Tigre da Tasmânia – extinto em 1936

Extinções Antropogénicas

Atum-azul (Thunnus thymus)

Esta espécie, que habita oceanos de todo o mundo, teve mais de 80% de seu número diminuído desde o século XIX. A pesca predatória incentivada pelo consumo excessivo (o atum é um dos principais ingredientes do sushi) e a falta de leis para a sua captura são alguns dos principais motivos.

Rinoceronte de java (Rhinocerus sondaicus)

Em todo o mundo, existem menos de 60 exemplares destes mamíferos. Os restantes vivem em duas reservas naturais (na Indonésia e no Vietname), mas mesmo assim são alvos de caças ilegais graças à venda do seu chifre no mercado negro.

Borboleta-monarca (Danaus plexippus)

As borboletas-monarca são mais uma vítima das mudanças climáticas. Porém, a sua situação é muito particular. Todos os invernos, esta espécie tem o costume de atravessar os Estados Unidos para buscar calor nas florestas mexicanas. No entanto, nos últimos tempos, com as mudanças drásticas de temperatura e as tempestades atípicas, a maioria morre no meio do caminho. As que sobrevivem acabam por ter que enfrentar as queimadas do bosque de Oyamel, no México, onde costumam abrigar-se.

Panda-gigante (Ailuropoda melanoleuca)

Actualmente, restam 1,6 mil exemplares do animal-símbolo da WWF. O seu habitat natural está ameaçado devido ao crescimento das cidades chinesas, o que faz com que florestas sejam fragmentadas. Desse modo, os espécimes passam a separar-se e a viver em pequenas populações, o que compromete a sua reprodução e as deixa mais vulneráveis.