seu bom registo diante de equipas por-
tuguesas. No total, frente a adversários de
Portugal, alcançou 11 vitórias, oito empates
e uma derrota em 20 jogos.
• Em solo português, o Bayern alcançou
quatro vitórias e seis empates em dez deslo-
cações. Na edição da última temporada da
Taça UEFA, o Bayern deslocou-se por duas
ocasiões a Portugal, vencendo por 2-0 no
terreno do Belenenses e empatando depois,
já na fase de grupos, a uma bola em casa do
Sporting de Braga, com um golo de
Miroslav Klose. Em embates a eliminar, em
casa e fora, o Bayern levou sempre a mel-
hor no conjunto das duas mãos, fazendo
valer a sua supremacia, sobretudo nos jogos
em casa, onde apontou 24 golos em nove
visitas de equipas portuguesas. O único
jogo que o Bayern não quererá recordar é a
final da Taça dos Campeões Europeus de
1986/87, disputada em Viena, onde foi der-
rotado por 2-1 pelo FC Porto.
• Ao falhar a presença na UEFA Champions
League da última temporada, o Bayern
interrompeu uma série de dez presenças
consecutivas na prova. Durante essa
sequência, sagrou-se campeão em 2001,
depois de ter sido finalista vencido dois
anos antes. Para além disso, o Bayern con-
seguiu ultrapassar a fase de grupos por qua-
tro ocasiões consecutivas, entre 2003/04 e
2006/07.
• Esta temporada, os pupilos de Jürgen
Klinsmann terminaram o Grupo F sem
somar qualquer derrota, com quatro vitórias
e dois empates. Um triunfo por 3-2 no ter-
reno do Olympique Lyonnais na sexta e
última jornada garantiu o primeiro lugar no
grupo, com três pontos de vantagem sobre
os campeões franceses. Fora de portas, o
Bayern alcançou igualmente uma vitória no
terreno do FC Steaua Bucureşti e empatou
em Itália, frente à ACF Fiorentina. Em casa,
empatou ante o Lyon e venceu os outros
dois jogos por 3-0.
• Klinsmann marcou um dos golos do FC
Internazionale Milano quando a formação
italiana bateu o Sporting por 2-0 na segun-
da mão das meias-finais da edição de
1990/91 da Taça UEFA - que o Inter
acabaria por vencer - , depois de se ter reg-
istado um nulo na primeira mão, em Lisboa.
Klinsmann - com um recorde de 15 golos
apontados ao longo da competição - voltou
a conquistar a Taça UEFA em 1995/96,
então como jogador do Bayern. Na terceira
eliminatória dessa edição da prova a for-
mação da Baviera enfrentou o eterno rival
do Sporting, o Benfica, com Klinsmann a
apontar todos os golos da sua equipa na
vitória por 4-1 no jogo da primeira mão. Na
segunda mão, em Lisboa, Klinsmann
voltou a estar em destaque, ao bisar em
novo triunfo do Bayern, agora por 3-1.
• João Moutinho e Hélder Postiga jogaram
na derrota de Portugal, por 3-2, diante da
Alemanha nos quartos-de-final do UEFA
EURO 2008™, em Basileia. Do outro lado,
pela selecção germânica, actuaram os
jogadores do Bayern, Philipp Lahm, Tim
Borowski, Schweinsteiger, Klose e Lukas
Podolski. Moutinho encontrou ainda outro
jogador do Bayern, Altıntop, na vitória por
2-0 de Portugal sobre a Turquia, no Grupo
A da mesma competição.
• Postiga entrou no decorrer da segunda
parte da derrota de Portugal diante da
França nas meias-finais do Campeonato do
Mundo de 2006. Pela selecção francesa
alinharam os jogadores do Bayern, Willy
Sagnol e Franck Ribéry.
1920 a 26 de Fevereiro de 2009Stadium Suplemento Desportivo
2.ª DIVISÃO
LIGA VITALIS
18ª jornadaFutebol Clube de Vizela 0-0 Sporting Clube OlhanenseGrupo Desportivo Estoril Praia 2-2 Clube Desportivo FeirenseSporting Clube da Covilhã 3-2 União Desportiva OliveirenseBoavista Futebol Clube 0-1 Portimonense Sporting ClubeGondomar Sport Clube 1-3 Sport Clube FreamundeGil Vicente Futebol Clube 2-2 Sport Clube Beira MarVarzim Sport Clube 1-0 Clube Desportivo das AvesClube Desportivo Santa Clara 2-0 União Desportiva de Leiria
18ª jornadaClube Desportivo o Nacional 3-0 Vitória Sport Clube (Guimarães)Clube Sport Marítimo 1-0 Clube de Futebol Estrela da AmadoraSporting Clube de Braga 0-1 Leixões Sport ClubeClube de Futebol Os Belenenses 1-2 Sporting Clube de PortugalClube Desportivo Trofense 2-2 Associação Naval Primeiro de MaioFutebol Clube do Porto 3-1 Rio Ave Futebol ClubeSport Lisboa e Benfica 3-2 Futebol Clube Paços de Ferreira
LIGA SAGRES
SÉRIE
A
SÉRIE
B
SÉRIE
C
SÉRIE
D
Beto e Nené destacam-se na classificação por pontos
Beto Pimparel e Nené dispararamnos primeiros lugares da classifi-cação de regularidade, depois da
18ª jornada. A lista é definida pelospontos atribuídos pelos jornalistas doMaisfutebol em todas as partidas daLiga. O guarda-redes do Leixões con-tabiliza 66 pontos, tendo quatro deavanço sobre o melhor goleador daprova.
Atrás, um duo formado por Nélson (E.Amadora) e Cristiano (P. Ferreira), com umponto de vantagem sobre o primeiro jogadordos grandes nesta lista, o portista Hulk. O F.C.Porto é, aliás, o clube mais representado entreos 25 primeiros, com seis jogadores. Jogadores mais pontuados à 18ª jornada: Beto Pimparel (Leixões), 66 Nené (Nacional), 62 Nélson (E. Amadora), 60 Cristiano (P. Ferreira), 60
Hulk (F.C. Porto), 59 Eduardo (Sp. Braga), 59 C. Rodríguez (F.C. Porto), 58 Bruno China (Leixões), 58 Bracalli (Nacional), 57 Marcos (Marítimo), 56 Valdomiro (Trofense), 56 Raul Meireles (F.C. Porto), 55 Lucho González (F.C. Porto), 55 Evaldo (Sp. Braga), 55 Silvestre Varela (E. Amadora), 55 Júlio César (Belenenses), 55 Bruno Alves (F.C. Porto), 54 Lisandro López (F.C. Porto), 54 Rui Patrício (Sporting), 54 João Moutinho (Sporting), 54 Cléber Oliveira (Nacional), 54 Alan (Sp. Braga), 54 Marcinho (Marítimo), 54 Paulão (Naval), 54 Diego Ângelo (Naval), 54 Bruno Gama (V. Setúbal), 54 Zé Pedro (Belenenses), 54 Paiva (Rio Ave), 54
Liga
Ol e g á r i oBenquerença foinomeado esta
terça-feira para aqueleque será o seu primeiroderby de Lisboa, entre oSporting e o Benfica.
O árbitro de Leiria, de
39 anos, encontra o
Sporting pela terceira vez
esta época, depois de ter
arbitrado os jogos V.
Setúbal-Sporting e P.
F e r r e i r a - S p o r t i n g .
Benquerença apitou o
Benfica duas vezes esta
temporada, no empate a um
golo em Leixões e esteve no
V. Guimarães-Benfica (0-
2), a contar para a Taça da
Liga.
Olegário Benquerença,
que foi considerado o
segundo melhor árbitro da
época passada, atrás de
Jorge Sousa, ficou marcado
negativamente pelo clássico
Benfica-F.C. Porto, em
2004/05, quando não vali-
dou um golo a Petit, após a
bola ter supostamente pas-
sado a linha da baliza defen-
dida por Vítor Baía.
Benquerença subiu à
primeira categoria em 95/96
e é internacional desde o
ano 2001.
19ª jornada: OlegárioBenquerença no«derby»
O l e g á r i o
Benquerença, árbitro da
A.F. Leiria, foi o árbitro
escolhido pela Comissão
de Arbitragem da Liga,
para dirigir o «derby»
entre Sporting e Benfica,
marcado para o próximo
sábado.
Jorge Sousa, da A.F.
Porto, vai dirigir o encontro
entre o Paços de Ferreira e o
Futebol Clube do Porto.
Nota ainda para Artur
Soares Dias, que fica de
fora devido a lesão.
Nomeações da 19ª jornada:
Rio Ave-V. Setúbal: Nuno
Miguel Roque
Académica-Mar í t imo:
Paulo Baptista
E. Amadora-Nacional:
Cosme Machado
V. Guimarães-Trofense:
Luís Reforço
Naval-Sp. Braga: Hugo
Miguel
Leixões-Belenenses: Paulo
Costa
Sporting-Benfica: Olegário
Benquerença
P. Ferreira-F.C. Porto: Jorge
Sousa
20 20 a 26 de Fevereiro de 2009 Stadium Suplemento Desportivo
Taça de Portugal
Estrela da Amadora nas meias-finais
OEstrela da Amadora qualificou-se para asmeias-finais da Taça de Portugal em fute-bol, ao vencer por 1-0 no estádio do
Vitória de Guimarães, em jogo em atraso dos"quartos".
Um golo marcado pelo avançado Varela, aos 83
minutos, permitiu à equipa da Amadora, que já venceu a
prova em 1990, apurar-se para a próxima fase, na qual
vai defrontar o FC Porto, tricampeão nacional e finalista
vencido na época passada.
O outro embate das meias-finais, que se disputará
entre quatro equipas primodivisionárias e pela primeira
vez em duas mãos, coloca frente-a-frente Paços de
Ferreira e Nacional.
Resultados completos dos quartos-de-final da Taça
de Portugal em futebol e programa das meias-finais:
Resultados dos quartos-de-final:
- Quarta-feira, 28 Jan:
Paços de Ferreira (L) - Naval 1º de Maio (L), 5-3
FC Porto (L) - Leixões (L), 1-0
- Quinta-feira, 29 Jan:
Atlético de Valdevez (II) - Nacional (L), 1-1 (1-1 a.p, 1-
3 g.p.)
- Terça-feira, 17 Fev:
Vitória de Guimarães (L) - Estrela da Amadora (L), 0-1
Programa das meias-finais:
- 04 de Abril:
FC Porto - Estrela da Amadora
Paços de Ferreira - Nacional
- 22 de Abril:
Estrela da Amadora - FC Porto
Nacional - Paços de Ferreira
Olegário Benquerença estreia-se no «derby» de Lisboa
2120 a 26 de Fevereiro de 2009Stadium Suplemento Desportivo
3.ª DIVISÃO
3.ª DIVISÃO - SÉRIE AÇORES DISTRITAIS - SÉRIE AÇORESSÃO MIGUEL TERCEIRASÃO JORGE
FAYAL E PICOGRACIOSA
SÉRIE A SÉRIE B SÉRIE C
SÉRIE D SÉRIE E SÉRIE F
Castigos
César Peixoto suspenso por um jogo
Omédio César Peixoto foisuspenso por um jogopela Comissão
Disciplinar da Liga Portuuesade Futebol Profissional, debil-itando ainda mais o Sportingde Braga.
De acordo com o comunicado
divulgado na página oficial da
Liga de clubes na Internet, César
Peixoto foi punido com um
encontro de suspensão, a cumprir
na 19ª jornada do campeonato,
numa altura em que os minhotos
se debatem com vários jogadores
lesionados.
Depois de Bruno Tiago,
Moisés e Rodriguez, estes dois a
recuperarem de intervenções
cirúrgicas, hoje foi conhecida a
lesão de Paulo Jorge, quando o
jogador do Braga se preparava
para regressar à competição.
LIGA:
- Um jogo:
Miguel Pedro (Académica)
Paulo Jorge (Marítimo)
Lazaroni (Naval 1º de Maio)
César Peixoto (Sporting de Braga)
Gaspar (Rio Ave)
LIGA DE HONRA:
- Dois jogos:
Barge (Estoril-Praia)
Hélder Sousa (Vizela)
- Um jogo:
Tiago (União de Leiria)
Bruno Severino (Gondomar)
Buba (Gondomar)
Nelson (Freamunde)
Miguel Oliveira (Estoril-Praia)
Pires (Vizela)
Sérgio Carvalho (Desportivo das
Aves)
Tito (Varzim)
Fausto (Portimonense)
Tambussi (Portimonense)
RPC.
Liga:
Só duas equipas não tiraram pontos aos grandes
OLeixões lidera a listade equipas com maispontos roubados aos
denominados «grandes» dofutebol português. A equipade Matosinhos, grande sen-sação da primeira volta,somou duas vitórias e umempate com os grandes, umtotal de oito pontos. OTrofense, por sua vez, con-cluiu esta jornada um ciclode sucesso com os can-didatos ao título: três pontosconquistados ao Benfica,dois ao F.C. Porto e aoSporting, para um total desete.
Contas feitas, os três
primeiros classificados perderam
53 pontos ao longo destas 18 jor-
nadas. Desses, catorze foram
perdidos entre si (Benfica e F.C.
Porto perderam quatro pontos
nos clássicos, enquanto o
Sporting perdeu seis).
Rio Ave e Nacional da
Madeira são as restantes equipas
da Liga com responsabilidade
directa na perda de pontos de
mais que um grande. Os homens
de Vila do Conde empataram
com Benfica e F.C. Porto,
enquanto os insulares garantiram
pontos frente a Benfica e
Sporting.
Analisando os números,
descobrem-se apenas duas
equipas sem pontos conquista-
dos frentes aos ocupantes do
pódio da Liga. V. Guimarães e
Estrela da Amadora não aver-
baram qualquer ponto nesses
duelos.
Leixões: 8 pontos (3 F.C. Porto,
2 Benfica, 3 Sporting)
Trofense: 7 (2 F.C. Porto, 3
Benfica, 2 Sporting)
Rio Ave: 4 (2 F.C. Porto, 2
Benfica)
Nacional: 4 (2 Benfica, 2
Sporting)
Sp. Braga: 3 (Sporting)
Naval: 3 (F.C. Porto)
Marítimo: 2 (F.C. Porto)
V. Setúbal: 2 (Benfica)
Académica: 2 (Sporting)
P. Ferreira: 2 (Sporting)
Belenenses: 2 (Benfica)
20 a 26 de Fevereiro de 200922 Stadium Suplemento Desportivo
STADIUM BELEZA
Champions League – Atlético de Madrid – FC PortoTerça-feira, 24 de Fevereiro, às 14.45
FC Porto e Atlético tentam ir mais além
OClub Atlético de Madrid está a efectuar umbem sucedido regresso à UEFA ChampionsLeague e, à entrada para os oitavos-de-final,
esperará não repetir o sucedido na sua anterior pre-sença na prova, há 12 anos, quando acabou afas-tado na primeira eliminatória após a fase de grupos.
• Contudo, a formação espanhola sabe que não terá tarefa
fácil neste duelo ibérico, ao receber um FC Porto que, no
seu grupo, terminou no primeiro lugar e relegou o Arsenal
FC para o segundo posto.
• Tanto o FC Porto como o Atlético somaram 12 pontos em
seis jogos na fase de grupos, mas o Atlético viu as suas aspi-
rações de terminar em primeiro no seu grupo esfumarem-se
na sexta e última jornada. Um empate (0-0) no terreno do
Olympique de Marseille não chegou para a formação de
Maniche e Simão Sabrosa, uma vez que o Liverpool FC foi
à Holanda vencer o PSV Eindhoven e terminou com dois
pontos de avanço sobre a turma "colchonera".
• O Vicente Calderón voltou a confirmar-se como um recin-
to muito complicado para quem o visita. O Atlético venceu
dois dos três jogos que aí disputou na fase de grupos e
empatou o outro. Isto significa que o Atlético, vice-
campeão europeu em 1974, perdeu apenas três dos 26 jogos
que disputou em casa na principal competição de clubes da
UEFA, somando nos restantes encontros 19 vitórias e qua-
tro empates. Uma dessas derrotas, ainda assim, bastou para
pôr fim à sua anterior campanha na mais prestigiante prova
europeia de clubes, em 1996/97, época em que, depois de
empatar a uma bola em Amesterdão frente ao AFC Ajax,
nos quartos-de-final, se viu eliminado ao perder por 3-2 em
casa ante a formação holandesa.
• Fora de portas, os pupilos de Javier Aguirre também não
se têm portado mal na competição até ao momento, tendo
começado com um fantástico triunfo por 3-0 no estádio do
PSV. Depois, foram empatar (1-1) a casa do Liverpool e ter-
minaram com o já referido empate a zero em Marselha.
• FC Porto e Atlético encontraram-se apenas por uma vez
em jogos oficiais, mais concretamente na primeira elimi-
natória da Taça das Cidades com Feira de 1963/64. A
equipa espanhola levou a melhor graças a uma vitória
caseira por 2-1, tendo o encontro em Portugal terminado
com um empate a zero. Nas competições europeias o
Atlético venceu os outros dois encontros em que recebeu
formações portuguesas, em ambas as ocasiões na Taça
UEFA. Primeiro bateu o Boavista por 3-1 na primeira elim-
inatória da edição de 1981/82 da prova e, depois, o Vitória
de Guimarães na segunda eliminatória da edição de
1986/87, embora em ambos os embates tenha acabado
eliminado após perder os jogos fora.
• O FC Porto deu seguimento às suas boas prestações dos
últimos anos na UEFA Champions League ao garantir o
apuramento, uma vez que apenas por uma ocasião nas ante-
riores cinco presenças os "dragões" não conseguiram ultra-
passar a fase de grupos. A turma "azul-e-branca" esperará,
ainda assim, evitar a repetição do sucedido nas duas últimas
épocas, em que ficou pelo caminho nos oitavos-de-final. Há
um ano foi batida em pleno Estádio do Dragão, por 4-1,
pelo FC Schalke 04 no desempate por pontapés da marca de
grande penalidade, depois de se verificar um empate (1-1)
no conjunto das duas mãos. Em 2006/07, o FC Porto foi
eliminado pelo Chelsea FC com 3-2 no total dos dois jogos.
• Uma vitória por 2-0 sobre o Arsenal na última jornada da
fase de grupos valeu ao campeão português o primeiro
lugar no seu grupo. Fora de casa, no Grupo G, o FC Porto
começou muito mal, com uma derrota por 4-0 em Londres,
mas redimiu-se com vitórias por 2-1 nos terrenos do FC
Dynamo Kyiv e do Fenerbahçe SK. Os pupilos de Jesualdo
Ferreira somam, desta forma, cinco vitórias nos últimos dez
jogos que disputaram fora de portas na competição.
• O FC Porto, já campeão europeu por duas ocasiões, tem
boas recordações da sua última visita oficial a Espanha,
pois foi aí que garantiu a passagem à final da UEFA
Champions League de 2003/04 - na qual viria a bater o AS
Monaco FC. A vitória, por 1-0, no terreno do RC Deportivo
La Coruña na segunda mão das meias-finais foi crucial,
depois de se ter registado um nulo na partida da primeira
mão. O FC Porto perdeu apenas por uma vez nas suas últi-
mas quatro visitas a Espanha, tendo empatado (1-1) em
casa do Real Madrid CF na fase de grupos de 2003/04 e
vencido por 2-0 no terreno do RCD Espanyol na terceira
eliminatória da Taça UEFA de 2000/01.
• Contudo, nas oito viagens do FC Porto a terras espanho-
las antes desse triunfo sobre o Espanhol, os "dragões"
somaram outras tantas derrotas. Até aí, um triunfo por 1-0
no terreno do FC Barcelona, na primeira eliminatória da
Taça UEFA de 1972/73, constituía a única vitória dos
"azuis-e-brancos" em 10 jogos em solo espanhol. No total,
em 28 jogos contra equipas espanholas o FC Porto alcançou
oito vitórias, três empates e sofreu 17 derrotas.
• O Atlético conta no seu plantel com três antigos jogadores
do FC Porto. Maniche ajudou a formação portuguesa a con-
quistar a UEFA Champions League em 2004 e a Taça
UEFA em 2003, enquanto Paulo Assunção teve duas pas-
sagens pelo clube. Em 2000/01, actuou na equipa B do FC
Porto e, em 2004, regressou ao clube para uma estadia de
quatro temporadas. Giourkas Seitaridis disputou sete jogos
na UEFA Champions League com a camisola do FC Porto
em 2004/05.
• Para além de Maniche, o Atlético tem nos seus quadros
outro jogador que já sabe o que é vencer a UEFA
Champions League. Luis García ajudou o Liverpool a con-
quistar o troféu em 2004/05. O extremo Simão, eleito o
melhor jogador a actuar em Portugal em 2007, já represen-
tou Sporting e Benfica, os dois grandes rivais do FC Porto.
• Grégory Coupet jogou contra o FC Porto pelo Olympique
Lyonnais nas duas mãos dos quartos-de-final de 2003/04 da
UEFA Champions League, enquanto Diego Forlán ficou no
banco do Manchester United FC nas duas mãos da elimi-
natória anterior dessa mesma edição da prova, em que o FC
Porto levou a melhor sobre a formação inglesa.
Veja quem são os 50 melhores jogadores da Liga
Regularidade e eficácia sãoos dois critérios-chave paraavaliar o desempenho de
um jogador ao longo de umcampeonato. Considerando amédia dos pontos atribuídos peloMaisfutebol ao longo da tempo-rada, eis os 50 jogadores maisvaliosos na presente edição daLiga, considerando apenas aque-les que jogaram pelo menosmetade do tempo (810 minutos).
Média de pontos à 18ª jornada:
Wesley (Leixões)- 3,69
Beto (Leixões)- 3,67
Nené (Nacional)- 3,65
Liedson (Sporting)- 3,57
Hulk (F.C. Porto)- 3,47
Varela (E. Amadora)- 3,44
Roberto Souza (Leixões)- 3,42
William (P. Ferreira)- 3,36
Nélson (E. Amadora)- 3,33
Cristiano (P. Ferreira)- 3,33
Eduardo (Sp. Braga)- 3,28
Suazo (Benfica)- 3,27
Vidigal (E. Amadora)- 3,25
Lucho González (F.C. Porto)- 3,24
Raul Meireles (F.C. Porto)- 3,24
Cristián Rodríguez (F.C. Porto)- 3,22
Bruno China (Leixões)- 3,22
Van der Linden (Marítimo)- 3,22
Cardozo (Benfica)- 3,21
Peiser (Naval)- 3,21
Quim (Benfica)- 3,20
João Pereira (Sp. Braga)- 3,19
Rui Patrício (Sporting)- 3,18
João Moutinho (Sporting)- 3,18
Bruno Gama (V. Setúbal)- 3,18
Zé Pedro (Belenenses)- 3,18
Aimar (Benfica)- 3,17
Bracalli (Nacional)- 3,17
Nilson (V. Guimarães)- 3,14
Tiago Pinto (Trofense)- 3,14
Hélder Postiga (Sporting)- 3,13
Hugo Morais (Leixões)- 3,13
Djalma (Marítimo)- 3,13
Nuno André Coelho (E. Amadora)-
3,12
Marcos (Marítimo)- 3,11
Valdomiro (Trofense)- 3,11
Nuno Assis (V. Guimarães)- 3,09
Bruno Lazaroni (Naval)- 3,09
Vandinho (Sp. Braga)- 3,07
Cássio (P. Ferreira)- 3,07
Rui Miguel (P. Ferreira)- 3,07
Fernando (F.C. Porto)- 3,06
Maxi Pereira (Benfica)- 3,06
Ruben Amorim (Benfica)- 3,06
Izmailov (Sporting)- 3,06
Diogo Valente (Leixões)- 3,06
Evaldo (Sp. Braga)- 3,06
Luís Aguiar (Sp. Braga)- 3,06
Rentería (Sp. Braga)- 3,06
Júlio César (Belenenses)- 3,06
Considerava-se uma
boa dona-de-casa,
sem se intitular
propriamente uma fada do lar.
Dentro de si, habitava ainda
um punhado de mundo, só
seu, onde havia coisas muito
mais importantes do que ter a
casa sempre a brilhar. No
entanto, o domínio quase per-
feito de um conjunto de
aptidões, permitiam-lhe per-
tencer ao grupo das que fazi-
am de tudo um pouco. Na
cozinha, das entradas às
sobremesas, sabia confec-
cionar uma refeição e
preparar um atravessa digna
de um olhar de admiração. Na
costura, nunca recorrera a tra-
balhos de terceiros. Subir ou
descer uma bainha, apertar ou
alargar uma peça de roupa,
substituir um fecho, passajar
meias, casear um botão,
franzir ou preguear cortinados,
eram tarefas que efectuava
com relativa facilidade, sem
que o trabalho final a enver-
gonhasse. De coché, fizera a
sua conta para adornar uns
lençóis, rematar panos de coz-
inha ou umas toalhas de mesa
de dimensão mais reduzida.
Ainda se aventurara por meia
dúzia de naperons e uma saia
de camilha, antes de estes
terem caído em desuso. No
tricô, houve um tempo em que
não conseguia ver um progra-
ma de televisão, sem duas
agulhas na mão e o novelo no
colo. Era normal, durante via-
gens de comboio, encontrar
parceiras de ofício com quem
trocava técnicas de torcidos
mais retorcidos que, rapida-
mente, a fizeram sair do cor-
riqueiro bago-de-arroz
com que se iniciara no mundo
dos lavores femininos.
Quanto ao resto,
cumpria com rigor uma
máxima que sempre ouvira
de seus pais: «Sabemos
como saímos, mas nunca
sabemos como voltamos».
Queria isto dizer que havia
duas tarefas que, diaria-
mente cumpridas, davam
sempre um ar arrumado a
uma casa: camas feitas e a
bancada da cozinha limpa
de loiça suja. Sem esquecer,
claro, algum sentido de
organização que a obrigava
a repor no lugar certo qual-
quer utensílio de que fizesse
uso.
Ele reconhecia que tinha
de facto uma mulher muito
prendada, que é como se
designam todas as mulheres
que abarcam um conjunto
de competência, que dariam
acesso a aprovação com
distinção, em qualquer con-
curso de candidatura a
noiva para todo o serviço. E
digo bem - todo o serviço –
porque um deles, apesar de
exigível, melhor fora que o
seu desempenho continu-
asse oculto do conhecimen-
to de terceiros. Mulher vir-
tuosa dele não deve fazer
alarde, porque o seu
cumprimento se mantém
confinado às quatro paredes
da alcova conjugal, toda ela
mais dedicada ao dever do
que ao prazer.
Emparedada viva num
casamento formal, habitu-
ara-se a que assim fosse e,
do viver comum, mais
exigências não fizera para
além de ser bem tratada e
nada lhe faltar. Entenda-se o
bem tratada mais como uma
ausência de maus tratos físi-
cos do que a convivência
com gestos de carinho.
Tempo houve em que ainda
reclamou das suas faltas
mas, com o tempo, habitu-
ou-se à paz podre de uma
relação sem chama, em que
tudo funcionava movido à
força de um hábito. Ele não
reclamava, ela não reclama-
va, e a própria vida já nada
deles reclamava a não ser
aquele entendimento per-
feito de quem já adivinha o
que o outro quer, sem que se
gastem palavras. A econo-
mia das palavras estendeu-
se aos diálogos, cada vez
mais curtos, mais breves,
até que se fizeram
monossílabos e se tornaram
mudos no silêncio dos
gestos. Bastava um olhar
para que se processasse a
descodificação dos silên-
cios, e se recuasse até antes
da criação do Mundo; até
antes de o Criador ter dito:
«No princípio era o
Verbo...».
Nessa manhã, foram os
dois às compras. Por qual-
quer motivo alheio ao que
estava planeado, atrasaram-
se um pouco e chegaram
muito em cima da hora do
almoço. A sopa havia
acabado pelo que, assim
que chegaram, ela se entre-
gou de imediato à
preparação de uma nova.
Pôs a panela ao lume,
enquanto ia retirando dos
sacos os produtos que lhe
eram necessários e arruma-
va na arca frigorífico aque-
les que não podiam estar
sujeitos a uma lenta descon-
gelação. Treinada a ser
despachada, depressa con-
cluiu a cozedura do caldo
que transformou em puré.
Acrescentou-lhe as folhas
de espinafres, o fio de azeite
e certificou-se de que o sal
estava no ponto certo.
- Pouco sal – recomen-
dara o médico.
Como ele come sempre
a sopa depois do prato prin-
cipal, sabia que aquele
movimento lento de masti-
gação e deglutição daria
tempo para que as verduras
ficassem cozidas. Depois do
fogão apagado, o processo
de cozedura mantém-se até
que o caldo apure um pouco
mais. Mas, naquele dia, não
podia respeitar esse com-
passo de espera, porque já
não havia tempo. Serviu-a e
esperou até que esta arrefe-
cesse no prato. Ele começou
a comê-la sem que ela desse
grande importância à sua
reacção, tão habituada esta-
va a nunca ouvir qualquer
elogio.
- O caldo está muito
saboroso!
Nem queria acreditar.
Nunca, em tantos anos de
senta-come-levanta, senta-
come-levanta, intercalados
de hífens de silêncio, ouvira
uma palavra de apreço. Por
isso, naquele momento sen-
tiu por dentro o afago de
uma carícia na sua auto-
estima. Na cara, começou a
desenhar-se um sorriso
luminoso e branco
mas os espinafres ainda
estão um bocadinho rijos! –
concluiu.
que à mistura com a
acidez da chicotada verbal,
se fez amarelo até repousar,
esmaecido e calado, na boca
silenciosa de onde saíra.
20 a 26 de Fevereiro de 2009 23Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!
AIDA BAPTISTA
Sorrir por engano
Milhar e meio de alunos encheram as ruas da cidade da Horta para desfile de Carnaval
Cerca de um milhare meio de alunosdas escolas do
concelho encheram asruas da cidade da Hortaontem, quinta-feira, 19de Fevereiro, paraexibirem as suas fan-tasias de Carnaval.
O desfile, organizado
pela Câmara Municipal da
Horta em parceria com a
Escola Básica Integrada da
Horta, foi integrado nas
comemorações do Ano
Internacional da
Astronomia e dos 400 anos
das primeiras observações
telescópicas de Galileu
Galilei, sendo subordinado
ao tema genérico “Para
além das estrelas”.
Assim, percorreram o
trajecto que medeia entre a
Praça da República e o
Largo do Infante, cerca de
1400 crianças e jovens do
jardim-escola ao ensino
secundário e profissional,
incluindo a participação de
três grupos musicais – Tum
Tum, Unânime Dixie Band
e Jovens da Nova Artista
Flamenguense – um carro
alegórico e diversa ani-
mação de rua.
Neste âmbito, foram 37
os temas específicos que
desfilaram, desde os ET’s,
passando pelas estrelas,
guerreiros, astronautas,
foguetões e astros. Não fal-
tou à festa muita animação
e entusiasmo, até porque
este ano, a escola mais
divertida e animada recebeu
do Município um Baú de
Histórias como prémio pela
sua participação.
Esta iniciativa esteve
integrada nas comemo-
rações do Ano Internacional
da Astronomia e inserida no
programa nacional do even-
to organizado pela
Sociedade Portuguesa de
Astronomia, disponível
online em
www.astronomia2009.org.
Com este evento pre-
tendeu-se promover o estu-
do e o gosto pela astrono-
mia desde a mais tenra
idade, de forma educativa e
divertida, dando igualmente
continuidade ao projecto da
Câmara Municipal da Horta
iniciado em 2008,
“Astronomia na Escola”,
realizado no âmbito da I
Semana de Astronomia da
Cidade da Horta.
20 a 26 de Fevereiro de 200924 Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!
Dia da Família na Província do Ontário
Talvez por se tratar de um feriadoque foi estabelecido recente-mente, ainda não entrou bem
na aceitação de todos quantos por cáresidem.
Dia dos Namorados seguido pelo Dia
da Família, algo que ainda criou alguma
confusão nas pessoas, No entanto, muitas
foram as crianças que, acompanhadas dos
seus pais, marcaram presença no ROM –
Royal Ontário Museum, que fica na Queens
Park Ave.
A covite do luso-canadiano Ministro do
Trabalho, Peter Fonseca, que, como não
podia deixar de ser lá estava na companhia
de sua esposa Cristina e dos seus filhos
gémeos.
As crianças tinham tudo para passarem
um dia alegre e de grandes descobertas.
Homens vestidos de fantasmas e ani-
mais, dinossauros, de tudo um pouco.
Peter Fonseca e a sua esposa Cristina
Fonseca não hasitaram e juntaram os seus
gémeos a todas as crianças que lá se encon-
travam, acompanhadas dos seus familiares,
proporcionando um Dia da Família
inesquecível, sendo os gémeos Fonsweca
os primeiros a darem o exemplo e a esper-
arem nas filas pela sua vez.
Estivemos perante um dia muito espe-
cial e foi com grande satisfação que con-
statámos in loco o prazer que foi propor-
cionado a todas as famílias que responder-
am a uma chamada muito importante.
Parabéns, Peter Fonseca por esta inicia-
tiva tão digna dos maiores elogios.
BG
Where’s the budget?
Ontario’s economy needs helpnow, Progressive ConservativeParty Leader John Tory today
said as he urged Dalton McGuinty totake action and immediately table theprovincial budget. “Many other gov-ernments have taken emergencyaction to address the economic melt-down,” said Tory. “Where is Ontario’splan? Ontario is facing a crisis of con-fidence, thousands of families arestruggling and Dalton McGuinty hasdone nothing.”
Tory again repeated his willingness to
work with the government in order to save
Ontario jobs and help families, small busi-
ness owners and farmers. He urged Dalton
McGuinty to immediately deliver a provin-
cial budget with real measures to stimulate
the economy.
For years, the Progressive Conservative
Caucus has been calling on the McGuinty
government to chart a new course for the
province’s economy, including lower per-
sonal and corporate taxes, more training,
less red tape and a real plan for jobs.
“This Liberal government’s outdated
tax and spend policies have destroyed
Ontario’s competitive advantage.
Prosperity built up over generations was
squandered and well paying jobs were
chased out of our province,” said PC
finance critic Tim Hudak. “Dalton
McGuinty is absolutely paralyzed in the
face of Ontario’s deepening economic cri-
sis.”
“Since McGuinty’s last budget one year
ago Ontario has fallen into have-not status,
jobs have been lost by the hundreds of thou-
sands, Ontarians need action and hope more
than ever,” said Tory. “Mr. McGuinty must
focus, show some urgency and act now, not
a month from now, to bring forward a budg-
et.”
PC Leader says Ontario needs action on the economy, asks Premier to
deliver budget now
2520 a 26 de Fevereiro de 2009Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!
O livro que tu comprasteCaro Luís,Às vezes penso em ti e sinto saudade.
Lembro-me que uma das últimas conversasque tivemos ao telefone foi sobre a malditagarrafa de oxigénio que te seguia por toda acasa depois de regressares do hospital.Tinhas, disseste tu, que inalar dois litros deoxigénio por semana ou por dia, já não melembro. Não era caso para piadas, mas con-hecendo-te já um pouco melhor nessaaltura, pois a nossa amizade era recente notempo, mas antiga no espírito, disse-te aodespedir-me: - Amigo, acho que te estaráscurado quando puderes substituir os doislitros de oxigénio por dois de vinho tinto! -Riste-te a bom rir. O teu riso furou a nuvemcinzenta da conversa sobre doença como seum raio de sol penetrasse a linha telefónicasuspensa entre Oakville e Toronto.
Nas últimas duas semanas tenho pensa-do em ti quase diariamente. Já saberás nesseLado que, para cumprir o plano de leiturasdo recém-formado Núcleo de Leitura daCasa do Alentejo, acabei de ler o teu exem-plar do CODEX 632. Compraste o livre emJaneiro 2006, aquando do lançamento dolivro pelo autor, José Rodrigues dos Santos,em Toronto, a convite de “adiaspora.com”.Na altura não comprei o livro, não é o tipode leitura que me atrai. Limitei-me a escu-tar a palestra muito interessante do autor e atirar fotos do lançamento.
O livro segue o formato literário doCódigo Da Vinci, que combina a busca deum enigma histórico, à pesquisa e àreportagem romanceadas e dá a conhecer aomundo àquilo que vários investigadoresdebatem há já uns anos: que CristóvãoColombo não era genovês mas sim umjudeu português. Nem tão pouco se chama-va Colombo; o seu apelido era Colon ouColonna.
Enfim, caro amigo, estou a dizer tudoisto porque na realidade não sei se chegastea ler o exemplar que compraste nesse dia deInverno no Sport Club Lusitânia. Encontreia dedicatória do autor – “Para o Paiva deCarvalho com os cordiais cumprimentos doautor” - mas o livro não tinha um únicotraço ou uma marca tua. Foi a Ana quem moemprestou. E ela está fora do país e nãoposso perguntar-lhe se chegaste a ler olivro. Se o leste, que terás pensado dele?Não consigo imaginar mas gostaria de tedar a minha opinião.
O livro lê-se muito bem. A análise dosfactos é sem dúvida exaustiva. O autor vê erevê todo o tipo de evidência documentalpara substanciar o caso em discussão. Oprotagonista tem mulher e uma filha defi-
ciente, facto que lhe exige o ter de sededicar à investigação dificílima para rece-ber um prémio monetário chorudo, que lhepermitirá tratar a pequena. Trai a mulhercom uma sueca. O protagonista meditasobre o efeito positivo, num casamento, deuma infidelidade, e o efeito destruidor deum filho deficiente, visão bastante masculi-na do assunto...
Entre o mistério do Codex a desvendar,o trabalho como professor universitário, afilha e a amante, resta pouco tempo a Tomáspara o casamento. O papel das mulheresrestringe-se ao sexo e aos afectos; os home-ns dedicam-se aos grandes mistérios, àinvestigação, à negociação e ao saber.Bastante realista e tradicionalista, se injus-to, o enredo...
Acho bom e justo que se reconheça averdade dos factos históricos, que ela sedebata à luz de uma estória bem contada,em vez de no círculo restrito de histori-adores. A América abriu-nos ainda mais,pela mão de Dan Brown, o autor do Código,a porta da popularização da história. Deu aoautor permissão para vulgarizar em “best-seller” um mistério que é muito nosso.
Mas caro amigo, às vezes pergunto-mese esta luta para se saber quem foi oprimeiro, ou o verdadeiro descobridor, de
isto ou de aquilo não é uma maneira de noscontinuarmos a afirmar no mundo pelo pas-sado. Já que o presente português continuaa ser tão deprimente! Um “feel good exer-cise” de que bem necessita o povo por-tuguês, para elevar a sua auto-estima. Tantomais que o livro vai ser traduzido parainglês.
Estou a imaginar o impacto que ele teráneste continente em que os norte-ameri-canos de descendência italiana constituemuma parte importante da população: 7-8%nos Estados Unidos (mais de 25 milhões depessoas) e 3-4% no Canadá (para cima deum milhão), segundo um amigo meu italo-canadiano fidedigno. Neste livro são eles osvilões, exceptuando o escritor UmbertoEco. Depois de o livro ser traduzido edifundido neste continente, o autor dar-se-áconta que terá mexido num ninho de ves-pas. E não me estou a referir às românticasmotas criadas na Itália... É que o livro inti-ma que um grupo proeminente de italo-americanos, além de investirem muito din-heiro para a investigação, que lhes saiu pelaculatra, sobre os quinhentos anos dadescoberta do Brasil, tenta não só abafá-la,como aldrabar os factos descobertos, recor-rendo a uma máfia subentendida entre lin-has. Esta parte do livro parece ser a mais
romanceada; e a mais grave, no contextodas relações interétnicas norte-americanas.
Quem fica melhor no retrato, e paravariar, são os judeus, cuja imagem emPortugal, começa enfim a ser resgatada. Ládiz o José Rodrigues dos Santos, a páginastantas, que “quase todos os portugueses têmsangue judeu nas veias, só que o nãosabem” (p. 489).
Pois é “caro amico”, já estou há muitotempo no Canadá e faço uma leitura difer-ente das coisas. Já não me identifico com onacionalismo das nações europeias; global-izei-me, no bom sentido da palavra.Consigo ver, melhor do que nunca, o ângu-lo do outro. Como diz o autor, e não é oúnico, que foram os ibéricos a iniciar aglobalização com o Tratado de Tordesilhas.Foram mesmo?
Deixei de ser patriota? Nem por isso.Amo Portugal como um adulto ama os paisPátria e Mátria, infelizes e mal governadosna sua velhice, reconhecendo-lhes defeitose virtudes: a profundidade da alma, a glóriae a audácia da juventude, a capacidade de seauto-analisar, a incapacidade de melhorar -porque não se entendem - mesmo vivendosob o mesmo tecto.
Recebe um abraço saudoso desta tuaamiga
ILDA JANUÁRIO
Vivemos pelaprimeira vez noOntário, segunda-
feira passada, dia 16 deFevereiro, o Dia daFamília, que se seguiuao Dia dos Namoradose do Amor. O Dia daFamília, feriado para unsmas não para todos,mereceu-me estareflexão.
Quem quer que seja que
teve a ideia de criar o con-
ceito da Sagrada Família,
sabia que ele iria ter uma
grande influência no
Mundo. Ora, todos nós
sabemos que quem mais
beneficiou dessa ideia foi a
religião. Infelizmente, o
povo só lhe presta home-
nagem nas imagens que se
encontram nas igrejas, nos
livros religiosos, nas estam-
pas, nas pequenas estatuetas
do oratório que têm em
casa, baptizadas por Jesus,
Maria e José.
Eu também adoro a
Sagrada Família. Desde cri-
ança que considero a
família sagrada; só que não
é a que está nos oratórios,
ou estampas, mas sim a que
é feita de carne e osso, a que
sofre, a que ama e precisa
de ser muito mais acarinha-
da do que a outra. Digo isto
sem querer ofender alguns
leitores e desde já peço des-
culpa pela minha maneira
de pensar.
Julgo que quem a inven-
tou, fê-lo pensando como
eu, para que as pessoas a
tomassem como exemplo.
Porém a maioria não vê
isso: adora a que foi criada
na estatuária e na crença
mas não ouve nem sente, e
até maltrata, a que tem os
cinco sentidos.
Sentada um dia no vão
da janela da velha casa,
relembrei a família onde fui
criada, que bem poucas
vezes a considerei sagrada;
porque, em vez de amor,
carinho e harmonia, havia
desordens e maus tratos.
Momentos houve em que a
julguei pura.
Quando ainda criança,
sentada à mesa - que servia
tanto de mesa de jantar
como de escrivaninha -,
fazia os meus trabalhos
escolares e, sentado a um
dos lados, mesmo analfa-
beto, o meu pai fazia-me
algumas perguntas sobre a
história de Portugal e, de
vez em quando, passava a
sua mão pela minha cabeça
com carinho. No outro
canto, a minha mãe fazia
croché à luz do velho can-
deeiro de petróleo.
Ora, este quadro, para
mim, representava umafamília sagrada; não foram
muitas as vezes que o vivi,
mas o suficiente para o
gravar na minha memória e
começar a apreciar a
Sagrada Família. Contudo,
achava estranho que um lar
recebesse o oratório da
Sagrada Família em casa e
não lhe seguisse o exemplo.
Naquele nicho havia pai,
mãe e filho juntos.
Porquanto, dava para enten-
der que a família devia ser
unida, fosse ela grande ou
pequena. Porém, na minha
maneira de pensar, a maior-
ia das famílias que recebiam
o oratório eram-no apenas
no nome...
Chegada a hora da
oração nocturna não havia
união. O pai, a mor das
vezes, após a ceia, saía para
a taberna juntar-se aos ami-
gos. A mãe, depois de lavar
a louça e arrumar a cozinha,
lavava os filhos, deitava-os
e, sozinha, ajoelhava-se em
frente à capela e rezava.
Será que ela não reparava
que orava a uma Família
unida enquanto ela se
encontrava sozinha aos seus
pés? Realmente há pessoas
que não enxergam as coisas,
ou então, se reparam nelas,
não se dão ao trabalho de
analisá-las e reflectir um
pouco sobre elas.
Quando me casei segui
a tradição. Contudo, o
oratório com a imagem da
Sagrada Família só entrou
uma vez na minha casa; isto
porque na hora de orar quis
o meu marido ao meu lado
mas ele não aceitou. Mesmo
sem entender a minha
própria atitude na altura,
não quis rezar sozinha.
Acabava de formar uma
família e, na minha parca
inteligência, achava que
devíamos fazer tudo em
conjunto.
E a Sagrada Família
nunca mais lá entrou! Por
isso digo que o meu lar,
desde o início, não foi um
lar de verdade. Receber o
oratório em casa e orar soz-
inha era algo que não entra-
va nas minhas ideias.
Hoje, pergunto a mim
mesma o porquê de ter vivi-
do tantos anos agarrada a
uma família que o era só nas
aparências e não nos senti-
mentos. Terá sido pelos fil-
hos? Em princípio julgava
que sim, agora penso que
não, mas sim pela tradição
onde fui criada e pela
grande vontade de ter uma
família.
Até que um dia reflecti
um pouco sobre a minha,
que o era apenas de nome, e
achei que lhe devia pôr um
ponto final, mesmo contin-
uando a adorar a família.
Não foi fácil, mas tinha
de ser feito: ou tinha uma
família de verdade ou então
não tinha nada. E assim, tal
como fiz com a Sagrada
Família não a aceitando
mais em casa, pus termo à
que nunca fora constituída
de verdade.
Naquele tempo, quando
não recebia a Sagrada
Família no meu lar de faz de
conta, sentia remorso.
Julgava ser pela desobe-
diência às leis de Deus.
Hoje sei, que esse senti-
mento assinalava o começo
de uma tomada de con-
sciência. A dor de não ter
uma família de verdade.
Uma Família Sagrada. Uma
das coisas que mais gostava
de ter tido na vida.
Hoje, serve-me de con-
solo a família que o meu
filho mais velho criou e
rogo, todos os dias, para que
ela seja uma família eterna-
mente sagrada.
20 a 26 de Fevereiro de 2009 Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!26
CANDEIAS LEAL
A Sagrada Famí[email protected]
Fernanda Ramalho, em representação do Banif esteve presente na Festa das Amigas quefoi levada a efeito no Salão Nobre do Local 183, e não como por lapso indicámos na nossaúltima edição na festa que foi levada a efeito em Brampton. As nossas desculpas.
Como todos sabem, o ano de 2009 será marcado por trêseleições:- para o Parlamento Europeu;- para a Assembleia da República;
- para as Autarquias Locais (Câmaras Municipais,Assembleias Municipais e Juntas de Freguesia).
São ainda incertas as datas concretas em que serealizarão, embora a lei aponte as “europeias” para Junho eas outras duas para um período que decorre entre a segun-da metade de Setembro e a primeira metade de Outubro.
Embora paire a ideia de que o Governo da República,ante a previsão da evolução negativa da Economia por-tuguesa e a consequente derrapagem social, preferiria ante-cipar as eleições para a Assembleia da República, ao menosde modo a coincidi-las com as “europeias”. Mas, aqui, entratambém a decisão do Senhor Presidente da República.
Sobre as eleições para o Parlamento Europeu, começapor se colocar o problema de sempre. A excessivaabstenção que registam. Embora, no território nacional, aMadeira seja sempre o círculo eleitoral que mais ou dos quemais regista uma abstenção menor.
E compreende-se que assim seja, pois se não fosse aUnião Europeia, a República Portuguesa nunca teriacondições para, por si só, concretizar o DesenvolvimentoIntegral que foi possível alcançar no nosso arquipélago.
Razão para o Povo Madeirense continuar a apostarfirmemente no projecto europeu, o que, com utilidade paranós, é registado em Bruxelas. São factos como este, queajudam a ter voz na União Europeia. Sair de casa, ir votar,numa manifestação activa em prol dos nossos interessesinternacionais.
Acresce que, no presente momento e porque as listascandidatas são nacionais – nunca foi aceite por Lisboa, umcírculo individual para cada Região Autónoma – o partidosocialista apresenta também a sua candidatura.
Ninguém de bom-senso vota no carrasco. Pelo con-trário, um Povo que se preza, demonstra ao mundo que nãoaceita as perfídias, e que quer mudança para tempos mel-hores.
Porque as listas são nacionais, e porque é imprescindív-
el a Região Autónoma da Madeira estar representada noParlamento Europeu – com a inteligente e empenhadaacção pessoal do Dr. Sérgio Marques – tal implicapor parte de cada Partido, na Madeira, procurar conseguirum lugar elegível nas ditas listas.
Pela minha parte, obtive já da Líder nacional do PartidoSocial Democrata, em Outubro, o compromisso de assimsuceder.
Quanto às eleições para a Assembleia da República, é agrande oportunidade de os Portugueses conseguirem mudara desgraça em que o País mergulhou.
Depois, não venham dizer que a culpa é “só” dosPolíticos...
Claro que numa Assembleia da República com duzen-tos e trinta deputados, a mudança não depende apenas dosseis parlamentares a que a Madeira tem direito. Mas aeleição de um bom número de autonomistas sociais-democ-ratas, não só pode contribuir para a limpeza necessária,como pode até contribuir ao máximo, pois não seria aprimeira vez que os sociais-democratas madeirensesficavam numa situação decisiva no Parlamento nacional.
Ainda por cima, hoje, a Madeira tem três deputadossociais-democratas “de luxo”, com posições prestigiadíssi-mas na Assembleia da República.
Há o discutível “método de Hondt”, com o qual é pre-ciso ter cuidado, pois há quatro anos, o Partido SocialDemocrata, apesar de obter na Madeira mais quinze milvotos do que os socialistas, viu-se com o mesmo número deDeputados – deputados socialistas que votam contra o Povoque os elegeu.
Bem sei que, então, os Portugueses não sonhavam coma possibilidades de suceder o descalabro socialista queagora acontece, para além da influência que tiveram ascondições em que o Governo PSD/CDS foi ilegitimamenteafastado pelo socialista Jorge Sampaio, com as consequên-cias que, hoje, todos nós suportamos.
Bem sei que, então, foi prometido respeitar a lei dasfinanças regionais, bem como os compromissos do Estadocom a Região Autónoma, e ainda não subir os impostos eoutras “promessas” que deram no que se vê!...
As eleições autárquicas têm características absoluta-mente diferentes. Costumo “brincar”, dizendo que, paramim, são sempre as mais difíceis de fazer, ao longo dosdecénios que levo de Política.
É que embora os Eleitores se guiem sempre adentro dosparâmetros dos seus Princípios, Valores e Ideologias indi-viduais, bem como pela necessidade de uma boa articu-lação permanente Governo Regional-Câmaras Municipais,a maior proximidade dos Cidadãos que envolve a vidaautárquica, além da componente partidária coloca, commaior intensidade, considerações de ordem mais pessoal-izadas e também mais localizadas.
Daí que a boa política, no caso destas eleições, seja a deir rigorosamente de encontro aos sentimentos dosCidadãos, e não se ficar por critérios meramente par-tidários. Sempre com a preocupação prioritária de mais emais eficiência, apesar da inegavelmente já demonstrada, ecom o objectivo de evitar divisões inconvenientes.
São questões que exigem muita reflexão, o ouvir dis-creto das populações, o cuidado na decisão e no seu tempocerto.
Não é matéria para bilhardice na praça pública e, muitomenos, para ser mediaticamente influenciada e tratada.
Cada eleição tem a sua metodologia própria e os seustempos adequados.
Foi assim que sempre trabalhei politicamente, e nãotenho intenções de mudar.
As decisões finais cabem ao Povo soberano.Uma consideração final. Começo a temer pelos
Direitos, Liberdades e Garantias dos Portugueses, e partic-ularmente na Região Autónoma da Madeira, quando emdeterminadas sedes se põe em causa a Liberdade deExpressão e o Dever constitucional de Informar.
Perante a máquina que o Sistema político montou, emespecial de sufoco ao Povo Madeirense, é triste que, numPaís dito livre, se tenha de andar com cuidados, temores erestrições inadmissíveis.
2720 a 26 de Fevereiro de 2009Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!
As três eleições diferentes, em 2009ALBERTO JOÃO JARDIM
Obama:
Plano retoma vai honrar compromissos internacionais
Os Estados Unidos vão respeitaras suas obrigações interna-cionais na aplicação do gigan-
tesco plano de retoma económica de787 mil milhões de dólares promul-gado na pelo presidente, garantiuBarack Obama em entrevista ao canalpúblico canadiano CBC.
«Vamos respeitar as nossas obrigaçõesem vir
tude da OMC (Organização Mundial doComércio) e do Acordo de livre comércionorte-americano (Alena), como semprefizemos», declarou em entrevista divulgadarecentemente.
Obama esteve ontem, quinta-feira noCanadá, na sua primeira viagem aoestrangeiro desde que assumiu o poder.
Sobre a cláusula proteccionista «BuyAmerican» (Compre americano) do planode retoma e sobre as preocupações que estagerou entre os canadianos, Obama acres-centou: «Acho que os canadianos não sedevem preocupar muito com isso».
«O meu governo está determinado afazer de maneira a que, mesmo quandotomarmos medidas para reforçar a econo-mia americana, o faremos de tal forma quecom o tempo, elas reforçarão a capacidadedos nossos parceiros comerciais, como oCanadá, de trabalhar dentro das nossasfronteiras», assegurou.
20 a 26 de Fevereiro de 200928 Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!
Classificados
Agenda Comunitária
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A 17 de Fevereiro, na sede do clube, abrem asinscrições para a Summer Soccer House
League, para os escalões etários entre os 5 eos 18 anos.
Todos quantos se inscreverem até ao dia 21de Fevereiro de 2009, dos 5 aos 8 anos,
pagam $120.00; depois de 21 de Fevereiro,pagam $125.00. Para os atletas com idadescompreendidas entre os 9 e os 18 anos, até
ao dia 21 de Fevereiro, pagam $130.00,depois do dia 21 de Fevereiro, pagam $135.
Para mais informações: J.Andrade, 416-678-2393;
P.Silva: 416-455-8881.
ANÚNCIO DO AMOR DA PÁTRIA21 de Março de 2009 - Jantar e Baile da“Primavera” no dia 21 de Março de 2009.Locál da festa será no Society of Portuguese& Disabled Bldg Fund localizado no 2295St. Clair Ave. W., Toronto (Entre à St. Clair eRunnymede). Entretenimento por o conjunto“DUO SOM LUSO”. O Jantar terá iníciopelas 19 horas e 30 minutos em ponto. Paramarcações, os contactos telefonicos são:Maria Jose Martins – 416-450-1710 ou aSecretaría do Clube – 416-535-2696.
ARSENAL DO MINHO DE TORONTO - -SCB – 1166 Dundas St. West – Tel. 416-532-2328XII Festival de Concertinas e Cantares aoDesafio, a 23 de Fevereiro, no salão nobre daLocal 183, 1263 Wilson Ave. Espectáculocom três Cantadores vindos do Norte dePortugal e com os tocadores de concertinaMike da Gaita e Nelson Costa, vindos daFrança.Para marcações e levantamentos de bilhetes,os interessados devem dirigir-se ao Arsenaldo Minho às quartas, Sextas e Sábados ànoite.
CASA DOS AÇORES – 1136 College St. –416-603-2900 A Casa dos Açores do Ontario vai festejar aNoite de Carnaval, no Sábado, 21 deFevereiro com as tradicionais "Danças deCarnaval" e musica.Apetitosos Comes e Bebes no serviço datendinha. Entrada apenas $10Contacte CAO 416 603 2900 ou CidaliaSousa 416 461 8946".
CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS DEMISSISSAUGA – Tel. 905-286-1311.
Sábado, 21 de Fevereiro, celebre o Carnavalbem à Portuguesa no Centro CulturalPortuguês de Mississauga, com prémios paraos melhores Mascarados.Domingo, 22 de Fevereiro, DançasCarnavalescas com almoço e assista ao clás-sico Sporting-Benfica. Faça a sua reservacom antecedência: 905-286-1311.
FEDERAÇÃO DE EMPRESÁRIOS EPROFISSIONAIS LUSO-CANADIANOS –416-537-88742009 Excellence Awards Gala, a 21 deFevereiro, no Pearson Convention Centre,2638 Steeles Ave. East, em Brampton
SPORT CLUB LUSITÂNIA DE TORONTO– 103 OSSINGTON ST. – TEL. 416-532-350121 de Fevereiro – Danças de Carnaval.
SPORT CLUBE ANGRENSE DE TORON-TO - 1195 Bloor St., Toronto – Tel. 416-537-1555Sábado,121– Às 19 horas: Jantar e Baile.
ACADEMIA DO BACALHAU DETORONTOJantar de Inauguração da nova Direcção Sexta-feira, dia 27 de Fevereiro de 2009No New Casa Abril 475 Oakwood Avenue Toronto, Ontário pelas19:30 (7:30pm)JANTAR DE BACALHAUCompadres e Comadres 40, convidados 45Pede-se o favor de reservar com, pelomenos, 3 dias de antecedência, Obrigado.Ivo ou Mia Azevedo: 905-427-9923; MarinaCandeias: 905-281-2000; ValdemarMascarenhas: 416-465-6814.
Sábado, 21 de Fevereiro
Baile do CarnavalCC Português
de Barrie
2920 a 26 de Fevereiro de 2009Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!
1. Gilberto e Ema Eleterio2. Guilherme e Bernadete Melo3. Joel e Natividade Castro4. Jose Lima5. José e Fatima Cordeiro6. José e Gracinda Pires7. João e Maria Lucas8. Joe e Vitoria Morgado9. José e Maria Rego10. José Manuel e Rosa Ramos11. Luis e Luiza Melo12. Manuel e Ana Maria13. Manuel e Zenita Morgado14. Maria e Americo Janeiro15. Silverio e Clarinda Ramos16. Sonia e Carlos Freitas17. Paul e Rosa Damaso18. Norberto e Maria Vita1
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A Nossa Sociedade
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30 20 a 26 de Fevereiro de 2009 Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!
CARNEIRO21/03 A 20/04
A área da sua vida à qual se aplicou cuidadosamente tornar-se-á muitoprodutiva. Surgirão em breve oportunidades que lhe darão responsabi-lidades extras e poder no trabalho e na sua vida pessoal. Pode ganharconsciência no plano espiritual e será mais capaz de ajudar os outros acompreenderem-se.
TOURO21/04 A 20/05
Este momento pode ser excitante! Possivelmente fará algo de novo emudará a sua vida de algum modo. Não receie as mudanças criativas.Notícias súbitas ou uma visita de surpresa podem surgir na sua vida. Defacto, tem vindo a ter alguns aborrecimentos com a rotina diária e precisade alguma mudança. Agora será uma boa altura para agitar os seushábitos monótonos. Planeie algo de emocionante e extraordinário. Umasurpresa deve estar para acontecer - quer o queira quer não.
CARANGUEJO1/06 A 20/07
LEÃO22/07 A 22/08
VIRGEM23/08 A 22/09
BALANÇA23/09 A 22/10
Momento oportuno para um relacionamento privilegiado com os nativosde Touro e Capricórnio. O seu dinamismo, agora numa altura positiva,pode despertar o interesse de alguém destes signos, podendo resultarum entendimento que o poderá beneficiar.
ESCORPIÃO23/10 A 21/11
SAGITÁRIO22/11 A 21/12
O facto de o Sol fazer um bom aspecto com Úrano, que rege o seumundo exterior, convida a uma maior abertura no relacionamento pes-soal. Procure o convívio de amigos, pois por seu intermédio consegui-rá um alargamento de contactos que lhe irão ser estimulantes ou atémesmo úteis.
Capricornio22/12 a 20/01
Esta é uma altura interessante, em que sentirá vontade de actuar,tanto a nível doméstico como fora de casa, de ver as coisas cresce-rem e evoluírem, ainda que seja separadamente, em duas áreas, àprimeira vista opostas. Do ponto de vista financeiro e da relação como real poderá surgir a necessidade de fazer correcções, mudanças etransformações, com resultados positivos.
AQUÁRIO21/01 A 19/02
A irrequietude do seu espírito e das suas emoções irá ser, através de umaespecial posição dos astros, mais acentuada. Procura uma renovaçãoconstante, teme a rotina, de modo que nem pode gozar uns momentosque poderiam ser calmos, descontraídos, felizes. Dir-se-ia que nesta altu-ra é um eterno insatisfeito. Até compromissos pode evitar, para não ficardeles dependente. Procure tirar partido do momento presente. O futurovirá naturalmente, não queira antecipar o segredo das suas perspectivas.
Peixes 20/02 a 20/03
HHOORRÓÓSSCCOOPPOO
Se sempre foi uma pessoa materialista, verificará que assuntos espirituais,talvez disfarçados de algum modo, se tornarão pela primeira vez importan-tes para si. Tal não significa necessariamente que sinta alguma atracçãopor uma religião instituída, pois a sua expressão de espiritualidade seráprovavelmente menos ortodoxa.
esta época, terá tendência para um certo espírito de sacrifício, pararesistir a situações desconfortáveis, para atrair as pessoas mais com-plicadas e carentes que existem à sua volta. Todas esperam a suacompreensão e dedicação. No entanto, talvez seja também o momen-to de pensar mais em si.
Por: Paulo Cardoso
Neste momento Júpiter estará do seu lado. Este factor astrológico farácom que se sinta um pouco mais ousado, com maior necessidade deconcretizar projectos de fundo. As relações com amigos e projectosserão, sem dúvida mais ampliadas. Reavive um contacto com oestrangeiro. A sua saúde estará numa altura positiva.
Se o seu espírito é particularmente rebelde, e ainda não entrou emconflito com a sociedade, o seu desejo de liberdade pode tornar-sefrustrante; - pode sentir que a sua acção é reprimida. Possivelmenteterá de responder pelas suas excentricidades e ser forçado a mudar.Pode ter pesadas responsabilidades com grupos e parcerias ou estespodem dar-lhe problemas.
O Sol em bom aspecto com Neptuno é um tempo marcado por umaumento de idealismo romântico e pela tendência para andar asonhar acordado. Momento para um razoável clima de entendimentocom nativos de Caranguejo ou Escorpião, que lhe facilitará agora umaaproximação que nem sempre será oportuna. As preocupações mate-riais parecem ser muito menos importantes que o amor aos outros.
GÉMEOS21/05 A 20/06
Uma situação nova poderá apresentar-se: a oferta de uma melhoriaprofissional, com boas condições materiais. Claro que tal situação lheacarretará uma maior responsabilidade, e que terá todos os olharespostos em si, não para considerarem uma vitória natural, mas para oarrasarem em caso de derrota. Para este passo decisivo, terá que sero juiz. Analise profundamente quais as capacidades que tem para cor-responder.
SINOPSE:
FILME DA SEMANA:
Elenco: Harrison Ford, Ray Liotta, Ashley Judd, Jim Sturgess,
Cliff Curtis
Duração: 1 hr. 53 min.Género: Drama
Direcção: Wayne Kramer
O filme de Wayne Kramer ('The Cooler') investigará as dificuldades de
imigrantes ilegais em conseguir documentos de permanência nos Estados
Unidos.
Crossing Over
3120 a 26 de Fevereiro de 2009Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!
Carne de porco: 500 grPickles: 50 grAlho francês: 1/2Banha: 1 colher de sopaAçafrão: 1 colher de chá + 1 pitadaGengibre fresco: 8Molho de soja: q.b.Vinagre: 0,5 dlSalsa picada: 1 ramoArroz: 2 coposÁgua fervente: 4 coposCebola: 1Ervilha congelada: 100 gr
Óleo: 1 colher de sopaSal: q.b.
Culinária
Ingredientes:
Confecção:Derreter a banha numa frigideira. Juntar os pickles bem picados, o alho francês cortado em
pedaços, o gengibre em rodelas finas, a colher de açafrão e o vinagre. Deixar levantar fervura.Juntar as tiras de carne. Cozinhar em lume brando durante 10-15 minutos. Adicionar um pouco
de água se for necessário.Entretanto, preparar o arroz : Refogar a cebola picada no óleo. Juntar o açafrão restante, o arroz
e as ervilhas. Mexer e deixar dourar um pouco. Adicionar a água, temperar com sal e tapar.Cozinhar em lume brando durante 15 minutos.Sugestões
Temperar a carne com umas gotas de molho de soja. Polvilhar com salsa e servir de seguida,com o arroz.
Porco exótico Quebra-cabeças Sudoku
Lazer
O objetivo do jogo é a colocação de números de 1 a 9 em cada uma das células vazias
numa grade de 9×9, constituída por 3×3 subgrades chamadas regiões. O quebra-
cabeça contém algumas pistas iniciais. Cada coluna, linha e região só pode ter um
número de cada um dos 1 a 9. Resolver o problema requer apenas raciocínio lógico
e algum tempo.
Tabela:
10 minutos: Você é um craque!
15-20 minutos: Você domina o jogo.
21-25 minutos: Fazendo progresso.
25 ou mais minutos: Praticar mais.
Solução da edição 913
Confecção
Pão-de-Ló:Bata os ovos com o açúcar por 10 minutos em velocidade máxima. Enquanto isso, leve aolume baixo ½ chávena de chá de água morna, o óleo e o chocolate em pó. Misture bem atéque o chocolate esteja dissolvido. Retire do lume e acrescente aos ovos, alternando com a far-inha de trigo. Por último, misture o fermento em pó. Despeje a massa em assadeira redonda(27 cm de diâmetro), untada e enfarinhada e, leve para assar em forno médio (180ºC),preaquecido, por cerca de 35 minutos.
Baba de Moça:Numa panela grande faça uma calda grossa com 1 chávena de chá de água e o açúcar.Desligue o lume e junte a manteiga, deixe amornar. À parte, misture as gemas, o leite decoco, o amido de milho e o chocolate picado. Junte essa mistura à calda e volte ao lume, mex-endo sempre até obter um creme liso e brilhante.
Calda:Para preparar a calda, leve ao lume uma chávena de água, o açúcar, a canela e o cravo. Deixeferver por 5 minutos. Desligue o lume e quando estiver frio, junte o licor.
Marshmallow:Coloque a glucose e o açúcar numa panela, e leve a lume baixo até o açúcar dissolver. Bataas claras em neve e acrescente a calda de açúcar aos poucos. Continue batendo até arrefeçer.Reserve.
Montagem do bolo:Divida a massa em 3 camadas. Acomode uma das partes no prato em que for servir e reguecom a calda, espalhe metade da baba de moça. Repita o mesmo processo com a 2ª parte damassa termine com o bolo, regue com a calda e, com o auxílio de uma espátula, espalhe oMarshmallow na superfície e laterais do bolo. Finalize a decoração com um pouco de choco-late derretido e raspas. Mantenha no congelador até a hora de servir.
Para o Pão-de-ló:Ovo inteiro: 6Açúcar: 240 grÓleo: 1/2 de chávenaChocolate em pó garoto: 60 grFarinha de trigo: 180 grFermento em pó: 1 colher de sopa rasa
Para a baba de moça:Açúcar cristal: 200 grManteiga sem sal: 1 colher sobremesaGema passada pela peneira: 8Leite de coco: 200 mlAmido de milho: 2 colheres de sopaChocolate Meio Amargo Garoto: 200 gr
Para o marsmallow:Glucose de milho: 250 grAçúcar: 120 gr
Clara: 3
Para umedecer o Bolo:Açúcar: 160 grCanela em pau: 1Cravo:1 pequenoLicor de chocolate: ¼ chávena de chá
Ingredientes:
Bolo baba de moça de chocolate
7D
I
F
E
R
E
N
Ç
A
S
Embora estas duas imagens pareçam idênticas, teem 7 diferenças.
Tente descobri-las e divirta-se!
20 a 26 de Fevereiro de 200932 Post-Milénio... Às Sextas-feiras, bem pertinho de si!