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    ti maiorPrograma estratgicode Softwaree servios de

    tecnologia da informao2012 2015

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    APRESENTAO

    O empreendedorismo em Tecnologia da Inormao (TI) tem se tornado um componente

    relevante na construo das economias globais. Como um antdoto crise nanceira,

    a adoo contnua de novas tecnologias cria oportunidades para catalisar e coordenar o

    desenvolvimento econmico e social, inclusive nas economias j consolidadas.

    O Brasil desruta de posio privilegiada nesse campo, seja pela maturidade da indstriade Tecnologia da Inormao, pela qualidade dos programas de omento e incentivos, pela

    capacidade de nanciamento, bem como pela boa estrutura acadmica e da qualidade seus

    institutos de pesquisa.

    Lanada em 2011, a Estratgia Nacional de Cincia, Tecnologia e Inovao ((ENCTI 2012-

    2015) preconiza a cincia, tecnologia e inovao como um do eio estruturante do

    desenvolvimento econmico e social do pas e estabelece, no mbito do Programa Prioritrio

    de Tecnologia da Inormao e Comunicao (TICs), a construo de uma estratgia para o

    setor de sotware e servios de TI.

    Com o Programa Estratgico de Sotware e Servios de TI, o Ministrio de Cincia,

    Tecnologia e Inovao (MCTI) ajuda o Brasil a se posicionar como protagonista global no

    setor. O Programa tem cinco pilares: Desenvolvimento Econmico e Social, Posicionamento

    Internacional, Inovao e Empreendedorismo, Produo Cientca, Tecnolgica e Inovao

    e Competitividade.

    Certamente, com uma maior integrao entre Governo, comunidade cientca e setor privado,

    o pas potencializa sua capacidade de ormao de recursos humanos, de desenvolvimento

    de novas tecnologias e de aproveitamento do fuo de capital internacional, para transormar

    o latente ciclo de empreendedorismo em inovao aplicada, e ampliar sua competitividade

    com vistas superao dos seus desaos econmicos e sociais.

    Marco Antnio Raupp

    Ministro da Cincia, Tecnologia e Inovao

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    Programa

    estratgicodeSoftwareeserviosdetecnologiadainformao

    Dilma Vana Rousse

    Prd d Rp

    maRco antnio RauPPmr d c, t iv

    luiz antnio RoDRigues eliassrr exv

    ViRglio augusto eRnanDes almeiDasrr d P d ir

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    aPresentao

    Panorama do setor de Softwaree servios em tiPrinciPais tendncias

    comParativos internacionais

    alicerces do Programa estratgico

    onde investimos

    macrometas do Programa

    Programa estratgico de Softwaree servios em ti

    introdUo a medidas e Programas:

    1. Start-UP Brasil

    2. certic [certificao de tecnologia nacional de Softwaree servios]

    3. ecossistemas digitais

    1. edUcao2. defesa e segUrana ciBernticas

    3. sade

    4. Petrleo e gs

    5. energia

    6. aeroesPacial

    7. grandes eventos esPortivos

    8. agricUltUra e meio amBiente

    9. finanas

    10. telecomUnicaes

    11. minerao

    12. tecnologias estratgicas4. Brasil mais ti

    5. atrao de centros gloBais de P&d

    6. inteligncia de mercado

    7. fUndos de investimentos integrados

    8. Plos internacionais

    9. marco regUlatrio comPetitivogovernana

    resUmo das aes e imPactos do Programa

    3

    68

    10

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    13

    14-15

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    2021

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    Programa

    estratgicodeSoftwareeserviosdetecnologiadainformao

    Panorama do setorde Softwaree servios em tinmeros do setor

    mc ti2011US$ 102 B

    Em 2011, o aturamento do setor de TI, eceto Telecomunicaes, cresceu 11,3% em relaoao ano anterior e ultrapassou US$ 100 bilhes, respondendo por 4,4% do PIB brasileiro.Para 2020, estima-se um mercado global de TI na ordem de US$ 3 trilhes, dos quaisUS$ 900 bilhes sero dessas tecnologias, sendo o Brasil um candidato competitivoa produzi-las. Para o mercado brasileiro, estima-se um montante de US$ 200 bilhes, com10% desse valor relativo s eportaes.

    TI In-house46%39,1 Bi

    Hardware23%19,5 Bi

    Servios16% 13,6 Bi

    Software 6%5,5Bi

    BPO 6%

    4,9Bi

    Exportaes 3%

    2,5Bi

    onte: BRASSCOM

    onte: BRASSCOM* dados reerentes a 2010* BPO: Business Process Outsourcing* TI In-house: Departamentos internos de TI

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    ProgramaestratgicodeSoftwareeservi

    osdetecnologiadainformao

    Este mercado eplorado por aproimadamente 8.520 empresas, dedicadas ao desen-

    volvimento, produo e distribuio de sotware e prestao de servios. Daquelas queatuam no desenvolvimento e produo de sotware, 94% so classicadas como microe pequenas empresas:

    A disperso da gerao de valor nesse segmento uma de suas caractersticas intrnsecase representa oportunidade de baio volume de investimento, com potencial de provocar

    grandes transormaes econmicas e sociais, em uno da capacidade de inovaodessa indstria, por meio da criao de tecnologias disruptivas, que geram novos servios,produtos e mercados.

    Porte das emPresas

    GRANDES EMPRESAS+ R$ 500 mi

    57,60%PEQUENAS EMPRESASat R$ 20 mi

    36,07%MICRO EMPRESASat R$ 2 mi

    MDIAS EMPRESASat R$ 500 mi

    0,90%4,70%

    onte: SOTEx, ASSESSPRO, ABES

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    ProgramaestratgicodeSoftwareeserviosdetecnologiadainformao

    PrinciPais tendncias

    Segundo o documento Mercado Brasileiro de Sotware: panorama e tendncias, produ-zido pela Associao Brasileira das Empresas de Sotware (ABES), em 2011, a economiaaquecida impulsionar os investimentos em TI.

    A dcada da mobilidade comeou. Pela primeira vez, as vendas de notebooks sero maioresdo que as de desktops no mercado brasileiro. A demanda motivar o lanamento de oertasmais especcas para tablets e smartphones.

    Mobilidade e Redes Sociais provocaro mudanas nos ambientes colaborativos e no acesso inormao.

    erramentas de gesto continuaro em alta, impulsionadas pelas aberturas de capital,uses e aquisies, e nos segmentos como comrcio, sade e servios.

    Desenvolvimento econmico demanda renovaes de inraestrutura e rede para absorverum volume maior de negcios.

    Compleidade crescente e evoluo traro mais atenes para Governana de TI.

    Como impacto dos grandes eventos internacionais, em especial a Copa do Mundo 2014

    e as Olimpadas 2016, grandes investimentos sero realizados pelo governo em segurana

    nacional, o que impulsionar ainda mais a expanso geogrfca dos ornecedores.

    moBilidade e comPUtao UBqUa

    segUrana

    aPlicaes nicHo

    weB, arqUitetUra, integrao de legados,MIDDLeware

    terceiriZao e administrao remota

    infraestrUtUra e comPUtao em nUvem

    erP/Bi/crm

    Plataformas aBertas

    solUes emBarcadas

    edUcao e gesto do conHecimento

    1

    2

    3

    4

    5

    6

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    89

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    ProgramaestratgicodeSoftwareeserviosdetecnologiadainformao

    Os grandes desaos socioeconmicos que o Brasil

    enrentar nos primos anos, como sade e educao,podem alavancar o uso de plataormas interoperveis.

    lorescimento do empreendedorismo em TI, novaonda de start-ups*no Brasil. Apenas em 2011, mais deduas mil empresas desse tipo oram abertas no pas,mais de trs vezes o nmero computado em 2009,

    segundo dados do Instituto Inovao, entidade deomento ao empreendedorismo de Belo Horizonte.

    sUmrio do Panorama. Eistem recursosdisponveis, conhecimento tecnolgico sendo produ-zido, suporte do governo e empresas com potencial para ortalecer presena no mercadodomstico e conquistar um papel relevante nos mercados globais. O ator determinante na cria-

    o de um modelo conciso de gerao de valor a cooperao entre os agentes desse setor.O Brasil o 7 maior mercado interno, apresenta conhecimento em nichos especcos (petr-leo e gs, nanas, segurana da inormao e governo) e, principalmente, tem proimidadecultural e geogrca com mercados-chave e orte relacionamento diplomtico e comer-cial com as economias de crescimento acelerado.

    Este documento apresenta um programa de aes para potencializar essas oras ao posi-

    cionar o pas como um ator global, enquanto enderea questes relevantes, como o portedas empresas de capital nacional, a gerao de inovao aplicada, a funcia de prossio-nais da rea em ingls e espanhol, a ormao de recursos humanos na escala necessria,a competitividade internacional, a tmida presena internacional em TI, a integrao de pol-ticas e programas pblicos eistentes, o acesso a capital, atravs da indstria de venturecapital (capital empreendedor) local, alm de algumas lacunas no marco regulatrio.

    Um estudo recente da Endeavor, organizao global de apoio aos novos empresrios, revelouque 65% dos universitrios brasileiros desejam ter um negcio prprio no uturo. De acordocom o Banco Mundial, o Brasil j o terceiro pas mais empreendedor do mundo, atrs ape-nas dos EUA e do Reino Unido. O pas vai se transormando em uma nao de empreendedo-res, sendo diretamente infuenciado pelas oportunidades apresentadas pelo mercado digital.

    Nesse conteto, as alternativas de posicionamento que se apresentam so variadas. Ao de-nir o seu talento, seja como plo regional ou global de tecnologia, o pas criar undaesmais slidas para aproveitar as oportunidades oerecidas pelas novas tecnologias e mode-los de negcios, e ser um destino relevante do fuo de capital empreendedor nacionale internacional, o que em ltima instncia o acelerador da gerao de inovao aplicada.

    o BraSIL o 7 MaIorMercaDo Interno, aPreSentaconhecIMento eM nIchoS

    eSPecfIcoS, teM ProxIMIDaDecULtUraL e geogrfIca coM

    MercaDoS-chave e forte

    reLacIonaMento DIPLoMtIcoe coMercIaL coM aS econoMIaSDe creScIMento aceLeraDo.

    * Start-ups: empresas inovadoras de base tecnolgica.

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    ProgramaestratgicodeSoftwareeserviosdetecnologiadainformao

    comParativos internacionaisAo ampliarmos o olhar para observar e entender o que as naes mais competitivasem Tecnologia da Inormao e Inovao tm eito, encontramos alguns destaques:

    Nos eua, alm dos grandes investimentosem P&D, o pas apresenta eemplos de

    empreendorismo em TI que merecem des-taque: idr d uvrdd dsrd e do mh i thy (mit), cujo papel a gestode propriedade intelectual da universidadee a monetizao da inovao, uma poltica

    integrada de incentivo eportao e inter-nacionalizao responsvel pela buscaestruturada de presena global para as no-vas empresas. Tudo isso alavancado pelovolume considervel de capital empreende-dor, que garante a sustentao das ideiasat que se transormem em negcios. Como

    eemplo, o Plug & PlaY tecH centeR, ace-leradora, conecta start-ups com investido-res, nanciadores e outras redes, alm do500 Startups, undo de Venture Capital,que promove nanciamento, aconselhamen-to, consultoria, inraestrutura, tecnologia econeo direta ao ecossistema de inovao.

    O ch, com um modelo semelhante ao norte americano, possui escritrios derepresentao em nove pases. A agncia inVest cHile promove a contnua atra-o de investimentos, ao azer o casamento com oportunidades previamentemapeadas. O governo cria um ambiente de negcios fuido, seja atravs de

    Legislao que permite aos undos estrangeiros investirem diretamente emundos de inovao, ou de incentivos scais, como crditos tributrios no valorde 35% dos investimentos em P&D. Os programas staRt-uP cHile (a aceleradorado governo, responsvel pelos aportes em torno de US$ 40 milhes, contava com87 start-ups at 2011) e innoVa cHile omentam e apoiam a gesto da inovao.

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    ProgramaestratgicodeSoftwareeserviosdetecnologiadainformao

    Em ir, a chamada Start-up Nation, o Ministrio da Indstria, Comrcio e Trabalho coordenaesoros para garantir a sustentabilidade atravs da criao de Consrcios entre empresas e

    instituies acadmicas para o desenvolvimento de tecnologias competitivas: o programatnua,de suporte ao empreendedor, da criao do regime especial de tributao do Yozma, um undocriado pelo governo de US$ 170 milhes, com 40 empresas investidas, alm daYissum, empresade transerncia de tecnologia da Universidade Hebraica de Jerusalm, que nos ltimos 47 anosgerou mais de 530 licenas, realizou 72 spin-os e promove cerca de US$ 2 bilhes em vendasno mundo todo a cada ano.

    Na d, o governo o grande articulador do ambiente de inovao e empreendedorismo, onte cont-nua de programas de incentivo para atrair investimentos, alm de se responsabilizar pela ormao

    da mo de obra e nivelamento de salrios, garante tx Hdy: 30 anos de iseno de impostos parao setor de tecnologia, o que assegura competitividade em custos. Na jornada em busca de mercadosglobais, as empresas indianas contam com condies incentivadas pelo governo, misses comerciaisem mercados estratgicos para mapeamento de oportunidades e acordos bilaterais com os principaismercados consumidores para insero de produtos indianos de TI.

    Na cr d s, a National

    Inormation Society Agency,desenvolveu e implementou oict nw DP, um planonacional de estmulo econmi-co de tecnologia da inormao,como sendo a ora transor-

    madora da estrutura socioeco-nmica, que prev investimen-tos no setor pblico e privadoda ordem de US$ 38 bilhes,cujos eios so: CrescimentoSustentvel, Incluso Social eEstmulo da Economia.

    Em cpr, a n R-rh d, rgo dogoverno, articula inovao glo-bal, a partir da combinao maisecaz dos ativos da academia,do governo e das empresas.

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    Program

    aestratgicodeSoftwareeserviosdetecnologiadainformao

    alicerces do ProgramaO Programa Estratgico de Sotware e Servios em TI integra a Estratgia Nacional de Ci-ncia, Tecnologia e Inovao: 2012-2015 (ENCTI), e se articula com outras polticas p-blicas j eistentes, dentre elas: a Estratgia Nacional de Deesa (END), o Plano de Ace-lerao do Crescimento 2 (PAC2), o Plano de Desenvolvimento da Educao (PDE), asaes do Programa Brasil Mais Sade, as medidas de incentivo do Plano Brasil Maior,as diretrizes do Plano Agrcola e Pecurio (PAP), bem como os Regimes Especiais, taiscomo o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), o Programa de Apoio ao Desenvolvimentoda Indstria de Semicondutores e Displays (PADIS) e TV Digital (PATVD).

    INVESTIMENTOEMSTART-UPS

    DESENVOLVI-MENTOCIENTICO ETECNOLGICO(P&D)

    INCLUSO DIGITAL

    CAPACITAO DERH E GERAODE EMPREGO

    CINCIA SEMRONTEIRAS

    ACADEMIA

    SETORESESTRATGICOS

    AUTONOMIATECNOLGICA

    SOBERANIA

    VIGILNCIA EMONITORAMENTO

    PODERDISSUASRIO

    PODERDE COMPRA

    TECNOLOGIAESTRATGICA

    GOVERNOELETRNICO

    INCLUSO DIGITAL

    AUTONOMIATECNOLGICA

    COMPETITIVIDADEBRASILEIRA

    CAPACITAODE RH

    INRAESTRUTURAE TELECOMUNI-CAES

    TRANSPORTES

    INRA-ESTRUTURA

    PORTOS

    AEROPORTOS

    CIDADESSUSTENTVEIS

    MELHORIADAS CONDIESDE VIDA

    PRONATEC

    PLANO NACIONALPR-ENGENHARIA

    CINCIA SEMRONTEIRAS

    EDUCAOPROISSIONAL ETECNOLGICA

    TI NA EDUCAO

    AUMENTO DACOMPETITIVIDADE

    INTERNACIONA-LIZAO

    ExPORTAO

    RELAESDE TRABALHO

    TRIBUTAO

    COMRCIOExTERIOR

    END PDE ENCTI(2011-2014)Regimes especiais

    PATVD, PADIS,PNBL

    BrasilMaiorPAC2

    sr brr d ti

    integRao De PolticasPROGRAMA ESTRATGICO DESOFTWAREE SERVIOS DE TI

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    Program

    aestratgicodeSoftwareeserv

    iosdetecnologiadainformao

    onde investimos

    Conorme demonstrado, eistem inmeras aes de incentivo, omento e nanciamento pesquisa e desenvolvimento em TI no Brasil. Agregando estas aes eistentes com aspropostas para um novo Programa Estratgico de Sotware e Servios de TI, o MCTI objetiva(i) ortalecer o setor de Sotware e Servios de TI no pas, na concepo e desenvolvimento de

    tecnologias avanadas, (ii) Criar empregos qualicados no pas, (iii) Apoiar a gerao de em-presas de base tecnolgica, e (iv) omentar a pesquisa avanada aplicada, ortalecendo a li-gao de grupos de pesquisa e empresas. Para tanto, tem-se como macrometas do Programa:

    desemBolsos Prosoft desemBolsos Prosoft

    fineP

    mercado

    mercado

    mercado

    mdic/aPeX

    caPes, cnPq

    diversos

    ~ 500 m/ano

    >250 m/ano

    ~ 1 B/ano

    >1,6 B/ano

    ~ 5,5 B/ano

    >25 m/ano

    ~ 200 m/ano

    ~ 120 m/ano

    crdito / sUBveno econmica

    investimentos em P&d da lei da informtica

    investimento em tic, lei do Bem

    renncia fiscal

    investimento em Programas de eXPortao

    P&d, Bolsas e formao rH alto nvel

    investimentos em qUalificao Profissional

    ColoCao no ranKingmUndial de ti

    piB do Setor

    eXportaeS do Setor

    partiCipao de tino piB naCionalgerao de empregoSQUalifiCadoS

    7

    U$ 102 B ~2 X

    1,5 X

    ~8 XU$ 2,4 B

    1,2 m 2,1 m

    4,4%

    5

    U$ 150-200 B

    U$ 20 B

    6%

    2011 2022

    * valores em reais * dados reerentes a 2010

    macrometas do Programa

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    ti maior Programa estratgico

    DesenVolVimentoeconmicoe social

    comPetitiViDaDe

    PRogRama

    Desoftware

    em

    PESQU

    ISAE

    SQUISAAPLIC

    ADATEC

    .

    DISRUPT

    IVA

    GERAO DEEMPREGOS

    QUALIFICADOS

    QUALIDADEE ACESSO INFRAES-TRUTURA

    FORMAO DERECURSOSHUMANOS

    ACESSO CAPITAL EFINANCIA-

    MENTO

    CRIAO DEECOSSISTEMAS

    DIGITAIS

    INCLUSODIGITAL

    ECOSSISTEMAS

    BRAS

    ILMA

    ISTI

    CIN

    CIA

    SEM

    FRONTEIRAS

    LEIDEPROTEO

    DEDAD

    OSPESSOAIS

    CERTICs

    REASDE

    FUND

    OS

    INTEG

    RADOS

    INCENTIVOSE FOMENTO

    TECNOLOGIALOCAL

    O Programa Estratgico de Sotware eServios em TI baseado em Pesquisa,Desenvolvimento Tecnolgico e Inovao,com orte diretriz de integrao e articu-lao de programas, polticas, incentivos,erramentas, mecanismos de omento eaes j eistentes.

    O Programa Estratgico tem seu alicerceem cinco eios:1. DesenVolVimento econmi-co e social: sendo o segmento de TItransversal e crtico no desenvolvimentoeconmico e social, um objetivo des-se Programa Estratgico transormarTI em alavanca de prosperidade para opas. Alguns programas daro sustenta-bilidade a essa iniciativa, dentre estes: Criao de ecossistemas digitais: iden-ticao de reas estratgicas onde o de-senvolvimento de tecnologia e inovao

    seja acilitado pelos programas e instru-mentos de incentivos eistentes. Formao de recursos humanos.

    2. Posicionamento inteRnacional: oBrasil no pode deiar escapar a oportuni-dade de estabelecer a sua estratgia globalde TI. Esse um mercado global, como tam-bm a concorrncia para conquist-lo.Dessa maneira, propomos um conjunto deprogramas e medidas, a eemplo de: Plos Internacionais: instituio de pontos

    de presena internacionais em mercados al-

    vo, que envolvam centros de negcios, repre-

    sentaes diplomticas e associativistas.3. inoVao e emPReenDeDoRismo:umaabordagem abrangente e coesa do ambi-ente de Empreendedorismo e Inovao

    ti m

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    de Softwaree servios em ti

    PosicionamentointeRnacional

    inoVao eemPReenDeDoRismo

    estRatgico

    e seRVios

    ti

    DESENVOLVIM

    ENTOT

    ECNOLGIC

    O

    ACADEMIA

    PE

    ATRAODE CENTROSGLOBAIS DE

    P&D

    PROMOO EINTELIGNCIA DE

    MERCADO

    FOMENTO CRIAO DESTART-UPS

    COOPERAOINTERNACIONAL

    AUMENTO DAINTEGRAOACADEMIA-MERCADO

    DIGITAIS

    INTELI

    GNCIA

    DEME

    RCADO

    PLOSINTERNACIONAIS

    INGLS

    SEMFR

    ONTEIRAS

    INTE

    GRA

    O

    INSTRU

    MEN

    TOSEXIST

    ENTE

    S

    CENTROSDEP&

    D

    ESTRATGICASTICs

    START-UP

    BRASIL

    INTERNACIO-NALIZAO DE

    EMPRESAS

    ARCABOUOLEGAL

    ator crtico de sucesso para garantir asustentabilidade do desenvolvimento deum pas. Este programa estratgico tratade aes voltadas para a ormao deempresas inovadoras de base tecnol-gica, as start-ups, alm de medidas paraaumentar a integrao da academia com

    o mercado, a m de melhorar a relaoproduo cientca e inovao aplicada. Implantao do Start-upBrasil: progra-ma para acelerar o desenvolvimento destart-ups nacionais e atrair estrangeiras.

    4. comPetitiViDaDe: algumas medidas

    oram denidas para tratar lacunas identi-cadas no panorama do setor de sotwa-re e servios, como a qualidade e acesso inraestrutura, o acesso a ontes decapital empreendedor, a nanciamentoe aos inmeros programas de omento eincentivos eistentes, o apereioamento

    do marco regulatrio, alm da: Criao de uma metodologia de avalia-o destare e servios com tecnolo-gia nacional: CERTIICAO DE TECNOLO-GIA NACIONAL DESOFTWARE.

    5. PesQuisa, DesenVolVimento tecno-

    lgico e inoVao: o Brasil um pasem estgio intermedIrio de desenvolvi-mento cientco e tecnolgico. O segmentode TI tem demanda intensiva de P&D e enor-me potencial para gerar novos negcios ouat mesmo mercados, a partir da criao detecnologias disruptivas. Nesse conteto, a

    eistncia de um sistema nacional robus-to de CT&I (Cincia, Tecnologia e Inovao)ser determinante para a transormao daproduo cientca em inovao aplicada.

    aioR

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    16

    Segundo dados do Brasil: TI-BPO Book, editado em 2011pela Associao Brasileira deEmpresas de Tecnologia daInormao e Comunicao(BRASSCOM), o Brasil tem o s-timo maior mercado interno de

    TIC do mundo. Estima-se que,da mesma orma que o pasdeve saltar da stima para aquinta economia durante essadcada, pode haver uma evo-luo de stimo para quarto

    maior mercado interno de TIC.Para assegurar a competitivi-dade do mercado interno, almde buscar presena relevanteem mercados globais, algumasmedidas e programas oramcriteriosamente elaborados:

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    Program

    aestratgicodeSoftwareeserv

    iosdetecnologiadainformao

    cs s s

    1Start-UP BrasilA competitividade global est cada vez mais acirrada. O desenvolvimento de novastecnologias e modelos de negcios passa a ser undamental para a disputa por mercadosglobais, trazendo imensos desaos para as empresas globais gerarem inovao no tempoda demanda de mercado. Neste conteto, o Brasil precisa construir ambientes propcios acelerao do empreendedorismo de base tecnolgica, alavancando a gerao de bens

    e servios inovadores com competitividade global.

    programaStart-Up

    BraSil

    rede dementoreS e

    inveStidoreS

    finanCiamento

    marKetinge aCeSSo

    a merCado

    infraeStrUtUra

    SUporte legal

    e finanCeiro

    ConSUltoriateCnolgiCa

    geSto emodelo denegCioS

    peSQUiSaapliCada

    parCeiroSeStratgiCoS

    Com o intuito de acelerar o desenvolvimento de empresas nascentes de base tecnolgica,oStart-up Brasil, que se iniciar com o oco em empresas de sotware e servios, compreende-r a estruturao de uma rede de mentores e investidores, nanciamento para Pesquisa, De-senvolvimento e Inovao (P,D&I), consultoria tecnolgica e de mercado, inraestrutura, parce-rias com universidades, institutos de pesquisa e incubadoras, articulao com grandes compa-

    nhias nacionais e internacionais, alm de programas de acesso a mercado e compras pblicas.Assim, esta ao tem como objetivo alavancar a acelerao de um nmero crescente destart-ups a cada ano, colocando no mercado local e internacional novos produtos e serviosinovadores, conectando nossas empresas de base tecnolgica em contato com tendnciase mercados globais, bem como construir uma parceria governo e iniciativa privada paraa gerao de um ecossistema avorvel ao empreendedorismo de base tecnolgica.

    m: rr 150-upde rv d ti 2014, d 25% d -upr d br.

    RECURSOS PREVISTOS: R$ 40 MILHES

    governo

    aCademia

    merCado de CapitaiS

    Setor privado

    empreendedoreS

    +

    +

    ++ =

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    cs s s

    2certic

    desafios Implantao da metodologia de avaliao, atendendo aos diferentes modelos de negcios

    e nichos de mercado e com custo acessvel a pequenas empresas

    Editais de compras governamentais utilizando com eccia a metodologia, criando

    oportunidades para o desenvolvimento de tecnologia nacional, especialmente em nichos

    estratgicos Criao de novos incentivos e outras aes de apoio ao desenvolvimento de sotware

    e servios com tecnologia nacional, baseadas no uso da metodologia

    PrinciPais aes Desenvolvimento, implantao, monitoramento e aprimoramento da metodologia de

    avaliao de software e servios com tecnologia nacional

    Articulao com instituies de fomento ao setor de software, para uso da metodologia Apoio a instituies governamentais para seleo de software e servios com tecnologia

    nacional

    Software

    e ServioS

    CompetnCiaSteCnolgiCaS

    CompetnCiaSCorrelataS

    ampliaoda CapaCidadeinovativa>+

    [ ]certificao de tecnologia nacional de Softwaree serviosEsta linha de ao tem como objetivo a ampliao da base tecnolgica nacional, por meiodo apoio ao desenvolvimento de tecnologia nacional de sotware e servios. O instrumento--chave baseia-se no desenvolvimento, na implantao, no monitoramento e no aprimora-mento de uma metodologia de avaliao de sotware e servios com tecnologia nacional.Esta avaliao baseada na criao ou ampliao de competncias tecnolgicas e corre-

    latas no Brasil. A utilizao da metodologia atende ao disposto no Decreto n 7.174/10 ena Lei n 12.349/2010, que estabelece preerncia de compras para produtos e serviosresultantes de desenvolvimento e inovao tecnolgica realizadas no Brasil (Poder de Com-pra Governamental). A metodologia pode tambm ser utilizada como reerncia para outrosmecanismos de apoio e incentivos tecnologia nacional, tais como acesso crdito e capi-talizao das agncias governamentais de omento.

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    ALTO VALORAGREGADO

    cs s s

    3ecossistemas digitais

    DEMANDAEXPRESSIVA

    FOMENTO ESUBVENO

    PODER DECOMPRA

    PRODUOCIENTFICA

    ARTICULAO

    PROMOOINTERNACIONAL

    SETORES-CHAVEDA ECONOMIA

    TECNOLOGIASE MODELO DE

    NEGCIOS

    DISRUPTIVOS

    CHAVE PARA ODESENVOLVIMENTO

    ENCONMICO ESOCIAL

    ecossistemasDe basetecnolgicalocal

    A partir da excelncia brasileira em determinados setores da economia, bem como a existncia

    de ncleos de pesquisa em diversas reas do conhecimento, compatveis com os melhores

    institutos globais, promover a integrao deles em torno do segmento desoftware e servios de TI,

    apresenta-se como diretriz deste programa.

    Com esse objetivo, oram defnidas cadeias de valor que alavancam a economia brasileira, gerando

    potencial tecnolgico de alto valor agregado e explorao de nichos de mercado.

    Busca-se o desenvolvimento de software e solues de alta complexidade e tremendo impacto eco-

    nmico e social, enquadrados nos setores econmicos estratgicos ou portadores de uturo, partindo

    do estmulo a centros de pesquisa de excelncia, com apoio direto ao P&D empresarial, gerao de

    projetos pr-competitivos nos institutos de pesquisa privados e pblicos, bem como ormao de

    redes acadmicas e empresariais em torno de grandes desafos existentes nos ecossistemas criados.

    Avaliando a estrutura econmica do pas em consonncia com as tendncias de mercado verifca-

    das para o Brasil e o mundo, realizaram-se estudos prospectivos dos potenciais desafos tecnol-

    gicos e possibilidades de demanda do mercado para os seguintes setores selecionados: deesa

    e segurana cibernticas, educao, sade, petrleo e gs, energia, aeroespacial, grandes even-

    tos esportivos, agricultura e meio ambiente, fnanas, telecomunicaes e minerao. Desta-

    camos tambm as tecnologias estratgicas que possuem carter disruptivo e podem gerar

    grandes impactos nestas cadeias: computao em nuvem, mobilidade, internet e entretenimento,supercomputao, e software livre.

    >> =

    segme

    ntoseemPresas-cHave

    Processode

    intelignciademerca

    do

    PrioridadePara

    Pr

    ogramasePolticas

    modelo estratgico dos ecossistemas digitais

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    mercado de SoftwarePara edUcaoA educao no Brasil tem enormes desaos. Comum total de 52 milhes de alunos apenas na educa-o bsica, o pas possui indicadores de oportunida-des e desaos continentais. Segundo o Programa In-ternacional de Avaliao de Alunos (PISA) 2010, sendoque o Brasil possui baias taas no uso de computa-

    dores por aluno, bem como o 53 no ranking internacional, con-siderando todas as variveis de anlise. Tal situao denota a ne-cessidade de muitos investimentos na rea de TI para a educao.

    O prprio Plano Nacional de Educao (PNE) possui o objetivo decriar ambiente pedaggico criativo e interativo nas salas de aula,

    utilizando os recursos de tecnologia da inormao e internet. Alm dos investimentospara a inraestrutura de conectividade das escolas brasileiras por meio do Proino (Pro-grama de Inormtica nas Escolas), o desenvolvimento de sotware e sistemas paraesta rea tem tido crescente demanda no s no Brasil, como no mundo todo. O usointensivo de tablets e computadores interativos por alunos e proessores tornou-seerramenta pedaggica eciente.

    Ademais, os diversos modelos de aprisionamento de contedos nos dispositivos ou emnuvem, trazem uma srie de desaos e oportunidades para o equilbrio entre inves-timentos em sotware versus hardware, uma vez que a portabilidade de contedos emnuvem, atravs dos portais de acesso, tendem a diminuir a necessidade de dispositivose equipamentos robustos nas mos dos alunos e proessores, permitindo um rpidobarateamento destes.

    Assim, ao analisar a questo dos sotwares a ser desenvolvidos para o atendimento dasdemandas da educao brasileira, pontuamos: Desenvolvimento de uma arquitetura de referncia para interoperabilidade dos aplicativos

    educacionais a qualquer sistema operacional, integrao dos contedos digitais eistentesnos diversos portais de domnio pblico (banco internacional de objetos educacionais,coleo educadores, portal do proessor etc.), com o desenvolvimento de e-books portveisem qualquer sistema operacional

    Desenvolvimento de aplicativos (apps) educacionais, plataormas educacionais com ocoem redes sociais gamicadas (edutainment), desenvolvimento de plataormas para ensino distncia e gesto educacional

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    Construo de jogos digitais interativos e ldicos para o despertar vocacional de alunos

    na rea de eatas/computao

    INVESTIMENTOS PREVISTOS EM P,D&I 2012-2015: 25 milhes

    mercado de SoftwarePara defesa

    e segUrana ciBernticasCom o aumento da universalizao das Tecnologias de Inor-mao, a transormao dessas em erramentas obrigatriaspara a populao global e a interligao dos computadores emredes, com o objetivo de prover servios em tempo real, am-pliou signicativamente a demanda por solues escalveis,

    seguras e com capacidade de resposta quase ilimitada. Naturalmente, a emer-gncia de uma sociedade global da inormao e do conhecimento tem ampliadoo uso de sotware e sistemas em aplicaes crticas nas diversas reas: educa-o, sade, segurana, privacidade, nanas etc.

    Neste tocante, os temas de cyber-segurana, segurana da inormao, criptograa,deesa ciberntica, cybercrime, dentre outros, tm tornado emergencial o desenvolvimentode solues que permitam garantir segurana no trnsito de inormaes pela rede mundialde computadores. O advento de tecnologias estratgicas como computao em nuvem,e at mesmo, a inormatizao de inraestruturas crticas de um pas (telecomunicaes,energia, deesa etc.), tem demandado a proteo computacional de indivduos, instituiespblicas e privadas, e at naes.

    Alm das demandas criadas com a necessidade de segurana e deesa ciberntica, tem-seuma situao interessante na unio desao tecnolgico e mercado: torna-se premente altos

    investimentos em cincia, tecnologia e inovao para o acompanhamento das diversasmutaes tecnolgicas em tal rea, bem como se estima um mercado potencial global em2014 de aproimadamente R$ 80 bilhes (Gartner, 2011).

    Com isso, este programa busca enderear os seguintes desaos tecnolgicos e de mercado: Investimentos em P,D&I com foco em simuladores e cenrios de defesa ciberntica,

    hardening de sistemas operacionais, sistemas integrados de proteo de ambientes

    computacionais (antivrus, anlise de malware, gerao de repositrios regionais dearteatos maliciosos, sotwares de deteco de intruso etc.), deteco comportamentale avaliao inteligente de ltros de contedo, segurana em ambientes de virtualizao,

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    mercado de SoftwarePara sadeA rea de aplicaes de TI em sade vasta e cobredesde o uso para apoio gesto em sade at osaspectos mais especializados de imagens e sinaismdicos. Trata-se de rea interdisciplinar, cujos

    domnios se entrelaam com os da cincia da computao, sade,

    bioengenharia e, mais recentemente, com a medicina molecular.O termo hoje adotado e recomendado pela Organizao Mundial deSade (OMS) eHealth, ou seja, eSade.

    O setor de sade passa por uma prounda transormao, no Brasil e no mundo, procurapor sadas para os altos custos e a baia ecincia. No Brasil, o Sistema nico de Sade(SUS) se undamenta em um modelo conceitual de ateno sade, que atende cerca

    de 160 milhes de pessoas, enquanto o sistema de sade suplementar, ormado poroperadoras de planos de sade, atende cerca de 45 milhes de brasileiros e marcado porgrande ragmentao, com inmeros e pequenosplayers.

    Devido ao tamanho e disperso geogrca do Brasil, eiste uma srie de desaos socio-econmicos para a sade em nosso pas. eceo do SUS, que cobre aproimadamente75% dos procedimentos de sade realizados no pas, e de algumas empresas ornecedo-ras de equipamentos mdicos, e de materiais, o mercado brasileiro de sotware e servios

    para sade ainda ragmentado, cobrindo desde o uso de TI para apoio gesto em sadeat os aspectos mais especializados de imagens e sinais mdicos. Portanto, devido baiaintensividade do uso de TI na rea e a emergncia de grandes desaos de cobertura sade,equilibrando epanso de acesso e custos, conclui-se que esta uma rea de grandesoportunidades para o setor de sotware e servios.

    Dentre as tendncias tecnolgicas recentes, destacamos as seguintes macro-reas alvo

    para investimentos de P,D&I: Aplicaes para computao mvel; sotwares para home care e telessade; registroeletrnico pessoal; aplicaes voltadas rea de sade mental; interoperabilidade dos

    blindagem digital de aplicaes, sistemas integrados de proteo, uso de computao de

    alto desempenho para segurana e deesa ciberntica, criptograa e criptoanlise Construo de uma Rede Nacional de Segurana da Informao e Criptograa

    INVESTIMENTOS PREVISTOS EM P,D&I 2012-2015: R$ 42,5 milhes

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    diversos sistemas em sade, tanto pblicos quanto privados, segurana e interoperabilidade

    em prescrio eletrnica; medicina translacional com uso de big data, que objetiva adiminuio do tempo necessrio entre a pesquisa bsica e a aplicao por meio da buscaativa em bancos de dados de registros eletrnicos; redes sociais em sade, sotware paratratamento de imagens e computao grca aplicada sade

    INVESTIMENTOS PREVISTOS EM P,D&I 2012-2015: R$ 30 milhes

    mercado de SoftwarePara setor de Petrleo e gsProjees da produo de petrleo e gs indicam que essa indstria devemanter sua participao na oerta total de energia mundial pelo menosnos primos vinte anos. A participao do Brasil na produo mundial de

    petrleo deve triplicar entre 2010 (5% da produo mundial) e 2020 (16%).Tanto pelo aumento esperado da produo de petrleo e gs e seus derivadoscomo pela maior compleidade das operaes e, tambm, pelo crescente uso de

    sotware nas atividades produtivas da indstria do petrleo e gs, as perspectivas paraa demanda de solues em sotware e servios de TI por este setor da economia somuito promissoras. De ato, a principal caracterstica da evoluo da produo brasileirade petrleo e gs a crescente participao da camada do pr-sal. O plano estratgico2011/2015 da Petrobras estima que essa participao deva aumentar de 2% da produobrasileira total em 2010 para 40,5% em 2020.

    A menor incidncia de petrleo on shore em guas rasas tem diminudo a produo emmilhes de barris/dia, gerando uma percepo de pico de etrao (peak oil). Da, a par-ticipao de etrao em guas proundas tende a aumentar signicativamente nademanda global, requerendo novas tecnologias. A rota tecnolgica para o undo do mar

    tem necessitado de grandes investimentos em equipamentos, plataormas, novos projetosde engenharia e, no bojo, inovaes em solues e sotwares de alta compleidade.

    Assim, podemos elencar as seguintes diretrizes tecnolgicas e de mercado: Desenvolvimento de sotware e solues para servios de ssmica 3D e 4D, simulaesde mapeamento geolgico e geosico, sotwares para perlagem e sondas Sistemas autmatos para plataformas xas, auto-elevveis e semi-submersveis,

    sistemas para maniold e PSs (Floating Production Systems Sistemas lutuantes deProduo) Simulaes e sistemas para perfurao e apoio completao de poos, sotwares

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    embarcados em equipamentos submarinos (rota tecnolgica subsea), sotwares para

    simulao de reservatrios (terminao), sotwares em sondas (mdulos e sistemasde rotao, sustentao e movimentao, separao de lamas, circulao de fuidos etc.)

    INVESTIMENTOS PREVISTOS EM P,D&I 2012-2015: R$ 39,2 milhes

    mercado de SoftwarePara energiaSegundo previses, entre 2000 e 2030 a procura mundial porenergia aumentar aproimadamente 1,8% ao ano, sendo queos pases em desenvolvimento sero responsveis por maisda metade da demanda atual de energia. No Brasil, segundodados da Empresa de Pesquisa Energtica (EPE), ligada aoMinistrio das Minas e Energia (MME), a demanda por energia

    eltrica alcanar 660.000 GWh em 2020, representando umacrscimo estimado de 20% no nmero de consumidores.

    Os agentes ou as empresas do setor eltrico utilizam pesadamente as empresas de TICpara suporte de sua operao. Similarmente ao que acontece com o setor de telecomuni-caes, o uso de sotware intenso, tanto na gesto operacional (sistemas de operao),na gesto do negcio (ERP- Enterprise Resource Planning) quanto no desenvolvimento de

    sotware embarcado nos equipamentos que compem o primeiro nvel de medio, contro-le e proteo dos sistemas eltricos. Esse uso intensicado com a onda de modernizaodo setor eltrico que se anuncia com a denominao de Smart Grid (Redes Inteligentes).Tambm destacamos que tais sistemas so adaptveis gerao, transmisso e distribui-o de enrgias provenientes de outras ontes energticas, tais como elica, biomassa, etc.

    O tamanho do mercado de Redes Inteligentes oi estimado em 2008 em aproimadamenteUS$ 20 bilhes, podendo alcanar mais de US$ 100 bilhes em 2030. Interessante notarque o investimento global ser composto majoritariamente (84%) por iniciativas deautomao da rede, que concentra grande parte dos investimentos em sotware e serviosde TI (mercado brasileiro estimado em US$ 2,2 bilhes em 2015). Assim, podemos elencaras seguintes diretrizes tecnolgicas e de mercado: Inovaes em torno dos mdulos do modelo de referncia IEC TC57 WG14, com

    desenvolvimento de plataormas interoperveis das diversas uncionalidades e erramentas

    (otimizao, planejamento, billing, controle de leitura, sistemas SCADA e amlia WA etc.) Investimentos em sistemas para Infraestrutura Avanada de Medio (AMI), microredes(microgrid), tariao dinmica (smart metering), microgeraao, medio asorial sincroni-

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    zada (PMU), e controle e despacho de energia distribudo

    Articulao P&D Aneel (Agncia Nacional de Energia Eltrica) com CT-INFO (Fundo Setorialpara Inormtica) para gerao de grupos de P&D em software para energia

    INVESTIMENTOS PREVISTOS EM P,D&I 2012-2015: R$ 21 milhes

    mercado de SoftwarePara

    o setor aeroesPacial / aeronUticoA partir das diretrizes emanadas pela ENCTI 2012-2015, o setoraeroespacial tem relevante destaque, haja vista as caractersticasterritoriais e geopolticas do Brasil em relao ao atendimento dasdemandas por telecomunicaes, levantamento e prospeco de

    recursos naturais, acompanhamento de alteraes ambientais, vigilnciade ronteiras e costas martimas e incluso social.

    Com o lanamento do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE)2012-2020, o oco nos investimentos nacionais para tecnologias espaciais de sensoriamentoremoto, meteorologia e telecomunicaes so pilares para o atendimento das demandasda sociedade brasileira em termos de segurana, incluso digital, deesa civil, mudanasclimticas, prospeco de riquezas naturais e controle do meio ambiente.

    Neste tocante, a partir das ases de consolidao e epanso do PNAE, tem-se grandesoportunidades para o setor de sotware aplicado ao segmento, principalmente devido aorearranjo institucional proposto, que garante uma viso de poltica industrial e tecnolgicacom a criao de uma empresa industrial nacional responsvel por selecionar e contratarornecedores, sendo piv na negociao dos contratos de licenciamento, transerncia detecnologia e investimentos conjuntos de P&D.

    Dentre os diversos projetos constantes nas ases da PNAE (Satlite Geoestacionrio

    Veculos Lanadores de Satlite (VLS) e Microssatlites (VLM), Satlites CBERS, Sabia-Maretc.), destacamos o desenvolvimento de sotware e sistemas nos seguintes eios: Anlise de misso (lanamento, altitude e rbita), desenvolvimento de simuladores,

    corretores de trajetria, integrao de sistemas, sotwares de imageamento, aberturasinttica e controladores Para o segmento solo: desenvolvimento de sistemas para centros de controle e de misso,

    estaes terrenas,gateways, painis de visualizao e simuladores

    INVESTIMENTOS PREVISTOS EM P,D&I 2012-2015: R$ 55 milhes

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    mercado de SoftwarePara

    grandes eventos esPortivosGrandes eventos esportivos como os Jogos Pan-Americanos, a Copado Mundo de utebol e as Olimpadas, ocorrem em perodos curtosde poucas semanas, envolvendo dezenas ou mesmo centenas depases, respectivas autoridades e milhares de competidores. Eigem,portanto, a implantao de uma complea inraestrutura de segurana,

    de comunicao a e mvel, de hardware e de sistemas de sotware capazes deprover todos os mecanismos necessrios ao controle operacional de cada evento.

    Considerando o grande impacto de grandes eventos esportivos nas cidades em quese realizam, assim como os investimentos necessrios em torno de 15-20% em tecnologia,az-se premente a avaliao das oportunidades e requerimentos para a maimizao dodesenvolvimento de TI no atendimento s demandas da Copa do Mundo de utebol 2014

    e dos Jogos Olmpicos de 2016.Com essa perspectiva, considerando o montante total de R$ 3,5 bilhes para investimentos emambos os eventos na rea de TI, temos como oco de investimento em P,D&I os seguintes itens: Sistemas de gesto operacional em grandes eventos (credenciamento, administrao da

    ora de trabalho, integrao com bases de dados de hospedagem, transporte, sade etc.) Sotwares para gerao e integrao de resultados (validao, processamento das

    inormaes, banco de dados e consolidao de inormaes, novas tecnologias emstreaming de vdeo) Sistemas de incidentes (monitoramento, salas de situao, cyberdeesa etc.) Aplicativos para mobilidade em arenas esportivas

    INVESTIMENTOS PREVISTOS EM P,D&I 2012-2015: R$ 12 milhes

    mercado de SoftwareParaAGRICULTURA E MEIO AMBIENTE (AGRITECH)

    Dado o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegcio brasileiro emtorno de US$ 450 bilhes (2011), o pas tem uma das maioresprodues agropecurias do mundo. A sara 2010/2011 atingiu

    161,5 milhes de toneladas, e o aturamento da pecuria em 2011alcanou R$ 105,4 bilhes. Com isso, o Brasil passa a ser umdos principais produtores e eportadores agrcola do mundo.

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    viosdetecnologiadainforma

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    A epanso da sara de soja, junto com o aumento da produo de carnes e rangos, est

    contribuindo intensamente para o saldo positivo da balana comercial brasileira nos ltimosanos. O pas hoje lder mundial nas eportaes de acar (48% do total), carne bovina(18%), ca (30%) e suco de laranja (39%). Alm disso, ocupa a vice-liderana em produtoscomo soja (32%), lcool (40%) e carne de rango (27%).

    Dessa maneira, cumpre destacar o setor como grande demandante de solues em TI,principalmente para o uso em pesquisas vinculadas genmica. Destacamos:

    Inovaes em bioinformtica, com destaque para as reas de protemica e genmica,predio e interao molecular, modelagem e simulao em siologia vegetal, sistemas paraagricultura de preciso (geotecnologias), uso de processamento de alto desempenho paratratamento de imagens, web semntica aplicada agricultura, modelagem agroambiental.

    INVESTIMENTOS PREVISTOS EM P,D&I 2012-2015: em 20 milhes

    mercado de SoftwarePara finanasO setor nanceiro destaca-se como uma das atividades queapresenta maior intensidade no uso de TI no Brasil. O mercadobrasileiro de sotware para o setor nanceiro representou

    aproimadamente R$ 6,8 bilhes em 2010. A presena de TItem crescido em uso e desenvolvimento de vrias ormas, como

    resultado da compleidade relativa ao processamento dos sistemas internos que so ampli-cados pela pluralidade de canais de atendimento. Destaca-se o crescimento aceleradono nmero de transaes bancrias em 2003 eram 26 bilhes de transaes, chegandoa 60 bilhes em 2011 (ou 112% de crescimento). Outro aspecto ilustrado a mudana noperl das transaes, pois elas so cada vez mais geradas de orma automtica e pelos

    meios de internet, autoatendimento e dbitos autorizados. Importante risar que o setornanceiro investe em TI aproimadamente 3-4% do aturamento bruto, o que coloca o seg-mento como um dos maiores demandantes de sotware e servios de TI no pas.

    Esse cenrio de desempenho pujante do setor nanceiro deve prosseguir, mesmo dianteda crise econmica mundial. A tendncia de crescimento associado a atores como,aumento da participao de novas plataormas de acesso a servios bancrios, aumento

    da bancarizao das classes C, D e E, surgimento das novas aplicaes e servios e,perspectiva de continuidade da ase virtuosa da economia brasileira. Assim, sugerimosas seguintes reas para omento:

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    viosdetecnologiadainformao

    mercado de SoftwarePara telecomUnicaesA rpida expanso do acesso s telecomunicaes nos ltimos anos,

    associada ao movimento de convergncia tecnolgica, criou um mercado

    expressivo para software e servios de tecnologias de inormao.

    Identifca-se uma grande variedade de aplicaes e tecnologias de

    inormao na cadeia de valor do setor de telecomunicaes, tanto na abricao dos teleequipamentos e dispositivos quanto na inraestrutura e na produo de contedos digitais

    para o usurio fnal.

    A continuidade do processo de incluso digital e universalizao do acesso internet, por

    intermdio do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), tem potencializado os impactos

    socioeconmicos dessas tecnologias, criando uma janela de oportunidade para o adensa-

    mento nacional de solues neste nicho. Articulado com o undo Nacional para o Desenvol-vimento Tecnolgico das Telecomunicaes (UNTTEL), buscam-se os seguintes desafos:

    Inovaes em redes de nova gerao (NGNs), software aplicado s tecnologias 4G/LTE

    e Wimax, aplicaes e sistemas de OSS/BSS (Operations/Business Support Systems)

    INVESTIMENTOS PREVISTOS EM P,D&I 2012-2015: R$ 13 milhes

    mercado de SoftwarePara minerao notria a relevante posio brasileira no mercado internacionalde minerais, sendo um dos principais eportadores globais deminerais como o nibio, minrio de erro, mangans, tantalita,

    bauita, grata, dentre outros.O setor mineral, em 2010, obteve aturamento de US$ 157 bilhes, corres-pondendo a 25% do total das eportaes brasileiras (US$ 51 bilhes).

    Solues em pagamento via dispositivo mvel, aplicativos de segurana, inovaes para

    sistemas core, tratamento de legados e integrao. Apoio para a denio de padres em mobile-payment que potencializem as empresasbrasileiras de sotware.

    INVESTIMENTOS PREVISTOS EM P,D&I 2012-2015: R$ 18 milhes

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    O lanamento do Plano Nacional de Minerao 2030, no mesmo ano, teve o objetivo de es-

    tabelecer o planejamento de longo prazo para a geologia, minerao e transormao mine-ral (metalurgia e no-metlicos), elencando reas prioritrias, previso de investimentose marcos regulatrios relevantes. Destacamos a previso de investimentos em pesquisamineral, minerao e transormao na ordem de US$ 270 bilhes at 2030, demonstrandoa grande ora de investimentos para o setor, que representa mais de 4% do PIB nacional.

    Do ponto de vista da indstria de sotware aplicada ao segmento, na minerao, os sistemas

    computacionais de modelagem geolgica, planejamento e design de mina so undamen-tais para a economicidade dos investimentos para a etrao de cavas em open pit (lavraem cava aberta), strip mining (lavra em tiras) ou underground (minerao subterrnea).A partir de um enorme volume de minrio e estril, com os altos custos dos uros de son-dagem e a grande quantidade de material coletado, busca-se com sistemas de modelagempara a melhor aproimao do corpo mineral, reduzir a incerteza geolgica. Ademais, hgrande demanda para sotwares de simulao de operaes, gesto ambiental e modela-

    gem de operaes em locais remotos.Assim, o uso intensivo desotwares e sistemas nas diversas etapas de eplorao de jazidas(sondagem, eplorao, interpretao geolgica, avaliao, distribuio e plano operacionalde etrao) minerais tem papel crescente nesta indstria. Como desaos, ressaltamos: Inovaes para sondagem e prospeco por visualizao 3D, simulao para operaes

    em locais remotos, sistemas de automao dinmica

    INVESTIMENTOS PREVISTOS EM P,D&I 2012-2015: R$ 12,6 milhes

    mercado de SoftwareParatecnologias estratgicas

    12.1 comPutao em nuVemComputao em nuvem um modelo que habilita o acessoubquo, conveniente, sob demanda, atravs de uma rede decomputadores, a um conjunto de recursos compartilhados

    (e. redes, servidores, dispositivos de armazenamento, aplicaes e servios)que podem ser rapidamente provisionados e liberados com um esoromnimo de gerncia ou de interao com seus respectivos provedores.

    O paradigma de computao em nuvem adequado para prover uma grande variedade deservios, desde aqueles j tradicionalmente oertados no modelo cliente-servidor at novos

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    servios de inraestrutura computacional como rede, armazenamento e processamento,

    levando ao conceito de tudo-como-um-servio (EaaS, do ingls Everything-as-a-Service).Considerando essa nomenclatura, os trs principais modelos de servio de computao emnuvem so: inraestrutura (IaaS, do ingls Inrastructure-as-a-Service), plataorma (PaaS,do ingls Platorm-as-a-Service) e sotware (SaaS, do inglsSotware-as-a-Service).

    Como uma tecnologia emergente, a computao em nuvem possui estimativas de alcanarum mercado de US$ 300 bilhes at 2018, enquanto o mercado brasileiro de nuvem estimado

    em 2014 de US$ 500 milhes. Tendo em vista a baia barreira entrada para empresasde sotware na ltima camada denominada SaaS, tal tecnologia ao mesmo tempo que criaoportunidades para as micro e pequenas empresas brasileiras, tambm cria ameaasno sentido da capacidade de escala e elasticidade das solues, podendo ser oertada dequalquer parte do globo. Assim, amos: Estabelecimento de um conjunto de incentivos para a atrao de grandes centros de

    dados regionais para o Brasil (data centers)

    Criao do Comit Interministerial de Computao em Nuvem, no mbito de governoe com participao da sociedade civil organizada, com as atribuies de denir padresinteroperveis entre ornecedores em territrio nacional, reas para investimentos emP,D&I, inraestrutura acadmica para computao em nuvem, harmonizao tecnolgicainternacional, dentre outros temas Apoio criao de uma Lei de Proteo de Dados Pessoais

    Criao de um Centro Nacional de Computao em Nuvem, articulado em rede, com

    a presena de universidades, empresas e governos Criao de trs demonstraes piloto em nuvem de uso governamental

    Amplo programa de capacitao de prossionais em sub-reas, tais como virtualizao,

    armazenamento (SAN), aplicaes analticas, segurana e novas arquiteturas

    INVESTIMENTOS PREVISTOS EM P,D&I 2012-2015: R$ 40 milhes

    12.2 mobiliDaDe, inteRnet e Jogos Digitais (Games)A computao ubqua tem como objetivo acilitar as atividades humanas, tornando invisvela interao entre a inormtica e os seres humanos. Para chegar a essa comunicaoacilitada, a computao ubqua eige tecnologias sem o e pequenos computadoressempre conectados ou procurando coneo. As tecnologias em que podemos encontrar a

    computao ubqua so a computao sensvel posio, biometria, realidade aumentadae mobilidade. As diversas ormas de computao ubqua ainda se apresentam de ormaembrionria, tanto no Brasil quanto em outros pases.

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    Apesar disso, a mobilidade passa a se tornar

    realidade para um grande nmero de brasileiros.O nmero de smartphones (celulares comacesso internet) no Brasil cresceu 84% em2011, sendo que o nmero de terminais de bandalarga mvel (3G) soma mais de 50 milhes, comestimativas de que alcance 124 milhes at2014. De semelhante modo, o mercado potencial

    de tablets no mundo em 2012 ser de 118 milhes de unidades. Soma-se a este ato,a implantao da TV Digital no Brasil, com a inovao do middleware Ginga, permitindo ainteratividade tambm em dispositivos os.

    Da mesma orma, a internet tem apresentado constante crescimento no pas. Segundodados do Comit Gestor da Internet (CGI-BR), o nmero de domiclios conectados alcanou38% dos lares em 2011, enquanto que o uso de banda larga mvel ultrapassou o acesso

    discado. Cabe destacar que, apesar de somente 40,8 milhes de brasileiros possuremacesso internet com requncia adequada, o pas detm sempre os primeiros lugares nosrankings internacionais de usurios em redes sociais, sites de relacionamento e microblogs,o que denota o grande potencial da internet do ponto vista tcnico e de mercado.

    Adicionalmente, segundo a consultoria DC Intelligence, a indstria mundial de jogos digitais(games) apresentou receita global de US$ 65 bilhes em 2010, tendo uma estimativa de

    atingir US$ 80 bilhes em 2014. Em comparao, a indstria do cinema teve receitas em tornode US$ 31,8 bilhes para investimentos de 3 a 4 vezes maiores que a indstria de games.Levantamento realizado pela Pricewaterhouse Coopers LLP e Wilkosky Gruen Associatesmostra que, em 2010, o mercado brasileiro de games movimentou R$ 478 milhes, compotencial de alcanar R$ 799 milhes em 2014. A produo brasileira, contudo, ainda pouco epressiva, representando apenas 0,15% no mercado mundial de jogos eletrnicos.

    Portanto, o oco deste programa a agregao de valor no desenvolvimento e a insero

    das empresas brasileiras na cadeia de valor global dosgames para consoles, assim comoa capacitao dos desenvolvedores brasileiros no estado da arte das tecnologias de designgrco, editorao, roteiro em games, codicao estruturada etc. Tais esoros elevarosobremaneira a competitividade e a visibilidade do Brasil como plo de desenvolvimento de

    games com alcance global. Adicionalmente, a portabilidade destes desenvolvimentos paratablets tambm abre um leque de novas possibilidades para as empresas brasileiras em

    mercado ainda incipiente no mundo.Nos contetos acima epostos, colocamos como desaos e medidas: Desenvolvimento de aplicativos para o middleware do SBTVD

    o nMero De terMInaIS

    De BanDa Larga MveL (3g)SoMa MaIS De 50 MILheS,

    coM eStIMatIvaS De qUe

    aLcance 124 MILheS at 2014.

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    Bolsas para o programa Cincia sem Fronteiras, com o objetivo de formar gerentes de arte,

    game designere programadores de games, nas melhores instituies de ensino e estdiosdo mundo, com consequente estgio em empresas/estdios de renome internacional Fomento a projetos para internet do futuro (denio da arquitetura e tecnologia da

    internet do uturo), redes baseadas em sotware, redes avanadas e internet das coisas. Promoo de pesquisas com o foco no aumento do conhecimento e uso do IPv6, bem

    como ampliar a participao brasileira nos runs internacionais de discusso sobrea distribuio de endereos IPv6

    Apoio formao de comunidade de desenvolvedores em linguagem HTML5

    INVESTIMENTOS PREVISTOS EM P,D&I 2012-2015: R$ 43 milhes

    12.3 comPutao aVanaDa De alto DesemPenHo (HPc)

    A Computao de Alto Desempenho (High-Perormance Computing HPC) ou Supercom-putao tornou-se um elemento essencial para a competitividade das economias, princi-palmente por dar suporte inovao industrial e cientca. Seja na indstria ou na pesquisa,o uso de simulao computacional undamental para desenvolver de orma gil produtose servios inovadores e criar novos conhecimentos.

    Como eemplo, temos o uso de supercomputao em aplicaes de deesa e segurana,monitoramento das temperaturas do oceano, modelagem ssmica em petrleo, mapeamentogentico, aerodinmica etc.

    Uma caracterstica da matriz mundial de C,T&I, introduzida a partir da segunda metade daprimeira dcada de 2000 e sobre a qual as economias emergentes antes citadas tiveraminfuncia decisiva, a concentrao na pesquisa e desenvolvimento em reas tecnolgicascomo a de HPC. A ttulo de eemplo, de acordo com a lista Top 500 dos equipamentos deHPC entre os 500 maiores em todo o mundo para simulao computacional (http://www.

    top500.org), criada em 1993, o maior equipamento atualmente instalado no Brasil situariao pas apenas no 86 lugar e com uma nica apario na lista, em comparao com a ndia(33 lugar e 5 aparies), Rssia (13 lugar e 11 aparies) e China (2 lugar e 24 aparies),apenas para mencionar as economias emergentes integrantes do BRIC.

    Portanto, o desenvolvimento de um projeto para ampliar a capacidade instalada no pas paracomputao de alto desempenho (i.e. supercomputao) e epandir o uso das tecnologias

    relacionadas a diversos setores da pesquisa cientca, como tambm para aplicaesindustriais avanadas, passa a ter papel central neste programa. Dentre os desaos eaes, podemos destacar:

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    Inovaes em montagens de redes computacionais, pesquisas em novas arquiteturas

    computacionais de alto desempenho Implementao no Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho (SINAPAD)

    de uma nuvem computacional com capacidade petafpica para atendimento adequadoda demanda da comunidade acadmica e do setor empresarial do Pas por servios de simu-lao computacional e de anlise de dados que eijam grande capacidade de processamen-to e/ou armazenamento Implantao de nuvem computacional sobre o ambiente computacional revitalizado

    do Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho (SINAPAD) em 2013, de talorma a acilitar (i) o desenvolvimento de aplicaes de simulao computacional e anlisede dados, (ii) o acesso a essas aplicaes por meio de portais web personalizados e(iii) o oerecimento de servios eletrnicos especializados para essas aplicaes, taiscomo: eecuo paralela e distribuda de workfows de simulao computacional e anlisede dados, gerenciamento de dados distribudos, reproduo de simulaes e rastreamento

    de provenincia de dados Fomento implementao e apoio ao uso na nuvem computacional em aplicaes, portaisweb e servios eletrnicos especializados, com oco nas reas estratgicas de energia,petrleo e gs, sade, segurana e grandes eventos, bem como em outras reas comoastronomia, biodiversidade, biotecnologia, clima, tempo e rmacos

    INVESTIMENTOS PREVISTOS EM P,D&I 2012-2015: R$ 50 milhes

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    12.4SofTwAREliVRe

    Sotware livre um modelo de desenvolvimento e uso de programas de computador. Trata-se de um conceito para o desenvolvimento de tecnologia, o qual evoca a inovao nas

    dinmicas produtivas e nos modelos de negcio.Uma poltica de incentivo ao sotware livre uma poltica para o desenvolvimento do pas queaposta na oportunidade estratgica para ampliara autonomia tecnolgica nacional e sua capacidade

    de inovao. Em estudos recentes desenvolvidospor consultorias privadas, o sotware livre devecrescer a uma taa de 22,4% at 2013.

    Alm disso, em uma economia inormacional quetende a ser cada vez mais uma economia em rede,

    o modelo de desenvolvimento e uso de sotware livre assegura: (i) maior independncia

    diante de fornecedores; (ii) ampliao da inteligncia criativa nacional e (iii) aumento dasegurana inormacional.

    O Brasil tem se destacado na adoo de plataormas livres na esera governamental,como tambm na criao de comunidades de linguagens de programao e grupos cyber-ativistas. Desde 2003, o governo brasileiro tem reconhecido esoro na estruturao de umambiente para o sotware livre, com destaque para a criao do Portal doSotware Pblico

    (SPB), adoo dos padres abertos de documentos (OD), criao de uma InraestruturaNacional de Dados Abertos, com apoio abertura pblica de ontologias, web semntica,entre outros, bem como a participao relevante do Brasil na Parceria para Governo Aberto(Open Government Partnership OGP).

    Assim, devido ao reconhecimento do crescimento de mercado de plataormas abertas(open source), somado ao grande impacto socioeconmico reerente ao uso do sotware

    livre, este programa tem o objetivo de enderear os seguintes desaos: Apoio criao de sotwares livres de alto impacto social no mbito do governo brasileiro

    Fortalecimento de comunidades de destaque em linguagens-chave (HTML5, Debian,

    Java etc), tornando o Brasil um dos principais desenvolvedores em nichos de alto valoreconmico e grande impacto social

    Formao de prossionais especicamente para linguagens abertas estratgicas, constru-

    indo novos mtodos de nanciamento a hackerativistas e cooperativas de desenvolvedores

    INVESTIMENTOS PREVISTOS EM P,D&I 2012-2015: R$ 10 milhes

    o BraSIL teM Se DeStacaDo na

    aDoo De PLataforMaS LIvreS

    na eSfera governaMentaL, coMo

    taMBM na crIao De coMUnIDaDeS

    De LIngUagenS De PrograMao

    e grUPoS cyBer-atIvIStaS.

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    edUcao Brasil mais tiPor ser um segmento dinmico e intensivo em capital humano, a estratgia de dierenciaodo setor de sotware e servios deve ser sustentada por equipes competitivas em relaoao cenrio mundial. Nesse conteto, o ator educao tem um peso considervel.

    Porm, a realidade brasileira de projeo da oerta de prossionais em TI tem se apresentadoinsuciente, com grande evaso dos estudantes de graduao nos diversos cursos e

    trilhas de carreira disponveis para o segmento (82% em 2010, a partir de dados do INEP/MEC), como baio despertar vocacional dos estudantes da educaobsica e do ensino prossional para as reas tecnolgicas.

    Pensando em potencializar a oportunidade de gerao de empregosqualicados para os inmeros jovens prossionais, visando a atrelaroerta e demanda no mercado de trabalho e gerar o despertar vocacional para os ingressos

    da educao prossional e tecnolgica, o MCTI, em parceria com o MEC e associaesempresariais, desenvolveu um completo diagnstico do mercado de prossionais de TI noBrasil, concebendo um projeto inovador, calcado no relacionamento digital e intermediaode vagas. O projeto, denominado Brasil MaisTI Educao, est estruturado em trs eios daormao prossional: Conhecimento, Capacitao e Oportunidades.

    O oco construir uma grande plataorma de relacionamento digital com estudantese prossionais do setor de TI, oerecendo intermediao de vagas, cursos bsicose avanados, literatura para linguagens proprietrias e altamente demandadas, apoio navirtualizao de contedos para plataormas livres, despertar vocacional das classes Ce D para o setor de TI, gerao de inormao prossional aos egressos dos diversos cursosde TI no Brasil, oerta de cursos gratuitos para comunidades e estudantes vocacionados,atualizao tecnolgica e visualizao de microdados de egressos dos programasgovernamentais de apoio a esta iniciativa, tal como o PRONATEC.

    Dessa maneira, objetiva-se ormar os 900 mil novos prossionais necessrios at2022, que sero adicionados base atual de 1,2 milho de prossionais em TI.

    Adicionalmente, como o governo j atua para incentivar a capacitaode mo de obra ao setor de TI, seja por meio de programas dequalicao, maior acesso educao superior, incentivos scais,entre outros, tal iniciativa visa a integrao dos diversos bancos de

    dados eistentes e ortalecimento das demais aes de capacitaoem curso (Sistema S, Telecentros etc.).

    m: pr 50 v prf 2014.

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    atrao decentros gloBais de P&dO setor de TI est intimamente relacionado com centros de pesquisa, desenvolvimento e ino-vao, tanto pblicos quanto privados. Devido robustez do mercado brasileiro, bem comodo posicionamento do pas no eio dos investimentos internacionais em cincia, tecnologiae inovao, tem-se vericado um crescente afuo de investimentos de empresas e institui-es de tecnologia internacionais na instalao de seus centros de P&D globais no Brasil.

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    Com o intuito de apoiar a continuidade a este ciclo virtuoso de investimentos no pas,este programa estabelece uma srie de medidas de apoio instalao destas unidadesno Brasil, dando nase ormao de uma rede local de desenvolvimento cientcoe tecnolgico, atrelando a implantao de ncleos internacionais de gerao de tecnologia,em consonncia com o Sistema Nacional de Cincia, Tecnologia e Inovao Brasileiro, paraa gerao de ambientes propcios inovao.

    Dessa orma, o processo de gerao de inovao por cooperao global promove a ormaode um ecossistema naturalmente internacionalizado e que conta com cadeias de valorinterligadas e baseadas em intercmbios multiculturais.

    O oco atrair para o Brasil as atividades-chave e intensivas em tecnologia dos processosde desenvolvimento de sotware e servios de TI, tidos como de classe mundial, reorandoa participao nacional no desenvolvimento destas tecnologias e ampliando a capacitaotecnolgica em territrio nacional.

    Com este intuito, o programa destacar o seguinte conjunto de medidas:

    Lanamento de editais para a colocao de pesquisadores brasileiros bolsistas trabalhando

    dentro destes Centros Globais de P&D em reas estratgicas para o pas

    Consultoria institucional de apoio estruturao de propostas de Centros Globais de P&D

    de empresas brasileiras e internacionais, contando com avaliao de rede local de pesqui-sadores nas diversas sub-reas do conhecimento de TI, elaborao de Plano de Instalao,articulado com outros entes da ederao para a localizao regional destes investimentos,assim como estruturao de apoio com recursos econmicos e nanceiros locais

    Avaliao dos possveis benefcios scais e tributrios referentes instalao

    Induo do acoplamento das pesquisas realizadas no Brasil e as denidas pelas

    corporaes como estratgicas para o desenvolvimento global Articulao com a Sala de Inovao, instituda pela Portaria Interministerial MCTI-MDIC

    n 930/2010, como ponto ocal de avaliao de polticas de investimentos internacionaisem P&D

    meta: pr fx d qr cr g d P&D br r d e rv d ti.

    INVESTIMENTOS PREVISTOS 2012-2015: R$ 15 milhes

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    As decises estratgicas de alocao de recursos so ortemente baseadas em dados deinteligncia de mercado e prospeco tecnolgica, consistindo na identicao, classica-o, catalogao e anlise de toda a cadeia de valor de um dado setor econmico.

    A partir da contnua colaborao com programas j eistentes, deve ser criado umprograma de Inteligncia de Mercado que tenha tambm relao com o setor privado,

    de maneira a permitir a arquitetura de pesquisas e estruturao de relatrios para atenderas necessidades dos dierentes pblicos-alvo deste servio.

    O objetivo estabelecer um conjunto de inormaes estratgicas em um setor com cartermais intangvel, subsidiando a adoo de polticas pblicas, orientao de investimentosgovernamentais em pesquisa, desenvolvimento e inovao, apoio tomada de deciso paraas agncias governamentais e entendimento das dinmicas tecnolgicas e de mercado dacadeia de sotware e servios de TI.

    A partir da contnua colaborao com programas j eistentes, deve ser criado umprograma de Inteligncia de Mercado que tenha tambm relao com o setor privado, demaneira a permitir a arquitetura de pesquisas e estruturao de relatrios para atender snecessidades dos dierentes pblicos-alvo deste servio.

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    inteligncia de mercado

    ServioS de ti SoftwareteCnologiaSemergenteS

    vertiCaiS

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    fUndos deinvestimentos integrados reconhecido o avano do Brasil na estruturao recente de sua indstria de capital de risco(undos de venture capital eprivate equity VC/PE), tanto a partir dos apereioamentos

    do marco legal com a edio da Lei de Inovao (N 10.934/04) em 2004 quanto do itode programas eistentes nas principais agncias de omento e bancos de desenvolvimentonacional, com destaque para o Programa Inovar da inanciadora de Estudos e Projetos(INEP). Estes investimentos se destacam por envolver compra de participao emempresas com alto potencial de rentabilidade e crescimento, principalmente para reasintensivas em tecnologia. Atualmente, o mercado brasileiro de VC/PE atingiu US$ 7,3 bilhesem 2011, tendo o setor de sotware e servios uma participao relevante em termosde percentual de rea elegvel para estes aportes (em comparao com biotecnologia,nanotecnologia, novos materiais, dentre outras).

    Dessa maneira, o modelo de undos de Investimentos Integrados tem como objetivo gerara sinergia entre os portlios de investimentos e programas j eistentes, o que essencialpara o desenvolvimento do setor de TI.

    A articulao entre os programas de apoio e omento PD&I e os undos de investimenstosso estratgicos para alavancar os ecossistemas digitais, a cadeia de co-investidores locale internacional, bem como a participao das grandes empresas.

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    Plos internacionais

    cHina

    so Rancisco noVa YoRK

    RicasiacentRal

    mXico eamRica centRal

    amRicaDo sul

    geRao De negciosGerao de leads

    Netrking local

    Atuao constante

    Feiras e Eventos

    Relaes PblicasAnalistas de TI

    Jornalistas

    Fonte de Informao

    Divulgao de cases

    Ponte local

    maRKetingMailing

    CRM institucional

    Dispora

    Portais

    Comunicao

    institucional einteligncia

    Estudos e pesquisas

    Mdia

    Marca(s)

    Campanhas

    RelaesGovernamentais

    bRasil

    atuao conJunta mcti mRe mDic aPeXPlos De negcios inteRnacionais PaRa o setoR De tecnologia Da inoRmao e comunicao

    Com o objetivo de oerecer servios a empresas brasileiras de TI em busca de presen-a internacional, ou ainda empresas estrangeiras com interesse comercial ou de inves-timento no Brasil, a proposta instituir pontos de presenas internacionais localizadosem mercados alvo, que envolvam centros de negcios e representaes diplomticas,de orma a dar suporte a estas empresas, atravs de servios de inteligncia de mercado,

    de promoo comercial e de desenvolvimento da sua capacidade de internacionalizao.

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    constrUo de Uma agenda Para Ummarco regUlatriocomPetitivo

    Ao analisarmos a estratgia brasileira nas reas de sotware e servios de TI, identicamosas seguintes oportunidades para o apereioamento da legislao brasileira e de novosmecanismos, com a nalidade de omentar o setor:

    1. Garantir um percentual da Lei de Inormtica (N 8.248/91) e da Lei do Bem (N11.196/06) para a gerao de start-ups

    2. Desenvolver cenrios de regimes especiais de tributao para eportao de sotwaree servios, a eemplo de pases mais competitivos

    3. Propor erramentas de incentivos scais para capital empreendedor, incluindoinvestimento de anjos em TI, que possui dinmica de mercado distinta, clere e comestratgias de sada de investimento muito particulares em relao ao outros segmentoseconmicos

    4. Avaliao dos modelos de compras pblicas de Tecnologia da Inormao, buscandoequilibrar a minimizao de custos para a administrao pblica e a gerao de valoragregado para o setor

    5. Apereioamento da legislao sobre terceirizao do trabalho e subcontratao no setor

    6. Estudar os aspectos da legislao brasileira e internacional com respeito propriedade

    intelectual (PI) de sotware, contando com anlises de direito comparado, avaliaes deimpacto econmico das arquiteturas legais de PI, barreiras inovao para pequenasempresas, impacto na gerao de valor a partir do mercado brasileiro, dentre outros temas

    7. Anlise da possibilidade de implementao de mecanismos cleres (ast track) paraa atrao e ao no Brasil de recursos humanos internacionais especializados.

    8. Apoio implementao de uma lei de proteo de dados pessoais.

    governana ti maior

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    governana ti maior

    CATI

    Comit da reade teCnologia da

    informao

    ComitgeStor de Sw

    e ServioSde ti

    ComitS geStoreSdoS programaS

    Start-Up

    BraSilBraSilmaiS ti

    eCoSSiStemaSdigitaiS CertiCs

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    rviosdetecnologiadainformao

    resUmo das aes e imPactos

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    rviosdetecnologiadainformao

    eCoSSiStemaS

    fUndoS

    maior portedaS empreSaS

    Capital de riSCo

    fUndingConSolidaode grUpoS

    geraode proJetoS

    aCeSSo S

    CompraS pBliCaS

    Start-UpBraSil

    CertiCs

    ploS

    internaCionaiS

    empreSaSgloBaiS

    aBertUrade merCado

    CUltUra gloBal

    empreSaSgloBaiS

    aBertUrade merCado

    CUltUra gloBal

    p&d

    eXportao devalor agregado

    gerao de rHeSpeCialiZadoS

    impaCto SoCialdeSpertar voCaCional

    doS JovenS

    formao deprofiSSionaiS

    aCeSSoa merCadoS

    internaCionaliZaode empreSa

    de BaSe

    teCnolgiCa

    informaeSSoBre niCHoSe CadeiaS

    novaStendnCiaSteCnolgiCaS

    proSpeCoteCnolgiCa

    gerao de

    empreSaS

    intelignCiade merCado

    informaoeStratgiCa

    gerao deeXCelnCia em p&d

    Sw de alto valoragregado

    aCelerao ComfoCo no merCado

    prioriZao de niCHointeraoempreSa-UniverSdade

    intelignCiade merCado

    atraoCentroS de p&d

    BraSil maiS ti

    aUtonomiateCnolgiCa

    adenSamentoprodUtivo

    deSenvolvimentonaCional

    poderde Compra

    p&d

    resUmo das aes e imPactos

    do Programa ti maior

    eqp rpv pr p

    Rafael HenRique RodRigues MoReiRa

    eqp t d mcti eqp t d cgee

    antnio caRlos filgueiRa galvo

  • 7/29/2019 TI MAIOR

    44/44

    44

    ProgramaestratgicodeSoftwareese

    rviosdetecnologiadainformao

    Rafael HenRique RodRigues MoReiRa

    Coordenao-Geral

    RicaRdopinHeiRoasse

    CoordenaoMayRa JuRu goMesde oliveiRa

    Superviso tcnica

    luizabaRguil

    Produo editorial

    RobeRtapinHeiRo

    Projeto grco

    viRglio augusto feRnandes alMeida

    Secretrio de Poltica de Inormtica

    Rafael HenRique RodRigues MoReiRaCoordenador-Geral de Servios e

    Programas de Computador

    ngela MaRia alves

    clnio f. salviano

    JosHenRique dieguez baRReiRo

    MaRcelo andRde baRRos oliveiRapedRo gontiJo Menezes

    cr mcti

    RicaRdo pinHeiRo asse

    giancaRlo nutistefanuto

    feRnando geMi

    giancaRlo Reuss

    pedRo pizzolato

    cr d g ed er (cgee)

    MaRiano fRancisco laplane

    Presidente

    MRciode MiRanda santos

    Diretor Eecutivo

    antnio caRlos filgueiRa galvo

    feRnando cosMe Rizzo assunogeRson goMes

    Diretores

    antnio caRlos filgueiRa galvo

    Superviso

    MayRa JuRu goMesde oliveiRa

    Coordenaoclaudio cHauke neHMe

    etHel aiRton capuano

    cr cgee

    ana Regina cavalcantida RocHa

    JoseduaRdo Roselino

    angelo faRes MenHeM

    antnio caRlos diegues

    antnio caRlos MaRcHetti guzMan

    beatRizdefaRia leo

    ciceRo toRteli

    fRancisco bRasileiRo

    isMael costa RaMos

    MaRcelo MaRques

    natalie Matos silva

    RodRigode fReitas

    seRgio aMadeuda silveiRa

    vicente di cunto

    victoR pRocHnik

    viRgnia duaRte

    Pg. 2: Alessio Moiola Dreamstime.comPgs. 10 e 11: Sebast1an Dreamstime.comPg. 16: Temele Dreamstime.comPg. 16: Niemeyer Center, Aviles, Spain Pedro Antonio Salaverra Calahorra Dreamstime.comA partir da pg. 20, em Ecossitemas Digitais:1. Educaoe-learning: Jacek Chabraszewski | Dreamstime.commos: Robert Kneschke | Dreamstime.com2. Defesa & Segurana Cibernticasbinrio: Gary Lewis | Dreamstime.com

    dedos: Kts | Dreamstime.com3. scirurgia: Cyberstock | Dreamstime.comvascular: Sebastian Kaulitzki | Dreamstime.com

    4. Petrleo e Gsfogo: Leofrancini | Dreamstime.complataforma: Andriy Markov | Dreamstime.com5. Energiatorres: Antonio Sena | Dreamstime.comlmpada: Jaroon Ittiwannapong | Dreamstime.com6. Aeroespacial / Aeronuticosatlite: Xpdream | Dreamstime.comreceptor: Photo168 | Dreamstime.com7. Grandes Eventos Esportivoscopa: Patrick Allen | Dreamstime.com

    pblico: Irma Puskarevic | Dreamstime.com8. Agricultura e Meio Ambienteestufa: Vallefrias | Dreamstime.comgado: Jose Marques Lopes | Dreamstime.com

    9. Finanasgrfico: Ekmeijer | Dreamstime.comaes: Michael Flippo | Dreamstime.com10. Telecomunicaesantenas: Aisman77 | Dreamstime.comteclas: Pei Ling Hoo | Dreamstime.com11. Mineraomina: Gunold Brunbauer | Dreamstime.comminrio: Alistair Cotton | Dreamstime.com12. Tecnologias Estratgicasnuvem: Natashasha | Dreamstime.com

    wireless: Jarous | Dreamstime.comPg. 33: Leigh Prather | Dreamstime.comPg. 35: Funflow | Dreamstime.comPg. 36: Anke Van Wyk | Dreamstime.comPg. 38: Maryp | Dreamstime.comPg. 39: Ali Mazraie shadi | Dreamstime.com

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